55
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM ENDOMARKETING COMO FERRAMENTA PARA MELHOR PRODUTIVIDADE Por: Alda Patrícia Mendonça Nogueira dos Santos Orientador Prof. Jorge Vieira Niterói 2011

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · A Rosacruz Amorc que é o que “Lesteia” minha vida. 4 DEDICATÓRIA A perseverança, que nos leva onde realmente queremos

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

    FACULDADE INTEGRADA AVM

    ENDOMARKETING COMO FERRAMENTA PARA MELHOR

    PRODUTIVIDADE

    Por: Alda Patrícia Mendonça Nogueira dos Santos

    Orientador

    Prof. Jorge Vieira

    Niterói

    2011

  • 2

    FACULDADE CÂNDIDO MENDES

    PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

    FACULDADE INTEGRADA AVM

    ENDOMARKETING

    Apresentação de monografia à Universidade

    Candido Mendes como requisito parcial para

    obtenção do grau de especialista em Marketing no

    Mundo globalizado e Docência do ensino superior.

    Por: Alda Patrícia Mendonça Nogueira dos Santos.

  • 3

    AGRADECIMENTOS

    A Deus, pela dádiva de estar viva, de

    poder pensar, logo evoluir.

    A sabedoria de vida da minha mãe.

    A Rosacruz Amorc que é o que

    “Lesteia” minha vida.

  • 4

    DEDICATÓRIA

    A perseverança, que nos leva onde

    realmente queremos chegar.

    A minha filha, a qual dedico também

    minha vida.

  • 5

    RESUMO

    O Mundo atual é extremamente dinâmico, e todos temos que nos

    adaptar para as novas circunstâncias que surgem. A tecnologia de hoje já foi

    algo imensurável a tempos atrás. É nesta evolução que temos uma

    característica que pertence unicamente a raça humana: a superação de seus

    limites.

    No decorrer da história temos ciclos marcados por evoluções distintas: a

    revolução industrial, a era da informática, e por último a era da prestação de

    serviços. Uma vez que e as inovações tecnológicas são alcançadas de maneira

    muito equivalentes, então o que realmente faz o diferencial hoje é como são

    prestados os serviços, o dinamismo segue em uma velocidade muito

    estonteante, tal como também são necessários que os estímulos que fazem

    funcionar, para que ele efetivamente colabore para o contexto no qual ele

    esteja nele inserido. Para que esta engrenagem funcione, faz-se necessário

    uma lubrificação. O endomarketing é uma graxa muito especial.

    Internamente em qualquer instituição, existe o tão falado clima. E é ele

    que pode ser feita a pesquisa de clima, ou seja, uma oficialização da rádio

    peão, ou rádio corredor, que retrata fielmente a quantos andam como vai a

    empresa, ou pelo menos como que os boatos chegam a grande massa de

    colaboradores. Em muitos casos não é essa verdade que chega a diretoria, no

    geral existe a gerência (nível intermediário) que bloqueia informações, como

    os procedimentos inadequados. Há uma importância cabal no que diz respeito

    a horizontalidade da informação. Acabam-se os ruídos de comunicação, e

    como diz a lingüistica, até mesmo o silêncio é um ruído, se este interferir na

    clareza da comunicação.

  • 6

    Tudo o que acima foi descrito, tem haver com a qualidade da relação

    interna com o colaborador, (aliás, este termo só se aplica quando realmente há

    uma colaboração real pois boa vontade, empenho e comprometimento não se

    compram nem se impõe, se conquista por uma troca benéfica para ambos os

    lados) temos então colaboradores pró-ativos.

    Quando o marketing é usado de forma correta, os primeiros clientes

    ficam satisfeitos e motivados, e assim, estimulam a percepção do real valor

    pelo cliente externo.

    A visão do empresariado e a do colaborador, deverá ter o mesmo foco,

    pois ambos os lados ganharão com isso. Pois é dando que ser recebe.

    .

  • 7

    METODOLOGIA

    A investigação que será adotada será a teórica, não desprezando a

    prática com a experiência de mais de dez anos em empresas que buscam um

    melhor desempenho, investindo assim no marketing interno- endomarketing,

    enfim, que estão buscando a origem dos problemas (o início) como dizia

    krisnamurt, aonde está o início do problema está a solução.

    Essa fusão entre observação e pesquisa científica, só tem a enriquecer

    o trabalho final.

  • 8

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO 9

    CAPÍTULO I - CONCEITO 10

    CAPÍTULO II - INCENTIVOS 20

    CAPÍTULO III - COMUNICAÇÃO 34

    CONCLUSÃO 50

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 51

    BIBLIOGRAFIA CITADA 53

    ÍNDICE 54

  • 9

    INTRODUÇÃO

    Segundo López (1986), uma das perguntas mais óbvias e nem por isso

    mais fácil de responder, é a que se refere aos motivos que levaram o homem a

    trabalhar. A resposta de que o faz para satisfazer suas necessidades não

    resolve a questão, pois encerra outra pergunta: Quais são estas necessidades?

    Todo mundo concorda que os homens trabalham para satisfazer suas

    necessidades. O desacordo começa a aparecer no momento em que se

    procura concretizar quais são estas necessidades. É claro que os filósofos

    trataram ampla e inteligentemente desse tema ao longo dos séculos, mas com

    freqüência suas elaborações serviram unicamente de base para formular

    teorias, sem buscar com elas um direcionamento da ação prática. Entretanto,

    ao denunciar situações reais em que certas necessidades ficavam insatisfeitas,

    essas teorias se tornaram um elemento influente para provocar mudanças na

    realidade. Nesse setor essencialmente prático que é o ambiente econômico

    das empresas, tende-se a dar como certo que já sabemos o suficiente sobre as

    necessidades humanas, através daquilo que o senso comum nos diz a

    propósito do tema.

    Na opinião de López, como as empresas dedicam-se à produção de

    bens e serviços que satisfazem necessidades humanas, parece claro que, se

    uma pessoa emprega seu esforço numa empresa, o faz para conseguir uma

    parte destes bens e serviços, ou o seu equivalente em valor econômico. Se a

    empresa funciona bem, será capaz de gerar suficiente valor econômico para

    satisfazer os que contribuem com seu trabalho para gerá-lo.

  • 10

    CAPÍTULO I

    O CONCEITO

    “mas é dando que se recebe...”

    (Clara de Assis e São Marcos séc. XIII)

    Segundo Saul Bekin, utilizou o termo Endomarketing em 1995 em sua

    obra intitulada “conversando sobre Endomarketing”, nesta ele abrange muitos

    elementos dos quais Philip Kotler. Tratou em sua obra “administração de

    marketing” chamou de marketing interno das organizações.

    Endomarketing é uma área recente da administração que visa mesclar

    estratégias do marketing tradicional a conceitos de Recursos Humanos

    corriqueiramente de uso pelas empresas para abordagens de mercado, para

    uso no ambiente interno.

    Já é sabido que antes de vender um produto/serviço para sues

    clientes, é necessário vendê-los aos seus colaboradores primeiro. Isso tornou-

    se tão importante quanto para o cliente, porque torna-o, o colaborador aliado

    no negocio, responsável pelo sucesso da empresa, e também preocupado

    igualmente com o seu desempenho.

    A comunicação empresarial assume cada vez mais intensidade global,

    nos impulsionando a produzir e propagar informações de nível corporativo para

  • 11

    diversos públicos com os quais a empresa se relaciona, a começar por ela

    própria, depois comunidade, cliente, outros parceiros da cadeia produtiva e da

    própria organização empresarial, e principalmente colaboradores.

    Empresas de todo o mundo tratam o tema com muito cuidado, uma vez

    que o advento da globalização acelerou o processo de ida e volta dos

    mercados, incluindo gradualmente o Endomarketing nas questões de

    estratégias que, direta ou indiretamente envolvem os recursos humanos.

    Pode-se ver o quanto o Endomarketing é importante para o

    crescimento dos negócios no momento que as empresas começam a estruturar

    seus planos de abordagem aos colaboradores, visando a excelência do

    produto/serviço oferecido aos clientes.

    O marketing é a raiz do Endomarketing. Dele são retirados os

    fundamentos, porém destinados ao público interno, essa é a diferença entre um

    e outro. Os colaboradores têm necessidades específicas e são atingidos pela

    comunicação de forma direta, mas do que acontece com o consumidor comum.

    O Endomarketing não é menos complexo do que o marketing, apesar

    de se tratar de público menor e fechado, levando em conta que as empresas

    são compostas de uma massa humana, com interesses divergentes e outras

    vezes convergentes, eis aí a complexidade da gestão de pessoas, eis aí o

    direcionamento para obtenção de resultados esperados.

    Os recursos humanos fornecem elementos para a elaboração de

    estratégias de Endomarketing, baseados em análises internas tais como o

    comportamento e nível de comprometimento.

  • 12

    Na área de recursos humanos atualmente o principal “produto” é uma

    equipe de capital humano, plenamente comprometido com a missão e visão da

    empresa. Para o sucesso da implantação do plano de Endomarketing, temos

    alguns pontos a serem levados em consideração: O processo deve ser

    considerado parte da gestão estratégica, apoio gerencial constante. O plano de

    ser traçado com conexões entre objetivos e metas mais amplas, que envolvem

    toda a empresa. A capacidade dos colaboradores atuarem “vestindo a camisa”

    é uma forma certa de se alcançar a satisfação dos clientes. O Endomarketing é

    uma atividade estratégica que abraça todas as categorias de colaboradores.

    Na prática, qualquer atividade que tenha impacto pode ser utilizada

    para um programa de Endomarketing, pois não há uma lista padrão para uma

    campanha, é claro que a mesma tem que se tornar parte da filosofia de gestão

    dos recursos humanos.

    A correta compreensão de estratégias e não existência de soluções

    para os clientes anda lado a lado, o que em parte é um problema de atitude,

    que vem da falta de compreensão dos fatos. O Endomarketing tem

    componentes básicos para um programa, são eles:

    A) Desenvolvimento de como age uma estratégia, focada no papel a

    ser desempenhado por cada colaborador, no co-relacionamento interno com os

    clientes.

    B) Foco em atitudes positivas, que valorizam o diferencial do

    atendimento.

    C) Empenho das habilidades de comunicação, vendas e integração dos

    departamentos e dentro dos mesmos.

  • 13

    Além dos itens citados acima, será necessária a continuidade dos

    programas, além do apoio as lideranças.

    Nas comunicações internas dependem que os colaboradores

    compreendam e realizem as estratégias, esse desafio vem sendo alcançado

    em algumas empresas com apoio dos recursos humanos, que se organizaram

    e utilizaram vários materiais de apoio, tais como folhetos, vídeos, jornais

    internos, etc.

    No que diz respeito ao capital interno, é essencial ter e reter o

    colaborador indicado na empresa. Desde a captação dele até o seu desenrolar

    dentro da instituição, (descrição do cargo, procedimento de recrutamento,

    plano de carreira, salário, prêmios e benefícios, são ferramentas do marketing

    para criar um meio no qual o Endomarketing seja atingido. Nada disso é novo,

    porém, são usados de uma forma a ser somente uma ferramenta

    administrativa.

    Nas campanhas de endomarketing não se pode perder o foco externo

    da estratégia e de qualquer programa de endomarketing. A melhoria das

    tarefas dos colaboradores, do ambiente de trabalho, realiza um objetivo

    importante por si só. Mas não esquecendo que o foco principal, o objetivo é dar

    excelência aos sérvios e ou produtos, em última análise, as ferramentas do

    marketing interagindo e o desempenho do marketing externo pelos

    colaboradores.

    Conseguem-se dois objetivos, pois o grande desafio está em tornar os

    ambientes internos em mais produtos e favoráveis, dos quais respondam as

    necessidades externas. A qualidade dos diversos relacionamentos da empresa,

    dos vários públicos: fornecedores, governo, imprensa, familiares dos

  • 14

    colaboradores, etc. O Mundo está em uma constante transformação e dentro

    das instituições a campanha segue nesse mesmo ritmo, Marchiori afirma que

    as empresas brasileiras despertaram, nos últimos anos, para a modernização

    de suas estruturas. Uma revolução não muito silenciosa vem ocorrendo e

    conceitos como qualidade total, tecnologia, atendimento personalizado,

    flexibilidade, modernização e humanização, estão na ordem do dia. Todos

    estes conceitos estão voltados para uma finalidade, levar as empresas à

    eficácia com o aumento da produtividade, melhoria do relacionamento

    interpessoal e incremento da competitividade no mercado.

    No passado os funcionários (hoje colaboradores), esperavam da

    empresa apenas o salário no final do mês, por toda a sua vida

    Os efeitos práticos de sua implantação são visíveis e produz um efeito

    muito positivo e motivador. Vamos dar um exemplo: num dia de trabalho, você

    recebe um torpedo no qual diz que a empresa teve um excelente resultado no

    mercado e lhe parabenizá-lo por sua participação nesta conquista, e lhe dando

    um muito obrigado, com a assinatura do dono da empresa, como você se

    sentiria? Motivado? Reconhecido? Valorizado? Claro que sim. Qual foi a

    estratégia utilizada? O endomarketing.

    A seriedade desse método foi exemplificada através de algumas

    empresas que utilizam esses recursos, tais como a Petrobras, magazine Luiza,

    banco do Brasil, vale, Fiat, Caterpillar, etc.

    O endomarketing surgiu com a finalidade de dar a empresa uma

    condição de competitividade maior, pois o resultado do endomarketing depois

    de implantado, de maneira adequada é fabuloso, coloca a empresa em uma

    posição vantajosa no mercado.

  • 15

    A diferença entre o marketing e endomarketing é evidente, pois

    segundo Kotler que afirma que não faz sentido prometer serviço excelente

    antes dos funcionários da empresa para estarem prontos para fornecê-lo. Ou

    seja, é dever primário, vender nosso produto, nossos valores, nossa missão

    para os clientes internos para obter maior comprometimento com os objetivos

    organizacionais. O endomarketing é o marketing adaptado pelos

    departamentos de gestão de pessoas, que age nos clientes internos que

    satisfeitos e motivados estimulam a percepção de valor pelo cliente externo,

    que utiliza os produtos ou serviços para atender suas necessidades ou

    desejos.

    O endomarketing cria elos fortes entre empresa, colaboradores e

    clientes finais.

    A implantação de uma campanha de endomarketing é um trabalho que

    envolve muitas pessoas. O desafio de modificar o paradigma da empresa,

    todos tem que estar receptivos e predispostos a mudanças, tanto a diretoria da

    empresa quanto os colaboradores. Nesse momento conta-se muito com a

    criatividade, observação do que é mais adequado a cada caso e a

    comunicação.

    Para saber com quem se trabalha, um levantamento para identificar os

    tipos de colaboradores. O próximo ponto é atuar sobre a comunicação interna,

    quanto menos ruído melhor.

    Kassoy descreve diferentes perfis psicológicos de audiência que

    devem ser identificados pelo comunicador, sem limitar-se à profissão, ao cargo

  • 16

    e ao nível de escolaridade, e que por suas características, necessitam de uma

    abordagem específica, para maior eficácia na comunicação.

    Perfis psicológicos para melhores abordagens de comunicação.

    Perfil psicológico estratégia de abordagem:

    REALISTA – Pessoa que aprecia os dados e as informações, é “pé no

    chão” e racional.

    ESTRUTURAL – Valoriza a ordem, o controle e a precisão.

    AFETIVO – Preocupa-se com sentimentos, emoções, entusiasmo,

    prazer e principalmente pessoas.

    VISIONÁRIO - Tem uma mente transformadora. Está sempre de olho

    no futuro e valoriza a iniciativa, a inovação e a fantasia.

    REALISTA – Esse público não vai se deixar levar pelo seu humor ou

    simpatia. Dê exemplos concretos sobre resultados obtidos com o conteúdo que

    você está trazendo. Faça-o perceber rapidamente quais são os ganhos de

    estar lá. Capriche nas informações, nas estatísticas e nos casos.

    ESTRUTURAL – Precisa, ao se apresentar, dedique um bom tempo ao

    seu currículo. Como o estrutural gosta de ordem e seqüência, explanação

    sobre os objetivos e etapas da palestra ou do seminário será bem-vinda.

    Procure colocar seu conteúdo em etapas também, abuse do passo a passo.

    AFETIVO – Seja simpático e interativo. Conte piadas, proponha jogos,

    discussões em pequenos grupos e dinâmicas. Use pouca exposição oral.

  • 17

    VISIONÁRIO – Faça perguntas intrigantes. Abuse de imagens – tanto

    desenhos quanto metáforas, lendas e parábolas. Provoque o raciocínio e

    fantasias. Não seja dogmático e nem conclusivo.

    Alguns fatores que determinam a eficiência do endomarketing são: a

    visão e o conceito, que depende de um diagnóstico inicial, seguido por um

    plano para sua implantação. Brum, considera também como importante

    complemento a esses fatores:

    - Valorização da cultura da instituição.

    - Marketing interno como processo educativo.

    - Uso de instrumentos que encantem o público interno.

    - Informação como responsabilidade da empresa.

    - Transparência e veracidade das informações passadas.

    - mensagens simples, curtas e claras.

    - Impacto visual, a partir dos instrumentos.

    O sucesso da implantação do endomarketing depende 10% do

    programa em sí, e 90% a cargo dos responsáveis de gerenciar a execução.

    A Necessidade de se ter a implantação do endomarketing de forma

    imediata é pelo fato de se desejar crescer e em alguns casos a garantia de

    sobrevivência pelo menos nos cinco próximos anos.

    Na atualidade o ser humano é começa a ser considerado como peça

    elementar em todo processo de mudança e de atualização da empresa.

    Quando implementados, se chocam com formas tradicionais, que podem levar

  • 18

    a um estresse na organização, que dificulta e atravanca a plena realização de

    qualquer tarefa.

    O processo em si do endomarketing que visa a instituição ao

    atendimento do mercado, tendo como base a integração de seus

    colaboradores.

    Um processo de motivação de maneira a conferir dignidade,

    responsabilidade, deve ser algo implementado ao dia a dia da empresa. O

    processo em si de motivação tem alguns dados que são listados abaixo, dentre

    outros:

    1- Chamamentos a parcerias, à cooperação e à lealdade.

    2- Valorização do indivíduo dentre seu grupo.

    3- Integração baseada nos valores e objetivos da empresa.

    4- Reforço contínuo de uma atitude baseada em valores

    compartilhados.

    5- Recompensas e prêmios dirigidos ao grupo para que todos se

    beneficiem dos resultados positivos.

    6- Criação de um ambiente de interação dentro da empresa.

    7- Envolvimento dos funcionários no planejamento e na tomada de

    decisões.

    8- Estímulo à iniciativa e à atitude criativa.

    9- Delegação de poderes de acordo com a natureza da função

    exercida.

    10- Remuneração adequada.

  • 19

    Hoje aqui no nosso país, temos empresas dividindo seus lucros,

    vendendo ações a colaboradores, dando prêmios, tudo na ânsia de ter uma

    maior produtividade. Na realidade cada vez mais os interesses dos

    empresários estão ficando próximos aos dos colaboradores.

    Os colaboradores estão cada vez mais competitivos, disputam de

    maneira mais acirrada cada posto de trabalho.

    Historicamente nunca se viu o empresariado tão aliado com

    colaboradores, essa relação nunca foi tão próxima. Há uma necessidade de

    pessoas motivos. O colaborador necessita cada vez mais de empresários

    humanistas e idealistas, ambos precisam de técnicas e programas para afinar

    cada vez mais essa relação.

    Está ficando cada vez mais evidente para o empresariado brasileiro que

    ambientes corporativos que se fundam no favor, paternalismo ou na total falta

    de informação, só é capaz de gerar um conglomerado de pessoas que

    trabalham de modo servil, desesperançado e desunido.

    A cultura medíocre e retrógrada que rezava que o emprego era um favor

    do capital ao trabalho, hoje já encontra em contraponto, grupos de empresários

    que estão dando sua cota, buscando a pró-atividade, derrubando barreiras,

    atualizando as relações de empregador/colaborador, de tratar o colaborador

    como verdadeiro capital humano, oferecendo-lhes benefícios cada vez

    melhores, estímulos ao aumento de produtividade, flexibilidade, ambiente

    saudável, e acesso a informação.

  • 20

    CAPÍTULO II

    INCENTIVOS

    No livro Keeping then people who keep you in busness, Leigth Brham

    mostra algumas maneiras práticas de se manter os melhores e mais brilhantes

    colaboradores, aprimorando assim o desempenho, a motivação e a satisfação

    no emprego.

    Dentro da ótica da satisfação interna, a empresa tem que ser objeto dos

    desejos dos empregados. A cultura interna deve romper da empresa, para que

    atraia colaboradores em potencial, pois é uma empresa que construiu uma

    reputação de “excelente lugar para se trabalhar”. Em muitas empresas nota-se

    que os bons funcionários se demitem. Mas quais seriam os motivos que

    levariam a este fato? Alguns motivos foram levantados. Em alguns casos o

    colaborador sente que somente ele colabora com a empresa, ou seja, não

    existe nenhuma proporção direta entre o seu salário e seu

    desempenho/função.

    Não lhe é dada oportunidade de crescimento ou aprimoramento função,

    ele se sente esquecido, desprestigiado, apenas uma engrenagem obsoleta e

    sem óleo, ou então não vê o trabalho executado como importante, ou então

    sua colaboração não é devidamente reconhecida.

    Tem uma expectativa destoante da realidade, chegando em alguns

    casos a não ter noção que naquele cargo ele não terá promoção nenhuma

  • 21

    nunca, e no entanto ficar esperando uma promoção inexistente e amaldiçoando

    o seu chefe.

    Antes de tudo, saiba selecionar os seus colaboradores. É necessário

    que se especifique nitidamente o trabalho requerido, o capital humano deve vir

    de fontes certas, criando atalhos para a implantação de estratégias com total

    êxito. Tempo é dinheiro ou perda dele. O novo membro da equipe deve ser

    tratado como um igual, para isso é importante que se tenha uma ótima

    acolhida. A integração é fator responsável por uma boa sinergia do grupo.

    E dentre todas uma muito corriqueira, que na verdade associa

    inevitavelmente as anteriores. Uma sensibilidade ao ambiente nocivo do

    ambiente de trabalho, com chefes exploradores, ordens absurdas, stress,

    dificuldade em realizar sua tarefa por conta da falta de infra-estrutura.

    Tenha sempre o R.H com amplas opções de candidatos que tenham (ou

    não) cursos ou qualificações tradicionais, manter a diversificação de currículos.

    Para se obter o melhor de seu pessoal, os treinadores mais e competentes tem

    sempre tempo para ouvir os colaboradores, inclusive se estiverem passando

    algum problema pessoal. Não mentem sobre os fatos da empresa

    independentemente do que a empresa possa estar passando. O incentivo

    direto é de suma importância, pois ser elogiado por um trabalho bem executado

    ou fazer com que se tome consciência do seu real potencial, fazendo-se crer

    que este potencial está além do que eles imaginavam é abrir um novo

    horizonte, cheio de otimismo e dedicação do colaborador para com a empresa,

    enfim o comprometimento.

    Manter sempre um canal aberto para treinamento e recompensas para

    manter a chama do comprometimento acessa. O chefe direto tem a

  • 22

    responsabilidade para reconhecer e facilitar o crescimento e o desenvolvimento

    da carreira do colaborador. Sempre lembrando também que a visão do

    empregador tem que ser mais complacente com o simples fato de sermos

    humanos, pois não é só o valor do dinheiro que está em questão.

    Existem algumas regras para que o plano de incentivo seja funcional.

    “são indispensáveis: competitividade, emoção de impulso para luta,

    reconhecimento e recompensa. Cair nas armadilhas das premiações

    individuais ou remunerar esforços com dinheiro podem ser os primeiros passos

    para o insucesso do programa, gerando desmotivação, boicotes, e

    improdutividade. O consultor,é taxativo: marketing de incentivos não se deve

    ser usado como panacéia para males crônicos estruturais da empresa que vive

    da síndrome do “faz um bocado de tempo que não acontece nada por aqui.”

    Existem alguns tipos de incentivos, o primeiro tipo a ser abordado é a

    recompensa em espécie, como é citado na revista técnicas de venda / Junho

    de 1998, “DINHEIRO: podem ser muito “atraentes” para o vendedor e, quando

    estruturados adequadamente, serão vistos como “razoáveis”. Mas há alguns

    problemas. O sujeito ganha o dinheiro. O que acontece depois? – Que bom,

    benhê, agora podemos comprar um fogão novo e forrar o sofá da sala. OU –

    Esse seu dinheiro veio em boa hora, querida. Dá uma olhada na lista de coisas

    que o Júnior tem que levar para a escola. Mas afinal, o vendedor não quer

    dinheiro? A maioria dos organizadores de planos de incentivo afirma que

    dinheiro não é um bom prêmio porque Não deixa valor residual. “ Os

    participantes acabam incorporando o valor do prêmio ao salário, e pagando

    contas, aluguel”.

    VIAGENS: A grande vantagem desse tipo de premiação é que ela dá

    algo aos participantes que eles nem sonham em conseguir: “eu, Cinthia, do

  • 23

    telemarketing da Acme, direto para a França ver a Copa, já pensou?!” ...vai

    funcionar aquilo que fizer os participantes se mobilizem, funcionar aquilo que

    fizer os participantes se mobilizarem, que tenha alto valor residual. Recomenda

    especialmente viagens que, dependendo do público, se escolhe o destino.

    Mas, cuidado, não adianta mandar para Nova York um frentista de posto de

    gasolina.”

    BENS: José Teófilo Neto, consultor de empresas e diretor da

    comunicação direta, é mais favorável às recompensas que permanecem no

    tempo, fazendo com que o premiado, seus colegas, parêntese possam “ver” o

    resultado de seu esforço. Bens, como videocassetes, televisões, geladeiras,

    relógios. Carros também são bens, mesmo não sendo Mercedes.

    ‘Recompensas fazem com que os vendedores excedam suas metas”.

    DIVERSÃO: Geralmente são anexados às viagens, mas pode muito

    bem ser fornecidos separadamente, principalmente como acessório, ou uma

    surpresa: um jantar a dois em um restaurante, ingressos para jogos de futebol

    ou outros eventos esportivos locais, entre outros.

    Existem algumas regras para se fazer um bom plano de incentivo, por

    exemplo, de ser capaz de se premiar tanto individual como as equipes, pois

    isto aumenta em muito a sinergia do grupo condicionamentos futuros e ser

    absolutamente transparente. Não podemos esquecer de sempre ouvir os

    desejos mais íntimos dos participantes, para propor campanhas com resultados

    mais próximos a realidade, e que estas premiações tenham um valor no

    mínimo razoável, nada muito barato demais.

    Nunca podemos nos esquecer de que a execução das metas tem que

    ser exeqüível, porém nada muito fácil, ou seja, uma boa dose de bom senso, e

    ficar também muito atento aos constantes resultados destas metas.

  • 24

    Para não ser esquecido que é necessário que se motivem também os

    funcionários de alto desempenho, é lugar comum se lembrar apenas de quem

    seria mais ineficiente. Porém em muitas situações é considerado que os

    colaboradores com desempenho acima da média seriam auto-motivados e são

    em muitas vezes esquecidos para a motivação. O resultado é uma queda de

    desempenho ou perda do funcionário para uma outra empresa que esteja mais

    antenada para este novo valor a ser agregado no seu capital humano. Para

    este nível de funcionário elogios frente á gerência é bem visto. Do outro lado

    temos a motivação do colaborador de baixo desempenho, pois parece

    paradoxal reconhecer e recompensar o colaborador que efetivamente menos

    colabora. A equação se estabelece na proporção de remuneração para com a

    qualidade do trabalho realizado. Pois é dando que se recebe. Para

    recompensar estes colaboradores de baixo desempenho é preciso ser

    gradativo; valorizar cada pequena melhora e mudanças nos processos e

    procedimentos, mesmo que o resultado ainda não tenha acontecido.

    Na realidade tem que se incentivar a quem se precisa, pois como em

    qualquer área de atuação, todo grupo tem seus destaques. Para a implantação

    de um programa de incentivos, devemos ter os mesmos estímulos para todos

    os segmentos do grupo. Dos diversos tipos de campanhas existentes tem que

    ter a capacidade de abranger o maior número de beneficiários, tais como; o

    grande campeão (para o que mais vendeu), o destaque (o que

    percentualmente mais cresceu), os vencedores (que alcançaram

    individualmente suas metas).

    Existe a necessidade de se estruturar todos os programas para uma

    perfeita execução, inclusive no que diz respeito a premiações, pois se

    estipulado prêmios e o mesmo não é dado ou se há algum atraso para que o

    mesmo chegue às mãos do vencedor o resultado é muito ruim: certa vez uma

    campanha premiaria no Natal e chegou no Carnaval. O impacto certamente

    Não foi o mesmo.

  • 25

    Existem algumas regras para que o plano de incentivo seja funcional.

    “são indispensáveis: competitividade, emoção de impulso para luta,

    reconhecimento e recompensa. Cair nas armadilhas das premiações

    individuais ou remunerar esforços extras com dinheiro podem ser os primeiros

    passos para o insucesso do programa, gerando desmotivação, boicotes, e

    improdutividade. O consultor é taxativo: “marketing de incentivos não deve ser

    usado como panacéia para males crônicos, estruturais da empresa que vive da

    síndrome do “faz um bocado de tempo que não acontece nada por aqui “,

    deve ser feito por especialistas”. O consultor e palestrante J. C. Benvenutti faz

    coro: “incentivo é motivação externa, só vale como motivação interior, caso

    contrário, quando cessar a promoção, acaba tudo’.

    Incentivando certo: todo plano de incentivo necessita estar embasado

    em três bases: “motivação, reconhecimento e recompensa”. Quando se fala em

    motivação lembra-se de imediato dos colaboradores que tenham um

    desempenho abaixo do esperado. Na realidade não se pode deixar que este

    pensamento seja absoluto pois o que se supõe é que os colaboradores que

    estão situados acima da média são considerados como auto motivados, o que

    acontece é justamente contrário: geralmente os resultados tendem a cair pois

    os colaboradores se sentem esquecidos ou pior, desprestigiados, frustrados

    pois de tanto fazer não se é recompensado por nada e o outro colega de

    trabalho que não rendeu nem o mínimo esperado e em muitas vezes até

    negligente, estes ainda chegam mesmo a serem recompensados. Em caso

    extremo alguns ainda chegam a trocar de emprego. O capital humano é o bem

    mais precioso que uma empresa pode ter, pois ele devidamente motivado e

    recompensado pode ser fator determinante para tirar muitas empresas do caos

    absoluto, pois somente o capital em si não é a solução, pois ele precisa de

    alguém que o faça circular, dar rentabilidade enfim, dar resultado esperado.

    Tudo isso depende e muito das pessoas que sempre estarão atrás das

    máquinas, pensando, pois por melhor que seja o softwear, por mais avançada

  • 26

    que seja a versão de qualquer programa, ainda não inventaram nada que

    substitua a máquina humana.

    A recompensa não monetária passa por gestos simples como, por

    exemplo, um obrigado e elogio na frente da gerência superior. A motivação

    óbvia é a que temos com os colaboradores de baixo desempenho. Neste caso

    é necessário estabelecer uma proporção da remuneração para com a

    qualidade do trabalho realizado pelo colaborador. Para que se recompense as

    pessoas, é preciso que antes de tudo se reconheça o real valor.

    Existem algumas recompensas que são classificadas como

    espontâneas, e para serem englobadas como tal, temos que tomar por base a

    decisão de concede-las, que deve ser quando um colaborador fizer algo de

    extraordinário.

    Os programas de recompensas estruturadas fazem parte da lista de três

    itens que foram organizados de maneira a dar melhor visualização. Temos

    como já foi visto anteriormente o tipo de recompensa espontânea, e agora

    veremos as recompensas estruturadas, e por último o feedback diário.

    O mais importante é observar que dentre qualquer característica, o

    planejamento sempre será a palavra-chave quando se tratar de plano de

    recompensa como o próprio nome diz, de recompensa estruturada.

    As recompensas devem acontecer de acordo com o atendimento de

    metas, de forma seqüencial pois a credibilidade não pode e nem deve ser

    abalada. O atraso neste caso é sofrível. Nunca se deve fazer uma campanha

  • 27

    de metas para Dezembro e premiar no Carnaval, é desaconselhável que se

    deixe “esfriar” a correlação esforço-premiação.

    Neste pacote temos também a recompensa no que diz respeito a

    investimento no colaborador, curso e treinamentos são sempre bem vindos e

    no caso destes cursos serem em módulos ainda é melhor pois incentivará o

    colaborador a manter o bom desempenho para poder usufruir deste benefício

    da empresa. Até agora foram citadas recompensas para o indivíduo, porém é

    necessário citar as recompensas que incluem acompanhantes/família pois o

    estímulo para se manter no ranking terá um esforço que ultrapassa os limites

    da empresa.

    A periodicidade dessas campanhas também tem sua devida relevância,

    são consideradas metas de curto prazo as que chegam até um trimestre de

    execução. Sendo também necessário ressaltar que um ano é um prazo muito

    longo e que é muito perigoso se fazer algo deste porte, pois se corre um sério

    risco da campanha se perder no meio do caminho, ou seja, cair no

    esquecimento. O caso de uma importante marca de revestimentos prova isto:

    foi feita uma campanha de premiações a nível nacional, com lançamento em

    locais devidamente selecionados, em cada estado, o propósito era uma

    campanha impactante, a começar pela premiação que era um sistema de

    pontuação que ia de um despertador a um jet sky. O outro fato a ser citado era

    que o sistema era visivelmente impossível. A medida que foi sendo expostas

    todo o funcionamento da campanha, foi-se instalando uma descrença na real

    intenção de se premiar os colaboradores. Bem, o ano foi se passando e nos

    pontos de venda a grande totalidade se sentiu impotente para conseguir tal

    feito. Começou-se a se esquecer gradativamente que a campanha estava

    vigorando e o que é pior, foram feitas outras campanhas de curta duração (só

    que pelos concorrentes) que serviu como a derrocada final. A meta diária para

    se ganhar o referido jet sky era praticamente uma quantia surreal, embora

  • 28

    absurda, em vendas tudo é possível, porém se concretizar uma venda

    excepcional como uma constante durante todos os dias trabalhados do ano é

    querer se fazer da exceção à regra.

    O fim do ano chegou e ninguém sequer lembrou de tal campanha que

    necessitou de rio de dinheiro em divulgação, material impresso, locações.

    Ninguém sequer ouviu falar em algum premiado.

    Dentro dessa gama de recompensas pode se criar uma com um cunho

    cômico, porém com um intuito muito sério, como um troféu Maior gafe para o

    colaborador que assumir ter cometido o, maior erro do mês. Isso quebra o gelo,

    pois é engraçado, e também traz maior transparência e por cima deste erro

    pode-se pedir que se busque a solução adequada. E também aproveitando o

    gancho, o prêmio A solução.

    Embora possa trazer alguns perigos, a competição tem um saldo

    positivo muito bom, principalmente quando todos iniciam em pé de igualdade e

    que o prêmio seja algo que realmente valha o empenho para a conquista.

    Os programas sendo contínuos são os melhores do ponto de vista dos

    beneficiados. O acúmulo de pontos em caso de campanha é muito

    interessante.

    Existem algumas recompensas que são apresentadas de forma

    espontânea e o fato de concedê-las exige algum planejamento. O

    reconhecimento da recompensa pode e deve ser utilizado por motivo relevante

    e bem observado. Saber discernir o que é ou não pertinente da função regular

  • 29

    do cargo. Outra observação é recompensar o colaborador por contribuições

    significativas até então pouco ou nada divulgadas.

    Outro ponto interessante é sempre ressaltar quando for de valor

    simbólico a recompensa, para não se dar a impressão de que a mesma é uma

    forma de pagamento, pois, se contextualiza de forma adequada trará um

    sentimento de admiração e respeito mediante o prêmio. A observação

    pertinente que não se pode deixar passar desapercebido é o fato de se levar

    em consideração quais os prêmios que irão agradar aos vencedores, as vezes

    é muito interessante estipular a quantia para que seja comprado o prêmio ou o

    sistema de pontuação do qual se aumentará gradativamente o valor da

    premiação. Quando se busca uma lista de prêmios do agrado do vencedor lê-

    se que teve cuidado e consideração para com o premiado, por conta disto a

    listagem deve ser extensa ao ponto de atender a todos os agraciados.

    Dentro do endomarketing tem-se uma ala muito interessante também

    que é quando alguns privilégios devem ser concedidos. Para se levantar o

    moral e reforçar o espírito de equipe pode-se realizar algumas tarefas feitas

    pelos superiores hierárquicos como, por exemplo, o gerente lavar o carro do

    vendedor que mais se destacar no mês, no pátio da empresa. Dentro da gama

    de privilégios que podem ser concedidos tem-se a idéia de como se pode

    agraciar um colaborador sem que com isso se tenha algum gasto, o que é

    ganho é de um significado bem grande, é o que se chama de ter um pouco de

    boa vontade e ser criativo. Algumas sugestões de privilégios tal como conceder

    uma ou duas horas de almoço em épocas festivas para o colaborador efetuar

    compras de Natal ou material escolar trás um valor de consideração agregado

    imensurável a concessão e extensivamente a empresa.

  • 30

    Existem outras formas de se melhorar o desempenho do colaborador e o

    relacionamento entre a empresa e o mesmo. O projeto intitulado faça a seu

    modo seria a vez do membro da equipe que vive reclamando do modo como

    são realizadas as tarefas, sempre questionando e dizendo que existe a tarefa,

    talvez haja sim. Dê uma chance, pois isso só trará benefício, independente do

    resultado, pois se tiver outra forma de se realizar todos ganham, e caso

    contrário, o reclamante entrará no eixo vendo que seus comentários eram

    infundados e se enquadrará. A troca de tarefas também faz parte de ajustes de

    trabalho, pois ajuda na poli valência dos colaboradores e propicia o

    reconhecimento de todas as funções dentro da empresa. Voltando ao tema que

    reconhecimento não custa dinheiro efetivamente pode ser feita de uma forma

    simples, porém com muito significado e importância tal como uma carta

    endereçada à família do colaborador que tenha feito muitas horas extras junto

    com o aviso de alguns dias de descanso em decorrência do mesmo.

    (proporcional as horas, e caso o colaborador não prefira receber o benefício em

    espécie). Um telefonema do Presidente da empresa ou mesmo chefe direto do

    colaborador para a família também é bem interessante.

    Algumas recompensas possuem o custo baixo e proporcionam um

    resultado muito positivo. A recompensa pode ser ajustada de acordo com o

    vencedor. Uma cesta de chocolates para quem for declaradamente chocólatra

    que tenha superado sua meta. Dar uma assinatura de uma revistas

    especializada na área de trabalho, uma garrafa de vinho, ingressos para

    cinema, teatro, shows, jantar, tudo para duas pessoas, é claro.

    Criar prêmios também abarca os cargos de gerência, como por exemplo,

    a criação de um no qual todos os colaboradores votariam para eleger o melhor

    gerente.

  • 31

    Dentro deste termo é importante ressaltar que ninguém espera e nem

    será premiado todos os dias, porém é necessário ser reconhecido de todos o

    que seu trabalho corresponde dentro de expectativa da empresa e que esteja

    satisfeita com o que elas desempenham. As pequenas grandes recompensas

    podem ser diárias e feita pelos gerentes até mesmo para quebrar-se o mito que

    os gerentes são somente punitivos, pois muitas vezes os chefes esquecem de

    ter um certo traquejo e dizer em público ou em particular palavras do tipo muito

    obrigada, ou você fez um ótimo trabalho ou fazendo uma nota de

    agradecimento com menção para ser colocada na pasta do colaborador.

    Voltando ao assunto sobre punição, pois ela interrompe certos

    comportamentos desagradáveis nas não é possível prever qual o

    comportamento futuro a ser adotado pelo colaborador. A melhor maneira de se

    reforçar o novo comportamento é citar o fato, sempre que ele ocorra.

    Conseqüência de quando a ferramenta do endomarketing não é utilizada

    eficientemente contribui fortemente para com um fantasma que assombra as

    instituições e persegue os colaboradores pelos corredores é muitas vezes até

    em casa: o estresse. Dentro do tema podemos ter muitos recursos para

    eliminá-lo. Primeiro é necessário que se tenha em mente que as soluções são

    muito simples. Veja onde está o problema, pois aí estará a solução.

    “krisnamurthy”.

    O endomarketing existe para motivar o colaborador que melhor atendam

    o publico externo. E como ser atendido por alguém que realmente tem

    interesse e o que conta e a boa vontade que em muitos casos e muito

    subjetivo, o que e muito intimo, pois só existe na mente dele e isso e um

    momento muito particular, que somente o colaborador e sua consciência

    alcançam.

  • 32

    Os gerentes desempenham um papel muito importante no link entre os

    colaboradores de base e a gerencia. Para a maioria dos problemas de baixo

    desempenho e quando o feedback e fraco ou insuficiente. Outro ponto muito

    frisado e que muitos colaboradores consideram que os gerentes não exercem

    efeito significativo no desempenho de suas funções (em sua grande maioria)

    essas constatações indicam que a maioria dos gerentes são treinados de

    maneira ineficaz, e que os subordinados percebem nitidamente isso. Mas

    existem alguns motivos básicos pelos quais os gerentes não fornecem

    feedback . O primeiro e quando existe uma relutância ao confronto por ser

    nítido a superioridade técnica do subordinado ou simplesmente não querem

    confronto declarado, pois em maior parte dos casos os gerentes não tem

    técnica de como se fazer uma critica e não o desejam fazê-lo pois soaria como

    ofensa, o que seria uma falha. Em caso de sobrecarga existe uma falta de

    tempo hábil para orientar os subordinados. Voltando ao assunto do feedback

    encontra-se muitas vezes muitos gerentes que eles próprios nunca recebem o

    feedback, por conseqüência da ma comunicação interna.

    Dentro das empresas a rádio-peão e muito veloz. O mais incrível e que

    esta velocidade e inversamente proporcional a exatidão da informação. A

    maioria dos colaboradores se sentem muito respeitados quando são

    informados oficialmente do que se passa onde trabalham embora sejam

    poucas as empresas que tem este informativo, seja por jornal interno, ou e-

    mail, tudo que geralmente fica a cargo do recursos humanos. Em empresas

    pequenas também já se começa a ter estas informações direcionadas ao

    publico interno, o laboratório Abbott prepara seu publico interno ate através do

    papel da bandeja, e não perder nenhum espaço para se comunicar.

    O que e visto nas empresas e uma interação pessoal dos colaboradores,

    que desenvolve no dia a dia a medida que seja possível, que há uma

    colaboração na transferência de informações.

  • 33

    Para ter seriedade no que diz respeito à fonte que sempre e melhor que

    seja única e o conteúdo seguido de uma linha única também e não se esquecer

    de respeitar as diferenças culturais, religiosas que a organização venha a

    apresentar, quanto mais hoje em dia que a diversidade religiosa e cada vez

    maior.

    A alegria e os valores no local de trabalho, e possível e deve sim

    acontecer. Como por exemplo, comemorar mais, não há a necessidade de que

    seja algo com planejamento muito elaborado. Alguns momentos mais

    despojados ajudam e muito para que se torne mais leve o peso do dia a dia.

    Quando for fazer esses eventos transforme os funcionários em participantes

    ativos. Tanto nos preparativos quanto na comemoração em si. Trás o espírito

    de equipe e traz valor a cada participante, pois ele e membro efetivo desta

    equipe.

  • 34

    CAPÍTULO III

    COMUNICAÇÃO

    O processo de comunicação dentro de um contexto empresarial, a

    importância da comunicação é demonstrada a pelo fato de que os gerentes

    passam mais de 75% do tempo se comunicando, por conta disso, é de suma

    relevância no processo de análise do comportamento organizacional se ter

    uma boa comunicação interna.

    O processo de comunicação é uma freqüente troca de informação entre

    transmissor e receptor, e a interferência (percepção) do significado entre as

    partes envolvidas. Existem quatro elementos básicos que constituem o

    processo; uma fonte de informação, uma mensagem, um receptor e uma

    interpretação da mensagem, segundo Steven Kerr, Organizational Behavior pp

    21-122. A mensagem pode ser transmitida através de símbolos, tais como

    palavras, escritas, desenhos e assim por diante, ou a toca de comportamentos,

    tais como gestos, contato visual, linguagem corporal e outros atos não verbais,

    segundo F. Luthans, Organizational Behavior pp 347-348. Em muitos casos

    são trocas tanto simbólicas como comportamentais. O crucial é o entendimento

    desses símbolos e comportamentos.

    Essa visão da comunicação induz que haja uma distinção entre a

    transmissão da comunicação e a compreensão do significado da mesma, o

    objetivo é transmitir de um ponto a outro sem relevar os ruídos. Quando temos

    a rádio peão temos que tomar cuidado na análise do processo para se

    observar se a mensagem chega se estar deturpada.

  • 35

    A exatidão da comunicação se refere até que ponto o receptor consegue

    interpretar (perceber) o sinal de um modo consistente com a intenção do

    transmissor.

    O fato se transmitir uma mensagem não garante que a mensagem

    chegue efetivamente da mesma maneira que foi passada pois cada ser

    humano interpreta as informações de uma maneira (decodificação) , pois conta

    disso, o processo tem que ser o mais claro possível. “Assim, a comunicação

    não estará completa enquanto o receptor não tiver interpretado (recebido) a

    mensagem, se o ruído for demasiadamente forte em relação ao sinal, a

    mensagem não chegará ao seu destino, ou chegará embaralhada.

    Existem algumas barreiras que impedem a comunicação eficaz, um

    exemplo clássico é quando uma pessoa está falando enquanto a outra está

    preparando uma resposta , ao invés de está prestando atenção no assunto, ou

    seja, não se comunicam apenas um está falando para o outro. A forma

    defensiva é uma das principais causas da falha da comunicação.

    Para melhorar a comunicação interpessoal é necessário que se

    desenvolva a habilidade de transmissão como ter um a linguagem apropriada e

    fornecer informações tão claras quanto possível, evitar interferências físicas e

    psicológicas e além de utilizar o maior número de sentidos possível, pois:

    “muito que uma pessoa “diz” é comunicado

    através de imagens, cenário e linguagem corporal, assim através da expressão

    verbal.” (The annual handbook for group facilitators).

    “Por exemplo, quando a comunicação assumir uma

    conotação de julgamento ou avaliação, no lugar de

  • 36

    entender a mensagem, as pessoas envolvidas geralmente

    agirão defensivamente para proteger seu auto-conceito,

    atacando a outra pessoa.” (Bowditch, James L. Buono

    Anthony F. Elementos do comportamento organizacional.

    São Paulo, S.P. – Pioneira 1992)

    Um elemento realmente muito destrutivo pois desencoraja a interação

    espontânea (Myers e Myers. Managing by communication pp 164-66) Assim a

    possibilidade da comunicação ser eficaz é muito menor.

    A melhoria da comunicação interpessoal deve acontecer de maneira a

    minimizar os seus efeitos ruins. É preciso que haja o desenvolvimento de duas

    habilidades básicas, a capacidade de transmitir e a de escutar. A primeira diz

    respeito a se fazer compreender por outrem e a segunda é ter a capacidade de

    saber escutar, de compreender os outros.

    Existem algumas redes de comunicação, dentre elas é importante

    ressaltar aquelas que canalizam organizações e como ela realmente flui, tanto

    nas redes formais de comunicação, como nos rumores ou “fofocas” (rádio

    peão). Existem cinco tipos de padrões ou redes de comunicação (quem pode

    falar como quem num grupo de organização).

    Os tipos de rede são cinco:

    O primeiro é o que todos se comunicam em círculo.

    O segundo tipo é o que abrange todos os canais

  • 37

    O terceiro tipo é o em forma de Y.

    O quarto tipo é o em forma de roda.

    O quinto tipo é o em cadeia.

    As redes formais de comunicações.

    As dificuldades pertinentes as redes de informações, para redes

    altamente centralizadas são obtidas melhores resultados para resolução de

    tarifas simples, já para a resolução de problema complexos, os padrões

    descentralizados dão melhores resultados. Contudo, a satisfação dos

    colaboradores sugere ser maior quando as redes são descentralizadas.

    As redes informais de comunicação.

    Geralmente as necessidades para realização da comunicação interna não são

    suprimidas pela rede formal. Surgem padrões extra-oficiais de comunicação

    para suprir esta rede. A rádio corredor, a rádio peão e os “verdadeiros motivos”

    que levaram a esta ou aquela decisão são alguns exemplos desta maneira de

    se suprir a rede formal.

    Algumas comunicações ocorrem de maneira metafórica, por cerimônias

    ou outras simbologias de expressão. Quem é responsável pelo gerenciamento

    de um estabelecimento tem que ter em vista que os aspectos implícitos nos

    seus atos enviam mensagem aos outros membros da empresa.

  • 38

    As informações que seguem o fluxo mais centralizados estão associados

    as atividades de comunicação mais intensas.

    Existem quatro papeis na comunicação; guardiões, ligações, formadores

    de opiniões e participantes/isolados. O primeiro, é referente a filtragem e

    repasse de informações no nível básico para a gerência superior. Já as

    ligações que fazem então o link entre os grupos dentro da organização. O

    terceiro tipo, é o dos formadores de opinião, que independente de sua

    autoridade formal, que podem ser proativos (que dão opinião sem terem sido

    solicitados) ou reativos (esperam até que lhe seja perguntado), e o último papel

    na comunicação são os participantes/isolados; os participantes tem contato

    ativo com outros funcionários e os isolados são ao que contrariamente dos

    participantes, tem pouco ou nenhum contato com os outros colaboradores.

    Para se ter qualidade total é requerido que se tenha mais do quê boas

    intenções. O grande e sempre mesmo erro é que se tem muito pouco ou

    nenhuma informação e sempre tem a mesma postura de se gastar muito

    dinheiro com treinamentos que, caso não sejam bem direcionados e

    escolhidos vão se tornar com certeza um gasto desnecessário. Outras

    características de um típico programa de aumento de qualidade dos produtos

    ou prestações de serviços, ou fazer com que haja relatórios impressos com

    relatos de sucessos. A comunicação faz o seu papel. Porém, o principal, que

    as empresas não podem deixar que saia do foco é que o elemento-chave que

    chega e mantém a qualidade do produto ou serviço sempre será o colaborador,

    ele que é e sempre será esse elo essencial e insubstituível.

    Entraremos agora no campo da qualidade total. Para que se tenha é

    requerida mais do quê boas intenções. É necessário que se que transforme a

    empresa. O grande e sempre o mesmo erro é que se tem muito pouco ou

  • 39

    nenhuma informação e sempre tem a mesma postura de se gastar muito

    dinheiro com treinamentos que caso não sejam bem direcionados e escolhidos

    vão se tornar com certeza um gasto desnecessário. Outras características de

    um típico programa de aumento de qualidade é promover reuniões para se

    buscar novos métodos que melhorarão.

    Comunicar ao colaborador que seu trabalho e vital para o sucesso da

    empresa, partilhar a missão (compromisso) fazer vestir a camisa, dar aos

    colaboradores um bom motivo para este empenho, a capacidade de explicar a

    visão futura da empresa, onde serão colhidos os frutos desse empenho sendo

    quando a empresa tem um plano de cargo e salários, traz um a promessa de

    recompensa futura palpável. Essa pratica diz respeito quanto a capacidade de

    gerir o desempenho pessoal. Usando-se um modelo de parceria de

    gerenciamento de desempenho (um relacionamento de dois parceiros,

    empresa e colaborador) onde se tem um pacto. Para que o pacto seja posto

    em pratica de modo motivacional e incontestável, existe uma formula para

    estabelecer os objetivos

    A) Dar oportunidade ao funcionário de médio porte de ter voz ativa, traz

    em muitos casos a luz da empresa o reconhecimento de uma

    capacidade descoberta.

    B) Os objetivos deverão ser específicos, mensuráveis, realizáveis,

    direcionados a resultados e com prazo.

    C) Administrar proativamente o pacto de desempenho, reconhecer os

    resultados e proporcionar aos colaboradores aos colaboradores os

    meios de tomarem conta para a manutenção do pacto.

    Quando se proporciona aos funcionários meios próprios para

    tomar conta de suas próprias carreiras, dando condição e informação de

  • 40

    possíveis opções futuras de postos de trabalho, avaliação de capacidade

    enfim, tudo que ajude o funcionário a se situar, ter uma perspectiva de

    que haja uma alto gestão. Existem alguns meios que facilitam o método

    de avaliarem a capacitação e o interesse dos profissionais, meios são o

    emprego de workshop, de planejamento profissional, centro de

    profissionalização interno,aconselhamento de carreiras (consultores)

    banco de talentos.

    Boa vida oferecida aos empregados. Filantropia? Bom-moçismo?

    Paternalismo? Respostas: não, não e não. O que se cristaliza, no mundo dos

    negócios, é a convicção de que daqui por diante, a qualidade de vida terá

    importância cada vez maior para as empresas interessadas em atrair e reter

    talentos. Num mundo onde a concorrência vai se tornando cada vez mais feroz

    e onde a qualidade dos produtos e serviços prestados por uma empresa é vital

    para a sua sobrevivência, não é possível pensar em êxito sem contar com

    pessoas e o talento que elas trazem consigo. Numa palavra: ser excelente é

    também, oferecer um lugar onde seja excelente trabalhar. Foi-se o tempo em

    que as pessoas aceitavam sacrificar tudo, a começar pela família, a empresa,

    diz o consultor Renato Bemholef, especialista em recursos humanos. Trabalhar

    feliz: eis a fórmula. Bem vindo á era do trabalho feliz. No pelotão de frente

    dessa figura um número expressivo de multinacionais, sobretudo americanas,

    como e a própria IBM. Motivo: a onda engolfou, primeiro, as matrizes, sob o

    assédio de uma sociedade particularmente reivindicativa. Nossa pretensão é

    ser uma empresa onde todos tenham orgulho e prazer em trabalhar, diz Farid

    Nasser Chedid, gerente-geral de recursos humanos da Rhodia.Para isso, é

  • 41

    preciso que a empresa seja cidadã, que busque a melhoria do nível

    educacional dos funcionários e de seus familiares e que aprenda a valorizar as

    pessoas“ (Maria Amália Bernardi, revista exame/ 8 de Junho de 1994).

    São as pequenas coisas que fazem a diferença pois a boa vontade de

    mudar e o emprenho para que isso ocorra, é o que compõe a parte mais difícil

    de se executar.

    É muito importante se Ter um local de trabalho sadio. As idéias fluem e

    todo o trabalho torna-se agradável, quando se pode Ter tudo isso e muito

    comum que se tenha também uma boa sinergia e vice-versa. As empresas que

    são as melhores para se trabalhar não são necessariamente as que tenham

    uma melhor remuneração, em muitos casos” a satisfação do funcionário foi

    também adotada como critério de desempate no funil de classificação entre as

    100 “ (Mauro Silveira, revista exame/ As 100 melhores empresas para se

    trabalhar . Edição 2003 p.18). Dentro desta pesquisa foram feitas com

    algumas regras: os membros da diretoria e recursos humanos, estão vetados

    de participarem da entrevista de clima. E na mesma reunião não terão a

    participação simultânea de chefe e subordinado. (observação: Pesquisa

    realizada pelos consultores e jornalistas do Great Place Work Institute).

    A pesquisa mostra: Médias de satisfação dos funcionários pesquisados:

  • 42

    10MELHORES 100 MELHORES

    CREDIBILIDADE 87 79

    RESPEITO 85 70

    IMPARCIALIDADE 80 72

    ORGULHO DA EMPRESA 89 84

    CAMARADAGEM NO TRABALHO 87 81

    COMUNICAÇÃO 89 82

    REMUNERAÇÃO 69 61

    ENVOLVIMENTO 88 81

    Existem algumas regras para que o plano de incentivo seja funcional. “

    são indispensáveis: competitividade, emoção de impulso para luta,

    reconhecimento e recompensa. Cair nas armadilhas das premiações

    individuais ou remunerar esforços extras com dinheiro podem ser os primeiros

    passos para o insucesso do programa, gerando desmotivação, boicotes, e

    improdutividade. O consultor é taxativo: “marketing de incentivos não ser usado

    como panacéia para males crônicos estruturais da empresa que vive de

    síndrome do “faz um bocado de tempo que não acontece nada por aqui”: deve

    sim ser feito por especialistas”. O consultor e palestrante J. C. Bemvenutti faz

    coro: ‘incentivo é motivação externa, só vale com motivação interior, caso

    contrário, quando cessar a promoção, acaba tudo”.

    Incentivando certo: todo plano de incentivo necessita estar embasado

    em três pontos: motivação, reconhecimento e recompensa. Quando se fala em

  • 43

    motivação lembra-se de imediato dos colaboradores que tenham um

    desempenho abaixo do esperado. Na realidade não pode-se deixar que este

    pensamento seja absoluto pois o que se supõe é que os colaboradores que

    estão situados cima da média são considerados como auto motivados, o que

    acontece é justamente contrário: geralmente os resultados tendem a cair pois

    os colaboradores que se sentem esquecidos ou pior, desprestigiados,

    frustrados pois depois de tanto fazer não se é recompensado por nada e o

    outro colega de trabalho que não rendeu o mínimo esperado e em muitas

    vezes até negligente fora, este ainda acaba sendo recompensado (em caso

    extremo alguns ainda chegam mesmo a trocar de emprego.

    A recompensa não monetária passou por gestos simples como Poe

    exemplo como um obrigado e elogio frente a gerência superior. A motivação

    óbvia é a que temos com os colaboradores de baixo desempenho. Neste caso

    é necessário estabelecer uma proporção da remuneração para com a

    qualidade do trabalho realizado pelo colaborador. Para que se recompense as

    pessoas, é preciso que antes de tudo se reconheça o real valor.

    Existem algumas observações a serem feitas. Quando se incentiva, é

    bom fazê-lo para quem realmente precisa, mas, será que somente quem tem

    excelentes resultados merece os mesmos estímulos dos outros vendedor.

    A linguagem corporal e outros atos não verbais, segundo F. Luthans,

    Organizational Behavior pp 347-348. Em muitos casos são trocas tanto

    simbólicas como comportamentais. O crucial é o entendimento desses

    símbolos e comportamentos.

    Essa visão da comunicação induz que haja uma distinção entre a

    transmissão da comunicação e a compreensão do significado da mesma, o

  • 44

    objetivo é transmitir de um ponto a outro sem relevar os ruídos. Quando temos

    a rádio peão temos que tomar cuidado na análise do processo para se

    observar se a mensagem chega se estar deturpada.

    A exatidão da comunicação se refere até que ponto o receptor consegue

    interpretar (perceber) o sinal de um modo consistente com a intenção do

    transmissor.

    O fato se transmitir uma mensagem não garante que a mensagem

    chegue efetivamente da mesma maneira que foi passada pois cada ser

    humano interpreta as informações de uma maneira (decodificação) , pois conta

    disso, o processo tem que ser o mais claro possível. “Assim, a comunicação

    não estará completa enquanto o receptor não tiver interpretado (recebido) a

    mensagem, se o ruído for demasiadamente forte em relação ao sinal, a

    mensagem não chegará ao seu destino, ou chegará embaralhada.

    Existem algumas barreiras que impedem a comunicação eficaz, um

    exemplo clássico é quando uma pessoa está falando enquanto a outra está

    preparando uma resposta , ao invés de está prestando atenção no assunto, ou

    seja, não se comunicam apenas um está falando para o outro. se posicionar

    deforma defensiva é uma das principais causas da falha da comunicação.

    Para melhorar a comunicação interpessoal é necessário que se

    desenvolva a habilidade de transmissão como ter um a linguagem apropriada e

    fornecer informações tão claras quanto possível, evitar interferências físicas e

    psicológicas e além de utilizar o maior número de sentidos possível, pois:

  • 45

    “muito que uma pessoa “diz” é comunicado

    através de imagens, cenário e linguagem corporal, assim através da expressão

    verbal.” (The annual handbook for group facilitators).

    “Por exemplo, quando a comunicação assumir uma

    conotação de julgamento ou avaliação, no lugar de

    entender a mensagem, as pessoas envolvidas geralmente

    agirão defensivamente para proteger seu auto-conceito,

    atacando a outra pessoa.” (Bowditch, James L. Buono

    Anthony F. Elementos do comportamento organizacional.

    São Paulo, S.P. – Pioneira 1992)

    Um elemento realmente muito destrutivo pois desencoraja a interação

    espontânea (Myers e Myers. Managing by communication pp 164-66) Assim a

    possibilidade da comunicação ser eficaz é muito menor.

    A melhoria da comunicação interpessoal deve acontecer de maneira a

    minimizar os seus efeitos ruins. É preciso que haja o desenvolvimento de duas

    habilidades básicas, a capacidade de transmitir e a de escutar. A primeira diz

    respeito a se fazer compreender por outrem e a segunda é ter a capacidade de

    saber escutar, de compreender os outros.

    Existem algumas redes de comunicação, dentre elas é importante

    ressaltar aquelas que canalizam organizações e como ela realmente flui, tanto

    nas redes formais de comunicação, como nos rumores ou “fofocas” (rádio

    peão). Existem cinco tipos de padrões ou redes de comunicação (quem pode

    falar como quem num grupo de organização).

  • 46

    Os tipos de rede são cinco:

    O primeiro é o que todos se comunicam em círculo.

    O segundo tipo é o que abrange todos os canais

    O terceiro tipo é o em forma de Y.

    O quarto tipo é o em forma de roda.

    O quinto tipo é o em cadeia.

    As redes formais de comunicações.

    As dificuldades pertinentes as redes de informações, para redes

    altamente centralizadas são obtidas melhores resultados para resolução de

    tarifas simples, já para a resolução de problema complexos, os padrões

    descentralizados dão melhores resultados. Contudo, a satisfação dos

    colaboradores sugere ser maior quando as redes são descentralizadas.

    As redes informais de comunicação.

    Geralmente as necessidades para realização da comunicação interna

    não são suprimidas pela rede formal. Surgem padrões extra-oficiais de

  • 47

    comunicação para suprir esta rede. A rádio corredor, a rádio peão e os

    “verdadeiros motivos” que levaram a esta ou aquela decisão são alguns

    exemplos desta maneira de se suprir a rede formal.

    Algumas comunicações ocorrem de maneira metafórica, por cerimônias

    ou outras simbologias de expressão. Quem é responsável pelo gerenciamento

    de um estabelecimento tem que ter em vista que os aspectos implícitos nos

    seus atos enviam mensagem aos outros membros da empresa.

    As informações que seguem o fluxo mais centralizados estão associados

    as atividades de comunicação mais intensas.

    Existem quatro papeis na comunicação; guardiões, ligações, formadores

    de opiniões e participantes/isolados. O primeiro, é referente a filtragem e

    repasse de informações no nível básico para a gerência superior. Já as

    ligações que fazem então o link entre os grupos dentro da organização. O

    terceiro tipo, é o dos formadores de opinião, que independente de sua

    autoridade formal, que podem ser proativos (que dão opinião sem terem sido

    solicitados) ou reativos (esperam até que lhe seja perguntado), e o último papel

    na comunicação são os participantes/isolados; os participantes tem contato

    ativo com outros funcionários e os isolados são ao que contrariamente dos

    participantes, tem pouco ou nenhum contato com os outros colaboradores.

    Para se ter qualidade total é requerido que se tenha mais do quê boas

    intenções. O grande e sempre mesmo erro é que se tem muito pouco ou

    nenhuma informação e sempre tem a mesma postura de se gastar muito

    dinheiro com treinamentos que, caso não sejam bem direcionados e

    escolhidos vão se tornar com certeza um gasto desnecessário. Outras

    características de um típico programa de aumento de qualidade dos produtos

  • 48

    ou prestações de serviços, ou fazer com que haja relatórios impressos com

    relatos de sucessos. A comunicação faz o seu papel. Porém, o principal, que

    as empresas não podem deixar que saia do foco é que o elemento-chave que

    chega e mantém a qualidade do produto ou serviço sempre será o colaborador,

    ele que é e sempre será esse elo essencial e insubstituível.

    Entraremos agora no campo da qualidade total. Para que se tenha é

    requerida mais do quê boas intenções. É necessário que se que transforme a

    empresa. O grande e sempre o mesmo erro é que se tem muito pouco ou

    nenhuma informação e sempre tem a mesma postura de se gastar muito

    dinheiro com treinamentos que caso não sejam bem direcionados e escolhidos

    vão se tornar com certeza um gasto desnecessário. Outras características de

    um típico programa de aumento de qualidade é promover reuniões para se

    buscar novos métodos que melhorarão.

    Comunicar ao colaborador que seu trabalho e vital para o sucesso da

    empresa, partilhar a missão (compromisso) fazer vestir a camisa, dar aos

    colaboradores um bom motivo para este empenho, a capacidade de explicar a

    visão futura da empresa, onde serão colhidos os frutos desse empenho sendo

    quando a empresa tem um plano de cargo e salários, traz um a promessa de

    recompensa futura palpável. Essa pratica diz respeito quanto a capacidade de

    gerir o desempenho pessoal. Usando-se um modelo de parceria de

    gerenciamento de desempenho (um relacionamento de dois parceiros,

    empresa e colaborador) onde se tem um pacto. Para que o pacto seja posto

    em pratica de modo motivacional e incontestável, existe uma formula para

    estabelecer os objetivos.

  • 49

    D) Dar oportunidade ao funcionário de médio porte de ter voz ativa, traz

    em muitos casos a luz da empresa o reconhecimento de uma

    capacidade descoberta.

    E) Os objetivos deverão ser específicos, mensuráveis, realizáveis,

    direcionados a resultados e com prazo.

    F) Administrar proativamente o pacto de desempenho, reconhecer os

    resultados e proporcionar aos colaboradores aos colaboradores os

    meios de tomarem conta para a manutenção do pacto.

    Quando se proporciona aos colaboradores meios próprios para

    tomar conta de suas próprias carreiras, dando condição e informação de

    possíveis opções futuras de postos de trabalho, avaliação de capacidade

    enfim, tudo que ajude o funcionário a se situar, ter uma perspectiva de

    que haja uma alto gestão. Existem alguns meios que facilitam o método

    de avaliarem a capacitação e o interesse dos profissionais, meios são o

    emprego de workshop, de planejamento profissional, centro de

    profissionalização interno,aconselhamento de carreiras (consultores)

    banco de talentos.

  • 50

    CONCLUSÃO

    O endomarketing é uma ferramenta recente para um problema antigo.

    Desde que o mundo é mundo, sempre houveram divergências entre

    empresa/colaborador, os dois lados de uma mesma moeda.

    O endomarkting visa dar uma solução a essa problemática: dar um peso

    e uma medida. Dia após dia o empresariado vem dando fortes indícios que o

    tema merece respeito pois vem mostrando resultados positivos, em todas as

    vezes que o plano de endomarketing é implantado de forma correta.

    O aumento da produtividade vem sendo uma conseqüência a muito

    esperada, além do fim das informações tipo "telefone sem fio", que mina a

    confiança do colaborador na empresa, pois como sabemos, a mensagem

    sempre chega deturpada no final.

    Com empenho e determinação, pode-se extrair o que há de melhor: em

    uma empresa, que ela cumpra seus objetivos, e o colaborador tenha maior

    importância nesse processo.

  • 51

    BILIOGRAFIA CONSULTADA

    AUBREY, C. Daniels. Bringing out the best in the people. New York, N. Y. Mc

    Graw Gill. 1004.

    BEKIN, Saul F. Endomarketing: como praticá-lo com sucesso. São Paulo:

    Prentice Hall, 2004

    BRANHAM, Leight. Keeping the people who you keep you in business.

    DEEPROSE, Donna. Como valorizar e recompensar seus funcionários. Ed.

    Campus.

    DOWDITCH, James L., Buono Antohony F., São Paulo, S.P. Pioneira, 1992

    Guia Exame as 100 melhores empresas para se trabalhar. Artigo “as pessoas

    ainda fazem diferença” . Edição 2000

    Revista T¨& D Capital humano. Janeiro 2003.

    CASTRO, Guilherme Caldas de. Qualitymark.

    BARÇANTES, Luiz Cezar. Qualidade: de onde viemos para onde estamos

    indo.

  • 52

    MATTOS, Francisco Gomes de. A empresa feliz. Ed. Makros.

    MATTOS, Francisco Gomes de. A empresa que sonha. Ed. Makros.

    MELO NETO, Francisco de; FRÓES, Cesar. Responsabilidade social e

    cidadania empresarial; a administração do terceiro setor. Rio de Janeiro:

    Qualitymark. 1999.

    OLIVEIRA, Renato Luiz Tavares de. Responsabilidade social & cidadania

    empresarial. Diário Popular. pelotas. 27 Novembro 2000. Editora Opinião.

    RUGGIERO, Alberto. Qualidade da comunicação interna. www.rh.com.br.

    Acessado em 4 de Setembro 2003.

    Forbes Brasil. Escritórios mais humanos. 10 de Setembro de 2004.

  • 53

    BIBLIOGRAFIA CITADA

    BEKIN, Saul F. Endomarketing: como praticá-lo com sucesso. São Paulo:

    Prentice Hall, 2004

    KASSOY, Gisela. Adaptando-se ao seu público. WWW.rh.com.br. Acessado

    em Acessado em 4 de setembro de 2003.

    KOTLER, Philip e Armstrong Gary. Princípios de marketing. Ed. Prentice hall

    do Brasil. 1993.

    http://www.rh.com.br/

  • 54

    ÍNDICE

    FOLHA DE ROSTO 2

    AGRADECIMENTO 3

    DEDICATÓRIA 4

    RESUMO 5

    METODOLOGIA 7

    SUMÁRIO 8

    INTRODUÇÃO 9

    CAPÍTULO I 10

    O CONCEITO

    CAPÍTULO II 20

    INCENTIVOS

    CAPÍTULO III 34

    CONCLUSÃO 50

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 51

    BIBLIOGRAFIA CITADA 53

    ÍNDICE 54

  • 55

    AGRADECIMENTOSSUMÁRIOCAPÍTULO I- CONCEITO 10CAPÍTULO II - INCENTIVOS 20CAPÍTULO III - COMUNICAÇÃO 34

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA51ÍNDICE54INCENTIVOSCOMUNICAÇÃOCONCLUSÃOBILIOGRAFIA CONSULTADA

    FOLHA DE ROSTO 2AGRADECIMENTO 3