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Tema do 3º Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da reflexão
iniciada no passado domingo. Recorda, uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-o à vida plena e verdadeira. A resposta do
homem ao chamado de Deus passa
por um caminho de
conversão pessoal e
de identificação com Jesus.
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos
os homens e a todos chama à salvação. A disponibilidade dos ninivitas
em escutar os apelos de Deus
e em percorrer um caminho
imediato de conversão
constitui um modelo
de resposta adequada ao chamamento de Deus.
O nosso texto sugere também que aqueles que consideramos “maus” estão, às vezes, mais
disponíveis para acolher os desafios de Deus e para escutar o seu chamamento, do que os
“bons”. Os “bons” estão, tantas vezes, aferrados aos seus esquemas de vida, aos seus
preconceitos, às suas certezas, que não escutam as propostas de Deus… Para Deus,
o que é decisivo não é o passado de cadahomem
ou mulher, mas a capacidade de cada
umem deixar-seinterpelar
e questionar por ele.
A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser
absolutizados. Deus convida cada cristão, em marcha
pela história, a viver de olhos postos no mundo futuro –
quer dizer, a dar prioridade
aos valores eternos, a converter-se aos
valores do “Reino”.
Todos os batizados são chamados a ser discípulos de Jesus, a “converter-se”, a “acreditar no Evangelho”, a seguir Jesus
nesse caminho de amor e de dom da vida.
Esse chamamento é radical e incondicional: exige que o “Reino” se torne o valor
fundamental, a prioridade,
o principal objectivo do discípulo.
No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua
comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade
do Reino pressupõe um caminho de “conversão”
e de adesão a Jesus e ao Evangelho.
O chamado a integrar a comunidade do “Reino” não é algo reservado a um grupo especial de
pessoas, com uma missão especial no mundo e na Igreja; mas é algo que
Deus dirige a cada homem e a cada mulher, sem excepção
Todos os batizados são chamados a ser discípulos de Jesus, a “converter-se”,
a “acreditar no Evangelho”, a seguir Jesus nesse caminho de amor e de dom
da vida. Esse chamamento é radical e incondicional:
exige que o “Reino” se torne o valor fundamental,
a prioridade, o principal objetivo
do discípulo.
PALAVRA DE VIDA.Troca de olhares… Diz-se muita coisas nestes
olhares trocados! João Baptista põe o seu olhar em Jesus e diz quem Ele é. Jesus olha André e o seu companheiro, interroga-os e convida-os a vir
e a ver. Estes vêem onde Ele mora
e ficam com Ele. André leva o seu
irmão a Jesus que põe nele o
seu olhar e dá-lhe um novo
nome,o que é todo um programa.
Olhares que interrogam, olhares que nomeiam, olhares que
convidam, olhares que dizem a amizade. Se Jesus olha os homens,
é porque Deus os olha. Deixemo-nos olhar por Deus e
aceitemos olhá-ló, olhando o seu Filho
Jesus. Então pode-se estabelecer
a relação.
Estes, por sua vez, aprendam da conversão de São Paulo, que assim como este grande Apóstolo, depois de ter sido tocado pela graça divina,
obedeceu incondicionalmente às ordens de Deus, apresentando-se ao sacerdote,
assim também eles devem abrir o
coração à voz divina,
romper os laços que os prendiam
ao pecado, e começar
uma vida santa e agradável a Deus.
25 DE JANEIRO FESTA DA CONVESÃO DE SÃO PAULO
ORAÇÃO S. Paulo, na tua juventude, deixaste-te levar por
um zelo ardente mas errado em favor da unidade do povo de Deus. Por isso, perseguiste
duramente os cristãos. Deus converteu-te e introduziu-te
na Igreja, Corpo
de Cristo, onde deve integrar-se quem
quiser viver na verdadeira fé.
Mas a tua adesão a Cristo e a tua integração na Igreja não te fizerem esquecer o teu povo, pelo qual sentias uma dor profunda e permanente.
Que a minha alegria de estar em Cristo não me faça esquecer a situação do antigo
Povo de Deus, nem a dos
cristãos divididos, que tardam em chegar à
unidade que Deus quer.
Ámem!