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16 a 22 de março de 2019 | Ano VII | N° 293 www.portalagora.com Mandaguari Distribuição Gratuita Turbulência Mandaguarienses vão à câmara para exigir “fiscalização firme”. Vereadores defendem permanência de secretária, e prefeito alega que protesto teve motivação política – págs. 6 e 7 Emater de Jandaia apresenta “Tomato Alternative”, que reduz em 60% uso de insumos no cultivo do tomate Quase sem agrotóxicos! pág. 12 Peixe perde espaço na mesa do mandaguariense pág. 5 Coordenadora do projeto tenta arrecadar R$ 30 mil para manter iniciativa pág. 11 Polícia continua buscas pelo autor dos disparos pág. 4 Metade dos contribuintes deve pagar o imposto à vista pág. 4 Comércio espera aumento de 10% nas vendas da quaresma Briga entre vizinhos acaba em homicídio IPTU vai render R$ 6 milhões “Música com Alma” lança vaquinha virtual

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16 a 22 de março de 2019 | Ano VII | N°293 www.portalagora.comMandaguari

Distribuição Gratuita

TurbulênciaMandaguarienses vão à câmara para exigir “fiscalização firme”. Vereadores defendem

permanência de secretária, e prefeito alega que protesto teve motivação política – págs. 6 e 7

Emater de Jandaia apresenta “Tomato Alternative”, que reduz em

60% uso de insumos no cultivo do tomate

Quase sem agrotóxicos!

pág. 12

Peixe perde espaço na mesa do mandaguariense

pág. 5

Coordenadora do projeto tenta arrecadar R$ 30 mil para manter iniciativa

pág. 11

Polícia continua buscas pelo autor dos disparos

pág. 4Metade dos contribuintes

deve pagar o imposto à vista pág. 4

Comércio espera aumento de 10% nas vendas da quaresma

Briga entre vizinhos acaba em homicídio

IPTU vai render R$ 6 milhões

“Música com Alma” lança vaquinha virtual

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2 16 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293editorial

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. Financeiro

Rogério CurielDiagramação e Arte

Amanda BebianoRedaçãoRoberto JuniorRedaçãoLeandro Soares Fotografia

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.500 exemplares

Este jornal é um produto

Farmácias de

plantãoMandaguari - (16/3 a 22/3)

- Farmelhor – Vilafarma, na Avenida Amazonas, próximo ao Posto Novo Centro. Fone: (44) 3233-2368

- Drogaria Bom Preço, na Avenida Amazonas, em frente à Praça Independência. Fone: (44) 3233-0259.

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as

publicações, é estimular o debate e a reflexão sobre te-mas diversos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

OPINIãOJúlio César Raspinha

Definitivamente, nossa so-ciedade está doente e, me parece, de forma irreversível. As pessoas não estão sabendo lidar com as tecnologias, com a modernidade e com aquilo que elas poderiam nos proporcionar.

A tragédia em um colégio na cidade de Suzano, interior de São Paulo, esta semana, traz in-gredientes que vão de encontro a isso, passando pela frustração de jovens vítimas de bullying, aliada a jogos de computador que inci-tam à violência e ao suicídio.

A sociedade da aparência, da felicidade total em 100% do tem-

Doença po, não ensina que a vida é feita de tombos, de frustrações, de sonhos interrompidos, de perdas e derrotas.

Quem abre Facebook, Ins-tagram, WhatsApp, e qualquer outro tipo de rede, encontra ale-gria, diversão, festa, o que é uma mentira descabida. Quando mui-to, frases de autoajuda, cujo teor, nem seus “postadores” levam a sério e seguem. É um mundo de “faz de conta”.

Os jovens de hoje em dia pre-ferem fazer sexo através de “nu-des” e teclando, que pessoalmen-te. Deve dar menos trabalho que essas idiotices de ficar relando,

abraçando, beijando, se despindo. Pra que tudo isso se pelo celular é tudo tão mais fácil e prático?

Não faço ideia de onde isso tudo vai parar, mas honestamen-te, não acho que vá nos levar a um bom lugar. Por sinal, não sei sequer se nos levará a algum lu-gar. O que chegou para facilitar a vida de todos, a tecnologia, se tornou uma grande armadilha.

Em um dia desta mesma semana, percebi o desespero de muitas pessoas quando as re-des sociais ligadas ao Facebook enfrentaram uma instabilidade mundial. Não se conseguia pos-

tar, enviar áudios, mandar fotos, foi um pânico generalizado.

Feliz é meu avô, seu Luiz La-zarin, Sóbrio, saudável, prestes a completar 85 anos, e em boas condições físicas e financeiras, se deu ao luxo de se manter sem telefone celular. Mantém apenas um telefone fixo para atender seus clientes. Questionado do motivo, é categórico: “prefiro continuar falando com as pessoas olhando no olho”. Em poucos anos, as no-vas gerações, com cada um con-fortável em sua própria “bolha”, vão pesquisar o que é essa “malu-quice” de olhar no olho.

Numa certa época, um in-quilino de uma casa do meio urbano de uma pequena cida-de quis plantar uma pequena muda de uma árvore que, quan-do adulta, é muito alta e linda: uma Peroba Rosa. As sementes que fizeram brotar foram pegas numa praça central de Paraíso do Norte, noroeste do Paraná, pois em meio à mata fica difícil encontrá-las, mas se o bosque é numa praça, tais sementes fi-cam visíveis no calçamento, ge-ralmente nos meses de agosto e setembro. Enfim, com a ajuda de um amigo viveirista, fez vá-rias mudas e, no tempo certo, o inquilino plantou uma delas aos fundos do quintal da casa alugada em que vivia. A fez em homenagem à uma filha recém nascida. "A cada humano que nascesse ao menos uma árvore a mais no planeta", assim pen-sava.

Pois bem, cultivou a peque-na árvore, aguava seu entorno inclusive nas estações mais se-cas. Com menos de dois anos a planta já ultrapassava um me-tro de altura. Levaria anos, mas sua expectativa era a de que se tornasse uma árvore frondosa. Neste mesmo período, no en-tanto, o inquilino e sua famí-lia tiveram que se mudar desta casa, inclusive de município. E tudo que um dia planejou com aquele espaço ficaria submeti-

As coisas pertencem a quem cuida delas do a outros que ali passariam a viver. Os muros altos do quin-tal e sem visão ao fundo, onde fora plantada a pequena pero-ba, seriam os fatores que guar-dariam o mistério pelos anos que viriam a seguir. Novos mo-radores daquele lugar seriam guardiões daquela arvorezinha que fora plantada com tudo o que povoava a subjetividade do inquilino? Ali havia sido depo-sitado amor, esperança, expec-tativas e, simbolicamente, fé no futuro da humanidade.

Esse pequeno conto do inquilino e da muda da pero-ba-rosa nos remete à um mo-mento chave contido num livro da literatura universal, muito conhecido: "O Pequeno Prínci-pe" do autor Antoine de Sain-t-Exupéry. Nesta obra, numa passagem, o personagem prin-cipal deixa seu planeta, que é muito pequeno, e que continha a sua "Rosa Única no Univer-so". Nesse mesmo planeta ele também tinha um carneiro. O Principezinho, angustiado em meio a um diálogo com o avia-dor, se indaga: "Teria a sua rosa sobrevivido à fome do carnei-ro?" Um momento da literatura amplamente estudado por di-versos ramos das ciências hu-manas.

Ambas histórias, por sua vez, nos implicam sob a di-mensão do cuidado real, con-

creto com aquilo que devemos valorizar e nos importar. Mais até do que isso, que são essen-ciais à nossa existência huma-na. Na fase atual da história, nossa casa comum está à beira do colapso. Adotamos "mode-los de desenvolvimento" que estão colocando sob risco a viabilidade da vida no planeta. Para exemplificarmos, o mode-lo de agricultura adotado e que se denomina nas últimas três décadas de agronegócio está impactando e destruindo os ecossistemas naturais. Milhões e milhões de insetos benéficos aos ciclos de perpetuação das espécies vegetais estão sendo mortos pelo envenenamento excessivo e indiscriminado dos ambientes. Se estes polinizado-res se extinguirem, nós vamos nos extinguir junto com eles. São esses insetos que polini-zam as flores de quase todos os alimentos vegetais que consu-mimos. Sem abelhas, não tem milho, soja, feijão, trigo, aveia, frutas e etc. Outros igualmente importantes como marimbon-dos, vespas, mamangavas, ci-garrinhas, besouros, joaninhas e pulgões são impactados. E a sua ampla maioria nem são pragas de lavoura alguma, mas morrem e nos deixam "órfãos de sua polinização". E tudo isso em nome de um ilusório "equilíbrio do PIB" mas que na

verdade é o enriquecimento de poucos, muito poucos.

Há saídas. Mais povo no campo é mais gente produzin-do comida, cuidando da casa comum, gerando e distribuin-do riqueza. Sistemas agroeco-lógicos que podem conter o risco de extinção das espécies só podem acontecer mediante a presença de homens e mulhe-res que cuidam disso. A casa comum, nosso planeta, perten-cerá a quem cuidar dela. É um princípio que, cedo ou tarde, estará na agenda principal de todos que a habitam.

O causo do "Inquilino e sua pequena Peroba Rosa" assim como a passagem do "Pequeno Príncipe e sua Rosa Única no Universo" são pro-vas de que a "dúvida" advinda do mistério é algo que povoa os sentimentos e isso é muito bom. Motiva-nos a ideia de como podíamos ter cuidado melhor das coisas para assegu-rarmos sua existência. Diver-sas circunstâncias, talvez, im-pedem de se fazer isso. É, no entanto, nosso exercício frente às coisas cotidianas, aparen-temente "únicas e pequenas", que nos condiciona ao cuida-do com o todo mais "comple-xo e grande". A quem compete perpetuar a Casa Comum? Sob qualquer dimensão, as coisas pertencem a quem cuida delas.

Nascido em Mandaguari. Graduado em Agronomia pela Universidade Estadual

de Maringá. Assessorou o Movimento dos Peque-nos Agricultores (MPA) em Mandaguari e região entre os anos de 2004 e 2013.

João Flávio Borba

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316 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293 curtas

Júlio César RaspinhaEmail: [email protected] agora?

Assessoria Josias Gonçalves, ex-secretário de saúde de Mandagua-ri, assumiu nos últimos dias uma assessoria do depu-tado federal Ênio Verri (PT). Gonçalves trabalha para lançar candidatura a prefeito em Jardim Alegre, sua ci-dade de origem. Crescimento

Com a presença do presidente nacional do sistema Si-credi, Manfred Dazembrock, o Sicredi Agroempresarial, sediado em Mandaguari, anunciou essa semana o balan-ço final de 2018. O crescimento foi de 25%, comparado aos números do ano anterior.

DisposiçãoBastante satisfeito com os números, o presidente Agnal-do Esteves comemorou o resultado e projeta crescimen-to parecido em 2019. “Estamos trabalhando para isto. Nossa entrada em São Paulo começa a surtir os primei-ros resultados”, comentou, em entrevista.

RodeioO locutor Kaique Moraes promove rodeio em Jandaia do Sul entre os dias 25 e 28 de abril. Junto, na organi-zação, estará o também locutor Marco Brasil, que foi candidato a deputado em 2018 e fez expressiva votação, ficando na suplência.

AtraçõesNo evento, foram confirmadas as duplas Jad e Jefferson e Felipe e Falcão, além do cantor Manutti. A festa ocor-rerá na Sociedade Rural de Jandaia do Sul.

TensãoO ambiente de tensão verificado na sessão da Câmara de Mandaguari na semana passada começou a fazer com que grupos e entes políticos começassem a se posicionar com vistas a 2020.

CenárioO quadro ainda está aberto, mas as rejeições entre gru-pos ficaram flagrantes nos discursos dos vereadores. “Quem vai com quem”, ainda não é possível saber, mas “quem não vai com quem”, está flagrante.

MovelparComeça nesta segunda-feira, dia 18, e vai até o dia 21, a Movelpar, feira do setor moveleiro realizada a cada dois anos no pavilhão Expoara, em Arapongas. Diversas em-presas de Mandaguari devem expor na feira.

AberturaO governador Ratinho Júnior (PSD) é aguardado para a abertura do evento. Desde os tempos de Jaime Lerner, o mandatário do Estado costuma participar da solenida-de que abre as portas para visitantes.

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4 16 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293cotidiano

As polícias Civil e Militar continuam realizando buscas para encontrar Jeferson de Oliveira, morador do Jardim Progresso em Mandaguari. Oliveira é acusado de ter assassinado o vizinho dele, Milton Robi-son Pedro dos Santos, na noite de sábado (9). Um desentendimento entre os dois te-ria motivado o crime.

De acordo com a polícia, Milton, usuário de tornozeleira eletrônica, teria emprestado algumas de suas ferramentas a Jeferson, que demorou a devolvê-las. A situação gerou um mal-estar entre os dois e, no sábado, o autor teria pego duas ar-

Acusado de homicídio continua foragido

mas de fogo e apontado para a vítima, que desafiou-o ao dizer “que ladrão é esse que aponta a arma e não atira?”.

Ato contínuo, Santos foi a um bar perto de casa para beber, e voltou algum tempo depois, proferindo novas ofensas contra Oliveira. No momento em que a ví-tima entrava em casa, o autor teria ido ao muro que separa os dos imóveis e efetuou três disparos, fugindo em seguida.

A vítima chegou a ser socorrida, po-rém não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. O homicídio de sábado foi o quinto de 2019 em Mandaguari.

Os vereadores da Câmara de Manda-guari aprovaram durante a semana o pro-jeto de lei (PL) nº018/2019, de autoria do Executivo, que autoriza a abertura de cré-dito suplementar adicional no orçamento de 2019. O PL direciona quase R$500 mil reais para a Secretaria de Saúde do mu-nicípio. A votação ocorreu em caráter de urgência na sessão extraordinária de quin-

Vereadores aprovam crédito de quase R$500 mil para

saúde de Mandaguari ta-feira (14).

A iniciativa de destinar o recurso à saúde aconteceu após cobranças do Legis-lativo à prefeitura. Uma série de visitas dos vereadores nas unidades de atendimento municipais permitiu identificar falhas do serviço público à comunidade. O valor será aplicado em consultas e exames de es-pecialidades.

O prazo para quitar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) com desconto de 12% no pagamento à vista vence na próxima quarta-feira (20). A estimativa da Prefeitura de Mandaguari é arrecadar mais de R$ 6 mi-lhões com o pagamento do imposto.

O Departamento de Tributação acre-dita que ao menos 50% dos contribuintes

Município estima arrecadação de R$ 6 milhões com IPTU

quitem o imposto à vista, aproveitando o desconto de 12%. O município oferece também as possibilidades de descontos de 8%, para pagamento único até o dia 10 de abril e de 4% até o dia 10 de maio.

O pagamento pode ser efetuado em casas lotéricas, qualquer agência bancária e farmácias conveniadas.

A Ponte no Pouso Alto, ligando a Estrada do 20 à Estrada do Bagre, em Jandaia do Sul, foi refeita na última se-mana. Os serviços de troca de toras da base (que foram doadas pelos próprios moradores), vigas pranchões e alinha-mento da estrada foram executados por funcionários do almoxarifado da Prefei-tura de Jandaia do Sul.

Ponte na Estrada do Bagre é refeita

O Departamento de Educação e Esportes de Jandaia do Sul realizou, na quarta-feira (13), a entrega de aproximadamente 1600 kits escolares com 17 itens, distribuídos conforme a série, para alunos da rede munici-pal de ensino. O prefeito Ditão Pupio afirma que em breve o departamento vai entregar também os uniformes, que estão em fase final de licitação

Jandaia entrega Kit Escolar para alunos

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516 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293 cotidiano

Roberto JuniorJornal Agora

Assessoria de impressa da Prefeitura de Mandaguari

A liturgia católica determina que no período da Quaresma, uma preparação para a Páscoa, os fiéis se recolham para re-ver suas vidas e atitudes. O período refere-se aos 40 dias que Jesus passou no deserto, em jejum e provação. Entre os costumes da Igreja Católica está o de mudar a alimen-tação neste período. Carnes vermelhas são cortadas do cardápio, dando lugar a legu-mes, verduras e carnes brancas, em espe-cial peixes.

Em dados divulgados nesta semana, a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) estima que a Páscoa e a Qua-resma aumentarão as vendas em 10%, se comparadas ao mesmo período de 2018. O destaque, obviamente, vai para o setor alimentício.

De acordo com Luciano Franco, que atua há quase cinco anos no comércio man-daguariense e é proprietário do Mercado Compre Bem, realmente há uma elevação expressiva no consumo de carne branca neste período. “Nós esperamos para a qua-resma um aumento de 30% a 40% no con-sumo de peixe. Para isso já nos preparamos, repondo nosso estoque principalmente às quartas e sextas-feiras”, conta.

Entretanto, de acordo com Franco, a sensação é de que a tradição tem se per-dido ao longo das gerações. “O que parece

Quaresma e Páscoa alavancam vendas no setor alimentício de Mandaguari

Rogério Curiel

Amanda BebianoJornal Agora

é que antigamente as pessoas guardavam mais esse período de Quaresma. Essa nova geração não são tão ligados nessa questão de cortar alguns alimentos da dieta.” Ainda de acordo com ele, as pessoas fazem ques-tão de seguir a tradição apenas na Sexta-Feira Santa, que neste ano será celebrada no dia 19 de abril.

Outro ponto abordado por Franco é que muitas pessoas não possuem poder aquisitivo para comprarem o peixe, que vem desde a distribuidora com um valor alto. “A Quaresma coincide com o fim do período da Piracema, que é o período em que os peixes se reproduzem e é proibido pescar. Por este motivo, e também pelo aumento da procura, o peixe já chega até nos com um valor alto. Algumas pessoas optam pelos ovos, legumes e verduras. Também são itens que vendemos bastan-te”, conclui.

Apesar de ainda aquecer as vendas na quaresma, peixe tem perdido espaço na

mesa do mandaguarienses

Levantamento divulgado pela Se-cretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra que Mandaguari teve quatro casos confirmados de dengue entre julho do ano passado e fevereiro deste ano. O boletim foi divulgado no dia 2 de março.

O documento aponta que houve 13 notificações de suspeita de den-gue, sendo que nove delas foram des-cartadas e apenas quatro casos foram confirmados. Em todos as situações a doença foi contraída no município, o que significa que são casos autócto-nes.

Zika e chikungunyaO boletim da Sesa também traz

números sobre zika e chikungunya, dois vírus que são contraídos do Ae-des aegypti, mosquito que transmite a dengue. Mandaguari teve duas notifi-cações de casos suspeitos de chikun-gunya, mas que foram descartadas. No mesmo período não houve nenhuma notificação de suspeita de zika.

Mandaguari registrou quatro casos de

dengue em oito meses

LIRAaApesar dos bons números, o mu-

nicípio segue em alerta contra o Ae-des. No começo do ano, a Vigilância Sanitária realizou o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). O índice geral de infestação do mosquito na cidade é de 5,015%, bem acima do mínimo preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1%.

Todos os bairros estão com índices elevados, mas a situação é alarmante principalmente na região do Jardim Progresso, com 8,73% de infestação do Aedes. O menor índice está na re-gião do Jardim Boa Vista, com 2,43%.

Com as contas rigorosamente em dia, a administração municipal de Mandaguari fechou o ano de 2018 ultrapassando suas metas fiscais com realizações acima da estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), principalmente nos setores da Saúde e Educação, conforme balanço apresentado para os vereadores recente-mente.

De acordo com os dados da Secretaria de Planejamento, Gestão e Finanças, a Se-cretaria de Saúde recebeu 25,37% do total de recursos disponíveis pela administra-ção o que representa investimento supe-rior a R$ 6.5 milhões do proposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 15%.

Outra pasta que recebeu atenção espe-cial no exercício de 2018 foi a Educação, com o repasse de 87,64% para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educa-ção Básica e de Valorização dos Profissio-nais da Educação (Fundeb), ultrapassando de maneira significativa os 60% limitados pela Lei. “Nossa prioridade é levar atendi-mento nas áreas da Educação e Saúde para a população, o que é comprovado através dos investimentos realizados nas pastas”, diz o prefeito Romualdo Batista.

Através de uma gestão fiscal rigoro-sa e metas bem estipuladas, a Prefeitura de Mandaguari inicia o exercício de 2019

Mandaguari inicia 2019 com contas rigorosamente em dia

com as contas totalmente equilibradas. “O grande desafio de uma administração pú-blica é controlar seu orçamento e aplicar os recursos com comprometimento dando respaldo técnico e financeiro para todas as secretarias. Ultrapassamos nossas me-tas em 2018, consolidando as despesas de pessoal e encargos sociais abaixo do limite prudencial que é de 51,30%, com a admi-nistração totalizando 49,36% da receita corrente líquida. Trabalhamos com res-ponsabilidade e seriedade para apresentar uma gestão fiscal ética e eficaz”, explica Hamilton Sampaio, secretário de Planeja-mento, Gestão e Finanças.

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6 16 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293política

Conflito entre Batistão e ex-aliados volta a “esquentar” com manifestação na Câmara de Vereadores

Fogo cruzadoRoberto Junior

Jornal Agora

Assessoria de imprensa Câmara

O segundo mandato de Romualdo Batista (PDT) está conturbado desde o começo. Como abordado pelo Jornal Agora em maio do ano passado, a rela-ção do chefe do Executivo com o vice, Ari Stroher (MDB), e o empresário Marcos Jovino (PSB), se transformou em uma espécie de guerra fria.

Na última semana, a crise política local ganhou um novo capítulo, com manifestação realizada em sessão da Câmara de Mandaguari. Moradores se reuniram no Legislativo para cobrar dos vereadores melhorias na saúde e “pedir a cabeça” do chefe do Executivo.

O prefeito atribui a organização da manifestação aos ex-aliados, admitiu que a cidade precisa de melhorias e pe-diu ajuda para “fazer o que precisa ser feito”.

ProtestoA manifestação pacífica começou

pouco antes da sessão, às 19h30. Mo-radores portavam cartazes de “Fora Batistão” e também “Fora Vanessa”, pedindo a saída da secretária de Saú-de, que está no cargo há pouco mais de três meses. Em sua fala, um dos líderes do movimento pediu a insta-lação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a

aplicação de recursos destinados à pasta.

A Câmara estava lotada, e sete pessoas foram retiradas do local após a sessão ser interrompida ao menos nove vezes. O regimento interno da Casa de Leis estabelece que mani-festações são permitidas durante as sessões, porém de forma silenciosa, sem reações de apoio ou desaprova-ção ao que se passa no plenário.

O ato aconteceu semanas após os vereadores iniciarem diligências coletivas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Aliás, a resposta padrão adotada pelos legisladores na sessão foi “estamos fiscalizando, da forma como sempre fizemos”.

Vereadores

Nilton Boti (DEM), declarou que a população deve participar das sessões não apenas em momentos de manifestação, e que sempre devem levar suas dificuldades ao legislativo. Ele também disse que o pedido sobre a instauração da CPI seria “estudado com muito carinho”.

Sebastião Alexandre (PMDB), disse que “faltam bastante especialistas para atender nossa população”. Ele atribuiu à falta de médicos o número de filas em frente às UBS.

Clarice Ignácio Pessoa Pereira (PP) ressaltou que os vereadores fiscalizam desde o início do mandato, e disse que cassar Batistão seria “um tiro no pé”.

“Quando você fala que a gente vai fazer essa CPI e de repente a gente tira o prefei-to, eu poderia dizer que, pra mim, sem problema. Não votei no prefeito, não coloquei ele lá. Sou oposição e sempre fui, todo mundo sabe. Só que, de repente a gente não vai estar dando um tiro no pé também? Tirando ele nós vamos colocar o vice [Ari Stroher]”, declarou.

“Não estou defendendo o prefeito, mas cadê o vice nessa história? Mentiu junto com ele. Não foram nas casas pedir votos juntos? Ele não deveria estar com o prefeito agora, tentando resolver o problema da população? Uma hora dessas ninguém sabe onde ele está. Não mentiram pro povo falando que iam trazer mais de mil casas? Que tudo ia ser humanizado, asfalto de primeira e até túnel nessa cidade ia ter? Cadê?”, questionou a vereadora.

“Nessa hora é belezinha, ninguém sabe dele [vice]. Agora que ele devia estar aju-dando o prefeito. Ele já foi prefeito, não foi? Tem mais experiência que o Batistão. É nessa hora que precisa de vice, ou ele é só de enfeite? Todo mundo tem que ajudar”, acrescentou

Eron Barbiero (PSB) disse que cobra melhorias na Saúde desde o início da gestão. Também argumentou que é “um parto” conseguir documentos do município.

“Mas o Ministério Público pede e numa semana chega. A gente solicita documen-tos e fica nessa embromação pra mandar”, disse. “A gente sabe que a gestão municipal está um caos”, complementou.

Eron ainda afirmou que vai continuar cobrando o Executivo. “Indiferente de situa-ção ou oposição, eu sou população. Se fosse o prefeito A ou B, não faria diferença. Não tenho rabo preso com vice, com ninguém, eu tenho é compromisso com a população”. E acrescentou “Se tiver qualquer indício de regularidade, faço a denúncia no Ministé-rio Público”.

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716 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293 política

O presidente da Câmara, Hudson Guimarães (PPS), afirmou, sobre a cassação de Ro-mualdo, que “gostaria que entendessem que hoje, em especial, seria muito fácil navegar no mar da desgraça do Romualdo. Muitas pessoas manifestaram desejo expresso de que ele fosse retirado do governo de Mandaguari. Uma vez que somos eleitos autoridades dessa cidade, é nosso papel avaliar o que precisamos avaliar e tomar as medidas cabíveis, seja denúncias ou não. Não estamos aqui para engrossar o caldo daqueles que empunharam as bandeiras do Romualdo e que hoje estavam aqui empunhando cartazes de ‘fora Batistão’”.

Guimarães ainda acrescentou. “Não podemos estar à mercê de um grupo, ou alguns grupos de pessoas, que por algum motivo ligado à administração, seja falta de cargos co-missionados ou destituição de cargos comissionados, resolveram partir para o lado oposto ao da administração. Não estamos aqui para endossar vinganças particulares ou pessoais, político-partidárias que tentam se levantar dentro desta casa. Estamos aqui para continuar um trabalho de fiscalização firme, que estamos fazendo, acompanhando todos os passos do Executivo”.

Jorge do Alambique (PDT) começou falando a respeito de processos correndo con-tra Batistão. De acordo com ele, a Câmara solicitou ao Ministério Público detalhes sobre as ações, mas o órgão respondeu informando que os processos tramitam em segredo de Justiça.

Sobre as reclamações da Saúde, Jorge lembrou das trocas de secretários na pasta, que somam cinco desde o começo do segundo mandato de Batistão. “Não é tirando secretária e colocando outra que vamos fazer a fila andar. Temos que dar condições, votar projetos. Colocar um secretário e não dar recurso é o mesmo que mandar alguém pra roça e não dar ferramenta pra trabalhar”, disparou.

Quanto à eventual cassação de Romualdo, o legislador declarou que é necessário um motivo muito sério para que isso ocorra. “Colocar o vice [no poder] é o mesmo que por Brasília dentro de Mandaguari. Na hora de votar estava num palanque só, mas hoje cadê ele? Cadê os grupos políticos que batiam palma para o prefeito? Sumiram e deixaram ele com o abacaxi sozinho. Parem de contar mentiras, foram vocês que colocaram ele lá”.

O vereador falou ainda que, apesar de estar no mesmo partido de Romualdo, sempre foi oposição. “Ele tomou meu partido. Precisei entrar na Justiça para ter registro de candi-datura. Denunciei o Romualdo muitas vezes no Ministério Público e se precisar denuncio de novo”.

Jorge concluiu sua falando fazendo uma comparação. “O prefeito me lembra uma porca que tenho lá em casa. Ela criou dezesseis leitões, mas só tem dez tetas (sic). Seis tão querendo matar a porca porque não conseguem mamar”.

O ex-presidente da Câmara, Jocelino Tavares (PT), disse que foi eleito vereador para fiscalizar. “E sempre fiscalizei, sozinho. Agora dessa vez reunimos todos os vereadores. Fomos todos às UBS para ver o que estava faltando. Tem gente falando que vai vir dinheiro e médico porque os vereadores estão fazendo pressão. Os vereadores sempre fiscalizaram”.

Tavares concluiu sua fala questionando a motivação do movimento de protesto. “Quem está por trás de tudo isso acontecendo aqui hoje? Qual a intenção disso?”, finalizou.

Luiz Carlos Garcia (PPS) declarou que os vereadores fizeram questionários e levaram em todos os postos de saúde do município. “Cada responsável de cada UBS respondeu o que estava faltando, desde papel toalha até equipamentos e profissionais. Entregamos na mão da secretária. A saúde não anda bem já faz tempo”.

Garcia destacou que havia cartazes pedindo a saída da nova secretária, e lembrou que ao menos cinco nomes já passaram pela Saúde municipal. Ele alega que é necessário tempo para que a secretária desempenhe seu papel, e deu a entender que a manifestação tinha motivação política.

“E outra coisa, como a Clarice falou, teria todos os motivos também para cassar o pre-feito, pois não votei nele. Mas a partir do momento que fui eleito, sou do município, estou aqui para legislar e fiscalizar, e é isso que estamos fazendo. A impressão é que o mesmo grupo que colocou ele lá quer tirar agora, por briga política, por secretaria”, acrescentou.

Márcia Serafini (PT), secretária de Saúde no primeiro mandato de Batistão, a verea-dora defendeu a permanência da atual secretária. “Quando temos interesse que a gestão no Executivo e Legislativo seja em conjunto, que de fato venha de encontro ao anseio dos nossos munícipes, não com interesse de grupos que utilizam de horas e momentos para fazer palanque eleitoral. Não adianta cobrar com mérito político. Não acho, de fato, que a solução é a retirada da secretária de saúde”.

Ao Jornal Agora, Batistão deu a en-tender que o episódio da última segunda-feira foi usado como plataforma política, mas não “deu nome aos bois”. “Olha, tem pessoas que precisam disputar [a eleição] e talvez não tenham medido direitinho com quem discutir. Eu, por exemplo, não sou e não vou ser candidato. Então não tem por-que ficar brigando comigo, tem mais é que

“Não sou e não serei candidato”, diz Batistãome auxiliar a fazer um governo bem feito, deixar a cidade organizada”, comentou.

“Eu sei que, dentro desse contexto, tem pessoas que não estão conhecidas na cida-de e precisam se destacar. Para eles a única forma é fazer esse alvoroço, para ganhar degraus e mídia e ser um pouco conhecido. Como você vai disputar se sequer é conheci-do?”, acrescenta.

Romualdo falou ainda que a suposta “tática de guerrilha” não surte o resultado es-perado. “Mandaguari precisa sim, de melho-rias, mas precisa de pessoas que trabalhem pra isso com entusiasmo e ajudem a melho-rar, não com ataques”.

Ainda na entrevista que concedeu à re-portagem, Batistão solicitou apoio dos ve-readores e de todos os grupos envolvidos na política local para resolver os problemas do município. O que a princípio parece um pe-dido público de ajuda para a cidade, trata-se na verdade de uma mensagem, a de que Ro-mualdo está isolado e com poucos aliados.

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10 16 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293lupa legistativa

A Câmara Municipal de Mandaguari implantou um projeto para sistematizar a fiscalização das contratações do Executi-vo. A “Lupa Legislativa”, já colocada em prática pela assessoria jurídica da Casa, operacionaliza a supervisão das transa-ções realizadas pela prefeitura de duas formas: acompanhamento à distância dos processos pelo Portal da Transparência e pedido formal de explicação de contratos que apresentem falhas.

Idealizado pelo atual presidente da Câmara (biênio 2019/2020), Hudson Guimarães (PPS), o material destaca a importante função fiscalizadora a ser exercida pelo Legislativo, conforme atri-bui a Constituição Federal, a lei orgânica do município e o regimento interno da Casa mandaguariense.

“Muitas vezes o trabalho dos verea-dores é ofuscado pelas ações legislativas, como aprovações de leis e decretos. Siste-matizar essa competência de acompanhar a legalidade dos atos do Poder Executivo é uma forma de prestarmos o nosso servi-ço com eficiência e cumprirmos a função social que nos é determinada”, afirmou Guimarães.

O assessor jurídico do Presidente e advogado Carlos Bredariol é o autor do projeto e responsável, por ora, por ma-nusear a “lupa”. “A fiscalização tem uma

Projeto sistematiza a fiscalização das contratações municipais

Assessoria de impressa da Câmara de Vereadores grande relevância dentro do município. A ideia da iniciativa é auxiliar o contro-le da eficiência das contratações do Po-der Executivo municipal e aperfeiçoar a função que é privativa da Câmara”, disse Bredariol.

O assessor afirma que não encontrou registros de um documento que tenha a mesma função em outra cidade do país, o que sinaliza o pioneirismo da ação. “Este campo deve ser expandido por atender ao interesse público. Embora não seja bem explorado, é inegável que o acompanha-mento deve ser preciso para entender as ações públicas”, completou.

A lupa A fiscalização se concentrará no

acompanhamento diário das contrata-ções públicas municipais, processadas ro-tineiramente pelo Poder Executivo e pela Fundação Faculdade de Filosofia, Ciên-cias e Letras de Mandaguari (Fafiman). A ação de acompanhamento contempla o processo de compras, serviços e obras essenciais à população.

Os processos licitatórios serão acom-panhados durante a fase de publicidade, até a definição do resultado final, obtida com a homologação, revogação ou anu-lação dos contratos. A fase de execução também terá atenção: Serão acompanha-dos pagamentos, entregas de produtos,

fornecimento de serviços e obras.É um trabalho a ser realizado, lite-

ralmente, de dentro de Casa. O acesso às informações do Portal da Transparência é público, o que difere a ação, é a com-petência jurídica de quem analisa e a au-tonomia atribuída à Câmara de cobrar esclarecimentos.

“O objetivo primordial da “Lupa Le-gislativa” é consolidar a função fiscaliza-dora por intermédio de questionamentos e intervenções que de fato tragam econo-mia ao erário, garantia da prestação de bons serviços e, por consequência, bene-fícios à população mandaguariense”, des-

tacou o presidente da Câmara, Hudson Guimarães.

Andamento Em cinco dias de execução (11 a 15 de

março), 12 procedimentos de contratação já foram fiscalizados e todos os questio-namentos encaminhados ao Prefeito Ro-mualdo Batista. “Nos itens analisados, não foram identificados irregularidades. No entanto, para melhor compreensão dos serviços e produtos a serem contra-tados e aperfeiçoamento dos mecanismos de fiscalização, pedimos esclarecimentos”, disse Bredariol.

Em cinco dias de execução (11 a 15 de março), 12 procedimentos de contratação já foram fiscalizados pelo Legislativo

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Rogério CurielJornal Agora

Reprodução

1116 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293 projeto

Os financiamentos coletivos em pla-taformas digitais se tornaram uma prática comum nos últimos anos. Crowdfunding, ou a popular conhecida vaquinha, se tor-nou o meio mais rápido para viabilizar tratamentos médicos e principalmente a realização de projetos culturais.

O projeto cultural "Música com a Alma", teve seu início em 2 de fevereiro deste ano e tem à frente a psicóloga Simo-ne Figueiredo, que tem mais de 20 anos de carreira como cantora. “Eu sempre tive vontade de trabalhar de alguma forma vo-luntária”, conta Simone, que durante um curso de coaching que fez recentemente, assistiu a um vídeo de uma menina de 13 anos que dedicava parte do seu tempo diá-rio ao trabalho missionário em uma igreja. “Daí eu pensei e caiu minha ficha. E lem-brei do projeto que eu sempre tive vontade de fazer que eu nunca tirei da gaveta”.

Simone relata que colocou metas e que iria desenvolver o projeto em 2019. No mesmo dia fez uma postagem no Fa-cebook. “Coloquei que eu ia dar início a esse trabalho, que ia começar a dar aula de canto para as crianças e as inscrições

Música com Alma faz financiamento coletivoCom o objetivo é arrecadar R$ 30 mil para bancar despesas, aquisição de instrumentos musicais e custear transporte para apresentação. Projeto atende crianças e adolescentes de Mandaguari e é coordenado pela cantora Simone Figueiredo.

começaram bombar”. A cantora ainda conta que a procura foi tão grande que teve que encerrar as inscrições.

Com uma previsão inicial de atender a 20 crianças, o curso já conta com 62, com idades entre 5 e 14 anos. Além dessas crianças que já estão sendo atendidas, há outras 30 em uma fila de espera.

Com muita vontade de ensinar e uma bagagem como cantora, Simone que também é formada em psicologia perce-beu que poderia ajudar também na parte comportamental de seus alunos, “Percebi que poderia contribuir de alguma forma, se uma criança estiver passando por al-guma dificuldade em casa ou na escola”, relata.

As aulas estão acontecendo aos sába-dos no período da tarde em um espaço cedido pela BWnet, com duração de duas horas, Simone conta com uma caixa de som portátil e seu celular para ministrar as aulas.

Vaquinha virtualPara ajudar no custeio do curso, foi

criada uma vaquinha virtual, com obje-tivo de arrecadar R$ 30 mil. O dinheiro será destinado para aquisição de mate-riais, lanches para crianças, transporte para apresentações em Mandaguari e em cidades da região e na compra de instru-

mentos musicais como violões e teclados.“Esses R$ 30 mil é para usar duran-

te o ano e, se sobrar, vamos usar no ano seguinte. Eu não quero parar com esse projeto”, relata Simone, que pretende fa-zer uma prestação de conta para todos que colaborarem e também planeja, jun-to com os pais dos alunos, projetar onde e como será gasto o recurso vindo dessa

arrecadação.Para quem quiser ajudar, basta aces-

sar o endereço www.vakinha.com.br/vaquinha/495687, preencher um formu-lário, informar o valor da contribuição e escolher a forma de pagamento, boleto ou cartão de crédito ou procurar Simone Fi-gueiredo diretamente para mais informa-ções sobre como ajudar de outras formas.

Apresentação do Projeto Música com Alma para as mães dos alunos inscritos

As aulas acontecem aos sábadosem um espaço cedido por uma empresa

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12 16 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293olericultura

Roberto JuniorJornal Agora

Reprodução / Emater

Dados da Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária (Anvisa) apontam que, desde 2008, o Brasil está em primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos, movimentando 19% do mercado. Para mudar isso, há uma sé-rie de iniciativas em andamento no país com o objetivo de reduzir o uso de agro-tóxicos na produção rural.

Uma dessas iniciativas surgiu na Empresa Paranaense de Assistência Téc-nica e Extensão Rural (Emater) em Jan-daia do Sul. Trata-se do “Tomato Alter-native”, um método de cultivar tomate que reduz, inicialmente, em 60% o uso de pesticidas na produção, e que vem conquistando cada vez mais adeptos na região.

“Comecei esse projeto há três anos, desde que fui transferido para o escritó-rio de Jandaia”, conta Mauro Rodrigues, articulador regional de olericultura. “A primeira fase foi uma pesquisa exten-sa, que teve início com o cultivo de 100 plantas usando o método. Fiz todo o cul-tivo nas dependências da própria Ema-ter”.

Atualmente há uma produção mode-lo em Jandaia com mil plantas de tomate cultivadas com o método “alternative”.

“Tomato Alternative” conquista adeptos na regiãoProjeto apresentado pela Emater de Jandaia do Sul reduz em 60% o uso de insumos na produção de tomate

Além do município, o projeto alcançou produtores de Cambira e Sabáudia, que relatam ter saldo positivo desde que adotaram o método. “O produtor reduz muito os custos e consegue vender o to-mate por R$ 6 o quilo, ou seja, tem um preço final muito competitivo”, destaca o articulador da Emater.

Produção orgânicaO método “alternative” consiste em

alguns passos essenciais, conta Mauro. “A escolha do tipo de fruta, que nesse caso é o tomate saladete, preparo do solo e manejo”, destaca, enfatizando que o preparo adequado do solo é o essencial.

Rodrigues acredita que o método se aproxima muito da produção orgâ-nica, livre de agrotóxicos. “É um passo em direção a ela. Há uma crença de que produção totalmente orgânica no Brasil é cara, quando na realidade é mais barata que a convencional”, complementa.

Marinho GarciaUm dos adeptos do “Tomato Alter-

native” é Marinho Garcia, produtor ru-ral há 60 anos. À reportagem, ele contou que o método apresentado pela Emater salvou sua produção.

“Eu usava dez tipos de agrotóxicos e jogava fora metade da minha produção ainda. Conheci esse projeto da Ema-ter em 2018, através de outro produtor que havia aderido. Ele usava bem menos

produtos que eu e o tomate tinha gosto muito melhor”, relata Garcia. “Eu e mi-nhas filhas, que trabalham comigo aqui, estávamos tomando prejuízo e gastando cada vez mais com insumos. Hoje a si-tuação é outra”.

Garcia se empenhou tanto em re-duzir o uso de insumos que conseguiu o selo orgânico, certificação atestando que sua produção é livre de agrotóxicos.

Como saber maisA Emater já realizou dois dias de

campo para apresentar o método de cul-tivo do tomate. O escritório jandaiense, em parceria com outras regionais, deve promover mais dias de campo em breve, para “espalhar a palavra” e mostrar os re-sultados do método.

Produtores interessados em saber mais sobre o “Tomato Alternative” po-dem entrar em contato com a Emater de Jandaia do Sul, que fica no prolonga-mento da Rua Dom Fernando Taddey, S/N, Horto Municipal. O telefone para contato é (43) 3432-1818.

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1316 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293 colunista

Click do casal Anderson e Ana Paula Freitas Gabriela Bueno e Gustavo Bayer no giro da semana

Destaque para Maicon Crestani e Camila Crestani Foto com os mandaguarienses Maria Eduarda Domingues, Cristiane Lara e Marco Alípio

Nathália Amorin e Emerson Oliveira na coluna da semana Selma Franzine e Marcelo Giraldeli em destaque

As beldades Silmara Pereira e Thais Fernanda Foto em família de Vivina de Rezende, Carlos, Geraldo e Izabel Sincero

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14 16 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293crônica

O que os olhos não veem, o co-ração não sente. Dona Tereza sabia. Tio Zózimo e Altamiro ao lado do fogão a lenha. Logo cedo. Era batata. Estavam aprontando alguma.

Da janela, da casa de peroba-ro-sa, no alto da serra, os dois olhavam para o trecho de floresta no fundo do Vale do Araçu, meio a meio entre a Vitória do Alegre e o Alegre. Tereza, preparando os torremos, ressabiava. Será que vão tentar entrar lá de novo: Jão Ródrix já avisou dos perigos. Só vai levá-los lá quando cumprirem as 7 tarefas.

Canecas de café na mão. Bocas cheias do delicioso bolo de milho verde. Falavam baixinho. Tereza ten-tando ouvir. Estes dois já quebraram a cara querendo entrar naquele mato. Já se machucaram. Já se perderam lá dentro. Mas os danados não desis-tem. Que que estão armando agora?

Em segredo, Altamiro sonhava entrar na mata para colher ovos de passarinhos secretos, diz que lá vi-viam. Queria criá-los. Vender caro para os colecionadores de Nova Yor-que. Tio Zózimo fazia tempo dese-java apanhar sementes de árvores, remédios antigos. Ia plantar, fazer pomar, ganhar muito dinheiro. So-nhava acordado.

Um não sabia dos planos do outro. O outro não sabia dos planos do um. Jao Rodrix, um olho fecha-do, outro, meio aberto, sabia. Tinha angu debaixo daquele caroço. Quan-do alguém queria visitar a mata do Araçu algo suspeito pairava no ar. Pé atrás.

Por modo de enrolar Tio Zózi-mo e Altamiro, tinha exigido. Cum-prissem 7 tarefas. Já há dois anos, vinha este chove não molha. Tinham conseguido cumprir seis das obriga-ções. A última era encontrar o sino

Tio Zózimo: O segredo da Mata do Araçuda Capela Bom Jesus.

Procuraram o tal sino em todos os lugares possíveis. Desacorçoavam. Paravam de procurar. Voltava a espe-rança. Ia assim, a coisa. Jão Ródrix só olhando o procedimento dos dois, observando o amadurecimento das frutas no pé.

Só, muitos meses depois, perce-beu. Tio Zózimo e Altamiro já não estavam tão ansiosos. Jão Ródrix marcou a data. Uma visita ‘a mata. Agora iam saber o segredo. O porquê daquele trecho ter resistido. Tudo em volta, nenhuma árvore. Só planta-ções. E aquela área de mata. Intacta. Invencível. O que seria? Qual o se-gredo?

Jão Ródrix recomendou. Banho de rio. Purgante uma semana antes. Jejum no dia marcado. Uma sexta-fei-ra de quaresma que caísse bem na me-tade do mês de março. Se quisessem, era assim. Quiseram. Aceitaram.

Então, no dia marcado, os dois, Tio Zózimo e Altamiro, muito cheios de si, orgulho escorrendo pela tampa do chapéu, deram uma volta pela ci-dade. Todo todo, cada um. Percorre-ram as praças, as lojas, como se fos-sem os maiores maiorais. Cheios de graça. Olhando as pessoas de cima pra baixo.

Deu-lhes um último susto. Chegou 15 minutos depois do com-binado e já foi descendo com seu embornal a tiracolo, pela trilha es-treita. Os dois atrás, nem não fala-vam, só sentiam a brisa da manhã. Jao Rodrix comentou, bom dar uma volta completa na mata para se livra-rem das energias ruins.

Assim, completaram os 360 graus do círculo, foram entrando na mata, escolhendo uma veredinha enviesada num ângulo obtuso. Aga-chados por causa dos espinhos. De

lado, para superarem os cipós. Ou andando de gatinhas, devido as teias de aranhas ou as perigosas caixas de marimbondo de fogo.

Já estavam chegando na zona das grandes perobas e figueiras. Grandes. Os três para abraçar o tron-co. Foi quando Jão Ródrix estacou. Para seguir daqui pra frente e enten-der o segredo da mata, cada um deve de pegar um mandruvá do palmital, e se cortar na veia aorta do braço es-querdo. O veneno do bicho se espa-lha pelo corpo. Era a ordem.

Devido ao veneno, sentiram o corpo amolecendo. A respiração enfraquecendo. Se encostando nas perobas. A vista, porém, pegava fogo. Farol de milha na selva. Via o que não se via. Um cortejo lá e vem, tentou dizer Altamiro. De indígenas. Pintados. Coloridos. Instrumentos musicais tocando o solo. Duas filas. Entre as duas o cacique e um jovem branco, com trajes europeus, iguais do livro da Escolinha Duque de Caxias.

Em seguida, chegavam as mu-lheres. Traziam, aos ombros, uma longa rede pesada. Os guerreiros preparando uma cova. Músicas. Choros. Flechas disparadas para o alto das copas das figueiras. Depo-sitaram o corpo. Cercaram o túmulo com pedras. E partiram como chega-ram. Na mesma ordem.

Duas horas para passar o efei-to do veneno do mandruvá. As veias inflamadas se curando. O sangue, chamas se apagando. Corpos se re-cuperando. Poucas forças para se levantarem. Caminhavam. Dificul-dades até a trilha. Pele toda marcada. Picadas de abelhas venenosas. Espi-nhos. Pedras.

Chegaram a Casa de Dona Te-reza moídos de fome e sede. O estô-

mago forrado, costelinhas de porco, torresmos, abobrinhas e couves. Mas a danada da curiosidade não passa-va. Tio Zózimo e Altamiro queriam entender tudo o que tinham visto na mata.

Jão Ródrix, espiando o fundo da caneca de café, explicou. Tinham visto o ritual do enterro do Xamã da tribo que tinha habitado e dominado do Araçu ao Pirapó. O Xamã oferta-va a vida em sacrifício, em troca da proteção eterna da floresta.

Estranhei mais foi a presença do moço banco, com roupas de euro-peu, entre os índios, disse Tio Zózi-mo, medroso, esfarelando um naco de bolo de fubá, evitando os olhares severos de Dona Tereza.

Sem querer dar uma de sabidão, nem se mitidar, Jão Ródrix contou uma lenda. Um jovem europeu, ca-çador de índios, amigo dos bandei-rantes, ao chegar a nossa região, ficou tão encantado com a força da nature-za que mudou de lado. Abandonou a profissão. Passou a viver com os indígenas. Aprendendo. Ensinando.

Alguns diziam até que seu nome seria Johanes Flavius. Mas, poucos dos primeiros moradores restaram na Região. Quase todos se mudaram. Agora o segredo da floresta perten-ce a vocês. Caso batam com a língua nos dentes, esta mata pode ser des-truída rapidamente. E todos sacrifí-cios que os índios fizeram irão por água abaixo.

Dona Tereza sempre recordava . Naquele dia, Jão Ródrix foi se em-bora pra casa sem saber se realmente tinha feito o certo. Mas assumira o risco.

Anos depois, Jão Ródrix passava pela estrada via a mata lá. Firme, in-tacta, invencível. Sentia orgulho das lições da vida.

A Editora Culturama divulgou ser a nova responsável pela publicação das his-tórias em quadrinhos mensais da Disney no Brasil. O projeto da empresa é publicar cinco revistas por mês, todas com histó-rias inéditas.

Paulo Maffia, que por anos trabalhou com os produtos durante a época da Edi-tora Abril, comandará a equipe editorial nesta nova fase.

A ideia da editora é distribuir as histórias em quadrinhos em bancas, pa-pelarias, lojas de preço único, bazares, supermercados e outros. O diretor da Culturama, Fabio Hoffmann, acredita que o projeto tem um grande potencial. “Que-remos colocar as histórias em quadrinhos em mercados alternativos, onde nossa editora já atua e também vamos trabalhar com assinantes e mercado de bancas. As-sim, todos terão acesso às publicações”, afirma Hoffmann.

Além das publicações mensais, a edi-tora já planeja edições especiais e também edições mais baratas. Os primeiros núme-ros sairão em março de 2019.

Como a editora não se pronunciou

Editora Culturama assume histórias em quadrinhos mensais da Disney

sobre edições em formato livro, fica a dú-vida se ela publicará também as histórias em quadrinhos dos títulos Disney nesse segmento, e se dará ou não continuidade às coleções da Editora Abril, Carl Barks, Os Anos de Ouro do Mickey, Biblioteca Don Rosa.

A Editora Abril deixou de publicar materiais da Disney em julho de 2018, após 68 anos de parceria, como resulta-do da grave crise que se abateu sobre a empresa atingindo diversos setores dela, como editora e distribuidora.

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1516 a 22 de março de 2019 Ano VII | N°293 social

Click do Jhones

Rogério Siqueira completa idade nova na última terça-feira (12). Ele recebe os parabéns da esposa, Angélica, e dos filhos, Elisa e Ester.

O príncipe Bernardo Maio Guimarães completou um aninho na última segunda-feira (11). A data foi muito comemorada pelo papai, Hudson, pela mamãe, Rose, e

pelo irmão mais velho, Benício.

O pequeno Miguel fez aniversário no domingo, 24/2. Foi seu primeiro aninho e ele recebeu muito

carinho dos pais, Wagner e Ana Claudia, e do titio coruja, Luiz César

No dia 14, a cirurgiã-dentista e empresária, Nayara Braga, comemorou mais um ano de vida. Ela recebeu os parabéns de familiares, amigos e colaboradores da

Odontocompany!

Elisa Fernandes Benedetti comemorou seus 91 anos com muita alegria e reuniu toda a família. Na foto, aparece com os bisnetos.

Destaque para o lindo casal Luciana e Thiago, que

subiram ao altar no último dia 23. Familiares e amigos ficaram

emocionados com a cerimônia.

Ficaram maravilhosas as

fotos do pré-wedding do casal

Rafael e Leticia. Eles esperam ansiosos

pela hora de dizer o tão aguardado SIM!

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