Textos Jornalisticos e Atividades

PROGRAMA GESTO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR GESTAR I

LNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 4LEITURA E PRODUO DE TEXTOS: HISTRIAS EM QUADRINHOS, TEXTOS JORNALSTICOS E TEXTOS PUBLICITRIOS

MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO BSICA FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO DIRETORIA DE ASSISTNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS

PROGRAMA GESTO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR GESTAR I

LNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 4LEITURA E PRODUO DE TEXTOS: HISTRIAS EM QUADRINHOS, TEXTOS JORNALSTICOS E TEXTOS PUBLICITRIOS

BRASLIA 2007

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IMPRESSO NO BRASIL

SumrioLeitura e Produo de Textos Histria em Quadrinhos, Texto Jornalstico e Texto PublicitriosAPRESENTAO DO CADERNO 4 DE ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM EM LNGUA PORTUGUESA ...................................... 7 INTRODUO AO CADERNO 4 DE ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM EM LNGUA PORTUGUESA .......................................... 9 UNIDADE 1: HISTRIA EM QUADRINHOS Aula 1 ................................................................................................................................................................................ 13 Aula 2 ................................................................................................................................................................................ 16 Aula 3 ................................................................................................................................................................................ 19 Aula 4 ................................................................................................................................................................................ 21 Aula 5 ................................................................................................................................................................................ 23 Aula 6 ................................................................................................................................................................................ 26 Aula 7 ................................................................................................................................................................................ 29 Aula 8 ................................................................................................................................................................................ 31

UNIDADE 2: TEXTO JORNALSTICO Aula 1 ................................................................................................................................................................................ 35 Aula 2 ................................................................................................................................................................................ 40 Aula 3 ................................................................................................................................................................................ 44 Aula 4 ................................................................................................................................................................................ 48 Aula 5 ................................................................................................................................................................................ 50 Aula 6 ................................................................................................................................................................................ 53 Aula 7 ................................................................................................................................................................................ 55 Aula 8 ................................................................................................................................................................................ 57

UNIDADE 3: TEXTO PUBLICITRIO Aula 1 ................................................................................................................................................................................ 61 Aula 2 ................................................................................................................................................................................ 63 Aula 3 ................................................................................................................................................................................ 67 Aula 4 ................................................................................................................................................................................ 71 Aula 5 ................................................................................................................................................................................ 73 Aula 6 ................................................................................................................................................................................ 77 Aula 7 ................................................................................................................................................................................ 81 Aula 8 ................................................................................................................................................................................ 83

ApresentaoProfessorVoc est recebendo o quarto caderno de Atividades de Apoio Aprendizagem de Lngua Portuguesa, elaborado para ajud-lo a desenvolver o trabalho, em sala de aula, ao rever, aprofundar e/ou ampliar a aprendizagem de conceitos, procedimentos, atitudes, relativas s duas reas de conhecimento. Este caderno, como os demais, contm trs unidades. Cada unidade composta de 8 aulas, nas verses do aluno e do professor. A verso do professor, alm de apresentar as atividades propostas para o aluno, desenvolve tambm orientaes de encaminhamento do trabalho a ser realizado em sala de aula. A partir da avaliao da aprendizagem de seus alunos, voc poder organizar o conjunto de aulas a serem desenvolvidas em sua classe para retomar as aprendizagens no realizadas. Para isso, preciso que voc conhea bem o trabalho sugerido em cada unidade, a que habilidades se refere e as necessidades de seus alunos. Os cadernos de Atividades de Apoio Aprendizagem esto atrelados aos de Teoria e Prtica. Este se relaciona ao de Teoria e Prtica 5, que trata de Leitura e Produo de Textos Histria em Quadrinhos, Texto Jornalstico e Texto Publicitrio. A observao da freqncia com que os alunos, durante os quatro primeiros anos do Ensino Fundamental, apresentam dificuldades no domnio de algumas habilidades, norteou a seleo dos objetivos das atividades. Cada conjunto de oito aulas, como vimos, desenvolve atividades para apoiar a aprendizagem de determinados contedos e possibilitar o domnio das habilidades associadas a esses contedos. Fica, no entanto, a possibilidade de rearranjar as aulas, em outras seqncias didticas a partir das necessidades de apoio que voc observa em seus alunos. Para tanto, cada aula identificada em nota de rodap a unidade em foco e nmero da aula o que facilita seu trabalho de rearranjo. A seguir, esto detalhados os contedos/habilidades a serem desenvolvidos nesse primeiro volume.

Introduo ao Caderno 4 de Atividades de Apoio Aprendizagem de Lngua PortuguesaA parte referente Lngua Portuguesa prope uma srie de atividades para apoiar a aprendizagem dos alunos em relao ao desenvolvimento de noes bsicas sobre diferentes tipos de textos (histria em quadrinhos, texto jornalstico e texto publicitrio). Em geral, as dificuldades relativas a esses temas, nos anos iniciais do ensino fundamental, dizem respeito

ausncia de objetivo na leitura; no mobilizao dos conhecimentos prvios sobre o assunto tratado no texto; no considerao das caractersticas do tipo de texto e do portador do texto para a atribuio de significado ao texto.

Em produo e reescrita de texto, referem-se:

ausncia de planejamento do texto considerando seu objetivo e a imagem do leitor a que se destina; falta de domnio das caractersticas prprias de cada tipo de texto; falta de hbito na reviso de textos observando o atendimento modalidade, manuteno da coerncia e utilizao dos elementos de coeso.

Nessa perspectiva, as atividades, sugeridas nas trs unidades, referem-se:

utilizao da leitura para alcanar diferentes objetivos; ao ajuste da leitura a diferentes objetivos utilizando os procedimentos adequados a cada situao; relao entre o conhecimento que o leitor tem com o que apresentado pelo texto; ao estabelecimento de inferncias, antecipando determinados acontecimentos por meio de identificao de algumas pistas lingsticas (pontuao, repetio de expresses etc.); ao reconhecimento dos referentes retomados no texto por meio de elementos coesivos; ao planejamento do texto no ato de produo em funo do objetivo e do leitor a que se destina; produo de textos respeitando as caractersticas prprias de cada tipo de texto; reescrita de textos.

Na unidade 1, essas habilidades sero trabalhadas na leitura de histrias em quadrinhos, a fim de que os alunos possam:

identificar os elementos constitutivos da histria em quadrinhos. a narrativa por meio de imagens; os cdigos verbal e no verbal; os sinais grficos: bales, traos indicadores de movimento.

mecanismos de produo da histria em quadrinhos: os enquadramentos, as sugestes de movimento e de sucesso, a complementaridade dos dois sistemas envolvidos (a imagem e a linguagem escrita);

Na unidade 2, essas habilidades sero trabalhadas na leitura e produo de textos jornalsticos, a fim de que os alunos possam:

identificar os elementos constitutivos da linguagem jornalstica como instrumento para a compreenso do mundo contemporneo.

os elementos constitutivos do texto jornalstico: tipo de linguagem, diagramao, ttulos, manchetes, lides; a notcia e a reportagem.

Na unidade 3, essas habilidades sero trabalhadas na leitura e produo de textos publicitrios, a fim de que os alunos possam:

identificar os elementos constitutivos do texto publicitrio: os mecanismos de seduo, o apelo visual, a organizao especial das frases do texto publicitrio; ndices referentes ao contexto e ao modo como o produtor do texto publicitrio se situa em relao a esse contexto: interao, interlocutores, finalidade, estratgias de dizer; a natureza do suporte utilizado.

Unidade

1

Leitura e Produo de Textos Histria em Quadrinhos, Texto Jornalstico e Texto Publicitrio

Histria em Quadrinhos

Lngua Portuguesa Leitura e Produo de Textos Histria em Quadrinhos, Texto Jornalstico e Texto Publicitrio

Aula 1O rientaes para o professorAtividade 1


Atividade 1Converse com SEUS COLEGAS! Voc gosta de histria em quadrinhos? J ouviu falar na Turma da Mnica? J ouviu ou leu em algum lugar os nomes Casco, Cebolinha, Magali, Chico Bento, Z Lel? Ento, observe a capa da revista abaixo.

Embora a atividade proposta para iniciar o trabalho com as histrias em quadrinhos esteja centrada em uma revista da Turma da Mnica, importante que voc leve para a sala de aula outras revistas, a fim de que os alunos possam manuse-las e passar aos colegas os conhecimentos que tm a respeito das revistas em quadrinhos e de seus personagens. O encaminhamento proposto para a leitura da capa da revista pode ser transferido para outras revistas, evidentemente, com as devidas adequaes. A leitura da capa da revista tem como objetivo mobilizar os conhecimentos que os alunos tm a respeito do assunto. Por isso, ao propor a atividade, preciso pensar no aluno habituado leitura de H.Q.s; que nunca leu uma H.Q.; habituado leitura de H.Q.s, mas que no conhece os personagens da Turma da Mnica; que, embora tenha acesso aos gibis, no sabe ler imagens. importante que voc oua todas as manifestaes de leitura, pois todas so importantes para o desenvolvimento do trabalho. Pense na contribuio que o aluno que no conhece a Mnica pode dar ao grupo. Imagine que ele faa a seguinte leitura: Nunca vi meninos terem medo de menina! Esse tipo de questionamento pode ser devolvido classe em forma de perguntas: Por que os meninos temem a menina (a Mnica)? Por que os meninos esto to encostados ao menino com aurola? Essas questes levam os alunos a refletir, no s sobre as caractersticas dos personagens como tambm sobre o tipo de texto. O texto a seguir, retirado da Internet, no site da Turma da Mnica (www.turmadamonica.com.br), pode auxili-lo na conversa sobre alguns dos personagens de Maurcio de Sousa. MNICA o personagem mais conhecido de Maurcio de Sousa. Representa uma menina forte, decidida, que no leva desaforo pra casa. Mora com os pais, e vive pra baixo e pra cima agarrada a um coelho de pelcia, o Sanso. E este coelho, que ela trata com todo o carinho, tambm serve de arma contra os meninos.Atividades de Apoio Aprendizagem 4 de Lngua Portuguesa Unidade 1 Aula 1

Voc sabe quem so esses dois personagens que aparecem na capa da Revista? Para voc, o nome que aparece no alto da revista o nome de um dos personagens? Dos trs meninos, qual parece surpreso com a situao? O que voc acha que os meninos da esquerda e da direita fizeram? E a menina? Ela parece preocupada, zangada, tranqila? Voc acha que os meninos fizeram alguma coisa com ela?

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Principalmente o Cebolinha e o Casco, que no param de aprontar com ela. Foi criada em 1963, baseada na filhinha do Maurcio, com o mesmo nome. No incio, saa nas tiras do Cebolinha, nos jornais. Depois comeou a roubar a cena e ganhou sua revista prpria em 1970. Desde essa poca, uma das revistas mais vendidas no pas. Hoje, alm dos quadrinhos - onde aparece na histria como lder imbatvel e dona absoluta da rua - Mnica estrela de cinema, teatro, tem vrios produtos que levam seu nome, faz campanhas educativas e comerciais de tev. Estrela mais verstil, impossvel. Cebolinha: Cebola, um garoto de cabelos espetados que, quando falava, trocava o R pelo L, existiu mesmo, fazia parte de uma turma de garotos, l de Mogi das Cruzes, e acabou emprestando suas caractersticas para o Cebolinha, personagem criado em 1960 por Maurcio de Sousa. Ele j foi mais gordinho, mais crescidinho e at mais cabeludo, mas sempre com o mesmo jeito englaado de falar. Parceiro de aventuras - ou seria melhor dizer vtima? - da Mnica, a quem vive tentando derrotar com seus planos infalveis, Cebolinha teve a sua revista lanada em 1973 e nas horas vagas tambm astro de tev, cinema e teatro. O Anjinho das historinhas da Mnica um anjo de verdade, que desceu das nuvens para se misturar com as crianas e proteg-las de algum acidente, se possvel. Seu maior problema quando a turma de moleques apronta com a Mnica. Da no consegue evitar as coelhadas que Mnica distribui a torto e direito nos meninos. s vezes sobra at para ele. Volta e meia tem que dar uma subidinha para receber ordens. Mas volta correndinho para continuar brincando de moleque com a Turma. Casco nasceu em 1961, baseado nas recordaes de infncia do prprio Mauricio. Ele conta que, no incio, teve receio da reao do pblico para com este personagem com uma certa mania de sujeira. A aceitao, entretanto, foi imediata e a popularidade cresceu tanto que desde agosto de 1982, Casco tem sua prpria revista.

Depois de conversarem sobre a capa da revista, voc e seus colegas devem ter trocado muitas informaes a respeito dos personagens . Escreva abaixo o que descobriram sobre eles. _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________

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Atividades de Apoio Aprendizagem 4 de Lngua Portuguesa Unidade 1 Aula 1

Atividade 2Voc j ouviu falar do MENINO MALUQUINHO, personagem criado pelo escritor Ziraldo? Faa uma pesquisa na classe para descobrir quem j ( ) leu o livro O Menino Maluquinho ( ) assistiu ao filme O Menino Maluquinho Se voc leu o livro, conte aos colegas o que voc mais gostou na histria. Se voc assistiu ao filme, fale aos colegas sobre as brincadeiras das quais o Menino Maluquinho participava. Agora, leia a capa da revista.

Atividade 2 Ao se propor a conversa sobre o livro e o filme O MENINO MALUQUINHO, no se espera uma discusso exaustiva e interminvel sobre o assunto. O objetivo trazer tona os conhecimentos que os alunos tm a respeito do assunto, a fim de explor-los no momento em que for solicitada a leitura da capa da revista. Que leitura possvel fazer da capa? A identificao do personagem; o lugar em que ele est: provavelmente a sala de sua casa; a baguna do lugar... Essa leitura compatvel com o que se conhece do Menino Maluquinho. Chama-se a ateno para a expresso em quadrinhos, a fim de que os alunos reflitam sobre a diferena existente entre a histria do menino contada em livro e histria contada em quadrinhos. Observao A opo pela Revista da Mnica e pela revista O Menino Maluquinho se deve ao fato de os alunos poderem adquirir essas revistas com mais facilidade. Mas importante ressaltar que voc pode e deve explorar outras revistas. A explorao destas revistas deve acontecer de acordo com os recursos oferecidos, ou seja, se voc tiver condies de levar para a sala de aula o maior nmero possvel de revistas.

Aps a leitura da capa da revista, responda:

Que personagem aparece na capa da revista? Onde ele est? O que est fazendo? Para voc, O Menino Maluquinho o nome da revista? Por que embaixo do nome O Menino Maluquinho vem escrito em quadrinhos? O que isso significa?

Na prxima aula, voc vai ler uma histria em quadrinhos da TURMA DA MNICA. Mas, se tiver em casa alguma revista do Menino Maluquinho, traga-a para mostrar aos colegas. Talvez eles se interessem e queiram l-la.


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Aula2Atividade 1Leia a histria em quadrinhos.


O rientaes para o professorAtividade 1 Pea para os alunos observarem com ateno os quadrinhos. Pergunte-lhes o que sabem sobre os personagens. Espera-se que nesse momento os alunos recuperem o que foi discutido na aula 1: quem o Cebolinha, como seu relacionamento com a Mnica; quem a Mnica, como o relacionamento dela com o Cebolinha. No se esquea de que conhecer as caractersticas dos personagens, certamente, uma forma de conhecer melhor o que se passa nas cenas. Na "leitura" dos quadrinhos, dirija a ateno dos alunos para a observao dos traos fisionmicos dos personagens e as "molduras" dos dois ltimos quadros. Pea, ainda, para que localizem o que aparece como texto verbal nos dois ltimos quadros. Pergunte-lhes se sabem para que servem essas palavras, o que elas significam, isto , inciteos a estabelecer a relao de sentido entre a palavra (onomatopia) e o desenho. Pea aos alunos para observarem os gestos e a expresso do rosto dos personagens. Solicite que eles falem que sentimentos so expressos pelos gestos e expresses dos personagens em cada quadrinho. Ao final, pea que dem um ttulo ao texto. Anote na lousa as sugestes; depois, pea classe para escolher o mais adequado. Ou voc pode, tambm, sugerir alguns ttulos para que eles escolham aquele que julgarem adequado. Um bom ttulo para a histria seria "Quem ri por ltimo, ri melhor."

1. Observe, com ateno, as expresses TIM NHIM POU que aparecem nos quadrinhos 3 e 4. Para voc, o que representam essas expresses? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

2. Se em lugar de TIM, o desenhista tivesse usado PLOFT o sentido seria o mesmo? Por qu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

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3. Observe novamente as linhas que foram usadas para formar os quadrinhos 1 e 2.

Agora, observe os quadrinhos 3 e 4.

a) H alguma diferena entre os quadrinhos 1 e 2 e os quadrinhos 3 e 4? Qual? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

b) Que diferena existe entre as linhas que formam o desenho do quadrinho 3 e o do quadrinho 4? Por que voc acha que esses quadrinhos so diferentes? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________


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c) Para voc, TIM e NHIM tm alguma relao de sentido com o desenhos dos quadrinhos 3 e 4. _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ Agora, conte oralmente aos colegas a histria que voc leu nos quadrinhos. D um ttulo ao texto.

SAIBA QUE...TIM NHIM POU ... so chamadas de onomatopias.As onomatopias representam graficamente os rudos de objetos e seres. O uso das onomatopias enriquecem a cena na qual aparecem. Mas no s isso. Nas histrias em quadrinhos, as onomatopias, as imagens e o texto que aparece nos bales constroem o sentido do texto.

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Atividade 1Leia o texto.

Embora a aula tenha como objetivo chamar a ateno dos alunos para o uso das onomatopias nas histrias em quadrinhos, de fundamental importncia que se faa uma leitura adequada da histria, ou seja, ler as imagens: reconhecimento e/ou identificao do personagem, como ele ; lugar onde o personagem est, o que ele est fazendo...; observar os sinais grficos (bales e traos indicadores de movimento); pensar no texto verbal que dever ser escrito dentro do balo, no se esquecendo de que o texto deve ser coerente com as imagens dos quadrinhos 1 e 2. Por isso, preciso mostrar aos alunos que precisam observar, alm da seqncia dos quadrinhos, a expresso do rosto dos personagens; o que eles esto fazendo, onde esto etc. H vrias possibilidades de texto para o 3 quadrinho como, por exemplo: Me, faz omelete pra mim? Me! O qui a sinhora acha di nis armo ovo mexido, hoje? Me, faiz ovo mexido pro armoo? Eu estou com vontade de comer ovo mexido no almoo! A senhora faz pra mim? Me, eu trouxe ovo mexido pro almoo! Me faz uma omelete caprichada pro almoo? Eu trouxe os ovos. Chame a ateno dos alunos, tambm, para o fato de os bales serem um recurso prprio organizao das histrias em quadrinhos e que, por isso, no podem ser desenhados aleatoriamente, sem planejamento. Ou seja, o traado do balo indica se o personagem est pensando, falando (normal, gritando, murmurando, cochichando etc.). O tamanho e o formato da letra tm relao direta com o volume de voz, diferenciado uma fala sussurrada, gritada ou normal.

Agora, escreva dentro do balo o que o personagem disse. Depois, conte para seus colegas a histria que voc leu nos quadrinhos. Leia novamente os quadrinhos e indique o que representam as expresses POF e CRS, no 2 quadrinho. __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Observando bem o quadrinho, o que voc acha que aconteceu primeiro: o POF ou o CRS? Por qu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________


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Atividade 2 A idia fazer com que os alunos reflitam, mais uma vez, sobre o uso das onomatopias nas histrias em quadrinhos. Deixe claro, no entanto, que , aps a mudana, o quadrinho no se encaixaria mais na histria que foi contada. A proposta de mudana tem a inteno apenas de fazer com que os alunos percebam que as onomatopias ajudam a contar a histria.

Se em lugar de CRS, o desenhista tivesse usado POU... ou BUM o sentido seria o mesmo? Por qu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

Atividade 2Leia novamente o segundo quadrinho da histria.

Agora, imagine que o Chico Bento no

tropeou em uma pedra, mas escorregou em uma casca de banana; carregava um saco de ovos, mas um saquinho de leite.

Para essa nova situao, voc usaria as onomatopias POF e CRS? Por qu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

SAIBA QUE...as expresses PLOFT, SMAC e CRS so chamadas de onomatopias. As onomatopias so recursos bastante usados nas histrias em quadrinhos. Na maioria das vezes, ela surge associada a alguma figura ou situao determinada; imagem, texto nos bales, onomatopias se juntam para criar a histria.

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Aula4O rientaes para o professorAtividade 1


Atividade 1Leia o texto abaixo.

Faa a leitura dos quadrinhos oral e coletivamente. Chame a ateno dos alunos para a leitura das imagens e do texto verbal, quadro a quadro. importante que eles percebam a correspondncia entre imagem, seqncia de imagens e texto escrito. Na leitura da imagem, alm de observar os personagens, necessrio observar, tambm, os outros sinais grficos que aparecem em cada quadro. Como nas aulas anteriores, estamos chamando a ateno para a leitura da histria em quadrinhos no item em que os alunos mais apresentam dificuldade: a correspondncia entre imagem e texto escrito. Mas, evidentemente, as aulas no se limitam a esse aspecto, pois h outros recursos da H.Q.s que precisam ser explorados como, por ex.: os tipos de bales. De tamanhos e formas variveis e seguindo convenes universais, os bales possibilitam expressar qualquer coisa na histria; so a marca registrada dos quadrinhos. Indicam a fala coloquial dos personagens, expresses emoes diversas (surpresa, dio, alegria, medo). Durante o processo de leitura da histria, v chamando a ateno dos alunos a fim de que eles percebam que imagem e texto, juntos, constroem o sentido do texto. Os alunos devem perceber que um balo de fala, no primeiro quadrinho, no surtiria o efeito esperado pela Mnica, pois ningum avisado, antecipadamente, de um susto que ir levar. O impacto da ao da Mnica, no segundo quadrinho, s foi possvel pelo fator surpresa: a Magali no esperava pelo estouro do saquinho de papel. A satisfao da Mnica, no terceiro quadrinho, mostra que o plano deu certo. Chame a ateno dos alunos no s para a fala da menina, mas tambm, para seus gestos. Observe que ela pula de satisfao.

Agora, responda s questes. 1. Observe novamente o 1o quadrinho. Por que a Magali no se virou quando a Mnica disse: Vou dar um susto na Magali!? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 2. De que forma a Mnica pretendia assustar a amiga? Ela conseguiu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________


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3. Qual foi a reao da Mnica ao perceber que conseguira o que pretendia: assustar a Magali? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 4. No primeiro momento, qual foi a reao da Magali diante da brincadeira da Mnica? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 5. Por que a Magali muda de idia e acaba agradecendo amiga? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 6. Observe o desenho dos bales dos quadrinhos 1, 3 e 5. H alguma diferena entre eles? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

Na histria que voc leu aparecem trs tipos de bales...

Balo pensamento

Balo grito

Balo fala

Balo cochicho

Balo

duplo

Balo unssono

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Aula 5O rientaes para o professor


Converse com seus colegas! Voc j pousou para uma foto? O que uma pessoa costuma dizer quando vai tirar fotos de uma outra pessoa? Voc conhece a expresso Olha o passarinho? O que ela significa? Em que situao ela usada?

Antes de iniciar as atividades propostas, converse com os alunos sobre o que faro na aula. importante que os alunos utilizem os conhecimentos adquiridos sobre a leitura de histria em quadrinhos, a cada nova aula. No texto desta aula, h um personagem conhecido pelos alunos pois ele aparece na histria da aula 3. Portanto, os alunos j tm uma imagem dele: nome, o modo de falar, o lugar em que mora etc. Este conhecimento deve ser retomado e explorado na leitura de uma nova histria em que o personagem aparece.

Atividade 1Leia o texto.

Atividade 1 Pea para que leiam a histria; depois para que contem o que leram nos quadrinhos. 1 QUADRINHO Pea aos alunos para ler o quadrinho com ateno; no se esquea de que preciso ler, tambm, a imagem, pois, associada ao texto verbal, constri o sentido do texto. importante que os alunos observem, por exemplo, que: a expresso do rosto da Rosinha demonstra uma certa preocupao, o que permite ao leitor imaginar que h algo por trs da fala da menina; uma leitura cuidadosa da imagem, associada fala da menina nos permite ler que o menino entendeu a expresso ia o passarinho no sentido de que era para fazer uma pose, ficar atento, pois ela j estava pronta para tirar a foto; s a leitura dos trs quadrinhos permite entender que, no primeiro quadrinho, a expresso ia o passarinho foi usada com um sentido por Rosinha e entendida com outro pelo Chico.O

Aps a leitura do texto, conte aos colegas a histria que voc leu nos quadrinhos. 1. O que Chico est fazendo? __________________________________________________________ __________________________________________________________

2 QUADRINHO O uso da onomatopia FLASH, indica que a foto foi tirada e, ao mesmo tempo, aparece o passarinho, ao qual a menina se referiu no quadrinho anterior. Pela expresso do rosto do menino, possvel observar que ele foi surpreendido, pois no esperava por isso. interessante chamar a ateno dos alunos para o fato da menina ter usado a expresso no sentido denotativo, ou seja, para que Chico tomasse cuidado, ficasse de olho no pssaro, na ave, que poderia aparecer na hora em que ela fosse tirar a foto. Chico entendeu ia o passarinho no sentido figurado. A interpretao do menino era adequada situao que estava vivenciando, o que ele no tinha era informao que a menina j tinha: um passarinho, que adorava aparecer em fotos, aparecia sempre na hora do clic.O


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3 QUADRINHO A fala de Rosinha confirma a leitura dos quadrinhos anteriores. interessante observar a expresso fisionmica de cada personagem neste quadrinho:O

2. Com a resposta t, o que ele est querendo dizer para a menina? __________________________________________________________ __________________________________________________________ 3. Pela pose e expresso do rosto de Chico Bento, o que ele entendeu quando a menina disse para que ele olhasse o passarinho? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 4. Por que o sorriso sumiu do rosto do menino no 2 quadrinho? Ele no esperava que a menina tirasse o retrato? Por que ele se surpreendeu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 5. Quem ficou mais surpreso com a apario do passarinho: o menino ou a menina? Por qu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ 6. A expresso FLASH, que apareceu no 2 quadrinho, ajuda a entender a histria? Por qu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ 7. Observe, no 3 quadrinho, a expresso do rosto do Chico Bento, o movimento dos seus ps, a posio de suas mos, junto cintura. Voc acha que ele est satisfeito com a atitude (comportamento) do passarinho? __________________________________________________________ __________________________________________________________ 8. Leia novamente o 1 quadrinho da histria.

Chico

movimento dos ps, a espiral que aparece acima de sua cabea, a posio das mos, a expresso dos olhos. O conjunto mostra que o menino reprova o que o passarinho fez. a menina mostra ares de superioridade retificando a idia de que avisou o menino sobre o passarinho.

Rosinha

Passarinho confirma com a mesma pose... dentes mostra (igual a do Chico Bento no 1 quadrinho).

Para Rosinha, ia o passarinho significa: __________________________________________________________ __________________________________________________________

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Para Chico, ia o passarinho significa: __________________________________________________________ __________________________________________________________ 9. O que voc achou da histria? interessante? engraada? Explique sua resposta. __________________________________________________________ __________________________________________________________


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Aula 6Atividade 1


O rientaes para o professorAtividade 1 Os alunos tero contato com outros personagens das histrias em quadrinhos. Provavelmente, os personagens no so conhecidos pelos alunos. Converse com eles sobre o criador dos personagens Marco e Galapinha. importante que eles saibam que existem outros desenhistas, alm de Maurcio de Sousa. O autor: Tako X, nissei, nascido em Curitiba, no Paran. Durante cinco anos trabalhou com publicidade e design no Brasil e quatro anos com ilustrao comercial em Tquio, no Japo. Pea para que os alunos leiam os textos que falam sobre os personagens. Aps a leitura, solicite que falem sobre o que leram, que comentem sobre os personagens, digam o que mais chamou a ateno deles no texto. Se acharam os personagens interessantes, mesmo sem terem, ainda, lido uma histria deles.

Voc j leu, nas aulas anteriores, histrias em quadrinhos da Turma da Mnica, que uma criao de Maurcio de Sousa. J conhece personagens como Cebolinha, Mnica, Chico Bento. Riu e se divertiu com as histrias vividas por esses personagens. Mas, bom saber que nem s da Turma da Mnica vivem as histrias em quadrinhos. Hoje, voc vai conhecer dois simpticos personagens: Marco e Galapinha. Voc j ouviu falar deles?

O

personagem Galapinha uma tartaruga verde que nem sempre usa casco. O nome devido ao fato de ela ser um descendente direto das tartarugas gigantes das Ilhas Galpagos. O casco s usado na hora de dormir ou em caso de chuva. Galapinha no fala, mas muito inteligente e pensa. Sua forma de se expressar e por meio da expresso GAH!, que compreendida (s vezes) pelos demais personagens nas mais diversas interpretaes, s vezes s um GAH! pode significar uma frase inteira, com vrias palavras.

Marco um menino meio travesso, super ativo, muito ingnuo e com uma imaginao bastante frtil. Por isso, se transforma em outros personagens como Jeison Cuca em quem se transforma no meio da noite, quando a fome insuportvel o ataca.

O

Atividade 2 Solicite que os alunos leiam o texto individual e silenciosamente. Depois, pea para que contem para os colegas a histria que leram. Neste momento, fique atento a fim de verificar se eles entenderam a histria que contada nos quadrinhos. Espera-se que eles j consigam, na primeira leitura, incorporar informaes obtidas com a leitura dos textos sobre os personagens Galapinha e Marco. importante, nesse momento, ressaltar que o quadrinho inicial onde podemos encontrar o nome do personagem, a bola quicando e um ratinho a chamada para a histria. A histria comea no quadro seguinte.

Atividade 2Leia a histria em quadrinhos.

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Converse com seus colegas

O que voc acha que os meninos esto fazendo no primeiro quadrinho? Por que no segundo quadrinho o personagem diz que campo de terra fogo? O que ele quis dizer com isso? O significa nesse quadrinho a expresso COF! COF!? Que personagem aparece no terceiro quadrinho? O que ele est fazendo? O que significa, nesse quadrinho, a expresso POU!? Observe o quadrinho em que aparece pela primeira vez na histria o personagem Galapinha. O que ele tem na mo? O que significa a expresso PRIII!? Por que voc acha que o Galapinha parou o jogo de futebol dos meninos? No balo em que aparece a frase No, no e no! Onde j se viu brincar com a moradia dos outros?! qual a moradia? Por que Galapinha parece to bravo? No balo em que aparece a frase , Gala! Quebra esse galho! A nossa bola furou! a que galho o personagem est se referindo? Voc achou a histria interessante? Por qu?

No item converse com seus colegas, voc pode propor que se resolva as questes coletivamente, ou em grupo. Se a opo for pelo trabalho coletivo, importante garantir a participao de todos, a obedincia aos turnos de fala, o respeito opinio do colega etc. Quanto s questes...

O que voc acha que os meninos esto fazendo no primeiro quadrinho? Pela posio e movimentao dos meninos, espera-se que os alunos percebam que um campo de futebol de vrzea. Por que no segundo quadrinho o personagem diz que campo de terra fogo? O que ele quis dizer com isso? A expresso fogo! usada, em geral, em situaes consideradas difceis, de resoluo complicada. O personagem diz que o campo de terra fogo porque dificulta o jogo. medida que os personagens comeam a se movimentar, a poeira vai subindo e atrapalhando a viso, a respirao. O significa nesse quadrinho a expresso COF! COF!? A onomatopia COF COF usada para representar a tosse, que pode acontecer em uma situao como a que o personagem est vivenciando, ou em meio fumaa, por exemplo. Que personagem aparece no terceiro quadrinho? O que ele est fazendo? O que significa, nesse quadrinho, a expresso POU!? Se os alunos estiverem atentos, vo perceber que um dos personagens sobre o qual falaram na atividade 1. o Marco. Pela posio dele no quadrinho, possvel dizer que ele acabou de dar um chute na bola. A onomatopia POU! representa o som do chute. Observe o quadrinho em que aparece pela primeira vez na histria o personagem Galapinha. O que ele tem na mo? O que significa a expresso PRIII!? Galapinha est segurando um apito. No s segurando, ele est apitando. O PRIII! Representa o som do apito. Mais que isso, o PRIII determina, nesta histria, o fim do jogo. Por que voc acha que o Galapinha parou o jogo de futebol dos meninos? No balo em que aparece a frase No, no e no! Onde j se viu brincar com a moradia dos outros?! qual a moradia? Por que Galapinha parece to bravo? Os alunos devem ler que o personagem parou o jogo porque os meninos estavam usando seu casco (sua casa) como bola. Chame a ateno dos alunos para o tipo de balo (balo de pensamento) em que aparece o


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que a tartaruga pensou.

No balo em que aparece a frase , Gala! Quebra esse galho! A nossa bola furou!, a que galho o personagem est se referindo? Eles devem perceber que a expresso quebra esse galho, nesse contexto, quer dizer faa isso por mim, Me ajude, por favor. Voc achou a histria interessante? Por qu? Pessoal.

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Atividade 1Leia o texto abaixo, que o incio de uma histria bastante conhecida.

A atividade deve ser trabalhada coletiva e oralmente. Promova a participao de todos.

Pnquio i

E

ra uma vez um velhinho simptico que trabalhava como relojoeiro numa cidadezinha bem longe daqui. Nas horas vagas, ele sempre inventava algum brinquedo para oferecer s crianas da vizinhana. Certo dia, quando acabou de criar um

bonequinho de madeira, ele caiu no sono. Seu sono foi to profundo que ele at sonhou que o seu bonequinho, Pinquio, tinha virado gente e tinha sado para passear. Pinquio passeou, divertiu-se, mas escondeu tudo isso do seu dono, o Mestre Gepetto. De manh, quando acordou, seu nariz estava enorme! ...

Aps a leitura do texto, conte aos alunos ou solicite que contem, oralmente, a famosa histria de Pinquio. Durante a narrao da histria, o mais importante eles se lembrarem de que o nariz do personagem cresce toda vez que ele conta uma mentira. Essa informao vai auxili-los na compreenso, interpretao do texto da atividade 2. Atividade 2 Pea aos alunos para observarem com ateno a tirinha. Pergunte-lhes o que sabem sobre os personagens. Na leitura dos quadrinhos, dirija a ateno dos alunos para observarem os traos fisionmicos dos personagens. Leve-os a observarem os gestos e expresses. Em seguida, observe se eles reconhecem o personagem Pinquio na tirinha do Casco. um bom momento para mostrar aos alunos que os textos dialogam, conversam entre si. No se esquea de que as questes propostas servem para orientar a leitura, permitir que os alunos construam progressivamente o significado do texto. Quando algum aluno sentir dificuldade para responder alguma questo, tente reformulla, fornea pistas que possam auxili-lo. No final, importante que os alunos percebam que a graa da tirinha est na surpresa que o leitor tem ao ver, no segundo quadrinho, a quem o Casco pediu que contasse mais uma mentira.

Aps a leitura do texto, conte para seus colegas a histria de Pinquio. No se esquea de explicar a eles por que o nariz do boneco de madeira crescia.

Atividade 2Leia a tirinha.

Maurcio de Sousa Produes, 1999.

Voc conhece os personagens que aparecem na tirinha? O que voc sabe sobre eles? Por que voc acha que, no primeiro quadrinho, o menino pede ao outro que conte outra mentira? Se o menino contar outra mentira, o que vai acontecer? Voc achou a tirinha engraada? Por qu?


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Atividade 3 Pergunte aos alunos se j leram ou ouviram a histria dos trs porquinhos. Caso conheam, pea a um aluno para que a conte aos colegas. Solicite que leiam a tirinha. Depois, pea para que contem o que leram na tirinha. Observe se eles reconhecem os personagens daquela histria na tirinha do Casco. Esse um bom momento para mostrar-lhes que os textos dialogam, conversam entre si. Pergunte-lhes se acham que faz sentido o Casco aparecer junto com os porquinhos. Por qu?

SAIBA QUE...as histrias em quadrinhos podem tambm ser apresentadas em tirinhas. Tirinha o nome que se d s histrias em quadrinhos em forma de tiras de papel. Histrias bem curtas, com poucos quadrinhos, s vezes, um s. Leia, a seguir, outra tirinha com o nosso j conhecido personagem ... Casco.

Atividade 3Leia a tirinha.

Maurcio de Sousa Produes, 1999.

Por que o porquinho pergunta ao Casco se ele no est na histria errada? A que histria o porquinho se refere? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

Voc achou a tirinha engraada? Por qu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

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Atividade 1

SAIBA QUE...o Casco conhecido por no gostar de gua: morre de medo de gua de chuva, de rio...! Banho? Nem pensar! Em geral as histrias mostram essa caracterstica do personagem.

Na aula anterior, os alunos tiveram a oportunidade de ler duas HQs do Casco. Se no conheciam o personagem, puderam descobrir como e quem ele. Alm de conhecer mais um dos personagens da Turma da Mnica, puderam, tambm, ver como os textos podem conversar entre si. O roteirista da HQ aproveitou personagens de outras histrias, bastante conhecidas pelas crianas, como Pinquio e os trs porquinhos, para fazer o leitor rir. Por que os trs porquinhos? O Casco um porco? No, se pensarmos no animal. Sim, se entendermos o que o animal representa para as pessoas: sinnimo de sujeira, falta de higiene etc.. Por isso, na tirinha aparecem dois porquinhos (animal), o terceiro porquinho est sendo representado pelo Casco... a graa da tirinha est a. Proponha a leitura, oral e coletiva, da proposta de produo. Discuta com os alunos as possibilidades de criar essa tirinha. Solicite que falem as situaes nas quais gostariam de ver o Casco envolvido. Pergunte-lhes se acham que essas situaes provocariam o riso no leitor.

Agora, que tal produzir uma tirinha explorando essa caracterstica do nosso amigo Casco? Antes de comear a produo, rena-se com seus colegas de grupo, para decidir

qual ser o assunto da tirinha. Imagine o Casco envolvido em situaes como: A cidade em que ele mora est sem gua. Qual ser a reao dele diante desse fato? Alegria, tristeza? De que forma ele vai demonstrar isso? A cidade em que ele mora est passando por um racionamento de energia eltrica. O Casco deve estar adorando a idia de que o chuveiro um dos aparelhos que mais consomem energia eltrica, no verdade? que personagem(ns), alm do Casco, vo participar da histria? como voc vai marcar no quadrinho o lugar em que ocorrem os fatos. Esse lugar , por exemplo: a casa do Casco; um rio prximo casa dele; o parque de diverso.

Se voc quiser, pode fazer mais de uma tirinha. A tirinha pode ter 1, 2 ou 3 quadrinhos... voc escolhe. No se esquea de que voc pode fazer

desenho a mo livre, sem a preocupao de que o desenho fique perfeito como os que vemos nas revistas em quadrinhos; recorte e colagem.


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Unidade

2

Leitura e Produo de Textos Histria em Quadrinhos, Texto Jornalstico e Texto PublicitrioTexto Jornalstico


Aula 1O rientaes para o professorConsideraes gerais

Texto Jornalstico

Atividade 1Observe a foto.

sabido que os jornais trazem os fatos mais relevantes no momento em que acontecem, por isso, as matrias publicadas neles tm vida efmera, passageira, envelhecem e deixam de ser interessantes muito rapidamente. Os assuntos s tendem a ficar mais tempo em pauta, quando focam problemas de ordem social, econmica, poltica como, por exemplo, a violncia nos grandes centros urbanos, a seca no Nordeste, a corrupo no setor poltico, crises nos setores de abastecimento de gua e de energia eltrica. Em funo disso, imprescindvel que a cada atividade, a cada aula voc se certifique do assunto tratado na atividade /aula, da data em que o texto foi publicado, pois, o distanciamento (temporal) do fato noticiado e leitura do texto implica em mobilizao de mais conhecimentos a respeito do assunto. Imagine, por exemplo, uma atividade que pretende trabalhar o ttulo de uma notcia. O ttulo : Guga TRI em Roland Garros. Esse ttulo, se lido no dia 11 de junho de 2001 (dia seguinte conquista do ttulo) teria um impacto, pois o acontecimento est fresquinho; se lido no dia 11 de dezembro de 2001, no teria o mesmo impacto dado o distanciamento do fato em relao ao momento da leitura. preciso estar atento, sempre, ao fato de que as notcias envelhecem rapidamente. Considere, ainda, em todas as atividades... aulas se os alunos... tm acesso a jornais; quais; com que freqncia; se no tm, por que motivos; podem encontrar os jornais (bancas, escola, em casa...); podem encontrar jornais na cidade em que moram: jornais de circulao nacional como: Correio da Bahia, Estado de Minas, O Globo, Folha de So Paulo... ou jornais locais. E... Qual o formato desse(s) jornal(is): os grandes jornais, por exemplo, a fim de organizar a diversidade de informaes que veiculam, apresentam cadernos especficos para os diferentes assuntos. Atividade 1 Antes de iniciar o trabalho com a atividade, pergunte aos alunos se eles sabem o que significa a palavra extino, a expresso ameaa de extino. Tente sintetizar, na lousa, as informaes transmitidas por eles. Provavelmente, os alunos tm uma idia a respeito da palavra ou da expresso, pois,

CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE A FOTO E O TEXTO QUE A ACOMPANHA

Onde o menino est? O que ele est fazendo? Alm do menino, o que mais aparece na foto? um animal? Qual? Sobre o que fala o texto que acompanha a foto? Voc j ouviu falar do Projeto Tamar? Sabe o que significa? O que significa a expresso ameaa de extino? Por que as tartarugas marinhas escaparam ameaa de extino? Onde voc costuma encontrar fotos e textos como esses?


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nos ltimos anos, muito comum ouvirmos, lermos notcias, reportagens, campanhas que se referem ao assunto. Pergunte-lhes onde ouviram a expresso, em que situao, contexto ela foi usada. Em seguida, proponha a leitura da foto. importante que os alunos levantem, a partir da observao da foto, hipteses sobre o lugar em que o menino est. No se espera que a primeira leitura seja compatvel com o que se l no texto, pois, em princpio, o que se pode ver que o menino est na gua (pode ser na beira do rio, da lagoa, no mar...) a localizao indicada pelo aluno vai depender do conhecimento que ele tem. Embora a foto seja bastante legvel, no possvel identificar, com certeza, que os pontos escuros sejam tartarugas. Apenas a correspondncia entre texto e imagem que permite confirmar a hiptese levantada na leitura da foto. Leia o texto que acompanha a foto e pea para que os alunos o comentem. Embora ele seja breve, traz muitas informaes. A leitura do texto deve permitir ao aluno identificar as seguintes informaes: as tartarugas marinhas no correm mais o risco de serem extintas, pois o projeto Tamar est conseguindo proteg-las. Alm disso, sabese tambm que o projeto tem 20 bases em oito estados, a unidade da Praia do Forte uma delas. Os alunos devem identificar essas informaes, por meio das pistas que vo sendo deixadas no texto. Para um leitor menos fluente, a informao de que as tartarugas so marinhas no to bvia quanto parece. Comemora a marca de 4,5 milhes de tartarugas protegidas... trata-se de um trabalho... esses animais marinhos da ameaa de extino. A palavra tartaruga retomada por meio da palavra animais, qual a palavra marinhos se refere. Alm disso, possvel que o aluno no associe a palavra marinho palavra mar.

Atividade 2Agora, leia novamente o texto que aparece na parte inferior da foto. Depois, preste ateno informao que aparece, em destaque, ao final do texto.

O PROJETO TAMAR comemora a marca de 4,5 milhes de tartarugas protegidas desde a sua implantao no pas. Trata-se de um trabalho que retira definitivamente esses animais marinhos da ameaa de extino. Atualmente, o Tamar possui 20 bases em oito estados, onde se destaca a unidade baiana da Praia do Forte. Meio Ambiente, pgina 8 do Aqui Salvador

Para que voc acha que servem essas informaes?

Essa foto e texto foram publicados na primeira pgina de um jornal baiano: O CORREIO DA BAHIA. Voc acha que sabendo onde a foto foi publicada, fica mais fcil descobrir para que servem as informaes: Meio Ambiente, pgina 8 do Aqui Salvador?

Leia as informaes abaixo.NOME DO CADERNO NOME DO JORNAL Observe que o jornal traz no nome a indicao da regio em que ele distribudo. Isso no acontece com todos os jornais.

AQUI SALVADOR 8 * meio ambiente Correio da Bahia quarta-feira, 04 de julho de 2001

NMERO da pgina

DATA: dia da semana, dia, ms e ano da publicao do jornal

PROJETO TAMARO texto a seguir traa uma breve histria do projeto Tamar. Ele poder auxili-lo no trabalho, caso os alunos queiram mais informaes sobre o assunto. HISTRIA At o final da dcada de 70, no havia no Brasil qualquer trabalho de preservao dos animais no mar. As tartarugas marinhas foram includas em uma lista do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF de espcies ameaadas de extino. Mas estavam desaparecendo rapidamente, por causa

Orientando-se pelas informaes acima, voc chegaria pgina do jornal na qual se encontra o texto contendo mais informaes sobre o projeto de proteo s tartarugas marinhas. Voc gostaria de ler o texto? Por qu?

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da captura em atividades de pesca, da matana das fmeas e destruio dos ninhos nas praias. Houve reao e denncias, inclusive de repercusso internacional. Em 1980, o IBDF criou o Projeto Tamar, com o objetivo de salvar e proteger as tartarugas marinhas do Brasil. O trabalho comeou na Bahia (Praia do Forte), Esprito Santo (Comboios) e Sergipe (Pirambu) - estendendo-se em seguida para o resto do pas - com a identificao das espcies, locais de desova, perodo de reproduo e os principais problemas relativos reproduo. Os tcnicos levaram dois anos percorrendo o litoral brasileiro. Em 82 e 86, a Sudepe - Superintendncia de Desenvolvimento da Pesca baixou portarias proibindo a captura de tartarugas de quaisquer espcies. Depois vieram leis, nacionais e internacionais, que hoje protegem a tartaruga marinha. Assim nasceu o Projeto Tamar, hoje institucionalmente ligado ao Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis, rgo vinculado ao Ministrio do Meio Ambiente e co-administrado pela Fundao Pr-Tamar, sendo a PETROBRAS seu patrocinador oficial.

Atividade 2 Pea aos alunos para lerem o texto. Depois que o comentem. Os comentrios devem servir para voc observar a leitura que eles fizeram do texto, esclarecer pontos polmicos, equvocos, divergncias de opinio etc.. O objetivo da atividade chamar a ateno para os dados relacionados ao nome jornal, ao caderno, seo do jornal onde o texto foi publicado, a fim de que o aluno levante hipteses sobre as intenes pretendidas pelo jornal. Uma leitura direcionada pelas hipteses levantadas possibilita uma ateno maior aos detalhes, escolha do vocabulrio empregado, ordenao dada aos fatos apresentados. Ateno maior na leitura significa possibilidade de compreenso mais ampla. Mas, para que isso seja possvel, necessrio que voc tenha sempre em mos, pelo menos, um exemplar completo de um grande jornal, a fim de que possa mostrar aos alunos: o que a 1 pgina de um jornal, o que um caderno, o que uma seo... Alm de mostrar como se consulta o jornal, como utilizar informaes como as que aparecem na atividade: Meio Ambiente, pgina 8 do Aqui Salvador Evidentemente, essas informaes no precisam ser exploradas exaustivamente na pri-


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meira aula. V, aos poucos, mostrando aos alunos por que informaes desse tipo so importantes, em que elas auxiliam a leitura... O ponto de partida a foto publicada no Correio da Bahia, o que no impede de se falar, simultaneamente, de outros jornais e assuntos. Imagine, por exemplo, que, ao ler foto e texto, um aluno de Rondnia se lembre de um acontecimento parecido com o que ocorreu na Bahia. Pode ser que exista nos rios de Rondnia alguma espcie de peixe em extino, e que o governo, ou iniciativa privada tem planejado aes no intuito de evitar a extino da espcie. Caso isso acontea, importante questionar os alunos sobre: como ficaram sabendo disso, se o assunto apareceu em algum jornal, qual jornal, se foi assunto de primeira pgina, se os alunos se lembram de ter visto alguma foto do peixe no jornal, se lembram do ttulo da notcia, ... Esse tipo de troca muito importante, pois os alunos tero a oportunidade de perceber que um assunto tratado no jornal de um estado no fica restrito quele estado, pois o tema acaba sendo de interesse nacional. A ameaa de extino de diversos animais no prioridade de um ou outro estado nem mesmo de um ou outro pas; esse um fato que preocupa o planeta. Se for possvel e os alunos tiverem interesse, pode-se discutir, inclusive, por que isso est ocorrendo. importante que os alunos percebam que essas informaes, alm de auxili-los na procura do texto, tambm ajudam a compreender o texto. Voc deve ter observado que essa notcia foi publicada no jornal CORREIO DA BAHIA, publicado em Salvador, capital do estado da Bahia, na seo meio ambiente, do caderno Aqui Salvador (onde so publicadas as matrias relacionadas a essa capital cidade). Que importncia tem observar esses dados para a compreenso do significado do texto? Que tipo de texto voc espera encontrar em um caderno de jornal que se chama AQUI SALVADOR? Espera-se que os alunos percebam que nesse caderno pode-se encontrar textos que falem a respeito da cidade. A leitura da foto e do texto que a acompanha auxilia a compreenso desta informao, pois o menino est na praia... o texto fala de um Projeto que tem sede em Salvador. Se esse caderno fosse de um jornal da sua cidade, como ele se chamaria? Que tipo de informaes voc gostaria de ver publicadas nele? Por qu? Para que o aluno possa fazer a atividade, no importa a cidade, o estado em que ele esteja nem se h ou no um jornal em circulao na cidade. Caso no haja, pea para que usem a imaginao. Se existisse um jornal na cidade, como ele se chamaria? E se a cidade tem um jornal, mas ele composto apenas de um caderno? No faz

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mal. Pea para que pensem em uma coluna desse jornal dedicada s coisas locais. Ou, ainda, se o jornal da cidade s tratar das coisas locais, que leiam e analisem esse jornal. um timo momento para comparar as publicaes locais com as de outras localidades. Quando os alunos se manifestarem a respeito das matrias que gostariam de ver publicadas no caderno que fala da sua cidade, registre o maior nmero de assuntos possveis, a fim de que voc possa trabalhlos no decorrer das aulas.Caso os alunos demonstrem interesse, leia o texto para eles e pea para que o comentem. Se forem guiados pela curiosidade, provavelmente tero interesse, pois desejaro mais informaes sobre o assunto. Salve as tartarugas! Tamar comemora marca de 4,5 milhes de animais protegidos

Tatiany CarvalhoAs tartarugas marinhas estavam ameaadas de extino no Brasil h 21 anos. Se no fosse o projeto Tartarugas Marinhas, da Fundao Pr-Tamar, possivelmente, espcies como a Caretta caretta, Eretmochelys imbricata, Chelonia mydas, Lepidochelys olivacea e Dermochelys coriacea , presentes no litoral brasileiro, no seriam mais encontradas na costa. O nascimento estimado de 350 mil a 400 mil filhotinhos, na temporada de setembro de 2000 a maro de 2001, completa a marca de 4,5 milhes de tartarugas protegidas pelo Tamar, desde a sua implantao. Os resultados positivos do projeto resultaram, primeiramente, do trabalho de conscientizao dos pescadores sobre a pesca predatria e ilegal da tartaruga marinha. Segundo a presidente da Fundao Pr-Tamar, Neca Marcovaldi, a aproximao das comunidades para o trabalho de proteo das espcies foi pioneira. Tivemos que quebrar um hbito dos pescadores, mas no tivemos tempo para trabalhar com educao ambiental, lembra as dificuldades iniciais. Atualmente, o Tamar possui 20 bases em oito estados brasileiros (Bahia, So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito Santo, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Cear) e um trabalho permanente de educao ambiental. Na Bahia, um dos cones do projeto a base de Praia do Forte (Mata de So Joo), a sede nacional do projeto, onde ocorre o maior nmero de desovas na costa brasileira. Em 2001, no litoral baiano, de Salvador at Sergipe, foram registradas algo em torno de trs mil desovas, diz Marcovaldi.


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Aula2

Texto Jornalstico

O rientaes para o professor Atividade 1LEMBRETEPara o desenvolvimento das atividades propostas nesta unidade, tenha sempre na sala de aula jornais e revistas, a fim de que os alunos possam manuse-los, medida que as atividades forem acontecendo. Antes de dar incio s atividades propostas, converse com os alunos sobre o que faro nesta aula. importante que eles saibam que as fotos foram retiradas de jornais. Instigue-os a observar com ateno cada detalhe da foto. Depois pergunte-lhes por que eles acham que as fotos foram publicadas, que interesse elas podem despertar no leitor. Atividade 1 A leitura da foto deve ser uma atividade coletiva (compartilhada), mediada por voc, que deve instigar os alunos a observarem os detalhes. Aps a leitura do texto que acompanha a foto, possvel que alguns alunos achem que esse assunto no interessante. Para quem mora em regies quentes como Norte e Nordeste, por exemplo, esse fato comum e, portanto, no precisa ser noticiado. J para quem mora no Sul, ou Sudeste, a informao relevante, pois essa temperatura no comum. Por isso, a importncia de se tratar o suporte de texto, ou seja, o lugar em que o texto foi publicado. A foto e legenda foram publicadas no jornal Folha de So Paulo e traz uma informao sobre a cidade de So Paulo. importante que voc oriente a leitura da legenda, a fim de que os alunos percebam que elas servem para oferecer informaes adicionais imagem ou at mesmo para direcionar o olhar do leitor para alguma(s) de suas partes.

Observe, com ateno, a foto abaixo, que foi publicada na 1 pgina do jornal FOLHA DE S. PAULO. Depois, fale para os colegas sobre o que voc pde ver na foto.

Provavelmente, voc e seus colegas observaram que um menino est no rio, ou lagoa, nadando com um cachorro. Mas, observando a foto, possvel obter informaes como: em que lugar, exatamente, o menino est? Se um rio, por exemplo, em que lugar cidade e/ou pas ele est localizado? Agora, leia o texto que acompanha a fotografia. Calor e amizade Rainer Welker, de 10 anos, nada na Represa de Guarapiranga, na companhia da cadela Pitchula; pelo terceiro dia consecutivo , a temperatura bateu recorde na cidade de So Paulo, desta vez com 36,6 graus.

...pelo terceiro dia consecutivo: pelo terceiro dia seguido

recorde: marca oficial que supera as anteriores

Voc pde perceber que a foto e o texto que a acompanha foram publicados em um jornal de So Paulo. Por que voc acha que esse assunto mereceu destaque em um jornal de So Paulo? Um acontecimento como este tambm mereceria destaque em um jornal da cidade em que voc mora? Por qu?

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VOC SABIA QUE....os textos que acompanham as fotografias em jornais e revistas so chamados de legendas? As legendas so pequenos textos que informam, explicam o que ou quem est na foto, o que est fazendo, onde foi tirada.

Atividade 2 Nesta atividade, o importante levar os alunos a perceber que o inusitado do acontecimento est na informao: gua contaminada. Essa informao inviabiliza, de certa forma, o uso do rio para banho, por exemplo. A legenda original da foto : Banho e lixo Crianas brincam no Rio Paraba, em Aroeiras (PB), com menor volume de gua por causa da seca e sujo por receber lixo da comunidade; a contaminao tem provocado diarrias, vmitos, entre outros problemas de sade nos banhistas desprevenidos. (O Estado De So Paulo 15/06/98)

Atividade 2Observe atentamente a foto.

Crianas brincam em gua contaminada do Rio Paraba, em Aroeiras (PB)(O Estado de So Paulo 15/06/98)

AGORA, RESPONDA S QUESTES. 1. Para voc, tomar banho de rio um fato comum, normal? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

2. Por que esse acontecimento foi noticiado por um jornal? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 3. Em que jornal o texto foi publicado? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________


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Atividade 3 As legendas originais das fotos so respectivamente: FOTO A Beb de orangotango alimentado por funcionria do Zoolgico de Buenos Aires, porque sua me no quer amament-lo; esses primatas esto ameaados de extino. FOTO B Com o filho Tamata no colo, a ndia Huyra amamenta filhote de porco-do-mato, repetindo um hbito dos Guajs de tratar como crianas os filhotes de animais que matam Brasil. Para a produo das legendas, voc pode pedir para que os alunos, em grupos, faam a leitura das fotos A e B. Depois, solicite aos grupos que exponham para os colegas o que puderam ler nas fotos. Gostaramos de salientar que as fotos foram propositalmente escolhidas em funo do inusitado da situao. Provavelmente, muitos alunos nunca viram um animal ser alimentado da forma como o orangotango est sendo alimentado, como, tambm, nunca devem ter visto um animal sendo alimentado, no peito, por uma mulher. possvel que os alunos no estranhem o que podem ver na foto A, mas, com certeza, muitos vo estranhar o que vem na foto B. Quanto foto B, caso haja interesse, voc pode inform-los de que esse um hbito comum da tribo. Por uma questo de sobrevivncia, os ndios precisam matar os animais para se alimentarem. E, como forma de compensao, eles cuidam dos filhotes, no os deixando morrer de fome. Produo de legendas: oriente os alunos para a produo de textos que respondam a perguntas como: Quem aparece na foto? O que est fazendo? Onde est?

4. A informao a respeito de um rio que fica na Paraba. Por que voc acha que leitores de um jornal de So Paulo gostariam de ler essa notcia? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

Atividade 3Observe com ateno as fotos. Depois, escreva legendas para cada uma delas. FOTO A

possvel que os alunos produzam legendas como: FOTO A Filhote de macaco alimentado por veterinria de zoolgico de So Paulo. Mulher alimenta filhote de macaco abandonado pela me.

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________FOLHA DE S. PAULO/folhamundo segunda-feira, 27 de setembro de 1999

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FOTO B

FOTO B Com o filho no colo, ndia amamenta filhote de animal selvagem. ndia amamenta animal como se alimentasse seu filho. O passo seguinte transcrever na lousa as legendas originais e pedir aos alunos para copi-las, e, em seguida, compar-las com as que produziram. LEGENDA ORIGINAL Com o filho Tamata no colo, a ndia Huyra amamenta filhote de porco-domato, repetindo um hbito dos Guajs de tratar como crianas os filhotes de animais que matam Brasil LEGENDA PRODUZIDA PELO ALUNO Com o filho no colo, ndia amamenta filhote de animal selvagem. Espera-se que os alunos percebam que as legendas originais tm mais informaes dos que as que produziram. Pergunte-lhes se sabem por que isso aconteceu. Como eles tinham como referncia apenas a foto, era esperado que os alunos no colocassem, por exemplo, o nome da ndia e de seu filho, por desconhecer esse fato; soubessem que o animal que aparece na foto um porco-do-mato; conhecer hbitos dos Guajs, ou at mesmo desconhecer a existncia desses ndios. A legenda produzida pelos alunos resultado de uma leitura literal das fotos. Por isso, quando voc for trabalhar legenda, necessrio questionar os alunos sobre O que possvel ler na foto; Quem aparece na foto; o que esta pessoa est fazendo; por que ser que est fazendo...; Onde acham que o que vem na foto aconteceu; Quando o fato aconteceu; Questes como estas permitem levantar mais hipteses sobre o assunto e, consequentemente, sobre o que escrever.

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________FOLHA DE S. PAULO/1 pgina domingo, 20 de dezembro de 1992.


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Aula 3Atividade 1Leia o texto.

Texto Jornalstico

OAntes de solicitar que os alunos leiam o texto, converse com eles sobre o tema da aula. Caso voc queira mobilizar conhecimentos que possam auxiliar o aluno na compreenso do texto, pergunte-lhes se conhecem o personagem Tarzan, se j assistiram ao filme, que contem o que sabem sobre o personagem: como, onde e com quem vivia. Informaes sobre o personagem podero ajudar na leitura do texto, pois a Casa de Tarzan tem a inteno de colocar o hspede em contato com um ambiente parecido com aquele no qual Tarzan viveu: ao ar livre, no meio da floresta, pulando de galho em galho, dormindo em casa construda na rvore. Voc pode perguntar aos alunos se assistiram, por exemplo, ao filme Tarzan (Walt Disney). Em geral, as crianas conhecem e gostam muito das produes da Walt Disney. Atividade 1 Pea para os alunos lerem o texto individual e silenciosamente. Aps a leitura, solicite que o comentem, falem para os colegas que informaes puderam obter com a leitura. Se os alunos tiverem outras informaes sobre o assunto, deixe que relatem aos colegas. Depois de terem conversado sobre o texto, pea para responderem s questes. Eles podem fazer isso em grupo. Como o texto traz algumas palavras e nomes de pessoas que, talvez, os alunos no conheam, v auxiliando-os no sentido de dirimir dvidas. Por que a Casa de Tarzan a menina-dosolhos do Hotel Aria? Espera-se que o aluno utilize a informao do verbete de dicionrio para auxili-lo na resposta, se, por ventura, ele no tenha conseguido apreender o sentido no contexto em que aparece.

Hotel Aria inaugura novas unidades da concorridaCasa de Tarzansucesso tem sido to grande que o jeito foi inaugurar novas unidades para atender procura. A Casa de Tarzan, menina-dos-olhos do Aria Amazon Towers, construda no alto de uma gigantesca rvore da Amaznia, deu filhotes. Uma cpia da primeira foi inaugurada no incio do ms e mais cinco devero estar funcionando at o final deste semestre. O complexo hoteleiro, a cerca de 60 quilmetros de Manaus, em plena floresta amaznica, sabe como ningum satisfazer o esprito aventureiro dos amantes da natureza que no tm problemas com o oramento. Famoso por hospedar celebridades como o bilionrio Bill Gates, o piloto Jacques Villeneuve e os reis da Espanha, o Aria une roteiros ecolgicos a acomodaes rsticas mas cheias de charme numa combinao irresistvel. A Casa do Tarzan, a 28 metros de altura, j abrigou figuras famosas como o casal Hans Donner e Valria Valenssa. Nas novas unidades, o complexo estar oferecendo ao turista o que tem de melhor: a beleza da floresta.Jornal O GLOBO/suplemento Boa Viagem quinta-feira, 28 de junho de 2001.

O

Agora, responda s questes.Leia os textos abaixo. A Casa de Tarzan, menina-dos-olhos do Hotel Aria Amazon Towers, construda no alto de uma gigantesca rvore da Amaznia, deu filhotes.

menina-dos-olhos. Pessoa a quem se quer muito bem. Atrao principal, mais importante.

Por que a Casa de Tarzan a menina-dos-olhos do Hotel Aria? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

44rientaes para o professor


Leia novamente um trecho do texto. A Casa de Tarzan, menina-dos-olhos do Hotel Aria Amazon Towers, construda no alto de uma gigantesca rvore da Amaznia, deu filhotes.

filhote. Bras. Diminuitvo de filho. Cria de animal. (Dicionrio Aurlio)

O texto diz que a Casa de Tarzan deu filhotes. Para voc, o que significa, no texto, a expresso deu filhotes? Por que a palavra filhotes est entre aspas ( )? Espera-se, mais uma vez, que o aluno use o verbete de dicionrio para auxili-lo na resposta. A palavra filhote usada no texto para falar das novas casas, que se originaram da primeira. As aspas so usadas porque filhote no um termo usado, normalmente, para se referir construo de casas. Os verbetes de dicionrio aparecem novamente para auxiliar o aluno na compreenso do texto. Explore a leitura do verbete, caso os alunos no tenham o hbito de faz-lo. Essa numerao indica que a palavra amante aparece no dicionrio outras vezes.

O texto diz que a Casa de Tarzan deu filhotes. Para voc, o que significa, no texto, a expresso deu filhotes? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Por que a palavra filhotes est entre aspas ( )? __________________________________________________________ __________________________________________________________ Onde a Casa de Tarzan foi construda? __________________________________________________________

Adj.: abreviatura de adjetivo. S.: abreviatura de substantivo.

Leia os textos abaixo. O hotel, a cerca de 60 quilmetros de Manaus, em plena floresta amaznica, sabe como ningum satisfazer o esprito aventureiro dos amantes da natureza que no tm problemas com o oramento.

amante2. Adj. 1. Que ama. 2. Que gosta de alguma pessoa ou coisa. 3. Apaixonado, amoroso * S. 4. Pessoa que ama; namorado, apaixonado.

amante2. Adj. 1. Que ama. 2. Que gosta de alguma pessoa ou coisa. 3. Apaixonado, amoroso * S. 4. Pessoa que ama; namorado, apaixonado. aventureiro. Adj. 1. Que vive de aventuras. 2. Que ama a aventura. * S. m. 4. Pessoa que ama a aventura.(Dicionrio Aurlio)

Os nmeros 1, 2, 3 e 4 indicam as vrias acepes, significados da palavra amante.

Converse com seus colegas sobre o significado das expresses esprito aventureiro e amantes da natureza. Para voc, o que significam essas expresses? A informao a cerca de 60 quilmetros de Manaus e na floresta amaznica so suficientes para voc saber onde fica o hotel? Por qu? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

A informao a cerca de 60 quilmetros de Manaus e na floresta amaznica so suficientes para voc saber onde fica o hotel? Por qu? A resposta vai depender do conhecimento de cada um sobre o assunto. Para o aluno que vive em Manaus, por exemplo, a informao pode ser suficiente. Para aquele que vive na outra ponta do pas, a informao pode ser insuficiente, embora morar no Sul no seja condio para desconhecer que Manaus capital do estado do Amazonas. Esse exemplo serve apenas para mostrar que no se deve subestimar nem super estimar o conhecimento dos alunos a respeito de determinados assuntos. Nesses momentos, sempre bom ouvir o que eles tm a dizer. Jacques Villeneuve um conhecido piloto de Frmula 1. Embora o piloto ainda participe do campeonato mundial de Frmula 1, seu nome no mais reverenciado como antes, quando estava no auge da carreira.


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Por que o autor do texto se refere a eles como celebridades? O mais importante que os alunos percebam que ao citar os nomes de pessoas famosas, reconhecidas mundialmente, o autor do texto pretende valorizar o hotel, o ponto turstico. No se esquea de chamar a ateno dos alunos para a estrutura dos ttulos das notcias publicadas nos jornais. importante que eles percebam que dar ttulo a uma notcia diferente de dar ttulo a uma histria fictcia, como os contos de fada, por exemplo. Os ttulos das notcias antecipam, de forma sinttica, o assunto que ser tratado no texto. Alm disso, eles tm uma estrutura frsica simples: em geral, predomina a ordem direta: sujeito + verbo + complemento. Para que os alunos possam responder pergunta O que voc espera encontrar em um texto que tem esse ttulo? importante que voc explore o significado das palavras inaugura, unidades, concorrida. Perguntelhes se sabem o significado destas palavras. inaugurar. V. t. d. 1. Expor pela primeira vez vista ou ao uso pblico. 2. Introduzir o uso de; estabelecer pela primeira vez; comear, principiar. 3. Iniciar o funcionamento de. concorrido. Adj. Que atrai concorrncia, ou grande concorrncia; que freqentado, ou muito freqentado.

Continue a leitura de outros trechos do texto. Famoso por hospedar celebridades como o bilionrio Bill Gates e o piloto Jacques Villeneuve, o Aria une roteiros ecolgicos a acomodaes rsticas mas cheias de charme numa combinao irresistvel.

acomodao. S. f. 1. Diviso ou compartimento de uma casa; cmodo: hotel com muitas acomodaes. rstico. Adj. 1. Rude, tosco, simples. 2. Diz-se dos mveis, utenslios simples, feitos por camponeses.

Jacques Villeneuve um conhecido piloto de Frmula 1. E Bill Gates a pessoa que domina o mundo da informtica no mundo inteiro. Por que o autor do texto se refere a eles como celebridades? Voc sabe o que uma celebridade? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Agora, leia novamente o ttulo da notcia e responda se o texto preenche as expectativas que voc tinha criado a partir da leitura do ttulo. __________________________________________________________ __________________________________________________________

Atividade 2 O texto foi publicado no jornal O GLOBO. Em que caderno do jornal ele foi publicado? O texto foi publicado no suplemento Boa Viagem. De que assuntos tratam notcias e reportagens desse caderno? As notcias e reportagens do Boa Viagem oferecem informaes que interessam s pessoas que desejam viajar, fazer turismo. Em que cidade o jornal editado? O jornal O GLOBO editado na cidade do Rio de Janeiro. De que cidade o texto fala? O texto fala de Manaus. Por que um texto que fala de um hotel que fica em Manaus (AM) foi publicado no caderno Boa Viagem de um jornal que circula na cidade do Rio de Janeiro? Explore bastante o suporte de texto, importante que os alunos percebam que o texto, por ter sido publicado em um caderno dedicado ao turismo, pretende atrair, chamar a ateno do leitor carioca, a fim de que ele sinta vontade de conhecer Manaus, especialmente, o hotel Aria.

Atividade 2Agora, leia as informaes que aparecem abaixo do texto Aria inaugura novas unidades... Depois responda s questes. Jornal O GLOBO/caderno Boa Viagem Rio de Janeiro/quinta-feira, 28 de junho de 2001.

O texto foi publicado no jornal O GLOBO. Em que caderno do jornal ele foi publicado? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

De que assuntos tratam notcias e reportagens desse caderno? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

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Em que cidade o jornal editado? De que cidade o texto fala? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

O texto oferece ao leitor informaes como:

Por que um texto que fala de um hotel que fica em Manaus (AM) foi publicado no caderno Boa Viagem de um jornal que circula na cidade do Rio de Janeiro? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

a inaugurao das novas unidades da Casa de Tarzan; o motivo de estarem inaugurando novas unidades; onde fica a Casa de Tarzan; o nome do lugar onde fica o hotel... a que distncia o hotel fica de Manaus; como o hotel, o que ele oferece aos hspedes; quem costuma se hospedar no hotel (pessoas famosas).

O texto oferece ao leitor informaes como:

a inaugurao das novas unidades da Casa de Tarzan; o motivo de estarem inaugurando novas unidades; onde fica a Casa de Tarzan; o nome do lugar onde fica o hotel... a que distncia o hotel fica de Manaus; como o hotel... o que ele oferece aos hspedes; quem costuma se hospedar no hotel... pessoas famosas.

Todas as informaes oferecidas pelo texto so positivas, ou seja, s falam bem do local. Para voc, por que o texto no oferece nenhuma informao negativa sobre o hotel, sobre Manaus? Por ser publicado em caderno dedicado ao turismo, o texto pretende atrair o turista, fazer com que ele sinta vontade de conhecer o lugar.

Todas as informaes oferecidas pelo texto so positivas, ou seja, falam bem do local? Para voc, por que o texto no oferece nenhuma informao negativa sobre o hotel, sobre Manaus? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

Jornais como FOLHA DE S.PAULO, O ESTADO DE MINAS, CORREIO DA BAHIA, O GLOBO, por exemplo, so divididos em cadernos. E, dependendo do jornal, os cadernos tm ttulos diferentes. H cadernos que so publicados todos os dias; outros saem apenas em determinados dias da semana. Alm desses cadernos, h ainda os suplementos. O texto Aria inaugura novas unidades da concorrida Casa de Tarzan foi publicado no jornal O GLOBO, no suplemento BOA VIAGEM. Esse suplemento sai s quintas-feiras e destinado ao pblico interessado em viagens, passeios etc..


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Aula4Atividade 1Leia o texto. ________________________________________RIO Uma tartaruga gigante, com aproximadamente 200 quilos e 1,51 metro de comprimento, encalhou ontem na Praia do Canto, em Barra de Guaratiba, no Rio, e morreu. O animal, da espcie Dermochelysai coriacea (conhecida como tartaruga-decouro), ficou preso em uma rede de pesca de atum e chegou muito debilitado praia depois de lutar para se livrar. Somente as nadadeiras mediam 83 centmetros. A cabea tinha outros 50 centmetros. A tartaruga foi encontrada s 6 horas, com muitos ferimentos, pelo sargento reformado Carlos Antnio Santos, que mora em uma casa na frente da Praia do Canto. Os moradores ligaram para o Zoolgico do Rio e para o Salva Mar, que chegou ao local por volta

Texto Jornalstico

O rientaes para o professorAtividade 1 Divida a turma em pequenos grupos e solicite que leiam o texto. Aps a leitura, pea que contem para a classe o que leram. Em seguida, cada grupo dever criar uma legenda para a foto e um ttulo para o texto. Os alunos no devem encontrar dificuldades, pois esse assunto j foi tratado nas aulas anteriores. Enquanto os alunos estiverem fazendo a tarefa, aproveite para preparar na lousa um espao onde cada grupo poder escrever o ttulo e a legenda que criou. medida que os grupos forem terminando, pea que escrevam o que foi feito na lousa. Quando todos tiverem terminado, faa a correo da tarefa coletivamente, solicitando a participao de todos. importante que os grupos falem sobre os textos produzidos, expliquem por que fizeram determinada legenda, determinado ttulo. Como nas aulas anteriores os alunos j tiveram a oportunidade de ler e produzir ttulo e legendas, espera-se que, nessa aula, eles consigam produzir legendas e ttulos mais adequados, mais prximos da linguagem jornalstica. Elencamos abaixo alguns ttulos e legendas, que podero ser produzidos pelos alunos. Analise-os do ponto de vista da adequao ao tipo de texto. INADEQUADOS A tartaruga, ou A tartaruga gigante A morte da tartaruga A DEQUADOS : no se esquecer que a adequao est relacionada idia de que um ttulo de notcia tem, em geral, estrutura frsica simples: predomina a ordem direta: sujeito + verbo + complemento, linguagem concisa. TTULO Tartaruga (gigante) encalha e morre em praia do Rio de Janeiro Tartaruga gigante morre em praia do Rio Tartaruga (gigante) morre na praia, ou Tartaruga encalha e morre na praia LEGENDA Menino acaricia Tartaruga que encalhou e morreu na Praia do Canto, no Rio de janeiro Tartaruga gigante recebe ateno de menino na Praia do canto, no Rio de Janeiro.

das 9 horas, quando a tartaruga ainda estava viva. A biloga Sandra de Oliveira, do zoolgico, explicou que no comum encontrar a espcie no litoral do Rio. As tartarugas-decouro, como o prprio nome diz, no tm o casco escamado e sim parecido com o couro. A espcie mais encontrada na rea de Guaratiba a Chelonia mybas, conhecida como tartaruga-verde, de tamanho menor. A Dermochelysai coriacea chega a medir 2 metros e sua presena mais freqente no litoral do Esprito Santo e no Nordeste. Sandra de Oliveira lembrou que no ano passado uma tartaruga gigante da mesma espcie tambm ficou pre

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