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Anno II KIO DE JANRIk.^, «tVAKTA.FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 1»Q6 Vinil. 49 O X-^Xj^InTOTO IDO ^TTaTQTJI^TSI-A- ; TJJs/L LEILÃO , \ y. ¦ < .*»»i —i—¦ ^™ ^~.—~~~"^^^vrT nretendia adquirir 2) A'hora annunciada appareceu muita gente que p> ^ aquella ii nn^,A:A*m»ntr n Tiioninha está com o diabo no «.orpo.moveis bons e baratos. A família do commendador resL" ,;H LCro dia "^genía? idt dfpíegar no portão da casa do commen- mukidâ0 estacionadatâ0 de s casaficou TOjSJ^ dessa vez *V Pestana um cartaz annunciando um leilão de moveis.E os treguezes riam do espanto das victimas do juq se viu atrapalhado com Papae. Publicação d'0 MAijnu

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Anno II KIO DE JANRIk.^, «tVAKTA.FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 1»Q6 Vinil. 49

O X-^Xj^InTOTO IDO ^TTaTQTJI^TSI-A- ;TJJs/L LEILÃO

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y. ¦ <

.*»» i —i— ¦^™ ^~.—~~~"^^^vrT nretendia adquirir

2) A'hora annunciada appareceu muita gente que p> ^ aquellaii nn^,A:A*m»ntr n Tiioninha está com o diabo no «.orpo. moveis bons e baratos. A família do commendador resL" ,;H

LCro dia "^genía?

idt dfpíegar no portão da casa do commen- mukidâ0 estacionada tâ0 de s casaficou TOjSJ^ dessa vez*V Pestana um cartaz annunciando um leilão de moveis. E os treguezes riam do espanto das victimas do juq

se viu atrapalhado com Papae.

Publicação d'0 MAijnu

IH-A- in^ITs^f^C-^O

i Marianno achava lindas as botas do seu2 Um bello dia, Marianno viu passar um 3 Marianno impressionado, vol-Papae, que era capitão de cavallaria. rapazola, que ia caçar, de botas. tou a admirar as botas do seu

Papá...

4 E não podendo resistir á feia ten-tação de imitar os outros, calçou-as.

5 As botas iam-lhes quasi até a cin-tura, mas ainda assim, Marianno ficoumuito satisfeito.

6 E sahiu passeando pelo quin-tal, apesar de seriamente incom-modado...

7 Nisto um cachorro desconfiou comas botas e veio cheirai as.

lí^ay

8 Marianno resolveu afinal livrar-sedaquelle monumental calçado.

Mas ahi é que suou o topete. ? Cnamou pela criada para ajudal-o.Veiu a velha Joaquina, suou

também ..

10 E nada conseguiu. Foi preciso que Mamãe agarrasseMarianno de um lado, a criada do outro, e puxassem am-bas com toda a força...

n para que Marianno se visse livre de tao íornvda-veis botas. E jurou nunca mais metter-se noutras.

Vem d'ahi o chamar-se a um máo negocio — umabota difficil de descalçar. ..

Tioo-'ricQ -Prodigioso, exclamou o rei.

-Deus nos acuda ! exclamou a princeza.Fortunio fechou o chapéo c a chuva cessou.A princeza dirigiu-se então ao joven pastor._ Como te chamas*?_ Fortunio... para servir a vossa altcza.— Pois bem, Fortunio, creio no teu poder sobrcna-

•ai, mas só me casarei com o homem que dominar o

Dito isso, a princeza recolheu-se c Fortunio voltounito triste para a sua choupana. Durante a noite

1, n u penloS na-prii za,cuja bclleza angélica ofasci-íara No dia seguinte voltou, resolvido a pleitear sua

,;io,, o lenço que a velha lhe dera.•elo caminho caiu um pé de vento, mas o pastor ü-, calmou as fúrias.Juviu então uma voz dizer-lhe :1 Estou ás tuas ordens, mas has de prometter que terás com minha filha. ,•„.„

rromeiio, respondou Fortunio, com uma condição..._ Qual '¦_ Direi cm occasião opportuna.Fortunio cheirou ao castello real e apresentando-se a

•inceza.tf.la disse-lhe que não mudara de pensar e quera inulifpcrd.T seu tempo si nao dominasse o vento

O pastor agitou o lenço e soprou tão furiosa ventaniame abalou as casas da cidade.1 _ Deus nos acuda! suppbcouapnnccza.

Fortunio metteu o lenço no bolso e o vento parou.¦ —Tens realmente um grande poder — disse-lhe a

Írinceza,

a quem o Joven começava a agradar, pois,apezarema!veslfdo,era um guapo mancebo - mas so di

mortal que dominar o boI.T pastor voltou ainda mais triste, porque estava apai-

,aad«) pela princeza c não conhecia o meio de dominar"

Passou <>uti:a noite em vigília, c no dia seguinte voltoucidade. Fazia um calor de rachar e Fortunio sentindo

OdeTirou do bolso a garrafa que a velha lhe dera Noin.t:(!l|. garrafa uma fumaça tâo densa

formou uma grande nuvem, escurecendo os raiosi sol.

ÚÁ* iès£Mm

paslos separa/asangue azu'

O apaix.amor era basb

A princeza

.... uma grande nuvem». ¦

linariol pensou o] pie ouviu uma

ordens, mas letter queha filha.

li u que sim, com uma condição quedi; , .

tl,a princeza foi ao seu encontro,-se si não poilia o sol.

I, que estava

«Io y~

jndeu-lhe que a amave.a igualar as suas condiçõc

.retantò, a nada quiz attendeicientàndo-sc chegou a gritar :

Então hei de casar-me com um homemas mocas repellem .

E' o único inconveniente que ha l pergutunio. Si assim é vou provar que por vosso amtrês casamentos.

Não creio, disse a princeza, porque st n.cfeio, não tens todavia um nome íllustrc.

Paciência, disse Fortunio com certo ar clicão. E abrindo o cha] '.' :l« a çahir a ch

Traga sua filha! grilou Fortunio como qgindo a alguém.

\pcnas pronunciou estas palavras appaimulher com cara de rã, vestida de verde, com <a roupa molhada, britando de frio :

Proinelti casar-me com esla, disse for'com uma condição que era : si me agradasse.me agrada, recuso.

É fechou o chapéo, parou a chuva, c. a michorando raça- v'*£

Depois o i astor agitou o lenço c t -.rt-oi_*] filha ! ordenou.[mmcdiatamenlo :cu uma mi

com o rosto bichai.), parecendo um balão.

«t /£^W

.... rromt li casar-mo com esta... »

—Promcttí casar-me com esla, mas com

çlo que era que si fosse do meu agrado. ConCUS°Guardando

o lenço, Fortunio fez cessar amulher subiu ;

Afinal, Fortunio puxou a garrafa e no meso sol brilhou.

—Traga sua filha!Elogo appareceu uma mulher alta de cabe.

lhos e o: ._,, rtttnio, também queria se

etti que seria seu genr-.c era que sua filha me agradar-

não me agrada, pode-se ir i. mágica, o pastor ca-

aos pies da prino , ,ia enter:. xhand

ter na familia uma pessoa de tão grande po '

nha-sc a abraçal-o quando a filha o contev*Teu poder é grande, disse a pror-

fizeste tudo o que pedi, espero quefavor.

lualíDesejo que quan«'~

dom ,14. o ve

art,as, no

omeada.

6$03012,S

atrazado 500 réis.

mez, tcrmi-

d'0 Malho publicara'ico, jornal illuslrailo pa. escriptores e desenhistasia assignatura :

: 1 anno. 118000 6 mezes.: 1 anno. 2081XK) G mezes

200 réis. Numero7X00 exemplares,iras começam em qualquerou dezembro de cada anno.wpondencia, pedidos do assignatura, etcidos ao escriptorio e redacçao d'0 Malhoa. 132, Mio de Janeiro.

RES PRESENTESim pastor, chamado Forlunio, que viviao longe do nosso.lores, era pobre, mas nâo infeliz. Tinhano, e islo bastava para julgar-se o mais

estando no campo com seu rebanho,•elha a quem Forlunio cumprimentoui sni gorro:

r^2—Jf;' -^

'S^^l

>

vi

ndeu com voz tremula:iz ás direitas e por isso vou te pedir umvelha c nunca te arrependeráa da tuaEscolha a que lhe agra»! For-

lheu a ovelha e depois tirou debaixo deirda-chuva, que tanto tinha d»deu-o ao pastor.

pi n-.a da tua bondade. Quii. Dou-te também um conselho :m uma condii

*m palavra u, deixcrto, Bem saber que'•uni : rebanho em uma

eceu outra velha.' ovelh rum

respondeuisas e ao paique parecia um

Mas, escuta : Nao promettas nada sem uma condição.No dia seguinte Fortunio foi surprchendido por uma 'ter-ceira velha quo lhe pedia três ovelhas.Onde irá parar meu rebanho se continuarem estasvisitas ! disse Fortunio.

# O pastor, porém, não gostava de negar nada e por issodeixou a velha arrebanhar as tres ovelhas._ Em troca de tal favor a velha deu-lhe urna garrafa,re-

Potindo a recommendação que as duas lhe haviam feito e'ortunio, tendo guardado os presentes, nunca mais pensounelles.

Por essa época, a filha do rei, que era muib» formosa,chegou ;'i Idade de casar e quando o pai falou cm casa-monto, ella, que era muito caprichosa, respondeu-lhe quesô desposana o homem que mandasse a chuva caiá sua vontade.o rei, embora muito contrariado, conformou-se com o

capricho <la filha e mandou annundar pelo reino quo pra-cisava de uma espécie de üeus das Águas, um Nepturío,para noivo da filha.

Fortunio soube do caso e resolveu partir para a cidadee tentar a sorte.Chovia a cântaros e Forlunio, tomando o chapéo que 3velha dera, viu com surpresa que a chuva parará, ouviade

uma voz que lhe dizia :£ntnu ás tuas ordens, mas has de prometter que tecasarás com minha filha.Prometto, respondeu Fortunio. E lembrando-se dansoammendaçao das velhas acerescentou :Prometto,mas com uma condição.Qual 1 indagou a voz.Direi em oceasiâo opporluna.O pastor fez a viagem, chegou ao castello real, e apre-sentou-se como sondo o homem capaz de mandar á chuva

que cahisse ou parasse.O rei e a princeza chegaram á janella e ficaram espan-tados com os trajes do pastor.Que quer esse mendigo ? Déem-lhe uma esmola oque se vá embora ! exclamou a princeza.Não sou mendigo, alteza, sim candidato á vmão.

Atreve-se a tanto!... gritou sua le, enco-lens;i ¦to não chovia, o céo eslava linijFortunio abriu o chapéo e parecia quo um novo dilúvio iainnumlar a terra.

I

Mt

O Tico-Tico

EXPEDIENTEToda a correspondência, pedidos de assígnatura, etc,

devem ser dirigidos ao escriptorio e redacção d'0 Malhorua do Ouvidor n. 132. Rio do Janeiro.

A empreza d'0 Mai.iio publicará todas as quartas-feiras O Tico-Tico, jornal .Ilustrado para crianças, noqual collaboram escriplores e desenhistas de nomeada.

Condições da assígnaturaInterior :1 anno 118000, 0 mezes GgOJO.Exterior: 1 anno 20$000, G mezes 12S000.

Numero avulso 200 réis. Numero atrazado 500 réis.Tiragem : 27.000 exemplares.

Não se acceitam assignaturas por menus de 0 mezes.As assignaturas Começam em qualquer niez, termi-

nando em junho ou dezembro de cada anno.

A PRINCEZA ENCANTADAconto fantástico

(continuação)Ilesumo do capitulo publicado no ultimo numero. 'Ycan um

heróico soldado quer voltar á sua aldeia, mas encontra nocaminho um castello mysteriotoonde hn uma princezaen-cantada sob a fôrma de um urso. Ivan resiste a pavorosossortilegios, desencanta a princeza e casa com ella.]

O Tapete voador

-.,-¦.--i.

¦¦-¦:

VTiti/z-J&*9*

?^W-Na ««ntrada dt>«sa ca\enia astsva uma ralhlnha...

Apezar de sua inespi rada ventura Yvan nao renunciouau plano de voltar á sua aldeia.

— Pois sim, disse lhe a prineeza, vai; mas ,'¦ precisoque eu te dê um talisman para que possas voltar, porquee Invisível para todos us homens. Viesto pa-rar aqui por prodígio unicamente. Mas toma este sacco,está cheio de sementes, vai semeando pelo caminho deum lado e outro. Hão de nascer arvor.s enormes, forman-do uma grande alameda. Dor ella é que tens de seguirquando quizeres voltar.

Vvan obedeceu zel samenteaos conselhos da princeza.Fui andando, atirando as sementes no chão. E logoiam da terra arvores mágicas,cheias de flores magni-com os ramos povoados ae ninhos e com pássaros que

cantavam alegremente.Em pouco tempo essa alameda miraculosa proloiperder de vista.

Depois de caminhar por muitos dias Yvan encontrouuma caravana singular acampada em uma (lareira. Nu

iodo campo haviam collocado um caldeirão enorme.\ i havia fogo, o caldeirão estava no chfto puro, entre-

.i sopa que elle continha, fervia a bom ferver.

Yvan deviaseguir o seu ca-minho,mas pa-rou e pediu umpouco de sopa.

Deram-lhe, eapenas o solda-do bebeu cahiudormindo. Oshomens da ca-ravana queeram feiticei-ros sabiam quenada poderiainterromperaquelle somno

durante seis mezes,mas deixaram Yvan no meio da estra-da e foram-se embora levando o sacco das preciosas se-mentes.

Entretanto a princeza todas as manhãs examinava asfolhagens da alameda; emquanto viu as folhas bem ver-des e os passarinhos alegres, cantando, não se aílligiu;mas um bello dia notou que as arvores estavam ficandoamarelladas. Depois os passarinhos calaram-se. Ella com-prehendeu que tinha havido alguma desgraça e resolveusahir á procura do marido.

Seguiu pela extensa alameda até o fim e ahi viuYvan cabido no chão. Tentou acordal-o, sacudiu-o, masqual!

Nao conseguiu reanimal-o. Voltou ao castello parachamar os criados c carregal-o,mas apenas entrou no seuquarto todas as arvores da alameda desappareccramno meio de uma tempestade monstruosa, desencadeadapeles feiticeiros do caldeirão.

Foi uma ventania tal que levou Yvan pelos arespara muito longe.

Quando elle acordou achou-se na beira de umgrande mar. Levantou-se e seguiu pela praia paia veronde é quo ella ia dar; mas o que aconteceu foi virparar de novo no logar de onde tinha sahido. Cumpre-liendeu então que estava em uma ilha. No meio da ilhahavia uma enorme montanha.

Yvan subiu até o seu ponto mais alto e ahi encon-trou tres anões fantásticos brigando. Perguntou de quese tratava:

Os tres gênios responderam ao mesmo tempocomo si tivessem uma só voz :

Nús somos os gênios desta ilha, mas antes dete contar o resto precisamos saber que és tu.

Yvan tomou uma altitude altiva e disse :Pois eu sou um grande mágico, rei das magi-

caturas do mar. E a prova é que vim a esta ilha sem^barco, correndo pelos ares nas azas de uma estreita,

MT expressamente para acabar com essa briga.'¦ (is anões acreditaram no que elle dizia e explica-

ram-se assim, sempre falando Iodos ao mesmo tempo :Nós somos irmãos. Nosso pai morreu ha dez

annos o nús estamos brigando por causa da herança.—Que herança é essa então que faz brigar assim ?

— perguntou Yvan.—'sãu tres lalismans — resdondoram os gênios —

o Tapete voador que leva a gente a qualquer l< gar pelosares, o Manto secreto que torna invisível qualquerpessoa, e as Botas silenciosas que permittem entrar emqualquer logar sem que ninguém ouça.

Pois, então, tirem esses objectos á sorte —disse Yvan.

—Nao pude ser — responderam os anões. — Porquequando um dos talismans sabe para um de nós .queremoslambem us outrus... E assim brigamos dia e noite...

Muito bem — declarou Yvan. — Vou resolver issopor sorlilegio.

—Mas o senhor promette que ha de ser justo? per-guinaram os anões.

_ Absolutamente Justo. Mas é preciso que me obede-çam. Tragam-me aqui ja trezentos pinheiros.os anões saturam a correr, em menos de dez mi-nulos trouxeram as arvores enormes e fizeram ummonte colossal.

Agora acendam issoideas.

Esses preparativos mysteriosaa ainda mais conven-ceiam 03 gênios da ilha.do podefUe faiilasinagoria deYvan. que disse :

Agora tragam-me a pedra maior que encontrar-i is anões trouxeram uma rocha quasi do tamanho de

um homem.

para illuminar as minhas

O Tico-Tico

Prestem todaa attençào— ondeestão os talis-mans? ponham-osaqui ao pé do fogo.

Os anões trou-xeram os precio-sos objectos e pu-zeraro ao lado deYvan.

PerfeitameU-te — disse esle,agora eu vou dei-xar rolar esta pe-dra pela monta-nha abaixo. Vo-CÔS corram atrás.Aquelle que ai-cançar primeiro apedra será o donodos três talis-iiians.

E assim fez. Em-pUITOU a pedra,que rolou comcrande estrondo.i is anões sahirama correr atrásdelia Yvan nemesperou para ver(piem vencia. Cal-çou as bolas si-lenciosas, poz nasCOSlaS o manto se-¦ n to, sentou-se notapete voador epartiu pelos ai es.atravessou o oce-ano e foi parard i an te de umagrande caverna, áentrada da qualestava uma velhi-nha t&O velhinha,que parecia terduzentos annos.

Sabe-me dizeronde é o palácioda princeza en-cantada '.' — per-untou-lheYvan.

A velha olhoupara todos os ia-dos e ficou calada,Com ar de grandeadmiração.

Nao ouviu .'B' surda í—gritouYvan.

— Ora, esta!murmurou a velha. Estou ouvindo faltar e nao vejo

ninguém.Snt&O Yvan lembrOU-se de que eslava com O mantoto. Tirou o capuz e appareceu á velhinha que licou

espantadissima.—Quem é você que não me quer responder? pergun-

tou Yvan.—Eu son o guarda dos Quatro Ventos, respondeu a

velha. Não sei nadado inundo, mas os meus .cultoresdevem saber porque andam por toda a parle.

Pois então chame-os. Vieram logo o vento Norte.o vento Noroeste e o vento Sudoeste. Mas nenhum dellessabia onde eia 0 castello edis-erain :Só o vento Sul 6 que pode saber. Mas elle vemainda longe.

Esperaram muito tempo; por fim o vento Sul chegouzumbindo como um damnado e Yvan perguntou-lhe :

Sabe onde fica o castello da Princeza Encantada íOra, si sei — disse .. vento Sul. Agora me• i por lá.Quer me ensinai o caminho t

O vento Sul consentiu. Yvan Bentou-se no Tapete epartiram de novo passando por cima das mnens

Quando chegaram encontraram o palácio cheio dofidalgos que pensando que elle tinha morrido vinhamDCdira mão da Primava. Porém esta a todos resp lia :-Só me casarei com a pessoa que coilocãr no

M ¦

m^ 7 'i

Os an.Vs sahiram a correr atr.is .1.-. ft ira

cabello sen»ninguém vefa chave daouro que meumarido leva-va na cintura.(uando par-liu.

li Iodos 1. -coaram dian-le dessa exi-gencia.

De repentea p r i 11 e e ZHdeu um grito:todos se vol-taram paraella e viramno cimo dosseus lindoscabellos ac h a vo ruli-

È lante.Picaram as-

O Manto sccrclo, as Dolas silenciosas c o Tardo voaJor S o III b ra .1 o ssem compre-hender aquelle mysteno. Ahi Yvan despiu rapidamenteo Manto e appareceu ao lado da princeza.Os fidalgos fugiram todos e Yvan desde esse diaviveu feliz livre de encantos e sortilegios.

s Uxocb (Tc T$òvoNão é a primeira vez que lhes falo das grandes dilli-

cuida.les que muitos homens notáveis encontraram noprincipio da sua vida. Não é a primeira, nem será a ulli-ma. porque a verdade à esta: vocês escutam-me imuita attençào, mis sanem daqui e começam a procedercomo si não tivessem aproveitado cousa alguma .1..eu digo.

Aqui está, para exemplo, um bilhete que recebi d,.Ernesto. Diz elle: «Vovô me desculpe, mas eu naojxaprender o que os outros aprendem, porque me faltamos livros-, Não v..s parece á primeira vista que o Ernestotem razão?

Pois. não tem I E' certo que a falia de livros pode n-tardar um pouco, mas nunca impedir que se aprenda oque se quer. Já VOS tenho dito muilasvez.es: Quemtem cão cara COm o uato... E agora vos direi mais: semcão e s.-in gato também se caça...

O celebre professor de íinguas Alexandre Murravaprendeu a escrever, rabiscando as suas letras em umpapel&O com um páosinho queimado.

Em casa de s.u pai. um pobre pastor, havia apenasum velho cateclsmo quo só aos domingos sabia ao ar-iiiario onde estava trancado!... Outro grande professor,Moor. quando já moço, não lendo dinheiro para compraros .eícbres Princípios de Newton, pedia emprestado umexemplar e... copiou-o todo seu próprio punho!

E o celebre publicista Inglez Guilherme Cobbett ? !Ouçam o que elle disso, que .• muilo interessante :

Aprendi grammatica quando era simples soldadonhaiido apenas doze vinténs por dia...A cadeira que Unhapaia me sentar, quando estuda va.era. . .a beira da minhacama no meu alojamento on a da tarimba no corpo daguarda i a minha moxila servia-me de estante ; escnem um pedaço de laboa posto sobre os joelhos. Nãotinha com que comprar azeite nem velase no inverno aminha luz era a d., fogo que me a.pie.-ia. isso mesm..quando me tocava a vez. Depois dessa quadra aindafoi peior : -em parentes «¦ sem amigos andava sempr.-morrendo «le fome. Nâo podia comprar uma penna e umafolha de pap.l. sem me privar de uma parte da minha ali-mentaçao ; via-me obrigado a ler >¦ a escrever iei.> doconversas, risadas e cantigas de ama .luzia de homens,paio menos. Do dinheiro que sobrava das compras feitaspara nós, no mercado, tocavam todas as semanas quatrovinténs a cada homem. Um dia. por Bignal que era umasexta-feira—lembro-me bem—fiz as minhas contas paraque, pagas todas as despesas, na- restasse um vintémpara comprar um peixe salgado. De noite ao despir-me,vi que tinha perdido esse vintém! A fome que eu já sen-lia augmentou coma perda dessa esperança... Que iíz .-u.'

O Tico-Tico

Cobri a cabeça com o lençol e puz-me a chorar como umacriança !...

Ouviram, meninos ? Esse celebre escriptor inglezmorreu quasi rico e o seu nome ainda boje ó apontadocomo um dos mais notáveis publicistas do mundo ; entre-tanto, reparem bem como foi diítlcil c ató desgraçado oprincipio da vida desse grande homem.

Eu queria que o meu Ernesto aqui estivesse parasentir bem quanto elle ó medroso c fraco, ao dizer que porfalta de mais alguns livros nao pode aprender o que outrosaprendem...Vou comprar esses livros e mandar-lliV-s ;mas já seique nao terei um neto capaz de vencer as dif-liculdades Ia vida.

Vòvò

CORO BORACICA cura cmpigens.

PAGAMENTOS OE PRÊMIOS D'"0 TICO TICO"Continuamos a publicar a relação dos prêmios pagos

aos solucionistas dos nossos concursos. Por ella verão osnossos leitoresinhos que valo a pena puxar pelaintelligen-cia c ter um pouco de paciência.

Mais dia menos dia a sorle lhes fará agradávelsorpreza.

Vieram receber em nosso escriplorio os

curso n. 33, 10,S;roy, concurso n.

prêmiospetizes:

Aristides Hildebrando, residente á rua do Curvellon. 35, concurso n. 32, 1<>$; Octacilio Washington, pagoa seu pai o Sr. J. de Freitas Washington, concurso n. 33,108; Octavio de Almeida, residente á rua Bella de SãoJoão n. 39, S. Christováo, concurso n. 35, 10$; CarmenCoutinho de Brito, residente á rua Uruguay n. 17 B, con-curso n. 34, lo$; Juraey Mascarenhas, residente á ruaD. Anna Nerv n. 58, concurso n. 35, pago a seu pai, 10$:Maria de Lourdes P. Fortuna, residente á rua Evaristo daVeiga n. 17, concuiso n. 3í, 10S; Henrique Goulart Ju-nior, residente ,i rua do Vianna n. 10, S. Chistovão, con-

Odette D. Gomes, residente em Nicthe-38, 15,S: José Tbomó Xavier de Brito,

residente na fortaleza de Santa Cruz, concurso n. 40, 108;i iswaldo V. Boscoli, residente á. rualladdock Lobo n.l C,concurso n. 38,15$; Carmen Coutinho de Brito, residenteá rua Uruguay n. 17 M, concurso n. 30, 10$; HeracliloDeocledo Palhares, residente á travessa do Oliveira n. 1,Botafogo, concurso n. 41, 10$; Abrahâo Bouças Fernan-des, residente cm Santos, concurso n. 34, 10S: Angela Cor-

le Athayde, residente A rua Dr. Rego Barros n. 47,concurso n. 41, 10$; Adclia da Veiga Rodrigues, residen-i.- á travessa Barão de Guaratiba n.4, concurso n. 37, 20$;UnerícaMendonça, residente a rua Souza Barros n. 2,Engenho Novo, concurso n. 40, 10S; Agostinho Barradas,residente á rua D. Maria Eugenia n. 3 A, Humaylá. con-curso n. 45, 15$; Osaaldo de Carvalho, residente á ruaBento Lisboa n. 18, concurso n. 41,10$; Adolpho Mural,residente a rua Fclippc Camarão n. 11 B, VUlaIsabel,conciso n. 18, 10$; Edgard Azevedo, residente á rua Ma-tao de Petropolis n. 12, MioComprido.concurso n. 48,10$;Marino da CosUi, residente á rua Abílio n. 1 B, S. Chnstovao, concurso n. 42, 10$; José Maria Goulart, residenteá rua do Mattos,. n. lut;. concurso n. 62, lo$; Noel balcão,residenteá rua s. Valentím n. 8, Eslacio de Sá, concursoii. 53, 111$; Henriqucta Fish do Miranda, residente a ruaTavares Ferreira ,,. 24, estação do Rocha, concurso ,,..">:!,IO$;Zílal] Moraes,residenteá rua Tlioinaz Coelho D. (2,COn-cursou. 52, 10$; Djanira da Gloria, residente â rua Senhordos Passosn.200, '-'¦ andar, concurso s. João. 20$; JoaquimAyres, residente -,', rua Marquei de Abrantes,,,. 102, con-curso s. João, 15S; Chrisarüena Penha, residente á ruaDias da Cruz n. 105, Estação do Meyer. concurso S. João,15$; Mario Nunes da Silva Santos, residente a roa Ria-chuelo n. 107, concurso S. João. in$; Maria Thereza deAlmeida, residente a rua dos Araujos n. 22, concursoS. João, 1(1$; Nair Lisboa, residente a rua do Cattete n.126, concurso n. 138, 10$; Ib-rmance de Carvalho, residen-te á rua Rego Freitas n. _.», S.Paulo.concurso n. ¦ ><>. 10$000e Maria de Lourdes Pinheiro, residente á rua TeixeiraPhllO n. í\ Encantado, concurso n. 55, 15$000.MU MM.s PAOOfl POR 1NT1.HMI.DIO DOS AGENTES NOIMl I1IOR

Octavio G.Netto.Campos,concurso n. 49, 5U$.pori,,ler-luediode Arlhur Mockert; Jandyra Leite Lesar, laubate,

urson. 39, 15$, por intermédio de José LuízNepomu-

ceno; Maria Adelaide Pires de Souza, Bahia, concurso n.49,50$, por intermédio de Almeida & Irmão; MoacyrCampos,S. Paulo, concurso n. 40, 10$,por intermédio de Gonçalves& Guimarães; Nestor de Assis Ribeiro, S.Paulo, concurson. 40, 100$, por intermédio de Gonçalves & Guimarães;Hilda Faro, Curyliba, concurso n, 50, 20$, por intermédiode Annibal Rocha &C; Aracy Fróes, Porto Alegre, con-curso n. 33, 10$, por intermedia de Pintos & C; FlorianoRamalho, Porto Alegre, conureso n. 37,15$, por interme-dio de Pintos & C, Sérgio C. de Brito Bastos, S. Paulo,concurso n. 51, 208, por intermédio de Gonçalves & Gui-maraes; Anna Maria de Freitas, Barra Mansa, concurson. 39, 15$, por intermédio de Adelaide Paes Leme; Fran-cisco Baptista do Nascimento.Tres Corações do Rio Verde,concurso n. 49, 20$, por intermédio de Cândido Simas;Ma-ria Josó de Freitas Sá, Bomjardim, concurso n. 54, 20$,re-messa em carta de 29 de agosto; Iara Figueiredo, Barra doPirahy, concurso n. 50, 108, P01' intermédio de João Ca-ruso; Jorge Tibiriçá Filho, palácio do governo, S. Paulo,concurso n. 00, 20$\ por intermédio de Gonçalves & Gui-marães e Josó Calazans Lemos Garcia, Porto Novo, con-curso n. 55, 15$, pelo agente de Porto Novo.

Recebemos um magnífico exemplar da bellissimaschottisch Pan-Americano,original do inspirado compositorSr. Carlos T. de Carvalho. Airradecemos.

A MINHA « NIlNTOISr »

(monólogo)Fará ser recitado por ama menina em resposta ao mo-u>lo,ge

O meu «Garoto», publicado no n. 47,

Pôde ser cão bem bonitoO cachorro da maninha,Porém não chega ;i «Ninon»...A minha bella gatinha.

Isso não ! O tal «Garoto»Pôde ser inlclligcntc,Delicado, nào maroto,Ter ató uns ares de gente— Como quer a minha mana —Mas não chega, não — repito,A' minha linda biebana.

Elle ó gordo, assás pançudo,Nada tendo de bonito;Ella, não ! ó magricella.Toda puxada á sustância,Uma gata chie, bella...Da mais suprema elegância.

Quando mia. coitadinha,Tem tal chiste o seu miauQue logo apanha a bichinhaUm bom prato do mingáu.

Gata assim nunca se viu !Uma gata de espantar,Pois até mostra ter brio...No seu modo de arranhar !

Arranhar ti... A pobre galaNem é dada a essa manha !...Pôde bem erguer a pata,Mas apenas faz que arranha !

ESABEL J.vYMOL

boro boracica — cura moléstias do pelle.

COUPONSPara entregarmos aos diversos estabelecimentos de

caridade desta capital, recebemos os seguintes, dos po-tizes : Fclippc Corrêa, 7Í: Jnlio Lacourl, 3.000; Helena Mo-reira da Silva, 150; Alice da Rocha Werneck, 500; Renatode lima, 500; um anonymo, 141.

A saúde da mulher.Curatodasasenfermidades das senhoras

ALMANACH DC TICO-TICO»

Pedimos a todos os nossos leitoresinhos que não seesqueçam de nos enviar os seus retratos e alguns traba-lhos que sejam bons, para serem publicados no Atmanar*d'D Tb;..Tiro.

O Tico-Tico

Jl «trfe de formar brasileirosCousas que precisam saber os meni-

nos quo so querem tornar homensfortes-Cousas ateis que os pais <io-vem ensinar aos filbos-O quo omenino deve sabor*para mais tardovénoor as dlfliouldadcs da vida.

O TEMPOTodo o homem verdadeira men te intelli gente, e portanto,todo O menino que deseja vir a ser um homem de valor,deve ter sempre em mente a idéa de que uma das cousasmais preciosas na vida é o tempo.

Dinheiro que se perca pode se ganhar outro, quemperde urn objeclopnr mais procioso que seja pôde tornar aencontral-o ou comprar oufro igual.mas o tempo si se operde nunca mais é possível rehaver.

Os apressadas são sempre ridículos. Quem corre cansae faz tudo mal [/ ilo. Xão i a pressa <i>if nos faz

ser rápidos, é o methodo.

E' preciso aproveital-o bem. Os Inglczcs que são gran"dos homens de negocio <¦ ei nstitui m um povo tâo forle, lã»rico, tão prospero, que assombra o mundo, os ingl.

3ue são invejados por todo o ri-sto da Europa 0 respeita-

os por todo o universo, costumam dizer que o tempo valodinheiro.

Issoé uma verdade profunda. Quem perde tem;..iperde dinheiro, porque deixa dc fazer cousas que lhepo-deriam dar lucro.

0 tempo deve ser aproveitado, com regra emethodo,para evitar futuros arrependimentos.

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"" (^__«h_Z«__=- ItvIn _f i ¦» » ^tr

Caata um livro que uma vez. o coelho, que ê um bicho que¦ orre muito,quii apostar carreira i om a tartaruga,que anda sempre muito devagar, 0 coelho

fiando-te na tua rapidez deixou a tartarugatomar a dianteira e afinal quando quiz alcançal-a¦ u muito mas chegou atrasado, Para amar

depressa i melhor fazer as cousas a tempo«oque correrá ultima hora,

M.is notem que para aproveitar o tempo nao é precisoui- apressado. A pressa prejudica todo <¦ qualquertrabalhoe por isso é o mesmo que perder o lempo. 0essencial é empregar as horas com mlelligencia e me-thodo, dividir o dia, destinando horas para descanso,panitrabalho, para estudo o parasomno e i b turvar zelosa-mente essa regra.

Voeis hoje silo crianças, naotém responsabilidades;mas os dias vão passando e a cada dia que passa vocêsse vão approximando da maior idade; é preciso quo sepreparem para que, no dia em que forem homens este-jam aptos para entrar na vida pratica com recursos,com habilitações e educação capazes de os collocar entreos bates e oa felizes.

O único meai de fazer o tempo chegar para tudo é trabalharcom regra, tendo horas marcadas para o trabalho

assim cnuui pira as divertimentos e úet 'anso.Assim a gente não se cansa e faz sempre boa figura.

Agora é que .'• et occaslão desse preparo, e quemmelhor aproveitar o tempo emquanto é criança,melhor po-dera luetar pela vida e com maiores vantagens.Não pensem que só os homens precisam trabralhar.

As crianças tambem.nâocó para Be acostumarem aolraba-lho, como para ganharem isludo meios de viverfacilmente mais tarde. K o trabalho da criança é o estudo,porque bó .lio nos dá meios dc conquistar fortuna o fedade com rapidez.

'lio José

AS MAÇÃS DE OUROHavia numa cidade unia família que se compunha da

pai, mãi e cinco íilhos, três meninas e dous meninos.As meninas chama vam-se Laura, Judith e Carmen, ocs meninos Rubem e Uicardino.

i família era muito pobre e habitava numa cabanano meio de um grande campo. Perto havia um palácioencantado, todo de bronze com portas de crvstal. (1 pala-cio era de tanta altura,que i.oiu se via a ponta d I sua pio-longada torre.

Esse edifício era habitado por lindas fadas as quaistinham o nome dr fad.is atues 6 eram muito boas.Um dia estavam ellas á janella do seu palácio, quaml >

viram as meninas chorar por que estavam com fome <•não tinham comida ; uma dellas chamou Lauta, quo era ,tmais velha, e disse: .Vpii tens um [lesinho de mar.,; quan-do cbegarea ;'. casa planta-O dentro de uma tina, .'.quandotiveres fome pronuncia estas palavras: Meu péslnho demaça dá-me uma maçã, - que elle te dará maçã.

Quando acabou de dizer isto a menina foi-se oraiNo caminho começou [.aura a pensar na belleza das fada-O na riqueza, do palácio Chegando a -asa ella COntOU a simmãi tudo que lhe linha Buccedido, e.muito alegre.foi plan-lar o pésmho de maçã. No mesmo dia á tarde já <> p.maçã tinha cresci Io, e ella foi chamar a mãi e os iri..para o verem dar frueto.

Quando estes chegaram, ella diMeu pèsinho de maça dá-mo uma maçã. E o pé de

maçã deu Immediatamente uma porção de maçãs.de ouro,e depois morreu,

A menina muito alegre foi buscar um cestinl. > 0 apa-nlioii todas as maçãs, que foi vender.ganhando muito di-nlieiro, e foi assim que elles ficaram ricos e que compra-iam muitas casas, vivendo na maior felicidade.

(Historia enviada pela gentil menina—Bertha drOliveira.)

Hlatoria em vario» capitulou, relatando episódio» lntere»waiiteH pausados antes, durante e depois do Plliivio.

Durou muitos, muitos dias o

desfiüar dos bichos, que se iam

recolhendo a Arca para nâo mor-rerem no Dilúvio Universal.

Eram tantos que apezar da

bôa organisaçào dada por Noéao serviço, apezar da dedicação e

esforço, de todos os seus empre-

gados e até dos netinhos de Noé,creanças muito espertas, quetambém ajudaram, levou mais deseis semanas o trabalho de em-barque da colossal bicharada.

Também nâo admira. Haviaanimaes de toda a espécie Ti-

gres da índia, camellos do Sa-

hara, girafas do Egypto, pavõesda Grécia, leões de Marrocos,serpentes gigantescas de Java,crocodilos do Nilo, buíTalos do

Canadá, cegonhas da Austrália,

phocas da Groenlândia, tapires

do Brasil, rinocerhontesdoTrans-wal, e outros mais raros ainda

como o condor do Chile, o aves-

truzdo Cabo da Boa Esperança,as pantheras do México, as ren-

nas da Sibéria, os tamanduás-bandeiras...

Tudo isso passou durante diase dias diante do velho Noé que iatomando nota e alojando tudocomo melhor convinha

^

mouicmui luiiviiiua. . , _...Veiam vocês o trabalho que deu conservar ao mundo todos os animaes depois do Diluvio. {Continua)

"crn^c criado de TAX-sarro,

—.—.———————n

ii —- .*— Li— ___^

' -~ " -: / ^V— ^

i) O nobre conde Titão estava um dia incommoda- 2) E disse-lhe:dissimo, porque na sua casa havia muitas moscas. - Não posso mais ficar aqui- com tantas moscas.Chamou Bonifácio o seu criado grave... Vou dar um passeio, quando voltar nâo quero encon-trar mais nenhuma.

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«*> aí

J3) O conde sahiu e Bonifácio agarrando em uma 4) Mas partiu a vassoura, cansou-se muito e naovassoura dispoz-se a matar as moscas todas á pan- conseguiu matar nenhuma. Teve então uma idéia en-cada... genhosa.

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N— —r-' ^"- ... "••"V -r-r- >.. »¦ .... .. ¦ . . vmY_*"" n 1— ' " ¦¦ o* ¦¦ 1 t . ^

5) Foi buscar um pote de mel e com um pincel 6) Quando o fidalgo chegou nào havia no ar umapintou na parede diversas lettras. só mosca; tinham todas parado rio mel e presas ás

lettras formavam as palavras: Viva o Sr. Conde!

O PALHAÇO TRANSFORMISTA

Eh, parente! Vocês estão vendo (2) Parece um porco, não é? Pois (3) ...o porco e aqui têm vocês um_ este bicho? pego numa brocha pinto... javali

I t esse bicho? Parece um burro. (5) Pois.eu o pinto também (6) E aqui está uma zebra.

') E isto ? Vocês vão jurar que éum cachorro.. (8) Pois eu já lhes mostro com uma (9) que é um cidadão de cartola ncr

pequena pintura... barbeiro.

E Tony ? Parece tal qual umhomem branco.

(11) Pois dou-lhe uma ligeira pintu- (12) ...e apresento-lhe um preto,rinha • • Ora ahi está!

TVP. IITII 1 MUAKAIA 1P.VIOR — ASSEMBI.KA. Ti.

MM MS TO RI A IMO BRÁS MI EM EIGW7RASIflfDKPKXPKIVCHA 1»Q BKAZII,. DK 1831 a IM22

i) Partindo V. João VI ficou o príncipe D.Pedro preoccupado. Havia Uma grande màvontade dos poituguezes contra o Brazil; oscofres públicos estavam vasios e as lutaspartidárias começaram a crescer impetuosa-mente. D. Pedro homem de tino, pensava,e reflectia.

a) Para maior mal nos fazer, mandaramas cortes portuguezas uma expedição e or-dens para que D. Pedro voltasse á Kuropaafim de aprimorar a sua educação- Isso paranós o maior dos males, e o povo em tristescommentarios, presagiava a nossa desgraça.

3) Preparava-se o príncipe para dar~ cumpri-mento a esse decreto e então o povo começou aagir e uma representação assignada por oitomil pessoas foi entregue ao príncipe por JoséClemente Pereira, pedindo-lhe que não partisse.Foi nessa occasiâo que D. Pedro disse a celebrephrase: Como é para bem de todos e felicidadegeral da nação, diga ao povo que fie

4) As tropas portuguezas quizeram então se 5; Emquanto se davam no Riorevoltar mas foram derrotadas e tiveram que succesíos a anarchia ou guerra civil ameaça-voltar para Portugal. A alegria foi geral:-Qual, va Minas-Geraes. D. Pedro partiu inespera--dizia o povinho, o nosso príncipe não vae ; Por- damentepara lá afim de acalmar os ânimos,tugal C Portugal, e Brazil é Brazil I .. Para os grandes males, grandes remédios.

6) Foram taes as medidas de humilhaçãoque Portugal tomou contra o Brazil que D.Pedro disse a José Bonifácio o aureolado pa-triota cuia estatua se vê no largo de S. Eran-cisco :-De hoje em diante, as leis portugue-zas só terão execução no Brazil, depois que euas autorisar.— Muito bem, muito bem; é assimque se faz, replicou o grande estadista.

„.:>eS políticas fizeram com que D. Pedro fosse a São Pauloondepacificou tudo. De volta, nas margens do riacho Ypiranga, recebeu despachos de José Bonifáciocoramunicando-lhe os novos decretos das cortes pouuguezas que o intimavam a partir paraaLuropa.coinsolemnereprovaçâodetodosseusactos.D.Pcdro então, num ímpeto de indigna,ção bradou cheio de enthusiasmo Independência ou Afortei Essas santas palavras echoararn deuma extremidade a outra do nosso caro Brazil, assegurando a nossa emancipação política. Esta-vamos para sempre separados de PortugaPE ficou em nossa historia a gloriosa data — Sete deSetembro de 1822.

ipencou sendo impofadordoPra-jJzil, com o titulo de D. Pedro I. A bandeiraportugueza foi substituída pelas cores nacio-naes da nossa bandeira: verde e amàreilo. Estebéllo monumento que se ostenta magestoso noantigo largo do Rocio, hoje praça Tiradentesdeve ser olhado por todos nós com carinho pa-iriotico pois que elle representa uma data su-Mime pei p» toada em bron/ .

O Tico-TicoOS DESCUIDOS DO A.NXOTSTTO

li tí€ gttAntônio é um bom rapaz, mas

tem o defeito de ser muito descui-dado.

No outro dia elle ia visitar umafilhado chamado Tônico e quiz levar-lhe um presente.

Correu a uma loja, comprou uma

Eorção de rodinhas, pistolas, cartas de

ichas e para andar mais depressa met-teu tudo isso no bolso da sobrecasaca.

mj&m oi

¦2^ ve, /-

E foi para casado Tônico, abraçou-o carinhosamente e, para intrigal-o,

; untou assim :—Ora. imagine lá você o que eu

lhe trouxe hoje.

Tônico começou a refletir paraver si adivinhava e o Antônio muitosatisfeito sem reparar que se encosta-ra ao pé de um fogareiro que estavano chão.

De repente o fogo comrnunicou-seâs rodinhas,ás pistolas e ás bichas pre-gando um grande susto ao Antônio, queainda por cima ficou com a roupa todaqueimada.Tudo por causa dos seus descuidos

Gaiola d'0 TICO-TICOAdolpho Mural-Tem bastante razão para estar zan-

gado, note-se, porém, que si não foi publicado é porquecom certeza não o recebemos ou então sahiu na relaçãoque ultimamente temos publicado nus números seguintesao em que damos os resultados dos concursos. Como omenino sabe, isso tem sido devido â falia de espaço. Vejasi encontra que ficaremos muito satisfeitos por vel-o con-

¦ Esteves—Com que então o nosso amiguinho quertirar o direito de primazia ao DOSSO grande patrício'.' Poisassim seja. Não queremos contrariar o petiz por taopouco. Seja feita a sua vontade,"assim na terra como nocéo. Cuidado coma moléstia queo perscgue.alémde peri-

1 ô originalíssima. Trate-sc, trate-se, antes que o malcresça.

Djalma Assis Andrade—Ahi vão os seus sentimen-taes versos;

MÃIQuem nas horas de tristezas,nos vem sempre acalentar,com um sorriso de anjo,que ninguém sabe imitar?Quem lios ensina a ser bons,para com a humanidade 1

Suem nus ensina a falar.

;•• DOSSa tenra idade?E' a mai, este ser sublime,que devemos sempre amar,si quizermus ser felizes,neste num lu de penar.

Um primo do Chiquinho—Então o petiz oslá seria-mente indignado com O Tico-Tico porque se deixou cahirna armadilha que lhe preparam alguns dos nossos cama-radinhaspoucos escrupulososI Que havemos de fazer?Nos nao podemos ter de cor us milhões de historias eContos que existem nas livrarias. O menino reflita umpouco, qúe comprehenderá que a razão está comnosco.E mais, pode Iiear certo que, d'or'avanlc licaremes deguarda, õ primeiro que nus enviar um trabalho copia.Iohera immediatameide preso c fulizado. Esta satisfeito'.Mais nao podemos fazer.

Olga de Abreu e Souza—Os seus versinhos com cer-teza foram acceitos. Quanto ao não terem sido publicados,isto é um facto natural. A menina nào calcula o que vaipor aqui de versos. Apollo recuaria amedrontado ao con-templal-os. Nós, porém, não recuamos nem a páo. E' alli !«Este é o meu logar» (isto não é roubado). Nós já tinha-mos dito quando Papai Grande se lembrou de dizer.

Oscar Uittencourt—Estamos muito zangados com omenino. Pois,então,nós éramos capazes de proceder d'essemodo? Qual a di 11 crença que existe entre os petizes daquie dos Estados? Francamente não sabemos. São todostrabalhadores, intelligentes e muitíssimo bons. A suaaccusaçào nào é justa. O nosso lemma é um só: dar aCésar o que é de César. E, portanto, si os seus trabalhosestiverem em condições hão de ser publicados fatalmentec si nào... isso então é outro caso. O menino refere-se aum desenho que nos enviou ha algum tempo. Quantostemos nós aqui para publicar, masque ainda nào o forampor falta de espaço, de julgamento ou mesmo por que nãoestejam em condições, quantos? E' impossível ennumerar.Isso,porém, não quer dizer nada, a sua vez ha de chegar—«os íntimos serão os ] rimeiros».

Jorge Tibiriçé Filho — Recebemos sua carta. A suaacção é tão digna,tão louvável,que não nos podemos furtarao desejo de a publicar, embora isso possa ferir a modéstiado nosso amiguinho. Eil-a:

«A illustrada redacção d'0 Tico-Tico. — Voltando daescola encontrei a attenciosa carta d'0 Tico-Tico, que agra-deço muito. Mandei buscar o dinheiro e com a sorte quesahiu para mim arranjei mais um amigo para o nosso jor-nalzinho. E' um pobre que tem no caminho da escola parao qual eu dei o prêmio contando bem para elle que éd'0 Tico-Tico. Lembrei-me de mandar para o concurso ummappa do Brasil, que nós todos meninos devemos querermuito bem o ficar conhecendo logo. Queira a redacçãod'Ojr'ico-ri'coacceitarcomosmeus agradecimentos, os meussentimentos de estima e consideração.—S. Paulo, 5-9-0G-Jorge Tibiriçá Filho.»

Olavo Lomba—Não nos incommoda em cousa algumaNós aqui estamos sempre promptos a attender aos nossosbons camaradinhas. Os seus trabalhos, bem como todosos que nos sào remettidos, são sempre tomados na maisalta consideração. O menino diz que fazemos pouco caso.Nao lera. razão para tal. A grande abundância de trabalhos e mesmo a enorme quantidade de versos, contos, ue-

O Tico-Tico

uenhos e oulras tantas cousas que nos são rcmcltidas dia-riamente, não nos permilte dar publicidadade a tudo coma brevidade que des<3Jamos. E* necessário ir devagar, pu-blicando hoje o trabalho de um, amanhã de outro, paraque todos fiquem satisfeitos é também para que saibamosa quantas andamos. E a vista disto... voltamos a sei «>smesmos amigos de sempre. Nãoé a^sim? De certo.

Mariano Mattoso — São realmente interessantes os.«eus versinhos. Admirem.

NA ESCOLA

Chiquinho, depois do examoFoi o único premiado,Teve cm tudo boas notas,Por todos foi abraçado.

Chegada a hora do prêmioChiquinho sentou-seá frente;Que queres T pergunta o mestroQue sorria alegremente.

Levantando-se do banco,Chiquinho disse altaneiro :Eu só quero O Tico Tico,O meu melhor companheiro !

Nelson Guimarães— Pode o menino.. .ficar descan-¦ado que não continuaremos a publicar os seus trabalhos.Si o caso é verídico, tem muita graça. Agora, 6 precisonotar-se que, quando se vai ficando velho também, se vaivirando criança. Quem sabe si será isso í Talvez.

Adolpho Murat — Procure na relação que foi publica-da no numero immedialo ao em que sahiu o resultado doconcurso a que se refere. Deve estar lá o seu nome. Asua solução chegou realmente um pouco tarde. Fica paraoutra vez.

Waldemar Venancio Marques — Sim, vendemos,deve custar cinco mil reis. Recebemos a pholograpbia e osello. Gratos.

Armando Barbosa — Agradecemos a communicaçAo,desejando-lhe muitas o muitas felicidades para ali .dos seus papás.

Justino Gomes dos Santos — Deve ficar por cinco miróis.

Helena Nunes Pereira—Em primeiro logar as nossaifelicitações e em segundo os votos que fazemos para quoe realisem os seus sonhos, isto é, que tenha a sorte dealcançara seu premiosinho. A quantia a que se refere jáfoi entregue. O seu retratinho ja cá está em preparo.p; rafazer um bonito nas paginas do nosso Almanach d, O Tico-Tico. Vai ser um suecessol

Carlos da Cunha Barbosa- Sim. si', serão tomadas emconta as soluções que vierem acompanhadas do respe-ctivo vale.

Lincoln de Souza- Recebemos a sua pesarosa cartaem que nos «lá a triste, a infausta noticia do desappareci-mento doseujornalzinhoO Neco.A. perda é irreparável.nãoha duvida nenhuma, mas os motivos que levam o menino a assim proceder são laoiustos e de tão alto interesse quoa dor emmudece ante a rudeza do terrível golpe. O qra<ha de lazer.' E' preciso aproveitar essa quadra azul dá vida,como dizem os poetas, em que ainda temos esperanças esonhos.Depois.., tudo fenece, tudo' Pois bem; que o nossoamiguinho revista-se de toda a coragem e saiba recom-pensar os esforces dosseusbons pais. Trabalhe, estude Oapparelhe se para nos dar daqui a algum tempo um tfecàoonde possamos observar partícula de esforço alcançadadurante esse tempo, em que vamos ficar privados da su-blime e deliciosa leitura do Neco ! E ahi ficam os no-protestos de dor e de admiração. De dor, pela triste novaque tanto nos punge, de admiração pela boa trilha quevai seguir o nosso neróe, cm demanda do saber. Sé fieis os nossos votos.

SEFIAF»ÍÍI]VE E A. FLAUTA.

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oeraphim énm menino que anda Apanhou a caixa de rape do sen avô, Dahl a poucos minutes cheirou estes.mip.vniyentandonialdad,s. Nooutro que íambem estava afile despejou* toda b Seraphim dise que estava esperandorua elle viu a flauta de seu professor ' ' para dar a lição de musica«•iii cima da mesa e quiapregar uma dentro da flaula.pensando que atrapa- E pediu ao professor que tocasse ori-boa peça ao pobre velho. lhava muito o professor. mdro para lhe ensinar.

j j

O velho de nada desconfiou e come-Ç..-1 logo a preparar a musica.

Seraphim na como um perdido...

—De que é que vocô está rindo!—perguntou o professor.—De nada respondeu seraphim.

—Então, vamos a liç

•^VS^**^

E o professor começou a locar, masapenas soprou de um lado da flauta orape sahiu do outro lado e foi dar-mesmo no nariz <lo Seraphim que levouoito dias espirrando sein cessar.

O Tico-Tico

^A SAÚDE DA MULHER =Remédio heróico para a cura radical das moléstias das senhoras

em todas as suas phases.

DEPOSITO GERALDrogaria Pacheco

RUA DOS ANDRADAS 59ALTOM015ILISTA D'«0 TICO-TICO-

— Está prompto o meu automóvel; s.'. falta ca-1.linhar sósinho !...

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 65

Um grandioso successo ! Soluções c mais soluções l"mhorror!

Decididamente, a petizada eslá resolvida a nos darquina... Nao ha mais aifficuldadfis para ella. E' só ler, re-sol ver c mandar, pois assim mesmo é que nós gostamos:meninos trabalhadores c intelligentcs.

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SOLUÇÃO EXACTA

o qne a pátria precisa é justamente/ de bomensdessatempera para garantia doura futuro independente. Tr.iba-Ihein, trabalhem, que ella VOS recompensara. Cá por casaa recompensa jâ s»- fez sentir, isto é, fez-se <> sorteio quedistinguiu dentre essa-grande pleiado de Invencíveis, osnomes dos dous seguintes petizes :

JORGE TINOCOde sete annos de idade, residente à praça da Republican. 8, Curitiba,Paraná,que pôde mandar receber por pessoaresponsabilisada o primeiro premio que é de 15$ e

ALICE N. COELHOde 8 annos de idade, moradora á rua Torres Homem n. tií,Villa Isabel, que podo vir ao nosso escriptorio receber osegundo premio, que é também de 158000.

CONCURSO N. 65ENVIARAM-NOS SOLUÇÕES CERTAS PARA ESTE CONCURSO OS

SEGUINTES PETIZES :

Nair de Carvalho Meirelles, João Vicente Savão,Musa Gomes de Miranda, Ary Kcrrner Conceição, AliceN. Coelho, José N. Coelho, Álvaro N. Coelho, Maria Tas-so Sayão, Nelson Guimarães, Custodio Lobo Rraga, LilicoPrado, Onofre Manuel da Hora, Rosa de Lima Rocha,Carmen Coutinho de Brito, Aristides Pereira da Silva,Anna Thereza de Aragao, Dulce Casquilho, Alice Florião,Erothides Baptista da Silva, Luiz de Almeida Assis, Mariada Candelária Q. Diniz, Roberval Silva Rodrigues. Hil-debrando C. Cintra, Carmen Paiva Moraes, Aula PaivaMoraes, Nair da Apparccida Junqueira, Pedro C. Júnior,Bonifácio Borba, Tasso Tinoco, Nelson Tinoco, JorgeTinoco, Alcina de Sá, Solange Fonseca, Lulusita de Sá,Nestor de Assis Ribeiro, José de A. Ribeiro, ArmandoDuprat, Renato da S. Ferreira, Gilberto da S. Ferreira,Corintho de Rezende, Álvaro Soares, Aracy Fróes, Fio-riano Chaves de Almeida, Floriano Tupv Ramalho, Chry-santino Penha, Zuleika Ferreira, Pompeu de Carvalho,José Rangel de Cerqueira, Iracema Capacabana AlvesMoreira, Helena de Oliveira Adams, Plinio de OliveiraAdams, Chiquila Gambaro, Caetano Sá F. e Mario de Na-zareth.

CONCURSO N. 72RESULTADO

As respostas exactas para as sei3perguntas que constituíam estaconcurso deveriam ser:

Ia O cão.2a Piano.3» Limo, Lima.•i* Deixar o lugar vasio.5a Bispo.6a Relógio.Não obstante serem relativame^-

te fáceis as nossas perguntas, fctoosorteio,verilicáiiiosqucsómen-te um dos nossos heróes conse-guiu vencer todos os embaraços,enviando as seis respostas certas.Foi elle o menino

NOEL FALCÃOde 8 annos de idade, residente árua de s. Valentimn. 8, que pôdevir ao nosso escriptorio receber oprimeiro premio.que c do U.S.

O segundo premio coube á me-ninaODETTE D. GOMES

de 11 annos de idade, moradora árua Marechal Deodoro n. í.\ Ni-ctheroy que o sorteio distinguiudentre os meninos dos Estados,que nos enviaram o maior nu-mero de respostas certas.

Pode a petiz vir ao nosso escri-ptorio receber o premio, que é de10S000.

RESPONDERAM A MENOS DE SEIS PERGUNTAS OS SEGUINTESmeninos:

Oswaldo Pimentel. Marietta M. da Silva, Arlindo M.Garcia, Waldemar de Lima, Helena Nunes da Rocha, Ara-bella Rarreto Graça, Arlinda de Rarros. Carlos L.runder,

O Tioo-Tio.

Gaspar Neiva, Ismcnia da Gloria, Humberto de Araújoda silva Guimarães, Juracy Pereira Caldas, Maria Cario-Ia Pereira de Souza, llaby Pereira de Souza, SócratesChagas, Nestorio I áps, Henrique G. dos Santos, Casendrode Carvalho, Alfredo Soares de Miranda, Eurico Dias,Olga 'le Carvalho, Moacyr Torres, José Joaquim Moreira,Guilherme Barcellos, João da silva Carvalho, José Ncry,Adelaide Martins chaves, [tara Garcia, Júlio Ramos deCarvalho, Romeu Mendes Ribeiro, Abel Costa, OswaldoG. SanfAnna, Mariquita Castro, Eduardo José Dias daCruz, Nair Falque, Oswaldo D. Gomes,Oclaciüo DiasGo-mês, Ondina dos Santos, Maria das Dores Machado daSilva, Djalma Silva.Nelson Pereira da Cunha, Maria Jacy,de Carvalho, Isabel Jaynot, Faustino Carafeileiro, Agenordas Chagas Guimarães, Alcina Maria, Mario Rocha, Octa-vio de Pinho Pedreira, Ary Kerner Conceição, MariaMaia,Jacintha Maria Vleira,Milton «le Carvalho.Hcrmani edo Carvalho, Renato dos Reis Paes Leme, ElodieJaymoULúIúsinha-de Castro, Alinda Kelly Sucupira.GIoriadas Neves Pereira, Crillon de Castro, Rosa Maria Belém,Zilah Moraes. Álvaro Ferraz Duram!, João Brandão, JoséFaustino da Silva Pilho, Adolpho Mural, Carlos RomeudaSilva Pereira, Josepha Ferrari, Orlando Cailomagno,Jayme Salse Júnior, Neslor Magno de Carvalho, AdrianoMoreira Martins, Azimutha Mora, Jenny Mourâo.CelestcFagundes, AracyCorréa Lima, Sebastião Corrêa Lognes,Ernani de Carvalho, Laura Valle, Waldemar Sanches deBrito, Maria Thereza de Almeida, Yrenne Corrêa, AcacloCorrêa, Francisco de Paula, Cecília Branco das pCarmen Coulinbo de Brito, Roberto Redan, Alice Camposde Mello, José Carlos da Silva Freire, Waldemar Venan-cio Marques, José Ferreira da Costa, Djanira M. Souza,Plinio SanfAnna Júnior, Neslor do Assiá Ribeiro, Pauloli. Baptista, Luiz Moraes de Azevedo, Francisco de PaulaSantos. Angelina Bevilacqáe, Eurydico Paiva, João Ba-ptísta Corrêa Lognes, Manuel Corrêa da silva Lopes.

CONCURSOS NS. 63 o 70Relação de nomes dos que nos enviai ani respostas

para as seis perguntas e para menos d>- sei-,.

concurso n. 03 (seis perguntasLena Marinho Rego, Ary Cosia Lobo, Maria Thereza

Valle, AugustoG. oliveira Júnior, Ernesto Ribeiro, AlaydePinto de Carvalho, Floriano Peixoto Pinto de Carvalho,Nedith Cardoso.

MENOS DE SEIS

Edison da Costa, SalvadorLapetina, Aracy Fróes, Ma-ria Vil leia, Aluizio Rocha,Sebastião Corrêa Lognes oEpaminondas Amaral Mello.

CONCURSO N. 70 (SEIS PER-oi vi \-

Andemaro da silva Maga-IhâCS, Jessy Asccneão, Her-nande de Carvalho, Miltonde Carvalho.Maria.losoCani-pos, Hilda Cunha. Clarlssedc Sá Faria, Ainnlia d'As-eelleão, ( Iswaldo D. GomCS,Odette 1). Comes, OctacilioDias Gomes, DemoslbenesCunha, Lulusita do Sá, Zllkh Lussac Pcrrier, Judith Mariadas Chagas, Aurella Amorim, Maria Amorim, Agueda daCunha Pegado, Rosalina de C. Regado, Amélia Carlos d iSilva, Zuleika Ferreira e Hugo Leal Pias.

UEN08 DE seisCarmen Paiva Moraes. Aida Paiva Moraes, Danle Mi-¦mi, Virgínia, Eugênio Couto de Barros, Ramiro Mon-Aluizio Rocha, Mariaslnba de Carvalho. Geracid C."" Guillon Pilho. Alda A. dos Santos, Rubens

Jayme Gomes dc Almeida, Juracy Mello, Dirce Monteiro,Nicanor Monteiro, Ernesto de A. Lussin, João BaptistaCorrêa Lognes, Benjamin C. de Almeida, David de BritoPillar, Enedina Silva e Christina dos Santos.

CONCURSO N. 75TARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :V—Qual i a frucla que trazemos no braçci!

(Enviada pela menina Laís Pistarini.J2»—Qual é a ave que partida ao meio dá uma mulher c

um padre'.Enviada pelo menino João França Pinto.)

3*—Que é, quo é, quo/-." verde não >'¦ limãoI'.' encarnado não >'¦ sangueV'," branco não e papelE' prelo não <'¦ carvão.

(Enviada pelo menino II. P. T.)4»—Qual <'¦ a moeda que serve de limitei

Enviada pela menina Irene do Amaral Villela.)5*—Que i, que r : elle se come e ella se jogai

(Enviada pelo menino Heitor P. Teixeira.)Ga—/¦;»( que se parece o papa com um limão !

(Enviada pelo menino Joaquim Alves Nogueira.)Dirão todos os petizesAo lerem n'0 Tiro-TicoAs seis perguntas felizes :• Seis perguntas, sois perguntas!Ai! que bello, que alegria,Decilral-as todas juntaslí mandal-as nesse »lia,Aguçadas como dardosD»» sorteio a hora exacta.Essa Idéa nté arrebataQuaes serão os felizardosOue no alvo acertarão?Meninos! querem saber:Por ora. nada sabemosA certeza porém lemos,(Jue todos hão <ie vencer

Os prêmios silo dois, um de 15JJcedor e um »le lu.s paia .» segundo

para o primeiro vi»-».As Bolações .o- panhadas do respectivo vale uuovai impresso cm uma das paginas a eoivs, devem ser eu-viadas a esta redacçao até o dia 20 do corrente.

CONCURSO N. 76PARA OS LEITORESIMIOS DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

leiroMotla,

Çasteii.» Ida Cardoso, Brandüia Martha, Abrahao Boucasí-ernaiides, Waldemar sanei,es de Brito, Gabriel de Re-zende R!ho, Manuel Martins da Costa, Marinha Braga daSilva. Mana VlUela, Plinio de Oliveira Adams, Jjacy aos Damos, Laura Valle, Archioemia Cerqueira Sou-Unho, Angelina Bevllacqua, Joaquim Couto, ManuelPedro te Alcântara Azevedo, Hvira de Brito Macedo, Jan-dyradel ?ueiredo, Leoni s simioim Ha .„. w .,-,xiliveira,_ Angelina Martinelli, Nelson da G», Gloria dasNeves Pereira hlpsy de Casl,-,., i.u|,lsill|,„ ,,,. ,•;,„.., pnynha Cordovil Nina de Mattos, Nydia dos Santos, Ju-

qumha g», Alfredo Gomes VlUaça, Nelson Guitnaráos

Ahi ost&o cinco professores impertinentes a ensina-rem a eme.» menino:, como se pronunciam as cincos lettrasvogaes A Bi O U.

Ospui/es olhem bem para a rara década um doscinco professores e pela expros&o da physlonomla digamqual o professor que eslá pronunciando à lettra \ a lettraI , a lettra i. ;i It-tlr.i .,. e a loltTO U.

Cuidado pai a que elles não vejam que es|ãi> sendo »•--piados, porque Binao será um barulho, que Deusacuda.

Cautela, que elles são Uns terríveis !Para que os meninos nfto fiquem cora o sen jornal-ZinhO ililltllisado. nada mais será preciso do qu»- eser,--

ver nas soluções »> numero relativo ao professorjulguem estar pronunciando a letlraque Imaginem, i-: i

ver: o primeiro eslá pronunciando a lettra tal, .»segundo tal e HSSJni por deante.

Os prêmios b&o dous, sendo um de 200 e um depor sorteio entre d»rifiadores ezactos. As soluacompanhadas do respectivo valle que vai publicadoem uma das pasmas a cores devem serenviao

;'ioaló o dia 11 de outubro proxim»».

I=OB C_^-CTS_£_. IDO. "ÓTICO TICO". ....

¦¦ ¦

. . , ¦ - -. -..'

( i O commendador Praxedes é o homem mais distraindo 2 Ora no outro dia o commendador Praxedes ia lendo oneste mundo. fico Tico pela rua. E tão interessante achou o jornaldasJb-ntao quando se interessa por uma cousa fica que até creancas que foi lendo sem ver que havia no meio da cal-nem sabe onde está. çada um iampeão.

3 O resultado foi um lamentável desastre. O commen- 4 Mas o commendador não se perturbou. Apanhou osdador foi de encontro ao lampeão. Cahiram os occulos e o óculos e sem dar pelo estrago na cartola continuou a inte-jornal. A cartola ficou em mísero estado. ressante leitura.

AS AfEJITE/RAS EEO VEEEQEJEH EEOO < liiqulnho eiicouraçado

i Já cansado de apanhar tantas sovas o Chiquinho :.o 2 ... onde o vendedor do Tico-Tico e outro garoto, para se vingaremultimo domingo tomou uma resolução pratica. Arranjou-se da briga do outro dia, tinham collocado um preguinho em cima de um caixotede modo que ficou muito esquisito, com a roupa toda repu- em que Chiquinho costumava se sentar,xada mas assim mesmo preparou-se para sahir á rua... Chiquinho piscou um olho_ percebendo a maldade.\

rilMiliiri!l|UWI\,,l,,mw4tJl«inM'<l>'>l'!"^m".i7

3 e sentou se mesmo em cima do prego. 4 Depois Chiquinho levantou-se e sahiu, levando o prego espe-Os garotos ficaram assombrados com aquillo I... E ainda por cima tado nas calças,

o Chiquinho só para moer, fazia caretas de troça, como se estivesse Os garotos estavam maravilhados e ainda mais o ncaram com oalli muito bem que »« passou depois e vocês hao de ver no próximo numero.