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De: Angélica Liddell
O CASAL PALAVRAKIS Tradução: Hugo Villavicenzio
Direção: Reginaldo Nascimento
Com:
Amália Pereira
Angelo Coimbra
Lauanda Varone
CONTATOS (11)3159-1822 ou (11) 9805-9278 / 9762-5340
E-mail: [email protected] / [email protected] Rua: Barata Ribeiro, 339 Apto/41 – Bela Vista
São Paulo –SP –CEP: 01308-000
Home page: www.teatrokaus.com.br
TEATRO KAUS CIA EXPERIMENTAL Apresenta
Autora: Angélica Liddell
Tradução: Hugo Villavicenzio
Direção: Reginaldo Nascimento
A montagem do texto inédito O Casal Palavrakis, é o primeiro passo para a
encenação da obra o Tríptico da Aflição, da autora espanhola Angélica Liddell,
proposta pelo Teatro Kaus Cia Experimental. A peça estreou em 16 de agosto de 2012,
no Sesc Consolação, Sala Beta, e seguiu em temporada de 5 de Outubro a 4 de Novembro
no Teatro Viga. Nosso desejo é que até o final de 2013 possamos levar à cena as três
obras que compõem o Tríptico da Aflição e que reúne as peças: O Casal Palavrakis,
Once Open a Time in West Asphixia e Hysterica Passio, esta última já em processo de
tradução pelo dramaturgo Aimar Labaki.
Este é um processo de investigação cênica que tem como foco voltar o olhar
para temas como a decadência da instituição familiar, o lado negro do ser-humano, a
morte, o sexo, a fenomenologia do sofrimento e o grande desconforto que estas
mazelas causam no homem contemporâneo, tudo envolto num panorama trágico.
Este projeto de investigação Cênica justifica-se por ser um caminho que nos
possibilita seguir adiante, dar continuidade ao nosso pensamento sobre as questões do
homem e sua relação com a sociedade contemporânea. Além de aprimorar o nosso fazer
teatral, este espetáculo nos permite traçar paralelos com as montagens anteriores do
Grupo, desde os textos latinos até O Grande Cerimonial, texto de Fernando Arrabal
encenado pelo grupo em 2010/2011.
Angélica Liddell é considerada pela crítica especializada como a mais
promissora autora da cena teatral contemporânea, nome certo nos mais importantes
encontros e festivais de artes cênicas do mundo, a atriz, diretora, escritora,
produtora, é considerada a melhor dramaturga espanhola do momento. Críticos e
estudiosos concluem que na verdade há poucos criadores cênicos com uma voz tão
pessoal como a autora de O Casal Palavtaskis.
O Espetáculo destina-se a toda e qualquer pessoa interessada na atividade teatral com
idade a partir de 16 anos.
O CASAL PALAVRAKIS
O CASA
SINOPSE
O Casal Palavrakis conta a
história da turbulenta vida conjugal de
Elsa e Mateo Palavrakis conduzida pela
inquietante voz de uma Narradora.
Vítimas de maus tratos durante a
infância, levam uma vida monótona em um
bairro onde a única diversão consiste em
insípidos concursos de baile, os quais
perdem sistematicamente.
O casal Palavrakis revê sua
história, mediante uma estrutura de
flash-backs, começando por sua infância,
sua inocência roubada. Uma série de
imagens apocalípticas nos levará desde a
concepção de sua filha Chloé em um
cemitério até o brutal assassinato da
menina.
Após esta tragédia, a vida do
Casal se desintegra por completo,
revelações são inevitáveis, medos,
angústias, dor e violência são
escancarados num complexo sistema
nervoso onde o homem é lobo do homem.
O CASAL PALAVRAKIS Autora: Angélica Liddell - Tradução: Hugo Villavicenzio
Direção: Reginaldo Nascimento
A CONCEPÇÃO
O ser se olha no espelho e diante de sua
face, o que vê é sua verdade nua e crua, sua e de
mais ninguém, a angústia de ser apenas um homem, de
revelar o oculto da alma, por um lado em sua
cegueira momentânea, por outro em seus rompantes de
amor incondicional. Um ser solitário, como qualquer
outro diante do dilema entre via e morte.
Trazer para a cena nos corpos grotescos,
agonizantes dos atores, o horror da condição e da
mente humana, incapaz de ficar indiferente ante o
desfile de torturas, obsessões, perversões e culpas
a que somos submetidos. Mergulhar no vazio do
espaço cênico, deixando que as lacunas sejam
preenchidas pela imaginação do espectador, pautando
o trabalho numa proposta que abra o espaço para
experimentação de linguagens, para o exercício de
olhar tanto do encenador quanto dos atores sobre o
objeto de estudo.
Travar, sem concessões, um diálogo com o
espectador que espia esta vida alheia que poderia
ser a sua, para perceber-se dentro deste jogo,
diante de um mundo perverso, que invade sua
consciência de público passivo, e o aprisiona num
ritual sem limites, este confronto apocalíptico é a
catapulta para a encenação da peça O Casal
Palavrakis. O caráter ritual da obra é facilmente
encontrado na projeção simbólica das palavras e das
ações dos atores, dispostas em quadros fragmentados
que, alheios a qualquer lógica de tempo e espaço,
vão costurando uma complexa trama de conclusões
absolutamente desesperadoras.
O CASAL PALAVRAKIS Autora: Angélica Liddell - Tradução: Hugo Villavicenzio
Direção: Reginaldo Nascimento
O CASAL PALAVRAKIS Autora: Angélica Liddell – Tradução: Hugo Villavicenzio
Direção: Reginaldo Nascimento
FICHA TÉCNICA
Autora: Angélica Liddell
Tradução: Hugo Villavicenzio
Direção: Reginaldo Nascimento
ATORES
Amália Pereira............Elsa
Angelo Coimbra............Mateo
Lauanda Varone............Narradora
Cenografia: Reginaldo Nascimento
Figurinos: Anelise Drake
Iluminação: Vanderlei Conte
Sonoplastia: Reginaldo Nascimento
Op. Luz: Vanderlei Conte
Fotos: Gilmar Dueñas
Assessoria de Imprensa: Amália Pereira
Realização: Teatro Kaus Cia Experimental
Produção: Kaus Produções artísticas Ltda
Gênero: Drama - Recomendação: 16 anos. Duração: 1h10 (70 Minutos)
www.teatrokaus.com.br
AUTORA - ANGÉLICA LIDDELL
Angélica Liddell, pseudónimo de Angélica González
(Figueres, Girona, Catalunha, Espanha, 1966) é
produtora, encenadora, atriz, escritora, poetisa e
dramaturga. É licenciada em Psicologia e Arte
Dramática.
Iniciou em 1988 a sua trajetória no teatro e esse
ano, recebe o Premio Cidade de Alcorcón pela obra
Greta quiere suicidarse. Em 1993, fundou, juntamente
com Gumersindo Puche, a companhia Atra Bilis Teatro
(bílis negra), onde produz, dirige e interpreta seus
próprios textos.
A sua obra compreende narrativa, poesia,
performance e ações, além de textos teatrais, dos
quais muitos foram já encenados na Espanha,
Colômbia, Bolívia, Portugal, Alemanha, Chile e
República Checa. Sua obra trata de temas como a
decadência da instituição familiar, o lado negro do
ser humano, a morte e o sexo. Entre seus textos
estão: O Trípitico da Aflição, que reúne as peças O
Casal Palavrakis, Once Open a Time in West Asphixia
e Hysterica Passio, além das obras La Falsa Suicida,
Actos de Resistência Contra a Morte, Las Condenadas,
El Jardín de Madrágoras, entre outras. Suas obras
estão traduzidas para português, alemão e francês.
DIRETOR: REGINALDO NASCIMENTO
Ator, Diretor Teatral e arte educador, em constante atividade
desde 1990, Licenciado em Artes com habilitação em Educação
artística pelo Centro Universitário Claretiano de São Paulo.
Atualmente é Professor no Teatro Escola Macunaíma-SP.
Participou de diversos cursos, palestras e seminários de
formação e aprimoramento dentro da profissão com diversos e
importantes profissionais entre eles: Fernando Arrabal
(Paris/Espanha), Santiago Serrano (Argentina), Edílio Peña
(Venezuela), Marco Antonio de la Parra (Chile), Sara Larocca
(Grupo El Galpon, do Uruguai), Alexandre Matte, Luís Alberto
de Abreu, Jurandir Diniz Júnior, Silvana Garcia, Moisés
Miastikwosky, Cibele Forjaz, Cacá Carvalho, José Renato, Clovis Garcia, Edson Bueno,
entre outros. É fundador e diretor há 13 anos do TEATRO KAUS CIA EXPERIMENTAL. Desde
1993 se dedica especificamente a Direção Teatral e a pesquisa do teatro de grupo,
tendo assinado a direção de mais de 30 Espetáculos profissionais entre eles: O Grande Cerimonial, de Fernando Arrabal, Infiéis, de Marco Antonio de la Parra, A Revolta, de Santiago Serrano, El Chingo, de Edílio Peña, Pigmaleoa, de Millôr
Fernandes, Cala a Boca Já Morreu, de Luís Alberto de Abreu, A Boa, de Aimar Labaki, Vereda da Salvação, de Jorge Andrade, Homens de Papel e Oração para um pé de chinelo, ambas de Plínio Marcos entre outros. Vêm realizando desde 1994, várias
oficinas e cursos em prefeituras, SESC, SESI, Escolas de Teatro, secretarias de
cultura e instituições privadas pelo interior do Estado, na capital e outros estados.
Organizou e Editou o Livro CADERNOS DO KAUS “O Teatro na América Latina”.
Participou em Julho de 2007, como convidado, do XVIII Temporales Internacionales de
Teatro 2007, em Puerto Montt e da Lluvia de Teatro de Valdivia, ambas no Chile,
apresentando seu Espetáculo A Revolta. Em agosto de 2009, idealizou e executou
juntamente com o Grupo Kaus e em parceria com o Instituto Cervantes a Mesa de Debates Um Certo Arrabal, evento que trouxe a São Paulo o Dramaturgo Fernando Arrabal, um dos mais importantes da cena Mundial. Foi Mediador da Mesa de Debates “Dialogo entre autores latino americanos”, realizado pelo SESI - BRICHI COUNCIL- SP, realizada em Novembro de 2010 e que reuniu importantes dramaturgos e teóricos da cena latino
americana em São Paulo. Entre setembro e outubro de 2001 lecionou a disciplina de
Gestão e Empreendedora em Arte e Cultura no SENAC- Guarulhos (Curso Técnico de Artes
Dramáticas).
EQUIPE ATRIZ – AMÁLIA PEREIRA
Atriz capacitada pelo Sindicato dos Artistas de São Paulo e jornalista, participou
de cursos, workshops e palestras com profissionais como Luís Alberto de Abreu,
Sebastião Milaré, Elizabeth Hartmann, Alexandre Matte, Mônica Lazar, Ingrid Dormien
Koudela, Gerald Thomas, Márcio Aurélio, Cristiane Paoli Quito, Jayme Compri, Gabriel
Villela e Darcy Figueiredo, entre outros. Fundou o Teatro Kaus Cia. Experimental
junto com o diretor Reginaldo Nascimento, que a dirigiu nos espetáculos O Grande Cerimonial, de Fernando Arrabal, Infiéis, de Marco Antonio de la Parra (2006 a 2009), A Revolta, de Santiago Serrano (2007), Vereda da Salvação, de Jorge Andrade
(2004/2005), Oração para um Pé de chinelo (2000 a 2002) e Homens de Papel (1996 a 1998), ambas de Plínio Marcos, O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna (2002) e O Cocô do cavalo do bandido, de Chico de Assis (2002). Atuou ainda nas peças Bailei na Curva, de Júlio Conte, com direção de Brígido Vieira (1995), A Casa Fechada, de Roberto Gomes, com direção de Conrado Kawasaki (1994) e A Terceira Margem do Rio, de Guimarães Rosa, com direção de Milton Ferreira (1992). Com a peça Homens de Papel recebeu prêmios e indicações de melhor atriz em vários festivais de teatro.
ATOR – ANGELO COIMBRA
Ator formado Teatro Escola Macunaíma Curso Profissionalizante. Participou de
vários Cursos de Aprimoramento entre eles destacam – se Uso Mágico da Palavra com
Direção de Plínio Marcos, Oficinas de Teatro Popular Coordenação Celso Frateschi,
Workshop Butoh, Coordenação Cecília Borges, Equipe Maura Baioch, Oficina de Voz,
Coordenação Maria Helena Câmara Vitral, Circo Escola Picadeiro Workshop Técnica
Circenses ,Coordenação Zé Wilson, Workshop Ordinary Angels – Circo e Teatro Físico
Coordenação Rodrigo Matheus e Débora Pope – Compass Teatre Company – Inglaterra,O
Ator na Televisão, Coordenação Roberto Vingnatti, Curso de Cinema Estúdio Fátima
Toledo, Coord.: Fátima Toledo entre outros. Atuou nos Espetáculos, Brasil, outros 500, de Carlos Alberto Soffredini, com a cia Dragão 7, Temporada em Portugal nas cidades: Santarém, Tomar e Braga; O Tirano de Pádua, de Victor Hugo, Direção Maurício Born, O Pagador de Promessas, de Dias Gomes,
Direção Carlos Mastrandeas, Woyzeck, de George Buchner, Direção Carminda André, Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, O Rei Lear, de William Shakespeare, O Rio, Autor João Cabral de Mello Neto, O Padre, o Anjo e o Capeta, de Alberto Santos e O Planeta Lilás, de Ziraldo, todos com Direção de Edson D’Santanna, O Menino do Polegar Verde, de Maurice Druon, Direção Lucy, Peter Pan Adaptação e Direção Caprarole/Paulo Perez, Direção Puruca, A Lua – Performance e Natureza Humana Natureza, Autora
Cristina Sano, Direção Paulinho Moraes. Dirigiu os Espetáculos O Pássaro, o Rato e a Salsicha, Texto dos Irmãos Grimm, O Resgate da Páscoa, Enquanto a Perna não Chega, Texto Walmir Ayala.
ATRIZ – LAUANDA VARONE Pós-Graduada em Artes Cênicas, FPA/SP, Bacharel em Comunicação Social Rádio,
TV e Vídeo, UNIFMU/SP, Tecnóloga em Produção Audiovisual, UNIFMU/SP.
Participou de vários cursos de aprimoramento dentro da área artística entre
eles: Curso de Formação de Atores e Estudo da Arte Dramática - Estúdio de
Treinamento Artístico São Paulo, Curso de Teatro, Cinema e TV com Walter
Sthein, Curso Profissionalizante de Atores na Luzarte - Escola de Atores -
Santa Maria,RS, Curso de Preparação ao Teatro - SESC -Cruz Alta, RS. Atuou nos
espetáculos: O Casal Palavrakis, de Angélica Liddell, Direção Reginaldo
Nascimento; Fragmentos, texto coletivo - ETA/SP, Direção Reginaldo Nascimento. Participação como Atriz e Produtora de Vídeo, Exercício Cênico Aos que virão depois de nós, Bertold Brecht - Grupo Experimental da FPA - Supervisão Péricles Martins, Antes que Seja Tarde, texto coletivo Cia Eventual de Teatro/SP, Direção Dan Rosseto, O Incidente, livre adaptação de O Incidente em Antares
de Érico Veríssimo - do Grupo Teatral Máschara/RS, Direção Cléber Lorenzoni.
Currículo TEATRO KAUS CIA EXPERIMENTAL – SÃO PAULO –SP
- 2012 - O Casal Palavrakis, de Angélica Liddell. (Estreou em Agosto de 2012 no Sesc Consolação -
Espaço Beta, temporada de 16/08 até 21/09. Reestréia no Teatro Viga dia 05/10/212, temporada até
04/11/2012. Apresentação no SESC São José dos Campos, em dezembro de 2012. Temporada no Studio
Heleny Guariba, em abril de 2013.
- 2010/ 2011 - O Grande Cerimonial, de Fernando Arrabal. (Estreou em maio de 2010 no Teatro
Augusta, participou do XVII Fentepp em Presidente Prudente-SP, XXV Festivale São José dos Campos-
SP, e VI Festival nacional de Vitória-Es). Temporada junho de 2011 no Teatro de Arena Eugênio Kusnet.
-2006 até 2009 - Infiéis, de Marco Antonio de la Parra (Apresentações no Centro Cultural SP, fez
temporada no Teatro Sergio Cardoso, Sescs, Centro Cultural da Juventude e Teatro X )
- 2007- 2008 - A Revolta, de Santiago Serrano (Apresentações no Centro Cultural SP, fez temporada
no Teatro União Cultural, e Apresentações em Valdivia e Puertto Mont – Chile, em julho 2007)
-2007- 2008 - El Chingo, de Edilio Peña (Apresentações no Centro Cultural SP, fez temporada no
Teatro União Cultural e Centro Cultural da Juventude)
- 2004/2005 - Vereda da Salvação, de Jorge Andrade (Apresentações no Galpão Cinco, fez
temporada no Centro Cultural SP e participou de festivais entre eles Festivale)
- 2001/2002 - Oração para um Pé de chinelo, de Plínio Marcos (Apresentações no Centro Cultural
SP, Memorial da América Latina, CET São José dos Campos, FIT São José do Rio Preto, entre outros -)
- 2000 - O Coco do cavalo do bandido, de Chico de Assis (Apresentações no CET São José dos
Campos, entre outros)
- 2000 - O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna (Apresentações no CET São José dos Campos, entre
outros)
-1998 - 1999 - Vereda da Salvação, de Jorge Andrade (Apresentações no CET São José dos Campos,
no Clube Elvirae Jacareí – Mapa Cultural Paulista entre outras)
PROJETOS E EVENTOS ORGANIZADOS PELO GRUPO
- EXPERIENCIA CÊNICA- SESC: NOVEMBRO DE 2009 – Ciclos de Debates, Leituras e Ensaios
abertos sobre a Obra de Fernando Arrabal no SESC - Santana.
- PROJETO UM CERTO ARRABAL: AGOSTO DE 2009 – Mesa de Debates Um Certo Arrabal no
Instituto Cervantes de São Paulo (Encontro trouxe a São Paulo o Dramaturgo Espanhol Fernando
Arrabal).
- PROJETO FRONTEIRAS: AGOSTO DE 2006 A DEZEMBRO DE 2007 – Projeto patrocinado pelo
Programa Municipal de Teatro. Foram realizadas montagens de espetáculos, debates, oficinas
publicações, etc.
- BRASIL EM CENA: AGOSTO A DEZEMBRO DE 2000 – Projeto de estudos e montagens de obras
de dramaturgos brasileiros. Patrocinado pela Kone Elevadores por meio da LIF (Lei de Incentivos
fiscais).
TEATRO KAUS CIA EXPERIMENTAL
Histórico
1998 - O Início: O Teatro Kaus Cia Experimental
foi criado em dezembro 1998 pelo Diretor Reginaldo
Nascimento e pela atriz e Jornalista Amália Pereira.
A Cia nasceu pela necessidade de aprofundar estudos no
concernente ao trabalho do ator, a partir inicialmente do
estudo da dramaturgia brasileira e com temática social, o
Grupo se dedica a investigar um teatro que transcenda o
Realismo na cena teatral. O projeto de criação do grupo
teve início em 1996, em São José dos Campos após a
montagem do texto Homens de Papel, de Plínio
Marcos. A partir deste trabalho, munido da necessidade de concepção de um teatro que 'respirasse com
o ator' e que, a troca fosse tão intensa que causasse a reflexão, surgiu a linha de estudos do Teatro Kaus
Cia Experimental. Durante o ano de 1999 o grupo encenou Vereda da Salvação, de Jorge
Andrade e Elogio da Loucura, de Erasmo de Rotterdan, exercícios com parceiros e convidados,
para encontramos os caminhos do grupo.
2000 - Brasil em Cena: Em 2000, o Teatro Kaus realizou o projeto
Brasil em Cena, uma Trilogia do Teatro Nacional, beneficiado pela
(LIF) Lei de Incentivo de São José dos Campos, com patrocínio da
Kone Elevadores. O Projeto consistia na conclusão de um processo
de pesquisa que resultou na montagem dos textos O Santo e a
Porca, de Ariano Suassuna, O Cocô do Cavalo do Bandido, de
Chico de Assis e Oração para um pé de chinelo, de Plínio Marcos.
Os Espetáculos se apresentaram na Cidade de São José dos Campos e
outras cidades do Vale do Paraíba, sempre em temporadas populares.
A peça Oração para um pé de chinelo participou dos Festivais de
Teatro de São José do Rio Preto e Blumenau, Santa Barbara entre
outros e Fez temporada no Centro Cultural São Paulo.
2001 * 2002 – São Paulo, Novos ares, O recomeço: Em
novembro de 2001, em busca de novos desafios, o Teatro Kaus se
muda para a cidade de São Paulo, fixa residência na capital paulista, se
associa à Cooperativa Paulista de Teatro e reestréia a peça
Oração Para um pé de Chinelo no espaço Cênico Ademar
Guerra, no Centro Cultural São Paulo. De casa nova, inicia-se um processo de estudos para
definição dos novos rumos do grupo, durante os anos de 2001 e 2002, os criadores do Kaus
mergulharam em um intenso processo de estudos, mapeando textos e autores para futuras montagens.
Trabalharam ainda para reformular e fazer o grupo conhecido na cidade de São Paulo.
2003 * 2004 – A Vereda do Teatro Kaus: Durante o ano 2003 iniciamos o processo de testes,
novos atores, novas caras, muito trabalho. Reformulamos o grupo para montagem do espetáculo
Vereda da Salvação, de Jorge Andrade, trabalho que apresentou formalmente o grupo Kaus ao
teatro e ao público paulistano. O espetáculo estreou em 2004, no Espaço Galpão Cinco, fez uma
longa temporada neste espaço alternativo, com grande sucesso de público e crítica, e em 2005,
reestreou para uma temporada no espaço Cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São
Paulo. Enfim, retomamos definitivamente nosso trabalho e não paramos mais.
Vereda da Salvação -1999
Oração para um Pé de chinelo -2000ª 2002
2005 * 2006 – Sangue Latino Americano: Ao final da
temporada de Vereda da Salvação, buscávamos novos
caminhos para nossa pesquisa, para nossa prática cênica, e
este desejo nos levou ao encontro da dramaturgia Latino
Americana, um território desconhecido intrigante.
Durante o ano de 2005, o grupo se dedicou à pesquisa
de dramaturgia latino-americana, deste primeiro contato
com os textos o grupo estreou em Janeiro de 2006 o
espetáculo Infiéis, do dramaturgo Chileno Marco
Antonio de la Parra, que ficou em cartaz no Centro
Cultural São Paulo, Sala Paulo Emílio e depois
seguiu em temporada no Teatro Sergio Cardoso, sala Paschoal Carlos Magno.
2006 * 2007 – Fomento ao Teatro, um Prêmio ao esforço: Trabalhamos muito em 2005 e 2006,
mantendo nossa pesquisa e prática com os textos da Dramaturgia Latino-Americana, e neste processo
de trabalho intenso, em Agosto de 2006, o Projeto Fronteiras - O Teatro na América Latina,
idealizado pelo Diretor Reginaldo Nascimento, para manutenção da pesquisa da Cia sobre novos
dramaturgos da América Latina, foi beneficiado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro
para a Cidade de São Paulo, o que possibilitou a Cia a realização do Ciclo de Debates - O Teatro
na América Latina, evento que aconteceu no Instituto Cervantes de São Paulo e contou com a
participação de dramaturgos da Argentina, Venezuela e Chile e Mexico, dramaturgos, diretores e
pesquisadores do teatro brasileiro, além de uma oficina de dramaturgia e apresentações de espetáculos
e a publicação de um livro.
2007 – Fronteiras "O teatro na América Latina": Além dos ciclos de debates e dos encontros
que movimentaram a cidade de São Paulo, dentro do Projeto Fronteiras foi criado e apresentado o
Repertório do Kaus com as peças El Chingo, do venezuelano Edilio Peña, A Revolta, do argentino
Santiago Serrano e a reestréia de Infiéis, do chileno Marco Antonio de la Parra. Com apoio da Lei
de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, o Teatro Kaus organizou, editou e lançou o
Livro CADERNOS DO KAUS - O Teatro na América Latina, um registro documental de todas
as ações do Projeto de estudos do grupo sobre o Teatro nestes países da América Latina, contendo os
três textos encenados pela Cia, além de muitas outras informações destes 16 meses de ação. O livro foi
lançado em Novembro de 2007, pela Editora Scortecci, 1500 exemplares, distribuídos gratuitamente .
2007 – Kaus Internacional: Neste ano o Grupo Kaus
convidado para apresentar a peça A Revolta na XVIII
Temporales Internacionales de Teatro 2007, em Puerto
Montt e na LIuvia de Teatro de Valdivia, ambas no Chile.
O Grupo apresentou o espetáculo falando em espanhol, em três
sessões nas duas cidades, com grande acolhida do público e da
crítica local.
2008 - 10 Anos de Teatro Kaus: Em 2008, realizamos
temporadas das peças El Chingo e Infiéis no Centro Cultural
da Juventude-SP, além de participar de alguns festivais de
teatro. Este foi um ano para colher os frutos plantados, apresentamos os trabalhos em espaços
diferentes na cidade de São Paulo e outras cidades. Comemoramos 10 anos sem muito alarde, sem festa,
pois por não termos conseguido recursos para a manutenção e continuidade de nosso trabalho de
pesquisa contemplado pela Lei de Fomento, tivemos que repensar nossas ações, e sem verbas não foi
possível prosseguir com o intercâmbio Latino Americano. Este trabalho ficou restrito as pesquisa
internas do grupo, acreditávamos na valorização deste trabalho, mas as coisas caminharam de forma
diferente, e assim seguimos nossa luta pela manutenção de nosso ideal.
Infiéis -2006 a 2009
A Revolta- 2007
2009 – Seguindo, seguindo... Universos Arrabalescos: Em 2009, reestreamos Infiéis no Teatro X,
em São Paulo, para fazer a última temporada da peça e assim fechar nosso ciclo com as obras da
dramaturgia Latino Americana, pelo menos por enquanto, permanecemos em cartaz por 2 meses.
Durante as nossas pesquisas para a realização do Projeto Fronteiras, ainda 2006 e 2007, nos
encontramos com a obra do escritor, cineasta e psicólogo chileno Alejandro Jodorowsky, que
juntamente com Fernando Arrabal e Roland Topor, criaram em 1962 o Movimento Pânico. Ali se
iluminava mais uma porta para a inquietude do Kaus, chegávamos a Fernando Arrabal, o novo
caminho que ainda não tínhamos clareza se seria o nosso, e esta resposta só veio em definitivo no ano
de 2009. Depois de longos meses de conversas via email entre o Diretor Reginaldo Nascimento e o
Dramaturgo Fernando Arrabal, surgiu e tomou forma o desejo de nos enveredarmos pela obra
Arrabalesaca, ampliar o foco para a cena iberoamaricana.
2009 – Arrabal em São Paulo, e no Kaus: Em
agosto de 2009, realizamos a Mesa de Debates Um
Certo Arrabal, no Instituto Cervantes de São Paulo, a
convite do diretor Reginaldo Nascimento Fernando
Arrabal, se fez presente, comemorou seus 77 anos
aqui na cidade, o público foi presenteado com um
debate que reuniu cerca de 250 artistas de teatro de
várias gerações num mesmo espaço, juntos pensando o
teatro de hoje, entre as muitas histórias deste genial
autor. Ainda em 2009, iniciamos nosso processo de
produção da peça O Grande Cerimonial, obra inédita
do autor, seguimos ainda sem verbas, sem apoio, mas
seguimos. Arrabal, um dos mais importantes dramaturgos do mundo só veio porque o Instituto
Cervantes bancou sua viagem, porque nossos projetos nunca mais foram aprovados, em nenhuma esfera
pública, coisas da arte teatral, nossa continuidade só é possível porque somos persistentes demais,
seguimos em frente a duras penas, mas seguimos.
2010 – O Grande Cerimonial, Arrabal no Kaus,
A Difícil Arte de Resistir: Em 12 maio de 2010,
estreamos na Sala Experimental do Teatro Augusta,
em São Paulo, O Grande Cerimonial, do
Dramaturgo Fernando Arrabal, nossa primeira
aventura arrabalesca, permanecemos em cartaz
neste espaço até o dia 25 de julho. No segundo
semestre de 2010 participamos de alguns festivais
entre eles o Festival de Presidente Prudente,
com uma ótima acolhida, para o Festivale em São
José dos Campos e Festival de Vitória.
2011 – O Grande Cerimonial, A Difícil Arte de Continuar: Em junho de 2011 o espetáculo
realizou curta temporada no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. Neste ano também iniciamos a
pesquisa sobre a obra da dramaturga espanhola Angélica Liddell.
2012 – O Casal Palavrakis, A Arte de Recomeçar: Em agosto de 2012 o estreamos o espetáculo O
Casal Palavrakis, da espanhola Angélica Liddell, no SESC Consolação, Sala Beta. Espetáculo
também fez temporada no Teatro Viga, Sala Piscina, de 5 de outubro a 4 de novembro. Em dezembro de
2012 se apresentou no SESC São José dos Campos. Em abril de 2013 fez temporada no Studio Heleny
Guariba.
www.teatrokaus.com.br
Fernando Arrabal participa de Debate em São Paulo-2009
-
O Grande Cerimonial – 2010-2011 -