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TUBERCULOSETUBERCULOSE
Maria Lúcia Machado Salomão/DESC/2010Maria Lúcia Machado Salomão/DESC/2010
FAMERP - HBFAMERP - HB
Maria Lúcia Machado Salomão/DESC/2010Maria Lúcia Machado Salomão/DESC/2010
FAMERP - HBFAMERP - HB
SAÚDE COLETIVA - 4 a série de MedicinaSAÚDE COLETIVA - 4 a série de Medicina
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
das das
Doenças Respiratórias CrônicasDoenças Respiratórias Crônicas
Tuberculose – problema de saúde pública.
Brasil e 21 países em desenvolvimento
80% dos casos mundiais ! MLMS - FAMERP
Doença em Estado de Urgência a Nível Mundial (OMS, 2005)
Doença em Estado de Urgência a Nível Mundial (OMS, 2005)
• Mundo
- 1/3 população infectada pelo
M. tuberculosis
- 9 milhões de casos novos / ano
- 3 mihões mortes / ano
- 3.053.000 pessoas infectadas com
M. tuberculosis e HIV
• Mundo
- 1/3 população infectada pelo
M. tuberculosis
- 9 milhões de casos novos / ano
- 3 mihões mortes / ano
- 3.053.000 pessoas infectadas com
M. tuberculosis e HIV
MLMS - FAMERPMLMS - FAMERP
Doença em Estado de Urgência a Nível Mundial (OMS, 2005)Doença em Estado de Urgência a Nível Mundial (OMS, 2005)
• Brasil
- 90 mil casos novos / ano
- 10 novos doentes / hora
- 14 óbitos / dia
- 5.347 óbitos
• Brasil
- 90 mil casos novos / ano
- 10 novos doentes / hora
- 14 óbitos / dia
- 5.347 óbitos
MLMS - FAMERPMLMS - FAMERP
Estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2005)
Estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2005)
19951995 20002000 20052005
Casos novosCasos novos 8.800.0008.800.000 10.200.00010.200.000 12.000.00012.000.000
ÓbitosÓbitos 3.000.0003.000.000 3.500.0003.500.000 4.000.0004.000.000
MLMS - FAMERPMLMS - FAMERP
Cadeia de Adoecimento5% dos casos bacilos no parênquima pulmonar ou
linfonodos – TBC 1ária
Cadeia de Adoecimento5% dos casos bacilos no parênquima pulmonar ou
linfonodos – TBC 1ária
Via Aerógena
Partículas secas – Núcleos de Wells
Estado Bacteriológico - Bacilífero = baciloscopia do escarro
(+) > 5000 bac./m Não bacilífero = baciloscopia do escarro ( - )
Intensidade do contato: Intradomiciliar Extradomiciliar
Via Aerógena
Partículas secas – Núcleos de Wells
Estado Bacteriológico - Bacilífero = baciloscopia do escarro
(+) > 5000 bac./m Não bacilífero = baciloscopia do escarro ( - )
Intensidade do contato: Intradomiciliar Extradomiciliar
Manual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERP
MLMS - FAMERP
EtiologiaEtiologia
• Robert Koch (1882): identifica o agente responsável pela Tuberculose
• Bastonete fino, mede 0,4 x 3um, aeróbio, álcool-ácido resistente. Rico em lípídeos (ac. micólico) – crescimento lento.
• Robert Koch (1882): identifica o agente responsável pela Tuberculose
• Bastonete fino, mede 0,4 x 3um, aeróbio, álcool-ácido resistente. Rico em lípídeos (ac. micólico) – crescimento lento.
Mycobacterium tuberculosisMycobacterium tuberculosis
Jawetz et al., 1991; Kendig, E.L., 1997 MLMS - FAMERPJawetz et al., 1991; Kendig, E.L., 1997 MLMS - FAMERP
MLMS - FAMERP
Cadeia do AdoecimentoCadeia do Adoecimento
Adulto Doente- Foco -
Adulto Doente- Foco -
Foco de InfecçãoFoco de Infecção
Criança – Muito susceptível -
Criança – Muito susceptível -
Meio Ambiente
Meio Ambiente
Raram. Foco de Infecção
(Paucibacilar)
Raram. Foco de Infecção
(Paucibacilar)
Manual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERPManual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERP
MLMS - FAMERP
Sinais e Sintomas + FreqüentesAdulto – forma pulmonar mais frequente
Criança – parênquima e ganglios
Sinais e Sintomas + FreqüentesAdulto – forma pulmonar mais frequente
Criança – parênquima e ganglios Comum a todos grupos etários - Assintomtico - Tosse persistente - Mal estar geral - Febre baixa prolongada - Apatia - Perda de peso - Sudorese noturna - Hemoptise
Lactentes e Pré-escolares - Convulsão - Diarréia e vômitos - Alt. do sensório - Insuf. Respiratória
Escolares - Dor torácica
Comum a todos grupos etários - Assintomtico - Tosse persistente - Mal estar geral - Febre baixa prolongada - Apatia - Perda de peso - Sudorese noturna - Hemoptise
Lactentes e Pré-escolares - Convulsão - Diarréia e vômitos - Alt. do sensório - Insuf. Respiratória
Escolares - Dor torácica
Benites e col., 1990 MLMS - FAMERPBenites e col., 1990 MLMS - FAMERP
Acometimento de outros Órgãos
Exame FísicoExame Físico
• Aparelho Respiratório:Aparelho Respiratório: - Normal - Normal - Sinais de condensação- Sinais de condensação - Roncos e/ou sibilos- Roncos e/ou sibilos
• Sistema Reticuloendotelial em criançaSistema Reticuloendotelial em criança - Adenomegalia – cervical é + comum- Adenomegalia – cervical é + comum
• Aparelho Respiratório:Aparelho Respiratório: - Normal - Normal - Sinais de condensação- Sinais de condensação - Roncos e/ou sibilos- Roncos e/ou sibilos
• Sistema Reticuloendotelial em criançaSistema Reticuloendotelial em criança - Adenomegalia – cervical é + comum- Adenomegalia – cervical é + comum
Benites e col., 1990 MLMS - FAMERPBenites e col., 1990 MLMS - FAMERP
Achados Diagnósticos da TuberculoseAchados Diagnósticos da Tuberculose
Grupos etários RN, lactentes, pré-escolares Escolares, adolescentes e
adultos
Clínica
Febre prolongada
Sintomas gerais: inapetência, parada de crescimento, irritabilidade, emagrecimento
Sintomas respiratórios : tosse, expectoração, hemoptise
Ars Cvrandi, 17(6):80, 1984 MLMS - FAMERPArs Cvrandi, 17(6):80, 1984 MLMS - FAMERP
Rx
Contágio Intradomiciliar, vizinhos próximos
Passado, desconhecido, escola
Profilaxia
MLMS - FAMERP
PROFILAXIAPROFILAXIA
BCG
Obrigatória
em < 1 ano
BCG
Obrigatória
em < 1 ano
Quimioprofilaxia
1 ária e 2 ária
Quimioprofilaxia
1 ária e 2 ária
Interceptar a Cadeia de
Transmissão
Interceptar a Cadeia de
Transmissão
Proteção contra a Primo Infecção
Proteção contra a Primo Infecção
Evitar o adoecimento
dos infectados
Evitar o adoecimento
dos infectados
Descoberta e tratamento da
fonte de contágio
Descoberta e tratamento da
fonte de contágio
Manual de Normas / Minist. Saúde MLMS - FAMERPManual de Normas / Minist. Saúde MLMS - FAMERP
MLMS - FAMERP
“ A persistência da Tuberculose apesar do
tratamento de baixo custo, difundido,
efetivo e acessível, representa a maior
falência da saúde pública no século XX”
“ A persistência da Tuberculose apesar do
tratamento de baixo custo, difundido,
efetivo e acessível, representa a maior
falência da saúde pública no século XX”
Seminars in Pediatric Infectous Diseases, Vol. 4, nº (October), 1993: pg. 204 MLMS - FAMERPSeminars in Pediatric Infectous Diseases, Vol. 4, nº (October), 1993: pg. 204 MLMS - FAMERP
Jeffrey R. StarkeJeffrey R. Starke
MLMS - FAMERP
TratamentoPrincípios Gerais
TratamentoPrincípios Gerais
• Doença grave curável em 100% dos casos
novos.
• É necessário que se obedeça os princípios
da moderna quimioterapia.
• Associação medicamentosa e uso regular
por tempo suficiente.
• Doença grave curável em 100% dos casos
novos.
• É necessário que se obedeça os princípios
da moderna quimioterapia.
• Associação medicamentosa e uso regular
por tempo suficiente.
Manual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERPManual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERP
TratamentoTratamento
• Esquema I – 2RHZ/4RH* - indicado nos casos novos de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, exceto meningite
• Esquema I – 2RHZ/4RH* - indicado nos casos novos de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, exceto meningite
Manual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERPManual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERP
Fase do Tratamento Drogas
Peso do Doente
Até 20kg+ 20kg até
35kg+ 35kg até
45kg+ 45kg
mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia
1ª fase (2 meses)
R H
Z
10 300 450 600
10 200 300 400
35 1000 1500 2000
2ª fase ( 4 meses)
R H
10 300 450 600
10 200 300 400
TratamentoPrincípios Gerais
TratamentoPrincípios Gerais
• Regime Ambulatorial + próximo da residência do
doente.
• Terapêutica supervisionada competência dos
Serviços de Saúde.
• Drogas 1 só ingestão diária, em jejum, de manhã
Crianças uso de xaropes ou suspensão
• Regime Ambulatorial + próximo da residência do
doente.
• Terapêutica supervisionada competência dos
Serviços de Saúde.
• Drogas 1 só ingestão diária, em jejum, de manhã
Crianças uso de xaropes ou suspensão
Manual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERPManual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERP
TratamentoIndicações de Hospitalização
TratamentoIndicações de Hospitalização
• Meningite Tuberculosa;
• Complicações graves da tuberculose;
• Intolerância medicamentosa incontrolável em
ambulatório;
• Estado geral que não permita tratamento em
ambulatório;
• Intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas graves;
• Casos sociais sem residência fixa, possibilidade de
abandono, casos de retratamento ou falência.
• Meningite Tuberculosa;
• Complicações graves da tuberculose;
• Intolerância medicamentosa incontrolável em
ambulatório;
• Estado geral que não permita tratamento em
ambulatório;
• Intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas graves;
• Casos sociais sem residência fixa, possibilidade de
abandono, casos de retratamento ou falência.
Manual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERPManual de Normas / Minist. Saúde, 1994 MLMS - FAMERP
MLMS - FAMERP
“ A Tuberculose, contra a qual existe
intervenção eficaz, permanece abandonada
e o mundo deveria envergonhar-se”
“ A Tuberculose, contra a qual existe
intervenção eficaz, permanece abandonada
e o mundo deveria envergonhar-se”
De Cock, KM: Am J Public Health, 1996; 86:1701-3 MLMS - FAMERP
De Cock, KM: Am J Public Health, 1996; 86:1701-3 MLMS - FAMERP
MLMS - FAMERP
Vigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica
Objetivos transmissão da TBCObjetivos transmissão da TBC
Notificação – DNCNotificação – DNC
Definição de caso – sint resp por 3 ou mais semanasDefinição de caso – sint resp por 3 ou mais semanas
MLMS - FAMERP
Medidas de controleMedidas de controle
Busca de sintomáticos respiratórios
Vacinação com BCG
Controle de contatos
Isolamento respiratório em pacientes internados
Quimioprofilaxia
Educação em saúdeMLMS - FAMERP
MLMS - FAMERP
Obrigada!
BOM DIA!