8
Una de las características más notables e idiosincrásicas de l a obra de Josse de Kock es su respeto escrupuloso de los datos, y su interés per- la estructura cuantitativa del uso lingüístico. En efecto: e l análisis cuantitativo asume en sus trabajos una importancia tal, que invita a una reflexión profundizada sobre las bases teóricas del mismo. ¿Tiene sentido que 'cuenten' los lingüistas? Esta pregunta no puede contestarse, evidentemente, sin responder también a otras tales cómo: ¿'Qué debe contarse? y ¿Por qué? Son éstos los interrogantes que inspiran las reflexiones, quisa. alg<"> est>ecul»tiv&e>, que presentamos como cordial home- naje en estas páginas. La respuesta negativa dada por l a gramática generativa al primer inte- rrogante es mas que conocida; pero esto no impide que cada ves más, (in- cluso, al parecer, entre los mismos generativistas), se apele a conside- raciones y argumentos cuantitativos en e l análisis lingüístico. Y es na- tural que los lingüistas no puedan—aunque quisieren—pasar por alto la frecuencia de uso: al fin y al cabo, los sucesivos aprendices de lengua necesariamente abducen el sistema lingüístico del 'input' que les propor- ciona el uso que observan. Pero dicho uso inevitablemente se caracteriza por desequilibrios cuantitativos. La pregunta que se nos plantea, entonces, es si, (y en caso afirmativo, en qué medida y de qué modo) los desvíos cuantitativos en e l uso lingüís- tico a l que están expuestos los aprendices de lengua influyen sobre los valores que éstos atribuyen a las formas que reconocen en dicho uso, o sea, a l a abducción de tanto 'signifiés' como "signifiants'. Las carac- terísticas cuantitativas del uso bien podrían constituir e l 'eslabón bus- cado' entre la sincronía del uso y el cambio (diacrónico) que resulta de abducciones sucesivas. ¿A qué se deben, entonces, los desequilibrios cuantitativos observados en e l uso lingüístico? Podemos distinguir a l menos dos tipos muy diver- sos: uno que llamaremos 'absoluto' y otro, más sutil pero más importante, de tipo 'relativo', que, justamente por subyacer l a variación, es esencial a todo cambio lingüístico. El desequilibrio 'absoluto' concierne, en primer lugar, los contenidos, o sea los mensajes transmitidos. Es evidente que diversos textos (una no- vela, una ley, un tratado de medicina, un texto de propaganda política) versan sobre temas diversos y, por ese mismo motivo, exhibirán con fre- cuencias muy diversas los iteras lexicales correspondientes a dichos conte- 1

Una de las características más notables e idiosincrásicas ... · de tipo 'relativo', ... si la 'variación sintáctica' de algún modo apoya nuestro argumento. Opi ... será del

  • Upload
    lykien

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Una de l a s características más notables e idiosincrásicas de l a obra de Josse de Kock es su respeto escrupuloso de l o s datos, y su interés per­l a e s t r u c t u r a c u a n t i t a t i v a d e l uso lingüístico. En e f e c t o : e l análisis c u a n t i t a t i v o asume en sus t r a b a j o s una importancia t a l , que i n v i t a a una reflexión profundizada sobre l a s bases teóricas d e l mismo.

¿Tiene sentido que 'cuenten' l o s lingüistas? Esta pregunta no puede conte s t a r s e , evidentemente, s i n responder también a o t r a s t a l e s cómo: ¿'Qué debe contarse? y ¿Por qué? Son éstos l o s i n t e r r o g a n t e s que i n s p i r a n l a s r e f l e x i o n e s , quisa. alg<"> est>ecul»tiv&e>, que presentamos como c o r d i a l home­naje en estas páginas.

La respuesta negativa dada por l a gramática gen e r a t i v a a l primer i n t e ­rrogante es mas que conocida; pero esto no impide que cada ves más, ( i n ­c l u s o , a l parecer, entre l o s mismos g e n e r a t i v i s t a s ) , se apele a conside­raciones y argumentos c u a n t i t a t i v o s en e l análisis lingüístico. Y es na­t u r a l que l o s lingüistas no puedan—aunque q u i s i e r e n — p a s a r por a l t o l a fre c u e n c i a de uso: a l f i n y a l cabo, l o s sucesivos aprendices de lengua necesariamente abducen e l sistema lingüístico d e l 'input' que l e s propor­ciona e l uso que observan. Pero dicho uso inevitablemente se c a r a c t e r i z a por d e s e q u i l i b r i o s c u a n t i t a t i v o s .

La pregunta que se nos pl a n t e a , entonces, es s i , (y en caso a f i r m a t i v o , en qué medida y de qué modo) l o s desvíos c u a n t i t a t i v o s en e l uso lingüís­t i c o a l que están expuestos l o s aprendices de lengua i n f l u y e n sobre l o s va l o r e s que éstos at r i b u y e n a l a s formas que reconocen en dicho uso, o sea, a l a abducción de tanto 'signifiés' como " s i g n i f i a n t s ' . Las carac­terísticas c u a n t i t a t i v a s d e l uso bi e n podrían c o n s t i t u i r e l 'eslabón bus­cado' entre l a sincronía d e l uso y e l cambio (diacrónico) que r e s u l t a de abducciones sucesivas.

¿A qué se deben, entonces, l o s d e s e q u i l i b r i o s c u a n t i t a t i v o s observados en e l uso lingüístico? Podemos d i s t i n g u i r a l menos dos t i p o s muy d i v e r ­sos: uno que llamaremos 'absoluto' y o t r o , más s u t i l pero más importante, de t i p o ' r e l a t i v o ' , que, justamente por subyacer l a variación, es e s e n c i a l a todo cambio lingüístico.

E l d e s e q u i l i b r i o 'absoluto' concierne, en primer l u g a r , l o s contenidos, o sea los mensajes t r a n s m i t i d o s . Es evidente que d i v e r s o s textos (una no­v e l a , una l e y , un tratado de medicina, un t e x t o de propaganda política) versan sobre temas d i v e r s o s y, por ese mismo motivo, exhibirán con f r e ­cuencias muy d i v e r s a s l o s iteras l e x i c a l e s correspondientes a dichos conte-

1

nidos. Esto no suele ser e l caso, en cambio, para Ítems corno p r e p o s i c i o ­nes, artículos, e t c . , l a constancia, de cuyo uso j u s t i f i c a , justamente, e l •estatus gramatical que se l e s a t r i b u y e . Pero aún l a s formas más e s t r i c t a ­mente gramaticales i.como por ejemplo tiempos y modos v e r b a l e s , número d e l s u s t a n t i v o , etc.) acusan frecuencias muy di s p a r e s entre d i v e r s o s t i p o s de t e x t o s : y dicha diversidad, se e x p l i c a , naturalmente, por l a índole de l o s re s p e c t i v o s t e x t o s , o sea, e l t i p o de mensaje característico de cada uno.

T a l d i s p a r i d a d de f r e c u e n c i a , d i r e c t a y transparentemente motivada por l o s contenidos t r a n s m i t i d o s , no es de gran interés analítico, justamente porque l o s d e s e q u i l i b r i o s c u a n t i t a t i v o s r e f l e j a n meramente l o s f i n e s comu­n i c a t i v o s para los que se re c u r r e a l instrumento lingüístico, y porende no a r r o j a n l u z sobre l a índole d e l instrumento mismo. 1

Pero aparte de l a s d i s p a r i d a d e s obvias y más b i e n s u p e r f i c i a l e s motiva­das por la. frecuencia, r e l a t i v a , de d i v e r s o s t i p o s de mensajes, e l uso l i n ­güístico e v i d e n c i a o t r o d e s e q u i l i b r i o c u a n t i t a t i v o , conocido como ' v a r i a ­ción'. En este caso recursos formalmente d i v e r s o s , o sea d i s t i n t o s ins­trumentos lingüísticos, vienen usados para, ( d i v e r s o s ) f i n e s comunicativos 'funcionalmente e q u i v a l e n t e s ' , pero con f r e c u e n c i a d e s i g u a l , y con desi­gual frecuencia relativa para los diversos fines.

T a l e q u i v a l e n c i a f u n c i o n a l (Sankoff h Thibau.lt 1931:206: 209 et pass.; Sankoff 1988:984), empero, no r e s u l t a fácil de d e f i n i r , sobre todo en e l caso de l a variación 'sintáctica.'. No es casualidad, que l a extensión de l a noción laboviana de variación 'más allá de' la. fonología (Sankoff G. 1973) haya sido reiteradamente motivo de crítica y de r a d i c a l escepticismo (Lavandera 1978; García 1935; Gadet 1992).

A nuestro j u i c i o la. e q u i v a l e n c i a f u n c i o n a l de l a s 'variantes sintácti­cas' r a d i c a , esencialmente, en e l hecho de que tanto hablantes como oyen­tes suelen NO p r o f u n d i z a r en l a precisión d e l mensaje, y se contentan con una percepción s u p e r f i c i a l (y por e l l o p a r c i a l ) d e l mismo (García 1994:333-339). La. ' e q u i v a l e n c i a ' fundamental s e r i a , entonces, básicamente negativa.

Ahora bien: un examen cuidadoso de l a variación entre unidades s i g n i ­f i c a t i v a s sugiere l a NO e q u i v a l e n c i a de l o s mensajes t r a n s m i t i d o s con una o l a o t r a a l t e r n a t i v a . Las d i s t i n t a s ' v a r i a n t e s ' vienen evocadas (y s i r ­ven para destacar) f a c e t a s d i v e r s a s (pero posiblemente periféricas) de un mismo común denominador comunicativo, o sea, de un mensaje 'básico' (MacLaury 1991:40 fn3, 42 et passim; García por aparecer). Pero en t a l caso, no es p o s i b l e l l e v a r l a 'regla v a r i a b l e ' tan l e j o s como proponía G.

Sankoff (1973). E l motivo es que l a variación sintáctica d i f i e r e r a d i c a l ­mente de l a fonológica.

Para entender cómo, y por qué, debe p a r t i r s e d e l hecho que l a lengua responde a dos continuos. La primera dimensión relevante concierne l a ' a r b i t r a r i e d a d ' de l a relación entre expresión y contenido: como ya seña­laba de Saussure, l o s 'signos' lingüísticos no son todos igualmente a r b i ­t r a r i o s . 'Muela' y 'diente' son más a r b i t r a r i a s que 'sacamuelas' o 'den­t i s t a ' , y éstas dos últimas palabras l o son mucho más que l a frase 'dolor-de muelas'.

La inmensa mayoría de l o s morfemas ( s a l v o , quisa, l o s onomatopéyicos) son, necesariamente, a r b i t r a r i o s . Conversamente, todos l o s textos son, necesariamente, formalmente motivados: su p r o p i a n a t u r a l e z a , por d e f i n i ­ción compleja, presupone su a n a l i s a b i l i d a d , o sea l a p o s i b i l i d a d de enten­der l a forma (compleja) en términos de o t r a s sub-unidades.

La p r o b a b i l i d a d de a r b i t r a r i e d a d en l a relación entre expresión y con­tenido es (evidentemente) inversamente p r o p o r c i o n a l a l 'tamaño' de l a u n i ­dad lingüística en juego: e l segundo continuo, pues, concierne l a dimen-s i o n a l i d a d de l a unidad lingüística, que va d e l morfema (unidad mínima por definición) a l texto i n d i v i d u a l (unidad máxima, por definición).

¿Cómo se c o r r e l a c i o n a n e l grado de motivación, un hecho c o g n i t i v o , de o t r o formal, l a dimensión expresiva? Y ¿dónde, en este entrecrusamiento, cae l a ' s i n t a x i s " ? ¿El v a l o r de l a s construcciones es tan a r b i t r a r i o como l o es l a relación de secuencia de fonemas a l contenido semántico de un morfema? ¿0, conversamente, una construcción sintáctica es tan transpa­rentemente motivada como l o es l a e s t r u c t u r a 'componencial' de c u a l q u i e r texto? ¿La combinación de l o s dos continuos produce una motivación l i -nealmente p r o g r e s i v a , o r e s u l t a más b i e n en una curva Z i p f i a n a , en l a que l a s unidades mínimas muestran a r b i t r a r i e d a d c a s i t o t a l , pero l a motivación crece rapidísimamente en e l caso de l a s unidades complejas—de c u a l q u i e r grado?

Sospechamos que l a respuesta c o r r e c t a sea l a última, o sea, que l a 'ar­b i t r a r i e d a d ' , como l o afirmaba de Saussure, sea fundamentalmente una pre­r r o g a t i v a d e l signo lingüístico mínimo, y que toda unidad compleja esté 'icónicamente' motivada por l a intención comunicativa. Es esto l o que sugi e r e , a nuestro j u i c i o , e l mero hecho de que sólo l o s signos lingüís­t i c o s mínimos r e s u l t a n finitamente enumerables: l a 'generación' de todos l o s demás presupone l a e x i s t e n c i a de e s t r a t e g i a s componenciales (récursi-vas) que escapan a toda enumeración psicológicamente realística. 0 sea: l a ' s i n t a x i s ' no se puede memorisar como se memorisa e l léxico, y las úni-

cas e s t r a t e g i a s componerleiales que pueden aprenderse fácilmente son j u s t a ­mente l a s motivadas.

Hasta aquí nos ha traído e l mero sentido común: l a pregunta, ahora, es s i l a 'variación sintáctica' de algún modo apoya nuestro argumento. Opi­namos que s i , y que t a l apoyo puede h a l l a r s e en ( l a desconfirmación de) l a s p r e d i c c i o n e s c u a n t i t a t i v a s que se seguirían de l a hipótesis de una ' s i n t a x i s a r b i t r a r i a ' .

Una s i n t a x i s a r b i t r a r i a es perfectamente compatible con l a noción de 'régimen', que en e f e c t o presupone. Por que ¿qué es e l régimen? No es"

?

s i n o l a afirmación de que dos signos lingüísticos independientes co-ocu-r r e n r e g u l a r (o muy frecuentemente 'porque s i ' , o sea, sin motivo comu­nicativo o cognitivo alguno. E l régimen 'se aprende' de memoria, s i n r a ­zón alguna, como e l hecho bruto de que una mesa se llama 'mesa'. E l régi­men no se e x p l i c a : s i t u v i e s e explicación, automáticamente desaparecería como t a l . En último análisis e l 'régimen' no es sino prepotencia históri­ca que r i g e — a r b i t r a r i a m e n t e — e l uso lingüístico sincrónico.

¿Qué t i p o de distribución podríamos esperar de una gramática de 'régi­men'? Por f u e r z a , una distribución complementaria. La v a r i a n t e a) ocurre cuando aparece e l regente A, l a v a r i a n t e s) cuando e l regente es Z. Un ejemplo l o proporcionaría l a relación entre s u j e t o y verbo, con d i s t r i b u ­ción complementaria ( c a s i ) p e r f e c t a entre verbos s i n g u l a r e s y p l u r a l e s \ ^ j

Es evidente que e l régimen (como p r i n c i p i o sintáctico) es profunda y esencialmente incompatible con l a variación: porque aún s i no se entiende por qué una v a r i a n t e dada siempre debería c o o c u r r i r con un regente dado ( l a esencia de l a a r b i t r a r i e d a d ) , a l menos nunca se estará en duda sobre l a forma a usar con un regente dado. Pero e l uso lingüístico—como l o de­muestran desde años l o s estu d i o s de de Kock—evidentemente no se atiene a e s t a r e g l a idealmente simple (o s i m p l i s t i c a m e n t e i d e a l ! ) . Hay variación, i vaya s i l a hay!

Ahora b i e n : s i l a s i n t a x i s es esencialmente a r b i t r a r i a , pero no hay ré­gimen, l a única p o s i b i l i d a d (lógica) que queda es l a variación l i b r e . 0 sea, que e l recurso a l a s d i v e r s a s a l t e r n a t i v a s en juego ('variantes') se­rá necesariamente azaroso. Cuando compiten dos v a r i a n t e s , entonces, l a fr e c u e n c i a predicha por l a 'variación l i b r e ' (única a l t e r n a t i v a ' a r b i t r a ­r i a ' a l régimen) será d e l 50% para cada v a r i a n t e . 3 Y l a misma proporción se esperaría, por supuesto, en todos l o s contextos en que se da l a v a r i a ­ción.

Pero s i hay una cosa que r e s u l t a evidente de l o s estu d i o s d e l uso l i n ­güístico, es que e s t a variación l i b r e , contextualmente i n d i s c r i m i n a d a , no

se da. No es e l caso que l a s d i v e r s a s v a r i a n t e s se den en l a misma pro­porción n i , mucho menos, que ( c u a l q u i e r a fuere) d i c h a proporción, ésta se dé, invariablemente, en todos i o s contextos. NO: l o característico de l a variación es, justamente, que d i v e r s o s contextos muestren l a s diversas va­r i a n t e s en d i v e r s a proporción, o sea, l a variación en e l grado de v a r i a ­ción observada, a través de una s e r i e de contextos.

Ante este hecho son p o s i b l e s dos a c t i t u d e s analíticas: una es l i m i t a r s e a d e s c r i b i r i o s hechos, 'resumiéndolos', quizás, en una r e g l a que asigne d i v e r s o s pesos estadísticos a l o s d i s t i n t o s contextos, de modo que l a f r e ­cuencia observada sea 'generada' por una ' r e g l a v a r i a b l e ' (Sankoff & Labov 1979) 4. Pero una r e g l a v a r i a b l e que meramente describe i o s datos numéri­cos, no e x p l i c a , en l o más mínimo, POR QUE la. f r e c u e n c i a r e l a t i v a de una v a r i a n t e habría, de ser mayor en un contexto que en o t r o .

E l otro enfoque p o s i b l e es tomar e l continuo c u a n t i t a t i v o en sí como e l hecho a e x p l i c a r . Pero en t a l caso l a única, esperanza de explicación es suponer que l a s i n t a x i s NO es a r b i t r a r i a , sino esencialmente motivada. Porque sólo así se podrá buscar l a explicación de l a s d i v e r s a s frecuencias r e l a t i v a s en l a s propiedades c u a l i t a t i v a s de l o s contextos que l a s evocan. — Recordemos que l a s unidades lingüisticas complejas están necesariamente motivadas, cosa que a. su vez se sigue, como señalamos anteriormente, de l a apertura comunicativa d e l lenguaje humano. Sólo mediante e s t r a t e g i a s que 'icónicamenté' motiven l a s construcciones lingüísticas 'pueden l o s hablan­tes hacer "frente, exitosamente, a. l a necesidad de t r a n s m i t i r mensajes nue­vos e i m p r e v i s i b l e s .

S i e l a n a l i s t a opta por este camino, hallará en efecto l a explicación de l o s datos c u a n t i t a t i v o s ( l a f r e c u e n c i a r e l a t i v a de l a s a l t e r n a t i v a s po­s i b l e s ) en l a índole cualitativa de l o s r e s p e c t i v o s c o n t e x t o s . 5 En resu­men: l a variación no es o t r a cosa que l a correlación motivada de un con­t i n u o c u a l i t a t i v o (una s e r i e de contextos, o aspectos contextúales) con un continuo c u a n t i t a t i v o ( l a f r e c u e n c i a r e l a t i v a de l a s v a r i a n t e s en com­pet e n c i a ) .

Por motivos que no llegamos a d i s c e r n i r o comprender, este segundo en­foque no parece ser muy popular: c a s i parecería que a l o s lingüistas no l e s gusta "entender", o ' e x p l i c a r ' l a s cosas que observan. Esta posición, asumida explícitamente por Jóos (1958:96, nota a l p i e ) , desgraciadamente parece haber sobrevivido a l e s t r u c t u r a l i s m o de Y a l e , con e l que se per­d i e r o n , en cambio, v a l o r e s r e a l e s . No logramos e x p l i c a r n o s tampoco cómo, a l parecer, no se haya advertido que para 'contar' en sí, es necesario saber qué se cuenta. Mal que nos pese, l a s categorías analíticas no están

dadas ( n i garantizadas) por l a tradición g r a m a t i c a l (o sea, l a gramática t r a d i c i o n a l ) .

Un lingüista desgraciada-(o f e l i z ) - m e n t e no puede escapar a l a respon­s a b i l i d a d de MOTIVAR teóricamente l a s categorías analíticas a las que r e ­curr e . Solo s i l o hace sabrá qué contar en l o s textos que examina,^y^Epr qué l o hace. Y sólo a s i podrá 'contar' (en e l o t r o s e n t i d o , más político) en e l universo d e l d i s c u r s o científico, y tendrá una c i e r t a p o s i b i l i d a d de que su obra 'cuente' cuando hasta su nombre se haya olvidado.

6

Notas a l p i e

Queda, por supuesto, «na pregunta f a s c i n a n t e : e l hecho de que (por motivos e x t r a lingüísticos) cambie l a f r e c u e n c i a r e l a t i v a con que vienen t r a n s m i t i d o s d i v e r s o s contenidos ¿.afecta l a índole d e l instrumento lingüístico? No entraremos aquí en e s t a problemática, s i b i e n sospechamos que l a respuesta c o r r e c t a b i e n podría r e s u l t a r 'sí'.

Quede c l a r o que t a l ' r e g l a ' no es para nada ' a r b i t r a r i a ' : porque no hay mejor motivación que l a que se observa en l a concordancia entre sujeto y verbo, c f . García (por aparecer).

C l a r o que esto no sería así en e l caso de que una de l a s v a r i a n t e s gozase de mayor ' p r e s t i g i o ' s o c i a l : l a d i s p a r i d a d de uso ( d i v e r s a f r e c u e n c i a r e l a t i v a ) para l a s d i v e r s a s ' v a r i a n t e s ' sintácticas reflejaría empero e l peso de f a c t o r e s extra lingüísticos esencialmente i r r e l e v a n t e s a l a ' a r b i t r a r i e d a d ' (o motivación) de l a construcción sintáctica. Pero es evidente que en l a enorme mayoría de l o s casos, l a variación sintáctica no responde a f a c t o r e s s o c i a l e s , e x t r a -lingüísticos ( S i l v a Corvalán 1986:113).

E l resumir una t a b l a en una fórmula no da, necesariamente, una explicación de l o s datos de l a t a b l a : todo depende de l a índole de l a s categorías analíticas invocadas en l a r e g l a , y de l a relación postulada entre aquéllas.

Li m i t a c i o n e s obvias de espacio nos impiden demostrar con ejemplos concretos l a p o s i b i l i d a d r e a l de someter l a variación sintáctica a un análisis e x p l i c a t i v o , pero referimos e l l e c t o r a estudios i l u s t r a t i v o s (García 1996; en prensa; por aparecer)

7

í ! ¡

Bibliografía

Gadet, Francoise. 1992. ' V a r i a t i o n et hétérogénéité*. Langages 108:5-15

García, E r i c a C. 1985. ' S h i f t i n g Variation''. Lingua 67:139-224. García, E r i c a C. 1994. 'Reversing the Status oí" Marked.ness'. F o l i a Lingüistica 28:329-361.

García, E r i c a C. 1996. 'What " r e f l e x i v i t y " i s r e a l l y l i k e " . L i n g u i s t i c s 34:1-51.

García, E r i c a C. en prensa. 'Grasping the i n v i s i b l e hand". En: Jadranka Gvosdanovic (ed.j Language Chanae and Functionalisro. Berlín: Mouton de Gruyter.

García, E r i c a C. por aparecer..' 'La portee de l a variabilité'. En: Francoise Gadet (ed.) Langue Francaise.

Jóos, Mar t i n . 1958. ReadingS i n L i n g u i s t i c s , v o l . I . New York: ACLS

Lavandera, B e a t r i z R. 1973. 'Where does the s o c i o l i n g u i s t i c v a r i a b l e stop?" Language i n S o c i e t y 7:171-182.

MacLaury, Robert E. 1991. ' S o c i a l and c o g n i t i v e motivations of change: measuring v a r i a b i l i t y i n c o l o r semantics. Language 67:34-62

Sankoff, David & W i l l i a m Labov. 1979. 'On the uses of v a r i a b l e r u l e s ' . Language i n Society 3:189-222

Sankoff, David. 1988. 'Variable Rules'. En: U l r i c h Ammon, Norbert Bitmar, Klaus J M a t t h i e r . (eds.) S o c i o l i n , g u i s t i c s , v o l . I I . Berlín: Mouton de Gruyter. pp. 984-997.

Sankoff, David & P i e r r e t t e T h i b a u l t . 1981. 'Weak Complementarity: Tense and Aspect i n Montreal Frenen'. En: Brenda B. Johns & David R. Strong (eds.) S v n t a c t i c CImnge. Na t u r a l Langaage Studies 25; Dept. of L i n g u i s t i c s , U n i v e r s i t y of Michigan, pp. 205-216.

Sankoff, G i l l i a n . 1973. "Above and beyond phonologi^ i n v a r i a b l e r u l e s ' . En: Charles J.N. B a i l e y & Roger W. Shuy (eds.) New Wavs of Analvsine V a r i a t i o n i n E n g l i s h . Washington D.C.: Georgetown U n i v e r s i t y Press, pp. 44-61.

S i l v a Corvalán, Carmen 1986. 'On the problem of meaning i n s o c i o l i n g u i s t i c s t u d i e s of s y n t a c t i c v a r i a t i o n ' . En: D i e t e r Kastovsky & Aleksander Szwedek (eds.) L i n g u i s t i c s across H i s t o r i c a l and Geographical Boundaries. Berlín: Mouton de Gruyter. pp. 111-123.