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INTRODUÇÃO
O trabalho teve como hipóteses que a produção de raízes em estaquias de cacau depende, entre outras condições, do tipo de substrato a utilizar no enraizamento e da aplicação de um
regulador de crescimento. Tendo-se como objetivos avaliar o efeito de dois tipos de substratos e de quatro concentrações de ácido indolbutírico (AIB) no enraizado de estaquias de cacau.
CONCLUSÕES
Tipos de Substratos e Três Concentrações
de Ácido Indolbutírico no Enraizado de
Estaquias de Cacau
Logomarca
Autores: Hugo Mendoza Reynaga1, Jorge Adriazola del Águila2, Paúl Lama Isminio 3 1 Engenheiro agrônomo; Cooperativa Agrária Cafetalera Perene, Junín - Perú 2 Professor do Departamento de Agronomia; Universidad Nacional Agrária de la Selva, Tingo María – Perú. 3 Doutorando em solos e nutrição de plantas; Universidade Federal de Viçosa, Viçosa – MG; [email protected]; (31)94835864
RESULTADOS E DISCUSSÃO MATERIAL E MÉTODOS
Localização: Faculdade de Agronomia; Universidad Nacional Agraria de la Selva,Tingo
María – Huánuco.
Descrição dos tratamentos (Tabela 1)
Delineamento: Blocos ao acaso com arranjo fatorial (2x4) com três repetições, sendo
testados dois tipos de substratos, quatro doses de AIB. Com 15 unidades experimentais.
Duncan (P < 0,05).
Material vegetal: Clone CCN-51 (Colección Castro Naranjal)
AIB doses crescentes: 0, 3000, 6000, 9000 mg L-1
Variáveis: Número estaquias enraizadas, número de raízes, comprimento das raízes,
volume de raízes, massa seca de raízes, área foliar.
Do teste de Duncan, para os tratamentos, o T7 não deferiu estatisticamente
dos tratamentos T8, T6 , T3, T2 e T4 (Tabela 2) e sim dos tratamentos T1 e
T5, obtendo uma média numérica superior de estaquias enraizadas (5.33),
equivalente a 44.4 % de enraizado.
Segundo o teste de Duncan, não houve diferença estatística entre os
substratos, nem entre as doses do AIB para obter um maior enraizado de
estaquias. Mas houve um efeito numérico superior da dose de 6000 mg L-1
em relação as doses de 9000 e 3000 mg L-1.
Não houve diferenças estatísticas no comprimento da raiz, no volume de
raiz, na massa seca de raiz e na área foliar em relação as três doses de
AIB utilizadas .
Com a aplicação de AIB a 6000 mg L-1, em ambos os substratos estudados,
obteve-se os melhores resultados para o número de estaquias enraizadas.
Figura 2. Estaquia enraizada com 0 mg L-1 AIB (A) e
estaquia enraizada como 6000 mg L-1 AIB (B).
Figura 1. Localização das estaquias nas sacolas plásticas (A) e preparação da câmara
úmida para o enraizado de estaquias (B).
Tabela 1. Descrição dos tratamentos estudados.
Tratamento Código Substrato
Doses de AIB
(mg L-1)
T1 a1b0 Terra+areia (2:1)+núcleo de areia 0
T2 a1b1 Terra+areia (2:1)+núcleo de areia 3000
T3 a1b2 Terra+areia (2:1)+núcleo de areia 6000
T4 a1b3 Terra+areia (2:1)+núcleo de areia 9000
T5 a2b0 Terra+areia+casca de arroz (1:1:1) 0
T6 a2b1 Terra+areia+casca de arroz (1:1:1) 3000
T7 a2b2 Terra+areia+casca de arroz (1:1:1) 6000
T8 a2b3 Terra+areia+casca de arroz (1:1:1) 9000
A B
A B
Tabela 2. Teste de Duncan (P < 0,05) para os efeitos principais (A) e (B) em
relação ao número de estaquias enraizadas avaliadas aos 120 dias.
Tratamento Descrição dos tratamentos Estaquias
enraizadas
T7 Terra+areia+casca de arroz 1:1:1; 6000 mg L-1
AIB 5.33 a T8 Terra+areia+casca de arroz 1:1:1; 9000 mg L
-1 AIB 5.00 a
T6 Terra+areia+casca de arroz 1:1:1; 3000 mg L-1
AIB 4.33 a T3 Terra+areia 2:1+núcleo de areia; 6000 mg L
-1 AIB 4.33 a
T2 Terra+areia 2:1+núcleo de areia; 3000 mg L-1
AIB 4.00 a b T4 Terra+areia 2:1+núcleo de areia; 9000 mg L
-1 AIB 4.00 a b
T1 Terra+areia 2:1+núcleo de areia; 0 mg L-1
AIB 1.33 b c T5 Terra+areia+casca de arroz 1:1:1; 0 mg L
-1 AIB 0.00 c
Médias seguidas de pelo menos uma mesma letra, não diferem entre si, pelo teste Duncan (P < 0,05).