UN.fVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA

U N . f V E R S I D A D A U T O N O M A M E T R O P O L I T A N A

LAPA

CASA ABIERTA AL TEMPO

AROS DE INQUISICION EN 'VERACRUZ: 1570 - 1600"

T 'E S I N A OUE PARA OBTENER EL GRADO DE

LIC~NCIADO EN HUMANIDADES CON AREA DE CONCENTRAC~ON HISTORIA P R E S E N T A :

E L A L U M N O

/ S I M O N R A M I R E Z S A N C H E Z - /

DIRECTOR DE TESINA:

DR. ENRIOUE CANUDAS SANDOVAL

MEXICO. D. F. JUUO DE 1991 /

1 I .

. .

A U S PADRES Y

PADRINOS QUE HICIERON

POSIBLE LA CULYIINACION

DE aCrS ESTUDIOS PROF%

S I O N A L B S .

At mco LBAL Y SIIucm POR SU EST1YUI;ANTE E IN - CONDICIONAI, APOYO* E L ' A e L

I N D I C E

O B N E R A L

ClPITULO I. ANTECBD3NTBS DE L A PUNDACION D m TBIBIRQAL DEL SANRI OPICIO DE L A INQUISICION EN IEXICO. ANTECEDmES MSPORICOS .................... l d

CAPITULO I V o LOS ALCANCES DE[, SANTO OPICIO EN c m ECONOXXaO .................................... 104

X N T B O U U C C I O N

Historiar es recordar; SS puss se leccc ionar y r e v l v i r un f r a p e n t o de l o que fue, reconstruyendo con e l l a imagen de BU contexto, pero eobre todo comprenderlo. Para e s t o hay que des - c o n f i a r de l o a documentos brutos, de las supuestaa experlsn - cia8 v i v i d a s , de l o s j u i c i o s probables y relatlv~s, porque di - can y con r a d n que l a verdadera riqueza de una naci6n no c o n -

s i s t e en su oro ni en su plata, aim en BU sabiduria y en l a - r e c t i t u d de sus hijos.

La h l s t o r l a de las mentalidades, hoy en dfa, 88 encuen - t r a liberada de p r e j u l c i o s y sugeationes que con el divenlr - del tiempo 88 han ido borrando y relegando a 8sfer .a~ m b sub - j e t i v a s ; s i n embargo, el Mgxico de ayer conocid etapas de BU - v i d a con una marcada prev&lecencia de i d e a l e s en todos los bm - M t o s como f u e e l caso de l a itapa colonial en donds' la i n - f l u e n c i a de l a igL8sia 88 hacia s s n t l r sn todo l o lar@ y a+ Cho del V lXTS i I l a tO*

En 888 mundo t a n dividido l d e o l o ~ c ~ e n t s , durante el fi-

nal del d g L o XVI rnvohlsp~~~, l a corona crey6 que l a inte&g%-

dad y l a unidad rsligLoea en que 80 epoyaba la unidad p o l f t i c a

podia ser mantenida mediants es t recha o igLlanc ia dal t r i t w u U

da1 aanto o f i c i o &I la imuisici6n.

Bs a d que, l a socisdad mvohispana desarrollb una r e l i - aosidad qus asc i16 de l paganitam m b s -aero a 1- mk, a t w

esfsraa ds ssplritualidad, d a en e l Santo Oficio al organig

6

m0 capaz de vslar por l a paz y l a tranquil idad de l a sociedad - ya que e l i n q r d e i d o r a m 8 s de conocer acerca de l o s d e l i t o s c

c o n t r a l a f 6 , ocup&bsae de mantener las buenas costumbres y l a morel eoc ie l .

I)e e s t e modo, e l i n t e r 6 8 p e r e o n e l en e l e s t u d i o de l a 6l - tima parte del &&o XVI a trade de l a docmentaci6n imuisi - t o e d e s t r i b a en que t e8 precisamente este &&o, e l d & o - .

de l a i n t e g r a c i 6 n y sobre to& de gestaci6n de las i n e t i t u c i o - nes y organismos que reglrian l a vida cultural y soc id . de E6 - xlco; es e l sig lo que diseÍío l a p l a t e r f a , l a ganadeda, l a ht+ cienda y l a organizaci6n de l o s mercados regionales.

La presente inves t igac idn se u M c a e n e l Batado de Vera - cruz , cuando e r a ab, p a r t e d e l v i r r e i n a t o de l a Nueva Bsp8Ra

hog República Medcana; abarcando una temporalidad gU0 va de - 1570 a 1600.

El adio de 1570 maroa el i n i c i o de l a fundai2ibn o f i c i a l -r

de l t r ibunal de l santo o f i c io de l a i n q u i s i c i d n e n I x i c o p o r - orden de F e l i p e 11, ya que d i c h o t r i b u n a l e x i s t f a en'Wr6xico desde 1524 con l a l l e g a d a de l a orden de l o s f r a n c i s c a n o s .

Fe l ipe 11 auri6 en 1598 y fue sucedido en e l trono por su

hijo F e l i p e 111; por tanto , 1600 marca l a t r s n a i c i d n del podar

en Bspadia a quienes han sido llamados por &@nos historiado - r e s como l o a "austriaa menores" por su contras ta con l a inega-

h l e grandeea de Carlos I y F e l i p e 11.

EL o b j e t i v o genera de l a presente invas t igac idn pre ten - de mostrar e l poder que t e r d a 81 tri- del Santo Oficio de

l a Inquis ic idn sobre l a sociedad veracrueana de f i r d e e del - a a o XVI ( l~o-lm).

7

Particcularileaado en r A) Una visidn histdrice-$lobel del

ambiente geoSQl lco que iraplica una v i s i d n de l a evolucidn de-

mofg-gfica y social del Estado Veracruzano; B) Mostrar l a fm

dacidn, l a organicacidn y l o s procedimientos inquis i tor ia l ss ; 0) P0-r de l a d f i e s t 0 108 a l C s l r ? 8 8 del Santo O f i c i o SP C U S S - tiones econdndcw y soc ia lee : D) Mostrar e l p a p e l p o l í t i c o d b

Santo Oficio como i n s t i t u c i d n de poder aut6maao para juagar - c u a q u i e r t i p o de delito, destacando ante todo el * Auto de pin

como l a culminacidn de cudquier proceso seguido por dicho - tri-.

A p a r t i r de 1 5 2 l con la ceida de l a Gran T e m c h t i t l a n y - l a dominacidn de Espea sobre el t e r r i t o r i o m e ~ c a n o , l a socis dad se in tegro mediante l a fus idn de indios,, europeos, negros - y algunos chinos y filipinos incorporados en v i r t u d del cant*-

t o c o n o r i e n t e , de e s t e modo e l m e s t i z a j e marc6 asi a l a s o c i s dad, no a010 en l o tdolbgLco sino en todos l o s aspectos.

La sociedad novo-hispana, m i d y c r e c i d siempre supedita

da a l o s i d e a l e s r e l i g i o s o s , de tal manera, que e l uoder de l a

i g l e s i a c o n e l tiempo 1 l e g b a c o n s t i t u i r s e e n un verdadero es-

tado f rente al poder civil.

De e s t e modo, el pensamiento rel igioso en la Nueva m a f i a

que influyd sobremansra en las formas educativas a14 en torno

ordenamiento j e r h u i c o que consideraba a l a t e o l o g f a como

IS cumhre .de laa 00rae cienciae que l e estaban subordinada8 y

a la cudl hada que consagrarse de p r e f e r e n c i a

Poco a poco e l dominio de l a i g l e s i a fue emapliando BU - canpo de acc ibn , hasta l l a g a r e l momento e n e l c u a l BUS i n j u s -

8

t ic im l l e g a r o n a oidos de l a corona d6 Bqeeta, ademh de e s t o

las epidemias, hambres y temblores atemorizaban a l a super t i - c i o s a s o c i e d a d ~ c o l o n i ~ . nua ado a e s t o debepos *encionar que - l a Nueva Eepafia se enfrentb a otro8 problemas de i n d o l e i n t e r - nacional c o w l a p i r a t e r í a , y e l c o n t r a b a n b como resul tado de l a rivalidad de BepaRa con Oran B r e t & 4 Prancie y Holanda.

Por todo l o a n t e s nomionado, F e l i p e I1 decide fundar e l - tribunal del Santo Oficio de l a Inquis tc idn en 1570 p a r a r e o r - de- l a vida s o c i a l de l a pohlacibn en Nueva Espapla.

A F e l i p e If l e tocd consumar l a u n i f i c a c i d n p o l i t i c a de - t o d o s l o s reinos peninsula iber icos , en 1580 siendo ya soberano

de l o s r e i n o s de Caatilla, A r d n y Navarra, ciAo terabien l a - corona de Portugal, dicha incorporaci6n fu8 fruto de una p o l i - t ica de alian5as matrimonisles largamente sostenida, que se - inicid en l a 6poca de Carlos V, al r e c i b i r l a corona portugue- sa, Felipe prometid respetar las l e y e s y t r a d i c i o n e e l o c a l e s , distribuir l o s cargps ptb l i cos exc lus fvemente entre los nati - vos del re ino y mantener l a debida sepsraci6n entre las colo - nias de Portugal y laa de BspaRa.

Por otro l a d o , l a c o r o n a e e p t ~ o l a p r o c a r d e j e r c e r un es - W C t a c o n t r o l en cuanto al p a w de loa pobladorea qus se trae_

ladaben a l Nuevo &ando. L a C a s a da c o a t r a t w i b n de Sevilla, tb

d a e l encar@ de otorgar l o s pases y l levar un r e g i s t r o de to_ dos l o s p a s a j e r o s que s e embarcaban para las Indiaa; e610 se - admit€a a ' l o s s o l i e i t a n t e s que cumplieran c o n l o s requisitos 1

Estaba prohibido que vlrderan a h6rica j u a o s , moms o here - j es , tambd.en t r a t d &a e v i t a r s e a l paso de c o m r s 0 8 . Para o b t z

. ner el pase de emigrantes 8ra necesario comprobar su l impieza

9

de a w e , e 8 decir demostrar que se e r a . c r i e t i a n o v i e j o y que no descendia de fudios o niusulmanes, se e x i d a asimismo e e r - propie tar io o t e n e r alguna ocupaci6n licita.

Durante todo este perfodo coloniel y m solamente durante

e l a i @ o XVI, e l puerto de Veracruz fun& como puer ta de en - trada y ealida tanto de personas como de mercancfaa al v i r r e i - nato de Nueva BepclPla.

m comreaio exterior tanfa doe vim; Veracruz p a r a e l de - BapaPIa e indirec tamente hropa , y Acepulco para e l de F i l i p l C.

nas y Asia.

Para rea l izarse es te comerc io se habdan habi l i tado sola-

mente los puertos de Setrilla ( posteriormente Cadla ) en l a z

peninmila y Veracrue en l a Nueva Bepaa, l a agrupacidn de loa - comerclantee que monopolizaban este t r 6 f i c o e r a c o n o c i d a como Consulado y tanto e l caso de S e v i l l a ( o C a d i s a p a r t i r de - 1680 ) como e l de M x i c o , loe consulsdoe representaban un eec - t o r poderoso y c o n s u f i c i e n t e i n f l u e n c i a para proteger sus i n - tereees ; por l o tanto , es tas organizaciones tuvieron'un doad - ni0 t o t a l d e l c o a e r c i o hasta l a segunda ndtad del d & o XVIII.

Ea induda-e que e l Santo Of ic io , fue adquiriendo supre - macia y poder de mando con e l c o r r e r de l o s WOE; p o r e l l o e l - ndcleo central' de l a p r e s e n t e i n m e t i g a c i d n t iene 00.0 h i l o - conductor l a suposioidn de que I IPL tribunal del Santo Oficio - de l a Inqrds ic idn en Veracrus gozaba de iur poder de mando Men restringido, poder que e r a supeditado y continuamente viQlaa0

por e l inquisidor general del v i r r e i n a t o de Nueva EapaAa.

10

=IO me lied a plantearme o t r a s in terragantes cuya res - puesta en e l t e x t o c o n t e s t a r a l o enunciado anteriormente. & Sa_

taba f a c u l t a d o , e l t r i b u n a l de i n q u i s i c i d n en Veracrus para - emitir condenes absolutor iae o t o t a l i t a r i a s ? , ¿ Sus a c t o s - en cuest iones ecodmicas y s o c i a l e s eran derivadas del inqui - sidor genera ?. , ¿ Bran vialadas continuamente por Q s t e 1 ,

Laa ammaliaa practicadas por l o s i w u i s i d o r e s e n Veracruz - fueron debidamente reprimidas o c a s t i g a d a s ? .

Los estudios sobre l a sociedad mexicana cobran especial - importancia al mostrar l a p l u r a l i d a d de informa,ciones existen - t e s d. inser tar las dentro de una concepcidn evolutiva multili-

ne&, de e s t e undo, haciendo UBO d e l metodo h i p o t e t i c o deduc - ~ v o d e s a r r o l l a r Q m i presente invast igacidn.

EL metodo histdr ico cuya base l a c o n s t i t u y e e l empleo de - fuentes de primera mano s e r & de suma importancia y se comple - mentara con l a v i s i d n de aspulos autores que han versado. sobre

l a proUem&tica a tratar asd.

Sl. Archivo General de l a Nacidn, 0: de ahora en adelante - A. G.N. ),. ser& e l l u g a r p o r e x e l e n c i a e n l a obtencidn de i r s o y

macidn para denmatzar l o hasta esui planteado; s in embargo, - hag que se f ldar que l a informacidn que o f r e c e , t í e n e algunos - Impedimentos que no dejan ver con c l a r i d a d en algunos casos BU contenido, esto es, muchos expedientes no t i e n e n numeracidn, o

carecen de alguna parte bastante elemental como es l a senten - cia correspondiente, e i n c l u s i v e nos enfrentamos a volumenes - cuyos eepedientes aparecen regis trados en e l indice , pero a l - c o n s u l t a r e l volumen m e x i s t e tal documento.

1E

En e l c a p i t u l o I , se muestra l a forma de como e l Santo - Ofic io de l a Inquis ic idn hace su l legada a las t i e r r a s d e l Nu2

vo Mundo, asi como algunos de sus antecedentes en el v i e j o con

t inente.

BI e l capi tu lo 11, se es&%% e l ambiente geográfico y na - turd que r e c i b í 6 a dicho tribunal en Veracruz, ad como todo - l o relacionado a su asentamiento.

En e l c a p i t u l o 111, encontraremos todo lo relacionado a - su funcionamiento, personel, codigos, tormentos y sentencias.

Eh e l capi tu lo IV, presento toda l a a c t i v i d a d i n q u i s i t o - rial en torno a cuest iones de Econoda e n e l puerto de Vera - CI-UZ.

F inalmente en e l capi tulo V, se e n a o b a t o d a l a act ividad

del t r ibunal de l a f6 e n c u e s t i o n e s p o l i t i c a s y s o c i a l e s deri - vadas de l a vida aocial en dicho puerto.

12

." .I ' "

.

El e e p f r i t u de l o s Bvangelios no es ciertamente favorable a - IS peraecucidn de l o s herejes, pero en e l Antiguo Testamento - triunfa l a i n t o l e r a n c i a y con - ella, e l odio implacable a l o s i d o l a t r a a y a quienss se apar - taban de l a r e l i @ & n de Dios. (1 1

Hablar del tribuna del Santo Oficio en h?kico, implica - hacer una pequefia remembranza, a c e r c a de sus o r i g e n e s e n t i e - ma8 del v i e j o conf inante y para cuyo h i s t o r i e l se cuenta con las m b - variadas opiniones.

La i n q u i s i c i b n e n t i e r r a a e e p a f l o l a s , -no fue un modelo de-

perfecc iones , pero ei f u e , una i n s t i t u c i d n en constante actid-

dad y la corona de Ara& l a conocia desde f i n d e s d e l s i g l o - DI. EL primer documento conocido de l a Inquis ic ibn en C a t & &

Ea data nada menos que de 1194 y es un t e x t o de Akfoneo I didi_ gi& c o n t r a l o s V a d e n s e s . (2)

Con caracter propio p a r a Valencia 01 Santo Of ic io se cone

tituyo el. 20 .de M s w z o de 1420 cuando e l papa Martin V, expidio

1 4

l a Bula a Bomsnus P o n t i f e x *, a i n s t a n c i a s de Alfonso V.

Loa reyes ca tb l i cos en 1474 y 1479 heredaron dos reinos

que Vivian tiempos d i f i c i l e s y para consolidar su poder nece - sitabah f r e n a r a l a nobleza, s w e a r sus f inanzas y c r e a r i n a - t i t u c i o n e s de c o n t r o l p o l i t i c o y a o c i d que garantizar6 a los monarcas una unidad r e l i g t o s a e n B e p a &

Mediante l a bula del 1 de Noviembre de 1478 , e l papa Si5

t o I V decidid e l nombramiento de incluiddores y concadib a - l o s r e y e s de A r d n y Castilla e l poder de nombrarlos y de - dest i tuir loa . (3)

MOS m& tarde, en 1482, S i x t o IV publico una bula en - l a cual condenaba l a sed de l u c r o de l a i n q u i s i c i 6 n , l o s jui - c i o s e s p e d i t i v o s y l o s m d o s t r a t o s y en consecuencia reclam6 e l c o n t r o l d e l s a n t o o f i c i o para l o s obispos; e l monarca e s - p a 0 1 reacc io ld en seguida y consigui6 que e l papa e m i t i e r a - una nueva bula en 1483, nombrando a Torquemada inquis idor ge-

neral de Ara&, Casti'lla, Catama, y Valencia, iograna0 de

e s t a manera e l c o n t r o l t o t a l y c e n t r d d e l c o n j u n t o imuisito_ rial.

A part i r de e n t o n c e s , e l f w i o n a r i o p r i n c i p a l de l a I n - q u i s i c i 6 n e n Espafla se. l e l l d I m u i s i d o r General y era m m - brado por l a corona y confirmado por e l paps. Se. cred poste - riormente un conse jo de Estado Caste l lam especial Consejo -

(3). Bennasar B a r t o l o d . I n q u i s i c i d n e m p ~ o l a , pg. 4 2

1 5

El primer inquisidor general fue Fray T o m h de Torquema - da como ya se menciono antes y cuya mieidn dejo huellas imbo - r r a b l e s en el t r i b u n a l r r e o r g a n i d e l S a n t o O f i c i o como tribu - nal en donde comparedan l o s dos poderes eepafloles, e l de l a - i g l e s i a y e l b. tado, dejando a l a inquieicidn tan fuertemen - t e e s t a b l e c i d a y tan respetada por todos, tan aceptada por e l

pueblo mismo que prevelecid durante siglos despuse de su m e r -

t e a c e c i d a en 1498.

Sucedio a l dominico Torquemada, Fray Diem de Desa quien

despues de á~gunos d o s renuncid, y en consecuencia fue n o m - brado en 1501, i m u i s i d o r p a r a l o s r e i n o s de Castilla y Ledn - a l cardenal Fray R a n c i s c o de Cienems de l a orden de San - h a n c i s c o y para e l r e i n o de Ara& e l dominico Fray Juan - @erra d i v i d i e n d o s e por entonces e l gobierno del Santo O f i c i o

en BepaAa.

Para f i n a l e s Be s i g l o , t r e s comunidades r e l i g i o s a s se - 6nCOntraban en las t i e r ra s eepedlolast Cr i s t ianoe , Musulmanes y JUdi08 . Cohabitaban m u y ant.iguamente, a veces muy d i f i c i l - mente pero en ocasiones fructuosa )y pacífica, p o r d e s p a r d a - los cr is t ianos que, en 1492, acababan l a reconquis ta con l a - toma de Granada son de ahora en a d e l a n t e l o s m b fuer tes y - van a pre,tender imponer su ley. (5)

1 6

Ea en es tos momentos y bajo e s t e marco, en e l cual se da

e l descubrimiento de AnQrica con el consiguiente sometimisnto de las t ierres mextcanaa a l a corona eepetIola, d h d o s e como - consecusncia un t rasplante de modalidades y de i n e t i t u c i o n e s

europeas al Nuevo Hundo por par te de l o s conquistadores.

Bn l o s s u c e s i v o , l a gran mayoria de l o s e s f u e r z o s e s t u - vieron encaminados a p r e s e r v e r l o s t e r r i t o r i o 8 r e c i e n d e s c u - biiertos de l a penetracidn de gente cuyo cul to fusra ageno a l - cr is t ianismo y p o r e l l o , &ern& de las l e y e s dictadas por l o s

reyes de Espaíia, prohibiendo que se permit iera pasar a las 12

dias a ningún here je , judaio o moro y descendientes de e l l o s que se hal lan en l a recopillacidn de Indias, e l P o n t i f i c e Pau - l o 111, por bula dada en Roma en e l &o de 1507 , mandd so pe - na de excomwidn l a t a e a e n t e n t i a e , que ni& apdetata pudiera venir a l a Nueva Eepafia. ( 6)

Despues de asto, y a pesar de las prohibic iones juridi - cas que prevdecfan , fueron muchos l o s qdstatas que pasaron a Nueva Espana y que tuvieron parte en su conquista y deem - -miento. Bn l o que si no nos cabe l a menor duda es de que, - e l c l e r o que lleg6 a M6xico con Cortes traia consigo poderes

i n q u i s i t o r i a e s . p r i m e r j u i c i o de l a inquisicidn mexicana

data de 1 5 2 2 y f u e e l j u i c i o de un indio , Harcos de Acolhua - c6n acusado de concuvinato. ( 7 )

( 6 ) Toro Alfonso. Los judios en Nueva BspeAa, Pg. 23 ( 7 ) Greerileaf. Op. cit . , pg. 18

17

Por l a bula Alias F e l i c i s , d e l 25 da A b r i l de 15P, e l - papa tedn X c o n c e d i d l i c e n c i a a l o s f r a n c i s c a n o s p a r a que es - tos pudieran t ras ladarse al Nuevo Hundo y e l 6 de mayo del - d o s i g u i e n t e , Adriano VI, en su bula Expord Nobis F a c i s t i , - d i r i g i d a a Cralos V, comoletaba las dispos ic iones de su prads

cesor. En e l l a s daba a l o s f r a l l e s f r a n c i s c a n o s y a l o s de - las ot ra s o r d e n k , mediante su autoridad apoetdlica, en donde

q u i e r a que m hubiera obispos, o sa hal laran 6 s t o s a mHs da - dos jornadas de d i s t a n c i a , salvo en aquello que e d g i e r a la

consagracidn episcopal para cuanto l e s p a r e c i e r a n e c e s a r i o pa ra l a conversidn de l o s indios . (8)

Siendo i n q u i s i d o r g e n e r a de mafia el cardenal Adr iann - de Utrecht, extendid al dominico Frey Pedro de Cordoba que rs dicaba en l a Is la de l a B s p d o l a e l nombramiento ds inquid+

dor g e n e r a de l o descubierto y de l o que se d e s c u k i e r a en l o

eUceSiV0.

P o r e l d o de 1 5 2 4 , pas6 por l a Bapefiola Pray Martin de - V a l e n c i a c o n l o s r e l i g L o s o s f r a n c i s c a n o s que l l evaban l a utisi-

dn de predicar e l Evangelio en l a Nueva @ p d a y como e n e s a - p a r t e de las I n d i a s a h no habfa dominicos ni comisarios del - Santo O f i c i o , Fray Pedro de Cordoba mmbrd a Pray K m t i n p o r - comisario de la I n q u i s i c i 6 n sn MQxíco. (9)

Fray Martin die Valencia us6 del car- con bastante pru - denc ia y 'buen ju ic io , cas t igando palabras l i c e n c i o s a s y Was - femiaa que a r a l o que m& predominaba en aquel e n t o n c e s ; s i n - (8) Robert, B. La conquista etspiritual de R&dco, pg. 84 (9) a v a P a l a c i o s V. Mxico a trav¿s de l o s si@os, V. 11,

pg. 410

18

. "

Ultima hoja de l a patsnts qus e l gsnsrel

de 108 franciacanoa, ?reg ?rancia60 a0 l o a - Angeles dio a loa pri7eroa rsligLoaoa quo f i ~

ron a perdicar a Hbxico, bajo l a direccc i6n - de Fray Martin de Valencia.

embargo, tambien persiguieron i d h a t r a s , destrozaron idolos y

quemaron pinturas de los indigenas venc idos por las mas e s - pFdlolas.

Como e l c a r h t e r de comisario de l a Inquis ic idn se consi_

deraba anexo al de prelado del convento de dominicos, al diri_

&irse l a primera misidn de e s t o s a NU6Va Espefia en 1526 , l a - Audiencia de Santo Domingo did despachos a Fray Torn& O r t i z ,

que l o nombraban comisario del Santo Oficio en MéxLco y sus - tituyendo a Valencia en el cargo. U e g b a l a c o l o n i a Fray To - m b O r t i z y fue reconocido como comisario; pero habiendo re”

sad0 muy pronto p a r a BspeiIa quedo como comisario del Santo - O f i c i o Fray Domingo de Betanzos. (10)

Betaneos , es tab lec ie en México una i n q u i s i c i 6 n de t i p o - episcopal l a cua l l legar ia a s u f i n hasta 1571, fecha en que - se instal6 oficialmente dicho tr ibunal . Bn sus funciomes era

ayudado por SebastLan Arri aga como Fiscal, Bodrigo Torres como C a i f i c a d o r y l o s f r a i l e s F u e n s a l i d a y Tar ib io de b t o l i - ni& (11)

Betanme dej6 de e j e r c e r sus f u n c i o n e s i w u i s i t o r i a l e s - ~l 20 de j u l i o de 1528, f e c h a e w u e p a r t i d p a r a Guatemala p a -

ra e s t a b l e c e r ahi l a orden, su sucesor Fray Vicente de Santa - Marfa so lo eetum e n e l c a r g o p o r un breve periodo ya que en - 1527 se habia fundado e l pr imer obispado de M6xLco y e l p r i -

mer obispo Fray Juan de Zumarraga, tomaba en 1528 e l p a n e l de

(10) LOO. Cit.

(11) Greenleaf , Op. cit . , pg. 23

20

Juez e c l e c i h t i c o ordinario y &os m h tarde. EL 27 de Junio - de 1535 , e l inquis idor generel. de EsprbIa, Don Alfonso M a n r i - que, arzobispo de Toledo, expidi6 e l t i t d o de inquis idor apos

t d l i c o al obispo de M&xico Don Juan de Zumh-raga, a u t o r i z b d g

l e ampliamente p a r a e s t a b l e c e r e l t r i b u n a l de l a f6. (12)

m 6 de Junio de 1536, con gran pompa y solemnidad Zumb - maga inic ia sus l abores de inquisidor general hacihndose ayu-

dar por Martin de Campos y Mego de Mayorga como s e c r e t a r i o s ;

Bafael de Cervantes como Fiscal; Aguetin Guerrero como Tesorp

r o ; como Nuncio Cris tobal de Canego; Receptor, Martin de Zavg l a ; Alguacil Alfonso de Vargas entre otros .

Su p o l f t i c a e n c o n t r a de l o s i n d i o s f u e l a c a s a de su - caida como inquis idor general y m y an espec ia l e l proceso^-

fectuado a Don Cerlos, p r i n c i p a l y vecino de Texcoco, al cual‘ se l e sigui6 proceso por : Haber olvidado a Dios nuestro se - Hor a BU f e y doct r ina santa , ha idola t rado y s a c r i f i c a d o y - ofrec ido a l o s demonios, hecho y defendido muchas, h e r e j i a s - teniendo en su casa dos adorator ios de sus idolos y’demonios .-

que antiguamente s o l i a a d o r a r . .. ha impedido y perturbado - que IU, se pract ique n i ensefie l a doctr ina cristiana; persua - diendo de que nadie fuera a l a ig les ia a a i r misa y que e r a - pecado hacer c e a 108 i n d i o s e s t a l e y de Dios y doctr ina .. cristiana y que sus idolos eran l o a verdaderos. (13)

(12) BLva P a l a c i o , Op. Cit., pg. 410

(1 3) A. G. N. ProceTo inquis i tor ia l d e l caaique de Texcoco P8. 64.

a

6L 20 de Noviembre de 1939 Zumhaga f id l a s e n t e n c i a -

de dicho personaje como h e r e j e dogmatizador y r e l d t i h d o l o al

brazo seg lar de l a j u s t i c i a ordinaria.

El. emperador Carlos V expidid una chdula, f e c h a d a e l 1 5 - de octubre d6 1 5 3 8 , exceptuando a l o s i n d i o s d e l p o d e r del - Santo Of ic io , y l a prohib ic ibn r e a l que&¿ bien expresada en - la Recopilacibn de Indias , en l a l e y 35, Titulo I del l i b r o - v I . ( 1 4 ) A l o c u a l e l inquis idor hid caso omiso trayendole

como consecusncia &os despues su destitucidn del cargo, de - e s t a manera el desventurado cacique texcocam con su muerte - ignominiosa fue quien l ibrd a l o s de SU rasa de' las c h c e l e s - y hogueras de l a inquis ic ibn.

Para e s t a s f e c h a s se tom6 l a decia idn de nombrar un vid- tador general para l a Nueva BspaKa y fue nombrado en BepaKa - e l 18 de j u l i o de 1 5 4 3 a Prancisco Te110 de Sandoval, el cual l legd a IU6xico en 1544 y pemanecib haata 1547. Tenfa instrug c iones p a r a e fec tuar una v i s i t a c i b n c o m l e t a de todo e l v i -- r r e i n a t o de Nueva E s p d a para i n t r o d u c i r las m e v a s l e y e s de - 1542 y de asumir l o s poderes de inquisidor general en todo el v irre inato .

El segundo areobispo de M6xic0, e l dominico Alonso de - Monk%far l l e g 6 e n 1 5 5 4 y empeed s u s a c t i v i d a d e s i - u i s i t o r i a -

l e a e n 1 5 5 6 hasta 1571.

- ~~~ ~~ ~

(14) Valle &iepe A f r q u i s i c i b n y crímenes, pg. 19

22

EL inquis idor Montdfar logrd imponer e l poder del epis - copado p a r a d e f i n i r l a o r t o d o x i a e n t r e l o s r e g u l a r e s , convocd

a l o s dos pr imeros conc i l ios de l a i g l e s i a e n Nueva E s p a a , - rea l izados en 1555 y 1 5 6 5 , para poder delinear de e s t a manera

l a forma de aplicar en l a c o l o n i a l a l e g i s l a c i 6 n del c o n c i l i o

de Trento, pero con c ier tas modif icaciones para e l v i r r e i n a - t o a d i f e r e n c i a de &ropa. Cuando e l C o n c i l i o de Trento pro - n u m i d su famoso f a l o de que d l 0 l o s c l e r i g o s j e r h u i c o s 0 .

s u j e t o s a l o s p o d e r e s e p i c o p a l e ~ del o b i s p o p o d a n s e r v i r CO-

m0 s a c e r d o t e s p k o c o s y sumministrar l o s sacramentos, e l c lz r o de las ordenes novohispanas pudo, con l a a l luda de F e l i p e XI, c o n s e m r que se suspendiera esta disposic idn en l a colo-

nia y hacer que las facul tades de los regulares se rea f i rma - ran en l a bula p a p a l Exponi Nobis Nuper de 1567. (15)

Con todo es to , knt6 t ' a r , in tent6 preservar su minis ter io

y defender la f 6 en l a c o l o n i a , ya que l a revuel ta protes tan - t e e n -opa s e o r i g i n 6 parcialmente dentro d d c l e r o r e g u l a r

y l o que s e p r s t e n d i a e r a e r r a d i c a r e l mismo patrdn en todo - e l t e r r i t o r i o de l a Nueva Bspafla, de ahf, que 88 d i e r a i g u a l

importancia a l a cues t idn de l o a l i b r o s que eran le idos en - l a sociedad colonial .

Durante l a reunidn del pr imer conci l io de l a i a e s i a en - l a Nueva -da e n 1 5 5 5 , e l i m u i s i d o r g e n e r a l de M6xic0, hizo que s e examinaran y r e v i s a r a n t o d o s l o a manuales impresos - - que se usaban en l a i n s t r u c c i d n de l o s indigenas para d e t e r - (15) Id. Greenleaf , La Inquisicih en Nueva Bspda, pg. 1 2 6

23

minar si eran teoldgicamente ortodoxos y si estaban traduci

dos en forma adecuada a l o s d i a l e c t o s i n d i g e n a s ; como es natg

ral algunos de e l los fueron prohib idos y e n t r e e s t o s e s t a b a n - rilgunos de auan de Zum&rraga y Maturino Gi lber t , como conse - cuencia las r e l a c i o n e s c o n e l c l e r o se fueron agudieando cada

VBZ m&Se

De e s t e modo l o s antagonismos e n t r e l o s r e l i g i o s o s y e l - episcopado fue algo m& que enfrentamiento por l o s p s i v i l e - d o s y laa faaul tades , se convir t i6 en uha pugna ideoldgica - entre las i d e a s r e n a c e n t i s t a s de l a misi6n de l a i a e s i a nom- hispana y l as i d e a s de l a contrareforma; por lo tanto , en al - gunas ocasiones al c l e r o r e n a c e n t i s t a de l a Nueva Bspafia se - l e acusd de p r o p i c i a r y de cometer here j ias , obviamente que - muchas cosas que e q l a decada de l o a t r e i n t a s s e c o n s i d e r a b a n

ortodoxas p a r a l o a &tos 60 ' S se volvieron sospechosas.

~n tanto, dentro de l a poblacidn el encuentro entre las - divinidadea de papel definido del pantedn mexicano y e l c t l l t o

a los santos protec tores , tan vim en l a sociedad esp&ola - di6 l u g a r a sus t i tuc iones y a asimilaciones. Si e l impulso es p i r i t u a l s d l o p o d i a v e n i r o f i c i d m a n t e . d e los monjes y de l o s obispos e n l a sociedad de Nueva EspaRa, l a mayoria de l a pomg

c i d n mal ( l o s i n d i o s ) y urbana ( lae castas ) permanecia- a e g a d a a 8us propias creencias . (16)

(16) Lafaye J. Quetzalcdatl y Guadalupe, pg. 71

24

http://oficidmante.de

Por todo l o antes expuesto, es indudable que l a necesidad de implantar de manera o f i c i a a l Santo Of ic io en e l v i r re ina - t o de Nueva --Ma era cada vez magor y el respecto se mencio - nan dos circunstancias importantes que o r i l l a r o n al monarca - de EspapIs a towar tal dec is idn I La primera fue l a c r e e n c i a - da que l o s admixslstradores diocesanos usaban al Santo Oficio - como arma en d. c o n f l i c t o e n t r e e l c l e r o r e g u l a r y e l s e c u l a r .

L a segunda Wneis t id en que estaban entrando a Nueva EspeKa - una norm^ c o r r i e n t e de mater ia l impreso europeo sumamente -

De e s t e modo, Fe l ipe 11, expidid una c6dula r e a l el 25 - de Enero de 1569 en l a que se e s t a h l e c f a n dos t r i b u n a l e s de l - Santo Oficio, ano en e l Perti y o t r o en Nueva Espaila. Poster io f

mente una .segunda c6dula real f e c h a d a e l 1 6 de Agosto de 1mO

dulineaba l a J u r i s d i c c i d n t e r r i t o r i á l d e l t r i b u n a l novohispa - N). (18 )

Acto seguido, s e evpezaron a r e a l i z a r l o s p r e p a r a t i v o s - p a r a l a ileccidn del inquisidor que vendria Nuevo Continen - t e y d e s p d e do m i z a r l o s antecedentes de l o s p o d b l e a c m - didatos l a e lecc idn favorec id al Doctor Pedro Moya de Contre - ras. El inquis idor general don Mego de Espinosa, cardenal de

sig€ienza, e w r i M 6 a Moya de Contreras una carta el 3 de Ene - r o de 1570 not i f i cendole l a determinacidn r e a y dic iendole - que tendria por s a l a r i o t r e s mil peeos y una prebenda en l a - i g l e s i a de K&cico. (19)

r17) Id. Greenleaf. La i n q u i s i c i d n en Nueva EqeKa, pg. 168 (18) Ver a p b d i c e I (19) Riva P a l a c i o V. Op. cit. , pg. 432

25

Para asesorer le en todas sus obl igaciones en l a Nueva Bs_ paKa, fusron nombrados en Eepefia sus ayudantes. Inquisidor - r e c r e t a r i o Don Juan de Cervantes, candnigo doctoral de l a - i g e s i a m a p r de Canarias, a Pedro de l o s &os se l e nombrd- notar io del Secreto en lo que era de grin habi l idad pues id6n ~ I C O empleo tuvo e n e l tribunal de =arena. (20)

Despues de algunaa negativae y tras de haber aceatedo - dl f i n t a l e s nombramientos, e l 1 3 de Noviembre de 1570, en el!

puerto de S a n Lucar sa l ie ron iwabo a M6xico l o s nuevos inqui - sidores.

En tanto l a p o l í t i c a de l a corona, tendiente a concentrar

l a administracidn provincial en manos de l o s &obsrnadores reg

l e s y e l i a n a r e l p e l i s 0 de un nuevo feudalismo, se vef a - consolidado para t a e s fechas. Por esos d o s habfa una8 s e t e n

t a alcaldas mayores y lab de docientoa corregirnientos, e x i s - t i a tambien e l concepto de r e a o n e s , pero m& b ien como zonas geogref i cas p a r a l o c a l i z a r a l o s p u e b l o s , ya que asiaismo es - taban divididas en alcaldias mayores y corregirnientos. (PI

T a l ser ia entonces , l a organizacidn que a s u l l e g a d a a - l a Nueva B s p d a , e n c o n t r a d a n l o s i n q u i s i d o r e s , un modo de - vida bien definido y delimitado por sus CaraCterfStiCas ge0 - egficas m i s m a e que marcarian e l t i p o de act ividades de l a - p o b l a d +

(x)) V a l e Arlzpe A. @. ci t . , pg, 26

(a) Woodrow Borah. EL gobierno provic iona l do Nueva &mafia, PB- 31

24

Una geografia que a muchos cautivaria por su man exube - rancia y belleza fiaica, pero que al mismo tiempo marcaba - y delineaba 139 problea&tica delictlva de BUS moradorea y a - l o qus por ende, se tuvo que enfrentar al tribunal de la In - quisicidn en e l actual Eatado de Veracruz.

n

L a h i s t o r i a t o t e l IY) - consis te en l a t a r e a impq s ib l e de decirlo todo sobre todo, sino solarllente en decir , aquel lo ds qus- e l todo depende y aquello que depende del todo. (22)

II l o largo de l a h i s t o r i a , a Veracruz l e ha tocado de - sempefiar un papel preponderante en l a evolucidn de nuestro - p a i s , fue e l puerto de entrada y s a l d a de c u d q u i e r r e l a c i - dn de Nueva Espena y e l v i e j o cont inente , tud e l p r i v i l e g i o

de dar e l primer recibimiento al Santo Oficio que t ra jo con - s i g o e l cometido de erradicar l a h e r e j f a en las nuevas t i e - rras descubiertas.

Por su misma s i t u a c i d n de puerta de l l e g a d a y salida tag

t o de mercancfas como de persona6, Veracruz f u e una de las - ciudades a quien mayor atencidn prestaba l a i n q u i e i c i d n de - l a Nueva Espena; sin embargO, antes de pasar a a n a l i z a r e l da

s a r r o l l o i n q u i s i t o r i a l sobre Veracruz* demos un breve boeque - j o de BU s i t u a c i 6 n gaogr&fica y s o c i d d e l momento como se e=

contraba cuando h s e BU aparicidn e l S a n t o O f i c i o p o r t i e r r a s

mexicanas.

r 2 2 ) P i e r r e ~ilar, t i i s t o r i a marxista, h ie tor ia en cons t ruc - cidn Ensayo de dialogos c o n a t h u s s e r (0 en Ciro F. S. Cardoso, Perspect ivas de historiograffa contemporbaa, - pg. 157.

29

A) UBICACION.

Con una forma ligeramente curva y alargada, e l Batado - de Veracruz se o r i e n t a de NO. a SE., l o c a l i z a d o e n t r e l o s 17'

y 22'. 25* de l a t i t u d norte y entre l o s Ooy 5" 3' de l o n g i - tud del meridiano de Mkico.

La extencidn del Estado ' e s de 7 l 449 Km2 y e s t a limita - do por e l n o r t e c o n e l E s t a d o de T a w d i p a s del qU6 l o sepa - ran l o s d o s Tamed y P h c o ; al Bste l o limita e l Golfo de - M k i c o , p o r e l SE. el Estado de Tabasco y e l d o rOnalá; con

e l sur l o l i m i t a n l o s Bstados de Oaxaca y CMapas; Puebla, - IELdala y San .Luis P o t o s i l o limitan por e l Oeste separando - l o s l a s i e r r a Madre Orienta l ; y por e l SO separhdolo e l Eje

NeovolcBrdco.

Ya p a r a l o s s i g l o s VI11 y m l a zona que hoy ocupa e l - Sstado de Veracruz es taba habitada por grupos idgenas con - c i e r t o grado de c i v i l i e a c i b n , y a l a l l e g a d a de l o s espaíloles

n a Naci6n Huasteca ocupaba l a p s r t e s e p t e n t r i o n a l , l a Totona - ca l a c e n t r a l y l a Mexicana l a meridional. I)urante e l gobier no c o l o n i s l l a p e e del norte se denomid provincia de P b

co y l a del sur p r o v i n c i a de Coatzacoalcos , es tas dos p r o v i 2 cia8 unidas a l a de Tabasco formaron l a intendencia de Vera - cruz , deepues de la Independencia, l a s u b d i v i a i 6 n o o l i t i c a - - comprendi6 primsro 5 departamentos y posteriormente 7 distr i - tos subdivididos en partidos, e l cantdn de %wan pertenecid

1 2 7 3 9 9

durante mucho tiempo al Betado de Puebla; y e l antiguo cantdn

de Huimanguillo que correspondia a Veracruz pas6 a formar par_

t e d e l Betado de Tabasco. ( 2 3 )

A l o que c o n s t i t u y e e l t e r r i t o r i o actual del Batado, co - rreepondleron durante e l v i r r e i n a t o las siguientes Alcaldias - Mayores 6 provincige; Cordova, Cozamaloapan, Guachinaqp,’ Gug yacoCotla, Orizaba, P b c o , Papantla, San Juan de los ~ 8 ~ 0 s ~

Tuxtla, Nueva Verwrus, Veracrue Vieja, E l l a Uta y Xalapa, - ademb de p a r t e de l a Provinc ia de mazacualco que parcialme2

t e correapondid tamlrien a l Estado de Tabaeco.

En 1786, Veracruz constituyd una de las 1 2 i n t e n d e n c i a s - en que se d i v i d i d l a Nueva Esp&a. TIAM por capita a Vera - cruz y quedd internada por las antiguas Alcaldias de ‘Jalapa - Jalacingo, P e r o t e , Acayucan, M a , Cotaxtla, Perpantla, Pb - nuco, Tampico, Cosmaloapan, Orieaba, Huatuxco, y Cordova .- Conforme a l a Constituci6n Federal de 1824 Veracruz fue uno - de l o s 1 9 E s t a d o s que originalmente integrar6n a l a República

Mexicana. Su j u r i s d i c c i d n f u e l a misma que l a de l a intend+

c ia con l a excepcidn del dis tr i to de Tampico que pas6 a f o r - m a r parte del Estado de Tammlipas. (24 ) ,

f i e eregido en Estado en 1834 y s u c o n s t i t u c i 6 n p o l f t i c a fue promulgada e l 1 8 de Noviembre de 18 57 , siando gobernador - D. Manuel Gutierrec Z a m o r a . Ha sido reformada e l 1 3 de Fe&= m de 1871 y 10 de Octubre de 1873. (26)

Bn l a actualidad BU t e r r i t o r i o , j u r i d i c a r a e n t e e s t a divi - dido en 18 Cantonee, 203 Municipalidades (26). y 6 2 3 Loca - lidades.

La pr incipal cadena monteRosa del Eatado de Veracruz ee - l a S i e r r a Madre O r i e n t a l , l a . c u a l a BU paso por toda e l E a t a - do r e c i b e nombres que dependen de la r e d b n en cuest i6n. Al - norte del Betado se llama S i e r r a de Otontepec o Tantina y S i 2

rra de Huayacotla.

En l a eona centro eetan laa s i e r r a de T e z i u t l h y Hua - tusco , donde se l o c e l i z a n e l P i c o de Orizaba o C i t l a l t 6 p e t l - con ( 5,639 late ), l a cumbre las elevada del p d s , y el Cofre Be Perote o Nauhcampat6petl con (' 4,282 mts 1.

]gn d. sur y cercano litorel e s t e l a Sierra V o l c h i c a de San Martin 'Ructla o de l o s ~urtlae, en tanto que en - - otro ex t remo, en los lilt08 de Oaxaca nace l a S i e r r a de Zongo - l i c a que posteriormente entra e n t e r r i t o r i o v e r a c r u z o .

m t r e sus cumbres &evadas, despues de las dos antes - mencionadas encontramos a lae s i g u i e n t e s t Las C U a b r 6 S de -

(26). VEii APBNDICB' I1

32

Aculteingb ( 2246 rnts ), EL Popocatelnpa ( 1399 mte ), El Ma - tlaquiahuitl ( 1900 mte 1, EL ELotepec ( 1800 mts , Volcán - de S a n Martin ( 1666 mts ), L a Viga de Tuxtla ( 900 mte 1, - Sta, & a r t h a y S a n Martin ( 1550 mts 1, EL Magdalena ( 2100 - mte ), EL Palmas ( 680 mts ), m Chumatlbn ( 1600 mts ), - m a y a c o t l a ( 2250 nts ), EL San Juan Otontepec ( 900 mts - EL Tamasolingo ( 1200 mts ) , EL Asualuma ( 200 mts , entre - otros. (2'1).

Los d o s veracruzanos pertenecen a l a ver t iente de l Gol - fo de M61dc0, casi todos ellos t ienen poca extencidn y aunque

caudalosos, son nameahlee solo en par tes bajas g,cuando m - hay sedimentos que lo impidan.

m l a r e g i 6 n n o r t e . l o s p r i n c i p a l e s r í o s son t EL &cteeu_

ma, Tempoal, Tamed, P b c o , 'Rutpan, Caeonea y Tecolutla; en e l c e n t r o e e t h e l Neutla, ?&isantla, Actopan, La Antigua, y - el Bobos; en tanto que en e l sur encontramos, e l Pepeloepen,

Jr e~ Coatzacoacoe, que junto con e l ~ b c o forman t r e s de - las cuencas ?&a importantes del p d s .

&as mamerosas c o r r i e n t e s n u v i a l e a dan origen a n & t i - p l o s 1-m y depositas naturales de gran be l leza y entre - l o a m&a repreeenta t ivos t enems a I Laguna de Tsmiatnta, -

33

Tanrpatro, Catemaco y Sonteconapan, aunque tambien ex ie ten - o t r a s de menos renombre CODO Yiandinga, Camaronera, Alvarado, - p8qUiapa, Salada, Ostibn, Pajaros, Chai,rel, por mencionar al - lunas.

Sus caidas. de agua y cascadas de gran colorido son entre

@fro8 algunos da l o a a t r a c t i v o s del turista y sobresalen las - @ascadas de Qipantla, Tepetapa, Atoyac, Atlimexca, Tilapa, - Tuxpango, Vixtla, Naolinco, entre otras.

La costa eb p l a n a y baja con m6dams y dunas moviles y - entre sus pr incipales barras tenemos a t T e j o , Tuxpan, C=

mnes, Tecolutla, Nautla, Palmas, Los lkmingDs, Chachalacas. - L a Antigua, Baca del mdo, Azvarado, Santecomapan, Coatzacoal - cos y 'Fonala

Sus cabos y puntas en sus costas m dejan de ser igual - mente a t r a c t i v o s y entre e8tos tenemos a S Punta de Jerez, cg

bo Rojo, L a s Piedras, Punta Delgada, Monte Gordo, Palma-sola,

L a Mancha, Zempoala, Hocembo, Arenas, Roce-partida, Morillos, z g o t i t l a u y San Juan entra ot1-08.

Cuenta tamMan con algunas islaa que anexan a su juris - a c c i d n m& domdnio t a l e s como t Blanquilla, Lobos, Verde, - S a c r i f i c i o s , Cabeeo, Blanca y S a l m e r i n a

El clima dominaate en l a llanura c o s t e r a es e l c a l i e n t e

hdaedo con l luv ia6 en verano y par te da otofio, conforma awnen

$a l a altura dal terreno a l clima pasa a 8 a r variado, en l o s & w a s que paean de l o s lo00 lata da altura al clima a8 tern - Nado-cálido y a veces humedo, todas la6 v e r t i e n t e s da l a -

c o r d i l l e r a c e n t r a l , c o n e s p e c i a l i d a d l o s v a l l e s y las cdadaa

gozan de clima t e T l a d o - c e l i d o y sano; mientras que ella de - l o s 1 5 0 0 mta empieza a s e n t i r s e e l clima templado-frio y a - medida que se asciende a l a mesa c e n t r a l e l clima e s m& f r i o

h a s t a l l e g a r a las nieves perpetuas.

T a l e r a e n t o n c e s e l medio natural y geogrefico, que d io

la bienvenida al tr ibunal del Santo Oficio que l l e g a b a a la - Nueva E s p a a a f i n a l e s d e l e i g o M, y muy en especia l hoe - pedaria a BUS miembros que tendrfan a su cargo l a vigilancia- de l rec to camino de l a fB en t ierras veracruzanas.

Antes de p a s a r a enumerar l o s d i r i g e n t e s i n q u i s i t o r i a - l e s de Veracruz, demos un esbozo de l a v ida s o c i a l que antecg

d io a l a fundacidn o f i c i a l del Santo Oficio en wuellae t i e - rras que s i r v i e r o n de p u e r t a de entrada a l a Nueva Espadia.

35

La primera elrpedicidn espdola que descubrid las c o e t a s - de Veracruz fue organizada desde Cuba p o r e l gpbernador Diego

Vel&zquez, en 1518 bajo e l mando de Juan de Qrijalva, Alfonso Dávila, Pedro de avarado y Francisco de Vbntejo, adem& en - t r e l a t r i p u l a c i d n v e d a n Antdn de Klaminoa, e l a l f h z Ber - rial Maz de1 C a s t i l l o y dos i n t e r p r e t e s i d g e n a s .

Llegaron a Cozumel, bordearon l a p e l d m a de Yucatan y

tocaron l a barra de Tonal& Alvarado p e n e t d al d o de l a e

Ysriposaa o Papaloapan y sigui6 BU navagacidn hasta i s l a men_ ca, i s la Verde e i s la Sacr i f i c ios pros iguiendo despues a Cos-

t a Verde y regresando posteriormente a Cuba, en tanto e l rea- to de l a expedicidn desembarcaba con Grijalva e n e l i s l o t e - que e l miem 1 1 4 San Juan de mfia por ~ e r 24 de jun io , y - continu4 recorriendo las c o s t a s y descubrid las sierras de H- a a n t l a , y Tuxpan, hasta l l e g a r al rfo de Camas , en l a juris - d i c c i 6 n be PBrmco.

Gracias al &xito de -jell- al gDbernador de Cuba pro - paro una aegunda axpsdicibn al mando de H e r 6 Corth, e l - cual s a l i d de l a Habana e l 10 de febrero de 1519, l l e g6 a Co- mmel y s e l e inmmporb Jerbnim de Aguilar, un nhurfrago eapg

Kol que v i d a c o n l o s m a y a s y que l e s i r v i 6 de i n t e r p r e t e . Bn

e l d o Grijalva gand l a batalla de Centla y l o s c a c i q u e s l e - obeequiaron 20 mujeres entre lae cuales eetaba Malintzin, na - t iva de Oluta que igualmente l e s i r v i ó de interprete .

El jueves 21 de abr i l de l 5 l 9 l a f l o t a de Cort¿e fonded - junto a San Juan de Ulba, y acto seguido i n i c i s r d n las p r h e - raa f U d a c i O M 8 , por p a r t e de l o a conquiatadorea. Veracruz, - fue fundada por 'Her& C o r t h a manera de campamento, f r e n t e - a l a i s la de San Juan de Ulúa en las p l a y a s de Chelchihuecan, en las que desembarcd e l 22 de abril de 1%9, por 8er v i e r n e e

eanto y por la riqueza del lugar, bautizb el lugar con el n o m bre de Villa Rica de l a Veracruz. ( 2 8 )

En este lugar fue donde Cort6s empezd a tener una v i - s i b rnb grande de laa enormes riquezaa que habia e n e l i n t e - r i o r d e l t e r r i t o r i o ya que fue precisamente ahf donde, rec ibib una embajada de Moctenrma con presentes en joyas, oro, pe - dreria, plumas e t c . , l o cud. hizo que aumentase su ansia de - poder y de riqueza; s i n embarga, porlo malsano dei Lugar en - . j u l i o de 1519, Cortes orden6 e l t r a s l a d o de l a poblacidn a un lugar a 8 leguas al norte, conocido como Quiehuixtlbn y 1laq

do luego Archidona. Fue en e s t e l u g a r donde 88 firm6 e l acta o convenio entre quienea marchaban a l a conquista y l o s que - se quedaban como guarnicidn del campmento, documento que t l ~

ne 1s fecha de 5 de agosto de 1519. ( 2 9 ) .

( 2 8 ) mccionar io b mstoria, op. cit . , pg. 2732 ( 2 9 ) Pasquel L. La ciudad de Veracrut, Pg. 1 5

37

Por l o a problemas que representaba e l desembarco y m a n 2 j o de laa mercadedas en eae lugar, se t ras lado l a Vera crus e l 5 de diciembre de 1525 a otro punto, hoy conocido como l a - Antigua m b cercano a S a n Juan de Ulba, en l a desembocadura - del d o H u i t z l l a p a n luego conocido como e l de las Canoas y cu_ ya j u r i s d i c c i b n . p o ~ o d e f i n i d a al p r i n c i p i o , se extendio des - pues al o i s t e hasta Perote y al sur hasta laa t i e r r a s de Gua

zacualcoo

Finalmente para c o r r e g l r t o d a s l a a i r r e g u l a r i d a d e s que - p r e v a l e d a n , F e l i p e 11, orden6 en 1599 e l t r a s l a d o de l a c i u - dad de Veracruz, a t i e r r a a f irmes pero f rente al i s l o t e de - San Juan de UlGa, l o que se cumplid e l 7 de earm de 1601 d&

dose entonces e l nombre de Nueva Veracruz, lugar an e l que ha

prevelec ida desde entonces.

Poco deapues se creo e l correglmiento de Veracrus l a Nug va con jur i sd icc idn en !l!lalizcoyam l l a c o t l a l p a n y Alvarado, - en donde e l mmbrami ento de c o r r e g i d o r e r a hecho desde 1629

en EepaKa y m&a tarde se l e designo mbernador. Al implant= se m& tarde , en 1786 e l s i a t e T a do intendencias en Nueva Ee- paHa, quedo dividido e l t e r r i t o r i o de Veracruz en subdelega - ciones.

Debido a l a importancia que emped a cobrar l a Villa Rí- ca de l a Veracruz, en e1 papal de conquista , y por su misma - 8itUacidn de c o n t r o l a r l a a mtradaa y s a i d - para Eepafia e l - emperador Carlos V expidib e1 4 de j u l i o de 1523, en Vallado - lit l a Real Cedula que d e c r e t a b a e l escudo de a r m a e . (30).

rw) YBB aBNDICB 111.

Cuyo documento originas se perdio y del cual s610 exis - t e una c o p i a s i - p l e y autorizada en el Archivo Colonial de l a

ciudad de Veracruz, l i b r o da Cabildos, Número 90, correspon - diente al aAo de 1796 en que se incluyd tal documento, l a co - p i a iue despachada en Madrid en 1618, s o l i c i t a d a p o r Alonso - de -lar procurador del ayuntami ento de Veracruz. ( 3 ) .

EL escudo es cortado en dos cemposa el superior en esmal_

t e verde, y e l i n f e r i o r e n azul y esta coronado por una cruz melteada de rojo teniendo aobre sus brasa les superiores esCfi-

ta l a palabra l a t i n a W A (verdadera).

En al campo verde, y en esmalte oro, aparece un torredn - a n dos almenas, en l a p a r t e i n f e r i o r sobre e l campo amil. se

deatacan en esmalte blanco las columnas de HBrcules ( s i m b o - l i m o netamente Mepano) con e l lema PLUS VL'PBA, ( m b ella),.

que e s t a grabado sobra c i n t a s que l a cif len, en tanto que l a - o r l a de oro est& tachoneada con t rece es tre l la8 de esmalte de

c o l o r azul de cinco puntas cada una. En cuanto a BU i n t e r p r e t a d d n , Klunder dice al respector

La c ruz con l a f r a s e l a t i n a VERA se i n t e r p r e t a p o r VERACRUZ,.-

e l campo verde puede significar f o r t e l e z a que se considera - aquivalente a TIERRA FIRME, en tanto que el campo a& puede

mer simbolismo de y e l t o r r e d n t i e m t r a s significados an Hereldica, PODEB, FORTALEZA, o GRANDBZA y el lema PLUS VLTRA

que a x i s t e grabado 8 0 b m las c i n t a s que l a envuelven traduci - do quiere d e c i r M A S ALLA.

~

( 3 ) Paaquel, Op. cit . , pg. 1 6

39

4 0

1 2 1 3 9 9 En consecuencia, l a crus con l a p a l a b r a latina VEZA, es -

t b f u e r a de duda que significa VESACRUZ, e l campo verde s e iz t e r p r e t a p o r t i e r r a f i r m e que s imbol iza l a Nueva o I n -

dias, e l t o r r e d n de oro con las alae- l o consideramos como - REFUGIO, y que se halla sobre dicho campo, m s permite hacer - l a deduccidn de que se trata da UN REPUGIO BN I N D I A S (toda - ves que 108 torreones con las almenas s i g r d f l c a n PODER o P U 3 ZA). EL campo a5ul euponemos como ya se d i j o a n t e s s e a e l - MAR, en tanto que las columnas de Hlrcules , ornadas como es - tan c o n c i n t a s y l a p a l a b r a PLUS VLTRA acusan poderio m& -- all& y cold~ se recuestan en e l campo aeul l a in terpre tac idn - hecha e8 t P O D E B I O MAS A t t A DEL MAR y acomodado por la p a l a - bra 2 M A S ALLA DE MAR l a de ULTBU, l a solucibn completa de

le f ra se e s ; VERA - CRU2, BEPUGXO EN INDIAS D X I P O D m O - HISPANO EN (32)

Los colonos eepairoles que se asentaron en las t i e r r a s cle

Veracruz fueron muy pocos, pues l o s i n m i g r a n t e s p r e f e r f a n es - tab lecerse en 1 0 8 climas templados de l a a l t i p l a n i c i e , l a PO - blac i6n indígena disminuy6 haeta una d6cima p a r t e debido a l a guerra, l a v i r u e l a , l a p e s t e y l o s t r a b a j o s f o r z a d o s , todos - e l l o s como e f e c t o s de l a conquista,

A l a par que e l idioma caste l lano s e extendfa por todo - d. t e r r i t o r i o , tambi6n se aaimilaben men &aro da vocablos - aborigenes se& algunos r a l a t o s (ie l o s f r a i l e s ; s i n embargo,

las congregaciones de pueblos , con f ines evmgel izadores se - da 1609 a 1 9 1 4 , pg. 24 p 25

4k

i n i c i a r o n hasta 1546 en forma intensa y o f i c i a l p o r l l a m a r l e - de al& modo en especia l , ya que desde su l l egada de l o s pr-

meros clerigos su . d d n fue siempre l a de convert ir al i d -

gena y a y u d a r de eate modo en l a conquista de Nueva BepaKa

El. 1 3 de mayo de 1524, desembarcardn en San Juan de U l Ú a

108 primeros misioneros de l a orden de l o s f r a n c i s c a n o s , a i - endo un t o t a l de doce y encabezados por Fray “ f n de Valen - cfa, e l c u a l cono ya se di jo antes , traia e l nombramiento de - illquisidor general de l a Nueva EspaRa.

Hombres mansos en su t ra to , pobres en e l ves t i r y de r e - l ig ios idad y abnegacidn i l i m i t a d a f u e r o n l o s que i n i c i a r o n e n l a regibn huasteca de Veracruz l a evangelizacibn, que despues

continuaron l o s agustino8 en las fundaciones que l o s primeros

cedieron a l o s segundos, y a d veremos que en 1540 fundardn - l o s c u r a t o s de Pasayuca y de Pdnuco y que e n l o 8 d o e poste 0-

r i o r e s nor 15n-1574, ya e d s t f a n en l a huasteca doctrinas - de c ler igos en P h c o , Sant iago de l o s Val lea , S a h Luis de - Tempico y Hejutla, m b mona.sterSos de agustinos en Chapati - can, =l i ta , MetlalteDec, Cuzcatlan, Tempoal y Oxictipa. (3311

Por su p a r t s l o s dominicos l l egaron a Veracruz e l 2 de - j u l i o de 1526, siendo igualmente doce, ocho de l o s c u a l e s ve-

dan de Espaa y l o s o t r o a cuatro vedan de l a fala de l a - Bspaflola.

-

( 33) Trena M. Histor ia de Veracruz, pg. 273.

42

Fueron los poatreros en l l e g a r l o s agustinos. haembar - cados en Veracruz e l 22 de mayo de 1533, partieron p a r a M h i - co e l 2'7 del mismo mes y l legaron el 7 de Junio. Wan e i e t a - l o s f r a i l e s : Franciaco de l a M e , e l venerable padre Agua - tfn Gonnaz o de Corufla, Jerbnimo Jfmenee o de San Bateban, - Juan de San Bom'kn, Juan de Osegllera, Alonso de Borjia y Jor - ge de A v i l a . ( 3 4 )

L a l e j a d a da Mhico con las t i e r r a s de Veracruz, l a di - versidad de lengua, l a misma 'organieacidn s o c i a , contribugd - ain duda a que l a conquista fuese tan sanpienta , y sobre t o - do, a que una ve5 efectuada l a sumisibn, ocurx%eaen levanta - mientos a l a primera oportunidad. Siendo gobernador de P h - co, e s decir a mediados d i 1528 y f ines de 1529, m0 de me- m a n tratd da fundar un mocaaterio en Santiestebb s in l o c a r - l o , debido a l m& comportmiento de l a poMaci6n. (35)

Por otro lado, de l a pohlacidn huatena Seha& dice que - no usaban rnaxtles p a r a cubrLr sus verguenzae y trdan ademb las m c e s agujeradas; m b severo se muestra B e r n a M a - del Castillo ya que dice que de todaa laa provincias de l a - Nueva Bspafia otra gente m& sucia y mala de peores costum - m e s no l a hubo como 6sta de l a provincia de P b c o .

%PO se puede apreciar en l o a n t e r i o r , las opiniones - en torno a l a poblaci6n huaateca estaban bien divercificadaa -

( 3 4 ) Roberto R. Op. cit. , pg. 86 ( 35) 3buaaabnt M a n u a l . La colquista de P b c o , pg. lfl

43

l o que s i es un hecho corn&, es qua l a j u r i e d i c c i d n e c l e c i a s - t i c a de l a huasteca pertenecid desde un principio al obispado

de MQxico, pocos &os daspues arzobispado.

Desde l a fundacidn de l a Villa Etlca s e empee6 a transi - tar e l camino que conducia a MQnico por l a ruta de Jelapa, pa emdo por Zempoda, Etlnconada, plan del It io, Lencem, Xoco, - Chimalco, e Ixhuach; pero ya en 1525 halda comunicaci6n de - Jelapa a Perote y Venta de Cherea, por e l n o r t e del Cofre.

Al establecerse Veracruz en l a Antigua, esta poblacidn - que& conectada con Rinconada y las Ventas de Buitrdn, tmn - bien en e l s i g l o XW se abrid e l camino de Ahuilizapan a lbtu_ t la , . Cuautochco, Cot lax t la y Boca del a io ; pero en 1562 sa - i n i c i a r d n l o s t r a b a j o s p a r a convert ir lo en ceapiao propio para

carretas. A f i n e s de ese siglo se l e Mu, una r e c t i f i c a c i d n en e l c d m que conducia a Veracruz con M6xico y se e n d e r e d

para conducirlo por Orieaba, a l a saedn emporio aeucarero.( 36)

En las primeras decadas y a mediados dsl e i g l o M, l a - poblacidn eapdola que radicaba en Veracruz, eeaba de a b - dante comida, conlbustible y f o r r a j e ; e l p e a 0 de e s t a s pro -.

tnsionas provendan directamente de l o s indios como tributo o - como producto vendido en l a ciudad; s i n embargo, desde que ed 1520 un soldado de l a expedicidn de Narvbs introdujo l a v i - r u e l a que se p r o p 4 desde Zempoala a to& d. Estado y al r e g

to de l a Nueva Eepsdla empezaron 108 primeros dLeamsndentoa da

(36) P&a y Pefía A. El Eatado de Veracrue, pg. 1 2

44

poblacidn y p a r a 1 5 4 5 nuevas epidemias de c d l e r a y peste vo l - vieron a hacer estragos en l a poblacidn indfgena, pero los ma gores estargoe & m se habfan preeentado ya que fue hasta - l a t e r c e r a parfe del aig20 IYL cuan& e s t o se him presente.

Da rQlpida disndnucibn de l a poblacidn indfgena ocasiona-

da por l a epidemia de 15’76-1mg (de MatlQbuatl) p r i d a l o s - europeos de mucha m a n o de obra, que s i @ o disminuyendo en - t e n t o e l ’ &ero de europeos crecf a constantemente y aumentaba

l a demanda de s e r v i c i o s . (37)

S e a como quiera , tamhi.en es r e a l i d a d que p e r f i l a d o 8 l o s - campos en el s4 @.o m, e l MI contemplarfa l a lucha entre - las dos castas que arruinaron a l a c o l o n i a y al primer s i g l o

de vida independiente I militsrisw y c lero . Ambos d i s p u t a -

ron, &pera y venenosamente, por e l gobierno v i r r e i n s l , como - formula m b c a p a r a e l enriquecimiento y e l poder absoluto.

( 8 )

Despuee de hab-r dado e s t e p a n o r a d sobre el s ig lo m, - I n las tterraa de Veracrus, pasemos pues, el momento en el - Que e l Santo Of ic io de l a I&ísicidn se a s i e n t a en dicho - harri tor lo .

(3) Woodrow B. EL s i a o de l a depresibn en Nueva Eepabla,

( 3 8 ) Melgarejo ylvanco J.L. Los Lienzos de Tuxpan, pg. 80 Pg. 45

B) VERACRUZ DS 1570 - 1580.

Es e s t e e l momento en e l c u a l , l o s p r i m e r o s i n q u i s i d o r e s

hacen su apar ic idn en e l t e r r i tor io veracruzano y e l panorama

geográfico que contemplan M es del todo agradable ya que prz valecfan s i tuaciones sumamente p r e c a r i a s , como l o demuestran

algunas descripciones de l a Qpoca.

Para r568, S a n Juan de Ulúa que era e l puerto de l l e g a - d a a l a Nueva B s p d a presentaba un aspecto Men somero. Hase hecho en ella, d e piedra t ra ida de o t r a a ? a r t e s , una p l a z a - que e s lo que e s t a siempre cuando l a m a r no anda muy levanta-

da, en que se han hecho como ve inte casas encima de UN)$ pos - tes , . 'para unos negros que trabajan en l a obra, y un paredon - largo de cal y c a n t o p o r l a ' o r i l l a de l a i s la que mira l a tis rra, p a r a abrigo de l o s barcos contra los nortes. '( 3 9 )

La geograffa de Ldpee de Vd.asco, contemporhea a e s t o s - acontecimientos afirma que e l f u e r t e de San Juan de Ulúa es - precisemente en esos momentos, un conjunto de casas habitado por los negros y al cual l e llaman pintorescavente l a casa-

de las wentiras ", habitado un p a r e a n que sirve seguramente - de parapeto a l a a r t i l l e r i a d e l f u e r t e .

(3992 Arrordc O. L a B a t a l l a Naval de San Juan de Ulúar 3568,. pg* 22.

46

&I cuanto a esto Último, OfhOn, nos descr ibe una e l l a r ia sumamente rudimentaria dentro del fuerte de Vlúa; 2 p e & ~

POS, 2 medias culebrinae de a 30, 1 s a c r e de a dos q u i n t e l e s - 1 s a c r e de a 6 q u i n t a l e s , 1 culebrina, 1 pieza quebrada de 42

Q u i n t a l e s y o t r a p i e z a q u e b r a d a de 27 q u i n t a l e s , pauperrim - areenel si se compara c o n e l de cualquier barco invasor ; s in - embare , l o s ver8cruzanos con tan modesto armamento ganaron

una batalla en 1568 cuando e l pirata Hawkins, de nacionalidad

i n g l e s a a t a c d al puerto. (40)

Otra opinic5n respecto a San Juan de Ulda es l a que afir-

ma : L a c o n s t r u c c i 6 n d e l C a s t i l l o de n6a data de l o s prime - r o s tiempos de l a co lonia , e s de piedra porosa , por donde COG

f a c i l i d a d se filtra e l agua; abarca una superf ic ie de cinco - mil metros cuadrados aproximadamente y l o c o n s t i t u f a para es - tas fechas , l a f o r t a l e z a , e l a r s e n a l , e l d i q u e f l o t a n t e , las - carboneras y l a e @ e r a s . ( 4 1 )

Para l a decada de l o s 7 0 ' s e l v i r r e y D. Martin Enriquez,

mandd hacer una descr ipcidn de l a ciudad de l a Veracruz, y a

e s t e r e s p e c t o e l midico de l a ciudad Aloneo Hernbdez Diosda- do d e s c r i b e l o s i g u i e n t e I La ciudad de "'eracruz e n 1 5 7 1 e s t a ba asentada en un l u g a r humedo, dista de l a ciudad de M6xico 66 l eguas ordinar ias de Cestilla, tendre, poco d a o menos 140 vecinos y los t38paf5010S que en el la viven tienen dependencia- de las f l o t a s que ahf arriban, l o s i n d i o s e n s u mayoria han - d i e m i d d o , l a forma y edifi c i o de 1- caeas de l a ciudad es - (40) PB* 23 (41) Hexdndee Trobro. Las Tinajas de Ulúa, pg. 6

47

l a misma manera coy0 se ed i f i ca en l a ae t ropol i , de cal y - C a t o , l a d r i l l o y t a p i c e r f a uorque hay de todos l o s m a t e r i a - les y vigas y tablazon de cedro y pino p a r a los en-aderamien - t o s , las cubiertas de l a s c m a a p r i n c i p a l e s e s de t e j a , p e r o - en general las casas ordinar ias es tán cubier tas de c i e r t o g6 - nero de r i p i a o tablillas que e l vulgo llama te jamani l , hay - una i g l e s i a p a r r o q u i e l , un monasterio de f r a i l e s f r a n c i s c a n o s y se construye o t r o p a r a j e s u i t a s , hay un hospita l de l a c i u - dad, hay abastecimiento de carne en abundancia y pan se abas - t e c e de l a ciudzd de l o s Angeles, 88 dis tr ibuye a todo e l - re ino Descedo robalo, pámpanos, corvados, l iza= y monjarras.

( 4 2 )

El a s p e c t o p o l í t i c o c o r r i a a cargo de l o s o f i c i a l e s de - l a ciudad-de Idexico, los cuales reacaudaban las contribucio - nes y derechos pertenecientes a l a Real Hacienda, que perc i - bfa mediante ten ientes que se nombraban; m6.a en acatamiento - de real c6dula fueron nombrados e l 28 de octubre de 1572 un - of ic ia l contador y un tesorero p a r a tales menesteres en Vera

cruz.

En 1-3. e l monarca e s p d o l , F e l i p e 11, expidid nuevas - ordenanzas para nuevos descubrimientos, poblaciones y p a c i f i -

caciones, las cuales repercut ieron en todo e l v irre inato de - Nueva Espea, e n e l l a s 86 mandaba que I Se traaace primero -

~

(42) Descripcidn de l a Veracruz y su comwca hecha por man - dato del Excmo. S. Virrey D. Kartgn Enriquee, pfiblicado por Jotmuin R a d r e z Cabeas en e l folleto de la ciudad - de Veracruz en el siso XYI, sitado en Wens M, H i s t o r i a de Veracruz, pg. 201.

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l a p l a z a mayor, luego se s a c a s e n t r e s c a l l e s por cada costado

una por e l c e n t r o y dos por cada esquina, l a s d i w n s i o n e s de

l a p laza deber ían ser proporcionales al n b e r o de vecinos -- no mnqs de 200 p i e s de ancho y 300 de largo, n i mayores de - 530 de latLtud por 800 de longitud, l a p l a z a y las c a l l e s que

a e l l a desembocaban deber ían t ener por ta les p a r a comodidad de

l o s t r a t a n t e s , en l a p l a z a no deberfan darse solares a p a r t i -

c u l a r e s , s i n o , s o l o p a r a l a i a e s i a , casas reales y propios - de l a ciudad,‘ debedan hacerse t iendas y casas p a r a l o s tra - t a n t e a y e s t o e r a l o primero que d e b e d a edif icarse. ( 4 3 )

&tas nuevas ins t rucc iones sobre l a forma d e c o n s t r u i r - t ra jeron cons igo un cambio e n e l e s t i l o y forma de c o n s t r u i r , c o n e l &an de ornamentar les c o n s t r u c c i o n e s , e l e s t i l o rena c e n t i s t a t iende a decaer, dejandole e l campo l i b r e a l a co - r r i e n t e barroca, l a cual se carac ter izd por las extravagan - te8 decoraciones y gran difusidn de adornos que acabaron con

las l f n e a a r e c t a s de l o s e s t i l o s c l b i c o s .

Por otro l ado , nues t ra arquitectura de aquella época - 110 l l e v a exactamente e l mismo que e l de l a metropoli; y e s - que no hay que o l v i d a r que l a m a n o de obra en l a c o l o n i a e r a

i d g e n a y ademb e l mater ia l de construccidn que se emplea - ba entonces, en su mayoria era tezont le y c a n t e r a que deemb-

l a b a n por t o & e l t e r r i t o r i o .

- (43) Alvares y G a m a P. L a plata de Santo Domingo, pg. 8 y 9

Lo que si e s hecho, e s que e l barroquismo cred elemen - tos decorativos propios. En l o s dominios de Bapefla, se ins - piraron principalmente en l o s modelos y e s t i l o s o j i v a l y mu - dejar?, e l barroquismo di6 lugar a. construcciones sin estilo - y otras que fueron verdaderas onlgLnalidads6. (44)

1 2 7 3 9 9

A) FUNDACIOI O F I C I A 5 D E SANm O F I C I O BH NEXIcO.

El 16 de Agosto de 1570, frie expedida en Madrid, l a -- Reel CBdula de fundacibn del Santo O f i c i o de l a I n q u i s i c i b n - en l a Nueva -da. ( v e r apendice I)

EL 1 8 de agosto de 1571, l l e g 6 a san Juan de n f i a e l c o n

sejo i n q u i s i t o r i a l y e l 22 de septiembre hizo su entrada a l a

ciudad de M x i c o ; Pedro &ya de Contreras inquisidor general

de l a Wusva EspabIa, acornpaplado por el cardenal D. Diem Sspi - noza y de l o s l i c e n c i a d o s Sato S a l a z a r , Ovanda y Vega de - Fonaeca que formaban su respect ivo conse jo .

A su l l e g a d a a l a capital, fueron aposentados en e l mo - n a s t e r i o de Santo hmingo, pero casi de inmediato ocupardn - unas casas que estaban contiguas a dicho edif icio. Betas - eran de Juan VelBzquee de S a l a z a r , quien por medio de su apo - derado, ya que e l vida en B l e d , pidid t r e i n t a mil pesos - p o r e l l a s , a n t e el enorme precio que pedia sa==, e l doctor

Moya de Contreraa pre f i r id rentar las , arreglando de inmedia - t o au s a a de audiencia, su sala da juzgados, su c&ara de 82

c r e t o , uha capilla provic iond, aposentos n a r a dos inqutsido - res, p a r a e l a l c a d a de l a c h e l y p a r a e l por tero . (45)

- (45) De l a H a a a 1. XI. p a l a d o da l a i n q r t i d c i b n , pg. 10

U n a vez ins ta lados , escr ib ieron a Espafla, dando cuenta - de SU v i a j e (461, posteriormente presento Moya de Contreras - a l v i r r e y Don Martin Enriquez y a l a Audiencia sus despachos - y las cédulas en que s e mandaba p r e s t a r t o & BuI(Iuo y reepe - t o el nuevo t r i b u n a l , e a t 0 se l l e v o a cabo e1 22 de octubre y

ante e l c a b i l d o e c l e s i b t i c o e l 27 del mismo me%

Una vez cubiertos todos los r e q u i s i t o s a n t e laa autori-

dades de Nueva Espabia, se pro.sie;lxid a l o s p r e p a r a t i v o s para

e l arranque de su funcionami6nto y l o primar0 que se hizo - circular fue un p r e d n que d e c i a I

Sepan todos l o s moradores y vecinos desta ciudad de M6 - xico y sus comarcas como e l sefíor doctor Moya de Contreras, 0

inquis idor apostdl ico de todos los r e i n o s de l a Nueva BspEbia,

nlanda que todos y cualesquiera personas , a d hombree como mu .--

j e r e s , de cualquier c a l i d a d y condicidn que S e w , de doce IC

@os arriba, vayan e l domingo primero que viene, qua se con - taran cuatro de e s t e p r e s e n t e mea de aoviembre, a l a i g l e s i a

mayor desta c iudad a o i r l a misa, sermdn y juramento de l a f4 que e n e l l a se h a de hacer y publ i car , so pena de excomulddn

mayor. (47)

(46) AG.N. Inquia ic ibn , Volumen 7 2 , Expediente a, rojas 21%

(47) Yedina Jose T. Historia de1 tríbunal del Santo Oficio d8 P6.

l a i n q u i s i c i d n en M¿xico, pg. 38

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Diose e s t e pregt5n s i e t e v e c e s en las p r i n c i p a l e s c a l l e s

y p lazas de X6xico en l a tarde del v iernes 2 de noviembre.

El domingo 4 de noviembre, dia sda lado p a r a e l juramen-

t o de l a f6, p o r e l nuevo t r i b u n a l , s a l i e r o n de las casas de - l a i n y u i s i c i d n , e l inquisidor Moya de Contreraa, l levando a

su derecha al virrey Bnriquez y a BU i zquierda al o i d o r V i l l a

l o b o s , que e r a e n t o n c e s e l decano de l a Audiencia.

Delante de e l l o s i b a e l e s t a n d a r t e de l a f6 custodiado - p o r e l promotor fiscal d e l S a n t o O f i c i o e l l i c e n c i a d o Klonso Hernhdez an i l la , quien a s u v e z i b a acompaflado p o r l o s - oidores Puga y Vi l lanueva : ent re los reg ldores de l a ciudad - caminaban, e l secretar io Pedro de l o s N o s , el Alguacil ma - yor Verdugo B a z h y e l r e c e p t o r Arriarb, y abdan l a marcha

l o s d o c t o r e s de l a Universidad que iban a l f r e n t e de l a pro - cesibn.

Cuando dicha procesidn arribb a l a ca tedra l metropol i ta - na, con una c r u z e n e l t o s a l i e r o n a r e c i b i r l o s l o s t r e s o i d o - res de San Francisco, Santo Domingo y San Agustin, a d e m b del

cabi ldo ec los ib t i co . Bntraron todoa reunidos en l a i g l e s i a - c o l o c d s e e l iwulsictor en el lado derecho y junto a las gra - dae del altar e n s u s i l lon , e l l i c e n c i a d o B o n i l l n c o n e l e6 - tandar t6 de la f¿ que era de damasco carmesí con una CrPOde -

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plaka doro.da y comenzo l a misa, (48)

Despues del e e d n que p r e d i c o , F r w Bartolom/ de Ledes - ma y antes de que se a l e a r a l a h o s t i a , e l s e c r e t a r l o Pedro de

l o s Rfos desde e l pu lp i to d i b ' l e c t u r a a l a orden de Fe l ipe I1

para que se d i e r a todo e l apoyo d e l brazo real d. s a n t o o f i c i o t m b i e n se di6 l a c t u r a al Edicto en e l cual roya de Contre c

Fa8 ordenaba a todos l o s p r e s e n t e s e l no consent i r ning6n - her8 j e y denunciarlo so pena de excomurdbn.

Digan todos .asf l o prometemos y juranios; si ansi l o hi - C i k 8 d e 8 , Dios nuestro sefior cuya e s e s t a c a u s a , os ayude en

e s t e mundo en e l cuerpo y en e l Oma en el o t r o , donde m b - habeis de dudar; y ai l o c o n t r a r i o h i c i ¿ r e d a s , l o que Dios no quiera , el os l o demenda m a l carmente como a rebe ldes que a saMendas juran su santo nombre en vano y digan todos Amh, - l o s preaenfor levantaron l a m s n o derecha y gr i taron en coro - "si juro"; entoncea, baj6 del pulpito P-edro de l o s Rfos y l le g o d a una mesa c u M e r t a de terc iope lo canned que *estaba en - t r e loa aaientos del virrey y el inquis idor , y encima de l!a cuel habda un misal a b i e r t o en loa evangel ios y una c r u s Bo - plata, acercos6 elli tambien el l i c e n c i a d o B o a i l l a c o n e l e8 - tandarte de l a f&, el v irrey se puso de p i e y pueo BU m8no d z

recha sobre l o s a m n g e l i o s , escuchb l a fdraula que l e f a e l - e e c r e t a r i o t Jura a moa todo poderoso y a Santa Mhda (N ma - d r e y a l a s d í 4 de l a c r u s y santo8 evangelios, como Wen -

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y f i e l c r i s t i e n o , ds ssr ahora y siempre en favor de nuestra - santa f 6 cat&lica, y de l a santa inquisicicidn, o f i c i a l e s y mi - n l s t r o s ds slla, y de f avorscer y ayudar y guardsr y hacer - guardar, BUS exempciones e inmanidadas, y dr no e n c u b f i r h e r 2 j e 8 , enemigos d e l l a , y de perseguir y denunciar a l o a seflorse

inquis idores que son o fuesen de wui en adelante, y de t e n e r

y cumplir y hacer que se cumpla todo l o contenido en e l dicho

edic to de juramento se& en sl se contiene. w s i jurow con - t e s t o e l virrey, y el aecretarrio, toad sn seguida e l mismo - juramento a los oidores y a l o s reg idores que l e pres taron - tambi en en nombre de l a ciudad. ( 49)

P a r a l a predi'cacibn del s e d n haada que cumplir un r e - q u i s i t o y e s t a sra. P sermba debeda ser pronunciado en un día que 1110 fusra f i e e t a mayor y en domingp, que no f u e r a IZL - da cuaresma ni de adviento y se conosdfan cuarenta &as de - indulgencias a quienes estuvieran presentee. (50)

&~epuss de1 ssnnbn e l inquisidor acordaba un psdodo de - gracia gensrelmente de un mes (40 das como m k m o ) para que - toda aquel que se h a l l a s s c u l p a b l e de c u a l q u i e r h e r s j f a o apa,

teda o de guardar y hacer guardar csraaonias y ritos judios - o c u d q u i e r otro que f u s r a c o n t r h o a l a r s l i g i b n cristiana-

m e r a a manifsstar lo a l o s Inquieidores.

Lon que anpontmemente ne pranentntmn no recitdmn psnn - de muerte ni de c h c e l perpetua N se le^ confiscaban 8uIj M e

ne8, 9610 an elmnor, casos daban :il&!una penitnncia pecuninria

a estos reconcil iados pero d e b e r í a n a t j u r w eua errore8 publi-

csmsnte y h a c e r penitencias publicns; pero niendo here j s a y - apdstatao infame de derecho l e e e r a mandado que no tuvieran

o f i c i o s p u b l i c o s ni b e n e f i c i o s , ni fueran procuradoras ni - arrendadorse, ni b o t i c m i o e ni eapeciarioa, ni f f e i c o e ni - c i r u j a n o s , Ili eangradoree ni corredoree, ademe8 l e e estaba - vedado uahr o r o , plata, c o r a l e s y p i e d r a s p r e c i o s a s y no po - dian ves t i r eeda n i casrnelote, no p o d a n andar a c a b a l l o ni - portar armas. ( 51)

Algmos d e e l l o s fueron expedidoe d i r e c t m e n t e en 1s pe - dneula pero l a @?en mayoria fiaron hechos por k y a ’ de Con - t r e r a a an su c a l i d a d de inquis idor @nete l : Se Mornbrd fiscal

el señor Lic. D. Alomo Hsrnbdez de h n i l l a directamente de=

de &p&a por el Cardenal Diego Bapinoca, BU t i t u l o f u e expe-

dido en Yladrid e l l a do agosto de 1570 y tom6 poeesidn del - - miam el 26 do octubre d e 1571. Sacreterio del necreto km - Pedro de los Rfos, nombrado igudmente que e l f iscal , toman - do posasidn a l 26 de octubre de 1571. Alguacil .nayor O. R m - c i s c o Verdugo de Barb mmbrado por Koya de Cantrersn y toman

( S ) I b a e t Yolarida. KL t r ibunal de la iw!Uirzicibn en K & x I - co ai60.a X V I , pg. 20

56

do poneflidn de RU c a r m el 76 de octrlbrn d a 1571. (57)

TranMsn 99 nnmbr*rrbn : nlcnl da de 1.nn c i i rco lsn necrstnn - Juan Fsrrbn; portero L u i n de Lsbn; nuncio A r L s m de V d d ó n ; - PrRy Iart fn da PereR ( w n t i n o ) , Pedro de Prrtv ia (damirdco),,

F r a y h a m de OrdoHez ( f ranc incam) , y a l Dr. barroea ( c h m - t r e de l a catedral d e rO(ix.) c d i f i c s d o r a e ; P Dr. Vique ~boez do d e praxor:; l e l c h o r '1SeciiLonR. proveedor de cfircelsc; bc lren

de AquInaga Zumaya barbero y cirujruu,; Ray Antonio h r i l l o

interprete de len@R nahuatl d mexicnna; Juan a x procurador

del. finc.>; l 9 n oldoren V i l l u l o b r : y P a r f Ú n y lo!: doct9rc.c L6- pez de Miranda, 3mde y YedeKo colnultoree; y mbdico el doc - t o r de la Fuente. ( 5 3 )

NOMBRAYIENTO DE-UN FAMILIAE EN m4 SANTO O F I C I O .

Para l a expiclicibn del t i tu lo de Comisario se 11.evb a - cabo la inves t igac idn de l a pimpieea de sangre y g e n e a o g f a - del candidato, e l c u a l e r a e l cura de l a Veracruz, Don Fran - c i s c o 55pee de Bebolledo. L a inves t igac idn demostrd que en

l a fandlia de dicho cura, m habfa ninguna persona que hubíe - se sido condenada o emonestada por dicho tibund.. Todos eran

c r i s t i a n o s v i e j o s y m e x l s d a ningjn nexo con apdstataa, he - c e j e s , musulmanes o judios. &an de conducta honorable y de - un moa0 de vida honesto. ASS l e a c a ~ i f i c a r d n l o s que p r e s t a - rdn declaraci6n -durante esta averiguacibn, dicho reporte t i e - ne l a fecha del P de noviembre de 1571. (55).

S i n embargo, e l t i t u l o de nombramiento fue expedido en - l a ciudad de IU&xico, e l 30 de Enero de 1572 y firmado por Don Pedro Moya de Contreraa y Pedro de l o s &os. Por l a buena re l a c i d n y s a t i s f a c c i d n que en este Santo Of ic io ae t i e n e de 8u

persona y c e l o , ha sido nowbrado por Comisarlo del en esa - ciudad y puerto de S a n Juan de Ulúa, como vera, por e l t f t u l o

que sera, onesto, confiado y usara de l a prudencia que se ea - pera ... ( 5 6 )

AcomproLando a dicho mmbramiento, aparece uxm f o j a c o n - una s e r i e de ins t rucc iones de parte del virrey at comisario - de c0.m proceder en e l e j e r c i c i o de sus f u n c i o n e s , e n l o r e f s

rente a la8 averiguaciones de personas soapechosas, r6misi6n de reos y de t e e t i f i c a c i o n e s a la capital, r e v i s i d n de naoe,

que arribaran a dicho puerto etc.

t55) A.G.N. I r rquis id6n , Volumen 65, F O j - 159-183 ( 5 6 ) A.G.N. I n q u i a i d d n , Volumen 74, Bxp. 2, PoJaa 6 - 7

59

Iol E7 de agosto de 1572, ante e l comisar io ?ranciaco Lb - pez de Bebolledo, se i n i c i a r o n las averiguaciones de Antonio - de Aspil la , en l o r e f e r e n t e a BU l impieza de 8-0, para PO - der ocupar puesto de familiar, tiempo despues, las averigua - ciones demostraron que M habrla en dicha familia ninguna man - aha de here j fa , remit iendo tef. infonnaci6n a l a ciudad de R?& - xico , en donde se extendid e l nombramiento e l 1 5 de septiem - bre de 1572 firmado por . el inquieidor general Pedro Moya de - Contreras y Pedro de l o s Moe como eecre tar io . (n)

Tiempo despues, e l comisario en Veracrue, Prancisco L¿ - pez de Bebolledo l e extiende e l t i t u l o qua l o nombra notar io

da l a i n q u i s i c i b n del Santo Oficio de Veracrua y puerto de - San Juan de Ulba, firmado e l 25 de abril de 1573. ( 5 8 )

E L , 22 de junio de 1573, e l lley I e comunic8a Don Martfn

IPlriquee que ha designado a Don Pedro lbya de Contreras, Ar - mbispo de M&xico y l e pide que l e de sus deepachos c o r r e s - pondientes para hacer sus di l igencias y mande al cabi ldo l a - adndnistraci6n mientras se l e dan sus Uas. M& tarde el - presidente del Consejo de I n d i a s don Juan de Ovando, e l 1 5 de

j u n i o del mismo &io pide a l nuevo armbispo siga e jerc iendo - las funciones de inquisidor general de Nueva SspBpIa, mientras se l e dan sus despachos al nuevo inquiriidor. ( 5 9 )

60

Los a c i e r t o s o l o s e r r o r e s s o l o e l tiempo l o s i b a a dar , ,

lo que si era palpable en aquel momento e r a e l poder que se - empezaba a aumentar en todo l o descubierto. Bxtendfa el tri_ bund BU jurisdicci6n fuera del arzobispado, a Paxcala,. Mi - choacan, O a x a c a , Xal i sco , Guatemala, Veracnaz, Nicaragua,. Yu - c a t a n , P e d n s u l a de Honduras y en m b de t r e c i e n t a s leguas - por las c o s t a s o r i e n t e l e s y occ identa les de l pac i f i co . (60)

t

rea l idad , l o s archivos d e l t r ibunal de l a inquisicih

en México, despues de 1570 .y hasta 1600 reve lan que l o s i n - dios habían escapado a su competencia y l a mayorfa de l o s casos sancionados por los inquis idores se r e p a r t i a n asf:

Gente del pueblo, bigamos o que viven en concuvinato o - blasfemos ( e n t r e e l l o s encontramos sobre todo esclavos -- negros y d a t o s ) .

-

- Sacredotes y sobre t o & r e l i g i o s o s ( l a mayoria francisca - nos en es te pedodo) confesores acusados de haber seduci - do a p e n i t e n t e s ( s o l i c i t a n t e s ) .

- Portugueses judai zantee. - Artesanos franceses o flamencos: coraarioa i w e s e s re fu -

giados en las rebones cos teras , acusados de h e r e j f a l u t e

rana en general. (61)

Las creenc ias de Nueva BspaiIa fueron e l producto ines ta - m e de aportaciones re l ig iosas heterog6nea8, debidas a grupos

6 t n i c o s desiguales en importancia y en in f luenc ia ; por tanto

-

(,m) Garcia Rodrig0 F. Iiistol-ia verdadera de l a i n q u i s i c i b n ,

(a) Lafage Jacques, Op. ci t . , pg. 66

P6* 40

l a espera mesiBrrica y una coneepcidn apocdípt ica de l a - h i s t o r i a fueron d. denominador comb da las ra1igLones en presencia, sobre l a Nueva Eeprbia, hecho ante el cual tuvo

que actuar tribunal del Santo Oficio de l a Inquisicibn.

62

3.1. EL PK&SOi?AL <US LO IitTBGitABA

S i t u hennano, h i j o de t u madre, o t u hija, o la mujer que d e s c e s a - en tu regazo , o t u amigo aunque Ee - qui eras como a t u p r o p i a elma, t e i” c i t a r e en secreto, diciendo: Vamos a s e r v i r a otros dioses , dioses que no conoceis ni tu ni tus padres, de e n - t re los dioses de l o s pueblos que 3 s

rodean cercemos o l e j a n o s , no a s i e n - t e s ni l e escuches ni tenga t u ojo - piedad de &I, ni l e ten- compasi6n ni 1 e encubraa; denunciale i rremi si - blemente, y s e a t u mano l a primera -. que oontra Q1 se alse para matarle,. - siguiendo despues las de1 pueblo.( &!I

1NQUISIIX)RBS : Eran los que funjian como jueces y podian ser - c l & r i g o s o c i v i l e s , deberian s e r en extremos prudentes, de - perseverante f irmeza y l l e n o s de virtudes; nadie a izo ser e1 - papa podia excomdgar1os ni lanzar contra e l los una suspend61

e l inquis idor nombraba a l o s comisar ios del santo of ic io que - eran designados comumente entre’los f r a e s o sacerdotes as

la ciudad enque se habf a i n s t a l a d o e l tribunal y en part icu - lar entre los miembros del capi tu lo de le catedral .

(‘62) Antiguo Testamento, Deuteronodo, Cmitulo 13.

64

L a mayorie de l o s que ocuparon cargos en l a Nueva Espa c

Íía t u v i e r o n e l mismo p e r f i l : e s t u d i o s u n i v c r P i t e r i o s tal vez - en ~alwnanca, pero las m t de las veces en Osuma, S e v i l l a , Cordoba, u v a y l6xLco con e l t i t u l o de doctor o l icenciado.

(63)

SECRZTARIOS : &an l o s encargados de l e v a n t a r las actas dur=

t e los j u i c i o s qua se ce lebrzben, edemáa a su cuidado t e d a n - l o s a r c h i v o s y l l evaban toda l a corr6spondencia

CONSULTORES : Eran personas con una prsparacibn en TeologíH. y

derecho candnico por l o g e n e r a l , e r a n q u i e n e s se l e s h a c i a l a

consul ta de f6 despues de que e l acusado había contestado a - l o s cargos y antes de l a s e n t e n c i a d e f i n i t i v a d e l t r i b u n a - que e r a aprobada o r e c t i f i c a d a p o r e l l o s .

WIPICADOBES $ Examinaban laa pruebaa documenteles del acu - sado y censuraban ld.bros, manuecritos, pinturas, y todo o b j e - t o que p a r e c i e r a s e r sospechoso contra l a f6.

COMISARIOS t Eran l o s delegados en las ciudades y pueblos -- donde no es taba es tab lec ido e l t r ibuna , ecusaban , remi t fan a l o s r e o s a l a capital, procedfan a l a l e c t u r a da l o s edic tos - de f&, rea l izaban visitas de d i s t r i t o y reci?dan denuncias y

las respect ivas t es t i f i cac iones .

(63) Solangs Alberro. I n q u i e i c i b r . y socieaad en ?%xico, 1571.

1700 , ag. 3

65

PRO?K)Xlpoiz FISCAL t &R e l encarga.do de l l e v a r l a voz de l a acu_

sacibn; muchas veces era unos de los propios inquipidoras.

ABOGADO DEFENSOR : Era quien atendfa a l a defensa de o f i c i o - del acua ado.

RBCWTOR Y TESORERO : Eka quien r e c i b f a las conf i scac iones - de l o s b i e n e s de l o s v r e s o s y l l e v a b a las cuentas de l o s ~ a s - t o s del tr ibunal .

FAMILIARES : Las personas que espontaneamente prestaban ser - vicio a l t r i b u n a l , desde e l simple espionaje, h a s t a l a deco - rativa p r e s e n c i a e n l o s a u t o s de f6 en e l cae0 de l o s gran - des seRores, como gozaban de al&nos importantes pr iv i leg ios ,

e l car@ e r a muy so l i c i tado . Para e l l o s e l t i t u l o i n q u i d t o - rial no pasaba de s e r un adorno de buen tono, c o w l a daga y

el c a b a l l o , las elhajas y las ricas telas que se l e s p e m n i t i a l u c i r , adorno que c o n f e d a e l s e l l o a p r e c i a b l e de v i e j o cris-

t i m o . (64)

NOTARIOS t Los encargados de re f rendar las actas de l o s jui - c iop , e ra ta -b ien cargo muy buscado. w1 Mhico fueron nota - tios los famosos pintores: Sebaatian L6p6e de Artega en e l - si g ~ o X ~ I y Francisco ?i?artinez en e l a i @ o XVIIZ que t e d a n

buen cuidado de ePIadir BU puesto inquieitoridl en las dbri - 'cas de SUB cuadros. (65)

66

ESCRIBANOS I. &an quienes l l evaban los apuntes en los cmms,. en las denuncias, en l o s careos y tambien en l o s tormentos.

ALGUACILES I Eran l o s que Rervian p a r a detener a l o s acusados

apqderarse de sus bienes y acomodar a l a familia s i no podfa- sos tenerse por ei misma, eran algo a d como los gobernadores - del Santo Oficio.

ALCAIDES t Eran l o s guardiaa de las c a r c e l e s , q u i e n e s d a n - en todo l o necesario a l o s p r a s o s .

INTGBPHETBS : S610 para l o s c a s o s e n e l que e l acusado no hs - blaba espaEol.

Id)S AUXILIABBS t Dentro de este grupo e s t a b a n l o s p o r t e r o s , - &os UIandaderoS, l o s medicos, el capellan,, el barbero.

~n e l e d i f i c i o de l a i n q u i s i ~ i b n unicamente vivlan, e l - i n q u i s i d o r , e l s e c r e t B r l o , l o s a l g u a c i l e s , l o s a l c a i d e s y l o s p o r t e r o s , e l r e s t o de l o s i n t e g r a n t e s e s t a b a diseminado por - cualquier rumbo de 1 a ciudad.

Para obtener alguno de l o s d t i p l e s cargos dentro del - Santo O f i c i o era necssario demostrar l a l impieza de sangre - de que se debeda gozar , a d como l a r e c t i t u d de l i n a j e de - t o b a sus ances t ros , m b aun, ai oram casadoa, demtro de l o s

fami l iares de BUS esposas tambien deberfa de haber ausencia - t o t a l de' mancha en 61 l i n a j e , lo cual podemos comprobar me - diante l a documentacidn inquisi torial . (66)

67

Todo aepirants a un determinado puesto, h a c i a BU mi& - tud m b o menos en estos tenniros . Tengo deseo de s e r v i r a - nuestro s e o r y a e s t e t r i b u n a de l a s a n t a i n q u i s i c i 6 n en - aquel d i s t r i t o . . . p i do y m p l i c o que proceda en mi demanda - t a n j u a t i f i c a d a , sea consedido nombrarme para ese o f i c i o . - (67)

Acto seguido, se empezaban las averiguaciones en torno a BU l impieza de sangre y genedogfa. En o t r o s c a s o s , l a a ave - r iguaciones se in ic iaban por iniciativa da1 miem tribunal - esto ocurria generalmente cuando s e hacia l a e l e c c i d n de un - nuevo comisario p a r a cualquier parte del virrainato, a d i f e - r e n c i a de las averiguaciones del resto de cargos, l a d e l co - m i s a r i o ' s o l f a s e r m& tardada y m b detellada. (68)

&a tan l imi tado e l &ero de f a m i l i a r e s en &a km6rica - Bspaflola que p a r a l a ciudad de México unicamente se permitfa - doce elementos, en las c a p i t a l e s de diocesis cuatro y uno en cada ciudad o villa de espafioles y con l a ternrinahtg preven - cidn de quedar sometidos a j u e c e s se&ares, aquel los que - s iendo func ionar ios publ i cos fa l tasen al r e c t o y honrado de

sempeKo de SUS cargos. (69)

O t r a de las reglere a que es taba sometido cue lquier per

sonaje que ocupando ya &gun

era l a do someterlse a nuevaa

pues to , 6o l i c i taba un aecemo

averiguaciones tanto de l i n a j e

como de su comportamiento en ese momento, como ejemplo pone - mos a Juan de Nllaseca qui en f u n j i a ya como familiar y a l - s o l i c i t a r e l puesto de notar io s e l e l n i c i s r o n a v e r i g u a c i o - nee el 18 de m a r t o da 1583. (70)

’ Les averiguaciones en torno a l a l impieza de seuagre y - geneálogfa consisdan en una e m u s e t a o i n t e r r o g a t o r i o de 1 2

pr6gUntaa que 8s aplicaban a todaa aquellas nersonaa que de - d.& modo coliocfan a l a perelona que se inves t igaba , se l e a - cuestionaba aobre e l modo de vivir tanto del aspirante al a*

t o o f i c i o como d6 sus padres, abuelos y d e m b f a m i l i a r e s , - tarstden se preguntaba sobre e l c u l t o que prac t i caban , d e l i - t o s ernue hubiesen incum5do etc. (a APENDICE Iv),

P a r a laa averiguaciones e l factor tiempo jugaba un pa - p e l carente da importancia, como o c u r r í o en l a averiguacibn - de Lule de Cespedes en 1575, para ser n o m b r a d o tesorero de - Veracruz, ya que durante sue averiguacianea se encontro que - su abuela por p m t e de su padre t e r d a r a i c e s d e n t r o del cue?:

PO i z q u i e b t o r i e l de Granada y por tal motivo en dicho expe - diente aparecen todos l o s tresdtas que se hicieron pidiendo - a l a inr lu is i c ibn espdíola mandam una I n f o r m a c i h d e t a l l a d a - de dicha persona y t a l e s r a i c e s , como es natural d. nombra

d e n t o l l e g d o s m&a tarde. (’A) 4

(70) A.G.N. I m u i s i c l b n , Volumen 190, EXP. 4

(n) A.G.N. Inquieicih, Volumen 66, ]rojas 1 9 3 - 229

69

Cuando viajaban, todos los inquiaidores tenfan a lo jandeq

t o s i n c o s t o alguno comidas a p r e c i o s e s p e c i a l e s , t a n t o l o s - famil iares como l o a f u n c i o n a r i o s o r d i n a r i o s , t e d a n derecho - de l l e v a r a r m a s . Pero el ..áa preciado de l o s p r i v i l e g l o s .. f u e e l de l a independencia de j u r i s d i c c i b n , e l c l e r o e s t a b a - fuere. del alcance de l a j u s t i c i a secular, s e pidib y l o & - que l o s p l e i t o s e n que i n t e r v e n i a un funcionario del santo - o f i c i o f u e s e como demandado o demandante, adlo pudieran SUB - tanci ara8 ante aquel tr ibunal . (72)

Debido al número de pr iv i legLos que ostentaban, se pe - d a una atencidn tota l a los asuntoa de dicho tr ibunal y -- cuando al ,pna persona deacuídaba BU c a r g o e r a r e s t i t u i d a - inmediatamente de 61 , como ocurrio con el notario en Vera - cruz en 1574, que por atender asuntos personales desvir tu6 - l o s despachos del santo o f i c i o . (73)

Cuando emneed a func ionar , se l e asignaron 10,000 pesos de oro común de mina y -que los i m u i s i d o r e s , el notar lo y

e l fiscal cobraron durante doe &os a a l a r i o a decentesc m - tardaron en ver a sus ingrasos reducidos a poca cosa. (74)

Por l o tanto SUS cowplementos e r a n l o s b i e n e s c o n f i s c a - dos a l o s acusados de reconocida mlpabhlidad.

(72) S t d a y Turbavllla A. La inqqrddi6n errpaAola, pg. 50 ( 7 3 ) L G . N . Inquisiicibn, Voluman 78, lgxp. 9, rOjae 23S-235 (74) solan@ M b e m , op. cit., pB. 39

70

3.2. LAS HEWMIBNTAS JURIDICAS.

Pray T o m a s de Torquemada, n o m b r a d o inquisidor de Casti - l l a y poco despues i q u i s i d o r general de l o s tfi-es de - Aragbn, CataluPLa, y Valencia, I f o r d las primeras INSTBUCCIO - NBS p a r a e l s a n t o o f i c i o , las. cuales fueron promilgadas e l - 29 de octubre de 1484. (75)

Contianen las r e a s s que debedan da observarse p a r a e l

establecimiento de l o s t r i - e e , l o s t r h i t e s y procedinries toe a que debedan de s u j e t a r s e los ilaquisidores en l o s pro - ea808 para dictar las sentencias y e jecutar las .

Las INSTilUCCIONES DE TORQUEMADA.. Se comunicaron a los - inquisidores y s e conservaron en ellas manuscritas; despuos - comenearon y a a imprimirse; l a m b antigua edicibn por f e - cha que se conserva en e l s a n t o o f i c i o de México e r a de 1561 - que no tie^ desiieplado á~ l u g a r en que 00 Mu, l a impreei¿n.

( 7 6 )

Para unificar l a prht i c i , e l i t x W e d d o r Fernando do V& des, areqbispo da S e v i l l a , hied o t r a compilacíbn da i n s t r u c - (75) Da IbeCloz Yolanda, Op. cit . , pg, 1 8 (76) RLva Palacio V, Op. cit . , pg. 407

n

cienes en 1561, conocidas con el nombre de ORDENANZAS DB lVLP

m. -

Pablo Garcf a, s e c r e t a r i o del consejo de l a s a n t a inquia ci6n r e c o p i l 6 un WR!dUbLIBIO t i t u l a d o ; Orden que comunmente - se guarda en e l s a n t o o f i c i o de l a inquis ic idn acerca de l - proceso en las causas que de Q1 se tratan, conforme a l o que - est6 preveido por las ordenanzas Antiguas y Nuevas. (77)

& t o e t r e s l i b r o s ; Las i n s t r u c c i o n e s de Torquemada, las ordenanza8 de Toledo y e l Formulario de Garcfa, fueron algu - nos de l o s t e x t o s l e g e l e s que s i r v i e r o n para re@- l a acti - vidad i n q u i s i t o r i a l de Nueva EspaPla, l a del Consejo y l a del Inquisidor general; s i n embargo, o t r o l i b r o tambien muy con - sultado por e l Santo Oficio de IU6xico fue e l t i t u l a d o ; Trac - tatus c o n t r a heretican privatatem e t atram tractatus de Irri - g u l a r i t a t e e d i t i : p e r Gundissalvum de Vi l ladiego Sacr ipola - tti apostolier auditorem Noviter impressi. Ac alme c o r r e c t i - la impresibn f’ue hecha en Salamanca aiio de 1519. (78)

Hay que agregar las llamadas c a r t a a de acordadas y car - taa ordenas con las que se reglamentan .o hacen modificacio - ne8 a laa r e g a a vigentes.

E s c r i t o s e n c a s t e l l a n o pero recurriendo a veces al l a t i n para elgunaa citas y prrra velar la crudeea de c i e r t o s deta -

72

l l e s e s t o s manuales s e nutren de todas la8 f u e n t e s , t e x t o s

sagrados, c o n c i l i a r e s de padres de l a i g l e s i a , d e c r e t o s porn - t i f ic ios , derecho c d n i c o , cbdieps, c o n e l f i n de sefíalar - e l d e l i t o c o n l a mayor prec i s idn pos ib le .

Otro medio. que u t i l i z a b a n tambden como instrumento juri - dico e r a e l BDIC'N), e s t e se div ida a su ves en dos c a t e e =

ria8 generales que versaban sobre e l conjunto de l o s d e l i t o s

que persegufa e l santo oficio y e n p a r t i c u l a r e s , es d e c i r - - l o s r e l a t i v o s a un delito alr l jecif ico. Los primeros eran - i d e n t i c o e p a r a todos l o s t r i b u d e s d e l imperio espaPIol se&

modelo establec ido en Madrid, l o s segundos muestran a veces - una adaptacidn contexto l o c d ~ . (79)

M& en p a r t i c u l a r exLstfan 1 6 l i b r o s y cuaderms que - hac ian e l r e g i s t r o de toda l a act ividad i m u í s i t o r i a l e n ca - da um de los lugares donde e1 Santo Oflcio de l a Inquisici - bn t e n i a dgún delegado. ( VER APPGNRZCE V )

Para ' los autos de f 6 se levantaban triWna8 para que - desde ¿stas se pudiera preeenciar l a ceremzzLa, e r a una para

e l Virrey, o t r a para la Audiencia y o t r a s para e l cabdldo -

ec les iQat ico y secular , p a r a l a Universidad, p a r a los fmil ig

res distin@idos y p a r a e l públ ico .

EL auto de f 6 comenzaba en las primeras horas de l a ma - Rana c o n e l d e s f i l e de l o s r e o s y peni tentes , desde l a c a s a - del t r ibunal del santo o f i c i o hasta e l lugar dest inado n a r a - e l l o s e n l a p laea públ i ca , los sambeni tos no e r a n l o s d d m s - p a r a los r e l a j a d o s que para l o s r e c o n c i l i a d o s , las corneas, - esoec ie de mitras con llamas pintadas que l levaban en l a ca - beza, las velas encendidas en l a mano y las sogas a l cuello.

(80)

Adelante de l a proces ih iban l o s que t e d a n penas muy - l i g e r a s y en &Lttimo l u g a r l o s que t e d a n nenas de muerte por - purgar, a cada uno de e s t o s r e o s , l e s acompefíaban dos confesp

r e s que desde l a noche a n t e r i o r habfan permanecido c o n e l l o s - para tratar de hsoer que s e a r r e p i n t i e r a n o bien para rezar - por su salvanidn en caso de negarse al arrepentimiento, en - tanto , que a l o s l a d o s de l a columna i b a n l o s f a m i l l a r e a d e l - t r ibunel y cerrando l a procesidn e l cuerpo de inquis idoree - con su respectivo estandarte de l a f6.

En cuanto e l c o r t e j o h a c i a su l l e g a d a a l a p l a z a d e s t i n a

da nara es te auto , cada uno de los par t i cu lares ocupaba su 1%

gar previmente deatinado. Senthbsnee l o s i n q u i s i d o r s s b a j o - un r i c o d o s e l , e n un tablado; all€ se l e v a n t a b a n l o s p&lpitos

(80) Da IbaEIez Yolanda, Op. c i t . , pg. 28

74

p a r a l e e r lw, causas y la8 sentencias en gradas, aba jo a l o s -

l a d o s de es te tab lado se co locaban los r e o s , llevando las i h - simas de s u d e l i t o y en espera da s e r llamedos a escuchar - el fallo, cerca del tablado en que 86 encontraba el santo - of ic io l evant&base o t ro tab lado para e l c o r r e g i d o r que dicta - ba las sentenc ias de r e l a j a d o s , l o s c u a l e s c o n BUS procesos - l e eran entregados en e l acto que terminaba l a l e c t u r a de l as sentenc ias de l a inquis ic i6n . (91 )

Una vez que cada UM de l o s p r e s e n t e s había ocupado su - l u g a r , se dana inicid al auto de f¿, c o n e l juramento de f i d s

l í d a d a l a f¿ catdlica y a l santo o f i c i o l o c u a l eru hecho - por todos los presentes , a 6ste juramento s e d a un sermdn - que e r a encargado a &gun predicador famoso, despues v e d a n - l a l e c t u r a de las sentenc ias de l o s acusados -acto que PO - &a durar mucho o poco -, despues de l a l e c t u r a v e d a e l - auto de r e c o n c i l i a c i 6 n de r e o s concluyendo con sl auto.

a cumplimiento de l a sentenc ia ds muerte se r e a l i z a b a - en un lugar 11mado quemadero, bastante l e jam del lugar en - que se r e a l i z a b a el auto de f6, y e r a l a autoridad civil - quien se encargaba de real izar e s t a etapa. De allí salía e l cor te jo lugubre de condenados e n t r e l o s c u a l e s i b a n l a s e s t a - tuas de l o s que debarfan mer e jecutados en efigLe o l o s hue - sos d6 l o s r e l a j a d o s , y se dinigfan al quemadero, que ocupa -

(81) &va P a l n c i o V. Op. ci t., pg. 423

75

ba l a par te occ identa l de l o que hoy es l a alameda. (82)

Para l o s a u t o s de f6, se procuraba que las tr ibunas que - eran levantades p a r a las altas personalidades quedaran inme - diatas a un e d i f i c i o y se levantaban puentes que daban paso a

las ventanas del p iso a l to de dicha casa, l a c u e l e r a amue - blada reglamente y en donde s e d i s p o n i a almuerzo y r e f r e s c o s p a r a las personas inpor tmtes y en ocasiones hasta alcoba p a -

ra que e l virrey pudiese dormir l a s i e s t a Pera todo es€o se

h a c i a crecidfsimos gastos; las alfombras y t a p i c e s de las - t r ibunas y de las casas eran de las m& ricas que podian ha - berse , y muchas veces mandad- hacer a prtdpoeito para ese d a

y en nada economizaba el s a n t o o f i c i o para d a r musetras de su

poder,. riqueza y generosidad. (83)

Memb del auto general de fé, ex i s t f an auto8 particula-

res donde d e m b d e l reo acudan los func ionar ios so lamente - del santo o f i c i o y e1 juez ordinario en caso de haber d&

re la jado.

LOS namados aut i l los e ran dentro de las sa las del tri - trund y pod ian ser a p u e r t a a b i e r t a o bien .a p u e r t a c e r r a - da.

- (82) LOC. CIT.

(83) LOC CIT.

76

.. """

I) LA DENUNCIA..

Pasado e l perfodo de gracia, cuelquier persona con --

conducta m grata s e e x p o d a a caer en manos de la'inquisici - dn s i e r a o b j e t o de acusacibn 'o da delacibn. Acusar a un he-

r e j e implicaba no so lo una amsac idn form& sino tambien personal izada, es decir , e l acusador no s o l o t e n i a que e s t a r se-

guro de l o s cargos que aducfa sino tambien del juicio que l e - merecían si i n c u r r i a e n e r r o r , l a equivocacidn l e coetaba c a -

ro: s e l e aplicaba l a l e y d e l t a l i d n y sufrfa e l castigo que - 80 hubiera aplicado al acusado. (84)

Cuanda s e trataba de una simple delacidn no hada p e l i - gro para el informante puesto que solamente se limitaba a - d a r el Enquisidor simples sospechas e informes, era el f i n - de todo e l e a n t o i n q u i s i d o r q u i e n d e c i d a t& 60 l l e v a b a l a - sospecha a un j u i c i o , de e s t e moda las denuncias escasearon - y abundarbn las delaciones ; por tal motivo l a l e y d e l t & i & n se extendio tambien tiempo despues a las delaciones con i n - t a n d b n de parjudFcar a &@an.

77

De t r e s modos podemos d e c i r que eran presentadas las de-

nuncias al s a n t o o f i c i o : por m d i o de d n i m o , en e s c r i t o - f i rqado pero s in comprobante y j u s t i f i c a d a c o n documentos, d designando a personas sabedoras del suceso que p o d a n test if^ car lo . (85 )

Posteriormente unicamente se adndtier6n l o s e s c r i t o s - que eran firmados, siempre que llevaran unidos sus comroban-

t e s o f a c i l i t a s e n l a prueba de testigos, revelando nombres, - direcc iones o sefiaa p a r t i c u l a r e s que ayudaran a l a captura - del denunciado o b ien a probar su inocencia. Lo c i e r t o es - que, en l a documentacidn i n q u i s i t o r i a l encontramos en algunos

casos que durante l a formulacidn de l a denuncia no e x i s t e e l - nombre del denunciado, sino solamente algunas eeilaa particulg

res , como ocurr io en 1597 , donde aparece un proceso contra - una nes t iza gorda y v i e j a que vive junto a unos c a l l e j o n e s - por super t i c iones y hechicer ias . (86)

Era en estos casos cuando e l nombre de l a denunciada ( o )

se sabia de su propia confes idn durante lo8 interrogator ios - p o s t e r i o r e s a l a captura.

De e s t a manera e l s a n t o o f i c i o p r e t e n d a $er e l tribuna m t clemente de todos porque sus fines no eran l a administra-

c idn de una j u s t i c i a r f g i d a y autdmatica, sino l a r e c o n c i l i a - c idn d e l del incuente , confesarse culpable con e l santo o f i c i o

(85) Garcia Rodrigo, Op. c i t . , pg. 35 (86) A.G.N. I w u i s i c i d n , Volumen 238, kp. 4, F o j a 16

78

e r a o b t e n e r e l oerdón de sus fatas.

EL Santo Oficio al no s e r un mero t r ibunal de derecho c

que inexorsblemente daba m merecido a las malas acciones ; - aim un medio para l a sa lvac ibn de las almas, m castigaba, - hablando estrictamente adlo imponfa las penas adecuadas a la - gravedad del pecado que habfan sido admitida8 como s ignos ex - te rnos y v i s i b l e s de arrepentimiento. (87)

W s t í a n t r e s c l a s e s de detencioness l a prisidn preven - t i v a , l a s e c r e t a y l a perpetua, en l a primera se ponían a los denunciados que aunque s i n p l e n a prueba de cu lpabi l idad l o s - inquia idores cons ideraban pe l igroso de jar los l ibres porque - fuesen a fugarse o avisar a o t r o s y 'ponerlos aobre aviso de - l o s pasos y averiguaciones qua estaban realizando los inquisi_

dores.

Dentro de 1 0 8 tres primeros daa inmediatos a l a p r i s i - bn del acusado se l e concedía l a primera audiencia de monicio

nes haciendole co-parecer ante sus jueces . Prestaba juraman- t o de d e c i r l a verdad en cuanto fuere preguntado, y despues - ofe caritativas r e f l e x i o n e s i n v i t a n d o l e a confesar sus e r ro - r e s , retractandose de e l l o s y pedir absolucidn, 8 i e l a c u s a -

(87) Stat i ley Turbervi l le , Op. cit . pg. 62

79

do estaba negativo, se l e concedía un tsrmino de d iez &as pg

ra h e e r l e segunda monición que 0 1 0 . repet ida una tercera vez - antes de p r i n c i p i a r l o s i n t e r r o g a t o r i o s . (88 )

En cada una de las t r e s moniciones a l acusado s e l e pre - guntaba en primer termino. Su p r o f e s i b n , o f i c i o # , y activida

des a que se dedicaba p a r a saber si habfa estado en e l e x t r e j e r o o si tenfan contacto con herejes; se l e hacia un breve - examen de la doctr ina cristiana y catblica, y s e l e s h a c f a n - r e z a r 1- principales oracionee, 1~ ignorancia al respecto c

aulnentaba sospechas: despues preguntaban si t e d a i d e a d e l - motivo por e l que había sido l levado a l a inquis ic ión. (89)

En algunos casos durante las moniciones, e l acusado coy!

fesábase culpable y se procedía a dictar l a sentencia, pero - cuando e l acusado se re i teraba negat ivo , se daba i n i c i o a l a -

etapa de l o s i n t e r r o g a t o r i o s a todos l o s t e s t i g o s que se - creía conveniente p a r a e s c l a r e c e r e l d e l i t o , y pasaban entonces los autos a l f iscal para que formulara e l i n i c i o d e l p r o - ceso, que l l e v a r f a a l a l i b e r t a d al acusado o bien a .purgar - una condena que amer i tara e l pago de su desobedienci a.

Una vez que s e iniciaba e s t a e t a p a , e l fiscal informaba a l acusado de los cargos que s e l e imputaban, en l a sala de - audiencia donde s e daba l e c t u r a de dichos cargos ante el tri - bund en pleno, f inal izada dicha l e c t u r a de acusaciones, se - -~

(85) Garcia ltodri'go, Op. cit . , pg. 86 (89) I b d e z Yolanda, Op. c i t . , pe. 22

l e preguntaba al reo si t e d a algo que decir en su favor, l o

cua l se poda igua lmente por escr i to y s e daba e l derecho a l - reo de que escogiera su abogado defensor, exclusivamente de - l o s abogados de c a s a del santo oficio.

pr is ionero tenia entonces que n o m b r a r a sus enemigos quienes por mala f e hubieran podido in tervenir con e l so lo - proposito de Der judicar le , en t a n t o e l i n q u i s i d o r se limitaba

a pedir que ratificarhrn sus declaraciones. (90)

Vedan desvues l a publ icaci6n de las pruebes, e l s e c r e t a r i o d e l s a n t o o f i c i o , l e f a las declaraciones de l o s t e s t i g o s - comparándolas con las del acusado y si las pruebas eran insu - f i c ientes p a r a demostrar l a inocencia del acusado se procedía

con certeza a d e l e tormento al prisionero.

Era e s t e s i n duda alguna, uno de los recursos extremos - del santo of ic io para l l e g a r a l a n i t i d e z t o t a l s o b r e l a in0 - c e n c i a de alguno de l o s r e o s ; sin embargo, para l a expedici'bn de dichs orden. $8 tenfan presentes algunas r e a a s : Se daba - tomento al reo que v a a en las c i rcunstanc ias , negando e l - hecho p r i n c i p a l ; al que estando notado de h e j e r e , y siendo

( g o ) mfour, Germ, Op. cit., og. 34

81

p ú b l i c a e s t a n o t a , t i e n e c o n t r a s i , aunque no s e a m&s que un - t e s t i g o que declare que l e oyó o viÓ d e c i r o hacer al@ con - t ra la f 6 ; aun cuando no haya t e s t i m alguno, si a l a n o t a de

h e r e j f a 88 ,:qsgan muchos vehementes i n d i c i o s y aunque s e a - uno solo tambien se debe d a r tormento al reo; aunque no e s t e - e l reo notado de h e r e j e un s o l o t e s t i g o que & d a algo m&s ea

s u f i c i e n t e p a r a .dar tormento. (91)

Q. tormento es taba basado e n e l p r i n c i p i o de d a r y de - provocar un dolor muy agudo al u r i s i o n e m , s i n c a u s . 8 ~ heridas

que de jaran h u e l l a e n e l , y l a forma de sentenc ia de t o r t u r a - e r a l a s i g u i e n t e : Nos por l a gracia de Dios, N.. . i w u i s i d o r

e t c . , oista l a causa forlrada contra vos, y que variais en - vuestras respuestas, habiendo contra vos s u f i c i e n t e s i n d i c i o s

para saber de boca vuestra l a ver?ad, y que no sigais engaí lq

do a vuestros jueces , mandamos, declaramos y fal lamos que tal

dia o tal hora seais puesto a cues t idn de tormento. (92 )

LO a n t e r i o r , es l a vers idn que encontramos e n a l a s d i f e - r e n t e s M b l i o g r a f i a s ; s i n embar@, e n l o s documentos de l a i g

q u i s i c i d n l a forma de d e c l a r a r e l tormento es : Eh e l nombre - de J e s u c r i s t o , f a l l a m o s a t e n t o s l o s a u t o s y meritos del procg

so, i n d i c i o s y sospechas que del resul tan contra ... que l e - devemos de condenar y Condenam08 a que 868 pueato (a) a cues - t i d n de tomento en e l c u a l mandamos que este por cuanto - tierno, cuanto nuestra voluntad fuera para que en 6f diga y -

82

conf iese enteravante l a verdad segun y como h a l l a s i d o amonea-

tada con aperecimiento y protes tac ión que si en e l muriere - o f u e r e l i s i a d o o l e s iguiere e fusida de 86ngre o muti lac idn-

de algún miembro s e a culpa y cargo y no l a nues t ra por no - querer dec i r y confesar l a verdad y por es ta nues t ra eenten - cia a d l o pronunciamos y mandamos e n e s t o s e s c r i t o s . (33)

Para erradicar escrupulos de conc ienc ia se tomsrdn medi - d a s humanitarias, un medico asistia a las ses iones de tormen-

t o y garantizaba que e l .pr i s ionero iba a r e s i s t i r e l tormento s i n p e l i g r o de muerte, si sc presmtaba un riesgo mortal e1 - inquisidor pronunciaba l a suspermidn del mismo. EL dmero de

tor lrentos evpleados era i l imitado; s in embar@, l o s m á a cornu - nes que s e empleaban eran : e l de los CoFd616s, e l de l a ga - r r u c h a , e l del agua, en combinacibn con e l llamado burro o - potro. (94)

a de l a garrucha consist id en marrar d. reo de l a s mu - Ílecas de im manos y suspenderlo dejándolo caer bruscamente.

EL de l o s c o r d e l e s c o n s i s t i d e n c o l o c a r a l reo s o b r e u n -

banco o mesa y s e s u j e t a b a b i e n , d h d o l e v u e l t a al cordel e n -

l o s brazos y Di’ernas comenzando nor l o s brazos desde 1- mu - Recas,pedían a l r e o d e c i r l a verdad, si callaba o nepaba se - daba orden p a r a apretar y dar o t r a v u e l t a al corde l y a d su - cesiva-ente.

MAQUINA PARA BJECUCION DR

W S LLAMADA GARROTE.

84

EL tormento del agua, generalmente i b a combinado con l a del 7otro y c o n s i s t í a a n una tabla acanaleda por cuatro palos

en w d i o de l a cual habia un travesaflo m b propiamente, sobre este. t & l a era colocado de espaldas e l R C U S ~ ~ O , quedmdo l a - cabeza y las niernas algo m b hundidas, s e l e p o d a n dos ga - r ro t i l los en cada brazo y en cada p i e r n a y se l e pedia qug j i e r a l a verdad, s i no lo hacia i b a n apretando l o s garroti - 110s p a r a que confesara.

a a@aa se e.rpleeba, estando e l reo en l a pos ic idn antes

mencionada, cabsea x?ás baja que e l r e s t o del cuerpo se 1 8 c g

locaba sobre e l r o s t r o un l i e n z o muy fino l lamado toca y so - brs 61. se ver t ía l entamente e l agua, con e l a w a se adheria - la t e l a a les ventanas de l a n a r i z y l a boca, e impedia l a - respi rac ibn , de vez en cuando se interrumpfa p a r a p e d i r l e

reo que d i j e r a l a verdad, si se negaba aplicaben mbs asa, l o cual provocaba una sensacidn de aerfixla.

&tos eran l o s m á s usados según l o s l i b r o s de r e g i s t r o s i n e-bargo, p o d j m r e c u r r i r a cualquier otro procediniiento - s i se cre fa d iese resul tado pos i t ivo .

No obstante , muchas veces a pesar de haber dado tormento

al acusado nunca se lograba que se declarara culpable , enton-

ces e l i n q u i s i d o r se declaraba vencido por las c i r c u n s t a n c i a l y convencido por las declaracionss de l o s t e s t i e s de cargo,

en cuyo caso nadie l ibraba al acusado de ser dec3arado imp8 .L

n i t e n t e y entrewdo al brazo secular, acto que era pronuncia - do p o r l o s c a l i f i c a d o r e s , los cue les enumeraban l o s cargos - desde l i r n r w e n t e hasta gravemente sospechosos de h e r e j i a o -

85

bien dentro de l a c a t e g o r i a de h e r e j e formal.

Ni l a juventud ni l a ve jez es taban a salvor v i e j o s de - ochenta d o s y muchachos de quince o veinte eran igualmente - sometidos al tormento, todo e l t r a b a j o de l a cámara de t o r t u - ra se l l e v a b a a cabo con l a mayor de l iberac ión y e n e l mayor - secreto, en cuanto l a vfctima era corrducida a l a habi tac ibn - y a p a r e d a l a h o r r i b l e figura del emascarado e jecutor , se l e

expresaba encarecidamente a que s e salvara diciendo l a veruad

voluntariamente, s i s e rehusába. S6 l e desnudaba dejandole - s o l o unos calzones y s6 l e i n s t a b a de nuevo a que c o n f e s a s ~ ,

si e l acusado no c e d í a empezaba l a tortura, procediendo de m a

n e r a l e n t a a, f i n de que cada t i r d n y sacudida s e obtuviera - e l m h m o de efecto . (95)

Defensores y p a r t i d a r i o s de l a i n s t i t u c i b n e s t a b a n c o n - formes de raconocer que e l s e c r e t o era una de las c a r a c t e r i s - t icas de sus orocedimientos, e l s e c r e t o e r a e l alma, d i c e Ri - va Pa lac ios en M6xico a traves de l o s sip30s, el r e s o r t e , e l nervio de l a inquis ic ibn ; nada de l o que all< pasaba d e b e d a saberse ni r e v e l a r s e por ninguno, ni i m u i s i d o r e s , ni minis - t r o s , ni f a m i l i a r e s , ni reos. Los ejecutores del tormento - cubrian su ros t ro con una t o c a para evitar s e r conocidos por

e l reo, e l o s s e n t e n c i a d o s s e l e s o u i g a b a a p r e s t a r juramen- t o de que no r e v e l a d a n a nadie de cuanto hubiesen podido sa-

ber en 91 tiempo de s u p r i s i b n y si no cmp1ia.n e l juramento

quedaban s u j e t o s a nuevos procesos. (96)

(95) Stanley l lurverbi l le , Op. cit . , pg. 60 (96) Pallarea Eduardo, Op. ci t . , pg. 24

8 6

Por otro l ado , queda por mencionar que todo 61 que bra - penitenciado por l a i n q u i s i c i ó n 6n alguna de las c a t e p r i a s

h e r e j e , todos sus bienes muebles e inmuebles ert'm c o n f i s c z - dos por e s t e organismo.

Ahora bien, l a muerte misma no era poderosa barrera p a - ra smarar a l a vfctima de sus enemigos; mucho t ievpo dsspuh de muerto un honibre podia s e r delatado ante e1 santo of ic io , Que tenía Q E S ~ ese caso sus formulas de proceso, l a s cua les - astaban incluidas dentro de l a Compilacidn de Toledo, ya - wncicrnnda ulteriormente en los n h e r o s 6 1 , 6 2 y 63.

El j u i c i o s e s e d a con una inquebrantable rigidez, y - l o s b i e n e s de %uel difunto eran confiscados, y los ministros

de l a inquis ic idn iban a profanar e l sepulcro en que repoea - ban los r6stOs de a q u a que habfa eido un hombre, p a r a ex&u - alu' los huesos descarnados y a r r o j a r l o s e n una hoguera, y -- ousndo ese sepulcro no podia s e r a l l a d o , entonces e l d i funto

como s e hacia con e l ausente , e ra infamado y quemadO en e s t a - -a. (97).

-~ ~~

(97) itiva Palaciov. 6p. c i t . , pg. 426

Entre las penas que provienen del derecho c d n i c o encon tramos las p e n i t e n c i a s e s p i r i t u a l e s , las cuales abarcaban d e s de las oraciones en aim determinados, l a a s i s t e n c i a d e l r e o - revesti.do de las insignias de culpa y arrepentimiento en una - mlsa publ ica hasta e l adoctrinendento.

L a pena de l o s azotes , cons is te en dar de cincuenta a - cuatrocientos la t igazos , s iendo promedio m& común de d o c i e n -

tos, es l a que castiga con mayor f recuenc ia a quienes b lasfe - man, reniegan, profieren toda c l a s e de discursos i n c o n s i d e r a -

dos e imprudentes, usan de hechicerías y procedimientos m&$- cos y bfgamos con circunstancias atenuantes, a l o s a z o t e s si- gue generalmente e l d e s t i e r r o desde s e i s meses hasta diez - d o s del l u g a r y regi6n en donde se cornetier6n las i n f r a c c i o - nee. (98)

PUiiGACION CANONICA : Contra aquellos que del atados a la inqui-

s i c i d n como r e o s de here jf a, M s e l e s h a convencido de que - han dicho o hecho m a l contra l a f&, 118s han sido acusados p o r

l a fana púhl ica , e l acusado est$ obligado a presentar un his ro de s u j e t o s abonados, buenoe c a t 6 l i c o s y de su mima profe -

(98) Solange A. L a i n r y i s i c i b n y sociedad en N.6xic0, 2g. 194

88

s i & n que se llaman conpurgadores los cuales declaran conocer - al reo desde hace mucho tiempo y aseguran que no profesa ni - comete actos heret icos .

L A ABJURACION t cualquiera de sus dos variantes, se l l e v a - a cabo durante una misa, o M. en en e l mismo auto de f Q.

ABJURACION DE LBVI : &I caso de leve sospecha de h e r e j i a , -.

despues de l e í d a s las f6rmulas de absolucidn se l e da un de - tenninado tipo ae penitenci'a y queda l i b r e .

A i W B A C I O t i DE ViSHEMENTI : Bn caso de sospecha pave de here - j i a despues de l e i d a s las f&nnulaa de absolucidn se condena - d reo c o n c á r c e l , por tiempo cor to o mandendole estar a l a - puerta de l a i g l e s i a c o n u n a vela encendida mientraa se c e l e - bra l a misa mayor, o ir en romeria a un santuario pero nunca condenado a enc ierro perpetuo, ni l l e v a r una cruz amarilla en

e l v e s t i d o que son penas privativas de los h e r e j e s formales. - Cualquier re inc idenc ia en ambas abjuraciones equivale a l a re l a j a c i d n tSl brazo seaae .

Para l a r e a l i z a c i ó n de l a a b j u r a c i d n , l o s a b j u r a n t e s 80 - a r r o d i l l a n empufiando cada uno un c i r i o . apagado y le$an 10 ~i - guienta :

Yo, N. N. Vecino de ... que equ5 estoy presente , ante - vuestras sefioriaa, como inquis idores de 1 a . h e r e t i c a pravedad

autoridad apbstolica y ordinarin., puesta ante l a seilal de l'a- cruz, y los sacrosantos evangelios, reconociendo la cerdadera cat&lica a p o s t d l i c a f&, abjuro y detes to g anatemizo toda la

espec ie de h e r e j f a i apostiisia que se l evante contra l a f6 cg

t d l i c a y l a l e y e v m g e l i c a de nuestro rsdentor y salvador J e - s u c r i s t o y c o n t r a l a sede apostdlica e i @ e s i a romana, espe - c i d m e n t e a q u e l l a enque yo como malo he caido y tengo confe - sa& ante sus sefSori a8 que aqd publicamente he l e i do, y de - que he sido acusado y abjuro; y prometo de t e n e r y guarder - aquel la santa f e que t i e n e , guarda y ensefia nuestra santa m e -

dre i g l e s i a romana y que sere siempre obediente a nuestro se - flor e l papa, y a sus sucesores que canonicamente sucedieran - en l a s a n t a s i l l a p o s t d l i c a y a BUS dejarminaciones, y conf ig so que todo aquello que c o n t r a e s t a s a n t a f e c e t d l i c a tuenig

ren, son dignos de condenaci.611, y prometo que ‘nunca me junte - r e c o n e l l o s y en cuanto a mi fuere l o s perseguir6 y l a s he - r e jias que de e l l o s s u p i e r e , las r e v e l a r e y n o t i f i c a d a - c u a l q u i e r i n q u i s i c i b n de l’a br6t ica pravedad y prelado de l a

s a n t a madre i g L e s i a , donde q u i e r a que me h a l l e . Y juro y - prometo que r e c i b i r e humildemente cua lquier peni tenc ia que - me son o fueren impuestas con todas mis fuerzes y poder y las

cumpliire en todo y por todo s in ir ni venir contra nada de - e l l o ; quiero, consiento y me p l a c e que si go en algun tiempo

l o que Dios no quiera Fuera o v i n i e r e c o n t r a l o susodicho o - c u a l q u i e r o t r a c o s a que en tal caso sea habido y tenido por - impenitente y re lapso , y me someto a l a correcc idn y sever i - dad de l o a sacros canones, para que en mi, como persona culpa da de l d icho p le i to de here ji a sean ejecutadas en m i l a s pe - naa y las censuras en e l l a contenidas: y desde ahora pare en - tonces consiento que aquel las me sean dadas y ejecutad3.s en - e, y las h a l l o de sufrir cumdo quiera que algo se me oroba - re por haber quebrantado de l o por m i abjurado y rue@ al -

p r e s e n t e s e c r e t a r i o me l o de p r test imonio y a l o s p r e s e n - t e s que de e l l 0 S e a n testigos. (99)

Los comisarios del santo ofi ,c io, revestidos con sibrepe-

l l i c e r tocaban ligaraarente las espaldas a cada uno de l o s - p e n i t e n t e s c o n c i e r t a s varillae delgadas mientras e l obispo - pronunciaba ciertas oraciones.

Reaaban despues otraa oraciones, postrabanse de rodkllas: mientras un coro cantaba el Salmo H a e r e r e y despues del veni- c r e a t o r s p i r i t u s c o n c e a i a l a absolucidn a l o s r e c o n c i l i a d o s .

(100).

Descordan entonces e l velo negro conque e s t a b a c u b i e r t a l a cruz Verde d e l s a n t o o f i c i o y encenaian las v e l a s de l o s - reconc i l iados , permaneciendo e s t o s de N e durante el evenge - l i o de l a misa que s e l e e hacia, conc lu ida &ata besaban l a m& no del ce lebrante , ofrec i&ndole sus c i r i o s , las t ropas h a d a n

sa lvas y tocabanse músicas en prueba de jdb i lo por l a conver - s idn de aquellos pecadores.

CONPISCACION DE BIEN= : Los here je8 arrepent idos , y no re - l a p s o s , cuando M s e c o n v e r t i a w h a s t a despues de fal lada l a - sentencia, pierden todos sus bienes: l o s que se a r repienten - antes de l a sentenc ia no incurren en seta pena, teunbien pier-

den todos a s b i e n e s l o a que son relajados a3 brazo seglar .

91

cuando Un h e r e j e 6 X C O ~ g a d O y prof ig0 ha Sido privad0 de 8US

bienes en pena de su rebsldia, presentfindose a l a i n q u i s i c i d n puede ser reconci l iado pera j m b recupera BUS bienes.

PElIVACfON DE OFICIOS Y CABaoS : De derecho y s i n que 8 e a me - n e s t e r nueva sentenc ia , quedan privados l o s h e r e j e s de todo - o f i c i o b e n e f i c i o , f u e r a de &@dad, quedando i n h a b i l i t a d o s - l o s h i j o s de l o a h e r e j e s para l a poeesi¿n,y adquieic idn de to_ do genero de o f i c i o y benef ic io . La incapacidad de t e n e r o f L

ofos y benef ic io8 para l a segunda generacidn por D a r t e del - padre pero no t rasc iende de Ila primera por uarte de l a madre de Suerte que Cuando a her6 j 6 88 61 padre, SU hi j 0 , Su h i j a y

l o s h i j o s de e s t o s e s t á n i n h a b i l i t a d o s de poseer todo o f i c i o

6 benef ic io ; pero cuando i n c u r r e l a madre e n h e r e j i a no tras - ciende l a pena m b alla d e l h i j o o l a h i j a .

LAS CARCELES :

CARCm PEFtPEPUA t Se impone con especia l idad al h e r s j e arre - pentido no re lapso , son generalmente tiempos cortos, ya que - l a i d e a que tenemos ahora no existia entonces.

LA CARCEL SECRE3A t Eran las c e l d a s donde se encarcelaba a - toda persona que hada cometido un hecho de h e r e j i a .

LAS CARCSES COWNBS t Donde se encerraba a las personae - que Sin haber cometido deli to alguno que sa pudiera tachar - de h e r Q t i c o , algo hehfan hecho que incumbla a l a i n q u i s i c i d n

de j U Z g R r .

92

LAS CABCGLi%S XSDIAS t Reservadas al personal inquis i tor i el - por al& crimen cometido en e l e j e r c i c i o de sus funciones - u ohligaciones.

Dentro d e l e d i f i c i o I n q u i s i t o r i a l , e s t a b a n tamblbn l o s - c s l a b o z o s , l o s c u a l e s e r a n de dos manerast mientras unos eran particularmente obscuros y en e l l o s remoan l a humedad y p u l 2

l a n los p a r a s i t o s , o t r o s r e c i b e n d i r e c t a m n t e , a veces desde

l a c a l l e e l a i r e y l a l u z ; p o r l o t a n t o no dejan los minis -.

tras de aprovechar l a diversidad de e s t o s , y dan l o s mejores

a loe que se ?westran doci les y cooperadores, en tanto que a

l o s r e b e l d e s l o s l d b r e g o s y obscuros cuartos.

Por tanto, mientras unos disponen de camas, o t r o s t i e n e n

camastros o c a t r e s , e n o c a c i o n e s s e l l e g e a dar l i c e n c i a p a r a

que usen alguna o r d l l a o carb6n p a r a c a l e n t a r agua y guisar - &gun08 alimentoe.

Otro punto sobresa l iente de l a v ida de las cat.ceRss e s - e l concerniente a l o s r e o s de f a m i l i s e r icas, l o s c u a l e s g o z a ban de c i e r t o s privilegios se& Solange Albscro, en su obra- l a In- luis ic idn y sociedad en &ci.co, en e l c u a l a f i r m a que a - e s t e t i p o de r e o s l e s e r a n l l e v a d o s desde l a c a l l e p o r s u s fa m i l i a r e s O sus clliados, manteles y s e r v i l l e t a s , j u n t o con l a l o z a y o t r o s a r t f c u l o s que pedían. Conforme el tiempo iba pa sando a l o s r e o s s e l e s i b a aca-do l a ropa que usaban, la - ropa de cema, l o s zapatos e tc , con los cua les l l egaron a l a - c e c e l e l día de su ingreso, y era de uao general el que pi - dieran aguja 0 h i l o p a r a c o s e r , a .e*pcibn de d.gunos r icos -

93

a quienes periodicamente l e s eran introducidos a s u c e l d a - a r t i c u l o s nuevos por su8 familiares.

L a atina diaria dentro del p r e s i d i o , implicaba l a dis - t r i k u c i b n diaria de v e l a s y de l a vasija, el uso del tabaco - e s t a b a sumamente difundida y l o s hombres podfan de vez en - cuando h a c e r s e c o r t a r e l p e l o y a i e i t a r por e l barbero del p z

nal en e l p a t i o .

La comida al parecer era generalmente aceptahle. EL - chocolate e8 el alimento Universal y se toma mezclado con - adcar, c a n e l a , c h i l e o har ina de m d a , e l champurrado; l o tg

l e r a n aquellos cuyo estomago ya m soporta nada y su aroma - aapero y calido c o n f o r t a a todos. Abunaan Is carne y 01 pes - cado de l a c u a r e ~ m a asi como l a vaca, el toc ino , e l asado de - p i ~ e r c o o de c a r n e r o , l o s p e s c a d i t o s b l a n c o s de l a laguna o - del go l fo , ade& las legumbres, el n m , las tortillas, las - f r u t a s y l o s dulces. (101)

LOB r e o s e r a n r e p a r t i d o s demtro de lae c a r c e l e e de acuef

do a su sexo en grupos de dos o t res peraonaa y álgunae veces

dependiendo de BU comportamiento las p a r e j a s r e a i M a n =tori_

zacidn p a r a compartir l a celda, l o cu&l era sumamente venta - joso p a r a e l l o s ya que tenfan l a oportunidad de ponerse de - acuerdo sobre l o que d e b e d a n d e c l a r a r y l o que no debedan - decir .

-

(101) Solange Alberro, ImlUiaicidn y sociedad en Wadco, pg. 225.

94

Dentro de l a c6rcel, l o s males que m á s aquejan a l o s -.

reos s o l i a n s e r , l o s problemas nerviosos, digestivos, cardia-

cos y a veces respirator ios , pero e l a lgunas ocaciones y como

producto de l a depresidn moral en que s o l i a n sumergLrse se - presentaban casos de l o c u r a , y en ocasiones alguftos de e l l o s - lograban ahorcarse dentro de sus mismas celdas.

Los t r a t a m i e n t o s s u e l e n s e r l o s de l a 6poca; buena tali - msntacidn, purgatr, sangrias, -bas y masajes, vemtosas, lava- t iws, administrados por l o s e s c l a v o s que e e r d a n e n las car- c e l e s y l o s mismos diagndst icos es tablecen a menudo una r e l a - c i d n o b v i a e n t r e l o f i a i o l b g l c o , l o p a t o l d g i c o , l o m e n t a y - l o psicoldgico. (102)

Con todo, l o s que l l e g a n a f e l l e c e r en l a c h c e l son se - pultados en e l l a s , pues e l m a n t o del t emib le s ig i lo que exige

que nada t rasc ienda fuera de e l l a s , ni e iqui e r a l a mima mer t e , claro e s t a que l o s que reclamaban a 8us muertos en ocacig

ne8 se l e s eran entregados, pero en algunos casos , bus fami - l i a r e s se enteraban cuando todo se habf a conaurnado ya.

LA BBtATACION I Beta pena equivplia a m o r l r en l a hoguera y

e r a aplicada a I

REAPSOS I16uIBpENTIDOS : Son l o s h e r e j e s que ya una ve5 habfan

.aid0 absuel tas por medio da l a abjuracidn de vehemanti y quiz nes mevamente han reincidido en al& tipo de h e r e j i a .

95

HEREJES PERPNACBS NO RELAPSOS I Son 10s re la jados brae0 - seglar como l o s r e l a p s o s , p e r o a n t e s se procura convert ir los

enviandolee para e l l o s a c e r d o t e s y r e l i g i o s o s que disputen - c o n e l l o s p a a s j e s de l a sagz'ada e s c r i t u r a s i n a p r e s u r a r s e a - entregar los a l o s j u e c e s [email protected] y si cuando el h e r e j e va a s e r atado a l a hoguera p a r a s e r quemado da mueetraa de conver

t i r s e , p o r grasia espec ia l se l e puede r e c o n c i l i a r y empare - aarsele como here je arrepent ido.

HEREJE PERTINAS BXLAPSO I Es el hereje entregado a l o s j u s - c e s seg lares despues de haber sido preparado a buen morir.

HEREJE NEGAPVO : Llamase as5 al hereje convicto con pruebas - s u f i c i e n t e s que se empefia en negar s u d e l i t o , y es r e l a j a d o - a l braeo s e a m ; y es l a causa porque e l rriega e l d e l i t o que

68 th probado y es palpablemente pertinaz.

L a s e n t e n c i a de r e l a j a c i d n t e n i a t r e s p a r t e s : d. f a l o - de l a i n q u i s i c i b n , l a s e n t e n c i a de fuero comh dictada por e l

juee de l mismo y l a ejecucibn; todo e s t o e l mismo &a, pues - l e i d a l a s e n t e n c i a d e l t r ibunal de l a fé en el auto, inmedia-

tamente se paaaba e l proceso a un tríkrnal levantado cerca - de allí en donde e l j u e e secu la r daba s u f a l l o , que se e j e c u

taba enseguida.

Los. penitenciados y condenados salfan al auto de fe con insignias de s u d e l i t o ; p o r l o g e n e r a l e r a s ambertito, coroza soga, v e l a que e o l i a s e r de c e r a verde, l a aoga i b a atada al - c u e l l o y l a coroza l l evaba p intad- algunas figures que mar& dan en e l smbeni to.

97

BTBCUCION Dg LA SENTBNCIA DE 3

BELAJACION.

RB)S QUEMADOS VIVOS SEGUN PINTUBA DE BBBBUGUETB.

98

EL sambenito e r a un saco s i n mangas, de co lor amar i l lo - que fue , en un p r i n c i p i o una especie de t u n i c a que l l e g 6 a - c o n v e r t i r s e en un eecapulario ancho que llegaba poco m& aba - j o de l a c intura ; en los pr imeros &os se pinto en e l una - cruz ro ja ; pero por ordenes del inquis idor general en Bepda Don Francisco Jimenez de Cisneros e l 10 de j u n i o de 15l4 , . se - prohibio poner tal cruz en el sambenito, susti tuyendola e l - aspa de S a n Andrea.

De tal manera que e l uso del eaabenito en l a i n q u i s i c i d n da Nueva Espaiia, fue e l que ostentaba ya l a mencionada aspa;

s i n embargo, l o s inquis idores h ic ieron en tal habito muchas - variac iones de acuerdo al d e l i t o que presentaba e l r e o que l o

u s a r i a : l o s r e c o n c i l i a d o s l l e v a b a n e l aspa en el sambenito, - l o s que habfan de morir por e l garrote y adlo ser quemado su

cadaver, en l a coroza y el sambenito l levaban pintado un bus - t o y llamas vuelta6 hacia abajo p a r a i n d i c a r que no s e d a n - quemados vivos y los que vestian e l sambenito con figuras de

llawas envolviendo un busto y sembrados en e l saco y l a coro-

z a de demonios, e r a seflal de que s e d a n quemados vivos, di - choe reos y l o s demonios se decia cargarían con su &ma. (109

Loa sambeni t o s de l o s que morian o se fugaban 86 p o d a n - en las i g l e s i a s y constantemente se pedia a l o s sacerdotes - que repusieran las de l o s que se perdian o d e s t d an; pero -

(103) =va Palacio V. op. cit . , pg. 422

99

poco despues se acordo que en vez de tdees 6 ~ b e r r L t O ~ se co - l o c a r a en l a p u e r t a de l a i g l e s i a u n a tabla en donde s e anotg

se e l noabre del reo a d como BU d e l i t o , de e s t e modo l a vex

guenza pablica de peni tenc iado por es te t r ibuna queda- ba expuesta indefirri.dment6,. adeqáa de que e r a muy común ob - servar entre l o s t rsnseuntes , o Men 0n las entradas de las - i g l e s i a s d u r a n t e la c e l e b r a c i 6 n de los actos l i t u r g i c o s a l o s

sentenciados a usar el habito del sambenito perpetuamente.

Una fuente m á s contemp6ranea, hac6 una especie de f i s i o - noda del procedimiento inquis i tor ia l , apegandose mucho a l a -

forma qua actualmente existe en un proceso juridic0 I

El procedimiento inquis i tor ia l era s e c r e t o Se iniciaba comunmente por denuncia, que p o d a s e r anoni - ma y temblen de o f i c i o

No se hacia saber aJ. acusado e l nombre del acusador ni e l

d e l i t o del c u a l se l e acusaba. Se ocultaban los nombres y los testigos que deponian en - su c o n t r a y se hacia todo l o posible para que no ~ u d i e r a - averiguar quienes eran.

f iscal forqaba par te del trikunal de l a inquis ic ibn .

IEL acusado t e d a derecho de nombrar defensor, pero este - era e l e g i d o e n t r e l o s que figuraban como t a l e s e n e l mis - m0 tr ibunal . Se libraba orden de aprensidn en contra del acusado, pre - tna informacidn teatimoniel que suministrara i nd i c io s o - p1116baa concluyentes de su responsabilidad.

loa

H) L a p r i s i d n p r e v e c t i v a p r o c e d a aun p o r d e l i t o s que no me - rec ieran pene corporal , de tal .manera que e l r e o p o d i a - permanecer en las c a r c e l e s de l a inquisicidn durante mu - cho t iempo p a r a despues ser sentenciado a p e n e l e v e s .

I ) L a p r i s i b n p r e v e n t i v a se prolongaba indefinidamente, aun-

por &os, s i n que f u e r a n e c e s a r i a j u s t i f i c a r l a c o n un - auto de forna l p r i s i d n

J) En e l mismo auto 86 vent i laban de l i tos d iversos aun. - - aquellos que c d a n dentro de l a j u r i s d i c c i b n que no e r a - del santo oficio.

K) Las instrucciones prohibfan que se d i e r a a l o s acusados - malos t r a t o s , p e r o l a prueba d e l tormento echaba por t i e - rra esas prescripciones humanitarias.

L) Se usaban toda clase de medios, inc luso l a t o r t u r a y e l - hambre para f o r z a r l o s r e o s a declarar en BU contra ; y

l o que es peor, p a r a obtener de e l l o s d e c l a r a c i o n e s r e l a - tivas a delitos cometidos por terceros.

M) Tenía derecho a rendir pruebas p a r a demostrar' su inocen - cia pero M 88 la rec i tdan toda claae de t e s t i g o s .

N) &a juzgado en audiencia secreta, y no . se l e f a c i l i t a b a n

la causa p a r a poder tornar de e l l a elementos ds defensa. - Se daba t ras lado de l a acusacidn del f iscal y de las de - c larac iones de test igos, pero en forma que no pwdiese -- averiguar quienes eran Bstos.

O ) . Los j u i c i o s duraban indef iddamente y h a s t a &os enteros

aunque hay en laa inatrucc iones recomendacidn de no tar - dar mucho. En todo caso e l r e o no t e n i a e l derecho de -

o b s e r v a r l o s t r á m i t e s porque e l t r ibunal gozaba de facul - tabs soberanse en l a ordenacidn d e l procedimiento.

Bstaban autorisadas lae penas de infamia, azotes , tormen - to , confYscac i&n, des t ier ro y o t r a s de c a r a c t e r t r a s c e n - dental.

Loe inquisidores podfan delegar su j u r i s d i c c i b n , y eran - nombrados especialmente para conocer determinadas causas. EL t r i b u n a de l a i n q u i s i c i b n era t r ibunal de conc ienc ia - no operaba en e l p r i n c i p i o de l a exac ta ap l i cac idn de - l a ley. (104)

Tales eran entonces las c a r a c t e r i s t i c a s d e l p r o c e d i m i e n -

to i rvluis i tor ia l durante l a co lonia . ; s in erpbargo, e l h e r e j e - e l monedero f a l s o de l a vida del alma, se+ expresidn de - Santo Tomás de Aquino, fue condenado a l a ext irpacidn y a le.

muerte, porque s i b i e n e s c i e r t o que en e l evangelio est& l a - f r a s e r no quiero que musra e l pecador, sino que se arrepienta.

y viva, tembien ex i s ten o t ras f rases en e l v ie jo t es tamento - que conminan a l a muerte del impio, todo es cuestidn de escu

drifiar bien las' escr i turas .

( 1 0 4 ) P d l a r e e Bduardo, Op. cit . , pg. 1 6 y 17.

1 0 2

La c i e d a c i d n asume, en- l a co lonia , l a forma de - dos f l u j o s complementarios: e l de productos de exporta c idn de l a unidad produc - t iva al puerto, y e l de - nercaderlaa importadas a - l a unidad de produccibn. (105)

a puerto de Veracruz e r a un eslabdn de una cadena que - pr inc ip iaba en &ropa , d a al& puerto espafíol, y terminaba

en l a capital de l a Nueva %da, cuando no en al& puerto - de F i l i p i n a s p o r Acapulco, y las organizaciones p o l í t i c a s - del gobderno colonial encargadas de l o s asuntos de comercio,

axploradonee, abastecimientos de f l o t a e , v i a j e s e t c . , eran ; La Casa de Contratacidn da S e v i l l a - Creada por cedula e l - 20 de Enero de 1 5 0 3 --* El Real Consejo de Indias -- Insti - tuido en 1524 --, y @l. tribunel del Santo Oficio de l a In - q u i s i c i d n --- creado Oficialmente por c6dula real e l 1 6 de - agosto de 1570”.

104

La corr iente migrator ia iniciada p o r l o s espadloles 8 - r d z de l a conquista, pronto repercutid en l a comarca veracru_ zana, l a produccidn nativa de miel de absja y cacao fur moti - vo de exportacibn y a e i n t e n s i f i c d , a d adquirieron importan-

cia loa pueblos. productores I Ousmantlbn, Chalchitlán, H a c u i - dchit l , Metetepeque, Tantoyuca, Tomapaego, Tonatico, T w u c h f a

Tancuilobo, llapahuatLa y Tempoel, con l a miel de abe ja ; Ayu - =a, Atipac, Zanacamostoque, Zoy&t8peC, coaameloapan, Ichca - tlh, h a a m i n g o , Tepeaca, %mango, Tequila y Zongolica con

e l cacao. (106)

La poblacidn nativa sigui¿ cultivando mde , f r i j o l , chi- lB, yuca, cacao, emote, aguacate, calabaza, tomate, v a i d l l a

eapote, enonas, c i r u e l a s , guayaba, pifía, algodbn y tabaco por mencionar elgums; en tanto que loa eapa€io lee in t rodujeron - e l cul t ivo de I Trigo, cebada, arroz, lenteja, garbanzo, a jo,

c e b o l l a , y o t r a s p l a n t a s de. h o r t a l i z a ; meldn, pepino, aandia, cwa de &car, patata, morera, l i n o , cafe; a r b o l e s f r u t a ~ e s

como naranjo, pera, manzano, durazno, mango, limonero, higue - rs; plantas de hornato como a e a e a , r o s a l , g a r d e n i a , clavel y

o t r a s m&; p l a n t a s f o r r a j e r a a como l a &fafa. (107)

La ganaderia vacuna, o v i n a y dar practicada en una - forma extraordinariamente extensiva, tuvo rbida difusidn en l l a n o s y p l a n i c i e s con p a s t u r a s naturales ; pero e l aprovecha-

(106) P e a y P d a a v a r o , Op. cit., pg. 10

(107) W l l i Juan. H i s t o r i a S u c i n t a del Betado de Varacruz, pg. 58-59

1 0 5

miento se l imit6 a l a c a r n e , l o a cueros, l a l a n a y e l uso de - b e s t i a s p a r a l a carga.

Las providencias marcadas por cedulaa reales del 15 de - M a r z o de 1 5 0 9 , 1 4 de septiembre de 1 5 l 9 , 27 de abril de 1532

y 7 de agosto de 1535, formaron por mucho tiempo dl hito r e - &mento para e l comercio entre &p&a (, Cadi2 y S e v i l l a 1 con Nueva fkpaRa. En c6dulas de 9 de diciembre de 1 5 5 6 y 1 9 de - noviembre de 1 5 6 5 , l o s p a s a j e r o s que v in ieran a Am6rica ha - Man de s e r siempre deepachadbs por l o s j u e c e s o f i c i a l e s de - S e v i l l a y l o s navios que regresaban de Indias debfan de ir di-

rectamente al d o de S e v i l l a c o n l a m p c i 6 n de l o s que l l e g a - sen de l a fala h p d o l a y Puerto Elico. (108)

En Nueva hprbia, para e l comercio con Filipinas se habi - l i t 6 al wuerto de Acapulco, donde l l e g a b a l a Nao de China con

sus e fec tos or ienta les , porce lanas , sedas , t e rc iope los , damas_

c o s , t i b o r e s , m a r f i l e s , e s p e c i e s e t c . ; e n t a n t o que por Vera-

cruz se r e c i b € a n t r i g o , a c e i t e , vinos, r o p a , f e r r e t e r i a , mer - c e r i a , vajil las, papel , m e j o s , vinagre y aguardiente.(lW)

El algod6n y e l tabaco ya cul t ivados en l a r e a 6 1 1 de Ve - racruz desde tiempos lmemoriables h e r o n o b j e t o de i n t e n c i a

c a c i 6 n en su cult ivo; m&a a n , Veracruz obtuvo l a e x c l u s i v a - para l a explotaci6n del tabaco en toda l a Nueva J2sepda. (110)

106.

Sin embargo, en Veracruz tamM6n s e embarcaban para b- pa: Cueros, amicar, oro , pleta, cacao, grana, y entre - otras tantas cosas .

De e s t e modo, las funciones de l o s i n q u i s i d o r e s en Vera-

cruz eren de crucial importancia, no adlo p a r a e l puerto sino

para toda l a Nueva BspaAa y a que, dicho puerto %ra l a puerta - de entrada a l ufrreinato. De ahi que e l a lcanse del santo - o f i c i o e n e l t e r r e n o econbmieo, se centraba en l a revisien de

cualquier embarcacibn que l l e g a r a a San Juan de ULda en cud. - qUi6i' dia del &o, manque tambibn e j e r c f a p o t e s t a d s o t ~ s c u a l

q u i e r d e l i t o que se l e part ic ipase .

En %p&a s e ordenb, por cedula del 1 6 de j u l i o de 1561- que no s a l i e s e de C d e ni de San Lucar neo alguna sino en - f l o t a , p e n a de perdintiento de e l l a y de cuanto l levase , y 'que cada &o f u e s e n f l o t a s c o n naos para t i e r r a firma y Nueva Bs - p d a (dos e n t o t & 1, y que sobre l a Dominica se apartacen - las que fueran p a r a Nueva ikipafla. (111)

DeMdo a e s t o el &ero de embarcaciones que arribaban - cada d o a S a n Juan de Ulba, s o l i a var ia ( m GRA." I 1, aclarando que no todas las embarcaciones que atracaron vedan

en f l o t a s ; las f l o t a s que vinieron durante nuestro periodo - de estudio fueron unicemente 1 5 ( yljg D E N D I C E VI 1.

(111) Lerdo de Tejada M, Op. cit., pg. 11

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GR@ICA I I

ENBAi3GACIONES QUE A R X B A R O N A SAN JUAN DE ULUA ENTRE 1570-1600 '

REVISADAS POA LA IN(¿UISICION.

I .

*

El tr ibunal del Santo Oficio cred todo un mecanismo p a - r a aD1ice.r l a censura y antes que cualquier autoridad civil - eran l o s i w u i s i d o r e s l o s p r i m e r o s e n abordar las naves que - rec ien l legaban, val idndose de decretos que e l l o s mismos ex - pedian para te les menesteres y e n l o s c u a l e s se dictaba exco-

munidn y multa a l o s maestres y capitanes de l o s b a r c o s que - ~ l e g a a e n a l puerto y M esperasen l a visita del S y l t o Oficio antes de hacer e l desembarque de pasa jeros y cargamento. (112)

Adem& de es tos ed ic tos , l a correspondencia entre e1 i n - quis idor general del v irre inato y e l comisario en Veracruz - era fundamental porque en e l l a se daban inatruccionea de co - mo proceder durante l a r e v i s i 6 n de embarcaciones. En una - c a r t a de Moya de Contreras a l comisario de Veracruz, Francis - co Ldpez de Rebolledo, fechada e l 7 de septiembre de 1574, s e

l e ordenaba poner mayor atención a l o s l i b r o s p r o h i b i d o s que - t r a t a s e n de e n t r a r a l a Nueva h p d a , especialmente a l o s es - c r i t o s e n l a t l n y en lenguas romances, declarandq que n i i n - pasa jero podía ba jar de l a a naves s i n que e s t a s h a l i e sido - revisadas y l o s p a s a j e r o s que se l e s encontrase a l & l i b r o

de estos, debera ser remitido a W6xico. (113)

&entras s e hacia un severo exmen de l o s p a s a p o r t e s de - l o s p a s a j e r o s y de l o s marineros, l o s c o m i s a r i o s huscaban li - broa prohibidos en l o s equipajes. H a c f a n un inventar io de - (112) A.G.N., Incluisicidn, Volumen 1 3 3 , Bxp. 33, Foja 267

(113) A.G.N., I n q u i s i c i 6 n , Volumen 77, Bxp. 1 3 , Foja 3 6 3 7

l o s l i b r o s y l o s enviaban a l a aduana; despues l o s exemina - ban y l o s r e g r e s a b a n a sus dueKos. (114)

Toda visita de l o s i n q u i s i d o r e s , p a r a r e v i s a r las naos, - se iniciaba con un in terrogator io de meve preguntas, que eran

hechaa a l o s o f i c i a l e s p r i n c i p a l e s de las naos, maestrea y al-

gunos marineros, en dicho encuestamiento se preguntaban gene - ral idades sobre l a procedencia del barco, cargamento, pasaje - r o s , r u t a de viaje , destino d e l c a r p e n t o etc. ( VER APENDI - CE VI1 1.

La visita de l o s lnquiekdores a l o s navioa, era algo ru - t i n a r i o y bien sahido entre l a gente de m a r ; s i n embargo, en - algunos caeos era obstruida por e l temperamento y l a negl igen cia de algunas personas que no estaban de acuerdo en que fue - ra e l c l e r o el que t u v i e s e e l p r i v i l e g L o de r e v i s a r c u a l q u i e r embarcacidn que anclara, antes que l a misma autoridad coloni@ c l a r o e s t a , que e s t o s a c t o s de sabota je eran cast igados con - un proceso que se seguia a q u i e n i n t e n t a r a r e b e l a r s e c o n t r a - e l s a n t o o f i c i o , aun siendo gente que p e r t e n e c i e r a a las fi - lae del gobierno civil, como sucedio e l 6 de octubre de 1584 - cuando se a b r i d proceso contra Fernbdo de Mojica y Pedro de - Yebra por desacato a l o a i n q u i s i d o r e s .

Fernando de Mojica , a lcalde mayor de l a ciudad de Vera - cruz y Pedro de Yebra, vecino de ese l u g a r , t r a t a r o n de impe -

11 o

dir l a visita del comiaario Bebolledo a las naos de una f l o t a de E s p d a con v io lenc ia y pa labras f u e r t e s , d i j e r o n que cual - v i s i t a e r a l a que hacia e l i n q u i s i d o r , que eso que pre tendfa- r e a l i z a r e r a d a bien una cosa de burla y que abusaba de aus - anbeatiduraa, se remiti6 e l caso a l a ciudad de M6xic0, en donde se l e s igub proceso, en tanto que en. Veracrue se real i - zaban l o s i n t e r r o g a t o r i o s de l o a t e a t i g o s que preaenciaron e l

hecho y se mandaban a l a capital sus respueataa, finalmente - s e l e s acuao de impedidores y perturbadores del l ibre uao y - quehacer inquis i tor ia l y s e l e a condeno a l a pena de excomu - nidn mayor y a pagar cada uno l a cantidad de quinientos pesos

en oro co&. (115)

Bato s o l i a suceder generalmente ct;lando 88 trataba de - gente con alguna influencia en el gobierno, no aai oon e l r e g t o de l a &nte que incumfa en deaacat6 a loa inquiaidi>res, - es tos ade-.&a de s e r juzgados y condenados, de antsmano terdan esegurado BU dest ier ro de eae lugar y en ocaciones haata de - l a Nueva España.

Por otro lado, l a visita i n q u i s i t o r i a l a l o s navioa ade - m& de p r e s t a r ayuda al brazo s e g l a r e n l o r e f a r e n t e a l a au - pervis ibn del buen funcionaodento de l o a embarco8 y deaembar - quss de mercanciaa t e d a como f i n promordid e l &e e v i t a r - cualquier atentado a l a r e l i g i d n catblica, de ahi qua e6 e a n ~

raran en poner atencidn a l a conf iecacibn de cualquier cosa - que a au j u i c i o , f i e r a e n f a v o r de l a a p o a t d a y l a here jfa,.

111

l legando en algunos casos a caer en act i tudes que podemos t a -

char de poco maduras , como l o demuestra l a conf i scac ibn de - un c r u c i f i j o que se& d s c f a e l rumor de l a gente l loraba en

cualquier instante .

Dicho o b j e t o f i e encontrado en una caja propiedad de - colas Francisco de profesi6n barquero, l a i n v e s t i g a c i b n de - mostr6 que unicamente se trataba de una alucinacibn de su pro-

p i e t a r i o , pero por guiarse de l o s rumores de l a gente que - t e n f a t r a t o s c o n el dicho barquero, se l l e v d e l c a s o h a s t a -.

l a ciudad de b¶&dco. (116)

Otro caso que t i e n e gran s i m i l i t u d con el a n t e r i o r e s - e l que esta fechado e l 11 de diciembre de 1.586, en e l cual a - parece l a coniYscacibn de un cuadro en dondr visne pintada - l a tentacibn, con l a f i g u r a d e l diablo en forma de mujer muy -

desonesta a manera de ver de los i l lquisidores. Bn dicho cua - dro aparece una m j e r p i n t a d a c o n c o l o r e s t e n u e s y con ropas

devasiado trasparentes que i n c i t a n al pecado, como e s n a t u r a l

e l caso f'ue remitido igualmente a l a ciudad de M&d.co. (117)

Esta a c t i t u d de los inquis idores , resulta s e r un tanto - exagerada y una manera sumamente a s t u t a al mismo tiempo, por - que no hay que o lv idar qua cua lquier caso que l l egsse a manos

de l o s i n q u i e i d o r e s y se l e si&ese proceso o averiguaciones

11 2

-- si sa l iese inocente a quien se acusaba, obvio que no pur - garia pena corporal -, pero s i t e d a que pagar alguna cantidad monet&a que s o l v e n t a r a l o s g a s t o s r e a l i z a d o s p o r e l tri_ bunel durante sus averiwaciones o procesot y esto venfa a - c o n t r i u r al enriquecimiento do les arcas de l a inquis ic i6n.

Una de las principales preocupaciones del gobierno colo - n i a l . e r a e l de l a l i t e r a t u r a que l l e g a b a a l a colonia, por - eso se l e recomendaba sobre manera a l a inquis ic i ¿n , conf'iscg

ra l o s l i b r o s que estuvieran dentro de l o s llamados prohibi -.

dos; por tal motivo, en las decomisaciones abundan l o s e s c r i - t o s e n l a t í n , cuyos t i t u l o s eran por demh variados como l o - demuestra e l r e c i b o fechado e l 7 de noviembre de 1572, que cp

rresponde al Cansionero de Monte Mayor, e s c r i t o e n l a t f n y de

uso casi exclusivo d a clero . (118)

O t r a s v e c e s l o s t i t u l o 8 de l o s mismos l i b r o s h a c l a n que se remi t ieran a l a ciudad de ~ Q l d c o para asegurarse que ade - ?&S de no ser prohibidos, contribuyeran de manera' e f i c a z al - enriquecimiento de l a f 6 catdlica, como sucedio con l o s titu - l o a de Modo de Rezar e l Rosario. y Corona de Nuestra Seflora, - propiedad del Padre Gaapar de Aatriete. (119)

Como e s hatural, en estos c a ~ o s l o s p r o p i e t a r i o s m u -- dim a l a inquie ic idn de l a capital para s o l i c i t a r s u r e a # -

(118) A.G.N., Inquis ic ibn , Volumen 73, Bxp. 37, Po jas P6-2l.7 (119) A. G.N., Inquis ic ibn , Volumn 140 , P

tucidn y una ve5 que dichos l i b r o s habfan sido aprobados eran

entregados a sus dueflos para que l o s c s n s e r v a r a n o l o s pudie - ran vender donde quisierqm o pudieran. (120)

Cabe sefíalar ad; que cuando se encontraban l ibros pro_

h i b i d o s en m a n o s de sus propie tar ios durante l a visita a las embarcaciones, eran deportados a l a capitel tanto e l l i b r o CORO e l p r o p i e t a r i o para ser sometido a proceso.

Bn l o s archivos i ~ u i s i t o ~ e l e s encontramos l o s regie - t r a s que h a d a e l t r i b u n a l s o b r e l i b r o s que enviaba a d i f s r e ~

t e e p a r t e s del v i r r e i n a t o l o s cuales presentaban, en primer - l u g a r el nombre del ndembro de l a i n q u i s i c i b n que hace e l e n -

vio ; en segundo lugar se menciona e l nombre de l dee t inatar io

y e l l u g a r a donde va a i r i g ~ a ~ td. envio y por &titimo e l &e ro de cajas del envio; M se menciona e l n o m b r e ' p a r t i c ~ ~ a r de

cada una de las p a r t 6 8 del envio - a eaepcidn de l o s t i t u - l o s que llaman l a atencibn del inquis idor como ya se ejampli - f i c o arriba - solo s e d i c e e l número de cajas de l ibros. Del

1 5 de Octubre de 1585 16 de diCieIDbr6 'de 1 5 8 5 , l a imUiBi - c idn de V a r a c r u ~ mando 7 7 c a j a a de l i b r o s , de las c u a l e s 6 9 '

cajas eran para 18 ciudad de M6xico y 8 cajas para l a ciudad - de Puebla, todas fueron enviadas y custodiadas por miembros - del cuerpo de seguridad del tr ibunal . (la)

a20) A.G.N., ~ n q u i a i c i d n , Volwnen 7 5 , m. 41 , Fojas 3 2 - 3 3 (1P) A.C.N., I n q u i s i c i b n , Volumen 139, Exp. P, Fo jae 2

1 1 4

La epidemia de Pat3azáhuat l entre los d o s de l f lG.1579

redujo a IR pouacidn considerauemente, como consecuencia - 108 productos se elevaron de prec io y algunos escacearon como

d mdz, trigo, avena y cebada. Por tanto, en noviembre de

1578 se expidib una ordenanea que prohib ia l a acumuI.acidn ds - dichos productos a d como BU compra para revenderlos en e l - mercado.

Por su p a r t e l o s i m u i e i b r e s , e n sus omi l ias , no d e j a - ban de r e p e t i r a BUS f i e l e s , e l apartarse del pecado, abate

neme de i n c u r r i r en l o que de alguna manera s e poaia llemar - en ese momento contrabando, ya que l a e s c a e s de productos - era genera l , no a d sus estragos ya que Veracruz, por BU 81 - tuacibn de puer ta de entrada compensaba t& e8caces con e l - USO de productos del mar, no a d l a capitel de Nueva B s p d a - que t e n i a que esperar l a l l e g a d a de productos desde cualquier

p a r t e que llagasen. Los estragos para quienes inchan en - e s t a s faltas en estos tiempos e r m : Para l a gente de baja eg

t o f a , probablemente DO Uenca y p a r a las mezclas de s a n s e La

pena e ra de c i e n azotes, adem& &e l a a t a que se cobraba a

todo infractor. (1221,

Cow, es natural, las e c a s de l a inquis ic idn DO dejaban de seguirse l lenando hasta en momentoe de crisis generd.

1 1 5

Todo producto que sália o que l l e g a b a a l a Nueva @&a

t e n i a que cubrir sus respectivos impuestos a l a Rad Hacien - da. Al finalimar el s i e o M , las mercanciae que sálfan e n - Veracruz para SavLl la y C a e pagaban el 5% de mas valores por

daraeho de daojd.fesgo y a l 10% m b por derecho de alcabala

(findada en 1573). (1231,

La santa inqui.&cidn en el r e c t o cumplimiento de sus de - bares , ta rda que pagar sus impuestos por l a adquis ic idn de - productos que hada venir del' extran jero para su uso personal productos que de alguna manera p o d a adquirir aquf mimo, pe-

r o que datddo a su j e r a r q u i a s e empeffaba en traer de Raropa.

Tan pronto como arribaban lae rnercanci aa al puerto de - San Juan de Ulda, l o s i n q u i s i d o r e s e r a n l o s p r i m e r o s e n s a b e r

l o s destinos da cada una de a l l a s ; p o r l o t a n t o , cuando halda

productos cuyo destinatculio e r a e l s a n t o o f i c i o , i m e d i a t m u e g

t e sa l e n o t i f i c a b a al inquisidor general p a r a que c u b r i e r a - l o s respectivos impuestos y se pudiera t ener axeso a ellas.

Los impuestos que pagaban so l fan variar entre una marcan_

oia y ot ra , por ejemplo, e l 1 9 de enero de 1573 , el inquisi - dor Moya de Contreras mad6 pagar cuatro uesos de oro comb - por e l p o r t e de eombreros i n g l e s e s que l l e g a r o n al puerto de - San Juan fie Ulda para .&a santo o f l c i o de l a itvquisicidn.

(124).

(123)Lardo de Tejada M. Op. cit. , P& 1 4 (124) A.G.N., Raal PIeco, Volumen I , F o j a 1 6 3

1 1 6

Otro rec ibo que nos muestra loa pagos de Impuestos que - hacía l a inrluisicidn es e l fechado e l 1 5 de diciembre be I n 3 en e l , Moya de Cbntreras, inquisidor general manda pagar do-

pesos de oro c o d n p o r e l p o r t e de l i c o r e s que han venido en - e l n a d o del general Juan de Alcrga al puerto de S a n Juara de - Ullfa para e s t e sanfa ofieio. (1.25)

No hay que .olvidar que, numeroeaa y diversas fueron las - fuentes de i n g r e e o e c l e s i b t i c a s ; en primer lugar y m& impof tante por m carac ter genera l e ra l a l imosna, despub los - diezmos, las primisiaa y ohlaciones, ense&da loa psgoa pa - rroquieles por adndniatracibn de eacramentos, tamUbn la8 do - naciones, legados y par t i c ipaoibn de herencias y por &timo - los prestamos sobre t i e r r a s .

Estos u l t i m e eran otorgados a manera de c r e d l t o s a& - c o l a s p o r i n s f i t u c i o n e a e e p e c i e l e s llmnadas Bienes de O b r a s - Has y Juegadas de C a p s l l d a a cuyos fondos 86 obtenfan de l a imposicidn de c a p i t a l e s y bienes para des t inar sua productos -

EL Santo Ofic io , al tiempo que practicaba su misidn r e - dentora en contra de la h e r e j f a y l a a p o s t a d a , d a en cada caso que l l e g a b a a sus m a n o s l a a l t e r n a t i v a para abundar su - capital y al missno tiempo e l medio de se&r coneolidando su-

hegemoni a c o n c i l i a t o r i a , porque antee de v e r l e como bra= del

(125) A.G.N., Re& Fiaca, Volumen I, F o j a 1 6 1

poder colonial BU papel de guardian soc ia l es taba fuera de - cudlquier cuestionamiento dentro. de las mentalidades socia - l e s de l a Q p o c a

Otraa veces , los mismos inquis idnree de jaban af lorar su - e ,api r i tu emprendedor, Petrado y Bacobsdo ministro de l a inqd-

s i c i d n e n Mexico, se afanaba por vendsr e l c h o c o l a t e a pre - c i o s e s t r a t o s f e r i c o s el cual se consideraba en aquel enton - c e s COEIO un alimento entes que mera bsbida y e l cual en gran - des cantidades estaba destinado a l o s p r e s o s que ocupaban las

c a r c e l e s i n q u i s i t o r i a l e s .

Por o t r o lado l a for tuna puede ser coronacidn de las - empresas indiv iduales y familiares pero tembi6n puede caer - del cialo, cuando l o s U enes que se h d a n c o n f i scad0 a uh - p a a d o de r i c o s judsdzantes empezaron a salir a'remate y el - producto de l a venta lied las arcas de l a inquis ic idn todos

olvidaron que aquel oro d e d a s e r e n t r e g a d o a l a suprema y - procedieron reparto del boda Los inquis idores se dieron entonces a l o a l u j o s , se manderon p i n t a r r e t r a C o s a expensas d e l f i s c o , desde entonces adornaron saberhimente l a sala del

t r i b u n a l y pidieron a Roma autor izac i6n para l u c i r m a c e t a s y - sombreros aforrados c o n c a i r e l e s y bordas de seda. (126)

P a r a o c u l t a r t a l e s des l i s e s , a metludo verdaderos hurtos - l l e g a r o n a M cons ignar los b ienes conf i scedos , a no encerrar

(126) Medina J. Op. cit., pg. 227

118

b a j o l l a v e i o que d e b e r f a e s t a r @ardado e inc luso a arrancar a b i e r t a ~ e n t e l o s f o l i o s comprometedores de l o s l i b r o s de cueg

tas y se.car de l a caja fuerte e1 oro y las a lha jas c o d i c i a - das. La rapifla no tuvo freno y l o s cargos acumulados por e1 - vis i tador l ed ina R ico demuestran que l o s i n q u i s i d o r e e ES rep= t f a n f a r d o s de al .nizcle l legados de F i l i p i n a s , joyas c o n p i e - dras preciosas , enca jes , sedas de ch ina , va l iosos ob je tos como cajas r icaventa labradas y r o p a f i n a p e r t e n e c i e n t e a 10s - reos. (127)

S l Único caso que encontranoe 6n Veracruz, sobre e1 d e ”

l i t o de contrabando, e s t a fechado e1 2 de noviembre de 1 5 9 3 y

corresponde a ~ u i l l e r m o P&¿e Aparicio, vecino de esa c iudad - y familiar alguacil del santo o f i c io en San Juan de mda.

Se l e acusd de haber llevado a su casa piezaa de ropa - &in p a s a r l a s por l a aduana de 10s o f i c i a l e s del Rey, c o n f i r i o s e a l a i n q u i s i c i d n l a p r i s i d n y e l conocimiento de l a causa M s in antes haber l ibrado elgunos 0 S C O l l O E que o b j e t o l a - Real Audiencia. EL expediente esta incompleto, solo aparecen en 41 , declaraciones de t e s t i g o s que conocen a Gui l lemo PQ - re2 los cue les a f i rmaron haber presenc iado e1 hur to de t a l e s - prendas, contiene todos l o s p a p e l e s del nombramiento de Q s t e - como miembro del t r ibunal pero no aparece dn&n t ipo de sen - t e n c i a de l a causa que se intenta probar . (128)

(127) Solange puberro, op. cit., pg. 44 (128) A.G.N., Inquis ic ibn , Volu-.en 214, 6xp. 19

119

SU tkctica p a r a proceder y l a manera como condudan - cada proceso que llegaba a sus m a n o s , hicieron posible que l a

santa inquiaicibn nunca se tambaleara econblaicm6nte, llegan - do a convertirse en uno de los drgardmos coloniales con ma -- yor riqueza y ostentaciones.

120

5.1. E& ALCANSE POLITICO

Bees genter que vas 8 desposeer consult? a - hechdceros y adivinos pero a tf nada de eso - t e perutite.Yav4, tu - %os. (129)

La et iqueta y el respeto a los fueros y jurisdicciones - fueron siempre m o t i v o constante de preocupacidn y de rivdi - dades entre el clero y e l gobierno c i v i l , el prohlema de - - quien pasaba primero en una puerta, de quien debfa marchar a - l a i equierda o a l a derecha de un personaje; a l lugar reserva

do a cada uno de los part ic ipantes en las grandes f e a t i v i d a -

des , obededan a reglas muy dlaboradaa porque dicho lugar en ' cualquier reunibn era e l que se ocupaba en una sociedad rigi-

daments jerarquizada.

EL inquisidor y el v irrey, eran l a mancuerna que encabe - zaba los actos reelevantes del virreinato, y e l auto de f6 - era l a demoatracibn m& elocuente del alcanse politico de l a -

lnquis ic ibn, en 61 80 dictaban las sentencias de todos los - acusados - inc lus ive las Irtsmas condenas de muerte - s o l a

(123) Antiguo Testamento, Deutaronomio, cap. 18, 1 4

1 2 2

mente que es tas e j ecuc iones aran real izadas por e l brazo se - glar del v irre inato , se lvandose de e s t a manera e l santo o f i c i o

de cualquier cargo de conciencia.

a auto de f&, a r a un tanto espor&dico, no sldsda u n a -

tamporalidad estable entre uno y otro. (Vsa APSNDICE VI1 )

Lo que si es c o d n en todos l o s a u t o s de f4 qua s e redL earon publicawente, es el desmedido . l u j o que imperaba en e l l o s BUS c a r a c t a r f s t i c a s y a se explicaron en e l capi tu lo 111, - aqui so lmente enfa t i sará sobre dgunos de l o s g a s t o s r e a l i z a

dos en e l primero de e l l o s en 1574.

P a r a l a compra de madera para l o s t a b l a d o s sa pagaron - . 302 pesos con 8 tomines de oro co&; 111 posos, 3 tomines de

c lavos ; 86 peeos de l a m a n o de obra de l o s c a r p i n t a r o s ; de l a compra de emnberdtos y corosas 69 pesos 5 tolainee; gastos de - correo, hechura de crue, pregoneros y ocote para las lumina - rias 47 pesos 6 tominee; m& otros gas tos Complementarios 55

pesos 1 tomine. (130)

El. l u g m que se ocupaba en cada UM de l o e a c t o s p d b l i - cos era preponderante y algunas veces se h a c í a n s o l i c i t u d e s - p a r a un aeceneo en dichos lugares, como el rea l izado sn 1 5 8 3

p o r e l a l g u a c i l mayor del s a n t o o f i c i o an Veracruz, e l cual -

(130) A.G.N., Real N a c o , Volumen I , Pga. 296, 309, 31, 3 2 320.

Los as ientos que ocupaban cada una de las altae persona - l idades, estaban designados en todas partes , sala de cab i ldo ,

i g l e s i a o a r r o q u i a l o catedral, autos de f6, salones de f i e s - t a en pa lac io e tc . , de tal manera que p a r a poder cmbiar un - asiento de un lugar a o t r o s e t e n f a que tener l a r e s p e c t i v a - orden, de l o c o n t r a r i o s e i n c u r r í a e n d e l i t o ; como ocurrid en

1582 , con R O W go W 6 n , e l cual fue acusado de desacato a - los iraquisidores, por haber intentado q u i t a r o mudar l o s - as ientos que en l a i b e s i a de Veracruz se t ieneh destinados a l o s i n q u i s i d o r e s s i n p r e v i a o r d e n de e l l o s ; el caso fue remi - t i d o a l a ciudad de M6xico donde s e l e sigui6 proceso, conde - nand010 a pagar la cantidad de mil ducados por tal accibn.

(1 32)

Era tal l a supremasia de que gozaba l a i n q u i s i c i b n que - en algunas o c a s i o n e s l o g r a b a a r r e b a t a r l o s c a s o s a juzgar al

mismo braeo s e b a r , como e l o c u r r i d o e l 10 de junio de 1584 - que corresponde a Juan de Villaseca acusado de haber causado

l a muerte a un esclavo suyo, e l c a s o f u e denunciado a n t e l o s j u s t i c i e s de Veracruz y ante loa inquis idoree .

( 13 ) A.G.N. Inquis ic i6n , Volumen 1 3 3 , Bxp. 6, Fojas 10-12 (132) A.C.N. Inquis ic idn , Volumen 1 3 0 , Bxp. 6

1 2 4

Acto seguido e l i n q u i s i d o r inicid e l proceso remitien - dolo a l a ciudad de M6xico y el 6 de diciembre del mismo &o - se l e n o t i f i c a b a al arzobispo que p a s a r a a informar a l o s j u q ticiae de Veracrue que de jaran de proceder en contra de dicho

Juan de Vi l laaeca por tocar e l conocimiento de e s t a c a u s a a - la inquis ic idn. Los interrogatorio8 fueron hechos en Vera - cruz y mandadas las respuestas a l a capital, en e l que real i - 96 e l 10 de enero de 1585, aparece l a respues ta de v e r i o s t e g

t igos que coinciden en af irmar que e l d icho esc lavo murid de - una caida, no porque su amo l e hubiese matado, igualmente apg

r e c e e l i n v e n t a r i o de l a ropa que l e fue conf i scada por e l - tribunal al dicho reo; en o t r a d e c l a r a c i d n f e c h a d a e l 7 de - noviembre de 1585 aparece un nuevo cargo en BU contra , hecho - por el a l c a l d e ordinario Mego de S e r i e n a , e l cual l e acusa - de haberle dicho que l e h a d a un d a o o p e r j u i c i o . Ea v i e t a -

de que e l p r o c e s o l l e v a b a ya m b de dos adlo8 y aun no se ha - bfa demostredo su inocencia, en agosto de 1 5 8 6 se l e d i c t o a V i l l a s e c a que podia salir con una f ianza de 500 ducados de .. castilla pero t e n d r i a que t e n e r BU propia casa como c h c e l de l a cual no podía salir s i n previa autor izacidn hasta que que - dara demostrada su c u l p a b i l i d a d o su inocencia. (133)

Otro caso similar al a n t e r i o r , es e l fechado e1 20 de - mayo de 1fll en contra de Corzo por hablar m a l de l a autari - dad del pueblo de P b u c o . El. dicho acusado hablo m a l del - (133) A.G.H. Inquis ic ibn , Vol , 139 , Bcp. 5, Fojas 17-28; Exp.

10, F o j a 5 9 ; Bxp. 1 2 , F o j a 74-109: m. 22, F o j a 224263.

125

camisario dicisndo que; Estaba casado con una india, que e r a

e l tal comisario una persona indeseable, negro y barbudo y - además un abusador de indias; por l o t a n t o , e l i n q u i s i d o r l o - remit io a l a ciudad de K h i c o , q u i t h d o l e al b r a z o s e g l a r e l - derecho de juzgar al r e o , aun cuando e l d e l i t o l o a f e c t a r a - directamente. (19)

Sl intercambio de a y u d a e n t r e l o s c o m i s a r i o s y j u s t i c i a s

de todo e l v i r r e i n a t o p a r a e s c l a r e c e r d e l i t o s que se l e s se - guía proceso era impostantisirno. AS$ tenemos, corresponden - c ia s entre el comisanio de Veracruz y e l comisario de TLaxca-

l a (135); igualmente con el comisario de Ouadalajma (136); en ambas correspondencias se pide al comisario de Veracruz - r e a l i s e i n t e r r o g a t o r i o e y haga averiguaciones sobre personae que t ienen alguna relacidn con personas inculpadas de al& - d a l i t o en equel los lugares d i s tantes de l a Veracruz.

O t r a s veces , cuando e l reo lograba escaper , l o s j u s U - cias h a c i a n l l e g a r a l o s comisartos c iertas ordenes; - claro que &stas i b a n finnadas por e l inquis idor general de l e c~

l o n i a - en las c u a l e s s e l e s p e d i a u o r d e F b a su cooperaci - 6 a Como ejemplo, e1 expediente fechado el 17 de agosto de.--

1 5 7 7 , e n e l c u a l se l e ordenaba al comisario de Veracruz l a - (134) A.G.N., Inquis ic ibn , Volumen 7 2 , &p. 22 , Fo ja 22'7-230

(135) A.G.N., Inquis ic ibn , Volumen 1 4 2 , Erp. 52, ; Volumen - 1 6 5 , Exp. 2; Volumen 166, Bxp. 6

(136) A.G.N., I n q u i d c i b n , Volumen 254, F o j a 3 P

126

reaprensidn del l i cenciado Qlavez de Vargar, en caao de que - aparec iera en esa c iudad, e l cual s e fug6 de l a ciudad de M6 - xico v is t iendo un saco negro y un overol medio pardo y sombre r o de f i e l t r o . (13)

Huchas veces es tos volantes dieron resul tado y en Vera - c i v z se l o g r 6 l a recaptura de muchos de s l l o s . (VBB GRAFICA - 11).

Una ves que habiendo pasado tiempo razonable y m exis - t i ese contes tac idn de l comisar io , lar, llamadas de atencidn - por parte del inquisidor general de l a c o l o n i a s o l i a n s e r en

estos termindsr Se l e d ice que e s necesar io actuar con dili - gencia y cuidado y responder con brevedad al santo o f i c i o , -

. que l o que ha hecho e s como una falta de salud y de respeto.

(18)

Por otro l a d o , l a i n q u i s i c i d n 110 s e d e t e d a e n l a inicia ' c i d n de procesos, aun siendo de personas de sus mismas filas.

Kl 10 de noviembre de 1582 , se abrid proceso contra - Juan Gutierrez , a lcalde de l e c h c e l de e s e l u g a r p o r haber - peleado con su criado Francisco Gonzales, por haber encontra - do e l tal alcaide unos g r i l l o s en l o s p a s i l l o s de l a c á r c e l , - se l e s . condeno a pagar 100 pesos de oro c o m b a amboa y ade - m b se desterro al alcaide por 9 das, cesando sus funciones - durante 'ese tiempo. (139)

tlg) A.G.N. I n q u i s i e i b n , Volumen 83, Exp. 9, roja 166tl67 (138) A.C.N. Inquis ic idn , VoluTen 78, Exp. 5, F o j a 213-2l.4 (13) A.G.N. I n q u i s i c i b n , Volumen 1 3 2 , Bxp 60, Foj. 293-340

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~n otro orden de C O S ~ B , encontramos a l a i m u i s i c i d n muy

s o l i c i t a y pronta a organizar y rendir ho.lrenajes a quienes de

alguna manera comparten con d l a las mieles del poder.

E n t r e l o s a c o n t e c i d e n t o s que de cuando en cuando agita- ban l a v l d a de loa pobladores de Veracruz tenemos : Las f i e 8 - tas r e l i g i o s a s muy f recuentes y solemnes, y otros f e s t e j o s - como e l r e c i b i m i e n t o de un virrey, l a exe l thc idn de un m e w monarca d. t r o n o e s p d o l , el nacimiento de un prfncipe o las - honras funebres cuando l l e g a b a l a n o t i c i a de l a muerte del - Rey 0 d6 l a Beitla 0 bien de l pap&

De todos estos acontecimientos, l a l l e g a d a de un nuevo - v i r r e y era 10 m& feste jado en Veracruz, l o primero que acon- t e c f a a tal l l e g a d a e r a una ser ie de correspondencias entre - l a ciudad de M&d.co y e l p u e r t o de S a n Juan de Ulda en Vera - cruz, en el las s e l e informaba al comisario de Veracruz que - en l a proldma f l o t a v e n i d a de Espafla arribara un znaevo v i r r e y

y por tanto se l e ordena que tenga todo l i s t o p a r a dar le l a - vienvedda que se requiere para BU rango. (140)

Cuando e l v i r r e y l l e g a b a , al desembarcar e l ayuntamien - t o l e e n t r e g a b a las l l a v e s de l a ciudad; tal ceremonia t en ia -

l u g a r en el muelle, a donde habfan acudido l o s murdcipss; l o s soldados formaban valla desde el muelle hasta l a parroquia; - allí l e esperaban el cura con las vest iduras de las grandes - solemnidades, l legada l a comitiva. a l a i g l e s i a c a n t a b a n un - (140) A.G.N., Inouis ic ión , Volumen 1 4 1 , Exp. 4 7 , F o j a 5 5

Te hum, un c h t i c o r e l i @ o s o p a r a dar gracia8 a Dios por e l - f e l i a arribo del i l u s t r e hubsped.

Ep. - rray parmanecf a var ios dias en Veraoruz, vieitando

San Juan de m6a, conwrntoa, parroquias y al ayuntamiento; s e

celebraban para f e s t r j a r l o a Corx%das de toros , fuegos de .ara- f i c io , torneos , .ba i les , gallos etc.

Bn Jalapa hacian otro tanto, ademb de que salia a encop

t a r l o dos sacerdotes de Puebla para darle l a bienvenida a - nombre del obispado de Puebla, se barrian y adornaban los ca - minos, p r e s e n t a b m e f l o r e s y se pronunciaban discursos alu - sivos.

h e costumbre desde e l dio de 1535 que a 1 a . l l e g a d a de - l o s virrgyes se celebrasan t ras diaa de corridas da toros , - donde había caKae, toros despuntados pero no haMa l id iado - r e s d'e profesidn ni a r t e de torear. Hubo virreyes muy afi - cionadoa a las corridas de toros, quienas no aolmnente a s i e - dan a preeanciarlaa aim qua daban todo BU apoyo para mejo - r.Brlsa.

(141) zilli Juan, Histor ia Suc inta del atado da Veracrus, PB- 48

1 30

~e este modo encontramos una i n l u i e i c i d n que coaparda - treditbs con e l virrey unicawmte; pero que cuando se trata - ba de hacer acto de presencia an el& acto pdblico, e l inqui_

ddor i b a por delante, gpeando de a s t a manara de un alcanse - que IY) conocia barrera alguna y que limaba asperseas con l o s - miembros del cuerpo seglar cuando i n v a d a su campo de accidn - en el cumplimiento de su debek.

. .

i

PRdSRNTMION DB UN

AUTO DE PB m L A PLAZA =R.

132

LOS Cobardes, 10s i n f i e - l e s , l o s abominables, alos - homicidas, l o s f o r n i c a r i o s los h e c h i c e r o s , l o s i d o l a - tras y *iodos los embuste - r o s ten&& su par te en e l estanque que arde c o n f i e - go y azufre, que es l a segunda muerte. (142)

La concepcibn medieval rel igiosa de l a l impieea de san - @e y e l o r g u l l o del l i n a j e en l a penfnmala Ib6rica' fueron - t ransfer idos como c o a a c o m b al Nuevo Mundo.

Bn & p d a e r a una eepecie de t i t u l o de m h l e e a e l m - descender ni de judios ni de moros; en Am&rica l a p i e l , m L o

menos Uanca, decide de &gun modo la c l a s e 'que ocupa. e l horn - bra en l a sociedad.

Los p e n ~ n s u l a r e s y c r i o l l o s se rdservardn las funciones - ax%stocr&ticas dejando las o t r a s tareas a l o s p l e b e y o s , l o s - peninsulares aparecen como l o s burocr&taa y comerciantea por - e x e l e n c i a ; l o s c r i o l l o s l o a grandes t e r r a t e n i e n t e s ; l o s mesa-

(142) Nuevo Testamento, Apocalipsis, Capitulo 21, 18

1 3 3

zos como artesanos , tenderos y arrendatar ios ; los mula tos co-

mo m i e m b r o s de comunidades campesinas y como mano de obra p a - ra di ferentes t ipoe de t r a b a j o M c a l i f i c a d o y pesado. (143)

La mujer part ic ipaba m& en l a sociedad y e r a m á s inde - pendiente de l o . que se ha pensado. A pesar de las restriccio-

nes legales y de las pocas y m a l pagadas oportunidadea de t ra ba jo honrado, gran dmero de mujeres c lase baja traba jaban - como t o r t i l l e r a s , a t o l e r a s , s i r v i e n t a s , t a b a c a l e r a s , costure- ras etc.; algunas de c l a s e media t e n i a n pequefios comercios - o trabajaban como maestras, y las de c l a s e al ta tambien desa-

r r o l l a b a n actividades econdmicaa y c f v i c a e f u e r a d e l h o g a r ta l e s como compra venta de propiedades, prestamos de dinero a - i n t e r h y part ic ipaciones en organizaciones de caridad. (144)

k j e r e s de t o d a s c l a s e s iniciaban p l e i t o s j i r f d i c o s , p o r

ejemplo p a r a recobrar dinero que l e s betdan o c o n t r a e l rnari - do por malos tratos o adul ter io ; de e s t a forma en e l A.G.N., - encontramos expedientes con t i t u l o s como e s t e : Orden a l co - misar io de Veracruz para que levante informacidn contra Prsn - cisco Barbosa averiguando si es casado doe veces , y en ese ca so aprenderlo y r e m i t i r l o p r e s o a l a ciudad de Ul6xico. (145)

O bien, expedientes con este o t r o t i t u l o S Se r e c i b i o l a

informacidn enviada del Puerto de Verecruz, sobre l a vida de -

'(143) Mo*mer Magnus, Op. cit . pg. 93 (144) Arooa Silvia A. La mujer qexicaaa a n t e e l divorcio -- (145) A.G.N., I n q u i s i c i b n , Volumen 76, Exp. 8 , F o j a 5 5

a c l e a f b t i c o , pg. 9

1 34

Catalina Juarez primera mujer de Diego Ciuintero, acusado de - doble matrimonio y preso en e s t e santo o f i c i o . ( 1 4 6 )

Por otro lado halda muchas mujeres s o l t e r a s y viudas que Vivian solas sin cumplir con e l r o l d6 esposa y madre dentro - de una familia m c l e a r , ni t ~ o c o e l de monja, que s e decfa - eran 188 unicaa posibi l idades para una mujer en ese uedodo.

Una de las preocupaciones de la inquisicidn novohispena - fue. l a de vigilar que se castigaran a l o s que atacaban l a t e 2

r ia de la i g l e s i a s o b r e l a moral sexual, de tal manera que - l o s casos que l legaban a las mesas i n q u i s i t o r i a l e a s o b r e c u e s

' t ionea de este t i p o e o l i a n t a r d a r var ios &os para s u escla - recimiento y poder dictar sentencia. Como ejemplo e l caso de

Manuel s a z acusado de varias veces casado.

XL 26 de Mareo de 1572, en l a ciudad de Veracruz ante e l

comisario Francisco Ldpes de Rebolledo, 136 present6 Diego Pe - r6z vecino Drincipal y naturd del pueblo de Jalapa, para de-

nunciar al mulato M a n u e l Díae por e s t a r casado varias.veces,

d i j o que e s t e se haga casado en Portugal con Francisca Domis s e e y estando viviendo en Jalapa se había casado con Juana - H a z y poco despues c o w c i n c o &os m i i s o menos se halda casa

do c o n I s a b e l , i n d i a de ese lugar.

(146) A.G.A., Inquis ic ibn , Volumen 142, Bxp. 70

135

Inmediatamente s e inform4 searto o r 5 c i o de l a capital - girandose orden de aprensidn y e l 1 7 de mayo, e1 Lic . Bonilla

promotor fiscal de l santo o f i c io y el inquis idor general exten

dieron el rec ibo de rernisidn del reo a l comisario de Veracruz

a p a r t i r de entonces e l proceso se sigui6 en l a ciudad de - JKQxico y en V e r a c r u ~ unicamente se atendian las ordenes de - alguna averiguacidn o dec larac i6n de Eilgún tes t igo .

Durante l a s dec&aracionea de l o s t e s t i w s s e a f i r m a r o n - &gunas p a r t e s que contenia í a demncia, o t r a s s e negaron e - inc luso hubo otra acusacidn en contra del reo acusándosele - de remego contra Dios; tambien durante e l proceso se demos - t r o que l a persona con l a cual s e halda casado por primera - vez en Portugal Francisca Dominguez no habia muerto, se devos

tro ampliamente que l a mujer de su segundo matrimonio ( Juanz

D f a z ) si hatda muerto.

El proceso duro var ios &os al igual que l o s i n t e r r o g a - t o r i o s , el 22 de agosto de 1573 se ordeno l a conf i scac i6n de - l o s b i e n e s de Yanuel Mae, mulato y vecino de l a ciudad de Jg

lapa, estando en el expediente el inventario de todos l o s ob - j e t o s que l e fueron confiscadoe.

EL 1 9 de septiembre de 1573 ante todo e l organismo i n - q u i s i t o r i a l Manuel Dfaz fue llamado 8 dec larar nuevamente ( - antes no e x i s t e en e l expediente ninguna declaracidn de 61 )

d i j o s e r natural del pueblo de Ali josen en Portugal, donde s e

caso con b n i n g a Bodrlguez y con q-sn tuvo h i j o s (no s e di - ce e l dmero de e l l o s ) como su ocupacidn era l a de s e r rnari -

nero, estando en las I n d i a s l e fU@ infomado que su mujer h a - bfa muerto; por l o tanto, estando e n d pueblo de Jalapa. radi - cando ya, ee caso por segunda vez con Ana H a z , l a c u a l e

hijos y misma que estando en las l a b o r e s cayo muerta; a comet-

cuencia de esto y creyendo que se encontraba en completa li - bertad se caso por te rcera vez con I sabe l Díaz , india de l - mismo pueblo de. Jelapa.

El. 1 2 de enero de 1574 ante e l p leno conse jo inquis i to - rial l e fue l e ida su dec larac idn a Manuel H a z acusado de -- tres veces casado, l a cual corroboro 61 mismo, respaldando - tal anunciacidn l a declaracibn de 8 t e s t i g o s que se p r e s e n t a -

ron en esa fecha y e l 1 6 de febrero de 1574 f u e l e i d a l a sen - tencia.: Salga al auto de l a f 6 c o n l a v e l a de c e r a e n laa - manos y soga al c u e l l o , una coroaa en l a cabeza con insignias

de dos veces casado y que ab jure de l e v í l a sospecha que con-

tra 61 r e s u l t a , mandamos sea sacado deslludo de l a c i n t u r a pa - ra arribe. y l levado por las c a l l e s c o n un pregonero que mani-

f i e s t e s u d e l i t o 'y l e sean dados docientos azotes y 1.e deste - rramos de l a a I n d i a s perpetuamente y en cuanto al vinculo del

matrimonio l o remitirnos al Juez ordinario. (147)

Desde l o s primeros t iempos de l a conquista era un error - comdn e l dec larar que l a fornice.ci¿n simple M e r a pecado mor td: con esto quedan d e c i r que l a cbpula entre dos s o l t e r o s - no e r a tan pecaminosa como e l adulterio.

137

Dado e l r&pido crecimiento de l a poblacidn mestiza en - Nueva b p d a en l a decwda de 1560, es evidente que e l c l e r o - aunque, no perdonaba l a f o r d c a c i 6 n s i m p l e , 86 mostraba l i b 6 - ral en sus ideas . (148)

Esta ea quiza una de las pos ib les expl i cac iones respec to a l a poca actividad inquisitorial en este p e r f o b , e n t o r n o a e l c a s t i g o d e l adulterio en BU vers idn de procesos por dos vg

ces casados. (VER GRAFICA 111).

Las m e r o s a s mujeres que s i n l l e g a r f o r z o s a m e n t e a dedii

cars6 a l a prostitucidn declarada, son consideradaa corn de - m a l vivir por buscar su subeistencia mediante practicas poco - encomiables que abarcan desde e l concubinato eventual y reps - t i t i v o hasta actividades cercanas a l a verdadera prost i tuci - 6lL

m estudio de su origen étrrico y de su estatus r e s u l t a - revelador de l a rea l idad co lonia l , pues se encuentran entre - las mujeres pecadoras a espaflolas pobres, viudas o huerfanss desamparadas, abundan las mujeres de color , mest izas y mula - tas desprovistas de e s t a t u a s o c i e l , de r s i c e s y de modo de vivir, pues las c a t e g o r i a s 6 t n i c a s a las que nertenecen no e s t g

ban p r e v i s t a s en e l proyecto colonial ; por consiguiente , las - desvi aciones que const i tuyen l a U gamia y el mancovami ento - pueden s e r i n t e r p r e t a d a s como la r e s p u e s t a e s p o n t h e a a e s t a - gi'tuaci da. ( 149

1 -1

1 4 0

No se conoce ninguna reglmentacidn que gastigara a - quien practicara un2 rela.ciÓn heterosexwa de manera eventual

ni tmpoco a l a mujer que e s t a h l e c i a t a l e s r e l a c i o n e s para - obtener un beneficio econbmico; y p a r a a1 caso de Veracruz en

nusstro período de estudio , no se r e g i s t r a e n la i n q u i s i c i b n

ningun expediente por cueationes de 6ata indole.

De e s t a mrinera, l a p r o s t i t u c i d n e r a vista por l a i g l e s i a como una conducta sexual desviante del modelo c r i s t i a n o p e r o - ere to lerado en l a medida en que evitaba males mayores siem - pre y cuando no se a t e n t a r a de modo directo c o n t r a el matrimg

n i 0 y no es tuviera irmiscuida una tercera persona. (150)

De e s t e modo, e l nacimiento ilegLtimo probablemente con-

t i n u Ó s i s n d o c o s a c a r a c t e r i s t i c a de una parte de l o s nifios - de origen mixto nacidos en h6rica hispana, las mujeres de rg

za i n f e r i o r p r e f e r f a n e l ConcuMnato con un hombre de raea - superior al matrimonio con un miembro de su propia raza , en - cuanto se l e garantizara alguna seguridad o perm&sncia de l a

r a l a c i b n ; s i n embargo, l o s b a u t i z o s se clasificaban por medio

de var ias ca tegor ias que u t i l i z a r o n l o s f r a i l e s y curaa p a r a -

d i f e r e n c i a r no solo a l o s grupos etnicos, s ino tambien marcar

con nuevos l a s t r e s s o c i d e s a l a nueva pohlacibn, asi tene - mos I legit imo con rtadres: l e g i t i v o c o n madre ( n a t u r a e s , f o z n e d n o s , maneeras, apuric, natos, etc . 1; huerfanos de ambos - aadres con padrinos; h i j o de l a i a e s i a c o n p a d r i n o s , i l e g i t i

(150) Atondo a, Ana Far i~ . . P r o s t i t u t a s , a l c a h u e t e s y mancabos s i & o X V I en Becerra Gebriela., OD. cit . , pg. ns

1 4 1

mo donado a l e i g l e s i a e t c . , y en los expedientes de quienes

cayeron en la inuuis ic idn podemos corroborar es tas marcas - e j evp lo . Se rec ibieron en la c iudad de México l a informa - cidn en contra de Juan de Manzanares, mulato l i b r e , vaquero .

de l a e s t a n c i a de Buena Vista terminos del pueblo de M e a n t l a

Veracruz, acerca de hlasfemiaa contra e l ex is tentes . (1%)

Por o t ro lado, comparanaolR con l a s o l i c i t a c i d n y l a bi - gamia, fuerza es reconocer que l a afirmacidn heterodoxa que - pretende que la fornicaci6n no es pecado pesa poco. Perse - guiiio por 1,s i n q u i s i c i ó n en las Últisas decadas del siglo XVI

e s t a del i to parece borrarse tan pronto empieza e l s i g l o si - &ente, siendo probable que, como en Eepafia su desaparicidn corresponda efectivamente a l a implantacibn de l a normaliza - cidn t r ident ina. (152)

&I una sociedad tan r iadamente religiosa, laa campanaa

regulaban l a e x i s t e n c i a de la pequefia- ciudad de Veracruz, i m - ponían e l tLempo de lo cotidiano -- misas, dobles,, toques de

queda, rogator ios , incendios -, y en donde l a figura del s a

cerdote motivaba una exagerada reverenci EL.

Kl mismo tiempo, tanto l a l l e g a d a o s a i d a de algunos de e l l o s , e r a avisada a la i n q u i s i c i b n , asi corn su ordenacibn - si se efectuaba en ese lugar. Ejemplo, e l p r e s b f t e r o Antonio

de P e d i l l a a n t e l a i n q u i s i c i b n de Veracruz en Nueva Bspafia, -

1 4 2

en e l momento de su ordenacidn a l a orden de S a n Agustfn de - c l a r o : Hacer l l e v a r l a l u z a toda. persona ale jada de l a pala bra divina, .rcisi6n mnguna vi a m i manera sea tan confor tante .

(153)

Cabe ssflal'ar que e n t r e l o s miembros del cuerpo relL &Loso, exisdan sus d i f e r e n c i a s y algunas veces se hac ian prs

sentes en forma pdblica, como el. acaecido e l 1 6 de junio de - 1 5 7 9 , e l c u a l fue s e e d o de o f i c i o a n t e e l c a b i l d o e c l e s i h - t i c0 c o n t r a e l c o m i s a r i o de Veracruz, e l c u r a F r a n c i s c o Llipez

de Rebol ledo por insul tar al sacerdote Ricardo Cabrera.

J3n e l p r o c e s o s e dice que Rebolledo estando parado en la

puer ta de l a i g l e s i a d i j o el sacerdote que habia dicho y t e r - minado e l mieter io de l a santa misa con una a c t i t u d c o l e r i c a - y nada agradable. &I e l expediente no s e haya ninguna d e c l g

r a c i d n ajena , S O l Q e x i s t e n l a de ambos sacerdotes y tampoco - hay una sentencia propiamente dicha pero si se d i c e que s e - manda se den l a mano en sefizil de paz y s e est imula a ambos p g

ra que en e l ' fututo se respeten m h como deber ia de ser . (154)

O t r a s v e c e s l o s m i s i o n e r o s e n e l cumplimiento de su de - ber e ran insul tados por l a misma gente y presentaban su q u e j a

ante e l comisar io de l a im-uis ic ibn.

Ante Fray sego de Bovadil lo, comisario de Veracruz se - (153) A.G.N., Inquis ic ibn , VoZumen 7 2 , Exp. 23, F o j a 2 3 .

(154) A.G.N., I m u i s i c i b n , Volumen 85, Exp. 1 3 , Foja 97-105

1 4 3

presentan Fray Josh Bma, Cristobal Yamez, Fray Pedro Rus, - predicedores de Jalapa p a r a denunciar a Gonzalo de Cordoba -- por desacato, di jeron que l e s había insultado y s e había bur - lado de e l los aseguraron que l e s h a M a l l a n a d o f r a i l e s de p a -

labra y cartas falsas, r f d i c u l o s e ignorantes: el caso fue re mitido y seguido en l a ciudad de M6xico. (155)

Para l a apl icacidn de sacramentos era necesario, tener - acreditada l a preparacidn correspondiente; sin embare, ale - nas veces es to era ignorado,para e l caso de Veracruz u n i c a m e ~ t e contamos con un caso, cuyo expediente esta fechado el 28 - de abril de 1583 y del cual unicamente se conserva una hoja. &l. cura de Coatzacoalcos Gabriel Pacheco, avisa al guardian - de .San Francisco en Veracruz, de haber mandado aprehender a - Alfonso de &pinos0 por andar administrando sacramentos s i n - tener las licencias correspondientes. (156)

Dentro de e s t e grupo, en donde l o que imperaba e r a e l - más arduo catolicismo, el incumplimiento a l o s mandamientos y

sacramentos era algo que se notaba de inmediato; por .tanto,. -. l a s denuncias a este respecto M se hacian esperar. EL vica- r i o de P h c o , manda informacibn a l comisario de Veracruz, . .

donde manif iesta que Pedro de Mesa, negro l i b r e r e s i d e n t e e n su jur isdicc idn M a s i s t e a o i r misa, como l o manda l a santa - f 6 c a t d l i c a y SUS %eyes evangelicae. ( ln)

(155) A.G.N., Inquis ioidn, Volumen 182 , Exp. 4 (156) A.G.N., I m u i s i c i d n , Volumen 133 , Exp. 22, F o j a 157 ( 1 9 ) A.G.N., I n m i s i c i d n , Volumen n7, Wrp. 7, F o j a 8

144

Sin embargo, e l i n s u l t o , e l g o l p e a r o d i s t o r c i o n a r l a - imagen de alguno de l o s s a n t o s , e r a a l g o que no s o l a w n t e es - candalieaban al grupo i n q u i s i t o r i a l sino t m b i e n a todo e l - pueblo, para el estudio de Veracruz en e l tielnpo que estamos - tratando, solamente aparece un caso de d i s t o r c i d n de imagenes

y aunque e l proceso esta incompleto, presento su resefla como

ejemplo de l a osadfa de a g u n o s de l o s f e l i g r e s e s .

6 de abril de 1586, proceso remitido a l a ciudad de MC xico contra Franc isco de Guman por haber vestido profanamen

t e una imagen de l a Magdalena y s e r v i r s e de e l l a como figu - r i n e n una mascarada.

Francisco de Guman, natural de Sevi l la y de ocupacidn - s a s t r e f u e remitida a l a ciudad de México para s e g u i r l e p r o c e so. En Veracruz l o s t e s t i g a s o r e s e m i a l e s ; Consdo Hernández Diego Garcia de l o s Rios y José Antonio Jimenez, d i j e r o n que e l do.ringo pasado, Guzman v i s t i o a l a Magdalena con un manto - azul y un vestido blanco que t e d a f r a n j a s doradas tanto en - f r e n t e como atras, t m b i e n d i j o que Francisco Guzman ademáa - de s e r s a s t r e de l a villa, fungfa como mayordomo de l a c o f r a - dia de l a Soledad y en 6138 lugar en varias ocaciones durante - l a noche, cambiaba las irragenes y crusifi j o s t a n t o de l u g a r - como de ropas, ademáa d i j o que ya no q u e r i a s e g u i r como mayor

domo s ino que q u e r i a las funciones de maestro de ceremonias y

de s a c r i s t a n de dioha cofradia . El proceso esta inoamvleto y

M presenta ninguna informacibn s b . (158)

1 4 5

De todos l o s d e l i t o s que atentaban contra l a r e l i g i ó n l a blasfemia, ocupaba e1 primer luear. Lo grueso de e s t e grupo la constituye una s e r i e i n c r e i b l e de proposiciones que van desde las nheret icasf* concientes o inconcientes h a s t a las Yndecen- tea", "insolentes", "escandalos88" etc. , según los calificati- vos i n q u i s i t o r i d e s a b a r c a n l o mienlo l a afirmacidn heterodoxa que l a bra-a sul furosa , l a g r o s e r i a trivial, e l i n s u l t o b a n a l

que l a explosidn de gracia irreverente, revelando a menudo - una imaginación popular y pintoresca. (159)

Ue estas af irmaciones he seleccionado algunas de

los multiples casos encontrados en e l A . G . N . , los c u a l e s i l u s - t r a n lo antes mencionado, c l a r o e s t a s i n que s u l e c t u r a p u d i e

ra ofender a alguien o herir msept ibi l idadee: F i lasfemias ; - Adan no peco por l a manzana sino por l a lu jur ia ; voto a Dios - que no he de sembrar por no diezmar; p&6 su cabal lo como un -- seraffn; pese a Dios de l a crimna que recikd; Puse Dios no me quiere ayudar el diatdo me h a de l levar . Poposic iones heré% cas: =os y l a naturaleza son una misma cosa; 10s angeles y - querubines deberían de comerse asados.

Es indudable que muchas de estas . a f i r m a c i o n e s , l e j o s de - ofender, solo demuestran el car&cter bullanguero y guapachoso

de los j a r o c h o s ; s i n embargo, muchas v e c e s e l tono en que -- eran dichas y e l no arrenent i rse de h a b e r l a s d i c h o l o s l l e v a - .

ron a pur@r condenas severas, o bien en ocasiones los condu-

j e r o n a l a hoguera misma.

(1'59) Alberro Solange, I n q u i s i c i ó n y sociedad en Nueva Espa - ~ ~~

Sa, Op. cit . , pg. 178

1 4 6

Como ejemplo, e l caso de Iñigo de Licoya, fechado el 24

de m a r z o de 1572, almirante de l a f l o t a d e l c a p i t a n C r i s t o b a l

de Erasso, acusa.do de blasfemo. Se l e acuso de que en g lena

t r a v e s í a habla dicho Que cuando l a caza nesa a R o a , una ve l l o t a y fanega ” s e mando e l c a s o a l a ciudad de KQxico y en las declaraciones de sus comnpderos de v i a j e se demostro tal

af i r -ac idn , m á s aun el los a f i m a r o n que 10 habfan visto en - compaflia de algunos blasfemos con l o s c u a l e s t e d a a v i s t a d .

El acusado nunca acepto l a acusación y la ne@ cowpletamente

e l f a l l o f i n a l f u e e n i t i d o p o r e l fiscal del obispado 3uan - Toledano el 4 de abril del mismo d o , en e l c u a l se d i c e que

a n t e l a informacidn enviada 80 deja ver claramente que Xñigo

de Licoya, se l e h a comprobado su culpabil idad como blasfemo

y ante l a negat iva de Q s t e de m arrepent i rse y conver t i r se - se l e condena a ser entregado a l brazo seg lar , pero antes de - s e r entregado se ordena sea t ras ladado por t res meses en ciili-

dad de preso a l obispado. (160)

P a r a e l caso anter ior , e l tiempo que se l l e v o su e s c l a r s cimiento fue suvamente c o r t o , Der0 hubo o t r o s que duraron al-

gunos &íos y es to por una s o l a hlasfemia. Como e l ocurr ido - con Jer6nivo Pullo, de n a c i o n e l i d a d f r a n c e s a , e l c u d f u e de - nunciado e l 1 5 de noviembre de 1571 en S a n Juan de Ulúa.

EL 18 de marm de 1572, ante el comisa~%o Bebolledo, s e - in ic ia s u . p r o c e s o e l c u d f u e r e m i t i d o a l a ciudad d b V6xico

y e l 6 de a b r i l e8 obligado a comparecer ante el t r ibunal .

(160) A.G.lJ., Inquia ic ibn , Volumen 4 6 2 , Podas 294-335

147

Fueron llamados a d e c l a n x sus compdleros de v i a j e los - cuales afirmaron haberle oido ofsnder a *os en e l t ranscurso

del v ia je . &íos tarde ente su verdugo c o n f e d h a b e r d i - cho : Reniego de Dios, que l o h a b e í s de u w r , con tal confe

s idn y las de sus compafhros de t r a v e s i a , además de haberse - arrepentido y pedido clemencia, la sentencia correspondiente

fue expedida e l 24 de enero de 1574 , firmada por don Padro ME ya de Contreraa l a cua l dec ía ; Se l e s e n t e n c i a a que salga - como penitente en el auto de fé, s i n c i n t o e n e l cuerpo, des - c u b i e r t a l a cabeze., con una vela de asa, las manos en forma - de peni tente , y una mordaza en l a lengua, condenada a l a abjE

rac idn de l e v i l a sospecha que contra 61 e x i s t e , un pregonero i r á gritando su d e l i t o y l e serán dedos 100 azotes. (161)

Otro caso que nos demuestra l a manera de castigar l o s ti,

pos de blasfemia es e l de septiembre de 1586, cor.respondiente a Juan Bautista Toreo, acusado de ofender a l a s a n t a madre de Dios y a 61 ncisrlo. El caso fue remitido a l a ciudad de F6 - x ico , tomándose en Veracruz las declaraciones correspondien - t e s durante var ios dios, e l f i n a l l a sentencia fue expedida -

p o r . e l l i c e n c i a d o B o n i l l a i n q u i s i d o r g6neraJ. d e l v i r r e i n a t o - en e s t o s terminosz Se l e condena a que e l d a que l e fuere - seiialado en la parroquia de Veracruz,oiga misa mayor descalso

s i h c i n t o , c o n una vela encendida en las manos , una soga 81 - c u e l l o , y una mordaza en l a lengua en forma de p e n i t e n t e , s e a

humillado ante e l santisimo sacramehto y acabnda 1s misa, de -

(161) A . G . S . , Innuis ic ibn , Volumen 46-2, ]CCxp. pojaa 336-389

148

al sacerdote su vela encendida y a l o t r o d a hecho e s t o , ee - vanda sea sacado desnudo de l a c i n t u r a p a r a a r r i b a c o n l a di - cha soqa. y mordaza 1leva.ndolo por las c a l l e s u u b l i c e s acostum

bradas de l a ciudad con un pregonero que manifieste l a causa

de s u d e l i t o y l e sean dados 100 aeotes y l e desterramos de - l a ciudad de Veracruz y de l a Nueva Bapaila, ordenandosele al - comisario de Veracruz v e r i f i q u e s e a embarcado a l a aayor bre - vedad. (1 62)

En f i n , l a forma de procesar y sobre todo de sentenc iar -

varia entre ,un caso y o t r o , aun tratandose del mismo t ipo de

d e l i to, e l quehacer inquis i tor ia l en torno a las blasfenuae - e n e l p u e r t o de Veracruz entre l~i70-1600 no fue del todo abun dante. ( m CBA.FICA Iv)

En e l l a enlcontramos un ascenso de Drocesos durante l o s - pr iveros cinco &os de su fundacibn, 'viniendo luego un decen - so contimo durante l o s s iguientes d iez &íos y posteriormente

un nuevo mmeTIso que alcansara e l i n d i c e ir icial hasta f i n a l L

a d o el s i a o .

Lo que si puedo afirmar categoricamsnte es que: en lo re ferente a l d e l i t o de s o l i c i t a c i b n , e l cual c o n s i s t í a en l a - proposicibn del confesor a su hija ( o ) e s p i r i t u a l , a c t o s t o r - pes o desonhestoo - e l c u a l era perseguido Por la trquisici-

6n so lo cuando se producfa durante la administracibn d e l sa - cramento- m ex is t io durahte es tos 30 &os de estudio en e l

puerto de Veracmz, s e d n los archi+s i n l u i s i t o r i d e s .

(162) A.G.N., Innuis ic ibn , Voluqen 143, Exp. 9

1 4 9

7

6

5

4

3

2

1

5

G R A F I C A IV

”.” .- ”” * ””- * ””.” -f” .

L a s r e l i q u i a s de s a n t o s , f r w e n t o s de huesos o de vesti_

dos mzaban de enorme p r e s t i g i o y su empleo e r a ampliamente .I

diwlgado p o r l o s s a c e r d o t e s ; s i n embargo, tambien . . e l d e t i a

l a contraparte de todo e s t o , que e r a todo aquello que se relg

cionaba con el demonio. Como ejemplo, 1'- constantes aflrma - d o n e e de l o s t e s t i g o s e n e 1 p r o c e s o de Catalina Bemudre, - acusada de hechicerias, .sobre l a e x i s t e n c i a de una piedra de - metal transparente por medio de l a c u d h e d a sus adivinacio - nee ayudandose de velas encendidas dentro de una taza de ague

(163) .

Una c l a a e de poder maldfico que a menudo se consideraba

derivado de un pacto con e1 prfncipe de las t i n i e b l a s e r a e 1 - que posefan c ier tas personas en 10s o j o s , p o r medio del cual - podían mirar m& alla que e 1 r e s t o de l a gente.

Lo a n t e r i o r l o tenemos de manif iesto en e1 proceso de -- Ana Marfa de Herrera en j u l i o de 1594, acusada de h e c h i c e r i a s

en dicho proceso se demostro que l a acusada habia dicho y he - cho, en una taza de agua, ver a su m a r i d o muerto con hucha

sangre en e1 pecho, adrmb haciendo conjuros a satanas, m8z - Clando agua, cal y s a l podia adivinar-e l futuro y mirar las - acciones del marido en esos momentos, ademh habia sido vista una noche a mitad del camino con una anfora de sangre que pr&

tendia enterrar. (164)

Otras veces l a presenc ia de muertos o mejor dicho de las

almas del ?urgptorio si se quiere , eran un factor deternrinan-

t e e n l o s a c t o s a.ue ba jo e l rubro de udivinaciones se r e d i z a

bpn entre l a gente del auerto. Magdalena Hernández acusada - de hechicer i se en agosto da 1594 hacia algo similer, se l e de

a o s t r o que mezclaba oracion68 santas con r i tos paganas i n - - cando al diablo y a las a l m a s p a r a hacer BUS t r a b a j o s especig

l e s y en su dec larsc idn afirmo que l a manera de h a c e r l a s e r a - l a siguiente: A n i m a s que en l a t i e r r a f u i s t e i s e r r a d a s y en la m a r f u i s t e i s aogadas, yo o s llamo, que undan,. os vengan a dar

y os vengan a demanda por 1a.s ansias y t e s t i g o s que tuvis - t e i s en e l m a r furiosas, me t ra igan al fulano... a m i serv i - cio y a m i mandar. (165)

Cabe mencinar wui, que e s t o s c a e o s de hechiceros eran - los m b sonados en l a comunidad del puerto, se l e s pres taba - t o d a c l a s e de atencidn puesto que eran l a mayor demostracidn

de ataque a l a f 6 cat6lica y cada uno de e l l o s s e iniciaba - con una denuncie que aportaba ciertas p i s t a s que ,permitfan - hacer una idea un tanto acelerada de lo que se trataba; Ante e l alcaide mayor de Veracruz Luis J u h e z P e r d t a se presento

Jerbniimo de Galves para denunciar a l a mulata B e a t r i z de Le - bn por hechicera, di jo que e l pasado d a pasando por l a call6

v i o como desde dentro de l a casa de l a tal Beatrriz, hatda una

hoguera en el suelo y alrededor de e s t a se encontraba danzan - do la mulata. Junio 1 7 de 1571 (166)-

(165) A.G.N., Inquis ic ibn , Voluven 208, m. 4, Po jas 58 (166) A.G.A., I m u i s i c i b n , Volumm 1 3 , Ihrp. 2, Pojas 121

152

L a gran b r u j e r i a d i a b d l i e a que se aaxrLfestaba alrededor - de las pandes hogueras nunca se present6 en t ierraa mexicanas

y p a r a e l c a s o de Veracruz, la a c t i v i d a d i n q u i s i t o r i a l se r e - sume a 1 3 c a s o s de hechiceriaa entre 15 '70-1600 (VER GitAFICA - v)

De l o s c u a e s , e n uno solamente, se l l e g d a l a aplicaci - bn d e l tormento p a r a tratar de obtener l a confesibn.

Bn la ciudad de M6xic0, a n t e e l inquisidor Lobo Guerrero

s e hace l a denunci 8. de Ana de Herrera, mulata y mujer del d i - funto Juan Sbnchez, vecinos de Veracnm, ese mismo d i 8 se gi-

ra l a orden de aprensibn y de remisi&n para ser cumplida - por el comisar io Bovadi l lo de Veracruz, y e l 5 de agosto l a - dicha. Ana de Herrera, es entregada al s a n t o o f i c i o de l a ciudad de México por sospecha de hechicer ias .

EL 11 de agosto de 1 5 9 4 , l e fue hecha l a prirllera m o r d c i - &n sin resul tado alguno, en l o s s u c e s i v o s d i a a las o t r a s dos - morriciones con e l mismo r e s u l t a d o ; e l 29 de octubre de 1594 , - l e fue tomada una nuevadeclaraci6n donde sigui6 negando cono - c e r e l motivo de s u e s t a n c i a e n e l tr ibunal , posteriormente - l e fue l e i d a l a acusacidn por e l f i scal ; haber hecho, dicho y

tenido y cre ido contra nues t ra santa f6 cat6lica y l e y e s e v q ge l i cas haber pres icado y ensefiado, usado super t i c iones , he -

. c h i c e r i a s , hechado suertes con huesos para saber las cosas - del. porvenir y que c o n s i s t e n e n e l l i b r e a l b e d r i o del hombre

y u a r a f i n e s t o m e s y desonestos, mezclando cosas benditas - y santas con cosas del demonio.

1 5 3

B

154

A p a r t i r de entonces fueron tomadas las declaraciones -- de una s e r i e de personas en l a ciudad de Veracmz y enviadas - sus respuestas a l a c a p i t a , mew's in terrogator ios se l e a=

caron a l a acusada negando siempre haber cometido fa l ta algu - na contra l a f6 cat6lica.

Corno las declaraciones de l o s t e s t i g o s no fueron s u f i c i - entes p a r a e s c l i r e c e r 61 d e l i t o y ante l a negativa de l a acu - sada e l 6 de noviembrs de 1596 se dict6 l a orden de a p l i c a r l e tormanto.

Como a las nueve de l a maKana fue l l evada a l a camera de

tormento, en donde fue amonestada a d e c i r l a verdad y ante su negativa l e fue aplicado e1 tormento de ras l igaduras ; s e l e - dieron varias vueltas de cordel a l o s p ie s , mutiecas y brazos,

y fue nuevamente amonestada a d e c i r l a v e r d d , a l o Cud s e - guia negando, se l e aplico entonces e l castigo del potro si - guiendo con las vueltas de cordel , como tampoco d io resultado

s e l e aplic6 e l castigo del garrote combinandolo con l o s a n t s

r iores pero todo fue i n u t i l , l a acusada nunca confeso nada y

soport6 de manera va l iente l a penitencia sufrida.

EL 8 de dicismbre de 1596 fue declarada l a sentencia , - salga en e l auto de f 6 con una vela de cera en las manos y - una coroaa en l a cabeea donde s e a l e i d a l a sospecha de su de - lit0 abjure de l e v i , s u 8 faltas y herrores y pague 400 0080s - de oro c o d n condenandosele dL dest ier ro de l a ciudad de M b d -

co y Veracruz por tiempo de doe & O S , l o Cual debna cumplir - LOS profirnos 9 dias so pena de doblar l a condena (167)

(167) A.G.N., Incluisicidn, Volumen 207, Po jas 1 2 0 1 5 5

SUCONSTXJCCION IMAGINARIA DBL IpoIwIEN!l!O ING SI lQI1IAIi. ( mMADA DB VICENTB BIVA PALACIO pH. PAYNO. " EL LIam OJO e 1 .

156

De l o s 1 3 c a s o s de sospechas de brujeria, nineurn de l o a

p r t ~ c e s o ~ t i e n e s e n t e n c i a de muerte, todos fueron nerdonados - y condenados algunos de e l l o s a l a abjuracidn de l e v i , o t r o s - carecen de s e n t e n c i a ; s i n embargo, de todaa las deClara~iOn8S

de las pos ib les *brujasw n i i n a fue tan i n t e r e s a n t e como l a - de Gregoria de Silva.

Q. 27 de agosto de 1592 fue denunciada en Veracruz, s e . - mando a r e s t a r , se t ras lado a l a ciudad de a x i c o y e l 1 de 02

tubre de 1592 se l e ap l i co l a primera monicibn, los días si - guientes las o t r a s dos moniciones, e l 1 5 de octubre se ordeno conf i scar sus Menes en Veracruz. EL 7 de marzo de 1 5 9 3 l e - fue l e i d a l a acusacibn, hacer auperticibn e invocacidn diabd - l i c a mezclando oraciones santas y sagradas para f i n e s t o r p e s - y desoneatos.

&e mismo d a , confeed s e r verdadlo que se l e acusaba y

con lagrim- en l o s o j o s p i a 6 clemencia para su falta y con - f e d l a manera de como hacia sus t r a b a j o s d e c l a r o ' d e c i r 3

C o n j u r o t e e s t r e l l a , l a m b l inda, l a m & a alta, y l a m b bella,.

como t e conjuro a l a una, t e conjuro a las dos y así sncesivz mente hasta nueve, l o c u a l tenia que r u p e t i r e e t r e s v e c e s , - drsnuea pronunciar, a acostarme ve- a acostarme m y y a de%

cansar , Dor' e l corazdn del fulano ... que quiero cambiar y - p o r e l que quiero pensar, con tisbn, con caru.bbn, y con pun - adn y con sesenta y s e i s d i a b l o s que "18 habeis de ayudar, - des?ues se l e í a e l conjuro siguFente : Conjuro o sanas, con =

Dios aadre y con Dios h i j o y con Dios Eepiritu Santom y con - S a n Psdro y c o n e l ap08tol S a n e a g o , y con los s i e t e a l t a r e s

157

y l o s s i e t e m i s a l e a 3 s i e t e araa con8agradae y con e l Abad y

que d i j o l a qisa y con el monacil lo que l e bendi jera y con e l

Sr. S a n J u l i a n que suer tes echa en l a m a r y 81 buenas laa he - cho mejores laa ~ a c o , y dicho esto tres veces se echa todo 8%

bre un p e t a b y be marra y s e s i e r r a , echando l a muda de l a

persona que se q u i e r a cambiar, en l o c u a l e l carbdn significa

tr is te~ta , l a cal l a casa y l a s a l las l m n a s , d e s p u h va - l i endose del a u x i l i o y favor del demonio se dice, acostarme - my, a dormir y a descansar por tu c o r a z h , fulp.. . . que - quiero ombiar, con eatanas y' barrabaa y con e1 diablo co jue - l o y e l d i a b l o s o p l i l l o me habe is de ayudar, todo esto debe - r í a s e r hecho y pronunciado despues de las 1 2 de l a noche.

El 29 de marzo de 1 5 9 3 , l a s e n t e n c i a f u e pronunciada: con

denamos a que salga a o i r e s t e p r e s e n t e auto de f6 en cuerpo - con una vela de cera en las manos y con una coros8 blanca en - la cabeza a donde s e a l e i d a l a s o s p e c h a q u e c o n t r a e l l a e x i s - t e , mandamos ab jurar de l e a , condenamos a pagar mil pesos de

oro común y le desterramos por 5 &os de l a Nueva Bsp&a, l o - cual debera de hacer durante los proldmos nueve dias. (168)

T a l era lo que acontecf a al i n t e r i o r de una sociedad en - donde las plumas e n l o s som?reros, las caleaa que descubrian - l a l i n e a v a r o n i l a p a r t i r de l a c i n t u r a , e l c a b e l l o rizado - l o s jubones de brocado, l o s c o l l a r e s , las armas y l o s a n i l l o s

(168) A.GA., S m u i s i c i b n , Volumen 206, Exp. 2 , Fojas 12-93

158

eran Parte de un e s t i l o de v i d a gobernado por una refinada - sensualidad.

Una sociedad que t e n i a BUS p r i v i l e p i o s de una manera l e - @izada como l o demuestra una l e g i s l a c i d n de 15n que m i e n - t a que : Ninguna n e g r a l i b r e , o esclava, n i mulata, traiga

oro , oer las , ni seda, pero si l a negra o mulata l i b r e f u e r e - casada con espafiol, puede t r a e r urna z a r c i l l o s de oro, con - p e r l a s y una g a r g a n t i l l a , y en l a saya un r i b e t e de terc iope - l o , y no pueden t r a e r ni t ra igan manto6 de aturato , ni de - t e l a , salvo mantecil las . (169)

S i n embargo detras de todo es to , los nrocedin!ientos euro_ peos quedaron armoniosamente mezclados con l o s africanos y - l o s i n d i g e n a s ; si bien las habas e u b s t i t i d a s p o r e l mhz, l a

belladona por el peyote en un s incret iswo fe l iz a y a e f i c a c i a

multiplicada constituye sin lugar a dud- ‘uno de los me j a r e s l u b r i c a n t e s de e s t a dificil sociedad colonial del s i g l o X V I

sobre Veracruz.

(169) Recopilacidn de los re inos de l a s Indias , Ley XXVIII,

l i b r o VII, Ti tu lo V, Fol io 290, Tomo 11.

159

C O N C L U S I O N .

L a i n q u i s i c i d n es un acontecimiento Nstbr ico que hay - que aceptar con t o b a sus p r e j u i c i o s , hay que i n t e n t a r corn - prenderla como un instrumento pol i t ico-re l ig ioso al servicio-

de l a m o n m u i a , sblo j u s t i f i c a b l e d e n t r o de l a mentalidad de

los hombres de aquel la Qpoca.,

El santo o f i c i o e n el puerto de Veracruz, c a r e d a de un - poder de mando para e m i t i r condenas o absoluciones a los rece

que c d a n 0 n sus manos, todos los procesos e ran remi t idos a - l a ciudad .de México donde eran emitidos l o s f a l l o s f i n a l e e .

4 inquisidor general vigilaba continuamente todos los - ac tos del comisario en Veracruz, e d mimo cuando alguno de - los miembros del santo o f i c io comet ia o incurxda en alguno - fa l ta o d e l i t o era sometido a proceso y se l e aplicaba e l cag

ti go correapondi ente.

P o r o t r o l a d o , l a cooperacidn entre un comisario y o t r o

e r a de suma importancia, . del mismo modo, e l t r i b n a l de &pa - Ha ayudaba al de Nueva &p&a e n e l e s c l a r e c i m i e n t o de al& - d e l i t o cuando e x i s t i a n ralcea del inculpado en el e e j o c o n t i nente y l a fama de contacto entre ambos t r ibunales era por - medio de correspondencias, de tal manera que e l t r i b u n a l de - Veracruz era e l intsnnedi a r i o , ae encargaba de hacer l l e g a r - ambos correos a sus des t inatar ios , y a f u e r a embarcandolos pa - ra Esyaflia o envi mdolos a l a capital.

160

Ra así que su geograff a, fue motivo de mul t i p 1 e s comen - t a r i o s , algunos favorables o t ros despec t ivos ; s in embargo,, l o

que e s un hecho %Megable as, que par^ poder l l e g a r a l a CapL

tal de Nueva hpd+ia, v i d e n d o de Bspd+ia o de las Antillas e r a o h l i g d o e l p a s o p o r Veracre.

EL puerto de Veracruz, fUngfa como puerta de entrada y - salida tanto de. mercancias como Be personas al v i r r e i n a t o do - Nueva Bepaila, y en e l campo econdmico s u i n f l u e n c i a se hada - presente, al revisar antes que cualquier autoridad civil a to, do navio que arrivaba a l puerto de San Juan de Ulúa; s i n em - b a r e , 68 oportuno mencionar que l a inquisicidn tambien t e d a

acceso a b ienes par t i cu lares que SUS f i e l e s l e I s g a b a n ya fig

ra en testamento o como p- de l a administarcidn de l o s 8a - crmentoe administrgdos.

Pol i t icamente l a i n q u i s i c i d n l l e g n a compartir el poder

con e l mismo v i r r e y , s u i n f l u e n c i a e r a tal que en ocasiones - 1ogre.ba q u i t a r a l brazo seglar los procesos por esc larecer y

en actos pdblicos siempre se l e daba m b prioridad al cuerpo - de l a i a e s i a qus a l o s miembros de l a nobleza incluyendo al - mismo v i r rey ; es to e s , en e l auto de f6 l a i n q u i s i c i ó n dicta-

ba todo t ipo de ssntsncias incluyendo las penas de muerto sd - l o que es tas e ran e j ecutadas por e l cuerpo c i v i l , todo en e l

dicho auto e r a l u j o y magestuosidad ya que e l trilnmal. M es - catimaba gastos y quien encabezaba todo corte jo era el inqui-

s idor Renerd seguido por e l v i r rey de Nueva Espda.

Socialmente e l t r ibunal e j e rc fa potes tad sobre toda l a - poblacidn a esepcidn de l o s indios quieces e r a n l o s Úrdcos - que escapaban a sus dominios, e l i n q u f s i d o r ademb de conocer s o b r e d e l i t o s c o n t r a la. f 6 estaba facul tado par^ e s c l a r e c e r - todo t ipo de d e l i t o o falta en general.

Ahora b i e n , d e j m o s de lado laa enunciaciones y pongamos

en d m e r o s l a actividad i r v u i s i t o r i e l e n V e r a c r u z a lo largo - de t r e i n t a &os 1570-1600.

Como ya d i j e e n t e s , l a incuisicsdn en Veracruz era so15

mente un brazo d6 cuyo cerebro dependid siempre, y e s t e motor

que gobernaba e r a el de l a ciudad de Mhico.

Durante estos 30 &os, en Veracruz se demnciaron a 44 - personas, a las cua les s e l e s i n i c i o p r o c e s o y remit id a I s - ciudad de M6xico.

19 procesos s e i n i c i a r o n p o r c u e s t i o n e s r e l i g i o s a s e s de-

cir: b las femias , here j ias , ren iegos , palabres c o n t r a l a fé; - 12 procesos corresponden a denuncias hechas por haberse casa - do h a s t a t res veces s in ser v iudo ; 13 casos fueron procesados por ac tos de hechicerias, r ,acto con el. diablo o bien por adi-

vinaciones y superticiones.

A todas estas personas enviadas u l a capital, devemos m-

der un +tel de 23 reos recapturados en Veracruz, sobre l o s - males pesaba l a orden de aprensibn, esto como resul tado de - 29 envios a l comisario de Veracruz, pidiendole buscar y reta bur- a determinado reo que s e hebfe. fugado o negado a compa - f e c e r a n t e la c o r t e del t r ibunal .

162

A t o d a e s t a a c t i v i d a d , debemoe afladir l a r e v i e i b n de - 332 embarcacion68 que anclaron en e l puerto de S a n Juan de

Ulda, a d como e l envio de 19 correos a l a coronR de EepaPLa - y 24 envios a l a ciudad de I h i c O de bienes confiacados.

58 inves t igac iones m& debems - m a r a todo e s t o , l a s -.

males se l l e v a r o n a cabo en Veracrue por ordenes del inquid-

dor general de l a ciudad de México: 17 corresponden a cuestio

nee de l impieza de sangre y g e n e s l o d a ; 18 a casos de dos va ces casados y 23 por actos de flssferaia. Todm e s t a e i n v e e - tigaciones eran hechas durante los procesoa que se seguían - en l a capital y corresponden a psreonae que estando presm en

México, se l e s encontraba al& vinculo o coneccidn con gente

de aquel puerto y por l o t a n t o e r a n e c e s a r i a tal abrriguacibn

o declaracibn de tes t igos .

Su l e & s l a c i b n , metodoe de i n t e r r o g a t o r i o y modos de - condenar han sido motivo de innumerablae l i t e ra turas ; e in em - bargo p a r a l a presente inveatigacibn unicamente un proceso - fue acreedor a l a nena de s e r quemado vivo en l a hoguera y - correeponde a un blasfemo M arrepentido. Por otro l a d o , un - solo procesa presenta e l uso del tormento p a r a e a c l e r e c e r e l - d e l i t o de h e c h i c e r i a s y euperticiones.

Hasta 4, e l camino recorr ido no lo h i m s o l o , muchos

ae precedieron , o t ros me acompsdiaron y o t r o s t a n t a m e aegui L.

ran e n e s t a dlffcil t a r e a de i n t e n t a r comprender e l oasado de

nuestro d a .

163

CEMlLA

D E TRIBUNllt

B N D I C P I

REAL DE FUNDACION

DE& SANm O F I C I O DB L A

Don F e l i p e , e t c , - A vos, don l a r d n Enriquee, nuestro vi- sorey y capitan general de l a , Nueva BspaAa y presidente de - N uestra Audiencia Real que r e c i d e en l a ciudad de Eifico, oidores de la dicha Audiencia, presidente y oidores de la nues - tra Audiencia que recide en la ciudad de Sant iago, de la nro - Vinc ia .de Guatemala, 6 6 vos los nues t ros o idores , a l ca ldes _ - nagores de l a nueetra Audiencia de l a Nueva Galicia, provinc ia de l a Nueva Bpafla, con todos l o s distritos de las dichas au - dienc iae y provinc ias y con e l obispado de Nicarsgua, 6 - cualquier de nuestros gobernadores, corregidores 6 a l c a l d e s m_a foros y ot raa j u s t i c i a de todas las ciudades, villas y l u g a - res de ellas, ssi de los espafíoles como de los i n d i o s n a t u r a - l a s que al presenta eon 6 por tiempo fueren, 6 & cadz uno de vos a quien l a presente fuere mostrada y l o en e l la contenido t o c a d pudiere tocar en cualquier manera que en vuestros lugg res y jur isdicc iones fuer6des requez5daer con ella contenido - o con BU t ras ledo autent ico , sa lud y gracia. Sabed que, con eiderando e l argumento que h a reeultado en l o de l a r e l i g l b n - a nues t ra santa f B cat6lica por el descubrimiento y conquista y nueva poblacidn de 00as provinc ias , y que por l a providen - cia y gracia div ina l o s n a t u r a l e s d e l l a s , e n t r a l o s otros - grandes beneficios que ha rec iMdo han alumbrado para conocer e l verdadero camino de l a doctr ina evangel ica , y que cada día ee va a s o e a e n d o BU poblacidn y se espera que sa ira exten - diendo y continuando: y considerada l a grandeza, y e x e l e n c i a - de las dichas provinciaa , y l a a n g u l a r gracia y benef ic io de que mestro sef ior por su piedad y mieer icordia en es tas t i e m - pos ha usado con l o s n a t u r a l e s de l las en darles claro conoci - miento de nuest ra santa f6 catdlica y que es tan necesar io t n ner espec ia l cuidado y vigLlanc ia en l a conssrvaci6n de l a d2 Wcidn y buen nombre y reputaci6n y fama de SUS pobladores, -

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http://Vincia.de

nuestros naturales, clue con tanto cuidado y fatiga han prom - rad0 e l aumento de l a r e l i g i b n y enzalsamiento de nuestra sen_ t a f6 c a t d l i c a e n esas p a r t e s , coqo f i e 1 e s . y c a t b l i c o s cris - t ianos , y naturales y verdaderos bspaflolea y v i s t o que los - que r e t a n f u e r a de l a obedioncta y devocibn de l a manta igJ.2 d a catdlica r o m a n a , obstinados em gran p e r n i t e n c i a en sus -- errores y h e r e j f a s , s i m p r e p r o c u r a n p e r v e r t i r y apartar de - nuestra s a n t a f C catdlica a l o s f i d e s y dernb c r i s t i a n o s y - con malicia y paaibn trabajan con todo estudio de 10s a t r a e r - a BU daflada creenc ia , y opiniibn, comunicando mas falsas opiniq ne8 y h e r e j f a s , .divulgando y apareciendo diversos l i b r o s h e r b t i c o s y COnd6nadOS oara sembrar sus reprobadas y pernic iosas - o p i d o n e s como se ha v i s t o que l o hen hecho en otras urovin - cias y reinos eXtr&osl de l a cual se ha seguido &ran daRo y detrimento a nuestra santa fé c a t d l i c a Q o t r o s i n c r e i u e s es candelas y movimientos; y cow0 se t e n E a t a n c i e r t a mtic ia y - experiencia que e l verdadero remedio de todos estos mdos d a - 30s 8 inconvenientes consis te en desviar y e x c l u i r d e l todo l a comunicacibn de las personas hrr6ticas y sospechosas en l a - Boctr ina de nuestra santa fé catdlica, castigando y extirpan- do sus ~rrores y h e r e j i a s c o n e l rigor que disponen l o s eagrg dos clinones y las l e y e s de nuestros re i ims y que por este tan santo aedio, por l a clemencia y grada divina, nuestros r e i - nos y sefiorios han sido ampliados de. todo y 8s haiz evitado es t a p e s t i l e n c i a y contagio y se espera en su divina, trdsericoy di a que S8 preservara de aqd en adelante, por obviar y reme - diar como no pase t a n grande o fensa de l a f 6 y r e l i g i d n cris - t i m a a esas par tes , donde BUS p o h l a d o r e s , n u e ~ t r o s ~ n a t u r a l e s han dado y dan buen ejemplo de su ' devoci6n y cr is t iandad y - l o s que nuevamente han venido al conacimiento de l a fé se dis ponen con tan doci l idad a sor ins t ru idos y ensefiados en l a - doctr ina cristiana y se e v i t e tanta nota e fnfamia de n u e s t m subditos y de m f i d e l i d a d y l e a l t a d , y l o s n a t u r a l e s dellas - no sean nervert idos y apartados d e l gm&o de l a santa I g l e s i a C a t b l i c a Bomana con nuevas, falsas y reprobadas doctrinas y - e r r o r e s de los here jes ; e1 reverendis irno en cristo, padre C ~ F _ denel de S i n e n z a , m e s i d e n t e de rueetro conse jo 6 inquisidor apostbl ico general de nuestros r e i n o s y sefiorios con el c i l o que t i e n e a l s e r v i c i o de meatro seftor y nuestro y al ensal - saqiento de nuestra santa f 6 catdlica habiendo DrOCedidO en - e l l a mucha d e l i b s r a c i h , c o n acuardo de l o s de nuestro conse - j o , i consultando con Nos, sntendiendo s e r muy necesar io y - conveniente para e l eumento y conservacidn de nues t ra f6 cat&

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l i c a y r e l i @ b n cristieaa poner y asentar en esas dichas pro - v i n c i a s e l S a n t o O f i c i o de l a ~ n s u i s i c i d n , ha ordenado y pro - veido que esf s e e f e c t u e y ponga en e jecucidn; 6 acord6 por :

e l descergo de n u e s t r a r e a l c o n c i e n c i a y de l a mya, disputar y nombrar inquis idores apos t6 l i cos contra l a h e r é t i c a prave - dad en las dichss provincias a l o s v e n e r a b l e s , d o c t o r Pedro - hfoya de Contreraa y l icenciado Cervantes, y a l o s o f i c i a e s y ministros necesar ios para e l uso y e j e r c i c i o d e l santo o f l c iu l o s cuales son personas de le traa y r e c t a c o n c i e n c i a 6 i d o - neaa y l e g e l e s e n su o f i c i o , B nos supl ico l e s mandasemos dar favor de maestro brae0 r e a l , se&n y como conviene a c a t d l i c o pr fnc ipe y celador de l a honra de M o s y del benef i c io de l a - repúbl ica cristiana, p a r a l i b r e m e n t e e j e r c e r e l dicho santo - o f i c i o ; 6 Nos, por l o que t o c a al s e r v i c i o de Uos, nueetro - seiTor, 6 al aumento de nues t ra santa f 6 catblica, deseando l a ampliación y ensalzamiento de l a r e l i g i b n cristiana y que las dichas provinc ias por Dios a Nos encomendadas, mediante e l fa vor divino, s e a n l i b r e s y preservadas de todo e r r o r de here - jias y por e l mucho amor que tenemos a nuestros naturales sus dobladores, considerando cuanto conviene que en estos tiempos que s e va extendiendo e s t a c o n t a g i b n se prevenga a t a n grande p e l i g r o y m& particularmente en estas dichas p r o v i n c i a s que - con tanto cuidado se ha procurado fueren pobladas de nuestros subditos y natura les no sospechosos de lo cual s e e s p e r a 58 - guir gran s e r v i c i o de Dios, meetro se í lor , y aumento de su - santa u n i v e r s a l i g l e s i a y acrecentamiento del c u l t o divino y - honor y benef ic io de l o s pobladores de las dichas provincias ; por todas estas consideraciones teniendo este tan santo ne@ - c i o p o r e l que a b principalmente nos t o c a s o b r e t o d o s l o s o - t r o s de n u e s t r a c o r o n a r e a l l o tu-mos por b ien y nuest ra vo - l u n t a d e s que l o s d i c h o s i n q u i s i d o r e s y o f i c i a l e s y minis t ros sean favorecidos y honrados C O W l a dignidad 3 c a l i d a d del o - f i c i o que l e e e s t á cometido l o requiere; por ende, mandamos a vos, y a cua lquiera de vos que cada y cuando l o s d i c h o s inqui, s i d o r e s a p o s t d l i c o s m e a e n c o n o f i c i a l e s y minis t ros a hacer y e j e r c e r e n c u a l q u i e r p a r t e de las dichas p r o v i n c i a s e l san- t o o f i c i o d e ' l a i n q u i s i c i b n , recibais y cada cua3 de v o w t r o s r e c i b a a e l l o s y á sus ministros y o f i c i a l e s y nersonas que - con e l los fueren con l a honra y reverenc ia debida, y que es - decente y cinviene, teniendo consideracidn al santo ministe - ti0 que van a e j e r c e r , 6 l o s a p o c e n t 6 i s y os apis avosentar - 6 l e a d e j e s i s y a e n n i t d e l i b r e m e n t e e j e r c e r s u o f i c i o : é a i - endo nor los d ichos inquis idores reouer idos , hare i s 6 p r e s t a - r é i s e l j u r a v e n t o c á n o n i c o , que se s u e l e y debe w e s t e r en fa vor del dicho sunto of ic io , 6 cada vez se voz p i d i e r a pora -

ella fueredes r e w e H d a s y anonestados, l e s d a d i s e h a r e i s .. dar el a u x i l i o y favor de nuestro brazo r e a l , a d pera m e n - der cualouier here je y sospechoso en 18. f6, como en curilcuier o t r a COSR, tocante al l i b r e e j e r c i c i o d e l dicho s a n t o o f i c i o nus por derecho c d n i c o , esti lo y costumbres 6 i n s t i t u c i o n e e del cud. debe hacer e j ecutar ; y o t r o si en aquellos que l o s - i m u i a i d o r e s dichos que ahora son nombrados Q disputados 6 - por tiempo i’ueren e jerc iendo su of i c io r e l a j e n al brazo se - g l a r , e j e c u t a r e i e las pen- impuestas por derecho contra.los condenados, r s l a p s o s y convencidos de h e r e j f a y a p o s t a d a , Q por que l o s los. dichos inquis idores y o f i c i a l e s u mildstros - que ahora son, o fueren de ad adelante, puedan m& l ibreme2 t e h a c e r e j e r c e r e l derecho del dicho santo o f i c i o , , ponemos a e l l o a a sus familiares con todos sus bienes y haciendae a ne\ - e s t r o s ~mparos, salvaguardia 6 defsndimisnto real en tal mana r a que ninguno,por d a d i r e c t a e i n d i r e c t a , M sea OS& de - los perturbar, dorrif icar, ni hacer ni permit ir que l e s s e a hg cho mal ai d d o o desaguisado alguno, so lea penas en que - caen Q incurren los quebrantadores de l a s d v a r d i a Q segu- ro de su r e y 6 seiior ; el cud., s i necesarios’ e s , mandaraos - Bea publicado y pregonado por 10s lugar88 puhl icos de las &U_ dades, villas y lugares de las dichas provinOias, pomue d .- conviene al s e r v i c i o de Dios, nuestro sefíor, y a l a buena ad - minis t rac ibn de n u e s t r a j u s t i c i a y e s t a es nd voluntad, y de lo contrar io nos tenbrimnos por muy s e rddos .

Dada en la Villa de Madrid, a diez y seie d.as del mes - de agosto d e l nacimiento de nuestro salvador de mil’ y q u i d e n t o s s e t e n t a -Yo el Bey. yo, Jerbuimo de Zurita, S e c r e t a r i o dr su catblica Majestad, la f i c e e s c r i b i r p o r su mandato.

En las espaldas de dicha patentes - Don Carlos Seguet - EL Lic. Francisco de Soto Sdaear , - EL Lic. Juan de Ovando - lXL Lic. Hernando de L a Vega Ponseca

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Poza dica da IiLdolgo Prof. & d a e l B d r e z .

Puente Nacional Baf ael 3el gado Bafae l Lucio Reye e Tenango de H o U ~ C Q Saltabarranca Sen Andres Tene j a p a san tulares lIllxtla S a n Juan a3angel ie ta Santi ago Tuxtl a SayUa d a . 1 U e a h soconusco Sochi ana Soledad l i t z m p a Soledad de lroblado soteapan T a r a l n 'i' a m i alu a Tampico Alto Tancoco T a n t i m a Tantoyuca Totat i la Castillo de Teayo Tecolutls

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1 5 9 1 60' 1Q 162 1 6 3 164 165 1 6 6 167 166 169 170 1 7 1 17 2 17 3 174 17 5 17 6 177 178 1 7 9 180 181 18 2 18 3 184 18 5 18 6 187 188 18 3 190 191 192 1 9 3

T*WPaneO Tomapach8 Tempoal de S h e h e 5

. Tonmpa Tmocht i t lSn Teocelo Topatlaxco T e p s t l k T8pet d ntla. Tswil a Tesechoacé.~ fexcatspec T @ x h u a á U Ted e tepec Teeonapa Tierra Enema %huatl&n !clac0 jelpan 11aoOlulan P a c o t l a l p a n n a c o t e p e c do ~ e j i a T l a c h i C N l C O ll ai xcoyan Tlalnelhuayocan Heroí c a Tl apacoyan Tlaciuilpa T l i l apan Torn st1 áu Toney a6 To tu tl a 'kxpéin de b d r i g U 8 Z can0 Puxtill a Ursula. G a l V h Vega de Alatorre Heroi oa Vsraorus

18 3 l 1 4 21 04 O 0 21 Y 48 1 3 1 5 1 2 1 9 41 30 19 23 Oa 1 3 04 O0 1 9 4 1 O0 2 l 10 43 18 47 30 l a . o 8 1 2 20 35 48 1 8 37 30 17 53 1 2 18 36 30 18 2'7 O3 20 43 26 l a 1 3 TI 19 4 0 O0 $8 36 40 $ 9 11 24 20 M 30 18 43 07 19 35 O 0 1 9 58 1 3 18 36 36 18 45 1 2 19 O1 36 13 40 54 13 13 48 20 57 18 18 1 5 O0 1 3 2 3 1 2 20 0 2 1 2 13 1 2 0 2

97 O3 31 97 38 O0 98 23 18 96 52 48 97 00 O0 36 57 47 36 50 18 96 47 O0 36 43 4d 96 0 5 O0 35 39 47 33 20 54 37 0 2 48 34 43 18 96 40 18 96 21 28 97 32 33 35 57 1 3 36 59 18 95 39 54 96 49 54 38 1 2 3ir 36 03 26 96 43 O 0 97 $2 35 37 07 O0 37 06 18 97 00 55 36 S4 4 5 36 56 48 97 23 59 35 53 24 36 22 1 5 36 38 18 96 38 18

2382 248 78

11 30 1 500 1218

7 4 3 11 36

351 1644

1 0 3 2100 17 50

148 218 60

222 91

17 32 320 925 861

1 3 20 504 1800

99 5 1357 1520

1 4 31

1 3 6 10 1 4

a4

1380

17 2

194 1 9 5 1 9 6 197 198 199 200 201 202 20 3

R l l a Udana Xoxocotla Ysnga Yacuatla ~aOUalpall Zaragoza 2mtl a Aongoli c a &ontacmatl&n Zoeocolco de riidalgo

1 9 38 1 5 1 8 38 54 18 50 33 19 52 18 20 26 18 17 56 30 1 9 o7 45 18 40 10 20 46 O 0 20 o9 45

37 1 3 1 2 m o9 1 2 96 #7 45 96 46 O 0 *

98 20 54 94 40 P 96 51 1 5 9 6 59 26 98 20 O0 97 35 1 5

1900 1987

400 8 69

1692 54

78 5 1294

570 221

(1) Latitud Norte

(2) Longitud oeste de Gr8enwiCh

(3) Altitudt metros sobra e l

nivel del ~er .

17 3

aBAL OBuDLA DI& B'PHIAOOR C m S VI DADA Bib VAUADOLIT, .A 4 Di$ JULIO DE 1523, m m u m ESCUDO DB WAS A LA -

VILLA RICA DE L A V&ACRUZ.

Don Cerlos por l a divina.clemencia, emperador Semper - Augusto Rey de Alemania, Do3a Juana su n e e , y e l mi erro don- C a r l o s por l a ; rada de MOB, r e y de Cas t i l l a , de Lebn, de - Aradn, de C ic i l i a s , y de Jrrusaldm, de Xavara, de Granada, - de Tolado, de Valencia, de Galicia, de Vayorca, de Sev i l la , - do SWdefSa, de Cordova, de Corcrga, de Purcfa, de Jean, de - loa Algarbos, da klgeciras, de Mbraltar, de l a s Islas Cana - rim, de las Indiscr, Islas y t i r r r a firme d a mar_Ooeano, con des de Barcel0)3(~, SePLoree de Viqcaya y Molina, Duques de Ate- nao y Doconpatria, COad@8 dr Rui ~e116n, y de SerdefSa, Marclue- see de O r i e t h y de Gociano, Archiduquee de Austria, Duques - de BorgofSa y Ecrabante, Condes de E'lande s y de Tirol va. Por - ouanto Francisco de vontejo y Alone0 PerBndez Warto Corrsro en nombre del Consejo, Justicia, Begidores, Caballcros, Escu- deros, Ofioiales, hombres busnos de l a V i l l a B i c a de l a Vera ~ 5 , que en l a nuestra Nueva dspa~ia, m a hicieron relacibn - que despurs que l a dicha v i l l a por l a grada de ~Yuestro 8eAor fue fundada, haeta ahora no habernos mandado dar, n i sefialar - arm- e dev ind icar clue trajesedee en sus pendones, y pueiese- des en sus s e l l o s , y en o tras paktea donde las ciudades, y vi_ l l a a de aatos reynos, las acostumbran poner y traer, y nos eu_ pl icaron S pidieron por mercsd en e l dicho nomhre diesemos y seiralasernos Armas, para que t ra jese lee en 10s dichos pendones de l a dicha Villa, y se pusiese en su s e l l o , y am 18s o t ra s - cosae e partes y lugares donde fuese necesario, e nos conside rado que e n la d i c m Vi l l a e s e l pri-er pueblo w e fue funde do y poblado de Cmis t ianos en l a d icha t i e i ra , y acatando -- l o s trzbejos y f&tigas, y pel igros que l o s vecinos y pobladores de la dicha Villa hah parcido; a sus serv ic ios , y poraue-

174

es c o s t a justa, y raeonabl6, que l o s que b i e n s i r v e n sean hoz r d o s y i 'avorr-ibos de sus p r i n c i p r s , y por (ius la dicrla Villa 818 m b e noblecida, honrada tuvinrosla por bien, y por l a pre - srnte vos, hacenos VerC6d y sefialwos y quereroe que tengan - por su8 m a s conocidas un Bscudo, e l medio del &La parte - arriba, un c a s t i l l o dorado en cmpo verde, y e l o t r o medio a l a par te de abajo dos Columnas blancas i ,U6 C O i i diviscs da mi- .1 day en cmpo aeul con lrtro ciur d i c e P l u s Ultra, y en el - a l t o tie1 escudo, una cruz colorada, y p o r o r l a d e l trece .es - t r e l l a s azules en campo dorado en un k c u d o a tal cm0 esta - las c u a l e s dickks arm- y div isas danos en la dicha villa por sus arma8 conocidas p a r a que las pueda traer, y poner e traiga e p0mg.a 6 n los pendonaa e s e l l o s y esoudos, y banderas d e .

se& e como, e s de l e foma e manera clue las t r a e n e ponen - en las ciudades de estos dic i los duestros aeynoe de Castilla - L;ue t i e n e n -as, y por esta m e v a carta, mandmos al y l u s t a cimo Ynfanta don Fernendo Nuestro mliy casa e mado hemano, e h i j o , y a l o s duilues, nrerqueess, prelados, condes, r i c o d e s , - m e s , maestres de las ordenas, priorre, e c o ~ e n d 6 r 0 8 , a lca l - des de lae f o r t a l s z a s y casas fuentes , y l l a n o s , y a l o s de - nusstro conse jo , presidentes 6 oidores de las l k e s t r a a Audiq cias, 6 a l c a l d e s , e a l g u a c i l e s de l a n u e s t r a c o r t e , e chantre , chancilleria, e los gobernadores, y capitanee j u s t i c i a s , y o t r o s nuestros o f i c i a l e s de las Indias, Islas e t i e r r a f i n n s del lrar oceano, e de loa c o n s e j o s , c o r r e @ d o r s s , a s i s t e n t e s - d6 alcaldes, u8 albuaci16s y merinos, y a o t r a s jQsgcias o - o f i c i a l e s c u a l e a u u i s r a da todaa las ciudades, y villw de,los ~ w e s t r o s ileynos, y a cada uno cualquiera de e l l o s e 8 o t r a s - cualkuiera personas nuestros subditos, y naturales que voe - 1 ~ ~ s ü 6 n e cumplan e hagan cunpl i r e guardar e s t a nuestra carta , e a l a merc6d de e l l a c o n t e n i d a en- todo,^ e por todo segun e n e l l a se contiene todo, 6 por todo s e s n e n e l l a se c o n t i e - ' nen e c o n t r a 61 tenor 6 f o m a de e l l a , no vayan ni concientan ir, n i p a s a r en tiempo alguno, n i por alguna wanera, sopena - de l a nuestra merced, y de c i s n m i l Waravendis gara l a nides- t r a c m a r a , a taba unos a6 los que c o n t r a r i o f i c i e r e 6 ademia mandamos es ta , con snplazar iento enformas Dada en l a V i l 1 a de Vayedolit a quetro días del mes de jul io del nacipiento de - nuestro Salvador J 6 s Y c r i s t o , de m i l quinientoa e veinte y - t r e s aiios - Yo el dey i yo ikami sco de los Cobos comsndador

a l l a , y e n 0" par te8 donde UuisirEedes y fU68. memSt6r, -

17 5

mayor de ~ e b n , Sooretkllo de sus Sacras Catdlicae Vagastades l e hice escribir por BU mandado, l a proviaidn y m i d ascrip - t a sands sacar doe m í 1 libros por duplicado e pediTento de - Antonio de Albar,. procurador de l a ciudad de l a iiueva Va- - cruz, en Fadrid a veinte de j u n i o da m i l ea ic ientos y d i e t y ocho &os - Yo el Ray - Yo Juan Rufe de Contreras, secretario del dey huestro Y6aor l o nice 6ecribLr por su mandato - Regia trada i'rancisco de r a r a d n , oanci l ler mayor - Q l icenaiado - ];us ando de I;Orvil duf z - l i ce i& ;Ido don dodrigo de Agui S - ircuíSa de -lar y huila, . 10. l i cmdia t io don Klonso Y a r i a de Torres - dl l icenciaü0 don f i s g o Lucio LUcIro, - a l i c snc ic . do don Luis de Cmpo Pir?ed&.

17 6

PBWIUNTAS QUB SE HAN DE HAC= A LOS TmTIOOS PARA LA AVEKIWACION Dl3 LA LIhPIEZA DE SANGRE.

1.- Primermenta ei conocen a . . de cuya informacibn se tra - t a declaren l o a testigoe, como e8 e l conocimiento, y tie PO y l a edad que t i e n e e l ...

2.- Igual?lente s i conocen a . . . y . . . , padre y madre del di - oh0 . .. , y si saben de donde %on natura les y han pivido y

aid0 vecinos, de cuanto tiempo, y como es e l conocimiento.

3.- Igualmente si conocen a . . . , padre y m e e del ;Ucho. . .. y abuelos por parte del padre dal dicho . .. , , y si t i e n e n

n o t i c i a de 108 demb descendientes por parte del padre - del dicho o . . , declaren como e s e l conocimiento y de que

t i po , y ds donde son naturales , y an s i d o v e 6 i m s y teni-

do domicilio.

4.- Igualmente, si conocen a ... , padre y madre de l a dicha...

abuelos de parte de madre del dichi, . . . ,' y de donde son - natura les , an sido vecinos y tenido domici l io , declaren - como es e l conoci- iento y de que tiempo.

5.- 1gual.nent.e s e a n preguntedos l o s t e s t i g o s , p o r las pregun - tas generales.

6.- Igualmento si saben que e l dicho . .. , de cuya informaci6n

se trata es hFjo de los dichos ... , y por tal hi j0 le@Lti,

177

7.-

8 0-

mo es avido y terddo y co-ente reputado; &gan y d e a l

r e n l o s t e s t i g o s c o w l o aaben, y l a f i l i a d n .

Iwalmente si saben que e l dicho ... , au padre y l o s di - &o8 ... , SUI) a h s l o e p o r p a r t e del padre, y l o s dsab - m a a lcedientes por parte de padre, todos y cada uno de - d l 0 8 han 8idO y Bon cri8ti-s o i r j o e , de l irpi8 '6-e - a i n raca, macula rd deoendeaai8 de judios, mom^, ni cuey

b e , ni de otra s e c t a nuevamente convert ida, y por t a r s hen sido atridos y tenidos, y comumente reputadost y de lo contrar io m han avido fama xd rumor que l o h u b i e r a l o s - t e s t i g o s l o s u p i e r a o huhiera o ido decir , se& e l conoci-

miento y n o t i c i a que l o s susodichos y cada uno de e l l o s - an tenido y t i enen .

Iguelmente si saben que e l dicho ... , y e l dicho BU padre

y abueloe por par te de padre, contenidos en l a pregunta ~IJ

tee dicha XIL fingum de l o s demb BUS ascendientes, au ~ i , do penitenciados , ni condenadoe por el Santo Oficio de l a I n -

q u i s i c i b n , ni incurr ido en o t ra infamia que l e p r o h i b a t e - n e r o f i c i o pdblico y de hanor, digan l o s t e s t i g o s l o que - a c e r c a de e s t o saben y an oido; y lo que saben de las bue - nas costum?mes, cordura y ouinidn del dicho ...

9.- Igualmente si saben que l a dicha ... , madre del dicho . ..(, y l o s d i c h o s .. . , BUS alcuelos por parte de madre, y l o s - demás sus ascendientes p o r par te de vadre del dicho .. . , - todos y cada uno de el los son c r i s t i a n o s v i e j o s l i m p i o s

de l impie sangre s in race, Facula , ni de desendencia de - moros, judios, ni conversos n i de o t r a s e c t a nuevamente - convertida; y que por t e l e s son avid08 y tenidos y comun -

178

rants -raputa&s, 7 t& es la p h i c a -5 y f a a , y d n - o#rdbn jr de l o oantrario m han addo f m a ld rumor, aue

a i la hublara l o r taatigo8 l o a u ~ i o r a n o huMerarr oido d5

air, y no pudiera rer menos a e d n l a nofida que l o s msg

dichoa, y cada uno do ol los han t e d d o y tieaan.

10.- I ~ . l r e n t s a i setban que l a dicha . .., madre del dicho .. . y l o s dichos BUS oadrea y emcendientaa contenidos en la - pragunfa mter dests, ni nin(lua0 de ellos an sido 'condeng

dos ni penitenciados por a l santo ofic io de l a irquieid - bn, ni incurrido en o t r a infamia que prohiva el dicho ... tener oficio pdblico. y de honor.

11.- Iguaaente s i saben que todo l o susodicho ea paMica VOS - y f m a

que M a e r e l a i n f o m a d n a de hacer que ¡os testigos

reapoddan puntudaente a cada a r d c u l o de l a pregurita s i n

contestarle con responder genaralaente a toda-I'a preg~nta como en ella se cont&one.

Además de lea preguntas del interrogatorio hara las que - de lea deQOsiciOn68 de los testigos resultasen neceaariaa

para averriguaci6n de la verdad ain exeder a preguntas i m - pertinentes.

180

H) O t r o l i b r o donde se a s e n t s r h l o s l i b r a m i e n t o s para que - a l receptor p e e l o s marvadies que fueron nrceeru'ios pa - ra COSRLI %cantes a l santo of ic io .

I) Otro l i b r o donde 8e Ssentsrb las penm y peni tencias pe - cunisri~s que hic iare i s .

J) O t r o l i b r o donde se m i e n t e n 106 aut& de f6, donde se - p 0 n d r b las 'personas que a e l l o s sacaron, poniendo el de - l i t o , pena y penitencias en qus meron condsnados.

K) EL alcaide tendra un l i b r o donde ee asentar& los presos - que s a l e n y entran en las c a r c e l e s , anotando ropa, y cmua que t r a j e r e n , e e t e l i h r o se llama Primer cuaderno del Kl - cedde y aai euceeivemente los dernb.

&) EL notar io del secre to t endra un l i b r o donde ee asenta - r&n l o s Menea que se l e s secuestren a l o s r e o s , y l o s a nero8 y ropa que se dieren para sus alimentos.

M) P juez de b ienes conf i scados ha de tener un libro en que

se as ienten las sentsnc i &a que di era c o n t r a e l f i s c o o en su favor.

N) BL receptor tendrá un l i b r o donde aaentarti 108 bienes cog f i scados que procediesen de l o s s e c u e s t r o s y l o s marave - días de penas y perdtenciaa y dil i -gencias y gastos que - acerca de e l l o s s e h i c i e r e .

O ) Otro l i b r o a manera de a b e c e d d o donde se as ienten l o s - relajados, reconc i l iados y penitencia¿los.

?) En l a canara del secreto , adonde han de e s t a r l o s proqe -

1 8 1

-so8 y regLstros del aanto o i i c i o han de haber cuatro. .parta - montea, uiro omua 130 pondran lo8 proceso8 pondLurtos: y en - otro los suspensos: y on. o t r o los fone+dos ( y en (ate, on - primer lugar los. que fiaron de relajados, luego de roconoi - liados y d e m e s pelbtenaiados 1; y on marto lugar lo8 que - toquen a comisarloe, fmiliai.es y 1- informaciones de l a - fhpieea de ssngre y calidades de l o s dichos comisarios y - m l i -*s.

18 2

1.- 1565 La del ganaral Don Pedro de 1- Boelas 2.- 1567 La del generel Don Diego Blores de Valde5

3.- 1572 La del ganarel Don Juan de &crea

4.- 1576 La del general Don 1sntoabo MamLque

5.- 1581 La d a ganerd Don l r e n C i S C 0 Lujan

6.- 1583 La del general Don Alvaro moras y QuiRones

7.- 1564 La del general Don A n t o d o Matarique

80- 1565 La dal general Don Mego de blcega 9.- 1586 La del genere1 Don Juan de (lueman

10.- 1587 L a del general Don Francisco de Nema

11.- 1588 La del general Don Martin Per&% de Oiazaba

12.- 1595 La del general Don Luis Pajardo 13.- 1596 La del general Don Pedro Melendez Marquez

14.- 1599 La del general D m Pedro Melendez larquez 15.- 1600 LB del general Don Juan Gutierree Caribey.

(Datos tomados de l a obra de Lerdo de Tejada Comercio Exterior de Mkico. )

A P B N D I C P VI[L

184

B I B L I O G B A F I A

PUENTES PRIMARIAS

ARCHIVO GENERAL DB LA NACION;

RAMO CLgaO BBOULAR Y SECULAR

Volumen 66, Exp. 1, Po jaa 1 - 1 4

RAMO DE I N Q U I S I C I O N

Volumen Volumen

Volumen Volumen Volumen Volumen Volumen

Volumen

4 G 2 ; POjm 294-3359 3 3 6 3 8 9 . 4 3 ; Exp. 11, Poj . 259-261; Exp. ' 12 , P o j

2 6 h 2 6 4 ; Exp. 1 3 , .PO j , 265-2661 Bxp. 1 4 , FOj 267-268; Exp. 1 5 , .POj. 269- 270; m. 16, PO j 271-274; Exp. 17, - Foj. 275-278; -Exp. 18, Poj 2'79-280

64 ; FOjW 1 1 3 - 1 2 0 65 ; POjm 159 - 1 8 3 66 ; POj- 1 9 3 - 229 67 8 Exp. 1, Foj. 3-48 7 2 ; Exp. 22, Poj. 227-230; Exp. 23, Foj. -

2 3 ) Exp. 24, Poj 232-235 7 4 ; Exp. 2 , Poj. 6-7; Bxp. 10, Foj . 72; Bxp. 11, Poj. 7 4 ; Exp. 25, Foj. 13; - Exp. 269 P O j . 133; EXP. 27, FOj. 135.

18 5

Volumen

Volumen

Volumen

Volum6n

Volumen

Volumen

Volumen

Vo3umen

Volumen

7 5

7 6

77

78

79

81

82

8 3

84

85

18 6

Volumen

Volumen

Volumen Volumen Volumen Volu-en '

Volumen volumen Volumen Volumen

Volumen

Volumen Volumen

Volumen Volumen

Volumen

Volumen

89

90

94 102 11 2 11 4 1 2 6 1 30 1 3 132

1 3 3

1 3 5 1 3 9

1 4 0 141

142

1 4 3

187

Volumen 144 ; &p. 5 Volumen 160 (1) Exp. 10, Foj. 220-224 Volumen 1 6 5 ; Exp. 2 Volunen 1 6 6 ; $xp. 6) Erp. 7 Volumen 169 ; lap. 1, Po j . 1-20; Exp.. 2, Fo j a-60;

Volumen 170 ; Exp. 1; Exp. 2 ; . Bxp. 3 . Volumen in ; Bxp. 1; a. 2; a. 3

Volumen 1 7 2 : Bxp. 2; Rp. 3; Brp, 4; Rxp. 5; Exp.7

raP. 49 Pod. 72 ; Hkp. 7

m. 8; m. 10; Brp. 11; Exp. 1 2 ; - Bxp. 13; m. 1 4 ; Bxp. 1 5 Volumen 1 7 3 ; Bxp. 2; kp. 3; Bxp. 4; Exp. 5 Volumen 1 8 2 ; Brp. 4;. Exp. 11; Exp. 1 3 Volumen 189 ; Exp. 1 2 Volumen 1 9 0 ; Bxp. 8 Volumen 1 9 3 ; Bxp. 6 Volumen 1 9 4 ; IBrp. 5; Brp. 6 Volumen 198 ; &p. 3 Volumen 200 (1); Exp. 4, Foj. 43-48 Volumen 203 ; Exp. 1, Fo j. 1-52 Volumen 206 ; Exp. 2, Foj. 12-93

207 ; Bxp. 1, 1 2 6 FOjS.; m. 2; 7 4 F o j a ; - a*e, 31 69 We) -0 4, 85 ww Hxp- 5 9 56 Fajet Exp. 9 , -363

Vulumsn 208 ; Exp, 4, 58 Fjs; 5 Volumen 209 ; Exp. 3, 55 Bxjgs Voluwn 214 ; Bxp. 19 volunlen 217 ; m. 7 , kj, 8 Volu-nen 22l ; Exp. 9, at9-%#? volumen 238 ; m 3, 9 Wf-; m. 7, Po j. 81-87 Volumen 253 ; 5, Poj. 321 Volumen 257 ; Exp. 2, Poj. 6.52

f88

FUBNTBS SECUNDABI AS. Alberro Solange. L a act ividad d e l s a n t o o f i c i o de l a -

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Julio 18. 1991

MTRO. CARLOS HERRERO BEXVERA COORDIWADOR DE LA '

LICENCIATURA EN HUIDADES-HISTORIA Presente

He permito informarle que durante los pasados tres trimestres he estado asesorando y dirigiendo la tesina del alunno Simbn Ramfrez SBnchez, ti- tulada "TREINTA AROS DE INQUISICION EN VERACRUZ, 1570-1600".

Durante ese tiempo el susteatante e investigador ha probado su voluntad y vocacidn de historiador. Ha investigado fuentes de primera mano en el archivo general de la nacibn, así como UM amplia bibliografLa congruen- te con su tedtica y problema, lo que le ha permittdo elaborar un trabajo de aproximadamente ciento setenta cuartillas, donde ha rescatado y an3 lizado una inteligente masa de informacldn histbrica.

Le informo finalmente, que en mi calidad de director de su tesina, consi- dero que reGne los requisitos necesarios como trabajo academico y, por lo mismo. la doy por concluída. cflb)

\"Casa Abierta al TieBLpb" , A t e n t a m e n t e

i

*rem.

UNIDAD IZTAPAUP& Av. Mtchoachn y La Pucirima, Col. Vicontina. klapalaga. D.F. C.P. 09340. Tel.: 686.03-22

Lic. Carlos Herrero Bervera Coqrdinador de la Licenciatura en Humanidades-Historla Presente

Por medio de l a presente hago constar que les la tesina de Licenciatura en.Humanidades-Area de conceatracilin en Historia, intituladad "TREINTA d 0 S DE INQUISICION EN VERACRUZ, 1570-1600". realizada pot el alumno -- Sidn RamSrez SLnchez con matricula 86340074. la cual cubri6 requisitos necesarios en lo que ha fuentes y tratamiento del tema se refiere, resu: tado por ello aprobado.

A t e n t a m e n t e '

. Carlos Castro Oauna Coordinador de la MaestrXa en Historia Lector de Tesis

*rem.

UNIDAD InAPAUPA Av. MichoacL y la Puridma. Col. Vicantina, ktapalapa. D.F. C.P. 09340. Tel.. 686.03.22

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UN.fVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA