Trabalho De Historia

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A ColgioATIVIDADE: DISCIPLINA: SRIE: PROFESSOR: ATIVIDADE DE HISTRIA HISTRIA 3 PAULINHO ENSINO MDIO TURMA: VALOR: DATA:1,0

SantAna

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01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 SOMA: a EGITO MESOPOTMIA b c d e 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 SOMA: a b c d e 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 GRCIA IMPRIO ROMANO a b c d e 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 a b c d e

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01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 RABES a b c d e 01 BIZNCIO a b c d e 01 OS FRANCOS a b c d eEGITO 1. Considerando a arte egpcia e grega, na Antigidade, especialmente a escultura, podemos afirmar corretamente: a) O Mediterrneo, situado entre a Europa e a sia, impediu qualquer influncia artstica entre essas sociedades. b) a escultura egpcia configurava uma viso idealizada do homem. c) Os egpcios, assim como os gregos, rejeitaram associar a arte s concepes religiosas e ao poder. d) os egpcios foram professores dos gregos na arte da escultura, fornecendo-lhes a inspirao e, mais importante, a tcnica. 2. Politicamente, o Egito Antigo era caracterizado como: a) Imprio Teocrtico. b) Monarquia Constitucional. c) Repblica Teocrtica. d) Imprio Escravista. e) Cidades-Estado. 3. A arquitetura dos templos do antigo Egito forneceu para a posteridade a mais frtil e expressiva documentao sobre a cultura egpcia. Entre suas principais caractersticas pode-se indicar a a) ausncia de telhados, uma vez que a chuva era muito rara. b) utilizao de tijolos de argila queimada na construo de paredes, escadarias e de colunas. c) grandeza nas dimenses e construes slidas. d) adoo de diversos tipos de materiais, conforme as figuras retratadas. e) preocupao em atrelar arte e cincia em uma mesma construo. 4. Observe a ilustrao, apresentada a seguir.

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Considerando a representao da escrita egpcia, correto afirmar que: a) a utilizao de recursos decorativos favoreceu a escrita em virtude de facilitar a compreenso popular. b) os sinais apresentados constituam um aperfeioamento da arte profana como forma de expresso. c) a diversidade de sinais utilizados tornava complexa a representao do que se queria exprimir. d) a diversidade de sinais utilizados na escrita resultou de uma imposio religiosa. e) os desenhos elaborados representavam uma simplificao da escrita hiertica. 5. Observe a imagem:

A pintura egpcia pode ser caracterizada como uma arte que a) definiu os valores passageiros e transitrios como forma de representao privilegiada. b) concebeu as imagens como modelo de conduta, utilizando-as em rituais profanos. c) adornou os palcios como forma de representao pblica do poder poltico. d) valorizou a originalidade na criao artstica como possibilidade de experimentao de novos estilos. e) elegeu os valores eternos, presentes nos monumentos funerrios, como objeto de representao. 6. Em relao arte do Egito Antigo, assinale a alternativa correta. a) Visava valorizao individual do artista. b) Manifestava as ideias estticas com representaes da natureza, evitando a representao da figura humana. c) Estava destinada glorificao do fara e representao da vida de alm-tmulo. d) Aproveitava os hierglifos como ornamentao. e) Era um arte abstrata de difcil interpretao. 7. Em relao religio no antigo Egito, pode-se afirmar que: a) a religio dominava todos os aspectos da vida pblica e privada do antigo Egito. Cerimnias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundao e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades s divindades. b) a religio no antigo Egito, como nos demais povos da Antigidade, no tinha grande influncia, j que estes povos, para sobreviverem, tiveram que desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes guerras. c) a religio tinha apenas influncia na vida da famlia dos reis, que a usava como forma de manter o povo submetido a sua autoridade. d) o perodo conhecido como antigo Egito constitui o nico em que a religio foi quase inteiramente esquecida, e o rei como tambm o povo dedicaram-se muito mais a seguir a tradio dos seus antepassados, considerados os nicos povos ateus da Antigidade. e) a religio do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei, em razo do carter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades antigas tinham, sobretudo por no terem acesso escola e a outros saberes s permitidos famlia real. 8. A religio estava presente em todos os aspectos da vida no Antigo Egito. A medicina, inclusive, era impregnada de elementos mgicos e religiosos. A relao entre religio e medicina no Antigo Egito era evidente na medida em que a) as prticas mdicas estavam voltadas apenas para o tratamento dos faras, cuja imagem era associada aos deuses. b) as tcnicas desenvolvidas na medicina foram estimuladas pela necessidade de preservar o corpo para a vida aps a morte. c) os mdicos, recrutados entre as mais altas camadas sociais, acumulavam tambm a funo de promover o culto religioso.

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d) os mdicos queriam prolongar a existncia terrena, estimulados pelas crenas religiosas que negavam a imortalidade da alma. 9. Sobre o Egito antigo, CORRETO afirmar que: (01) o rio Nilo foi de suma importncia em vrios aspectos da vida dos antigos egpcios. No s a agricultura foi possvel devido ao seu ciclo de cheias, como tambm a noo de tempo cclico, base do pensamento egpcio, levou crena na vida aps a morte. (02) a construo das pirmides atendia s necessidades da vida aps a morte dos faras. Esse tipo de construo foi caracterstica da arquitetura funerria durante todo o perodo do Egito antigo e s foi possvel graas enorme mo-de-obra escrava existente desde o Antigo Reino. (04) os egpcios antigos acreditavam em vrios deuses que se relacionavam entre si e formavam seu sistema mitolgico. (08) a despeito da influncia islmica, o Egito atual mantm as mesmas crenas religiosas do Egito antigo. 10.

Entre os tesouros encontrados no tmulo de Tutankhamon (fara que reinou entre 1332 e 1322 a.C.), acha-se este baixorelevo em ouro representando uma cena da vida privada da famlia real: a esposa do fara esfregando leo perfumado no corpo do marido. Dos artesos e trabalhadores em geral que produziram o tmulo e suas riquezas, no se acharam vestgios. Sobre essas figuras annimas, pode-se afirmar: I. Eram cidados do Estado teocrtico egpcio e, como tais, tinham direitos semelhantes aos dos seus reis e patres. II. Serviram aos soberanos egpcios e garantiram a sobrevivncia dos valores deles por meio de obras artsticas. III. Eram operrios das obras funerrias dos reis e aristocratas e tinham seus direitos garantidos por severa legislao do Cdigo de Hamurabi. IV. Eram homens e mulheres que entregavam o trabalho e a vida para que a grandeza do Estado egpcio se perpetuasse no tempo. Est(o) correta(s) a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e IV. d) apenas III e IV. e) I, II, III e IV. MESOPOTMIA 1. Na Antigidade, a Europa mediterrnea e o Oriente Prximo viram o surgimento e o esfacelamento de diversos imprios. Sobre eles pode-se afirmar que a) a unidade poltica acabou depois de algum tempo por se fazer acompanhar de uma unidade religiosa. b) a diversidade racial e cultural enfraquecia-os, apesar da existncia de mecanismos que pretendiam estabelecer uma real unidade. c) os centros polticos coincidiam sempre com os centros econmicos. d) com exceo do Imprio Romano, todos nasceram de confederaes de cidades-Estado em constante luta interna. e) seus centros dinmicos localizavam-se nas zonas litorneas, por terem economias essencialmente mercantis. 2. certo que as civilizaes da Antiguidade legaram posteridade um respeitvel acervo cultural. No entanto, para superar equvoco, assinale a alternativa INCORRETA: a) A pintura egpcia revela belos exemplos de descrio de movimento, sendo a figura humana representada com a cabea e os ps de perfil. b) Entre as Civilizaes Mesopotmicas que se desenvolveram no vale dos rios Tigre e Eufrates, predominou, durante certo tempo, a forma asitica de produo. c) No perodo denominado Homrico, houve a dissoluo das comunidades gentlicas e a formao gradativa das CidadesEstado da Grcia. d) A escrita egpcia era em caracteres cuneiformes. e) O Direito Romano, sujeito a novas interpretaes, tornou-se parte importante do Cdigo de Justiniano, influenciou juristas da Idade Mdia e at das fases histricas subseqentes. 3. Os povos antigos - os egpcios, os mesopotmios, os gregos e os romanos - adotaram a escravido em suas diversas formas, como relao de trabalho dominante, que muitas vezes coexistiu com outras modalidades de explorao de trabalho. Com base no exposto, julgue os itens abaixo:

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) Na Atenas antiga, Slon (594-591 a.C.) realizou um conjunto de reformas polticas em favor do interesse dos euptridas. Entre essas reformas destacaram-se a lei de igualdade civil entre metecos e escravos e o perdo das dvidas dos hilotas. ( ) No Egito antigo, recorria-se ao trabalho compulsrio dos camponeses para a construo das grandes obras arquitetnicas e hidrulicas, as quais eram executadas na poca das cheias do rio Nilo, perodo em que se interrompiam temporariamente as atividades agrcolas. ( ) Em 445 a.C. foi elaborada a Lei das Doze Tbuas, primeira compilao escrita das leis romanas, que proibiu a escravido por dvidas. A partir do III sculo a.C., durante a expanso romana, mesmo com o aumento significativo do nmero de escravos prisioneiros de guerras, a prtica de escravizar crianas abandonadas ainda persistia. ( ) No Imprio Romano havia a prtica social de libertar escravos como recompensa pelo servio fiel no leito de morte, desde que registrada em testamento. O primeiro imperador romano, Otvio Augusto (27 a.C.-14 d.C.), limitou tal prtica de libertao a no mximo cem escravos em cada testamento. 4. A partir do III milnio a. C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Prximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocrticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicao para seu surgimento a) a revolta dos camponeses e a insurreio dos artesos nas cidades, que s puderam ser contidas pela imposio dos governos autoritrios. b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigao. c) a influncia das grandes civilizaes do Extremo Oriente, que chegou ao Oriente Prximo atravs das caravanas de seda. d) a expanso das religies monotestas, que fundamentavam o carter divino da realeza e o poder absoluto do monarca. e) a introduo de instrumentos de ferro e a conseqente revoluo tecnolgica, que transformou a agricultura dos vales e levou centralizao do poder. 5. Leia com ateno as afirmativas a seguir sobre as condies sociais, polticas e econmicas da Mesopotmia. I - As condies ecolgicas explicam porque a agricultura de irrigao era praticada atravs de uma organizao individualista. II - Na economia da baixa Mesopotmia, a fome e crises de subsistncia eram freqentes, causadas pela irregularidade das cheias e tambm pelas guerras. III - Na Sumria, os templos e ziggurats foram construdos graas riqueza que os sacerdotes administravam custa do trabalho de grande parte da populao. IV - A presena dos rios Tigre e Eufrates possibilitou o desenvolvimento da agricultura e da pecuria e tambm a formao do primeiro reino unificado da Histria. Sobre as afirmativas anteriores, correto afirmar: a) I e II so verdadeiras. b) III e IV so verdadeiras. c) I e IV so verdadeiras. d) I e III so verdadeiras. e) II e III so verdadeiras. 6. As sociedades que, na Antigidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates tinham em comum o fato de: a) terem desenvolvido um intenso comrcio martimo, que favoreceu a constituio de grandes civilizaes hidrulicas. b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado, as quais organizavam e controlavam a produo de cereais. c) haverem possibilitado a formao do Estado a partir da produo de excedentes, da necessidade de controle hidrulico e da diferenciao social. d) possurem, baseados na prestao de servio dos camponeses, imensos exrcitos que viabilizaram a formao de grandes imprios milenares. 7. O soberano dividiu o seu imprio em provncias, chamadas satrapias, sendo a terra considerada como propriedade real e trabalhada pelas comunidades. Estas caractersticas identificam o a) imprio dos persas durante o reinado de Dario. b) imprio babilnico durante o governo de Hamurabi. c) antigo imprio egpcio durante a dinastia de Quops. d) reino de Israel sob o comando de Davi. e) estado espartano durante a vigncia das leis de Dracon. 8. O mapa a seguir apresenta a regio da Mesopotmia.

A plancie do Eufrates e do Tigre no constitui, como o vale do Nilo, um longo osis no meio do deserto. Ela tem fcil comunicao com outras terras densamente povoadas desde tempos remotos. Por isso, a histria da civilizao mesopotmica est

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marcada por uma sucesso de invases violentas e de migraes pacficas que deram lugar a um contnuo entrecruzamento de povos e culturas. Entre esses povos, destacam-se a) egpcios, caldeus e babilnios. b) fencios, assrios e hebreus. c) hititas, sumrios e fencios. d) sumrios, babilnios e assrios. e) hebreus, egpcios e assrios. 9.

(AQUINO, Rubim, FRANCO, Denize, LOPES, Oscar. "Histria das sociedades: das comunidades primitivas s sociedades medievais". Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1980. p.111.) A figura representa um zigurate, monumento religioso que servia, ainda, como armazm e oficina, podendo ser considerado um marco da Revoluo Urbana na Mesopotmia Meridional. O zigurate uma unidade de representao econmica e ideolgica das primeiras cidades-estado compostas, dentre outras, das seguintes categorias sociais: a) sacerdotes - ourives - militares - comerciantes - vestais - camponeses. b) plutocratas - lapidadores - militares - banqueiros - nobres. c) prostitutas cultuais - prncipes - comerciantes - reis - artesos. d) camponeses - arrendatrios - artesos - assalariados - sacerdotes - nobres. e) vestais - patriarcas - pastores - sacerdotes - militares. 10. Os Estados Teocrticos da Mesopotmia e do Egito evoluram acumulando caractersticas comuns e peculiaridades culturais. Os Egpcios desenvolveram a prtica de embalsamar o corpo humano porque: a) se opunham ao politesmo dominante na poca. b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilvio. c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado. d) construram tmulos, em forma de pirmides truncadas, erigidos para a eternidade. e) os camponeses constituam categoria social inferior. GRCIA 1. (Fuvest) "Vendo Slon [que] a cidade se dividia pelas disputas entre faces e que alguns cidados, por apatia, estavam prontos a aceitar qualquer resultado, fez aprovar uma lei especfica contra eles, obrigando-os, se no quisessem perder seus direitos de cidados, a escolher um dos partidos".Aristteles, em "A Constituio de Atenas" A lei visava a) diminuir a participao dos cidados na vida poltica da cidade. b) obrigar os cidados a participar da vida poltica da cidade. c) aumentar a segurana dos cidados que participavam da poltica. d) deixar aos cidados a deciso de participar ou no da poltica. e) impedir que conflitos entre os cidados prejudicassem a cidade. 2. (Fuvest) Na atualidade, praticamente todos os dirigentes polticos, no Brasil e no mundo, dizem-se defensores de padres democrticos e de valores republicanos. Na Antigidade, tais padres e valores conheceram o auge, tanto na democracia ateniense, quanto na repblica romana, quando predominaram a) a liberdade e o individualismo. b) o debate e o bem pblico. c) a demagogia e o populismo. d) o consenso e o respeito privacidade. e) a tolerncia religiosa e o direito civil. 3. (G1) A partir do sculo V a.C., na Grcia Antiga, ocorreu um grande desenvolvimento nos campos da arte, da filosofia e da democracia ateniense. Sobre a democracia de Atenas, CORRETO afirmar que: a) a palavra "demos", que significa genericamente "povo", se referia a todos os habitantes de Atenas. b) a palavra "demos" relaciona-se somente aos homens livres e filhos de atenienses. c) participavam do espao pblico grego os escravos, os estrangeiros e as mulheres casadas com cidados gregos. d) a participao da mulher ocorria de forma efetiva nas assemblias.

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e) a sociedade grega estava fundada no ideal de democracia, sem diferenas de classes, e todos votavam livremente nas assemblias. 4. (G1) A partir do sculo VIII a.C. as cidades-Estados gregas conheceram um rpido processo de consolidao de suas estruturas internas, e dadas as condies locais, iniciaram o estabelecimento de domnios territoriais em vrias regies do Mediterrneo. O fator determinante para o estabelecimento dessas reas coloniais foi: I) A derrota para os troianos, seguido de um acentuado declnio econmico. II) A busca de recursos minerais e o desenvolvimento de novas tcnicas nuticas. III) A excassez de terras cultivveis e um crescimento populacional significativo. Est(o) correta(s) somente: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 5. (Puccamp) Os pases ocidentais herdaram traos significativos da democracia da Grcia Antiga. No perodo clssico da histria dessa civilizao a) a democracia dominou o mundo grego, destruindo as estruturas oligrquicas das cidades-estado e abolindo a luta de classes, principalmente em Atenas. b) o ideal democrtico surgiu na cidade de Atenas, mas foi em Esparta que esse ideal pode ser difundido entre todas as classes sociais, em razo da sua organizao militar. c) a conquista de direitos polticos pelos atenienses contribuiu para que Atenas se distanciasse dos conflitos e da luta entre as cidades-estado, pela hegemonia grega. d) os princpios da democracia ateniense apresentavam traos de universalismo, porm exclua grande parte de seus habitantes do direito de participao direta na vida poltica. e) o ideal democrtico contribuiu para o fim do trabalho compulsrio, razo pelo qual foi abolida a escravido, sobretudo em Atenas. 6. (Pucpr) A Grcia formou brilhante civilizao, apresentando, contudo, desunio poltica, com suas numerosas "polis" ou cidades-estados. Assim, analise as afirmaes que se seguem: I. Esparta, militarista, passou a ser uma democracia nos sculos V e IV a.C. II. Atenas alcanou seu maior brilho aps a Segunda Guerra Mdica, na qual foi decisiva para a derrota dos persas. III. Atenas chefiou a Liga do Peloponeso, enquanto Esparta organizou a Liga de Delos. IV. Subornadas pelo ouro e prata de Felipe da Macednia, as cidades gregas aceitaram sua liderana sem nenhuma resistncia. So afirmaes corretas: a) I e II. b) II, III e IV. c) I, III e IV. d) apenas III. e) apenas I. 7. (Uece) A lenda grega de Teseu e o Minotauro envolve as cidades de Creta e Atenas. Considere as seguintes afirmativas sobre a ao dos sujeitos envolvidos na referida lenda: I - Teseu matou o Minotauro e livrou Atenas do tributo anual devido a Creta, de sete moas e sete rapazes que eram devorados pelo Minotauro. II - Ariadne, filha de Minos, rei de Creta, ajudou Teseu a encontrar a sada do labirinto do Minotauro, dando-lhe um novelo de l para marcar o caminho de volta do labirinto. III - Poseidon, em recompensa pelo sacrifcio de Minos, ofereceu o Minotauro para proteger a sua famlia e o seu poder poltico sobre Creta e sobre as cidades vizinhas. So corretas a) apenas I e II b) I, II e III c) apenas II e III d) apenas I e III 8. (Uece) O perodo helenstico foi marcado pela troca de ricas experincias culturais e caracterizou-se, tambm, pela difuso da cultura e das idias gregas no Egito e em todo o Oriente Prximo. Os valores e os ideais propostos pelas correntes filosficas nesse perodo valorizavam a) o empenho social e civil, o amor ptria, a competio econmica e a tolerncia. b) o individualismo e a ausncia de angstias e de paixes, obtida por meio da autodisciplina. c) o esprito competitivo, a participao na vida poltica, o individualismo e um particular prejuzo na vida moral. d) a austeridade, a perspectiva da vida aps a morte, o amor ptria e o empenho social. 9. (Uel) Uma das caractersticas da cultura poltica grega a noo de cidadania. Tal noo define a vinculao da pessoa a uma determinada plis, por laos essencialmente familiares, e estabelece, concomitantemente, a permanente obrigao de defesa da cidade, a contribuio para seu bem geral, e o direito de opinar sobre seus destinos. Foi em virtude desta ltima implicao do conceito de cidadania que, em sentido lato, quase todas as cidades gregas tenderam democracia. As diferenas se fazem sentir quanto forma de participao do cidado. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a cidadania grega, correto afirmar:

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a) As reformas de Pricles buscaram, entre outras coisas, incorporar todos os cidados ao processo decisrio da Eclsia e dos tribunais, tornando possvel a participao dos menos abastados, por meio de modesta remunerao. b) Nas plis que se mantinham institucionalmente oligrquicas, ou sujeitas a modalidades de tirania, era vedado aos cidados comuns externar suas opinies sobre as decises pblicas. c) As mulheres, numa cultura patriarcal que reservava a vida pblica exclusivamente aos homens, eram cidads partcipes da discusso poltica, tendo voz ativa e voto na assemblia. d) Nas cidades gregas, o estrangeiro era um hspede destitudo da cidadania, tendo os seus direitos privados devidamente assegurados, sem restries quanto propriedade fundiria e aos direitos cvicos. e) O escravo, que antes de tudo estava excludo da cidadania, era considerado como parte da comunidade e, portanto, capacitado a opinar sobre os negcios pblicos. 10. (Uel) Sobre o lugar social da mulher no contexto do pensamento dos filsofos gregos clssicos, correto afirmar: a) Na "Polis grega", as mulheres deveriam restringir-se execuo das tarefas domsticas, cabendo aos cidados a atuao na vida poltica, jurdica e administrativa. b) Pelo fato de as mulheres possurem habilidades diferentes em relao aos homens, Plato lhes concede tarefas menos exigentes, tais como o cuidado do lar e o exerccio da filosofia. c) Para Aristteles, a justia como eqidade, se aplica tambm esfera domstica, devendo as mulheres receber tratamento baseado nos mesmos princpios vlidos para os cidados. d) Era consenso que a mulher deveria atuar, alm da esfera privada, tambm na esfera pblica, tendo o direito de influenciar nas decises polticas. e) Entendia-se que a tarefa das mulheres, que assumiam postos de liderana na Polis, era a de gerar filhos saudveis para o Estado. 11. (Ufjf) A civilizao grega da Antigidade deixou para outras sociedades um amplo legado que se expressa em vrios campos, como o cultural e o poltico. Das alternativas a seguir assinale aquela que NO corresponde a um legado da Grcia Antiga. a) Os primeiros relatos tidos como histricos foram atribudos a autores gregos como Herdoto e Tucdides. b) A concepo criada pelos gregos do exrcito como uma fora permanente, composta de soldados profissionais. c) As representaes teatrais (tragdias e comdias) surgidas na Grcia no contexto das festividades dionisacas. d) O regime democrtico nascido a partir da experincia poltica caracterstica da cidade grega de Atenas. e) O desenvolvimento, na Grcia, do pensamento filosfico atravs do qual se poderia compreender de forma diferenciada o universo. 12. (Ufpe) A Grcia conviveu com formas polticas de governo variadas que contriburam para debates significativos sobre a tica e a cidadania. A experincia poltica dos gregos, no perodo governado por Pricles, em Atenas: ( ) reforou a monarquia eletiva, com a ampliao da cidadania para os estrangeiros asiticos, garantindo um sistema democrtico na escolha dos governantes. ( ) promoveu a diviso da populao da tica em dez tribos, contribuindo para o fortalecimento de prticas democrticas, de acordo com as condies da poca. ( ) consolidou o poder da nobreza, influenciando o surgimento da tirania e do ostracismo e excluindo os estrangeiros da participao poltica. ( ) trouxe uma maior consolidao da democracia, com a existncia de uma assemblia, onde votavam os cidados Atenienses, revelando um grande interesse pelos debates polticos. ( ) garantiu maior poder para os cidados, transformando a Bul no rgo mais importante do governo, garantindo novos rumos para as relaes polticas da poca, em toda a Grcia, e condenando o imperialismo dos persas. 13. (Ufpel) "A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre diferentes. O escravo tem corpo forte, adaptado para a atividade servil, o homem livre tem corpo ereto, inadequado para tais trabalhos, porm apto para a vida do cidado. Na cidade bem constituda, os cidados devem viver executando trabalhos braais (artesos) ou fazendo negcios (comerciantes). Estes tipos de vida so ignbeis e incompatveis com as qualidades morais. Tampouco devem ser agricultores os aspirantes cidadania. Isso porque o cio indispensvel ao desenvolvimento das qualidades morais e prtica das atividades polticas." (ARISTTELES (384-322 a. C.). "Poltica" [Adapt.].) Esta ideologia foi produzida na (o) a) Perodo Homrico e manifesta o pensamento burgus em relao a todas as classes sociais. b) Imprio Romano e apresenta resqucios nas discriminaes tnicas vigentes nos Estados Unidos da Amrica. c) Antiga Grcia e reflete o preconceito - em relao s atividades manuais - tambm presente ao longo da histria da sociedade brasileira. d) Perodo Arcaico, em Atenas, quando era necessrio estabelecer legitimaes para as expanses colonialistas modernas. e) Idade Antiga, mas foi eliminada, aps a Revoluo Francesa, pela filosofia liberal. 14. (Ufpi) As afirmativas a seguir esto relacionadas com os povos gregos na antiguidade. 1 - Os atenienses criaram a democracia como forma de governo. Dessa prtica poltica, estavam excludos de participao as mulheres, os estrangeiros e os escravos. 2 - Os atenienses construram no sculo V a.C. um vasto imprio que controlava a Grcia, o Egito, a Palestina e a Babilnia. 3 - A cidade de Esparta tinha uma estrutura social rgida e dividia-se em: espartanos, classe privilegiada; os periecos, que se dedicavam ao comrcio e os hilotas, pessoas que assumiam a funo de servos. 4 - Os atenienses, durante as Guerras Mdicas, venceram os espartanos e, em seguida, fizeram a unificao de todas as cidades-estado gregas. Esto corretas as afirmativas da alternativa: a) 1 e 3 b) 1, 3 e 4 c) 3 e 4

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d) 2 e 3 e) 1 e 2 15. (Ufrs) Na Antigidade clssica, a Grcia no existia enquanto entidade poltica. Antes, configurava uma comunidade lingstica (onde se falava o grego, com variantes e dialetos) que compartilhava santurios e crenas, costumes e hbitos, formando uma civilizao. Em termos geogrficos, porm, era dividida em um grande nmero de cidades, de tamanho e importncia variados, independentes umas das outras e freqentemente rivais. A propsito das caractersticas dessas cidades, considere as seguintes afirmaes. I - Cada cidade, por constituir um verdadeiro pequeno Estado, possua um regime poltico que lhe era prprio e instituies que variavam consideravelmente de uma localidade para outra. II - Atenas foi, sobretudo na poca clssica, a mais destacada das cidades. Seu modelo democrtico baseava-se no princpio de isonomia, isto , de igualdade de direitos extensiva ao conjunto de seus cidados. III - Em nome da excelncia militar e da ao blica contnua, o regime monrquico espartano concedia a todos os seus habitantes o estatuto de cidado, pelo qual os grupos sociais exerciam em igualdade de condies os direitos e deveres nos assuntos da cidade. Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III IMPRIO ROMANO 1. Com a expanso do poder romano [sob a Repblica], tornou-se enorme a diferena entre a pequena cidade nascida s margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrneo. A economia, a poltica, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificaes. (Jos Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a Histria") Entre as modificaes que se pode identificar est a) a prosperidade do conjunto da plebe, maior beneficiria da ampliao do mercado consumidor em funo das provncias conquistadas. b) a disseminao da pequena propriedade, com a distribuio da terra conquistada aos legionrios, maiores responsveis pela expanso. c) a crescente influncia cultural dos povos conquistados, em especial os gregos, alterando as prticas religiosas romanas. d) o enrijecimento moral de toda a sociedade, que passou a no mais tolerar as bacanais - festas em honra ao deus Baco. e) a criao e consolidao do colonato como base da economia romana e sua disseminao pelas margens do mar Mediterrneo. 2. "(...) os domnios [grandes propriedades] foram divididos em pequenas unidades, confiadas a granjeiros, chamados colonos, e o termo 'colonus', que outrora designava o agricultor, ou seja, o campons proprietrio, tendeu a se aplicar exclusivamente ao colono do grande proprietrio." Paul Petit, "A Paz Romana", 1969. O texto descreve o campo, no mundo romano antigo: a) No perodo que se segue crise do sculo III d.C., quando a escassez de mo-de-obra inviabilizou o escravismo. b) No momento da tentativa, malsucedida, de reforma agrria dos irmos Caio e Tibrio Graco. c) No incio da Repblica, quando Roma foi inundada por enormes contingentes de escravos. d) No final da conquista da Pennsula Itlica, quando Roma ainda no passava de uma potncia regional. e) No auge do Imprio, quando o campo passou a produzir gneros apenas para abastecer Roma. 3. Leia as afirmativas sobre a Repblica Romana (509-27 a.C.). I. Nos primeiros tempos da Repblica, a sociedade era composta por apenas dois setores: os patrcios e os escravos. II. Os escravos, pouco numerosos no incio da Repblica, cresceram numericamente com as guerras de conquista. III. Entre as funes pblicas em Roma, havia os cnsules, os pretores e os tribunos da plebe. IV. Em 494 a.C., plebeus rebelados se retiram para o Monte Sagrado, ameaando fundar outra cidade se no tivessem, entre outras reivindicaes, o direito de eleger seus prprios magistrados. V. Com o expansionismo romano e as suas conquistas territoriais, houve um grupo especialmente beneficiado: os plebeus, que passaram a vender trigo para os povos dominados. So corretas as afirmativas a) I, II e III, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) II, III, IV e V, apenas. d) III, IV e V, apenas. e) I, II, III, IV, V. 4. Sobre as invases dos "brbaros" na Europa Ocidental, ocorridas entre os sculos III e IX, correto afirmar que: a) foi uma ocupao militar violenta que, causando destruio e barbrie, acarretou a runa das instituies romanas. b) se, por um lado, causaram destruio e morte, por outro contriburam, decisivamente, para o nascimento de uma nova civilizao, a da Europa Crist. c) apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os brbaros, derrotando-os militarmente e, sem soluo de continuidade, absorveu e integrou os seus remanescentes.

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d) se no fossem elas, o Imprio Romano no teria desaparecido, pois, superada a crise do sculo III, passou a dispor de uma estrutura scio-econmica dinmica e de uma constituio poltica centralizada. e) os Godos foram os povos menos importantes, pois quase no deixaram marcas de sua presena. 5. As lutas sociais, na Roma Republicana (509 a.C. a 27 a.C.), foram protagonizadas entre Patrcios e Plebeus, nas quais os ltimos buscavam seus direitos sociais e polticos. Foi fato que marcou estas lutas: a) as Guerras Mdicas b) a Guerra do Peloponeso c) a Criao do Colonato d) a Guerra Pnica e) a retirada para o monte sagrado 6. Durante um milnio, a Bacia Mediterrnea sofreu forte dominao de Roma, atravs da hegemonia poltica e cultural na vasta rea que a circunda. No entanto, a partir do sculo III d.C., o Imprio Romano entrou em um contnuo processo de enfraquecimento. Qual das seguintes alternativas justifica sua decadncia? a) Corrupo na mquina administrativa e enfraquecimento do exrcito. b) Crise na minerao e as guerras contra os gregos. c) Impostos reduzidos e a difuso da doutrina crist. d) Revoltas escravas e enfraquecimento do exrcito. e) Os ideais de liberdade entre os povos conquistados e a Poltica do Po e Circo. 7. Sobre a crise da Repblica e o surgimento do Imprio Romano, correto afirmar que: a) foi ocasionada pelo xodo rural e pelas crises de abastecimento, que geraram conflitos civis e constantes convocaes de ditadores, generais e triunviratos. b) foi ocasionada por causa do descontentamento dos plebeus frente ao monoplio da poltica nas mos das elites patrcias, e, frente a isso, os plebeus passaram a reivindicar seus direitos, recusando-se a fazer parte do exrcito. c) foi ocasionada por causa da expanso territorial romana para fora da pennsula Itlica. A conquista da supremacia no mar Mediterrneo despertou a hostilidade dos cartagineses, que acabaram contribuindo para a instabilidade da Repblica. d) foi ocasionada em funo da revolta liderada pelo gladiador Esprtaco, que organizou uma rebelio escrava com a finalidade de tornar-se imperador. e) foi ocasionada por causa do colapso do sistema escravista, causado pelo fim das guerras de conquistas e a perda da principal fonte de mo-de-obra: os prisioneiros escravizados. 8. A histria poltica da Roma antiga dividida em trs etapas: a Monarquia, a Repblica e o Imprio. Sobre a participao dos plebeus no Regime Republicano, correto afirmar: a) a instalao da Repblica foi um ato revolucionrio dos plebeus, que afastaram os patrcios do poder, criando a Assemblia Popular. b) a criao da Assemblia da Plebe resultou da resistncia dos plebeus contra o controle do poder poltico republicano nas mos dos patrcios. c) o envolvimento da plebe na "res publica" (coisa pblica) romana rompeu com a estrutura social, afastando os patrcios do poder. d) o controle do poder pelos plebeus, criando leis populares, justificou o apoio dos patrcios instalao do Imprio de Jlio Csar. 9. Leia o texto a seguir: "A crise desencadeada na sociedade romana pela transformao acelerada das estruturas sociais ocorrida aps a segunda guerra pnica atingiu em meados do sculo II a.C. uma fase em que se tornava inevitvel a ecloso de conflitos declarados. A agudizao das contradies no seio da organizao social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma sbita ecloso das lutas sociais e polticas." Fonte: ALFOLDY, G. "A Histria Social de Roma". Traduo de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presena, 1989, p. 81. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes ltimos. Este perodo iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Siclia e terminou com a revolta de Esprtaco. II. As revoltas dos habitantes das provncias e dos itlicos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homogneas. Os seus objetivos eram a luta pela libertao dos membros de uma camada social oprimida e no a libertao de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opresso do Estado romano. III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidados romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das faces, a dos polticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resistncia da oligarquia, igualmente numerosa. IV. Nas ltimas dcadas da Repblica, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A questo era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um nico governante. A conseqncia ltima destes conflitos no foi a mudana da estrutura da sociedade romana, mas a alterao da forma de Estado por ela apoiada. A alternativa que contm todas as afirmativas corretas : a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 10. "Os animais da Itlia possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itlia esto merc do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianas. Os generais mentem aos

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soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de famlia, nem sepultura de ancestral. para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que no possuem sequer um torro de terra. (Plutarco, Tibrio Graco, IX, 4. In: PINSKY, J. "100 Textos de Histria Antiga". So Paulo: Contexto, 1991. p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, pode-se afirmar que a Lei da Reforma Agrria na Roma Antiga a) proposta pelos irmos Graco, Tibrio e Caio, era uma tentativa de ganhar apoio popular para uma nova eleio de Tribunos da Plebe, pois pretendiam reeleger-se para aqueles cargos. b) proposta por Tibrio Graco, tinha como verdadeiro objetivo beneficiar os patrcios, ocupantes das terras pblicas que haviam sido conquistadas com a expanso do Imprio. c) tinha o objetivo de criar uma guerra civil, visto que seria a nica forma de colocar os plebeus numa situao de igualdade com os patrcios, grandes latifundirios. d) era vista pelos generais do exrcito romano como uma possibilidade de enriquecer, apropriando-se das terras conquistadas e, por isto, tinham um acordo .rmado com Tibrio. e) foi proposta pelos irmos Graco, que viam na distribuio de terras uma forma de superar a crise provocada pelas conquistas do perodo republicano, satisfazendo as necessidades de uma plebe numerosa e empobrecida. 11. Alm do legado lingstico, principal herana da difuso dos latinos, os romanos influenciaram as culturas da Europa em vrias reas, como o Direito, a Arquitetura, a Urbanizao e a Agricultura. A respeito da expanso do Imprio Romano na Europa, correto afirmar que os romanos: a) dominaram partes da Europa Oriental, como a atual Romnia, com o objetivo de distribuir terras tambm para soldados pobres. b) limitaram o seu domnio Pennsula Ibrica, pois na Europa Ocidental foram derrotados pela oposio gaulesa na atual Frana. c) limitaram sua dominao aos pases mediterrneos da Europa, atuais Grcia, Frana e Espanha, porque queriam controlar a frica do Norte. d) dominaram tambm o norte da atual Alemanha, a Dinamarca e os outros pases escandinavos, pois precisavam dos latifndios dos germnicos. e) chegaram a dominar grande parte da Europa Ocidental, mas tambm toda a parte europia da Rssia, porque queriam comercializar com a China. 12. Sobre a organizao poltico-social de Roma no final do perodo republicano (II e III a.C.), assinale a alternativa CORRETA: a) A atuao dos Tribunos da Plebe, como Tibrio e Caio Graco, criou uma estrutura fundiria baseada em pequenos lotes ocupados pela populao de baixa renda e levou ao fim dos latifndios em Roma. b) O direito cidadania foi estendido a todos os habitantes que vivessem em qualquer regio que tivesse sido conquistada por Roma. c) O regime democrtico atingiu seu apogeu com a maior participao, atravs de eleies, de toda a populao livre concentrada nos grandes centros urbanos. d) O poder poltico do Senado, no que se refere aos assuntos internos administrativos, foi transferido para a Assemblia dos Plebeus, conduzindo a um longo perodo de paz. e) Houve o aumento do nmero de prisioneiros de guerra convertidos em escravos, utilizados como mo-de-obra na economia romana. 13. O crescimento do Imprio Romano contribuiu para aumentar suas dificuldades administrativas. O Direito teve uma importncia fundamental na superao dessas dificuldades. Na histria do Ocidente, o Direito Romano: a) foi superado pelos ensinamentos trazidos pelos mestres bizantinos da Idade Mdia. b) mantm um lugar de destaque nos estudos das normas sociais existentes na Antigidade. c) teve uma importncia ilimitada ao mundo europeu medieval, sendo esquecido pelos modernos. d) conseguiu firmar-se no mundo europeu, mas manteve-se desconhecidos nas culturas orientais. e) est superado no mundo atual, no merecendo ateno dos estudos jurdicos contemporneos. 14. Sobre a queda do Imprio Romano do Ocidente no ano de 476 d.C. podemos afirmar que: a) Ocorreu, aps os conflitos entre Roma e os cartagineses, o que enfraqueceu as bases econmicas do Imprio. b) Teve, no fortalecimento do cristianismo, a nica motivao explcita. c) Foi provocada pela conjugao de uma srie de fatores, destacando-se a ascenso do cristianismo, as invases brbaras, a anarquia nas organizaes militares e a crise do sistema escravista. d) Teve, na superioridade dos povos brbaros, a nica explicao possvel. e) Teve, em Carlos Magno, Imperador dos francos, a principal liderana poltico-militar a comandar os povos brbaros na queda de Roma. 15. Podemos dizer que antes as coisas do Mediterrneo eram dispersas... mas como resultado das conquistas romanas como se a histria passasse a ter uma unidade orgnica, pois, as coisas da Itlia e da frica passaram a ser entretecidas com as coisas da sia e da Grcia e o resultado disso tudo aponta para um nico fim. (Polbio, Histria, I.3.) No texto, a conquista romana de todo o Mediterrneo a) criticada, por impor aos povos uma nica histria, a ditada pelos vencedores. b) desqualificada, por suprimir as independncias polticas regionais. c) defendida, por estabelecer uma nica cultura, a do poder imperial. d) exaltada, por integrar as histrias particulares em uma nica histria geral. e) lamentada, por sufocar a autonomia e identidade das culturas. O MUNDO RABE

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TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO Na(s) questo(es) adiante julgue os itens numerados de I a V e assinale a alternativa correta utilizando a chave de respostas a seguir: a) Apenas as afirmativas II e III so corretas. b) Apenas as afirmativas I, II e V so corretas. c) Apenas as afirmativas I, IV e V so corretas. d) Apenas as afirmativas II, III, IV e V so corretas. e) Todas as afirmativas so corretas. 1. "Ir e Arbia Saudita disputam, com estratgias diferentes, a liderana na expanso islmica." (FOLHA DE S. PAULO, jul. 1994, p. 3) Com base no fragmento anterior e nos conhecimentos sobre expanso islmica, indique as afirmativas corretas. I - A difuso do islamismo e a expanso de domnios territoriais so ideais da Guerra Santa, ainda presentes nos Estados rabes, em vias de reunificao poltica e religiosa. II - A religio criada por Maom, unificadora das tribos rabes, tem hoje milhes de seguidores espalhados pelo mundo, especificamente na sia e na frica. III - No passado, em menos de um sculo, o Isl era a religio de toda a costa sul e leste do Mediterrneo, alm de se espalhar em direo Prsia, at o vale do Indo, e em direo Pennsula Ibrica. IV - Historicamente, o Isl responsvel pela mediao entre as antigas civilizaes norte-africanas e orientais com o Ocidente cristo. V - A glorificao da mensagem de Al ainda hoje perseguida, reafirmando o carter expansionista e universalista do Isl, com base na idia de que cada muulmano califa do mundo. 2. "Inspiramos-te, assim como inspiramos No e os profetas que o sucederam; assim, tambm inspiramos Abrao, Ismael, Isaac, Jac e as tribos, Jesus, Jonas, Aaro, Salomo, e concedemos os Salmos a Davi. E enviamos alguns mensageiros, que te mencionamos, e outros, que no te mencionamos; e Allah falou a Moiss diretamente... adeptos do Livro, no exagereis em vossa religio e no digais de Allah seno a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi to-somente um mensageiro de Allah e o seu Verbo, que Ele enviou a Maria, e um Esprito d'Ele." (Alcoro, 4:163-164 e 171. "O significado dos versculos do Alcoro Sagrado com comentrios", p.137-138.) A respeito do Islo CORRETO afirmar: a) A religio muulmana, apesar das influncias do judasmo e do cristianismo, significou uma ruptura com a tradio monotesta ao estabelecer Al como divindade superior a um conjunto de gnios e divindades secundrias. b) A religio muulmana surgiu no sculo VII, a partir das pregaes de Maom realizadas na Palestina, entre as tribos judaicas que haviam renegado o Livro Sagrado. c) A pregao de Maom, registrada no Alcoro, ajudou a reverter a tendncia fragmentao poltica e cultural dos povos rabes, fornecendo as bases religiosas para a expanso islmica, a partir do sculo VII. d) A pregao de Maom foi registrada no Alcoro, primeiro livro sagrado escrito em hebraico e traduzido para o rabe, grego e latim, o que facilitou sua divulgao na Pennsula Arbica, Palestina, Mesopotmia e sia Menor. e) A transferncia da capital do imprio islmico para Damasco, durante a dinastia Omada, e para Bagd, com a dinastia Abssida, provocou uma revalorizao da cultura tribal rabe e a retomada dos valores pantestas dos primeiros califas. 3. Maom criou para os rabes a) uma nova forma de organizao poltica, que se utilizava de mecanismos rudes e cruis no tratamento com os povos conquistados. b) um Estado muulmano de carter autocrtico, que se estruturou com as conquistas realizadas na Inglaterra e Esccia. c) uma nova forma de organizao poltica e social, cujos laos de unio baseavam-se na identidade religiosa e no no parentesco. d) um Estado muulmano cuja direo do Governo era exercida pelo condestvel. e) um Estado muulmano cuja sede, no perodo da Dinastia dos Omadas, foi transferida para Bagd. 4. Para compreender a unificao religiosa e poltica da Arbia por Maom, necessrio conhecer: a) a atuao das seitas religiosas sunita e xiita, que contriburam para a consolidao do Estado teocrtico islmico. b) os princpios legitimistas obedecidos pela tribo coraixita, da qual fazia parte. c) os fundamentos do sincretismo religioso que marcou a doutrina islmica. d) as particularidades da vida dos rabes nos sculos anteriores ao surgimento do islamismo. e) a atuao da dinastia dos Omadas que, se misturando com os habitantes da regio do Maghreb, converteram-se religio muulmana e passaram a ser chamados de mouros. 5. Entre os fatores determinantes da expanso do Islamismo pode-se indicar a) as disputas internas na Arbia entre os integrantes das tribos coraichitas e os haxemitas. b) as condies surpreendentes descritas no Alcoro quanto ao paraso de Al. c) o crescimento populacional decorrente da monogamia preconizada no Coro e obedecida pelos rabes. d) o desinteresse de Maom em unificar politicamente a Arbia. e) a crena no carter sagrado da conquista (Guerra Santa) e o interesse pelo botim. 6. A religio muulmana, que contribuiu para unificar os povos de origem rabe e lhes forneceu amparo espiritual ao longo de sua expanso, a) inspirava a forma de governo parlamentar, pois os lderes religiosos reuniam-se numa assemblia proporcional. b) pregava o politesmo na medida em que reconhecia a adorao de vrios deuses. c) retirava a sua orientao dos textos considerados sagrados, contidos no Coro. d) reconhecia em Maom o nico e verdadeiro Deus a ser adorado pelos islamitas.

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e) tinha, como seu mais importante centro espiritual, a cidade de Bagd. 7. O islamismo, uma religio to comentada no sculo XXI, foi fundada por Maom (570-632). De carter monotesta, esta religio, tambm conhecida por muulmana ou maometana, foi a base do Estado Muulmano de carter teocrtico criado por Maom, que passou inicialmente a dominar a pennsula Arbica. Em face desse enunciado, analise as afirmaes seguintes. ( ) A expanso muulmana, principalmente aps a morte de Maom, fez com que esse Estado dominasse vastos territrios, desde o norte da frica, noroeste da China e quase toda a pennsula Ibrica. ( ) O livro sagrado do islamismo o Alcoro, que teria sido resultado das revelaes do Deus Al ao Profeta Maom. Alm de ditar a conduta religiosa, este livro contm recomendaes de como manter a ordem social e os interesses dos grandes comerciantes. ( ) A fora do Alcoro, para alguns, deve-se obedincia a alguns princpios como: fazer cinco oraes dirias; crer em Al, deus nico, e em Maom, seu profeta; ir em peregrinao a Meca, pelo menos uma vez na vida; ser generoso com os pobres e dar esmolas. ( ) Maom, ao pregar o monotesmo, foi de encontro religio politesta que dominava entre os rabes. Entretanto, conseguiu organizar um exrcito de seguidores e, atravs dele, proibir o politesmo e assim unir as diversas tribos rabes em torno da religio. ( ) A decadncia do Imprio Islmico atribuda s disputas internas, que provocaram o desmembramento do Imprio. No entanto, deve-se tambm levar em considerao a reao dos diversos povos submetidos dominao rabe. 8. O texto abaixo refere-se aos progressos de uma importante civilizao dentro da Histria da Humanidade nos sculos VII ao XIV da era crist. A partir das informaes fornecidas, identifique o povo que marca esta civilizao, indicando, tambm, a religio, o livro sagrado, o profeta, a principal cidade e a atividade econmica que caracterizam este povo. Um povo, at ento quase desconhecido, unificara-se levado pelo impulso de uma nova religio. [...] Os mais antigos Estados desmoronavam e, do Sir-Daria ao Senegal, as religies estabelecidas inclinavam-se diante de uma recm-chegada, a mesma que, hoje, conta cerca de 300 milhes de fiis. A nova civilizao resultante destas conquistas alinhar-se-ia entre as mais brilhantes e seria, de vrios pontos de vista, a preceptora do Ocidente, depois de ter por sua vez recolhido, vivificando-a, grande parte do legado antigo. (PERROY, E. "A Preeminncia das Civilizaes Orientais". In CROUZET, M. "Histria Geral das Civilizaes". Tomo III, 1 vol., p. 95.) a) rabes - Islamismo - Novo Testamento - Cristo - Bombaim - agricultura b) hebreus - Judasmo - Antigo Testamento - Moiss - Jerusalm - comrcio c) rabes - Budismo - Coro - Maom - Meca - artesanato d) persas - Zoroastrismo - Livro dos Ensinamentos - Nostradamus - Bagd - artesanato e) rabes - Islamismo - Coro - Maom - Meca - comrcio 9. Os rabes, entre os Sculos VII e XI, ampliaram suas conquistas e forjaram importante civilizao. Sob a ao catalisadora do Isl, foi mantida a unidade poltica, enquanto que o comrcio destacou-se como elo do relacionamento tolerante com muitos povos. Alm disso, argumenta-se que os valores culturais da Antigidade Clssica chegaram ao conhecimento do Mundo Moderno Ocidental porque os rabes: a) traduziram e difundiram entre os europeus importantes obras sobre o saber grego. b) propagaram a obra 'Mil e uma Noites', mostrando que ela se baseia em lendas chinesas. c) introduziram na Europa novas tcnicas de cultivo e a habilidade na representao de figuras humanas. d) profetizavam o destino do homem atravs das estrelas. e) desenvolveram uma cincia no submetida aos ensinamentos religiosos. 10. "Quando Maom fixou residncia em Yatrib, teve incio uma fase decisiva na vida do Profeta, em seu empenho de fazer triunfar a nova religio. A cidade de Yatrib, que doravante seria chamada de Madina al-nabi (Medina, a cidade do Profeta), tornouse a sede ativa de uma comunidade da qual Maom era o chefe espiritual e temporal." (Robert Mantran, EXPANSO MUULMANA.) Essa mudana para Medina, que assinala o incio da era muulmana, ficou conhecida como a) Xiismo. b) Sunismo. c) Islamismo. d) Hgira. e) Copta. BIZNCIO 1. (G1) Forma de poder instituda por Justiniano no Imprio Bizantino, em que o imperador possua autoridade poltica e religiosa, adquirindo um carter divino: a) Cesaropapismo. b) Teocracia militar. c) Monarquia Teocrtica. d) Repblica Teocrtica. e) Plutocrassia. 2. (Pucpr) No sculo VI, o Imprio Bizantino foi governado pelo seu mais clebre imperador, Justiniano. Conseguiu anexar vrias regies ao seu territrio, praticou o cesaropapismo, isto , fazia constantes intervenes nos assuntos religiosos e mandou edificar a suntuosa Igreja de Santa Sofia. Na cultura jurdica, organizou o Corpus Juris Civilis, no qual podemos destacar: I. Um cdigo, que continha toda a legislao romana revisada desde o Imperador Adriano. II. O Digesto ou Pandectas, que inclua um sumrio da jurisprudncia romana.

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III. A Recomendao, que teve suas origens no antigo Patronato romano. IV. As Institutas, que constituram um resumo para ser utilizado pelos estudiosos de Direito. V. As Novelas ou Autnticas, que reuniam as novas leis do Imperador. VI. O Dominus Noster, inspirao nas Monarquias Despticas e Teocrticas do Oriente. VII. As Leis Licnia e Oglnia, que tratavam de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal. a) I, II, IV e V. b) I, II, III e VII. c) II, III e IV. d) II, IV, VI e VII. e) I, IV, V e VI. 3. (Pucpr) A Histria do Imprio Bizantino abrangeu um perodo equivalente ao da Idade Mdia, apesar da instabilidade social, decorrente, entre outros fatores: a) dos freqentes conflitos internos originados por controvrsias polticas e religiosas. b) da excessiva descentralizao poltica que enfraquecia os imperadores. c) da posio geogrfica de sua capital, Constantinopla, vulnervel aos brbaros que com facilidade a invadiam freqentemente. d) da constante intromisso dos imperadores de Roma em sua poltica. e) da falta de um ordenamento jurdico para controle da vida social. 4. (Pucpr) O Imprio Bizantino ou Romano do Oriente existiu durante a Idade Mdia, sendo-lhe cronologicamente coincidente. Sobre o tema, assinale a alternativa correta: a) Seu perodo de maior esplendor e expanso ocorreu sob o governo de Justiniano, que mandou fazer a codificao das leis romanas. b) Sua posio geogrfica correspondia s terras da parte ocidental do Imprio Romano. c) Apresentava excessiva descentralizao poltica, o que enfraquecia os imperadores (baliseus). d) Reprimiu violentamente a heresia dos ctaros, que ameaava a sua unidade religiosa. e) A fora da cultura romana fez com que o latim fosse lngua de emprego geral. 5. (Uece) Na origem do chamado "cisma do Oriente", pode-se assinalar corretamente: a) as desavenas entre os membros da hierarquia catlica e o Imperador bizantino diziam respeito cobrana das indulgncias e corrupo dos bispos. b) significou o aparecimento de inmeras seitas "reformadas", que se desligaram da Igreja romana. c) no Imprio Bizantino, a Igreja era submetida ao Imperador e promoviam um excessivo culto aos dolos e s imagens. d) em Bizncio, ao contrrio do cristianismo ocidental, as imagens e os dolos dos santos no eram objetos de adorao e culto. 6. (Ufes) Segundo a crena dos cristos de Bizncio, os cones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituam a "revelao da eternidade no tempo, a comprovao da prpria encarnao, a lembrana de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possvel represent-Lo de forma visvel." (Franco Jr., H. e Andrade Filho, R. O. O IMPRIO BIZANTINO. So Paulo: Brasiliense, 1994. p. 27). Apesar da extrema difuso da adorao dos cones no Imprio Bizantino, o imperador Leo III, em 726, condenou tal prtica por idolatria, desencadeando assim a chamada "crise iconoclasta". Dentre os fatores que motivaram a ao de Leo III, podemos citar o (a): a) intolerncia da corte imperial para com os habitantes da sia Menor, regio onde o culto aos cones servia de pretexto para a aglutinao de povos que pretendiam se emancipar. b) necessidade de conter a proliferao de culto s imagens, num contexto de reaproximao da S de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado se posicionava contra a instituio dos cones e exigia a sua erradicao. c) tentativa de mirar as bases polticas de apoio sua irm, Teodora, a qual valendo-se do prestgio de que gozava junto aos altos dignitrios da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se imperatriz. d) aproximao do imperador, por meio do califado de Damasco, com o credo islmico que, recuperando os princpios originais do monotesmo judaico-cristo, condenava a materializao da essncia sagrada da divindade em pedaos de pano ou madeira. e) descontentamento imperial com o crescente prestgio e riqueza dos mosteiros (principais possuidores e fabricantes de cones), que atraam para o servio monstico numerosos jovens, impedindo-os, com isso de contriburem para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses. 7. (Ufpb) Em incios do sculo VIII, o imprio Bizantino, tendo frente Leo Isurico, encontrava-se abatido diante da expanso muulmana. Leo entendeu que as derrotas do Imprio deviam-se adorao crescente dos fiis s imagens de santos e resolveu destru-las. Esse movimento ficou conhecido como: a) Monofisista b) Cesaropapista c) Iconoclasta d) Telefisista e) Legitimista 8. (Ufpe) As transformaes ocorridas na Idade Mdia no se restringiram ao mundo ocidental. Os bizantinos e os muulmanos, entre outros, devem ser lembrados pelas importantes contribuies que trouxeram para o mundo da poca.

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) A economia bizantina tinha em Constantinopla seu grande centro, o qual possibilitava o comrcio com algumas cidades italianas. ) A organizao poltica dos bizantinos influenciou nas reformas administrativas do imprio romano, com seu modelo poltico descentralizador. ) Os muulmanos no conseguiram dominar politicamente regies da Europa; da seus feitos culturais, apesar de relevantes, terem ficado restritos aos domnios rabes. ) A religio muulmana no tinha semelhana com o cristianismo, embora fosse igualmente monotesta e politicamente importante. ) A obra mais conhecida da literatura muulmana, As mil e uma noites, no conseguiu repercutir no ocidente.

O Imprio Bizantino se originou do Imprio Romano do Oriente, reunindo diferentes povos: gregos, egpcios, eslavos, semitas e asiticos. Em razo disso, foi preciso criar um eficiente sistema poltico e administrativo para dar fora e coeso quele mosaico de povos e culturas. Sobre o Imprio Bizantino INCORRETO afirmar que: a) a religio fornecia a fundamentao do poder imperial, mas absorvia grande parte dos recursos econmicos, originando vrias crises. b) a intolerncia religiosa no deixava espao de autonomia para que os indivduos escolhessem seus prprios caminhos para a salvao. c) a estrutura eclesistica era extensa e muito influente, provocando intensa espiritualidade popular e vrias controvrsias teolgicas. d) a fuso entre poder temporal e poder espiritual permitia que o Imperador indicasse laicos para postos na hierarquia eclesistica. e) a importncia poltica do Imperador impediu que o Patriarcado se desenvolvesse independentemente, tal como o Papado do Ocidente. 10. (Fgv) Entre as mltiplas razes que explicam a sobrevivncia do Imprio Romano no Oriente, at meados do sculo XV, est a: a) capacidade poltica dos bizantinos em manter o controle sobre seu territrio sobordinado a uma Monarquia Desptica e Teocrtica; b) autonomia comercial das Cidades-estados otomanas subordinadas ao Imprio Romano do Ocidente; c) essencial ruralizao da sociedade para proteger-se de migraes desagregadoras; d) capacidade do Sulto Maom II de manter, ao longo de seu governo, a unidade otomana do Imprio Bizantino; e) poltica descentralizada, conseqncia das migraes gregas e romanas. OS FRANCOS 1. "O sacerdote, tendo-se posto em contato com Clvis, levou-o pouco a pouco e secretamente a acreditar no verdadeiro Deus, criador do Cu e da Terra, e a renunciar aos dolos, que no lhe podiam ser de qualquer ajuda, nem a ele nem a ningum [...] O rei, tendo pois confessado um Deus todo-poderoso na Trindade, foi batizado em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo e ungido do santo Crisma com o sinal-da-cruz. Mais de trs mil homens do seu exrcito foram igualmente batizados [...]." so Gregrio de Tours. A converso de Clvis. Historiae Eclesiasticae Francorum. Apud PEDRERO-SNCHES, M.G., Histria da Idade Mdia. Textos e testemunhas. So Paulo, Ed. Unesp, 2000, p. 44-45. A respeito dos episdios descritos no texto, correto afirmar: a) A converso de Clvis ao arianismo permitiu aos francos uma aproximao com os lombardos e a expanso do seu reino em direo ao Norte da Itlia. b) A converso de Clvis, segundo o rito da Igreja Ortodoxa de Constantinopla, significou um reforo poltico-militar para o Imprio Romano do Oriente. c) Com a converso de Clvis, de acordo com a orientao da Igreja de Roma, o reino franco tornou-se o primeiro Estado germnico sob influncia papal. d) A converso de Clvis ao cristianismo levou o reino franco a um prolongado conflito religioso, uma vez que a maioria dos seus integrantes manteve-se fiel ao paganismo. e) A converso de Clvis ao cristianismo permitiu dinastia franca merovngia a anexao da Itlia a seus domnios e a submisso do poder pontifcio autoridade monrquica. 2. Aps a morte de Carlos Magno, o Imprio Carolngio conheceu a decadncia, motivada pelas disputas territoriais entre seus herdeiros e amenizadas com o Tratado de Verdum, que dividia o Imprio entre Carlos, O Calvo; Lus, o Germnico e Lotrio. O Tratado de Verdum teve como conseqncias: a) o fortalecimento do poder eclesistico sobre os nobres. b) o fortalecimento do poder local da nobreza feudal, diminuindo o poder central do rei. c) o fortalecimento da autoridade dos monarcas. d) a reorganizao do Imprio Romano. e) o poder dos imperadores bizantinos sobre o Ocidente. 3. Dentre os vrios Reinos Brbaros que se formaram na Europa, aps a queda do Imprio Romano Ocidental, um teve grande destaque, em virtude de personagens como Clvis e Carlos Magno. O grupo Germano organizador de tal reino foi o dos: a) Saxes. b) Godos. c) Ostrogodos.

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d) Francos. e) Vndalos. 4. Dentre os Reinos Brbaros, surgidos aps as invases germnicas e o fim do Imprio Romano, o Reino Franco foi o mais importante, porque a) os Reis Francos se converteram ao Cristianismo e defenderam o Ocidente contra o avano dos muulmanos. b) promoveu o desenvolvimento das atividades comerciais entre o Ocidente e o Oriente, atravs das Cruzadas. c) nesse perodo a Sociedade Feudal atingiu sua conformao clssica e o apogeu econmico e cultural. d) houve uma centralizao do poder e viveu-se um perodo de paz externa e interna, o que permitiu controlar o poder dos nobres sobre os servos. e) os Reis Francos conseguiram realizar uma sntese entre a cultura romana e a oriental, que serviria de inspirao ao Renascimento Cultural do sculo XIV. 5. INSTRUO: Para responder questo, considere as seguintes afirmativas sobre o Imprio Carolngeo, constitudo a partir do reino dos Francos durante a chamada Alta Idade Mdia. I. A dinastia carolngea, a partir de Pepino, o Breve, no sculo VIII, buscou combater o poder temporal da Igreja atravs do confisco de terras eclesisticas e da dissoluo do chamado Patrimnio de So Pedro, na Itlia. II. A partir do reinado de Carlos Magno, coroado "imperador dos romanos" no ano de 800, a servido enfraqueceu-se consideravelmente na Europa, pois o Estado impunha aos nobres a transformao dos servos da gleba em camponeses livres, para facilitar o recrutamento militar. III. Apesar de procurar centralizar o poder, Carlos Magno contribuiu para a descentralizao poltica no Imprio, ao distribuir propriedades de terras e direitos vitalcios entre os vassalos, em troca de lealdade e de servio militar. IV. O Tratado de Verdun, firmado entre os netos de Carlos Magno aps esses guerrearem entre si, dividia o Imprio em trs partes, que passavam a constituir Estados apenas nominais, devido consolidao da ordem poltica feudal. So corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 6. "O enorme Imprio de Carlos Magno foi plasmado pela conquista. No h dvida de que a funo bsica de seus predecessores, e mais ainda a do prprio Carlos, foi a de comandante de exrcito, vitorioso na conquista e na defesa (...) Como comandante de exrcito Carlos Magno controlava a terra que conquistava e defendia. Como prncipe vitorioso, premiou com terras os guerreiros que lhe seguiam a liderana..." (ELIAS, Norbert. "O Processo civilizatrio" Rio de Janeiro, Zahar, 1993 vol. II, p.25) De acordo com seus conhecimentos e com o pargrafo acima, correto dizer que a feudalizao deveu-se: a) necessidade de conceder terras a servidores, o que diminua as possesses reais, e enfraquecia a autoridade central em tempos de paz. b) venda de ttulos nobilirios e preservao das propriedades familiares. c) propagao do ideal cavalheiresco de fidelidade do vassalo ao Senhor. d) a princpios organizacionais de sistemas ecolgicos de agricultura de subsistncia. e) teoria crist que afirmava: "para cada homem, seu rebanho'', interpretada, durante a Idade Mdia, como a fragmentao do poder terreno. 7.

A imagem anterior retrata a investidura de um cavaleiro medieval. Os smbolos do seu estamento (a espora, a espada, o capacete e o escudo) so sacramentados pelo ingresso na ordem cavaleiresca (um conjunto de privilgios e obrigaes caracterizados do modo de vida da aristocracia), que ordenava simbolicamente o mundo na Idade Mdia, como se pode depreender das alternativas a seguir: ( ) No sculo VII, Carlos Magno empenhou-se em promover a cultura antiga: importou professores de latim das Ilhas Britnicas, fundou escolas monastrios e recuperou rituais e estilo restabelecedores da herana mediterrnica, visando a restaurar o Imprio Romano do Ocidente. ( ) A autoridade do Sagrado Imprio Germnico manteve-se intacta, garantindo seu predomnio diante da ameaa do poder desagregador do Papado.

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) O movimento cruzadstico o indcio de crise e desagregao da cavalaria: o declnio do poder aristocrtico foi acompanhado pelo enfraquecimento do poder real. ( ) Suserania e vassalagem constituam as principais prerrogativas das classes nascidas no ambiente renovado das cidades medievais, a partir do sculo XI. 8. No sculo VIII d.C., Carlos Magno distribua terras entre seus chefes guerreiros, os quais lhe juravam fidelidade e passavam a ter expressiva autonomia nas propriedades recebidas. Nessa prtica, encontram-se razes da estrutura social do feudalismo, o qual se caracterizou por a) ser uma estrutura de propriedade latifundiria cuja economia estava voltada para atender o mercado externo. b) abranger numerosas famlias de proprietrios rurais que disputavam com a Igreja o recrutamento dos participantes dos exrcitos. c) apresentar uma sociedade fundamentada em grandes domnios territoriais, com uma economia rural de trabalho servil. d) agrupar significativa populao urbana oriunda do campo, devido s transformaes na diviso das terras de cultivo. 9. No ano de 786, Carlos Magno afirmou: A nossa funo , segundo o auxlio da divina piedade, (...) defender com as armas e em todas as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos pagos e da devastao dos infiis. PINSKY, Jaime (Org.). "O modo de produo feudal". 2. ed. So Paulo: Global, 1982. p. 101. O fragmento acima expressa a orientao poltica do Imprio Carolngio no governo de Carlos Magno. O objetivo dessa poltica pode ser definido como um(a) a) esforo para estabelecer uma aliana entre os carolngios e a Igreja bizantina para fazer frente ao crescente poderio papal. b) inteno de anexar a Pennsula Ibrica aos domnios do papado, com a finalidade de impedir o avano rabe. c) desejo de subordinar os domnios bizantinos dinastia carolngia, no intuito de implantar uma teocracia centralizada no Imperador. d) tentativa de restaurar o Imprio Romano, com vistas a promover a unio da cristandade da Europa Ocidental. 10. Sobre o perodo histrico denominado Alta Idade Mdia, considere as seguintes afirmaes. I - Carlos Magno foi responsvel pela unificao de grande parte do antigo territrio romano na Europa. II - As cidades permaneceram como importantes centros econmicos e culturais, devido, em parte, reabertura do mar Mediterrneo pelos cruzados. III - A Europa crist, fragilizada pelo declnio do Imprio Carolngio, foi vtima de inmeras invases, principalmente por parte dos povos escandinavos e dos sarracenos. Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III.