37
“The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union“ (2000) Por Armin Von Bogdandy

The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

“The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of

the European Union“ (2000)

Por Armin Von Bogdandy

Page 2: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

UNIÃO EUROPÉIA

Existem três desafios a serem superados para se compreender a forma como a União Européia lida com a questão dos Direitos Humanos:

1) Relações jurídico-políticas;

2) Administração da Justiça;

3) Reconstrução do sistema jurídico europeu à luz dos direitos fundamentais.

Page 3: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

A UE e os Direitos Humanos

- Teoria formulada por Philip Alston e Joseph Weiler

- Críticas: Não contempla as deficiências existentes na protecção clássica dos direitos

Page 4: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Política progressiva de direitos humanos e subsidiariedade

- A questão dos Tribunais Constitucionais nacionais face às políticas da UE;

- Legitimidade política das Instituições Européias;

- Dúvidas sobre o benefício do implemento da política progressiva

Page 5: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

"Triple human rights standard" - Possibilidade de atuação em países terceiros quando

haja grave violação de direitos humanos;

- Mecanismos para monitoramento e controle do desempenho geral dos Estados a respeito dos direitos humanos;

- Proteção contra actos das Instituições da União e dos Estados-membros no direito comunitário.

Page 6: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Rigorosas proteções judiciais?

- Insuficiência de controlo;

- Direitos humanos como princípios gerais, dificultando sua delimitação e reduzindo sua visibilidade;

- Concretização das disposições pertinentes

Page 7: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Ordem Supracional

- Processo de constitucionalização

- Função dos direitos fundamentais

- Reconstrução da UE com base nos direitos humanos

Page 8: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

"Fundamental Rights and the intern market.The state of affairs following Schmdiberger and

Omega” (2009)

Por Stephen Curzon

Page 9: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Os Direitos Fundamentais e a Corte Européia de Justiça

- Efetiva protecção dos Direitos Fundamentais?

Page 10: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

ESTADOS-MEMBROS, DIREITOS FUNDAMENTAIS E INTEGRAÇAO

ECONÔMICA

Liberdade econômica x

Direitos fundamentais

Page 11: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Prioridade das liberdades fundamentais

- Julgado “Grogan and others” (1991);

- Subjugação dos direitos fundamentais?

Page 12: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CASO SCHMIDBERGER (2003)

- Nova concepção?

- Sobreposição dos direitos fundamentais às liberdades econômicas

- Liberdade de expressão x Livre Circulação de Mercadorias

Page 13: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CASO OMEGA (2004)

- Direito fundamental: dignidade da pessoa humana

- Liberdade de prestação de serviços e livre circulação de mercadorias

- Princípio da Proporcionalidade mitigada

Page 14: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Aula de Direito da Economia : 27/10/2010

A Carta dos Direitos Fundamentais da UE – Liberdades de Mercado Interno e Direitos Fundamentais

Page 15: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

A CDFUE – Origem Histórica

A iniciativa de lançar a Carta partiu da Presidência alemã no 1º semestre de 1999 e veio a obter concretização plena no Conselho Europeu da Colónia onde foi formalizada a decisão de elaborar uma Carta de Direitos Fundamentais

As conclusões de Colónia estabeleceram que a Carta deveria conter 3 grandes categorias de direitos:

Direitos e garantias pssoais tal como garantidos na CEDHC e nas tradições constitucionais comuns aos EM

Direitos próprios dos cidadãos comunitários ( já previstos no TCE)

Page 16: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

A CDFUE – Origem Histórica

Direitos Económicos e Sociais tal como estavam consagrados na Carta Social do Conselho da Europa e na Carta Comunitária dos Direitos Sociais Fundamentais dos Trabalhadores na medida em que constituissem menos objectivos de política social a que a UE se propunha.

Conselho Europeu de Colónia tornou explicíto que a questão de atribuir carácter vinculativo à Carta ficava adiada sine die.

A Carta foi formalmente adoptada em Nice, em Dezembro de 2000, pelo Parlamento Europeu, pelo Conselho Europeu e pela Comissão Europeia.

Em Dezembro de 2009, com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, a Carta foi investida de efeito jurídico vinculativo, à semelhança dos Tratados.

Para o efeito, a Carta foi alterada e proclamada pela segunda vez em Dezembro

Page 17: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Objectivos

Preservar e desenvolver os valores comuns da acção da UE

Respeitar a diversidade das diferentes culturas e tradições

dos Estados-MembrosRespeitar a Identidade

Nacional dos EM

Promover um desenvolvimento equilibrado e duradouro

Assegurar a liberdade de estabelecimento

Assegurar a livre circulação (pessoas, bens, serviços e Capitais

Page 18: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Relevantes

A A Carta dos Direitos Fundamentais compreende um compreende um preâmbulo e 54 artigos preâmbulo e 54 artigos repartidos em sete repartidos em sete capítulos:capítulos:

capítulo I: dignidadeCapítulo II : liberdade

( artigos 15º, 16º e 18º)

Capítulo III : Igualdade ( artigos 20º, 21º 23º, 26º)

Capítulo IV : Solidariedade (art.31º)

Capítulo V : Cidadania ( artigos 39º, 40º e 45º)

Capítullo VI : JustiçaCapítulo VII :

Disposições Gerais

Page 19: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Relevantes

Capítulo II – LiberdadesCapítulo II – Liberdades .O artigo 15º, 2 baseia-se na jurisprudência do Tribunal de .O artigo 15º, 2 baseia-se na jurisprudência do Tribunal de

Justiça, que reconheceu a liberdade de exercício de uma Justiça, que reconheceu a liberdade de exercício de uma actividade económica ou comercial e a liberdade actividade económica ou comercial e a liberdade contratual bem como nos n.°s 1 e 2 do artigo 4.° do TCE, contratual bem como nos n.°s 1 e 2 do artigo 4.° do TCE, que reconhece a livre concorrência. Este direito é que reconhece a livre concorrência. Este direito é exercido, como é óbvio, na observância do direito exercido, como é óbvio, na observância do direito comunitário e das legislações nacionais, podendo ser comunitário e das legislações nacionais, podendo ser objecto das restrições previstas no n.° 1 do artigo 52.° da objecto das restrições previstas no n.° 1 do artigo 52.° da Carta.Carta.LLiberdade profissional e direito de LLiberdade profissional e direito de trabalhartrabalhararta.arta.LLiberdade profissional e direito de LLiberdade profissional e direito de trabalhartrabalhar

Page 20: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições ReleventesCapítulo II – Liberdades Artigo 16 Liberdade de empresaÉ reconhecida a liberdade de empresa, de acordo com o

direito comunitário e as legislações e práticas nacionaisO presente artigo baseia-se na jurisprudência do

Tribunal de Justiça, que reconheceu a liberdade de exercício de uma actividade económica ou comercial e a liberdade contratual bem como nos n.°s 1 e 2 do artigo 4.° do TCE, que reconhece a livre concorrência. Este direito é exercido, como é óbvio, na observância do direito comunitário e das legislações nacionais, podendo ser objecto das restrições previstas no n.° 1 do artigo 52.° da Carta..

Page 21: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições ReleventesCapítulo II – LiberdadesDireito de asiloÉ garantido o direito de asilo, no quadro da Convenção de Genebra de

28 deJulho de 1951 e do Protocolo de 31 de Janeiro de 1967, relativos ao

estatuto dosrefugiados, e nos termos do Tratado que institui a Comunidade Europeia.O texto deste artigo baseia-se no artigo 63.° do TCE, que impõe à União

o respeito pela Convenção de Genebra sobre os refugiadosO n.° 1 do presente artigo tem um sentido e um âmbito iguais aos do

artigo 4.° do Protocolo n.° 4 à CEDH no que respeita às expulsões colectivas. Tem por objectivo garantir que cada decisão seja objecto de uma análise específica e que não seja possível decidir, através de uma medida única, expulsar todas as pessoas que tenham a nacionalidade de um determinado Estado (ver também o artigo 13.° do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos).

O n.° 2 incorpora a jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem relativa ao artigo 3.° da CEDH.

Page 22: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições ReleventesCapítulo III- IgualdadeArtigo 20º Igualdade perante a leiTodas as pessoas são iguais perante a lei.Este artigo corresponde ao princípio que está

inscrito em todas as constituições europeias .Artigo 21º Não discriminação1. É proibida a discriminação em razão,

designadamente, do sexo, raça, cor ou origem étnica ou social, características

genéticas, língua, religião ou convicções, opiniões políticas ou outras, pertença a uma minoria nacional, riqueza, nascimento, deficiência, idade ou orientação sexual.

Page 23: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Releventes

Capítulo III- IgualdadeArtigo 21º/2. No âmbito de aplicação do

Tratado que institui a Comunidade Europeia e do Tratado da União Europeia, e sem prejuízo das disposições especiais destes Tratados, é proibida toda a discriminação em razão da nacionalidade.

Page 24: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Releventes

Capítulo III- IgualdadeAtigo 23º Igualdade entre homens e

mulheresDeve ser garantida a igualdade entre homens

e mulheres em todos os domínios, incluindo em matéria de emprego,

trabalho e remuneração.O princípio da igualdade não obsta a que se

mantenham ou adoptem medidas que prevejam regalias específicas a favor do sexo sub-representado.

Page 25: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições ReleventesBaseia-se igualmente no n.° 3 do artigo 141.° do TCE e no

n.° 4 do artigo 2.° da Directiva 76/207/CEE do Conselho, relativa à concretização do princípio da igualdade de tratamento entre homens e mulheres no que se refere ao acesso ao emprego, à formação e promoção profissionais e às condições de trabalho.

O segundo parágrafo reproduz, numa fórmula mais curta, o n.° 4 do artigo 141.° do TCE, nos termos do qual o princípio da igualdade de tratamento não obsta a que se mantenham ou adoptem medidas que prevejam regalias específicas destinadas a facilitar o exercício de uma actividade profissional pelas pessoas do sexo sub-representado, ou a prevenir ou compensar desvantagens na sua carreira profissional. Nos termos do n.° 2 do artigo 51.°, o presente número não altera o disposto no n.° 4 do artigo 141.° do TCE.

Page 26: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições ReleventesCapítulo III- IgualdadeAtigo 26º Integração das pessoas com

deficiênciaA União reconhece e respeita o direito das

pessoas com deficiência a beneficiarem de medidas destinadas a assegurar a sua autonomia, a sua integração social e profissional e a sua participação na vida da comunidade.

O princípio consagrado neste artigo baseia-se no artigo 15.° da Carta Social Europeia, inspirando-se também no artigo 23.° da Carta Social revista e no ponto 26 da Carta Comunitária dos Direitos Sociais Fundamentais dos Trabalhadores.

Page 27: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Releventes

Capítulo IV – Solidariedade Atigo 31º Condições de trabalho justas e

equitativas1. Todos os trabalhadores têm direito a

condições de trabalho saudáveis, seguras e dignas.

2. Todos os trabalhadores têm direito a uma limitação da duração máxima do trabalho e a períodos de descanso diário

e semanal, bem como a um período anual de férias pagas.

Page 28: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Releventes

Capítulo V – CidadaniaArtigo 39º Direito de eleger e de ser eleito Direito de eleger e de ser eleito

nasnaseleições para o Parlamento Europeu1. Todos os cidadãos da União gozam do

direito de eleger e de ser eleitos para o Parlamento Europeu no Estado-Membro de residência, nas mesmas condições que os nacionais desse Estado.

Page 29: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Releventes

Capítulo V – CidadaniaArtigo 40º Direito de eleger e de ser eleito Direito de eleger e de ser eleito

nas nas eleições municipaiseleições municipaisTodos os cidadãos da União gozam do direito

de eleger e de ser eleitos nas eleições municipais do Estado-Membro de

residência, nas mesmas condições que os nacionais desse Estado.

Page 30: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Releventes

Capítulo V – CidadaniaArtigo 45ºLiberdade de circulação Liberdade de circulação e de e de

permanênciapermanência1. 1. Qualquer cidadão da União goza do direito

de circular e permanecer livremente no território dos Estados-Membros.O direito garantido pelo n.° 1 é o direito garantido pelo

artigo 18.° do TCE.

Page 31: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

CDFUE – Disposições Releventes

O direito garantido pelo n.° 1 é o direito garantido pelo artigo 18.° do TCE.

Nos termos do n.° 2 do artigo 52.°, é aplicável nas condições e limites previstos pelo Tratado.

Page 32: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Carta dos Direitos Fundamentais da UE_liberdades do mercado interno e direitos fundamentais A par desta liberdade

temos a liberdade de circulação de pessoas, no sentido em que qualquer pessoa que seja cidadão da UE tem direito a circular e a permanecer livremente no território da união.

Esta liberdade garante também a livre circulação de trabalhadores assalariados, já que pressupõe a constituíção de um mercado comum do trabalho assalariado e funde-se na proibição de quaisquer discriminações no que respeita ao emprego, à remuneração e às demais condições de trabalho (artigos 45º do TFUE)

Page 33: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Carta dos Direitos Fundamentais da UE_liberdades do mercado interno e direitos fundamentais Para efeitos da livre

circulação considera-se trabalhador assalariado “ todo aquele que mediante um contrato de trabalho, se encontre na dependência de um empregador distinto da Administração Pública, exercendo uma actividade remunerada por conta alheia”.

A livre circulação de trabalhadores pressupõe o direito de responder a ofertas de trabalho, o direito de livre deslocação para esse efeito num EM; o direito de residência no Estado de acolhimento, mesmo depois de ter terminado o exercício da actividade laboral.

Page 34: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Carta dos Direitos Fundamentais da UE_liberdades do mercado interno e direitos fundamentais Um Corolário da livre

circulação é a liberdade de prestação de serviços e a liberadre de circulação de capitais e de pagamentos

Implica uma liberalização da circulação de capitais e dos pagamentos a ele respeitantes no conjunto dos EM

.

A par desta liberdade temos a liberdade, temos a liberdade de estabelecimento ou a liberdade de empresa, que diz respeito quer ao acesso, por parte dos cidadãos dos EM ( trabalhadores, trabalhadores independentes, profissopnais liberais) ou assalariados pela gestão e de autonomia de risco económico ( gerentes de S.A) quer à constituíção e gestão de Empresas e de Sociedades ( Liberdade de Empresa) nas condições definidas na legislação do país de estabelecimento para os seus próprios nacionais (49ºa 54º do TFUE e Convenção de 29 de Fevereiro de 68 relativa às pessoas colectivas.

Page 35: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Carta dos Direitos Fundamentais da UE_liberdades do mercado interno e direitos fundamentais Permite “às pessoas

físicas e às sociedades nacionais de um EM estabelecidas sobre o seu território, oferecer sem se instalar, a título ocasional sereviços a clientes situados num outro EM.

A expressão “ Prestação de serviços “ compreende actividades de natureza industrial ou comercial, actividades artesanais e profissões liberais.

Page 36: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Carta dos Direitos Fundamentais da UE_liberdades do mercado interno e direitos fundamentais A noção de sociedade

engloba todas as pessoas colectivas com fins lucrativos, incluindo sociedades de direito civil e comercial , cooperativas e outras pessoas colectivas de direito público ou privado

A liberdade de estabelecimento abrange o direito de abrir um estabelecimento principal ou o direito de abrir um estabelecimento secundário, desde que estes possuam um vinculo efectivo ( sede social, estabelecimento principal) com a economia de um dos EM ( 49º a 54º do TFUE).aos de outros EM.

Page 37: The European Union as a Human Rights organization? Human Rights and the core of the European Union (2000) Por Armin Von Bogdandy

Carta dos Direitos Fundamentais da UE_liberdades do mercado interno e direitos fundamentais Consequência da Liberdade de

Emprea é a Liberdade de Concorrência. Por isso, o TCE, no seu artigo 3º,g) exige o estabelecimento de um regime que garanta que a concorrência não seja falseada no mercado interno. Sem a concretização deste princípio poderia verificar-se a permanência ou a criação de mercados fechados e de barreiras permanência ou a criação de mercados fechados e de barreiras artificiais ao comércio intracomunitário

através de acordos entre empresas, a exploração abusiva de posições dominantes no mercado, restritivos sobre a competição empresarial e a realização de operações de concentração danosas da concorrência.