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Já somos 50.467 junte-se a nós em facebook.com/maisguimaraes N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020 MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO1,00€

Turismo bateu no fundo com a falta de espanhóis1º SEMESTRE COM QUEDA DE 80% DO NÚMERO DE VISITANTES NOS POSTOS DE TURISMO P.04

Acesso ao centro histórico: uma armadilha para os automobilistas P.08TRÂNSITO

Kyaia: trabalhadores acusam Fortunato

Frederico de mentir

ETAR DE SERZEDO: DEPUTADOS PREOCUPADOS COM DESCARGAS NO RIO VIZELA P.05 e 06

Instabilidade nos órgãos municipais preocupa o PSD P.08

Emídio Guerreiro contra o fim dos debates quinzenais P.05

Município apoia 14 instituições de solidariedade social P.10

PONTE APRESENTA-SE COM OITO REFORÇOS E AMBIÇÕES RENOVADAS P.16

MOREIRENSE: RICARDO SOARES ENIGMÁTICO SOBRE O FUTURO P.15

A NOVA CARA DAS GUALTERIANAS

P.03

P.18

Festas, condicionadas, decorrem de 31 julho a 03 agosto

VITÓRIA SC

TIAGO MENDES É O HOMEM DO LEME P.14

N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

Estatuto editorial de “Mais Guimarães - O Jornal”“Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que priviligia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. “Mais Guim-arães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das institu-ições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio / Agosto de 2015

Mais Guimarães - O Jornal - SemanárioProprietário Eliseu Sampaio - Publicidade, Lda. NIPC 509 699 138Sede Rua de S. Pedro, No. 127 - Serzedelo 4765-525 Guimarães Telefone 917 953 912Sede da Redação Av. São Gonçalo 319, 1.º piso, salas C e D, 4810-525 – GuimarãesEmail geral@maisguimaraes.pt Diretor e Editor Eliseu de Jesus Neto SampaioRegistado na Entidade Reguladora Para a Comunicação Social, sob o no. 126 735Depóstio Legal No 399321/15 Design Gráfico e Paginação João Bastos / Luís FreitasRedação Rui Dias | Vitor Jorge OliveiraDepartamento Comercial Eliseu SampaioColunistas Permanentes Ana Amélia Guimarães | Ângela Oliveira | António Rocha e Costa Carlos Guimarães | César Machado | Esser Jorge Silva | José João Torrinha | José Rocha e Costa | Manuela Sofia Ferreira | Marcela Maia | Maria do Céu Martins | Paulo Novais | Rui Armindo Freitas | Tiago Laranjeiro | Torcato Ribeiro | Wladimir BritoFotografia Joaquim Lopes | Marco Jacobeu | João Bastos

Os espaços de opinião são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, incluindo no que concerne à utilização ou não do acordo ortográfico.

Esta sexta-feira arrancam as tradicionais festas da Cidade e Gualterianas. Este ano marcadas, inevita-velmente, pela pandemia da Covid-19 e pelos muitos cons-trangimentos associados e inevitáveis. O tempo tem esta-do extraordinariamente bom, as ruas estão iluminadas, e as gentes passeiam-se pela cida-de já em número assustador, considerando o período instável de vivemos. Aguardemos pelo fim-de-semana para verificar de que forma os vimaranenses se mantêm conscientes do mo-mento em que estamos, e que não ultrapassamos, de todo. As Festas da Cidade e Gualte-rianas adaptaram-se o possível, “exigindo um esforço comum para tornar as coisas possíveis no ato de fazer acontecer e per-mitir a participar, não dispen-sando a máxima segurança.” Refere a nota enviada pela Ofi-cina às redações. Haverá uma Exposição da Casa da Marcha, com a exibição de algumas das peças trabalhadas pelos obreiros ao longo dos últi-mos anos, podendo ser aprecia-da no Jardim da Alameda de São Dâmaso. Com lugar assegurado no programa está o Carro Gui-

marães Fado e Centenário da Amália, número alegórico das Festas dedicado a este género musical e aos 100 anos do nas-cimento da excecional fadista portuguesa, percorrendo a ci-dade ao longo dos quatro dias e contando diariamente com uma atuação da Associação Guima-rães Fado. Estará patente no Largo do Toural uma exposição de foto-grafias da Associação Muralha com os cartazes da história (já longa) das Festas Gualterianas, e nos dias 31 de julho e 1 de agosto, às 21h30, no Largo de São Francisco, o programa re-serva a possibilidade de assistir a concertos organizados pela Venerável Ordem Terceira de São Francisco. Este ano foram ainda selecio-nados vários projetos de artis-tas vimaranenses para integrar o programa das Festas da Cida-de, que assim se enriquece com mostras de filmes e fotografias, oficinas comunitárias de pintura de azulejos, produção de más-caras comunitárias temáticas e uma exposição de artistas plás-ticos vimaranenses. É a versão possível das Festas da Cidade e Gualterianas. Con-sumamo-las, com moderação.

Festas de Cidade e Gualterianas: Versão pandemia

Jornal Mais Guimarães n.252 29 julho 2020

EXTRACTO

Paula Alexandra de Castro Magalhães dos Santos, Notária, certifica para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada a folhas 44 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas 184-E, do Cartório

Notarial a seu cargo, Beatriz de Jesus do Couto Oliveira, casada com Agostinho Fernandes da Silva sob o regime da comunhão adquiridos, natural da freguesia de Briteiros (Santa Leocádia), concelho de Guimarães, residente

na Avenida dos Bombeiros Voluntários, n.º 149, 1.º esquerdo, freguesia de Caldelas, concelho de Guimarães, portadora do cartão de cidadão n.º 09366714 0zy9, válido até 15/02/2021, emitido pela República Portuguesa,

NIF 181 424 525, declarou: Que, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: Prédio urbano - composto por casa de rés-do-chão e andar, e três anexos com a área coberta de

cento e setenta e nove metros quadrados, e logradouro com a área de cento e cinquenta e nove metros quadrados, sito no lugar de Arêdes, actualmente designado Rua de Aredes, número 862, união de freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, concelho de Guimarães, inscrito na matriz predial urbana sob

o artigo 218, com o valor patrimonial tributário de 74.500,00€. Que o referido prédio encontra-se descrito em parte na Conservatória do Registo Predial de

Guimarães sob o número seiscentos e setenta e três da freguesia de Briteiros (Santa Leocádia), e registado a favor da primeira outorgante pela inscrição da apresentação três mil setecentos e vinte e dois, de catorze de

Março de dois mil e dezanove. Que o prédio descrito na referida Conservatória sob o número seiscentos e setenta e três da freguesia

de Briteiros (Santa Leocádia), foi adquirido pela primeira outorgante por documento particular autenticado de contrato de doação, formalizado em vinte de Fevereiro de dois mil e dezanove, em Guimarães, autenticado pelo advogado Vasco Azevedo Marques, com a cédula profissional cinquenta e dois mil cento e treze P. Não obstante a justificante ter adquirido o prédio com a área acima mencionada, no dito título não ficou mencionada a área, sendo que ao tempo constava da matriz e da descrição predial ainda consta apenas a área coberta de cinquenta e seis metros quadrados. Verifica-se, assim, que o prédio descrito na referida Conservatória sob o número seiscentos e setenta e três da freguesia de Briteiros (Santa Leocádia): a) Além de ter a área coberta total de cento e setenta e nove metros quadrados, a qual declaram que

o prédio efectivamente tem, e sempre teve, devendo-se esta divergência de área coberta exclusivamente a simples erro de medição, não tendo o prédio sofrido qualquer alteração na sua configuração, o que declaram

para efeitos de actualização da descrição predial. b) Engloba, ainda, uma parcela de terreno com a área de cento e cinquenta e nove metros quadrados, que corresponde ao logradouro da casa, situada a nascente, sul e poente do edifício, e que confronta de norte

com casa, de sul e poente com Manuel da Silva Vieira, e de nascente com herdeiros de Serafim Alves. As mencionadas áreas coberta e descoberta são parte do mencionado artigo 218 urbano da união

de freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, áreas essas que se encontram totalmente omissa quanto à área descoberta e parcialmente omissa quanto à área coberta na Conservatória, e daquelas áreas só existe título e registo em nome da agora justificante quanto a cinquenta e seis metros quadrados de área coberta, relativamente aos restantes duzentos e oitenta e dois metros quadrados inexiste qualquer título que comprove o seu direito, pelo que a justificante se encontra impossibilitada de proceder à alteração da área

do prédio na referida Conservatória do Registo Predial, de acordo com a inicialmente mencionada. Que o identificado prédio urbano sempre teve uma área total de trezentos e trinta e oito metros quadrados, não tendo o prédio sofrido qualquer anexação posterior à sua aquisição pela primeira outorgante.

Que, assim, a primeira outorgante, exerce sobre o referido imóvel com a área total de trezentos e trinta e oito metros quadrados, uma posse em nome próprio, desde vinte de Fevereiro de dois mil e dezanove, nos termos do documento particular autenticado de doação supra mencionado, e por acessão na posse dos

antecessores nos termos do disposto no artigo 1256.º do Código Civil, o que expressamente invocam, juntando à sua posse, a posse dos antepossuidores, os terceiros outorgantes, seus pais, que adquiriram o imóvel supra

identificado por compra a Artur Manuel da Silva Gomes, conforme registo de aquisição pela apresentação cinco, de dez de Janeiro de mil novecentos setenta e cinco. Assim, os antepossuidores ficaram na posse do imóvel pelo menos desde aquela data do registo

de dez de Janeiro de mil novecentos setenta e cinco, e a primeira outorgante ficou na posse do imóvel na dita data de vinte de Fevereiro de dois mil e dezanove, o que somando as posses totaliza um período de mais de

vinte anos, sem interrupção, com o conhecimento da generalidade das pessoas e sem a oposição de ninguém, praticando sobre o imóvel vários actos materiais de uso e aproveitamento, ocupando-o, pagando todos os encargos, agindo assim sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, pública e continuamente, porque com o

conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja, sendo por todos reconhecidos como únicos donos e possuidores do referido imóvel. Que dadas as características de tal posse, a justificante adquiriu o identificado imóvel quanto à área não descrita de duzentos e oitenta e dois metros quadrados, por usucapião por acessão na posse, que invoca,

justificando assim o correspondente direito de propriedade para efeitos de registo predial, causa esta de adquirir, que não é susceptível de ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Que a referida parcela de terreno já se encontra anexada materialmente ao prédio descrito na referida Conservatória sob o número seiscentos e setenta e três da freguesia de Briteiros (Santa Leocádia), e integrada

no citado artigo 218 urbano da união de freguesias de Briteiros São salvador e Briteiros Santa Leocádia.

Que dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriu o identificado prédio por usucapião, título este que, pela sua natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Assim, e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no artigo 101.º, do Código do Notariado. Está conforme o original. Cartório Notarial sito na Avenida D. João IV, Edifício Vila Verde, número 612 E, freguesia de Urgezes, concelho de Guimarães, em vinte e sete de Julho de dois mil e vinte. A Notária,

Foi emitida Factura/Recibo.Conta registada sob o n.º FAC 2/2020001/1119.

EM GUIMARÃESO JORNAL N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020 P.03

Trabalhadores da Kyaia acusam Fortunato Frederico de mentirEm causa estão afirmações do empresário do calçado, reproduzidas no semanário Expresso, numa peça com o título “O que importa neste momento é sobreviver”, integrada num projeto da SIC Notícias, do próprio Expresso e do Novo Banco.

Fortunato Frederico é ali apre-sentado como representante do estado de espírito predominan-te no setor industrial. “Temos graves problemas há porta”, é o desabafo do empresário do calçado que dá o mote para a peça. Até aqui tudo bem. Para os funcionários da Kyaia, o proble-ma começa quando, na peça, Fortunato Frederico é citado a dizer que a fábrica “nunca pa-rou”. Um grupo de funcionários assegurou ao Mais Guimarães que a unidade de Penselo esteve totalmente encerrada durante três semanas.A discrepância entre a versão dos trabalhadores e o que é relatado no Expresso continua, quando o empresário afirma que foi acordado com os funcionários uma política de antecipação de férias. Os traba-lhadores afirmam que as férias na empresa são marcadas unilateralmente, desde sempre. “Nunca, nem mesmo antes da pandemia, nós tínhamos a possibilidade de marcar férias”, afirma uma funcionária que trabalha na empresa há mais de 20 anos. Os trabalhadores exibem um documento que, segundo eles, foi afixado nas paredes da empresa a anunciar a alteração

do primeiro plano de férias. “Por motivos imperiosos e não previsíveis e para que as datas de entrega das encomendas sejam cumpridas de modo a não termos cancelamentos e indemnizações por atraso nas entregas, situação esta derivada dos condicionalismos impostos pela pandemia de covid-19, somos obrigados a alterar o plano de férias”, pode ler-se no documento. O documento invoca os termos do artigo 238, nº1 do Código do Trabalho. “A negociação foi esta… uma imposição”, ironiza um dos funcionários. “Quem quiser trabalhar traba-lha, quem não quiser a porta da rua está aberta”, foi com estas palavras que a gerente Emília Fernandes comunicou o novo plano de férias, acusam os trabalhadores.Aida Sá, do Sindicato do Cal-çado Minho e Trás-os-Montes, explica que a prática da Kyaia está de acordo com o contrato coletivo de trabalho, uma vez que garante um mínimo de 11 dias de férias entre os meses de maio e outubro. Esta coordena-dora sindical não fica surpreen-dida pela falta de negociação na Kyaia, “uma vez que essa é a prática da empresa desde sempre”.

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Além da paragem total da empresa, os trabalhadores afirmam que foram sendo colo-cados em layoff sectorialmente e antes desta medida foram mandados para casa de forma a acumularem horas que agora têm que repor. “Não contesta-mos que a empresa atravessa dificuldades numa altura des-tas, mas o senhor Fortunato não pode ir para a imprensa gabar-se de negociar com os trabalhadores quando todas estas medidas são impostas”, diz outro funcionário que traba-lha na empresa há 13 anos. Os trabalhadores da Kyaia

mantêm com a administração um diferendo em virtude da im-posição de um horário de traba-lho com duas pausa de 10 minu-tos, além da pausa de almoço. Estes intervalos de 10 minutos teriam, segundo a administra-ção, que ser compensados por um acréscimo de 20 minutos no final do turno. Os trabalhadores que não aceitaram esta imposi-ção e não gozaram o intervalo, chegaram a sofrer descontos no salário. Em salários de 635 euros por mês, este desconto representava cerca de 20 euros no final do mês. Apesar de os trabalhadores se afirmarem

dispostos a aceitar um acordo a meio termo, Fortunato Frede-rico mostrou-se intransigente e a questão segue agora nos tribunais. A Kyaia é o maior grupo portu-guês de calçado com fábricas, em Guimarães e Paredes de Coura, soma vendas de 65 milhões de euros, exportando 95% do total, e emprega mais de 600 pessoas. Fortunato Frederico fundou a empresa, em 1984 e foi líder da APICCAPS (associação do setor) e, nessa qualidade, responsável pela ne-gociação do contrato coletivo de trabalho em vigor. • Rui Dias

DESTAQUEP.04

Turismo bateu no fundo em GuimarãesÉ a conclusão a que se chega pela leitura do Rela-tório da Atividade Turística, da Divisão de Turismo da Câmara Municipal de Guimarães. As medidas to-madas para conter a pandemia impediram a che-gada de turistas a Portugal, ao mesmo tempo que restringiram os movimentos dos portugueses. Sem os estrangeiros e com os portugueses fechados em casa, o setor bateu no fundo. • Rui Dias

O inicio do ano de 2020 tudo apontava para que fosse mais um ano risonho para o turismo português. O corona vírus já era falado, mas ainda era uma coisa distante. "Não há grande probabi-lidade de chegar um vírus destes a Portugal", dizia a diretora geral de saúde, em declarações à TVI, a 15 de janeiro. No primeiro mês do ano, as dormidas na hotelaria, re-presentando 83,2% do total, au-mentaram 7,2%, as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local cresceram 8,6% e no espaço rural e de habitação aumentaram 19,5%. As dormidas de residentes aumentaram 12,1% e as de não residentes cresceram 5,6%. Em fevereiro, os ventos conti-nuavam a soprar de feição. As dormidas na hotelaria aumenta-ram 13,7%, nos estabelecimentos

de alojamento local cresceram 17,5% e no espaço rural e de ha-bitação aumentaram 42,1%. O mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas, o que representou um crescimento de 26,4%. As dormidas provenientes dos mercados externos cresce-ram 9,5% e atingiram 2,5 milhões. No conjunto dos dois primeiros meses do ano, verificou-se um aumento de 11,4% das dormidas totais, resultante de um cresci-mento de 19,3% nos residentes e de 7,8% nos não residentes. Em março, muito provavelmente, a diretora geral de saúde já se ti-nha arrependido das declarações de janeiro. O vírus tinha chegado à Europa e a epidemia progredia de forma devastadora em Itália e na vizinha Espanha. A 16 de março as escolas foram encerradas e ini-

ciadas uma série de medidas de contenção em Portugal, dois dias depois o presidente da República decretou o estado de emergência. Estas medidas caíram como uma bomba no setor que é o motor da economia portuguesa. Em março de 2020, as dormidas na hotelaria diminuíram 60,1%, as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local decresceram 50,2% e as de turismo no espa-ço rural (TER) e de habitação re-cuaram (TH) 58,7%. Mas isto era só o principio da hecatombe, em abril, no contexto do estado de emergência, cerca de 83,1% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. As dormidas na hote-laria diminuíram 98,1%, nos esta-belecimentos de alojamento local

N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

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decresceram 91,4% e as de TER E TH recuaram 94,2%.

No primeiro semestre de 2020 houve uma queda de 80% do número de visitantes nos Postos de Turismo Além do dano causado duran-te os meses de confinamento, a pandemia gerou medo e incerte-za que conduziram as pessoas a alterarem planos. Muitas pessoas desmarcaram reservas. No Norte de Portugal 73,8% dos estabe-lecimentos hoteleiros relataram cancelamento de reservas para os meses entre março e agosto, mesmo assim melhor que outras regiões, como a Região Autóno-ma da Madeira onde os cancela-mentos para este mesmo período atingiram os 90,4%. Isto pode es-tar relacionado com o tipo de alo-jamento em causa, uma vez que é entre a hotelaria que há mais cancelamentos (92%). Nos TER e TH houve 68,8% de cancelamen-tos e no alojamento local 74,2%. Este tipo de alojamento, mais abundante no Norte, apesar dos números elevados teve menos cancelamentos que a hotelaria. Portugueses e espanhóis foram os que mais cancelaram aloja-mentos reservados, logo segui-dos de franceses, alemães e in-gleses. A Páscoa, normalmente uma época em que os espanhóis visitam Portugal em grande nú-mero, representando um pico de atividade muito importante, antes da chegada das féria de verão, este ano foi passada de porta fe-chadas. A afluência aos Postos de Tu-rismo de Guimarães reflete bem as consequências deste quadro negativo sob o turismo no con-celho. Entre 16 de março e 31 de maio, estes postos estiveram encerrados, em junho, já com

os postos em funcionamento só 542 pessoas procuraram este serviço. Em junho de 2019, o número de visitante que passa-ram pelos Postos de Turismo de Guimarães ultrapassou os oito mil e no melhor mês do primeiro semestre do ano passado, abril, esse numero foi além dos dez mil e quinhentos. No primeiro se-mestre de 2020, apesar da curva ascendente nos dois primeiros meses, a procura de informações nos Postos de Turismo do conce-lho caiu 80%.

Os portugueses são atábua de salvação do setor em 2020 Em Guimarães, são os alemães (13,8%), logo seguidos dos bra-sileiros (12%), os estrangeiros que mais procuram os Postos de Turismo. Se no primeiro caso o combate à pandemia foi um re-lativo sucesso, no caso brasilei-ro a situação continua caótica, o país é o segundo do mundo em termos de novos casos e mortes, só ultrapassado pelos EUA. O Re-latório da Câmara de Guimarães sublinha a ausência do mercado espanhol nesta estatística, “des-de sempre o principal mercado emissor para Guimarães”, um si-nal da conjuntura. Pedro Mendes, diretor de mar-keting do Santa Luzia ArtHotel, confirma que espanhóis, fran-ceses e brasileiros são quem mais procura o esta unidade do Centro Histórico da cidade de Guimarães. Por este hotel pas-saram, no ano de 2019, hospedes de mais de sessenta nacionalida-des. Neste momento, a crescer, desde que reabriram, na segun-da semana de junho, trabalham essencialmente com o mercado português. Um aspeto animador é queos grupos não virão este ano, não representam cancela-mentos, porque limitaram-se a adiar para o próximo ano. •

Os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Braga, exigem explicações ao ministro do Ambiente e da Ação Climática sobre a continuação das descargas poluentes no rio Vizela.

A tomada de posição dos depu-tados sociais-democratas surge na sequência de mais uma des-carga, alegadamente efectuada pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Serzedo, gerida pela empresa “Águas do Norte”. O sucedido levou a autarquia a apresentar mais uma queixa crime contra aquela empresa e uma denúncia junto das instâncias europeias. Em face desta situação, já com vários antecedentes, os deputa-dos do PSD, eleitos pelo circulo de Braga, questionaram, por escrito, o ministro João Matos Fernandes. Os social-democratas lembram que a descarga poluente no Rio Vizela, no passado dia 17 de julho, é apenas a última de muitas outras reportadas pela autarquia e pelas populações nos últimos anos, o que levou o Executivo Municipal, no verão de 2019, a tomar a decisão de abandonar o Plano de Ação para a Despoluição do Rio Vizela, “exi-gindo do Ministério do Ambiente a tomada de decisão sobre esta questão, nomeadamente exigir a emissão do despacho específico para as descargas no Rio Vizela e a execução de uma conduta de

Deputados do PSD querem explicações sobre descargas no rio Vizela

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Isabel Carvalhais: eurodeputada estará na Comissão de Inquérito às irregularidades no transporte de animais vivosIsabel Estrada Carvalhais foi no-meada membro efetivo da nova Comissão de Inquérito que irá investigar alegadas infrações na aplicação das regras da União Europeia (UE) no transporte de animsais vivo. A eurodeputada será a única portuguesa do grupo de seis de-putados socialistas europeus in-dicados na passada sexta-feira, no PE, que irão, em conjunto com os restantes grupos políticos, avaliar eventuais violações na aplicação do direito da UE sobre a proteção de animais durante o transporte e operações relacio-nadas dentro e fora da mesma UE. “A qualidade de uma socieda-de também se avalia pela for-ma como trata os seus animais”, afirma Isabel Estrada Carvalhais. Segundo a deputada, a comissão irá debruçar-se por exemplo so-bre “o cumprimento das regras relativas ao manuseamento de

animais transportados, ou pre-venir transporte de animais im-próprios ou animais que ainda não foram desmamados”. Pre-tende ainda avaliar a aplicação das disposições relativas ao es-paço para animais transportados e a sua alimentação, entre outras importantes premissas. Os sucessivos relatos de abusos e violações ao regulamento de proteção de animais no trans-porte de longo curso dentro e fora da União Europeia, motivou a criação desta Comissão, apro-vada no Parlamento Europeu por uma larga maioria em junho. As comissões de inquérito do PE têm como objetivo investigar possíveis violações do direito da UE ou alegadas más administra-ções na sua aplicação. Contudo, são instrumentos raramente acionados pelo PE, o que lhes confere uma elevada importân-cia nas instituições europeias e no espaço europeu. • RD

Emídio Guerreiro contra ofim dos debates quinzenais

O Parlamento aprovou, na quin-ta-feira, dia 23, o fim dos debates quinzenais, com 31 deputados do PS e PSD a romperem a disciplina e voto. Entre os deputados vima-ranenses, o único que votou con-tra o fim dos debates quinzenais foi Emídio Guerreiro, do PSD. Os dois deputados vimaranen-ses do PSD seguiram caminhos opostos nesta votação. André Coelho Lima votou alinhado com o que era a indicação do parti-do, para acabar com os debates quinzenais, ao passo que Emí-dio Guerreiro, desobedecendo à disciplina de voto, votou contra esta medida. Além de Emídio Guerreiro, outros quatro deputa-dos sociais-democratas votaram contra esta proposta, foram eles: Margarida Balseiro Lopes, Pedro Rodrigues, Pedro Pinto, Alexan-dre Poço. No PS o voto desalinhado foi mais expressivo. No total, foram 21 os deputados socialistas que votaram contra e se abstiveram--se outros cinco parlamentares,

incluindo o próprio coordenador do grupo de trabalho de revisão do regimento, Pedro Delgado Alves. Os deputados do PS que queriam outro modelo para os debates com o primeiro-ministro foram: Jorge Lacão, Isabel Morei-ra, Sérgio Sousa Pinto, Ascenso Simões, Bacelar de Vasconce-los, Capoulas Santos, Ana Paula Vitorino, Maria Begonha, Miguel Matos, José Magalhães, Marcos Perestrello, Eduardo Barroco de Melo, Olavo Câmara, Francisco Rocha, Filipe Neto Brandão, Bru-no Aragão, Cláudia Santos, Hugo Oliveira, Joana Sá Pereira, Tiago Estevão Martins e Nuno Fazenda. Os dois deputados socialistas vi-maranenses, Sónia Fertuzinhos e Luís Soares, votaram a favor do fim dos debates quinzenais. A única socialista eleita pelo circulo de Braga que votou contra esta medida, foi a líder da Juventude Socialista, Maria Begonha. O diploma acabou por ser apro-vado com os votos favoráveis dos restantes deputados de PS e

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ligação entre Serzedo e Vizela”. Os deputados do PSD querem saber que tipo de fiscalizações tem a Agência Portuguesa do Ambiente vindo a fazer na ETAR de Serzedo, de modo a se aferir se as águas residuais de entrada, bem como as de saída, cumprem os valores limite de emissão exi-gidos legalmente. Os deputados do PSD interpelaram também o governo sobre qa razão pela qual

este mantém a classificação do meio recetor do rio Vizela como “zona não sensível”, condição que diminuiu o grau de exigência no tratamento das suas águas. A ETAR de Serzedo está locali-zada numa região e num subsis-tema onde há indústrias têxteis e de vestuário, geradoras de consideráveis volumes de águas residuais. Note-se que este é um problema que envolve, pelo me-

nos três territórios municipais, Fafe, onde ficam parte das indus-trias poluentes, Guimarães, onde fica a ETAR de Serzedo e Vizela, o principal aglomerado populacio-nal cruzado pelo rio, a jusante da estação de tratamento. “Tendo em conta que a As-sembleia da República pela sua Resolução nº 63/2017, de 11 de abril de 2017, determinou que o Governo deveria avaliar a

necessidade de redimensionar a ETAR de Serzedo, de modo a aumentar o grau de exigên-cia nos seus parâmetros de tratamento dos efluentes”, os Deputados do PSD defendem que, “passados três anos, esta é também a altura para o Ministro do Ambiente dar a conhecer quais os desenvolvimentos que a Recomendação do Parlamento já conheceu”. • RD

EM GUIMARÃESO JORNAL N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020 P.05

PSD, contra a vontade de todos os outros grupos parlamenta-res. A partir deste momento, o primeiro ministro só tem que se deslocar ao Parlamento para res-ponder perante os deputados de dois em dois meses. •

EM GUIMARÃESP.06 N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

Descargas poluentes no Rio Vizela na origem do Requerimento que deu entrada na Assembleia da República.

No requerimento apresentado pelo Deputado do Partido So-cialista, Luís Soares, pede-se a audição da Águas do Norte e da Agência Portuguesa do Ambiente na sequência da descarga po-luente registada no passado dia 19 de julho através de vídeo e que foi amplamente noticiada nos órgãos de comunicação social. O Deputado Luís Soares conside-ra que o vídeo que foi divulgado

“É chocante. Não podemos ficar indiferentes às imagens que nos mostram um líquido vermelho a poluir o Rio Vizela e por isso que-remos ouvir o Senhor Presidente da Águas do Norte, entidade alegadamente responsável pela descarga poluente e o Senhor Presidente da Agência Portugue-sa do Ambiente, entidade respon-sável pela emissão de licença de utilização de descarga no meio

Luís Soares quer ouvir Águas do Norte e Agência Portuguesa do Ambiente

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© Direitos Reservados © Direitos Reservados

Projetos Colaborativos vão ser apresentados ao Secretário de Estado da Economia

Comparticipação do passe em transportes públicos para jovens até aos 18 anos em agosto

hídrico.” “Não é possível que os Municí-pios e o próprio Governo esteja a fazer um trabalho de devolver os cursos de água às populações, defendendo o meio ambiente e que esse trabalho seja posto em causa. Os responsáveis têm de ser responsabilizados e tem de se arranjar uma solução para este problema”, acrescentou o deputa-do vimaranense. •

"É chocante. Não podemos ficar indiferentes às imagens que nos mostram um líquido vermelho a poluir o Rio Vizela"

Breves

Incêndio florestal em Rendufe

Detidos por jogo ilegal

GNR das Taipas identifica suspeito de lenocínio

Um incêndio deflagrou na tarde de segunda-feira, na freguesia de Rendufe. Para o local deslocaram-se seis viaturas dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, com 23 elementos. O alerta foi dado às 16h34. A GNR esteve no local, assim como um meio aéreo. •

A Guarda Nacional Republi-cana deteve em flagrante dez homens, com idades entre os 25 e 55 anos, pelo crime de prática de jogo ile-gal, na cidade de Vizela, no dia 24 de julho. Desta ação resultou a apreensão de 1.173 euros em numerário e do baralho de cartas usado no jogo. Os factos remeti-dos ao Tribunal Judicial de Guimarães. Foram ainda levantados dez autos de contraordenação, por falta de uso de máscara em esta-belecimento comercial. •

No âmbito de uma ope-ração em estabelecimen-tos de diversão noturna, que visava o combate à criminalidade em geral, os militares da GNR das Caldas das Taipas identifi-caram o proprietário de um dos espaços, por suspei-ta de lenocínio, ou seja, crime de aliciação para fim desonesto, nomeadamente para comércio sexual ou prostituição. Foi ainda deti-do um homem de 48 anos, por exercer a atividade de segurança privada sem es-tar habilitado, identificadas 17 mulheres, levantados 20 autos de contraordenação por irregularidades admi-nistrativas e 15 autos de contraordenação por falta da utilização equipamen-to de proteção individual. O detido foi constituído arguido, tendo os factos sido remetidos ao Tribunal Judicial de Guimarães. •

Na manhã da próxima quinta-fei-ra, 30 de julho, João Neves, Se-cretário de Estado Adjunto e da Economia, estará presente numa sessão de apresentação e discus-são dos Projetos Colaborativos do Plano de Ação do Gabinete de Crise e da Transição Econó-mica do Município de Guimarães (G-SET Tech Hub) que se realizará no Centro Cultural Vila Flor. Trata-se de um conjunto de pro-jetos de investigação e desen-volvimento por áreas temáticas, envolvendo empresas do territó-rio e centros de investigação da Universidade do Minho, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O objetivo destes projetos colaborativos é alavan-car a transição económica, prepa-

O Município de Guimarães irá comparticipar 50% do passe de transporte público regular para crianças ou jovens, até aos 18 anos, no mês de agosto, no se-guimento da medida implemen-tada no ano transato. Este ano, e atendendo ao des-conto de 50% do passe social atribuído no âmbito do Progra-ma de Apoio à Redução Tarifária

rando o tecido empresarial para um futuro alinhado com o recen-temente anunciado no Plano de Recuperação Económica elabora-do por António Costa Silva para o Governo de Portugal. •

(PART) da Comunidade Intermu-nicipal (CIM) do Ave, os utentes poderão optar por requerer o passe da CIM do Ave e, cumula-tivamente, poderão usufruir da comparticipação de 50% no âm-bito desta ação do PART do Muni-cípio de Guimarães. Desta forma, poderão usufruir de um desconto de 100% do valor do passe, incor-rendo apenas no custo da emis-são do cartão do Passe Social da CIM do Ave. O pedido deverá ser efetuado junto do operador de transporte pretendido, através do preenchi-mento do formulário próprio para o efeito, disponível na Câmara, ou na respetiva bilheteira. Deverá ser comprovada a residência no con-celho de Guimarães, bem como a idade do jovem. •

UMinho brilha no ShanghaiRanking’s Global Ranking of Academic Subjects

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O curso de Direito da Universidade do Minho foi considerado o melhor do país.© Direitos Reservados

© Direitos Reservados

“De acordo com a lista, a Univer-sidade do Minho está entre as 150 melhores universidades do mundo de Direito. A UMinho está também entre as 150 melhores do mundo em Engenharia Biomédica e Engenharia Civil. Além de Direito e Engenharia Biomédica e Engenharia Civil, a Universidade do Minho surge ainda no ranking nos cursos de Educação (top 400), Psicologia (top 400) e Nanociência e Na-noTecnologia (top 400). Esta é a nona edição de uma lista de universidades que reúne mais de 4000 estabelecimentos de ensi-no em 54 áreas e investigação e classifica as instituições num con-junto de cinco indicadores. Entre os indicadores estão o número de artigos publicados nas revistas mais prestigiadas de cada área científica, além do seu impacto no meio e o nível de colaboração in-ternacional destas colaborações. Nas categorias de Ciências Na-

turais, a Universidade de Lisboa aparece entre as 50 a 75 melhores do mundo na área de Oceanogra-fia, e entre as 150 melhores do mundo em ciências atmosféricas. A Universidade de Lisboa é consi-derada a 6ª melhor do mundo na Engenharia Oceanográfica e está entre 75 melhores do mundo em Engenharia Civil, entre as 100 me-lhores do mundo na Engenharia Eletrónica, entre as 150 melhores em Automatização. A Universidade do Porto (UP) surge entre as 150 melhores do mundo na área de Ecologia. A UP está entre as 100 melhores em En-genharia Química (onde também estão a Universidade de Aveiro e de Lisboa entre as 150 melhores), e em Engenharia Biomédica. A Universidade do Porto e o Poli-técnico de Bragança, que foram considerados, respetivamente, as 15.ª e 30.ª melhores universidades do mundo na área que estuda a ciência e tecnologia sobre os ali-

Rua da Índia nº 462, 4835-061 Guimarães (No edifício verde junto à Rodovia de Covas) | Alameda Professor Abel Salazar nº 29, 4805-375 RonfeDe segunda a sábado, das 08h00 às 20h00

Em Creixomile Ronfe

mentos. A UP está também entre as 150 melhores do mundo em Ciências Farmacêuticas. O ISCTE surge listado entre as 150 melhores universidades do mundo na área da Comunicação.

Já a Universidade de Lisboa figura entre as 100 melhores do mundo na área das Finanças e a Univer-sidade do Algarve entre as 100 melhores na área da Hotelaria e Turismo. • Rui Dias

Na sexta-feira, 24 de julho, mais de 160 estudantes do ensino se-cundário das vias profissionais realizam no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) a pro-va de avaliação de conhecimen-tos indispensável ao ingresso e progressão no ciclo de estudos de licenciatura. Mais de mil can-didatos apresentaram a sua can-didatura para fazerem a Prova nos politécnicos da Rede Norte. A prova, organizada por uma comis-são composta por professores do ensino superior e por professores do ensino profissional, é compos-ta por duas partes: um módulo de Português e um módulo especí-fico de Biologia ou Economia ou História da Cultura e das Artes ou Matemática ou Psicologia. •

IPCA: alunos do profissional fazem prova de acesso

EM GUIMARÃESP.08

PSD preocupado cominstabilidade nos órgãos municipaisO PSD de Guimarães está preocupado com instabilidade política nos órgãos municipais, após as eleições para a Federação Distrital do PS “que colocaram em lados opostos Presidente da Câmara, Presidente da Assembleia Municipal, Vereadores do PS e Deputados do PS na Assembleia da República.

N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

Num comunicado de impressa, os sociais-democratas afirmam que não se manifestaram até aqui por respeito pelo processo eleitoral interno do PS, “de forma a não interferir minimamente naquela que é a escolha legitima dos militantes do Partido Socialista do distrito de Braga e particularmen-te do concelho de Guimarães”.“Não podemos, no entanto, deixar agora de registar que as referidas eleições ocorreram num contexto de grande hostilidade e ataques pessoais, sendo alguns dos principais protagonistas figuras cimeiras do PS local em órgãos públicos”, lê-se no comunicado do PSD.O sociais-democratas sublinham o fato de o candidato vencido (o vereador Ricardo Costa) ser vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal de Guimarães e não ter tido o apoio do presidente do município, Domingos Bra-gança, nem de alguns dos seus camaradas vereadores. “Pelo contrário, viu o ativo envolvimen-to e empenho destes [presidente da Câmara e vereadores] em contribuírem para a sua derrota”,

afirma o comunicado do PSD.O PSD questiona a posição do presidente da Câmara face às acusações dirigidas a um membro da sua vereação e dá exemplos: “o candidato vencedor acusou Ricardo Costa de ‘não ter palavra’, acrescentando que ‘na política como na vida a palavra é muito importante’”. Os sociais-demo-cratas salientam que Domingos Bragança não só não fez nada em defesa do seu vereador, como apoiou quem proferiu as acusa-ções.

“Instamos o Presidente de Câmara, Domingos Bragança a clarificar se mantém a confiança política no vereador Ricardo Costa”“Instamos o Presidente de Câmara, Domingos Bragança a clarificar se mantém a confiança política no vereador Ricardo

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Costa”, desafiam os sociais-de-mocratas. O mesmo desafio é di-rigido ao presidente da Comissão Política Concelhia que deu o seu apoio a Joaquim Barreto, contra o candidato do concelho.No comunicado do PSD, o re-sultado eleitoral é interpretado como “uma inequívoca, sur-preendente e histórica derrota ao atual presidente da Câmara e ao atual presidente do Partido Socialista de Guimarães”. O PSD

afirma que se trata de “um cartão amarelo” mostrado a Domingos Bragança que saiu “politicamen-te enfraquecido destas eleições, que ultrapassam evidentemente a esfera interna do Partido So-cialista”.Os sociais-democratas afirmam--se preocupados com as reper-cussões que estas “divergências e ataques públicos” entre figuras cimeiras do PS possam ter “na gestão dos órgãos municipais

e a instabilidade que daí possa decorrer”.O PSD remata voltando a palavra forte que tem pontuado as inter-venções do Partido: “estabilida-de”. Face à turbulência que não se prevê que tenha terminado com este ato eleitoral, no PS, o PSD procura distinguir-se, apre-sentando-se como um partido com a casa arrumada, pronto para se focar na governação do concelho. • Rui Dias

Sinistos nos acessos ao Centro HistóricoJosé Alves tem acesso autorizado à zona de acesso condicionado do largo de São Francisco, para isso dispõe de um comando que lhe permite baixar o marco hidráulico quem impede a passagem de viaturas para aquelas áreas. Isso não evitou que já tivesse a sua viatura abalroada pelo marco em duas ocasiões. Este é apenas mais um dos mui-tos casos de pessoas que ficam com os carros destruídos por este sistema de controlo de acessos. Uma funcionária do café Milenário é perentória: “está sempre a acontecer, é pelo menos um por semana”. Pela portas vidradas do café vê-se o marco que impede o acesso à rua Dr. Avelino Germano, que sobe para o largo Condessa do Juncal. No caso de José Alves, na primei-ra vez, apesar de ter baixado o marco com comando e de o sinal estar amarelo intermitente, “como ainda não havia câmaras de vigilância ficou assim mesmo…” Quer dizer que foi José Alves que pagou a reparação da viatura. “Na segunda vez chamei a Polícia Mu-nicipal (PM). Nessa altura já havia

câmaras e eles reconheceram que foi um erro do sistema e fui ressarcido dos danos”, esclarece. O caso anterior foi pacifico, primeiro porque o munícipe não reclamou depois porque a Câmara assumiu o erro. Essa, todavia, não é a norma. Várias pessoas têm ficado com os carros danificados em milhares de euros e recebem uma resposta negativa quando pedem indemnizações à Câmara.No sábado, dia 14 de dezembro de 2019, pelas 15h30, Isabel Carvalho ia levar as compras de uma amiga ao Centro Histórico. “O marco estava em baixo e a sinalização luminosa intermitente estava amarela, uma grade com uma placa de trânsito proibido estava afastada para o passeio, à minha frente não via nenhum carro”, descreve Isabel Carvalho. Decidiu passar, como já tinha feito noutras ocasiões. No momento em que passava o marco subiu, partiu-lhe um farol, empenou a barra da direção, entortou uma jante e rebentou um pneu. A seguradora da Câmara Municipal não assume os danos na viatura, “afirmam que foi mau uso, que

terei entrado atrás de um táxi, mas eu não vi táxi nenhum”. Isabel Carvalho sublinha que se foi um táxi que fez baixar o marco, isso aconteceu manualmente e, nesse caso, a elevação também terá sido manual. “Alguém carregou no botão para aquilo subir quando eu estava a passar”, afirma. A história do incidente com Paulo César Gonçalves é seme-lhante. A companhia de seguros Tranquilidade faz saber que não assume os danos porque estes não aconteceram “devido a qual-quer anomalia do sistema… mas resultante de uma imprudência na passagem pelo mesmo”. Paulo, tal como Isabel Carvalho, queixa--se de sinalização contraditória. “Ainda que tenha cometido uma infração, nada dá o direito à Câ-mara de destruir o meu carro”, diz Paulo César Gonçalves que tem um orçamento de reparação da sua viatura de quatro mil euros.No caso de Ângela Soares, além dos danos na sua viatura a Câma-ra enviou-lhe a conta da repara-ção do sistema. “Valeu que tinha seguro contra todos os riscos”, desabafa. • Rui Dias

Contextil 2020: bienal voltaem modelo adaptadoCom as necessárias adaptações devido à situação sanitária a bienal que cruza o têxtil com a cultura está de volta a Guimarães, entre 05 de setembro e 25 de outubro.

Nascido em Lisboa, em Abril de 1968, filho do poeta Ruy Belo. Cresceu numa casa onde as pa-redes estavam ocultas por livros e a poesia omnipresente. A infân-cia passou-a entre a escola e as tardes a jogar à bola com dezenas de amigos, numa suburbanidade onde ainda restava muito espaço para correr, onde os prédios se erguiam entre campos de cereais. Os verões longos eram divididos entre as praias da Consolação e de Vila do Conde. A cozinha da pastelaria dos avós, era o micro--cosmos da harmonia deste tem-po remoto. Recorda que “havia também um quintal onde a Natu-reza se manifestava contra a luta diária e paciente da sua conten-ção”. Mais tarde chegou a primeira na câmara fotográfica, da família, uma Voigtlander Vito CD. Come-çou a registar, de forma titubean-te, um mundo que o fascinava. “Olho hoje esse mundo em pou-cas fotografias e parece que nada aí ficou registado”, afirma.No fim do ensino secundário co-meçaram as viagens por Portu-gal. Acompanhava, com outros colegas, os passos sabedores e incansáveis do professor Álvaro Duarte de Almeida, com quem mais tarde desenvolveria o meu mais extenso trabalho sobre Por-tugal. Licenciou-se em arquitectura em 1991, na Universidade Técnica de Lisboa. Paralelamente à activi-dade inicial em arquitectura, de-senvolveu projectos de fotogra-fia. Expõe individualmente desde 1989, tendo já participado em nu-merosas exposições individuais. Está representado em diversas colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro. Já de-senvolveu a actividade de docên-cia e participa regularmente em seminários, congressos e mesas redondas.Da obra publicada poderíamos destacar Orlando Ribeiro — Segui-do de uma viagem breve à Serra

da Estrela (1999); Ruy Belo — Coi-sas de Silêncio (2000); O Vento Sobre a Terra — apontamentos de viagens (2002); À Superfície do Tempo — Viagem à Amazó-nia (2002); Território em Espera (2005); Geografia do Caos (2005); Terras Templárias de Idanha (2006); Olívia e Joaquim – Doces de Santa Clara em Vila do Conde (2007); Fogo Frio - O Vulcão dos Capelinhos (2008); Comboios de Livros (2009); Desenha, produz e fotografa as ilustrações do conto O Príncipe-Urso Doce de Laran-ja (2009); Cidade do Mais Antigo Nome (2010). De uma obra documental exten-sa, centrada no levantamento fotográfico da paisagem e das formas de ocupação do território, são de destacar as obras Portugal — O Sabor da Terra (1997) e Portu-gal Património (2007-2008).

Duarte Belo é um dos convidados da Conferência Internacional sobre Artes de Passeio Este trabalho sobre Portugal deu origem a um arquivo fotográfico pessoal de mais de novecentas mil fotografias. Há mais de 30 anos que Duarte Belo anda a cartografar o país ca-minhando. A última viagem , ter-minada em maio de 2019, levou-o a percorrer o pais de Desta vez, caminhou 530 quilómetros sobre uma diagonal de serras, atra-vessando o país de Este a Oeste numa diagonal por serras e vales, quase em autonomia.Duarte Belo é um dos convida-dos da Conferência Internacional sobre Artes de Passeio, que se realiza entre os dias 22 e 24 de julho, a partir das 17h00, na Pra-ça Coberta do Instituto de Design. Uma organização do Lab2PT e da Câmara Municipal de Guimarães.o de lutar pela subida logo em se-tembro. •

Duarte Belopor Rui Dias

Retratode Perfil

ENome

Duarte BeloData de Nascimento

abril de 1968Natural de

LisboaProfissão

Arquiteto/Fotógrafo

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SOCIEDADEO JORNAL N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020 P.09

A Contextile 2020 – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea, que decorre entre 5 de setembro e 25 de outubro em Guimarães, ”é um modelo de conexões entre a cida-de e o território, com apropriação da memória”, sublinhou Adelina Pinto, vice-presidente e vereado-ra para as áreas da Educação e Cultura do Município, justificando assim que não fazia sentido adiar esta importante iniciativa com significativo peso internacional. “Aproveitando os espaços da cidade e com respeito por todos, é possível ver as exposições”, re-forçou a autarca na apresentação da Contextile 2020, recordando também que o Município con-tinua a “apostar no têxtil e na sua valorização, como cultura e como arte. A Contextile consegue

cruzar a área têxtil com a cultura, reforçando a sua importância no território”. Uma ideia também enfatizada por Joaquim Pinheiro, da Ideias Emergentes: “depois de 2018 ter tido um enorme impacte do pon-to de vista da comunidade e do número de visitantes, era ponto assente que haveria a edição 2020. Ajustando apenas agendas e depois de questionados os artistas e o Município”. O aumento em mais de 40 por cento de artistas que responde-ram à OpenCall com cerca de 1150 obras de arte a concurso vincou a “vertente internacional muito forte da Contextile”, como referiu Joaquim Pinheiro, para quem o programa estrutural da Bienal não sofreu grandes alterações,

excetuando a componente pre-sencial: “há dois anos passaram por Guimarães 180 artistas e fa-miliares”, obrigando nesta edição a alguns acertos e para que todos os artistas que não possam estar presentes lhes seja permitido “vi-sitar as exposições virtualmente”. Já Cláudia Melo, da direção artística, insistiu que esta edição teve por base “trabalhar a ideia que se reporta ao território e à sua memória, mas também a sua ligação a todas as regiões do Vale do Ave ou até olhando para fora como são os casos da plataforma Magic Carpets”. Acima de tudo, há uma temática transversal a toda a programação, que tem por conceito temático ‘Lugares de Memória – Interdiscursos de um território têxtil’. • RD

Lions fazem donatico ao Lar Santa EstefâniaEsta segunda-feira, dia 27 de ju-lho, pelas 18h30, no Salão Nobre do Lar de Santa Estefânia, pro-ceder-se-á à cerimónia da oferta de um donativo proveniente da Fundação Lions de Portugal e do Lions Clube de Guimarães para as atividades do Lar de Santa Estefânia. Durante estes meses, em que a população tem vivido condicionada pela pandemia, o Lar de Santa Estefânia serviu mais de 1.500 almoços por mês e mais de 40 cabazes de alimen-tos. Em 2109 o Lar de Santa Estefâ-nia, via Unidade de Apoio Social, em 420 atendimentos, concedeu

346 apoios divididos nas áreas de apoio farmacológico, económico, alimentar, material de higiene, procura de emprego, orientação

para a vida, entre outros. Face à situação vivida atualmen-te, estes números têm vindo a disparar •

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CONCELHOP.10 N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

Caldelas: iniciativa Domingos Ativos volta a ser presencialDevido às restrições sanitárias e ao período de confinamento, a iniciativa funcionou durante algum tempo apenas em formato online. no passado domingo, dia 26 de julho, voltaram as aulas presenciais com professor, de acesso grátis, no polidesportivo das Taipas.

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A iniciativa Domingos Ativos – Atividades Desportivas grátis para a população retomou a ativi-dade física presencial já passado domingo, dia 26 de julho, às no Parque de Lazer das Caldas das Taipas. Após um período a funcionar exclusivamente online, os Domin-gos Ativos retomam as atividades físicas presenciais, ao ar livre e com todas as condições e segu-rança, a partir do próximo domin-go. Este programa de promoção de atividade física continuará durante o mês de agosto, todos os domingos, entre as 10h00 e as 11h00 no Parque de Lazer. A iniciativa ‘’Domingos Ativos’’ teve início em 2018 e tem como objetivo a promoção de hábitos de prática desportiva na popula-ção. Os ‘’Domingos Ativos’’ incen-tivam a hábitos de vida saudável e generalizam o acesso à prática de desporto, orientado por pro-fessor, pessoas dos diferentes extratos sociais e seguementos

Feira da Terra: exposição sobre o certame na alameda de São Dâmaso

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A Associação para o Desenvolvi-mento das Comunidades Locais (ADCL) apresenta, na alameda de São Dâmaso , de 21 a 30 de julho de 2020, uma exposição relativa à Feira da Terra.Esta atividade de rua que esteve patente no Terreiro de S. Torcato,

de 9 a 20 de julho, chega agora à cidade e enquadra-se num conjunto diversificado de ini-ciativas concretizadas ao longo do presente mês, para celebrar e recordar a Feira da Terra, que devido à pandemia da COVID-19 não se realizou. •

etários da população. Os “Domin-gos Ativos são uma iniciativa da Junta de Freguesia de Caldas das Taipas. Esta atividade decorre to-

dos os domingos, entre as 10h00 e as 11h00 no polidesportivo do Parque de Lazer de Caldas das Taipas. •

Escola Básica de Vieite foi primeira na atividade Alerta ao Sal

A Escola Básica de Vieite, em Sande São Clemente, pertencente ao Agrupamento de Escolas das Taipas, ficou no primeiro lugar do Programa Eco-Escolas na atividade Alerta ao Sal, referente ao tema Alimentação Saudável e Sustentável.No total participaram neste desafio 702 escolas, com 762 trabalhos. O objetivo era “motivar a investigação sobre os alimentos que consumimos e os nossos hábitos alimentares e incentivar à divulgação de atitudes saudáveis e sustentáveis que pudessem vir a fazer diferença na alimentação

quotidiana das crianças e dos jo-vens, não só em contexto escolar, mas também em casa”, eescla-rece Ana Rei, coordenadora do projeto Eco-Escolas.Na iniciativa em que a Escola Básica de Vieite foi primeira classificada, o objetivo era a verificação da quantidade de sal em alimentos consumidos fre-quentemente pelas famílias dos alunos. A Escola de Vieite alcan-çou ainda uma Menção Honrosa, no concurso “Horta Bio em casa”. A Escola Básica da Igreja, em San-de São Martinho obteve também uma Menção Honrosa no desafio “Espiral de Ervas aromáticas”. •

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Município apoia 14 IPSS’s do concelhoA Câmara Municipal de Guimarães celebrou, na passada quarta-feira, dia 22 de junho, protocolos com 104 Instituições de Solidariedade Social do concelho. Os protocolos, assinados numa cerimónia que teve lugar no Centro Cultural Vila Flor, sendo a maioria com Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Domingos Bragança agradeceu, durante a cerimónia, “o trabalho feito” por estas instituições, du-rante o período da pandemia.O presidente do município apelou, como já tem feito em outras ocasiões, para que estas insti-tuições e profissionais estejam preparados para uma segunda vaga da pandemia. “O segredo do sucesso nestas respostas está na cooperação e capacidade em cruzar competências entre as instituições, por forma a ter as respostas mais adequadas e mais inovadoras. Faço um apelo para pensarem os planos de contin-gência e preparem-se para o pior desejando o melhor. Não sabemos se o surto gripal de Outono/Inver-no traz um agravamento desta situação. É neste cenário que

temos de trabalhar os planos de contingência. O desejo de todos é ultrapassar esta situação, mas temos de trabalhar em conjunto e ver os planos de contingência aperfeiçoados”, apelou Domingos Bragança na sua intervenção. Guimarães é o segundo concelho do distrito com mais IPSS’s. As instituições agora apoiadas fo-ram: Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa – Centro Social das Taipas -12 mil euros; Centro Sócio Cultural e Desportivo de Sande S. Clemente - 12 mil euros; Centro Social Recreativo e Cultural de Campelos - 51 mil euros; Centro Social e Paroquial de Vila Nova

de Sande, dois mil euros; Braços D’Afetos Associação de Volunta-riado e Apoio de Longos - 15 mil euros; Casa do Povo de Briteiros - 60 mil euros; Castreja Coope-rativa de Apoio Social e Cultural CRL - 40 mil euros; Centro Social Cultural Desportivo e Recreativo de Vila Nova de Sande - 30 mil euros; Centro Social D. Manuel Monteiro de Castro - 12 mil euros; Centro Social de Brito - 20 mil euros; Centro Social e Paroquial de Donim - 10 mil euros; Centro Social e Paroquial de S. João de Ponte - 15 mil euros; Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Sande - 15 mil euros. •

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Sílvia Pérez Cruz no Anima-te em agostoFamalicão

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Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

Sábado

Domingo

Segunda-feira

Terça-feira

Portugal e o mundo

Sismo de 7,8 ao largo do Alasca

Fortuna do norte-americano Jeff Bezos

Consulado dos EUA em Chengdu

Combate ao tráfico de droga

Eleições nos Estados Unidos da América

85 obras de coleção Miró

Covid-19 no norte de Espanha

Foi registado a 90 quilóme-tros a sul de Perryville, no estado do Alasca. •

Ganhou num só dia 30 vezes mais do que a fortuna da rainha de Inglaterra. •

China ordena encerramento como uma “resposta legítima e necessária”. •

Entre os detidos pela GNR estão nove portugueses e um espanhol. •

Trump diz que vai ser reeleito graças à “maioria silenciosa”, segundo o próprio. •

Região da Galiza exige contactos a viajantes oriundos de Portugal. •

A catalã Sílvia Pérez Cruz é a cabeça de cartaz de agosto do Anima-te, o programa de anima-ção sociocultural de Vila Nova de Famalicão cuja organização tem sido amplamente elogiada pelos artistas que fizeram o cartaz do primeiro mês do certame, como Salvador Sobral, Márcia, Tiago Nacarato, Kátia Guerreiro, Noi-serv, entre outros. No seu primeiro concerto em Portugal após o período de con-finamento provocado pela pan-demia da Covid-19, Sílvia Pérez Cruz atua na sexta-feira, dia 14, pelas 19h00, no Parque da De-vesa, naquele que será um ines-quecível e intimista concerto a solo, ao pôr do sol. A entrada é

livre, mas com levantamento obrigatório de ingresso no pró-prio dia do espetáculo, no perío-do das 3 horas que antecede o concerto. O espaço está preparado para receber 882 pessoas e tem o selo “Clean & Safe” atribuído pelo Turismo de Portugal e pela Inspeção Geral das Atividades Culturais. Para além de Sílvia Pérez Cruz, o Anima-te traz a Famalicão em agosto nomes como Edu Mun-do, André Júlio Turquesa e Sa-muel Úria, no âmbito do Devesa Sunset, e Holy Nothing, Ayom, Dapunksportif, Barry White Gone Wrong e Fatspoon, no contexto da realização do Mel – Pique-

nique das Artes. Mas vai haver também Manuel Maio, Sérgio Mirra e Maria Quê. Para além dos concertos, o Anima-te mantém em agosto a oferta de cinema ao ar livre, igualmente no Parque da De-vesa, com a projeção de O Meu Vizinho Totoro, no dia 5, Mulher-zinhas, no dia 12, e Parasitas, no dia 19, no âmbito do ciclo Cinema Paraíso. Em simultâneo com os concer-tos, no centro da cidade, conti-nua o Mercado Artesanal e as carrinhas de Street Food até se-tembro, o mesmo acontecendo com a proposta de realização de um conjunto de roteiros turísti-cos sobre variadas temáticas. •

Esposende

Braga

Detido para cumprimento de pena de prisão

Câmara baixa taxa de IMI em 3% para prédios urbanos

O Comando Territorial de Braga, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Barcelos, no dia 24 de julho, deteve um homem de 42 anos, pela prática de diversos crimes, na localidade de Esposen-de. O detido possuía um longo ca-dastro criminal, e tinha pendentes quatros mandados de detenção para cumprimento de pena de pri-são, estando conotado como um indivíduo perigoso, referenciado em mais de seis dezenas de pro-cessos crime, nomeadamente por furtos, por condução sem habilita-ção legal, por violência doméstica e por ameaças. Estes crimes eram cometidos em diversas zonas do país, designa-damente na zona de Barcelos, Es-posende, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Lou-res, Lisboa e Alcácer do Sal. Por ter conhecimento das senten-ças condenatórios já tinha estado fugido em França, atualmente, preparava-se para fugir, a pretex-to de trabalho, para outro país es-trangeiro. O detido foi conduzido ao Esta-belecimento Prisional do Vale do Sousa – Paços de Ferreira para cumprimento da pena de prisão efetiva. •

A Câmara de Braga vai diminuir a taxa do Imposto Municipal para Imóveis (IMI) para prédios urba-nos em 3%,o que significa uma “perda” de cerca de um milhão de euros de receitas e fixa aque-la taxa em 0,34%. A decisão foi tomada na segun-da-feira, 27 de julho, durante e reunião do executivo camarário, estando em cima da mesa uma proposta da CDU que previa que a taxa sobre o IMI fosse reduzi-

da em 5% (passando a ser de 0,325), mas por contra proposta do executivo, a descida de IMI a cobrar aos prédios urbanos foi aprovada e fixada nos apenas nos 3%. As autarquias podem cobrar ate ao máximo de 0,4% de taxa de IMI, sendo que em Braga a taxa praticada era de 0,35 e a descida hoje aprovada foi a primeira des-de que o executivo PDS/CDS--PP/PPM tomou posse. •

Obras do catalão foram classificadas como bens de interesse público. •

ZONA NORTEO JORNAL N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020 P.11

FORMA VERSUS (?) CONTEÚDO

REGISTOSDESTE VERÃO

Estes dias, ao passar por umas pessoas na rua, apercebi-me que uma senhora dizia a outra: “pelas fotografias que vi no facebook a casa parecia outra, com uma bela vista e tudo, mas depois quando lá fui, vi que não era nada daquilo”. À memória acorreu-me logo um episódio que se tinha passado comigo há anos: ao marcar um hotel

para umas férias, vi que tinha uma bela piscina, mas quando lá cheguei verificou-se que a mesma não era muito maior do que um tanque. Acontece que as fotos estavam tiradas de um tal ângulo que iludiam claramente o cliente. “Mérito” do fotógrafo… Aquela conversa e a minha memória fizeram-me resvalar para outras reflexões que só

O aparecimento de um vírus, que em pouco tempo mudou o pre-sente e de todos, trazia consigo uma aura de mudança. Uns diziam que estávamos no

“mesmo barco” porque a doença não escolhia entre pobres e ricos e que todos nós tínhamos que nos proteger e fazer a nossa parte para que o vírus não se pro-

Opinião deJosé João Torrinha

Opinião deMariana Silva

marginalmente têm a ver com os episódios que aqui contei. Aque-les eram exemplos de manipu-lação da imagem com intuitos claramente enganadores. Um fenómeno que não é de agora e que os tempos atuais apenas permitiram refinar. Mas as reflexões para onde os ditos casos me atiraram pren-dem-se com algo mais profundo: o da relação entre o que se é, o que se faz, o valor intrínseco das nossas ações e como é que isso tudo é percecionado por terceiros, como é que aquilo que somos e fazemos chega ao outro. Este também não é assunto de agora. Seguramente que já os antigos percebiam bem a dinâ-mica que se estabelece entre o ser e o parecer. Sabemos isso pelo menos desde o tempo em que César era casado. Em política também é assim (e de que maneira). A capacidade de comunicar o que fazemos é absolutamente determinante nos dias de hoje. Um decisor po-lítico que tem trabalho feito mas que não o consegue comunicar ao eleitorado está seguramente a caminho de não ter que decidir nada tão cedo. Dito isto, é bom termos cons-ciência dos perigos que uma hipervalorização da imagem pode ter. O primeiro é de termos só forma e nenhum conteúdo. Se nos preocuparmos dema-siado com a casca, corremos o

risco de ter um discurso cheio de soundbytes, uma imagem bonita para ficar na fotografia, mas que depois, tudo espremido, dá em nada. Se o conteúdo sem forma se pode revelar ineficaz, a forma sem conteúdo é perigosa e empobrecedora. Não se pense que este é um equilíbrio fácil de se fazer. Quem está na arena política vive no dilema permanente de não descurar uma dimensão em detrimento da outra. Dir-se-á que o político hábil é aquele que maneja bem os dois conceitos. Será. Em qualquer caso, ninguém questionará que é mil vezes preferível quem está do lado certo da substância e não da forma do que ao contrário. O outro perigo é justamente o da manipulação. Se a forma sem conteúdo é de evitar, a forma que contraria o conteúdo pode constituir um verdadeiro pesadelo. E não faltam exemplos de agentes políticos que mani-pulam a sua mensagem fazendo passar-se por ser aquilo que na verdade não são. Quando o can-tor questionava: “pode alguém ser quem não é?”, dá vontade de lhe responder que em política, sim. De facto, em Portugal o fenómeno tem-se agudizado nos tempos mais recentes, o que nos deve preocupar a todos. Estes dias são, por isso, parti-cularmente exigentes para o eleitor. Com tanta preocupação de forma, é mais difícil chegar ao

pagasse de forma assustadora. No entanto, o tempo que tudo cura e que revela a realidade escondida atrás de bonitos discursos e de belas parangonas como “Vamos ficar todos bem!”, traz consigo a cada dia que passa mais problemas e preocupações. Os trabalhadores que continuam em lay-off e que já perderam em três meses o valor de um salário, as empresas que, estando em lay-off, continuam a trabalhar, as empresas de transportes coleti-vos que já deveriam estar no ter-reno a responder às necessidades de mobilidade das populações e a oferecer mais horários para que se cumpram com as medidas de distanciamento físico. O que é necessário é garan-tir a proteção sanitária, nas habitações, nos transportes e nos locais de trabalho. Fazer a pedagogia da prevenção para que todos possamos ser agentes de saúde pública. Mas essencial-mente assegurar as condições necessárias para retomar as atividades económicas, sociais, culturais, desportivas e de lazer, que são tão importantes para a vida em comunidade. Em tempo de férias, de época balnear, não podemos esquecer os milhares de trabalhadores que

viram as suas férias alteradas, para março ou abril, muitos deles de forma forçada, e que agora têm poucos ou nenhuns dias para gozar e descansar. E falando em época de férias de verão, vivemos um cenário de quase absoluta ausência de turismo estrangeiro o que obriga a que olhemos com outros olhos para o turismo nacional, mas para isso é necessário criar as condições de lazer e de usufruto da natureza em segurança nas nossas terras, designadamente nas nossas linhas de água. Entretanto, apesar dos avisos para que a situação excecional que estamos a viver não de traduzisse numa desculpa para retrocedermos na defesa do am-biente, as descargas no rio Ave em maio, as descargas no rio Vi-zela recentemente, indicam-nos que afinal a pandemia pouco trouxe de mudança de compor-tamentos e continuamos apenas a ver os municípios e o ministério do ambiente a anunciarem grandes e promissores planos de despoluição das nossas linhas de água. A proteção da biodiversidade, da água e da natureza no seu todo, não passa de promessas e de discursos bonitos, mas na prática

todos os argumentos são válidos para os atropelos ambientais. Como falamos de Verão, não podia deixar de me referir às Festas Gualterianas e ao facto de o ano 2020 ficar marcado pela ausência da maior festa de verão de Guimarães. Porque o vírus não desapareceu, todas as medidas de seguranças são necessárias e o regresso à normalidade tem que ser feito de forma cautelosa e ponderada, as festas como sempre as conhecemos não terão lugar. A aposta foi na decoração da cidade e dos monumentos mais emblemáticos, e neste caso po-deríamos questionar a intenção, o objetivo e até o gosto. Mas “gostos não se discutem” e por isso, nunca saberemos ao certo para que serve ornamentar a torre de menagem do Castelo, por exemplo, com a bandeira de Portugal num ecrã de leds, se bem acima está a bandeira a esvoaçar. Não se entende a intenção, mas reconhece-se a despesa sem sentido. Quanto à vida que a cidade vai perder, penso que estaremos todos de acordo que saberão a pouco as iniciativas que estão programadas e que em nome do COVID se realizarão. •

OPINIÃOP.12 N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

Este também não é assunto de agora. Seguramente que já os antigos percebiam bem a dinâmica que se estabelece entre o ser e o parecer. Sabemos isso pelo menos desde o tempo em que César era casado.

que verdadeiramente interessa. Por isso, cabe a todos não esmo-recer e ser exigente na análise tentando ver para além da casca. Não é fácil, mas é a única via segura. •

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CLASSIFICADOSO JORNAL N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020 P.13

COMUNICADO

Eu, Manuel Fernando da Silva, apresento um pedido de desculpas formal à GNR de Lordelo e aos seus militares Hélder Pereira, Domingos

Coelho e Luís Sousa pelo incidente ocorrido no dia 8 de Agosto de 2018.

Jornal Mais Guimarães n.252 29 julho 2020

VITÓRIA SCP.14 N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

Tiago Mendes é o homem do projeto e assina por dois anosEx internacional português de 39 anos vai ter a sua primeira experiência enquanto treinador principal.

Dominik Glawogger, de 30 anos, está ansioso por começar a tra-balhar no Vitória. Escolha da SAD liderada por Miguel Pinto Lisboa para a equipa de sub 23, com um contrato de dois anos, o treinador austríaco, em declarações ao sitio www.12termann.at, não escondeu a satisfação pela oportunidade de treinar o Vitória. “É um grande desafio, combinado com o desa-fio de trabalhar em um novo país, conhecer uma nova cultura e idio-ma, e trabalhar com uma equipa

muito internacional”, adiantou. Com objetivos claros, o treinador quer rapidamente aprender a lín-gua de Camões. “Falo inglês muito bem, também muito bem francês e, claro, alemão. Se agora posso aprender português, acho que é um bom passo para o meu cur-rículo como treinador. Tenho que me adaptar o mais rápido possível, conhecer as pessoas e trabalhar em conjunto para preparar os jo-gadores para que eles saltem para a primeira equipa”. •

O final de temporada foi amargo, mas alguns jogadores do Vitória utilizaram as redes sociais para fazerem um balanço à época. Apesar de os objetivos coletivos não terem sido alcançados, o ponta de lança João Pedro, apos-ta da SAD para a nova época, tendo renovado recentemente, conseguiu cumprir “alguns so-nhos de criança”. “Termina as-sim mais uma época com algum dissabor, mas, ao mesmo tempo, um ano com muitas conquistas. Uma época atípica, que não cor-reu totalmente como era espe-rado, onde ficaram objetivos por cumprir. No entanto, foi um ano de muita aprendizagem e cresci-mento, onde cumpri alguns dos sonhos de criança: participar na qualificação para a Liga Euro-pa, e a estreia a jogar e marcar na primeira liga”, revelou, na sua conta do Instagram. Pêpê Rodrigues também não escondeu o desalento. “Chegou ao fim mais uma época com sa-

Duarte Moreira e André Ramalho, que se evidenciaram na época passada com golos, ao serviço do F.C. Porto e Rio Ave, respetivamen-te, são reforços do Vitória para as próximas três temporadas. Duarte Moreira, eficaz em 14 ocasiões no campeonato nacional de juniores e opção em cinco jogos da UEFA Youth League, regozijou com a oportunidade. “É uma enorme alegria ter assinado com o Vitória, pois é um clube com uma mística diferente. Neste momento, estou extremamente feliz e espero dar muitas alegrias aos adeptos”, dis-se, em declarações ao sítio oficial do clube. Um discurso semelhante apresentou André Ramalho, autor de 17 golos nos sub 19 e um nos sub 23 dos vilacondenses. “Estou muito feliz por ter assinado o meu primeiro contrato com um clube desta dimensão. Vou continuar a dar o meu melhor e procurar cres-cer neste emblema fantástico”. •

O lateral esquerdo Jonas Carls, de 23 anos, é a mais recente aposta da SAD em jovens talen-tos. O defesa chega a Guima-rães por empréstimo do Schalke 04, embora o Vitória fique com opção de compra no final da temporada, no valor de 800 mil euros, por 80% do passe. Com passagens pela formação do Ba-yer Leverkusen e pela equipa B do Nuremberga, Jonas Carls não teve muitas hipóteses no clube da cidade de Gelsenkirchen. Na

época passada, o defesa esteve emprestado ao Viktoria Koln. Para o meio-campo, chegou o internacional sul-coreano Jun-g-Min Kim. Recrutado aos aus-tríacos do Red Bul Salzburg, o médio, de 20 anos, destaque da sua seleção no Campeonato do Mundo de sub 17, em 2015, assi-nou por quatro temporadas.Numa fase inicial, ambos deve-rão ser integrados na equipa se-cundária, liderada por Bino Ma-çães. •

Glawogger ansioso para começar a trabalhar e aprender português

João Pedro e Pêpê Rodriguesfizeram balanço à temporada

SAD garante dois goleadores

Jonas Carls reforça setor defensivo

Tiago Mendes, 39 anos, é o novo treinador do Vitória Sport Clube. O anúncio oficial foi feito ao final da noite desta terça-feira, 28 de julho, através do site oficial do clube. O jovem técnico ainda não tem o nível IV e, até hoje, nunca exerceu o cargo de treinador principal, acumulando apenas experiências como adjunto no Atlético de Madrid, de Simeone, e nos escalões jovens da Federação Portuguesa de Futebol. Desconhece-se, até ao momento, qual será a equipa

técnica. O anúncio de Tiago Mendes apanhou o universo vitoriano de surpresa, numa altura em que o nome de Mário Silva, também ele jovem treinador, ex Almeria de Espanha, era o mais cogitado. Segundo o Mais Futebol, as negociações entre as duas partes terão fracassado. O novo treinador terá re recolocar rapidamente o Vitória nas competições europeias e ser capaz de arriscar em jovens talentos, com o objetivo de potenciar e rentabilizar ativos,

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bor agridoce. Triste por não con-seguirmos o objetivo que tanto lutamos para conseguir, e pela situação que todos estamos a viver no Mundo. Por outro, feliz pela dedicação e trabalho que tive durante a época toda que fez com que o meu crescimento fosse maior. Não posso deixar de agradecer a todos os vitorianos que tudo fizeram para nos apoiar até ao fim, sem dúvida que aprendi a amar este clube desde do primeiro dia que cheguei à ci-dade. Obrigado conquistadores, acreditem que a vossa garra e energia nos fizeram falta, agora é hora de descansar”. •

como foi o caso de Tapsoba, vendido por 18 milhões de euros, ou Marcus Edwards, uma das revelações da atual Liga.Aliás, fruto da aposta que se pretende em jovens talentos, os primeiros sinais foram dados com a chegada de Noah Holm, de 19 anos, oriundo do poderoso Leipzig. O internacional norueguês ficou blindado com uma cláusula de rescisão de 50 milhões de euros. E, da formação do clube, destaque para a continuidade de Herculano Nabian. O avançado, de 16 anos, assinou por três épocas, com mais duas de opção. E com a maior cláusula de rescisão de sempre: 60 milhões de euros.Na planificação da época desportiva, o anterior plantel sofrerá uma grande restruturação. Sacko e Edwards têm propostas e dificilmente continuarão. João Carlos Teixeira, Davidson, Ola Jonh e Rochinha têm contrato, mas a SAD, pelas propostas certas, não colocará entraves às saídas. •

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O lateral japonês Kotaro, de 22 anos, que na época passada fez parte dos quadros do Torcatense, é reforço do Pevidém para a pró-xima temporada. Com passagens pelo futebol universitário dos Es-tados Unidos e uma passagem pelos brasileiros do Joinville, Ko-taro aumenta as opções do trei-nador João Pedro Coelho para a nova época desportiva. Entretanto, o início da pré-tem-porada do Pevidém permanece pendente de datas e os trabalhos de campo continuam carregados de muitas incertezas. O grupo li-derado por João Pedro Coelho está apto a iniciar os treinos, mas só a partir da próxima sexta-feira, após a reunião entre as entida-des responsáveis, se poderá ter um plano para dar início à época 2020/2021. A direção liderada por Rui Machado ainda procura refor-ços, nomeadamente de um cen-tral e um extremo. Sem pressas, mas com rigor, as soluções até poderão ser internas numa fase

Ângelo Freitas, que recentemente deixou a coordenação do futebol feminino do Vitória, será eleito, no próximo sábado, em Assembleia- geral, como presidente do Brito Sport Clube. Depois de várias se-manas de indefinições, José Dias, presidente da Mesa da Assem-bleia-geral, convenceu o empre-sário vimaranense para liderar os destinos do clube, carente de um líder após António Freitas não ter apresentado uma recandidatu-ra. A criação de uma Sociedade Anónima Desportiva será para avançar, embora os interesses do clube fiquem sempre salva-guardados. No plano desportivo, o jovem extremo João Silva será reforço do treinador Filipe Gonça para a participação no Campeo-nato de Portugal. O jovem avan-çado, pouco utilizado na equipa B do Vitória, deverá ser oficializado nas próximas horas. Entretanto, os responsáveis pela formação formalizaram José Ri-beiro para o comando técnico da equipa B. O jovem treinador, que na temporada passada estava no

Kotaro reforça a defesado Pevidém

Ângelo Freitas vai gerir os destinos do Brito

“Não me agarro a contratos”Treinador contribuiu para a época tranquila do Moreirense na Liga e ajudou a valorizar alguns ativos. Apesar de ter mais um ano de con-trato, o responsável técnico quer reunir com o presidente Vítor Magalhães.

Campeonato de PortugalCampeonato de Portugal

Ricardo Soares tem mais um ano de contrato com o Moreirense, mas a continuidade no clube ain-da não é um dado adquirido. O treinador foi enigmático no dis-curso apresentado no final do jogo com o Tondela. “Vou conver-sar com o presidente. Vivo o dia--a-dia. Terei uma conversa com o presidente, tenho contrato por mais um ano, mas não me agarro a contratos. Sei a minhas funções e gosto de trabalhar onde as pes-soas acreditam no meu trabalho”, revelou, na sala de imprensa do estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas. Quem deverá estar de saída é o capitão João Aurélio, autor do último golo da temporada 2020/2021. O lateral direito está em final de contrato, mas tinha uma proposta de renovação em cima da mesa. As negociações iniciais apontavam para uma possível permanência, mas nos últimos dias houve um volte-face nas negociações, o que poderá ditar o adeus de João Aurélio a Moreira de Cónegos.

Nuno Macedo a caminho do EstorilCerta é a saída do jovem Nuno Macedo. O guarda-redes, segun-do apurou o Mais Guimarães,

deverá assinar pelo Estoril, da se-gunda Liga. Na despedida a Mo-reira de Cónegos, o jovem jogador deixou uma mensagem de agra-decimento. “Chegou a hora. Oito anos não são oito meses, muito menos oito dias. Neste momento fica difícil escrever em palavras o sentimento de terminar a liga-ção a este clube. Aqui vivi grande parte da minha vida, conheci pes-soas fantásticas, desde jogado-res a treinadores, pessoal da es-trutura e claro os adeptos. Sinto que fiz amizades para o resto da vida. Com vocês, passei bons e maus momentos, ri e chorei, mas sobretudo cresci. Sinto-me capaz de dizer que cheguei uma criança e saí um homem, com a consciên-cia tranquila de que dei sempre o melhor de mim por este grande clube, desde os iniciados até à equipa principal! Chegou a hora de abraçar novos desafios. Nun-ca direi um adeus ao Moreirense, quem sabe um até já ou até um dia”, declarou. Pedro Trigueira é um dos alvos do Paços de Ferreira e Halliche poderá continuar a carreira no estrangeiro. O médio Filipe Soa-res e o avançado Fábio Abreu têm várias propostas e a possibilidade de serem negociados é elevada. Vendas que poderão permitir à SAD liderada por Vítor Magalhães encaixes financeiros avultados. •

inicial, dado que vários jovens contratados para a equipa B irão ser enquadrados nos trabalhos da equipa principal. Nos últimos dias, fruto do desejo de apostar em jovens jogadores da formação e do concelho, os responsáveis do Pevidém contra-taram mais três elementos oriun-dos da academia do Moreirense, precisamente Gonçalo, Leandro e Casimiro. •

Gandarela, será coadjuvado por José Luís Sousa (treinador adjun-to), Professor José Abreu (prepa-rador físico) e António Loureiro (treinador de guarda-redes). No que diz respeito ao plantel, os responsáveis britenses chegaram a acordo com Fakir, Danone, Vítor

Hugo, Ivo e Freitas (ex Gandarela), Julinho (ex Santiago Mascotelos) e Lipe (ex Joane). Foram promovidos os ex juniores Luís e Twix. Miguel Ângelo e Dani, que estavam sem clube na época anterior, também integram o plantel de José Ribeiro para a época 2020/2021. •

Ponte tem metas definidas para 2020/2021

David, capitão do Ponte:“Atingir rapidamente a manutenção”

“Foi fácil chegar a um entendimento”

“Sinto-me bem e familiarizado”

David, capitão do Ponte, foi cate-górico na abordagem aos objeti-vos para a próxima temporada. Em declarações ao Mais Guima-rães, o avançado apresentou um discurso realista. “As metas são claras e passam por atingir rapi-damente a manutenção. Foi isso a que nos propusemos dentro do grupo”, revelou. Com responsabili-dades no balneário, David deixou uma garantia aos elementos que chegaram de novo. “Estamos aqui para os ajudar e falo em nome de todos os que já estavam na época passada. Somos um só”. •

Rui Nogueira permanece no co-mando técnico do Clube Operá-rio de Campelos. O treinador, em declarações ao Mais Guimarães, foi sucinto nas razões que o le-varam a permanecer no clube. “Houve vontade das duas partes e foi fácil chegar a um entendi-mento”, adiantou. Relativamente ao grupo de trabalho, o respon-sável técnico revela otimismo e confiança. “Vamos para uma divisão bas-tante competitiva e atípica, com um campeonato a 18 equipas e, supostamente, com seis desci-das de divisão. Mas temos pra-ticamente o plantel fechado. Temos 23 jogadores, mas po-derá haver um ou outro ajuste. Estamos bastante satisfeitos com o grupo que temos, tanto nos jogadores que renovaram, quer nos jogadores que contra-tamos”, afirmou. Ainda assim, o plantel foi dotado com alguma experiência. “Da época passada transitou um núcleo forte, mas bastante jovem. Introduzimos atletas com alguma experiência, porque o campeonato assim o exige. Será necessário estarmos preparados a todos os níveis”, lembrou.

Na presidência do clube perma-nece José Pimenta. No entanto, o histórico dirigente deixou uma certeza para a o futuro. “Será o meu último ano como presidente e diretor. São muitos anos e sin-to-me cansado. Só não foi esta temporada devido à pandemia. Mas se precisarem de mim para dar uma ajuda, estarei sempre disponível. Mas nunca na presi-dência ou como diretor”, assumiu. O adeus está previsto para o final da temporada 2020/2021, mas com a convicção que os objetivos foram alcançados. “Sairei com o dever cumprido. Com a ajuda de uma equipa, conseguimos do-tar o campo com um sintético e bancadas renovadas. Temos uma excelente sala de visitas virada para a Penha”, justificou. Contu-do, José Pimenta ainda espera realizar mais duas alterações no parque de jogos. “Há um muro de suporte que temos de reforçar atrás de uma das balizas. Esta-mos à espera de um subsídio de urgência para resolver o proble-ma. Já temos orçamento também para dotarmos o campo de jogos com iluminação LED. Tem melhor qualidade e é mais económica”, concluiu. •

A União Desportiva de Polvoreira, sob o comando técnico de Ricardo Macedo, já prepara a temporada desportiva 2020/2021. O treina-dor está agradado com o trabalho

que tem sido feito. “Houve uma abertura por parte da direção, jun-tamente com a equipa técnica, de tornar o plantel muito mais com-petitivo, a fim de evitar os percal-

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FUTEBOLP.16 N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

verno. Vamos esperar, mas muito sinceramente, estou um com um bocado de receio que as compe-tições possam ser retomadas”, concluiu. •

O Clube Desportivo de Ponte já se apresentou para a temporada 2020/2021. Num grupo de traba-lho que continuará a ser liderado por Zé Faria, o treinador falou dos objetivos para a participação no Pró-Nacional. “Com os moldes competitivos atuais, só faz sen-tido pensar nos quatro primeiros lugares, que são os que garan-tem a manutenção. Todos os ou-tros irão lutar para não descer”, revelou o jovem treinador. “É um plantel construído por mim, pelo presidente e pelo departamento de futebol. Temos o que preten-díamos e, para o objetivo a que nos propusemos, tínhamos de ter algumas garantias. E temos”, acrescentou. Apesar da satisfação com o atual plantel, o grupo de trabalho ainda receberá novos elementos. “Um a dois jogadores ainda po-dem entrar. Mas quem vier nes-ta altura terá de ser mais-valia”, alertou.

Um discurso semelhante apre-sentou o presidente Filipe Olivei-ra. “Queremos atingir a manuten-ção o mais rapidamente possível. Vamos pisar palcos novos, mas temos um conhecimento mais ou menos profundo da divisão. O plantel dá garantias e queremos atingir a permanência”, revelou, garantindo que os gastos não são superiores. “Não foi feito um in-vestimento maior e nem poderia ser. Derivado à pandemia do Co-vid 19, fomos muito cautelosos e tivemos uma conversa séria com os atletas que renovaram. Foram sensíveis e todos eles compreen-deram”, explicou. Sem datas para a retoma das competições, o jovem dirigente não esconde os receios. “Tenho falado com os responsáveis da associação, mas muito sincera-mente estamos numa incerteza muito grande. Durante esta se-mana poderão surgir novidades, mas isto está entregue ao Go-

Plantel 2020/2021Guarda-redes: João Nuno (ex Santa Eulália), Zé Carlos (ex Sobreposta) e Viegas (ex júnior)Defesas: Zé Pedro (ex júnior), Pesca, João Pedro, Soares, Lou-reiro (ex Bairro), Martins, Faria e BenjamimMédios: Pablo, Nando, Nelsinho, Freitinhas e Nené (ex Torcatense)Avançados: Diego, Mota (ex Viei-ra), Huguinho, David e Moreno (ex Brito)Equipa técnica: Zé Faria (treina-dor), André Maçaira (treinador adjunto), Dany Peixoto (treinador adjunto) e Daniel Mendes (treina-dor guarda-redes) •

ços que tivemos na época passa-da, pois tivemos muitas lesões. Trouxemos jogadores com maior experiência”, anunciou. O clube voltará a disputar a Divisão de Honra e com a certeza que o nível competitivo será elevado. “Espe-ra-se uma prova extremamente exigente e muito competitivo. As equipas estão todas a reforçar--se muito bem”, lembrou. O grupo de trabalho ainda será dotado de mais elementos. “Estamos a tra-balhar no sentido de incluir mais alguns elementos. Penso que o plantel ainda será reforçado com mais três a quatro jogadores” Questionado sobre as razões de continuar mais uma época, Ricar-do Macedo foi claro. “A direção falou comigo atempadamente e propôs a continuidade. Gosto de estar no clube, sinto-me bem e familiarizado. É um clube que de ano para ano tem objetivos maio-res e que me dá condições para pensar um pouco mais alto e ter bons resultados”, justificou. •

+ DESPORTOO JORNAL N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020 P.17

Longos quer um lugar entre os cinco primeiros

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1.ª Divisão

O Grupo Desportivo de Longos, que disputará o campeonato da 1ª divisão da Associação de Futebol de Braga, apresentou-se no passado sábado para a nova época desportiva. Num plantel que continuará a ser liderado por António Pereira, o treinador falou dos objetivos para a nova época. “Vamos tentar fazer um campeonato muito melhor. Mantivemos uma boa base, contratamos os jogadores que queríamos, e a ideia é andar entre os primeiros cinco classificados. Temos condições para isso. O clube aos poucos está a apetrechar-se, a dar condições aos jogadores, e o próximo passo será obviamente o sintético. Mas dentro das condições atuais, temos o objetivo de andar entre os primeiros cinco lugares”, adiantou. O grupo de trabalho está bem composto. Mas o treinador acredita que ainda poderá chegar gente. “Temos 26 jogadores. Temos um plantel

mais vasto, até porque os gastos a nível de inscrições são menores. O plantel não está fechado, mas quem vier terá de ser uma mais-valia”, explicou.

Sintético é sonho para concretizarSob a liderança de Manuel Gonçalves, a prioridade é dotar o parque de jogos com um sintético. O dirigente acredita que o sonho será tornado realidade. “Já temos o projeto para a legalização do terreno e, a partir daí, entre setembro e outubro, vamos submeter a candidatura para um sintético. Estou esperançado que na próxima época já vamos jogar em sintético”, perspetivou. “É uma mais-valia para a freguesia e para os jovens. Gostávamos muito de ter uma equipa de formação, mas não é fácil convencer os jovens a virem jogar para o pelado”, reconheceu. No que diz respeito às metas

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Infraestruturas melhoradas

Equipa feminina quer chegar à primeira divisão

GTEAM com dez renovaçõese quatro caras novas

Aproveitando o interregno da competição, a direção do Longos aproveitou para realizar algumas melhorias no campo de jogos. Entre as mais visíveis, destaque para as obras de reformulação dos balneários, alvo de alguns reajustes e com nova imagem. Nos próximos meses, Manuel Gonçalves e seus pares irão dotar o espaço com alguns equipamentos e proceder a mais intervenções nas estruturas que servem de apoio ao palco principal. •

A equipa sénior feminina de voleibol do Vitória tem metas bem definidas para a nova temporada desportiva. A subida à primeira divisão é a meta traçada. “Aquilo que queremos, sem qualquer dúvida e de forma muito clara, é subir à primeira divisão”, revelou o treinador Óscar Barros, em declarações aos meios oficiais do clube. As seis equipas que estavam apuradas para a série dos primeiros até ao momento da interrupção foram divididas em duas séries. A competição será disputada em dois fins-de-semana, em campo neutro e com datas ainda a definir. O Vitória ficou inserido no grupo B, juntamente com o Benfica e o ADRE Praiense.As metas estão traçadas e o responsável técnico não poupou nos elogios às suas jogadoras. “Estamos a tentar melhorar os índices físicos que o confinamento nos retirou. É uma alegria ver esta equipa a treinar. É uma sensação de satisfação e realização enorme, porque é uma equipa muito jovem e com 60% de atletas formadas no clube. São peças chave do grupo”, justificou. “Todas as nossas atletas foram alvo de um assédio incrível e é bom sinal os outros clubes pretenderem as nossas jogadoras. Melhor sinal ainda é o fato de todas quererem ficar, mesmo não saindo beneficiadas em

A equipa de futsal sénior feminina do GTEAM já conta com 13 jogadoras para a temporada 2020/2021. O clube continuará a disputar as provas organizados pela Associação de Futebol Braga e a direção liderada por José Fidalgo assegurou a continuidade de Cláudia Guimarães, Filipa Passos, Susana Barbosa, Alexandra Gonçalves, Joana Lima, Manuela Freitas, Raquel Mendes, Ângela Silva, Adriana Lemos e Tânia Lemos. No que diz respeito a reforços, Gabriela, Márcia Abreu, Bruna e Filipa Alves são as caras novas do grupo de trabalho que continuará a ser liderado por André Ferreira. “A equipa tem evoluído, estamos a meio dessa evolução e, continuando toda a gente, não faria sentido não continuar. Manter a base da época passada foi preponderante”, explicou. Relativamente aos objetivos, o treinador é claro. “Melhorar o

rendimento da época passada. Queremos cada vez mais nos aproximar dos lugares cimeiros”, confidenciou.

Internacional Susana Barbosa continuaInternacional em quatro ocasiões pela seleção nacional de sub 19, Susana Barbosa recusou propostas e decidiu continuar ao serviço do GTEAM. “É um clube que gosto muito e onde evoluí. Sinto-me bem e gosto muito das minhas companheiras. Isso é o mais importante. Tenho recebido convites, mas tenho de continuar a trabalhar para um dia mais tarde chegar mais longe”, explicou. Sobre as chamadas à seleção nacional, Susana Barbosa confessa ter sido uma surpresa. “Nunca pensei que fosse possível. Foi um sonho tornado realidade”, reconheceu. •

1.ª Divisão

Voleibol

Futsal

desportivas, o responsável máximo apresenta um discurso semelhante ao do treinador. “Estamos bastante otimistas. Os jogadores que ficaram da época passada eram os jogadores que o treinador entendia que davam garantias e fomos contratar jogadores para colmatar algumas lacunas. Penso que vamos fazer um campeonato excelente”, perspetivou. •

Plantel 2020/2021

Guarda-redes: Bertaço, André Pereira (ex GD Souto e Gondomar) e Marco (sem clube)Defesas: Serginho Machado, Steve, Grona, Ricardo (ex GD Souto e Gondomar), Carriço, Moreira (ex Campelos), Almeida, David e HugoMédios: Martinho, Pascoal (ex Prazins/Corvite), Dúnio, João Miguel (ex Prazins/Corvite), Manuel e Henrique (ex Campelos)Avançados: Ruca (ex Prazins/Corvite), Ruizinho, Rui Miguel, Luís, Miguel Cunha, Serginho Gonçalves, Nelsinho e RogerEquipa técnica: António Pereira (treinador), Paulo Meira (treinador adjunto), Paulo Bravo (treinador adjunto) e José Nunes (treinador adjunto). •

termos económicos. Acreditam no projeto”, acrescentou.

Masculinos começam em casaA equipa sénior masculina de voleibol do Vitória já conhece o calendário de jogos para a época 2020/2021, cujo arranque está agendado para 26 de setembro. O sorteio, realizado nesta tarde de segunda feira, ditou a visita do Benfica na primeira jornada. No dia seguinte, em jogo da segunda jornada, o Vitória, que voltará a ser liderado por Adriano Paço, recebe o Sp.Espinho. •

ARTES E ESPETÁCULOSP.18 N252 QUARTA-FEIRA 29 JULHO 2020

Celebradas na Cidade Berço desde 1906, as Festas da Cidade insistem em surpreender e motivar os nossos ânimos em 2020 (31 julho a 03 agosto) mantendo esta secular tradição sempre em contacto com os nossos dias.

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Festas da Cidade e Gualterianas mostram-se com nova caraA edição de 2020 das centenárias Festas que anualmente marcam o Verão dos habitantes e visitantes da Cidade Berço nesta altura do ano, ganham vida a partir desta sexta-feira. No particular contex-to que vivemos devido ao atual panorama de saúde pública, as Festas da Cidade e Gualterianas adaptam-se para se mostrar em Guimarães, exigindo um esforço comum para tornar as coisas pos-síveis no ato de fazer acontecer e permitir a participar, não dispen-sando a máxima segurança. O programa concentra-se ao lon-go de quatro dias – 31 de julho a 03 de agosto – mas estende-se no tempo em algumas das suas propostas. As celebrações em honra de São Gualter, realiza-das em Guimarães desde 1906, despem-se de vários dos seus números habituais para surgir com uma roupagem incontor-navelmente distinta em muitos dos seus pontos de programação mais característicos, preservando o seu cariz de fruição ao ar livre e mantendo presente a diversidade de géneros artísticos nas propos-tas apresentadas – reforçada pela convocatória ‘Projeta! Cria! Parti-cipa!’ –, mapeando uma alargada presença nas artérias e praças da

cidade. Sendo este um ano atípico pelo contexto de pandemia que atra-vessamos, todo o pensamento e energias foram direcionadas para evitar a suspensão desta edição das Festas da Cidade, garantindo um programa que marca as pre-sentes celebrações de uma for-ma que explora mais a dimensão simbólica, nunca esquecendo a envolvência dos artistas culturais e apelando à prevenção e com-preensão de todos os públicos que participam nestas festivida-des. Imergindo no programa, desco-brimos prontamente a Exposi-ção da Casa da Marcha, que se prepara para exibir algumas das peças trabalhadas pelos obreiros ao longo dos últimos anos, po-dendo ser apreciada no Jardim da Alameda de São Dâmaso de 31 de julho (inauguração às 19h00) a 03 de agosto. Com lugar assegurado no programa está também o Car-ro Guimarães Fado e Centenário da Amália, número alegórico das Festas dedicado a este género musical e aos 100 anos do nasci-mento da excecional fadista, per-correndo a cidade ao longo destes mesmos quatro dias e contando diariamente com uma atuação da

Associação Guimarães Fado. Numa parceria com a Muralha – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, estará patente no Largo do Toural uma exposição de fotografias com os cartazes da história (já longa) das Festas Gualterianas. Com inau-guração agendada para as 21h00 do dia 31 de julho, esta exposição poderá ser (re)visitada até ao final do mês de agosto. Nos dias 31 de julho e 01 de agosto, às 21h30, no Largo de São Francisco, o pro-grama reserva a possibilidade de assistir a concertos organizados pela Venerável Ordem Terceira de São Francisco. Juntamente com estas iniciativas, o pelouro da Cultura do Município de Guimarães e A Oficina lança-ram um desafio com o intuito convocar a comunidade artística e recolher propostas culturais que se ajustassem ao formato inédito desta edição das Festas Gual-terianas, promovendo uma rea-proximação segura e confiante entre criadores, público e comu-nidade, tendo sido valorizados os projetos com carácter inovador e diferenciador, sem esquecer o ca-riz tradicional das Festas e a sua adequação às normas da Direção Geral da Saúde. •

As músicas do mundo voltam ao CIAJGAs músicas do mundo voltam a ouvir-se no Centro Internacio-nal das Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães. Depois de um adiamento motivado pela crise sanitária, o ciclo 'Terra', promovido pela Capivara Azul – Associação Cultural, arranca em setembro e vai prolongar-se até novembro. No seu segundo ano, a progra-mação reúne artistas de Cabo--Verde, Galiza e Níger. 'Terra' volta a girar a 18 de se-tembro com Julinho da Concerti-na, um dos últimos mitos vivos do Funaná, a mais vibrante das músicas tradicionais do arqui-pélago cabo-verdiano. Desde os anos 1970 que ele é também um dos intérpretes dos movimen-tos de modernização da música daquele país, tendo participado em discos revolucionários como Trapiche, de Alexandre Montei-ro, acompanhado Cesária Évora e colaborado com General D nos anos 1990. Foram precisos mais 18 anos para gravar o seu segundo ál-bum, Diabo tocador, com o selo

da CelesteMariposa Discos, que o recuperou numa altura em que o Funaná voltava a mere-cer atenção de um público mais alargado. Duas semanas depois (no dia 02 de outubro), chega Baiuca, um projeto do músico e pro-dutor Alejandro Guillán, que se constrói no cruzamento entre o cancioneiro tradicional da Gali-za, onde este nasceu, e a música eletrónica.Baiuca apresenta-se em Gui-marães em formato especial, tocando ao vivo ferramentas contemporâneas (sintetizador, sampler) e instrumentos tradi-cionais como flautas e ocarinas. É acompanhado por Xosé Luís Romero, um dos mais importan-tes percussionistas galegos, lí-der da banda de música tradicio-nal Aliboria. Andrea e Alejandra Montero, duas das vozes do gru-po, também se juntam ao con-certo, que terá projeções realiza-das em direto pelo videoartista Adrián Canoura. Entre os continentes africano e europeu constrói-se o som de

Kel Assouf, expressão que signi-fica "nostalgia" e "filho da eter-nidade" em Tamashek, a língua dos nómadas do Saara. A banda, que toca no CIAJG no dia 28 de novembro, foi criada por Anana Harouna em 2006, quando se estabeleceu na Bélgica, depois de um longo exílio na Líbia após ter deixado o Níger, onde nas-ceu, durante a rebelião tuaregue do início dos anos 1990. Harouma, que chegou a tocar com os Tinariwen, banda fun-damental do Rock do deserto, recria a tradição das guitarras tuaregues. O mais recente dis-co, Black Tenere (2019) reúne um power trio que inclui o tunisino Sofyann Ben Youssef (Ammar 808) no órgão e no Moog SUB 37, e Olivier Penu, na bateria. O ciclo 'Terra' é uma organiza-ção da Capivara Azul – Asso-ciação Cultural, com o apoio do Município de Guimarães e da Direcção-Regional de Cultura do Norte, com coprodução da coo-perativa A Oficina, entidade ges-tora do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. •

PASSATEMPOS E INFORMAÇÕES ÚTEISO JORNAL N252 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020 P.19

Quarta-feira 29 de julho

Farmácia Lobo Avenida Londres - Tlf: 253 412 124

Quinta-feira 30 de julho

Farmácia da PraçaRua Paio Galvão - Tlf: 253 523 167

Sexta-feira 31 de julho

Farmácia HórusLargo do Toural - Tlf: 253 517 144

*Farmácia FariaR. do Calvário, 201, Serzedelo - Tlf: 253 532 34

Sábado 01 de agosto

Farmácia do ParqueR. Dr. Carlos Saraiva 46 - Tlf: 253 516 046

Domingo 02 de agosto

Farmácia PereiraAlameda S. Dâmaso - Tlf: 253 412 950

Segunda-feira 03 de agosto

Farmácia Vitória (Creixomil)Guimarães Shopping- Tlf: 253 517 180

Terça-feira 04 de agosto

Farmácia NobelRua de Santo António - Tlf: 253 516 599

*Em regime de disponibilidade

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Portugal à mesa com

Apetece-me citar Virgílio Ferreira; “O tempo que passa não passa depressa. O que passa depressa é o tempo que passou”. O tempo passa tão depressa que não damos conta. Nestes dias lon-gos e maravilhosos, de inspiração, de recordações, de liberdade, mas também de imposições e reco-lhimentos prudentes, não faltam as mais variadas oportunidades de interesse cultural e lazer, que nos enriquece, confere-nos ener-gias, a vontade e a coragem para

enfrentar os dias mais cinzentos, numa vontade inquebrantável de viver. O melhor mesmo é aproveitar todas as desculpas para desfru-tar de momentos bem passados, entre família e amigos, recheando os dias com boas lembranças e memórias positivas. A tentações da grelha são um atrativo difícil de superar. Devido às intenças temperaturas, o sen-sato será mesmo escolher o me-lhor período para o fazer.

Temperar 4 bifes de 250gr cada, com sumo de limão, sal grosso e pimenta moída. Deixar que a gre-lha fique bem quente, colocar o peixe e grelhar de ambos os lados. Aproveitar o calor da grelha para ajudar a derreter 200gr de man-

teiga, coar as impurezas. À parte numa taça bater 3 gemas de ovos, até que se alterem de cor. Juntar a manteiga derretida, pimenta móida, sal a gosto e sumo de meio limão. Envolver bem. Servir com batatinhas cozidas.

Envie as suas sujestões para: leitor@maisguimaraes.pt

Mário Moreira

Bom apetite! Um abraço gastronómico.

Comer ao ar livreuma opção de liberdade

Farmáciasde serviço

Dê sangue!

Todas as Terças-feirasdas 14h30 às 19h00

Primeiro e terceiro Sábadode cada mês das 09h00 às 12h30

Local Casa do dador (Azurém)

COLHEITA PERMANENTE

O que acontece na sua rua,

no seu bairro, na sua freguesia...

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RIGOR, INDEPENDÊNCIA E PLURALIDADE

Telefones ÚteisPolícia Municipal 253 421 222P.S.P. 253 540 660G.N.R. 253 422 575Hospital 253 540 330

BV Guimarães 253 515 444BV Taipas 253 576 114SOS 112CM Guimarães 253 421 200

“Bifes de Espadarte com Molho Holandês“simplificado”

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Sabe tão bem, o que se possa comer à mão, nas sombras das latadas, no reca-to da montanha, à beira mar , num pic-nic, ao luar...sem horas marcadas, sem preocupações.

A astronauta francesa Sarah Loreau está em formação na

Agência Espacial Europeia, em Colónia (Alemanha), a um passo de concretizar o sonho da sua vida: embarcar numa missão

espacial a um planeta distante. Contudo, quando é finalmente escolhida para fazer parte da tripulação, esbarra com um

enorme e angustiante sentimento de culpa por de ter de deixar

Stella, a filha de sete anos. Sendo ela a única mulher seleccionada

para partir, sente a pressão acrescida dos seus companheiros,

que têm alguma dificuldade em compreender a dimensão do seu

problema. Para ver no dia 05 de aogsto, com o Cineclube de

Guimarães. •

os próximos dois anos, período que incluirá um processo eleitoral: as eleições autárquicas de 2021. Vânia Dias da Silva, passa a responsável pelas áreas da comunicação e economia, Paulo Peixoto, atual líder parlamentar na Assembleia Municipal, fica responsável pela ligação às freguesias, Teresa Esquível Costa com as pastas da educação, desporto e juventude, e Vicente Salgado, responsável pela área Social.Na primeira apresentação pública,

o novo líder do CDS-PP não assumiu se nas próximas eleições o partido avançará sozinho ou se a coligação com o PSD é para manter, referindo que em breve o assunto será abordado entre os partidos. Entre as principais preocupações do líder está a manifesta perda de população do concelho de Guimarães.Nuno Vieira e Brito é o convidado do programa “Em Casa, à conversa com…” que é emitido esta quarta-feira dia 28, pelas 21h00, no canal do Youtube do Mais Guimarães. •

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“Vamos apresentar um projeto diferente para Guimarães.”

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A beleza e o esplendor do Santuário da Penha.

Sugestão

Comparticipação do passe

Lenocínio

O Município de Guimarães irá comparticipar 50% do passe de transporte público regular para crianças ou jovens, até

aos 18 anos, no mês de agosto, no seguimento da medida

implementada no ano transato.

Militares da GNR das Taipas identificaram o proprietário de

um espaço de divertimento noturno, por suspeita de

lenocínio, ou seja, crime de aliciação para fim desonesto,

nomeadamente para comércio sexual ou prostituição.

O Espaçoentre nós

© M

ais Guim

arães

© João Bastos

Nuno Vieira e Brito apresentou, na tarde desta terça-feira na sede do partido, no Largo do Toural, a sua equipa de vice-presidentes que resultam da eleição do passado dia 18, e as principais linhas orientadoras da sua liderança para