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T�picos a serem abordados
• Produ��o de trigo no Brasil
• Programa de melhoramento
• Resist�ncia completa e parcial
• Ferrugem do trigo
• Brusone do trigo
• Considera��es finais
Ano
População Mundial2,5 biliões 6,0 bilhões 9,0 bilhões10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
DESAFIO: Aumentar o rendimento das culturas de cereais
Trigo
Arroz
Milho
Deficit
Demanda
Fig. 1. Produ��o e consumo de trigo no Brasil.
Estimativa de consumo de trigo no BR
2015 – 13 milh�es toneladas
Dano potencial das doenças da cultura do trigo
Adaptado de Forcelini, 2005
Doenças foliares- Ferrugem 80% - Manchas foliares 38-80%- Oídio 62%
Doenças Espiga
-Giberela 20%-Brusone 40 -60%
Podridões de raízes 20%
Viroses
- VNAC 25-50%- Mosaico 32-85%
a habilidade da planta em suprimir, retardar ou prevenir a entrada ou a subseqüente atividade do patógeno (crescimento e desenvolvimento) em seus tecidos.
Parlevliet, 1997
Resistência
é aquela que se mantém efetiva em dada cultivar que é amplamente cultivada por longo tempo em ambiente favorável à doença.
Resistência Durável
Johnson, 1988
• o melhoramento gen�tico praticado pelo homem iniciou-se simultaneamente � fase de domestica��o das plantas, h� cerca de 9.000 anos;
• h� pouco mais de 100 anos come�aram-se a entender os detalhes da poliniza��o e fertiliza��o em plantas;
• no come�o do s�culo XX � que a ci�ncia deu-se conta da exist�ncia e import�ncia dos trabalhos de Mendel.
Melhoramento de Plantas ao Longo dos Tempos
Atividades na Embrapa Trigo
- Cerca de 4.000 cruzamentos por ano- 80% de eficiência nos cruzamentos- Desde 1974, mais de 120 cultivares de trigo já foram disponibilizadas
Fig. 2. Estrutura de estômato de folha planta cítrica resistente e suscetível ao cancro cítrico causado por Xanthomonas axonopodis pv. citri.
• Resist�ncia Horizontal (Van der Plank, 1963)
• Parcial (Parlevliet, 1975)
•N�o-ra�a espec�fica
• Quantitativa
• Resist�ncia Geral (Caldwell, 1968)
• N�o-hipersensitiva –pr�-haustorial
• Ferrugem lenta (Caldwell, 1968)
• Dur�vel (Johnson, 1988)
• Resist�ncia de Planta Adulta
Tipos de resistência
• Resist�ncia Vertical (Van der Plank,
1963)
• Completa (Parlevliet, 1975)
• Ra�a - espec�fica
• Qualitativa
• Hipersensitiva
• N�o-dur�vel
• Pl�ntula
X
Resistência horizontal, parcial ou quantitativa Resistência vertical, completa ou qualitativa
Susc. Res.
Res. Susc.
Notas de Escala0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
A- Resistência completa ou vertical
B -Resistência parcial ou horizontal
Fig. 5. Distribuição fenotípica de uma população de 100 plantas originadas de um cruzamento realizado entre pais contrastantes.
A
B
Raça 1Avirulenta AA
Raça 2Virulenta aa
Hospedeiro 1 Resistente RR
Patógeno
Hospedeiro 2 Suscetível rr
Fenótipo Genótipo
Plan
taTeoria gene-a-gene de Flor , 1942: Para cada gene que condiciona resistência no hospedeiro existe um gene complementar no patógeno que condiciona virulência
Resist�ncia horizontal, parcial ou quantitativa � derivada de muitos genes com efeito aditivo promovendo resist�ncia mais est�vel (ou dur�vel) contra doen�as.
Resist�ncia vertical, completa ou qualitativa � frequentemente inst�vel e o surgimento de uma nova ra�a do pat�geno geralmente rompe esse tipo de resist�ncia.
Exce��es:
• Em cevada, o gene Rpg1 permaneceu efetivo por mais de 50 anos contra a ferrugem do colmo nos EUA e Canad�. Em 1989, a resist�ncia foi quebrada com surgimento da ra�a QCC;
• Os genes Nx e NB ainda s�o efetivos contra o v�rus X da batata desde 1955. O que existe � a ocorr�ncia de variantes virulentos do v�rus em baixa freq��ncia.
Caracter�sticas dos dois tipos de resist�ncia
O Triplo Sacrif�cio
• Festival da Robig�lia- 25 de Abril
• Deuses Robigo (feminino) e Robigus (masculino)
• Sacrif�cio de animais colora��o vermelha
• H� mais de 3.000 anos
Ferrugens da cultura do trigo
Ferrugem da folha
Puccinia triticina = P. recondita f.sp. tritici
Ferrugem do colmo
Puccinia graminis f.sp.tritici
Ferrugem amarela
Puccinia striiformis
Ferrugem da folha
A doen�a + comum (desde 1as folhas)BR – plantas volunt�riasRea��o diferencial de cultivares (ra�as e quebra)Condi��es – 20 �C; + de 6 h molhamento1 esporo/3000/dia/60.000 em 20 dias (16-22 �C)
ControleCultivares resistentesControle qu�mico (parte a�rea)
Sintomas e esporos no ciclo da ferrugem da folha
Urédias Télia
Uredósporo Teliósporo
Ocorrê
ncia
Rara
Raça A? Raça B? Raça C? Raça D? Raça E?
Trigo 1 (Lr 1) S R R R R
Trigo 2 (Lr2) R S R R R
Trigo 3 (Lr3) R R S R R
Trigo 4 (Lr4) R R R S R
Trigo 5 (Lr5) R R R R S
Virulência Lr1 Lr2 Lr3 Lr4 Lr5
Análise da patogenicidade: Caracterização de raçasR=Resistente S=Suscetível
Patógeno
Plan
ta
R a ç a B C ó d i g o P r t N º a m o s t r a s F r e q u ê n c i a ( % ) O c o r r ê n c i aB55 MFT MT 53 46,90 PR, SC, RS,
MDT MR SP, MSB 5 7 M D K M R 22 19,47 PR, SC, RS,
SP, MSB50 SPJ RS 20 17,70 PR, SC, RSB56 MFP CT 6 5,31 RS, SCB48 MHT RT 4 3,54 RS, PR
MHT MTMFK-MT
B34 MCT MS 4 3,54 RS, SCMCK RSMCJ MSMCK MS
B51 MFT CT 3 2,65 RS
B43 TDJ MR 1 0,88 SC1 1 3 1 0 0T o t a l d e i s o l a d o s
L E V A N T A M E N T O 2 0 0 6 - D A D O S P A R C I A I SLevantamento de raças - 2006
Segregação para Resistência Parcial
1Alt.Res. 2 Segre. 1 Alt. Susc. 1Alt.Res. 2 Segre. 1 Alt. Susc. 1Alt.Res. 2 Segre. 1 Alt. Susc.
Seleção para resistência à ferrugem no CIMMYT - México
- Ferrugem da folha- Ferrugem do colmo
- Ferrugem amarela
Dias após inoculação em faixas disseminadoras de inóculo
Des
envo
lvim
ento
dado
ença
Seve
ridad
e(%
)
Brusone do trigo: Brusone do trigo: Um desafio para o Brasil desde 1985Um desafio para o Brasil desde 1985
Bras�lia
Goi�nia
Londrina
Cascavel
Palotina
S�o Borja
Coromandel
Perdizes
Indian�polis
Cristalina
Una�
Uberaba
2005 - 27 2006 – 37 2007 – 34 2008 – 56
Caaracter�sticas dos isolados de Magnaporthe oryzae
N�mero total de isolados: 169
Ano e local de obten��o dos isolados do trigo
Trigo - 142 Arroz - 26Azev�m - 1
Buritis
Inoculações plântulas
1 - BR-18 2 - MGS-Brilhante 3 - BRS Buriti4 - BRS 2295 - BRS 2206 - BR 24
7 - Anahuac 75
8 –Cevada – Cv. Pleasante9 – Arroz – Cv. Marateli
Suscet�vel
N�o - Hospedeiro
Grupos de Virulência BR-18 BRS-Buriti Anahuac 75 BR-24 BRS-220 BRS-229 MGS-Brilhante Rice
Cv. MaratelliBarley
Cv. Pleasant N0 Isolados % Isolados
A 1 1 1 1 1 1 1 0 1 45 60.0B 1 1 1 1 1 0 1 0 1 2 2.7C 1 0 1 1 1 1 1 0 1 8 10.7D 1 0 1 1 1 0 1 0 1 16 21.3E 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1.3F 0 0 1 0 0 0 0 0 1 3 4.0
Total 75 100
Grupos de virulência de acordo com a reação em plântulas de trigo, arroz e cevada.
0 - Resistência1- Suscetibilidade
Mais Agressivo
Menos Agressivo
A-F - Grupos de virulência
BrasíliaGoiânia
Londrina
Cascavel
Palotina
São Borja
Coromandel
Perdizes
Unaí
Uberaba
Local versus grupos de virulência dos isolados de Magnaporthe oryzae do trigo avaliados.
A, B, C, D
A, C, D
A, DA, C, D, F
A
F
D
C, D
A, C, D
AE
Buritis
A, D
Cristalina
75 Isolados avaliados
Fig. 6. Distribuição dos grupos de virulência de Magnaporthe oryzae do trigo de acordo com a região tritícola onde os isolados foram obtidos.
Brasil Central
Triângulo Mineiro
Sul do Brasil
Bras�liaGoi�nia
Londrina
Cascavel
Palotina
S�o Borja
Coromandel
Perdizes
Indian�polis
Una�
Uberaba
1, 2, 3, 4, 5, 6
8, 29, 30, 31, 32
10, 11, 12, 13, 153, 7, 8, 10, 11, 14, 21, 22, 23, 24,25, 26, 27, 28, 33, 34, 36, 37
2
8
23
15
6, 16
7, 9
2038
Buritis
17, 18, 19
Cristalina
Padr�es moleculares observados em dois locais – 2, 3, 6, 7, 8, 10, 11, 15, 23
137 isolados foram avaliados
Local versus padr�o molecular dos isolados de Magnaporthe oryzae do trigo avaliados.
A
C
B
E
F
D
237
8
101113
28
35
202122
25
29
19
343331
36
5 9 12
14 1516
18 26
1
3237
17624 30
23 38
Relação entre padrão molecular e grupos de virulência.
A – F = Grupos de virul�ncia1 – 38 = Padr�es moleculares
Considera��es finais
• S�o poucos os exemplos de durabilidade da resist�ncia completa;
• “Quebra” de resist�ncia � um evento comum;
• � muito importante conhecer a variabilidade do agente causal da doen�a que se est� procurando obter resist�ncia;
• Avalia��es da rea��o das plantas em hot spots � fundamental;
• Melhoramento Assistido por Marcadores � uma alternativa. No entanto, a presen�a de 3 genomas no trigo aumenta as dificuldades.