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Tolerância a Falhas em redes Intra-Chip Alzemiro Henrique Lucas da Silva

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Page 1: Tolerância a Falhas em redes Intra-Chip Alzemiro Henrique Lucas da Silva

Tolerância a Falhas em redes Intra-Chip

Alzemiro Henrique Lucas da Silva

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Motivação (NoC) Evolução na tecnologia de produção de

circuitos integrados. Produção de chips com dezenas ou até

centenas de elementos de processamento. MPSoCs são uma tendência para o futuro. Problema de interconexão de dispositivos. Infra-estrutura de comunicação deve ser

escalável e possuir desempenho para as futuras aplicações.

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Motivação (Tolerância a Falhas)

Evolução na tecnologia de produção de circuitos integrados.

Redução no tamanho dos transistores e linhas do conexão.

Linhas longas de comunicação mais sujeitas a interferências.

Proteção contra falhas: Layout x Codificação de dados.

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NoC Utiliza conceitos de redes de

computadores para transporte de dados em chips.

Substituem barramentos e conexões ponto-a-ponto.

Topologia: Malha, Torus, Árvore... Algoritmos de roteamento:

determinístico x adaptativo

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NoC Malha é a topologia mais

utilizada. Enlaces curtos, facilidade

de roteamento. Possibilita paralelismo. Escalabilidade. A menor unidade de

transmissão é chamada de flit.

R R RR R

R RR RR R

R R RR RR

R R RR R

IP IP IP IP

IP IP IP IP

IP IP IP IP

IP IP IP IP

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Codificação (Conceitos Gerais)

A codificação adotada para proteção dos canais de uma NoC deve ter mínimo overhead de área e consumo de potência.

Comumente se utiliza codificação CRC para detecção e códigos de Hamming para correção de erros simples.

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Tolerância a falhas em NoCs (Conceitos Gerais) Recuperação de falhas podem ser

realizadas através de reenvio ou através de algoritmos de roteamento adaptativo.

Tanto a codificação quanto o reenvio pode ser realizado fim-a-fim ou roteador-a-roteador.

Existem também métodos híbridos: correção de erros simples e reenvio de pacotes com múltiplos erros.

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Recuperação de falhas através de comunicação estocástica Primeiro algoritmo adaptativo proposto para

tolerância a falhas em NoCs. Algoritmo é baseado em broadcast

probabilístico de mensagens. Autor argumenta que o sistema tradicional

de reenvio é custoso em termos de latência e propenso a deadlocks.

Também afirma existe banda suficiente disponível na rede para utilização deste algoritmo.

R. Marculescu 2003

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Recuperação de falhas através de comunicação estocástica

Se um roteador tem um pacote para enviar ele escolhe um subconjunto randômico de seus visinhos e repassa esta mensagem.

Uma mensagem pode percorrer diversos caminhos de uma origem até um determinado destino.

Se um roteador intermediário detectar um erro, ele simplesmente descarta a mensagem, pois ela chegará ao seu destino por outro caminho.

R. Marculescu 2003

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Recuperação de falhas através de comunicação estocástica

Mensagem pode chegar ao seu destino antes do término do broadcast, podendo ser interrompido para evitar transmissões desnecessárias.

Desempenho do algoritmo pode ser melhorado diminuindo a probabilidade de encaminhar uma mensagem para um roteador mais longe do destino.

R. Marculescu 2003

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Xpipes Arquitetura de rede proposta para

suportar altas freqüências de operação. Possui canais com número de buffers

intermediários parametrizáveis para alto desempenho.

Gerada automaticamente através da ferramenta XpipesCompiler.

Possui controle de erros integrado com codificação CRC.

D. Bertozzi 2004

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Xpipes Cada roteador possui um

decodificador CRC para cada canal de entrada.

O CRC é calculado apenas uma vez pela interface de rede da origem.

Ao detectar um erro de CRC o roteador gera um sinal de NACK solicitando reenvio.

D. Bertozzi 2004

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Análise de técnicas de recuperação de erros em NoCs Neste artigo os autores avaliam 4 métodos

de recuperação de erros utilizando métricas como latência e consumo de potência.

O primeiro método é baseado em detecção e reenvio fim-a-fim de pacotes com erro. (ee)

O segundo método envolve retransmissão roteador-a-roteador em nível de flit. (ssf)

O terceiro corresponde ao reenvio de pacotes completos roteador-a-roteador. (ssp)

S. Muralli 2005

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Análise de técnicas de recuperação de erros em NoCs No quarto método avaliado um receptor

pode corrigir erros simples em flits mas para erros múltiplos deve requisitar reenvio fim-a-fim. (ec+ed)

A arquitetura avaliada possui pacotes de 4 flits de 64 bits.

Baseada em roteamento estático na origem e controle de fluxo baseado em crédito.

S. Muralli 2005

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Análise de técnicas de recuperação de erros em NoCs

S. Muralli 2005

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Análise de técnicas de recuperação de erros em NoCs

S. Muralli 2005

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Análise de técnicas de recuperação de erros em NoCs

S. Muralli 2005

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Análise de técnicas de recuperação de erros em NoCs

S. Muralli 2005

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Algoritmos de roteamento visando tolerância a falhas A maioria das arquiteturas são

baseadas em roteamento estático com caminhamento simples para evitar entrega de pacotes fora de ordem.

Neste artigo o autor propõe um método para roteamento de pacotes por múltiplos caminhos com garantia de entrega em ordem e tolerância a falhas.

S. Muralli 2007

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Algoritmos de roteamento visando tolerância a falhas Os pacotes são enviados por mais de um

caminho simultaneamente. A interface de rede de destino aceita qualquer um dos pacotes recebidos que não contenha erro.

Para proteção contra erros permanentes, um pacote deve ser enviado por caminhos que não possuam intersecção, evitando que caminhos distintos passem por um mesmo roteador ou canal falho

S. Muralli 2007

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Algoritmos de roteamento visando tolerância a falhas

Zhu faz uma comparação entre alguns algoritmos adaptativos propostos para tolerância a falhas em NoCs.

Os algoritmos analisados são: XY: não oferece tolerância a falhas N random walk Negative first

H. Zhu 2007

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Algoritmos de roteamento visando tolerância a falhas

Exemplo N random walk com N=1

H. Zhu 2007

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Algoritmos de roteamento visando tolerância a falhas

Exemplo Negative First adaptado

H. Zhu 2007

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Algoritmos de roteamento visando tolerância a falhas

Resultados

H. Zhu 2007

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Algoritmos de roteamento visando tolerância a falhas

Resultados

S. Muralli 2005

Algoritmo de roteamento

Área (Nº de portas NAND com 2 entradas)

Roteamento XY 250N=1 random walk 11160Negative First 333

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Conclusões Tolerância a falhas no projeto de NoCs é

importante para manter o desempenho das futuras aplicações.

NoCs facilitam a implementação de técnicas de confiabilidade para comunicação de módulos dentro do chip.

Técnicas de tolerância a falhas em tempo de projeto menor impacto de área e potência em relação a técnicas de layout.