Upload
phamhanh
View
220
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO E O MANEJO DE RESISTÊNCIA AOS
INSETICIDAS
Carlos Gilberto Raetano Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários Departamento de Proteção Vegetal FCA/UNESP – Campus de Botucatu [email protected]
“A perda da eficácia relativa de um químico não é necessariamente
prova de resistência” DENNEHY; DUNLEY (1993)
CAUSAS DA PERDA DE EFICÁCIA DE UM QUÍMICO: • Identificação taxonômica errônea • Dosagem incorreta • “Timing” não apropriado • Químico não atinge a praga-alvo • Condições ambientais não favoráveis • Estado de pior condição do químico • Resistência ao produto químico
Monitoramento de Resistência dos Insetos aos Inseticidas
ESTABELECER MÉTODOS QUE REALMENTE SIMULEM A EXPOSIÇÃO DOS INSETOS EM CONDIÇÕES DE CAMPO PARA AVALIAR A PERDA DE CONTROLE:
[mortalidade alcançada (%) x 100]
Perda de controle (Risco) = 100 - -------------------------------------------- mortalidade esperada (80%) GUEDES (2017)
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA NOS INSETOS: Aumento da atividade metabólica Decréscimo da sensibilidade do sítio alvo Redução da penetração no inseto Comportamental
Frequência de Resistência
Intensidade da
Resistência
Determinam o grau que a resistência reduz a eficácia da aplicação de um químico
FATORES OPERACIONAIS -
INFLUÊNCIA NA RESISTÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO QUÍMICO: Estabilidade e solubilidade baixas e pH alcalino EQUIPAMENTO E TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO: Tamanho das gotas e cobertura inadequados ao alvo Variação de dose e efeito “Guarda-chuva” Volume não compatível com o IAF ESTRATÉGIAS DE USO DOS QUÍMICOS: Uso somente de um produto ou grupo químico
ESTRATÉGIAS DE USO DOS QUÍMICOS NO MANEJO DA RESISTÊNCIA – PROPOSTAS
MANEJO POR MODERAÇÃO: Dosagens menores ? Limiares de ação mais altos Químicos com residual menor ? Tratamento de áreas limitadas na lavoura Manter áreas não pulverizadas como refúgio Pulverizar em estádios suscetíveis da praga
ESTRATÉGIAS DE USO DOS QUÍMICOS NO MANEJO DA RESISTÊNCIA
MANEJO POR ATAQUE MÚLTIPLO: MISTURAS OU ROTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS MANEJO POR SATURAÇÃO: ALTAS DOSAGENS OU SINERGISTAS IMPLICAÇÕES: Deposição não uniforme permite a sobrevivência de
indivíduos resistentes em grandes proporções
Impacto negativo sobre IN, ambiente e saúde humana
OTIMIZAÇÃO DA TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO NO MANEJO DA
RESISTÊNCIA
Rotação de i.a. e grupos químicos / misturas Produtos com residual igual ou maior ao IMRFR Taxas de aplicação compatível com o IAF da cultura Regulagem e calibração dos equipamentos
OTIMIZAÇÃO DA TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO NO MANEJO DA
RESISTÊNCIA
MELHORIA NA DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO: Tamanho das gotas adequados ao alvo Menor amplitude de variação no tamanho das gotas Densidade de gotas x modo de ação do produto Tecnologias alternativas EVITAR QUÍMICOS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA REDUÇÃO DO EFEITO “GUARDA-CHUVA”: Técnicas assistidas por ar ou dropleg application technologies
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLLIER, R.; JUKES, A.; DANIEL, C.; HOMMES, M. Ecological selectivity of pesticides and pesticide
application methods. In: Integrated protection in field vegetables. IOBC-WPRS Bulletin, v. 118, 2016,
p. 94-98.
DENNEHY, T.J.; DUNLEY, J. Managing Pesticide Resistance. Tree Fruit Research & Extension
Center, Washington State University, Wenatchee, 1993. 5p.
FISHEL, F.M. When a pesticide doesn’t work. UF/IFAS Extension, University of Florida, Gainesville,
2017, 4p. (PI-163 Document). http://edis.ifas.ufl.edu
GUEDES, R.N.C. Insecticide resistance, control failure likelihood and the first law of geography. Pest
Manag Sci, v.73, p.479-484, 2017.
INSECTICIDE RESISTANCE ACTION COMMITTEE – IRAC. Resistance Management for Sustainable
Agriculture and Improved Public Health. CropLife International, Brussels, 2007. 26p.
MATTHEWS, G.A.; BATEMAN, R.; MILLER, P. Métodos de aplicação de defensivos agrícolas. 4 ed.
Org. Andrei Ed. Ltda, 2016. 623p. Copyright International Wiley Blackwell.
SUDO, M. et al. Optimal management strategy of insecticide resistance under various insect life
histories: Heterogeneous timing of selection and interpatch dispersal. Evol Appl., v.11, n.2, p.271-283,
2018.