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Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 1 de 65
PLANO DE CURSO
CURSO:
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
1200 HORAS
UNIDADE OPERACIONAL DE
ARAGUAÍNA
Eixo Tecnológico: INFRAESTRUTURA
Área: CONSTRUÇÃO
Modalidade: HABILITAÇÃO TÉCNICA
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 2 de 65
SUMÁRIO
1. TÍTULO DO CURSO ................................................................................................................... 4
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ................................................................................................... 4
2. ESTUDO DE DEMANDA ............................................................................................................. 5
3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 10
4. OBJETIVO GERAL DO CURSO ................................................................................................. 11
5. REQUISITOS DE ACESSO ....................................................................................................... 11
6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ................................................................................ 12
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................. 18
7.1 ITINERÁRIO FORMATIVO......................................................................................................... 18
7.2 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................. 19
7.3 ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES CURRICULARES .................................................... 21
7.4 METODOLOGIA DE ENSINO .................................................................................................... 22
8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.................................... 58
9 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ........................................................................................... 60
10. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS TECNOLÓGICOS ........................................... 60
11. ACERVO BIBLIOGRÁFICO ....................................................................................................... 60
12. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................... 61
13. DIPLOMAS E CERTIFICADOS .................................................................................................. 63
14. RECURSOS FINANCEIROS ...................................................................................................... 64
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 64
16. CONTROLE DE RESOLUÇÕES ............................................................................................... 64
17. CONTROLE DE REVISÕES ...................................................................................................... 64
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 3 de 65
FIETO – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO TOCANTNS
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI
Departamento Regional do Tocantins – DR/TO
Referências: Itinerário Nacional da área da Construção Civil – versão 3.
Elaboração: UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - DR
Validação: UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Fundamento legal
Lei Federal nº 9.394/96 – estabelece as diretrizes e base da
educação nacional.
Lei Federal nº 11.741/08 – estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e
integrar as ações da educação profissional técnica de nível
médio, da educação de jovens e adultos e da educação
profissional e tecnológica.
Decreto Federal nº 5.154/04 – regulamenta o § 2º do art. 36 e
os arts. 39 a 41 da lei nº 9.394 e dá outras providências.
Regimento Escolar das Unidades Operacionais do SENAI-
DR/TO.
Resolução 14/2013 do Conselho Nacional do SENAI, item 27,
que estabelece as normas descritas nesta Circular, referente à
expedição e registro de diplomas de curso técnico de nível
médio, bem como o todo o processo.
Resolução nº 06, de 20/09/2012, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica
de Nível Médio, Título III, Capítulo II – Certificação.
Portaria MEC 984 de 27 de julho de 2012, que integra o
SENAI ao sistema federal de ensino.
Lei nº 12.513 de 26 de outubro de 2011, artigo 20, que institui
o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego – PRONATEC.
Manual de Autorização de Curso de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio do departamento nacional.
Lei nº 11.788, que dispõe sobre o estágio de estudantes.
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1. TÍTULO DO CURSO
Nome do Curso: Técnico em Edificações
Código CBO: 3121
Modalidade: Habilitação Técnica
Nível de Qualificação: 3
Eixo Tecnológico: Infraestrutura
Área Tecnológica: Construção
Carga Horária Fase Escolar: 1200 horas
Carga Horária Estágio
Supervisionado: 160 horas - Não obrigatório conforme Lei 11.788.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
CNPJ: 03.777.465/0004-94
Razão Social: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Nome Fantasia: CETEC – Centro de Educação e Tecnologia
Esfera Administrativa: Entidade de Direito Privado
Endereço: Avenida Dom Manuel nº 1347
Cidade/UF/CEP: Araguaína/TO CEP: 77.813-520
Telefone/Fax: (63) 3411-8800
E-mail de contato: [email protected]
Site: www.senai-to.com.br
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2. ESTUDO DE DEMANDA
O Tocantins é um estado novo e vem buscando constantemente a
consolidação nos principais setores da Economia, como agronegócio, indústria e
comércio. Com o intento de fomentar esses setores da atividade econômica e ganhar
competitividade frente ao cenário nacional, o estado busca desenvolver ações que
também contribuem para a geração de emprego e renda.
A base CAGED informa que havia 44.485 estabelecimentos empresariais no
Estado do Tocantins e em Araguaína havia 5.709 estabelecimentos empresariais no
período de janeiro a dezembro de 2013. Deste total de empresas no Estado do
Tocantins, 38,7% são do Comércio, 32,7% de Serviços, 16% de Agropecuária, 11,6%
da Indústria e 1% de empresas da Administração Pública. Do total em relação ao
Município de Araguaína, 40,9% são de Comércio, 35,6% de Serviços, 15,1% da
Indústria, 8,3% da Agropecuária e 0,1% de empresas da Administração Pública.
(Fonte: CAGED 2013)
O número de empregos formais no Estado do Tocantins, em 1º de janeiro de
2014 era de 257.536 empregados, sendo o setor da Administração Pública o que tem
maior número de empregos com 41,7% do total, depois em seguida vem os setores de
Serviços com 19,9%, Comércio com 18,6%, Indústria com 13,1% e Agropecuária com
6,7% do total. (Fonte: CAGED 2013)
Em Araguaína, em 1º de janeiro de 2014, havia 26.967 empregos formais,
sendo o setor do Comércio o que tem o maior número de empregos com 37,2% do
total, depois em seguida vem os setores de Serviços com 34,4%, Indústria com 24%,
Agropecuária com 4,2% do total e Administração Pública com 0,1% do total. (Fonte:
CAGED 2013)
Em Araguaína, em 1º de janeiro de 2014, havia 2.485 empregos formais, na
Indústria da Construção Civil e 473 estabelecimentos industrias na área. (Fonte:
CAGED 2013)
Os postos de trabalho que os alunos/egressos do referido Curso Técnico
previsto poderiam ingressar, seriam de: Assistente de engenharia (construção civil),
Auxiliar técnico de engenharia (construção civil), Fiscal de medição (obras civis),
Inspetor de obras, Técnico de analista de custos (construção civil), Técnico de
construção civil, Técnico de edificações, Técnico de edificações, estradas e
saneamento, Técnico de engenharia civil, Técnico de manutenção de obras, Técnico
de obras, Técnico de planejamento de obras, Técnico em canteiro de obras de
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 6 de 65
construção civil, Técnico em desenho de construção civil, Técnico em laboratório e
campo de construção civil, Técnico orçamentista de obras na construção civil.
A instituição ESEA Escolas, que tem polo presencial em Araguaína, oferta o
curso Técnico em Edificações na modalidade semipresencial.
A demanda média anual por formação profissional, entre 2014 e 2015 no
estado de Tocantins, é de 51.374 pessoas, sendo que 7,7% desta demanda serão
voltados para atendimento à formação de novos profissionais de nível técnico, superior
e qualificado e 92,3% para formação continuada, ou aperfeiçoamento profissional.
(Fonte: SENAI - Mapa do Trabalho Industrial 2013)
Desta demanda, 21% referem-se à formação para ocupações industriais e 79%
para ocupações não industriais. (Fonte: SENAI - Mapa do Trabalho Industrial 2013)
As ocupações que fazem parte da demanda SENAI, são tipicamente
ocupações industriais. Observa-se que o SENAI não responde, necessariamente, a
toda a demanda do mercado. A demanda média anual SENAI por formação
profissional, entre 2014 e 2015 no estado de Tocantins, é de 7.578 pessoas, sendo
que 11,2% desta demanda serão voltados para atendimento à formação de novos
profissionais de nível técnico, superior e qualificado e 88,8% para formação
continuada, ou aperfeiçoamento profissional.
Sabemos que as ocupações industriais estão mais presentes na indústria,
contudo, outros setores também empregam trabalhadores com formação industrial, o
que deve ser considerado na demanda por formação do estado.
A demanda SENAI por formação industrial está dividida da seguinte maneira,
conforme os setores: indústria com 3.156 pessoas (42%), serviços com 2.574 pessoas
(34%), comércio com 1.560 pessoas (20%) e agropecuária com 289 pessoas (4%).
(Fonte: SENAI - Mapa do Trabalho Industrial 2013)
Outro aspecto importante a ser considerado, é a distribuição da demanda de
acordo com os diferentes níveis de qualificação dos trabalhadores. Em Tocantins, a
demanda está fortemente concentrada em ocupações com baixa qualificação. Mais de
85% se referem a ocupações com exigência relativamente baixa de qualificação, 12%
por técnicos e apenas 2% em ocupações de nível superior. (Fonte: SENAI - Mapa do
Trabalho Industrial 2013)
O sonho de 3.306 famílias araguainenses começa a sair do papel. As obras
para a construção de novas casas populares estão em ritmo acelerado à margem
esquerda do Lago Azul, em Araguaína. Com os investimentos sendo aplicados, 2.530
casas das etapas I, III e IV do Residencial Lago Azul serão construídas até setembro
de 2015. No Parque do Lago, 876 serão iniciadas no próximo semestre.
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O Residencial Parque do Lago, destinado aos servidores públicos, também
será construído próximo à área. Até final de dezembro deve ser construída uma casa
modelo e a construção de 876 novas unidades habitacionais serão iniciadas em 2015.
Do total de vagas, 3% são destinadas a pessoas idosas e 3% são reservadas para
deficientes físicos. (Fonte: http://www.araguaina.to.gov.br/
Em 2014, até novembro, Araguaína gerou quase R$ 260 milhões em impostos
municipais, federais e estaduais. A representatividade do município na arrecadação
estadual é decisiva, visto que boa parte do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS), o principal do Estado, advém da atividade comercial, ponto forte da
cidade. Mensalmente, Araguaína recolhe cerca de R$ 17 milhões em ICMS para o
Estado, 14,5% do total. Deste total, R$ 7 milhões advêm dos setores comercial e
industrial. (Fonte: http://www.araguainanoticias.com.br/)
Araguaína possui o setor de serviços bastante desenvolvido devido à
importância que tem para pelo menos 65 municípios na região norte do Estado, além
do sul do Pará e Maranhão. Estima-se que a cidade receba uma população flutuante
de quase 2,39 milhões de habitantes, segundo informações da Agência Tocantinense
de Notícias (ATN). Como consequência, o setor produtivo do município apresenta
bons índices de geração de emprego e renda. (Fonte:
http://www.araguainanoticias.com.br/)
A construção do segmento da Ferrovia Norte-Sul entre Araguaína e Palmas,
com 359 km de extensão, realizada mediante aporte de recursos privados oriundos da
outorga da subconcessão para operação, conservação, manutenção, monitoramento e
adequação, durante 30 anos, do trecho Açailândia – Araguaína – Palmas, gerou
consequentemente a instalação de novas indústrias, como por exemplo a Ferrovia
Centro Atlântica/VLI em Colinas do Tocantins/TO.
(Fonte: http://www.transportes.gov.br/public/arquivo/arq1352743917.pdf)
O Tocantins tem 139 municípios que somam 1.383.445 habitantes (IBGE –
Censo 2010). Desse total, 78,81% da população, ou 1.090.241 pessoas, vivem na
zona urbana, e 21,19%, representando 293.212 pessoas, habitam a zona rural. De
acordo com os últimos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(2010), a taxa de crescimento anual da população tocantinense é de 1,8%. (IBGE
2010)
Ainda segundo o IBGE, 49% da população do Estado se concentram em
apenas 10 cidades, a maior parte delas nas regiões central e norte do Tocantins. Mais
de 80% ou 116 dos municípios do Estado têm menos de 10 mil habitantes e 55% ou
76 municípios têm menos que 5 mil habitantes. (IBGE 2010)
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O Tocantins possui nove distritos agroindustriais em franca expansão,
instalados nas cidades-polo de Palmas, Paraíso do Tocantins, Gurupi, Araguaína,
Colinas e Porto Nacional – sendo essas cidades as mais populosas – que contam com
estrutura apropriada, incluindo energia elétrica, vias asfaltadas e redes de água,
tornando-as adequadas para a instalação de diversos tipos de indústrias. (Fonte:
SEDECTI/TO)
O Tocantins possui o 4º melhor PIB – Produto Interno Bruto da região Norte do
país e ocupa o 24º lugar no ranking nacional. Já com relação à taxa de crescimento
anual o Estado ocupa o primeiro lugar do ranking. Enquanto a média da taxa de
crescimento nacional foi de 27,5% entre 2002 e 2009, e o norte do país alcançou um
pico de 39,3%, o Tocantins foi ainda mais longe, registrando média de 52,6% nos
últimos oito anos. (Fonte: SEDECTI/TO)
De acordo com a última pesquisa divulgada pelo IBGE, o Tocantins cresceu
69,8% no ranking das vendas do comércio varejista entre os anos de 2007 e 2010,
duas vezes acima da média nacional que foi de 32,5% na análise por estado da
Pesquisa Anual do Comércio. (Fonte: SEDECTI/TO)
Conhecida como a capital econômica do Estado, Araguaína aumentou seu
Produto Interno Bruto em 21% entre o ano de 2009 e 2010, tendo uma
representatividade de 11,2% do total do PIB do Tocantins e ocupando em 2010 a 2ª
posição na classificação estadual. No município em 2010, os serviços representaram
71% do valor adicionado total, sendo que a Administração Pública foi a atividade com
maior destaque, tendo o comércio também com uma representatividade considerável
na cidade.
Seguidamente, a indústria correspondeu um percentual de 25,3% do valor
adicionado, destacando a construção civil, que representou 61,8% de todo o setor. A
indústria de transformação também destaca-se no município, com o frigorífico no
abate de animais.
A agropecuária representou um percentual de 3,7% do valor adicionado, com
destaque para a criação de aves e bovinos e o cultivo de cana-de-açúcar e mandioca.
(Fonte: SEPLAN/TO)
Segundo a RAIS/2012, o Tocantins tem 2.742 estabelecimentos industriais e
em termos de quantidade de estabelecimentos, destacam-se no estado as indústrias
de alimentos e bebidas, com 319 indústrias e de produto mineral não metálico com
248 indústrias.
Analisando por tipos de indústria no geral, as indústrias da Construção Civil
com 45,8% e as indústrias de transformação com 45,7% são as maiores do Estado.
(Fonte: SENAI - Mapa do Trabalho Industrial 2013)
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Dados do CAGED apontam que em Araguaína existem 864 indústrias
instaladas. Das mesmas existem 11 de extração de mineral não metálico, 362 de
transformação, 18 de serviços industriais e 473 de Construção Civil. (Fonte: CAGED
2013).
A população economicamente ativa de Araguaína conta, em 2010, com 74.063
pessoas ativas, sendo 41.886 homens e 32.177 mulheres.
Destes que estão economicamente ativos, 28.204 possuem o Ensino Médio
completo e/ou Superior incompleto, 22.572 estão sem instrução e/ou possuem o
Ensino Fundamental incompleto, 14.538 possuem o Ensino Fundamental completo
e/ou Ensino Médio incompleto e 8.370 possuem o Ensino Superior completo.
Em relação a faixa etária da população economicamente ativa de Araguaína
temos que o pessoal que está na faixa de 20 a 24 anos é a maioria com 12.082
pessoas, depois em seguida vem o pessoal da faixa de 25 a 29 anos com 11.840
pessoas, de 30 a 34 anos com 10.896 pessoas e de 35 a 39 anos com 8.964 pessoas.
Do total da população economicamente ativa de Araguaína, 50.279 são
empregados, e destes 27.157 com carteira de trabalho assinada, 16.643 sem carteira
de trabalho assinada, mas empregados e 6.478 são militares e/ou funcionários
públicos estatutários.
Do total da população economicamente ativa de Araguaína, 5.277 estão na
ocupação no trabalho principal de técnicos e profissionais de ensino médio e 8.959
trabalhadores qualificados, operários e artesãos da construção, das artes mecânicas e
outros ofícios. (Fonte: IBGE 2010)
Criado em 1988, o Estado do Tocantins é a unidade federativa mais nova do
Brasil, com território de 277.720,520 quilômetros quadrados é fruto da emancipação
do norte goiano. Segundo dados do IBGE a população estimada para o ano de 2013 é
1.478.168 habitantes, sendo o quarto estado mais populoso da Região Norte do país.
O Tocantins tem 139 municípios que somam 1.383.445 habitantes (IBGE –
Censo 2010). Desse total, 78,81% da população, ou 1.090.241 pessoas, vivem na
zona urbana, e 21,19%, representando 293.212 pessoas, habitam a zona rural. De
acordo com os últimos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(2010), a taxa de crescimento anual da população tocantinense é de 1,8%.
Ainda segundo o IBGE, 49% da população do Estado se concentram em
apenas 10 cidades, a maior parte delas nas regiões central e norte do Tocantins. Mais
de 80% ou 116 dos municípios do Estado têm menos de 10 mil habitantes e 55% ou
76 municípios têm menos que 5 mil habitantes (IBGE 2010).
Segundo o último censo (IBGE-2010), Araguaína tem uma população de
150.484 habitantes. Sendo 95% da mesma população, de natureza urbana e 5% de
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natureza rural. Araguaína teve uma taxa de crescimento de 2,89% de 2000 a 2010. A
população estimada para 2014 é de 167.176 habitantes, o que daria um aumento de
11,09% em relação ao último censo de 2010.
A população urbana do município tem 48,6% de homens e 51,4% de mulheres
residentes e na população rural há 54,49% de homens e 45,51% de mulheres
residentes.
A maioria da população residente em Araguaína fica na faixa etária de 20 a 24
anos com 11,33% do total e na faixa etária de 15 a 19 anos com 10,41% do total.
O número de matrículas de alunos no município de Araguaína em 2012 era de
42.941 alunos e destes, 60,02% são de Ensino Fundamental e 19,06% de Ensino
Médio.
3. JUSTIFICATIVA
O SENAI Tocantins, sintonizado com as transformações políticas e econômicas
que estão ocorrendo, com as modificações decorrentes da nova Lei de Diretrizes e
Base da Educação Nacional – Lei Federal 9394/96, na Resolução Nº 1, de 3 de
fevereiro de 2005 que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo
Conselho Nacional de Educação para a Educação Profissional Técnica de Nível
Médio, de acordo com as disposições do Decreto nº 5.154/2004, bem como do
Parecer CNECEB nº 16/99, de 05/10/99, e Resolução CNE-CEB nº 04/99, de
08/12/99, visa dar respostas ágeis às necessidades da sociedade e das empresas
industriais tocantinenses.
Diante disto e do cenário atual que hoje Tocantins apresenta em relação ao
desenvolvimento acelerado em vários setores econômicos impulsionado pela
produção industrial providos da migração de grandes mercados para região centro-
oeste. E do perfil profissional que este mercado solicita, que pauta da área de controle
de processos industriais, onde resulta no surgimento do profissional em automação
industrial, que significa o uso sinergético da engenharia de precisão, da teoria de
controle, da ciência da computação e da tecnologia de sensores e atuadores no
projeto de melhores produtos e processos, sendo este profissional escasso do
mercado regional.
O SENAI-DR/TO, procurando fortalecer as ações da cadeia produtiva, visa
oferecer uma Educação profissional e tecnológica alinhada às demandas do Estado,
qualificando profissionais com habilidades e competências necessárias para o
desempenho eficiente e eficaz na indústria, bem como, oportunizando aos jovens
meios para inserção no mercado de trabalho, alinhado aos referenciais estratégicos do
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 11 de 65
SENAI Tocantins que é promover educação profissional de qualidade, adequando a
oferta de mão de obra ao perfil profissional demandado pela indústria, promovendo
assim a educação para o trabalho, ainda apoiando o segmento da indústria,
fortalecendo-o com mão de obra qualificada, a geração de emprego e renda, bem
como, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.
Apesar de a economia tocantinense apresentar evoluções a cada ano, sua
contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional é ainda bastante pequena,
apenas 0,5%, No âmbito regional a participação do Tocantins para o PIB é de 8,3%.
O setor de serviços é o principal responsável pela formação do PIB estadual
com 58,1%, seguido pela indústria 24,1% e agropecuária 17,8%.
A agropecuária é a atividade responsável por, aproximadamente, 99% das
exportações do estado. A pecuária bovina de corte é um dos grandes elementos
econômicos do Tocantins. O estado também é grande produtor agrícola, com
destaque para o cultivo de arroz, mandioca, cana-de-açúcar, milho e, principalmente, a
soja. O setor industrial é concentrado nas cidades de Palmas, Araguaína, Gurupi,
Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. As principais indústrias são a de produtos
minerais, de borracha e plástico, agroindústria, construção civil e alimentícia.
Com o elevado ritmo de crescimento e do contínuo investimento em
infraestrutura- tais como a pavimentação de estradas, a hidrovia Araguaia-Tocantins,
as obras do PAC com o Programa Minha Casa Minha Vida, a Ferrovia Norte-Sul, a
construção das Plataformas Multimodais, do boom das obras verticais nas principais
cidades, as hidrelétricas Luiz Eduardo Magalhães, UHE Peixe e UHE Ceste – o
Estado do Tocantins conta com 56% do seu Produto Interno Bruto (PIB) sob a
responsabilidade do setor industrial.
4. OBJETIVO GERAL DO CURSO
Habilitar profissionais com competências para desenvolver projetos, supervisionar
a execução de edificações e planejar obras, considerando as normas técnicas,
de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas, assegurando as
condições de qualidade, produtividade e meio ambiente.
5. REQUISITOS DE ACESSO
Para ingressar no Curso Técnico em Edificações do SENAI Tocantins, os candidatos
devem ter concluído o ensino médio ou estar cursando regularmente o 2º ou 3º ano,
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sendo que, o recebimento do diploma de técnico estará vinculado à comprovação de
conclusão do ensino médio, por meio do Certificado de Conclusão.
Os interessados poderão ser submetidos a um processo de seleção, quando a
instituição julgar necessário. Caso o interessado possua idade inferior a 18 anos,
deverá ser assistido por seu responsável direto no ato da inscrição no processo
seletivo ou no ato da matrícula quando não houver processo seletivo.
6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
Nome do Curso Técnico em Edificações
Eixo Tecnológico EDIFICAÇÕES
Nível de Qualificação 3
Código CBO: 3121
Competência Geral: Desenvolver projetos, supervisionar a execução
de edificações e planejar obras, considerando as
normas técnicas, de segurança e saúde do
trabalho e legislações específicas, assegurando
as condições de qualidade, produtividade e meio
ambiente.
A competência geral expressa globalmente as principais funções que caracterizam a
qualificação e as capacidades que permitem exercê-las de modo eficaz no mundo do
trabalho. A fim de facilitar a compreensão e planejamento do processo de ensino e
aprendizagem, a competência geral a ser desenvolvida pelo aluno do curso Técnico
em Edificações foi subdividida em 03 (três) Unidades de Competência, refletindo as
etapas do processo de trabalho, conforme apresentado a seguir.
RELAÇÃO DAS UNIDADES DE COMPETÊNCIA
Unidade de Competência 1:
Desenvolver projetos de edificações, considerando
as normas técnicas, de segurança e saúde do
trabalho e legislações específicas.
Unidade de Competência 2:
Supervisionar a execução de edificações,
considerando as normas de segurança e saúde do
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 13 de 65
trabalho e legislações específicas.
Unidade de Competência 3:
Planejar obras, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações
específicas.
Para cada Unidade de Competência a ser desenvolvida pelo aluno do curso Técnico
em Edificações foram descritos os elementos de competência que expressam os
resultados esperados, ou seja, o que os alunos/profissionais deverão ser capazes de
fazer quando estiverem em situações reais de trabalho. E ainda, foram discriminados
os necessários padrões de desempenho a fim de subsidiar a avaliação do instrutor no
tocante ao desenvolvimento dos elementos de competência por parte dos alunos.
Unidade de Competência nº 1:
Desenvolver projetos de edificações, considerando as normas técnicas de segurança
e saúde do trabalho e legislações específicas.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
Elaborar política de
segurança e saúde do
trabalho
Avaliando a viabilidade técnica e econômica do
projeto
Analisando levantamentos topográficos
Verificando as características da edificação de
acordo com as necessidades do cliente
Analisando o relatório de sondagem do solo, de
acordo com procedimentos específicos
Identificando normas, regulamentos e
legislação aplicável e demais documentos de
acordo com as características locais
Elaborar projetos de
edificações
Aplicando normas técnicas e procedimentos
estabelecidos
Analisando as entradas de dados coletados
Fazendo desenhos e esquemas gráficos
Aplicando softwares específicos de projetos
Especificando materiais
Definindo memorial descritivo técnico
Analisando as interfaces entre os projetos
Controlando as revisões dos documentos
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 14 de 65
Definindo as built
Compatibilizar os projetos de
edificações
Analisando as interfaces entre os projetos
Propondo soluções para eliminar as
incompatibilidades entre os projetos
Controlando as revisões dos documentos
Aprovar projetos de
edificações
Preparando a documentação necessária
Aplicando a legislação vigente
Acompanhando processos para aprovação
atendendo aos órgãos competentes
Unidade de Competência nº 2:
Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de segurança e
saúde do trabalho e legislação específica.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
Coordenar equipes de
serviços
Aplicando as normas técnicas, ambientais e de
segurança e higiene no trabalho
Acompanhando os indicadores de
desempenho
Administrando os conflitos com eficácia e
eficiência
Incentivando desempenhos
Distribuindo tarefas e delegando
responsabilidades
Identificando necessidades de capacitação dos
profissionais
Promovendo o desenvolvimento das
competências técnicas dos profissionais
Realizar análise crítica
Aplicando normas e legislação
Identificando as oportunidades de melhoria
Comparando resultados obtidos com padrões
estabelecidos
Divulgando os resultados da análise crítica às
partes interessadas
Interagindo com os envolvidos no processo
Identificando necessidades de alteração e
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 15 de 65
elaboração de documentos
Orientando a execução de serviços de
instalações, manutenções e reparos, de acordo
com o planejamento
Atendendo aos custos, prazos e qualidade dos
serviços, conforme planejamento
Identificando competências dos profissionais a
serem contratados
Coordenar o manuseio, o
armazenamento, preparo e
uso dos materiais,
equipamentos e ferramentas
Controlando a utilização de máquinas e
equipamentos e ferramentas
Verificando as especificações dos materiais
utilizados
Controlando o recebimento, a inspeção e o
armazenamento de materiais
Verificando o manuseio de materiais
Cumprindo as normas técnicas e
especificações do fabricante
Garantindo o cumprimento do plano de
manutenção preventiva e corretiva
Coordenar a execução do
processo construtivo
Cumprindo procedimentos construtivos
Respeitando legislação específica
Aplicando normas técnicas, ambientais e de
segurança e higiene no trabalho
Controlando prazos, produção, custos e
qualidade técnica
Avaliando a produtividade de máquinas,
equipamentos e de profissionais
Avaliando o consumo de materiais
Orientando a utilização de equipamentos e
materiais, conforme o especificado
Controlando resíduos gerados no processo
construtivo
Elaborando e Acompanhando Cronograma
Físico
Elaborando croquis
Elaborando as built
Elaborando Planilhas e Gráficos
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Elaborando relatórios e outros textos técnicos
Conferindo as referências de cotas de níveis e
dimensões do projeto
Analisando os resultados dos ensaios
tecnológicos
Avaliando as condições técnicas e legais de
empresas de prestações de serviço
Propondo a adoção de tecnologias alternativas
Unidade de Competência nº 3:
Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
Elaborar orçamento
Analisando editais de licitação e memorial
descritivo;
Analisando projetos
Quantificando os serviços, materiais,
equipamentos, ferramentas e mão-de-obra
Compondo os custos diretos e indiretos
Fazendo planilhas, cronogramas e esquemas
gráficos
Utilizando softwares específicos
Consultando leiaute do canteiro de obras
Programar a execução de
Serviços
Considerando as metas de produção
Consultando planilhas, cronogramas e
esquemas gráficos
Utilizando as especificações do produto
Analisando os projetos
Utilizando softwares específicos
Definindo logística de provisionamento de
materiais, equipamentos e ferramentas
Aplicando conceitos do controle da qualidade
Dimensionando equipes de trabalho
Adequando o leiaute do canteiro de obras
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Considerando normas técnicas, legais,
ambientais, de segurança e saúde no trabalho
Propondo medidas de redução de impactos
ambientais
Elaborando o plano de compras
Investigar causas de
acidentes e incidentes
Coletando evidências
Aplicando técnicas de investigação
Analisando os dados de evidências coletados
Interagindo com os envolvidos
Elaborando relatórios técnicos
Divulgando os resultados da investigação às
partes interessadas
Analisando dados estatísticos
Constituindo um comitê de investigação
Propondo soluções de segurança
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 18 de 65
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
7.1 ITINERÁRIO FORMATIVO
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Conforme previsto na Lei nº 11788, artigo 2, o aluno que realizar o curso Técnico em
Edificações, poderá realizar o estágio supervisionado não obrigatório, onde este será
desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória
do curso.
O Estágio Supervisionado não obrigatório poderá ser cumprido de forma concomitante
a partir do Módulo Específico I e deverá ser concluído, considerando a prática
desenvolvida na empresa e validação final do Portfólio, até a conclusão da fase
escolar.
Terá duração de 160 horas, devendo ser planejado, orientado, executado e avaliado
pela Unidade Escolar, atendendo a legislação vigente e definições do Manual do
Estágio Supervisionado, uma vez que cumpre o papel de complementar o processo de
aprendizagem.
7.2 MATRIZ CURRICULAR
Módulos Unidades curriculares Carga
Horária Carga Horária
Módulos
Básico
Comunicação e Redação Técnica 40
300 h
Introdução à Construção de Edifícios 30
QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho na Construção Civil
40
Topografia 60
Mecânica dos Solos
50
Desenho Técnico de Edificações
Específico I
Projeto Arquitetônico 80
330 h
Projeto Estrutural 60
Projeto de Instalações Hidráulicas, Incêndio e Gás
60
Projeto de Instalações Elétricas e Especiais
60
Projeto Executivo
40
Documentação Técnica e Legalização de Projetos
30
Específico II Materiais e Ensaios Tecnológicos 60 330 h
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 20 de 65
Processos Construtivos 180
Logística de Canteiro e Gestão Ambiental na Construção Civil
50
Gestão de Pessoas
40
Específico III
Planejamento e Gestão da Produção 60
240 h Orçamento de Obras 60
Projeto Final 120
Carga Horária Fase Escolar 1200 h
Carga Horária Total 1200 h
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 21 de 65
7.3 ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES CURRICULARES
Considerando a metodologia de formação com base em competências, as unidades
curriculares são formadas pelos conteúdos formativos que contemplam as
competências básicas (fundamentos técnicos e científicos), as competências
específicas (capacidades técnicas), as competências de gestão (capacidades
organizativas, sociais e metodológicas) e os conhecimentos.
MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular:
Comunicação e Redação Técnica
Carga Horária: 40 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral:
Promover a aquisição de fundamentos técnicos e científicos, referentes à
comunicação oral e escrita, necessários ao desenvolvimento das competências
específicas para formação do Técnico em Edificações.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Aplicar recursos de informática (planilhas e/ou editor de textos)
Interpretar textos técnicos
Redigir relatórios técnicos
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 22 de 65
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Comunicação: Processo; Níveis de fala
Técnica de Intelecção de textos
Análise textual
Análise temática
Análise interpretativa
Parágrafo
Estrutura interna
Unidade interna
Tipos de parágrafo
Técnicas de redação
Estrutura
Argumentação
Tipos de correspondência
Ofício
Comunicação interna
Requerimento
Carta comercial/ correspondências eletrônicas (e-mail)
MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular:
Topografia
Carga Horária: 60 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral:
Promover o desenvolvimento das competências para a Interpretação de mapas,
projetos e perfis topográficos, para aplicação de métodos de nivelamento, como
também para reconhecer os diferentes métodos e instrumentos de levantamento
topográfico.
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 23 de 65
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Realizar cálculos matemáticos:
o Realizar operações com números inteiros, fracionários e decimais
o Realizar cálculos de porcentagem, proporção e regra de três;
o Aplicar conceitos de Trigonometria
o Aplicar conceitos de geometria plana e espacial
o Calcular perímetro área e volume;
o Converter unidades de medida
Interpretar plantas topográficas Realizar levantamentos topográficos
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Planejar e organizar o próprio trabalho Atuar de forma ética Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais Avaliar o trabalho realizado, na perspectiva de melhoria contínua Aplicar técnicas de comunicação oral e escrita
Conhecimentos Matemática Aplicada
Unidades de medidas: o Internacional o Inglesa o Transformações
Ângulos Semelhança de triângulos Razão e proporção Regra de três Teorema de Pitágoras Relações trigonométricas
o Leis dos senos e leis dos cossenos e Tangentes o Teorema de Tales
Cálculo de área, volume e perímetro
Topografia
Fundamentos da topografia
o Definição; objetivo; divisão geodésia; aerofotogrametria equipamentos e
instrumentos
o Histórico; métodos de medição superfície de referência projeções cartográficas;
sistema de posicionamento global
o Normalização técnica
Altimetria
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 24 de 65
Conceituação, Generalidades: Superfície de nível, Cota, Altitude, Diferença de nível, Erros nos levantamentos altimétricos
Métodos de nivelamento
Nivelamentos expeditos: aneróides, nível de mão, jogo de réguas, eclímetros, nível de mangueira
Nivelamento Geométrico: Simples e Composto Instrumental, trabalhos de campo e de escritório, Cálculo, tolerância e ajuste do erro Nivelamento trigonométrico: instrumental, trabalhos de campo e de escritório Perfis: tipos, traçado
Planimetria
Definição; unidades equipamentos; cadernetas de campo; poligonais abertas
e fechadas; medidas lineares, medidas angulares; norte magnético e norte
verdadeiros erros de fechamento da poligonal; área da poligonal coordenadas
parciais e total desenho topográfico planimétrico; relatório técnico
Topologia
Conceituação Generalidades
Representação do relevo
Planos cotados
Curvas de nível: traçado (métodos gráficos e analíticos), propriedades
Formas gerais do modelado topográfico
Formas simples ou fundamentais.
Formas compostas
Nomenclatura das formas do terreno
Emprego da planta Topográfica
Conceituação, Generalidades: Forma do terreno entre duas curvas de nível,
Declividade, Declínios, Identificação da planta com o terreno, determinação de um ponto na planta
Locação da Obra: definição; tipos
Desenho e interpretação de plantas topográficas
Aplicativos computacionais.
MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular:
Mecânica dos Solos Carga Horária: 50 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 25 de 65
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral:
Promover a aquisição de fundamentos técnicos e científicos referentes à
Identificação dos diferentes tipos de solo, suas propriedades e comportamentos
mecânicos, a fim de reconhecer os tipos de fundações, capacidade de carga do
sistema fundação-solo, principais métodos para prospecção, ensaios do solo,
boletins de sondagem e resultados de ensaios.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Aplicar conceitos referentes a fenômenos físicos
Identificar metodologias de classificação de solos
Identificar os tipos, características dos solos e infraestrutura aplicáveis à
execução de cada edificação
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos Solos
Origens e formação
Classificação e normalização
Características físicas
Lençóis freático
Investigação geotécnica
Terraplenagem
Serviços preliminares
Escavação de solos não rochosos
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 26 de 65
Escavação de rochas
Equipamentos, máquinas e instrumentos
Plataformas horizontais
Capacidade de produção
Normalização técnica
Aspectos relativos à segurança
Saúde ocupacional
Meio ambiente e qualidade
Infraestrutura
Tipos de distribuição de carga
Tipos de fundações
Rasas
Profundas
Contenções
Drenagem
Tirantes
Reforço de fundações
Equipamentos, máquinas e instrumentos
Normalização técnica
Aspectos relativos à segurança, saúde ocupacional, meio ambiente e
qualidade
Sondagem
Processos de execução de sondagem -
o simples reconhecimento com SPT
o Trado
o poço exploratório
o trincheira
Programação de sondagens
Levantamento Geofísico
o elétrico
o radiométrico
o radar de penetração
Perfil geotécnico
Normas técnicas
Aspectos relativos à segurança, saúde, meio ambiente e qualidade
MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular:
Introdução à Construção de Edifícios
Carga Horária: 30 horas
Unidade de Competência:
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 27 de 65
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral:
Proporcionar o desenvolvimento de competências para a identificação dos
componentes, tipologias e etapas de construção de uma edificação,
compreendendo a importância da Construção Civil para a economia do país e
identificando as instituições dedicadas ao setor e suas funções.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Compreender o processo de construção de edifícios
Identificar tipologias arquitetônicas
Identificar as principais funções das instituições, sindicatos e associações do
setor de construção civil
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Conhecimentos
A indústria da construção civil
o evolução
o panorama atual da construção de edifícios no Brasil
o importância econômica
O papel do técnico em edificações
Tipos de edificações
Elementos constituintes de uma edificação
Etapas de construção de uma edificação:
o instalações provisórias
o locação da obra
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 28 de 65
o fundações
o estruturas
o alvenarias
o instalações
o revestimentos
o esquadrias e ferragens
o louças e metais
o pintura
o cobertura
O projeto na construção
Elementos constituintes de um canteiro de obras
A mão-de-obra na construção civil
Processos construtivos inovadores com foco na sustentabilidade
MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular:
QSMS - Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança do Trabalho na Construção Civil
Carga Horária: 40 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral:
Compreender a importância da adoção, no exercício do trabalho, de medidas de
segurança para prevenção de acidentes, como também para a preservação da
saúde, com atenção à qualidade dos serviços executados.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 29 de 65
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos Cidadania e Ética
Cidadania
o Conceito
o Direitos sociais e humanos
o Inclusão social: PNE
Ética
o Conceito
o Importância para as relações familiares e profissionais
o Crise ética na contemporaneidade e seus efeitos nas relações interpessoais
Qualidade do trabalho
Conceitos e procedimentos
Princípios de gestão da qualidade satisfação do cliente, participação e
produtividade
A qualidade no exercício do trabalho
o Organização, Limpeza, Desperdício
o Conformidade dos produtos gerados
Saúde, higiene e Segurança do trabalho
Noções básicas
Causas dos acidentes: ato inseguro e condições inseguras
Consequências dos acidentes do trabalho: trabalhador, empresa, país
Equipamentos de proteção individual e coletiva – tipos e aplicabilidade
PCMAT, PCMSO e PPRA; CIPA; Legislação e Normas técnicas aplicáveis
Riscos ambientais no trabalho
o Agentes físicos, químicos e biológicos
o Riscos ergonômicos
o Prevenção e redução de danos
Preservação do meio ambiente
Impactos ambientais da ação humana
Segregação, descarte e reciclagem de resíduos
Racionalização do uso dos recursos naturais e fontes de energia
Preservação do meio, usos de tecnologias limpas, de recursos renováveis e
desenvolvimento sustentável
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 30 de 65
Planejamento e Organização do Trabalho
Planejamento, programação e controle no desenvolvimento de serviços
Levantamento dos recursos necessários
Elaboração de cronograma de trabalho
Organização de espaços
Seleção de materiais, máquinas e equipamentos
Saúde, segurança e preservação ambiental na execução de serviços
MÓDULO BÁSICO
Unidade Curricular:
Desenho Técnico de Edificações Carga Horária: 80 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas tendo em
vista a realização de ações preventivas em saúde e segurança no trabalho.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Interpretar desenho técnico
Representar desenho técnico
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 31 de 65
Conhecimentos Desenho Técnico
Normas técnicas aplicadas ao desenho técnico
Papéis para desenho: tipos; dobramento em relação ao formato
Grafite: tipos; emprego
Linhas: tipos; largura
Caligrafia técnica:
Largura das linhas para a escrita; traçado de caracteres – proporções
Instrumentos: réguas, gabaritos, escalímetro, esquadros
Perspectiva isométrica: definição; eixo isométrico de modelos prismáticos
Perspectiva cavaleira
Projeção ortográfica: de figuras e sólidos geométricos em três planos; linhas
convencionais
Cotagem: definição; elementos; com eixo de simetria; detalhes; simbologia
Supressão de vistas
Escala: definição; tipos
Desenho de projetos de arquitetura de edificações
Plantas Baixas
Coberturas
Cortes: longitudinal, transversal
Fachadas (elevações)
Plantas de situação
Detalhamento de projetos de arquitetura
Apresentação de projetos
Desenho técnico assistido por computador
MÓDULO ESPECÍFICO I
Unidade Curricular:
Projeto Arquitetônico Carga Horária: 80 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para análise e criação arquitetônica realizando projetos
individuais de programa de habitação no nível de estudo preliminar e anteprojeto
relacionando função e forma, levando em consideração princípios de construções
sustentáveis, dentro dos limites de sua responsabilidade técnica.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 32 de 65
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Interpretar normas e legislações aplicáveis (técnicas, de patrimônio histórico-
culturais etc.)
Aplicar normas e legislações específicas (código de obras, concessionárias
locais etc.)
Interpretar projetos e cartas
Levantar dados para estudos preliminares de impacto ambiental e execução
de projetos
Realizar levantamento cadastral
Analisar as variáveis técnicas, sociais para implantação do empreendimento
Elaborar planilhas dos dados coletados (custos, possibilidades de venda do
empreendimento)
Aplicar os dados coletados, de acordo com as necessidades dos clientes
Analisar parâmetros de conforto ambiental
Aplicar princípios de construção sustentável
Elaborar projetos de arquitetura de edificações
Representar graficamente projetos de arquitetura
Redigir memoriais descritivos
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Histórico da arquitetura e sua relação com a evolução urbana das cidades
Etapas do projeto arquitetônico
o Estudo preliminar
o Estudo de viabilidade do Projeto com relação a legislação aplicável
o Projeto Legal
o Anteprojeto
o Projeto de Execução
o Projeto de as built
Noções de ergonomia e conforto ambiental
o térmico
o acústico
o luminoso
Desenvolvimento de projeto arquitetônico
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 33 de 65
o Plantas Baixas
o Coberturas
o Cortes
o Longitudinal
o Transversal
o Fachadas (elevações)
o Plantas de situação e localização
o Circulação vertical
o Detalhamentos
o Perspectivas
Aplicativos Computacionais
Normas e legislações aplicáveis
MÓDULO ESPECÍFICO I
Unidade Curricular:
Projeto Estrutural
Carga Horária: 60 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para diferenciar os diversos tipos de estruturas, de
carregamento atuantes, elementos estruturais e principais esforços atuantes,
levando em consideração princípios de construções sustentáveis, como também
para representar graficamente projetos estruturais.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Aplicar princípios de construção sustentável
Aplicar normas e legislações específicas (código de obras, concessionárias
locais etc.)
Redigir memoriais descritivos
Aplicar os dados coletados, de acordo com as necessidades dos clientes
Analisar parâmetros de conforto ambiental
Elaborar graficamente projetos de alvenaria estrutural
Representar graficamente projetos de estruturas em aço e madeira
Representar graficamente projetos de Estruturas em concreto armado
Aplicar conceitos referentes fenômenos físicos e químicos no projeto de
estruturas
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 34 de 65
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Estrutura de concreto armado:
o Definição
o Características
Concreto
o Definição
o Tipos
o Características
Aço
o Definição
o Tipos
o Normalização para barras e Elementos
o Superestrutura
o Infraestrutura
Desenho de estruturas de concreto armado
o Formas
o Armaduras
o Escoramentos
o Detalhes
Definição de geometria de escadas: piso, espelho, revestimentos, apoios
Rampas
o inclinação
o revestimentos
o apoios
Armações
o Definição
o Tipos
o Nomeclatura
o Critérios de aplicação
o Detalhes de elementos estruturais
o Simbologia
Fundamentos de Aço e Madeira
o Características
o Propriedades mecânicas
Estruturas
o Tipos
o Aplicação
o Peças estruturais
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o Esforços atuantes
o Detalhes construtivos
Alvenaria Estrutural:
o Representação
o Detalhamento de armaduras
Fundamentos de Isostáticas
Tipos de estruturas isostáticas
Tipos de apoios
Tipos de carregamento
Cálculo de reações de apoio
Esforços internos: força normal, força cortante, momento fletor e momento
torçor
Traçado e análise de dos diagramas de esforços: normal, cortante e fletor
Análise de diagramas de esforços
Noção de tensão e deformação
Técnicas de lançamento de estruturas
Aplicativos computacionais para projetos estruturais
Normas e legislações aplicáveis
MÓDULO ESPECÍFICO I
Unidade Curricular:
Projeto de Instalações Hidráulicas, Incêndio e Gás
Carga Horária: 60 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para elaboração de projeto de instalações hidráulicas,
incêndio e gás em edificações, de acordo com as normas técnicas aplicáveis,
levando em consideração princípios de construções sustentáveis, dentro dos limites
de sua responsabilidade técnica.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos Capacidades técnicas
Aplicar os dados coletados, de acordo com as necessidades dos clientes
Analisar parâmetros de conforto ambiental
Aplicar princípios de construção sustentável
Aplicar conceitos referentes a fenômenos físicos e químicos no projeto das
instalações
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 36 de 65
Elaborar projetos de instalações hidráulicas, incêndio e gás
Representar graficamente projetos de instalações hidráulicas, incêndio e gás
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Noções de mecânica dos fluidos e hidrostática:
o pressão e vazão
o princípio dos vasos comunicantes
o empuxo e equilíbrio de corpos flutuantes
Exigências regulamentares e normativas aplicáveis
Instalações prediais de água fria:
o determinação do consumo
o dimensionamento de ramais
o colunas e barrilete
o dimensionamento da potência de bombas, dimensionamento para combate a
incêndio
Instalações prediais de água quente:
o sistemas de aquecimento
o elementos constituintes
Instalações prediais de esgoto:
o sistemas de esgotamento
o dimensionamento e traçado da tubulação
o dimensionamento das caixas de inspeção
o Instalações de águas pluviais:
o dimensionamento das tubulações
o dimensionamento das calhas
Sistemas de captação e reuso de água
Desenhos de instalações hidrossanitárias:
o Simbologias
o Planta
o Cortes
o Isométrico
o Detalhes
Representação gráfica de instalações
o Água fria
o Água quente
o Água pluvial
o Esgoto e ventilação
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 37 de 65
Instalações para combate a incêndio
Instalações Prediais de Gás
Propriedades físico-químicas dos gases combustíveis
o Grandezas e unidades
o Níveis de pressões
Regulamentação de gás
Documentos técnicos sobre instalações prediais de gás
Projeto das instalações residenciais de gás
o Diagramas típicos das instalações
o Construção e montagem de instalações
o Materiais e equipamentos
Adequação de ambientes
Aparelhos a gás
o Tipos
o Consumos e características técnicas
Requisitos para instalação dos equipamentos
o Cálculo de chaminés
Dimensionamento hidráulico das tubulações
Levantamento de materiais
Aplicativos computacionais para projetos de instalações hidráulicas e a gás
predial
Materiais e componentes
Tubos e conexões
o Louças e metais
Normas e legislações aplicáveis
MÓDULO ESPECÍFICO I
Unidade Curricular:
Projeto de Instalações Elétricas e Especiais
Carga Horária: 50 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para elaboração de projeto de instalações elétricas e
especiais em edificações de acordo com as normas técnicas aplicáveis, levando em
consideração princípios de construções sustentáveis, dentro dos limites de sua
responsabilidade técnica.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 38 de 65
Capacidades técnicas
Aplicar os dados coletados, de acordo com as necessidades dos clientes
Analisar parâmetros de conforto ambiental
Aplicar princípios de construção sustentável
Aplicar conceitos referentes a fenômenos físicos e químicos no projeto das
instalações
Elaborar projetos de instalações elétricas e especiais
Representar graficamente projetos de instalações elétricas e especiais
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Fundamentos de eletricidade:
o corrente
o tensão
o potência
o resistência elétrica
o Lei de Ohm
o tipos de circuitos
Noções de geração, transmissão e distribuição de Energia
Tipos de fonte de energia
Noções de Eficiência Energética
Desenho de instalações elétricas
o Simbologias
o Plantas
o Cortes
o Detalhes
o Diagramas
o Cabine de medidores
Noções de dimensionamento:
o distribuição de cargas de uma edificação eletrodutos
o caixas de passagem e de derivação
o Quadro de distribuição
o condutores e disjuntores
Proteção contra descargas atmosféricas – SPDA
Aterramento
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 39 de 65
Representação gráfica de instalações especiais:
o Instalações telefônicas
o Sonorização
o Detecção de incêndio
Sinal de TV: antena e a cabo Sistema de controle patrimonial (circuito
fechado de TV, alarme)
Materiais e componentes
o dispositivos de comando
o condutores
o eletrodutos e acessórios
Normas e legislações aplicáveis
Aplicativos computacionais para projetos de instalações elétricas e especiais
prediais
MÓDULO ESPECÍFICO I
Unidade Curricular:
Projeto Executivo
Carga Horária: 50 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para identificar interfaces e interferências entre os
diversos projetos das edificações, propondo soluções para incompatibilidades,
elaborando projetos para produção, considerando a tecnologia construtiva da
empresa e materiais a serem empregados.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Elaborar projetos executivos
Integrar a elaboração de projetos
Identificar incompatibilidades entre projetos
Propor alternativas de solução técnica à incompatibilidade entre projetos
Representar graficamente projetos executivos
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 40 de 65
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Conceitos básicos de gestão da produção de projeto
Importância do planejamento e controle de projetos
Hierarquização do planejamento e controle de projeto
Sequenciamento de atividades
Compatibilização e representação de projetos:
o Compatibilidade entre sistemas construtivos
o Funcionalidade dos sistemas construtivos
o Exequibilidade
Impacto do projeto quanto a segurança do trabalho e saúde ocupacional
Normas e procedimentos técnicos
Ferramentas computacionais
MÓDULO ESPECÍFICO I
Unidade Curricular:
Documentação Técnica e Legalização de Projetos
Carga Horária: 30 horas
Unidade de Competência:
UC1: Desenvolver graficamente projetos de edificações, considerando as normas
técnicas, de segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para organização dos documentos técnicos e legais de
aprovação ou regularização do empreendimento junto a órgãos competentes,
seguindo normas e procedimentos, tendo em vista o planejamento e gestão da
produção.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Identificar os órgãos específicos à aprovação de projetos
Interpretar normas e legislações específicas à aprovação de projetos
Planejar a aprovação de projetos
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 41 de 65
Monitorar possíveis modificações de projeto no decorrer da construção
Selecionar documentos necessários à aprovação de projetos nos órgãos
específicos
Monitorar o processo de obtenção de licenças
Cumprir as exigências apresentadas pelos órgãos específicos para obtenção
de licenças
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Legislação e normas pertinentes
Documentação técnica e legalização do empreendimento imóvel
o Desenhos
o Memoriais descritivos
o Memoriais de cálculo
o Procedimentos de gestão da produção
o Especificações técnicas
o Manual do Proprietário
Tipos de projetos que necessitam de aprovação:
o construção nova
o reforma
o reforma com aumento de área
o reforma com regularização
o mudança de uso
o modificativo
o reconstrução
o regularização
o habite-se
Documentação referente à obra
o Título de Propriedade do imóvel
o Registro de imóveis
o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU
o Ficha técnica
o Auto de Conclusão
o Certificado de Regularidade – CEDI
o Histórico do Imóvel
o Consulta ao arquivo geral
o Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
o Matrícula no INSS
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 42 de 65
o Noções de Procedimento Licitatório
Noções de Documentos financeiros e fiscais
o Lei 8.666/93
o Tipos de Licitação
o Documentação societária
o Prova de Regularidade Fiscal e Jurídica
o Idoneidade financeira
o Identificação dos órgãos competentes e acompanhamento da aprovação do
projeto
o Consequência do descumprimento
o Normas e legislações aplicáveis
MÓDULO ESPECÍFICO II
Unidade Curricular:
Processos Construtivos
Carga Horária: 180 horas
Unidade de Competência:
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para a supervisão técnica do processo de construção de
edificações, atendendo aos critérios estabelecidos nas normas.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Aplicar normas, especificações e procedimentos técnicos
Aplicar as normas técnicas, ambientais e de segurança e higiene no trabalho
Interpretar projetos de edificações
Demonstrar tecnicamente a execução de serviços
Identificar as características dos materiais, máquinas, ferramentas e
equipamentos adequados a cada processo
Interpretar manuais técnicos, de uso e manutenção de máquinas, ferramentas
e equipamentos
Verificar e conferir a execução do serviço
Aplicar princípios de inovação tecnológica e construção sustentável
Identificar as máquinas e equipamentos adequados a cada processo
construtivo
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 43 de 65
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Processos de Construção de Edificações
Serviços Preliminares
Instalação da obra
o Limpeza do terreno
o Movimento de terra
o Implantação do canteiro de obras: ligações provisórias, Instalações mínimas (NR-
18), leiaute de canteiro
Locação da obra
Infraestrutura
o Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas, Controle
tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos Serviços
Superestrutura
o Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas, Controle
tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos Serviços
Vedações
o Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas, Controle
tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos Serviços
Instalações
o Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas, Controle
tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos Serviços
Esquadrias e Ferragens
o Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas, Controle
tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos Serviços
Revestimentos
o Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas, Controle
tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos Serviços
Coberturas
o Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas,
Controle tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 44 de 65
Serviços
Impermeabilização
Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas, Controle
tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos Serviços
Pavimentação
o Tipos, Função, Propriedades, Normas técnicas aplicáveis, Equipamentos e
Ferramentas utilizados, Riscos inerentes ao serviço e medidas preventivas, Controle
tecnológico Procedimentos de Execução Verificação e Aceitação dos Serviços
Calafetagem
Limpeza para entrega da obra
Patologias para os seguintes sistemas:
o Locação de obras
o Movimentação de terra
o Vedação Vertical
o Revestimento Pisos
o Paredes e Tetos
o Estruturais
o Instalações Prediais
o Impermeabilização
o Cobertura
Sistemas Construtivos
Construção a seco
Banheiro pronto
Forma pronta
Alvenaria estrutural
Armação pronta
Fachadas
Sistemas pré-moldados
MÓDULO ESPECÍFICO II
Unidade Curricular:
Materiais e Ensaios Tecnológicos
Carga Horária: 60 horas
Unidade de Competência:
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Reconhecer as propriedades e aplicabilidade dos principais materiais utilizados nas
edificações, com ênfase nos materiais metálicos, poliméricos, cerâmicas e
compósitos.
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 45 de 65
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Identificar as características e propriedades dos materiais empregados na
construção de edificações
Identificar componentes e sistemas construtivos
Interpretar resultados de ensaios tecnológicos, conforme normas específicas
para inspeções e ensaios
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Materiais
o Introdução à ciência dos materiais
o Classificação dos materiais
Características e Propriedades dos materiais
Materiais Metálicos e suas ligas:
o Classificação, obtenção, aplicações, tratamentos térmicos e principais ensaios
mecânicos
Materiais poliméricos
o Classificação, obtenção, comportamento térmico e mecânico, aplicações e
principais ensaios de caracterização
Materiais cerâmicos e vidros
o Matérias-primas, classificação, processo de fabricação, aplicações e principais
ensaios de caracterização
Aglomerantes
Agregados
Argamassas
Concreto
Traços de concreto e argamassa
Critérios de dosagem
Outros materiais
o madeira, pétreos, tintas e vernizes
o Controle tecnológico dos materiais
Cálculo Aplicado
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 46 de 65
o Cálculo de média e de desvio padrão
MÓDULO ESPECÍFICO II
Unidade Curricular:
Logística de canteiro e gestão ambiental na
Construção Civil
Carga Horária: 50 horas
Unidade de Competência:
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para o planejamento, orientação, acompanhamento da
aquisição, recebimento, estocagem e transporte de materiais em canteiros de obras,
aplicando ferramentas de organização e princípios de construção enxuta,
promovendo o reuso e a reciclagem dos resíduos através da segregação e
destinação ambientalmente adequada dos resíduos gerados nas obras.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Analisar as variáveis técnicas e ambientais para execução dos serviços
Analisar indicadores de desempenho
Aplicar as normas técnicas, ambientais e de segurança e higiene no trabalho
Aplicar normas, especificações e procedimentos técnicos para recebimento,
manuseio, armazenamento, preparo e uso de materiais
Aplicar princípios de inovação tecnológica e construção sustentável
Aplicar técnicas de logística
Aplicar plano de manutenção preventiva e corretiva
Interpretar dados de planejamento
Controlar contratos
Controlar e analisar índices de produção e indicadores de desempenho
Elaborar relatórios, planilhas, gráficos e textos técnicos a partir de dados de
acompanhamento da obra
Identificar as características e propriedades dos materiais para recebimento,
armazenamento, preparo e uso
Propor alternativas exequíveis para correção de desvios em relação ao
planejado, considerando tanto os materiais, equipamentos e mão de obra,
quanto a segurança, a saúde ocupacional e ao meio ambiente
Supervisionar a segregação de resíduos em função de sua destinação
(reciclagem ou descarte), considerando os procedimentos, as normas
técnicas, ambientais, de saúde e segurança
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 47 de 65
Supervisionar o descarte de resíduos em conformidade com as normas
ambientais vigentes, considerando as esferas municipal, estadual e federal
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Legislação, resolução e normas ambientais
Sistemas de Gestão Ambiental
Desenvolvimento sustentável
Aspectos e impactos ambientais causados pela construção de edifício
Gestão de resíduos na construção civil
Noções de produção mais limpa
Utilização eficiente de recursos passivos
Ações mitigadoras
Planejamento da gestão da cadeia de suprimentos
Logística na construção de edifícios
Especificações de materiais e equipamentos
Manutenção preventiva e corretiva de equipamentos.
Projeto do canteiro de obras:
o locação e dimensionamento de equipamentos
o áreas de vivência
o locais de estocagem
Recebimento e armazenamento de materiais no canteiro
Documentação de controle de aquisições e estoques
Qualificação e avaliação de fornecedores
Equipamentos de movimentação e estocagem
Controle de estoques
Planos de distribuição de insumos materiais
Produtividade da mão de obra
o Relação entre produção e produtividade e custo
o Medidas de produtividade no canteiro de obra
o Racionalização dos processos construtivos
o Ferramentas para racionalização no canteiro de obras
Provisão de recursos por meio de:
o Locação
o Terceirização
o Aquisição
o Remanejamento
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 48 de 65
MÓDULO ESPECÍFICO II
Unidade Curricular:
Gestão de Pessoas
Carga Horária: 40 horas
Unidade de Competência:
UC2: Supervisionar a execução de edificações, considerando as normas de
segurança e saúde do trabalho e legislações específicas.
Objetivo Geral:
Desenvolver competências para o planejamento, orientação, acompanhamento da
aquisição, recebimento, estocagem e transporte de materiais em canteiros de obras,
aplicando ferramentas de organização e princípios de construção enxuta,
promovendo o reuso e a reciclagem dos resíduos através da segregação e
destinação ambientalmente adequada dos resíduos gerados nas obras.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Analisar as condições técnicas e legais de prestadores de serviços
Aplicar técnicas de administração de conflitos
Aplicar técnicas de liderança
Dimensionar equipes de trabalho
Distribuir o trabalho considerando suas características técnicas, seu custo e
prazo de execução e o potencial dos profissionais
Encaminhar os profissionais para aperfeiçoamento, quando necessário
Identificar necessidades de aperfeiçoamento
Identificar o potencial técnico e características pessoais dos profissionais da
equipe
Orientar e incentivar os profissionais na melhoria de desempenho
Interpretar dados de planejamento
Controlar contratos
Analisar indicadores de desempenho
Aplicar as normas técnicas, ambientais e de segurança e higiene no trabalho
Controlar e analisar índices de produção e desempenho
Elaborar relatórios, planilhas, gráficos e textos técnicos a partir de dados de
acompanhamento da obra
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 49 de 65
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Ética profissional
Análise de problemas e tomada de decisões
Técnicas para resolução de problema
Formas de administração de conflitos
Perfil de liderança
Comunicação interpessoal
Motivação:
o Ciclo motivacional
o Hierarquia das necessidades
o Fatores motivacionais
o A importância do autoconhecimento
o Autoestima e autoconfiança
Trabalho em equipe
Empatia
Equipes de trabalho
o Dimensionamento
o Perfil dos profissionais
o Avaliação do desempenho
o Identificação de necessidades de aperfeiçoamento
\
Unidade Curricular:
Planejamento e Gestão da Produção
Carga Horária: 60 horas
Unidade de Competência:
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral: Desenvolver competências para planejar e controlar o
desenvolvimento de serviços em obras.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 50 de 65
Interpretar projetos executivos
Identificar componentes e sistemas construtivos
Identificar as características e propriedades dos materiais, componentes e
sistemas construtivos
Elaborar cronograma físico-financeiro
Aplicar normas, especificações e procedimentos técnicos
Analisar as variáveis técnicas, ambientais e de segurança do trabalho para
execução dos serviços
Dimensionar prazos para a execução dos serviços
Monitorar contratos de fornecedores de serviços e de materiais
Planejar a provisão de suprimentos (materiais, equipamentos e ferramentas)
Dimensionar equipes de trabalho
Aplicar índices de produtividade
Programar a segregação de resíduos em função de sua destinação
(reciclagem ou descarte), considerando os procedimentos, as normas
técnicas, ambientais, de saúde e segurança
Programar o descarte de resíduos em conformidade com as normas
ambientais vigentes, considerando as esferas municipal, estadual e federal
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Conceitos básicos de gestão da produção
Importância do planejamento e controle da obra
Hierarquização do planejamento e controle da obra
Condições prévias para elaboração do planejamento
Programação da gestão dos resíduos
Organização do trabalho
o Planejamento de atividades
o Controle de contratos
o Controle da produção
Equipes de trabalho
o Dimensionamento
o Perfil dos profissionais
o Avaliação do desempenho
Identificação de necessidades de aperfeiçoamento
Planejamento de longo prazo:
o cronogramas
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 51 de 65
o linhas de balanço
o redes PERT/CPM
Planejamento de médio prazo:
o análise de restrições
o planejamento dos fluxos físicos
Planejamento de curto prazo
Indicadores e gráficos para acompanhamento do planejamento
Avaliação e controle de índices de produtividade
Relatórios de acompanhamento da obra
Aplicativos computacionais para planejamento e controle da produção
MÓDULO ESPECÍFICO III
Unidade Curricular:
Orçamento de Obras
Carga Horária: 60 horas
Unidade de Competência:
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral: Desenvolver competências para o levantamento de quantitativos,
orçamento e controle custos na execução de serviços em obras, por meio de
ferramentas específicas.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Aplicar normas, especificações e procedimentos técnicos
Identificar componentes e sistemas construtivos
Identificar as características e propriedades dos materiais, componentes e
sistemas construtivos
Compreender procedimentos licitatórios
Interpretar projetos executivos
Analisar as variáveis técnicas, ambientais e de segurança do trabalho para
execução dos serviços
Elaborar composição de serviços
Aplicar índices de produtividade
Dimensionar equipes de trabalho
Dimensionar etapas e prazos para a execução dos serviços
Dimensionar custos e preços
Pesquisar fornecedores e preços
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 52 de 65
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
Conhecimentos
Matemática Aplicada
Gráficos Cartesianos
Porcentagem
Juros:
o simples
o compostos
Orçamento de Obras
Normalização
Custos de construção de edificações:
o conceituação
o classificação
o composição
Levantamento de quantitativos e elaboração de planilhas orçamentárias
Composições unitárias dos serviços
Composição de BDI
Fatores que afetam os custos de produção
Técnicas para apuração e análise de custos
Composição de preços
Modelos de orçamentação e de propostas para licitação e contratos
Controle orçamental de obras
Curva ABC
Planilha orçamentária:
o simplificada
o analítica
Aplicativos computacionais para orçamento de obra
Procedimento Licitatório:
o Lei 8.666/93
o Tipos de Licitação
MÓDULO ESPECÍFICO III
Unidade Curricular:
Projeto Final
Carga Horária: 120 horas
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 53 de 65
Unidade de Competência:
UC3: Planejar obras, considerando as normas de segurança e saúde do trabalho e
legislações específicas.
Objetivo Geral: Desenvolver projetos voltados para a mobilização e articulação, de
forma integrada, de capacidades técnicas, organizativas, sociais e metodológicas
desenvolvidas para atuação como técnico em edificações, fundamentados na
solução de problemas referentes à gestão de sistemas e processos construtivos em
empreendimentos da construção civil.
CONTEÚDOS FORMATIVOS
Fundamentos técnicos e científicos
Capacidades técnicas
Analisar as condições técnicas e legais de prestadores de serviços
Analisar as variáveis técnicas, ambientais e de segurança do trabalho para
execução dos serviços
Analisar as variáveis técnicas, sociais para implantação do empreendimento
Analisar indicadores de desempenho
Analisar parâmetros de conforto ambiental
Aplicar as normas técnicas, ambientais e de segurança e higiene no trabalho
Aplicar conceitos referentes a fenômenos físicos no projeto de estruturas
Aplicar conceitos referentes a fenômenos físicos e químicos no projeto de
estruturas
Aplicar conceitos referentes a fenômenos físicos e químicos no projeto das
instalações
Aplicar índices de produtividade
Aplicar normas e legislações (técnicas, de patrimônio histórico-culturais etc.)
Aplicar normas e legislações específicas (código de obras, concessionárias
locais etc.)
Aplicar normas, especificações e procedimentos técnicos
Aplicar normas, especificações e procedimentos técnicos para recebimento,
manuseio, armazenamento, preparo e uso de materiais
Aplicar os dados coletados, de acordo com as necessidades dos clientes
Aplicar plano de manutenção preventiva e corretiva
Aplicar princípios de construção sustentável
Aplicar princípios de inovação tecnológica e construção sustentável
Aplicar princípios de qualidade no desenvolvimento do trabalho
Aplicar técnicas de administração de conflitos
Aplicar técnicas de liderança
Aplicar técnicas de logística
Compreender procedimentos licitatórios
Controlar contratos
Controlar e analisar índices de produção e indicadores de desempenho
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 54 de 65
Cumprir as exigências apresentadas pelos órgãos específicos para obtenção
de licenças
Demonstrar tecnicamente a execução de serviços
Dimensionar custos e preços
Dimensionar equipes de trabalho
Dimensionar etapas e prazos para a execução dos serviços
Dimensionar prazos para a execução dos serviços
Distribuir o trabalho considerando suas características técnicas, seu custo e
prazo de execução e o potencial dos profissionais
Elaborar composição de serviços
Elaborar cronograma físico-financeiro
Elaborar graficamente projetos de alvenaria estrutural
Elaborar planilhas dos dados coletados (custos, possibilidades de venda do
empreendimento)
Elaborar planilhas e documentação técnica de controle
Elaborar projetos de arquitetura de edificações
Elaborar projetos de instalações elétricas e especiais
Elaborar projetos de instalações hidráulicas, incêndio e gás
Elaborar projetos executivos
Elaborar relatórios, planilhas, gráficos e textos técnicos a partir de dados de
acompanhamento da obra
Encaminhar os profissionais para aperfeiçoamento, quando necessário
Identificar as características dos materiais, máquinas, ferramentas e
equipamentos adequados a cada processo
Identificar as características e propriedades dos materiais empregados na
construção de edificações
Identificar as características e propriedades dos materiais para recebimento,
armazenamento, preparo e uso Identificar as características e propriedades
dos materiais, componentes e sistemas construtivos
Identificar as máquinas e equipamentos adequados a cada processo
construtivo
Identificar atos e condições inseguras no desenvolvimento do trabalho
Identificar componentes e sistemas construtivos
Identificar incompatibilidades entre projetos
Identificar necessidades de aperfeiçoamento
Identificar o potencial técnico e características pessoais dos profissionais da
equipe
Identificar os aspectos relacionados à preservação da saúde no trabalho
Identificar os órgãos específicos à aprovação de projetos
Identificar resíduos para descarte Integrar a elaboração de projetos
Interpretar dados de planejamento
Interpretar manuais técnicos, de uso e manutenção de máquinas, ferramentas
e equipamentos.
Interpretar normas e legislações aplicáveis (técnicas, de patrimônio histórico-
culturais etc.)
Interpretar normas e legislações específicas à aprovação de projetos
Interpretar projetos de edificações
Interpretar projetos e cartas
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 55 de 65
Interpretar projetos executivos
Interpretar resultados de ensaios tecnológicos, conforme normas específicas
para inspeções e ensaios
Levantar dados para estudos preliminares de impacto ambiental e execução
de projetos
Monitorar contratos de fornecedores de serviços e de materiais
Monitorar o processo de obtenção de licenças
Monitorar possíveis modificações de projeto no decorrer da construção
Orientar e incentivar os profissionais na melhoria de desempenho
Planejar a aprovação de projetos
Planejar a provisão de suprimentos (materiais, equipamentos e ferramentas)
Programar a segregação de resíduos em função de sua destinação
(reciclagem ou descarte), considerando os procedimentos, as normas
técnicas ambientais, de saúde e segurança
Programar o descarte de resíduos em conformidade com as normas
ambientais vigentes, considerando as esferas municipal, estadual e federal
Propor alternativas de solução técnica à incompatibilidade entre projetos
Propor alternativas exequíveis para correção de desvios em relação ao
planejado, considerando tanto os materiais, equipamentos e mão de obra,
quanto a segurança, a saúde ocupacional e o meio ambiente
Realizar levantamento cadastral
Redigir memoriais descritivos
Representar graficamente projetos de alvenaria estrutural
Representar graficamente projetos de arquitetura
Representar graficamente projetos de estruturas em aço e madeira
Representar graficamente projetos de estruturas em concreto armado
Representar graficamente projetos de instalações elétricas e especiais
Representar graficamente projetos de instalações hidráulicas, incêndio e gás
Representar graficamente projetos executivos
Selecionar documentos necessários à aprovação de projetos nos órgãos
específicos
Supervisionar a segregação de resíduos em função de sua destinação
(reciclagem ou descarte), considerando os procedimentos, as normas
técnicas, ambientais, de saúde e segurança
Supervisionar o descarte de resíduos em conformidade com as normas
ambientais vigentes, considerando as esferas municipal, estadual e federal
Verificar e conferir a execução do serviço
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas
Gerenciar equipes de trabalho
Liderar equipes e ter bom relacionamento interpessoal
Atuar com efetividade nas relações com o cliente
Projetar e analisar resultados
Apoiar as decisões organizacionais, buscando a participação dos demais
membros da equipe
Aplicar princípios de qualidade, saúde, segurança do trabalho e ambientais
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7.4 METODOLOGIA DE ENSINO
Os processos de ensino e aprendizagem são desenvolvidos mediante o planejamento
e o desenvolvimento de situações de aprendizagem e, no ato desta construção, o
docente considera as características dos alunos, especialmente as relacionadas à
escolaridade, experiência profissional, maturidade e conhecimentos prévios.
A Metodologia SENAI de Educação Profissional apresenta a situação de
aprendizagem como um conjunto de ações que, planejadas pedagogicamente,
favorecem aprendizagens significativas, propiciando a oportunidade de aprender
fazendo.
O docente do SENAI Tocantins desenvolve situações de aprendizagem priorizando
requisitos que promovem a mobilização de saberes, incentivo ao pensamento criativo,
circulação de informações, resolução de problemas, tomada de decisões, motivação
do aluno e significado para o trabalho e para a vida.
No ato do desenvolvimento da elaboração da situação de aprendizagem, além de
considerar a carga horária da Unidade Curricular e o nível de complexidade dos
Conhecimentos
Projeto
o Definição
o Características
o Análise da viabilidade
Concepção
Planejamento do projeto
o Proposição do objetivo
o Coleta de dados
o Análise de dados
o Elaboração de cronograma de desenvolvimento
o Previsão de recursos
o Determinação do custo do projeto
o Definição de critérios técnicos de avaliação do protótipo, produto ou
sistematização de resultados
Desenvolvimento do projeto
o Alocação de recursos para execução
o Execução
o Avaliação do projeto
o Elaboração de documentação técnica do projeto, incluindo relatório
Apresentação do projeto:
o Técnicas de apresentação
o Identificação de recursos necessários
o Definição da programação.
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Fundamentos, Capacidades Técnicas, Sociais, Organizativas, Metodológicas e dos
Conhecimentos, o docente do SENAI Tocantins:
Adota como pano de fundo o Perfil Profissional de Conclusão a que o curso se
destina;
Tem como referenciais para sua prática de ensino, situações concretas de
trabalho para propiciar vivência mais próxima possível da ocorrência real,
tornando a aprendizagem significativa ao aluno;
Seleciona a estratégia de aprendizagem desafiadora mais aderente ao
conjunto de fundamentos e capacidades definidos anteriormente;
Elabora atividades que se caracterizam por uma situação problema, assim
como aquelas relacionadas às análises de casos reais (Estudo de caso) para
instigar o aluno a agir e a tomar decisões em função da solução para a
situação de aprendizagem proposta;
Desenvolve estratégias de aprendizagem desafiadoras de forma articulada
com outras Unidades Curriculares do Módulo, através de projetos
interdisciplinares.
Para o desenvolvimento das situações de aprendizagem, é fundamental a intervenção
mediadora do docente. Para tanto, o docente aplica o que planejou, avaliando a todo o
momento a sua ação, focalizando, intensificando os estímulos e retroalimentando o
aluno em relação às suas experiências a fim de produzir uma aprendizagem
apropriada.
O produto da situação de aprendizagem é algo tangível e que tem utilidade imediata
para o que está sendo aprendido.
No decorrer da situação de aprendizagem o docente observa, articula e orienta o
aluno, fazendo a mediação do processo de aprendizagem. Essa mediação pode
acontecer de diversas maneiras, por meio do diálogo, do questionamento e do
feedback sobre as produções dos alunos, porém, sempre estimulando o aluno a
desenvolver seu próprio raciocínio e suas próprias conclusões.
Para que as metodologias de ensino e aprendizagem produzam os efeitos desejados,
o docente seleciona ambientes pedagógicos compatíveis com a situação de
aprendizagem elaborada.
Para o desenvolvimento das situações de aprendizagem, o docente seleciona
estratégias de ensino adequadas ao tema abordado e, preferencialmente, oportuniza o
trabalho em equipe, propicia uma atitude dialógica e a troca de informações entre os
alunos e entre alunos e docente.
São alguns exemplos de estratégias de ensino: Exposição dialogada; demonstração;
execução de operações (enquanto estratégia, a execução de operações, inclusive as
organizadas em quadros analíticos ou ainda em Séries Metódicas Ocupacionais,
justifica-se quando a necessidade é o desenvolvimento de habilidades psicomotoras);
estudo dirigido; pesquisa bibliográfica em diferentes mídias; exercícios de fixação de
conceitos e ou técnicas; realização de ensaios; painéis simples, integrado, com relator;
visita técnica (para complementação de estudos).
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Para o desenvolvimento das situações de aprendizagem, o docente também realiza
intervenções mediadoras, planejadas de forma minuciosa, conforme detalhamento
abaixo. Destaca-se que as três primeiras são essenciais para a postura mediadora do
docente:
− Intencionalidade e reciprocidade: Vocês têm ideia de onde pretendemos
chegar com esta atividade?
− Transcendência: Em que outros contextos vocês poderiam aplicar o que
aprenderam?
− Mediação de Significado: Por que vocês acham que é importante realizar esta
atividade?
− Mediação do Sentimento de Competência: Como você avalia o seu
desempenho nesta atividade?
− Medição do Comportamento de Compartilhar: Vocês que já encontraram
soluções diferentes para o problema, poderiam explicar essa solução para os
outros grupos?
− Mediação do Controle e Regulação da Conduta: Você acha que esta
decisão ou atitude é a melhor a ser tomada neste caso?
− Mediação da Individuação e da Diferenciação Psicológica: De que forma
você resolveria este problema para chegar a uma solução diferente?
− Mediação da Conduta de busca, planificação e realização de objetivos:
Que objetivos profissionais você tem para quando terminar o curso?
− Mediação do Desafio (Busca pelo novo e complexo): Mesmo não tendo se
defrontado com situação similar, que soluções vocês propõem para este
problema?
− Mediação da Consciência da Modificabilidade Humana: Comparando os
desempenhos de vocês no presente e no passado, é possível perceber alguma
mudança? De que tipo? Em que sentido?
− Mediação da Escolha da Alternativa Otimista: Você já avançou muito em
relação à atividade anterior.
− Mediação do sentimento de Pertença: Que papeis você entende que pode
desempenhar neste grupo?
8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem, entendida como um processo contínuo e sistemático
para obtenção de informações, análise e interpretação da ação educativa, deve
subsidiar as ações de todos os envolvidos e constituir-se numa prática diária que
subsidia a tomada de decisão e redirecionamento de rumos, tanto para os alunos,
quanto para os docentes.
No SENAI Tocantins, a avaliação é entendida de três formas: diagnóstica, formativa e
somativa:
Diagnóstica: possibilita o acompanhamento sistemático do processo de
desenvolvimento de competências e visa identificar lacunas de aprendizagem
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e dificuldades dos alunos, de modo a redirecionar os métodos utilizados para
favorecer o sucesso de cada empreendimento educacional;
Formativa: fornece informações ao aluno e ao docente, durante o
desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, seja ele o
desenvolvimento de uma situação de aprendizagem, de componente
curricular ou de módulo; permite localizar os pontos a serem melhorados e
indica, ainda, deficiências em relação a procedimentos de ensino e de
avaliação adotados; permite decisões de redirecionamento do ensino e da
aprendizagem, tendo em vista garantir a sua qualidade ao longo de um
processo formativo; tem uma perspectiva orientadora que, neste caso,
permite aos alunos e o docente uma visão mais ampla e real das suas
atuações;
Somativa: permite julgar o mérito ou valor da aprendizagem e ocorre ao final
de uma etapa do processo de ensino e aprendizagem, seja ela uma situação
de aprendizagem desenvolvida, o componente curricular, o módulo ou o
conjunto de módulos que configuram o curso; tem função administrativa, uma
vez que permite decidir sobre a promoção ou retenção do aluno,
considerando o nível escolar em que ele se encontra; as informações, obtidas
com esta avaliação ao final de uma etapa ou de um processo, podem se
constituir em informações diagnósticas para a etapa subsequente do ensino.
A avaliação da aprendizagem é realizada pelo docente continuamente, por meio de
várias estratégias e apresentação de situações-problema, sendo que estas consistem
em desafios que mobilizam o aluno para desenvolvimento de produtos significativos.
Os instrumentos e estratégias de avaliação devem contemplar o desenvolvimento de
competências, e para tal o aluno deve apropriar-se de conhecimentos, habilidades e
atitudes que podem ser verificados pelo docente por meio da observação do
protagonismo e do desempenho do aluno em:
Elaboração e apresentação de pesquisas;
Participação em debates;
Elaboração de conceitos;
Formulação de perguntas;
Resolução de atividades práticas ou teóricas;
Entrevistas (elaboração, aplicação, interpretação e apresentação);
Desenvolvimento e/ou desempenho em jogos, simulações, dramatizações e
teatralização;
Capacidade de observação;
Aplicação de método de trabalho prático ou teórico formal;
Capacidade de arguição;
Avaliação dos produtos desenvolvidos e teste de funcionamento, caso seja aula
prática;
Análise de acabamento parcial e final dos produtos desenvolvidos;
Comparação de especificações ou com o padrão solicitado, dados e informações;
Análise de conformidade se for o caso (especificações técnicas, normas, etc.);
Capacidade de observação sistematizada e formal;
Desempenho em atividades simuladas;
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Questionamentos realizados em sala;
Autoavaliação;
Atitude em dinâmicas de grupo;
Qualidade no atendimento/relacionamento durante o desenvolvimento de situações
problema e produtos;
Postura ética no desenvolvimento das aulas e avaliações;
Assiduidade.
Outros instrumentos e estratégias avaliativas podem ser planejados e utilizados pelo
docente além dos apresentados.
A avaliação, parte integrante dos processos de ensino e de aprendizagem, é realizada
conforme os seguintes princípios:
Preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
Explicitação dos critérios de avaliação para o discente;
Diversificação de instrumentos e estratégias de avaliação;
Estímulo ao desenvolvimento da atitude de autoavaliação por parte do discente.
9 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O aproveitamento de estudos adquiridos por meios formais no SENAI Tocantins
reportar-se-á ao definido em Regimento Escolar.
10. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS TECNOLÓGICOS
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
Biblioteca; 01
Sala de Reprografia (serviço terceirizado); 01
Sala de Reunião; 01
Auditório com 150 lugares e palco para teatro 01
Sala de Coordenação Pedagógica 01
Sala de Professores 01
Sala da Gerência; 01
Sala da Secretaria da Gerência 01
Sala do Responsável Administrativo 01
Sala do Responsável Financeiro; 01
Sala para Secretaria Escolar; 01
sanitários (4 masculinos e 4 femininos) 08
sanitário para pessoas com deficiência; 01
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salas de aula; 15
copa; 01
bebedouros; 03
saguão de recepção; 01
saguão de intervalo das aulas; 01
Laboratório de Eletrotécnica; 01
Laboratório de projetos 01
Laboratório de construção civil 01
Laboratórios de Informática; 06
Estacionamento para bicicletas; 01
Setor de Atendimento ao Cliente – SAC. 01
Sala de Desenho 01
Data Show 30
11. ACERVO BIBLIOGRÁFICO
TÍTULO QTDE. VOLUMES
CLT Saraiva e constituição Federal - Edição 2008; 01
FERNANDES, Eda Conte. Qualidade de Vida no Trabalho. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.
01
ANTAS, Luiz Mendes. Dicionário de Termos Técnicos: inglês-português. 3. ed. São Paulo: Angelotti, 1980.
01
MICHAELIS, Michaelis. Dicionário Prático Inglês: Inglês-Português/Português- Inglês. São Paulo: Melhoramentos, 2003.
01
REBELLO, Yopanan C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000. 271 p.
01
MONTENEGRO, Gildo A. Ventilação de cobertas: estudo teórico, histórico descontaído. São Paulo: Blucher, 1984. 128 p.
01
HACHICH,Waldemar. Fundações: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo: Pini, 1998. 751 p.
2
GOÉS, Ronald de. Manual prático de arquiteura hospitalar. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Blucher, 2011. 282 p.
03
CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio. Topografia geral. Rio de janeiro: LTC, 2013. 208 p.
03
BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia. São Paulo: Blucher, 1975. 192 p.
01
FERRARESI, Dino. Usinagem dos metais. São Paulo: Blucher, 1970. 751 p.
01
DUBBEL: Manual da construção de máquinas- engenheiro mecânico. 13° ed. rev.e ampl. v. 1. Curitiba: Hemus, [201?]. 929 p.
01
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DUBBEL: Manual da construção de máquinas- engenheiro mecânico. 13° ed. rev.e ampl. v. 2. Curitiba: Hemus, [201?]. 1026 p.
03
CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. 256 p.
03
BAUER,Falcão L.A.Materiais de construção 1; concreto, madeira cerâmico, metal, plástico e asfalto.Rio de Janeiro:LTC,2013.488p.
03
BAUER,Falcão L.A.Materiais de construção 2; concreto, madeira cerâmico, metal, plástico e asfalto.Rio de Janeiro:LTC,2013.538p.
03
BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia. São Paulo: Blucher, 1975. 192 p.
03
CAPUTO,Homero Pinto.Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Rio de Janeiro :LTC,2012.498p.
03
BOTELHO, Manoel Henrique Campos.Concreto Armado.São Paulo;Blucher 2013.525p.
03
12. RECURSOS HUMANOS
NOME FORMAÇÃO ESCOLAR
FUNÇÃO UNIDADES CURRICULARES
Evandro Rodrigues Lima
Licenciatura Plena em Letras Pós em Administração Escolar
Gerente -
Francisca Nila reis Pimentel Ribeiro
Administração Secretária -
Josilane Miranda Silva
Licenciatura Plena em Geografia Pós em Supervisão Escolar
Coordenadora pedagógica
-
Regina Lucia de
Sousa
Administração
Instrutor
Comunicação e Redação Técnica
Aderbal Wallisson de Brito Silva
Engenharia civil - cursando
Instrutor
QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho na Construção Civil Projeto de Instalações Elétricas e Especiais Topografia
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Francisco Alves Lima
Técnico em Edificações
Instrutor
Mecânica dos Solos Desenho Técnico de Edificações Introdução à Construção de Edifícios Projeto Arquitetônico Projeto Estrutural Projeto de Instalações
Hidráulicas, incêndio e
Gás
Deoclécio Lobão Amorim
Técnico em Edificações
Engenharia
civil - cursando
Instrutor
Projeto Executivo Documentação técnica e legalização de projetos Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos Processos Construtivos Logística de Canteiro e Gestão de Pessoas Planejamento e Controle da Produção Orçamento de Obras Projeto Final
Esdras Vieira Reis Técnico em Eletrotécnica
Instrutor Fundamentos de Redes de Distribuição Montagem e Instalação de Redes de Distribuição Operação de Equipamentos e Dispositivos de Redes de Distribuição Manutenção de Redes de Distribuição de Energia Elétrica Execução de Serviços Técnicos Comerciais Montagem, Retirada e Manutenção de Iluminação Pública
13. DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Ao aluno que concluir, com aproveitamento, a fase escolar no SENAI e apresentar o
certificado de conclusão do ensino médio, será conferido o diploma de “Técnico em
Edificações”, com validade em território nacional.
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O aluno que não comprovar a conclusão do ensino médio recebe uma declaração de
conclusão, da qual deve constar que o diploma de “Técnico em Edificações”, só será
fornecido após o atendimento a esta exigência.
14. RECURSOS FINANCEIROS
Para implantação do curso “Técnico em Edificações”, os recursos financeiros
previstos para custear os investimentos necessários para o funcionamento do curso
são suficientes.
Os recursos financeiros para custeio e investimentos estão previstos no orçamento do
Departamento Regional do Tocantins.
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Itinerário Nacional de Educação Profissional da área de Automação e Mecatrônica –
versão 3.
16. CONTROLE DE RESOLUÇÕES
RESOLUÇÃO FINALIDADE
08/2012 Criação do Curso
05/2015 Renovação de autorização e Renovação do Plano de Curso.
17. CONTROLE DE REVISÕES
REVISÃO DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO
0 05/02/2013 Criação do curso.
1 04/02/2015 Atualização do Plano de Curso: inserção no novo formato de formulário Plano de Curso; atualização do nome do curso, da matriz curricular, Parecer Técnico comitê de
Plano de Curso FP.EP.18.03 Revisão 0 20/08/2014 Página 65 de 65
Especialistas, Itinerário Formativo e Unidades Curriculares, conforme Itinerário Nacional de Educação Profissional da área de Segurança do trabalho – versão 3.