{

Um ano de pesquisas B-on na Universidade Portucalense

análise de uso e avaliação do impacto e da satisfação dos utilizadores

Manuela Barreto Nunes, Ana Santos, Filipa Marinho,

Paula Morais e Abílio Cardoso

… Modelo racional…orientado para a acção…

… baseia-se no uso de métodos científicos para a recolha de evidências, de carácter quantitativo e qualitativo…

… evidência para a prática (Obtenção de informação para o desenho de novas práticas e identificação de boas práticas);

… evidência na prática (integração de informação recolhida com experiência profissional para a identificação de dilemas e contradições);

… evidência da prática (resultados mensuráveis do uso da biblioteca pelos seus utilizadores, identificando as mudanças concretas resultantes da acção).

Decisão baseada na evidência

Universidade Portucalense (Porto):

Cooperativa de ensino superior sem fins lucrativos;

Cerca de 2000 alunos;

141 docentes e investigadores (tempo integral e parcial);

4 Departamentos (Economia e Gestão, Informática, Direito, Educação, Psicologia e Património) + Cátedra Manoel de Oliveira;

14 licenciaturas, 13 mestrados (DCEP – 6/8; DD – 2 / 1; DICT – 3/2; DCEE – 3/2) acreditados pela A3Es.

O contexto

A Biblioteca

EBSCO (ASC+FA+ABC);

Vlex;

BDJUR (Almedina);

Lexit.

Antes da B-on (2008-2012)

BDJUR;

Lexit;

SABI.

A par da B-on (2013 + )

{ Estatísticas da B-on

4.257 downloads

A B-on na Portucalense em 2013

Distribuição mensal

(Jan-Fev. - entusiasmo inicial, formação B-on; Jun. Exames; Ago. Férias…)

Plataformas mais consultadas

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Pesquisas versus n.º de revistas por plataforma

N.º de revistas por plataforma

N.º de recursos recuperados por plataforma

Pesquisas mais bem sucedidas em…

1516

248

280

31

14

91

106

175

75

88

119

214

14

2

PSICOLOGIA

EDUCAÇÃO SOCIAL

GESTÃO

CONTABILIDADE

FINANÇAS

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

INFORMÁTICA

TURISMO

CIÊNCIAS SOCIAIS

ECONOMIA

DIREITO

EDUCAÇÃO

CONSERVAÇÃO E RESTAURO

GESTÃO HOTELEIRA

0 200 400 600 800 1000120014001600

N.º DE DOWNLOADS POR ÁREAS Series1

DCEP (N=2333)

DCEE (N=415)

DD (N=119)

DICT (N=106)

Multidisciplinare

s (N=1168)

0 1000 2000 3000

Downloads por

Departamento (N=4257)

DCEP (N=2333)

DCEE (N=415)

DD (N=119)

DICT (N=106)

Multidisciplinares

(N=1168)

Psicologia: revistas e plataformas mais consultadas

0 10 20 30 40 50 60

Addiction

American Journal of…

Child Development

Computers in Human…

Journal of Child & Family…

Journal of Community &…

Journal of Community…

Journal of Traumatic Stress

Journal of Vocational…

Personality and…

The Journal of Sexual…

Psychiatry

Revista Brasileira De…

Revistas mais consultadas:

Psicologia (Total=1516)

ASC

Wiley

Springer

Elsevier F

DOAJ/SC

Taylor & F.

0 2 4 6 8

Recursos que integram as

revistas consultadas

ASC Wiley Springer

Elsevier F DOAJ/SC Taylor & F.

{ Amostra de 34 docentes (25%), correspondente aos que responderam ao questionário.

Questionário aplicado aos docentes da Portucalense

Não, porque: não conheço o recurso (2); não tenho tempo e prefiro o google académico; não consigo aceder a partir de casa (Não instalou o VPN); ainda não precisei.

Utiliza a B-on

SIM (N=29)

NÃO (N=5)

Interesses de investigação

0 1 2 3 4 5 6

Educação

Informática

Turismo

Gestão/Marketing

Direito

Finanças

Ciência da Informação

Psicologia

Outros

Interesses de investigação

Frequência de utilização

3%

27%

18%

52%

Frequência de utilização

Diariamente (N=1)

Uma ou duas vezes por semana (N=9)

Todos os meses (N=6)

Ocasionalmente (N= 17)

Não, porque:

Criou um perfil de utilizador?

Sim (N=13)

Não (N=14)

Criou um perfil de utilizador?

Sim (N=13)

Não (N=16)

Não foi necessário, dado que sempre consegui fazer as pesquisas sem ser utilizador registado

Porque uso poucas vezes

Não me tinha ocorrido.

Acho que não. Mas gostava de o criar. Vopu falar directamente convosco sobre o assunto.

Acesso direto através do meu gabinete; desconhecimento das vantagens e modo de funcionamento; não tenho necessidade.

Não entendi quais as vantagens da criação do perfil.

não sei criar esse perfil.

Como é que acede à B-on?

0 2 4 6 8 10 12 14

(A) Casa (VPN) (N=5)

(B) Gabinete (N=12)

(C) Portátil, usando a rede wireless (N=4)

(A) + (B) (N=2)

(A) + (C) (N=1)

(A) + (B) + (C) (N=3)

Acesso à B-on

Utiliza recursos recuperados da B-on? Com que fins?

0

2

4

6

8

10

12

14

Sim, muitas

vezes

Sim, às vezes Não, nada

interessante

Utilização dos recursos Utilização dos recursos

(A) apoioactividade lectiva(N=4)

(B) fontes inv.própria (N=11)

A+B (N=9)

Costuma citar os recursos recuperados nos seus trabalhos?

0

2

4

6

8

10

12

14

Nunca (N=6) Às vezes (N=11) Frequentemente (N=10)

Citações

Facilidade de uso e qualidade dos recursos

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Muito

difícil

Difícil Fácil Bastante

Fácil

Muito

fácil

Facilidade de uso

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Qualidade dos recursos

Variedade dos recursos e sugestões

ProQuest

Jstor Lexis-nexis

Repositório UPT

BDJUR (Direito)

SABI (Gestão/Finanças)

Queixas: poucos recursos satisfatórios em Direito.

Outros recursos consultados

Outros recursos disponibilizados pela B-on: a Web of Science

18

11

Uso da Web of Science

Sim

Não

3

11

13

Recorre à Web of

Science para:

Usar o

EndNote Web

Pesquisar no

JCR

Consultar

rankings de rev.

e cit.

{ { Frequentou sessões de LI

Quem ministrou

Literacia da Informação

19

10

Frequentou acções de

Literacia da Informação

Sim

Não

14

11

6

Quem ministrou acções de

LI

Técnicos da B-

on

Técnicos da

BGUPT

Os dois

Satisfação global com a B-on

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Satisfação com a B-on

Nada Satisfeito

Pouco Satisfeito

Satisfeito

Muito Satisfeito

Completamente Satisfeito

A área científica que utiliza mais a B-on é a Psicologia, com cerca de 30% do total de downloads, seguida da Educação e da Gestão – realidade que se reflecte na tipologia de docentes que se disponibilizaram a responder ao inquérito;

Apesar disso, são duas revistas de Turismo as que encabeçam o ranking dos downloads – Turismo é área emergente e todos os docentes em TI responderam ao inquérito e usam a B-on;

O Departamento que mais recorre à B-on é o DCEP, seguido do DCEE; Apesar de não ser a plataforma com maior número de recursos, a EBSCO

obtém maior número de pesquisas bem sucedidas, seguida da Elsevier (gigante) e da IEEE (também de menor dimensão) – integram revistas mais consideradas pelos investigadores, ou mais adequadas às suas necessidades;

Poucos dos recursos recuperados integram bases de dados em acesso aberto (Scielo, DOAJ…), embora parte significativa integre a Elsevier Free Collections e os docentes afirmem pesquisar também no repositório da Portucalense e noutros repositórios nacionais (não explicitamente através do RCAAP).

Conclusões

A maior parte dos inquiridos que utilizam a B-on estão globalmente muito satisfeitos ou completamente satisfeitos, considerando-a detentora de recursos variados ou muito variados, com muita qualidade e fácil de usar;

O acesso é feito maioritamente dentro das instalações da Universidade, embora se possa já considerar significativo o número dos que acedem a partir de casa (VPN);

Os docentes mais insatisfeitos são da área do Direito, que não se revêm nas bases de dados que integram a B-on, por reflectirem pouco a realidade nacional (especificidades do campo científico) – recomendam a integração de plataformas específicas que sentem estar em falta;

Também os docentes de Gestão e Finanças, embora utilizem muito, recorrem a outras bases de dados subscritas pela Portucalense (SABI) e recomendam a ProQuest.

Conclusões

Um pouco mais de 50% dos inquiridos recorre à B-on ocasionalmente, apenas quando necessita de fazer pesquisas, mas cerca de 25% já a consulta pelo menos uma ou duas vezes por semana;

Cerca de 50% registou-se na B-on, e os que não o fizeram foi maioritariamente por desconhecimento ou por não sentirem necessidade;

Curiosamente, não parece haver relação directa entre a criação de um perfil e o recurso frequente à B-on, ou a frequência da formação;

Conclusões

A maior parte dos inquiridos utiliza os recursos recuperados da B-on para os seus próprios trabalhos de investigação e também para as actividades lectivas (aulas e trabalhos);

Os recursos recuperados são citados às vezes ou frequentemente, podendo relacionar-se a « não citação » com o uso exclusivo para as actividades lectivas;

Os docentes que mais citam são de Psicologia, Ciência da Informação, Turismo e Gestão.

Conclusões

Apenas cerca de 1/3 dos inquiridos conhece as funcionalidades e utiliza a Web of Science, maioritariamente para consultar o JCR e estatísticas de rankings e citações;

Um número ainda residual utiliza o End Note Web, um de Direito e 2 de Ciência da Informação.

Conclusões

Os inquiridos que utilizam mais recursos e mais eficazmente a B-on frequentaram maioritariamente sessões de literacia da informação (70%), ministradas por tecnicos da B-on e da BGUPT, com um grau de satisfação de Bom e Muito Bom; no entanto, há excepções, na área do Direito – docentes empenhados, mas insatisfeitos com a falta de recursos.

Conclusões

Evidência: o uso da B-on não está ainda suficientemente disseminado na Portucalense, mas satisfaz quem o usa e deve ser mais divulgado;

A disseminação implica propaganda e mais sessões presenciais de formação, não apenas introdutórias, mas de aprofundamento;

Evidência: nem todas as áreas leccionadas na Portucalense estão devidamente cobertas na B-on: o Direito, mas também as áreas de Gestão e Finanças não encontram na B-on resposta às suas necessidades específicas de informação;

Pergunta: houve já reflexão sobre esta matéria?

Evidências

Obrigada pela vossa atenção

Manuela Barreto Nunes mnunes@upt.pt