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LIBRAS Língua Brasileira de Sinais
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Sistema Auditivo
No conduto temos a presença
de pelos e glândulas sebáceas
e por glândulas ceruminosas
que juntas produzem a cera.
Cuidados com a orelha
A cera ajuda a redução de um quadro
infeccioso, portanto, a limpeza exacebarda
desta região pode causar danos, lesões e até
perdas auditivas.
Utilizamos o cotonete apenas na parte externa
– no pavilhão da orelha.
O adequado é fazer esta higienização durante
o banho com os dedos e depois secar com
uma toalha macia ou com papel higiênico.
Causas das Perdas Auditivas
Causas pré-natais: ocorrem do primeiro mês de gestação até alguns
minutos antes do parto.
Exposição da mãe a drogas ototóxicas;
Exposição da mãe a álcool, drogas ou monóxido de carbono;
Fatores genéticos;
Fatores hereditários;
Irradiação por Raio X;
Carência alimentares;
Alterações endócrinas;
Infecções adquiridas pela mãe na gestação.
Rubéola
Causas das Perdas Auditivas
Causas perinatais: ocorrem no momento do parto
até um mês após o nascimento.
Prematuridade;
Pós-maturidade – quando passa da hora do nascimento;
Anóxia;
Trauma de parto;
Incompatibilidade sanguínea.
Causas das Perdas Auditivas
Causas pós-natais: ocorrem de um mês após onascimento até o ultimo dia de vida.
Meningite;
Caxumba;
Sarampo;
Uso de ototóxicos;
Idade avançada;
Traumas acústicos ou cranianos causados por acidentes;
Otites;
Ruídos por longos períodos.
Exames Clínicos
Audiometria tonal: é indicado para
as crianças maiores ou para as que já
podem colaborar, respondendo
quando escutam um tom puro. Este é
um exame subjetivo, que depende da
resposta do indivíduo.
Audiometria vocal: é feito com
crianças que já vocalizam alguns
sons. É pedido para a criança repetir
uma lista de palavras ou
monossílabos, a fim de que se possa
saber qual a sua real capacidade de
percepção da fala.
Exames Clínicos
Vídeo: Audiometria tonal e Audiometria vocal.
Exames Clínicos
Imitanciometria: avalia a mobilidade dos Sistema
timpanossicular, auxiliando o diagnóstico diferencial de
perdas auditivas condutivas (avalia a orelha media).
Exames Clínicos
Emissões otoacústicas: também conhecido com o exame da
orelhinha. É um exame objetivo indicado para bebês ainda na
maternidade e deve ser feito em silêncio. A resposta deste exame é
limitada, dizendo se a criança tem ou não um problema auditivo.
Caso a resposta seja afirmativa, outros exames devem ser
indicados. Dura em média 4 minutos e pode ser feito 48 horas após
o nascimento.
Exames Clínicos
Vídeo: Teste da orelhinha
Exames Clínicos
BERA: também chamado de Audiometria de tronco cerebral: exame indicado
para crianças bem pequenas, para pessoas com problemas cognitivos. Trata-se
de um exame objetivo, que não depende da resposta do sujeito. A pessoa ficará
imóvel por 30 minutos. São colocados eletrodos na cabeça, aos quais são
ligados a um computador, que por sua vez, responde qual a perda auditiva.
Muitas vezes, é o exame mais confiável que temos, mas sua indicação deve ser
cautelosa devido à necessidade de anestesia.
Classificação das Deficiências auditivas
As perdas auditivas podem ser classificadas:
Quanto à aquisição;
Quanto à localização;
Quanto ao grau do comprometimento.
Classificação das Deficiências auditivas
Quanto à localização:
Perda condutiva
Perda neurossensorial
Perda central
Perda Mista
Classificação das Deficiências auditivas
Perda condutiva: Dificuldade na condução do som, sendo
na maioria das vezes passível de tratamento
medicamentoso e/ou cirúrgico. Principais causas: más-
formações da orelha externa ou orelha media, infecções na
orelha media, rolha de cera.
Classificação das Deficiências auditivas
Perda neurossensorial: proveniente de lesões na orelha
interna e/ou nível central, sendo do tipo irreversível.
Principais causas: Perda auditiva induzida por ruído,
presbiacusia (envelhecimento),rubéola congênita, entre
outros.
Classificação das Deficiências auditivas
Perda central: atinge a via auditiva central, ou seja, a porção
do nervo coclear e de suas conexões que se encontram
entre o núcleo coclear e o cortex do lobo temporal. Essas
perdas são mais raras em crianças.
Classificação das Deficiências auditivas
Perda mista: problemas condutivos e
neurossensoriais associados.
Classificação das Deficiências auditivas
Quanto ao grau do comprometimento:
Perda auditiva LEVE: entre 25 e 40dB;
Perda auditiva MODERADA: entre 40 e 70dB;
Perda auditiva SEVERA: entre 70 e 90dB;
Perda auditiva PROFUNDA: acima de 90dB.
Aparelhos de Amplificação
Sonora Individual
O primeiro “Aparelho: Trono acústico criado por
F.C. Rein em 1819 para ser utilizado por Dom
João VI. O rei não queria que os súditos
soubessem da sua deficiência.
Aparelhos de Amplificação
Sonora Individual
Em 1898, surge a primeira
ampliação Sonora, feita por uma
corneta que era localizada na
boca do emissor.
Aparelhos de Amplificação
Sonora Individual
Atualmente esses aparelhos são bem menores em
tecnologias cada vez mais modernas.
Recomenda-se o uso destes aparelhos para pessoas
que apresentam uma perda auditiva maior que 40
decibéis.
O Aparelho Auditivo possui um ou mais microfones que
captam o som do ambiente. O sinal acústico é
transformado em sinal elétrico, que é amplificado e
adaptado de acordo com a perda auditiva. O receptor
reconverte o sinal elétrico em sinal acústico e o
direciona para dentro do canal auditivo.
Aparelhos de Amplificação
Sonora Individual
Os APARELHOS AUDITIVOS
ANALÓGICOS amplificam
sons, mas não todos os sons
igualmente. Alguns podem até
ser programados, ou seja, eles
podem manter ajustes
separados para diferentes
situações de audição. Mas
eles não são tão sensíveis
quanto os aparelhos auditivos
digitais e por isso, vêm sendo
gradualmente substituídos.
Aparelhos de Amplificação
Sonora IndividualJá os APARELHOS AUDITIVOS DIGITAIS são mais caros que os
analógicos, mas proporcionam uma qualidade de som superior. Eles
contem um chip de computador que analisa o som com base na perda
auditiva e situação auditiva da pessoa, e depois o amplifica de maneira
que se acomode ao volume e tom dos sons recebidos, ele chega a ajustar
até o retorno.
Preços dos aparelhos de
Amplificação Sonora Individual
• Os preços dos aparelhos variam entre R$1.500 a R$5.000,
depende do modelo e tecnologia utilizada.
• Através do SUS – Sistema único de Saúde, é possível se
encontrar próteses gratuitas.
Referências Bibliográficas Honora, Márcia; Inclusão Educacional de Alunos com Surdez –
Concepção e alfabetização; Editora Cortez; 2014.
Márcia Honora e Mary Lopes – Livro Ilustrado de Língua de Sinais; Editora Ciranda Cultura; 2009
Vídeo: Audiometria tonal e Audiometria vocal -https://www.youtube.com/watch?v=O0oh0ALq7YI
Vídeo: Teste da orelhinha
https://www.youtube.com/watch?v=a_1Zdp5yMGY
Vídeo: Bera
https://www.youtube.com/watch?v=BvmqrP0Z8t0