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1
Universidade Estácio de Sá – UNESA
Plano de Desenvolvimento Institucional
2013 - 2017
Rio de Janeiro
Dezembro de 2012
2
DADOS DA INSTITUIÇÃO
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
IES 163
Caracterização da IES: Instituição Privada Recredenciada pela Portaria MEC 1.095 de
31 de agosto de 2012.
Localização
Estado: Rio de Janeiro
Município-sede: Rio de Janeiro
Mantenedora: SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ Ltda.
ENDEREÇOS1
CAMPI DA UNESA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
CAMPUS ENDEREÇO
Barra I - Tom Jobim
Avenida das Américas, 4200 – Bl. 11
Centro Empresarial Barra Shopping
CEP: 22640-102 – Barra da Tijuca
Rio de Janeiro - RJ
Barra II - Akxe
Av. Prefeito Dulcídio Cardoso, 2.900
CEP: 22631-021 – Barra da Tijuca
Rio de Janeiro - RJ
Barra III - Vargem Pequena
Estrada Boca do Mato, 850
CEP: 22783-320 – Vargem Pequena
Rio de Janeiro - RJ
Campo Grande Estrada do Mendanha, 555 - West Shopping
CEP: 23087-280 – Campo Grande
Rio de Janeiro - RJ
Centro I – Presidente Vargas
Av. Presidente Vargas, 642
CEP: 20071-001 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
1 www.estacio.br / e-mail: [email protected]
3
CAMPUS ENDEREÇO
Centro III – Menezes Cortes
Rua São José, 35 – 15º andar
CEP: 20010-020 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Centro IV – Praça XI
Av. Presidente Vargas, 2560
CEP: 20213-900 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Centro V – Arcos da Lapa Rua do Riachuelo, 27
CEP: 20230-010 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Dorival Caymmi
Rua Raul Pompéia, 231
CEP: 22080-000 – Copacabana
Rio de Janeiro - RJ
Ilha do Governador
Estrada do Galeão, 1900.
CEP: 21931-420 - Jardim Carioca
Rio de Janeiro - RJ
Jacarepaguá
Estrada do Capenha, 1535.
CEP: 22743-041 – Freguesia
Rio de Janeiro - RJ
João Uchôa (antigo Rebouças)
Rua do Bispo, 83
CEP: 20261-063 – Rio Comprido
Rio de Janeiro - RJ
Madureira
Estrada do Portela, 222 –1º, 5º, 6º, 7º and.
CEP: 21351-900 – Madureira
Rio de Janeiro - RJ
Norte Shopping Av. Dom Hélder Câmera, 5474.
CEP: 20771-004 – Pilares
Rio de Janeiro - RJ
Nova América
Av. Pastor Martin Luther King, 126
CEP: 20765-971 – Del Castilho
Rio de Janeiro - RJ
R9 – Taquara Rua André Rocha, 838
CEP: 22710-560 – Taquara
Rio de Janeiro - RJ
Recreio Av. Alfredo Baltazar da Silveira 580 – cobertura
CEP: 22790-701 – Recreio dos Bandeirantes
Rio de Janeiro - RJ
4
CAMPUS ENDEREÇO
Santa Cruz
Rua Felipe Cardoso, 1660
CEP: 23520-572 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Sulacap Av. Marechal Fontenelle, 2555
CEP: 21740-001 – Jardim Sulacap
Rio de Janeiro - RJ
Via Brasil Rua Itapera, 500
CEP: 21230-500 – Irajá
Rio de Janeiro - RJ
CAMPI DA UNESA FORA DE SEDE
CAMPUS ENDEREÇO
Angra dos Reis
Em processo de credenciamento 2
Av. dos Trabalhadores, 179
CEP: 23914-360 – Jacuecanga
Angra dos Reis - RJ
Cabo Frio
Rodovia General Alfredo Bruno Gomes Martins, s/nº
- Lote 19.
CEP: 28905-000 – Bairro Braga
Cabo Frio - RJ
Campos dos Goytacazes
Av. 28 de Março, 423
CEP: 28020-740 – Centro
Campos dos Goytacazes - RJ
Duque de Caxias
Rua Major Corrêa de Melo, 86.
CEP: 25075-015 - Jardim 25 de Agosto
Duque de Caxias - RJ
Macaé
Rua Luis Carlos de Almeida, 113.
CEP: 27930-050 - Granja Cavaleiros
Macaé - RJ
Niterói Rua Eduardo Luis Gomes, 134.
CEP: 24020-340 – Centro
Niterói - RJ
Nova Friburgo
Jardim Sans Souci s/nº
CEP: 28610-020 – Braunes
Nova Friburgo - RJ
2 Processo de credenciamento aprovado pelo CNE, aguardando portaria ministerial
5
CAMPUS ENDEREÇO
Nova Iguaçu
Estrada Dr. Plínio Casado, 1466.
CEP: 26220-410 - Bairro Califórnia
Nova Iguaçu - RJ
Petrópolis
Rua Bingen, 50
CEP: 25660-004 – Bingen
Petrópolis - RJ
Queimados
Rua Eloi Teixeira s/nº
CEP: 26383-080 – Centro
Queimados - RJ
Resende
Rua Zenaide Vilela, s/nº.
CEP: 27515-010 - Jardim Brasília
Resende - RJ
São Gonçalo
Av. São Gonçalo, 100
CEP: 24445-370 – Rodovia Niterói - Manilha
São Gonçalo - RJ
São João de Meriti
Av. Automóvel Clube, 2384
CEP: 25515-126 – Vilar dos Teles
São João de Meriti - RJ
Teresópolis
Em processo de credenciamento 3
Rua Pref. Sebastião Teixeira, 750
CEP: 25953-201 – Várzea
Teresópolis - RJ
POLOS DA UNESA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
3 Processo de credenciamento aprovado pelo CNE, aguardando portaria ministerial
POLO ENDEREÇO
Rio de Janeiro (Centro V) Arcos da Lapa – RJ Rua do Riachuelo, 27
CEP: 20230-010 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Barra da Tijuca) Akxe – RJ Av. Pref. Dulcídio Cardoso, 2.900
CEP: 22631-021 – Barra da Tijuca
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Campo Grande) - West Shopping
– RJ
Estrada do Mendanha, 555 - West Shopping
CEP: 23087-280 – Campo Grande
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Copacabana) - Dorival Caymmi –
RJ
Rua Raul Pompéia, 231
CEP: 22080-000 – Copacabana
Rio de janeiro - RJ
6
POLO ENDEREÇO
Rio de Janeiro (Jardim Carioca) - Ilha do
Governador – RJ
Estrada do Galeão, 1900.
CEP: 21931-420 - Jardim Carioca
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Jacarepaguá) - RJ Estrada do Capenha, 1535.
CEP: 22743-041 - Freguesia
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Madureira) - RJ Estrada do Portela, 222 –1º, 5º, 6º, 7º and.
CEP: 21351-900 – Madureira
Rio de Janeiro - RJ
Rio de janeiro (Centro II) - Menezes Côrtes – RJ Rua São José, 35 – 15º andar
CEP: 20010-020 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Del Castilho) - Nova América – RJ Av. Pastor Martin Luther King, 126
CEP: 20765-971 – Del Castilho
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Pilares) - Norte Shopping - RJ Av. Dom Hélder Câmera, 5474.
CEP: 20771-004 – Pilares
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Centro IV) - Praça XI - RJ Av. Pres. Vargas, 2560
CEP: 20213-900 – Centro
Rio de janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Centro I) - Presidente Vargas – RJ Av. Pres. Vargas, 642
CEP: 20071-001 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (João Uchôa) antigo Rebouças - RJ Rua do Bispo, 83
CEP: 20261-063 – Rio Comprido
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Taquara) - R9 - RJ Rua André Rocha, 838
CEP: 22710-560 – Taquara
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Barra da Tijuca I) - Recreio – RJ Av. Alfredo Baltazar da Silveira 580 – cobertura
CEP: 22790-701 – Recreio dos Bandeirantes
Rio de janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Santa Cruz) - RJ Rua Felipe Cardoso, 1660
CEP: 23520-572 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
7
POLOS DA UNESA EM OUTROS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO
4 O atual cadastro do polo é: Rio de Janeiro (Barra da Tijuca II) -Terra Encantada – NEAD – RJ. Av. Ayrton
Sena, 2800 . CEP: 22775-001 – Barra da Tijuca - Rio de Janeiro – RJ. A mudança para o novo endereço está prevista para o início do período de vigência deste PDI.
POLO ENDEREÇO
Rio de Janeiro (Sulacap) antigo Vila Valqueire –
RJ
Av. Marechal Fontenelle, 2555
CEP: 21740-001 – Jardim Sulacap
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro – NEAD - RJ4 Av. Venezuela, 43
CEP: 20081-311 – Saúde
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Barra da Tijuca III) - Tom Jobim –
RJ
Av. das Américas, 4200 – Bl. 11
Centro Empresarial Barra shopping
CEP: 22640-102 – Barra da Tijuca
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Vargem Pequena) - RJ Estrada Boca do Mato, 850
CEP: 22783-320 – Vargem Pequena
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (Via Brasil) antigo Bangu – RJ Rua Itapera, 500
CEP: 21230-500 – Irajá
Rio de Janeiro - RJ
POLO ENDEREÇO
Cabo Frio – RJ Rodovia General Alfredo Bruno Gomes Martins, s/nº
- Lote 19.
CEP: 28905-000 – Bairro Braga
Cabo Frio - RJ
Campos de Goytacazes - RJ Av. 28 de Março, 423
CEP: 28020-740 – Centro
Campos dos Goytacazes - RJ
Duque de Caxias – RJ Rua Major Corrêa de Melo, 86.
CEP: 28020-740 - Jardim 25 de Agosto
Duque de Caxias - RJ
Macaé – RJ Rua Luis Carlos de Almeida, 113.
CEP: 27930-050 - Granja Cavaleiros
Macaé - RJ
Niterói – RJ Rua Eduardo Luis Gomes, 134.
CEP: 24020-340 – Centro
Niterói - RJ
8
POLOS DA UNESA EM OUTROS ESTADOS
POLO ENDEREÇO
Nova Friburgo – RJ Jardim Sans Souci s/n°.
CEP: 28610-020 – Braunes
Nova Friburgo - RJ
Petrópolis – RJ Rua Bingen, 50
CEP: 25660-004 – Bingen
Petrópolis - RJ
Queimados – RJ
Rua Eloi Teixeira s/nº
CEP: 26383-080 – Centro
Queimados – RJ
Resende – RJ Rua Zenaide Vilela, s/n.
CEP: 27515-010 - Jardim Brasília
Resende - RJ
São Gonçalo – RJ Av. São Gonçalo, 100
CEP: 24445-370 – Rodovia Niterói - Manilha
São Gonçalo - RJ
São João de Meriti - RJ
Av. Automóvel Clube, 2384
CEP: 25515-126 – Vilar dos Teles
São João de Meriti - RJ
POLO ENDEREÇO
Aracaju - SE
Rua Teixeira de Freitas, 10.
CEP: 49020-530 – Grageru
Aracaju - SE
Belém - PA
Rua da Municipalidade, 839
CEP: 66050-350 – Reduto
Belém - PA
Belo Horizonte - MG
Rua Erê, 207
CEP: 30410-450 – Prado
Belo Horizonte – MG
Campo Grande - MS
Rua Venâncio Borges do Nascimento, 377
CEP: 79050-700 – Jardim Morena
Campo Grande – MS
Florianópolis – SC
Rua Laudelino Souza Filho, s/n.
CEP: 88117-001 – Barreiros
São José – SC
9
POLO ENDEREÇO
Goiânia - GO
Rua 67 – A, nº. 216 Quadra 140
CEP: 74063-321 – Setor Norte Ferroviário
Goiânia – GO
Juazeiro do Norte – CE
Avenida Ten. Raimundo Rocha, s/nº
CEP: 63040-360 – Planalto
Juazeiro do Norte - CE
Juiz de Fora - MG
Avenida Presidente João Goulart, 600
CEP: 36030-000 – Cruzeiro do Sul
Juiz de Fora - MG
Macapá - AP
Rodovia Juscelino Kubitscheck, s/nº.
CEP: 68900-002 - Jardim Equatorial Macapá - AP
Maceió - AL
Rua Pio XII, 70
CEP: 57035-560 Jatiúca
Maceió - AL
Natal - RN
Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 708
CEP: 59030-350 – Alecrim
Natal – RN
Ourinhos - SP
Av. Luiz Saldanha Rodrigues, quadra C-1-A
CEP: 19900-970 – Nova Ourinhos
Ourinhos – SP
Recife - PE
Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, 1.678
CEP: 50720-635 – Madalena
Recife – PE
Salvador - BA
Rua Xingu, 179
CEP: 41770-130 – Jardim Atalaia Stiep
Salvador – BA
Vila Velha - ES
Rua Cabo Aylson Simões, 1.170
CEP: 29100-320 – Centro
Vila Velha – ES
Vitória - ES
Rua Herwan Modenesi Wanderlei, 1.001
CEP: 29090-640 - Jardim Camburi
Vitória - ES
10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Faixa Etária 2005.1/2011.1. 19
Figura 2 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Sexo 2005.1/2011.1. 20
Figura 3 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Renda Familiar 2005.1/2011.1. 20
Figura 4 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Escolaridade do Pai 2005.1/2011.1. 21
Figura 5 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Escolaridade da Mãe 2005.1/2011.1. 21
Figura 6 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Situação do Aluno 2005.1/2011.1. 22
Figura 7: Mapa de campi atuais da UNESA. 39
Figura 8: Participação no valor adicionado bruto (%) – Atividades Econômicas 2010. 40
Figura 9: Mapa do Município do Rio de Janeiro – Divisões Administrativas Setoriais com
campi UNESA. 41
Figura 10: Campi/ Mesorregiões. 48
Figura 11: Quadro de Implantação de novos campi. 49
Figura 12: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Volta Redonda. 50
Figura 13: Tabela 2 - Taxa de Escolarização Líquida no Município de Volta Redonda. 50
Figura 14: Dados Populacionais de Rio das Ostras de 1996 - 2012. 51
Figura 15: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Rio das Ostras. 52
Figura 16: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Rio das Ostras. 52
Figura 17: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Maricá. 53
Figura 18: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Maricá. 53
Figura 19: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra do Piraí. 55
Figura 20: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra do Piraí. 55
Figura 21: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Três Rios. 56
Figura 22: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Três Rios. 57
Figura 23: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaboraí. 58
Figura 24: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaboraí. 58
Figura 25: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Valença. 59
Figura 26: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Valença. 59
Figura 27: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaperuna. 60
Figura 28: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaperuna. 61
Figura 29: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra Mansa. 62
Figura 30: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra Mansa. 62
Figura 31:Tabela do número de turmas presencial e EAD. 78
Figura 32: Tabela de quantitativos de curso/campi ativos 2011 e 2012. 79
Figura 33: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu presencial. 113
Figura 34: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu EAD. 114
Figura 35: Objetivos e estratégias da pós-graduação stricto sensu. 117
Figura 36: Quadro das linhas de pesquisa da pós-graduação stricto sensu. 135
Figura 37: Quadro de previsão de alunos 2013-2017 - Mestrado e Doutorado. 142
11
Figura 38: Quadro1 - Visão geral do conteúdo online. 163
Figura 39: Quadro2 - Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão. 164
Figura 40: Quadro 3- Sala de aula virtual. 165
Figura 41: Quadro 4- Sala de aula virtual/ Disciplinas. 165
Figura 42: Quadro 5 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA). 166
Figura 43: Quadro 6 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao
conteúdo de cada aula online. 167
Figura 44: Políticas, Diretrizes e Dimensões de Sustentabilidade da Diretoria de Ensino. 202
Figura 45: Interação holística - a interseção entre os fatores social, econômico e ambiental. 204
Figura 46: Dimensões da Sustentabilidade: 3Cs 206
Figura 47: Educação para a Sustentabilidade - Conhecimento. 207
Figura 48: Educação para a Sustentabilidade - Conduta. 208
Figura 49: Educação para a Sustentabilidade – Comunicação. 210
Figura 50: Quadro de ações globais, específicas e respectivos desdobramentos do plano
de ação para sustentabilidade. 211
Figura 51: Comunicação Interna e suas diferentes necessidades de informação. 215
Figura 52: Exemplo de aviso disponibilizado no carnê do aluno. 218
Figura 53: Campus Virtual. 219
Figura 54: Secretaria Virtual. 219
Figura 55: Exemplo de e-mail marketing. 220
Figura 56: Exemplo de página do Facebook. 221
Figura 57: Exemplo de página do Youtube. 222
Figura 58: Exemplo de página do Twitter. 222
Figura 59: Exemplo de cartaz nos murais dos campi da UNESA. 223
Figura 60: Exemplo de informação nas TVs dos elevadores dos campi da UNESA. 223
Figura 61: Relacionamento com o público externo. 225
Figura 62: Exemplo de anúncio em jornal. 227
Figura 63: Exemplo de banner na Internet. 227
Figura 64: Site da Universidade Estácio de Sá. 228
Figura 65: Quadro de projeção de titulação de docentes: 2011- 2017. 235
Figura 66: Quadro de projeção de docentes regime de trabalho. 236
Figura 67: Quadro de projeção de tutores. 237
Figura 68: Quadro de evolução de professores. 241
Figura 69: Quadro de corpo técnico-administrativo: composição por escolaridade em 2012. 244
Figura 70: Quadro de evolução professores e técnico-administrativos. 244
Figura 71: Quadro de ações preliminares, ações acadêmicas e ações administrativas. 256
Figura 72: Quadro de acervo das bibliotecas da Unesa. 257
Figura 73: Quadro de atendimentos anuais - 2012. 257
Figura 74: Quadro de projeção do acervo das bibliotecas da Unesa. 258
Figura 75: Quadro de cursos/campi participantes do ENADE 2010 e 2011. 265
12
Figura 76: Quadro do resumo institucional da UNESA. 266
Figura 77: Quadro de atos autorizativos. 278
Figura 78: Quadro de conceitos de curso – CC. 287
Figura 79: Quadro de oferta de vaga de estágios e empregos. 297
Figura 80: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo PROUNI em 2010 e 2011. 298
Figura 81: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo FIES em 2010 e 2011. 300
Figura 82: Quadro de previsão de alunos 2013 – 2017. 307
Figura 83: Quadro de resultados financeiros ao longo dos quatro últimos exercícios sociais. 309
Figura 84: Quadro de plano de crescimento: receitas e despesas (2012-2017). 310
Figura 85: Quadros de implantação de novos campi. 311
Figura 86: Quadros de projeção de novos cursos em novos campi fora da sede 312
Figura 87: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2013 333
Figura 88: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2014 339
Figura 89: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2015 342
Figura 90: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2016 345
Figura 91: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2017 348
13
SUMÁRIO
1.MISSÃO E PERFIL INSTITUCIONAL 26
1.1 MISSÃO 26
1.2 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ESTATUÁRIOS 27
1.3 BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 29
1.4 METAS INSTITUCIONAIS 37
1.5 INSERÇÃO REGIONAL COMO CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL 38
1.5.1 Novos campi 47
1.5.2 Contexto socioeconômico dos municípios com campi a instalar 49
1.5.2.1 Volta Redonda 49
1.5.2.2 Rio das Ostras 51
1.5.2.3 Maricá 52
1.5.2.4 Barra do Piraí 53
1.5.2.5 Três Rios 55
1.5.2.6 Itaboraí 57
1.5.2.7 Valença 58
1.5.2.8 Itaperuna 60
1.5.2.9 Barra Mansa 61
1.5.3 Implantação dos cursos de graduação 62
1.5.4 Implantação de cursos de graduação tecnológica 63
2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 64
2.1 ENSINO 64
2.1.1 Novo Modelo de Ensino 64
2.1.2 Síntese do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) – 2013-2017 66
2.1.3 Políticas de ensino 78
2.1.3.1 Para a Graduação 79
2.1.3.2 Para a Graduação Tecnológica 80
2.1.3.3 Cursos superiores modalidade presencial – posição 2012 81
2.1.4 Pós-graduação Lato Sensu 107
2.1.4.1 Pós-graduação Lato Sensu: histórico 107
2.1.4.2 Perspectivas para o quinquênio 2013-2017 112
2.1.5 Pós-graduação Stricto Sensu 115
14
2.1.5.1 Programas de Pós-graduação Stricto Sensu: histórico 115
2.1.5.2 Pós-graduação stricto sensu:políticas de ensino 116
2.1.5.3 Pós-graduação stricto sensu: estrutura e desempenho 118
2.1.5.4 Ações futuras para os Programas já existentes 129
2.1.5.4.1 Programa de Pós-graduação em Direito 129
2.1.5.4.2 Programa de Pós-graduação em Educação 130
2.1.5.4.3 Programa de Pós-graduação em Odontologia 130
2.1.5.4.4 Programa de Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial 131
2.1.5.4.5 Programa de Pós-graduação em Saúde da Família 132
2.1.5. 5 Propostas de programas 2013-2017 132
2.2 PESQUISA 134
2.2.1 Política de Pesquisa Institucional 134
2.2.2 Metas 139
2.2.3 Programa Ciência sem Fronteiras 140
2.2.4 Desafios detectados no primeiro ano do PCsF 141
2.2.4.1 Ações para os próximos anos 141
2.3 EXTENSÃO 143
2.3.1 Extensão: UNESA e o seu papel na sociedade 143
2.3.2 Política de Extensão: princípios 144
2.3.3 Política de Extensão: objetivos 145
2.3.4 Ações para os programas já existentes 145
2.3.5 Consequências da atuação estruturada 148
2.3.6 Balanço dos projetos 149
2.3.7 Eixos: Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Saúde 149
2.3.8 Programas, Projetos e Atividades de Extensão e Responsabilidade
Socioambiental 150
2.3.9 Perspectivas para o quinquênio 2013-2017 155
2.4 A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNESA 157
2.4.1 Concepção de ensino e aprendizagem na modalidade EAD 158
2.4.2 EAD: ensino e aprendizagem 160
2.4.3 Procedimento no ambiente virtual 162
2.4.4 Dinâmica de funcionamento do Campus Virtual 166
2.4.5 Cursos superiores na modalidade à distância - posição 2012 170
15
3 RESPONSABILIDADE SOCIAL 197
3.1 O ENSINO SUPERIOR NO MUNDO E NO BRASIL 197
3.2 A EDUCAÇÃO E A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA UNIVERSIDADE 199
3.3 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS TRABALHADORES 200
3.4 SUSTENTABILIDADE COMO PARADIGMA 202
3.4.1 Conceito de sustentabilidade, tripé da sustentabilidade e o ensino na UNESA 203
3.4.2 Políticas e diretrizes da sustentabilidade no ensino da UNESA 204
3.4.2.1 Políticas da Universidade para a Sustentabilidade 205
3.4.2.2 Diretrizes da UNESA para a Sustentabilidade 205
3.4.3 Dimensões da sustentabilidade no ensino da UNESA 205
3.4.3.1 Dimensão: Conhecimento 207
3.4.3.2 Dimensão: Conduta 208
3.4.3.3 Dimensão: Comunicação 209
3.4.4 Plano de Ação para sustentabilidade no ensino da UNESA 210
3.4.5 Programas, projetos e atividades de sustentabilidade no ensino da UNESA 211
4 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE 214
4.1 ESTRATÉGIAS E MEIOS 214
4.1.1 214
4.2 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO INTERNO 214
4.2.1 Canais de Comunicação Interna 216
4.2.2 Comunicação com o Aluno 217
4.2.2.1 Carnê do Aluno 217
4.2.2.2 Campus Virtual 218
4.2.2.3 E-mail Marketing 220
4.2.2.4 SMS 221
4.2.2.5 Redes Sociais 221
4.2.2.6 Mídias Alternativas 222
4.3 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO EXTERNO 224
4.4 AÇÕES FUTURAS 228
4.5 OUVIDORIA 228
5 POLÍTICAS DE PESSOAL 230
16
5.1 CAPACITAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOCENTE 230
5.2 PLANO DE CARREIRA 231
5.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 232
5.4 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL 233
5.4.1 Corpo docente 233
5.4.1.1 Corpo docente: composição 234
5.4.2 Atividades de tutoria 236
5.4.3 Políticas de qualificação 237
5.4.4 Plano de carreira 239
5.4.5 Cronograma de expansão do corpo docente e tutores 241
5.4.6 Corpo técnico-administrativo 241
5.5 VISÃO DE FUTURO 246
6 GESTÃO DA IES 247
6.1 ÓRGÃOS SUPERIORES E ESTRUTURA DE GESTÃO 247
6.2 A GESTÃO DOS CAMPI 249
6.3 A GESTÃO DOS POLOS 250
6.4 A REPRESENTAÇÃO DOCENTE E DISCENTE 252
7 INFRAESTRUTURA FÍSICA 254
7.1 INFRAESTRUTURA BÁSICA E PADRÃO DE QUALIDADE UNESA 254
7.2 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE CURSO, CAMPUS OU POLO 254
7.3 BIBLIOTECA 256
7.3.1 Acervo 256
7.3.2 Sistema informatizado 258
7.3.3 Acervo virtual 258
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 260
8.1 A UNIVERSIDADE E O SINAES 260
8.2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES NO ENADE 263
8.3 RESULTADO DO ENADE E CPC 2010 E 2011 267
8.4 AVALIAÇÃO DE CURSOS 277
8.5. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 288
17
8.5.1 Formas de utilização dos resultados das avaliações 293
9 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE 294
9.1 ESTÁGIOS E EMPREGOS 294
9.2 PROUNI E FIES 297
9.2.1 PROUNI 297
9.2.2 FIES 298
9.3 EGRESSOS 300
9.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS 302
9. 5 ATENDIMENTO AO ALUNO DA UNESA 303
9.6 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO 304
9. 7 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO 304
9.8 MONITORIA 305
9.9 INICIAÇÃO CIENTÍFICA 305
9. 10 REPRESENTAÇÃO DISCENTE 306
9.11 AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS (2012-2017) 307
10. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 308
10.1 VISÃO GERAL DO GRUPO ESTÁCIO 308
10.2 CENÁRIO E INDICADORES FINANCEIROS 308
11 CRESCIMENTO ORGÂNICO E VISÃO PARA O PRÓXIMO QUINQUÊNIO 311
11.1 PROJEÇÃO DE NOVOS CAMPI FORA DE SEDE 311
11.1.1 Projeção de novos cursos em novos campi fora de sede 312
11.2 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS EM CAMPI FORA DE SEDE JÁ AUTORIZADOS 323
11.3 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 331
11.4 PROJEÇÃO DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 333
11.4.1 Polos a serem implantados em 2013 e cronograma de oferta de cursos. 333
11.4.2 Polos a serem implantados em 2014 e cronograma de oferta de cursos. 339
11.4.3 Polos a serem implantados em 2015 e cronograma de oferta de cursos. 342
11.4.4 Polos a serem implantados em 2016 e cronograma de oferta de cursos. 345
11.4.5 Polos a serem implantados em 2017 e cronograma de oferta de cursos. 348
18
APRESENTAÇÃO
Em seu último PDI (2008-2012), a Universidade Estácio de Sá afirmou que
aquele documento estava construído sobre o binômio “Qualidade e Inclusão Social”.
Agora, ao se debruçar sobre o trabalho coletivo que resultou na construção do atual
PDI, a comunidade universitária (liderada pela CPA da IES) concluiu pela manutenção
dos dois pilares citados e pela inclusão de um terceiro, que revela não apenas um
objetivo nascido no interior da IES, mas também a atenção da IES para inputs externos
fundamentais: a sustentabilidade. Neste sentido, o PDI que ora se apresenta está
construído com base nesses três pilares: Qualidade, Inclusão Social e Sustentabilidade.
Quanto à qualidade, cabe sinalizar que, em educação, a mesma “não pode
estar desgarrada das políticas e das finalidades das sociedades em que as instituições
educativas realizam suas atividades de formação e de construção do conhecimento e
da cidadania”.5 Nesse enfoque, trata-se de educar, que não se restringe aos
procedimentos de instrução, mas está vinculado à aprendizagem. Assim, tratando-se
de uma instituição de ensino superior, volta-se à formação de cidadãos capazes de
assumir, com ética, competência e responsabilidade social, o compromisso
profissional vinculado ao curso no qual está inserido. Ainda sobre a qualidade como
pilar fundamental, a mesma não se esgota no espaço da sala de aula ou mesmo na
relação aluno e professor, embora não se questione a centralidade desses aspectos
em um contexto universitário, mas a qualidade transcende à sala de aula e se impõe
como mandamento em todos os momentos e contextos intersubjetivos da
Universidade.
A qualidade tem relação com pessoas e com processos, e se apresenta e se
mede de maneira quantitativa, mas também de maneira qualitativa, daí o desafio de
se buscar a excelência e os saltos de qualidade para todos os processos e para todos os
contextos relacionais que se desenvolvem na Universidade, sem que se permita cair
em um reducionismo simplificador que imagina que tudo pode ser traduzido em
números e que a qualidade em uma universidade, qualquer que seja a dimensão, pode
ser sempre expressada - fora de dúvida - em um único indicador ou índice. Nesse
sentido, é necessário que se reconheça a complexidade da realidade sobre a qual se
5 DIAS SOBRINHO, J. (Org.) ; RISTOFF, Dilvo (Org.) . Avaliação e Compromisso Público. A Educação
Superior em Debate. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2003. v. 1, p.150.
19
atua. Essa necessidade de abertura para a complexidade dialoga também com a
intensa produção de avaliações produzidas na Universidade e para a Universidade nos
últimos anos; avaliações produzidas pela própria CPA da IES, mas também através de
processos e eventos externos, como as avaliações in loco do INEP/MEC e o ENADE.
Essa multiplicidade de avaliações, por vezes simultâneas, produz uma considerável
quantidade de dados e informações que precisam ser trabalhados e articulados para
que a Universidade se avalie corretamente e perceba sua evolução, mas também para
que se mova e empreenda ações capazes efetivamente de produzir sempre mais
qualidade. O movimento rumo à qualidade – e para a qualidade - é complexo, ainda,
porque não pode ser dirigido apenas de fora para dentro, pois a Universidade, nesta
busca, não pode se pautar apenas pela sociedade e pelo governo, mas, como entidade
viva e madura, precisa saber o que deseja e espera de si mesma enquanto qualidade
nas suas ações.
No que tange à inclusão social, cumpre ressaltar o propósito de democratizar
os processos de escolarização, incluindo os grupos sociais com menores possibilidades
de acesso aos cursos superiores, o que consequentemente se configura na dimensão
de responsabilidade social. Nesse sentido, cabem ser destacados os seguintes dados
obtidos nas últimas pesquisas realizadas pela CPA acerca do perfil sociocultural do
aluno da Universidade:
Figura 1 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Faixa Etária 2005.1/2011.1.
20
Figura 2 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Sexo 2005.1/2011.1.
Figura 3 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Renda Familiar 2005.1/2011.1.
21
Figura 4 – Gráfico Comparativo Sociocultural –Escolaridade do Pai 2005.1/2011.1.
Figura 5 – Gráfico Comparativo Sociocultural –Escolaridade da Mãe 2005.1/2011.1.
22
Figura 6 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Situação do Aluno 2005.1/2011.1.
Em apertada síntese, o que pode ser afirmado sobre o perfil do aluno da UNESA
é que: a) o corpo discente segue sendo majoritariamente composto pelo gênero
feminino; b) cresceu o número de alunos acima de 35 anos; c) diminuiu o número de
alunos cujos pai e mãe possuem diploma de ensino superior; d) a maior parte dos
alunos é composta por alunos trabalhadores; e e) cresceu o número de alunos cuja
renda familiar é de até três salários mínimos.
Ora, algumas conclusões seriam possíveis, mas a primeira e que parece
inevitável é a de que a Universidade avançou na sua Missão de incluir socialmente,
através do acesso ao ensino superior, grupos e perfis sociais tradicionalmente
afastados das universidades. Como consequência, a Universidade decide aprofundar
esse processo ao longo dos próximos anos e ao mesmo tempo se obriga a refletir e a
produzir meios concretos efetivos para lidar com a realidade na qual atua. É um
desafio enorme, mas que, sem dúvida, gera uma realidade imensamente rica para a
reflexão e a prática ligadas ao ensino, não apenas para os atores internos da
Universidade, mas também para os interlocutores externos, entre os quais, o próprio
MEC.
Apesar dos compromissos históricos comuns das universidades, há de se
perceber, Conforme Dias Sobrinho, de que “não se trata de homogeneidade. Cada
23
instituição, segundo suas características próprias e de acordo com a sua missão, exerce
a seu modo aquilo que entende ser sua responsabilidade diante da sociedade”.6
Não se discute que toda e qualquer universidade (em realidade toda IES) deve
cumprir um papel social relevante e capaz de fazer diferença no contexto social no
qual se insere sua atuação. No caso concreto da Universidade Estácio de Sá, a
relevância social de sua existência e de sua atuação está marcada historicamente pelo
pilar da inclusão social, alcançada pela intensa capilaridade geográfica da IES e pelo
perfil sociocultural de seus alunos, o que pode ser sintetizado na afirmação de que a
Universidade escolheu e atingiu espaços e pessoas que não aqueles tradicionalmente
atingidos pelo ensino superior no Brasil.
Esse processo não é, sem dúvida, exclusivo da UNESA, mas os dados e a história
da Universidade não permitiriam que fosse negado o protagonismo da mesma no
processo de inclusão social pela educação superior no Estado do Rio de Janeiro. Com o
Ensino a Distância, esse potencial de inclusão e acesso ao ensino superior ultrapassa os
limites do estado e se pode fazer perceber em todos os locais nos quais existe um polo
credenciado de EAD da UNESA.
A inclusão social exige diálogo com as políticas públicas de inclusão de grupos
no ensino superior, tais como o Prouni e o FIES. Uma Universidade com o tamanho e a
abrangência da UNESA pode fazer diferença na promoção dessas políticas. Mas estar
ancorada pelo objetivo da inclusão social não significa apenas permitir o acesso ao
ensino superior para setores plurais da sociedade, mas permitir aos que ingressam na
Universidade (e não apenas como alunos regulares, mas todos aqueles que passam
pela Universidade) o acesso a um espaço público de discussão e de opinião
fundamental para a constituição e o exercício da cidadania. Dessa maneira, incluir
socialmente não se reduz a proporcionar uma formação que, em última análise,
significará trabalho e renda, embora essa questão seja essencial e prioritária para
homens e mulheres concretos, mas também permitir o acesso a contextos de debate
público para formação da opinião e da vontade, tão essenciais para as democracias
plurais contemporâneas. Quando esse espaço público, do qual a universidade é parte
fundamental, se abre para grupos sociais afastados das institucionalidades
6 DIAS SOBRINHO, J. (Org.) ; RISTOFF, Dilvo (Org.) . Avaliação e Compromisso Público. A
Educação Superior em Debate. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2003. v. 1, p.92.
24
dominantes, a Universidade Estácio de Sá realiza seu projeto de inclusão e cumpre
parte significativa de seu papel social.
O terceiro pilar fundamental é o da sustentabilidade. Segundo o relatório Nosso
futuro comum da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das
Nações Unidas, de 1987, presidida pela Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem
Brundtland, definiu o conceito de desenvolvimento sustentável como aquele que
“atenda as necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das
gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”. Nesse sentido, a
sustentabilidade traz para a Universidade o dever de aprimorar seu modelo de atuação
levando em conta um princípio de igualdade intergeracional. A construção de uma
sociedade sustentável de fato demanda um aprendizado coletivo, permanente e
compartilhado para fazer frente aos desafios sociais, econômicos e ambientais
existentes.
O presente PDI é, sem dúvida, uma obra coletiva, o que se percebe de maneira
inequívoca através de uma leitura atenta de seus capítulos. Apesar de obra coletiva,
coube a Comissão Própria de Avaliação, coordenar o processo de elaboração do
presente documento, articulando, a partir da metodologia que lhe houve por bem,
desde a coleta de dados e projeções para o futuro até a escolha de como se dividiriam
os capítulos. Sobre os dados, as projeções, as metas e as estratégias, foram inúmeras
as áreas, setores e órgãos internos consultados para a construção desse PDI. Ainda
como material de trabalho, a CPA esteve atenta para os PDI anteriores e para os
resultados das Avaliações Institucionais que aplicou nos últimos anos, bem como
esteve atenta para as avaliações externas e para as normativas do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES – instituído pela Lei nº. 10.861 de 14 de abril
de 2004. A partir do recolhimento de todas essas informações e tendo em conta a
Missão Institucional e Projeto Pedagógico da Instituição, a CPA organizou-se em
grupos de trabalhos que partiram das 10 (dez) Dimensões que norteiam as avaliações
institucionais, o que acabou por estruturar um PDI que tem justamente seus capítulos
alinhados com as citadas 10 (dez) Dimensões.
A produção coletiva, plural e discursiva do presente PDI foi consolidada pela
Coordenação da CPA, a quem coube a produção da versão final levada para a análise e
a aprovação do CONSEPE e do CONSUNI da Universidade. Ao aprovar o presente PDI, a
Universidade conjuga um exercício de realismo, pois parte do concreto e da crítica de
25
sua atuação e de sua realidade presente, com um exercício de ousadia na antecipação
de seu futuro, que deverá ser marcado pelo aprofundamento daquilo que caracteriza
historicamente a Universidade: compromisso com a qualidade e descentralização
geográfica na oferta de cursos – pontos esses considerados pela Universidade Estácio
de Sá como patamares fundamentais para a democratização do ensino superior.
26
1 MISSÃO E PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 MISSÃO
A Universidade Estácio de Sá tem a seguinte Missão:
A Universidade Estácio de Sá tem como missão, através da formação de recursos
humanos qualificados, contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico,
cultural e social do país com comprometimento ético e responsabilidade social,
proporcionando o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino de
qualidade articulado aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação
continuada, privilegiando a descentralização geográfica e o valor acessível das
mensalidades; buscando ao mesmo tempo a inclusão social na construção, pelo
conhecimento, de uma sociedade mais justa, mais humana e mais igual.
A ambiciosa e importante Missão a que a Universidade se propõe articula os três
pilares já destacados na apresentação desse documento – qualidade, inclusão social e
a sustentabilidade. Quando se olha para o que a Universidade já construiu a partir de
sua Missão, a comunidade acadêmica reconhece a diferença que esta IES fez na vida
de tantos milhares de estudantes, professores e funcionários nos últimos 42 anos. Mas
um PDI não reflete apenas sobre o passado, mas, sobretudo, antecipa e articula a visão
e o planejamento para o futuro da IES.
Para o futuro, a Missão da Universidade apresenta à UNESA vários desafios para
sua atuação. O primeiro desafio é fazer com que a comunidade acadêmica de fato
conheça e realize a sua práxis educacional de forma coerente com esta Missão. Esse
desafio, que é constante e não tem fim, não é concretizado apenas fixando-se nos
murais dos campi o quadro da Missão Institucional, mas, a partir de simbolismos como
este, cabe a todos os envolvidos nessa tarefa popularizar a Missão Institucional como
meio de garantir que a mesma exista como cultura e modo de ser da Universidade.
O objetivo de tornar a Missão conhecida e efetiva nas práticas institucionais
ganhou força com a permanência da mesma em relação ao PDI anterior (2008-2012),
uma vez que diferentemente do que ocorreu quando da implementação do PDI
anterior, a comunidade acadêmica, após intensas e extensas discussões, houve por
bem não fazer reparos à Missão da Universidade, reafirmando o compromisso com a
mesma e destacando a sua atualidade.
Assim, a CPA organizou processos e momentos de debate acerca dos valores e
princípios contidos na Missão Institucional e prevaleceu, entre os diferentes atores, a
opinião e a vontade de manter a Missão, que já havia sido construída e alicerçada
sobre o seu Projeto de Auto-Avaliação Institucional, que, por sua vez, é
27
fundamentado na metodologia do empowerment. Dessa forma, foi reafirmada
através da aprovação do presente PDI, a Missão Institucional que teve sua gênese
nas sugestões apresentadas no III Seminário de Avaliação Institucional, realizado em
26 de fevereiro de 2005.
Ao manter a Missão, a Universidade não assume uma posição de conforto, mas
sim reconhece que os desafios lançados pela Missão ainda são atuais e significativos
para si e para a comunidade onde atua e, por isso, merecem permanecer norteando as
ações e estratégias da Universidade.
1.2 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ESTATUÁRIOS
Em sintonia com a Missão e com os pilares que sustentam o presente PDI, o
Estatuto da Universidade Estácio de Sá7 traz os seguintes princípios e objetivos:
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS
Art. 4o São princípios da organização da Universidade:
a) a preservação da liberdade de pensamento, de ensino, da pesquisa e da
divulgação da cultura e da arte, com ênfase aos direitos fundamentais do homem;
b) o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
c) a garantia do padrão de qualidade e a valorização do profissional da educação;
d) a unidade de patrimônio e de administração;
e) a estrutura orgânica dos cursos, vinculados à administração superior;
f) a unidade das funções de ensino, pesquisa e extensão, vedada a duplicação de
meios para fins idênticos ou equivalentes;
g) a racionalização da organização com plena utilização dos recursos materiais e
humanos;
h) a universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fundamentais do
conhecimento humano, estudados em si mesmos ou em razão de ulteriores
aplicações a uma ou mais áreas técnico-profissionais; e
i) a flexibilidade de métodos e critérios, com vistas ao melhor aproveitamento das
diferenças individuais dos alunos, das peculiaridades locais e regionais e das
7 Estatuto aprovado pela Resolução 170/CONSUNI/2011 de 28 de outubro de 2011.
28
possibilidades de combinações de conhecimento para novos cursos e programas de
pesquisa.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 5o Com o propósito de preservar, elaborar, desenvolver e transmitir o
saber em suas várias formas de conhecimento puro e aplicado, a Universidade
propõe-se a:
a) estimular a criação artística e cultural; e o aprimoramento do espírito científico e
do pensamento reflexivo;
b) ministrar o ensino para formação de quadros destinados às atividades técnico-
profissionais e aos trabalhos da cultura, nos diferentes campos do conhecimento;
c) realizar pesquisas e estimular criações que enriqueçam o acervo de
conhecimentos e técnicas nos setores abrangidos;
d) promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos, culturais e
artísticos, objetivando contribuir para o desenvolvimento e a preservação do
patrimônio da humanidade;
e) estender à comunidade o exercício das funções de ensino e pesquisa;
f) incentivar a busca do conhecimento sobre o mundo globalizado, especialmente
os nacionais e os regionais;
g) prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma
relação de reciprocidade; e
h) promover a extensão, visando à difusão da cultura e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na Instituição.
Parágrafo único. Para alcançar esses objetivos, a Universidade desenvolve esforços
no sentido de:
a) participar do processo de desenvolvimento do país, promovendo a educação, a
ciência e a cultura, mediante a formação, em nível de excelência, de profissionais
nos diferentes campos do conhecimento;
b) fomentar a regionalização de sua atuação, através do oferecimento de
atividades em áreas de ensino, pesquisa e extensão, com o objetivo de assegurar
melhor integração do homem na sociedade em que vive, proporcionando-lhe os
instrumentos adequados para entender e participar da resolução de seus
problemas;
c) oferecer à comunidade alternativas de formação permanente e continuada, com
apoio em cursos de formação científica, tecnológica, cultural e artística, na
elaboração de projetos de alcance social e na prestação de serviços; e
29
d) apoiar iniciativas culturais e artísticas que beneficiem tanto a comunidade
interna quanto a externa.
1.3 BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
A Universidade Estácio de Sá originou-se de uma instituição que ministrava
cursos livres, no final dos anos 1960, voltada ao aperfeiçoamento e à atualização
profissional dos interessados em concursos públicos para a Defensoria, Magistratura,
Ministério Público, dentre outros.
Em 1970, a recém-criada Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá – SESES -,
sem fins lucrativos, estabeleceu-se como Mantenedora da Faculdade de Direito. Após
a autorização dos cursos de Administração e Economia, em 1971, e Comunicação
Social, em 1972, constituíram-se as Faculdades Integradas Estácio de Sá.
Em 1988, a Estácio de Sá foi reconhecida como Universidade pelo Parecer CFE
n° 1.205, homologado pela Portaria Ministerial n° 592, de 29/11/1988. O projeto,
apresentado ao Conselho Federal de Educação, tinha como filosofia uma Universidade
voltada para a qualidade do ensino, a profissionalização, a prestação de serviços à
comunidade e o desenvolvimento da pesquisa.
Assim, segundo o Art. 1º do Estatuto da Universidade ora vigente,:
Art. 1o A Universidade Estácio de Sá – UNESA – é uma instituição
privada de educação superior, doravante também denominada Estácio ou
Universidade, com sede no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de
Janeiro, credenciada pela Portaria MEC nº 592, publicada em 30 de novembro
de 1988, e credenciada para oferta de cursos superiores na modalidade a
distância pela Portaria MEC nº 442/2009, publicada no dia 12 de maio de
2009, mantida pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. – SESES
– inscrita no CNPJ/MF nº 34.075.739/0001-84, doravante denominada
Mantenedora, sociedade empresarial com sede na Rua do Bispo, nº 83, no
município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, portadora do NIRE
33.2.0783899-0, com seu contrato social alterado, consolidado e registrado
na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 000021311868, em
30 de dezembro de 2010.
É assegurada, ainda, no Art.2º à Universidade “autonomia administrativa,
financeira, didático-científica e disciplinar, na forma da Legislação Federal, deste
Estatuto, do Regimento Geral e, no que couber, dos ordenamentos da Mantenedora”.
Em 2012, o CNE produziu parecer acerca do recredenciamento da Universidade
destacando o voto do relator que se manifestou nos seguintes termos:
30
Voto favoravelmente ao recredenciamento da Universidade Estácio de Sá, com
sede no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, mantida pela
Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda., com sede no mesmo Município e
Estado, observados tanto o prazo máximo de 10 (dez) anos, conforme o artigo 4º,
da Lei nº 10.870/2004, como a exigência avaliativa prevista no artigo 10, § 7º, do
Decreto nº 5.773/2006, com a redação dada pelo Decreto nº 6.303/20078.
Ainda em 2012, foi publicada a Portaria n°. 1.095, de 31 de agosto de 2012, do
Ministério da Educação, recredenciando a UNESA pelo período de 10 anos.
Retornando à época de sua transformação em Universidade, as, então,
Faculdades Integradas Estácio de Sá apresentavam um potencial e certos traços
organizacionais que justificavam seu pedido. Reconhece-se, entretanto, que lhe
afetavam, em maior ou menor grau, os mesmos problemas que atingiam as
instituições de ensino superior do Brasil, sobretudo as particulares. Apontava-se ainda,
a dispersão, a heterogeneidade e a fragmentação que comprometiam a expansão do
ensino superior brasileiro no final da década de 1970, com crescimento linear, pela
proliferação institucional dos mesmos cursos. Tal configuração caracterizava um
modelo de educação superior desligado do desenvolvimento nacional, com perfil
repetitivo, destituído de atributos de inovação, resultante de uma realidade
contraditória, de uma educação, ao mesmo tempo, elitista e de massa.
Com a união de sua comunidade acadêmica – professores, alunos, técnico-
administrativos e dirigentes –, a Universidade passou, então, a detalhar um projeto
pedagógico que tivesse abrangência sobre todos os aspectos do cotidiano que constrói
uma Instituição de ensino de boa qualidade. Esta preocupação deu origem, já em
1990, ao programa Qualidade e Participação definido como mecanismo de
planejamento e acompanhamento das atividades da Universidade Estácio de Sá e da
sua expansão, refletindo com nitidez um paradigma educacional que tem sua
inspiração em uma visão da Universidade útil, com compromissos firmados com a
destinação social.
O projeto, construído há mais de 15 anos, aproximou-se de uma versão do
moderno Plano de Desenvolvimento Institucional, tendo destacado entre suas
prioridades de trabalho: administração acadêmica, atividades de ensino, atividades de
pesquisa, atividades de extensão, monitoria estudantil, qualificação docente, melhoria
do acervo bibliográfico, melhoria de equipamentos, ampliação e melhoria do espaço
8 Parecer CNE/CES – DECISÃO (99/2012) proferido no processo e-MEC n. 20075103.
31
físico, atuação comunitária, valorização e qualificação dos servidores técnico-
administrativos, comunidade estudantil, informatização e avaliação institucional.
Os estudos e debates com vistas ao aperfeiçoamento do Projeto Institucional
da Universidade prosseguiram e, em 1994, efetivaram-se em um novo programa
intitulado A UNESA: Rumo ao Futuro, que ressaltou:
O desafio da Universidade Estácio de Sá continuará sendo a oferta de
um ensino de qualidade que deverá ser atendido através dos parâmetros da
qualificação docente, unindo ao novo desafio - a pesquisa, a produção de
conhecimento com qualidade formal e política, capaz de elevá-la à vanguarda
do desenvolvimento.
Foi a partir desse programa que as primeiras iniciativas de pesquisa foram se
institucionalizando na Universidade, em consonância com as perspectivas de
implementação de cursos stricto sensu, inicialmente nas áreas de Ciências Humanas e
Sociais, vinculados aos cursos de graduação de Direito, Administração e Educação.
Buscavam-se, assim, bases sólidas para a criação de programas de mestrado coerentes
com a qualidade dos programas de graduação.
Em 1996, na área do ensino, um estudo realizado pela então Vice-Reitoria de
Planejamento e Desenvolvimento demonstrou que a oferta de bens e serviços era
reduzida a pontos determinados, formando concentrações econômicas, demográficas
e culturais geradoras, muitas vezes, de acentuados desequilíbrios regionais. A
Universidade, diante desses resultados e consciente do seu papel social, passou a
descentralizar suas ações, criando campi próximos aos locais de moradia ou trabalho
do alunado. Assim, ao apresentar seu Plano de Desenvolvimento Institucional 2000-
2005, o programa A Estácio Rumo ao Futuro havia evoluído para um projeto alicerçado
na tríade: Qualidade, Localização e Preço.
Foi este compromisso com a qualidade que levou a Universidade, ainda em
1996, a apresentar voluntariamente um Programa de Auto-Avaliação Institucional ao
MEC para ser avaliado pelo Comitê do PAIUB - Programa de Avaliação das
Universidades Brasileiras. Em decorrência, de 1997 a 2004, a Estácio de Sá
desenvolveu o PAIUNES – Programa de Avaliação Interna da Universidade Estácio de
Sá, orientando suas ações para a avaliação do aluno e do professor, com indicadores
relacionados à avaliação da disciplina, do curso, dos serviços administrativos e
acadêmicos, da biblioteca e da auto-avaliação discente. Neste período, todos os cursos
de graduação passaram por diversas avaliações, que possibilitaram a construção de
32
séries históricas e de análises que fundamentaram a formulação de estratégias para
tomadas de decisão. Esse processo também englobou os cursos de graduação
tecnológica.
Nessa linha de desenvolvimento e expansão, em 1997, consciente de sua
responsabilidade social e da necessidade de se antecipar às exigências do mercado, da
economia e da própria sociedade, a Estácio criou o Instituto Politécnico, através da
Portaria nº. 33/97 do Conselho Universitário, concebido dentro do espírito da Lei nº.
9394/96 e do espírito inovador que caracteriza a Universidade Estácio de Sá. A
Universidade foi, então, pioneira no oferecimento de cursos sequenciais de formação
específica. Foram 48 cursos sequenciais reconhecidos - que formaram 4.849 alunos.
Com a Resolução nº. 03 de 18 de dezembro de 2002, que estabeleceu as Diretrizes da
Graduação Tecnológica, a Universidade entendeu que seria mais interessante para o
aluno e para o mercado suspender a oferta dos cursos sequenciais e criar cursos de
graduação tecnológica, muitos dos quais oriundos dos anteriores.
Em 1997, a Universidade Estácio de Sá criou a DIREM – Diretoria de Relações
Empresariais, tendo como objetivos principais: incrementar o acesso dos alunos ao
mercado de trabalho; manter diálogo com o meio empresarial, recolher informações
sobre as reais necessidades do mesmo visando contribuir para a consolidação da
integração Universidade-Empresa; além de captar oportunidades de empregos para
egressos. A DIREM deu origem à atual Diretoria de Estágios e Empregos, que conta
com um Portal de vagas de Estágios e Empregos, o Espaço Estágio Emprego – E3 e os
Postos de Atendimento do CIEE.
Na área de extensão, a Universidade foi adquirindo uma vasta experiência.
Atenta às carências e aspirações das comunidades onde atua, a UNESA aporta à
contribuição de uma sinergia transformadora de que participam alunos, professores,
dirigentes e ex-alunos. É o exercício efetivo da responsabilidade social como sentido
de cidadania. Para a UNESA, a extensão complementa a vida acadêmica em sentido
mais estrito, com a promoção de eventos culturais de diferentes gamas: shows,
organização de grupos de dança, coral, exposição de arte e de museus. Programas de
educação informal e de educação continuada à distância, através da mídia, ampliam e
dão ressonância a este processo permanente de associação com a vida da
comunidade.
33
Considerando a inovação e o pioneirismo como suas principais características, a
Universidade Estácio de Sá propõe projetos e campanhas, em ações integradas de
Inclusão Social desde 1999, abrangendo:
A Universidade como um todo, em grandes programas sociais articulados,
inclusive com o Governo Federal.
Os cursos de graduação e de graduação tecnológica, considerando sua
relevância para a comunidade, para as associações e conselhos afins.
Os campi, considerando a participação social no seu entorno e sua importância
para a comunidade atendida.
As ações de Inclusão Social são geralmente oriundas de sugestões de alunos,
professores e técnico-administrativos e contam, para seu planejamento, com ampla
participação e pesquisa entre: (a) professores da própria Universidade; (b)
profissionais com experiência relevante em cada uma das áreas atuantes no projeto;
(c) sindicatos, associações e organizações.
O pioneirismo tem sido a marca da Estácio, que iniciou suas ações de
responsabilidade social de maneira organizada e multidisciplinar, envolvendo toda a
comunidade universitária. Tal ação veio ao encontro do estabelecido pelo Ministério
da Educação ao tornar obrigatória, em dezembro de 2003, a análise global e integrada
das ações de responsabilidade social das universidades.
O planejamento dessas ações de responsabilidade social faz parte do
planejamento estratégico da Universidade e se articula com o planejamento
estratégico da região, onde os campi estão localizados. Entre estas ações, podem ser
destacadas: Cursos para a Comunidade; Programa de Saúde da Família – Associação
Ressurgir; Alfabetização de Jovens e Adultos e NutriEstácio.
Os trabalhos desenvolvidos se estendem, assim, a vários segmentos da
comunidade interna, contribuindo para o alcance de diferentes atividades-fim:
estágios curriculares, atividades complementares, participação em eventos científicos,
culturais e artísticos, desenvolvimento do voluntariado através da inserção em
projetos e ações de responsabilidade social. Ao desenvolverem tais atividades, por
outro lado, ambos favorecem a criação de fortes elos com a comunidade externa:
empresas, associações, organizações não governamentais, comunidade local; e
consequentemente – são agentes facilitadores da comunicação com a sociedade.
34
Contudo, um novo desafio, assim, se apresentava à Universidade: a expansão
de programas de investigação científica. Embora a pesquisa já fizesse parte de
iniciativas em alguns cursos de Graduação, vinculados à ação de extensão e movidos
pela responsabilidade social, era ainda realizada sem a necessária integração com as
metas institucionais.
A partir de sua experiência com um ensino de qualidade, a Universidade Estácio
de Sá procurou identificar as chamadas “ilhas de competência”, cujo potencial
científico e tecnológico de seus professores permitiria a germinação das primeiras
sementes de pesquisa, de cunho científico.
Os cursos de Pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado, que
progressivamente vinham sendo programados, tiveram sua implantação em bases
cuidadosas, obedecidos, sempre e simultaneamente, três critérios. Um deles, a nossa
capacitação existente ou potencialmente disponível em curto prazo na área específica;
outro, as reais possibilidades de uma instituição totalmente privada, como é o caso da
Universidade Estácio de Sá e, finalmente, a demanda social por estas titulações
acadêmicas, criteriosamente observadas, possibilitando alcançar estreita articulação
entre a pesquisa e o exercício da profissão.
Até 2003, a Universidade contava com quatro cursos de mestrado reconhecidos
dos quais dois acadêmicos – Direito e Educação - e dois profissionalizantes –
Administração e Desenvolvimento Empresarial; e Odontologia.
Em 2004, foi procedida nova avaliação relativa aos anos de 2001, 2002 e 2003;
tendo a Universidade encaminhado à CAPES o projeto de um novo curso de mestrado
profissionalizante, parte do trabalho realizado pelo grupo de Saúde da Família do
Curso de Medicina, que foi recomendado no mesmo ano.
Com tradição na área jurídica e dando continuidade ao seu projeto para a área
de pós-graduação stricto sensu, a Estácio apresentou à CAPES o projeto do seu
Programa de Doutorado em Direito. Recomendado com nota 4, o Programa teve início
em setembro de 2006.
Em continuidade a este processo, em 2007, a avaliação da CAPES atribuiu ao
Programa de Direito – Mestrado e Doutorado - Conceito 5; aos programas de
Mestrado de Educação e de Odontologia, Conceito 4; e aos de Saúde da Família, e de
Administração e Desenvolvimento Empresarial, Conceito 3.
35
Na última trienal CAPES, os cursos foram avaliados da seguinte forma: Direito –
Mestrado e Doutorado, conceito 5; Odontologia – Mestrado e Doutorado, conceito 4;
Educação – Mestrado e Doutorado, conceito 4; Saúde de Família, conceito 3. É de se
ressaltar que os programas de Odontologia e Educação têm viés de alta, e não
obtiveram avaliação 5 por não terem, na época da finalização da trienal, nenhuma tese
já defendida. No ano de 2012, foram aprovadas quatro teses de doutorado em
Educação e três teses de doutorado em Odontologia.
A par de seu zelo com a pesquisa e a qualidade de cursos stricto sensu, a
Universidade Estácio de Sá continua com sua missão de formar profissionais para o
mundo do trabalho e para exercício da cidadania, porque não se pode ignorar que o
progresso científico faz a ciência envelhecer rapidamente e que o conhecimento
científico renova-se em curto espaço de tempo.
Ciente da importância da necessidade de inovação contínua, em 2004, o
PAIUNES – em sua concepção inicial – foi reformulado passando a ser coordenado pela
Comissão Própria de Avaliação da Instituição, instituída em atendimento à Lei nº.
10.861 de 14 de abril de 2004; que encaminhou seu projeto alicerçado nos princípios
de engajamento, integração, planejamento participativo e capacidade do grupo de
criar seus projetos e tomar decisões. Em decorrência do Projeto de Auto-avaliação
Institucional 2005, foram implementadas diversas ações e elaborado um projeto de
continuidade. Como ação decorrente deste projeto, a CPA aplica todo semestre um
questionário de avaliação de campi, cursos e disciplinas.
Diante das novas expectativas e das mudanças no cenário sociopolítico e
educacional, a Estácio de Sá prossegue trabalhando com base na participação e na
responsabilidade dos atores sociais envolvidos, estruturando o presente PDI alicerçado
em um Programa de Qualidade e Inclusão Social. Entenda-se, neste contexto, que a
inclusão social deve ser o resultado de toda a política voltada para proporcionar de
fato os direitos e garantias fundamentais definidos na Constituição de 1988. Com
efeito, sem a ação direta de instituições que tenham esse objetivo, em especial as de
ensino superior, cidadania poderia não passar de figura de retórica, deixando de ser
consciência e prática de quem vive em estado de direito.
Construir e manter projetos de qualidade inseridos na realidade atual e ampliar
a inclusão social para além dos espaços físicos de seus campi determinou assim, em
36
2006, a criação do Campus Virtual, com a implantação de um projeto-piloto de
oferecimento de disciplinas online em cursos presenciais.
A questão da inclusão social, entretanto, deve ainda considerar o processo de
tornar participantes do ambiente social total todos aqueles que se encontram, por
razões de qualquer ordem, excluídos. A Universidade, em sua trajetória histórica, zelou
sempre para que os seus projetos de extensão se tornassem uma realidade para a
inserção de todos os grupos oferecendo alternativas - presenciais ou a distância -
voltadas para públicos diversos com necessidades e expectativas diferenciadas.
No sentido de cumprir sua missão, ainda no ano de 2004, a Instituição
submeteu-se ao processo de credenciamento9 para a oferta de cursos de Educação a
Distância tendo sido credenciada para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu
na modalidade a distância pela Portaria nº. 126/2008 publicada no DOU de
23/01/2008.
Em 2009, através da Portaria 442 de 11/05/2009, a Universidade foi
credenciada para a oferta de cursos de graduação a distância em 54 polos localizados
em vários pontos do Brasil. Esse credenciamento constitui-se como um momento
importante e singular na história da Universidade, uma vez que, não apenas significou
um aumento de abrangência da atuação da Universidade - que passou a contar com
alunos de vários estados da federação-, mas representou também um momento
importante para a reflexão acadêmica e para o incremento de tecnologias ligadas ao
processo pedagógico.
Atualmente, a Universidade possui processos de reconhecimento protocolados
de seus primeiros cursos e, uma vez reconhecido o primeiro curso, ingressará com o
pedido de credenciamento de novos polos, garantindo o aumento de sua abrangência
e o alcance ainda mais significativo de seu Modelo de Ensino.
Destaca-se, ainda, que ao longo de sua história, a Universidade Estácio de Sá
vem procurando criar condições humanas e materiais, tais como: a qualificação do
corpo docente e do corpo técnico-administrativo; a melhoria do acervo bibliográfico,
dos laboratórios e equipamentos; a ampliação do espaço físico; a expansão das
atividades comunitárias; a criação de estratégias para o atendimento à comunidade
9 Processo: 23000.015507/2004-03. Parecer CNE/CES 228/2007, publicado no D.O.U. de 14/11/2007.
37
estudantil; e a informatização dos processos de comunicação, informação e suporte
visando expandir suas atividades de ensino, pesquisa e extensão para responder, com
qualidade e inclusão, aos desafios presentes no contexto nacional, marcado pela
modernização do país, pelos avanços tecnológicos e pelo aumento da complexidade
das relações sociais.
1.4 METAS INSTITUCIONAIS
A Universidade Estácio de Sá tem como objetivo, para o próximo quinquênio,
dar continuidade ao seu desenvolvimento e à oferta de ensino universitário de
qualidade, por meio de investimento contínuo na inovação do seu modelo de ensino,
com cursos constantemente atualizados, em linha com as necessidades e perfis de
nosso corpo discente e ministrados por um corpo docente cada vez mais capacitado.
Nossos alunos e professores contarão sempre com as mais modernas metodologias e
ferramentas pedagógicas e com instalações bem mantidas e convenientemente
localizadas. A UNESA se empenha também, desde já, em oferecer ao aluno um
atendimento de alto padrão.
O período 2013-2017 marcará o reinício do processo de expansão da
Universidade, com a abertura de novos campi e polos fora de sede. Este crescimento
será orientado pelas seguintes metas:
Ampliação do corpo discente com aumento de 30% na base total de alunos
matriculados na graduação e na graduação tecnológica, tanto na modalidade
presencial quanto na modalidade a distância. (Tabela p.307)
Esta meta deverá ser atingida tanto pela captação de alunos ingressantes,
quanto pela retenção de alunos já matriculados, a partir da melhoria de nossos
serviços de atendimento e de apoio acadêmico. Cabe lembrar a contribuição
dos programas governamentais como o FIES e o PROUNI.
Ampliação e capacitação do corpo docente com aumento superior a 25% na
base total de docentes, crescimento superior a 50% no número de doutores e
igual a 50% no número de mestres. (Tabela p.235)
Esta meta deverá ser atingida por meio de três estratégias: capacitação interna
de docentes nos programas de pós-graduação stricto sensu da própria UNESA,
bolsas de estudo para professores já contratados cursarem mestrado e
doutorado em outras IES e contratação de professores com alta titulação.
Ampliação, de cerca de 50%, do quadro de professores em tempo integral e de 90% de professores em regime tempo parcial. (Tabela p.236)
Esta meta deverá ser atingida pelo envolvimento de cada vez mais professores
nas atividades de apoio acadêmico ao aluno e nos projetos de pesquisa e
extensão, sejam institucionais, sejam de cada curso em seu polo ou campus.
38
Abertura de 11 novos campi fora de sede. (Tabela pp. 49 e pp. 311 a 332)
A partir de estudos de demanda, identificamos oportunidades de abertura de
novos campi, em localidades ainda não atendidas por instituições de ensino
superior ou municípios com forte crescimento populacional e econômico.
Expansão da nossa atuação na educação a distância com 107 novos polos em
todo o Brasil. (Tabelas pp.333 a 350)
O segmento de EAD apresenta forte tendência de crescimento, dada a sua
atratividade para alunos trabalhadores, com maior dificuldade de locomoção
até um campus tradicional ou com menor poder aquisitivo, o que está em
estreita consonância com a Missão da UNESA.
Inovação e aumento de 100% na oferta de cursos de pós-graduação lato
sensu. (Tabelas p.113 e p.114)
Uma nova estratégia para a educação continuada partirá de uma reavaliação e
ampliação da oferta de cursos em cada campus ou polo com base nas
necessidades do mercado de trabalho e nas tendências do desenvolvimento
econômico de cada região, tanto na modalidade presencial quanto na EAD.
Duplicação do número de bolsas para Pesquisa e ampliação do Programa de
Iniciação Científica para todos os campi e cursos até 2017. (Ver p. 139)
As bolsas de IC deverão triplicar até 2017. Além do maior intercâmbio do
Mestrado e Doutorado com IES nacionais e internacionais, planeja-se o envio
de 15 a 20 alunos por ano ao exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras.
Forte crescimento das atividades de extensão com previsão de mais de 50
conferências referenciais, 400 cursos e 400 atividades anuais em 2017.
(Tabela p. 155)
Estas atividades incluem atividades culturais e comunitárias, oficinas,
atendimento à população em diversas setores, em especial, na área legal e da
Saúde. Os cursos são abertos à comunidade e as conferências são transmitidas
a todos os campi e polos, por meio de nossa tecnologia de EAD.
1.5 INSERÇÃO REGIONAL COMO CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL
O princípio da inclusão social fundamentou a expansão da Universidade por
meio da implantação de campi em diferentes bairros da sede e diversos municípios do
estado, caracterizando a Universidade Estácio de Sá (UNESA) como instituição
multicampus. A consequente multiplicidade de cursos e unidades administrativas
demonstrou a necessidade de que fossem garantidos os princípios de unicidade e
39
organicidade, assim como a continuidade do processo de auto-avaliação, além da
manutenção do compromisso com as inovações e as melhorias institucionais.
Figura 7: Mapa de campi atuais da UNESA: Na capital: Akxe (Barra da Tijuca), Arcos da Lapa (Centro),
Campo Grande, Dorival Caymmi (Copacabana), Ilha do Governador, Jacarepaguá, João Uchôa (Rio
Comprido), Madureira, Menezes Côrtes (Centro), Norte Shopping (Pilares), Nova América (Del Castilho),
Praça XI (Centro), Presidente Vargas (Centro), R9-Taquara, Recreio, Santa Cruz, Sulacap, Tom Jobim
(Barra da Tijuca), Vargem Pequena e Via Brasil (Irajá). No interior: Angra dos Reis – em processo de
credenciamento -, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Macaé, Niterói, Nova Friburgo,
Nova Iguaçu, Petrópolis, Queimados, Resende, São Gonçalo, São João de Meriti e Teresópolis – em
processo de credenciamento.
O Estado do Rio de Janeiro constitui uma das 27 unidades federativas do Brasil
e está localizado na Região Sudeste. É a segunda maior economia do Brasil com uma
participação no PIB nacional de 10,8%10 e 8% da população brasileira11. Grande parte
da economia fluminense basea-se na prestação de serviços (71,53%). Há pouca
agropecuária (0,42%) e uma parte significativa de indústria (28,5%), com destaque
crescente para as atividades ligadas à extração e ao refino de petróleo.
Participação no valor adicionado bruto (%)
Atividades Econômicas 2010
Total 100,00
Agropecuária 0,42
Agricultura, silvicultura e exploração vegetal 0,22
Pecuária e pesca 0,20
10
Fontes: IBGE e CEPERJ/Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP. 11
Estimativa para 2012. Fonte: IBGE.
40
Indústria 28,05
Indústria extrativa 9,82
Indústria de transformação 9,91
Construção civil 5,57
Produção e distribuição de eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana 2,75
Serviços 71,53
Comércio e serviços de reparação e manutenção 10,72
Alojamento e alimentação 2,74
Transportes, armazenagem e correios 5,26
Serviços de informação 4,53
Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 6,48
Serviços prestados às famílias e associativas e serviços domésticos 4,16
Serviços prestados às empresas 6,67
Atividades imobiliárias e aluguéis 8,88
Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 18,71
Saúde e educação mercantis 3,37
Serviços domésticos ...
Outros serviços ...
Fontes: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio
de Janeiro - CEPERJ/Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP. Figura 8: Participação no valor adicionado bruto (%) – Atividades Econômicas 2010.
O Município do Rio de Janeiro, capital do estado, é a segunda cidade mais
populosa do Brasil, com 6.390.290 de habitantes12 e área de 1.200 km². Teve uma
formação histórica particular por ter sido capital do Império, capital da República e
capital de um estado/município, a Guanabara, até 1975. Devido a esta configuração
relativamente recente, cada bairro da capital desenvolveu características muito
específicas. Por outro lado, os demais municípios do Estado do Rio de Janeiro
necessitaram de políticas de desenvolvimento próprias, porém integradas, a fim de
formarem uma nova unidade federativa.
Em decorrência desta diversidade, a Universidade Estácio de Sá oferece cursos
em diversos bairros da cidade e diversos municípios do estado, o que permite que ela
cumpra sua missão institucional no que se refere à inclusão social pela localização,
aliada à qualidade de ensino.
12
Estimativa para 2012. Fonte: IBGE.
41
No município do Rio de Janeiro: há quatro campi no Centro (Arcos da Lapa,
Menezes Côrtes, Praça XI e Presidente Vargas); dois campi na Barra da Tijuca (Akxe e
Tom Jobim); dois campi em Jacarepaguá (Jacarepaguá e R9-Taquara); e um campus em
cada um dos seguintes bairros: Copacabana (Dorival Caymmi), Rio Comprido (João
Uchôa), Cachambi (Norte Shopping), Del Castilho (Nova América), Madureira, Jardim
Sulacap (Sulacap), Irajá (Via Brasil), Ilha do Governador, Recreio, Vargem Pequena,
Campo Grande e Santa Cruz.
Figura 9: Mapa do Município do Rio de Janeiro – Divisões Administrativas Setoriais com campi UNESA.
No Estado do Rio de Janeiro, a UNESA está presente em outros quatorze
municípios. Na Região Metropolitana, há quatro campi na Baixada Fluminense (Duque
de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti) e dois campi na área de
influência da antiga capital do estado (Niterói e São Gonçalo). Os demais campi
dividem-se pelas diversas regiões do estado, sendo três campi na Região Serrana
(Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo), três campi ao norte da capital (Cabo Frio,
Campos dos Goytacazes e Macaé) e dois campi ao sul (Resende e Angra dos Reis).
Os quatro municípios da Baixada Fluminense em que a UNESA está localizada
reunem mais de dois milhões de habitantes. Duque de Caxias tem população estimada
em 867.067 habitantes13, enquanto registra o segundo PIB do estado e um dos vinte
maiores do país (R$26,5 bilhões).14 É o principal polo de produção de derivados do
petróleo no estado, pois lá está localizada uma das maiores refinarias da Petrobrás, a
13
Fonte: IBGE 2010. 14
Fonte: CEPERJ.
42
REDUC. Enquanto a indústria contribui com quase 30% da renda do município, os
serviços contribuem com cerca de 20%. O município é cortado por importantes vias de
acesso à capital do estado, tais como a Linha Vermelha, as rodovias Washington Luiz
(BR-040) e Santos Dumont (BR-493/BR116), que ligam o Rio de Janeiro a São Paulo,
Minas Gerais e Bahia. O campus de Duque de Caxias iniciou suas atividades em 2004.
Hoje são mais de mil alunos inscritos em dois cursos de graduação (Administração e
Direito) e um curso superior de tecnologia (Gestão de Recursos Humanos). Nova
Iguaçu, por sua vez, é cruzada pela Via Dutra, ligação principal entre Rio de Janeiro e
São Paulo, e tem cerca de 800.000 habitantes15, com PIB próximo a dez bilhões de
reais16. A Universidade Estácio de Sá está presente no município atendendo em seu
campus, atualmente, a cerca de 6.000 alunos, em doze cursos de graduação
(Administração, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia,
Letras, Matemática, Pedagogia, Psicologia, Sistemas de Informação e Turismo). O
campus atende também a 600 alunos de graduação tecnológica em Gestão de
Recursos Humanos, Marketing, Petróleo e Gás e Radiologia. Ainda na Baixada
Fluminense, a UNESA encontra-se em Queimados e São João de Meriti, que têm
140.374 e 460.062 habitantes respectivamente17. Em especial para Queimados, cujo
Índice de Desenvolvimento Humano é 0,66118, a chegada da Universidade representou
uma oportunidade inédita de inclusão social. O campus localizado naquele município
oferece três cursos de graduação (Administração, Direito e Pedagogia), com cerca de
600 alunos matriculados, e o curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos, com 140 alunos. Já em São João de Meriti, destaca-se a altíssima densidade
demográfica de 13.024,56 hab/km², onde uma população estimada em 460.000
habitantes ocupa uma área de 35.216 km² 19. Embora o município seja formado
basicamente por zonas residenciais, a UNESA está localizada em um centro comercial
no bairro de Vilar dos Teles, outrora conhecido por Capital do Jeans. Lá são oferecidos
quatro cursos de graduação (Administração, Direito, Pedagogia e Sistemas de
Informação), nos quais 1.400 alunos aproximadamente encontram-se matriculados,
15
Fonte: IBGE 2010. 16
Fonte: CEPERJ. 17
Fonte: IBGE 2010. 18
Fonte: PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000. 19
Esta densidade, considerada a maior da América Latina, rendeu ao município a alcunha de "Formigueiro das Américas". Fonte: Prefeitura Municipal de São João de Meriti.
43
enquanto o curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos atende a
cerca de 200 alunos.
A UNESA está presente também na cidade de Niterói - capital, até 1975, do
antigo Estado do Rio de Janeiro - e na vizinha São Gonçalo, segunda cidade mais
populosa do estado na sua configuração atual. Niterói, cuja população é de
aproximadamente 490.000 habitantes20, é ligada ao centro do Rio de Janeiro por um
serviço de barcas (trajeto de 20 minutos21) e pela Ponte Rio-Niterói (13 Km22), que é
trecho da rodovia BR-101. Destaca-se, naquela cidade, a qualidade de vida, refletida
no terceiro melhor IDH do país (0,886 23) de acordo com os padrões da ONU. Em
Niterói, a Universidade Estácio de Sá atende a cerca de 9.500 alunos, distribuídos em
vinte e três cursos de graduação (Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências
Contábeis, Comunicação Social, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental,
Engenharia Civil, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Petróleo,
Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Fisioterapia,
Jornalismo, Letras, Marketing, Pedagogia, Psicologia, Publicidade e Propaganda,
Relações Internacionais, Sistemas de Informação e Turismo) e oito cursos superiores
de tecnologia (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Design de Interiores, Gestão
Ambiental, Gestão de Recursos Humanos, Petróleo e Gás, Produção Publicitária,
Radiologia e Redes de Computadores). Com base nos dados do Censo 2010, estima-se
que São Gonçalo já tenha superado a marca de um milhão de habitantes. Entretanto, a
infraestrutura da cidade não acompanhou este crescimento. Além disso, a grande
maioria desta população trabalha em Niterói ou no Rio de Janeiro, o que gera um
imenso volume de deslocamentos diários. A implantação da Universidade no
município visou, entre outros aspectos, a minimizar o custo e o desgaste de
deslocamento dos moradores que buscam ensino superior de qualidade. Seu campus
oferece cinco cursos de graduação (Administração, Direito, História, Letras e
Pedagogia), com pouco mais de 1.000 alunos matriculados e quatro cursos superiores
de tecnologia (Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Segurança do Trabalho,
Logística e Marketing) com 370 alunos inscritos.
20
Fonte: IBGE 2010. 21
Fonte: CCR Barcas. 22
Fonte: CCR Ponte. 23
Fonte: PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000.
44
A Região Serrana do estado guarda uma relação de proximidade e
interdependência, mas, ao mesmo tempo, de certa autonomia em relação à capital.
Por um lado, a região é destino de veraneio e abastece, principalmente de hortaliças, a
capital. Por outro lado, além do turismo e da agropecuária, a indústria têxtil, a
indústria de bebidas, a moda e a tecnologia da informação são outras atividades
econômicas ligadas àquela região. A UNESA escolheu as três principais cidades da serra
fluminense para oferecer seus cursos superiores. Petrópolis é o município mais
industrializado e sua área de 795.798 km² abriga uma população de cerca de 300.000
habitantes24. A Universidade está localizada no bairro do Bingen, a pouca distância da
rodoviária e da rodovia BR-040, para que possa receber com facilidade tanto alunos
dos cinco distritos do município (Centro, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e Posse)
quanto das cidades vizinhas como Areal, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do
Alferes e São José do Vale do Rio Preto. No campus Petrópolis, os alunos da região
podem cursar: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas
(Bacharelado e Licenciatura), Direito, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia,
Jornalismo, Letras, Pedagogia, Publicidade e Propaganda e Sistemas de Informação,
como já fazem 2.500 alunos matriculados, ou optar por um curso superior de
tecnologia em Design de Moda e Radiologia, como os 280 alunos inscritos na
graduação tecnológica. Nova Friburgo tem estimados 183.391 habitantes, que
ocupam 4% da área do município de 933,414 km² localizados em meio à Mata
Atlântica e a uma altura de 1.000 metros acima do nível do mar. Além do turismo, as
principais atividades econômicas são a indústria de moda íntima, as flores de corte e a
olericultura, à frente da caprinocultura e da metalurgia25. A Universidade oferece em
seu campus os cursos de graduação em Administração, Direito, Educação Física,
Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia,
Jornalismo, Letras, Psicologia e Publicidade e Propaganda, com 2.500 alunos
matriculados, aproximadamente, além de ter 240 alunos inscritos nos cursos
superiores de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão de
Recursos Humanos e Petróleo e Gás. Teresópolis era, até 2012, a unica cidade da
Região Serrana com mais de 100.000 habitantes ainda não atendida pela UNESA. Ao
término do processo de credenciamento do campus Teresópolis pelo Ministério da
24
Estimativa para 2012. Fonte: IBGE. 25
Fonte: Prefeitura de Nova Friburgo.
45
Educação, previsto para o primeiro semestre de 2013, serão oferecidos, em um
primeiro momento, os bacharelados em Administração e Ciências Contábeis, além dos
cursos superiores de tecnologia em Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos,
Logística e Processos Gerenciais. Os cursos da área de gestão foram priorizados pois o
Produto Interno Bruto do município de 770.601 km² é concentrado na área de serviços
(76%)26.
Duas regiões do estado que têm sofrido forte impacto da crescente indústria do
petróleo são: a Região das Baixadas Litorâneas – mais conhecida por Região dos Lagos
- e a Região Norte. Cabo Frio é a cidade mais importante da Região dos Lagos,
enquanto Campos dos Goytacazes tem proeminência econômica regional, seguida por
Macaé. A UNESA está presente nestas três cidades, cuja receita tem participação dos
royalties do petróleo acima dos 46%27. A economia de Cabo Frio está dividida entre a
indústria (56%) e os serviços (44%) 28. O município apresenta um PIB de R$ 6,5 bilhões
de reais com crescimento de receita real na última década superior a 200%29. O
campus da Universidade atende, assim, às diversas áreas do conhecimento, com mais
de 2.800 alunos matriculados em seus cursos de graduação em Administração, Direito,
Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia de Petróleo, Fisioterapia, História,
Pedagogia, Serviço Social e Sistemas de Informação, e nos cursos superiores de
tecnologia em Gestão Ambiental e Gestão de Recursos Humanos, que atendem, por
sua vez, a cerca de 200 alunos. Campos dos Goytacazes é o município mais extenso do
estado, com área superior a 4.000 km², e o que teve maior crescimento de receita nos
últimos 10 anos, atingindo variação positiva de quase 500% 30, enquanto a população
cresceu menos de 10% no mesmo período 31. Isto se deve à exploração de petróleo e
gás natural na plataforma continental, aos royalties daí decorrentes e ao agronegócio
de etanol. São previstos, ainda, 35 bilhões de dólares de investimentos de
infraestrutura portuária para exportação de minério de ferro, além de estaleiros para a
construção de embarcações de apoio à indústria offshore 32. A oferta de cursos da
26
Fonte: IBGE 2010. 27
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Municípios em dados, 2010. 28
A agropecuária contribui com 0,5% do PIB do município. 29
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Municípios em dados, 2010. 30
Variação da receita corrente líquida entre 2000 e 2008: 488,6%. Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Municípios em dados, 2010. 31
Crescimento demográfico entre 2000 e 2009: 6,6%. Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Municípios em dados, 2010. 32
Fonte: Prefeitura da Cidade de Campos dos Goytacazes.
46
UNESA em Campos dos Goytacazes reflete esta realidade econômica na sua divisão de
cursos de graduação, com 2.600 alunos matriculados em Administração, Direito,
Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Petróleo,
Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Farmácia, Fisioterapia, Pedagogia,
Psicologia e Sistemas de Informação e 100 alunos inscritos nos cursos superiores de
tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Radiologia. O município de
Macaé apresenta índices de crescimento semelhantes aos de Campos dos Goytacazes -
com menos da metade da população, extensão e produção – e o mesmo PIB per capta:
R$54 mil reais 33. Em consonância com a especificidade e a demanda da região, a
oferta de cursos em Macaé também inclui: Administração, Ciências Contábeis, Direito,
Educação Física, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de
Petróleo, Engenharia Química, Fisioterapia e Psicologia, que, em sua totalidade,
atendem a 2.830 alunos aproximadamente, enquanto atende a mais de 160 alunos
matriculados nos cursos superiores de tecnologia em Gestão Ambiental, Gestão de
Recursos Humanos e Petróleo e Gás.
O sul do estado conta hoje com um campus plenamente instalado, em
Resende, com a oferta de cursos de graduação de Administração, Direito,
Enfermagem, Engenharia de Produção e Psicologia, perfazendo um total de quase
1.400 alunos, enquanto os cursos superiores de tecnologia reúnem 250 alunos
cursando Gestão da Produção Industrial, Gestão de Recursos Humanos e Logística.
Estes cursos refletem o bom momento econômico da cidade que, a 143 km do Rio de
Janeiro e a 250 km de São Paulo, já conta com um parque industrial de 23 milhões de
metros quadrados, com destaque para os setores metal-mecânico e químico-
farmacêutico. O parque industrial de Resende inclui, ainda, a Indústria Nuclear do
Brasil (INB), responsável pelo enriquecimento de urânio, e a Volkswagen34. O
município apresenta o quinto IDH do estado (0,809) 35 e o décimo segundo PIB (R$6,4
bilhões) 36. O campus da UNESA atende também aos municípios vizinhos à Resende no
chamado Médio Paraíba, tais como Barra Mansa, Itatiaia e Porto Real. Já na chamada
Costa Verde, Angra dos Reis destaca-se pela presença, ao longo dos seus 770.601 km²,
da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto/Eletronuclear e do terminal petrolífero da
33
Fonte: CEPERJ. 34
Fonte: Prefeitura Municipal de Resende. 35
Fonte: PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000. 36
Fonte: IBGE 2010.
47
Petrobras na baía da Ilha Grande (TEBIG), além do estaleiro Keppel/Verolme, perto de
onde a Universidade instalou um campus que se encontra em fase final de
credenciamento pelo Ministério da Educação. Inicialmente, estão previstos os cursos
de graduação em Administração e Ciências Contábeis e os cursos superiores de
tecnologia em Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos e Logística. Este
conjunto de cursos reflete as áreas de maior demanda local, pois o PIB do município,
que gira em torno de 10 bilhões de reais, divide-se em 80% para serviços e 20% para a
indústria 37.
1.5.1 Novos campi
A Universidade Estácio de Sá tem como missão proporcionar “o acesso de
diferentes segmentos da população ao ensino de qualidade”. E uma das estratégias
para atingir este objetivo tem sido a descentralização geográfica, a princípio, dentro do
município onde se encontra sua sede para, em um segundo momento, atender às
diferentes regiões do estado de forma a potencializar suas respectivas vocações
regionais. Em 2008, a Universidade já estava presente em diversas regiões
administrativas da cidade e em cinco das oito mesorregiões do estado, nos municípios
de Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Macaé, Niterói, Nova
Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Queimados, Resende, São Gonçalo e São João de
Meriti.
Entretanto, o período 2008-2012 configurou-se como um período de grande
reestruturação interna da instituição. A Universidade optou por consolidar-se no
cenário do ensino superior fluminense, para só retomar o seu processo de expansão
sustentável ao final daquele quinquênio. Dois novos campi já estão instalados: Angra
dos Reis e Teresópolis. Ambos tiveram seus processos de credenciamento aprovados
pelo Conselho Nacional de Educação e aguardam a publicação da portaria ministerial,
prevista para o primeiro semestre de 2013, a fim de que se possam oferecer cursos de
bacharelado e de graduação tecnológica, em especial, na área de Gestão.
37
Fonte: IBGE 2010. A participação da agropecuária é insignificante: 0,2%.
48
Mesorregiões Campi
Implantados Processo em andamento
Processos a serem
protocolados
Região Metropolitana Rio de Janeiro
Duque de Caxias
Niterói
Nova Iguaçu
Queimados
São Gonçalo
São João de Meriti
Maricá
Itaboraí
Noroeste Fluminense Itaperuna
Norte Fluminense Campos dos Goytacazes
Macaé
Região Serrana Nova Friburgo
Petrópolis
Teresópolis
Baixadas Litorâneas Cabo Frio
Rio das Ostras
Médio Paraíba Resende Barra do Piraí
Barra Mansa Valença Volta Redonda
Centro Sul Três Rios
Costa Verde Angra dos Reis
Figura 10: Campi/ Mesorregiões.
O Plano de Desenvolvimento Institucional tem por objetivo, entre outros,
planejar a implantação de novos campi de modo a que se mantenham o compromisso
com a qualidade, a inovação, o constante aperfeiçoamento e os bons resultados
avaliativos da instituição até o momento. Não obstante, demandas internas da
Universidade ou da própria sociedade poderão gerar modificações nos planos abaixo
definidos:
49
Quadro de Implantação de novos Campi
Municípios Previsão de Implantação
Angra dos Reis 2013
Teresópolis 2013
Volta Redonda 2013
Rio das Ostras 2014
Maricá 2014
Barra do Piraí 2014
Três Rios 2015
Itaboraí 2015
Valença 2015
Itaperuna 2016
Barra Mansa 2017
Figura 11: Quadro de Implantação de novos campi.
1.5.2 Contexto socioeconômico dos municípios com campi a instalar
1.5.2.1 Volta Redonda
A cidade de Volta Redonda está distante 125 km da capital do estado, no Médio
Vale do Paraíba do Sul entre as Serras do Mar e da Mantiqueira. O município ocupa
uma área de 182 km2 e faz limite com os municípios de Barra Mansa, Rio Claro, Piraí,
Pinheiral e Barra do Piraí. Pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) e pelas BR-393/BR-
040, tem-se fácil acesso a Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. As principais
atividades econômicas estão voltadas para os serviços e a indústria metal-mecânica.
Volta Redonda tem uma população estimada em 260.000 habitantes38 e tem sido
apontada como tendo o melhor índice de qualidade de vida do interior do Estado do
Rio de Janeiro (IDH = 0,815) 39. Contribui para isso: (i) a rede de ensino, que oferece
desde o estudo básico até a pós-graduação, com cursos universitários distribuídos em
cinco instituições de ensino superior - sendo duas universidades públicas - e oito
instituições profissionalizantes (Em 2012, o município registrou 49.300 matrículas em
115 estabelecimentos de ensino fundamental e 16.245 matrículas em 27
estabelecimentos de ensino médio); (ii) a rede de saúde, que está entre as mais
completas do interior do estado, contando com sete hospitais, sendo dois públicos, e
38
Fonte: IBGE. Estimativa para 2012. 39
Apenas inferior a Niterói e Rio de Janeiro. Fonte: PNUD 2000.
50
clínicas particulares de diversas especialidades; (iii) a sede da Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) e de outras 9.800 empresas40; (iv) o PIB per capita de R$35.550 41.
Figura 12: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Volta Redonda42
.
Figura 13: Tabela 2 - Taxa de Escolarização Líquida no Município de Volta Redonda43
.
1.5.2.2 Rio das Ostras
O município de Rio das Ostras localiza-se entre Barra de São João e Casimiro de
Abreu, município de onde foi desmembrado em 1992. A cidade foi rota de tropeiros e
40
Fonte: Prefeitura de Volta Redonda. 41
Fonte: IBGE 2010. 42
Fonte: MEC 2012. 43
Fonte: MEC 2012.
51
comerciantes durante todo o século XIX. O município possui 116.100 habitantes 44 em
229 km2. No período 2000-2009 teve o maior crescimento populacional do estado:
165,3% 45 . Com um PIB superior a 6 bilhões, tem forte participação dos royalties do
petróleo na economia local. A indústria e o turismo são os dois principais vetores de
desenvolvimento do município, que conta ainda com uma Zona Especial de Negócios
(ZEN) com um milhão de metros quadrados e 29 empresas em atividade 46. Rio das
Ostras não possui instituições de ensino superior.
Figura 14: Dados Populacionais de Rio das Ostras de 1996 - 201247
.
44
Fonte: IBGE. Estimativa para 2012. 45
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro. 46
Fonte: Prefeitura de Rio das Ostras. 47
Idem.
52
Figura 15: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Rio das Ostras48
.
Figura 16: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Rio das Ostras 49
.
1.5.2.3 Maricá
Localizado a leste de Niterói, o município de Maricá está no limite entre a
Região Metropolitana e a Região dos Lagos. A população é estimada em 135.121
habitantes e o PIB é inferior a 1 bilhão de reais 50. A principal atividade econômica é o
turismo, seguida da construção civil, uma vez que Maricá vem-se tornando opção de
moradia permanente. Não há instituição de ensino superior na cidade. 51
48
Fonte: MEC 2012. 49
Fonte: MEC 2012. 50
Fonte: IBGE. 51
Fonte: Prefeitura de Maricá.
53
Figura 17: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Maricá52
.
Figura 18: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Maricá 53
.
1.5.2.4 Barra do Piraí
Fundado em 1890 e situado no ponto de encontro dos rios Piraí e Paraíba do
Sul, o município de Barra do Piraí foi constituído por áreas desmembradas de Piraí,
Vassouras e Valença. A primeira fase da localidade foi marcada pela expansão da
lavoura de café na Região do Médio Paraíba. A necessidade de construção de uma
ponte de madeira sobre o Rio Piraí originou o povoado, batizado de “Freguesia de São
Benedito da Barra do Piraí”. A história da localidade sempre esteve ligada à expansão
da estrada de ferro. Primeiramente, escoando parte da produção cafeeira, tornou-se o
52
Fonte: MEC 2012. 53
Idem.
54
maior entroncamento ferroviário da América Latina com um prestígio que perdurou
até os anos 1950, quando as estradas de rodagem iniciaram seu processo de
desenvolvimento incentivado pelo governo da época e pelas necessidades do país.
Com isso, boa parte das linhas férreas que cortavam a cidade foi desativada ou tornou-
se secundária para o transporte das mercadorias. Em paralelo, com o declínio do
cultivo do café na região na virada do século XIX para o século XX, as fazendas foram
aos poucos passando da agricultura à pecuária.
Atualmente, o município de Barra do Piraí possui uma área territorial de
578km2, estando a 127 km da capital do estado. Limitado pelas cidades de Valença,
Mendes, Vassouras, Barra Mansa e Volta Redonda, estima-se sua população em
95.726 habitantes. As principais atividades econômicas são a agropecuária e a
indústria metal-mecânica. O PIB divide-se em serviços (72%), indústria (26%) e
agropecuária (2%) 54. Na agricultura, destaca-se a produção de cana-de-açúcar,
tomate, milho, feijão, banana e café. Na pecuária, há um pouco de avicultura, criação
de suínos, bovinos de corte e de leite. No setor secundário, temos a indústria
metalúrgica, extrativa mineral e de alimentos. No setor terciário, a prestação de
serviços, o transporte e o comércio varejista.
54
Fonte: IBGE 2010.
55
Figura 19: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra do Piraí55
.
Figura 20: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra do Piraí 56
.
1.5.2.5 Três Rios
Situado na divisa com o Estado de Minas Gerais, em uma área de 325 Km2, o
município de Três Rios teve participação no ciclo do ouro. Posteriormente com a
cultura cafeeira, atingiu significativo desenvolvimento econômico. Já no início do
século XX, a pecuária de corte e a agricultura de subsistência ocuparam as terras.
Atualmente, com um PIB de R$1,73 bilhão 57, sua economia divide-se em serviços
55
Fonte: MEC 2012. 56
Idem. 57
Fonte: CEPERJ.
56
(67,5%), indústria (29%) e agropecuária (3,5%) 58. O município produz: charque, leite,
farinha de trigo, café, aipim, hortaliças, tomate, embalagens de plástico, cachaça,
biscoito, macarrão, jeans, panelas, telas e instrumentos musicais. Com uma população
estimada em 78.256 habitantes, a região faz limite com os municípios de Comendador
Levy Gasparian, Paraíba do Sul, Areal, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia, e
Chiador (MG), distando 121 km da capital do Estado. Originalmente denominado de
Entre-Rios, o município teve seu nome trocado por decreto-lei em 31 de dezembro de
1943, devido à coincidência de nome com outros dois municípios brasileiros e numa
clara conotação aos três mais importantes rios que cortam o seu território: Paraíba do
Sul, Piabanha e Paraibuna 59.
Figura 21: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Três Rios60
.
58
Fonte: CEPERJ. 59
Fonte: Prefeitura Municipal de Três Rios. 60
Fonte: MEC 2012.
57
Figura 22: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Três Rios 61
.
1.5.2.6 Itaboraí
Itaboraí é um município com uma população estimada de 222.618 habitantes
distribuídos por 425km2, que fazem limite com os municípios de Guapimirim,
Cachoeiras de Macacu, Tanguá, Maricá e São Gonçalo. Distante 45 km da capital do
estado, o município tem um IDH de 0,74 apresentando-se como uma perspectiva de
alto crescimento econômico devido à instalação do Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (COMPERJ), para o qual se estima a geração de 240 mil empregos diretos e
indiretos. A origem da cidade remonta ao século XVI e à história da extinta Vila de
Santo Antônio de Sá. Foi considerado o principal entreposto da época por receber toda
a produção de gêneros do Norte Fluminense, a ser transportada pelo rio Macacu até a
Baía de Guanabara. Atualmente, destacam-se como principais atividades do município:
manufatura cerâmica, fruticultura, agricultura de subsistência, apicultura, pecuária
extensiva, extrativismo mineral e, principalmente, comércio e serviços (84% 62).
61
Fonte: MEC 2012. 62
Fonte: IBGE 2010.
58
Figura 23: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaboraí63
.
Figura 24: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaboraí 64
.
1.5.2.7 Valença
Com 72.679 habitantes e uma área de 1.305 km2, o Município de Valença está
localizado na região Sul Fluminense, no conhecido Vale do Café do Médio Paraíba. O
cultivo do café no século XIX trouxe desenvolvimento e opulência para a, então,
Freguesia de Nossa Senhora da Glória de Valença. O município foi criado em 1842 e na
fase áurea do ciclo do café contou com a maior população de escravos da província.
No século XX, com as mudanças econômicas, a agropecuária passou a ocupar um lugar
de destaque no crescimento local, tanto que atualmente possui o maior rebanho da
63
Fonte: MEC 2012. 64
Idem.
59
região. Valença já foi sede do bispado, de uma tecelagem e de sete faculdades, hoje
um centro universitário. Com um PIB próximo a um bilhão de reais, o município possui
suas atividades distribuídas pelo setor de serviços (72%), seguido pela indústria (26%)
e pela agropecuária (1%) 65.
Figura 25: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Valença66
.
Figura 26: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Valença67
.
65
Fonte: IBGE 2010. 66
Fonte: MEC 2012. 67
Idem.
60
1.5.2.8 Itaperuna
Localizado no Noroeste Fluminense, o município de Itaperuna tem uma
população estimada em 97.219 habitantes para uma área de 1.109.5 km2. O município
possui na agropecuária sua atividade econômica mais tradicional. Ainda antes do
século XIX, a região era ocupada por bandeirantes. Com o passar do tempo, a criação
de gado e a cultura cafeeira contribuíram para impulsionar o desenvolvimento
econômico da região. A posição geográfica sempre favoreceu o crescimento, uma vez
que contava com os rios, a ferrovia e a proximidade com Campos dos Goytacazes. No
século XX, a pecuária de corte e de leite expandiu-se substituindo o cultivo de café.
Hoje, com um PIB de R$1.408.393, possui nos setores de serviços (81%) e industrial
(17%), a sua maior expressão econômica.
Figura 27: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaperuna68
.
68
Fonte: MEC 2012.
61
Figura 28: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaperuna 69
.
1.5.2.9 Barra Mansa
O município de Barra Mansa tem uma população estimada em 178.880
habitantes, em uma área territorial de 547 km2 . Na margem direita do Rio Paraíba do
Sul. Mantém limites com os municípios de Barra do Piraí, Rio Claro, Piraí, Valença,
Quatis, Resende e o estado de São Paulo, além de Volta Redonda, cidade com que
forma uma conurbação de influência direta sobre grande parte da Região do Médio
Paraíba e indireta sobre o Centro-Sul Fluminense e a Costa Verde. Por outro lado,
Barra Mansa está a 130 km da capital do estado. Com uma economia distribuída por
serviços (70%), indústria (29,5%), e agropecuária (0,5%); o município dispõe de 100
estabelecimentos de ensino fundamental e médio – dos quais 67 na rede pública – e
um único estabelecimento de ensino superior, que é privado.
69
Fonte: MEC 2012.
62
Figura 29: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra Mansa70
.
Figura 30: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra Mansa 71
.
1.5.3 Implantação dos cursos de graduação
A Universidade Estácio de Sá analisa os aspectos sócio-demográficos e
econômicos de cada município, além dos anseios da população de cada região, e, a
partir de carências, demandas e potenciais, define a oferta de cursos de bacharelado e
licenciatura de cada campus. Esta estratégia combina o cumprimento de sua missão –
“contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do país” –
com a sustentabilidade financeira da instituição, no sentido de oferecer, em cada
município do estado, os cursos mais adequados e as melhores condições de ensino.
70
Fonte: MEC 2012. 71
Idem.
63
1.5.4 Implantação de cursos de graduação tecnológica
A Universidade Estácio de Sá tem por tradição permanecer sintonizada com as
demandas da sociedade. No caso dos cursos superiores de tecnologia - ou de
graduação tecnológica-, a demanda do mercado de trabalho local e regional é quesito
determinante na seleção de oferta de cursos. A instituição mantém sempre sua
preocupação no sentido de que existam vagas em campi diversificados, possibilitando
aos alunos: acesso, mobilidade e permanência no curso.
64
2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
2.1 ENSINO
2.1.1 Novo Modelo de Ensino
A Universidade Estácio de Sá, com o objetivo de reafirmar seu espírito inovador
e pioneiro, que é a sua marca mais característica, e a partir das experiências
acadêmicas acumuladas ao longo de seus 44 anos de trajetória, constituiu um grupo
de trabalho composto por representantes de seu corpo docente para pensar um novo
modelo de ensino. Um modelo de ensino que pretende ser capaz de desenvolver
habilidades e competências em seus discentes para que possam, em suas futuras áreas
profissionais de atuação, acompanhar as rápidas e constantes mudanças deste mundo
globalizado. Um modelo de ensino que caminha em consonância com as expectativas e
anseios do mercado de trabalho.
Entretanto, cabe ressaltar que este modelo respeita integralmente o que é
determinado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação bem
como nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e funcionamento
dos cursos superiores de tecnologia, além do Catálogo Nacional para os Cursos
Superiores de Tecnologia. Vale, ainda, evidenciar que esta nova proposta mantém
garantidos os princípios metodológicos expressos no Projeto Pedagógico Institucional
(PPI): flexibilização, interdisciplinaridade, ação-reflexão-ação e contextualização.
Assim, este novo modelo aponta para a elaboração de currículos que dotam os
estudantes de um manancial técnico em suas áreas de conhecimento, estimulando a
capacidade empreendedora, criativa e a formação geral, de modo mais competitivo no
mercado de trabalho local, nacional e global.
A UNESA assume um papel proativo em relação à sua missão e ao seu
compromisso em formar profissionais qualificados cônscios de suas responsabilidades
como agentes de construção de uma nação melhor e sustentável em todas as suas
nuances.
Este modelo de ensino, além dos pilares qualitativos que o norteiam, ele,
também, é constituído de diferenciais tecnológicos que vêm ao encontro do perfil
esperado para o estudante contemporâneo.
Este novo modelo demandou diferentes ações para sua implantação. Dentre
elas, destacam-se: (i) o Sistema de Gestão do Conhecimento – SGC. Este sistema
permite a todos os docentes da Universidade a oportunidade da construção coletiva
65
para elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além dos Planos de Ensino,
Planos de Aula e Atividades Estruturadas de cada uma das disciplinas. A participação
docente visa a busca permanente da excelência de ensino e a constante atualização
dos conteúdos, de acordo com a evolução do mercado de trabalho, criando um
ambiente integrador e construtivo para a relação ensino – aprendizagem; (ii) o Sistema
Webaula, que é um ambiente tecnológico que permite o acesso por docentes e
discentes a todo o conteúdo desenvolvido coletivamente e postado no SGC. Desta
forma, estudantes e professores acompanham o conteúdo básico a ser lecionado nas
disciplinas, com constante interação por meio de fóruns de discussão, participação em
chats, comunicação por e-mail, postagem de trabalhos, entre outras opções; (iii) o
Material Didático Impresso ou Digital (Tablet), resultado de um processo de
elaboração de conteúdos pelos professores, em que foram escolhidos os melhores
capítulos dos mais importantes livros de cada disciplina. Após o devido consentimento
autoral, o estudante recebe estes capítulos impressos em um fichário ou em arquivo
digitais em tablets, a cada semestre, como mais uma forma partilhada do
conhecimento. Este material é distribuído aos estudantes e professores,
gratuitamente; (iv) Atividades Estruturadas, que passaram a integrar a matriz
curricular dos cursos, vinculadas a determinadas disciplinas, como mais uma opção
para consolidar um dos princípios metodológicos institucional: a ação-reflexão-ação.
Estas atividades possibilitam a construção do conhecimento, com autonomia, a partir
do trabalho discente. A concepção destas atividades deve privilegiar a articulação
entre a teoria e a pratica, a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. A
proposta destas atividades está amparada pelo Art. 2º, inciso II da Resolução CNE/CES
nº 3 de 2 de julho de 2007.
Dessa forma, UNESA, alicerçada pelos pilares qualitativos que sustentam o
novo modelo de ensino e com a autorização de seu Conselho de Ensino e Pesquisa
(CONSEPE), implantou, a partir do segundo semestre de 2010, o referido modelo em
seus cursos de graduação e graduação tecnológica. Importante ressaltar que a
Universidade Estácio de Sá mantém seu foco no aprimoramento do espirito científico,
no pensamento reflexivo e nos projetos de responsabilidade social e sustentabilidade.
66
2.1.2 Síntese do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) - 2013
O Projeto Pedagógico Institucional pretende marcar a diferenciação e a
originalidade da Instituição, orientando as decisões acadêmicas, políticas e
administrativas e definindo a qualidade que a Instituição deseja imprimir no ensino, na
pesquisa e na extensão. Tem a preocupação de atender às novas exigências emanadas
da sociedade e busca imprimir uma direção ao trabalho pedagógico realizado na
Universidade, respeitando as especificidades e singularidades dos diferentes cursos e
segmentos nela incluídos.
A Estácio de Sá tem como uma de suas metas viabilizar uma proposta
educacional dinâmica e capaz de gerar novas ideias, de renovar carreiras existentes, e
de antecipar as tendências do mercado, formando indivíduos que possam contribuir
para a construção de uma nova realidade. Essa meta vem se traduzindo em objetivos e
estratégias fundamentados nos princípios de qualidade e de participação e vem sendo
perseguida ao longo da história da Universidade marcando o pioneirismo e o caráter
inovador da Instituição.
Assim o Projeto Pedagógico da Universidade Estácio de Sá tem seu projeto de
educação focado na qualidade do processo de ensino-aprendizagem, tendo por
referência a concepção de homem e de sociedade que se pretende construir.
O Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Estácio de Sá tem como
objetivos específicos:
Estimular a criação artística e cultural, além do aprimoramento do espírito
científico e do pensamento reflexivo;
Ministrar o ensino para formação de quadros destinados às atividades técnico-
profissionais e aos trabalhos da cultura nos diferentes campos do
conhecimento;
Realizar pesquisas e estimular produções que enriqueçam o acervo de
conhecimentos e técnicas nas diferentes áreas do saber científico e
tecnológico;
Promover a divulgação de conhecimentos culturais, artísticos, científicos e
técnicos, objetivando contribuir para o desenvolvimento e a preservação do
patrimônio da humanidade;
67
Incentivar a busca do conhecimento sobre o mundo presente, especialmente
sobre a realidade nacional e o contexto regional;
Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão da
cultura e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição;
Promover intercâmbio e cooperação com instituições educacionais, científicas
e culturais nacionais e internacionais para garantir o atendimento da atividade-
meio e da atividade-fim da Universidade.
Na esteira deste pensamento, o PPI da UNESA é norteado por determinados
princípios tais como: (i) o compromisso com a produção e a divulgação da arte, da
cultura e do conhecimento científico e tecnológico; (ii) a preservação dos valores
éticos e democráticos; (iii) o compromisso com a inclusão social; (iv) o respeito às
diferenças de gênero, idade, etnia e de origem social; (v) o compromisso com a
inclusão digital da comunidade interna e externa; (vi) a interlocução permanente com
a sociedade e com o mundo do trabalho; (vii) a integração e a prestação de serviços à
comunidade; (viii) a qualidade como busca permanente; (ix) a abertura para o novo
como disposição constante para experimentar e incorporar as inovações da ciência e
da tecnologia e as mudanças do mundo do trabalho; (x) a interação sistemática dos
cursos oferecidos como fonte de renovação constante dos currículos e o
desenvolvimento de estudos e pesquisas interdisciplinares; e (xi) a garantia das
condições de identidade institucional nos diversos campi da Universidade.
A identidade institucional foi sendo construída ao longo da história da
Universidade e pode ser expressa nos pressupostos filosóficos, psicopedagógicos e
didático-metodológicos que norteiam a prática pedagógica da Estácio de Sá.
O ser humano, visto como sujeito da educação, está inserido num contexto
sócio-econômico-cultural-político e histórico. Tem, então, uma dimensão ativa,
criadora e renovadora. Na sua interação com os outros seres e com o meio, produz
conhecimento. A Universidade entende que o conhecimento é o produto desta
interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na
perspectiva da sua produção e da sua preservação, colocando-as a serviço da
sociedade.
68
Dessa forma, a Universidade Estácio de Sá compreende a necessidade de
promover a participação dos indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da
história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização.
Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social,
como um processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual
se destaca a influência da cultura e das relações sociais, a Universidade Estácio de Sá
considera o aluno como sujeito de seu processo educativo, buscando implementar um
fazer pedagógico comprometido com o processo de construção e reconstrução do
conhecimento, com as dimensões social e afetiva, com o relacionamento teoria e
prática e com a contextualização dos saberes.
Em articulação com esses pressupostos, são considerados, na organização dos
cursos, os eixos estruturais “aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver,
aprender a ser“, encaminhados pela UNESCO.
Os cursos da Universidade Estácio de Sá são, então, organizados de modo a
oferecerem ao aluno referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de
competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno
desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o
trabalho. Cabe lembrar que tais referenciais teórico-práticos estão sempre alinhados
com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e dos Cursos
Superiores de Tecnologia previstas para cada curso, atendendo às orientações do
Conselho Nacional de Educação-CNE.
Pretende-se que as competências profissionais em formação sejam construídas
processualmente, o que implica na adoção de métodos de ensino que envolvam
práticas de ação/reflexão/ação. Nesse sentido, a concepção curricular privilegia uma
abordagem metodológica que traz para o lugar central da formação as práticas e a
reflexão sobre elas.
Privilegia-se, ainda, a adoção de metodologias ativas, coerentes com os
objetivos e os conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do
estudante como ponto de partida do trabalho pedagógico.
Busca-se, então, promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as
práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da
solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das
69
necessidades da comunidade regional e local. Nesta perspectiva, a UNESA, a partir de
2010, implantou o seu Novo Modelo de Ensino 72.
A proposta curricular deste modelo tem como norte os seguintes princípios
metodológicos: a) flexibilização, b) interdisciplinaridade, c) ação-reflexão-ação e d)
contextualização.
a) A flexibilização curricular possibilita a ampliação dos horizontes do
conhecimento e o desenvolvimento de uma visão crítica mais abrangente, pois
permite ao aluno ir além de seu campo específico de atuação profissional, oferecendo
condições de acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes formativas em outras
áreas profissionais.
A flexibilização do currículo se caracteriza tanto pela verticalidade, quanto pela
horizontalidade.
A flexibilização vertical prevê diferentes formas de organização do saber ao
longo do período de formação, esta se materializa na proposta curricular dos cursos
através da oferta de disciplinas eletivas e optativas.
A flexibilização curricular horizontal possibilita ao aluno o aproveitamento, para
fins de integralização do curso, de várias atividades acadêmicas complementares.
Essas atividades são importantes para a formação do aluno e constituem o pilar de
apoio para a diversidade, proporcionando o cenário no qual o aluno possa, de fato, ter
à disposição as variadas alternativas de percurso curricular. Essa flexibilização é
assegurada pela oferta de um conjunto de atividades acadêmicas complementares
articuladas à formação do aluno, planejadas pela Coordenação de Curso, ouvidos o
Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o Colegiado do Curso. O coordenador do curso
deve criar as condições para a realização de atividades como: seminários, congressos,
colóquios, oficinas, encontros, festivais, palestras, exposições, cursos de curta duração,
cursos online, dentre outras. Essas atividades fazem parte da estrutura curricular do
Curso e estão voltadas para a ampliação das experiências científicas, socioculturais e
profissionais dos alunos. Propiciam uma melhor compreensão das relações existentes
entre a prática social e o trabalho acadêmico, a integração teoria/prática, a integração
72
Ver 2.1.1 Novo Modelo de Ensino
70
universidade/sociedade, orientando os alunos para a solução de problemas
enfrentados na atuação profissional e no contexto local.
b) A interdisciplinaridade propicia o diálogo entre os vários campos do
conhecimento e a integração do conhecimento. Visa superar uma organização
curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques,
fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. A
interdisciplinaridade, ao contrário, busca favorecer uma visão contextualizada e uma
percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão mais abrangente do
saber.
A interdisciplinaridade tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios
causados pela fragmentação disciplinar, resultante da compartimentação que marca a
produção científica de caráter positivista. A integração entre as disciplinas do currículo
propicia condições para a pesquisa e para a criação de modelos explicativos que
efetivamente consigam captar a complexidade da realidade. Propicia, também, a
reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do
estabelecimento de intercâmbios cognitivos.
A interdisciplinaridade, dessa forma, permite integrar o saber, propiciando a
compreensão da relevância e do significado dos problemas estudados, favorecendo,
consequentemente, os processos de intervenção e busca de soluções. Expressa ainda a
necessidade de reconstruir o pensamento em novas bases, recuperando dimensões
como a criatividade, a imaginação e a capacidade de lidar com a incerteza.
A interdisciplinaridade não significa uma justaposição de saberes, nem implica
uma comunicação reduzida entre as disciplinas. Envolve a elaboração de um contexto
mais geral, no qual as disciplinas em contato são modificadas, passando a depender
claramente umas das outras. Promove, portanto, intercâmbios mútuos e recíprocas
integrações entre as disciplinas.
As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder
estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos
alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam
estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas,
capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma
disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. Além disso, a
71
interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já
adquiridas em outros contextos e contribui para ampliar a motivação para aprender.
c) Ação-reflexão-ação é um princípio norteador do processo ensino-
aprendizagem da Estácio, que se concretiza, dentre outras, através da realização das
atividades estruturadas. Sabe-se que existe um consenso de que o processo de
aprendizagem do aluno não pode estar limitado à sala de aula, ao contrário do que
acontecia até bem recentemente. É fundamental alargar esse espaço, de forma a
expor o aluno a diferentes experiências, em diferentes ambientes, implicando na
construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A
concepção das atividades estruturadas privilegia a articulação entre a teoria e a
prática, a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem.
Busca-se, então, promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as
práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da
solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das
necessidades da comunidade regional e local.
O ensino tem sido entendido como um processo que visa associar a construção
do conhecimento à crítica ao conhecimento produzido, num processo contínuo e
articulado. Assim, ele é concebido como um processo de investigação do
conhecimento, e não como um processo que se limita à transmissão de conteúdos;
como uma prática voltada para a construção da progressiva autonomia do aluno na
busca do domínio científico e profissional de um determinado campo do
conhecimento.
É na esteira deste pensamento que surge a proposta de serem agregadas a
determinadas disciplinas as atividades estruturadas. Estas atividades têm amparo legal
no Art. 2º, inciso II da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007. Elas possibilitam
a construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A
concepção destas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática, a
reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. Para atender a este propósito, o
ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o
conhecimento acumulado e os interesses e necessidades do aluno.
Assim, o currículo do curso foi concebido como um conjunto integrado e
articulado de situações organizadas de modo a promover aprendizagens significativas
e seus conteúdos são apenas um dos meios para o desenvolvimento de competências
72
que ampliem a formação dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica
e dinâmica.
O conhecimento é trabalhado de forma intertransdisciplinar, contextualizado,
privilegiando a construção de conceitos e a criação do sentido, visando mobilizar um
conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para
solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações 73.
Para tanto, as atividades são estruturadas em projetos, bem como por
resolução de problemas, além de pesquisas. Devem, ainda, privilegiar análises,
sínteses, inferências, generalizações, analogias, associações e transferências. As tarefas
propostas devem constituir desafios que incitem os alunos a mobilizar seus
conhecimentos, habilidades e valores.
As atividades estruturadas atendem também ao paradigma da complexidade,
de Edgar Morin74, propondo um ensino fundamentado em múltiplas visões que
proporcionem aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica, criativa e
transformadora. Nesse contexto, de acordo com Behrens 75, situa-se a problematização
que possibilita uma visão pluralista, tendo como ponto de partida o questionamento
que vincula articulações diferenciadas, com a finalidade de produzir conhecimento. Os
alunos podem simultaneamente realizar a apropriação de conceitos, quando os
examinam minuciosamente; articular essas aquisições à medida que as relacionam ao
problema a ser resolvido e mobilizar essas aquisições na prática 76.
Dessa forma, a aprendizagem se dará como resultado do aprendizado ativo, com
base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças provocadas pela
informação gradativamente assimilada.
Assim, a metodologia de ação das atividades estruturadas visa trazer uma
mudança no processo de aprendizagem, integrando sociedade – educação – trabalho,
com o planejamento de atividades que surgem das situações do próprio cotidiano
social do aluno e do trabalho profissional, envolvendo participação individual e em
grupo, convivência com a diversidade de opiniões, oportunidade de autonomia de
73
Fonte: Cf. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2001. 74
Fonte: Cf. MORIN, E. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Jornadas temáticas idealizadas e dirigidas por Edgar Morin. Tradução e notas de Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 75
Fonte: CF.BEHRENS, M.A. Metodologia de aprendizagem baseada em problemas. In: VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas, SP: Papirus, 2006.p.163-187. 76
Fonte: Cf.ROEGIERS, Xavier; DE KETELE, Jean-Marie. Uma pedagogia da integração: competências e aquisições no ensino. Tradução de Carolina Huang. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
73
estudos e o acesso a diferentes modos de aprender, especialmente, de aprender a
aprender.
d) A contextualização refere-se à busca de adequação do currículo às
características dos alunos e do seu ambiente socioeconômico e cultural, permitindo
relacionar as atividades curriculares com o cotidiano dos alunos e com o contexto
social.
Assim, para atender a esse princípio, busca-se adequar o processo ensino-
aprendizagem à realidade local e regional, articulando as diferentes ações curriculares
às características, demandas e necessidades de cada contexto.
Busca-se ainda desenvolver estratégias para articular o processo de ensino à
realidade dos alunos, propiciando uma aprendizagem referida aos diferentes âmbitos
e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos discentes. Nessa perspectiva, as
práticas curriculares implementadas na Instituição estão pautadas no conhecimento
das características dos alunos, buscando respeitar sua personalidade e sua identidade.
O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma
abrangente, com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de
transmissão e reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de
uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo
uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e
dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos.
Em obediência ao princípio da contextualização curricular, a Estácio de Sá
optou também pela ampliação das ações educativas à distância, compreendendo a
EAD como uma modalidade educativa que permite eliminar barreiras e atender níveis,
ritmos e estilos de aprendizagem diferenciados, garantindo uma maior adaptação às
características psicopedagógicas dos alunos e favorecendo uma aprendizagem mais
significativa.
Assim, o currículo dos cursos, desenvolvido na perspectiva da educação
continuada, é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a
integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as
atividades facilitadoras da construção de competências. Com base nesses princípios,
são organizadas as matrizes curriculares dos cursos, com a intenção de promover a
74
produção e a construção do conhecimento de modo sistematizado, partindo da
reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa e interdisciplinar.
O processo de ensino visa, em última instância, ao desenvolvimento das
capacidades cognitivas dos alunos e à sua preparação para a vida social e profissional.
Ensinar é um processo, intencional e sistemático, direcionado para o desenvolvimento
de competências e habilidades dos alunos. Tem um caráter bilateral, já que combina a
atividade do professor com a do aluno. A atuação do professor é vista como
inseparável das condições sociais, culturais e emocionais dos alunos. Nesse sentido, ela
busca referência na realidade dos alunos. O ensino, assim, é compreendido como uma
prática concretamente situada, voltada para a aprendizagem de alunos determinados,
com características socioculturais específicas.
Na Universidade Estácio de Sá, a avaliação ocupa espaço relevante no conjunto
das práticas pedagógicas aplicadas ao processo de ensino e aprendizagem. A avaliação,
neste contexto, não se resume à mecânica do conceito formal e estatístico; não é
simplesmente atribuir notas, obrigatórias à decisão de avanço ou retenção em
determinadas disciplinas, mas é compreendida como uma prática que possibilita a
tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em
desenvolvimento e a necessidade de regulações constantes.
A Estácio de Sá oferece atividades de ensino nas modalidades presencial e a
distância, atendendo aos dispositivos legais estabelecidos pela legislação vigente e
concebendo essas atividades como uma prática que se caracteriza pela busca da
excelência, pela formação abrangente e pela integração com as atividades de pesquisa
e extensão.
Acreditando que a Educação a Distância contribui para a formação de
profissionais capacitados para atender às novas características da economia e da
sociedade da informação, a Instituição está empenhada em disponibilizar para o seu
corpo docente e discente o ferramental das tecnologias de informação e comunicação
para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos.
Com essa intenção, a Universidade define duas grandes diretrizes de ação
política: a expansão da oferta das ações educativas na modalidade on-line no ensino
de graduação, pós-graduação e nas atividades de extensão, além da inclusão digital
75
dos participantes do processo educativo. Essas duas diretrizes caminham juntas e são
vistas de forma indissociável. A inclusão digital dos participantes é entendida como
uma condição indispensável à viabilização dessa expansão.
Na perspectiva da expansão das ações educativas à distância, optou-se pelo
desenvolvimento e a implantação de disciplinas online na proposta curricular dos
cursos de graduação, tendo como meta a oferta de até 20% da carga horária total
destes cursos na modalidade semipresencial, conforme previsto na Portaria no 4.059
de 10 de dezembro de 2004.
Ainda nesta perspectiva, respaldada pela Portaria MEC nº 442 de 11 de maio de
2009, que trata do credenciamento para oferta de cursos de graduação à distância, a
UNESA passou a oferecer cursos de graduação na modalidade à distância que têm
como norte os princípios filosóficos, psicopedagógicos e didático-metodológicos que
norteiam a prática pedagógica institucional.
Assim, estes pressupostos são a base das novas estruturas curriculares dos
cursos superiores de graduação e devem estar explicitados nos diferentes projetos
pedagógicos destes cursos, tanto na modalidade presencial quanto na modalidade à
distância.
Cabe, ainda, ressaltar que todos os projetos pedagógicos dos cursos superiores
de graduação expressam uma proposta curricular que aponta para a indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, configurando-se como um processo educacional
único e integrado, garantindo, assim, a formação de um sujeito competente, crítico,
reflexivo, criativo e propositivo capaz de intervir na sociedade em prol da
transformação da realidade.
A política da Universidade Estácio de Sá para o ensino de graduação está
orientada para o enfrentamento da realidade social, buscando disponibilizar
oportunidades educacionais a uma parcela expressiva da população,
independentemente da origem econômica, racial e cultural, oferecendo uma formação
generalista, voltada para a aplicação dos conhecimentos aprendidos na resolução de
problemas do cotidiano.
Ainda, em consonância com a missão da Instituição e com seus princípios
metodológicos, os cursos de pós-graduação lato sensu devem: especializar, qualificar e
capacitar profissionais através de uma educação superior de qualidade, do
76
investimento de recursos na construção do conhecimento e da busca permanente da
excelência, visando atender às demandas sociais por meio da democratização de
ensino de pós-graduação e da educação continuada.
A política de ensino de pós-graduação stricto sensu da Universidade Estácio de
Sá prevê que à formação profissional alinha-se a visão da sociedade de forma
integrada, ou seja, o conhecimento e a pesquisa fundamentam a participação de
profissionais docentes e não docentes na vida humana e na vida em sociedade. O
ensino de pós-graduação stricto sensu está voltado para a formação do profissional
capaz de promover pesquisas por iniciativa própria ou em colaboração com
instituições integradas à sociedade e pretende, ainda, a formação de profissionais de
perfis variados que atendam aos setores acadêmicos e não acadêmicos. A pós-
graduação stricto sensu compreende cursos independentes e conclusivos em níveis de
mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado; cursos oferecidos de forma
regular, aglutinando o ensino e a pesquisa.
A UNESA assume, também, o compromisso com a busca constante do
conhecimento novo, que conduza à solução dos problemas, contribuindo, sobretudo,
para o desenvolvimento regional/local. Este é o ponto central da preocupação
institucional no campo da pesquisa.
A pesquisa institucionalizada da Estácio, em consonância com os objetivos
institucionais e com sua relevância social e científica, se concretiza nas áreas de
concentração de seus programas de pós-graduação, em sentido lato e stricto, em
linhas de pesquisa. Elas servem como um direcionamento para capacitação de
docentes e para o desenvolvimento de programas de iniciação científica, no nível dos
cursos de graduação e de pós-graduação. A Estácio busca priorizar linhas de pesquisa e
eixos temáticos que atendam às demandas externas, consideradas as suas áreas de
competência.
A Universidade Estácio de Sá, ao longo de sua história, vem desenvolvendo e
apoiando várias iniciativas de cunho social, visando partilhar com a sociedade os
conhecimentos obtidos com as atividades de ensino e pesquisa realizadas por seus
diversos cursos.
A instituição considera como primordiais as necessidades e demandas do
entorno social. Nessa perspectiva, entende que sua responsabilidade social está
relacionada, sobretudo, à sua contribuição para a inclusão social, o desenvolvimento
77
econômico e social, a defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção
artística e do patrimônio cultural.
O trabalho de extensão da Estácio tem como missão sistematizar e intensificar
a troca de conhecimentos entre a universidade e a comunidade. Articuladas aos
projetos pedagógicos dos cursos, as ações de extensão promovem um
transbordamento das ações educacionais para além dos muros da instituição, ao
mesmo tempo em que se submetem a um controle acadêmico que garante sua
qualidade e adequação às demandas mais locais e específicas.
A Universidade Estácio de Sá tem procurado desenvolver as competências
internas para assumir sua corresponsabilidade na realização da regulação e da
avaliação educativa, em suas dimensões interna e externa, tal como proposto no
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o SINAES.
Nesse sentido, a Universidade vem buscando responder às ações de controle e
supervisão estatal, entendendo-as como oportunidades efetivas para aperfeiçoamento
das ações institucionais, integrando e articulando os resultados dessa ação regulatória
à sua prática avaliativa interna.
Assim, as dimensões externas da avaliação, materializadas no Exame Nacional
de Cursos, ENADE, na Avaliação dos Cursos de Graduação, são vistas pela Estácio de Sá
como tendo também um caráter formativo, já que não se esgotam em si mesmas. São
vistas como espaços e momentos de reflexão e diagnóstico, contribuindo para a
construção de novos ordenamentos para o trabalho acadêmico institucional.
Por sua vez, a avaliação interna, compreendida como centro do processo
avaliativo e como ponto de partida para a realização da regulação e da auto-avaliação,
está voltada mais especificamente para a análise do trabalho pedagógico e dos
compromissos sociais da instituição. Busca identificar as qualidades e os problemas
enfrentados e adequar a atuação institucional às demandas sociais, sempre
direcionando seu trabalho para o aperfeiçoamento das pessoas e da instituição.
Nessa perspectiva, a Universidade Estácio de Sá entende a avaliação como uma
prática que, tomando por referência a globalidade institucional e o cumprimento da
sua missão, privilegia as funções emancipatórias e formativas e está comprometida
efetivamente com a transformação e a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
78
Por fim, é importante ressaltar que a UNESA continua com seu foco no
aprimoramento do espírito científico, no pensamento reflexivo e nos projetos de
responsabilidade social e sustentabilidade.
2.1.3 Políticas de ensino
As políticas de ensino na Universidade são definidas pelos objetivos e
estratégias referentes às diferentes áreas de ensino, resguardadas as finalidades
expressas no Art. 43 da Lei nº. 9.394 de 1996 que ressaltam a produção cultural, o
desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; a formação em
diversas áreas de conhecimento de modo a contribuir para o desenvolvimento da
sociedade brasileira; o trabalho de pesquisa e investigação científica; a divulgação de
conhecimentos culturais, científicos e técnicos; o permanente aperfeiçoamento
cultural e profissional; a promoção da extensão e a importância do conhecimento dos
problemas do mundo presente.
A UNESA atua intensamente na oferta de cursos superiores. Desde sua criação,
na modalidade presencial, com cursos de graduação (bacharelado e licenciatura) e,
após, também com cursos de graduação tecnológica. Na vigência do PDI anterior (2008
a 2012), em 2009, após seu credenciamento para ensino a distância, atua, ainda, com
cursos na modalidade EAD.
Em relação à organização didático-pedagógica da UNESA, em 2012.2 foram
ofertadas 16.779 turmas para os cursos da modalidade presencial e 2.321 turmas para
os cursos da modalidade a distância. Projetou-se, para a vigência deste PDI, conforme
tabela abaixo, aumento gradual do número de turmas integrado às projeções de
crescimento das demais dimensões deste PDI (corpo discente, corpo docente, número
de campi e polos etc.)
Número de turmas
2012.2 2013 2014 2015 2016 2017
Presencial 16.779 34.565 35.571 36.578 37.585 38.592
EAD 2.321 2.460 2.600 2.739 5.756 6.035 Figura 31: Tabela do número de turmas presencial e EAD.
Em 2012, a UNESA sofreu visita para autorização de curso em novo campus em
outro município, fora do município sede, além de, usando sua autonomia, ter
autorizado e criado outros 17 cursos/campi. Ainda em 2012, a Universidade teve 16
79
cursos/campi reconhecidos e 18 cursos/campi tiveram renovação de seu
reconhecimento de curso. A tabela, a seguir, indica os quantitativos de cursos/campi
ativos em 2011 e 2012 77:
Cursos 2011 2012
Autorizados 102 104
Reconhecidos 143 141
Com Renovação de Reconhecimento 72 90
Total 317 335
Figura 32: Tabela de quantitativos de cursos/campi ativos 2011 e 2012.
2.1.3.1 Para a Graduação
A política da Universidade Estácio de Sá para o ensino de Graduação está
orientada para o enfrentamento da realidade social, buscando disponibilizar
oportunidades educacionais a uma parcela expressiva da população,
independentemente da origem econômica, racial e cultural, oferecendo uma formação
generalista, voltada para a aplicação dos conhecimentos aprendidos na resolução de
problemas do cotidiano.
Nessa perspectiva, os cursos de Graduação, orientados pelos seus projetos
pedagógicos, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade
Estácio de Sá e com as Diretrizes Curriculares Nacionais, pretendem favorecer a
formação de profissionais com uma visão ampla e crítica da realidade local e regional.
Na Graduação, ensino, pesquisa e extensão estão articulados, integrando as
três vertentes que compõem o conhecimento: socialização, produção e diálogo com a
sociedade. Tais pressupostos constituem a base das estruturas curriculares dos cursos
estão explicitados nos diferentes Projetos Pedagógicos.
O estímulo ao desenvolvimento acadêmico - através de oportunidades de
inserção em projetos de monitoria, iniciação científica, intercâmbio científico e
cultural, e apoio à realização e à participação em eventos científicos – acompanha,
assim, os diversos projetos.
Neste contexto, o curso de Hotelaria exemplifica o dinamismo e a modernidade
que a UNESA vem propiciando aos seus Cursos. O curso de Hotelaria, grau
bacharelado, desde 2006, tem parceria firmada com a École Hôteliére de Lausanne,
77
Ver 8.3 para a distribuição destes resultados por curso/campus.
80
passando a oferecer, além da chancela da mais renomada instituição de ensino em
hotelaria do mundo, a possibilidade de uma dupla certificação acadêmica a seus
alunos.
2.1.3.2 Para a Graduação Tecnológica
A UNESA, respeitando os princípios estabelecidos pela missão institucional,
desde 2002, com o advento da Resolução CNE/CP Nº 3 DE 18 de dezembro de 2002,
definiu como um de seus propósitos “promover ensino superior profissionalizante, de
forma a atender às demandas de mercado do trabalho democratizando o acesso à
Universidade e incentivando a formação continuada” (CPA, 2005). Desta forma, estes
cursos encontram-se alinhados com os objetivos institucionais. O Curso Superior de
Tecnologia em Gastronomia, por exemplo, tem, desde 2006 até a presente data,
parceria acadêmica, exclusiva no Brasil, firmada com Alain Ducasse Formation.
81
2.1.3.3 Cursos superiores modalidade presencial – posição 2012
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Arquitetura e Urbanismo Akxe Rio de Janeiro G 120 80
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Akxe Rio de Janeiro T
80
CST em Design de Interiores Akxe Rio de Janeiro T 50 25
CST em Design de Moda Akxe Rio de Janeiro T 40 20
CST em Design Gráfico Akxe Rio de Janeiro T 40 25
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Akxe Rio de Janeiro T
50
CST em Gestão de Turismo Akxe Rio de Janeiro T 100
CST em Redes de Computadores Akxe Rio de Janeiro T 80
Desenho industrial (Prog Visual) Akxe Rio de Janeiro G 80 60
Design de Moda Akxe Rio de Janeiro G 120 120
Educação Física Akxe Rio de Janeiro G 120
Educação Física B Akxe Rio de Janeiro G 60 60 100
Educação Física L Akxe Rio de Janeiro G 60 60
Enfermagem Akxe Rio de Janeiro G 80
Engenharia Civil Akxe Rio de Janeiro G 60 100
Engenharia de Petróleo Akxe Rio de Janeiro G 80 80
Engenharia de Produção Akxe Rio de Janeiro G 60 60
Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) Akxe Rio de Janeiro G 60 60
Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) Akxe Rio de Janeiro G
60 60
Farmácia Akxe Rio de Janeiro G 100 60
Fisioterapia Akxe Rio de Janeiro G 60 80
82
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Nutrição Akxe Rio de Janeiro G 11 25
Psicologia Akxe Rio de Janeiro G 80 60
Sistemas de Informação Akxe Rio de Janeiro G 80
Administração Cabo Frio Cabo Frio G 100 100
CST em Gestão Ambiental Cabo Frio Cabo Frio T 40
CST em Gestão de Recursos Humanos Cabo Frio Cabo Frio T
80
CST em Gestão de Turismo Cabo Frio Cabo Frio T 40
CST em Petróleo e Gás Cabo Frio Cabo Frio T 70
CST em Produção Pesqueira Cabo Frio Cabo Frio T 100 40
Direito Cabo Frio Cabo Frio G 120 200
Educação Física Cabo Frio Cabo Frio G 100
Educação Física B Cabo Frio Cabo Frio G 80
Educação Física L Cabo Frio Cabo Frio G 80
Engenharia Civil Cabo Frio Cabo Frio G 20 80
Engenharia de Petróleo Cabo Frio Cabo Frio G 120
Fisioterapia Cabo Frio Cabo Frio G 20 32
História Cabo Frio Cabo Frio G 80
Pedagogia Cabo Frio Cabo Frio G 80
Serviço Social Cabo Frio Cabo Frio G 80
Sistemas de Informação Cabo Frio Cabo Frio G 100
Administração Campo Grande Rio de Janeiro G 100 200
Ciências Contábeis Campo Grande Rio de Janeiro G 80
CST em Fotografia Campo Grande Rio de Janeiro T 60
83
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
CST em Gestão de Recursos Humanos Campo Grande Rio de Janeiro T
40 40
CST em Logística Campo Grande Rio de Janeiro T 40
CST em Petróleo e Gás Campo Grande Rio de Janeiro T 200
CST em Redes de Computadores Campo Grande Rio de Janeiro T 100
Direito Campo Grande Rio de Janeiro G 120 140
História Campo Grande Rio de Janeiro G 60
Letras - Língua Portuguesa Campo Grande Rio de Janeiro G 60
Letras - Português e Espanhol Campo Grande Rio de Janeiro G 100
Letras - Português e Inglês Campo Grande Rio de Janeiro G 60
Pedagogia Campo Grande Rio de Janeiro G 140
Publicidade e Propaganda Campo Grande Rio de Janeiro G 50
Sistemas de Informação Campo Grande Rio de Janeiro G 140
Administração Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 100
CST em Gestão Ambiental Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T 40
CST em Logística Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T 100
CST em Petróleo e Gás Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T 360
CST em Radiologia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T 100
CST em Segurança no Trabalho Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T 40
Direito Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 60 120
84
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Educação Física Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 100
Educação Física L Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 100
Enfermagem Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 30 34
Engenharia Ambiental e Sanitária Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 120
Engenharia Civil Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 120
Engenharia de Petróleo Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 120
Engenharia de Produção Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 80
Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G
60
Farmácia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 120
Fisioterapia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 24 24
Letras - Língua Portuguesa Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 80
Pedagogia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 140
Psicologia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 100 140
Sistemas de Informação Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 100
Administração Centro I Rio de Janeiro G 160 280
Ciências Atuariais Centro I Rio de Janeiro G 60
Ciências Contábeis Centro I Rio de Janeiro G 60 120
Ciências Econômicas Centro I Rio de Janeiro G 60 80
CST em Comércio Exterior Centro I Rio de Janeiro T 50 100
CST em Eventos Centro I Rio de Janeiro T 50 80
CST em Gestão Ambiental Centro I Rio de Janeiro T 80 80
CST em Gestão Comercial Centro I Rio de Janeiro T 80
85
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
CST em Gestão de Recursos Humanos Centro I Rio de Janeiro T
150 150
CST em Gestão de Segurança Privada Centro I Rio de Janeiro T
80 100
CST em Gestão de Segurança Pública Centro I Rio de Janeiro T
80
CST em Gestão de Seguros Centro I Rio de Janeiro T 100
CST em Gestão de Serviços em Atendimento (Call Center) Centro I Rio de Janeiro T
100
CST em Gestão de Turismo Centro I Rio de Janeiro T 100 100
CST em Gestão Financeira Centro I Rio de Janeiro T 70 100
CST em Gestão Hospitalar Centro I Rio de Janeiro T 80
CST em Investigação e Perícia Judicial Centro I Rio de Janeiro T
70
CST em Logística Centro I Rio de Janeiro T 100
CST em Marketing Centro I Rio de Janeiro T 60 140
CST em Petróleo e Gás Centro I Rio de Janeiro T 100 300
CST em Processos Gerenciais Centro I Rio de Janeiro T 120
CST em Produção Fonográfica Centro I Rio de Janeiro T 50 50 140
CST em Produção Publicitária Centro I Rio de Janeiro T 80
Geografia Centro I Rio de Janeiro G 80
História Centro I Rio de Janeiro G 120
Letras - Português e Inglês Centro I Rio de Janeiro G 100
Marketing Centro I Rio de Janeiro G 60 80
Pedagogia Centro I Rio de Janeiro G 100 100
Relações Internacionais Centro I Rio de Janeiro G 160 100
86
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Secretariado Executivo Trilíngue Centro I Rio de Janeiro G 80
Turismo Centro I Rio de Janeiro G 80 60
Direito Centro III Rio de Janeiro G 220 160 240
Arquitetura e Urbanismo Centro IV Rio de Janeiro G 80 80
Ciências aeronáuticas (Aeronaves de Asas Fixas) Centro IV Rio de Janeiro G
80 80
Ciências aeronáuticas (Aeronaves de Asas Rotativas) Centro IV Rio de Janeiro G
60 80
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Centro IV Rio de Janeiro T
100 200
CST em Automação Industrial Centro IV Rio de Janeiro T 100
CST em Beleza, Estética e Imagem Pessoal Centro IV Rio de Janeiro T
60 40
CST em Carnaval Centro IV Rio de Janeiro T 40
CST em Conservação e Restauro Centro IV Rio de Janeiro T 40
CST em Construção de Edifícios Centro IV Rio de Janeiro T 40
CST em Dança de Salão e Coreografia Centro IV Rio de Janeiro T
40
CST em Design Gráfico Centro IV Rio de Janeiro T 100 100
CST em Estética e Cosmética Centro IV Rio de Janeiro T 100 100
CST em Gastronomia Centro IV Rio de Janeiro T 160 80
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Centro IV Rio de Janeiro T
80 100
CST em Gestão de Aviação Civil Centro IV Rio de Janeiro T 100
CST em Jogos Digitais Centro IV Rio de Janeiro T 40
87
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
CST em Produção Multimídia para Jogos Digitais Centro IV Rio de Janeiro T
100 100
CST em Redes de Computadores Centro IV Rio de Janeiro T 100 240
CST em Redes de Telecomunicações Centro IV Rio de Janeiro T 70 140
CST em Segurança no Trabalho Centro IV Rio de Janeiro T 40
CST em Sistemas para Internet Centro IV Rio de Janeiro T 80 80
Design (Desenho industrial) Centro IV Rio de Janeiro G 40 40
Engenharia Ambiental e Sanitária Centro IV Rio de Janeiro G 60
Engenharia Civil Centro IV Rio de Janeiro G 30 70
Engenharia de Controle e Automação Centro IV Rio de Janeiro G
60
Engenharia de Petróleo Centro IV Rio de Janeiro G 100 100
Engenharia de Produção Centro IV Rio de Janeiro G 120 100
Engenharia de Telecomunicações Centro IV Rio de Janeiro G 120 120
Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) Centro IV Rio de Janeiro G
60 120
Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) Centro IV Rio de Janeiro G
60 80
Engenharia Mecânica Centro IV Rio de Janeiro G 20 80
Estética Centro IV Rio de Janeiro G 50 50
Sistemas de Informação Centro IV Rio de Janeiro G 80 120
Medicina Centro V Rio de Janeiro G 240
Administração Dorival Caymmi Rio de Janeiro G 30 70
CST em Gestão de Recursos Humanos Dorival Caymmi Rio de Janeiro T
80
Direito Dorival Caymmi Rio de Janeiro G 80 60 100
88
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Hotelaria Dorival Caymmi Rio de Janeiro G 120 120
Publicidade e Propaganda Dorival Caymmi Rio de Janeiro G 60
Relações Internacionais Dorival Caymmi Rio de Janeiro G 60
Turismo Dorival Caymmi Rio de Janeiro G 30 30
Administração Duque de Caxias Duque de Caxias G 200
CST em Gestão de Recursos Humanos Duque de Caxias Duque de Caxias T
80
Direito Duque de Caxias Duque de Caxias G 200
Sistemas de Informação Duque de Caxias Duque de Caxias G 100
Administração Ilha Rio de Janeiro G 60 140
CST em Gestão Comercial Ilha Rio de Janeiro T 50
CST em Gestão de Recursos Humanos Ilha Rio de Janeiro T
80
CST em Marketing Ilha Rio de Janeiro T 100
CST em Petróleo e Gás Ilha Rio de Janeiro T 150
Direito Ilha Rio de Janeiro G 80 60 100
Educação Física B Ilha Rio de Janeiro G 80
Educação Física L Ilha Rio de Janeiro G 80
Enfermagem Ilha Rio de Janeiro G 60
Letras - Português e Inglês Ilha Rio de Janeiro G 40
Pedagogia Ilha Rio de Janeiro G 100
Psicologia Ilha Rio de Janeiro G 60 60
Sistemas de Informação Ilha Rio de Janeiro G 80
Turismo Ilha Rio de Janeiro G 120
Administração Jacarepaguá Rio de Janeiro G 60 120
89
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Ciências Contábeis Jacarepaguá Rio de Janeiro G 100
CST em Gestão Ambiental Jacarepaguá Rio de Janeiro T 50
CST em Gestão de Recursos Humanos Jacarepaguá Rio de Janeiro T
80
CST em Petróleo e Gás Jacarepaguá Rio de Janeiro T 80 120
CST em Processos Gerenciais Jacarepaguá Rio de Janeiro T 60
CST em Produção Publicitária Jacarepaguá Rio de Janeiro T 100
Direito Jacarepaguá Rio de Janeiro G 120 120
História Jacarepaguá Rio de Janeiro G 60
Letras - Língua Portuguesa Jacarepaguá Rio de Janeiro G 50
Letras - Português e Espanhol Jacarepaguá Rio de Janeiro G 100
Letras - Português e Inglês Jacarepaguá Rio de Janeiro G 60
Pedagogia Jacarepaguá Rio de Janeiro G 60 120
Sistemas de Informação Jacarepaguá Rio de Janeiro G 80
Administração Macaé Macaé G 200
Ciências Contábeis Macaé Macaé G 120
CST em Gestão Ambiental Macaé Macaé T 60
CST em Gestão de Recursos Humanos Macaé Macaé T
160
CST em Petróleo e Gás Macaé Macaé T 320
Direito Macaé Macaé G 200
Educação Física B Macaé Macaé G 40
Educação Física L Macaé Macaé G 60 60
90
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Enfermagem Macaé Macaé G 30 39
Engenharia Ambiental e Sanitária Macaé Macaé G 60 160
Engenharia Civil Macaé Macaé G 100
Engenharia de Petróleo Macaé Macaé G 200
Engenharia Química Macaé Macaé G 60
Fisioterapia Macaé Macaé G 20 20
Psicologia Macaé Macaé G 100
Administração Madureira Rio de Janeiro G 100 180
Ciências Contábeis Madureira Rio de Janeiro G 180
CST em Design Gráfico Madureira Rio de Janeiro T 80
CST em Fotografia Madureira Rio de Janeiro T 50
CST em Gestão Ambiental Madureira Rio de Janeiro T 80
CST em Gestão Comercial Madureira Rio de Janeiro T 50
CST em Gestão de Recursos Humanos Madureira Rio de Janeiro T
50
CST em Jogos Digitais Madureira Rio de Janeiro T 60
CST em Logística Madureira Rio de Janeiro T 60
CST em Petróleo e Gás Madureira Rio de Janeiro T 140 300
CST em Produção Publicitária Madureira Rio de Janeiro T 100 100
Direito Madureira Rio de Janeiro G 80 100
História Madureira Rio de Janeiro G 100 120
Jornalismo Madureira Rio de Janeiro G 40 40 40
Letras - Língua Portuguesa Madureira Rio de Janeiro G 50 100
Letras - Português e Espanhol Madureira Rio de Janeiro G 120
Matemática - 8 Madureira Rio de Janeiro G 80
91
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Pedagogia Madureira Rio de Janeiro G 140 220
Publicidade e Propaganda Madureira Rio de Janeiro G 40 40 40
Serviço Social Madureira Rio de Janeiro G 100 100
Sistemas de Informação Madureira Rio de Janeiro G 100 100
Administração N. Friburgo N. Friburgo G 100
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas N. Friburgo N. Friburgo T
40
CST em Gestão Ambiental N. Friburgo N. Friburgo T 40
CST em Gestão de Recursos Humanos N. Friburgo N. Friburgo T
80
CST em Petróleo e Gás - 6 N. Friburgo N. Friburgo T 80
Direito N. Friburgo N. Friburgo G 100 100
Educação Física N. Friburgo N. Friburgo G 100
Educação Física L N. Friburgo N. Friburgo G 20 40
Enfermagem - 10 N. Friburgo N. Friburgo G 80 80
Engenharia Ambiental e Sanitária N. Friburgo N. Friburgo G 70
Engenharia de Produção N. Friburgo N. Friburgo G 120
Farmácia - 10 N. Friburgo N. Friburgo G 100 100
Fisioterapia - 10 N. Friburgo N. Friburgo G 80
Jornalismo N. Friburgo N. Friburgo G 20
Letras - Língua Portuguesa N. Friburgo N. Friburgo G 40
Pedagogia N. Friburgo N. Friburgo G 100
Psicologia - 10 N. Friburgo N. Friburgo G 80
Publicidade e Propaganda N. Friburgo N. Friburgo G 20
92
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Sistemas de Informação N. Friburgo N. Friburgo G 100
Administração N. Iguaçu N. Iguaçu G 160 260
Ciências Contábeis N. Iguaçu N. Iguaçu G 80
CST em Gestão de Recursos Humanos N. Iguaçu N. Iguaçu T
140
CST em Marketing N. Iguaçu N. Iguaçu T 80
CST em Petróleo e Gás - 6 N. Iguaçu N. Iguaçu T 40 90
CST em Radiologia N. Iguaçu N. Iguaçu T 40 110
Direito N. Iguaçu N. Iguaçu G 70 70 260
Educação Física N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 80
Educação Física L N. Iguaçu N. Iguaçu G 60
Enfermagem - 10 N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 100
Fisioterapia - 10 N. Iguaçu N. Iguaçu G 60 80
Letras - Língua Portuguesa N. Iguaçu N. Iguaçu G 80
Matemática - 8 N. Iguaçu N. Iguaçu G 100
Pedagogia N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 100
Psicologia N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 100
Sistemas de Informação N. Iguaçu N. Iguaçu G 120
Turismo - 6 N. Iguaçu N. Iguaçu G 80
Administração Niterói Niterói G 100 200
Arquitetura e Urbanismo Niterói Niterói G 120 120
Ciências Biológicas B Niterói Niterói G 50
Ciências Contábeis Niterói Niterói G 80
93
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Niterói Niterói T
40
CST em Design de Interiores - 4 Niterói Niterói T 30 10
CST em Gestão Ambiental Niterói Niterói T 40
CST em Gestão de Recursos Humanos Niterói Niterói T
160
CST em Gestão de Serviços em Atendimento (Call Center) Niterói Niterói T
40
CST em Gestão Financeira Niterói Niterói T 40
CST em Petróleo e Gás - 6 Niterói Niterói T 20 20
CST em Produção Publicitária Niterói Niterói T 40
CST em Radiologia Niterói Niterói T 70
CST em Redes de Computadores Niterói Niterói T 70
Direito Niterói Niterói G 140 120 180
Educação Física Niterói Niterói G 80
Educação Física L Niterói Niterói G 80
Enfermagem - 10 Niterói Niterói G 90 40 90
Engenharia Ambiental e Sanitária - 8 Niterói Niterói G 20 60
Engenharia Civil Niterói Niterói G 120 120
Engenharia de Petróleo Niterói Niterói G 80 120
Engenharia de Produção Niterói Niterói G 120 100
Engenharia Mecânica Niterói Niterói G 20 60
Fisioterapia - 10 Niterói Niterói G 20 20
Jornalismo Niterói Niterói G 50 30
94
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Letras - Língua Portuguesa Niterói Niterói G 80 100
Letras - Português e Inglês Niterói Niterói G 120 120
Marketing Niterói Niterói G 80
Pedagogia Niterói Niterói G 120 140
Psicologia - 10 Niterói Niterói G 80 60
Publicidade e Propaganda Niterói Niterói G 50 50 60
Relações Internacionais Niterói Niterói G 60
Sistemas de Informação Niterói Niterói G 100 100
Turismo - 6 Niterói Niterói G 100
Administração Norte Shopping Rio de Janeiro G 40 60
Ciências Biológicas B Norte Shopping Rio de Janeiro G 50 30
Ciências Biológicas L Norte Shopping Rio de Janeiro G 50
CST em Automação Industrial Norte Shopping Rio de Janeiro T 50
CST em Beleza, Estética e Imagem Pessoal - 5 Norte Shopping Rio de Janeiro T
80 80
CST em Estética e Cosmética Norte Shopping Rio de Janeiro T 100 100
CST em Gestão de Recursos Humanos Norte Shopping Rio de Janeiro T
100
CST em Petróleo e Gás - 6 Norte Shopping Rio de Janeiro T 80
CST em Radiologia Norte Shopping Rio de Janeiro T 100 120
CST em Segurança no Trabalho Norte Shopping Rio de Janeiro T 50
Direito Norte Shopping Rio de Janeiro G 80
Educação Física L Norte Shopping Rio de Janeiro G 60 20 40
Enfermagem - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro G 120 200
95
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Engenharia Ambiental e Sanitária Norte Shopping Rio de Janeiro G 100
Engenharia Civil Norte Shopping Rio de Janeiro G 20 60
Engenharia de Petróleo Norte Shopping Rio de Janeiro G 20 100
Engenharia de Produção Norte Shopping Rio de Janeiro G 20 100
Engenharia de Telecomunicações Norte Shopping Rio de Janeiro G 120
Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro G
20 140
Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro G
80
Estética Norte Shopping Rio de Janeiro G 50 50
Fisioterapia - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro G 60 60
Letras - Língua Portuguesa Norte Shopping Rio de Janeiro G 40
Letras - Português e Espanhol - 8 Norte Shopping Rio de Janeiro G 60
Letras - Português e Inglês - 8 Norte Shopping Rio de Janeiro G 50
Psicologia Norte Shopping Rio de Janeiro G 140 200
Administração Nova América Rio de Janeiro G 80 200
Ciências Contábeis Nova América Rio de Janeiro G 80
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Nova América Rio de Janeiro T
80
CST em Comércio Exterior Nova América Rio de Janeiro T 100
CST em Gestão Ambiental Nova América Rio de Janeiro T 100
CST em Gestão Comercial Nova América Rio de Janeiro T 100
96
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Nova América Rio de Janeiro T
100
CST em Gestão de Recursos Humanos Nova América Rio de Janeiro T
100
CST em Gestão Financeira Nova América Rio de Janeiro T 80
CST em Logística Nova América Rio de Janeiro T 80
CST em Marketing Nova América Rio de Janeiro T 120
CST em Processos Gerenciais Nova América Rio de Janeiro T 30 50
CST em Redes de Computadores Nova América Rio de Janeiro T 100
CST em Sistemas para Internet Nova América Rio de Janeiro T 80
Direito Nova América Rio de Janeiro G 100 60 180
História Nova América Rio de Janeiro G 60
Marketing Nova América Rio de Janeiro G 100
Pedagogia Nova América Rio de Janeiro G 80 100
Relações Internacionais Nova América Rio de Janeiro G 50
Sistemas de Informação Nova América Rio de Janeiro G 60 120
Turismo - 6 Nova América Rio de Janeiro G 100
Administração Petrópolis Petrópolis G 140
Arquitetura e Urbanismo Petrópolis Petrópolis G 80 80
Ciências Biológicas B Petrópolis Petrópolis G 60
Ciências Biológicas L Petrópolis Petrópolis G 60
CST em Design de Moda Petrópolis Petrópolis T 20 40
97
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
CST em Gestão de Turismo Petrópolis Petrópolis T 40
CST em Marketing Petrópolis Petrópolis T 40
CST em Petróleo e Gás Petrópolis Petrópolis T 50
CST em Radiologia Petrópolis Petrópolis T 120
Direito Petrópolis Petrópolis G 240 220
Educação Física B Petrópolis Petrópolis G 90
Educação Física L Petrópolis Petrópolis G 60
Farmácia - 10 Petrópolis Petrópolis G 80
Fisioterapia - 10 Petrópolis Petrópolis G 80
Jornalismo Petrópolis Petrópolis G 40
Letras - Língua Portuguesa Petrópolis Petrópolis G 90 90
Letras - Português e Inglês - 8 Petrópolis Petrópolis G 60
Pedagogia Petrópolis Petrópolis G 100 100
Publicidade e Propaganda Petrópolis Petrópolis G 40
Sistemas de Informação Petrópolis Petrópolis G 100
Administração Queimados Queimados G 80
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Queimados Queimados T
40
CST em Gestão de Recursos Humanos Queimados Queimados T
50
Direito Queimados Queimados G 80
Enfermagem - 10 Queimados Queimados G 120
Letras - Língua Portuguesa Queimados Queimados G 50
Letras - Português e Inglês Queimados Queimados G 50
98
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Pedagogia Queimados Queimados G 80
Ciências Biológicas B R 9 Rio de Janeiro G 30
Ciências Biológicas L R 9 Rio de Janeiro G 30
CST em Radiologia R 9 Rio de Janeiro T 80
Educação Física R 9 Rio de Janeiro G 80 80
Educação Física B R 9 Rio de Janeiro G 40 40 80
Educação Física L R 9 Rio de Janeiro G 60 60
Enfermagem - 10 R 9 Rio de Janeiro G 80 60 80
Engenharia Civil R 9 Rio de Janeiro G 60
Engenharia de Petróleo R 9 Rio de Janeiro G 60
Engenharia de Produção R 9 Rio de Janeiro G 60
Engenharia Elétrica R 9 Rio de Janeiro G 60
Fisioterapia - 10 R 9 Rio de Janeiro G 80 60 80
Nutrição R 9 Rio de Janeiro G 20
Psicologia - 10 R 9 Rio de Janeiro G 80 80
Administração João Uchôa Rio de Janeiro G 80
Biomedicina João Uchôa Rio de Janeiro G 60
Cinema e Audiovisual João Uchôa Rio de Janeiro G 100 160
CST em Fotografia João Uchôa Rio de Janeiro T 50 50
CST em Gestão de Recursos Humanos João Uchôa Rio de Janeiro T
80
CST em Produção Audiovisual João Uchôa Rio de Janeiro T 80
CST em Produção Publicitária João Uchôa Rio de Janeiro T 80 100
CST em Radiologia João Uchôa Rio de Janeiro T 100
Direito João Uchôa Rio de Janeiro G 60 60 200
99
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Educação Física João Uchôa Rio de Janeiro G 160 160
Educação Física B João Uchôa Rio de Janeiro G 80 80
Educação Física L João Uchôa Rio de Janeiro G 80 60
Enfermagem - 10 João Uchôa Rio de Janeiro G 80 60 100
Engenharia de Alimentos - 9 João Uchôa Rio de Janeiro G
Farmácia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro G 60 60
Fisioterapia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro G 60 60
Fonoaudiologia João Uchôa Rio de Janeiro G 60
Fonoaudiologia João Uchôa Rio de Janeiro G 60
Jornalismo João Uchôa Rio de Janeiro G 70 60 60
Letras - Língua Portuguesa João Uchôa Rio de Janeiro G 40 40
Letras - Português e Espanhol João Uchôa Rio de Janeiro G 40
Letras - Português e Inglês João Uchôa Rio de Janeiro G 40 25
Matemática - 8 João Uchôa Rio de Janeiro G 120 80
Nutrição João Uchôa Rio de Janeiro G 10 13
Pedagogia João Uchôa Rio de Janeiro G 160 100
Psicologia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro G 100 80
Publicidade e Propaganda João Uchôa Rio de Janeiro G 60 60
Serviço Social João Uchôa Rio de Janeiro G 60
Teatro L João Uchôa Rio de Janeiro G 60
Administração Recreio Rio de Janeiro G 20 20
Direito Recreio Rio de Janeiro G 100 120
Letras - Português e Espanhol Recreio Rio de Janeiro G 40
100
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Letras - Português e Inglês Recreio Rio de Janeiro G 60 60
Odontologia (Cirurgião Dentista) Recreio Rio de Janeiro G 60 60
Pedagogia Recreio Rio de Janeiro G 120
Administração Resende Resende G 100
CST em Gestão Ambiental Resende Resende T 40
CST em Gestão da Produção Industrial Resende Resende T
60
CST em Gestão de Recursos Humanos Resende Resende T
110
CST em Logística Resende Resende T 100
CST em Petróleo e Gás Resende Resende T 40
CST em Produção Industrial e Automotiva Resende Resende T
80
Direito Resende Resende G 80 120
Enfermagem - 10 Resende Resende G 120
Engenharia de Produção Resende Resende G 150
Fisioterapia - 10 Resende Resende G 80
Psicologia - 10 Resende Resende G 100
Administração Santa Cruz Rio de Janeiro G 80
CST em Automação Industrial Santa Cruz Rio de Janeiro T 50
CST em Petróleo e Gás - 6 Santa Cruz Rio de Janeiro T 220
CST em Segurança no Trabalho - 6 Santa Cruz Rio de Janeiro T 80
Direito Santa Cruz Rio de Janeiro G 100
Enfermagem - 10 Santa Cruz Rio de Janeiro G 80 100
101
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Engenharia Civil Santa Cruz Rio de Janeiro G 120
Engenharia de Petróleo Santa Cruz Rio de Janeiro G 50
Engenharia de Produção Santa Cruz Rio de Janeiro G 40 60
Engenharia Elétrica Santa Cruz Rio de Janeiro G 100
Psicologia - 10 Santa Cruz Rio de Janeiro G 120
Administração São Gonçalo São Gonçalo G 180
CST em Gestão de Recursos Humanos São Gonçalo São Gonçalo T
80
CST em Logística São Gonçalo São Gonçalo T 60
CST em Marketing São Gonçalo São Gonçalo T 40
CST em Petróleo e Gás São Gonçalo São Gonçalo T 150 280
CST em Segurança no Trabalho - 6 São Gonçalo São Gonçalo T 40
Direito São Gonçalo São Gonçalo G 160
História São Gonçalo São Gonçalo G 60
Letras - Língua Portuguesa São Gonçalo São Gonçalo G 40
Pedagogia São Gonçalo São Gonçalo G 100
Administração São João de Meriti São João de Meriti G 160
CST em Gestão de Recursos Humanos São João de Meriti São João de Meriti T
70
CST em Marketing São João de Meriti São João de Meriti T 40
CST em Petróleo e Gás São João de Meriti São João de Meriti T 60
CST em Segurança no Trabalho São João de Meriti São João de Meriti T 40
Direito São João de Meriti São João de Meriti G 180
História São João de Meriti São João de Meriti G 60
Letras - Língua Portuguesa São João de Meriti São João de Meriti G 80
102
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Pedagogia São João de Meriti São João de Meriti G 100
Sistemas de Informação São João de Meriti São João de Meriti G 80
Administração Sulacap Rio de Janeiro G 30 50
Ciências Contábeis Sulacap Rio de Janeiro G 60
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Sulacap Rio de Janeiro T
25
CST em Automação Industrial Sulacap Rio de Janeiro T 80
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Sulacap Rio de Janeiro T
30
CST em Gestão de Recursos Humanos Sulacap Rio de Janeiro T
40
CST em Gestão de Segurança Privada Sulacap Rio de Janeiro T
35
CST em Petróleo e Gás - 6 Sulacap Rio de Janeiro T 200
CST em Radiologia Sulacap Rio de Janeiro T 80 120
CST em Redes de Computadores Sulacap Rio de Janeiro T 100
CST em Segurança no Trabalho - 6 Sulacap Rio de Janeiro T 100
Direito Sulacap Rio de Janeiro G 80 100
Enfermagem - 10 Sulacap Rio de Janeiro G 80 100
Engenharia Civil Sulacap Rio de Janeiro G 100
Engenharia de Controle e Automação Sulacap Rio de Janeiro G
100
Engenharia de Produção Sulacap Rio de Janeiro G 100
Letras - Português e Inglês Sulacap Rio de Janeiro G 40
Marketing Sulacap Rio de Janeiro G 80
Psicologia Sulacap Rio de Janeiro G 100 100
103
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Sistemas de Informação Sulacap Rio de Janeiro G 60
Administração Tom Jobim Rio de Janeiro G 120 120
Ciências Contábeis Tom Jobim Rio de Janeiro G 60
Cinema e Audiovisual Tom Jobim Rio de Janeiro G 100 60
CST em Fotografia Tom Jobim Rio de Janeiro T 100
CST em Gastronomia Tom Jobim Rio de Janeiro T 160 80
CST em Gestão Comercial Tom Jobim Rio de Janeiro T 80
CST em Gestão de Recursos Humanos Tom Jobim Rio de Janeiro T
100
CST em Produção Audiovisual Tom Jobim Rio de Janeiro T 40 40
CST em Produção Fonográfica Tom Jobim Rio de Janeiro T 80
CST em Produção Publicitária Tom Jobim Rio de Janeiro T 100 160
Direito Tom Jobim Rio de Janeiro G 160 100 120
Hotelaria - 8 Tom Jobim Rio de Janeiro G 50
Jornalismo Tom Jobim Rio de Janeiro G 60 50 40
Marketing Tom Jobim Rio de Janeiro G 100
Publicidade e Propaganda Tom Jobim Rio de Janeiro G 60 50 40
Relações Internacionais Tom Jobim Rio de Janeiro G 80 40
Teatro L Tom Jobim Rio de Janeiro G 100
Turismo - 6 Tom Jobim Rio de Janeiro G 80
Ciências Biológicas B Vargem Pequena Rio de Janeiro G 60
Ciências Biológicas L Vargem Pequena Rio de Janeiro G 60
Medicina Veterinária Vargem Pequena Rio de Janeiro G 280
Administração Via Brasil Rio de Janeiro G 100
Ciências Contábeis Via Brasil Rio de Janeiro G 80
104
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
CST em Gestão de Recursos Humanos Via Brasil Rio de Janeiro T
80
CST em Logística Via Brasil Rio de Janeiro T 80
CST em Marketing Via Brasil Rio de Janeiro T 80
CST em Processos Gerenciais Via Brasil Rio de Janeiro T 80
Direito Via Brasil Rio de Janeiro G 100
CST em Gestão de Negócios em Surfe Akxe Rio de Janeiro T
40
CST em Interpretação Cênica Akxe Rio de Janeiro T 80
Fonoaudiologia Akxe Rio de Janeiro G 80
CST em Segurança no Trabalho Cabo Frio Cabo Frio T 100
Engenharia Ambiental e Sanitária Cabo Frio Cabo Frio G 100
Marketing Cabo Frio Cabo Frio G 100
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Campo Grande Rio de Janeiro T
25
Marketing Campo Grande Rio de Janeiro G 80
Matemática Campo Grande Rio de Janeiro G 60
Letras - Língua Portuguesa Centro I Rio de Janeiro G 50
Letras - Português e Espanhol - 8 Centro I Rio de Janeiro G 50
Engenharia de Alimentos Centro IV Rio de Janeiro G 60
CST em Gestão de Turismo Dorival Caymmi Rio de Janeiro T 25 25
Ciências Contábeis Duque de Caxias Duque de Caxias G 100 100
CST em Processos Gerenciais Duque de Caxias Duque de Caxias T 100
Letras - Língua Portuguesa Duque de Caxias Duque de Caxias G 100
História Duque de Caxias Duque de Caxias G 100 100
105
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
Educação Física Ilha Rio de Janeiro G 80
Fisioterapia Ilha Rio de Janeiro G 60
Engenharia Elétrica Jacarepaguá Rio de Janeiro G 60
CST em Gestão Financeira Madureira Rio de Janeiro T 80
CST em Gestão Hospitalar Madureira Rio de Janeiro T 100
Marketing Madureira Rio de Janeiro G 120
Sistemas de Informação Méier Rio de Janeiro G
CST em Gestão de Turismo N. Friburgo N. Friburgo T 40
CST em Gestão da Tecnologia da Informação N. Iguaçu N. Iguaçu T
80 80
CST em Gestão Hospitalar N. Iguaçu N. Iguaçu T 80 80
CST em Processos Gerenciais N. Iguaçu N. Iguaçu T 40
História N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 100
CST em Gestão Comercial Niterói Niterói T 50
CST em Redes de Telecomunicações Niterói Niterói T 40
CST em Sistemas para Internet Niterói Niterói T 200
Serviço Social Niterói Niterói G 50
Educação Física B Norte Shopping Rio de Janeiro G 100
Educação Física L Norte Shopping Rio de Janeiro G 100
Letras - Língua Portuguesa Nova América Rio de Janeiro G 40
CST em Gestão Ambiental Petrópolis Petrópolis T 100
CST em Gestão de Recursos Humanos Petrópolis Petrópolis T
100
106
Curso Campus Município Nível Vagas no turno
Matutino
Vagas no turno
Vespertino
Vagas no turno
Noturno Vagas Integral
CST em Redes de Computadores Petrópolis Petrópolis T 40
CST em Sistemas para Internet Petrópolis Petrópolis T 40
CST em Logística Queimados Queimados T 40
CST em Petróleo e Gás Queimados Queimados T 40
CST em Radiologia Queimados Queimados T 100
História Queimados Queimados G 60
Matemática - 8 Queimados Queimados G 60
Secretariado Executivo Trilíngue Queimados Queimados G
Administração R 9 Rio de Janeiro G 20 60
CST em Resgate e Socorro R 9 Rio de Janeiro T 40
CST em Segurança no Trabalho R 9 Rio de Janeiro T 100
Direito R 9 Rio de Janeiro G 20 44
CST em Citotecnologia João Uchôa Rio de Janeiro T 40
Interpretação da Língua Brasileira de Sinais João Uchôa Rio de Janeiro T
40
CST em Gestão de Recursos Humanos Recreio Rio de Janeiro T
60
CST em Prótese Dentária Recreio Rio de Janeiro T 100
CST em Redes de Computadores Resende Resende T 40
CST em Segurança no Trabalho Resende Resende T 100
CST em Autor e Roteirista Tom Jobim Rio de Janeiro T 40
Serviço Social Vila Valqueire Rio de Janeiro G 40
107
2.1.4 Pós-graduação Lato Sensu:
2.1.4.1 Pós-graduação Lato Sensu: histórico
A Pós-graduação lato sensu oferece cursos voltados à qualificação e à
capacitação de profissionais de nível superior desde 1978 nas áreas de Direito, Gestão,
Humanas, Saúde e Tecnologia. Na busca constante da excelência, dispõe de um
programa permanente de planejamento, controle e avaliação dos cursos. Regidos pela
Resolução CNE/CES nº. 1 de 8 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação, os
cursos de pós-graduação lato sensu habilitam à docência superior e são reconhecidos
como especialização profissional pela maioria dos conselhos de classe profissional.
A Universidade Estácio de Sá possui um programa de pós-graduação que,
também se valendo de parcerias e convênios, tem abrangência nacional que visa a
expandir e atender às mais diferentes demandas regionais, com a qualidade e a
seriedade já reconhecidas no mercado do Rio de Janeiro. Presente nos principais
bairros da cidade do Rio de Janeiro e em várias regiões do Estado, além de contar com
unidades, próprias ou locais, em mais de 10 estados brasileiros, a Pós-graduação lato
sensu possui, atualmente, 15.000 alunos distribuídos nas modalidades presencial e a
distância.
A Pós-graduação lato sensu vem apresentando progresso no desenvolvimento das
metas e estratégias estabelecidas pelo setor. O número de docentes titulados de
mestres e doutores atesta o esforço empreendido pela Diretoria de Pós-graduação
lato sensu para o oferecimento de cursos que atinjam de fato o interesse de
profissionais de diversas áreas do conhecimento, que poderão ter contato regular com
um corpo docente altamente qualificado e diversificado.
Em consonância com a missão da Instituição, a Pós-graduação lato sensu
assume o compromisso de especializar, qualificar e capacitar profissionais através de
uma educação superior de qualidade, do investimento de recursos na construção do
conhecimento e da busca permanente da excelência, visando atender às demandas
sociais por meio da democratização de ensino de pós-graduação e da educação
continuada. Assim, ao tomar como norteadores os quatro pilares da educação ―
aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer 78 ― a
78
DELORS, Jacques. Educação: Um tesouro a Descobrir: Relatório para a comissão internacional sobre educação para o século XXI. 8.ed São Paulo. Cortez; Brasilia, DF: MEC: UNESCO, 2003.
108
UNESA busca oferecer cursos voltados à qualificação e à capacitação de profissionais
de nível superior capazes de se adaptarem à dinâmica complexa da sociedade atual.
Para tanto, os objetivos específicos da Diretoria foram definidos tomando como
principais referências os seguintes princípios: (a) atendimento às orientações legais
expressas pelo MEC; (b) aperfeiçoamento do processo de controle acadêmico dos
cursos; (c) promoção acentuada da percepção de qualidade dos cursos, seja para o
público interno e seja para o público externo; (d) articulação estreita com as demandas
do mercado profissional.
Tendo em vista esses princípios norteadores, sua ação é pautada
constantemente para a busca de resultados gerais e específicos e pelo constante
incremento de qualidade de seus programas e procedimentos. Além disso, a UNESA
tem procurado oferecer cursos que contribuam para o progresso técnico-científico em
suas áreas de atuação e para a realização de atividades junto à comunidade, tais como
o atendimento em ambulatórios, clínicas de fisioterapia e clínicas odontológicas.
Atenta à capacitação profissional exigida pelo mercado de trabalho no mundo
contemporâneo, a Universidade Estácio de Sá oferece cursos para que seus discentes e
funcionários continuem sempre em constante atualização profissional, assimilando os
avanços mercadológicos e tecnológicos com a mesma rapidez com que eles
acontecem.
Os cursos de Pós-graduação da Universidade Corporativa abrangem as mais
diferentes áreas do conhecimento, tais como Gestão, Humanas e Saúde, podendo
enfocar de modo aprofundado temas que as empresas considerem de maior interesse.
São ministrados em qualquer ponto do território nacional (como por exemplo, nos
estados de Alagoas, Bahia, Brasília, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe),
seja em dependências da UNESA, seja em outro espaço selecionado para a realização
de determinado projeto educacional.
Comprometida com o ensino, a pesquisa e a extensão, a Pós-graduação lato
sensu tem também efetivado um trabalho integrado com a Graduação e a Pós-
graduação stricto sensu, incentivando a articulação entre os corpos docentes e
discentes através de atividades como palestras, oferecimento de cursos e publicação
em revistas editadas pela Instituição,
109
Para o quinquênio 2013-2017, a Pós-graduação Lato Sensu está comprometida,
com a oferta dos cursos que já são tradição na Instituição e constantemente
demandados por profissionais de diferentes áreas interessados no seu
aperfeiçoamento.
É objetivo da Pós-graduação Lato Sensu oferecer aproximadamente 100 cursos
anuais, promovendo a especialização de profissionais que, cada vez mais, disputam
seu lugar num mercado de trabalho cada vez mais exigente.
Para alicerçar esta implantação favorecendo a tomada de decisão, a Diretoria
de Pós-graduação Lato Sensu desenvolve a avaliação interna de seus cursos em
consonância com o coordenado pela Comissão Própria de Avaliação - CPA. Neste
sentido, a fundamentação teórica de seu Programa de Avaliação visa a auto-avaliação
crítica baseada numa abordagem emancipatória,79 direcionada à melhoria do ensino e
da aprendizagem.
Para o quinquênio 2013-2017, estão previstas avaliações semestrais dos Cursos
de Pós-graduação Lato Sensu oferecidos pela Universidade Estácio de Sá no período,
na sede e fora de sede; assim como a socialização dos resultados da avaliação aos
diretores de campi e coordenadores de curso, professores, alunos e demais
interessados.
No interesse de reforçar e desdobrar consistentemente as ações iniciadas,
diferentes estratégias foram desenvolvidas para dar continuidade ao controle da
qualidade dos serviços prestados pela Pós-graduação lato sensu, e metas foram
estabelecidas para o quinquênio 2013-2017, conforme apresentamos a seguir.
a) Quanto ao atendimento às orientações legais expressas pelo MEC:
Revisão e formatação de todos os cursos de Pós-graduação lato sensu dentro
das dimensões e especificações do CNE/CES;
Verificação acadêmica dos objetivos e conteúdos de todos os Cursos de Pós-
graduação lato sensu, acompanhada pela coordenação acadêmica e por
profissional responsável pela coordenação de área;
Cadastramento no INEP de todos os Cursos de Pós- Graduação lato sensu;
Intensificação da articulação com o Centro de Ensino para incremento dos
cursos oferecidos;
79
SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória. São Paulo: Cortez, 2001.
110
Detecção de novas e mais específicas tendências de cada nicho de mercado
para o oferecimento de cursos de especialização e aperfeiçoamento;
Atualização periódica dos cursos oferecidos em função da demanda de
mercado;
Oferta de cursos e disciplinas na modalidade à distância;
Implantação de banco de docentes avaliados pela Direção de Gente;
Incremento da integração com a Pós-graduação stricto sensu para o
compartilhamento de professores titulados e para a publicação conjunta de
trabalhos acadêmicos;
Continuidade e expansão dos projetos de Iniciação Científica e Residência com
os Mestrados em Administração, Educação e Saúde da Família (Medicina) e
outros cursos de Pós-graduação stricto sensu que forem criados.
b) Quanto ao aperfeiçoamento dos processos de controle acadêmico dos cursos de
Pós-graduação lato sensu:
Atualização e divulgação do Manual do Aluno, Regulamento e Manual de
Operações da Pós-graduação, nos meios de comunicação;
Padronização visual do material didático-pedagógico;
Padronização textual de correspondência interna e externa, de relatórios de
área e setor e de atas de reuniões, com fixação de procedimentos padronizados
para organização e arquivamento do material;
Elaboração de Guia para Orientação dos atendentes das Secretarias Setoriais
de Alunos (SSA), de modo a explicitar e fixar padrões de exigência para instruir
e dar entrada aos diversos tipos de requerimento, assim como para fixar fluxos
preferenciais para encaminhamento posterior dos mesmos, até a fase de
conclusão;
Analisar a implementação de ações mais específicas como a organização de um
Banco Digital de Monografias, inclusive os Trabalhos de Conclusão de Curso;
Continuidade e ampliação do Programa de Avaliação dos Cursos de Pós-
graduação lato sensu para os cursos fora de sede;
Elaboração e implementação de novo instrumento avaliativo, para controle
mais eficaz da qualidade dos Cursos de Pós-graduação lato sensu oferecidos
pela instituição;
111
Socialização dos resultados da avaliação a todos os interessados por meio de
reuniões, internet e intranet para promoção de alterações nos processos e
procedimentos (meta-avaliação).
c) Quanto à promoção acentuada da percepção de qualidade do setor para o público
interno e externo:
Revisão do conteúdo programático de todas as disciplinas que compõem a
estrutura curricular dos cursos de Pós-graduação lato sensu no SIA (Sistema de
Informação Acadêmica);
Consolidar a utilização da Pauta Eletrônica;
Implementação de ações diretas para manutenção de alunos através de
informes constantes sobre ações específicas relacionadas a cada curso através
da organização de grupos de e-mails de alunos e professores por turma, curso e
área;
Organização, expansão e refino permanente do FAQ (Frequently Asked
Questions) destinado à orientação dos funcionários responsáveis pela Central
de Atendimento;
Intensificação das ações de divulgação do catálogo da Pós-graduação lato sensu
junto à população de alunos formados da Graduação e antecipação das ações
junto aos alunos formandos, como, por exemplo, palestras, oficinas, encontros
e demais tipos de eventos, além da utilização da internet e intranet;
Realizar eventos que contribuam para maior visibilidade da Pós-graduação,
incluindo-se aí eventos acadêmicos de captação junto ao público alvo de alunos
formandos e avaliar promoção da Feira da Pós, para apresentar os cursos aos
alunos da Graduação;
Avaliar a publicação de cinco revistas científicas indexadas com periodicidade
semestral, uma para cada área para impulsionar e estabilizar a divulgação da
produção acadêmica dos corpos docente e discente dentro e fora da
Instituição;
Organização e implementação de Biblioteca Virtual no site da Pós-graduação,
disponibilizando material de orientação ponto a ponto para elaboração de
trabalhos acadêmicos, lista de sites genéricos e específicos de pesquisa
recomendados com comentários específicos sobre origem e confiabilidade,
112
conteúdo, organograma, itens interativos e navegabilidade, de modo a
evidenciar seus principais atrativos e eventuais fragilidades.
d) Quanto à articulação estreita com as demandas do mercado profissional.
Promoção de pesquisas de mercado periódicas internas e externas;
Criação de novos cursos de Pós-graduação Internacional, por exemplo, na área
de Direito, Finanças, Meio Ambiente e Educação e outros cursos que venham
atender as exigências do mercado;
Estímulo à criação e implementação de atividades práticas e visitas a empresas;
Abertura de novas turmas de cursos de Pós-graduação fora de sede num ritmo
anual de crescimento da ordem de 10%, nas áreas de Direito, Gestão,
Humanas, Saúde e Tecnológica nos estados onde a Universidade Estácio de Sá
já oferece cursos e em outros estados/instituições que desejam estabelecer
parcerias com a UNESA;
Desenvolvimento de pelo menos três projetos agregados anuais por meio do
estabelecimento de parcerias institucionais visando a atender as exigências do
mercado e da sociedade;
Estabelecimento de novas parcerias em outros Estados, chanceladas pela
UNESA, conforme as tendências mercadológicas identificadas nos próximos
períodos;
Expansão de cursos de Pós-graduação na modalidade à distância num ritmo
anual da ordem de 20%.
2.1.4.2 Pós-graduação Lato Sensu: perspectivas para o quinquênio 2013-2017
A expectativa de crescimento da Pós-graduação lato sensu obedece à
particularidade de cada curso e às diretrizes estabelecidas pelo setor, procurando
espelhar o compromisso com a especialização, a qualificação e a capacitação de
diferentes profissionais por meio de uma educação superior de qualidade, do
investimento de recursos na construção do conhecimento e da busca permanente da
excelência. Os cursos oferecidos pela UNESA atendem às demandas sociais através da
democratização de ensino de pós-graduação e da educação continuada. Neste sentido,
estima-se um crescimento gradual de ofertas para que se possa atender, ao final do
próximo quinquênio, ao dobro de alunos em diferentes campi.
113
QUADRO DE OFERTAS - MODALIDADE PRESENCIAL
CAMPUS 2013 2014 2015 2016 2017
Akxe 305 359 422 497 584
Angra dos Reis 38* 45 53 62 73
Arcos da Lapa 222 261 307 361 425
Cabo Frio 81 95 112 132 155
Campos dos Goytacazes 79 93 109 129 151
Duque de Caxias 58 68 80 94 111
Jacarepaguá 92 108 127 150 176
João Uchoa 77 57 37 17 0
Macaé 87 102 120 142 167
Madureira 336 395 465 547 644
Menezes Cortes 1506 1772 2084 2452 2885
Niterói 469 552 649 764 898
Nova América 633 745 876 1031 1213
Nova Friburgo 186 219 257 303 356
Nova Iguaçu 180 212 249 293 345
Petrópolis 61 72 84 99 117
Praça XI 670 788 927 1091 1284
Presidente Vargas 2198 2586 3042 3579 4211
R9 Taquara 183 215 253 298 351
Recreio 157 185 217 256 301
Resende 120 141 166 195 230
Santa Cruz 75 88 104 122 144
Sulacap 154 181 213 251 295
Teresópolis 20* 24 28 33 38
Tom Jobim 551 648 763 897 1056
Vargem Pequena 39 46 54 64 75
West Shopping 115 135 159 187 220
*campus aguardando Portaria Ministerial de credenciamento
Figura 33: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu presencial.
Pretende-se, ainda, que este objetivo, ligado à democratização do acesso à
educação continuada, possa ser alcançado por meio da combinação de oferta de
cursos também na modalidade de Educação a Distância.
Esta modalidade poderá atender àqueles egressos da graduação que já estejam
posicionados no mercado de trabalho e tenham pouca disponibilidade de comparecer
às aulas nos turnos presenciais pré-estabelecidos, embora possam desfrutar em outros
horários de toda a estrutura instalada nos polos da UNESA, tais como: biblioteca e
laboratórios.
114
QUADRO DE OFERTAS – MODALIDADE EAD
CAMPUS 2013 2014 2015 2016 2017
Polo – Akxe* 42 52 65 81 102
Polo - Angra dos Reis 53 66 83 103 129
Polo - Cabo Frio 59 73 91 114 143
Polo - Campos dos Goytacazes 167 209 261 327 408
Polo - Dorival Caymmi 109 136 170 213 266
Polo - Duque de Caxias 43 53 66 83 104
Polo - Ilha do Governador 45 57 71 89 111
Polo - Jacarepaguá 111 139 174 218 272
Polo - João Uchoa 233 291 364 454 568
Polo - Macaé 109 136 170 212 265
Polo - Madureira 83 103 129 161 201
Polo - Menezes Cortes 86 108 135 168 210
Polo - Niterói 205 256 321 401 501
Polo - Norteshopping 55 68 85 107 133
Polo - Nova América 239 299 374 467 584
Polo - Nova Friburgo 145 182 227 284 355
Polo - Nova Iguaçu 95 119 148 185 232
Polo - Petrópolis 132 165 206 258 323
Polo - Presidente Vargas 219 274 342 427 534
Polo - Queimados 41 51 64 79 99
Polo - R9 Taquara 52 64 81 101 126
Polo - Recreio 49 61 76 96 119
Polo - Resende 105 132 165 206 257
Polo - Santa Cruz 43 54 68 85 106
Polo - São Gonçalo 72 90 112 140 176
Polo - São João de Meriti 47 59 74 92 115
Polo - Sulacap 123 154 193 241 301
Polo - Teresópolis 44 55 69 86 108
Polo - Tom Jobim 129 161 201 251 314
Polo - Via Brasil 54 68 85 106 133
Polo - West Shopping 120 150 187 234 293
* polo a ser credenciado em 2013
Figura 34: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu EAD.
115
2.1.5 Pós-graduação Stricto Sensu
Ao longo dos anos, a UNESA conjugou crescimento e qualidade, o que se
manifesta por meio de seus números e resultados nos diversos instrumentos de
avaliação. Dentre os aspectos recentes mais relevantes, destacam-se os resultados de
seus programas de pós-graduação stricto sensu. O desenvolvimento destes programas
exigiu a composição de equipes de pesquisadores em torno de um projeto acadêmico
consistente, além de um esforço continuado por vários anos.
2.1.5.1 Programas de Pós-graduação Stricto Sensu: histórico
Os cursos de Pós-graduação stricto sensu tiveram sua implantação baseada nos
grupos de pesquisa consolidados que se organizavam na Universidade sob a liderança
de professores pesquisadores. Três critérios foram, sempre e simultaneamente,
obedecidos: a capacitação existente ou potencialmente disponível na área específica;
as reais possibilidades do financiamento da pesquisa em uma instituição totalmente
privada, como é o caso da Universidade Estácio de Sá; e a demanda social por
titulações acadêmicas nesse nível de ensino. A estreita articulação entre a pesquisa e o
exercício da docência norteou a criação e o funcionamento dos cursos stricto sensu.
Até 2003, a Universidade contava com quatro cursos de mestrado reconhecidos
dos quais dois acadêmicos – Direito e Educação – e dois profissionais – Administração
e Desenvolvimento Empresarial e Odontologia.
Em 2004, realizada a avaliação relativa ao triênio 2001 a 2003, os cursos foram
bem avaliados pela CAPES/MEC. Como resultado desta avaliação, aos Mestrados de
Direito, Educação e Odontologia foi atribuída a nota 4; e ao de Administração e
Desenvolvimento Empresarial, a nota 3. Ainda em 2004, a CAPES aprovou a proposta
de um novo curso de mestrado profissional, fruto do trabalho realizado pelo grupo de
Saúde da Família do Curso de Medicina.
O Mestrado Profissional em Saúde da Família iniciou suas atividades em 2005
com a nota 3, mantendo-a nas avaliações seguintes, esperando-se uma nota mais
elevada na próxima avaliação.
Em 2006, a Universidade Estácio de Sá deu mais um passo na consolidação do
seu programa stricto sensu com a criação do Doutorado em Direito, recomendado com
a nota 4 no mesmo ano em que foi submetida a proposta à CAPES.
116
Na avaliação trienal de 2007, o Programa de Pós-graduação em Direito, com os
cursos de Mestrado e Doutorado, recebeu a nota 5, renovada na avaliação trienal de
2010.
Em 2008, a proposta de criação do Doutorado em Educação foi aprovada pela
CAPES e a primeira turma iniciou o curso em 2009. No triênio 2007-2009, o Programa
manteve a nota 4, apesar do conceito Muito Bom em todos os quesitos da ficha de
avaliação, por não ter havido defesas de doutorado, até a época da avaliação. Em
2012, foram aprovadas quatro teses de doutorado.
Em 2009, a aprovação do Doutorado em Odontologia constituiu um marco por
ser um dos poucos programas do país a ter um mestrado profissional e um doutorado.
A avaliação trienal 2010 manteve a nota 4 do primeiro reconhecimento, também por
não ter havido defesas de doutorado até a época da avaliação, embora tenha crescido
a produção intelectual de seus docentes. .Em 2012, foram aprovadas três teses de
doutorado e a próxima avaliação será em 2013.
O Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial obteve a nota 4
na avaliação trienal 2010, destacando-se entre os mestrados profissionais da área de
conhecimento.
Assim, atualmente, a Universidade Estácio de Sá oferece 5 (cinco) cursos de
mestrado - 3 (três) profissionais e 2 (dois) acadêmicos -, e 3 (três) doutorados, todos
reconhecidos.
2.1.5.2 Pós-graduação stricto sensu:políticas de ensino
As políticas de ensino da Universidade para a Pós-graduação stricto sensu
seguem as normas do Conselho Nacional de Educação e da Capes/MEC exaradas em
resoluções e portarias. Os Programas de Pós-graduação Stricto Sensu compreendem os
cursos de mestrado - acadêmico e profissional - e de doutorado e pretendem
contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, produzir novos
conhecimentos e formar pessoal qualificado para o exercício das atividades
profissionais, de pesquisa e de docência no ensino superior, conduzindo aos graus de
Mestre e de Doutor. A política de ensino de Pós-graduação stricto sensu da
Universidade Estácio de Sá prevê que à formação profissional alinha-se a visão da
sociedade de forma integrada, ou seja, o conhecimento e a pesquisa fundamentam a
117
participação de profissionais docentes e não docentes na vida humana e na vida em
sociedade.
A produção de conhecimento está ancorada nas linhas de pesquisa que
constituem recortes temáticos da área de conhecimento a qual está circunscrito cada
um dos Cursos. As dissertações de mestrado e as teses de doutorado contribuem para
a difusão do conhecimento em nível nacional e internacional, juntamente com a
produção intelectual dos docentes e discentes publicada em livros e periódicos. As
pesquisas desenvolvidas nos programas têm como eixo norteador a responsabilidade
social da Universidade.
O corpo docente compõe-se de professores doutores contratados em tempo
integral pela Instituição e dedicados ao ensino, à pesquisa e à orientação de alunos.
A Pós-graduação stricto sensu se propõe a produzir e divulgar conhecimentos, a
formar pesquisadores e docentes para o ensino superior, preparando profissionais
aptos a contribuir para o desenvolvimento da sociedade brasileira. A concepção do
ensino da Pós-graduação stricto sensu valoriza os comportamentos éticos e
humanistas, além do fomento do desenvolvimento científico e tecnológico do País. A
integração com os demais níveis de ensino - Graduação, Graduação Tecnológica, Pós-
graduação lato sensu, Extensão – procura enfatizar a importância da pesquisa como
fundamento do ensino.
O quadro abaixo sintetiza os principais objetivos da área de ensino e as
estratégias para alcançá-los.
Objetivos Estratégias
Produzir conhecimento articulado às
necessidades sociais
Evolução das linhas de pesquisa para adequação às
necessidades sociais.
Celebração de convênios com instituições de ensino e
pesquisa nacionais e estrangeiras.
Celebração de programas interinstitucionais (mestrado
e doutorado) para atender exigências da Capes/MEC
no que se refere à solidariedade entre instituições de
ensino, item de avaliação anual.
Divulgar conhecimentos
Ampliação da produção acadêmica de professores e
alunos.
Aumento do número de publicações em periódicos
nacionais e internacionais qualificados pela Capes.
Diversificação dos canais de divulgação da produção
118
intelectual.
Organização de coletâneas com a produção docente e
discente
Expandir a Pós-graduação para novas áreas
de conhecimento
Promoção de ações multidisciplinares para
identificação e desenvolvimento de novas vocações.
Formar pesquisadores e docentes para o
Ensino Superior
Consolidação da iniciação científica, visando a
melhoria da qualidade da pesquisa na Graduação.
Aumento do número de alunos da Graduação em
projetos de iniciação científica sob a supervisão dos
professores da Pós-graduação stricto sensu.
Entrosamento dos professores da Graduação nos
projetos de pesquisa institucionais.
Integração com os diferentes níveis de ensino da
Universidade.
Articular os cursos de Pós-graduação stricto
sensu com a Graduação, considerando a
especificidade de cada curso.
Divulgação do cadastro de projetos de pesquisa.
Organização de eventos em conjunto com os cursos de
Graduação.
Ampliação da participação de professores nas
disciplinas de graduação e na orientação de iniciação
científica e de trabalhos de conclusão de curso.
Desenvolver competências técnicas e
habilidades de profissionais não docentes
Qualificação de profissionais para diferentes atividades
e funções.
Figura 35: Objetivos e estratégias da pós-graduação stricto sensu.
2.1.5.3 Pós-graduação stricto sensu: estrutura e desempenho
A estrutura acadêmica dos programas de Pós-graduação stricto sensu é
integrada por uma coordenação e um corpo docente composto por professores
titulados em nível de doutorado em áreas de conhecimento que apresentem afinidade
com o curso. A área de concentração e as linhas de pesquisa orientam a organização
curricular de cada curso. Os cursos são presenciais, prevendo-se a possibilidade do uso
das modernas ferramentas da educação online para a disponibilidade de parte do
conteúdo das disciplinas, seguindo a orientação da CAPES/MEC sobre o assunto. O
Plano Curricular é periodicamente revisto pelo Colegiado de cada Programa para
adequação aos novos conhecimentos e atualização do conteúdo das disciplinas. A
organização acadêmica é baseada na pesquisa institucional sob a responsabilidade dos
docentes. Todos os programas organizaram grupos de pesquisa certificados pela
119
Universidade no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, fato que colabora para a
projeção do nome dos programas, dos docentes e da própria Instituição. Do
desenvolvimento dos projetos de pesquisa, emerge a produção intelectual dos
docentes e dos discentes.
Duas são as modalidades de avaliação dos cursos de Pós-graduação stricto
sensu: a avaliação externa, realizada pela CAPES/MEC, e a avaliação interna, feita pelos
discentes ao final de cada período letivo.
A CAPES/MEC utiliza dois processos distintos para o cumprimento da finalidade
de avaliar a Pós-graduação nacional: avaliação trienal e acompanhamento anual. A
avaliação, obrigatória para todos os programas de mestrado e doutorado, tem como
princípios contribuir para o aprimoramento dos programas stricto sensu e para o
aumento da eficiência desses programas no atendimento das necessidades nacionais e
regionais, além de estabelecer um padrão de qualidade. A avaliação trienal atribui
notas que variam de 3 a 7 para os cursos reconhecidos, sendo 5 a nota mais alta para
os cursos de mestrados em programas sem doutorado.
Ao final de cada semestre letivo é realizada uma avaliação com o objetivo de
apreender as perspectivas dos alunos acerca das atividades desenvolvidas durante o
semestre. Os dados são coletados por meio de um instrumento formulado
especialmente para esta finalidade e aplicado desde 2002 em todos os cursos.
Inicialmente, utilizavam-se formulários impressos, porém, a partir de 2006, a avaliação
passou a ser feita online. O instrumento compreende itens referentes aos seguintes
aspectos: a Instituição; a proposta do Curso; as disciplinas e atividades; o desempenho
de cada professor. O aluno avalia cada um dos itens segundo uma escala de cinco
pontos: muito bom, bom, regular, deficiente e muito deficiente. Esses resultados são
tabulados e servem para que o programa se auto-avalie a partir da visão do aluno.
120
Programa de Pós-graduação em Direito
MESTRADO ACADÊMICO
ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO
Ato de Criação Resolução 14/CONSUNI/1994, de
17/11/1994 --
Recomendação para o
funcionamento - Capes/MEC
Ofício Nº Ref. CAA/CTC/16/CAPES, de
13/03/2000 3
1º Reconhecimento Portaria MEC Nº 966,
de 11/07/2000 3
2º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2001)
Portaria MEC Nº 2.530,
de 04/09/2002 3
3º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2004)
Portaria MEC Nº 2.878,
de 24/08/2005 4
4º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2007)
Portaria MEC Nº 524,
de 29/04/2008 5
5º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2010) (*) 5
DOUTORADO
ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO
Atos de Criação
Resolução 12/CONSUNI/AR/2006,
de 22/02/2006
Resolução 34/CONSUNI/2006, de
29/03/2006
--
Recomendação para o
funcionamento - Capes/MEC
Ofício Nº 497-04/2006/CTC/CAPES,
de 14/07/2006 4
1º Reconhecimento Portaria MEC N° 73,
de 17/01/2007 4
2º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2007)
Portaria MEC Nº 524,
de 29/04/2008 5
3º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2010) (*) 5
Obs.: A partir da avaliação trienal 200, o Mestrado e Doutorado passaram a ser avaliados de forma
unitária como um Programa.
(*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes:
http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf
121
O Programa de Pós-graduação em Direito tem por objetivos: (a) incentivar a
pesquisa jurídica e os estudos dogmáticos e interdisciplinares como base formativa do
conhecimento jurídico; (b) formar professores capazes de explicar o funcionamento da
ordem jurídica e de aprimorar o desenvolvimento do raciocínio jurídico; (c) preparar
profissionais aptos a contribuir para as exigências da sociedade brasileira e formar
pesquisadores em condições de compreender a ordem jurídica no seu entrelaçamento
com a realidade circundante; (d) aprimorar o raciocínio jurídico e a compreensão da
ordem jurídica no contexto mais amplo da realidade, capacitando os profissionais para
atender as demandas da sociedade brasileira.
Área de Concentração Linhas de Pesquisa
Direito Público e Evolução Social Acesso à Justiça e Efetividade do Processo
Direitos Fundamentais e Novos Direitos
Defesas Concluídas
Ano Dissertações de Mestrado Teses de Doutorado
2000 20 --
2001 17 --
2002 42 --
2003 51 --
2004 48 --
2005 34 --
2006 37 --
2007 45 --
2008 47 --
2009 18 --
2010 31 3
2011 29 4
2012 (*) 16 2
Total 435 9
(*) até 31/7/2012
122
Programa de Pós-graduação em Educação
MESTRADO ACADÊMICO
ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO
Atos de Criação
Resolução 253/CONSUNI/2000/AR,
de 18/09/2000
Resolução 299/CONSUNI/2000,
de 19/10/2000
---
Recomendação para o
funcionamento – Capes/MEC
Ofício Nº 534/2002/CTC/CAPES,
de 11/12/2002 3
1º Reconhecimento Portaria MEC Nº 1.584,
de 20/06/2003 3
2º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2004)
Portaria MEC Nº 2.878,
de 24/08/2005 4
3º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2007)
Portaria MEC Nº 524,
de 29/04/2008 4
4º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2010) (*) 4
DOUTORADO
ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO
Ato de Criação Resolução 031/CONSUNI/2008,
de 06/03/2008 ---
Recomendação para o
funcionamento – Capes/MEC
Ofício Nº 148-18 /
CTC/CAA II/CGAA/DAV,
de 16/12/2008
4
1º Reconhecimento Portaria MEC Nº 589,
de 18/06/2009 4
2º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2010) (*) 4
Obs.: A partir da avaliação trienal 2010, o Mestrado e Doutorado passaram a ser avaliados de forma
unitária como um Programa.
(*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes:
http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf
O Doutorado em Educação iniciou suas atividades em 2009, tendo havido
quatro defesas de tese em 2012.
123
O Programa de Pós-graduação em Educação tem como objetivo produzir
conhecimentos e oferecer condições que propiciem a formação de profissionais
capazes de enfrentar os desafios postos à educação pelas profundas mudanças que
caracterizam a cultura contemporânea. A este objetivo geral vinculam-se os objetivos
específicos: (a) contribuir para o desenvolvimento de teorias que possibilitem uma
visão inovadora e crítica da educação brasileira; (b) apreender os problemas
educacionais em suas articulações com as questões socioculturais contemporâneas; (c)
produzir estudos e pesquisas sobre problemas que atravessam as instituições
escolares, bem como outras instâncias de transmissão de conhecimentos e valores.
Área de Concentração Linhas de Pesquisa
Educação e Cultura Contemporânea
Políticas Públicas e Gestão
Representações Sociais e Práticas Educativas
Tecnologias de Informação e Comunicação nos Processos
Educacionais
Defesas Concluídas
Ano Dissertações de Mestrado
2003 25
2004 22
2005 34
2006 22
2007 39
2008 29
2009 35
2010 28
2011 40
2012 (*) 20
Total 294
(*) até 31/7/2012
124
Programa de Pós-graduação em Administração e Desenvolvimento Empresarial
MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
EMPRESARIAL
ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO
Ato de Criação Resolução 37/CONSUNI/1998,
de 17/12/1998 --
Recomendação para o
funcionamento - Capes/MEC
Ofício Nº 99/2002/CTC/CAPES,
de 18/03/2002 3
1º Reconhecimento Portaria MEC Nº 2.530,
de 04/09/2002 3
2º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2004)
Portaria MEC Nº 2.878,
de 24/08/2005 3
3º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2007)
Portaria MEC Nº 524,
de 29/04/2008 3
4º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2010) (*) 4
(*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes:
http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf
O Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial tem como
missão produzir conhecimento e qualificar profissionais em gestão empresarial para
atuação em docência, pesquisa e prática de negócios, estimulando consciência crítica
que contribua para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do País,
com compromisso ético e responsabilidade social.
Pretende ainda: (a) desenvolver produção técnico-científica que possa contribuir para
o debate acadêmico e profissional sobre os temas interdisciplinares que se constroem
em torno da gestão de organizações e negócios em âmbitos nacional e internacional;
(b) formar profissionais, docentes e pesquisadores capacitados à produção de
conhecimento técnico-científico aplicável à gestão e ao desenvolvimento empresariais;
(c) aprimorar metodologias de gestão, de modo a contribuir para a formação de
profissionais capazes de lidar com as contínuas mudanças de cenários no ambiente de
organizações e negócios nacionais e internacionais; (d) consolidar a aproximação entre
a Universidade Estácio de Sá, o meio empresarial, agências de desenvolvimento e
organismos de integração regional no sentido de promover um intercâmbio
permanente de experiências e conhecimentos; (e) promover atividades de consultoria
125
em negócios, com a participação dos corpos docente e discente, de forma integrada às
disciplinas e linhas de pesquisa do curso.
Área de Concentração Linhas de Pesquisa
Administração e Desenvolvimento Empresarial Organizações
Tecnologias Gerenciais
Defesas Concluídas
Ano Dissertações de Mestrado
2000 06
2001 14
2002 22
2003 21
2004 18
2005 31
2006 31
2007 30
2008 29
2009 29
2010 28
2011 23
2012 (*) 14
Total 296
(*) até 31/7/2012
126
Programa de Pós-graduação em Odontologia
MESTRADO PROFISSIONAL EM ODONTOLOGIA
ATOS OFICIAIS NOTA DE
AVALIAÇÃO
Atos de Criação
Resolução 474/CONSUNI/2001/AR,
de 04/09/2001
Resolução 507/CONSUNI/2001,
de 14/12/2001
--
Recomendação para o
funcionamento – Capes/MEC
Ofício Nº 02/2002/CTC/CAPES,
de 18/03/2002 3
1º Reconhecimento Portaria MEC Nº 2.530,
de 04/09/2002 3
2º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2004)
Portaria MEC Nº 2.878,
de 24/08/2005 4
3º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2007)
Portaria MEC Nº 524,
de 29/04/2008 4
4º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2010) (*) 4
(*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes:
http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf
DOUTORADO
ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO
Ato de Criação Resolução 042/CONSUNI/2009,
de 12/03/2009 ---
Recomendação para o
funcionamento – Capes/MEC
Ofício Nº 209-5/
CTC/CAAI/CGAA/DAV/CAPES,
de 05/10/2009
4
1º Reconhecimento Portaria MEC Nº 1.045,
de 18/08/2010 4
O Programa de Pós-graduação em Odontologia apresenta objetivos diferentes
para o Mestrado Profissional e o Doutorado:
Doutorado: (a) formar docentes altamente qualificados, com mentalidade
inovadora e empreendedora, apto a exercer a docência em qualquer nível de
formação superior em Instituições de Ensino Superior do País ou do exterior; (b)
formar o pesquisador de excelência, inteiramente capaz de idealizar, projetar e
127
orientar projetos de pesquisa e outras atividades da Pós-graduação, incluindo a
aquisição de fomento, liderança de linhas de pesquisa, articulação com empresas e
outras instituições privadas e públicas para captação de recursos e elaboração de
projetos de cursos e programas de ensino, bem como de estratégias para melhoria da
qualidade de vida da população.
Mestrado Profissional: (a) formar profissionais qualificados tecnicamente e
conscientes da necessidade da inserção social da Odontologia; (b) preparar docentes
com mentalidade inovadora capacitados a exercer o magistério do ensino superior; (c)
desenvolver projetos de pesquisa relevantes para a Odontologia clínica.
Área de Concentração Linhas de Pesquisa
Endodontia Princípios Biológicos Aplicados à Endodontia
Instrumentos, Técnicas e Materiais Endodônticos
Defesas Concluídas
Ano Dissertações de Mestrado Teses de Doutorado
2004 03 --
2005 04 --
2006 06 --
2007 03 --
2008 06 --
2009 07 --
2010 09 --
2011 07 --
2012 (*) 08 3
Total 53 3
(*) até 31/7/2012
128
Programa de Pós-graduação em Saúde da Família
ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO
Atos de Criação
Resolução 107/CONSUNI/2004/AR, de
25/05/2004
Resolução 183/CONSUNI/2004,
de 09/09/2004
---
Recomendação para o
funcionamento
Capes/MEC
Ofício Nº 477/2004/CTC/CAPES,
de 12/11/2004 3
Reconhecimento Portaria MEC N° 1.919,
de 03/06/2005 3
2º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2007)
Portaria MEC Nº 524,
de 29/04/2008 3
3º Reconhecimento
(Avaliação Trienal 2010) (*) 3
(*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes:
http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf
O Programa de Pós-graduação em Saúde da Família se propõe a formar
profissionais aptos a: (a) atender demandas do mercado de trabalho e as políticas
públicas do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais e municipais de saúde para
a implantação e supervisão de equipes de saúde da família; (b) desenvolver pesquisas
básicas, clínicas, epidemiológicas, organizacionais, operacionais e avaliativas que
gerem conhecimentos e técnicas para a melhoria da qualidade e da resolubilidade dos
cuidados básicos de saúde; (c) atuar na formação, supervisão, capacitação e educação
permanente para a consolidação do Sistema Único de Saúde; (d) desenvolver
programas de ensino-aprendizagem em cursos de graduação e Pós-graduação lato
sensu em Medicina, Enfermagem, Odontologia, Farmácia e em outras profissões da
Saúde e das Ciências Sociais.
129
Área de Concentração Linhas de Pesquisa
Saúde da Família Diagnósticos Locais e Cuidados Básicos em Saúde da Família
Organização, Gestão e Avaliação de Serviços Básicos de Saúde
Defesas Concluídas
Ano Dissertações de Mestrado
2006 01
2007 31
2008 19
2009 26
2010 24
2011 25
2012 (*) 13
Total 139
(*) até 31/7/2012
2.1.5.4 Ações futuras para os Programas já existentes
2.1.5.4.1 Programa de Pós-graduação em Direito
Programa de Pós-graduação em Direito – PPGD: estreitamento de intercâmbio
com outros Programas da área do Direito por meio de projetos de pesquisa em
conjunto e projetos de cooperação acadêmica apoiados com recursos de agências de
fomento. Efetiva inserção internacional para consolidação e projeção do PPGD como
um programa de excelência e elevação da nota de avaliação. Integração cada vez mais
maior das pesquisas dos docentes com a área de concentração. Implantado em 2011,
o Pós-Doutorado recebeu um pesquisador em 2012 e pretende-se sua continuidade
como um reflexo da qualidade do corpo docente procurado por pesquisadores
oriundos ou não de instituições de ensino. O prosseguimento de convênios para a
realização de Minter e Dinter com outras instituições de ensino superior é outra das
metas do PPGD. No ano de 2012, foi aprovado pela CAPES um Minter com a Faculdade
Guanambi na Bahia e um Dinter com a Faculdade Meridional de Passo Fundo no Rio
Grande do Sul. Projeta-se a adoção do formato eletrônico da Revista Juris Poiesis, sem
prejuízo da versão impressa, e o lançamento da Revista Discente, em formato
eletrônico, em 2013. Atualização constante da página web contribuindo para a
divulgação do Programa.
130
2.1.5.4.2 Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE: o convênio com o Centro
Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade – Educação
(CIERS-Ed) - Fundação Carlos Chagas, vigente desde 2006 e em 2010 agraciado com
uma cátedra da UNESCO, será mantido. Além disso, o Programa pretende consolidar as
parcerias internacionais atuais com a Communalis – Société Internationale de
Communication et Logique Naturelle, do Canadá, com a London School of Economics e
com a Open University do Reino Unido. Novos convênios estão previstos para os
próximos anos na intenção de aumentar a inserção internacional do Programa. Com as
defesas de tese dos alunos da 1ª turma de Doutorado, a serem realizadas no 2º
semestre de 2012, o Programa deverá alcançar a nota 5 na avaliação trienal 2013
(período 2010-2012). Em consequência, já se planeja a implantação de Dinter com
uma das instituições de ensino que procuram a qualificação de seus professores no
Programa da Universidade Estácio de Sá. Contando, atualmente, com dois
pesquisadores com bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq, o Programa
pretende ampliar a captação de recursos nas agências de fomento por meio de
projetos de pesquisa. A Revista Educação e Cultura Contemporânea, com qualidade
reconhecida pela classificação B1 no Qualis da Capes, em versão eletrônica desde
2011, torna-se cada vez mais exigente na publicação de artigos.
2.1.5.4.3 Programa de Pós-graduação em Odontologia
Programa de Pós-graduação em Odontologia – PPGO: até 2012, estruturado em
um curso de Mestrado Profissional e um curso de Doutorado, ambos com área de
concentração em Endodontia. Em 2012, foi apresentada à Capes uma solicitação de
abertura de um novo curso de Mestrado Acadêmico, a iniciar em 2013, substituindo o
Mestrado Profissional. Foram estabelecidas metas acadêmicas com os docentes
permanentes, visando principalmente alcançar o conceito 5 pela Capes, o que
permitirá implantar o projeto Minter Odontologia em 2014. Está em andamento um
processo de estímulo aos doutorandos para submeterem projetos ao programa Ciência
sem Fronteiras (MEC/Capes e MCTI), de forma a realizar parte do curso em instituições
estrangeiras de reconhecida relevância no meio científico; a segunda etapa deste
processo envolve a atração de doutorandos e professores destas mesmas instituições
131
estrangeiras para realizarem um período acadêmico em nossas instalações,
aprofundando o intercâmbio internacional. No ano de 2012, o programa recebeu um
aluno de doutorado da comunidade europeia para realizar seu trabalho e
experimentos nos laboratórios da Universidade Estácio de Sá sob a orientação de
professores do programa. Internamente, o corpo docente conta atualmente com três
pesquisadores com bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq e dois pesquisadores
com bolsa de bancada da FAPERJ (Programa Jovem Cientista do Nosso Estado),
perfazendo um percentual de 50% do corpo docente com bolsa de pesquisador.
Entretanto, o corpo docente permanente continuará a ser estimulado a submeter
projetos às agências de fomento de forma a obter recursos para a instalação do quarto
laboratório de pesquisas nas dependências do PPGO e para a instalação do espaço
clínico exclusivo. O espaço clínico possuirá equipamentos de alta tecnologia em
Odontologia e será mais uma via de aproximação com empresas interessadas em
desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e metodologias em pesquisa e clínica
odontológica.
2.1.5.4.4 Programa de Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial
Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial – MADE:
contratação de um docente permanente em 2013 com experiência na área de
administração pública para atender ao crescente afluxo de candidatos provenientes de
organizações públicas. Alteração da estrutura curricular objetivando reforçar a
identidade de cada linha de pesquisa. Implementação das normas do processo de
seleção, utilizando somente os resultados de testes ANPAD para a pré-seleção de
candidatos. Continuidade da realização anual do Seminário do Mestrado em
Administração e Desenvolvimento Empresarial, promovido desde 2003 com temáticas
específicas a cada edição, fortalecendo o foco das pesquisas de campo direcionadas ao
mundo empresarial em constante transformação. Realização do IV e V Congresso
Nacional de Administração e Ciências Contábeis - AdCont, em parceria com a
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, em 2013 e 2014. Aumento progressivo da nucleação dos temas de
dissertações em torno dos projetos de pesquisa dos professores. Submissão de
proposta do Doutorado. Implantação, em 2015, de cursos de Pós-graduação lato sensu
ligados diretamente ao MADE, em espaços adequados.
132
2.1.5.4.5 Programa de Pós-graduação em Saúde da Família
Programa de Pós-graduação em Saúde da Família: o Mestrado Profissional em
Saúde da Família foi o primeiro do gênero implantado no País e vem estabelecendo
parcerias com entidades nacionais e internacionais, como a Escuela Nacional de
Sanidad, Instituto de Salud Carlos III, em Madri; Université du Québec au Montreal; e o
Departamento de Atenção Básica à Saúde, do Ministério da Saúde. A cada ano vem
ampliando a captação de recursos em agências de fomento como o CNPq e a FAPERJ
através de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Atualmente vem
articulando-se com outros cursos para a criação de uma Rede Nacional de Pós-
graduação em Saúde da Família, aos moldes da que já existe na região nordeste, cujo
nome é RENASF. O projeto se baseia na criação de uma espécie de consórcio entre os
vários programas espalhados no País que, contando com o apoio já manifesto do
Ministério da Saúde, passariam a se valer de mecanismos de financiamento (como
bolsas estudantis) para melhor distribuir demandas.
2.1.5. 5 Propostas de programas 2013-2017
A Universidade Estácio de Sá possui atualmente cinco cursos de Mestrado e
três de Doutorado, oriundos da maturação e da consolidação dos Mestrados
existentes. A agregação de novos programas de Pós-graduação stricto sensu será uma
consequência da qualidade acadêmica e do incentivo à pesquisa na Universidade.
Novos cursos de Doutorado poderão ser viabilizados quando da consolidação dos
atuais cursos de Mestrado avaliados pela CAPES com nota superior a 4. Há potencial
para a abertura de novos cursos de Mestrado como consequência da qualidade da
pesquisa realizada por equipes de docentes de cursos de graduação. Todos os
programas, tanto os existentes como aqueles a serem propostos, têm como objetivo a
qualificação de profissionais docentes e não docentes por meio do aprimoramento da
reflexão científica e da formação teórica sólida.
133
A criação de novos cursos de Mestrado estará vinculada à institucionalização e
ao desenvolvimento da pesquisa em cursos de graduação em outras áreas de
conhecimento além das atuais. Há possibilidade de abertura de cursos de Mestrado
nas áreas da saúde e tecnológica. A consolidação dos núcleos de pesquisa, além do
cumprimento às exigências da Capes para criação de novos cursos, constitui o caminho
natural para o fortalecimento da própria graduação, sendo, assim, objetivo básico da
Universidade.
134
2.2 PESQUISA
2.2.1 Política de Pesquisa Institucional
A implantação da proposta de pesquisa institucional da Universidade Estácio de
Sá tem, de acordo com a sua missão, o propósito de contribuir para o desenvolvimento
científico, tecnológico e social do País com comprometimento ético e responsabilidade
social, no sentido de proporcionar o acesso de seus alunos ao ensino de qualidade e
aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação continuada.
Para viabilização da missão da Universidade foram adotados procedimentos
que respeitem a história e cultura da instituição, as características do entorno, das
formas de inserção regional ou nacional, sua identidade e complexidade, e a
participação dos diversos atores no processo de avaliação de curso e da Instituição.
Nessa perspectiva, a Universidade Estácio de Sá prosseguirá constituindo a pesquisa
como base para o desenvolvimento do ensino.
Além de gerar riqueza e bem estar para a sociedade, a pesquisa aplicada tem
elevado potencial para ativar a economia, o que vem ao encontro de uma das linhas
mestras do projeto de Educação Superior da Universidade. A aproximação da atividade
de pesquisa com o setor empresarial promove a inovação tecnológica e induz sua
realimentação com foco na aplicabilidade e, portanto, é componente prioritária deste
projeto. A realização de atividades de pesquisa extramuros induz processos de
oxigenação necessários para reduzir a endogenia na atividade de pesquisa. A
existência da pesquisa associada ao ensino superior beneficia, não só alunos e
professores diretamente envolvidos, mas tem elevado poder de irradiar espírito crítico
e investigativo em todo o conjunto de alunos e professores da UNESA e adicionar um
componente norteador do projeto de educação superior da Universidade Estácio de
Sá.
A pesquisa tem dimensão acadêmica especialmente representada na Pós-
graduação stricto sensu, visto que a meta fundamental desta é produzir e divulgar
conhecimentos e formar pesquisadores e docentes para o ensino superior,
fomentando o desenvolvimento científico e tecnológico do País e contribuindo, de
forma integrada com os diversos cursos oferecidos pela universidade, com vistas à
formulação de políticas educacionais. No âmbito dos cursos de Mestrado e Doutorado
podem ser destacados os polos de pesquisa no campo das Ciências da Saúde, Humanas
e Sociais. Esses polos de pesquisa têm se desenvolvido processualmente, de acordo
135
com as relações que se vão tecendo entre os projetos de pesquisa dos mestrandos e
doutorandos, projetos de iniciação científica e trabalhos de final de curso –
monografias, dissertações e teses.
Linhas de pesquisa desenvolvidas nos cursos de Mestrado e Doutorado
Programa Área de Concentração Linhas de Pesquisa
Administração e
Desenvolvimento
Empresarial
Administração e
Desenvolvimento
Empresarial
Organizações
Tecnologias Gerenciais
Direito Direito Público e Evolução
Social
Acesso à Justiça e Efetividade do Processo
Direitos Fundamentais e Novos Direitos
Educação Educação e Cultura
Contemporânea
Políticas Públicas e Gestão
Representações Sociais e Práticas Educativas
Tecnologias de Informação e Comunicação nos
Processos Educacionais
Odontologia Endodontia
Princípios Biológicos Aplicados à Endodontia
Instrumentos, Técnicas e Materiais
Endodônticos
Saúde da Família Saúde da Família
Diagnósticos Locais e Cuidados Básicos em
Saúde da Família
Organização, Gestão e Avaliação de Serviços
Básicos de Saúde
Figura 36: Quadro das linhas de pesquisa da pós-graduação stricto sensu.
Os eixos temáticos indicados nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da Universidade Estácio de Sá buscam o alinhamento com os cursos de Pós-
graduação stricto sensu quando pertencentes à mesma área de conhecimento. Com
isso, a pesquisa torna-se um canal para a integração entre os níveis de ensino.
Nesse contexto, tendo em vista as relações entre os cursos de Mestrado e
Doutorado, com suas linhas de pesquisa, e os cursos de graduação, com seus eixos
temáticos, considera-se que se têm constituído progressivamente as bases para a
institucionalização dos processos de investigação nesta Universidade.
136
Nos últimos 5 anos, muito se avançou na institucionalização da pesquisa. É
possível elencar as ações:
Diretoria de Pesquisa Aplicada – criação da página da Diretoria, com
informações sobre as atividades desenvolvidas e divulgação de editais e anais
do Seminário de Pesquisa da Estácio.
http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa-aplicada/apresentacao.aspx
Seminário de Pesquisa da Estácio: realizado desde 2009, pretende proporcionar
à comunidade acadêmica um espaço para a apresentação e discussão de
trabalhos científicos das diversas áreas de conhecimento. Despertando
interesse crescente em todos os níveis de ensino, já na 2ª edição começou a
receber trabalhos de Unidades da Estácio sediadas em outros estados. Em 2012
foram inscritos trabalhos de alunos de outras instituições de ensino superior do
Rio de Janeiro e de vários estados. Cada resumo inscrito é submetido a dois
pareceristas, conferindo qualidade aos trabalhos selecionados para o evento.
Todos os resumos aprovados na seleção são incluídos nos anais, mesmo que
não tenha sido apresentado oralmente.
Seminário Ano Trabalhos inscritos Trabalhos apresentados
I 2009 29 29
II 2010 460 145
III 2011 515 330
IV 2012 625 365
Os anais do Seminário foram organizados a partir de 2010 e o IV Seminário terá
anais com registro do ISSN, valorizando a publicação. A partir de 2011, o Seminário
passou a receber suporte financeiro da FAPERJ. Assim, o Seminário de Pesquisa da
Estácio em pouco tempo de existência pode ser considerado consolidado,
comprovando o interesse pela pesquisa entre seu corpo docente e discente.
Boletim Pesquisa: com o objetivo de difundir as atividades dos docentes, o
Boletim apresenta publicação de artigos, livros, comunicações em eventos,
palestras, aprovação de projetos de pesquisa, assinatura de convênios,
137
participação em comitês científicos e promoção de eventos. Divulgado toda
segunda-feira, desde fevereiro de 2011, em vários meios – intranet, facebook,
portal da Estácio, mural das unidades, assessoria de imprensa da Estácio, SIA –
atrai o interesse para a pesquisa e publica fatos que seriam de conhecimento
restrito.
InformEditais: com notícias sobre financiamento de projetos de pesquisa,
convênios de cooperação, bolsas de estudo para alunos e professores, apoio à
participação em eventos científicos, apoio à editoração, apoio a visitas de
pesquisadores de outras IES, dentre outras, o informativo é publicado na
primeira segunda feira de cada mês no portal da Estácio, no SIA e na intranet.
Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre as Novas Institucionalidades do Ensino
Superior no Brasil: com edital aberto a professores doutores da Estácio, o
Núcleo objetiva produzir conhecimento sobre a dimensão do setor de educação
superior privado com fins lucrativos no País. A produção intelectual do Núcleo
preencherá lacunas na literatura acadêmica ao estudar um segmento do ensino
até agora pouco pesquisado.
Iniciação Científica: o Programa de Iniciação Científica – PIBIC da Universidade
Estácio de Sá vem se consolidando e aprimorando a seleção de professores
orientadores e de projetos de alunos, concedendo carga horária extra aos
professores, específica para a orientação de projetos de pesquisa
desenvolvidos com alunos de graduação, e aperfeiçoando o controle das
atividades, a cargo de uma comissão mista de professores doutores. O PIBIC
Institucional de 2012 envolveu 105 alunos de Iniciação Científica. Também no
ano de 2012, foram concedidas 18 bolsas de Iniciação Científica pela FAPERJ e
12 alunos no programa PET do MEC.
Grupos de pesquisa certificados pela Universidade Estácio de Sá no Diretório
dos Grupos de Pesquisa – DGP do CNPq: a Resolução nº 07/CONSEPE/2011, de
17/2/2011, estabeleceu as normas para o credenciamento de professores
doutores como líderes de grupos de pesquisa e para a certificação desses
138
grupos no DGP. Exige-se produção científica e comprovação de envolvimento
anterior com atividades de pesquisa. Em 2012, há 15 grupos certificados
totalizando 53 linhas de pesquisa. Desses, 6 são liderados por professores de
cursos de graduação.
Lattes Institucional: em 2007, a Universidade Estácio de Sá obteve do CNPq a
condição de Lattes Institucional, eficaz ferramenta que permite acompanhar e
identificar a produção acadêmica dos docentes da Universidade na Plataforma
Lattes. Em decorrência, a Diretoria de Pesquisa Aplicada concebeu um sistema
que permite avaliar o desenvolvimento da pesquisa nos cursos de graduação.
Periodicamente, divulga-se o índice de produtividade cuja leitura apresenta um
panorama da pesquisa acadêmica e permite o cruzamento de dados entre os
cursos. Com o incentivo aos docentes para a atualização constante dos
currículos Lattes, verifica-se que 93% dos professores da UNESA constam da
Plataforma Lattes.
Ciência sem Fronteiras: programa que busca promover a consolidação,
expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da
competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade
internacional. Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) e Ministério da Educação (MEC), o programa prevê bolsas para o
intercâmbio de alunos, especialmente de graduação. Em 2012, há 29
graduandos realizando estágios nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Itália,
Espanha, Portugal e Austrália. Até 2015, outros alunos de graduação devem
participar do programa.
Projetos de pesquisa submetidos a agências de fomento: em 2012, dentre
projetos de pesquisa de variados tipos – desde bolsa pesquisador até projetos
de curta duração com finalidade de apoio específico a determinada atividade
de pesquisa com cerca de 200 projetos - foram cadastrados na Diretoria de
Pesquisa Aplicada.
139
Assessoria de Cooperação Internacional: com apoio da FAPERJ, a Assessoria
está em fase de estruturação e será um importante instrumento para a
projeção da Universidade Estácio de Sá no exterior pela inserção internacional
dos programas de Pós-graduação stricto sensu, intercâmbio de docentes,
professor visitante do exterior, promoção de projetos conjuntos de cooperação
técnica e acadêmica.
Bolsas de produtividade em pesquisa CNPQ e FAPERJ contando atualmente
com oito professores com bolsas de produtividade em pesquisa.
2.2.2 Metas
Pretende-se dar continuidade a todas as ações desenvolvidas e o incentivo a
um efetivo envolvimento de alunos e professores da UNESA com a pesquisa.
Duplicar a quantidade de bolsas de produtividade CNPQ e FAPERJ até 2017;
Aumento progressivo do número de projetos aprovados e em desenvolvimento
por curso de graduação e de Pós-graduação stricto sensu com acréscimo de 5%
anuais ate 2017;
Financiamento de projetos de pesquisa: todos os professores permanentes dos
cursos de Mestrado e Doutorado devem submeter pelo menos um projeto de
pesquisa por ano às agências de fomento ate 2017;
Jornada Científica: promoção de, no mínimo, uma Jornada por ano, por Campus
ou por curso, com a publicação de anais eletrônicos de participação;
Implantação de, no mínimo, um grupo de pesquisa adicional por ano e
certificado no Diretório do CNPq coerente com o projeto pedagógico de cada
curso graduação;
Ampliação do Programa de Iniciação Científica da UNESA de forma a atender
todos os campi e cursos;
Aumento progressivo do número de bolsas de Iniciação Científica, fornecidas
pela FAPERJ atualmente 12 para 30 ate 2017.
Manutenção do Boletim Pesquisa e do InformEditais;
Manutenção do Lattes Institucional e incentivo aos professores para
atualização frequente de seus currículos e consequente aperfeiçoamento do
140
sistema de apuração do índice de produtividade da pesquisa na graduação,
IPPGR3
Organização anual do Seminário de Pesquisa da Estácio necessariamente
agregando os projetos de IC da FAPERFJ e CNPQ.
Consolidação dos programas de apoio à pesquisa dos professores da graduação
e sua articulação com os programas de PG Stricto Sensu na mesma área.
Atualmente além dos professores da graduação que orientam IC há 35
docentes da graduação em atividade de pesquisa com apoio institucional.
Prevê-se, além da ampliação da quantidade de projetos de IC, a extensão deste
programa para 150 docentes da graduação ate 2017.
Incorporar mais programa de PG Stricto Sensu ate 2017 a partir dos resultados
obtidos no sistema de apuração do IPPGR3.
Atingir o conceito mínimo de 4 na avaliação da CAPES em todos os programas
de PG. Atingir conceito 5 na avaliação da CAPES em no mínimo três programas.
2.2.3 Programa Ciência sem Fronteiras
Implantado em agosto de 2011, o Programa Ciência sem fronteiras (PCsF) já
lançou 20 chamadas incluindo países da Europa, além de Estados Unidos, Austrália e
Coréia do Sul. Conta com um total de 101.000 bolsas até 2014, sendo 75% de verbas
provenientes do governo, e o restante da iniciativa privada, através de empresas
como: FEBRABAN, FIRJAN, SESC/SENAI, GERDAU, VALE.
Na primeira chamada (2011), com bolsas apenas para os EUA a UNESA teve 16
alunos inscritos e homologados, com cinco aprovados pelas IES americanas; quatro
estão atualmente em intercâmbio e um desistiu. Os oito candidatos não aprovados
pelas IES americanas não apresentaram proficiência dentro do mínimo exigido. Total
de vagas oferecidas: 3.500.
Um bloco de cinco chamadas foi lançado de uma só vez para (2011): Alemanha,
França, Itália, Reino Unido e Estados Unidos. Houve interesse e inscrições de 19 alunos
da UNESA. 15 foram aprovados pelo PCsF: desses, 11 foram aprovados pelas IES
estrangeiras, oito estão atualmente em intercâmbio e três desistiram. Além desses, um
candidato da FIC foi aprovado para a Itália e está atualmente em intercâmbio. Total de
vagas oferecidas: 7.000.
141
Em 2012 foi lançado um bloco com sete chamadas para: Austrália, Bélgica,
Canadá, Coréia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. Total de vagas oferecidas: cerca
de 11.000. A UNESA foi representada por 104 candidatos homologados. Desses, 14
foram aprovados pelo PCsF e 9 pelas IES estrangeiras.
Em agosto/2012 foi lançado o último bloco de chamadas para: Austrália,
Canadá, Coréia do Sul, Estados Unidos, Holanda, Reino Unido. A CAPES e o CNPq
informaram que só há número de vagas firmado para EUA, que é de 5.000. As
inscrições se encerraram em 14/09, com interesse entre alunos da UNESA,
principalmente, num total aproximado de 3.000 (através de contatos por email direto).
O total de alunos efetivamente inscritos só será conhecido na época da homologação.
Em maio de 2012 foi submetido projeto à FAPERJ para implantação da Assessoria
Internacional na UNESA, com o objetivo de estabelecer um local de atendimento aos
alunos, organização das ações e planejamento das estratégias para divulgação,
inscrições e estímulo à participação. O projeto foi aprovado pela FAPERJ que entrará
com recursos da ordem de R$ 51.400,00 para compra de equipamentos, obras e
manutenção.
A participação da UNESA desde o início e a aprovação satisfatória de nossos
alunos, levou a instituição a estar entre as 63 IES brasileiras que mais enviaram alunos
aos EUA pelo programa. Essa posição proporcionou duas coisas:
1. Recebemos dois vouchers para alunos realizarem o TOEFL iBT gratuitamente;
2. Recebemos convite para implantarmos um centro de aplicação dos exames do
TOEFL IBT no Rio de Janeiro.
2.2.4 Desafios detectados no primeiro ano do PCsF
Os candidatos carecem de proficiência ou desconhecem os exames;
Os candidatos desconhecem o que seja CR (um dos quesitos exigidos);
Poucos candidatos participam de programas de IC dentro e fora da Estácio.
2.2.4.1 Ações para os próximos anos
Estimular os alunos a fazerem um curso de segunda língua.
Informar ao aluno desde o ingresso na universidade o que significa o CR, a
importância da excelência acadêmica e em se engajar em projetos de pesquisa.
Firmar convênios de cooperação internacional com universidades dos países
para onde nossos alunos têm demonstrado interesse, para facilitar o trâmite de
142
avaliação e aprovação dos nossos candidatos. Espera-se firmar um total de
cinco convênios nos próximos cinco anos.
Com o estabelecimento dos convênios, espera-se trazer pesquisadores de
universidades estrangeiras para participarem em pesquisas com nossos
professores/pesquisadores, dentro da Universidade, além de contribuírem com
aulas, cursos de extensão e palestras para discentes e docentes.
A partir do estabelecimento da Assessoria Internacional, pretende-se manter
uma média de aprovação e envio de 15 a 20 alunos da UNESA por ano às
universidades estrangeiras.
A partir de 2013, os alunos que estão regressando deverão participar de
palestras e outras atividades voltadas à informação, divulgação e estímulo de
novos alunos para conhecerem como é a realidade do ensino nas universidades
do exterior e de que forma essa oportunidade pode ser aproveitada.
Pretende-se, a partir das informações dos alunos que estão chegando, repensar
estratégias didático-pedagógicas para melhoria da qualidade de ensino,
inclusive com inovação tecnológica.
Para os próximos anos, prevê-se, uma pequena variação no número de alunos
inscritos nos programas de Mestrado e Doutorado da UNESA. Espera-se, no entanto,
um aumento considerável de alunos e professores como consequência da implantação
dos três novos programas de mestrado e dos programas Minter e Dinter/CAPES/MEC.
Previsão de alunos 2013-2017
Programa Nível 2013 2014 2015 2016 2017
Administração Mestrado 28 28 32 32 32
Direito
Mestrado 60 70 60 56 59
Doutorado 37 36 38 40 35
Total 97 106 98 96 94
Educação
Mestrado 40 37 40 50 50
Doutorado 27 25 26 26 25
Total 67 62 66 76 75
Odontologia
Mestrado 24 23 22 24 24
Doutorado 19 15 16 15 15
Total 43 38 38 39 39
Saúde da Família Mestrado 35 36 36 36 36
Figura 37: Quadro de previsão de alunos 2013-2017 - Mestrado e Doutorado.
143
2.3 EXTENSÃO
De acordo com o artigo 43, VII, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº
9394, de 1996), a educação superior tem por finalidade promover a extensão, aberta à
participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes
da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
O reconhecimento legal dessa atividade acadêmica, com sua inclusão na
Constituição Federativa de 1988, concedeu à comunidade acadêmica as condições e o
lugar para uma conceituação precisa da Extensão, assim expressa no I Encontro
Nacional de Pró-Reitores de Extensão80:
“A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a
Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.
A Extensão deve ser uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à
comunidade acadêmica, que encontrará na sociedade a oportunidade de elaboração
da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Instituição de Ensino Superior,
docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será
acrescido ao conhecimento adquirido.
Essa troca de saberes terá como consequências a produção do conhecimento
resultante do diálogo com a realidade brasileira e regional, bem como a
democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade
na atuação da instituição de ensino.
Além de instrumentalizadora do processo dialético entre a teoria e a prática, a
Extensão se exterioriza de forma interdisciplinar, o que favorece a visão integrada da
Educação para um Mundo Sustentável.
2.3.1 Extensão: A UNESA e o seu papel na sociedade
A conceituação assumida expressa a postura de uma Instituição de Ensino
Superior destinada aos interesses e às necessidades da maioria da população,
contribuindo para a sociedade em que se insere como:
Produtora e socializadora do conhecimento; 80
Referência ao encontro de 1987, quando foi criado o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
144
Agente de intervenção na realidade para dimensioná-la como filosofia, política
e estratégia democratizante;
Metodologia voltada aos problemas sociais;
Transformação concreta na realidade.
Ao se afirmar que a extensão é parte indispensável do pensar e do fazer
acadêmicos, assume-se um movimento pela institucionalização dessas atividades, o
que implica a adoção de medidas e procedimentos que justifiquem a criação de uma
política institucional.
É importante ressaltar que a intervenção na realidade não visa levar a
Instituição de Ensino Superior a substituir funções de responsabilidade do Estado, mas
sim produzir saberes científicos, tecnológicos, artísticos e filosóficos, tornando-os
acessíveis à população.
2.3.2 Política de Extensão: princípios
As atividades de extensão devem ser traduzidas em projetos e respectivos
planos de ação;
Os projetos de Extensão devem alicerçar-se nas prioridades locais e regionais;
Os projetos devem buscar contribuir em alguma medida para a superação das
atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;
A prestação de serviços integrada aos projetos de extensão deve ser objeto de
interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e/ou artístico;
Privilegiar a formação do profissional cidadão;
Utilizar o potencial da comunidade discente e docente da UNESA como
instrumento de transformação social;
Reafirmar a Extensão universitária como processo acadêmico definido e
efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do
aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade;
Assegurar a relação bidirecional entre a academia e a sociedade, de tal modo
que os problemas sociais urgentes recebam maior atenção.
145
2.3.3 Política de Extensão: objetivos
Os projetos de Extensão devem objetivar:
A formação do indivíduo enquanto ser humano e social, a formação do
cidadão, do profissional e do profissional cidadão;
As ações junto às comunidades de baixo poder aquisitivo, potencializando
nossa atuação socialmente responsável;
As ações em parceria com lideranças e instituições das comunidades e dos
movimentos sociais;
As parcerias no âmbito do poder público e da sociedade civil;
O processo de integração e de autonomia das comunidades;
A construção coletiva, com todos os parceiros, de projetos e atividades,
permitindo a imediata legitimidade das prioridades demandadas, absorvendo
valores culturais próprios das comunidades;
O diálogo aberto entre academia e comunidade, ao articular o saber popular e
as práticas sociais das comunidades com o saber acadêmico e a prática social
da vida universitária.
2.3.4 Ações para os programas já existentes
Estimular a estruturação de projetos de extensão que articulem as diversas
ações realizadas de forma dispersa;
Mensurar os resultados objetivos dos projetos;
Estimular projetos cujo desenvolvimento implique relações multi, inter e/ou
transdisciplinares;
Enfatizar a utilização de tecnologia disponível para ampliar a oferta de
oportunidades e melhorar a qualidade da educação, aí incluindo a educação
continuada e a distância;
Considerar as atividades voltadas para o desenvolvimento, produção e
preservação cultural e artística como relevantes para a afirmação do caráter
nacional e de suas manifestações regionais ou locais;
146
Inserir a educação para a sustentabilidade como componente da atividade
extensionista;
Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de Extensão como
um dos parâmetros de avaliação da própria instituição;
Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimento, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o
desenvolvimento tecnológico e social do país.
Aumentar a probabilidade de que as pessoas e as instituições utilizem, da
melhor maneira possível, o conhecimento existente na realização de suas
atividades;
Avaliar as contribuições para o desenvolvimento da sociedade;
Facilitar e melhorar a articulação do ensino e da pesquisa com as necessidades
da comunidade social, a começar pelas comunidades mais próximas dos campi,
mas não se limitar a elas;
Tornar acessível à sociedade o conhecimento de domínio da UNESA, seja por
sua própria produção, seja pela sistematização ou pelo estudo do
conhecimento universal disponível;
Valorizar a importância do professor no desenvolvimento da ação educacional;
Estimular a participação dos docentes e discentes nos projetos e programas
instituídos;
Incentivar e apoiar projetos e programas institucionais voltados à comunidade;
Incentivar atividades, estimulando vocações e organizando programas,
particularmente vinculados às necessidades regionais e nacionais;
Ampliar a oferta de cursos, oficinas, eventos, projetos e programas de
extensão;
Articular a programação realizada no município do Rio de Janeiro com outras,
realizadas em outros municípios, inclusive fora do estado;
Ampliar a integração com a comunidade, por meio de parcerias com
instituições, empresas e órgãos públicos e privados;
Desenvolver cursos e atividades específicas para professores e alunos do Ensino
Médio, visando contribuir para a atualização de professores e para a formação
de futuros universitários mais bem qualificados para o exercício da carreira
escolhida.
147
Investir nas áreas de treinamento e capacitação corporativos, ampliando a
oferta de cursos para empresas e instituições
Promover atividades culturais, esportivas e assistenciais;
Estabelecer parcerias com empresas e instituições para a implementação de
programas de interesse mútuo;
Contribuir para a circulação de saberes por meio de eventos promovidos por
diversas unidades da universidade, articulando-os com grandes unidades,
definidoras dos objetivos gerais;
Incrementar a divulgação dos conhecimentos científicos e técnicos por meio de
ações de extensão vinculadas ao ensino, como publicações, impressas e
eletrônicas;
Oferecer palestras, cursos curtos de atualização, capacitação, complementação
curricular, nivelamento, treinamento, de interesse social e outros que atendam
à demanda dos alunos ou projetados pelos docentes, por criação espontânea;
Manter a integração dos egressos com a comunidade acadêmica, apoiando a
realização de eventos de educação continuada;
Implementar e apoiar projetos voltados para a preservação ambiente;
Articular pedagogicamente as atividades complementares acadêmicas
oferecidas nos diferentes segmentos de ensino, pesquisa, cultura, mercado de
trabalho e cidadania;
Aperfeiçoar o Projeto Conferencistas da Estácio;
Incrementar o oferecimento de seminários, congressos e eventos acadêmicos,
atendendo às necessidades e sugestões da Graduação, da Pós-graduação lato
sensu, em face das novas exigências do mercado.
Fortalecer os atuais cursos e atividades e criar novos cursos, adequados às suas
características culturais e lúdicas;
Promover ações de planejamento Integradas com a graduação e a pós-
graduação, incluindo parceiros externos para transferência de conhecimento;
Promover uma extensa programação de cursos de extensão e de pós-
graduação lato sensu voltados à complementação das matrizes curriculares da
graduação tradicional e de outras graduações, como as tecnológicas;
148
Manter constante interação entre a Universidade e alunos e professores do
Ensino Médio, com o fim de garantir universitários mais bem preparados para o
mercado e para o exercício da carreira escolhida.
Aprimorar e expandir os canais de contato entre a Extensão, a Pós-graduação
lato sensu e as respectivas comunidades onde estão sediados os campi;
Aumentar o quantitativo de alunos nos Cursos de Pós-graduação lato sensu e
de Extensão, mediante convênios com instituições públicas e privadas que
venham a ocupar espaços (salas de aula, auditórios etc.) nos campi, com
palestras e cursos de curta e média duração;
Integrar todas as ações da área em torno de um gestor que seja o principal
responsável pelos eventos previstos;
Realizar projetos que integrem tecnologia e gestão para uma maior troca de
soluções entre Universidade e Empresa;
Aprimorar a qualidade dos cursos oferecidos, por meio da implementação do
processo de avaliação;
Sensibilizar o público discente em relação à necessidade de avaliar os cursos
oferecidos;
Aprimorar instrumento e meios de avaliação;
Proceder às ações corretivas, de acordo com os resultados;
Proceder a uma constante auditoria dos certificados emitidos;
Acompanhar impactos dos projetos e atividades de extensão.
Democratizar o acesso aos textos e publicações de críticos e artistas, efetuando
parcerias nacionais e internacionais, como instrumento facilitador de eventos e
projetos de arte.
2.3.5 Consequências da atuação estruturada
Além dos objetivos já declarados, a estruturação dos projetos e o
acompanhamento e o controle de seus resultados garantem à UNESA o caráter de
instituição sustentável.
149
2.3.6 Balanço dos projetos
Alinhada às oito metas do milênio, estabelecidas pela Organização das Nações
Unidas (ONU), a UNESA aproxima seus alunos de diferentes cursos em todo o país da
realidade de comunidades que carecem de atendimento e atenção. São estas
atividades que melhoram a qualidade de vida de milhares de pessoas e funcionam
como aprendizado prático para os estudantes.
A redução da mortalidade infantil a partir do atendimento à gestante durante o
período gestacional faz parte das metas do milênio, que visa reduzir em três quartos,
até 2015, a taxa de mortalidade materna e também o óbito de crianças até cinco anos
de idade em dois terços, no mesmo período. É também uma das atividades da Estácio.
Na área de Meio Ambiente, está descrito nas oito metas do milênio promover o
desenvolvimento sustentável, reduzir a perda de diversidade biológica e reduzir pela
metade, até 2015, a proporção da população sem acesso a água potável e
esgotamento sanitário.
O trabalho da UNESA já vem sendo feito, pensando em sustentabilidade aliada
à educação e geração de renda.
2.3.7 Eixos: Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Saúde
Os projetos de Extensão da UNESA são organizados e mensurados de acordo
com quatro eixos: cidadania, saúde, cultura e meio ambiente. Vale ressaltar que tais
eixos não serão limitadores dos projetos interdisciplinares, servindo apenas para
categorizar os resultados. A descrição dos eixos foi assim estabelecida:
Cidadania: eixo que valoriza as competências do ser humano na vida em
sociedade. Promove o desenvolvimento sustentável da comunidade por meio
da inclusão, igualdade social, capacitação e formação da cidadania.
Saúde: eixo que trata do cuidado humano individual e coletivo por meio de
serviços de saúde, esporte, lazer e outras ações educativas com vistas à
qualidade de vida. São promovidos atendimentos à população, serviços de
orientação, prevenção, assistência e reabilitação, além do bem-estar dos
outros seres vivos e do seu ecossistema.
150
Cultura: eixo que fortalece a importância da preservação do patrimônio e da
memória cultural por meio de ações culturais e educacionais que ressaltem a
arte e a cultura como agentes de transformação, para detectar tendências e
gerando oportunidades.
Meio Ambiente: eixo que desenvolve a consciência socioambiental, realiza
projetos e ações de educação ambiental e melhoria da qualidade de vida.
2.3.8 Programas, Projetos e Atividades de Extensão e Responsabilidade
Socioambiental 81
Cidadania
Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores
participantes
Beneficiários
II Congresso de Direito
Contemporâneo
Direito 2163 2163
Em nome do pai Direito 500 59000
Módulo da Criança e do
Adolescente
Direito 300 3000
Turismo Acessível: atendimento a
pessoas com deficiência e doação
de sangue Hemorio
Turismo 10 80
Instituto Emanuel Biologia,
Pedagogia, Letras
10 100
Brinquedoteca Pedagogia 10 110
NPJ/NPA Direito 1000 170000
Educação Sustentabilidade e
Gestão Democrática: as
potencialidades na articulação
entre os espaços formais de
ensino e os espaços não escolares
Doutorado e
Mestrado em
Educação e
Graduação em
Pedagogia
8 50
Projeto Turismo Pedagógico Turismo 20 120
Projeto de preparação para o
Trabalho – Curso de Extensão
gratuito para alunos e
funcionários
Automação
Industrial, Petróleo
e Gás e Segurança
do Trabalho
99 99
81
Valores referentes à vigência do PDI anterior (2008-2012)
151
Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores
participantes
Beneficiários
Projeto Estudar para Trabalhar Matemática e
Letras
6 120
Campanhas “Tudo por um
Sorriso...”
Direito,
Administração,
Recursos Humanos
e Sistemas de
Informação
12 500
Semana do Administrador
Sustentável
Administração,
Direito, Recursos
Humanos e
Sistemas de
Informação
400 500
Pesquisa Comunitária – O Perfil
do Usuário da Justiça na
Comunidade de Madureira
Direito, Psicologia e
Serviço Social
13 4000
Redes Comunitárias SESC –
Intercâmbio Social e Cultural
Direito 243 4000
Reinserção dos clientes de alta
hospitalar da Casa de Transição
do Hospital de Custódia e
Tratamento Psiquiátrico Henrique
Roxo
Enfermagem 11 35
Empresa Junior Administração 5 130
Palestras Educativas em Escolas
Públicas
Enfermagem 358 300
Projeto a Ética em Ação e
Cidadania
Administração,
Comunicação
Social, Gestão de
Recursos Humanos
e Petróleo e Gás
17 710
Um Dia de Cidadania Direito, Biologia,
Administração,
Letras, Pedagogia,
Educação Física,
Fisioterapia,
Comunicação
Social, Moda
Não informado 2000
152
Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores
participantes
Beneficiários
A experiência de
Responsabilidade Social da
Fundação Clefs d’Or
Turismo 59 59
Produção de sabonetes e
detergentes a partir do rejeito de
óleo – Projeto Piloto
Farmácia 5 1000
Representações sobre a Injustiça
Social
Psicologia 3 200
Projeto de Prática Jurídica – NPJ e
NPA
Direito 20 200
Resende Saudável Itinerante Enfermagem,
Direito, Psicologia,
Recursos Humanos
e Fisioterapia
300 70000
Quem Eu Sou Faz a Diferença Direito 232 254
Planejamento participativo – um
estudo sobre a Agenda 21 em
Santa Teresa
Turismo e Hotelaria 20 120
Cidadania e Cultura:
pertencimento a dois mundos e
realidades - adolescentes músicos
carentes e crianças soropositivas
Administração 135 20
Projeto de Integração "UNESA
Escola Pública"
Administração,
Letras
5 150
Cultura
Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores
participantes
Beneficiários
Visita Técnica à Ilha de Paquetá Turismo 16 15
Saber Universitário Direito 48 50
Projeto de Iniciação científica Administração 4 130
Aula Magna Direito 123 120
Semana da Comunicação 2011
“Tecnologia e Sustentabilidade”
Jornalismo e
Publicidade
125 600
153
Meio Ambiente
Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores
participantes
Beneficiários
Trabalhos de Conclusão de
Cursos e Programas de Iniciação
Científica na área de Automação
Industrial e Residencial,
Tecnologia da Informação,
Sistemas Embarcados e de
Energia
Engenharia Elétrica
e Engenharia de
Produção
14 250
Administração 13 50
Administração 55 250
Publicidade e
Propaganda,
Jornalismo
65 50
Pedagogia 125 1200
Engenharia Elétrica
e de Engenharia de
Telecomunicações
8 70
Aviação e meio ambiente Ciências
Aeronáuticas
45 45
Avaliação dos índices de poluição
atmosférica e hídrica do
município de Niterói - RJ
Engenharia
Ambiental, Civil,
Produção e CST em
Gestão Ambiental
20 150
Palestras, Painel de
Sustentabilidade e TCC
Engenharias de
Produção, Petróleo,
Elétrica e Biologia
300 2000
Uma folha que não é impressa é
uma árvore que não cai
Sistemas de
Informação, Análise
e Desenvolvimento
de Sistemas,
Sistemas para
Internet, Redes de
Computadores e
Gestão de T.I.
100 500
Educação Ambiental nas
Associações de Moradores do
Município de Nova Friburgo-RJ
Gestão Ambiental 32 10000
Programa Integrado de Nutrição
– Programa de Saúde da Família –
Lapa
Nutrição, Medicina,
Enfermagem,
Fisioterapia,
7 2600
154
Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores
participantes
Beneficiários
Odontologia e
Fonoaudiologia
O Impacto das Novas Tecnologias
na Subjetividade do Adolescente
Psicologia 5 50
Atividades para a comunidade:
prevenção e promoção à saúde
Enfermagem 60 1000
3ª Idade em Movimento Educação Física 10 25
Implantação do Centro de
Informações Toxicológicas da
Universidade Estácio de Sá –
Campos dos Goytacazes
Farmácia 2 50
Projeto de Extensão em
Fonoaudiologia no Programa
Saúde da Família
Fonoaudiologia,
Medicina,
Odontologia,
Fisioterapia,
Nutrição e
Psicologia
106 4000
Palestras para Acadêmicos de
Enfermagem e Atividades
Externas e Internas com a
Comunidade
Enfermagem 46 500
Práticas em Psicologia e Inclusão
Social em Semanas de Psicologia
com Atendimento ao Público e os
Serviços do SPA
Fisioterapia 20 94
Consulta de Enfermagem Enfermagem 50 100
Lar Abrigo Amor a Jesus Enfermagem 32 70
Assistência Compartilhada aos
portadores de Deficiência Visual -
Instituto Benjamin Constant /
Ministério da Educação
Fonoaudiologia 6 50
Estágio Supervisionado – Clínica-
Escola
Fonoaudiologia 4 1066
Ambulatório de Estomatologia Odontologia 7 183
Banco de Dentes Odontologia 12 303
Histopatologia Bucal Odontologia 2 114
Pré Clínica de Odontopediatria Odontologia 32 30
155
Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores
participantes
Beneficiários
Pró-criança Cardíaca Odontologia 6 100
Projeto Trauma Odontologia 33 400
NutriEstácio na Escola Nutrição 602 1820
Oficina Saber do Sabor Nutrição 21 176
2.3.9 Perspectivas para o quinquênio 2013-2017
Na área da extensão e da cultura, a Universidade Estácio de Sá fixa as seguintes
diretrizes para desenvolvimento de seus futuros projetos:
Articulação necessária e obrigatória com o ensino e a pesquisa;
Interdisciplinaridade e interprofissionalidade, como interação de modelos e
conceitos complementares, buscando uma consistência teórica e operacional.
Relação bilateral com a comunidade externa, com troca de saberes e a
aplicação de metodologias participativas e com consequente difusão do
conhecimento.
Atuação social articulada aos movimentos sociais, priorizando ações que visem
ao desenvolvimento regional e nacional e, especialmente, à superação das
condições de desigualdade existentes no Brasil;
Privilegiar a cada ano ações nas seguintes áreas estratégicas: educação, saúde,
ecologia e entretenimento;
SÍNTESE DOS PROJETOS DE EXTENSÃO, CULTURA E EDUCAÇÃO CONTINUADA
Projetos/Ano
Previsão de Eventos
2013 2014 2015 2016 2017 Total
Número de conferências referenciais
12 18 24 36 52 142
Número de Atividades Culturais (incluindo workshops e oficinas)
70 105 150 275 400 1000
Número de cursos de extensão 70 105 150 275 400 1000
Difusão de melhores momentos da TV Estácio nos campi
21.900 minutos
21.900 minutos
21.900 minutos
21.900 minutos
21.900 minutos
109.500 minutos
Atividades permanentes no Monumento Estácio de Sá
2.912 horas
2.912 horas
2.912 horas
2.912 horas
2.912 horas
14.560 horas
Instituto da Palavra: textos postados
104 104 104 104 104 520
156
Pretende-se, ainda, realizar, aperfeiçoar ou desenvolver: projetos nas áreas da
saúde, da ecologia, da inclusão social; convênios com empresas e o programa de aulas
magnas semestrais, entre outros.
A divulgação destas atividades será feita na TV Estácio e, por meio dela, deixando
disponíveis amostras desses programas:
(1) Nos campi onde são realizados;
(2) na rede UTV de TVs Universitárias, na grade de programação habitual;
(3) nos campi mediante ofertas de cópias em CD de projetos escolhidos;
(4) na intranet;
(5) na internet;
(6) na mídia nacional (rádio, TV, revistas e jornais);
(7) no Monumento Estácio de Sá;
(8) no Instituto da Palavra;
157
2.4 A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNESA
O ser humano está inserido em um contexto social, econômico, cultural,
político e histórico e, quando tomado como sujeito, intervém na realidade a partir de
uma percepção do contexto que o encerra. Pressupõe-se, assim, uma dimensão ativa,
criadora e renovadora. Na sua interação com outros sujeitos e com a realidade, produz
e dissemina conhecimento.
A Universidade Estácio de Sá entende que o conhecimento é produto dessa
interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na
perspectiva da sua produção e atualização, colocando-o a serviço da sociedade. Para
tal, entende ser necessário provocar um papel ativo desse sujeito da/na educação.
Sob esse diapasão, há necessidade de se promover a participação dos
indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da história, priorizando a
autonomia, a problematização e a conscientização, materializando assim aquilo que
epistemologicamente se entende por educação.
De acordo com a identidade da Universidade Estácio de Sá e sua interpretação
sobre os conceitos de sociedade, sujeito e educação, a concepção de Educação a
Distância incorpora o rompimento dos paradigmas de tempo e espaço, as novas
tecnologias de informação e comunicação e uma proposta pedagógica alicerçada na
concepção do sujeito sócio-histórico (cf. Vygotsky, 1984) 82. Ainda, considera a
aprendizagem como fruto da interação entre indivíduos em contextos sócio-técnicos
específicos (cf. Lévy, 1993) 83, e objetiva um processo no qual o aluno seja capaz de
construir conhecimentos e aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e
aprender a fazer (cf. Informe Delors, UNESCO, 1996).
Nesse sentido, aprender a aprender é um princípio norteador que visa a uma
prática pedagógica reflexiva, com ênfase em estratégias que ofereçam perspectivas de
mudanças, construção de conhecimentos gerais e específicos e desenvolvimento de
habilidades cognitivas aplicáveis ao projeto de vida pessoal e profissional. Aprender a
aprender é saber investigar e buscar elementos que auxiliem na produção acadêmica.
82
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. 83
LÉVY, P. As novas tecnologias da inteligência e o futuro do pensamento na era da informática. São
Paulo: Editora 34, 1993.
158
Aprender a ser possibilita a construção e a busca da identidade pessoal e
coletiva, estimuladas pelas relações sociais através do desenvolvimento psicossocial,
da moral, da ética e da construção do cidadão que pretendemos formar.
Aprender a conviver propicia a construção do desenvolvimento de atitudes,
opiniões, crenças, esperanças e representações necessárias à capacidade de iniciativa,
de comunicação, além de permitir propostas de soluções e abertura para o
desenvolvimento de valores de qualidade e de produtividade. Nessa convivência,
inclui-se a capacidade de realizar trabalhos diversificados, de tomar decisões, de
trabalhar em equipe e de conviver com as diferenças locais e regionais.
Aprender a fazer estimula o desenvolvimento das habilidades necessárias à
atividade profissional, cujas dimensões de prática científica (teóricas e técnicas) precisam
ser adquiridas formalmente, ou por meio da vivência de estágio e prática profissional.
Atenta ao objetivo de contribuir para o crescimento político-econômico e social
brasileiro, partindo do pressuposto de que a educação constitui mola propulsora do
conhecimento, do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida, a
Universidade Estácio de Sá ampliou a oferta de cursos também na modalidade à
distância, desde 2008, para Pós-graduação, e 2009, para graduação.
2.4.1 Concepção de ensino e aprendizagem na modalidade EAD
Aprender e ensinar no universo educativo da EAD, constituído de atores
humanos e recursos tecnológicos organizados em rede (cf. Latour, 1992) 84, nos quais é
necessário aprender permanentemente em contínuas trocas de conhecimento, exige
uma nova forma de educar que carece de novas estratégias para aprender e ensinar de
forma cooperativa.
Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social,
como um processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual
se destaca a influência da cultura e das relações sociais, os cursos ofertados na
modalidade EAD consideram o aluno como sujeito de seu processo educativo. Sendo
assim, busca estabelecer um fazer pedagógico comprometido com o processo de
construção e reconstrução do conhecimento, unindo as dimensões social e afetiva ao
84
LATOUR, B. One More Turn after the Social Turn.In: MCMULLIN, Ernan (ed.). The Social Dimensions of Science. Notre Dame: University of Notre Dame Press, 1992.
159
relacionamento entre teoria e prática, através da contextualização dos saberes
evocados neste curso.
O processo de aprender em rede inclui a contribuição ativa do aluno e ocorre
no âmbito de uma situação interativa, através de modalidades tecnológicas, como
fóruns de discussão, compartilhamento de arquivos online e troca de mensagens (e-
mails), via Central de Mensagens, nas quais o tutor a distância atua como mediador e
facilitador, provocando e estimulando novos descobrimentos, propondo estratégias
em uma prática pedagógica que deve levar o aluno a produzir e refletir, com
autonomia, experimentando e registrando o resultado de suas observações.
Paralelamente, o ensino visa associar a construção do conhecimento à crítica
ao conhecimento produzido, num processo contínuo e articulado. Assim, ele é
concebido como um processo de investigação do conhecimento, e não como um
processo que se limita à transmissão de conteúdos; como uma prática voltada para a
construção da progressiva autonomia do aluno na busca do domínio científico e
profissional de um determinado campo do conhecimento.
O processo de ensino busca, em última instância, o desenvolvimento das
capacidades cognitivas dos alunos e a sua preparação para a vida social e profissional.
Ensinar é um processo intencional e sistemático, direcionado para o desenvolvimento
de competências e habilidades dos alunos. Tem um caráter bilateral, já que combina a
atividade do docente com a do discente.
O papel reservado ao tutor à distância, no que tange ao processo de ensino, é,
sobretudo, o de orientar e não mais o de ser o único detentor do saber. Não lhe cabe
somente saber as respostas para as perguntas dos alunos, mas também saber
problematizar e estimular os alunos a fazerem o mesmo.
A modalidade EAD, de acordo com os princípios balizadores da Universidade
Estácio de Sá, valoriza o professor-tutor orientador, instigador, aquele que vai levar os
alunos ao trabalho cooperativo e colaborativo. O tutor à distância85 que potencializa o
diálogo, a troca de conhecimentos, a produção coletiva dos seus discentes. Em última
instância, o tutor a distância é tido como um profissional da aprendizagem, e não
exclusivamente do ensino.
85No projeto de EAD da Universidade, tutor à distância, tutor online ou professor-tutor é a função docente no que se refere às atividades acadêmicas do curso.
160
Em ambos, ensino e aprendizagem, pretende-se que as competências
profissionais em formação sejam construídas processualmente, o que implica na
adoção de métodos de ensino que envolvam práticas de ação/reflexão/ação.
Privilegia-se ainda a adoção de metodologias ativas, coerentes com os objetivos e os
conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do estudante como
ponto de partida do trabalho pedagógico.
Busca-se então promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as
práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da
solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das
necessidades da comunidade regional e local.
Para tal, valem-se tutores e alunos de um modelo de concepção de curso no
qual a disponibilização deste se dá por intermédio da convergência de meios de oferta
de conteúdo e informação, com ênfase à exploração do conhecimento acadêmico-
profissional que integre e convirja tais meios através de um ambiente virtual de
aprendizagem especialmente concebido para promover a colaboração e a cooperação
como vetores dos processos de ensino e aprendizagem.
Nos polos de apoio presencial os tutores presenciais apoiam os alunos de forma
contínua, no que tange à organização de estudo, o domínio e a proficiência tecnológica
na interação e uso das ferramentas e meios disponíveis na sala de aula virtual,
inclusive, nas demais atividades pedagógicas previstas no PPC de curso, estabelecendo
uma capilaridade física ao atuar na formação de uma rede integradora.
2.4.2 EAD: ensino e aprendizagem
O desenvolvimento de uma metodologia para educação a distância que tenha
como objetivo repensar o papel do professor-tutor e do aluno no processo de ensinar
e aprender motivou um processo de reflexão sobre as experiências individuais de cada
participante juntamente com a abordagem pedagógica, as quais conduzirão ao
autodesenvolvimento, à aprendizagem colaborativa e à interação entre professor-
tutor e alunos para a formação de sujeitos críticos, autônomos e cidadãos.
A partir dessa reflexão, a Universidade Estácio de Sá desenvolveu um modelo
híbrido, proprietário, cuja metodologia valoriza os processos de ensino e de
161
aprendizagem, que se constituem pela convergência de meios na oferta de conteúdo e
pela integração em rede através da interação entre aluno e professor-tutor.
Essa metodologia toma como ponto focal o ambiente virtual de aprendizagem,
já que este integra um conjunto de interfaces de conteúdos e de comunicação,
encerrando um espaço de objetos técnicos e tecnológicos aliados às redes sociais ali
constituídas, permitindo integrar conteúdo à comunicação entre atores durante os
processos de ensino e de aprendizagem.
No que se refere à convergência de meios86 para a construção do
conhecimento, concebeu-se um ambiente virtual de aprendizagem que integraliza i)
aulas transmitidas via web, ii) conteúdo online; iii) material didático; iv) biblioteca
virtual; v) ferramentas comunicacionais.
Além do aspecto de disponibilização dos conteúdos programáticos previstos
nos planos de ensino, tanto o ambiente virtual de aprendizagem quanto o polo de
apoio presencial foram concebidos como um espaço de comunicabilidade constante,
de modo a garantir a efetividade do aprendizado a partir dos desdobramentos
estimulados na comunicação entre alunos e professores/tutores/coordenadores.
Nesse sentido, busca-se desenvolver o espírito científico e a formação de sujeitos
autônomos e cidadãos, tendo como propulsores desse movimento a interação, a
cooperação e a colaboração entre os diversos atores, bem como a interatividade na
construção e reconstrução do conhecimento.
Portanto, os princípios que sustentam a metodologia EAD adotada nos cursos
da modalidade a distância da Universidade Estácio de Sá, defendem a educação online
para além das práticas exclusivamente auto instrucionais, afastando-se também da
concepção de “interação” (virtual ou presencial) pautada apenas na formalização de
“tira-dúvidas”, ou pela intervenção pedagógica no ambiente virtual de aprendizagem
como uma ação restrita a organizar um repositório para arquivamento de textos,
esquivando-se da necessária mediação integrada às Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC).
86
As particularidades de cada meio de oferta/entrega de conteúdo serão detalhadas no item “material didático” deste projeto.
162
2.4.3 Procedimento no ambiente virtual
Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), de maneira geral, possibilitam
compartilhar informações e desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de
análise, síntese e avaliação (Bloom, 1972) 87, ao estimularem o aluno a buscar e gerir a
informação, assim como colaborar com os pares. Essa dinâmica faz com que o
estudante seja, ao mesmo tempo, consumidor e produtor de conhecimento, em um
processo de aprendizagem que o estimula a desenvolver uma conduta que favoreça o
trabalho individual e coletivo.
O AVA adotado pela Universidade Estácio de Sá88 disponibiliza canais de
interatividade89 para serem utilizados efetivamente, favorecendo o processo de
aprendizagem, da construção e reconstrução do conhecimento. A colaboração e a
cooperação, palavras-chave nesta concepção de educação, são valorizadas no ambiente
virtual por levarem ao aprofundamento do conteúdo, à reflexão, à avaliação de diversos
pontos de vista, à aplicação de conceitos e à reconstrução do conhecimento.
O trabalho cooperativo, igualmente, está presente na troca e na busca por um
objetivo comum para a construção do saber. Acontece por meio do compartilhamento
de informações e de conhecimentos entre os atores do processo. Na aprendizagem
colaborativa, estimula-se o trabalho em conjunto a fim de que se alcance um propósito
em comum. A interação é encorajada visando principalmente ao estímulo ao
conhecimento compartilhado; todos podem contribuir uns com os outros,
desenvolvendo suas competências e habilidades.
O trabalho cooperativo, no qual todos efetivamente cooperam, colaboram e
interagem, torna a aprendizagem significativa, pois com as trocas o conhecimento é
construído em conjunto e, a partir daí, individualiza-se.
No ambiente virtual de aprendizagem, os meios de comunicação favorecem o
trabalho cooperativo. Esse trabalho pode ser feito através das comunidades virtuais,
dos fóruns de discussão, de compartilhamento de arquivos online, da publicação
compartilhada de resumos e rascunhos de alunos, por mensagem, entre outros
mecanismos de comunicação.
87BLOOM, B. S. Taxionomia dos objetivos Educacionais - domínio cognitivo. Porto Alegre: Ed Globo,
1972. 88Atualmente a Universidade Estácio de Sá adota o AVA webaula, customizado especialmente para esta instituição. 89Esses canais serão pormenorizados neste projeto no item Sistemas de Comunicação.
163
Além disso, o AVA integra as interfaces relacionadas à publicação de conteúdo,
através de tecnologias específicas para a hospedagem de aulas online, aulas
transmitidas via web, biblioteca de apoio individualizada por disciplina e biblioteca
virtual utilizada pela IES, dentre outras ferramentas para armazenamento, distribuição
e construção de conteúdo.
Quadro 1 – visão geral do conteúdo online
Figura 38: Quadro1-Visão geral do conteúdo online.
Integração ao sistema de gestão acadêmico-administrativa da Universidade
Estácio de Sá. Tal integração permite aos alunos, professores-tutores e gestores que
atuam na modalidade EAD, o mesmo acesso aos serviços disponíveis aos que atuam na
modalidade presencial (matrículas, inscrições, requisições, acesso às informações
institucionais, secretaria, tesouraria, requerimentos etc.).
Não obstante, o AVA também possui ferramentas internas de gestão
acadêmica, em especial no que se refere ao andamento, progressão e atuação do
corpo discente e corpo docente durante os eventos de acesso e do uso das
funcionalidades ali disponibilizadas. Destacam-se, entre outros, os relatórios gerenciais
específicos que tratam do registro de participação de alunos no fórum (tanto
quantitativo quanto qualitativo), a conclusão de tópicos de conteúdo, o registro de
exercícios e atividades, tempo de acesso etc.
164
Quadro 2 – Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão
Figura 39: Quadro2-Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão.
Para os alunos, tutores e gestores, paralelamente, o AVA é parte do Campus
Virtual. Este, portanto, é o campus universitário no qual seus usuários compartilham
um espaço logado90 de ensino e aprendizagem, sistematicamente integrado ao sistema
da Universidade Estácio de Sá e ao AVA.
Mediada pela internet e concebida para ser uma interface simples, não
ambígua e intuitiva, a sala de aula virtual é a extensão acadêmica do Campus Virtual.
Trata-se de um espaço específico para docentes e discentes em que se apresentam as
disciplinas e os módulos extracurriculares deste curso.
No entorno educativo proporcionado pela sala de aula virtual, no qual há o
rompimento das fronteiras de tempo e espaço, o aluno é o centro do processo de
ensino-aprendizagem, que ocorre de maneira interativa. Já o tutor a distância tem
papel fundamental, pois oferece ao estudante as ferramentas para construção do seu
próprio processo de aprendizagem, como protagonista, em seu ritmo, de forma
personalizada, com autonomia e como sujeito ativo e participativo.
Tendo seu modelo pedagógico centrado no estudante, a sala de aula virtual
está baseada em um projeto que prevê as práticas educativas em um contexto de
mudança constante e de volatilidade das informações, que apresenta materiais
didáticos multimídia e estimula o tutor a distância para que ele estabeleça estratégias
diferenciadas de aprendizagem, bem como uma avaliação contínua como meio de
90O acesso ao ambiente virtual exige número de matrícula e senha individual.
165
favorecer o êxito dos estudantes, com vistas ao ensino para a competência e ao
atendimento às necessidades individuais e coletivas.
Quadro 3 – Sala de aula virtual
Figura 40: Quadro 3- Sala de aula virtual.
Quadro 4 – Sala de aula virtual/ Disciplinas
Figura 41: Quadro 4- Sala de aula virtual/ Disciplinas.
A sala de aula virtual traz muitas possibilidades de interações online, criando
um clima afetivo nos intercâmbios comunicativos entre alunos e tutores a distância, o
166
que proporciona uma influência positiva na motivação dos estudantes e uma nova
forma de conviver: em rede.
2.4.4 Dinâmica de funcionamento do Campus Virtual
De acordo com nosso modelo, resumidamente, o curso toma corpo, em cada
um de seus componentes curriculares, a partir da publicação do conteúdo instrucional
no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para cada disciplina. Após a publicação,
ocorre a alocação de docentes nas turmas dentro do AVA, por intermédio de
integração deste ao Sistema de Informações Acadêmicas da instituição (SIA).
Em termos de administração acadêmica, o aluno presta vestibular91 e, após
aprovação, inicia o processo de matrícula acadêmica no SIA. Após ter sua matrícula
efetivada, o acesso ao ambiente logado (Campus Virtual) se efetiva, e é nesse
ambiente que o aluno pode utilizar o sistema acadêmico e acessar o AVA.
Quadro 5 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA).
Figura 42: Quadro 5 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA).
No tocante à metodologia, após o acesso ao AVA (sala de aula virtual), o aluno
visualiza toda a oferta de disciplinas do período acadêmico em questão (além dos
91Salvo nos casos em que há outra forma de ingresso, tais como reabertura de matrícula, transferência, segunda graduação e/ou ENEM.
167
módulos de ambientação e de nivelamento). Trata-se do conteúdo92, organizado em
aulas e atividades, nas quais a convergência de meios é efetivada.
Em relação à convergência de meios, no que se refere à aplicação da
metodologia online, foi desenvolvida uma ferramenta para organizar a entrega do
material didático (livro) e das aulas/atividades transmitidas via web, de modo a
garantir efetividade na entrega de conteúdo e, ao mesmo tempo, balizar a organização
de estudo do corpo discente.
Concebeu-se, assim, o tópico denominado Orientações de Estudo, constante de
todas as aulas, no qual se apresentam as orientações sobre o conteúdo online, sobre a
aula transmitida via web, sobre o material impresso e como ocorre a interação com o
professor-tutor à distância e colegas de sua turma, em particular no fórum de
discussão.
Em outras palavras, o tópico Orientações de Estudo funciona como guia para
que o aluno possa efetivar a convergência de meios (online, aula transmitida via web e
leitura da bibliografia básica) de modo a direcionar suas ações no ambiente virtual – e
na disciplina como um todo. Cada estudo dirigido, em cada aula, apresenta abas
específicas para cada meio de disponibilização de conteúdo, incluindo-se a biblioteca
virtual e o tópico relacionado àquela aula no fórum de discussão.
Quadro 6 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao conteúdo de
cada aula online
Figura 43: Quadro 6 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao conteúdo de cada
aula online.
92As especificações sobre conteúdo serão pormenorizadas no item Material Didático.
168
No tocante à atuação docente, o tutor a distância media o diálogo entre os
diversos meios que são utilizados na composição do arcabouço teórico das disciplinas,
estando todos esses meios sob moderação dele, em particular no que se refere aos
desdobramentos do conhecimento e ao estímulo frequente para a cooperação e
colaboração nos espaços de interação93professor tutor - aluno, aluno - professor tutor,
aluno-aluno. Esse processo ocorre em cada turma, de cada disciplina, continuamente,
consolidando assim o atributo online da metodologia, justamente por concentrar as
principais ações acadêmicas do corpo discente no AVA ou no Campus Virtual.
Nesse diapasão entre a enturmação94, a entrega de conteúdo e a atuação
docente, os princípios aprender a aprender e aprender a fazer são concretizados. A
metodologia online adotada neste curso exige do aluno o desenvolvimento de
habilidades particulares e, ao mesmo tempo, gerais, pois se apropria de um ambiente
virtual no qual todos os usuários são estimulados a aprender a usar o ferramental e os
procedimentos essenciais para seu estudo visando à construção coletiva e cooperativa
do conhecimento. Paralelamente, cabe ao aluno demonstrar a efetividade de tal
domínio para cumprir as etapas do processo de aprendizagem exigidas durante a
disciplina/curso.
Em outras palavras, o desempenho do aluno está diretamente relacionado ao
desenvolvimento de habilidades inerentes à instrução/ensino mediados e ao domínio
dos recursos e funcionalidades envolvidas no processo de aprendizagem, de acordo
com o conteúdo programático e os objetivos de cada disciplina. Essa perspectiva
demanda uma atitude responsiva e funcional no decorrer da formação do discente, e
que se reflete nos objetos de aprendizagem adotados no desenho didático das aulas.
O aprender a fazer, muito mais do que uma perspectiva auto instrucional
focada na individualização do processo de aprendizagem, está associado ao desenho
didático do conteúdo online. Enfatiza-se, portanto, a construção de atividades e ações
baseadas na resolução de problemas, na capacidade de autoavaliação e de
autorregularão pelo próprio desenvolvimento acadêmico.
Paralelamente, o ensino a distância na Universidade Estácio de Sá entende o
aluno como sujeito ativo do processo, e a metodologia adotada para este curso
93A interação entre corpo docente e corpo discente será pormenorizada no item Sistemas de Comunicação. 94
Enturmação é o processo de alocação dos tutores a distância nas turmas, atendendo os critérios acadêmicos e regulatórios.
169
justamente valoriza intensamente a interação do aluno com seus colegas e tutores a
distância. Nesse sentido, o princípio aprender a conviver toma forma pela mobilização
de competências inerentes à metodologia adotada, tais como a capacidade de
iniciativa, a cooperação e a aprendizagem em comunidade. Concomitantemente, a
exigência de interação como espinha dorsal da metodologia permite (e enfatiza) uma
melhor compreensão dos mecanismos sociais envolvidos na troca constante de
opiniões, conhecimento, visão crítica e questionamentos, indiretamente associados
aos eventos em que a participação do aluno frente aos colegas e tutores a distância é
obrigatória (como fóruns de discussão, por exemplo).
170
2.4.5 Cursos superiores na modalidade à distância – posição 2012
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Cabo Frio 30
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Campos dos Goytacazes 20
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Duque de Caxias 40
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Macaé 30
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Niterói 100
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Aracaju 40
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Belém 60
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Campo Grande 30
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Estácio Natal (FCC) 30
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo FESBH - Prado 200
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Florianópolis 80
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Fortaleza 120
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Goiânia 80
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Juazeiro do Norte 20
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Juiz de Fora 30
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Maceió 30
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Ourinhos 30
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Recife (FIR) 120
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Salvador 80
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Vila Velha 40
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Vitória 60
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Queimados 15
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Resende 20
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Akxe) 60
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 10
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Pilares) 60
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Sulacap) 30
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Taquara) 20
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Via Brasil) 60
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas São João de Meriti 30
Letras - Língua Portuguesa Campos dos Goytacazes 60
Letras - Língua Portuguesa Niterói 100
Letras - Língua Portuguesa Nova Friburgo 60
Letras - Língua Portuguesa Petrópolis 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Aracaju 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Belém 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Campo Grande 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Estácio Natal (FCC) 60
Letras - Língua Portuguesa Polo FESBH - Prado 60
171
Curso Polo Vagas por
polo
Letras - Língua Portuguesa Polo Florianópolis 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Fortaleza 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Goiânia 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Juazeiro do Norte 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Juiz de Fora 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Maceió 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Ourinhos 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Recife (FIR) 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Salvador 320
Letras - Língua Portuguesa Polo Vila Velha 60
Letras - Língua Portuguesa Polo Vitória 60
Letras - Língua Portuguesa Rio de Janeiro (Campo Grande) 120
Letras - Língua Portuguesa Rio de Janeiro (Madureira) 60
Letras - Língua Portuguesa Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 200
Letras - Língua Portuguesa Rio de Janeiro (Recreio) 100
Pedagogia Cabo Frio 80
Pedagogia Campos dos Goytacazes 60
Pedagogia Duque de Caxias 60
Pedagogia Macaé 60
Pedagogia Niterói 160
Pedagogia Nova Friburgo 60
Pedagogia Nova Iguaçu 120
Pedagogia Petrópolis 60
Pedagogia Polo Aracaju 60
Pedagogia Polo Belém 60
Pedagogia Polo Campo Grande 60
Pedagogia Polo Estácio Natal (FCC) 60
Pedagogia Polo FESBH - Prado 220
Pedagogia Polo Florianópolis 60
Pedagogia Polo Fortaleza 60
Pedagogia Polo Goiânia 80
Pedagogia Polo Juazeiro do Norte 60
Pedagogia Polo Juiz de Fora 60
Pedagogia Polo Macapá 60
Pedagogia Polo Maceió 60
Pedagogia Polo Ourinhos 80
Pedagogia Polo Recife (FIR) 60
172
Curso Polo Vagas por
polo
Pedagogia Polo Salvador 80
Pedagogia Polo Vila Velha 140
Pedagogia Polo Vitória 100
Pedagogia Queimados 60
Pedagogia Resende 60
Pedagogia Rio de Janeiro (Campo Grande) 140
Pedagogia Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60
Pedagogia Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60
Pedagogia Rio de Janeiro (João Uchôa) 60
Pedagogia Rio de Janeiro (Madureira) 100
Pedagogia Rio de Janeiro (Nova América) 80
Pedagogia Rio de Janeiro (Pilares) 60
Pedagogia Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 80
Pedagogia Rio de Janeiro (Recreio) 60
Pedagogia Rio de Janeiro (Taquara) 60
Pedagogia Rio de Janeiro (Vila Valqueire) 60
Pedagogia São Gonçalo 100
Pedagogia São João de Meriti 60
Sistemas de Informação Cabo Frio 15
Sistemas de Informação Campos dos Goytacazes 15
Sistemas de Informação Duque de Caxias 30
Sistemas de Informação Macaé 20
Sistemas de Informação Niterói 80
Sistemas de Informação Nova Friburgo 20
Sistemas de Informação Nova Iguaçu 30
Sistemas de Informação Petrópolis 30
Sistemas de Informação Polo Aracaju 20
Sistemas de Informação Polo Belém 40
Sistemas de Informação Polo Campo Grande 15
Sistemas de Informação Polo Estácio Natal (FCC) 20
Sistemas de Informação Polo FESBH - Prado 100
Sistemas de Informação Polo Florianópolis 60
Sistemas de Informação Polo Fortaleza 80
Sistemas de Informação Polo Goiânia 40
Sistemas de Informação Polo Juazeiro do Norte 20
Sistemas de Informação Polo Juiz de Fora 40
173
Curso Polo Vagas por
polo
Sistemas de Informação Polo Maceió 20
Sistemas de Informação Polo Ourinhos 20
Sistemas de Informação Polo Recife (FIR) 80
Sistemas de Informação Polo Salvador 60
Sistemas de Informação Polo Vila Velha 30
Sistemas de Informação Polo Vitória 40
Sistemas de Informação Queimados 15
Sistemas de Informação Resende 20
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Madureira) 30
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Nova América) 40
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Pilares) 15
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Praça XI) 80
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Sulacap) 20
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Taquara) 15
Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Via Brasil) 20
Sistemas de Informação São João de Meriti 30
Administração Cabo Frio 100
Administração Campos dos Goytacazes 100
Administração Duque de Caxias 100
Administração Macaé 160
Administração Niterói 280
Administração Nova Friburgo 100
Administração Nova Iguaçu 180
Administração Petrópolis 100
Administração Polo Aracaju 80
Administração Polo Belém 140
Administração Polo Campo Grande 60
Administração Polo Estácio Natal (FCC) 60
Administração Polo FESBH - Prado 400
Administração Polo Florianópolis 180
Administração Polo Fortaleza 300
Administração Polo Goiânia 100
174
Curso Polo Vagas por
polo
Administração Polo Juazeiro do Norte 40
Administração Polo Juiz de Fora 120
Administração Polo Maceió 60
Administração Polo Ourinhos 40
Administração Polo Recife (FIR) 180
Administração Polo Salvador 220
Administração Polo Vila Velha 160
Administração Polo Vitória 200
Administração Queimados 60
Administração Resende 100
Administração Rio de Janeiro (Campo Grande) 180
Administração Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 80
Administração Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 80
Administração Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60
Administração Rio de Janeiro (João Uchôa) 80
Administração Rio de Janeiro (Madureira) 120
Administração Rio de Janeiro (Nova América) 180
Administração Rio de Janeiro (Pilares) 100
Administração Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 300
Administração Rio de Janeiro (Recreio) 80
Administração Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60
Administração Rio de Janeiro (Sulacap) 60
Administração Rio de Janeiro (Taquara) 60
Administração Rio de Janeiro (Tom Jobim) 100
Administração Rio de Janeiro (Via Brasil) 80
Administração São Gonçalo 160
Administração São João de Meriti 80
Ciências Contábeis Cabo Frio 40
Ciências Contábeis Campos dos Goytacazes 20
Ciências Contábeis Duque de Caxias 40
Ciências Contábeis Macaé 40
Ciências Contábeis Niterói 100
Ciências Contábeis Nova Friburgo 40
Ciências Contábeis Nova Iguaçu 80
Ciências Contábeis Petrópolis 40
Ciências Contábeis Polo Aracaju 40
Ciências Contábeis Polo Belém 100
Ciências Contábeis Polo Campo Grande 40
Ciências Contábeis Polo Estácio Natal (FCC) 40
175
Curso Polo Vagas por
polo
Ciências Contábeis Polo FESBH - Prado 200
Ciências Contábeis Polo Florianópolis 60
Ciências Contábeis Polo Fortaleza 160
Ciências Contábeis Polo Goiânia 80
Ciências Contábeis Polo Juazeiro do Norte 20
Ciências Contábeis Polo Juiz de Fora 60
Ciências Contábeis Polo Macapá 15
Ciências Contábeis Polo Maceió 30
Ciências Contábeis Polo Ourinhos 40
Ciências Contábeis Polo Recife (FIR) 120
Ciências Contábeis Polo Salvador 100
Ciências Contábeis Polo Vila Velha 60
Ciências Contábeis Polo Vitória 60
Ciências Contábeis Queimados 20
Ciências Contábeis Resende 40
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 40
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (João Uchôa) 20
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Madureira) 40
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Nova América) 100
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Pilares) 40
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 160
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Recreio) 10
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Sulacap) 40
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Taquara) 40
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Tom Jobim) 40
Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Via Brasil) 15
Ciências Contábeis São Gonçalo 60
Ciências Contábeis São João de Meriti 40
CST em Comércio Exterior Cabo Frio 20
CST em Comércio Exterior Campos dos Goytacazes 15
CST em Comércio Exterior Duque de Caxias 60
CST em Comércio Exterior Macaé 60
CST em Comércio Exterior Niterói 20
176
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Comércio Exterior Polo Aracaju 30
CST em Comércio Exterior Polo Belém 20
CST em Comércio Exterior Polo Campo Grande 20
CST em Comércio Exterior Polo Estácio Natal (FCC) 15
CST em Comércio Exterior Polo FESBH - Prado 40
CST em Comércio Exterior Polo Fortaleza 15
CST em Comércio Exterior Polo Goiânia 15
CST em Comércio Exterior Polo Juazeiro do Norte 15
CST em Comércio Exterior Polo Juiz de Fora 15
CST em Comércio Exterior Polo Maceió 30
CST em Comércio Exterior Polo Ourinhos 15
CST em Comércio Exterior Polo Recife (FIR) 15
CST em Comércio Exterior Polo Salvador 15
CST em Comércio Exterior Polo Vila Velha 15
CST em Comércio Exterior Polo Vitória 20
CST em Comércio Exterior Resende 15
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Campo Grande) 15
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 20
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 15
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (João Uchôa) 15
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Madureira) 15
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Nova América) 20
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Pilares) 15
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 40
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Recreio) 60
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Sulacap) 15
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Taquara) 20
CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Tom Jobim) 15
CST em Comércio Exterior São Gonçalo 60
CST em Gestão Ambiental Campos dos Goytacazes 30
CST em Gestão Ambiental Duque de Caxias 30
CST em Gestão Ambiental Macaé 40
177
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão Ambiental Niterói 60
CST em Gestão Ambiental Nova Friburgo 40
CST em Gestão Ambiental Nova Iguaçu 30
CST em Gestão Ambiental Petrópolis 30
CST em Gestão Ambiental Polo Aracaju 30
CST em Gestão Ambiental Polo Belém 50
CST em Gestão Ambiental Polo Campo Grande 80
CST em Gestão Ambiental Polo Estácio Natal (FCC) 40
CST em Gestão Ambiental Polo FESBH - Prado 100
CST em Gestão Ambiental Polo Florianópolis 40
CST em Gestão Ambiental Polo Fortaleza 40
CST em Gestão Ambiental Polo Goiânia 40
CST em Gestão Ambiental Polo Juazeiro do Norte 15
CST em Gestão Ambiental Polo Juiz de Fora 40
CST em Gestão Ambiental Polo Maceió 20
CST em Gestão Ambiental Polo Ourinhos 20
CST em Gestão Ambiental Polo Recife (FIR) 70
CST em Gestão Ambiental Polo Salvador 70
CST em Gestão Ambiental Polo Vila Velha 40
CST em Gestão Ambiental Polo Vitória 60
CST em Gestão Ambiental Queimados 30
CST em Gestão Ambiental Resende 60
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Akxe) 60
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Campo Grande) 40
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 30
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 30
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 30
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (João Uchôa) 20
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Madureira) 40
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Nova América) 40
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Pilares) 15
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 70
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Recreio) 20
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Santa Cruz) 30
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Sulacap) 20
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Taquara) 15
CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Tom Jobim) 15
CST em Gestão Ambiental São Gonçalo 90
CST em Gestão Ambiental São João de Meriti 15
CST em Gestão Comercial Cabo Frio 20
178
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão Comercial Campos dos Goytacazes 15
CST em Gestão Comercial Duque de Caxias 15
CST em Gestão Comercial Macaé 15
CST em Gestão Comercial Niterói 40
CST em Gestão Comercial Nova Friburgo 15
CST em Gestão Comercial Nova Iguaçu 15
CST em Gestão Comercial Petrópolis 15
CST em Gestão Comercial Polo Aracaju 15
CST em Gestão Comercial Polo Belém 20
CST em Gestão Comercial Polo Campo Grande 15
CST em Gestão Comercial Polo Estácio Natal (FCC) 20
CST em Gestão Comercial Polo FESBH - Prado 80
CST em Gestão Comercial Polo Florianópolis 20
CST em Gestão Comercial Polo Fortaleza 30
CST em Gestão Comercial Polo Goiânia 30
CST em Gestão Comercial Polo Juazeiro do Norte 15
CST em Gestão Comercial Polo Juiz de Fora 15
CST em Gestão Comercial Polo Maceió 15
CST em Gestão Comercial Polo Ourinhos 15
CST em Gestão Comercial Polo Recife (FIR) 30
CST em Gestão Comercial Polo Salvador 30
CST em Gestão Comercial Polo Vila Velha 15
CST em Gestão Comercial Polo Vitória 30
CST em Gestão Comercial Resende 15
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Campo Grande) 40
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (João Uchôa) 15
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Madureira) 20
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Nova América) 40
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Pilares) 30
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Recreio) 15
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Sulacap) 15
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Taquara) 15
CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Tom Jobim) 20
179
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão Comercial São Gonçalo 15
CST em Gestão Comercial São João de Meriti 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Cabo Frio 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Campos dos Goytacazes 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Duque de Caxias 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Macaé 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Niterói 60
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Nova Friburgo 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Nova Iguaçu 40
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Petrópolis 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Aracaju 30
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Belém 30
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Campo Grande 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Estácio Natal (FCC) 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo FESBH - Prado 100
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Florianópolis 40
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Fortaleza 60
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Goiânia 30
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Juazeiro do Norte 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Juiz de Fora 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Maceió 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Ourinhos 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Recife (FIR) 80
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Salvador 60
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Vila Velha 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Vitória 30
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Queimados 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Resende 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Akxe) 40
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Nova América) 80
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Pilares) 20
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 120
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Sulacap) 30
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Taquara) 15
180
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Via Brasil) 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação São Gonçalo 15
CST em Gestão da Tecnologia da Informação São João de Meriti 15
CST em Gestão de Recursos Humanos Cabo Frio 40
CST em Gestão de Recursos Humanos Campos dos Goytacazes 50
CST em Gestão de Recursos Humanos Duque de Caxias 70
CST em Gestão de Recursos Humanos Macaé 70
CST em Gestão de Recursos Humanos Niterói 190
CST em Gestão de Recursos Humanos Nova Friburgo 60
CST em Gestão de Recursos Humanos Nova Iguaçu 110
CST em Gestão de Recursos Humanos Petrópolis 40
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Aracaju 40
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Belém 45
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Campo Grande 30
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Estácio Natal (FCC) 40
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo FESBH - Prado 310
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Florianópolis 95
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Fortaleza 85
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Goiânia 70
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Juazeiro do Norte 25
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Juiz de Fora 55
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Maceió 30
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Ourinhos 30
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Recife (FIR) 115
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Salvador 140
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Vila Velha 85
CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Vitória 90
CST em Gestão de Recursos Humanos Queimados 30
CST em Gestão de Recursos Humanos Resende 65
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Campo Grande) 150
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 20
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 55
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 65
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (João Uchôa) 65
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Madureira) 125
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Nova América) 150
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Pilares) 70
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 240
181
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Recreio) 15
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Santa Cruz) 30
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Sulacap) 45
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Taquara) 30
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Tom Jobim) 65
CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Via Brasil) 35
CST em Gestão de Recursos Humanos São Gonçalo 110
CST em Gestão de Recursos Humanos São João de Meriti 70
CST em Gestão de Turismo Cabo Frio 20
CST em Gestão de Turismo Campos dos Goytacazes 20
CST em Gestão de Turismo Duque de Caxias 20
CST em Gestão de Turismo Macaé 20
CST em Gestão de Turismo Niterói 20
CST em Gestão de Turismo Nova Friburgo 20
CST em Gestão de Turismo Nova Iguaçu 20
CST em Gestão de Turismo Petrópolis 20
CST em Gestão de Turismo Polo Aracaju 20
CST em Gestão de Turismo Polo Belém 20
CST em Gestão de Turismo Polo Campo Grande 20
CST em Gestão de Turismo Polo Estácio Natal (FCC) 20
CST em Gestão de Turismo Polo FESBH - Prado 20
CST em Gestão de Turismo Polo Florianópolis 20
CST em Gestão de Turismo Polo Fortaleza 20
CST em Gestão de Turismo Polo Goiânia 20
CST em Gestão de Turismo Polo Juazeiro do Norte 20
CST em Gestão de Turismo Polo Juiz de Fora 20
CST em Gestão de Turismo Polo Maceió 20
CST em Gestão de Turismo Polo Ourinhos 20
CST em Gestão de Turismo Polo Recife (FIR) 20
CST em Gestão de Turismo Polo Salvador 20
CST em Gestão de Turismo Polo Vila Velha 20
CST em Gestão de Turismo Polo Vitória 20
CST em Gestão de Turismo Queimados 20
CST em Gestão de Turismo Resende 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Campo Grande) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (João Uchôa) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Madureira) 20
182
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Nova América) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Pilares) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Santa Cruz) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Sulacap) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Taquara) 20
CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Tom Jobim) 20
CST em Gestão de Turismo São Gonçalo 20
CST em Gestão de Turismo São João de Meriti 20
CST em Gestão Financeira Cabo Frio 15
CST em Gestão Financeira Campos dos Goytacazes 20
CST em Gestão Financeira Duque de Caxias 15
CST em Gestão Financeira Macaé 15
CST em Gestão Financeira Niterói 40
CST em Gestão Financeira Nova Friburgo 15
CST em Gestão Financeira Nova Iguaçu 15
CST em Gestão Financeira Petrópolis 20
CST em Gestão Financeira Polo Aracaju 30
CST em Gestão Financeira Polo Belém 30
CST em Gestão Financeira Polo Campo Grande 30
CST em Gestão Financeira Polo Estácio Natal (FCC) 20
CST em Gestão Financeira Polo FESBH - Prado 100
CST em Gestão Financeira Polo Florianópolis 20
CST em Gestão Financeira Polo Fortaleza 60
CST em Gestão Financeira Polo Goiânia 40
CST em Gestão Financeira Polo Juazeiro do Norte 15
CST em Gestão Financeira Polo Juiz de Fora 30
CST em Gestão Financeira Polo Maceió 15
CST em Gestão Financeira Polo Ourinhos 20
CST em Gestão Financeira Polo Recife (FIR) 70
CST em Gestão Financeira Polo Salvador 40
CST em Gestão Financeira Polo Vila Velha 20
CST em Gestão Financeira Polo Vitória 40
CST em Gestão Financeira Queimados 15
CST em Gestão Financeira Resende 30
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Campo Grande) 30
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20
183
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 15
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (João Uchôa) 20
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Madureira) 20
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Nova América) 40
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Pilares) 30
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 80
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Recreio) 30
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Sulacap) 20
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Taquara) 20
CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Tom Jobim) 20
CST em Gestão Financeira São Gonçalo 40
CST em Gestão Financeira São João de Meriti 15
CST em Gestão Hospitalar Cabo Frio 60
CST em Gestão Hospitalar Campos dos Goytacazes 60
CST em Gestão Hospitalar Duque de Caxias 60
CST em Gestão Hospitalar Macaé 60
CST em Gestão Hospitalar Niterói 60
CST em Gestão Hospitalar Nova Friburgo 60
CST em Gestão Hospitalar Nova Iguaçu 60
CST em Gestão Hospitalar Petrópolis 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Aracaju 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Belém 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Campo Grande 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Estácio Natal (FCC) 60
CST em Gestão Hospitalar Polo FESBH - Prado 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Florianópolis 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Fortaleza 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Goiânia 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Juazeiro do Norte 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Juiz de Fora 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Maceió 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Ourinhos 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Recife (FIR) 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Salvador 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Vila Velha 60
CST em Gestão Hospitalar Polo Vitória 60
CST em Gestão Hospitalar Queimados 60
CST em Gestão Hospitalar Resende 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Akxe) 60
184
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (João Uchôa) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Madureira) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Nova América) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Pilares) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Praça XI) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Recreio) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Taquara) 60
CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60
CST em Gestão Hospitalar São Gonçalo 60
CST em Gestão Hospitalar São João de Meriti 60
CST em Gestão Pública Cabo Frio 15
CST em Gestão Pública Campos dos Goytacazes 15
CST em Gestão Pública Duque de Caxias 15
CST em Gestão Pública Macaé 15
CST em Gestão Pública Niterói 20
CST em Gestão Pública Nova Friburgo 15
CST em Gestão Pública Nova Iguaçu 30
CST em Gestão Pública Petrópolis 15
CST em Gestão Pública Polo Aracaju 40
CST em Gestão Pública Polo Belém 30
CST em Gestão Pública Polo Campo Grande 15
CST em Gestão Pública Polo Estácio Natal (FCC) 20
CST em Gestão Pública Polo FESBH - Prado 80
CST em Gestão Pública Polo Florianópolis 30
CST em Gestão Pública Polo Fortaleza 40
CST em Gestão Pública Polo Goiânia 40
CST em Gestão Pública Polo Juazeiro do Norte 15
CST em Gestão Pública Polo Juiz de Fora 20
CST em Gestão Pública Polo Maceió 15
CST em Gestão Pública Polo Ourinhos 15
CST em Gestão Pública Polo Recife (FIR) 60
CST em Gestão Pública Polo Salvador 40
CST em Gestão Pública Polo Vila Velha 20
CST em Gestão Pública Polo Vitória 15
185
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Gestão Pública Resende 20
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Campo Grande) 40
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 15
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Madureira) 15
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Nova América) 20
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Pilares) 30
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 40
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Recreio) 15
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Sulacap) 15
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Taquara) 15
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Tom Jobim) 15
CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Via Brasil) 15
CST em Gestão Pública São Gonçalo 40
Serviço Social Cabo Frio 140
Serviço Social Niterói 140
Serviço Social Nova Friburgo 60
Serviço Social Nova Iguaçu 140
Serviço Social Polo Aracaju 60
Serviço Social Polo Belém 60
Serviço Social Polo Campo Grande 60
Serviço Social Polo Estácio Natal (FCC) 60
Serviço Social Polo FESBH - Prado 80
Serviço Social Polo Florianópolis 80
Serviço Social Polo Fortaleza 80
Serviço Social Polo Goiânia 60
Serviço Social Polo Juazeiro do Norte 60
Serviço Social Polo Juiz de Fora 60
Serviço Social Polo Maceió 60
Serviço Social Polo Ourinhos 60
Serviço Social Polo Recife (FIR) 100
Serviço Social Polo Salvador 100
Serviço Social Polo Vila Velha 60
Serviço Social Polo Vitória 60
186
Curso Polo Vagas por
polo
Serviço Social Resende 60
Serviço Social Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60
Serviço Social Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
Serviço Social Rio de Janeiro (João Uchôa) 60
Serviço Social Rio de Janeiro (Madureira) 200
Serviço Social Rio de Janeiro (Recreio) 60
Serviço Social Rio de Janeiro (Taquara) 20
Serviço Social São João de Meriti 60
Publicidade e Propaganda Polo Campo Grande 60
Publicidade e Propaganda Polo FESBH - Prado 60
Publicidade e Propaganda Polo Florianópolis 40
Publicidade e Propaganda Polo Maceió 60
Publicidade e Propaganda Polo Salvador 60
Publicidade e Propaganda Polo Vila Velha 60
Publicidade e Propaganda Polo Vitória 60
Letras - Port./Inglês Cabo Frio 60
Letras – Port./Inglês Campos dos Goytacazes 60
Letras – Port./Inglês Duque de Caxias 60
Letras – Port./Inglês Macaé 60
Letras – Port./Inglês Niterói 60
Letras – Port./Inglês Nova Friburgo 60
Letras – Port./Inglês Nova Iguaçu 60
Letras – Port./Inglês Petrópolis 60
Letras – Port./Inglês Polo Aracaju 60
Letras – Port./Inglês Polo Belém 60
Letras – Port./Inglês Polo Campo Grande 60
Letras – Port./Inglês Polo Estácio Natal (FCC) 60
Letras – Port./Inglês Polo FESBH - Prado 60
Letras – Port./Inglês Polo Florianópolis 60
Letras – Port./Inglês Polo Fortaleza 60
Letras – Port./Inglês Polo Goiânia 60
Letras – Port./Inglês Polo Juazeiro do Norte 60
Letras – Port./Inglês Polo Juiz de Fora 60
Letras – Port./Inglês Polo Macapá 60
Letras – Port./Inglês Polo Maceió 60
Letras – Port./Inglês Polo Ourinhos 60
Letras - Port./Inglês Polo Recife (FIR) 60
Letras – Port./Inglês Polo Salvador 60
Letras – Port./Inglês Polo Vila Velha 60
Letras – Port./Inglês Polo Vitória 60
Letras – Port./Inglês Queimados 60
Letras - Port./Inglês Resende 60
Letras – Port./Inglês Rio de Janeiro (Akxe) 60
Letras – Port./Inglês Rio de Janeiro (Arcos da Lapa) 60
187
Curso Polo Vagas por
polo
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (João Uchôa) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Madureira) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Menezes Côrtes) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Nova América) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Pilares) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Praça XI) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Recreio) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Sulacap) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Taquara) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60
Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Vargem Pequena) 60
Letras - Port./Inglês São Gonçalo 60
Letras - Port./Inglês São João de Meriti 60
Matemática Cabo Frio 60
Matemática Campos dos Goytacazes 60
Matemática Duque de Caxias 60
Matemática Macaé 60
Matemática Niterói 60
Matemática Nova Friburgo 60
Matemática Nova Iguaçu 60
Matemática Petrópolis 60
Matemática Polo Belém 60
Matemática Polo Estácio Natal (FCC) 60
Matemática Polo FESBH - Prado 60
Matemática Polo Fortaleza 60
Matemática Polo Goiânia 60
Matemática Polo Juazeiro do Norte 60
Matemática Polo Juiz de Fora 60
Matemática Polo Maceió 60
Matemática Polo Ourinhos 60
Matemática Polo Recife (FIR) 60
Matemática Polo Salvador 60
Matemática Polo Vila Velha 60
Matemática Polo Vitória 60
Matemática Resende 60
Matemática Rio de Janeiro (Akxe) 60
Matemática Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
188
Curso Polo Vagas por
polo
Matemática Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60
Matemática Rio de Janeiro (Madureira) 60
Matemática Rio de Janeiro (Nova América) 60
Matemática Rio de Janeiro (Pilares) 60
Matemática Rio de Janeiro (Praça XI) 60
Matemática Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60
Matemática Rio de Janeiro (Recreio) 60
Matemática Rio de Janeiro (Taquara) 60
Matemática Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60
Matemática São Gonçalo 60
Matemática São João de Meriti 60
CST em Logística Campos dos Goytacazes 60
CST em Logística Polo Aracaju 60
CST em Logística Polo Belém 60
CST em Logística Polo Campo Grande 60
CST em Logística Polo Estácio Natal (FCC) 60
CST em Logística Polo FESBH - Prado 120
CST em Logística Polo Florianópolis 60
CST em Logística Polo Fortaleza 60
CST em Logística Polo Goiânia 60
CST em Logística Polo Juazeiro do Norte 60
CST em Logística Polo Juiz de Fora 60
CST em Logística Polo Maceió 60
CST em Logística Polo Ourinhos 60
CST em Logística Polo Recife (FIR) 60
CST em Logística Polo Salvador 60
CST em Logística Polo Vila Velha 60
CST em Logística Polo Vitória 60
CST em Logística Resende 60
CST em Logística Rio de Janeiro (Akxe) 60
CST em Logística Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
CST em Logística Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 200
CST em Logística São Gonçalo 100
CST em Marketing Cabo Frio 20
CST em Marketing Campos dos Goytacazes 15
CST em Marketing Duque de Caxias 35
CST em Marketing Macaé 10
CST em Marketing Niterói 60
CST em Marketing Nova Friburgo 15
CST em Marketing Nova Iguaçu 50
CST em Marketing Petrópolis 30
CST em Marketing Polo Aracaju 25
CST em Marketing Polo Belém 20
189
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Marketing Polo Campo Grande 10
CST em Marketing Polo Estácio Natal (FCC) 20
CST em Marketing Polo FESBH - Prado 135
CST em Marketing Polo Florianópolis 40
CST em Marketing Polo Fortaleza 65
CST em Marketing Polo Goiânia 40
CST em Marketing Polo Juazeiro do Norte 10
CST em Marketing Polo Juiz de Fora 30
CST em Marketing Polo Maceió 20
CST em Marketing Polo Ourinhos 15
CST em Marketing Polo Recife (FIR) 65
CST em Marketing Polo Salvador 40
CST em Marketing Polo Vila Velha 35
CST em Marketing Polo Vitória 35
CST em Marketing Resende 15
CST em Marketing Rio de Janeiro (Campo Grande) 30
CST em Marketing Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15
CST em Marketing Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 25
CST em Marketing Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
CST em Marketing Rio de Janeiro (João Uchôa) 25
CST em Marketing Rio de Janeiro (Madureira) 15
CST em Marketing Rio de Janeiro (Nova América) 110
CST em Marketing Rio de Janeiro (Pilares) 25
CST em Marketing Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 115
CST em Marketing Rio de Janeiro (Recreio) 15
CST em Marketing Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15
CST em Marketing Rio de Janeiro (Sulacap) 25
CST em Marketing Rio de Janeiro (Taquara) 30
CST em Marketing Rio de Janeiro (Tom Jobim) 65
CST em Marketing Rio de Janeiro (Via Brasil) 10
CST em Marketing São Gonçalo 45
CST em Marketing São João de Meriti 30
CST em Processos Gerenciais Cabo Frio 20
CST em Processos Gerenciais Campos dos Goytacazes 15
CST em Processos Gerenciais Duque de Caxias 15
CST em Processos Gerenciais Macaé 15
CST em Processos Gerenciais Niterói 30
CST em Processos Gerenciais Nova Friburgo 15
CST em Processos Gerenciais Nova Iguaçu 20
CST em Processos Gerenciais Petrópolis 20
CST em Processos Gerenciais Polo Aracaju 20
CST em Processos Gerenciais Polo Belém 15
190
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Processos Gerenciais Polo Campo Grande 20
CST em Processos Gerenciais Polo Estácio Natal (FCC) 15
CST em Processos Gerenciais Polo FESBH - Prado 150
CST em Processos Gerenciais Polo Florianópolis 40
CST em Processos Gerenciais Polo Fortaleza 90
CST em Processos Gerenciais Polo Goiânia 20
CST em Processos Gerenciais Polo Juazeiro do Norte 15
CST em Processos Gerenciais Polo Juiz de Fora 20
CST em Processos Gerenciais Polo Maceió 15
CST em Processos Gerenciais Polo Ourinhos 15
CST em Processos Gerenciais Polo Recife (FIR) 60
CST em Processos Gerenciais Polo Salvador 20
CST em Processos Gerenciais Polo Vila Velha 20
CST em Processos Gerenciais Polo Vitória 30
CST em Processos Gerenciais Resende 15
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Campo Grande) 20
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 15
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 15
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (João Uchôa) 20
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Madureira) 20
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Nova América) 30
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Pilares) 20
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Recreio) 15
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Sulacap) 15
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Taquara) 15
CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Tom Jobim) 20
CST em Processos Gerenciais São Gonçalo 20
CST em Processos Gerenciais São João de Meriti 15
191
Curso Polo Vagas por
polo
História Campos dos Goytacazes 40
História Duque de Caxias 15
História Macaé 40
História Niterói 80
História Nova Iguaçu 70
História Petrópolis 40
História Polo Aracaju 15
História Polo Belém 80
História Polo Campo Grande 15
História Polo Estácio Natal (FCC) 20
História Polo FESBH - Prado 120
História Polo Florianópolis 60
História Polo Fortaleza 40
História Polo Goiânia 20
História Polo Juazeiro do Norte 15
História Polo Juiz de Fora 20
História Polo Maceió 15
História Polo Ourinhos 40
História Polo Recife (FIR) 40
História Polo Salvador 100
História Polo Vila Velha 30
História Polo Vitória 30
História Queimados 15
192
Curso Polo Vagas por
polo
História Resende 40
História Rio de Janeiro (Campo Grande) 80
História Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15
História Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 40
História Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20
História Rio de Janeiro (João Uchôa) 15
História Rio de Janeiro (Madureira) 80
História Rio de Janeiro (Nova América) 60
História Rio de Janeiro (Pilares) 40
História Rio de Janeiro (Praça XI) 15
História Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 120
História Rio de Janeiro (Recreio) 20
História Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15
História Rio de Janeiro (Taquara) 20
História Rio de Janeiro (Tom Jobim) 15
História São Gonçalo 50
História São João de Meriti 50
Jornalismo Cabo Frio 60
Jornalismo Campos dos Goytacazes 60
Jornalismo Duque de Caxias 60
Jornalismo Macaé 60
Jornalismo Niterói 60
Jornalismo Nova Friburgo 60
Jornalismo Nova Iguaçu 60
Jornalismo Petrópolis 60
Jornalismo Polo Aracaju 60
Jornalismo Polo Belém 60
Jornalismo Polo Estácio Natal (FCC) 60
Jornalismo Polo FESBH - Prado 60
Jornalismo Polo Florianópolis 60
Jornalismo Polo Fortaleza 60
Jornalismo Polo Goiânia 60
Jornalismo Polo Juazeiro do Norte 60
Jornalismo Polo Juiz de Fora 60
Jornalismo Polo Macapá 60
Jornalismo Polo Maceió 60
Jornalismo Polo Ourinhos 60
Jornalismo Polo Recife (FIR) 60
Jornalismo Polo Salvador 60
Jornalismo Polo Vila Velha 60
Jornalismo Polo Vitória 60
193
Curso Polo Vagas por
polo
Jornalismo Queimados 60
Jornalismo Resende 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Akxe) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Arcos da Lapa) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (João Uchôa) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Madureira) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Menezes Côrtes) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Nova América) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Pilares) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Praça XI) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Recreio) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Sulacap) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Taquara) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60
Jornalismo Rio de Janeiro (Vargem Pequena) 60
Jornalismo São Gonçalo 60
Jornalismo São João de Meriti 60
CST em Redes de Computadores Cabo Frio 60
CST em Redes de Computadores Campos dos Goytacazes 60
CST em Redes de Computadores Duque de Caxias 60
CST em Redes de Computadores Macaé 60
CST em Redes de Computadores Niterói 60
CST em Redes de Computadores Nova Friburgo 60
CST em Redes de Computadores Nova Iguaçu 60
CST em Redes de Computadores Petrópolis 60
CST em Redes de Computadores Polo Aracaju 60
CST em Redes de Computadores Polo Belém 60
CST em Redes de Computadores Polo Campo Grande 60
CST em Redes de Computadores Polo Estácio Natal (FCC) 60
CST em Redes de Computadores Polo FESBH - Prado 60
CST em Redes de Computadores Polo Florianópolis 60
CST em Redes de Computadores Polo Fortaleza 60
CST em Redes de Computadores Polo Goiânia 60
CST em Redes de Computadores Polo Juazeiro do Norte 60
CST em Redes de Computadores Polo Juiz de Fora 60
CST em Redes de Computadores Polo Macapá 60
CST em Redes de Computadores Polo Maceió 60
CST em Redes de Computadores Polo Ourinhos 60
194
Curso Polo Vagas por
polo
CST em Redes de Computadores Polo Recife (FIR) 60
CST em Redes de Computadores Polo Salvador 60
CST em Redes de Computadores Polo Vila Velha 60
CST em Redes de Computadores Queimados 60
CST em Redes de Computadores Resende 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Akxe) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Arcos da Lapa) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (João Uchôa) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Madureira) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Menezes Côrtes) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Nova América) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Pilares) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Praça XI) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Recreio) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Sulacap) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Taquara) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60
CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Vargem Pequena) 60
CST em Redes de Computadores São Gonçalo 60
CST em Redes de Computadores São João de Meriti 60
Enfermagem Cabo Frio 60
Enfermagem Campos dos Goytacazes 60
Enfermagem Duque de Caxias 60
Enfermagem Macaé 60
Enfermagem Niterói 60
Enfermagem Nova Friburgo 60
Enfermagem Nova Iguaçu 60
Enfermagem Petrópolis 60
Enfermagem Polo Aracaju 60
Enfermagem Polo Belém 60
Enfermagem Polo Estácio Natal (FCC) 60
Enfermagem Polo FESBH - Prado 60
Enfermagem Polo Florianópolis 60
Enfermagem Polo Fortaleza 60
Enfermagem Polo Goiânia 60
Enfermagem Polo Juazeiro do Norte 60
Enfermagem Polo Juiz de Fora 60
Enfermagem Polo Macapá 60
195
Curso Polo Vagas por
polo
Enfermagem Polo Maceió 60
Enfermagem Polo Ourinhos 60
Enfermagem Polo Recife (FIR) 60
Enfermagem Polo Salvador 60
Enfermagem Polo Vila Velha 60
Enfermagem Polo Vitória 60
Enfermagem Queimados 60
Enfermagem Resende 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Akxe) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Arcos da Lapa) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Campo Grande) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (João Uchôa) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Madureira) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Menezes Côrtes) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Nova América) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Pilares) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Praça XI) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Recreio) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Sulacap) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Taquara) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60
Enfermagem Rio de Janeiro (Vargem Pequena) 60
Enfermagem São Gonçalo 60
Enfermagem São João de Meriti 60
Engenharia de Produção Cabo Frio 40
Engenharia de Produção Campos dos Goytacazes 120
Engenharia de Produção Duque de Caxias 120
Engenharia de Produção Macaé 140
Engenharia de Produção Niterói 40
Engenharia de Produção Nova Friburgo 40
Engenharia de Produção Nova Iguaçu 40
Engenharia de Produção Petrópolis 40
Engenharia de Produção Polo Belém 40
Engenharia de Produção Polo Estácio Natal (FCC) 40
Engenharia de Produção Polo FESBH - Prado 100
Engenharia de Produção Polo Florianópolis 40
Engenharia de Produção Polo Fortaleza 40
Engenharia de Produção Polo Goiânia 40
196
Curso Polo Vagas por
polo
Engenharia de Produção Polo Maceió 40
Engenharia de Produção Polo Ourinhos 280
Engenharia de Produção Polo Recife (FIR) 40
Engenharia de Produção Polo Salvador 40
Engenharia de Produção Polo Vila Velha 100
Engenharia de Produção Polo Vitória 120
Engenharia de Produção Resende 40
Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Akxe) 40
Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Campo Grande) 40
Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Praça XI) 60
Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 40
Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Santa Cruz) 40
Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Taquara) 40
Engenharia de Produção São Gonçalo 40
197
3 RESPONSABILIDADE SOCIAL
Como já destacado, além da busca pela qualidade, duas premissas deixam marcas
fundamentais nas políticas da UNESA: a inclusão social – pela inserção (e ascensão) de
jovens e adultos no mercado de trabalho - e a sustentabilidade. Nesse sentido, para o
próximo quinquênio essas premissas continuarão a marcar a atuação da IES e a sua
relação com a sociedade.
3.1 O ENSINO SUPERIOR NO MUNDO E NO BRASIL
No que diz respeito ao ensino superior, pesquisas mostram que nos países
desenvolvidos, principalmente nos Estados Unidos, as mudanças neste nível de ensino
têm sido expressivas nos últimos 50 anos. O ensino tradicional, baseado em cursos de
quatro anos e fornecido por universidades públicas e privadas, tem migrado para o
ensino superior de massa, com cursos curtos e concentrados nas instituições privadas.
No Brasil, estudos recentes apontam que, apesar da educação superior ter
recebido grande investimento financeiro nos últimos anos, o acesso ao ensino superior
ainda é pouco democratizado, mesmo com programas como a Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (Reuni), o Programa Universidade para Todos
(Prouni), o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e o mais recente Sistema de
Seleção Unificada (Sisu). Ao ter seu acesso restrito, o ensino superior não atende com
eficiência seu primeiro papel social. Há que se considerar, porém, que o ensino
superior no Brasil teve sua organização sistemática iniciada em 1934, com a fundação
da Universidade de São Paulo. Entretanto, apenas no pós-guerra o país expandiu seu
sistema de educação como um todo.
Apesar de parecer recente, a educação ambiental remete ao século XIX,
quando Patrick Geddes 95 já dizia que a criança em contato com a realidade de seu
ambiente, aprende melhor e desenvolve atitudes criativas. Esta ideia reflete a situação
ambiental da época, que vivia sob a influência da revolução industrial. Nesse
momento, começa a se formar o movimento ambientalista. A partir daí, começam a
ser promovidos encontros sobre o tema, como a Primeira Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente, em 1949 e a promulgação da Declaração Universal dos
Direitos Humanos da ONU, em 1976.
95
Sir Patrick Geddes (1854–1932), britânico biólogo por formação , tornou-se renomado urbanista e professor. Pevsner, N. The Penguin dictionary or architecture. Londres: Penguin, 1980.
198
De 1950 a 1970, um novo entendimento de meio ambiente surge, por conta
dos constantes desastres ecológicos ocorridos nestas décadas, principalmente nos
Estados Unidos e na Europa. Neste contexto, o meio ambiente passa a integrar a
educação escolar. A Conferência de Estocolmo, em 1972, oficializa a educação
ambiental internacionalmente. A partir da conferência, são criados o Programa das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (PNUMA) e o Programa Internacional de
Educação Ambiental (PIEA). No Brasil, surgem as Secretarias de Meio Ambiente (1973)
e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA). Na década de
1990, o evento de maior destaque relacionado ao tema foi a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio 92, que representa um marco
muito importante para uma educação ético-ambiental de sustentabilidade.
A preocupação com a educação socioambiental tem se mostrado presente no
Ensino Superior brasileiro e no resto do mundo de diferentes formas. De modo mais
claro, ele foi responsável pelo surgimento de cursos como o de Engenharia do Meio
Ambiente. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São
Paulo (CREA-SP), a missão destes profissionais é transformar recursos naturais em
bens à sociedade, melhorando a qualidade de vida, sem prejuízo ao meio ambiente. O
curso só foi reconhecido pelo Ministério da Educação do Brasil, em 1994. Já a profissão
de engenheiro ambiental só foi regulamentada no ano 2000. Inicialmente, o curso era
voltado apenas para o saneamento básico, mas com as novas demandas do mercado
ele passou abranger novas áreas, como a gestão ambiental.
Entretanto, o meio acadêmico como um todo é responsável por uma formação
socioambiental crítica e mais pró-ativa, por se tratar de um ambiente extremamente
favorável ao debate. Dito isso, fica claro que é cada vez maior a necessidade da
inserção de disciplinas e discussões nos mais variados cursos.
A UNESA fornece serviços qualitativos de Educação a amplos segmentos da
população e, mais que isso, busca viabilizar a inclusão social, promovendo a cidadania
e a melhoria da qualidade de vida dos públicos que atende, contribuindo para a
inclusão social e o acesso ao mercado de trabalho, promovendo o desenvolvimento
educacional, econômico e social da região, preservando a memória e o patrimônio
cultural, estimulando a produção artística e atuando na defesa do meio ambiente.
Tendo como papel a disseminação do conhecimento e formação de cidadãos aptos a
contribuir para o desenvolvimento da sociedade, a UNESA adota a sustentabilidade
199
como um tema de fundamental presença e influência nas funções de ensino, pesquisa
e extensão, mantendo uma postura ética e transparente com todos os públicos de
relacionamento, dentro de uma perspectiva de responsabilidade social e de
valorização da diversidade.
3.2 A EDUCAÇÃO E A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA UNIVERSIDADE
As mudanças socioambientais ocorridas no planeta desde a época de nossos
pais e avós são perceptíveis. Hoje, vivemos as consequências de anos de omissão e
desconhecimento, no que se refere ao meio ambiente e à sociedade. No setor
ambiental, os inúmeros desastres que influenciam o clima, a diversidade ambiental e
até mesmo as condições de vida de populações inteiras são a prova de que a
industrialização trouxe os frutos de desenvolvimento, mas também incontáveis
revezes à vida no planeta. Antes, os recursos naturais eram abundantes e não havia
nem por parte das pessoas e muito menos das corporações a preocupação com a
poluição e a destruição da natureza.
Estes fatores somados levam a urgência e a necessidade de discussão de um
novo tema: o desenvolvimento sustentável, combinação difícil entre o ecológico, o
econômico e o social. Este debate não é apenas importante, como estratégico tanto
para as pessoas como as instituições, em todas as partes do mundo. As legislações
vigentes mostram-se insuficientes e defasadas, além de serem invariavelmente
desrespeitadas pela maioria. A preservação da natureza é dever de todos e se torna
urgente a mobilização social em prol de melhor qualidade de vida.
No mundo contemporâneo, as relações sociais estão se desumanizando, o que
torna o desafio ainda maior. É neste hiato que a educação se faz necessária como meio
de conscientizar o ser humano no desenvolvimento do senso de responsabilidade pelo
futuro do planeta. As regras da natureza não podem ser mudadas, temos que
reformular as nossas práticas para melhorar a condição de vida humana, em
consonância com a natureza.
Do gesto que parece mais simples, como não jogar lixo no chão, aos que
exigem maior conhecimento, como técnicas de reciclagem e reaproveitamento de
resíduos, tudo tem peso e valor. Para isso, devem se tornar uma atitude e não um
gesto mecânico. Hoje, diferente do que ocorria há anos atrás os investimentos de
gestores começam a incluir a questão socioambiental como um ativo nas empresas. O
200
lucro vem também das boas práticas de sustentabilidade. Mas a formação de gestores
conscientes de que o respeito ao meio ambiente garante mais qualidade de vida hoje e
para gerações futuras passa pela educação. Que vem da mais tenra idade até o
momento crucial na vida das pessoas: a hora da escolha profissional.
As instituições de ensino têm papel essencial na formação da consciência
socioambiental, por serem ambientes mantenedores e de disseminação de cultura e
de valores. É nela que aprendemos os conceitos básicos em todas as áreas de nossas
vidas. Logo, um aprendizado baseado em educação sustentável e cidadã gera
indivíduos mais preocupados e engajados nas questões ambientais e sociais, pensando
seu bairro, sua cidade, seu país para o futuro. Não importa a escolha profissional
futura, em cada uma delas há espaço para a prática da sustentabilidade. E é preciso ir
além da teoria, estimulando alunos e professores a colocar o conhecimento teórico em
prática na vida diária.
Por fim, cabe ressaltar que a UNESA, comprometida com as Políticas de
Educação Ambiental e respeitando o disposto na Lei nº9795 de 27 de abril de 1999 e
no Decreto nº4281 de 25 de junho de 2002, tornou obrigatória a inclusão de
conteúdos que tratem desta temática de forma transversal nas disciplinas dos cursos
de bacharelado, licenciatura e graduação tecnológica.
3.3 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS TRABALHADORES
O termo andragogia remete à compreensão do processo de aprendizagem do
adulto. Vem de andros, que significa homem em grego. Ele não se opõe a pedagogia
que, por sua vez, remete à compreensão do processo de aprendizagem da criança.
Paidós significa criança, também em grego. Mas o fato de haver um termo específico
para a educação de adultos denota que os gregos já sabiam que os adultos possuem
estratégias específicas de aprendizagem decorrente justamente da sua situação.
Os estudiosos de educação, neste ponto, estão em dívida com os adultos, pois
se encontramos uma abundante produção sobre pedagogia, quase nada se produziu
até hoje sobre andragogia. O que se encontra é uma tentativa de adaptarem-se
princípios e métodos da pedagogia para a andragogia, como se a última não
constituísse um campo de estudo.
Essa é uma realidade mundial, porém no Brasil ela toma contornos especiais: o
nosso país está ampliando o acesso ao ensino superior. A chamada nova classe média
201
está chegando às universidades e esse perfil de alunos tem importantes características
como: em geral, é um adulto que já está no mercado de trabalho e entende que voltar
a estudar é uma maneira de seguir progredindo no mesmo. Tem entre 22 e 30 anos,
muitas vezes é o primeiro membro da família a ingressar na universidade e, não raro,
já tem a sua própria família, ou seja, é um adulto com responsabilidades já
estabelecidas, que estuda à noite e que não tem tempo a perder.
Essa é uma mudança extremamente relevante para o país. A questão é: as
instituições estão preparadas ou procurando se preparar para proporcionar a esse
jovem adulto um processo de aprendizagem que seja potencializado pela sua história
de vida?
Esse adulto aprende melhor quando tem previsibilidade do seu plano de
estudos, quando consegue saber com antecedência o que será desenvolvido em cada
aula e o que se espera dele. Assim, ele pode se preparar, pode se concentrar nos
objetivos, convergir e relacionar memórias e experiências que tragam maior
significado àquele aprendizado. Diferente de uma criança, esse adulto já traz ricas
experiências de vida, chega à sala de aula com uma carga de memória racional e
emocional que não pode ser desprezada - ao contrário, deve ser usada a seu favor.
Os conceitos devem ser contextualizados e os motivos para a aprendizagem de
determinado conteúdo devem estar claros. Não é apenas o conhecimento aplicado
que interessa a esse aluno. Ele sabe dar valor ao conhecimento reflexivo desde que o
mesmo faça sentido, que fuja da categoria do mero devaneio.
A relação professor-aluno também tem suas peculiaridades, pois o professor ali
é alguém que detém maior domínio sobre um determinado tema ou competência
específicos, mas não é alguém que saiba mais ou que tenha maior experiência sobre a
vida do que o estudante, como acontece nas salas de aula infantis. Esse aluno adulto,
boa parte das vezes, chega às universidades trazendo algumas competências. Por
exemplo, sabe escolher dados e elementos para a resolução de problemas – muitas
vezes ferramentas de sobrevivência.
A academia precisa ampliar a discussão sobre a educação de adultos, sobre
como as experiências, as memórias, as diversas histórias que esses sujeitos trazem
podem servir de alavancas para o seu aprendizado.
202
3.4 SUSTENTABILIDADE COMO PARADIGMA
A prática da sustentabilidade no ensino da Universidade Estácio de Sá objetiva
contribuir para uma postura ética e transparente com todos os públicos de
relacionamento, dentro de uma perspectiva de responsabilidade social e de
valorização da diversidade. É orientada pelas Políticas, Diretrizes e Dimensões de
Sustentabilidade da Diretoria de Ensino do Grupo Estácio e operacionalizada de acordo
com o Plano de Ação para a Sustentabilidade e por intermédio dos seus programas,
projetos e atividades.
Figura 44: Políticas, Diretrizes e Dimensões de Sustentabilidade da Diretoria de Ensino.
203
A agenda de sustentabilidade da UNESA se apoia no trabalho colaborativo com
a Diretoria de Operações e na construção coletiva realizada pela UNESA em parceria
com a sociedade, tanto o setor público quanto o privado, tendo o seu processo e os
seus resultados continuamente acompanhados e avaliados, na busca da efetividade.
3.4.1 Conceito de sustentabilidade, tripé da sustentabilidade e o ensino na UNESA
O conceito de sustentabilidade que orienta o ensino da Universidade Estácio de
Sá está fundamentado no relatório Nosso Futuro Comum 96, elaborado pela Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU e reiterado na Agenda 21
- Rio 92, como já exposto na apresentação deste trabalho. Consequentemente,
entendemos que sustentabilidade é "suprir as necessidades das gerações presentes
sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias
necessidades”. Este conceito incorpora também a visão de que sustentabilidade é a
consequência de um complexo padrão de organização, com características de
interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade97. Neste sentido,
destaca-se a importância com a atuação sistêmica e holística da Instituição em relação
à preservação do meio ambiente e respeito a seus stakeholders. 98
Na Sustentabilidade busca-se o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais
e de meio ambiente, de modo que não sejam agravadas as desigualdades sociais, que
sejam superados os novos desafios da economia e que haja cuidado sobre os impactos
das ações humanas sobre a natureza.
A interação holística - a intercessão - entre os fatores social, econômico e
ambiental é o Tripé da Sustentabilidade.
96
Relatório de Brundtland, 1987.
97
Capra, F. 1996. A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix. 98
Termo utilizado para designar todos que são atingidos de forma positiva ou negativa pelas ações que uma empresa possa praticar.
204
Figura 45: Interação holística - a interseção entre os fatores social, econômico e ambiental.
O fator social, que está relacionado às pessoas, se refere ao capital humano -
alunos e professores – e às comunidades do entorno dos campi da Universidade.
O fator meio ambiente se refere ao capital natural, ou seja, o impacto
ambiental produzido pelas atividades de ensino e as formas de amenizar e compensar
as perdas, levando-se em conta a adequação à legislação ambiental e aos aspectos do
Protocolo de Kyoto99.
O fator econômico leva em conta as dimensões pessoas e meio ambiente na
busca de um resultado econômico positivo.
A UNESA, de acordo com o tripé da Sustentabilidade, atua sustentada na ética e
na transparência, e observando os impactos gerados pelas atividades de ensino tanto
nos aspectos sociais, quanto no meio ambiente e nas condições econômicas do
entorno dos campi da UNESA.
3.4.2 Políticas e diretrizes da sustentabilidade no ensino da UNESA
Com base no conceito de Sustentabilidade e no tripé da Sustentabilidade foram
estabelecidas as Políticas, Diretrizes da Universidade para a Sustentabilidade no
Ensino, alinhadas aos padrões de qualidade e aos requisitos regulatórios, assim como
às necessidades locais e regionais das comunidades nas quais a UNESA está inserida,
levando em conta os fatores social, econômico e ambiental e buscando suprir as
necessidades da geração presente sem prejudicar as possibilidades das gerações
99
http://www.onu-brasil.org.br/doc_quioto.php
205
futuras. Desse modo, as Políticas, Diretrizes e Dimensões da Sustentabilidade no
Ensino têm em vista a Educação para a Sustentabilidade.
3.4.2.1 Políticas da Universidade para a Sustentabilidade
As políticas para a Sustentabilidade no Ensino da UNESA são as seguintes:
Adotar a Sustentabilidade como um dos valores organizacionais abraçados por
alunos, professores e colaboradores;
Estabelecer os Planos de Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto
Pedagógico Institucional – PPI e os Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC
levando em conta o Desenvolvimento Sustentável;
Assumir postura ética e transparente com os alunos, colaboradores, parceiros e
fornecedores;
Gerar oportunidades de inclusão social, econômica e educacional para os
alunos e para a comunidade;
Contribuir para o desenvolvimento da cidadania.
3.4.2.2 Diretrizes da UNESA para a Sustentabilidade
As diretrizes para a Sustentabilidade no Ensino da UNESA são as seguintes:
Assumir práticas educacionais que contribuam para o desenvolvimento
sustentável;
Adotar a Sustentabilidade como matéria de disciplinas e cursos;
Estabelecer linhas de pesquisa interdisciplinar na área de Sustentabilidade;
Incrementar a extensão universitária no segmento de Sustentabilidade;
Promover a defesa do meio ambiente, da memória e do patrimônio cultural;
Estimular a produção artística e a inclusão digital;
Estabelecer relações com a sociedade, com os setores público e privado, e com
mercado de trabalho;
Disseminar o conceito de Sustentabilidade junto aos públicos-alvo.
3.4.3 Dimensões da sustentabilidade no ensino da UNESA
Com vistas à Educação para a Sustentabilidade e de acordo com as Políticas e
Diretrizes estabelecidas, a Sustentabilidade no Ensino da Universidade Estácio de Sá –
206
tendo por base o Tripé da Sustentabilidade e levando em conta o conceito de
Sustentabilidade adotado se constitui em três Dimensões, em 3Cs:
Conhecimento
Conduta
Comunicação
Figura 46: Dimensões da Sustentabilidade: 3Cs
O Conhecimento sobre Sustentabilidade disseminado no Ensino da
Universidade Estácio de Sá é construído, no processo de ensino, por seus professores e
alunos e, para tal, a integração dos currículos à Sustentabilidade se dá através da
impregnação deste tema às disciplinas nos cursos de Graduação, Cursos Superiores de
Tecnologia e cursos de Pós-graduação. Além disso, as atividades de pesquisa terão o
desenvolvimento sustentável como uma de suas linhas de orientação.
As atividades de extensão também contribuem para incentivar a produção de
conteúdo pela comunidade interna e do entorno, assim como para desenvolver uma
Conduta que promova a Sustentabilidade, onde cada público-alvo seja tratado de
forma digna, ética e transparente e se torne um multiplicador dos conhecimentos e
atitudes relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Para tal, o incentivo à
disseminação se faz presente em todos os eventos e na prática pedagógica, buscando-
se efetivas formas de Comunicação interna e externa com múltiplos e diferenciados
públicos (alunos, professores, colaboradores, fornecedores, comunidade) para
defender a causa do desenvolvimento sustentável.
207
3.4.3.1 Dimensão: Conhecimento
Quanto à Dimensão Conhecimento, a UNESA, buscando propagar a Educação
para a Sustentabilidade e de acordo com a natureza da Missão das suas IES, produz
saberes de acordo com as funções de Ensino, Pesquisa e Extensão das IES.
Figura 47: Educação para a Sustentabilidade - Conhecimento.
No âmbito do Ensino, com base no entendimento de que a Sustentabilidade
permeia todas as áreas de conhecimento e que o profissional requerido pelo mercado
de trabalho necessita conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuam para o
desenvolvimento sustentável, a diretriz da UNESA estabelece que os projetos
pedagógicos dos cursos de Graduação e Superiores de Tecnologia adotem a
Sustentabilidade como tema transversal.
A integração com o currículo se dá também na oferta de disciplinas com a
temática de Sustentabilidade nos cursos de Graduação, Graduação Tecnológica e Pós-
graduação. Por outro lado, atenta às demandas do mercado de trabalho, a UNESA já
oferece cursos no segmento de Sustentabilidade, como é o caso do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Ambiental e dos cursos de Pós-graduação em Gestão de
Planejamento Ambiental e em Gestão Estratégica de SMS (Segurança, Meio Ambiente
e Saúde) e Responsabilidade Social.
A Sustentabilidade será uma das linhas de Pesquisa da Universidade Estácio de
Sá, sob uma perspectiva multidisciplinar, à qual estarão integrados projetos de
iniciação científica, dissertações, trabalhos de conclusão de curso e teses de mestrado
e doutorado.
208
A Extensão consiste em projetos e atividades tais como Criança e Adolescente,
Saúde da Família e campanhas diversas. A Extensão contempla também os Seminários
de Sustentabilidade abertos à comunidade.
3.4.3.2 Dimensão: Conduta
No que se refere à dimensão Conduta, o relacionamento da UNESA com cada
um dos seus públicos se pautará de maneira ética e transparente na busca do
desenvolvimento sustentável.
Figura 48: Educação para a Sustentabilidade - Conduta.
A Conduta da UNESA junto aos seus diversos públicos-alvo será
operacionalizada da seguinte forma:
Alunos:
Oferta de educação de alta qualidade e busca permanente pela excelência no
relacionamento com o aluno;
Sensibilização e capacitação desses atores para uma Conduta socialmente
responsável e incentivação para se tornarem multiplicadores;
Formação de profissionais que contribuam para a Educação para a
Sustentabilidade;
209
Professores:
Incentivo ao aperfeiçoamento profissional;
Sensibilização e capacitação dos professores para uma Conduta socialmente
responsável e incentivação para se tornarem multiplicadores;
Incentivo ao uso racional dos recursos naturais, à minimização da geração de
resíduos, à reciclagem de resíduos e à redução do impacto das atividades sobre
o meio ambiente;
Incentivo à redução de consumo de energia e ao controle de emissão de
poluentes;
Fornecedores:
Os fornecedores devem adotar boas práticas de Responsabilidade Social
(exemplo: garantia de que as aquisições não são provenientes de falsificação,
pirataria, roubo e nem fruto de trabalho forçado);
Comunidade:
Desenvolvimento de projetos baseados de Educação para a Sustentabilidade;
Estimulo ao uso racional dos recursos naturais, minimização da geração e
reciclagem de resíduos e redução do impacto das atividades sobre o meio
ambiente;
Incentivo à redução de consumo de energia e controle de emissão de
poluentes;
3.4.3.3 Dimensão: Comunicação
A Dimensão Comunicação com múltiplos e diferenciados públicos deverá servir
como fator multiplicador e de disseminação dos conhecimentos e atitude, tendo como
foco a defesa da causa da Sustentabilidade, tanto para o público interno quanto para o
externo.
210
Figura 49: Educação para a Sustentabilidade – Comunicação.
A Comunicação para o público interno se dará por intermédio de campanhas de
conscientização e mensagens nos materiais didáticos e no campus virtual, aulas
magnas e palestras. O público externo será contemplado com o Relatório de
Sustentabilidade da UNESA, no qual constarão os projetos e atividades de extensão da
Universidade.
O Campus Virtual e a Universidade Interativa possuirão área específica para
informar aos alunos, aos professores e à comunidade quanto às ações para a
Sustentabilidade servindo, assim, como veículo para promoção do tema e defesa da
causa, como também para oportunizar que cada um dos atores se transforme em
multiplicador.
3.4.4 Plano de Ação para sustentabilidade no ensino da UNESA
O Plano de Ação da Universidade Estácio de Sá para a Sustentabilidade é
resultante das Políticas, Diretrizes e Dimensões estabelecidas, leva em conta os
aspectos sociais, econômicos e de meio ambiente, está focado no relacionamento com
o corpo discente e com o corpo docente, e é constituído de ações globais, de ações
específicas e de seus desdobramentos.
O Plano de Ação para Sustentabilidade no Ensino da Universidade Estácio de Sá
possui as seguintes ações globais:
Relacionamento com o corpo discente;
211
Relacionamento com o corpo docente.
Estas ações globais possuem as seguintes ações específicas que, por sua vez,
possuem desdobramentos:
Atualizar as Políticas de Educação;
Instituir mecanismos para disseminação do tema;
Fortalecer o relacionamento com corpo docente.
As ações globais do Plano de Ação para Sustentabilidade, suas ações específica e os
respectivos desdobramentos estão relacionados no quadro a seguir.
Figura 50: Quadro de ações globais, específicas e respectivos desdobramentos do plano de ação para
sustentabilidade.
3.4.5 Programas, projetos e atividades de sustentabilidade no ensino da UNESA
Os programas, projetos e atividades de Sustentabilidade no Ensino estão
contidos na dimensão Conhecimento, tanto na sua função de Ensino quanto na de
Extensão, assim como estão integrados ao Plano de Ação para a Sustentabilidade, no
que se refere ao desenvolvimento da educação e sensibilização quanto à
sustentabilidade para corpo discente e discente.
212
Os programas, projetos e atividades de Sustentabilidade no Ensino se
caracterizam por:
Viabilizar a inclusão social, promovendo a cidadania e a melhoria da qualidade
de vida da sua comunidade interna e externa;
Contribuir para a inclusão social, promover e estimular o desenvolvimento
educacional, econômico e social da região, preservando a memória e o
patrimônio cultural, estimulando a produção artística e atuando na defesa do
meio ambiente;
Implementar parcerias com a sociedade, com os setores público e privado;
Incrementar o acompanhamento contínuo dos processos e avaliação dos
resultados, na busca da efetividade.
Promover a educação através da integração do ensino com a pesquisa e a
extensão, segundo a perspectiva da Sustentabilidade e da responsabilidade
social, resgatando a base axiológica da cidadania e contribuindo para a inserção
no mercado de trabalho.
Os Programas de Sustentabilidade no Ensino são os seguintes:
Educação para a Sustentabilidade e Cidadania:
Consiste em desenvolver projetos e atividades sociais que colaborem para
minimizar as desigualdades e promover o desenvolvimento sustentável da
comunidade, que estejam voltados para a inclusão, igualdade social,
preparação para o trabalho e formação da cidadania. Busca valorizar as
competências do ser humano e acolher a todos, independentemente de suas
diferenças.
Educação para a Sustentabilidade e Saúde:
Está focado no cuidado humano, traduzido em serviços de saúde, esporte e
lazer, dentre outras ações educativas com vistas à saúde individual e grupal.
Promove atendimento acessível à população, com serviços de orientação,
prevenção, assistência e reabilitação. Cuida também do bem-estar do animal e
do seu ecossistema.
Educação para a Sustentabilidade e Cultura:
Almeja estabelecer mecanismos concretos de intervenção social por
intermédio de ações culturais e educacionais capazes de contribuir para o
213
desenvolvimento das pessoas e da comunidade e preservação do patrimônio e
da memória cultural. Ressalta a arte e a cultura como agentes de
transformação, detectando tendências e gerando oportunidades para a
comunidade.
Educação para a Sustentabilidade e Meio-Ambiente:
Busca desenvolver, por intermédio de atividades educativas, uma postura
socialmente responsável dos indivíduos e da comunidade em relação ao meio
ambiente. Pretende desenvolver projetos e ações de educação ambiental e
melhoria da qualidade de vida.
Os Programas Cidadania, Saúde, Cultura e Meio Ambiente, que fazem parte da
prática da Sustentabilidade no Ensino estabelecem relações com a sociedade em geral,
com o mercado de trabalho e com os setores público e privado. Cada um destes
Programas é composto de Projetos ou Atividades que integram alunos e professores
de diversos cursos, assim como membros da comunidade e voluntários.
A prática da Sustentabilidade no Ensino se dá inspirada no conceito e no tripé
da Sustentabilidade, de acordo com as Políticas, Diretrizes e Dimensões da
Sustentabilidade no Ensino, e consistente com o Plano de Ação para a Sustentabilidade
da UNESA – é o Plano de ação colocado em prática.
Esta prática inclui, dentre outras iniciativas, desde a concepção da
transversalidade do tema Sustentabilidade nos projetos pedagógicos e currículos dos
cursos, assim como a criação de disciplinas específicas relacionadas ao
desenvolvimento sustentável, até a implementação dos projetos e atividades dos
programas de Sustentabilidade no Ensino da UNESA.
214
4 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
4.1 ESTRATÉGIAS E MEIOS
A Universidade Estácio de Sá mantém canais de comunicação, como uma das
formas de viabilizar sua missão institucional, representada pela busca em proporcionar
acesso de diferentes segmentos da população ao ensino universitário, bem como aos
benefícios da pesquisa e da extensão. Considera-se que este diálogo com a
comunidade universitária e com o público em geral abre as portas da universidade
para quaisquer interessados.
Para garantir a precisão e a agilidade das informações, a comunicação é
dividida em interna (professores, administrativos e alunos) e com o público externo,
pois assim se atende de maneira mais eficiente os diferentes públicos, em suas
peculiaridades.
4.1.1 Áreas da UNESA envolvidas na comunicação com a sociedade
a) Diretoria de Mercado
Comunicação com o Mercado
Relacionamento com Alunos
Estágios e Empregos
Comercial
Empresas Conveniadas
b) Diretoria de Relações Institucionais (Governo e Imprensa)
c) Diretoria de Relacionamento com Investidores
d) Diretoria de Gente e Gestão
Comunicação Interna
Relacionamento com Docentes
4.2 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO INTERNO
Considerando o público interno da Universidade Estácio de Sá uma comunidade
composta de centenas de milhares de pessoas de diferentes segmentos – alunos,
colaboradores administrativos, professores, parceiros e terceirizados – faz-se
necessária a aplicação de canais de comunicação adequados.
215
Assim, a comunicação interna ocorre a partir da percepção dos públicos e suas
diferentes necessidades de informação:
Figura 51: Comunicação Interna e suas diferentes necessidades de informação.
Diante da diversidade de públicos e da capilaridade da Universidade, com 34
campi e diversos cursos, a UNESA definiu canais de comunicação específicos para
atender às demandas de informação; privilegiando as mídias digitais por considerar o
meio mais eficaz para fazer a informação chegar de forma instantânea e segmentada
para seus públicos.
O objetivo da Comunicação Interna é estabelecer e cristalizar, como prática
permanente o diálogo entre empresa e empregados, fortalecendo o relacionamento
entre a direção e o corpo funcional, bem como a UNESA e seus alunos.
Benefícios Operacionais da Comunicação Interna:
Alinhamento da Informação disponível na IES;
Entendimento dos funcionários sobre o seu papel no fluxo de informações da
Instituição;
Diminuição de retrabalho;
Aumento do nível de conhecimento e comprometimento dos funcionários e
Colaboradores em relação aos objetivos da Universidade;
216
Melhoria dos setores que mantêm contato com alunos e clientes em potencial.
Atribuições da Comunicação Interna:
Promover a clareza nos processos de comunicação;
Apontar soluções que resultem na eficiência da comunicação;
Apontar fontes de informação acessíveis aos funcionários, alunos e
professores;
Monitorar os resultados;
Liderar e articular ações integradas com os demais setores de comunicação da
UNESA visando a otimizar resultados;
Apoiar setores e projetos da Universidade com o objetivo de promover seus
produtos e serviços internamente;
Conduzir a informação de forma adequada, por canais adequados, para
públicos adequados.
Dentre suas atividades diárias a comunicação interna desempenha um papel
consultivo no sentido de orientar os setores para a correta disponibilização da
informação em seus diversos canais de comunicação e ainda desenvolve planos
integrados contemplando campanhas motivacionais internas tanto para alunos como
para funcionários.
4.2.1 Canais de Comunicação Interna
Conecta
Público: FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES
O que é: Rede social da Universidade, inicialmente aberta para os professores e
funcionários.
Todos os colaboradores podem compartilhar conhecimento em um só ambiente.
Como uma rede de colaboração institucional, a Conecta tem o propósito de ser
estendida à toda a comunidade acadêmica (alunos, egressos, professores e
funcionários), na vigência do presente PDI.
Intranet
Público: FUNCIONÁRIOS
217
O que é: Portal interno contendo informações de interesse dos funcionários da
Instituição.
Todos os funcionários podem disponibilizar informações, procedimentos e normas do
seu setor e suas atividades na Intranet.
Boletim Estácio
Público: FUNCIONÁRIOS
O que é: Notícias diárias sobre o que acontece na Estácio.
Os setores podem noticiar o que acontece no seu campus ou setor através do Boletim
diário.
Informativo aos Diretores
Público: DIRETORES E GESTORES
O que é: Veiculo quinzenal com informações estratégicas para diretores e gestores da
Instituição.
Informações estratégicas são enviadas por e-mail aos diretores quinzenalmente.
Painel do Professor
Público: PROFESSORES
O que é: Site com informações e notícias de interesse dos professores da Estácio.
O site é atualizado diariamente e o acesso pode ser feito da residência do professor.
4.2.2 Comunicação com o Aluno
Este é o nosso público prioritário e nossa razão de existir. Sendo assim,
dispomos de uma série de canais de comunicação com os nossos alunos, de forma a
prover informações claras, coerentes e de fácil acesso.
4.2.2.1 Carnê do Aluno
Público: ALUNOS E RESPONSÁVEIS FINANCEIROS
O que é: Boleto de cobrança de mensalidade possui espaço para informações
relevantes à vida acadêmica do aluno da Estácio. Avisos importantes são
disponibilizados no Carnê do Aluno.
218
Figura 52: Exemplo de aviso disponibilizado no carnê do aluno.
4.2.2.2Campus Virtual
Público: ALUNOS
O que é: Site com serviços e notícias de interesse dos alunos da Estácio.
Informações disponibilizadas de forma ultra-segmentada, por campus, turno e turma.
Por meio do Campus Virtual o aluno tem acesso ao SIA – Sistema de
Informações Acadêmicas, de interesse dos corpos discente e docente. Neste ambiente
os alunos têm acesso a todas as informações acadêmicas de acordo com seu curso e
período, desde aquelas referentes à Secretaria até oportunidades de estágio. Já os
professores podem disponibilizar informações como programa de curso e notas de
provas.
219
Figura 53: Campus Virtual.
Figura 54: Secretaria Virtual.
220
4.2.2.3 E-mail Marketing
A UNESA também utiliza o e-mail como ferramenta de comunicação, enviando
para os alunos informações de acordo com o seu interesse. Este envio respeita o
código de ética da ABEMD e não é feito para quem não autoriza. Esta ação é
gerenciada pela área de relacionamento com o aluno que controla a régua de contatos
para que as informações sejam enviadas aos alunos pertinentes.
Figura 55: Exemplo de e-mail marketing.
221
4.2.2.4 SMS
Mensagem enviada para os celulares cadastrados dos alunos. Esta ação é
gerenciada pela área de relacionamento com o aluno que controla a régua de contatos
para que as informações sejam enviadas aos alunos pertinentes.
Exemplo de SMS:
“Participe do I CONGRESSO NACIONAL DE FISIOTERAPIA DA ESTÁCIO, de 25 a
28/10, em Petrópolis. Informações www.estacio.br/congressodefisioterapia”.
4.2.2.5 Redes Sociais
Com o crescimento do mundo virtual a Estácio entra nas redes sociais
(Facebook, Youtube e Twitter) para melhorar o relacionamento com o público, divulgar
eventos e informações que sejam do interesse do nosso aluno.
Principais objetivos:
Gerir conteúdo institucional, sobre empregabilidade no ambiente da rede,
ampliando o relacionamento com os alunos.
Ativação de colaboradores e formadores de opinião.
Comunicação personalizada de acordo com o perfil de cada curso.
Figura 56: Exemplo de página do Facebook.
222
Figura 57: Exemplo de página do Youtube.
Figura 58: Exemplo de página do Twitter.
4.2.2.6 Mídias Alternativas
Outra forma amplamente utilizada são cartazes nos murais dos campi da
UNESA, e de ações com camisas, adesivos, folders, flyers, entre outros.
223
Figura 59: Exemplo de cartaz nos murais dos campi da UNESA.
Nas unidades que possuem elevadores temos, por meio de uma parceria com
Elemídia, TVs que podemos inserir informações para nossos alunos.
Figura 60: Exemplo de informação nas TVs dos elevadores dos campi da UNESA.
224
A UNESA lançou, no segundo semestre de 2012, o programa Didátic@, um
aplicativo online em que se forma uma rede exclusiva de alunos e professores para o
compartilhamento de estudos. Os conteúdos acadêmicos são compartilhados e podem
ser comentados e enriquecidos por todos os participantes da rede, inclusive, com
inserção de notas multicoloridas, links referentes aos temas estudados, vídeos,
marcação de página e de texto, entre outras funcionalidades. Pretende-se estimular a
capacidade de avaliação e colaboração do aluno, indispensável para sua inserção no
campo profissional, e reiterar o princípio da inovação no modelo de ensino da
Universidade. O projeto da Didátic@ foi desenvolvido em parceria com o Instituto
Eldorado, de Campinas (SP), recebeu um investimento de R$ 1 milhão e é mais uma
etapa do Projeto Tablet, iniciado em 2011, que já entregou 20 mil tablets aos alunos
de diversos cursos selecionados.
4.3 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO EXTERNO
Diferentemente do público interno, que é mais restrito, de fácil delimitação e
identificação de interesses, o público externo da UNESA é muito amplo e heterogêneo.
De uma maneira geral, é possível se apontar os seguintes subgrupos:
Estudantes do Ensino Médio e trabalhadores, que buscam graduação
tradicional ou tecnológica;
Ex-alunos;
Alunos graduados em busca de outra graduação, Pós-graduação, mestrado e
doutorado;
Alunos diversos, que buscam cursos de extensão;
Empresários;
Órgãos Governamentais;
Alunos e docentes, que acessam o sistema acadêmico através do site;
Imprensa, que busca informações sobre as atividades da Estácio.
225
Figura 61: Relacionamento com o público externo.
A comunicação com o público externo é feita com o cuidado para garantir
informações precisas e transparentes. Na sua maior parte a divulgação a este público
da UNESA é feita nos grandes meios de comunicação, de modo tradicional, através de
mídia impressa (jornais, revistas, catálogos, filipetas, busdoor, outdoor, entre outras),
rádio, TV e internet. O objetivo é que todos tenham conhecimento do que a Estácio
pode oferecer em termos de cursos, campi e formas de ingresso.
A UNESA possui a área Comunicação com o Mercado que gerencia, por meio de
uma agência de publicidade, a produção e veiculação dos anúncios da Estácio nos
meios de comunicação acima mencionados. A mídia, um dos departamentos da
agência de Publicidade, é responsável por escolher o melhor veículo de comunicação
para cada produto a ser anunciado; levando sempre em consideração o perfil do
veículo, público-alvo e circulação que melhor se adequar ao produto.
A UNESA possui o portal www.estacio.br para falar com o público de forma
mais segmentada e, consequentemente, mais eficaz. Por meio de Canais Virtuais o
Depto. de Comunicação com o Mercado é responsável por este portal. Nele consta
todos os cursos que a Instituição oferece tanto presenciais como a distância e
informações e inscrição para estes cursos. Temos também informações institucionais,
226
uma parte para os órgãos reguladores (MEC, CAPES, etc.) e outra para empresários e
imprensa.
O site da UNESA tem uma média de 150 mil acessos por dia.
O Portal possui cinco entradas:
Já sou Estácio – canal onde o aluno navega pelo campus virtual e o SIA e tem
acesso as informações acadêmicas.
Graduação – divulga cursos com informações e canal de inscrição. Uma
abordagem de venda direta ao público-alvo.
Pós-graduação – divulga cursos de pós e MBA com informações e canal de
inscrição. Uma abordagem de venda direta ao público-alvo.
Professor – canal onde o professor navega pelo campus virtual e o SIA onde
pode encontrar e inserir informações acadêmicas.
Constituem atribuições da Comunicação Externa:
Informar ao público externo sobre os cursos oferecidos e seus diferenciais;
Primar pela transparência na comunicação e pela marca Estácio;
Facilitar a entrada de futuros alunos.
Principais meios de comunicação da UNESA com o público externo são:
Anúncios em geral (mídia impressa, mídia exterior, internet, rádio e TV).
Público: comunidade universitária e público em geral.
O que é: Anúncios dos serviços. A escolha do veículo de comunicação é feita de forma
estratégica, levando sempre em consideração o perfil deste em relação ao público-alvo
e circulação que melhor se adequar ao produto.
227
Figura 62: Exemplo de anúncio em jornal.
Figura 63: Exemplo de Banner na Internet.
Site da Universidade Estácio de Sá
Público: COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA E PÚBLICO EM GERAL
O que é: Site com serviços e notícias.
Site atualizado diariamente.
228
Figura 64: Site da Universidade Estácio de Sá.
4.4 AÇÕES FUTURAS
A comunicação externa da Estácio tem como ideal estar presente onde o nosso
público estiver buscando informações relacionadas à educação. Seja nas mídias virtuais
ou impressas. E sempre buscando a excelência na comunicação e novas ferramentas
para viabilizar seus objetivos. Inovando em campanhas e em canais onde possamos
melhor comunicar tanto os nossos atuais alunos, como os ex e futuros alunos.
4.5 OUVIDORIA
A Ouvidoria da Universidade Estácio de Sá foi criada na gestão do PDI anterior
visando prover atendimento de segundo reporte a toda a comunidade acadêmica. A
Ouvidoria está subordinada diretamente à Reitoria, de forma a tratar e dar prioridade
aos pleitos a ela enviados e cumpre o papel de elo de ligação entre a comunidade
interna e externa e as instâncias administrativas e acadêmicas. Tem seu regulamento
aprovado pelo Conselho Universitário da UNESA com base em seus objetivos
precípuos: (i) assegurar a participação da comunidade na Instituição, para promover a
melhoria das atividades desenvolvidas, e (ii) reunir informações sobre diversos
aspectos da Universidade, a fim de contribuir para a sua melhor gestão.
229
A Ouvidoria atua na prevenção de conflitos, evitando ou inibindo discriminação
e assédio de toda e qualquer natureza. E, se por um lado, apura reclamações sobre os
serviços prestados pela Universidade em quaisquer campi ou setores - eventualmente
contribuindo para sua solução -, por outro, recebe, analisa e, oportunamente, ajuda a
adotar sugestões para a melhoria tanto das instalações quanto dos serviços prestados
pela UNESA, sempre com integridade, transparência e imparcialidade. A Ouvidoria não
atende a solicitação anônima, garantindo, no entanto, o sigilo sobre o nome e os
dados pessoais do usuário, que pode ser um aluno, um professor, um funcionário
técnico-administrativo ou uma pessoa da comunidade. Responde, ainda, a consultas
sobre processos institucionais, assim como transmite elogios aos professores e aos
funcionários técnico-administrativos pelos serviços prestados.
São consideradas instalações da UNESA, sobre as quais a Ouvidoria pode
receber reclamações, sugestões, consultas e elogios: salas de aula, ginásios de esporte,
estacionamentos, portões, calçadas, vias pavimentadas, banheiros, laboratórios e
demais áreas de convivência. São considerados setores da UNESA - e seus serviços:
secretaria de alunos, tesouraria, biblioteca, telefonia, vigilância, gerência acadêmica e
gestão da unidade, além de empresas que atuem dentro da Universidade e seus
serviços, tais como: restaurantes, lanchonetes, papelarias, livrarias e copiadoras.
230
5 POLÍTICAS DE PESSOAL
5.1 CAPACITAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOCENTE
A partir de 2008 foi elaborado e implantado o Programa de Incentivo à
Qualificação Docente (PIQ) voltado para o aprimoramento acadêmico, na perspectiva
da formação continuada. Seus objetivos são: oferecer aos docentes da Estácio cursos
de aperfeiçoamento/ atualização nas práticas de ensino e de integração com o modelo
de qualidade de ensino da Estácio, visando à sua formação continuada; possibilitar,
mediante a discussão de alternativas metodológicas, a ruptura da tradição de um
ensino voltado à mera transmissão de conteúdos, a adoção de práticas que tenham
como foco a construção do conhecimento e permitam desenvolver maior interação
entre professor e aluno e criar alternativas que subsidiem a formação stricto sensu,
possibilitando maior qualidade no ensino, na pesquisa e na extensão e a titulação de
professores para atender as diretrizes normativas.
O Programa de Incentivo à Qualificação Docente é voltado para todos os
docentes ativos na Instituição e congrega diferentes ações dentre as quais se destacam
aquelas voltadas para o aprimoramento acadêmico, na perspectiva da formação
continuada, e as voltadas para a titulação acadêmica e reconhecimento.
A primeira, PIQ Formação Continuada, foi elaborada com o objetivo de propor
uma reflexão sobre a prática docente. Para tanto foi organizada uma matriz aberta em
que são periodicamente incluídos temas ligados à prática pedagógica, tais como:
Planejamento de Ensino, Metodologia e Estratégias de Ensino, Avaliação do Processo
Ensino-Aprendizagem e Relação Professor aluno, entre outros. Dada à necessidade de
abrangência nacional, optou-se pela metodologia de ensino a distância. Todos os
módulos são oferecidos online, permitindo maior flexibilidade de acesso. Os
conteudistas e tutores são professores da Estácio selecionados pela excelência da sua
formação e exercício profissional. A oferta dos módulos é permanente com entradas a
cada trimestre. As inscrições são realizadas online, pelo sistema de informações
acadêmicas – SIA, no limite das vagas disponibilizadas por turma. Para sua divulgação
são utilizados veículos de comunicação institucionais. A cada ano são oferecidos novos
temas para discussão, sempre voltados a questões do cotidiano da sala de aula, por se
perceber que a maioria dos professores necessita de capacitação ou aprimoramento
na área pedagógica.
231
A segunda, PIQ Mérito, se desdobra em três ações: uma é a concessão de
bolsas para cursos de Pós-graduação stricto sensu, de programas internos e externos,
com o objetivo de estimular a titulação do professor para atender as necessidades das
áreas de conhecimento: Ciências Jurídicas, Comunicação e Artes, Educação e
Licenciaturas, Tecnologias da Informação, Saúde, Engenharias, e Gestão. O Programa
de Bolsas recebe candidatos duas vezes por ano para concorrerem a bolsas de Pós-
graduação stricto sensu. Para programas externos os professores recebem
mensalmente o valor de R$1.000, por 24 meses, para cursar o Mestrado e R$1.500,
por 36 meses, para cursar o Doutorado. Para o programa interno, os docentes
recebem o investimento integral do curso. Outra ação é o Concurso Nacional Interno
de Produção Científica, Trabalhos de Extensão e Ensaio que premia, anualmente, 70
trabalhos e oferece subsídio à participação em eventos científicos para apresentação
de trabalhos desenvolvidos na IES.
A terceira ação é o PIQ Remuneração, programa de remuneração variável que
contempla 20% dos docentes que se destacarem pelo seu desempenho. Sustentado
pela meritocracia, o desempenho docente é aferido por meio de avaliações
comparativas e individuais a partir de critérios de fácil compreensão e de simples
medição.
Ao final citamos o PIQ Fórum, evento anual que congrega representantes de
todas as unidades e de todos os cursos em torno de um tema. Nele são realizadas
palestras com profissionais de renome, grupos de trabalhos, além de ações de
reconhecimento como a apresentação de melhores práticas.
O PIQ foi criado para permitir a integração e o desenvolvimento desses
profissionais de modo a assegurar uma postura que reflita a convicção na
educabilidade, o respeito ao outro, o conhecimento das próprias representações, a
abertura à colaboração e o engajamento profissional.
5.2 PLANO DE CARREIRA
As formas de ingresso, progressão e atribuições encontram-se amparados no
artigo 58 do Estatuto da Universidade e previstos nos Planos de Carreira Docente e
Administrativo.
232
O Corpo Técnico Administrativo é constituído por um quadro de pessoal de
acordo com as normas da Legislação Trabalhista em vigor e regulamentado no artigo
115 do capítulo III do Regimento Interno da Instituição.
O regime de trabalho do quadro efetivo do Corpo Docente, de acordo com o
título IV, capítulo I e artigo 102 do Regimento Interno, compreende as modalidades de
Regime em Tempo Integral, Parcial e Horista em consonância com o estabelecido na
Convenção Coletiva de Trabalho vigente.
O atual Plano de Carreira do Corpo Docente, aprovado pela Resolução nº
213/CONSUNI/2006, homologado pela DRT-RJ em 09/10/2006, publicado no DOU nº
197, seção 1, p. 126 de 13 /10/2006, prevê, em seu artigo 2º, a distribuição do quadro
de pessoal pelas classes de Professor: Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.
O Plano de Carreira do Corpo Administrativo, protocolo de registro na DRT-RJ
n° 46215-46952, estabelece em seu artigo 4.1- Estrutura Administrativa, um quadro de
pessoal composto pelos cargos: Executivos, Liderança, Especialistas, Administrativos e
Operacionais.
5.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA
A atividade de pesquisa na Universidade Estácio de Sá se realiza nos seus
programas de mestrado e doutorado fundamentalmente nos trabalhos de dissertação
e tese de seus alunos e projetos de pesquisa de seus professores.
No âmbito da graduação a Universidade dispõe de um programa de Iniciação
Cientifica sob orientação de docentes da graduação e da pós graduação. Em adição ao
programa de Iniciação Cientifica IC, anualmente são submetidas propostas de planos
de trabalho de pesquisa para os quais a Universidade atribui carga horária docente
exclusivamente para esta finalidade. Os professores cujas propostas de plano de
trabalho são aprovadas compõem um grupo de docentes com os quais são realizadas
reuniões de trabalho Regulares (mensais) para acompanhamento do desenvolvimento
da pesquisa, sendo o desenvolvimento acompanhado regularmente (mensalmente),
em reunião de trabalho com a Vice Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa.
As atividades de pesquisa dos docentes e alunos, e os respectivos editais dos
órgãos de fomento a pesquisa são divulgados semanalmente a toda comunidade
acadêmica por meio do “Boletim Pesquisa”.
233
Os indicadores da produção científica da Pós-graduação stricto sensu são
registrados no COLETA CAPES.
O acompanhamento da produção cientifica de todos os docentes se realiza
semestralmente com uma métrica institucional definida a partir de específicos itens de
produção cientifica da Plataforma Lattes incluindo orientação a alunos de graduação e
Pós-graduação. Com esta sistemática é possível capturar a produção cientifica de
todos os docentes. A consolidação da atividade de pesquisa de cada docente no seu
respectivo curso de Graduação e centro de Conhecimento produz um indicador de
pesquisa por curso IPPGR3 (índice de produtividade de pesquisa na graduação no
intervalo de três anos). Semestralmente são divulgados relatórios contendo
parâmetros que sinalizam a evolução da produtividade dos docentes de cada curso e
as respectivas consolidações por curso e área de conhecimento.
Anualmente se realiza um seminário institucional com apresentação de trabalhos
de pesquisa de alunos e professores da graduação e da Pós-graduação. Os resumos de
cada trabalho são submetidos a um comitê editorial que seleciona aqueles que serão
apresentados no seminário institucional. Durante o evento também são expostos
painéis. Os trabalhos selecionados são reunidos para publicação nos anais do evento.
Esta atividade se iniciou em 2009 e vêm se mostrando como um das mais eficazes
formas de estimular o desenvolvimento da pesquisa e integração entre a graduação e
a Pós-graduação. Em 2011, foram submetidos 515 resumos e apresentados 331
trabalhos simultaneamente em 32 salas. O IV Seminário de Pesquisa da Estácio
aconteceu no dia 20 de outubro de 2012.
5.4 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL
Este item trata das estruturas dos corpos docente, tutores e técnico-
administrativo e das ações voltadas para a sua capacitação e aperfeiçoamento.
5.4.1 Corpo docente
Desde sua criação, ainda como Faculdade, a Estácio de Sá vem privilegiando a
atenção a seus docentes por entender que apenas com um quadro de professores
adequado e motivado pode e poderá cumprir com sucesso seus objetivos. Nesta linha,
mantém, por mais de vinte anos, sucessivos acordos coletivos de trabalho com o
sindicato da categoria. Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB,
234
em 1996, além de continuar a respeitar os acordos coletivos de trabalho dos
professores, vem adequando seu Quadro Docente ao estabelecido na respectiva lei.
Por meio de políticas internas, conseguiu ultrapassar o limite estabelecido para
a titulação docente, evidenciando-se, assim, sua preocupação com o aprimoramento
dos professores, um dos alicerces para o oferecimento de cursos – comprovadamente
– de qualidade.
5.4.1.1 Corpo docente: composição
A Universidade Estácio de Sá, em 2006, já contava com 52% do seu corpo
docente qualificado com Mestrado e Doutorado; embora a implantação de diferentes
cursos em campi novos mais distantes do município do Rio de Janeiro, juntamente
com a expansão dos cursos de graduação tecnológica, tenha determinado, no ano de
2003, um crescimento do quantitativo de professores especialistas. Convém ressaltar,
entretanto, que muitos destes professores já se encontram em processo de titulação
stricto sensu.
O ajuste realizado nos períodos posteriores, entretanto, não permitiu ainda que
a Instituição atingisse a meta a que se propunha. De fato, procurando aliar-se à
proposta nacional de abertura de maiores oportunidades de formação de nível
superior, confrontou-se a Universidade com um impasse: encontrar professores já
qualificados em alguns municípios do Estado do Rio de Janeiro, especialmente para
carreiras que não são tradicionalmente acadêmicas, como Enfermagem e Fisioterapia;
e para as áreas de graduação profissional.
Percebeu, assim, que seria premente consolidar duas ações: preparar os jovens
que se apresentavam para o ensino superior e, ao mesmo tempo, qualificar seus
professores através de um Programa Institucional contínuo de incremento da titulação
acadêmica em todos os níveis.
235
Projeção de Docentes – Titulação 100
Titulação Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017
Doutor 539 580 633 696 764 827
Mestre 1086 1320 1430 1510 1497 1622
Especialista 856 980 950 844 795 733
Graduado 45 0 0 0 0 0
Total 2526 2880 3013 3050 3056 3182
Figura 65: Quadro de projeção de titulação de docentes - 2011 a 2017.
A Universidade Estácio de Sá estabeleceu parâmetros que lhe permite atender
as demandas e as expectativas da sociedade no que tange a um ensino superior de
qualidade, contrabalançando, de forma responsável, com sua sustentabilidade
financeira.
Assim, absorvendo mais de 100 mil alunos em seus cursos de graduação e
graduação tecnológica, oferecendo cursos de pós-graduação lato sensu, criando
condições de implantação e desenvolvimento de cinco mestrados e de um doutorado
avaliados e credenciados, preparando-se para o encaminhamento a CAPES de novos
Projetos de implantação de Doutorado e oferecendo programas de extensão em todos
os campi; a UNESA continuou a trabalhar com o conceito de tempo contínuo definido
desde a década de 1990 em seu Programa Qualidade e Participação.
A alteração do panorama socioeconômico brasileiro contribuiu, também, para
que a proposta apresentada pela Instituição em 1998 para atender ao Art.52 da LDB
encontrasse obstáculos para se viabilizar no que tangia ao Regime de Trabalho
Docente. A homologação do Decreto 3.860 de 09 de julho de 2001 trouxe, por outro
lado, novo entendimento à definição sobre regime de trabalho levando as IES
particulares a terem que atender a dois instrumentos legais com óticas diferenciadas:
o contido no Decreto e o contido no Acordo Coletivo de Trabalho Docente.
Consciente de que o atendimento açodado ao determinado pelo Decreto
poderia afetar seu equilíbrio financeiro, a Estácio buscou medida alternativa para, de
forma progressiva, atender ao preceito legal.
Desta forma, através da Norma de Admissão e Alocação de Professores, do
Plano de Cargos e Salários e de novos critérios de alocação dos docentes, a
100
Os dados referentes ao ano corrente (2012) são consolidados ao final do período.
236
Universidade vem cumprindo o estabelecido na LDB quanto ao regime de trabalho;
continuando a investir – paralelamente - no aprimoramento acadêmico.
Regime Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017
Tempo Integral 881 1036 1115 1159 1161 1272
Tempo Parcial 499 634 723 793 825 955
Horista 1146 1210 1175 1098 1070 955
Total 2526 2880 3013 3050 3056 3182
Figura 66: Quadro Projeção de Docentes – Regime de Trabalho101
5.4.2 Atividades de Tutoria
A modalidade EAD iniciou-se na UNESA em 2009, através da Portaria MEC 442,
de 11/05/2009 atendendo aos preceitos contidos nos Decretos 5.622 e 5.776.
A base fundamental para uma atuação com êxito nesta modalidade, no que se
refere aos processos de ensino e de aprendizagem é a interação condizente à
facilitação do binômio informação/conhecimento, às tecnologia selecionadas e ao
público alvo do processo de formação. Sob essa perspectiva, tanto o MEC quanto às
Instituições de Ensino Superior que vem se aperfeiçoando na modalidade, tem
sugerido “atores e atuações” a cerca do papel de interação, onde surgem as figuras de
“ tutoria e/ou tutores”.
A UNESA atua com uma não distinção de Qualidade entre ofertas na
modalidade presencial e na modalidade a distância, pois como uma Instituição de
Ensino que inova e empreende, compreende as modalidades apenas como
flexibilizações diferentes de tempo e/ou de espaço para atendimentos a seus alunos.
Desse viés, a ideia de tutoria se estabelece em duas atuações, na tutoria presencial e
na tutoria a distância (ou tutoria on line); a tutoria presencial segue os preceitos do
próprio instrumento de avaliação de cursos de graduação presencial e a distância (de
fevereiro de 2012) e se caracteriza como um atendimento “metodológico” ao aluno no
polo, onde, com horários pré estabelecidos ocorrem auxílios sobre o uso da tecnologia
e distribuição dos conteúdos e sobre possibilidades para uma interação eficaz;
compreende também, atuações em momentos presenciais obrigatórios em acordo às
naturezas dos cursos. O papel de tutoria presencial na Unesa é exercido hoje, por um
101
Os dados referentes ao ano corrente (2012) são consolidados ao final do período.
237
profissional com formação acadêmica na área do curso em que presta o papel de
tutoria .
A tutoria a distância (on line ou veiculada por outro meio tecnológico
condizente) predispõe-se à interação com uma mediação predominantemente
assíncrona. A tutoria ocorre a partir de atividades permeadas pelo Modelo de Ensino
da Instituição onde todas as interfaces midiáticas possíveis para o momento
“temporal” tecnológico e acesso do aluno, estão à disposição do mesmo, desde a
plataforma virtual com suas ferramentas de interatividade, o material didático, os
vídeos de apoio e a mobilidade inserida em dispositivos como tablets e celulares. A
tutoria a distância, embora também compreendida com a possibilidade de atuação de
uma figura de facilitação denominada “tutor”, é hoje desenvolvida na UNESA, por
profissionais acadêmicos que podem exercer outras atuações acadêmicas, tanto na
modalidade em questão, quanto na modalidade presencial.
Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017
Tutor a distância 762 811 876 956 1021 1083
Tutor presencial 193 210 231 256 277 301
Total 955 1021 1107 1212 1298 1384
Figura 67: Quadro Projeção de Tutores102
5.4.3 Políticas de qualificação
O Plano de Capacitação do Corpo Docente - PCCD tem por objetivo promover a
melhoria na qualidade das funções de ensino pesquisa e extensão dos docentes e
gestores acadêmicos da Universidade.
Estruturalmente, o PCCD está dividido em três grandes programas:
a) Programa de Seleção Docente destinado a regulamentar os procedimentos
para preenchimento de vagas para uma determinada disciplina, em um determinado
curso, em uma determinada unidade, abrangendo tanto o público interno ou quanto o
externo.
Deve ser operacionalizado pelo Coordenador de Curso a quem cabe escolher,
entre as ações disponibilizadas, as mais adequadas ao processo.
102
Os dados referentes ao ano corrente (2012) são consolidados ao final do período.
238
Entre as ações destacam-se: (a) verificação do banco de dados de professores a
fim de identificar a possibilidade do aproveitamento de docentes internos, que já
trabalham para a instituição; (b) concurso; (c) prova de aula; (d) entrevista; (e) análise
de currículo.
Cumpre observar que os critérios de definição do perfil e seleção dos docentes
deverão atender à filosofia institucional, às especificidades de cada curso e do local da
unidade onde ele deverá ministrar aulas.
b) Programa de Incentivo à Capacitação Docente (PIQ): programa contínuo
que visa atingir todos os docentes da Instituição. Tem por objetivo fortalecer a
compreensão e a incorporação da filosofia institucional e da proposta pedagógica de
cada curso, através das seguintes ações:
Concessão de bolsas de estudos para a participação nos cursos de Pós-
graduação lato sensu e stricto sensu oferecidos pela Universidade, ou em
outras Instituições.
Concessão de bolsas de estudos a recém-graduados, para os cursos de Pós-
graduação oferecidos pela Universidade, com preferência para os monitores e
tutores, como incentivo ao ingresso na carreira de magistério.
Oferta de programa de qualificação de docência superior, em forma
semipresencial, de forma a garantir a qualidade do projeto pedagógico de cada
curso e a unicidade dos cursos nas diversas unidades.
Promoção de oficinas pedagógicas, mesas-redondas, cursos temáticos, etc., na
modalidade presencial, semipresencial ou à distância, para o aperfeiçoamento
dos projetos pedagógicos dos cursos e da relação docente-discente.
Incentivo à ampliação da carga horária objetivando consolidar o
relacionamento do professor com a Universidade.
Incentivo à participação nos diversos programas de iniciação científica da
Universidade, na orientação de alunos.
Incentivo à participação nos programas de Pós-graduação stricto sensu, de
pesquisa e de extensão. O docente dedica parte de sua carga horária semanal a
atividades de coordenação, planejamento, orientação e aconselhamento do
corpo discente.
Concessão de auxílio para a participação em congressos, seminários, simpósios
e eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim.
239
Realização de oficinas para a capacitação de docentes de disciplinas e cursos
online, dentro do programa de educação a distância da Universidade.
Incentivo à produção intelectual institucionalizada mediante o estudo
sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista
científico e cultural, quanto regional e nacional;
Divulgação/ publicação de material acadêmico produzido pelos docentes;
Realização de reuniões periódicas entre os coordenadores de cursos,
professores e gestores de unidades para a discussão de questões pertinentes
aos cursos e às unidades.
Confecção e publicação de material pedagógico de auxílio à atividade de
ensino.
c) Programa de Avaliação Docente: tem como objetivo acompanhar, através de
avaliação continuada, o desempenho docente, a fim de instruir as ações de seleção e
capacitação.
A avaliação é realizada pelos alunos e pelos gestores acadêmicos
semestralmente. Os professores são avaliados em cada disciplina que eles ministram,
levando em consideração o seu conhecimento da matéria, apresentação, didática e
aspectos comportamentais. A pesquisa é feita pela internet.
5.4.4 Plano de carreira
A Universidade Estácio de Sá encaminhou à Delegacia Regional do Trabalho do
Rio de Janeiro, um novo Plano de Carreira do Corpo Docente, aprovado internamente
pela Resolução nº. 213/CONSUNI/2006 de 09/08/2006. Este Plano foi homologado
pela DRT-RJ em 09/10/2006, com publicação no DOU nº197, seção 1, p.126 de
13/10/2006.
Foram definidos como objetivos do Plano pelo Parágrafo 1º, Art.1º:
a) Orientar o ingresso, a promoção, a ascensão e progressão funcional, o
regime de trabalho e as atividades do Corpo Docente;
b) Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional do Docente, de
modo a assegurar um Quadro qualificado;
c) Estimular o Docente para o exercício eficiente e eficaz das funções que lhe
cabe desempenhar.
240
O Plano trata, ainda, neste artigo da conceituação sobre as atividades próprias
do corpo docente:
a) As aulas ministradas no Ensino de Graduação, Pós-graduação e Extensão;
b) As atividades desenvolvidas na área da Pesquisa ou concernentes à
produção, ampliação, revisão, aprofundamento do conhecimento;
c) As atividades desenvolvidas no exercício de Direção ou Coordenação de
curso;
d) As atividades que atendam à comunidade sob forma de projetos de
Extensão.
O Plano de Carreira do Corpo Docente dispõe também sobre: (a) Composição
do Quadro de Pessoal pelas classes de: Titular, Adjunto, Assistente, Auxiliar e Instrutor;
(b) Critérios de progressão e promoção; (c) Normas de seleção; (d) Critérios de
contratação e Plano de demissão; (e) Professor Visitante; (f) Regime de trabalho; (g)
Remuneração, Valores e Vantagens; (h) Aprimoramento Acadêmico; e (i) Afastamento.
O Regime de Trabalho está tratado no Capítulo V, conforme transcrito:
Art. 11. O Professor integrante do Plano de Carreira Docente do Ensino
Superior fica sujeito aos Regimes de Trabalho previstos no parágrafo 2º deste
artigo e a sua jornada de trabalho corresponderá principalmente ao
desempenho das atividades inerentes ao ensino, pesquisa e extensão.
Parágrafo 1º. A distribuição da jornada de trabalho será apresentada
semestralmente a Reitoria, nos meses de janeiro e julho, através de proposta
encaminhada pela Vice-Reitoria Acadêmica.
Parágrafo 2º. O Plano de Carreira Docente compreende quatro regimes de
trabalho:
I. Regime de dedicação exclusiva – Docentes contratados com 40 horas
semanais de trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20
horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão,
gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos. Não podendo ter
outro vínculo empregatício além do com a Universidade Estácio de Sá.
II. Regime integral – Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho
na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais
destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento,
avaliação e orientação de alunos.
III. Regime parcial – Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de
trabalho na instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para
estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos.
IV. Regime horista – Docentes contratados pela instituição exclusivamente
para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada ou
que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho acima definidos.
Parágrafo 3º. Os Regimes de Trabalho previstos nos incisos I, II, III e IV deste
artigo, observam o disposto nas diretrizes vigentes à época deste Plano, pelo
Ministério da Educação (MEC) no que tange às exigências básicas para
atender os padrões de qualidade.
241
5.4.5 Cronograma de expansão do corpo docente e tutores
O Quadro de expansão do Corpo Docente acompanhará as normas da
legislação brasileira, as estabelecidas internamente e o cronograma de expansão de
matrículas projetado para o período, pretendendo-se manter uma relação quantitativa
professor-aluno que tenha a qualidade como princípio norteador. Esta expansão,
entretanto, poderá sofrer alterações a partir de fatores, que são, em igual medida, tão
inerentes ao contexto atual e futuro da educação superior no Brasil e no mundo
quanto derivados da própria Missão da Universidade no que tange à inclusão social e
ao acesso ao ensino superior de qualidade por diferentes classes sociais, a saber: (i) a
expansão de oferta de cursos na modalidade EAD, (ii) a abertura de novos polos de
EAD em diferentes localidades do Brasil e (iii) a abertura de novos campi e cursos para
a oferta na modalidade presencial em diferentes municípios do Estado. Estes fatores,
por sua vez, estão ligados diretamente à perspectiva de aumento provável de
matrículas do ensino superior brasileiro nos próximos anos.
Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017
Docentes 2526 2880 3013 3050 3056 3182
Figura 68: Quadro Evolução de professores 103
5.4.6 Corpo técnico-administrativo
Em seus programas de desenvolvimento, a área de Recursos Humanos - RH se
responsabiliza pela concepção das matrizes de capacitação por grupos de funções,
busca parceiros internos para desenvolvimento e execução dos cursos, mapeia os
professores com boa avaliação e aderentes aos cursos que estão sendo propostos,
fomenta a troca de boas práticas entre as áreas, acompanha a realização das ações de
capacitação e atualiza e inova os cursos disponibilizados na plataforma de
desenvolvimento on-line criada para possibilitar o acesso dos funcionários em 60
cursos, estimulando o autodesenvolvimento.
Todas as capacitações para o corpo técnico administrativo estão alinhadas à
Política de Treinamento e Desenvolvimento da Instituição, que tem como principais
premissas:
Prioridade do corpo docente da Instituição na construção e condução das
capacitações propostas, a partir do levantamento de necessidades;
103
Os dados referentes ao ano corrente (2012) são consolidados ao final do período.
242
Estímulo ao auto desenvolvimento dos funcionários;
Incentivo aos funcionários na realização de cursos universitários na graduação
bem como em cursos de extensão e em Pós-graduação;
Identificação de recursos humanos internos com o objetivo de formá-los como
multiplicadores de determinados temas a serem apresentados para outros
funcionários.
São oferecidos programas institucionais, presenciais ou à distância, onde se
destacam: Portfólio de Treinamento, Pós-graduação de Gestão de IES, Ciclo de
Treinamentos e Ambientação.
O Portfólio de Treinamentos foi criado para oferecer a possibilidade de acesso a
cursos de diversas áreas de conhecimento, todos on-line, através da plataforma de
desenvolvimento institucional “Gente ensinando Gente”.
São disponibilizados 60 cursos divididos nas categorias: ambientação,
atendimento, administração e direito, comportamental, contabilidade e fiscal, gestão,
informática, língua portuguesa, marketing, processos e sistemas e qualidade.
Desde sua implantação, em 2009, mais de 18 mil funcionários se inscreveram
nos cursos disponibilizados. Após a realização da disciplina e aprovação na avaliação
que é aplicada, o funcionário recebe o certificado de conclusão do curso.
A Pós-graduação de Gestão de IES preconiza a formação de novos gestores de
unidades, com modalidade semipresencial e com 15 meses de duração.
O curso oferece 360 horas de aula e 30 horas para o trabalho de conclusão de
curso, com cerca de 20 disciplinas voltadas aos pilares regulatórios, acadêmicos e de
gestão sendo oferecido anualmente.
O ciclo de treinamentos é presencial, onde o profissional de RH realiza a
capacitação dos funcionários do corpo técnico-administrativo in loco, em conteúdos
que abordam a cultura organizacional, o trabalho em equipe, a eficácia e a qualidade
na prestação do serviço.
Aos novos funcionários é fornecido um programa de ambientação que
apresenta a Instituição, a nossa missão, o código de ética e conduta da IES, as áreas de
trabalho, os canais de comunicação existentes, os sistemas, os principais processos e
outras informações relevantes do dia-a-dia visando facilitar a chegada deste
profissional.
243
Há também matrizes de capacitação definidas para algumas funções da
Instituição. Ao que se refere aos funcionários do corpo técnico-administrativo que
atuam no atendimento aos alunos da Estácio, é praticada uma matriz de capacitação
de 30 disciplinas nas modalidades on-line e presencial. São abordados na modalidade
on-line os temas técnicos voltados para os processos acadêmicos e financeiros da
Instituição e na modalidade presencial os temas voltados para atitudes e
comportamentos esperados pelos nossos atendentes.
Desde 2009 a área de Recursos Humanos vem trabalhando na consolidação de
seus programas e no desenvolvimento de melhorias para os mesmos, bem como na
concepção de novos programas, garantindo ao funcionário técnico-administrativo a
capacitação técnica e comportamental necessária para a realização de um trabalho
com qualidade.
A Diretoria de Administração de Pessoas desenvolve um projeto de valorização
de seu Quadro Técnico-administrativo promovendo programas de capacitação em
serviço para os diferentes níveis hierárquicos. Paralelamente, mantém o Projeto de
Recrutamento Interno oferecendo aos funcionários oportunidades de ingressarem em
processos seletivos para novos cargos.
Atenta, ainda, a seu capital humano procura acompanhar a formação
universitária de seus funcionários, realizada por uma grande parcela na própria
Instituição, transferindo-os para setores afins visando obter uma melhor satisfação
profissional e, consequentemente, melhor produtividade e qualidade nos serviços
desenvolvidos. Nesse sentido, criou a Norma Administrativa de Administração de
Pessoas com o objetivo de:
Estabelecer políticas e critérios, que possibilitem o reconhecimento e a
valorização do desempenho funcional excepcional, a garantia de
oportunidades de desenvolvimento e o estabelecimento e manutenção do
equilíbrio da estrutura organizacional no que tange a cargos e salários, bem
como a motivação do quadro de colaboradores da Instituição.
O documento define, ainda, que a concessão de progressões salariais está
vinculada à previsão orçamentária, fundamentando a política salarial em duas
diretrizes principais: equilíbrio interno e equilíbrio externo. Estabelece, ainda, que a
movimentação de salário pode ocorrer de forma horizontal e vertical; definindo
critérios para concessão de promoção e enquadramento salarial.
244
Integra, também, a política o Programa de Avaliação dos Funcionários.
Realizada semestralmente, a avaliação envolve toda a equipe, inclusive a avaliação do
gestor pelos funcionários do setor.
Escolaridade Feminino Masculino Total
Doutorado 8 6 14
Mestrado 12 12 24
Especialização 116 117 233
Ensino Superior 529 458 987
Ensino Médio 711 857 1568
Fundamental Completo 121 162 283
Fundamental Incompleto 21 113 134
Total 1518 1725 3243
Figura 69: Quadro de corpo técnico-administrativo: composição por escolaridade em 2012
A expansão do Quadro Administrativo ocorrerá gradativamente, atendendo às
necessidades decorrentes da implantação de novos campi; assim como da criação de
cursos, programas e projetos.
Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017
Docentes 2526 2627 2753 2904 3056 3182
Técnico-administrativos 3243 3372 3567 3761 3956 4151
Figura 70: Quadro de evolução de professores e técnico-administrativos
O Plano de Carreira é um instrumento de gestão que objetiva o
desenvolvimento profissional dos colaboradores da Instituição. As diretrizes para a
administração de funções e salários foram concebidas de maneira a valorizar o
colaborador e dotar a Instituição de um dos instrumentos de gestão de pessoas.
Com o objetivo de regular as relações de trabalho entre a Instituição e seus
colaboradores, o Plano estabelece:
Critérios claros e transparentes para o preenchimento dinâmico de vagas;
Oferecimento de oportunidades de progresso funcional;
Estímulo ao desempenho e à produtividade;
Promoção do desenvolvimento e da melhoria contínua dos colaboradores;
245
Encorajamento aos colaboradores na exploração de suas capacidades e
potenciais;
Maior integração do colaborador com a Instituição, através do aumento de
comprometimento com os objetivos institucionais.
Considerando a natureza das atividades executadas na Instituição, o Plano de
Carreira define ainda quatro Divisões Ocupacionais e quatro classificações de cargos:
Divisão Ocupacional de Funções de Nível Operacional (cargos operacionais): -
São as funções iniciais das carreiras técnica e administrativa. Seus ocupantes
executam funções básicas de suporte nas áreas respectivas. Cargos
Operacionais – São aqueles cujas atribuições envolvem todo o processo prático
de execução das rotinas vinculadas ao funcionamento da unidade na qual
operam.
Divisão Ocupacional de funções de Nível Médio (cargos administrativos): - São
funções com tarefas de natureza diversificada e abrangente, permitindo um
maior aproveitamento do colaborador na Instituição. Seus ocupantes utilizam
conhecimentos técnicos sistematizados ou executam funções de suporte
administrativo. Cargos Administrativos – Predominam as tarefas de cunho
administrativo. Estão presentes em todas as unidades da Instituição.
Divisão Ocupacional de Funções de Nível Universitário (cargos de liderança e
especialistas): - Exige de seus ocupantes formação de nível superior conforme
as necessidades da Instituição. Várias destas funções são de natureza
diversificada, pois implicam em conhecimentos diversificados. Cargos de
Liderança – Têm como pressuposto a existência de subordinados e a
responsabilidade por um projeto, setor, área ou unidade da Instituição.
Aplicam-se de forma diferenciada a todas as unidades. Cargos Especialistas –
Relacionam-se à execução de tarefas que exijam formação e/ou experiência
específica e compõem a estrutura de determinados setores ou áreas das
unidades administrativas e alguns setores específicos dos campi.
Divisão Ocupacional de Funções Isoladas (cargos executivos): - São de natureza
específica e com atribuições de acordo com as exigências da Universidade.
Cargos Executivos – Estão relacionados ao planejamento, direção e controle de
atividades sob sua gestão, além da representatividade da Instituição.
246
5.5 VISÃO DE FUTURO
Para os próximos cinco anos, tanto para o seu corpo docente quanto para o seu
corpo técnico-administrativo, a Universidade pretende investir fortemente em
qualificação, em avaliação de desempenho e gratificação por mérito e incentivar a
cultura interna de editais e concursos para preenchimento das oportunidades e postos
existentes.
247
6 GESTÃO DA IES
6.1 ÓRGÃOS SUPERIORES E ESTRUTURA DE GESTÃO
A organização e gestão da Universidade, previstas em seu Estatuto, podem ser
consideradas a partir da análise das políticas e diretrizes retratadas no PDI, que
permeiam todos os documentos institucionais, da representação da estrutura
organizacional adotada e das instâncias de decisão existentes. As políticas e diretrizes
orientam as ações operacionais da Universidade e servem de referencial para a
tomada de decisões, consolidando práticas coerentes com a efetivação do projeto
educacional.
A administração da Universidade está estruturada a partir dos órgãos
normativo-deliberativos, executivos e suplementares. As funções e órgãos previstos no
organograma estão modelados de acordo com o Estatuto, apresentando Reitoria e
Órgãos Colegiados. Os Conselhos existentes representam formas participativas de
análise e decisão, sendo sua estrutura e sua funcionalidade descritas e estabelecidas
em normas internas. Os Conselhos podem ser considerados em grupos distintos:
Órgãos Colegiados da Administração Superior (Conselho Universitário - CONSUNI e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE), Comitê de Ética e Colegiados de
Curso.
Os Conselhos (CONSEPE e o CONSUNI), além de atender à legislação, foram se
adequando às mudanças da Instituição, buscando, nas composições e maneiras de
deliberação, formatos condizentes com o tempo, traçando uma rota de competência
em seus atos, discutindo e validando os rumos da Universidade. Sua
representatividade pode ser expressa pelos segmentos que os constituem, dos quais
destacamos, além dos docentes, a participação estudantil e da sociedade.
O Comitê de Ética em Pesquisa da UNESA (CEP/UNESA) foi instalado pela
Portaria 130/GR/98 e aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP -
MINISTÉRIO DA SAÚDE). Atualmente, o CEP-UNESA utiliza o Sistema Nacional de Ética
em Pesquisas Envolvendo Seres Humanos (SISNEP) para acompanhamento da
tramitação dos projetos submetidos aos diversos CEPs e ao CONEP no país. Esse
processo, totalmente informatizado, permite uma maior rapidez e transparência no
trâmite e no julgamento dos projetos.
248
Os Colegiados de Curso existem desde a criação do primeiro curso da
Universidade em 1970, tendo evoluído de acordo com o desenvolvimento dos
mesmos. Os cursos adaptaram sua estrutura em função da implantação nos campi da
Universidade. O Colegiado de curso é formado pela coordenação, representação
discente e pelo corpo docente que se reúne sistematicamente para discutir aspectos
pedagógicos, sua implementação, metodologias de ensino e avaliação, iniciação
científica e projetos de extensão.
Com as recentes orientações do MEC, foi formalizada a criação do Núcleo
Docente Estruturante – NDE, constituído do coordenador e de docentes do curso, com
a finalidade de atuar sobre o respectivo Projeto Pedagógico. Os Colegiados de Cursos e
os NDE são a garantia de realizar o projeto pedagógico único numa estrutura
multicampi.
Também em forma de Colegiado, a UNESA possui a sua CPA – Comissão Própria
de Avaliação, composta de docentes, discentes, técnico-administrativos e
representantes da sociedade civil, que, de acordo com a legislação vigente possui
autonomia de operação. A CPA central possui representações nos campi da
Universidade de forma a poder cumprir plenamente seu papel.
A Reitoria é constituída de órgãos executivos, de apoio e suplementares. À
Reitora, estão subordinadas as Vice-Reitorias de: Graduação; Pós-graduação e
Pesquisa; Extensão, Cultura e Educação Continuada; Relações Institucionais e
Administração e Finanças. À Reitoria e às Vice-Reitorias estão subordinados órgãos de
gestão acadêmica (gestão de cursos – presenciais e a distância e gestão de campi e de
polos) e órgãos de apoio e suplementares (Ouvidoria, Secretaria Geral e Expedição de
Diplomas, Biblioteca e Diretoria de Educação a Distância).
A UNESA, por sua estrutura matricial, busca, sempre, a integração de seus
campi, de forma a possibilitar as melhores condições de implementação de seu projeto
institucional e do funcionamento de seus cursos e de suas atividades, sendo
indispensável o uso de canais de comunicação internos e externos, baseados em
tecnologia de ponta.
249
6.2 A GESTÃO DOS CAMPI
O sistema de administração/gestão previsto para os campi é parte do sistema
mais amplo da Universidade Estácio de Sá – UNESA – por estar a ela ligado
organicamente ao conjunto de estruturas dos demais campi e que, por sua vez, se
ligam aos Órgãos Superiores de administração/gestão da IES.
Uma das premissas da estruturação e do funcionamento do sistema em
questão é articulação contínua entre as áreas ditas acadêmica e administrativa do
campus, e isso no sentido de que se construam ações e atividades cotidianas
orientadas para a concretização com qualidade das atividades de ensino, pesquisa e
extensão desenvolvidas de forma isolada pelo campus ou de forma mais ampla pelo
corpo inteiro da Universidade.
A estrutura de cargos prevê, então, no nível do campus:
a) Diretor responsável pelo campus;
b) Gestor de administração e de finanças;
c) Gestor geral acadêmico;
d) Bibliotecário;
e) Secretário-chefe;
f) Responsável pelos equipamentos de informática,
g) Coordenador geral de laboratórios e
h) Responsável pelo setor de estágio e emprego.
Os responsáveis pelos cargos citados acima trabalham de maneira articulada
com outras áreas e/ou coordenações, como (i) as coordenações de curso; (ii) a
coordenação de NAAP (Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico) e
nivelamento e (iii) a coordenação de extensão e pesquisa do campus.
O campus conta, ainda, com uma série de outras funções administrativas, tais
como inspetoria, vigilância, limpeza, portaria, apoio de secretaria e sala de professores
e help-desk, todas importantes e essenciais para seu funcionamento adequado.
A realidade descrita para o campus se liga à Reitoria através das Vice-Reitorias:
de Graduação; de Pós-graduação e Pesquisa; de Extensão, Cultura e Educação
Continuada; de Administração e Finanças; de Relações Institucionais. A relação do
campus com as Vice-Reitorias não é excludente, de modo que o responsável por um
250
cargo específico do campus pode se relacionar com várias Vice-Reitorias, conforme a
natureza da questão.
De maneira transversal e autônoma funciona no campus a CPA Setorial, que
integra a estrutura da CPA da Universidade.
Para permitir o trabalho de todas essas áreas, é utilizado um grande sistema de
Tecnologia de Informação e Comunicação - Sistema de Informações Acadêmicas (SIA) -,
de caráter administrativo, no qual o aluno tem acesso aos seus processos acadêmicos,
ao atendimento virtual, à consulta de notas, calendário de prova, requerimentos, entre
outras opções. Aos alunos é disponibilizada uma gama de serviços que os auxiliam no
dia-a-dia acadêmico. Também há, dentro do SIA, alguns aspectos relacionados
diretamente à gestão acadêmico-administrativa do curso que são disponibilizados para
o aluno, facilitando assim a obtenção de informações sobre a progressão na(s)
disciplina(s) oferecida na modalidade à distância, por exemplo. Nesse caso, o aluno
pode visualizar as disciplinas já cursadas e as em andamento, bem como tempo de
acesso, tempo de permanência por tópico de conteúdo, entre outros pontos. Há,
ainda, em operação, um sistema integrado de bibliotecas – Pergamum – que permite
uma gestão integrada do acervo, facilitando a administração por parte da Biblioteca,
bem como o acesso ao acervo e sua utilização pelo aluno.
6.3 A GESTÃO DOS POLOS
A gestão dos polos de apoio presencial é liderada pelo Coordenador de Polo, a
quem compete acompanhar e coordenar as atividades administrativas (supervisão da
secretaria acadêmica, biblioteca, laboratórios etc.) e as atividades dos tutores
presenciais, além de supervisionar as atividades relacionadas aos discentes. Este
coordenador responde pela infraestrutura, pela gestão acadêmica, pelo
acompanhamento e geração de relatórios, pelo atendimento ao aluno sobre questões
administrativas e pela gestão do corpo social alocado no polo de sua responsabilidade.
Ao Coordenador de Polo cabe, em suma, garantir que sejam cumpridos os critérios e
procedimentos estabelecidos pela Diretoria de Educação a Distância no Manual de
Procedimentos do Polo de Apoio Presencial da Universidade Estácio de Sá.
Já o tutor presencial é responsável pelo atendimento aos discentes nos polos.
Tem como principal papel orientar o processo de estudos dos alunos e esclarecer suas
251
dúvidas sobre a metodologia de ensino, já que as dúvidas de conteúdo são orientadas
pelo tutor à distância. Esse profissional detém conhecimento sobre a área do curso,
além de aderência acadêmica e domínio das técnicas indicadas para o
desenvolvimento da ação docente nesta modalidade de ensino. O atendimento aos
alunos será presencial e individual, conforme agendamento prévio, ocorrendo em sala
de estudos apropriada, localizada no polo de apoio presencial. O tutor presencial está
subordinado administrativamente ao coordenador do polo, enquanto interage
academicamente com o tutor à distância, para questões relacionadas ao conteúdo das
disciplinas, e com o coordenador de curso para questões relacionadas à metodologia e
à progressão acadêmica do curso.
O aluno conta, ainda, com um orientador de inclusão digital, que atua nos
laboratórios de informática dos polos com a finalidade de promover a inclusão digital
de estudantes, assim como orientar os alunos no acesso ao Campus Virtual e ao AVA,
respondendo por questões técnicas e tecnológicas.
À secretaria do polo cabe atender ao aluno no que se refere aos aspectos
administrativos e de gestão acadêmica, além de catalogar, organizar, registrar e
arquivar os documentos inerentes à sua vida acadêmica.
Todo polo de apoio presencial possui as instalações preconizadas pelo órgão
regulador, constando de biblioteca (e respectivo acervo bibliográfico, bem como
disponibilização de terminais de computadores para consulta ao acervo virtual), sala
de estudos, laboratório próprio de informática - com acesso à internet de banda larga
e maquinário compatível com as exigências dos cursos oferecidos e com a
possibilidade de uso inclusive fora de eventos acadêmicos -, laboratório específico de
ensino, sala de teletransmissão, sala de tutoria, sala de atendimento ao aluno,
secretaria e sala para exames presenciais.
O espaço físico do polo é sinalizado, com placas indicativas representando toda
sua infraestrutura física, bem como quadros informativos sobre horários de tele
transmissão, de atendimento do tutor, do coordenador do polo e do orientador de
inclusão digital. Sua estrutura é adequada ao número de alunos ali matriculados,
guardando-se a proporção necessária para atendimento aos estudantes em todas as
suas necessidades.
No âmbito do Estado do Rio de janeiro, os polos de apoio presencial à EAD
estão localizados em campi da própria Universidade Estácio de Sá, guardadas as
252
características acima descritas em termos de identidade e relativa autonomia. Os
demais polos da UNESA já credenciados pelo Ministério da Educação encontram-se em
IES pertencentes ao Grupo Estácio, com quem a UNESA estabelece convênios
institucionais. Nestes casos, compete ao Coordenador do Polo interagir com o gestor
da respectiva unidade para as ações de compartilhamento da infraestrutura física
necessária.
O desafio que se apresenta para o próximo quinquênio é reproduzir este
sistema de gestão em polos pertencentes a parceiros institucionais que não pertencem
ao Grupo Estácio. Para tanto, os coordenadores destes novos polos contarão, assim
como já ocorre com seus pares, com a orientação do gestor de polo do Núcleo de
Ensino a Distância (NEAD) da Universidade.
O NEAD da UNESA terá uma nova sede na Zona Portuária central da Cidade do
Rio de Janeiro104. O NEAD concentra as salas de trabalho dos tutores a distância, dos
coordenadores de curso e da gerência acadêmica de EAD, além dos estúdios de
gravação. Esses estúdios contam com equipamentos e recursos didáticos de última
geração, como quadros interativos, além do ferramental próprio do meio, como ilhas
de edição de áudio e vídeo, entre outros105.
6.4 A REPRESENTAÇÃO DOCENTE E DISCENTE
A Comunidade Universitária encontra-se definida no artigo 55 do título V
capítulo 1° do Estatuto da UNESA, sendo composta pelos Corpos Docente, Discente e
Técnico Administrativo.
A representação estudantil está amparada nos artigos 62 e 63 do Estatuto,
garantindo o direito a voz e voto nos Órgãos Colegiados, bem como a liberdade de
organizar Diretórios e Associações, obedecendo ao estabelecido no Regimento Interno
e nos termos da legislação em vigor.
A constituição dos Conselhos Superiores (CONSUNI/CONSEPE) determinados
no Estatuto prevê três representantes do corpo docente, dois representantes do corpo
discente e dois representantes do corpo administrativo.
104
A mudança para o novo endereço – Av. Venezuela 43 Rio de Janeiro RJ - está prevista para o início do período de vigência deste PDI (janeiro de 2013). 105
Esta é a estrutura atual do NEAD.
253
A Universidade incentiva e apoia a organização da sua comunidade acadêmica,
tendo como principais interlocutores a ASSOCIAÇÃO DE DOCENTES DA ESTÁCIO DE SÁ
– ADESA a ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA ESTÁCIO SÁ – AFESA e o DIRETÓRIO
CENTRAL DOS ESTUDANTES – DCE
A representação docente e discente nos colegiados dos Cursos da UNESA está
prevista no Regimento Interno da IES.
O Regulamento da CPA em atendimento à legislação vigente prevê a
participação de docentes, funcionários técnico-administrativos, discentes e
representante(s) da sociedade civil na sua composição.
A representação docente e discente prevista nos documentos oficiais da UNESA
pode ser comprovada através dos registros em atas dos Conselhos e Comissões. Estas
atas fazem parte do acervo documental da Universidade e são sempre disponibilizados
às Comissões de avaliadores do INEP no momento das visitas in loco.
254
7 INFRAESTRUTURA FÍSICA
7.1 INFRAESTRUTURA BÁSICA E PADRÃO DE QUALIDADE UNESA
A expansão da Universidade Estácio de Sá caracterizou-se primordialmente
como um processo de inclusão social, pois permitiu levar ensino superior de qualidade
a diversos bairros da cidade e municípios do estado do Rio de Janeiro desatendidos,
até então, por este nível de educação, além de evitar deslocamentos muito longos
entre o local de estudo e o local de trabalho ou a residência do estudante. Esta
expansão só cumpre plenamente seu papel porque a UNESA estabelece a priori a
infraestrutura física básica necessária e indispensável para a instalação de um curso
em um determinado campus. Esta estrutura faz parte de um caderno de encargos e
especificações que inclui dimensão, cronograma de implantação, equipamentos
específicos, capacidade de alunos para cada laboratório, além da relação de
equipamento/aluno sempre de acordo com as condições estabelecidas pelos
requisitos pedagógicos ou pelas normas de uso do fabricante. Tais especificações
advêm também de: requisitos preconizados pelas diretrizes curriculares dos cursos e
demais recomendações do Ministério da Educação, de exigências estabelecidas pelas
normas de segurança ou, ainda, de determinações adicionais estabelecidas pelo
Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, além das inovações tecnológicas que a
UNESA sempre incorpora ao seu parque. A partir da oferta, em 2009, de cursos na
modalidade de ensino a distância, este compromisso com a legislação acadêmica, com
a segurança de alunos e professores e com os padrões de qualidade definidos em cada
projeto pedagógico foi estendido aos respectivos polos localizados em quinze estados
do Brasil.
7.2 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE CURSO, CAMPUS OU POLO
O processo tem início com um estudo de demanda regional no que se refere à
carência de oferta de determinados cursos naquele bairro, região ou município, assim
como leva em conta as necessidades do campo profissional daquela localidade,
sempre com sua devida projeção no tempo, de que trata o presente Plano de
Desenvolvimento Institucional. O estudo é encaminhado ao Conselho Superior de
Ensino e Pesquisa (CONSEPE) para que seja analisado e votado. Concomitantemente a
este estudo, é realizada uma análise de viabilidade financeira da implantação de cada
255
curso e sua estrutura de laboratórios, biblioteca, recursos de informática e
necessidades específicas de acordo com o número pré-estabelecido de vagas e a
legislação vigente somada aos perfis e padrões de qualidade definidos pela própria
instituição. Esta análise considera, ainda, a sustentabilidade financeira do curso no
campus ou polo ao longo da implantação inicial de cada período letivo e a evolução
projetada de matrículas, inclusive, no que se refere à formação de um corpo docente
de qualidade com a devida titulação e a desejada atuação em atividades de ensino,
pesquisa e extensão. Oportunamente, a análise é encaminhada ao Conselho
Universitário (CONSUNI) para que seja analisada, a partir dessa outra perspectiva, e
votada. Garantem-se, deste modo, a relevância da oferta do curso para determinada
região, a excelência acadêmica do corpo docente e a qualidade da estrutura a ser
utilizada pelo corpo discente e a ser compartilhada com a comunidade local.
Neste sentido, tanto o plano de implantação de um campus ou polo quanto a
proposta de início de oferta de um curso em uma determinada unidade seguem três
linhas concomitantes formadas por: (i) ações preliminares; (ii) ações acadêmicas e (iii)
ações administrativas.
256
Ações preliminares Ações acadêmicas Ações administrativas
Estudo de demanda regional Elaboração do(s) Projeto(s) Pedagógico(s) do(s) Curso(s) (PPC)
Aprovação do projeto arquitetônico
Pesquisa de mercado Envio ao CONSEPE para análise Condições estruturais: Acessibilidade (Dec. 5296/2004) Espaços de convivência Instalações administrativas Infraestrutura de segurança Instalações sanitárias Infraestrutura de serviços
Identificação do local Envio ao CONSUNI para análise
Criação do plano de implantação
Parecer e resolução do CONSEPE
Análise de viabilidade Parecer e resolução do CONSUNI
Aprovação executiva preliminar
Pagamento da taxa de avaliação in loco
Análise jurídica Simulação do processo e-MEC
Aquisição ou locação do imóvel Input do processo no e-MEC
Seleção da oferta de cursos Preenchimento do formulário eletrônico com vistas à visita in loco
Negociação do contrato Preenchimento de dados para fins de cadastro ou autorização do curso para análise documental e PPC
Elaboração de identidade visual
Verificação de documentação Agendamento de visita ao campus/polo
Plano de divulgação do(s) curso(s)/campus/polo para a comunidade
Registro legal do imóvel Visita dos avaliadores do MEC Licitação de obra, orçamento e aquisição de equipamentos
Elaboração e ata de abertura Análise do relatório de visita Plano de T.I. (dados e voz)
Registro da ata na junta comercial
Procedimentos no CNE/CES Criação da página do curso/campus/polo
Obtenção de CNPJ Levantamento do acervo bibliográfico
Inscrição no INSS Contato com o sindicato local para contratação de docentes
Inscrição municipal (fora da sede)
Processo seletivo de docentes
Obtenção de talonário fiscal Criação da base de alunos
Licença do Corpo de Bombeiros
Aplicação de vestibular
Licença de funcionamento Planejamento acadêmico
Figura 71: Quadro de ações preliminares, ações acadêmicas e ações administrativas.
7.3 BIBLIOTECA
7.3.1 Acervo
A Universidade Estácio de Sá possui uma rede informatizada de bibliotecas e
disponibiliza a seus alunos, professores e funcionários - além da comunidade em geral
- um acervo composto por 225.481 títulos e 890.057 volumes de livros (divididos por
área conforme a tabela abaixo), 4.335 periódicos, 7.224 volumes de filmes e
documentários, 26.305 monografias e 1.495 teses.
257
Área Livros
Títulos Volumes
Ciências Agrárias 1.061 3.802
Ciências Biológicas 2.028 8.454
Ciências da Saúde 12.910 59.608
Ciências Exatas e da Terra 15.134 67.657
Ciências Humanas 43.628 145.374
Ciências Sociais Aplicadas 121.650 506.036
Engenharias 4.055 17.029
Linguística, Letras e Artes 25.015 82.097
Total 225.481 890.057
Figura 72: Quadro do acervo das bibliotecas da Unesa.
A expectativa de ampliação da oferta de cursos em novos campi e polos indica
uma projeção gradual de aumento do acervo bibliográfico e de espaço destinado a
estudo e pesquisa bibliográfica em uma proporção equivalente ao aumento do
número de pessoas atendidas, sejam alunos, professores, funcionários ou visitantes.
Apenas de janeiro a novembro de 2012, já foram mais de um milhão de atendimentos
divididos entre os grupos da comunidade acadêmica como demonstra a tabela abaixo.
Atendimentos anuais (jan-nov. 2012)
Alunos 1.061.074
Professores 23.682
Funcionários 12.524
Visitantes 3.416
Total de Atendimentos 1.100.696
Figura 73: Quadro de atendimentos anuais 2012.
Neste sentido, a política de aquisição de acervo bibliográfico acompanha o
plano de expansão da Universidade. Estimam-se aquisições constantes de acervo a fim
de garantir uma provisão proporcional ao número de vagas ofertadas, seja para os
cursos novos, seja para os cursos já autorizados em sua evolução curricular, sempre de
acordo com padrões institucionais e os critérios de avaliação dos órgãos reguladores.
Cabe ressaltar que estes padrões e critérios têm revelado um caráter dinâmico na
258
medida em que novas tecnologias têm sido apropriadas como ferramentas de apoio ao
ensino e à pesquisa. Portanto, revisões dos valores abaixo reproduzidos poderão
ocorrer, tanto para patamares superiores – no caso de a demanda por ensino superior
em determinadas regiões precipitar a oferta de cursos - quanto para patamares
inferiores – desde que sejam assegurados meios complementares de acesso à
informação como, por exemplo, a implantação de uma rede virtual de bibliotecas
universitárias internacionais ou a consolidação da própria biblioteca virtual da Estácio.
Titulação 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Títulos 225.481 241.265 258.153 276.224 295.560 316.249
Volumes 890.057 952.361 1.019.026 1.090.358 1.166.683 1.248.351
Total 1.115.538 1.193.626 1.277.179 1.366.582 1.462.243 1.564.600
Figura 74: Quadro de projeção do acervo das bibliotecas UNESA.
As bibliotecas da rede funcionam durante quatorze horas diárias de segunda à
sexta-feira e durante quatro horas aos sábados, a fim de permitir o atendimento em
três turnos e o devido apoio aos estudos acadêmicos. A Universidade disponibiliza,
também, por meio de seus bibliotecários, apoio geral ao estudante e o serviço de
elaboração de fichas catalográficas e orientação para trabalhos acadêmicos de acordo
com a ABNT – NBR 6023. As bibliotecas funcionam em espaço adequado e climatizado,
com salão de consultas e espaços reservados para: pesquisa individual e em grupo,
exibição de multimídia e consulta informatizada.
7.3.2 Sistema informatizado
A consulta ao acervo institucional é realizada por meio de portal eletrônico
(Meu Pergamum). A UNESA adotou o sistema integrado de bibliotecas Pergamum, a
partir de outubro de 2011, devido aos seus diversos atributos tais como: leitor
biométrico, filtros múltiplos e navegação por hipertexto, além de reserva e renovação
de empréstimos on-line.
7.3.3. Acervo virtual
Além do acervo próprio, todos os alunos e professores da UNESA têm acesso
gratuito ao Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de
259
Pessoal de Nível Superior) 106 - com cerca de 20 bases de dados com periódicos de
diversas áreas do conhecimento – e uma Biblioteca Virtual com 2.106 livros, fruto de
convênio com a Editora Pearson, a que alunos e professores podem ter acesso tanto
nas bibliotecas e laboratórios da instituição quanto em casa ou no trabalho. Os campi
também possuem acesso à rede sem fio (wi-fi) e o software DOS_VOX para atender
aos deficientes visuais.
106
O acesso está liberado para qualquer computador dentro da Instituição por estar disponível em seu
IP institucional.
260
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
8.1 A UNIVERSIDADE E O SINAES
A promoção da qualidade da educação superior tem sido preocupação de
políticas de educação superior nas últimas décadas em diversos países do mundo
ocidental, incluindo o Brasil. A qualidade, quando se refere a instituições e a processos
educativos e científicos que, por natureza, desenvolvem uma prática social que afeta e
modifica as pessoas, assume perspectiva histórica, plena de sentidos e valores. No
campo da Educação Superior, a qualidade é um atributo ou conjunto de atributos que
existe no seio das instituições e que, no cumprimento de suas missões próprias,
satisfazem as expectativas de seus membros e da sociedade e atingem padrões
aceitáveis de desempenho.
Na concepção avaliativa do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior - Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004), a qualidade da IES é referenciada e
dinamizada pela participação dos diferentes atores institucionais, o que lhe confere
um estatuto de responsabilidade democrática, desenvolvido e divulgado pela criação
de uma cultura de qualidade, que se estabelece com a combinação de critérios
científicos de avaliação e participação de atores acadêmicos e sociais. A condição
valorativa da qualidade nem sempre aponta para uma mesma direção, pois os
parâmetros que a definem podem decorrer de projetos educativos e científicos
diferenciados. Ou seja, a definição de padrões de qualidade está ligada aos objetivos
que direcionam o processo educativo e o projeto pedagógico e científico da Instituição.
No entanto, cabe destacar a existência de referentes universais de qualidade,
que dizem respeito à natureza, condição e formato da instituição. Podem ser
considerados referentes universais: a adequação e a pertinência dos processos de
formação, o rigor acadêmico e científico, a condição social, científica e cultural da
produção acadêmica, a construção da cidadania e o exercício da democracia.
Do mesmo modo, há referentes específicos particulares de qualidade,
vinculados à missão e natureza da instituição que reafirmam as suas peculiaridades e
caracterizam seus propósitos auto instituídos. Neste caso, os indicadores estão
balizados pela missão e pelo projeto pedagógico institucional, próprios e dependentes
da dimensão, da natureza e dos propósitos que a UNESA define para si.
261
A sistemática de avaliação institucional estabelecida pelo SINAES é construída
com base em três processos de avaliação:
• Avaliação da Instituição (Auto-Avaliação e Avaliação Externa);
• Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE);
• Avaliação dos Cursos de Graduação.
Estes processos, na perspectiva de constituírem um sistema, estão ligados e
articulados entre si. Buscam captar indicadores de qualidade, em distintos níveis e
enfoques, cujos resultados serão analisados de modo sistemático e integrado
oferecendo elementos fundamentais para a avaliação da instituição.
O SINAES representa, portanto, importante mudança de direção no sentido de
superar uma lógica de avaliação fragmentária e classificatória, por estabelecer maior
abrangência e a integração de diferentes procedimentos avaliativos comprometidos
com a qualidade acadêmica. Vai além da verificação, realizada verticalmente (do MEC
para as instituições e cursos), ao gerar um processo de avaliação compreensivo e
pedagógico, que parte da IES e a ela retorna, passando pela ação mediadora do poder
público. Desta forma, o SINAES representa uma concepção de avaliação que se
constitui em instrumento de política educacional, voltada para a construção e
consolidação da qualidade, da participação e da ética na educação superior - seja no
plano da formação de profissionais, seja no plano do desenvolvimento científico e
tecnológico – com respeito às diferentes identidades institucionais e regionais. No
campo dos avanços propiciados pelo SINAES, cabe destacar os seguintes aspectos:
• Avaliação do processo de formação acadêmica – ENADE: consiste de um
exame que, ao avaliar o desempenho do estudante no início e ao final do curso,
permite analisar os conhecimentos adquiridos ao longo do seu processo de formação.
• Interação entre avaliação e regulação: com um perfil e propósito formativo, a
avaliação deverá aprimorar a missão e o compromisso social da instituição que,
legitimados pelo Estado, gera um conjunto de recomendações indicadoras de
resultados que serão contemplados nos processos de regulação.
Em coerência com a concepção de avaliação que orienta o SINAES, o processo
de avaliação externa é realizado de acordo com os seguintes princípios:
• respeito às peculiaridades históricas e características institucionais da IES;
262
• observação da missão e do processo de auto-avaliação da instituição como
pontos de partida e elementos fundamentais da avaliação realizada por pares
externos;
• realização de um adequado processo de auto-avaliação, com identificação
das potencialidades e fragilidades de cada IES, com a finalidade de desenvolver
projetos voltados à melhoria da qualidade acadêmica;
• constante manutenção do processo de auto-avaliação, com a assimilação das
recomendações resultantes do processo de avaliação externa;
• elaboração de relatório de avaliação externa que sirva como referencial
básico para o aperfeiçoamento da instituição, que ofereça subsídios para o
aperfeiçoamento da política de educação superior e que forneça elementos para os
processos regulatórios do sistema educativo.
A integração entre avaliação interna e externa parte do princípio de que a
qualidade da Instituição depende do exercício permanente de auto-reflexão,
considerando referentes universais e particulares de qualidade. Sendo assim, a
avaliação externa está ancorada e tem como principal fonte de informação sobre a IES
um sistemático e bem realizado processo de avaliação interna ou autoavaliação.
O processo de avaliação externa tem como referências:
• a concepção de avaliação formativa e emancipatória, que tem como objetivo
central o aperfeiçoamento da missão e das atividades da instituição;
• a auto-avaliação da IES, construída com visão global e integrada da
instituição, de modo a contextualizá-la em sua complexidade e características
históricas e em sintonia com os seus objetivos e missão;
• o conjunto de informações fornecidas pela IES quando do seu pedido de
credenciamento;
• as informações fornecidas pela IES no momento da solicitação de avaliação
externa;
• informações e dados constantes dos cadastros e censos do MEC;
• a observação atenta e isenta de cada avaliador integrante da comissão
externa de avaliação.
A Avaliação Externa constitui-se de bases de informações quantitativas e
qualitativas. As bases quantitativas são constituídas por informações fornecidas pela
IES, referentes às dimensões de infraestrutura material e física, bem como de seus
263
recursos humanos (docentes, discentes e corpo técnico-administrativo). Também inclui
os dados e informações coletados pelo INEP através do Cadastro e do Censo da
Educação Superior, assim como das avaliações anteriormente realizadas pelo MEC. As
bases qualitativas são estruturadas a partir da análise do referencial quantitativo e da
comparação, em diferentes níveis de observação, entre o que a IES se propõe a
cumprir e a sua capacidade para tal. Envolve a interação dos avaliadores com o
contexto avaliado, incluindo os espaços, locais e atores institucionais. Pressupõe um
comportamento ético e independente do avaliador no cotejamento entre as metas
presentes na missão e no projeto pedagógico e o nível de realização alcançado.
A dimensão qualitativa tem o objetivo de captar os movimentos institucionais
na direção das referências de qualidade estabelecidas nas dez dimensões do Sistema
Nacional de Avaliação. A avaliação qualitativa desenvolve-se a partir de indicadores
que objetivam compreender e analisar a qualidade dos processos e práticas
vivenciados, em uma perspectiva dinâmica e auto-referenciada. Esses indicadores se
identificam com os propostos no Roteiro de Auto-Avaliação, explicitando elementos
que, para além da mera presença de determinado atributo, denotam condições,
relações, interações, aplicações e dinâmicas resultantes do projeto da instituição e da
perspectiva que esta assume para assegurar a formação profissional e cidadã e o
desenvolvimento científico-tecnológico.
A UNESA postou seu pedido de recredenciamento em 2007, tendo recebido a
visita de avaliação em 2009. Com avaliação positiva, cumpridas todas as formalidades
avaliativas, o processo seguiu para o CNE, conforme preceito legal, merecendo
aprovação do CNE/CES e do plenário do CNE. A Portaria de Recredenciamento MEC n.
1095, de 31/08/2012, recredenciou a UNESA pelo prazo de 10 anos, ou seja, até 2022.
A UNESA, com seu PDI para a vigência 2013/2017 tem plena consciência dos
desafios e responsabilidades que terá pela frente para manter e elevar seus padrões
de qualidade.
8.2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES NO ENADE
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) integra o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tendo por objetivo aferir o
rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos
264
programáticos, suas habilidades e competências. O ENADE, realizado, para cada curso
de três em três anos, originalmente por amostragem de alunos ingressantes e
formandos, a partir de 2009, passa a ser censitário e, a partir de 2011, passa a ser
obrigatório, para os alunos formandos, sendo a participação dos alunos ingressantes
substituída por sua nota no ENEM.
Os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o Índice Geral
de Cursos (IGC), além do Conceito Preliminar de Curso (CPC), criados a partir de 2008,
ambos com base no desempenho dos estudantes (ENADE). O CPC será considerado no
ato autorizativo de Renovação de Reconhecimento de Curso, enquanto o IGC será
levado em consideração na liberação de vários atos da IES. O cálculo do IGC inclui a
média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os conceitos da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que avaliam os programas
de Pós-graduação das instituições.
Enquanto o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) é um indicador
que avalia as IES, o CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura, organização
didático-pedagógica e corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes
(ENADE) conta 55% do total, enquanto a infraestrutura e organização didático-
pedagógica, obtidas do questionário respondido pelos estudantes participantes do
ENADE, representam 15% da nota e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes,
obtido de insumos do Censo da IES, a quantidade de doutores pesa 15% do total, já
dedicação integral e mestres representam 7,5% da nota.
Os cursos, classificados em três áreas pelo MEC, repetem sua participação no
ENADE de três em três anos. A divulgação dos IGC’s e CPC’s ocorre no ano seguinte à
realização do ENADE. Os primeiro CPC’s foram divulgados em 2009, referentes ao
ENADE 2008. No ENADE 2009, notadamente com cursos da área de Gestão e Direito
foram divulgados os CPC’s e IGC’s em 2010, sendo que os cursos já reconhecidos que
obtiveram CPC menor do que 3 tiveram que protocolar processo de renovação de
reconhecimento de curso no e-MEC (MEC) e os cursos com CPC maior do que 2
tiveram sua renovação de reconhecimento automaticamente efetuada, sem visita de
avaliação.
No ENADE 2010, para os cursos da área da Saúde, além da divulgação, em
2011, dos CPC’s e IGC’s, o MEC obrigou as IES a elaborarem Planos de Melhoria para
seus cursos, já reconhecidos, que obtiveram CPC menor do que 3 e diminuiu as vagas
265
para estes cursos. Tais cursos também foram obrigados a protocolar processo para
visita de avaliação e sofreram restrições quanto a uso do FIES e PROUNI.
No ENADE 2011, participaram os cursos das áreas técnicas e licenciaturas com a
mesma sistemática descrita. Como estes cursos já tinham CPC do ENADE 2008, o MEC
avaliou conjuntamente o desempenho suspendeu o vestibular dos cursos que
obtiveram CPC menor do que 3 nos ENADE de 2008 e 2011. Para os cursos com CPC
menor do que 3 apenas no ENADE 2011, o ENADE congelou sua vagas de vestibular,
obrigou a elaboração de plano de melhorias e protocolo de compromisso.
A UNESA, conforme pode se verificar nos anexos, vem participando dos
ENADE’s, obtendo significativos conceitos positivos de IGC e CPC. Disponibiliza ações
internas e uma página de internet específica (hotsite) para apoiá-los nas dúvidas e
questões referentes ao ENADE, de forma a garantir a participação responsável dos
mesmos nas provas e respostas dos questionários.
No ENADE 2011, a UNESA inscreveu 4.119 alunos dos quais 3.409 (82,76%)
participaram da prova. Estes alunos estavam matriculados em 21 cursos distribuídos
em 13 municípios do Estado Rio de Janeiro, sendo que, no Município do Rio de Janeiro,
participaram alunos de 15 campi.
CPC ENADE 2010 ENADE 2011
S/C 15 10
1 0 1
2 11 11
3 48 81
4 1 8
5 0 1
Total 75 112
Figura 75: Quadro de cursos/campi participantes dos ENADE 2010 e 2011
Ao compararmos os conceitos dos cursos/campi participantes dos ENADE 2010
e 2011 podemos constatar a evolução dos CPC’s obtidos, conforme indicado no quadro
acima. A UNESA, no ENADE 2010, divulgado em 2011, obteve 81,7% de CPC positivo
(CPC 3, 4 ou 5) e 18,3% de CPC negativo (CPC 1 ou 2). No ENADE 2011, divulgado no
final de 2012, foi obtido 88,2% de CPC positivo (CPC 3, 4 ou 5) e 11,8% de CPC negativo
266
(CPC 1 ou 2), demonstrando uma evolução nos CPC’s positivos, não obstante ter
participado no ENADE 2011, 42 cursos/campi a mais (41,1%) do que no ENADE 2010.
A UNESA vai manter e aperfeiçoar sua estratégia em relação ao ENADE, na
vigência deste PDI (2013/2017), projetando atingir, ao final do mesmo, a participação
da totalidade de seus alunos no comparecimento e participação responsável na prova
do ENADE, da mesma forma que projeta buscar a totalidade de CPC’s positivos em
seus cursos.
Quanto ao IGC, a UNESA vem mantendo o conceito 3 desde a criação do
mesmo. Em relação ao IGC contínuo, a Universidade obteve 1,99 em 2009, 2,05 no
ENADE 2010 e 2,095653534 no ENADE 2011.
Em alinhamento à estratégia estabelecida para o ENADE e o CPC, na vigência
deste PDI (2013 a 2017), projeta-se o IGC para o conceito 4 para o final desta vigência
com base no trabalho projetado especificado nas demais partes deste PDI.
Atualmente, o Conceito Institucional da UNESA é 4, como demonstra o quadro-resumo
abaixo reproduzido.
Índice Valor Ano
CI - Conceito Institucional: 4 2012
IGC - Índice Geral de Cursos: 3 2011
IGC Contínuo: 2.1000 2011
Figura 76: Quadro do resumo Institucional da UNESA. Fonte: e-MEC 2012
267
8.3 RESULTADO DO ENADE E CPC 2010 E 2011
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
Educação Física Akxe Rio de Janeiro 120 SC 3 3 3
Educação Física B Akxe Rio de Janeiro 220 SC 3 3 3
Enfermagem - 10 Akxe Rio de Janeiro 80 CB 08/07/2004 2 3
Farmácia - 10 Akxe Rio de Janeiro 160 CB 25/09/2004 3 3 3
Fisioterapia - 10 Akxe Rio de Janeiro 140 SC 2 3
Nutrição Akxe Rio de Janeiro 60 A 26/09/2001 3 2 2
CST em Gestão Ambiental Cabo Frio Cabo Frio 40 4 08/12/2010 3 SC
Educação Física Cabo Frio Cabo Frio 100 SC SC
Fisioterapia - 10 Cabo Frio Cabo Frio 52 4 27/10/2010 1 2
Serviço Social Cabo Frio Cabo Frio 80 4 20/04/2011 3 3
CST em Gestão Ambiental Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
40 3 19/03/2011 2 SC
CST em Radiologia Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
100 4 13/08/2008 2 3
Educação Física Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
100 SC SC
Enfermagem - 10 Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
64 CB 22/06/2005 3 2 2
Farmácia - 10 Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
120 4 13/08/2008 3 3
Fisioterapia - 10 Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
48 3 25/10/2008 1 3
CST em Gestão Ambiental Centro I Rio de Janeiro 200 4 05/10/2006 4 3
CST em Gestão Hospitalar Centro I Rio de Janeiro 100 11/11/2006 3 3
Medicina Centro V Rio de Janeiro 240 CMB 14/12/2002 3 3 3
268
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
Educação Física B Ilha Rio de Janeiro 80 SC 3 3 3
CST em Gestão Ambiental Jacarepaguá Rio de Janeiro 50 4 3
CST em Gestão Ambiental Macaé Macaé 60 5 20/08/2011 3 SC
Educação Física B Macaé Macaé 40 4 18/09/2010 3 2
Enfermagem - 10 Macaé Macaé 69 3 11/05/2011 2 2
Fisioterapia - 10 Macaé Macaé 40 3 24/11/2010 2 2
CST em Gestão Ambiental Madureira Rio de Janeiro 80 05/10/2006 4 3
Serviço Social Madureira Rio de Janeiro 100 3 13/09/2006 3 3
CST em Gestão Ambiental N. Friburgo N. Friburgo 40 SC 06/08/2011 3 4
Educação Física N. Friburgo N. Friburgo 100 3 SC
Enfermagem - 10 N. Friburgo N. Friburgo 160 CMB 25/06/2005 3 3 3
Farmácia - 10 N. Friburgo N. Friburgo 200 3 20/11/2010 SC SC
Fisioterapia - 10 N. Friburgo N. Friburgo 80 3 23/05/2009 3 3
CST em Radiologia N. Iguaçu N. Iguaçu 150 4 03/08/2011 2 3
Educação Física N. Iguaçu N. Iguaçu 180 4 SC
Enfermagem - 10 N. Iguaçu N. Iguaçu 200 SC SC
Fisioterapia - 10 N. Iguaçu N. Iguaçu 140 SC 16/08/2008 2 3
CST em Gestão Ambiental Niterói Niterói 40 3 04/06/2011 4 07/11/2012 3 2
CST em Radiologia Niterói Niterói 70 2 3
Enfermagem - 10 Niterói Niterói 220 CMB 03/09/2005 4 27/05/2009 2 3
Fisioterapia - 10 Niterói Niterói 40 3 1 2
CST em Radiologia Norte Shopping Rio de Janeiro 220 2 3
Enfermagem - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro 320 CB 08/07/2004 2 3
Fisioterapia - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro 120 SC 2 3
269
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
CST em Gestão Ambiental Nova América Rio de Janeiro 100 4 3
CST em Radiologia Petrópolis Petrópolis 60 4 14/09/2011 2 2
Farmácia - 10 Petrópolis Petrópolis 80 3 05/12/2012 SC SC
Fisioterapia - 10 Petrópolis Petrópolis 80 CMB 31/08/2005 3 04/03/2009 2 3
Educação Física PetrópolisI Petrópolis 2 3
Enfermagem - 10 Queimados Queimados 120 4 30/10/2010 SC SC
CST em Radiologia R 9 Rio de Janeiro 80 4 11/12/2010 2 3
Educação Física R 9 Rio de Janeiro 160 SC 3 3 3
Educação Física B R 9 Rio de Janeiro 160 SC 3 3 3
Enfermagem - 10 R 9 Rio de Janeiro 220 CB 08/07/2004 3 25/10/2008 2 3
Fisioterapia - 10 R 9 Rio de Janeiro 220 SC 2 25/10/2008 2 3
Nutrição R 9 Rio de Janeiro 79 A 26/09/2001 3 2 2
CST em Radiologia João Uchôa Rio de Janeiro 100 SC 2 3
Educação Física João Uchôa Rio de Janeiro 320 SC 3 3 3
Educação Física B João Uchôa Rio de Janeiro 160 SC 3 3 3
Enfermagem - 10 João Uchôa Rio de Janeiro 240 CB 08/07/2004 2 3
Farmácia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro 120 CB 25/09/2004 3 3 3
Fisioterapia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro 120 SC 2 3
Fonoaudiologia João Uchôa Rio de Janeiro 60 SC 3 2 SC
Nutrição João Uchôa Rio de Janeiro 60 A 26/09/2001 3 2 2
Serviço Social João Uchôa Rio de Janeiro 60 3 13/09/2006 3 3
270
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
Odontologia (Cirurgião Dentista) Recreio Rio de Janeiro
120 B CB / 3
13/04/05 - Não teve visita in
loco - CPC 3 3
CST em Gestão Ambiental Resende Resende 40 4 19/10/2011 2 SC
Enfermagem - 10 Resende Resende 120 3 30/10/2010 SC SC
Fisioterapia - 10 Resende Resende 80 3 2 SC
Enfermagem - 10 Santa Cruz Rio de Janeiro 180 CB 08/07/2004 2 3
CST em Radiologia Sulacap Rio de Janeiro 200 2 3
Enfermagem - 10 Sulacap Rio de Janeiro 180 CB 08/07/2004 2 3
Medicina Veterinária Vargem Pequena Rio de Janeiro 280
CB CMB / 4 02/07/05 -
20/10/07 3 3
Educação Física Bangu Rio de Janeiro 100 SC 3 3 3
Educação Física Ilha Rio de Janeiro 80 SC 3 3 3
Serviço Social Millôr Fernandes Rio de Janeiro 120 3 13/09/2006 3 3
Arquitetura e Urbanismo Akxe Rio de Janeiro 200 CB 2 3
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Akxe Rio de Janeiro
80 08/07/2006 2 3
CST em Redes de Computadores Akxe Rio de Janeiro
80 01/07/2006 2 2
Educação Física L Akxe Rio de Janeiro 120 SC 3 3 3
Engenharia Civil Akxe Rio de Janeiro 160 4 20/08/2011 2 3
Engenharia de Petróleo Akxe Rio de Janeiro 160 2 3
Engenharia de Produção Akxe Rio de Janeiro 120 2 3
Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) - 10 Akxe Rio de Janeiro
120 B CR 04/12/2002 3 4
271
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
Sistemas de Informação Akxe Rio de Janeiro 80 CB CR 04/12/2002 2 3
Educação Física L Cabo Frio Cabo Frio 80 4 13/08/2008 2 3
Engenharia de Petróleo Cabo Frio Cabo Frio 120 4 10/12/2011 3 3
Pedagogia Cabo Frio Cabo Frio 200 CB 15/06/2005 4 26/04/2012 3 3
Sistemas de Informação Cabo Frio Cabo Frio 100 CMB 26/10/2005 3 3
CST em Redes de Computadores Campo Grande Rio de Janeiro
100 01/07/2006 2 2
Letras - Língua Portuguesa Campo Grande Rio de Janeiro
60 CMB 08/11/2003 2 3
Letras - Português e Inglês Campo Grande Rio de Janeiro
60 2 3
Pedagogia Campo Grande Rio de Janeiro 140 CMB 05/10/2005 3 3
Sistemas de Informação Campo Grande Rio de Janeiro 140 CMB CR 04/12/2002 2 3
Engenharia Civil Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
120 4 21/05/2011 3 3
Engenharia de Petróleo Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
120 3 06/04/2011 2 2
Letras - Língua Portuguesa
Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
80 CMB 22/06/2005 1 SC
Pedagogia Campos de Goytacazes
Campos de Goytacazes
140 22/06/2005 4 26/04/2012 2 3
Geografia Centro I Rio de Janeiro 80 3 01/06/2011 5 5
História Centro I Rio de Janeiro 120 SC 3 4 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Centro IV Rio de Janeiro
300 08/07/2006 2 3
CST em Automação Industrial Centro IV Rio de Janeiro
100 5 30/04/2011 2 3
272
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
CST em Redes de Computadores Centro IV Rio de Janeiro
340 01/07/2006 2 2
Engenharia Civil Centro IV Rio de Janeiro 100 2 3
Engenharia de Petróleo Centro IV Rio de Janeiro 200 4 06/04/2011 2 3
Engenharia de Produção Centro IV Rio de Janeiro 220 3 13/06/2012 2 3
Engenharia de Telecomunicações Centro IV Rio de Janeiro
120 3 4
Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) - 10 Centro IV Rio de Janeiro
180 SC 2 3
Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) - 10 Centro IV Rio de Janeiro
140 B CMB 01/06/2005 3 4
Sistemas de Informação Centro IV Rio de Janeiro 200 C CR 04/12/2002 2 3
Sistemas de Informação Duque de Caxias Duque de Caxias 100 3 16/08/2008 3 19/11/2011 2 SC
Educação Física L Ilha Rio de Janeiro 80 SC 3 3 3
Pedagogia Ilha Rio de Janeiro 100 CMB 05/10/2005 3 3
Sistemas de Informação Ilha Rio de Janeiro 80 CMB CR 04/12/2002 2 3
História Jacarepaguá Rio de Janeiro 60 SC 3 4
Letras - Língua Portuguesa Jacarepaguá Rio de Janeiro
100 CMB 08/11/2003 2 3
Letras - Português e Inglês Jacarepaguá Rio de Janeiro
120 2 3
Pedagogia Jacarepaguá Rio de Janeiro 180 CMB 05/10/2005 3 3
Sistemas de Informação Jacarepaguá Rio de Janeiro 80 C CR 04/12/2002 2 3
Educação Física L Macaé Macaé 120 4 18/12/2010 3 3
Engenharia de Petróleo Macaé Macaé 200 4 24/09/2011 2 2
História Madureira Rio de Janeiro 120 SC 3 4
273
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
Letras - Língua Portuguesa Madureira Rio de Janeiro
150 CMB 08/11/2003 2 3
Letras - Português e Espanhol Madureira Rio de Janeiro
120 2 3
Matemática - 8 Madureira Rio de Janeiro 80 SC 3 3
Pedagogia Madureira Rio de Janeiro 360 CMB 05/10/2005 3 3
Sistemas de Informação Madureira Rio de Janeiro 200 CMB CR 04/12/2002 2 3
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas N. Friburgo N. Friburgo
40 3 11/12/2010 3 3
Educação Física L N. Friburgo N. Friburgo 60 3 3 3
Letras - Língua Portuguesa N. Friburgo N. Friburgo
40 CMB 08/04/2006 27/02/2013 5 SC
Sistemas de Informação N. Friburgo N. Friburgo 100 CMB 23/11/2002 SC SC
Educação Física L N. Iguaçu N. Iguaçu 60 3 19/04/2008 2 3
Matemática - 8 N. Iguaçu N. Iguaçu 100 4 17/05/2008 4 26/04/2012 2 2
Pedagogia N. Iguaçu N. Iguaçu 200 4 29/03/2008 3 3
Sistemas de Informação N. Iguaçu N. Iguaçu 120 5 10/05/2008 3 3
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Niterói Niterói
40 3 08/12/2010 2 2
CST em Redes de Computadores Niterói Niterói
70 3 15/12/2010 1 1
Engenharia Civil Niterói Niterói 240 3 22/09/2010 SC SC
Engenharia de Petróleo Niterói Niterói 200 4 06/04/2011 2 2
Engenharia de Produção Niterói Niterói 220 4 11/05/2011 2 2
274
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
Pedagogia Niterói Niterói 260 CB 23/11/2005 2 2
Sistemas de Informação Niterói Niterói 200 C 2 3
Ciências Biológicas B Norte Shopping Rio de Janeiro 80 CB 13/04/2005 3 3
Engenharia Civil Norte Shopping Rio de Janeiro 80 2 3
Engenharia de Petróleo Norte Shopping Rio de Janeiro 120 2 3
Engenharia de Produção Norte Shopping Rio de Janeiro 120 2 3
Letras - Língua Portuguesa Norte Shopping Rio de Janeiro
40 CMB 08/11/2003 2 3
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Nova América Rio de Janeiro
80 08/07/2006 3 05/10/2011 2 3
CST em Redes de Computadores Nova América Rio de Janeiro
100 2 2
Pedagogia Nova América Rio de Janeiro 180 CMB 05/10/2005 3 3
Sistemas de Informação Nova América Rio de Janeiro 180 C CR 04/12/2002 2 3
Ciências Biológicas L Petrópolis Petrópolis 60 3 07/08/2010 4 4
Educação Física L Petrópolis Petrópolis 60 CB 19/10/2005 3 3
Letras - Língua Portuguesa Petrópolis Petrópolis
180 CB 15/06/2005 3 3
Pedagogia Petrópolis Petrópolis 200 CB 15/06/2005 4 4
Sistemas de Informação Petrópolis Petrópolis 100 CB 19/10/2005 3 3
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polos EAD Polos EAD
3120 2 3
Letras - Língua Portuguesa Polos EAD Polos EAD
1560 2 3
275
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
Pedagogia Polos EAD Polos EAD 3240 3 3
Sistemas de Informação Polos EAD Polos EAD 3120 2 3
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Queimados Queimados
40 4 08/12/2010 1 SC
Letras - Língua Portuguesa Queimados Queimados
50 CMB 31/08/2005 3 SC
Pedagogia Queimados Queimados 80 CMB 31/08/2005 3 3
Ciências Biológicas B R 9 Rio de Janeiro 30 CB 13/04/2005 3 3
Ciências Biológicas L R 9 Rio de Janeiro 30 CB 13/04/2005 3 3
Educação Física L R 9 Rio de Janeiro 120 SC 3 3 3
Educação Física L João Uchôa Rio de Janeiro 140 SC 3 3 3
Letras - Língua Portuguesa João Uchôa Rio de Janeiro
80 CMB 08/11/2003 2 3
Letras - Português e Espanhol João Uchôa Rio de Janeiro
40 2 3
Letras - Português e Inglês João Uchôa Rio de Janeiro
65 SC 2 3
Matemática - 8 João Uchôa Rio de Janeiro 200 SC 3 05/12/2012 3 3
Pedagogia João Uchôa Rio de Janeiro 260 05/10/2005 3 3
Letras - Português e Inglês Recreio Rio de Janeiro
120 2 3
Pedagogia Recreio Rio de Janeiro 120 CMB 05/10/2005 3 3
Engenharia de Produção Santa Cruz Rio de Janeiro 120 2 3
História São Gonçalo São Gonçalo 60 4 07/08/2010 3 3
Letras - Língua Portuguesa São Gonçalo São Gonçalo
80 CMB 05/10/2005 1 2
276
Curso Campus Município Vagas Totais
Anuais Autorizadas
Reconhec. Conceito
Final
Reconhec. Data da visita
In Loco Fim
Renov. Conceito
Final
Renov. Data da visita In
Loco Fim
ENADE 2010
CPC 2010
ENADE 2011
CPC 2011
Pedagogia São Gonçalo São Gonçalo 100 CMB 05/10/2005 3 3
História São João de Meriti
São João de Meriti
60 3 13/08/2008 3 SC
Letras - Língua Portuguesa
São João de Meriti
São João de Meriti
80 CB 07/09/2005 4 SC
Pedagogia São João de Meriti
São João de Meriti
100 CMB 08/10/2005 3 3
Sistemas de Informação São João de Meriti
São João de Meriti
80 C 29/11/2006 3 SC
CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Sulacap Rio de Janeiro
25 08/07/2006 2 3
CST em Automação Industrial Sulacap Rio de Janeiro
80 2 3
CST em Redes de Computadores Sulacap Rio de Janeiro
100 2 2
Letras - Português e Inglês Sulacap Rio de Janeiro
80 2 3
Ciências Biológicas B Vargem Pequena Rio de Janeiro 60 CB 13/04/2005 3 3
Ciências Biológicas L Vargem Pequena Rio de Janeiro 60 CB 13/04/2005 3 3
Letras - Português e Espanhol Millôr Fernandes Rio de Janeiro
2 3
277
8.4 AVALIAÇÃO DE CURSOS
A avaliação de Cursos, juntamente com o ENADE, a Auto-avaliação e a
Avaliação Externa constituem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES).
As avaliações feitas pelas comissões de avaliadores designadas pelo INEP/MEC
caracterizam-se pela visita in loco aos cursos das instituições públicas e privadas,
incluindo-se os cursos de graduação, graduação tecnologia e de licenciatura, e se
destinam a verificar as condições de ensino, em especial aquelas relativas ao perfil do
corpo social (docente, tutor, técnico-administrativo), as instalações físicas e a
organização didático-pedagógica.
No âmbito do SINAES e da regulação dos cursos superiores no País, prevê-se
que os cursos sejam avaliados periodicamente. Assim, os cursos de educação superior
passam por três tipos de avaliação: para autorização, para reconhecimento e para
renovação de reconhecimento.
Por ser Universidade, a UNESA goza de prerrogativa de abertura de cursos
presenciais em campi no Município do Rio de Janeiro, seu município sede, sem
necessidade de autorização prévia. Fora de seu município sede, a UNESA, como IES
com CI e IGC positivos, com base na legislação atual, pode abrir cursos presenciais em
campi já autorizados em municípios do Estado do Rio de Janeiro sem necessidade de
visita in loco. Cursos presenciais em novos campi no Estado do Rio de Janeiro e cursos
de Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia, em qualquer local, dependem de visita
de avaliação in loco. Por ser credenciada para a modalidade de ensino a distancia e ter
recebido visita de avaliação para o primeiro curso de graduação EAD (Administração),
a UNESA também tem autonomia para abertura de cursos superiores à distância com
abrangência em seus polos já autorizados. Baseado nesta sistemática, a UNESA
protocola poucos processos para autorização de cursos superiores, conforme se pode
constatar no quadro abaixo e no anexo respectivo. Quando a primeira turma do curso
superior novo entra na segunda metade do curso, a instituição solicita seu
reconhecimento, protocolando processo de reconhecimento de curso junto ao MEC. O
quadro a seguir, mostra a quantidade de cursos reconhecidos em 2011 e 2012.
278
Ato 2011 2012
Autorização de curso 2 1
Reconhecimento de curso 68 16
Renovação de reconhecimento de curso 15 18
Total 85 35
Figura 77: Quadro de atos autorizativos.
279
AVALIAÇÃO DE CURSOS 2011/2012
Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de
aval.
Dimensão 1 Organização
Didático-pedagógica
Dimensão 2 Corpo docente,
discente e técnico-administrativo
Dimensão 3 Instalações
Conceito de curso -
CC
CST em Manutenção Industrial
Centro IV 02/02/2011 a 05/02/2011 Reconhecimento 2011 4 3 4 4
CST em Segurança do Trabalho
Centro IV 13/02/2011 a 16/02/2011 Reconhecimento 2011 5 4 5 5
CST em Gestão de Recursos Humanos
Cabo Frio 13/02/2011 a 16/02/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4
CST em Gestão de Recursos Humanos
Resende 23/02/2011 a 26/02/2011 Reconhecimento 2011 5 5 4 5
CST em Gestão de Recursos Humanos
Queimados 27/02/2011 a 02/03/2011 Reconhecimento 2011 5 4 4 4
CST em Gestão de Recursos Humanos
Nova Friburgo 02/03/2011 a 05/03/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Gestão de Recursos Humanos
São João de Meriti
13/03/2011 a 16/03/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Gestão Ambiental Campos dos Goytacazes
16/03/2011 a 19/03/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
CST em Jogos Digitais Centro IV 16/03/2011 a 19/03/2011 Reconhecimento 2011 4 3 3 3
CST em Gestão Financeira Niterói 27/03/2011 a 30/03/2011 Reconhecimento 2011 4 3 3 3
CST em Produção Publicitária Niterói 30/03/2011 a 02/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Design de Moda Petrópolis 03/04/2011 a 06/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
Engenharia de Petróleo e Gás Campos dos Goytacazes
03/04/2011 a 06/04/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
Engenharia de Petróleo e Gás Niterói 03/04/2011 a 06/04/2011 Reconhecimento 2011 4 3 4 4
Engenharia de Petróleo e Gás Centro IV 03/04/2011 a 06/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Marketing São João de Meriti
06/04/2011 a 09/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4
280
Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de
aval.
Dimensão 1 Organização
Didático-pedagógica
Dimensão 2 Corpo docente,
discente e técnico-administrativo
Dimensão 3 Instalações
Conceito de curso -
CC
Engenharia de Produção Centro IV 13/04/2011 a 16/04/2011 Reconhecimento 2011 3,1 4,2 2,6 3
CST em Petróleo e Gás Cabo Frio 17/04/2011 a 20/04/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
Serviço Social Cabo Frio 17/04/2011 a 20/04/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4
CST em Gestão de Recursos Humanos
Macaé 24/04/2011 a 27/04/2011 Reconhecimento 2011 5 4 4 4
CST em Gestão de Turismo Petrópolis 24/04/2011 a 27/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Automação Industrial Centro IV 27/04/2011 a 30/04/2011 Reconhecimento 2011 4 5 5 5
CST em Design de Interiores Niterói 27/04/2011 a 30/04/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
CST em Redes de Computadores
Resende 03/05/2011 a 06/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 2 3
CST em Gastronomia Tom Jobim 04/05/2011 a 07/05/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 3 4 4 4
Engenharia de Produção Niterói 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Segurança do Trabalho
São Gonçalo 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4
Ciências Biológicas (Bacharelado)
Petrópolis 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3
Enfermagem Macaé 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
CST em Conservação e Restauro
Centro IV 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 5 4 4 4
CST em Criação e Gestão de Ambientes Internet
Petrópolis 09/05/2011 a 12/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3
CST em Segurança do Trabalho
Campos dos Goytacazes
11/05/2011 a 14/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3
CST em Controladoria Empresarial
Nova Iguaçu 11/05/2011 a 14/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
281
Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de
aval.
Dimensão 1 Organização
Didático-pedagógica
Dimensão 2 Corpo docente,
discente e técnico-administrativo
Dimensão 3 Instalações
Conceito de curso -
CC
CST em Gestão Financeira Centro I 11/05/2011 a 14/05/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 3 3 5 4
Turismo Nova Iguaçu 15/05/2011 a 18/05/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 5 5 4 5
CST em Autor e Roteirista Tom Jobim 15/05/2011 a 18/05/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
CST em Segurança do Trabalho
São João de Meriti
18/05/2011 a 21/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4
Engenharia Civil Campos dos Goytacazes
18/05/2011 a 21/05/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4
CST em Produção Audiovisual Tom Jobim 22/05/2011 a 25/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Gestão de Turismo e Hotelaria
Nova Friburgo 22/05/2011 a 25/05/2011 Reconhecimento 2011 4 1 4 3
Ciências Biológicas (Licenciatura)
Niterói 22/05/2011 a 25/05/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4
CST em Gestão de Construção Civil
Centro IV 22/05/2011 a 25/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 4 3
Geografia Centro I 29/05/2011 a 01/06/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
CST em Petróleo e Gás Niterói 29/05/2011 a 01/06/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3
CST em Gestão Ambiental Niterói 01/06/2011 a 04/06/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
Turismo Centro I 19/06/2011 a 22/06/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 4 4 4 4
Hotelaria Copacabana 19/06/2011 a 22/06/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 4 3 4 4
CST em Petróleo e Gás São João de Meriti
29/06/2011 a 02/07/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
Administração Nova Friburgo 29/06/2011 a 02/07/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
Design de Moda Akxe 29/06/2011 a 02/07/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
282
Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de
aval.
Dimensão 1 Organização
Didático-pedagógica
Dimensão 2 Corpo docente,
discente e técnico-administrativo
Dimensão 3 Instalações
Conceito de curso -
CC
CST em Gestão de Turismo Cabo Frio 31/07/2011 a 03/08/2011 Reconhecimento 2011 4 3 4 4
CST em Redes Avançadas em Telecomunicações
Niterói 31/07/2011 a 03/08/2011 Reconhecimento 2011 3 2 3 3
CST em Radiologia Nova Iguaçu 31/07/2011 a 03/08/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Gestão Ambiental Nova Friburgo 03/08/2011 a 06/08/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4
Direito Macaé 03/08/2011 a 06/08/2011 Renovação de Reconhecimento.
2011 5 4 5 5
CST em Gestão de Festas e Eventos Carnavalescos
Centro IV 07/08/2011 a 10/08/2011 Reconhecimento 2011 4 1 4 3
Psicologia Niterói 07/08/2011 a 10/08/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 3 4 3 3
CST em Design de Moda Akxe 07/08/2011 a 10/08/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 5 5 4 5
CST em Gestão Ambiental Macaé 17/08/2011 a 20/08/2011 Reconhecimento 2011 5 4 5 5
Engenharia Civil Terra Encantada
17/08/2011 a 20/08/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4
CST em Redes de Computadores
Petrópolis 17/08/2011 a 20/08/2011 Reconhecimento 2011 4 1 3 3
CST em Marketing Nova América 17/08/2011 a 20/08/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 3 4 4 4
CST em Radiologia Petrópolis 11/09/2011 a 14/09/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4
CST em Petróleo e Gás Nova Friburgo 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3
Engenharia de Petróleo e Gás Macaé 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4
CST em Gestão de Serviços Call Center
Centro I 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 4 1 3 3
Ciências Biológicas (Bacharelado)
Niterói 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
283
Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de
aval.
Dimensão 1 Organização
Didático-pedagógica
Dimensão 2 Corpo docente,
discente e técnico-administrativo
Dimensão 3 Instalações
Conceito de curso -
CC
CST em Petróleo e Gás Resende 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3
Administração Niterói 28/09/2011 a 01/10/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 4 4 3 4
CST Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Nova América 02/10/2011 a 05/10/2011 Renovação de Reconhecimento 2011 3 4 3 3
CST em Resgate e Socorro R9 - Taquara 25/09/2011 a 28/09/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4
CST em Gestão Ambiental Resende 16/10/2011 a 19/10/2011 Reconhecimento 2011 4 3 4 4
CST em Investigação e Perícia judicial
Centro I 19/10/2011 a 22/10/2011 Reconhecimento 2011 5 5 4 5
CST em Gestão de Negócios em Surf
Akxe 16/10/2011 a 19/10/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Processos Gerenciais Centro I 09/11/2011 a 12/11/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 3 4 4 4
Sistemas de Informação Duque de Caxias
16/11/2011 a 19/11/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 4 2 3 3
Administração Angra dos Reis 16/11/2011 a 19/11/2011 Autorização 2011 3 5 4 4
Ciências Contábeis Teresópolis 20/11/2011 a 23/11/2011 Autorização 2011 4 5 4 4
CST em Produção Pesqueira Cabo Frio 27/11/2011 a 30/11/2011 Reconhecimento 2011 5 4 4 4
Direito Santa Cruz 30/11/2011 a 03/12/2011 Renovação de Reconhecimento
2011 3 2 3 3
CST em Gestão de Recursos Humanos
Duque de Caxias
30/11/2011 a 03/12/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4
CST em Gestão de Serviços Call Center
Niterói 07/12/2011 a 10/12/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3
Engenharia de Petróleo Cabo Frio 07/12/2011 a 10/12/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4
CST em Prótese Dentária Recreio 07/12/2011 a 10/12/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4
284
Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de
aval.
Dimensão 1 Organização
Didático-pedagógica
Dimensão 2 Corpo docente,
discente e técnico-administrativo
Dimensão 3 Instalações
Conceito de curso -
CC
CST em Gestão de Recursos Humanos
São Gonçalo 01/02/2012 a 04/02/2012 Reconhecimento 2012 3 4 4 4
CST em Citotecnologia Rebouças 27/02/2012 a 01/03/2012 Reconhecimento 2012 5 4 3 4
Ciências Contábeis Nova Iguaçu 14/03/2012 a 17/03/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 4 2 4 3
CST em Interpretação de Sinais para Surdo
Rebouças 04/03/2012 a 07/03/2012 Reconhecimento 2012 3 4 3 3
CST em Petróleo e Gás Norte Shopping 23/04/2012 a 26/04/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.6 4.1 3.6 4
Psicologia Nova Friburgo 23/04/2012 a 26/04/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 4.1 4.5 4.2 4
Pedagogia Campos dos Goytacazes
23/04/2012 a 26/04/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.4 3.8 3.9 4
Pedagogia Cabo Frio 23/04/2012 a 26/04/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.9 3.9 3.5 4
Matemática Nova Iguaçu 23/04/2012 a 26/04/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.9 4.1 4.0 4
Engenharia de Produção Centro IV 10/06/2012 a 13/06/2012 Reconhecimento 2012 3,1 4,2 2,6 3
Engenharia Ambiental e Sanitária
Niterói 17/06/2012 a 20/06/2012 Reconhecimento 2012 4 4 4 4
CST em Logística Angra dos Reis 13/06/2012 a 16/06/2012 Autorização 2012 3.6 4.6 3.7 4
Marketing Niterói 24/06/2012 a 27/06/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.4 3.5 3.8 4
Ciências Atuariais Centro I 17/06/2012 a 20/06/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.6 4.1 3.4 4
CST em Fotografia Rebouças 24/06/2012 a 27/06/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.7 4.2 3.7 4
CST em Logística Centro I 24/06/2012 a 27/06/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.5 3.9 4 4
285
Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de
aval.
Dimensão 1 Organização
Didático-pedagógica
Dimensão 2 Corpo docente,
discente e técnico-administrativo
Dimensão 3 Instalações
Conceito de curso -
CC
CST em Produção Fonográfica
Centro I 24/06/2012 a 27/06/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3,6 4 2,8 3
CST em Design de Interiores Akxe 24/06/2012 a 27/06/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 4,1 3,9 3,4 4
História Cabo Frio 01/08/2012 a 04/08/2012 Reconhecimento 2012 4,1 4,4 3,1 4
CST em Logística São Gonçalo 01/08/2012 a 04/08/2012 Reconhecimento 2012 3.6 3.6 3.3 4
Desenho Industrial Centro IV 26/09/2012 a 29/09/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.2 3.7 3.5 3
Administração São Gonçalo 03/10/2012 à 06/10/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.5 3.6 3.3 3
Administração São João de Meriti
03/10/2012 à 06/10/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.2 3.8 3.8 4
Administração Queimados 03/10/2012 à 06/10/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.7 4,1 3,9 4
Administração Duque de Caxias
21/10/2012 a 24/10/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 4.2 4.2 3.6 4
CST em Produção Publicitária Tom Jobim 04/11/2012 a 07/11/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.9 4,3 4,5 4
CST em Gestão Ambiental Niterói 04/11/2012 a 07/11/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3,3 4 3,3 4
Engenharia Ambiental e Sanitária
Nova Friburgo 07/11/2012 a 10/11/2012 Reconhecimento 2012 3.0 4.3 3.2 3
CST em Petróleo e Gás Petrópolis 25/11/2012 a 28/11/2012 Reconhecimento 2012 3.7 3.4 4.2 4
Matemática Rebouças 02/12/2012 a 05/12/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 2.6 3,8 3 3
Farmácia Petrópolis 02/12/2012 a 05/12/2012 Reconhecimento 2012 2.9 3.6 3 3
Teatro Tom Jobim 02/12/2012 a 05/12/2012 Reconhecimento 2012 3 4 3 3
Educação Física (Bac) Petrópolis 09/12/2012 a 12/12/2012 Reconhecimento 2012 3.5 3.8 3.6 4
286
Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de
aval.
Dimensão 1 Organização
Didático-pedagógica
Dimensão 2 Corpo docente,
discente e técnico-administrativo
Dimensão 3 Instalações
Conceito de curso -
CC
Relações Internacionais Niterói 09/12/2012 a 12/12/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 4.1 4.2 4.1 4
CST em Design Gráfico Praça XI
16/12/2012 a 19/12/2012 Renovação de Reconhecimento
2012 3.2 3.5 3.4 3
Letras (Português/Inglês) Petrópolis 16/12/2012 a 19/12/2012 Reconhecimento 2012 2.9 3.8 3.6 3
287
A renovação de reconhecimento está atrelada ao CPC do curso. Cursos com
CPC positivo (CPC 3, 4 ou 5) são automaticamente renovados, sem necessidade de
visita in loco. Cursos com CPC negativo (CPC 1 ou CPC 2) e cursos sem conceito (S/C)
devem protocolar processo de renovação de reconhecimento de curso e receber
avaliação in loco, sendo que os cursos com CPC negativo devem postar, também, no
processo de renovação, o Plano de Melhorias, que será analisado através do Relatório
de Cumprimento do Plano de Melhorias quando da visita in loco. No quadro acima,
encontra-se a quantidade de cursos avaliados para renovação de reconhecimento, em
2011 e 2012.
No quadro a seguir, indica-se a quantidade por conceito de avaliação de cursos
(CC) obtidos pelos cursos com avaliação in loco, em 2011 e 2012 para os atos de
autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso. Observa-se
que, em 2012, a UNESA só obteve conceitos de avaliação de cursos positivos,
tendência que projeta manter na vigência deste PDI.
Conceito 2011 2012
S/C 7 0
1 0 0
2 1 0
3 24 6
4 45 29
5 8 0
Total 85 35
Figura 78: Quadro de conceitos de curso - CC
Para a vigência deste PDI (2013 a 2017), projeta-se, com base dos resultados de
2012, a manutenção dos quantitativos para o ato de reconhecimento de curso; o
aumento para o ato de autorização de curso, face à proposta de abertura de novos
cursos em novos campi, e a redução para o ato de renovação de reconhecimento de
curso, por estar, este ato, diretamente relacionado ao conceito obtido no CPC.
Qualitativamente, estima-se para a vigência deste PDI (2013 a 2017): a
obtenção apenas de conceitos positivos, da mesma forma que foi conseguida em
2012; a manutenção percentual do conceito 4 obtido em 2012 (82,85%) em relação ao
288
total dos conceitos e a obtenção do percentual do Conceito 5 em relação ao total dos
conceitos, idêntico ao obtido em 2011 (9,41%).
8.5 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A UNESA aderiu ao Programa de Avaliação Institucional das Universidades
Brasileiras – PAIUB;MEC, e implantou, em 1997, o Projeto de Avaliação Institucional da
Universidade Estácio de Sá – PAIUNES. Implementado de forma gradativa, o PAIUNES
constituiu-se em uma ferramenta avaliativa que contribuiu para a aquisição de
informações capazes de favorecer a definição de estratégias, de ações e de programas
visando à melhoria do processo ensino-aprendizagem, a efetividade institucional e a
prestação de contas à sociedade.
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior instituído pela Lei n°
10.861, de 14/04/2004, destacou a avaliação institucional como um processo
permanente, planejado, conduzido e realizado de modo a transformar resultados em
subsídios capazes de promover mudanças.
O novo sistema ressalta a necessidade de promover a melhoria da qualidade
da educação superior, “a importância da avaliação institucional nos seus aspectos
internos e externos; o caráter público dos procedimentos, dados e resultados dos
processos avaliativos; o respeito à identidade institucional e a participação dos
membros da comunidade interna e externa”. (Art. 2º)
Dessa forma, atendendo à nova legislação, em consonância com a urgência de
ampliar para a comunidade acadêmica as preocupações geradas pelas novas
demandas e reconhecendo que a educação interfere decisivamente nos destinos da
sociedade e das empresas metanacionais foi instalada, em continuidade ao PAIUNES, a
Comissão Própria de Avaliação – CPA, com o objetivo de coordenar e articular o
processo avaliativo da Universidade, atendendo aos dispositivos legais e às exigências
atuais do processo de avaliação.
Em conformidade com o SINAES, selecionou-se uma metodologia que melhor
se adequasse à complexidade da Instituição e subsidiasse a elaboração do seu Projeto
de Auto-Avaliação Institucional. Especificamente, a CPA se estruturou para que este
projeto estivesse alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento,
289
compartilhamento democrático de ideias e projetos, integração, autonomia e
permanente busca de aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e
serviços.
O Projeto de Auto-Avaliação Institucional da Universidade Estácio de Sá não
só foi resultante de um processo participativo desenvolvido de forma matricial, como
permanece como tal em sua implementação; norteado pelos princípios do
empowerment, propiciando tecer - através de uma exposição transversal de dados e
ações - a pluralidade, a diversidade e a riqueza contidas no Projeto de uma
Universidade que – multicampi e de grande porte – mantém, com qualidade, seu
principio de unicidade e organicidade.
A dinâmica utilizada tem, assim, privilegiado sempre a intercomunicação
quer através de reuniões com pequenos grupos, de encontros individuais, de
seminários com todos os gestores, quer utilizando-se de novas tecnologias, através de
canais abertos de comunicação e de Fóruns on-line. Tais reuniões tiveram, entre
outros objetivos, os de traçar estratégias, expor as fundamentações teóricas sobre
avaliação a diferentes grupos, discutir novos cenários, acompanhar a evolução dos
subprojetos, subsidiar a elaboração dos relatórios parciais de setores e áreas,
acompanhar as exposições dos grupos, emitir Parecer sobre os Relatórios visando ao
acompanhamento das ações e à superação das dificuldades, mantendo-se sempre
comprometida com a meta-avaliação.
De acordo com as Dimensões propostas pelo SINAES e considerando as
peculiaridades da Universidade foram estabelecidos os objetivos gerais abaixo
discriminados.
290
Dimensão Objetivo Geral
1ª Missão e PDI Contribuir para o fortalecimento de ações relacionadas ao planejamento estratégico da Instituição.
2ª Políticas para o ensino, a pesquisa e a extensão
Graduação Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, com a missão de formar profissionais humanistas e competentes, capazes de intervir na sociedade e no mercado de trabalho, com ética, senso crítico e responsabilidade social.
Graduação Tecnológica Promover ensino superior profissionalizante, de forma a atender as demandas do mercado de trabalho, democratizando o acesso à universidade e incentivando a formação continuada.
Pesquisa Desenvolver projetos de pesquisa que possibilitem prioritariamente a implementação dos Núcleos de Pesquisa de sustentação dos Programas de Pós-graduação stricto sensu e a inserção dos alunos na iniciação científica, favorecendo concomitantemente a divulgação da produção acadêmica do corpo docente e do discente.
Pós-graduação lato sensu Capacitar profissionais de nível superior, através de uma educação de qualidade, visando atender as demandas sociais por meio da democratização do ensino de Pós-graduação e da educação continuada.
Pós-graduação stricto sensu Produzir e divulgar conhecimentos e formar pesquisadores e docentes para o ensino superior, fomentando o desenvolvimento científico e tecnológico do país e contribuindo para a integração com a graduação, a Pós-graduação lato sensu e a extensão, com vista a contribuir para a formulação de políticas, no âmbito dos cursos de Pós-graduação stricto sensu.
Extensão
Apoiar, implementar, difundir e promover ações para a comunidade universitária e a sociedade, visando ao seu desenvolvimento, à inclusão social, à democratização, à construção do conhecimento e ao acesso às novas tecnologias e soluções, articulando as atividades da extensão ao ensino e à pesquisa em função das demandas da sociedade.
Produção Acadêmica Estimular e apoiar a produção acadêmica visando divulgar conhecimentos elaborados pelo corpo docente e discente, contribuindo para a ampliação dos diversos campos do saber.
Educação a Distância Planejar, desenvolver, promover, administrar e avaliar as políticas, planos, programas, projetos, ações, produtos e serviços de Educação a Distância, atuando como agente inovador dos processos qualitativos de ensino-aprendizagem, de forma integrada e cooperativa com os diversos setores da Universidade em consonância com a Missão da Estácio de Sá.
291
Dimensão Objetivo Geral
3ª Responsabilidade Social Fortalecer as políticas institucionais voltadas para processos de inclusão social, ampliação e aprimoramento de projetos e ações sociais, articulados ao ensino, à pesquisa e à extensão, no âmbito da arte, cultura, cidadania, educação, mercado de trabalho, inclusão de portadores de necessidades especiais - PNE, meio ambiente, sustentabilidade e saúde.
4ª Comunicação com a Sociedade Garantir informações precisas, imediatas e em linguagem accessível à comunidade universitária e ao público em geral.
5ª Políticas de Pessoal, de carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo.
Captar, reter e administrar o corpo docente e o técnico-administrativo, oferecendo desenvolvimento, proporcionando bem-estar e estimulando a motivação através de políticas formais, visando a prestar um serviço de excelência ao alunado.
6ª Organização e Gestão da Instituição
Estrutura Organizacional e Operacional
Estabelecer, gerir e organizar procedimentos como também subsidiar informações para a operacionalização das atividades acadêmicas.
Órgãos Colegiados Deliberar e normatizar, de forma participativa, aspectos relacionados ao ensino, à pesquisa, à extensão, à administração geral e acadêmica, e/ou à sustentabilidade financeira da Universidade.
Campi e Polos Realizar a missão institucional da Universidade, através de uma gestão eficaz que garanta a excelência e a credibilidade dos serviços oferecidos, com sustentabilidade e responsabilidade social; respeitando a descentralização geográfica; respeitados os princípios de unidade e organicidade.
7ª Infraestrutura Física
Infraestrutura física, laboratórios e equipamentos.
Dar continuidade aos procedimentos de adequação e modernização do espaço físico, dos laboratórios e de equipamentos, de modo a garantir a qualidade e a credibilidade dos serviços oferecidos.
Biblioteca Dar prosseguimento à disseminação de informações à comunidade acadêmica, incentivando a pesquisa e contribuindo para o desenvolvimento educacional e organizacional, através de programas de treinamento para usuários e profissionais da informação, atualização permanente do acervo, espaço físico adequado e disponibilização de suporte técnico informatizado, objetivando a qualidade total de produtos e serviços.
Tecnologia da Informação Dar suporte operacional às áreas responsáveis pelas atividades-fim, procurando maximizar os resultados.
292
Dimensão Objetivo Geral
8ª Planejamento e avaliação Aprimorar o desenvolvimento de ações institucionais realizadas pelos diferentes setores, contribuindo através de diagnósticos contínuos e meta-avaliação.
9ª Políticas de Atendimento
Estudantes
Secretaria de Alunos Encantar o público interno e externo com uma metodologia de trabalho adequada e precisa, cumprindo metas e prazos com compromisso e qualidade, visando atender as necessidades pedagógicas e operacionais.
Comissão de Vestibular Viabilizar o acesso ao ensino superior, utilizando formas diversificadas de ingresso.
Setor de Estágios Facilitar a inserção de alunos, como estagiários, no mercado de trabalho, visando ao desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à correlação teoria-prática. Favorecer a inserção dos graduados pela Universidade Estácio de Sá no mercado de trabalho.
Egressos Manter o egresso vinculado à Universidade através de ações que contribuam para sua formação continuada, inserção no mercado de trabalho e divulgação de suas experiências profissionais favorecendo, paralelamente, o aperfeiçoamento dos cursos e serviços oferecidos pela Instituição.
10ª Sustentabilidade Financeira Atender às necessidades orçamentárias e garantir a segurança das operações financeiras visando ao cumprimento da Missão da Instituição.
Acredita-se que a apropriação dos dados pela comunidade acadêmica constitui
o primeiro passo do trabalho. Assim, todos os projetos implementados precisam ser
avaliados apontando-se as ações realizadas, as potencialidades e as fragilidades
detectadas; constituindo base para a proposição de novos projetos.
Desta forma a Universidade trabalhou ao longo de todo o PAIUNES e continua
trabalhando com o Projeto de Auto-Avaliação Institucional, através da CPA e das CPA’s
setoriais, no seu conjunto e nas suas subáreas.
Na vigência da nova legislação, a CPA reuniu-se com os avaliadores do
Recredenciamento da UNESA e tem se reunido com os avaliadores de curso,
designados pelo MEC/INEP.
Durante todas estas visitas, percebeu-se mais uma vez que a participação é
fator fundamental para perceber e demonstrar a qualidade da Instituição em um
293
processo de transversalidade; muito contribuindo os avaliadores para a reflexão dos
grupos.
Anualmente, a Comissão Própria de Avaliação prepara e elabora, de forma
participativa, o Relatório de Auto-Avaliação e, em consonância com as normas legais,
posta o referido relatório no e- MEC.
Para a Universidade o processo de auto-avaliação nunca estará findo, porque
alguns objetivos demandarão mais tempo para serem atingidos; assim como outros
surgirão em decorrência das considerações apresentadas, das recomendações e dos
resultados dos processos de avaliação externa – de Curso, do ENADE, da CAPES e da
Instituição - e/ou de novas demandas internas e externas.
Esta mesma metodologia norteou o trabalho de construção do presente PDI,
demandando a análise crítica do PDI anterior por todos os setores envolvidos.
Assim, a Universidade prossegue desenvolvendo sua auto-avaliação calcada
no Projeto de Auto-Avaliação para 2013-2017, elaborado dentro da mesma
metodologia que vem norteando as ações da CPA.
8.5.1 Formas de utilização dos resultados das avaliações
Acredita-se que a apropriação dos dados pela comunidade acadêmica constitui
o primeiro passo do trabalho. Assim, todos os projetos implementados precisam ser
avaliados apontando-se as ações realizadas, as potencialidades e as fragilidades
detectadas; constituindo base para a proposição de novos projetos.
Desta forma a Universidade trabalhou ao longo de todo o PAIUNES e continua
trabalhando com o Projeto de Auto-Avaliação Institucional, no seu conjunto e nas suas
subáreas. Esta mesma metodologia norteou o trabalho de construção do presente PDI,
demandando a análise crítica do PDI anterior por todos os setores envolvidos.
A partir de 2008, pretende-se mudar a periodicidade da avaliação do Plano de
Desenvolvimento Institucional para anual, à luz das ações implementadas pela
Universidade; dos resultados advindos de processos de avaliação interna e externa; e
da releitura do cenário externo – relacionado às demandas sociais e tecnológicas; e à
legislação vigente. Estes dados analisados e compartilhados pelos diferentes setores e
segmentos deverão reabastecer o PDI permitindo os ajustes necessários.
294
9 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE
9.1 ESTÁGIOS E EMPREGOS
A política de estágio e empregos da UNESA tem os seguintes documentos
normativos como referência:
Lei 11.788, de 25/09/2008, publicada no D.O.U. em 26/09/2008, que dispõe
sobre o estágio de estudantes em âmbito nacional.
Lei 9.394, de 20/12/1996, publicada no D.O.U. em 23/12/1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional e os seguintes documentos dela
decorrentes:
a) Diretrizes curriculares nacionais do MEC (site http://portal.mec.gov.br/cne)
b) Projetos pedagógicos dos cursos da UNESA
c) Regulamentos internos dos cursos sobre estágios obrigatórios
Lei 8.666, de 21/06/1993, publicada no D.O.U. em 22/06/1993, que
regulamenta o Art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, que institui normas
para licitação e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
Manual Operacional da Central de Estágios e Empregos da Estácio.
A partir desses documentos, a UNESA estabeleceu nos últimos anos os
seguintes atores e responsabilidades:
1) Central de Estágios e Empregos
Analisar e validar, em conformidade com os parâmetros legais, quaisquer
inclusões e alterações de atos, níveis e limites, nos procedimentos e
documentos pertinentes a estágios.
Manter atualizada esta Política, visando sua adequação e consistência.
Estabelecer padrões mínimos que possibilitem o cumprimento desta Política e
de todas as determinações legais pertinentes.
2) Secretarias
Receber, analisar, assinar e liberar o Termo de Compromisso de Estágio.
295
Arquivar os Termos de Compromisso de Estágio na pasta do aluno por, no
mínimo, 5 (cinco) anos.
Executar as atividades decorrentes das determinações legais, desta Política e
das normas estabelecidas pelo Manual de Operações da Central.
Comunicar situações diferenciadas e especiais à Central de Estágios e Empregos
Corporativa que possibilitem alterações ou adaptações nas normas vigentes.
3) Espaço Estágio Emprego – E3
As principais atribuições do E3 são:
Dar aos alunos a oportunidade de conhecer as tendências do cenário
corporativo, de receber orientação de carreira e para o desenvolvimento
profissional, ampliando as suas possibilidades de inserção no mercado de
trabalho.
Atender presencialmente aos alunos e graduados nas unidades em suas
demandas quanto à sua inserção no mercado de trabalho.
Divulgar permanentemente, junto a alunos (calouros e veteranos), graduados e
às empresas, a existência do E3 e do sistema de ofertas de estágios e empregos
no SIA.
Reforçar a divulgação das principais ofertas, mantendo atualizado o mural de
Estágios e Empregos e atuando presencialmente junto aos coordenadores de
curso e aos alunos.
Planejar, executar e coordenar as ações que visem: 1) aproximar as empresas
dos discentes e graduados, aumentando-lhes as oportunidades de estágios e
empregos; 2) proporcionar conhecimentos a esses públicos, aumentando-lhes
o grau de empregabilidade.
Participar de eventos relacionados a áreas afins.
Gerar uma agenda de eventos focados em empregabilidade.
Interagir com professores e coordenadores de curso na prospecção de
oportunidades no mercado de trabalho.
Interagir com o Gerente Comercial da IES na prospecção de vagas no mercado,
quer em volume, quer em qualidade.
296
Cumprir as diretrizes estabelecidas pela Central de Estágios e Empregos
Corporativa.
Apresentar relatórios com indicadores de acompanhamento de resultados para
aferição das ações vinculadas à Central.
4) Campi
Responsabilizar-se pela veracidade das informações relativas aos alunos e à
instituição de ensino constantes no Termo de Compromisso de Estágio e por
seu ajustamento aos ditames da Lei 11.788.
Assinar o Termo de Compromisso de Estágio, cujo recebimento das mãos do
estudante representa o conhecimento oficial por parte da IES da realização do
estágio e que terá validade jurídica somente após sua assinatura por um de
seus representantes. O representante legal autorizado a assinar Termos de
Compromisso de Estágio, na qualidade de Interveniente, é o diretor ou gestor
de unidade. Este pode delegar tal autorização à Secretária Adjunta, ao
Supervisor de Secretaria ou ao Responsável pela Secretaria, conforme a
administração local.
Estabelecer convênio, quando exigidos pela Concedente, com ou sem
contrapartidas, de acordo com a realidade do momento e local, visando à
concessão de estágios obrigatórios. Quando se tratar de convênio para cursos
de EAD, deve ser celebrado em nome da SESES – Sociedade de Ensino Superior
Estácio de Sá, mantenedora da UNESA - Universidade Estácio de Sá, em razão
de esta última ser responsável pelos cursos EAD.
Lançar no sistema SAP as previsões e despesas decorrentes de seguros contra
acidentes pessoais, decorrentes dos estágios obrigatórios, e de convênios para
a concessão de estágios obrigatórios que apresentem contrapartidas
(Requisição de Pagamento) ou SIA (lançamento de bolsas), conforme o caso
acordado em cada situação.
Prever valores em seus orçamentos anuais para o cumprimento das possíveis
contrapartidas a serem exigidas por convênios, particularmente, as IES que
ministram cursos com estágios obrigatórios. A previsão deve ser feita a partir
297
de análise da realidade de mercado de cada curso, executada em parceria pelo
coordenador do curso e pela direção da IES. A base para a análise é o número
de alunos matriculados no semestre e a se matricularem no semestre vindouro
nas disciplinas de estágio obrigatório.
Informar a Central de Estágios e Empregos Corporativa as disciplinas de
estágios obrigatórios, com seus respectivos códigos, dos currículos vigentes e
sempre que houver alterações curriculares, a fim de que sejam cadastradas e
possibilite a inclusão de alunos nelas matriculados na apólice de seguro.
5) Professor-orientador
Receber, analisar, assinar e liberar o Plano de Atividades de Estágio, anexo ou
integrante do Termo e Compromisso de Estágio, se de acordo com o conteúdo
do plano em relação ao curso do aluno e de sua maturidade acadêmica.
A partir dessa estruturação a Universidade espera alcançar os seguintes
números, nos que se refere à oferta de vagas de estágios e empregos:
VAGAS 2012 2013 2014 2015 2016 2017
EMPREGO 30.540 33.594 36.953 40.649 44.714 49.185
ESTÁGIO 58.198 64.018 70.420 77.462 85.208 93.728
Figura 79: Quadro de oferta de vagas de estágios e empregos.
9.2 PROUNI E FIES
9.2.1 PROUNI
O Programa Universidade para Todos (PROUNI) é um programa não
reembolsável do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004, que
concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino
superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica a estudantes
brasileiros.
Podem participar os estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou
da rede particular na condição de bolsistas integrais da própria escola, os estudantes
298
com deficiência e os professores da rede pública de ensino do quadro permanente que
concorrerem a cursos de licenciatura, nesse caso não é necessário comprovar renda.
Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda bruta
familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais (50%), a
renda bruta familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
Para se inscrever no Prouni é preciso ter feito a prova do Enem e ter obtido no
mínimo 450 pontos, a partir do PROUNI 2013, na média das cinco notas (ciências da
natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos
e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação). É preciso, ainda, ter
obtido nota superior a zero na redação.
O PROUNI é considerado financiamento estudantil não reembolsável, sendo
que as instituições que aderem ao programa recebem isenção de tributos, como
contrapartida.
A UNESA aderiu ao PROUNI desde o seu inicio. A tabela a seguir mostra a quantidade
de alunos PROUNI em 2010 e 2011, conforme informado no Censo da Educação
Superior. Como o programa é ofertado em todos os seus cursos e existe limite,
imposto pelo Governo, ao quantitativo ofertado, o crescimento da adesão ao
programa fica restrito ao crescimento da base de alunos, o que, também, deverá
ocorrer na vigência do presente PDI. O quadro abaixo apresenta o quantitativo de
alunos atendidos pelo PROUNI em 2010 e 2011:
Modalidade PROUNI 2010 PROUNI 2011
Presencial 5419 5136
EAD 81 635
Total 5500 5771
Figura 80: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo PROUNI em 2010 e 2011.
9.2.2 FIES
O Programa de Financiamento Estudantil - FIES é um programa reembolsável
do Ministério da Educação destinado a financiar, prioritariamente, a graduação no
Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua
299
formação e estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas,
cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo
MEC.
Em 2010, o FIES passou a funcionar em um novo formato. O Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) passou a ser o Agente Operador do Programa,
os juros caíram para 3,4% ao ano e o Governo Federal destinou considerável recurso
financeiro para o Programa. Além disso, passou a ser permitido ao estudante solicitar
o financiamento em qualquer período do ano.
Após o atendimento prioritário aos cursos de graduação, havendo
disponibilidade de recursos e autorização do Agente Operador do Programa, o FNDE ,
o FIES poderá financiar também cursos de mestrado e doutorado e cursos técnicos de
nível médio.
Criado em 1999 para substituir Programa de Crédito Educativo – PCE/CREDUC,
o FIES já beneficiou mais de 560 mil estudantes, com uma aplicação de recursos da
ordem de R$ 6,0 bilhões entre contratações e renovações semestrais dos
financiamentos.
A partir de 2005, o FIES passou a conceder financiamento também aos bolsistas
parciais, beneficiados com bolsa de 50%, do PROUNI – Programa Universidade para
Todos. Apenas para este público já foram realizadas mais de 9,2 mil contratações.
O FIES é um dos programas do Governo que apresenta o maior padrão
tecnológico. Praticamente todas as operações do processo, iniciando-se pela adesão
das instituições de ensino, passando pela inscrição dos estudantes e divulgação dos
resultados e entrevistas são realizadas pela Internet.
Os critérios de seleção, impessoais e objetivos, têm como premissa atender à
população com efetividade, destinando e distribuindo os recursos de forma justa e
igualitária, garantindo a prioridade no atendimento aos estudantes de situação
econômica menos privilegiada.
Esta iniciativa é mais um passo importante para a democratização do acesso à
educação superior sendo que a UNESA participa desde o CREDUC e, no momento,
300
ativamente deste programa, conforme se pode verificar no quadro abaixo. Deve-se
ressaltar o percentual significativo de crescimento entre os dois anos, projetando-se
crescimento da mesma ordem na vigência deste PDI. O quadro abaixo apresenta o
quantitativo de alunos atendidos pelo FIES em 2010 e 2011:
Modalidade FIES 2010 FIES 2011
Presencial 2316 4783
EAD 6 17
Total 2322 4800
Figura 81: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo FIES em 2010 e 2011.
9.3 EGRESSOS
A UNESA participou da colação de grau e diplomou 14.506 discentes em 2010;
17.276 em 2011 e 5.226 no primeiro semestre de 2012, não estando disponível, no
momento de fechamento deste PDI, a quantidade de diplomados no segundo
semestre de 2012, por estarem os atos públicos de colação de grau ainda sendo
realizados. Ressalte-se que o quantitativo de diplomados, no segundo semestre é,
sempre, majoritário, em relação ao primeiro semestre.
Caso se projete, com a mesma proporção entre 2010 e 2011, o quantitativo
de alunos que deverão colar grau e serem diplomados na vigência deste PDI (2013 a
2017), estima-se que teremos 102.790 novos egressos, cidadãos aptos a exercerem
suas atividades oriundas de seu curso superior concluído.
A UNESA, desde a sua fundação, vem acompanhando a trajetória de seus
egressos. Para realizar este acompanhamento, os cursos contam com o apoio
institucional do Programa de Acompanhamento de Egressos (PAE) , cuja atuação está
centrada em três grandes focos.
O primeiro se refere ao acompanhamento da trajetória do ex-aluno na sua
vivência profissional através de seus avanços e vitórias, investigando, também, as
dificuldades que se relacionem à sua formação acadêmica.
O segundo, vinculado ao primeiro e desenhado num formato avaliativo,
possibilita que este mesmo aluno, baseando-se na experiência conquistada no
mercado de trabalho, registre sua percepção sobre aspectos do seu curso, tais como a
biblioteca, as atividades acadêmicas, laboratórios etc. Com isto, além do
301
acompanhamento, este Programa estimula o fornecimento, por parte dos nossos
egressos, de um feedback avaliativo, que subsidie a reflexão não só a respeito dos
aspectos gerais do trabalho institucional, mas também sobre as dimensões mais
específicas dos Projetos Pedagógicos dos diferentes Cursos.
Finalmente, o terceiro foco está relacionado à inserção no mercado de
trabalho. A Universidade, buscando favorecer essa inserção e dando continuidade à
política praticada para o encaminhamento a estágios, oferece aos ex-alunos orientação
para as vagas de trabalho oferecidas pelas instituições conveniadas.
O Campus Virtual Estácio promove ainda a educação continuada e contribui
para o desenvolvimento profissional dos seus ex-alunos oferecendo serviços gratuitos
como: comunidades virtuais para encontros entre os colegas de turma; espaço para
divulgar a produção científica; local para divulgar o curriculum vitae; divulgação das
empresas dos egressos; links para instituições profissionais e bibliotecas nacionais e
internacionais; e acesso às Bibliotecas Virtuais da Estácio.
Em 2013, a UNESA pretende implantar o Programa ALUMNI ESTÁCIO –
Egressos em Movimento, um programa de relacionamento desenvolvido para
fortalecer os laços afetivos e profissionais dos ex-alunos com a Universidade, criando o
sentimento de orgulho e pertencimento à instituição em que o atual diplomado
estudou. Com o objetivo de incentivar a cultura de relacionamento e demonstrar o
papel da UNESA na construção da vida pessoal e profissional de cada egresso, será
realizada uma série de projetos. O primeiro deles é o Diploma Diamante Estácio, uma
homenagem aos egressos que se destacaram com atuações relevantes em iniciativas
sociais, educacionais, culturais, ações empreendedoras, atos de bravura, realizaram
trabalho voluntário, atuaram com destaque em momentos de calamidade pública,
aqueles que vivenciaram histórias de superação, crescimento pessoal e profissional
que servem de motivação para toda comunidade universitária: alunos, professores e
colaboradores. O Diploma Diamante Estácio será entregue para os egressos em
destaque, a partir do primeiro semestre de 2013, em todas as formaturas e eventos
institucionais importantes como a Aula Inaugural.
302
9.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Preocupada, ainda, em adaptar-se às normas e princípios que garantem os
direitos do aluno com necessidades educacionais especiais e, sobretudo, em
estabelecer uma política institucional, a Universidade vem também desenvolvendo
ainda uma série de ações para manter a qualidade de ensino para todos os seus alunos
e, especificamente, assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais as
condições necessárias para o seu pleno aprendizado.
Assim, para o integral atendimento às recomendações internacionais e aos
dispositivos legais nacionais, é fundamental a busca de novas formas de responder aos
proclamos de uma Educação Inclusiva, garantindo não só o acesso, mas sobretudo a
permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais na Universidade,
através de uma prática pedagógica, que esteja centrada na aprendizagem desses
alunos.
Dessa forma, a Estácio elaborou um documento “Sugestões e procedimentos
metodológicos para alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nos
cursos de graduação (bacharelado e licenciatura) e nos cursos superiores de tecnologia
na modalidade presencial e na modalidade a distância.”
A preocupação da Instituição vai além da sala de aula, pois foi elaborado também
um documento orientador dirigido aos gestores dos campi e aos gestores dos polos
com a finalidade de permitir a esses alunos a acessibilidade aos diferentes espaços
físicos dos campi e dos polos.
Todos os cursos da UNESA seguem as sugestões e procedimentos recomendados
nos documentos em questão, buscando criar um ambiente educacional que reconheça
as possibilidades e as limitações dos alunos com necessidades educacionais especiais,
garantindo, assim, a sua plena inclusão no processo educativo.
Conforme indicado nos inúmeros relatórios de avaliação de curso de que foi objeto
a Universidade e também no seu relatório de recredenciamento, a UNESA vem
atendendo aos alunos quanto às condições de acessibilidade e atendimento
prioritário, imediato e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades
educacionais especiais ou com mobilidade reduzida.
303
9. 5 ATENDIMENTO AO ALUNO DA UNESA
A Universidade Estácio de Sá oferece três canais principais de comunicação com
seus estudantes, que podem ser utilizados oportunamente pelo público externo:
atendimento presencial, call center e chat. A UNESA mantém um sistema de
agendamento para o atendimento presencial em que os alunos selecionam data, hora
e motivo e são, então, direcionados automaticamente para a pessoa ou setor mais
indicado para tratar daquele assunto determinado: atendentes de secretaria,
supervisores de atendimento, secretária adjunta ou coordenador de curso. O aluno
também pode ligar para uma central de atendimento (call center, que utiliza o sistema
Personata para registro) e fazer solicitações sobre a sua situação acadêmica e
financeira ou, no caso de um candidato ou interessado, buscar orientação e tirar
dúvidas sobre a oferta de cursos. O mesmo pode ser feito por um canal de chat via
web disponível no Portal da Estácio e no Campus Virtual e que opera sob o sistema
Live Person. Ao final de cada atendimento é realizada uma avaliação, onde o aluno,
candidato ou interessado responde se ficou Muito Satisfeito, Satisfeito ou Insatisfeito
com o atendimento prestado.
Por meio do Atendimento Presencial, foram realizados, até novembro de 2012,
mais de 600 mil atendimentos com índice de 84% de satisfação. No mesmo período, o
call center realizou mais de 1 milhão de atendimentos com índice de 85% de
satisfação. Foram, ainda, 350 mil atendimentos via chat com índice de 76% de
satisfação.
Os índices de satisfação atestam o sucesso do atendimento agendado. Os
requerimentos abertos pelos alunos no Sistema de Informações Acadêmicas também
foram centralizados a fim de diminuir o prazo de resposta e terão seus fluxos
analisados periodicamente.
O sistema de chat terá um assistente virtual automatizado, que deverá reduzir o
tempo de espera pelo atendimento.
Um programa de disseminação da cultura de hospitalidade ao aluno e prestação de
serviços em educação também está sendo desenvolvido. Todos os processos que
envolvem o aluno terão indicadores de qualidade.
O Canal de Ouvidoria da UNESA, criado na gestão do PDI anterior, está sendo
aperfeiçoado com vistas a ter ampla atuação em toda a comunidade acadêmica.
304
9.6 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
A Universidade proporciona atendimento psicopedagógico aos seus estudantes,
dentro de uma dimensão preventiva, a fim de facilitar o bom desempenho acadêmico.
Para tanto, oferece aos seus alunos, em diversos campi, o Serviço de Psicologia
Aplicada – SPA. O SPA, unidade de ensino e prática em Psicologia, é um órgão ligado ao
Curso de Psicologia e tem como objetivo oferecer aos estudantes assistência
psicoterápica, psicodiagnóstico, orientação preventiva, orientação vocacional e
trabalho com grupo de estudantes com dificuldades de aprendizagem.
A meta institucional é conjugar o potencial humano e técnico da área
acadêmica, em uma perspectiva interdisciplinar. O Núcleo de Apoio e Atendimento
Psicopedagógico - NAAP é constituído por representantes da área psicológica,
pedagógica e da saúde; e de forma temporária, por representantes de segmentos que
se fizerem necessários, determinados pela avaliação das demandas existentes.
Como função principal, o NAAP desenvolve propostas, diretrizes e programas
destinados à comunidade acadêmica (coordenações de cursos, gerências acadêmicas,
professores e pessoal técnico administrativo) visando à orientação e ao
assessoramento quanto às estratégias a serem adotadas. O Núcleo inclui ainda outros
serviços, como o atendimento prestado com técnicas reparatórias e recuperação
funcional nas clínicas de Fisioterapia; e o atendimento ambulatorial em diversas
especialidades médicas.
9.7 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO
A partir do segundo semestre de 2012, a UNESA implantou o Programa de
Apoio Pedagógico ao Ingressante – PAPI, que oferece oficinas gratuitas de Matemática
e Língua Portuguesa aos alunos ingressantes da Universidade. Apenas no campus Nova
Iguaçu, já foram atendidos cerca de 500 alunos. Além das oficinas, é designado um
professor que fornece orientação pedagógica àqueles estudantes que demonstrem
dificuldades de aprendizagem. Pretende-se ampliar o PAPI a todos os campi da
Universidade até 2017.
305
9.8 MONITORIA
A monitoria é uma atividade auxiliar à docência, exercida por alunos
regularmente matriculados, que auxiliam o professor na orientação dos demais alunos,
no esclarecimento de dúvidas, na realização de exercícios, na condução de trabalhos
práticos e na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula
como em laboratório. No caso das disciplinas on-line, tanto da modalidade presencial
quanto da modalidade a distância, a monitoria tem ainda a finalidade de promover a
inclusão digital dos estudantes auxiliando-os na utilização das ferramentas disponíveis
na sala de aula virtual ou no Campus Virtual.
O monitor não pode, em qualquer hipótese, substituir o docente em aulas
teóricas ou práticas nem desempenhar atividades administrativas, assim como não
tem vínculo empregatício com a Universidade. Ao término de cada período letivo, o
monitor deverá apresentar relatório das atividades desempenhadas, devidamente
apreciado e avaliado pela Coordenação do Curso em conjunto com o professor da
disciplina. No caso das disciplinas on-line, ao final de cada período letivo, o monitor
também apresentará relatório das atividades desenvolvidas, devidamente apreciado e
avaliado pela gerência acadêmica do campus ou pela coordenação do polo em que
exerce a função – na modalidade presencial e a distância respectivamente. A monitoria
pode ser remunerada – com remuneração a ser fixada pela Universidade, a título de
bolsa - ou voluntária. Em ambos os casos, o monitor deverá ter sido aprovado na
disciplina com média superior a 7,0 (sete) e ter coeficiente de rendimento também
superior a 7,0 (sete).
Cabe aos professores das disciplinas a elaboração do plano de monitoria,
contendo as orientações específicas para a disciplina, tais como atividades,
cronograma, metodologia e avaliações de desempenho. O aluno receberá certificado
ao final do período de monitoria e esta contará como Atividade Acadêmica
Complementar.
9.9 PROGRAMA DE INCIAÇÃO CIENTÍFICA
O Programa de Iniciação Científica – PIBIC da Universidade Estácio de Sá
seleciona anualmente cerca de cem projetos de pesquisa desenvolvidos com alunos de
306
graduação, que são orientados por professores remunerados com carga horária extra
específica para a orientação. A seleção de projetos e o controle de atividades está a
cargo de uma comissão mista de professores doutores. Cabe lembrar que o PIBIC
Institucional de 2012 envolveu 105 alunos de Iniciação Científica. Também no ano de
2012, foram concedidas 18 bolsas de Iniciação Científica pela FAPERJ e 12 alunos no
programa PET do MEC.
9. 10 REPRESENTAÇÃO DISCENTE
O direito de estabelecer organizações estudantis está assegurado pelo
Regimento da UNESA a alunos regulares, ficando vedadas as atividades de natureza
político-partidária e a participação em entidades estranhas ao propósito da
Universidade. A estrutura e o funcionamento das organizações estudantis são regidas
por estatutos próprios elaborados nos termos da legislação vigente, respeitadas as
disposições do Regimento e do Estatuto da Universidade. As representações eleitas
pelas organizações estudantis deverão requerer credenciamento junto à Reitoria,
demonstrando haverem sido eleitos na forma regimental e legal em vigor e são
mantidas por contribuições dos associados e por doação, devendo prestar contas
publicamente sobre a origem e a aplicação dos recursos financeiros.
Os alunos podem se organizar em Diretórios e Centros Acadêmicos cujas
diretorias se constituem por eleição dos próprios alunos na forma regimental e da
legislação em vigor. Quando a representação estudantil está organizada de acordo
como previsto no Regimento, é garantido em cada campus o espaço físico para que a
mesma possa estabelecer suas bases de funcionamento. Os alunos contam, também,
com o apoio para divulgação de suas iniciativas e para a participação em eventos. A
importância desta representatividade tem sido evidenciada pela inclusão da
participação dos discentes nos colegiados dos cursos, na Comissão Própria de
Avaliação - CPA Central e de cada campus e pela presença da representação estudantil
nos órgãos colegiados: CONSEPE e CONSUNI, onde é possível consolidar o acesso dos
estudantes à Reitoria e a seus órgãos técnicos de decisão para a formalização das
propostas que representem o anseio dos estudantes no que tange às suas
necessidades e interesses vinculados à trajetória acadêmica e à inserção profissional.
307
9. 11 AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS (2013-2017)
A UNESA conta hoje com 152.837 alunos nas modalidades presencial e EAD.
Projeta-se para 2017, a quantidade próxima a 200.000 alunos, conforme a tabela
abaixo, estimando-se um crescimento similar entre as duas modalidades a partir das
premissas estabelecidas neste PDI, inclusive no que se refere à abertura de novos
campi e novos polos.
Previsão de alunos 2013-2017
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Presencial 109.637 116.215 122.793 129.372 135.950 142.528
EAD 43.200 45.792 48.384 50.976 53.568 56.160
Total 152.837 162.007 171.177 180.348 189.518 198.688
Figura 82: Quadro de previsão de alunos 2013 - 2017.
308
10. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
A Universidade Estácio de Sá tem como sua mantenedora a Sociedade de
Ensino Superior Estácio de Sá (SESES) que, por sua vez, integra o grupo econômico
denominado Estácio Participações (ou apenas Estácio). A correta apreensão da
sustentabilidade financeira da Universidade está, portanto, relacionada
necessariamente à compreensão da solidez financeira do Grupo Estácio, entendido
como um grupo econômico integrado.
10.1 VISÃO GERAL DO GRUPO ESTÁCIO
A Estácio é uma das maiores organizações privadas no setor de ensino superior
do Brasil em total de alunos matriculados. Em 30 de setembro de 2012, este total era
de 284.400 alunos matriculados em cursos de graduação e pós-graduação oferecidos
nas modalidades presencial e à distância.
O Grupo Estácio configura-se como uma rede de ensino superior formada por
uma Universidade – a UNESA, que representa 50% da Estácio Participações, quatro
centros universitários e 33 faculdades, com uma capilaridade nacional representada
por 75 campi e 54 polos de ensino a distância credenciados pelo MEC e distribuídos
por 20 estados brasileiros.
10.2 CENÁRIO E INDICADORES FINANCEIROS
O setor de ensino superior no Brasil apresenta uma grande perspectiva de
crescimento, em decorrência de: (i) crescimento econômico brasileiro; (ii) alta
demanda por mão de obra qualificada; (iii) incentivos fiscais e regulatórios promovidos
pelo governo brasileiro; (iv) aumento do poder aquisitivo da população brasileira e da
crescente disponibilidade de crédito educacional, tanto por parte do Governo Federal
(FIES e PROUNI) como por instituições privadas; e (v) potencial de crescimento do
segmento de jovens de classes média e média baixa. Com base nos dados do Censo da
Educação Superior 2011, do Ministério da Educação, estima-se que apenas 14,6% dos
jovens brasileiros de 18 a 24 anos estejam matriculados em cursos superiores.
Neste contexto, o Grupo Estácio, gestor da mantenedora SESES, tem
apresentado variações positivas em seus resultados financeiros ao longo dos quatro
309
últimos exercícios sociais. Enquanto a receita líquida atingiu R$1.148,4 milhões ao
longo de todo o ano de 2011, foram contabilizados R$1.021,6 milhões de receita
líquida já no final de setembro de 2012, o que projeta um crescimento próximo a 20%.
Figura 83: Quadro de resultados financeiros ao longo dos quatro últimos exercícios sociais.
A Universidade Estácio de Sá representa, em termos financeiros, cerca de 50%
do Grupo Estácio, tanto no que se refere à arrecadação quanto ao que se refere a
custos e investimentos. A solidez financeira do Grupo Estácio é o que permite à SESES
e, por conseguinte, à UNESA elaborar um plano de crescimento racional e realista,
ancorado na responsabilidade com os compromissos financeiros assumidos, como
demonstra a tabela abaixo reproduzida.
310
Receitas (valores em reais) 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Anuidade/Mensalidade (+) 1.080.247.539,27 1.188.272.293,19 1.307.099.522,51 1.437.809.474,76 1.581.590.422,24 1.739.749.464,46
Bolsas (-) 296.723.217,80 326.395.539,58 355.771.138,14 384.232.829,19 411.129.127,24 435.796.874,87
Diversos (+) 12.418.344,62 13.660.179,08 14.889.595,20 16.080.762,82 17.206.416,21 18.238.801,19
Inadimplência (-) 10.802.475,39 11.882.722,93 13.070.995,23 14.378.094,75 15.815.904,22 17.397.494,64
Taxas (+) 7.542.803,68 8.297.084,05 9.126.792,45 10.039.471,70 11.043.418,87 12.147.760,75
Despesas (valores em reais) 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Acervo Bibliográfico (-) 2.133.514,31 2.346.865,74 2.581.552,32 2.839.707,55 3.123.678,30 3.436.046,13
Aluguel (-) 23.255.213,09 25.115.630,14 27.124.880,55 29.294.871,00 31.638.460,68 34.169.537,53
Encargos (-) 172.839.606,28 190.123.566,91 209.135.923,60 230.049.515,96 253.054.467,56 278.359.914,31
Equipamentos (-) 3.265.159,84 3.591.675,83 3.950.843,41 4.345.927,75 4.780.520,53 5.258.572,58 Figura 84: Quadro de plano de crescimento: receitas e despesas (2012 – 2017).
311
11 CRESCIMENTO ORGÂNICO E VISÃO PARA O PRÓXIMO QUINQUÊNIO
11.1 PROJEÇÃO DE NOVOS CAMPI FORA DE SEDE
Quadro de Implantação de novos Campi
Municípios Previsão de Implantação
Angra dos Reis 2013
Teresópolis 2013
Volta Redonda 2013
Rio das Ostras 2014
Maricá 2014
Barra do Piraí 2014
Três Rios 2015
Itaboraí 2015
Valença 2015
Itaperuna 2016
Barra Mansa 2017
Figura 85: Quadro de Implantação de novos Campi.
312
11.1.1 Projeção de novos cursos em novos campi fora de sede ANGRA DOS REIS
Graduação
Fases Cursos Grau107 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª Administração X 120
Ciências Contábeis X 120
2ª
Arquitetura e Urbanismo X 120
Direito X 120
Engenharia de Produção X 120
Pedagogia X 120
Psicologia X 120
3ª
Ciências Biológicas X 120
Ciências Biológicas X 120
Enfermagem X 120
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Engenharia Ambiental X 120
Engenharia de Petróleo X 120
Fisioterapia X 120
Matemática X 120
Sistemas de Informação X 120
4ª
Farmácia X 120
História X 120
Hotelaria X 120
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Letras (Português/Literatura) X 120
Medicina X 120
Odontologia X 120
Turismo X 120
5ª
Geografia X 120
Jornalismo X 120
Publicidade e Propaganda X 120
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª
Gestão Ambiental 120
Gestão de Recursos Humanos 120
Logística 120
2ª
Gestão da Produção Industrial 120
Gestão de Segurança Privada 120
Gestão da Tecnologia da Informação 120
Gestão de Turismo 120
Processos Gerenciais 120
3ª
Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120
Marketing 120
Radiologia 120
107B – Bacharelado / L – Licenciatura
313
TERESÓPOLIS
Graduação
Fases Cursos Grau
108 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª Administração X 120
Ciências Contábeis X 120
2ª
Arquitetura e Urbanismo X 120
Direito X 120
Engenharia de Produção X 120
Pedagogia X 120
Psicologia X 120
3ª
Ciências Biológicas X 120
Ciências Biológicas X 120
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Enfermagem X 120
Engenharia Ambiental X 120
Engenharia de Petróleo X 120
Fisioterapia X 120
Sistemas de Informação X 120
4ª
Farmácia X 120
História X 120
Hotelaria X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Letras (Português/Literatura) X 120
Medicina X 120
Odontologia X 120
Turismo X 120
108 B – Bacharelado / L – Licenciatura
314
Graduação Tecnológica
Fase
s Cursos
Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª
Gestão Ambiental 120
Gestão de Recursos Humanos 120
Logística 120
Processos Gerenciais 120
VOLTA REDONDA
Graduação
Fases Cursos Grau
109 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª Administração X 120
Ciências Contábeis X 120
2ª
Arquitetura e Urbanismo X 120
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Pedagogia X 120
Turismo X 120
Direito X 120
Geografia X 120
3ª
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Letras (Português/Literatura) X 120
Matemática X 120
Sistemas de Informação X 120
4ª
Ciências Biológicas X 120
Ciências Biológicas X 120
Enfermagem X 120
Engenharia de Petróleo X 120
Serviço Social X 120
Design X 120
Psicologia X 120
109 B – Bacharelado / L – Licenciatura
315
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª
Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120
Logística 120
Gestão de Recursos Humanos 120
2ª
Gestão Ambiental 120
Radiologia 120
Processos Gerenciais 120
3ª Estética e Cosmética 120
Telemática 120
4ª Segurança do Trabalho 120
RIO DAS OSTRAS
Graduação
Fases Cursos Grau
110 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª
Administração X 120
Ciências Contábeis X 120
Design X 120
Educação Física X 120
Educação Física X 120
2ª
Direito X 120
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Letras (Português/Literatura) X 120
Pedagogia X 120
Sistemas de Informação X 120
3ª
Ciências Biológicas X 120
Ciências Biológicas X 120
Hotelaria X 120
Turismo X 120
4ª
Enfermagem X 120
Medicina Veterinária X 120
Serviço Social X 120
5ª Psicologia X 120
Relações Internacionais X 120
110 B – Bacharelado / L – Licenciatura
316
Graduação Tecnológica
Fas
es Cursos
Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª Gestão Comercial 120
Gestão de Recursos Humanos 120
2ª Marketing 120
MARICÁ
Graduação
Fases Cursos Grau
111 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª Administração X 120
Ciências Contábeis X 120
2ª Direito X 120
Sistemas de Informação X 120
3ª
Ciências Biológicas X 120
Ciências Biológicas X 120
Hotelaria X 120
Turismo X 120
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª Gestão Comercial 120
Gestão de Recursos Humanos 120
2ª Marketing 120
111 B – Bacharelado / L – Licenciatura
317
BARRA DO PIRAÍ
Graduação
Fases Cursos Grau
112 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª
Administração X 120
Matemática X 120
Pedagogia X 120
2ª
Jornalismo X 120
Publicidade e Propaganda X 120
Direito X 120
Engenharia Ambiental X 120
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Letras (Português/Literatura) X 120
3ª
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Enfermagem X 120
Fisioterapia X 120
Psicologia X 120
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª
Fotografia 120
Logística 120
Processos Gerenciais 120
2ª
Gestão Comercial 120
Produção Audiovisual 120
Produção Publicitária 120
112 B – Bacharelado / L – Licenciatura
318
TRÊS RIOS
Graduação
Fases Cursos Grau
113 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª
Administração X 120
Ciências Contábeis X 120
História X 120
Pedagogia X 120
2ª
Arquitetura e Urbanismo X 120
Direito X 120
Engenharia de Produção X 120
Fisioterapia X 120
Geografia X 120
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Letras (Português/Literatura) X 120
Matemática X 120
3ª
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Sistemas de Informação X 120
4ª
Enfermagem X 120
Jornalismo X 120
Psicologia X 120
Publicidade e Propaganda X 120
Serviço Social X 120
Turismo X 120
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª
Gestão de Turismo 120
Marketing 120
Redes de Computadores 120
113 B – Bacharelado / L – Licenciatura
319
ITABORAÍ
Graduação
Fases Cursos Grau
114 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª
Administração X 120
Ciências Biológicas X 120
Ciências Biológicas X 120
Pedagogia X 120
Sistemas de Informação X 120
2ª
Direito X 120
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
3ª
Design X 120
Engenharia Ambiental X 120
Engenharia de Petróleo X 120
Engenharia de Produção X 120
Matemática X 120
4ª Enfermagem X 120
Serviço Social X 120
5ª
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Fisioterapia X 120
Marketing X 120
Psicologia X 120
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª
Gestão Ambiental 120
Gestão da Tecnologia da Informação 120
Gestão de Recursos Humanos 120
2ª
Gestão da Produção Industrial 120
Logística 120
Negócios Imobiliários 120
3ª Redes de Computadores 120
Segurança do Trabalho 120
4ª
Automação Industrial 120
Gestão de Segurança Privada 120
Gestão de Turismo 120
Marketing 120
114B – Bacharelado / L – Licenciatura
320
VALENÇA
Graduação
Fases Cursos Grau
115 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª
Administração X 120
Marketing X 120
Matemática X 120
Sistemas de Informação X 120
2ª
Direito X 120
Fisioterapia X 120
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Pedagogia X 120
3ª
Jornalismo X 120
Publicidade e Propaganda X 120
Psicologia X 120
4ª
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Serviço Social X 120
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120
Gestão de Turismo 120
2ª Gestão Ambiental 120
Gestão Comercial 120
115 B – Bacharelado / L – Licenciatura
321
ITAPERUNA
Graduação
Fases Cursos Grau
116 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª
Administração X 120
Ciências Contábeis X 120
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Letras (Português/Literatura) X 120
Pedagogia X 120
2ª
Direito X 120
Fisioterapia X 120
Geografia X 120
Hotelaria X 120
Matemática X 120
Serviço Social X 120
Sistemas de Informação X 120
3ª
Design X 120
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Enfermagem X 120
Engenharia Ambiental X 120
Engenharia de Petróleo X 120
Jornalismo X 120
Psicologia X 120
Publicidade e Propaganda X 120
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª
Gestão Ambiental 120
Gestão de Segurança do Trabalho 120
Produção Publicitária 120
2ª
Fotografia 120
Gestão de Turismo 120
Radiologia 120
Redes de Computadores 120
116 B – Bacharelado / L – Licenciatura
322
BARRA MANSA
Graduação
Fases Cursos Grau
117 Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
1ª
Administração X 120
Ciências Contábeis X 120
Ciências Econômicas X 120
Geografia X 120
Matemática X 120
Pedagogia X 120
Relações Internacionais X 120
2ª
Direito X 120
Engenharia de Petróleo X 120
Engenharia de Produção X 120
História X 120
Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
Letras (Português/Literatura) X 120
3ª
Design X 120
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Enfermagem X 120
Fisioterapia X 120
Marketing X 120
Psicologia X 120
Sistemas de Informação X 120
Graduação Tecnológica
Fases Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
1ª Gestão Ambiental 120
Gestão de Segurança Privada 120
2ª
Gestão Comercial 120
Gestão de Recursos Humanos 120
Radiologia 120
117 B – Bacharelado / L – Licenciatura
323
11.2 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS EM CAMPI FORA DE SEDE JÁ CREDENCIADOS
MUNICÍPIO: CABO FRIO
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013
Enfermagem X 120
Engenharia de Produção X 120
Farmácia X 120
Jornalismo X 120
2014 Psicologia X 120
Turismo X 120
2015 Publicidade e Propaganda X 120
2016 Medicina X 120
2017 Engenharia Química X 120
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Comércio Exterior 120
2014 Gestão Comercial 120
2015 Redes de Computadores 120
2016 Logística 120
2017 Análise de Desenvolvimento de Sistemas 120
MUNICÍPIO: CAMPOS DOS GOYTACAZES
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Medicina X 120
2014 Engenharia Mecânica X 120
Arquitetura e Urbanismo X 120
2015 Engenharia Química X 120
2016 Biomedicina X 120
2017 Jornalismo X 120
Publicidade e Propaganda X 120
324
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Comércio Exterior 120
2014 Gestão Comercial 120
2015 Gestão Ambiental 120
2016 Ciências Contábeis 120
2017 Marketing 120
MUNICÍPIO: DUQUE DE CAXIAS
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Pedagogia X 120
2014 Letras (Português/Literatura) X 120
2015 Letras (Português/Espanhol) X 120
Letras (Português/Inglês) X 120
2016 Geografia X 120
2017 História X 120
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Gestão Financeira 120
2014 Logística 120
Gestão da Qualidade 120
2015 Marketing 120
2016 Petróleo e Gás 120
Comércio Exterior 120
2017 Redes de Computadores 120
325
MUNICÍPIO: MACAÉ
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Engenharia de Produção X 120
2014
Sistemas de Informação X 120
Secretariado Executivo Trilíngue X 120
Serviço Social X 120
2015 Engenharia Mecânica X 120
2016 Engenharia de Controle e Automação X 120
Engenharia Elétrica X 120
2017 Engenharia Civil X 120
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Comércio Exterior 120
2014 Gestão Comercial 120
Gestão da Qualidade 120
2015 Gestão Financeira 120
2016 Logística 120
2017 Marketing 120
MUNICÍPIO: NITERÓI
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Engenharia Química X 120
2014 Design 120
Secretariado Executivo Trilíngue X 120
2015 Engenharia de Telecomunicações X 120
2016 Geografia X 120
2017 História X 120
326
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Design de Moda 120
2014 Design Gráfico 120
2015 Jogos Digitais 120
2016 Comércio Exterior 120
2017 Gestão Comercial 120
MUNICÍPIO: NOVA FRIBURGO
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Engenharia Civil X 120
História X 120
2014 Ciências Biológicas X 120
Ciências Biológicas X 120
2015 Pedagogia X 120
2016 Design X 120
2017 Arquitetura e Urbanismo X 120
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Marketing 120
2014 Turismo 120
2015 Gestão Ambiental 120
Logística 120
2016 Design Gráfico 120
2017 Design de Interiores 120
327
MUNICÍPIO: NOVA IGUAÇU
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Educação Física X 120
2014 Engenharia de Produção X 120
Farmácia X 120
2015 Jornalismo X 120
Publicidade e Propaganda X 120
2016 Engenharia Civil X 120
2017 Engenharia Elétrica X 120
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120
2014 Gestão Financeira 120
Gestão da Qualidade 120
2015 Logística 120
Gestão Comercial 120
2016 Comércio Exterior 120
2017 Redes de Computadores 120
MUNICÍPIO: PETRÓPOLIS
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Ciências Contábeis X 120
2014 Design de Moda X 120
2015 Design X 120
Logística X 120
2016 Engenharia Civil X 120
2017 Engenharia Ambiental e Sanitária X 120
328
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Design de Interiores 120
2014 Gestão de Recursos Humanos 120
2015 Design Gráfico 120
2016 Negócios Imobiliários 120
2017 Gestão Ambiental 120
MUNICÍPIO: QUEIMADOS
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2015 Gestão da Qualidade 120
MUNICÍPIO: RESENDE
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Ciências Contábeis X 120
2014 Engenharia Mecânica X 120
2015 Engenharia de Controle e Automação X 120
2016
Educação Física X 120
Educação Física X 120
Engenharia Química X 120
2017 Engenharia Ambiental e Sanitária X 120
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Automação Industrial 120
2014 Processos Gerenciais 120
Gestão da Qualidade 120
2015 Marketing 120
2016 Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120
2017 Redes de Computadores 120
329
MUNICÍPIO: SÃO GONÇALO
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Engenharia de Produção X 120
2014 Geografia X 120
Educação Física X 120
2015 Matemática X 120
2016 Letras (Português/Espanhol) X 120
2017 Letras (Português/Inglês) X 120
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Gestão Financeira 120
2014 Gestão Comercial 120
Gestão de Seguros 120
2015 Processos Gerenciais 120
2016 Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120
2017 Redes de Computadores 120
MUNICÍPIO: SÃO JOÃO DE MERITI
Graduação
Ano Cursos Grau Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais B L
2013 Ciências Contábeis X 120
2014 Geografia X 120
2015 Letras (Português/Espanhol) X 120
2016 Letras (Português/Inglês) X 120
2017 Matemática X 120
330
Graduação Tecnológica
Ano Cursos Turnos Manhã / Noite
Nº de vagas anuais
2013 Gestão Comercial 120
2014 Gestão Financeira 120
2015 Logística 120
Processos Gerenciais 120
2016 Gestão da Qualidade 120
2017 Comércio Exterior 120
331
11.3 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
GRADUAÇÃO
Bar
ra I
- T
om
Jo
bim
Bar
ra I
I -
Akx
e
Bar
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II -
Var
gem
Peq
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Rec
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Cen
tro
I -
Pre
sid
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Var
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Cen
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III
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Ano Curso B L
2013
JORNALISMO X
X
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
X X
SERVIÇO SOCIAL X X
GEOGRAFIA X X
MATEMÁTICA X X HISTÓRIA X X X X X X X
LETRAS X X X X X X X X
PEDAGOGIA X X X X X X X
2014
FISIOTERAPIA X X
ENFERMAGEM X X X
PSICOLOGIA X X
MEDICINA X X
BIOMEDICINA X X
NUTRIÇÃO X X
DIREITO X X X
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
X X X X
ENGENHARIA MECÂNICA
X X X X X
ENGENHARIA AMBIENTAL
X X X X X
ENGENHARIA CIVIL
X X
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
X X
ARQUITETURA E URBANISMO
X X X X
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
X X
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
X X
2015 SECRETARIADO EXECUTIVO TRILÍNGUE
X X
2016 Sem previsão
2017 Sem previsão
332
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA
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Ano Curso
2013
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
X
X X X
X
X
X
X
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
X X X X X X
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL X X
PETRÓLEO E GÁS X X
2014
COMÉRCIO EXTERIOR X
X
GASTRONOMIA X
GESTÃO DE SEGUROS X
2015 GESTÃO DA QUALIDADE
X
X
2016 Sem previsão
2017 Sem previsão
333
11.4 PROJEÇÃO DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (Os cursos serão ofertados com 40 vagas totais anuais.) 11.4.1 Polos a serem implantados em 2013 e cronograma de oferta de cursos.
Município UF C
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Manaus AM 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Macapá AP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Feira de Santana BA 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Camaçari BA 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Itabuna BA 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Salvador BA 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Fortaleza CE 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Brasília DF 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
São Mateus ES 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Ceres GO 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
São Luís MA 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Imperatriz MA 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Ubá MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Governador Valadares MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Araguari MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Montes Claros MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Sete Lagoas MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Contagem MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Barbacena MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Cuiabá MT 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
João Pessoa PB 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Recife PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
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Carpina PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014
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Paulista PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Jaboatão dos Guararapes PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Caruaru PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Maringá PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Cascavel PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
São José dos Pinhais PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014
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Curitiba PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Paranaguá PR 2013 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Umuarama PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Volta Redonda RJ 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Natal RN 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Boa Vista RR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Porto Alegre RS 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Santa Rosa RS 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Joinville SC 2013 2014 2014 2014 2014 2014
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Florianópolis SC 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
São Paulo SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Bauru SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014
Ibiúna SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Santo André SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014
2014 2014
Cotia SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014
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Macapá AP 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Feira de Santana BA
2015 2015 2015 2015
Camaçari BA
2015 2015 2015 2015
Itabuna BA
2015 2015 2015 2015
Salvador BA 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Fortaleza CE 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Brasília DF 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
São Mateus ES
2015 2015 2015 2015
Ceres GO
2015 2015 2015 2015
São Luís MA 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Imperatriz MA
2015 2015 2015 2015
Ubá MG
2015 2015 2015 2015
Governador Valadares MG
2015 2015 2015 2015
Araguari MG
2015 2015 2015 2015
Montes Claros MG
2015 2015 2015 2015
Sete Lagoas MG
2015 2015 2015 2015
Contagem MG
2015 2015 2015 2015
Barbacena MG
2015 2015 2015 2015
Cuiabá MT 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
João Pessoa PB 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Recife PE 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Carpina PE
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Jaboatão dos Guararapes PE
2015 2015 2015 2015
Caruaru PE
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Maringá PR
2015 2015 2015 2015
Cascavel PR 2015 2015 2015 2015
São José dos Pinhais PR
2015 2015 2015 2015
Curitiba PR 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Paranaguá PR
2015 2015 2015 2015
Umuarama PR
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Volta Redonda RJ
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Natal RN 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Boa Vista RR 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Porto Alegre RS 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Santa Rosa RS
2015 2015 2015 2015
Joinville SC
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Florianópolis SC 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
São Paulo SP 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Bauru SP 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Ibiúna SP
2015 2015 2015 2015
Santo André SP
2015 2015 2015 2015
Cotia SP
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Macapá AP 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Feira de Santana BA 2016 2016 2016
Camaçari BA 2016 2016 2016
Itabuna BA 2016 2016 2016
Salvador BA 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Fortaleza CE 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Brasília DF 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
São Mateus ES 2016 2016 2016
Ceres GO 2016 2016 2016
São Luís MA 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Imperatriz MA 2016 2016 2016
Ubá MG 2016 2016 2016
Governador Valadares MG 2016 2016 2016
Araguari MG 2016 2016 2016
Montes Claros MG 2016 2016 2016
Sete Lagoas MG 2016 2016 2016
Contagem MG 2016 2016 2016
Barbacena MG 2016 2016 2016
Cuiabá MT 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
João Pessoa PB 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Recife PE 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Carpina PE 2016 2016 2016
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Jaboatão dos Guararapes PE 2016 2016 2016
Caruaru PE 2016 2016 2016
Maringá PR 2016 2016 2016
Cascavel PR 2016 2016 2016
São José dos Pinhais PR
Curitiba PR 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Paranaguá PR
Umuarama PR
Volta Redonda RJ
Natal RN 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Boa Vista RR 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Porto Alegre RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Santa Rosa RS
Joinville SC
Florianópolis SC 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
São Paulo SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Bauru SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Ibiúna SP
Santo André SP
Cotia SP
339
11.4.2 Polos a serem implantados em 2014 e cronograma de oferta de cursos.
Município UF
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Campinas SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Criciúma SC 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Foz do Iguaçu PR 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Ipatinga MG 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Jundiaí SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Linhares ES 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Mogi das Cruzes SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Osasco SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Pelotas RS 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Porto Velho RO 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Rio Branco AC 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Santos SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
São José dos Campos SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
Teresina PI 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015
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Criciúma SC 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Foz do Iguaçu PR 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Ipatinga MG 2016 2016 2016 2016 2016 2016
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Mogi das Cruzes SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Osasco SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Pelotas RS 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Porto Velho RO 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Rio Branco AC 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Santos SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016
São José dos Campos SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Teresina PI 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
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Campinas SP 2017 2017
Criciúma SC 2017 2017
Foz do Iguaçu PR 2017 2017
Ipatinga MG 2017 2017
Jundiaí SP 2017 2017
Linhares ES 2017 2017
Mogi das Cruzes SP 2017 2017
Osasco SP 2017 2017
Pelotas RS 2017 2017
Porto Velho RO 2017 2017 2017
Rio Branco AC 2017 2017 2017
Santos SP 2017 2017
São José dos Campos SP 2017 2017
Teresina PI 2017 2017 2017
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11.4.3 Polos a serem implantados em 2015 e cronograma de oferta de cursos.
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Blumenau SC 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Caucaia CE 2015 2016 2016 2016 2016 2016
2016 2016
Diadema SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016
2016 2016
Franca SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016
2016 2016
Itajaí SC 2015 2016 2016 2016 2016 2016
2016 2016
Lages SC 2015 2016 2016 2016 2016 2016
2016 2016
Londrina PR 2015 2016 2016 2016 2016 2016
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Montes Claros MG 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Palmas TO 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Piracicaba SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016
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Presidente Prudente SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016
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Rio Verde GO 2015 2016 2016 2016 2016 2016
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São Bernardo do Campo SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Serra ES 2015 2016 2016 2016 2016 2016
2016 2016
Uberlândia MG 2015 2016 2016 2016 2016 2016
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Lages SC
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Montes Claros MG 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
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Piracicaba SP
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São Bernardo do Campo SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Serra ES
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Uberlândia MG
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Blumenau SC 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Caucaia CE 2017
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Diadema SP 2017
2017 2017 2017
Franca SP 2017
2017 2017 2017
Itajaí SC 2017
2017 2017 2017
Lages SC 2017
2017 2017 2017
Londrina PR 2017
2017 2017 2017
Montes Claros MG 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Palmas TO 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Piracicaba SP 2017
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Presidente Prudente SP 2017
2017 2017 2017
Rio Verde GO 2017
2017 2017 2017
São Bernardo do Campo SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Serra ES 2017
2017 2017 2017
Uberlândia MG 2017
2017 2017 2017
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11.4.4 Polos a serem implantados em 2016 e cronograma de oferta de cursos.
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Anápolis GO 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Cachoeiro de Itapemirim ES 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Caxias do Sul RS 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Divinópolis MG 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Guarapuava PR 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Itapevi SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Lauro de Freitas BA 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Marília SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Mossoró RN 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Passo Fundo RS 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Ponta Grossa PR 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Ribeirão das Neves MG 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Rondonópolis MT 2016 2016 2016 2016 2016 2016
São Carlos SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Sorocaba SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016
Várzea Grande MT 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016
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Cachoeiro de Itapemirim ES 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017
Caxias do Sul RS 2016 2016
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Divinópolis MG 2016 2016
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Lauro de Freitas BA 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017
Marília SP 2016 2016
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Passo Fundo RS 2016 2016
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Ribeirão das Neves MG 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017
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Cachoeiro de Itapemirim ES 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Caxias do Sul RS 2017 2017
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Itapevi SP 2017 2017
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Lauro de Freitas BA 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Marília SP 2017 2017
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Passo Fundo RS 2017 2017
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Ponta Grossa PR 2017 2017
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Ribeirão das Neves MG 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Rondonópolis MT 2017 2017
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Várzea Grande MT 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
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11.4.5 Polos a serem implantados em 2017 e cronograma de oferta de cursos.
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Araçatuba SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Campina Grande PB 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Chapecó SC 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Dourados MS 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Guarulhos SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Itaquaquecetuba SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Limeira SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Mauá SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Novo Hamburgo RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Paulista PE 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Porto Alegre RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Ribeirão Preto SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Santa Maria RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
São José do Rio Preto SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Taubaté SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017
2017
Vitória da Conquista BA 2017 2017 2017 2017 2017 2017
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Araçatuba SP 2017 2017
2017 2017
Campina Grande PB 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Chapecó SC 2017 2017
2017 2017
Dourados MS 2017 2017
2017 2017
Guarulhos SP 2017 2017
2017 2017
Itaquaquecetuba SP 2017 2017
2017 2017
Limeira SP 2017 2017
2017 2017
Mauá SP 2017 2017
2017 2017
Novo Hamburgo RS 2017 2017
2017 2017
Paulista PE 2017 2017
2017 2017
Porto Alegre RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Ribeirão Preto SP 2017 2017
2017 2017
Santa Maria RS 2017 2017
2017 2017
São José do Rio Preto SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Taubaté SP 2017 2017
2017 2017
Vitória da Conquista BA 2017 2017
2017 2017
350
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Araçatuba SP 2017 2017
2017 2017 2017
Campina Grande PB 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Chapecó SC 2017 2017
2017 2017 2017
Dourados MS 2017 2017
2017 2017 2017
Guarulhos SP 2017 2017
2017 2017 2017
Itaquaquecetuba SP 2017 2017
2017 2017 2017
Limeira SP 2017 2017
2017 2017 2017
Mauá SP 2017 2017
2017 2017 2017
Novo Hamburgo RS 2017 2017
2017 2017 2017
Paulista PE 2017 2017
2017 2017 2017
Porto Alegre RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Ribeirão Preto SP 2017 2017
2017 2017 2017
Santa Maria RS 2017 2017
2017 2017 2017
São José do Rio Preto SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017
Taubaté SP 2017 2017
2017 2017 2017
Vitória da Conquista BA 2017 2017
2017 2017 2017
351
ANEXO I – ESTATUTO
352
353
SUMÁRIO
TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO, DOS PRINCÍPIOS, DOS OBJETIVOS E DAS FINALIDADES 3
CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO 3
CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS 4
CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS 5
TÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA 6
CAPÍTULO I DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR 6
Seção I Da Reitoria 7
Seção II Dos Órgãos Suplementares 9
Seção III Dos Órgãos Colegiados Superiores 9
Subseção I Dos Conselhos Superiores: Conselho Universitário (CONSUNI) 9
Subseção II
Dos Conselhos Superiores: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) 11
Seção IV Dos Órgãos Essenciais De Apoio 13
Subseção I Comissão Própria de Avaliação – CPA 13
Subseção II Da Ouvidoria 13
Subseção III Da Secretaria Geral e Expedição de Diplomas 13
Subseção IV Diretoria de Educação a Distância – EAD 13
CAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 14
Seção I Da Coordenação dos Cursos de Graduação 14
Seção II Dos Colegiados de Curso 14
Seção III Da Coordenação de Programas de Mestrado e Doutorado 14
Seção IV Dos Colegiados de Programas de Mestrado e Doutorado 14
Seção V Dos Campi e dos Polos 15
TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA 15
CAPÍTULO I DOS CURSOS 15
CAPÍTULO II DA PESQUISA 17
CAPÍTULO III DA EXTENSÃO 17
TÍTULO IV DO REGIME ESCOLAR E DIDÁTICO 17
CAPÍTULO I DO CALENDÁRIO ESCOLAR 17
CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA, APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS, TRANCAMENTO,
CANCELAMENTO E TRANSFERÊNCIAS 17
TÍTULO V DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 18
CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO 18
Seção I Do Corpo Docente 19
Seção II Do Corpo Discente e da Representação Estudantil 19
354
Seção III Do Corpo Técnico-Administrativo 20
TÍTULO VI DA COMPETÊNCIA DA MANTENEDORA 20
TÍTULO VII DO PATRIMÔNIO, SUA UTILIZAÇÃO E DO REGIME FINANCEIRO 20
TÍTULO VIII DOS GRAUS, DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS 21
TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 21
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
TÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO, DOS PRINCÍPIOS, DOS OBJETIVOS E DAS FINALIDADES
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 1o A Universidade Estácio de Sá – UNESA – é uma instituição privada de educação
superior, doravante também denominada Estácio ou Universidade, com sede no município do
Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, credenciada pela Portaria MEC nº 592, publicada
em 30 de novembro de 1988, e credenciada para oferta de cursos superiores na modalidade a
distância pela Portaria MEC nº 442/2009, publicada no dia 12 de maio de 2009, mantida pela
Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. – SESES – inscrita no CNPJ/MF nº
34.075.739/0001-84, doravante denominada Mantenedora, sociedade empresarial com sede
na Rua do Bispo, nº 83, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, portadora
do NIRE 33.2.0783899-0, com seu contrato social alterado, consolidado e registrado na Junta
Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 000021311868, em 30 de dezembro de 2010.
Art. 2o A Universidade goza de autonomia administrativa, financeira, didático-científica e
disciplinar, na forma da Legislação Federal, deste Estatuto, do Regimento Interno e, no que
couber, dos demais ordenamentos da Mantenedora.
§1º A autonomia administrativa compreende a competência para:
a) elaborar e reformar o presente Estatuto e o Regimento Interno, para aprovação pela
Mantenedora, no que for de sua competência, na forma da Legislação em vigor;
b) aprovar a regulamentação de seus órgãos e serviços;
c) dispor sobre o pessoal docente e técnico-administrativo, quanto ao provimento,
estabelecendo direitos e deveres com vistas ao desempenho das suas funções e competências;
e
d) fixar e definir os objetivos da administração, acompanhar as avaliações de desenvolvimento
dos seus serviços e assegurar a manutenção dos bens e do patrimônio.
§2º A autonomia financeira compreende a competência para:
355
a) zelar pelo patrimônio da Mantenedora colocado a seu serviço e dele dispor nos limites por
ela fixados;
b) aceitar subvenções, doações e legados, bem como buscar cooperação financeira através de
convênios com entidades nacionais e estrangeiras, públicas e privadas, de acordo com
Legislação vigente, mediante anuência prévia da Mantenedora; e
c) elaborar e executar o orçamento anual, submetendo-o à aprovação da Mantenedora.
§3º A autonomia didático-científica compreende a competência para:
a) estabelecer sua política de ensino, pesquisa e extensão;
b) criar, organizar, modificar e extinguir cursos, segundo as exigências da realidade
socioeconômica e demanda do mercado de trabalho, obedecendo à Legislação em vigor;
c) organizar, reformular e aprovar os currículos de seus cursos;
d) estabelecer o regime escolar e didático; e
e) fixar critérios para seleção, admissão e promoção dos alunos.
§4º A autonomia disciplinar compreende a competência para:
a) estabelecer normas disciplinares visando ao relacionamento solidário da comunidade
universitária, em conformidade com a Legislação vigente, o Regimento Interno, o presente
Estatuto e as demais regras estabelecidas pela Mantenedora; e
b) fixar o regime de sanções disciplinares e aplicá-las, em conformidade com a Legislação
vigente, o Regimento Interno, o presente Estatuto e as demais regras estabelecidas pela
Mantenedora.
Art. 3o Além do presente Estatuto, que encerra as definições e as formulações básicas, a
organização e o funcionamento da Universidade reger-se-ão pelas disposições constantes dos
seguintes documentos legais:
a) o Regimento, que regulará a partir do Estatuto, todos os aspectos comuns da vida
universitária; e
b) os Regulamentos específicos de cada setor.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS
Art. 4o São princípios da organização da Universidade:
356
a) a preservação da liberdade de pensamento, de ensino, da pesquisa e da divulgação da
cultura e da arte, com ênfase aos direitos fundamentais do homem;
b) o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
c) a garantia do padrão de qualidade e a valorização do profissional da educação;
d) a unidade de patrimônio e de administração;
e) a estrutura orgânica dos cursos, vinculados à administração superior;
f) a unidade das funções de ensino, pesquisa e extensão, vedada a duplicação de meios para
fins idênticos ou equivalentes;
g) a racionalização da organização com plena utilização dos recursos materiais e humanos;
h) a universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fundamentais do conhecimento humano,
estudados em si mesmos ou em razão de ulteriores aplicações a uma ou mais áreas técnico-
profissionais; e
i) a flexibilidade de métodos e critérios, com vistas ao melhor aproveitamento das diferenças
individuais dos alunos, das peculiaridades locais e regionais e das possibilidades de
combinações de conhecimento para novos cursos e programas de pesquisa.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 5o Com o propósito de preservar, elaborar, desenvolver e transmitir o saber em suas
várias formas de conhecimento puro e aplicado, a Universidade propõe-se a:
a) estimular a criação artística e cultural; e o aprimoramento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
b) ministrar o ensino para formação de quadros destinados às atividades técnico-profissionais
e aos trabalhos da cultura, nos diferentes campos do conhecimento;
c) realizar pesquisas e estimular criações que enriqueçam o acervo de conhecimentos e
técnicas nos setores abrangidos;
d) promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos, culturais e artísticos,
objetivando contribuir para o desenvolvimento e a preservação do patrimônio da humanidade;
e) estender à comunidade o exercício das funções de ensino e pesquisa;
357
f) incentivar a busca do conhecimento sobre o mundo globalizado, especialmente os nacionais
e os regionais;
g) prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade; e
h) promover a extensão, visando à difusão da cultura e da pesquisa científica e tecnológica
geradas na Instituição.
Parágrafo único. Para alcançar esses objetivos, a Universidade desenvolve esforços no sentido
de:
a) participar do processo de desenvolvimento do país, promovendo a educação, a ciência e a
cultura, mediante a formação, em nível de excelência, de profissionais nos diferentes campos
do conhecimento;
b) fomentar a regionalização de sua atuação, através do oferecimento de atividades em áreas
de ensino, pesquisa e extensão, com o objetivo de assegurar melhor integração do homem na
sociedade em que vive, proporcionando-lhe os instrumentos adequados para entender e
participar da resolução de seus problemas;
c) oferecer à comunidade alternativas de formação permanente e continuada, com apoio em
cursos de formação científica, tecnológica, cultural e artística, na elaboração de projetos de
alcance social e na prestação de serviços; e
d) apoiar iniciativas culturais e artísticas que beneficiem tanto a comunidade interna quanto a
externa.
TÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Art. 6o A Administração Superior é exercida pelos seguintes órgãos:
I – Reitoria; e
II – Órgãos Colegiados.
Seção I
358
Da Reitoria
Art. 7o A Reitoria, órgão executivo superior da Universidade, é exercida pelo reitor, de livre
escolha e nomeação da Mantenedora, com mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido.
Art. 8º A Reitoria é constituída pelo reitor e 5 (cinco) Vice-Reitorias.
Parágrafo único. Nas faltas ou nos impedimentos do reitor, este será substituído por um dos
vice-reitores, especialmente por ele designado.
Art. 9º As Vice-Reitorias são órgãos de assessoria do reitor e seus titulares são por ele
designados e nomeados.
Parágrafo único. A Reitoria indicará entre os membros do Corpo Docente, ou do Corpo
Técnico-Administrativo, uma pessoa para o exercício da função de procurador institucional
(PI), cabendo ao mesmo atuar na forma do Regimento Interno e da Legislação vigente.
Art. 10. São atribuições do reitor, sem prejuízo daquelas previstas no Regimento Interno da
Universidade:
a) representar a Universidade ou promover-lhe representação em juízo ou fora dele;
b) coordenar a definição das políticas e o planejamento da Universidade;
c) coordenar e supervisionar todas as atividades universitárias;
d) convocar e presidir o Conselho Universitário e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
e) presidir os atos universitários;
f) conferir graus e expedir diplomas e títulos honoríficos;
g) coordenar a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional e encaminhá-lo ao
Conselho Universitário, nos prazos estabelecidos;
h) autorizar transferências de dotações orçamentárias e a abertura de créditos adicionais, de
acordo com as normas fixadas pelo Conselho Universitário;
i) instituir comissões especiais de caráter permanente ou temporário, para o estudo de
problemas específicos;
j) fixar a pauta das sessões dos Órgãos Colegiados Superiores, propondo ou encaminhando
assuntos que devam ser por eles apreciados;
k) tomar, em casos excepcionais, decisões ad referendum dos Órgãos Colegiados da
Universidade;
359
l) baixar resoluções, portarias e provimentos decorrentes de decisões do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão ou do Conselho Universitário, que julgar necessárias;
m) apresentar relatório de atividades ao Conselho Universitário, no início de cada ano; e
n) desempenhar qualquer função que, por sua natureza, lhe seja afeta.
Art. 11. São 5 (cinco) as Vice-Reitorias:
a) Vice-Reitoria de Graduação;
b) Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa;
c) Vice-Reitoria de Extensão, Cultura e Educação Continuada;
d) Vice-Reitoria de Relações Institucionais;
e) Vice-Reitoria de Administração e Finanças.
§1º A Vice-Reitoria de Graduação, órgão executivo que coordena e supervisiona as atividades
acadêmicas docentes e discentes relativas aos Cursos de Graduação, que incluem
bacharelados, licenciaturas e superiores de tecnologia, é exercida por um vice-reitor e tem as
suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade.
§2º A Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, órgão executivo que coordena e
supervisiona as atividades acadêmicas docentes e discentes relativas aos Cursos de Pós-
Graduação Stricto Sensu e às atividades de pesquisa, é exercida por um vice-reitor e tem as
suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade.
§3º A Vice-Reitoria de Extensão, Cultura e Educação Continuada, órgão executivo que
superintende e coordena as atividades extensionistas, as de promoção cultural e as de
especialização e aperfeiçoamento da formação, é exercida por um vice-reitor e tem as suas
atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade.
§4º A Vice-Reitoria de Relações Institucionais, órgão executivo que superintende e coordena
as relações com instituições e organismos externos, é exercida por um vice-reitor e tem as
suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade.
§5º A Vice-Reitoria de Administração e Finanças, órgão executivo que superintende e
coordena as atividades administrativas, operacionais e financeiras é exercida por um vice-
reitor e tem as suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade.
Art. 12. Por iniciativa do reitor podem ser criadas, suprimidas ou alteradas as Vice-Reitorias e
as Diretorias, submetidos os atos aos Órgãos Colegiados.
Parágrafo único. Para os casos de criação ou alteração de órgãos que tenham impacto
orçamentário, deverá ser ouvida a Mantenedora.
Seção II
360
Dos Órgãos Suplementares
Art. 13. Os Órgãos Suplementares desenvolvem atividades específicas de suporte às ações da
Universidade.
§1º Por iniciativa do reitor, mediante anuência da Mantenedora, podem ser criados,
suprimidos ou alterados órgãos suplementares, submetidos os atos aos Órgãos Colegiados.
§2º Os órgãos suplementares são vinculados à Reitoria e seus dirigentes são designados pelo
reitor.
§3º As atribuições e estruturas específicas de cada Órgão Suplementar são reguladas por
normas próprias e submetidas à aprovação da Reitoria e dos Órgãos Colegiados.
Seção III
Dos Órgãos Colegiados Superiores
Art. 14. Os Órgãos Colegiados Superiores são vinculados diretamente à Reitoria e apoiados em
seu funcionamento por uma Secretaria comum. São Órgãos Colegiados Superiores da
Universidade Estácio de Sá - UNESA:
I – Conselho Universitário (CONSUNI); e
II – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
Subseção I
Dos Conselhos Superiores: Conselho Universitário (CONSUNI)
Art. 15. O Conselho Universitário (CONSUNI) é o órgão de instância máxima referente à
deliberação da Universidade, cabendo-lhe definir as políticas universitárias e as diretrizes de
administração geral e acadêmica, e decidir em matéria administrativa na forma deste Estatuto
e do Regimento Interno, e será constituído por:
a) Reitor, como seu Presidente;
b) Vice-Reitor de Graduação;
c) Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa;
d) Vice-Reitor de Extensão, Cultura e Educação Continuada;
e) Vice-Reitor de Relações Institucionais;
f) Vice-Reitor de Administração e Finanças;
g) um representante da Comissão Própria de Avaliação;
h) três representantes do Corpo Docente;
i) dois representantes de Diretorias de Campi;
j) um representante da Diretoria de Educação a Distância;
k) dois representantes da Mantenedora;
l) três Coordenadores de Cursos;
m) dois representantes do Corpo Discente;
n) dois representantes do Corpo Técnico-Administrativo; e
361
o) um representante da Comunidade.
§1º Os representantes relativos às alíneas h, i, j, k, l, m, n e o são indicados pelo Reitor.
§2º O mandato dos representantes referidos nas alíneas h, i, j, k, l, m, n e o é de 1 (um) ano,
permitida a recondução.
§3º Um dos representantes do Corpo Docente, mencionados na alínea “h”, deve ser,
necessariamente, da Pós-Graduação.
§4º Um dos Coordenadores de Cursos, mencionados na alínea “l”, deve ser, necessariamente,
de curso de modalidade a distância.
§5º O representante da Comunidade deve ser escolhido dentre os integrantes de associações
e órgãos representativos da comunidade, credenciados pela Universidade.
§6º Os representantes nomeados na condição de suplentes devem substituir os titulares em
seus impedimentos legais e eventuais.
§7º A indicação dos suplentes, bem como suas atribuições, obedecem aos mesmos critérios
adotados para os titulares.
§8º Os conselheiros suplentes devem ser escolhidos prioritariamente entre os membros do
CONSEPE.
§9º Em caso de empate na votação das decisões do Conselho Universitário – CONSUNI – cabe
ao reitor um voto de desempate.
Art. 16. Compete ao Conselho Universitário – CONSUNI – sem prejuízo das atribuições
previstas no Regimento Interno da Universidade e na Legislação vigente:
a) propor a política geral da Universidade e aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional,
bem como os Programas de Investimento, de acordo com os instrumentos e os recursos
disponíveis;
b) aprovar as alterações e as emendas ao Estatuto e ao Regimento Interno, bem como discutir
e aprovar o próprio Regimento e aprovar os Regimentos específicos dos setores, incluídos os
Regimentos da Pós-Graduação stricto sensu e lato sensu;
c) deliberar sobre matéria de interesse geral da Universidade, ressalvada a competência
atribuída a outros órgãos;
d) deliberar, como instância superior, sobre matéria de recursos previstos na Legislação, no
Estatuto e no Regimento Interno, bem como aprovar o orçamento, a prestação de contas e o
relatório de atividades, submetendo-os à apreciação da Mantenedora; e
362
e) exercer o poder disciplinar originariamente e em grau de recurso para toda a comunidade
acadêmica, na forma do Regimento Interno da Universidade.
Subseção III
Dos Conselhos Superiores: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE)
Art. 17. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é o órgão superior consultivo
e deliberativo da Universidade, em matéria de ensino, pesquisa e extensão, e tem a seguinte
composição:
a) Reitor, como seu Presidente;
b) Vice-Reitor de Graduação;
c) Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa;
d) Vice-Reitor de Extensão, Cultura e Educação Continuada;
e) Vice-Reitor de Relações Institucionais;
f) Vice-Reitor de Administração e Finanças;
g) um representante da Comissão Própria de Avaliação;
h) três representantes do Corpo Docente;
i) dois representantes de Diretorias de Campi;
j) um representante da Diretoria de Educação a Distância;
k) dois representantes da Mantenedora;
l) três Coordenadores de Cursos;
m) dois representantes do Corpo Discente; e
n) dois representantes do Corpo Técnico-Administrativo.
§1º Os representantes relativos às alíneas h, i, j, k, l, m e n são indicados pelo reitor.
§2º O mandato dos representantes referidos nas alíneas h, i, j, k, l, m e n é de 1 (um) ano,
permitida a recondução.
§3º Um dos representantes do Corpo Docente, mencionados na alínea “h”, deve ser,
necessariamente, da Pós-Graduação.
§4º Um dos Coordenadores de Cursos, mencionados na alínea “l”, deve ser, necessariamente,
de curso de modalidade a distância.
§5º Os representantes nomeados na condição de suplentes devem substituir os titulares em
seus impedimentos legais e eventuais.
§6º A indicação dos suplentes bem como suas atribuições obedecem aos mesmos critérios
adotados para os titulares.
§7º Os conselheiros suplentes devem ser escolhidos prioritariamente entre os membros do
CONSUNI.
363
§8º Em caso de empate na votação das decisões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –
CONSEPE – cabe ao reitor um voto de desempate.
Art. 18. Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – sem prejuízo
daquelas previstas no Regimento Interno da Universidade e na Legislação vigente:
a) determinar as diretrizes do ensino, da pesquisa e da extensão;
b) estabelecer normas complementares às do Regimento sobre processo seletivo
classificatório, currículos e programas, matrículas, transferências, rendimento escolar,
aproveitamento de estudos, normas de pesquisa e extensão, além de outras matérias da sua
competência;
c) aprovar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação, bem como as
suas respectivas alterações, respeitadas as especificidades da natureza do Curso e da
Legislação pertinente;
d) criar, desmembrar, incorporar ou extinguir cursos de graduação e pós-graduação, e
programas ou serviços educacionais; e
e) manifestar-se sobre a política, as diretrizes e as normas de avaliação, da qualidade de
ensino, do desempenho docente e da relevância das atividades de pesquisa e de extensão.
Seção IV
Dos Órgãos Essenciais De Apoio
Art. 19. Os Órgãos Essenciais de Apoio são vinculados diretamente à Reitoria e desenvolvem
atividades específicas de suporte às ações da Universidade.
Parágrafo único. São Órgãos Essenciais de Apoio da Universidade Estácio de Sá - UNESA:
I – Comissão Própria de Avaliação – CPA;
II – Ouvidoria;
III – Secretaria Geral e Expedição de Diplomas; e
IV – Diretoria de Educação a Distância – EAD.
Subseção I
Comissão Própria de Avaliação – CPA
Art. 20. A Comissão Própria de Avaliação – CPA – de acordo com a Legislação vigente, possui
Regulamento próprio, homologado pelo Conselho Universitário (CONSUNI) e autonomia em
relação aos Órgãos Colegiados e demais órgãos existentes na Universidade para executar suas
atividades.
364
Subseção II
Da Ouvidoria
Art. 21. A Ouvidoria é um órgão subordinado à Reitoria e possui Regulamento próprio, em
conformidade com a Legislação em vigor.
Subseção III
Da Secretaria Geral e Expedição de Diplomas
Art. 22. A Secretaria Geral e Expedição de Diplomas é um órgão subordinado à Reitoria,
desenvolvendo atividades específicas, de emissão e registro de diplomas e certificados.
Parágrafo único. Mediante convênio, a Secretaria Geral e Expedição de Diplomas pode
registrar diplomas de outras Instituições de Ensino Superior, na forma da Legislação em vigor.
Subseção IV
Diretoria de Educação a Distância – EAD
Art. 23. A Diretoria de Educação a Distância – EAD – é um órgão subordinado à Reitoria e
possui Regulamento próprio, destacado o caráter transversal de suas atividades em relação a
todos os órgãos de ensino da Universidade.
Parágrafo único. O Diretor de Educação a Distância – EAD – pode, por definição dos Conselhos
Superiores, e em conformidade com a Legislação vigente e os Projetos Pedagógicos dos cursos
da Universidade, ser apoiado na sede e nos polos por cargos a serem definidos.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
Seção I
Da Coordenação dos Cursos de Graduação
Art. 24. A Coordenação de Curso de Graduação está vinculada à Vice-Reitoria de Graduação e
tem sua constituição e suas competências aprovadas pelos Conselhos Superiores e definidas
no Regimento Interno da Universidade.
Parágrafo único. A Coordenação de Curso de Graduação tem por objetivo o planejamento, o
acompanhamento, o controle e a avaliação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do
respectivo curso.
Art. 25. A Coordenação de Curso de Graduação é exercida por docente proposto pelo Vice-
Reitor de Graduação e designado pelo Reitor.
Seção II
365
Dos Colegiados de Curso
Art. 26. Os Colegiados de Curso estão vinculados à Coordenação de Curso e terão sua
constituição e suas competências aprovadas pelos Conselhos Superiores e definidas no
Regimento Interno da Universidade.
Seção III
Da Coordenação de Programas de Mestrado e Doutorado
Art. 27. A Coordenação de Programas de Mestrado e Doutorado está vinculada à Vice-Reitoria
de Pós-Graduação e Pesquisa e tem sua constituição e suas competências aprovadas pelos
Conselhos Superiores e definidas no Regimento Interno da Universidade.
Art. 28. A Coordenação de Programas de Mestrado e Doutorado é exercida por docente
proposto pelo vice-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa e designado pelo reitor.
Seção IV
Dos Colegiados de Programas de Mestrado e Doutorado
Art. 29. Os Colegiados de Programas de Mestrado e Doutorado estão vinculados à
Coordenação do Programa de Mestrado e Doutorado e têm a sua constituição e suas
competências aprovadas pelos Conselhos Superiores e definidas no Regimento Interno da
Universidade.
Seção V
Dos Campi e dos Polos
Art. 30. A Universidade, objetivando sua regionalização, estrutura-se em unidades
universitárias, que abrangem, em suas áreas de competência, a autoridade acadêmica, nos
campi, localizados nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Nova Friburgo, Resende, Campos
dos Goytacazes, Petrópolis, Cabo Frio, Macaé, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti,
Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Teresópolis e Angra dos Reis e outros que venham a ser
criados, previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), em função das
necessidades sociais de atendimento às suas comunidades de abrangência e em outras
localidades no país e no exterior, para os polos em todos os casos, mediante prévia
autorização do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – do Conselho
Universitário – CONSUNI – e de Órgãos Reguladores, nos termos da Legislação em vigor.
Art. 31. A descentralização das bases físicas da Universidade, em cumprimento da sua vocação
regional, tem como referência geográfica o estado do Rio de Janeiro e, conforme a Legislação,
outras localidades no país e no exterior, atendidas as suas necessidades regionais e sociais.
Art. 32. Cada campus conta com um diretor, que pode acumular a direção de mais de um
campus, e que atua em conjunto com a Reitoria.
366
Art. 33. Cada polo conta com um coordenador, que pode acumular a gestão de mais de um
polo, e que atua em conjunto com a Diretoria do Campus Virtual.
Parágrafo único. A operação do ensino a distância é garantida em seu funcionamento pelo
Diretor de Campus Virtual que atua como elo entre a sede da Universidade e os polos de
Educação a Distância – EAD.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I
DOS CURSOS
Art. 34. A Universidade pode ministrar cursos nas modalidades presencial e a distância, bem
como qualquer outra que venha a existir de acordo a Legislação vigente.
Art. 35. O ensino a distância é organizado para possibilitar a aprendizagem, com o uso de
recursos didáticos apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados
isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.
Art. 36. Os cursos de graduação elaborados segundo as diretrizes emanadas do Poder Público
têm por finalidade habilitar o estudante para a obtenção do devido grau.
Art. 37. Os cursos de graduação estão abertos a candidatos que tenham concluído o ensino
médio ou equivalente e tenham sido aprovados em processo seletivo classificatório de
admissão à Universidade, nos limites das vagas oferecidas.
Art. 38. Os cursos de Pós-graduação lato sensu destinam-se a diplomados de cursos superiores,
tendo como objetivo a preparação para atuação em setores específicos de estudos ou a
atualização de conhecimentos e técnicas de trabalho, observada a Legislação vigente.
Art. 39. Os cursos de Pós-graduação stricto sensu conduzem aos graus de Mestre e Doutor,
destinando-se a graduados de Cursos Superiores.
§1º O Mestrado objetiva enriquecer a competência científica e profissional, podendo constituir
fase preliminar do Doutorado ou nível terminal.
§2º O Doutorado proporciona ampla formação científica e cultural, desenvolvendo a
capacidade de pesquisa e o poder criador nos diferentes ramos do saber.
Art. 40. Cada curso tem seu Projeto Pedagógico, na forma prevista no Regimento e na
Legislação vigente.
367
Art. 41. Os programas de ensino, contidos no Projeto Pedagógico, assumem a forma relativa à
composição curricular integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau
acadêmico, diploma ou certificado.
§1º Disciplina é um conjunto de conhecimentos a ser estudado de forma sistemática, de
acordo com programa desenvolvido num período letivo, com determinada carga horária.
§2º Atividade é um conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas pertinente ao sistema
indissociável de ensino e pesquisa, com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos.
§3º A responsabilidade pela organização do programa e pelo ensino de cada disciplina cabe ao
corpo docente do curso ao qual a matéria estiver afeta, observadas as diretrizes e a aprovação
da Coordenação do Curso e da Administração Superior.
Art. 42. Nos cursos de graduação e pós-graduação, a avaliação do rendimento escolar é feita
por disciplina abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e eficiência nos estudos, ambos
eliminatórios por si mesmos, nos termos da Legislação em vigor.
Art. 43. Os cursos de extensão objetivam difundir e atualizar conhecimentos e técnicas para
contribuir com a interlocução entre a Universidade e a comunidade, aplicando-se aos
mesmos, no que couber, as normas deste Capítulo.
CAPÍTULO II
DA PESQUISA
Art. 44. A pesquisa na Universidade exerce caráter investigativo, voltada para a busca de
novos conhecimentos técnico-científicos, indispensáveis a uma sólida formação de grau
superior.
Art. 45. Os projetos de pesquisa podem ser realizados em parcerias ou apoiados por outras
instituições públicas ou privadas.
CAPÍTULO III
DA EXTENSÃO
Art. 46. A Universidade participa do desenvolvimento da comunidade através das atividades
de extensão, bem como é renovada pelo diálogo com as diferentes formas de saber.
Art. 47. Os projetos de extensão podem ser realizados em parcerias ou apoiados por outras
instituições públicas ou privadas.
TÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR E DIDÁTICO
CAPÍTULO I
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
368
Art. 48. O ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, 200 (duzentos) dias
de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
Parágrafo único. A Universidade disponibiliza aos alunos matriculados, antes do início de cada
período letivo, o Catálogo de cursos que contém os componentes curriculares, o programa das
disciplinas, o tempo de duração do curso, a relação do corpo docente e a respectiva titulação,
o sistema de avaliação do rendimento escolar e os dados informativos sobre os recursos
materiais disponibilizados para o curso, conforme a Legislação vigente.
CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA, APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS, TRANCAMENTO, CANCELAMENTO E
TRANSFERÊNCIAS
Art. 49. O ingresso nos cursos é feito mediante processo seletivo classificatório de admissão à
Universidade, regulamentado pelo Regimento Interno, nos termos da Legislação em vigor.
§1º Podem ser admitidos, em substituição ao processo seletivo dos cursos de graduação da
Universidade, à matrícula inicial os candidatos que tenham participado do Exame Nacional de
Ensino Médio – ENEM – ou qualquer outra sistemática de avaliação realizada pelo MEC, desde
que a presente substituição tenha sido aprovada pelos Conselhos Superiores, na forma e no
conteúdo estabelecidos pelos mesmos.
§2º O ingresso de candidatos portadores de diploma de curso superior ou transferidos de
outras Instituições de Ensino pode ser efetuado, desde que sejam observados os critérios
estabelecidos pelos Conselhos Superiores e o limite de vagas de cada curso.
Art. 50. Ao aluno é facultado requerer transferência para outra Instituição de Ensino Superior,
desde que cumpridas as exigências previstas no Regimento Interno e na Legislação em vigor.
Parágrafo único. É admitida, em atenção ao Regimento Interno da Universidade e aos critérios
definidos pelos Conselhos Superiores, a solicitação de transferência interna entre os cursos.
Art. 51. O trancamento de matrícula, respeitado o período determinado no Calendário
Acadêmico, pode ser feito pelo prazo máximo previsto no Regimento Interno, respeitado o
prazo de integralização do curso.
Art. 52. A Universidade adota a periodicidade semestral e trimestral, mas pode adotar
qualquer outra, em conformidade com o Regimento Interno e por deliberação dos Conselhos
Superiores.
Art. 53. O aproveitamento de estudos estará pautado pelas regras estabelecidas no Regimento
Interno, cabendo ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – a interpretação, a
integração e a aplicação das mesmas.
369
Art. 54. O cancelamento de matrícula é admitido a pedido do aluno ou por ato da
Universidade, na forma do Regimento Interno.
TÍTULO V
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO
Art. 55. A Comunidade Universitária é composta pelos corpos docente, discente e técnico-
administrativo.
Seção I
Do Corpo Docente
Art. 56. O corpo docente é constituído de professores, devidamente qualificados, que
assumem o compromisso de respeitar os princípios e os valores explícitos neste Estatuto e no
Regimento Interno.
Art. 57. Os membros do corpo docente são selecionados em processo seletivo específico e o
resultado enviado à Vice-Reitoria respectiva, para encaminhamento à Mantenedora para
admissão, nos termos da Legislação trabalhista em vigor.
Art. 58. As formas de ingresso, promoção e atribuições específicas de cada categoria do corpo
docente e seu escalonamento são previstas no Plano de Carreira Docente e no Regimento
Interno.
Art. 59. A admissão e a dispensa de docentes, obedecida à Legislação trabalhista em vigor,
conta com a participação da Mantenedora.
§1º Em face das atividades desempenhadas pela Comissão Paritária, instituída por acordo
sindical de 13 de dezembro de 2006, celebrado pelo Sindicato dos Professores do Município do
Rio de Janeiro e Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. – SESES – fica consignado
que as atribuições do extinto Conselho Departamental, no que concerne a análise de
desligamento de docentes, passaram a ser desempenhadas pela referida Comissão Paritária,
enquanto vigente.
§2º Em caso de extinção da Comissão Paritária, a decisão do desligamento dos professores
ficará a exclusivo critério da Mantenedora, na qualidade de empregadora do corpo docente,
nos termos que dispõe a Legislação trabalhista.
Seção II
Do Corpo Discente e da Representação Estudantil
Art. 60. Constituem o corpo discente da Universidade os alunos regularmente matriculados.
370
Art. 61. O ato de matrícula importa em compromisso formal de conhecimento e respeito a
este Estatuto, ao Regimento Interno e às normas baixadas pelos órgãos competentes,
constituindo falta punível o seu descumprimento.
Art. 62. O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos Órgãos Colegiados,
na forma deste Estatuto e do Regimento Interno.
Art. 63. Os alunos, regularmente matriculados, podem organizar Diretórios e Associações,
obedecendo ao estabelecido pelo Regimento Interno e nos termos da Legislação em vigor.
Seção III
Do Corpo Técnico-Administrativo
Art. 64. O corpo técnico-administrativo, de acordo com o Plano de Carreira da categoria, é
selecionado pela Universidade, e contratado pela Mantenedora, de acordo com as normas da
Consolidação das Leis Trabalhistas.
Art. 65. Cabe aos órgãos de Gestão da Universidade, no âmbito de suas competências, a
supervisão das atividades técnico-administrativas.
Art. 66. A admissão e a dispensa do corpo técnico-administrativo, obedecida à Legislação
trabalhista em vigor, ficam a exclusivo critério da Mantenedora, na qualidade de
empregadora.
TÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA DA MANTENEDORA
Art. 67. Compete à Mantenedora:
a) escolher e nomear o reitor e referendar as indicações deste para cargos de Direção da
Universidade;
b) respeitar a autonomia acadêmica e aprovar o planejamento financeiro da Universidade, por
ela previamente elaborado;
c) aprovar, em última instância, as indicações para admissão e demissão de pessoal docente e
técnico-administrativo;
d) prover a Universidade de recursos financeiros necessários ao cumprimento de seus
objetivos;
e) criar condições para estabelecimento de convênios que favoreçam as atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
371
f) vetar decisões do Conselho Universitário que impliquem ônus, por ela não autorizados; e
g) assinar acordos, convênios e contratos.
TÍTULO VII
DO PATRIMÔNIO, SUA UTILIZAÇÃO E DO REGIME FINANCEIRO
Art. 68. O exercício do ano financeiro coincide com o ano civil.
Art. 69. O patrimônio da Mantenedora, colocado a serviço da Universidade, é por esta
administrado de pleno direito, nos limites da lei, deste Estatuto, do Regimento Interno e das
normas da Mantenedora.
Art. 70. Os recursos financeiros, de que dispõe a Universidade, são provenientes de:
a) mensalidades, taxas e emolumentos;
b) aceitação de legado, doações e heranças;
c) dotações financeiras da Mantenedora;
d) receitas de atividade de prestação de serviços;
e) subvenções, auxílios, contribuições, verbas atribuídas a ela por entidades públicas ou
privadas;
f) receitas de aplicação de bens e valores patrimoniais;
g) receitas provenientes de projetos de pesquisa financiados com recursos externos;
h) receitas decorrentes do registro de direitos e de patentes, obedecidas a Legislação em vigor
e as normas estabelecidas pela Mantenedora; e
i) receitas eventuais de qualquer natureza.
TÍTULO VIII
DOS GRAUS, DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS
Art. 71. A Universidade concede Diplomas aos que concluírem Cursos de Graduação e de Pós-
Graduação Stricto Sensu, após colação de grau em sessão solene e pública; e certificados aos
que concluírem os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, e quaisquer outros para os quais
esteja prevista a entrega deste documento.
Art. 72. A Universidade concede Títulos Honoríficos, na forma preceituada pelo Regimento
Interno.
372
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 73. Incumbe aos corpos docente, discente e técnico-administrativo a fiel observância dos
preceitos exigidos para a boa ordem e dignidade da Universidade.
Art. 74. Os ocupantes de cargos da Administração Superior, bem como o corpo docente e o
corpo técnico-administrativo, devem zelar para que o exercício das liberdades de associação,
de manifestação e de pensamento, nas unidades da Universidade, não cause embaraço ou
constrangimento a pessoas ou grupos, ou prejudique a realização das atividades-fim da
Universidade.
Art. 75. A Universidade pode se articular com Instituições nacionais e internacionais para a
realização de cooperação técnica, científica e cultural, para o intercâmbio de docentes,
técnico-administrativos e alunos relacionados com os seus objetivos e funções.
Art. 76. O presente Estatuto e o Regimento Interno somente poderão ser reformados ou
alterados por proposta de iniciativa do reitor, de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho
Universitário ou da Mantenedora, no que for de sua competência.
Parágrafo único. Serão necessários votos de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho para
aprovação ou alteração do presente Estatuto ou do Regimento Interno.
Art. 77. O presente Estatuto entrará em vigor, após sua aprovação, revogadas as disposições
em contrário.
[Estatuto da Universidade Estácio de Sá – UNESA aprovado através da Resolução nº
170/CONSUNI/2011.]
373
ANEXO II – PLANOS DE CARREIRA
374
PLANO DE CARREIRA
DOCENTE
375
PLANO DE CARREIRA DOCENTE DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Capítulo I Das Disposições Preliminares
Art. 1º. A Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá implanta o Plano de
Carreira Docente da Universidade Estácio de Sá, aprovado pelo CONSUNI E CONSEPE. Parágrafo Primeiro. Os objetivos deste Plano são:
a) Orientar o ingresso, a promoção, a ascensão e progressão funcional, o regime de trabalho e as atividades do Corpo Docente;
b) Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional do Docente, de modo a assegurar um Quadro qualificado;
c) Estimular o Docente para o exercício eficiente e eficaz das funções que lhe cabem desempenhar.
Parágrafo Segundo. São consideradas atividades próprias do Corpo Docente:
a) As aulas ministradas no Ensino de Graduação, Pós-Graduação e Extensão; b) As atividades desenvolvidas na área da Pesquisa ou concernentes à
produção, ampliação, revisão, aprofundamento do conhecimento; c) As atividades desenvolvidas no exercício de Direção ou Coordenação de
curso; d) As atividades que atendam à comunidade sob forma de projetos de
Extensão.
Art. 2º. O Cargo de Professor de Ensino Superior é o constante do Quadro de Pessoal da Carreira Docente de Ensino Superior e se distribui pelas seguintes classes:
Professor Titular Professor Adjunto Professor Assistente Professor Auxiliar Professor Instrutor
Parágrafo Primeiro. O número de docentes em cada classe, obedecerá aos
percentuais máximos de 20% Professor Titular, 10% Professor Adjunto e 10% Professor Assistente, aplicados à totalidade dos professores pertencentes ao quadro de pessoal docente em efetivo exercício deduzidos deste cálculo os que não possuírem titulação mínima de especialização.
Parágrafo Segundo. Cada classe funcional compreende até 3(três) níveis de
referência I, II e III, excetuando-se as classes de Professor Auxiliar e Professor Instrutor, que somente possuirão o nível de referência I. Para determinação do número de vagas em cada referência, com vistas à progressão funcional, ficam estabelecidos os seguintes percentuais de vagas para cada referência:
376
1. Referência II de cada classe Funcional – até 20% (vinte por cento) do total de professores na categoria funcional;
2. Referência III de cada classe Funcional – até 10% (dez por cento) do total de professores na categoria funcional;
Parágrafo Terceiro. A cada 2 (dois) anos, à partir da vigência deste Plano, a Reitoria e os Conselhos, CONSUNI E CONSEPE, salvo para as classes de professor Instrutor e Auxiliar, fixarão a lotação de cada classe nos termos do parágrafo primeiro do artigo 2º, de acordo com a disponibilidade orçamentária da Mantenedora.
Capítulo II Da Admissão e Promoção
Art. 3º. A admissão em cargo de Professor será feita pela mantenedora, mediante
seleção e contrato na forma da legislação trabalhista em vigor. Parágrafo Primeiro. A Reitoria fixará as normas para seleção de que trata o
‘caput’ deste artigo, que poderá ocorrer mediante concurso de provas e títulos ou outros tipos de seleção aprovados pelos órgãos competentes da IES, respeitados os pré-requisitos estabelecidos nas especificações de cada categoria.
Parágrafo Segundo. A qualificação para a contratação atenderá à forma
estabelecida pela legislação em vigor. Parágrafo Terceiro. A qualificação mínima indispensável ao Professor será a
Graduação, sendo que para as categorias de Professor Auxiliar, Assistente, Adjunto e Titular, devem ser demonstrados também a posse de Título de Pós-Graduação ‘lato-sensu’, Mestre, Doutor e/ou Livre Docência, devidamente registrado, expedido por cursos reconhecidos de instituições credenciadas pelos órgãos competentes, na área em que se ministre a matéria/disciplina.
Art. 4º. Para os respectivos cargos de Professor são exigidos, além do Diploma de
Curso Superior, os seguintes requisitos: I – Professor Instrutor:
1. Título de Graduado ou Curso Superior, devidamente registrado, obtido em curso e Instituição Superior reconhecida;
2. Experiência no magistério superior ou experiência profissional não acadêmico – pedagógica na área, ou experiência em tutoria, ou capacidade técnico-profissional relevante, para docência em disciplinas profissionais, na forma desta carreira;
II – Professor Auxiliar:
377
1. Mínimo título de Especialista com certificado registrado, com carga horária mínima de 360 horas, obtido em Instituição credenciada;
2. Experiência no magistério superior ou experiência profissional não acadêmico – pedagógica na área;
III – Professor Assistente:
1. Título de Especialização, Mestrado, Doutorado ou Livre-Docência, devidamente registrado;
2. Mínimo 5 (cinco) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 3 (três) anos de efetivo exercício de docência na Universidade
Estácio de Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva.
IV – Professor Adjunto:
1. Título de Mestre, Doutor ou Livre-Docência, devidamente registrado; 2. Mínimo 8 (oito) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 5 (cinco) anos de efetivo exercício de docência na Universidade
Estácio de Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva.
V – Professor Titular:
1. Título de Doutor ou Livre-Docência, devidamente registrado; 2. Mínimo 12 (doze) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 8 (oito) anos de efetivo exercício de docência na Universidade
Estácio de Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva.
Parágrafo Primeiro. Para o previsto nos itens III, IV e V deverão ainda ser
observados os seguintes requisitos: 1. Respeitar o previsto nos parágrafos 1º e 3º, do Artigo 2º; 2. Produção científica relevante na área de conhecimento da(s) disciplina(s)
ministrada(s); 3. Experiência profissional comprovada na área de conhecimento do curso
de graduação ou outro(s) título(s) que comprove(m) aderência à(s) disciplina(s) ministrada(s).
4. Para os itens IV e V será exigido participação ativa em congressos, simpósios, seminários, jornadas de trabalho entre outros eventos;
Parágrafo Segundo. Em casos excepcionais, o Professor poderá ter ingresso em
níveis iniciais de classe mais elevada que a de Auxiliar, observadas a disponibilidade orçamentária e as necessidades da Instituição, respeitado a formação e/ou titulação do Professor ou a natureza da matéria e/ou disciplina a ser ministrada e os requisitos mínimos para ascensão funcional, além da existência de vaga.
Parágrafo Terceiro. Ressalvados os direitos adquiridos dos atuais Professores
Titulares, o preenchimento de vagas de Titulares, na proporção máxima estipulada nos Parágrafos 1º e 3º do Artigo 2º, dar-se-á, na ausência de Professores Doutores ou Livre-Docentes, respeitado a disponibilidade orçamentária, por Professores Adjuntos
378
portadores de Título de Mestre com no mínimo 12 (doze) anos de experiência no magistério superior e no mínimo 10 (dez) anos como integrante do corpo docente da Universidade Estácio de Sá.
Parágrafo Quarto. Para as contratações preconizadas nos Artigos 3º e 4º e seus
incisos, concernentes às disciplinas que serão objeto de previsão em Portaria a ser emanada pela Reitoria, apenas 50% do total de docentes da Instituição deverão comprovar a experiência profissional não acadêmica, assim previsto no parágrafo primeiro item 3 deste artigo, podendo, portanto, os demais, ficar dispensados desta exigência, para fins de enquadramento, sendo este elemento válido para critério de desempate.
Art. 5º. O professor ingressante, independentemente de atender aos requisitos
preconizados nos incisos I a V do artigo 4º e o seu parágrafo primeiro, será contratado na categoria de professor Instrutor ou Auxiliar, de acordo com os requisitos exigidos para cada categoria, podendo posteriormente ser promovido.
Art. 6º. A contratação ou demissão do Docente é de competência da entidade
Mantenedora, por proposta da Reitoria, nos termos do Estatuto e do Regimento da Universidade Estácio de Sá, observada a legislação vigente aplicável à matéria.
Capítulo III
Do Professor Visitante
Art. 7º. Poderá haver, fora do Plano de Carreira Docente, a presença de Professor Visitante, na forma da legislação e de acordo com o Estatuto e Regimento Interno da Universidade Estácio de Sá.
Parágrafo Único. O Professor Visitante é o profissional de renomada competência
no país ou no exterior, convidado para proferir conferências, palestras, participar de pesquisas ou outras atividades por tempo determinado, podendo neste caso ser enquadrado para efeito de remuneração, em classe funcional compatível, independentemente de vaga ou cumprimento dos pré-requisitos estabelecidos para o cargo.
Capítulo IV
Da Promoção e dos Níveis de Referência
Art. 8º. Para promoção nas várias classes funcionais serão necessários: I – classificação a ser realizada a cada 2 (dois) anos, utilizando-se dos seguintes mecanismos:
1. Avaliação que pode compreender provas, entrevistas, análise de memorial;
2. As avaliações realizadas pela Comissão Própria de Avaliação com o objetivo de atender ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior;
3. Sistema de avaliação que aponte o desempenho do professor.
379
II – preenchimento dos requisitos previstos no artigo 4º e seus incisos e parágrafos; III – existência de vagas fixada pela Reitoria; Parágrafo 1º. A classificação dar-se-á no mês de janeiro preferencialmente a cada 2 (dois) anos, sendo precedido pela publicação do Edital que ocorrerá no mês de dezembro, desde que seja constatada a existência de vagas. Parágrafo 2º. Para concorrer à promoção nas categorias funcionais, o professor deverá inscrever-se para participar da classificação, mediante requerimento protocolado na área de Recursos Humanos, com a documentação comprobatória completa dos requisitos necessários, nos prazos estabelecidos em Edital para a promoção nas diferentes classes funcionais. Parágrafo 3º. A constatação de qualquer irregularidade nos documentos apresentados implicará na anulação da promoção nas classes funcionais, sem prejuízo das sanções legais cabíveis. Parágrafo 4º. Em caso de empate na classificação, será contemplado, na ordem de prioridade a seguir descrita, o docente: I – que contar com maior tempo de exercício docente na Universidade Estácio de Sá; II – com maior média de horas/aula nos últimos 2(dois) anos de efetivo exercício na Universidade Estácio de Sá; III – com maior número de horas de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para comunidade e programas de responsabilidade social da Universidade Estácio de Sá; IV – que contar com maior titulação; V – com maior produção cientifica; VI - que contar com maior tempo de docência no Ensino Superior; VII – que contar com maior tempo de experiência profissional não Acadêmico – Pedagógica na área; VIII – que contar com a maior idade.
Art. 9º. Os critérios para classificação para obtenção de Progressão Funcional aos níveis de referência I, II, III, previsto no artigo 2º, parágrafo 2º, para as classes de Assistente, Adjunto e Titular, ocorrerá preferencialmente a cada 2 (dois) anos, no mês de julho, e obedecerão critérios de antiguidade e merecimento de forma alternada,
380
baseado em um sistema de pontuação descrita na tabela I, anexa a este Plano, que levarão em consideração os seguintes requisitos:
I - tempo de exercício docente da Universidade Estácio de Sá; II - média de horas/aula nos últimos 2(dois) anos na Universidade Estácio de Sá;
III – número de horas/aula de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para
comunidade e programas de responsabilidade social da Universidade Estácio de Sá; IV – titulação; V – produção científica; VI – experiência profissional; VII – conceito obtido nas avaliações realizadas pela Universidade Estácio de Sá; VIII – freqüência às aulas igual a 100%, excetuando-se as faltas justificadas; IX – cumprimento integral das tarefas relacionadas com a vida escolar, tais como
o lançamento de notas e freqüência dos alunos nos períodos estabelecidos no calendário acadêmico, participação em reuniões de colegiados, em bancas de concurso ou em comissões especiais;
Parágrafo 1º. O sistema de pontuação será estabelecido em Edital, no mês de
junho, a cada 2 (dois) anos, pela Reitoria. Parágrafo 2º. Para concorrer à Progressão Funcional para referência superior o
docente deve estar a pelo menos 2 (dois) anos na classe funcional. Parágrafo 3º. Em caso de empate na classificação, será aplicado o estabelecido no
artigo 8º parágrafo 4º. Art. 10. O Docente fará jus ao recebimento da remuneração correspondente no
mês subseqüente ao da homologação do enquadramento, através de Portaria da Reitoria, ficando estabelecido que para Ascensão funcional à classe superior os efeitos ocorrerão à partir de 01 de março e para a Progressão funcional à referência superior os efeitos ocorrerão a partir de 01 de agosto, a cada 2(dois) anos de acordo com a dotação orçamentária da Mantenedora.
Parágrafo 1º. Caso, por motivos fortuitos, não ocorra dotação orçamentária no
ano da aplicação da Ascensão ou Progressão Funcional, os efeitos financeiros somente serão aplicados no ano seguinte e não caracterizarão direito ou efeitos retroativos.
Parágrafo 2º. Não será aplicada a Progressão ou Ascensão em caso de não
existência de vagas conforme o estabelecido no artigo segundo e seus parágrafos.
381
Capitulo V
Do Regime de Trabalho
Art. 11. O Professor integrante do Plano de Carreira Docente do Ensino Superior fica sujeito aos Regimes de Trabalho previstos no parágrafo 2º deste artigo e a sua jornada de trabalho corresponderá principalmente ao desempenho das atividades inerentes ao ensino, pesquisa e extensão.
Parágrafo 1º. A distribuição da jornada de trabalho será apresentada
semestralmente a Reitoria, nos meses de janeiro e julho, através de proposta encaminhada pela Vice-Reitoria Acadêmica.
Parágrafo 2º. O Plano de Carreira Docente compreende quatro regimes de
trabalho:
I. Regime de dedicação exclusiva – Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos. Não poderá ter outro vínculo empregatício além daquele mantido com a Universidade Estácio de Sá.
II. Regime integral – Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho
na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos
III. Regime parcial – Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de
trabalho na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos.
IV. Regime horista – Docentes contratados pela instituição exclusivamente para
ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada ou que não se enquadrem outros regimes de trabalho acima definidos.
Parágrafo 3º. Os Regimes de Trabalho previstos nos incisos I, II, III e IV deste
artigo, observam o disposto nas diretrizes vigentes à época deste Plano, pelo Ministério da Educação (MEC) no que tange às exigências básicas para atender os padrões de qualidade.
Capítulo VI Da Remuneração, Valores e Vantagens
Art. 12. Os Docentes integrantes do Plano de Carreira Docente serão
remunerados segundo a classe funcional, o nível de referência, o regime de trabalho docente e/ou natureza da função, de acordo com os valores expressos na Tabela
382
Salarial da Universidade Estácio de Sá, fixada e aprovada pela Mantenedora no mês de abril de cada ano, tendo seus efeitos financeiros no mês subseqüente, respeitada a legislação trabalhista.
Art. 13. A hora-aula compreende, para efeito da remuneração, a aula
efetivamente ministrada e registrada, conforme previsto na convenção coletiva da categoria.
Art. 14. A remuneração das horas-aula nos cursos e programas de Pós-
Graduação, Especialização e Extensão, quando ministradas em módulos, serão fixadas, especificamente, caso a caso, em função das características do evento, a serem pagos em titulo próprio, cessando essa remuneração com o fim da prestação de serviços, sem gerar, em hipótese alguma, direito de continuidade, reflexo ou qualquer obrigação trabalhista.
Art. 15. Para fins deste Plano de Carreira Docente e para todos os demais fins em
que venha ser aplicado, compreende-se:
I. Por Hora-Atividade (HA): conforme preconizado nas convenções e/ou acordos coletivos de trabalho, as tarefas e atribuições executadas pelo professor dentro da sala de aula, conforme previsto no artigo 13, será remunerada como hora-aula/atividade.
II. Por Hora-Atividade de Carreira (HAC): toda e qualquer tarefa ou
atribuição exercida pelo professor, dentro e fora do estabelecimento de ensino na preparação de aulas, provas e exercícios bem como na correção dos mesmos, excluída da definição da hora-aula mencionada no artigo 13 deste Plano, será remunerada como Gratificação de Função, Cargo em Comissão ou Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva.
Art. 16. Os docentes integrantes do Plano de Carreira, sem prejuízo das
atribuições e vantagens decorrentes de suas funções e independentemente de suas atividades em sala de aula, e, inclusive, obedecendo às disposições específicas formalizadas, poderão, por ato de nomeação da Reitoria, ouvida a Mantenedora, exercer mandato de prazo certo e determinado igual ou inferior a 2 (dois) anos, podendo ser renovado sucessivamente por igual período ou não, a critério da Instituição, percebendo por essas funções valor denominado Gratificação de Função ou Cargo em Comissão.
Parágrafo 1º. Os valores da Gratificação de Função, Cargos em Comissão,
Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva, não se incorporam ao salário ou à remuneração nos moldes previstos e determinados na CLT, tratando-se de gratificação por exercício de cargo de confiança em retribuição ao exercício de atribuição eventual ou especial, sendo devida única e exclusivamente enquanto vigente o mandato de nomeação previsto no caput deste artigo.
383
Parágrafo 2º. Da mesma forma o valor da Gratificação de Função ou Cargo em Comissão não se incorporam à remuneração da carreira Docente, de forma que, ao término do mandato, seja por decorrência do transcurso do prazo mandamental ou por qualquer outra motivação, inclusive em decorrência de ato revogatório da Reitoria, tal gratificação de função ou salário referente será suprimida, na forma do Artigo 468 da CLT, permanecendo o membro integrante da carreira Docente em função originária de professor.
Parágrafo 3º. Os valores de Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação
Exclusiva somente serão devidos enquanto o Docente estiver com contrato de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva, cessando sua remuneração em caso de mudança de regime, ou seja, a gratificação de função ou salário referente será suprimida, na forma do Artigo 468 da CLT, permanecendo o membro integrante da carreira Docente em função originária de professor horista.
Art. 17. As tabelas dispondo os valores referentes às Gratificações de Função,
Cargo em Comissão, Gratificação de Tempo Parcial, Integral e Dedicação Exclusiva, bem como eventuais atualizações, serão determinadas e fixadas anualmente.
Capítulo VII Do Aprimoramento Acadêmico
Art.18. A título de aprimoramento acadêmico será concedido ao professor, sobre
o valor da sua remuneração percebida mensalmente como docente, excluídos os valores percebidos como Gratificação de Função ou Cargo em Comissão, os percentuais estabelecidos na convenção coletiva ou acordo coletivo do Sindicato da categoria.
Parágrafo 1º. Os percentuais não são cumulativos, aplicando-se o percentual
correspondente à titulação de maior importância. Parágrafo 2º. No caso de acesso a níveis ou categorias funcionais que apresentam
o adicional de aprimoramento, o professor deve comprovar sua titulação para fazer jus ao novo nível ou categoria e remuneração.
Parágrafo 3º. Os efeitos financeiros da aplicação do aprimoramento acadêmico
somente serão devidos à partir dos seguintes períodos: I – Os títulos e ou diplomas apresentados e validados pela área competente no
período de agosto a fevereiro, à partir de 01 de março; II – Os títulos e ou diplomas apresentados e validados pela área competente no
período de março a julho, à partir de 01 de agosto;
Capítulo VIII
384
Do Afastamento
Art. 19. O ocupante de cargo da Carreira Docente poderá ser licenciado, por prazo determinado, com ou sem remuneração, ouvidas a Direção e/ou Coordenação de Curso ao qual pertence e a Reitoria, nos seguintes casos:
I - Para aperfeiçoar-se em Instituições nacionais ou estrangeiras;
II - Para prestar colaboração temporária a outra instituição de ensino superior
ou de pesquisas;
III - Para comparecer a congresso ou reunião, relacionados com sua atividade de ensino ou pesquisa.
Parágrafo Único. É facultado à Instituição acatar ou não os pedidos de licença dos
docentes, observada a Legislação pertinente. Art. 20. Os afastamentos de professores para realização de cursos de Pós-
Graduação, participação em Congressos ou Seminários e outros eventos serão objeto de regulamentação pelos Conselhos Superiores, nos termos das normas propostas pela Reitoria.
Art. 21. Para as promoções previstas neste Plano de Carreira Docente é
necessário que o docente esteja no efetivo exercício das suas funções, independentemente do regime de trabalho.
Parágrafo Único. O docente que se encontrar afastado da instituição,
devidamente autorizado pela Reitoria, será considerado para efeito de classificação para Ascensão ou Progressão Funcional, no efetivo exercício das suas funções.
Art. 22. Visando a preservação e valorização do vínculo empregatício, o docente
que tenha sua carga horária zerada em razão de ausência de formação de turmas, curso ou não oferecimento de disciplinas para a qual está habilitado, ou em número insuficiente para atendimento ao quantitativo de docentes da Universidade, será considerado em licença sem vencimento/remuneração por período máximo de 1 (um) ano, e somente depois deste período será feita sua rescisão, caso permaneçam as mesmas situações.
Parágrafo Único. A instituição poderá convocar o professor licenciado a qualquer
tempo em que esta situação se normalize.
Capítulo IX Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 23. Os atuais ocupantes das classes funcionais, mesmo desprovidos da
formação e titulação exigidas para o exercício das respectivas categorias funcionais de que tratam os artigos 2º, 4º, 8º e 9º, serão também enquadrados no Plano de Carreira
385
Docente de Ensino Superior adotado na Universidade Estácio de Sá, sem a perda dos direitos adquiridos, e suas vagas se extinguirão à medida que forem desocupadas.
Art. 24. O Plano de Capacitação Docente será objeto de regulamentação própria.
Art. 25. A Reitoria, ouvida a Mantenedora, regulamentará os assuntos
relacionados ao Plano de Carreira Docente da Universidade Estácio de Sá, respeitadas as legislações trabalhista e de ensino superior vigentes.
Art. 26. Na hipótese do docente se julgar prejudicado nos seus direitos, à época das classificações e promoções, poderá recorrer à Reitoria, em formulário próprio disponível do Departamento de Administração de Pessoal, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data da publicação da Portaria de promoção, cabendo recurso em última instância, em igual prazo a partir da resposta, ao CONSEPE/CONSUNI.
Art. 27. Este Plano de Carreira Docente poderá ser reformulado ou alterado,
mediante proposta da Reitoria. Art. 28. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela Reitoria e o
Departamento de Recursos Humanos. Art. 29. O Plano de Carreira Docente da Universidade Estácio de Sá entrará em
vigor na data da Homologação na Delegacia Regional do Trabalho, revogando-se toda e qualquer disposição em contrário.
386
PLANO DE CARREIRA
ADMINISTRATIVO
387
SUMÁRIO
2 – OBJETIVOS GERAIS 3 – CONCEITOS BÁSICOS 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 5 – CONDIÇÕES DE ACESSO E DIVULGAÇÃO DO PROCESSO DE MOBILIDADE FUNCIONAL 6 – REQUISITOS BÁSICOS PARA MOBILIDADE FUNCIONAL
7 – DISPOSIÇÕES FINAIS
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1. INTRODUÇÃO O Plano de Carreira é um instrumento de gestão que objetiva o desenvolvimento profissional dos colaboradores da Instituição. As diretrizes para a administração de funções e salários foram concebidas de maneira a valorizar o colaborador e dotar a Instituição de um dos instrumentos de gestão de pessoas.
2. OBJETIVOS GERAIS
2.1 – O Plano de Carreira servirá para regular as relações de trabalho entre a Instituição e seus colaboradores, estabelecendo:
Critérios claros e transparentes para o preenchimento dinâmico de vagas;
Oferecendo oportunidades de progresso funcional;
Estimulando o desempenho e a produtividade;
Promovendo o desenvolvimento e a melhoria contínua dos colaboradores;
Encorajando os colaboradores na exploração de suas capacidades e potenciais;
Permitindo maior integração do colaborador com a Instituição, através do aumento de comprometimento com os objetivos institucionais;
Definindo carreira compatível com as necessidades e objetivos da Instituição.
2.2 – Com esse enfoque, foi elaborado esse plano de carreira, buscando a aplicação
imediata de políticas claras e consistentes que orientem e dêem suporte ao
processo em todo quadro de pessoal das áreas de apoio administrativo.
2.3 – Foram considerados critérios que buscassem garantir o melhor equilíbrio da
estrutura administrativa em relação aos níveis hierárquicos de carreiras estabelecidos, às funções, aos cargos e aos salários praticados em cada um deles. E, com isso, permitir que tenham valor relativo dentro da Instituição e que proporcionem a visualização de parâmetros e padrões, traduzindo transparência e eqüidade nas ações do planejamento de carreira.
Nesse sentido, destacamos, a seguir, os principais aspectos positivos do Plano de Carreira:
389
Valorização do colaborador por meio da reestruturação da carreira;
Vinculação da carreira ao desenvolvimento institucional;
Incentivo à qualificação do colaborador;
Reconhecimento dos colaboradores da Instituição;
Estabelecimento de acompanhamento da carreira;
Permanente adequação do quadro de pessoal às necessidades institucionais.
3. CONCEITOS BÁSICOS
PLANO DE CARREIRA Conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos colaboradores que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão da Instituição. CARREIRA É um conjunto de funções dispostas hierarquicamente, segundo os diferentes níveis de complexidade e responsabilidade. NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO Conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições. CARGO Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um colaborador. NÍVEL DE CAPACITAÇÃO Posição do colaborador em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso. AMBIENTE ORGANIZACIONAL Área específica de atuação do colaborador, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais. TRAJETÓRIA E um conjunto de funções que possuem encadeamento lógico e natural, distintas pelo grau de complexidade e responsabilidade das atribuições e pré-requisitos exigidos.
390
FUNÇÃO AMPLA É a denominação da ocupação do colaborador com atribuições distintas e com características semelhantes quanto ao seu nível de responsabilidade e complexidade.
FUNÇÃO ISOLADA É aquela que, por sua natureza, não permite encadeamento lógico e natural com outras, por ser única na sua categoria.
ESPECIALIDADE Especificação da profissão do colaborador, inicialmente as regulamentadas, com base na tabela. CBO (Código Brasileiro de Ocupações).
4. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
A Divisão Ocupacional é o conjunto de funções amplas cujos pré-requisitos ou natureza do trabalho são considerados semelhantes e que recebem um tratamento distinto no Plano de Carreira, Vencimentos e Salários. Considerando a natureza das atividades executadas na Instituição temos quatro Divisões Ocupacionais e quatro classificações de cargos:
Divisão Ocupacional de Funções de Nível Operacional (cargos operacionais): - São as
funções iniciais das carreiras técnica e administrativa. Seus ocupantes executam
funções básicas de suporte nas áreas respectivas.
Cargos Operacionais – São aqueles cujas atribuições envolvem todo o processo
prático de execução das rotinas vinculadas ao funcionamento da unidade na qual
operam.
Divisão Ocupacional de funções de Nível Médio (cargos administrativos): - São funções
com tarefas de natureza diversificada e abrangente, permitindo um maior
aproveitamento do colaborador na Instituição. Seus ocupantes utilizam conhecimentos
técnicos sistematizados ou executam funções de suporte administrativo.
Cargos Administrativos – Predominam as tarefas de cunho administrativo.
Estão presentes em todas as unidades da Instituição.
391
Divisão Ocupacional de Funções de Nível Universitário (cargos de liderança e
especialistas): - Exige de seus ocupantes formação de nível superior conforme as
necessidades da Instituição. Várias destas funções são de natureza diversificada, pois
implicam em conhecimentos diversificados.
Cargos de Liderança – Pressupõe a existência de subordinados e a
responsabilidade por um projeto, setor, área ou unidade da Instituição. Aplicam-se de
forma diferenciada a todas as unidades.
Cargos Especialistas – Estão relacionados à execução de tarefas que exijam
formação e/ou experiência específica e compõem a estrutura de determinados setores
ou áreas das unidades administrativas e alguns setores específicos dos campi.
Divisão Ocupacional de Funções Isoladas (cargos executivos): - São de natureza
específica e com atribuições de acordo com as exigências da Universidade.
Cargos Executivos – Estão relacionados à planejamento, direção e controle de
atividades sob sua gestão, além da representatividade da Instituição.
4.1 - MODELO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Trabalhar com uma estrutura administrativa de carreira em Y, na qual os
cargos operacionais e administrativos compõem a base do Y (início das carreiras)
e os cargos de liderança (um dos ramos do Y) e os cargos de funções
especializadas (outro ramo do Y) definem a direção para a continuidade da
carreira administrativa ou para a especialização. A inter-relação entre as duas
opções é direta permitindo total mobilidade entre ambas.
392
4.1.1 - A estrutura administrativa teria o desenho do esquema abaixo:
Obs.: A área de interseção no esquema representa a equivalência relativa de
algumas funções e, conseqüentemente, a sobreposição de algumas classes salariais;
demonstrando claramente que a diversidade de estruturas da Instituição, não permite
que haja uma linha clara de separação entre valores relativos.
4.1.2 - A estrutura de cargos é composta de 25 (vinte e cinco) classes, e 9 (nove) níveis salariais e 3 (três) níveis de capacitação:
I – Os níveis salariais dos Cargos Operacionais:
CARGOS DE LIDERANÇA
CARGOS
ADMINISTRATIVOS
CARGOS ESPECIALISTAS
CARGOS
OPERACIONAIS
CARGOS EXECUTIVOS
393
a) Grupo de funções da classe I: Agente Comunitário, Ascensorista, Auxiliar de Jardinagem, Auxiliar de Operações I, Auxiliar de Produção I, Auxiliar de Serviços Gerais, Copeira, Manobreiro, Mensageiro, Porteiro, Vigia;
b) Grupo de funções da classe II: Auxiliar de Laboratório I, Auxiliar de Operações II,
Auxiliar de Produção II, Auxiliar de Veterinária, Inspetor, Monitor, Videotecário, Zelador;
c) Grupo de funções da classe III: Auxiliar de Enfermagem, Auxiliar de Laboratório II,
Auxiliar de Operações III, Auxiliar de Produção III, Auxiliar Técnico, Guardião de Piscina, Motorista, Telefonista;
d) Grupo de funções da classe IV: Assistente de Produção I, Assistente Operacional
I, Auxiliar de Laboratório III; e) Grupo de funções da classe V: Assistente de Produção II, Assistente Operacional
II; f) Grupo de funções da classe VI: Assistente de Produção III, Assistente
Operacional III.
II – Os níveis salariais dos Cargos Administrativos compreendem:
a) Grupo de funções da classe II: Auxiliar Administrativo I, Recepcionista; b) Grupo de funções da classe III: Auxiliar Administrativo II;
c) Grupo de funções da classe IV: Auxiliar Administrativo III;
d) Grupo de funções da classe V: Assistente Administrativo I;
e) Grupo de funções da classe VI: Assistente Administrativo II, Secretária I;
f) Grupo de funções da classe VII: Assistente Administrativo III, Secretária II;
g) Grupo de funções da classe VIII: Assistente de Área I, Secretária III;
h) Grupo de funções da classe IX: Assistente de Área II, Secretária Executiva I;
i) Grupo de funções da classe X: Assistente de Área III, Secretária Executiva II;
j) Grupo de funções da classe XI: Secretária Executiva III.
III – Os níveis salariais dos Cargos Especialistas compreendem:
394
a) Grupo de funções da classe IV: Editor de Cinema I, Iluminador Eletricista, Técnico I, Técnico em Radiologia;
b) Grupo de funções da classe V: Editor de Cinema II, Operador de Áudio I, Operador de Câmera I, Técnico II, Técnico de Segurança do Trabalho, Webdesigner Auxiliar;
c) Grupo de funções da classe VI: Analista de Conteúdo, Editor de Cinema III, Editor I, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo Orientador, Instrutor, Operador de Áudio II, Operador de Câmera II, Operador de Computação Gráfica I, Psicólogo, Técnico III, Técnico de Telecomunicação;
d) Grupo de funções da classe VII: Analista de Compras I, Designer, Editor II, Enfermeiro, Médico Veterinário, Operador de Computação Gráfica II, Operador de Áudio III, Operador de Câmera III, Programador Visual I;
e) Grupo de funções da classe VIII: Advogado Assistente Jr., Analista de Compras
II, Analista de RH I, Assistente Social, Bibliotecário, Cadista, Editor III, Farmacêutico, Jornalista I, Operador de Computação Gráfica III, Orientador Técnico, Programador Visual II;
f) Grupo de funções da classe IX: Analista de Compras III, Analista de Marketing I,
Analista de Planejamento I, Analista de RH II, Analista de Suporte I, Analista de Tecnologia I, Jornalista II, Programador I, Programador Visual III, Redator, Técnico de Engenharia I, Técnico de Luz, Técnico de Som, Webdesigner I;
g) Grupo de funções da classe X: Administrador de Dados I, Analista de
Planejamento II, Analista de Rede I, Analista de RH III, Analista de Suporte II, Analista de Tecnologia II, Analista Financeiro I, Analista de Marketing II, Arquiteto Assistente, Desenhista, Jornalista III, Programador II, Revisor, Técnico de Engenharia II, Webdesigner II;
h) Grupo de funções da classe XI: Administrador de Dados II, Advogado I,
Advogado Orientador, Analista de Marketing III, Analista de Planejamento III, Analista de Programação Visual, Analista de Rede II, Analista de Tecnologia III, Analista Financeiro II, Analista de Suporte III, Arquiteto, Designer Instrucional I, Engenheiro I, Médico, Programador III, Protético, Redator, Webdesigner III, Zootecnista;
i) Grupo de funções da classe XII: Administrador de Dados III, Advogado II,
Analista de Qualidade I, Analista de Rede III, Analista de Segurança I, Analista de Sistemas I, Analista Financeiro III, Designer Instrucional II, Engenheiro II;
395
j) Grupo de funções da classe XIII: Advogado III, Analista de Negócios I, Analista de Qualidade II, Analista de Segurança II, Analista de Sistemas II, Designer Instrucional III, Engenheiro III, Engenheiro de Segurança do trabalho;
k) Grupo de funções da classe XIV: Analista de Negócios II, Analista de Qualidade
III, Analista de Segurança III, Analista de Sistemas III;
l) Grupo de funções da classe XV: Analista de Negócios III. IV – Os níveis salariais dos Cargos de Liderança compreendem:
a) Grupo de funções da classe VII: Supervisor I;
b) Grupo de funções da classe VIII: Supervisor II;
c) Grupo de funções da classe IX: Supervisor III, Supervisor de Operações, Supervisor de Patrimônio, Supervisor de Projetos, Supervisor III;
d) Grupo de funções da classe X: Coordenador I;
e) Grupo de funções da classe XI: Coordenador II, Preceptor de Enfermagem;
f) Grupo de funções da classe XII: Coordenador III, Coordenador de PCMSO;
g) Grupo de funções da classe XIII: Coordenador de Projetos, Coordenador Corporativo I;
h) Grupo de funções da classe XIV: Coordenador Corporativo II;
i) Grupo de funções da classe XV: Coordenador Corporativo III; V – Os níveis salariais que contemplam os Cargos Executivos compreendem:
a) Grupo de funções da classe XIII: Gerente Acadêmico I; b) Grupo de funções da classe XIV: Gerente Acadêmico II;
c) Grupo de funções da classe XV: Gerente Acadêmico III e Diretor de Campus I;
d) Grupo de funções da classe XVI: Diretor de Campus II e Gerente I;
e) Grupo de funções da classe XVII: Diretor de Campus III e Gerente II;
f) Grupo de funções da classe XVIII: Gerente III;
396
g) Grupo de funções da classe XIX: Diretor de Assuntos Educacionais;
h) Grupo de funções da classe XX: Diretor I;
i) Grupo de funções da classe XXI: Vice Reitor;
j) Grupo de funções da classe XXII: Diretor II;
k) Grupo de funções da classe XXIII: Reitor e Diretor Executivo.
4.1.3 – A fim de possibilitar a movimentação e sustentação profissional do colaborador bem como dar maior flexibilidade à Instituição, foram instituídas novas funções.
4.1.4 – O resultado desse tipo de projeto fará com que haja uma substancial redução
no quantitativo de funções (cargo), procurando preservar as características específicas das áreas técnicas e administrativas e, também, dar suporte técnico às necessidades organizacionais.
5. CONDIÇÕES DE ACESSO E DIVULGAÇÃO DO PROCESSO DE MOBILIDADE FUNCIONAL
5.1 – PROGRESSÃO VERTICAL POR SUBSTITUIÇÃO 5.1.1 – Toda vaga disponibilizada no quadro de pessoal a área de RH oferecerá ao
Gestor da área as opções de recrutamento interno ou externo. Caso haja interesse por parte da área que o recrutamento seja interno, será então divulgada aos colaboradores da Instituição, com os requisitos exigidos para o exercício da função e cada etapa do processo.
5.1.2 – Os colaboradores candidatos que possuírem o perfil da função deverão se inscrever conforme regulamentos a serem disponibilizados à rede de comunicação interna.
5.1.3 – Os candidatos à função deverão ser submetidos ao processo específico,
conforme a sua condição de movimentação interna.
5.1.4 – Ficará assegurada à unidade do colaborador escolhido pelo processo seletivo – se necessário – o preenchimento da vaga aberta pelo seu aproveitamento interno, observadas as disposições vigentes. A liberação do colaborador selecionado para a unidade requisitante dar-se-á no período máximo de 30 (trinta) dias.
397
5.1.5 – Quando não houver candidatos internos ou os que se candidatarem não atenderem aos requisitos da função e demais critérios de elegibilidade, depois de esgotadas as possibilidades de novo processo de mobilidade funcional, se dará o preenchimento por recrutamento externo que será providenciado pela área de Recursos Humanos.
5.2 – PROGRESSÃO VERTICAL POR VAGA NOVA
É um processo de transferência qualificada de colaboradores, que visa assegurar o preenchimento de funções de forma objetiva, dinâmica e transparente, aproveitando o potencial e a qualificação dos colaboradores, a partir da existência de vagas. O aproveitamento interno se dá através de progressão vertical representada pela mudança do colaborador de uma função ampla para outra de maior complexidade, desde que atendidos os requisitos exigidos, e condições estabelecidas.
6. CRITÉRIOS BÁSICOS PARA MOBILIDADE FUNCIONAL
6.1 – REQUESITOS ESPECÍFICOS
6.1.1 – É requisito básico para promoção dos colaboradores ocupantes dos cargos operacionais o cumprimento do interstício mínimo de 1 (um) ano de efetivo exercício, mudando apenas o nível de capacitação.
6.1.2 – É requisito básico para promoção dos cargos operacionais para cargos administrativos o cumprimento do interstício mínimo de 1 (um) ano de efetivo exercício no cargo.
6.1.3 – É requisito básico para promoção dos cargos administrativos o cumprimento do interstício mínimo de 1 (um) ano de efetivo exercício, mudando apenas o nível de capacitação.
6.1.4 – É requisito básico para promoção dos cargos administrativos para cargos especialistas e/ou de liderança o cumprimento do interstício mínimo de 2 (dois) anos de efetivo exercício no cargo de nível III, e desde que atenda o requisito das competências previstas para a nova função, inclusive com nível de escolaridade técnico e/ou superior.
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6.1.5 – É requisito básico para promoção dos cargos especialistas ou de liderança aos cargos executivos o cumprimento do interstício mínimo de 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo de nível III, que atenda o requisito das competências previstas para a nova função e nível superior obrigatório, acrescido de especialização.
6.2 – CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO 6.2.1 - Para que ocorram as progressões verticais nas várias classes funcionais serão
necessários:
a. Avaliação que poderá compreender provas, entrevistas, análises
curricular; b. Resultado histórico das avaliações de desempenho; c. Preenchimento dos requisitos do cargo; d. Permanência no cargo (1 ano, 2 anos e 3 anos);
e. Existência de vaga fixada pela Direção da Instituição, em consonância
com o Plano de Desenvolvimento Organizacional.
6.3 – CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 6.3.1 – Todo colaborador ao ser admitido na Instituição, receberá o salário inicial da
classe de seu cargo. 6.3.2 – Somente poderão participar da progressão vertical os colaboradores
enquadrados nas funções de mesma trajetória e classes de cargos anteriores à função apresentada como vaga, conforme a estrutura de funções deste Plano de Carreira.
6.3.3 – A progressão vertical dar-se-á no mês de junho preferencialmente a cada 2
(dois) anos, sendo precedido pela publicação de edital, que ocorrerá no mês de maio, desde que seja constatada a existência de vagas.
6.3.4 – Para concorrer à promoção nas categorias funcionais, os colaboradores deverão inscrever-se para participar da classificação, mediante requerimento protocolado na área de Recursos Humanos, com a documentação
399
comprobatória completa dos requisitos necessários, nos prazos estabelecidos para a promoção nas diferentes classes funcionais.
6.3.5 – Em caso de empate na classificação, será contemplado, na ordem de prioridade a seguir descrita, o colaborador:
Maior grau de escolaridade;
Maior tempo de exercício na Instituição;
Maior tempo de experiência profissional na área em que atua. 6.3.6 – O colaborador fará jus ao recebimento da remuneração correspondente no
mês subseqüente ao da homologação do enquadramento, através de procedimento da Diretoria de Administração de Pessoas - DAP, ficando estabelecido que para a classe superior os efeitos ocorrerão a partir de 01 de agosto, a cada dois anos, de acordo com a dotação orçamentária da Instituição.
6.3.7 – Caso, por motivos fortuitos, não ocorra dotação orçamentária no ano da
aplicação da Progressão Funcional, os efeitos financeiros somente serão aplicados no ano seguinte e não caracterizarão direito ou efeitos retroativos.
6.3.8 – Não será aplicada a progressão vertical em caso de não existência de vagas,
conforme estabelecido no item 6.2.1 “e”.
7 – DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1 – Este Plano de Carreira Administrativo poderá ser reformulado, mediante
propostas da Diretoria Executiva e Diretoria de Administração de Pessoas – DAP.
7.2 – Cabe à Gerência de Remuneração e Benefícios zelar pela aplicação do Plano de Carreira e, se necessário, elaborar normas administrativas complementares – de divulgação, orientação ou execução – conforme as necessidades organizacionais.
7.3 – O Plano de Carreira Administrativo da Universidade Estácio de Sá entrará em vigor na data da Homologação na Delegacia Regional do Trabalho.
7.4 – Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela Diretoria de Administração de Pessoas e pela área de Recursos Humanos.
400
ANEXO III – ESTÁGIOS
401
402
CAPÍTULO I
DAS CONSIDERAÇÔES GERAIS
Art.1º - O Estágio Supervisionado é a oportunidade proporcionada pelo currículo ao aluno para que este atue em seu campo profissional, sob a supervisão de um profissional da área, em ação integrada com a Supervisão de Estágios da UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DAS FINALIDADES
Art. 2º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar o Estágio Supervisionado da Universidade Estácio de Sá, ao qual devem submeter-se os alunos dos Cursos de Graduação, atendendo a carga prevista na estrutura curricular dos mesmos. Art. 3º - A disciplina de Estágio Supervisionado tem um sentido de revisão do saber específico do curso e de suas práticas profissionais, dentro do futuro campo de atuação, com a finalidade de garantir ao egresso fundamentação consistente em relação aos conhecimentos teórico-práticos, adquiridos no decorrer do curso. Art. 4º - O Estágio supervisionado caracteriza-se como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional e de ensino sob a forma de ações instituídas segundo a especificidade de cada curso de graduação, devidamente orientadas acompanhadas e supervisionadas pelas Coordenações dos referidos cursos.
SEÇÃOII
DOS FUNDAMENTOS Art. 5º - O sistema de estágio supervisionado da Estácio é fundamentado nas determinações constantes na Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na legislação específica de estágio e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. Parágrafo único - O estágio deve ser considerado como o espaço ideal para o cumprimento do que determina a LDB no que diz respeito ao aprimoramento de conhecimentos e habilidades adquiridas fora do ambiente escolar, ao fortalecimento da relação teoria-prática e à valorização da pesquisa individual. Art. 6º - Do ponto de vista educacional têm-se como uma das premissas básicas que o aluno seja construtor do seu conhecimento, aprendendo a desenvolver sua capacidade de percepção, de apreensão, de análise e a tomar decisões.
403
Art. 7º - A Universidade estimulará as ações que possam fortalecer a formação técnica, acadêmica, política e ética de seus estudantes, no sentido de viabilizar uma capacitação eficaz para que os mesmos possam se inserir no mercado de trabalho com competência e espírito crítico, mesmo que seja como estagiários. Art. 8º - A Universidade respeitará as legislações específicas de cada profissão, bem como a dos respectivos órgãos fiscalizadores, como instrumentos orientadores e não como cerceadores do livre arbítrio de um estudante em tomar suas atitudes, conforme propulgnado pela Constituição (Art. 5º) e pela LDB (Art. 2º).
SEÇÃO III
DAS DIRETRIZES
Art. 9º - A efetivação das parcerias com Instituições Públicas e Privadas deve objetivar o desenvolvimento de atividades de práticas profissionais pelos alunos como complemento à sua formação acadêmica.
Art. 10º - A efetivação dessas parcerias deve apoiar-se no que determina a Lei
nº11788 de 25 de setembro de 2008.
Art.11 - As atitudes coibitivas ao desenvolvimento de atividades em estágios,
não caracterizadas como competências profissionais, devem ser evitadas na
Universidade, mesmo quando se tratar de estágios curriculares.
Art.12 - Nesse contexto, deve-se estimular o desenvolvimento de estágios, em
quaisquer períodos, que proporcionem complementação formal escolar ao aluno,
viabilizem seu desenvolvimento pessoal, o preparem para o exercício da cidadania e
para a sua qualificação ao trabalho, desde que as atividades não se caracterizem como
competências profissionais regulamentadas por leis específicas.
Art.13 - O aluno deverá ser orientado e educado para compreender e decidir
sobre a sua permanência ou não num determinado estágio, respeitando-se, assim, a
sua tomada de decisão.
404
Art.14 - A indicação de professor para ser o responsável pelo
acompanhamento, controle e avaliação do estágio, deverá ter como exigência o fato
do professor ter formação pertinente à atividade a ser desempenhada.
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
DAS COMPETÊNCIAS GERAIS
Art.15 - As diretrizes de estágio são da competência da Vice-reitoria de graduação. Art.16 - As atividades administrativas oriundas da legislação de estágio serão da
competência do Espaço Estágio Emprego-E3 e das Secretarias Setoriais de Alunos onde
não há o E3.
Art.17 - As atividades pedagógicas, relacionadas às atividades em estágio, serão da
competência do Coordenador de Curso em conjunto com o Supervisor de estágio.
Art.18 - As atividades pedagógicas a que se refere o item anterior serão administradas
pelo Supervisor.
405
SEÇÃO II
CENTRAL DE ESTÀGIOS E EMPREGOS
Art.19 – Criar e Implantar e atualizar a Política Nacional de Estágios e Empregos
Art.20 - Criar, implantar,, controlar e avaliar os órgãos localizados nos campi, no que se
referir ao desenvolvimento de funções operacionais de estágios e empregos.
Art.21 - Manter contato com organizações do mercado com vistas à captação de
ofertas de estágios e/ou de empregos.
Art.22 - Propor políticas de relacionamento com as empresas e com os agentes de
integração.
Art.23 - Estabelecer e divulgar procedimentos específicos, de estágio e/ou de
emprego, para os diversos campi.
Art.24 - Delegar, quando necessário, autorização para assinatura de Termos de
Compromisso de Estágio, visando a flexibilização e agilização do processo de estágio.
Art.25 - Desenvolver atividades de incremento para o acesso dos alunos da
Universidade ao mercado de trabalho.
406
SESÂO III
ESPAÇO ESTÁGIO EMPREGO – E3
Art.26 - Estabelecer e efetivar parcerias que representem ofertas de vagas para estágio
e/ou de empregos para os alunos e graduados pela Universidade Estácio de Sá.
Art.27 - Realizar, periodicamente, visitas às organizações conveniadas e às não
conveniadas.
Art.28 - Promover eventos relacionados a estágios e/ou empregos, assim como,
orientar os alunos sobre a devida apresentação em entrevistas.
Art.29 - Atender o aluno da Universidade no que diz respeito a estágio e/ou a
emprego.
Art.30 - Encaminhar o aluno para oportunidades de estágio, e providenciar a sua
respectiva legalização, bem como de emprego.
Art.31 - Divulgar, de forma democrática, junto aos alunos e graduados, as
oportunidades de estágios e/ou empregos.
Art.32 - Manter atualizado o banco de dados das organizações parceiras.
407
SEÇÃO IV
DO DEPARTAMENTO JURÍDICO
Art.33 - Analisar e dar parecer jurídico sobre os convênios para estágio dos alunos da
Universidade.
Art.34 - Providenciar a assinatura, quando necessário, dos representantes legais da
SESES, nos convênios.
Art.35 - Dirimir dúvidas relativas a Termos de Compromisso e/ou a Convênios de
Estágio.
SEÇÃO V
DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS
Art.36 - Definir, junto à Diretoria de Relações Empresariais, os procedimentos
específicos para a efetivação dos estágios em qualquer órgão que compõe a estrutura
da Universidade.
Art.37 - Apoiar, no que couber, a Central de Estágios e Empregos em convênios
específicos.
408
SEÇÃO VI
DO COORDENADOR DE CURSO
Art.38 - Avaliar o aproveitamento do estágio em termos pedagógicos, apresentando,
sempre que possível, sugestões de melhoria.
Art.39 - Sugerir organizações, a serem visitadas pelo Espaço Estágio Emprego - E3, para
futuras parcerias.
Art.40 - Colaborar com a Central de Estágios e Empregos na divulgação das ofertas de
estágios e/ou de empregos, junto aos alunos de seus respectivos cursos.
Art.41 - Propor à Central de Estágios e Empregos sugestões para melhoria das
atividades operacionais realizadas pelo setor.
Art.42 – Validar as avaliações trimestrais de estágio validadas pelo Sistema de Estágio.
409
SEÇÃO VII
DO COORDENADOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art.43 - Coordenar a elaboração da proposta de Regulamento de Estágio do Curso, submetendo-se à apreciação do Colegiado de Curso; Art.44 - Coordenar o planejamento, execução e avaliação das atividades de estágios do curso, em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso; Art.45 - Contatar, selecionar e cadastrar instituições potencialmente concedentes de estágios; Art.46 - Promover reunião com os estagiários, quando se fizer necessário; Art.47 - Favorecer, mediante orientação, a articulação ensino-pesquisa-extensão, numa perspectiva interdisciplinar do estágio supervisionado obrigatório; Art.48 - Zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos estágios; Art.49 - Garantir um processo de avaliação continuada da atividades de estágio, envolvendo alunos, professores supervisores, profissionais da área e representantes dos campos de estágio; Art.50 - Manter e gerenciar o sistema de informações do estágio do curso; Art.51 - Apresentar ao colegiado de curso, anualmente, relatório sobre as atividades desenvolvidas;
SEÇÃO VIII
DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO
Art.60 - São atribuições do Supervisor de Estágio:
I. Orientar o aluno/estagiário na elaboração do Plano Individual de Estágio;
II. Realizar grupos de estudos com os alunos/estagiários, para o aprofundamento dos conhecimentos teóricos a partir das práticas vivenciadas;
III. Acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo aluno/estagiário;
410
IV. Orientar a elaboração do Relatório Final de Estágio pelo aluno/estagiário, que deverá ser encaminhado ao Professor da disciplina Estágio Supervisionado;
V. Incentivar o aluno/estagiário a dar continuidade ao processo de aprofundamento e aperfeiçoamento acadêmico, no sentido de acompanhar a evolução e o avanço biotecnológico de sua profissão;
VI. Orientar o aluno/estagiário a construir uma postura profissional ética e de qualidade;
VII. Registrar, ao término do estágio um parecer qualitativo sobre as atividades desenvolvidas pelo aluno/estagiário.
SEÇÃO IX
DO PROFESSOR DA DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art.61 - São atribuições do Professor da Disciplina Estágio Supervisionado:
I. Orientar e acompanhar as atividades teórico-práticas realizadas pelo aluno/estagiário.
II. Identificar no aluno/estagiário possíveis desvios quanto à postura profissional ética e fazer as intervenções necessárias
III. Participar das reuniões periódicas com os Supervisores e/ou com o Coordenador de Estágio, cuja finalidade é avaliar e planejar as estratégias utilizadas nos estágios.
IV. Avaliar os Relatórios Finais de Estágio Supervisionado.
411
SEÇÃO X
DO ALUNO ESTAGIÁRIO
Art. 62 - Para a realização e consecução do Estágio Curricular Supervisionado o aluno estagiário deverá ter as seguintes atribuições:
I. Contatar a Instituição em que pretende estagiar para que sejam definidas as atividades a serem desenvolvidas no estágio;
II. Abrir um requerimento no Sia: assinatura de Termo de Compromisso de Estágio e levar as 3 vias do Termo assinadas pelo representante legal da Instituição concedente do estágio para que sejam assinadas no E3 e pela Secretaria Setorial de Alunos onde não há E3.
III. Uma via do Termo ficará na Universidade, uma em poder do aluno e a outra com a Instituição onde será realizado o estágio supervisionado
IV. Conhecer e cumprir o Regulamento da Instituição onde estagiará mantendo uma postura profissional ética e de qualidade;
V. Elaborar o Plano de Atividades de Estágio sob a orientação do Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado;
VI. Cumprir o Plano de Atividades de Estágio;
VII. Apresentar as dificuldades teóricas e práticas encontradas no campo de estágio ao Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado para análise e discussão de alternativas de solução;
VIII. Encaminhar relatório das atividades de estágio ao Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado;
IX. Encaminhar, no prazo pré-determinado, os documentos comprobatórios de Estágio Supervisionado ao Professor da disciplina Estágio Curricular Supervisionado. X. Guardar as cópias finais do Estágio Supervisionado (I , II,...), devidamente avaliadas até a emissão de declaração de conclusão do Curso, diploma e registro nos órgãos de classe
CAPÍTULO IV
DOS OBJETIVOS
412
Art.63 - O objetivo primordial do Estágio Supervisionado é a aplicabilidade da teoria à prática profissional.
§ 1º - A proposta de estágio supervisionado é proporcionar ao aluno/estagiário uma sólida construção de conhecimentos através da integração das teorias com as práticas multidisciplinares.
§ 2º - No decorrer do estágio supervisionado, serão oferecidas ao aluno/estagiário oportunidades que o levem a desenvolver competências necessárias ao trabalho em equipe, tais como: cooperação, iniciativa e respeito aos princípios éticos inerentes ao exercício da profissão.
§ 3º - O aluno/estagiário será capaz de identificar possibilidades e limitações de seu campo de atuação, buscando superá-las dentro de uma prática nas diferentes áreas e níveis de atuação.
CAPÍTULO V
DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
Art.64 - O processo de acompanhamento do estágio permite que se detectem distorções e se faça a correção necessária em tempo hábil. Este processo será realizado em conjunto pelo Supervisor de Estágio, pelo Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado e pelo profissional responsável pelo Estágio no campo de atuação do aluno. Art.65 - A avaliação do aluno estagiário será feita pelo Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, levando em consideração aspectos qualitativos e quantitativos, ouvido o supervisor de estágio.
§1º - A avaliação quantitativa compreenderá os resultados alcançados nas Provas exigidas pelo Regimento da Universidade, o cômputo da freqüência à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado e o cumprimento da carga horária mínima de estágio, consoante com a legislação específica.
§ 2º - A avaliação qualitativa compreenderá a apreciação do desempenho do aluno estagiário frente às competências inerentes ao egresso.
Art.66 - Além dessa avaliação, caso o aluno esteja estagiando com Termo de Compromisso, deverá realizar a avaliação trimestral disponibilizada pelo SIA, exigência do Ministério do Trabalho.
CAPÍTULO VI
413
DA APROVAÇÃO DO ALUNO Art.67 - Serão considerados para aprovação do aluno na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado os seguintes quesitos: I. Parecer do Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II. Comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio; III. Apresentação de todos os documentos comprobatórios de estágio;
IV. Apresentação do Relatório das Atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
V. Freqüência igual ou superior ao mínimo exigido na carga teórica da disciplina;
VI. Desempenho acadêmico com pontuação igual ou superior ao mínimo exigido no Regimento da Universidade.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 68 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Curso e/ou pela Central de Estágios e Empregos, de acordo com suas respectivas competências. Art.69 - Este regulamento entrará em vigor nesta data, revogado as disposições em contrário.
414
APROVADO PELAS RESOLUÇÕES Nº074/CONSEPE/2008 e Nº62/CONSEPE/2012
415
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO
Art. 1º. Considerando o Parecer CNE/CP 28 de 2 de outubro de 2001, o Estágio
Curricular Supervisionado de Ensino é atividade obrigatória, a ser realizada em
Unidade Escolar, que propicia a complementação do ensino e da aprendizagem,
orientada pelo princípio da ação-reflexão-ação, podendo ser entendido como “o
tempo de aprendizagem que através de um período de permanência, alguém se
demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder
exercer uma profissão ou ofício. Assim o Estágio supõe uma relação pedagógica entre
alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de
trabalho e um aluno estagiário”.
CAPÍTULO II
DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art.2º. As disposições legais para a implantação e implementação dos estágios
de estudantes de estabelecimentos de ensino superior devem respeitar a legislação
vigente:
I. Lei nº 11788 de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre estágio de
estudantes;
II. Lei nº9394 de 20 de dezembro de 1996;
III. Parecer 09/2001 de 8 de maio de 2001, com alterações dadas pelo
Parecer CNE/CP 27/2001 de 2 de outubro de 2001;
IV. Parecer CNE/CP 28/2001 de 02 de outubro de 2001;
V. Resoluções CNE/CP 1 e 2, respectivamente de 18 e 19 de fevereiro de 2002.
CAPÍTULO III
DA FINALIDADE
416
Art.3º. O Estágio Curricular Supervisionado de Ensino deverá proporcionar ao
aluno experiência prática que leve ao desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias à sua formação.
CAPÍTULO IV
DOS OBJETIVOS
Art. 4º. O Estágio Curricular Supervisionado de Ensino terá os seguintes
objetivos:
I. possibilitar ao futuro professor a integração de conhecimentos teóricos e
práticos, mediante a atuação em unidades escolares de educação básica, sempre de
modo a ensejar uma formação global;
II. oferecer ao futuro professor conhecimento do real em situação de trabalho
na unidade escolar;
III. propiciar ao aluno estagiário oportunidade de atuação em instituições não
escolares, desde que as atividades desenvolvidas estejam sob a responsabilidade de
um profissional habilitado na área;
IV. promover a verificação e a prova da realização das competências exigidas na
prática profissional, especialmente quanto à regência de turma;
V. contribuir para a melhoria e excelência da aprendizagem, através da
realização de atividades práticas envolvendo situações de ensino-aprendizagem e sua
respectiva avaliação;
VI. possibilitar ao futuro professor a oportunidade de vivenciar e acompanhar
as dimensões pedagógica e administrativa necessárias à dinâmica da unidade escolar.
CAPÍTULO V
DOS PRÉ-REQUISITOS
Art.5º. Para desenvolver as atividades de Estágio Curricular Supervisionado de
Ensino, o aluno estagiário deverá:
I. estar matriculado na(s) disciplina(s) de Estágio Curricular Supervisionado de
Ensino do Curso de Licenciatura;
417
II. ter sido aprovado na(s) disciplina(s) estabelecida(s) como pré-requisito(s) na
matriz curricular do Curso de Licenciatura.
CAPÍTULO VI
DOS CAMPOS DE ESTÁGIO
Art. 6º. Serão considerados como campos de estágio as Instituições de Ensino
(públicas e privadas) e instituições não escolares conveniadas com a Universidade
Estácio de Sá que atendam aos diferentes níveis e modalidades de educação básica.
CAPÍTULO VII
DA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO
Art. 7º. De acordo com a Resolução CNE/CP Nº 2 de 19 de fevereiro de 2002, o
Estágio Curricular Supervisionado de PRÁTICA DE Ensino terá a carga horária total de
400 horas que deverá ser cumprida obrigatoriamente a partir da segunda metade do
Curso.
Parágrafo único: A carga horária total de estágio curricular supervisionado para
os alunos matriculados no curso de licenciatura em Pedagogia será de 300 horas,
atendendo ao disposto na Resolução CNE/CP Nº 1 de 15 de maio de 2006.
Art. 8º. Os alunos, regularmente matriculados na(s) disciplina(s) de Estágio
Curricular Supervisionado de Ensino, que estejam no efetivo exercício regular
comprovado da atividade docente na educação básica poderão ter a carga horária
total de estágio reduzida para 200 horas. Esta redução de carga horária deverá
obedecer aos seguintes critérios:
I. os alunos que comprovarem até 90 dias consecutivos de trabalho regular
como docente, redução de 60 horas;
II. os alunos que comprovarem de 91 a 180 dias consecutivos de trabalho
regular como docente, redução de 120 horas;
418
III. os alunos que comprovarem mais de 180 dias consecutivos de trabalho
regular como docente, redução de 200 horas;
IV. quando houver concomitância (isto é, o aluno atua em uma das áreas de
formação e está fazendo estágio para outra) a redução não poderá ser superior a 50%
da carga horária total de estágio em cada semestre.
Art. 9º. Serão consideradas horas de Estágio Curricular Supervisionado de
Ensino somente aquelas cumpridas dentro das Unidades Escolares de Educação Básica
e no período letivo.
CAPÍTULO VIII
DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ESTAGIÁRIO
Art. 10º. Para a realização e consecução do Estágio Curricular Supervisionado
de Ensino o aluno estagiário deverá ter as seguintes atribuições:
I. Contatar a Direção da Unidade Escolar em que pretende estagiar para que
sejam definidas as estratégias para o desenvolvimento das atividades de estágio;
II. Solicitar a direção da Unidade Escolar ou Professor-orientador de Estágio
Curricular Supervisionado de Ensino o Termo de Compromisso de Estágio em três vias
para serem assinadas pela Direção da Unidade Escolar onde será realizado o Estágio
Curricular Supervisionado de Ensino;
III. Solicitar ao Professor-orientador de Estágio Curricular Supervisionado de
Ensino a Carta de Apresentação a ser entregue na Unidade Escolar onde será realizado
o Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Anexo 1);
IV. Abrir um requerimento no SIA: assinatura de Termo de Compromisso de
Estágio obrigatório, abrir um atendimento agendado e levar as 3 vias do Termo de
Compromisso no Espaço Estágio Emprego – E3 ou Secretaria Setorial de Alunos onde
não há E3, para serem assinadas pelo representante legal da IES.
V. Retirar duas vias do Termo de Compromisso assinadas pela Universidade
Estácio de Sá (uma via ficará em poder do aluno e a outra com a unidade escolar onde
será realizado o estágio supervisionado);
419
VI. Elaborar o Plano de Atividades de Estágio sob a orientação do Professor-
orientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Anexo II), respeitando as
especificidades de cada curso;
VII. Cumprir o Plano de Atividades de Estágio;
VIII. Apresentar as dificuldades teóricas e práticas encontradas no campo de
estágio ao Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de
Ensino para análise e discussão de alternativas de solução;
IX. Encaminhar relatório das atividades de estágio ao Professor-orientador da
disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, conforme roteiro
estabelecido pelo Curso de Licenciatura (Anexo III);
X. Encaminhar, no prazo pré-determinado, os documentos comprobatórios de
Estágio Supervisionado ao Professor-orientador da disciplina Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino (Anexos IV a VII).
XII. Fazer um requerimento na secretaria solicitando ao coordenador do curso
redução da carga horária de estágio curricular supervisionado. Esta atribuição destina-
se apenas aos alunos amparados pela Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de
2002.Deverão estar anexados ao requerimento a que se refere o caput do artigo, os
seguintes documentos:
a) declaração da unidade escolar onde o aluno está exercendo regularmente a
atividade docente, informando tempo de serviço, horário e função efetivamente
desempenhada;
b) cópia das páginas iniciais da carteira profissional.
CAPÍTULO IX
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR-ORIENTADOR DE ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO DE ENSINO
Art. 11º. Só poderá exercer a função de Professor-orientador da disciplina de
Estágio Curricular Supervisionado de Ensino aquele que tiver experiência profissional
comprovada na área em que prestará a orientação de estágio.
420
Art.12º. São atribuições do Professor-orientador de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino :
I. Identificar as unidades escolares que ofereçam condições acadêmico-
científicas para a realização das atividades de estágio supervisionado;
II. Propor ao supervisor de estágio a relação de unidades escolares a serem
conveniadas para oferta de estágios;
III. Encaminhar o aluno estagiário à unidade escolar ;
IV. Apresentar e fazer cumprir o Regulamento para Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino dos Cursos de Licenciatura;
V. Orientar o aluno estagiário no planejamento das atividades de estágio que
serão desenvolvidas na unidade escolar;
VI. Realizar visitas periódicas às unidades escolares com o fim de acompanhar e
avaliar o desenvolvimento pelo aluno das atividades de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino;
VII. Participar de reuniões promovidas pelo supervisor de estágio, pelo
coordenador de curso e pelo diretor do curso;
VIII. Avaliar relatórios e documentos de estágio entregues pelos alunos ao final
do semestre;
IX. Elaborar e encaminhar ao supervisor de estágio, relatório semestral das
atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Anexo IX);
X. Encaminhar toda a documentação comprobatória pertinente à conclusão do
estágio supervisionado ao supervisor de estágio do Curso de Licenciatura para análise
e posterior arquivamento na Secretaria de Alunos.
CAPÍTULO X
DAS ATRIBUIÇÔES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
DE ENSINO
Art. 13º. São atribuições do Supervisor de Estágio Curricular Supervisionado de
Ensino:
421
I. Elaborar o Plano Geral de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino em
ação conjunta com o Diretor do Curso, observando as diretrizes estabelecidas no
Projeto Pedagógico;
II. Zelar para que as atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
estejam em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso e o Plano Geral de
Estágio;
III. Elaborar o Modelo do Plano de Atividades de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino dos cursos de licenciatura;
IV. Elaborar o Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino;
V. Elaborar instrumentos de acompanhamento de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino a serem utilizados pelos professores orientadores e alunos
estagiários;
VI. Elaborar instrumentos de avaliação de Estágio Curricular Supervisionado de
Ensino a serem utilizados pelos professores orientadores de Estágio Supervisionado e
pelos professores responsáveis pelo Estágio Supervisionado na Unidade Escolar;
VII. Organizar o cronograma de reuniões com os professores orientadores de
Estágio Curricular Supervisionado de Ensino;
VIII. Propor a Vice-Reitoria de Graduação o estabelecimento de convênios com
unidades escolares e instituições não escolares para a oferta de campos de estágio;
IX. Realizar, a cada início de período letivo, reunião com coordenadores de
curso e com professores orientadores de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
com a finalidade de discutir as estratégias de operacionalização das propostas relativas
a Estágio Curricular Supervisionado de Ensino constantes do Projeto Pedagógico do
Curso;
X. Promover reuniões quando se fizerem necessárias com os professores
orientadores de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, a fim de acompanhar e
avaliar as atividades por eles desenvolvidas;
XI. Realizar ao final de cada período letivo reuniões com Diretores e
Coordenadores de Curso para avaliação das atividades de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino ;
XII. Deferir ou não o Requerimento apresentado pelos alunos amparados pela
Resolução CNE/CP de 19 de fevereiro de 2002 e encaminhá-lo à secretaria de alunos.
422
XIII. Analisar os documentos comprobatórios de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino realizado pelos alunos encaminhados pelo Professor-
orientador;
XIV. Encaminhar os documentos comprobatórios de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino à Secretaria de Alunos do Campus para arquivamento.
CAPÍTULO XI
DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
Art. 14º. O processo de acompanhamento do estágio permite que se detectem
distorções e se faça a correção necessária em tempo hábil. Este processo será
realizado em conjunto pelo Supervisor de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino,
pelo Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
e pelo professor responsável pelo Estágio na Unidade Escolar.
Art. 15º. A avaliação do aluno estagiário será feita pelo Professor-orientador da
disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, levando em consideração
aspectos qualitativos e quantitativos.
Parágrafo 1º. A avaliação quantitativa compreenderá os resultados alcançados
nas Provas exigidas pelo Regimento da Universidade, o cômputo da freqüência à
disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino e o cumprimento da carga
horária mínima de estágio na unidade escolar, consoante com a legislação específica.
Parágrafo 2º. A avaliação qualitativa compreenderá a apreciação do
desempenho do aluno estagiário frente às competências inerentes à função docente.
Esta avaliação deverá ser realizada pela Universidade em parceria com a Unidade
Escolar onde se realizou o Estágio Supervisionado.
423
CAPÍTULO XII
DA APROVAÇÃO DO ALUNO
Art.16º. Serão considerados para aprovação do aluno na disciplina de Estágio
Curricular Supervisionado de Ensino os seguintes quesitos:
I. Parecer do Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino, levando em consideração as observações registradas na
Ficha de Avaliação do Estágio – Unidade Escolar;
II. Comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio;
III. Apresentação de todos os documentos comprobatórios de estágio;
IV.Apresentação do Relatório das Atividades de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino, segundo as normas da ABNT e respeitando o calendário
escolar, sob a responsabilidade do Professor-orientador de Estágio Curricular
Supervisionado de Ensino;
V. Freqüência igual ou superior ao mínimo exigido na carga teórica da
disciplina;
VI. Desempenho acadêmico com pontuação igual ou superior ao mínimo
exigido pela Universidade.
CAPÍTULO XIII
DA DOCUMENTAÇÃO DE ESTÁGIO
Art. 17º. Considerar-se-ão documentos de Estágio Curricular Supervisionado de
Ensino :
I. Termo de Compromisso de Estágio, deve ser assinado pela Instituição
concedente do Estágio, pela Universidade e pelo Estagiário ;
II. Plano de Atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
III. Ficha de Acompanhamento das Atividades, a ser preenchida diariamente
no local de estágio pelo aluno estagiário e assinada pelo coordenador de estágio da
unidade escolar ou pelo professor da turma onde se realiza o estágio ;
424
IV. Fichas de avaliação, uma a ser preenchida pelo professor responsável pelo
estágio na Unidade Escolar e outra a ser preenchida pelo Professor-orientador do
Estágio, na Universidade;
V. Declaração da carga horária cumprida, dada, em papel timbrado, pela
unidade escolar onde o Estágio Supervisionado se realizou;
VI. Relatório do Estágio, feito pelo aluno, ao final do Estágio Supervisionado,
com base nos registros realizados no dia a dia.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.18º. Os casos omissos serão resolvidos pelo supervisor de estágio do curso,
ouvido o coordenador do curso.
Art.19º. Este regulamento entrará em vigor nesta data, revogado as disposições
em contrário.
425
ANEXO I
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ENSINO
Rio de Janeiro, ___ de ___________ de ______
Do: Professor-orientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
Ao: ________________________________________________________
Assunto: Apresentação de Estagiário
Prezado (a) Senhor (a)
Apresentamos o(a) aluno(a): ________________________________________,
matrícula ________, do período _______, Curso de:
______________________________ da Universidade Estácio de Sá e solicitamos a
colaboração de V.Sª no sentido de recebê-lo(a) afim de realizar o estágio curricular
supervisionado de ensino.
1. Nesta oportunidade, vimos declarar, para fins de Estágio Curricular, de acordo com a
Lei 6.494, de 7 de dezembro de 1977, regulamentada pelo Decreto 87.497, de 18 de
Agosto de 1982, que o(a) aluno(a) mencionado(a) encontra-se devidamente
matriculado(a) e com frequência regular nesta Universidade, devendo em caso de
aprovação, ser firmado Termo de Compromisso antes do início do seu estágio.
2. O(a) estagiário(a)__________________________________,
CPF_________________, nascido(a) em _________________________________,
estará incluído(a) na cobertura do SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS,
proporcionado pela APÓLICE nº_____________, sob responsabilidade da Universidade
Estácio de Sá, a partir do dia_________________ e findará em __________________.
3. A carga horária do estágio terá um total de _________ horas.
4. O Curso de __________________________ da Universidade Estácio de Sá é
composto de ______ períodos.
5. O(a) aluno(a) acima referido(a) está cursando a disciplina
_________________________________.
6. Certos de sua valiosa colaboração, aproveitamos o ensejo para manifestar nossos
agradecimentos.
Cordialmente,
_________________________________
Professor-orientador de Estágio Supervisionado de Ensino
_________________________________
Coordenador do Curso
Ilmo (a) Sr (a)
_______________________________
426
M.D. Diretor do____________________________________
ANEXO II
PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
IDENTIFICAÇÃO
Campus:___________________Curso: _______________________________
Nome:______________________________________ Matrícula: ___________
Professor-orientador:____________________ Estágio de: ________________
Nome da Unidade Escolar:________________ Telefone: _________________
Endereço: _______________________________________________________
Contexto sócio-econômico da Unidade Escolar: _________________________
Prof. responsável pelo Estágio na U.E.: ______________________________
Carga horária do Estágio: _____ (________________________________)
Início do Estágio: ____ / ____/_____. Término do Estágio: ____ / __/_____.
OBJETIVOS
1. __________________________________________________________
2. __________________________________________________________
3. __________________________________________________________
4. __________________________________________________________
5. __________________________________________________________
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________
427
METODOLOGIA (técnicas, métodos e recursos didáticos) Fundo teórico
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
ATIVIDADES PREVISTAS:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
428
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
CRONOGRAMA
DIAS DA SEMANA MANHÃ TARDE NOITE
Segunda-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h
Terça-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h
Quarta-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h
Quinta-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h
Sexta-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h
Sábado de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h
OBSERVAÇÕES
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Rio de Janeiro, ____ de ____________________ de ________.
______________________________
Aluno Estagiário
______________________________
Professor-Orientador de Estágio
429
ANEXO III
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO DE ENSINO
O que é o Relatório?
É a descrição objetiva de fatos, acontecimentos, observações e observações seguida de
uma análise visando a tirar conclusões e fazer recomendações acerca da realidade.
O relatório deve ser redigido de acordo com as normas da ABNT (NBR 14724/2002,
NBR 6023/2002 e NBR 10520/2002).
Observação: No site da Estácio encontram-se dicas sobre como elaborar trabalhos
científicos de acordo com as normas da ABNT (www.estacio.br/biblioteca).
ESTRUTURA DO RELATÓRIO
A estrutura do relatório compõe-se de três partes: a pré-textual, a textual e a pós-
textual.
PARTE PRÉ-TEXTUAL: capa, folha de rosto, sumário, lista de ilustrações e lista de
anexos.
CAPA: logotipo da instituição, título do relatório e subtítulo se houver, nome do autor,
local, mês e ano.
FOLHA DE ROSTO: nome do autor, título do trabalho, natureza do trabalho (o trabalho
é pré-requisito para aprovação na disciplina X, do Curso Y, Prof. Fulano), nome da
instituição, campus e data.
SUMÁRIO: deve conter a estrutura do trabalho com as divisões e subdivisões
acompanhadas da numeração das páginas.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES: deve apresentar separadamente, por folha, uma lista própria
a cada tipo de ilustração (exemplos: Lista de Quadros; Lista de Fotografias; Lista de
Gráficos etc.)
LISTA DE ANEXOS: apresenta a relação dos títulos dos anexos que aparecem ao final
do Relatório e que, na verdade, constituem parte do pós-texto.
430
PARTE TEXTUAL: Esta parte deverá contemplar os seguintes itens: introdução,
desenvolvimento e considerações finais. Todo o trabalho deve fazer referências
bibliográficas diretas ou indiretas e estas referências serão incluídas ao final. As
referências teóricas devem ser buscadas principalmente nos textos das disciplinas
cursadas anteriormente e também nos textos oferecidos pelo Professor-orientador de
Estágio.
INTRODUÇÃO:
É a parte inicial do texto. Na introdução, o aluno poder: apresentar o tema que vai ser
tratado; delimitar, justificar e contextualizar este tema; expor que aspectos foram
trabalhados, relacionar estes aspectos com a Teoria estudada; estabelecer os objetivos
do trabalho; explicitar a metodologia utilizada no trabalho; descrever o que foi feito?
Por quê? Quando? Onde? Como?
A função da Introdução é dar uma ideia geral do que será encontrado no corpo do
relatório. Pode fazer referência, ainda, à composição do documento (em seções?; em
tópicos? etc).
DESENVOLVIMENTO:
É o momento do relato das atividades de observação, participação e/ou intervenção. É
importante o registro de dados ou períodos de realização das atividades descritas.
No desenvolvimento podem ser feitas: descrição e análise da estrutura do campo de
estágio: aspectos físicos, humanos e históricos; um relato do trabalho desenvolvido na
escola; uma exposição do Projeto Político Pedagógico; estudos e comentários sobre os
planos de aula, o trabalho docente, a relação professor x aluno, a relação entre as
crianças, a relação com a comunidade, a avaliação, a formação docente em serviço.
Tópicos mínimos para construir esta parte do relatório:
1. Estrutura e funcionamento da Escola:
1.1. Aspecto físico, humano e material da Escola:
nº de salas (tem salas-ambiente? Tem biblioteca? Auditório? Refeitório? Pátio
para brincadeiras? Quadras?);
qualidade das instalações;
431
espaço adequado para os professores: sala de estudo? Sala de repouso?)
mobiliário (suficiente? Adequado?);
nº de turnos;
nº de alunos;
nº de turmas (verificar quais os critérios adotados para a organização das
turmas;
pessoal disponível: equipe administrativa, equipe técnico-pedagógica, equipe
docente, funcionários;
Setores e serviços oferecidos;
formação de equipe? Existe conhecimento em relação aos objetivos, atribuição
de responsabilidades e distribuição de tarefas.
1.2. Projeto Político da Escola
Existe projeto político-pedagógico na escola? Os professores têm
conhecimento do projeto? Os professores trabalharam na construção
deste projeto? Existe coerência entre a proposta pedagógica e a
prática? Quanto ao currículo escolar?
1.3. A Escola como grupo social:
Caracterização da escola como grupo social atuando sobre o
educando (na escola há interação entre os seus componentes:
professor, aluno, funcionário? Como se dá essa interação? Como é o
relacionamento entre os alunos? E entre os professores? E entre
professores e alunos? Como é o relacionamento entre os
funcionários? E entre estes e os alunos? Existe cooperação, trabalho
de equipe? As reuniões entre os professores têm uma periodicidade
sistemática?
1.4. As atividades docentes :
Avaliação, construção do conhecimento, clima sócio-afetivo e
recursos materiais.
1.5. As atividades discentes :
Contribuem efetivamente para a participação na construção do
conhecimento?
432
CONSIDERAÇÕES FINAIS :
Apresentação da análise feita no item anterior, de forma crítica e fundamentada.
Exposição de alternativas para melhorar a qualidade de ensino naquela unidade
escolar
PARTE PÓS-TEXTUAL:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
Registrar as fontes consultadas e referenciadas no corpo do relatório.
ANEXOS :
Podem ser anexados o plano de estágio, o projeto político-pedagógico da escola, os
documentos de estágio do aluno e outros documentos que sejam importantes.
Observações: O relatório deve ser digitado em fonte tipo Arial ou Times New Roman,
tamanho 12 para o texto corrido e tamanho 10 para as citações em destaque (com
mais de três linhas), em papel A4 branco. O espaço entre as linhas deve ser duplo,
exceto nas citações em destaque de parágrafo, quando se usa espaço simples. Os
títulos do texto e os subtítulos devem ser separados por espaço duplo. O parágrafo
deve ser iniciado com recuo de 1,25cm a partir da margem esquerda. Os títulos das
seções devem ser centralizados sem numeração (exemplo: SUMÁRIO, LISTA DE
ILUSTRAÇÕES, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS). As margens para digitação do texto são
as seguintes: superior: 3cm; esquerda: 3cm; direita: 2cm e inferior: 2cm. A numeração
das páginas é colocada no canto superior direito da página, em algarismos arábicos (a
2cm da borda superior). As páginas são contadas a partir da folha de rosto (que não é
numerada). A numeração inicia a partir da primeira folha da parte textual que
corresponde à Introdução (inclusive). Havendo anexos, deve-se numerar as folhas de
maneira contínua.
433
ANEXO IV
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO – UNIDADE ESCOLAR
Curso: ______________________________ Estágio de: _________________
Nome: ______________________________ Matrícula: ___________________
Nome da Unidade Escolar: ______________ Telefone: ___________________
Endereço: _______________________________________________________
Prof. responsável pelo Estágio na U.E.: _______________________________
Classifique na escala abaixo o grau (entre 0 e 10) em que se encontram presentes
no estagiário cada uma das habilidades seguintes:
COMPETÊNCIA: ORGANIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Autoconfiança 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Organização 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Decisão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
COMUNICAÇÃO PESSOAL CLASSIFICAÇÃO
Cooperação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Expressão oral 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Expressão escrita 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Diálogo constante 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Argumentação objetiva 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
434
COMPETÊNCIA: INTELECTUAL CLASSIFICAÇÃO
Capacidade de solucionar problemas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Leitura e interpretação de textos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Domínio do conteúdo pertinente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
COMPETÊNCIA: AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE CLASSIFICAÇÃO
Iniciativa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Disciplina 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontualidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Assiduidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Reconhecimento das suas limitações 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
COMPETÊNCIA: RESISTÊNCIA E PRESSÃO CLASSIFICAÇÃO
Atenção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Flexibilidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Interesse pelo trabalho 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Persistência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Parecer do Prof. responsável pelo Estágio na U.E.:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________
Assinatura do Prof. responsável pelo Estágio na U.E.
435
ANEXO V
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO – UNIVERSIDADE
Campus: ____________________ Curso: _____________________________
Estágio de: ______________________________________________________
Nome: ________________ Matrícula: _________________________________
Nome da Unidade Escolar: __________________ Telefone: ______________
Endereço: _______________________________________________________
Prof. responsável pelo Estágio na U.E.: _______________________________
Ao final do estágio, o Aluno:
SIM
NÃO
Teve parecer favorável do Professor responsável pelo Estágio da U.E.?
Cumpriu a carga mínima de ______ horas de estágio?
Obteve na disciplina pontuação igual ou superior ao mínimo exigido pela
Universidade?
Apresentou relatório de estágio?
Teve freqüência igual ou superior ao mínimo exigido na disciplina?
Parecer sobre o relatório apresentado:
__________________________________________
_______________________________________________________________________
_____
_______________________________________________________________________
_____
Considerando os itens acima assinalados, o Professor-orientador de Estágio
Curricular Supervisionado de Ensino de
___________________________________________ do Curso de
_________________________, Campus _________________, considera o aluno
estagiário ___________________________________________________.
(aprovado/não aprovado)
Rio de Janeiro, _____de __________________de _______.
___________________________________________________________
Professor-Orientador do Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
436
ANEXO VII
Papel timbrado ou timbre da Unidade Escolar
MODELO PARA
DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ENSINO
DECLARAÇÃO
Declaro, para fins de comprovação de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
de:
_________________na (o)_________________________________, que o(a)
(nome da disciplina) (etapa da educação básica)
aluno(a): __________________________________________, regularmente
matriculado no ____ período do Curso de:_____________________________ da
Universidade Estácio de Sá, cumpriu: _____ (________________________) horas de
Estágio de Observação e Participação, nessa Instituição.
Rio de Janeiro, ______de _________________de _________.
________________________________________________
Representante Legal da Unidade de Ensino
Registro n°_____________________
Observação: A declaração deverá ser impressa em papel timbrado da Instituição de
Ensino onde foi realizado o Estágio.
437
ANEXO VI
FICHA DE REGISTRO DE FREQÜÊNCIA
Campus: ____________________________________ Curso:
____________________________ Semestre: ____________
Estágio Curricular Supervisionado de Ensino de:
________________________________________________________
Nome: _______________________________________________Matrícula:
______________________________
Nome da Unidade Escolar: ________________________________ Telefone:
______________________________
Endereço:
_______________________________________________________________________
______________
Prof. responsável pelo Estágio na U.E.:
______________________________________________________________
Data Horário Total de
horas Principais atividades desenvolvidas
Rub. do Prof.
Responsável pelo
Estágio da U.E
_________________________________________________________
Professor orientador de estágio curricular supervisionado de ensino
438
ANEXO VIII
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PRÁTICA DE ENSINO
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO PROFESSOR –SUPERVISOR DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO EM PRÁTICA DE ENSINO
Curso: _______________________________________ Ano:
____________________________ Semestre: ____________
Diretor do Curso:
_________________________________________________________________
Disciplina:
______________________________________________________________________
Professor –
Supervisor:_____________________________________________________________
Nº alunos inscritos na disciplina:______
Nº de concluintes: (aprovados):_____
Nº total de reprovados: _______
Motivo: (a) desistência: _________ (b) frequência: ________ (c) aproveitamento
acadêmico: _______
Nome do
aluno
Nome da
escola
Esfera
administrativ
a do local de
estágio *
Terminou no prazo (S/N)
Apresentou documentos comprobatórios
Observações
* federal, estadual, municipal, privada ou não-escolar
AVALIAÇÃO QUALITATIVA
439
Principais dificuldades:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________
Alternativas de soluções encontradas:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________
Comentários, sugestões e/ou observações:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________
_____________________________________________
Assinatura do Prof. supervisor de estágio
440
441
CAPÍTULO I
DAS CONSIDERAÇÔES GERAIS
Art.1º - O Estágio não obrigatório é a oportunidade proporcionada ao aluno como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória do curso.
Art.2º - O Estágio não obrigatório deve constar do projeto pedagógico do curso.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DAS FINALIDADES
Art. 3º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar o disposto na Lei nº 11788 de 25 de setembro de 2008 que trata sobre o estágio de estudantes.
SEÇÃO II
DOS FUNDAMENTOS Art. 4º - O estágio não obrigatório deve ser considerado uma atividade complementar ao estágio curricular supervisionado previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.
SEÇÃO III
DAS DIRETRIZES Art. 5º - A efetivação das parcerias com pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve objetivar o desenvolvimento de atividades de práticas profissionais pelo aluno como complemento à sua formação acadêmica.
Art. 6º - As atividades desenvolvidas pelo aluno no estágio não obrigatório
deverão ser compatíveis com sua maturidade acadêmica pertinentes às competências
e habilidades já alcançadas pelo mesmo.
Parágrafo único – As atividades citadas no caput deste artigo podem ser oferecidas ao longo de seu percurso acadêmico
442
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
DAS COMPETÊNCIAS GERAIS
Art.7º - As políticas de estágio não obrigatório são da competência da Vice-Reitoria de Graduação.
Art.8º - As atividades administrativas oriundas da legislação de estágio são da
competência do Espaço Estágio Emprego – E3 ou na Secretaria Setorial de Alunos na
unidade onde não houver o E3.
Art.9º - As atividades pedagógicas (Plano de Estágio), relacionadas às atividades em
estágio não obrigatório, são da competência do Coordenador e do Supervisor de
Estágio do Curso em conjunto com o profissional da parte concedente do estágio bem
como com a participação do aluno.
SEÇÃO II
DO ESPAÇO ESTÁGIO EMPREGO – E3
Art.10º - Estabelecer e efetivar parcerias que representem ofertas de vagas para
estágio não obrigatório.
443
Art.11º – Celebrar termo de compromisso com o aluno e com a parte concedente para
o estágio não obrigatório.
Parágrafo único – Zelar pelo cumprimento da jornada de atividades em estágio não obrigatório, atendendo ao disposto na Lei nº 11788, de 25 de setembro de 2008.
SEÇÃO III
DO COORDENADOR DE CURSO
Art.12º – Responsabilizar-se pelas atividades pedagógicas inerentes ao estágio não
obrigatório, a saber:
I) Avaliar a adequação profissional do supervisor da parte concedente;
II) Avaliar as instalação físicas da parte concedente;
III) Validar os relatórios de estágio não obrigatório enviados pelos alunos.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13º – Deve-se, ainda, considerar para a consecução deste Regulamento outros procedimentos cabíveis presentes na Lei nº 11788, de 25 de setembro de 2008 e no Regulamento Institucional de Estágio Curricular Supervisionado da Universidade Estácio de Sá.
444
ANEXO IV – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES
ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
445
(Aprovado pela Resolução/CONSEPE nº16 de 06/03/2008)
446
Capítulo I DAS FINALIDADES
Art. 1º - As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) se constituem como componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado e com as atividades de campo, como parte integrante do currículo dos cursos de graduação. §1º - As atividades complementares aqui descritas absorvem e substituem as atividades realizadas pelo Programa de Treinamento Profissional(PTP)
§2º - As Atividades Acadêmicas Complementares serão desenvolvidas dentro do prazo de integralização do curso, conforme definido em seu Projeto Pedagógico, sendo componente curricular obrigatório para a graduação do aluno.
§3º - Caberá ao aluno participar de Atividades Acadêmicas Complementares que privilegiem a construção de vivências sociais, humanos, culturais e profissionais. Tais atividades deverão contemplar os grupos de atividades descritos neste Regulamento. Art. 2º - As Atividades Acadêmicas Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando:
I. atividades de complementação da formação social, humana e cultural;
II. atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo; III. atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação
profissional. Art. 3º - Atividades Acadêmicas Complementares compreendem as ações educativas desenvolvidas com o propósito de aprimorar a formação acadêmica do aluno, sendo desenvolvidas em três níveis: ensino, pesquisa e extensão.
Parágrafo único - As Atividades Acadêmicas Complementares dos Cursos de Graduação e de Graduação Tecnológica deverão respeitar o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais de cada Curso, conforme estabelecido nas estruturas curriculares dos mesmos.
Capítulo II DA TIPOLOGIA DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
Art. 4º - A relação das Atividades Acadêmicas Complementares a serem realizadas e suas respectivas cargas horárias serão definidas pelos Coordenadores de Curso. Art. 5º - No cômputo das Atividades Acadêmicas Complementares, respeitar-se-ão as descrições e limites de carga horária estabelecidos pelos Coordenadores de Curso.
447
Capítulo III DO REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES ACADÊMICAS
COMPLEMENTARES Art. 6º - A participação do aluno em atividades acadêmicas complementares será registrada no histórico de atividades complementares do aluno.
CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES
SEÇÃO I
DOS COORDENADORES DE CURSO Art. 7 º Ao Coordenador de Curso compete: I. Coordenar o processo de planejamento, execução e acompanhamento relativo às atividades acadêmicas do Curso, estabelecendo diretrizes, metodologias e orientações gerais.
II. Propor Regulamento específico para atividades acadêmicas complementares ,em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.
SEÇÃO II DO PROFESSOR ORIENTADOR
Art. 8º - O professor orientador das Atividades Acadêmicas Complementares será designado pelo Diretor da Diretoria de Graduação em conjunto com o coordenador de Curso. Art. 9º - O professor orientador será responsável pelo planejamento, acompanhamento e controle das Atividades Acadêmicas Complementares por curso/campus.
Parágrafo único- O curso que só funciona em um campus, o coordenador do curso acumulará a função de professor orientador de Atividades Acadêmicas complementares. Art. 10 - Ao professor orientador das Atividades Acadêmicas Complementares compete;
I. Planejar, através de uma ação conjunta com o coordenador de curso e com o corpo docente, as Atividades Acadêmicas Complementares em consonância com o projeto pedagógico do curso;
448
II. Encaminhar, no início de cada semestre letivo, ao coordenador do curso, o planejamento das Atividades Acadêmicas Complementares nos âmbitos acadêmico-científico-cultural; Parágrafo único- O curso que só funciona em um campus, o coordenador encaminhará o planejamento de AAC para o diretor de graduação.
III. Cadastrar as atividades no SIA; IV. Implantar e acompanhar a realização das Atividades Acadêmicas Complementares nos âmbitos acadêmico-científico-cultural;
V. Realizar atendimento e orientação aos alunos quanto às normas e exigências para o desenvolvimento das Atividades Acadêmicas Complementares; VI. Participar das reuniões promovidas pelo Coordenador de Curso ; VII. Enviar, semestralmente, quadro síntese das Atividades Acadêmicas Complementares realizadas ao Coordenador do Curso ; VIII. Orientar o aluno quanto aos procedimentos relativos às Atividades Acadêmicas Complementares; IX. Fixar e divulgar locais, datas e horários para atendimento aos alunos; X. Controlar as Atividades Acadêmicas Complementares
desenvolvidas pelo aluno, bem como os procedimentos administrativos inerentes a essa atividade;
XI. Participar das reuniões necessárias para a operacionalização das ações referentes às Atividades Acadêmicas Complementares;
XII. Zelar pelo arquivamento do planejamento e dos quadros síntese de atividades realizadas.
SEÇÃO IV DO ALUNO
Art. 11 – Ao aluno matriculado nos cursos de graduação e graduação tecnológica compete:
I. Informar-se sobre o Regulamento e as atividades acadêmicas complementares oferecidas dentro ou fora da Estácio; II. Responsabilizar-se pelo cumprimento da carga horária de atividades acadêmicas complementares ao longo do curso;
III. Participar efetivamente das atividades acadêmicas complementares.
449
IV. Preencher corretamente os relatórios individuais de Atividades
Acadêmicas Complementares, anexando documentos comprobatórios de sua participação, assinados por pessoa responsável pela organização ou coordenação da atividade;
V. Entregar a documentação necessária para a avaliação das
Atividades Acadêmicas Complementares, até a data limite estabelecida no Calendário Acadêmico,conforme orientação do professor da disciplina;
VI. Manter conduta ética e acadêmica na realização das Atividades
Acadêmicas Complementares ocorridas dentro ou fora da Instituição.
CAPÍTULO V DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
Art. 12 - As Atividades Acadêmicas Complementares têm como objetivo contribuir para a formação acadêmica-científica-cultural dos alunos matriculados nos cursos de graduação e graduação tecnológica. §1º- Não haverá dispensa das Atividades Acadêmicas Complementares. §2º- A documentação comprobatória da realização da atividade deverá ser devidamente legitimada pela Instituição emitente, contendo carimbo e assinatura do responsável, especificação de carga horária, período de execução e descrição da atividade; Art. 13 - As Atividades Acadêmicas Complementares devem privilegiar atividades de iniciação científica, tecnológica , de formação profissional bem como aquelas de cunho comunitário e de interesse coletivo tais como:
I. Participação em palestras, congressos e seminários; II. Apresentação de trabalhos em palestras, congressos e
seminários; III. Participação em projetos de iniciação científica e tecnológicos;
IV. Publicação em revista técnico-científicas;
V. Participação em visitas técnicas;
VI. Exercício da Monitoria VII. Participação em atividades da Empresa Junior, Núcleos de
Prática ou Laboratórios dos Cursos;
450
VIII. Participação em atividades artísticas e culturais;
IX. Participação efetiva na organização de exposições e seminários
de caráter artístico ou cultural; X. Participação como expositor em eventos artísticos ou culturais.
XI. Participação em atividades voluntárias;
XII. Participação em projetos de extensão; XIII. Participação em atividades de responsabilidade social.
CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
Art. 14 - Na avaliação das Atividades Acadêmicas Complementares, desenvolvidas pelo aluno, serão considerados: I. A compatibilidade e a relevância das atividades desenvolvidas, de acordo com o Regulamento e com os objetivos do curso em que o aluno estiver matriculado; II. O total de horas dedicadas à atividade. Parágrafo único: Somente será considerada, para efeito de pontuação, a participação em atividades desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no Curso.
CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 15 - Os casos omissos neste Regulamento serão tratados pelo professor orientador de AAC por área /campus e pelo coordenador do curso. Art. 16 – Serão consideradas válidas as atividades promovidas pelo PTP, já realizadas pelos alunos e registradas em seus respectivos históricos de atividades complementares.
451
ANEXO V – ATIVIDADES ESTRUTURADAS
452
(Aprovado pela Resolução/CONSEPE nº60 de 13/11/2012)
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
O Modelo Estácio de Educação Superior está fundamentado no paradigma da complexidade, no uso da problematização, na participação ativa do estudante e na aprendizagem significativa para a construção do conhecimento. Seu objetivo central é formar sujeitos ativos, reflexivos, criativos, inovadores, empreendedores e autônomos. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento e os interesses e necessidades do estudante. O ensino precisa ser desafiador para: - despertar no estudante a vontade de pensar, criticar, dialogar, de aprender a aprender;
- favorecer a autonomia intelectual e a independência nos estudos;
- promover uma aprendizagem significativa, relacionada com os conhecimentos prévios, experiências e vivências do estudante. O desenvolvimento da autonomia do estudante está relacionado, principalmente, à possibilidade dele tomar decisões sobre o planejamento de seu trabalho e responsabilizar-se por suas tarefas, conhecendo os critérios por meio dos quais será avaliado. As Atividades Estruturadas exteriorizam tais fundamentos, integrando os Planos de Ensino de algumas disciplinas do Modelo Estácio de Educação Superior. 2
453
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ESTRUTURADAS TÍTULO I
DA NATUREZA DAS ATIVIDADES ESTRUTURADAS Art. 1º As Atividades Estruturadas estão contextualizadas no âmbito da disciplina e compõem a sua carga horária, privilegiando a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica, o interesse pela pesquisa e o processo de autoaprendizagem. Art. 2º As Atividades Estruturadas estão embasadas no Art. 2º, inciso II, da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007. Art. 3º Na organização das atividades estruturadas são contemplados: tema, objetivos, competências/habilidades, desenvolvimento e produto/resultado.
TÍTULO II DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ESTRUTURADAS Art. 4º As atividades estruturadas estão apresentadas nos planos de ensino e/ou planos de aula de algumas disciplinas e disponibilizadas na webaula de estudantes e professores, cujo acesso é feito por meio do ícone ”minhas disciplinas presenciais”, no SIA. §1º No primeiro dia de aula, ao fazer a apresentação do plano de ensino da disciplina, o professor deverá: a) destacar a importância das atividades estruturadas e estimular o interesse dos estudantes em realizá-las. b) enunciar o tema, os objetivos e as competências/habilidades, apresentando as etapas da atividade estruturada a ser desenvolvida pelos estudantes. c) informar que o produto/resultado das atividades estruturadas deverá, na maioria dos casos, ser postado pelos estudantes na webaula, possibilitando o acompanhamento pelo professor da disciplina. d) nas atividades estruturadas cujo produto, por sua natureza (filmes, clipes, produção fonográfica, maquetes etc.) não possa ser postado na webaula, caberá ao professor arquivar, por amostragem, o produto/resultado junto à Gerência Acadêmica, para registro e apresentação a eventuais Comissões do MEC. 3
454
§2º Os acessos de estudantes e professores ficam registrados na webaula, podendo ser objeto de relatórios. Art. 5º Ao longo do período letivo, o professor deverá abordar a temática das atividades estruturadas nas aulas, promovendo discussões/debates e outras ações que acompanhem e estimulem o desenvolvimento da produção dos estudantes.
TÍTULO III DA AVALIAÇÃO Art. 6º O desenvolvimento, bem como os resultados das atividades estruturadas devem integrar os debates em sala de aula, podendo o professor fazer a avaliação, por amostragem, dos produtos das atividades estruturadas postados pelos estudantes de cada turma na webaula, com o propósito de abordar em aula suas impressões sobre o conjunto da obra e sugerir caminhos, fontes de consulta etc. Art. 7º Compete ao professor elaborar questões sobre a temática objeto das atividades estruturadas e inseri-las, obrigatoriamente, nas AV1 e AV3.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria de Ensino. Art. 9º Este Regulamento entra em vigor a partir de 20 de junho de 2012, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 20 de junho de 2012
Profa. Paula Caleffi Diretora Executiva de Ensino
455
ANEXO VI – MONITORIA
456
Circular VRG no – 001/09
Normas do Programa de Monitoria 06/04/09
1- FINALIDADE
A presente Norma estabelece critérios e procedimentos para a execução do Programa de Monitoria nos Cursos de Graduação e Politécnico da Universidade Estácio de Sá.
2- DA MONITORIA
2.1- A monitoria é uma atividade auxiliar à docência, exercida por alunos regularmente matriculados e que atendam às condições desta Circular.
No caso das disciplinas On-line dos Cursos de Graduação e Politécnico, a monitoria tem a finalidade de promover a inclusão digital de estudantes e professores.
2.2- Compete ao Monitor:
2.2.1- das disciplinas presenciais:
. Auxiliar o professor na condução de trabalhos práticos e na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório;
. Auxiliar o professor na orientação dos alunos, para esclarecimento de dúvidas e/ou realização de exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório;
. Cumprir carga horária de 10 (dez) horas semanais, em horário elaborado
pelo professor da disciplina e que não entre em conflito com as suas
obrigações discentes, em função das disciplinas em que estiver matriculado.
2.2.2- das disciplinas On-line:
. Orientar os alunos no acesso ao Campus Virtual e às disciplinas On-line;
. Auxiliar os alunos na utilização das ferramentas disponíveis na sala de aula
virtual;
. Cumprir carga horária de 10 (dez) horas semanais, no laboratório de informática no Pólo de EAD, em horário elaborado pela Gerência Acadêmica
do Campus de origem e que não entre em conflito com suas obrigações
discentes, em função das disciplinas em que estiver matriculado.
2.3- O Monitor desempenhará suas funções durante 2 (dois) períodos letivos consecutivos.
2.4- O Monitor não pode, em qualquer hipótese, substituir o docente em aulas teóricas ou
práticas nem desempenhar atividades administrativas.
2.5- O Monitor não terá vínculo empregatício com a Universidade.
2.6- Ao término de cada período letivo, o Monitor deverá apresentar relatório das atividades desempenhadas, devidamente apreciado e avaliado pela Coordenação do
Curso em conjunto com o professor da disciplina. Nos casos de disciplinas On-line, ao
final de cada período letivo, o Monitor também apresentará relatório das atividades
457
desenvolvidas, devidamente apreciado e avaliado pela Gerência Acadêmica do
Campus em que exerce a função e encaminhado à Supervisão Pedagógica do Campus Virtual.
2.7- Durante os períodos de férias, o Monitor está desobrigado de suas funções, tendo em
vista a inexistência de vínculo empregatício com a Universidade.
2.8- A dispensa da monitoria poderá ser solicitada, a qualquer tempo, tanto pelos alunos como pela Coordenação do Curso, orientadores acadêmicos do Campus Virtual e
Gerência Acadêmica do Campus de atuação, após fundamentação. A vaga, decorrente
da dispensa do Monitor, será preenchida pelo candidato classificado imediatamente após o dispensado e pelo período restante da validade da prova de seleção.
2.9- Caberá ao professores das disciplinas presenciais e aos orientadores pedagógicos do
Campus Virtual a elaboração do plano de monitoria, contendo as orientações específicas para a disciplina, tais como atividades, cronograma, metodologias,
avaliações de desempenho e as diretrizes específicas para orientação às disciplinas
On-line.
2.10- Nos casos das disciplinas presenciais, a freqüência às atividades de monitoria será acompanhada pelo professor da disciplina e nos casos das disciplinas On-line terá a
assistência da Gerência Acadêmica do Campus de atuação, em conjunto com os
orientadores pedagógicos do Campus Virtual, registrando as faltas ocorridas no período.
3- TIPOS DE MONITORIA
3.1- Monitoria Remunerada
3.1.1- Nos casos de Monitoria Remunerada, os alunos receberão uma remuneração a ser fixada pela Universidade, a título de bolsa.
3.1.2- Nos meses de janeiro e julho (férias) não haverá remuneração de monitoria.
Nos meses de fevereiro, agosto e dezembro a remuneração será proporcional
aos dias em que exerceu a monitoria.
3.1.3- Não é permitida a acumulação da monitoria, com qualquer bolsa fornecida pela Universidade, excetuando-se a bolsa de campus.
3.1.4- Ao final da vigência da monitoria, que será de 2(dois) períodos consecutivos, será concedido ao aluno o Certificado da Universidade pela atividade
realizada.
3.2- Monitoria Voluntária
3.2.1- Nos casos de Monitoria Voluntária, os alunos selecionados não farão jus à
bolsa remunerada.
3.2.2- Somente as disciplinas práticas poderão ter Monitores Voluntários.
3.2.3- Os Monitores Voluntários poderão, conforme tabela de padronização de
Atividades Acadêmicas Complementares, receber até 45 horas por período de atividades desenvolvidas para os Cursos de Graduação e até 15 horas por
período de atividades desenvolvidas para os Cursos de Graduação Tecnológica.
4- DAS VAGAS
458
4.1- Caberá à Coordenação Líder do Curso estabelecer as disciplinas que terão monitoria,
informando aos Gerentes Acadêmicos dos campi onde existe o curso, para aprovação orçamentária. Caberá a cada campus que possua disciplinas On-line 1 (um) Monitor
para exercer a função.
4.2- Com base nas disciplinas aprovadas e disponibilidade orçamentária, o Gerente
Acadêmico do campus proporá à Coordenação Líder do Curso, a quantidade desejada de Monitores por disciplina para o seu Curso.
4.3- Nos casos das disciplinas presenciais, caberá à Coordenação do Curso comunicar aos
professores responsáveis pelas disciplinas, as monitorias aprovadas, para início do
processo seletivo. No caso das disciplinas On-line, a Gerência Acadêmica do Campus, em conjunto com os orientadores pedagógicos do Campus Virtual, informará aos
professores e alunos das disciplinas On-line as monitorias aprovadas, para início do processo seletivo.
5- DA SELEÇÃO
5.1- O aluno só poderá se inscrever para a monitoria de determinada disciplina caso cumpra os seguintes pré-requisitos:
Ter sido aprovado na disciplina com nota maior do que 7,0 (sete);
Possuir Coeficiente de Rendimento (CR) maior ou igual a 7,0 (sete).
5.1.1- Nos casos das disciplinas On-Line, além dos pré-requisitos acima, o aluno deverá
comprovar fluência tecnológica e ambientação na Sala de Aula Virtual.
5.2- Os alunos serão classificados em ordem decrescente, dentro do número de vagas, mediante prova de seleção específica, organizada por uma Comissão de Exame de
Monitoria do Curso, considerando-se aprovados os candidatos que obtiverem nota
mínima 8,0 (oito). Nos casos de disciplinas On-line será aplicada prova prática de laboratório.
5.2.1- Nos casos das disciplinas presenciais, a Comissão de Exame de Monitoria será
composta pela Gerência Acadêmica do Campus, como Presidente, pelo
Coordenador Local do Curso e pelos professores das disciplinas objeto da seleção como membros;
5.2.2- Nos casos das disciplinas On-line, a Comissão de Exame de Monitoria será
composta pela Gerência Acadêmica do Campus, como Presidente, e pelos
orientadores pedagógicos do Campus Virtual como membros;
5.3- A Gerência Acadêmica do Campus, em conjunto com o Coordenador Local do Curso, divulgarão o processo seletivo com antecedência mínima de 15 (quinze) dias do dia da
prova, através de Edital que conterá a(s) disciplina(s) oferecida(s), as condições de realização da(s) prova(s) e a execução da monitoria, bem como o número de vagas.
5.4- O candidato será considerado inscrito no processo seletivo através de Requerimento Geral dirigido à Gerência Acadêmica do Campus, conforme procedimentos constantes
no item 7 desta Circular. A Gerência Acadêmica após verificar se o candidato preenche as condições definidas no edital, em conjunto com o Coordenador do Curso, nos casos
de disciplinas presenciais, ou em conjunto com os orientadores pedagógicos do Campus
Virtual, nos casos de disciplinas On-line, o deferirá ou não.
5.5- A Comissão de Exame de Monitoria do Curso e das disciplinas On-line preencherá a Ata de Comparecimento à Prova de Seleção, conforme modelo (anexo 1), no qual deverão
constar todos os candidatos inscritos com as respectivas notas obtidas em ordem decrescente, assim como as faltas ocorridas.
459
5.6- Caberá à Gerência Acadêmica do Campus a elaboração do(s) Termo(s) de Compromisso
a serem assinados pelos alunos classificados (anexo 2). Na Disciplina On-line, a Gerência Acadêmica do Campus em conjunto com os orientadores pedagógicos do
Campus Virtual serão responsáveis pela elaboração do(s) Termo(s) de Compromisso a serem assinados pelos alunos classificados (anexo 2).
5.7- Toda documentação referente ao processo seletivo de monitoria ficará arquivada na Gerência Acadêmica do Campus, para eventuais consultas e
auditorias. Nos casos de disciplinas On-line, deverá ser remetida cópia da documentação para a Supervisão Pedagógica do Campus Virtual.
6- DA CONCESSÃO DA BOLSA DOS MONITORES REMUNERADOS
6.1- A remuneração dos Monitores será efetuada através de crédito em conta-corrente bancária, no valor estipulado pela Universidade.
As informações relativas ao CPF e à conta-corrente têm de ser do próprio aluno, não
sendo válida a utilização do CPF e conta-corrente de parentes;
Não será permitida a utilização de conta de poupança;
6.2- Mensalmente, conforme prazo estabelecido no cronograma da Intranet (Mundo
Colaborador -Procedimentos de RH - Cronograma da Folha de Pagamento), a Gerência
Acadêmica do Campus deverá solicitar o pagamento dos Monitores remunerados,
remetendo ao Centro de Serviços Compartilhados - Serviços de Gente, uma planilha (anexo 3), contendo as seguintes informações: nome do aluno, CPF do aluno, início da atividade, nome do curso, disciplina, centro de resultado, período do pagamento, nome do banco, agência e conta-corrente do aluno e o valor da monitoria.
6.3- Será de responsabilidade da Gerência Acadêmica do Campus a validade das
informações de pagamento, devendo informar ao Centro de Serviços
Compartilhados - Serviços de Gente, toda e qualquer alteração efetuada.
7- PROCEDIMENTOS PARA REQUERIMENTO
Para requerimento de inscrição para monitoria deverão ser observados os seguintes
procedimentos:
7.1- Aluno
a) Deverá utilizar a opção Requerimentos na página do SIA na Internet ou através
da Secretaria de Alunos.
b) Texto de Fundamentação, informar:
- Disciplinas presenciais -> Solicito inscrição no processo seletivo para monitoria da disciplina (código) - (nome), do Curso de (nome do Curso).
- Disciplinas On-line -> Solicito inscrição no processo seletivo para monitoria das
disciplinas On-line; - Nos casos de Monitoria Remunerada, efetuar a seguinte declaração: “Declaro
que satisfaço as condições do Edital de (data do Edital) e não exerço qualquer atividade remunerada através de bolsa da Universidade Estácio de Sá.”
- Nos casos de Monitoria Voluntária, efetuar a seguinte declaração: “Declaro
que satisfaço as condições do Edital de (data do Edital) para exercer a Monitoria Voluntária sem remuneração.”
460
c) Teclar o botão “Confirmar” da tela de Requerimentos, para processamento da
solicitação.
7.2- Gerência Acadêmica do Campus
a) Deverá analisar a solicitação do aluno, em conjunto com o Coordenador do Curso, verificando o(s) resultado(s) na(s) disciplina(s) requeridas e o CR do aluno.
b) Deverá dar o parecer final no Requerimento: Deferido ou Indeferido (motivo).
8- EFEITO
A presente Circular cancela e substitui a Circular DRH no 005/07, de 04 de setembro de 2007.
Vice-Reitoria de Graduação / Graduação Tecnológica
461
Anexo 1
Exame de Monitoria - Ata de Comparecimento à Prova de Seleção
____/____/____
Candidatos inscritos Notas Observações
______________, ____/____/____
______________________________________ Local e data Assinatura do Coord. de Curso /
Orientador Pedagógico
______________, ____/____/____
______________________________________ Local e data Assinatura da Gerência Acadêmica
462
Anexo 2
Termo de Compromisso
Monitoria Remunerada Monitoria Voluntária
_____________________________________________________ , aluno
do curso de
___________________________________________ da Universidade
Estácio de Sá,
Campus ______________________________________ , tendo sido
selecionado para
integrar o Programa de Monitoria da disciplina
______________________________,
código _____________ , declaro conhecer e concordar, em todos os seus
termos, com
a Circular VRG no 001 / 2009, que trata do assunto.
___________________, ____/____/____
_______________________________ Local e data Assinatura
463
ANEXO VII – OUVIDORIA
464
(APROVADO PELA RESOLUÇÃO Nº 007/CONSEPE/2009)
465
CAPÍTULO I
Art. 1º - A Ouvidoria da Universidade Estácio de Sá é um elo de ligação da
Universidade, entre a comunidade interna e externa e as instâncias administrativas e
acadêmicas visando agilizar as demandas emanadas destes segmentos.
Art. 2º - São objetivos da Ouvidoria da UNESA:
I – Assegurar a participação da comunidade na Instituição, para promover a
melhoria das atividades desenvolvidas;
II – Reunir informações sobre diversos aspectos da universidade, a fim de
contribuir para a gestão;
III – Potencializar a imagem de seriedade da instituição.
CAPÍTULO II
DOS REQUESITOS PARA O CARGO DE OUVIDOR
Art. 3º - O cargo de ouvidor da UNESA exige os seguintes requisitos:
I – Nível superior;
II – Possuir competências e habilidades inerentes às funções previstas,
envolvendo responsabilidade, discrição e organização;
III – Ter comunicação fluente;
IV – Ser sensível para compreender os problemas dos solicitantes e ao mesmo
tempo, as limitações institucionais.
CAPÍTULO III
DO CARGO DE OUVIDOR E DE SUAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4º - o cargo de Ouvidor e a própria Ouvidoria estão ligados ao Gabinete do Reitor, estando o Ouvidor subordinado diretamente ao Reitor;
466
Art. 5º - o Ouvidor da UNESA age de acordo com as seguintes prerrogativas:
I - facilitar e simplificar ao máximo o acesso do usuário ao serviço de Ouvidoria;
II - atuar na prevenção de conflitos;
III - atender às pessoas com cortesia e respeito, evitando qualquer
discriminação ou pré-julgamento;
IV - agir com integridade, transparência e imparcialidade;
V - resguardar o sigilo das informações; e
VI - promover a divulgação da Ouvidoria, tornando-a conhecida dos vários públicos
que podem ser beneficiados pelo seu trabalho;
Art. 6º - O Ouvidor da Universidade UNESA tem as seguintes atribuições:
I - receber demandas - reclamações, sugestões, consultas ou elogios –
provenientes tanto de pessoas da comunidade acadêmica quanto da comunidade
externa;
II - encaminhar às unidades envolvidas as solicitações para que possam:
a) no caso de reclamações: explicar o fato, corrigi-lo ou não reconhecê-lo
como verdadeiro;
b) no caso de sugestões: adotá-las, estudá-las ou justificar a impossibilidade de
sua adoção;
c) no caso de consultas: responder às questões dos solicitantes; e
d) no caso de elogios: conhecer os aspectos positivos e admirados do trabalho;
III - transmitir aos solicitantes, no prazo máximo de cinco dias úteis, contados
do recebimento da resposta do reclamado, as posições das unidades
envolvidas;
IV - registrar todas as solicitações encaminhadas à Ouvidoria e as respostas
oferecidas aos usuários;
V - encaminhar, bimestralmente, a Listagem das Solicitações à Ouvidoria, não
podendo constar os nomes dos usuários:
a) para o Reitor da Universidade, a listagem completa;
VI - elaborar e divulgar relatórios bimestrais sobre o andamento da Ouvidoria;
VII - manter permanentemente atualizadas as informações e estatísticas
referentes às suas atividades;
VIII – sugerir às instâncias administrativas medidas de aperfeiçoamento da
organização e do funcionamento das Instituições: e
IX – retomar a sugestão, quando aceita pela unidade, mas não realizada.
CAPÍTULO IV
DO ATENDIMENTO
Art. 7º - Na Ouvidoria, as pessoas podem ser atendidas por telefone, de segunda a
sexta-feira, nos turnos da manhã, tarde e noite, por e-mail ou ainda através do
467
formulário on-line, disponível no site da UNESA na Internet, durante 24h, todos os
dias.
CAPÍTULO V
DOS USUÁRIOS
Art. 8º - A Ouvidoria da UNESA pode ser utilizada por:
I - professores;
II - alunos;
III – funcionários técnico-administrativos;
IV – pessoas da comunidade.
Parágrafo Único – A ouvidoria não atenderá a solicitação anônima, garantindo, no
entanto, o sigilo sobre o nome e os dados pessoais dos usuários.
CAPÍTULO VI
DAS CATEGORIAS DE DEMANDA
Art. 9º - A Ouvidoria receberá:
I – reclamações, sobre quaisquer unidades ou setores das Instituições e sobre
serviços prestados pela UNESA;
II – sugestões para a melhoria das unidades, dos setores, dos serviços prestados
e/ou as instalações da UNESA;
III – consultas sobre várias informações;
IV – elogios para funcionários técnico-administrativos e/ou docentes, pelos
serviços prestados.
CAPÍTULO VII
DAS UNIDADES ENVOLVIDAS
468
ART. 10 - São consideradas unidades da UNESA, sobre as quais a Ouvidoria pode
receber reclamações, sugestões, consultas e elogios:
I - as instalações físicas da Universidade, como: salas de aula, ginásio de esporte, estacionamento, portões, calçadas, vias pavimentadas, banheiros, laboratórios, Centro de Convivência, piscina, dentre outros:
II – os setores da UNESA e seus serviços, como: secretaria de alunos, tesouraria, biblioteca, Telefonia, vigilância e gerência acadêmica.
III - as empresas que atuam dentro da Universidade e seus serviços, como: restaurantes, lancherias, serviço de reprografia, dentre outros;
CAPÍTULO VIII
DAS INSTÂNCIAS
Art. 11 – Para fornecer respostas aos solicitantes, a Ouvidoria procura as seguintes
instâncias,
dentro das unidades envolvidas:
I – no caso de solicitações ligadas às instalações físicas, o gerente
administrativo;
II - no caso de solicitações ligadas a Setores e a seus serviços, o gestor do
setor;
III - no caso de solicitações ligadas a empresas que atuam dentro da
Universidade e a seus serviços, o proprietário do estabelecimento, expondo, depois, a
solicitação e a resposta ao gerente Administrativo;
IV - no caso de solicitações ligadas especificamente a um funcionário técnico
administrativo, o gestor do Setor;
V - no caso de solicitações ligadas especificamente a um funcionário docente, o
Coordenador do Curso;
VI – no caso de solicitações ligadas a um curso, o Coordenador do Curso;
VII – no caso de solicitações ligadas aos em assuntos ligados às atividades de
pós-graduação, pesquisa e extensão, os Coordenadores de Pós-Graduação, de
Pesquisa e de Extensão.
Parágrafo Único: Quando procuradas, as unidades e setores têm até cinco dias úteis
para receber o Ouvidor e o mesmo prazo para responder ou posicionar-se sobre o
encaminhamento feito.
469
CAPÍTULO IX
DA DOCUMENTAÇÃO
Art. 12 - Todas as solicitações à Ouvidoria são documentadas em ordem cronológica,
em cujo
registro deve constar: I - data do recebimento da demanda; II - data da resposta; III - nome do solicitante; IV - endereço/telefone/e-mail do solicitante; V - forma de contato mantido - pessoal, por telefone, e-mail ou formulário on line; VI - proveniência da demanda - estudante, funcionário técnico-administrativo, docente ou comunidade; VII - tipo de demanda - reclamação, sugestão, consulta ou elogio; VIII - unidade ou setor envolvido; IX - situação apresentada; e
X - resposta. Art. 13 - A documentação das solicitações pode ser acessada durante um ano, por qualquer pessoa, exceto no que diz respeito aos incisos III e IV do artigo anterior, ou seja, o nome e o endereço do solicitante.
Art. 14 - O Reitor da Universidade recebe, bimestralmente, a listagem das solicitações ~\l~~-:1inhadas à Ouvidoria, contendo o tipo de demanda, a unidade envolvida, a situação apresentada e a resposta dada ao solicitante.
CAPÍTULO X
DA DIVULGAÇÃO
Art. 15 - A Ouvidoria divulga, bimestralmente, na home page da UNESA na Internet e na Intranet da Instituição, os dados gerais do serviço dos dois meses antecedentes. Art 16 - A divulgação abrange os seguintes dados gerais:
I - o número total das demandas recebidas em cada mês e a soma das demandas dos dois meses; II - o movimento das demandas recebidas por mês, com o número de solicitações registradas de acordo com cada grupo de usuários;
III - o movimento das demandas por categorias, com o número de solicitações definidas como: reclamações, sugestões, consultas e elogios;
470
IV - o movimento das demandas por meio de acesso, com o número de contatos realizados pessoalmente, através de e-mail, por telefone/fax e pelo formulário on line;
CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 17 – O presente regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Universitário, revogas as disposições em contrário.
471
ANEXO VIII – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
472
(APROVADO PELA RESOLUÇÃO Nº 072/CONSEPE/2008)
473
CAPÍTULO I
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, CARACTERIZAÇÃO, OBJETIVOS, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Art.1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deve ser uma reflexão sobre tema específico mediante investigação científica ou elaboração de projeto com aplicação prática sistematizada de competências e habilidades desenvolvidas. I - O Trabalho de Conclusão de Curso pode ser o resultado de atividades vivenciadas pelos alunos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
II - O TCC pode apresentar-se nas modalidades de monografia, projeto final e artigo científico. §1º - As monografias e as pesquisas científicas tratarão de temas circunscritos com uma abordagem que implica análise, crítica e reflexão. Resultam em revisão da literatura (pesquisa bibliográfica) ou relato de pesquisa de campo (sustentada por conhecimento consolidado), além de apresentarem tanto o produto da investigação, criticamente, articulada, quanto o relato da experiência profissional e técnica do autor, analiticamente abordada. §2º - Os projetos finais são trabalhos práticos que resultam em propostas de realizações aplicativas. §3º - Os artigos científicos deverão apresentar e discutir idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. III - O TCC poderá ser realizado individualmente ou em grupo composto de 3 alunos, no máximo. Art. 2º - São objetivos do TCC:
a) consolidar e aprofundar os conhecimentos na área de formação; b) habilitar os futuros profissionais a desenvolver projetos de pesquisa com
competência técnica e científica; c) despertar nos alunos o interesse pela atividade de pesquisa;
d) oportunizar a reflexão crítica sobre os temas profissionais e acadêmicos, a partir da compreensão de seu papel no contexto político-sócio-econômico; e) desenvolver a capacidade de expressão escrita e de elaboração de trabalhos acadêmicos. Art.3º - A Estrutura Organizacional do TCC é representada por:
I - Coordenador do Curso;
474
II - Coordenador Assistente do Curso no campus; III - Professor da Disciplina TCC; IV - Professor Orientador; V - Orientando.
Art.4º - Só podem desenvolver Trabalhos de Conclusão de Curso os alunos regularmente matriculados nas disciplinas tipificadas Como TCC ou Monografia ou Projeto Final.
CAPÍTULO II Do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso
Art.5º - O aluno deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com as orientações dadas pelo professor responsável pela disciplina de Projeto de Pesquisa ou similar a qual ele está matriculado, acrescidas das recomendações ministradas por seu orientador. Parágrafo único - O Projeto de Pesquisa deverá estar alinhado às linhas de pesquisa do Curso. Art.6º - A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT, devendo conter: problemática, objetivos, justificativas, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, conhecimento e contato com fontes primárias, cronograma e referências bibliográficas. Art.7º - Aprovado o projeto de TCC, a mudança de tema só é permitida mediante a elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos: I - ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a quinze dias, contados da data de início do período letivo, no qual o aluno estiver matriculado na disciplina de TCC; II - ter a aprovação do professor orientador; III - existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação ou a concordância expressa de outro docente em substituí-lo. Parágrafo único - Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador.
CAPÍTULO III DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art.8º - A proposta para o Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser entregue ao orientador constando de título, tema, problema, objetivos, justificativa, metodologia,
475
cronograma de execução e bibliografia, acompanhada da Ficha de Identificação.( ANEXOI)
Art.9º - O Trabalho de Conclusão de Curso será elaborado pelo aluno sob a supervisão do orientador, e deverá abordar tópico específico de conhecimentos relativos a atividades de iniciação científica, ensino ou extensão, em consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
CAPÍTULO IV
DA ORIENTAÇÃO
Art.10 - O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser orientado por professor do curso, sempre com titulação mínima de especialista.
Art.11- A orientação deve abranger as seguintes atividades:
I - discussão e escolha do tema; II - elaboração da proposta de trabalho; III - acompanhamento no desenvolvimento das atividades; IV - elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art.12 - São atribuições do professor orientador:
I - Avaliar a viabilidade da proposta de trabalho ponderando sobre a relevância do tema e condições de operacionalização bem como o alinhamento com as linhas de pesquisa do Curso;
II - Registrar na Ficha de Acompanhamento de Orientação: as datas dos
encontros, a evolução da do trabalho do aluno. (Anexo II); III - Acompanhar, orientar e aprovar todas as etapas que antecedem o
produto final (Anexos III e IV); IV - Solicitar ao Coordenador Assistente do Curso no campus o Protocolo de
Defesa do TCC, para as devidas providências. (Anexo V); V - Orientar e avaliar o desenvolvimento do trabalho de forma sistemática,
indicando fontes primárias ou secundárias (bibliografia), estatísticas e outros instrumentos de coleta de dados;
VI - Orientar todos os aspectos do trabalho, desde os elementos relacionados ao conteúdo, até os relativos a normas técnicas de apresentação e redação do texto;
476
VII - Informar ao Coordenador Assistente do Curso no campus toda e qualquer irregularidade durante a execução das atividades, com o propósito de preservar a eficiência do Trabalho de Conclusão de Curso;
VIII - Estimular o aluno a participar e apresentar os resultados de seu trabalho
em eventos técnico-científicos, bem como publicá-los em revistas especializadas;
IX - Indicar e submeter à apreciação do Colegiado de Curso, os membros que irão compor a Banca Examinadora para a avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso;
X - Apresentar este Regulamento ao orientando e dele exigir seu fiel
cumprimento.
Art.13 - As situações de dificuldades na relação orientador/orientando que indicarem necessidade de alterações no processo de orientação deverão ser comunicadas, por escrito, pelo aluno ou pelo professor orientador à Coordenação de Curso, para avaliação e solução junto ao Colegiado de Curso.
CAPÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ORIENTANDO
Art. 14 - São atribuições do aluno orientando:
I - manter contato freqüente com seu professor orientador; Parágrafo único - Os alunos que não mantiverem a freqüência mínima de 75%
serão reprovados por falta e não poderão fazer a defesa frente à Banca Examinadora. II - escolher o tema e apresentar a proposta de trabalho ao orientador para
sua apreciação e aprovação; III - desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso levantando dados e a
bibliografia necessária à sua elaboração; IV - redigir as versões e o texto final do trabalho, seguindo as orientações e
normas estabelecidas; V - apresentar os resultados parciais de sua produção e eventuais revisões
quando solicitadas pelo orientador; VI - submeter a versão final do texto à análise do professor orientador, antes
do prazo estabelecido para a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso.
477
CAPÍTULO VI
DA BANCA EXAMINADORA Art.16 - A Banca Examinadora será composta por membros, designados pela Coordenação do Curso, observando os seguintes critérios: I - o professor orientador é membro nato;
II - o segundo membro deverá ser escolhido dentre os professores do Curso de origem do aluno;
III - o terceiro membro poderá ser de outra Instituição ou da própria
Universidade. Parágrafo único - Fica permitido aos coordenadores dos cursos de Graduação
substituir a Banca Examinadora por outras estratégias para o julgamento do TCC.
Art.17 - Cada membro da Banca Examinadora receberá do Coordenador Assistente do Curso no campus uma das vias do Trabalho de Conclusão de Curso para análise.
§ 1º A data de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso será publicada
previamente pelo professor orientador e demais membros da Banca Examinadora. § 2º Os critérios para a apresentação oral do trabalho para a Banca
Examinadora serão definidos pelo Coordenador do Curso e o colegiado.
CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO
Art. 18 - O mérito do Trabalho de Conclusão de Curso caberá à Banca Examinadora que emitirá parecer aprovado, aprovado com correções ou reprovado.
a) A Banca poderá atribuir os seguintes conceitos: “E” (excelente), “MB”
(muito bom), “B” (bom), “C” (incompleto) ou “D” (insuficiente). b) A Banca pode conceder ”aprovação com louvor” para os trabalhos que se
destacarem por sua excelência, inclusive recomendação para publicação.
c) O aluno que obtiver conceitos “E”,”MB” ou “B” estará automaticamente aprovado.
d) O aluno que obtiver conceito “C” deverá acatar os problemas identificados
pela Banca no trabalho apresentado e submeter-se à nova Banca.
e) O aluno que obtiver conceito ”D” deverá matricular-se na disciplina e refazer o trabalho.
478
Parágrafo único - Fica permitido aos coordenadores dos cursos de Graduação substituir os conceitos supra citados por notas, respeitando o disposto no Regimento da Universidade.
Art.19 - O resultado, expresso através dos conceitos aprovado, aprovado com correções ou reprovado, será comunicado ao aluno logo após a homologação pela Coordenação do Curso.
Art.20 - O aluno quando aprovado pela Banca Examinadora, deverá providenciar uma cópia do trabalho,encadernada em capa dura, para ser entregue à Coordenação do Curso, que deverá encaminhá-la à Biblioteca .
Art.21 - A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido.
Art.22 - A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso abrangerá:
I - conteúdo do trabalho: qualidade e consistência do conteúdo,
fundamentação teórica, procedimentos utilizados e alcance dos objetivos propostos, unidade e coerência das idéias apresentadas;
II - apresentação oral: exposição das idéias essenciais, capacidade de síntese,
domínio e clareza na exposição.
Art. 23 - O aluno que não entregar ao orientador o Trabalho de Conclusão de Curso com as devidas correções num prazo de 30 (trinta) dias após a sua apresentação estará automaticamente impedido de concluir o curso, até que se cumpra essa exigência.
Art.24 - O aluno quando aprovado deverá entregar uma cópia do TCC à Coordenação do Curso, que deverá encaminhá-la à Biblioteca.
CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 25 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Curso.
479
ANEXO IX – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA
480
Art. 1º A Comissão Própria de Avaliação, criada pela Portaria nº 105/2004 da Reitoria
da Universidade Estácio de Sá, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de
14 de abril de 2004, é integrada pelos seguintes membros, representantes da
comunidade universitária e da sociedade civil organizada:
I. Oito representantes do corpo docente;
II. Seis representantes do corpo técnico‐administrativo;
III. Dois representantes do corpo discente;
IV. Dois representantes da sociedade civil organizada;
§ 1º: Os representantes escolhidos terão mandato de 1(hum) ano, podendo ser
reconduzidos.
§ 2º: A indicação destes representantes será submetida à homologação do CONSUNI –
Conselho Universitário da Universidade Estácio de Sá.
§ 3º: A CPA contará com um Coordenador e um Coordenador‐adjunto, eleito por
maioria absoluta dos seus membros.
§ 4º: Para as categorias docente, discente e técnico‐administrativo de representação, a
CPA contará com suplência.
§5º: A CPA contará com CPA‐Setoriais em cada campus, constituídas por
representatividade de todos os segmentos da comunidade acadêmica, conforme
legislação em vigor.
Art. 2º Compete à CPA assegurar a evolução contínua e sistemática do processo
avaliativo institucional, criando, mantendo e fomentando a sua cultura através da
condução dos processos internos de avaliação, da análise dos resultados e dos
relatórios de Avaliações Externas prestando, quando solicitada, informações ao MEC.
Art. 3º São atribuições do Coordenador da CPA:
I. convocar e definir a pauta das reuniões;
II. manter a ordem, cumprir e fazer cumprir as presentes normas de funcionamento;
III. submeter a matéria em pauta à discussão, bem como anunciar o seu resultado;
IV. convocar representantes de qualquer setor da instituição para participar de sessões
ordinárias ou extraordinárias ou prestar informações relativas ao processo interno de
avaliação;
V. assinar e expedir as decisões tomadas pela CPA;
VI. encaminhar à Reitoria, para publicação, toda matéria que deva ser divulgada
VII. representar a CPA junto aos órgãos do Ministério da Educação integrantes do
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
VIII. Orientar a atualização técnica da Comissão quanto aos assuntos pertinentes à
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avaliação.
Art.4º São atribuições do Coordenador‐Adjunto da CPA :
I. Exercer as atribuições do coordenador em sua ausência
Art. 5º São atribuições dos Membros da CPA:
I. Atualizar‐se nos assuntos vinculados à avaliação institucional;
II. comparecer às reuniões da CPA, sempre que agendadas;
III. analisar relatórios de resultados e disseminar as informações;
IV. esclarecer os aspectos vinculados à concepção, procedimentos e resultados da
avaliação nos diferentes
espaços da Universidade, contribuindo para o fortalecimento da cultura avaliativa;
V. acompanhar o impacto das ações da Universidade, subsidiando a CPA de
informações relevantes para o processo avaliativo;
VI. realizar trabalhos necessários ao adequado funcionamento da CPA, solicitados pelo
Coordenador da CPA.
Art. 6º São atribuições dos suplentes:
I. Participar das reuniões da CPA, mas só terá poder de voto se estiver substituindo um
membro.
Art. 7º São atribuições da CPA‐Setorial:
I.Representar a CPA‐Central no Campus, multiplicando as suas ações;
II.Assessorar a direção do campus na condução dos processos avaliativos;
III.Prestar informações à comunidade acadêmica (alunos, professores, técnico-
administrativos e a sociedade civil), divulgando os resultados das avaliações realizadas
e demais ações do processo avaliativo;
IV.Apresentar periodicamente à CPA‐Central relatório das atividades da CPA‐Setorial.
Art. 8º A CPA reunir‐se‐á, ordinariamente, semestralmente e, extraordinariamente,
quando convocada por seu Coordenador.
§ 1º A convocação será feita por escrito e individualmente, com antecedência mínima
de setenta e duas horas, devendo conter a respectiva pauta.
§ 2º Em caso de urgência, a critério do Coordenador da Comissão, poderá ser
dispensada a observância do interstício e da forma de convocação, ficando a pauta da
reunião restrita à matéria considerada urgente.
Art. 9º A CPA funcionará com a presença da maioria absoluta dos seus membros.
§ 1º As decisões da Comissão serão tomadas por maioria simples dos presentes.
§ 2º Havendo empate na votação, o Coordenador terá o voto de desempate.
§ 3º A ausência do representante de determinada categoria não impedirá o
funcionamento da Comissão, nem invalidará suas decisões, respeitado o disposto no
caput deste artigo.
Art. 10 De cada reunião lavrar‐se‐á ata, que será assinada pelo Coordenador e pelos
demais membros presentes à reunião.
§ Único – A Ata será de responsabilidade do Coordenador da CPA e preparada por
secretário definido pela Coordenação.
Art. 11 A CPA, para garantir a realização de seus objetivos e atender ao SINAES e ao
INEP, poderá solicitar à Reitoria a constituição de grupos de trabalho com finalidade
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especifica.
Art. 12 O comparecimento dos membros às reuniões da CPA da Universidade Estácio
de Sá é obrigatório.
§ 1º Perderá o mandato o membro que deixar de pertencer à categoria que
representa.
§ 2º A ausência de membro da Comissão a duas reuniões ordinárias acarretará perda
do mandato, salvo impedimento justificado por escrito e aceito pelo Coordenador.
Art. 13 Não serão admitidas representações e procurações ou substituições de
membros ausentes à reunião da CPA.
Art. 14 Os casos de urgência serão resolvidos pelo Coordenador, ad referendum dos
demais membros da Comissão e homologados posteriormente.
Art. 15 Excluída a hipótese de imperativo legal, estatutário ou regimental, as
modificações destas normas podem ser propostas pelo Coordenador, ou por, no
mínimo, um terço dos membros da CPA.
Art. 16 Estas normas entram em vigor após a aprovação pela CPA e homologação pelo
Conselho Universitário.
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2010
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