TERMO DE APROVAC;Ao

Elaine Cristina Chachaj do Nascimento

A IMPORTANCIA DO DESENHO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM NAS PRIMEIRAS SERIES DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenyao do titulo de Especialista emEducac;:ao Infantil e Series Iniciais da Universidade Tuiuti do Parana.

Curitiba, de de 2007.

Orientadora: Prof' Ms Ana Maria Macedo Lopes

Prof'. Cleide M. Esteves Piragis

Prof. Antonio Ferreira

Elaine Cristina Chachaj do Nascimento

A IMPORTANCIA DO DESENHO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM NAS PRIMEIRAS SERIES DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Monografia apresentada como requisito parcial aobtenc;:ao do titulo de Especialista em Educac;:aoInfantil e Series Iniciais da Universidade Tuiuti doParana.

Orientadora: Prof' Ms Ana Maria Macedo Lopes

CURITIBA

2007

Pensamos demasiadamente, sentimos muitopouco. Necessitamos mais de humiJdadeque de maquinas. Mais bonciade e temuraque de inteligfmcia. Sem isso, a vida setomara violenta e tudo se perdera.

(Charles Chaplin)

SUMARIO

1 INTRODU<;:iio .. . 6

20 DESENHO DA CRIAN<;:A: 0 ESPONTiiNEO E 0 CULTIVADO.. . 7

3 A FORMA<;:iio DO PROFESSOR REFLETE SUA A<;:iio.... ... 10

40 DESENHO COMO PRATICA SIGNIFICATIVA DE SALA DE AULA.. . ... 13

4.1 UMAPRATICA ..

5 CONSIDERA<;:OES FINAlS ...

REFERENCIAS ..

ANEXOS ..

. 14

. 18

. 19

. 20

RESUMO

o objetivo deste trabalho e mostrar a necessidade de S8 trabalhar 0 desenho denlrodo processo ensino-aprendizagem nas pS fases do ensina fundamental de formareal e significativa. Discute 0 desenho como algo a ser cultivado dentro desteprocesso; 0 papel do professor como mediador deste trabalho e como a formaC;8ocultural deste docente reflete em toda a sua 8980 pedag6gica denlro de sala deaula. Como fontes, utiliza a pesquisa bibliogrcHica e a pesquisa de campo. Erelevante 0 estudo para que S8 possa perceber 0 desenho como mais uma forma deexpressao da crianga.

Palavras-chave: desenho cultivado; 8980 pedagogica; pratica significativa.

6

1 INTRODUi;;AO

o presente estudo tern por finalidade ressaltar quest6es relevantes sabre a

pn3tica do desenho em sala de aula com alunos das 1115 serie do ensina fundamental.

Dividido em tres capitulos, 0 estudo em seu primeiro momento vem ex par 0

significado do desenho para crianc;a, au seja, esla ac;:ao espontanea ande a crianc;:a

expoe seus medos, suas fantasias e seu entender sabre 0 mundo, pade ser

revelador e transformador, quando ganha valor em sal a de aula (desenho cultivado).

o segundo capitulo vern discutir uma questao importante na formac;:ao do

professor,.ou seja, 0 professor enquanto sujeito de uma sociedade constr6i uma

identidade cultural visual atraves de suas interac;:6es e issa se refletira em sala de

aula: dara ou nao importtmcia a arte no seu trabalho com 0 seu aluno.

No terceiro e ultimo capitulo uma pratica de sal a de aula vern mastrar como

a desenha das crianyas pode ser transformado em uma ayao de sensibilidade, au

seja, seu olhar se torna mais apurado e suas produyoes tornam-se reveladoras.

20 DESENHO DA CRIAN~A: 0 ESPONTANEO E 0 CULTIVADO

Percebe-se 0 desenho infantil como uma 8c;ao espontanea da criany3 aonde

ela ira, desde mUlto pequena, se utilizar de qualquer material sabre qualquer

superficie para realizar seus registros. Seja com 0 I.apis, com a caneta, com urn

pedac;ode tijolo au carvao sabre 0 papel, a calc;ada au a parede, a crianC;8 ira

experimentar movimentos atraves dos quais expressa 0 que pensa e 0 que sente

sabre si mesma e sabre 0 mundo a sua volta.

Edilh Derdyk aponta que: "0 gesto gratico e 0 exercicio da sensibilidade,

afinada com as pontas de instrumentos habeis em marcas as diversas superficies:

energia pura sedimentada em formas" (DERDYK, 1990, p. 101)

Ao desenhar a crianC;8 eria em torna de si urn mundo embalado par

comentarios e canc;oes: vai deixando suas marcas e assim se envolve em urn

espac;o de criac;ao, onde ela fala e age de maneira prazerosa.

o desenho da crianr;a apresenta algumas caracteristicas comuns de acordo

com a idade que possui, com 0 passar do tempo estas caracteristicas vaG evoluindo,

pois estao intimamente ligadas ao pensamento, ou seja, sabre sua ideia de como

concebe 0 mundo. Em cada idade esta concepc;ao sera diferente e entao,

conseqOentemente sua representar;ao grafica tambem.

8

Muitos autores descrevem 0 desenho infantil como fases:

LUQUET(191:3) LOWEN FELD (1947) KELLOG (1969)Realismo Fortuito Garatuja Rabiscos basicos

Garatuja Nomeada Diagrama emergente e2/4 anos diagrama

Formas - 2 diagramascombinadoDesenhos: radialPict6ricos: s6is, humanos,animais, .

Realismo Fracassado Pre-esquema3/6 anos

ReaHsmo lntelectual Esquema6/8 an as

Realismo Visual Realismo Modelos sociais eempobrecimento da arteinfantil

Fonte: Cavalcantl, 1995.

Qualquer que seja a fase au idade, 0 desenho da criantya esta cheia de

significados, pois penetra em um mundo proprio exteriorizado por farmas, quais

muitas vezes nao sao compreendidas pelos adullos.

Muitas vezes quando a crianlYa ingressa na escola, muito de sua

espontaneidade S8 perde, pois 0 desenho serve apenas como requisito para

atividades. Percebe-se tambem em sal a de aula a presenc;a de um processo

imitativo, 0 qual possui a aquisic;ao de convenc;6es sociais do desenho. Isso se da

at raves de apresentac;ao, par parte do professor, de desenhos prontos e

estereotipados, os quais sao para crianc;a como regras para desenhar.

Quando a desenho e concebido como execu<;ao grafica de formas pre-eslabelecidas para represenlar objelos, sua aprendizagem reduz-se a umaaquisi.yao lecnica [ ... ) a crian.;a esla impedida de descobrir sua expressaopessoal. como ocorre quando trabalha de forma ati'/a suas cria.yoes.(ALMEIDA e FERRAZ, 1986. p. )

Ao se propor este tipo de trabaiho com a aiuno, a professor deve

compreender que esta trabalhando com imagens vazias de significac;6es, as quais

nao acrescentam e enriquecem 0 desenho infantil, pelo contrario podem estagnar 0

desenvolvimento do desenho de seu aluno.

o desenho cultivado, segundo lavelberg (1993) vem mostrar que 0 trabalho

com 0 desenho em sala de aula pode ser transformador: 0 desenho da crian<;a va;

enriquecendo a cad a dia. os tra'tos vao se tornando mais complex os, pois moslram

detalhes do objeto representado, isso se da pois a crianc;:a lorna seu olhar mais

apurado, au seja, ela passa a observar.

o Irabalho com 0 desenho cultivado requer oferecer a crian<;a elementos

culturais e imagens visuais produzidas pela sociedade e acumulados hisloricamente,

alem de diversos materiais e tecnicas sobre 0 desenho para que assim exista. a

possibilidade de expressao:

a importancia do desenho e inegavel pela integra<;:ao que propicia entrecogni<;:ao. a<;:ao, imaginayao, percepr;;:ao e sensibilidade. Por intermedio dodesenho a crianr;;:a pode expressar seus conhecimentos e suasexperiemcias, colocando-se em sua poelica de modo singular (IAVELBERG.2006, p. 57)

Alraves deste trabalho se propicia a crian<;a 0 Irabalho com 0 desenho como

forma de linguagem, desenvolvida atraves da interac;ao: contato com produ<;6es

cuiturais de diferentes culturas e epocas e a singularidade do desenhista (cria<;ao

pessoal).

10

3 A FORMA9AO DO PROFESSOR REFLETE SUA A9AO

o trabalho de sala de aula realizado pelo professor nas 1<lS series do ensina

fundamental, no que S8 refere 0 trabalho com 0 desenho como forma de expressao

artistica, reflete em muito a sua trajetoria de formac;ao, tenha esse professor

formac;ao em artes au nao.

o professor como sujeito de uma determinada sociedade passui uma

identidade, a qual vai S8 construindo e S8 modificando ao lango do tempo. Esta

identidade vai sendo influenciada de acordo com a epoca e 0 contexte ande vive e

tambem atraves das rela<;:6es que estabelece com as sujeitos a sua volta: ~relac;6es

que tern a ver com seus desejos, fantasias e fantasmas pessoas e coletivQs, as

cren~as e as regras das institui~5es" (OLIVEIRA e HERNANDEZ, 2005, p. 29)

o professor enquanto individuo vai tambem ao longo de sua vida

construindo uma identidade cultural, au seja, ele carrega consigo padroes culturais

da sua comunidade e da sua familia. Esta identidade cultural possui urn valor

estetico repleto de significayoes individuais. Assim, se faz necessaria a reflexao

sabre a formayao docente do professor em relayao a estas identidades construidas

ao longo de sua vida.

Muitos cursos formadores de professores se prop6em apenas em ensinar

aos futuros docentes, estrategias para serem professores e muitas vezes se

esquecem de fazer este futuro docente vivenciar situay6es onde possa ver sua

identidade valorizada, au seja, a identidade deveria ocupar parte fundamental dentro

de sua formayao, contextualizando-a:

em relar;ao ao meio cultural e estelico [... ]. Para lanlo, e preciso ampliar 0conceito de arle, adolando uma visao anlropol6gica de cullura, na \entaliva

11

de encontrar caminhos para a realizaryao de uma experiencia de ensino dasarIes visuais com carater de pos-modernidade [ ... J. adoLando uma posturade dissolw;ao entre as fronleiras da arle popular e da arle dita erudila(RICHTER, 2003, p. 54)

Esta nao preocupac;:ao em contextualizar a vivencia e a identidade cultural

do futuro docente dentro de sua formaC;3o academica, da-se par questOes

historicamente herdadas, au seja, e necessario compreender 0 significado que a arte

recebeu dentro do contexte social brasileiro.

o Brasil recebeu heranc;as Gulturais, no que se refere a arte, com a vinda da

Missao Artistica Francesa e com a abertura da Escola Nacional de Belas Artes,

incorporando assim uma arte dentro de padr6es cl.3ssicos e desde entao elitizada.

Neste contexto as camadas mais baixas da sociedade nao tiveram acesso a

arte e suas produyoes artisticas nunca alcanyaram um lugar de destaque , assim "a

arte adquiriu a conotagao de 'Iuxo', somente ao alcance de uma elite privilegiada".

(MARTINS; PICOSQUE; GUERRA, 1998, p. 11)

as modelos europeus comandaram a arte e as produgoes artisticas que nao

seguiam tais canones nao eram reconhecidas como arte e isso fez com que a arte

comeyasse a possuir "uma conotagao aristocratica, enquanto exercicio de lazer e

marca registrada da elite". (PORCHER, 1982, p. 13)

A escola refletiu todo este contexte e trouxe para dentro dela toda uma

separagao elitista, ou seja, trabalhava a arte atraves de uma concepyao de modelos

prontos, valorizando sempre 0 resultado final.

Estas heranyas foram por nos incorporados e por muitos anos fizeram parte

da formagao escolar de muitas pessoas. Ainda hoje se verificarmos a trajetoria da

disciplina de arte dentro da escola, podemos constatar que suas conquistas foram e

continuam sendo muito lentas.

12

Mesma dentro dos cursos de formal):.3o de professores podemos perceber

que a carga horaria destinada a disciplina de Metodologia do Ensino da Arte, a qual

compete 0 Irabalho com as diferentes linguagens das artes na forma<;ao de

professores, e minima. Segundo Nascimento e Beli (2005), a disciplina de

Metodologia do Ensino da Arte do curso de Pedagogia da UFPR e destinada 30

horas/aula durante todo 0 curso, ou seja, 15 encontros (aulas): ~certamente a

restrigEio do tempo destin ado a esla disciplina e um fatar limitante no

aprofundamento da disciplina, a qual ira ajudar na forma<;.3o do professor ... ",

Este fatar ajuda a refor<;ar esla heran<;a adquirida, pois na escola nao e

importante aprender ou ensinar arte, mas 81ma ler e a escrever.

40 DESENHO COMO PRATICA SIGNIFICATIVA DE SALA DE AULA

Muitas sao as culturas, as etnias, os valores estelicos e morais que formam

a nossa sociedade. Assim, vivemos em urn mundo multicultura.

Esta multiculturalidade S8 faz presente na arte e no ensine da mesma, pois a

arte e urn universe diversificado. Tamanda estas quest6es como relevantes denlro

de um trabalho significativ~ com a arte e mais especificamente no trabalho com 0

desenho, denlro da educa<;ao contemporanea nao cabe 0 professor limitar 0

desenvolvimento do desenho de seu aluno a imagens estereotipadas, a entrega de

desenhos prontos e a observa<;8o de imagens medfocres.

E necessaria que 0 professor ao S8 propor a trabalhar com 0 desenho de

forma significativa com seus alunos em sala de aula, compreenda que: "[ ... J 0

conceito de desenho esta diretamente relacionado com aquilo que e socialmente

transmitido atraves do horizonte de experiencias do meio onde a erianc;:a vive".

(IAVELBERG, 2006, p. 73)

o trabalho dentro de sala de aula e importante para que ao vivenciar 0

trabalho com 0 desenho, 0 aluno passe a gostar de desenhar, tenham interesse e

curiosidade sobre esta ac;:ao. Assim, dentro de sua pratica, 0 professor

que entra em sinlonia com as formas de vincula((c30 de cada estudanle como sabor esta mais aplo a instigar a atuno a atribuir significado a arte.resolver problemas no fazer artisticos e propor questoes com suas poeticaspessoais, desenvolvendo criterios de gosto e valor em relayao as suasalividades artisticas - e de seus pares - e aos objelos de arte.(IAVELBERG. 2003. p. 10)

Entao, eabe ao professor promover pratieas na sala de aula onde erie

mulliplas oportunidades de inlerayao do aluno com as produyoes de arte realizadas

14

em diferentes tempos e espa90s, utilizando diferentes meiDs (discursivDs, imagens,

textos, meiDs eletronicos, tecnicas, materiais, entre outros).

4.1 UMA PRATICA

Esta pratica foi realizada com 10 alunos da 1a etapa do 10 cicio do ensina

fundamental de uma escata da rede municipal da cidade de Curitiba. As crianC;8s

convidadas a participarem da atividade possuem uma SitU8C;30 s6cio-economico-

cultural comprometida, pois residem na peri feria, na qual as condic;oes de moradia

sao precarias. Todas as crianC;8s possuem 7 anos completos. A pratica fai realizada

em 6 momentos, ande houve a mediaC;8o da professora:

Primeira momenta (22/05/07): fai entregue a cad a aluna uma folha de

papel sulfite A4, lapis grafite, borracha e lapis de cor e assim solicitado que

desenhassem uma arvore.

15

AS trabalhos fcram expostos na parede, na altura dos alunos e fai iniciada a

observa<;ao e a discussao dos trabalhos, ap6s certo tempo e com a media<;8o da

professora, os alunos perceberam que as arvores estavam todas parecidas e das

mesmas cores.

Segundo momento (22/05/07): em roda com os alunos foi realizada a

observayao de varios galhos de diferentes arvores.

Foram observadas as diferentes formas das folhas, as cores e taman has.

Terceiro momento (22/05107): os alunos foram levados para fora da sala de

aula, onde puderam observar e tocar as arvores da escola.

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Neste momento as alunos realizaram varias considerac;:oes:

"·0 tronco e todo rachado!" (P. 7 anos)

". Tem plantinhas!" (Y. 7 anos)

". Os gal has vila no altai" (T. 7 anos)

". Da pra ver a cau!" (R. 7 anos)

". A gente fica tonto de olhar pra cima!" (M. 7 anos)

Quarto momenta (22/05/07): de volta a sala de aula, com as mesmos

materiais (sulfite A4, lapis grafite, borracha e lapis de cor), as alunos realizaram urn

novo desenho.

Os "novos" desenhos fcram colocados aD lado dos desenhos (eitos

anteriormente e assim os alunos teceram comentarios sobre as suas produc;:oes e as

produ,6es dos colegas (anexo 1).

Quinto momenta (24/05/07): Neste momenta as alunos puderam observar

as produ,6es realizadas par diferentes artistas de diferentes tempos.

17

Neste momento os alunos puderam "dialogar" com os artistas: Guido Viara,

Monet, Van Gohg e Mondrian, ou seja, como estes artistas representaram arvores

em suas obras.

Sexto momento (24/05/07): foi proporcionado diferentes materiais como:

palitos de sorvete coloridos, tinta guache, cola, entre Qutros, aDs alunos e assim

criaram uma nova arvore.

Neste momento as alunos puderam usar da expressividade, observando que

podiam "deformar" as linhas das arvores com 0 auxilio de diferentes materiais.

18

5 CONSIDERAC;:OES FINAlS

Partindo da problematica inieial deste estudo, verifica-se ap6s a pesquisa e a

pratica realizada que urn trabalho significativD ande envolva 0 desenho dentro do

processo ensino-aprendizagem nas 1as series do ensina fundamental, pode levar 0

aluno a ter, em relac;ao aD desenho, uma atitude de busca pessoal ande possa

articular a percepc;ao, a emoyao e a sensibilidade com os aspectos culturais, sociais

e hist6ricos das diferentes formas de representa9ao do desenho.

E necessaria compreender que a falta deste trabalho no processo ensino-

aprendizagem pode acarretar como diz lavelberg (2006) a estagnal'ao do desenho

infantil, a perda da espontaneidade e da 89210 criadora.

Cabe, entaD a escola proporcionar oportunidades para desenhar at raves de

urn trabalho pautado na interculturalidade, na Hist6ria da Arte, na leitura de obras

atraves da estetica e assim da prodwyao arlistica dentro da sala de aula.

Assim, 0 professor garante desenvolver um sujeito critico e observador

sobre as coisas a sua volta: atento aos acontecimentos de sua sociedade alem de

um desenvolvimento amplo de seu potencial artistico,

o desenho se torna para a crian/ya mais uma forma de linguagem, diferente

das palavras, mas bela e carregada de sentimentos e sensibilidade.

19

REFERENCIAS

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desenho em constru<;ao. Sao Paulo: ECA-USP, 1986.

BEll, Kharina; NASCIMENTO Elaine Cristina do. Importancia da forma,ao doprofessor de artes nas series iniciais do ensina fundamental no municipio deCuri/iba. 2005. 59 f. Trabalho de Conclusao de Curso (Licenciatura em Educa<;aoArtistica - Habilita<;ao em Artes Plasticas), Faculdade de Artes do Parana, Curitiba,2005.

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CAVALCANTI, Zelia. A arte na sa/a de aula. Porto Alegre: Artes Medicas, 1995.

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DERDYK, Edith. 0 desenho da figura humana. Sao Paulo: Scipione, 1990.

DUARTE JUNIOR, Joao Francisco. Fundamen/os es/e/icos da educagao.Campinas: Papirus, 1995.

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PORCHER, Louis. Educar:;ao artistica: luxe au necessidade? Sao Paulo: Summus,1982.

RICHTER, Ivane Mendes, IntercufluraJidade e estetica do cotidiano no ensino dasar1es visuais. Sao Paulo: Mercado das Letras, 2003.

20

ANEXOS

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