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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE
Célio Roberto dos santos júnior
A MÍDIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2017
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO LICENCENTURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE
CÉLIO ROBERTO DOS SANTOS JÚNIOR
A MÍDIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2017
TCC apresentado ao Curso de Licenciatura de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de licenciado de Educação Física. Orientador: Marcelus Brito de
Almeida
3
Catalogação na Fonte
Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV. Bibliotecária Roseane Souza de Mendonça, CRB4-1148
S237m Santos Júnior, Célio Roberto dos. A mídia e suas contribuições para as aulas de Educação Física Escolar / Célio Roberto dos Santos Júnior. Vitória de Santo Antão, 2017.
35f.
Orientador: Marcelus Brito de Almeida. TCC (Graduação em Educação Física) – Universidade Federal de
Pernambuco, CAV, Licenciatura em Educação Física, 2017. Inclui bibliografia.
1. Educação Física Escolar. 2. Mídia – Ferramenta pedagógica. 3. Educação Física Escolar – Didática. I. Almeida, Marcelus Brito de (Orientador). II. Título.
796.083 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-052/2017
4
CÉLIO ROBERTO DOS SANTOS JÚNIOR
A MÍDIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
TCC apresentado ao Curso de licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de licenciado de Educação Física.
Aprovado em: ___/___/______.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________ Profº. Marcelus Brito de Almeida
(Orientador) Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________ Profº. Diego Santos de Araújo (Examinador Externo)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________ Profº. Marivanio José da Silva (Examinador Externo)
Universidade Federal de Pernambuco
5
DEDICATÓRIA
Dedico em primeiro lugar a Deus que me concedeu bênçãos do início ao fim,
minha família que é minha base para seguir, meu orientador pela oportunidade e
aprendizado como profissional e pessoa, meus colegas de graduação e todos.
6
AGRADECIMENTOS
Agradeço sempre em primeiro lugar ao Onipotente, Onisciente, Onipresente Deus
pela minha vida.
7
Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos
pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem
pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são
pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.
Augusto Cury
8
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo, analisar a mídia através de seus elementos
tais como: imagens, áudios e informações a fim de entender o modo de como os
alunos compreendem a realidade vivida. Sendo assim se ressalta a necessidade da
escola repensar sobre estas questões e começar a recriar novas estratégias
didáticas para desfrutar e se aproveitar deste instrumento. Para isso foi realizada
uma revisão bibliográfica onde o acesso a bibliografia foi através de uma busca
manual e eletrônica nas fundamentações de dados CAPES/RBCE,
SCIELO/PERIODICOS e biblioteca de centro acadêmico de vitoria. Através dos
dados obtidos pudemos observar que a mídia se tornou uma ótima ferramenta
pedagógica e didática para as aulas desta disciplina.
PALAVRAS-CHAVE: Didática; Mídia; Aulas.
9
ABSTRACT
The present paper aims to analyze the media through its elements such as: images,
audios and information in order to understand how students understand the reality
lived. Thus, the school needs to rethink about these issues and begin to recreate
new didactic strategies to enjoy and take advantage of this instrument. For this, a
bibliographic review was carried out where the bibliographical access was through a
manual and electronic search in the CAPES / RBCE, SCIELO / PERIODICOS and
BIB / CAV data bases. As results the data obtained show that the media has become
a great pedagogical and didactic tool for the classes of this discipline
KEYWORDS: Didactics; Media; Class.
10
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 11
2 A EDUCAÇÃO FÍSICA, O ESPORTE E A MÍDIA TELEVISIVA .......................................... 14
2.1. O QUE FAZ COM QUE AS PESSOAS FIQUEM TANTO TEMPO DIANTE DE UMA
TV? ........................................................................................................................................ 16
2.2. O ESPORTE COMO ESPETÁCULO TELEVISIVO ..................................................... 17
3. A CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO E A MÍDIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ........... 19
3.1. A EDUCAÇÃO FÍSICA FRENTE AO ESPETÁCULO DO ESPORTE.......................... 21
4. AS EXPECTATIVAS DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ANTE O PROCEDIMENTO
DE MIDIATIZAÇÃO DO ESPORTE ......................................................................................... 22
4.1. O USO DA TV NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................. 23
5. EDUCAÇÃO FÍSICA, MÍDIA E ESCOLA ............................................................................. 27
6. A MÍDIA COMO UM RECURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO ............................................. 30
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................... 34
11
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo tem por objetivo analisar e refletir a influencia que a mídia
tem dentro do âmbito escolar. Pretendemos também neste trabalho, pesquisar
algumas contribuições dos autores Giovani de Lorenzi Pires e Mauro Betti para o
tema, já que a mídia tem participação considerável na formação social dos
estudantes, formação está que talvez possa estar se convertendo em apenas uma
reprodução do panorama atual, do que a mídia nos referência sobre a cultura
corporal de movimento e a cultura esportiva.
O estudo terá como ferramenta de pesquisa, uma revisão bibliográfica
acerca das produções dos autores, Giovani de Lorenz Pires e Mauro Betti, com
propósito de constatar como a mídia está contribuindo para as aulas de educação
física escolar.
A Mídia é uma expressão que se é utilizada para caracterizar os principais
veículos de um determinado sistema de comunicação. A sociedade contemporânea
tem registrado a importância crescente dos meios de comunicação de massa sendo
ele um dos que mais atribui e influencia para a constituição de saberes/ e fazeres do
cotidiano social (PIRES, 2002).
Portanto a mídia terá participação considerável na formação dos alunos,
porem “É urgente atualizar a tecnologia educacional porque uma nova “autodidaxia”
está se desenvolvendo há vários anos nos jovens por meio das mídias”
(PERRIAULT, 1996ª,p 23). Na educação física escolar a influencia da mídia pode
propiciar reproduções negativas, que o esporte espetáculo transmite diariamente
nos veículos de mídia, portanto o professor de educação física escolar deve se
apropriar de subsídios teóricos a respeito do tema.
Constata-se que a mídia se apropria do modelo de sociedade capitalista
para divulgar seus valores, dessa forma a programação televisiva, aparece repleta
de programas onde, apesar da faixa etária designar o alvo da programação, a
violência, a competição e entre outros adeptos do capitalismo, estarão presentes na
programação.
O presente trabalho se justifica pela necessidade, de se entender como as
aulas de educação física escolar, sofrem as contribuições da mídia. Uma vez que,
alunos professores e práticas corporais, podem sofrer influencias da mesma.
12
A educação física escolar tem como oficio materializar as praticas corporais,
a mídia também reproduz práticas corporais, mais estas alicerçadas por um modelo
de sociedade onde os valores dominantes, são os de sobrepujar, ou seja, se
sobressair perante o seu “adversário” (BRACHT, 1999, 2009; KUNZ, 2009;
TABORDA DE OLIVEIRA; OLIVEIRA; VAZ, 2008).
Dentro deste contexto pode-se avaliar: Ate que ponto a mídia atual,
contribui para uma melhora, nas aulas de educação física escolar?
Facilitar a aproximação de alunos com poucas habilidades motoras, nas
aulas de educação física escolar, possibilitando uma participação maior na aula do
determinado conteúdo, devido ao seu conhecimento adquirido na mídia.
Contribuir para a ampliação de publicações bibliográficas e o conhecimento
em geral sobre o devido tema mídia e educação física.
No cenário atual da educação física, nos deparamos cada vez mais com
aulas em que A mídia vem, cada vez mais, determinando os saberes/fazeres com os
quais atua o profissional de educação física.
O trabalho tem como objetivo principal refletir e analisar as produções
acadêmicas dos autores Mauro Betti e Giovani de Lorenzi Pires, a saber: mídia,
educação física escolar a partir das suas produções bibliográficas. Sendo necessário
para tal avaliação ainda: Diagnosticar as particularidades entre mídia e educação
física no âmbito escolar; Colaborar para construções de novos trabalhos, refletindo
suas perspectivas no senário tanto pessoal como profissional e acadêmico.
O presente estudo em quanto a sua natureza cientifica, é uma pesquisa de
revisão bibliográfica, onde pontos fundamentais foram elencados, a fim de se ter
uma melhor estruturação da pesquisa.
O acesso à bibliografia foi realizado através de uma busca manual e
eletrônica, nas fundamentações de dados: CAPES/RBCE , SCIELO/PERIODICOS e
biblioteca do centro acadêmico de vitória, a revisão critica de literatura, foi iniciada
em maio de 2014 e será finalizada ao termino do curso, na finalização e
apresentação do TRABALHO DE CONCLUÇÃO DE CURSO (TCC) em
Fevereiro/2017.
Inicialmente todo esse procedimento se deu a partir da seleção de artigos
onde a sua relevância estivesse de acordo com o tema, mídia e educação física
escolar, mais especialmente as obras de Mauro Betti e Giovani de Lorenzi Pires
sendo abordadas e referenciadas.
13
As citações de referencia bibliográficas foram imprescindíveis para a
construção desta pesquisa, já que a conversação com os autores torna a pesquisa
mais considerável.
14
2 A EDUCAÇÃO FÍSICA, O ESPORTE E A MÍDIA TELEVISIVA
O surgimento da TV na década de 20 fez uma revolução, influenciando por
completo o modo de pensar e analisar da sociedade no mundo. Conforme Flávio
Prado, “a televisão, atualmente é uma das principais companhias do ser humano, é
produto de pesquisas que começaram no princípio do século XIX, e não
recentemente, como se pode imaginar” (1996, p. 11). Introduzida no Brasil nos anos
50, a televisão “dominou” até muitas expressões utilizadas (jargões) pela população
brasileira, frases estas utilizadas em seus programas, tais como: “beijinho, beijinho,
tchau, tchau”, “loucura, loucura, loucura”, “tô certo ou tô errado” entre outras.
O modelo brasileiro de televisão segue, portanto, o modelo do desenvolvimento
dependente. Ela é dependente cultural, econômica, política e tecnologicamente
(Mattos, 1982a). Por isso, além de divertir e instruir, a televisão favorece aos
objetivos capitalistas de produção, tanto quando oportuniza novas alternativas ao
capital como quando funciona como veículo de valorização dos bens de consumo
produzidos, através das publicidades transmitidas. Além de ampliar o mercado
consumidor da indústria cultural, a televisão age também como instrumento
mantenedor da ideologia e da classe dominante (Caparelli,1982).
A TV alcançou seu ápice No Brasil, durante os 21 anos de regime militar
(1964-1985), o financiamento dos "mass media" foi um poderoso veículo de controle
estatal, em razão da vinculação entre os bancos e o governo. A concessão de
licenças para a importação de materiais e equipamentos e o provisionamento, por
parte do governo, de subsídios para cada importação têm influenciado a ponto de
levarem os meios de comunicação de massa a adotarem uma posição de
sustentação às medidas governamentais (Mattos, 1982a). Foi nesta fase que a TV
deixa suas características de improvisos em suas programações e passa a ser
profissional, isto é, mais profissional, porém sempre cercada de censuras. Com o fim
da ditadura em no ano de 1988, juntamente com a promulgação da Constituição
Federal de 1988 também veio o fim da censura à imprensa e aos programas
televisivos.
“A partir de sua promulgação o ato de outorga ou renovação da concessão
de uma emissora depende da aprovação do Congresso Nacional e não apenas da
decisão pessoal de quem esteja no exercício da Presidência da Republica. Também
o cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo de dez anos
15
para emissoras de rádio e de 15 para as de televisão, depende de decisão judicial”.
Constituição federal de 88.
Após a promulgação da Constituição de 1988, a TV tinha uma maior
liberdade de expressão e a possibilidade de aproveitar o que é bom no seu
interesse. A partir daí a TV começa de uma forma muito mais intensa na
possibilidade de influenciar as decisões da população e assim mostra que a mídia é
capaz de fazer. Durante as eleições de 1989, o primeiro após a ditadura militar, no
qual os brasileiros elegerão, através da votação, o Presidente da República.
Pesquisas mostram que várias horas diante da tela de uma TV pode trazer
grandes influências comportamentais e sociais. Conforme a agência de publicidade
Young & Robicam, a classe adolescente brasileira ficam em média 4 horas/dia
diante da TV, ficando muito susceptíveis à anúncios de vendas de produtos. Uma
outra Instituição conhecida como “Enquete” em 2013 realizou uma pesquisa que
mostrou que 67% dos alunos da rede privada de ensino do Rio de Janeiro
possuíam computador em casa, onde nesta mesma localidade no ano de 2008 este
número era inferior à 30%.
Além disso, a TV vem afetando o desenvolvimento das crianças, porque de
acordo com Eurasquin, Matilla e Vásquez (2013), elas estão a ver mais televisão do
que adultos e adolescentes; Estes novos telespectadores que já nascem com a TV
em casa, assistem a muito mais horas de TV do que os adultos, em um momento
crítico e importante para seu treinamento físico e mental e a criação de hábitos e
atitudes. Os pais têm pouca atenção com isso e como resultado dessas novas
tendências, as crianças perderam o respeito, eles gostam de espaços enfrentando a
muito grupo etário. Assim, a sociedade capitalista moderna, a mídia e apresentar o
pré-estabelecido pela TV crianças comportamentos.
Atendendo a este fato, as crianças passam a sofrer inúmeros transtornos
mentais, comportamentais e impulsionados devido à grande quantidade de horas
expostos na frente de um meio de comunicação de tais influências. Crianças
adquirem menor capacidade de relações interpessoais, mesmo com seus próprios
Membros da família; dificuldades de expressão verbal presente; diminuir o
oportunidades para explorar as descobertas e o mais grave distúrbio de tudo é a
dificuldade de organizar as ideias de acordo com os planos, porque as crianças são
sucessíveis a apossar-se de novas possibilidades, agora, de acordo com a notícia
de que você é mostrado por isso o veículo de informação, que é a televisão.
16
Após a realização de que crianças compunham um muito expressivo de
telespectadores e eles não podem comprar, mas exercer uma grande poder de
decisão sobre os pais; passaram-se as agências de publicidade usando a infância
como um grande mecanismo para ampliar os consumidores. Através de agências de
marketing podem influenciar as crianças a pedir para seus pais comprarem produtos
vistos nos últimos programas e anúncios durante a programação infantil.
Porém a televisão não é de todo ruim para o desenvolvimento e crescimento
infantil, pois a mesma pode ser usada na formação de telespectadores críticos
oferecendo uma certa consciência do que estão assistindo.
Ao mesmo tempo sendo útil para o ensinamento das crianças com relação
aos grupos étnicos diferenciados espalhados pelo mundo, como também a
prenderem músicas e formas de comportamento e comunicação, vê-se desta forma
que este meio de comunicação nos oferece coisas positivas, capazes de produzirem
efeitos benéficos a educação de crianças e jovens.
2.1. O que faz com que as pessoas fiquem tanto tempo diante de uma tv?
A maior parte das pessoas no Brasil tem pouco estudo, pois a mesma passa
a maior parte de seu tempo trabalhando, e muitas vezes em serviços que exigem
muito esforço, tanto físico como mental e em sua maioria com uma remuneração
abaixo do necessário. Consequentemente muitas pessoas não possuem condições
suficientes nem dinheiro para desfrutarem de algum momento de lazer.
... o lazer apresenta as seguintes determinações: “a) o tempo que sobra do horário de trabalho e/ou cumprimento de obrigações, aproveitável para o exercício de atividades prazerosas; b) atividade que se pratica neste tempo; c) cessação de uma atividade, descanso, repouso. Os sinônimos e variantes do lazer são: folga e passatempo” (GOMES 2014, p.140)
Frente a falta de possibilidade de conseguir aproveitar o pequeno tempo de
lazer que possui, o brasileiro encontra sua diversão na frente de uma TV, onde ali
ele se diverti, diminui o tédio, relaxa, etc. É justamente nestes momentos que a
televisão se torna seu passatempo, como também um meio de esquecer seus
problemas corriqueiros, sem contar que também é nesta hora que o indivíduo fica
atento aos acontecimentos mundiais.
17
Na atualidade nossa sociedade vive sua rotina conforme a programação
oferecida pelos programas de televisão, ou seja, as pessoas começaram a chegar
mais cedo em suas casas para acompanharem suas novelas preferidas, e ficarem
até tarde na frente da Tv para assistirem seus programas de comédias, jornais ou
filmes. Na última década programas de comentários esportivos vem ganhando
espaço com os amantes do futebol.
O esporte, especialmente o futebol, começa a ser visto como um espetáculo
televisivo, que hoje encontra-se vinculado á cultura esportiva da sociedade. A TV
aumenta a cada dia o número de programas que falam sobre esporte, hoje já temos
canais exclusivos sobre tal assunto, por outro lado vê-se que com o aumento desta
nova forma de apreciação do esporte, o torcedor em si está diminuindo tanto sua
prática esportiva quanto sua visita em estádios.
2.2. O esporte como espetáculo televisivo
“Assim, considera-se esporte as práticas em que são adotadas regras de
caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e
internacionais que regulamentam a atuação amadora e a profissional (BRASIL,
1998, p.70). Os esportes em sua maior parte, visam a competição entre seus
praticantes.
Para o reconhecimento da atividade como esporte, a mesma deve possuir
envolvimento com capacidades e habilidades motoras, normas que sejam aplicadas
por algum tipo de Confederação maestra e possuir algum tipo de competição.
Podemos também considerar o desporto como um fenómeno importante
Sociocultural, pois é um instrumento de cultura e de libertação do homem moderno
na medida em que desempenha a função motora de preservar a saúde, por meio do
uso do corpo, e a função sociocultural de comunicação, participação e expressão, já
que o ser humano está fazendo algo que foi criado pelos antepassados e através de
modificações continua a praticá-lo na Sociedade moderna.
O esporte é um sistema tão organizado que encantou as pessoas, podemos
verificar o quanto ele está presente na sociedade, mobilização da diversidade de
tipos de praticantes participantes e / ou espectadores, porque envolve pessoas de
todas as raças, etnias, gêneros idades, classes sociais e todos os credos religiosos.
18
Os grandes eventos desportivos, como Jogos Olímpicos pelo Mundo durante o
evento, a sociedade vive sua programação (Elias e Dunning., 2005).
Para que possamos progredir no desenvolvimento e no encantamento do esporte
moderno tem provocado na sociedade ao longo dos anos, temos de conhecer um
pouco de sua história. O esporte como o conhecemos hoje, desprovido de Regras,
competições e confederações surgiram no final do século XVIII na Inglaterra.
Originou-se de jogos populares aprendidos em escolas públicas inglesas,
Responsável por ensinar os filhos da burguesia. Devido ao capitalismo, estes jogos
sofreram alterações para serem utilizados como estratégia educacional dirigido à
ordem, racionalismo, iniciativa individual, controle corporal e preparação para a
liderança. A partir dessas mudanças, campeonatos escolares, entre clubes e depois
entre confederações. Estes são os conteúdos que identifica e legitima o esporte.
Já no século XX, o esporte estava presente em vários países e insere-se nas
diversas culturas locais. Ele começa a ser inserido no desenvolvimento da cultura de
massa e da sociedade dos espetáculos para ter o dia-a-dia da vida das pessoas. A
partir deste momento as empresas de publicidade percebido que o esporte estava
entretendo a população cada vez mais, começou a implementar estratégias de
negócios fazendo lucros através de apostas, venda de ingressos e fora do campo e
ginásios. Este sistema de usar o esporte ainda conta com uma gama de vendas de
produtos. E ele está atualmente associado à visão de saúde, conduzindo o cidadão
a praticar os esportes e consumir produtos atléticos vestuário, alimentos, calçados,
lugares adequados para a prática. Além da exploração através do comércio, também
temos o uso do esporte por regimes políticos e administrações públicas como forma
de investimento social e propaganda de eficiência administrativa e assim conquistar
prestígio com a sociedade.
O esporte ganhou o gosto da população brasileira, principalmente no ano
1970, com a primeira transmissão televisiva da Copa do Mundo no México; Porque
foi neste ano que a Seleção Brasileira ganhou o título de Campeã Mundial de que
ainda é transmitido pela primeira vez em cores e ao vivo para todo o Brasil.
Acredita-se que a transmissão do campeonato mundial contribuiu para que os
brasileiros alcançassem uma tremenda euforia torná-los mais animados sobre
esportes, especialmente futebol. Tanto que os desportos sofreram grandes
transformações, incluindo sob a forma de como foi transmitido - no rádio e também
começou a ser transmitido na televisão - devido ao grande interesse da sociedade
19
forçou a mídia, principalmente TV, investir na transmissão de jogos e também na
criação dos programas que falam sobre o esporte.
3. A CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO E A MÍDIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física é um componente curricular do ensino básico e deve-se
existir a preocupação com o que o aluno aprendeu em relação à cultura corporal de
movimento que é o conteúdo da disciplina e, além disso, tem a tarefa de formar o
cidadão que a produzirá, a reproduzirá e a transformará. O professor deve ensinar
ao estudante que a cultura corporal de movimento (jogos, esportes, atividades
rítmicas, dança, ginástica e aptidão física) é uma atividade que deve ser aprendida
para o benefício da qualidade de vida.
É a partir dessa compreensão que o aluno saiba a importância de praticar e
conhecer essas atividades para o bem-estar físico, social e mental. É por isso que o
professor de educação física não deve necessariamente ensinar habilidades
motoras para o desenvolvimento de habilidades físicas; ele não deve apenas dar
palestras, mas deve mostrar ao estudante os fundamentos técnicos e táticos de um
esporte coletivo; Ensinar também como organizar socialmente para praticá-lo; regras
como um elemento que torna o jogo possível (portanto, é necessário que ensine
também que as regras foram feitas para campeonatos e que para a prática dos
jogos sociais podem ser adaptados à realidade a que pertencem) e ensiná-lo a
respeitar o adversário como um companheiro e não um inimigo, pois sem ele não
existe competição esportiva.
O esporte, as ginásticas, as danças, as artes marciais e as práticas de
aptidão física tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas
como imagens) e objetos de conhecimento e informações amplamente divulgados
para o grande público. Jornais, revistas, videogames, rádio e televisão difundem
idéias sobre a cultura corporal de movimento. Há muitas produções dirigidas ao
público adolescente. Crianças tomam contato precocemente com práticas corporais
e esportivas do mundo adulto.
Conforme Betti (2013, p. 189) “(...) A Educação Física deve assumir a
responsabilidade de formar o cidadão capaz de posicionar-se criticamente diante
das novas formas da cultura corporal”.
20
É na disciplina de Educação Física que o aluno aprenderá a ser um
visualizador e praticante ativo e lúcido. Além disso, é também nessas práticas que
se aprende a organização de instituições que produzem cultura corporal em nossa
sociedade.
O professor de Educação Física deve discutir com os alunos as questões
políticas, históricas e sociais para que possa analisar criticamente a violência,
doping, tendências de beleza, busca corporal ideal, interesses políticos e no esporte.
Se o professor executar este ato, ele estará preparando um futuro cidadão que vai
tentar praticar atividades físicas como: ginástica aeróbica, natação, e ainda pode
avaliar a qualidade do que é oferecido e identificar práticas que melhor promovem a
sua saúde e bem-estar.
Conforme Betti (2013) "a cultura corporal do movimento, se não na prática
ativa, pelo menos ao nível do consumo de informações e imagens, tornou-se
publicamente compartilhada na sociedade contemporânea". Abordagem de
programas, relatórios, transmissão de eventos desportivos pelos veículos de
comunicação, principalmente pela Televisão, fez os jovens ampliarem seus
conhecimentos sobre cultura corporal de movimento que inclui esportes, ginástica,
danças e lutas dentro de alguns anos, muitos alunos serão capazes de aprender
mais sobre assuntos de cultura corporal do movimento. Mas às vezes essas
informações podem não ser completamente corretas ou mesmo precisam de um
melhor entendimento. É neste momento que percebemos a importância do ensino-
aprendizagem de forma clara e objetiva para melhor interpretação do conteúdo
apresentado.
A mídia apresenta a informação para o telespectador como um mosaico, eles
veem relacionados a todos os assuntos sem relação entre si e sem um contexto
anterior. Provocando no receptor um bombardeio de informações sem nexo e ainda
sem um embasamento teórico, causando confusão ao cidadão.
Atualmente, a interação professor - aluno mudou sua dinâmica. O professor
não é mais exclusivamente o detentor e transmissor do conhecimento e se torna um
guia e estimulador dos processos que levam os alunos a construir seus conceitos,
valores, atitudes e habilidades e assim capacitá-los a se tornarem adultos que
exercem a cidadania e um papel verdadeiramente construtivo.
21
3.1. A educação física frente ao espetáculo do esporte
A mídia oferece um programa que visa estimular as emoções oferecendo-lhe
uma sensação de emoção, prazer e relaxamento diante do que é exibido, por
exemplo, em transmissões esportivas.
No entanto, temos de estar atentos a tudo que nos é apresentado, porque a
programação transmitida parece ser algo de entretenimento simples, mas estes têm
"Segunda e / ou terceira intenções" por trás do simples prazer de passar o tempo do
espectador.
Essa manipulação realizada pela mídia leva o cidadão, principalmente
crianças e jovens que passam a maior parte do dia em frente à TV, têm
comportamento de passividade, devido ao forte impacto da informação
desconsiderando a subjetividade do indivíduo; Induzir jovens e crianças a serem
cópias fiéis do que a publicidade, novelas, pais e escola querem perder assim a sua
capacidade de escolher livremente a personalidade. Eles se tornam receptivos a
tudo o que é transmitido e sem o poder da crítica sobre o que lhe é proposto. O
professor deve ajudar este jovem espectador, pois assim no momento da exibição
da imagem ele terá a consciência de olhar as situações de uma forma crítica da
realidade.
A tendência da sociedade de hoje é levar crianças e adolescentes a terem
cada vez mais um contato com a cultura do movimento do corpo, como
espectadores, e não mais como praticantes. Na área desportiva eles tendem a
conhecer o esporte apenas pela tela da televisão e outros meios da comunicação,
fazendo com que aprendam através de uma prática esportiva e perceber seus
benefícios. Além disso, eles criam a vontade de praticar ou jogar de acordo com o
que vêem então, encontramos muitas crianças que querem ser como Ronaldinho,
Kaka, e Robinho, já que querem imitar o que mostra a mídia, talentosos e bem-
sucedidos jogadores de futebol. Neste caso, é função escolar da educação física:
ajudar na formação do espectador crítico, inteligente e receptivo às transmissões de
mídia no campo da cultura do esporte (BETTI, 2013). Portanto, devemos considerar
que a escola não deve continuar a ignorar e assediar a mídia. Para Ferrés (2016),
ela tem o papel de ajudar os estudantes a viverem num mundo globalizado, ler e
compreender os símbolos de sua cultura, proporcionando-lhes conhecimentos e
alguma estrutura para análise crítica.
22
4. AS EXPECTATIVAS DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ANTE O
PROCEDIMENTO DE MIDIATIZAÇÃO DO ESPORTE
A mídia vem apresentando e colocando em seus esportes informações de
programação que lidera os espectadores desenvolvem comportamentos passivos
em relação a cultura do movimento do corpo. Quando estes estão relacionados com
crianças e adolescente, cabe ao professor desenvolver projetos que discutam o
esporte como atividade física que pode ser assistida, praticada e discutida conforme
vários ângulos e que a mídia tende a alvejar o esporte em busca do lucro.
A própria mídia, especialmente a televisão, produziu durante algum tempo
apenas um esporte de monocultura, “o futebol”, que se acredita ser devido ao
número de vitórias nos campeonatos mundiais da seleção brasileira e a grande
aceitação da população, mas o mundo não tem apenas o futebol Como o conteúdo
da cultura de movimento do corpo. Algumas mudanças foram percebidas em relação
a este aspecto, mas apenas se eles viram o voleibol nas transmissões e
comentários esportivos. Normalmente, eles aparecem ao lado de campeonatos
mundiais e Olimpíadas. Em 2010 tivemos um grande evento esportivo que a mídia,
principalmente a televisão, utilizada para divertir a população e ao mesmo tempo
incentivar o consumo que foi a Copa do Mundo. Este evento promoveu uma grande
mudança na programação televisiva, uma vez que para além do grande número de
programas esportivos, todos os outros programas também discutiram o futebol em
uma miríade de maneiras possíveis, além de anúncios relacionados com a venda de
produtos.
O espetáculo esportivo coloca o jogador profissional como super-heróis E
quem, sendo quem eles são, deve ter uma vida totalmente diferente do resto da
sociedade. Durante a discussão sobre o esporte no professor pode abrir o ventilador
ao assunto relacionado à vida do jogador dizendo que não é uma máquina de renda,
que tem defeitos e que são seres humanos normais.
O estudante chega à escola carregando toda a bagagem cultural que
aprendeu na sua coexistência antes desse momento. Isso nos leva a acreditar que
tudo o que ele ou ela pode contribuir para o desenvolvimento de classes. Durante a
aula de educação física, o aluno pode tentar imitar algum movimento Corpo feito por
algum jogador ou mesmo já sabe e comenta algumas informações que o professor
falou. No entanto, muitos conteúdos que a mídia cheias de perguntas mal
23
explicadas, deixam o aluno cada vez mais repleto de dúvidas e incertezas. É
interessante que o professor tente trabalhar com o crítico que nem todas as
informações transmitidas são 100% verdadeiras e completas.
Se uma escola não ensina a assistir à televisão, para que mundo está educando? Se educar exige a preparação de cidadãos para uma integração crítica e reflexiva na sociedade, como serão integrados cidadãos que não estiverem preparados para realizar de forma crítica aquela atividade à qual dedicam a maioria de seu tempo? (FERRÉS, 2016, p. 95)
Concordo com o autor, porque a escola passou a ser capaz de ensinar a
sociedade a interpretar a cultura em suas diversas manifestações e seremos
professores, mediadores desse processo. Se quisermos ter o papel de formadores
críticos, devemos usar a mídia na elaboração das aulas e ainda comentar sobre
isso. Para que isso ocorra, devemos conhecer os meios de comunicação, saber o
que estão transmitindo, assistem e elaboram projetos e / ou classes que o diálogo
com o conteúdo visto. Assim, vamos assumir o papel de mediador e torná-los mais
críticos.
4.1. O uso da tv nas aulas de educação física
O uso da TV como transmissora de informações, para um “complemento” do
conteúdo das aulas de educação física pode acarretar em vários benefícios, pois
utiliza-se de imagens que chamam a atenção do aluno como também poder leva-lo a
ser possuidor de uma visão crítica das notícias por ela veiculadas. Normalmente o
aluno o aluno passa horas por dia em frente a este veículo de comunicação e
informação, este mesmo veículo se torna uma boa ferramenta para que o aluno
assimile conteúdos necessários.
Ao assistir um jogo ou um noticiário, o aluno passa a ter motivação para fazer
alguma crítica sobre tais assuntos (atuais e até polêmicos), onde adquire
informações necessárias. O professor em si deverá buscar as opiniões de seus
alunos, pois assim ele conseguirá junto a sua turma discutir e analisar o tema por ele
proposto tirando conclusões do que está certo ou errado, e ainda aprofundar seus
julgamentos em relação ao conteúdo por ele abordado em sua disciplina.
24
A utilização de tais reportagens nas TVs nas aulas de educação física
contribuem para um melhor aproveitamento da aprendizagem dos conteúdos, sendo
assim possui uma linguagem do tipo jornalística que se torna atraente aos alunos,
pelo fato de ser bem mais resumida e com gráficos ou imagens (recursos gráficos),
conseguindo passar aos alunos muitas vezes a mesma mensagem que o professor
tenta e não consegue.
As imagens muitas vezes resumem muito o conteúdo em um pequeno espaço
de tempo, substituindo desta forma com vantagens as aulas expositivas e/ou
escritas, fazendo com que os alunos interajam com o professor sobre o tema. Desta
forma o professor deve aproveitar estes momentos para se implantar uma visão
crítica dos fatos paralelamente aos exemplos visuais práticos da aula.
Quando o educador faz a explanação de determinadas movimento e/ou conta a história de algum conteúdo da educação física por meio de palavras, ele está uma instrução verbal que às vezes pode ser de difícil entendimento para o aluno. A instrução verbal engloba informações sobre meta (para que), especifica (o que fazer) e explica a execução de uma determinada tarefa (como fazer) (TANI, 2009 p, 33).
Ainda sobre tal assunto:
Dessa maneira é possível identificar a importância da informação visual frente à informação verbal. A observação de reportagens possibilita ao aluno obter noções espaciais, temporais e formas de execução do movimento, ajudando-o a ter um referencial de ideal de movimento para que futuramente o professor e o próprio aluno possam detectar e corrigir os erros (PELEGRINI, 2008 p, 81).
Contudo, a instrução falada pelo professor por várias vezes não é muito bem
interpretada pelo aluno. Desta forma, é fundamental que o professor utilize a
demonstração visual, quando ele utiliza a informação na forma verbal e em seguida
demonstra imagens relacionadas, evita-se instruções complexas, e ainda o próprio
aluno pode interpretar o que assistiu, convertendo a imagem em um movimento
corporal, e desta forma conseguindo alcançar o objetivo da aula.
25
O uso de recursos extras para a facilitação do entendimento dos conteúdos
faz com que a aprendizagem e o ensino da educação física alcance seus objetivos,
ou seja, os objetivos da disciplina, especialmente quando se fala em temas que não
são específicos desta área, porém enquadram-se no dia-a-dia das aulas. Conforme
os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) estes temas transversais são
considerados a problematização juntamente com a análise relacionadas a questões
sociais, éticas, saúde, meio ambiente, sexo, cultura.
As imagens conseguidas através de reportagens mostradas em programas televisivos podem ser utilizadas quando se deseja introduzir um novo assunto, pois elas têm a tendência de despertar a curiosidade e interesse para novos conteúdos do próprio assunto e também para a prática relacionada ao assunto (MORIN, 2007, p. 123)
Os vídeos podem ser usados para ilustrar mais claramente as lições
teóricas. Tudo o que o professor fala na sala de aula às vezes não é assimilado ou
então o aluno não tem idéia do movimento, fundação técnica, Momento e
acontecimentos históricos. Betti (2013), outra estação de televisão por assinatura,
Globo News, fez um documentário histórico sobre a história dos jogos o que também
foi mostrado na televisão aberta. Isto conta a história dos Jogos da Grécia Antiga
(776 a.C) num resumo em apenas 16 minutos. Assim, o professor pode reafirmar ou
apresentar o conteúdo da disciplina de forma rápida e clara.
Além de usar fotos passadas em programas de TV, o professor pode
mostrar o conteúdo das classes de forma mais direta, usando vídeos que foram
preparados exclusivamente para esclarecer questões relativas não diretamente com
aulas de educação física. Estes documentários para o professor para entreter o
estudante e assim dar orientação e esclarecimento requeridos. Betti (2013) sugere,
por exemplo, documentários sobre suplementos e anabolizantes, uma vez que estão
sempre presentes entre os jovens e cabe ao professor fazer perguntas e avisá-las
sobre possíveis riscos.
No entanto, as aulas de educação física podem e devem conter o uso de
imagens da televisão, mas nada excessivamente. No entanto, o professor que
buscam usar materiais que contenham temas atuais e interesses em comum, eles
interagem melhor com o conteúdo. Como Freire (2013) diz que somente aqueles
26
que "pensam direito" podem ensinar direito. Em breve, o educador irá preocupar-se
com a bagagem cultural dos alunos, que são os conhecimentos adquiridos os alunos
através da sua vida diária, com as suas culturas e através da interação com a mídia.
Desde o momento em que o professor pesquisando e compreendendo o
conhecimento que os alunos trazem, ele deve tentar trabalhar com temas que
coincidem com os interesses da classe e ainda esse diálogo com os conteúdos da
educação física.
Quando o docente utiliza reportagens, ele deve preocupar em verificar toda a
reportagem antes mesmo de inseri-la nas aulas, porque o material pode ter
informações erradas, indevidas ou mesmo mal elaboradas. Também deve se
preocupar com o tempo de duração das mesmas, pois quando as matérias
ultrapassam vinte minutos, é interessante dividi-las em etapas, porque quando o
conteúdo é muito denso, a turma se dispersa facilmente e, assim, o objetivo da aula
não será atingido. Ainda o professor de educação física tem que se preocupar em
não utilizar matérias em forma de documentários em narração off – quando o locutor
fala e as imagens vão passando, pois elas causam cansaço nos discentes e assim o
desinteresse em acompanhar o tema.
Depois de mostrar os relatórios e comentários do professor, é interessante
colocar o tema assistido na prática. Quando o assunto está relacionado ao conteúdo
teórico e trabalho interessante com o aluno através da discussão, debate, reflexão e
expressão de opinião, procurando sempre relacionar o conteúdo da história com as
experiências da classe e temas da cultura corporal de movimento. Contudo, quando
se trata de atividades práticas, é indispensável, levar o aluno a experimentar tais
movimentos propostos no vídeo. Assim, ele irá interagir com o conteúdo proposto
pela disciplina.
27
5. EDUCAÇÃO FÍSICA, MÍDIA E ESCOLA
As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s), possuem seu
espaço sólido em nosso nicho social, formando-se em um elemento fundamental e
corriqueiro da população. As mídias possuem e ocupam um papel muito importante
na sociedade desta nova configuração, tendo que se formam em uma ferramenta
fundamental para a dispersão da informação, através de elas mais variadas formas
de manifestação (on-line, visual, impressas, etc).
Todo avanço tecnológico da humanidade promove diferenças significativas na
forma como os indivíduos veem a sociedade em que são inseridas, atingindo
comportamentais, sociais, de valor, e até da existência. Esta rede de comunicações
ativa uma conexão de longo alcance, cria alternativas diferentes e novas
experiências que envolvem a dinâmica dos dois dispositivos tecnológicos.
O impacto do avanço tecnológico (entendido com um processo social) sobre processos e instituições sociais (educação, comunicação, trabalho, lazer, relações familiares, cultura, imaginário, identidade, etc.) tem sido muito forte embora percebido de modos diversos e estudados a partir de diferentes abordagens (BELLONI, 2015, p.17).
A linguagem como um dos principais instrumentos de ação da mídia é uma
variável delicada nesse contexto, a forma como se articula, propaga um discurso dos
indivíduos. Segundo Santaella (2016), toda linguagem é ideológica, porque, ao
transmitir a realidade, deve refratá-la, e há assim, uma transfiguração da realidade
em relação ao que acontece. Assim, qualquer transmissão independentemente do
veículo, tem linguagem deliberadamente ideológica.
Na sociedade contemporânea, onde os meios de comunicação são um tipo de
“vedete capitalista”, fica difícil calcular as proporções as quais eles tem tomado
dentro da ocasião social, também como aferir o impacto que os fatos assumem
quando se passam por uma leitura midiática.
A escola enquadrada como uma instituição social, encontra-se igualmente
implantada nesse contexto máximo de desenvolvimento num espaço de expressões
continuadas. Portanto para se acompanhar o ritmo dos estudantes a mesma não
pode ficar de fora de tais transformações.
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Executar trabalhos utilizando-se de materiais e fontes da mídia, pode
acarretar em dificuldades para seu início, desta forma, se faz necessária uma
preparação prévia unicamente direcionada aos professores, para que desta forma
estes recursos sejam bem utilizados. Professores bem preparados e capacitados
terão o direito de criticar e avaliar dentro da escola os conhecimentos que nascem a
partir dos meios de comunicação, e ainda ensinar os alunos como lidar com esta
nova forma de linguagem, interpretando-a e baseando-se na formação do
pensamento crítico.
Neste contexto, o professor assumiria um papel de mediador do
conhecimento, com o princípio de levantar discussões sobre os problemas políticos,
sociais, ideológicos e econômicos por trás de uma manchete, enfatizando o
propósito da linguagem dos meios de comunicação.
Pensando especificamente na Educação Física como componente curricular
obrigatório e uma parte importante do na formação dos jovens, não se isenta dessa
nova ordem social, e recebe influências diretas deste novo momento.
[...] no modo como os meios de comunicação de massa se apropriam e veiculam temas da área, especialmente aqueles que têm como principal objeto a produção/veiculação do esporte telespetáculo ou a construção da imagem social de corpo (PIRES, 2013, p. 48).
Quando os conteúdos da cultura corporal, com evidência para o esporte,
começaram a estabelecer uma forma de espetáculo para a mídia, a Educação Física
encontrou-se então provocada e a escola começou a possuir mais um papel. Nesta
nova conjuntura, os professores necessitariam considerar o impacto que seria
gerado por essa intensa dispersão de informações, encontrando na escola um
espaço legítimo de discussão, reflexão e aprendizagem.
A mídia como um forte e importante fenômeno cultural dentre os jovens, possui uma grande influência da área pedagógica, tornando-se desta forma um problema à educação, principalmente para a educação física, pois a influência da mídia mostra-se clara no âmbito da cultura corporal, principalmente quando a mesma alude práticas corporais, reproduzindo-as e transformando-as em novos modelos de consumo. (BETTI, 2013, p. 85)
29
Nesta aparência, acredita-se que a Educação Física deveria problematizar a
influência que os bens de comunicação exercem no rotina dos estudantes,
argumento as implicações sobre o aparente da cultura do corpo. Logo, é possível
dizer que as
[...] formas da cultura corporal de movimento que progressivamente vão se tornando objeto das mídias-faz parte da cultura corporal de movimento contemporânea, e tal exige da educação física escolar uma nova tarefa pedagógica: contribuir para a formação do receptor crítico, inteligente e sensível frente às produções das mídias no campo da cultura corporal de movimento (BETTI, 2013, p.127).
Para Belloni (2005) o conjunto de meios de comunicação a partir de veículos
como a tv, dispara imagens que atuam na construção biossistemática do aparente
dos jovens, uma vez que oferece significações por meio de mitos, linguagem e
representações sociais, preenchendo o universo alegórico dos jovens com imagens
irreais, estereotipando princípios, cerimônia e modelos de comportamento.
Confrontando estas ideias com as pesquisas realizadas por Betti (2001) pode-
se julgar em um espaço para pensamento/ação a respeito de das problemáticas que
envolvem as questões do corpo/conjunto de meios de comunicação dentro das
aulas. Esta correlação pode ser acertada especialmente visto que nestas pesquisas
o autor afirma que somente uma Educação Física bem articulada pedagogicamente
no acepção da vivência do corpo, do entendimento e do pensamento, seria capaz de
se alistar criticamente com as mídias no campo da cultura do corpo.
Os pontos positivos advindos do uso de mecanismos midiáticos em aulas de
Educação Física são vários. Betti (2013) acarreta aspectos como a causa a
alteração e ao pensamento, por abarcar conteúdos atuais que alicerçam o análise
civil dos alunos, a figura de outras formas de linguagens, que amplia o abanador de
bens nas aulas, do mesmo jeito que a abalroada de novos materiais, criando
técnicas para vencer a cotidiano aluno. Essas questões iniciais foram levantadas
com intenção de supervisionar como um conjunto de meios de comunicação poderia
ser ideia enquanto uma ferramenta fundamental no progresso das aulas de
Pedagogia Física, pautando-se nos abc da cultura do corpo, a fim de fundamentar o
progresso da pesquisa.
30
6. A MÍDIA COMO UM RECURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Pesquisas envolvendo as mídias na academia estiveram ao longo bastante
tempo exclusivo a um consumo instrumental, isto é, enquanto "recursos" para os
professores, não se pensando em comportamento para acertar o processamento de
ensino-aprendizagem com as mídias. Entretanto, já é possível identificar pesquisas
que trazem a conjunto de meios de comunicação em uma aparência análise,
enquanto uma asserção de trabalho para a academia, bem como para a Educação
Física, como se pode identificar em (OLIVEIRA, 2014).
Betti (2013) bota que esta disciplina precisa adiantar o papel que ocupa na
academia para contrastar os competências advindos da cultura do corpo com as
experiências do "[...] assistir, ler e escutar enquanto consumidor das mídias"
(BETTI, 2013, p.128). E nesta acepção desenvolver de forma análise saberes que
sejam mais significativos para os alunos, uma vez que terão condições de aferir o
ambiente com o qual mantêm contato: o universo da informação.
De acordo com Fantin (2016), as promessas de trabalho com os bens de
comunicação significam uma capacidade de abocamento crítico e criador com a
cultura da conjunto de meios de comunicação, enxergando-a como uma maneira de
expressão e fabricação artístico, isto é, como um coisa que precisa de avaliação e
pensamento sobre seus itens, mensagens e discursos.
É fundamental que a academia acompanhe as modificações culturais e
comunicacionais pelas quais a instituição possui passado, elaborando bens
diversificados de aprendizado. Nesta acepção, seria preciso que todas as disciplinas
trabalhassem juntas, corroborando com a apresentação de Bourdieu (1983), que
abraça a construção de um habitus que designe um estado interior na maior parte
dos cidadãos, orientando o que se faz para fora deste espaço, isto é, que as
competências sejam transportadas para sua vida em grupo.
[...] um sistema de disposições duráveis e transponíveis que, integrando todas as experiências passadas, funciona a cada momento como uma matriz de percepções, de apreciações e de ações – e torna possível a realização de tarefas infinitamente diferenciadas, graças às transferências analógicas de esquemas [...] (BOURDIEU, 1983, p. 65).
31
Abalando deste princípio, a academia teria o ofício de estimular a
internalização do sistema de esquemas inconscientes constituintes de sua cultura,
quer dizer, de seu “habitus” (BOURDIEU, 1983, p. 346), de forma que fosse
fabricada uma natureza de cotidiano no qual o aluno não considerasse essa forma
de entendimento desconectado do conteúdo aluno. Assim, os alunos possuiriam
maior autarquia para julgar de forma crítico a agremiação no qual vivem. Essa seria
uma das causas para que a academia absorvesse a ideia de um trabalho que
contemplasse uma nova aparência envolvendo a conjunto de meios de
comunicação, evitando abismos entre as experiências midiáticas e culturais dos
alunos e de seus professores. O desafio está em como aprofundar estas
ferramentas na escola como um todo, empregando este ambiente de informação e
de competências múltiplas (NÓVOA, 2010).
32
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com Belloni (2005), o uso da tv como um recurso tecnológico nas
aulas, pode ser uma alternativa de absorver a atenção do aluno com um distinto
dialeto, a partir de que possa ser bem orientada e com finalidade didática, uma vez
que ao acrescentar imagens audiovisuais sem ambição pedagógica trará vantagens
tanto para o professor quanto para o aluno.
Percebemos também que com o aumento da tecnologia e materiais
veiculados na internet para fins educacionais, tornou-se cada vez mais possível no
Brasil o uso de materiais audiovisuais para fins pedagógicos. Segundo Farias Júnior
(2009) o professor de educação física deve procurar
(...) desenvolver habilidades, proporcionar conhecimentos e informações e despertar ideais, atitudes e preferências. Assim sendo, quando ministrando informações ou conhecimentos, tem ele a necessidade de acelerar cada vez mais o processo de ensino e nada melhor para fazê-lo do que a utilização de modernos meios e técnicas de comunicação (p. 220)
De acordo com as ideias de Belloni (2010), a instituição deve incentivar aos
alunos brilho e criticidade. Nessa acepção, tanto academia quanto a educação física
precisa trabalhar com essas ações, e como as mídias são bens manipuladoras, cabe
a esses profissionais abordar aquilo que se faz necessário para a emancipação dos
alunos.
Dessa forma, inclusive, precisam-se planejar as aulas com finalidade de não
apenas acrescentar informações e efetivamente em produzir um pensamento agudo
em correlação a cultura corporal de movimento. O professor, do mesmo jeito que a
instituição e a disciplina educação física são bens facilitadores do aprendizado.
Como o próprio Frade (2013) comenta que o professor precisa comportar-se como
mediador de saberes, praticando uma didática ativa e centrada no aluno, para que
realmente exerça um papel categórico à formação de um sujeito-cidadão, crítico e
ativo.
Por intermédio dessas afirmações acima citadas verificamos que cabe a
escola explicar aos alunos interpretar as informações emitidas pelos bens de
comunicação, especialmente ao assistir a televisão, uma vez que uma das metas da
33
pedagogia é preparar os indivíduos para terem um pensamento reflexivo sobre a
sociedade.
Porém verifica-se que o consumo dos recursos midiáticos nas aulas de
Educação Física também é muito exclusivo a ilustrações das aulas e reproduções de
documentários, porém se eles forem bem usados são capazes de auxiliar o
professor a cumprir um planejamento melhor ilustrado e com uma ótima bagagem de
informações e dessa maneira torná-las cada vez mais agradável e proveitosa para o
aluno.
Além disso o professor de educação física possui a obrigação de abordar o
maior conteúdo possível alusivo à cultura corporal de movimento, que permeia a
partir dos esportes, que não é apenas o futebol, até as danças e, por meio dos
recursos midiáticos esta capacidade será ampliada, uma vez que o mundo é
bastante grande repleto de povos e culturas de distintas práticas e o aluno está cada
vez mais tendo acesso às informações de todo o mundo.
Com isso podemos concluir que a mídia exerce uma grande contribuição nas
aulas de educação física escolar. Visto que alguns dos conteúdos da educação
física estão constantemente veiculados aos meios de comunicação mais acessíveis
da sociedade, tais como: tv, jornal, internet, rádio, etc. Por causa disso é agradável
que o docente pense cada vez mais em usar todos os bens tecnológicos, uma vez
que eles são capazes de ilustrar, acrescentar e fazer questionamentos em
conteúdos da disciplina da educação física.
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