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04/06/2012
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Tratamento das Tratamento das bronquectasiasbronquectasias não não fibrocísticasfibrocísticas
Onde estamos, para onde iremos?Onde estamos, para onde iremos?
Mônica Corso Pereira
HC-Unicamp
PUC-Campinas
De onde viemos?...
• René Théophile Hyacinthe Laënnec – começoséculo 19 – primeira descrição da “doença”
• Jean Athanase Sicard – 1922 – broncografia;
• Lynne Reid , Thorax, 1950 –Reduction in
bronchial subdivision in bronchiectasis.
• Década de 80 do século passado – introduçãoda tomografia de alta resolução como método de avaliação do tórax.
Alan F. Barker. N Engl J Med 2002; 346:1383-1393
Chamada de doença orfã
(Barker)
Introdução dos antibióticos
1940
Prevalência da doença e
mortalidade altas –pacientes morriam com menos de 40
anos
Tuberculose;Processos
supurativos infecciosos
Medicina preventiva -imunizações
Pouca atenção científica
(e comercial)
1988 > 2000
Tb, Sida, Transplantes,
imunossupressores
Ainda faltam dados sobre a prevalência
Envelhecimento da população + acesso
a diagnóstico e tratamento
TCAR)
Prevalência é maior do que se imaginava...
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Como anda o interesse atualmente?
• Clinicaltrials.gov (NIH)
– Bronquectasias – 84 estudos
– Asma – 3.440
– DPOC – 1.478
– Pneumonia - 1167
– Hipertensão Pulmonar – 977
– Fibrose Cística - 503
Como anda o interesse atualmente?
– Bronquectasias – 84 estudos
30
149
73
22 1 1
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Diagnóstico e evolução
Fisioterapia
Terapia inalatória/mucolítica/clearanceAntibioticoterapia inalatória
Transplante
Macrolideos
Atorvastatina
Antibioticoterapia sistêmica
BD/CE
Outros
Fisiopatogenia
↓Clearancemucociliar,
muco espesso,Alterações
imunológicas
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Fisiopatogenia
↓Clearancemucociliar,
muco espesso,Alterações
imunológicas
Redução do clearancemucociliar
Acúmulo de
secreções
Infecções bacterianas
agudas/crônicas (colonização)
Inflamação persistente
Lesão tecidual
Bronquectasias
FisiopatogeniaFisiopatogenia da da bronquectasiasbronquectasias
Redução do clearancemucociliar
Acúmulo de
secreções
Infecções bacterianas
agudas/crônicas (colonização)
Inflamação persistente
Lesão tecidual
Bronquectasias
FisiopatogeniaFisiopatogenia da da bronquectasiasbronquectasias
Drogas anti-
inflamatórias
Antibióticos
Melhorar
clearance
Mucoliticos
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Objetivos do tratamento
Alívio dos sintomas
Tratar e prevenir exacerbações
Postergar a evolução para Insuficiência respiratória crônica
Preservar a função pulmonar
Melhorar a qualidade de vida
Aumentar a sobrevida
AntibióticosAntibióticos
Infecção Aguda
Exacerbação infecciosa
Infecção Crônica
Colonização bacteriana
Manejando a exacerbação
• Sempre colher cultura do escarro antes de iniciar antibióticos.
– Escarro espontâneo
– Técnica não invasiva, simples e eficaz para isolar patógenos do TRI
– Pode ser usado em crianças
• Antibioticoterapia empírica
BTS guideline for nonBTS guideline for non--CF CF bronchiectasisbronchiectasis, , ThoraxThorax Julho2010, Julho2010, volvol 6565
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Qual antibiótico?Qual antibiótico?FrequênciaFrequência dos microorganismosdos microorganismos
NicotraNicotra 1995. 1995. ChestChest 108:955108:955––Pasteur 2000.Pasteur 2000. AJRCCM 162:1277AJRCCM 162:1277--King 2007.King 2007. RespirRespir MedMed 101:1633101:1633––
Manejando a exacerbação
Ausência de bacteriologia prévia
↓
Amoxacilina 500 mg vo 3x/d [B] *
Claritromicina 500 mg 2x/d por 14 dias [C]
Ciprofloxacina (pacientes colonizados)
• Falha terapêutica → nova cultura
Manejando a exacerbação
• Antibioticoterapia endovenosa
– Pacientes muito graves
– Falha com medicação por via oral por identificação de germes resisitentes (Pseudomonas aeruginosa) [C]
BTS guideline for nonBTS guideline for non--CF CF bronchiectasisbronchiectasis, , ThoraxThorax Julho2010, Julho2010, volvol 6565
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Manejando a exacerbaçãoAssociação de antibióticos?
• Em geral não é necessária
•• PseudomonasPseudomonas aeruginosaaeruginosa
– Sensível ao cipro – monoterapia (VO) [B][B]
– Considerar associação de 2 antibióticos se houvercepas resistentes ou se – o médcio suspeitar queserão necessários múltiplos ciclos de antibiótico [D][D]
•• StafiloStafilo MRMR
– Antibióticos específicos (2 orais ou um EV) [D][D]
BTS guideline for nonBTS guideline for non--CF CF bronchiectasisbronchiectasis, , ThoraxThorax Julho2010, Julho2010, volvol 6565
Antibióticos na colonização bacteriana
É possível a erradicação bacteriana?
Com o tratamento em longo prazo:
Outros alvos → inflamação crônica, prevenção deexacerbações, prevenção do dano tissular, melhora do clearance mucociliar
Muitas questões não respondidas...
Qual via de administração? Qual antibiótico?Qual via de administração? Qual antibiótico?Por quanto tempo?Por quanto tempo?
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N Duração Antibióticos
MRC 1957 122 1 ano, 2x/sem Penicilina X tetraciclina X placebo
Cherniack 1959 67 ≥ 3 meses Tetra VO X pen VO X oleandomicina/pen
VO X placebo
Dowling 1959 89 ≥ 3 meses Tetra VO X pen VO X oleandomicina/pen
VO X placebo
Sobel 1962 90 Pelo menos 36 meses Tetra VO X pen VO X oleandomicina/pen
VO X placebo
Stockley 1984 15 14 dias (+14 dias) Amoxacilina 250 mg 3x/d
Currie 1990 38 32 semanas Amoxacilina 3g 2x/d X placebo
Rayner 1994 10 ≥ 3 meses Ciiprofloxacina (500-1500mg/d)
Tsang 1999 21 8 semanas Eritromicina 500mg 2x/d X placebo
Davies 2004 39 20± 10 meses Azitromicina longo prazo
Cymbala 2005 12 6 meses Azitromicina 500 mg 2x/semana
Qual via de administração? Qual antibiótico?Qual via de administração? Qual antibiótico?Por quanto tempo?Por quanto tempo?
Antibióticos por via oral influenciam o desfecho de longo prazo?
•• Devem ser considerados pacientes com mais de 3 Devem ser considerados pacientes com mais de 3 exacerbações / ano exacerbações / ano [C][C]
•• Devem ser evitadas altas doses de Devem ser evitadas altas doses de antibóticosantibóticos [C][C]
•• DeveDeve--se se utilizarutilizar a a bacteriologiabacteriologia do do escarroescarro comocomo guiaguia[D][D]
•• QuinolonasQuinolonas porpor longoslongos períodosperíodos devemdevem ser ser evitadasevitadas[C][C]
•• MacrolideosMacrolideos sãosão umauma opçãoopção, , nãonão apenasapenas pelospelosefeitosefeitos antibióticosantibióticos [C][C]
E os inalados, influenciam o desfecho de longo prazo?
•• Devem ser considerados pacientes com mais de 3 Devem ser considerados pacientes com mais de 3 exacerbações / ano exacerbações / ano [C][C]
•• DeveDeve--se se utilizarutilizar a a bacteriologiabacteriologia do do escarroescarro comocomo guiaguia[C][C]
•• QualQual antibióticoantibiótico, doses, , doses, dispositivodispositivo? ? NecessáriosNecessáriosmaismais estudosestudos [C][C]
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TobramycinTobramycin Solution for Solution for InhalationInhalation ReducesReduces SputumSputumPseudomonasPseudomonas aeruginosaaeruginosa DensityDensity in in BronchiectasisBronchiectasis
Barker et al, AJRCCM, 2000. 162:481-48
N=37
N=37
Pacientes tratados com tobramicina
Semana 6 – ausência de Pseudomonas no escarro
em 35% deles
Mais efeitos colaterais
Função pulmonar semelhante entre os grupos
TobramicinaTobramicina inaladainalada
A Pilot Study of the Safety and Efficacy of Tobramycin Solution for Inhalation in Patients With Severe Bronchiectasis
ScheibergScheiberg 2005. Chest, 127;14202005. Chest, 127;1420--
��41 pacientes41 pacientes
��3 ciclos 3 ciclos -- 2 semanas com/2 semanas sem2 semanas com/2 semanas sem
��Melhora no escore de gravidade de sintomas (tosse, Melhora no escore de gravidade de sintomas (tosse, dispneiadispneia, , produção de secreção e produção de secreção e sibilânciasibilância))
��Melhora na qualidade de vida (SGHQ)Melhora na qualidade de vida (SGHQ)
��Erradicação (presumida) em 22% dos pacientesErradicação (presumida) em 22% dos pacientes
��10 pacientes (25%) interromperam o estudo por efeitos 10 pacientes (25%) interromperam o estudo por efeitos adversosadversos
Gentamicina por via Gentamicina por via inalatóriainalatória
•• GentamicinaGentamicina
–– 28 pacientes28 pacientes
–– 40 40 mgmg, 2x/dia, 2x/dia
–– Redução dos marcadores inflamatóriosRedução dos marcadores inflamatórios
–– Redução da hipersecreçãoRedução da hipersecreção
–– Melhora de alguns parâmetros funcionais (PEF, Melhora de alguns parâmetros funcionais (PEF, dessaturaçãodessaturação noturna, distância TC6)noturna, distância TC6)
Lin et al, 1997 . AJRCCM 155:2024Lin et al, 1997 . AJRCCM 155:2024--2029. 2029.
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ColistinaColistina por via por via inalatóriainalatória
•• ColistinaColistina
–– 18 pacientes18 pacientes
–– 30 30 mgmg/d/d
–– Melhorou a taxa de declínio do VEF1 e do CVFMelhorou a taxa de declínio do VEF1 e do CVF
–– Melhora da qualidade de vidaMelhora da qualidade de vida
–– Sem efeitos colaterais importantesSem efeitos colaterais importantes
SteinfortSteinfort 2007. Internal Medicine 37:4952007. Internal Medicine 37:495
Broncodilatadores são úteis?• Todos pacientes devem ser testados para
reversibilidade e tratados quando a resposta for positiva.[D]
• Até 40% respondem;
• Provavelmente a inflamação na parede das viasaéreas induz à HRB
• Beta 2 – efeito broncodilatador e estimula clearance mucociliar
• Anticolinérgico pode ser usado
BTS guideline for nonBTS guideline for non--CF CF bronchiectasisbronchiectasis, , ThoraxThorax Julho2010, Julho2010, volvol 6565
Tratamento da inflamação
•• CorticoesteróidesCorticoesteróides
•• MacrolídeosMacrolídeos
•• AINHAINH
•• AntagonistaAntagonista de receptor de de receptor de leucotrienosleucotrienos
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Tratamento da inflamação
•• CorticoesteróidesCorticoesteróides
•• MacrolídeosMacrolídeos
•• AINHAINH
•• AntagonistaAntagonista de receptor de de receptor de leucotrienosleucotrienos
Existe um papel para os corticoesteróides?
FluticasonaFluticasona inalada inalada reduz marcadores reduz marcadores inflamatórios inflamatórios em pacientes com em pacientes com bronquectasiasbronquectasias
• 24 pacientes, estudo duplo cego placebo controlado
• 4 semanas, fluticasona inalada
– ↓ densidade de leucócitos– ↓ IL-1 ↓ IL-8 ↓ LTB4
– ↓ número de exacerbações
–– Sem diferenças na espirometria ou Sem diferenças na espirometria ou efeitos adversosefeitos adversos
TSANG et al, Am. J. Respir. Crit. Care Med., 158, 1998, 723TSANG et al, Am. J. Respir. Crit. Care Med., 158, 1998, 723--727 727
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FluticasonaFluticasona inalada por 12 mesesinalada por 12 meses
TsangTsang KW, KW, ThoraxThorax 2005;60:239e43.2005;60:239e43.
86 pacientes, estudo duplo cego placebo controlado12 meses, fluticasona inalada
FluticasonaFluticasona inalada por 12 mesesinalada por 12 meses
TsangTsang KW, KW, ThoraxThorax 2005;60:239e43.2005;60:239e43.
86 pacientes, estudo duplo cego placebo controlado12 meses, fluticasona inalada
• Não reduziu exacerbações
• Não melhorou função pulmonar
• Redução do volume do escarro, especialmente empacientes colonizados com Pseudomonas
Uso de CI em crianças e adultos com Uso de CI em crianças e adultos com bronquectasias nãobronquectasias não--FCFC
•• Desfechos procurados: Desfechos procurados:
–– Redução de gravidade e frequência de exacerbaçõesRedução de gravidade e frequência de exacerbações
–– Redução do declínio da função pulmonarRedução do declínio da função pulmonar
•• CI CI versusversus placebo ou nadaplacebo ou nada
–– 6 estudos, 303 pacientes6 estudos, 303 pacientes
–– Uso < 6 m, budesonida 2g/dUso < 6 m, budesonida 2g/d
Nitin Kapur, Revisão Cochrane Australia, 2009
Melhora no VEF1, CVF, qualidade de vida, volume de secreção
Sem alteração em exacerbações
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• Corticoesteróides inalados:
– Não devem ser usados rotineiramente emcrianças com bronquectasias (exceto se houverasma) [D]
– Em adultos, evidências não suportam o uso de rotina (exceto para asma). [B]
Thorax 2010
MACROLÍDEOSMACROLÍDEOS
�� 8 semanas de baixas doses de eritro (N=11)(500mg 2x/d) 8 semanas de baixas doses de eritro (N=11)(500mg 2x/d) versus placebo (N=10) versus placebo (N=10)
�� Melhora no VEF1, na CVF e no volume de secreção em 24hMelhora no VEF1, na CVF e no volume de secreção em 24h
�� Sem melhora microbiológica, nos leucócitos, ILSem melhora microbiológica, nos leucócitos, IL--1 alfa e IL1 alfa e IL--8, 8, TNF, leucotrieno B4TNF, leucotrieno B4
Tsang et al, Respir J 1999; 13:361-364
A pilot study of lowA pilot study of low--dose erythromycin in dose erythromycin in bronchiectasisbronchiectasis
•• AzitromicinaAzitromicina 2x/sem por 6 2x/sem por 6 mesesmeses
•• 12 pacientes12 pacientes
•• Redução das exacerbações (5 Redução das exacerbações (5 X 16, p= 0,019)X 16, p= 0,019)
•• Redução no volume de Redução no volume de secreçãosecreção
•• Melhora subjetiva na Melhora subjetiva na qualidade de vidaqualidade de vida
Cymbala etet alal, , Treat RespirMed. 2005;4(2):117
MACROLÍDEOSMACROLÍDEOS
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•• AzitromicinaAzitromicina 2x/sem por 6 2x/sem por 6 mesesmeses
•• 12 pacientes12 pacientes
•• Redução das exacerbações (5 Redução das exacerbações (5 X 16, p= 0,019)X 16, p= 0,019)
•• Redução no volume de Redução no volume de secreçãosecreção
•• Melhora subjetiva na Melhora subjetiva na qualidade de vidaqualidade de vida
•• Estudo retrospectivoEstudo retrospectivo
•• 56 pacientes56 pacientes
•• AzitroAzitro 500mg 3x/sem500mg 3x/sem
•• Redução nas Redução nas exacerbaçõesexacerbações
•• Melhora no VEF1Melhora no VEF1
Cymbala etet alal, , Treat RespirMed. 2005;4(2):117
Anwar et al, Respir Med 2008. 102:1494
MACROLÍDEOSMACROLÍDEOS
Melhorar a limpeza das vias aéreas
• Um dos pilares do tratamento dos pacientes bronquectásicos
• Faltam estudos robustos nos pacientes com BCT não FC
• Adesão do paciente é fundamental
Melhorar a limpeza das vias aéreasFisioterapia torácica
Ciclo respiratório ativoOscilação torácica expiratóriaEquipamentos com pressão +
Drenagem posturalFlutterUmidificação do ar inspirado
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Fisioterapia respiratória
• Avaliação da qualidade
de vida com técnicas de
higiene respiratória
• Tratamentoambulatorial de 53 pacientes
• Após 4 semanas, melhora significativa datosse e qualidade de vida
• Estudo randomisado cruzado de 3 meses
• 20 pacientes
• Sessões 2x/d
• Melhora da tosse, da qualidade de vida, aumento da quantidade de secreção diária, da capacidade de exercício
• Sem alterações significativas na microbiologia do escarro ou na função pulmonar
Respir Med.2008 ;102:1140-4 Murray MPEur Respir J.2009;34:1086-
Tosse
Tosse só é efetiva na retirada de secreções do trato respiratório da sexta geração de brônquios para cima
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Melhorando a limpeza das vias aéreas
...para além da fisioterapia...
• Hidratação
– Oral
– Solução nebulizada
• Acetilcisteína
• Rh DNAse
• Manitol
Solução nebulizada
• Soro fisiológico (0,9%)
• Solução hipertônica
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Hidratação das secreçõesHidratação das secreções
•• Inalação com solução salina hipertônica (7%)Inalação com solução salina hipertônica (7%)
–– 24 pacientes24 pacientes
–– O acréscimo de solução hipertônica:O acréscimo de solução hipertônica:
•• Aumentou o peso da expectoração (p=0,002)Aumentou o peso da expectoração (p=0,002)
•• Aumentou a facilidade da expectoração (p=0,0005)Aumentou a facilidade da expectoração (p=0,0005)
•• Tendência a reduzir a viscosidadeTendência a reduzir a viscosidade
•• Melhora discreta no VEF1 e CVFMelhora discreta no VEF1 e CVF
KelletKellet et al, et al, RespirRespir Med. 2005 Jan;99(1):27Med. 2005 Jan;99(1):27--31.31.
Hipersecreção e retenção de muco/secreções
• Mucolíticos
– Não há estudos em crianças
– Em adultos
• Redução da produção de muco
• Aumentar/ tornar mais eficaz o clearance das secreções
• Alterar as propriedades reológicas do muco
HidrataçãoHidratação das secreçõesdas secreções
•• Inalação com agentes osmóticos (manitol)Inalação com agentes osmóticos (manitol)•• 400 400 mgmg -- melhora o melhora o clearanceclearance mucociliarmucociliar
•• 14 pacientes, doses variadas 14 pacientes, doses variadas
•• Melhora Melhora clearanceclearance basal e após a tossebasal e após a tosse
•• Faltam estudos clínicos nesta populaçãoFaltam estudos clínicos nesta população
Wills P & Greenstone M.Inhaled hyperosmolar agents for bronchiectasis. CochraneDatabase Syst Rev 2006;(2):CD002996.
Daviskas et al, Eur Respir J 2008; 31:765-772
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DnaseDnase humana recombinantehumana recombinante
•• Ações comprovadamente benéficas em pacientes Ações comprovadamente benéficas em pacientes com FCcom FC
•• Estudos com pacientes com Estudos com pacientes com bronquectasiasbronquectasias não não fibrocísticasfibrocísticas mostraram efeitos adversos e poucos mostraram efeitos adversos e poucos benefícios comprovadosbenefícios comprovados
•• Não há recomendação para seu uso nestes Não há recomendação para seu uso nestes doentesdoentes
O'Donnell AE, Barker AF, et al. Chest 1998. 113:1329–1334.
Vacinação• Não há estudos neste grupo de pacientes
• Recomendação é consensual
Reabilitação• Não há estudos neste grupo de pacientes
• Deve ser oferecida para todos pacientes com sintomas que afetem a vida diária [B]
• Treino da musculatura inspiratória parece trazer benefícios para manter efeito de treinamento
BTS guideline for nonBTS guideline for non--CF CF bronchiectasisbronchiectasis, , ThoraxThorax 20102010
Considerações finaisConsiderações finais
•• A doença bronquectásica ainda está A doença bronquectásica ainda está um pouco órfã, embora em situação um pouco órfã, embora em situação melhor que 20 anos atrás.melhor que 20 anos atrás.
•• Pela falta de estudos específicos a Pela falta de estudos específicos a opção muitas vezes é extrapolar opção muitas vezes é extrapolar experiências e conhecimentos experiências e conhecimentos adquiridos em situações semelhantesadquiridos em situações semelhantes
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Considerações finaisConsiderações finais
•• Com os conhecimentos atuais sobre a Com os conhecimentos atuais sobre a fisiopatogenia das alterações fisiopatogenia das alterações bronquectásicas, aliados à possibilidade de bronquectásicas, aliados à possibilidade de diagnosticar alterações tomográficas e diagnosticar alterações tomográficas e microbiológicas mais precocemente, microbiológicas mais precocemente, podemos interferir de fato na evolução podemos interferir de fato na evolução clínica e funcional e melhorar a qualidade de clínica e funcional e melhorar a qualidade de vida dos nosssos doentes. vida dos nosssos doentes.
•• Com os conhecimentos atuais sobre a Com os conhecimentos atuais sobre a fisiopatogenia das alterações fisiopatogenia das alterações bronquectásicas, aliados à possibilidade de bronquectásicas, aliados à possibilidade de diagnosticar alterações tomográficas e diagnosticar alterações tomográficas e microbiológicas mais precocemente, microbiológicas mais precocemente, podemos interferir de fato na evolução podemos interferir de fato na evolução clínica e funcional e melhorar a qualidade de clínica e funcional e melhorar a qualidade de vida dos nosssos doentes. vida dos nosssos doentes.
ObrigadaObrigada pelapela atençãoatenção!!