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CONBIÇÕESDA ASSIGNATURASPARA. AS PBOVINCIA3
ã>e hoje ató o fim do aano lÜflôQO
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ORGAO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIANumero avulso 40 rs.
tmmik NEUTRALIDADE M LOTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Ri© ú.et «fâ,Eseãi>o
SummarioA lei no orçamento-— (Editorial da
província de S. Paulo}.
Extkííioíi,—Correspondência de Pariz.Noticias diversas. 7:777.7Avisos.
artigo de Ganganelli.
í^).:í'X'i,oniA.KjS.
COKMKRCIO.
Foi"-UKTiH. —Os Noivos, por iLinzani
ESCRÍPTORÍO E REDACÇAO RüA DOS OURIVES N, íl
A. lei do orçamento
( EJJITOÍCIAL DA «PROVÍNCIA DE S. I>AULO » )
A lei do orçamento geral de uma naçãoé ei-mesmo que o systema nervoso do ho-meíni ; no desequilíbrio daqueila, assimcomo r.o deste, está a sede dos males queafligem os povos.e o indivíduo. O dinhei-ro-é para o orçamento o mesmo que osangue para o systema nervoso.
Nos paizes livres deve haver portantoíoclo o cuidado e exame na confecção doorçamento, e desde que elle corra emabandono, feito á medida dos desejos eda$ necessidades dos governos, a liber-da9e periga porque a energia moral tendea desapparecer é o podar do rei a crescer.
Em taes casos governar é apenas abu'za£dos meios votados afim de corromper,creár adeptos para sustentar despotica-mente pela força do numero os maioresabsurdos, os aetos mais contrários á jus-tiçi. e aos interesses reaes dos cidadãos.
Em um paiz, onde não se conhece averdade dos orçamentos, não pôde haveruiii povo no gozo da liberdade mantidapelo civismo, nem elle é capaz de defen-deira quando atacada e confiscada pelavoíítade do rei ou de uma olygarchia.
'Cal é a situação do Brazil. Aeostum^-vau.-nos a acceitar todas as imposiçõesqué vêm do poder executivo com a chan-cella das duas camaras,e pagamos sempreos impostos sem indagar severamente desua, distribuição.
Pagamos como perdulários, e pouco noshaporta o destino que dão a essa parte donosso trabalho. (Por sua vez o governofaz.o mesmo, rnas com uma grande diffe-rença: nós perdemos a liberdade e elleganha em autoridade.
Governar seni orçamento ou com o ce-'¦.•bre recurso dos créditos extraordina-nos tem sido nestes últimos annos aQorraa connnum dos diversos, minis-erio.s.
A. conseqüência é esta : o despotismo defacto gradua a suà manifestação e com-prime os direitos individuaes arteira-ineate; nâo emprega a violência comoiregra, serve-se com mais vantagem da
corrupção, porque assim impera sem for-cas nem desterros sobre os caracteresabatidos, desmoralizados, e conseguinte-mente sobre a apathia da sociedade bra-1zileira.
Ahi está o exemplo. O paiz todo pedereducção nas verbas de despezas, a im-prensa e alguns representantes da naçãoindicam-n'as, justificam-n'as, mas o mi-
Secção livre.—A Igreja e o Estado, I nistei*io oppõe-se epede augmento de im-postos !
Os jornaes da corte, que mantèm-sefora da disciplina dos partidos, discutemo acto do gabinete e da maioria da câmara,mostram a inconveniência de aggravar omáo estado das populações do Impériocom os novos-impostos, e o ministério emaioria cerram os'ouvidos á verdade, ásrazões do povo.
Receiosos de quea discussão calma eillustradada imprensa independente des-perte a opinião nacional, os depositáriosda confiança da coroa mandam atropel-lar e amedrontar os vendedores dessesjornaes e fazem mais : commettem umroubo ás claras arrancando violenta-mente das mãos dos vendedores as fo-lhas que são propriedade particular, quenão pôde.ser violada.
O governo imperial teme ser ferido nocoração e por galpe certeiro e fundo.
Quer dinheiro para distribuir por seuscompadres, não se anima a cortar asdespezas existentes na certeza de perdergrande numero dos. seus defensores eentão preciza fazer face aos encargos dothesouro augmentando os impostos.
Se a opposicão nas câmaras crea-lhesembaraços, vence-os encerrando as dis-cussões ; triumpha por meio do silencioe da força bruta dos votos.
D
Coprespondeacia especial do« íJlolío »
Pariz, 19 de Julho de 1S77Sümmvirio . — Levam-n'o doente. — Ale-
gria dos bonapartistas. — Dous minu-tos de repouso bastam. — Segundo diade. batalha. — Os Srs. Decazes e Paris.— Bravos que devem desagradar. —Notável discurso do Sr. Ferry. — Quês-tão bem estabelecida. — A espada domarechal ou a égide da lei .? — Obstina-ção dos bonapartistas.—Ora ahi estãoos seus alliadosl—Revelação do ga-binete oceulto. — Oahe a cortina. —Apressão eleitoral e a lei. — Commissãode dissolução no Senado ? —. A dissolu-ção passa. — E depois?.
a reparar o dezazo do Sr. de Faurteu,'mostrou-se ainda mais desazado do queb seu 'collega.
Tudo isto è uma inevita-vel conseqüência da falsa situação emque se acha o gabinete de lò de Maio,gabinete de coalisão,gabinete de combate,que em si mesmo contém todos os ele-mentos de discórdia.
Estava reservado ao Sr. Jules Ferrv
hoje cahiram e o gabinete oceulto ahi estáá mostra, sentado naquellas cadeiras.
Revela o Sr. Ferry o que tantas etantas vezes lhes tenho repetido em mi-nhas cartas. Tratando, em Sm, da disso-lução, elle aceusa o ministro por prepararo escândalo das candidaturas ofiBciaes eda pressão eleitoral, mas declara que osdeputados estão resolvidos a responsa-o patentear todos esses equívocos, e elle
| bilizar judiciariamente todos ' aquelleso fez eom muito energia, coragem e ta-1 que se tornarem cúmplices de fraude oulento; proferiu alto e bom som aquillo
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FOLHETIMé 3 íM61V#S
NOVELLAli.SClUPTA ICii 1'BALIANO VÒ.H
& ü.'Si X-.-VSÒ2K-SS'sSÍ ?íi Tk S !f, 0 N i
Se a imprensa livre levanía-se e des-perta a vontade nacional, tenta suftb-cal-a embargando-lhe a circulação ; pro-cura ainda vencer pelo .silencio e pela.torça bruta dos seus beieguins.
"Eisahi os traços característicos de umgoverno fraco,. impopular e medroso demedir-se em campo aberto com seus ad-versarios.
Depois de viver pela corrupção e pela'apathia, julga opportnno prolongar osseus dias pela violência.
Infelizmente ha de atravessar victo-rioso, ainda que seja entre os apupos dosgaiatos, a fugirem de suas escaramuças,e a tristeza dos homons de bem a medi-rem o abysmo que cavam ás instituições.
Em compensação será acompanhado eguardado pela immensa phalange dos de-fraudadores da fazenda nacional, dosempreiteiros de obras publicas, dos feli-zes concessionários de privilégios e dosmil pretendentes aos favores ministe-riaes, feitos á custa do orçamento.
Dar-se-ha o caso de poder-se perguntarjá a este povo : « ainda ha romanos ? »
largava a agulha da mão ém um quar-unho retirado, longe da gente. Jgnezsahia algumas vezes e outras oçihrpava-se em remendar alguma roupa na* com-
Duas horas! que supplicio! QuandoGornbetta des:eu da tribuna estava cançadissimo ; acolheram-no frenéticos ap-plausos; mal elle pôz o pé fora da saladas sessões, cahiu desmaiado: trahi-ram-no as suas forças.
Propalou-se logo o boato que haviasido accommettido dé um ataque de ap-poplexia ; um facto notou-se então, ódio-so, capaz de indignar por sua baixeza:foi a alegria que apossou-se do Sr. deCassagnac e seus amigos, que contavamver-se livres desse tribuno possante, dessechefe do partido republicano que não ésomente o mais eloqüente dos oradores,mas que é também um dos mais belloshomens de Estado. A alegria desses bonsbonapartistas durou pouco, bastaram al-guns momentos de repouso para queGambetta recobrasse suas forças, e nanoite do dia da sessão, em uma reuniãode amigos poiitieos, já elle expunha oplano de campanha das eleições futuras.
Tal foi o primeiro dia da lula; o diaseguinte era um domingo-; havia tre-goas, mas não repouso; de ambos oslados piv.paravam-se para recomeçar ocombate, e na segunda-feira ás 2 horastodos se achavam a postos.
Mas, por esse tempo, o discurso deGambetta, publicado à centenas de mi-lhas, reproduzido por toda a imprensa,andava de mão em mão.
Foram precisos nada menos de dousministros para o responder a Gambetta :o Sr. Decazes e o Paris.
Este ultimo desenvolvou a respeitodo poder presidencial- uma theoria talque revoltou a todos os amigos do regi-men parlamentar; á sombra dessa theo-ria o poder executivo irresponsável temuma politica sua : é a resurreição dopoder pessoal.'^Ém seguida vieram as recriminaoSescontra a câmara, que é radical, intole-rante, etc; mas o senado, declarou o mi-nistro, ahi está, e após eíle, a França queues j ulga a todos. ;,:
Ouvindo estas palavras a esquerdanão poupou applausos ao ministro con-tra o qual combate ; e seus bravos ironi-cos o acompanharam até elle pentar-se.Em resumo, o Sr. Paris que se propunha
íTscsmeoisMsaisKKxiíjea
que o paiz repete á surdina, e o oradorgozou da dupla honra" de ser acolhidopelos bravos de immensa maioria da as-sembléa e pelas apudadas dos bonapar*tistas. As scenas escandalosas de sabbadorepetiram-se então; o Sr. Ferry, porém,fez frente á procella com muita corageme sangue frio.
Ire tinha com historias e discursos moraes
Desde o começo de seu discurso usoude uma linguagem franca e estabeleceu aseguinte questão :
« Estamos debaixo de'um regimen parlamentar ou de um regimen pessoal?Estamos debaixo da espada de um maré-clial de França ou debaixo da égide dasleis ? »
iAnalysa o orador a constituição, e de-monstra que ella não fornece o mais levepretexto para o poder pessoal. Nesteponto esbravejam, vociferam ainda osturbulentos.
Ó Sr. Ferry, que conhece a tacticadesta gente, nâo responde a apartes ; enada omitte do que tem a dizer; de-monstra o quão facii era fazer com dessebons fructos a constituição de 1375; «bas-tava, disse elle, pratical-a lealmente».
Esta phrase não soou bem aos ouvidosdádireita, que em coro repetiu: «Insultao caareehal!» e entrou a fazer um baru-lho infernaljbatendo com os pés, e com asmãos, dando com os punhos cerrados nosescaninhos das bancadas, emlim no «leiode uma algazarra formidável.
De eada vez que o Sr. Ferry vai a pru-'-mrüeiar ama-palavra,reconiêça o tumulto;não querem que o Sr. Ferry falle, nemmesmo para explicar-se ; o presidente in"tervém, mas inutilmente..« Cale-se! cale-se! s> grita a banda de energúmenos.,« Vede ! diz Gambetta ao Sr. de Broglie,mostrando ihe a direita em delirio; sãoos vossos alliados e protectores l »
« A França, consegue dizer o Sr. Grevy,que vos contempla, far-vos-ha justiça. «
No emtanto os próprios ministros com-prehendein que é de interesse seu fazercom que cesse a escandalosa coudueta deseus alliados eímpòz-lhes silencio. O Sr.Ferry consegue continuar o seu discurso ;demonstra victoriosnnieuíe todas as con-cessões feitas por esta câmara de depu-tados taxada de revolucionaria; denunciao governo oceulto que desde 20 cie Feve-réiro de 187i> trabalhava por detrás dascortinas, paralysando todos os esforçoscio gabinete republicano : as cortinas........Tr.»m~mxjj.«u.j.iiiiiiii. i .nun ...naa«M————¦¦¦
de pressão eleitoral. Foi com esta ameaçaque o orador terminou o seu discurso.Ficou a discussão adiada para hoje.
Emquanto davam-se estes graves de-bates na câmara, nomeava o senado acommissão incumbida de examinar a proposta de dissolução.
Pódc-se, pelo que resultou desse exame,prever que a dissolução será approvada.
Convém notar-se que a esquerda nãocombate a dissolução senão por umaquestão de princípios, porquanto medodas eleições óoque ella não tem. E'deesperar que, durante os tres mezes quenos separam da quadra eleitoral, entre-gue-se o governo a todos os abusos ima-ginaveis, á mais formidável pressão;
da £tS£Í* ° cai»^10 do 4° regimentoSüv? arma J.sé Maria Ma^nho^da
tencT?ã LaTreg-a/°, á arma a aue Pereim^íf^0nÍ01\mid-ãi-H com aimlnediátaeimpenal resolução de 20 de Julho desuorem^nínf°bre C°n-SUlta do con3^dePía^Ho
llÍíai,'' ° caPitáü do esquadret 9^;allara da província do Paraa^José Melchiades Bezerra da Silva Gottaced?u-sdee:Cret°S dG :J1 d° meSmü mez ®"
JoS°S,d- ?rP^S1 entre si aos capitãesSüva ^*rmllo™™ooJoão Manoel-dafc>üva,esteda 2a companhia do «Jo bata-e aquelle da6abatalhão da mesma àrnüifòsíg-g^^^ Pai'u a Ia companhia-do
'»? ba>Sa° iie ^íaíi^a ao capitào doi^eue ae Oliveira Salgado.formf SvJr° d0 S£rvi6° do exercito, con-saude P%r°\a° 2° ?ÍFrem do corpo deHmoAd? Amar° FeVXeÍra das ^es
Passou a aggregádo á arma a que per-¦e ?mnPHo?0ufor,miíadV cor" a ^«mediataeimpenal resolução de 20 de Julho dei»;0, tomada sobre consulta do conselho
Í.Mo a J lf;,uUana e «qaelle da6a eompa-ninado lo batalhão d.-i m**»™ o,.mo p
!oUphrSh-mÜÍtar' o.^P^ão gi-aduado.doIo batalhão de artilharia a pé Affonso- Justimano de Mello.«johiífín r.eff.mad°S com o respectivosoldo por inteiro, nos termos do§ 3»do•eto de 11 dei ~.b i-.r. < >i < • c esquadra Üo; ^batalhão de infantaria José Themoteo
mas o paiz está preparado para tudo, e de'firme, muito firme. • O partido republicano parece finalmente dever a<loptaresta tactica de tomar para candidatos,seja qual fôr a sua crença politica,tod«s os deputados que assignaram omanifesto, afim de reelegemos a todos.
NOTICIAS DIVERSAS
çlano que baixou com o .decreto dé 11 de?*tu"ib}\0 dels&. o cabo de5»batalhao de infantaria Jooo :..,iill„- .,
,de Souza, e o soldado dò 21» batalhão dal «fAm a,rma Rottí«àldo Pereira Gomes,wbto contar o primeiro mais de 2"> anuos
P»r decretos do ministério da guerra,de20 de Julho próximo passado :Foi nomeado vice-presidente da soeie-
dade Asylo dos Inválidos da Pátria obarão de Mesquita.
Foram promovidos :Corpo eeclesiastica do exercito — A fcapitães, os capellães tenentes, padreJosé Ferreira Viegas, por atiguidade, e
conego Antônio Marques Santarém, pormerecimento
>™#-T-s.° * rtcllf,2--se incapaz de nele,c°lanuar- .e o segundo ter-se inutilisado
WIa s,?ryi(í° do exercito em consequen-cia de ferimento recebido em combate.
tní^L1^1"*?rta ,d,° mi"isterio da agricuUJnB °Í de JuIho Próximo findo, foram^ispensados os engenheiros Agostinhov?n? -. °Àl?eirSi e Felieiano Mendes deMesquita Barros, oste do lugar de aju-dante e aquelle do de chefe dá commissão
[ encarregada dos estudos ,- cònstrncçãò de• uma estrada do Cachoeiro de Itapemirímaos nos José Pedro e Itabapoana, vistonao serem mais precises ps seus serviço*Contiim^n a ser boas as noticias daüiuropa e America sobre o café.
5° regimento. A capitão, o tenenteThomaz José Alves, para a (ja companhia, 'Sr_Thomé Godoy Moreira das Neves
..„ a %S?aA ta}nh.em> "a cidade de Bragan-por antigüidade.1° corpo.—A. capitão, o tenente Joa-
quim Antônio de Alencastro, para a 2acompanhia, por estudos, com antigüidadede yl de Janeiro do eorrente anno.
A tenentes da arma :Os alferes Avelino Pinto, por antigui-
dade, Antônio José Fernandes Lima,idem, Trajano de Menezes Cardoso, porestudos, com antigüidade de 31 de Janeirodo -corrente anno. Estevão de SouzaFranco, idem, idem, João Justiniauo daRocha, idem, idem.
A aíieres da arma;O sargento ajudante do 2? corpo José
Joaquim Caxias.O sargento ajudante do 1° corpo Anto-
nio Fráncisòo Xavier.0'ío sargento do 1° regimento Antônio
Pinto Dias de Almeida.O 2° cadete surgentjo ajudante do í° re-
gimento Luiz Antônio Cardoso.O 1° cadete dò '•< regimento Pedro Au-
gustn Pinheiro Bitancourt:O particular ^a sargento do Io regi-
mento Alfredo Odoarto da Silva Moraes.Foi transferido para a l companhia
do esquadrão de cavallaria da provincia
Proviraei* a„ S. !»aul«.—Das folhesque recebemos, estradamos as seguin tisnotimas . o"1"" »Em Campinas cahio, no dia 29 do pas-sado uma _lorte chuva de pedras, cuiosArma de cavallaria. — 4° regimento.— f Pr$illZoS ainda não se pôde calcular
A capitão, o capitão graduado João An- . Oasou-se no Am parn o Sr. Dr lYar-tonio d* A vila, para a ô* companhia, por rc^co Rodrigues Sete Filho com a Sra Dantigüidade. f -Thereza Yeiga Cabral. " "-, MOi"reu.afogado no rio Camandtíeaia o
ál»A Dr' -^j1.101110 Januário Lopes de°An-rí!g^^maitoco^derado nessa
O* gatunos andavam fazendo proesasnessa cidade. LO capitão Joaquim de Almeida r.<si-dente na Faxina libertou a tres escravas.Kstayjk prestes á ser píiblicada a R,;-
ante publicaçãoe a cuja hffiievíata Nacional., interessante publicaçãode que já demos noticia e a cuia frenteacham-se collocados dous cavalheiros de
ceder com tanto mnior motivo, quanto
OS. NOIVOS ,CAPITULO XXV
Efiiquanto á noiva, julga Vmc, pro-!°güio o cardeai, que pôde voltar paraii;í casa som perigo ?— lJor agora, respondeu D. Abundo,¦arece-ine que pôde vir, e permanecerl;il:iligo [)or agora. . .(porém ncereacen-
pHcotn mn suspiro) se-ia necessário que5 ;t [ilustríssima se conservasse sempref-i'a ou muito perto,
•r 7, ^serdtor sempre está pei'to, disse bFpal. Quanto ao mais, eu tratarei deWPcal-a eia sitio •'segura. E deu imme-latamente ordem para que no dia se-üuUe.muito cedo mandasse a liteira^ escolta, para trazer as duas mu-leresíoahio D. Abundo-mui-contente, vendouq o Arcebispo iliefaliára em Lourençoui^ü., seui dizer-lhe uma palavraáeer-1 ae se ter recusado a casal-os. ' " >''^go nada sabe,;'d-lziá comsigo. Ignez,p%"se\ Qae milagre! . Não obstante,7ifIS0 yél-a outra véz para dar-lhe novashuu^oes. Sim, vêl-a-hei.E nãõèabiáo
Y Y Domem, que-muito de prooositofc't0 nUa ° arcebispo fálladq.a talres-intr» ^lí?!liue tencionava tocar nesteio
° U'aiS de vagai; e em melhor Òcca-insj"-3
autes. de dár-liré iiiiia boa repre-ÍPoi-''' ^Uer^a oiivir as suas razões.li""1' ospròjéetos do excellente pre-'
Pr'o 7:latlv«niente a cotiocagão de J_,uzia,r rloiv l?ut^» Por quanto, depois de a r;coi-i-h em easa do alfaiate,, tinham ma. > ' as cousas oue vamos referir.
panhia de sua illha. As suas conversa-íiifes eram tanto i: ais tristes quanto -maisaffectuosas. Ambas estavam resiguaclása separar-se, porque; a ovelha não podiavoltar para perto dò covil do lobo. Porémquando, e como se verificará semelhanteseparação ? Intrincado e escuro era paraellas o futuro, e especialmente parauma; todavia Ignez nao deixava de fazerconjecturas mui iisonjeiras, pensando quenão tendo jsuecedido a Lourenço algumadesgraça nao devia demorar-se em dar no-ticias da sua pessoa, e dizer lhes se tinhaencontrado trabalho e onde estabelecer-se : e conservando-se, como não podiaduvidar-se, no seu propósito de cuhiprira sua palavra a Luzia, que diííiculdáde ihavia em ir procural-o? Com estas espe-ranças entrelinhaamiudadas vezes a suaíl::!i:i-. cuja dor ao ouvil-a era talvez maiorque «sua pena em ter de responder-lhe.Tinha sempre oeeúltado o seu grande se-giedo.e desassocegada pelo desgosto, quelhe causava empregar semelhante enganocom tão bôa mãi, más, ao mesmo tempo,obrigada quasi iavencivelmente pela ver-gonha.e outros vários temores, ia diffe-rindo de dia para dia=a oceasião de des-cobril-o. Por outra parte, os seus desig-nios eram muito difiérentes dos de suamai; ou para melhor dizer, nenhunstinha formado; entregando-se inteira-mente nas màos da Providencia. Procu-rava, portanto, mudar de conversação,ou respondia em ternios geraes,-que jáneste mundo não tinha outra esperançasénãoadereuuiivseconi sua mãi em suacasa; eas mais das vezes vinham as ía-grimas fa^zer opportunamente o òfllciodas. palavras.
Sabes tu^ porque te parece isto ? diziaà mãi;, porque, como tens softrido tanto,não acreditas que as cousas possam to-mar outro'aspecto, porém deixaòbrar o.Seuhur,.e assim.. como sejapresentã um
aio de luz, um só raio. então me dhfás séio pensas em liada. Beijava Luzia sua
mãi eprürompia emnovopranto;. '.. Ja rientre- ellase. os patrões, sotinha es-tabèlecido uma grande amizade. E ondese" liga ella com vineulos mais fortes doque entre bemfeitores efavoreeidos, quan-do uns e outros sao honrados" e bons ?Ignez principalmente pairava muito com
sobre tudo á mezá, tinha sempre aiguma 1 Igüez confirmava todas as razoes, ê argu-cousn que contai' dr> valente- Rõldãò ou ! .mentos do alfaiate com outros tantos:uõs padres do decerto
A pou as milhai daquelle lugar pássá-vam o outomno em uma suu quinta iui.scasados, gente distineta, cujos nomeseram D. Ferrante a D- Praxedes. Era estauma senüora velha muito propensa afazer bem, officio certamente o mais digneque o homem pôde exercer; porém, quedesgraçadamente, costuma algumas vezester seus inconvenientes como todos osmais.
Para fazer o bem, é preciso conhecel-o,.e assim' corno todas-as outras cousas,não o podemos conhecer senão no meiodas nossas paixões, pelos nossos raciò.-i-.inios, e com as nessas idéas, que ásvezes não são as mais èxactas.
Praxedes governavà-sê com as- suasidéas, do mesmo modo que, segundodizem, devem fazer-se com os amidos.Oom effeito eram poucas e tinha-lhes omais singular apego, i-
Entre ellas havia algumas por d-sgraçabastautemente inexactas, e não eram estasns que menos amava, do que provinha-não ser sempre b-.-m: o que reputava comotal, nem acertados ou justos os meios deconseg.uil-o, pois costumava veras cousasás avessas do que realmente em si-eram,como mais de uma vez nos acontece aiodos, ainda que não com tanta frequen-cia como a dita senhora. . '
Ao ouvir D. Praxedes o grande aconte-cimento de Luzia, e tudo o que naquella*oceasião se dizia delia, teve a curiosidadede querei- vel-a,e mandou um coche com-um criado antigo para que lhe conduzis-,se a niài, e a íillia.
Esta encolheu os hombros, .e pedio. ao.alfaiate, que foi .quem recebeu o recado,que as desculpasse. Emquanto íoi gente,
r-.^-TC.-r-jgr.ranraCTiii ¦¦ ni. u-.....
De certo, de certo'.Chegadas ambas á presença, de D. Pra-
xédési elha as recebeu com felicitações, efe-''i.u;üunhes do estima, e carinho, per-guntou, a con«.elhou, e tudo com umacerta superíoriuaiie innata, modificadaC-brh lâiitás expreásõòs humildes, tantas sobradoappEiréhélas de devoção, que immediata-¦mente Tghez, e pouco depois Luzia co-iíHíçaram áséhtir-sé ailiviadas desse res-peito- opprcssor, oue ao principio lhes in-fundira a presença desta senhora,em quemjá encontravam hão pouco attractivo.N'uma palavra, ouvindo D.- Praxedes queo cardeal se tinha offerecido a procurar-lhes um asylo, movida do desjo de con-:tribuir-para uma tão boa intenção, ©Ité-
.receu-se a receber em sua casa a Luzia,onde não teria mais oecupação quea decoser, engomar, e fiar, accrescentahdoqua ficava por sua conta participar isto [niesr.no ásua illuátrissinja.: :
DP, RODRIGO OCTAVIO, advogado,escriptorio, rua Primeiro de Março u. 55,sobrado.
reputação litteraria os 0*s Ino-lez tieSouza e Antônio Carlos. °tir^0"tém
a i0 uumer" os seguintes ar-Introáucção, Santo-ide outrrora divi-sao territorial; Jacaré-hg, lenda popularpelo Dr. Hyppolite de Camargo ; Calca-nos, íntroducçao d poema desse titule,
pelo Dr. Carlos Ferreira; Christo, sonetopelo Dr. Crenenno dos Santos ; Chroníca,pelo Dr. Iuglez dp Sou^a.
rEçtsiya seuúo niuVtõ uppiaudida e fes-«tejada em S. Paulo a artista EmiliaAdelaide.
DR. JOSÉ TITO NABÜCO.—.iua Pri-meiro de Março n. 11.
CONSELHEIRO TITO FRANCO, ad-vogado, escriptorio, rua do Rosário n. 4&,
DR. THOMAZ SALVES fJUNIOR.-Rua dos Ourives n. 51, das lã ás 1 horas.
aaasmmammm mil
DR. JOÃO B. DINIZ.—Rua dos Ou-ri ves n. 68.
Coliégfãus
31»<lâ'c«sDR. FKLICIO nos SANTOS.^-Con-
sultorio, rua do Theophilo Ottoni n. 18.; Residência, Pedreira da Candelária n. 104.
DR. CARLOS COSTA,íúntarios da Pátria n. Ii'.
çConlinúf)
DR. vCATTA-PRETA.cadoresn., Gl.
-Rua dos Y'o-
-Rua dos Pes-
ivs«af taiCTMeWWBBtHlMBMaWagro n-"
Adv<j|ja»Siss
CONSE LHEIRO OCTAVIANO, ad vo-gado, escriptorio, rua do Carmo 10,sobrado. •
DR. SILVA MAFRÍ, advogado, es-criptorio, rua do Rosário n. 55.
DR. GODOY.--Ruada Quitanda n. 1*3-
DR. MELLO MORAES.—Rua da Qui-tanda n. 36.DR. JOSÉ LOURENÇO (ocuUsta).—
Casa de Saude. rua da Ajuda n. 68.DR. RODRIGUES PEIXOTO (moles-tias-das vias ourinarias).—Consultório,
rua dos . Benedietinòs n. 15, das 12 '; ^'2hrjras. Residência, rua do Cattete n 2.
ALMEIDA MARTINS { iriternaío eexiernato;.--Rua do Lavradio n. IS/.JASPER L. HARBEN (externato^.—itaa do Rosário u. líJi.jE. GOMEZ, antigo guarda-livros, en-sma a escripturação mercantil, na rua doRosário n, 184.
R. de SOUZA PINTO, calligraphia{systema Seully) e E. GOMEZ ronde egothica).—Rua do Rosário n. 134.
Jos*n.%«s
mquantp íoi gente,... „ DR. AMÉRICO MARCONDES, advo-como costuma dizer-se, de pouca monta, ; gado, escriptorio, rua Primeiro de Mar-a que tratou de querer conhecer a rapa- :on. lò.rigá cio milagi^e, prestou-se. sempS-.e/ oalfaiate afazer o que solicitavam-y. más,
ireram ? rnullleres3 nos poucos dias quearam-, ipaS8aí no seu novo asylo. to-,/Diía u^a« do melhor' modoShneídí vida
S Ti ^°° I
tí0Sfclim^°"issem ain-,, ' Luzia pedio que lhe
u u uma no convento, não a dona da casa; o alfaiate também as en
neste caso, considero a-a resistência como.uiiiá espécie de grosseria: : '¦¦¦y;-Fez tantas visagens é tantas exclama-
ções ; disse que isto não parecia bqnito;que era uma casa grande ; que" aos -senho-res não se faziam semelhantes desfeitas;que podiam fazer a.sua fortuna, e queD. Praxedes, além de todas as suas cir-cümstaneiás, -ra também uma santa ; e,
,DR. OLYMPIO GIFFENIG vox NIE-iVIEXERr ,rua do Garmo.n. 39.
ÔÓNSELHEIRO; SALDANHA MA-díNHOE DR. UBALDINO AMARAL; -j—Rua do Carmo n. 40.
Cu-sa. «ii; .saade S. §i*5»:isíiâo e \
DRS. FELICIO dos SANTOS eJULIÒde MOURA.—Pedreira da Candelárian. 104.. / .. ,
I>íí«tÍStS»S
DR. FURQÜÍM DÈALMEIDA.-Ruaído General Camarán. 4.
L;. EBERT, dentista de SS. AA. Impe-3 riaes,—Rua do Ouvidor n. 1^8, lo andar*; das 8 ás 4. '
finalmente, tantas razões e argumentos,allegou á sua maneira, que Luzia teve de
NOGUEIRA i>a GAMA.ri ves iti, daslOáSiJ.
-Rua dos OuCONSELHEIRO AFFONSO CELSO, J
a rogado, escriptorio, rua do Gèuerai j J. W. COA0HMAN è S D RAMBOCamura n. 2o, sobrado.. » -Rua do Ouvidor n. Ríjv ! *A*UJSU;
MODAS 1'—rnriivi fnithiiiilü nu TiíiÃuwmi»
EdiÇÃOPARABRAZIL.
LOMBAERT3¦k G. , aírentesproprietários.—Rua dos Ourives
n. 7,Corte 1 anno 12í>Províncias.. 14#
AURORA BRAZILEIRA.vidor n. 13/, â° andar.
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Loius de f.tzendktsJOÃQ JÓSÊ CORRÊA.—Rua dos Ou-vives 54.
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Perfutnaria SõgflèjeàfJAMES NORRIS (suecessor de W. J^Louis.—Rua dos Ourives n. 49.
;.qspd.í mágicas no deposito de .. ,v-ií^Machisiíis ãe costura •-
Wheeler Wir.s30NMme. BÉSSE—Rua Nova do Ouvi-
. ResíuaraatA, PIRES &C—Au Rocher dkCan-
¦axe. Rua Nova do Ouvidor n. 30.
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O GLOBO ~ Rio, Quinta-feira & dè Agosto de 187 7: : -
Banca BaanmaaBxscBsmaxm
~X& dia 31 chegou a Lisboa o Soraia,"viado de Bordeus e Liverpool.
Em New-York a farinha extra vende-de-e-e de 7 d. 10 a 7 d. 30 por barrica.
Os 5) kilos de carnes salgadas verdesalcançaram 07 a 6) francos noHavré^
O volume éde formato grande e contém64 paginas de impressão. »
ESTRADA DE FERRO MACAHÈE CAMPOS
Está convencida a directoria, que dareforma dos estatutos reverteram van ta-¦g.ns em beneficio da empreza.
-*¦ *-*
* *O antigo guarda-livros da companhia
abandonou seu posto, levando comsigoas chaves dos armários onde estava oarchivo.
O qiae carece ser renovado é o materialfluctuante do serviço da conservação doporto.
Quando estiverem completas estasobras, ficará Pernambuco com um excel-lente porto, e para se conseguir isto nin-guem mais trabalhou do que o distinctoex-representante daquella provincia,Dr. Buarque de Macedo.
o
O rendimento desde1876 até 30 de Junho1.230:4020156.
Io de Janeiro dede 1877, foi de
A despeza foi de S79:357305S.
O saldo foi applicado para pagamentode obras novas.
Os quatro vapores da companhiaem bom estado.
estao
Está autorizada a companhia a con-linuar as obras do quebra-mar do portode Imbetiba.
Continuam as acçoes movidas contraa companhia por diversos.
RELATÓRIOSOBRE A EXPOSIÇÃO 1">E PHILADELPHIA EM
167(3 PELO T>R. 30SE' DE SALDA-SHA DAGAMA..
Pela terceira vez foi a uma exposição-universal como commissario do Brazil oillustrado Dr. Saldanha. _
•
Por mais que nos mereça S. S., achamosn "io ter isto sido justo.
Se a commissão é boa deve chegar aoutros, convém alargar o circulo das pes-soas que vão por conta do Estado á Eu-ropa e America.
* *O seu relatório é dividido em seis par-
tes, e termina com um capitulo sobre oensino da botânica nos Estados-Unidos.
Começa pelas plantas textis, e diz queSübi-e ellas nenhuma idéa nova appare-ceu na exposição.
Vae ao algodão.e acha que o brazileiro,mesmo o melhor, nem é tão branco comoo da Louziana, nem tem as qualidadesdo sea-islancl.
* *Mais ou menos quanto disse sobre
aquella planta, já é sabido.
- Em plantas resiniferas e aromaticasapresentou quatro exemplos inferes-cantes.
ahxima em pian-Pouca novidade outas tan ni feras.
Aconselha a plantação da quina.
Vamos adiante ; não vale a pena fallarnas plantas tintoriaes e oleaginosas.
** ¦
'
Do que disse sobre plantas lenhosas.-concluímos que a tal respeito não ha paizmais rico do que o Brazil.-
Àimpressão que nos deixou o relatóriodo illustrado Dr. Saldanha, é que nãovalia a pena mandar a Philadelphia umprofissional do mérito de S. S. para estudar os factos concernentes á botânicaapplicada.
* *O seu trabalho não é pratico, é antes
escolastico etheorico ; e da leitura dellepouea vantagem podem tirar os lavrado-res e industriaes.
pa-frecom
MELHORAMENTO DO PORTO DEPERNAMBUCO
ET uma das ^necessidades mais palpi-tan tes daquella importante provincia.
Nestes últimos mezes _adiantou-se sof-frivelmente,. as excaváçoes do ancora-douro, fizeram-se reparos indispensáveisna muralha snbreos arrecifes, afim deevitar a perturbação no regimen do anco-radouro do porto, e se concluiu o dique dofogueira-
Com taes trabalhos se gastou em 1ST6, asomma de 234:161 #907, quando era o orça-mento de 250;000#0 *0.
Apezar de sensíveis melhoramentos quetem recebido o serviço da conservaçãodeste porto, o governo, no intuito defazer economias, recommendou ao enge-nheiro, que sob pretexto algum excedesse.as verbas destinadas aquelle servio •.
"Quer nos parecer que tal recomuietida-«ão não devia, ser necessária, mas a ten-dencia de todo o nosso funccionalismo•etuido para gastar, é bom de vez em qu.au<do «,-m lembrete.
A 30 de Abril do corrente anno, a draga-excavava á .entrada da barra, onde dei-xaria fundo, pelo menos, de 6 metros-em"baixa mar de águas vivas; podendo assimentrar livremente na mesma barra, semcarecer de pratieoi qualquermavio calan-do mais de 7 metros de água; e entrar e«ahir, a toda hora, embarcações de caladode 5«50.
Organizou-se hontem a juntarochial de alistamento militar'daguezia de Nossa Senhora da Gloria,os seguintes Srs.:
Juiz de paz tenente-coronel AntônioJosé da Silva, presidente.
Subdelegado Dr. José da Silva Mattose vigário Rev. conego Manoel da CostaHonorato, membros. ,
Escrivão de paz, Celso Gelasio da SilvaCaldas, secretario.
A colônia de Porto-Beal, fundada em«ma fazenda abandonada na margem doParahyba, comprada por bem bom di-nheiro, e que nos tem custado sommasenormes, está dividida em 172 lotes, dosquaes foram distribuídos 156, que seacham occupados por 121 famílias e 3oindivíduos, ao todo 5*^1 colonos. Lá estãoom construcção 8 kilometros de estrada ealguns canaes.
E" um núcleo fundado ás portas dacorte, só para inglez vêr,que nunca ha decobrir as despezas feitas, e que só ser-virá para mostrar como o governo dojBrazil sabe despender, quando tem emmente realizar qualquer capricho ou sa-tisfazer aos desejos de amigos poderosos.
A censura vai a quem organizou a talcolônia, que tanto dinheiro tem custado,sem que com isso venha a tirar proveitoalgum a causada colonização e immi-gração.
A área dos viveiros pertencentes aoImperial Instituto Fluminense de Agri-«ul tura, encerra 24 qualidades de canna,fi de café, 20 de bambus, batatas, milho eoutros vegetaes.
Até o fim de 1876 os encargos que têmpesado sobre o thesouro, provenientescia garantia de juros, directa ou afiançadapelo Estado elevam-se a 34.924:41380*34,de cuja somma a maior parcella cabeá estrada de ferro da Bahia, isto e,19.000-.046ÉÍ685.. '
O o-overno resolveu, que não é incom-pativel o exercicio do cargo de vereadorcom o de delegado de policia.
nediu acâmara municipal do Rio-Grande
decretação do casamento civil.
Remetten-se álllma. câmara munici-pai cópia do officio de 20domez cprren-te em que o mordomo dá casa Imperialreitera o pedido feito no que foi transmit-tido â mesm a câmara com portaria de 4de Janeiro próximo findo, visto não terella providenciado até-hoje para que sejaassignado o contrato de arrendamento doterreno em que se está construindo onovo matadouro na imperial fazenda deSanta Cruz; e recommendou-se-lhe quehaja de terminar este negocio e ordenaro pagamento do foro que já estiver Ven-cido, conforme foi ajustado e se lhe com-municou em portaria de 16 de Abrilde 1875.
¦ Foi indeferido o recurso interposto porLombaerts & C, da decisão que classifi-cou como clichê ou chapa especificada,para pagar 2#0')0 por kilogramma, a mer-cadoria vinda do Havre no vapor inglezTagus, e submettida a despacho comotypos com desenhos e emblemas sujeitosá taxa de 100 réis por kilogramma, porestar a importância dos direitos que forampagos dentro da alçada da respectivainspectoria, e nao ser caso de recurso derevista.
.- ______________________ -**• *?¦¦,-
O tribunal do thezouro não tomou co-nhecimento, do recurso interposto por C.Sehumann <_: C. da decisão que classificoucomo vinagre composto para conserva amereadoria que submetteram a despachocomo vinagre commum, visto estar naalçada da dita alfândega a importânciados direitos que foram pagos, e não sereasa de recurso de revista.
O Jornal da Tarde diz o seguinte arespeito da .moléstia do Sr. "ministro a£
« Acha-se infelizmente enfermo o hon-radó Barão de Cotegipe, ministro dã fa-ZÔXKjIcI
« Aflectado a principio, em a noite deDomingo, por uma ligeira entérò-coliteque poucos cuidados lhe inspirou—,aggravou-se depois esse incommódo queparece querer tomar mais graves pro-porções. »
TVo-dia 6 terá lugar no theatro S. Luizum espectaculo em beneficio do talentosomaestro Cardim author da popular e fes-tejada opereta Jcanna ão Arco, que tantotem agradado ao publico fluminense.
Foram remettidos á secção de guerrae marinha do conselho de Estado, paraconsultar com seu parecer, sendo relatoro conselheiro visconde de Muritiba,os pa-peis relativos aos repetidores do cursosuperior da escola militar, que pedem sernomeados lentes cathedraticos das "¦**•-
deiras que áctüàlmentè^règem.ca-
Foram ultimamente dirigidas paraS. Paulo 102 familiasde immigrantes, ene
gadas da Europa por conta do contratoCaetano Pinto. Esses colonos são agri-cultores e mostram excellente aspecto.
Mn-adoK-sp construir na praça D. Pe-dro II um barracão de madeira, ondepossa ser convenientemente accommo-dado o quadro do Dr. Pedro Américo,representando a batalha de Avahy, ateque se concluam as obras do salão dapinaeotheca, na Academia das Bellas-Artes.
Tem o Brazil presentemente 2,360k.635de estradas de ferro abertas a* trafego.
4 importância garantida a companhiasde estradas de ferro, por conta do capitalfixado pela lei de 24 de Setembro de lb.-o,éde 8U24.-7 2g000.
!>a, legação brazileira em Londres,recebeu o governo imperial o resultadodo inquérito a que mandou proceder, so-bre os motivos que hão obstado ao levan-lamento de capitães por paite das empre-zas que se propõem construir estradas deferro provinciáes.
Ptf*snlU'enu-se que.na fôrma da circularn. 3)4 de 27 de Outubro de 1874,deve serconsiderada comobrim de algodão entran-cado e encorpado, próprio para roupa dehomem, e, portanto, comprehendida noart, 547 da tarifa das alfândegas, para pa-<mr a taxa de 600 réis por kilogramma, amercadoria vinda de Liverpool no vaporincriez Olbers, submettida a despacho porF
°SAoni.1 Scheitlin & C. como panno dealgodão tinto eque a alfândega classifi-cara como metim nao especificado, sujei-to á taxa de lf|20 > o kilogramma.
CoEsamuEííco-M-se á thesouraria doParaná que foi fixada para a mesa derendas de Antonina : em 4 «/o a commis-são do administrador ; fem dous e setentacinco centésimos a do escrivão; em S^.OSo vencimento annual de cada um dosdous guardas, sendo 500# de soldo e300g de etapa; em 1^600 a diária do pa-trão e eihlflíOO a de cadadores do escalér.
um dos rema-
Fxpediu-se circular ás thesourarias.autorizando para fazerem os suppri-mentos precisos ao prompto pagamentodos vales postaes, de que trata o art. "2odo regulamento annexo ao decreto n.3,443 de 12 de Abril de 186>, conformerequisita o ministério d<-s negóciosagricultura e obras publicas em>o de Junho próximo findo.
daaviso de
O tribunal do thesouro resolveu naotomar conhecimento do recurso de Ma-noel Antônio da Costa Pereira, sobre odespacho de 100 caixinhas contendo gizoara alfaiate, visto achar-se a importan-cia dos direitos que foram pagos dentroda alçada da inspectoria e nao ser casode recurso de revista.
ISão se tomou conhecimento do recursode Norton Megaw & Youle sobre o despacho de 101 srelhas* de ferro fundido,vindas de Liverpool no vapor inglezOlbers e submettidas a despacho em lode Maio ultimo, por achar-se a importan-cia dos direitos que foram pagos dentroda alçada da inspectoria, e nao ser casode recurso de revista.
Ministério dos negócios da marinha,21 de Julho de 1877.
Conformando-se com o parecer do con-selho naval emittido em consulta n. 3,õ9 >,de 10 do corrente, Sua Alteza a PrincezaImperial Regente, em nome do Imperador,ha por bem determinar, em solução aoofficio de V. S. n. 44*de 19 de Maio ultimo,que as portas-caixões e accessonos dosdioues claliha das Cobras, queinos termosdog 1° do art. 6o das instrucçòes annexasao aviso de 27 de Novembro de 186*6, témestado a cargo do respectivo machinista,passem d*ova em diante á respori"-abih-dade do mestre daquelles diques : ficanctoassam o dito machinista exonerado dosemelhante encargo, e alteradas as cita-das instrucçòes.
Deus guarde a V. S.— Luiz AntônioPereira Franco.—Sr. inspector do aive-nal de marinha da corte.
ComssísjnseoM-se ao inspector da al-fandega do Rio de Janeiro que, tendo sidopresente ao tribunal do thesouro o re-curso í&terpósto por Fiorita & Tavolarada decisão que cotâsiderpu como renda delinho de Bruxellíts com: mescla de algo-dão. sujeita á taxa de 25§000 por kilo-gramma, a mercadoria vinda de Liver-pool no mpor ingi-ez Olbers, o mesmotribunal resolveu darr provimento ao re-curso e maaidar que a mereadoria emquestão seja classificada como renda delinho e algodão não especificada, com-preheadida
*ea 2* parte do art 692 datarifa das alíaadegas, e, portanto, sujei-tos á taxa de 32j$000 por kilogramma,visto hão poder por sua qualidade infe-rior ser considerada como renda de Bru-xellas, para pagar a taxa da 1» parte docitado artigo. '
A' ¦ alfândega, do Rio de Janeiro secommunica'que : tendo sido presente aotribunal do tfaesoure naei nal ò recursointerposto por Barth & C., da decisão queclassificou como lenços de seda e algodãoem partes iguaes, para pagar a taxa de6g5*>o por kilogramma,a mercadoria vindade Bordeaux no -vapor francez Paraná,e submettido a despacho em 19 de Outu-bro ultimo, como lenços de foulard comalgodão, sujeito á taxa de 5$ por kilo-gramma, o mesmo tribunal resolveu naotomar conhecimento do j e *nirso, por caberna alçada da dita alfândega a differençados direitos que foram pagos £«ão sercaso de recurso de revista.
"Kâo teve deferimento favorável o re-curso interposto por Arens & Irmão dasdecisões que negou-lhes despacho livre dedireitos para quatro machinas de cortarcannas para sustento de animaes, vindasde Liverpool no vap.òr Hípparchus, vistoacharem-sè aquellas machinas compre-hendidas no art. 1,216 da tarifa das alfan-degas.
O marechal Mac-Mahon está em via-gem pelo centro da França.
¦> assembléa geral dos accioaistas doBanco do Brazil está convocada para odia 6.
E' digna de ser visitada a magníficaexposição botânica, que está aberta emuma das salas do paço da cidade. E' oresultado dos accusados estudos e labo-riosas investigações do nosso talentosopatrício o Sr. br. I Barbosa Rodrigues,um dos professores que mais tem se es-forçado para fazer bem conhecidas noestrangeiro as nossas riquezas vegetaes.Chama principalmente a attenção alli aparte rel«tiva ás Orchideas, familia queentre nós pouco tinha sido estudada an*tes do Sr Barbosa Rodrigues. Além daparte botânica, se vê uma collecçáo deinstrumentos indígenas mui curiosos.
"Representa-se hoje a Forca ão JDzs-tino, no theatro D. Pedro II; o Demi-Monde, no Cassino; e os Argonautas, naPhenix.
Na pagadoria das tropas da corte,fazem-se os seguintes:
Diá 2, corpos de engenheiros, estado-maior de Ia e 2» classe, e archivo militar.
Dia 3, escola militar e de tiro e corposdo exercito arregimenladosv^p^'
Dia 4, asylo de invalidps, depósitos de1*» e 2» ordens, e officiaes reformados.
Dia 6, corpo de estado-maior de arti-lharia, hospitaes, fortalezas e etapa aosoffieiaes que serviram na época da inde-pendência.
Dia 7, corpo ecclesiastico, officiaes ho-norarios e de 2a linha.
E do dia 8 em diante aos procuradorese mais despezas que occorrerem.
Já regressou de S. Paulo o nossoamigo, conselheiro Homem de Mello,depois de sua excursão á provincia quese orgulha de contal-o entre os seus maisillustres filhos.
Puulicon-se o n. 176 da Gazeta Ju-riãica, de que é redactor o Dr. CarlosFrederico Marques Perdigão.
Foram capturados os presos evadidosda cadeia de Ouro-Preto.
Vieira na ma-
Celeb*?aii»-se missas hoje por almade:
D- Joaquina Augus:atriz de S Christovão.
D Florinda Joaquina Corrêa na daCandelária.
Luiz Barbosa dos Santos Werneck emS. Francisco de Paula.") D. Thereza Leocadia Cordeiro Guima-rães na ordem terceira do Bom Jesus.
A's 81/2 :Manoel de Barros Silva Guimarães.na
ordem terceira do Carmo, ás 8 1/2 e ma-triz do Sacramento ás 0 horas.
D. Maria Mauerth, na matriz de Ni-therohy.
D. Marcolina Rosa Montetro, na ca-pella da Conceição.
Sully Martin, em S. Francisco dePaula.
A's 9 horas.
Foi approvada a proposta feita pelocommàndante da escola eeral de tiro doCampo Grande, do tenente do 4° batalhãode infantaria Antônio Ernesto GomesCarneiro, para exercer cumulativamenteos lugares de secretario e instructor ad-junto da mesma escola.
Realizon-se antes de hontem, noconservatório, o concerto do pianistabrazileiro, Sr. Geraldo Ribeiro.
A. concurreneia, sem ser numerosa, eraescolhida e competente para julgar domérito do joven musico.
Assim é que com toda a justiça foimnito applaudido o Sr. Geraldo Ribeiro.Seu talento é na verdade notável tendo-se feito conhecido naquella noite, executando duas composições de escolasdiversas, uma de Thalbergi e outra deGottschalk. Em ambas revelou muitaproficiência e uma segurança pouco com-mhm, mesmo em pianistas de nota.
Felicitamos o joven pianista por suabrilhante estréa. Sem duvida está-lheaberta, na sua especialidade, uma bellacarreira.
Coadjuvaram-n'o a Sra. D. Pascual Da-miani, cantando com muito gosto e excel-lente voz, e os Srs. Ciriaco de Cardoso eNascimento, o primeiro tocando com mui-ta sufficiencia o seu violino e o segundosublevando uma trovoada de_ applausoscom as admiráveis inspirações do seuvioloncelo.
Felizarda, escrava, que estava paraaiugar, na casa de commissão da rua doVisconde de Inhaúma n. 173 atirou-se dosobrado á rua e contundio-se gravemente.
A alfândega rendeu hontem.A recebedoriaA mesa provincial......
125:400P7312:32757797:2013800
"^.aiifwaííow. nas eostas_ dobarca allemã H. Doose, emNova-York para Valparaizo.
Assú, adeviagem
X<» mez passado rendeu a alfândega dePernambuco 676:071^408.
Appíiyí!í»era-ii chuvas abundantes nointerior da Parahyba.
FaEleeeK em Pernambuco o religiosocarmelita Frei Joaquim de Santa MariaCunha,
Sl^Je no arsenalbuirà costuras.
de guerra, se distri-
SepaUmi-se hontem um filho do fi-nado senador D. Manoel de Assis Mas-carenhas. Damos os pezames á familiado finado.
PartiaPedro decidade opublico.
Europa ó Dr.exerceu nesta
cargo de adjunto de promotor
hontem para aMeirelles, que
& ultimo numero da Revista Tllus-trada recommenda-se pelos chitosos de-senhos que traz em referencia as quês-toes mais de actualidade.
Na ultima pagina sob o titulo Misceln-nea Semanal o lápis de Ângelo apreciaquasi todos os acontecimentos aqui havi-dos na semana finda.
O Sr. Cândido J. A. de Madureira, pu-blicou a — Cartilha Maternal ou Artesde Leitura — do Sr. João de Deus. O sys-tema do autor, consiste mui principal-mente em acabar com o syllabario, e fa-miliarisar as creanças com as lettras eseus valores na leitura animada de pa-lavr asintelli gi veis.
Reeefoetnos a RevistaJockey Club, e agradecemos
da Sociedadea offerta.
Segnrsjssí-t os nossos collegas do DiárioPopular acha-se em ensaios no theatrode s. Pedro uma peça mágica, trabalhocio Sr. Arthur de Azevedo e que se intitula A Filha do Fogo.
^ Sociedade Dramática Vinte e Quatrode Maio deu ante-hontem a sua soirée,representando-se o drama em 3 àctosNohre e o Plebeu e a scena cômica O Alho.
Foi satisfactorio o desempenho destesdous trabalhos dramáticos, e a soiréeque seguio-se foi muito agradável, reti-rando-se todos os convidados muito sa-tisfeitos.
seguintes lei-
@ Sr. conselheiro -José de Alencar, es-creveu a seguinte carta á redacção doDiário iopular:
« Envio-lhe a conclusão do pequenoromance que a seu pedido escrevi..
« Atravessamos um máo inverno po-litico e social. Já nao ha influxos de pri-mavera, nem mesmo para a poesia, quesempre foi uma rosa, de todo o anno.
« A obra pois não podia ser bôa. Aculpa nos cabe a ambos; a um porque aescreveu: ao outro porque a provocou.
« Ao despedir-me do seu folhetim, sem-pre quero dizer-lhe o meu pensamentosobre a sua generosa tentativa.
« Creando um novo órgão de publiei-dade, além dos ônus e riscos de uma em-preza dessa natureza, fez V. mais umsacrificio para dar ao seu jornal cunholitterario, e encetou-o com um romancenacional,
« Não creio que tenha acertado emuma terra, onde as letras são o que hade mais impopular, quando não se põemao serviço do interesse dominante.
« Todas as idéas repellidas tem seusfanáticos, nienos a nossa litteratura. E'uma religião cujos sacerdotes são os pri-meiros a profanal-a, sacrificando-a emelogios fáceis e mentidos, se nao é emmesquinhas despeitas.
a Em dias passados o maior dos nos-sos jornaes escrevia que não se produzno Brazil uma obra digna da posteridade.E não viu, que é elle o primeiro réodesse atraso, pois dominando exclusiva-mente a nossa imprensa por meio séculonão soube fazer outra cousa senão estaactualidade que é o seu reflexo.
« Riscando com um traço de penna anossa litteratura, reduziu os seus cinco-enta enormes volumes a uma montanhade papel, que só á força de muita cam-phora e arsênico poderá chegar mao áposteridade mas á posthumidade, atravezdas traças e do cupim.
« Convencido, pois, de que nem seujornal, nem seus leitores aproveitaramda sua lembrança, vou compensal-os dadecepção com uma noticia.
« A retribuição deste trabalho eu a des-tino á pobreza dá Ceará, e para esse fimvou remettel-a á câmara municipal dacidade da Fortaleza.
« Podia applicar a quantia sem indi-cação da procedência; mas tenhoparaisso uma razão especial que me hao derelevar.
« Não é bonito nem agradável, fazergala de pequenos serviços; mas tambémseria pusilânime a modéstia que obri-
í.ê-se no Mosaico, jornal que se pu-blica em Sapucaia a seguinte noticia :
a No dia 25 ao aproximar-se da estaçãoda Parahyba o trem que vinha ào. corteencontrou-se com o que para lá ia. Aoavistarem-se apitaram ambos fortementee é indiscriptivel o pânico de que se apo-deraram os passageiros ao verem-sequasi mortos. _ , . _
« Graças, porém, aos guarda freios dotrem da corte, pararam as machinasdous ou tres palmos afastadas uma daoutra, salvando assim a vida de mais de100 pessoas. O machinista e ofoguista dotrem que sahia da Parahyba, logo que seviram próximos do outro trem, saltaramda machinia e de longe tencionavamassistir á matança. Seriam tres desastresem lõ dias; diga-nos agora o Sr. Directorse com razão ou não nos occupamossempre da estrada de ferro D. Pedro II,vulgo matta-gente ?
o Missovo. E' séde de um arcebispo gregoe povoação de subida importância com-mercial. Tem sumptuosas mesquitas.Está ligada por caminhos de ferro a Var-na, junto do Mar-Negro, a Bucharest. ásprincipaes cidades da Rússia e da Alie-manha, etc.
Óbitos.—-Sepultaram-se nos differentescemitérios públicos des',a capital, no dia30 do corrente as seguin tes pessoas livres:
A irmã de caridade, Pouplin, 44 annos,franceza— Gastralgia.
Custodio Leite de Abreu, 49 annos,.viuvo, paulista. — Tuberculos pulmo-nares. __, ,
José Joaquim Pereira, 38 annos, Sol-teiro, portuguez.— Idem. .
Maria, filha de Francisco da Silva deOliveira, 1 anno. — Idem. *-
José da Costa e Silva,-26 annos, sol-teiro, portuguez.—Idem*
Maria Augusta dos Passos, 46 annos.casada, fluminense.—Idem.
Barbara Gomes da Costa Miranda, 6oannos, viuva, fluminense. — Erysipela.
Constança Thereza de Jesus, 62 annos,fluminense.— Hepatite.
Caetano Antônio Carneiro, bl annos,.casado.— Broncho-pneumonia.
Francisco Lopes de Oliveira Araújo, ilannos, casado, fluminense. — Febre per-niciosa. _
Maria, filha de Deolinda Rosa da Cu-nha, 11 mezes.— Cholera infantil.
Francisco, filho de João Ignacio deMoraes, 9 mezes, fluminense.—ConvulSÕGS.
Petra Echavavri,filha de Patrício Echa-vavri, 4 annos, Buenos-Ayres.—Pneu-monia.
Antônio, filho de Augusto Adolpho, 2_annos.—Entero mesenterite.
Celina, filha do Dr. de Pressy, 7 dias.—Tétano dos recém-nascidos.
Appolinario, filho de Gregorio Benetes,4 dias. — Idem.
Verônica, exposta da Santa Casa, 10dias.—Idem.
Américo, exposto da Santa Casa, 10-dias.—Intericia dos recém-nascidos.
Um feto filho de Bernardino José Bar-boza. :
Sepultou-se mais 1 escravo tendo falle-cido de pleuro-pneumoniá.
No numero dos 20 cadáveres sepultados^nos cemitérios públicos, estão incluídos õde pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.
—¦¦ ¦ ¦
Dia 31 .—Francisco Joaquim de Mi-randa, 3 annos, fluminense.—Cachexiapaludosa.
gasse a calar o bem, quando a intriga o
Effeetaam-se hoje oslões:
Da fabrica de galões, ás 11 horas damanhã, á rua dos Invaliados n. li-
De -fazendas, relógios de prata, cobre,correntes de plaque, ás 11 horas, á ruaSete de Setembro n. 27.
De moveis, ás 10 "1/2 horas, á rua doHospício n, 62.
De caixas «om passas, pó de pedra,-polvilho, massas, etc, ás 11 horas, á ruado Hospício n. 62.
De moveis, és 11 horas2 á rua do Hos-pícío n. 2'X).
De terrenos, ás 4 1/2 horas da tarde,á rua de\S. CliaistovSo, junte ao pre-dio n. 93.
De moveis, ás f iioras da tarde, á ruado Bispo n. 8, (Rio Comprido), ás mes-mas horas, á rua do Marquez de Abran-tes n. 4, e ás 11 em ponto, á rua deS. Pedro n. 63.
De objeetos.de armarinho e fazendas,ás 10 1/2 horas, á rna da Alfândega, es-quina da dos Andradas.
De fazendas, ás 11 horas, á rua daQuitanda n. 115.
Coneeden~se licença : ao pharmaceutico contratado em serviço na escola ge-ralde tiro de Campo-Graride, Braz Igna-cio de Oliveira Arruda, por quatro mezes,com soldo e etape* para tratar de suasande. ;~
converte em mal.« Houve recentemente quem tentasse
indispôr-me em minha provincia, e justa-mente porque eu, sem declarações e oc-cultos desígnios, reclamava do governoprovidencias contra os effeitos da secca.
« Nesse manejo envolveram os meusromances, ineulcando que eram essas fu-tilidades os únicos subsídios, com que eupodia auxiliar os meus compatriotas naterrível crise por que estão passando.
« Para os materialistas esses livrosnada valem e em boa hora. Mas se ellesnão deram o mínimo lustre á terra emque nasci, algum proveito real já trou-xeram. __^
« O Guarany contribuiu com 1:000<|para a Santa
'Casa da Misericórdia da
Fortaleza; como agora a Encarnaçãovai contribuir com sua quota para ospobres.
« E' pouco; é nada, em comparação aoue podem fazer o commercio, a industria
e outras profições lucrativas. F.' algumacousa, porém, no paiz onde a litteraturarecebe aquella e outras iguaes recom-pensas.
« Peço-lhe que da somma a qne tenhodireito, deduza cineoenta mil réis queme fará o favor de juntar ásubscripçãopor - V promovida em favor da mai deCasimiro de Abreu.
« Agora uma palavra sobre o romance,,«O fim me parece claro, tão claro
como a chamma do -incêndio que fechaesse drama intimo.
« E' certo que o autor vê a scena do»bastidores; e pd&e bem ser que seus lei-tores entendam diversamente, e exijama explicação.
« Estão no seu direito; pois, o romancefoi escripto para elles. Se assim fôr, e sóassim, ajuntarei um epílogo ao mododas antigas noveBas. — /. de Alencar. »
té-se na mesma folha de 21 do pas-sado, o seguinte:
« Jornal da Tarde.— Recebemos tresnúmeros desta folha, acompanhada deuma circular, à qual responderemos empoucas palavras:
Não nos envolvemos em questões poli-ticas, é outra a nossa missão; mas se odigno barão de Cotegipe é com effeito vie-tima de uma aceusação injusta, com_opróprio silencio pôde defendei-se; nãoserá preciso, nem conveniente essa cam-panha, onde se quebram lanças e arnezes,deixando a descoberto o lado da razão eda justiça. Depois entendemos ainda,que a virtude nao carece de desgrenhar-se tanto para se fazer notar que é virtude.
« Se S. Ex. é victima da calumnia, seos mortaes não poderam até agora visaro alvo de sua honestidade, lá chegará otempo em que a aureola dos martyresvirá cingir-me a fronte, e mais um varãoprestimoso será canonisado.
« Cremos não ser mal intencionadoexpendendo nossa humilde opinião »
A cidade de Silistria, ora cercada pelosrussos encontra-se junto á margem direi-ta do Danúbio a 110 kilometros N. E. deRoustschouk.
Data a sua fundação de remota anti^guidade, pois já existia com o nome deDurostorum, no tempo do império romã-no, antes da sua divisão. Um dos impe-radores, que succederamaTrajano, forti-ficou esta cidade, mandando construirumA cerca de altas muralhas, com suasportas e torres, a fim de a defender couTtra as invenções dos dacios.
Fazia então parte da Mesia inferior,provincia romana.
Nos arrabaldes de Silistria vêm-seainda restos das antigas muralhas deDurostorum, mostrando pela sua grandeárea, que protegiam uma povoação maisimportante que a actual, não obstantedarem os geographos a Silistria 20,000moradores, além das tropas da sua guar-nição.
Era resultado da batalha de Nícopolis,ganha em 13^6 por Bajazet I, sultão daTurquia, contra Segismundo I, rei daHungria, toda a Bulgária, e por conse-guinte Silistria, cahiu, em poder dosturcos, e ficou desde então sob o seu do-minio, mais de meio século antes de Ma-hometll tomai" Constantinopla.
Na guerra da Rússia com a.Turquia,de 182S a 182í>, o general conde de Diebi-tsch, á frente do exercito russo, tomou-ade assalto, e conservou-a sujeita ao czar,como reféns, durante uns oito annos de-pois de assignado o tratado de paz, atéque o governo ottômano acabou de pagara indemnização de guerra estipulada nomesmo contrato.
Não teve igual fortuna o general prin-cipe de Paskievitch, na guerra de 1851,pois baldadamenfe a sitiou e combateucom um corpo muito numeroso de tropasrussas. -
Edifieada em uma collina cheia de pe-nhase de algar.es, Silistria teve a suadefensa confiada, nos séculos passados,mais aos precipícios que
"a cercavam, doque a obras de fortificação feitos peloshomens. As primeiras que lhe açcrescen-taram ás naturaes consistiam em umpequeno forte, e uma cerca de murospouco elevados.
Desde o principio do século actual, emque a decadência do império ottômano"tem
progredido com maior rapidez, e emque se tem visto, ameaçado mais a miúdopela Rússia, é que o governo turco temcuidado seriamente de fortificar Silistria.Presentemente é uma das praças maisfortes do império ottômano.
Ôs búlgaros dão a esta cidade õ nomede Ih-istra.W capital dò vyaletò du dis-trictó_que abrange toda a Bulgária orien-tal, e por conseguinte as fortalezas dobaixo Danúbio, onde esse rio conflue com
Luiz, filho do Dr. Luiz^ntonio de SouzaPitanga, 2 annos, mineiro.— Derrama-mento cerebral.
Eugênio, filho de Eugênio Adolpho daSilva Reis, 16 mezes, fluminense.—Gas-tro-hepato-enterite.
Jesuina Rosa de Azevedo, 60 afí.nos,viuva, fluminense.— Consumpção tuber-culosa.
José Cardoso Machado", 22 annos, "Sol-teiro, portuguez.—Accesso pernicioso.
Joaquim Pinto Moreira, 46 annos> ca-sado, portuguez.—Congestão pulmonar.
Cândido Pins, 22 annos, casado, mon-tevideano —Luberculos pulmonares.
Ad Leodstroon, 3õ annos, casado,sueco.—Febre perniciosa.
Domingos José de Souza, 51 atínos,casado, portuguez.—Idem.
João Baptista Évora, 31 annos, sol-teiro, portuguez.—Cachexia scorbutica.
Joaquim da Silva Bodrigues, 37 annos,solteiro, portuguez.—Cachexia cancerosa.
Manoel Soares de Souza, 35 annos, sol-teiro. portuguez.—Aneurisma.
Felippe, 62 annos, solteiro, africano.—Gangrena. _, [
Felix, 80 annos, africano.—Catai-rhosuffocante.
Maria Violante, 30 annos. — Queima-duras. . _. _ ..
Silvina, ingênua, filha de Adelia. 2 */2annos.—Tuberculos mesentericos.
Olvmpia, filha de Magdalena Mana daConceição, 2 mezes, fluminense.—Aphtas.
Maria, filha de José Joaquim Soares,1 anno e 20 dias.—Gastro-entero-colite..
Ruflna, exposta da Santa Casa, 0 dias.—Ictericia.
Erchas, exposta da Santa Casa, 4 dias.—Fraqueza congenial
Sepultaram-se mais 3 escravos, tendofallecido : 1 de pleuriz, 1 de tuberculospulmonares e 1 de hypoemia.
No numero dos 23 cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos, estão incluídos9 de pessoas indigentes, cujos enterrosse fizeram grátis
O movimento do hospital da Santa Casada Misericórdia e enfermarias annexas no-dia 39 de Julho de 1877, foi o seguinte:Existiam 1.-233Entraram 32Sahiram 29Falleceram 4Existem 1-232
Dia. 31Existiam 1--*^?..Entraram 37*Sahiram 28Falleceram. 10Existem 1.233
ríleteoroiosrii».—No imperial observa-torio astronômico, fizeram-se no dia SO*as seguintes observações :flor. Th. cent. Th. Fah. Bar. a O. P. A.
m m7.m 21,6 70.3S 756,803
lü.m 04,4 75,02 757,493i.t 27,0 8^,60 753,688l.t 25,0 77,00 756,683
15,9515.25iKOõ15,26
Céo limpo e azulado, com ligeiros cir-rus destacados pelo alto, serras e monteslevemente nublados e nevoadosehorizon-te encineirado Soprou N. O. brando pelamanhã. Calma a 1 hora e viração frescade S S. O. á tarde.
AVISOSÍn
r* C\ f\ I I Chegou-nos -geío^Egua-
¦ OUUU teíír com outros dousde eneommenda vl™ esplendido relógiode algibeira, moderno com remontou; (oque a de mais perfeito ho mundo inteiro)marcando além das horas e minutos, osquintos dos segundos, os segundos tnde-pendentes, os dias da semana, os ditos domez, tocando ás horas e os quartos dehora, mollas extraordinarias,etc etc.
Depois do relógio do ImperadorBrazil, vêm logo estas peças pelaalta perfeição. -- , .
Relojoaria E. J. GONDOLO, fundada,em 1852. na rua da Candelária n-16.
d»sua
Os advoí?ados.^-J. Saldanha Man-nho, e Ubaldino do Amaral mudaram oseu escriptorio para a rua do Carmo b-.4u,p{laca.*5
An Lnxemboupg, rua da Quitandan. 20. — Finalisa depois de amanha a e%~
posição e liquidação de confecções, co© oabatimento de 20 à fod% -
Tfoes-iOHro T*aci»nal. — Paga-se hojeo subsidio dós Srs. senadores, recebeao-ria, secretarias das câmaras legislativas»e da junta commercial, justiças de r.a e«"trancia. caria geral e museu nacional.
s^?"f-rj_ ¦ym.'yy.
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' ¦..-¦-..--.¦,'¦"•;-
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immíxMIII O GLOBO~ Rio, Quitita-feira 2 de Agosto de 1877
a'ia VilH de Paris.— Este empor-* tabelecimento de roupas finas
^íhomens*e meninos,mudou-se do n. 35&a do Ouvidor para O .»: 41, onde es-
„em continuar a merecer a preferençia^dep!r,t amidos e freguezes. e do respeitávelSlico,
"assegárando-lhes yendervpor
preços moderadíssimos. | ,5; ||
SECÇÃO LIVREA Igreí» Ç © Estado
XVIII
Caveat populus.
O paiz se acha atacado por todos os
flancos, por todos os modos e por todos
os podereslChegamos, pois, ao estado de nos con-'
stituir-mos, por necessidade, em legitima
defesa.Confraternizem se os homens do pro-
gresso para a resistência.° Constitua-se a defesa na altura do
ataque:Não bradaremos:-—ás armas!
Diremos apenas -.—todos a seus postos.'E' mister acordar do lethargo em que
jazemos.A imprensa do governo nos nega as
suas columnas: a do povo nos franquêa
as suas.E' que em todos, na oceasião do perigo,
opera, a despeito de tudo, o instineto da
conservação.O governo, de accordo com os ultra-
montanos, pretende abafar a opinião pu-blica; pretende impor o silencio, para
que não se conheçam os seus erros, a suaímiíioralidade, os seus crimes 1
O povo que té o único ludibriado, e quemais prejuízo soffre pelos desmandos do
throno alliado ao altar, vai felizmente
dando signaes de vida. Sente a necessi-
dade de curar elle mesmo de sua conser-
vaçf o, de sua dignidade, de sua seguran-
ça;-. e concorre espontâneo e sobranceiro
aos: comícios populares, e ahi se apre-
senta sem temor, manifestando a sua
vontade.E a vontade do povo ê a única, legi-
tinia e poderosa dominadora.Avante 1Assim como já são perseguidos os ven-
dedqres de jornaes e de folhetos políticos,assim também não tardará que nos man-
dem fechar as portas dos theatros, onde
se fazem conferências.Restará ao povo a praça publica.E quando os sabres da policia o encho-
tarem das praças publicas, e prohibirem
as reuniões, restará ao povo o uso do seu
direito soberano, para conter os esbirros
do poder, reivindicar o que lhe pertence,expulsar do Estado os mercadores que o
infestam, e proferir por sua vez o seu
inexpugnável—QUERO J×, mais forte,- mais legitimo, mais nobre, mais bene-
fico, do que o de qualquer criança, que
por defeito de educação se persuada que
é o composto de uma argilla differente
daquella de que se compõe o homem do
povo.O governo e o padre de Roma querem
a todo o transe a dominação absoluta
E' indeclinável reagir .contra elles"por
todos os modos pacíficos, até que esgota-
dos estes, o emprego dos meios extremos
se faça indispensável e deva em taes
condições ser empregado.REFORMA ou REVOLUÇÃO devem
.ser entendidas como esses termos o in-
dicam.Ante os espirites rectos, ante os que
não empregam essas palavras como sim-
pies recurso de oceasião, ante os que nao
professam o sophisma, ante os homens
de bem, reforma ou revolução se traduz
simples e claramente no seguinte:
« Dai-nos as reformas radieaes de quenecessita o paiz, para se constituir livree independente, para
"sua garantia de
consciência e segurança dos seus direitos
políticos,—ou a REVOLUÇÃO por si só
as? decretará. »A situação nãó pôde estar melhor, nem
mais claramente definida.O poto reclama as medidas indispen-
saveis para? poder exercer a sua liberdadede consciência, para constituir livremen-te a familia.para libertar-se do insuppor^
tavel despotismo romano, para exercer a-
sua soberania na. eleição de seus legiti-
mos representantes, para poupar os di
nheiros públicos, para conter os esbanja-
mentos e fazer cessar a afilhadagem, o
nepotismo e a corrupção: — e o governo,sem se alterar, sem attendel-o, marcha
acintosamente na mesma senda l
Audaz e sobranceiro, mantém as mes-
mas instituições repugnantes, e cynica-
mente se conserva no mesmo terreno,
não dá um passo para o progresso, não
se incommoda e mantém no mesmo pé a
desordem nas altas regiões, as delapida-
ções na mais elevada escala, a afilhada-
gem a mais vergonhosa, e a mais repug-
nante subserviência á vontade de um
papado corrompido e essencialmente des-
potico > .O povo pede reforínas indispensáveis a
seu bem e prosperidade, ao desenvolvi-
mento e seguranpa da riqueza publica,e á consolidação de sua liberdade, -eo
governo, com a maior audácia e sobran-
eeria, nega-lhe as reformas, e o affronta
com encargos novos, sujeitando-o a no-
vos e mais insupportaveis impostos 1
O povo quer o Estado libertado de uma
Igreja sem religião, mas de uma politica
retrograda, mesquinha e degradante; e o
governo ri-se da nobre pretenção do povo,
e cada vez mais se confraterniza com o
papado, com elle celebra oceultos con-
chavos, e procura no clero romano, como
o perturbador das consciências e operário
do fanatismo, os agentes necessários ao
exercicio de seu poder praticamente
absoluto l
O povo vê na ausência do seu primeiro
magistrado (segundo o já irrisório sys-
tema de governo do Brazil) uma prova de
pouco caso, altivez inaudita, e demon-
stração de desdém desse seu primeiro em-
pregado; reclama, nas angustias da fome,
na anarchia do governo da Regência, a
presença desse chamado delegado; pro-
testa contra o governo do Estado pelo
telegrapho, e observa com summo des
gosto, recebendo a mais tremenda e se-
vera lição, que nenhuma importância
merece, de nenhuma attenção é digno, e
que nada vale ante quem se arvorou em
senhor, único dominador desta, terra.
£U povo comprehende 1 que quem
meçou ainda menor com um quero jã,
j procura chegar ao Quero tudo.
O povo atravessa uma phase de espan-
tosa immoralidade de seu governo, e,
silencioso e triste, vê que, em um dos
esquifes que passam, vai a honra, a ho-
nestidade, a dignidade do governo do rei.
O povo assiste a um medonho espeeta-
culo vendo um ministro, que se mantém
no poder, depois de convencido em pleno
parlamento de que, pelo menos, não teve
o critério necessário^ para zelar a Jsua
fama de honrado, constituindo-se em uma
posição desastrada de comparticipante
dos lucros de uma casa importadora, e
de parceria com um conferente da alfan-
dega lO povo assiste pezaroso ao espectaculo
contristador que lhe offerece o parla-mento, quando ostentosamente malba-
ratêa.asua confiança a esse mesmo mi-
nistro.
O povo ê permanentemente mystificadol chegarão seu destino; supplantou toda a
pelo governo e pelo papado, que autorizám todas ás immoralidades, comtanto
que os supportem e os endeozem. ;•Ainda ha pouco se espalhou, e áutòri-
zado pelo próprio delegado da Santa Sé,
que o procedimento inaudito do audaz
capuchinho ultramontano frei Vital,
contra monsenhor Pinto de Campos, fora
reprovado pelo papa ;> agora vem essa
noticia desmentida pelo Osservatore Ro-
mano que declara e assevera que é falsoter sido o bispo ãe Pernambuco censu-
rado por esse seu procedimento!O povo vê que emquanto o governo do
rei se confraterniza com o"Vaticano, álli
se jura defender os sonhados direitos de
S. Pedro (que são colleceionados no Syl-
espontaneidade, toda a liberdade, toda a
actividade intellectual e moral, toda a
força,social. E depois de ter devastado
tddo.i por sua falta de educação e peloscostumes adquiridos no systema de go-verno de seu pai, chegou ao que podiachegar em taes cireumstancias.
Desesperou dos recursos de sua auto-
ridade real, e foi forçado a abdicar 1
Da mentira constitucional desse pri-meiro reinado vem indubitavelmente a
actual desmoralização do paiz.E' a mentira constitucional que nos
mata.Bem podemos applicar á decadência do
segundo reinado, e á infallivel conse-
quencia que ao terceiro virá, quantodisse Pelletan em relação a Luiz XIV,
labus) usque ad sanguinem !está 1 nos seguintes termos
O povo, com o governo que tem,
ameaçado até de um S. Barthelemy!
As esperanças no governe estão de todo
desvanecidas ; o povo não tem a menor
garantia: só pôde contar com o qne o
mesmo governo lhe concede por sua alta
recreação e caridade!Desde a independência do Brazil os
erros se têm multiplicado na politica,
e os resultados são os que hoje lamen-
tamos.Dous elementos de oppressão foram
desde a independência creados :
A vontade de um bomem,-eos capri-
chosdeuma Igreja.Por aquella ficaram desde então sup-
plantados os direitos do homem; por
estes ficou escravizada a consciência.
O domínio da sociedade foi ambicionado
e o ambicioso a tyranizou, fazendo de sua
vontade a lei suprema. A constituição
que temos é a prova disso..
Ao crear-se o Império vimos que a con
stituinte, que devia dar a lei fundamen-
tal do Estado, foi dissolvida e vilipen-
diada, para que essaleinão fosse, como
não é, a vontade do povo, e sim somente
a do rei.D'ahi o despotismo pratico a que se
acha reduzido o Brazil.
A Igreja, que, pela vontade única do
lo imperador, teve o caracter e autori-
dade officiaes, constituiu-se aunicainter-
prete da vontade divina, teve largas para
influenciar sobre as consciências, e escra-
vizal-aslDahi o despotismo religioso.
O déspota do povo abusou da boa fe e
prudência dos brazileiros, e impôz com o
poder moderador, e, portanto, com o go-
verno pessoal, a escravidão política.
O déspota das almas abusou da predis-
pozição do povo para crer e adorar, e im-
pôz a escravidão religiosa.
Um tem governado com máximas con-
« Uma lei eterna tinha previamentecondemnado a monarchia do ultimo ma-
rido de Mme. de Maintenon.« A revolução não fez mais do que exe-
cutar a sentença. O verdadeiro regieida
de Luiz XVI foi Luiz IXV.»
representante dá provincia do Maranhão.A resolução tomada pela praça do com-mmercio do Pará, de fazer chegar aoconhecimento dos representantes da na-ção uma representação sua,por intermédiodè um deputado estranho á província,contém uma offensa directá e positiva aosdeputados eleitos por ella.
Não duvidamos ser essa preferenciauma honra, mas também não se podenegar que ella implica uma desconfiançae uma ofiensá á deputação paraense.
Se essa preferencia foi suggerida peloautor da referida representação, como sediz, ella perde todo o seu effeito offensivo,pois que elle é um homem, ha muito,morto politicamente, e na phrase de umseu collega de imprensa « homem gastoem todos os negócios equívocos havidosno Pará»
As questões das differentes quebras denegociantes e do banco Mauá; a vistoriajudicial do theatro da Paz, vistoiia emque o juiz dava plena liberdade ao advogado, indo aquelle apenas d tarde assi-anar a acta; e cuja sentença afinal foifavorável ao empreiteiro que tanto di-nheiro tem ganho dos cofres provinciaessão provas cabaes de que o autor da re
Experimentai o dentifnteio de^J. W. Coachman
Nao ha nada melhor para os dentes.Deposito no Rio de Janeiro, á rua do Ou52™i £nl8/Í'-SVl?ld5r- Agentes; Hal-x I£ A,0, íRl° brande do Sul), AntôniotSÍ £a™res' ÍQuatls da Barra Mansa),
¦ir ?* yan (°amPinas).Vende-se no deposito e nas seguintesF. Rodde, rua do Ouvidor n. 107, ViuvaTS0IWia' ~ua do 0llvidor n. 103.JN. B.—Condições especiaes e mnitovantajosas para os negociantes que Com-
prarem em porção.
C?5nferí-siciii gmfelica e concertoNo theatro Gymnasio terá logar quarta í- ¦
feira 8 de Agesto de 1*77, ás 7 horas danoite, uma conferência puhlica e concertoem beneficio das victimas da secca da Pa-rahyba do Norte e Ceará, promovida poruma commissão, sendo orador o ilhístra-cio br. Dr. Lopes Trovão, a convite damesma commissão. e o concerto pelo dis-tmeto pianista o Sr. Geraldo Ribeiro e opresentação é um homem incompetente . distincto Sr Fj-ArWi -¦ -tgara fezlr. perante o paiz: uma.offensa j
™™^[aif^^do Nascimento,aos dignos representantes do Pará.
Já que falíamos no juiz permitta-se-nosreferir aqui qn« esse Sr., na medição ju-dicial do theatro da Paz, oppoz se a queo perito nomeado pelo governo tomasseum auxiliar, ao passo que permittiu que
D. Pedro I foi uma ficção de rei eon- I 0 empreiteiro tivesse até tres adjuntosstitucional: exerceu sempre a sua única
autoridade pessoal.Em 1331. pôde o Brazil entrar em uma
nova phase, e muito conseguiu da re-
gerteia popular. •
Isto, porém, durou pouco. Os homens
dessa época erraram como os da inde-
pendência 1Sem mais precauções, adiantaram, na
menoridade ainda do herdeiro da coroa,
o governo do segundo imperador l
Também receberam, sem demora, a re-
compensa.O Império constitucional achava-se já
falseado; a chamada lei fundamental era
letra morta, como tem sido até o presente.Os vícios do primeiro passaram ao se-
gundo reinado, e disso vem a prostraçãoa que se acha reduzido o paiz.ígO povo, que desde a independência foi
encarado como escravo, vendo que os seus
mais dedicados amigos eram prejniadoscom o exilio, e com o cadafalso, acobar-
dou-se até hoje, provindo disso que se
ostentasse, como aetualmente se ostenta,
a vontade de um só homem 1
O povo, porém, já tem uma lição tre-
menda, e já conhece que não Jem^quemcure dedicadamente de seus legítimos
interesses.^Comprehenda,5?portanto,^que só elle
mesmo pódecuidar de si. jft&tgEi^<?|Tranquillo, calmo e reflectido, estude o
que mais lhe convém, e imponha a sua
vontade, que é a suprema lei. -
A'quelles que'até hoje o têm illudido
diga com a hombridade que o deve dis-
além do perito e advogado ! 1 '.Felizmenteessa vistoria foi annullada pelo relatóriodo Sr. Dr. Braga.
Quanto ao responsável pela represen-tação da praça do commercio do Pará,esse então deveria ha muito se ter reco-lhido ao silencio, porque seguindo o al-vitre que seguiu, acabou de perder-se deuma vez; e a prova é que esse Senhor,que tinha denunciado á alfândega di-zendo que « os negociantes, conferentese despachantes eram todos contraban-distas » para provar isso, viu-se forçadoa confessar publicamente que elle « eraum estrangeiro e que fez muito contra-bando contra a sua vontade ! 1 ! »
Existem em S.José dous criminosos,sen-tenciados a pena ultima, por terem ambosassassinado um naturalista francez afimde subtrahir-lhe valores. Existiu tambémuma mulher que cumpriu a pena de dezannos de prisão, pelo crime de homicidioperpetrado em seu próprio marido 1...
Pois bem ; o Sr. Barreau sabe quemsão esses criminosos e conhece-os inti-mamente.
E são estes os homens que vêm offen-der a representação paraense 1
O iliustre chefe da deputação paraensetem por si o respeito e consideração dos
. homens de bem e honestos,que sao o pre-¦mio de suas virtudes.
co?ow ^1 de entra,a' com direito a\tteRd0 c°m objecto* de alto valorcustam 18- 00 e acham-se á venda nas se-guintes casas: Rua do Ouvidor 195, Ãs-
cSte S n^-taç5° d^ barcas Ferri, nacoi te, S. Domingos e Nitheroy, é no diada conferência no bilheteiro do theatrodas li :: . UJ mea*ro,
DECLARAÇÕESC. B.
Congresso BrazileiroScientifico aos Srs. sócios, que de hofeem diante a sociedade funecionará na tra-vessa da Barreira n. 9. Rio,l<> dé Agostoae 1«77.—Souza Menezes, lo secretario
Instituto Historie» e Geo^rapbieoBrazileiro
Sexta-feira 3 do corrente haverá sessão -sendo a ordem do dia, apresentação depropostas, de pareceres de commissões eleitura de trabalhos de sócios —O âo se-eretario interino, Dr. Moreira de Aze-vedo.
Themis.
Companhia Unia» e IndustriaDo dia 1» de Agosto em diante paga-seo 31° dividendo de 12# por acção; das
10 da manhã ás 2 horas da tarde, na ruado Visconde de Inhaúma n. 40, sobrado.Rio de Janeiro, 31 de Julho de 1877.—O director-caixa, Antônio Vieira ãaCunha. (•
1
DE
trarias aos legitimos direitos dò homem, tinguir: — BASTA !
CO-
e doo outro prevaleceu-se da superstição
fanatismo. Cada um delles oceultou a
verdade, e deu imperto á impostur^ e
ambos se colligaram para, com a mutua
!SjStt>, m* incremento aos seue
malévolos planos de dominação.
O povo é a victima de ambos.
O nosso estado actual tem a sua origem
nos erros dos nossos primeiros homens
noliüeos. ,.Crearam elles, por seu interesse parU-
cular, o actual Império na persuasão de
eme, sendo elles os inventores,, conser-
Üim sempre o privilegio de um poder
illimitado sobre os destinos do povo bia-
C0MERCI
HO engano se lhes manifestou sem grande
delonga. Aconteceu-lhes o mesmo que ás
rãs da fábula 1
E do primeiro reinado vêm osmales
qne desde então se enraizaram no Brazil.
O primeiro imperador, longe de pio-
porcionar ao povo brazileiro os meios de
Não queremos a demogagia, — quere-mos a democracia.
Na melindrosa situação em que nos
achamos, e ante os perigos que nos amea-
cam, resta que o povo diga sinceramente,
convencido e com dignidade aos seus do-
minadores.REFORMA ou REVOLUÇÃO lã
Sejam restituidas ao Brazil a honra e a
moralidade que os actuaes governos têm
exilado desta terra. { %.Ganganelli.
Rio, lo de Agosto de 1S77
INEDITÕMÃES
Escriptorio e fabrica centralM % IA Dí GONÇALVES IM 34 Eli
23 Rua do Gattete 4
Rua dos Voluntários da Pátria 255 Rua Direita 55
EM NITHEROHYEsta companhia esíã autorizada a funceionar em virtude de de-
ereto n. 6,447 de 30 de Dezembro de 1870.l.o Fabrica pão, roscas, biscoutos, bolachas, etc, etc, com farinhas de primeira
qualidade a PESO CERTO E POR PREÇOS REDUZIDOS.q 'a crime guardarmos silencio sobre 2.° Manda com a devida pontualidade ao domicilio dos Srs. accionistas o pão
nm Àcto que isolado, pôde ter uma para seu consumo diário.um id.L.1^ 4UC.,iD ,, 2„^„ ,.wio^o;,-o As pessoas que quizerem gozar das grandes vantagens que ã^companhia pro-porciona, é mister que se constituam accionistas, sendo que para isso não é penoso,visto ser o valor nominal de uma acção lOOgüÜü e é este pagamento feito emprestações havendo ointervaUo de 30 dias entre uma e outra entrada.
Pará
(pelo cokbeio)
significação muito diversa da verdadeira.Quer*mo*s-nos referir á petição enviadaao corpo legislativo pela praça coramerciai do Pará, por intermédio de -"um
Câmbios
Rio,l° de Agosto de 1877.
C«ta«?€*»tts «tlieiiies
, _ Sobre Marselha 90 d/v.,
3Slís "por
franco particular, hontem.' APOWCES.-Oeraes de 6 o/0 a l:0ü8»000.
AccÕES.-Banco do Brazil a 2318, 232-S.
232|>'5Q>e233S000.Letkas iivPO-ri^BiAS - Banco do
Brazíil7 coupons) a•// Va /o-
Idem do Banco Predial 63 % •
O presidente, J. A. A. Souto.
O secretario, Alfredo de Barros.
^ia hora ottieiai da Bois»
VENDERAM-SE
IVfê^^^^^doBaueo doBI^SSuas31S000-
3 ditas de dito a 23á#0UO-
METAKS
Soberanos... 9§890 | ..LETRAS HYPOTHECARIAS
B. do Brazil(7coup.)77V20/o
06*85^
B. Predial 70-;f,ACrÕES DE BANCOS
. 234S0Q0
68 Vá %
Vendedores
APRESENTARAM-SECompradores
Brazil..
In^ustidcâl^H^ÒÒ^Commercio. 57S.4>»EngUsh..-. 12O$O0#|CaSpos.... 20080001
COMPANHIAS DE SEGUROS
Integridade...Previdente.. • •GarantiaNova Pérm—Confiança «• • I
ESTRADAS DE FEKRO
Leopoldina- 171^000M. e CamposS. P- e Rio
CARRIS DE FERRO
S. Christ. . — .•Pernamb • • *
çssfisa-üóiwôNAVEGAÇÃO
DIVERSAS COMPANHIAS
GazRio.... 3453000 1 .........Ind.Flum ;;Assoc. Com, 1 •; • •
232S00D216S00G
de2t "/íe e 24 */, d., sendo pequenas as
realizadas em papel bancário á taxa
acima.As vendas de café foram menos que íe-
aulares. _T .Fretou-se um navio para Nova-York,
15/ e um para Nova-Orleans 25/; ambos
para café e com 5 o/o de capa.
mmmmmmwmmmtmmmmmu
f,3gòòò
38S0H)
llOflOOO35 >S0 0
22#0'"!0
30SOOO1788000
215/?0004)800070£0»)70íf000
IMPORTAÇÃO
E.F.D.P.II- Cab. B. dentro
f-AFfcDia 31-- K oqo 419 249.218 48.729^^-
2.^1-976 1.421.720mmmmmmmm,Tdeml87(Fomo :
Dia 31--K.Desde Io »Idem 1876 »
Toucinho-:Dia 31. -K.
16.479168.636228.710
Amazonas.135J?000
-:,«.)80003080OD
Desde Io »Idem 1876»
AguardenteDiaSÍ.P.Desde Io »Idem 1876»
8 458243.599261634
2018370
1.30022.50858.672
9.35684.28943 605
1.418hOl
— Barca ingleza Light of the Age, 4^0tons., eonsigs. Arthur Moss & C.: segueem lastro. . n10
Victoria—Patacho nacional Olivevra,\\ltons consig a Companhia Espirito-Santo : manifestou vários gêneros.N B O patacho americano Chovan,
despachado no dia 2S do mez passadopara Baltimore, manifestou L76± saccas
O patacho portuguez Florinda, despa-chádo no dia 2S do mez passado para oPorto por Lisboa manifestou para o Porto362 saceas de café, 14 barricas 12 Vs ditasde café, 120 cousoeiras jaearanda, 14couros, 19 pipas, 19 caixas aguardente evarias miudezas; para Lisboa mamfes-tou 7S pacotes, 50 caixas. 42 encapados,30 roles de fumo, 100 saccas, 29 barricasde café, >22 cousoeiras, jaearanda, oD sac-cas de as-ucar e varias miudezas
O lú^ar allemão Alerte, despachado nodia 30 So mez passado para New-Orleans,manifestou 4,000 saccas de rafe.
A barca americana Aqutdnek, despa-chado no dia 28 do mez nassado paraBaltimore, manifestou 5,9ó0 saccas decafé. -
Constantino Augusto Pereira,l,493 sac-cas de assucar, no valor de 19:707^600.
Valores exportados no dia 1.°Maranhão —No vapor nacional Cearei:
Amaral & Santos ( papel) ^âOOJOOOPará —Os mesmos ( dito ) l)6/3go80
Movimento do portoSAHIDAS NO DIA I» DE AGOSTO
Liverpool e escalas-Vaporing. Olbers,1410 tons., comm. J- *ewille, eqmp.47 c café e couros, passags. o inglezChkrles Corner, 3J de 3* classe e mais
Borf^r/^las-Paquete a xapovParcmá, comm. Varangot, passags.,
Ceará, comm. 3. P. G, Alcoioiaao,rín^íiffeiros dar-se-ha amanha.
t>-£ T?%f Toão —Hiat. União dos TresRio de 3. João. nm^
Franeisc0 Joã0
Despachos de exportação iredia 1? de Agosto
Morros. 40 tons.,Sal equip. 5: c vários gêneros,Tmssa<*. José Ignacio Pereira.
^aPnte Catharina-Patacho Luiza de Vxn-SainÍ,
25? tons., m. Antônio FrancooQia/ín eauiD. 9 : c. vários gêneros.
Ilhí do^Saf^Êarca portuguela Clotilde,310 tonsí, m. Sergíb Augusto Pacheco,
1868.
APÓLICES GERAES
1:01080^01:10UÉ(000
1:0088000'
APÓLICES KROVINCIAES
Pernambuco'. ••••••Rio de Janeiro 93 °/o
Fora da Bolsa
m mercado de cambio, apezar de todos
os bancos sustentarem francamente a
taxa de 24 ifià. sobre Londres, apresenr
1 tòu-se meuòí firme. Em papel particular
90 e/^ixouve transaesões menos que regularei85%
EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas «o
dia * , de Agosto
Açores — Vapor brazileiro Lidadqr, 893tons , còns£. a Companhia de^ave-gacãô Transatlântica : segue em lastro.
Paranaguá - Baica hespanhola Amazo-na, éã tons., consig. o capitão: segueem lastro.
Estados-Unidos-No brigue inglez Sam, JJ-g-^-^lMÉro.de pedra
Vp<tler Phipps Irmãos & C.,3,590 saccas equip. »-\^>}^^i ^^^caa ^de café. no vllor de 129:990^000. [ Campos -
New-York — Na barca portugueza Ai-Uança, Eern, Hayn£ 6 83 saccas decaféTno valor de 3:(«2«b70. _
— No vapor inglez HtpparcTvus, E. Jo-hnston^ C, 1.000 saccas de café, novalorde37:'.40r, W. Ritehie &_CL^00ditas de dito, no valor de l8:570g00Q.
Mediterrâneo —No vapor italiano L Ita-lia, Fiorita & Tavolava, 7bl saccas decafé, no valor de 28:2638540. n
New-Orleans— No vapor inglez Rubens,E. Johstoh & C, 1,500 saccas de café,io valor de 55:710fi000. _
Rio da Prata—No vapor inglez Neva,
tulWo — Hiate Gerente, 138 tons.,m.M^el Francisco Xavier Rangel,eqmp.9 :c. vários gêneros. ^ xmram-
Mangaratiba e Angra - Vapor .Mar^mbata, 66 tons., m.. José Joaquna, Alves,eqnip.14: c. vários gêneros, passags.Joaquim Jordão da SUva, JÇgjJS"toSÍ Lopes de Castro, André P^mierJosé Joaquim de OliveiraLima JoséBarbosa Galvão, Manoel Mor.eira da
Silva, João Caetano da Silva, AntôniodaSava e Sá. Dr. Manoel da Silva Pe-reira, João Constantino dos Santos,
>' José Domingues Sereno, Alipio Ma-chado, *.
Santos—Vapor francez Ville ãe Santos,1,008 tons., m. R. Fontaine, equip. 41:c. vários gêneros; passags. AmancioMoncorvo de Lima e mais -i em transito.
ENTRADAS NO DIA 1° DE AGOSTO
Rosário de Santa Fé — 13 ds., barcanicaraguana Armorique, 529 tons., m.
I»
Thomaz Robertson, equip. 12: c, fenoa J. F. Ortigé & C.
Paranaguá—3 ds., hiate Volta, 146 tens.,m. Henrique José de Jesus, equip. 7:c. madeira a Joaquim José de ©liveiraMonteiro, passags. â filhas do mestre,Joaquim Alves e 1 escravo a entregar.
Laguna8ds.,—Hiate Lagunensefil tons.,m. Augusto Carneiro dos Santos, equip.6 : c. vários gêneros a Carregai & Bas^tos.
--3 ds.,— Sumaca Amparo, 143 tons.,m. João Paulo Cordeiro, equip. 8:c.vários gêneros a Carregai & Bastos. .
— 3 ds., patacho Destino, 144 tons., m.Paulino José de Souza, equip. 8: c.feijão e milho a Câmara & GomesJ;passags. José Antônio de Abreu, JoséFrancisco de Mendonça e Gustavo Au-gusto Gonzaga : o allemão FriederichJulio Fischel,
Imbetiba—10 hs., vapor Bezerra ãe Me-nezes, 521 tons., comm. 1» tenente A.da Silveira Maciel Junior, equip. 25 •c. vários gêneros à Companhia Macahé& Campos; passags. Manoel Gonçal-ves de Lima e 1 escravo, D. MariaFrancisca da Costa, Dr. Joaquim An^tonio de Figueiredo Junior. JDr. Será-phim Luiz Alves, Dr. Carlos Berri-ni, José Carlos de Carvalho, D. Ma-rianna Antonia de Almeida Pereira, 4filhos 1 sobrinha \e 1 criada, AntônioRodrigues da Costa, José Baíbino Soa-res, Manoel Antônio Ramalho Junior,Florido José Pedro, Jacob Lima de An-drade, João Baptista Monteiro, ManoelAntônio Ribeiro de Castro, DomingosJosé Vieira. José Pessanha Junior,Mudesto Estrella de Carvalhoza, JcséPinto e 6 escravos de passageiros.
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MmBi/A -
í'f 7'.r j
Banco Industrial e Mercantil doRio de Janeiro
H&LANÇ0 EM 31 DE JULHO DE 1877Activo
Fundos públicos perten-centes ao banco:
0 GLOBO TRio, Quinta-feira 2 de Agosto de 1877
.' '
Ministério da fazendaCONCURSO
Acções do Banco dô Bra-ZiLÍ. * m m • • • • ?.. + -'• ••••••
Acções do Banco de San-bvji!> •.•••'••••¦••*••
Acgõesde companhias... Cõliàmanditas .:• valores
commanditadosSoledades diversas :
ScllCtO . • #.*.•..•••••*Fundos brazileiros cau-
cjonadosei» Londres.JLeçras e outros valores
â. 1*6CGDB1 »•»?«•••••••Erç(prestimos hypotheca-
rios : saldo.Coitas correntes caucior
nadas: saldo
628:552#350
2l3:385á(28a
Companhia Consumo de Páo2a CHAMADA
»*5?-°r*!ira._?eS- Ex- ÒSr- ministro dosI Convi<*p aOS .Srs*. accionistas desta I VJlJL^^uwidfagf2dS^affazlnda,' faC° P^lico queno ^?apan^a VeaUzarem a Saehtradade _. :
no fHif Seteml?ro faturo proceder-se-ha f?a-s
ae?.es'' * razã<> de 10 •/. ou 1(8por 0' PARRTP A tílWi - sWo i0uro nacIonaI' ao concurso para o fCÇao' ate odialO de Agosto proximo?u- ¦'¦>¦¦¦¦
rü-DJtlUAÍNlJíife»de guarda-mór da alfandeja JbPer- £«•no escriptorio da- compaESa_l ™* _ _. .'?° «™ »S^^^^^^ - u PICANTE' ' !iS^'™^^^ respeitável
Duhl> - >As matérias sobre que tem de vpr^r « Rio de Janeiro, 26 *Jae
Julho d a 1<ít7 cafeteiras que continua a f&££Ío TS6 as i84:600=000 I SMía*,^ dST tf fl?" *«» >**£ "TO I
^ ^.Jtónda; SffiSKi ? ^nüíf5Ç??J?a Be .ordem de &Ex. o Sr. mini^n ,.o I ESo diS^JS!5. P^^e, j
líiií^^
aa FBÈII- DA CÜMA8 _m Sf _: _ . ¦__
»07i mo =rr^—-»^ ..._„.32/.071#110 aocommercio, com especialidadeárS STii^S26^^^ Publico <íue *<>* **» está marcado. - »
,«6:51im01 KS. *U!? Oi?-?,edi<fos.nacionaeasr .gS. {^^*^S«Í5Ü^ JftW1 «& ^{5!*?! oafeteiras que fl2 tem o '
J
446:611)110 S^BTJSr a?seTuas aníb?!fO-St0S: ,th1°rias de tía™bi°sdo 2?m§5
°aç?es-; a,gebra'até ^uacões«o ^o gráo, inclusive ; princípios ^eraMde geographia e historia doB?LzüfeT1.893:559^276 as W*e: ^duzir e *M correctamente1.385:35^670- Os SndidX^
6 in^leza'us" WÊMmámW apresentar os
2.785;778#570
669:3í£#930
^.893:559/5(2761.385:358^670
S«£ u!f woí_? Ribeiro pediu licença L As Primeiras cafeteiras m^ fi, *para vender a Manoel Corrêa Coelho õ ^tro soldado : nodem tf %Íe flz tem °^Tr^L1^^^- e^-ta aldéa°de J-udar e ae podW^a^ra^^ Ka
PRAMA EM 5 ACTOSVende-se no escriptorio do
GrJLOJBO
Contas correntes.......•íiffos em liquida,*,: j seus requeriiTntoT neste TSaS Sa#n.se-propriedadeí *¦"* fi_t^f^^^ ^f »*
- dò banco y... 625: a33áf293 que tem a idade Z ifÊlSS
de ^P1181310.mm,: saldo deste _ ,^__ j Ls tffl|»Í^IÍSS?*ÍSgS^
contaDiversos saldos de va-
rias contas... ..Cai.^a : saldo em moeda
O L/JL. j. _. JL1> L C'» «•*_««_•¦••»•
^"a venaer a Manoel Corrêa Coelho o «"tro soldado; vodemA^- £~Aí tem *teireno de indios da extincta aldéa de Uudar e se poderfea^nar» it^ Ç?ra IS. Lourenço, em Nictheroy, situado nos dança de filfro mrs ¦ 5í? í P ^ Mu" H^IOI HlfüLAUfundos das casas ns. 17 e^9 do largc,2 gulaV400 rs.Tquando^_stW SW^ r/* V? M U
O to^-conftont» ^r <^ ^ Cdo nív^t^m ^ 0.^or JasP<* L- Harben, ensina^ U terreno confronta ao norte com o da I oneerto geral Ul pequeno coZeko^müf ení ^glez ou Port«gaez, todos os prepa-
INSTRUCÇÃO
¦~~ I % *v*v.v_. uc ioauüos, peio meno _
g&3_&Passivo
10.811:746^339 Companhia União mineiraCapital: valor de 30,000 1 Até o dia,10 de Acosto yppp]w*. aa ™~acções de 2ü0#00ü ^«|000 postas para constra°c?ào dessa l^nha P
uüdo de reserva 270:00 ?5030 As propostas nodêm wr pnSo^mmm ™mkm toda WmMMÈmseparadamente para a prepatS deleito, contnimvih ^oo ao+í„sÍ7_ i_*.u a.e
Fuíído de reserva.IiUíífos suspensos
Depósitos:55m: contas correntes apraso—
Enfcontas Gorrentes comretiradas limitadas...
_En£ contas cçrrentes sem
A prazo por letrasJDÍYersos: saldo de varias
661:623^718
1.834 763^.281
9S6Í560
._. - " v.^u-.a.uuu* auuurw com odeDomingos, José Duarte, ao sul como deJosé Cancio Pereira Soares, a este com ode Jorge de Villa Nova Ribeiro, e a destecom o de Antônio Carlos Keating, etemãL i tntf para os dous referidos prédios3»m,18, de largura nos fundos 15«,51 ede comprimento médio 5°», 5.As pessoas que tiverem reclamações afazer contra este pedido, deverão apresental-as nestas secretaria de estado atéo dia 23 de Agosto próximo futuro, sobpena de nao serem attendidas depois deímdo o referido prazo.Secretaria de estado dos negócios dafazenda, em 23 de Julho de 1877. — JoséSeveriano da Rocha. f.
DE 1Y11mostrar o ^d-de^rMSlas'
ANTÔNIO JOSÉ ANTOSBS i
__.—*^„„ ^^ooauua ya,ia a inaincuia nasdiversas escolas de engenharia ou facul-dades de medicina nos Estados-Unidos.Pode ser procurado das 8 horas damanha ás 4 da tarde, ou das 6 ás 9 danoite, /434 RUA DO BOSAISS© «34
Acionistas : 1° a 10° di-videndos
Imposto sem dividendosJLuerps e perdas
leito con.;-u„cçâí_da_ &3gSSggg&mento do material. ^-rueciloitf P^P08^ para a construcção doleito podem ainda ser para toda a linhaou apenas parte delia; por PÍS> £wtricô ou por unidade de preço.
i"uome
304:210^306 I das eS c^dís?'0^?*5?68 fr^da"i?V.or,AA i0 br- Joaquim de Mello
AVISOS MARÍTIMOSC. E. deP.-Macahé e Campos.
^¦4 / -.|T , Os vapores desta compa-nhia faraó viagens para oporto de Imbetiba durante omez de Agosto, de três emiversos: saião ae varias (Franco ã rua dr> Vío»™J3_T"r "c,^i.clAU três dias.
cffntas 722:287,^757 n. 58 nt íorte ou nfp^L-^ fnhcfUma * ?argas Pel° t^Píche Carvalho paracronistas : 1» a 19° di-. ria, aos Domin-os TerrS?^ n ^J*' todaS o33 &&&& ^a estrada, bem coSoTidendos 9:5875750) feiras^ SS Terças e Q^tas- para S. Fidelis e Muriahé; na vespSa
:SS L M Pastas serão abertas em dia. l&rS^fí il? Vap0r' SÓmente até a«2 sença dos proponentes. ' P e
10.311:7460333 [_ Serraria, 2o de Julho de 1877--Oen
horas da tarde.Éncommendas, no mesmo trapiche, atéao meio-dia do dia da partida e depois aoorao, as 3 horas
' ¦" • *"- ' 'f ll^«.J_U LUÍS».
0P0DELD0C DE GUÂC0Enventado e preparado por A. fi. de Ara^o Penna
&W ' ™M5Set lchromco'nevralgias- ^mmmkW^^^^/'' tasimitaçõet860 PUblÍC° c^'a ^sseh-as e fraudulen-\f'ST?>/ . Oligitímo Opodôldoc de Gnaeo traz a marca r-
feriou ^ ÍnVent°r' 6 Ve&de-Se «»-aie»te ho^bbffi"5^ Baa'<Ia ^aiiíanda ^
IP?:i
líiode .aueirolae Agosto de 1877.- iXeiro em chefe, ^r0 B««nw
^ ^PassaFensTu^escriptorio central, á ruaS. E. ou O.— J. J. Tevaetra JwnxorA .. Primeiro de Marco n 95 sobradopresidente do banco.—José A. G. Silveira, • ?_' S0DIaaoguarda-livros.-—m.-... ~^i
Alfândega Ao Mio de «TaiaeiroEXEUcicio de 1877—1878
Rendimento do mez de Julho de 1877Receita effectiva
Importação 2.85S: 389#262Despacho marítimo 4:200^000Exportação. 733:030,9415Interior l:733P10
5:401#)iy
COMPAGNíE mmr™
Interior.. ........Extraerdinaria...
mcooAGERíR ^-PlflPsAGENCIA'na Primeiro de
,%A<%
\ E^^SlF^^WifKI °3 XAROPESi|pYPOPHüSPHno^..S /
^-.^tAú^xxLiQ\ l^í^sgjateggi^wBge^^^ «s soe/Ai #e ca/ e oe ^e,r/,í)I üál^^MitÜS^ **^ Em-(-1 os com taRt0exií0 Sà c
racsnío doutor iáSS§Í ^f ?7 f ^^?It0 '-^?te? *' h^e a /'^'<í rfo
' M/^m^mmÊÊxMMS?? Ã,os. tmic°° ™°»AA a AA~~~~^^^ nas l>W"Cipaes Phan»7as.
PREPARAÇÃO ^CIENTIFICADESCOBERTA E PEEPAkaJDA PEI O-DR.AYÈRpara beneficiar, aformosear e con-ser?ar os cabellosimpedir S1,a quéda pPeanatrestaararos eabcMos
este ri?»^ PeSi°a? qne tèm empregoesia nca aoocobería do Di- âX xfnhecem e testifinam _«.«*' ^f1 ^co'efficacia Lt«« ? sua IncontestàV _i
teruImSes?rtevS'se D°e.iêS, ™Pr^»esplendido lutdoVuTabffir^13 ^
DESCOBERTAcciu-se
A ASTHMA5UFF0GAGÃ0
TOSSECOM O
PÓ 00 D' CLERYdeposito, Kto-ae-Janeiro,T.Mmmzm e C».
min
•;-.607:760^506-^ aJL J^l^J^J^.
arco"RPFYFB
Ax
í8p-* í
í .!;'.-!;-a-;i Srtriífi Cs--, ií,-. >ii-séricorçlia .
í'aru a Illhia. ©ariViira^•íunicipai
raia diversos
O PAQUETE
Crivo de linho
¦ :>-•¦'
De direitos...De depósitos.
RestifziiçTies da indispensável demora. ^y»*» aepois .,.
« PAÔÜETE
p_1
14:470^256
10:018^95612:1415193
3.íMõ:^9o§9ll
706p8021:972^505
22:679^485:A;Á* Secção, lo de Agosto de 1877.—O<7-ie, L. G. Pinheiro de Andrade.
AâBaessSj» IV-gíiaSairConvido os membros dás commissõe- j
^^^^f^t^Tu^ ãaklin,ia «"'cular, sahira para ff.isfe«a ví*« a ««. •-acciamadas na reunião popular do Gym- tocando na Bahia, Pernambuco e Dakar, no dia JS do*coííK^ ^^*tasio do dia 22 do mez lindo para orgas as 3 horas da tarde ^«tt.,nizarem o Athenêo Popular e nomearemsua administração provisória, para quese dignem comparecer > no sabbado 4 docorrente mez, ás 7 horas da tarde na salada rua Direita n. 11. Rio de Janeiro, 1°de Agosto de 1877.-^0.ré Tito Nabuco deAraújo.
aa£$£m'. ° m'ÜS Mrat0 «""a** ^é hoje conhecido ; veude.se â rua dos Pes.
DUAifA HISTÓRICO KM 4 ACTOS
( original italiano }DE
CAETANO MÔNTICINIAcha se aber(a a assi«natnra'navo ¦aof.-v
?ÍS1S^dra?nf'9" b?e\emenfeasah^a luz. no escriptorio deste jornal.
^A, ,. ,: p^\?^AiX&™^^S7" • - -.-.iv-"^—. LL;'ÜHo r-b;l ANKv_S, I- ALTERAÇÕES D
í**âqÈíaÉ*a*pii.
Par^sVivisnne
•¦•u. aas Jmpmgen!?; PustumAílervès Sm-r>„ 'rAA//AA~
•JA e Altçtecoes viciosa* do sAA^- P-, A $?$W*&i
DE
r?**SW5; SoLnSM?llS'-f.na w*1- •»«*<«»•lo andar. - BERTOLINI, agente P' ia d° ViSCOüde de Itaborahy n. %
i"x. íLoteria STS»
7O resto dos bilhetes da 84--» loteria paraas obras da casa de Correcção da corteeonüuua-se a vender no escriptorio dothesoureiro, á rua da Quitanda n. 144; aroda anda sexta-feira 3 do corrente em asanta casa da Mizerieordia. Rio de Ja-neiro, lo de Agosto de 1877.—O thezoü-rgiro. Saturnino Ferreira do Veiga
fcl-MHA.!
de paquetes allemães entre Ham-burg-o e a America, do Sul de
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P0M^I>^ a ^TT-y; o^ot -Imma qaG ^ cura G" ^s dias.
,..._... ;C . í /í^I uhaWe,cada frasco vai accompabado de um fbliietc."" Í^O ^QS SUS. MÉDICOS
, W&Zax' $&$&* wrV"** cios bron-¦-¦¦AAA'''W tfôsie Xarope-dó »> Porget a0 d°eiltc uma c°lherada.¦--o fe^ilSS^ISii^ S^* r"a y*^-«». 36.
A GO'fl-s&^.«^sprmci{jaes Pharmacias do _?/&«.
S DA CUNHAVende-se no escripterio do .»
G.JLOBC) :PaKÇ° «â^o
r J;f^lf#ífSir,1 P^C.4«^P»? Tosses,
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MBSÍCAS NOYASOFFIGII
« PAQUETE
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^A DE OBRASNa?egação Transatlântica
LINHA DOS AÇORES
DO
. No dia 1 »de Agosto futuro á 1 hora da e.?Pevado de Hàaiburg.-, e ès^niítarde em praça do Sr. Dr. juiz do civel dia S ,do cprreafe; subirá deda -Ja vara, serão arremattados os moveis Pouca demora, para7>nhoradosaPauloM Puió. nor
''éàÁrtZ gg^Qç.
Montevidéo
- - —.„, _^^.tl^ u.ucujanttuus os moveispenhoradosaPauloM Pujó, por execu-cao promovida pela Companhia Archi-tectonica. As avaliações no cartório doescrivão França. /
e escalas até odepois de
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I O PAQUETE
Buenos-Ayres.còS^h-íf «rVpaSSagen:3 e mais "^orma-çues, ti ata-se com os consignatarios.
sahe HOJE, ás 4 horas da tarde,para os
AÇORESD I R E IJ Ü R A
¦» .sbtoaihtd?Ssmc°otaod:a s^ís^sf^assa «^w* tocostbeatre, etc, etc, garantindo-se^'per&câí
'no trlbaio e
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MODICIDADE DE PREGOP í T "A
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,n —~ , oQpassagens, frete de valores em metaesCOMPANHIA TRANSATLÂNTICA j38 Rua do G«neral Gamara ;38j li» «L^o^A^^'^te"-';-e,íS'saca eonstanteniente sobre o* seus" ..bem conhecidos agentes etn
¦//A&. Í55IGUES_.
TEsítíEISSA
77; pyÀÍp$ Rua do Visconde de Inhaúma 2 6
Banco <l« ESraxíI
iSfSÀS?0, ^^^c^0 Mê numeroISv í! - acCionistas deste Bahco.con-dKldo f^°tVOa asseo?™«a geral pára os dia b do futuro mez de Agosto, ao meiotd.a,uacasa do mesmo Banco, á qualZV1 otrara, como dispõe a oa parte do art|0,dos estatutos, io.mnSy^:bros presentes. : • e'n
; __Banco do Brazil, 31 de Julho dèí877 -
ESCRIPTORIO DA COMPANHIA*&&tf_m_^ :||| fíua Visconde de Inhaúma 26Companhia de Vapores do Pacifico!SaSiâíSas eva, Agosí«., j» O e S4>
-Annuncios•o P^igiprE z:<síí^w
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! #'e"c*f<»ã-*ea dit.ilha- tSe S. ffi*à&pelo 2>.v.fíhSSmr^s.51Cfa«so. VcníÜ*
;íÇí«,va|jí93a!_ii^. estrada <?e fcrs-;>' 32-seaísé 4tCara5>«s -.. •.Os vapores desta companhia farão via-gem nos .seguintes dias de Julho. '
; pa corte para a Imbetiba':nfvV^K^^^^^^eSJi)a Imbetiba para a corte -'' A:2, 5, 7, 10, 13, 16; 19, o3; 23, 28 e 31oargas e encpmmendas pelo tràbicíieCarvalho, todos os «dias,-e para todas ísestações da estrada, beLi como para 1Fidefis e Muriahé. ^
7 Passagens no escriptorio central, á ruaf iimeiro de Março n. 95 (sobrado). (
liisDoa, Bordéos e Liverpoól« 3sA^UETE:lXÜhK'£
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THEATRO ^ .D.PEDRO|;||| COlfÂ^Hf ÜÜ ITALIANA I
D O MAE STRO ~
P)C(o
nas províncias do Norte a slbí Vo*aanelli, fantasia pa« lrAbelí
f tSS^~Aimons toujours f Aimons enrn£*n *
mSas. 6nde-Se na Casa de%ianose
15-Rua do Theatro 17KIMÃÊS •
DE
aças aperfeiçoadascip^oa df fefeonolifn^ ^lt0ni°'
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SSãUí 1 de, «slabeleçimento de
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esperado HOJS, sahira com poucademora para o 7
PACIFICO
2 ; Praça das Marinhas 2«»üP«í!/,e"^-
i!lOS Sirs- Passageiros3___!ií!S -"tt:/ietfua*a,p suu« a«c»«m_-n5K m % * n°S mais vaporespara a Europa, com a_aíecip£ção.
IPÜlili juuinta-feira, 2 de Agosto de 1877
10*1111 '"""'""-
Feia
A
IlIiJIIIli « Jprimeira vez nastaca,pltai
GRANDE EXPOSíClo - .DE.
^SUTODARECI'
oa.,A .^dependência comprada por dousmilhões de iibras sterlinas e o Im-peno do Brazil com dous impe- .radores, no seu reconheci- '
: mento e cessão - seguido'.da-historia da con-atituição politica do pa^
,„„* tíiarc^,do e da corrupção,governamental, provado com cíócumen-;
, tos authenticosPELO .
Ma MELLO MORAES (A. J.. DE)
Çoata ^^JÇFmjgL-pfpp d« maès^o G. V^di
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• O resto doébilhetes no escriptorio do theatro. -** 8 UQR**
mythologicoí TudH de moVimS e;
corrente. iUo^r saüDauo, 2t doRua do Visconde do Rio Branco n m
Entrada geral. .& ° 'lS l0' ÍJb!^*
Para as crianças..;;;;;; 1gg
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-rua dos Ourives n. 51
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