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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Campus Prof. João David Ferreira Lima Trindade – Florianópolis - SC Projeto Político de Curso (PPC) de Graduação 1º Ciclo: Bacharelado em Tecnologia: Energia 2º Ciclo: Engenharia – Modalidade Energia para implantação no Campus Araranguá - SC Projeto Versão 1.4 Florianópolis, 09 de Setembro de 2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACampus Prof. João David Ferreira Lima

Trindade – Florianópolis - SC

Projeto Político de Curso (PPC)de Graduação

1º Ciclo: Bacharelado em Tecnologia: Energia2º Ciclo: Engenharia – Modalidade Energia

para implantação no Campus Araranguá - SC

Projeto Versão 1.4

Florianópolis, 09 de Setembro de 2009

Sumário

1. Introdução 3

2. Marco conceitual 4

3. Antecedentes legais 6

4. Conhecimentos e habilidades 7

5. Fundamentos pedagógicos 9

6. Habilitação profissional 11

7. Estrutura curricular 11

7.1 Estrutura das disciplinas do Primeiro ciclo 11

7.2 Estrutura das disciplinas do Segundo ciclo 14

7.3 Grade curricular por semestre 18

8. Estrutura administrativa, docente e laboratórios 20

APÊNDICES: 25

Apêndice A 26

Apêndice B1 49

Apêndice B2 65

Apêndice C 829. Comissão de Elaboração do Projeto Político do Curso (PPC) 92

2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACAMPUS UNIVERSITÁRIO ARARANGUÁ

1. Introdução

O desafio que se apresenta ao ensino de engenharia no Brasil é um cenário

mundial que demanda uso intensivo da ciência e tecnologia e exige profissionais

altamente qualificados. O próprio conceito de qualificação profissional vem se alterando,

com a presença cada vez maior de componentes associadas às capacidades de

coordenar informações, interagir com pessoas, interpretar a realidade de maneira

dinâmica. O novo engenheiro deve ser capaz de propor soluções que sejam não apenas

tecnicamente corretas, ele deve ter a ambição de considerar os problemas em sua

totalidade, em sua inserção em uma cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões.

A não adequação à esse novo cenário significa atraso no processo de desenvolvimento.

As Instituições de Ensino Superior - IES no Brasil tem procurado, através de reformas

periódicas de seus currículos, equacionar esses problemas. Entretanto, essas reformas

não tem sido inteiramente bem sucedidas, dentre outras razões, por privilegiarem a

acumulação de conteúdos como garantia para a formação de um bom profissional.

As tendências atuais vêm indicando a direção de cursos de graduação com

estruturas flexíveis, permitindo que o futuro profissional a ser formado tenha múltiplas

áreas de conhecimento e atuação, articulação com o campo de atuação do profissional,

base filosófica com enfoque na competência, abordagem pedagógica centrada no aluno,

ênfase na síntese e na transdisciplinaridade, preocupação com a valorização do ser

humano e preservação do meio ambiente, integração social e política do profissional,

possibilidade de articulação direta com a pós-graduação e forte vinculação entre teoria e

prática.

O Brasil ainda está predominantemente dependente da matriz energética baseada

na hidreletricidade e em fontes não renováveis, mas com a explosão da crise de energia

elétrica, no primeiro semestre de 2001, aumentou a busca para o desenvolvimento de

projetos alternativos, seus sistemas produtivos, gestão da demanda e desenvolvimento

3

sustentável e, ao mesmo tempo, o Brasil apresenta um déficit no número de

engenheiros, se comparado com países desenvolvidos.

Por outro lado, o Governo Federal instituiu o Programa de Apoio ao Plano de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – Reuni, com o propósito de

aumentar a eficiência do sistema nacional de ensino, ampliar a oferta de cursos e ajustar

o mesmo às necessidades do país. Assim, ações destinadas a superar estas

deficiências revestem-se de um grande interesse. É nesta conjuntura que nasce o

projeto do curso de Engenharia de Energia, dentro do novo campus da UFSC no

município de Araranguá.

2. Marco conceitual

Como resultado do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão

das Universidades Federais - REUNI, a UFSC desenvolveu um plano de expansão

através da interiorização no Estado, criando o Campus UFSC – Araranguá, que está

sendo estruturado para oferecer Ensino, Pesquisa e Extensão destinados à formação

interdisciplinar de profissionais de nível superior. O início de atividades de ensino

ocorreu em 03 de agosto de 2009, com a implantação do Curso de “BACHARELADO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO”, que visa formar

profissionais capazes de solucionar problemas que envolvem a utilização de Tecnologias

da Informação e Comunicação (TIC) em organizações. As soluções poderão ter uma

ênfase em sistemas de informação, negócios digitais ou aspectos ligados à educação e

cultura digital. Este primeiro curso está estruturado em 02 (dois) ciclos de formação, um

primeiro ciclo com 06 (seis) semestres e um segundo ciclo com 02 (dois) semestres,

perfazendo 04 (quatro) anos de duração no total. O aluno decidirá ao longo do primeiro

ciclo qual a ênfase deseja dar a sua formação, cursando disciplinas eletivas com carga

horária mínima obrigatória segundo suas habilidades e interesses profissionais.

Como segundo curso do Campus UFSC – Araranguá, propõe-se um curso em

dois ciclos de formação: 1º Ciclo: Bacharel em Tecnologia: Energia e o 2º Ciclo: Engenheiro – Modalidade Energia.

Para a formação em Engenharia de Energia, os postulantes prestarão um único

vestibular unificado, independentemente da opção profissional que venham a optar 4

durante as fases do curso. Existem duas alternativas de diplomação para os

ingressantes, que são a de Bacharel em Tecnologia e a de Engenheiro. Se optarem pelo

bacharelado, o grau se dará quando cumpridas as disciplinas obrigatórias dos 03 (três)

primeiros anos do curso, com 2.880 horas-aula. Se optarem pela engenharia, o grau

será concedido se completar toda a formação prevista no final de 05 (cinco) anos do

curso, totalizando no mínimo 4.320 horas-aula. Ao longo do 4º e 5º anos de formação

profissional o aluno do curso de engenharia de energia, poderá dar ênfase a sua

formação, cursando disciplinas eletivas com carga horária mínima obrigatória, segundo

suas habilidades e interesses profissionais.

Dada a diversidade de assuntos abordados na área de Engenharia da Energia e a

possibilidade da formação no bacharelado e na engenharia, o Planejamento Político do

Curso (PPC) foi organizado nos dois grandes ciclos citados. O primeiro correspondente

aos seis primeiros semestres, compreende os conteúdos básicos para a formação de

engenharia já com disciplinas que trabalhem com especialidades básicas

profissionalizantes ao longo dos semestres, requeridas para o bacharelado da área

tecnologia em energia. O segundo ciclo engloba do sétimo ao décimo semestre, e

corresponde à formação necessária às duas áreas de concentração da engenharia de

energia: Sistemas de Conversão, e Bioenergia e Sustentabilidade. Esta estruturação é

apresentada na Figura 1.

Saída 2: Engenheiro – Modalidade: Energia

Ano 5 SISTEMAS DE

CONVERSÃO

BIOENERGIA e

SUSTENTABILIDADE

Ano 4

Saída 1: Bacharel Tecnologia: EnergiaAno 3 FUNDAMENTOS DE ENGENHARIAAno 2 FUNDAMENTOS DE ENGENHARIAAno 1 FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA

Ingresso: Curso de Engenharia de Energia

FIGURA 1 - Estrutura do curso de Engenharia de Energia3. Antecedentes legais

5

O curso de engenharia da energia obedecerá aos dispositivos legais que

regulamentam a profissão de engenheiro, conforme descrito a seguir.

• Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

o Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

habilidades gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e

instrumentais à engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços

de engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI – desenvolver e supervisionar a operação e a manutenção de

sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto

social e ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização

profissional e envolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas.

o Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade,

deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo

de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos

que caracterizem a modalidade.

§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária

mínima, versará sobre os tópicos que seguem..........

6

§ 2º Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a

existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos

básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios,

com enfoques e intensidade compatíveis com a modalidade

pleiteada.

§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% da

carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos

tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:

• Resolução CNE/CES No. 2 de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga

horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos

de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

o Art. 2º III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com

base na carga total, computada nos respectivos Projetos Pedagógicos dos

cursos, observados os limites estabelecidos nos exercícios e cenários

apresentados no Parecer CNE/CES nº 8/2007, da seguinte forma:

a)Grupo de Carga Horária Mínima de 2.400h: limites mínimos para

integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos.

b)Grupo de Carga Horária Mínima de 2.700h: limites mínimos para

integralização de 3,5 (três e meio) ou 4 (quatro) anos.

c)Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h e 3.200h: limite

mínimo para integralização de 4 (quatro) anos.

d)Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600 e 4.000h: limite

mínimo para integralização de 5 (cinco) anos.

e)Grupo de Carga Horária Mínima de 7.200h: limite mínimo para

integralização de 6 (seis) anos.

4. Conhecimentos e habilidades

A formação de engenheiro de energia consiste na aquisição de conhecimentos

e o desenvolvimento de habilidades profissionais para exercer atividades de

planejamento, concepção, análise, projeto, implantação, operação, manutenção,

gestão, avaliação e mitigação de impactos de fontes, sistemas e processos

7

relacionados à geração, distribuição, armazenamento, conversão, adequação e uso

de energia em atividades sócio-econômicas, de forma técnica, econômica, social e

ambientalmente sustentável.

Baseados nestes conceitos e no que determina a legislação, o conhecimento e

as habilidades necessárias à cada formação são assim definidos:

• Grau de Bacharel em Tecnologia de Energia: conhecer as características e os

fundamentos das origens energéticas e ter condições de acompanhar a implantação

e operação de sistemas de energia.

• Grau de Engenheiro: além do conhecimento e habilidades do grau de Bacharel o

engenheiro deve saber planejar, conceber, analisar, projetar, implantar, gerir e avaliar

sistemas de energia e ter conhecimentos das respectivas componentes econômicas,

sociais e ambientais.

A formação do engenheiro de energia, na opção Sistemas de Conversão,

consiste na aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades

necessárias para planejar, conceber, analisar, projetar, implantar, gerenciar, operar e

manter em funcionamento sistemas de conversão entre diferentes formas de energia

visando diferentes aplicações. Podem-se subdividir estes sistemas, por exemplo, nos

seguintes tópicos:

1. Sistemas de Conversão de energia mecânica potencial gravitacional em energia

elétrica, como em conversão hidrelétrica de energia; de energia mecânica cinética em

energia elétrica, como em conversão eólica de energia; e de energia mecânica das

ondas em energia elétrica, como em conversão maremotriz de energia;

2. Sistemas de Conversão de energia solar em energia térmica, como nos sistemas

solares térmicos; e de energia solar em energia elétrica, como nos sistemas solares

fotovoltaicos;

3. Sistemas de Conversão de energia interna em energias elétrica e térmica, como nos

sistemas de conversão termelétricos, geotérmicos, eletroquímicos e termiônicos; e de

energia elétrica em energia térmica, como nas bombas de calor e sistemas de

refrigeração e climatização;

8

4. Sistemas de Conversão de energia nuclear em energia elétrica, como nos sistemas

de conversão baseados em fissão e fusão nuclear;

5. Sistemas de Conversão de energia elétrica em trabalho mecânico, como nos motores

e acionadores elétricos; e de energia elétrica em energia interna, como em

eletrolizadores, dentre outros.

A formação de engenheiro de energia, na opção Bioenergia e Sustentabilidade,

consiste na aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades

necessárias para planejar, conceber, analisar, projetar, implantar, gerenciar, operar e

manter em funcionamento sistemas de conversão bioenergéticos; avaliar suas

interações com o meio ambiente e sua sustentabilidade, considerando suas implicações

econômicas, financeiras, sociais e políticas.

Pode-se caracterizar este engenheiro, por exemplo, através das seguintes habilidades:

1. Projetar e manter em operação Sistemas de Conversão de Energia Biológicos, como

os relacionados a processos enzimáticos e de fotossíntese;

2. Quantificação, monitoração e planejamento do uso de fontes de energia, renováveis

e fósseis, com vistas a sua conversão técnica, social e ambientalmente sustentável;

3. Supervisão e planejamento de cultivo e extração de biomassa energética;

4. Planejamento do uso de fontes de energia, renováveis e fósseis, com vistas a sua

conversão econômica, social, ambiental e estrategicamente sustentáveis;

5. Planejamento e gestão de recursos humanos destinados à operação e manutenção

de sistemas de energia, dentre outras.

5. Fundamentos Pedagógicos:

Os cursos da área de Engenharia da Energia têm um planejamento político

pedagógico fundamentado na Resolução CNE/CES 11, e que segue uma formatação

própria e exclusiva que obedece aos seguintes princípios:9

Escolha das especialidades, se dará para o segundo ciclo de formação,

baseada nas aspirações e qualificações, que serão deferidas por meio de

avaliação de múltiplos critérios, considerando o interesse do aluno(a), da

instituição e da sociedade;

Serão oferecidas 80 vagas anuais, 40 vagas por semestre, para o ingresso no

curso a partir de 2010.1;

O número de vagas para cada especialidade, no 2º ciclo, será definido pela

instituição, podendo sofrer alteração para mais ou para menos vagas, em face

de estudos previamente estabelecidos, e em função do número mínimo e

máximo de matriculas em cada turma, conforme legislação vigente;

As aulas teóricas serão oferecidas no período noturno e as atividades práticas, como atividades experimentais em laboratórios, e as atividades complementares, como visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa

Junior, Programa de Educação Tutorial (PET), monitoria de disciplinas, projetos

de extensão junto à comunidade, dentre outras, com carga horária a ser

atribuída pelo colegiado do curso, serão oferecidas no período diurno integral, em dias específicos, e podem ocorrer em locais externos ao Campus

Araranguá, como os outros Campi da UFSC, ou em empresas vinculadas à área

de energia;

Serão oferecidas 04 (quatro) disciplinas à distância obrigatórias, modalidade

assíncrona, ministradas via internet através do Ambiente Virtual de

Aprendizagem da UFSC, com 288 horas-aula, totalizando 7% das disciplinas

totais do curso;

As atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em

http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/. O estágio obrigatório é aquele que o aluno

realizará durante o período de graduação e que é exigido para obtenção do

grau de Bacharel. Constitui-se de duas disciplinas da grade curricular,

denominada Estágio Obrigatório I e II, com 72 horas-aula cada. O estágio

obrigatório deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As

atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em

http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/

10

Existem duas disciplinas de projetos para desenvolvimento de Trabalhos de

Conclusão de curso. A primeira no ciclo básico, chamada de Trabalho de

Conclusão do Bacharelado, com 72 horas-aula, que se constitui de Métodos e

técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica e a

Elaboração do pré-projeto de conclusão de curso. A segunda no ciclo final do

curso de engenharia, chamada de Trabalho de Conclusão de Engenharia, com

72 horas-aula, que se constitui de Métodos e técnicas da pesquisa, normas da

ABNT sobre documentação científica e a Elaboração do projeto de conclusão

de curso, que poderá servir de base para a integração no futuro mestrado da

área;

Possibilidade de estágios em períodos curtos, durante o período das férias, para

complementar o conhecimento acadêmico;

Integração vertical e horizontal dos professores, em função da proximidade

física entre os professores, que estarão vinculados diretamente ao curso de

engenharia de energia, sem subdivisões em departamentos, e com atividades

em nível de graduação e pós-graduação integradas;

Disponibilização de um conjunto de disciplinas optativas, de nível avançado,

que poderão ser cursadas pelos nossos alunos ao longo dos 5 anos de sua

formação de engenharia, permitindo que estes alunos possam validar estas

disciplinas em um futuro curso de pós-graduação nesta área, dentro de um

período de formação total de 06 (seis) anos;

Organização das disciplinas por núcleos de conhecimento;

Organização de disciplinas com temas transversais, contemplando o

desenvolvimento das diversas habilidades propostas;

O Projeto Político do Curso deverá ser avaliado regularmente, através de

comissão montada para esta finalidade, designada pela Pró-Reitoria de Ensino

de Graduação. A comissão poderá observar o desenrolar da implantação do

currículo, observar os resultados obtidos e tomar as medidas corretivas que

forem necessárias, juntamente com o Colegiado do Curso. A inserção no

mercado de trabalho do Bacharel egresso do primeiro ciclo também é uma

questão a ser avaliada ao final deste ciclo.

11

6. Habilitação profissional

Os estudantes da área de Engenharia de Energia terão as alternativas de

diplomação regulamentadas pelo ANEXO I (Sistematização das atividades profissionais)

da resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, Conselho Federal de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia – Confea.

De acordo com Planejamento Pedagógico do curso, sistematizado na Figura 1,

planejou-se a formação acadêmica com uma grade curricular que permita aos alunos

desfrutar de duas possibilidades de diplomação:

A primeira, para todos os alunos que obtiverem êxito nas atividades acadêmicas

do primeiro ciclo de formação, ao final do terceiro ano de curso, será atribuído o grau de

Bacharel em Tecnologia de Energia.

A segunda diplomação será de Engenheiro para todos os alunos que obtiverem

êxito nas atividades do primeiro e segundo ciclo de formação acadêmica, ao final do

quinto ano de curso.

Seguindo o Anexo II da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que

contém a Tabela de Códigos de Competências Profissionais, em conexão com a

sistematização dos Campos de Atuação Profissional das profissões inseridas no Sistema

Confea/Crea, os acadêmicos terão habilitações classificadas dentro de diversas

modalidades de engenharia, predominantemente nas áreas da engenharia Elétrica,

Mecânica, Civil e Sanitária e Ambiental. A UFSC está atuando junto ao MEC no sentido

de manter a denominação de Engenharia de Energia. Em seguida à definição das

denominações de engenharias no MEC, a UFSC deve atuar junto ao sistema

CONFEA/CREA pelo reconhecimento das habilitações dos egressos dos novos cursos

de engenharia do campus Araranguá e Joinville. No Estado do Rio Grande do Sul o

CREA já reconhece as habilitações do curso de Engenharia em Energia e Desenvolvimento Sustentável da UERGS

(http://www.uergs.edu.br/index.php?action=noticias&cod=447Maiores).

7. Estrutura curricular

12

A estrutura curricular do curso de engenharia de energia obedece à estrutura de

02 (dois) ciclos apresentados anteriormente.

7.1 Estrutura das disciplinas do Primeiro Ciclo

O conjunto de disciplinas obrigatórias para o primeiro ciclo, nivel Bacharelado –

Tecnologia em Energia, com 2.880 horas-aula distribuídas em 3 anos, é apresentado no

Quadro 1, conforme cargas horárias distribuídas na planilha 1.

Total de horas-aula do Bacharelado – Tecnologia em EnergiaModalidades de Disciplinas horas-aulas %Disciplinas presenciais obrigatórias 2088 73%Disciplinas à DISTÂNCIA obrigatórias (assíncronas) 288 10%Trabalho de Conclusão do Bacharelado 72 3%

Subtotal 2448 85%Atividades Complementares: I, II, III, IV, V e VI 144 5%Estágio Obrigatório: I e II 288 10%

Subtotal 432 15%Total 2880 100%

Planilha 1 – Cargas horárias de disciplinas no ciclo básico – Bacharelado.

Período Código NomeHoras-

aulaModalidade Área

1 ENE0100Introdução à Engenharia de

Energia72 Obrigatória

Formação

profissional

1 ENE0101 Cálculo I 72 Obrigatória Matemática

1 ENE0108 Geometria Analítica 72 Obrigatória Matemática

1 ENE0120 Física A: Cinemática e Dinâmica 72 ObrigatóriaCiências Físicas e

Químicas

1 ENE0164Recursos Naturais para a Geração

de Energia72 Obrigatória

Ambiente e

Recursos Naturais

1 ENE0189 Atividades Complementares I 36 ObrigatóriaFormação

profissional

2 ENE0102 Cálculo II 72 Obrigatória Matemática

13

2 ENE0109 Álgebra Linear 72 Obrigatória Matemática

2 ENE0121Física B: Introdução à

Termodinâmica e Ondulatória72 Obrigatória

Ciências Físicas e

Químicas

2 ENE0123 Química Geral 72 ObrigatóriaCiências Físicas e

Químicas

2 ENE0151

Fundamentos de Biotecnologia:

Bioquímica, Microbiologia,

Fermentação, Bioprocessos

72 ObrigatóriaBiomassa e

Bioenergia

2 ENE0160 Geografia da Energia 72Obrigatória/

DISTÂNCIA

Ambiente e

Recursos Naturais

2 ENE0190 Atividades Complementares II 36 ObrigatóriaFormação

profissional

3 ENE0103Cálculo III: Cálculo Vetorial e

Equações Diferenciais72 Obrigatória Matemática

3 ENE0122Física C: Eletricidade e

Magnetismo72 Obrigatória

Ciências Físicas e

Químicas

3 ENE0124 Físico-Química 72 ObrigatóriaCiências Físicas e

Químicas

3 ENE0152Energias Renováveis e

Sustentabilidade72 Obrigatória

Biomassa e

Bioenergia

3 ENE0161 Oceanografia 72Obrigatória/

DISTÂNCIA

Ambiente e

Recursos Naturais

3 ENE0106 Programação e Algoritmos 72 Obrigatória Computação

3 ENE0191 Atividades Complementares III 36 ObrigatóriaFormação

profissional

4 ENE0104 Cálculo IV 72 Obrigatória Matemática

4 ENE0162 Geologia 72Obrigatória/

DISTÂNCIA

Ambiente e

Recursos Naturais

4 ENE0107Cálculo Numérico em

Computadores72 Obrigatória Computação

4 ENE0130 Termodinâmica I: Fundamentos 72 ObrigatóriaEngenharia

Mecânica

4 ENE0132 Mecânica dos Fluidos 72 ObrigatóriaEngenharia

Mecânica

4 ENE0137 Mecânica dos Sólidos I 72 ObrigatóriaEngenharia

Mecânica

4 ENE0194 Atividades Complementares IV 36 ObrigatóriaFormação

profissional

5 ENE0105Introdução à Probabilidade e

Estatística72 Obrigatória Matemática

5 ENE0163 Energia da Atmosfera 72Obrigatória/

DISTÂNCIA

Ambiente e

Recursos Naturais

14

5 ENE0131Termodinâmica II: Ciclos de

Conversão de Energia36 Obrigatória

Engenharia

Mecânica

5 ENE0133 Transferência de Calor e Massa I 36 ObrigatóriaEngenharia

Mecânica

5 ENE0142Experimentação em Ciências

Térmicas72 Obrigatória

Engenharia

Mecânica

5 ENE0170 Circuitos Elétricos 72 ObrigatóriaElétrica e

Automação

5 ENE0139Análise de Ciclo de Vida de

Sistemas de Energia72 Obrigatória

Engenharia

Mecânica

5 ENE0196 Estágio Obrigatório I 144 ObrigatóriaFormação

profissional

6 ENE0195Trabalho de conclusão de

Bacharelado72 Obrigatória

Formação

profissional

6 ENE0138 Mecânica dos Sólidos II 36 ObrigatóriaEngenharia

Mecânica

6 ENE0141 Energia na Edificação 108 ObrigatóriaEngenharia

Mecânica

6 ENE0171Conversão Eletromecânica de

Energia72 Obrigatória

Elétrica e

Automação

6 ENE0174Transmissão e Distribuição de

Energia72 Obrigatória

Elétrica e

Automação

6 ENE0197 Estágio Obrigatório II 144 ObrigatóriaFormação

profissional

Total horas-aula Bacharelado (3 anos)2880

Quadro 1. Disciplinas do ciclo básico, Bacharelado – Tecnologia em Energia

A descrição detalhada das disciplinas é apresentada no apêndice A.

7.2 Estrutura das disciplinas do segundo ciclo

O conjunto de disciplinas para o segundo ciclo - Engenharia é apresentado no

quadro 2a - Habilitação em Engenharia de Energia – Habilitação em Sistemas de

Conversão e quadro 2b - Habilitação em Bioenergia e Sustentabilidade, conforme cargas

horárias distribuídas na planilha 2a e 2b.

Total de horas-aula da Engenharia de Energia: Habilitação em Sistemas de Conversão

15

1º ciclo: Bacharelado de 3 anos Horas-

aula% sobre

totalDisciplinas presenciais obrigatórias 2088 48%Disciplinas à distância obrigatórias (assíncronas) 288 7%Trabalho de Conclusão do Bacharelado 72 2%Subtotal 2448 57%Atividades Complementares: I, II, III, IV, V e VI 144 3%Estágio Obrigatório: I e II 288 7%Subtotal 432 10%Total 3 anos Básicos 2880 67% 2º ciclo: Engenharia de 5 anos Disciplinas presenciais obrigatórias Habilitação 648 15%Trabalho de Conclusão do Engenharia 72 2%Estágio Profissional 288 7%Carga horária mínima em Disciplinas Optativas Avançadas ou disciplinas de outra habilitação 432 10%Subtotal 4º e 5º Anos 1440 33%Total do Bacharelado e Habilitação 4320 100%Disciplinas optativas da Habilitação Bioenergia e Sustentabilidade 648 15%

Disciplinas optativas Avançadas 756 18%

Planilha 2a – Cargas horárias de disciplinas com o segundo ciclo – Engenharia

Habilitação em Sistemas de Conversão.

Período Código NomeHoras-

aulaModalidade Área

7 ENE0172Eletromagnetismo e Eletrônica de

Potência72 Obrigatória Elétrica e Automação

7 ENE0175 Fundamentos de Controle 72 Obrigatória Elétrica e Automação

7 ENE0180Refrigeração e Condicionamento de

Ar36 Obrigatória Energia

7 ENE0181 Máquinas de Fluxo 36 Obrigatória Energia

8 ENE0176Transmissão e Comunicação de

Dados72 Obrigatória Elétrica e Automação

8 ENE0135 Fundamentos de Materiais 72 Obrigatória Engenharia Mecânica

8 ENE0134 Transferência de Calor e Massa II 36 Obrigatória Engenharia Mecânica

16

8 ENE0136 Fundamentos de Manufatura 72 Obrigatória Engenharia Mecânica

9 ENE0140 Projeto de Sistemas Térmicos 36 Obrigatória Engenharia Mecânica

9 ENE0173Interligação de Fonte de Geração

com a Rede72 Obrigatória Elétrica e Automação

9 ENE0182 Tópicos Especiais em Energia 72 Obrigatória Energia

9 ENE0198 Estágio Profissional 288 Obrigatória Formação profissional

10 ENE0199Trabalho de Conclusão de

Engenharia72 Obrigatória Formação profissional

Disciplinas Optativas Avançadas (para integração com cursos de pós-graduação):

ENE0200Análise Exergética de Ciclos e

Processos72 Optativa Optativas Avançadas

ENE0201 Combustão 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0202 Condicionamento de Ar 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0203 Energia Solar Fotovoltaica 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0204 Energia Solar Térmica 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0204 Energias Renováveis 36 OptativaOptativas Avançadas

ENE0205Métodos Matemáticos em

Engenharia72 Optativa

Optativas Avançadas

ENE0206 Radiação 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0207 Refrigeração 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0208Sistemas Eólicos para Geração de

Energia Elétrica72 Optativa

Optativas Avançadas

ENE0209 Sistemas Térmicos 72 OptativaOptativas Avançadas

Carga Horária Total em disciplinas oferecidas 4.644 (horas-aula)

Quadro 2a - Disciplinas do segundo ciclo – Engenharia Habilitação em Sistemas de

Conversão.

Total de horas-aula da Engenharia de Energia: Habilitação em Bioenergia e Sustentabilidade

17

1º ciclo: Bacharelado de 3 anos Horas-

aula% sobre

totalDisciplinas presenciais obrigatórias 2088 48%Disciplinas à distância obrigatórias (assíncronas) 288 7%Trabalho de Conclusão do Bacharelado 72 2%Subtotal 2448 57%Atividades Complementares: I, II, III, IV, V e VI 144 3%Estágio Obrigatório: I e II 288 7%Subtotal 432 10%Total 3 anos Básicos 2880 67%

2º ciclo: Engenharia de 5 anos

Disciplinas presenciais obrigatórias da Habilitação 648 15%Trabalho de Conclusão do Engenharia 72 2%Estágio Profissional 288 7%

Carga horária mínima em Disciplinas Optativas: Avançadas ou de outra habilitação 432 10%Subtotal 4º e 5º Anos 1440 33%Total Engenharia Energia 4320 100%Disciplinas optativas da Habilitação Sistemas de Conversão 648 15%

Disciplinas optativas Avançadas 756 18%

Planilha 2b – Cargas horárias de disciplinas no segundo ciclo – Engenharia Habilitação

em Bioenergia e Sustentabilidade.

Período Código NomeHoras-

aulaModalidade Área

7 ENE0150 Princípios de Ecologia 36 ObrigatóriaBiomassa e

Bioenergia

7 ENE0165 Poluição Ambiental 36 ObrigatóriaAmbiente e Recursos

Naturais

7 ENE0183 Conversão de Biomassa 72 Obrigatória Energia

7 ENE0140Fundamentos da Teoria da Aplicação

do Capital72 Obrigatória Economia e Gestão

8 ENE0153Biorreatores: Noções de Biomassa e

Bioenergia72 Obrigatória

Biomassa e

Bioenergia

18

8 ENE0168 Direito e Legislação Ambiental 72 ObrigatóriaAmbiente e Recursos

Naturais

8 ENE0167Gerenciamento e Tratamento de

Resíduos72 Obrigatória Energia

8 ENE0141 Teorias e Técnicas de Otimização 72 Obrigatória Economia e Gestão

9 ENE0166 Valoração de Impactos 72 ObrigatóriaAmbiente e Recursos

Naturais

9 ENE0142 Pesquisa Operacional 72 Obrigatória Economia e Gestão

9 ENE0198 Estágio Profissional 288 Obrigatória Formação profissional

10 ENE0199Trabalho de Conclusão de

Engenharia72 Obrigatória Formação profissional

Disciplinas Optativas Avançadas (para integração com cursos de pós-graduação):

ENE0200Análise Exergética de Ciclos e

Processos72 Optativa

Optativas Avançadas

ENE0201 Combustão 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0202 Condicionamento de Ar 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0203 Energia Solar Fotovoltaica 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0204 Energia Solar Térmica 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0204 Energias Renováveis 36 OptativaOptativas Avançadas

ENE0205Métodos Matemáticos em

Engenharia72 Optativa

Optativas Avançadas

ENE0206 Radiação 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0207 Refrigeração 72 OptativaOptativas Avançadas

ENE0208Sistemas Eólicos para Geração de

Energia Elétrica72 Optativa

Optativas Avançadas

ENE0209 Sistemas Térmicos 72 OptativaOptativas Avançadas

Carga Horária Total em disciplinas oferecidas 4.644 (horas-aula)

Quadro 2b. Disciplinas do segundo ciclo – Engenharia Habilitação em Bioenergia e

Sustentabilidade.

19

A descrição detalhada das disciplinas do segundo ciclo é apresentada nos apêndices B1

e B2, totalizando no mínimo 4.320 horas-aula, composto por disciplinas obrigatórias e

por uma série de disciplinas optativas distribuídas em dois sub-grupos: o primeiro

constituído por disciplinas da outra habilitação (que não está sendo cursada) e o

segundo sub-grupo constituído pelas disciplinas avançadas, voltadas para a integração

da graduação com a pós-graduação, em nível de mestrado, chamadas GM12 (em

definição). Um projeto preliminar deste mestrado e graduação integrados em engenharia

de processos de conversão e tecnologia de energia (GME 12), está apresentado no

Apêndice C.

20

7.3 Grade Curricular por semestre:

Matriz Curricular - Bacharelado em Tecnologia de EnergiaÁrea 1a. Fase 2a. Fase 3a. Fase 4a. Fase 5a. Fase 6a. Fase Total

Formação profissional

ENE0100Introdução à

Engenharia de Energia

ENE0195Trabalho de

Conclusão do Bacharelado

Matemática

ENE0101Cálculo I

ENE0102Cálculo II

ENE0103Cálculo III ENE0104

Cálculo IV

ENE0105Introdução à

Probabilidade e Estatística

ENE0108Geometria Analítica

ENE0109Algebra Linear

Ciências Físicas e Químicas

ENE0120Física A:

Cinemática e Dinâmica

ENE0121Física B: Introdução à Termodinâmica e

Ondulatória

ENE0122Física C:

Eletricidade e Magnetismo

ENE0123

Química Geral ENE0124

Físico-Química

Biomassa e Bioenergia

ENE0151Fundamentos de

Biotecnologia: Bioquímica,

Microbiologia, Fermentação, Bioprocessos

ENE0152Energias

Renováveis e Sustentabilidade

Ambiente e Recursos Naturais

ENE0164Recursos Naturais

para a Geração de Energia

ENE0160

Geografia da Energia

ENE0161

Oceanografia ENE0162Geologia

ENE0163Energia da Atmosfera

Computação ENE0106Programação e

Algoritmos ENE0107

Cálculo Numérico em Computadores

Engenharia Mecânica

ENE0130

Termodinâmica I: Fundamentos

ENE0131Termodinâmica II:

Ciclos de Conversão de

Energia

ENE0132

Mecânica dos Fluidos

ENE0133

Transferência de Calor e Massa I

ENE0141Energia na Edificação

ENE0137Mecânica dos

Sólidos I

ENE0142Experimentação em Ciências Térmicas

ENE0138

Mecânica dos Sólidos II

ENE0139Análise de Ciclo de Vida de Sistemas

de Energia

Elétrica e Automação

ENE0170

Circuitos Elétricos

ENE0171Conversão

Eletromecânica de Energia

ENE0174Transmissão e Distribuição de

Energia

Atividades Complementares

Atividades Complementares

Atividades Complementares

Atividades Complementares

ENE0196

Estágio Obrigatório I ENE0197Estágio

Obrigatório II

Carga Horária(horas-aula)

396 468 468 468 576

504 2880

Incluidas: 04 (quatro) Disciplinas à distância (modalidades assíncronas), com carga horária de 4*72 horas-aula = 288 horas-aula total

04 (quatro) Atividades Complementares, com carga horária mínima de 144 horas-aula (36 horas-aula cada uma das 6 disciplinas oferecidas abaixo):ENE0189 - Atividades Complementares I: SemináriosENE0190 - Atividades Complementares II: MonitoriaENE0191 - Atividades Complementares III: PalestrasENE0192 - Atividades Complementares IV: Estágio Extra-CurricularENE0193 - Atividades Complementares V: Visitas a EmpresasENE0194 - Atividades Complementares VI: Iniciação Científica

02 (dois) Estágios Obrigatórios de 144 horas-aula cada

21

Matriz Curricular - ENGENHARIA em Sistemas de Conversão

Área 7a. Fase 8a. Fase 9a. Fase 10a. Fase

Elétrica e Automação

ENE0172Eletromagnetismo e

Eletrônica de Potência

ENE0176 Transmissão e

Comunicação de Dados

ENE0173 Interligação de

Fonte de Geração com a Rede

ENE0175Fundamentos de

Controle

Energia

ENE0180 Refrigeração e

Condicionamento de Ar

ENE0182 Tópicos Especiais

em Energia

ENE0181

Maquinas de Fluxo

Engenharia Mecânica

ENE0135 Fundamentos de

Materiais

ENE0140 Projeto de Sistemas

Térmicos

ENE0134 Transferência de Calor

e Massa II

ENE0136 Fundamentos de

Manufatura

Formação profissional

ENE0198 Estágio Profissional

ENE0199 Trabalho de

Conclusão de Engenharia

Carga Obrigatória (horas-aula):

Carga Horária

Obrigatória

216 252 468 72 1008

Área 7a. - 10a. Fase 1 A Carga horária mínima do 2º ciclo do curso de engenharia é de 1440 horas-aula;

ENE0200Análise Exergética de

Ciclos e Processos

2 A Carga horária mínima total do curso de engenharia é de 4320 horas-aula.

ENE0201 Combustão

ENE0202 Condicionamento de Ar

ENE0203 Energia Solar Fotovoltaica

Disciplinas Optativas

Avançadas (para

integração com cursos

de pós-graduação):

ENE0204 Energia Solar Térmica

ENE0204 Energias Renováveis

ENE0205 Métodos Matemáticos

em Engenharia

ENE0206Radiação

ENE0207 Refrigeração

ENE0208 Sistemas Eólicos para Geração de Energia

Elétrica

ENE0209Sistemas Térmicos

Carga Optativa (horas-aula):

Carga Horária Optativa

756 756

22

Matriz Curricular - ENGENHARIA em Bioenergia e Sustentabilidade

Área 7a. Fase 8a. Fase 9a. Fase 10a. Fase

Ambiente e Recursos Naturais

ENE0165

Poluição Ambiental

ENE0168 Direito e

Legislação Ambiental

ENE0166 Valoração de

Impactos

Biomassa e Bioenergia

ENE0150

Princípios de Ecologia

ENE0153Biorreatores: Noções de Biomassa e Bioenergia

Energia

ENE0183Conversão de

Biomassa

ENE0167Gerenciamento e

Tratamento de Resíduos

Economia e Gestão

ENE0140 Fundamentos da Teoria da Aplicação do Capital

ENE0141 Teorias e

Técnicas de Otimização

ENE0142 Pesquisa

Operacional

Formação profissional

ENE0198 Estágio

Profissional

ENE0199 Trabalho de

Conclusão de Engenharia

Carga Obrigatória (horas-aula):

Carga Horária

Obrigatória(horas-aula)

216 288 432 72 1008

Área 7a. - 10a. Fase 1 A Carga horária mínima do 2º ciclo do curso de engenharia é de 1440 horas-aula;

ENE0200Análise Exergética de Ciclos

e Processos

2

A Carga horária mínima total do curso de engenharia é de 4320 horas-aula.

ENE0201 Combustão

ENE0202 Condicionamento de Ar

ENE0203 Energia Solar Fotovoltaica

Disciplinas Optativas

Avançadas (para

integração com cursos

de pós-graduação):

ENE0204 Energia Solar Térmica

ENE0204 Energias Renováveis

ENE0205 Métodos Matemáticos em

Engenharia

ENE0206Radiação

ENE0207 Refrigeração

ENE0208 Sistemas Eólicos para

Geração de Energia Elétrica

ENE0209Sistemas Térmicos

Carga Optativa (horas-aula):

Carga Horária Optativa

756 756

23

8. Estrutura administrativa, docente e laboratórios

Administrativa:

O Campus de Araranguá prevê uma estrutura administrativa simplificada que

contempla:

Diretor Geral

Diretor Administrativo

Diretor/Coordenador Acadêmico por área de atuação.

Docentes:

De acordo com a previsão do projeto REUNI estabelecemos a previsão de 01 (um)

professor por cada grupo de 20 alunos de graduação, no caso, teremos 10 semestres

com 40 alunos por semestre, totalizando 400 alunos no curso, sendo necessários 20

(vinte) professores até o final da implantação do curso.

Laboratórios:

Os laboratórios estão sendo definidos, considerando a infraestrutura já existente no

campus Florianópolis, visando otimização de recursos.

24

APÊNDICES

Os apêndices trazem os assuntos principais que serão ministrados em cada uma

das disciplinas requeridas para formação de cursos superior do Bacharel em Tecnologia

e do Engenheiro em Energia.

Conforme mostra a figura 2, os apêndices seguem a seguinte ordenação:

Saída 2: Engenheiro – Modalidade: Energia

Apêndices BAno 5

SISTEMAS DE

CONVERSÃO

BIOENERGIA E

SUSTENTABILIDADEAno 4

Saída 1: Bacharel Tecnologia: Energia

Apêndice AAno 3 FUNDAMENTOS DE ENGENHARIAAno 2 FUNDAMENTOS DE ENGENHARIAAno 1 FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA

Ingresso: Curso de Engenharia de Energia

FIGURA 2: Estrutura do curso de Engenharia de Energia e respectivos Apêndices.

Apêndice A: Disciplinas do primeiro ciclo, nível bacharelado, de formação básica para

engenharia e de formação profissional inicial.

Apêndice B: Disciplinas específicas para a formação do profissional engenheiro:

Apêndice B1 – Disciplinas de Engenharia, Habilitação em Sistemas de Conversão.

Apêndice B2 – Disciplinas de Engenharia, Habilitação em Bioenergia e

Sustentabilidade.

O Apêndice C traz um projeto preliminar de mestrado e graduação integrados em

engenharia de processos de conversão e tecnologia de energia (GME 12).

25

APÊNDICE A

ELEMENTOS PARA O PPP DO CURSO DE

ENGENHARIA DE ENERGIA

PRIMEIRO CICLO DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA PARA ENGENHARIA E DE

FORMAÇÃO EM TECNOLOGIA EM ENERGIA

26

Disciplinas Obrigatórias:

PRIMEIRO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0100 - Introdução à Engenharia de EnergiaPeríodo: 1Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoPalestras sobre Engenharia de Energia. Funções do engenheiro no contexto tecnológico e social. Palestras sobre o curso, seu currículo e suas normas. Visita à laboratórios, empresas e organizações. Demonstrações de ferramentas de trabalho do Engenheiro de Energia: Projeto, Otimização, Modelos, Simulação e Pesquisa tecnológica. Inovação e Criatividade.Bibliografia BásicaKRICK, E., An introduction to engineering & engineering design,John Wiley & Sons,1969BAZZO, W.A.; PEREIRA, L.T.V. ,Introdução à Engenharia,UFSC,1996Bibliografia complementarCERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. ,Metodologia científica,McGraw-Hill,1983DUDERSTADT, J.J.; KNOLL, G.F.; SPRINGER, G.S. ,Principles of engineering,John Wiley & Sons,1982.

Nome disciplina: ENE0101 - Cálculo IPeríodo: 1Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoFunções reais de variável real; funções elementares do cálculo; noções sobre limite e continuidade; derivada; aplicações da derivada; integral definida e indefinida.Bibliografia BásicaGUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. São Paulo: LTC - Livro Técnico e Científico. 1985. v. 1.ROMANO, R., Cálculo Diferencial e Integral (funções de uma variável), Atlas, 1981.Bibliografia complementarÁVILA, G., Cálculo 1. Funções de Uma Variável, 6a. edição, Editora LTC, 1994.STEWART, J., Cálculo, Vol. 1, Thomson Learning, 5a. edição, 2006. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra. 1977. v. 1.KUELKAMP, Nilo. Cálculo I. Florianópolis: Editora da UFSC. 1999.PISKUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Porto: Livraria Lopes da Silva - Editora. 1990. v. 1.

Nome disciplina: ENE0108 - Geometria Analítica

27

Período: 1Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoMatrizes. Determinantes. Sistemas lineares. Álgebra vetorial. Estudo da reta e do plano. Curvas planas. Superfícies.Bibliografia BásicaLIMA, E. L., Geometria Analítica e Álgebra Linear, Coleção Matemática Universitária, IMPA, 2001.BOULOS, P., DE CAMARGO, I., Geometria Analítica: um tratamento vetorial, 2a. ed., McGraw-Hill, 1987.Bibliografia complementarMURDOCH, D. C., Geometria Analítica com uma introdução ao cálculo vetorial e matrizes. 2a. ed., Rio de Janeiro, Editora LTC, 1977.RIGHETTO, A., Vetores e Geometria Analítica: 258 problemas resolvidos e 227 propostos, 4a. edição, São Paulo, SP, IBEC, 1982.VALLADARES, R. J. C., Geometria Analítica do Espaço e do Plano, Editora LTC, 1990.VALLADARES, R. J. C., Álgebra Linear e Geometria Analítica, Editora Campus, 1982.BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I.; FIGUEIREDO, V. L.; WETZLER, H., Álgebra Linear, 3. ed., Editora Harbra. 1980.

Nome disciplina: ENE0120 - Física A: Cinemática e DinâmicaPeríodo: 1Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoMovimento Retilíneo de Partículas. Posição, Velocidade e Aceleração. Determinação do Movimento de uma Partícula. Movimento Retilíneo Uniforme. Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado. Movimento de Várias Partículas. Movimento Curvilíneo de Partículas. Vector de Posição, Velocidade e Aceleração. Componentes Cartesianas da Velocidade e da Aceleração. Movimento Relativo a um Sistema em Translação. Componentes Tangencial e Normal. Segunda Lei de Newton. Quantidade de Movimento de Uma Partícula. Taxa de Variação da Quantidade de Movimento. Sistemas de Unidades. Equações de Movimento. Equilíbrio Dinâmico. Movimento sob a Ação de uma Força Central. Conservação do Movimento Angular. Lei da Gravitação de NewtonTrabalho Realizado por uma Força. Energia Cinética de uma Partícula. Princípio do Trabalho e da Energia. Aplicações do Principio do Trabalho e da Energia. Potência e Rendimento. Energia Potencial. Conservação da Energia. Principio do Impulso e da Quantidade de Movimento. Movimento Impulsivo. Choque. Sistemas de Corpos Rígidos. Potência.Vibrações não Amortecidas. Vibrações Livres de Partículas. Movimento Harmónico Simples. Pêndulo Simples (Solução Aproximada). Vibrações Livres de Corpos Rígidos. Aplicação do Principio da Conservação da Energia.Bibliografia BásicaBEER, JOHNSTON - Dinamica (McGraw-Hill/Editora) 6ª EdiçãoMERIAM, J.L e KRAIGE, L.G. – Engineering Mechanics, - Statics Volume I , 3.ª

28

Edição,John Willey & Sons, Inc.;Bibliografia complementarSINGER, Ferdinand, L.- Mecânica para Engenheiros- Dinâmica, HARBRA- Editora Harper& Row do Brasil, Lda.

Nome disciplina: ENE0164 - Recursos Naturais para a Geração de EnergiaPeríodo: 1Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoVisão geral da biomassa energética. Panorama da produção de biocombustiveis no mundo. Tecnologias para a produção de energias bioenergia. Energias alternativas: biogás, energia do mar, energia eólica, energia solar e outras.Bibliografia BásicaLineu Belico Dos Reis, Eliane Aparecida Faria Amaral Fadigas, Cláudio Elias Carvalho. Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável . Editora: Manole. 434pBibliografia complementar

Nome disciplina: ENE0189 - Atividades Complementares IPeríodo: 1Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoParticipações em: visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa Junior, Programa Especial de Treinamento, monitoria de disciplinas, projetos de extensão junto à comunidade, dentre outras, com carga horária a ser atribuída pelo colegiado do curso.Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com a atividade desenvolvida. Bibliografia complementar

SEGUNDO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0102 - Cálculo IIPeríodo: 2Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoMétodos de Integração. Aplicações da integral definida. Integrais impróprias. Funções de várias variáveis. Derivadas parciais. Aplicações das derivadas parciais. Integração múltipla.Bibliografia BásicaGUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo. v. 1 e 2. 5a. edição, Editora LTC, 2006.STEWART, J., Cálculo, Vol. 1, Thomson Learning, 5a. edição, 2006.

29

Bibliografia complementarLEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Editora Harbra Ltda. 1986. v. 1 e v. 2.ÁVILA, G., Cálculo 1. Funções de Uma Variável, 6a. edição, Editora LTC, 1994.ÁVILA, G., Cálculo 2. Funções de Uma Variável, 5a. edição, Editora LTC, 1999.THOMAS JR, G. B., FINNEY, R. L., Calculus and Analytic Geometry, Addison-Wesley, 1984.

Nome disciplina: ENE0109 - Álgebra LinearPeríodo: 2Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoEspaço vetorial. Transformações lineares. Mudança de base. Produto interno. Transformações ortogonais. Autovalores e autovetores de um operador. Diagonalização. Aplicação da Álgebra linear às ciências.Bibliografia BásicaCOELHO, F. U., LOURENÇO, M. L., Um Curso de Álgebra Linear, Edusp, 2001.LIMA, E. L., Álgebra Linear, 4a. edição, Coleção Matemática Universitária, IMPA, 2000. Bibliografia complementarLEON, S. J., Álgebra Linear com Aplicações, 4a. edição, LTC, 1998.CALLIOLI, Carlos A.; COSTA, Roberto C. F.; DOMINGUES, Higino H. Álgebra Linear e Aplicações. Atual Editora 1987.VALLADARES, R. C., Álgebra Linear, LTC, 1990.HOFFMAN, K., KUNZE, R., Álgebra Linear, 2a. edição, Editora LTC, 1979.LAWSON, T., Álgebra Linear, Ed. Edgard Blücher, 1997.SMITH, L., Linear Algebra, Springer Verlag, 1978. BOLDRINI, José Luis; COSTA, Sueli I.; FIGUEIREDO, Vera Lúcia; WETZLER, Henryg. Álgebra Linear. 3. ed. Editora Harbra. 1980.LIPSCHUTZ, S., Álgebra Linear, 3a. ed., Makron Books, 1994.

Nome disciplina: ENE0121 - Física B: Introdução à Termodinâmica e OndulatóriaPeríodo: 2Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoTemperatura e calor. Primeira lei da termodinâmica. Propriedades dos gases. Segunda lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Noções de mecânica estatística.Ondulatória: Ondas Mecânicas. Interferência e Modos Normais. Som e Audição.Bibliografia BásicaR. Resnick, D. Halliday, K. Krane, “Física 2”. 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2003.F.R. Junior, N.G. Ferraro, P.A.T. Soares, “Os fundamentos da física 2”, Edit. Moderna, 1993.H.D. Young, R.A. Freedman, “Física II – termodinâmica e ondas”, Edit. Pearson – Addison Wesley, São Paulo: 2007.

30

P.A. Tipler, G. Mosca, “Física: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica, v. 1”, Edit. LTC, 2006.Bibliografia complementar“Fundamentos de Física – Vol. 2 – Gravitação, Ondas e Termofinâmica”, D. Halliday, R. Resnick, L. Walker, 6a ed., LTC Editora, Rio de Janeiro, 2002.“Curso de Física Básica – Vol. 2 – Fluidos, Osiclações e Ondas, Calor”, H. Moysés Nussenzveig, 3a ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1996.MOISES, H.N.,Curso de Física Básica, Vol. 2 – Fluidos Oscilações e Ondas,Edgard Blucher,2002M. Moran, H.N. Shapiro, “Princípios de termodinâmica para engenharia”, Edit. LTC, 2002.E.C. da Costa, “Física aplicada à construção – conforto térmico”, 4ª Ed., Edit. Edgard Blücher, 2003.Incropera, F.P.; de Witt, D.P. “Transferência de calor e de massa”, 5ª Ed., Edit. LTC, 2003.A. Bejan, “Transferência de calor”, Edit. Edgard Blücher, 2004.

Nome disciplina: ENE0123 - Química GeralPeríodo: 2Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoEstrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas dos elementos. Ligação química. Íons e moléculas. Soluções. Funções, equações químicas, cálculos estequiométricos, ácidos e bases. Cinética química e equilíbrio. Equilíbrio iônico. Eletroquímica.Bibliografia BásicaMASTERTON, W. L. R.J QUIMICA GERAL SUPERIOR INTERAMERCANA 1978 BRADY, J. E. R.J QUIMICA GERAL LTC 1981 Bibliografia complementarO'CONNOER, R. S.P FUNDAMENTOS DE QUIMICA H & R DO BRASIL 1977 SLABAUGH, W. H. R.JQUIMICA GERAL LTC 1974 MAHAN, B. H. S.P QUIMICA: UM CURSO UNIVERSITARIO E. BLUCHER 1972 ANDREW, D. H. S.P QUIMICA GERAL LTC 1968 PIMENTEL, G. S.P UM TRATAMENTO MODERNO BLUCHER 1974 COTTON, F. A., R.J, CURSO DE QUIMICA FORUM 1968 QUAGLIANO, J. V. R.J QUIMICA GUANABARA 2 1979 BENN, F. R.R.J QUIMICA E POLUICAO LTC 1981

Nome disciplina: ENE0151 - Fundamentos de Biotecnologia: Bioquímica, Microbiologia, Fermentação, BioprocessosPeríodo: 2Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoBiotecnologia: Bioquímica, Microbiologia, Fermentação, Bioprocessos.Engenharia bioquímica. Cinética enzimática. Reatores ideais e reatores reais. Estequiometria e cinética microbiana. Biorreatores. Tecnologia de biorreatores.

31

Reatores com enzimas e com células imobilizadas.Bibliografia BásicaBunders, J.; Haverkort, W.; Hiemstra, W. "Biotechnology: Building on Farmer's Knowledge". Macmillan Education, Ltd, 1996. ISBN 0333670825 BORZANI,et al,2001.Biotecnologia Industrial-fundamentos v.1, 1º Ed. Edgard Blucher ltda-SP.SCHMIDELL,et al.2001. Biotecnologia Industrial-Engenharia Bioquímica v.2, 1º Ed. Edgard Blucher ltda-SPBibliografia complementarHenco, A. International Biotechnology Economics and Policy: Science, Business Planning and Entrepreneurship; Impact on Agricultural Markets and Industry; Opportunities in the Healthcare Sector. ISBN 978-0755202935. REHM,et al,.Biotechnology – Biological Fundamentals, v.1, 2º Ed. VCH – WeinheimMOO-YOUNG, M.Comprehensive Biotechnology. The Principles of Biotechnology: Scientific Fundamentals.V.1, Ed. Pergamon Press-Oxford.

Nome disciplina: ENE0160 - Geografia da EnergiaPeríodo: 2Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoEnergia: fontes, formas de utilização e importância na estrutura do espaço econômico e no processo industrial. Estrutura industrial. Os grandes complexos industriais e os impactos sócio-ambientais. O esgotamento do modelo histórico de energia frente aos novos paradigmas tecnológicos. Observação, análise e interpretação de elementos geográficos e produção de energiaBibliografia BásicaMérenne-Schoumaker B (2007) Géographie de l’énergie. Acteurs, lieux et enjeux. Belin, Paris.Mérenne-Schoumaker B (2002) Analyser les territoires. Savoirs et outils. Presses Universitaires de Rennes. Rennes.Bibliografia complementarMérenne-Schoumaker B (1993) Géographie de l´énergie. Nathan, Paris. Gerald Manners. Geografia da Energia Zahar Editores, RJ.1976.

Nome disciplina: ENE0190 - Atividades Complementares IIPeríodo: 2Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoParticipações em: visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa Junior, Programa Especial de Treinamento, monitoria de disciplinas, projetos de extensão junto à comunidade, dentre outras, com carga horária a ser atribuída pelo colegiado do curso.Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com a atividade desenvolvida. Bibliografia complementar

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TERCEIRO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0103 - Cálculo IIIPeríodo: 3Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoNoções de cálculo vetorial; integrais curvilíneas e de superfície; teorema de Stokes; teorema de divergência de Gauss; equações diferenciais de 1ª ordem; equações diferenciais lineares de ordem n; noções sobre transformada de Laplace.Bibliografia BásicaGUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo. v. 3. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. 1994.PINTO, D., MORGADO, M. C. F., Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis, Editora UFRJ / SR-1, 2001.Bibliografia complementarWILLIAMSON, R. E., CROWELL, R. H., TROTTER, H. F., Cálculo de Funções Vetoriais. Álgebra Linear e Cálculo Diferencial. Vol. 1. Editora LTC, 1974.WILLIAMSON, R. E., CROWELL, R. H., TROTTER, H. F., Cálculo de Funções Vetoriais. Séries e Integrais Múltiplas. Vol. 2. Editora LTC, 1976.ÁVILA, G., Cálculo 3. Funções de Várias Variáveis, 5a. edição, Editora LTC, 1998.LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. Editora Harbra. v. 2.STEWART, J. Cálculo, Vol. 2, Thomson Learning, 2005. APOSTOL, T., Calculus. , Vol. II, 2nd edition, Xerox College, 1969.KREYSZIG, E. Matemática Superior, vols. 1 e 2, Editora LTC, 1984.BOYCE, W. E., DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e Problemas de Valores de Contorno.KREIDER, D. et al. Introdução à Análise Linear. v. 1.

Nome disciplina: ENE0122 - Física C: Eletricidade e MagnetismoPeríodo: 3Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoCarga elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial. Capacitores. Corrente elétrica. Força eletromotriz e circuitos. Campo magnético. Lei de Ampére. Lei de Faraday. Indutância. Propriedades magnéticas da matéria. Óptica física: Interferência, difração, polarização. Física quântica.Bibliografia BásicaSCHAEFER, H.N.R.,Eletricidade e Magnetismo,UFSC,0YOUNG, H. D, Sears e Zemansky física III, São Paulo: Addison Wesley, 2004.Bibliografia complementarEISBERG, R.M.; LERNER, L.S. ,Física: Fundamentos e Aplicações, Vol.3,4,MacGraw-Hill do Brasil,1983

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SEARS, F. et allii ,Física. Vol.3, 4,Livros Técnicos e Científicos ,1984HALLIDAY, D.; RESNICK, R. ,Fundamentos de Física. Vol.3, 4,Livros Técnicos e Científicos ,0VASCONCELOS, M.; SCHAEFER, H.N.R. ,Laboratório de Eletricidade e Magnetismo,UFSC,0HALLYDAY, D., RESNICK, R., KRANE, K. S., Física 3, LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1992.

Nome disciplina: ENE0124 - Físico-QuímicaPeríodo: 3Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoCálculos das funções de onda e energia de moléculas pequenas no seu estado fundamental. Influência da base e do nível de cálculo. Análise da função de onda. Otimização de geometria. Análise das freqüências vibracionais. Cálculos simples de estados excitados. Superfície de energia potencial.O petróleo e os hidroprocessamentos. Princípios básicos da Catálise Heterogênea. Caracterização de catalisadores. Cinética das reações catalíticas. Catalisadores de hidroprocessamento. Bibliografia BásicaForesman, I. B., Frish, A. E.; "Exploring Chemistry with Eletronic Structure Methods", Segunda edição, Gaussian Inc, 1996.Topsoe, H., Clause, B. S., Massoth, F. E.; "Hydrotreating Catalysis", Science and Technology, Springer Verlag.Bibliografia complementarLeach, A.; "Molecular Modelling, Principles and Applications", Longman, 1997. Faro, Jr. A. C.; "Os Sulfetos e os Hidrotratamentos", IBP.Gates, B. C.; "Catalytic Chemistry", John Willey.Boudart, M.; "Kinetics of Chemical Process", Prentice Hall.Niemantsverdriet, J. W.; "Spectroscopy in Catalysis", VCH.Anderson, J. R.; "Structure of Metallic Catalysis", Academic Press.

Nome disciplina: ENE0152 - Energias Renováveis e SustentabilidadePeríodo: 3Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoRecursos renováveis e não renováveis. Caracterização e aproveitamento dos recursos naturais. Novas tecnologias para os vetores de produção de energia. A biomassa provendo combustíveis modernos.Bibliografia BásicaManuel Collares Pereira. Energias Renováveis, a Opção Inadiavel.SPES, Lisboa, 1998 Bibliografia complementar

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Nome disciplina: ENE0161 - OceanografiaPeríodo: 3Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoEvolução histórica, instrumentos e métodos utilizados em Oceanografia. Estudo dos processos e fenômenos oceânicos a partir de sua subdivisão tradicional: Oceanografia Geológica, Oceanografia Química, Oceanografia Física e Oceanografia Biológica. Introdução ao estudo da zona costeira.Bibliografia BásicaIntroductory Oceanography (10th Edition). Harold V. Thurman and Alan P. Trujillo. 2003.Bibliografia complementarIntroduction to Physical Oceanography. John A. Knauss. 2005.Essentials of Oceanography (9th Edition). Alan P. Trujillo and Harold V. Thurman. 2007.

Nome disciplina: ENE0106 - Programação e AlgoritmosPeríodo: 3Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoDesenvolvimento de sistemas de computação e de linguagens de programação. Fases do desenvolvimento de programas. Desenvolvimento de programas em uma linguagem de alto nível: Dados, comandos, ferramentas de modularização, metodologias de desenvolvimento. Descrição de algumas aplicações típicas.Bibliografia BásicaFARRER, H.,Algoritmos Estruturados, Guanabara Dois,1986TREMBLAY, J.P.; BUNT, R.B., Ciência dos Computadores - Uma Abordagem Algorítmica, McGraw-Hill,1989Bibliografia complementarBORATTI, I.C.; OLIVEIRA, A.B., Introdução a Programação - Algoritmos,Visual Books,1999VILLAS, M.V.; VILLAS BOAS, L.F.P.,Programação: Conceitos, Técnicas e Linguagens,Campus,0MECLER, I.; MAIA, L.P.,Programação e Lógica com Turbo Pascal,Campus,1989GOTTFRIED, B.S.,Programação em Pascal,McGraw-Hill,1988CARROL, D.W.,Programação em Turbo Pascal,Makron Books, McGraw-Hill,1988WIRTH, N.,Programação Sistemática,Campos,1978SALIBA, W.L.C.,Técnicas de Programação,Makron Books,1993OBRIEN, S.,Turbo Pascal 6 Completo e Total,Makron Books, Osborne McGraw-Hill,1993RINALDI, R.,Turbo Pascal 7.0,Érica,1993

Nome disciplina: ENE0191 - Atividades Complementares IIIPeríodo: 3Carga Horária: 36 hora-aula

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DescriçãoParticipações em: visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa Junior, Programa Especial de Treinamento, monitoria de disciplinas, projetos de extensão junto à comunidade, dentre outras, com carga horária a ser atribuída pelo colegiado do curso.Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com a atividade desenvolvida. Bibliografia complementar

QUARTO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0104 - Cálculo IVPeríodo: 4Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoNoções de Análise complexa; noções sobre equações diferenciais parciais; séries numéricas; séries de potências; séries de Taylor; séries de Fourier.Bibliografia BásicaKREYSZIG, E. Matemática Superior, volumes 3 e 4, Editora LTC, 1984..WEINBERGER, H. F., A First Course in Partial Differential Equations with Complex Variables and Transform Methods, Dover, 1995.Bibliografia complementarKREIDER, D. L., KULLER, R. G., OSTBERG., D. R., PERKINS, F. W., An Introduction to Linear Analysis, Addison-Wesley, 1966.FIGUEIREDO, D. G., NEVES, A. F., Equações Diferenciais Aplicadas, Coleção Matemática Universitária, IMPA, 2001.CHURCHIL, R. V., Variáveis Complexas e suas Aplicações, McGraw-Hill do Brasil, 1975.AVILA, Geraldo. Variáveis Complexas e Aplicações, Editora LTC, 1990.MEDEIROS,L. A., ANDRADE, N. G., Iniciação às Equações Diferenciais Parciais, Editora LTC, 1978.STEPHENSON, G., Uma Introdução às Equações Diferenciais Parciais para estudantes de ciências, Editora Edgard Blücher, 1975.

Nome disciplina: ENE0162 - GeologiaPeríodo: 4Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoPermitir o conhecimento geral, introdutório, das várias temáticas específicas das geociências, com ênfase nos materiais e processos geológicos, por meio de abordagem teórica e prática de campo.Bibliografia BásicaDecifrando a Terra: organizadores: W. Teixeira; M.C.M. Toledo; T.R. Fairchild e F. Taioli. Ed: Oficina de textos.2005.Para entender a Terra. Press, F., Siever, R., Grotzinger, J. e Jordan, T. H. 4º Edição, 2004.

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Bibliografia complementarEssentials of Geology (10th Edition). Frederick K. Lutgens, Edward J. Tarbuck, and Dennis Tasa .2008.

Nome disciplina: ENE0107 - Cálculo Numérico em ComputadoresPeríodo: 4Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoSistemas de numeração e erros numéricos. Resolução de equações não lineares transcendentais e polinomiais. Resolução de Sistemas Lineares e não lineares. Aproximações de funções por séries. Ajuste de curvas a dados experimentais. Integração numérica. Resolução numérica de equações e sistemas de equações diferenciais ordinárias.Bibliografia BásicaCHENEY, W. and KINCAID, D., Numerical Mathematics and Computing, Brooks/Cole Publishing Company, 1994.PRESS, W.H., et al., Numerical Recipes in C - The Art of Scientific Computing, Cambridge Press, 2nd ed., 1992.Bibliografia complementarRUGGIERO, M. e LOPES, V., Cálculo Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais. McGraw-Hill, 1996.CLÁUDIO, D. M. e MARINS, J. M., Cálculo Numérico Computacional - Teoria e Prática. São Paulo : Atlas,1989.FAIRES, J.D. and BURDEN, R. L., Numerical Methods, PWS Publishing Company, 1993.GERALD, C.F. and WEATLEY, P.O., Applied Numerical Analysis, 5th ed. New York:Addison Wesley,1994.RALSTON, A., A First Course in Numerical Analisys, McGraw-Hill,1987.CHAPRA, S. and CANALE, R., Numerical methods for Engineers: with personal computer applications.McGraw-Hill, 1985.RISO, B. et al. Algoritmos Numéricos: sequênciais e paralelos, Florianópolis: Editora da UFSC, 1996.

Nome disciplina: ENE0130 - Termodinâmica I: FundamentosPeríodo: 4Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoAbordagem dos fundamentos da termodinâmica, considerando os seus aspectos históricos e fornecendo os elementos básicos para o entendimento de processos e transformações físicas e químicas bem como as propriedades de estados de equilíbrio de substâncias puras.Origens da termodinâmica: a termodinâmica no contexto histórico. Conceito de sistema termodinâmico e de volume de controle. Estado. Propriedades extensivas e propriedades intensivas. Processos e ciclos. Pressão.

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Temperatura. Volume específico. Igualdade de temperatura. A lei zero da Termodinâmica. Escala internacional de temperatura. Definição de trabalho. Trabalho devido ao movimento da fronteira de sistemas. O conceito de calor. Primeira lei da Termodinâmica para sistemas. A lei de conservação da energia no contexto histórico. As propriedades energia interna e entalpia. Calores específicos. A experiência de Joule. Cálculo da variação de energia interna e da entalpia de gases perfeitos. Equações de conservação para volumes de controle. O processo em regime permanente. O processo de estrangulamento adiabático. O processo em regime transiente uniforme. Segunda lei da Termodinâmica. O enunciado de Kelvin-Planck e a definição de máquina térmica. O enunciado de Clausius e a definição de refrigerador. O processo reversível e causas de irreversibilidade. O ciclo de Carnot. Teoremas sobre o ciclo de Carnot. Escala absoluta de temperatura. O termômetro de gás ideal. Desigualdade de Clausius. O conceito de entropia. Variação da entropia em processo reversíveis e irreversíveis. Cálculo da variação de entropia para gases perfeitos. Princípio do aumento da entropia para sistemas. Processos politrópicos reversíveis de gases perfeitos. Equilíbrio termodinâmico. Sistemas homogêneos, relações de Maxwell, relações envolvendo entalpia, energia interna e entropia; fator de compressibilidade isotérmica e coeficiente de compressibilidade volumétrica; comportamento de gases reais e equações de estado. Diagramas de compressibilidade. Estabilidade do equilíbrio. Transições de fase. Regra de fases de Gibbs. Regra das áreas de Maxwell. Equação de Clapeyron e calor latente. Diagramas de estado. Diagrama generalizado para variações de entalpia a temperatura constante; diagrama generalizado para variações de entropia a temperatura constante; desenvolvimento de tabelas de propriedades termodinâmicas a partir de dados experimentais.Bibliografia BásicaVAN WILEN, G.J.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C., Fundamentos da Termodinâmica Clássica, Edgar Blücher, 2003. Bibliografia complementarBEJAN, A., Advanced Engineering Thermodynamics, John Wiley e Sons,1988. ATKINS, P.; PAULA, J. de , Atkins, Físico-Química (Vol I), Livros Técnicos e Científicos, 2002.KONDEPUDI, D.; PRIGOGINE, I., Modern Thermodynamics: From Heat Engines to Dissipative Structures, John Wiley e Sons, 1998.

Nome disciplina: ENE0132 - Mecânica dos FluidosPeríodo: 4Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoConceitos Fundamentais: Escopo da Mecânica dos Fluidos; Métodos de análise; O fluido como um meio contínuo; Campos escalar, vetorial e tensorial; Linhas de tempo, de emissão, de corrente e trajetórias; Tensões cisalhantes e normais; Fluido Newtoniano e não-Newtoniano; Descrição e classificação de escoamentos. Estática dos Fluidos: Equação básica; Variação da pressão em um fluido estático, incompressível e compressível;

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Manômetros; Forças e momentos sobre superfícies planas e curvas submersas. Formulação Integral para Leis de Conservação: A relação entre as derivadas do sistema e a formulação de volume de controle; Conservação da massa; Conservação da quantidade movimento linear, Conservação da energia. Formulação Diferencial para Leis de Conservação: Conservação da massa em coordenadas cartesianas; Aceleração de uma partícula fluida em um campo de velocidade; Rotação e deformações em fluidos; Forças atuando sobre uma partícula fluida; Equação diferencial da quantidade de movimento; Equação de Navier-Stokes. Escoamento Incompressível Invíscido: Equação da quantidade de movimento para escoamento sem atrito viscoso; Equações de Euler em coordenadas de linha de corrente; Equação de Bernoulli; Pressões estática, de estagnação e dinâmica; Aplicações e precauções no emprego da equação de Bernoulli; Relação entre a Primeira Lei da Termodinâmica e a equação de Bernoulli. Análise Dimensional e Semelhança: Natureza da análise dimensional; Teorema dos Pi de Buckingham; Determinação de grupos adimensionais; Grupos adimensionais de importância em Mecânica dos Fluidos; Semelhança de escoamentos e estudos de modelos; Semelhança incompleta. Escoamento Interno Viscoso Incompressível: Escoamento laminar plenamente desenvolvido entre placas planas infinitas e em tubos; Distribuição de tensão de cisalhamento no escoamento plenamente desenvolvido; Perfis de velocidade em escoamento turbulento plenamente desenvolvido; Considerações de energia no escoamento em tubos – coeficiente de energia cinética e perda de carga; Cálculo de perda de carga – perdas distribuídas, fator de atrito; perdas localizadas, dutos não-circulares; Solução de problemas de escoamentos em tubos.Bibliografia BásicaFOX, R.W.; MCDONALD, A.T., Introdução à mecânica dos fluidos, LTC, 2005.Bibliografia complementarVENNARD, J.K.; STREET, R.L., Elementary Fluid Mechanics, John Wiley & Sons, 1982.ROBERSON, J.A.; CROWE, C.T. , Engineering Fluid Mechanics, Houghton Mifflin, 1985.MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. , Fundamentos da Mecânica dos Fluidos, Edgard Blucher, 2004.POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. , Mechanics of Fluids, Prentice Hall, 1991.WHITE, F.M. , Mecânica dos Fluidos, McGraw-Hill, 2003.

Nome disciplina: ENE0137 - Mecânica dos Sólidos IPeríodo: 4Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoContextualização da disciplina. Conceitos de Projeto. Concepção, projeto preliminar, projeto detalhado, análise. Tipos de modelos. Modelos mecânicos, modelos matemáticos, modelos numéricos. Mecânica do contínuo. Tipos de modelos usados em Mecânica dos Sólidos: barras, vigas, placas, cascas, sólidos. Esforços. Revisão de estática. Reações. Classificação dos tipos de esforços em barras. Cálculo de esforços pelo método das seções em

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barras e vigas isostáticas. Equações diferenciais de equilíbrio para cargas de flexão, axiais e de torção. Diagramas de esforços normais, cortantes e de momentos fletores em vigas. Esforços em treliças. Problemas espaciais. Tensão. Definição de tensão, Tensões uniaxiais, cisalhantes. Tensor tensão. Classificação de estados de tensão: triaxias, planos e uniaxiais de tensão, cisalhamento puro, hidrostático. Equações diferenciais de equilíbrio. Transformação de Tensões e Critérios de Falha. Transformação de Tensões. Círculo de Mohr. Critérios de Falha: máxima tensão normal, máxima tensão cisalhante (tridimensional) e máxima energia de distorção (sem dedução da expressão a ser usada). Problemas uniaxiais. Aplicações em problemas uniaxiais: tensão media. Coeficiente de segurança. Dimensionamento e análise de segurança em pinos, barras com cargas axiais concentradas, colunas sob carga axial distribuída, colunas de seção variável. Tensões em treliças.Parte 6. Deformação. Deformação. Relações deformação-deslocamento lineares, normais e cisalhantes. Tensor deformação. Transformação de deformações. Equações constitutivas. Lei de Hooke para materiais isotrópicos, Diagramas tensão-deformação, ensaios de tração e diagramas idealizados. Deformação de barras sob esforços normais. Flexão. Tensões normais de flexão. Modelo de flexão plana e oblíqua. Flexão combinada com tração. Cálculo de tensões máximas de flexão. Flexão em seção assimétrica. Flexão em seção assimétrica. Momentos de inércia da seção. Translação e rotação dos momentos. Eixos principais de inércia. Cálculo com perfis padrão. Torção. Modelo de torção em vigas de seção circular. Diagramas de esforços torcionais. Tensões e deformações devido ao esforço torçor. Torção em barras de seção quadrada. Torção em barras de parede fina. Problemas hiperestáticos de torção. Cisalhamento em vigas. Cisalhamento de vigas em flexão. Fluxo de cisalhamento. Casos que não respondem ao modelo (vigas circulares, vigas I, etc.) . Centro de cisalhamento. Combinação de esforços normais e cisalhantes em vigas sob ação conjunta de flexão e tração. Determinação de tensões e direções principais de tensão. Aplicação de critérios de Falha.Bibliografia BásicaPOPOV, E.P.; BLUCHER, E., Introdução a Mecânica dos Sólidos, Edgard Blucher, 1978. Bibliografia complementarHIBBELER, R.C., Resistência dos Materiais, LTC, 1997.

Nome disciplina: ENE0192 - Atividades Complementares IVPeríodo: 4Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoParticipações em: visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa Junior, Programa Especial de Treinamento, monitoria de disciplinas, projetos de extensão junto à comunidade, dentre outras, com carga horária a ser atribuída pelo colegiado do curso.Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com a atividade desenvolvida.

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Bibliografia complementar

QUINTO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0105 - Introdução à Probabilidade e EstatísticaPeríodo: 5Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoO papel da estatística na Engenharia. Probabilidade e estatística: principais distribuições de probabilidade, histograma, medidas de tendência central e dispersão, inferências relativas à média e à variância, dependência estatística, regressão e correlação. Análise combinatória. Planejamento de uma pesquisa. Análise exploratória de dados. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Principais modelos teóricos. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses.Bibliografia BásicaMEYER, P. L., Probabilidade - Aplicações à Estatítistica, 2ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 1991.MONTGOMERY, D. C.; RUNNGER, G.C. ,Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros,LTC,2003.Bibliografia complementar BUSSAB, W., MORETTIN, P. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 5ª edição, 2002.MEYER, Paul. Probabilidade - aplicações à Estatística. Ao Livro Técnico Rio de Janeiro,1983.COSTA NETO, Pedro Luiz de O. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.MIRSHAWKA, Victor. Probabilidade Estatística para engenharia. Ed. Nobel, SP,1978.COSTA NETO, P. L. de O., Cymbalista, Melvin. Probabilidade. Ed. E. Blucher, São Paulo, 1974.STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada à Administração. – São Paulo: Harbra, 2001.TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. LTC, Rio de Janeiro, 1999.BARBETTA, P. A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 8ª. ed. – Florianópolis: Ed. UFSC, 2008.NASSAR, OHIRA & REIS. SEstat-Sistema Especialista de Apoio ao Ensino de Estatística. UFSC, 1999.

Nome disciplina: ENE0163 - Energia da AtmosferaPeríodo: 5Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoDescrição físico-química da atmosfera. Atmosfera urbana, industrial e atmosfera "limpa". Qualidade do ar. Principais reações químicas na atmosfera. Fotoquímica da atmosfera. A formação de poluentes secundários e oxidantes fotoquímicos. A

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química dos hidrocarbonetos voláteis e dos compostos nitrogenados. Modelos atmosféricos. Monitoramento ambiental. Bibliografia BásicaSeinfield, J. H., Pandis, S. N.; "Atmospheric Chemistry and Physics", New York, John Willey and Sons, 1998.Bibliografia complementarFinlayson-Pitts, B. J., Pitts, J. N.; "Atmospheric Chemistry: Fundamentals and Experimental Techniques", New York, John Willey and Sons, 1986.

Nome disciplina: ENE0131 - Termodinâmica II: Ciclos de Conversão de EnergiaPeríodo: 5Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoExplorar as aplicações da termodinâmica clássica com ênfase em processos irreversíveis, ciclos clássicos de potência e de refrigeração; misturas de gases, psicrometria e termoquímica com enfoque em combustão.Processos irreversíveis e exergia: energia disponível, trabalho reversível e irreversibilidade; disponibilidade e eficiência de acordo com a segunda lei da termodinâmica; equação do balanço de exergia. Ciclos. Análise de ciclos tradicionais, Rankine, Brayton, Otto, Diesel e Stirling e de novos ciclos. Misturas de gases: considerações gerais e misturas de gases perfeitos; misturas compostas por gases e um vapor; a primeira lei da termodinâmica aplicada às misturas de gás e vapor; o processo de saturação adiabática; temperaturas de bulbo úmido e de bulbo seco; carta psicrométrica. Termoquímica: combustíveis; o processo de combustão; entalpia de formação; aplicação da primeira lei da termodinâmica em reações químicas; entalpia, energia interna de combustão e calor de reação; temperatura adiabática de chama; terceira lei da termodinâmica e entropia absoluta; aplicação da segunda lei da termodinâmica em reações químicas; células combustíveis.Bibliografia BásicaVAN WILEN, G.J.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C., Fundamentos da Termodinâmica Clássica, Edgar Blücher, 2003. Bibliografia complementarBEJAN, A., Advanced Engineering Thermodynamics, John Wiley e Sons,1988. BENSON, R. , Advanced Engineering Termodynamics, Pergamon Press, 1977.CENGEL, A.Y.; BOLES, M.A., Thermodynamics: An Engineering Approach, McGraw Hill Co., 1994.

Nome disciplina: ENE0133 - Transferência de Calor e Massa IPeríodo: 5Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoIntrodução à Transmissão de Calor e Conservação da Energia, Introdução à Condução de Calor, Condução Unidimensional em Regime Permanente,

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Condução com Geração de Energia Térmica, Condução Bidimensional em Regime Permanente, Condução em Regime Transiente, Parede Plana, Cilindro e Esfera, Sólido Semi-infinito, Fundamentos da Radiação Térmica, Transferência de Radiação em Superfícies, Fator de Forma da Radiação, Transferência em Superfícies Cinzas, Opacas e Difusas, Difusão de Massa.

Bibliografia BásicaINCROPERA, F. P. e DE WITT, D. P., Fundamentos da Transferência de Calor e Massa, 5a Edição, Editora Guanabara Koogan, 2003.Bibliografia complementarKAVIANY, M., Principles of Heat Transfer, John Wiley, 2001. OZISIK, M. Necati. Transferencia de calor: um texto basico. Rio de Janeiro:[s.n.], 1990.HOLMAN, J. P. Transferencia de calor. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.BEJAN, Adrian. Transferencia de calor. Traduzido por Euryclides de Jesus Zerbini; Ricardo Santilli Ekman Simoes. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.NELLIS. G., KLEIN, S., Heat Transfer. Cambridge University Press, 1st Ed, 2009.

Nome disciplina: ENE0142 - Experimentação em Ciências TérmicasPeríodo: 5Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoMetrologia: sistema internacional de unidades, erros e incertezas de medição, combinação e propagação de incertezas, calibração e rastreabilidade, sistema generalizado de medição, características de sistemas de medição, resultado da medição, garantia da qualidade, metrologia e cidadania.Medição de grandezas físicas como temperatura, pressão, fluxo de calor, velocidade e vazão. Estudo e execução de experimentos em termodinâmica, mecânica dos fluidos e transmissão de calor. Execução de balanços de energia, avaliação de rendimentos, contato com equipamentos diversos.Bibliografia BásicaHOLMAN, J. P.,Experimental Methods for Engineers, 6 ed.,McGraw-Hill,1994BENEDICT, R.P . ,Fundamental of Temperature, Pressure and Flow Measurement, 3 ed.,Wiley,1984ALBERTAZZI, A.; SOUZA, A. R., ,Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial,Manole,2005Bibliografia complementarVAN WYLEN, G. J.; SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C. , Fundamentos da Termodinâmica, 6 ed., Edgar Blücher, 2003INCROPERA, F. P.; WITT, D. P. de ,Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa, 5 ed., Livros Técnicos Científicos, 2003FOX, R.W.; MCDONALD, A.T.,Introdução à mecânica dos fluidos,LTC, 2001DOEBELIN, E.O. ,Measurement systems - application and design, McGraw-Hill, 1990

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Nome disciplina: ENE0139 - Análise de Ciclo de Vida de Sistemas de EnergiaPeríodo: 5Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoSegundo a Norma NBR ISO 14040 (ABNT, 2001), a ACV é composta por quatro fases: definição de objetivo e escopo, análise de inventário, avaliação de impactos ambientais e interpretação. Esta etapa consiste na descrição do sistema de produto a ser estudado, e apresenta o propósito e a extensão do estudo, por meio do estabelecimento de suas fronteiras (HAUSCHILD, 2005, p. 82A). O objetivo do estudo deve especificar a aplicação pretendida e o público alvo a quem serão comunicados resultados. Nesta fase é importante definir a unidade funcional, principalmente em estudos comparativos de diferentes produtos, de forma a quantificar o sistema e permitir a determinação de fluxos de referência.Bibliografia BásicaTIMOSHENKO, S.P. , Resistência dos Materiais, LTC, 1975Bibliografia complementar

Nome disciplina: ENE0170 - Circuitos ElétricosPeríodo: 5Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoConceitos básicos, unidades, leis fundamentais; resistência; fontes ideais independentes e dependentes em redes resistivas; amplificador operacional ideal; técnicas de análise de circuitos em corrente contínua, indutância e capacitância; circuitos de corrente alternada: regime permanente senoidal; potência em corrente alternada; ressonância; circuitos trifásicosBibliografia BásicaJames W. NILSSON e Susan A. RIEDEL, Circuitos Elétricos, 5a Edição, LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1999, Rio de Janeiro -RJ. Bibliografia complementarJoseph A. EDMINISTER (Coleção Schaum); Circuitos Elétricos, McGraw-Hill; HAYT-KEMMERLY: Análise de Circuitos em Engenharia; McGraw-Hill; R. E. SCOTT (2 volumes); Linear Circuits; Addison-Wesley; FERRARA DIAS CARDOSO: Circuitos Elétricos I: Guanabara Dois; Melville B. STOUT (Volume 1 e 2): Curso Básico de Medidas Elétricas; Livros Técnicos e Científicos; Raul PERAGALLO TOUREIRA: Instrumentos de Medição Elétrica; Hemus Editora; MEDEIROS FILHO, Solon: Fundamentos de Medidas Elétricas: Guanabara Dois;

JOHNSON, D.E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. Prentice Hall, 1994. HAYT, W.H. Análise de circuitos em engenharia. McGraw-Hill, 1975. DESOER, C.A. Teoria básica de circuitos. Guanabara Dois, 1979.

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Nome disciplina: ENE0196 - Estágio Obrigatório IPeríodo: 5Carga Horária: 144 hora-aulaDescriçãoO estágio obrigatório deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com o estágio desenvolvido.Bibliografia complementar

SEXTO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0195 - Trabalho de Conclusão do BachareladoPeríodo: 6Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoMétodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica. Referências bibliográficas. Elaboração de fichas de resumo. Tipos de resumo. Avaliação de trabalhos científicos. Títulos, problemas e hipóteses. Revisão de literatura. Materiais e métodos; procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de dados; apresentação e uso de ilustrações; adequação dos testes estatísticos. Discussão. Conclusões. Elaboração do pré-projeto do trabalho de conclusão de curso. Bibliografia BásicaGIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. 159p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986.SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia Científica – a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP & A editora, 2002. 164p. SEVERINO, Antonio Joaquim. Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos. In: ____.Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2001. p.47-61.

Bibliografia complementarASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação - referências - elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação - apresentação de citações em documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Numeração progressiva das seções de um documento: NBR 6024. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

45

Nome disciplina: ENE0141 - Energia em EdificaçõesPeríodo: 6Carga Horária: 108 hora-aulaDescriçãoClimatização eficiente de edificações. Iluminação eficiente de edificações. Programas de regulamentação para etiquetagem de edifícios residenciais e comerciais. Políticas públicas de saneamento. Urbanização e meio ambiente. Poluição ambiental no meio urbano. Planejamento urbano visando a conservação ambiental. Aspectos institucionais, econômicos e financeiros dos serviços urbanos. A questão de privatização dos sistemas de saneamento. Edificações: tipologias, sistemas e sub-sistemas, interações com os serviços e obras urbanas. Definição de habitação, tipologias e suas necessidades humanas. Habitação de interesse social. Políticas públicas e empreendimentos privados. Estudo do déficit habitacional. Programas habitacionais e alternativos: sistemas de mutirão e de auto-ajuda. Avaliação de projetos habitacionais e sistemas alternativos. Sistemas de energia elétrica: geração, transmissão e distribuição. Fontes alternativas de energia.Bibliografia BásicaANINK, David; BOONSTRA, Chiel; MAK, John. Handbook of Sustainable Building. London,James&James, 1996.LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW, 1997.Bibliografia complementarMASCARÓ, Lúcia R. Energia da Edificação – Estratégias para minimizar seu consumo. SãoPaulo: Projeto, 1991.PEARSON, David. The Natural House Book: creating healthy, harmonious and ecologicallysound home. Londres: Coran Octopus, 1994.

Nome disciplina: ENE0138 - Mecânica dos Sólidos IIPeríodo: 6Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoAspectos qualitativos e definições de estruturas unidimensionais, bidimensionais, tridimensionais e tipos de carregamentos. Cascas cilíndricas e esféricas sob esforços de membrana. Revisão de diagramas de esforços, transformação de tensões. Carregamentos combinados envolvendo elementos cilíndricos. Conceitos de métodos energéticos e princípio dos trabalhos virtuais. Introdução ao método de elementos finitos: métodos diretos de equilíbrio aplicados a barras e placas. Aplicação do método de elementos finitos a vigas, eixos motrizes e componentes rotativos. Análise de tensões em vasos sob-pressão. Efeitos de gradientes térmicos em vasos sob-pressão. Bibliografia BásicaPOPOV, E.P., Introdução a Mecânica dos Sólidos, Edgard Blucher, 1978.

46

TIMOSHENKO, S.P. , Resistência dos Materiais, LTC, 1975 Bibliografia complementarBORESI, A. P.; SIDEBOTTON, O. M., Advanced Mechanics of Materials, John Wiley, 1985. FANCELLO, E.A.; MENDONÇA, P.T.R., Introdução à Mecânica dos Sólidos Computacional, Apostila, Depto de Eng. Mecânica, UFSC, 2002. DIETER, G., Metalurgia Mecânica, Guanabara Dois, 1980.JUVINALL, R. C., Stress, Strain and Strength, Mc Graw-Hill, 1967.

Nome disciplina: ENE0171 - Conversão Eletromecânica de EnergiaPeríodo: 6Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoIntrodução; teoria de eixos de referência; teoria da máquinas de indução trifásicas simétricas; máquina de ímãs permanentes. Introdução e princípios de máquinas elétricas; transformadores: tipos, circuito equivalente, regulação e rendimento; máquinas síncronas: geradores síncronos, motores síncronos, teoria de máquinas síncronas de pólos salientes; motores de indução: circuito equivalente, potência e torque em motores trifásicos, métodos de partida do motor monofásico; máquinas de corrente contínua: máquinas elementares, máquinas reais, tensão gerada e torque, fliuxo de potência e perdas, geradores corrente contínua, motores corrente contínua; máquinas especiais: motor universal, outros tipos de motores especiais. Princípios básicos de controle de motores elétricos; fundamentos de acionadores elétricos; máquinas elétricas não-convencionais; conversores estáticos para acionamentos de máquinas elétricas; controle eletrônico de motores CC; controle eletrônico de motores CA; controle eletrônico de máquinas não convencionais.Bibliografia BásicaCHAPMAN, S.J., Electric Machinery Fundamentals. McGraw-Hill – 1991. WILDI, T. Electrical power technology. John Wiley & Sons, dois volumes. GOURISHANKAR, V. Conversion de energia electromecânica. FITZGERAL, A.E. et alli Máquinas elétricas. McGraw-Hill do Brasil, 1975. SKILLING, H.H. Electromechanics. John Wiley & Sons Inc., New York, 1962. KUHLMANN, J.H. Design of electrical apparatus. John Wiley & Sons Inc., New York, 1940. Bibliografia complementarBarbi, Ivo; Conversores CC-CC isolados de alta freqüência com comutação suave, Florianópolis : Ed. dos autores, 1999.SCHWARZ, F. C. - “An Improved Method of Ressonant Current Pulse Modulation for Power Converters” - IEEE Transactions on Industry Electronic Control Instrumentation, vol IEC – 23 no 2, Maio 1976.FALCONE, A.G., Conversão Eletromecânica de Energia. Ed. Blucher. SCHWARZ, F. C. - “An Improved Method of Ressonant Current Pulse Modulation for Power Converters” - IEEE Transactions on Industry Electronic Control Instrumentation, vol IEC – 23 no 2, Maio 1976.A. J. Ellison, Conversão Eletromecânica de Energia, Editora Polígono S.A., 1972

47

Nome disciplina: ENE0174 - Transmissão e Distribuição de EnergiaPeríodo: 6Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoOndas planas uniformes. Propagação. Polarização. Reflexão. Vetor de Poynting. Ondas estacionárias. Linhas de transmissão. Equação da transmissão. Linhas de transmissão de sinais e linhas de transmissão de potência. Estudo de modelos, cálculo de parâmetros e operação das linhas de transmissão; Planejamento, aspectos mecânicos, e efeitos ambientais na transmissão de energia elétrica. Aspectos tecnológicos de sistemas de distribuição. Cálculo de curto-circuito. Planejamento, objetivos; planejamento expansão e da operação; modelos de previsão espacial de demanda, técnicas de otimização. Operação: qualidade de serviços; perturbações e soluções corretivas. Automatização de Redes de Distribuição. Manutenção em sistemas de distribuição.Bibliografia BásicaWilliam D. Stevenson Jr., Elements of Power System Analysis, Editora: Mcgraw-Hill, 1974.MILLER, Robert H. / MALINOWKI, James H.– “Power System Operation”, Third Edition, Ed. McGraw Hill, Inc,1984.Bibliografia complementarRAMOS , Dorel Soares/DIAS, Eduardo Jorge – “Sistemas Elétricos de Potência – Regime Permanente”, vol. 1 e 2, Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro,1983.VIEIRA FILHO, Xisto – “Operação de Sistemas de Potência com Controle Automático de Geração”, Ed. Campus, LTDA, Rio de Janeiro, 1984. GRAY-WALLACE, ELETROTÉCNICA. PRINCÍPIOS - APLICAÇÕES, EDITORA TÉCNICOS E CIENTIFICOS - 1972

Nome disciplina: ENE0197 - Estágio Obrigatório IIPeríodo: 6Carga Horária: 144 hora-aulaDescriçãoO estágio obrigatório deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com o estágio desenvolvido. Bibliografia complementar

48

APÊNDICE B1

ELEMENTOS PARA O PPP DO CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIA

SEGUNDO CICLO DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO EM ENGENHARIA DE ENERGIA –

HABILITAÇÃO EM SISTEMAS DE CONVERSÃO

49

Disciplinas Obrigatórias para HABILITAÇÃO EM SISTEMAS DE CONVERSÃO:

SÉTIMO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0172 - Eletromagnetismo e Eletrônica de PotênciaPeríodo: 7Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoNoções matemáticas preliminares: derivação vetorial (operador nabla, gradiente, divergente,

rotacional), operadores de segunda ordem; as equações de Maxwell: as grandezas fundamentais

do eletromagnetismo (campos e induções elétricas e magneticas, potencias, fluxos, etc); as

equações sob forma local e integral; as equações aplicadas a diferentes meios; a aproximação

da quase-estática; a eletrostática: carga elétrica; campo elétrico; potencial escalar; teorema de

Gauss; campos conservativo e não-conservativo; refração de campos; rigidez dielétrica; o

capacitor; as equações de Laplace e Poisson do campo elétrico; a magnetostática: lei de

Ampère; fluxo conservativo; lei de Biot-Savart; refração de campos; materias magnéticos; imãs-

permanentes; analogia entre circuitos elétricos e magnéticos; indutância; a magnetodinâmica: as

equações da quase-estática; lei de Faraday; lei de Lenz; Semicondutores de potência (diodos e

tiristores): características estáticas e dinâmicas, cálculo térmico; retificadores a diodo;

retificadores a tiristor e inversores não-autônomos; estudo da comutação; conversores duais e

princípios de cicloconversores; gradadores; circuitos básicos para controle de fase. Bibliografia BásicaHAYT, W. Engineering eletromagnetics. McGraw-Hill, 1974.

CARVER, K.R. Eletromagnetismo. Guanabara Dois, 1978.

Barbi, I.; "Eletrônica de Potência", Edição do Autor, Florianópolis, SC, 2002.

Martins, D.C. e Barbi, I.; "Conversores CC-CC Básicos não Isolados", 2a. Edição Revisada,

Edição dos Autores, Florianópolis, SC, 2006.

Martins, D. C. e Barbi, I.; "Introdução ao Estudo dos Conversores CC-CA", Edição dos Autores,

Florianópolis, SC, 0205.

Rashid, M.H.; Eletrônica de Potência, Makron Books do Brasil Ltda, 1999

Ahmed, A; Eletrônica de Potência, Prentice Hall, São Paulo, 2000.Bibliografia complementarJ. P. A. Bastos, “Eletromagnetismo para Engenharia: Estática e Quase-Estática” Editora da

UFSC, 2004, Florianópolis.

SEELY, S. Introduction to electromagnetic fields. McGraw-Hill, 1958.

Nome disciplina: ENE0175 - Fundamentos de ControlePeríodo: 7Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoRepresentação de sistemas de controle por diagramas de blocos; análise de sistemas de

50

controle contínuos e discretos em regime permanente: precisão e sensibilidade; estabilidade de

sistemas de controle contínuos e discretos: métodos de Routh-Hurwitz, Jury, Nyquist e Bode;

estruturas básicas de controladores; projeto de controladores contínuos e discretos: método de

Ziegler-Nichols, projeto usando o lugar das raízes, projeto usando métodos freqüenciais, projeto

usando o método do tempo mínimo (dead-beat).Bibliografia BásicaISERMANN, R. Digital control systems. Vol.I. Springer Verlag, 1988. FRANKLIN , G.P.,

POWELL, D.J., WORKMAN, M.L. Digital control of dynamic systems. Addison Wesley.Bibliografia complementarSEN, P.C. - Thrystor DC drives. John Wiley and Sons, 1981.

MURPHY, J.M.D., TURNBULL, F.G. - Power electronics control of ac motors. Pergamon Press,

1988.

DEWAN, S.B., SLEMON, G.R., STRAUGHEN, A. - Power semiconductor drives. Joh Wiley and

Sons, 1984.

Nome disciplina: ENE0180 - Refrigeração e Condicionamento de ArPeríodo: 7Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoIntrodução. Princípios de transmissão de calor. Energia solar. Carga térmica. Sistemas de

condicionamento de ar. Dutos e ventiladores. Tubulações e bombas. Acústica e controle

de ruído. Controle em ar condicionado.Bibliografia BásicaSTOECKER, W.F.; JONES, J.W., Refrigeração e Ar Condicionado, McGRaw-Hill do Brasil, 1985.Bibliografia complementarASHRAE: AMERICAN SOCIETY OF HEATING REFRIGERATING AND AIR_CONDITIONING

ENGINEERS., Handbook of Fundamentals, ASHRAE, 1985.

MCQUISTON, F.C.; PARKER, J.D. , Heating, Ventilating, and Air Conditioning, John Wiley, 1994.

Nome disciplina: ENE0181 - Maquinas de FluxoPeríodo: 7Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoIntrodução. Discussão do princípio de funcionamento e finalidade de uma máquina de

fluxo, sua estrutura e seus componentes básicos. As máquinas de fluxo e as máquinas

alternativas: princípios de funcionamento e usos. As Máquinas de Fluxo Motrizes. As

Máquinas de Fluxo Operadoras. Os modos de instalação e de operação. Definição das

principais grandezas físicas de uma máquina de fluxo. Definição da necessidade de

energia envolvida na sua operação, em função de parâmetros da instalação. A cinemática

do escoamento no rotor: a noção de campo de velocidades do fluido no rotor, o

triângulo de velocidades. Aplicar as leis da mecânica dos fluidos aos rotores, de forma a

estabelecer os princípios de transferência de energia entre o fluido e o rotor: - A

aplicação da Equação da Conservação da Energia ou Primeira Lei da Termodinâmica,

51

identificando as dissipações de energia e suas causas quando do funcionamento das

Máquinas de fluxo e a definição dos rendimentos que as caracterizam. - A Aplicação da

Equação da Conservação do Momento da Quantidade de Movimento no escoamento em

um rotor de uma máquina de fluxo. - A Equação de Euler para as máquinas de fluxo.

Aplicação de modelos matemáticos simples ao rotor de uma máquina de fluxo, com as

correções correlatas necessárias, de modo a permitir sua análise e dimensionamento

básico e conhecer a limitação dos modelos empregados. Discussão dos principais

parâmetros dimensionais que influenciam o comportamento dos rotores e analisar sua

influência em função da aplicação específica da máquina. Aplicação dos conceitos de

semelhança mecânica às máquinas de fluxo, de modo a prever seu comportamento em

condições diferentes das de projeto, a análise de protótipos baseada no comportamento

de modelos e a análise do comportamento das máquinas via parâmetros adimensionais.

Discussão e análise das curvas características das máquinas de fluxo de forma a

permitir sua seleção e regulagem em sistemas de transporte de fluido e/ou geração de

energia. Composição em série e em paralelo de máquinas operadoras. Determinação em

laboratório das curvas características de duas bombas centrífugas operando

individualmente, em ligação em série e em ligação em paralelo. Discussão dos princípios

básicos do fenômeno de cavitação em máquinas de fluxo e os procedimentos indicados

para eliminar a ocorrência de cavitação em máquinas de fluxo. A altura máxima de

aspiração, NPSH, em Bombas. A cavitação em Turbinas Hidráulicas. Ventiladores

centrífugos e axiais: Discussão dos princípios básicos de funcionamento e suas

aplicações. Compressores rotativos: Discussão dos princípios básicos de funcionamento e

suas aplicações.Bibliografia BásicaMACINTYRE, J. , Bombas e Instalações de Bombeamento, Guanabara Dois, 1980

PFLEIDERER, C.; PETERMANN, H., Máquinas de Fluxo, LTC, 1979Bibliografia complementarSTEPANOFF, A. J., Centrifugal and Axial Flow Pumps, John Wiley and Sons, 1958.

RODRIGUES, P. S. B., Compressores Industriais, EDC, 1991.

WISLICENUS, G. F., Fluid Mechanics of Turbomachinery, Dover Publications , 1965.

SAYERS, A.T. , Hydraulic and Compressible Turbomachines, McGraw-Hill , 1992.

MACINTYRE, J. , Máquina Motrizes de Fluxo, Guanabara Dois, 1980.

JUCÁ, P.C. da S., Notas de Aula, Dept de Eng. Mecânica, UFSC, 1980.

STEPANOFF, A.J., Turboblowers - Theory, Design and Aplication of Centrifugal and Axial Flow

Compressors and Fans, John Wiley and Sons, 1965.

PIERRE, H., Turbomachines Hydrauliques: choix ellustre de realizations marquantes, Presses

Polytechniques, 1992.

MAITAIX, C, Turbomaquinas Hidráulicas, ICAI, 1971.

OITAVO SEMESTRE:

52

Nome disciplina: ENE0176 - Transmissão e Comunicação de DadosPeríodo: 8Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoRepresentação de sinais e sistemas; modulação analógica; revisão de processos estocásticos;

ruído em sistemas de comunicação analógica; modulação por pulso; transmissão por pulso em

banda base; transmissão digital em banda passante; multiplexação; comunicação com fio: linhas

telefônicas, cabo coaxial, fibras ópticas; comunicação sem fio: rádio-transmissão, o sistema

celular, o sistema paging, comunicação por satélite, aplicações; redes de comunicação: redes de

dados, redes de área local, redes digitais de serviços integrados (ISDN).Bibliografia BásicaStremler, F. G. Introduction to Communication Systems, 3rd ed., addison Wesley, Reading

Mass., 1990.

Behrouz A. Forouzan, Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4. ed., Editora:

McGraw-Hill, 2008Bibliografia complementarSchwartz, M. Transmissão de Informação, Modulação e Ruído, McGraw-Hill do Brasil.

Lathi, B. P., Sistemas de Comunicação, Guanabara Dois, 1979.

Carlson, A. B. Sistemas de Comunicação, McGraw-Hill do Brasil, 1981.

Nome disciplina: ENE0135 - Fundamentos de MateriaisPeríodo: 8Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoMateriais e Engenharia. Ligações químicas e seu efeito nas propriedades dos principais

Materiais de Engenharia. Estruturas Cristalinas. Defeitos em Sólidos. Difusão em Sólidos.

Propriedades Mecânicas dos Metais. Falhas em Metais.Diagramas de Equilíbrio. Análise

microestrutural de Materiais, principais processamentos de materiais metálicos e sua

correlação com microestrutura e propriedades resultantes no material.Transformações de

fases em metais: reações perlítica, bainítica e martensítica.Tratamentos térmicos em

metais: recozimento, normalização, têmpera, revenido, solubilização e precipitação.

Estrutura, Propriedades e Processamento de Cerâmicas de Alto Desempenho. Estrutura,

Propriedades e Processamento de Plásticos de Engenharia. Noções de Propriedades e

Processamento de Materiais Compósitos.Bibliografia BásicaCHIAVERINI, V. ,Aços e ferros fundidos: características gerais, tratamentos térmicos, principais

tipos, 7 ed.,Associação Brasileira de Metais,2002Bibliografia complementarNELLIS. G., KLEIN, S., Heat Transfer. Cambridge University Press, 1st Ed, 2009.

Nome disciplina: ENE0134 - Transferência de Calor e Massa IIPeríodo: 8Carga Horária: 36 hora-aula

53

DescriçãoIntrodução à convecção, equações de conservação; a convecção forçada em

escoamentos externos, conceitos e soluções para a camada limite sobre superfícies

planas; correlações para escoamentos externos; convecção forçada em escoamentos

internos, fluidodinâmica do escoamento interno; transferência de calor em escoamento

interno, correlações para o escoamento interno; convecção natural; correlações para

convecção natural; convecção com mudança de fase, princípios de ebulição e

condensação; correlações para ebulição e condensação, introdução aos trocadores de

calor. Trasnferência convectiva de massa. Bibliografia BásicaINCROPERA, F. P. e DE WITT, D. P., Fundamentos da Transferência de Calor e Massa, 5a

Edição, Editora Guanabara Koogan, 2003.Bibliografia complementarKAVIANY, M., Principles of Heat Transfer, John Wiley, 2001.

OZISIK, M. Necati. Transferencia de calor: um texto basico. Rio de Janeiro:[s.n.], 1990.

HOLMAN, J. P. Transferencia de calor. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

BEJAN, Adrian. Transferencia de calor. Traduzido por Euryclides de Jesus Zerbini; Ricardo

Santilli Ekman Simoes. São Paulo: Edgard Blucher, 1996..

Nome disciplina: ENE0136 - Fundamentos de ManufaturaPeríodo: 8Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoTecnologia de grupo. Tecnologias de produção: células de manufatura, sistemas flexíveis de

manufatura, linhas transfer, sistemas de manipulação e robôs. Relacionamentos produto-

processo-tecnologias de produção. Sistemas integrados de manufatura. Manufatura integrada

por computadores: CAD, CAPP, CAM e CAQ. Engenharia simultânea. Escalonamento da

produção. Bibliografia BásicaPAHL, G.; BEITZ, W.; WALLACE, K. ,Engineering Design: A Systematic Approach,Springer-

Verlag,1996

BACK, N. ,Metodologia de Projeto de produtos Industriais,Guanabara Dois,1983Bibliografia complementarROOZENBURG, N.F.M; EEKELS, J. ,Product design : fundamentals and methods,John Wiley &

Sons ,1995

BAXTER, M. ,Projeto de Produto: Guia Prático para o Desenvolvimento de Novos

Produtos,Edgard Blücher ,1998

ULLMAN, D.G. ,The mechanical design process,McGraw-Hill ,1992

NONO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0140 - Projeto de Sistemas TérmicosPeríodo: 9

54

Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoProjeto em Engenharia Térmica, projeto tecnicamente viável e projeto ótimo. Ajuste de

Equações: ajuste polinomial, quadrático, exponencial e spline. Modelação matemática de

tubulações, compressores, turbinas, trocadores de calor, associação de trocadores de

calor e coletores solares. Simulação de sistemas térmicos: Diagrama de informação,

matriz de informação e técnicas de solução de sistemas de equações não-lineares. Teoria

da Aplicação do Capital: simples, composto, sistema gradiente e critérios de análise de

investimento. Otimização: método de Lagrange, método de gradiente, métodos de procura,

programação dinâmica, geométrica e linear. Bibliografia BásicaSTOECKER, W. F. , Design of Thermal System, McGraw-Hill, 1980. Bibliografia complementarHIMMELBAUU, D. M, Applied Nonlinear Programming, McGraw-Hill, 1972

CORNAHAN, B.; Luther, H. A.; Wilkes, J.O., Applied Numerical Methods, John Wiley, 1969.

KYLE, B. G. , Chemical Process Thermodynamics, Prentice Hall Int, 1984.

DUFFIE, J.A.; BECKMAN, W.A. , Solar Engineering Thermal Processes, Wiley Interscience

Publication, 1980.

FLEISCHER, G. , Teoria e Aplicação do Capital, Edgard Blucher Ltda, 1973.

Nome disciplina: ENE0173 - Interligação de Fonte de Geração com a RedePeríodo: 9Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoOrganização de indústria de energia elétrica; representação de sistemas elétricos; fluxo de

potência; noções de despacho hidrotérmico; fluxo de potência ótimo; curto-circuito; dinâmica e

controle de sistema de potência; questões da atualidade. Fluxo de potência; despacho

econômico e fluxo de potência ótimo; operação em tempo real de sistemas de potência.

Interligação com geração, proteção, controle, conversores de potência para sistemas de

interligação.Bibliografia BásicaElgerd, O. Introdução à teoria de sistemas de energia elétrica . Editora McGraw-Hill do Brasil.

1976.

Stevenson, W. Elementos de Análise de Sistemas de Potência . Editora McGraw-Hill. 1974. Bibliografia complementarElgerd, O. Introdução à teoria de sistemas de energia elétrica . Editora McGraw-Hill do Brasil.

1976.

Stevenson, W. Elementos de Análise de Sistemas de Potência . Editora McGraw-Hill. 1974.

Nome disciplina: ENE0182 - Tópicos Especiais em EnergiaPeríodo: 9Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoIntrodução as energias maremotriz, geotérmica, nuclear, hidrogênio e outras. Análise de ciclo de

55

vida. Potencial de geração. Armazenamento de energia. Interlização com rede e sistemas de

distribuição. Impactos ambientais.Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com os tópicos desenvolvidos.Bibliografia complementar

Nome disciplina: ENE0198 - Estágio ProfissionalPeríodo: 9Carga Horária: 288 hora-aulaDescriçãoO estágio PROFISSIONAL deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As

atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em

http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com o estágio desenvolvido.Bibliografia complementar

DÉCIMO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0199 - Trabalho de Conclusão de EngenhariaPeríodo: 10Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoMétodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica. Referências

bibliográficas. Elaboração de fichas de resumo. Tipos de resumo. Avaliação de trabalhos

científicos. Títulos, problemas e hipóteses. Revisão de literatura. Materiais e métodos;

procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de dados;

apresentação e uso de ilustrações; adequação dos testes estatísticos. Discussão. Conclusões.

Elaboração do pré-projeto do trabalho de conclusão de curso. Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com o trabalho desenvolvido.Bibliografia complementar

Disciplinas Optativas Integradas ao Mestrado (disponíveis aos alunos do 7º ao 10º período):

56

Nome disciplina: ENE0200 - Análise Exergética de Ciclos e ProcessosPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoSistemas termodinâmicos abertos e fechados. Equilíbrio. Princípio de máximo trabalho. Potencial

de Helmholtz e função de Gibbs. Teorema de Gouy-Stodola. Sistemas em comunicação com

mais de um reservatório de calor. Disponibilidade e irreversibilidade. Geração de entropia em

escoamentos viscosos. Análise de trocadores de calor, reservatórios de energia e de

isolamentos térmicos. Estudo comparativo de uma planta para geração de calor e potência.Bibliografia BásicaBEJAN, A. Entropy Generation Minimization, CRC Press LLC, Boca Raton, Florida, 1996. Bibliografia complementarBEJAN, TSATSARONIS, G. and MORAN, M. Thermal Design & Optimization, John Wiley &

Sons, New York, 1996.

KOTAS, J. The Exergy Method of Thermal Plant Analysis, Krieger Publishing Co., 2nd. Ed.,

Malabar, 1995.

Nome disciplina: ENE0201 – CombustãoPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoTermoquímica, cinética química da combustão, detonações e deflagrações, chamas pré-

misturadas e não pré-misturadas, combustão de líquidos e sólidos, formação de poluentes e

poluição ambiental. Bibliografia BásicaStephen Turns, Na Introduction to Combustion, McGraw-Hill, 2005. Bibliografia complementarWILLIAMS, F. A., "Combustion Theory", Addilson-Wesley Publishing Company, Inc. 1984.

LIÑAN, A. and WILLIAMS, F., "Fundamental Aspects of Combustion", Oxford University Press,

New York, 1993.

KUAN-YUN KUO, K., "Principles of Combustion", John Wiley & Sons, New York, 1986.

GLASSMAN, I., "Combustion", Academic Press, New York, 1977

KANURY, A. M., “Introduction of Combustion Phenomena", Gordon and Breach Science

Publishers, New York 1975.

SPALDING, D. B., "Combustion and Mass Transfer". Pergamon Press, Oxford 1979.

STRELOW, R. A. "Fundamentals of Combustion", International Texbook Co., Scranton Pa, 1968.

Artigos selecionados de Proceedings of Symposia International on Combustion (The Combustion

Institute), Progress in Energy and Combustion Science, Combustion and Flames, Fuel,

Combustion Science and Technology, Theoretical Combustion Science. Nome disciplina: ENE0202 - Condicionamento de ArPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoNoções de transferência de massa. Psicrometria. Cálculo em condicionamento de ar. Potencial

de entalpia. Serpentinas de resfriamento e desumidificação. Análise dos processos de

57

tratamento do ar. Noções de Camada limite. Escoamento em dutos. Mudanças em área e

direção. Ventiladores centrífugos. Projeto de sistemas de dutos. Teoria do escoamento potencial.

Aplicações da teoria do escoamento potencial. Jatos livres.Bibliografia BásicaGOSNEY, W. B., Principles of Refrigeration, Cambridge University Press, 1982.Bibliografia complementarKUEHN, T. H., RAMSEY, J. W., THRELKELD, J. L., Thermal Environmental Engineering,

Prentice Hall 3a. Edição, 1998.

STOECKER, W. F., JONES, J. W., Refrigeração e Ar Condicionado, McGraw Hill, 1985.

DOSSAT, R. J., Principles of Refrigeration, 4a. Edição, Prentice Hall, 1997.

ASHRAE, Handbook of Fundamentals, 1997.

ASHRAE, Handbook of Refrigeration, 1998.

Nome disciplina: ENE0203 - Energia Solar FotovoltaicaPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoEfeito fotovoltaico, geração de foto-corrente, curva característica corrente vs. tensão, mecanismo

de transporte da energia solar, eficiência da conversão de energia solar em energia elétrica

(MPPT – Maximum Power Point Tracking). Topologias CC-CC monofásicas para o tratamento da

energia solar fotovoltaica, conversor buck, conversor boost, modelo de perdas, sistemas de

controle (MPPT), aplicação de conversores ressonantes. Topologias CC-CA monofásicas,

conversor push-pull ressonante, inversor PWM-ZVT a quatro transistores. Sistemas estáticos

trifásicos de conversão CC-CA, inversor trifásico em ponte a seis transistores, conversor buck-

boost + inversor, inversor de corrente. Sistemas isolados e sistemas conectados à rede elétrica.

Sistemas híbridos, sistema fotovoltaico/gerador diesel, sistema fotovoltaico/eólico/gerador diesel,

viabilidade técnica e econômica. Estudo de sistemas e proposta de novas soluções para o efeito

de ilhamento (island effect).Bibliografia BásicaI. Barbi, “Eletrônica de Potência”. Edição do Autor, 5a Edição, Florianópolis, SC, 2005.

D. C. Martins & I. Barbi, “Eletrônica de Potência: Conversores CC-CC Básicos Não Isolados”.

Edição dos Autores, 3a Edição, Florianópolis, SC, 2008.

D. C. Martins & I. Barbi, “Eletrônica de Potência: Introdução ao Estudo dos Conversores CC-CA”.

Edição dos Autores, 2a Edição, Florianópolis, SC, 2008.Bibliografia complementarR. P. T. Bascopé & A. J. Perin, “O Transistor IGBT Aplicado em Eletrônica de Potência”. Sagra

Luzzato Editores, Porto Alegre, 1997.

N. Mohan, T. Undeland & W. Robbins, “Power Electronics: Converters, Applications and Design”.

John Wiley & Sons, New York – USA, 2a. edição, 1995.

M. Aubrée, R. Martin & A. Pigli, “The Soldiese Hybrid System – Operation on a High Altitude

Relay For Mobile Radiocommunications”. Anais do IEEE-INTELEC’93, pp. 354-359, 1993.

G. C. Seeling-Hochmuth, “A Combined Optimisation Concept For The Design and Operation

58

Strategy of Hybrid-PV Energy Systems”. Revista Solar Energy, vol. 61, No. 2, pp. 77-87, 1997.

A. M. Torres et al., “An Artificial Neural Network-Based Real Time Maximum Power Tracking

Controller for Connectiong a PV System to the Grid”. Anais do IEEE-IECON’98, Aachen,

Alemanha, vol. 1, pp. 554-558, 1998.

D. C. Martins, M. Mezaroba, & I. Barbi, “Water Pumping System From Photovoltaic Cells Using a

Current-Fed Parallel Resonant Push-Pull Inverter”. Anais do IEEE-PESC’98, Japão, pp. 534-539,

1998.

D. C. Martins, R. Demonti, I. Barbi, “Using of the Solar Energy From The Photovoltaic Panels for

the Generation of Electrical Energy”. Anais do IEEE-INTELEC’99, Dinamarca, junho/1999, artigo

17-3.

D. C. Martins, K. de Souza, R. Coelho & F. Valore, “A Single-phase Grid-Connected PV System

with Active Power Filter”. Anais do 22nd European Photovoltaic Solar Energy Conference, Milão,

Itália, Setembro, 2007.

M. M. Casaro & D. C. Martins, “Grid-Connected PV System: Introduction to Behavior Matching”.

Anais do PESC’2008, Grécia, 2008.

M. F. Schonardie & D. C. Martins, “Three-Phase Grid-Connected Photovoltaic System with Active

and Reactive Power Control Using dq0 Transformation”. Anais do PESC’2008, Grécia, 2008.

IEEE Transactions on Industrial Electronics (Special Sections on Renewable Energy and

Distributed Generation Systems – Part I), vol. 53, number 4, August 2006.

Anais do 14th and 15th International Photovoltaic Science and Engineering Conference, 2004 e

2005.

Nome disciplina: ENE0204 - Energia Solar TérmicaPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoConstante solar. Excentricidade da terra. Espectro de corpo negro. Temperatura de corpo

negro do sol. Geometria de superfícies inclinadas. Ângulos importantes. Irradiação direta

sobre superfícies.inclinadas. Radiação solar na atmosfera. Absortância, espalhamento e

refletância. Radiação de céu claro e nublado. Componentes difusa, direta e radiação

global. Totais horário, diário e mensal. Medição da irradiação solar. Escala radiométrica

internacional. Correlações usuais. Radiação incidente sobre superfícies inclinadas. Totais

horário, diário e mensal. Efeito da orientação da superfície. Mapeamento da energia solar

no Brasil. Métodos estatísticos e físicos para determinação da irradiação global e difusa

na superfície. Validação de dados Utilizabilidade. Tópicos especiais de transferência de

calor por convecção e radiação. Convecção entre placas paralelas. Superfícies opacas.

Transmitância de coberturas de vidro. Propriedades radiativas de superfícies. Superfícies

seletivas. Produto transmitância – absortância. Coletores solares planos. Concepções.

Perdas térmicas. Modelação matemática. Fator de remoção de calor. Eficiência e teste de

coletores solares planos. Normas de teste. Armazenamento da energia solar térmica.

59

Modelação matemática e simulação de sistema de aquecimento de água. Estratificação no

reservatório. Aquecimento indireto. Fração média de ganho de energia solar. O método f-

chart. Coletores para líquidos e ar. Economia de energia solar. Parâmetros econômicos

importantes. Valor presente e pagamento em série. Amortização de capital. Método LCS.

Método P1 – P2. Análise de incerteza em relação aos parâmetros econômicos. Incerteza

em relação aos dados de irradiação solar. Bibliografia BásicaDUFFIE, J.A.; BECKMAN, W.A., Solar Engineering Thermal Processes, Wiley Interscience

Publication, 3a. edição, 2006.Bibliografia complementarIGBAL, M., An Introduction to Solar Radiation, Academic Press, 1983.

KLEIN, S.A.; ALVARADO, F.L., EES – Engineering Equation Solver (for the Microsoft Windows

Operating System), 2000.

KLEIN, S. A.; BECKMAN, W. W., F-Chart User’s Manual (Windows Version), 2000.

KLEIN, S.A. et. all., TRNSYS – A Transient System Simulation Program (Windows Version),

Solar Energy Laboratory of Wisconsin, 1996.

COLLE, S., Notas complementares, 2007.

Nome disciplina: ENE0204 - Energias Renováveis Período: Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoIntrodução. Um pouco da história das tecnologias de energia. Matriz energética brasileira e sua

comparação com a mundial. A geração de energia elétrica e sua distribuição. O papel das

termelétricas na garantia da oferta de eletricidade no Brasil. Energia de reserva. Como flexibilizar

a matriz energética brasileira. Futuro dos recursos. Energia solar. Radiação solar. Mapa

solarimétrico. Equipamento. Geração fotovoltaica. Geração térmica. Análise de viabilidade

econômica. Análise de viabilidade econômica. Biomassa: geração elétrica e biocombustíveis.

Energia eólica. A situação no Brasil e no mundo. As experiências da Espanha e da Alemanha.

Distribuição de Weibull. Mapa eólico. Camada limite atmosférica. Conceitos de arodinâmica.

Camada limite sobre um perfil de asa. Rendimento de Betz. Os modernos aerogeradores. Curva

de potência. Fator de capacidade. Utilização do programa WASP. Perspectivas futuras para a

energia eólica. As outras fontes de energia: combustíveis fósseis (carvão, óleo e energia

nuclear).Bibliografia BásicaAmenedo, J.L.R., Gómez, S.A., Díaz, J.C.B., 2003, Sistemas Eólicos de Producción de Energía

Eléctrica, Editorial Rueda.

Dalmaz, A., Passos, J.C., 2007, Energia Eólica (texto parcial da dissertação de mestrado de

Dalmaz, A., POSMEC-2007)Bibliografia complementarDe Juana, J. M., 2003, Energías Renovables para el desarrollo, ITES, Espanha.

MME/EPE, Balanço Energético Nacional 2007 (Ano Base 2006), 2007, Empresa de Pesquisa

60

Energética. (disponível em www.ben.epe.gov.br)

Tolmasquim, M.T., 2003, Fontes Renováveis de Energia no Brasil, Editora Interciência, Rio de

Janeiro.

Trigueiro, A., 2003, Meio Ambiente no Século 21, Sextante. (textos selecionados)

Nome disciplina: ENE0205 - Métodos Matemáticos em EngenhariaPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoOperadores diferenciais lineares. Equações diferenciais ordinárias lineares: primeira ordem;

existência e unicidade das soluções; wronskiano; equações homogêneas e não homogêneas;

métodos usuais de solução; soluções por séries de potências. Espaços euclidianos: produtos

internos, normas, ortogonalidade, convergência. Séries de Fourier. Polinômios de Legendre.

Problemas de contorno: autovalores e autovetores, problema de Sturm-Liouville,

desenvolvimento em série, ortogonalidade e função peso. Equações diferenciais parciais: tipos

clássicos, separação de variáveis, equação do calor, equação de Laplace; outras aplicações.

Equações e funções de Bessel.Bibliografia BásicaKREIDER, D. L., KULLER, R. G., OSTBERG, D. R., PERKINS, F. W., “Introdução à Análise

Linear- Equações Diferenciais Lineares”, Editora Ao Livro Técnico S. A. – Indústria e Comércio,

Brasil, 1972.Bibliografia complementarKREIDER, D. L., KULLER, R. G., OSTBERG, D. R., PERKINS, F. W., “An Introduction to Linear

Analysis”, Addison-Wesley Publishing Company, Inc., USA, 1966.

Nome disciplina: ENE0206 - RadiaçãoPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoRadiação térmica de corpo negro. Propriedades radiantes de superfícies. Radiação especular e

difusa. Corpo cinzento. Fator de forma. Troca de calor entre superfícies com meio não-

participante. Troca de calor entre superfícies com meio participante. Absorção. Emissão e

espalhamento. Transferência de calor entre sólidos com condução e radiação combinadas.Bibliografia BásicaSIEGEL, R.; HOWELL, J. R. Thermal Radiation Heat Transfer. 3rd. Ed. New York: Hemisphere

Publishing, 1992. 1072p. Bibliografia complementarINCROPERA, F. P. DE WITT, D.P. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 4ª Ed.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. 494p.

Nome disciplina: ENE0207 - RefrigeraçãoPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aula

61

DescriçãoIntrodução. Sistema de compressão de vapores de único estágio. Processo de compressão.

Sistema de compressão de vapores de múltiplos estágios. Refrigerantes. Refrigeração por

compressão térmica de vapores. Ciclos ideais.Bibliografia BásicaGOSNEY, W. B., Principles of Refrigeration, Cambridge University Press, 1982.Bibliografia complementarKUEHN, T. H., RAMSEY, J. W., THRELKELD, J. L., Thermal Environmental Engineering,

Prentice Hall 3a. Edição, 1998.

STOECKER, W. F., JONES, J. W., Refrigeração e Ar Condicionado, McGraw Hill, 1985.

DOSSAT, R. J., Principles of Refrigeration, 4a. Edição, Prentice Hall, 1997.

ASHRAE, Handbook of Fundamentals, 1997.

ASHRAE, Handbook of Refrigeration, 1998.

Nome disciplina: ENE0208 - Sistemas Eólicos para Geração de Energia ElétricaPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoIntrodução geral. Aerogeradores: aspectos históricos e tipos. Aerogerador moderno.

Fundamentos da energia eólica. Tecnologia de Aerogeradores. Sistemas de regulação e

controle. Controle do gerador elétrico. Qualidade da energia gerada pelos AGs. Instalações

elétricas dos parques eólicos. Conexão dos AGs à rede elétrica. Viabilidade econômica de

parques eólicos.Bibliografia BásicaBurton, T., Sharpe, D., Jenkins, N., Bossanyi, E., 2001, “Wind Energy Handbook”, John Wiley &

Sons, p.617.Bibliografia complementarRodriguez Amenedo, J.L., Burgos Díaz, J.C., Arnalte Gómez, S., 2003,

“Sistemas Eolicos de Produccion de Energia Electrica”, Editorial Rueda S. L., Madrid, 447 p.

(Livro texto).

Nome disciplina: ENE0209 - Sistemas Térmicos Período: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoProjeto em engenharia. Conceitos fundamentais de economia e investimentos. Ajuste de

equações e modelos. Simulação de sistemas térmicos. Otimização. Método dos multiplicadores

de Lagrange. Métodos de procura. Programação dinâmica e geométrica. Programação linear.Bibliografia BásicaSTOECKER, W., Design of Thermal Systems, McGrawHill, 3a. Edição, 1989. Bibliografia complementarBOEHM, R.F., Design Analysis of Thermal Systems, John Wiley, 1987.

LI, K.W., PRIDDY, A.P., Power Plant System Design, John Wiley, 1985.

JALURIA, Y., Design and Optimization of Thermal Systems, McGrawHill,1998.

REKLAITIS, G.V., RAVINDRAN, A., RAGSDELL, K.M., Engineering Optimization - Methods and 62

Applications, John Wiley, 1983.

VANDERPLAATS, G.N., Numerical Optimization Techniques for Engineering Design with

Applications, McGrawHill, 1984.

BEJAN, A., TSATSARONIS, G., MORAN, M., Thermal Design and Optimization, John Wiley,

1996.

KLEIN, S.A.; ALVARADO, F.L., EES – Engineering Equation Solver (for the Microsoft Windows

Operating System), 2000.

63

APÊNDICE B2

ELEMENTOS PARA O PPC DO CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIA

SEGUNDO CICLO DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO EM ENGENHARIA DE ENERGIA –

HABILITAÇÃO EM BIOENERGIA E SUSTENTABILIDADE

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Disciplinas Obrigatórias para Habilitação em Bioenergia e Sustentabilidade

SÉTIMO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0150 - Princípios de EcologiaPeríodo: 7Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoEcologia de Ecosistemas. Níveis estruturais no universo e na biosfera. Fundamentos de evolução. Matéria, energia e interações sinérgicas. Termodinâmica no contexto ecológico. Estados de equilíbrio e não-equilíbrio em sistemas ambientais; Faixa normal de operação. Teorias em Ecologia de Ecossistemas com base em atributos de diversidade, princípios de conectância e momentos de estabilidade. Organização de unidades ecológicas. Ecossistemas como sistemas gerenciados e teleológicos.Bibliografia BásicaMargalef, R. 1991, Teoria de los Sistemas Ecológicos. Edit. Univ. Barcelona.Bibliografia complementarLikens, G.E. 1992. The ecosystem approach: Its use and abuse. In: Kline, O. (ed.) Excellence in ecology. Vol. 3. 166p.Freedman, B. 1994. Environmental Ecology: Ecological Effects of Pollution Disturbance and Other Stresses. Academic Press. 606p.

Nome disciplina: ENE0165 - Poluição AmbientalPeríodo: 7Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoEstudo das causas e efeitos dos principais fatores responsáveis pela poluição ambiental, enfatizando a ação antropogênica. Reflexões sobre o compromisso de cada cidadão em ter atitudes responsáveis e iniciativas (iniciando por aquelas de caráter individual) em prol de uma comunidade mais consciente e ativa com as questões ambientais.Bibliografia BásicaAlloway, B. J.; Ayres D. C. (1996): Schadstoffe in der Umwelt, Spektrum Akademischer Verlag, Berlim.Derisio, J. C.. (1992): Introdução ao controle de poluição Ambiental, 1o edição CETESB-SPBibliografia complementarEMBRAPA.; MAARA (1996): Atlas do Meio ambiente do Brasil, 2o edição, Ed. Terra Viva Brasília.Fellenberg, G.(1980): Introdução aos problemas da poluição ambiental, Ed. Pedagógica e universitária LTDA., SPFörstner, U.. (1995), Umweltschutz Technik, Springer, Germany.

65

Freedman, B..(1995), Enviromental Ecology, 2º edição, Ed. AP, USA.Hardman, D.; McEldowney,S.; Waite,S..(1996), Umwetverschmutzung, Springer, Germany.LEITE, J. L (1994): Problemas Chaves do Meio Ambiente. UFBA – ExpogeoLIMA, L. M. Q. (1995): Lixo Tratamento e Biorremediação. Edt HemusMcEldowney, S.; Hardman, D. J.; Waite S..( 1993), Pollution Ecology, Biotreatment, Longman Scientific & Techinical, UK.OTTAWAY, J. H. (1982): Bioquímica da Poluição. EPU – USP Rau, J. G.; Wooten D.C..(1980): Envirnmental Impact Analysis Handbook, McGraw-Hill Book Company, USASteubing; Buchwald; Braun. ( 1995), Natur und umweltschutz, G. Fischer: Stuttgart.The OECD (Organization for Economic Co- operation and Development) 1991: The State of the environment, Paris –França.

Nome disciplina: ENE0183 - Conversão de BiomassaPeríodo: 7Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoUso da energia no mundo. Conseqüências para o ambiente. Importância do uso de biomassa para geração de energia. Propriedades da biomassa. Processos térmicaos e biológicos de conversão da biomassa. Combustíveis gerados a partir da biomassa. Biomassa aquática. Bibliografia BásicaKLAUSS, d., Biomass for Renewable Energy, Fuels, and Chemicals, Elsevier, 1988. SOFER, S.S., ZABORSKY, O.R., Biomass conversion processes for energy and fuels, Plenum Press, 1981Bibliografia complementarL. B. REIS; E. A. A. FADIGAS; C. E. CARVALHO. Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Manole: Barueri, SP, 2005, 415p.LIMA, L.M.Q. Lixo- tratamento e Biorremediação. Hemus Editora, São Paulo.ROSILLO-CALLE, F.; BAJAY, S.; ROTHMAN, H. Uso da biomassa para produção de energia na indústria brasileira. Editora Unicamp. Campinas, 447p. 2005KNOTE,G.; VAN GERPEN, J.; KRAHL, J.; RAMOS, L.P. Manual de biodiesel. Editora Edgard Bluncher. São Paulo. 340p. 2006BARRERA, P. Biodigestores. Energia, fertilidade e saneamento para a zona rural. 2 ed. Ícone Editora. São Paulo. 106p. 2003.

Nome disciplina: ENE0140 - Fundamentos da Teoria da Aplicação do CapitalPeríodo: 7Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoFontes de financiamento, custos e riscos. Métodos de análise de projetos de investimento. Efeitos do financiamento sobre a estrutura de capital das organizações.

66

Matemática financeira e avaliação de projetos de investimento sob o ponto de vista econômico-financeiro. Métodos quantitativos voltados para a elaboração de projeções econômico-financeiras. Cálculo do custo de capital das diversas fontes possíveis de recursos de longo prazo. Montagem da engenharia financeira que irá equacionar a necessidade de recursos de longo prazo para o projeto. Técnicas para avaliação projetos em condições de risco.Bibliografia BásicaFIEICHER, Gerald A. Teoria de Aplicação do Capital: um estudo das decisões de investimento. São Paulo: Edgar Bluches e ed. USP, 1990.Bibliografia complementarBIERMAN, Jr. Harold e Smidt, Saymour. As Decisões de orçamento de Capital: análise econômica e financeira de projetos de investimentos. Rio de Janeiro: Guanabara dois, 1978.TEORIA DA APLICACAO DO CAPITAL: UM ESTUDO DAS DECISOES DE INVESTIMENTO EDGARD BLUCHER 1973 ANTHONY, ROBERT N. S.PAULO 1a. ED. CONTABILIDADE GERENCIAL ATLAS 1974 PORTERFIELD, JAMES T. S. S.PAULO 1a. ED. DECISAO DE INVESTIMENTO E CUSTOO DE CAPITAL ATLAS 1976 HESS, GERALDO, E OUTROS S.P 6a. ED. ENGENHARIA ECONOMIA DIFEL 1976 SMIDT, BIERORAW S.P 1a. ED. AS DECISOES DE ORCAMETO DE CAPITAL GUANABARA 1978 PETERS, ROBERT S.PAULO 1a. ED. RETORNO DO INVESTIMENTO MC-GRAW-HILL 1977

OITAVO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0153 - Biorreatores: Noções de Biomassa e BioenergiaPeríodo: 8Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoConceitos fundamentais em cinética química. Fundamentos das reações enzimáticas em fase homogênea e heterogênea. Biocatálise orgânica. Cinética de enzimas alostéricas. Termodinâmica das reações químicas. Mecanismo de biorreação. Teoria das taxas de reação. Projeto de biorreatores, scale up, reatores em batelada, reatores contínuos com e sem reciclo, reatores semi-contínuos e reatores seqüenciais. Reatores industriaisBibliografia BásicaWILLIBALDO SCHMIDELL, URGEL DE ALMEIDA LIMA, EUGENIO AQUARONE, WALTER BORZANI BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL - ENGENHARIA BIOQUÍMICA - VOLUME 2.Editora: Edgard Blucher 560 p. Bibliografia complementar

67

Nome disciplina: ENE0168 - Direito e Legislação AmbientalPeríodo: 8Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoLegislação ambiental. Conceito jurídico de meio ambiente. A proteção constitucional do meio ambiente e os bens ambientais. O sistema federativo e a competência no meio ambiente. A Política Nacional do Meio Ambiente, seus instrumentos e o funcionamento do SISNAMA. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. A Política Nacional de Recursos Hídricos, A proteção da flora, fauna e pesca. A Lei de Crimes Ambientais e os instrumentos judiciais e extrajudiciais de defesa dos bens ambientais. Bibliografia BásicaBRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: São Paulo: Saraiva, 1999.BENJAMIM, Antônio. A proteção Jurídica das Florestas Tropicais. São Paulo: IMESP, 1999.DERANI, Cristiane. Direito Ambiental Econômico. São Paulo: Max Limonad, 1997Bibliografia complementarMACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 6 edição, São Paulo: Malheiros, 1996.MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000. Legislação: 01. Lei n. 4.771 (Código Florestal ).65. Lei n.6.766. 02. Resolução CONAMA n. 01/86 (EIA/RIMA), de 23.01.86 e Res 9/86. 03. Lei n. 6.938 (Polit. Nac. do Meio Ambiente), de 31.08.81. 04. Lei 9.433/97 Pol. Nac. de Rec. Hídricos. 05. Lei 9.605/98 - Crimes Ambientais 06. Res. 237/ CONAMA, Licenc. Ambiental 07. Lei 7802/89 e Decreto 98.816/90 08. Decreto 99.274 de 6 de junho de 1990 Legislação Estadual Ambiental/Florestal 01 Lei n. 8.676 (Lei Agrícola SC), de 17.06.92. 02 Lei 10.720, 13/01/98 Auditorias Ambientais 03. Lei n. 9.428 (Política Florestal/SC com as alterações), de 07.01.94. 04. Lei n. 9.748 (Política Est. Rec. Hídricos), de 30.11.94. 05. Lei n. 9.807 (Define vegetação Floresta Atlântica/SC) de 26.12.94. 06. Lei n. 5.793 e Decreto n. 14. 250 (Leg.Básica de SC), atualizada 5/95.

Nome disciplina: ENE0167 - Gerenciamento e Tratamento de ResíduosPeríodo: 8Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoIntrodução Geral. Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. Limpeza urbana. Aspectos de valorização dos resíduos urbanos. Aterro sanitário. Incineração e pirólise. Compostagem. Resíduos sólidos hospitalares. Bibliografia Básica

68

Borges de Castilhos, A.Jr. (Coordenador). Resíduos Sólidos Urbanos: Aterro Sustentável para Municípios de Pequeno Porte, Rio de Janeiro, ABES, RIMA Editora, 2003, 294 p.Calderoni, S. O$ Bilhõe$ Perdido$ no Lixo, Humanitas Editora, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP, São Paulo, 1997. 348p.Castilhos Jr., A. B., LANGE, L. C., GOMES, L. P., PESSIN, N. Resíduos sólidos urbanos: aterro sustentável para municípios de pequeno porte. Rio de Janeiro: ABES, 2003. Bibliografia complementarCastro Neto, P. P.- Os solos sob o ponto de vista da engenharia. Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental- Cetesb, São Paulo - SP, 1984, 31 p.Cetesb - Curso básico para gerenciamento de sistemas de resíduos sólidos. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, São Paulo - SP, junho de 1982, 245 p.CNEH- Guide technique pour la gestion et l,elimination des déchets hospitaliers. Centre national de l,equipement hospitalier, cahier technique nº 21, Paris, mai 1982, 55 p.DoE- Clinical wastes. Departement of Environment - Waste management paper nº 25, London, 1983, 56 p.EIGENHEER, E. M., (org.) Coleta seletiva de lixo: experiências brasileiras, n. 2, UFF/CIRS/Ecomarapendi, Rio de Janeiro, 1998. 208p.FUNASA. Manual de Saneamento. 3a. Edição Revisada, Brasília:Fundação Nacional de Saúde, 2004, 408 p.IBAM. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001, 200 p. IPT/ CEMPRE. Lixo Municipal - Manual de Gerenciamento Integrado. 2º Edição. São Paulo – SP. 2000. LIMA, J.D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. João Pessoa – PB, 2003, 267 pLima, L.M.- Tratamento de Lixo. Editora Hemus, São Paulo - SP, 1985, 240 p.Lima. J.D. Gestão dos resíduos sólidos urbanos no Brasil. Rio de Janeiro, ABES, 267 P.Mendonça, R.- A incineração como forma de disposição final do lixo. Iº Simpósio paranaense de destinação final de resíduos sólidos urbanos, Curitiba - Pr., 09 - 12 novembro 1983, 05 p.Mic/Cdi.- Reciclagem e recuperação de materiais. Ministério da industria e comércio - conselho de desenvolvimento industrial, Brasília - DF, 1982, 117 p.Minter/Cndu.- Limpeza pública. Ministério do interior - Conselho nacional de desenvolvimento urbano, São Paulo - SP, 1979, 126 p.Pereira Neto, J.T.; Stentiford, E.I. e Mara, D.D.- Sistemas de compostagem por pilhas estáticas aeradas : Uma proposição ao tratamento do lixo urbano e lodos de esgoto. 13º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Maceió - Al, 18 - 23 agosto, 1985, 36 p.PINEDA, S. Manejo y Disposición de Residuos Sólidos Urbanos. Asociación Colombiana de Ingeniería Sanitaria y Ambiental, [s.l.]: Panamericana Formas e Impresos. 1998.

Nome disciplina: ENE0141 - Teorias e Técnicas de Otimização

69

Período: 8Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoIntrodução: histórico, objetivos, restrições e modelos. Condições deotimalidade. Programação Linear: modelos de programação linear;método simplex, dualidade, análise de sensibilidade e pós-otimalidade.Problemas lineares especiais. Programação não-linear: modelos deprogramação não-linear; otimização mono-variada; otimizaçãomultivariada; otimização sem restrição e com restrições. ProgramaçãoInteira, Binária e Mista: algoritmos e modelos. ProgramaçãoDinâmica determinística e estocástica. Bibliografia BásicaHILLIER, F., LIEBERMAN, G. (1988), Introdução à Pesquisa Operacional, Editora Campus Ltda.– Editora da Universidade de São Paulo.Bibliografia complementarEHRLICH, P. (1987) – Pesquisa Operacional – Editora AtlasGRANJA, L. (1991) – Pesquisa Operacional I – Notas de aula –PET/COPPE/UFRJGRANJA, L. (1991) – Pesquisa Operacional II – Notas de aula PET/COPPE/UFRJBOAVENTURA NETO – P. O. Teoria e Modelos de GrafosBAZARAA, M. S; SHERALI, Hanif D.; SHETTY, C. M. Nonlinear programming: theory and algorithms. 2nd. ed. New York: John Wiley & Sons, 1993.BREGALDA, P; OLIVEIRA, A.; BORNSTEIN, C; Introdução à Programação Linear; Editora Campus; 1988.BRONSON, Richard; Pesquisa Operacional; Editora McGraw-Hill do Brasil; 1985. GOLDBARG, M. C. & LUNA, H. P. L.; Otimização Combinatória e Programação Linear – Modelos e Algoritmos; Editora Campus; 2000.HASTINGS, N. A. J; Dynamic Programming with Management Applications; Butterworth; Hungary; 1973.HILLIER, F. & LIEBERMAN, G.; Introduction to Operations Research; Holden-Day; 1969.KENNINGTON, J. L. & HELGASON, R. V.; Algorithm for Network Programming; John Willey &Sons; 1980.LASDON, L. S.; Optimization Theory for Large Systems; The McMillan Company; 1970.LUENBERGER, David G. Linear and nonlinear programming. 2. ed. Reading, Mass.: Addison- Wesley, c1984.POLAK, E. Computational methods in optimization: a unified approach. New York: Academic Press, 1971.SHAMBLIN, J. & STEVENS Jr, G.; Pesquisa Operacional – Uma abordagem básica; Editora Atlas;1979.SIMONNARD, M; Linear Programming; Prentice-Hall; 1966.WAGNER, H. M.; Pesquisa Operacional; Prentice Hall do Brasil; 1988.ZIONTS, Stanley; Linear and Integer Programming; Prentice-Hall; 1974.

NONO SEMESTRE:

70

Nome disciplina: ENE0166 - Valoração de ImpactosPeríodo: 9Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoAvaliação de Impacto Ambiental (AIA): Conceitos e métodos.Estudos de impacto ambiental (EIA/RIMA, EAS, RAP, PRAD e etc). Programas ambientais, áreas protegidas por lei. Perícia ambiental e valoração de impactos ambientais.Bibliografia BásicaEsteves, F. A. Fundamentos de Limnologia. 2ªEd. Interciência – Rio de Janeiro, 602 p., 1998. Fogliatti, M. C. et al. Avaliação de Impactos Ambientais: Aplicação aos sitemas de Transporte. Interciência, Rio de Janeiro, 2004.Guerra, A.J.T. & Cunha, S.B. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 416p., 2001. IBAMA - Manual de impacto ambiental: agentes sociais, procedimentos e ferramentas. BSB, 1995, 132p.Machado, P.A. Direito Ambiental Brasileiro. Malheiros, São Paulo. SP. 620 pp., 2002.Miller G. Tyler. Ciência Ambiental. São Paulo: Cencage Learning, 2008Mirra, A.L.V. Impacto ambiental. Aspectos da legislação brasileira. Ed. Oliveira Mendes. São Paulo. 1998.MMA - Ministério do Meio Ambiente, Conferência Nacional do Meio Ambiente: Vamos cuidar do Brasil: fortalecendo o Sistema Nacional do Meio Ambiente, texto-base, Brasília: MMA, 2003.Odum, E. P. Ecologia. Interamericana, Rio de Janeiro, 1985.Pinto-Coelho, R. M. Fundamentos em Ecologia. Artmed Editora, 2002.Ricklefs, R. E. A economia da natureza. Ed. Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro, Quinta Edição, 503 p., 2001.Romeiro, A. R. Avaliação e Contabilização de Impactos Ambientais. Editora da Unicamp/ São Paulo, 2004Sánchez, L.E. Avaliação de Impacto Ambiental : conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.Bibliografia complementar

Nome disciplina: ENE0142 - Pesquisa OperacionalPeríodo: 9Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoIntrodução à Pesquisa Operacional. Programação Linear: Modelagem, Resolução Gráfica, Método Simplex com Duas Fases. Introdução aos Grafos e à Otimização em Redes. Estudo de Casos em Programação Linear: Modelo de Transporte Simples e Modelo da Designação. Introdução à Teoria das Filas: Modelos Markovianos. Introdução à Simulação: conceitos, geração de números aleatórios, exemplos de simulações.Bibliografia BásicaHillier, F. S. e Lieberman, G. J. Introdução à Pesquisa Operacional – 8th Ed.,

71

McGraw-Hill, 2006.Lachtermacher, G., Pesquisa Operacional na Tomada de Decisão (modelagem em Excel) 3a. edição. Editora Campus, 2007.Bibliografia complementarAnderson, D.R., Sweeney, D.J. e Williams, T.A. An Introduction to Management Science – 9th Ed., South- Western College Publishing, 2000.Ravindran, A., Phillips, D.T., and Solberg, J.J. Operations Research – Principles and Practice, 2a. ed., John Wiley & Sons, 1987.Taha, H. A ., Pesquisa Operacional – 8a. Ed, Pearson/Prentice Hall, 2008.Williams, H.P. Model Building in Mathematical Programming – 4th Ed, John Wiley & Sons, 2001.

Nome disciplina: ENE0198 - Estágio ProfissionalPeríodo: 9Carga Horária: 288 hora-aulaDescriçãoO estágio PROFISSIONAL deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com o estágio desenvolvido.Bibliografia complementar

DÉCIMO SEMESTRE:

Nome disciplina: ENE0199 - Trabalho de Conclusão de EngenhariaPeríodo: 10Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoMétodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica. Referências

bibliográficas. Elaboração de fichas de resumo. Tipos de resumo. Avaliação de trabalhos

científicos. Títulos, problemas e hipóteses. Revisão de literatura. Materiais e métodos;

procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de dados;

apresentação e uso de ilustrações; adequação dos testes estatísticos. Discussão. Conclusões.

Elaboração do pré-projeto do trabalho de conclusão de curso. Bibliografia BásicaBibliografia de acordo com o trabalho desenvolvido.Bibliografia complementar

Disciplinas Optativas Integradas ao Mestrado (disponíveis aos alunos do 7º ao 10º período):

72

Nome disciplina: ENE0200 - Análise Exergética de Ciclos e ProcessosPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoSistemas termodinâmicos abertos e fechados. Equilíbrio. Princípio de máximo trabalho. Potencial

de Helmholtz e função de Gibbs. Teorema de Gouy-Stodola. Sistemas em comunicação com

mais de um reservatório de calor. Disponibilidade e irreversibilidade. Geração de entropia em

escoamentos viscosos. Análise de trocadores de calor, reservatórios de energia e de

isolamentos térmicos. Estudo comparativo de uma planta para geração de calor e potência.Bibliografia BásicaBEJAN, A. Entropy Generation Minimization, CRC Press LLC, Boca Raton, Florida, 1996. Bibliografia complementarBEJAN, TSATSARONIS, G. and MORAN, M. Thermal Design & Optimization, John Wiley &

Sons, New York, 1996.

KOTAS, J. The Exergy Method of Thermal Plant Analysis, Krieger Publishing Co., 2nd. Ed.,

Malabar, 1995.

Nome disciplina: ENE0201 - CombustãoPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoTermoquímica, cinética química da combustão, detonações e deflagrações, chamas pré-

misturadas e não pré-misturadas, combustão de líquidos e sólidos, formação de poluentes e

poluição ambiental. Bibliografia BásicaStephen Turns, Na Introduction to Combustion, McGraw-Hill, 2005. Bibliografia complementarWILLIAMS, F. A., "Combustion Theory", Addilson-Wesley Publishing Company, Inc. 1984.

LIÑAN, A. and WILLIAMS, F., "Fundamental Aspects of Combustion", Oxford University Press,

New York, 1993.

KUAN-YUN KUO, K., "Principles of Combustion", John Wiley & Sons, New York, 1986.

GLASSMAN, I., "Combustion", Academic Press, New York, 1977

KANURY, A. M., “Introduction of Combustion Phenomena", Gordon and Breach Science

Publishers, New York 1975.

SPALDING, D. B., "Combustion and Mass Transfer". Pergamon Press, Oxford 1979.

STRELOW, R. A. "Fundamentals of Combustion", International Texbook Co., Scranton Pa, 1968.

Artigos selecionados de Proceedings of Symposia International on Combustion (The Combustion

Institute), Progress in Energy and Combustion Science, Combustion and Flames, Fuel,

Combustion Science and Technology, Theoretical Combustion Science.

Nome disciplina: ENE0202 - Condicionamento de ArPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aula

73

DescriçãoNoções de transferência de massa. Psicrometria. Cálculo em condicionamento de ar. Potencial

de entalpia. Serpentinas de resfriamento e desumidificação. Análise dos processos de

tratamento do ar. Noções de Camada limite. Escoamento em dutos. Mudanças em área e

direção. Ventiladores centrífugos. Projeto de sistemas de dutos. Teoria do escoamento potencial.

Aplicações da teoria do escoamento potencial. Jatos livres.Bibliografia BásicaGOSNEY, W. B., Principles of Refrigeration, Cambridge University Press, 1982.Bibliografia complementarKUEHN, T. H., RAMSEY, J. W., THRELKELD, J. L., Thermal Environmental Engineering,

Prentice Hall 3a. Edição, 1998.

STOECKER, W. F., JONES, J. W., Refrigeração e Ar Condicionado, McGraw Hill, 1985.

DOSSAT, R. J., Principles of Refrigeration, 4a. Edição, Prentice Hall, 1997.

ASHRAE, Handbook of Fundamentals, 1997.

ASHRAE, Handbook of Refrigeration, 1998.

Nome disciplina: ENE0203 - Energia Solar FotovoltaicaPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoEfeito fotovoltaico, geração de foto-corrente, curva característica corrente vs. tensão, mecanismo

de transporte da energia solar, eficiência da conversão de energia solar em energia elétrica

(MPPT – Maximum Power Point Tracking). Topologias CC-CC monofásicas para o tratamento da

energia solar fotovoltaica, conversor buck, conversor boost, modelo de perdas, sistemas de

controle (MPPT), aplicação de conversores ressonantes. Topologias CC-CA monofásicas,

conversor push-pull ressonante, inversor PWM-ZVT a quatro transistores. Sistemas estáticos

trifásicos de conversão CC-CA, inversor trifásico em ponte a seis transistores, conversor buck-

boost + inversor, inversor de corrente. Sistemas isolados e sistemas conectados à rede elétrica.

Sistemas híbridos, sistema fotovoltaico/gerador diesel, sistema fotovoltaico/eólico/gerador diesel,

viabilidade técnica e econômica. Estudo de sistemas e proposta de novas soluções para o efeito

de ilhamento (island effect).Bibliografia BásicaI. Barbi, “Eletrônica de Potência”. Edição do Autor, 5a Edição, Florianópolis, SC, 2005.

D. C. Martins & I. Barbi, “Eletrônica de Potência: Conversores CC-CC Básicos Não Isolados”.

Edição dos Autores, 3a Edição, Florianópolis, SC, 2008.

D. C. Martins & I. Barbi, “Eletrônica de Potência: Introdução ao Estudo dos Conversores CC-CA”.

Edição dos Autores, 2a Edição, Florianópolis, SC, 2008.Bibliografia complementarR. P. T. Bascopé & A. J. Perin, “O Transistor IGBT Aplicado em Eletrônica de Potência”. Sagra

Luzzato Editores, Porto Alegre, 1997.

N. Mohan, T. Undeland & W. Robbins, “Power Electronics: Converters, Applications and Design”.

John Wiley & Sons, New York – USA, 2a. edição, 1995.

M. Aubrée, R. Martin & A. Pigli, “The Soldiese Hybrid System – Operation on a High Altitude

74

Relay For Mobile Radiocommunications”. Anais do IEEE-INTELEC’93, pp. 354-359, 1993.

G. C. Seeling-Hochmuth, “A Combined Optimisation Concept For The Design and Operation

Strategy of Hybrid-PV Energy Systems”. Revista Solar Energy, vol. 61, No. 2, pp. 77-87, 1997.

A. M. Torres et al., “An Artificial Neural Network-Based Real Time Maximum Power Tracking

Controller for Connectiong a PV System to the Grid”. Anais do IEEE-IECON’98, Aachen,

Alemanha, vol. 1, pp. 554-558, 1998.

D. C. Martins, M. Mezaroba, & I. Barbi, “Water Pumping System From Photovoltaic Cells Using a

Current-Fed Parallel Resonant Push-Pull Inverter”. Anais do IEEE-PESC’98, Japão, pp. 534-539,

1998.

D. C. Martins, R. Demonti, I. Barbi, “Using of the Solar Energy From The Photovoltaic Panels for

the Generation of Electrical Energy”. Anais do IEEE-INTELEC’99, Dinamarca, junho/1999, artigo

17-3.

D. C. Martins, K. de Souza, R. Coelho & F. Valore, “A Single-phase Grid-Connected PV System

with Active Power Filter”. Anais do 22nd European Photovoltaic Solar Energy Conference, Milão,

Itália, Setembro, 2007.

M. M. Casaro & D. C. Martins, “Grid-Connected PV System: Introduction to Behavior Matching”.

Anais do PESC’2008, Grécia, 2008.

M. F. Schonardie & D. C. Martins, “Three-Phase Grid-Connected Photovoltaic System with Active

and Reactive Power Control Using dq0 Transformation”. Anais do PESC’2008, Grécia, 2008.

IEEE Transactions on Industrial Electronics (Special Sections on Renewable Energy and

Distributed Generation Systems – Part I), vol. 53, number 4, August 2006.

Anais do 14th and 15th International Photovoltaic Science and Engineering Conference, 2004 e

2005.

Nome disciplina: ENE0204 - Energia Solar TérmicaPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoConstante solar. Excentricidade da terra. Espectro de corpo negro. Temperatura de corpo

negro do sol. Geometria de superfícies inclinadas. Ângulos importantes. Irradiação direta

sobre superfícies.inclinadas. Radiação solar na atmosfera. Absortância, espalhamento e

refletância. Radiação de céu claro e nublado. Componentes difusa, direta e radiação

global. Totais horário, diário e mensal. Medição da irradiação solar. Escala radiométrica

internacional. Correlações usuais. Radiação incidente sobre superfícies inclinadas. Totais

horário, diário e mensal. Efeito da orientação da superfície. Mapeamento da energia solar

no Brasil. Métodos estatísticos e físicos para determinação da irradiação global e difusa

na superfície. Validação de dados Utilizabilidade. Tópicos especiais de transferência de

calor por convecção e radiação. Convecção entre placas paralelas. Superfícies opacas.

Transmitância de coberturas de vidro. Propriedades radiativas de superfícies. Superfícies

seletivas. Produto transmitância – absortância. Coletores solares planos. Concepções.

Perdas térmicas. Modelação matemática. Fator de remoção de calor. Eficiência e teste de

75

coletores solares planos. Normas de teste. Armazenamento da energia solar térmica.

Modelação matemática e simulação de sistema de aquecimento de água. Estratificação no

reservatório. Aquecimento indireto. Fração média de ganho de energia solar. O método f-

chart. Coletores para líquidos e ar. Economia de energia solar. Parâmetros econômicos

importantes. Valor presente e pagamento em série. Amortização de capital. Método LCS.

Método P1 – P2. Análise de incerteza em relação aos parâmetros econômicos. Incerteza

em relação aos dados de irradiação solar. Bibliografia BásicaDUFFIE, J.A.; BECKMAN, W.A., Solar Engineering Thermal Processes, Wiley Interscience

Publication, 3a. edição, 2006.Bibliografia complementarIGBAL, M., An Introduction to Solar Radiation, Academic Press, 1983.

KLEIN, S.A.; ALVARADO, F.L., EES – Engineering Equation Solver (for the Microsoft Windows

Operating System), 2000.

KLEIN, S. A.; BECKMAN, W. W., F-Chart User’s Manual (Windows Version), 2000.

KLEIN, S.A. et. all., TRNSYS – A Transient System Simulation Program (Windows Version),

Solar Energy Laboratory of Wisconsin, 1996.

COLLE, S., Notas complementares, 2007.

Nome disciplina: ENE0204 - Energias Renováveis Período: Carga Horária: 36 hora-aulaDescriçãoIntrodução. Um pouco da história das tecnologias de energia. Matriz energética brasileira e sua

comparação com a mundial. A geração de energia elétrica e sua distribuição. O papel das

termelétricas na garantia da oferta de eletricidade no Brasil. Energia de reserva. Como flexibilizar

a matriz energética brasileira. Futuro dos recursos. Energia solar. Radiação solar. Mapa

solarimétrico. Equipamento. Geração fotovoltaica. Geração térmica. Análise de viabilidade

econômica. Análise de viabilidade econômica. Biomassa: geração elétrica e biocombustíveis.

Energia eólica. A situação no Brasil e no mundo. As experiências da Espanha e da Alemanha.

Distribuição de Weibull. Mapa eólico. Camada limite atmosférica. Conceitos de arodinâmica.

Camada limite sobre um perfil de asa. Rendimento de Betz. Os modernos aerogeradores. Curva

de potência. Fator de capacidade. Utilização do programa WASP. Perspectivas futuras para a

energia eólica. As outras fontes de energia: combustíveis fósseis (carvão, óleo e energia

nuclear).Bibliografia BásicaAmenedo, J.L.R., Gómez, S.A., Díaz, J.C.B., 2003, Sistemas Eólicos de Producción de Energía

Eléctrica, Editorial Rueda.

Dalmaz, A., Passos, J.C., 2007, Energia Eólica (texto parcial da dissertação de mestrado de

Dalmaz, A., POSMEC-2007)Bibliografia complementarDe Juana, J. M., 2003, Energías Renovables para el desarrollo, ITES, Espanha.

76

MME/EPE, Balanço Energético Nacional 2007 (Ano Base 2006), 2007, Empresa de Pesquisa

Energética. (disponível em www.ben.epe.gov.br)

Tolmasquim, M.T., 2003, Fontes Renováveis de Energia no Brasil, Editora Interciência, Rio de

Janeiro.

Trigueiro, A., 2003, Meio Ambiente no Século 21, Sextante. (textos selecionados)

Nome disciplina: ENE0205 - Métodos Matemáticos em EngenhariaPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoOperadores diferenciais lineares. Equações diferenciais ordinárias lineares: primeira ordem;

existência e unicidade das soluções; wronskiano; equações homogêneas e não homogêneas;

métodos usuais de solução; soluções por séries de potências. Espaços euclidianos: produtos

internos, normas, ortogonalidade, convergência. Séries de Fourier. Polinômios de Legendre.

Problemas de contorno: autovalores e autovetores, problema de Sturm¬Liouville,

desenvolvimento em série, ortogonalidade e função peso. Equações diferenciais parciais: tipos

clássicos, separação de variáveis, equação do calor, equação de Laplace; outras aplicações.

Equações e funções de Bessel.Bibliografia BásicaKREIDER, D. L., KULLER, R. G., OSTBERG, D. R., PERKINS, F. W., “Introdução à Análise

Linear- Equações Diferenciais Lineares”, Editora Ao Livro Técnico S. A. – Indústria e Comércio,

Brasil, 1972.Bibliografia complementarKREIDER, D. L., KULLER, R. G., OSTBERG, D. R., PERKINS, F. W., “An Introduction to Linear

Analysis”, Addison-Wesley Publishing Company, Inc., USA, 1966.

Nome disciplina: ENE0206 - RadiaçãoPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoRadiação térmica de corpo negro. Propriedades radiantes de superfícies. Radiação especular e

difusa. Corpo cinzento. Fator de forma. Troca de calor entre superfícies com meio não-

participante. Troca de calor entre superfícies com meio participante. Absorção. Emissão e

espalhamento. Transferência de calor entre sólidos com condução e radiação combinadas.Bibliografia BásicaSIEGEL, R.; HOWELL, J. R. Thermal Radiation Heat Transfer. 3rd. Ed. New York: Hemisphere

Publishing, 1992. 1072p. Bibliografia complementarINCROPERA, F. P. DE WITT, D.P. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 4ª Ed.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. 494p.

Nome disciplina: ENE0207 - RefrigeraçãoPeríodo:

77

Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoIntrodução. Sistema de compressão de vapores de único estágio. Processo de compressão.

Sistema de compressão de vapores de múltiplos estágios. Refrigerantes. Refrigeração por

compressão térmica de vapores. Ciclos ideais.Bibliografia BásicaGOSNEY, W. B., Principles of Refrigeration, Cambridge University Press, 1982.Bibliografia complementarKUEHN, T. H., RAMSEY, J. W., THRELKELD, J. L., Thermal Environmental Engineering,

Prentice Hall 3a. Edição, 1998.

STOECKER, W. F., JONES, J. W., Refrigeração e Ar Condicionado, McGraw Hill, 1985.

DOSSAT, R. J., Principles of Refrigeration, 4a. Edição, Prentice Hall, 1997.

ASHRAE, Handbook of Fundamentals, 1997.

ASHRAE, Handbook of Refrigeration, 1998.

Nome disciplina: ENE0208 - Sistemas Eólicos para Geração de Energia ElétricaPeríodo: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoIntrodução geral. Aerogeradores: aspectos históricos e tipos. Aerogerador moderno.

Fundamentos da energia eólica. Tecnologia de Aerogeradores. Sistemas de regulação e

controle. Controle do gerador elétrico. Qualidade da energia gerada pelos AGs. Instalações

elétricas dos parques eólicos. Conexão dos AGs à rede elétrica. Viabilidade econômica de

parques eólicos.Bibliografia BásicaBurton, T., Sharpe, D., Jenkins, N., Bossanyi, E., 2001, “Wind Energy Handbook”, John Wiley &

Sons, p.617.Bibliografia complementarRodriguez Amenedo, J.L., Burgos Díaz, J.C., Arnalte Gómez, S., 2003,

“Sistemas Eolicos de Produccion de Energia Electrica”, Editorial Rueda S. L., Madrid, 447 p.

Nome disciplina: ENE0209 - Sistemas Térmicos Período: Carga Horária: 72 hora-aulaDescriçãoProjeto em engenharia. Conceitos fundamentais de economia e investimentos. Ajuste de

equações e modelos. Simulação de sistemas térmicos. Otimização. Método dos multiplicadores

de Lagrange. Métodos de procura. Programação dinâmica e geométrica. Programação linear.Bibliografia BásicaSTOECKER, W., Design of Thermal Systems, McGrawHill, 3a. Edição, 1989. Bibliografia complementarBOEHM, R.F., Design Analysis of Thermal Systems, John Wiley, 1987.

LI, K.W., PRIDDY, A.P., Power Plant System Design, John Wiley, 1985.

JALURIA, Y., Design and Optimization of Thermal Systems, McGrawHill,1998.

REKLAITIS, G.V., RAVINDRAN, A., RAGSDELL, K.M., Engineering Optimization - Methods and

Applications, John Wiley, 1983. 78

VANDERPLAATS, G.N., Numerical Optimization Techniques for Engineering Design with

Applications, McGrawHill, 1984.

BEJAN, A., TSATSARONIS, G., MORAN, M., Thermal Design and Optimization, John Wiley,

1996.

KLEIN, S.A.; ALVARADO, F.L., EES – Engineering Equation Solver (for the Microsoft Windows

Operating System), 2000.

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APÊNDICE C

Projeto Preliminar

MESTRADO E GRADUAÇÃO INTEGRADOS EM ENGENHARIA DE PROCESSOS DE CONVERSÃO E TECNOLOGIA DE ENERGIA (GME 12)

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1. JUSTIFICATIVA

O modelo presentemente seguido para os programas de mestrado em engenharia no Brasil deverá esgotar-se. Primeiramente, pela razão de que o tempo de permanência do estudante no curso tem sido e continua a ser demasiadamente longo, o que vem de certa forma comprometendo o futuro profissional dos alunos, particularmente na atual circunstância em que o mercado exige profissionais que iniciem suas carreiras com menor idade. Em segundo lugar, porque o interesse dos alunos talentosos em seguir a vida acadêmica tem diminuído e por último, porque o mestrado, de há longo tempo já perdeu sua importância como credencial acadêmica para exercer atividades de pesquisa científica e tecnológica no mundo globalizado. No caso particular do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, é notório o crescente número de alunos de desempenho acadêmico excepcional que preferem assumir compromissos de emprego durante o curso, do que com a pós-graduação. É público e notório que alunos talentosos, bolsistas de IC, são normalmente assediados por empresas de economia estável e de grande porte, já no período de estágio profissionalizante. Por outro lado, o modelo que foi copiado dos Estados Unidos, distanciou-se do modelo de mestrado lá adotado, em primeiro lugar porque o mestrado naquele país deixou de ser objeto de formação avançada e em segundo lugar porque tal curso tem sido considerado apenas como um estágio de educação de nível intermediário entre o curso de graduação e o doutorado, este último, único objeto universalmente reconhecido de formação avançada. Tanto a CAPES quanto o CNPq, por decorrência da burocracia e dos vícios da tradição consolidada, inibiram a criatividade e a auto-crítica, no que tange a questão da reestruturação dos mestrados no Brasil. Isto é compreensível, até porque a visão da maioria das instituições de ensino superior do Brasil não transcende a ótica do mestrado e considera o doutorado “strictu-sensu” ainda uma meta remota. Não é por outra razão que essas instituições, com muito mais freqüência, mesmo que precariamente, promovem doutorados “latu sensu”, à margem dos controles de qualidade promovidos pela CAPES e pelo CNPq. Não bastasse a situação do esgotamento e anacronismo do modelo de mestrado presentemente praticado no país, a prática de conceder bolsas de IC generalizou-se, desdobrando-se para programas institucionais PIBIC de maior robustez, do que decorre o desvio de somas consideráveis de recursos financeiros, que bem poderiam ser capitalizados na direção de aumentar a oferta e o valor das bolsas de doutorado e, por conseguinte, incrementar a produção acadêmica das instituições de excelência no ensino, sobretudo das engenharias, que hoje amargam uma relativamente baixa produção de doutores por ano. A produção brasileira de recursos humanos para pesquisa é de cerca de oito mil doutores por ano. No entanto, não mais que cerca de mil doutores são formados anualmente em áreas de engenharia consideradas fundamentais para o desenvolvimento tecnológico da energia, tais como engenharia mecânica, eletro-eletrônica, materiais e química. Este número caracteriza uma deficiência nacional, pois não é suficiente sequer para suprir a demanda de doutores nas universidades públicas e privadas do país, na circunstância de o MEC realmente tornar efetiva uma política de qualificar o corpo docente de todas as instituições de engenharia do país. Por outro lado, como promover o desenvolvimento tecnológico do Brasil sem massa crítica de doutores em engenharia atuando na indústria? Os paradigmas chinês e coreano neste particular, são educativos. Esses países promoveram uma rápida transformação no sistema de

81

ensino, fazendo uso das mesmas premissas, que podem explicar as causas do desenvolvimento científico e tecnológico do leste europeu, Europa e norte-americano. No caso particular da área de engenharia espacial a situação é realmente ruim. Nas conferências internacionais de tubos de calor (IHPC) de Moscou em 2002 e Shanghai em 2004, os participantes do LEPTEN puderam constatar que a Coréia está promovendo um vigoroso desenvolvimento na área de tecnologia espacial, na medida em que várias universidades enviaram contribuições ao evento. A ausência brasileira é perceptível e sintomática também em outros eventos internacionais de engenharia espacial. O volume de participação nesses eventos é diretamente proporcional ao volume de formação de recursos humanos de doutorado dos países contribuintes. Na conferência internacional de tubos de calor de Beiging em 1990, já era constatada a intensa participação dos asiáticos em atividades de pesquisa aeroespaciais e particularmente no caso da China, cerca de 30% das contribuições ao evento foram originárias do setor privado então emergente. Já na conferência de Shanghai as contribuições do setor empresarial foram sobejamente majoritárias. Mais de uma década se passou e o Brasil continuou numa situação anacrônica de insignificante produção tecnológica no setor.

Pelas razões expostas e pela conjunção de fatores favoráveis no presente, tomou-se a iniciativa no âmbito do LEPTEN, de propor um programa de mestrado integrado a graduação em doze semestres (GM12). A idéia básica deste programa foi colhida de programas semelhantes já implementados em várias universidades alemãs, iniciado em 2000, cujas diretrizes foram estabelecidas pelo modelo curricular de Bologna. Neste contexto, a TUM implementou seu programa de graduação e mestrado em nove semestres, à exemplo de outras importantes universidades de referência da Alemanha, dentre as quais as universidades técnicas de Aachen e Darmstadt. A tendência atual na Europa é a adoção do modelo de Bologna, do qual certamente resultará na internacionalização das escolas de engenharia européias. Atendendo aos sinais de modernidade, cerca de vinte reitores de universidades chilenas participaram em outubro de 2006 de um seminário conjunto com universidades alemãs, afim de discutir o modelo de Bologna, como referencial para a pretendida reforma do ensino universitário de engenharia do Chile.

Em 2005 foi promovido pelo LEPTEN um curso na área de projeto numérico de turbo-máquinas, que foi ministrado pelo Prof. Rudolf Schilling, chefe do laboratório de máquinas de fluxo e vice-reitor da TUM. Este curso foi lecionado por mais duas vezes, em visitas de curta duração, durante as quais foram discutidas as condições para estabelecer uma cooperação em ensino e pesquisa com a TUM. Tal cooperação enfoca especificamente as áreas de máquinas de fluxo rotativas, termodinâmica aplicada à combustão de turbinas de gás e sistemas de refrigeração de ciclos termo-movidos, energias solar, eólica e da biomassa, processos eficientes de conversão de energia, bem como energias de pequenas centrais hidráulicas (PCH). Para dar cobertura a essas atividades, foi assinado um protocolo de cooperação entre a TUM e a UFSC. Deve-se observar neste contexto, que parte das áreas enfocadas requer formação em disciplinas consideradas fundamentais também para o desenvolvimento de equipamentos de aplicação espacial que demandam tecnologias eficientes de conversão da energia.

Por outro lado, a energia renovável em particular, vem conquistando espaço nos mercados do planeta e recebendo significativos investimentos em pesquisa, sobretudo

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por conta dos efeitos deletérios da emissão do dióxido de carbono na atmosfera. Essa área tem apresentado com freqüência, desafios científicos, tecnológicos e econômicos, que exigirão das engenharias vigorosos esforços de pesquisa, numa perspectiva de trinta anos, período considerado como de transição das energias de natureza fóssil para as energias sustentáveis. O laboratório, neste particular, está inserido no contexto das grandes iniciativas globais e tem participado ativamente de eventos relevantes representativos da comunidade científica da área, do que resultou nos últimos anos, uma substancial produção de publicações. Presentemente são desenvolvidos no laboratório, pesquisas tecnológicas de sistemas eficientes de conversão de energia para a petroquímica, turbina eólica de pequeno porte, ciclos de refrigeração à energia solar e gás natural, desenvolvimento de coletores solares planos e de tubos de vácuo, simulação numérica da atmosfera para previsão de parâmetros de energia, bem como pesquisas enfocando o aumento da produtividade em processos termoquímicos de usinas de etanol no Brasil.

A UFSC, por determinação do Governo Federal deverá oferecer no Campus estendido da cidade de Araranguá, um curso de graduação em Engenharia. Por orientação do Magnífico Reitor da UFSC, tal curso deveria concentrar-se na área de energia e ser inovador. Sem ponderar se esta é a melhor escolha para a região econômica de influência das cidades do sul de Santa Catarina, a organização desse curso não deveria desconsiderar a existência de grupos consolidados do EMC, atuantes em ensino e pesquisa de energia. Ademais, o curso pretendido deverá contratar professores, cujos concursos públicos não deveriam desconsiderar a existência de oferta de capacitação docente de pesquisa, oriunda de laboratórios de um departamento considerado como referência nacional há mais de duas décadas. Deve-se neste contexto considerar, que os laboratórios do EMC poderiam muito bem servir de laboratórios de apoio e referência tanto quanto abrigar doutores ou pós-doutores, na expectativa de que estes venham a competir para integrar o corpo docente do novo curso. Tal curso poderia constituir-se numa inovação nacional, tanto no que se relaciona a sua grade disciplinar, quanto na sua estrutura conceitual. A integração desse curso no modelo GM12 ofereceria perspectivas para que os melhores alunos do mesmo pudessem ampliar seus conhecimentos, freqüentando um semestre no EMC, na expectativa de fazer mestrado. Além disto, o intercambio de professores e até eventuais reciclagens, certamente contribuiriam para motivar a permanência de doutores jovens contratados na cidade de Araranguá, além do que, integrar esses jovens as pesquisas dos laboratórios da sede. A integração do novo curso aos laboratórios afins do EMC, ao que parece, teria apenas aspectos positivos, quanto a qualificação do novo curso.

O GM12 é um programa inovador, à medida que os alunos de mestrado poderão defender suas dissertações apenas um semestre após a diplomação do curso de graduação, ainda bem jovens e, por conseguinte, com mais motivação para realizar o doutorado, do que os alunos de mestrado diplomados nos programas convencionais, que normalmente por causa do excesso de tempo de formação, desistem da carreira acadêmica, à guisa da procura de emprego, até para compensar o tempo consumido no mestrado.

Uma vez organizada e aprovada a grande disciplinar do GM12, pretende-se iniciar as atividades de ensino na direção da alcançar as metas do programa de mestrado proposto já no segundo período da pós-graduação em 2009. A idéia básica desse curso

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é integrar disciplinas optativas de graduação a oferta de disciplinas de pós-graduação e vice-e-versa, conciliando os horários de ambos os cursos, na direção de otimizar a oferta no interesse dos alunos. Parte-se do pressuposto de que um aluno academicamente qualificado, bolsista de IC ou de projetos de P&D contratados através das Fundações, pode muito bem cursar disciplinas optativas válidas para a pós-graduação, podendo alcançar na nona ou décima fase o total de dezoito créditos exigidos para a iniciação da dissertação. Uma vantagem adicional ao novo programa é que o aluno de graduação pode iniciar seu projeto de dissertação no contexto de projetos contratados pelo laboratório com o setor produtivo, aumentando efetivamente a interação universidade-empresa e inserindo o candidato no contexto das demandas tecnológicas da empresa contratante. Esta relação semi-profissional pode resultar efetivamente na contratação do candidato para desenvolver projetos de P&D na indústria e, portanto, inserir e/ou incrementar as atividades de P&D no setor industrial. O programa proposto poderá servir também para induzir a captação de recursos financeiros através do laboratório, por conseqüência de contratos com o setor privado, envolvendo alunos qualificados para executar metas de pesquisa afetas à soluções tecnológicas de questões de interesse do setor produtivo. As atividades de pesquisa e ensino inerentes ao programa, sobretudo no contexto de uma efetiva cooperação com a TUM, poderão resultar em substancial incremento na formação de recursos humanos de nível avançado, num ambiente de cooperação internacional que não somente irá propiciar novas oportunidades para inovação tecnológica no setor industrial, mas também agregar competitividade aos profissionais graduados.

2. METAS

A meta de curto prazo do presente curso é motivar alunos de graduação a iniciarem seu mestrado durante o curso de graduação, enquanto alunos de iniciação científica, tendo como meta individual principal a identificação de tema do mestrado, sintonizado com os objetivos das empresas interessadas em implementar núcleos de pesquisa e desenvolvimento, através da absorção de egressos talentosos, que tenham demonstrado empenho e competência na tentativa de resolver os problemas tecnológicos de base científica dessas empresas.

Outra meta de curto prazo é a implementação de um programa de cooperação de ensino e pesquisa, com a TUM, para formação de recursos humanos em nível de mestrado e doutorado, com dupla titulação. Neste particular, uma proposta foi elaborada, com ativa participação do Prof. Cabral, ex-coordenador do Curso de Pós-Graduação de Engenharia Mecânica, a qual está presentemente sendo apreciada pelo Prof. Fancello, atual coordenador. O texto da proposta segue um padrão mais ou menos estabelecido pela UFSC, para intercâmbio de alunos de pós-graduação e pode servir de base para um desdobramento, do qual resulte um efetivo mestrado UFSC-TUM com dupla titulação.

A meta de longo prazo é a implementação de uma instituição de ensino e pesquisa com enfoque em energias renováveis, credenciada pela TUM para oferecer cursos de graduação e pós-graduação no interesse também dessa última. Esta meta decorre de

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três razões. A primeira é o fato de a TUM ter decidido tornar-se uma universidade líder, orientando suas áreas de engenharia para a engenharia nuclear. A segunda é o fato de o Brasil poder tornar-se um dos países de matriz energética fortemente renovável também no futuro, o que necessariamente implicará na expansão do parque de geração termo-nuclear, até para agregar flexibilidade a matriz renovável. A terceira é a projeção de crescimento de mercado de PCH no Brasil, América Latina, Ásia e África, do que resultará num aumento considerável da demanda de turbinas no parque fabril nacional, cujos dois fabricantes nacionais situam-se no estado de Santa Catarina. Embora os fabricantes catarinenses possuam demonstrada capacitação para fabricação dessas máquinas, praticamente nenhuma capacitação existe no tocante ao projeto fluido-dinâmico, mecânico e tampouco na especialidade de teste e certificação de turbinas hidráulicas. Nestes particulares, deve-se ressaltar que o EMC perdeu toda sua capacitação em pesquisa de máquinas de fluxo, muito embora este se destaque pelo nível de excelência em pesquisa na área de métodos computacionais em mecânica dos fluidos e sólidos. As razões mencionadas, foram determinantes para que o Prof. Schilling tomasse a iniciativa de transferir para o LEPTEN as atividades relacionadas ao projeto e simulação de máquinas rotativas, orientado para turbinas hidráulicas de pequeno porte e compressores rotativos, de sorte que a instituição parceira nacional venha a exercer o papel do laboratório presentemente dirigido pelo Prof. Schilling, no que se relacione ao ensino e pesquisa correntes na TUM. Neste sentido, o Prof. Schilling acena com a possibilidade de investir recursos do governo do estado da Baviera como também do Ministério de Ciência e Educação da Alemanha, na direção de implementar a instituição planejada. Em março de 2007 foi oferecido um curso de projeto numérico de turbo-máquinas, ministrado por dois professores assistentes da TUM, sob a supervisão do Prof. Schilling. O Prof. Schilling propõe-se também a iniciar suas atividades, na categoria de professor visitante de curta-duração, a partir do segundo semestre de 2009. Neste mesmo ano ele deverá se aposentar da TUM, todavia permanecerá no staff da instituição, também para consolidar a cooperação com o EMC. Existe também a possibilidade, de que recém-doutores da TUM atuem no laboratório como visitantes de longa duração. O custeio das suas atividades dos visitantes deverá ser bancado pela contrapartida da universidade alemã.

3. CONCEPÇÃO

3.1. Áreas de concentraçãoO curso GM12 será estruturado no contexto da grade disciplinar oferecida na graduação e pós-graduação da UFSC e na TUM. Eventualmente disciplinas adicionais deverão ser propostas, conforme as demandas dos alunos no futuro. O curso será intitulado “Graduação e Mestrado em Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia”, com enfoque nas energias solar térmica e fotovoltaica, eólica, da biomassa para biocombustíveis, pequenas centrais hidráulicas, refrigeração termo-movida à gás natural assistida por energia solar e processos eficientes de conversão de energia da biomassa e do gás natural. A grade disciplinar oferecida é apresentada como segue:

3.2. Grade disciplinar

3.2.1. Disciplinas obrigatórias de PG

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Nos mestrados oferecidos na Europa, segundo currículo da Escola de Bologna, não são adotadas disciplinas categorizadas para a pós-graduação. As disciplinas de graduação são reconhecidas como créditos para o mestrado, sendo este uma opção do aluno. O mestrado brasileiro impõe uma grade disciplinar adicional as disciplinas cursadas na graduação. Adota-se ainda em muitos cursos brasileiros a imposição de disciplinas obrigatórias, justificadas até pelo argumento de que os alunos de graduação não têm base teórica suficiente. Este argumento é discutível, tanto que em vários mestrados do país não se adotam mais as disciplinas obrigatórias. Por outro lado, um curso de mestrado com o formato GM12 não poderia impor como disciplinas obrigatórias as disciplinas atualmente consideradas obrigatórias para a área térmica. A principal razão é que um curso focado na área de energia requer muito mais conhecimentos fundamentais orientados para sistemas que para a fenomenologia. Em outras palavras, um curso de termodinâmica por exemplo, deveria oferecer um conteúdo disciplinar mais orientado para a análise de processos e sistemas de conversão de energia, sob a ótica da Segunda Lei, que dos fundamentos teóricos formais necessários para justificar o comportamento termodinâmico do contínuo. Isto não significa que um aluno de mestrado em energia não deva ter um bom conhecimento em transferência de calor. Neste particular, um curso de difusão seria dispensável como disciplina obrigatória, se considerarmos que a disciplina de transferência de calor oferecida pelo EMC exibe elevada qualidade. O curso de métodos matemáticos, orientado para a solução de problemas de contínuo também poderia ser dispensado. Todavia, é ainda discutível se um aluno de energia não deveria ter mais conhecimentos fundamentais de matemática para se qualificar a leitura de artigos fundamentados em teoria da difusão. As disciplinas propostas na categoria de obrigatórias, discutivelmente seriam:- EMC 6001 – Métodos Matemáticos em Engenharia (que pode ser optativa)- EMC 6242 – Análise Exergética de Processos Industriais (reformulada com novo título para Termodinâmica de Processos de Conversão de Energia).

3.2.2. Disciplinas optativasA grade curricular oferecida pelo Departamento de Engenharia Mecânica, neste particular, oferece grande parte de disciplinas que poderiam ou já são validadas para o mestrado. A seguir são apresentadas algumas disciplinas de interesse para o curso: - EMC 6234 - Projeto de Sistemas Térmicos (reformulação de Sistemas Térmicos I e II)- EMC 6238 – Refrigeração- EMC 6215 – Radiação- EMC 6221 – Combustão- EMC 6206 – Experimentação em Ciências Térmicas- EMC 6224 – Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional- EMC 6201 014 – Energia Solar- EMC 6201 022 – Energia Eólica- EMC 6201 023 – Seminários sobre a Indústria do Petróleo e Gás II

Disciplinas propostas novas:- EMC N1 - Economia de Engenharia - EMC N2 - Tubos de Calor e Termossifões de Duas Fases (reestruturada de TEECT já oferecida)- EMC N3 - Energia e meio ambiente

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- EMC N4 - Fundamentos de estatística (avaliar conteúdo disciplinar de curso de graduação)

3.2.3. Disciplinas oferecidas pela TUM – Laboratory of Fluid Mechanics / Thermodynamics- TUM 1 - Numerical optimization- TUM 2 - Design and optimization of turbomachinery- TUM 3 - Recalculation of turbomachinery by CFD- TUM 4 - Numerical simulation of two-phase flow- TUM 5 - Combustion- TUM 6 - Water power plants- TUM 7 - Water turbine technology- TUM 8 - Introduction to turbomachinery

Os programas dessas disciplinas e o currículo dos ministrantes serão oportunamente anexados para efeito de validação de créditos.

4. CRONOGRAMA DISCIPLINAR

4.1. Grade disciplinar (tentativa)

Semestre 5 6 7 8 9 10 11 12Disciplin

aEMC 6001

EMC N1EMC N4

EMC 6242EMC 6234EMC 6206

EMC 6201 014

EMC 6201 022

EMC 6201 023

EMC 6238

EMC N2EMC N4

EMC 6215EMC 6221TUM

Atividades de

Dissertação

EMC 6224TUM

EMC N3Atividades

de Dissertaç

ão

TUMDissertaçã

o de Mestrado

GM12

Conclusão da

Dissertação GM12

e Defes

a

Créditos 3 3 3 3 3 3Créditos – TUM 1

6 6 6

Créditos – TUM 2

6 6 6

TUM I – Semestre de inverno na TUMTUM V – Semestre de verão na TUM

4.2. Conciliação de cronogramas letivosA matriz cronológica a seguir poderá auxiliar na análise de compatibilidade dos cronogramas letivos para a finalidade da reciprocidade dos cursos. Os quadros mais escuros correspondem a período de férias. O cronograma letivo de PG mostra-se mais conciliador com o cronograma da TUM no semestre de inverno (SI), enquanto que o cronograma da graduação é mais conciliador no semestre de verão (SV). É possível, por conseguinte estabelecer um cronograma comum, integrando graduação e pós-

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graduação com os semestres da TUM. O aluno pode optar pelo semestre de inverno ao invés do terceiro período da PG. Os meses de fevereiro e março seriam disponíveis para aprendizado do alemão, precedendo o semestre de verão. Os meses de agosto e setembro podem ser utilizados para o aprendizado do alemão, no caso do aluno não cursar o segundo semestre na UFSC.

MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEVUFSC G

UFSC PGTUM SV SV SV SV SI SI SI SI

5. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO

Pretende-se implementar o presente projeto de cooperação em três fases conforme segue:

Fase I: Convênio entre o EMC / LEPTEN e a Faculty of Engineering da TUM / FLM – Institute of Fluid Mechanics – Desenvolvimento de programa de intercâmbio de estudantes de graduação, mestrado e doutoradoEste convênio objetivará o início efetivo de intercâmbio e estabelecerá as bases para o reconhecimento mútuo de disciplinas e mecanismos ágeis para estabelecer um mestrado com bi-titulação. Pretende-se que o convênio seja negociado durante o mês de fevereiro de 2009 e consumado em meados de março do mesmo ano. O Prof. Schilling fará uma visita a UFSC, quando então proferirá uma palestra ao Colegiado do EMC e travará contatos com o Magnífico Reitor afim de estabelecer datas para a visita oficial do Reitor da TUM à UFSC e vice e versa.

Fase II: Implementação do programa GM12 com título de mestrado bi-valente a partir do segundo semestre de 2009 Fase III: Implementação do Instituto de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia no EMC, capitaneado pelo LEPTEN e integrado aos laboratórios de energia do Departamento Essa instituição deverá seguir os moldes estruturais e operacionais de um instituto da TUM, todavia sem ter caráter legal quanto a sua constituição no âmbito da UFSC. Segundo os interesses do FLM / TUM, tal instituto deverá ter apenas uma constituição formal moldada no sentido de assegurar as atividades de intercâmbio de alunos e professores, como também o desenvolvimento de pesquisa aplicada na área de energia. Pretende-se formalizar a implementação dessa instituição a partir do primeiro semestre de 2010, do que dependerá das articulações das partes no sentido de concretizar um projeto de captação de recursos financeiros por parte dos laboratórios envolvidos no Brasil e na Alemanha / Governo da Baviera.

6. COORDENAÇÃO

A presente iniciativa bilateral deverá ter suas atividades coordenadas pelos professores Sergio Colle e Rudolf Schilling, durante o período compreendido entre 2009 e 2011.

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7. VALIDAÇÃO DAS DISCIPLINAS OFERECIDAS

A TUM / FLM deverá reconhecer e validar as disciplinas oferecidas pelo EMC/UFSC no tocante a Fase I. A instituição deverá credenciar os professores do LEPTEN para orientar alunos da TUM no desenvolvimento de trabalhos nas categorias de Studienarbeit (trabalho de estudo) e Master. Reciprocamente, o EMC deverá reconhecer e, portanto validar créditos das disciplinas oferecidas pela TUM.

8. TRAMITAÇÃO DA PROPOSTA NO EMC

A presente proposta é preliminar e, por conseguinte deve ser apreciada, quanto aos aspectos de compatibilidade, interesse institucional e oportunidade, nas seguintes instâncias:

8.1. Discussão da proposta junto ao Coordenador da Pós-Graduação.8.2. Discussão da proposta junto a Chefia do EMC.8.3. Instituição de uma comissão para elaborar a proposta definitiva para submeter ao Colegiado da Pós-Graduação e EMC.

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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO DO CURSO (PPC)

DE ENGENHARIA DE ENERGIA:

Prof. Carlos Jose de Carvalho Pinto - MIP/CCB (Presidente da comissão)Prof. Amir Antônio Martins de Oliveira Junior – EMC/CTCProf. João Carlos Rocha Gré - GCN/CFHProfa. Rozangela Curi Pedrosa - BQA/CCBProf. Sergio Colle – EMC/CTC

Prof. Sergio Peters - INE/CTC – organizador do PPC

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