Trabalho de Manutenção - Resenha

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTO COORDENADORIA DE MECNICA DISCIPLINA DE MANUTENO MECNICA PROFESSOR LEONARDO ARAJO ALUNOS : VITOR RENOLDI, VITOR HERINGER, LUCAS SHELDON, MATHEUS BETTIO TURMA: M10Quando se fala em manuteno, primeiramente saiba como ela se organiza. Mas para isso precisa-se do entendimento da terminologia bsica , ou seja das palavras-chave, que so largamente utilizadas por profissionais da rea e que so muito importantes para entender o que manuteno. Elas so importantes para quem vai se especializar na rea de manuteno. A primeira e mais bsica ITEM, que nada mais que um componente de uma mquina que pode ser contado individualmente, como uma engrenagem de uma mquina, a engrenagem um ITEM dessa mquina e faz a mesma funcionar. Um DEFEITO quando h algum erro ou desvio na funo requerida de um item, um exemplo so rudos estranhos nessa engrenagem, ou uma rachadura na mesma, sabe-se que isso no afeta o desempenho , mas se no for corrigido o DEFEITO , pode levar h uma FALHA , que o trmino da capacidade de um item de exercer a funo, um exemplo quando a engrenagem quebra , ela no poder mais realizar seu trabalho , pois houve uma FALHA , que um evento que leva a maquina ficar em estado de PANE. Para evitar falhas e panes, h um conjunto de aes tcnicas e de superviso que denominado MANUTENO, que se destina fazer inspeo nas mquinas fim de encontrar algum defeito e corrigilo, podendo ou no substituir um item. Para evitar falhas, feita a MANUTENO PREVENTIVA que basicamente uma manuteno agendada, dependendo do perodo que o fabricante delimita para a mesma, tentando reduzir a probabilidade de falha de um item, e verificado se h algum defeito e se houver , se necessrio parar a mquina para repar-lo. Se um item repentinamente falho, mesmo no estando com defeito nenhum necessria uma manuteno corretiva, pois a mquina est em estado de pane e no pode mais funcionar at que seja efetuado um REPARO. Essas palavras destacadas so as mais importantes quando se fala em organizao da manuteno. Como toda rea na mecnica a manuteno tambm tem um objetivo, que mudou com o passar do tempo, at a dcada de 90 o pensamento era Garantir a disponibilidade dos equipamentos, com baixo custo, com ndices de acidente de trabalho aceitveis e compatveis com a legislao da poca. Na dcada de 90 o pensamento era , segundo Terry Wireman, Garantir a disponibilidade e produo com mxima qualidade, segurana e custos mnimos. J nos tempos atuais o pensamento bem maior e diferente , hoje a manuteno tem um objetivo bem mais amplo : Garantir a mxima disponibilidade e produo possvel com

qualidade de produtos dentro das exigncias de mercado, segurana de trabalho dentro dos padres estabelecidos, atendimento s exigncias ambientais, melhoria contnua de produtividade, mxima vida til dos equipamentos e custos mnimos. A disponibilidade e a probabilidade do bom funcionamento de um dispositivo num cetro intervalo de tempo formada por dois fatores: Confiabilidade Paradas por falha + Manutenabilidade Rapidez de correo de falhas

A confiabilidade a probabilidade de um item exercer uma funo dada a ele durante um tempo. A confiabilidade medida em nvel onde o nvel mximo 1. O item para ter uma boa confiabilidade tm que exercer sua funo numa desempenho alta, ou seja sem taxas de falha altas. claro que o tempo aumenta o desgaste e a confiabilidade diminuiu, o local tambm afeta muito, pois h tambm a corroso e outros fatores. Uma manuteno preventiva afeta o nvel de confiabilidade positivamente, pois o profissional de manuteno est inspecionando e diminuindo a probabilidade de falha. H dois tipos de confiabilidade: a Inerente e a Operacional. A inerente do projeto at a montagem, ou seja, at entregar na mo do comprador , aps testes sem carga e com carga para garantir que est tudo em bom funcionamento. A confiabilidade operacional quanto comea a operar a mquina, e pode aumentar e diminuir de acordo com o tempo, manuteno , local, etc.

Explicando o grfico : A confiabilidade inerente , ou seja aquela que o comprador recebe , o patamar mximo de performance de uma mquina, e a que comea o ciclo da confiabilidade operacional. A ps um pouco de tempo a confiabilidade cai gradativamente, com o desgaste , mas aps uma manuteno preventiva volta ao normal , pois foi reparada ou ajustada e volta a ter uma confiabilidade boa, depois nota-se uma queda bem rpida, ou seja algum defeito devia estar aocntecendo, que sucedeu em uma falha , que levou a confiabilidade a 0 , pois precisou fazer a manuteno corretiva, que aps concluda fez a confiabilidade aumentar , mas no tanto quanto ao nvel de uma preventiva. Depois caiu gradativamente at uma manuteno preventiva + melhoria , onde a maquina foi melhorada e implementada, fazendo assim sua confiabilidade passar da inerente, pois a maquina estar melhor do que lhe foi entregada. Um conceito bsico da aplicao conceitual de confiabilidade que quem falha no a mquina em geral , mas sim um item presente nela que faz a mquina inteira parar, e o conhecimento dos itens crticos fundamental para se definir a confiabilidade e traar estratgias para a manuteno. O padro de falhas de um equipamento determinado pela curva da banheira que dividida em trs fases: FASE I Falhas iniciais ou prematuras, onde a taza ainda um pouco alta porque a mquina est comeando sua vida til e como nunca foi usada totalmente, podem ocorrer falhas nessa primeira fase. FASE II Operao normal , onde a taxa padro e baixa , porque j se conhece bem a mquina e com manutenes preventivas bem sucedidas , tudo corre bem. FASE III Envelhecimento , onde a taxa alta devido ao desgaste da mquina , a mquina fica velha, e depois precisa ser desativada.

Antigamente a curva no era uma banheira igual hoje em dia, era uma linha que curvava pra cima , pois no existia a manuteno preventiva,somente a corretiva, ento a taxa de falhas s aumentava e aumentava. Hoje em dia uma manuteno eficaz pode prolongar o tempo de vida de uma maquina, retardando o envelhecimento.

Ainda existem os erros humanos, que so responsveis pela grande maioria de falhas nos equipamentos de produo, alguns exemplos de erros humanos so: Deficincia na manuteno Erros de montagem Condies de servio diferentes das citadas no projetp Operao inadequada Erros de fabricao Problema de projeto Erros de materiais

E para minimizar esses erros humanos , tanto na operao quanto na manuteno , utilizada a manuteno preditiva que usa de equipamentos tecnolgicos que analisam a mquina 24 horas por dia, fazendo procedimentos como anlise de vibrao, ferrografia, espectrometria, termografia, ultrassom, etc. Mas disponibilidade no s a confiabilidade , tambm engloba a manutenabilidade , que no tem tantos conceitos como a confiabilidade mas no deixa de ser to importante quanto. A manutenabilidade a facilidade de ser executada a manuteno em um equipamento, e isso afeta no tyempo , ou seja , quanto menor o tempo gasto , maior a manutenabilidade. Segundo a NBR 5462 manutenabilidade a capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condies de executar suas funes requeridas, sob condies de uso especificadas, quando a manuteno executada sob condies determinadas e procedimentos e meios prescritos. Alguns Fatores que influenciam a manutenabilidade no projeto so a padronizao dos componentes, facilidade do acesso ao equipamento, melhoria das condies

de trabalho durante a manuteno, a facilidade do equipamento de ser inspecionado e a facilidade para se trocar as peas do equipamento, etc. Tambm temos fatores operacionais que afetam a manutenabilidade como a habilidade pessoal, obteno de assistncia tcnica com facilidade, disponibilidade de peas, catlogos, localizao de oficinas, qualidade do servio prestado, reduo do tempo de execuo do servio. Todo esse processo de engenharia bsica, projeto , montagem, fabricao , manuteno , entra no custo do ciclio de vida, que a soma de todos os cutos gastos em um item desde a sua implantao at quando sua vida til acaba. Os Custops de engenharia bsica so referente ao estuda tcnico e estudo econmico, documentos, e definio de parmetros bsicos ao projeto. Os custos de projetos so referentes aos projetos bsicos incluindo toda a documentao e informaes bsicas, alm do start-up com carga e sem carga. Os custos de fabricao se referem fabricao de euipamentos , ferramentas e outtos itens auxiliares. Os custos de montagem so referentes montagem do equipamento e auxiliares no local devido, inclui tambm as obras necessrias , sejam civis ou de infrestrutura. J os Custos de manuteno se aplicam a fase orperacional , como compra de peas novas para substituio. Compra de novos equipamentos para substituir outros no fim da vida til.

Custo do Ciclo de Vida de uma Instalao Industrial

Explicando o grfico : As primeiras etapas em relao ao ciclo de vida de um equipamento so bem pequenos , pois no h operao, e essa fase rpida para entrega do projeto na mo do comprador, mas tambm no rpida , demora um pouco , mas os gastos comparados ao da fase de operao so bem grandes ,

pois h muitas peas e maquinas , e esse tipo de equipamento no barato , ento por isso o custo aumenta tanto na fase de montagem e fabricao , pois o projeto e engenharia nem so caros comparados fabricao. Passada essa fase temos a vida operacional, que onde a mquina est em pleno funcionamento e os gastos sero somente com manuteno e trocas de peas ento o valor gasto no ser muito alto, e a curva s aumenta um pouco na fase de envelhecimento onde a mquina est desgastada e propensa a ter falhas, e aumenta mais um pouco na fase de remoo. O grfico nos explica que os custos de aquisio so iguais ao custos de manuteno , mas se dividirmos pelo tempo, vamos essa explicao que foi dada, pois a explicao baseada no tempo , e no na quantia gasta. O ciclo de vida de um equipamento se baseia em 3 fases: IIIIIIIMOBILIZAR MANTER DESIMOBILIZAR

Na parte de IMOBILIZAR se desencadeia toda a preparao para a operao de um equipamento, da deciso do investimento, projeto at o start-up, e passando no teste de aceitao, e inclui tambm uma anlise de risco desse equipamento , ou seja, qual o risco de trabalhar com esse equipamento. Depois da entrega do equipamento ao comprador, a anlise de risco pode indicar que se precisam treinar os trabalhadores num programa preventivo, e a manuteno comeam a funcionar em OS (ordens de servio), ou seja , quando for detectado algum problema no equipamento , o profissional de manutno ter de pedir uma ordem para executar o servio. Na parte de MANTER, o ciclo funciona como uma cadeia que conecta vrias coisas outras.

Na parte de DESIMOBLIZAR, a parte de desativao do equipamento , no por vontade de uma pessoa, mas por avaliao de um corpo de tcnicos de manuteno que vo avaliar a mquina e dizer se ela ainda tem vida til ou se precisa ser desativada. Mas isso tudo tem um custo , e quem compra sempre quer saber o mais barato que dure por mais tempo, mas tudo longo prazo. ANLISE DO CUSTO DO CICLO DE VIDA PARA DOIS TIPOS DE PINTURA:

Fator de CustoCusto da Tinta Vida da Pintura Custo do Servio Custo Total

PinturaTinta A Tinta B

$ 5.000 3 anos $ 20.000 $ 50.000

$ 15.000 6 anos $ 20.000 $ 35.000

Como comprador quer o mais barato (no no preo de compra , mas sim ao preo at o final da vida til), ele vai fazer as contas e chegar no consenso de que melhor comprar a tinta B, mesmo ela sendo mais cara , porque ela dura o dobro da tinta A , apesar de ser 3 vezes mais cara, mas para a tinta A urar o mesmo tempo que a B , ser preciso pintar duas vezes gastando 25 mil x2 = 50 mil , enquanto a tionta B s se gasta 35 mil. Onclue-se que umcomprador , seja de tintas ou de mquinas sempre quer o mais barato, pra durar o mais tempo. Agora falando sobre falhas, a fase de implantao influencia muito na criao de pontos fracos nos equipamentos, na Europa , essa fase gera mais ou menos 80% dos pontos causadores de falhas enquanto a fase de operao causa somente 20%.

INFLUNCIA DA FASE DE IMPLANTAO DE UM EQUIPAMENTO NA SUA MANUTENO FUTURA. A fase de implantao de um equipamento muito importante, pois a possveis falhas futuras acontecem devido a uma falha no processo de implantao de um determinado equipamento. Elas ocorrem por decises relativas ao projeto, materiais, dimensionamento e fabricao usados para produzir os equipamentos de produo. Portanto se a fase de implantao for erronia poder causar custos mais elevados para que haja uma manuteno futura. A manuteno deve comear na fase de implantao para aumentar a confiabilidade dos equipamentos. TIPOS DE MANUTENO Manuteno Corretiva Manuteno Preventiva por Tempo = Manuteno Preventiva Sistemtica Manuteno Preventiva por Estado = Manuteno Preditiva Manuteno Detetiva = atuao efetuada em sistemas de proteo buscando detectar falhas ocultas ou no perceptveis ao pessoal da Operao e Manuteno.

A manuteno preventiva aquela que efetuada em determinados espaos de tempo, essa manuteno programada para reduzir a probabilidade de falha ou a degradao do funcionamento de um item. A manuteno preventiva por tempo realizada segundo critrios pr-estabelecidos, ou seja, Dias de calendrios, quilmetros rodados, horas de funcionamento, horas de vo, por unidade fabricada, etc. J a manuteno preventiva por estado realizada quando h a deteco de falhas, atravs do acompanhamento ou controle preditivo de parmetros do item em questo, em determinados itens das maquinas indicando a necessidade de que se realize a troca do item. A Manuteno Corretiva efetuada aps a ocorrncia de uma falha, destinada a recolocar um item em condies de executar uma funo requerida. Ocorre dois tipos de manuteno corretiva a planejada e a no planejada. A Manuteno Corretiva Planejada ocorre quando o item que est produzindo falha e necessrio corrigir a falha, o quanto antes, para se restabelecer a produo. Manuteno Corretiva no planejada aquela ocorre quando h uma falha inesperada na maquina, ou seja, ela no planejada. Por isso essa manuteno deve se sempre evitada, ela a que causa o maior prejuzo. PROCESSOS DE MANUTENO Processos Gerenciais Processos Operacionais Processos de Apoio

Processos Gerenciais so os necessrios ao atendimento das responsabilidades. baseado em 4 pilares planejar, programar, fazer executar e controlar. Umas de suas responsabilidades so: planos de melhorias e reformas de equipamentos, gerenciamento do pessoal (mo de obra), programa de qualificao do pessoal, recursos financeiros, ornamentao e controle de custos, resultados da manuteno e as correes necessrias. Processos Operacionais a manuteno prestadora de servios para a operao, so responsveis inspees, planejamentos dos servios, programao dos servios e execuo. Eles fazem a anlise sistemtica das condies operacionais de um item, verificando o seu estado real em relao s condies operacionais exigidas, determinando os defeitos e os servios que devem ser executados para corrigi-los, visando evitar falhas e preservar o desempenho operacional do item. o processo de detalhamento dos servios a executar, com as informaes necessrias sua execuo correta. o processo de definio dos servios a executar em uma determinada ocasio por um executante determinado. A forma de contratao de acordo com o procedimento de contratao pela rea operacional deve limitar-se a planejar contrataes e documentar os requisitos do servio a ser contratado. Para isso devemos expor de forma clara os requisitos do servio, como a descrio do objeto; especificao das condies tcnicas e de execuo dos servios; planilha de preos; Prazo de execuo; valor estimado da contratao. Todo contrato dotado de direitos de deveres. Para que podemos cobrar os direitos, devemos cumprir os deveres. Ambos contratado e contratante tem suas responsabilidades. O contratado tem a responsabilidade de gerenciar e supervisionar as atividades, fornecer mo de obra, garantir a qualidade, materiais e equipamentos necessrios, alm de assumir ter sigilo absoluto sobre a execuo e a responsabilidade de pelo recolhimento de todos os tributos. J o contratante tem que facilitar o acesso do contratado ao local de execuo dos servios, facilitar informaes tcnicas acompanhando o desenvolvimento e progresso do servio para cobrar o resultado do objeto contratado e assim finalizando pagando pontualmente o acordado. H tambm a subcontratao, que a terceirizao de parte do servio que o terceirizado est acordado a fazer. cabvel esse tipo de prtica quando o objeto do contratado comporta uma execuo complexa, sem que acarrete prejuzo para o tomador. A subcontratao no recomendvel que ocorra quando no h complexidade e a mo de obra no seja especializada no recomendvel por causa de inidoneidade do subcontratado. Tambm ao fazer a subcontratao, auditores entendem que as planilhas devem conter acrscimos de custos para a remunerao das duas. O contratante deve estabelecer critrios para avaliar a empresa (a contratar) levando alguns quesitos em considerao, como conceito profissional, eficincia tcnica, instalao e equipamentos. A capacidade jurdica e regularidade fiscal tambm so geralmente analisadas.

Dependendo do servio recomenda-se a utilizao da visita tcnica ao local dos servios, que deve ocorrer antes da apresentao da proposta, afim de reconhecer e assim analisar os possibilidade de execuo e a ver a necessidade do contratado. Esse procedimento necessrio para que seja feita uma contratao justa. A capacidade jurdica se refere a documentos bsicos, como registro comercial da empresa e se for empresa de sociedade por aes exigir os documentos comprobatrios de eleio de seus administradores. Regularidade fiscal tambm refere-se a documentos bsicos como a Inscrio no cadastro nacional de pessoas jurdicas, quitao com o INSS e FGTS alm das fazendas Estadual, Federal e Municipal Capacidade tcnica refere-se a atestados fornecidos por pessoas jurdicas de direito pblico e privado, em que haja a comprovao da empresa para o desempenho da atividade a ser contratada, alm dos currculos da equipe tcnica com as ordens de responsabilidades tcnicas. A certificao ISO 9001 (qualidade), ISO 14.001 (meio ambiente) e outras tambm so de grande importncia. O tipo de servio e sua importncia definem quais as exigncias que sero estabelecidas na proposta tcnica. comum estabelecer pontuao matemtica aos requisitos exigidos. A proposta comercial aparece quando j conhecemos e selecionamos os possveis prestadores de servio. Partindo do pressuposto a melhor proposta aquela com o menor preo. A proposta comercial tem pontos importantes como o BDI e o Preo de custo. O Preo Despesas Diretas + Tributos + BDI e o BDI B (bonificao, benefcio, lucro) + Despesas Indiretas. Ento a proposta comercial Custo Despesas diretas. O lucro a parcela do balano entre investimento e despesas. H tambm o seguro (exigido por lei) que de responsabilidade civil e de pessoal). O planejador de manuteno deve trabalhar para que seu servio resulte no planejamento dos servios a serem executados, registrando-os em forma fsica ou eletrnica. Ele faz isso estudando os pedidos se servio, visitando a rea para esclarecimento, conferindo os objetivos do estudo com o solicitante, estimando a mo-de-obra necessria, relacionando os materiais necessrios entre outras coisas. Para ser um planejador de manuteno deve-se ter experincia em execuo para que realize planejamento confivel, boa capacidade de comunicao, boa aptido para trabalhar com computador e papel, clara compreenso das instrues, boa habilidade para a elaborao de croquis, entender como a manuteno funciona dentro da estrutura organizacional da empresa. O planejamento est propenso a falhas, e dentre as razes para tais falhas podemos citar: dinmica de paradas programadas diferenciado, indisponibilidade do equipamento, dependncia de manobras operacionais, descrio dos servios sem a devida clareza, yempo inadequado de planejamento e sobreposio de responsabilidades.

E tambm temos a perda de produtividade por no planejamento de servios, causada pelo tempo perdido esperando por instrues e materiais, procurando supervisores, verificando o servio, esperando por aprovao, etc. Para evitar falhas no planejamento podemos investir em controle gerencial, contratar planejadores com experincia em execuo de servios, tornar a comunicao entre as equipes mais fcil e investir na qualificao da mo de obra. Uma manuteno planejada mais econmica que uma emergencial. Com o planejamento tambm aumenta-se a produtividade, reduzindo o tempo de espera e tambm motiva o pessoal, que se sente mais seguro com um planejamento prvio. A documentao tcnica dos equipamentos imprescindvel para a organizao. Ela permite realizar os estudos e o planejamento da manuteno. Por isso, na compra de equipamentos, o fornecimento da documentao tcnica deve fazer parte do escopo de fornecimento do contrato. Uma prtica muito empregada a terceirizao. As empresas devem estabelecer uma Poltica de Terceirizao que enfatize os riscos e conseqncias de uma contratao inadequada, considerando os aspectos legais, segurana, qualidade e custos. Com isso, a empresa consegue trabalhadores especializados a baixo custo. Mas a empresa deve tomar alguns cuidados como: no terceirizar as atividadesfim da empresa, evitar o paralelismo de funes, utilizar de unidades de medio de servios reconhecidas, evitando o homem-hora. Deve ser firmado um contrato, que o instrumento legal utilizado para tornar possvel a relao entre o contratante e o contratado, alheio ao seu quadro de pessoal. Nele deve constar a capacidade das pessoas que contratam, objeto contratado, detalhamento combinado, prazo de vigncia contratual, preo combinado e a forma de pagamento. A segurana do pessoal deve ser priorizada, fiscalizando sempre se o emprego de ferramentas semelhante ao da empresa, se o pessoal contratado tem o treinamento adequado, deve-se adotar um programa de auditorias peridicas, principalmente nas paradas gerais; etc. Com a terceirizao, uma srie de vantagens so obtidas, como: custos menores no desenvolvimento da atividade, maior flexibilidade na implantao de mudanas, possibilidade de reduo de ativos e estoques, reduo de despesas com maior especializao da mo-de-obra nas atividade cuja demanda do ponto de vista da Empresa no justifique sua absoro. A contratao pode ser feita por mo-de-obra, servios ou resultados. A contratao por mo-de-obra apresenta riscos elevados, tanto do ponto de vista tcnico quanto legal, na medida em que a responsabilidade gerencial recai sobre o contratante, no sendo recomendado pratic-la. O pagamento dado por homemhora. A contratao por servios feita por preos unitrios. Apresenta bons resultados quando a demanda de servios grande, como em usinagem e caldeiraria. Como

preferem uma demanda maior de servios, no caso da manuteno ela no muito aplicada, j que os objetivos so antagnicos, j que a manuteno est interessada no aumento da disponibilidade, que resulta invariavelmente na reduo da demanda de servios. A contratao por resultados tem a capacidade de colocar a contratante e a contratada em torno do mesmo objetivo. So estabelecidos indicadores de desempenho e a contratada passa a ser remunerada no somente pelos recursos empregados, mas tambm pelos resultados alcanados. O pagamento geralmente se d por preo global. Entre os indicadores de desempenho temos: cumprimento da programao, eficincia da manuteno, disponibilidade fsica das instalaes, limpeza e organizao do local de trabalho, etc. No processo de contratao temos uma srie de itens, comeando pelas formas de selecionar o fornecedor. So verificados os dados legais da empresa, o portiflio da empresa e os requisitos especficos do contratante. Ento, por meio de cartas-convite so chamadas as empresas selecionadas que mandaro o oramento, onde a empresa selecionar o mais vivel. Depois temos as formas de contratao. Na contratao direta so levados em considerao o por que do servio, o por que da escolha da empresa, o por que do preo e qual o retorno que trar ao contratante. J numa contratao de emergncia (que s deve ser aplicada em situaes CRTICAS ou PERIGOSAS, totalmente inesperadas, podendo causar transtornos ou prejuzos inestimveis) so o por que do servio, o por que da escolha da empresa, o por que do preo e qual o prejuzo advindo da no contratao. Na contratao ainda devem ser especificados os requisitos do servio: descrio do objeto, especificao das condies tcnicas e de execuo dos servios, condies para formulao de propostas e critrios de julgamento, planilha de preos (de acordo com as especificaes e compatvel com o valor orado), prazo de execuo do servio ou de entrega do material, valor estimado da contratao. H alguns itens que devem ser considerados na parte salarial dos empregados, como insalubridade e periculosidade. O adicional de insalubridade um direito concedido a trabalhadores que so expostos a agentes nocivos sade. H trs graus: mnimo, que d adicional de 10%, mdio (20%) e mximo (40%).O adicional de periculosidade um valor devido ao empregado exposto a atividades periculosas, conforme algumas condies preestabelecidas pelo Ministrio do Trabalho: So periculosas as atividades ou operaes, onde a natureza ou os seus mtodos de trabalhos configure um contato com substncias inflamveis ou explosivos, substncias radioativas, ou radiao ionizante, ou energia eltrica, em condio de risco acentuado. Para tornar uma empresa competitiva comprar bem. Para isso usamos a negociao, que um processo pelo qual tentamos persuadir pessoas normalmente em troca de alguma(s) concesso (es). Os negociadores devem

enxergassem como parceiros, pois um acordo muito mais vantajoso do que um impasse. Na negociao as partes envolvidas fazem concesses, saindo de suas posies originais para um ponto de comum acordo e satisfao mtua. H trs fatores que so necessrios para uma negociao, que so: Poder de deciso, tempo e conhecimento. O poder de deciso para poder conceder vantagens sem perca de tempo. O tempo primordial, pois tempo dinheiro. O conhecimento necessrio para saber o que comprar corretamente e saber o que compe o seu custo. A execuo contratual passa por 7 etapas. Essas so: Acompanhamento e controle; Segurana e medicina do trabalho; Medies; Pagamentos; Reajustamento/Repactulao de preos; Equilbrio econmico financeiro; Avaliao de desempenho. H tambm o aditivo contratual que o instrumento legal para alterao de contrato. O encerramento contratual comea quando h a concluso de servios. Da concluso de servios at o termo de encerramento contratual podem passar 30 dias. Aps a concluso dos servios (que precisam de testes ou conferncias) so dados at 15 dias ento h o termo de recebimento provisrio e depois de 30 dias o termo de recebimento definitivo. Para servios ou obras realizadas na dependncias do contratante conveniente que os termos de pagamentos devem ser emitidos mediante prova de quitao de verbas rescisrias dos empregados ou declarao formal da empresa, citando os empregados que permaneceram em seus quadros. Fonte : Slides Organizao da Manuteno.