Upload
vuongdiep
View
221
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Termo de Referência para Elaboração do
Relatório de Controle ambiental – RCA para
a Atividade de Perfuração Marítimo.
Raquel Simas Pereira
Abril de 2012
Sumário
I - DISPOSIÇÕES GERAIS
I.1 – OBJETIVO
I.2 - PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO
I.3 - ABORDAGEM METODOLÓGICA
I.3.1 - NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
CARTOGRÁFICOS
I.4 - APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL
Sumário
II - CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE CONTROLE
AMBIENTAL
II. 1 - IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE E DO EMPREENDEDOR
II.1.1 - DENOMINAÇÃO OFICIAL DA ATIVIDADE
II.1.2 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
II.1.3 - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE DE PERFURAÇÃO
II. 2 - CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
II. 2.1 – APRESENTAÇÃO
II. 2.2 – HISTÓRICO
II. 2.3 – JUSTIFICATIVAS
Sumário
II. 3 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
II. 4 - ÁREA DE INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE
II. 5 - DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
II.5.1 - MEIO FÍSICO
II.5.2 - MEIO BIÓTICO
II.5.3 - MEIO SOCIOECONÔMICO
II.5.4 - ANÁLISE INTEGRADA E SÍNTESE DA QUALIDADE AMBIENTAL
II.6 – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
II.6.1 - MODELAGEM DA DISPERSÃO DE ÓLEO E CASCALHO E FLUIDO DE
PERFURAÇÃO
Sumário
II.7 –ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
II.7.1 - DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES
II.7.2 - ESTUDO DA POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE ZONAS DE ALTA
PRESSÃO
II.7.3 – ANÁLISE HISTÓRICA DE ACIDENTES AMBIENTAIS
II.7.4 – IDENTIFICAÇÃO DOS EVENTOS PERIGOSOS
II.7.5 - GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
II.8 - PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL
Sumário
II.9 - MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS E PROJETOS DE
CONTROLE E MONITORAMENTO
II.9.1 - PROJETO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL
II.9.2 - PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO
II.9.3 - PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
II.9.4 - PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS TRABALHADORES
Sumário II. 10 – CONCLUSÃO
II. 11 - EQUIPE TÉCNICA
II. 12 –BIBLIOGRAFIA
II. 13 – GLOSSÁRIO
II. 14 - ANEXOS
Descrição das Atividades
Descrever as atividades, apresentando, em cada tópico, fluxogramas,
mapas, tabelas e outras ilustrações que facilitem o entendimento dos
textos.
Neste item deverão ser apresentados:
Descrição Geral do Processo de Perfuração e
Critérios Para Aprovação De Fluidos Previstos Na Atividade De Perfuração.
Descrição Geral do Processo de Perfuração
A) Caracterização de todas as etapas do processo de perfuração;
B) Descrição da(s) unidade(s) de perfuração e do(s) barco(s) de apoio a serem
utilizadas(os), caracterizando os principais processos, equipamentos, instalações e
capacidades operacionais. Devem ser apresentados fluxogramas dos processos,
informando suas entradas e saídas;
C) Descrição das operações complementares previstas (perfilagem, teste de
formação, completação, tamponamento e abandono) e dos cuidados ambientais a
serem tomados para a realização de cada operação;
Descrição Geral do Processo de Perfuração
D) Descrição dos procedimentos previstos de serem adotados, no caso da
descoberta de hidrocarbonetos em escala comercial;
E) Deverão ser apresentados os procedimentos a serem adotados para a
desativação da atividade, incluindo a instalação de equipamentos e/ou tampões
para o abandono temporário ou definitivo dos poços perfurados, a desmobilização
da unidade de perfuração utilizada, em especial no que se refere aos cuidados
ambientais a serem observados e de acordo com a IN nº 25/2002 da ANP;
Descrição Geral do Processo de
Perfuração
F)Descrição dos sistemas de segurança e de proteção ambiental que equipam a(s)
unidade(s) de perfuração que estarão em funcionamento durante as atividades de
perfuração e operações complementares;
G)Identificação e descrição sucinta da infra-estrutura de apoio a ser utilizada,
caracterizando o terminal portuário de apoio marítimo, onde se darão as
operações de abastecimento e desembarque de resíduos, e o terminal de apoio
aéreo a ser utilizado para o embarque de trabalhadores. Deverão ser
apresentadas as licenças ambientais de ambos os terminais (LO), emitidas pelo
órgão ambiental competente;
H)Descrição sucinta da operação do(s) barco(s) de apoio.
Critérios para Aprovação de Fluidos Previstos na Atividade de Perfuração
A) Estimativa dos volumes de fluidos de perfuração que serão utilizados e de
cascalho a ser gerado por fase, indicando a classificação quanto à sua base
(aquosa ou não aquosa).
Tabela de Volume de Cascalho:
Fase Diâmetro da
broca
Diâmetro do poço
com fator de
alargamento
Profundidade (m)
Comprimento da Seção (m)
Volume de
cascalho
gerado (m3)
Volume de
cascalho
descartado (m3)
I 36 36,00 2602 110 72,24 72,24
II 26 28,49 3317 715 294,08 294,08
III 17 1/2 19,01 4475 1158 212,05 148,44
IV 12 ¼ 12,97 5500 1025 87,37 65,53
V 8 1/2 8,92 6100 600 24,19 18,14
Critérios para Aprovação de Fluidos Previstos na Atividade de Perfuração
Tabela de Volumetria de Fluido de Peruração
Critérios para Aprovação de Fluidos
Previstos na Atividade de Perfuração
B) Para cada tipo de fluido de perfuração, o empreendedor deverá informar suas
propriedades físico-químicas (densidade, salinidade e pH) e sua formulação,
discriminando as concentrações de cada produto que o compõe, em unidades do
Sistema Internacional de Medidas, bem como suas respectivas funções.
Critérios para Aprovação de Fluidos
Previstos na Atividade de Perfuração
C) Requisita-se também que sejam apresentadas as Fichas de Informação e
Segurança (MSDS – Material Safety Data Sheet) de cada um dos componentes
dos fluidos de perfuração e de outros produtos a serem utilizados (exemplo:
produtos de contingência e pasta de cimento);
Critérios para Aprovação de Fluidos
Previstos na Atividade de Perfuração
D) Deverá ser realizada análise prévia da baritina empregada na composição dos
fluidos de perfuração quanto aos teores de Cd e Hg.
Os laudos de análise do laboratório responsável deverão conter o método
utilizado e a sensibilidade da análise, cabendo ao empreendedor comprovar, por
meio de documentação, que a amostra analisada foi coletada do lote a ser
utilizado na atividade.
Somente poderá ser utilizada no fluido de perfuração a baritina que contiver
concentrações de Cd e Hg menores ou iguais a 3 e 1 ppm, respectivamente;
Critérios para Aprovação de Fluidos Previstos na Atividade de Perfuração
E) A caracterização da toxicidade aguda e crônica de cada uma das formulações
de fluidos de perfuração, em testes com os organismos marinhos Mysidopsis
juniae e Lytechinus variegatus, respectivamente.
Os resultados deverão ser apresentados em laudos assinados pelo responsável
técnico, informando as diferentes diluições das frações de particulados
suspensos (FPS) testadas e os valores de CL50 (concentração letal para 50% dos
organismos), CENO (concentração de efeito não observado), CEO (concentração
de efeito observado) e VC (valor crônico), expressos em ppm (partes por milhão)
da FPS.
Critérios para Aprovação de Fluidos Previstos na Atividade de Perfuração
F) Para os fluidos de base não aquosa, deverão ser apresentados os resultados
dos testes de avaliação da biodegradabilidade, tanto da composição completa,
como da base orgânica, utilizando a metodologia OECD306.
Resultados obtidos por meio de outras metodologias poderão ser aceitos de
forma complementar, desde que acompanhados de uma discussão técnica
comparativa.
Também deverão ser apresentados laudos sobre o teor de hidrocarbonetos
poliaromáticos (total de HPA), expressos em percentagem da(s) base(s) e sobre
o potencial de bioacumulação (log Pow);
Critérios para Aprovação de Fluidos Previstos na Atividade de Perfuração
G) Para os fluidos de completação, colchão lavador, colchão espaçador e packer
fluido, devem ser discriminadas as concentrações de cada produto que os
compõem, em unidades do Sistema Internacional de Medidas, bem como suas
respectivas funções e FISPQ.
Também deve ser apresentada a caracterização da toxicidade aguda e crônica
de cada uma das formulações;
Critérios para Aprovação de Fluidos Previstos na Atividade de Perfuração
H) Deverá ser apresentada a descrição detalhada das formas de tratamento,
incluindo fluxograma do processo e do destino que será dado aos fluidos de
perfuração e cascalhos.
Fim !!!