Upload
buidung
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE
AVM FACULDADE INTEGRADA
A PSICOMOTRICIDADE E SEUS BENEFÍCIOS PARA O BASQUETE COM ALUNOS ENTRE 11 E 14 ANOS DE IDADE
PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA.
JORGE JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS
Orientador:
Profa. Ms. Fátima Alves
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE
AVM FACULDADE INTEGRADA
A PSICOMOTRICIDADE E SEUS BENEFÍCIOS PARA O BASQUETE COM ALUNOS ENTRE 11 E 14 ANOS DE IDADE
PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA.
Apresentação de monografia à Universidade
Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção de
grau de pós-graduação em Psicomotricidade.
Por: Jorge José Rodrigues dos Santos
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu falecido pai Sr. Fernando
que sempre me orientou e me deu forças para
continuar a minha jornada a ser um homem digno e
com muita honra.
A minha mãe Dona Leda que sempre cuidou de
mim com muito carinho e nunca deixou de me apoiar com
suas rezas e muita fé.
A minha comadre Luzia que sempre me apoiou de
todas as formas.
Ao meu grande presente de Deus, meu filho
Douglas.
A minha amiga, companheira, namorada que se
tornou a minha esposa, que mais que ninguém sempre
acreditou em minha conquista.
Agradeço a todos os meus amigos por todo apoio
e ajuda até hoje em minha vida.
A todos o meu muito obrigado por existirem em
minha vida.
A Prof.ª Fátima Alves, que me acompanhou,
transmitindo-me tranquilidade.
4
DEDICATÓRIA
Dedico ao meu filho Douglas, ao meu falecido pai
Fernando que me deu muita sabedoria e coragem, a
minha mãe Leda que me criou me dando muito amor e
carinho até os dias de hoje, a minha comadre Luzia, a
amiga Rosana, a minha esposa Denise por seu apoio
nessa conquista.
Aos amigos que torcem por minha vitória, a meus
professores profissionais dedicados e que me dão
coragem para prosseguir com os conhecimentos
ensinados.
5
RESUMO
O basquete tem todo o trabalho de relacionar e de expressar corporalmente durante um treino ou uma partida, este trabalho ajuda no processo de desenvolvimento, dentro e fora do esporte, com isto tende a ter um crescimento significativo nas crianças e adolescentes, fazendo com que elas tenham uma melhora postural e se tornando um cidadão mais condicionado para o dia-dia, desta maneira estamos entrando na psicomotricidade por intermédio do basquete. O basquete leva a pessoa a um nível de expressão corporal elevado, para que isto aconteça, o indivíduo tem que ter um condicionamento corporal muito bom, com isso, ele também trabalha a afetividade para poder trabalhar os fundamentos específicos dentro do esporte, e aprende a respeitar o limite do companheiro, assim trazer satisfação dentro do grupo. Tais como: Saber controlar a agressividade dentro do grupo, superar obstáculos, conflitos, afirmações e desejos. Tudo isso são trabalhos relacionados ao corpo e a mente, e com isso podemos transformar a vida de uma pessoa para melhor. Através do basquete podemos ajudar crianças e adolescentes com as seguintes deficiências: Déficit de atenção, hiperatividade, falta de coordenação motora e desequilíbrio corporal. A psicomotricidade pode ajudar juntamente com o basquete as crianças e adolescentes com essas patologias, pois todos os trabalhos de fundamentos do basquetebol tende a usar métodos que também funcionam na psicomotricidade, tais como: Executar um giro no cone, trabalhar o zig-zag entre os cones, trabalhar a ida e a volta com a bola entre os cones, trabalhar a corrida e a parada brusca e vários outros ensinamentos que estão ligados diretamente ou indiretamente a psicomotricidade, entre eles a velocidade de pensamentos rápido e decisões imediatas. Podemos constatar que a psicomotricidade quando trabalhada com o basquete pode ajudar crianças e adolescentes com disfunções motoras tais como: a lateralidade, a motricidade e o equilíbrio. Trabalho este que fizeram melhorar muito a postura e o convívio em grupo e como pessoa dentro do basquete e na sociedade. A psicomotricidade é a relação entre o pensamento e a ação, envolvendo a emoção. A psicomotricidade favorece a criança uma relação consigo mesma, com o outro e com o mundo que a cerca, possibilitando a um melhor conhecimento do seu corpo e de suas possibilidades. Pode-se afirmar então, que o basquete, através de atividades afetivas, psicomotoras e sócio-psicomotoras, constitui-se num fator de equilíbrio na vida das crianças e adolescentes, expresso na interação entre o espírito e o corpo, a afetividade e a energia e a competitividades entre o indivíduo e o grupo, promovendo a integração entre as crianças.
6
METODOLOGIA
Este estudo foi baseado numa pesquisa bibliográfica e na vivência dentro do
basquete, tendo em vista estar atuando a muito tempo como professor e também por
ser ex-atleta na modalidade basquetebol. Em relação à formação do embasamento
teórico, esta pesquisa se valeu de diversos autores relacionados na prática ao
basquete e seu desenvolvimento, pois há várias referências com diferentes
abordagem e visão sobre o assunto.
O desenvolvimento da psicomotricidade já foi abordada por vários autores, porém a
sua abordagem nunca foi vinculada ao basquete. Foram feitas pesquisas bibliográficas
com diversos autores, tais como: A psicomotricidade aplicada na escola (Martha
Lovisaro), Teoria da pratica em psicomotricidade (Geraldo Peçanha de Almeida), 100
jogos de psicomotricidade (José Ricardo Martins, Machado e Marcos Vinicius da Silva
Nunes), Basquetebol 1000 exercícios (Marcos Bezerra (Kiko) e Basquetebol iniciação
(Marcos Bezerra de Almeida (Kiko).
Esta pesquisa teve como teorias de base alem dos autores já citado acima, outros no
decorrer do trabalho, onde tiveram estrema importância ao tema citado.
.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................. 08
CAPÍTULO I - Áreas de atuação da Psicomotricidade e os benefícios do basquete dentro da Psicomotricidade....................................................................................10
CAPÍTULOII - Atividades físicas na Psicomotricidade ......................................18
CAPÍTULO III - O basquete e seus benefícios no desenvolvimento das crianças com idade entre 11 e 14 anos com problemas psicomotores...........................................29
CONCLUSÂO ...................................................................................................... 38
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 40
WEBGRAFIA.............................................................................................................42
ÍNDICE ................................................................................................................. 43
8
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como seu tema a psicomotricidade agindo de forma atuante
e com uma visão técnica, tendo como foco o basquetebol, assim mostrando que o
esporte é eficaz e muito relevante ao desenvolvimento tanto motor quanto psíquico,
entre eles: O desenvolvimento afetivo entre as pessoas, o contato físico, as emoções
e ações.
O basquete traz aos seus participantes, personalidade, conjunto, expressão de
corpo e gesto, que se transformam em vida dentro de uma quadra. Aproveitando o
apoio da mídia na divulgação do mesmo através dos campeonatos estaduais e
regionais, podemos atrair as crianças e adolescente para a pratica e assim podemos
aplicar a psicomotricidade e todos os seus objetivos de trabalho tais como a terapia
psicomotora, educação psicomotora e reeducação psicomotora. Estas áreas que já
estão inclusas na psicomotricidade devem ser melhor trabalhadas dentro do esporte.
Este desenvolvimento psicomotor do basquete só vem trazer benefícios. Esta área
ainda é pouco ou quase nada explorada porem tem uma imensa utilidade devido à
contribuição que poderá oferecer.
Tanto o conhecimento do basquete e da psicomotricidade, assim como outras
áreas com conhecimentos científicos, tais como fisiologia, nutrição e etc.
Com este trabalho se espera contribuir para novos estudos focados na
psicomotricidade junto ao basquete e assim fornecer subsídios para uma ampliação e
melhora de qualidade de vida entre as crianças.
Neste trabalho buscaremos maiores informações através de pesquisas em
diversos campos de atuação como literatura. Internet, artigos e todo material
disponível que fale da relação entre áreas de atuação da psicomotricidade e os
benefícios do basquete encontrados e sua estruturação. Trabalhando atividades
físicas tais como citado por autores que serão relacionados e que muitos destes
relatam uma prática relacional através de jogos e da lúdica. Já no capitulo II vamos
abordar atividades físicas a onde a grande maioria da
9
população e capaz de executar inúmeros movimentos com relativa competência na
relação de atividades do cotidiano essas atividades vão de simples movimentos
cotidiano de se vestir até os movimentos mais global que é de jogar o basquete ou de
praticar qualquer outro esporte ou simplesmente andar. No capitulo III será abordado
os problemas psicomotores entre as idades de 11 a 14 anos e os benefícios que o
basquete e a psicomotricidade pode vir a ajudar. Incluindo o interesse por crianças
que exibe dificuldade motora e apresenta um transtorno de desenvolvimento.
É cada vez maior a importância do desenvolvimento psicomotor nos processos
que envolvem o aprendizado, voltado para a sistematização de certos conteúdos, mais
especificamente os que se relacionam à alfabetização e ao esporte, os estudos atuais
conduzem para o interesse crescente pelas práticas psicomotoras e terapêutica, levando-se
em consideração que, em torno da ação psicomotora, giram as possibilidades de atuação,
por meio do corpo, sobre o psiquismo e as funções instrumentais de adaptação ao meio.
A maioria dos pesquisadores da área concordam que a psicomotricidade
trabalha para um a melhor qualidade de vida desde que a sociedade a uma educação
psicomotora que é a ação baseada e fundada no movimento natural , consciente e
espontâneo, a reeducação psicomotora que trabalha da infância até a idade adulta ,
terapia psicomotora realizada através de uma programação de exercícios que envolvem
atividade motoras , viso-motoras e emocionais . Tendo em vista essas áreas de atuação
dentro da psicomotricidade. Foi visto que o basquete esta totalmente envolvido com a
mesma porque no basquete se tem o aspecto afetivo a limite de raciocínio rápido a
coordenação fina e global que nada mais e de que esta entrando as área de atuação da
psicomotricidade por intermédio do basquete.
A psicomotricidade é uma área da ciência que tem como meta o estudo da
relação entre o pensamento e a ação colocando junto a emoção, atende todas as áreas
que trabalham com o corpo e a mente, tal como o basquete.
Assim como outras áreas o basquete tem um importante papel a ser desenvolvido com
as crianças e adolescentes que estão ligados a eles e que necessitam e que não tiveram
a oportunidade de ser trabalhar este lado da psicomotricidade.
10
CAPÍTULO I
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE E OS
BENEFÍCIOS DO BASQUETE DENTRO DA
PSICOMOTRICIDADE.
Neste primeiro capítulo abordaremos as diversas áreas de atuação da
psicomotricidade e dentre as inúmeras áreas daremos ênfase ao basquete
esporte este que movimenta o corpo como um todo físico e mente, pois exige
de seus praticantes movimentos e raciocínios rápidos.
Segundo Rocha, Dina Lúcia Chaves( A Base da Emoção e da
Afetividade Psicologia e Psicomotricidade, 2005 pág. 52) o movimento é visto
como um suporte que ajuda a criança a adquirir conhecimento do mundo que
a rodeia por meio do seu corpo, onde o desenvolvimento motor na
aprendizagem é importante, pois a intervenção com a psicomotricidade
poderá contribuir para eliminar ou diminuir as dificuldades de aprendizagem.
A psicomotricidade destaca a relação existente entre a motricidade, a mente e
a afetividade e procura facilitar a abordagem global da criança até então vista
como disciplina, técnica ou método.
É de suma importância salientar que o movimento é a primeira
manifestação na vida do ser humano, pois desde a vida intra-uterina
realizamos movimentos com o nosso corpo, no qual vão se estruturando e
exercendo enormes influências no comportamento.
A partir deste conceito e através da nossa prática no contexto escolar,
consideramos que a psicomotricidade é um instrumento riquíssimo que nos
11
auxilia a promover preventivos e de intervenção, proporcionando resultados
satisfatórios em situações de dificuldades no processo de ensino-
aprendizagem.
Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a
“educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre
pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além
disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional,
tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se
expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.
Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e
atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente.
Estruturas o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim
de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema
corporal e apresentando uma variedade de movimentos.
Através da ação sobre o meio físico com o meio social e da interação
como ambiente social, processa-se o desenvolvimento e a aprendizagem do
ser humano. É um processo complexo, em que a combinação de fatores
biológicos, psicológicos e sociais, produz nele transformações qualitativas.
Para tanto desenvolvimento envolve aprendizagem de vários tipos,
expandindo e aprofundando a experiência individual.
O professor deve estar sempre atento às etapas do desenvolvimento
do aluno, colocando-se na posição de facilitador da aprendizagem e calcando
seu trabalho no respeito mútuo, na confiança e no afeto. Ele deverá
estabelecer com seus alunos uma relação de ajuda, atento para as atitudes
de quem ajuda e para a percepção de quem é ajudado.
Diante disso, percebe-se a importância do trabalho da
psicomotricidade no processo de ensino-aprendizagem, pois a mesma está
intimamente ligada aos aspectos afetivos com a motricidade, com o simbólico
e o cognitivo.
De acordo com Assunção & Coelho (1997, p 108) a psicomotrocidade integra
várias técnicas com as quais se pode trabalhar o corpo (todas as suas
partes), relacionando-o com a afetividade, o pensamento e o nível de
12
inteligência. Ela enfoca a unidade da educação dos movimentos, ao mesmo
tempo que põe em jogo as funções intelectuais. As primeiras evidências de
um desenvolvimento mental normal são manifestações puramente motoras.
Perante esta visão, as atividades motoras desempenham na vida da criança
um papel importantíssimo, em muitas das suas primeiras iniciativas
intelectuais. Enquanto explora o mundo que a rodeia com todos os órgãos
dos sentidos, ela percebe também os meios como quais fará grande parte dos
seus contatos sociais.
Portanto, a educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de
tudo uma experiência ativa, onde a criança se confronta com o meio. A
educação proveniente dos pais e do âmbito escolar, não tem a finalidade de
ensinar à criança comportamentos motores, mas sim permite exercer uma
função de ajustamento individual ou em grupo.
As atividades desenvolvidas no grupo favorecem a integração e a
socialização das crianças com o grupo, portanto propicia o desenvolvimento
tanto psíquico como motor. Os movimentos, as expressões, os gestos
corporais, bem como suas possibilidades de utilização (danças, jogos,
esportes...), recebem um destaque especial em nosso desenvolvimento
fisiológico e psicológico.
Com base neste contexto, percebemos a importância das atividades motoras
na educação, pois elas contribuem para o desenvolvimento global das
crianças. Entretanto, as crianças passam por fases diferentes uma das
outras e cada fase exige atividades propicias para cada determinada faixa
etária.
A psicomotricidade precisa ser vista com bons olhos pelo profissional
da educação, pois ela vem auxiliar o desenvolvimento motor e intelectual do
aluno, sendo que o corpo e a mente são elementos integrados da sua
formação.
Os autores Uzai, (Vanêssa Uzai) e Mello,(Alexandre Moraes de,p. 33 4ª
edição) definem as áreas de atuação da psicomotricidade, os aspectos
trabalhados na psicomotricidade, estrutura da psicomotoras e os
compartimentos do Esquema corporal, conforme abaixo.
13
1.1 Áreas de Atuação da Psicomotricidade
Educação Psicomotora:
É a ação educativa baseada e fundamentada no movimento natural
consciente e espontâneo com a finalidade de normalizar, completar ou
aperfeiçoar a conduta global da criança.
Reeducação Psicomotora:
Abrange sujeitos desde a infância a idade adulta. Pode ser desenvolvida
tanto em caráter profilático quanto terapêutico. A reeducação psicomotora
ocupa-se de atendimento individual ou em pequenos grupos, de crianças,
adolescentes e adultos, portadores de sintomas de ordem psicomotora, como
por exemplo: debilidade: motora, atraso e instabilidade psicomotora; dispraxias,
distúrbio do tônus da postura, do equilíbrio e da coordenação, e deficiências
perceptivo-motoras. Barreto (1982) destaca o fato de que inúmeras vezes os
distúrbios psicomotores não se apresentam sozinhos, mas num contexto
global, onde problemas de nível mental, problemas psiquiátricos e
neurológicos, podem estar presentes. Num mesmo enfoque. Morizot (1079)
destaca que, geralmente, determinados sintomas desencadeiam outros
distúrbios secundários, caracterizados como relacionais e afetivos.
O reeducador procura trabalhar sobre o sintoma que foi diagnosticado.
Poderá, então, optar por um trabalho diretivo, onde traça e orienta as
atividades de cada sessão, podendo fazer uso de técnicas de
condicionamento, ou adotar a não-diretividade, deixando que a criança tome
decisões quanto ao encaminhamento das ações. Segundo Barreto (1982),
nessa ultima linha, o reeducador deixará à disposição da criança um amplo
conjunto de materiais e ela decidirá o que fazer, podendo ou não abordar o
sintoma de forma mais direta e imediata junto ao profissional.
14
Terapia Psicomotora:
Realizada através de uma programação de exercícios que envolvem
atividades motoras, viso-motoras e emocionais. O trabalho visa melhorar o
desenvolvimento corporal da criança, bem como a aprendizagem, afetividade,
social, tornando-a estruturada para que possa se sentir segura e feliz.
Lapierre e Aucouturier (1980, p.36) indicam a terapia psicomotora
especialmente às crianças com grandes perturbações e cuja adaptação é de
ordem patológica. Por isso, considera necessária ao terapeuta uma vasta
formação pratica técnica e teórica que lhe permita interpretar atitudes
corporais, reações tônicas afetivas e emocionais.
Embora o trabalho com crianças seja mais frequente, a terapia
psicomotora pode atender também a adolescentes e adultos, individualmente
ou em pequenos grupos.
1.2 Aspectos Trabalhados na Psicomotricidade
Qualidade física: força, flexibilidade, agilidade, velocidade, coordenação
motora, equilíbrio, noções de espaço e tempo e lateralidade.
Aspecto afetivo e social: socialização e desenvolvimento de traços de
personalidade como organização, disciplina, responsabilidade, coragem e
solidariedade.
Características cognitivas: capacidade de análise e desenvolvimento de
memória, apuração na melhora dos reflexos e a capacidade de raciocínios
rápido.
Estruturas Psicomotoras de Base
Locomoção: Quando nos deslocamos de um lugar ao outro.
15
Exemplo de atividade: Corrida entre cones.
Manipulação: Habilidade de manuseio.
Exemplo de atividade: cobra cega.
Tono Corporal: Ajustamento da postura.
Exemplo de atividade: Postura de marcação da defesa no basquete.
Lateralidade: Noção de direita e esquerda, é importante para a
orientação espacial.
Exemplo de atividade: Trabalhos de zig zag entre os cones com trocas
de mãos.
Coordenação Fina: Quando se trabalha com as extremidades dos
segmentos.
Exemplo de atividade: Trabalhando as idas e vindas entre um cone e
outro utilizando a troca de mãos.
Coordenação. Grossa: Quando se trabalha com a totalidade das mãos
ou do corpo.
Exemplo de atividade: O jogo do basquete.
Coordenação da dinâmica geral: É a atuação conjunta do sistema
nervoso central e da musculatura esquelética, na execução do movimento.
Temos a coordenação motora ampla e seletiva.
Exemplo de atividade: O treinamento de lances livre (arremessos para a
cesta).
Equilíbrio: É a capacidade de manter-se sobre uma base, pode ser
estático e dinâmico.
16
Exemplo de atividade: Arremessos em bandeja.
Esquema Corporal: é o conhecimento que temos do corpo em
movimento ou em posição estática, em relação aos objetos e o espaço que o
cerca. É através do desenvolvimento do esquema corporal que a criança toma
consciência de seu corpo e das possibilidades de expressar-se por meio desse
corpo. Exemplo de atividade: Brincadeira do espelho
Compartimentos do esquema corporal:
Autoimagem
Orientação espaço temporal
Coordenação óculo-segmentar
Direcionalidade
Miraocular
O Basquete é um dos esportes onde seus praticantes trabalham
com todos ou quase todos os membros do esqueleto humano, além de
raciocínio rápido e preciso, isso faz com que o basquete seja um aliado
junto à coordenação motora do indivíduo, com diversos exercícios
formulados através da atividade do basquetebol.
No basquete tivemos um atleta que apresentou certo tipo de patologia,
conhecida como Transtorno do Desenvolvimento e Coordenação Motora. O
interesse por crianças que exibem dificuldades motoras possuem uma historia
antiga e diversa.
A Associação Psiquiátrica Americana (DSM, 2002) Organização Mundial
da saude (OMS 1993), chamou a atenção da comunidade médica acadêmica
para o fato de alguns indivíduos, crianças em particular, apresentam extrema
dificuldade para realizar atividades cotidianas. Indivíduos com essas
dificuldades mostram-se muito defasados em relação ás competências motoras
da maioria da população, considerando não só o desempenho esperado para
17
cada faixa etária. Ao mesmo tempo, eles não apresentam sinais neurológicos
clássicos e sua condição é resistente a intervenções rotineiras.
É onde entra o basquete com os seus exercícios de equilíbrios e
desequilíbrios, para ajudar a recuperar a coordenação global e muitas vezes
ate a coordenação fina. Os benefícios do basquete vêm crescendo a cada vez
que se consegue entender e unir a psicomotricidade e os exercícios do
basquete que também podem ser aplicados nas áreas de atuação da mesma.
Exercícios tais como zig e zag entre os cones e outros que serão citados e até
criar uma adaptação em benefício às crianças na faixa etária de 11 a 14 anos
que necessitam de uma atenção na coordenação motora fina e global e até em
outros aspectos.
18
CAPÍTULO II
ATIVIDADES FÍSICAS NA PSICOMOTRICIDADE.
A atividade física na psicomotricidade durante a faixa etária de 4 a 6
anos funciona como estimulação precoce sendo trabalhado com exercícios
específico. Tais estímulos vêm de exercícios vindos de livros específicos ou
criados dentro do basquete. Aproveitando o interesse da criança em aprender
nesta idade, podemos introduzir varias informações para se ter um adulto mais
trabalhado e preparado para o dia – dia, com apenas simples exercícios tais
como, a pesquisa sobre a natureza e brincadeira de querer desmontar e
montar um brinquedo demonstra o interesse da criança em aprender nesta
idade. Neste capitulo estaremos mostrando alguns exercícios abordados nos
livros e ate na vivencia do basquete que ajudam ou que possam vir ajudar nas
destrezas tais como sócio-afetivas, linguagem e comunicação, cognitivas,
motricidades fina, motricidade ampla e etc.
Porém nas idades de 11 a 14 anos iremos trabalhar essa atividades
dando ênfase a movimentos mais complexo devido às idades estipulada e
abordadas no texto. Por exemplo, segundo o autor Almeida, Geraldo Peçanha,
as atividades que estão envolvidas nesta pratica dizem respeito à organização
geral do ritmo, ao desenvolvimento e ás percepções gerais da criança. A
coordenação motora global é a condição que deve ser desenvolvida
primeiramente no espaço infantil. É o trabalho que vai apurar os movimentos
dos membros superiores (braços, ombros, pescoço, cabeça) e, também, os
membros inferiores (pernas, pés, quadris, etc.). Assim, uma grande
organização corporal deve ser construída a partir do trabalho de coordenação
motora geral.
Faremos uma possível comparação de alguns exercícios adiante da
psicomotricidade com o basquete.
19
Atividades que auxiliam o desenvolvimento da coordenação motora
global. (livro teoria e pratica em psicomotricidade p.43)
Em papel
Dobrar pedaços grandes de papel e transformá-los em imagens de
bichos e pessoas.
Fazer dobraduras gigantes.
No basquete podemos trabalhar a coordenação global da seguinte forma.
Com uma folha de jornal esticada e segura com uma das mãos, ir
amassando utilizando um dedo por vez ate transforma numa bola de
papel.
Com sucatas
Jogar bola em cesto colocado a três metros de distancia.
No basquete nos temos o arremesso de lance livre que fica nos três metros de
distância.
Jogar bolas de ar (bexigas) para o alto e não deixá-las tocar o chão.
Dentro do basquete nos trabalhamos com o domínio de bola jogando-a
para o alto e não deixando ela bater no chão ou a segunda opção é executar o
mesmo movimento só que agora deixando a bola bater no chão e tentar passar
por baixo da bola.
Colocar uma fileira de garrafas PET para que as crianças possam correr
entre elas sem tocá-las.
Podemos trabalhar com cones correndo em zig e zag sem a bola ou com
a bola sem poder tocá-las.
20
Coordenação motora fina
Esta coordenação diz respeito aos trabalhos finos, aqueles que podem
ser executados com o auxilio das mãos e dos dedos, especificamente aqueles
com grande importância entre mãos e olhos. Também podemos observa que é
a coordenação motora fina que vai garantir um bom traçado de letra. A escrita
da criança irá depender muito do trabalho e do desenvolvimento da
coordenação motora fina que a criança estará apresentando. Para isto, é
necessário que o professor possa desenvolver atividades motoras que
possibilitem este desenvolvimento, no entanto jamais poderemos desenvolver
estas atividades dissociadas dos aspectos socioemocionais que as envolve.
Uma criança precisa ser motivada, precisa ser encorajada, precisar ser levada
à possibilidade da tentativa. Para isso, faz-se necessário que ela esta
preparada para o erro, para a perda e, principalmente, para lidar com a
situação que, porventura, possa surgi dali.
Assim, jamais podemos deixar de lado os aspectos psicológicos que
envolvem uma atividade lúdica ou motora para apreciar somente o lado técnico
dela.
O basquete vem como junção destes dois mundo para fechar um
maravilhoso momento lúdico, o motor e o psicomotor dentro de uma
movimentação da partida. Dentro de uma partida as crianças aprendem a
perder, a enfrentar certas dificuldades e resolvê-las com velocidade e precisão
nos seus objetivos.
Em papel
Recortar tiras de papel de revista com o dedo.
No basquete podemos corta a folha de jornal e com uma das mãos,
utilizando os dedos na mesma mão um de cada vez e amassando-o até que
ele vire uma bola de papel, trabalhando assim a coordenação motora fina e
trabalhando os tonos musculares da mão.
21
A Lateralidade
A capacidade da criança pode olhar e agir para todas as direções, com
equilíbrio, com coordenação mínima corporal e com noções de espaço, é a
condição do trabalho de lateralidade. A lateralidade é uma condição que a
criança ira descobrindo aos poucos. Ela poderá perceber que será muito útil à
sua própria vida poder executar dois ou mais movimentos simultaneamente e
em lados opostos.
Quanto mais forte for a referencia e o treino, mais desenvolvidas serão
as diferentes partes que compõem o todo.
Nos como técnicos e professores devemos observar e tomar muito
cuidado com esta preparação e lapidação dos movimentos dentro do esporte e
principalmente no basquete, a onde podemos trabalhar muito esta parte de
lateralidade, equilíbrio e desequilíbrio, dentro dos objetivos do basquete.
Atividade que auxiliam o desenvolvimento da lateralidade:
Use bolas de meias, ou de papel para que elas pequem, ao serem
jogadas, somente com a mão direita.
No basquete podemos trabalhar esta lateralidade com um drible de bola
com a mão direita a conduzindo de um cone a outro com a mesma e podendo
também trabalhar com a esquerda da mesma forma e assim trabalhando os
dois lados igualmente.
Na verdade o próprio basquete já abrange todas as funções em questão
lateralidade e com muita eficiência.
O autor Muñoz, Francisco Retamales técnico de basquete da Federação
Chilena escreveu o artigo a seguir e teve seu texto traduzido pelo professor de
Educação Física de nacionalidade brasileira Alves, Agilson.
O basquetebolista deve ter uma grande capacidade para desempenhar
seu papel de maneira ótima dentro da duração da partida (aprox. 40´), o que se
faz necessário prepará-lo em base ao longo da quadra onde se veja envolvido
22
constantemente com seus colegas em diferentes facetas do jogo incorporando
movimentos livres e pré-determinados segundo características da equipe e seu
nível de ambientação com o terreno de jogo.
Mas não se deve priorizar só o trabalho com bola, ao fim de algumas
sessões também devem ser integrados trabalhos sem bola, sempre utilizando
todo o espaço de jogo. Para isto se deve utilizar implementos ou “acessórios”,
como cones ou em sua falta, os próprios parceiros como obstáculos, para
realizar mudanças de direção, paradas em 1 e 2 tempos, giros, reversões, etc.
Estes podem ser complementados com passes, arremessos e drible ao se
utilizar bola.
As figuras mostradas abaixo foram retiradas da internet no site:
HTTP://pt.scribd.com/doc/7268564/BasquetebolIniciacao, no dia 14/07/2012.
23
1) PASSES CONSECUTIVOS COM PENETRAÇÃO E TROCA DE POSIÇÃO:
24
2) DRIBLE CONTINUO, EXECUTANDO PRIMEIRO UMA BANDEJA (1 PONTO), PARTINDO APÓS O REBOTE PARA O OUTRO LADO E REALIZAR UM ARREMESSO DE ½ DISTÂNCIA, CONTINUANDO ATÉ A CESTA CONTRÁRIA PARA REALIZAR UM TRIPLO, SEQÜÊNCIA EXECUTADA CONTRA O TEMPO OU COM CONVERSÃO.
25
3) DRIBLE REALIZANDO DISTINTAS AÇÕES COMO TROCAS DE DIREÇÃO, GIROS REVERSOS, OU PARADAS, PARA LOGO REALIZAR UMA BANDEJA, REBOTEAR E PASSAR, PARA TERMINAR NO LADO CONTRÁRIO COM UMA BANDEJA SEM DRIBLE.
É necessário também integrar estruturas de movimentos que faça o
jogador pensar sobre a base de que ele é “uma peça de uma estrutura
complexa que se cimenta no jogo coletivo e o ajuda”, assim se pode começar a
introduzir o sistema ofensivo da equipe treinando o ataque em sua fase final
(lançamento), internalizar movimentos necessários para o funcionamento da
equipe como corta-luz, cortadas, circulações de jogadores, etc. Sem
desperdiçar o componente físico e tático.
26
CAPÍTULO III
O BASQUETE E SEUS BENEFÍCIOS NO
DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS COM IDADE
ENTRE 11 E 14 ANOS COM PROBLEMAS
PSICOMOTORES.
Muitos pais queriam ou gostariam que seus filhos tivessem uma vida
ativa saudável dentro da sociedade ou no esporte, e ate alguns que seus filhos
se transformem atletas, só que para chegar a esta ultima parte a criança muitas
delas teriam que ter uma vida muito mais ativa desde seus primeiros anos de
vida . Por muitas vezes o motivo da vinda é por motivo de doenças. A preguiça
de certos pais e ate muitas vezes impacientes de esperar a evolução do próprio
filho e acaba interrompendo o trabalho de um profissional e tem aquele que só
procura um esporte por motivo de doenças cardiorrespiratórias ou doenças
que antigamente quem, mais tinha era os adultos e agora se encontra muitas
crianças com diabetes , obesas , com glicose alta e etc. o basquete por ser um
esporte muito ativo devido suas movimentações e exercícios dentro de quadra
é muito solicitado para tentar solucionar este tipo de coisa que deveria ser
cuidado antes de acontecer. Junto a isso também surge varias crianças com o
problema de coordenação motora, lateralidade, defesa de atenção,
coordenação e lateralidade e outras patologias que podem ser trabalhadas
dentro da psicomotricidade e adaptado no basquete. Já existem vários
exercícios dentro do basquete que podem facilmente se adequar junto a
psicomotricidade, por exemplo, temos uma atividade que auxiliam o
desenvolvimento da percepção espacial. Atividades que estimulam na
compreensão de tempo e espaço. Exemplo de comparação à brincadeira de
cobra-cega é uma brincadeira infantil rica no que se diz respeito a espaços, a
27
outra versão é o trabalho que se tem no basquete em duplas, em que um dos
participantes deve estar com os olhos vendados e o outro não, o que não se
encontra com os olhos cobertos de conduzir o companheiro por determinados
obstáculos existente na quadra. Exemplo comum é contornar os cones
posicionados em quadra pelo professor. Este trabalho pode ser alimentado o
grau de dificuldade com forme o amadurecimento do grupo.
Todas as escolas Estaduais e Municipais e Particulares deveriam ter um
profissional nesta área ou um professor de Educação Física mais preparado e
motivado a trabalhar ou desperta os estímulos nas crianças para que eles
possam despertar para o esporte com maior facilidade ou pelo menos se
tornarem um cidadão mais saudável.
Cada vez mais os pais querem que seus filhos tenham uma vida ativa e
saudável ou que se tornem grandes atletas no futuro, e as crianças estão se
identificando cada vez mais com os atletas que se destacam em suas
modalidades esportivas. Por isso os pais levam cada vez mais cedo as
crianças para escolinhas e clubes para participarem de atividades esportivas.
Porém para que não se tenha frustrações com o desempenho e a saúde
desses pequenos atletas, é necessário direcionar as atividades de acordo com
o desenvolvimento apresentado pela criança. Por isso é importante que se
esclareça os métodos mais corretos e efetivos no que diz respeito ao
treinamento desportivo de jovens e crianças.
Para (FARINATTI, 1995), a infância corresponde à fase mais intensa e
inovadora da vida de um indivíduo, pois é nessa etapa que ele vivencia muitas
descobertas. As crianças são muito intensas e se interessam bastante por
jogos e brincadeiras que estimulem novas aprendizagens. A criança tem a
necessidade constante de se mexer, por isso as realizações de atividades que
movimentem o corpo devem ser estimuladas desde cedo, observando e
respeitando o estágio de desenvolvimento da criança.
(SULLIVAN; ANDERSON, 2004), Para que a criança adquira, de forma
saudável, novas habilidades são necessárias uma liberdade para a realização
28
e exploração espontânea das ações, os pais devem abrir mão do controle
excessivo e deixar as crianças fazerem suas descobertas, o que auxilia no
desenvolvimento motor das mesmas. Crianças gostam de espontaneidade,
elas agem por puro impulso durante suas brincadeiras, e a imposição de
muitos limites pode até tirar todo o prazer e satisfação dessas atividades.
A prática de atividades desportivas disponibiliza para a criança muitas
oportunidades de relações e aprendizagem social, pois ela irá interagir com
outras crianças e também com adultos. “[...] a atividade física é, desde a
infância, o meio pelo qual a criança afirma sua independência e seus primeiros
contatos sociais, sendo fundamental ao seu desenvolvimento psicofísico de
forma geral” (UNITED SATES OF AMERICA apud FARINATTI, 1995, p. 33)
Crianças e adolescentes são indivíduos bastante ativos, por isso os pais
estão sempre à procura de atividades envolventes e interessantes. As práticas
esportivas podem ser uma excelente forma de canalizar essa energia em
exercícios saudáveis que auxiliem seu desenvolvimento motor. “[...] a iniciação
esportiva, aguça de forma direta os domínios cognitivos e psicomotores da
criança [...]” (FERREIRA, 2002, p. 3).
A iniciação ao esporte deve ser realizada por um profissional da área,
que poderá observar e atender as particularidades de cada criança, formando
assim uma sólida base para que a mesma continue no caminho do esporte e
consiga desenvolver e explorar seu potencial ao máximo.
O treinamento esportivo pode e deve ser iniciado na infância, pois
assim o atleta pode desenvolver progressivamente o corpo, a mente e suas
habilidades, mas essa iniciação deve ter alguns cuidados e requisitos a serem
observados (BOMPA, 2002). Programas de treinamentos para crianças jamais
devem ser os mesmo dos atletas adultos, pois as crianças não possuem as
mesmas habilidades, não conseguem se relacionar com os companheiros de
equipe e nem entender regras e táticas como os adultos (SULLIVAN;
ANDERSON, 2004).
29
Os programas devem analisar e atender as necessidades e os limites
das crianças, pois um treinamento que não foi elaborado especificamente para
essa fase do desenvolvimento pode prejudicar a saúde física e mental da
criança (BOMPA, 2002).
De acordo com alguns cientistas do esporte e treinadores, aquelas
crianças que foram trabalhadas em cima de programas de treinamento com
uma boa base, em geral, conseguem melhores desempenhos durante sua vida
de atleta (BOMPA, 2002). Para Oliveira e Paes (2004) o desenvolvimento não
depende somente do potencial genético ou do ambiente no qual o atleta
convive, mas dependem também das particularidades do seu desenvolvimento,
maturação motora e a atenção prestada por seus técnicos. Porém, quando a
criança inicia um treinamento organizado não significa que ela será um atleta
de alto rendimento, para isso deve-se ter a preocupação com sua saúde física
e mental e com sua vida fora da rotina de treinos.
Alguns treinadores cometem um erro terrível quando buscam nas
crianças resultados rápidos, submetendo-as a treinamentos rigorosos, muito
repetitivos e específicos, se preocupando apenas em desenvolver habilidades
para um determinado esporte. Isso pode trazer conseqüências negativas para
a vida da criança, como por exemplo, o desenvolvimento limitado das aptidões
motoras, lesões adquiridas pela grande intensidade dos treinos, a
desmotivação e o abandono do esporte e desgaste psicológico por conta do
excesso de pressão aplicada a elas (BOMPA, 2002).
É importante que os programas de treinamento esportivo sigam
respeitando os estágios do desenvolvimento dos atletas, desde a iniciação até
o alto rendimento para não prejudicar o desenvolvimento do jovem atleta.
Para Bompa (2002), Sullivan e Anderson (2004) a iniciação da criança
em atividades esportivas organizadas é indicada a partir dos 6 anos de idade,
pois após essa idade a criança já desenvolveu grande parte das capacidades
motoras necessárias para realizar diversas atividades como, correr saltar e
arremessar. Oliveira e Paes (2004) sugerem ainda o desenvolvimento de ações
30
como o lançamento, o chute, o saque, o quicar e cortar que são típicos dos
jogos desportivos.
Nessa etapa do desenvolvimento que, segundo Bompa (2002),
prossegue até os 10 anos de idade, é necessário estimular a diversão com
jogos e brincadeiras de caráter lúdico, participativo e alegre, além de dar
ênfase a prática de atividades que desenvolva as habilidades no geral, e ainda
não se é recomendado o treinamento voltado para um único esporte. A
exposição das crianças, nessa faixa etária, a competições deve ser evitada ao
máximo (OLIVEIRA; PAES, 2004).
Nessa faixa etária o treino deve ser de baixa intensidade e sem
exigências de rendimento, pois a criança ainda não está preparada para
receber cobranças do seu desempenho (BOMPA, 2002). É importante também
que não se cobre muito em relação às regras, pois isso tira o caráter
espontâneo e divertido da atividade. Para Sullivan e Anderson (2004) crianças
dessa etapa do desenvolvimento podem participar de grupos mesclados, pois
segundo os autores, os meninos e as meninas antes da puberdade não
possuem muitas diferenças quanto à força e aquisição de habilidades motoras,
podendo jogar juntos e até mesmo competir entre eles.
Em um estágio de desenvolvimento mais avançado, na qual o jovem
atleta já desenvolveu consideravelmente as habilidades cognitivas, o nível do
treinamento e das atividades é voltado para o proveito das aptidões esportivas.
Na faixa etária entre 10 a 14 anos de idade a criança já é capaz de
compreender e lembrar as estratégias e regras dos esportes que serão
apresentadas a elas durante os treinamentos e competições, pelo início da
puberdade pode ocorrer uma diminuição do rendimento, o que não significa
falta de capacidade em desenvolver as atividades (SULLIVAN; ANDERSON,
2004). Nesse estágio deve-se orientar o jovem atleta sobre a ética e o jogo
justo, é recomendado que a intensidade do treino seja acrescentada de forma
moderada e voltado para a melhora das aptidões e habilidades motoras, que
foram adquiridas na fase inicial, e não ao desempenho e a vitória (BOMPA,
31
2002). Esse estágio da iniciação ao esporte se caracteriza pela aprendizagem
diversificada e motivacional na qual se confere muita importância a auto-
imagem, socialização e valorização do indivíduo dentro dos jogos coletivos
(OLIVEIRA; PAES, 2004).
No estágio de desenvolvimento entre 15 e 18 anos, é onde ocorre a
especialização em determinada modalidade esportiva. Segundo Oliveira e
Paes (2004) o desenvolvimento nessa fase se baseia no refino e em uma
automatização dos movimentos do atleta, e cita ainda três características do
atleta que serão muito relevantes na hora da escolha da modalidade esportiva
a ser praticada: a idade, o biótipo e a motivação.
Durante esse período os atletas são capazes de tolerar uma carga
maior de exercícios do que nos estágios anteriores, e devido a sua boa
formação inicial no esporte, pode-se diminuir consideravelmente o risco de
lesões (BOMPA, 2002). Agora o atleta necessita utilizar do seu repertório motor
que foi adquirido nos estágios anteriores e aplicá-las na modalidade escolhida.
Segundo Kröger e Roth, (2002, p. 10) “[...] o desenvolvimento da senso
motricidade e da motricidade geral, pode servir de base para um posterior
treinamento das habilidades esportivas específicas (técnicas)”.
Os jovens atletas desse estágio adquirem uma grande capacidade
técnica, dispensando assim que o técnico necessite realizar correções, mas
não isenta o mesmo da elaboração de um bom plano de treinamento que
aliado com uma base sólida de iniciação pode levar o atleta a alcançar
resultados excepcionais (BOMPA, 2002). Há, porém, aquelas crianças que não
conseguem alcançar o desenvolvimento esperado das habilidades motoras.
Por isso é importante que os treinadores estejam alertas, para quando isso
ocorrer, eles possam analisar e tentar definir se esse baixo desenvolvimento é
resultado de um atraso ou de uma deficiência da criança (SULLIVAN;
ANDERSON, 2004). Após determinar quais os jovens atletas e quais tipos de
desenvolvimento motor possuem dificuldades, durante o treino deve-se
32
estimular a realização de atividades que ajudem na melhora ou obtenção
dessas habilidades (OLIVEIRA; PAES, 2004).
A tabela 1 mostra a idade para iniciar e especializar a criança no
esporte, de acordo com algumas modalidades.
Modalidade Esportiva
Idade para iniciar
a prática do
esporte
Idade para iniciar
a especialização
Atletismo-velocidade 10-12 14-16
Corrida de meia distância 13-14 16-17
Corrida de fundo 14-16 17-19
Saltos 12-14 16-18
Basquetebol 10-12 14-16
Boxe 13-15 16-17
Handebol continental 10-12 14-16
Ginástica olímpica
Feminino 6-8 9-10
Masculino 8-9 14-15
Judô 8-10 15-16
Futebol 10-12 14-16
Natação
Feminino 7-9 11-13
33
Masculino 7-8 12-14
Tênis de mesa 8-9 13-14
Tênis Feminino 7-8 11-13
Tênis Masculino 7-8 12-14
Voleibol 10-12 15-16
Tabela 1. BOMPA, Tudor O. Treinamento Total Para Jovens Campeões.
Barueri, São Paulo, Brasil. Manole. 2002.
As crianças precisam ter a oportunidade de participar de atividades
que lhes permitam adquirir diversos tipos de habilidades essenciais para
futuramente se tornar um bom atleta, assim, o estímulo a aquisição de
diferentes habilidades motoras deve ser tanto para a modalidade escolhida
quanto para as outras mais. Ao desenvolver múltiplas aptidões o jovem atleta
se adaptará a vários esportes e terá várias opções de modalidades para se
especializar, e ao obter várias habilidades a criança se adequará melhor aos
exercícios e aos treinos (BOMPA, 2002).
Uma pesquisa soviética de Nagorni apud (BOMPA, 2002) confrontou os
resultados do treinamento de especialização precoce com o treinamento
multilateral, ou seja, de habilidades múltiplas, em jovens atletas. A
especialização precoce apresentou: uma rápida melhora no desempenho, o
melhor desempenho de seus atletas foi aos 15-16 anos, um desempenho
desregulado desses atletas em competições, aos 18 anos muitos deles
abandonaram o esporte e apresentaram uma disposição maior a lesões. Já o
treinamento multilateral obteve melhores resultados em longo prazo. De início
teve uma pequena evolução no desenvolvimento, a alta performance dos
atletas foi alcançada aos 18 anos ou mais, os atletas apresentaram uma
regularidade de desempenho nas competições, apresentaram uma vida
esportiva mais longa e uma pequena propensão a lesões.
34
Percebe-se pelos resultados que o desenvolvimento de múltiplas
habilidades do jovem atleta irá refletir em seu rendimento futuro no esporte.
Nesse tipo de treinamento não se consegue alcançar grandes resultados em
relação a rendimento das habilidades esportivas com rapidez, é preciso
retardar a especialização e dispensar resultados imediatos, como mostra a
pesquisa.
Um bom programa de treinamento em longo prazo, que avance passo a
passo e sem um aumento precipitado da intensidade dos exercícios, é de
grande importância para se obter resultados positivos tanto no desempenho do
esporte quanto em promover a satisfação pessoal do jovem atleta sem
prejudicá-lo física e psicologicamente. A figura 1 mostra que apesar de o
treinamento multilateral ser mais importante no estágio inicial do
desenvolvimento esportivo, ele também deve fazer parte do programa de
treinamento dos estágios mais avançados. O treinamento multilateral inclui em
seu programa o treinamento de habilidades motoras, flexibilidade, resistência,
força e potência (BOMPA, 2002).
Figura 1. BOMPA, Tudor O. Treinamento Total Para Jovens Campeões.
Barueri, São Paulo, Brasil. Manole. 2002
Para que se tenha um programa eficaz, em rendimento e saúde do
jovem atleta, é necessária a periodização do treinamento. A periodização do
35
treinamento é a organização do treino dos atletas de forma progressiva em
longo prazo, em pequenas etapas e em determinada quantidade de tempo,
levando em consideração as habilidades e objetivos que se deseja alcançar na
modalidade escolhida, sendo desenvolvida desde o nível iniciante (BOMPA,
2002).
Benefícios das práticas esportivas
(SULLIVAN; ANDERSON, 2004), Toda prática esportiva ou atividade
física gera algum tipo de benefício no corpo do indivíduo, não sendo diferente
nas crianças, que no caso específico delas o desenvolvimento fisiológico
acontece de forma não muito clara, já que esse desenvolvimento poder se
confundir com o crescimento natural da criança.
Os fatores intrínsecos desenvolvidos na criança são mais notáveis, já
que atividades físicas propostas durante esse período da infância são de
fundamental importância para o desenvolvimento do caráter psíquico e social
da criança, por meio de brincadeiras que estimulem a interação social, como
compartilhar, colaborar ou mesmo competir. É nessa fase onde ocorre o
ingresso na escola e se aumenta consideravelmente o número de pessoas
importantes na vida da criança, através disso, criando sua própria forma de
auto-conceito e autoestima que são fatores que dependem muito da reação
dos outros a presença da criança e a comparação das suas habilidades com as
dos outros. Nesse período se recomenda que a mesma ingresse em algum
programa de esporte organizado.
(KÖGER; ROTH, 2002), As crianças ao entrarem em um programa de
esporte aprendem a ter respeito, adquirindo segurança e a capacidade de
medir e de consciência de suas ações.
(SULLIVAN; ANDERSON, 2004), Os fatores fisiológicos podem ser
observados com mais clareza na fase da adolescência, onde ocorre a
36
maturação do indivíduo e o mesmo, aflora diversas habilidades como
arremessar a bola, acertar a bola com um bastão entre outras que são
atividades trabalhadas durante a infância, mas que só poder ser realizada com
precisão na adolescência com o aumento da capacidade motora e da força
física do indivíduo.
As atividades físicas auxiliam na prevenção de várias doenças
principalmente as ligadas ao sistema cardiovascular. Para Sullivan e Anderson
(2004) as práticas de atividades físicas criam hábitos saudáveis que são
levadas por toda uma vida. Estudos relatam que o maior índice de mortalidade
entre indivíduos adultos por doenças coronárias, é de pessoas que não
praticavam nenhum tipo de atividade física ou esportiva.
Weineck (2003) define a saúde ideal como um estado de bem estar
físico, mental e social. E o esporte pode proporcionar tudo isso principalmente
para as crianças, já que uma criança ativa poderá ser um adolescente ativo e
mais tarde um adulto ativo e saudável.
Para Cardoso, Marina Lorena Paracampos e Silva, Randerson Sousa,
entende-se que as atividades físicas e esportivas ocupam um papel de
fundamental importância no desenvolvimento físico, psíquico e social da
criança e do adolescente. Pois se ele for estimulado quando jovem, às práticas
que proporcionem um bem-estar geral, ele provavelmente será um adulto ativo
e saudável. Mas para que ocorra um total desenvolvimento das habilidades, é
necessário que as crianças participem de atividades direcionadas a suas
necessidades e particularidades.
Para se elaborar um programa de treinamento esportivo para jovens
atletas também se deve levar em consideração que a criança não é um adulto
em proporções menores, pois ela ainda está aprendendo e desenvolvendo
suas capacidades. Por isso é importante uma atenção diferenciada quanto ao
conteúdo repassado a elas. As principais atividades a serem trabalhadas com
as crianças na iniciação ao esporte devem ser de cunho educativo, que
permitam a aquisição de novas habilidades, que oportunizem a vivência da
37
liberdade, da espontaneidade e da descoberta do seu corpo e de experiências
sociais. O treino, nessa etapa do desenvolvimento humano, não deve ser
intenso e nem específico a uma modalidade esportiva. Compreende-se então,
que o treinamento para crianças e jovens tem por obrigação estimular a criação
e o desenvolvimento do seu repertório motor. Além de prepará-lo para o
convívio social, por meio de atividades que permitam um bom relacionamento
em grupo.
As organizações dos programas de treinamento são de encargo dos
profissionais dedicados a iniciação do esporte. Os mesmos devem ter a
responsabilidade de explorar ao máximo o potencial do seu atleta, de forma
inteligente e segura. Em nenhum momento, durante os treino ou competições,
os técnicos ou até mesmo os pais devem exigir o rendimento esportivo de uma
criança que está se iniciando na vida esportiva, pois elas não estão preparadas
psicologicamente para receber esse tipo de cobrança. Esse tipo de atitude
pode levar o jovem atleta a sofre lesões físicas e psicológicas, e até mesmo o
abandonar a prática esportiva.
38
CONCLUSÃO
O objetivo desse trabalho foi mostrar como o Basquete pode ajudar na formação de uma criança no decorrer de sua vida, sendo sempre amparado pela Psicomotricidade para um melhor desenvolvimento corporal da criança em crescimento se tornando um adolescente melhor e um adulto saudável e seguro. Com esta ligação o basquete só teria um caminho rico que deve ser muito mais utilizado pelos profissionais que lidam com ele, e não só para trans forma seres humanos em maquinas de ganharem prêmios para os seus professores assim massageando o próprio ego dos formadores e esquecendo o cidadão de amanha.
Na verdade é necessário que todos participem inteligentemente e conscientemente do processo de desenvolvimento de crianças trabalhando de forma certa estaremos garantindo a ela um espaço na sociedade com liberdade de expressão, tendo experimentado e vivenciado todas as experiências do dia-dia que lhe fora permitindo.
Mostra aos profissionais do basquete que é possível por intermédio da psicomotricidade ter uma forma de trabalhar estímulos melhores e de maior desenvoltura no basquete, do que só trabalhar crianças que se transformaram em robôs e escravos preços dentro de um sistema sem liberdade de expressão dentro do esporte que pratica e mais tarde na sociedade e num todo.
Nós como educadores somos de extrema importância para o seu sucesso no crescimento e desenvolvimento. Nós temos que dar a criança a possibilidade de existir na sociedade, já que ela é um ser único e diferentes dos outros no modo de agir e pensar.
As crianças são realmente únicas nos seus gestos, com seus limites, desejos, senhas e experiência, que podem ser influenciadas pela sociedade.
Só cabe a nós como profissionais da área de Educação Física e tanto como na área da Psicomotricidade caminharmos na direção certa.
Saber e poder dar as crianças, adolescentes e ao adulto, qualidade e total controle de seus movimentos e atitudes em sua vida, conhecer sempre os seus limites e de quem esta ao seu redor para que se aja o respeito mutuo dos seres que convivem nua sociedade.
39
Todas as atividades pesquisadas e impostas nesta trabalho tende a melhorar o desempenho tanto desportivo ou social do cidadão dentro de uma sociedade que cada vez mais só consegue olhar para dentro de si mesmo e sempre voltado para os seus problemas que passa a ser o pior do mundo, tai uma coisa que nunca iremos saber, se os nossos problemas são os piores do mundo ou se nós estamos nos omitindo se escondendo ou fingindo que não estamos vendo deixando todo o trabalho ir ralo abaixo ao invés de tentarmos dar um rumo correto as nossas crianças e não ficarmos de braços cruzados.
Nós professores temos que parar de só olhar as coisas acontecerem e começarem a agir para melhorar o padrão de vida de nossa população.
Vamos estimular as nossas crianças hoje para que tenhamos um adulto melhor amanha.
Como já se tinha ideia, a psicomotricidade pode trazer muitos benefícios dentro da escola do basquete é só acreditar e querer fazer.
40
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de, Teoria e prática em Psicomotricidade,
jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis, 6ª Ed.
2010 Rio de Janeiro Wak Editora.
BEZERRA, Marcos (Kiko), Basquetebol 1000 exercícios A ciência no
Esporte SPRINT Rio de Janeiro 1999.
BOMPA, Tudor O. Treinamento Total Para Jovens Campeões. Barueri,
São Paulo, Brasil. Manole. 2002.
BOULCH, Le. O Desenvolvimento Psicomotor: do nascimento até 6
anos. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1992.
BOULCH, Le. Educação Psicomotora: a psicocinética na idade escolar.
Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1988.
CONDURÚ, Marise T; MOREIRA, Maria da C. R. Produção Científica na
Universidade: normas para apresentação. 2. ed. Belém: EDUEPA, 2007.
DAVIDOFF, Linda F. Introdução à Psicologia. São Paulo: Editora Mc
Graw-Hill do Brasil, 1983.
FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Criança e atividade física. Rio de
Janeiro. Sprint editora, 1995.
FONSECA, Vítor da e MENDES, N. Escola, escola, quem és tu?
Perspectivas psicomotoras do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Editora
Artes Médicas, 1987
FONSECA, Vítor da. Manual de Observação Psicomotores. Porto
Alegre: Editora Artes Médicas, 1995.
41
KROGER, Christian. ROTH, Klaus. Escola da Bola: um ABC para
iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo. Phorte. 2002.
MELLO, Alexandre Moraes de, Psicomotricidade Educação Física Jogos
Infantis. 4ª Ed.
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e
reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Valdomiro de. PAES, Roberto Rodrigues. A pedagogia da
iniciação esportiva: um estudo sobre o ensino dos jogos desportivos coletivos.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 10, N° 71, Abril de 2004.
http://www.efdeportes.com/efd71/ensino-treinamento-dos-jogos-desportivos-
coletivos.htm.
SULLIVAN, J. Andy. ANDERSON, Steven J. Cuidados com o Jovem
Atleta: enfoque interdisciplinar na iniciação e no treinamento esportivo.
Traduzido por: E. Carvalho Freire e Cláudio Flausino de Oliveira. Bruerí:
Manole, 2004.
WEINECK, Jürgen. Atividade Física e Esporte: para quê? Traduzido por:
Daniela Coelho Zazá, Fabiano Amorin e Mauro Heleno Chagas. Baruerí:
Manole, 2003.
42
WEBGRAFIA
WWW.colaweb.com.br - Psicomotricidade; extraído dia 10/05/2012
autora Uzai,Vanêssa.
WWW.efdepotes.com; extraído dia 10/05/2012 autor: Castro, Jemis
Nogueira de. Revista Digital – Buenos Aires Año 14 nº 133 Junio de 2009.
WWW.efdepotes.com; extraído dia 14/07/2012 autores: Cardoso, Marina
Lorena Paracampos e Silva, Randerson Sousa e, Revista Digital – Buenos
Aires Año 15 nº 147 Agosto de 2010.
43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO ............................................................................................2
AGRADECIMENTO........................................................................................... 3
DEDICATÓRIA....................................................................................................4
RESUMO.............................................................................................................5
METODOLOGIA..................................................................................................6
SUMÁRIO............................................................................................................7
INTRODUÇÃO....................................................................................................8
CAPÍTULO 1 – ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE E OS BENEFÍCIOS DO BASQUETE DENTRO DA PSICOMOTRICIDADE..............10
1.1 – Áreas de Atuação da Psicomotricidade.........................................13
1.2 - Aspectos trabalhados na Psicomotricidade...................................14
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADES FISÍCAS NA PSICOMOTRICIDADE..................18
CAPÍTULO 3 – O BASQUETE E SEUS BENEFÍCIOS NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS COM IDADE ENTRE 11 E 14 ANOS COM PROBLEMAS PSICOMOTORES...........................................................26
CONCLUSÃO...................................................................................................38
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................40
WEBGRAFIA.....................................................................................................42
ÍNDICE..............................................................................................................43