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[email protected] Hoje a Vida Religiosa está a fazer um caminho lindo de missão em rede global que abrange os cinco continentes. Talithakum é o nome desta rede internacional que pode consultar no sítio www.talithakum.info/. Em Portugal, desde 2006 que a CAVITP (Comissão de Apoio às Vítimas do Tráfico de Pessoas) uma equipa de sete irmãs de sete congregações diferentes, depois de ter recebido formação especializada, se reúne mensalmente para partilhar experi- ências, traçar projectos na linha da sensibilização, formação, prevenção e apoio às vítimas. Lenta mas progressivamente, vamos dando passos e sentimos que se vão alargando as fronteiras da nossa Igreja, não só na dimensão feminina, mas também masculina. Esta temática tem muito que ver com as questões de género. Enquanto se não der o equilíbrio de poderes entre homem e mulher, não vai terminar esta nova escravatura. Para ler mais, consulte www.cjp.cirp.pt; www.movida- peloespirito.blogspot.com. Há anos que os nossos ouvidos se acostumaram a ouvir falar de tráfico e de traficantes de droga, mas sobre tráfico e traficantes de pessoas ainda não passou meia dúzia de anos. Torna-se difícil para muitas pessoas acreditarem que este fenómeno esteja presente entre nós. E quando se pode falar em tráfico humano? Pessoa traficada é aquela que é recrutada por alguém, transportada/transferida para algum local, onde é acolhida ou colocada em alguma casa, pen- são ou abrigo. Os meios empre- gados são ameaças, fraude, uso da força e engano, rapto, abuso do poder, abuso da situação de vulnerabilidade, dando ou recebendo pagamentos ou benefícios para conse- guir o consentimento ou o controlo. A finalidade é sempre a exploração sexual, laboral, escravatura, remoção de órgãos ou tecidos e adopção. As vítimas, em primeiro lugar, são as mulheres, seguidas de crianças e ho- mens, em situação de vulnerabilidade, e de todas as origens, raças e classes sociais que desejam «melhorar» as suas condições de vida. Os recrutadores são homens e mulheres que publicam lho bem remunerado em outros locais do país ou no estrangeiro. O tráfico de pessoas para fins de ex- ploração sexual, laboral ou ex- tracção de órgãos é sempre um crime, porque constitui uma violação dos direitos humanos e uma ofensa à dignidade e integridade da pessoa. A ONU admite que 2 a 4 mi- lhões de pessoas são traficados cada ano. Quinhentos mil a 800 mil são traficados na Europa todos os anos. Na maioria são mulheres e meninas forçadas à prostituição. É a terceira ac- tividade legal mais lucrativa, perdendo apenas para o tráfico de armas e drogas: 32 mil milhões de dólares anuais. Portugal é considerado um país de des- tino e de trânsito mas também um país de origem. O Plano de Luta contra o Tráfico é considerado um dos melhores da Europa e existe um esforço por parte das autorida- des em que tal plano seja cumprido. anúncios nos jornais e na Internet, oferecendo trabalho doméstico, em hotelaria, em bares, discotecas, mo- delo, estudo, oportunidade de viajar, casamento. Entre nós é mais frequente a existência de agentes sem escrúpulos que enganam pais, seduzem mulheres e jovens com falsas promessas de traba-

Tráfico de pessoas - combonianos.pt · A segunda coisa que São José nos diz é que o trabalho tem de ser enfrentado com espiritualidade, que precisamos de uma espiritualidade do

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Tráfico de pessoasPor P.e António Carlos

[email protected]

Justiça e Paz

Para alguns institutos religiosos, o tráfico humano tornou-se um novo campo de

missão. Esta nova forma de escravatura moderna «comercializa» pessoas, na sua

maioria mulheres e crianças. A coordenadora da Comissão de Apoio às Vítimas

dos Trafico de Pessoas, Ir. Júlia Barroso, explica este novo fenómeno.

Hoje a Vida Religiosa está a fazer um caminho lindo de missão em rede global que abrange os cinco continentes. Talithakum é o nome desta rede internacional que pode consultar no sítio www.talithakum.info/. Em Portugal, desde 2006 que a CAVITP (Comissão de Apoio às Vítimas do Tráfi co de Pessoas) uma equipa de sete irmãs de sete congregações diferentes, depois de ter recebido formação especializada, se reúne mensalmente para partilhar experi-ências, traçar projectos na linha da sensibilização, formação,

prevenção e apoio às vítimas. Lenta mas progressivamente, vamos dando passos e sentimos que se vão alargando as fronteiras da nossa Igreja, não só na dimensão feminina, mas também masculina. Esta temática tem muito que ver com as questões de género. Enquanto se não der o equilíbrio de poderes entre homem e mulher, não vai terminar esta nova escravatura.

Para ler mais, consulte www.cjp.cirp.pt; www.movida-peloespirito.blogspot.com.

Há anos que os nossos ouvidos se acostumaram a ouvir falar de tráfi co e de trafi cantes de droga, mas sobre tráfi co e trafi cantes de pessoas ainda não passou meia dúzia de anos. Torna-se difícil para muitas pessoas acreditarem que este fenómeno esteja presente entre nós. E quando se pode falar em tráfi co humano?

Pessoas vulneráveis

Pessoa traficada é aquela que é recrutada por alguém, transportada/transferida para algum local, onde é acolhida ou colocada em alguma casa, pen-são ou abrigo. Os meios empre-gados são ameaças, fraude, uso da força e engano, rapto, abuso do poder, abuso da situação de vulnerabilidade, dando ou recebendo pagamentos ou benefícios para conse-guir o consentimento ou o controlo. A fi nalidade é sempre a exploração sexual, laboral, escravatura, remoção de órgãos ou tecidos e adopção.

As vítimas, em primeiro lugar, são as mulheres, seguidas de crianças e ho-

mens, em situação de vulnerabilidade, e de todas as origens, raças e classes sociais que desejam «melhorar» as suas condições de vida. Os recrutadores são homens e mulheres que publicam

lho bem remunerado em outros locais do país ou no estrangeiro.

O tráfico humano é crime

O tráfi co de pessoas para fi ns de ex-ploração sexual, laboral ou ex-tracção de órgãos é sempre um crime, porque constitui uma violação dos direitos humanos e uma ofensa à dignidade e integridade da pessoa.

A ONU admite que 2 a 4 mi-lhões de pessoas são trafi cados cada ano. Quinhentos mil a 800 mil são trafi cados na Europa todos os anos. Na maioria são mulheres e meninas forçadas à prostituição. É a terceira ac-tividade legal mais lucrativa, perdendo apenas para o tráfi co

de armas e drogas: 32 mil milhões de dólares anuais.

Portugal é considerado um país de des-tino e de trânsito mas também um país de origem. O Plano de Luta contra o Tráfi co é considerado um dos melhores da Europa e existe um esforço por parte das autorida-des em que tal plano seja cumprido.

Mulher ao centro, vítima de trafico humano

Religiosas apoiam vítimas

anúncios nos jornais e na Internet, oferecendo trabalho doméstico, em hotelaria, em bares, discotecas, mo-delo, estudo, oportunidade de viajar, casamento. Entre nós é mais frequente a existência de agentes sem escrúpulos que enganam pais, seduzem mulheres e jovens com falsas promessas de traba-

São José e a espiritualidade

do trabalho

Para a Missão em Portugal e na Europa

Por P.e Victor Dias [email protected]

São José e a espiritualidade

do trabalhoNo dia 19 de Março,

celebramos a festa de

São José. Homem bom

e justo, como nos diz a

Bíblia, ele foi escolhido

por Deus para uma

missão muito especial no

Seu plano de salvação.

Junto com Maria, Nossa Senhora, São José teve a missão, não só de acolher Jesus Cristo, o Filho de Deus, mas de O ajudar a crescer, de cuidar Dele, e de providenciar todas as suas necessidades. Homem de poucas palavras, ele viveu numa grande intimidade com Deus e, com muita fé, foi realizando o que Deus progressivamente lhe foi pedindo. Viveu pobre e humilde, e trabalhou responsa-velmente como carpinteiro. No trabalho, não viu um modo de procurar riqueza, mas de obedecer totalmente a tudo o que Deus lhe pedia. É por isso um homem de grande fé.

O homem que trabalhou com Jesus

Muitas vezes, imagino José com o seu “fi lho” Jesus a trabalhar na carpintaria por longas horas. Logo a seguir a Maria, terá sido ele quem mais tempo passou com Jesus. Imagino José a dizer: «Jesus, vai buscar o serrote… chega-me o prego e o martelo… ajuda-me aqui a segurar na perna desta mesa.» José foi o homem que trabalhou sempre com Jesus, pelo menos durante grande parte dos trinta anos que Jesus viveu em Nazaré. Feliz homem, pensamos nós, de ter a dita de viver e trabalhar tanto tempo com Jesus! É verdade… se Deus lhe pediu muito

também lhe concedeu muito. Por tudo isto, São José é um grande

exemplo para todos acerca do modo como devemos enfrentar o nosso trabalho.

Sem Jesus, nada tem jeito

A primeira coisa que São José nos diz é que devemos trabalhar sempre com Jesus. Anos mais tarde, Jesus diria aos seus apóstolos: «Sem mim, nada podeis fazer.» E nada, neste caso, como sempre, signifi ca nada! E, de facto, eles não apa-nharam peixe nenhum! Em termos de

A segunda coisa que São José nos diz é que o trabalho tem de ser enfrentado com espiritualidade, que precisamos de uma espiritualidade do trabalho. Estou convencido de que esta necessidade não diminuiu nada nos dias de hoje, antes pelo contrário! Ter trabalho é uma bênção… ter trabalho certo e estável é uma bênção ainda maior… mas não é sufi ciente ter trabalho e trabalhar. Pre-cisamos de um espírito (bom e santo) para trabalhar como devemos. É o que podemos chamar a espiritualidade do trabalho. Trata-se de refl ectir sobre as razões, as motivações, as atitudes, os meios, os fi ns, etc., pelos quais trabalha-mos. Podemos dizer que assim como a gasolina é o que faz o motor trabalhar para o carro poder andar, assim é a espiritualidade para o trabalho. É ela, a espiritualidade, que faz o trabalho trabalhar! Mais do que com o trabalho em si mesmo, a espiritualidade tem que ver connosco mesmos, com a nossa fé, o nosso coração, as nossas atitudes, e as razões mais profundas da nossa exis-tência. É o modo, a maneira como nós enfrentamos o trabalho; é trabalhar com Jesus. É o que nos permite trabalhar com jeito… fazer alguma coisa de jeito!

Exemplo universal

Talvez por isto mesmo São José tenha sido escolhido para ser o pai adoptivo de Jesus, para ser o patrono e padroeiro da Igreja Universal. Talvez por isso mesmo, São Daniel Comboni o tenha escolhido para ser o protector principal do nosso Instituto. E, por isso, nós afi rmamos que São José é um exemplo admirável para todos nós.

linguagem de hoje, como eu o entendo, podemos dizer: sem Jesus podemos fazer alguma coisa, mas não fazemos nada de jeito! É a verdade: o cristão, sem Jesus, não faz nada de jeito… o nosso trabalho não tem sentido. E muito mais verdade é para nós missionários: sem Jesus, não fazemos nada de jeito… não temos missão nem a cumprir nem a anunciar! Ele é o Senhor do trabalho e da missão.

Missão à beira rio

Diário da missão

Estou muito feliz pelo tempo que te-nho passado nestas terras da Amazónia junto dos povos que vivem nas margens dos rios, chamados povos ribeirinhos.

Festas dos santos

Recordo a semana da Páscoa passada numa comunidade que nunca tinha lá tido um padre e que fi caram muitíssimo admirados de eu ter escolhido ir lá ce-lebrar a Páscoa, pois era a comunidade mais pobre e abandonada. Recordo também o acidente que quase me le-vava para o outro lado! Com as festas que realizam, pela enorme devoção aos santos, vou aprendendo a valorizar mais a comunhão com os santos.

É incrível ver nestas simples capelas de palha ou madeira a quantidade de santos que têm sobre os altares! A maio-ria já sem cabeça, sem braços… quase sempre imagens feitas por eles.

Aventura

Agora vou contar uma pequena aven-tura que tive: aqui a tradição dos festejos é começar no sábado pelas 14 horas,

O P.e Jorge Brites conta-nos algumas das experiências que tem vivido no seu apostolado

junto dos povos ribeirinhos da Amazónia. Desde ir celebrar a Páscoa a uma comunidade

onde nunca tinha ido um padre até um acidente com o barco em pleno rio.

com um torneio de futebol que envolve as equipas das várias comunidades ri-beirinhas mais próximas. Terminado o futebol, vai tudo para o rio tomar banho e, logo a seguir, começa a procissão com todos os santos. Ao terminar a procissão, se houver padre, começa a Missa. E as-sim foi nesta festa.

Terminámos a Eucaristia às 22 horas. Estava uma noite muito cerrada e sem energia eléctrica. Esta comunidade tem o nome de Terra Firme, que, como indica o nome, é uma comunidade onde nunca chega a água do rio. Neste dia, a chuva foi fortíssima e a terra fi cou muito barrenta e por isso escorregadia. Só de gatas ou com-

pletamente deitado, e espetando paus com bico na ponta, é que conseguimos descer até ao barco! Os aventureiros diziam: «Padre Jorge, sente-se e venha a escorregar directo ao rio!» Outros diziam: «Não, o padre não sabe nadar e tem muito jacaré a esta hora junto às margens do rio!»

Termino enviando um abraço a to-dos e a promessa que vos tenho sempre presentes nas minhas orações. Agradeço também as vossas orações e ofertas que me têm chegado. Sem as vossas ajudas, este trabalho seria impossível de se rea-lizar, pois as pessoas são muito pobres e a gasolina é muito cara. São 180 km de rio com 50 comunidades.

Acidente no rioPara visitar as comunidades à

beira-rio, tenho de me deslocar de barco para atravessar o rio Madeira. Num dia em que viajava, o barco apanhou um tronco de árvore que estava debaixo de água, e virou-se instantaneamente. Só me recordo da angústia e afl ição de já não ter nada a fazer e de ter pedido perdão a Deus das minhas faltas e que me acolhesse no seu Reino.

A certa altura, já depois de beber umas barrigadas de água barrenta, consegui apanhar a lona que cobria o

barco. Já não a larguei! E com a outra mão apanhei um dos ferros do barco e assim consegui vir ao cimo!

Estou, de facto, consciente que foi mesmo a mão de Deus que fez com que não me afastasse do barco pela corrente, e que me puxou para cima.

O local do rio onde foi o acidente tem mais de 30 metros de profun-didade. Está recheado de enormes crocodilos e jacarés. Eu nunca sou-be nadar e o colete salva-vidas, por desleixo e porque dizem que não há perigo, só o usei no primeiro mês!

P.e Jorge Brites, à direita, com colete salva--vidas

P.e Jorge Brites, de T-shirt branca, com crianças da escola

Linha directa

«A língua será sempre uma barreira»

Como te sentes no uso do cantonês no teu ministério?

Agora já me sinto mais à vontade, mas preciso de me preparar para celebrar a Eucaristia, a homilia, as catequeses. Por exemplo, a preparação da homilia dominical e das catequeses levam-me algumas horas. A tradução de conceitos numa linguagem perceptível é uma das minhas preocupações. A lín-gua será sempre uma barreira com a qual terei sempre de me confrontar.

Há muita gente a aderir ao Cristianismo?

Na nossa paróquia, anual-mente, temos 20/25 jovens ou adultos que recebem o baptis-mo. O ano passado em toda a diocese de Macau tivemos cer-ca de 100 adultos baptizados. Em Hong Kong, houve cerca de 3000 baptismos. Na nossa paróquia, temos cerca de 50 pessoas, numa população de 500 mil habitantes. Nas missas temos 200-300 pessoas.

O que fazem os Combonianos?Em Macau temos duas comunidades.

Uma comunidade faz trabalho pastoral na paróquia de São José Operário, somos dois, eu e um comboniano peruano, e um congolês que ainda está a estudar cantonês em Hong Kong.

Na outra comunidade são três, um ajuda na paróquia a nível pastoral, os outros dois estão com o projecto Feng

Xiang, visitas que vão fazendo à China,

contactos com algumas dioceses. É um contacto que já começou há uns anos e é sobretudo de apoio à Igreja local da China. Em escala pequena, formamos líderes, apoiamos alguns padres ou irmãs que prosseguem estudos, espe-cializações, para que depois, quando regressam, possam ensinar nos semi-nários. Ajudamos para que a Igreja vá

tendo os recursos humanos necessários. Queremos fazer uma ponte com a China continental. Nós ajudamos alguns es-tudantes, seminaristas. Um dos nossos colegas, que fala bem o mandarim, ajuda a orientar retiros. Neste momento já há quatro ou cinco jovens interessados nos combonianos.

Em Macau há muitas vocações locais?

Não, o último sacerdote de Macau foi ordenado em 1992, o clero local é

idoso. Há vários institutos religiosos. Há dois jovens que entraram agora para o seminário, estão a terminar o ensino secundário. O bispo está um bocadinho preocupado porque localmente está a ser complicado.

O Governo impõe algumas restri-ções a nível religioso, existe liberdade

religiosa?Não há restrições, a lei

também diz que nos pri-meiros 50 anos não muda nada, está na lei básica, a China respeitará isso. Vamos fazendo o que é possível, o que queremos, mesmo as procissões continuam a ser feitas em praça pública. Por vezes põem algumas objec-ções, que não se pode, mas vamos fazendo, a Igreja tinha alguns privilégios que agora não tem mas não tem havido problemas.

Que perspectivas de fu-turo vês para a presença da Igreja em Macau?

A nível numérico o crescimento está a ser muito lento. A presença da Igreja em Macau vai continuar a ser uma pre-sença signifi cativa na sociedade. Gostaria que tivesse um papel mais profético, sobretudo em questões de direitos dos trabalhadores, dos emigrantes, que são explorados, que vivem em condições lamentáveis. Em Hong Kong, o antigo cardeal falava mais e estava sempre com problemas, o actual já é mais moderado.

O P.e Manuel Machado, natural de Guimarães, voltou a Macau, depois de um

breve interregno em Portugal. Desta vez, diz sentir-se mais à vontade com o

cantonês, língua daquele território.

P.e Manuel Machado a baptizar

«FAMÍLIA COMBONIANA»Propriedade: Missionários Combonianos do Coração de Jesus Pessoa Colectiva nº 500139989Director: António Carlos FerreiraRedacção: Fernando Félix/Carlos ReisGrafi smo: Luís FerreiraArquivo: Amélia Neves

Redacção e Administração: Calç. Eng. Miguel Pais, 91249-120 LISBOARedacção: Tel. 21 395 52 86 / Fax 21 397 03 44E-mail: [email protected]: Manuel Ferreira HortaAdministração: Fax: 21 390 02 46E-mail: [email protected]

Nº de registo: 104210Depósito legal: 7937/85Impressão:Jorge Fernandes, Lda.Rua Quinta do Conde Mascarenhas, 92825-259 CHARNECA DA CAPARICATiragem: 41.230 exemplares

Missão é notícia

SÍTIO DOS COMBONIANOS: www.combonianos.pt

ANO VOCACIONAL COMBONIANO

Os Missionários Combonianos vão lançar, no dia 15 de Março, data do nas-cimento de São Comboni, o Ano Voca-cional. Decorrerá até Março de 2012.

Nos últimos anos, os Combonianos em Portugal têm vindo a fazer uma refl exão sobre a vocação missionária, em grande parte devido à actual crise de vocações que está a afectar toda a Igreja e, em particular, os institutos missionários.

Propomo-nos, com este Ano Voca-cional, em primeiro lugar, reavivar o dom da vocação naqueles que já deram o seu “sim” ao chamamento e querem

ser fi éis até ao fi m da vida. E em segundo lugar, propor a vocação missionária aos jovens, para que alguns deles possam aceitar a proposta de entregar as suas vidas a Deus sendo missionários.

Estão previstas muitas actividades ao longo do ano, entre as quais se destacam concursos vocacionais, visitas a escolas, retiros, encontros de formação, experi-ências de trabalho e uma peregrinação a pé a Fátima na última semana de Julho. O objectivo é fazer chegar a mensagem vocacional ao maior número possível de adolescentes, jovens e pais, e sensibi-lizá-los para a necessidade de vocações consagradas e missionárias na Igreja.

CAMPANHA PASSAR OS MARES/2011Chegou à sua caixa de correio um desdobrável com 13 fi chas.Propomos que:– Divulgue essas fi chas entre os seus familiares, colegas, amigos e conhecidos;– Preencha as fi chas com o nome e direcção integrais de quem colaborou e registe

a oferta que deu;– Nos envie as fi chas até 27 de Maio. Mande junto as respectivas ofertas, através

de cheque, vale postal ou por multibanco (como no desdobrável).Por cada oferta de 1 euro será atribuído um número por ordem de chegada, o

qual entrará no sorteio. Este vai realizar-se na administração da Editorial Além-Mar a 1 de Junho.

Os 500 melhores angariadores recebem um prémio. Serão atribuídos outros 500 prémios por sorteio. Os premiados serão contactados por carta.

Editorial Além-Mar | Calç. Eng. Miguel Pais, 9 | 1249-120 LISBOA

PEREGRINAÇÃO COMBONIANA A FÁTIMA: 30 de Julho

Este ano, devido à impossibili-dade de utilizar o Centro Paulo VI, que está em obras de renovação, o programa da peregrinação combo-niana a Fátima será diferente dos anos anteriores. Terá dois momen-tos que se realizarão na Igreja da Santíssima Trindade: a eucaristia ofi cial do Santuário às 11h00 e uma celebração mariana às 15h30.

SÍTIO DOS COMBONIANOS: www.combonianos.pt

Consulte o sítio dos Missionários Combo-nianos que lhe dá a conhecer as actividades dos Combonianos em Portugal e além-fronteiras. Aí poderá saber as últimas notícias, inscrever-se para receber periodicamente novidades, bem como aceder à página de cada comunidade, encontrar contactos e saber as actividades or-ganizadas pelas comunidades.