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Faculdade de Medicina UFC – Disciplina de Urgências 8° semestre Faculdade de Medicina UFC – Disciplina de Urgências 8° semestre Geska Aparecida Oliveira de Lima Geska Aparecida Oliveira de Lima Laila Sales Linhares Laila Sales Linhares

transferência para tratamento definitivo

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IntroduçãoIntrodução

Determinação da necessidade de transferir o Determinação da necessidade de transferir o doentedoente

Responsabilidade da transferênciaResponsabilidade da transferência

Formas de transporteFormas de transporte

Protocolos de transferênciaProtocolos de transferência

Transferência de dadosTransferência de dados

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Objetivo do ATLS: avaliar, estabilizar e preparar o paciente politraumatizado para o tratamento definitivo

É NECESSÁRIANECESSÁRIA sempre a presença de um cirurgião e da equipe de trauma

Transferência para outra instituição:- mais próxima; centro de referência- melhora do prognóstico- depende: lesões e recursos da

instituição inicial

Quem decide? MÉDICO! MÉDICO!

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Médicos devem avaliar capacidades e limitações suas e da instituição:- tratamento em hospital local?- transferência para tratamento definitivo?

Não atrasar transferência com a realização de procedimentos diagnósticos que não alterarão o tratamento imediato.

Tempo de transferência: - Intervalo de tempo entre o trauma e o início do tratamento definitivo tem relação direta com o prognóstico do doente.

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Comunicação com o sistema pré-hospitalar:- Médico de plantão para atender os pacientes de acordo com os dados clínicos, identificação das lesões e do mecanismo de trauma.

Cronologia da transferência inter-hospitalar: VARIÁVEL!

Tratar lesões que implicam em risco iminente de morte antes da transferência.

Fatores que devem ser avaliados antes da transferência: estado fisiológico do paciente, parâmetros clínicos, mecanismo de trauma, tipo de trauma e história do trauma.

Sempre avaliar se o paciente se beneficiará realmente com a transferência.

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Pacientes com evidências de choque, com deterioração clínica e/ou neurológica, devem ser rapidamente transferidos, com nível de cuidados mais elevado!

Doentes estáveis com trauma abdominal fechado (lesões de fígado e baço):-tratamento não operatório!-supervisionado por cirurgião geral ou de trauma-recomendada transferência para centro de trauma

Pacientes com lesões específicas, com associação de lesões e vítimas de trauma de alta energia: Remoção rápida para centro de trauma.

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Pacientes agitados ou não cooperativos, com nível de consciência alterado:- posição supina- imobilização de punhos e pernas- se sedar, intubarse sedar, intubar!- antes de sedar: assegurar que os ABCDEs foram tratados adequadamente, aliviar a dor do paciente (quando possível), tentar acalmar e tranquilizar o doente.

CUIDADO com o uso de BENZODIAZEPÍNICOS, FENTANIL, PROPOFOL e QUETAMINA em pacientes hipovolêmicos, alcoolizados e vítimas de TCE.

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Identificar abuso de álcool e outras drogas:- alteração da percepção dolorosa- mascarar importantes alterações clínicas- sempre considerar possibilidade de lesão neurológica associada!

Mesmo sem sinais evidentes de lesão grave, é OBRIGATÓRIOOBRIGATÓRIO que se proceda uma avaliação completa e cuidadosa do paciente politraumatizado!

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Médico que encaminha:- para onde o pcte deve ser transferido?- responsável pelo início da transferência, escolha do transporte mais apropriado, nível de cuidado, estabilização das condições do paciente e iniciar acordos de transferência interinstitucionais.

Médico que recebe:- consultado previamente. - auxilia escolha do meio mais apropriado de transferência.- se impossibilitado de receber o paciente, auxiliar na busca de um hospital alternativo.- auxílio no planejamento do nível de cuidado do paciente durante o percurso.

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““NÃO CAUSAR DANO ADICIONAL!”NÃO CAUSAR DANO ADICIONAL!” Disponibilidade, geografia, custo e clima. Transferência inter-hospitalar é

potencialmente perigosa, dependendo substancialmente da estabilização do paciente e do treinamento adequado da equipe!

Cirurgiões de trauma devem estar sempre envolvidos na educação continuada da equipe, no treinamento e na elaboração de protocolos!

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ATLS - Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos. 8.ed. ,Editora Elsevier , 2011.