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Coluna Vida em Família Missões Mundiais Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Confira as dicas para viver um “Namoro cristão” Página 06 Conheça a trajetória de 110 anos da Junta de Missões Mundiais Página 11 JMN intensifica trabalho na cracolândia de São Paulo Página 07 Igreja Batista do Núcleo Bandeirante - DF completa 50 anos Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 25 Domingo, 18.06.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 UNIÃO FEMININA MISSIONÁRIA BATISTA DO BRASIL Há 109 viabilizando a Educação Cristã Missionária Primeira diretoria da então União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil. Fundada no Rio de Janeiro, RJ, a Escola Teológica Para Obreiras, hoje, CIEM – Centro Integrado de Educação e Missões. Sob nova direção executiva e com uma proposta de educação atualizada para atender às necessidades atuais das mulheres batistas. Criação de uma Escola Bíblica, em Recife, PE, hoje chamada de Seminário de Educação Cristã (SEC). Jubileu de Ouro: Após 50 anos de serviço no Reino, a missão de capacitar liderança, formar vocacionados e produzir literaturas prossegue firmemente. Equipe da UFMBB em 2017 1908 1917 1922 1958 2017

UNIÃO FEMININA MISSIONÁRIA BATISTA DO BRASIL Há 109 …batistas.com/OJB_PDF/2017/OJB_25.pdf · 2017. 6. 13. · UNIÃO FEMININA MISSIONÁRIA BATISTA DO BRASIL Há 109 viabilizando

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  • o jornal batista – domingo, 18/06/17

    Coluna Vida em Família

    Missões Mundiais

    Missões Nacionais

    Notícias do Brasil Batista

    Confira as dicas para viver um

    “Namoro cristão”Página 06

    Conheça a trajetória de 110 anos da Junta de Missões Mundiais

    Página 11

    JMN intensifica trabalho na cracolândia

    de São Paulo Página 07

    Igreja Batista do Núcleo Bandeirante - DF

    completa 50 anos Página 12

    ISSN 1679-0189

    Ano CXVIEdição 25Domingo, 18.06.2017R$ 3,20

    Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

    UNIÃO FEMININA MISSIONÁRIA BATISTA DO BRASIL Há 109 viabilizando a Educação Cristã Missionária

    Primeira diretoria da então União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil.

    Fundada no Rio de Janeiro, RJ, a Escola Teológica Para Obreiras, hoje, CIEM – Centro Integrado de

    Educação e Missões.

    Sob nova direção executiva e com uma proposta de

    educação atualizada para atender às necessidades atuais

    das mulheres batistas.

    Criação de uma Escola Bíblica, em Recife, PE,

    hoje chamada de Seminário de Educação Cristã (SEC).

    Jubileu de Ouro: Após 50 anos de serviço no Reino, a missão de capacitar liderança, formar vocacionados e produzir literaturas prossegue firmemente.

    Equipe da UFMBB em 2017

    1908 1917 1922 1958 2017

  • 2 o jornal batista – domingo, 18/06/17 reflexãoE D I T O R I A L

    UFMBB - Uma nova proposta para este tempo “Celebrarei as benignidades

    do Senhor, e os louvores do Senhor, consoante tudo o que o Senhor nos tem concedido” (Is 63.7).

    A UFMBB tem vivencia-do um tempo de mui-tas mudanças. Cele-bramos o presente e suas novidades, mas também recordamos e celebramos os feitos do nosso Deus nestes 109 anos, ao longo dos quais nossa missão de viabilizar a educação cristã missionária de crianças, meninas, adoles-centes, jovens e mulheres vem sendo cumprida.

    Nossa geração é privilegiada por colher, neste tempo, as bênçãos que as mulheres pio-neiras do trabalho Batista no Brasil, com dedicação e esfor-ço, nos deixaram como heran-ça. Muitas meninas, crianças, jovens e mulheres foram e continuam sendo alcançadas pela proposta educacional da UFMBB.

    Para este novo tempo, atenta às mudanças eclesiásticas e da mulher, a UFMBB, sem abrir mão de sua missão, de seus valores e objetivos, dá início a uma nova proposta, com mu-danças que contribuirão para

    que, cada vez mais, mulheres estejam comprometidas com a expansão do Reino de Deus.

    Nessa nova proposta, as Or-ganizações Amigos de Missões e Mensageiras do Rei permane-cem com o mesmo formato e a mesma dinâmica de trabalho. No caso de Jovens Cristãs em Ação e Mulher Cristã em Ação, as duas Organizações passaram a formar apenas uma: Mulher Cristã em Missão.

    A organização Mulher Cristã em Missão mantém os mesmos objetivos da MCA, a saber:

    • Ter como meta alcançar todas as mulheres da Igreja.

    • Envolver as mulheres no cumprimento da Grande Co-missão.

    • Oferecer subsídios à mu-lher para aperfeiçoar-se física, espiritual, social e emocional-mente.

    • Capacitar a mulher para fortalecer a vida espiritual do seu lar.

    • Apoiar o educador cristão e/ou pastor na implantação e fortalecimento das organi-zações Amigos de Missões e Mensageiras do Rei.

    Para alcançar tais objetivos, a Organização Mulher Cristã em Missão permanece com

    o mesmo conteúdo curricular de MCA, alcançando, assim, a mulher em sua integralidade.

    O que muda?1. O nome - Mulher Cristã

    em Missão.2. A abrangência do público

    - Jovens passam a pertencer à Organização Mulher Cristã em Missão.

    3. A dinâmica de trabalho - Estrutura, encontros e diretoria.

    Além de viabilizar a edu-cação cristã missionária nas Igrejas locais por meio de suas Organizações, a UFMBB ainda se dedica ao preparo de vo-cacionados. Por isso, celebra-mos as benignidades do nosso Deus, que tem nos concedido duas casas de formação de edu-cadores cristãos e missionários.

    Destacamos o centenário do Seminário de Educação Cristã (SEC), que, ao longo desses anos, vem contribuindo com grande relevância para o pre-paro de vocacionados. Durante os 100 anos do SEC, a visão missionária dos nossos irmãos pioneiros tem sido ampliada: o preparo, que começou dire-cionado apenas às moças, hoje, aperfeiçoa homens e mulheres vocacionados para o cumpri-mento da Missão.

    Para esse mesmo propósito, Deus também tem usado o Centro de Educação e Missões (CIEM), que prepara vocacio-nados para cumprir a missão do Mestre.

    Ao glorificar a Deus por este tempo de infinitas bênçãos, percebemos que nossa de-nominação Batista tem sido, de fato, privilegiada por ter mulheres dedicadas à expan-são do Reino, mulheres com o caráter cristão formado por meio da proposta de educação cristã missionária que a UFM-BB oferece.

    Enfim, podemos dizer: “Grandes coisas fez Deus por nós”. No entanto, conforme registrou nossa saudosa po-etisa Mirtes Mathias, em seu poema “Pelas Misericórdias de Deus”, para que a obra prossiga, “...Para que o rio siga seu bendito curso em busca do mar, a bênção do porvir, levando Cristo, a Úni-ca Esperança, é preciso a fé que tudo alcança, pois resta muita terra a possuir”.

    Marli de Fátima Pereira da Silva Gonzalez

    Diretora Executiva da UFMBB

    O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

    Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

    PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

    CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

    EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

    REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

    A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

    DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

    INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

    ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

  • 3o jornal batista – domingo, 18/06/17reflexão

    Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

    O momento que o país enfrenta lembra-me mui-tos acontecimen-tos ocorridos nas Igrejas Ba-tistas. Em uma das Igrejas em que fui pastor, um gru-po acostumado a somente apoiar o que lhe interessava, visto que exigia ser consul-tado antes de qualquer su-gestão, começou um movi-mento visando a deposição do pastor.

    Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

    Saí de carro com meu ir-mão mais novo. O pro-blema é que, naquela época, eu ainda não ti-nha a Carteira de Habilitação. Não saí da minha pequena cidade, mas fui surpreendido pela Polícia, o que raramente acontecia aqui. Estávamos an-dando tranquilamente, quan-do vi alguns policiais militares parando os carros. Com meu pensamento ágil (risos), saí daquele caminho e entrei em uma rua de pouco movimen-to, fora da rodovia, onde, com certeza, eu estaria livre dos policiais. Livre?

    Ao entrar na rua, dei de cara com dois policiais militares. Aquele não era meu dia. Eles fizeram sinal para que eu parasse o carro e foi isso o que eu fiz. Eu e meu irmão descemos do carro e um dos policiais me perguntou: “Por que você entrou nessa rua?”. Eu respondi: “Porque eu esta-va na BR e vi os policiais; para tentar fugir da multa, entrei aqui”. Os policiais olharam um para o outro e sorriram. Devem ter pensado que eu era maluco! (risos).

    Sinceramente, eu apenas respondi a verdade e de uma forma bem espontânea. Meu irmão é testemunha de que não estou mentindo. Eu con-tei isso na minha Igreja e o povo riu fácil. Uma irmã da Igreja falou comigo: “Você fez isso mesmo? Eu não acre-

    O motivo de compararmos o que acontece no Brasil com o que costuma acontecer em nossas Igrejas é compreender-mos, devidamente, o regime democrático, que é um siste-ma que permite o “mexer das águas da superfície”, porém, esse “mexer” pode ter origem no subterrâneo das águas.

    Os tumultos que acontecem em nossas Igrejas, na maioria das vezes, tem a mesma ori-gem: falta de caráter ou de espiritualidade. Por mais que lancemos sobre o sistema de-mocrático, vigente em nossa

    dito!”. O povo está tão acos-tumado com a mentira, que se espanta quando alguém diz a verdade.

    O que a Bíblia diz sobre isso? “Estas são as coisas que deveis fazer: falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas” (Zc 8.16); “Porque a minha boca proferirá a verdade, e os meus lábios abominam a impiedade” (Pv 8.7); “O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemu-nha diz engano” (Pv 12.17); “Vós tendes por pai ao dia-bo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (Jo 8.44).

    A Palavra de Deus nos exor-ta a falarmos a verdade. O diabo é o pai da mentira, sen-do assim, algum filho de Deus vai querer se parecer com ele, sendo mentiroso? Claro que não! Infelizmente, não há ser humano que nunca tenha mentido, mas a nossa busca deve ser pela verdade, sempre.

    Bem, apesar do sorriso dos policiais, eu fui premiado com uma multa, claro. Ainda assim, fiquei feliz, não pela multa, mas por ter consegui-do falar a verdade naquele momento. Deus quer que falemos a verdade e, se Ele quer, estou com Ele.

    denominação, a solução dos nossos problemas adminis-trativos, eles surgem sempre, pois, espiritualidade é, em certo sentido, escolha pesso-al, como nos ensina Paulo: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém” (I Co 10.23). Do começo ao fim da Bíblia vemos Deus, e depois Cristo, convidando os homens a olharem para dentro de seus corações, com o Olhar de Deus, e perceberem que não somos o que pensamos ser.

    Agora surge a pergunta: como foi resolvida a situ-

    ação mencionada em um de seus ministérios? Fácil. Convocamos a Igreja em assembleia, incumbimos um colega de dirigi-la, e solicitei aos irmãos que desejavam apontar defeitos em minha conduta que o fizessem, e os que desejassem apontar minhas virtudes silencias-sem, pois desejava ver se Deus seria meu defensor. Resultado: maioria absoluta votou minha continuidade, e o resultado é que, nessa Igreja, tive o mais vitorioso de meus ministérios. Ouvia

    sempre dos irmãos: “Pastor, esse foi o maior sermão que já ouvimos”.

    Confiar a defesa dos nossos direitos a Deus é a melhor es-tratégia. Onde o irmão tirou isso? Respondia: “A estratégia está na bem-aventurança aos mansos. Manso é aquele que entrega todos os seus direitos nas mãos de Deus”. Essa de-veria ser a postura dos Batis-tas em todas as Igrejas. Jamais viveríamos o triste episódio que o Brasil está vivendo.

    Por enquanto, oremos pelo Brasil!

    Hora Batista

    Diga a verdade

    Visconde Morais, 231 Ingá – Niterói / RJ CEP 24210-145 Fone: (21) 2620-1515 - [email protected] /

    www.batistafluminense.org.br

    CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE

    CONVOCAÇÃO

    Niterói, 05 de Junho de 2017

    No desempenho das atribuições enquanto Presidente da Convenção Batista Fluminense, usando das responsabilidades que o cargo me confere, nos termos dos Artigos 12, I, a; 17 §§ 1º e 4º; do Estatuto, e, Artigos 5º, I, a; 18, do Regimento Interno, CONVOCO todas as Igrejas Batistas cooperantes, para a realização da Assembleia Geral Ordinária: Data: 12 a 15 de Julho de 2017 Local: Centro de Convenções do Hotel Fazenda Raposo Endereço: Av. Augusto Martines, 224 – Raposo – Itaperuna - CEP 28300-000 Horário: Início 8:00h no dia 12 de Julho Término 21:30h no dia 15 de Julho. OBS: Capítulo III do Regimento Interno e o Art. 6º

    § 1º. As igrejas cooperantes poderão credenciar até 20 (vinte) mensageiros para cada Assembleia, dentre os seus membros plenamente capazes, cabendo à igreja a responsabilidade de selecionar aqueles que preencham os requisitos. § 2º. O expediente de identificação dos mensageiros inscritos será estabelecido pelo Conselho Gestor.

    Fraternalmente,

    Geraldo Geremias

    Presidente

  • 4 o jornal batista – domingo, 18/06/17 reflexão

    GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

    OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

    Por que faço o mal que não quero?

    “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do cor-po desta morte?” (Rm 7.24).

    Escrevendo aos cristãos da Igreja de Roma, Paulo descreve, com palavras intensas, o campo de batalha de nossa vida interior: por que machu-camos aqueles que amamos? Nossa luta é tão infame que levou o apóstolo a um grito de revolta: “Miserável ho-mem que eu sou! Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte” (Rm7.24).

    Apesar do mandamento de amar o inimigo, nosso desapontamento chega a ser enorme quando nos sur-preendemos fazendo exata-mente o contrário. No meio desta bagunça emocional, a culpa nos arrasa. Olha-mos para o espelho da nossa

    consciência e, ao invés da libertação que o Espírito nos dá, a única força viva que nos invade é aquela raiva, cheia do veneno da autorrejeição. Neste momento, repetimos a trágica pergunta de Paulo: “Quem me livrará deste cor-po insuportável, que vem me matando cada vez mais?

    Se somos como Paulo, pro-vavelmente teremos tentado de tudo para encontrar alívio e saúde. Ao mesmo tempo, se somos como Paulo, o Espí-rito Santo está nos ensinando, com amor e paciência, que existe libertação. E que este livramento acontece pela fé teimosa que nos submete ao senhorio do nosso Senhor Jesus Cristo. Parece fantasia bíblica, mas que se transfor-ma em realidade existencial sempre que a testamos se-riamente.

    Juvenal Netto, pastor, colaborador de OJB

    Obras inacabadas não são coisas raras de se ver. Existem milhares de projetos que nunca saí-ram do rascunho; cursos que nunca foram concluídos; métodos que jamais foram aplicados. Uma infinidade de sonhos que tinha tudo para se tornar realidade, não obs-tante, continuam apenas na fértil imaginação humana e não fazem diferença alguma.

    Às vezes, quando olhamos para alguns personagens que se destacaram na história por contribuírem expres-sivamente para o avanço sociológico, costumamos imaginar alguém que venceu sem dificuldade alguma; alguém que tinha um DNA sobrenatural, imune a fra-quezas, desânimos e fracas-sos. Ledo engano! Apesar de existirem pessoas com um quociente de inteligência acima da média, isso não sig-nifica que elas sejam imunes aos sentimentos e emoções intrínsecas aos demais seres

    humanos. Ninguém con-segue atingir a constância na sua totalidade. Assim como existem dias ensola-rados, nublados, chuvosos e tempestuosos, isso tam-bém ocorre com as nossas emoções. Por mais forte e resiliente que alguém possa ser, a chuva também poderá atingir a sua cabeça.

    A grande questão não está nas ondulações das emo-ções, mas nos seus altos ín-dices de curvaturas, ou seja, o problema não é sermos, mas o quanto somos incons-tantes. Existem pessoas que mudam de ideia e humor a cada segundo e não se fir-mam em nada. Pessoas que já mudaram de curso na fa-culdade, dezenas de vezes, e não conseguem concluir nenhum deles.

    Acredito que uma grande aliada para vencermos as instabilidades da vida seja a motivação. O que fará alguém vencer a si mesmo e todas as suas limitações, senão aquilo que ele almeja ardentemente? E, não adian-ta negarmos, todos cami-nham com algum tipo de

    motivação. Por mais simples que ela pareça ser, é o com-bustível diário que nos faz seguir em frente.

    Não é diferente em se tra-tando de fé. Existem pessoas que oscilam demais por não conseguirem visualizar com clareza o que as motivam. Gente que caminha sem sa-ber para onde quer ir; que só consegue enxergar o pre-sente; gente que é “Maria vai com as outras”, que não pen-sa, só imita; gente confusa. Tiago, em sua epístola, exorta os cristãos do seu tempo a deixarem a volatilidades; es-tarem cientes de que as pro-vações são necessárias, pois é através delas que se tornarão perseverantes, maduros e calejados (Tiago 1.2-8), tendo como fator motivacional algo que nunca perecerá, neste caso, a vida eterna com Deus em um lugar simplesmente magnífico (Filipenses 3.12-14; I Coríntios 15.58).

    Por isso, afirmo que vale a pena lutarmos contra as curvas mais acentuadas da nossa inconstância e prosse-guirmos firmes, sem vacilar, rumo ao nosso alvo, o céu.

    Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

    Sempre que é anun-ciada a visita de uma pessoa ilustre em nos-sa cidade ficamos na expectativa. A notícia é divul-gada, ajudamos a espalhar a novidade e nos preparamos para ir e chegar perto dessa personalidade.

    Temos visto diversos anún-cios com os seguintes dizeres: “Venha participar conosco deste evento, teremos a pre-

    sença garantida de ‘fulano’”.Há dois anos, foi anunciada

    a presença de um cantor mui-to famoso em um evento; as pessoas compraram ingresso e todos estavam aguardando a chegada do artista. Para surpresa geral, o cantor não apareceu. Ao receberem a notícia de que o cantor não iria começaram um quebra--quebra; cadeiras e latas de refrigerantes foram jogadas; o local do evento virou um caos.

    Ao fazer minha devocional em Mateus 28 fiquei mara-

    vilhado com a promessa de Jesus. No verso 20, ele diz: “Ensinem esses novos discí-pulos a obedecerem a todas as ordens que eu lhes dei. E lembrem-se disso: Estou sempre com vocês, até o fim dos tempos”. Em outra ver-são, diz: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.

    Se os homens nos decep-cionam, se ficamos frustrados com promessas não cum-pridas, Jesus age de forma diferente. Ele prometeu Sua

    presença conosco sempre. A presença de Jesus é garantida. Em Hebreus 13.5b, diz: “Não o deixarei; jamais O abando-narei”.

    Como é bom servir a Deus, que garante a Sua presença conosco; como é maravilhoso andar seguro, confiado nesta promessa.

    Ao crer em Jesus como nos-so Senhor e suficiente Salva-dor, temos a garantia da Sua presença. Em João capítulo 14.18, diz: “Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês”,

    e no verso 16 diz: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Ajudador, para que fique con-vosco para sempre”.

    Jesus deixou o Espírito San-to, que está conosco sempre. A Sua promessa não foi em vão. Não estamos sós, temos a garantia da Sua presença.

    Vale a pena servir a Jesus, vale a pena fazer a Sua vonta-de, você não ficará esperan-do, porque Ele já está conos-co. Jesus é presença garantida na vida de todo aquele que o recebe pela fé.

    Vencendo a inconstância

    Presença garantida

  • 5o jornal batista – domingo, 18/06/17reflexão

    Interpretações1. Seriam filhos do primeiro

    matrimônio de José. Se-riam meio-irmãos. (Opi-nião de Epifânio).

    2. Seriam primos, e não ir-mãos no sentido literal. (Opinião de Jerônimo).

    3. Seriam filhos de José, me-diante um casamento pos-terior. José teria contraído essas núpcias a fim de criar os filhos de um irmão falecido.

    4. Seriam irmãos reais, car-

    nais, de mesmo pai e da mesma mãe. (Opinião de Helvídio).

    Argumentos1. Ter muitos filhos era hon-

    roso para a mulher judia.2. A expressão “Mas não a

    conheceu na intimidade enquanto ela não deu à luz um filho” (Mt 1.25), significa que, mais tar-de, José e Maria tiveram relacionamento conju-gal.

    3. O termo “primogênito”, aplicado pelo evangelista (Lucas 2.7), significa que, depois de Jesus, José e Maria tiveram outros fi-lhos.

    4. Se Lucas quisesse real-mente expressar que Ma-ria só teve Jesus, teria usa-do o termo “monogênito = unigênito”.

    5. Os autores conheciam bem a diferença entre pri-mos (anépsios) e irmãos (adelfós). Poderiam ter

    deixado de usar o grego “adelfós”, usando o termo “anépsios”.

    6. Escrevendo aos gálatas, Paulo se refere a “Tia-go, irmão de Jesus” (Gl 1.19).

    7. Em Atos 1.14, encontra-mos os apóstolos reuni-dos com Maria e os ir-mãos de Jesus: “(...) com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dEle”.

    8. Mateus e Marcos, além de mencionar os nomes dos

    quatro irmãos de Jesus - Tiago, José, Judas e Simão -, fazem alusão a “suas irmãs”. (Mateus 13.55; Marcos 6.3).

    9. João faz menção aos ir-mãos de Jesus: “(...) Com sua mãe, seus irmãos (...) (João 2.12).

    10. As Escrituras revelam: “Pois nem seus irmãos criam nEle” (Jo 7.5). Só após a ressurreição os irmãos de Jesus tiveram a fé nEle despertada.

    Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

    Teológico Batista de Niterói – RJ

    DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

    Os irmãos de Jesus(Mateus 1.25; 12.46; 13.55; Marcos 6.3; Lucas 2.7; 8.19,20; João 2.12; 7.5; Atos 1.14; I Coríntios 9.5)

  • 6 o jornal batista – domingo, 18/06/17 reflexãovida em família

    Gilson e Elizabete Bifano

    O namoro é uma fase muito impor-tante na vida de um rapaz e uma moça, e envolve responsa-bilidades e compromisso. É o tempo de preparação, observação e ajustes da vida de solteiro para a vida de casado. Isso mesmo, casados! O namoro deve ter sempre como objetivo o casamento, caso contrário, ele perde o propósito, uma vez que o namoro é um tempo para aprofundar o conhecimento um do outro, ajustar a comu-nicação entre o casal, ouvir a Voz de Deus aprovando o relacionamento e analisar se quer mesmo passar o resto da vida ao lado daquela pessoa.

    No namoro cristão, alguns princípios precisam ser res-peitados para que o rela-cionamento seja agradável e harmonioso. São estes os princípios:

    • Adorar ao mesmo Deus. Em toda a Palavra de Deus, de Gênesis a Apo-calipse, encontramos essa verdade. Cristão deve se casar com uma cristã e vice e versa. Há muitos perigos em um relaciona-mento dividido espiritual-mente. É tentar unir a luz com as trevas, ou a água com o óleo - impossível. A oração e a paciência são a chave para se obter este êxito. É preciso esperar com fé e paciência em Deus (II Coríntios 6.14).

    • Colocar Deus em primei-ro lugar. Deus é a figura central na vida do cristão. Tudo o que fazemos e pen-samos deve estar centrado em Deus. Nunca coloque nada e nem ninguém no lugar de Deus em sua vida (Mateus 22.37).

    • Colocar limites. O casal de namorados deve esta-

    belecer limites bem claros para a conduta dos dois. A Bíblia não permite o sexo antes do casamento; portanto, os dois precisam manter controle na intimi-dade física no namoro (I Tessalonicenses 4.3-7).

    • Conhecer o outro. Namoro é tempo de conhecer o jeito de ser do outro, os erros e os acertos. É tempo de conversar muito sobre si mesmos, sobre o futuro; é tempo de conhecer e dar--se a conhecer. Benjamin Franklin disse: “Antes de casar-te, abre bem os olhos; depois de casar-te, fecha--os”. (Eclesiastes 3.1-8).

    • Cuidar um do outro. Man-ter um bom padrão de res-peito, sinceridade, lealda-de e verdade de um para com o outro fará com que a pessoa que você ama sinta-se segura e amada. Se essa prática existir no

    namoro, certamente exis-tirá no casamento, man-tendo o relacionamento sempre forte e saudável (Filipenses 2.3-4).

    • Fortalecer a amizade. A paixão é um sentimento arrebatador. Há quem se apaixone e não consiga nem alcançar um pouco da razão. Mas no dia em que a paixão acabar, precisará da amizade como suporte para que o amor permane-ça. Por isso é importante cultivar uma amizade só-lida e bonita durante o na-moro (Provérbios 17.17).

    Concordo com Jared C. Wilson, quando diz que “To-dos os seus relacionamentos, inclusive seu relacionamento de namoro, tem o propósito maior de trazer glória a Jesus, mais do que trazer a você uma satisfação pessoal”.

    Frutas verdes são ruins ao paladar, a maioria é intragá-

    vel. Da mesma forma, um relacionamento imaturo, não trabalhado, egoísta e despre-parado, torna-se ruim para ser aproveitado. Namoro é tempo de amadurecer o relacionamento para que ele fique gostoso, harmonioso, desejável.

    Para você ter um namoro saudável, precisa buscar a direção no melhor e mais completo manual que existe - a Bíblia. Manter o namoro cristão dentro dos princípios da Palavra de Deus e dos propósitos para o qual ele deve existir não é uma tarefa tão fácil. Para tanto, é preciso que o casal convide Deus para fazer parte do namoro todos os dias, em todas as ocasiões e circunstâncias.

    Que Deus aprove e aben-çoe o seu namoro!

    Elizabete BifanoPsicóloga

    Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

    A Igreja do Senhor Jesus Cristo, segun-do o Novo Testa-mento, é o Povo de Deus. Paulo, o apóstolo, afirmou que a Igreja é a Fa-mília de Deus (Efésios 2.19). Paulo usa essa expressão para falar do relacionamen-to dos filhos de Deus com o Senhor e, consequente-mente, com seus irmãos. A família de Deus é a Igreja que se reúne para cultuar ao Senhor e que se rela-

    ciona com amor fraternal, lembrando que Deus é Pai de todos. Na espiritualidade judaico-cristã, a responsa-bilidade da transmissão da fé e do legado histórico do Povo de Deus sempre foi da responsabilidade das estrutu-ras familiares e também das estruturas da fé.

    No Antigo Testamento vemos que Josué ergueu sua voz e desafiou o povo a ser fiel a Deus. Ele bradou: “Eu e minha casa serviremos o Senhor” (Jo 24.15). Josué foi fiel ao servir e influenciar sua geração com o lega-

    do espiritual. Josué faleceu com 110 anos e, após sua morte, rapidamente o povo abandonou os caminhos do Senhor, e a Bíblia re-gistra que “Outra geração após ele se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel” (Juízes 2.10). Após o falecimento do líder, o povo ficou sem referencial espiritual e sem a influência familiar, assim emergiu uma nova geração que nada sabia dos grandes feitos do Deus Verdadeiro e Único, o Senhor de Israel.

    “Uma geração contará à outra a grandiosidade dos Teus feitos; eles anunciarão os Teus atos poderosos” (Sl 145.4). O salmista afirma que é responsabilidade de uma geração contar a outra a fidelidade do Senhor. A geração atual tem uma dí-vida com a que se levanta, pois é a atual que tem que influenciar a nova geração do Povo de Deus, a fim que a próxima geração seja fiel e continue legando a linda história do Povo de Deus e dos Seus planos eternos.

    Cabe aos pais e aos líderes

    desse povo contar às gera-ções emergentes os feitos de Deus e ensinar os planos eternos do Senhor através do Evangelho. Cabe a Igre-ja, como Família de Deus, contar os feitos gloriosos do Senhor e do Seu plano reden-tor através do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador. A Igreja do Senhor Jesus precisa investir nas novas gerações, a fim de que se levante uma geração que ame o Senhor acima de todas as coisas. Fa-lemos do amor e ensinemos a próxima geração a amar a Deus.

    Namoro Cristão

    Família reunida: encontro de gerações

    - Parte 3

  • 7o jornal batista – domingo, 18/06/17missões nacionais

    Atenta ao caos social provocado pelas drogas e às desmo-bilizações recentes na região conhecida como cracolândia de São Paulo, a Junta de Missões Nacionais está agindo de forma ainda mais intensiva na abordagem e no acolhimento de pessoas dependentes químicas em situação de rua naquela lo-calidade. Para isso, promo-vemos a Campanha “Eu Amo a Cristolândia”, que entre os dias 12 e 30 de junho in-centivará o envolvimento do povo Batista com a Missão Batista Cristolândia.

    As abordagens, feitas há mais de oito anos pela Cris-tolândia SP, foram intensi-ficadas no primeiro sábado de junho, dia 03, em uma grande operação que atendeu

    cerca de 500 pessoas e resga-tou mais de 50 usuários de drogas das ruas. Louvamos a Deus pelas vidas dos volun-tários envolvidos nessa ação impactante.

    A convite da prefeitura de São Paulo, representantes da JMN e da CBESP se reuniram com secretários municipais para discutir o problema da cracolândia. Na oportunida-de, apresentamos um plano para retirar mil pessoas das ruas. Contudo, em nenhum momento sugerimos a par-ticipação financeira da pre-feitura ou estabelecimento de convênio com o poder público. A Cristolândia sem-pre trabalhou sem receber re-cursos públicos e continuará atuando da mesma maneira. Todo o trabalho sempre foi sustentado com ofertas e do-

    ações generosas de pessoas e Igrejas que amam e vivem missões.

    Neste momento, os Batistas brasileiros são convidados e desafiados a unir esforços para dar uma resposta efetiva ao crack e a exclusão social daqueles que foram abando-nados nas ruas desse país.

    Precisamos muito de ora-ção, doações de roupa, ali-mentos, voluntários e recur-sos financeiros. Contamos também com Igrejas e asso-ciações que possam ceder acampamentos e sítios em comodato por um período mínimo de dois anos, como fez o pastor Eduardo Lúcio, da Missão Novas Tribos, de Anápolis - GO, que cedeu em comodato uma proprie-dade em Macedônia - PE, que está sendo usada para

    uma unidade da Cristolân-dia.

    Para doar algum valor, de-posite na conta da Cristolân-dia SP - Bradesco - Agên-cia 0296-8 - Conta Corrente 78946-1 (Junta de Missões Nacionais); ou acesse o link https://goo.gl/RNHVCE

    Se alguma Igreja ou asso-ciação em São Paulo tiver um acampamento ou sítio que possa ceder em comodato

    por, no mínimo, dois anos, entre em contato conosco. [email protected]

    Para mais informações, en-tre em contato pelo tel.: (21) 2107-1818.

    Assista uma mensagem em vídeo do pastor Fer-nando Brandão sobre esse assunto no nosso canal do YouTube: ht tps: / /youtu.be/3iP16aSLVvk.

    Cristolândia intensifica abordagem na cracolândia de São Paulo e conta com parcerias de Igrejas

  • 8 o jornal batista – domingo, 18/06/17 notícias do brasil batista

    Lis Ruama Uchôa Beiriz Estagiária UFMBB

    No próximo dia 23 de junho, a União Femi-nina Missioná-ria Batista do

    Brasil completará 109 anos de existência. Um tempo marcado pelo cumprimento dos desafios que o Senhor

    tem proposto para esta ins-tituição. Nas linhas a seguir, viaje conosco pelo tempo e conheça alguns dos fatos que marcaram nossa história.O sonho começou a tomar for-ma em 1907, após aprovação do projeto liderado por Emma Morton Ginsburg, na Assem-bleia da Convenção Batista Brasileira, realizada na Bahia. No ano seguinte, em 1908,

    nasceu a então União Missio-nária das Senhoras Batistas do Brasil, organizada no dia 23 de junho de 1908, com vinte So-ciedades de Senhoras e cinco Sociedades de Crianças.Nove anos mais tarde, em 1917, ocorre a criação de uma Escola Bíblica, em Re-cife, PE, que proporcionaria a ampliação da visão mis-sionária com a formação de

    vocacionados. Essa escola hoje se chama Seminário de Educação Cristã (SEC) e há 100 anos capacita líderes para a proclamação do evan-gelho e para o ensino cristão. Em 1918, Minnie Landrum é eleita a primeira diretora executiva da União Missio-nária das Senhoras Batistas do Brasil. Após 35 anos, ela passa o cargo para Sophia Ni-

    chols, em 1954, que assume essa função e permanece em exercício até 1985.

    Cinco anos depois, em 1922, a agora União Geral de Se-nhoras do Brasil expande sua atuação com a produção de material didático. Sua primeira publicação foi a Revista Para Trabalho de Senhoras Batistas. Nesse mesmo ano, é fundada no Rio de Janeiro, RJ, a Escola

    UFMBB deixa

    marcas em sua

    história!

    “Há 30 anos servindo ao Se-nhor aqui na UFMBB, pude perceber a unidade de toda a equipe em realizar aquilo que o Pai planejou para esta instituição durante toda a história, e como a depen-dência do Senhor faz toda a diferença em nosso dia a dia”. Lídia Pierott – Coorde-nadora Nacional dos Amigos de Missões UFMBB.

    “Estar aqui na UFMBB é ter a certeza da realização do pla-no de Deus. Sinto que faço parte dos propósitos do Se-nhor para este tempo. Estou aqui há 47 anos, e cada mo-mento foi único, pois servir ao Senhor com as habilidade que Ele me deu é um privi-légio. Sou instrumento em Suas mãos”. Elza Sant’Anna – Diretora Editorial UFMBB.

    “Sou grata a Deus por fazer parte dessa história há 45 anos. Primeiro, como aluna do Instituto Batista de Edu-cação Religiosa (IBER), hoje, CIEM. Depois, como Coor-denadora Nacional das MR, pela graça de Deus, fui vendo meu trabalho se multiplicar num sem-número de histórias de vidas” Celina Veronese - Coordenadora Nacional das Mensageiras do Rei - UFMBB.

    “Faço parte da equipe da União Feminina Missionária Batista do Brasil há 16 anos e o comprometimento de todos os que passam por esta casa é uma marca forte da institui-ção. Este comprometimento é reflexo do compromisso com Deus e Sua Missão”. Marcos Zanelli – Gerente Administra-tivo Financeiro UFMBB.

    Emma Morton Ginsburg

    Alunas do SEC

    Minnie Landrum

    Sophia NicholsSEC em 1917 SEC em 2017

    UMA VIAGEM PELO TEMPOUFMBB – 109 anos viabilizando a Educação Cristã Missionária no Brasil

  • 9o jornal batista – domingo, 18/06/17notícias do brasil batista

    UMA VIAGEM PELO TEMPOUFMBB – 109 anos viabilizando a Educação Cristã Missionária no Brasil

    Teológica Para Obreiras, ho-je, CIEM – Centro Integrado de Educação e Missões.

    Em 1949, mais um fato his-tórico. Sob a liderança da missionária Minnie Lou La-nier, é criada a organização Mensageiras do Rei, com três sociedades organizadas no Rio de Janeiro.

    Nos anos dourados, em 1955, ocorre o lançamento da revista

    periódica trimestral Manancial, com meditações diárias. Ao longo da história, Manancial passou a ser uma publicação anual, firmando-se cada vez mais como um devocional ideal para o culto cristão em família.

    Ainda nos anos 50, em 1958, é comemorado o Jubileu de Ouro da ainda União Geral de Senhoras do Brasil. A no-menclatura União Feminina

    Missionária Batista do Brasil passou a ser usada em 1963, após uma reforma no estatuto da instituição. Quatro anos mais tarde, em 1967, a Revis-ta Para Trabalho de Senhoras Batistas passou a ser publica-da como Visão Missionária.

    Nos anos 70, a equipe de trabalho da UFMBB ganhou novo endereço. Em 1976, a sede foi transferida para a

    Rua Uruguai, na Tijuca, bair-ro do Rio de Janeiro, onde funciona até hoje.

    Em 16 de janeiro de 1985, durante a 63ª Assembleia Anual, realizada em Maceió, AL, é eleita como Diretora Executiva da UFMBB Lúcia Margarida Pereira de Brito, que serviu ao Senhor nesse cargo, com dedicação e zelo, por 32 anos.

    Mais recentemente, em 19 de abril de 2017, durante a 94º Assembleia Anual, em Belém, PA, Marli de Fátima Pereira da Silva González foi empossada como nova Diretora Executiva da UFMBB. Marli assume o cargo em um tempo de mu-danças na UFMBB, que agora oferece uma nova proposta para o trabalho com mulheres batistas, a organização Mulher Cristã em Missão.

    “Estudar no CIEM transformou meu jeito de enxergar o mun-do! Aprendo mais do Senhor e do seu amor. Tenho o privilé-gio de caminhar com pessoas que amam verdadeiramente nosso Deus e que me ensinam dia a após dia sobre a graça e a misericórdia dele. Nesta casa me sinto cuidada por Deus”. – Silvia Regina, estudante de Missiologia do CIEM.

    “O SEC é um lugar abençoa-do por Deus. Nele eu tenho aprendido conteúdos que são extremamente relevantes para a realização da obra do Se-nhor. A Casa Formosa tem me ajudado a crescer como cida-dã da terra e do céu. Sou grata a Deus pela oportunidade de ser aluna desta instituição”. - Elizama Torres, estudante de Educação Cristã do SEC.

    “Aqui tenho o privilégio de unir minhas duas vocações: Jornalismo e Missões. Há 5 anos, sou grata a Deus pela oportunidade de servi-lo por meio da UFMBB, produzindo literaturas que contribuem pa-ra crescimento e edificação de meninas, adolescentes, jovens e mulheres de todo o Brasil”. Raquel Zarnotti dos Santos – Auxiliar de Redação UFMBB.

    Alunas do ITC - CIEM ITC em 1922

    Lúcia Margarida

    Marli GonzálezCIEM em 2017

    Sede UFMBB 1979

  • 10 o jornal batista – domingo, 18/06/17 notícias do brasil batista

    É assim que vejo o esta-do de Minas, cheio de cristãos maravilhosos e vocacionados! Os grupos de Teatro “Entre

    amigos” e “Ao Deus desco-nhecido” já foram nossos en-trevistados - Ítalo e Breno - nas edições 29 (2016) e 16 (2016), respectivamente, em que você pode rever no nosso Portal Ba-tista, na seção Acervo Digital. Mas a Obra de Deus não para e nossos artistas também não! Confira o que os nossos produ-tores estão fazendo.

    RM - Ítalo, que legal poder acompanhar o sucesso do ministério teatral “Teatro En-tre Amigos”. Fale um pouco

    a respeito da sua nova pro-dução, “Primitivos?”.

    IT - A peça, de forma des-contraída, faz uma mistura de passado e futuro, com perso-nagens que discursarão sobre “Evolução ou criação”; “Por que sofremos?”; “Pra onde vamos?”; e, para completar, os primitivos também que-rem respostas, mas do jeito deles. Imagine só o desfecho desta história?

    Contaremos com a parti-cipação especial de Márcia Gomes, convidada para atuar conosco também no espe-táculo anterior, porém, na mesma semana do convite foi diagnosticada com câncer e desenganada pela Medicina.

    Hoje ela estará compondo o elenco, comprovando através da sua vida, que se Deus existe ou não para muitas pessoas, na vida dela Ele fez o milagre acontecer!

    RM - Qual é o publico alvo?IT- Esta é uma peça para

    toda a família, seja cristão ou não. Vale a pena trazer nossos amigos que queiram sorrir um pouco e, ao mesmo tempo, aprender mais sobre as maravilhas de Deus.

    RM - Que maravilha! Deus é tremendo! Qual a expec-tativa?

    IT- No ano passado, ao térmi-no do espetáculo, seis pessoas

    aceitaram a Cristo como Único e suficiente Salvador. Neste ano, oramos a Deus para que seja feita a Sua vontade, mais uma vez, em nosso meio.

    RM - Estão apoiando algum grupo em especial?

    Apoiamos o comitê de Ação Social da Convenção Batista Mineira. Destinare-mos parte dos recursos para a tribo Maxakali, com o projeto “Uma jogada para Cristo”.

    Ficha Técnica:Elenco: Davi Scaldaferri,

    Wahington Fabri, Márcia Go-mes, Ítalo Germano, Nicollas Moreira, Lavínia Corrêa e participações especias.

    Direção Cênica: Ítalo Ger-mano

    Direção de Produção: Thia-go Padilha Gomes

    Trilha Sonora: WaveFigurino: Mil fantasias

    Parabéns para vocês, Artis-tas do Senhor! Que Deus os abençoe grandemente pelo bom uso dos dons e talentos. Aguardamos informações dos nossos artistas Batistas do Brasil. Conte-nos sobre o que tá acon-tecendo, este é o seu espaço!

    Escreva para: Arte e Cultura CBBRoberto Maranhão. mara-

    [email protected] 11 949-807808.

    Ouro Batista em Minas Gerais

  • 11o jornal batista – domingo, 18/06/17missões mundiais

    Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

    Em 1907, os Batistas brasileiros se reuni-ram pela primeira vez em nível nacional e tomaram uma decisão que marcou para sempre a nossa história: criar “juntas missio-nárias” para a evangelização do Brasil e do mundo. Foi assim que, no último dia da 1ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada de 22 a 27 de junho daquele ano em Salvador-BA, nasceu a Junta de Missões Estrangei-ras, atual Missões Mundiais.

    E para marcar a data, um grande culto de gratidão a Deus pelos 110 anos das Juntas de Missões Mundiais e Nacionais e da Conven-ção Batista Brasileira será realizado nesta quarta-feira, 21 de junho, a partir das 19h na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. O endereço é Rua José Higino, 416, Tijuca. O culto também será transmitido ao vivo pela internet em www.youtube.com/canaljmm.

    E em 26 de junho, um dia antes do aniversário de 110 anos de Junta de Missões Mun-diais, é comemorado o Dia do Missionário Batista. Há mais de um século, Deus tem cha-mado homens e mulheres para levar ao mundo a verdadeira esperança, que é Cristo, até que Ele venha. Nosso reco-nhecimento também àqueles que deixam suas casas para cumprir a missão de alcançar as nações para Jesus.

    Aproveite esta data para adotar nossos missionários em oração e sustento. Acesse www.missoesmundiais.com.br/relacionamento, escreva para [email protected] ou ligue para 2122-1901/2730-6800 (ci-dades com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localida-des), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Faça parte desta missão!

    Um pouco da nossa históriaNa primeira vez em que

    os Batistas brasileiros se reu-niram em Assembleia, Deus deu visão àqueles irmãos pioneiros por sua coragem em aceitar o desafio e assu-mir a missão de ir por todo o mundo e pregar o Evangelho.

    Há 110 anos temos busca-do honrar o nome do Senhor e a memória dos fundadores da Junta de Missões Estran-geiras da Convenção Batis-ta Brasileira, atual Missões

    Mundiais. Por isso, convida-mos você a viajar pelo tempo e conhecer um pouco da nos-sa história, que continua até a volta de Cristo e envolve fé, oração e dependência total de Cristo.

    “Cremos que o tempo já chegou para os crentes Ba-tistas no Brasil iniciarem o movimento para auxiliar a pregar a Cristo além das fron-teiras nacionais e em toda a parte do mundo”, assim diz a ata da pioneira Assembleia da CBB a respeito de “Mis-sões no Estrangeiro”, como está redigido no documento histórico de 27 de junho de 1907, data oficial de funda-ção de Missões Mundiais. Com essa visão, foi eleita a primeira diretoria, da qual Salomão Ginsburg foi o pri-meiro executivo.

    O primeiro campo missio-nário foi Portugal, para onde o casal João Jorge e Prelidiana Frias de Oliveira foi enviado

    apenas em 1911, embora parceria com países sul-ame-ricanos, como o Chile, já exis-tissem antes dessa data.

    Nos anos 1940, começa-mos a alcançar a América do Sul, com a abertura do campo da Bolívia. Ali atuou o casal Waldomiro e Lygia Motta. A partir do ano de 1946, o Dia Especial de Mis-sões Mundiais passou a ser celebrado pelos Batistas bra-sileiros no segundo domingo do mês de março.

    Em 1955, Alcides Telles de Almeida se tornou secre-tário-executivo da Junta de Missões Estrangeiras, perma-necendo no cargo até 1979. O slogan criado por ele, “O campo é o mundo”, veio a nomear uma revista que pas-sou a ser publicada a partir de 1966.

    Chegamos à África em 1971, quando Moçambique ainda era uma colônia por-tuguesa.

    Em 23 de agosto de 1979, o pastor Waldemiro Tymchak assumiu como diretor Exe-cutivo da Junta de Missões Estrangeiras. No ano seguin-te, a agência dos Batistas brasileiros para os campos transculturais passou a se chamar Junta de Missões Mundiais (JMM).

    Durante a gestão do pastor Tymchak, Missões Mundiais viu crescer ainda mais seu número de obreiros e cam-pos, chegando à Ásia em 1984, com o casal Francisco Aguiar e Risemar Confessor do Amaral, em Macau, então colônia portuguesa na China.

    O PEPE (programa socioe-ducativo) teve sua primeira unidade criada em Moçam-bique em 2001, mesmo ano em que aconteceu o congres-so Proclamai Nacional. Em 2002, foi lançada a primeira turma do projeto Radical África.

    Em 2007, Missões Mun-diais perde o pastor Wal-demiro Tymchak. Em seu lugar, assume, interinamente, o pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor-geral da CBB. Dois anos depois, o pastor João Marcos Barreto Soares é eleito, com posse em janeiro de 2010 durante a 90ª Assembleia da CBB, em Cuiabá-MT. Desde então, novas ações e a expansão de outras tem entrado na pauta de projetos de Missões Mun-diais, como apoio à Igreja sofredora, ajuda a refugiados e distribuição de Bíblias para discipulado e a quem tem dificuldade de acesso às Es-crituras.

    Do ponto de vista da es-trutura, os coordenadores regionais passaram a residir no campo, para ficarem mais próximos geograficamente dos missionários a partir de 2013, mesmo ano em que foi inaugurada a nova sede de Missões Mundiais, no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

    Estamos às vésperas de completar 110 anos cientes de que ainda há muito por fazer. Nossa missão só estará concluída com a volta de Cristo; portanto, junte-se a nós para levar esperança às nações, até que Ele venha.

    Venha celebrar 110 anos de cumprimento da missão

    Salomão Ginsburg, primeiro executivo

    João Jorge e Prelidiana, primeiro casal missionário Waldemiro Tymchak

    João Marcos

  • 12 o jornal batista – domingo, 18/06/17 notícias do brasil batista

    Héber Machado, pastor da Igreja Batista do Núcleo Bandeirante - DF

    A Igreja Batista do Núcleo Bandeirante - DF (IBand), viveu momentos inspira-dores nos dias 24 a 28 de maio, na comemoração do cinquentenário. Foram cinco dias de celebração, um deles no Centro da cidade e os demais no templo, contando

    José Carlos, pastor, missionário mobilizador da JMN

    No s á b a d o , d i a 03 de junho de 2017, foi reali-zado o Encontro de Promotores de Missões Nacionais na Igreja Batista Memorial de Macaé-RJ, que

    com os louvores do Grupo Declararei e Grupo Áquila e tendo como orador oficial o pastor Hércio Fonseca, presi-dente da Convenção Batista do Planalto Central.

    A Igreja foi organizada no dia 27 de maio de 1967 pela Igreja Memorial Batista de Brasília, sob a presidência do pastor Éber Vasconce-los. Desde então, tem sido uma marca da denominação Batista na primeira cidade

    tem o pastor Aunir Carneiro como presidente e pastor titular. Tivemos a presença de 23 promotores e voca-cionados de várias Igrejas da região Macaense. Foram tratados os seguintes temas: “Como envolver minha Igreja em Missões”; “Promotor e a Campanha do Dia Especial”. No Encontro houve desperta-

    construída no Distrito Fede-ral, o Núcleo Bandeirante, que nasceu para abrigar os construtores da capital fede-ral. Durante estes 50 anos, a Igreja ordenou diversos pastores e organizou várias Igrejas na cidade.

    A Igreja Batista do Núcleo Bandeirante construiu, ao longo dos anos, uma identi-dade missionária, apoiando ativamente as ações deno-minacionais e contribuindo

    mento de vários vocaciona-dos à promoção de Missões. Veja alguns relatos dos pro-motores e vocacionados:

    “Gostaria de deixar o meu agradecimento pelo sábado va-loroso que tive, de aprendizado e decisões em minha vida com Cristo. Palavra chave: abenço-ador. Que venha mais!” - Ma-rineia Conceição - Missão TIB.

    para que vidas sejam alcan-çadas pelo Senhor, na ins-trumentalidade das pessoas vocacionadas e enviadas.

    O envolvimento dos mi-nistérios da Igreja nas festivi-dades proporcionou um am-biente de união e comunhão, que tornaram a celebração simplesmente abençoado-ra, inspirando os discípulos de Cristo que O servem na IBand a avançarem anun-ciando com alegria e vigor do

    “O Encontro de Promotores foi muito válido e desper-tador. Através dele vimos o que podemos melhorar e como devemos agir sendo promotores em nossas Igre-jas.” - Adriander - CB Espe-rança RO.

    “Sim, foi muito válido. É de grande importância que te-nha encontros como esse no

    Espírito que “Só Jesus Cristo salva”.

    No momento do descerra-mento da placa comemorativa do cinquentenário, o titular da Igreja, pastor Héber Machado, mencionou o legado deixado pelos pioneiros, a necessida-de de mantê-lo vivo, obser-vando os princípios outorga-dos pelos mesmos e, ainda, a gratidão pelas pessoas que foram trazidas por Deus para continuarem a obra na região.

    Reino de Deus para capacitar os membros para o serviço da obra.” - Paula Damasceno - IBMM.

    “Esse Encontro foi mui-to válido. Foi ótimo trocar experiências e ouvir como outros irmãos organizam suas campanhas missionárias. En-riqueceu e revigorou minha visão!” - Jennifer Damasceno.

    Igreja Batista do Núcleo Bandeirante - DF comemora cinquentenário

    IB Memorial de Macaé - RJ sedia Encontro de Promotores de Missões

    Culto do Cinquentenário no Centro da cidadeIBand reunida em adoração a Deus pelos 50 anos de organização da igreja

    Templo da IBand no Núcleo Bandeirante - DF

    Mais de 20 promotores e vocacionados participaram da programação Segundo os participantes, o Encontro foi muito válido Várias Igrejas foram representadas no evento

  • OBITUÁRIO

    13o jornal batista – domingo, 18/06/17notícias do brasil batista

    Marcos Hailton Gomes de Oliveira, filho

    David Bonfim de Oliveira foi leva-do aos céus en-quanto dormia o sono dos justos. Nasceu em 29 de novembro de 1938; foi ordenado ao san-to ministério da Palavra de Deus em 26 de novembro de 1964, na Quarta Igreja Batista em Feira de Santa-na na Bahia, a pedido da Segunda Igreja Batista em Teófilo Otoni, Minas Ge-rais. Casou-se em 02 de de-zembro do mesmo ano com Nilzete Gomes da Silva, com quem teve três filhos: Saulo Rogério Gomes de Oliveira, Marcos Hailton Gomes de Oliveira e Davi Robson Gomes de Oliveira. Deixou três netos: Paola, Raphael e Théo, o caçula.

    A Junta de Missões Nacionais (JMN) la-menta o falecimen-to, em 04 de junho de 2017, do pastor Adonias Brelaz, que atuou como mis-sionário da JMN no campo nordestino junto a sua espo-sa, Lisbela Brelaz.

    Louvamos a Deus pelos mais de 50 anos de ministé-rio desse casal comprometido com o crescimento do Reino e “vasos de honra” nas mãos de Deus, para a glorificação do nome de Jesus Cristo.

    Era bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica de São Paulo em 1988, li-cenciado em Filosofia pela Universidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo, em 1972, mestre em Teologia pelo Seminário Teológico Pe-niel em Recife - PE, em 1993 e doutor em Teologia pelo Seminário Teológico Peniel, em Recife - PE, em 1993.

    No campo docente, atuou como professor de História e de Educação Moral e Cívi-ca; foi diretor administrativo do Colégio Monte Alverde, em São Paulo-SP de 1971 a 1974; foi vice-diretor da Es-cola Estadual de I e II graus Castelo Branco, em Bela Vista, no Mato Grosso do Sul, de 1977 a 1978.

    Serviu ao ministério por 45 anos ininterruptos, sen-do o último por 25 anos na Igreja Batista Nova Jeru-

    Biografia do casal missionário

    Adonias Brelaz nasceu em Parintins - AM em 19 de junho de 1936. Teve o pri-vilégio de pertencer a um lar cristão, por isso, desde a infância, foi aprendendo a respeito do Amor de Deus para com sua vida. Somente aos 16 anos, porém, tomou sua decisão ao lado de Cris-to. Aos 20 anos ouviu uma mensagem missionária e, naquela ocasião, sentiu que Deus o chamava para um

    salém, em Campo Grande - MS. Em seu histórico, foi pastor da Segunda Igreja Ba-tista em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, de dezembro de 1964 a março de 1966. Foi pastor da Igreja Batista em Estância, em Sergipe, de março de 1966 a agosto de 1968. Foi pastor da Igreja Batista em Paulo Afonso, na Bahia, de agosto de 1968 a novembro de 1970. Foi

    pastor também na Igreja Batista em Vila Dalila-SP, de 1970 a 1974. Foi também pastor na Igreja Batista em Bela Vista, em Mato Grosso do Sul, de 1974 a 1977. Foi pastor da Primeira Igreja Batista em Jardim, de 1977 a 1984. Finalmente, pasto-reou a Igreja Batista Nova Jerusalém, de fevereiro de 1984 a 15 abril de 2009, onde se jubilou no ministé-rio pastoral com 45 anos de atividade ministerial e aos 71 anos. Em seu ministério pastoral exerceu diversas atividades denominacio-nais, como presidente da Ordem dos Ministros Ba-tistas do Brasil - secção de Sergipe, de 1966 a 1968; secretário Executivo e tesou-reiro da Associação Batista do Oeste de Mato Grosso do Sul, de 1980 a 1983; pre-sidente da Junta Teológica

    trabalho especial em sua seara.

    Ingressou no Seminário Te-ológico Batista Equatorial, em Belém - PA, onde concluiu o seu curso e conheceu a jo-vem piauiense Lisbela Mon-teiro, que, naquela época, estudava também no Semi-nário. Casaram-se em 1960 e tiveram sete filhos: Elbanice, Eleusa, Elenice, Adoniram, Eliane, Benilton e Bethânia.

    Adonias e Lisbela Brelaz sentindo que Deus os queria nos campos missionários,

    ou Junta Administrativa da Faculdade Teológica Batista do Oeste do Brasil, membro por duas vezes da Junta Ad-ministrativa da Convenção Batista Sul Matogrossense e, também, assíduo mensa-geiro credenciado das Con-venções Batistas em nível Nacional e Estadual.

    Mesmo como aposenta-do, ajudou no pastoreio da Igreja Evangélica Batista Ceifa, em Campo Grande, de 2009 a 2016.

    Nasceu na cidade de Carlos Chagas - MG e faleceu, aos 78 anos, em Campo Gran-de - MS, em 20 de maio de 2017. David era zeloso e apaixonado pelas instituições Batistas, sendo, muitas vezes, chamado de “Batistão”.

    Nilzete e os filhos lou-vam a Deus pela vida dele, pelo pai e esposo que foi. A Deus toda a Glória!

    apresentaram-se à Junta de Missões Nacionais, sendo nomeados em 22 de agosto de 1975. Atuaram em várias cidades maranhenses, tais como Codó, Balsas, Cha-padinha e São Luis, onde trabalharam na Igreja Batista Betânia por 27 anos. Em 2010, o casal comemorou as Bodas de Ouro de casa-mento e o pastor Adonias celebrou também 50 anos de ministério. Em 26 de ju-nho de 2014 a irmã Lisbela faleceu.

    David Bonfim de Oliveira, o “Batistão”, é levado aos céus

    Junta de Missões Nacionais lastima o falecimento do pastor e missionário Adonias Brelaz

  • 14 o jornal batista – domingo, 18/06/17 ponto de vista

    Emanuel Uchôa, pastor da Primeira Igreja Batista de Mauá - SP

    Lembrei-me esses dias de uma canção do Gonzaguinha que to-cava muito nas rádios, no meu tempo de menino. Ela começava com uma fra-se que se repetia em toda a música e, depois, ecoava na cabeça de quem ouvia: “Eu acredito é na rapaziada”.

    Essa composição exaltava a força dos jovens, colocando--os na posição de legítimos protagonistas da história e

    Vanderson Garcia da Silva, psicólogo - analista do comportamento, psicoterapeuta cognitivo-comportamental, membro da Segunda Igreja Batista de Cabo Frio - RJ

    Quando a luz no painel do carro acende signifi-ca que algo de

    errado está acontecendo, “emergência, abasteça nova-mente”. Andar com o carro, uma ou duas vezes, com pouco combustível, não tra-rá problema algum, mas, se isso repetir durante algum tempo, poderá danificá-lo. O problema é que a bomba de gasolina fica dentro do tanque, e quando o tanque está vazio, ela trabalha seco e pode superaquecer. Com o tempo, a bomba pode queimar porque a falta de gasolina não irá lubrificá--la. O segundo problema é porque quando o nível de combustível no tanque está muito baixo, a bomba, atra-vés do filtro, poderá puxar as sujeiras que se acumulam durante o tempo.

    A “bomba” signif ica o amor. A gasolina, aquilo que é oferecido um para o outro, a maneira de se relacionar. O filtro significa todo o seu

    quem realmente sabe das coisas. Hoje esta mentalida-de é aceita como verdade inquestionável para muitos e, qualquer ruptura com um conceito ou valor antigo, tor-nou-se correta em si mesma. Nas universidades, em espe-cial, contrariar o tradicional passou a ser o que importava, mesmo que não houvesse ba-ses razoáveis para isso. Como consequência, a arrogância tem tomado muitos jovens, levando-os a desprezar os mais idosos, considerando-os ultrapassados e indignos de serem ouvidos.

    aprendizado no passado e presente, que você usará para não deixar nenhuma situação interferir nessa relação. Para manter o seu relacionamento amoroso em bom estado, você deve sempre manter o tanque cheio para que ele sempre lubrifique a relação. Dessa forma, as sujeiras (que significam os conflitos) não entupirão o relacionamen-to. Para manter esse tanque cheio, não irei esgotar e, mui-to menos, levantar hipóteses atuais e históricas como cau-sas dos conflitos de cada rela-ção, mas darei algumas dicas para que a satisfação nos relacionamentos conjugais se torne mais consistente.

    1. Descobrir o que está ge-rando a insatisfação amorosa

    É comum os casais se quei-xarem depois de algum tem-po do relacionamento amo-roso. As causas são diversas. Muitos problemas podem ser atuais, mas outros ad-vém de circunstâncias do iní-cio do relacionamento. Até mesmo situações que eram agradáveis, mas que hoje se tornaram prejudiciais ao relacionamento. A primeira atitude é observar o que lhe atraiu no seu parceiro (a). É comum algo que lhe atraiu no início da relação possa tra-

    A perspectiva bíblica sobre os mais velhos caminha em outra direção. Na Lei, Deus exigia que fossem respeita-dos e honrados: “Levantem--se na presença dos idosos, honrem os anciãos, temam o seu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19.32). Além disso, ter os cabelos brancos era conside-rado uma honra (Pv 20.29), e uma casa sem idosos era sinal da maldição de Deus (I Samuel 2.31). Por que a Bíblia honra tanto os mais velhos?

    À exceção do tolo (que vive e nunca aprende), quem

    zer alguma insatisfação neste momento do relacionamento de vocês. Vamos imaginar que a profissão do marido foi um dos fatores que atraiu e encantou a mulher, mas hoje o trabalho exige muito tempo, fazendo com que não priorize momentos para a relação como antes. Assim, algo que era valorizado se tornou problema na relação. Importante observar aquilo que lhe atraiu e que foi per-dido durante o tempo.

    2. Autoconhecimento so-bre a fonte do ciúme

    O parceiro (a), por ter um histórico de frustração em seus relacionamentos ante-riores, poderá generalizar para o relacionamento atu-al. Para ser mais direto, um dos cônjuges desconfiará do parceiro (a) atual, mesmo que este não demonstre as mesmas atitudes dos outros parceiros (as). Essa generali-zação poderá ser sustentada por algumas regras, como: “Todos os homens (mulheres) são iguais”, por exemplo. Comportamentos controla-dos por regras fazem com que os parceiros fiquem me-nos sensíveis às circunstân-cias atuais do relacionamen-to. Os pares, independente do contexto, agirão baseados

    viveu mais adquiriu mais sabedoria, pois ao observar os acertos e erros cometidos repetidamente (em especial os seus próprios), pôde es-tabelecer um banco de in-formações extremamente úteis para quem vai passar pelas mais diversas situações. Por isso, o provérbio bíblico diz para não desprezar o ensino dos pais na velhice (Provérbio 23.22), e o Novo Testamento exorta os jovens a se submeterem aos idosos (I Pedro 5.5), considerando-os fonte de aprendizado (Tito 2.3-5).

    naquilo que aprenderam. Menos sensibilidade a tudo que o casal poderá beneficiar em um contexto totalmente diferente do anterior. Seguir uma regra (pensamento) sem analisar todo contexto faz com que os pares rotulem seus parceiros (a) de algo que ele (a) não fará.

    3. Autoconhecimento da dependência afetiva sobre o parceiro (a)

    É comum as pessoas se queixarem em seus relacio-namentos amorosos que seus parceiros os sufocam. Geralmente, essas pessoas vivem exclusivamente para o relacionamento conjugal. Variar para outras áreas de prazer da vida faz com que o relacionamento se torne mais saudável. “Algumas regras culturais ajudam a manter esse comportamento, como, por exemplo: “Preciso fazer o outro feliz”, “Tenho que fazer tudo pelo outro”, “Estar com o parceiro está acima de tudo e todos”, “Viver para o outro”, até mesmo distorcen-do o que a Bíblia diz sobre “Uma só carne”. É benéfico encontrar o equilíbrio entre as oportunidades que a vida oferece. Às vezes, a relação se tornou tão dependente que um dos pares não é mo-

    Querido irmão mais jo-vem, valorize o ensino dos mais velhos, eles já pas-saram pelas situações que você está passando. Não ache que você sabe de tudo; essa arrogância só produz prejuízos para você. Queri-do irmão idoso, reconheça o valor da sua velhice e seja instrumento de Deus para abençoar com orientações os mais jovens. Pessoalmen-te, eu nunca perco a opor-tunidade de ouvir os mais velhos, pois, em se tratando de conselhos, eu acredito na velharada!

    tivado a buscar outras realiza-ções na vida, sufocando mais ainda a relação e saciando o parceiro (a).

    4. A importância de fazer elogios

    Os elogios (elogiar) são comportamentos verbais e tem como objetivo ressaltar alguma característica de uma pessoa. O elogiar ajuda a melhorar e tornar as relações sociais mais agradáveis. É comum os pares acharem que elogiar vai deixar a pes-soa “mal acostumada”, mas isso é um grande engano. Veja a importância do elo-giar: ao fazer isso ao seu parceiro (a), você exterio-rizará aquilo que sente em relação a ele (a) através de demonstrações positivas e sinceras. Elogiar ajuda apro-fundar e dar consistência ao relacionamento. Elogiar faz com que seu parceiro (a) seja lembrado, reconhecido e admirado. Quando você elogia um comportamento é muito provável que ação elogiada se repita. Ao fazer elogios expresse-o de forma direcionada à pessoa, em vez de termos absolutos. Ex. “Gosto do seu cabelo” em vez de “Que cabelo bonito”; “Gosto da sua casa”. Em vez de “É uma casa bonita”.

    Eu acredito na velharada

    Dicas para tornar os relacionamentos amorosos mais saudáveis

  • 15o jornal batista – domingo, 18/06/17ponto de vista

    Silvio Lamêgo, pastor titular da Segunda Igreja Batista de Aracaju - SE

    “Por isso, Paulo os adver-tiu: “Senhores, vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio”. Mas, o centu-rião, em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conse-lho do piloto e do dono do navio... Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta. Pouco tempo de-pois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte...” (Atos 27.9-14)

    Toda viagem exige o mínimo de segu-rança. Para isso, pre-cisamos obedecer à sinalização. Em nosso com-promisso como pais, Deus também nos mostra placas de advertências, às quais devemos ficar atentos.

    Deus usou Paulo para ad-vertir a tripulação do navio

    Elias Gomes de Oliveira, pastor, colaborador de OJB

    Após a ressurreição de Jesus recebemos uma incumbên-cia: levar a mensa-gem de salvação para todo mundo. Em cada época, os discípulos faziam uso dos recursos e meios que esta-vam disponíveis. No início, era apenas a voz; posterior-mente, veio a escrita para

    em que viajava. Uma tem-pestade estava se aproxi-mando, mas aqueles homens não deram ouvidos à voz do apóstolo. Atos declara que “Começando a soprar sua-vemente o vento sul” (Atos 27.13), eles não foram ca-pazes de perceber o perigo iminente. Nesse ponto é que o cenário da viagem muda radicalmente. O que era uma brisa transformou-se em um vendaval implacável, em uma tempestade voraz.

    De forma semelhante, al-guns pais se descuidam da realidade à sua volta, con-fiantes em si mesmos, em suas posses, em suas con-quistas materiais. Confiam em sua vaidade pessoal, em seu tempo de Igreja, prosse-guem em sua caminhada sem perceber os sinais, sem notar que a sua volta seus filhos estão gemendo. Sim, eles estão sofrendo logo ali perto dos pais. A bordo do “barco família”, talvez alguns pais estejam como aqueles tripu-lantes, confiando em uma suposta segurança.

    Mui tos pa i s a f i rmam:

    corroborar com esta prática, mesmo que inda de forma insipiente.

    Nos tempos apostólicos, os “seguidores do caminho”, como eram conhecidos, fo-ram pelo mundo anunciando o evangelho a toda e qual-quer criatura. Com a chegada da imprensa, popularizou-se o evangelismo através de fo-lhetos, jornais e revistas.

    O advento da revolução tecnológica trouxe uma

    “Sou membro da Igreja e levo meus filhos à EBD todo domingo”. Sim, é verdade. Porém, podem vir grandes tempestades e revezes na família. É preciso que os pais aprendam a usar o “botão de desligar”; nenhum filho me-nor de idade paga internet, nem compra jogos eletrôni-cos, nem celulares. Tudo que passa pela porta de casa os pais devem saber e ficar aten-tos. Se assim for feito, não haverá ameaças externas. O vendaval pode estar tão perto de nós, que é preciso obser-var as placas de advertências.

    Por isso, aquela desculpa que: “Meu filho não desliga o celular, que ele não sai da internet” ou ainda “Não sei mais o que fazer com meu filho, ele não quer mais ir à Igreja”. A culpa pode ser dos próprios pais. Infelizmente, muitos não discipulam os filhos para Deus. Eles “ter-ceirizam” essa tarefa apenas levando os filhos à Igreja e pronto. Mas é em casa que os pais devem discipular os filhos. Como disse Moisés, o discipulado de filhos aconte-

    evolução dos meios de co-municação, quando surgiu o rádio e a televisão, que foram usados, posterior-mente, como espaço para pregação do Evangelho. Recentemente, a internet se popularizou, tornando um meio de comunicação de massa.

    Logo, houve a iniciativa de produzir sites, páginas em redes sociais, material audiovisual, vídeos e vários

    ce assim, com “Todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração” (Dt 6.6). Deus disse para Moisés que eram todas as palavras que Ele, o Senhor, ordenou e que estão no coração dos pais. Ou seja, para que pais sejam discipuladores dos filhos, eles devem ter as pa-lavras de Deus em seus cora-ções primeiro, pois, somen-te assim, poderão ensinar aos filhos em todo o tempo. “Ensine-as com persistência a seus filhos” (Dt 6.7). Sim, isso é lutar pelos filhos, para os entregarem a Cristo. É persistência, é insistir na vida deles. Ensinar sobre Deus aos filhos não deve ser um peso, deve, sobretudo, ser em todo tempo, e de maneira agradá-vel, “Conversando sobre elas quando em casa, quando es-tiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” (Dt 6.7).

    Se os pais não forem cora-josos, determinados e deci-didos o suficiente para usar o “botão de desligar”, para voltarem aos princípios bíbli-cos, determinados a buscar

    outros caminhos virtuais para crescimento do Evangelho digital.

    A grande preocupação com todo este movimento não é só o que se fala, mas, sim, como se fala. Temos sido vítimas de vários conteúdos teológicos desprovidos de qualquer respaldo bíblico. A boa hermenêutica tem sido substituída por uma verda-deira cilada e mistura dou-trinária.

    mudança de vida, investir tempo com qualidade na vida dos filhos, com o dis-cipulado integral, talvez, o “barco família” não suporte o primeiro vendaval. Precisa-mos discipular nossos filhos todo o tempo. Com Deus estamos certos de que nossa viagem pode ter intempéries e até mudança de rota, mas o destino final jamais será alterado. Esta é uma verdade que deve nortear o nosso coração.

    Minha oração é para que os pais aprendam a enxergar as placas de advertência apre-sentadas por Deus, tomando a decisão de usar o “botão de desligar”; que o “barco família” não naufrague diante dos desafios da vida, que os pais percebam que discipular os filhos é mais importante do que presenteá-los com coisas materiais. Que os fi-lhos aprendam a confiar em Deus, preparando-se, assim, para dias tempestuosos e que nós, pais, sejamos corajosos e determinados para investir tempo de qualidade na vida dos nossos filhos.

    Consideramos importan-te fazer uso de todos os meios para evangelizarmos o mundo, inclusive, o di-gital. Porém, necessitamos de revisões e edições cau-telosas para não formar-mos discípulos com uma fé superficial e tendenciosa humanista. Deus nos aben-çoe em mais uma nobre missão. A missão de pregar o verdadeiro Evangelho de Cristo.

    Placas de advertências aos pais

    Evangelismo cristão na era virtual