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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A Arteterapia na atenção à pessoa com Síndrome de Down (de 10 a 16 anos).
Por: Rosicléa Batista Corrêa da Silva
Orientador
Profa. MS Fátima Alves
Rio de Janeiro
2012
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A Arteterapia na atenção à pessoa com Síndrome de Down (de 10 a 16 anos).
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Arteterapia em Educação e
saúde.
Por: Rosicléa Batista Corrêa da Silva
AGRADECIMENTOS
Aos meus amigos, Amauri Siqueira e
Joana Dark Oliveira, Rosiane Gomes,
Carla Felizardo, por serem grandes
parceiros nesta empreitada. Ao meu
querido namorado Sore, pela paciência
e incentivo em todos os momentos de
dificuldade. Te amo. A minha mãe, que
sempre acreditou em mim e hoje não
esta mais ao meu lado para partilhar
desta vitória . Ao meu filho Ricardo que
é um filho excelente.
DEDICATÓRIA
.....Dedico essa monografia
primeiramente aos meus queridos e
super “especiais”, alunos do instituto à
qual leciono, pelo carinho e a troca
sincera de afeto que me é dado todos os
dias, em especial a Mateus José
Contarato.
RESUMO
Esta monografia (artigo) trata do assunto (tema) à síndrome de
Down e sua vinculação com o contexto educacional e sociocultural, vinculando
a importância da arteterapia e sua eficácia na forma de exercer potencialidade
no ser humano, mostrando que a inclusão das pessoas portadoras de
necessidades especiais no espaço social e escolar é possível, mas que
depende da interação da trinômia educação, sociedade e família.
METODOLOGIA
Levantar dados para ter suporte técnico através de pesquisa
bibliográfica como: revistas e documentos, questionário, livros de arteterapia e
através de estágio em atelier e instituição Associação Pestalozzi de Magé.
SUMÁRIO
Introdução 8
Capítulo I 10
Arteterapia O que é arteterapia? 10
Capítulo II 18
Deficiência (Síndrome de Down) 18
Capítulo III 26
Inclusão 27
Conclusão 41
Bibliografia consultada 44
Bibliografia citada 45
Anexos 46
Índice 52
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa surgiu pelo desejo de querer levar aos leitores o
significado da arteterapia e sua utilidade na vida do indivíduo. Assim,
pensando na arteterapia como apoio ou suporte na estruturação do homem, a
uma vida saudável, com expectativa de melhora no equilíbrio emocional,
busca-se pesquisar técnicas para estimular a qualidade de vida, o convívio
social e a autoestima do individuo.
No capitulo 1, será apresentado o que é arteterapia, sua definição, seu
papel terapêutico e a busca da cura por aqueles que se propõe a vivenciá-la.
A arteterapia distinguir-se pelos critérios de objetividade e subjetividade,
onde a capacidade do homem de aplicação prática de ideias transforma
criativamente em produtos da realidade plástica artística.
O trabalho do arteterapeuta é de atribuir a arte possibilidade de
construção e reconstrução através das artes visuais, música, dança e teatro
que são pressupostos básicos para a formação do cidadão autônomo,
participativo e consciente de seu papel social.
Arteterapia tem a função de transcender do consciente para o
inconsciente experienciando a subjetividade favorecendo a saúde mental e o
desenvolvimento sócio afetivo. O arteterapeuta em seu procedimento
arteterápico faz uso de técnicas expressivas que são aplicações práticas no ato
de instigar a criatividade.
A arteterapia ao possuir fartura substancial de manipulação acumula
importância em si mesmo, auxiliando a estimulação em inteira harmonia dos
sentidos quanto à pessoa portadora da síndrome de Down, que será abordada
no capitulo 2, podendo ser verificado a utilização da linguagem verbal e não
verbal (linguagem oral, escrita e gestual) em conjunto integrador. Sendo área
de transformação, que o ser humano em sua faculdade intelectual congênita
possa interagir com desenvoltura em seu âmbito sociocultural e familiar.
8
Ao internalizar esta proposta, designa-se que a arteterapia possa, em
conexão com tarefas práticas de pinturas, desenhos, esculturas, cerâmicas,
caixa de areia, recorte e colagem, dobraduras, leitura de contos, tangram,
expressão corporal, sucata, retalhos, teatro, entre outras atividades
desenvolvidas no interior do processo terapêutico, ativa a criatividade em cada
pessoa no grupo e desmistificar a ideia de que portadores de síndrome de
down são impossibilitados do aprender a fazer e ser.
Nesse contexto que, ao prestar apoio exercendo teoria e prática em
conjunto integradora, que o indivíduo relaciona a realidade e o imaginário, pois
poderá ser processo facilitador da vida do mesmo, e assim, abrir caminho para
ultrapassar a barreira do preconceito, além de amenizar o estigma aos quais as
pessoas portadoras de necessidades especiais estão incluídas.
Compreender o sentido das coisas que envolvem a consciência e a
inconsciência em arteterapia poderá ter em contribuição aspecto positivo e
espontâneo abrangendo valores emocionais psíquicos.
A inserção das pessoas portadoras de necessidades especiais na mídia
televisiva e o fato de ter o dia da pessoa com síndrome de Down, 21 de março,
é um grande avanço na inclusão social e educativa, assuntos esses que serão
abordados no capitulo 3, destacando a forma de tratamento e aceitação desta
questão, sendo somente um auxilio na jornada das pessoas com deficiência.
9
CAPÍTULO I
Arteterapia
De Olivier:
“Antes de chamar seu filho de burro, consulte a
psicopedagogia; antes de desistir de um paciente, tente a
arteterapia.”
“Os ignorantes criam ídolos, os inteligentes enaltecem os
melhores.”
O que é arteterapia?
A arte vem se destacando no mundo moderno, estando presente na
mídia, através de imagens apresentadas, nas roupas, em forma de estampas,
nas capas de livros, no colorido do dia a dia.
Nos ultimos anos, é percebido a busca da valorização da arte em muitos
setores, como no ambiente escolar, deixando de ser um mero trabalho para
exposição de murais, à descobertas de talentos ao trabalho emocional do
aluno.
A arteterapia vincula-se à arte e a psicologia, ciência que defini-se como
prática à aplicação das duas àreas para melhora emocional do individuo.
A arte vinculada com a terapia, se fixam e se definem na palavra
artetarapia, solidificada em significado único, que é o percurso para atingir os
métodos adequados para tratar as doenças internas e externas, aliviar ou curar
a essência do ser humano.
A arteterapia se direciona em atuar nas emoções , trabalhá-las e liberá-las
10
através do ato da criação e exposição de símbolos.
É um percurso ou caminho terapêutico que se vincula as técnicas
expressivas para estabelecer a comunicação externa e interna com o individuo
ou grupo, através de signos universais que representam a arte.
A arteterapia é um dos recursos terapêuticos mais utilizados para atingir
o bem estar emocional, fazendo o trajeto entre o processo e a cura, a ponto de
liberar emoções.
Segundo Olivier, “(...) Arteterapia é uma ciência fundamentada em
medicina e artes geral, que estuda e pratica os meios adequados para aliviar
ou curar os indivíduos por meio da expressão da arte, trazendo à tona uma
ideia trama fobia etc., em uma catarse psicanalítica. É arte pela arte que
analisa principalmente o processo criativo e não a obra em si. Possui muitas
manifestações, tais como: psicodrama, teatro terapêutico, biodança, desenho,
pintura.” (LOU DE OLIVIER, 2011,
P.35).
1.1– A arteterapia e os símbolos
A arte é pura e legitima representação do sentimento do artista
expressado em símbolos, dando significado as inquietações do inconsciente do
individuo.
Assistimos o ser humano em suas responsabilidades do dia a dia,
passiveis a constantes modificações emocionais, impostas pela consequência
11
da vida e diferenças individuais. O trabalho com a arteterapia busca trazer o
equilíbrio emocional ao cliente.
De acordo com Costa, “a arteterapia é um processo
terapêutico que utiliza a arte como recurso para atingir o
inconsciente humano, com o objetivo de conectar os mundos
internos e externos do indivíduo pelo simbolismo, mediante
recursos artísticos, trabalhando as emoções como forma de
expressão.” (ROBSON
XAVIER, 2010, P.87).
Em uma sessão de arteterapia, o individuo permite que símbolos surjam
dando significados ao desequilíbrio emocional ou apenas a exploração dos
“porquês” de muitos aspectos negativos em seu interior.
Os símbolos assumem papel importante na arteterapia, através dele o
ser humano vincula dimensões emocionais, mundo interior, à dimensão
concreta, mundo exterior, trazendo expressões capazes de se tornar visível os
sentimentos, passível de interpretação.
Os símbolos surgem da necessidade do cliente se expressar, já que a
arteterapia atua de forma não verbal. Cada sessão de arteterapia tem uma
característica diferente, a partir do auxílio do arteterapeuta, o cliente expressa
em cada trabalho símbolos diferente, podendo ter ligação um com o outro,
dependendo do problema vivido pelo individuo.
12
1.2 – As técnicas expressivas
“Arteterapia reúne um conjunto de técnica capazes de
desperta e trazer à tona conteúdos inconscientes, propiciando
a realização do ser em sua totalidade; para tal, utiliza-se de
vivências e técnicas expressivas, tais como: desenho, pintura,
modelagem, colagem, mosaico, expressão corporal, música,
leitura de contos e todas as possíveis, formas de expressão
verbal e não verbal do ser humano.” (REGINA CELIA DE
FREITAS, 2011, P.107)
A arteterapia usa métodos que auxiliam sua realização.
A pintura, a modelagem, o desenho, a música, a colagem são uns dos
meios de expressão originados da arte que servem de atuação na arteterapia.
Esses métodos são chamados de técnicas expressivas e são adequados para
a vivência terapêutica, ou seja, através de sua prática no ambiente terapêutico,
faz com que o cliente expresse suas inquietações emocionais através de
atividades baseadas em ideias simples, delicadas e agradáveis.
As técnicas não exigem do cliente um conhecimento prévio da atividade,
o indivíduo expressa de maneira pessoal seu interior, não exigido um trabalho
belo, mas se espera a comunicação da essência do ser com a técnica e
consequentemente com a atividade pedida pelo arteterapeuta.
O profissional de arteterapia deve conhecê-las, para no momento
terapêutico saber como conduzir a sessão.
13
1.3 - Origem da palavra arteterapia
O uso de recursos artísticos com finalidades terapêuticas começa a ser
incentivado no início do século XIX, pelo médico alemão Johann Christian Reil,
contemporâneo de Pinel. Este profissional estabeleceu um protocolo
terapêutico, com finalidade de cura psiquiátrica onde incluiu o uso de
desenhos, sons, textos para estabelecimento de uma comunicação com
conteúdos internos. Estudos posteriores traçaram relações entre Arte e
Psiquiatria, sendo que um profissional que também utilizou o recurso da arte
aplicado à Psicopatologia foi Carl Jung, que passou a trabalhar com o fazer
artístico, em forma de atividade criativa e integradora da personalidade:
"Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração
do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é
sensibilidade, criatividade, é vida" (Jung, 1920).
1.4- Definições de terapia, terapeuta, arte e arteterapia.
Terapia (do grego: θεραπεία - "servir a deus") ou terapêutica significa o tratamento para uma determinada doença pela medicina tradicional, ou através de terapia complementar ou alternativa.
Terapeuta é o profissional que aplica técnicas reconhecidas visando o restabelecimento da saúde e qualidade de vida de uma pessoa, legalmente permitida através de leis mencionadas nos âmbitos constitucionais e civis no país a que pertence.
Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores,...
14
Arteterapia é um processo terapêutico que se serve do recurso expressivo a fim de conectar os mundos internos e externos do indivíduo, através de sua simbologia. Variados autores definiram a Arteterapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à autoexpressão. ...
O homem torna extenso a sua visão para o apreciável e o bonito na
arte, o ser humano vem conduzindo e apoderando se do conteúdo informativo
ou noção adquirida pelo estudo cultural e estético de variadas e distintas fases
do período histórico de todos os lugares. A arte se estende em linha muito
ampla no tempo e no espaço, deste modo, desenvolve ação natural de exprimir
emoções nos seres humanos e descreve suas inquietações e ganhos
alcançados pelos esforços praticados, possui desempenho básico que é a de
propiciar o defrontar do indivíduo com sua essência inovadora e inventivo, com
a condição de difundir a sua faculdade de perceber, na procura de sua
identidade e de seu desenvolvimento pessoal e social (Eveline Carrano).
Ao exprimir-se por meio da arte o homem se faz atuante em uma
conexão linguística corporal e psíquica, onde a essência espiritual se faz
perceber e coloca o seu sinal, por meio das distintas formas da arte, ao idear, o
ser humano dá sentido a si mesmo e ao universo em que perpetua sua
existência de vida (EVELINE, Cadernos da AARJ-N° 1, 2009).
1.5- Finalidades da arteterapia e beneficio
Segundo o conceito de Robson, poder-se definir arteterapia como um
processo de desenvolvimento psicoterapêutico por meio da expressão artística
( dança, teatro, música, plástica). A sua finalidade é o processo de criação, o
benefício da cura, da autoestima e do autoconhecimento. A arteterapia utiliza
conhecimento das artes e da psicologia, sendo sua prática fundamentada em
uma formação específica que interligue essas áreas de conhecimento.
15
É importante enfatizar que a arteterapia utiliza as possibilidades
expressivas do próprio ser humano para auxiliá-lo na harmonia entre mente e
corpo por meio da arte. Não é necessário que os participantes tenham
alguma habilidade artística antes do grupo terapêutico, mas apenas que
possuam disponibilidade de participar desta atividade. ( XAVIER DA COSTA,
2010, P.38)
De acordo com Maria Cristina, surge a arteterapia como um referente
transcendente às questões reletivas ao desenvolvimento de habilidades, das
finalidades artísticas, de instrumentos de diagnóstico e prognóstico.
(...) tem como finalidade a atualização da imaginação transformadora,
pelo qual as imagens manifestam-se de forma ativa, conectando o sujeito com
modalidades vivenciais presentes nas imagens cridas.
“A finalidade da arteterapia consiste em possibilitar a
emergência de uma imagem imaginada transposta em imagem
criada, a partir da utilização de materiais plásticos, que cedem
sua flexibilidade e maleabilidade a quem os utiliza, para
expressar seus conteúdos íntimos.” (URRUTIGARAY, 2011,
p.27).
Entende-se que arteterapia tem por finalidade possibilitar o pleno
desenvolvimento do ser humano no seu estágio de cognição, da mesma forma
atingir o pleno desenvolvimento do estágio psíquico do indivíduo para
estabelecer harmonia entre o físico e a alma (o corpo e a mente), além de
permitir acesso relacionando equilíbrio emocional e afetividade para
compreensão do sentido das coisas que envolvem o consciente e o
inconsciente.
16
Nesse processo torna-se viável o atendimento feito pelo arteterapeuta
para cumprir fase a serem alcançadas por meio das técnicas expressivas, onde
ocorrem mudanças significativas internas e externas no indivíduo ou no grupo.
17
CAPÍTULO II
De Carrano:
“(...) O homem se comunica e expressa o seu grande potencial
criativo e imaginário por meio da arte, que é uma representante
viva da memória de toda humanidade.” (...)
Deficiência (Síndrome de Down)
Próximo ao nascimento de um filho os pais pensam em todas as
características do bebê, começam a descrever cada detalhe por partes
imaginadas do que poderá ter o neném, os olhos idênticos aos do pai, as
orelhas parecidas com as da mãe, a face meio oval com o queixo um pouco
pontiagudo com cova o charme da avó, as mãos com dedos compridos com
varias linhas palmar transversais é sem duvida semelhantes as do tio, os pés
são iguais do avô, e assim, perfeitos todos os aspectos físicos dos familiares.
A criança nasce é o médico conversa com os pais, o bebê não está
doente, mas nasceu com um cromossomo a mais no par 21 uma alteração
genética. O médico comunica ela tem síndrome de down e poderá ter vida
normal como qualquer criança, mas seu desenvolvimento é mais lento, só
precisa de amor e cuidados especiais por toda vida, haja vista, que não tem
cura, sendo indispensável e importante acompanhamento individual e
permanente atenção da família e assistência médica.
É importante ter a conscientização de que, para o médico, também é um
18
momento muito difícil, pois, por muitas vezes, ele fica constrangido, não
sabendo como contar aos pais, quando se defronta com um recém-nascido
com suspeita diagnóstica de alguma patologia ou síndrome. (FATIMA ALVES,
2012, P.36)
2.1- Características (síndrome de down)
As características da pessoa com down e os sinais externos clínicos
dessa síndrome são notáveis por seguintes condições físicas que se
estabelecem nas semelhanças de todos os indivíduos portadores da mesma e
que apresentam alterações nos olhos com os cantos externos deslocados para
cima (olhos amendoados), as orelhas são pequenas e fora do comum em
alguns casos com problema na audição, nariz pequeno, a face achatada
causando mudanças na circunferência da cabeça que é pequena, a boca
também é pequena, a língua é de tamanho normal ficando às vezes fora da
boca, as mãos têm palmas e os dedos curtos e largos com uma única linha
reta nas palmas (linha simiesca), os pés com os dedões afastados dos dedos
menores causando um excesso entre a abertura nessa área, o pescoço largo e
curto aproximando a cabeça aos ombros, a dentição irregular, baixa estatura e
o desenvolvimento intelectual é significativamente abaixo da média de uma
outro criança da mesma idade.
2.2- Sociedade
Segundo Campbell, a sociedade é pouco informada sobre o
19
desenvolvimento da pessoa com síndrome de down, chegando, por isso,
preconceituosamente, a considerá-las incapaz, inútil e até mesmo um ônus.
( SELMA INÊS CAMPBELL, 2009,p.114)
A sociedade desenvolve o preconceito quando o assunto é propagado
sem informação qualificada, isso faz com que mesmo a família recebendo a
notícia por um período rejeite a hipótese de ter um filho com síndrome de
down, havendo até casos de abandono da criança na maternidade.
Os pais tentando compreender o conteúdo da informação, ainda
confusos e em conflitos tentam recompor se para comunica aos demais
familiares.
A arteterapia pode ser uma via condutora e mediadora na atenção a
pessoa com síndrome de down oportunizando participação em grupo,
integrando-a no convívio social. Assim sendo, a arteterapia promoverá trocas
de experiências na relação com outras pessoas do grupo.
Compreender o processo de construção e reconstrução que a arteterapia
alcança pode se uma forma de ajudar na transformação e mudanças nas
atitudes das pessoas, favorecendo a aceitação da diferença da pessoa com
síndrome de down.
O sentimento procede da manifestação do que se sente, é através da
expressão que o homem pode conter em si várias sensações de origem interna
ou externa. O ser humana tem a capacidade de perceber emoções essenciais
para sua vida, isso faz com que demonstre aspecto positivo que comunica
sentimento especial, o desenvolvimento emocional ocorre com qualquer
pessoa seja pessoa normal ou com síndrome de down.
20
A pessoa com síndrome de down quando tem permissão dos pais para
namorar o seu comportamento é singelo e inocente, mesmo sendo aprovado à
aproximação de namoro é voltado sempre para meiguice sem erotização.
Deficiência é a forma de expressão utilizada para conceituar a falta ou
anomalia no padrão normal de uma função orgânica de uma estrutura
fisiológica, anatômica ou psíquica. Refere-se à biologia do ser humano. Este
termo foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão
pessoa com deficiência pode ser aplicado referindo-se a qualquer pessoa que
possua uma deficiência. No entanto, em contextos legais, pessoa com
deficiência é usado de uma maneira mais limitada e refere-se a pessoas que
estão sob o amparo de uma determinada legislação.
Os deficientes que têm um ou mais problemas envolvendo dificuldades
de locomoção, pensamento, relação social ou percepção são considerados
impossibilitados e incapazes em decorrências de suas características físicas,
sensoriais e cognitivas, e assim, caracterizando um preconceito de
estigmatização contra a condição do indivíduo. Atualmente os deficientes vêm
quebrando a barreira do preconceito mostrando que são capazes
independentes de suas condições psicológica, fisiológica ou anatômica.
2.3- Definições de deficiência mental, visual, Auditiva, física e
múltipla
Deficiência mental ou intelectual o principal traço peculiar da
21
deficiência mental é a diminuição da capacidade intelectual, condição essa
abaixo dos padrões considerados normais, ou inferiores à média dos indivíduos
da mesma espécie. O indivíduo com deficiência na sua maior parte apresenta
diferentes impedimentos ou visível retardo em seu progresso evolutivo
neuropsicomotor, adquirir a fala entre outras aptidões relativas à vida diária.
A organização de classificação internacional de doenças - (Cid) em
função do tipo de atraso característico do processo evolutivo que os portadores
de tais síndromes apresentam, faz uso da expressão retardo mental,
separando definindo em grupo de categorias por gravidade (leve, moderado,
grave e profundo) em exercício da sua aptidão intelectual com ou sem outros
comprometimentos do procedimento.
Deficiência visual
Deficiência visual é a situação imposta por falta do sentido da visão pelo qual
se percebem as cores e a luz, em virtude de fatores neurológicos ou
fisiológicos. Diferentes estudos têm sido realizados para expor em detalhes a
extensão da perda da visão e defini-la. Cegueira é constantemente utilizado
para descrever a deficiência visual grave e reduzida. Os indivíduos
identificados como tendo única percepção de luz e tem aptidão de distinguir o
escuro do claro e o sentido de uma fonte de luz.
Deficiência Auditiva
Deficiência Auditiva é ausência ou falta da audição, significando perda parcial
ou total, pode ser adquirida ou congênita. Deficiência auditiva congênita
ocorre por viroses materna enfermidades tóxicas desenvolvidas no período da
22
gravidez. Deficiência auditiva adquirida quando por ingestão de
medicamentosa que lesam o nervo auditivo, viroses, meningite, perfurações
dos timpânicos, predisposição genéticas, exposição a sons impactantes.
Deficiência física
Deficiência física têm várias causas e origens ligadas às doenças ou
não. As principais causas são fatores genéticos, fatores traumáticos (também
os medulares), bacteriano ou fatores virais e fator neonatal.
Os indivíduos com deficiência física ou motora precisam de atendimento
fisioterápico e psicológico para lidar com os limites e dificuldades os quais
estão condicionados decorrentes da deficiência e desenvolver todas as
possibilidades e potencialidades que se refere ao comprometimento do
aparelho locomotor que está incluído ou contido o sistema osteoarticular, o
sistema nervoso e o sistema muscular.
Deficiência múltipla
As pessoas com deficiência múltipla são atingidas ou apresentam
duas ou mais áreas de comprometimentos que acarretam atrasos no processo
evolutivo global e na aptidão adaptativa.
As pessoas com deficiência a maior parte necessita de atendimento
especializado, ou para fins psicológicos, terapêuticos, como fisioterapia ou
estimulação motora, ou para que possa saber a lidar com a deficiência e
desenvolver as potencialidades. A educação especial tem sido uma das
áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas
pessoas, contudo, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades
comportamentais, sociais ou emocionais.
23
2.4- Hormônio
Segundo ALVES, as mudanças físicas hormonais que despertam para
sexualidade estão presentes na criança seja qual for sua limitação. A
evolução dessa sexualidade depende da autonomia da criança para explorar
seu corpo e das condições oferecidas a ela para se relecionar. (FÁTIMA
A LVES, 2007, p.79.).
O processo hormonal atua sobre o crescimento e as funções do
organismo dos adolescentes e jovens, tais fatores os deixam confusos e em
conflitos porque não entende ao certo o que está acontecendo em seu corpo,
pois o metabolismo decorre em pleno vapor desestruturando sua estabilidade
psicológica e fisiológica.
2.5- Sexualidade
Afirma Alves, “o portador da síndrome de down, como
qualquer outro indivíduo, tem necessidade de expressar seus
sentimentos. A repressão de sexualidade pode vir a alterar o
equilíbrio psíquico do sujeito, pois acredita se que a
sexualidade, quando bem desenvolvida, facilita também o
desenvolvimento afetivo e a capacidade de se relacionar,
melhorando a autoestima e a adequação à sociedade.”
(FÁTIMA A LVES, 2007, p.67.).
Hoje se sabe que fértil ou infértil as mulheres e os homens com síndrome
de down podem ter vida sexual ativa, isso implica em apoio na qualidade de
vida e na saúde com ou sem reprodução, mas importante é ter consciência da
24
função sexual para os portadores da síndrome de down como valor afetivo e
aproximação do autoconhecimento dos seus desejos físicos e emocionais.
Dependendo do grau da lesão a pessoa com síndrome de down tem interesse
sexual e não deve ser negado a eles o envolvimento físico e emocional, uma
vez que esses adolescentes não são assexuados.
Esclarecimento sobre os métodos anticonceptivos é um bom caminho
para pensar melhor sobre a questão da sexualidade dessa clientela.
A orientação sexual cabe em qualquer situação que envolva o
adolescente seja ele deficiente ou não. Tratá-los como bebês e impor limites
não são bons começos para pensar na sexualidade, muito menos orientá-las
erroneamente sobre esse assunto delicado.
2.6- Linguagem visual (verbal e não verbal):
A arteterapia poderá ser processo facilitador na vida da pessoa com
síndrome de down quando possibilita transformação necessária através da
linguagem verbal e não verbal (linguagem oral, escrita e gestual) em conexão
com tarefas práticas de desenho, pintura, escultura, gravura, instalação, vídeo,
fotografia, modelagem, colagem, historias de contos, cinema, informática,
televisão, entre outras atividades trabalhadas nas artes visuais sendo
auxiliadora e estimuladora no crescimento humano.
O processo de construção e reconstrução da arteterapia permite acesso
relacionando equilíbrio emocional e afetividade. A arteterapia propicia alcance
de resultados de mudanças nas atitudes dos seres humanos oferecendo com
eficiência oportunidade para que as pessoas possam expressar-se e
comunicar-se entre si de diferentes formas ou maneiras.
25
CAPÍTULO III
Paulo Freire:
“Ninguém educa ninguém. Ninguém se educa sozinho.
Os homens se educam juntos, na transformação do
mundo.” (Paulo Freire, 1996, p.81)
Inclusão
O homem sempre buscou fazer parte de algo que o completasse ou de
alguma coisa que o preenchesse, mas perceber isso não foi fácil nem rápido,
constituiu família e como mecanismo de defesa incluísse em pequeno e
discreto grupo. Os seres humanos encontram os elementos de sua existência
nas realizações dos seus antepassados.
A descoberta do fogo leva-o para transformação do seu ambiente
natural, onde pelo trabalho inicia o cultivo da terra, que o permite fixa moradia
em uma determinada região deixando de ser nômade, e assim, ocorre
formação espontânea das primeiras formas de organização dos grupos.
A capacidade relacional tendo como meta a autoproteção do indivíduo e
do grupo ao qual faz parte foi essencial para estruturação da civilização,
embora contraditório, ora prefere o isolamento, ora prefere o grupo.
O momento de isolamento faz parte da vida do homem para
organização e apuração das ideias, é esse momento de reflexão que serve
para chegar ao senso comum e conhecimento do eu no mundo que o cerca.
26
De acordo com Campbell, a transmissão dos conteúdos básicos do saber
sistematizado é um dos produtos da ação transformadora do homem e
requisito para ação prática no mundo do trabalho e participação na vida social,
o que implica acesso à cultura, ao trabalho, ao desenvolvimento, ao progresso,
à mobilidade social e a cidadania. (SELMA INÊS
CAMPBELL, 2009, P.25)
Jung:
“Um conceito ou uma figura são simbólicos quando
significam mais do que indicam ou expressam.”
( 2011, P.82)
Toda e qualquer pessoa, inclusive com síndrome de down, por
influência do meio que vive tem acesso ao mundo dos códigos e símbolos
visuais, que servem de estímulos que levam aos mecanismos de lembranças,
associar os elementos das artes visuais para ajudar nos princípios básicos da
educação para promover e desenvolver projetos, campanhas educativas e
qualificações necessárias que atenda e dê suporte aos profissionais envolvidos
no ensino-aprendizagem das pessoas com deficiência mental, para apoiá-las
internalizar e ter domínio do mundo dos códigos e símbolos visuais que estão
ao seu redor.
3.1- Diferenças
(Darcy Ribeiro descreve no livro que: "A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre
conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista." (1995, p.120)
27
O mais terrivel é não aceitar a mistura que há em nosso país, que de fato é nossa herança e a dor de saber que fomos gerados pela brutalidade sexual, primeiro praticado contra as índias, depois os senhores sobre as suas escravas, cicatriz essa impressa geneticamente no fruto dessa relação. No Brasil, colonizadores portugueses se miscigenou com indias e africanas, em um processo importante para a formação da diversidade do país. A miscigenação consiste na mistura de raças, de povos e de diferentes etnias, ou seja, relação inter-raciais. A legislação brasileira considera crime o ato discriminatório, como se depreende das leis 7.853/89 (pessoa portadora de deficiência), 9.029/95 (origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, idade e sexo) e 7.716/89 (raça ou cor). E diz ainda: “Os brasileiros se sabem, se sentem e se comportam como
uma só gente, pertencente a uma mesma etnia. Essa unidade não significa porém nenhuma uniformidade. O homem se adaptou ao meio ambiente e criou modos de vida diferentes. A urbanização contribuiu para uniformizar os brasileiros, sem eliminar suas diferenças.”...
Diferença é uma das qualidades do ser humano, pois cada pessoa é
ímpar, um ser único fundido e moldado em suas peculiaridades pessoal.
Característica esta de fundamental importância por ser um divisor congênito
não limitador, mas sim, potenciador das fases do processo evolutivo de cada
indivíduo para promover a integração social, marcando de forma positiva as
etapas alcançadas pela sua distinta qualidade e aceitação social das
diferenças que fogem do padrão da normalidade tendo como destaque as
pessoas com deficiência seja por disfunção de uma estrutura psíquica,
anatômica ou fisiológica.
28
De Alves:
“ Incluir é ter uma visão critica do mundo, estudando-o e
reconhecendo parte dele como produtor da cultura.
Incluir não é só colocar crianças nas salas de aula, é fazer
o outro se sentir incluído, é saber valer seus direitos compridos,
seus deveres.”
A aceitação da diferença da pessoa com deficiência deveria ser total no
sistema escolar, mas infelizmente não é isso que acontece, pois é uma pena
por se tratar de ambiente formador, porém não depende do estabelecimento
escolar e sim de vontade política para adequação do espaço uma vez que as
maiorias dos estabelecimentos públicos necessitam de estruturação. O poder
executivo precisa oferecer infraestrutura às escolas, recursos materiais e
humanos, tecnológicos (...) entre outras, e não só parcial como é o caso de
hoje. Ainda existem profissionais que achem as pessoas deficientes
coitadinhos, doentes, até mesmo retardados, que devem apenas brincar ou
passar o tempo escolar sem atividades correspondentes ao planejamento e
conteúdo curricular comum a todos os alunos, além de considerá-las
impossibilitadas de aprender quaisquer coisas que possam desenvolver seu
potencial cognitivo.
É fato que o portador de síndrome de down não pode ficar esperando
esgotar as possibilidades do ensino comum e aguardar vaga para o acesso na
escola publica, pois seu aprendizado é lento, por isso onde houver o serviço
educacional qualificado deve-se matriculado para ganhar tempo no seu ensino-
aprendizagem.
De acordo com Campbell, a televisão possui um papel fundamental na
promoção de atitudes positivas diante da integração de pessoas portadoras de
deficiência na sociedade, visando à superação de preconceitos e da má
29
informação, difundindo um maior otimismo e imaginação sobre as capacidades
das pessoas portadoras de deficiência. (SELMA INÊS CAMPBELL, 2009,
P.130).
E diz ainda: “(...) Ela também pode promover atitudes positivas em
empresagadores com relação ao emprego de pessoas portadoras de deficiência.”
A mídia televisiva vem tratando do assunto inclusão da pessoa portadora
de síndrome de down com sutileza, é um grande avanço na inclusão social e
educacional, tendo participação em novelas no horário nobre, programas,
propagandas, comerciais e filmes, ou seja, abrindo caminho segundo
adaptações das necessidades especificas para cada pessoa com síndrome de
down a serem capazes de integrar e interagir na sociedade e na educação. A
mídia vem apresentando a sociedade as pessoas deficientes, que eles têm
competência e são capazes como qualquer outra pessoa, que pode sim se
profissionalizar para o mercado de trabalho sendo preparados como escritores,
atrizes, atletas, padeiros, auxiliar de serviços gerais, profissionais de
propagandas e modelos, se orientados para o exercício destas profissões.
3.2- Trabalho
“A pessoa com síndrome de down, quando adolescente e
adulta, tem uma vida semi-independente. Embora possa não
atingir níveis avançados de escolaridade, pode trabalhar em
diversas outras funções, de acordo com seu nível intelectual.”
(Fátima Alves, p.82)
30
Com relação ao trabalho para as pessoas com down, envolver-se nas
questões profissionais para esta clientela é um passo importante na inclusão
sócioeducacional. Orientá-las reforçando o lado positivo das suas limitações e
escolher os tipos de serviços que melhor adequar-se ao seu fértil, que são
aspectos que devem ser considerados para ajudá-las no ingresso ao mercado
de trabalho.
É indispensável que as pessoas deficientes não sejam vistas como ônus,
que disponham a estudar e viabilizar sua qualificação profissional, que os
permitam acessar o mercado de trabalho pelos seus esforços, para desvincula-
se da obrigatoriedade da contratação descrito na lei, e assim, possam pelo seu
mérito ingressar e disputar a melhor colocação profissional de acordo com sua
especialização.
3.3- Definições de Inclusão social, educacional e digital
Inclusão social é associação de meios e atuações e extinguem e
exclusão aos direitos dos benefícios da vida em sociedade, promovido pela
ausência de classe social, educação, idade, existência de deficiência ou
preconceitos raciais. Inclusão social é proporcionar aos mais carentes
oportunidades de aproximação a bens e serviços, no interior do sistema que
ajude a todos e não somente aos mais favorecidos no sistema de merecimento
pessoal em que estamos inseridos.
Educação inclusiva é o modo por que se realiza a participação de todos
os indivíduos nas instituições de ensino regular. Trata-se de um
reconhecimento dos direitos negados a uma determinada categoria de
31
indivíduos excluídos do sistema social e educacional que são garantidos pela
constituição nacional, e também, fazer uso de uma estrutura cultural
organizada onde desenvolver-se praticas e políticas vivenciadas nas escolas
de maneira que respondam a diversidade de todos os estudantes matriculados
na instituição escolar.
A inclusão educacional presta atenção a diferente aspecto que envolve
o ser humano, procura sentir, entender e levar em consideração as carências
educacionais especiais de todos os alunos, em salas de aulas do sistema
público de ensino, de maneira a fazer avançar a aprendizagem e o processo
evolutivo pessoal de todos.
Inclusão digital é a série de operações executadas no tratamento de
democratização do acesso as tecnologias da informação, de maneira a tornar
possível o acesso ou inclusão de todos na sociedade da informação. Inclusão
digital é tornar fácil a vida cotidiana dos indivíduos na obtenção do
conhecimento, elevar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digital é
o indivíduo que aproveita da oportunidade desse suporte para beneficiar-se e
fazer mudanças nas suas condições de vida. A pessoa precisa de três
importantes instrumento básicos que são: o acesso à rede, o computador eo
dominio docomputador para sua inclusão, além de habilitar-se em curso de
informatica para saber o que fazer com com o computador.
Educação especial é um campo que se dedica ao atendimento e
educação de pessoas com deficiência em um sistema especializado, que
preocupa-se de atuar com aqueles fenômenos de ensino aprendizagem que
não têm sido levado em consideração no sistema de educação regular,
contudo isso têm sido levantado discussões nas ultimas duas décadas
32
a respeito da mesma, em virtude do movimento de educação inclusiva.
Educação especial é uma educação estruturada para cuidar especifica e
exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas
instituições se ocupam só a um tipo de necessidade, à medida que outras
instituições se preocupam a varias outras deficiências. O ensino especial vem
sofrendo com duras críticas, por alegações de não realizar o convívio entre as
pessoas especiais e as demais pessoas.
A instituição conduzida para educação especial conta com equipamentos,
com materiais, educador físico e fisioterapeuta, psicólogo, professores
especializados, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, psiquiatra, dentista,
entre outros.
3.3.1- Vivência em arteterapia (atividades práticas)
Inclusão escolar significa todos os alunos na escola independente de
suas limitações seja ela física ou mental, tendo acesso aos recursos e
atendimentos que visem corresponder as suas necessidades de adaptações no
ensino aprendizagem.
A arteterapia vem visando agregar valores fundamentais para o exercício
da cidadania das pessoas com síndrome de down, tais como, o cuidado,
companheirismo, tolerância, respeito mútuo, igualdade e justiça, diálogo,
liberdade de aprender e ensinar, solidariedade e convívio socioeducativa.
Na arteterapia são utilizados diversos recursos materiais para suporte e
auxilio ao arteterapeuta e no processo de desenvolvimento de técnicas para
estimular a qualidade de vida, o convívio social, o autoconhecimento e a
autoestima do individuo. Podendo aliviar ou até cura as situações de conflitos.
33
A fatura substancial de materiais manipuláveis que arteterapia acumula
em si mesmo poderá auxiliar na incentivação do trabalho desenvolvido no
sistema escolar de ensino regular e no processo envolvendo as pessoas com
deficiência e os demais educando, assim, dará apoio nas atividades
educacionais.
As deferentes atividades do fazer arteterapêutico possibilita aos
indivíduos exporem seus conflitos internos por meio de código e simbologia da
arte para atingir os métodos adequados de tratar doença interior. O
arteterapeuta usa técnicas expressivas como instrumento que possa alcançar
uma melhor integração intrapessoal e interpessoal.
A música faz parte do trabalho desenvolvido junto à sessão de
arteterapia, sendo importante recurso no processo de relaxamento do individuo
ou do grupo.
O arteterapeuta seleciona o melhor estilo de música para dá sequência a
elaboração e abordagem em arteterapia, conduzindo e apoderando se do uso
de música que é um processo relaxante natural, pois interage no interior da
pessoa e na situação de conflito interno e externo da mesma.
Os trabalhos que seguem foram pensados e aplicados para que fosse
confirmado que é possível realizar atividades educativas e arteterapeutica com
pessoas com deficiência usando as técnicas expressivas de pintura,
dobradura, mandala e dramatização, entre outras.
As atividades realizadas a seguir, foram retiradas das biografias que
tratam do respectivo tema cujas fotos estão em anexos.
34
3.3.2- Relaxamento simples (iniciar com respiração)
•faça 3 a 5 respirações.
• Inspire e expire lentamente.
•Solte os ombros movendo em forma de círculos para frente e para trás.
• 3 a 5 vezes
• espreguice suavemente.
• O relaxamento é útil para aliviar a tensão, além de devolver a sensação de
leveza e prazer.
. Os relaxamentos mais simples trabalham apenas com respiração. O individuo é convidado a se conscientizar da sua respiração para controlá-la. 3.3.3- Mandala com materiais variados
Material que poderá ser utilizado:
Um disco de vinil, um prato de papelão ou um CD, ou qualquer suporte duro.
Semente, contas, miçangas, lantejoulas, canutilhos, botões, chapinhas, lacres
latinhas, flores, clipes, pedaços de arame, de canudos, palitos, pedacinhos de
espelho, penas, pedrinhas de aquário, papéis recortados bem pequenos,
pedacinhos de isopor, serragem de madeira, e qualquer outro tipo de material
pequeno disponível.
Cola
Pinça (para os elementos muito pequenos).
Procedimento:
Preparar a forma da base. No caso de um disco de vinil, prato de papelão,
ou um CD, a forma já está definida. No caso de outra matéria (madeira, isopor,
papelão, etc.), recortar a forma desejada para base:
35
Passar a cola por áreas da base e ir colocando os diversos elementos à
vontade. Evitar passar a cola em toda a base porque ela pode secar antes que
a pessoa consiga distribuir os elementos sobre ela.
Para preencher espaços com elemento muito pequenos, utilize a pinça.
Sugestão ao arteterapeuta:
Este trabalho é um desafio à paciência das pessoas mais apressadas ou
mais imediatistas. Para os que têm boa capacidade de concentração, é uma
verdadeira delícia. É uma técnica que permite estruturação e muita criatividade,
não só na escolha dos materiais o mais inusitados possível, como também em
sua distribuição pela base. O resultado final é sempre uma surpresa, uma vez
que os materiais colocados lado a lado interferem uns nos outros.
A capacidade humana de transformação daquilo que parece sem
utilidade ou descartável em algo que revela beleza espantosa.
3.4- Pó de lápis de cor
Material:
Papel colorido ou oficio com contorno (desenho)
Lápis de cor (pó) ou Lápis cera ou pastel oleoso
Faca olfa
Chumaços de algodão
Procedimentos:
1- Raspar com a faca, a ponta do lápis de cor (lápis cera / pastel oleoso).
2- Criar o desenho espalhando esse pó colorido sobre o papel com algodão ou
com a ponta dos dedos.
Sugestões ao professor:
36
Aqui é preciso esquecer os contornos rígidos, bem delimitados, pois está
técnica de pintura não se restringe ao contorno ultrapassando-o, a menos que
deseje criar contorno depois, por cima da superfície já colorida. Esta técnica
oferece um paradoxo: é preciso empregar força ao realizar um trabalho que
apresentará um resultado final de muita suavidade. No caso de não ter
contorno a imagem final será mais fluida, sem forma muito definida.
Algumas pessoas se incomodam com o fato de que a cor, trabalhada
dessa forma, é sempre mais fraca do que se apresenta diretamente no material
escolhido.
No caso da pintura delimitada com contorno, faça o mesmo processo de
pintura empregando força ao realizar o trabalho.
Observação:
Reciclar sobras de lápis de cor triturando. Descascar sobras de lápis de
cor, colocar em um pano e bater com o martelo até triturar, uma cor por vez
para não misturá-las, depois usá-las como preferir.
Uso do lápis de cor (vivenciando o processo do lápis triturado).
Trabalhar com pessoas com síndrome de down utilizando lápis de cor só
tem vantagem, pois é um material que não suja e não mancha ou espalha
como a tinta, não se desfaz e é durável. Pode ser usado a qualquer tempo,
pois sua consistência nos permite usar e abusar no momento do manuseio,
sendo útil em varias situações ou circunstâncias ao qual for submetido.
Reciclar algumas sobras de lápis triturando para pintar usando as pontas dos
dedos espalhando gradativamente.
Para pintar o desenho com lápis quase em pó e preciso aplicar certa
pressão ao realizar a atividade. Nota-se uma sensação de liberdade onde
borrão vira mancha e mistura-se, dando elegância, suavidade e aparência de
luminosidade.
37
3.4.1- Trabalhando com contos de fada
“Os três porquinhos”
Os três porquinhos é considerado um conto heróico.
Eles queriam ser independentes morando sozinhos, além de ter algo de seu
como os seus vizinhos.
Enfrentou o conflito: deparar-se com o medo e o percalço da vida sozinho,
escolher seus próprios caminhos, sair para o mundo, resolver os problemas
que aperecem inesperedamente.
Conscientizou de que mora na fazendo de origem não era realmente o
que queriam. Eles achavam importante ter independência e autonomia, porém
constataram que estar em grupo é seguro. Percebeu como era complexo a
jornada de morarem sozinhos, ter responsabilidade e a descoberta das
dificuldades enfrentada pelas pessoas que moram sozinhas e que transforma
seus problemas em soluções prosperas.
Utilização do conto para refletir e conscientizar:
Conte a historinha para as crianças e trabalhe os sentimentos causados.
Se voce for trabalhar com crianças, é necessário que seja mostrada a
ilustração da história, para que possam perceber a diferença das construções
feita pelos porquinhos.
Classico da contação de historia:
A hitoria é um recurso material de apoio que manifestam diversas
possibilidades para o desenvolvimento de trabalhos socioeducativos, que
poderá ser explorado através das atividades de dramatização(teatro), leitura e
eescrita em sala de aula. Sendo um dos objetivo da contação de historia o
ouvir. A historia bem trabalhada aumenta a capacidade de concentração,
38
consente que as crianças penetrem no mundo da fantasia, um mundo que os
indivíduos entendem, onde encontram a si mesmo identificando o mundo
imaginario e fragmento do mundo real que os cercam.
3.4.2- Dobradura (móbile)
Material:
- 1 folha de papel de 20 cm X 20 cm
- tesoura
- cola
- usar folha de sua preferência que seja firme, não usar papel sem resistência.
Procedimentos:
- recortar para o móbile um quadrado de 20 cm por 20 cm de lado e trabalhar
da forma que segue;
- Coloque a folha de papel em cima de uma mesa para iniciar a dobradura do
móbile. - dobrar na diagonal, unindo as pontas, resultando uma forma triangular e
desdobre;
- Dobre na outra diagonal e desdobre.
- A partir do meio da base, dobre cada uma das quatro pontas até o centro,
formando um quadrado menor.
- Vire o papel do outro lado. Dobre cada uma das quatro pontas até o centro
novamente, formando assim um quadrado ainda menor.
- Dobre e marque o quadrado ao meio na horizontal, desdobre. Dobre e
marque o quadrado ao meio na vertical, desdobre.
- Vire o papel, você verá um quadrado maior com quatro quadrados menores,
um em cada canto do quadrado maior. Passe os dedos por baixo da aba de
39
cada um destes quadrados menores. Levante as abas. O centro do quadrado
maior ficará para cima. Com isto serão formados pequenos cones. As dobras
já prontas separem seis dobraduras, cole as pontas dos vértices dos cones
onde se colocam os dedos uma na outra dando forma. O móbile já formado
amarre o fio de náilon para pendurar servindo de ornamento colorido.
Sugestões ao professor:
Esta técnica pode ser usada como recurso de concretização de atividade
educativa. Pode também ser um objeto com o qual se deseje presentear algo
ou alguém. Pode também ser utilizado como elemento de uma história, usado-
se várias cores para fazer o móbile. Outra possibilidade é utilizá-la como
enfeite de festa.
Observação:
Ao realizar esta técnica foi percebido o interesse, a concentração e a
participação dos alunos.
40
Conclusão
Ao realizar este trabalho monográfico, foi constatado e compreendido que
a arteterapia faz uso de parâmetros essenciais da arte para atingir os métodos
adequados para tratar as doenças internas e externas, aliviar ou curar a
essência do ser humano.
A pintura, a modelagem, o desenho, a música, a colagem são uns dos
meios de expressão originados da arte que servem de atuação na arteterapia.
Esses métodos são chamados de técnicas expressivas e são adequados para
a vivência terapêutica, ou seja, através de sua prática no ambiente terapêutico,
faz com que o indivíduo expresse suas inquietações emocionais através de
atividades baseadas em ideias simples, delicadas e agradáveis.
Entende-se que a arteterapia tem por finalidade possibilitar o pleno
desenvolvimento do ser humano no seu estágio de cognição, da mesma forma
atingir o pleno desenvolvimento do estágio psíquico do indivíduo para
estabelecer harmonia entre o físico e a alma (o corpo e a mente), além de
permitir acesso relacionando equilíbrio emocional e afetividade para
compreensão do sentido das coisas que envolvem o consciente e o
inconsciente.
O atendimento feito pelo arteterapeuta é importante sendo indispensável
no processo para cumprir fase a serem alcançadas por meio das técnicas
expressivas, onde ocorrem mudanças significativas internas e externas no
indivíduo ou no grupo. O trabalho com a arteterapia busca trazer o equilíbrio
emocional ao cliente.
A arteterapia pode ser uma via condutora e mediadora na atenção a
pessoa com síndrome de down oportunizando a participação em grupo,
integrando-a no convívio social. Assim sendo, a arteterapia promoverá trocas
de experiências na relação com outras pessoas do grupo.
41
Compreender o processo de construção e reconstrução que a arteterapia
alcança pode se uma forma de ajudar na transformação e mudanças nas
atitudes das pessoas, favorecendo a aceitação da diferença da pessoa com
síndrome de down.
A arteterapia usa técnicas expressivas que poderá ser e agir como
instrumento de inclusão viabilizando sua vinculação com o contexto
educacional e sociocultural, vinculando a importância da arteterapia e sua
eficácia na forma de exercer potencialidade no ser humano, tendo importante
papel intermediador na vida das pessoas com deficiência.
O homem sempre buscou fazer parte de algo que o completasse ou de
alguma coisa que o preenchesse, constituiu família e como mecanismo de
defesa incluísse em pequeno e discreto grupo. A mídia televisiva vem tratando
do assunto inclusão da pessoa portadora de síndrome de down com sutileza, é
um grande avanço na inclusão social e educacional, ou seja, abrindo caminho
segundo adaptações das necessidades especificas para cada pessoa com
síndrome de down a serem capazes de integrar e interagir na sociedade e na
educação.
A mídia vem apresentando a sociedade as pessoas deficientes, que
eles têm competência e são capazes como qualquer outra pessoa, que pode
sim profissionalizar- se sendo bem orientado para o exercício de uma
profissão.
A arteterapia vem visando agregar valores fundamentais para o
exercício da cidadania das pessoas com síndrome de down, tais como, o
cuidado, companheirismo, tolerância, respeito mútuo, igualdade e justiça,
diálogo, liberdade de aprender e ensinar, solidariedade e convívio
socioeducativa, nessa trajetória mostrar que a inclusão das pessoas portadoras
de necessidades especiais no espaço social e escolar é possível, mas que
depende da interação da trinômia educação, sociedade e família.
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A fatura substancial de materiais manipuláveis que arteterapia acumula
em si mesmo poderá auxiliar na incentivação do trabalho desenvolvido no
sistema escolar de ensino regular e no processo envolvendo as pessoas com
deficiência e os demais educando, assim, dará apoio nas atividades
educacionais sendo relevante que se proponha desenvolver projetos,
campanhas educativas e seminários para dá suporte a arteterapia.
43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALVES, Fátima. Entender a síndrome de down. Rio de Janeiro: wak editora, 2007. ALVES, Fátima. INCLUSÃO muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. 5ª edição. Rio de Janeiro: wak editora, 2012. Associação de Arteterapia do Rio de Janeiro. Estudos em Arteterapia. Cadernos da AARJ –N° 1 e 2: wak editora, 2009 e 2011. CAMPBELL Selma I. Múltiplas faces da Inclusão. Rio de Janeiro: wak editora, CHRISTO, Edna C; SILVA, Graça M. D. Criatividade em Arteterapia. Rio de Janeiro, wak, 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2009. OLIVIER, Lou de. Psicopedagogia e Arte terapia. Rio de Janeiro: wak, 2011. LAROSA, Marco A; AYRES, Fernando M. Como produzir uma monografia. Rio de Janeiro, wak editora, 2008. ROCHA, Dina Lúcia C. Brincando com a Criatividade. Rio de Janeiro: wak, 2009. SILVA, Robson X. Arteterapia & Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: wak, 2010. URRUTIGARAY, Maria C. Arteterapia. Rio de Janeiro: wak editora, 2011. http://www.pestalozzirj.org/paginas/quemsomos2.
pt.wikipedia.org/wiki/Terapeuta 22:12-05/04/2012
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_terapia
44
BIBLIOGRAFIA CITADA
Gadotti, Moacir. Editor (es): Paulo Freire: uma biobibliografia - UNESCO,
Instituto Paulo Freire, Ed. Cortez. Ano: 1996.
Jung, Carl Gustav. Fundamentos da Psicologia Analítica. Tradição: Araceli
Elman. Rio de Janeiro: editora vozes, 2004.
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Povo_Brasileiro
45
Anexo 1
Fotos Relaxamento simples
Fotos- Iniciando no espaço
Foto- Respiração Foto- Movimento de ombros
Foto- Espreguiçando Foto- Relaxamento
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Anexo 2 Fotos
Mandala com materiais variados
Fotos- Iniciando a mandala Fotos- Desenvolvendo o Trabalho
Fotos- Concentração no trabalho Fotos- Processo de acabamento
Fotos- Processo de finalização Fotos- Trabalho finalizado
47
Anexo 3
Fotos Pó de lápis de cor
Fotos- Iniciando Fotos- Desenvolvendo o trabalho
Fotos- Concentração no trabalho
Fotos- Processo de finalização Fotos-Trabalho finalizado
48
Anexo 4 Fotos Conto de fadas
Fotos- Iniciando
Fotos-Desenvolvimento da dramatização
Fotos- Processo de finalização Fotos-Final com participação extra
49
Anexo 5
Fotos
Dobradura (fazendo móbile).
Fotos- Iniciando Fotos-Desenvolv. a dobradura
Fotos- Processo de finalização
Fotos- Processo de finalização Fotos-Final
50
Anexo 4
conto de fadas O conto popular Os três porquinhos tornou-se conhecido graças à versão
do folclorista Joseph Jacobs (1854-1916) e publicada na obra Contos de fadas
ingleses.
Os Três Porquinhos é um conto de fadas cujos personagens são
exclusivamente animais.
três porquinhos - Prático, Heitor e Cícero - e um lobo (lobo mau), ao decidirem
sair da casa de sua mãe, eles foram construir cada um a sua própria casa.
Cícero, o mais preguiçoso, não se queria cansar e construiu uma cabana de
palha. Heitor, decidiu construir uma cabana de madeira, enquanto Prático
optou por construir uma casa melhor estruturada, com cimento e tijolos. Como
a sua casa demorou mais tempo para ser construída, Prático muitas vezes via
os irmãos se divertindo enquanto se esforçava para terminar o trabalho.
Um dia o lobo surgiu e bateu na porta da casa de Cícero, que se escondeu.
Mas o lobo, com um sopro forte, desfez a casa. Enquanto Cícero fugia, o lobo
foi bater na porta de Heitor e, com dois sopros fortes, destruiu também a
cabana de madeira.
Heitor fugiu para a casa de Prático, onde já se encontrava Cícero. O lobo então
foi à casa de Prático e tentou derrubá-la, sem sucesso. Após muitas tentativas,
o lobo decidiu esperar a chegada da noite.
Quando anoiteceu, o lobo foi tentar entrar na casa descendo pela chaminé,
mas começou a sentir cheiro de queimado. Era Prático que, com uma panela
estava a queimar a cauda do lobo. O lobo então fugiu assustado e nunca mais
voltou, e eles viveram felizes para sempre.
51
INDICE
Introdução 8
Capítulo I
Arteterapia 10
O que é arteterapia? 10 1.1 arteterapia e os símbolos 11
1.2 As técnicas expressivas 13
1.3 Origem da palavra arteterapia 14 1.4 Definições de terapia, terapeuta, arte e arteterapia 14 1.5 Finalidades da arteterapia e beneficio 15
Capítulo II 18
Deficiência (Síndrome de Down) 18 2.1 Características (síndrome de down) 19 2.2 Sociedade 19 2.3 Definições de deficiência mental, visual, Auditiva, física e múltipla 21
2.4 Hormônio 24
2.5 Sexualidade 24
2.6 Linguagem visual (verbal e não verbal) 25
Capítulo III 26
Inclusão 27 3.1 Diferenças 27 3.2 Trabalho 30 3.3 Definições de Inclusão social, educacional, digital e educação especial 31 3.3.1 Vivência em arteterapia (atividades práticas) 33 3.3.2 Relaxamento simples (iniciar com respiração) 35 3.3.3 Mandala com materiais variados 35 3.4 Pó de lápis de cor 36
3.4.1 Trabalhando com contos de fada 38 3.4.2 Dobradura (móbile) 39 Conclusão 41
Bibliografia consultada 44 Bibliografia citada 45 Anexos 46 Índice 52
52