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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
CÁLCULOS DOS COEFICIENTES DE CONVERSÃO DE DOSE EQUIVALENTE E
DOSE EFETIVA EM TERMOS DA FLUÊNCIA PARA PRÓTONS UTILIZANDO
SIMULADOR ANTROPOMÓRFICO HÍBRIDO FEMININO E MASCULINO NA
POSTURA VERTICAL E SENTADA E O CÓDIGO MCNPX.
POR
Matheus Carvalho Alves
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Cidade Universitária “Prof. José Aloísio de Campos”
São Cristóvão – Sergipe – Brasil
2014
1
CÁLCULOS DOS COEFICIENTES DE CONVERSÃO DE DOSE EQUIVALENTE E
DOSE EFETIVA EM TERMOS DA FLUÊNCIA PARA PRÓTONS UTILIZANDO
SIMULADOR ANTROPOMÓRFICO HÍBRIDO FEMININO E MASCULINO NA
POSTURA VERTICAL E SENTADA E O CÓDIGO MCNPX.
MATHEUS CARVALHO ALVES
Dissertação de Mestrado apresentada ao Núcleo de
Pós-Graduação em Física da Universidade Federal
de Sergipe como requisito para a obtenção do título
de Mestre em Física.
Orientador: Dr. Albérico Blohem de Carvalho Júnior
São Cristóvão - SE
2014
2
Agradecimentos
Em primeiro lugar agradeço a Jeová Deus pela vida e tudo que criou para torna-la
agradável bem como por ter me permitido realizar esse trabalho.
A minha família, em especial aos meus pais, Silvânia e Edemir, que me deram amor e
todo o suporte durante minha vida, inclusive durante esse trabalho.
Ao meu orientador Dr. Albérico Blohem de Carvalho Júnior que com paciência e
sempre alegre me orientou durante o mestrado, contribuindo para o meu enriquecimento
profissional.
A todos os colegas do mestrado, em especial ao Felipe, Antonio, Fernanda e William,
que foram grandes fontes de discussão e que me ajudaram muito no desenvolvimento do
trabalho.
Aos professores do Departamento de Física, que desde a graduação vêm contribuindo
para a minha formação acadêmica.
A meus amigos, irmãos, pais e mães espirituais que sempre me deram conselhos
bíblicos enriquecedores que me ajudaram durante esses últimos dois anos e por estarem
comigo nos bons e maus momentos.
À Universidade Federal de Sergipe, CNPq, CAPES e INCT pelo suporte financeiro
direto e indireto.
3
SUMÁRIO
Produção Científica no período ....................................................................................................5
Lista de Figuras .............................................................................................................................6
Lista de Tabelas ............................................................................................................................8
RESUMO .......................................................................................................................................9
ABSTRACT ...................................................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................................11
1.1. Objetivo geral .............................................................................................................13
1.1.1. Objetivos Específicos ..........................................................................................13
2. REVISÃO DA LITERATURA ...................................................................................................14
2.1. Interação dos Prótons com a matéria.........................................................................14
2.2. Grandezas para uso em Proteção Radiológica ............................................................21
2.2.1. Fluência ..............................................................................................................21
2.2.2. Dose Absorvida ...................................................................................................22
2.2.3. Dose Absorvida Média ........................................................................................22
2.2.4. Dose Equivalente (HT) e Fator de Peso da Radiação (wR) ....................................22
2.2.5. Dose Efetiva ........................................................................................................23
2.2.6. Coeficientes de Conversão (CC’s) .......................................................................25
2.3. Modelos Antropomórficos .........................................................................................26
2.4. O Monte Carlo ............................................................................................................28
3. METODOLOGIA...................................................................................................................32
3.1 O Simulador UFHADF ..................................................................................................32
3.2 O Simulador UFHADM ................................................................................................34
3.3 O Código MCNPX ........................................................................................................35
3.4 Cenários de Exposição ................................................................................................39
3.5 Conversão de um arquivo de imagem usando o recurso “Estruturas Repetidas” ......41
3.6 Cálculo dos Coeficientes de Conversão ......................................................................42
3.7 Cálculo dos Coeficientes de Conversão na Medula Vermelha e na Superfície Óssea .43
3.8 Tratamento do espalhamento de nêutrons térmicos .................................................45
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................46
4.1 Comparação dos coeficientes de conversão E/ do simulador híbrido UF na postura
vertical com os valores dos coeficientes de conversão E/ apresentados na ICRP (2010) ....46
4.2 Coeficientes de conversão do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada....50
4.2.1 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria AP .......................................54
4
4.2.2 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria PA .......................................56
4.2.3 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria RLAT e LLAT.........................59
4.2.4 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria ROT .....................................63
4.2.5 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria ISO ......................................66
4.2.6 Coeficientes de conversão E/ para todas as geometrias .................................70
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................................75
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................................78
Anexo A ......................................................................................................................................82
Anexo B ....................................................................................................................................113
5
Produção Científica no período
Trabalhos Apresentados em Congressos
Alves, M. C., Matos Neto, A., Santos, W. S., Cavalcante, F. R., Carvalho Junior, A. B.
Conversion coefficients for equivalent and effective doses using a sitting and standing
female voxel simulator exposure to protons in antero posterior irradiation geometry. In:
17th
International Conference on Solid State Dosimetry, 2013, Recife.
Alves, M. C., Matos Neto, A., Santos, W. S., Cavalcante, F. R., Carvalho Junior, A. B.
Avaliação da dose de radiação em simuladores antropomórficos femininos na postura
sentada quando irradiado por prótons. In: XVIII ENSEF, 2013, São Cristóvão.
6
Lista de Figuras
Figura 2.1: Deposição de energia ao longo do tecido equivalente [23]. .....................................14
Figura 2.2: Ilustração do parâmetro de impacto .........................................................................15
Figura 2.3: Coeficiente de conversão para dose efetiva usando o simulador UFHADF nas
geometrias de irradiação Antero Posterior (AP), Postero Anterior (PA) e Isotrópico (ISO)
(autoria própria). ........................................................................................................................26
Figura 2.4: Diferenças entre um simulador matemático, um simulador voxel e um simulador
hibrido. .......................................................................................................................................28
Figura 3.1: Simulador antropomórfico UFHADF nas posturas em pé e sentado. Imagem obtida
usando o software Volview. [42] ................................................................................................33
Figura 3.2: Simulador UFHADM na postura vertical. Imagem obtida usando o software
Volview [1]...................................................................................................................................35
Figura 3.3: Geometrias de irradiação para o simulador na postura vertical. Antero-posterior
(AP), postero-anterior (PA), lateral-direita (RLAT), lateral esquerda (LLAT), rotacional (ROT)
e isotropico (ISO). Imagem obtida usando o software Volview [42]. ......................................... 40
Figura 3.4: Representação dos comandos que definem as dimensões da aresta do voxel, através
das intersecções de planos. O universo é preenchido inicialmente por vácuo. ...........................41
Figura 3.5: Representação do comando F6 para o cálculo da energia depositada para todas as
partículas transportadas (h: prótons, p: fótons, n: nêutrons). ......................................................42
Figura 4.1: Comparação entre os coeficientes de conversão E/ do simulador UFH e do
simulador de referência apresentado na publicação 116 da ICRP [20]. ......................................49
Figura 4.2: Coeficientes de conversão DT/ para o cérebro do simulador UFHADF nas posturas
vertical e sentada para as geometrias AP, PA, RLAT e LLAT. ..................................................51
Figura 4.3: Coeficientes de conversão DT/ para o coração do simulador UFHADF nas posturas
vertical e sentada para as geometrias AP e PA. ..........................................................................52
Figura 4.4: Coeficientes de conversão DT/ para o fígado do simulador UFHADF nas posturas
vertical e sentada para as geometrias AP e PA. ..........................................................................52
Figura 4.5: Coeficientes de conversão DT/ para a pele e a superfície óssea do simulador
UFHADF nas posturas vertical e sentada para as geometrias ROT e ISO. .................................53
Figura 4.6: Coeficientes de conversão DT/ para os ovários, bexiga, intestino delgado, cólon e
útero do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada para a geometria AP. ..................54
Figura 4.7: Representação da geometria de irradiação AP dos simuladores na postura vertical e
sentada. ...................................................................................................................................... 55
Figura 4.8: Representação da geometria de irradiação PA dos simuladores na postura vertical e
sentada.........................................................................................................................57
Figura 4.9: Coeficientes de conversão DT/ para a pele e músculos do simulador UFHADF nas
posturas vertical e sentada para a geometria PA. ........................................................................ 58
Figura 4.10: Coeficientes de conversão DT/ para a superfície óssea e medula vermelha do
simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada para a geometria PA. ................................58
Figura 4.11: Coeficientes de conversão DT/ para os ovários, estômago e intestino delgado do
simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada para as geometrias RLAT e LLAT. ..........60
Figura 4.12: Fatia do simulador UFHADF mostrando a posição dos ovários e braços na postura
sentada (esquerda) e na postura vertical (direita)........................................................................60
7
Figura 4.13: Fatia do simulador UFHADF mostrando a posição do baço e estômago na postura
sentada (esquerda) e na postura vertical (direita)........................................................................61
Figura 4.14: Fatia frontal do simulador UFHADF mostrando a região do intestino e a posição
dos braços em relação ao intestino para três fatias em profundidades diferentes na postura
vertical (esquerda) e na postura sentada (direita)........................................................................62
Figura 4.15: Visão frontal do simulador na postura vertical (esquerda) e lateral do simulador na
postura sentada (direita), mostrando a posição das mãos e braços do simulador. .......................63
Figura 4.16: Fatia do simulador UFHADF mostrando a posição do baço, fígado, pâncreas e rins
na postura sentada (esquerda) e na postura vertical (direita). .....................................................65
Figura 4.17 Coeficientes de conversão DT/ para a bexiga e útero do simulador UFHADF nas
posturas vertical e sentada para a geometria ROT. .....................................................................66
Figura 4.18: Coeficientes de conversão DT/ para as mamas do simulador UFHADF nas
posturas vertical e sentada na geometria ISO. ............................................................................68
Figura 4.19: Ilustração da exposição na direção de baixo para cima apresentando a posição dos
seios em relação às pernas do simulador UFHADF nas posturas vertical (esquerda) e sentada
(direita).......................................................................................................................................68
Figura 4.20: Coeficientes de conversão DT/ para a bexiga e ovários do simulador UFHADF
nas posturas vertical e sentada na geometria ISO. ......................................................................69
Figura 4.21: Coeficientes de conversão DT/ para os músculos e medula vermelha do simulador
UFHADF nas posturas vertical e sentada na geometria ISO. .....................................................70
Figura 4.22: Comparação entre os coeficientes de conversão E/ para o simulador UFHADF
nas posturas vertical e sentada nas geometrias de irradiação AP, PA, RLAT, LLAT, ROT e ISO.
...................................................................................................................................................74
8
Lista de Tabelas
Tabela 2.1: Fatores de peso da radiação recomendados pela publicação 103 da ICRP (2007) [6].
...................................................................................................................................................23
Tabela 2.2: Fatores de peso dos tecidos recomendados pela publicação103 da ICRP (2007) [6].
...................................................................................................................................................24
Tabela 2.3: Valores dos coeficientes de variação (CV) fornecidos por Briesmeister (1986) [19].
...................................................................................................................................................31
Tabela 3.1: Densidade e massa dos órgãos do simulador UFHADF e diferença relativa entre as
massas dos órgãos do UFHADF com as recomendadas pela publicação de n° 89 e nº 110 da
ICRP [6,41]. ...............................................................................................................................32
Tabela 3.2: Densidade e massa dos órgãos do simulador UFHADM e diferença relativa entre as
massas dos órgãos do UFHADM com as recomendadas pela publicação de n° 89 da ICRP [41].
...................................................................................................................................................34
Tabela 3.3: Exemplo de caracteres mnemônicos usados no bloco de superfície do arquivo de
entrada do MCNPX. ...................................................................................................................37
Tabela 3.4: Exemplo de caracteres mnemônicos usados para representar grandezas a serem
calculadas no MCNPX. ..............................................................................................................38
Tabela 3.5: Valores de energia de prótons simulados .................................................................40
Tabela 3.6: Valores dos Fatores de massa para os diversos ossos para a medula vermelha e a
superfície óssea [6]. ....................................................................................................................43
Tabela 4.1: Comparação dos coeficientes de conversão E/ para todas as geometrias do
simulador UFH e o simulador de referência apresentado na publicação 116 da ICRP [20]. .......46
Tabela 4.2: Coeficientes de conversão E/ para todas as geometrias do simulador UFHADF nas
posturas vertical e sentada. .........................................................................................................71
9
RESUMO
As radiações ionizantes têm um potencial danoso aos seres humanos e, por isso, a
proteção de trabalhadores e de indivíduos do público é essencial para o uso seguro das
mesmas nos diversos fins práticos. Desta forma, é necessário estabelecer limites de
exposição com relação a estes tipos de radiação e, para tanto, são utilizadas grandezas
dosimétricas como a dose equivalente e a dose efetiva. Como a dose equivalente e a
dose efetiva não são medidas diretamente faz-se necessário o cálculo de coeficientes de
conversão (CC’s) em âmbito computacional, pois eles relacionam estas grandezas com
grandezas mensuráveis, como a fluência de partículas. Como na literatura os cenários de
exposição são, em geral, construídos com simuladores implementados na postura
vertical e nem sempre a exposição de indivíduos a radiação ocorre nessa postura, esse
trabalho tem como finalidade, utilizar o código de transporte de radiação Monte Carlo
MCNPX e o simulador antropomórfico adulto feminino UFHADF nas posturas vertical
e sentada e o simulador masculino UFHADM na postura vertical para obter e comparar
os coeficientes de conversão para dose absorvida (DT) e dose efetiva (E) em termos da
fluência (Φ) (DT/Φ e E/Φ) para prótons monoenergéticos de 2 MeV até 10 GeV, para os
cenários de irradiação ântero-posterior (AP), póstero-anterior (PA), lateral direito
(RLAT), lateral esquerdo (LLAT), rotacional (ROT) e isotrópico (ISO). Na comparação
dos CC’s entre o simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada, foi observado que
a diferença relativa entre os CC’s nos órgãos da região da cabeça, do tórax e do
abdômen superior não foram relevantes nas geometrias de irradiação AP e PA. Já nas
demais geometrias de irradiação, para alguns órgãos da região do abdômen e tórax
diferenças nos CC’s foram observadas. Os órgãos que mais apresentaram diferenças nos
CC’s foram o útero (538 % na geometria RLAT), a bexiga (80 % na geometria ROT) e
os ovários (2861 % na geometria LLAT) que se localizam na região abdominal inferior,
região onde há a diferença na posição das pernas e braços do simulador. Assim, o
cálculo dos coeficientes de conversão DT/ e E/ utilizando simuladores
antropomórficos na postura sentada é importante para uma estimativa mais precisa da
dose em indivíduos submetidos a cenários reais de exposição à radiação.
10
ABSTRACT
Ionizing radiation has a harmful potential to humans, so the protection of workers and
public individuals is fundamental for the safe use of radiation in different practical
purpose. Therefore, is necessary to set exposure limits to radiation using dosimetric
quantities such as equivalent dose and effective dose. However equivalent and effective
dose are not directly measured, so it is necessary calculate conversion coefficients
(CC’s) which relates this quantities with measured quantities such as particles fluence.
In the literature exposure scenarios are, in general, built with simulator in the standing
posture, but exposure of individuals to radiation can occur in other posture, so the aim
of this work is calculate and compare the absorbed dose-to-fluence conversion
coefficients (DT/) and effective dose-to-fluence conversion coefficients (E/) for the
female hybrid simulator (UFHADF) in the standing and sitting posture and for the male
hybrid simulator (UFHADM) in the standing posture using the Monte Carlo code
MCNPX for monoenergetic protons from 2 MeV to 10 GeV and in the antero posterior
(AP), postero anterior (PA), right lateral (RLAT), left lateral (LLAT), rotational (ROT)
and isotropic (ISO) exposure scenarios. Comparing the CC’s between standing and
sitting posture of UFHADF simulator, it was observed that in the AP and PA irradiation
geometry the relative differences in the head, chest and the superior abdomen organs
were not relevant. However in the others irradiation geometries, for some organs in the
abdomen and chest region differences in CC’s were observed. The organs that presented
more differences in CC’s were uterus (538 % in RLAT geometry), bladder (80 % in
ROT geometry) and ovaries (2861 % in LLAT geometry) since this organs are located
in the lower abdominal region, in which the position of legs and arms are different
between standing and sitting posture. Calculate the DT/ e E/conversion coefficients
using simulator in the sitting posture is important to estimate more precisely the dose in
individuals exposed to radiation in actual scenarios.
11
1. INTRODUÇÃO
A radiação de fundo na atmosfera é formada principalmente por raios cósmicos, onde
cerca de 90% são prótons energéticos [1]. Os raios cósmicos sofrem colisões nucleares
com os constituintes da atmosfera terrestre resultando na produção de radiação
secundária, como prótons, nêutrons, píons e múons. À medida que a altitude aumenta a
quantidade de radiação cósmica e seus subprodutos também aumenta [2].
Os tripulantes de aeronaves estão expostos a níveis elevados de radiação cósmica de
origem galáctica e solar e radiação secundária produzida na atmosfera e no avião [3,4].
Na altitude de voos convencionais de aeronaves, nêutrons, prótons, fótons, elétrons,
pósitrons e múons são os componentes mais significantes da radiação cósmica. Em
altitudes ainda maiores, núcleos mais pesados que os prótons começam a contribuir para
a exposição a radiação cósmica [3]. Segundo a publicação de nº 84 da ICRU [3], em
altitudes de voos convencionais e em latitudes temperadas, as contribuições relativas
aproximadas para a dose equivalente ambiental total são de 50 % devido aos nêutrons,
15 % devido aos prótons, 20 % de elétrons e pósitrons, 10 % devido aos fótons e 5 %
aos múons. Dentro do avião, os prótons possuem um espectro energético de 10 MeV a
100 GeV [5]. Assim, é interessante determinar o quanto de dose de radiação um
indivíduo, ao ser exposto a um feixe de prótons, recebe em uma situação real.
A precisão nos cálculos de grandezas de proteção de indivíduos submetidos a radiações
ionizantes é um fator determinante na avaliação dos riscos sofridos. As grandezas dose
equivalente (HT) e dose efetiva (E) são usadas para especificar limites para a proteção
radiológica de indivíduos ocupacionalmente expostos e de indivíduos do público, a fim
de assegurar que a ocorrência de efeitos determinísticos seja mantida abaixo de níveis
aceitáveis [6]. Porém, tais grandezas não são medidas diretamente, portanto é necessário
utilizar coeficientes de conversão (CCs), que relacionam estas grandezas com grandezas
físicas, como por exemplo, a fluência. Além disso, a implementação de técnicas
invasivas para a avaliação de dose em órgãos e tecidos do corpo humano é difícil, por
isso a utilização de simulações computacionais são em geral mais convenientes para
esse propósito, onde o corpo humano pode ser representado de duas formas: de forma
matemática (utilizando modelos de formas geométricas para representar as estruturas do
corpo) ou na forma de voxel (conjunto de imagens obtidas por tomografia
computadorizada, ressonância magnética ou fotografias de fatias de seções de
12
cadáveres) [7]. Chamamos estas representações de simuladores antropomórficos
computacionais.
Existem códigos computacionais que simulam o transporte da radiação desde sua
emissão pela fonte até o ponto de interesse, considerando os tipos de interação e
registrando a energia depositada no meio a ser estudado. O método muito empregado
nesse tipo de simulação é o método Monte Carlo [8,9]. Assim, acoplando um simulador
antropomórfico computacional (matemático ou voxel) ao código baseado no método
Monte Carlo é possível simular os tipos de interação e estimar a deposição de energia
nos órgãos e tecidos do simulador para vários tipos de radiação [10].
Nos cenários de exposição, os simuladores voxel implementados nos códigos de
transporte de radiação estão geralmente na posição vertical (em pé), pois no processo de
aquisição de imagens o paciente está na posição supina (deitado). Contudo, numa
situação de exposição real um indivíduo poderia estar em uma postura diferente da
vertical ou deitado. Em algumas situações o indivíduo irradiado se encontra na postura
sentada, como por exemplo, tripulantes de voos comerciais e de caças militares que
estão expostos à radiação secundária proveniente da interação da radiação cósmica com
a atmosfera terrestre. Na literatura encontram-se trabalhos utilizando simuladores na
postura sentada sendo expostos a fótons [11,12]. Atualmente, só existem estudos da
estimativa de dose utilizando feixes de prótons em simuladores matemáticos e
simuladores voxel na postura vertical [13,14,15,16,17].
Neste trabalho, o simulador híbrido UFHADF (University of Florida Hybrid Adult
Female Phantom) [18] foi implementado no código de transporte de radiação Monte
Carlo N-Particle Extended (MCNPX) [19] em duas posturas, vertical e sentada, e o
simulador híbrido UFHADM (University of Florida Hybrid Adult Male Phantom) [18]
na postura vertical. Todos os simuladores foram irradiados por prótons monoenergéticos
nas geometrias de irradiação unidirecionais apresentadas na publicação 110 da
Comissão Internacional de Proteção Radiológica [18,20].
13
1.1. Objetivo geral
O objetivo principal deste trabalho foi o cálculo dos coeficientes de conversão de dose
absorvida e dose efetiva em termos da fluência (DT/ e E/ de cenários de exposição
utilizando o código de transporte de radiação MCNPX, o simulador antropomórfico
feminino híbrido, UFHADF, implementado nas posturas vertical e sentada e o
simulador antropomórfico masculino híbrido, UFHADM, na postura vertical. Foi
considerada uma fonte externa plana de prótons monoenergéticos com energias
variando de 2 MeV a 10 GeV nas geometrias de irradiação antero-posterior (AP),
postero-anterior (PA), lateral direito (RLAT) e lateral-esquerdo (LLAT), isotrópico
(ISO) e rotacional (ROT).
1.1.1. Objetivos Específicos
Calcular os coeficientes de conversão E/ dos simuladores UFHADF e
UFHADM [18] na postura vertical e comparar com os coeficientes de conversão
E/ calculados para o simulador de referência apresentado na publicação 116 da
Comissão Internacional de Proteção Radiológica [20].
Calcular os coeficientes de conversão DT/ e E/ do simulador UFHADF na
postura sentada e comparar com os coeficientes de conversão calculados para o
simulador UFHADF na postura vertical.
14
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Interação dos Prótons com a matéria
O próton é um dos constituintes dos núcleos dos átomos e possui uma massa de 1,672 x
10-27
kg. Quando atravessa um meio, o próton perde parte de sua energia em uma única
interação, sendo defletido por pequenos ângulos em cada interação. Dessa forma,
prótons percorrem um caminho aproximadamente retilíneo pela matéria, ao contrário do
que ocorre com os fótons e elétrons [21].
Quando os prótons atravessam um meio, a taxa de perda de energia é proporcional ao
quadrado de sua carga e inversamente proporcional ao quadrado de sua velocidade.
Quando a velocidade dos prótons se aproxima de zero, as ionizações aumentam
consideravelmente, resultando em um pico, conhecido como pico de Bragg. O pico de
Bragg ocorre imediatamente antes do fim do alcance do próton e indica a profundidade
onde ocorre a região de máxima deposição de energia. Assim, a distribuição de dose de
um feixe monoenergético de prótons, como pode ser observada na figura 2.1, apresenta
uma região onde a dose cresce lentamente com a profundidade, chamada platô ou
patamar, seguida de uma região onde a dose aumenta rapidamente e atinge seu ponto
máximo (pico de Bragg) [21,22].
Figura 2.1: Deposição de energia ao longo do tecido equivalente (adaptado pelo autor) [23].
En
ergia
Dep
osi
tad
a (
MeV
/cm
)
Profundidade (cm)
15
Como pode ainda ser observado na Figura 2.1, quando a energia do próton aumenta a
profundidade de penetração do próton no meio também aumenta. Assim, o pico de
Bragg de um feixe mais energético ocorrerá em uma profundidade maior que de um
feixe menos energético.
As interações dos prótons com a matéria podem ser divididas em três categorias [24]:
i. Interações com o átomo como um todo;
ii. Interações com os elétrons dos átomos;
iii. Interações com os núcleos dos átomos;
Essas interações dependem da energia cinética do próton incidente, da característica do
meio e do parâmetro de impacto. O parâmetro de impacto é definido como a distância
mínima entre o alvo (átomo) e a partícula incidente, como ilustrado na Figura 2.2 [25].
Figura 2.2: Ilustração do parâmetro de impacto
Quando o parâmetro de impacto é muito maior do que as dimensões do átomo, o próton
interage com o átomo como um todo, deslocando-o da sua posição original. Quando o
parâmetro de impacto é comparável com as dimensões atômicas, as interações
ocorrerem principalmente entre o próton e os elétrons atômicos. Se a energia adquirida
pelo elétron após a interação com a partícula incidente é maior do que sua energia de
ligação com o átomo, ele é ejetado e produz novas ionizações. Quando o parâmetro de
impacto é menor do que o raio atômico, o próton será defletido pelo campo
coulombiano do núcleo em adição à interação com os elétrons atômicos. Quando o
parâmetro de impacto é muito menor do que o raio atômico, o próton penetrará no
núcleo e sofrerá reações de espalhamento inelástico [25].
b (parâmetro de impacto)
b
Alvo (núcleo)
Projétil (Próton)
16
Para entender a distribuição de dose produzida por prótons, é necessário conhecer a
forma como ocorre a sua perda energética e seus espalhamentos. Quando os prótons
atravessam a matéria, eles perdem energia através de colisões sucessivas com os átomos
e moléculas dos materiais, onde o tipo de interação de maior importância ocorre entre os
prótons e os elétrons do meio, responsável por 94 % da deposição de dose. As
interações entre prótons e núcleos alteram o fluxo de prótons (reações nucleares) e a
trajetória deles (espalhamentos elásticos e inelásticos) e é responsável por 6 % da
deposição de dose [26].
O parâmetro mais importante que caracteriza a perda de energia dos prótons incidentes
é o poder de frenamento, que é definido como a energia média liberada por unidade de
comprimento da trajetória da partícula no material. A taxa média da perda energética
para uma partícula pesada não relativística de velocidade v=c atravessando um
segmento infinitesimal é dada por [25]:
Z
CmcI
A
ZzS )2log()1log(log
307,0 2222
2
2
2.1
onde z é a carga da partícula incidente, A e Z são respectivamente o peso atômico e o
número atômico efetivo do meio, I é a energia de excitação média em eV, é a razão
entre a velocidade do próton e a velocidade da luz e C é a soma das correções da esfera,
que leva em conta a contribuição dos elétrons dos diversos orbitais atômicos para o
poder de frenamento. S é expresso em MeV.cm2/g. A energia de excitação média (I) de
um átomo é definida por:
i
ii EfIZ lnln 2.2
Onde fi é a constante de força do oscilador para a transição com uma energia de
excitação Ei. Para a maioria dos elementos, a energia de excitação média do átomo é
uma quantidade que é determinada experimentalmente para prótons [24].
Pelo fato de existir a contribuição de vários processos nesta transferência energética, o
poder de frenamento é dividido em três intervalos de energia [24]:
a. Baixa energia (E < 10-5
Mc2).
b. Energias intermediárias (10-5
Mc2
≤ E < Mc2).
c. Alta energia (E ≥ Mc2).
17
Onde Mc2 refere-se a massa de repouso do próton, aproximadamente 938,256 MeV.
Na região de baixa energia os prótons podem capturar elétrons e ser completamente
neutralizados. Em energias intermediárias, ocorrem principalmente excitações e
ionizações dos elétrons do meio. Podem ocorrer efeitos nucleares, mas eles são raros
nessa faixa de energia. Na região de alta energia, continua ocorrendo ionizações no
meio, mas as reações nucleares ganham importância, bem como à medida que a energia
aumenta o efeito Bremsstrahlung se torna relevante.
Uma reação nuclear consiste num processo em que uma partícula incidente interage
com um núcleo alvo, tendo como resultado a produção de um núcleo residual e a ejeção
de outras partículas nucleares em várias direções possíveis [27].
No caso do espalhamento de prótons por núcleos muito leves, como o hidrogênio, o
núcleo de recuo também pode percorrer um caminho considerável antes de depositar
completamente sua energia [28].
2.1.1. Interação Coulombiana com os elétrons e núcleos:
Como primeira aproximação, a matéria pode ser vista como uma mistura de elétrons
livres e núcleos em repouso. Quando uma partícula carregada penetra na matéria, ela irá
sentir os campos eletromagnéticos dos elétrons e dos núcleos e assim sofrer interações
elásticas e inelásticas. Se a partícula incidente tem 1 MeV ou mais, a energia é grande se
comparada com a energia de ligação dos elétrons e assim poderá ocorrer ionizações
[29].
A interação com os elétrons e com os núcleos presentes na matéria dará origem a efeitos
bem distintos. Se o próton colide com o núcleo, será transferida uma pequena parte de
sua energia para o núcleo, mas sua trajetória será alterada. A energia máxima transferida
na colisão elástica do próton de massa “m” com um núcleo de massa “M”, usando
conservação de energia e momento não relativístico, será:
18
2
2 4
2
1
Mm
mMmvEmáx 2.3
Como o próton é muito mais “leve” que a maioria dos núcleos, a colisão com o núcleo
irá causar pouca perda de energia. E se m << M, então:
M
mmvEmáx
4
2
1 2 2.4
No limite em que a massa do núcleo tende ao infinito, nenhuma energia será transferida.
Portanto, na colisão com o núcleo o próton perderá pouca ou nenhuma energia, mas sua
direção pode ser completamente mudada [29]. Por outro lado, em colisões com elétrons
uma grande quantidade de energia pode ser transferida para os elétrons, mas a direção
do próton incidente será mudada apenas ligeiramente. Assim, a maior parte da energia
perdida pelos prótons ao passar pela matéria é devido às colisões com os elétrons,
enquanto que a mudança da trajetória é devido às colisões com o núcleo.
Um próton, e de maneira mais geral qualquer partícula carregada, ao atravessar a
matéria deixa para trás um rastro de elétrons livres e átomos excitados que adquiriram
energia nas colisões. A maioria desses elétrons recebe apenas energia suficiente para
vencer a energia de ligação e sair do átomo. Contudo, alguns dos elétrons adquirem
energia suficiente para percorrer distâncias macroscópicas na matéria. Esses elétrons
altamente energéticos são conhecidos como raios delta. Eles têm energia suficiente para
excitar ou ionizar outros átomos do meio [29].
A equação 2.1 do poder de frenamento mássico de partículas carregadas pode ser
aproximada para uma forma qualitativa:
g
cmMeVz
dx
dES
2
2
2 .2
1
2.5
Para todas as partículas, a perda energética diminui com o aumento da energia e
finalmente atinge uma constante independente da energia. Como as partículas perdem
energia quando atravessam um meio, elas irão eventualmente perder toda sua energia
cinética e ficar no repouso [29].
19
2.1.2. Espalhamento de Rutherford e a Teoria dos múltiplos espalhamentos.
Partículas carregadas sofrem deflexões quando passam perto dos núcleos do meio
devido à interação eletromagnética. Segundo Rutherford [30], a seção de choque
diferencial para o espalhamento dentro de um ângulo sólido 2πsenθdθ é:
2
1100
8139,0
42
22
sen
dsen
T
Zzd 2.6
onde T é a energia cinética da partícula em MeV, θ é o ângulo de espalhamento, z é a
carga da partícula incidente dividida pela carga elementar e Z é a carga do núcleo.
Essa seção de choque diminui rapidamente com o aumento do ângulo, e com o aumento
da energia. A consequência é que grande parte das partículas são apenas levemente
defletidas. As interações hadrônicas (próton-próton) manifestam-se apenas quando a
distância entre o próton e o núcleo se torna bem pequena, da ordem do diâmetro do
núcleo ≈ 1,3.10-13
A1/3
m.
A teoria de múltiplos espalhamentos, desenvolvida por Molière [31] e aperfeiçoada por
Bethe [32], é válida para ângulos de espalhamento θ ≤ 30° e leva em conta o efeito total
do grande número de interações. A dedução das equações da teoria de Molière pode ser
encontrada no artigo de Bethe (1953) [32]. O caso limitante aproximado para muitas
colisões é uma distribuição gaussiana:
dedf
plano
2
02
1
2
02
1
2.7
onde θ0 é a média do quadrado do ângulo de espalhamento projetado no plano e
expresso por:
22
02
1espaçoplano 2.8
Mostra-se experimentalmente que a fórmula de Highland [33], em radianos, fornece o
melhor resultado para o cálculo da largura da gaussiana (θ0) para prótons:
20
00
220 log9
11
1,14
X
L
X
L
McE
MeV
2.9
onde L é a espessura do meio e X0 é o comprimento da radiação do material e
caracteriza como partículas carregadas e raios γ interagem no material, M é a massa do
próton, c é a velocidade da luz, E é a energia cinética do próton incidente e β é a razão
entre a velocidade da partícula incidente e a velocidade da luz.
O comprimento da radiação do material pode ser obtido a partir da expressão:
3
2
0
0
183ln14
1
nuclear
nuclearnuclear
r
A
ZZZ
A
Nr
X
2.10
onde α é a constante de estrutura fina ≈1/137, r0 é o raio clássico do elétron
( ) e NA é o número de Avogadro.
De acordo com a equação 2.9, para momento da partícula da ordem de M(βc)2 ≈ 1 MeV
a partícula irá espalhar em um ângulo muito grande. Contudo, prótons de poucos MeV
têm um alcance que é somente uma pequena fração do comprimento de radiação.
Assim, eles irão parar antes de espalhar sobre grandes ângulos [29].
A fórmula de Highland considera que a energia cinética dos prótons permanece
constante durante a passagem pelo meio, ou seja, que a espessura L tem que ser bem
pequena. No caso de absorvedores espessos, é possível aplicar a equação 2.9 em
pedaços finos do meio e tomar a soma do quadrado das larguras da gaussiana dos
pedaços individuais [33].
Devido à característica de espalhamento dos prótons, o caminho percorrido por eles será
maior, contudo a profundidade de penetração dos prótons no meio será menor que o seu
alcance no mesmo meio sem considerar os múltiplos espalhamentos.
2.1.3. Interação com os núcleos: reações nucleares.
Conforme foi dito anteriormente, quando a energia dos prótons é muito maior que a sua
energia de repouso, eles terão uma probabilidade de interagir com os núcleos de forma
21
elástica ou inelástica. Isso provoca uma diminuição no fluxo de prótons em função da
profundidade. Assumindo a aproximação CSDA (continuous slowing down
aproximation), essa redução no fluxo é descrita como:
0
)'(
')'(
0
E
E
ineff
a
ES
dEE
A
N
e
2.11
onde Φ é o fluxo de prótons com energia E e Φ0 o fluxo inicial. E0 é a energia inicial,
S(E) o poder de frenamento e σin(E) a seção de choque para reações nucleares inelásticas
[24,28].
Com respeito aos produtos das reações, a situação é mais complicada. As partículas
secundárias podem ser nêutrons, outros prótons e fragmentos de núcleos de recuo. A
energia transferida para os fragmentos de recuo será depositada localmente, mas prótons
secundários podem percorrer um grande caminho antes de parar. Os nêutrons
secundários ou escaparão do meio ou produzirão outras reações nucleares, em que
partículas terciárias podem surgir. Em geral, não é possível fazer um cálculo analítico
da contribuição das reações nucleares na deposição de energia em função da
profundidade.
2.2. Grandezas para uso em Proteção Radiológica
2.2.1. Fluência
De acordo com a publicação de n° 85 da ICRU [34], a fluência de partículas () é
definida como a quantidade de partículas (dN) que atravessam uma esfera de seção de
choque de área da. Assim:
da
dN 2.12
A unidade de fluência é expressa pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) como
partículas/m2.
22
2.2.2. Dose Absorvida
De acordo com a publicação de n° 103 da ICRP [6], a dose absorvida (D) é uma
quantidade física básica usada para todos os tipos de radiação ionizante e em qualquer
geometria de irradiação. A dose absorvida é definida como a energia média ( d )
depositada na matéria pela radiação ionizante por unidade de massa (dm). Assim:
dm
dD
2.13
A unidade de dose absorvida é o J/kg, que é denominado de gray (Gy) de acordo com o
SI.
2.2.3. Dose Absorvida Média
Como a dose absorvida fornece um valor específico em qualquer ponto da matéria, para
obter a dose absorvida num tecido ou órgão faz-se necessário obter a média da dose
absorvida em um grande volume de tecido [20]. Assim a dose absorvida média é
definida da seguinte forma:
TmT
T Ddmm
D1
2.14
Onde mT é a massa do órgão ou tecido. A dose absorvida média também pode ser obtida
da energia média depositada ( ) no volume de massa mT. Assim:
T
Tm
D
2.15
A unidade da dose absorvida média também é J/kg ou Gy de acordo com o SI.
2.2.4. Dose Equivalente (HT) e Fator de Peso da Radiação (wR)
23
A definição de grandezas de proteção radiológica é baseada na dose absorvida média
em um volume específico do órgão ou tecido devido ao tipo de radiação R. A grandeza
de proteção dose equivalente ( TH ) é definida como o somatório, para todas as
radiações envolvidas, da dose absorvida média num tecido ou órgão devido a um tipo de
radiação (RTD ,
) multiplicado pela fator de toxidade dessa radiação ( Rw ) [20], assim:
R
RTRT DwH , 2.16
A dose equivalente é expressa em J/kg no SI e recebe um nome para essa unidade,
denominada sievert (Sv). A tabela 2.1 apresenta os valores de Rw de acordo com a
ICRP publicação 103 (2007) [6].
Tabela 2.1: Fatores de peso da radiação recomendados pela publicação 103 da ICRP (2007) [6].
Tipo de Radiação Fator de peso da radiação (wR)
Fótons 1
Elétrons 1
Prótons e Píons carregados 2
Partículas alfa, fragmentos de fissão e
íons pesados 20
Nêutrons Uma função contínua como função da
energia de nêutrons
Os fatores de peso da radiação para nêutrons são altamente dependentes da energia dos
nêutrons e, portanto são definidos como função da energia dos nêutrons. As funções que
descrevem os fatores de peso de nêutrons são das seguintes formas:
MeVEew
MeVEMeVew
ew
n
En
R
n
En
R
En
R
50 ,25,35,2
50 1 ,0,170,5
MeV 1 E ,2,185,2
6
04,0ln
6
2ln
n6
ln
2
2
2
2.17
2.2.5. Dose Efetiva
De acordo com a publicação de n° 60 da ICRP [35], a dose efetiva é a soma ponderada
das doses equivalentes nos tecidos. Assim:
24
T R T
TTRTRT HwDwwE , 2.18
Onde Tw é o fator peso do tecido para o tecido T e 1Tw . Os valores de wT estão
relacionados à contribuição dos tecidos e órgãos individuais para o detrimento total
causado pela radiação. Os fatores de peso do tecido fornecidos na publicação de n° 103
da ICRP são apresentados na tabela 2.2 [6]. A unidade da dose efetiva é o J/kg, e recebe
o nome sievert (Sv).
Tabela 2.2: Fatores de peso dos tecidos recomendados pela publicação103 da ICRP (2007) [6].
Tecido wT ∑wT
Medula vermelha, cólon, pulmão, estômago, mamas e órgãos
remanescentes* 0,12 0,72
Gônadas 0,08 0,08
Bexiga, esôfago, fígado e tireoide 0,04 0,16
Superfície óssea, cérebro, glândulas salivares e pele 0,01 0,04
Total 1,00
* Os órgãos remanescentes são compostos por: adrenais, região extratorácica, vesícula biliar, coração, rins, nódulos
linfáticos, musculo, mucosa oral, pâncreas, próstata, intestino delgado, baço, timo, útero.
Os valores de Tw representam os valores médios para homens e mulheres de todas as
idades e, portanto não estão relacionados às características de nenhum indivíduo em
particular. O valor de 0,12 para os tecidos remanescentes é a média dos 13 tecidos para
cada sexo apresentados na nota da tabela 2.2 [6].
De acordo com a publicação 116 da ICRP (2010) [20], para uso em proteção radiológica
um único valor de dose efetiva é aplicado para ambos os sexos. A aplicação dessa
aproximação é restrita à determinação da dose efetiva em proteção radiológica e, em
particular, não pode ser usada para a avaliação de risco individual. A dose efetiva é
então calculada da dose equivalente de cada órgão ou tecido de um simulador masculino
e de um simulador feminino de acordo com a equação 2.19:
2
F
T
M
TT
HHwE 2.19
Onde M
TH e F
TH são a dose equivalente no tecido ou órgão T do simulador masculino e
feminino, respectivamente.
25
2.2.6. Coeficientes de Conversão (CC’s)
Como a grandeza de proteção dose equivalente em um órgão ou tecido e a dose efetiva
não são diretamente mensuráveis, faz-se necessário o cálculo de coeficientes de
conversão (CC’s), pois eles relacionam grandezas de proteção com grandezas
mensuráveis, como a fluência de partículas. Assim, é possível estimar a dose efetiva de
um indivíduo exposto em um cenário de irradiação através de uma medida experimental
da grandeza mensurável.
Os coeficientes de conversão de dose absorvida normalizada por fluência são obtidos
através da razão da dose recebida pelo simulador em um órgão ou tecido específico e a
fluência de partículas que são emitidas pela fonte. Assim, considerando uma fonte plana
de prótons, a fluência será a razão entre o número de prótons que são emitidos e a área
total da fonte plana.
A Figura 2.3 apresenta os coeficientes de conversão normalizados por fluência em
função da energia dos prótons. As curvas dos CC’s possuem comportamentos
semelhantes e os valores coincidem quase que perfeitamente em energias acima de
. Isso ocorre, porque prótons de alta energia ao interagir com a matéria
provocam um cascata de radiação secundária, que inclui nêutrons e fótons, proveniente
de sucessivas reações nucleares, o que explica também o aumento dos CC’s em energias
acima de 1 GeV. Contudo, em baixas energias, os CC’s crescem até atingir um valor
máximo (conhecido como pico de Bragg), que depende da geometria de irradiação e da
morfologia do simulador utilizado, pois nessa faixa de energia os prótons têm um
alcance pequeno no meio (1,2 mm em 10 MeV) e são freados sem que causem
interações nucleares significativas [15] [20].
26
Figura 2.3: Coeficiente de conversão para dose efetiva usando o simulador UFHADF nas geometrias de irradiação
Antero Posterior (AP), Postero Anterior (PA) e Isotrópico (ISO) (autoria própria).
2.3. Modelos Antropomórficos
Em virtude da impossibilidade de posicionar dosímetros nos órgãos e tecidos do corpo
humano, utilizam-se simuladores ou modelos do corpo humano, que procuram
representar as estruturas externas e internas da melhor forma possível, possibilitando a
avaliação da dose através da simulação de condições de exposição de indivíduos à
radiação [36].
Existem três classes de modelos antropomórficos para a avaliação de dose:
1. Modelos físicos: os simuladores físicos são construídos utilizando materiais com
composição e propriedades de interação com a matéria semelhantes aos
materiais do corpo. O simulador físico mais conhecido e universalmente aceito é
o “Alderson Rando Phantom” [37]. Os dosímetros são colocados em orifícios,
devidamente projetados, existentes nos simuladores físicos.
2. Modelos matemáticos: os simuladores matemáticos são construídos utilizando
combinações de equações matemáticas (planos, esferas, cone, cilindros, etc.)
para representar os diversos órgãos e tecidos do corpo, bem como as estruturas
externas do corpo, como cabeça, braços e pernas, tronco, etc.
27
3. Modelo voxel: os simuladores voxel são construídos a partir de imagens médicas
do corpo de pessoas reais, obtidas, principalmente, por Tomografia
Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM), mas podendo ser
obtidas também de fotografias de fatias do corpo de cadáveres humanos. Esses
modelos são mais realísticos, pois representam as estruturas anatômicas do
corpo humano mais fielmente, em âmbito computacional, do que os simuladores
matemáticos. Voxel é a unidade volumétrica elementar de uma imagem digital
ou um pixel tridimensional, que é usado para compor as estrutura do simulador.
4. Modelo híbrido: Atualmente, existem simuladores mais atuais e realistas do que
os simuladores do tipo voxel. Um exemplo é o simulador “híbrido”, que é obtido
a partir de imagens médicas, como nos simuladores de voxel, contudo são
realizados três passos no melhoramento do simulador: primeiro as imagens são
modeladas com polígonos mesh, depois ferramentas de modelamento via
superfície NURBS (non-uniform rational B-spline) são utilizadas para ajustar as
formas e contornos dos órgãos internos e o contorno externo do simulador e, por
fim, o simulador é voxealizado [38,39]. A superfície NURBS é uma técnica de
modelamento matemático amplamente usado em computação gráfica na geração
de superfícies 3D e com o uso dessa técnica consegue-se representar
precisamente formas analíticas padrões bem como superfícies de formas
complexas necessárias para modelar certos sistemas e órgão internos. Os
simuladores “híbridos” mantem a anatomia realista do simulador de voxel e a
flexibilidade dos simuladores matemáticos em ajustar os contornos dos órgãos e
tecidos [39].
Os modelos utilizados nesse trabalho foram os simuladores UFHADF (University of
Florida Hybrid Adult Female Phantom) e o UFHADM (University of Florida Hybrid
Adult Male Phantom), ambos desenvolvidos na Universidade da Flórida em parceria
com o Instituto Nacional do Câncer (USA) [18]. Na figura 2.4 são representados os
simuladores matemáticos, voxel e híbrido.
28
Figura 2.4: Diferenças entre um simulador matemático, um simulador voxel e um simulador hibrido.
2.4. O Monte Carlo
O método Monte Carlo é um método numérico para resolver problemas matemáticos
utilizando variáveis aleatórias. Esse método pode ser usado para representar
teoricamente um processo estatístico, por exemplo, a interação da radiação com a
matéria, e tem se tornado de grande interesse na solução de problemas complexos que
não podem ser resolvidos através de métodos determinísticos [40]. Os processos físicos
da interação de partículas individuais são simulados e alguns aspectos de seu
comportamento são registrados, onde o comportamento médio das partículas individuais
é determinado a partir do teorema do limite central [22].
Um dos fatores que fazem o método Monte Carlo ser amplamente utilizado é que ele
pode, a princípio, simular problemas de transporte de radiação em qualquer geometria.
Nesse método simulam-se as leis físicas que agem sobre as partículas. A exatidão dos
resultados depende somente da aproximação dessas leis com a “realidade” das
interações e do número de “histórias” executadas. Onde “história” é definida como o
acompanhamento da “vida” da partícula, ou seja, o acompanhamento desde o momento
de sua criação na fonte até o término de sua vida (escape, absorção, etc) [22].
As “histórias” são geradas por amostragem estatística. Essa amostragem é baseada na
seleção de números aleatórios que descrevem o estado das partículas individuais:
coordenadas espaciais, direção de propagação, energia bem como o tipo de interação. E
o resultado de um cálculo representa a média de várias “histórias” executadas durante a
29
simulação [19]. Os principais componentes de um algoritmo Monte Carlo usado para
simular a interação da radiação com a matéria são:
Distribuição de probabilidades: descrevem as leis físicas da interação da
radiação com a matéria.
Gerador de números pseudoaleatórios: o gerador deve ser capaz de fornecer
valores aleatórios uniformemente distribuídos entre 0 e 1 (ou seja, a
aleatoriedade que é necessária no método Monte Carlo), tendo um curto tempo
de execução e um período longo, que produza números aparentemente
independentes.
Marcação ou contagem: são usados para armazenar os resultados das simulações
registrando o número de tentativas e sucessos.
2.4.1. Estimativa do erro no Método Monte Carlo
Seja p(x) a função de probabilidade da escolha de uma “história” de valor x. A resposta
verdadeira é o valor esperado de x, X , onde:
x
dxxpxX0
')'(' 2.20
X e p(x) não são conhecidos exatamente, mas a média verdadeira (Mx) pode ser
estimada:
N
i
ixN
xMx1
1 2.21
onde xi é o valor de x correspondente à “história” i, e N é o número total de “histórias”.
Podemos estimar a variância (s2) utilizando a expressão:
2
1
2 )(1
1
N
i
i xxN
s 2.22
onde s é o desvio padrão de x.
A variância da distribuição de médias é calculada pela equação:
30
N
ssM
22 2.23
Portanto, N
sM
1 , ou seja, para reduzir Ms à metade é necessário executar quatro
vezes o número de “histórias”, ou, mantendo N constante, através de técnicas de
redução de variância utilizando o teorema do limite central [22].
2.4.2. O Teorema do Limite Central
Considerando N variáveis aleatórias idênticas e independentes x1, x2, ..., xN, de forma
que a distribuição de probabilidade das variáveis coincidam, o valor esperado e a
variância dessas variáveis também vão coincidir. As variáveis aleatórias podem ser
contínuas ou discretas. Designando:
mMxMxMx N ...21 2.24
2
21 ... bDxDxDx N 2.25
Chamando a soma de todas essas variáveis de N :
NN xxxx ...321 2.26
Assim, segue-se que:
NmxxxMM NN ...21 2.27
2
321 )...( NbxxxxDD NN 2.28
Considerando uma variável aleatória normal χN com os mesmos parâmetros Nma e
Nb . Segundo o teorema do limite central, para qualquer intervalo (x’, x’’) e para
grandes valores de N:
31
''
'
'''
x
x
NN dxxxP 2.29
onde )(xN é a densidade da variável aleatória χN.
Portanto, o teorema do limite central diz que a distribuição da soma de um grande
número de variáveis aleatórias idênticas e independentes ( N ) é aproximadamente
normal. Na realidade, as variáveis x1, x2, ..., xN não necessitam necessariamente ser
idênticas e independentes, o que é requerido é que variáveis individuais xi não
desempenhem papéis de grande importância na soma [40].
Utilizando o teorema do limite central, quando N >> 1, para reduzir o erro nos cálculos
de Monte Carlo:
MM sxMxsx , quando o intervalo de confiança é de 68 %.
MM sxMxsx 22 , quando o intervalo de confiança é de 95 %.
MM sxMxsx 33 , quando o intervalo de confiança é de 99,7 %.
É possível verificar o grau de confiabilidade dos cálculos usando o método Monte Carlo
através do coeficiente de variação (CV) e os valores apresentados na tabela 2.3 [19]:
x
sCV M 2.30
Tabela 2.3: Valores dos coeficientes de variação (CV) fornecidos por Briesmeister (1986) [19].
Valores de CV Classificação da grandeza
calculada
0,5 a 1 Descartável
0,2 a 0,5 Pouco confiável
0,1 a 0,2 Questionável
< 0,1 Geralmente digna de confiança,
exceto para detectores pontuais < 0,05 Geralmente digna de confiança
32
3. METODOLOGIA
3.1 O Simulador UFHADF
O simulador híbrido feminino adulto (UFHADF) [18] foi desenvolvido no
Departamento de Engenharia Nuclear e Radiológica da Universidade da Flórida em
parceria com o Instituto Nacional do Câncer (USA). Esse simulador foi construído a
partir de 4 bancos de dados de imagens de tomografia computadorizada (CT). O
primeiro banco de dados foi de imagens da cabeça de uma adolescente de 15 anos, o
segundo foi de imagens de torso de uma mulher de 25 anos, o terceiro foi de imagens da
coluna vertebral de uma adolescente de 15 anos e o quarto banco de dados foi de
imagens dos braços e pernas de uma adolescente de 18 anos. A altura, peso e massas
dos órgãos foram ajustados para corresponder aos dados recomendados pela ICRP 89
[18,20]. A comparação entre a massa dos órgãos do simulador UFHADF e a
recomendada pela publicação de n° 89 da ICRP [41] está apresentada na Tabela 3.1.
Tabela 3.1: Densidade e massa dos órgãos do simulador UFHADF e diferença relativa entre as massas dos órgãos do
UFHADF com as recomendadas pela publicação de n° 89 e nº 110 da ICRP [6,41].
Órgão/Sistema Densidade
(g/cm³)
Massa
(g)
Massa de
referência
(g) (ICRP
89)
Massa do
simulador
feminino de
referência (g)
(ICRP 110)
Diferença relativa
entre UFHADF e a
ICRP 89 (%)
Adrenais 1,02 13,1 13,0 13,0 -1,1%
Amídalas 1,02 3,1 3,0 3 -2,8%
Baço 1,06 129,9 130,0 130 0,1%
Bexiga urinária 1,04 39,5 40,0 40 1,2%
Cérebro 1,04 1300,8 1300,0 1300,0 -0,1%
Cólon 1,03 357,2 360,0 360,0 0,8%
Coração 1,05 249,3 250,0 250,0 0,3%
Esôfago 1,03 34,9 35,0 35,0 0,3%
Estômago 1,03 137,9 140,0 140,0 1,5%
Fígado 1,06 1388,2 1400,0 1400,0 0,8%
Glândulas
salivares 1,02 69,9 70,0 70,0 0,1%
Intestino
delgado 1,03 578,3 600,0 600,0 3,6%
Mamas 0,94 492,7 500,0 500,0 1,5%
Mucosa oral 1,02 60,0 60,0 60,0 0,0%
Músculo 1,00 26418,
5 17500,0 17500,0 -51,0%
33
Pâncreas 1,02 119,7 120,0 120,0 0,3%
Pele 1,10 3936,1 2300,0 2721,5 -71,1%
Pulmões 0,34 927,1 950,0 950,0 2,4%
Região
extratorácica 1,02 27,6 19,0 19,0 -45,1%
Rins 1,05 287,2 275,0 275,0 -4,4%
Tecido
esquelético 1,37 6814,4 7800,0 7760,1 12,6%
Ovários 1,05 10,7 11,0 11,0 2,6%
Timo 1,03 20,0 20,0 20,0 -0,1%
Tireoide 1,05 17,0 17,0 17,0 0,3%
Útero 1,05 79,2 80,0 80,0 1,0%
Vesícula biliar 1,02 8,1 8,0 10,2 -1,6%
O simulador UFHADF tem as dimensões de aresta do voxel de (3,0 x 3,0 x 3,0) mm3
com um total de 16.829.844 voxels. Esse simulador foi modificado, por Lee e
colaboradores [18], para a postura sentada através da rotação dos membros inferiores. A
Figura 3.1 apresenta o simulador na postura em pé e sentado. O simulador em pé tem
1,65 m de altura com 549 imagens segmentadas, sendo cada uma representada por uma
matriz de 166 linhas e 104 colunas. O simulador na postura sentado tem 1,3 m de altura,
possuindo 433 imagens segmentadas, sendo cada uma representada por uma matriz de
164 linhas e 237 colunas.
Figura 3.1: Simulador antropomórfico UFHADF nas posturas em pé e sentado. Imagem obtida usando o software
Volview. [42]
34
3.2 O Simulador UFHADM
O UFHADM (University of Florida Hybrid Adult Male phantom) é um simulador
híbrido masculino elaborado por Lee e colaboradores [18] através de 4 bancos de dados
de imagens de CT. O primeiro banco de dados contém imagens tomográficas da cabeça
de um paciente de 18 anos de idade. O segundo banco de dados consiste em imagens
tomográficas do torso de um paciente de 36 anos. O terceiro banco de dados contém
imagens da coluna vertebral de uma mulher de 15 anos e o quarto banco de dados
consiste em imagens dos braços e pernas de um cadáver de um homem de 18 anos de
idade [18]. Este simulador voxel possui as suas estruturas anatômicas comparáveis
àquelas recomendadas pelo “Homem Referência” da ICRP 89 [41]. A comparação
entre a massa dos órgãos do simulador UFHADM e a recomendada pela ICRP 89 [41]
está apresentada na Tabela 3.2.
Tabela 3.2: Densidade e massa dos órgãos do simulador UFHADM e diferença relativa entre as massas dos órgãos do
UFHADM com as recomendadas pela publicação de n° 89 da ICRP [41].
Órgão/Sistema Densidade
(g/cm³)
Massa
(g)
Massa de
referência (g)
(ICRP 89)
Diferença relativa
entre UFHADM e
a ICRP 89 (%)
Adrenais 1,03 13,8 14,0 1%
Amídalas 1,03 2,9 3,0 3%
Baço 1,06 148,3 150,0 1%
Bexiga urinária 1,04 47,8 50,0 4%
Cérebro 1,04 1442,3 1450,0 1%
Cólon 1,03 366,9 370,0 1%
Coração 1,05 330,2 330,0 0%
Esôfago 1,03 39,6 40,0 1%
Estômago 1,03 147,6 150,0 2%
Fígado 1,06 1787 1800,0 1%
Glândulas salivares 1,03 83,0 85,0 2%
Intestino delgado 1,03 629,3 650,0 3%
Mamas 0,94 24,9 25,0 0%
Mucosa oral 1,03 73,8 73,0 -1%
Músculo 1,02 39916,6 29000,0 -38%
Pâncreas 1,03 139,2 140,0 1%
Pele 1,10 5153,1 3300,0 -56%
Próstata 1,03 16,9 17,0 1%
Pulmões 0,33 1098,2 1200,0 8%
Região extratorácica 1,03 35,9 28,0 -27%
Rins 1,05 321,3 310,0 -4%
Tecido esquelético 1,37 9093,4 10500,0 13%
35
Testículos 1,04 34,7 35,0 1%
Timo 1,03 24,8 25,0 1%
Tireoide 1,05 19,4 20,0 3%
Vesícula biliar 1,03 10,3 10,0 -3%
Este simulador consiste de 586 imagens segmentadas, sendo cada uma representada por
uma matriz de 194 linhas e 104 colunas. Possui um número total de 11.823.136 voxels,
sendo que os voxels possuem dimensões de (3 x 3 x 3) mm3 cada.
Figura 3.2: Simulador UFHADM na postura vertical. Imagem obtida usando o software Volview [42].
3.3 O Código MCNPX
O código de transporte de partículas MCNPX foi utilizado no presente trabalho para
simular o transporte de prótons através do simulador antropomórfico UFHADF em duas
posturas (sentado e em pé) e o simulador UFHADM na postura sentado, com o objetivo
de obter a estimativa de dose em órgãos desses simuladores.
O código Monte Carlo MCNPX (Monte Carlo N-Particle Extended) [43] é utilizado
para simular o transporte e interação da radiação com a matéria. Esse código foi
desenvolvido a partir de dois pacotes de transporte de radiação bem estabelecidos, o
MCNP (Monte Carlo N-Particle) e o LAHET (Los Alamos High-Energy Transport)
[43]. O código MCNP foi originalmente desenvolvido no Los Alamos National
36
Laboratory (LANL), podendo ser utilizado para o transporte de radiação envolvendo
nêutrons, fótons e partículas carregadas tais como elétrons, prótons, deutérios, partículas
alfa, entre outras. O MCNPX estende a capacidade de simulação do MCNP para regiões
de altas energias por incluir os modelos teóricos do código LAHET para interação de
partículas. Este código permite modelar qualquer sistema geométrico tridimensional
utilizando bibliotecas de seção de choque na forma pontual, contínua ou discreta [9].
O Arquivo de entrada do MCNPX (inp) permite ao usuário especificar o tipo de fonte, o
tipo de detector, a configuração geométrica e condições gerais do sistema desejado,
como tamanho, forma, espectro de energia e composição da fonte de radiação bem
como do meio em que a radiação irá interagir e definições da geometria do detector
desejado.
Estrutura de dados do arquivo de entrada (inp):
No arquivo de entrada, as linhas do arquivo de dados são limitadas a 80 colunas. Os
comentários numa linha podem ser feitos no início da linha usando o caractere C no
início da linha ou no final dos dados da linha usando o caractere $. A estrutura geral de
um arquivo de entrada é dividida em:
1. Título do problema (opcional): a primeira linha do arquivo de entrada, limitado a
80 colunas.
2. Bloco de células (ou “cell card”): Onde é definida a geometria do problema. As
células são formadas a partir de superfícies geométricas, descritas no bloco de
superfície, e materiais que são descritos no bloco de dados. A combinação das
superfícies que constroem as células é feita utilizando operadores booleanos
(união (:), complemento (#) e intercessão (espaço em branco)). A linha em
branco indica o fim desse bloco.
3. Bloco de superfícies (ou “surface card”): Nesse bloco são definidas as
superfícies, em coordenadas cartesianas, que serão usadas para construir as
células. São utilizados caracteres mnemônicos para indicar o tipo de superfície e
os coeficientes da equação da superfície selecionada. A Tabela 3.3 apresenta os
tipos mais comuns de superfícies que podem ser utilizadas no MCNPX, os
37
caracteres mnemônicos e os coeficientes que são necessários. A linha em branco
indica o fim desse bloco.
Tabela 3.3: Exemplo de caracteres mnemônicos usados no bloco de superfície do arquivo de entrada do MCNPX.
Símbolo Tipo Equação Parâmetros
P Plano Ax + By + Cz + D = 0 A, B, C, D
Px Plano normal ao eixo x X - D = 0 D
Py Plano normal ao eixo y Y - D = 0 D
Pz Plano normal ao eixo z Z – D = 0 D
S Esfera geral (x – x’)
2 + (y – y’)
2 + (z – z’)
2 –
R2 = 0
x’, y’, z’, R
S0 Esfera centrada na origem x2 + y
2 + z
2 – R
2 = 0 R
Sx Esfera centrada em x (x – x’)2 + y
2 + z
2 – R
2 = 0 x’, R
Sy Esfera centrada em y x2 + (y – y’)
2 + z
2 – R
2 = 0 y’, R
Sz Esfera centrada em z x2 + y
2 + (z – z’)
2 – R
2 = 0 z’, R
c/x Cilindro paralelo a x (y – y’)2 + (z – z’)
2 – R
2 = 0 y’, z’, R
c/y Cilindro paralelo a y (x – x’)2 + (z – z’)
2 – R
2 = 0 x’, z’, R
c/z Cilindro paralelo a z (x – x’)2 + (y – y’)
2 – R
2 = 0 x’, y’, R
Cx Cilindro sobre o eixo x y2 + z
2 – R
2 = 0 R
Cy Cilindro sobre o eixo y x2 + z
2 – R
2 = 0 R
Cz Cilindro sobre o eixo z x2 + y
2 – R
2 = 0 R
k/x Cone paralelo a x [(y – y’)
2 + (z – z’)
2]1/2
- t(x – x’)
= 0
x’, y’, z’, t2 ±
1
k/y Cone paralelo a y [(x – x’)
2 + (z – z’)
2]1/2
- t(y – y’)
= 0
x’, y’, z’, t2 ±
1
k/z Cone paralelo a z [(y – y’)
2 + (x – x’)
2]1/2
- t(z – z’)
= 0
x’, y’, z’, t2 ±
1
Kx Cone sobre o eixo x [y2 + z
2]1/2
- t(x – x’) = 0 x’, t
2 ± 1
Ky Cone sobre o eixo y [x2 + z
2]1/2
- t(y – y’) = 0 y’, t
2 ± 1
Kz Cone sobre o eixo z [y2 + x
2]1/2
- t(z – z’) = 0 z’, t
2 ± 1
4. Bloco de dados (ou “data card”): Bloco onde se define os parâmetros da física
do problema e o número de histórias a serem simuladas (nps). Esse bloco é
dividido em vários outros:
4.1 “Mode card”: são definidos os tipos de partículas que serão transportadas,
por exemplo, somente nêutrons (n), somente fótons (p), somente prótons
(h), nêutrons e prótons (n,h), fótons e elétrons (p,e), etc. Também são
definidos nesse bloco a importância dessas partículas em cada célula do
bloco e células, onde 0 quer dizer que determinada partícula não tem
importância numa célula e 1 quer dizer que na célula a partícula tem
importância.
38
4.2 “Source card”: são definidos os parâmetros da fonte de radiação (posição da
fonte, tipo de partícula, energia, e outros dados que possam caracterizar uma
fonte de radiação).
4.3 “Material card”: nesse bloco são descritos os materiais que são utilizados nas
células do bloco de células. Os materiais são definidos da seguinte forma:
m# ZAID1 f1
ZAID2 f2 ...
ZAIDk fk
onde ZAID = ZZZAAA.nnX e ZZZ = número atômico, AAA = massa
atômica, nn = é a biblioteca de secção de choque, X = classe de dados:
energia contínua, f = fração do nuclídeo no material (+f é fração atômica e -f
é fração em massa).
4.4 “Tally card”: nesse bloco são especificados os tipos de grandezas que serão
calculadas. Caracteres mnemônicos são utilizados para informar o tipo de
grandeza desejada. A Tabela 3.4 apresenta algumas grandezas que podem ser
calculadas no MCNPX.
Tabela 3.4: Exemplo de caracteres mnemônicos usados para representar grandezas a serem calculadas no MCNPX.
Mnemônico Descrição da grandeza (Fn) Unidade (Fn) Unidade
(*Fn)
F1:<pl> Corrente integrada sobre uma superfície partículas MeV
F2:<pl> Fluxo médio sobre uma superfície partículas/cm2
MeV/cm2
F4:<pl> Fluxo médio sobre uma célula partículas/cm2
MeV/cm2
F6:<pl> Energia média depositada sobre uma
célula
MeV/g jerks/g
+F6 Energia depositada devido a colisões MeV/g N/A
F8:<pl> Energia distribuída dos pulsos criados
num detector de radiação
pulsos MeV
+F8:<pl> Deposição de energia carga N/A
39
Dados de saída do MCNPX
Os resultados da simulação usando o MCNPX são apresentados nos arquivos de dados
de saída seguidos pelo valor de “erro relativo” (R), que é a razão entre o desvio padrão
da média (X
S ) e a média verdadeira ( x ) de todas as histórias, conforme a equação 2.30:
X
SR x 2.30
Em termos simples, R pode ser descrito como uma medida da precisão dos resultados
calculados. Este erro relativo pode ser usado para formar intervalos de confidência
sobre o principal valor estimado. Como R é proporcional a 1/N1/2
, onde N é o número
de histórias, para reduzir R à metade, o número de histórias deve ser o quádruplo. O
erro relativo é utilizado para a avaliação dos resultados do presente trabalho, e um guia
para interpretação do erro relativo pode ser observado na Tabela 2.3.
3.4 Cenários de Exposição
A elaboração dos cenários de exposição foi realizada através da implementação do
simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada e o simulador UFHADM na postura
vertical no código de transporte de radiação MCNPX. Foi utilizado o software TOMO
MC [44] para converter as imagens BMPs dos simuladores UFHADF e UFHADM em
um arquivo de entrada (INPUT file) do MCNPX, onde a sequência de dados dos
simuladores é convertida no formato estrutura repetida. A referência [45] apresenta o
passo a passo para a conversão de um arquivo de um simulador no formato BMP em um
arquivo de entrada do MCNPX. Para ambas as posturas, o simulador foi irradiado por
uma fonte plana de prótons monoenergéticos com 14 valores de energia, considerando
as seis geometrias de irradiação recomendadas na ICRP 116: antero-posterior (AP),
postero-anterior (PA), lateral direita (RLAT), lateral esquerda (LLAT), rotacional
(ROT) e isotrópica (ISO) [20]. A Tabela 3.5 apresenta os valores de energia dos feixes
de prótons simulados.
40
Tabela 3.5: Valores de energia de prótons simulados
Energia dos feixes de prótons (MeV)
2 5 10 20 30
50 100 150 200 500
1000 2000 5000 10000
A Figura 3.3 ilustra a geometria de irradiação da fonte plana de prótons para o
simulador UFHADF na postura vertical. Como o espaço entre a fonte e o simulador foi
preenchido com vácuo, a distância entre a fonte plana e o tórax do simulador para as
posturas vertical e sentada não teve influência no resultado dos coeficientes de
conversão obtidos. Em cada cenário simulado, um total de 108 histórias dos prótons foi
considerado para manter o erro estatístico menor que 10 %. Como foram simulados
cenários de exposição considerando 14 valores de energia em seis geometrias de
irradiação para duas posturas do simulador feminino e uma postura do simulador
masculino, totalizou então, 252 simulações. No anexo B é apresentado um exemplo de
um arquivo de entrada do MCNPX com os dados necessários para a simulação para a
geometria de irradiação AP e a energia do feixe de 100 MeV utilizando o simulador
UFHADF na postura sentada.
Figura 3.3: Geometrias de irradiação para o simulador na postura vertical. Antero-posterior (AP), postero-anterior
(PA), lateral-direita (RLAT), lateral esquerda (LLAT), rotacional (ROT) e isotropico (ISO). Imagem obtida usando o
software Volview [42].
41
3.5 Conversão de um arquivo de imagem usando o recurso
“Estruturas Repetidas”
O recurso estruturas repetidas é usado com o objetivo de reduzir o tamanho e simplificar
o arquivo de entrada INPUT do MCNPX, pois com esse recurso consegue-se descrever
apenas uma única vez as células e superfícies de qualquer estrutura do simulador que
aparece mais de uma vez. As células definem um volume geométrico e podem ter sua
composição e materiais alterados, facilitando a modelagem de composições
heterogêneas do simulador. Um conceito muito utilizado é o universo, que pode ser uma
única célula ou um conjunto de células que se repetem. Além de permitir a construção
de estruturas irregulares, o recurso estruturas repetidas também permite calcular a
energia depositada em cada universo ou célula, que compõe um elemento de volume da
estrutura. Dessa forma, é possível obter a dose absorvida em cada órgão ou tecido do
objeto simulado representado por um universo ou célula individual.
Usando estruturas repetidas num simulador voxel, todos os órgãos e tecidos do
simulador são constituídos por voxels. Na célula do bloco principal, a malha, descreve-
se as superfícies que constroem os voxels bem como quantas fatias do simulador
existem. Por exemplo, para o simulador UFHADF na postura sentada, as seis faces do
cubo que compõe o voxel de aresta 0,3 cm são descritas por seis planos definidos no
bloco de superfícies e o comando “fill = 0:163 0:236 0:432” informa que existem 433
fatias da matriz de 164 colunas e 237 linhas. Essa estrutura pode ser vista na figura 3.4.
O comando “lat = 1” define a malha como sendo feita de hexaedros.
Figura 3.4: Representação dos comandos que definem as dimensões da aresta do voxel, através das intersecções de
planos. O universo é preenchido inicialmente por vácuo.
42
3.6 Cálculo dos Coeficientes de Conversão
A energia depositada nos órgãos e tecidos foi obtida utilizando o comando “tally” F6,
mostrado na Tabela 3.3. Foram usados diferentes comandos mnemônicos F6 para
registrar a energia depositada em um universo para cada partícula transportada, como
pode ser observado na Figura 3.5. As partículas consideradas no transporte de radiação
do código MCNPX foram fótons (p), nêutrons (n), elétrons (e) e prótons (h). Observe
que o cálculo é feito nos universos 2 (adrenal direito) e 3 (adrenal esquerdo) que
preenchem a célula do bloco principal 889. Esse comando fornece o resultado em
unidades de MeV/g. O código, portanto, calcula a energia depositada em todo o
universo desejado e divide pela massa de uma célula desse universo, sendo necessário
dividir o valor pelo número total de voxels dessa célula ou informar no arquivo de
entrada do MCNPX o volume total da célula.
Figura 3.5: Representação do comando F6 para o cálculo da energia depositada para todas as partículas transportadas
(h: prótons, p: fótons, n: nêutrons).
Quando o comando F6 é utilizado em órgãos que são representados por células
individuais no simulador, como o coração, fígado, bexiga, pele, esôfago, obtêm-se como
resultado os valores de energia depositada nesses órgãos. Outros órgãos, como as
glândulas adrenais, pulmões, rins, todas as células que representam esses órgãos são
usadas para calcular a energia depositada, como representado na Figura 3.4.
Para obter os coeficientes de conversão foi empregado o comando FM6, que faz
operações com o resultado do comando “tally” F6. Assim, como a unidade do resultado
utilizando o “tally” F6 é em MeV/g, para converter em J/kg (ou Gy) multiplicamos o
resultado por 1,6.10-10
(J/kg)/(MeV/g). Em seguida o valor da dose absorvida é
multiplicado pela área da fonte a fim de fornecer os resultados em unidades de Gy.cm2,
ou seja, a unidade dos coeficientes de conversão dose absorvida por fluência (D/).
43
3.7 Cálculo dos Coeficientes de Conversão na Medula Vermelha e na
Superfície Óssea
Os coeficientes de conversão na superfície óssea e na medula vermelha foram
calculados a partir das doses depositadas nos ossos que contém essas estruturas sendo
multiplicadas por um "fator de massa" referente à proporção da massa do órgão
desejado dentro do órgão em questão. Os fatores de massa foram definidos pela ICRP
110 [20], segundo a Tabela 3.6.
Tabela 3.6: Valores dos Fatores de massa para os diversos ossos para a medula vermelha e a superfície óssea [6].
Osso
Fator de massa
Homem Mulher
Medula
Vermelha
Superfície
óssea
Medula
Vermelha
Superfície
óssea
Braços 0 0,03 0 0,03
Clavícula 0,008 0,005 0,008 0,005
Costela 0,161 0,055 0,161 0,056
Crânio 0,076 0,153 0,076 0,158
Escápula 0,028 0,018 0,028 0,019
Esterno 0,031 0,01 0,031 0,011
Fêmur, seção inferior 0 0,088 0 0,058
Fêmur, seção inferior
da cavidade medular 0 0,001 0 0,001
Fêmur, seção superior 0,067 0,08 0,067 0,082
Fêmur, seção superior
da cavidade medular 0 0,002 0 0,002
Mandíbula 0,008 0,004 0,008 0,004
Mãos e punhos 0 0,023 0 0,017
Pelvis 0,175 0,095 0,175 0,097
Pernas 0 0,161 0 0,196
Pernas, cavidade
medular 0 0,009 0 0,011
Pés e tornozelo 0 0,078 0 0,06
Sacro 0,099 0,038 0,099 0,039
Úmero, seção inferior 0 0,021 0 0,02
Úmero, seção superior 0,023 0,017 0,023 0,018
Vertebras cervicais 0,039 0,021 0,039 0,022
Vertebras lombares 0,123 0,043 0,123 0,044
Vertebras toráxicas 0,161 0,049 0,161 0,051
44
Portanto, para o cálculo da dose depositada na superfície óssea e na medula vermelha
(RBM) utilizamos a equação 3.1 descrita abaixo:
i ósseaiSupi
i
iRBMi
xFDoseósseaSupDose
xFDoseRBMDose
.).(
)(
3.1
Onde o somatório é feito em todos os ossos que contem o tecido em questão e a Dose i,
FiRBM e Fisup.óssea são respectivamente a dose depositada no osso i, o fator de massa de
medula vermelha no osso i e o fator de massa da superfície óssea no osso i. A partir dos
coeficientes de conversão de dose absorvida por fluência (D/) é calculado o CC dose
equivalente por fluência (HT/) para todas as partículas. Os coeficientes de conversão
D/) calculados para prótons, fótons e nêutrons foram somados e o resultado
multiplicado pelo fator peso da radiação (wR) para prótons, que vale 2 como foi
apresentado na Tabela 2.1.
Para obter a dose efetiva por fluência, foi realizado o somatório da dose equivalente por
fluência, para ambos os sexos, multiplicada pelo fator peso do tecido, para todos os
tecidos radiossensíveis, como pode ser observado na equação 3.2.
2
F
T
M
TT
HHwE 3.2
Onde M
TH e F
TH são a dose equivalente no tecido ou órgão T do simulador masculino e
feminino, respectivamente.
A diferença relativa (DR) entre os coeficientes de conversão para as posturas vertical
(CCvertical) e sentada (CCsentada) do simulador UFHADF é calculada pela equação abaixo:
100*)(
(%)vertical
sentadavertical
CC
CCCCDR
3.3
Já a diferença relativa entre os coeficientes de conversão para o simulador UFHADF e o
UFHADM ambos na postura sentada é calculada pela equação:
100*)(
(%)UFHADF
UFHADMUFHADF
CC
CCCCDR
3.4
45
3.8 Tratamento do espalhamento de nêutrons térmicos
Foi utilizada a função de espalhamento de nêutrons térmicos S(α,β) para tratar a ligação
molecular do hidrogênio nos materiais utilizados. Esse tratamento foi realizado em cada
célula contendo material especificado no bloco de materiais do arquivo de entrada. O
comando MT é utilizado após a especificação de cada material contido na estrutura,
seguido do componente do material que se deseja tratar com essa lei de espalhamento,
por exemplo:
No exemplo acima, o material 1 que é composto de duas partes de hidrogênio para 1
parte de oxigênio. O espalhamento de nêutrons térmicos S(α,β) será utilizado para tratar
a ligação molecular do hidrogênio.
Em geral, o efeito do espalhamento de nêutrons térmicos S(α,β) é mais significativo
abaixo de 2 eV [43].
M1 1001 2 8016 1
MT1 LWTR.01t
46
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Comparação dos coeficientes de conversão E/ do simulador
híbrido UF na postura vertical com os valores dos coeficientes de
conversão E/ apresentados na ICRP (2010)
Foram calculados os coeficientes de conversão de dose absorvida por fluência (DT/
para todos os órgãos recomendados pela publicação 103 da Comissão Internacional de
Proteção Radiológica [6] conforme apresentados na Tabela 2.2, dos dois simuladores
híbridos, o masculino e o feminino, ambos na postura vertical. Utilizando a equação 3.2,
foram calculados os coeficientes de conversão de dose efetiva por fluência (E/para os
14 valores de energia do feixe de prótons considerados nas simulações. Portanto, nessa
seção, ao falar dos coeficientes de conversão E/vamos utilizar a designação UFH para
representar os dois simuladores: o UFHADF e o UFHADM.
A Tabela 4.1 apresenta a comparação dos coeficientes de conversão de dose efetiva por
fluência do simulador UFH na postura vertical e os apresentados para o simulador de
referência na publicação 116 da Comissão Internacional de Proteção Radiológica
(ICRP, 2010) [20]. As comparações foram feitas para todas as geometrias de irradiação
recomendadas pela ICRP (AP, PA, RLAT, LLAT, ROT e ISO). Na Figura 4.1 são
apresentados os gráficos dos coeficientes de conversão E/ comparando os resultados
do simulador UFH e do simulador de referência apresentado na publicação 116 da
Comissão Internacional de Proteção Radiológica [20].
Tabela 4.1: Comparação dos coeficientes de conversão E/ para todas as geometrias do simulador UFH e o
simulador de referência apresentado na publicação 116 da ICRP [20].
AP Simulador de referência Simulador UFH
Energia do
Próton
(MeV)
E/Φ (pSv.cm²) E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
2 10,90 6,83 0,01% 37,3%
5 27,30 17,06 0,01% 37,5%
10 54,90 34,04 0,01% 38,0%
20 428,00 119,55 0,18% 72,1%
30 750,00 550,42 0,15% 26,6%
50 1180,00 1035,20 0,11% 12,3%
100 2510,00 2197,99 0,04% 12,4%
150 2380,00 2354,39 0,04% 1,1%
47
200 1770,00 2080,11 0,04% -17,5%
500 1150,00 1133,38 0,05% 1,4%
1000 1090,00 1070,72 0,07% 1,8%
2000 1120,00 1072,09 0,09% 4,3%
5000 1230,00 1211,61 0,11% 1,5%
10000 1410,00 1439,29 0,12% -2,1%
PA Simulador de referência Simulador UFH
Energia do
Próton
(MeV)
E/Φ (pSv.cm²) E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
2 10,90 6,84 0,01% 37,2%
5 27,30 17,08 0,01% 37,4%
10 54,60 34,07 0,01% 37,6%
20 43,60 44,23 0,01% -1,5%
30 36,10 39,49 0,02% -9,4%
50 71,50 81,43 0,04% -13,9%
100 1190,00 1102,77 0,05% 7,3%
150 2820,00 2588,04 0,05% 8,2%
200 1930,00 1940,23 0,04% -0,5%
500 1240,00 1189,39 0,05% 4,1%
1000 1230,00 1128,40 0,07% 8,3%
2000 1280,00 1124,03 0,09% 12,2%
5000 1450,00 1256,93 0,10% 13,3%
10000 1740,00 1501,39 0,11% 13,7%
RLAT Simulador de referência Simulador UFH
Energia do
Próton
(MeV)
E/Φ (pSv.cm²) E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
2 5,62 3,88 0,01% 31,0%
5 14,00 9,67 0,01% 30,9%
10 28,10 19,30 0,01% 31,3%
20 78,80 29,77 0,07% 62,2%
30 172 64,23 0,21% 62,7%
50 372 294,65 0,18% 20,8%
100 818 855,52 0,07% -4,6%
150 1460,00 1395,71 0,04% 4,4%
200 2180,00 2003,57 0,05% 8,1%
500 1210,00 1140,15 0,05% 5,8%
1000 1200,00 1083,63 0,06% 9,7%
2000 1250,00 1089,33 0,07% 12,9%
5000 1410,00 1253,28 0,08% 11,1%
10000 1670,00 1499,49 0,09% 10,2%
LLAT Simulador de referência Simulador UFH
48
Energia do
Próton
(MeV)
E/Φ (pSv.cm²) E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
2 5,61 3,88 0,01% 30,9%
5 14,00 9,67 0,01% 30,9%
10 28,10 19,30 0,01% 31,3%
20 82,80 31,06 0,09% 62,5%
30 180 73,17 0,22% 59,4%
50 379 292,30 0,19% 22,9%
100 994 799,91 0,07% 19,5%
150 1640,00 1427,37 0,04% 13,0%
200 2150,00 2071,71 0,05% 3,6%
500 1210,00 1141,83 0,05% 5,6%
1000 1180,00 1085,28 0,06% 8,0%
2000 1250,00 1090,25 0,07% 12,8%
5000 1390,00 1254,10 0,08% 9,8%
10000 1630,00 1500,63 0,09% 7,9%
ROT Simulador de referência Simulador UFH
Energia do
Próton
(MeV)
E/Φ (pSv.cm²) E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
2 8,98 6,22 0,02% 30,7%
5 22,10 15,39 0,02% 30,4%
10 50,10 29,80 0,03% 40,5%
20 165 44,55 0,05% 73,0%
30 296 76,22 0,15% 74,3%
50 532 343,69 0,18% 35,4%
100 1440,00 1378,06 0,10% 4,3%
150 2160,00 2229,27 0,10% -3,2%
200 1960,00 2022,72 0,09% -3,2%
500 1220,00 1217,87 0,10% 0,2%
1000 1190,00 1171,81 0,13% 1,5%
2000 1230,00 1185,32 0,15% 3,6%
5000 1350,00 1395,46 0,17% -3,4%
10000 1560,00 1634,60 0,18% -4,8%
ISO Simulador de referência Simulador UFH
Energia do
Próton
(MeV)
E/Φ (pSv.cm²) E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
2 7,02 4,83 0,02% 31,2%
5 17,30 11,93 0,03% 31,0%
10 45,80 23,14 0,05% 49,5%
20 136 45,80 0,21% 66,3%
30 249 147,05 0,34% 40,9%
50 451 409,77 0,26% 9,1%
100 1130,00 1022,96 0,11% 9,5%
49
150 1790,00 1705,29 0,08% 4,7%
200 1840,00 1822,88 0,08% 0,9%
500 1180,00 1151,90 0,08% 2,4%
1000 1150,00 1092,71 0,10% 5,0%
2000 1220,00 1096,55 0,13% 10,1%
5000 1430,00 1262,61 0,14% 11,7%
10000 1780,00 1504,86 0,15% 15,5%
Figura 4.1: Comparação entre os coeficientes de conversão E/ do simulador UFH e do simulador de referência
apresentado na publicação 116 da ICRP [20].
50
Em geral, abaixo de 100 MeV de energia, os coeficientes de conversão foram bem
maiores no simulador de referência, com exceção da geometria de irradiação PA onde
os CC’s foram maiores no simulador de referência apenas entre 2 e 10 MeV. Acima de
100 MeV, as diferenças nos CC’s não foram maiores que 10 %, com exceção das
energias de 2, 5 e 10 GeV nas geometrias PA, RLAT e ISO, 200 MeV na geometria AP
e em 150 MeV e 2 GeV na geometria LLAT .
Apesar das diferenças observadas, especialmente em baixas energias, os coeficientes de
conversão E/ do simulador UFH para todas as geometrias, como pode ser observado
nos perfis da Figura 4.1, teve um comportamento bem similar aos dos coeficientes de
conversão apresentados na publicação 116 da ICRP (2010) [20]. As diferenças nos CC’s
podem estar relacionadas a dois fatores: as diferenças nos valores de massa e
posicionamento de alguns tecidos e órgãos entre os simuladores híbridos utilizados
nesse trabalho e os simuladores de referência utilizados para o cálculo dos CC’s na
publicação 116 da ICRP (2010) [20], conforme pode ser observado nas
, e o programa utilizado para os cálculos dos CC’s, onde nesse
trabalho utilizamos o MCNPX em todas as simulações, enquanto que na publicação 116
da ICRP (2010) [20] foram utilizados o PHITS e o FLUKA e os resultados foram
validados pelo GEANT4. O MCNPX só foi usado para validação dos CC’s calculados e
apenas nas geometrias AP, PA e ISO.
4.2 Coeficientes de conversão do simulador UFHADF nas posturas
vertical e sentada
As Tabelas com todos os Coeficientes de conversão DT/ para todas as geometrias (AP,
PA, RLAT, LLAT, ROT e ISO) na postura vertical e sentada do simulador UFHADF
bem como o erro relativo da medida e a diferença relativa entre os coeficientes de
conversão nas duas posturas calculados nesse trabalho são apresentados no Anexo A.
As imagens tridimensionais do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada
apresentadas nesse trabalho foram obtidas utilizando o software Volview [42]. As
imagens de fatias transversais do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada
foram obtidas utilizando o software Scion Image [46].
51
Para as geometrias de irradiação AP e PA (Tabelas A.1 a A.10), a diferença relativa
entre os coeficientes de conversão de dose nos órgãos e tecidos na região da cabeça
(Figura 4.2), do tórax (Figura 4.3) e da parte superior do abdômen (Figura 4.4) do
simulador UFHADF foram menores que , considerando o erro associado do cálculo.
As pequenas diferenças relativas observadas são esperadas devido à semelhança
anatômica destes órgãos quando o simulador é irradiado tanto na postura vertical como
na postura sentada.
Figura 4.2: Coeficientes de conversão DT/ para o cérebro do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada
para as geometrias AP, PA, RLAT e LLAT.
Nas geometrias de irradiação RLAT e LLAT (Tabelas A.11 a A.20), a diferença relativa
entre os coeficientes de conversão de dose nos órgãos e tecidos na região da cabeça
(Figura 4.2) do simulador UFHADF foram menores que , considerando o erro
associado do cálculo. Contudo, para os órgãos na região do tórax (Figura 4.3), do
abdômen (Figura 4.4) e da pelve houve diferenças superiores a na comparação
dos coeficientes de conversão devido em especial a contribuição dos braços e mãos na
deposição de energia, pois essas estruturas se encontram na lateral do corpo no
simulador na postura vertical enquanto que no simulador sentado os braços e mãos estão
projetados na parte frontal do corpo.
52
Figura 4.3: Coeficientes de conversão DT/ para o coração do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada
para as geometrias AP e PA.
Figura 4.4: Coeficientes de conversão DT/ para o fígado do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada para
as geometrias AP e PA.
Nas geometrias de irradiação ROT e ISO (Tabelas A.21 a A.30), o simulador é irradiado
pelo feixe de prótons em várias direções, portanto, os tecidos que são distribuídos de
53
forma homogênea pelo corpo, como a pele e a superfície óssea (Figura 4.5),
apresentaram diferenças inferiores a na comparação dos coeficientes de
conversão. Em outros órgãos e tecidos também não foram observadas diferenças
maiores que em especial nas regiões em que não há diferenças anatômicas em
virtude da mudança da postura, como na região da cabeça e pescoço.
Figura 4.5: Coeficientes de conversão DT/ para a pele e a superfície óssea do simulador UFHADF nas posturas
vertical e sentada para as geometrias ROT e ISO.
Como pode ser visto nas Figuras 4.2 a 4.5, há um padrão nas curvas dos coeficientes de
conversão dose equivalente por fluência (DT/em função da energia do próton. Em
baixas energias (menores que ) a curva dos coeficientes de conversão é
crescente e altamente dependente da morfologia do simulador e da geometria do
problema, pois os prótons de baixa energia têm um alcance muito curto fazendo com
que eles geralmente parem no corpo sem causar qualquer interação nuclear e depositam
a maior parte da energia em um determinado órgão ou tecido. Geralmente a curva
alcança um máximo entre , com exceção da pele e da mama que são
tecidos mais superficiais e por isso a região de máxima deposição ocorre em torno de
e , respectivamente. Em energias altas (acima de ), os prótons
ao interagir com o meio podem desencadear cascatas de partículas secundárias por
induzir sucessivas reações nucleares complexas no corpo humano. Assim, apesar do
54
decrescimento da curva dos coeficientes de conversão acima de , à medida que
a energia aumenta, ocorre uma grande formação de nêutrons secundários e a curva volta
a crescer. Nessa região da curva o perfil é muito similar nos diversos tecidos e órgãos
estudados.
4.2.1 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria AP
Para a geometria de irradiação AP, as diferenças nos coeficientes de conversão
DT/entre as posturas vertical e sentada foram observadas para os órgãos da região do
abdômen inferior e da pelve do simulador UFHADF, como os ovários, a bexiga, o
útero, o cólon e o intestino delgado (Figura 4.6).
Figura 4.6: Coeficientes de conversão DT/ para os ovários, bexiga, intestino delgado, cólon e útero do simulador
UFHADF nas posturas vertical e sentada para a geometria AP.
55
Desconsiderando o erro relativo associado à estimativa da dose nesses órgãos, as
diferenças relativas máximas entre os coeficientes de conversão na postura vertical e
sentada foi de cerca de para os ovários ( ), na bexiga ( ) e
no útero ( ). Já para o cólon e o intestino delgado, observaram-se
diferenças entre . Essas diferenças são justificadas pela atenuação do feixe
de prótons devido ao posicionamento das pernas do simulador, onde no simulador que é
irradiado na postura sentada se encontra à frente desses órgãos (Figura 4.7) e por isso o
CC é menor para o simulador nessa postura em baixa energia (inferior a ).
Em energias maiores que , porém, os CC’s nos ovários, bexiga, útero, cólon e
intestino delgado se tornam maiores no simulador na postura sentada, pois o feixe mais
energético consegue penetrar e atravessar a estrutura da perna e depositar grande parte
da energia nesses órgãos enquanto que, no simulador que é irradiado na postura vertical
o feixe passa por esses órgãos depositando a maior parte da energia nas estruturas que
se encontram posteriores a esses órgãos. No cólon e no intestino delgado as diferenças
entre os CC’s foram pequenas, comparado as diferenças para os ovários, bexiga e útero,
porque como esses órgãos se localizam numa grande porção do abdômen, a estrutura da
perna acaba blindando o feixe apenas na região mais inferior desses órgãos no
simulador sentado. Pode ser observado também nas Figuras 3.1 e 4.7 que a posição das
mãos e braços também contribui para as diferenças observadas nos coeficientes de
conversão desses órgãos.
Figura 4.7: Representação da geometria de irradiação AP dos simuladores na postura vertical e sentada.
56
Também foram observadas diferenças nos coeficientes de conversão DT/entre as
posturas vertical e sentada na pele, músculos, superfície óssea e medula vermelha
(Tabelas A.3 e A.5). No caso da pele, os coeficientes de conversão do simulador
irradiado na postura sentada são menores devido à menor área de interação do feixe com
a pele, já que nessa postura a camada de pele da região da perna do simulador não
recebe o feixe direto. As diferenças são maiores em baixas energias (abaixo de
), pois nessa região os prótons, com pouco poder de penetração, perdem a maior
parte da energia na pele (Figura 2.1). O mesmo comportamento é observado nos
músculos, na superfície óssea e na medula vermelha, contudo as diferenças nos CC’s
ocorrem em energias maiores, pois o feixe mais penetrante consegue depositar grande
parte da energia nessas estruturas. Por exemplo, para os músculos ocorre de
, na superfície óssea e medula vermelha ocorre de .
Contudo, na região de nos músculo e na superfície óssea os
CC’s no simulador irradiado na postura sentada foi maior. Isso se deve a posição das
mãos e braços do simulador (Figuras 3.1 e 4.7), que no simulador sentado estão
dispostos em frente ao corpo e, por isso para feixes de baixa energia (pouco penetrante)
os músculos e os ossos dessas estruturas contribuem para a dose no simulador sentado.
Nos demais órgãos e tecidos não houve diferenças nos coeficientes de conversão nas
posturas vertical e sentada ou as diferenças foram menores que (considerando o
erro do cálculo), o que de certa forma era esperado devido à semelhança anatômica
destes órgãos nas duas posturas quando o simulador é irradiado na geometria AP
(Tabelas A.1 a A.5).
4.2.2 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria PA
Na geometria de irradiação PA, o feixe de prótons incide nas costas do simulador como
pode ser visto na Figura 4.8. Portanto, além dos órgãos e tecidos que também não
apresentaram diferenças nos coeficientes de conversão quando o simulador foi irradiado
na geometria AP, o cólon, o intestino delgado e os ovários irradiados na geometria PA
não apresentaram diferenças nos CC’s com a mudança da postura (Tabelas A.6 e A.8).
Isso se deve ao fato das pernas, braços e mãos do simulador sentado não blindar a
radiação nesses órgãos, já que o feixe incide nas costas do simulador. Contudo, foram
57
observadas diferenças entre em energias menores que nos
coeficientes de conversão de dose na bexiga e útero. Diferenças nos coeficientes de
conversão na tireoide ( em ) também foram observadas. Nenhuma
justificativa foi encontrada para as diferenças nos CC’s observadas nessas estruturas,
pois a mudança na postura do simulador não provoca alterações nas regiões
circunvizinhas, nessa geometria de irradiação, que contribua para diferenças na
deposição de energia.
No caso da pele e músculos, os coeficientes de conversão para o simulador irradiado na
postura vertical foram maiores na faixa de energia entre (Figuras 4.9) e a
justificativa para esse comportamento é similar a explicação que foi feita no caso da
irradiação na geometria AP, a área de interação entre os prótons provenientes do feixe e
esses tecidos é maior na postura vertical como pode ser visto na Figura 4.8. Observamos
que diferentemente do que ocorreu na geometria AP, os coeficientes de conversão para
os músculos na região de baixa energia (entre ) foram maiores no simulador
vertical, pois nesse caso (geometria PA) o feixe de baixa energia (pouco penetrante)
incide na parte posterior do simulador, assim, na postura sentada os músculos das mãos
e parte dos braços, que se encontram na frente do simulador, não contribuem para os
CC’s pois o feixe é atenuado pelas estruturas do abdômen e tórax.
Figura 4.8: Representação da geometria de irradiação PA dos simuladores na postura vertical e sentada.
58
Figura 4.9: Coeficientes de conversão DT/ para a pele e músculos do simulador UFHADF nas posturas vertical e
sentada para a geometria PA.
Na superfície óssea (Figura 4.10) as diferenças nos CC’s foram observadas na faixa de
energia entre , pois por ser uma estrutura mais interna do corpo,
comparada a pele e músculos, o feixe necessita ser mais energético para atingir essa
estrutura. A justificativa para as diferenças encontradas comparando os CC’s nas duas
posturas é similar ao caso da pele e músculos, contudo não foi encontrada explicação
para os coeficientes de conversão no simulador sentado ter sido maior nas energias de
. Já para a medula vermelha (Figura 4.10), não houve diferenças nos
coeficientes de conversão nas posturas vertical e sentada. Esse comportamento pode
estar relacionado ao fato dos ossos que contêm maior quantidade de medula vermelha
em sua estrutura se localizar na porção posterior do corpo (onde incide o feixe de
prótons) ou numa região em que a mudança da postura não afeta os CC’s, como a pelve,
as costelas, as vertebras lombares e torácicas, o sacro e o crânio.
Figura 4.10: Coeficientes de conversão DT/ para a superfície óssea e medula vermelha do simulador UFHADF nas
posturas vertical e sentada para a geometria PA.
59
4.2.3 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria RLAT e LLAT
Para as geometrias de irradiação RLAT e LLAT, as diferenças entre os coeficientes de
conversão DT/das posturas vertical e sentada foram observadas para os órgãos da
região do tórax e abdômen do simulador UFHADF, como os ovários, o estômago e o
intestino delgado (Figura 4.11). No caso dos ovários, os coeficientes de conversão
DT/para o simulador irradiado na postura sentada foram maiores em ,
sendo menor que na postura vertical em e nas demais energias as diferenças
nos CC’s foram menores que . Esse comportamento se deve à posição dos braços e
mãos, onde no simulador irradiado na postura vertical se encontra na lateral do corpo e,
portanto blinda o feixe incidente, enquanto que no simulador sentado isso não ocorre,
pois os braços nessa postura estão projetados na frente do simulador, como pode ser
visto na Figura 4.12. Em energias acima de , o feixe se torna mais penetrante,
ultrapassando a estrutura do braço do simulador vertical sem grandes perdas de energia,
e deposita grande parte da energia nos órgãos mais internos, como os ovários, e por isso
a dose, e consequentemente o coeficiente de conversão, se torna maior no simulador na
postura vertical. De forma similar, para as adrenais, baço, bexiga, cólon, fígado,
pâncreas, rins, e útero em ambas as geometrias (com exceção do fígado na geometria
LLAT), os coeficientes de conversão foram maiores para o simulador irradiado na
postura sentada em energias mais baixas seguido de um valor maior no coeficiente de
conversão para o simulador na postura vertical. Em todos esses casos a posição dos
braços e mãos interfere na energia que é depositada nesses órgãos.
60
Figura 4.11: Coeficientes de conversão DT/ para os ovários, estômago e intestino delgado do simulador UFHADF
nas posturas vertical e sentada para as geometrias RLAT e LLAT.
Figura 4.12: Fatia do simulador UFHADF mostrando a posição dos ovários e braços na postura sentada (esquerda) e
na postura vertical (direita).
Ovários Ovários
61
A diferença nos coeficientes de conversão de dose no fígado na geometria LLAT
ocorreu na energia de , sendo maiores no simulador irradiado na postura
vertical. De forma similar ocorrem para o coração, estômago e vesícula biliar, tanto na
geometria RLAT como na LLAT, em que nesses casos os braços no simulador irradiado
na postura sentada blindam a radiação nesses órgãos (Figura 4.13) e, portanto o CC
nessa postura foi menor.
Figura 4.13: Fatia do simulador UFHADF mostrando a posição do baço e estômago na postura sentada (esquerda) e
na postura vertical (direita).
No caso do intestino delgado, as diferenças nos coeficientes de conversão foram bem
irregulares, como pode ser observado na Figura 4.11. Na geometria de irradiação LLAT,
por exemplo, para as energias de o coeficiente de conversão no
simulador sentado foi maior, mas em o simulador na postura vertical
apresentou um valor no CC bem superior. Já na geometria de irradiação RLAT, entre
o coeficiente de conversão no simulador irradiado na postura sentada foi
muito maior ( em ) que no simulador irradiado na postura vertical. No
simulador irradiado na postura vertical, a porção anterior do intestino delgado é
irradiado sem sofrer a blindagem dos braços que se encontram na lateral do corpo
(Figura 4.14). No simulador irradiado na postura sentada, os braços na região do
abdômen estão posicionados na diagonal decrescente na direção póstero-anterior do
corpo, o que implica que a radiação incide diretamente no intestino em toda região
inferior e posterior desse órgão, assim a área de interação entre o intestino e o feixe é
maior para o simulador sentado, o que justifica a dose e consequentemente o coeficiente
de conversão ter sido maior em energias inferiores a para essa postura (Figura
4.14).
Vesícula biliar e Estômago Vesícula biliar e Estômago
62
Figura 4.14: Fatia frontal do simulador UFHADF mostrando a região do intestino e a posição dos braços em relação
ao intestino para três fatias em profundidades diferentes na postura vertical (esquerda) e na postura sentada (direita).
Nos pulmões (Tabelas A.12 e A.17), também observamos diferenças nos coeficientes de
conversão de dose nas duas posturas (vertical e sentada) nas duas geometrias de
irradiação RLAT e LLAT. Na geometria LLAT, uma diferença de ocorre em
, sendo maior o CC no simulador irradiado na postura sentada. Já na geometria
RLAT, em 100 MeV a diferença no CC é de . Esse resultado se deve a diferente
distribuição dos pulmões (esquerdo e direito) que afeta a área de interação dos prótons
com esse órgão. O pulmão direito (que recebe o feixe direto na geometria de irradiação
RLAT) tem um volume maior que o esquerdo e, portanto qualquer diferença anatômica
entre as duas posturas gera diferenças acentuadas nos CC’s nesse órgão.
Na pele e músculos, observamos um comportamento parecido com o que ocorre nas
geometrias AP e PA, contudo no caso das geometrias laterais os coeficientes de
conversão são maiores no simulador irradiado na postura sentada, já que nessas
geometrias de irradiação o feixe incide na lateral do corpo e no simulador vertical os
braços se encontram na lateral do simulador diminuindo assim a área de interação do
feixe com esses tecidos. Para a pele as diferenças (em torno de ) ocorrem entre 2 e
30 MeV, nos músculos as diferenças se mantiveram em torno de em energias
inferiores a (Tabelas A.13 e A.18). Para a superfície óssea e medula vermelha
o comportamento é semelhante ao da pele e músculos, contudo em baixas energias
(menores que ) os coeficientes de conversão para o simulador irradiado na
63
postura vertical foi maior, em especial para a superfície óssea. Isso pode estar
relacionado à contribuição das mãos do simulador, que na postura vertical a palma da
mão está voltada para a região da perna. Na postura sentada as mãos estão apoiadas
sobre as pernas e o feixe incide perpendicularmente a palma da mão, tendo uma área de
interação menor (Figura 4.15). Para o feixe de baixa energia (menor que ), ou
seja, com menor poder de penetração, a região óssea mais superficial, como é o caso das
mãos, contribui mais para a dose nesse tecido.
Figura 4.15: Visão frontal do simulador na postura vertical (esquerda) e lateral do simulador na postura sentada (direita), mostrando a posição das mãos e braços do simulador.
4.2.4 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria ROT
Na geometria rotacional, a fonte é um cilindro que envolve todo o simulador e que as
paredes emitem prótons na direção radial para dentro do cilindro. Assim, o simulador é
irradiado em todas as direções, exceto na direção axial. Dessa forma, alguns órgãos que
apresentaram grandes diferenças nos coeficientes de conversão de dose para as posturas
vertical e sentada nas geometrias de irradiação AP, PA, RLAT e LLAT devido a
posição das pernas e, ou, braços e mãos, na geometria rotacional as diferenças para
esses órgãos foram pequenas (em torno de 10 %) ou insignificantes (menores que 5 %),
como é o caso dos ovários. O mesmo ocorre para as adrenais, a vesícula biliar, coração
e estômago. Outros órgãos que não apresentaram diferenças anatômicas com a mudança
da postura, como o cérebro, esôfago, mucosa oral, timo, amigdalas, tireoide, glândulas
salivares, região extratorácica, também não apresentaram diferenças significativas nos
64
coeficientes de conversão. A diferença nos coeficientes de conversão para a pele foi em
torno de 5 %, pois como o feixe incide em várias direções em volta do simulador, a
deposição de energia nesse tecido é bem homogênea, sendo uma média da dose nas
geometrias AP, PA, RLAT e LLAT. Deve-se observar que nos dois primeiros casos a
dose foi maior (cerca de 20 %) no simulador irradiado na postura vertical, enquanto que
nas geometrias RLAT e LLAT a dose foi maior (cerca de 15 %) no simulador sentado.
Nos músculos e na superfície óssea, os resultados foram similares aos da pele, onde
apresentaram diferenças de 10 % nas energias de 50 e 100 MeV, sendo os coeficientes
de conversão para o simulador irradiado na postura vertical maiores. Em energias acima
de 150 MeV as diferenças se mantiveram menores que 5 %.
Na medula vermelha, os coeficientes de conversão para o simulador irradiado na
postura sentada são maiores em toda a faixa de energia estudada, com diferenças
menores que 10 %.
Para os órgãos localizados na região abdominal superior, como o fígado, o baço, o
pâncreas e os rins, os coeficientes de conversão para o simulador irradiado na postura
sentada foram maiores em toda a faixa de energia estudada. Nesse caso, as diferenças
encontradas nos coeficientes de conversão são devidas a posição dos braços nos
simuladores em relação a esses órgãos. Na postura vertical os braços do simulador
atenuam o feixe que incide nesses órgãos, como pode ser visto na figura 4.16. A mesma
justificativa fornecida no caso dos órgãos da região abdominal se aplica as diferenças
observadas nos resultados para os pulmões, onde os coeficientes de conversão para o
simulador irradiado na postura sentada também foi maior em toda a faixa de energia
estudada.
65
Figura 4.16: Fatia do simulador UFHADF mostrando a posição do baço, fígado, pâncreas e rins na postura sentada
(esquerda) e na postura vertical (direita).
Para as posturas vertical e sentada, os resultados dos coeficientes de conversão para o
útero e bexiga urinária (Figura 4.17) apresentaram diferenças maiores que 10 % entre 20
e 150 MeV, sendo a dose maior no simulador irradiado na postura vertical. De 200 MeV
até 10 GeV as diferenças nos coeficientes de conversão foram inferiores a 10 % e foi
maior para o simulador sentado. Na incidência frontal, o feixe de prótons com energia
inferior a 150 MeV têm energia suficiente para penetrar até a região da bexiga e útero e
depositar energia nesses órgãos no simulador irradiado na vertical, enquanto que nessa
faixa de energia, na postura sentada o feixe deposita muita energia nas pernas do
simulador, necessitando ser mais energético para penetrar essa estrutura e depositar
grande parte da energia na bexiga e útero. Já na incidência lateral, as mãos e punhos do
simulador irradiado na vertical atenua o feixe que incide na bexiga e útero, mas a
atenuação na lateral é menor que a atenuação na incidência frontal, pois a estrutura das
Fígado Baço
Rins Pâncreas
66
mãos e punhos é bem menor que das pernas, por isso que os coeficientes de conversão
para o simulador na vertical foi maior em energias menores que 150 MeV.
Figura 4.17 Coeficientes de conversão DT/ para a bexiga e útero do simulador UFHADF nas posturas vertical e
sentada para a geometria ROT.
Para o cólon e o intestino delgado, foram observadas diferenças nos coeficientes de
conversão acima de 10 % nas energias de 50 e 100 MeV, mas acima de 100 MeV as
diferenças nos coeficientes de conversão foram menores que 6 %. No intestino delgado
os coeficientes de conversão para energias de 50 e 100 MeV foram maiores no
simulador na vertical, como pode ser visto na Tabela do anexo A.21 e A. 23.
4.2.5 Coeficientes de conversão DT/ para a geometria ISO
Assim como na geometria rotacional, na geometria isotrópica o simulador é irradiado
pelo feixe de prótons em várias direções, inclusive na direção axial, ou seja, de cima
para baixo e de baixo para cima. Assim, a energia depositada em um tecido ou órgão é
uma média da energia que seria depositada em cada geometria de irradiação. Em alguns
órgãos não foram observadas diferenças significativas nos coeficientes de conversão nas
duas posturas por não ter ocorrido diferenças estruturais com a mudança da postura ou
por apesar de haver diferenças estruturais em determinada direção de irradiação, as
diferenças são compensadas pelas outras direções de irradiação. É o caso da pele e
superfície óssea, que na geometria de exposição AP e PA apresentam coeficientes de
conversão maior para o simulador vertical, e nas geometrias de exposição laterais os
coeficientes de conversão são maiores no simulador na postura sentada, portanto na
67
média, as diferenças nos coeficientes de conversão entre as posturas vertical e sentada
foram menores que . Outras regiões que não apresentaram diferenças significativas
nos coeficientes de conversão foram as adrenais, cérebro, esôfago, vesícula biliar,
região extratorácica, mucosa oral, glândulas salivares, timo e amigdalas.
Para as mamas (Figura 4.18), em quase todas as direções de exposição não há diferenças
anatômicas nas duas posturas, mas na direção de exposição de baixo para cima as
pernas do simulador irradiado na postura sentada atenuam o feixe de baixa energia que
incide nas mamas, enquanto que no simulador na vertical, o feixe incide nas mamas
diretamente sem a atenuação da perna, como pode ser visto na Figura 4.19. Isso justifica
as diferenças nos coeficientes de conversão em baixas energias, especialmente em
.
Na tireoide, foram observadas diferenças similares às encontradas para as mamas,
porem as diferenças são menores em consequência da menor contribuição da atenuação
do feixe pelas pernas do simulador irradiado na postura sentada.
No coração e pulmões, o coeficiente de conversão em baixa energia (energia menor que
) para o simulador irradiado na postura sentada foi maior que para o simulador
irradiado na vertical. Isso ocorre porque, apesar de não haver diferenças nos coeficientes
de conversão para esses órgãos nas geometrias AP e PA e as diferenças se compensarem
nas geometrias RLAT e LLAT, na direção de irradiação de baixo para cima há
diferenças estruturais entre as duas posturas de irradiação que afetam a deposição de
energia nesses órgãos. Ou seja, as pernas do simulador irradiado na vertical atenuam o
feixe de baixa energia no coração e pulmões, enquanto que no simulador na postura
sentada como as pernas estão deslocadas, o feixe não é atenuado por essa estrutura.
Como apenas em parte desses órgãos a perna do simulador na vertical atenua o feixe, as
diferenças foram pequenas (em torno de ). Similarmente, foi observado que os
coeficientes de conversão para o fígado, baço, pâncreas e útero foram maiores no
simulador irradiado na postura sentada pela mesma razão apresentada para as diferenças
nos coeficientes de conversão para o coração e pulmões. Contudo, as diferenças são
mais expressivas nesses órgãos, pois além das pernas do simulador atenuar o feixe que
incide de baixo para cima, os braços do simulador na vertical também contribuem para
as diferenças nos coeficientes de conversão, quando este é irradiado pelas laterais.
68
Figura 4.18: Coeficientes de conversão DT/ para as mamas do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada
na geometria ISO.
Figura 4.19: Ilustração da exposição na direção de baixo para cima apresentando a posição dos seios em relação às pernas do simulador UFHADF nas posturas vertical (esquerda) e sentada (direita).
Para os ovários e bexiga, foi encontrada diferenças nos coeficientes de conversão nas
energias de , onde os coeficientes de conversão para o simulador
irradiado na vertical foi maior, como pode ser visto na Figura 4.20. Diferenças menores
que foram observadas nos coeficientes de conversão para o estômago e os rins nas
duas posturas, onde os CC’s foram maiores no simulador sentado em baixa energia e à
medida que a energia aumenta o CC do simulador irradiado na vertical se torna maior
que na postura sentada.
69
Figura 4.20: Coeficientes de conversão DT/ para a bexiga e ovários do simulador UFHADF nas posturas vertical e
sentada na geometria ISO.
Como apresentado e discutido anteriormente, as diferenças nos coeficientes de
conversão de dose para a pele e superfície óssea nas posturas vertical e sentada foram
pequenas. Contudo, para os músculos e medula vermelha diferenças expressivas
(maiores que ) ocorreram em baixa energia (menor que ), onde os
coeficientes de conversão foram maiores para o simulador sentado nos músculos e no
simulador vertical na medula vermelha (Figura 4.21). Não foi encontrado explicação
para esse resultado.
70
Figura 4.21: Coeficientes de conversão DT/ para os músculos e medula vermelha do simulador UFHADF nas
posturas vertical e sentada na geometria ISO.
As diferenças apresentadas nos coeficientes de conversão para o cólon e intestino
delgado foram similares aos apresentados na geometria rotacional, contudo em altas
energias (acima de ) não houve diferenças relevantes entre os CC’s.
4.2.6 Coeficientes de conversão E/ para todas as geometrias
A Tabela 4.2 apresenta os resultados dos coeficientes de conversão de dose efetiva para
fluência nas posturas vertical e sentada em todas as geometrias de irradiação
recomendadas pela ICRP (AP, PA, RLAT, LLAT, ROT e ISO). Na Figura 4.22 são
apresentados os gráficos dos coeficientes de conversão E/ comparando os resultados
para as duas posturas. Os coeficientes de conversão de dose efetiva por fluência foram
calculados utilizando apenas os dados dos coeficientes de conversão de dose absorvida
por fluência do simulador feminino, ou seja, utilizando uma metodologia que não é a
recomendada pela Comissão Internacional de Proteção Radiológica conforme
apresentado na seção 2.2.5. Porém, essa forma de cálculo foi realizada para avalizar a
influência na mudança da postura do simulador feminino nos coeficientes de conversão
de dose efetiva por fluência.
71
Tabela 4.2: Coeficientes de conversão E/ para todas as geometrias do simulador UFHADF nas posturas vertical e
sentada.
AP Simulador sentado Simulador vertical
Energia de
Protons
(MeV)
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
relativa
(DR)
2 5,63 0,01% 6,68 0,01% 15,7%
5 14,05 0,01% 16,67 0,01% 15,7%
10 28,03 0,01% 33,27 0,01% 15,8%
20 39,80 0,02% 45,93 0,02% 13,4%
30 91,57 0,07% 94,07 0,08% 2,7%
50 736,98 0,07% 737,03 0,08% 0,0%
100 1930,89 0,03% 2038,50 0,04% 5,3%
150 2315,52 0,04% 2354,52 0,04% 1,7%
200 1807,87 0,04% 1805,96 0,04% -0,1%
500 1166,69 0,05% 1137,24 0,05% -2,6%
1000 1103,56 0,06% 1078,06 0,07% -2,4%
2000 1099,60 0,07% 1078,92 0,08% -1,9%
5000 1244,36 0,08% 1218,53 0,09% -2,1%
10000 1478,12 0,09% 1449,75 0,10% -2,0%
PA Simulador sentado Simulador vertical
Energia de
Protons
(MeV)
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
relativa
(DR)
2 5,64 0,01% 6,69 0,01% 15,7%
5 14,08 0,01% 16,70 0,01% 15,7%
10 28,08 0,01% 33,31 0,01% 15,7%
20 36,15 0,01% 43,45 0,01% 16,8%
30 31,83 0,02% 38,37 0,02% 17,1%
50 79,02 0,04% 85,96 0,04% 8,1%
100 1041,48 0,04% 1069,36 0,04% 2,6%
150 2657,92 0,05% 2673,21 0,05% 0,6%
200 1941,82 0,04% 1948,71 0,04% 0,4%
500 1177,86 0,04% 1184,05 0,05% 0,5%
1000 1116,53 0,06% 1122,66 0,07% 0,5%
2000 1116,68 0,07% 1118,76 0,08% 0,2%
5000 1253,82 0,07% 1255,28 0,08% 0,1%
10000 1498,64 0,09% 1499,97 0,09% 0,1%
RLAT Simulador sentado Simulador vertical
Energia de
Protons
(MeV)
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
relativa
(DR)
2 4,61 0,02% 3,99 0,01% -15,4%
5 11,50 0,02% 9,96 0,01% -15,4%
10 22,94 0,02% 19,88 0,01% -15,4%
72
20 32,47 0,04% 29,70 0,03% -9,3%
30 55,06 0,10% 55,08 0,07% 0,0%
50 215,36 0,10% 220,21 0,08% 2,2%
100 1671,55 0,08% 1052,08 0,06% -58,9%
150 1671,55 0,07% 1657,79 0,04% -0,8%
200 2020,41 0,06% 2083,33 0,06% 3,0%
500 1154,42 0,07% 1145,19 0,05% -0,8%
1000 1097,74 0,08% 1086,54 0,06% -1,0%
2000 1102,17 0,10% 1090,47 0,07% -1,1%
5000 1258,36 0,09% 1248,29 0,07% -0,8%
10000 1505,91 0,10% 1493,28 0,08% -0,8%
LLAT Simulador sentado Simulador vertical
Energia de
Protons
(MeV)
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
relativa
(DR)
2 4,61 0,02% 3,99 0,01% -15,4%
5 11,50 0,02% 9,96 0,01% -15,4%
10 22,94 0,02% 19,87 0,01% -15,4%
20 32,85 0,04% 29,39 0,03% -11,7%
30 56,42 0,10% 53,92 0,07% -4,6%
50 228,29 0,10% 214,28 0,07% -6,5%
100 1003,76 0,08% 818,21 0,06% -22,7%
150 1866,91 0,07% 1512,14 0,04% -23,5%
200 2031,56 0,07% 2120,64 0,06% 4,2%
500 1152,96 0,07% 1146,85 0,05% -0,5%
1000 1094,24 0,08% 1090,54 0,06% -0,3%
2000 1096,98 0,09% 1094,02 0,07% -0,3%
5000 1249,95 0,09% 1257,07 0,07% 0,6%
10000 1493,46 0,10% 1504,42 0,08% 0,7%
ROT Simulador sentado Simulador vertical
Energia de
Protons
(MeV)
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
relativa
(DR)
2 6,09 0,03% 6,23 0,02% 2,2%
5 15,07 0,03% 15,40 0,02% 2,2%
10 29,27 0,03% 29,84 0,03% 1,9%
20 44,09 0,05% 44,62 0,05% 1,2%
30 75,89 0,16% 76,48 0,15% 0,8%
50 342,47 0,19% 344,59 0,18% 0,6%
100 1345,91 0,10% 1373,67 0,10% 2,0%
150 2259,85 0,11% 2213,63 0,10% -2,1%
200 2100,67 0,09% 2001,42 0,09% -5,0%
500 1243,43 0,11% 1187,04 0,10% -4,8%
1000 1177,59 0,14% 1123,13 0,13% -4,8%
2000 1179,77 0,17% 1126,02 0,15% -4,8%
5000 1179,77 0,17% 1275,28 0,17% 7,5%
73
10000 1591,02 0,18% 1521,78 0,18% -4,5%
ISO Simulador sentado Simulador vertical
Energia de
Protons
(MeV)
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
E/Φ
(pSv.cm²)
Erro
relativo
Diferença
relativa
(DR)
2 4,87 0,02% 4,79 0,02% -1,4%
5 12,00 0,02% 11,83 0,02% -1,3%
10 23,06 0,02% 22,83 0,02% -0,8%
20 37,07 0,04% 37,84 0,04% 2,2%
30 72,48 0,11% 75,86 0,12% 4,7%
50 278,73 0,13% 289,50 0,15% 3,9%
100 983,70 0,08% 1032,77 0,09% 4,9%
150 1761,77 0,08% 1773,59 0,09% 0,9%
200 1848,62 0,06% 1849,09 0,07% 0,2%
500 1159,04 0,07% 1154,32 0,08% -0,2%
1000 1100,59 0,09% 1094,25 0,10% -0,5%
2000 1105,76 0,10% 1097,23 0,11% -0,6%
5000 1269,48 0,13% 1262,52 0,12% -0,5%
10000 1519,14 0,13% 1505,09 0,13% -0,8%
Na geometria de irradiação AP, as maiores diferenças nos coeficientes de conversão
E/foram observadas entre de energia. Essas diferenças ocorrem, pois a
principal contribuição para a dose efetiva em baixas energias é a dose depositada na
pele, assim como a energia depositada na pele do simulador irradiado na vertical foi
maior em consequência da maior área de interação entre os prótons e a pele, isso
justifica a dose efetiva no simulador vertical ser maior em baixas energias. A medida
que a energia aumenta, entretanto, não houve diferenças nos coeficientes de conversão.
Esse comportamento, como pode ser visto na Figura 4.22, ocorre para todas as
geometrias. Os resultados dos coeficientes de conversão para a geometria PA foram
bem similares ao da geometria de irradiação AP. Nas geometrias ISO e ROT não foram
observadas diferenças significativas entre os coeficientes de conversão E/Nas
geometrias de irradiação RLAT e LLAT, observaram-se diferenças nos coeficientes de
conversão por volta de entre e em de energia. Essas
diferenças são devido à contribuição da dose na pele, superfície óssea e músculos para a
dose efetiva dos braços e mãos, pois no simulador irradiado na postura sentada essas
estruturas não estão localizadas na lateral do corpo como na postura vertical e, portanto
a área de interação entre esses tecidos e os prótons para o simulador sentado é maior.
74
Figura 4.22: Comparação entre os coeficientes de conversão E/ para o simulador UFHADF nas posturas vertical e
sentada nas geometrias de irradiação AP, PA, RLAT, LLAT, ROT e ISO.
75
5. CONCLUSÃO
Cenários de exposição foram elaborados utilizando o código de transporte Monte Carlo
N-Particle Extended (MCNPX) e o simulador híbrido adulto feminino (UFHADF),
implementado nas posturas vertical e sentada, e o simulador híbrido adulto masculino
(UFHADM) na postura vertical.
A comparação entre os coeficientes de conversão E/ dos simuladores UFH na postura
vertical com os coeficientes de conversão calculados pela publicação 116 da ICRP
(2010) mostram que os resultados obtidos nesse trabalho estão em conformidade com os
apresentados nessa publicação de referência. As diferenças apresentadas entre os dois
cálculos observadas em algumas energias de irradiação, em especial em energias
inferiores a , são devido às variações anatômicas dos dois simuladores, já que
nesse trabalho utilizamos simuladores híbridos ajustados para representar de forma mais
realística as estruturas dos órgãos e tecidos do corpo, enquanto os CC’s apresentados na
publicação 116 da ICRP foram calculados utilizando simuladores voxel (simulador
masculino e feminino de referência). Pode-se considerar que, mesmo tendo valores de
massa semelhante ao dos simuladores UFH na grande maioria dos órgãos, há diferenças
estruturais, na posição e volume dos órgãos e diferença na massa de tecidos como pele,
tecido esquelético e músculos.
Verificou-se que, dependendo da postura na qual o simulador é implementado no
código de transporte de radiação, os valores dos coeficientes de conversão DT/ para
órgãos e tecidos relevantes do simulador variam devido a diferenças anatômicas
proporcionadas pela mudança de postura quando comparados os CC’s do simulador
feminino na postura vertical e sentada.
Para as geometrias de irradiação AP e PA, a diferença relativa entre os coeficientes de
conversão de dose nos órgãos da região da cabeça, do tórax e do abdômen superior do
simulador UFHADF não foram relevantes devido à semelhança anatômica destes
órgãos quando o simulador é irradiado em ambas as posturas vertical e sentada. Já nas
geometrias de irradiação RLAT e LLAT como os braços do simulador UFHADF na
postura sentada estão projetados à frente do simulador e na postura vertical se
encontram na lateral do simulador, diferenças relativas nos coeficientes de conversão de
dose nos órgãos da região do tórax, do abdômen e da pelve foram observadas. Nas
76
geometrias de irradiação ISO e ROT, em geral a diferença relativa no coeficiente de
conversão de dose nos órgãos e tecidos não foram relevantes devido à exposição do
simulador à radiação em várias direções, assim a maioria dos órgãos e tecidos recebe a
mesma quantidade de energia nas duas posturas irradiadas.
Para geometria de irradiação AP, diferenças relativas de até 50 % (útero e bexiga
urinária) entre os coeficientes de conversão DT/ para as posturas vertical e sentada são
observadas nos órgãos da região abdominal inferior devido à blindagem do feixe pelas
pernas do simulador quando a postura é modificada para sentada. Nos cenários de
irradiação PA, diferenças relativas significativas para pele (21 %), músculo (24 %) e
ossos (78 %) foram ocasionadas devido às pernas e as mãos e braços do simulador na
postura sentada estarem em frente ao simulador, reduzindo a interação e deposição de
energia do feixe de prótons nesses tecidos. Nas geometrias RLAT e LLAT, os braços do
simulador na postura vertical atenua o feixe de prótons que incide nos órgão e tecidos
da região do tórax e abdômen, reduzindo assim a deposição de energia nesses órgãos.
Os resultados mostram que no simulador feminino UFHADF em ambas as posturas e
nas geometrias de irradiação AP, PA, RLAT, LLAT, ROT e ISO, a deposição de
energia dos prótons é similar para a maior parte dos órgãos alcançando um máximo de
deposição entre 100 MeV e 200 MeV. Abaixo de 100 MeV a curva dos coeficientes de
conversão de dose é crescente com o aumento da energia e depende da morfologia do
simulador, ou seja, do órgão que está sendo avaliado e da geometria de irradiação.
Acima de 200 MeV há um decréscimo até a energia de 500 MeV, com um lento
crescimento acima de 500 MeV.
Os processos físicos da interação dos prótons com os órgãos e tecidos do corpo humano
podem ser diferentes para postura vertical em relação à postura sentada do simulador,
em especial na região de maior diferença estrutural entre as posturas, como no caso das
pernas e abdômen. Assim, o cálculo dos coeficientes de conversão DT/ e E/ utilizando
simuladores antropomórficos em diferentes posturas é importante para uma estimativa
mais precisa da dose em indivíduos submetidos a cenários reais de exposição à radiação.
Dessa forma, em trabalhos futuros, a utilização de simuladores na postura sentada
expostos a feixes de várias partículas em uma ampla faixa de energia, como é o caso da
radiação que entra na atmosfera terrestre e à qual tripulantes de aeronaves, em especial
de voos internacionais de longa duração e de caças militares, estão expostos é de
77
interesse para avaliar os riscos que esses trabalhadores sofrem associado ao seu
trabalho.
78
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82
Anexo A
Neste anexo são apresentados os valores dos coeficientes de conversão e as diferenças
relativas dos coeficientes de conversão DT/ dos 27 órgãos relevantes do simulador
UFHADF em ambas as posturas vertical e sentada calculados para as geometrias de
irradiação AP (Tabelas A.1 a A.5), PA (Tabelas A.6 a A.10), RLAT (Tabelas A.11 a
A.15), LLAT (Tabelas A.16 a A.20), ROT (Tabelas A.21 a A.25) e ISO (Tabelas A.26 a
A.30).
83
Tabela A.1: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para adrenais, cérebro, mamas, cólon, esôfago e vesícula biliar do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na
geometria AP.
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,00259 5,3% 0,00260 5,9% -0,6% 0,0105 3,6% 0,0101 3,9% 3,3%
20 0,0106 9,5% 0,0117 11,0% -10,1% 0,0126 2,5% 0,0128 2,8% -1,7% 0,49 1,8% 0,49 2,0% 0,1%
30 0,025 7,4% 0,023 7,9% 7,8% 0,0339 1,8% 0,0337 2,3% 0,5% 214,36 0,1% 213,84 0,1% 0,2%
50 0,16 11,4% 0,15 9,1% 8,2% 64,56 0,2% 64,36 0,2% 0,3% 2056,17 0,1% 2054,03 0,1% 0,1%
100 1,80 6,0% 1,69 6,9% 5,9% 767,70 0,1% 767,65 0,1% 0,0% 1445,58 0,1% 1444,46 0,1% 0,1%
150 88,63 1,1% 88,34 1,2% 0,3% 1387,21 0,1% 1387,34 0,1% 0,0% 994,70 0,1% 993,68 0,1% 0,1%
200 1083,29 0,3% 1077,82 0,3% 0,5% 925,90 0,1% 925,99 0,1% 0,0% 813,62 0,1% 812,10 0,1% 0,2%
500 613,98 0,4% 604,68 0,4% 1,5% 561,04 0,1% 561,18 0,1% 0,0% 527,89 0,1% 524,61 0,1% 0,6%
1000 592,94 0,5% 590,82 0,6% 0,4% 525,06 0,1% 525,23 0,1% 0,0% 485,71 0,1% 480,65 0,1% 1,1%
2000 596,59 0,6% 589,47 0,7% 1,2% 526,91 0,1% 526,50 0,1% 0,1% 480,64 0,1% 474,93 0,2% 1,2%
5000 656,07 0,6% 657,23 0,8% -0,2% 600,19 0,1% 600,44 0,1% 0,0% 563,54 0,2% 560,29 0,2% 0,6%
10000 791,91 0,8% 786,87 0,7% 0,6% 715,38 0,1% 715,92 0,2% -0,1% 650,79 0,2% 645,57 0,2% 0,8%
Adr
enai
s
Simulador sentado Simulador vertical
Cére
bro
Simulador sentado Simulador vertical
Mam
as
Simulador sentado Simulador vertical
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0040 4,2% 0,0048 4,3% -16% 0,0034 12,2% 0,0030 12,9% 16% 0,0040 14,4% 0,0038 15,4% 6,5%
20 0,019 2,1% 0,024 2,1% -23% 0,016 5,4% 0,015 6,3% 2,9% 0,02 6,8% 0,01 7,8% 17,1%
30 0,05 1,5% 0,06 1,6% -17% 0,035 3,9% 0,035 4,1% 0,3% 0,04 5,0% 0,04 5,4% 0,1%
50 0,25 1,7% 0,28 1,8% -11% 0,21 5,3% 0,20 4,8% 8,2% 0,23 11,0% 0,24 11,9% -4,4%
100 1216,17 0,1% 1255,07 0,1% -3% 459,06 0,3% 465,09 0,4% -1,3% 2,40 5,0% 2,21 5,1% 8,7%
150 1244,23 0,1% 1252,03 0,1% -1% 1872,54 0,2% 1873,66 0,2% -0,1% 1456,03 0,2% 1452,82 0,3% 0,2%
200 915,73 0,1% 902,36 0,1% 1% 968,75 0,2% 966,93 0,2% 0,2% 957,45 0,2% 959,98 0,3% -0,3%
500 604,98 0,1% 578,06 0,1% 5% 597,53 0,2% 595,49 0,2% 0,3% 610,71 0,3% 603,94 0,4% 1,1%
1000 573,46 0,1% 546,00 0,1% 5% 567,09 0,3% 567,02 0,3% 0,0% 579,11 0,5% 572,95 0,5% 1,1%
2000 571,12 0,1% 548,15 0,2% 4% 567,44 0,4% 566,37 0,4% 0,2% 573,69 0,6% 568,27 0,7% 1,0%
5000 639,91 0,1% 615,64 0,2% 4% 637,09 0,4% 635,95 0,5% 0,2% 641,90 0,7% 642,06 0,9% 0,0%
10000 761,28 0,2% 734,86 0,2% 4% 762,09 0,5% 763,36 0,6% -0,2% 769,96 0,8% 770,18 0,9% 0,0%
Simulador sentado Simulador vertical
Esôf
ago
Simulador sentado Simulador vertical
Ves
ícul
a bi
liar
Simulador sentado Simulador vertical
Cólo
n
84
Tabela A.2: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o coração, os rins, o fígado, os pulmões, a região extratorácica e a mucosa oral do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria AP.
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,00 5% 0,005 5,8% 6% 0,002 8,1% 0,003 8,3% -26% 0,00426 4,0% 0,00429 4,4% -1%
20 0,02 2% 0,02 2,8% 1% 0,009 3,9% 0,012 4,1% -21% 0,019 1,9% 0,020 2,1% -3%
30 0,05 2% 0,05 2,5% -2% 0,021 3,1% 0,025 3,2% -15% 0,045 1,4% 0,046 1,6% -1%
50 0,26 2% 0,26 2,0% 1% 0,13 3,0% 0,13 2,9% -2% 0,24 1,1% 0,23 1,3% 1%
100 1058,34 0% 1059,92 0,1% 0% 1,51 1,7% 1,58 1,9% -4% 830,74 0,1% 832,56 0,1% -0,2%
150 1316,50 0% 1317,15 0,1% 0% 326,95 0,2% 326,81 0,2% 0,0% 1305,66 0,1% 1308,05 0,1% -0,2%
200 912,78 0% 913,38 0,1% 0% 1102,25 0,1% 1101,36 0,1% 0,1% 940,98 0,1% 942,16 0,1% -0,1%
500 580,71 0% 579,46 0,1% 0% 609,91 0,1% 598,44 0,1% 2% 590,59 0,1% 585,84 0,1% 1%
1000 549,60 0% 547,63 0,2% 0% 591,61 0,1% 580,32 0,2% 2% 560,63 0,1% 555,63 0,1% 1%
2000 550,25 0% 547,52 0,2% 0% 586,48 0,2% 578,07 0,2% 1% 561,14 0,1% 556,60 0,1% 1%
5000 615,80 0% 614,33 0,2% 0% 659,69 0,2% 654,72 0,2% 1% 627,39 0,1% 624,51 0,1% 0,5%
10000 736,15 0% 733,52 0,2% 0% 790,77 0,2% 786,39 0,2% 1% 749,88 0,1% 747,74 0,1% 0,3%
Rins
Fíga
do
Cora
ção
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
10 0,0041 3,0% 0,0044 3,3% -6% 0,14 12,4% 0,13 14,6% 2% 0,00480 11,8% 0,00475 13,0% 1%
20 0,018 1,4% 0,019 1,7% -5% 35,51 1,0% 35,63 1,1% -0,3% 0,023 5,0% 0,026 5,5% -12%
30 0,045 1,1% 0,046 1,3% -2% 123,29 0,7% 124,55 0,8% -1% 0,35 7,2% 0,38 7,8% -8%
50 1,174 0,9% 1,171 1,0% 0,3% 1073,81 0,3% 1075,57 0,3% -0,2% 3,64 2,8% 3,78 3,1% -4%
100 1443,99 0,1% 1444,28 0,1% 0,0% 1475,68 0,2% 1481,39 0,2% -0,4% 1722,13 0,2% 1717,11 0,2% 0,3%
150 1129,41 0,1% 1128,38 0,1% 0,1% 1011,36 0,2% 1013,54 0,2% -0,2% 1147,26 0,2% 1140,50 0,2% 1%
200 896,39 0,1% 895,27 0,1% 0,1% 822,11 0,2% 825,94 0,2% -0,5% 871,01 0,2% 869,70 0,2% 0,2%
500 573,04 0,1% 570,65 0,1% 0,4% 540,97 0,3% 543,31 0,3% -0,4% 547,85 0,2% 545,01 0,3% 1%
1000 539,40 0,1% 535,46 0,1% 1% 507,58 0,4% 511,90 0,4% -1% 512,83 0,3% 510,99 0,4% 0,4%
2000 543,73 0,1% 542,31 0,1% 0,3% 504,62 0,5% 507,01 0,5% -0,5% 514,03 0,4% 513,00 0,4% 0,2%
5000 616,68 0,1% 613,31 0,1% 1% 578,42 0,5% 578,14 0,6% 0,0% 589,23 0,4% 587,37 0,5% 0,3%
10000 735,94 0,1% 732,22 0,1% 1% 685,57 0,6% 676,27 0,6% 1% 701,50 0,5% 697,44 0,5% 1%
Pulm
ões
Regi
ão e
xtra
torá
cica
Muc
osa
oral
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
85
Tabela A.3: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os ovários, o pâncreas, as glândulas salivares, o intestino delgado, a pele e o baço do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria AP.
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,00 0,0% 0,005 19,5% -100% 0,003 9,4% 0,004 10,1% -28% 0,04 13,9% 0,03 17,4% 47%
20 0,01 10,4% 0,02 9,6% -35% 0,013 4,6% 0,015 5,2% -14% 0,30 7,0% 0,31 7,7% -1%
30 0,03 8,6% 0,05 6,5% -50% 0,031 3,5% 0,035 3,7% -9% 1,57 3,7% 1,62 4,2% -3%
50 0,17 12,7% 0,23 5,2% -24% 0,18 4,0% 0,19 4,4% -7% 79,91 0,7% 80,34 0,7% -1%
100 2,41 5,8% 3,38 5,0% -29% 1,99 2,1% 1,95 2,3% 2% 1454,47 0,2% 1465,13 0,2% -1%
150 1272,11 0,3% 1235,52 0,3% 3% 2146,10 0,1% 2144,82 0,1% 0,1% 1149,54 0,2% 1145,55 0,2% 0,3%
200 947,03 0,3% 924,87 0,4% 2% 1004,37 0,1% 1002,45 0,1% 0,2% 870,72 0,2% 868,36 0,2% 0,3%
500 642,59 0,4% 594,70 0,5% 8% 611,43 0,2% 603,38 0,2% 1% 549,56 0,2% 546,71 0,2% 1%
1000 613,59 0,5% 559,08 0,6% 10% 583,24 0,2% 573,96 0,2% 2% 511,68 0,3% 509,71 0,3% 0,4%
2000 601,91 0,7% 567,06 0,8% 6% 583,07 0,2% 581,26 0,3% 0,3% 512,57 0,3% 509,63 0,4% 1%
5000 684,07 0,8% 637,32 0,9% 7% 650,53 0,3% 647,35 0,3% 0,5% 584,92 0,3% 581,72 0,4% 1%
10000 809,22 0,8% 755,79 0,9% 7% 778,82 0,3% 779,67 0,3% -0,1% 688,68 0,4% 688,68 0,5% 0,0%
Ová
rios
Pânc
reas
Glâ
ndul
as s
aliv
ares
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 281,44 0,0% 334,04 0,0% -16%
5 702,41 0,0% 833,72 0,0% -16%
10 0,004 3,8% 0,005 4,1% -21% 1400,56 0,0% 1662,70 0,0% -16% 0,003 10,1% 0,004 10,1% -15%
20 0,016 2,0% 0,021 2,0% -24% 1873,61 0,0% 2182,44 0,0% -14% 0,01 5,0% 0,02 5,0% -24%
30 0,04 1,4% 0,05 1,5% -20% 1569,44 0,0% 1720,57 0,0% -9% 0,034 3,8% 0,034 3,4% 0,0%
50 0,23 1,4% 0,25 1,5% -9% 1286,04 0,0% 1288,47 0,0% -0,2% 0,17 3,5% 0,18 4,3% -1%
100 974,47 0,1% 985,47 0,1% -1% 1031,61 0,0% 1060,75 0,0% -3% 11,45 1,1% 11,44 1,3% 0,1%
150 1333,17 0,1% 1325,42 0,1% 1% 913,36 0,0% 952,76 0,0% -4% 1482,50 0,2% 1484,02 0,2% -0,1%
200 935,61 0,1% 925,30 0,1% 1% 864,06 0,0% 877,50 0,0% -2% 989,12 0,2% 989,60 0,2% 0,0%
500 611,69 0,1% 587,12 0,1% 4% 533,73 0,0% 529,55 0,0% 1% 597,40 0,2% 589,11 0,2% 1%
1000 580,18 0,1% 553,90 0,1% 5% 491,16 0,0% 486,63 0,0% 1% 568,01 0,2% 561,15 0,3% 1%
2000 577,34 0,1% 555,93 0,1% 4% 482,14 0,0% 477,56 0,0% 1% 567,73 0,3% 562,83 0,3% 1%
5000 640,98 0,1% 623,11 0,1% 3% 560,58 0,0% 551,67 0,1% 2% 635,60 0,3% 633,03 0,3% 0,4%
10000 764,73 0,1% 744,90 0,2% 3% 647,44 0,1% 637,06 0,1% 2% 761,35 0,3% 757,04 0,4% 1%
Inte
stin
o de
lgad
o
Pele
Baço
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
86
Tabela A.4: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o estômago, o timo, a tireoide, as amígdalas, a bexiga urinária e o útero do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria AP.
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0048 6,4% 0,0052 7,0% -7% 0,005 14,7% 0,006 14,7% -9% 0,006 14,1% 0,007 14,8% -14%
20 0,021 3,3% 0,023 3,4% -6% 0,023 7,0% 0,025 7,6% -8% 0,035 5,6% 0,031 7,0% 13%
30 0,048 2,4% 0,050 2,6% -5% 0,065 11,8% 0,055 5,6% 17% 0,17 13,5% 0,19 15,9% -12%
50 0,26 2,6% 0,25 3,0% 3% 0,33 6,5% 0,35 6,5% -6% 1700,04 0,3% 1718,94 0,3% -1%
100 1319,71 0,1% 1319,18 0,1% 0,0% 2211,28 0,2% 2199,42 0,3% 1% 1459,46 0,2% 1476,29 0,3% -1%
150 1268,75 0,1% 1265,63 0,1% 0,2% 1102,79 0,2% 1097,10 0,3% 1% 996,49 0,2% 1007,24 0,3% -1%
200 913,36 0,1% 910,94 0,1% 0,3% 868,33 0,2% 861,70 0,3% 1% 817,13 0,3% 824,11 0,3% -1%
500 589,29 0,1% 583,03 0,2% 1% 567,18 0,3% 563,38 0,4% 1% 542,36 0,3% 545,97 0,4% -1%
1000 556,25 0,2% 550,34 0,2% 1% 538,44 0,4% 530,43 0,5% 2% 511,30 0,5% 514,95 0,5% -1%
2000 556,34 0,2% 550,02 0,2% 1% 535,20 0,5% 526,97 0,6% 2% 507,45 0,6% 510,08 0,7% -1%
5000 621,98 0,2% 616,00 0,3% 1% 596,38 0,6% 594,51 0,7% 0,3% 576,03 0,7% 579,86 0,8% -1%
10000 743,63 0,3% 738,53 0,3% 1% 710,85 0,7% 705,51 0,7% 1% 673,32 0,7% 683,63 1,1% -2%
Estô
mag
o
Tim
o
Tire
oide
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,002 10,5% 0,006 8,1% -62% 0,002 14,8% 0,004 11,2% -57%
20 0,018 14,0% 0,017 16,9% 10% 0,01 7,4% 0,03 4,0% -48% 0,01 7,1% 0,02 5,4% -49%
30 0,035 10,3% 0,038 13,0% -8% 0,03 3,7% 0,06 2,9% -52% 0,02 5,2% 0,04 3,9% -54%
50 0,17 6,9% 0,18 6,8% -7% 0,18 5,1% 0,33 4,3% -44% 0,14 5,6% 0,24 4,4% -42%
100 2,44 11,9% 2,33 14,3% 5% 893,75 0,2% 1633,68 0,2% -45% 1,77 2,8% 2,46 2,5% -28%
150 1384,25 0,5% 1400,91 0,6% -1% 1082,96 0,2% 1138,81 0,2% -5% 1367,51 0,2% 1403,85 0,2% -3%
200 918,88 0,5% 919,44 0,6% -0,1% 959,93 0,2% 883,90 0,2% 9% 981,39 0,2% 953,05 0,2% 3%
500 555,01 0,7% 559,80 0,8% -1% 631,71 0,2% 574,73 0,2% 10% 651,47 0,2% 603,16 0,2% 8%
1000 522,46 0,9% 523,41 1,1% -0,2% 606,87 0,2% 543,93 0,3% 12% 627,76 0,2% 571,10 0,3% 10%
2000 530,04 1,2% 535,11 1,4% -1% 604,38 0,3% 547,63 0,4% 10% 620,00 0,3% 572,68 0,3% 8%
5000 603,61 1,9% 604,19 2,3% -0,1% 685,71 0,3% 611,69 0,5% 12% 703,40 0,3% 631,41 0,4% 11%
10000 711,66 1,8% 719,75 2,1% -1% 814,36 0,5% 732,08 0,6% 11% 826,83 0,3% 761,53 0,5% 9%
Am
igda
las
Bexi
ga u
rinár
ia
Úte
ro
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
87
Tabela A.5: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os músculos, a superfície óssea e a medula vermelha do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria AP.
AP
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 0,00093 2,4% 0,00088 2,8% 5%
5 0,015 0,9% 0,014 1,0% 7%
10 0,101 0,5% 0,096 0,5% 5% 0,010 3,4% 0,008 3,8% 19% 0,004 3,3% 0,005 3,2% -20%
20 24,14 0,0% 27,27 0,0% -11% 7,84 0,2% 7,24 0,3% 8% 3,83 0,2% 3,43 0,3% 12%
30 77,69 0,0% 88,31 0,0% -12% 36,42 0,1% 31,83 0,2% 14% 17,45 0,1% 15,22 0,2% 15%
50 279,01 0,0% 337,99 0,0% -17% 195,16 0,1% 200,94 0,1% -3% 205,92 0,1% 196,48 0,1% 5%
100 745,12 0,0% 1057,79 0,0% -30% 959,47 0,0% 1065,22 0,0% -10% 421,36 0,0% 540,36 0,0% -22%
150 912,54 0,0% 1148,22 0,0% -21% 944,05 0,0% 1050,58 0,0% -10% 884,54 0,0% 1013,00 0,0% -13%
200 857,63 0,0% 911,61 0,0% -6% 831,42 0,0% 874,98 0,0% -5% 896,00 0,0% 939,37 0,0% -5%
500 559,81 0,0% 566,01 0,0% -1% 552,13 0,0% 536,85 0,0% 3% 578,17 0,0% 556,66 0,0% 4%
1000 528,06 0,0% 532,64 0,0% -1% 523,33 0,0% 530,41 0,0% -1% 554,65 0,0% 557,76 0,1% -1%
2000 530,33 0,0% 531,96 0,0% -0,3% 520,76 0,1% 525,41 0,1% -1% 552,45 0,1% 553,72 0,1% -0,2%
5000 610,20 0,0% 603,00 0,0% 1% 588,89 0,1% 586,96 0,1% 0,3% 620,74 0,1% 615,59 0,1% 1%
10000 727,32 0,0% 715,10 0,0% 2% 706,48 0,1% 702,56 0,1% 1% 747,49 0,1% 740,28 0,1% 1%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Mú
scu
lo
Sup
erfí
cie
óss
ea
Med
ula
Ver
mel
ha
88
Tabela A.6: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para adrenais, cérebro, mamas, cólon, esôfago e vesícula biliar do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria PA.
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,00623 13,5% 0,00616 15,7% 1% 0,0035 4,8% 0,0034 5,4% 3% 0,0017 7,0% 0,0018 7,1% -8%
20 0,026 6,7% 0,024 7,8% 9% 0,0154 2,3% 0,0155 2,6% -1% 0,0072 3,4% 0,0071 3,6% 2%
30 0,064 4,7% 0,060 5,4% 7% 0,044 1,6% 0,043 1,8% 2% 0,0167 2,5% 0,0171 2,9% -3%
50 0,33 9,1% 0,28 8,2% 20% 75,46 0,1% 75,48 0,2% 0,0% 0,106 2,5% 0,105 2,8% 1%
100 2820,12 0,3% 2818,92 0,3% 0,0% 1133,12 0,1% 1134,15 0,1% -0,1% 1,39 1,4% 1,39 1,5% 0,3%
150 1133,84 0,3% 1132,88 0,3% 0,1% 1271,32 0,1% 1271,46 0,1% 0,0% 960,86 0,1% 959,94 0,1% 0,1%
200 889,58 0,3% 887,28 0,3% 0,3% 898,51 0,1% 899,00 0,1% -0,1% 1146,57 0,1% 1145,81 0,1% 0,1%
500 581,26 0,4% 577,48 0,4% 1% 555,03 0,1% 555,24 0,1% 0,0% 615,62 0,1% 616,04 0,1% -0,1%
1000 547,28 0,5% 548,31 0,6% -0,2% 519,26 0,1% 519,70 0,1% -0,1% 580,13 0,1% 580,83 0,1% -0,1%
2000 548,01 0,6% 547,22 0,7% 0,1% 520,34 0,1% 520,22 0,1% 0,0% 570,41 0,1% 567,98 0,2% 0,4%
5000 603,95 0,7% 605,65 0,8% -0,3% 593,21 0,1% 593,72 0,1% -0,1% 649,98 0,1% 649,02 0,2% 0,1%
10000 720,31 1,0% 733,27 1,0% -2% 705,10 0,1% 706,74 0,2% -0,2% 765,26 0,2% 763,79 0,2% 0,2%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Adre
nais
Cére
bro
Mam
as
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
10 0,00330 4,4% 0,00334 5,0% -1% 0,0041 10,1% 0,0034 12,3% 20% 0,0038 13,6% 0,0029 16,9% 29%
20 0,013 2,2% 0,014 2,4% -8% 0,018 5,0% 0,019 5,7% -6% 0,0157 6,6% 0,0156 8,2% 1%
30 0,032 1,8% 0,033 1,8% -3% 0,05 3,4% 0,04 3,9% 4% 0,04 8,7% 0,03 6,1% 18%
50 0,17 2,1% 0,19 2,4% -7% 0,25 4,4% 0,27 5,8% -8% 0,20 10,1% 0,23 14,6% -13%
100 80,47 0,3% 80,34 0,3% 0,2% 100,33 0,7% 102,18 0,8% -2% 2,37 5,2% 2,49 5,8% -5%
150 1241,28 0,1% 1240,91 0,1% 0,0% 1291,43 0,1% 1287,23 0,2% 0,3% 1665,85 0,2% 1662,78 0,3% 0,2%
200 1004,88 0,1% 1004,81 0,1% 0,0% 933,52 0,2% 933,30 0,2% 0,0% 973,63 0,2% 971,21 0,3% 0,2%
500 600,76 0,1% 602,50 0,1% -0,3% 593,44 0,2% 590,25 0,2% 1% 605,25 0,3% 605,62 0,4% -0,1%
1000 573,41 0,1% 576,38 0,1% -1% 557,02 0,3% 555,70 0,3% 0,2% 574,42 0,5% 573,13 0,5% 0,2%
2000 575,41 0,1% 576,75 0,1% -0,2% 557,13 0,4% 557,96 0,4% -0,1% 579,56 0,6% 573,35 0,7% 1%
5000 644,78 0,1% 643,60 0,2% 0,2% 618,16 0,4% 623,74 0,5% -1% 637,27 0,7% 644,86 1,0% -1%
10000 773,77 0,2% 773,10 0,2% 0,1% 743,25 0,5% 742,29 0,6% 0,1% 763,70 0,7% 766,14 1,0% -0,3%
Simulador sentado Simulador vertical
Vesíc
ula
bilia
r
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Cólo
n
Esôf
ago
89
Tabela A.7: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o coração, os rins, o fígado, os pulmões, a região extratorácica e a mucosa oral do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria PA.
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0031 6,4% 0,0029 7,0% 8% 0,007 4,7% 0,008 5,2% -4% 0,0037 4,2% 0,0038 4,7% -1%
20 0,013 3,1% 0,012 3,6% 5% 0,032 2,3% 0,035 2,6% -7% 0,017 2,0% 0,018 2,3% -6%
30 0,0315 2,4% 0,0325 3,2% -3% 0,078 1,6% 0,084 2,2% -7% 0,039 1,5% 0,039 1,7% 0,2%
50 0,17 2,4% 0,18 2,8% -6% 464,55 0,1% 464,53 0,2% 0,0% 0,20 1,2% 0,21 1,3% -2%
100 54,11 0,4% 54,05 0,4% 0,1% 1691,84 0,1% 1692,59 0,1% 0,0% 483,72 0,1% 484,81 0,1% -0,2%
150 1362,87 0,1% 1368,38 0,1% -0,4% 1035,80 0,1% 1035,95 0,1% 0,0% 1294,39 0,1% 1297,95 0,1% -0,3%
200 996,63 0,1% 994,73 0,1% 0,2% 837,54 0,1% 838,63 0,1% -0,1% 972,34 0,1% 975,19 0,1% -0,3%
500 596,04 0,1% 596,44 0,1% -0,1% 548,37 0,1% 549,83 0,1% -0,3% 593,22 0,1% 595,56 0,1% -0,4%
1000 567,51 0,1% 568,85 0,2% -0,2% 518,98 0,2% 520,68 0,2% -0,3% 566,29 0,1% 569,38 0,1% -1%
2000 568,05 0,2% 569,18 0,2% -0,2% 520,53 0,2% 522,54 0,2% -0,4% 567,20 0,1% 568,66 0,1% -0,3%
5000 636,43 0,2% 637,12 0,2% -0,1% 589,67 0,2% 591,25 0,2% -0,3% 634,30 0,1% 634,53 0,1% 0,0%
10000 764,09 0,2% 763,19 0,2% 0,1% 696,73 0,2% 696,84 0,3% 0,0% 760,11 0,1% 760,19 0,1% 0,0%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Cora
ção
Rins
Fíga
do
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
10 0,00404 3,1% 0,00400 3,5% 1% 0,0022 17,3% 0,0028 17,5% -22% 0,0022 15,1% 0,0027 17,1% -20%
20 0,0186 1,5% 0,0190 1,7% -2% 0,0112 8,0% 0,0108 8,7% 3% 0,0112 7,4% 0,0106 9,1% 6%
30 0,04 1,1% 0,05 1,3% -2% 0,033 5,9% 0,027 6,4% 22% 0,029 6,7% 0,031 6,1% -6%
50 1,41 0,8% 1,40 0,9% 1% 0,18 6,9% 0,17 8,4% 6% 0,20 6,2% 0,21 6,2% -3%
100 1576,45 0,1% 1576,37 0,1% 0,0% 149,32 0,6% 149,15 0,6% 0,1% 516,44 0,3% 515,70 0,3% 0,1%
150 1179,35 0,1% 1179,22 0,1% 0,0% 1317,09 0,2% 1325,08 0,2% -1% 1323,95 0,2% 1317,42 0,2% 0,5%
200 890,28 0,1% 890,02 0,1% 0,0% 952,15 0,2% 955,91 0,2% -0,4% 927,55 0,2% 923,51 0,2% 0,4%
500 577,59 0,1% 577,83 0,1% 0,0% 577,05 0,3% 577,26 0,3% 0,0% 589,56 0,2% 587,92 0,3% 0,3%
1000 540,27 0,1% 539,73 0,1% 0,1% 543,95 0,4% 545,58 0,4% -0,3% 548,78 0,3% 549,63 0,3% -0,2%
2000 546,08 0,1% 545,70 0,1% 0,1% 541,50 0,4% 545,74 0,5% -1% 547,47 0,4% 548,12 0,4% -0,1%
5000 616,37 0,1% 615,56 0,1% 0,1% 613,94 0,6% 614,08 0,5% 0,0% 614,39 0,4% 612,91 0,5% 0,2%
10000 736,20 0,1% 735,83 0,1% 0,1% 734,12 0,6% 733,44 0,6% 0,1% 732,80 0,5% 728,70 0,5% 1%
Simulador sentado Simulador vertical
Muc
osa
oral
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Pulm
ões
Regi
ão e
xtra
torá
cica
90
Tabela A.8: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os ovários, o pâncreas, as glândulas salivares, o intestino delgado, a pele e o baço do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria PA.
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,004 8,5% 0,005 9,0% -14% 0,0026 10,9% 0,0029 12,5% -12%
20 0,012 10,7% 0,014 14,4% -10% 0,019 4,1% 0,020 4,4% -4% 0,014 5,2% 0,013 6,2% 2%
30 0,04 12,4% 0,03 8,0% 22% 0,046 3,0% 0,045 3,2% 3% 0,04 7,8% 0,05 9,3% -9%
50 0,19 15,2% 0,15 5,8% 32% 0,24 2,7% 0,25 3,0% -5% 6,95 1,7% 7,04 2,0% -1%
100 1,91 6,8% 2,21 7,2% -13% 537,35 0,2% 536,90 0,2% 0,1% 1804,25 0,2% 1782,43 0,2% 1%
150 2254,46 0,3% 2253,25 0,3% 0,1% 1268,89 0,1% 1269,51 0,1% 0,0% 1146,00 0,2% 1143,06 0,2% 0,3%
200 999,95 0,3% 1005,86 0,4% -1% 926,40 0,1% 924,86 0,1% 0,2% 879,82 0,2% 878,25 0,2% 0,2%
500 590,22 0,4% 601,43 0,5% -2% 596,42 0,2% 597,87 0,2% -0,2% 572,34 0,2% 571,86 0,2% 0,1%
1000 571,21 0,6% 575,97 0,6% -1% 563,64 0,2% 565,54 0,2% -0,3% 536,62 0,3% 534,62 0,3% 0,4%
2000 574,37 0,7% 569,31 0,7% 1% 564,52 0,3% 566,64 0,3% -0,4% 529,77 0,3% 529,54 0,4% 0,0%
5000 643,88 0,7% 643,25 0,8% 0,1% 628,16 0,3% 626,78 0,3% 0,2% 595,64 0,3% 593,37 0,4% 0,4%
10000 772,54 0,8% 774,52 0,8% -0,3% 752,18 0,3% 753,91 0,4% -0,2% 702,65 0,4% 696,88 0,4% 1%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Ová
rios
Pânc
reas
Glân
dula
s sal
ivar
es
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 281,96 0,0% 334,49 0,0% -16%
5 703,74 0,0% 834,90 0,0% -16%
10 0,003 4,0% 0,004 4,4% -8% 1403,46 0,0% 1665,28 0,0% -16% 0,0059 7,5% 0,0064 8,1% -8%
20 0,014 2,0% 0,016 2,1% -12% 1778,25 0,0% 2137,78 0,0% -17% 0,027 3,5% 0,026 4,0% 3%
30 0,03 1,7% 0,04 1,7% -4% 1347,49 0,0% 1655,32 0,0% -19% 0,064 2,9% 0,066 3,2% -3%
50 0,18 1,6% 0,19 1,6% -2% 980,37 0,0% 1238,67 0,0% -21% 6,04 1,2% 6,04 1,3% 0,0%
100 202,78 0,1% 203,46 0,2% -0,3% 837,30 0,0% 1057,32 0,0% -21% 1880,15 0,2% 1885,22 0,2% -0,3%
150 1461,53 0,1% 1461,60 0,1% 0,0% 792,44 0,0% 950,04 0,0% -17% 1086,11 0,2% 1091,27 0,2% -0,5%
200 993,36 0,1% 993,98 0,1% -0,1% 835,93 0,0% 881,10 0,0% -5% 860,55 0,2% 863,94 0,2% -0,4%
500 600,67 0,1% 603,25 0,1% -0,4% 529,03 0,0% 529,58 0,0% -0,1% 561,75 0,2% 565,41 0,2% -1%
1000 573,70 0,1% 576,94 0,1% -1% 487,22 0,0% 486,55 0,0% 0,1% 531,61 0,2% 537,75 0,3% -1%
2000 574,74 0,1% 578,51 0,1% -1% 480,22 0,0% 477,46 0,0% 1% 530,28 0,3% 533,47 0,3% -1%
5000 644,67 0,1% 644,90 0,1% 0,0% 561,38 0,0% 552,00 0,1% 2% 597,62 0,3% 599,65 0,3% -0,3%
10000 773,04 0,1% 773,83 0,2% -0,1% 652,73 0,1% 637,76 0,1% 2% 711,18 0,3% 714,92 0,4% -1%
Simulador sentado Simulador vertical
Baço
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Inte
stin
o de
lgad
o
Pele
91
Tabela A.9: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o estômago, o timo, a tireoide, as amígdalas, a bexiga urinária e o útero do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria PA.
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0034 7,0% 0,0034 8,3% -0,5% 0,0028 20,0% 0,0027 19,5% 4% 0,003 19,9% -100%
20 0,0139 3,5% 0,0136 4,0% 2% 0,014 8,6% 0,012 9,6% 16% 0,013 8,6% 0,011 10,4% 14%
30 0,034 2,7% 0,032 3,3% 6% 0,030 6,2% 0,032 7,2% -6% 0,028 5,9% 0,029 7,2% -3%
50 0,20 3,5% 0,19 3,3% 5% 0,20 8,0% 0,18 12,3% 7% 0,18 6,0% 0,20 12,4% -10%
100 66,09 0,5% 65,70 0,5% 1% 2,11 4,7% 1,95 4,9% 8% 2,96 4,7% 5,61 4,8% -47%
150 1546,17 0,1% 1542,17 0,1% 0,3% 1936,88 0,2% 1895,69 0,3% 2% 1439,51 0,2% 1455,22 0,3% -1%
200 977,87 0,1% 977,94 0,1% 0,0% 988,52 0,2% 979,45 0,3% 1% 941,73 0,3% 951,60 0,3% -1%
500 601,14 0,1% 604,00 0,2% -0,5% 585,90 0,3% 579,22 0,4% 1% 581,53 0,3% 590,87 0,4% -2%
1000 572,05 0,2% 576,26 0,2% -1% 553,65 0,4% 546,90 0,5% 1% 546,05 0,5% 554,84 0,5% -2%
2000 572,72 0,2% 575,48 0,2% -0,5% 558,16 0,5% 549,57 0,6% 2% 547,15 0,6% 556,64 0,7% -2%
5000 638,08 0,2% 640,70 0,3% -0,4% 625,78 0,6% 617,15 0,7% 1% 616,95 0,6% 623,31 0,7% -1%
10000 764,81 0,3% 767,23 0,3% -0,3% 751,77 0,7% 736,00 0,7% 2% 736,75 0,7% 735,88 0,7% 0,1%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Estô
mag
o
Tim
o
Tire
oide
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0029 10,1% 0,0032 10,5% -11% 0,0032 10,9% 0,0044 11,8% -29%
20 0,018 14,3% 0,015 16,8% 19% 0,012 5,1% 0,013 5,4% -4% 0,014 5,2% 0,018 5,6% -25%
30 0,05 9,7% 0,04 11,1% 39% 0,030 5,2% 0,032 3,8% -6% 0,034 4,2% 0,041 4,6% -17%
50 0,26 13,9% 0,25 10,0% 3% 0,13 2,6% 0,15 4,4% -17% 0,19 4,0% 0,21 4,6% -12%
100 2722,10 0,5% 2718,93 0,6% 0,1% 1,66 3,3% 1,97 3,5% -16% 2,01 2,4% 2,27 2,5% -11%
150 1162,74 0,5% 1159,65 0,6% 0,3% 1301,48 0,2% 1303,18 0,2% -0,1% 1613,82 0,1% 1616,93 0,2% -0,2%
200 895,99 0,5% 892,53 0,6% 0,4% 1034,36 0,1% 1037,32 0,2% -0,3% 969,09 0,2% 971,68 0,2% -0,3%
500 581,39 0,7% 576,58 0,8% 1% 589,80 0,2% 599,03 0,2% -2% 592,80 0,2% 597,55 0,2% -1%
1000 546,37 0,9% 548,37 1,1% -0,4% 566,24 0,3% 576,33 0,3% -2% 562,11 0,3% 570,23 0,3% -1%
2000 546,09 1,2% 543,66 1,4% 0,4% 570,90 0,3% 574,35 0,3% -1% 564,06 0,3% 570,13 0,3% -1%
5000 609,73 1,4% 607,83 1,5% 0,3% 646,48 0,4% 646,73 0,4% 0,0% 630,28 0,3% 637,33 0,4% -1%
10000 747,55 3,0% 746,91 3,6% 0,1% 773,25 0,4% 781,35 0,5% -1% 754,36 0,4% 763,38 0,4% -1%
Simulador sentado Simulador vertical
Am
igda
las
Bexi
ga u
rinár
ia
Úte
ro
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
92
Tabela A.10: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os músculos, a superfície óssea e a medula vermelha do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria PA.
PA
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 0,0007 2,8% 0,0008 2,9% -12%
5 0,011 1,0% 0,013 1,1% -13%
10 0,08 0,5% 0,09 0,6% -12% 0,007 3,9% 0,005 3,0% 40% 0,0051 2,2% 0,0052 2,5% -1%
20 21,02 0,0% 27,78 0,0% -24% 2,17 0,4% 1,22 0,6% 78% 0,551 0,9% 0,551 1,0% 0,0%
30 64,49 0,0% 84,10 0,0% -23% 29,17 0,1% 29,82 0,2% -2% 12,69 0,2% 12,74 0,2% -0,4%
50 365,44 0,0% 448,33 0,0% -18% 248,35 0,1% 257,08 0,1% -3% 153,26 0,1% 153,56 0,1% -0,2%
100 918,54 0,0% 1154,38 0,0% -20% 842,75 0,0% 1345,76 0,0% -37% 1148,33 0,0% 1186,22 0,0% -3%
150 966,00 0,0% 1117,08 0,0% -14% 907,85 0,0% 1166,97 0,0% -22% 1191,90 0,0% 1212,62 0,0% -2%
200 868,92 0,0% 895,40 0,0% -3% 724,67 0,0% 883,99 0,0% -18% 903,30 0,0% 905,98 0,0% -0,3%
500 561,40 0,0% 561,21 0,0% 0,0% 541,03 0,0% 557,06 0,0% -3% 567,18 0,0% 573,13 0,0% -1%
1000 528,77 0,0% 527,64 0,0% 0,2% 510,65 0,0% 525,86 0,0% -3% 538,39 0,0% 544,02 0,1% -1%
2000 529,76 0,0% 527,28 0,0% 0,5% 512,52 0,1% 521,26 0,1% -2% 535,90 0,1% 540,89 0,1% -1%
5000 607,54 0,0% 598,62 0,0% 1% 585,11 0,1% 580,60 0,1% 1% 594,17 0,1% 598,29 0,1% -1%
10000 722,01 0,0% 709,26 0,0% 2% 705,15 0,1% 695,22 0,1% 1% 714,09 0,1% 719,04 0,1% -1%
Simulador sentado Simulador vertical
Mú
scu
lo
Sup
erfí
cie
óss
ea
Med
ula
Ver
mel
ha
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
93
Tabela A.11: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para adrenais, cérebro, mamas, cólon, esôfago e vesícula biliar do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria RLAT.
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,002 19,9% -100% 0,0036 5,5% 0,0032 4,3% 10% 0,0034 7,3% 0,0031 6,2% 9%
20 0,010 12,8% 0,008 10,4% 30% 0,0160 2,7% 0,0157 2,1% 2% 0,21 3,3% 0,19 2,6% 6%
30 0,021 10,3% 0,022 7,1% -4% 0,05 1,9% 0,04 1,4% 6% 77,44 0,2% 77,63 0,2% -0,3%
50 0,14 14,0% 0,10 6,0% 36% 136,90 0,1% 137,07 0,1% -0,1% 536,21 0,1% 535,82 0,1% 0,1%
100 1515,14 0,4% 8,39 3,4% 17959% 1189,02 0,1% 1303,03 0,1% -9% 926,10 0,2% 850,27 0,1% 9%
150 1515,14 0,4% 643,90 0,5% 135% 1189,02 0,1% 1190,55 0,1% -0,1% 926,10 0,2% 922,94 0,1% 0,3%
200 1006,19 0,4% 1324,72 0,3% -24% 883,62 0,1% 885,19 0,1% -0,2% 981,66 0,2% 978,10 0,1% 0,4%
500 609,42 0,5% 577,55 0,4% 6% 560,32 0,1% 560,92 0,1% -0,1% 558,26 0,2% 554,17 0,1% 1%
1000 580,58 0,6% 549,92 0,5% 6% 524,39 0,1% 524,76 0,1% -0,1% 518,48 0,2% 512,97 0,1% 1%
2000 580,86 0,7% 557,52 0,5% 4% 522,84 0,1% 524,03 0,1% -0,2% 514,36 0,2% 508,53 0,2% 1%
5000 650,96 0,8% 632,39 0,6% 3% 592,64 0,1% 593,36 0,1% -0,1% 594,30 0,2% 589,76 0,2% 1%
10000 772,05 0,8% 769,17 0,7% 0,4% 704,40 0,2% 705,61 0,1% -0,2% 695,09 0,2% 691,34 0,2% 1%
Simulador vertical
Adre
nais
Cére
bro
Mam
as
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²
)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,003 6,8% 0,002 5,3% 19% 0,0025 17,0% 0,0022 14,1% 12% 0,0031 19,5% 0,0025 14,3% 24%
20 0,011 3,2% 0,010 2,6% 4% 0,009 9,2% 0,010 6,7% -10% 0,010 10,1% 0,012 7,6% -19%
30 0,03 2,3% 0,02 1,9% 8% 0,023 6,2% 0,023 5,4% 0,2% 0,026 7,1% 0,028 10,2% -7%
50 0,15 2,7% 0,14 1,9% 7% 0,14 9,4% 0,15 7,2% -6% 0,12 4,2% 0,13 6,2% -7%
100 805,59 0,1% 286,13 0,2% 182% 1004,81 0,3% 142,27 0,7% 606% 203,40 1,1% 1,68 6,0% 12028%
150 805,59 0,1% 1029,15 0,1% -22% 1004,81 0,3% 1185,12 0,2% -15% 203,40 1,1% 1155,87 0,3% -82%
200 1048,04 0,1% 963,75 0,1% 9% 1133,33 0,3% 1159,24 0,2% -2% 1121,41 0,3% 1033,26 0,3% 9%
500 585,09 0,1% 586,30 0,1% -0,2% 565,87 0,3% 570,28 0,2% -1% 567,39 0,4% 595,66 0,3% -5%
1000 559,74 0,1% 559,92 0,1% 0,0% 543,95 0,4% 543,08 0,3% 0,2% 548,37 0,6% 563,94 0,4% -3%
2000 561,77 0,2% 562,69 0,1% -0,2% 549,06 0,4% 548,83 0,3% 0,0% 557,48 0,8% 569,35 0,6% -2%
5000 640,91 0,2% 642,33 0,1% -0,2% 624,34 0,5% 628,68 0,4% -1% 632,99 0,9% 651,09 0,7% -3%
10000 770,70 0,2% 769,26 0,2% 0,2% 752,88 0,6% 757,53 0,4% -1% 765,82 0,9% 777,85 0,7% -2%
Simulador sentado Simulador verticalSimulador sentado Simulador vertical
Vesíc
ula
bilia
r
Cólo
n
Esôf
ago
Simulador sentado Simulador vertical
94
Tabela A.12: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o coração, os rins, o fígado, os pulmões, a região extratorácica e a mucosa oral do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria RLAT.
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0013 10,5% 0,0014 8,2% -6% 0,003 10,0% 0,002 7,9% 19% 0,0032 5,5% 0,0032 4,1% 1%
20 0,0075 5,2% 0,0069 3,8% 8% 0,012 4,4% 0,011 3,7% 18% 0,015 2,6% 0,013 2,1% 9%
30 0,019 3,6% 0,018 3,1% 7% 0,032 3,2% 0,027 2,8% 19% 0,04 1,9% 0,03 1,5% 5%
50 0,109 4,1% 0,108 2,9% 1% 23,41 0,5% 23,44 0,4% -0,2% 0,23 1,5% 0,47 0,9% -52%
100 983,01 0,2% 4,42 1,0% 22159% 750,04 0,2% 527,88 0,2% 42% 1201,77 0,1% 498,30 0,1% 141%
150 983,01 0,2% 1103,22 0,1% -11% 750,04 0,2% 791,07 0,1% -5% 1201,77 0,1% 1229,36 0,1% -2%
200 1081,42 0,1% 1051,48 0,1% 3% 981,96 0,2% 1092,62 0,1% -10% 1008,87 0,1% 981,67 0,1% 3%
500 588,04 0,1% 590,22 0,1% -0,4% 586,04 0,2% 579,43 0,1% 1% 575,40 0,1% 579,06 0,1% -1%
1000 564,65 0,2% 565,33 0,1% -0,1% 559,92 0,2% 552,68 0,2% 1% 547,56 0,1% 550,88 0,1% -1%
2000 566,87 0,2% 566,33 0,2% 0,1% 557,30 0,2% 555,62 0,2% 0,3% 551,88 0,1% 552,39 0,1% -0,1%
5000 647,46 0,2% 645,12 0,2% 0,4% 632,27 0,2% 638,32 0,2% -1% 626,14 0,1% 627,02 0,1% -0,1%
10000 775,69 0,3% 772,30 0,2% 0,4% 751,30 0,3% 760,17 0,2% -1% 750,61 0,2% 750,03 0,1% 0,1%
Simulador vertical
Cora
ção
Rins
Fíga
do
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,002 4,9% 0,002 3,7% 0,0% 0,08 19,6% 0,07 15,2% 9% 0,004 14,9% 0,005 9,8% -12%
20 0,0107 2,3% 0,0105 1,8% 2% 26,42 1,3% 26,25 1,0% 1% 0,016 7,2% 0,019 5,0% -13%
30 0,0263 1,8% 0,0258 1,4% 2% 70,06 1,0% 69,27 0,8% 1% 0,064 8,3% 0,057 5,7% 12%
50 0,139 1,7% 0,143 1,4% -3% 140,05 0,6% 139,56 0,5% 0,4% 23,80 1,1% 24,23 0,8% -2%
100 900,21 0,1% 379,41 0,1% 137% 1081,62 0,2% 1887,83 0,2% -43% 1075,50 0,2% 2118,58 0,2% -49%
150 900,21 0,1% 896,04 0,1% 0,5% 1081,62 0,2% 1082,10 0,2% 0,0% 1075,50 0,2% 1073,97 0,2% 0,1%
200 1061,27 0,1% 1057,55 0,1% 0,4% 863,72 0,2% 862,15 0,2% 0,2% 859,92 0,2% 858,00 0,2% 0,2%
500 567,74 0,1% 566,45 0,1% 0,2% 569,54 0,3% 568,27 0,2% 0,2% 565,77 0,3% 564,31 0,2% 0,3%
1000 533,00 0,1% 532,07 0,1% 0,2% 532,46 0,4% 534,90 0,3% -0,5% 533,74 0,4% 532,10 0,3% 0,3%
2000 542,72 0,1% 541,13 0,1% 0,3% 529,07 0,5% 531,72 0,4% -0,5% 530,95 0,4% 530,82 0,3% 0,0%
5000 628,63 0,1% 626,72 0,1% 0,3% 590,42 0,6% 600,88 0,5% -2% 593,91 0,5% 594,11 0,4% 0,0%
10000 754,91 0,1% 753,07 0,1% 0,2% 700,71 0,6% 712,83 0,6% -2% 703,79 0,5% 704,19 0,4% -0,1%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Muc
osa
oral
Pulm
ões
Regi
ão e
xtra
torá
cica
95
Tabela A.13: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os ovários, o pâncreas, as glândulas salivares, o intestino delgado, a pele e o baço do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria RLAT.
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5 0,01 18,1% -100%
10 0,0014 19,5% 0,0013 13,6% 11% 0,07 12,9% 0,08 9,5% -6%
20 0,012 14,8% 0,008 12,0% 44% 0,0065 8,1% 0,0072 6,0% -9% 83,06 0,5% 83,39 0,4% -0,4%
30 0,021 10,1% 0,015 9,8% 39% 0,018 5,7% 0,017 5,0% 6% 393,21 0,3% 396,39 0,2% -1%
50 0,11 8,6% 0,13 14,8% -11% 0,11 5,8% 0,10 5,0% 13% 984,28 0,3% 1019,59 0,2% -3%
100 909,09 0,7% 1,24 7,7% 72949% 401,05 0,4% 1,15 2,6% 34786% 1145,56 0,2% 1222,82 0,2% -6%
150 909,09 0,7% 24,33 2,7% 3637% 401,05 0,4% 9,47 1,4% 4137% 1145,56 0,2% 1147,60 0,2% -0,2%
200 1140,91 0,6% 1421,47 0,5% -20% 1226,48 0,3% 1094,88 0,2% 12% 869,20 0,2% 869,55 0,2% 0,0%
500 601,21 0,6% 569,77 0,5% 6% 597,90 0,3% 574,55 0,2% 4% 563,08 0,3% 564,31 0,2% -0,2%
1000 575,36 0,7% 552,81 0,6% 4% 575,82 0,3% 552,29 0,2% 4% 524,85 0,3% 525,37 0,3% -0,1%
2000 577,14 0,9% 555,94 0,7% 4% 577,84 0,3% 558,96 0,3% 3% 521,07 0,4% 521,01 0,3% 0,0%
5000 649,86 0,9% 643,82 0,7% 1% 661,59 0,4% 647,39 0,3% 2% 588,14 0,4% 588,83 0,3% -0,1%
10000 782,00 1,0% 778,18 0,7% 0,5% 796,22 0,4% 785,22 0,3% 1% 692,61 0,5% 693,26 0,4% -0,1%
Simulador vertical
Ová
rios
Pânc
reas
Glâ
ndul
as s
aliv
ares
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 230,34 0,0% 199,56 0,0% 15%
5 574,87 0,0% 498,08 0,0% 15%
10 0,003 5,9% 0,002 4,7% 21% 1146,36 0,0% 993,29 0,0% 15% 0,0010 18,4% 0,0009 15,0% 13%
20 0,011 2,9% 0,009 2,3% 22% 1475,62 0,0% 1320,55 0,0% 12% 0,0040 8,9% 0,0037 6,7% 8%
30 0,03 2,1% 0,02 1,9% 17% 1139,14 0,0% 1070,12 0,0% 6% 0,0092 6,6% 0,0092 5,3% -0,1%
50 3,13 0,9% 0,13 1,8% 2389% 854,92 0,0% 834,72 0,0% 2% 0,063 7,3% 0,061 6,2% 3%
100 1048,39 0,1% 158,98 0,2% 559% 882,69 0,0% 855,61 0,0% 3% 3,84 2,5% 0,82 3,2% 366%
150 1048,39 0,1% 832,08 0,1% 26% 882,69 0,0% 840,51 0,0% 5% 3,84 2,5% 3,32 2,0% 16%
200 1050,06 0,1% 1118,30 0,1% -6% 803,01 0,0% 769,91 0,0% 4% 742,41 0,2% 184,28 0,3% 303%
500 597,36 0,1% 584,87 0,1% 2% 525,81 0,0% 522,52 0,0% 1% 585,71 0,2% 563,15 0,2% 4%
1000 571,65 0,1% 560,77 0,1% 2% 484,21 0,0% 480,82 0,0% 1% 563,08 0,3% 543,40 0,2% 4%
2000 572,51 0,1% 564,75 0,1% 1% 478,32 0,1% 475,30 0,0% 1% 567,05 0,3% 554,51 0,2% 2%
5000 646,40 0,2% 644,90 0,1% 0,2% 558,94 0,1% 558,60 0,0% 0,1% 666,74 0,3% 653,85 0,2% 2%
10000 774,49 0,2% 773,52 0,1% 0,1% 649,76 0,1% 648,98 0,0% 0,1% 801,23 0,3% 794,50 0,2% 1%
Simulador sentado Simulador verticalSimulador sentado Simulador vertical
Baço
Inte
stin
o de
lgad
o
Pele
Simulador sentado Simulador vertical
96
Tabela A.14: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o estômago, o timo, a tireoide, as amígdalas, a bexiga urinária e o útero do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria RLAT.
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0012 14,2% 0,0011 11,7% 2% 0,004 14,9% -100%
20 0,0050 6,7% 0,0054 5,5% -8% 0,008 15,5% 0,009 10,6% -15% 0,02 10,2% 0,01 8,2% 16%
30 0,0134 4,8% 0,0131 8,6% 2% 0,024 9,6% 0,023 7,0% 6% 0,03 7,7% 0,04 5,6% -7%
50 0,09 7,2% 0,07 4,3% 22% 0,16 14,7% 0,13 9,0% 23% 122,89 1,1% 123,46 0,9% -0,5%
100 43,64 0,6% 1,05 2,5% 4071% 1709,93 0,4% 1,96 5,2% 87316% 1260,99 0,4% 1118,33 0,4% 13%
150 43,64 0,6% 114,53 0,3% -62% 1709,93 0,4% 1670,19 0,3% 2% 1260,99 0,4% 1256,97 0,3% 0,3%
200 904,82 0,2% 1218,21 0,1% -26% 971,50 0,4% 966,02 0,3% 1% 907,81 0,4% 904,44 0,3% 0,4%
500 587,63 0,2% 595,34 0,1% -1% 573,48 0,5% 569,73 0,3% 1% 579,58 0,5% 577,63 0,3% 0,3%
1000 566,43 0,2% 575,38 0,2% -2% 540,49 0,6% 539,35 0,4% 0,2% 548,17 0,6% 543,07 0,4% 1%
2000 573,15 0,3% 577,04 0,2% -1% 552,47 0,7% 545,43 0,5% 1% 553,31 0,7% 536,09 0,5% 3%
5000 665,59 0,3% 671,12 0,2% -1% 622,71 0,8% 617,24 0,6% 1% 620,43 0,8% 614,78 0,6% 1%
10000 802,52 0,3% 803,08 0,2% -0,1% 738,34 0,8% 730,94 0,6% 1% 732,76 0,9% 729,67 0,7% 0,4%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Estô
mag
o
Tim
o
Tire
oide
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,002 14,4% 0,001 13,6% 58% 0,002 18,0% 0,001 16,5% 37%
20 0,016 17,0% 0,017 12,6% -5% 0,008 7,3% 0,007 5,8% 25% 0,008 8,6% 0,007 7,2% 6%
30 0,04 10,8% 0,05 8,5% -16% 0,022 5,0% 0,018 7,7% 24% 0,023 7,9% 0,018 5,8% 31%
50 0,45 27,3% 0,30 12,8% 49% 0,12 7,7% 0,11 7,4% 5% 0,12 7,1% 0,11 5,4% 11%
100 1122,56 0,8% 2254,17 0,6% -50% 894,40 0,3% 1,20 3,4% 74222% 740,61 0,3% 1,33 3,0% 55409%
150 1122,56 0,8% 1122,24 0,6% 0,0% 894,40 0,3% 512,39 0,3% 75% 740,61 0,3% 117,10 0,6% 532%
200 866,60 0,8% 874,94 0,6% -1% 1083,86 0,2% 1272,44 0,2% -15% 1109,57 0,3% 1351,54 0,2% -18%
500 571,20 1,0% 570,15 0,7% 0,2% 596,09 0,2% 579,40 0,2% 3% 596,54 0,3% 584,68 0,2% 2%
1000 553,13 1,3% 533,19 0,9% 4% 574,25 0,3% 556,85 0,2% 3% 576,80 0,3% 562,91 0,3% 2%
2000 545,50 1,5% 527,08 1,1% 3% 574,15 0,4% 560,61 0,3% 2% 575,29 0,4% 564,78 0,3% 2%
5000 602,76 1,7% 583,56 1,2% 3% 650,12 0,4% 646,46 0,3% 1% 648,59 0,4% 644,08 0,3% 1%
10000 715,86 1,7% 697,81 1,7% 3% 784,68 0,5% 780,54 0,4% 1% 782,04 0,5% 774,40 0,3% 1%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Amig
dala
s
Bexi
ga u
rinár
ia
Úte
ro
97
Tabela A.15: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os músculos, a superfície óssea e a medula vermelha do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria RLAT.
RLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 0,00074 3,3% 0,00067 2,5% 12%
5 0,012 1,2% 0,011 0,9% 8%
10 0,08 0,6% 0,07 0,5% 8% 0,001 3,4% 0,006 3,6% -82% 0,002 3,6% 0,003 2,9% -50%
20 31,10 0,0% 31,12 0,0% -0,1% 4,57 0,4% 5,21 0,3% -12% 0,35 0,7% 0,38 0,5% -9%
30 88,18 0,0% 88,27 0,0% -0,1% 35,03 0,2% 39,39 0,1% -11% 9,04 0,2% 9,27 0,2% -2%
50 264,29 0,0% 249,55 0,0% 6% 252,86 0,1% 266,43 0,1% -5% 98,75 0,1% 93,33 0,1% 6%
100 879,04 0,0% 642,42 0,0% 37% 991,60 0,0% 710,14 0,0% 40% 992,83 0,0% 378,53 0,0% 162%
150 879,04 0,0% 852,93 0,0% 3% 991,60 0,0% 902,27 0,0% 10% 992,83 0,0% 782,65 0,0% 27%
200 935,53 0,0% 911,46 0,0% 3% 914,45 0,0% 871,71 0,0% 5% 1009,03 0,0% 969,77 0,0% 4%
500 560,33 0,0% 556,68 0,0% 1% 551,69 0,0% 549,42 0,0% 0,4% 572,66 0,0% 569,27 0,0% 1%
1000 528,62 0,0% 525,11 0,0% 1% 522,80 0,1% 521,12 0,0% 0,3% 547,30 0,1% 545,42 0,0% 0,3%
2000 530,50 0,0% 527,91 0,0% 0,5% 520,33 0,1% 519,86 0,0% 0,1% 545,43 0,1% 545,40 0,1% 0,0%
5000 611,32 0,0% 611,24 0,0% 0,0% 589,04 0,1% 590,83 0,1% -0,3% 614,73 0,1% 617,40 0,1% -0,4%
10000 727,87 0,0% 728,09 0,0% 0,0% 706,82 0,1% 709,52 0,1% -0,4% 739,46 0,1% 744,87 0,1% -1%
Simulador sentado Simulador vertical
Mú
scu
lo
Sup
erfí
cie
óss
ea
Med
ula
Ver
mel
ha
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
98
Tabela A.16: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para adrenais, cérebro, mamas, cólon, esôfago e vesícula biliar do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria LLAT.
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0039 5,2% 0,0035 4,2% 11% 0,003 7,4% 0,003 5,7% 0,0%
20 0,0109 12,6% 0,0106 10,2% 3% 0,0159 2,8% 0,0157 2,0% 2% 0,20 3,4% 0,19 2,6% 6%
30 0,02 9,2% 0,03 17,8% -16% 0,0465 1,8% 0,0460 1,4% 1% 78,21 0,2% 78,44 0,2% -0,3%
50 0,13 16,2% 0,09 5,8% 41% 136,14 0,1% 136,32 0,1% 0% 536,49 0,1% 536,05 0,1% 0,1%
100 1,73 6,8% 1,53 6,0% 13% 1310,01 0,1% 1311,84 0,1% 0% 853,52 0,2% 850,16 0,1% 0,4%
150 1046,89 0,4% 113,83 1,0% 820% 1185,63 0,1% 1187,37 0,1% 0% 927,48 0,2% 922,47 0,1% 1%
200 1012,00 0,4% 1353,61 0,3% -25% 883,18 0,1% 884,31 0,1% 0% 982,38 0,2% 979,41 0,1% 0,3%
500 604,89 0,5% 569,10 0,4% 6% 560,15 0,1% 560,57 0,1% 0% 558,43 0,2% 554,60 0,1% 1%
1000 581,74 0,6% 550,99 0,5% 6% 524,19 0,1% 524,67 0,1% 0% 518,75 0,2% 513,89 0,1% 1%
2000 576,62 0,7% 552,97 0,6% 4% 522,84 0,1% 523,73 0,1% 0% 514,51 0,2% 508,64 0,2% 1%
5000 654,73 0,8% 635,17 0,7% 3% 592,52 0,1% 593,50 0,1% 0% 594,97 0,2% 589,47 0,2% 1%
10000 771,81 0,8% 767,48 0,7% 1% 704,34 0,2% 705,44 0,1% 0% 696,05 0,2% 691,57 0,2% 1%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Adre
nais
Cére
bro
Mam
as
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,003 6,7% 0,002 5,4% 19% 0,002 16,0% 0,003 11,7% -12% 0,001 18,9% -100%
20 0,011 3,0% 0,009 2,5% 20% 0,010 10,1% 0,009 6,7% 10% 0,0079 10,9% 0,0064 10,4% 23%
30 0,03 2,4% 0,02 1,9% 15% 0,03 6,8% 0,02 4,6% 15% 0,0178 8,4% 0,0176 6,9% 1%
50 26,04 0,5% 0,14 2,3% 18608% 0,14 9,3% 0,13 6,5% 12% 0,09 11,3% -100%
100 295,11 0,2% 290,05 0,2% 2% 126,79 1,0% 127,60 0,8% -1% 1,20 8,4% 1,08 6,6% 11%
150 780,71 0,1% 934,87 0,1% -16% 789,86 0,4% 748,40 0,3% 6% 22,39 3,1% 367,70 0,6% -94%
200 1053,51 0,1% 984,84 0,1% 7% 1033,51 0,2% 1041,68 0,2% -1% 1479,00 0,4% 1374,21 0,3% 8%
500 585,86 0,1% 588,40 0,1% -0,4% 567,57 0,3% 569,04 0,2% 0% 585,21 0,4% 598,10 0,3% -2%
1000 560,50 0,1% 561,27 0,1% -0,1% 546,01 0,4% 545,53 0,3% 0% 560,67 0,6% 576,09 0,4% -3%
2000 562,02 0,2% 563,05 0,1% -0,2% 550,36 0,5% 551,01 0,3% 0% 559,96 0,7% 583,05 0,6% -4%
5000 639,97 0,2% 643,11 0,1% -0,5% 626,09 0,5% 626,41 0,4% 0% 654,70 0,8% 658,15 0,7% -1%
10000 769,90 0,2% 770,06 0,2% 0,0% 755,16 0,6% 755,69 0,4% 0% 788,82 0,8% 795,11 0,7% -1%
Simulador sentado Simulador vertical
Vesíc
ula
bilia
r
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Cólo
n
Esôf
ago
99
Tabela A.17: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o coração, os rins, o fígado, os pulmões, a região extratorácica e a mucosa oral do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria LLAT.
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,003 8,9% 0,002 6,8% 6% 0,0024 9,6% 0,0022 7,7% 8% 0,00131 8,2% 0,00133 6,3% -2%
20 0,010 4,3% 0,011 3,3% -2% 0,013 4,5% 0,010 3,6% 25% 0,0064 3,9% 0,0059 3,0% 8%
30 0,029 3,0% 0,027 2,6% 5% 0,031 3,4% 0,027 2,9% 18% 0,016 2,9% 0,014 2,2% 14%
50 0,15 3,1% 0,16 2,7% -6% 1,00 2,2% 0,95 1,7% 5% 0,091 2,4% 0,086 1,8% 5%
100 321,75 0,2% 391,81 0,1% -18% 998,70 0,2% 446,66 0,2% 124% 2,30 0,8% 6,20 0,5% -63%
150 1242,44 0,1% 1321,08 0,1% -6% 755,69 0,2% 830,34 0,1% -9% 354,94 0,2% 392,12 0,1% -9%
200 999,31 0,1% 980,72 0,1% 2% 985,06 0,2% 1089,81 0,1% -10% 946,71 0,1% 973,84 0,1% -3%
500 580,77 0,1% 583,47 0,1% -0,5% 586,04 0,2% 578,29 0,1% 1% 586,78 0,1% 588,61 0,1% -0,3%
1000 552,68 0,2% 553,69 0,1% -0,2% 559,08 0,2% 552,82 0,2% 1% 565,63 0,1% 568,16 0,1% -0,4%
2000 555,89 0,2% 555,85 0,2% 0,0% 557,88 0,2% 556,03 0,2% 0,3% 570,30 0,1% 570,93 0,1% -0,1%
5000 630,22 0,2% 629,19 0,2% 0,2% 630,85 0,2% 639,10 0,2% -1% 658,76 0,1% 659,46 0,1% -0,1%
10000 754,52 0,3% 750,92 0,2% 0,5% 751,75 0,3% 762,02 0,2% -1% 792,24 0,1% 793,16 0,1% -0,1%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Cora
ção
Rins
Fíga
do
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0024 4,8% 0,0023 3,7% 6% 0,09 17,2% 0,07 15,2% 20% 0,0037 14,5% 0,0039 10,7% -5%
20 0,0104 2,6% 0,0098 1,9% 6% 26,40 1,3% 26,50 1,0% -0,4% 0,018 7,0% 0,020 6,2% -13%
30 0,03 1,7% 0,02 1,5% 3% 61,36 1,1% 61,77 0,8% -1% 0,06 6,7% 0,05 5,2% 4%
50 1,44 1,1% 0,13 1,5% 993% 134,70 0,7% 133,45 0,5% 1% 37,39 0,9% 37,58 0,7% -0,5%
100 228,05 0,1% 230,32 0,1% -1% 1868,72 0,2% 1867,72 0,2% 0,1% 2088,07 0,2% 2084,69 0,2% 0,2%
150 760,41 0,1% 776,36 0,1% -2% 1085,46 0,2% 1084,08 0,2% 0,1% 1075,13 0,2% 1071,86 0,2% 0,3%
200 1103,33 0,1% 1091,62 0,1% 1% 862,00 0,2% 862,45 0,2% -0,1% 858,84 0,2% 857,97 0,2% 0,1%
500 567,12 0,1% 566,31 0,1% 0,1% 567,89 0,3% 568,01 0,2% 0,0% 565,48 0,3% 564,79 0,2% 0,1%
1000 533,41 0,1% 532,98 0,1% 0,1% 533,32 0,4% 536,10 0,3% -1% 534,42 0,4% 531,21 0,3% 1%
2000 543,28 0,1% 542,35 0,1% 0,2% 528,51 0,5% 531,20 0,4% -1% 531,62 0,4% 530,04 0,3% 0,3%
5000 630,34 0,1% 629,31 0,1% 0,2% 592,80 0,6% 602,41 0,5% -2% 592,63 0,5% 593,70 0,4% -0,2%
10000 756,95 0,1% 755,83 0,1% 0,1% 704,39 0,6% 709,14 0,5% -1% 703,26 0,6% 705,01 0,5% -0,2%
Simulador sentado Simulador vertical
Muc
osa
oral
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Pulm
ões
Regi
ão e
xtra
torá
cica
100
Tabela A.18: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os ovários, o pâncreas, as glândulas salivares, o intestino delgado, a pele e o baço do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria LLAT.
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5 0,01 17,4% -100%
10 0,0026 12,8% 0,0029 9,5% -10% 0,06 13,8% 0,08 9,5% -22%
20 0,011 14,8% 0,007 13,3% 57% 0,014 6,0% 0,012 4,7% 19% 92,05 0,5% 92,50 0,3% -0,5%
30 0,021 10,3% 0,017 9,0% 18% 0,031 4,6% 0,027 4,0% 14% 416,79 0,3% 420,32 0,2% -1%
50 0,13 9,3% 0,11 12,4% 17% 0,17 5,0% 0,13 4,0% 29% 985,31 0,3% 1019,31 0,2% -3%
100 1,60 8,8% 1,18 7,3% 35% 320,46 0,4% 1,50 2,2% 21257% 1198,53 0,3% 1219,98 0,2% -2%
150 874,88 0,7% 31,75 2,3% 2656% 1213,85 0,3% 763,55 0,2% 59% 1144,86 0,2% 1144,78 0,2% 0,0%
200 1124,72 0,6% 1486,56 0,5% -24% 1020,02 0,3% 1231,93 0,2% -17% 868,21 0,2% 869,08 0,2% -0,1%
500 605,98 0,6% 572,69 0,5% 6% 586,94 0,3% 564,94 0,2% 4% 563,89 0,3% 564,55 0,2% -0,1%
1000 576,44 0,7% 549,53 0,6% 5% 561,75 0,3% 541,72 0,2% 4% 523,79 0,3% 524,90 0,3% -0,2%
2000 577,38 0,9% 558,31 0,7% 3% 565,09 0,3% 549,27 0,3% 3% 520,69 0,4% 520,70 0,3% 0,0%
5000 653,94 0,9% 646,54 0,7% 1% 639,83 0,4% 629,98 0,3% 2% 588,81 0,4% 588,90 0,3% 0,0%
10000 776,33 1,0% 786,18 0,8% -1% 763,67 0,4% 762,87 0,3% 0,1% 690,35 0,5% 692,39 0,4% -0,3%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Ová
rios
Pânc
reas
Glân
dula
s sal
ivar
es
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 230,33 0,0% 199,55 0,0% 15%
5 574,86 0,0% 498,07 0,0% 15%
10 0,0026 6,1% 0,0020 4,9% 31% 1146,32 0,0% 993,27 0,0% 15% 0,005 10,0% 0,004 8,1% 11%
20 0,011 3,3% 0,009 2,4% 17% 1474,18 0,0% 1316,62 0,0% 12% 0,024 4,5% 0,017 4,1% 42%
30 0,03 2,4% 0,02 1,8% 16% 1139,44 0,0% 1063,94 0,0% 7% 0,05 3,3% 0,04 2,9% 32%
50 0,14 2,1% 5,82 0,5% -98% 865,01 0,0% 840,24 0,0% 3% 29,94 0,6% 0,18 3,0% 16196%
100 221,98 0,2% 221,79 0,1% 0% 894,04 0,0% 865,43 0,0% 3% 1006,47 0,2% 165,82 0,3% 507%
150 994,95 0,1% 733,17 0,1% 36% 885,19 0,0% 843,42 0,0% 5% 1192,07 0,1% 1395,43 0,1% -15%
200 1066,95 0,1% 1084,88 0,1% -2% 803,42 0,0% 769,64 0,0% 4% 885,11 0,2% 916,16 0,1% -3%
500 598,97 0,1% 586,49 0,1% 2% 526,50 0,0% 523,07 0,0% 1% 559,78 0,2% 553,63 0,2% 1%
1000 574,91 0,1% 562,02 0,1% 2% 484,85 0,0% 481,49 0,0% 1% 525,01 0,3% 521,83 0,2% 1%
2000 575,92 0,1% 565,67 0,1% 2% 478,94 0,1% 475,75 0,0% 1% 527,62 0,3% 525,21 0,2% 0,5%
5000 651,59 0,2% 645,85 0,1% 1% 559,36 0,1% 558,88 0,0% 0,1% 600,63 0,3% 605,77 0,3% -1%
10000 779,74 0,2% 777,18 0,1% 0,3% 650,19 0,1% 649,20 0,0% 0,2% 715,23 0,4% 721,91 0,3% -1%
Simulador sentado Simulador vertical
Baço
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Inte
stin
o de
lgad
o
Pele
101
Tabela A.19: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o estômago, o timo, a tireoide, as amígdalas, a bexiga urinária e o útero do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria LLAT.
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,003 8,5% 0,004 6,4% -15% 0,002 18,9% -100% 0,004 15,3% -100%
20 0,016 4,3% 0,017 3,2% -4% 0,009 13,9% 0,010 10,5% -14% 0,016 10,3% 0,015 7,8% 10%
30 0,042 3,3% 0,041 2,3% 2% 0,028 12,7% 0,029 6,8% -2% 0,040 7,6% 0,039 5,4% 1%
50 0,20 3,1% 0,22 2,6% -9% 0,15 14,9% 0,14 8,8% 4% 186,63 0,9% 185,55 0,7% 1%
100 777,57 0,2% 1193,96 0,1% -35% 2,22 7,0% 1,92 5,4% 16% 1292,92 0,5% 1281,19 0,3% 1%
150 1278,05 0,1% 1269,12 0,1% 1% 1885,76 0,4% 1858,16 0,3% 1% 1250,32 0,4% 1244,48 0,3% 0,5%
200 947,20 0,1% 917,82 0,1% 3% 987,38 0,4% 978,37 0,3% 1% 904,24 0,4% 902,48 0,3% 0,2%
500 577,02 0,2% 583,84 0,1% -1% 571,81 0,5% 564,46 0,3% 1% 576,37 0,5% 578,58 0,3% -0,4%
1000 546,77 0,2% 552,97 0,2% -1% 538,40 0,6% 535,03 0,4% 1% 547,15 0,6% 546,21 0,4% 0,2%
2000 550,20 0,3% 553,10 0,2% -1% 549,22 0,7% 539,61 0,5% 2% 548,69 0,7% 542,55 0,5% 1%
5000 623,32 0,3% 623,55 0,2% 0,0% 618,78 0,8% 615,77 0,6% 0,5% 614,27 0,8% 617,02 0,6% -0,4%
10000 745,76 0,3% 739,76 0,2% 1% 741,03 0,9% 732,49 0,6% 1% 732,11 1,1% 732,20 0,8% 0,0%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Estô
mag
o
Tim
o
Tire
oide
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0023 13,6% 0,0016 12,5% 45% 0,0017 19,9% 0,0015 15,6% 10%
20 0,017 16,5% 0,020 14,0% -16% 0,010 6,6% 0,008 5,7% 20% 0,009 8,1% 0,007 7,3% 34%
30 0,05 12,2% 0,04 9,5% 31% 0,021 5,4% 0,018 4,6% 16% 0,020 7,0% 0,018 5,6% 14%
50 0,35 17,5% 0,41 17,5% -13% 0,12 7,3% 0,10 5,9% 26% 0,13 7,0% 0,10 5,0% 24%
100 2273,53 0,8% 2338,20 0,6% -3% 1,56 4,1% 1,30 3,5% 20% 1,57 3,6% 1,32 3,0% 18%
150 1116,86 0,8% 1117,43 0,6% -0,1% 877,48 0,3% 525,73 0,3% 67% 718,42 0,3% 106,99 0,6% 571%
200 870,09 0,8% 867,44 0,6% 0,3% 1086,49 0,2% 1270,38 0,2% -14% 1114,22 0,3% 1357,86 0,2% -18%
500 576,17 1,0% 568,59 0,7% 1% 593,96 0,2% 580,12 0,2% 2% 598,22 0,3% 582,76 0,2% 3%
1000 552,83 1,3% 538,19 0,9% 3% 574,31 0,3% 555,14 0,2% 3% 577,37 0,3% 561,03 0,3% 3%
2000 543,20 1,5% 531,12 1,1% 2% 574,28 0,4% 560,78 0,3% 2% 573,30 0,4% 565,03 0,3% 1%
5000 591,37 1,6% 584,55 1,2% 1% 650,68 0,4% 646,63 0,3% 1% 648,18 0,4% 644,20 0,3% 1%
10000 710,82 1,7% 701,06 1,7% 1% 785,88 0,5% 779,20 0,4% 1% 781,91 0,5% 776,44 0,3% 1%
Simulador sentado Simulador vertical
Amig
dala
s
Bexi
ga u
rinár
ia
Úte
ro
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
102
Tabela A.20: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os músculos, a superfície óssea e a medula vermelha do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria LLAT.
LLAT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 0,0007 3,4% 0,0006 2,6% 9%
5 0,011 1,2% 0,010 0,9% 8%
10 0,08 0,6% 0,07 0,5% 8% 0,005 6,1% 0,007 3,9% -22% 0,004 4,3% 0,005 3,0% -14%
20 30,57 0,0% 30,30 0,0% 1% 6,08 0,3% 6,66 0,2% -9% 1,17 0,4% 1,14 0,3% 3%
30 87,42 0,0% 85,02 0,0% 3% 41,10 0,2% 45,28 0,1% -9% 12,13 0,2% 12,15 0,1% -0,2%
50 260,02 0,0% 244,92 0,0% 6% 259,85 0,1% 272,61 0,1% -5% 101,72 0,1% 97,33 0,1% 5%
100 702,61 0,0% 648,19 0,0% 8% 770,25 0,1% 710,24 0,0% 8% 450,28 0,1% 375,42 0,1% 20%
150 894,91 0,0% 872,18 0,0% 3% 990,69 0,0% 900,71 0,0% 10% 988,75 0,0% 778,57 0,0% 27%
200 934,13 0,0% 908,56 0,0% 3% 914,96 0,0% 871,38 0,0% 5% 1010,20 0,0% 970,45 0,0% 4%
500 560,23 0,0% 556,62 0,0% 1% 551,77 0,0% 549,22 0,0% 0,5% 573,04 0,0% 569,26 0,0% 1%
1000 528,47 0,0% 524,98 0,0% 1% 523,09 0,1% 520,91 0,0% 0,4% 547,61 0,1% 545,43 0,0% 0,4%
2000 530,43 0,0% 527,78 0,0% 1% 520,51 0,1% 519,74 0,0% 0,1% 545,79 0,1% 545,45 0,1% 0,1%
5000 610,95 0,0% 610,96 0,0% 0,0% 589,33 0,1% 590,51 0,1% -0,2% 615,09 0,1% 617,98 0,1% -0,5%
10000 727,31 0,0% 727,78 0,0% -0,1% 707,19 0,1% 709,60 0,1% -0,3% 739,78 0,1% 745,57 0,1% -1%
Simulador sentado Simulador vertical
Mú
scu
lo
Sup
erfí
cie
óss
ea
Med
ula
Ver
mel
ha
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
103
Tabela A.21: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para adrenais, cérebro, mamas, cólon, esôfago e vesícula biliar do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ROT.
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0042 10,2% 0,0034 10,4% 25% 0,007 18,3% 0,005 12,8% 37%
20 0,02 18,0% -100% 0,016 5,2% 0,015 5,0% 7% 0,85 3,0% 0,88 2,7% -3%
30 0,05 14,5% 0,03 12,6% 48% 0,05 3,5% 0,04 3,6% 9% 134,21 0,3% 136,04 0,3% -1%
50 0,19 9,2% 0,17 10,5% 9% 89,08 0,3% 82,56 0,3% 8% 854,33 0,2% 874,79 0,2% -2%
100 767,31 1,2% 724,82 1,2% 6% 1243,05 0,2% 1153,87 0,2% 8% 917,64 0,3% 965,46 0,2% -5%
150 1087,97 0,8% 947,16 0,8% 15% 1360,83 0,2% 1273,63 0,2% 7% 813,72 0,2% 837,40 0,2% -3%
200 1149,37 0,7% 1056,16 0,7% 9% 965,56 0,2% 902,03 0,2% 7% 992,34 0,2% 1018,84 0,2% -3%
500 656,78 0,8% 599,42 0,8% 10% 603,26 0,2% 563,58 0,2% 7% 576,24 0,2% 590,65 0,2% -2%
1000 620,61 1,1% 575,92 1,1% 8% 564,54 0,2% 526,04 0,2% 7% 537,62 0,3% 549,74 0,3% -2%
2000 631,34 1,4% 572,78 1,3% 10% 566,97 0,3% 526,75 0,3% 8% 533,11 0,3% 541,26 0,3% -2%
5000 631,34 1,4% 641,66 1,4% -2% 566,97 0,3% 596,60 0,3% -5% 533,11 0,3% 632,71 0,3% -16%
10000 833,63 1,5% 764,01 1,4% 9% 758,24 0,3% 708,16 0,3% 7% 721,13 0,4% 739,31 0,4% -2%
Adr
enai
s
Cére
bro
Mam
as
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0039 9,8% 0,0035 9,9% 11%
20 0,015 5,0% 0,016 4,7% -5% 0,014 12,5% 0,016 11,8% -12% 0,017 17,2% 0,013 15,7% 31%
30 0,039 5,1% 0,040 3,9% -3% 0,0392 10,3% 0,0389 10,0% 1% 0,031 11,4% 0,036 12,4% -14%
50 3,49 2,6% 2,47 2,7% 41% 0,193 10,4% 0,182 8,3% 6% 0,14 8,0% 0,18 12,9% -21%
100 540,54 0,3% 614,83 0,3% -12% 266,98 1,1% 251,61 1,1% 6% 2,25 11,6% 2,20 10,9% 3%
150 1102,64 0,2% 1085,14 0,2% 2% 1448,81 0,4% 1333,10 0,4% 9% 1463,30 0,7% 1370,94 0,6% 7%
200 1074,10 0,2% 1022,12 0,2% 5% 1066,11 0,4% 981,65 0,4% 9% 1091,69 0,6% 1043,24 0,6% 5%
500 630,66 0,2% 601,17 0,2% 5% 638,52 0,5% 591,31 0,5% 8% 645,21 0,8% 602,12 0,7% 7%
1000 601,82 0,3% 573,86 0,2% 5% 604,25 0,7% 553,51 0,6% 9% 612,36 1,0% 575,71 1,1% 6%
2000 599,55 0,3% 574,67 0,3% 4% 611,13 0,8% 565,42 0,8% 8% 614,99 1,4% 570,88 1,3% 8%
5000 599,55 0,3% 647,33 0,3% -7% 611,13 0,8% 633,08 0,9% -3% 614,99 1,4% 647,57 1,5% -5%
10000 809,95 0,4% 778,13 0,4% 4% 810,83 0,9% 775,99 1,6% 4% 813,63 1,5% 771,58 1,5% 5%
Cólo
n
Esôf
ago
Vesíc
ula
bilia
r
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
104
Tabela A.22: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o coração, os rins, o fígado, os pulmões, a região extratorácica e a mucosa oral do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ROT.
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0038 15,1% 0,0036 14,8% 6% 0,0047 14,4% 0,0041 14,0% 13% 0,0037 9,9% 0,0030 10,0% 22%
20 0,015 6,7% 0,017 6,1% -7% 0,019 6,9% 0,018 6,4% 6% 0,015 4,9% 0,016 4,4% -6%
30 0,036 5,7% 0,036 4,6% 0% 0,049 5,8% 0,046 5,5% 7% 0,040 3,7% 0,037 3,2% 8%
50 0,18 5,4% 0,19 6,4% -4% 129,50 0,6% 125,15 0,6% 3% 2,50 1,5% 1,28 1,8% 95%
100 399,75 0,4% 391,44 0,4% 2% 964,76 0,3% 779,38 0,3% 24% 518,48 0,2% 493,61 0,2% 5%
150 1324,11 0,2% 1269,86 0,2% 4% 975,45 0,3% 950,81 0,3% 3% 1124,59 0,2% 1076,24 0,2% 4%
200 1048,80 0,2% 1003,09 0,2% 5% 1083,90 0,2% 1014,65 0,2% 7% 1078,55 0,2% 1023,22 0,2% 5%
500 618,27 0,3% 590,76 0,3% 5% 653,72 0,3% 597,55 0,3% 9% 631,63 0,2% 600,33 0,2% 5%
1000 591,55 0,3% 563,76 0,3% 5% 621,43 0,3% 568,73 0,3% 9% 604,93 0,2% 572,56 0,2% 6%
2000 594,01 0,4% 566,19 0,4% 5% 622,00 0,4% 569,11 0,4% 9% 605,17 0,3% 574,58 0,2% 5%
5000 594,01 0,4% 636,73 0,4% -7% 622,00 0,4% 647,98 0,4% -4% 605,17 0,3% 646,38 0,2% -6%
10000 794,23 0,5% 763,13 0,5% 4% 841,52 0,5% 767,99 0,5% 10% 816,53 0,3% 774,72 0,3% 5%
Cora
ção
Rins
Fíga
do
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5 0,28 15,7% 0,34 13,8% -18%
10 0,0035 7,7% 0,0033 7,4% 5% 1,81 9,1% 1,90 8,4% -5%
20 0,017 3,6% 0,017 3,4% 0% 20,97 3,1% 21,53 2,9% -3% 0,023 12,1% 0,020 12,5% 11%
30 0,041 2,7% 0,040 2,8% 4% 54,81 2,2% 54,79 2,1% 0% 0,19 21,1% 0,16 18,4% 23%
50 5,07 1,4% 4,05 1,4% 25% 390,53 1,0% 388,54 0,9% 1% 12,87 3,2% 11,84 3,1% 9%
100 981,45 0,2% 960,47 0,2% 2% 1440,99 0,5% 1389,09 0,5% 4% 1895,69 0,5% 1800,30 0,4% 5%
150 1209,63 0,1% 1141,54 0,1% 6% 1201,25 0,5% 1146,66 0,4% 5% 1208,32 0,4% 1147,70 0,4% 5%
200 1046,21 0,1% 978,39 0,1% 7% 916,40 0,5% 875,62 0,4% 5% 929,46 0,5% 879,42 0,4% 6%
500 625,07 0,1% 586,95 0,1% 6% 590,41 0,6% 567,83 0,6% 4% 605,21 0,6% 573,32 0,5% 6%
1000 588,03 0,2% 550,76 0,2% 7% 557,93 0,8% 532,11 0,8% 5% 571,07 0,7% 532,21 0,7% 7%
2000 595,00 0,2% 557,87 0,2% 7% 561,72 1,0% 542,52 1,1% 4% 560,84 0,8% 536,87 0,8% 4%
5000 595,00 0,2% 636,74 0,2% -7% 561,72 1,0% 618,24 1,1% -9% 560,84 0,8% 598,96 0,9% -6%
10000 810,24 0,3% 760,58 0,2% 7% 738,75 1,1% 718,76 1,1% 3% 747,89 0,9% 704,93 0,9% 6%
Pulm
ões
Regi
ão e
xtra
torá
cica
Muc
osa
oral
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
105
Tabela A.23: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os ovários, o pâncreas, as glândulas salivares, o intestino delgado, a pele e o baço do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ROT.
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5 0,11 15,8% -100%
10 0,49 11,0% 0,62 9,2% -21%
20 0,016 9,7% 0,018 10,2% -10% 35,43 1,4% 32,15 1,4% 10%
30 0,029 15,9% 0,031 15,7% -6% 0,035 7,9% 0,035 8,8% 0% 218,77 0,8% 202,53 0,8% 8%
50 0,15 16,5% 0,22 27,4% -33% 0,197 6,7% 0,203 8,9% -3% 676,89 0,6% 645,25 0,6% 5%
100 2,52 15,1% 1,95 12,5% 29% 268,07 0,8% 235,01 0,8% 14% 1262,88 0,4% 1223,25 0,4% 3%
150 1265,66 1,0% 1234,00 0,9% 3% 1382,71 0,4% 1293,81 0,3% 7% 1237,77 0,4% 1186,21 0,4% 4%
200 1145,19 0,8% 1057,83 0,8% 8% 1089,13 0,4% 1030,79 0,4% 6% 928,88 0,4% 887,33 0,4% 5%
500 644,51 1,0% 601,31 1,0% 7% 647,75 0,4% 604,01 0,4% 7% 598,36 0,5% 570,44 0,4% 5%
1000 607,33 1,3% 572,15 1,3% 6% 620,58 0,5% 575,57 0,5% 8% 558,64 0,6% 532,39 0,6% 5%
2000 611,32 1,6% 581,03 1,4% 5% 621,48 0,6% 585,45 0,6% 6% 556,74 0,7% 527,38 0,7% 6%
5000 611,32 1,6% 655,04 1,6% -7% 621,48 0,6% 653,58 0,6% -5% 556,74 0,7% 600,22 0,8% -7%
10000 835,54 1,7% 790,57 1,6% 6% 834,09 0,7% 778,21 0,7% 7% 734,11 0,9% 699,69 0,9% 5%
Ová
rios
Pânc
reas
Glâ
ndul
as s
aliv
ares
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 304,52 0,0% 311,49 0,0% -2%
5 752,85 0,0% 769,44 0,0% -2%
10 0,0034 9,8% 0,0035 9,5% -1% 1458,91 0,0% 1487,11 0,0% -2%
20 0,013 4,6% 0,015 4,5% -11% 2093,17 0,0% 2121,46 0,0% -1% 0,018 11,0% 0,015 9,7% 20%
30 0,035 3,4% 0,036 3,3% -3% 1602,71 0,0% 1634,51 0,0% -2% 0,044 7,4% 0,040 6,6% 11%
50 1,20 2,8% 2,73 1,9% -56% 1152,24 0,0% 1198,49 0,0% -4% 34,20 1,3% 23,62 1,4% 45%
100 332,92 0,3% 384,79 0,2% -13% 1002,05 0,1% 1061,98 0,0% -6% 800,72 0,5% 746,46 0,5% 7%
150 1288,93 0,2% 1240,62 0,1% 4% 953,39 0,0% 995,85 0,0% -4% 1061,01 0,4% 1007,39 0,4% 5%
200 1070,86 0,2% 1017,69 0,1% 5% 926,51 0,0% 919,56 0,0% 1% 1105,23 0,3% 1030,27 0,3% 7%
500 635,74 0,2% 602,80 0,2% 5% 578,48 0,1% 568,11 0,0% 2% 645,40 0,4% 605,36 0,4% 7%
1000 606,10 0,2% 573,02 0,2% 6% 532,17 0,1% 521,88 0,1% 2% 614,20 0,5% 578,39 0,5% 6%
2000 606,25 0,3% 574,27 0,2% 6% 524,08 0,1% 512,52 0,1% 2% 610,72 0,6% 577,51 0,6% 6%
5000 606,25 0,3% 645,81 0,3% -6% 524,08 0,1% 595,92 0,1% -12% 610,72 0,6% 649,57 0,6% -6%
10000 816,45 0,3% 773,66 0,3% 6% 708,80 0,1% 688,34 0,1% 3% 831,07 0,6% 778,73 0,7% 7%
Inte
stin
o de
lgad
o
Pele
Baço
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
106
Tabela A.24: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o estômago, o timo, a tireoide, as amígdalas, a bexiga urinária e o útero do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ROT.
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0042 14,6% 0,0034 16,4% 24%
20 0,018 7,7% 0,017 7,2% 7% 0,01 18,0% 0,02 18,0% -15% 0,02 16,8% 0,03 13,8% -22%
30 0,039 5,7% 0,038 6,4% 2% 0,03 13,3% 0,04 12,8% -13% 2,05 12,0% 1,90 11,4% 8%
50 0,21 8,1% 0,19 6,1% 11% 0,17 7,5% -100% 486,58 1,2% 474,24 1,2% 3%
100 670,09 0,4% 636,18 0,4% 5% 804,59 1,0% 776,21 0,9% 4% 999,93 0,9% 977,84 0,8% 2%
150 1121,99 0,3% 1097,57 0,3% 2% 1568,42 0,7% 1474,80 0,6% 6% 1328,69 0,6% 1274,85 0,6% 4%
200 1043,74 0,3% 1006,90 0,3% 4% 1015,61 0,6% 950,24 0,6% 7% 935,85 0,6% 896,36 0,6% 4%
500 628,69 0,3% 603,47 0,3% 4% 612,87 0,8% 572,20 0,7% 7% 593,10 0,8% 573,84 0,8% 3%
1000 596,57 0,4% 575,87 0,4% 4% 574,88 1,0% 542,66 1,0% 6% 559,02 1,1% 532,62 1,0% 5%
2000 600,65 0,5% 577,87 0,5% 4% 578,11 1,2% 540,82 1,2% 7% 556,81 1,3% 533,35 1,3% 4%
5000 600,65 0,5% 648,56 0,5% -7% 578,11 1,2% 607,03 1,2% -5% 556,81 1,3% 614,08 1,4% -9%
10000 809,40 0,6% 771,41 0,5% 5% 783,33 1,4% 731,69 1,3% 7% 725,34 1,5% 719,61 1,4% 1%
Estô
mag
o
Tim
o
Tire
oide
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,004 18,9% -100%
20 0,010 15,5% 0,015 9,8% -31% 0,012 14,7% 0,018 11,5% -31%
30 0,03 9,7% 0,04 7,2% -24% 0,027 10,9% 0,038 8,1% -29%
50 0,28 14,7% 0,23 12,2% 20% 0,14 11,0% 0,19 7,0% -29% 0,16 12,9% 0,20 11,7% -16%
100 1824,71 1,5% 1743,33 1,4% 5% 76,98 1,8% 417,87 0,7% -82% 1,87 6,6% 2,03 5,6% -8%
150 1259,83 1,2% 1206,09 1,1% 4% 924,83 0,5% 1051,30 0,4% -12% 1130,66 0,5% 1386,65 0,4% -18%
200 959,21 1,3% 907,21 1,2% 6% 1108,68 0,4% 1039,73 0,3% 7% 1125,74 0,4% 1054,93 0,4% 7%
500 616,65 1,6% 588,45 1,7% 5% 622,13 0,4% 595,69 0,4% 4% 644,24 0,5% 605,43 0,5% 6%
1000 595,14 2,3% 542,60 2,1% 10% 598,76 0,6% 570,96 0,6% 5% 613,30 0,6% 575,47 0,6% 7%
2000 613,36 2,7% 559,46 3,0% 10% 602,60 0,7% 574,51 0,7% 5% 622,62 0,7% 580,82 0,7% 7%
5000 613,36 2,7% 654,28 5,9% -6% 602,60 0,7% 645,48 0,8% -7% 622,62 0,7% 650,35 0,7% -4%
10000 793,26 3,1% 794,28 5,3% -0,1% 830,28 1,0% 771,96 0,8% 8% 838,69 0,9% 780,15 0,7% 8%
Amig
dala
s
Bexi
ga u
rinár
ia
Úte
ro
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
107
Tabela A.25: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os músculos, a superfície óssea e a medula vermelha do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ROT.
ROT
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 0,017 1,4% 0,017 1,3% 0%
5 0,258 0,6% 0,261 0,5% -1%
10 1,81 0,3% 1,81 0,3% 0% 0,05 4,9% 0,06 4,1% -19% 0,019 5,5% 0,024 4,5% -22%
20 28,86 0,1% 29,70 0,1% -3% 4,10 0,7% 4,08 0,6% 1% 1,20 0,9% 1,18 0,9% 2%
30 99,13 0,1% 103,00 0,1% -4% 39,58 0,3% 40,47 0,3% -2% 14,17 0,4% 13,17 0,3% 8%
50 335,07 0,1% 371,43 0,0% -10% 288,64 0,1% 291,32 0,1% -1% 147,13 0,2% 139,61 0,2% 5%
100 882,19 0,0% 998,40 0,0% -12% 1005,27 0,1% 1121,77 0,1% -10% 700,82 0,1% 684,57 0,1% 2%
150 1034,04 0,0% 1081,70 0,0% -4% 1062,84 0,1% 1119,61 0,1% -5% 1101,14 0,1% 1085,29 0,1% 1%
200 1000,45 0,0% 964,75 0,0% 4% 960,47 0,1% 943,18 0,1% 2% 1076,46 0,1% 1003,08 0,1% 7%
500 610,84 0,1% 588,79 0,0% 4% 601,37 0,1% 581,48 0,1% 3% 634,28 0,1% 593,44 0,1% 7%
1000 575,99 0,1% 554,16 0,1% 4% 568,69 0,1% 549,88 0,1% 3% 605,34 0,1% 566,57 0,1% 7%
2000 576,57 0,1% 553,79 0,1% 4% 565,82 0,1% 545,28 0,1% 4% 602,47 0,1% 563,61 0,1% 7%
5000 576,57 0,1% 631,50 0,1% -9% 565,82 0,1% 610,00 0,1% -7% 602,47 0,1% 627,97 0,1% -4%
10000 785,79 0,1% 749,38 0,1% 5% 763,43 0,1% 728,82 0,1% 5% 809,50 0,2% 755,10 0,2% 7%
Mú
scu
lo
Sup
erfí
cie
óss
ea
Med
ula
Ver
mel
ha
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
108
Tabela A.26: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para adrenais, cérebro, mamas, cólon, esôfago e vesícula biliar do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ISO.
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0028 8,5% 0,0031 9,4% -9% 0,02 10,0% 0,03 10,3% -32%
20 0,010 15,1% 0,013 16,1% -19% 0,0142 3,9% 0,0144 4,8% -1% 2,59 1,1% 4,10 1,0% -37%
30 0,030 9,8% 0,027 10,8% 10% 0,0388 2,9% 0,0386 3,1% 0,5% 142,48 0,2% 153,96 0,2% -7%
50 0,16 17,1% 0,13 6,8% 22% 53,84 0,3% 53,77 0,3% 0,1% 740,27 0,1% 785,08 0,2% -6%
100 377,05 1,1% 377,16 1,2% 0,0% 1041,61 0,1% 1043,14 0,1% -0,1% 905,25 0,2% 960,28 0,2% -6%
150 632,93 0,7% 629,29 0,8% 1% 1171,08 0,1% 1174,82 0,2% -0,3% 763,43 0,2% 754,11 0,2% 1%
200 967,29 0,5% 1001,32 0,6% -3% 860,92 0,1% 864,83 0,2% -0,5% 871,83 0,1% 870,74 0,2% 0,1%
500 596,15 0,6% 590,29 0,6% 1% 560,40 0,1% 559,73 0,2% 0,1% 562,26 0,1% 556,47 0,2% 1%
1000 560,78 0,7% 566,14 0,8% -1% 523,60 0,2% 522,82 0,2% 0,2% 524,80 0,2% 517,95 0,2% 1%
2000 572,17 0,9% 561,95 1,0% 2% 525,83 0,2% 522,85 0,2% 1% 521,46 0,2% 513,86 0,2% 1%
5000 635,05 0,9% 645,35 1,0% -2% 602,06 0,2% 601,15 0,2% 0,2% 607,03 0,2% 600,66 0,3% 1%
10000 767,37 1,0% 776,38 1,1% -1% 715,69 0,2% 712,70 0,3% 0,4% 713,60 0,3% 705,34 0,3% 1%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Adr
enai
s
Cére
bro
Mam
as
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
10 0,002 7,2% 0,003 8,7% -12%
20 0,013 3,8% 0,012 4,0% 8% 0,013 8,4% 0,009 10,7% 45% 0,012 11,4% 0,010 16,2% 25%
30 0,029 2,7% 0,030 3,4% -3% 0,028 6,7% 0,029 6,9% -2% 0,02 8,9% 0,03 9,0% -12%
50 1,45 2,3% 0,93 3,0% 56% 0,15 8,2% 0,14 5,1% 2% 0,129 10,0% 0,131 11,9% -1%
100 330,60 0,2% 389,11 0,2% -15% 215,35 0,8% 220,78 1,0% -2% 1,51 9,5% 1,53 9,7% -1%
150 756,52 0,1% 820,85 0,2% -8% 1087,19 0,3% 1076,62 0,4% 1% 838,95 0,5% 868,55 0,6% -3%
200 939,40 0,1% 913,83 0,1% 3% 938,17 0,3% 941,79 0,3% -0,4% 989,79 0,4% 1016,45 0,5% -3%
500 589,97 0,1% 585,54 0,1% 1% 585,98 0,3% 582,73 0,4% 1% 599,23 0,5% 592,68 0,6% 1%
1000 565,37 0,2% 559,51 0,2% 1% 558,13 0,5% 553,40 0,5% 1% 569,38 0,7% 570,43 0,8% -0,2%
2000 568,89 0,2% 562,12 0,2% 1% 561,11 0,5% 557,14 0,6% 1% 571,44 0,8% 564,39 0,9% 1%
5000 653,41 0,2% 647,00 0,2% 1% 638,99 0,6% 638,99 0,8% 0,0% 666,67 1,5% 644,54 1,1% 3%
10000 784,18 0,2% 775,36 0,3% 1% 767,22 0,7% 768,89 0,8% -0,2% 799,13 1,4% 800,37 2,8% -0,2%
Simulador sentado Simulador vertical
Vesíc
ula
bilia
r
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Cólo
n
Esôf
ago
109
Tabela A.27: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o coração, os rins, o fígado, os pulmões, a região extratorácica e a mucosa oral do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ISO.
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,0026 10,2% 0,0032 11,3% -18% 0,0028 10,8% 0,0031 12,0% -8% 0,003 7,6% 0,002 8,1% 8%
20 0,0118 4,9% 0,0115 5,7% 2% 0,013 5,1% 0,012 6,1% 12% 0,012 3,4% 0,011 4,2% 7%
30 0,030 4,8% 0,028 4,2% 11% 0,034 4,2% 0,033 4,3% 1% 0,029 2,7% 0,028 3,1% 3%
50 0,14 4,0% 0,15 4,5% -2% 61,26 0,5% 61,40 0,6% 0% 1,07 1,4% 0,53 2,0% 100%
100 306,60 0,3% 306,34 0,3% 0,1% 665,13 0,2% 606,29 0,3% 10% 284,69 0,2% 289,39 0,2% -2%
150 1010,38 0,2% 1019,93 0,2% -1% 654,30 0,2% 682,21 0,2% -4% 830,39 0,1% 848,38 0,1% -2%
200 936,97 0,2% 943,89 0,2% -1% 862,81 0,2% 898,16 0,2% -4% 940,84 0,1% 959,15 0,1% -2%
500 585,97 0,2% 584,33 0,2% 0,3% 577,43 0,2% 576,36 0,2% 0,2% 586,42 0,1% 585,55 0,1% 0,1%
1000 559,32 0,2% 554,66 0,2% 1% 550,70 0,2% 549,59 0,3% 0,2% 560,47 0,1% 559,25 0,2% 0,2%
2000 562,74 0,3% 557,37 0,3% 1% 554,35 0,3% 550,64 0,3% 1% 565,62 0,2% 563,38 0,2% 0,4%
5000 643,83 0,3% 639,81 0,3% 1% 639,85 0,3% 637,07 0,3% 0,4% 647,27 0,2% 644,18 0,2% 0,5%
10000 767,71 0,3% 765,52 0,3% 0,3% 764,09 0,3% 761,07 0,3% 0,4% 777,20 0,2% 774,55 0,2% 0,3%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Cora
ção
Rins
Fíga
do
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
0,240 11,9% 0,238 14,4% 1%
10 0,0027 5,4% 0,0028 6,3% -4% 1,56 6,5% 1,44 8,0% 8% 0,0047 18,5% 0,0050 19,8% -6%
20 0,012 2,6% 0,013 3,0% -3% 15,11 2,6% 15,73 3,0% -4% 0,15 10,9% 0,16 12,9% -8%
30 0,031 2,0% 0,030 2,4% 5% 51,66 1,5% 52,70 1,8% -2% 6,39 2,8% 6,50 3,3% -2%
50 2,33 1,2% 2,02 1,5% 15% 201,62 0,8% 208,92 1,0% -3% 78,32 1,2% 78,93 1,4% -1%
100 753,70 0,1% 757,24 0,1% -0,5% 892,99 0,4% 893,74 0,5% -0,1% 1075,65 0,4% 1070,72 0,5% 0,5%
150 1020,39 0,1% 1024,27 0,1% -0,4% 961,63 0,4% 962,71 0,4% -0,1% 1015,24 0,3% 1006,72 0,4% 1%
200 901,50 0,1% 907,80 0,1% -1% 899,49 0,4% 898,70 0,4% 0,1% 891,66 0,3% 889,65 0,4% 0,2%
500 575,00 0,1% 572,55 0,1% 0,4% 556,14 0,4% 555,73 0,5% 0,1% 567,46 0,4% 563,40 0,4% 1%
1000 540,67 0,1% 537,45 0,1% 1% 521,77 0,5% 521,22 0,7% 0,1% 532,56 0,5% 531,69 0,6% 0,2%
2000 548,82 0,1% 543,99 0,2% 1% 527,65 0,7% 526,08 0,8% 0,3% 537,77 0,6% 534,68 0,7% 1%
5000 633,72 0,2% 630,18 0,2% 1% 600,31 0,7% 607,59 0,8% -1% 610,29 0,6% 617,35 0,7% -1%
10000 761,02 0,2% 754,50 0,2% 1% 717,46 0,8% 720,82 0,9% -0,5% 732,20 0,7% 725,52 0,7% 1%
Simulador sentado Simulador vertical
Muc
osa
oral
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Pulm
ões
Regi
ão e
xtra
torá
cica
110
Tabela A.28: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os ovários, o pâncreas, as glândulas salivares, o intestino delgado, a pele e o baço do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ISO.
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5 0,14 10,1% 0,12 12,5% 16%
10 0,002 17,4% -100% 0,88 5,5% 0,87 6,4% 1%
20 0,0114 15,9% 0,0108 18,3% 5% 0,011 7,9% 0,011 8,7% -2% 18,45 1,4% 18,04 1,7% 2%
30 0,025 11,5% 0,029 12,9% -13% 0,026 5,3% 0,025 6,0% 2% 128,65 0,7% 127,91 0,9% 1%
50 0,117 7,7% 0,123 14,9% -5% 0,15 7,1% 0,13 7,0% 16% 444,80 0,5% 448,37 0,6% -1%
100 1,56 10,6% 3,28 8,4% -53% 122,73 0,7% 105,18 0,9% 17% 867,27 0,3% 869,63 0,4% -0,3%
150 973,08 0,7% 933,40 0,8% 4% 808,26 0,3% 817,17 0,3% -1% 1023,29 0,3% 1020,33 0,3% 0,3%
200 1000,37 0,6% 969,49 0,6% 3% 956,92 0,3% 997,89 0,3% -4% 872,62 0,3% 872,28 0,3% 0,0%
500 592,03 0,6% 596,90 0,7% -1% 594,82 0,3% 592,30 0,3% 0,4% 558,63 0,3% 559,10 0,4% -0,1%
1000 568,38 0,8% 566,89 0,9% 0,3% 570,69 0,3% 567,38 0,4% 1% 525,50 0,4% 524,56 0,5% 0,2%
2000 570,02 1,0% 562,98 1,0% 1% 572,91 0,4% 569,79 0,4% 1% 525,06 0,5% 521,73 0,6% 1%
5000 655,83 1,4% 651,89 1,1% 1% 654,43 0,4% 655,97 0,4% -0,2% 600,69 0,5% 602,24 0,6% -0,3%
10000 785,26 1,3% 771,78 1,2% 2% 786,16 0,4% 785,20 0,5% 0,1% 711,55 0,6% 712,93 0,7% -0,2%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Ová
rios
Pânc
reas
Glâ
ndul
as s
aliv
ares
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 242,36 0,0% 238,73 0,0% 2%
5 596,70 0,0% 588,74 0,0% 1%
10 0,00280 6,9% 0,00277 7,9% 1% 1142,08 0,0% 1132,34 0,0% 1% 0,0029 16,4% 0,0038 16,3% -24%
20 0,0118 3,4% 0,0116 3,7% 2% 1739,74 0,0% 1764,54 0,0% -1% 0,0136 7,1% 0,0140 8,2% -3%
30 0,027 2,4% 0,029 2,6% -5% 1412,18 0,0% 1450,79 0,0% -3% 0,037 5,0% 0,031 7,7% 18%
50 0,50 2,5% 0,98 2,3% -49% 1031,04 0,0% 1062,93 0,0% -3% 10,72 1,4% 7,83 1,8% 37%
100 161,89 0,2% 212,50 0,2% -24% 867,17 0,0% 891,58 0,0% -3% 571,28 0,4% 535,44 0,4% 7%
150 784,39 0,1% 865,24 0,1% -9% 846,93 0,0% 858,94 0,0% -1% 803,54 0,3% 815,84 0,3% -2%
200 974,54 0,1% 938,37 0,1% 4% 813,76 0,0% 809,32 0,0% 1% 894,71 0,3% 924,55 0,3% -3%
500 592,82 0,1% 588,67 0,1% 1% 532,66 0,0% 529,43 0,0% 1% 578,97 0,3% 576,88 0,3% 0,4%
1000 568,69 0,1% 563,82 0,2% 1% 490,01 0,1% 486,00 0,1% 1% 550,37 0,3% 548,69 0,4% 0,3%
2000 573,10 0,2% 568,72 0,2% 1% 483,21 0,1% 478,92 0,1% 1% 552,97 0,4% 550,17 0,4% 1%
5000 655,88 0,2% 651,51 0,2% 1% 565,47 0,1% 561,35 0,1% 1% 640,20 0,4% 637,62 0,5% 0,4%
10000 788,49 0,2% 782,69 0,2% 1% 656,36 0,1% 650,67 0,1% 1% 770,41 0,5% 760,78 0,5% 1%
Simulador sentado Simulador vertical
Baço
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Inte
stin
o de
lgad
o
Pele
111
Tabela A.29: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para o estômago, o timo, a tireoide, as amígdalas, a bexiga urinária e o útero do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ISO.
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,00 13,2% 0,004 13,6% -35%
20 0,01 5,7% 0,01 7,2% -7% 0,01 14,6% 0,01 17,3% -15% 0,02 13,4% 0,01 15,5% 36%
30 0,03 4,1% 0,03 4,6% 5% 0,03 10,0% 0,03 11,9% 26% 1,24 9,9% 1,92 9,6% -35%
50 0,16 5,9% 0,14 4,9% 12% 0,18 16,0% 0,20 18,2% -14% 297,39 1,1% 305,90 1,2% -3%
100 331,85 0,4% 361,02 0,4% -8% 613,94 0,7% 610,67 0,8% 1% 730,90 0,7% 742,25 0,8% -2%
150 845,56 0,2% 851,98 0,3% -1% 1119,43 0,5% 1111,09 0,6% 1% 933,03 0,5% 937,67 0,6% 0%
200 933,86 0,2% 954,48 0,2% -2% 901,65 0,5% 905,16 0,5% 0% 945,02 0,5% 948,96 0,5% 0%
500 590,42 0,2% 586,53 0,2% 1% 586,16 0,5% 570,88 0,6% 3% 564,84 0,5% 564,17 0,6% 0%
1000 564,88 0,3% 561,41 0,3% 1% 546,51 0,7% 547,75 0,8% 0% 530,48 0,7% 530,65 0,8% 0%
2000 569,03 0,3% 563,81 0,4% 1% 549,11 0,8% 545,02 0,9% 1% 533,34 0,9% 537,55 1,1% -1%
5000 650,21 0,3% 643,97 0,4% 1% 618,73 0,9% 628,08 1,0% -1% 630,56 1,0% 618,47 1,2% 2%
10000 784,01 0,4% 771,00 0,4% 2% 743,73 0,9% 752,52 1,6% -1% 741,29 1,0% 718,49 1,2% 3%
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
Estô
mag
o
Tim
o
Tire
oide
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2
5
10 0,00 14,6% 0,00 17,3% 4%
20 0,01 7,4% 0,01 8,1% -12% 0,012 8,3% 0,010 10,0% 19%
30 0,03 19,4% 0,04 18,3% -29% 0,03 5,7% 0,03 6,1% -14% 0,026 7,8% 0,023 8,4% 13%
50 0,00 0,0% 0,17 14,1% -100% 0,14 6,8% 0,18 11,2% -18% 0,12 6,8% 0,16 8,5% -23%
100 953,89 1,4% 952,68 1,6% 0% 151,20 0,8% 359,26 0,6% -58% 66,08 1,3% 22,77 2,2% 190%
150 1154,38 0,9% 1125,08 1,1% 3% 801,59 0,3% 736,15 0,4% 9% 900,68 0,4% 939,32 0,4% -4%
200 883,53 0,9% 858,05 1,0% 3% 994,48 0,2% 978,61 0,3% 2% 985,58 0,3% 999,69 0,3% -1%
500 580,40 1,1% 564,53 1,3% 3% 589,89 0,3% 584,67 0,3% 1% 594,31 0,3% 599,05 0,3% -1%
1000 545,62 1,6% 523,19 1,5% 4% 568,29 0,4% 563,24 0,4% 1% 570,59 0,4% 569,73 0,4% 0,2%
2000 538,75 1,7% 542,46 2,3% -1% 573,33 0,5% 565,46 0,5% 1% 573,78 0,4% 576,84 0,5% -1%
5000 608,55 2,0% 601,19 2,3% 1% 651,11 0,5% 651,13 0,6% 0% 654,16 0,5% 662,13 0,6% -1%
10000 739,18 2,1% 697,87 2,3% 6% 782,56 0,6% 770,21 0,6% 2% 788,50 0,6% 790,61 0,6% -0,3%
Simulador sentado Simulador vertical
Amig
dala
s
Bexi
ga u
rinár
ia
Úte
ro
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
112
Tabela A.30: Coeficientes de conversão de dose (DT/) para os músculos, a superfície óssea e a medula vermelha do simulador UFHADF nas posturas vertical e sentada irradiados na geometria ISO.
ISO
Energia
(MeV)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
DT/Φ
(pGv.cm²)
erro
relativo
Diferença
Relativa
(RD)
1
2 1,11 0,1% 0,82 0,18% 36% 0,012 2,9% 0,013 3,0% -12% 0,0005 9,3% 0,0010 8,0% -43%
5 3,08 0,1% 2,31 0,16% 33% 0,050 2,3% 0,047 2,6% 6% 0,008 4,4% 0,009 4,5% -18%
10 7,89 0,1% 6,19 0,14% 28% 0,23 1,6% 0,19 1,9% 20% 0,05 2,3% 0,06 2,6% -10%
20 34,69 0,1% 30,16 0,08% 15% 3,62 0,5% 3,34 0,6% 8% 1,12 0,7% 1,12 0,8% -1%
30 97,05 0,1% 89,85 0,05% 8% 41,59 0,2% 39,93 0,2% 4% 15,17 0,2% 14,98 0,3% 1%
50 281,82 0,0% 275,35 0,04% 2% 253,65 0,1% 241,41 0,1% 5% 120,02 0,1% 116,40 0,1% 3%
100 742,65 0,0% 777,73 0,03% -5% 854,53 0,1% 871,03 0,1% -2% 509,15 0,1% 492,02 0,1% 3%
150 893,11 0,0% 912,95 0,03% -2% 947,77 0,1% 971,82 0,1% -2% 865,80 0,1% 877,14 0,1% -1%
200 879,06 0,0% 879,06 0,03% 0,0% 865,81 0,0% 874,61 0,1% -1% 906,98 0,1% 915,52 0,1% -1%
500 565,71 0,0% 563,29 0,03% 0,4% 560,11 0,1% 560,10 0,1% 0,0% 574,27 0,1% 575,97 0,1% -0,3%
1000 533,60 0,0% 530,41 0,04% 1% 528,66 0,1% 528,11 0,1% 0,1% 547,43 0,1% 548,29 0,1% -0,2%
2000 535,28 0,0% 531,62 0,04% 1% 526,68 0,1% 526,12 0,1% 0,1% 547,45 0,1% 548,47 0,1% -0,2%
5000 618,10 0,0% 614,58 0,04% 1% 597,62 0,1% 596,48 0,1% 0,2% 620,54 0,1% 622,42 0,1% -0,3%
10000 735,18 0,1% 730,95 0,05% 1% 715,18 0,1% 714,34 0,1% 0,1% 746,00 0,1% 749,55 0,1% -0,5%
Simulador sentado Simulador vertical
Mú
scu
lo
Sup
erfí
cie
óss
ea
Med
ula
Ver
mel
ha
Simulador sentado Simulador vertical Simulador sentado Simulador vertical
113
Anexo B
Exemplo do arquivo de entrada do MCNPX do simulador UFHADF na postura sentada na
geometria de incidência AP com energia de 100 MeV.
INPUT FILE TO MCNP simulador UFHADF na postura sentada na geometria AP e 100 MeV
c complex lattice
888 0 -401 302 -403 304 -405 306 fill=999
889 0 -301 302 -303 304 -305 306 lat=1 u=999
fill=0:163 0:236 0:432
255 81386r 43 1r 255 72r 43 1r 255 424r 43 1r 255 52r 43
1r 255 104r 43 3r 255 52r 43 3r 255 101r 43 4r 255 52r 43
4r 255 100r 43 4r 255 52r 43 4r 255 99r 43 4r 255 54r 43
4r 255 98r 43 3r 255 56r 43 3r 255 99r 43 1r 255 58r 43
1r 255 34884r 43 1r 255 26r 43 1r 255 133r 43 255 26r 43
255 2077r 43 3r 255 70r 43 3r 255 84r 43 64 1r 43 255 70r 43
64 1r 43 255 84r 43 3r 255 6r 43 5r 255 44r 43 5r 255 6r 43
3r 255 94r 43 64 5r 43 255 42r 43 64 5r 43 255 103r 43 64
6r 43 255 42r 43 64 6r 43 255 101r 43 64 7r 43 255 42r 43
64 7r 43 255 99r 43 64 7r 43 255 44r 43 64 7r 43 255 97r 43
64 8r 43 255 44r 43 64 8r 43 255 95r 43 64 8r 43 255 46r 43
64 8r 43 255 94r 43 64 7r 43 255 48r 43 64 7r 43 255 94r 43
64 6r 43 255 50r 43 64 6r 43 255 94r 43 64 5r 43 255 52r 43
......
151r 43 64 8r 43 255 153r 43 1r 64 4r 43 1r 255 156r 43
4r 255 36404r 43 255 161r 43 2r 255 158r 43 6r 255 155r 43
8r 255 154r 43 8r 255 155r 43 6r 255 156r 43 6r 255 156r 43
6r 255 157r 43 4r 255 158r 43 4r 255 85359r
255 0 -301 302 -303 304 -305 306 u=255 $ vácuo
1 like 255 but mat=14 rho=-0.950 u=1 $(adiposo)
2 like 255 but mat=30 rho=-1.02 vol=6.426 u=2 $(adrenal direito)
3 like 255 but mat=30 rho=-1.02 vol=6.453 u=3 $(adrenal esquerdo)
114
4 like 255 but mat=2 rho=-1.04 vol=1250.775 u=4 $(cerebro)
5 like 255 but mat=4 rho=-0.94 vol=351.108 u=5 $(seios)
6 like 255 but mat=33 rho=-1.07 vol=8.532 u=6 $(bronquios)
7 like 255 but mat=26 rho=-1.03 vol=139.671 u=7 $(colon direito W)
8 like 255 but mat=31 rho=-1.02 u=8 $(colon direito C)
9 like 255 but mat=9 rho=-1.10 u=9 $(orelhas)
10 like 255 but mat=32 rho=-1.03 vol=33.885 u=10 $(esofago)
11 like 255 but mat=9 rho=-1.05 u=11 $(nariz externo)
12 like 255 but mat=5 rho=-1.02 u=12 $(globo ocular)
13 like 255 but mat=33 rho=-1.02 vol=7.965 u=13 $(vesicula biliar W)
14 like 255 but mat=33 rho=-1.02 u=14 $(vesicula biliar C)
15 like 255 but mat=15 rho=-1.05 vol=237.411 u=15 $(coração W)
16 like 255 but mat=3 rho=-1.06 u=16 $(coração C)
17 like 255 but mat=16 rho=-1.05 vol=95.958 u=17 $(cortex renal esquerdo)
18 like 255 but mat=16 rho=-1.05 vol=95.688 u=18 $(cortex renal direito)
19 like 255 but mat=16 rho=-1.05 vol=34.02 u=19 $(medula renal esquerda)
20 like 255 but mat=16 rho=-1.05 vol=34.317 u=20 $(medula renal direita)
21 like 255 but mat=16 rho=-1.01 vol=6.75 u=21 $(pelvis renal esquerda)
22 like 255 but mat=16 rho=-1.01 vol=6.804 u=22 $(pelvis renal direita)
23 like 255 but mat=9 rho=-1.07 vol=16.875 u=23 $(laringe)
24 like 255 but mat=6 rho=-1.07 u=24 $(lentes)
25 like 255 but mat=17 rho=-1.06 vol=1309.581 u=25 $(figado)
26 like 255 but mat=18 rho=-0.34 vol=1220.67 u=26 $(pulmao esquerdo)
27 like 255 but mat=18 rho=-0.34 vol=1506.222 u=27 $(pulmao direito)
28 like 255 but mat=33 rho=-1.02 vol=0.594 u=28 $(camada nasal anterior)
29 like 255 but mat=33 rho=-1.02 vol=8.721 u=29 $(camada nasal posterior)
30 like 255 but mat=7 rho=-1.02 vol=1.647 u=30$(camada da cavidade oral)
31 like 255 but mat=20 rho=-1.05 vol=10.206 u=31 $(ovarios)
32 like 255 but mat=21 rho=-1.02 vol=117.342 u=32 $(pancreas)
34 like 255 but mat=9 rho=-1.02 vol=0.837 u=34 $(faringe)
35 like 255 but mat=33 rho=-1.02 vol=0.621 u=35 $(glandula pituitaria)
37 like 255 but mat=26 rho=-1.03 vol=67.338 u=37 $(reto sigmoide W)
38 like 255 but mat=31 rho=-1.02 u=38 $(retosigmoide C)
115
39 like 255 but mat=33 rho=-1.02 vol=39.717 u=39 $(glandulas salivares parotida)
41 like 255 but mat=26 rho=-1.03 vol=561.492 u=41 $(intestino delgado W)
42 like 255 but mat=31 rho=-0.52 u=42 $(intestino delgado C)
43 like 255 but mat=12 rho=-1.10 vol= 3578.31 u=43 $(pele)
44 like 255 but mat=11 rho=-1.04 vol=43.47 u=44 $(espinha dorsal)
45 like 255 but mat=25 rho=-1.06 vol=122.58 u=45 $(baço)
46 like 255 but mat=35 rho=-1.03 vol=133.839 u=46 $(estomago W)
47 like 255 but mat=31 rho=-1.02 u=47 $(estomago C)
49 like 255 but mat=33 rho=-1.03 vol=19.44 u=49 $(timo)
50 like 255 but mat=13 rho=-1.05 vol=16.146 u=50 $(tireoide)
51 like 255 but mat=7 rho=-1.05 vol=57.159 u=51 $(lingua)
52 like 255 but mat=33 rho=-1.02 vol=3.024 u=52 $(tonsils)
53 like 255 but mat=33 rho=-1.07 vol=7.776 u=53 $(traqueia)
54 like 255 but mat=36 rho=-1.04 vol=38.016 u=54 $(bexiga urinaria W)
55 like 255 but mat=34 rho=-1.01 u=55 $(bexiga urinaria C)
56 like 255 but mat=37 rho=-1.05 vol=75.465 u=56 $(utero)
57 like 255 but mat=1 rho=-0.001205 u=57 $(ar no corpo)
58 like 255 but mat=26 rho=-1.03 vol=139.833 u=58 $(colon esquerdo W)
59 like 255 but mat=31 rho=-1.08 u=59 $(colon esquerdo C)
60 like 255 but mat=33 rho=-1.02 vol=20.763 u=60 $(glandula salivar submaxilar)
61 like 255 but mat=33 rho=-1.02 vol=8.073 u=61 $(glandula salivar sublingual)
64 like 255 but mat=7 rho=-1.00 vol=26418.474 u=64 $(musculo)
65 like 255 but mat=7 rho=-1.00 vol=173.016 u=65 $(musculo dos seios)
128 like 255 but mat=9 rho=-1.10 u=128 $(cartilagem das costelas)
129 like 255 but mat=9 rho=-1.10 u=129 $(discos cervicais)
130 like 255 but mat=9 rho=-1.10 u=130 $(discos toraxicos)
131 like 255 but mat=9 rho=-1.10 u=131 $(discos lombares)
151 like 255 but mat=8 rho=-1.37 vol=301.617 u=151 $(cranio)
152 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=20.034 u=152 $(mandibula)
153 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=115.425 u=153 $(escapula)
154 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=22.329 u=154 $(claviculas)
155 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=9.072 u=155 $(externo)
156 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=131.868 u=156 $(costelas)
116
157 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=22.842 u=157 $(vertebras cervicais)
158 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=40.932 u=158 $(vertebras toraxicas)
159 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=40.716 u=159 $(vertebras lombares)
160 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=50.247 u=160 $(sacro)
161 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=140.832 u=161 $(Os Coxae)
162 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=15.012 u=162 $(femur proximal)
163 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=60.372 u=163 $(eixo superior do femur)
164 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=67.176 u=164 $(eixo inferior do femur)
165 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=26.028 u=165 $(femur distal)
166 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=15.795 u=166 $(tibia proximal)
167 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=86.238 u=167 $(eixo da tibia)
168 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=12.636 u=168 $(tibia distal)
169 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=3.024 u=169 $(fibula proximal)
170 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=16.2 u=170 $(eixo da fibula)
171 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=2.862 u=171 $(fibula distal)
172 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=3.348 u=172 $(patela)
173 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=111.996 u=173 $(tornozelo e pe)
174 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=14.364 u=174 $(umero proximal)
175 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=43.902 u=175 $(eixo superior do umero)
176 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=38.664 u=176 $(eixo inferior do umero)
177 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=15.714 u=177 $(umero distal)
178 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=3.132 u=178 $(radio proximal)
179 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=30.618 u=179 $(eixo do radio)
180 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=3.294 u=180 $(radio distal)
181 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=6.48 u=181 $(ulna proximal)
182 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=36.828 u=182 $(eixo da ulna)
183 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=1.512 u=183 $(ulna distal)
184 like 255 but mat=22 rho=-1.37 vol=72.738 u=184 $(maos)
185 like 255 but mat=39 rho=-3.00 u=185 $(dentes)
201 like 255 but mat=40 rho=-1.37 vol=279.558 u=201 $(sp cranio)
202 like 255 but mat=43 rho=-1.37 vol=24.867 u=202 $(sp mandibula)
203 like 255 but mat=46 rho=-1.37 vol=185.76 u=203 $(sp escapula)
204 like 255 but mat=55 rho=-1.37 vol=28.836 u=204 $(sp clavicula)
117
205 like 255 but mat=51 rho=-1.37 vol=29.241 u=205 $(sp esterno)
206 like 255 but mat=45 rho=-1.37 vol=174.717 u=206 $(sp costelas)
207 like 255 but mat=47 rho=-1.37 vol=41.283 u=207 $(sp vertebras cervicais)
208 like 255 but mat=48 rho=-1.37 vol=185.544 u=208 $(sp vertebras toraxicas)
209 like 255 but mat=49 rho=-1.37 vol=231.309 u=209 $(sp vertebras lombares)
210 like 255 but mat=50 rho=-1.37 vol=142.911 u=210 $(sp sacro)
211 like 255 but mat=44 rho=-1.37 vol=473.607 u=211 $(so Os Coxae)
212 like 255 but mat=41 rho=-1.37 vol=162.972 u=212 $(sp femur p)
213 like 255 but mat=52 rho=-1.37 vol=66.744 u=213 $(mc femur ps)
214 like 255 but mat=52 rho=-1.37 vol=74.682 u=214 $(mc femur ds)
215 like 255 but mat=42 rho=-1.37 vol=163.026 u=215 $(sp femur d)
216 like 255 but mat=42 rho=-1.37 vol=167.832 u=216 $(sp tibia p)
217 like 255 but mat=52 rho=-1.37 vol=79.002 u=217 $(mc tibia s)
218 like 255 but mat=42 rho=-1.37 vol=57.402 u=218 $(sp tibia d)
219 like 255 but mat=42 rho=-1.37 vol=13.122 u=219 $(sp fibula p)
220 like 255 but mat=52 rho=-1.37 vol=8.586 u=220 $(mc fibula s)
221 like 255 but mat=42 rho=-1.37 vol=11.826 u=221 $(sp fibula d)
222 like 255 but mat=53 rho=-1.37 vol=21.924 u=222 $(sp patela)
223 like 255 but mat=42 rho=-1.37 vol=254.61 u=223 $(sp tornozelo e pe)
224 like 255 but mat=54 rho=-1.37 vol=111.996 u=224 $(sp umero p)
225 like 255 but mat=52 rho=-1.37 vol=23.598 u=225 $(mc umero ps)
226 like 255 but mat=52 rho=-1.37 vol=21.06 u=226 $(mc umero ds)
227 like 255 but mat=53 rho=-1.37 vol=50.166 u=227 $(sp umero s)
228 like 255 but mat=53 rho=-1.37 vol=9.288 u=228 $(sp radio p)
229 like 255 but mat=52 rho=-1.37 vol=16.47 u=229 $(mc radio s)
230 like 255 but mat=53 rho=-1.37 vol=18.954 u=230 $(sp radio d)
231 like 255 but mat=53 rho=-1.37 vol=34.938 u=231 $(sp ulna p)
232 like 255 but mat=52 rho=-1.37 vol=18.252 u=232 $(mc ulna s)
233 like 255 but mat=53 rho=-1.37 vol=6.426 u=233 $(sp ulna d)
234 like 255 but mat=53 rho=-1.37 vol=40.122 u=234 $(sp maos)
886 0 #888
c -------size of latice------------
118
301 px 0.3
302 px 0
303 py 0.3
304 py 0
305 pz 0.3
306 pz 0
c ---------Size of the array------------
401 px 49.2
403 py 71.1
405 pz 129.9
c
mode p n e h
phys:n 10000.0
imp:p 1 134r 0
imp:n 1 134r 0
imp:e 1 134r 0
imp:h 1 134r 0
c -----Source definition--------------------
c Fonte Antero-Posterior
sdef erg=100 x=d2 y=0.15 z=d4 vect=0 1 0 dir=1 par=9
si2 h .0 49.2
sp2 d 0. 1.
si4 h .0 129.9
sp4 d 0. 1.
c
c ---------------Dose calulation----------
c Energia depositada por prótons
c
f26:h ((2 3)<889) (4<889) ((5 65)<889) ((7 37 58)<889) (10<889)
fc26 adrenais, cerebro, seios, colon W, esofago
fm26 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f36:h (13<889) (15<889) ((17 18 19 20 21 22)<889) (25<889) ((6 26 27)<889)
119
fc36 vesicula W, coração W, rins, figado, pulmao
fm36 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f46:h ((23 28 29 34)<889) ((30 51)<889) (31<889) (32<889) ((39 60 61)<889)
fc46 ET, cav. oral, ovarios, pancreas, glan.salivares
fm46 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f56:h (41<889) (43<889) (45<889) (46<889) (49<889)
fc56 intestino delgado, pele, baço, estomago W, timo
fm56 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f66:h (50<889) (52<889) (54<889) (56<889) (64<889)
fc66 tireoide, amigdalas, bexiga urinaria, utero, musculo
fm66 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f76:h ((224 225)<889) (204<889) (201<889) ((212 213)<889) (202<889)
fc76 umero, clavicula, cranio, femur, mandibula
fm76 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f86:h (211<889) (206<889) (203<889) (207<889) (208<889)
fc86 pelvis, costelas, escapula, vertebras cervicais, vertebras toraxicas
fm86 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f96:h (209<889) (210<889) (205<889)
fc96 vertebras lombares, sacro, esterno
fm96 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f106:h (213<889) (214<889) (215<889) ((216 218 219 221)<889) ((217 220)<889)
fc106 upmcfemur, lwmcfemur, lwfemur, perna, mcperna
fm106 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f116:h (223<889) (227<889) (234<889) ((228 230 231 233)<889)
fc116 pe, lwumero, mãos, braço
fm116 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
c
c Energia depositada por fótons
c
f126:p ((2 3)<889) (4<889) ((5 65)<889) ((7 37 58)<889) (10<889)
fc126 adrenais, cerebro, seios, colon W, esofago
fm126 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f136:p (13<889) (15<889) ((17 18 19 20 21 22)<889) (25<889) ((6 26 27)<889)
120
fc136 vesicula W, coração W, rins, figado, pulmao
fm136 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f146:p ((23 28 29 34)<889) ((30 51)<889) (31<889) (32<889) ((39 60 61)<889)
fc146 ET, cav. oral, ovarios, pancreas, glan.salivares
fm146 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f156:p (41<889) (43<889) (45<889) (46<889) (49<889)
fc156 intestino delgado, pele, baço, estomago W, timo
fm156 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f166:p (50<889) (52<889) (54<889) (56<889) (64<889)
fc166 tireoide, amigdalas, bexiga urinaria, utero, musculo
fm166 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f176:p ((224 225)<889) (204<889) (201<889) ((212 213)<889) (202<889)
fc176 umero, clavicula, cranio, femur, mandibula
fm176 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f186:p (211<889) (206<889) (203<889) (207<889) (208<889)
fc186 pelvis, costelas, escapula, vertebras cervicais, vertebras toraxicas
fm186 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f196:p (209<889) (210<889) (205<889)
fc196 vertebras lombares, sacro, esterno
fm196 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f206:p (213<889) (214<889) (215<889) ((216 218 219 221)<889) ((217 220)<889)
fc206 upmcfemur, lwmcfemur, lwfemur, perna, mcperna
fm206 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f216:p (223<889) (227<889) (234<889) ((228 230 231 233)<889)
fc216 pe, lwumero, mãos, braço
fm216 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
c
c Energia depositada por nêutrons
c
f226:n ((2 3)<889) (4<889) ((5 65)<889) ((7 37 58)<889) (10<889)
fc226 adrenais, cerebro, seios, colon W, esofago
fm226 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f236:n (13<889) (15<889) ((17 18 19 20 21 22)<889) (25<889) ((6 26 27)<889)
121
fc236 vesicula W, coração W, rins, figado, pulmao
fm236 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f246:n ((23 28 29 34)<889) ((30 51)<889) (31<889) (32<889) ((39 60 61)<889)
fc246 ET, cav. oral, ovarios, pancreas, glan.salivares
fm246 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f256:n (41<889) (43<889) (45<889) (46<889) (49<889)
fc256 intestino delgado, pele, baço, estomago W, timo
fm256 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f266:n (50<889) (52<889) (54<889) (56<889) (64<889)
fc266 tireoide, amigdalas, bexiga urinaria, utero, musculo
fm266 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f276:n ((224 225)<889) (204<889) (201<889) ((212 213)<889) (202<889)
fc276 umero, clavicula, cranio, femur, mandibula
fm276 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f286:n (211<889) (206<889) (203<889) (207<889) (208<889)
fc286 pelvis, costelas, escapula, vertebras cervicais, vertebras toraxicas
fm286 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f296:n (209<889) (210<889) (205<889)
fc296 vertebras lombares, sacro, esterno
fm296 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f306:n (213<889) (214<889) (215<889) ((216 218 219 221)<889) ((217 220)<889)
fc306 upmcfemur, lwmcfemur, lwfemur, perna, mcperna
fm306 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f316:n (223<889) (227<889) (234<889) ((228 230 231 233)<889)
fc316 pe, lwumero, mãos, braço
fm316 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
c
c Energia depositada por todas as partículas
c
f326:h,n,p ((2 3)<889) (4<889) ((5 65)<889) ((7 37 58)<889) (10<889)
fc326 adrenais, cerebro, seios, colon W, esofago
fm326 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f336:h,n,p (13<889) (15<889) ((17 18 19 20 21 22)<889) (25<889) ((6 26 27)<889)
122
fc336 vesicula W, coração W, rins, figado, pulmao
fm336 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f346:h,n,p ((23 28 29 34)<889) ((30 51)<889) (31<889) (32<889) ((39 60 61)<889)
fc346 ET, cav. oral, ovarios, pancreas, glan.salivares
fm346 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f356:h,n,p (41<889) (43<889) (45<889) (46<889) (49<889)
fc356 intestino delgado, pele, baço, estomago W, timo
fm356 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f366:h,n,p (50<889) (52<889) (54<889) (56<889) (64<889)
fc366 tireoide, amigdalas, bexiga urinaria, utero, musculo
fm366 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f376:h,n,p ((224 225)<889) (204<889) (201<889) ((212 213)<889) (202<889)
fc376 umero, clavicula, cranio, femur, mandibula
fm376 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f386:h,n,p (211<889) (206<889) (203<889) (207<889) (208<889)
fc386 pelvis, costelas, escapula, vertebras cervicais, vertebras toraxicas
fm386 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f396:h,n,p (209<889) (210<889) (205<889)
fc396 vertebras lombares, sacro, esterno
fm396 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f406:h,n,p (213<889) (214<889) (215<889) ((216 218 219 221)<889)((217 220)<889)
fc406 upmcfemur, lwmcfemur, lwfemur, perna, mcperna
fm406 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
f416:h,n,p (223<889) (227<889) (234<889) ((228 230 231 233)<889)
fc416 pe, lwumero, mãos, braço
fm416 1.0226e-6 $ conversão para de MeV/g para Gy.cm^2
c
c
c -----------------Materials definition-------------------
c Air - rho= 0.001205
m1 7014. -.752 7015. -.003 8000. -.232
18000. -.013
c
123
c Brain, grey/white matter - rho= 1.05
m2 1001. -.107 6000. -.144 7000. -.022
8000. -.713 11000. -.002 15000. -.004
16000. -.002 17000. -.003 19000. -.003
c
c Blood - rho= 1.06
m3 1001. -.102 6000. -.110 7000. -.033
8000. -.745 11000. -.001 15000. -.001
16000. -.002 17000. -.003 19000. -.002
26000. -.001
c
c Breast (mammary gland)- rho= 1.02
m4 1001. -.114 6000. -.461 7000. -.005
8000. -.420
c
c Eyes rho = 1.05
m5 1001. -.097 6000. -.183 7000. -.054
8000. -.660 11000. -.001 15000. -.001
16000. -.003 17000. -.001
c
c Eye lens, Adult rho= 1.07
m6 1001. -.096 6000. -.195 7000. -.057
8000. -.646 11000. -.001 15000. -.001
16000. -.003 17000. -.001
c
c Muscle (skeletal) -rho= 1.05
m7 1001. -.102 6000. -.142 7000. -.034
8000. -.711 11000. -.001 15000. -.002
16000. -.003 17000. -.001 19000. -.004
c
c Skeleton-cranium (whole) -rho= 1.61
m8 1001. -.050 6000. -.212 7000. -.040
8000. -.435 11000. -.001 12000. -.002
124
15000. -.081 16000. -.003 20000. -.176
c
c Skeleton-cartilage -rho= 1.1
m9 1001. -.096 6000. -.099 7000. -.022
8000. -.744 11000. -.005 15000. -.022
16000. -.009 17000. -.003
c
c Spinal chord -rho= 1.038
m11 1001. -.107 6000. -.145 7000. -.022
8000. -.712 11000. -.002 15000. -.004
16000. -.002 17000. -.003 19000. -.003
c
c Skin, Adult -rho=1.09
m12 1001. -.100 6000. -.199 7000. -.042
8000. -.650 11000. -.002 15000. -.001
16000. -.002 17000. -.003 19000. -.001
c
c Thyroid, Adult -rho= 1.04
m13 1001. -.104 6000. -.118 7000. -.025
8000. -.745 11000. -.002 15000. -.001
16000. -.001 17000. -.002 19000. -.001
53000. -.001
c
c Adipose tissue -rho=0.95
m14 1001. -.114 6000. -.589 7000. -.007
8000. -.287 11000. -.001 16000. -.001
17000. -.001
c
c Heart (coraçao parede) -rho=1.05
m15 1001. -0.104 6000. -0.138 7000. -0.029
8000. -0.719 11000. -0.001 15000. -0.002
16000. -0.002 17000. -0.002 19000. -0.003
c
125
c Kidney (rins) -rho=1.05
m16 1001. -0.103 6000. -0.125 7000. -0.031
8000. -0.730 11000. -0.002 15000. -0.002
16000. -0.002 17000. -0.002 19000. -0.002
20000. -0.001
c
c Liver (figado) -rho= 1.06
m17 1001. -0.102 6000. -0.131 7000. -0.031
8000. -0.724 11000. -0.002 15000. -0.002
16000. -0.003 17000. -0.002 19000. -0.003
c
c lung (pulmão) rho=0.385
m18 1001. -0.103 6000. -0.107 7000. -0.032
8000. -0.746 11000. -0.002 15000. -0.002
16000. -0.003 17000. -0.003 19000. -0.002
c
c Ovary (Ovario) rho=1.04
m20 1001. -0.105 6000. -0.094 7000. -0.025
8000. -0.766 11000. -0.002 15000. -0.002
16000. -0.002 17000. -0.002 19000. -0.002
c
c Pancreas rho=1.05
m21 1001. -0.105 6000. -0.157 7000. -0.024
8000. -0.705 11000. -0.002 15000. -0.002
16000. -0.001 17000. -0.002 19000. -0.002
c
c skeleton cortical bone rho=1.92
m22 1001. -0.036 6000. -0.159 7000. -0.042
8000. -0.448 11000. -0.003 12000. -0.002
15000. -0.094 16000. -0.003 20000. -0.213
c
c Spleen (baço) -rho= 1.04
m25 1001. -.103 6000. -.112 7000. -.032
126
8000. -.743 11000. -.001 15000. -.002
16000. -.002 17000. -.002 19000. -.003
c
c GI (instestine) -rho=1.04
m26 1001. -.105 6000. -.114 7000. -.025
8000. -.750 11000. -.001 15000. -.001
16000. -.001 17000. -.002 19000. -.001
c
c Adrenais - rho=1.03
m30 1001. -.104 6000. -.228 7000. -.028
8000. -.630 11000. -.001 15000. -.002
16000. -.003 17000. -.002 19000. -.002
c
c GI Contents - rho=1.04
m31 1001. -.100 6000. -.222 7000. -.022
8000. -.644 11000. -.001 15000. -.002
16000. -.003 17000. -.001 19000. -.004
20000. -.001
c
c Esofago - rho=1.03
m32 1001. -.104 6000. -.222 7000. -.028
8000. -.636 11000. -.001 15000. -.002
16000. -.003 17000. -.002 19000. -.002
c
c Vesícula Biliar, glandula pituitária, traquéia, timo, amidala e uretra - rho=1.03
m33 1001. -.105 6000. -.235 7000. -.028
8000. -.622 11000. -.001 15000. -.002
16000. -.003 17000. -.002 19000. -.002
c
c Urina - rho=1.04
m34 1001. -.107 6000. -.003 7000. -.010
8000. -.873 11000. -.004 15000. -.001
19000. -.002
127
c
c Estomago - rho=1.04
m35 1001. -.105 6000. -.114 7000. -.025
8000. -.750 11000. -.001 15000. -.001
16000. -.001 17000. -.002 19000. -.001
c
c Bexiga - rho=1.04
m36 1001. -.105 6000. -.096 7000. -.026
8000. -.761 11000. -.002 15000. -.002
16000. -.002 17000. -.003 19000. -.003
c
c Utero - rho=1.03
m37 1001. -.105 6000. -.286 7000. -.025
8000. -.576 11000. -.001 15000. -.002
16000. -.002 17000. -.001 19000. -.002
c
c Dentes rho=3.00
m39 1001. -.022 6000. -.095 7000. -.029
8000. -.421 12000. -.007 15000. -.137
20000. -.289
c
c Cranio esponginoso rho=1.245
m40 1001. -.081 6000. -.317 7000. -.028
8000. -.451 11000. -.002 12000. -.001
15000. -.037 16000. -.003 17000. -.001
19000. -.001 20000. -.078
c
c Parte superior do femur esponginoso rho=1.046
m41 1001. -.104 6000. -.496 7000. -.018
8000. -.349 11000. -.001 15000. -.009
16000. -.002 17000. -.001
19000. -.001 20000. -.019
c
128
c Ossos dos pés, parte inferior do femur e da perna esponginoso rho=1.117
m42 1001. -.096 6000. -.473 7000. -.017
8000. -.341 11000. -.002 15000. -.022
16000. -.002 17000. -.001 20000. -.046
c
c mandibula esponginosa rho=1.189
m43 1001. -.087 6000. -.357 7000. -.026
8000. -.429 11000. -.002 12000. -.001
15000. -.030 16000. -.003 17000. -.001
19000. -.001 20000. -.063
c
c pelvis esponginosa rho=1.109
m44 1001. -.096 6000. -.406 7000. -.025
8000. -.412 11000. -.001 15000. -.018
16000. -.002 17000. -.001 19000. -.001
20000. -.038
c
c costelas esponginosa rho=1.092
m45 1001. -.097 6000. -.381 7000. -.028
8000. -.445 11000. -.001 15000. -.014
16000. -.002 17000. -.002 19000. -.001
20000. -.028 26000. -.001
c
c escápula esponginosa rho=1.128
m46 1001. -.094 6000. -.406 7000. -.024
8000. -.404 11000. -.001 15000. -.022
16000. -.002 17000. -.001 19000. -.001
20000. -.045
c
c espinha cervical esponginosa rho=1.135
m47 1001. -.092 6000. -.351 7000. -.029
8000. -.458 11000. -.001 15000. -.021
16000. -.002 17000. -.002 19000. -.001
129
20000. -.043
c
c espinha toráxica esponginosa rho=1.084
m48 1001. -.098 6000. -.386 7000. -.028
8000. -.442 11000. -.001 15000. -.013
16000. -.002 17000. -.002 19000. -.001
20000. -.026 26000. -.001
c
c espinha lombar esponginosa rho=1.171
m49 1001. -.088 6000. -.329 7000. -.030
8000. -.466 11000. -.001 12000. -.001
15000. -.026 16000. -.003 17000. -.001
19000. -.001 20000. -.054
c
c sacro esponginoso rho=1.052
m50 1001. -.102 6000. -.410 7000. -.027
8000. -.433 11000. -.001 15000. -.007
16000. -.002 17000. -.002 19000. -.001
20000. -.014 26000. -.001
c
c externo esponginoso rho=1.076
m51 1001. -.099 6000. -.392 7000. -.028
8000. -.439 11000. -.001 15000. -.012
16000. -.002 17000. -.002 19000. -.001
20000. -.023 26000. -.001
c
c cavidade medular dos úmeros e fêmores, ossos inferiores dos braços e pernas rho=0.980
m52 1001. -.115 6000. -.637 7000. -.007
8000. -.238 11000. -.001
16000. -.001 17000. -.001
c
c Parte inferior do úmero, ossos dos braços e mãos esponginoso rho=1.117
m53 1001. -.096 6000. -.473 7000. -.017
130
8000. -.341 11000. -.002 15000. -.022
16000. -.002 17000. -.001
20000. -.046
c
c Parte superiro do úmero esponginoso rho=1.185
m54 1001. -.087 6000. -.366 7000. -.025
8000. -.422 11000. -.002 12000. -.001
15000. -.030 16000. -.003 17000. -.001
19000. -.001 20000. -.062
c
c clavícula esponginosa rho=1.191
m55 1001. -.087 6000. -.361 7000. -.025
8000. -.424 11000. -.002 12000. -.001
15000. -.031 16000. -.003 17000. -.001
19000. -.001 20000. -.064
c
mt2 lwtr.01t
mt3 lwtr.01t
mt4 lwtr.01t
mt5 lwtr.01t
mt6 lwtr.01t
mt7 lwtr.01t
mt9 lwtr.01t
mt8 lwtr.01t
mt11 lwtr.01t
mt12 lwtr.01t
mt13 lwtr.01t
mt14 lwtr.01t
mt15 lwtr.01t
mt16 lwtr.01t
mt17 lwtr.01t
mt18 lwtr.01t
mt20 lwtr.01t
131
mt21 lwtr.01t
mt22 lwtr.01t
mt25 lwtr.01t
mt26 lwtr.01t
mt30 lwtr.01t
mt31 lwtr.01t
mt32 lwtr.01t
mt33 lwtr.01t
mt34 lwtr.01t
mt35 lwtr.01t
mt36 lwtr.01t
mt37 lwtr.01t
mt39 lwtr.01t
mt40 lwtr.01t
mt41 lwtr.01t
mt42 lwtr.01t
mt43 lwtr.01t
mt44 lwtr.01t
mt45 lwtr.01t
mt46 lwtr.01t
mt47 lwtr.01t
mt48 lwtr.01t
mt49 lwtr.01t
mt50 lwtr.01t
mt51 lwtr.01t
mt52 lwtr.01t
mt53 lwtr.01t
mt54 lwtr.01t
mt55 lwtr.01t
c
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