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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - UFES

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

MIGUEL ÂNGELO MILIOLI

A GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA DA ATIVIDADE ESPORTIVA:

UMA ANÁLISE DO CAPIXABÃO SÉRIE A 2018

VITÓRIA - ES

2018

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MIGUEL ÂNGELO MILIOLI

A GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA DA ATIVIDADE ESPORTIVA:

UMA ANÁLISE DO CAPIXABÃO SÉRIE A 2018

Trabalho de Conclusão de curso

apresentado à Universidade Federal do

Espírito Santo, como requisito parcial para

obtenção de título de Bacharel em

Educação Física.

Orientador: Prof. Dr. Eduardo José

Zanoteli

COMISSÃO EXAMINADORA

______________________________________

Prof. Dr. Eduardo José Zanoteli

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

______________________________________

Prof. Ms. Jean Carlos Freitas Gama

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

______________________________________

Prof. Ma. Sayonara Cunha de Paula

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Vitória - ES, 26 de novembro de 2018.

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DEDICATÓRIA

A Deus, por ser extremamente paciente e

piedoso comigo.

Ao PUPT, por ter nos preparado para o

vestibular da UFES.

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AGRADECIMENTOS

Aos Profs. Drs. Orientador e Co-Orientador, braços amigos de todas as etapas deste

trabalho.

Aos profissionais e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de

nossas vidas.

A todos que direta ou indiretamente, colaboraram para a realização e finalização deste

projeto.

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EPÍGRAFE

Que todos os nossos esforços estejam

sempre focados no desafio à

impossibilidade. Todas as grandes

conquistas humanas vieram daquilo que

parecia impossível (Charles Chaplin).

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MILIOLI, MIGUEL ÂNGELO.

A GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA DA ATIVIDADE ESPORTIVA: UMA

ANÁLISE DO CAPIXABÃO SÉRIE A 2018

. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física.

Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Federal do Espírito Santo, 2018.

RESUMO

O estudo se propôs a responder como os boletins financeiros “borderôs” podem

contribuir para a gestão econômica e financeira da atividade esportiva do futebol

capixaba. Assim tem como objetivo validar a utilização destes documentos o

identificando útil a gestão esportiva dos clubes de futebol. As amostras base para as

estimativas dos modelos, são aquelas obtidas no levantamento dos dados de cada

boletim financeiro produzido no jogo para cada equipe participante-mandante. Nos

procedimentos de cálculo para o valor comercial da indústria do futebol, foi utilizado o

“ranking do futebol capixaba, publicado pelo Globo Esporte (2017a). As projeções

das informações extraídas do “ranking” foram trabalhadas com os dados do

campeonato série A capixaba de 2018. Foi estimado assim um valor para a indústria

de futebol capixaba de R$ 233.388.897, 01. Valor próximo ao cálculo que define em

2% o valor do PIB do Futebol, observando o PIB do ES em 2017 – R$

120.900.000.000,00 = R$ 2.418.000.000,00 considerado que os Clubes movimentam

só 10% deste valor = R$ 241.800.000,00. Os profissionais da educação física dentro

das perspectivas de geração de resultados, trabalhos com as equipes de futebol,

profissional feminina e masculino, e equipes, formação de técnicos e treinadores de

futebol, são imprescindíveis. Onde sua atuação está ligada diretamente ao conjunto

das receitas que o clube pode produzir. Com a obrigação da certificação dos técnicos

e a Licença de Clubes, a maioria das agremiações de futebol capixaba, pelas

simulações dos modelos, apresentarão déficit já no primeiro mês quando vigorar a

Licença Série D – 2021. Exigindo a análise econômica e financeira das

demonstrações contábeis, para uma gestão esportiva profissional que proporcione a

perenidade dos clubes capixabas.

Palavras-chave: Indústria Esportiva. Profissionais da Educação Física. Licença de

Clubes. Análise Econômica e Financeira. Gestão Esportiva.

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THE ECONOMIC AND FINANCIAL MANAGEMENT OF SPORTIVE ACTIVITY: AN

ANALYSIS OF THE CAPEXABÃO SERIE A 2018

. Completion of course work. Bachelor's Degree in Physical Education. Center for

Physical Education and Sport. Federal University of Espírito Santo, 2018.

ABSTRACT

The study set out to answer how the "border" financial bulletins can contribute to the

economic and financial management of the sports activity of the Capixaba football.

Thus, it aims to validate the use of these documents and to identify the sporting

management of soccer clubs as useful. The base samples for the model estimates are

those obtained in the data collection of each financial bulletin produced in the game

for each participant-client team. In the calculation procedures for the commercial value

of the soccer industry, the "rankings of capixaba soccer, published by Globo Esporte

(2017a) were used. The projections of the information extracted from the ranking were

worked with the data of the series championship A capixaba of 2018. It was thus

estimated a value for the industry of soccer capixaba of R $ 233,388,897, 01. Value

close to the calculation that defines in 2% the value of the PIB of the Soccer, observing

the GDP of the ES in 2017 - R $ 120,900,000,000.00 = R $ 2,418,000,000,00

considered that the Clubs only move 10% of this value = R $ 241,800,000.00. Physical

education professionals within the perspectives of generating results, working with

football teams, women and men, and teams, training coaches and football coaches,

are essential. Where his performance is directly linked to the set of revenues that the

club can produce. With the certification of coaches and the Club License, most of the

football associations of the state of Espírito Santo, through model simulations, will

present a deficit in the first month when the D - 2021 Series License is in force.

Requiring the economic and financial analysis of the financial statements, for a

professional sports management that provides the perenniality of the capixabas clubs.

Keywords: Sports Industry. Physical Education Professionals. Club License. Economic

and Financial Analysis. Sports Management.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01 - DFC – Método Indireto 18a .......................................................... 73

Tabela 02 – DFC – Método Indireto 18b ......................................................... 74

Tabela 03 – Projetos da FES – Aprovados ..................................................... 110

Tabela 04 – Simulação da Indústria do Esporte do ES – 2017 – PIB - Mattar,

F. N. (2013, p.6) ...............................................................................................

125

Tabela 05 – Simulação da IFC pelo PIB 2017 – Brasil..................................... 130

Tabela 06 – Análise Vertical da DRE de 2015 do VFC – Modelo Oficial na

FES portal da Transparência ...........................................................................

131

Tabela 07 – Mensuração das Receitas dos Clubes do “Ranking do futebol

capixaba” do Globo Esporte (2017a) aplicando a distribuição % por grupo de

receitas de acordo com a DRE de 2015 do VFC ..............................................

132

Tabela 08 – Relação das Despesas total e Receitas Bruta dos Jogos do

Campeonato Estadual 2018 pelos Boletins Financeiros da FES .....................

139

Tabela 09 – Relação da Receita Bruta e Despesas Total dos Jogos do

Campeonato Capixaba 2018 pelos Boletins Financeiros da FES.....................

140

Tabela 10 – Mensuração da Receita Bruta Média dos Jogos do Campeonato

Capixaba 2018 Apurada pelos Boletins Financeiros da FES ..........................

140

Tabela 11 – Mensuração da Receita Líquida Média dos jogos do

Campeonato Capixaba 2018 Apurada pelos Boletins Financeiros da FES ......

141

Tabela 12 – Simulação de Receitas pelo Ticket Médio e Público dos diversos

Campeonatos do Futebol Brasileiro .................................................................

151

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Gráfico do Ponto de Equilíbrio ................................................... 32

Figura 02 – Projetos da FES – Aprovados....................................................... 50

Figura 03 – Parcela do IRRF – Incentivo – Simulação.................................... 52

Figura 04 – Gráfico com % da Natureza Jurídica dos Clubes Capixabas da

Série A de 2018................................................................................................

122

Figura 05 – Gráfico da Qualificação dos Responsáveis pelos Clubes de

Futebol do Estadual Série A – 2018 .................................................................

122

Figura 06 – Gráfico CNAE dos Clubes de Futebol do Estadual 2018 Série A. 123

Figura 07 - Gráfico dos Clubes de Futebol por Município Série A 2018 .......... 124

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01 – Modelo de Balanço Patrimonial de um Clube de Futebol

Capixaba – Ativo ...........................................................................................

61

Quadro 02 - Modelo de Balanço Patrimonial de um Clube de Futebol

Capixaba – Passivo e Patrimônio Líquido ......................................................

62

Quadro 03 – Modelo da DRE de um Clube de Futebol Capixaba .................. 67

Quadro 04 – Fluxo de Caixa Operacional ...................................................... 71

Quadro 05 – Modelo legal da DFC simplificada, pela Lei 6.404/76 (lei das

S.A.) ...............................................................................................................

72

Quadro 06 – Controle Interno – Rateio Mensal/Ano das Despesas de

Compra/Criação da Página Web ....................................................................

75

Quadro 07 – Controle Interno – Rateio das Receitas de Patrocínio pela

WebSite Oficial ................................................................................................

76

Quadro 08 – Demonstração do Resultado dos Projetos ................................. 77

Quadro 09 – Análise Vertical –Balanço Patrimonial – Ativo ........................... 83

Quadro 10 – Análise Vertical – Balanço Patrimonial – Passivo ..................... 83

Quadro 11 – Análise Vertical – DRE – Receitas ........................................... 84

Quadro 12 – Análise Vertical – DRE – Despesas ........................................ 85

Quadro 13 – Análise Horizontal – Balanço Patrimonial Ativo ...................... 88

Quadro 14 – Análise Horizontal – Balanço Patrimonial Passivo ................. 89

Quadro 15 – Parcela do IRRF – Incentivo – Simulação .............................. 111

Quadro 16 – Forma de Administração nos Clubes da Série A de 2018....... 122

Quadro 17 – Valor Comercial dos Clubes de Futebol da Série A 2018........ 126

Quadro 18 – Valor Comercial dos Jogos da Série A 2018 por Clubes ........ 127

Quadro 19 – Simulação da IFC pela Média de Público da Série A, B e Copa

ES ....................................................................................................................

128

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Quadro 20 – Origem da Coluna Total da Receita do Clube de um (01) jogo –

Valor Potencial ou Valor Comercial (VP ou VC) ...............................................

133

Quadro 21 - Planilha do teste da distribuição dos 5 grupos de receitas aos

demais clubes do campeonato estadual Série A proporcional as receitas da

DRE de 2015 do VFC .....................................................................................

135

Quadro 22 – Estimativas das Despesas Mensal dos Clubes dos Estadual

Série A Capixaba – 2018.................................................................................

136

Quadro 23 – Mensuração do Ponto de Equilíbrio para Suprimento das

Despesas Total Mensal dos Clubes Capixabas que Participaram do Estadual

Série A 2018 ....................................................................................................

137

Quadro 24 – Encargos Trabalhistas e Sociais Sobre um Salário Mensalista –

3ª Situação .....................................................................................................

138

Quadro 25 – Custos da Folha de Pagamento Hipotética de um Clube de

Futebol – Salário Máximo Consultado .............................................................

139

Quadro 26 – Mensuração da Depreciação dos Estádios – Hipotéticos ........... 140

Quadro 27 – Estimativas de Receitas e Perdas Observando Bilhetes

Vendidos, à Venda e a Capacidade Instalada (Maior Público Possível no

Estádio) Série A 2018 ......................................................................................

141

Quadro 28 – Receita Bruta e Líquida, Ticket Bruto e Líquido, e as Despesas

do Produto Jogos em % ...................................................................................

150

Quadro 29 – Simulação da Indústria do Futebol Capixaba com utilização dos

dados dos Boletins Financeiros do Campeonato Série A, VAT, projetados

com as médias de Público de 2017 para a Série B e Copa ES......................

151

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

APFUT – Autoridade Pública de Governança de Futebol

BFS – Boletins Financeiros

BOVESPA – Bolsa de Valores do Estado de São Paulo

CBC – Confederação Brasileira de Clubes

CBF - Confederação Brasileira de Futebol

CFC – Conselho Federal de Contabilidade

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis

CREF – Conselho Regional de Educação Física

DC – Demonstrações Contábeis

EDT - Estatuto de Defesa do Torcedor

EF – Educação Física

ES – Estado do Espírito Santo - UF

FES - Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo

FGV – Fundação Getúlio Vargas

GEF – Gestão Econômica Financeira

GEFUT – Gestão Esportiva do Futebol

IBCI - Institutional Business Consultoria Internacional

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil

IEB – Indústria Esportiva Brasileira

IEES – Indústria Esportiva do Espírito Santo

IF – Indústria do Futebol

IFB – Indústria do Futebol Brasileiro

IFC – Indústria do Futebol Capixaba

IFM – Indústria do Futebol Mundial

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ITG – Instrução Técnica Geral

MCEE – Manual de Contabilidade para entidades esportivas (2017)

ME – Ministério do Esporte

ML – Manual de Licenças da CBF

NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade

NBC T - Norma Brasileira de Contabilidade Técnica

NBC TG - Normas Brasileiras de Contabilidade – Técnicas Gerais

NTP – Número Total de Público ou NTT – Número Total de Torcedores

PIB – Produto Interno Bruto

PIBB – Produto Interno Bruto do Brasil

PIBES – Produto Interno Bruto do Espírito Santo

PIBIEB - PIB da Indústria do Esporte no Brasil

PIBIEES - PIB da Indústria do Esporte no Espírito Santo

PROFUT – Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal do

Futebol Brasileiro

RBVI - Receita Bruta de Venda de Ingressos

RLVI – Receita Líquida de Venda de Ingressos

S.A. – Sociedade Anônima

SESI – Serviço Social da Indústria

VAT – Valor Adicional por Torcedor

VC – Valor Comercial

VFC – Vitória Futebol Clube

VP – Valor Potencial

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LISTA DE ANEXOS

Anexo A – Descrição da natureza jurídica dos participantes da Série A – 2018.....

171

Anexo B – Gráfico em % da natureza jurídica dos clubes capixabas da Série A de

2018..........................................................................................................................

171

Anexo C – Pesquisa na Scielo – Scientific Electronic Library Online, do tema

“Gestão Esportiva do Futebol Capixaba Série A” em 2018......................................

171

Anexo D – Pesquisa na Scielo – Scientific Electronic Library Online, do tema

“Gestão Esportiva do Futebol Capixaba Série A” em 2018, por fragmentos: Gestão

Esportiva; do Futebol Capixaba; Série A...................................................................

172

Anexo E - Simulação do valor comercial (VC) dos clubes do ranking da média de

público do futebol capixaba do Globo Esporte – 04/11/2017. Método: Coluna Jogos

x Média de Público (Globo Esporte, 2017a) = Número Total de Público x VAT de

R$ 76,20...................................................................................................................

173

ANEXO F – Simulação do valor comercial do “Ranking da Média de Público” do

futebol capixaba do Globo Esporte (2017a), levando-se em consideração a

equiparação de todas as equipes relacionadas à melhor média de público do

Aracruz – 1704 fixa e ao maior número de partidas da Desportiva Ferroviária – 80

fixo............................................................................................................................

173

ANEXO G – Simulação do valor comercial do “Ranking da Média de Público” do

futebol capixaba do Globo Esporte (2017a), levando-se em consideração a melhor

média de público do Aracruz – 1704 fixa, e o número de jogos dos clubes listados

variável .....................................................................................................................

175

ANEXO H – Análise da Oferta e Demanda 01.......................................................... 175

ANEXO I – Análise da Oferta e Demanda 02.......................................................... 177

ANEXO J – Resultado esportivo e financeiro, público presente e estimado, da

Desportiva Ferroviária, no ano de 1980, nas 18 partidas do clube participando da

1ª divisão do campeonato brasileiro (BLOG DESPORTIVA FERROVIÁRIA, 2011)

178

ANEXO K – Valor Comercial dos Maiores Públicos de 2013 a 2017, levantados

pelo Globo Esporte em 04/11/2017 ..........................................................................

179

ANEXO L – Listas dos times do futebol capixaba que já participaram da série D do

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campeonato brasileiro. Destaque para o primeiro jogo e seu resultado.................... 179

ANEXO M – Consultas no Google com o CNPJ dos clubes participantes do

Campeonato Série A, nome do clube, e o termo Demonstrações Contábeis..........

179

ANEXO N - Balanço Patrimonial do Vitória Futebol Clube de 2017 e 2015 – Ativo 182

ANEXO O - Balanço Patrimonial do Vitória Futebol Clube de 2017 e 2015 –

Passivo e Patrimônio Líquido ...................................................................................

182

ANEXO P – Demonstração do Resultado do Exercício do Vitória Futebol Clube de

2015 .........................................................................................................................

182

ANEXO Q - Fluxo de Caixa do Vitória Futebol Clube 2015 ..................................... 189

ANEXO R - Modelo do Boletim Financeiro da FES, do jogo do Clube Atlético de

Itapemirim e Desportiva Ferroviária ocorrido em 17/01/2018.................................. 189

ANEXO S – Súmula e Relatório da Partida do jogo do Clube Atlético Itapemirim e

Desportiva Ferroviária ocorrido em 17/01/2018 ......................................................

190

ANEXO T – Consulta dos Projetos Aprovados Aptos a Captação no ES ....... 189

ANEXO U – Relação dos Clubes de Futebol Estadual 2018 – Série A por Município 193

ANEXO V – Demonstração do Resultado com Maior Número de Subcontas ......... 194

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SUMÁRIO

RESUMO iv

ABSTRACT v

LISTA DE TABELAS vi

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES vii

1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 19

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO....................................................................... 23

Problema ............................................................................................. 25

Objetivos.............................................................................................. 25

Objetivos Gerais ................................................................................. 25

Objetivos Específicos .......................................................................... 25

Justificativa.......................................................................................... 26

Hipóteses............................................................................................. 26

2 METODOLOGIA ................................................................................ 27

2.1 TIPOLOGIA DE PESQUISA .............................................................. 27

2.2 BASE DE DADOS .............................................................................. 27

3 ÉTICA NO DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO ............................... 28

4 GESTÃO ECONOMICA E FINANCEIRA: PRINCIPAIS TÓPICOS.... 30

4.1 O CAPIXABA E SEU FUTEBOL ...................................................... 30

4.1.1 Oferta e Demanda – Conceitos Aplicáveis ao Estudo......................... 33

4.1.2 Reflexões sobre o Capixabão Série A – Passado e Presente............ 34

4.1.3 Desportiva Ferroviária ........................................................................ 35

4.1.4 Rio Branco (Capa Preta) .................................................................... 35

4.1.5 Brasileirão Série D e a Participação dos Times Capixabas ............... 36

4.1.6 O Mais Recente Membro Capixaba Pertencente ao Futebol

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Nacional............................................................................................. 36

4.2 A GESTÃO E O PLANO DE MODERNIZAÇÃO DO FUTEBOL

BRASILEIRO.......................................................................................

37

4.3 A GESTÃO, NAS CERTIFICAÇÕES E LICENÇAS DA CBF

ACADEMY...........................................................................................

38

4.4 A GESTÃO, NA LICENÇA DE CLUBES DA CBF – ASPECTOS

GERAIS...............................................................................................

42

4.4.1 Folha de Pagamento com Alguns Profissionais Exigidos do Clube –

Modelo Hipotético – Administrativo ...................................

51

4.4.2 Folha de Pagamento com Alguns Profissionais Exigidos do

Clube – Modelo Hipotético – Equipes ..................................

53

4.5 VOLUME DE RECURSOS MOVIMENTADOS PELO FUTEBOL NO

ES........................................................................................................

54

4.6 PROPOSTAS DE MENSURAÇÃO DOS VALORES......................... 54

4.7 VALOR COMERCIAL DOS CLUBES PELOS BOLETINS

FINANCEIROS....................................................................................

55

5 GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA – ASPECTOS TÉCNICOS 56

5.1 USUÁRIOS INTERNOS E EXTERNOS............................................. 56

5.2 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - CONCEITOS... 59

5.3 OBSERVAÇÕES GERAIS DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS........................................................................................

61

5.4 BALANÇO PATRIMONIAL................................................................ 62

5.4.1 Modelo de Balanço Patrimonial de um Clube de Futebol

Capixaba ............................................................................................ 62

5.4.2 Classificação das Contas do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido

(PL) ....................................................................................... 65

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5.5 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (DRE) E A APURAÇÃO DE

RESULTADO (LUCRO/SUPERÁVIT – PREJUÍZO/DÉFICIT) ...........

67

5.5.1 Modelo da Demonstração de Resultado – DRE de um Clube de

Futebol Capixaba ................................................................................ 69

5.6 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)........................ 71

5.6.1 Modelo legal da DFC simplificada, pela Lei 6.404/76 (lei das S.A.).... 74

5.6.2 Modelo da DFC pelo MCEE .............................................................. 74

5.6.3 Apuração do Superávit e o Fluxo de Caixa Contábil por

Controles Internos ........................................................................... 76

6 ANÁLISE POR INDICADORES ....................................................... 79

6.1 ÍNDICES DE LIQUIDEZ..................................................................... 79

6.1.1 Índice de Liquidez Corrente (LC) ........................................................ 80

6.1.2 Índice de Liquidez Seca (LS) ............................................................. 80

6.13 Índice de Liquidez Geral (LG).............................................................. 80

6.2 ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO ........................................................ 81

6.2.1 Índice de Endividamento Total (ET) .................................................... 81

6.2.2 Garantia de Capital de Terceiros (GT) ............................................... 81

6.3 ÍNDICES DE RENTABILIDADE ........................................................ 82

6.3.1 Margem Líquida sobre as Vendas (ML) ............................................. 82

6.3.2 Rentabilidade sobre o Capital Próprio (RCP) .................................... 82

6.3.3 Rentabilidade sobre o Ativo Total (RAT) ............................................ 82

Pay-back ............................................................................................. 82

6.4 ANÁLISE VERTICAL ......................................................................... 83

6.4.1 Modelos da Análise Vertical no Balanço Patrimonial de um Clube

Capixaba ................................................................................. 83

6.4.2 Modelos da Análise Vertical na Demonstração de Resultado do

Exercício de um Clube Capixaba...................................................... 84

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6.5 ANÁLISE HORIZONTAL.................................................................... 88

6.5.1 Modelos da Análise Horizontal no Balanço Patrimonial de um Clube

Capixaba ............................................................................................. 89

6.6 ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS CLUBES

DE FUTEBOL – SEPARAÇÃO DAS ATIVIDADES: DO FUTEBOL

PROFISSIONAL, DO CLUBE SOCIAL E DOS ESPORTES

AMADORES ......................................................................................

91

7 O CASO SESI-SP- UM SUCESSO DA GESTÃO ESPORTIVA

TÉCNICA ............................................................................................

92

7.1 REFLEXOS DA GESTÃO TÉCNICA DO ESPORTE EM UMA

ENTIDADE NÃO ESPORTIVA (RESULTADOS ESPORTIVOS PRÓ-

SESI)..................... .....................................................................

100

7.2 DIVISORES DO ESPORTE EDUCAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E ALTO

RENDIMENTO ........................................................................

100

8 PERGUNTAS PARA REFLETIR A MARCA DOS CLUBES DE

FUTEBOL CAPIXABA DIANTE ASSOCIADOS, USUÁRIOS,

SOCIEDADE, ATLETAS, INVESTIDORES E TORCEDORES..........

9 PROJETOS DESPORTIVOS E SOCIAIS – INTRODUÇÃO............... 103

9.1 PROJETOS DESPORTIVOS, ASSUNTOS GERAIS ......................... 108

9.2 DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS .................. 109

9.3 COMPROVAÇÃO DA CAPACIDADE TÉCNICO-OPERATIVA DO

PROPONENTE E OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ....

109

9.4 OBSERVAÇÕES SOBRE OS PROJETOS DESPORTIVOS ............ 110

9.5 INCENTIVO – VALOR MÉDIO – UNITÁRIO ................................... 113

10 EMPREENDEDORISMO PARA PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA – BACHARELADO E FORMAÇÃO PLENA, E

GRADUADOS EM ESPORTE – GUIA DA ADMINISTRAÇÃO DE

CLUBES SOCIAIS E DESPORTIVOS ..............................................

113

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11 RESULTADOS ................................................................................ 114

11.1 RESULTADOS EM TEXTOS, ANEXOS E FIGURAS ...................... 114

11.1.1 Qual é a importância de relacionar o valor comercial (valor

potencial) “Ranking de Média de Público” do futebol capixaba do

Globo Esporte (2017ª) com os boletins financeiros?

114

11.1.2 Oferta – Análise dos Anexos E – F................................................. 115

11.1.3 Oferta – Análise dos Anexos E – F - G............................................ 115

11.1.4 Demanda de Jogos passado e presente ....................................... 117

11.2 AUSÊNCIAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PUBLICADAS

EM SITE OFICIAL E NO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DA

FES................................................................

118

11.2.1 Modelo Observado em discordância ao Anexo 1 do MCEE ......... 118

11.2.3 Políticas de Contratação de Profissionais de Educação Física

Bacharelado, formação Plena e Esportes e Estagiários destas áreas

pelos Clubes .....................................................................................

119

11.2.4 SESI de SP – Uma Gestão possível para os Clubes de Futebol

Capixaba? .......................................................................................... 120

11.2.5 POLÍTICAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS

FINANCEIROS ATRAVÉS DE PROJETOS ESPORTIVOS

NOS CLUBES DE FUTEBOL DA SÉRIE A DE

2018...............................................................

121

11.2.6 Clube Formador. A exigência de Acompanhamento escolar e de

saúde ..................................................................................................

122

11.2.6 Distribuição em % da Natureza Jurídica dos Clubes de Futebol do

Estadual 2018 – Série A..............................................................

OBSERVAÇÕES DOS CLUBES DA SÉRIE A – 2018, QUANTO

NATUREZA JURÍDICA, ADMINISTRAÇÃO NOS CLUBES,

QUALIFICAÇÃO DOS ADMINISTRADORES, CNAE E CLUBES

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POR MUNICÍPIO............................................................................... 122

11.4.2 Distribuição em % do Código Nacional de Atividade Econômica –

CNAE - dos Clubes de Futebol do Estadual de 2018 – Série A 124

11.4.3 Distribuição em % dos Clubes de Futebol do Estadual – Série A –

2018 por Município ........................................................................ 125

11.5 GASTOS E RECEITAS DO FUTEBOL SEGREGADAS DAS

ATIVIDADES ESPORTIVAS E SOCIAIS NAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS.......................................................................................

125

11.6 RESULTADOS EM PLANILHAS PARA MENSURAÇÃO DA

INDÚSTRIA DO ESPORTE PARA O ES ..........................................

126

11.7 ANÁLISE POR ÍNDICADORES DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS ......................................................................................

142

11.7.1 Análise Vertical no Balanço Patrimonial do VFC 2017 e 2015 146

11.7.2 Análise Vertical – DRE do VFC – 2015, Figura 10 e 11 147

11.7.3 Análise Horizontal no Balanço Patrimonial do VFC 2017 e 2015 148

12 VALOR DA INDÚSTRIA DO FUTEBOL E ESPORTIVA DO

ESPÍRITO SANTO .............................................................................. 149

12.1 Considerações para as estimativas aplicadas 149

13 DISCUSSÃO 152

13.1 ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL E TRANSPARENTE COMEÇA

PELA PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS

CLUBES – LEGALMENTE OU POR AÇÃO VOLUNTÁRIA –

PADRONIZADAS PELO MCEE .............................

152

13.1.1 Ausências das Demonstrações Contábeis Publicadas em Site Oficial

dos Clubes e no Portal da Transparência da FES

152

13.1.2 Disposições Gerais sobre o que é evidenciado e não é registrado

............................................................................................................. 154

13.1.3 Gestão Esportiva Racional – Profissional pelos Clubes Participantes

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do Campeonato Capixaba Série A – Desconstrutores ....................... 155

13.1.4 Políticas de Contratação dos Profissionais da Educação Física

Bacharelado, formação Plena e Esportes pelos Clubes, bem como

estagiários destas áreas .......................................................

156

14 SESI de SP – Uma Gestão possível para os Clubes de Futebol

Capixaba? ........................................................................................ 158

15 A definição da Indústria do Futebol e Indústria Esportiva segundo

Modelos discutivos ............................................................................. 160

17 CONCLUSÃO..................................................................................... 161

BIBLIOGRAFIA

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Estudos sobre a gestão esportiva sempre chamaram atenção de pesquisadores de

diversas áreas do conhecimento. São historiadores, administradores, economistas,

contadores, profissionais da Educação Física (EF) e outros que compartilham visões

distintas sobre o objeto e contribuem para o estímulo de debates. Dentro a grande

diversidade de objetos e também diferentes abordagens metodológicas possíveis para

tratar o fenômeno gestão esportiva, os clubes de futebol capixabas carecem de

atenção.

Para Leoncini e Da Silva, M. T. (2004, p.13): “Os trabalhos que tratam do tema futebol

como negócio no Brasil, além de escassos, na sua maioria relatam experiências

profissionais e opiniões de dirigentes esportivos”. Voltados à gestão pela razão, os

livros científicos internacionalmente tratam o esporte como negócio de forma geral.

Sendo a Inglaterra referência em publicação de livros da gestão de futebol moderno

(LEONCINI; DA SILVA, M.T. 2004, p.13).

Segundo Bastos e Mazzei (2015, p.22), Lamartine Pereira da Costa na conferência

de encerramento do I Congresso de Gestão Esportiva no Brasil, realizado em São

Paulo, em 2005, ressaltou que:

[...] as origens da Gestão do Esporte no Brasil estiveram atreladas ao curso

de Educação Física e remontam ao final dos anos 1920, através da Escola

de Educação Física do Exército apud (Da Costa 2005ª). [...] uma das

prioridades eram as instalações esportivas, [...] os manuais de instalações

esportivas eram o [...] que nós chamamos hoje de gestão [...] (BASTOS;

MAZZEI, 2015, p.23).

Para Bastos e Mazzei (2015, p.23), a Gestão do Esporte no Brasil, historicamente tem

uma ligação com a área de Educação Física e a graduação em Esporte.

Principalmente na formação acadêmica e profissional. Afirmam que esta proximidade,

também aconteceu em outros países, um exemplo foi os EUA. O que impulsionou o

desenvolvimento da Gestão do Esporte, a partir da necessidade de melhora nos locais

e atividades esportivas (BASTOS; MAZZEI, 2015, p.23).

Bastos e Mazzei (2015, p.23) entendem que a nível internacional, a cada momento

que surgia uma nova ferramenta gerencial, os profissionais da educação física

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recorriam à Administração (e a Administração a eles), criando as oportunidades de

testar as recém ferramentas de gestão esportiva, ligadas diretamente aos anseios de

gestão nos locais de prática e das atividades esportivas.

No Brasil, este processo aconteceu tardiamente, e só recentemente se identifica a

evolução de gestão em algumas organizações esportivas. Não sendo padrão no

cenário organizacional/esportivo nacional. (BASTOS; MAZZEI, p.23).

O futebol é um grande negócio quando percebemos a capacidade de reunir multidões,

o envolvimento de setores e subsetores esportivos diversos e a movimentação de

vultosas cifras. Segundo Bastos e Mazzei (2015, p.29). “A Confederação Brasileira de

Clubes estima [...] mais de 13.000 clubes com sede própria no território nacional,

envolvendo 53 milhões de pessoas”. Sendo elas mantidas por associados e

organizadas principalmente, na forma de clubes socioesportivos. Uma característica

também peculiar aos clubes de futebol do estadual série A do capixabão (Anexo A e

B).

De acordo com Somoggi (2018), utilizando do estudo recente sobre as finanças dos

clubes brasileiros em 2017, da empresa Sports Value especializada em marketing

esportivo, “[...] o volume total gerado do mercado atualmente considerado as receitas

dos clubes, das 27 federações estaduais e da CBF é de R$ 6,25 bilhões”. Deste valor,

os 20 maiores clubes brasileiros são responsáveis, por 81% do total. O que propõe

serem as finanças dos clubes do futebol capixaba parte dos 19% restante da receita,

algo próximo a 1,19 bilhões em 2017.

Observando a importância econômica da indústria esportiva. Mattar, F. N. (2013, p.3),

citando o estudo realizado pelo Institutional Business Consultoria Internacional (IBCI),

concluiu que a Indústria do esporte emprega mais de 1 milhão de pessoas no país,

entre empregos diretos e indiretos (para cada emprego direto, o esporte gera trabalho

a outros 2,74 brasileiros, em média, em atividades relacionadas ao setor).

De forma geral, a administração do esporte é aplicada na Indústria do Esporte. Mattar,

F. N. (2013, p.2), compreendem ser este “o setor da economia que inclui a oferta de

grande variedade de produtos e serviços destinados a clientes e consumidores que

têm como fator comum a orientação para o esporte”. Da Silva, R. C. (2013, p.187),

expõe que: “O volume de movimentação financeira que envolve a Indústria do Esporte

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e, [...], as Instituições Esportivas que a integram é tão expressivo que, [...], os

administradores dessas instituições são comparados aos de grandes corporações”.

Segundo Bastos e Mazzei (2015, p. 21), “a análise da Gestão do Esporte no Brasil é

uma tarefa que se depara com realidades extremas”. Ora, encontramos organizações

de prática e de administração do esporte com elevado nível de gestão. Ora, outras,

geridas na perspectiva do amadorismo.

Neste caminho, Mattar, F. N. (2013, p.7), citando Felício (2004:17), trata a afirmativa

que os gestores esportivos atuais não podem mais ser “aqueles entusiastas,

voluntaristas ou ‘associados filantrópicos’, por mais que sejam dedicados à causa

esportiva”. Sendo atribuição do gestor atual, conhecer técnicas, instrumentos,

conceitos e modelos de gestão.

Mattar, F. N. (2013, p.6), apud (Pires e Lopes, 2001, p.88 - 103), registram que “foi a

partir da década de 1980, que o conceito de Gestão Esportiva passou a adquirir maior

importância no mundo”. Onde o “estado de crise” do esporte (o descontrole financeiro

e tributário destas organizações), entre tantos fatores. Determinou a necessidade do

surgimento de novas mentalidades no que diz respeito ao seu desenvolvimento.

Bastos e Mazzei (2015, p. 21), apud (Inglis, 2007, p.1 - 14; Slack, 1996, p.97 - 105;

Zeigler, 2007, p.297 - 318), observam ainda que Gestão do Esporte é “[...] uma

ciência recente e pode ser definida como uma área multidisciplinar que para ser

aplicada é preciso primeiro compreender como o fenômeno esporte é visto em

determinado contexto”. (Grifos nosso).

Conforme Anexos C e D, observamos que não existem estudos que analisam a gestão

esportiva dos times no estadual capixaba série A. Portando, buscou-se reunir dados

e informações com o propósito de responder ao seguinte problema de pesquisa:

Como os boletins financeiros podem contribuir para a gestão econômica e

financeira da atividade esportiva?

Diante do problema de pesquisa acima apresentado o objetivo geral é: Identificar

como a gestão econômica e financeira pode contribuir para a gestão esportiva

dos clubes de futebol do estado do Espírito Santo.

O futebol do Espírito Santo está longe de aproveitar todo seu potencial econômico. As

receitas levantadas nos boletins financeiros dos jogos do Campeonato capixaba série

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A em 2018, apontam que os clubes não conseguem usufruir plenamente sua

capacidade econômica, principalmente os agentes direto – clubes e federação.

Leoncini e Da Silva, M. T. (2004, p.12), infere em seu estudo que “[...] o valor comercial

(VC) estimado de cada time é calculado, multiplicando-se o número de torcedores por

US$ 20”.

Segundo o Estatuto de Defesa do Torcedor (2013, p. 10 – 11), capitulo II, que trata da

transparência na organização, em seu artigo 5º: “São asseguradas ao torcedor a

publicidade e transparência na organização das competições pelas entidades de

administração do desporto [...]”. Colaborando nisto, o § 1º, determina que seja

publicado na internet, em sítio da entidade responsável pela organização do evento,

diversas informações. Entre elas, consta a apresentação dos borderôs completos das

partidas, “os boletins financeiros”.

Neles estão representadas as despesas e as receitas de uma partida de futebol e sua

origem na dinâmica de ocupação das arquibancadas pelos torcedores, úteis à

estimativa, previsão e o planejamento futuro das receitas do produto jogos de futebol.

Sardinha et.al. (2015, p.24), observa neste sentido que: “planejar é lidar com futuro,

previsão e premissas”.

O que justifica o estudo dos boletins financeiros para a gestão esportiva dos clubes

capixabas é a ausência de trabalhos científicos sobre a “Gestão Esportiva do Futebol

Capixaba Série A”.

A validação destes documentos na gestão econômica financeira desta atividade

esportiva, que interage para criação de um modelo flexível de gestão as necessidades

dos cenários dos clubes, será um bom ponto de partida para estudos futuro. Leoncini

e Da Silva, M. T. (2004, p.13), citando Ekelund (1998), atesta nossa observação

quando diz: “foi a partir dos torcedores que todos os outros clientes (TV,

patrocinadores, etc.) surgiram”.

Existem fundamentos para afirmar que os boletins financeiros contribuem na gestão

econômica e financeira, os validando para a gestão esportiva dos clubes capixabas?

As associações que utilizarem os boletins financeiros como instrumento de gestão

esportiva terão informações úteis para a gestão econômica e financeira equilibrada?

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2 METODOLOGIA

Essa seção observa os aspectos metodológicos do estudo, enfatizando a tipologia da

pesquisa, base de dados utilizado que deu suporte ao trabalho.

2.1 TIPOLOGIA DE PESQUISA

A metodologia empregada no trabalho, segundo Gerhardt et. al. (2009, p. 69), se

baseou nos conceitos oriundos da pesquisa bibliográfica, eletrônica e documental,

vistas que, a gestão econômica financeira e gestão esportiva na indústria esportiva do

futebol capixaba, são temas inexplorados cientificamente no ES (Anexo C e D), e o

objetivo central é antes exploratório/descritivo do que o de comprovar hipóteses da

pesquisa.

O que possibilitou a utilização de múltiplas fontes de informação: as de pesquisas

bibliográfica, eletrônica e documental em fontes primárias (documentos internos,

jornais e revistas especializadas em futebol) e secundárias - livros e texto científicos

sobre a gestão econômica, gestão esportiva, contabilidade, e os com relação a

conceitos administrativos (GERHARDT et.. al. 2009, p. 69).

Silveira e Córdova (2009, p 32), citando Deslauriers (1991, p.58), observa que “[...] O

objetivo da amostra é de produzir informações aprofundadas e ilustrativas: seja ela

pequena ou grande, o que importa é que ela seja capaz de produzir novas

informações”. Desta forma, entende-se que o estudo ao analisar os boletins

financeiros do campeonato série A, não o limita no alcance de estimar o valor da

indústria esportiva do estado e a indústria do futebol local.

Quanto à natureza da pesquisa ela é aplicada, pois, objetiva gerar conhecimento para

aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos, envolvendo verdades

e interesses locais (SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009, p 35).

Em Silveira e Córdova (2009, p 32) citando (GIL, 2007), observamos que a pesquisa

é de natureza explicativa e descritiva. Quanto ao objetivo explicativo, este se preocupa

em identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos

fenômenos. Ou seja, este tipo de pesquisa explica o porquê das coisas através de

resultados oferecidos.

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Segundo Silveira e Córdova (2009, p 35) citando (GIL, 2007), uma pesquisa

explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a identificação de

fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja suficientemente descrito

e detalhado. Sendo assim, dado que se busca verificar os fatores que justificam os

boletins financeiros do campeonato capixaba série A, contribuintes a gestão

econômica financeira e gestão esportiva, justifica-se o caráter explicativo do estudo.

2.2 – BASE DE DADOS

Esta pesquisa se baseia em dados primários obtidos nos boletins financeiros dos

jogos da série A capixaba, que segundo exigência do EDT, estão publicados na FES;

dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Confederação

Brasileira de Futebol (CBF), do Globo Esporte, das pesquisas da FUTURA Consultoria

e Pesquisa, entre tantos outros; obtidos através da Internet em seus respectivos sites

oficiais.

A pesquisa faz uma análise a partir do campeonato capixaba série A. Com projeções

de despesas com as equipes: profissional, sub 20, sub 17 e sub 15 (estas últimas três,

categorias de base, por menção da exigência da Licença de Clubes da CBF, sem

aprofundamento), e segundo algumas das determinações para obtenção da Licença

dos Clubes – CBF.

E observa diante isto, a indústria esportiva do futebol no ES sem explorar todos os

objetos possíveis avaliáveis. Dentro das perspectivas de um trabalho acadêmico.

Gera um modelo experimental, ajustável à realidade, desde que sejam utilizados pelos

clubes; as reais informações quanto: a estruturação da organização, composição de

suas equipes, análise dos valores das contas patrimoniais e as de resultado, segundo

seus registros contábeis, controles internos e a elaboração de suas demonstrações

contábeis.

3 – ÉTICA NO DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO

O estudo produz um conhecimento referencial. Aquele que pode/poderá/deve ser

alterado a realidade dos fatos (devendo ser ajustado) para um resultado dentro da

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dinâmica funcional de cada clube (pelas tomadas de decisões originalmente

executadas).

Segundo o Comitê de Ética em Pesquisas da FIOCRUZ (2018). As pesquisas que

venham utilizar apenas dados disponíveis a acesso público e irrestrito, pesquisas

bibliográficas, e as pesquisas que não envolva seres humanos não precisam de

apresentação ao comitê de ética para análise. Atestando a inegibilidade, o Comitê de

Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde (CEP/CCS/UFES, 2014) da

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em seu regimento interno, artigo 2º

diz que a ele: “[...] compete avaliar e acompanhar os aspectos éticos de todos os

protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos, vinculados a este Centro [...]”.

As duas pesquisas da FUTURA utilizadas no estudo, tem seu uso livre a partir de 07

de mar de 2010 (De Oliveira), e 20 de maio de 2013 (De Almeida). Desde que

indicados: a fonte (Futura), a metodologia e o endereço eletrônico onde pode ser

acessada: (www.futuranet.ws).

A área de abrangência da pesquisa De Oliveira (2010) e De Almeida (2013) é a

Grande Vitória, considerando os municípios: Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra. O

número de entrevistados foi de 406 na De Oliveira (2010), e 401 na De Almeida (2013).

Com cotas por faixa etária, sexo e município de moradia.

O período de realização da pesquisa De Oliveira (2010) foi: 27 de fevereiro e 1º de

março de 2010. Observando o calendário de eventos da FES de 2018, presumi-se

que ela aconteceu durante o capixabão série A de 2010. O período de realização da

De Almeida (2013) foi 04 de março de 2012, e 24 e 25 de abril de 2013. Propondo que

em 2012 a FUTURA iniciou uma pesquisa durante o capixabão série A de 2012, e em

um segundo momento, prosseguiu num pós capixabão série A de 2013.

A margem de erro empregada é igual para ambas às pesquisas: 4,9 pontos

percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. Os

cruzamentos por renda familiar expressam cortes por classe sendo classificadas

como:

D/E – Até R$ 1.020,00 - De Oliveira (2010); e até R$ 1.356,00 - De Almeida (2013);

C – De R$ 1.021,00 a R$ 2.550,00 – De Oliveira (2010); e de R$ 1.357,00 a R$

3.390,00 – De Almeida (2013);

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A/B – Acima de R$ 2.550,00 – De Oliveira (2010); e de R$ 3.390,00 – De Almeida

(2013).

4 GESTÃO ECONÔMICA FINANCEIRA: PRINCIPAIS TÓPICOS

4.1 O CAPIXABA E SEU FUTEBOL

A Futura Pesquisa e Consultoria (FUTURA) é uma empresa com especialização em

pesquisa de mercado, pesquisa eleitoral e gestão de relacionamentos com

Stakeholders (público estratégico – pessoa ou grupo que tem interesse em uma

empresa, negócio ou indústria).

Nas pesquisas publicadas em seu site oficial: De Oliveira (2010, p.3), observa-se que

em pleno campeonato estadual de 2010; 84,2% dos capixabas não acompanhavam o

futebol local. E 13,3% o seguiam. E, na pesquisa De Almeida (2013, p.7) temos que

86,8% dos entrevistados, não acompanharam o capixabão 2013. E 13,2% seguiram

o campeonato. Um decréscimo de público de 3,09%, em três anos, quando observada

a resposta de não acompanhamento do campeonato.

Pelas pesquisas da FUTURA – 2010 (p.9) e 2013 (p.5), 65% e 75,2%,

respectivamente, dos entrevistados torciam por times de outro Estado Brasileiro.

Mostrando que quanto mais capixabas deixaram de seguir o futebol local (3,09%).

Mais capixabas torceram pelos times fora do Estado (15,69%).

Em Benevides, dos Santos e Cabral (2017, p.11), encontramos que clubes como:

Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Vasco, Botafogo e Fluminense

apresentam uma torcida com mais de 40% fora de seus estados de origem.

De Oliveira (2010, p.39) levantou que 50% dos entrevistados torciam pelo Flamengo;

Corinthians e São Paulo; 3,8%, Palmeiras; 3,4%, Vasco; 20,8%, Botafogo; 4,5% e

Fluminense; 5,7%. Observa-se ainda que 4,9% torciam pelo Cruzeiro e 1,1% pelo

Atlético Mineiro.

Já Almeida (2013, p.23) apresentou que 56,5% torciam pelo Flamengo; Corinthians;

6,3%; São Paulo; 3%, Palmeiras; 2%, Vasco 14,6%; pelo Botafogo e Fluminense;

5,3%. Dos entrevistados, 3,3% torciam pelo Cruzeiro e 0,3% pelo Atlético Mineiro.

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Ainda, em Almeida (2013 p.2), observamos que de 2001 (56,8%) a 2013 (70,0%), mais

entrevistados não torcem por algum time de futebol capixaba. Neste período, no

mercado da bola, 23,24% dos entrevistados deixaram de torcer por um time capixaba.

Preocupante? De Almeida (2013, p.24), no quadro (Apenas para quem respondeu

que torce por algum time de outro Estado) x Faixa Etária. Aponta que temos jovens

capixabas, com idade de 16 a 19 anos, torcendo pelo Flamengo; 70%, Vasco; 15%,

Corinthians e Fluminense; 5% [...]. Indicando viés de mais capixabas futuramente,

prestigiando e consumindo produtos do futebol do RJ e SP, do que com o futebol local.

(Grifo nosso).

Almeida (2013, p.2), trás a quantidade de entrevistados torcendo por um time

capixaba nos últimos 13 anos. Os destaques são o Rio Branco com 10,8% e a

Desportiva com 9,5%. Mas, os dois clubes, de 2001 a 2013, analisando os dados

seguem caminhos diferentes.

O Rio Branco que em 2001 tinha 9,5% dos entrevistados torcendo pelo seu clube. Em

2013 tem 10,8%. Um aumento de 13,68% de torcedores.

A Desportiva Ferroviária que em 2001 tinha 16,0% dos entrevistados torcendo por ela.

Em 2013, teve 9,5%. Uma queda de 68,42% de torcedores, observando os valores

encontrados em 13 pesquisas da Futura.

As pesquisas da Futura sobre o futebol capixaba, as informações do Globo Esporte,

e os boletins financeiros publicados pela Federação de Futebol do Espírito Santo

(FES), são de valor inestimável para a gestão esportiva dos clubes capixabas. Seus

dados podem ser utilizados para projetar cenários futuros, bem como para fazer uma

análise do andamento dos campeonatos. Justificando a necessidade deles para o

estudo, registramos as interpretações de Ekelund (1998), citado em (LEONCINI; DA

SILVA, 2004, p.16):

“Quando você avalia economicamente um clube de futebol, o seu valor (ou

seja, sua capacidade de geração de receitas) está na força (devoção) e

distribuição desses seus clientes principais: quantos torcedores o clube tem?”

“Qual é o retorno de um jogo em termos de audiência (tanto no estádio quanto

pela TV)?”

“Quantas pessoas adoram este clube e qual intensidade desta devoção?”

“Qual é a expansão demográfica dos torcedores?”

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Observando o quadro: “Ranking do futebol capixaba” do Globo Esporte (2017a). O

Aracruz apresenta a melhor média de torcedores por jogos (média de público). Este

levantamento é possível devido os boletins financeiros registrarem os dados do

público presente e a FES publicar e arquivar estes documentos.

Observando a importância dos boletins financeiros para análises esportivas e estudos

diversos. Temos na matéria sobre o “Ranking do futebol capixaba” do Globo Esporte

(2017a).

O Globo Esporte e seus colaboradores identificados no processo como usuários das

informações. Os dados destes documentos foram levantados e elaborados por esta

instituição para a matéria jornalística esportiva que foi publicada para conhecimento

do público que lê sobre o futebol capixaba.

Embasado nas informações do Globo Esporte (2017a), no estudo foi desenvolvido o

Anexo E, que trás a simulação do VC dos clubes do “Ranking de Média de Público”

do futebol capixaba. Com os dados levantados do número de jogos, média de público

e o VAT de R$ 76,20. Foi possível encontrar um VP para cada clube de futebol

capixaba listado. Bem como oportunizou superestimar este VC segundo o maior

número de partidas – Desportiva – 80 e melhor média de público – Aracruz – 1704.

o estudo evidenciou no Anexo F, que o Aracruz. Pela média de público que teve

durante suas atuações nos campeonatos - 1704. Atingiria se considerada a mesma

quantidade de jogos da Desportiva - 80, o maior valor comercial no ES – R$

10.387.584,00. Segundo metodologia de Leoncini e da Silva (2004, p.12) 1 para

estimar o valor potencial (VP) de um clube.

1 Citando a matéria do Jornal a Gazeta Mercantil (de quinta-feira, 14 de outubro de

1999), Leoncini e da Silva (2004, p.12), infere que o valor potencial de um clube

poderia ser calculado considerando: 1) [...] o número de torcedores; 2) gasto anual do

torcedor brasileiro estimado pelo gasto do torcedor inglês, média ajustada pela

proporção dos valores do PIB per Capita de cada País (Inglaterra R$ 36.260/Brasil R$

5.781 = 15,9%), que resultou na média de R$ 57 ou US$ 20 por torcedor (onde o dólar

valia R$ 3,00); concluindo que valor comercial estimado de um time seria encontrado

multiplicando o número de torcedores por US$ 20.

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O Globo Esporte (2017a) publicou que a Desportiva e Rio Branco, times mais

vitoriosos do futebol local, têm 37,3% do público pagante como mandante dos jogos,

de 2013 a 2017. Registrando que os demais clubes do estado têm 62,7% do público

pagante restante.

A Desportiva com nove (9) jogos a mais que o Rio Branco (80 a 71), levou 81.996

torcedores ao Engenheiro Araripe, contra 77.461 do Rio Branco (Globo Esporte,

2017a).

O Globo Esporte (2017a) observou em sua matéria que não era publicada uma

Pesquisa de Campo pela FUTURA sobre o perfil dos torcedores há cinco anos. Sendo,

a De Oliveira (2010), e a de Almeida (2013), as últimas produzidas.

4.1.1 Oferta e Demanda – Conceitos Aplicáveis ao Estudo

Em consulta ao Dicionário Financeiro (2018) sobre investimentos, finanças,

empreendedorismo e carreira observa-se para oferta e demanda as seguintes

definições:

Oferta refere-se à quantidade disponível de um produto, ou seja, aquela que

as empresas (clubes de futebol) querem ou podem vender;

Demanda é a quantidade (de ingressos/bilhetes) que os consumidores

querem ou podem adquirir desse produto (jogo de futebol), ou seja, sua

procura.

Estas duas forças são que garantem o funcionamento de um mercado, determinando

preços e a quantidades de produtos oferecidos. Onde a oferta, é determinada pelos

vendedores (os clubes de futebol e as instituições esportivas organizadoras). Sendo

influenciada pelo preço desse produto (jogo) no mercado, o custo dos insumos e a

tecnologia, por exemplo. (Dicionário Financeiro, 2018).

Na Economia a relação entre a oferta e a demanda é representada por um gráfico

onde existe um único ponto de encontro conhecido como ponto de equilíbrio, conforme

a Figura 01 – Gráfico do Ponto de Equilíbrio. (Dicionário Financeiro, 2018).

Nota: PIB per capita é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes

de um país.

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No estudo, o ponto de equilíbrio será observado como esforço mínimo necessário para

que os clubes de futebol obtenham receitas (sejam elas as do produto jogos de futebol,

ou as provenientes das atividades esportivas e sociais do clube), que cubram as

despesas no exercício operacional (despesas anuais), considerando o parâmetro a

série A do capixabão.

FIGURA 01 – GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO

Relação da oferta e demanda por um produto no mercado e a formação de seu preço.

FONTE: Dicionário Financeiro.

O ponto de equilíbrio nas finanças do clube de futebol é importante para as tomadas

de decisão quanto aos investimentos, às contratações e aquisições de atletas, na

admissão de técnicos de futebol, nas construções de estádio e suas reformas, na

criação de centros esportivos, por exemplo.

4.1.2 Reflexões sobre o Capixabão Série A – Passado e Presente

Acessando o Blog Desportiva Ferroviária (2011) e o Centro Cultural Luso Brasileiro

(2011), encontram-se informações que as equipes capixabas que participavam da

série A do estadual, nem sempre competiram entre si tendo como meta vaga(s) na

série D do campeonato brasileiro.

No passado, o público em jogos da Desportiva e Rio Branco (Capa Preta). Clubes que

se destacavam no estado do ES. Era quantificado em milhares de torcedores por

partida (Média de Público). E além desses dois clubes, muitos outros, disputaram

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títulos nas melhores divisão do futebol brasileiro com entidades esportivas cariocas,

paulistas, mineiras e de outros estados.

As agremiações da Desportiva Ferroviária e Rio Branco (Capa Preta), por terem as

maiores torcidas do ES, contribuem quantitativamente para afirmação dos boletins

financeiros (borderôs) como instrumento de gestão econômica financeira colaborando

para a gestão esportiva dos clubes de futebol local. Sem nos aprofundar na história

das associações capixabas. Levantamos alguns dados que atestam as impressões

do estudo.

4.1.3 Desportiva Ferroviária

Segundo o Blog Desportiva Ferroviária (2011), a melhor campanha da Desportiva, foi

a de 1980, participando do grupo B com os adversários (agentes colaboradores para

o espetáculo): Palmeiras, Atlético – MG, Ceará, Fluminense, Vitória BA, América RN,

Vila Nova – GO e Flamengo – PI.

A média de público deste clube do futebol capixaba ficou em torno de onze (11.000)

mil pagantes por partida, quando ele disputou a 1ª divisão do futebol brasileiro (BLOG

DESPORTIVA FERROVIÁRIA, 2011). Na projeção de público, conforme Anexo E, é

encontrado o valor de cento e noventa e oito mil (198.000) pessoas presente a este

evento de dezoito (18) jogos na década de 80.

4.1.4 Rio Branco (Capa Preta)

O Centro Cultural Luso Brasileiro (2011) destaca a história do Rio Branco Futebol

Clube (o Capa Preta). Observa que a equipe, após ganhar dois estaduais seguidos

(1982 – ano de Copa do Mundo, e 1983), e ser terceiro lugar em 1984, conquistou o

título de 1985, garantindo assim seu acesso ao Brasileiro da Série A de 1986.

Ressaltam que no jogo da conquista (no estadual), no ótimo resultado esportivo

(acesso a série A do brasileiro), tiveram o público de vinte e sete mil (27.000) pessoas

(grifo nosso).

Apresentam dois outros resultados importantes – esportivo e financeiro: a) em doze

(12) jogos como mandante o Capa Preta levou cento e cinquenta e sete mil (157.000)

pessoas ao estádio Kleber Andrade e ao Engenheiro Araripe (média de público de

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aproximadamente 13.083 pessoas por jogo); b) contra o Vasco – RJ, citando a Revista

Placar da época tiveram num jogo contra a equipe carioca cinquenta mil (50.000)

expectadores presente (CENTRO CULTURAL LUSO BRASILEIRO, 2011).

O Centro Cultural Luso Brasileiro (2011) registra os resultados esportivos obtidos em

1986, sendo: duas vitórias sobre o Vasco da Gama (2 x 1 no São Januário e 1 x 0 no

Kleber Andrade); 2 x 0 na equipe do Ceará; 2 x 1 em cima do Internacional de Porto

Alegre – RS; 4 x 0 no Piauí; 2 x 1 no Atlético – GO e 1 x 0 no Náutico em pleno estádio

do Arruda.

Assegurando a identificação (a evidência) dos excelentes resultados: esportivos e

financeiros na década de 80, afirmam: “Era época em que os clubes de fora temiam

jogar no Espírito Santo, pois a pressão da torcida era imensa.” (CENTRO

CULTURAL BRASILEIRO, 2011, grifo nosso).

4.1.5 Brasileirão Série D e a Participação dos Times Capixabas

Segundo Campos (2018a), do Globo Esporte, os clubes de futebol do ES, disputam

acesso ao campeonato brasileiro série D há nove (9) anos. Expõem também, que,

nestas edições da quarta divisão do futebol brasileiro, nunca uma equipe capixaba

estreou com vitória.

Relatando a história das participações dos clubes do ES no evento, é apresentada a

informação que de 2009 até 2015, o futebol capixaba tinha apenas um representante

na série D. Diante a informação, se evidencia que de 2016 a presente data, temos

dois representantes que participam dos campeonatos estaduais buscando acesso à

quarta divisão do brasileiro.

Campos (2018a) observa um feito inédito (resultado esportivo expressivo) de um

clube estadual: O Espírito Santo Futebol Clube, com o jogo no dia 21/04/2018, sábado

posterior à publicação do retrospecto dos times capixabas na série D, chega a três

participações consecutivas (2016, 2017 e 2018) na série D do campeonato brasileiro

(grifo nosso).

Devido ainda não ter acontecido o jogo do Espírito Santo Futebol Clube (sábado),

encontramos no texto, como único recordista de participações na série D do brasileiro,

o Rio Branco (Capa Preta), com participações em 2009, 2010 e 2015.

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Comenta ainda que, na estreia do Aracruz em 2013, as redes foram balançadas em

oito oportunidades (CAMPOS, 2018a). Mais informações sobre quais clubes

participaram da quarta divisão do futebol brasileiro, e o resultado dos jogos, podem

ser obtidas no Anexo F do estudo.

4.1.6 – O Mais Recente Membro Capixaba Pertencente ao Futebol Nacional

Segundo Campos (2018b), do Globo Esporte, em 2017, por ganhar o Campeonato

Capixaba e a Copa Espírito Santo no mesmo ano, o Atlético – ES, entrou para a

história do futebol local. Após este feito, a vitória frente ao Brasiliense, pelo jogo de

ida das oitavas de final da Copa Verde, adicionou mais um resultado esportivo a sua

lista, o tornando o quinto participante capixaba em estreias de competições nacionais

com vitória sobre o adversário.

Campos (2018b) observa ainda que “[...] além do Atlético – ES, outras 22 equipes já

jogaram pelo menos uma partida válida por um torneio de âmbito nacional”.

4.2 A GESTÃO E O PLANO DE MODERNIZAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO

Há quase duas décadas, o Plano de Modernização do Futebol Brasileiro (2000),

apresentado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo a Folha de São Paulo

(2000), tratou de alguns pontos importantes do futebol da época. Ao lermos o texto do

jornal paulista, encontramos uma declaração própria da valorização da gestão pela

emoção em detrimento da gestão técnica (da gestão racional).

Esta fala foi proferida no evento por um dirigente de time com grande expressão

nacional: "Ela (a FGV) não é do ramo. Não tem nada a nos ensinar sobre o

assunto." (grifo nosso).

Analisando a Folha de São Paulo (2000), contradizendo a fala histórica do dirigente

vascaíno presente ao evento (Eurico Miranda). A explanação sobre o plano de

modernização, pela FGV, é também um marco onde se identifica esforços de uma

entidade, reconhecida por graduações e pós-graduações nas áreas de administração,

ciências contábeis e economia (entre outras tantas áreas), em prol da gestão racional

do futebol (gestão técnica dos clubes).

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Aquela gestão do coração, que espelha a entrega incondicional de muitos dirigentes

ao seu clube de Futebol. Foi antes, e é agora também, muito importante. E dela, vários

clubes de futebol no país ainda dependem. Mas observa-se que na Folha de São

Paulo (2000), de antemão, foi debatido a administração esportiva do futebol (do

esporte) sustentada em conhecimento técnico. Um fato que colabora para esta análise

é o estabelecimento da criação da Escola Técnica de Administração de Futebol na

época.

Além da apresentação das cifras movimentadas pelo futebol mundial. Destacaram no

encontro:

“o estabelecimento do ranking, que vai nortear a participação dos clubes nas

diversas competições; a reestruturação da CBF; a criação da Escola Nacional

de Arbitragem e da Escola Técnica de Administração de Futebol; e o

fortalecimento das relações entre a CBF e as federações”.

Reforçando este momento importante à gestão racional do esporte mais querido do

Brasil. Na Folha de São Paulo (2000), percebe-se claramente uma proposta de

disseminação destes ideais (a gestão técnica do futebol) a nível nacional pela

informação: “[...] além do seminário de apresentação, foram promovidos oito

seminários regionais (Belo Horizonte, Porto Alegre, São Luís, Maceió, Salvador,

Recife, São Paulo e Rio)”.

Observando a Folha de São Paulo (2000), identifica-se também uma reciprocidade: a

troca de conhecimentos entre os representantes do esporte e da administração, bem

como da administração e esporte. A Folha de São Paulo (2000), legitima esta

consideração com a afirmação que: “Nos seminários, foram ouvidos profissionais,

atletas, dirigentes, investidores e os demais setores do futebol, que debateram os

assuntos relativos ao esporte, em seus aspectos econômicos, sociais, políticos,

jurídicos, mercadológicos.” Folha de São Paulo (2000).

4.3 A GESTÃO, NAS CERTIFICAÇÕES E LICENÇAS DA CBF ACADEMY.

“[...] a CBF Academy foi fundada em 2016, compreendendo áreas mais amplas do que

as oferecidas anteriormente pela CBF”. Fundamentando a ampliação de

conhecimentos voltados ao futebol. Em tópicos, ela relaciona os novos cursos das

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áreas de Gestão de Futebol, Direito Desportivo, Marketing, Finanças, Recursos

Humanos e Comunicação (CBF, 2018a).

Na nova formulação, consultando a CBF Academy, tem-se que são disponibilizados

pela entidade esportiva, os cursos técnicos de: análise de desempenho no futebol

profissional; análise de desempenho, identificação e desenvolvimento do talento nas

categorias de base; coordenação técnica nas categorias de base; força, potência e

velocidade da base ao profissional; preparação física nas categorias de base e

treinamento de goleiros nas categorias de base (CBF, 2018b).

Ainda em forma de Workshops (reuniões de grupos de pessoas interessadas em um

determinado assunto, ou tema de interesse para todos os envolvidos), a CBF

Academy debate (trata) as áreas do direito e futebol, da intermediação do futebol

(CBF, 2018c).

O curso de gestão do futebol, da CBF Academy, conforme CBF (2018a), tem sua

programação composta por abordagens conceituais, dinâmicas, discussões em grupo

e estudo de caso. Apresentando o que há de mais moderno sobre o assunto

direcionado as entidades envolvidas com o futebol (CBF, 2018d).

Associando a isto, conforme CBF (2018a), a CBF Academy mantém em seu curso de

gestão de futebol, profissionais, profissionais e especialistas em gestão do futebol,

que trazem seus conhecimentos, experiências e técnicas de sucesso, onde a

integração das ferramentas (da gestão esportiva) e casos práticos utilizados com as

experiências do cotidiano dos participantes (empirismos administrativos) e com o meio

em que estão inseridos (a indústria do futebol). Assim, se tem a interação entre a

teoria e prática, que favorece a efetividade do ambiente de aprendizagem (CBF,

2018d).

Segundo a CBF (2018a). “A CBF Academy segue as diretrizes da FIFA para

implementação de certificados e licenças que a instituição sustenta e apoia em todas

as confederações do mundo.” De onde, se extrai com segurança a informação, que o

que se exige para certificação e licença na CBF já é cobrado de clubes do futebol

internacionalmente. E ainda se reforça, que os conhecimentos da gestão esportiva no

futebol, na certificação do professor de educação física (e sua área de atuação) pela

CBF o capacitam para desenvolver seus conhecimentos científicos mundialmente.

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Fato que nos põe a refletir se a educação física quando aplicada à gestão esportiva

(principalmente para o futebol), não a identificaria como uma ciência de múltiplos

conhecimentos.

Um dos objetivos da CBF Academy que exige atenção para a gestão do futebol

capixaba, é aquele que trata das licenças das equipes de treinadores ativas na

associação. (CBF, 2018e).

O processo de licença destes profissionais envolvidos nos clubes do estadual série A,

é importante na perspectiva da associação buscar as divisões do brasileiro séries D,

C, B e A, classificação na Copa Verde e Copa do Brasil.

Pois, com estas metas estabelecidas, e atingidas com esforços da entidade esportiva,

suas equipes de atletas, torcedores e demais envolvidos. Naturalmente serão

oportunizadas vagas nos campeonatos internacionais. O que engatilha gradualmente

a necessidade da licença “C” até a “Pró” da CBF, para os técnicos de futebol da

agremiação que entram em campo nas partidas nacionais e internacionais. (CBF,

2018e).

Não tendo a agremiação o profissional licenciado pela CBF, por exemplo: para a

disputa da Libertadores. Entende-se que deverá ir ao mercado de técnicos de futebol

e contratar um que tenha a certificação Pró. Provocando um custo adicional que pode

comprometer o quadro financeiro do clube de futebol.

Em outra perspectiva visando reduzir as despesas deste tipo de contratações, as

instituições esportivas do ES, podem se antecipar a este cenário, tomando a iniciativa

de licenciar os profissionais de sua confiança, por conta própria nas licenças: C, B e

A, e a Pró - por sua iniciativa e a convite da CBF (CBF, 2018e).

Esta preocupação se torna admissível, quando uma equipe capixaba disputa a copa

verde e se consagra campeã neste torneio regional (ou se classifica nele em posições

elegíveis a Copa do Brasil). Disputa este campeonato, no ano seguinte, e ao ganhar

(ou estar apto pela classificação a Libertadores). Participa do campeonato continental

– Libertadores da América. Com possibilidade reais de participar de campeonatos

intercontinentais. (CBF, 2018f).

E também é aceitável, numa escala mais paulatina para o rol de aquisição das licenças

da CBF (C, B, A e Pró). Quando as equipes que disputam os campeonatos estadual,

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almejando ser o clube campeão, acessam a série D do brasileiro inicialmente, para

seguir posteriormente avançando pelas séries C, B e A, ano a ano. (CBF, 2018g).

Para atuar nas categorias de base - sub 20, 17 e 15, se faz necessária às licenças da

CBF. E para que os clubes usufruam o direito de contratar atletas jovens a partir de

dezesseis anos (16), em seu primeiro acordo de trabalho como profissional. Que é um

ato de gestão de pessoal – de atletas em formação ou formados na agremiação de

futebol. É exigido que a associação, tenha o certificado de clube formador da CBF.

Uma obrigação também necessária na licença do clube pela CBF. (CBF, 2018h).

Na lista da CBF de clubes formadores, pela CBF (2018h), o único representante

estadual é o Real Noroeste Capixaba de Futebol Clube, com seu certificado válido por

dois anos. Para reflexão do que é uma decisão de gestão esportiva para as equipes

de base e o que ela possibilita. E o que isto pode trazer de retorno financeiro.

Destacamos o caso de “Richarlison” (CASTRO, 2017).

Segundo Castro (2017), a venda de Richarlison do Fluminense ao clube inglês

Watford por 12,5 milhões de euros, não capitalizou somente o time carioca, como

também proporcionou recursos no caixa do Real Noroeste e Investidores. Citando

uma matéria da Superesportes, Castro (2017), compartilha a informação que caberia

ao time capixaba um montante de 13,83 milhões, proporcional a 30% do valor total.

Na interpretação do que foi noticiado por Castro (2017), coube ao América Mineiro o

valor de R$ 9,225 milhões (20%). Ao Fluminense, detentor de 50%, R$ 23 milhões. E

o Real Noroeste com 30%, fez jus a R$ 13,83 milhões. Totalizando na negociação de

venda do atleta formado, o montante de R$ 46,055 milhões. Para um Euro valendo

R$ 3,6844, nesta operação (observados os valores informados e a venda).

Aplicando uma regra de três, tendo como referência o valor indicado para o Real

Noroeste, de R$ 13,83 milhões, para 30% de direito sobre o jogador. Fica atestado

ser o valor do América Mineiro, 20% do valor total da venda.

Pouco? Muito? Esta operação, mesmo que se saiba da existência de uma partilha

entre o clube formador e os “investidores”. Equivale aproximadamente a quarenta e

uma (41) vezes a receita bruta do campeonato série A de 2018 (R$ 336.565,00). E

quando comparada à receita bruta dos jogos da agremiação formadora (R$ 23.845,00)

representa aproximadamente quinhentos e oitenta (580) vezes o valor das receias de

jogos obtida por ela no campeonato de 2018.

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4.4 – A GESTÃO, NA LICENÇA DE CLUBES DA CBF – ASPECTOS GERAIS.

Tão importante quanto à certificação e licença técnica dos profissionais que atuam no

futebol da associação. A agremiação capixaba também deve se preocupar com a

Licença de Clubes da CBF em sua gestão.

Segundo a CBF (2017a), foi enviado um ofício (o DRT nº 1.156, 2017) aos clubes da

série A e B do campeonato brasileiro. Nele constam as novas etapas a respeito do

seu projeto de Licenciamento de Clubes da CBF. Entre elas, a gradação dos critérios

técnicos que serão aplicados para obtenção das licenças da CBF durante a temporada

de 2018.

De início serão observados os assuntos sobre categorias de base, equipe principal,

área médica, futebol feminino, estádios, centro de treinamento, gestão executiva e

informações financeiras (CBF, 2017a).

O licenciamento de Clubes da CBF busca revolucionar a estrutura do futebol

brasileiro. De acordo com a CBF (2017a), as medidas buscam o aperfeiçoamento e

modernização das entidades esportivas e, consequentemente, a melhoria da indústria

do futebol, pela gestão esportiva profissional (grifo nosso).

Pela CBF (2017b), esse conjunto de padrões foi criado a partir da necessidade de

existência de um sistema nacional eficiente para incentivar o desenvolvimento

estrutural e a adoção de melhores práticas de gestão, transparência e equilíbrio

financeiro pelos clubes (grifo nosso).

Segundo, Lobo (2017), a aplicação dos licenciamentos será gradativa. Em 2018 - série

A; em 2019 – série B, em 2020 – série C e por último, em 2021 – série D. O público

alvo do licenciamento de clubes CBF: São todos os clubes que queiram participar das

competições nacionais e internacionais nos próximos anos (a partir de 2018), onde as

entidades esportivas organizadoras sejam a CBF e CONMEBOL.

Analisando a série D do brasileiro, pelas oportunidades das associações de futebol

que acessarão a quarta divisão via o campeonato série A do capixabão (FES, 2018a,

p.3), e também pela Copa Espírito Santo, em 2018 (FES, 2018b, p.3). Existe

fundamento para que o cumprimento das licenças da CBF (ou declaração oficial de

cumpri-las) pela associação de futebol seja vista como ação de gestão de futebol

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imposta pelas entidades esportivas organizadoras dos campeonatos brasileiro (séries

A, B. C e D), e continental – Copas Libertadores, Sul-Americana e Recopa (CBF e

CONMEBOL, respectivamente). (MANUAL DO LICENCIAMENTO, 2018, p.3).

Diante a determinação da CBF para que os clubes de futebol tenham a “Licença” a

partir de 2018, conforme Lobo (2017) analisou. Nos orçamentos dos clubes do estado

(na gestão de orçamentos deles), as despesas inerentes à reestruturação

organizacional destas entidades esportivas que promovem o produto jogos de futebol,

devem ser estimadas e acompanhadas pela administração (MANUAL DO

LICENCIAMENTO, 2018, p.19).

O time campeão da Copa Espírito Santo de 2018 representaria o estado na série D

de 2019 (FES, 2018b, p.3), com a mesma obrigação de obter a Licença da CBF

(exigência em 2020, da licença – acessando a série C), do que daquela agremiação

que teve acesso a quarta divisão do brasileiro, pelo campeonato série A do

capixabão: obrigatoriedade em 2020, da licença – acedendo a Série C (FES,

2018a, p.3); em 2021 da Licença Série B; e em 2022 da Licença Série A. Observando

o acesso a seguinte divisão anualmente (grifos nosso).

Também o representante do futebol do estado na Copa Verde de 2019 (FES, 2018b,

p.3). Se sagrando campeão, terá vaga assegurada nas oitavas de final da Copa do

Brasil de 2020 (CBF, 2018f, p.6). Competindo e conquistando o campeonato da Copa

do Brasil de 2020 (CBF, 2018i, p7). Representaria o ES na Libertadores da América

em 2021.

O que exigiria da associação: uma licença da CBF, para disputar o campeonato

continental organizado pela CONMEBOL - observando que a CBF deve providenciar

a Licença para os torneios continentais onde representa a CONMEBOL – (CBF,

2017b); e a certificação A ou Pró da CBF, para o técnico que vai acompanhar a equipe

estadual no campeonato internacional (CBF, 2018e).

O estudo trabalha como ações de gestão esportiva, o atendimento aos critérios

estabelecidos para aquisição das Licenças da CBF de 2018 a 2021. Avaliando que,

os critérios determinados, criam para a entidade esportiva do ES, despesas de

reestruturação já em 2019 (CBF, 2018g, p.6). Atestando esta análise, temos que se o

representante capixaba estiver entre os quatro (4) clubes classificados para a quinta

fase (fase semifinal da série D), ascenderia para a série C em 2020.

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Com um (alguns) time(s) capixaba classificado(s) para a série C do campeonato

brasileiro. Os critérios das Licenças da CBF teriam que ser atendidos (ou terem

compromisso de solução em documento oficial) em 2019, para que ele(s) dispute(m)

a temporada de 2020.

O regulamento das Licenças da CBF, em seu Art. 14 (CBF, 2017c, p.12), explica em

que se consiste a Licença da CBF:

É “[...] um certificado expedido pela CBF ao Clube Requerente, confirmando

o cumprimento dos Critérios a ele aplicáveis, ou seu compromisso firme de

cumprimento mediante termo de compromisso [...]”. Para que o clube possa

participar da respectiva competição na temporada indicada no certificado, a

depender do mérito técnico-esportivo (CBF, 2017c, p.12, grifo nosso).

Resumidamente: Um time capixaba que dispute a série D em 2019. Que vá em 2020

para a série C. Deve ter a licença C da CBF para disputar a temporada de 2020, em

2019.

No critério técnico desportivo, a CBF quer acompanhar como o clube trabalha a

formação das categorias de base, observando:

o Os objetivos e filosofia empregada;

o Qual órgão do clube é responsável por isto;

o Os profissionais envolvidos;

o Os locais apropriados, para as categorias de base;

o Os valores empregados nesta demanda e sua origem;

o O desempenho escolar dos atletas;

o Divisões das equipes de base por faixa etária;

o Valor financeiro utilizado para ensiná-los: fair play esportivo; as

regras do futebol – do antidoping - das partidas match fixing

(integridade), o respeito e não discriminação, e assuntos relevantes

ao atleta, por fim, o suporte médico as equipes de base. (MANUAL

DO LICENCIAMENTO, 2017, p.7-8).

Conforme CBF (2017c, p.3), o regulamento disciplina as concessões de licenças pela

CBF às entidades de prática esportiva – clubes - (“Licença de Clubes”). A licença é

delegada pela CBF e obrigatória para participação de clubes em determinadas

competições nacionais. Aquelas sob a organização da CBF. E as competições

continentais da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). Além de

fornecer as agremiações, a titulação de clube “Licenciado” pela CBF.

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São disciplinados no regulamento também os trâmites para obtenção da licença pelos

clubes a cada temporada. Destacando: os direitos, as obrigações, as

responsabilidades das parte (clube e CBF), assim como os cinco (5) critérios técnicos

estabelecidos para enquadramento: desportivos, de infraestrutura,

administrativos, jurídicos e financeiros, que devem ser implantados pelos clubes

que querem a Licença (CBF, 2017c, p.6), (grifo nosso).

CBF (2017c, p.3), em seu § 6º, observa às licenças das competições continentais de

clubes (Copa Libertadores da América, Copa Sul-Americana e Recopa).

Reconhecendo a autoridade da CONMEBOL. Por delegação, a CBF a representa

junto aos clubes brasileiros, como ente concedente e de monitoramento das licenças

aplicáveis aos referidos certames internacionais.

As estimativas com base na Licença de Clubes da CBF se torna essencial para as

agremiações do ES, devido ter-se como opções reais para cada temporada:

a) Dois clubes capixabas participando da Série D de 2019, com chances de irem

(juntos ou individualmente) para Série C em 2020, Série B em 2021 e Série A

em 2022;

b) Um clube participando da Copa do Brasil em 2019, podendo ao ser campeão,

e assim disputar a Libertadores da América em 2020;

c) Possibilidade de uma associação capixaba, através da Copa Verde de 2019,

chegar as oitavas de final da Copa do Brasil de 2020, e sendo campeã,

participar da Libertadores da América de 2021.

Com base na CBF (2017c, p.3), o estudo busca quantificar as despesas em suas

projeções, baseados na determinação do § 5º, onde encontramos a gradação para a

licença exigida na disputa do campeonato brasileiro sendo: Série A (temporada 2018

e seguintes); Série B (temporada 2019 e seguintes); Série C (temporada 2020 e

seguintes) e Série D (temporada 2021 e seguintes), (grifo nosso).

Observando o campeonato série A do capixabão, temporada de 2018. Um clube

estadual sendo campeão seguidamente nas divisões do brasileiro série D (2019),

série C (2020), série B (2021) e série A (2022), estaria na Libertadores da América em

2023. Tendo como obrigação uma licença da CBF específica para cada temporada

dos campeonatos.

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O que remete que o clube esportivo capixaba da série A (como aquele que disputa a

Copa do Espírito Santo) deve com antecedência providenciar, ou se comprometer a

atender, os critérios exigidos pela CBF e regulamento da CONMEBOL (CBF, 2017c,

p.16).

Ainda pelos critérios desportivos, pela CBF (2017c, p.19), é necessário o clube

demonstrar que incentiva e conta com uma estrutura adequada para desenvolvimento

das categorias de base (faixa etária entre 15 a 21 anos).

Uma ferramenta acessível, que pode auxiliar nos controles das despesas

individualmente de cada atleta, é a planilha de custos no Excel. Nela, podem ser

criados os centros de responsabilidade para o controle de custos diretos e indiretos

na formação destes atletas da categoria de base, por exemplo.

Sendo exigência o clube manter em caráter permanente as equipes de Sub 20, 17 e

15. Com a obrigatoriedade de participação em pelo menos duas (02) competições

oficiais em cada ano. As observações que a agremiação deve preservar: (a) uma

equipe na categoria Sub 20; e (b) uma categoria do Sub 17 ou Sub 15. (CBF, 2017c,

p.19).

Analisando a CBF (2017c, 19), conceituamos ser esta obrigação, uma ação de gestão

esportiva (e uma oportunidade para o profissional de educação física e o graduado

em esporte), quando é determinada a designação de um Coordenador para as

equipes da categoria de base, pela CBF, com conhecimentos administrativos e

técnicos (CBF, 2017c, p.19), (grifo nosso).

Pela CBF (2017c, p.20), tem-se que o Clube requerente a Licença, não pode deixar

sem ocupação a vaga de Coordenador das equipes de base, acima do prazo de

sessenta (60) dias. Criando em sua política de capital humano, um procedimento para

contratação deste profissional dentro do prazo limite (período onde ocorre a vacância

– que seria o prazo para seleção e contratação do novo Coordenador das equipes de

base).

Na quantificação de treinadores a disposição das equipes de base, a CBF (2017c,

p.20), determina que o Clube Requerente tenha pelo menos um treinador para cada

equipe das categorias de base (três no mínimo para atuação no clube). Onde

individualmente, o técnico é o responsável pelos assuntos futebolísticos da equipe a

ele designada.

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Devido os pré-requisitos exigidos para ter o certificado de técnico nas equipes de base

dos clubes de futebol, e também do futebol principal. Os graduados em educação

física e esporte, pela sua formação, tem a oportunidade de atuar profissionalmente

dentro dos clubes de futebol local. Esta afirmativa procede visto que, a CBF (2017c,

p.20), determina que este técnico nas equipe de base, tenha além da formação e

habilitação compatíveis, a certificação da CBF - a Licença B, no mínimo, até 2019.

(CBF, 2017c, p.9).

Lembrando, que as escolinhas de futebol, também precisam dos profissionais de

educação física ou graduado em esporte, para a gestão esportiva profissional, destas

atividades, a Licença C é requisito para obtenção da Licença B.

Ao Diretor de Futebol, segundo a CBF (2017c, p.20) será atribuído o planejamento e

a coordenação do futebol profissional e das equipes das categorias de base. Para

compreender melhor a visão e metas da administração do clube. É sugerido que ele

mantenha proximidade dos diretores estatutários (do presidente do clube – eleito por

votos dos associados).

O Diretor de Futebol também deve se alinhar com o treinador da equipe profissional e

o Coordenador da equipe de base, para que juntos criem uma estratégia única e

harmoniosa para o futebol do clube que representam. Esta integração é uma ação de

gestão conjunta, utilizando as visões administrativas e as técnicas de gestão do

esporte (CBF, 2017c, p.20).

As oportunidades para os profissionais de educação física (graduados de educação

física) na gestão do esporte do futebol do ES. Podem ser confirmadas na CBF (2017c,

p.21), onde encontramos que a agremiação de futebol, deve apresentar sua equipe

de preparadores físicos, aqueles profissionais responsáveis pela dinâmica do preparo

físico dos atletas das categorias de base e do futebol principal. Sendo as exigências:

graduação na carreira de educação física, certificação da CBF, e registro ativo no

conselho regional da classe - CREF.

A preocupação com a saúde dos atletas das categorias de base e profissional. É

observada nos clubes de futebol pela CBF (2017c, p.21), quando determina o suporte

médico durante os treinamentos e todas as partidas oficiais da equipe principal e das

categorias de base.

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Sustentando a afirmativa de uma política de capital humano de saúde dos atletas. A

agremiação deve manter um arquivo assegurado para a equipe principal.

Oportunizando: I) a manutenção de um arquivo médico próprio de cada atleta

(assinado pelo médico responsável); e II) a realização de exames médicos preventivos

anuais. (CBF, 2017c, p.21).

Os históricos dos dados da saúde dos atletas (que podem ser estendido às categorias

de base do futebol, bem como atletas, e equipes desportivas sob sua

responsabilidade), registrados nos prontuários individuais, servem também para os

profissionais de educação física analisar carga, frequência, intensidade (estudos e

prescrições deste profissional da saúde física) nos exercícios aplicados ao

condicionamento físico dos atletas das equipes profissional e das categorias de base.

Respeitando no desenvolvimento físico a individualidade e o tempo de cada atleta.

E, uma decisão de gestão que pode fazer a diferença quanto a efetivarmos

associações representando o futebol capixaba fora do contexto estadual. É a

determinação que o Clube requerente da Licença da CBF, tenha uma equipe

profissional feminina ou estabeleça um acordo de parceria ou associação com um

clube que sustente uma equipe principal feminina estruturada (CBF, 2017c, p.22).

A esta equipe, o Clube requerente deve providenciar as condições necessárias para

seu desenvolvimento destacando o suporte técnico, os equipamentos e a

infraestrutura (campo para treinamento e disputa das partidas oficiais). É importante

destacar, que diferente do treinador das equipes masculinas, que pode ter a licença

B da CBF. O treinador que ficará responsável pelo futebol feminino, tem que ter

habilitação compatíveis e certificação da CBF, a Licença A - “Treinador da Equipe

Feminina” - (CBF, 2017c. p.23).

Nos critérios de infraestrutura, CBF (2017c, p.24), são tratados as questões do estádio

adequado e licenciado. Onde se exige que ele seja certificado pelos órgãos públicos

competentes, de forma que resguardem as partidas de futebol. Primando, pelas

disposições relativas à segurança e plano de evacuação. O certificado deve estar

atualizado.

O Clube requerente, segundo a CBF (2017c, p.24) tem que demonstrar a propriedade

de um estádio para participar das competições oficiais da CONMEBOL e CBF. Por

todo prazo da licença concedida, e confirmado através de documentação fidedigna e

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atualizada. Esta obrigação cabe também aos clubes que durante a licença utilizarão

de estádio alugado ou cedido. E ainda, para aquele clube que apresentar dois estádios

na temporada indicada na licença.

As agremiações que requerem a certificação devem demonstrar sua propriedade

sobre as instalações específicas para treinamento (dos “Centros de Treinamentos”),

conforme a CBF (2017c, p.24). Num alinhamento ao que se pede aos estádios. O

aluguel do espaço de terceiros, ou a utilização de dois locais independentes, devem

ser comprovados por documentação comprobatória.

Nos critérios administrativos e de capital humano, a CBF (2017c, p.26), temos a

exigência de apresentação do organograma da associação de futebol, e dos

funcionograma com as atribuições de cada cargo. O clube deve ter uma “Secretaria

do Clube”, onde estará a administração desta entidade esportiva. E fazer para a CBF

a indicação do endereço de e-mail, e telefone, para contatos formais.

Existe a obrigação do uso Online de sistemas para registro dos jogadores, técnicos e

oficiais, conforme recomendação da CBF. Confirmando que o clube requerente faz a

utilização do TMS da FIFA para transferências em caráter internacional, e uso do

COMET para as competições da CONMEBOL e registro de jogadores, técnicos e

oficiais. (CBF, 2017c, p.26)

O clube de futebol deverá ter um Diretor Geral ou equivalente, distinto dos diretores

estatutários (os apresentados no estatuto das associações, eleitos por voto)

responsável soberano pela gestão dos assuntos gerais do clube – operacionais,

executivos etc. (CBF, 2017c, p.27).

O Diretor Financeiro ou equivalente será designado pelo Clube requerente. Sua

responsabilidade são as áreas de contabilidade e assuntos financeiros. (CBF, 2017c,

p.27).

Ainda nos critérios administrativos e de capital humano, temos a indicação do Diretor

Administrativo ou equivalente pelo Clube requerente. Ele será o responsável final

pelas funções da administração de pessoal, suprimentos, patrimonial e de suporte às

finalidades do clube. (CBF, 2017c, p.27).

O Diretor de Comunicação tem a responsabilidade final e exclusiva no

desenvolvimento da imagem institucional do clube, da reputação e do relacionamento

com a imprensa escrita e audiovisual. (CBF, 2017c, p.28).

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Ao Diretor de Marketing são atribuídas as atividades das campanhas e negociações

de marketing do clube. (CBF, 2017c, p.28).

As particularidades comuns aos postos de Diretores são:

Remuneração pelo clube é obrigatória;

As vagas de diretoria só podem ficar sem indicação até 60 dias;

Deverão ter formação e habilitação compatíveis;

Podem ser indicadas as pessoas que trabalham na administração do clube ou

um profissional externo.

A nomeação de um Ouvidor atende aos requisitos da Licença de Clubes e do Estatuto

do Torcedor. Onde este profissional lidará do relacionamento da associação esportiva

e seus torcedores. Sendo umas das atribuições, participar das reuniões regulares com

a administração do clube requerente, e quando for o caso colaborar com o Oficial de

Segurança. (CBF, 2017c, p.28).

A indicação de um Oficial de Segurança também é necessária para obtenção da

licença do clube. Em consonância as informações anteriores, ele também tem como

uma de suas atribuições, interagir com o Ouvidor, sob os aspectos clube e torcedor.

Os cargos de Ouvidor e Oficial de Segurança deverão ter formação e habilitação

compatíveis. Tendo a função de Ouvidor a determinação da vaga só poder ficar sem

indicação até 60 dias, podendo ou não ser remunerado. E o Oficial de Segurança a

exigência de ser remunerado.

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4.4.1 – FOLHA DE PAGAMENTO COM ALGUNS PROFISSIONAIS EXIGIDOS DO CLUBE – MODELO HIPOTÉTICO2

2 Os salários digitados estão de acordo com as consultas do salário máximo de cada cargo no site: www.salariobr.com.br, acessado

em: 10/11/2019. Multiplicação das equipes: Feminina 1 + 29= 30, Masculina = 30, Estagiários Sub-15, Sub-17 e Sub-20, 1 + 29 =30.

Foi calculada a tributação sobre os salários – IRRF e INSS.

Mês de Apuração: Janeiro de 2019

Diretor Diretor Reestruturação

Presidente Geral Diretor Diretor Diretor de Diretor de Oficial de Administrativa

Honorário Esportivo Financeiro Administrativo Marketing Comunicação Segurança Ouvidor Médico Diretoria Etc.

Salário 1 - 23.193,21 22.229,87 15.239,59 14.643,56 10.451,90 2.029,38 3.234,20 13.050,89 104.072,60

HE 2 - - - - - - - - - -

DSR 3 - - - - - - - - - -

Comissão 4 - - - - - - - - - -

Premiações 5 - - - - - - - - - -

Salário Bruto para o INSS 6 - 23.193,21 22.229,87 15.239,59 14.643,56 10.451,90 2.029,38 3.234,20 13.050,89 104.072,60

Salário Bruto para o IRRF 7 - 22.550,87 21.587,53 14.597,25 14.001,22 9.809,56 1.846,74 2.878,44 12.408,55 99.680,16

Salário - Proporcional - Provisões 8 - 6.736,27 6.456,48 4.426,21 4.253,10 3.035,67 589,42 939,35 3.790,52 30.227,02

1/12 - 13º 9 - 1.932,77 1.852,49 1.269,97 1.220,30 870,99 169,12 269,52 1.087,57 8.672,72

1/12 - Férias 10 - 1.932,77 1.852,49 1.269,97 1.220,30 870,99 169,12 269,52 1.087,57 8.672,72

1/3 - Férias = 33,33% 11 - 644,19 617,43 423,28 406,72 290,30 56,37 89,83 362,49 2.890,62

FGTS - 8% 12 - 1.855,46 1.778,39 1.219,17 1.171,48 836,15 162,35 258,74 1.044,07 8.325,81

FGTS - 20% 13 - 371,09 355,68 243,83 234,30 167,23 32,47 51,75 208,81 1.665,16

DSR 14 - - - - - - - - - -

DSR - Rescisório 15 - - - - - - - - - -

Aviso Prévio 16 - - - - - - - - - -

Benefícios 17 - - - - - - - - - -

Vale Alimentação 18 - - - - - - - - - -

Vale Refeição 19 - - - - - - - - - -

Vale Transporte 20 - - - - - - - - - -

Custo de Diárias 21 - - - - - - - - - -

Alojamento 22 - - - - - - - - - -

Despesas Médicas 23 - - - - - - - - - -

Ajuda de Custos 24 - - - - - - - - - -

Custos de Comissões 25 - - - - - - - - - -

Custo Total Mensal - Individual 26 - 29.929,48 28.686,35 19.665,80 18.896,66 13.487,57 2.618,80 4.173,55 16.841,41 134.299,62

Alíquota do INSS 27 8% 642,34 642,34 642,34 642,34 642,34 9% 11% 642,34 -

8%, 9%, 11% e o teto 642,34 28 0,00 642,34 642,34 642,34 642,34 642,34 182,64 355,76 642,34 4.392,44

Alíquota do IRRF 29 0,00% 27,50% 27,50% 27,50% 27,50% 27,50% 0,00% 15,00% 27,50% -

Isento, 7,5%, 11%, 22,5%, 27,5% (confere) 30 - 6.201,49 5.936,57 4.014,24 3.850,34 2.697,63 - 431,77 3.412,35 26.544,39

Isento, 7,5%, 11%, 22,5%, 27,5% 31 - 6.201,49 5.936,57 4.014,24 3.850,34 2.697,63 - 431,77 3.412,35 26.544,39

Deduções conforme Tabela de IR - R$ 32 - -869,36 -869,36 -869,36 -869,36 -869,36 0,00 -354,80 -869,36 -5.570,96

Valor do IRRF a ser descontado 33 - 5.332,13 5.067,21 3.144,88 2.980,98 1.828,27 - 76,97 2.542,99 20.973,43

Salário Líquido sem INSS e IRRF 34 - 17.218,74 16.520,32 11.452,37 11.020,24 7.981,29 1.846,74 2.801,47 9.865,56 78.706,73

FONTE: RECEITA FEDERAL, INSS, AUTOR

FOLHA DE PAGAMENTO

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4.4.2 – FOLHA DE PAGAMENTO COM ALGUNS PROFISSIONAIS EXIGIDOS DO CLUBE – MODELO HIPOTÉTICO3

3 Os valores apresentados estão de acordo com as consultas do salário máximo de cada cargo no site: www.salariobr.com.br,

acessado em: 10/11/2019. Devido o modelo ser um referencial a ser alterado diante a realidade do clube, não foram apresentados

cálculos para os Treinadores, os Coordenadores, Massagistas, Gandulas, etc., necessários.

Mês de Apuração: Janeiro de 2019

Jogador Equipe de 22 Equipe de 22 Equipe de 44 + 16 Equipe de 44 + 16 Equipe de 44 + 16 Reestruturação Reestruturação

Masculino + 8 reservas + 8 reservas Reservas Sub-15 Reservas Sub-17 Reservas Sub-20 Esportiva do Clube

Feminino Titulares-Fem. Titulares-Masc. Estagiário Estag./Fem./Masc. Estag./Fem./Masc. Estag./Fem./Masc. Equipes de Futebol

Salário 2.249,11 65.224,19 67.473,30 1.571,96 92.745,64 92.745,64 92.745,64 414.755,48 518.828,08

HE - - - - - - - - -

DSR - - - - - - - - -

Comissão - - - - - - - - -

Premiações - - - - - - - - -

Salário Bruto para o INSS 2.249,11 65.224,19 67.473,30 1.571,96 92.745,64 92.745,64 92.745,64 414.755,48 518.828,08

Salário Bruto para o IRRF 2.046,69 59.354,01 61.400,70 1.446,20 85.325,99 85.325,99 85.325,99 380.225,58 479.905,73

Salário - Proporcional - Provisões 653,24 18.943,82 19.597,06 456,56 26.937,20 26.937,20 26.937,20 120.462,27 150.689,29

1/12 - 13º 187,43 5.435,35 5.622,78 131,00 7.728,80 7.728,80 7.728,80 34.562,96 43.235,67

1/12 - Férias 187,43 5.435,35 5.622,78 131,00 7.728,80 7.728,80 7.728,80 34.562,96 43.235,67

1/3 - Férias = 33,33% 62,47 1.811,60 1.874,07 43,66 2.576,01 2.576,01 2.576,01 11.519,83 14.410,45

FGTS - 8% 179,93 5.217,94 5.397,86 125,76 7.419,65 7.419,65 7.419,65 33.180,44 41.506,25

FGTS - 20% 35,99 1.043,59 1.079,57 25,15 1.483,93 1.483,93 1.483,93 6.636,09 8.301,25

DSR - - - - - - - - -

DSR - Rescisório - - - - - - - - -

Aviso Prévio - - - - - - - - -

Benefícios - - - - - - - - -

Vale Alimentação - - - - - - - - -

Vale Refeição - - - - - - - - -

Vale Transporte - - - - - - - - -

Custo de Diárias - - - - - - - - -

Alojamento - - - - - - - - -

Despesas Médicas - - - - - - - - -

Ajuda de Custos - - - - - - - - -

Custos de Comissões - - - - - - - - -

Custo Total Mensal - Individual 2.902,35 84.168,01 87.070,36 2.028,52 119.682,84 119.682,84 119.682,84 535.217,75 669.517,37

Alíquota do INSS 9% - - 8% - - - - -

8%, 9%, 11% e o teto 642,34 202,42 5.870,18 6.072,60 125,76 - - - 12.270,95 16.663,39

Alíquota do IRRF 7,50% - - - - - - - -

Isento, 7,5%, 11%, 22,5%, 27,5% (confere) 153,50 4.451,55 4.605,05 - - - - 9.210,11 35.754,49

Isento, 7,5%, 11%, 22,5%, 27,5% 153,50 4.451,55 4.605,05 - - - - 9.210,11 35.754,49

Deduções conforme Tabela de IR - R$ -142,80 -4.141,20 -4.284,00 - - - - 8.568,00- 14.138,96-

Valor do IRRF a ser descontado 10,70 310,35 321,05 - - - - 642,11 21.615,53

Salário Líquido sem INSS e IRRF 2.035,99 59.043,66 61.079,65 1.446,20 85.325,99 85.325,99 85.325,99 379.583,47 458.290,20

FONTE: AUTOR

FOLHA DE PAGAMENTO

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54

4.5 VOLUME DE RECURSOS MOVIMENTADOS PELO FUTEBOL NO ES

Qual é o valor da indústria esportiva do Espírito Santo? Qual é o volume de recursos

financeiros movimentados pela indústria do futebol capixaba?

Como responder a estas perguntas?

Para mensurar uma cifra para a indústria do futebol capixaba. E estabelecer um valor

para a indústria esportiva do estado. Faz-se necessário o uso de estimativas

baseadas em conceitos técnicos já discutidos por autores que se aprofundaram

nestes objetos de estudo. Desta forma, tem-se que o conhecimento produzido no

trabalho não será totalmente novo. Se tratando então, de uma nova composição dos

saberes para reflexão da gestão dos clubes de futebol pelos boletins financeiros.

4.6 PROPOSTAS DE MENSURAÇÃO DE VALORES

Com base no relatório final do Plano de Modernização do Futebol Brasileiro (2000) da

Fundação Getúlio Vargas (FGV). Leoncini e da Silva (2004, p.11) registram em seu

estudo que o futebol mundial movimenta em média 250 bilhões de dólares anuais.

Comparando, informam que o Brasil, anualmente, movimenta do mercado global, algo

próximo a 1% (2,5 bilhões de dólares) deste valor. Observando o valor encontrado a

1% em dólares. Numa proposta estimativa, tendo a cotação de R$ 2,16 (valor do dólar

no paralelo – venda - em 30/12/2000), Portal Brasil (2018). Inferimos ser o valor do

futebol brasileiro algo próximo a 5,4 bilhões de reais. Isto observando os valores

movimentados mundialmente, segundo apresentação de 2000, pela FGV. (Grifo

nosso).

Leoncini e da Silva (2004, p.12), citando o Jornal Gazeta Mercantil (quinta-feira, 14 de

Outubro de 1999), propõe que o valor comercial dos clubes de futebol no Brasil

poderia ser estimado pelo número de torcedores multiplicado por US$ 20. Numa

proposta comparativa, os autores apresentam que:

“[...] o Flamengo, com cerca de 25 milhões de torcedores, valeria

aproximadamente US$ 500 milhões, admitindo-se sempre uma exploração

comercial aos moldes ingleses.” Contudo, o time rubro negro, em 2012

faturou oficialmente, R$ 67 milhões – US$ 23 milhões (1 dólar = 3 reais), ou

seja, 4,6% do seu comercial (LEONCINI; DA SILVA, 2004, p.12).

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Para o estudo, Leoncini e da Silva (2004, p.12), apresentam uma metodologia de

cálculo do valor comercial dos clubes de futebol. Ela trás que a multiplicação de 20

dólares pelo número de torcedores. Aponta o valor comercial do clube. O que remete

que ao levantarmos todos os clubes de futebol, e o quantitativo de suas torcidas, são

condições suficientes para que se encontre um valor comercial do futebol sob a

perspectivas de estudo (mundial, brasileiro, capixaba, etc.).

Para Benevides, dos Santos e Cabral (2017, p.3), citando Belo e Paolozzi (2013)

baseados no relatório da Pluri Consultoria (2012), o futebol no Brasil movimenta, cerca

de R$ 36 bilhões por ano, 1% do valor global. Enquanto a Inglaterra movimenta 30%

deste valor (BENEVIDES et. al. 2015, p.97). Propondo assim, uma visão importante

para a gestão das associações deste esporte. O futebol brasileiro agora pode

movimentar bem mais recursos do que movimentava em 2012.

Para Benevides, dos Santos e Cabral (2017, p.3), apud (Belo e Paolozzi, 2013). A

Indústria do Futebol Mundial (IFM) chega a movimentar ao ano, valores entre US$ 400

bilhões e US$ 1 trilhão. Representando aproximadamente 18% e 44%,

respectivamente, do PIB brasileiro (BENEVIDES et. al. 2015, p.97). Mesmo não

observando o ano do PIB brasileiro empregado nos estudos de referência. Tem-se

clara a relação dos percentuais comparativos ao PIB brasileiro: entre 18% e 44%.

Num contexto bem mais técnico, onde se observa a indústria do esporte por

subsetores. Mattar, F. N. (2013, p.4), embasados na Business Consultoria

Internacional (IBCI), Área de Pesquisa do Esporte, maio de 2006, apresenta um PIB

da Indústria do Esporte no Brasil (PIBIEB) de R$ 66 bilhões. Utilizando o PIB brasileiro

de 2017, o valor atualizado seria de R$ 117 bilhões.

Diante estas informações, numa comparação do valor do PIBIEB, para o PIB do

Estado do Espírito Santo (PIBES). O estudo pôde debater uma relação para chegar a

Indústria do Esporte no Espírito Santo (IEES).

4.7 O VALOR COMERCIAL DOS CLUBES PELOS BOLETINS FINANCEIROS

Benevides, dos Santos e Cabral (2017, p.3), descrevem que para determinar a

potencialidade econômica de um determinado setor, como o futebol, é necessário

analisar o número de consumidores e a propensão que os mesmos têm a consumir

do bem produzido pela indústria em questão. Neste sentido, e objetivando um estudo

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documental, a escolha dos boletins financeiros da série A do capixabão, colabora para

diversas informações para a gestão.

Para o estudo em questão, observaremos a percepção de O’Connor (2009), citado

por Benevides et. al. (2015, p.97) quando reflete que [...] o público presente nos

estádios é tido como Proxy da procura por futebol e que, esse público representa uma

das principais fontes de receitas dos clubes de futebol, sendo importante relacionar

demanda com receita.

Benevides, dos Santos e Cabral (2017, p.4), citando Pindycke e Rubinfeld (2009), diz

que: Demanda é a quantidade de um bem que os consumidores desejam consumir a

um determinado preço [...]. No calendário da FES/2018 / Cronograma encontram-se

onze (11) competições de janeiro a novembro deste ano. Os produtos que os

torcedores podem consumir pagando pelo serviço no ES, são três (03): Campeonato

série A, Série B e a Copa Espírito Santo. Neles existe a venda de ingressos

(evidenciada pela publicação dos boletins financeiros na FES) que geram receitas.

A cadeia produtiva, também observada na indústria do futebol (IF), pode ser entendida

como o processo integrado de setores que agem conjuntamente objetivando adquirir

insumos, transformá-los em produtos e distribuí-los aos consumidores (BENEVIDES

et. al. 2015, p.97), citando BEAMON ([1998] 1999, p.275-292).

Na IF, Benevides et. al. (2015, p.97), retrata o jogo sendo o produto final da cadeia

produtiva e o torcedor, figurando o consumidor final. Citando Ekelund (1998), percebe

o torcedor como elo principal da cadeia. Pois, é a partir dele que surgem os

consumidores intermediários. Exemplo: agentes midiáticos do esporte, entidades e

pessoas patrocinadoras, investidores, doadores, sócios contribuintes, sócios

torcedores, indústria de vestuário, calçados e equipamentos esportivos,

telespectadores, ouvintes, etc.

Benevides et. al. (2015, p.97), apud Bluschmein (2013; p.78 - 85), legitima a

importância deste elo na cadeia produtiva do futebol, mostrando que o torcedor tem

participação de aproximadamente 46% no valor total gerado pela cadeia. O que nos

propõe serem os outros 54% participação dos consumidores intermediários.

5 – GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA: ASPECTOS TÉCNICOS

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Segundo Cavalcante F. (2017, p.3), "através das demonstrações contábeis é possível

avaliar o desempenho da gestão econômica, financeira e patrimonial das empresas,

quanto aos períodos passados, confrontando-o ou não com metas ou diretrizes

preestabelecidas".

Se houvesse a publicação das demonstrações contábeis das temporadas anteriores

a 2018, do campeonato série A, no site oficial dos clubes de futebol capixaba. Seria

possível realizar comparações com as tendências regionais onde a associação de

futebol está inserida (CAVALCANTE F. 2017, p.3).

Reflete Cavalcante F. (2017, p.3), que as comparações das tendências, determinam

também as perspectivas futuras de rentabilidade ou continuidade dos negócios. O que

possibilita aos gestores a tomarem decisões de financiamento e investimentos, bem

como implementarem mudanças práticas, caso as tendências projetadas sinalizem

um cenário não condizente com as políticas até então estabelecidas, ou até mesmo

subsidiar o estabelecimento de novos rumos. (CAVALCANTE F. 2017, p.3).

5.1 – USUÁRIOS INTERNOS E EXTERNOS

Principais objetivos, pelos usuários das informações contábeis dos clubes de futebol,

conforme quadro resumo:

Usuários Internos

Sócios, Gestores

e Associados

* Aumentar ou reduzir investimentos (voltados ao futebol profissional, à categoria de base, na aquisição ou construção de estádios e centro esportivos, nas práticas esportivas, nas novas

modalidades, nas atividades sociais do clube, etc.).

* Aumentar o capital ou emprestar recursos (aumentar ou realocar - recursos disponíveis da associação etc.)

* Expandir ou reduzir operações (participações em campeonatos de futebol, e se o clube for desportivo - em campeonatos diversos).

* Comprar/vender à vista ou a prazo (comprar ou vender o jogador), onde é vantajosa a política de vender a vista para

capitalização imediata do clube, e comprar a prazo para aplicação de políticas de gastos e capitalizações programadas (estudo para

gerar receitas diversas do jogador adquirido).

* Contratar jogadores de renome com alto desembolso. Investir nas categorias de base para surgimento de atletas com histórico na agremiação. Ou arriscar numa equipe universitária com custo

reduzido e compartilhado (conveniado) inicialmente.

* Desenvolver uma Política de formação das equipes técnicas (profissional e categorias de base), dos atletas do futebol (equipe

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principal e em formação), equipes desportivas internas. De colaboração mútua entre o clube, estudantes e graduados de

educação física (e/ou demais graduações) das Universidades e Instituições de Ensino Capixaba.

*Criar uma Política de multiplicação de Atividades Desportivas e rendas provenientes. Utilizando as áreas do futebol (Estádios – Centros Esportivos), quadras desportivas e os centros sociais dos Clubes, nos horários ociosos. E dependendo a atividade desportiva, em conjunto com a atividade de futebol profissional e categoria de base.

*Criar política de seguros para seus jogadores.

*Criar política de redução de riscos em viagens de longa duração: nacional e internacional para as equipes de atletas e

técnicos desportivos.

Usuários Externos

Instituições

Financeiras

* Conceder ou não empréstimos (para investimentos ou quitação de dívidas por gestão esportiva de risco?)

* Estabelecer termos de empréstimo (diante os riscos de retorno do valor disponibilizado: liberação do volume, aplicação de taxas,

prazo de pagamentos e exigência de garantias – maior risco, maior taxa, menor prazo).

* Decisão de patrocínio para determinado prazo (ano, semestre, evento etc.), mediante de um clube desportivo e ativo o ano inteiro.

Clientes

Fornecedores, Usuários do

espaço esportivo e social, mídias

etc.

*Avaliação com vistas à concessão de crédito, em que valor e a que prazo (contratação de atletas – individualmente ou em grupo).

* Informação sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento ao longo prazo

com ela, ou dela dependem como fornecedor importante. * Negociação de maior patrocínio por ações desportivas

vinculadas (campeonatos que não o de futebol) e ativas durante o exercício operacional anual.

Investidores

e

Doadores

*Adquirir ou não quotas participativas nos clubes de futebol. * Investir ou não em projetos desportivos e sociais do clube

aprovado no Ministério do Esporte. * Avaliação do risco inerente ao investimento e potencial retorno (resultado esportivo e social), pelo investidor e

doador – em projetos.

[...] [...] Não aplicado aos clubes capixabas em 2018.

Poder Judiciário

*Solicitação e apreciação objetiva de perícia. * Bloqueios financeiros.

Fiscalização Tributária

*Buscar indícios de sonegação de tributos. * Acompanhar renegociações de dívidas tributárias - PROFUT.

Comissões de

Licitação

*Avaliar o vulto de equipamentos e instalações, do capital de giro próprio, da solidez econômico-financeira, buscando identificar se há garantia acessória para início ou continuidade no fornecimento

de bens e serviços, bem como a administração e acompanhamento dos projetos desportivos e sociais.

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Empregados, Atletas

e Sindicatos

* Informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores (solvência, distribuição de prêmios, etc.).

*Avaliação da capacidade que tem a entidade de prover sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e oferta de

oportunidades de emprego. * Risco de desequilíbrio financeiro devido gestão de risco em

acordos e contratos de trabalho com atletas ou técnicos de custo elevados.

FONTE: CAVALCANTE F. (2017, p.3 e 4), com adaptações do AUTOR ao estudo.

5.2 – A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – CONCEITOS

Segundo Cavalcante (2017, p.4), a análise das demonstrações contábeis é uma entre

várias técnicas (escrituração, elaboração das demonstrações contábeis, auditoria,

perícia etc.) que a Ciência Contábil faz uso.

Os principais métodos de análise segundo Cavalcante (2017, p.4) são: (a) Indicadores

Financeiro e Econômicos; (b) Análise Horizontal; (c) Análise Vertical; (d) Análise da

taxa de retorno sobre investimentos; e (e) Análise de outras demonstrações contábeis,

a exemplo da DFC.

Para Cavalcante (2017, p.4), antes de iniciar a análise contábil, o analista deve se ater

a alguns aspectos fundamentais:

(a) A empresa (o clube) opera simultaneamente em vários ramos de

atividade;

(b) Existe a possibilidade de manipulação das demonstrações contábeis;

(c) As notas explicativas relatam os fatos que não são esclarecidos pelas

demais demonstrações;

(d) A interpretação de índices é feita de maneira correta e com cuidado;

(e) Existe a necessidade de reclassificação das contas do Balanço

Patrimonial;

(f) Não considerar qualquer indicador isoladamente;

(g) Apreciar os indicadores em uma série de anos, pelo menos três (3);

(h) Comparar os índices encontrados com índice-padrão, ou seja, índice das

empresas concorrentes.

Limeira et. al. (2015, p.144) informa que para iniciar a análise econômica e financeira,

existe a necessidade de reorganizar as informações das contas que se encontram no

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balanço patrimonial. Desta forma, as contas do balanço principal são reagrupadas, de

acordo com o modelo, que colabora com a análise dinâmica do capital de giro.

Em Limeira, Silva, Vieira, & Silva (2016, p.142), observa-se a discriminação da análise

econômica e financeira da seguinte forma:

[...] na análise econômica, considera-se o estudo do resultado (lucro ou

prejuízo) gerado nas operações da empresa num processo dinâmico.

[...] na análise financeira, abarca o capital de giro avaliando a capacidade da

empresa em saldar suas dívidas, ou seja, o estudo de liquidez, solvência e

endividamento em um processo estático.

5.3 – OBSERVAÇÕES GERAIS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Cavalcante F. (2017, p.5), explica que as demonstrações contábeis representam de

forma estruturada a posição patrimonial e financeira, e o desempenho da entidade.

Complementa que, elas objetivam apresentar as informações quanto: a posição

patrimonial e financeira; do desempenho e dos fluxos de caixa. De forma que elas

sejam úteis aos usuários para avaliações e tomada de decisão. (CAVALCANTE F.,

2017, p.5).

Cavalcante F. (2017, p.5), citando o 4 Comitê de Pronunciamentos Contábeis,

apresenta o conjunto completo das demonstrações contábeis. Três (3) delas são:

(a) Balanço Patrimonial ao final do período;

(b) Demonstração do Resultado do período;

[...]

(e) Demonstração dos Fluxos de Caixa do período;

[...]

4 O Comitê de Pronunciamentos contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de

esforços e comunhão de objetivos de várias entidades [...] CFC, Bovespa, Ibracon,

etc., em função das necessidades de convergência internacional das normas

contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos

e custos nas análises e decisões, redução de custo de capital) [...].

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No artigo 176 da Lei das Sociedades por Ações5, Cavalcante F. (2017, p.6), observa:

“[...] ao fim de cada exercício social a diretoria deve elaborar com base na escrituração

mercantil da companhia (das associações), as seguintes demonstrações financeiras

[...]”:

I – Balanço Patrimonial;

[...] (não comentada no estudo);

III – Demonstração do Resultado do Exercício;

IV – Demonstração dos Fluxos de Caixa;

[...] (não comentada no estudo).

Nota: Algumas demonstrações contábeis não serão apresentadas, devido à ênfase

do estudo àquelas dos itens I, III e IV.

Alinhando ao que temos em lei para apresentação das demonstrações contábeis das

empresas e das sociedades anônimas. O MCEE (2017, p.10), em sua Norma Básica

– Princípios Gerais, “determina a obrigatoriedade da elaboração das Demonstrações

Contábeis, completas e padronizadas de acordo com os itens (3) e (11), deste manual,

acompanhadas de notas explicativas e outras informações [...]”. Listando:

(a) Balanço Patrimonial;

(b) Demonstração do Resultado;

(c) Demonstração do Resultado Abrangente;

(d) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

(e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;

(f) Demonstração do Valor Adicionado (apenas para as entidades de grande

porte, nos termos do art. 3º da Lei Nº. 11.638/2007);

(g) Notas Explicativas, e;

(h) Relatório de Auditoria Independente.

Nota: É uma determinação para todos os clubes de futebol no território brasileiro.

Ainda no MANUAL DE CONTABILIDADE (2017, p.10), observa-se que a divulgação

das demonstrações elencadas, deve ser feita em sítio eletrônico da própria instituição,

até o dia 30/04 do ano base subsequente. Quanto ao prazo, tem-se a informação que

5 A LEI DAS S.A. É a Lei que regula as Sociedades Anônimas do Brasil. Disponível

em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm. Acesso em:

27/11/2018.

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as demonstrações contábeis devem ser mantidas no sítio da associação de futebol,

no (prazo) mínimo por cinco (5) anos.

5.4 – BALANÇO PATRIMONIAL

”O balanço patrimonial proporciona informações referentes à posição patrimonial e

financeira da entidade em uma determinada data, [e] evidencia as fontes de

financiamentos representadas pelo capital próprio” (LIMEIRA et.al. 2015, p.49).

Resumindo: é um retrato do momento que está sendo avaliada a empresa ou clube

de futebol (grifo nosso).

Segundo Limeira et. al. (2015, 50), para compreensão do que é capital próprio,

devemos entender que ele é formado pelo capital social, mais ou menos o resultado

acumulado (lucro/superávit ou prejuízo/déficit). E o capital de terceiros surge da

iniciativa da empresa de aumentar caixa intencionalmente para investimentos, ou a

necessidade de adquirir recursos de financiamento, via terceiros que não dos sócios

ou associados, para cobrir necessidade de caixa.

O capital social da empresa inicialmente é: o valor que os sócios da empresa, ou os

associados dos clubes esportivos, disponibilizam para estas instituições iniciarem

suas atividades. Sendo este o registro contábil inaugural, podemos visualizá-los em

um modelo de Balanço Patrimonial, nas contas: Patrimônio Líquido e Ativo Circulante

(Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras. etc.).

Limeira et. al. (2015, 50) conceituam que “o capital próprio é representado pelo

Patrimônio Líquido (PL)”. E o capital de terceiros representado pelo passivo destas

instituições. No Anexo (K) temos o Balanço de 2017 do Vitória Futebol Clube (VFC),

entregue a pedido pelo Clube, e o consultado no canal de transparência da FES

(2015), um ao lado do outro.

Segundo Cavalcante F. (2017, p.7) e o MANUAL DE CONTABILIDADE (2017, p.18),

no Ativo “as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos

elementos nelas registrados [...]”. Grupos: (a) ativo circulante; (b) ativo não circulante,

composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

(CAVALCANTE F. 2017, P.18).

5.4.1 – Modelo de Balanço Patrimonial de um Clube de Futebol Capixaba

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Quadro 01 - Ativo

Também o Passivo, conforme expõe Cavalcante F. (2017, p.7) e o MANUAL DE

CONTABILIDADE (2017, p.18), terão as contas dispostas em ordem decrescente de

grau em grau de liquidez. Grupos: (a) passivo circulante; (b) passivo não circulante;

(c) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de

avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos

acumulados. (CAVALCANTE F. 2017, P.18).

Balanço do Vitória Futebol Clube de acordo com o Manual de MANUAL DE

Contabilidade para entidades esportivas (reestruturado pelo Autor) CONTABILIDADE

Ativo 2017 2015 P/ ENT. ESPORTIVAS

Ativo Circulante 1 3.437,94 29.975,71 4.2 - p.18

Caixa e Equivalente de Caixa 2 107,29 708,82 4.2.1 - p. 18

Aplicações Financeiras 3 - - 4.2.2 - p. 19

Contas a Receber de Transferência de Atletas 4 - - 4.2.3 - p. 19

Contas a Receber 5 3.330,65 4.630,65 4.2.4 - p. 20

Mensalidades à Receber 6 3.330,65 4.630,65 4.2.4 - p. 20

Adiantamentos 7 - - 4.2.5 - p. 20

Estoques e Almoxarifado - NBC TG 16 - Estoques 8 - 24.636,24 4.2.6 - p. 20

Material de Escritório 9 - 277,50 4.2.6 - p. 20

Material Esportivo 10 - 23.760,00 4.2.6 - p. 20

Material de Limpeza 11 - 598,74 4.2.6 - p. 20

Despesas Antecipadas - NBC TG 32 - Tributos sobre o Lucro 12 - - 4.2.7 - p. 20

Tributos a Recuperar 13 - - 4.2.8 - p. 20

Ativo Não Circulante 14 58.887.193,28 58.993.954,76 4.3 - p. 21

Contas a Receber de Transferência de Atletas 15 - - 4.3.1 - p. 21

Contas a Receber 16 - - 4.3.2 - p. 21

Despesas Antecipadas 17 518.446,96 481.994,21 4.3.3 - p. 22

Dívidas Tributárias Parc na P. Munic. Vitória - ES 18 14.908,10 - 4.3.3 - p. 22

Juros de Contrato de Dívidas Ad. Judic. 19 21.544,65 - 4.3.3 - p. 22

Profut - PFGN - Previdência Social 20 105.416,17 90.340,83 4.3.3 - p. 22

Profut - PFGN - Parc. Demais Débitos - Previdência 21 - 15.075,34 4.3.3 - p. 22

Profut - FRB - Previdência Social 22 52.904,45 52.904,45 4.3.3 - p. 22

Profut - CEF/FGTS - Débitos Ajuizados 23 323.673,59 323.673,59 4.3.3 - p. 22

Depósitos Judiciais 24 - 4.3.4 - p. 22

Processos Judiciais e Trabalhistas 25 347.474,74 470.678,91 4.3.4 - p. 22

Processos Judic. Cível e Trabalhista 26 165.849,41 289.053,58 4.3.4 - p. 22

Processo Judic. Ação Cível - Paulo Rogério Laeber 27 181.625,33 181.625,33 4.3.4 - p. 22

Transações com Partes Relacionadas 28 - - 4.3.5 - p. 22

Investimentos 29 - - 4.3.6 - p. 22

Propriedade para Investimentos 30 - - 4.3.7 - p. 23

Imobilizado 31 58.021.271,58 58.041.281,64 4.3.8 - p. 23

Imóveis 32 58.000.000,00 58.000.000,00 4.3.8 - p. 23

Móveis e Utensílios 33 27.831,54 27.831,54 4.3.8 - p. 23

Máquinas e Equipamentos 34 10.417,00 10.417,00 4.3.8 - p. 23

Computadores e Periféricos 35 7.926,25 4.930,00 4.3.8 - p. 23

Instalações 36 61.983,95 64.980,20 4.3.8 - p. 23

(-) Depreciações 37 -86.887,16 -66.877,10 4.3.8 - p. 23

(-) Depreciações sobre Móveis e Utensílios 38 -18.549,66 -14.209,50 4.3.8 - p. 23

(-) Depreciações sobre Máquinas e Equipamentos 39 -8.577,04 -6.739,36 4.3.8 - p. 23

(-) Depreciações sobre Computadores e Periféricos 40 -7.926,25 -6.940,21 4.3.8 - p. 23

(-) Depreciações sobre Instalações 41 -51.834,21 -38.988,03 4.3.8 - p. 23

Intangível 42 - 4.3.9 - p. 24

Custos de Aquisição de Atletas 43 - 4.3.9 - p. 24

Custos de Formação de Atletas 44 - 4.3.9 - p. 24

Custos de Atletas Formados 45 - 4.3.9 - p. 24

(-) Amortizações 46 - 4.3.9 - p. 25

(-) Amortizações Custo de Aquisição de Atletas 47 - 4.3.9 - p. 25

(-) Amortizações Custo de Formação de Atletas 48 - 4.3.9 - p. 25

TOTAL DO ATIVO 49 58.890.631,22 59.023.930,47

FONTE DOS DADOS: FES, VITÓRIA FUTEBOL CLUBE, AUTOR

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Quadro 02 – Passivo e Patrimônio Líquido

Balanço do Vitória Futebol Clube de acordo com o Manual de Contabilidade para MANUAL DE

entidades esportivas (reestruturado pelo Autor) CONTABILIDADE

Passivo 2017 2015 P/ ENT. ESPORTIVAS

Passivo Circulante 1 748.522,21 461.848,17 4.4 - p. 25

Contas a Pagar/Fornecedores/Credores Diversos 2 338.128,62 349.612,07 4.4.1- p. 25

Fornecedores 3 338.128,62 349.612,07 4.4.1- p. 25

Advogados - Marcos M. Assad à Pagar 4 102.000,00 102.000,00 4.4.1- p. 25

Contaude Contabilidade Ltda. 5 56.194,96 34.650,31 4.4.1- p. 25

Contas a Pagar 6 141.773,35 141.773,35 4.4.1- p. 25

Advogados - José Geraldo à Pagar 7 - 15.000,00 4.4.1- p. 25

Mageski & Nunes Advogados Associados 8 4.996,23 - 4.4.1- p. 25

Contas de Energia - Escelsa à Pagar 9 - 14.286,65 4.4.1- p. 25

Conta de Água - Cesan a Pagar 10 26.764,08 35.501,76 4.4.1- p. 25

Viação Mutum Preto Ltda. 11 1.600,00 1.600,00 4.4.1- p. 25

Viação Melhorim Turismo Ltda. 12 4.800,00 4.800,00 4.4.1- p. 25

Empréstimos 13 299.838,80 - 4.4.2 - p. 26

AG-Perovano - Empréstimo C. de Giro 14 126.305,00 - 4.4.2 - p. 26

Ademar Rocha - Empréstimo C. de Giro 15 4.820,00 - 4.4.2 - p. 26

Adalberto A. Mendes - Empréstimo de C. de Giro 16 15.578,80 - 4.4.2 - p. 26

Carlos J. P. L. Borges - Empréstimo C. de Giro 17 95.135,00 - 4.4.2 - p. 26

Paulito J. Segundo - Empréstimo C. de Giro 18 34.000,00 - 4.4.2 - p. 26

COMPROCARD - Empréstimo C. de Giro 19 19.000,00 - 4.4.2 - p. 26

Mário Natali - Empréstimo C. de Giro 20 1.000,00 - 4.4.2 - p. 26

Fernando G. Cavalcante - Empréstimo C. de Giro 21 4.000,00 - 4.4.2 - p. 26

Impostos e Contribuições Sociais a Recolher 22 58.775,68 46.372,46 4.4.3 - p. 26

PIS S/Folha a Recolher 23 4.235,05 6.471,33 4.4.3 - p. 26

IRRF S/Salários a Recolher 24 9.931,86 9.538,42 4.4.3 - p. 26

INSS a Recolher 25 24.744,06 7.380,72 4.4.3 - p. 26

FGTS a Recolher 26 19.864,71 22.981,99 4.4.3 - p. 26

Obrigações Trabalhistas e Sociais 27 36.870,91 65.863,64 4.4.4 - p. 26

Salários a Pagar 28 36.870,91 65.863,64 4.4.4 - p. 26

Contratos de Imagem a Pagar 29 - - 4.4.5 - p. 26

Exigibilidades com Outros Clubes 30 - - 4.4.6 - p. 26

Exigibilidades com Federações/Confederação 31 - - 4.4.7 - p. 26

Exigibilidades com Agentes 32 - - 4.4.8 - p. 26

Tributos Parcelados 33 14.908,20 - 4.4.9 - p. 27

Parcelamento Dívidas - PMV 34 14.908,20 - 4.4.9 - p. 27

Provisão para Contingências 35 - - 4.4.10 - p. 27

Adiantamentos Diversos 36 - - 4.4.11 - p. 27

Receita Antecipada 37 - - 4.4.12 - p. 27

Transações com Partes Relacionadas 38 - - 4.4.13 - p. 28

Passivo Não Circulante 39 1.622.671,73 1.816.086,28 4.4 - p. 25

Contas a Pagar/Fornecedores/Credores Diversos 40 222.270,57 470.678,91 4.4.1- p. 25

Processo Judicial Cível e Trabalhista 41 222.270,57 470.678,91 4.4.1- p. 25

Proc. Jud. Ação Civil - Paulo Rogério Laeber 42 181.625,33 181.625,33 4.4.1- p. 25

Proc. Judicial Ação Trabalhista 43 40.645,24 289.053,58 4.4.1- p. 25

Empréstimos 44 85.300,00 - 4.4.2 - p. 26

Exigilbilidades com Outros Clubes 45 - - 4.4.6 - p. 26

Exigibilidades com Federações/Confederação 46 - - 4.4.7 - p. 26

Exigibilidades com Agentes 47 - - 4.4.8 - p. 26

Tributos Parcelados 48 1.315.101,16 1.345.407,37 4.4.9 - p. 27

Salários de ADM. Em Atraso à Pagar 49 49.183,00 49.183,00 4.4.9 - p. 27

Salários de Atletas Em Atraso à Pagar 50 152.748,83 81.695,00 4.4.9 - p. 27

Profut - PFGN - Parc. Previdenciário 51 338.999,79 398.014,94 4.4.9 - p. 27

Profut - RFB - Parc. Previdenciário 52 145.133,47 153.407,49 4.4.9 - p. 27

Profut - PFGN - Parc. Demais Débito - Previdência 53 265.311,59 287.150,86 4.4.9 - p. 27

Profut - CEF - Parc. De FGTS - Débitos Ajuizados 54 363.724,48 375.956,08 4.4.9 - p. 27

Transações com Partes Relacionadas 55 - - 4.4.13 - p. 28

Provisão para Contingências 56 - - 4.4.10 - p. 27

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5.4.2 Classificação das Contas do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido (PL).

Cavalcante F. (2017, p.8), classifica no Ativo Circulante: as disponibilidades, os

direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de

recursos em despesas do exercício seguinte. Observa o Manual de Contabilidade

(2017, p.18 a 20) as contas de: Caixa e Equivalente de Caixa; Aplicações Financeiras;

Contas a Receber de Transferências de Atleta; Contas a Receber; Adiantamentos,

Estoques e Almoxarifado; Despesas Antecipadas; Tributos a Recuperar, com

descrições para o enquadramento do registro na conta contábil.

No Ativo Realizável a Longo Prazo, segundo Cavalcante F. (2017, p.8), encontram-

se: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os

derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas e

controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não

constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. O Manual de

Contabilidade (2017, p.21 a 22), apresenta: Contas a Receber de Transferências de

Atletas; Contas a Receber; Despesas Antecipadas; Depósitos Judiciais; Transações

com Parte Relacionadas.

Cavalcante F. (2017, p.8), em Investimentos observa: as participações permanentes

em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo

circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da

empresa. Pelo Manual de Contabilidade (2017, p.22 a 23), encontramos a conta:

Propriedade para Investimento (bens imóveis mantidos para aluguel ou para

valorização – ou ambos).

De acordo com o Manual de Contabilidade (2017, p. 23), no Imobilizado são

registrados Móveis e Imóveis de propriedade da entidade esportiva. Sendo eles

classificados nas rubricas: Móveis e Equipamentos; Imobilizações em Curso (valores

Adiantamentos Diversos 57 - - 4.4.11 - p. 27

Receitas Antecipada 58 - - 4.4.12 - p. 27

Patrimônio Líquido 59 56.519.437,28 56.745.996,02 4.5- p.28

Patrimônio Social 60 57.724.801,96 57.724.801,96 4.5.1 - p. 28

Superávit ou Déficits Acumulados 61 -1.094.304,38 -779.858,47 4.5.2 - p. 28

Ajustes de Reavaliações Patrimoniais 62 - - 4.5.3 - p. 29

Superávit ou Déficits do Exercício 63 -111.060,30 -198.947,47 4.5.4 - p. 29

Reservas 64 - - 4.5.5 - p. 29

TOTAL DO PASSIVO 58.890.631,22 59.023.930,47

FONTE DOS DADOS: FES, VITÓRIA FUTEBOL CLUBE, AUTOR

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destinados à aquisição para utilização futura – bens em fase de construção, fabricação

ou instalações); Imóveis; Instalações; Sistemas de Comunicação, de Processamento

de Dados e de Segurança.

Informa Cavalcante F. (2017, p.12), que “[...] os itens do ativo imobilizado são

segregados em classes de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo

Imobilizado [...]”.

Para o Intangível, o Manual de Contabilidade (2017, p.24), classifica os grupos como:

Custo de Aquisição de Atletas; Custo de Formação de Atletas e Custo de Atletas

Formados; Demais Ativos Intangíveis e Amortizações Acumuladas.

Observando as particularidades, o Manual de Contabilidade (2017, p.24), observa que

o Custo de Aquisição de Atletas registra os valores gastos com a

aquisição/renovação de contratos com atletas profissionais, inclusive luvas e

comissões, desde que sejam esperados benefícios econômicos atribuíveis a ele.

(Grifos nosso). E, que os custos correspondentes, possam ser mensurados com

confiabilidade, comprovação por intermédios de contratos do Contrato

correspondente.

O Custo de Formação de Atletas deve ser compreendido como aquele gasto

destinado as equipes de base. Os dispêndios com as categorias sub 15, 17 e 20.

Tanto das equipes masculina, quanto das equipes feminina (grifo nosso).

O Manual de Contabilidade (2017, p.24), descreve que devem ser registrados nesta

conta, os “[...] valores gastos com a formação de atletas, enquanto perdurar esta

formação.” Sendo que estes gastos são encerrados quando: O atleta for transferido

para a equipe profissional; tiver seus direitos cedidos à outra entidade esportiva; ou

encerrar seu vínculo com o clube (distrato, doença limitadora, falecimento, etc.).

E, os Custos de Atletas Formados, segundo o Manual de Contabilidade (2017, p.24)

registram os valores transferidos da rubrica Custo de Formação de Atletas, quando se

encerra o período de formação. São originados dos gastos (despesas empenhadas)

na formação das equipes de base Sub 15, 17 e 20 do clube de futebol (Grifo nosso),

quando o atleta encerra o amadorismo e inicia o profissionalismo no futebol.

Segundo o Manual de Contabilidade (2017, p.25), o Passivo Circulante terá

registrados as obrigações cujo vencimento se dará dentro de um ano, a contar da

data-base das demonstrações contábeis (publicação das demonstrações contábeis

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em 31/12/2017 – então de 01/01/2018 até 31/12/2018). E o Passivo Não Circulante

as obrigações vencem em um prazo superior a um ano (a partir de 01/01/2019).

Grupos contábeis que constarão tanto no Passivo Circulante quanto no Passivo Não

Circulante, conforme o Manual de Contabilidade (2017, p.25): Contas a

Pagar/Fornecedores/Credores Diversos; Empréstimos; Impostos e Contribuições a

Recolher; Obrigações Trabalhistas e Sociais; Contratos de Imagem a pagar;

Exigibilidades com Outros Clubes; Exigibilidades com Federação e Confederação;

Exigibilidades com Agentes; Tributos Parcelados; Provisão para Contingências;

Adiantamentos Diversos; Receita Antecipada; e Transações com Partes

Relacionadas.

No Manual de Contabilidade (2017, p.25), temos que no Patrimônio Líquido a rubrica

Patrimônio Social figurará os valores recebidos por vendas de quotas dos clubes

sociais. Na conta de Superávits ou Déficits Acumulados, teremos o somatórios de

todos os resultados acumulados durante a existência da entidade esportiva. (MANUAL

DE CONTABILIDADE, 2017, p.25).

De acordo com o Manual de Contabilidade (2017, p.25), os registros de valores

atribuídos ao imobilizado, em virtude de novas avaliações, realizadas por perito ou

empresas especializadas, desde que permitido por lei são feitos na rubrica de Ajustes

de Reavaliações Patrimoniais.

A conta Superávit ou Déficit do Exercício, são referentes ao resultados apurado no

vigente que ao final do exercício social, deverão ser transferidas para a rubrica

Superávits ou Déficits Acumulados. (MANUAL DE CONTABILIDADE, 2017, p.25).

No Manual de Contabilidade (2017, p.25), encontramos que a rubrica Reservas é

referente às reservas adotadas (aos recursos provisionados sob consenso

administrativo) pela entidade para investimentos/gastos futuros.

5.5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (DRE) E A APURAÇÃO DE RESULTADO

(LUCRO/SUPERÁVIT – PREJUÍZO/DÉFICT).

Em Limeira et. al. (2015, 61), encontramos a conceituação que a Demonstração do

Resultado do Exercício (DRE) é uma “[...] demonstração que apresentará informações

relativas a um determinado período de apuração, enquanto o balanço patrimonial a

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informação corresponde ao dia da apresentação”. Na demonstração de resultado, a

informação corresponde ao intervalo de tempo entre os dois balanços (dois exercícios

financeiros ex: 2014 e 2015).

Explicando a DRE, Limeira et. al. (2015, 62), dizem que neste demonstrativo, se

encontram “todos os elementos que se caracterizam como receitas e despesas

reconhecidas dentro do período”. Conceituando a apuração do resultado dizem: “o

confronto entre as receitas e as despesas evidenciará o resultado da entidade no

respectivo momento de apuração” (LIMEIRA et. al., 2015, p.62).

O Jornal Contábil (2015) classifica a DRE como “[...] uma demonstração contábil que

em resumo, cruza as receitas, custos e despesas objetivando determinar o resultado

líquido (RL) em um período de tempo”.

Observa o Jornal Contábil (2015), que este resultado pode ser um lucro ou prejuízo.

As contas de receitas são compostas por dinheiro que entra, e são confrontadas com

as contas de gastos (despesas e custos). O lucro (ou superávit) é determinado quando

as receitas superam os gastos (despesas e custos). O prejuízo (ou déficit) é verificado

quando os gastos (despesas e custos) são superiores as receitas (dinheiro que entra).

Simplificando, o Jornal Contábil (2015) trás que a DRE é uma ferramenta capaz de

demonstrar com exatidão qual foi o resultado líquido (lucro ou prejuízo) obtido por uma

empresa dentro de um determinado período.

Limeira et. al. (2015, p.68), dizem sobre a DRE:

Essa demonstração apresentará informações relativas a um determinado

período de apuração [...]. Na DRE, encontraremos todos os elementos que

se caracterizam como receitas e despesas reconhecidas dentro do período.

O confronto entre as receitas e as despesas evidenciará o resultado da

entidade [Evento] no respectivo momento da apuração. O resultado, que quer

dizer, o lucro ou prejuízo do exercício será determinado pela diferença entre

as receitas reconhecidas menos as despesas incorridas.

Limeira et. al. (2015, p.34), define receita sendo os valores que uma empresa (clube

de futebol) recebe ou tem direito a receber, provenientes de suas operações de

vendas, de prestação de serviços ou de aplicações financeiras.

Na conceituação básica, a contabilidade define que os gastos são o consumo de bens

e serviços, adquiridos à vista ou a prazo, efetuados pelas empresas (clubes sociais

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esportivos), com objetivo de gerar receitas. Podem ser divididos em custos, despesas,

perdas e investimentos.

Limeira et. al. (2015, p.34), definem os gastos sendo:

(a) Custos - são o consumo de bens e serviços efetuados com o objetivo de

gerar bens ou prestação de serviços (exemplo: “insumos utilizados na

produção de bens e serviços e demais insumos, como energia elétrica,

depreciações e outros podem ser classificados em estoque, investimento

ou imobilizado)”.

(b) Despesas - representam o consumo de bens e serviços, adquiridos à

vista ou a prazo, com objetivo de gerar receitas;

(c) Perdas - correspondem aos gastos anormais ou involuntários efetuados

pelas empresas que não geram novos bens ou serviços e tampouco

receitas. Exemplos: inadimplência de clientes, a perda de veículos

avariados etc.;

(d) Investimentos - são às aquisições de bens que serão ativados. Exemplos:

bens destinados à geração de renda, tal como aluguéis; imobilizado: bens

destinados ao uso nas atividades produtivas (máquinas, equipamentos,

estádios, centro de treinamentos) ou administrativas e comerciais

(móveis e utensílios).

Limeira et. al. (2015, p.34) afirma que os custos e as despesas são consideradas itens

referentes às operações continuadas das empresas; as perdas são consideradas

operações não continuadas ou descontinuadas.

5.5.1 – Modelo da DRE de um Clube de Futebol Capixaba

Quadro 03 – Receitas e Despesas na DRE

Demonstração do Resultado do Exercício de 2015 do Vitória Futebol Clube MANUAL DE

DRE (Modificada observando o Manual de Contabilidade para entidades esportivas) CONTABILIDADE

Exercício findo em 31 de dezembro 2015 2015 Sub-Conta P/ ENT. ESPORTIVAS

Direitos de Transmissão 1 - - 5.1.1 - p. 30

DT - TV Aberta 2 - 5.1.1.1 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW (PPV) 3 - 5.1.1.2 Controle Interno

DT - TV Fechada 4 - 5.1.1.3 Controle Interno

DT - Internet 5 - 5.1.1.4 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel 6 - 5.1.1.5 Controle Interno

DT - Vídeo Sob Demanda 7 - 5.1.1.6 Controle Interno

Luvas 8 - - 5.1.2 - p. 31

Bilheteria 9 48.366,82 - 5.1.3 - p. 31

Bilheteria Mandante - Receitas de Rendas de Jogos 10 48.366,82 5.1.3.1 Controle Interno

Patrocínio/Marketing 11 123.576,52 - 5.1.4 - p. 32

Patrocínio 12 107.576,52 5.1.4.1 Controle Interno

RP de Patrocínios 13 107.576,52 5.1.4.1.1 Controle Interno

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Marketing (Publicidades) 14 16.000,00 - 5.1.4 p. 32

RMP - Publicidades (Marketing) 15 16.000,00 5.1.4.2 Controle Interno

Repasse de Direitos Federativos (Cessão de Direitos) 16 108.371,59 - 5.1.5 - p. 33

Cessão de Direitos Fed. Sá Cavalcante Part. Ltda. (Repasse) 17 102.072,00 5.1.5.1 Controle Interno

Cessão de Direitos Federativos - Transferência de Atletas 18 6.299,59 5.5.1.2 Controle Interno

Programa Sócio-Torcedor 19 - - 5.1.6 - p. 33

Receitas Patrimoniais e Sociais 20 309.868,59 - 5.1.7 - p. 34

Receitas Patrimoniais 21 228.211,54 5.1.7.1 Controle Interno

RP de Salão de Festas 22 830,00 5.1.7.1.1 Controle Interno

RP de Estacionamento (que não dos jogos bilheteria) 23 81.562,76 5.1.7.1.2 Controle Interno

RP de Bar (kits de serviços ao público) 24 28.704,64 5.1.7.1.3 Controle Interno

RP de Locação do Estádio (cessão do estádio) 25 56.588,45 5.1.7.1.4 Controle Interno

RP de Locações Diversas (cessão de outros espaços) 26 19.525,69 5.1.7.1.5 Controle Interno

RP de Vendas de Títulos (societário, temporários etc.) 27 500,00 5.1.7.1.6 Controle Interno

RP de Restaurantes (cessão do local do restaurante) 28 40.500,00 5.1.7.1.8 Controle Interno

Receitas Sociais 29 81.657,05 5.1.7.2 5.1.7 - p. 34

RS Mensalidades - Associados 30 7.230,00 5.1.7.2.1 Controle Interno

RS Doações Espontânea 31 19.237,05 5.1.7.2.2 Controle Interno

RS Taxas de Manutenção 32 8.880,00 5.1.7.2.3 Controle Interno

RS Escolinha de Futebol 33 7.530,00 5.1.7.2.4 Controle Interno

RS Escolinha de Natação (Prática e Participação) 34 38.780,00 5.1.7.2.5 Controle Interno

Incentivos Fiscais 35 - - 5.1.8 - p. 34

Premiações - Clube 36 - - 5.1.9 - p. 34

Demais Receitas 37 - - 5.1.10 - p. 34

Receita Bruta 38 590.183,52 - 5.1 - p. 34(-) Impostos e Contribuições 39 - - 4.4.3 - p. 26

Impostos 40 - 4.4.3.1 Controle Interno

Contribuições 41 - 4.4.3.2 Controle Interno

(-) Direito de Arena 42 - - 5.1 - p. 34

Receita Líquida 43 590.183,52 - 5.1 - p. 34

Salários 44 -360.703,60 - 5.2.1 - p. 35 Pessoal (sem classificação da área) 45 -348.233,60 5.2.1.1 Controle Interno

Salários Produção Esportiva 46 -12.470,00 5.2.1.27 Controle Interno

Professor de Natação 47 -12.470,00 5.2.1.29 Controle Interno

Encargos 48 -120.019,58 5.2.1.2 Controle Interno

Encargos Sociais 49 -51.966,79 5.2.1.2.1 Controle Interno

INSS - Avulsos S/Jogos 50 -7.971,00 5.2.1.2.4 Controle Interno

FGTS 51 -37.524,46 5.2.1.2.13 Controle Interno

PIS S/Folha de Pagamento 52 -6.471,33 5.2.1.2.15 Controle Interno

Encargos Trabalhistas 53 -68.052,79 5.2.1.3 Controle Interno

13º Salário - Provisão 54 -5.704,17 5.2.1.3.4 Controle Interno

Férias - Provisão 55 -62.348,62 5.2.1.3.6 Controle Interno

Benefícios 56 -58.584,48 5.2.1.4 Controle Interno

Vale Alimentação (sem classificação da área) 57 -11.956,40 5.2.1.4.1 Controle Interno

Vale Lanches e Refeição (sem classificação da área) 58 -40.623,95 5.2.1.5 Controle Interno

Vale Transporte (sem classificação da área) 59 -6.004,13 5.2.1.6 Controle Interno

Custos 60 -1.306,00 5.2.1.7 Controle Interno

Diárias 61 -1.306,00 5.2.1.7.1 Controle Interno

Diárias - Hospedagem de Atletas (sem classificação da área) 62 -1.306,00 5.2.1.7.2 Controle Interno

Alojamento 63 -3.480,00 5.2.1.8 Controle Interno

Locação de Casa/Alojamento (sem classificação da área) 64 -3.480,00 5.2.1.8.1 Controle Interno

Despesas Médicas 65 -1.706,95 5.2.1.9 Controle Interno

Despesas com Departamento Médico (sem classificação da área) 66 -1.629,80 5.2.1.9.1 Controle Interno

Despesas C/Remédios-Farmácia (sem classificação da área) 67 -77,15 5.2.1.9.9 Controle Interno

Ajuda de Custos 68 -43.415,38 5.2.1.10 Controle Interno

Ajuda de Custos de Atletas (sem classificação da área) 69 -900,00 5.2.1.10.1 Controle Interno

Custo de Comissões 70 -6.710,00 5.2.1.11 Controle Interno

Acordos Trabalhistas 71 -29.255,38 5.2.1.17 Controle Interno

Acordos Judiciais Trabalhistas 72 -6.550,00 5.2.1.18 Controle Interno

Direito de Imagem 73 0,00 - 5.2.2 - p. 35

Material 74 -3.447,93 - 5.2.3 - p.35 Almoxarifado - Material de Escritório 75 -476,37 5.2.3.1 Controle Interno

Material de Higiene e Limpeza 76 -1.681,96 5.2.3.2 Controle Interno

Despesas com Material Esportivo 77 -1.289,60 5.2.3.3 Controle Interno

Manutenção 78 -30.691,30 - 5.2.4 - p. 36 Material Elétrico 79 -437,29 5.2.4.4 Controle Interno

Materiais de Manutenção 80 -10.578,06 5.2.4.5 Controle Interno

Material Hidraúlico 81 -1.019,50 5.2.4.6 Controle Interno

Material de Construção - Reparos 82 -1.607,70 5.2.4.7 Controle Interno

Despesas com Manutenção do Clube 83 -8.307,62 5.2.4.8 Controle Interno

Despesas com Materiais à Diversas 84 -8.011,13 5.2.4.9 Controle Interno

Despesas C/Manutenção de Equipamentos Diversos 85 -730,00 5.2.4.10 Controle Interno

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5.6 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA (DFC)

PACIEVITCH (2018), diz que o fluxo de caixa é um instrumento que auxilia o controle

dos recursos monetários (receitas e despesas) de uma empresa, em um determinado

período que pode ser diário, semanal, mensal, anual.

Com base nele, importantes decisões são tomadas em uma empresa. Sendo ele uma

ferramenta utilizada por administradores para realizar projeções futuras, que verificam

Jogos e Competições 86 -92.710,02 - 5.2.5 - p. 36 Taxas com a Federação - FES 87 -8.605,59 5.2.5.1 Controle Interno

Taxas com a CBF 88 -350,00 5.2.5.2 Controle Interno

Taxas de Alvarás (quando da utilização do Estádio) 89 -4.357,68 5.2.5.3 Controle Interno

Despesas C/Taxas - CREA - ES 90 -135,36 5.2.5.5 Controle Interno

Despesas com Taxa de Arbitragem 91 -16.471,96 5.2.5.6 Controle Interno

Despesas com Inscrição de Atletas 92 -8.371,00 5.2.5.7 Controle Interno

Transporte - Locação de ônibus 93 -16.450,00 5.2.5.8 Controle Interno

Locação de Ambulância 94 -2.100,00 5.2.5.9 Controle Interno

Seguros do público no estádio 95 -707,80 5.2.5.10 Controle Interno

Desp. de Confecção de Blocos e Ingressos 96 -1.623,39 5.2.5.11 Controle Interno

Despesas com Serviços Prestados - PF 97 -1.000,00 5.2.5.13 Controle Interno

Despesas C/Laudos de Vistoria e Avaliação (do estádio de jogos) 98 -4.380,00 5.2.5.14 Controle Interno

Despesas de Apoio a Jogos 99 -16.244,80 5.2.5.16 Controle Interno

Custos Diversos com Atletas 100 -1.422,44 5.2.5.17 Controle Interno

Despesas C/Água Mineral P/Atletas 101 -653,00 5.2.5.19 Controle Interno

Depreciação do Estádio - Utilização em Jogos 102 -9.837,00 5.2.5.22 Controle Interno

Custos com Vendas e Aquisição de Atletas 103 0,00 - 5.2.6 - p. 36

Programa de Sócio-Torcedor 104 0,00 - 5.2.7 - p. 36

Serviços de Terceiros 105 -49.227,85 - 5.2.8 - p. 36 Despesas de Serviços Prestados Avulsos - FES 106 -28.329,32 5.2.8.3 Controle Interno

Propaganda e Publicidade 107 -2.473,72 5.2.8.4 Controle Interno

Desp. C/Brindes/Chaveiros 108 -122,00 5.2.8.5 Controle Interno

Honorários Contábeis 109 -18.205,81 5.2.8.6 Controle Interno

Despesas C/Táxi 110 -17,00 5.2.8.7 Controle Interno

Desp. C/Serviços de Jardinagem do Clube 111 -80,00 5.2.8.8 Controle Interno

Desp. C/Kit de Uniformes 112 -450,00 5.2.8.10 Controle Interno

Desp. C/Kit-Uniforme Escolinha - VFC (sem classificação da área) 113 -450,00 5.2.8.11 Controle Interno

Desp. C/Kit-Uniforme Projetos Esportivos e Sociais - VFC 114 0,00 5.2.8.24 Controle Interno

Gerais 115 0,00 - 5.2.9- p. 36Gerais > 10% do Grupo - Evidenciar Separadamente 116 0,00 5.2.9.1 Controle Interno

Despesas Administrativas 117 -49.360,85 - Controle Interno

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 118 0,00 - 5.2.10 - p. 37

Depreciações dos Bens do Clube que não de Jogos 119 0,00 - 5.2.11 - p. 37

Amortizações - Direitos Econômicos 120 0,00 - 5.2.12 - p. 37

Amortizações - Formação de Atletas 121 0,00 - 5.2.13 - p. 37Amortizações - Bens do Clube 122 0,00 5.2.9.1.1 Controle Interno

Rescisões de Contrato 123 -526,36 5.2.9.1.2 Controle Interno

Custas Cartorárias 124 -628,19 5.2.9.1.3 Controle Interno

Custas Judiciais 125 -105,98 5.2.9.1.4 Controle Interno

Água e Esgoto 126 -10.801,38 5.2.9.1.5 Controle Interno

Conta de Energia - ESCELSA - Clube exceto Jogos 127 -35.862,45 5.2.9.1.6 Controle Interno

Telefone e Internet 128 -2.197,76 5.2.9.1.7 Controle Interno

Correios 129 -73,40 5.2.9.1.8 Controle Interno

Multas Diversas 130 -1.200,00 5.2.9.1.12 Controle Interno

Contribuição Sindical (sem classificação de área) - Reversão? 131 2.034,67 5.2.9.1.13 Controle Interno

Seguros (que não dos alunos/atletas e do público do estádio) 132 0,00 5.2.9.1.14 Controle Interno

Despesas com Tributos 133 -2.105,85 - 5.2.14 - p. 37

IPTU 134 -2.105,85 5.2.14.1 Controle Interno

Provisão para Contigências (sem classificação de área) 135 28.228,80 - 5.2.15 - p. 38

Locação de Estádio (Reversão/Compensação etc.) 136 28.228,80 5.2.15.5 Controle Interno

Resultados Antes das Receitas e Despesas Financeiras 137 -198.797,47 - 5.2 - p. 38

Receitas e Despesas Financeiras 138 -150,00 - 5.2 - p. 38

Receitas Financeiras 139 0,00 5.2.16 Controle Interno

Despesas Financeiras 140 -150,00 5.2.17 Controle Interno

Variação Monetária Passiva - Juros e Correção a pagar 141 -150,00 5.2.18 Controle Interno

Resultado Líquido do Exercício 142 -198.947,47 - 5.2 - p. 38FONTE: FES, AUTOR

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seus dados e suas variáveis na tomada de decisões. Os dados financeiros

movimentados neste instrumento são:

Entradas – contas a receber, dinheiro de sócios, empréstimos,

vendas, saldo de aplicações, cheques à vista, cheques pré-datados,

entre outras.

Saídas – contas a pagar, compras à vista, pagamento de

empréstimos, despesas gerais (custos fixos), salários, entre outras.

Limeira et. al. (2015, 62), observa que é por meio da demonstração dos fluxos de

caixa, Anexo M, que teremos a condição de identificar as movimentações ocorridas

no fluxo de disponibilidades da entidade durante determinado período.

Ainda alerta que, ao se falar de fluxo de caixa, não estamos nos referindo somente da

conta caixa (dos recursos que se tem em caixa), mas também dos equivalentes de

caixa: numerário em mãos, depósitos bancários disponíveis, aplicações de curto prazo

e aplicações de alta liquidez (LIMEIRA et. al, 2015, p.69).

O modelo de fluxo de caixa permite avaliar a política de investimentos e de

financiamento da empresa. Quando há investigação da saúde da empresa olhando

somente para a DRE podem acontecer enganos. Conforme Costa, Limeira, et. al.

(2015, p.39). “Quase sempre os problemas de insolvência ou iliquidez ocorrem por

falta de adequada administração do fluxo de caixa [...]”.

A DFC tem por objetivo apresentar os fatos que acarretam modificação no nível de

disponibilidade, Limeira et. al. (2016, p.68), dizem “que é a base para avaliação

financeira da entidade e sua capacitação de arcar com os pagamentos das suas

obrigações”. A DFC é importante para analisar a capacidade financeira.

O Fluxo de Caixa operacional apresenta o valor que a empresa realmente tem em

caixa – R$ 62.000,00 no exercício de 2019. O Fluxo de Caixa Contábil tem o valor que

a empresa registra contabilmente – R$ 71.600,00. A diferença é referente a saída de

caixa no valor de R$ 12.000,00, e a amortização desta despesa em cinco (05) anos,

no valor de R$ 2.400,00. = R$ 9.600,00.

No ano de 2019, teve a despesa com a aquisição/criação da WebSite no valor de R$

12.000,00à vista, e amortização de um ano no valor total de R$ 2.400,00

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Quadro 04 – Fluxo de Caixa Operacional

Segundo Cavalcante F. (2017, p.18). “A DFC retrata as alterações ocorridas durante

o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas

alterações em três fluxos: das operações, dos financiamentos, e dos investimentos.”

Cavalcante F. (2017, p.19), embasado no CPC 03, afirma que o “Caixa”, é uma conta

onde se registra o numerário em espécie (cédulas e moedas) e os valores depositados

em bancos (os depósitos bancários disponíveis).

Aos valores da rubrica “Equivalente de caixa”, compete o registro das aplicações de

curto prazo, de alta liquidez, que se necessário, serão prontamente conversíveis em

um montante de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de

valor. Cavalcante F. (2017, p.18), observa ainda que:

A demonstração dos fluxos de caixa “quando usada em conjunto com as

demais demonstrações contábeis, proporciona informações que habilitam os

usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua

estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para

alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa [...]”.

Valor Financeiro Negociado: Formas de Pagamento:

Patrocínio 1: TV Aberta 50.000,00 60% À vista em 02/01/19 30.000,00 40% mensal 02 até 12/19 1.818,18

Publicidade 1: TV Aberta 30.000,00 30% À vista em 02/01/19 9.000,00 70% mensal 02 até 12/19 1.909,09

Desp. Aquis./Criação WebSite 12.000,00 20% À vista em 02/01/19 2.400,00 80% mensal 02 até 12/19 872,73

Despesas - Manutenção WebSite 6.000,00 8,33% mensal - 02/01/19 500,00 8,33% mensal 02 até 12/19 500,00

Caixa 31/12/2018 02/01/2019 01/02/2019 01/03/2018 01/04/2019 01/05/2019 03/06/2019 1º SEMESTRE

Abertura - Mês 0,00 0,00 36.100,00 38.454,55 40.809,09 43.163,64 45.518,18 47.872,73

de Patrocínio 0,00 30.000,00 1.818,18 1.818,18 1.818,18 1.818,18 1.818,18 39.090,91

de Publicidade 0,00 9.000,00 1.909,09 1.909,09 1.909,09 1.909,09 1.909,09 18.545,45

Receitas-Entradas 0,00 39.000,00 3.727,27 3.727,27 3.727,27 3.727,27 3.727,27 57.636,36

da Website 0,00 2.400,00 872,73 872,73 872,73 872,73 872,73 6.763,64

de Manutenção 0,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 3.000,00

Despesas/Custos-Saídas 0,00 2.900,00 1.372,73 1.372,73 1.372,73 1.372,73 1.372,73 9.763,64

Saldo do Mês - 36.100,00 38.454,55 40.809,09 43.163,64 45.518,18 47.872,73 47.872,73

Saldo do 2º SEMESTRE

Mês anterior 1º SEMESTRE 01/07/2019 01/08/2019 02/09/2019 01/10/2019 01/11/2019 02/12/2019 ANUAL

Abertura - Mês 47.872,73 47.872,73 50.227,27 52.581,82 54.936,36 57.290,91 59.645,45 62.000,00

de Patrocínio 39.090,91 1.818,18 1.818,18 1.818,18 1.818,18 1.818,18 1.818,18 10.909,09

de Publicidade 18.545,45 1.909,09 1.909,09 1.909,09 1.909,09 1.909,09 1.909,09 11.454,55

Receitas-Entradas 57.636,36 3.727,27 3.727,27 3.727,27 3.727,27 3.727,27 3.727,27 22.363,64

da Website 7.963,64 872,73 872,73 872,73 872,73 872,73 872,73 5.236,36

de Manutenção 3.000,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 3.000,00

Despesas/Custos-Saídas 10.963,64 1.372,73 1.372,73 1.372,73 1.372,73 1.372,73 1.372,73 8.236,36

Saldo do Mês 47.872,73 50.227,27 52.581,82 54.936,36 57.290,91 59.645,45 62.000,00 62.000,00

FONTE: AUTOR da Website 12.000,00

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

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Para Cavalcante F. (2017, p.18), as informações desta demonstração são uteis para

avaliar a capacidade da entidade, de gerar recursos de Caixa e Equivalente de caixa,

e possibilitam assim, o desenvolvimento de modelos para avaliar e comparar o valor

presente de futuros fluxos de caixa [...].

Segundo Cavalcante F. (2017, p.18) as informações histórica dos fluxos de caixa

(devido se identificar neste processo o momento ou período de ocorrência, a variações

dos valores circulando no caixa, para uma operação classificável independentemente

ou conjuntamente) são frequentemente utilizados como indicador de montante, época

de ocorrência e grau de certeza dos fluxos de caixa futuros.

Neste sentido, Cavalcante F. (2017, p.18) complementa: Os fluxos de caixa “também

são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passados dos fluxos de caixa

futuros, assim como para examinar a relação entre lucratividade e fluxos de caixa

líquido e o impacto das mudanças de preços”.

5.6.1 Modelo legal da DFC simplificada, pela Lei 6.404/76 (lei das S.A.).

Quadro 05

FONTE: Cavalcante (2017, p.18)

5.6.2 MODELO DA DFC pelo MCEE, 2017, p.41.

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Conforme Manual de Contabilidade (2017, p.41), a Demonstração dos Fluxos de

Caixa deve ser elaborada de acordo com o NBC TG 03 – Demonstração dos Fluxos

de Caixa (2016).

Tabela 01 - DFC – Método Indireto – item 18a

FONTE: NBC TG 03 (2016)

Tabela 02 - DFC – Método Indireto – item 18b

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(a) Esse valor também poderia ser apresentado no fluxo de caixa das atividades operacionais.

FONTE: NBC TG 03 (2016)

5.6.3 APURAÇÃO DO SUPERÁVIT E O FLUXO DE CAIXA CONTÁBIL POR

CONTROLES INTERNOS

Segundo Sardinha et.al. (2015, p.24): “o sucesso de quaisquer ações, sejam

individuais ou coletivas, é mais facilmente alcançada quando há reflexão e

programação prévia”.

Assim, os controles internos foram criados para reflexão do que seriam os projetos e

orçamentos para despesas hipotéticas da criação/aquisição de uma WebSite

profissional do clube de futebol e sua despesas de manutenção. Frente às receitas de

projetos de patrocínio e publicidade pela WebSite. Que oferecem informações para

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compreensão da apuração de resultado (que acontece na DRE), e a criação de fluxo

de caixa operacional dos quatro (04) projetos simulados.

Quadro 06

CONTROLE INTERNO - RATEIO MENSAL/ANO DAS DESPESAS DE COMPRA/CRIAÇÃO DA PÁGINA WEB

Bens: Website DESPESAS/CUSTOS DE AMORTIZAÇÃO ESTIMADAS(DOS)

Valor de Aquisição...: 12.000,00

Vida Útil em anos....: 5 2.400,00 Amortização Ano

Vida Útil em meses..: 60

Amortização mensal: 200 pelo ano comercial = 360/12 = 30 dias

Bens Amortização - Critério de rateio horas/dia - em 2019

Website Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

24 31 28 31 30 31 30 181

horas/mês 744 672 744 720 744 720 4344

Valor mês R$: 203,84 184,11 203,84 197,26 203,84 197,26 1.190,14

Valor MC R$ 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 1.200,00

Bens Amortização - Critério de rateio horas/dia - em 2019

Website Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

24 31 31 30 31 30 31 184

horas/mês 744 744 720 744 720 744 4416

horas/ano 5088 5832 6552 7296 8016 8760 8760

Valor mês R$: 203,84 203,84 197,26 203,84 197,26 203,84 1.209,86

Valor MC R$ 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 1.200,00

Total da Despesa/Custos de Amortização no ano de 2019 por hora/mês 2.400,00

Total da Despesa/Custos de Amortização no ano de 2019 por MC 2.400,00

CONTROLE INTERNO - RATEIO DAS DESPESAS DE MANUTENÇÃO DA PÁGINA WEB

Serviços: Manutenção Website DESPESAS/CUSTOS DE AMORTIZAÇÃO ESTIMADAS(DOS)

Valor de Aquisição...: 6.000,00

Prazo Contratado.....: 12

Despesa mensal.......: 500 pelo ano comercial = 360/12 = 30 dias

Manutenção Amortização - Critério de rateio horas/dia - em 2019

Website Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

24 31 28 31 30 31 30 181

horas/mês 744 672 744 720 744 720 4344

Valor mês R$: 509,59 460,27 509,59 493,15 509,59 493,15 2.975,34

Valor MC R$ 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 3.000,00

Manutenção Amortização - Critério de rateio horas/dia - em 2019

Website Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

24 31 31 30 31 30 31 184

horas/mês 744 744 720 744 720 744 4416

horas/ano 5088 5832 6552 7296 8016 8760 8760

Valor mês R$: 509,59 509,59 493,15 509,59 493,15 509,59 3.024,66

Valor MC R$ 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 3.000,00

Total das Despesas de Manutenção da Website por hora mês 6.000,00

Total das Despesas de Manutenção da Website por MC 6.000,00

Despesas/Custos de Amortização da Aquisição da Website e sua Manutenção em 2019 Estimadas(dos)

Website Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

Total horas/mês 713,42 1.357,81 2.071,23 2.761,64 3.475,07 4.165,48 4.165,48

Website Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Total horas/mês 4.878,90 5.592,33 6.282,74 6.996,16 7.686,58 8.400,00 4.234,52

Total das Despesas/Custos de Amort. da Aquis. da Website e sua Manutenção em 2019 h/mês 8.400,00

Website Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

Total MC 700,00 1.400,00 2.100,00 2.800,00 3.500,00 4.200,00 4.200,00

Website Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Total MC 4.900,00 5.600,00 6.300,00 7.000,00 7.700,00 8.400,00 4.200,00

Total das Despesas/Custos de Amort. da Aquis. da Website e sua Manutenção em 2019 MC 8.400,00

FONTE: AUTOR Mês Comercial (MC)

PROJETO WEBSITE - DESPESAS TOTAL MÊS E ANO 2019

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Quadro 07

CONTROLE INTERNO - RATEIO DAS RECEITAS DE PATROCÍNIO/PELA Website OFICIAL

Patrocínio RECEITAS DE PATROCÍNIO

Valor Negociado...: 50.000,00 Nome: Patrocinador 01 - TV Aberta

Prazo Contratado.....: 12 Produto Esportivo: Jogos de Futebol

Receita mensal.......: 4.166,67

Amortização mensal: 12 pelo ano comercial = 360 dias

Provisão - Critério de rateio horas/dia - em 2019

Patrocínio Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

24 31 28 31 30 31 30 181

horas/mês 744 672 744 720 744 720 4344

Valor mês R$: 4.246,58 3.835,62 4.246,58 4.109,59 4.246,58 4.109,59 24.794,52

Valor MC R$ 4.166,67 4.166,67 4.166,67 4.166,67 4.166,67 4.166,67 25.000,00

Provisão - Critério de rateio horas/dia - em 2019

Patrocínio Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

24 31 31 30 31 30 31 184

horas/mês 744 744 720 744 720 744 4416

horas/ano 5088 5832 6552 7296 8016 8760 8760

Valor mês R$: 4.246,58 4.246,58 4.109,59 4.246,58 4.109,59 4.246,58 25.205,48

Valor MC R$ 4.166,67 4.166,67 4.166,67 4.166,67 4.166,67 4.166,67 25.000,00

Total das Provisões - Receitas de Patrocínio no ano de 2019 - horas/mês 50.000,00

Total das Provisões - Receitas de Patrocínio no ano de 2019 - MC 50.000,00

CONTROLE INTERNO - RATEIO DAS DE PUBLICIDADE VIA Website

Publicidade RECEITAS DE PUBLICIDADE

Valor Negociado...: 30.000,00 Nome: Publicidade 01 - TV Aberta

Prazo Contratado.....: 12 Produto Esportivo: Jogos de Futebol

Receita mensal.......: 2.500,00 pelo ano comercial = 360/12 = 30 dias

Provisão - Critério de rateio horas/dia - em 2019

Publicidade Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

24 31 28 31 30 31 30 181

horas/mês 744 672 744 720 744 720 4344

Valor mês R$: 2.547,95 2.301,37 2.547,95 2.465,75 2.547,95 2.465,75 14.876,71

Valor MC R$ 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 15.000,00

Publicidade Provisão - Critério de rateio horas/dia - em 2019

Publicidade Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

24 31 31 30 31 30 31 184

horas/mês 744 744 720 744 720 744 4416

horas/ano 5088 5832 6552 7296 8016 8760 8760

Valor mês R$: 2.547,95 2.547,95 2.465,75 2.547,95 2.465,75 2.547,95 15.123,29

Valor MC R$ 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 15.000,00

Total das Receitas de Publicidade no ano de 2019 por hora mês 30.000,00

Total das Receitas de Publicidade no ano de 2019 por MC 30.000,00

Receitas de Patrocínio e Publicidade em 2019

Patrocínio/Public. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

Total horas/mês 6.794,52 12.931,51 19.726,03 26.301,37 33.095,89 39.671,23 39.671,23

Patrocínio/Public. Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Total horas/mês 46.465,75 53.260,27 59.835,62 66.630,14 73.205,48 80.000,00 40.328,77

Total das Receitas de Patrocínio e Publicidade em 2019 por h/mês 80.000,00

Patrocínio/Public. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

Total MC 6.666,67 13.333,33 20.000,00 26.666,67 33.333,33 40.000,00 40.000,00

Patrocínio/Public. Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Total MC 46.666,67 53.333,33 60.000,00 66.666,67 73.333,33 80.000,00 40.000,00

Total das Receitas de Patrocínio e Publicidade em 2019 por MC 80.000,00

FONTE: AUTOR Mês Comercial (MC)

PROJETOS PATROCÍNIO E PUBLICIDADE TOTAL MÊS E ANO 2019

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Quadro 08 – Demonstração do Resultado dos Projetos

6 ANÁLISE POR INDICADORES

6.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ

Conforme Cavalcante F. (2017, p.27), os índices de liquidez servem para avaliar a

capacidade de pagamento da empresa. É uma apreciação da capacidade de saldar

dívidas pela firma (para nosso estudo – o clube de futebol). Observando o

endividamento: a longo prazo, no curto prazo ou de imediato.

CONTROLE INTERNO - APURAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS VIA Website OFICIAL

Patrocínio e Publicidade RECEITAS DE PATROCÍNIO E PUBLICIDADE

Valor Negociado...: 80.000,00 Nome: Patrocinador 01 - TV Aberta

Prazo Contratado.....: 12 Nome: Publicidade 01 - TV Aberta

Receita mensal.......: 6.666,67 Produto Esportivo: Jogos de Futebol

Amortização mensal: 12 pelo ano comercial = 360 dias

Apuração de Resultado Patrocínio e Publicidade Apuração Superávit/Déficit horas/dia - em 2019

Patrocínio/Public. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

Total h/mês - Rec. 6.794,52 6.136,99 6.794,52 6.575,34 6.794,52 6.575,34 39.671,23

Website Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

Total h/mês - Desp. 713,42 644,38 713,42 690,41 713,42 690,41 4.165,48

Superávit/Déficit: 6.081,10 5.492,60 6.081,10 5.884,93 6.081,10 5.884,93 35.505,75

Apuração de Resultado Patrocínio e Publicidade Apuração Superávit/Déficit horas/dia - em 2019

Patrocínio/Public. Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Total h/mês - Rec. 6.794,52 6.794,52 6.575,34 6.794,52 6.575,34 6.794,52 40.328,77

Website Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Total h/mês - Desp. 713,42 713,42 690,41 713,42 690,41 713,42 4.234,52

Superávit/Déficit: 6.081,10 6.081,10 5.884,93 6.081,10 5.884,93 6.081,10 36.094,25

Total do Superávit/Defícit - Patrocínio/Publicidade x Projeto Web - Criação e Manutenção 71.600,00

Apuração de Resultado Patrocínio e Publicidade Apuração Superávit/Déficit MC - em 2019

Patrocínio/Public. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

Total h/mês - Rec. 6.666,67 6.666,67 6.666,67 6.666,67 6.666,67 6.666,67 40.000,00

Website Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total

Total h/mês - Desp. 700,00 700,00 700,00 700,00 700,00 700,00 4.200,00

Superávit/Déficit: 5.966,67 5.966,67 5.966,67 5.966,67 5.966,67 5.966,67 35.800,00

Apuração de Resultado Patrocínio e Publicidade Apuração Superávit/Déficit MC - em 2019

Patrocínio/Public. Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Total h/mês - Rec. 6.666,67 6.666,67 6.666,67 6.666,67 6.666,67 6.666,67 40.000,00

Website Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Total h/mês - Desp. 700,00 700,00 700,00 700,00 700,00 700,00 4.200,00

Superávit/Déficit: 5.966,67 5.966,67 5.966,67 5.966,67 5.966,67 5.966,67 35.800,00

Apuração do Resultado Superávit/Defícit - Patrocínio/Publicidade - Projeto Web (Criação e Manutenção) 71.600,00

FONTE: AUTOR Mês Comercial (MC)

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6.1.1 Índice de Liquidez Corrente (LC)

Conforme Cavalcante F. (2017, p.27), o índice de liquidez corrente (LC), mostra a

capacidade de pagamento da empresa (clube de futebol) a curto prazo, utilizando a

fórmula:

LC = Ativo Circulante Passivo Circulante

Para Cavalcante F. (2017, p.27), isoladamente os índices de LC superiores a 1,0, de

maneira geral, são positivos [...].

6.1.2 Índice de Liquidez Seca (LS) 6

O índice de LS apresenta a capacidade de pagamento das dívidas com o disponível

e duplicatas a receber. Deve ser empregado observando uma total paralisação das

vendas, ou se seu estoque se tornasse obsoleto – empresa comercial e industrial.

Resumidamente, quais seriam as chances de pagar suas dívidas com disponível e

duplicatas a receber (CAVALCANTE F., 2017, p.27)

LS= Ativo Circulante - Estoques Passivo Circulante

6.1.3 Índice de Liquidez Geral (LG)

6 Embora voltado para análise da capacidade de pagamento de empresas comerciais

e industriais. Temos entendimento que este índice pode ser aplicado também aos

clubes de futebol, prestador de serviços. Seria necessário ajustes conceituais em

contas patrimoniais listadas no Manual de Contabilidade para entidades esportivas no

Anexo I – Balanço Patrimonial. A conta Estoque e Almoxarifado, p.47, é destinada a

classificação semelhante à faixa contábil Estoque das empresas e indústrias. Mas

refletimos: Na real possibilidade de paralisação das atividades de um clube de futebol

ou dele se tornar obsoleto. Não seriam os atletas profissionais e os atletas da

categoria de base, das equipes femininas e masculinas vendidos ou cedidos

primeiramente? Observando serem os clubes de futebol, componentes da indústria

do futebol e esportiva. Cabem neste tema reflexões.

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Este índice representa conforme Cavalcante F. (2017, p.27), a capacidade de

pagamento da empresa a longo prazo. Considerando o montante em dinheiro (a curto

e longo prazo), frente a tudo que já assumiu como dívida (a curto e longo prazo).

LG = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

6.2 ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

Cavalcante F. (2017, p.27), comenta que por meio dos indicadores de endividamento

é possível apreciar o nível de endividamento da empresa (ou clube). Estes índices

também informam se a empresa (ou clube) utiliza mais recursos de terceiros ou

recursos próprios (dos proprietários – dos sócios de clubes). Identificando assim, se

os recursos de terceiros têm seu vencimento em maior parte a curto prazo (circulante)

ou longo prazo (exigível a longo prazo).

6.2.1 Índice de Endividamento Total (ET)

Cavalcante F. (2017, p.28), comenta que existe grande preocupação com o grau de

endividamento e a capacidade de pagamento da empresa. Assim, o grau de

endividamento mede a proporção dos ativos totais financiada por terceiros (credores

da empresa). A relação é obtida pela fórmula:

ET = Passivo Exigível Ativo total

6.2.2 Garantia de Capital de Terceiros (GT)

Segundo Cavalcante F. (2017, p.28) o índice de GT, apresenta que, para cada um

real (R$) de dívidas com terceiros (PE), existem x reais de capital próprio (PL) para o

pagamento. Observando que: quanto maior for o capital próprio, maior segurança

haverá para os credores que emprestam capital para a empresa. A fórmula para

encontrar esta referência:

GT = Patrimônio Líquido Passivo Exigível

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6.3 ÍNDICES DE RENTABILIDADE

Os índices de rentabilidade representam conforme Cavalcante F. (2017, p.28), a

relação entre os rendimentos e o capital investido na empresa (clube de futebol).

6.3.1 – Margem Líquida sobre as Vendas (ML)

Para Cavalcante F. (2017, p.28), este índice indica quanto se obtém de Lucro Líquido

por cada unidade vendida. Calculado por:

ML = Lucro Líquido x 100 Receita Operacional Líquida

6.3.2 Rentabilidade sobre o Capital Próprio (RCP)

Este índice mede o retorno obtido sobre o investimento efetuado pelos proprietários

(CAVALCANTE F. 2017, p.28), pela fórmula:

RCP = Lucro Líquido x 100 Patrimônio Líquido

Ressalta ainda Cavalcante F. (2017, p.59), que é possível também calcular a

rentabilidade do capital próprio inicial e médio, bastando colocar no denominador o PL

inicial ou a média entre os PL inicial e final.

6.3.3 Rentabilidade sobre o Ativo Total (RAT)

Cavalcante F. (2017, p.59), informa que este indicador apresenta o retorno sobre o

investimento total.

RAT = Lucro Líquido x 100 Ativo Total

Nota: também neste indicador, pode-se se usar o valor do ativo médio ou total.

Segundo Cavalcante F. (2017, p.59), este indicador pode utilizar o valor do ativo médio

ou total. E, através dele pode se calcular o pay-back do investimento ou tempo de

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recuperação do capital investido, que indica quantos anos, em média, levará para que

a empresa (o clube de futebol) obtenha de volta seu investimento.

Pay-back = 100 RAT

6.4 ANÁLISE VERTICAL

Segundo Limeira et. al. (2015, p.152), é a “[...] análise que mostra a participação

percentual de cada um dos itens das demonstrações contábeis em relação ao

somatório de seu grupo [...]”.

Cavalcante F. (2017, p.23), “a define sendo a análise da DRE e BP, buscando

evidenciar as participações dos elementos patrimoniais e de resultados dentro do

total, ou dentro de cada grupo de contas”.

Descrevendo o objetivo desta análise no BP. Cavalcante F. (2017, p.23), diz que ela

“procura evidenciar a participação de cada elemento do ativo ou passivo em relação

ao ativo total”. Onde o parâmetro 100% serve ao total do ativo e ao total do passivo.

Podendo também se calcular a participação de cada conta, com relação ao total do

grupo à que pertence.

Ainda, segundo Cavalcante (2017, p.24), “a análise vertical da DRE conduz à

apresentação de estrutura de custos e despesas, em relação ao total das receitas

líquidas” (grifo do autor). Aonde sua aplicação conduz a avaliação da lucratividade,

pela relação entre o lucro e as vendas, passando pela relação entre custos e despesas

e as receitas de vendas (CAVALCANTE, F. 2017, P.24).

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6.4.1- Modelos da Análise Vertical no Balanço Patrimonial de um Clube Capixaba

Quadro 09 – Análise Vertical – Balanço Patrimonial - Ativo

Quadro 10 – Análise Vertical – Balanço Patrimonial - Passivo

Balanço do Vitória Futebol Clube de acordo com o Manual de Contabilidade para

entidades esportivas (ajustes de padronização pelo Autor)

2017 % 2015 %

Ativo R$ Vertical R$ Vertical

Ativo Circulante 1 3.437,94 0,01 29.975,71 0,05

Caixa e Equivalente de Caixa 2 107,29 0,00 708,82 0,00

Aplicações Financeiras 3 - - - -

Contas a Receber de Transferência de Atletas 4 - - - -

Contas a Receber 5 3.330,65 0,01 4.630,65 0,01

Mensalidades à Receber 6 3.330,65 0,01 4.630,65 0,01

Adiantamentos 7 - - - -

Estoques e Almoxarifado - NBC TG 16 - Estoques 8 - - 24.636,24 0,04

Material de Escritório 9 - - 277,50 0,00

Material Esportivo 10 - - 23.760,00 0,04

Material de Limpeza 11 - - 598,74 0,00

Despesas Antecipadas - NBC TG 32 - Tributos sobre o Lucro 12 - - - -

Tributos a Recuperar 13 - - - -

Ativo Não Circulante 14 58.887.193,28 99,99 58.993.954,76 99,95

Contas a Receber de Transferência de Atletas 15 - - - -

Contas a Receber 16 - - - -

Despesas Antecipadas 17 518.446,96 0,88 481.994,21 0,82

Dívidas Tributárias Parc na P. Munic. Vitória - ES 18 14.908,10 0,03 - -

Juros de Contrato de Dívidas Ad. Judic. 19 21.544,65 0,04 - -

Profut - PFGN - Previdência Social 20 105.416,17 0,18 90.340,83 0,15

Profut - PFGN - Parc. Demais Débitos - Previdência 21 - - 15.075,34 0,03

Profut - FRB - Previdência Social 22 52.904,45 0,09 52.904,45 0,09

Profut - CEF/FGTS - Débitos Ajuizados 23 323.673,59 0,55 323.673,59 0,55

Depósitos Judiciais 24 - - -

Processos Judiciais e Trabalhistas 25 347.474,74 0,59 470.678,91 0,80

Processos Judic. Cível e Trabalhista 26 165.849,41 0,28 289.053,58 0,49

Processo Judic. Ação Cível - Paulo Rogério Laeber 27 181.625,33 0,31 181.625,33 0,31

Transações com Partes Relacionadas 28 - - - -

Investimentos 29 - - - -

Propriedade para Investimentos 30 - - - -

Imobilizado 31 58.021.271,58 98,52 58.041.281,64 98,34

Imóveis 32 58.000.000,00 98,49 58.000.000,00 98,27

Móveis e Utensílios 33 27.831,54 0,05 27.831,54 0,05

Máquinas e Equipamentos 34 10.417,00 0,02 10.417,00 0,02

Computadores e Periféricos 35 7.926,25 0,01 4.930,00 0,01

Instalações 36 61.983,95 0,11 64.980,20 0,11

(-) Depreciações 37 -86.887,16 -0,15 -66.877,10 -0,11

(-) Depreciações sobre Móveis e Utensílios 38 -18.549,66 -0,03 -14.209,50 -0,02

(-) Depreciações sobre Máquinas e Equipamentos 39 -8.577,04 -0,01 -6.739,36 -0,01

(-) Depreciações sobre Computadores e Periféricos 40 -7.926,25 -0,01 -6.940,21 -0,01

(-) Depreciações sobre Instalações 41 -51.834,21 -0,09 -38.988,03 -0,07

Intangível 42 - - - -

Custos de Aquisição de Atletas 43 - - - -

Custos de Formação de Atletas 44 - - - -

Custos de Atletas Formados 45 - - - -

(-) Amortizações 46 - - - -

(-) Amortizações Custo de Aquisição de Atletas 47 - - - -

(-) Amortizações Custo de Formação de Atletas 48 - - - -

TOTAL DO ATIVO 49 58.890.631,22 100,00 59.023.930,47 100,00

FONTE: FES, VITÓRIA FUTEBOL CLUBE, AUTOR

Análise Vertical

Balanço do Vitória Futebol Clube de acordo com o Manual de Contabilidade para

entidades esportivas (ajustes de padronização pelo Autor)

2017 % 2015 %

Passivo R$ Vertical R$ Vertical

Passivo Circulante 1 748.522,21 1,27 461.848,17 0,78

Contas a Pagar/Fornecedores/Credores Diversos 2 338.128,62 0,57 349.612,07 0,59

Fornecedores 3 338.128,62 0,57 349.612,07 0,59

Advogados - Marcos M. Assad à Pagar 4 102.000,00 0,17 102.000,00 0,17

Análise Vertical

Page 85: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - UFES · das informações extraídas do “ranking” foram trabalhadas com os dados do campeonato série A capixaba de 2018. Foi

85

Contaude Contabilidade Ltda. 5 56.194,96 0,10 34.650,31 0,06

Contas a Pagar 6 141.773,35 0,24 141.773,35 0,24

Advogados - José Geraldo à Pagar 7 - - 15.000,00 0,03

Mageski & Nunes Advogados Associados 8 4.996,23 0,01 - -

Contas de Energia - Escelsa à Pagar 9 - - 14.286,65 0,02

Conta de Água - Cesan a Pagar 10 26.764,08 0,05 35.501,76 0,06

Viação Mutum Preto Ltda. 11 1.600,00 0,00 1.600,00 0,00

Viação Melhorim Turismo Ltda. 12 4.800,00 0,01 4.800,00 0,01

Empréstimos 13 299.838,80 0,51 - -

AG-Perovano - Empréstimo C. de Giro 14 126.305,00 0,21 - -

Ademar Rocha - Empréstimo C. de Giro 15 4.820,00 0,01 - -

Adalberto A. Mendes - Empréstimo de C. de Giro 16 15.578,80 0,03 - -

Carlos J. P. L. Borges - Empréstimo C. de Giro 17 95.135,00 0,16 - -

Paulito J. Segundo - Empréstimo C. de Giro 18 34.000,00 0,06 - -

COMPROCARD - Empréstimo C. de Giro 19 19.000,00 0,03 - -

Mário Natali - Empréstimo C. de Giro 20 1.000,00 0,00 - -

Fernando G. Cavalcante - Empréstimo C. de Giro 21 4.000,00 0,01 - -

Impostos e Contribuições Sociais a Recolher 22 58.775,68 0,10 46.372,46 0,08

PIS S/Folha a Recolher 23 4.235,05 0,01 6.471,33 0,01

IRRF S/Salários a Recolher 24 9.931,86 0,02 9.538,42 0,02

INSS a Recolher 25 24.744,06 0,04 7.380,72 0,01

FGTS a Recolher 26 19.864,71 0,03 22.981,99 0,04

Obrigações Trabalhistas e Sociais 27 36.870,91 0,06 65.863,64 0,11

Salários a Pagar 28 36.870,91 0,06 65.863,64 0,11

Contratos de Imagem a Pagar 29 - - - -

Exigibilidades com Outros Clubes 30 - - - -

Exigibilidades com Federações/Confederação 31 - - - -

Exigibilidades com Agentes 32 - - - -

Tributos Parcelados 33 14.908,20 0,03 - -

Parcelamento Dívidas - PMV 34 14.908,20 0,03 - -

Provisão para Contingências 35 - - - -

Adiantamentos Diversos 36 - - - -

Receita Antecipada 37 - - - -

Transações com Partes Relacionadas 38 - - - -

Passivo Não Circulante 39 1.622.671,73 2,76 1.816.086,28 3,08

Contas a Pagar/Fornecedores/Credores Diversos 40 222.270,57 0,38 470.678,91 0,80

Processo Judicial Cível e Trabalhista 41 222.270,57 0,38 470.678,91 0,80

Proc. Jud. Ação Civil - Paulo Rogério Laeber 42 181.625,33 0,31 181.625,33 0,31

Proc. Judicial Ação Trabalhista 43 40.645,24 0,07 289.053,58 0,49

Empréstimos 44 85.300,00 0,14 - -

Exigilbilidades com Outros Clubes 45 - - - -

Exigibilidades com Federações/Confederação 46 - - - -

Exigibilidades com Agentes 47 - - - -

Tributos Parcelados 48 1.315.101,16 2,23 1.345.407,37 2,28

Salários de ADM. Em Atraso à Pagar 49 49.183,00 0,08 49.183,00 0,08

Salários de Atletas Em Atraso à Pagar 50 152.748,83 0,26 81.695,00 0,14

Profut - PFGN - Parc. Previdenciário 51 338.999,79 0,58 398.014,94 0,67

Profut - RFB - Parc. Previdenciário 52 145.133,47 0,25 153.407,49 0,26

Profut - PFGN - Parc. Demais Débito - Previdência 53 265.311,59 0,45 287.150,86 0,49

Profut - CEF - Parc. De FGTS - Débitos Ajuizados 54 363.724,48 0,62 375.956,08 0,64

Transações com Partes Relacionadas 55 - - - -

Provisão para Contingências 56 - - - -

Adiantamentos Diversos 57 - - - -

Receitas Antecipada 58 - - - -

Patrimônio Líquido 59 56.519.437,28 95,97 56.745.996,02 96,14

Patrimônio Social 60 57.724.801,96 98,02 57.724.801,96 97,80

Superávit ou Déficits Acumulados 61 -1.094.304,38 -1,86 -779.858,47 -1,32

Ajustes de Reavaliações Patrimoniais 62 - - - -

Superávit ou Déficits do Exercício 63 -111.060,30 -0,19 -198.947,47 -0,34

Reservas 64 - - -

TOTAL DO PASSIVO 58.890.631,22 100,00 59.023.930,47 100,00

FONTE: FES, VITÓRIA FUTEBOL CLUBE, AUTOR

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6.4.2- Modelos da Análise Vertical na Demonstração de Resultado do Exercício

de um Clube Capixaba

Quadro 11 – Análise Vertical – DRE – Receitas

Quadro 12 – Análise Vertical – DRE – Despesas

Demonstração do Resultado do Exercício de 2015 do Vitória Futebol Clube

DRE ((ajustes de padronização pelo Manual de Contabilidade para entidades esportivas)

MANUAL DE

% CONTABILIDADE

Exercício findo em 31 de dezembro 2015 2015 Vertical Sub-Conta P/ ENT. ESPORTIVAS

Direitos de Transmissão 1 - - - 5.1.1 - p. 30

DT - TV Aberta 2 - - 5.1.1.1 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW (PPV) 3 - - 5.1.1.2 Controle Interno

DT - TV Fechada 4 - - 5.1.1.3 Controle Interno

DT - Internet 5 - - 5.1.1.4 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel 6 - - 5.1.1.5 Controle Interno

DT - Vídeo Sob Demanda 7 - - 5.1.1.6 Controle Interno

Luvas 8 - - - 5.1.2 - p. 31

Bilheteria 9 48.366,82 8,20 - 5.1.3 - p. 31

Bilheteria Mandante - Receitas de Rendas de Jogos 10 48.366,82 8,20 5.1.3.1 Controle Interno

Patrocínio/Marketing 11 123.576,52 20,94 - 5.1.4 - p. 32

Patrocínio 12 107.576,52 18,23 5.1.4.1 Controle Interno

RP de Patrocínios 13 107.576,52 18,23 5.1.4.1.1 Controle Interno

Marketing (Publicidades) 14 16.000,00 2,71 - 5.1.4 p. 32

RMP - Publicidades (Marketing) 15 16.000,00 2,71 5.1.4.2 Controle Interno

Repasse de Direitos Federativos (Cessão de Direitos) 16 108.371,59 18,36 - 5.1.5 - p. 33

Cessão de Direitos Fed. Sá Cavalcante Part. Ltda. (Repasse) 17 102.072,00 17,29 5.1.5.1 Controle Interno

Cessão de Direitos Federativos - Transferência de Atletas 18 6.299,59 1,07 5.5.1.2 Controle Interno

Programa Sócio-Torcedor 19 - - - 5.1.6 - p. 33

Receitas Patrimoniais e Sociais 20 309.868,59 52,50 - 5.1.7 - p. 34

Receitas Patrimoniais 21 228.211,54 38,67 5.1.7.1 Controle Interno

RP de Salão de Festas 22 830,00 0,14 5.1.7.1.1 Controle Interno

RP de Estacionamento (que não dos jogos bilheteria) 23 81.562,76 13,82 5.1.7.1.2 Controle Interno

RP de Bar (kits de serviços ao público) 24 28.704,64 4,86 5.1.7.1.3 Controle Interno

RP de Locação do Estádio (cessão do estádio) 25 56.588,45 9,59 5.1.7.1.4 Controle Interno

RP de Locações Diversas (cessão de outros espaços) 26 19.525,69 3,31 5.1.7.1.5 Controle Interno

RP de Vendas de Títulos (societário, temporários etc.) 27 500,00 0,08 5.1.7.1.6 Controle Interno

RP de Restaurantes (cessão do local do restaurante) 28 40.500,00 6,86 5.1.7.1.7 Controle Interno

Receitas Sociais 29 81.657,05 13,84 5.1.7.2 5.1.7 - p. 34

RS Mensalidades - Associados 30 7.230,00 1,23 5.1.7.2.1 Controle Interno

RS Doações Espontânea 31 19.237,05 3,26 5.1.7.2.2 Controle Interno

RS Taxas de Manutenção 32 8.880,00 1,50 5.1.7.2.3 Controle Interno

RS Escolinha de Futebol 33 7.530,00 1,28 5.1.7.2.4 Controle Interno

RS Escolinha de Natação (Prática e Participação) 34 38.780,00 6,57 5.1.7.2.5 Controle Interno

Incentivos Fiscais 35 - - - 5.1.8 - p. 34

Premiações - Clube 36 - - - 5.1.9 - p. 34

Demais Receitas 37 - - - 5.1.10 - p. 34

Receita Bruta 38 590.183,52 100,00 - 5.1 - p. 34(-) Impostos e Contribuições 39 - - - 4.4.3 - p. 26

Impostos 40 - - 4.4.3.1 Controle Interno

Contribuições 41 - - 4.4.3.2 Controle Interno

(-) Direito de Arena 42 - - - 5.1 - p. 34

Receita Líquida 43 590.183,52 100,00 - 5.1 - p. 34

Salários 44 -360.703,60 45,71 - 5.2.1 - p. 35 Pessoal (sem classificação da área) 45 -348.233,60 44,13 5.2.1.1 Controle Interno

Salários Produção Esportiva 46 -12.470,00 1,58 5.2.1.1.1 Controle Interno

Professor de Natação 47 -12.470,00 1,58 5.2.1.1.1.1 Controle Interno

Encargos 48 -120.019,58 15,21 5.2.1.2 Controle Interno

Encargos Sociais 49 -51.966,79 6,59 5.2.1.2.1 Controle Interno

INSS - Avulsos S/Jogos 50 -7.971,00 1,01 5.2.1.2.2 Controle Interno

FGTS 51 -37.524,46 4,76 5.2.1.2.3 Controle Interno

PIS S/Folha de Pagamento 52 -6.471,33 0,82 5.2.1.2.4 Controle Interno

Encargos Trabalhistas 53 -68.052,79 8,62 5.2.1.3 Controle Interno

13º Salário - Provisão 54 -5.704,17 0,72 5.2.1.3.1 Controle Interno

Férias - Provisão 55 -62.348,62 7,90 5.2.1.3.2 Controle Interno

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Benefícios 56 -58.584,48 7,42 5.2.1.4 Controle Interno

Vale Alimentação (sem classificação da área) 57 -11.956,40 1,52 5.2.1.4.1 Controle Interno

Vale Lanches e Refeição (sem classificação da área) 58 -40.623,95 5,15 5.2.1.5 Controle Interno

Vale Transporte (sem classificação da área) 59 -6.004,13 0,76 5.2.1.6 Controle Interno

Custos 60 -1.306,00 0,17 5.2.1.7 Controle Interno

Diárias 61 -1.306,00 0,17 5.2.1.7.1 Controle Interno

Diárias - Hospedagem de Atletas (sem classificação da área) 62 -1.306,00 0,17 5.2.1.7.2 Controle Interno

Alojamento 63 -3.480,00 0,44 5.2.1.8 Controle Interno

Locação de Casa/Alojamento (sem classificação da área) 64 -3.480,00 0,44 5.2.1.8.1 Controle Interno

Despesas Médicas 65 -1.706,95 0,22 5.2.1.9 Controle Interno

Despesas com Departamento Médico (sem classificação da área) 66 -1.629,80 0,21 5.2.1.9.1 Controle Interno

Despesas C/Remédios-Farmácia (sem classificação da área) 67 -77,15 0,01 5.2.1.9.2 Controle Interno

Ajuda de Custos 68 -43.415,38 5,50 5.2.1.10 Controle Interno

Ajuda de Custos de Atletas (sem classificação da área) 69 -900,00 0,11 5.2.1.10.1 Controle Interno

Custo de Comissões 70 -6.710,00 0,85 5.2.1.11 Controle Interno

Acordos Trabalhistas 71 -29.255,38 3,71 5.2.1.11.1 Controle Interno

Acordos Judiciais Trabalhistas 72 -6.550,00 0,83 5.2.1.11.2 Controle Interno

Direito de Imagem 73 - - - 5.2.2 - p. 35

Material 74 -3.447,93 0,44 - 5.2.3 - p.35 Almoxarifado - Material de Escritório 75 -476,37 0,06 5.2.3.1 Controle Interno

Material de Higiene e Limpeza 76 -1.681,96 0,21 5.2.3.2 Controle Interno

Despesas com Material Esportivo 77 -1.289,60 0,16 5.2.3.3 Controle Interno

Manutenção 78 -30.691,30 3,89 - 5.2.4 - p. 36 Material Elétrico 79 -437,29 0,06 5.2.4.1 Controle Interno

Materiais de Manutenção 80 -10.578,06 1,34 5.2.4.2 Controle Interno

Material Hidraúlico 81 -1.019,50 0,13 5.2.4.3 Controle Interno

Material de Construção - Reparos 82 -1.607,70 0,20 5.2.4.4 Controle Interno

Despesas com Manutenção do Clube 83 -8.307,62 1,05 5.2.4.5 Controle Interno

Despesas com Materiais à Diversas 84 -8.011,13 1,02 5.2.4.6 Controle Interno

Despesas C/Manutenção de Equipamentos Diversos 85 -730,00 0,09 5.2.4.7 Controle Interno

Jogos e Competições 86 -92.710,02 11,75 - 5.2.5 - p. 36 Taxas com a Federação - FES 87 -8.605,59 1,09 5.2.5.1 Controle Interno

Taxas com a CBF 88 -350,00 0,04 5.2.5.2 Controle Interno

Taxas de Alvarás (quando da utilização do Estádio) 89 -4.357,68 0,55 5.2.5.3 Controle Interno

Despesas C/Taxas - CREA - ES 90 -135,36 0,02 5.2.5.4 Controle Interno

Despesas com Taxa de Arbitragem 91 -16.471,96 2,09 5.2.5.5 Controle Interno

Despesas com Inscrição de Atletas 92 -8.371,00 1,06 5.2.5.6 Controle Interno

Transporte - Locação de ônibus 93 -16.450,00 2,08 5.2.5.7 Controle Interno

Locação de Ambulância 94 -2.100,00 0,27 5.2.5.8 Controle Interno

Seguros do público no estádio 95 -707,80 0,09 5.2.5.9 Controle Interno

Desp. de Confecção de Blocos e Ingressos 96 -1.623,39 0,21 5.2.5.10 Controle Interno

Despesas com Serviços Prestados - PF 97 -1.000,00 0,13 5.2.5.11 Controle Interno

Despesas C/Laudos de Vistoria e Avaliação (do estádio de jogos) 98 -4.380,00 0,56 5.2.5.12 Controle Interno

Despesas de Apoio a Jogos 99 -16.244,80 2,06 5.2.5.13 Controle Interno

Custos Diversos com Atletas 100 -1.422,44 0,18 5.2.5.14 Controle Interno

Despesas C/Água Mineral P/Atletas 101 -653,00 0,08 5.2.5.15 Controle Interno

Depreciação do Estádio - Utilização em Jogos 102 -9.837,00 1,25 5.2.5.16 Controle Interno

Custos com Vendas e Aquisição de Atletas 103 - - - 5.2.6 - p. 36

Programa de Sócio-Torcedor 104 - - - 5.2.7 - p. 36

Serviços de Terceiros 105 -49.227,85 6,24 - 5.2.8 - p. 36 Despesas de Serviços Prestados Avulsos - FES 106 -28.329,32 3,59 5.2.8.1 Controle Interno

Propaganda e Publicidade 107 -2.473,72 0,31 5.2.8.2 Controle Interno

Desp. C/Brindes/Chaveiros 108 -122,00 0,02 5.2.8.3 Controle Interno

Honorários Contábeis 109 -18.205,81 2,31 5.2.8.4 Controle Interno

Despesas C/Táxi 110 -17,00 0,00 5.2.8.5 Controle Interno

Desp. C/Serviços de Jardinagem do Clube 111 -80,00 0,01 5.2.8.6 Controle Interno

Desp. C/Kit de Uniformes 112 -450,00 0,06 5.2.8.7 Controle Interno

Desp. C/Kit-Uniforme Escolinha - VFC (sem classificação da área) 113 -450,00 0,06 5.2.8.8 Controle Interno

Desp. C/Kit-Uniforme Projetos Esportivos e Sociais - VFC 114 - - 5.2.8.9 Controle Interno

Gerais 115 - - - 5.2.9- p. 36Gerais > 10% do Grupo - Evidenciar Separadamente 116 - - 5.2.9.1 Controle Interno

Despesas Administrativas 117 -49.360,85 6,26 5.2.9.2 Controle Interno

Amortizações - Bens do Clube 118 - - 5.2.9.2.1 Controle Interno

Rescisões de Contrato 119 -526,36 0,07 5.2.9.2.2 Controle Interno

Custas Cartorárias 120 -628,19 0,08 5.2.9.2.3 Controle Interno

Custas Judiciais 121 -105,98 0,01 5.2.9.2.4 Controle Interno

Água e Esgoto 122 -10.801,38 1,37 5.2.9.2.5 Controle Interno

Conta de Energia - ESCELSA - Clube exceto Jogos 123 -35.862,45 4,54 5.2.9.2.6 Controle Interno

Telefone e Internet 124 -2.197,76 0,28 5.2.9.2.7 Controle Interno

Correios 125 -73,40 0,01 5.2.9.2.8 Controle Interno

Multas Diversas 126 -1.200,00 0,15 5.2.9.2.9 Controle Interno

Contribuição Sindical (sem classificação de área) - Reversão? 127 2.034,67 -0,26 5.2.9.2.10 Controle Interno

Seguros (que não dos alunos/atletas e do público do estádio) 128 - - 5.2.9.2.11 Controle Interno

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6.5 ANÁLISE HORIZONTAL

Segundo Limeira et. al. (2015, p.156), “a análise horizontal é efetuada tomando-se por

base dois ou mais exercícios sociais, com a finalidade de observar a evolução ou

involução dos componentes”.

Cavalcante F. (2017, p.25), define que ela “é o instrumento que calcula a variação

percentual ocorrida de um período para o outro, buscando evidenciar se houve

crescimento ou decréscimo do item analisado”.

Explicando a análise horizontal, Cavalcante (2017, p.25), diz que através dela é

identificado se houve aumento ou diminuição do elemento analisado. O que permite

confrontar os dados extraídos e efetuar as correlações necessárias. Refletindo uma

analise comenta: se houve aumento da produção e das vendas, logo aconteceu um

crescimento relativamente proporcional do consumo de materiais (CAVALCANTE, F.

2017, P.25).

Descrevendo uma metodologia para o cálculo, Cavalcante (2017, p.25), diz que se

deve escolher o período que será o ponto de partida dos BP observados. Estes dados

receberão o número 100 ou 1. Os dados dos outros períodos serão considerados

como evolução do período base escolhido. O processo é idêntico para a análise da

DRE, só que na análise os itens são o de composição de resultados: Receitas, Custos,

Despesas, Impostos, etc.

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 129 - - - 5.2.10 - p. 37

Depreciações dos Bens do Clube que não de Jogos 130 - - - 5.2.11 - p. 37

Amortizações - Direitos Econômicos 131 - - - 5.2.12 - p. 37

Amortizações - Formação de Atletas 132 - - - 5.2.13 - p. 37

Despesas com Tributos 133 -2.105,85 0,27 - 5.2.14 - p. 37

IPTU 134 -2.105,85 0,27 5.2.14.1 Controle Interno

Provisão para Contigências (sem classificação de área) 135 28.228,80 -3,58 - 5.2.15 - p. 38

Locação de Estádio (Reversão/Compensação etc.) 136 28.228,80 -3,58 5.2.15.1 Controle Interno

Resultados Antes das Receitas e Despesas Financeiras 137 -198.797,47 25,19 - 5.2 - p. 38

Receitas e Despesas Financeiras 138 -150,00 0,02 - 5.2 - p. 38

Receitas Financeiras 139 - - 5.2.1 Controle Interno

Despesas Financeiras 140 -150,00 0,02 5.2.2 Controle Interno

Variação Monetária Passiva - Juros e Correção a pagar 141 -150,00 0,02 5.2.3 Controle Interno

Resultado Líquido do Exercício 142 -198.947,47 25,21 - 5.2 - p. 38

Despesas Totais 143 -789.130,99 100,00 5.2.4 Controle Interno

FONTE: FES, AUTOR

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6.5.1- Modelos da Análise Horizontal no Balanço Patrimonial de um Clube

Capixaba

Quadro 13 – Análise Horizontal – Balanço Patrimonial Ativo

Balanço do Vitória Futebol Clube de acordo com o Manual de Contabilidade para

entidades esportivas (ajustes de padronização pelo Autor)

2017 % 2015 %

Ativo R$ Horizontal R$ Horizontal

Ativo Circulante 1 3.437,94 11,47 29.975,71 100,00%

Caixa e Equivalente de Caixa 2 107,29 15,14 708,82 100,00%

Aplicações Financeiras 3 - 0,00 - -

Contas a Receber de Transferência de Atletas 4 - 0,00 - -

Contas a Receber 5 3.330,65 71,93 4.630,65 100,00%

Mensalidades à Receber 6 3.330,65 71,93 4.630,65 100,00%

Adiantamentos 7 - 0,00 - -

Estoques e Almoxarifado - NBC TG 16 - Estoques 8 - -100,00 24.636,24 100,00%

Material de Escritório 9 - -100,00 277,50 100,00%

Material Esportivo 10 - -100,00 23.760,00 100,00%

Material de Limpeza 11 - -100,00 598,74 100,00%

Despesas Antecipadas - NBC TG 32 - Tributos sobre o Lucro 12 - 0,00 - -

Tributos a Recuperar 13 - 0,00 - -

Ativo Não Circulante 14 58.887.193,28 99,82 58.993.954,76 100,00%

Contas a Receber de Transferência de Atletas 15 - 0,00 - -

Contas a Receber 16 - 0,00 - -

Despesas Antecipadas 17 518.446,96 107,56 481.994,21 100,00%

Dívidas Tributárias Parc na P. Munic. Vitória - ES 18 14.908,10 100,00 - -

Juros de Contrato de Dívidas Ad. Judic. 19 21.544,65 100,00 - -

Profut - PFGN - Previdência Social 20 105.416,17 116,69 90.340,83 100,00%

Profut - PFGN - Parc. Demais Débitos - Previdência 21 - -100,00 15.075,34 100,00%

Profut - FRB - Previdência Social 22 52.904,45 100,00 52.904,45 100,00%

Profut - CEF/FGTS - Débitos Ajuizados 23 323.673,59 100,00 323.673,59 100,00%

Depósitos Judiciais 24 - 0,00 - -

Processos Judiciais e Trabalhistas 25 347.474,74 73,82 470.678,91 100,00%

Processos Judic. Cível e Trabalhista 26 165.849,41 57,38 289.053,58 100,00%

Processo Judic. Ação Cível - Paulo Rogério Laeber 27 181.625,33 100,00 181.625,33 100,00%

Transações com Partes Relacionadas 28 - 0,00 - -

Investimentos 29 - 0,00 - -

Propriedade para Investimentos 30 - 0,00 - -

Imobilizado 31 58.021.271,58 99,97 58.041.281,64 100,00%

Imóveis 32 58.000.000,00 100,00 58.000.000,00 100,00%

Móveis e Utensílios 33 27.831,54 100,00 27.831,54 100,00%

Máquinas e Equipamentos 34 10.417,00 100,00 10.417,00 100,00%

Computadores e Periféricos 35 7.926,25 160,78 4.930,00 100,00%

Instalações 36 61.983,95 95,39 64.980,20 100,00%

(-) Depreciações 37 -86.887,16 129,92 -66.877,10 100,00%

(-) Depreciações sobre Móveis e Utensílios 38 -18.549,66 130,54 -14.209,50 100,00%

(-) Depreciações sobre Máquinas e Equipamentos 39 -8.577,04 127,27 -6.739,36 100,00%

(-) Depreciações sobre Computadores e Periféricos 40 -7.926,25 114,21 -6.940,21 100,00%

(-) Depreciações sobre Instalações 41 -51.834,21 132,95 -38.988,03 100,00%

Intangível 42 - 0,00 - -

Custos de Aquisição de Atletas 43 - 0,00 - -

Custos de Formação de Atletas 44 - 0,00 - -

Custos de Atletas Formados 45 - 0,00 - -

(-) Amortizações 46 - 0,00 - -

(-) Amortizações Custo de Aquisição de Atletas 47 - 0,00 - -

(-) Amortizações Custo de Formação de Atletas 48 - 0,00 - -

TOTAL DO ATIVO 49 58.890.631,22 99,77 59.023.930,47 100,00%

FONTE: FES, VITÓRIA FUTEBOL CLUBE, AUTOR

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Quadro 14 – Análise Horizontal – Balanço Patrimonial Passivo

Balanço do Vitória Futebol Clube de acordo com o Manual de Contabilidade para

entidades esportivas (ajustes de padronização pelo Autor)

2017 % 2015 %

Passivo R$ Horizontal R$ Horizontal

Passivo Circulante 1 748.522,21 162,07 461.848,17 100,00

Contas a Pagar/Fornecedores/Credores Diversos 2 338.128,62 96,72 349.612,07 100,00

Fornecedores 3 338.128,62 96,72 349.612,07 100,00

Advogados - Marcos M. Assad à Pagar 4 102.000,00 100,00 102.000,00 100,00

Contaude Contabilidade Ltda. 5 56.194,96 162,18 34.650,31 100,00

Contas a Pagar 6 141.773,35 100,00 141.773,35 100,00

Advogados - José Geraldo à Pagar 7 - -100,00 15.000,00 100,00

Mageski & Nunes Advogados Associados 8 4.996,23 100,00 - -

Contas de Energia - Escelsa à Pagar 9 - -100,00 14.286,65 100,00

Conta de Água - Cesan a Pagar 10 26.764,08 75,39 35.501,76 100,00

Viação Mutum Preto Ltda. 11 1.600,00 100,00 1.600,00 100,00

Viação Melhorim Turismo Ltda. 12 4.800,00 100,00 4.800,00 100,00

Empréstimos 13 299.838,80 100,00 - -

AG-Perovano - Empréstimo C. de Giro 14 126.305,00 100,00 - -

Ademar Rocha - Empréstimo C. de Giro 15 4.820,00 100,00 - -

Adalberto A. Mendes - Empréstimo de C. de Giro 16 15.578,80 100,00 - -

Carlos J. P. L. Borges - Empréstimo C. de Giro 17 95.135,00 100,00 - -

Paulito J. Segundo - Empréstimo C. de Giro 18 34.000,00 100,00 - -

COMPROCARD - Empréstimo C. de Giro 19 19.000,00 100,00 - -

Mário Natali - Empréstimo C. de Giro 20 1.000,00 100,00 - -

Fernando G. Cavalcante - Empréstimo C. de Giro 21 4.000,00 100,00 - -

Impostos e Contribuições Sociais a Recolher 22 58.775,68 126,75 46.372,46 100,00

PIS S/Folha a Recolher 23 4.235,05 65,44 6.471,33 100,00

IRRF S/Salários a Recolher 24 9.931,86 104,12 9.538,42 100,00

INSS a Recolher 25 24.744,06 335,25 7.380,72 100,00

FGTS a Recolher 26 19.864,71 86,44 22.981,99 100,00

Obrigações Trabalhistas e Sociais 27 36.870,91 55,98 65.863,64 100,00

Salários a Pagar 28 36.870,91 55,98 65.863,64 100,00

Contratos de Imagem a Pagar 29 - 0,00 - -

Exigibilidades com Outros Clubes 30 - 0,00 - -

Exigibilidades com Federações/Confederação 31 - 0,00 - -

Exigibilidades com Agentes 32 - 0,00 - -

Tributos Parcelados 33 14.908,20 100,00 - -

Parcelamento Dívidas - PMV 34 14.908,20 100,00 - -

Provisão para Contingências 35 - 0,00 - -

Adiantamentos Diversos 36 - 0,00 - -

Receita Antecipada 37 - 0,00 - -

Transações com Partes Relacionadas 38 - 0,00 - -

Passivo Não Circulante 39 1.622.671,73 89,35 1.816.086,28 100,00

Contas a Pagar/Fornecedores/Credores Diversos 40 222.270,57 47,22 470.678,91 100,00

Processo Judicial Cível e Trabalhista 41 222.270,57 47,22 470.678,91 100,00

Proc. Jud. Ação Civil - Paulo Rogério Laeber 42 181.625,33 100,00 181.625,33 100,00

Proc. Judicial Ação Trabalhista 43 40.645,24 14,06 289.053,58 100,00

Empréstimos 44 85.300,00 100,00 - -

Exigilbilidades com Outros Clubes 45 - 0,00 - -

Exigibilidades com Federações/Confederação 46 - 0,00 - -

Exigibilidades com Agentes 47 - 0,00 - -

Tributos Parcelados 48 1.315.101,16 97,75 1.345.407,37 100,00

Salários de ADM. Em Atraso à Pagar 49 49.183,00 100,00 49.183,00 100,00

Salários de Atletas Em Atraso à Pagar 50 152.748,83 186,97 81.695,00 100,00

Profut - PFGN - Parc. Previdenciário 51 338.999,79 85,17 398.014,94 100,00

Profut - RFB - Parc. Previdenciário 52 145.133,47 94,61 153.407,49 100,00

Profut - PFGN - Parc. Demais Débito - Previdência 53 265.311,59 92,39 287.150,86 100,00

Profut - CEF - Parc. De FGTS - Débitos Ajuizados 54 363.724,48 96,75 375.956,08 100,00

Transações com Partes Relacionadas 55 - 0,00 - -

Provisão para Contingências 56 - 0,00 - -

Adiantamentos Diversos 57 - 0,00 - -

Receitas Antecipada 58 - 0,00 - -

Patrimônio Líquido 59 56.519.437,28 99,60 56.745.996,02 100,00

Patrimônio Social 60 57.724.801,96 100,00 57.724.801,96 100,00

Superávit ou Déficits Acumulados 61 -1.094.304,38 140,32 -779.858,47 100,00

Ajustes de Reavaliações Patrimoniais 62 - 0,00 - -

Superávit ou Déficits do Exercício 63 -111.060,30 55,82 -198.947,47 100,00

Reservas 64 - 0,00 - -

TOTAL DO PASSIVO 58.890.631,22 99,77 59.023.930,47 100,00

FONTE: FES, VITÓRIA FUTEBOL CLUBE, AUTOR

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91

6.6 ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS CLUBES DE FUTEBOL

– SEGREGAÇÃO DAS ATIVIDADES: DO FUTEBOL PROFISSIONAL, DO CLUBE

SOCIAL E DOS ESPORTES AMADORES.

Da Silva, R. C. (2013, p.190), observa que o clube utilizado em seus exemplos. O

Sport Club Corinthians Paulista tem em suas demonstrações contábeis o que

determina a Legislação Federal: “separa as atividades de futebol profissional das

atividades do clube social e dos esportes amadores” (grifo nosso).

As únicas demonstrações contábeis do Vitória Futebol Clube publicadas no site da

transparência da FES, e o BP de 2017 encaminhado e anexado ao estudo. Não

apresentam segregações das contas, conforme Da Silva, R.C (p.190) observou acima.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em sua Instrução Técnica Geral (ITG)

2003, estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registros

contábeis e de estruturação das demonstrações contábeis das entidades de futebol

profissional e demais entidades de práticas desportivas profissionais, e aplica-se

também a outras que, direta ou indiretamente, estejam ligadas à exploração da

atividade desportiva profissional e não profissional. Destacamos os itens abaixo:

[...]

3. Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas,

custos e despesas, segregando o desporto profissional das demais

atividades esportivas, recreativas ou sociais da entidade (grifo nosso).

4. Os valores gastos diretamente relacionados com a formação de atletas

devem ser registrados como intangível ou despesa.

[...]

6. Os direitos contratuais sobre atletas registrados no ativo intangível devem

ser amortizados de acordo com o prazo do contrato.

7. No mínimo, quando do encerramento do exercício, deve ser avaliada a

possibilidade de recuperação econômico-financeira do valor líquido

contábil dos direitos contratuais de cada atleta. Constatada que tal

recuperação, total ou parcial, não se realizará, deve ser reconhecida

(registrada) a perda pelo valor não recuperável, suportada por

documentação própria - Controles Internos, exemplo: planilhas de

custos de cada atleta formado, e em formação – (grifos nosso).

[...]

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7 O CASO SESI-SP – UM CASO DE SUCESSO DA GESTÃO ESPORTIVA

TÉCNICA

No debate do SESI de SP, como um caso de sucesso. O trabalho observa a visão de

determinantes da gestão esportiva pela análise da fonte bibliográfica, o livro SESI –

SP (2013). Por causa disto, surgirão neste item, várias vezes os termos “grifo nosso”

ou “grifos nosso”. No sentido de indicar que existe dentro da informação registrada no

livro SESI – SP (2013). A percepção do estudo, no direcionamento do tema proposto.

Segundo o Portal da Indústria (2018), o Serviço Social da Indústria (SESI) é uma

instituição que busca desenvolver a educação de excelência voltada para o mundo do

trabalho buscando aumentar a produtividade da indústria, promovendo a saúde e

segurança do trabalhador. Sua rede integrada engloba atividades de educação,

segurança e saúde do trabalho e promoção da saúde (PORTAL DA INDÚSTRIA,

2018).

As rede de escolas do SESI objetiva preparar os jovens para o ambiente

profissional e reforçar sua educação básica e continuada, utilizando modernas

tecnologias educacionais (PORTAL DA INDÚSTRIA, 2018, grifo nosso).

O SESI – SP (2013) é um livro que contempla o desenvolvimento do esporte como:

“forma de estimular comportamentos e o bem estar, gerar avanços educacionais,

promover uma marca ou como investimento em um negócio lucrativo”. (SESI –

SP, 2013, p.39, grifos nosso).

Sobre as organizações esportivas e a gestão, encontramos no livro SESI – SP (2013)

que: “as instituições, entidades e empresas deste segmento (as entidades

esportivas), sejam públicas, sejam privadas, movimentam-se em um setor

dinâmico e volátil, ainda em construção, com perfis distintos das organizações

tradicionais e pendente de ajustes contínuos”. (SESI – SP, 2013, p.39, grifos nosso).

Certificando assim, o livro SESI – SP (2013) propõe ser a gestão do esportiva, uma

área insurgente onde ainda são necessários arranjos técnicos e administrativos dos

profissionais envolvidos com o esporte e os das áreas que possam ser

correlacionadas.

Neste contexto, o livro SESI- SP (2013, p.39), contempla que a administração no

esporte obedece a padrões estabelecidos em outras áreas. O que valida à reflexão

de Bastos e Mazzei (2015, p. 21), apud (Inglis, 2007, p.1 - 14; Slack, 1996, p.97 - 105;

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Zeigler, 2007, p.297 - 318) quando expõem: a gestão esportiva é uma ciência recente

de área multidisciplinar.

E, reforça esta concepção ao apresentar: há um processo diferenciado de

relacionamento e integração entre as áreas esportivas (as de graduações dos

profissionais de educação física – bacharelados ou de formação plena, e

Esporte) e não esportivas (graduados em) contabilidade, administração geral,

recursos humanos (e educação física – licenciatura, no contexto de qualificar o

aluno/atleta, em diversos esportes) e segmentos de rotina empresarial [...]. (SESI –

SP, 2013, p.39, grifo nosso).

No livro SESI – SP (2013, p.39), observa-se uma reflexão importante sobre a gestão

esportiva desta instituição, que tem em seu quadro de professores: profissionais

voltados à educação, e os profissionais direcionados ao esporte de alto rendimento

(até especialistas – por tempo determinado): “se uma organização for criada com

objetivos essencialmente educativos ou de formação e fomento esportivo, as

dimensões de seu contexto administrativo nunca serão as mesmas de uma entidade

voltada ao esporte de alto rendimento [...]”.

A justificativa para esta observação, segundo o livro SESI – SP (2013), é que:

“Os organismos com perfil esportivo são marcados, principalmente, não pelas

convenções do mercado, mas pelas variantes que compõem seu domínio

próprio: as atividades físicas em si, a dinâmica das competições (a

gestão de eventos esportivos), o relacionamento com seu público

específico, as missões sociais a que se propõem em determinadas

conjunturas e os regulamentos que dão nexo e ordem às disputas em cada

modalidade”. (SESI – SP, 2013, p.39, grifos nosso).

Pela observação acima, nestes organismos esportivos (nos clubes de futebol da série

A do capixabão), por exemplo: o Vitória Futebol Clube (Anexo L, grifo nosso),

acontecem:

. Atividades física ativa. Que podem ser classificadas sendo os serviços que geram

receita, pela interferência direta dos profissionais de educação física do bacharelado

ou de formação plena, e graduados em Esporte. Para os sócios e usuários do centro

esportivo do clube, exemplo: aula de futebol, natação, remo, tênis, futebol de salão

(Anexo L, grifo nosso);

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. Atividades física passiva. Quando do uso do espaço construído em seu complexo:

quadra para jogos coletivos, quadra de saibro para o tênis, piscina, campos de bocha,

o estádio, os centros esportivos, etc. Atividades que ocorrem normalmente, sem

acompanhamento dos profissionais, e que são praticadas e organizadas pelos

usuários que pagam o aluguel destes espaços, exemplo: receitas de locação do

estádio, de locações diversas (Anexo L, grifos nosso).

. Atividades física esportiva e social. Que geram receitas da utilização dos espaços,

inseridos como área de aplicação das atividades físicas, nos projetos esportivos e

sociais (aprovados pelo Ministério do Esporte e o clube de futebol), e os de convênios,

voltados às comunidades no entorno do clube de futebol, ou grupo específicos da

região (aluno de escolas públicas – de escolas privadas): exemplos: receitas dos

projetos de tênis de grama, de natação, de remo (grifo nosso);

. Atividades física planejadas. O espetáculo (o produto jogos). A prestação deste

serviço para o público - torcedor. Observadas nas categorias de base, e na equipe

principal – masculina ou feminina. As receitas que acontecem durante a formação do

atleta podem ser classificadas como receitas de projetos na formação de atletas: de

origem de patrocínios, de investidores independentes, vias projetos esportivos. E as

receitas de competições em campeonatos oficiais. Que são classificadas como

receitas de bilheterias – receitas de jogos (Anexo L, grifos nosso);

Nelas, pela obrigação da Licença de Clubes, bem como a certificação para os

treinadores das categorias de base e equipe principal. Observamos a presença

necessária dos profissionais de educação física do bacharelado ou de formação

plena, e graduados em Esporte (certificados como técnicos de futebol).

. Dinâmica das competições/participação. Quando internas, é a gestão de eventos de

menor escala: sede, grupo de clubes, municipal, estadual. Obrigação dos clubes.

Externamente, e em conjunto aos “regulamentos”. Teríamos a gestão de eventos de

maior escala/grandes eventos: os campeonatos oficiais. Atribuição das entidades

organizadoras (Federações, Confederações);

. Relacionamento com seu público específico. Qual é a missão do Clube? Se for para

atender as necessidades das atividades dos associados, são os próprios associados

(as receitas e despesas das atividades sociais devem ser equilibradas). Se a missão

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envolver atendimento social pelo esporte. Será a sociedade que utilizará dos serviços,

via projetos esportivos e sociais.

. Sendo o público específico o torcedor/o investidor/o doador/ o patrocinador e todos

que colaboram financeiramente para o clube. Se esta for à missão da associação de

futebol. Qual resultado esportivo ou de premiação (financeiro) ela almeja? Sabendo

disto. As ações da gestão esportiva terão que ser voltadas para o alto rendimento,

visando conquistar os resultados esportivos motivadores e levar assim o público – os

torcedores para os estádios (grifo nosso), que gerará resultados financeiros de fontes

diversas (mídia, patrocinadores, investidores, etc.).

O livro SESI (2013), identifica as entidades esportivas que estão inseridas na gestão

do esporte de alto rendimento, no texto: “como ocorre a um conceituado time de

futebol de elite ou em um centro de formação olímpica de excelência”. (SESI – SP,

2013, p.39, grifos nosso).

Quanto ao problema de recursos humanos – formação dos profissionais técnicos e

dos profissionais da saúde para o esporte, no livro SESI – SP (2013, p.80), está

registrado:

“O Brasil precisa urgentemente formar técnicos e especialistas nas várias

modalidades, precisa de qualificação de equipes técnicas como um todo, não

só treinadores – também médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, fisiologistas

-, com formação voltada ao esporte.”

Neste sentido, cabem à reflexão do papel do profissional de educação física -

bacharelado e de formação plena, dos profissionais graduados do Esporte, e das

entidades que promovem o ensino para a graduação destes profissionais (talvez mais

conhecimento técnico e tático frente ao teórico no currículo resolva esta pendência).

Será que os conteúdos de seus currículos de esporte para todas as modalidades

assimiladas, não o prepara como profissional de gestão do esporte de alto

rendimento?

Nas declarações do livro SESI – SP (2013, p.81) quanto à formação profissional do

gestor numa esfera maior que a estadual: “Temos grande qualidade de gestores de

marketing no Brasil, mas os gestores esportivos em geral ainda não tem na maioria,

formação específica na área” (SESI – SP, 2013, p.81).

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Continuando, apresentam a percepção que colabora com a necessidade de avanço

dos profissionais de educação física bacharelado ou de formação plena, e esporte,

em direção desta oportunidade:

Muitos do gestores a frente da gestão esportiva, são ex-atletas, que

aprenderam de seus técnicos, muito mais pela vivência esportiva do que

pelas especificidades da função do gestor. Quantos destes não cometem os

mesmos erros daqueles com quem aprenderam por desconhecimento de

outras realidades? (SESI – SP, 2013, p.81).

Ainda no livro SESI – SP (2013, p.81), percebe-se a questão da necessidade de

investimento na formação dos técnicos de modalidades esportivas que exigem a

gestão do esporte para o alto rendimento, e que não são praticadas no Brasil.

Logo, se infere, que mesmo para um profissional que teve em seu currículo de

formação, conceitos teóricos e técnicos sobre as diversas práticas esportivas. Em

algum momento se fará necessário uma complementação destes conhecimentos,

para uma nova modalidade nacionalmente ou internacionalmente não alcançada

durante sua formação.

Justificando esta linha de pensamento temos no livro SESI – SP (2013, p.81):

O SESI de SP, sai á frente quando investe na formação dos técnicos, como

no caso de rúgbi. Fizemos uma parceria com os ingleses, por ocasião da

Olimpíada de 2012, e trouxemos para cá 12 técnicos deste esporte, um tipo

de especialista que é raridade por aqui.

Como relacionar o caso de sucesso descrito no livro SESI – SP (2013), com os

boletins financeiros?

Para o estudo, existem diversas formas para relacioná-lo ao que se pretende

investigar. Uma condição nessa visão que se destaca, é a capacidade que esta

instituição tem de envolver diretamente milhares de pessoas em seus projetos. E que

claro, atraem também multidões indiretamente no segmento esportivo (na indústria do

esporte).

Colaborando com o debate dos contextos acima. Na iniciativa do SESI de SP quanto

à formação de técnicos e pessoas envolvidas para uma modalidade esportiva.

Temos a percepção do esforço para a preparação técnica de seus profissionais, no

fragmento:

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Criamos um programa de rúgbi para várias cidades, colocamos um técnico

do SESI de SP ao lado de cada inglês, com a missão de aprender os métodos

de treinamento, e fizemos o chamamento às crianças interessadas em

conhecer (onde percebemos pela formação, a ação do professor de

educação física - licenciatura) e praticar (onde há concepção da ação do

professor de educação física do bacharelado ou de formação plena, e

do graduado do Esporte) o rúgbi, a partir dos oito (8) anos, (SESI – SP,

2013, p.81, grifos nossos).

Quanto à particularidade do SESI de SP, com sua gestão esportiva, de agrupar

pessoas em torno dos projetos:

“O resultado foi que, seis meses depois, tínhamos nada menos que seis (6)

mil crianças de 6 a 17 anos no programa. Quantos jogadores de rúgbi existem

hoje no Brasil? Só aqui temos seis (6) mil, uma média de 500 por unidade de

treinamento”. (SESI – SP, 2013, p.81).

No aspecto do atendimento da instituição SESI de SP, para a sociedade em torno

desta gestão esportiva (pela ação social da instituição):

Nunca no Brasil tanta gente praticou o rúgbi ao mesmo tempo, de graça, e

com apoio de quem conhece como ninguém a modalidade, os especialistas

ingleses. O sucesso foi tão grande que prorrogamos a parceria por mais seis

meses. (SESI – SP, 2013, p.81).

O esporte de rendimento (performance) trás consigo a procura de constantes êxitos

esportivos como: vitória sobre seus adversários, ultrapassagem das próprias marcas

e obtenção de recordes (MATTAR, F. N. 2013, p.7, grifo do autor).

É o esporte de rendimento [...] que propicia o espetáculo esportivo, atraindo grande

interesse e consequente demanda de público trazendo enormes audiências e forte

atração da mídia, que transforma o esporte em produto de grande valor no mercado

(MATTAR, F. N. 2013, p.7, grifo do nosso).

O que reforça a iniciativa de apresentar o SESI de SP como caso de sucesso de

gestão esportiva no estudo, que também colabora para os boletins financeiros como

instrumento na gestão econômica e financeira dos clubes.

Percebendo o resultado esportivo no processo de gestão. Trata o espírito esportivo e

o valor da incerteza (os mesmos que existem numa partida de futebol) como o

charme “vital” para existência do esporte. (SESI – SP, 2013, p.39, grifo nosso).

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Ainda, apresenta uma visão “extremamente” lúcida da essência do esporte (que nos

faz refletir sobre ações das torcidas unidas em prol dos clubes capixabas rumo às

séries D, C, B e A, do campeonato brasileiro, bem como qualquer competição que

estejam além dos campeonatos do estadual): “existe uma interdependência

necessária entre os diversos concorrentes, sendo que a destruição de um “rival”

(adversário na competição – agente de promoção do evento) numa empreitada

qualquer, nunca poderá ser completa, sob a pena de não existir uma segunda vez”,

(SESI – SP, 2013, p.39, grifo nosso).

Novamente, para uma reflexão bem próxima ao futebol - esporte, que pode ser

direcionada para as associações capixabas, complementa: É essencial que o “inimigo”

(adversário na competição – agente de promoção do evento) se regenere

imediatamente. Pois, segundo o SESI (2013, p.40): “Rivais” (os agentes de

promoção do evento) fortes são a garantia de emoção renovada (expectativa de

resultados esportivos surpreendentes e indicativo de público elevado nos

estádios) e mantém a competição viva (grifos nosso).

Nesta linha, apresentamos algumas percepções do estudo na gestão do esporte do

SESI.

O livro SESI-SP (2013, p.68), trás que na construção da base de seus atletas, o SESI

de SP adota três pilares de sustentação defendidos pela instituição em sua proposta

de gestão esportiva, são eles: formação, participação e rendimento (grifo nosso).

Segundo o livro SESI-SP (2013, p.68), a formação da criança para o esporte está

vinculada no SESI de SP já às atividades de Educação Física (onde há atuação de

profissionais de educação física - da licenciatura) para as escolas em tempo

integral, entre o 1º e o 5º ano. Neste momento as crianças se familiarizam com os

valores básicos associados ao esporte como instrumento de construção da

personalidade: respeito, cooperação, disciplina, trabalho em equipe, integração,

comprometimento e predisposição a aceitar desafios. (SESI-SP; 2013, p.70, grifos

nosso).

No livro SESI-SP (2013, p.70), temos relatado que o projeto atende quase 100 mil

alunos da rede de ensino, incluindo os estudantes das escolas em tempo integral.

Segundo os registros, as práticas vinculadas ao esporte acompanham toda trajetória

no âmbito curricular do Ensino Fundamental. Assim, informa que desde os

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primeiros anos de ensino, todos são envolvidos em torneios interclasses, nos

eventos regionais e nas grandes disputas estaduais (grifos nosso).

Neste sentido, existem dois grandes eventos que reúnem todos os participantes dos

projetos esportivos do SESI de SP e funcionam como ponta de lançamento das

estratégias motivacionais direcionadas às crianças e jovens. (SESI-SP, 2013, p.70).

Os jogos estudantis, conforme o livro SESI-SP (2013, p.70) tem abrangência total

(para os alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio), e funcionam ao mesmo

tempo como instrumento pedagógico (e também de gestão esportiva em eventos)

e motor para confraternização para quase 100 mil estudantes (grifo nosso). As

disputas são divididas em:

(a) Torneio Infantil (alunos do 1º ao 5º ano);

(b) Fase Interclasses (alunos do 6º ao 3º ano do Ensino Médio);

(c) Fase Intermunicipal (alunos do 8º e 9º do Ensino Fundamental), e;

(d) Fase Estadual (equipes campeãs da fase intermunicipal).

O Projeto Festivais, segundo o livro SESI-SP (2013, p.70), Atleta do Futuro, inclui

jogos em todas as modalidades, divididos em faixas etárias, envolvendo a

comunidade participante do programa em torno das unidades do SESI de SP.

Valorizando o papel social, o livro SESI-SP (2013, p.70), tem que adota os princípios

que norteiam o processo de formação educacional com ênfase no esporte, dentro da

rede oficial do SESI, para todos os projetos aplicados na grande esfera de participação

aberta a toda sociedade, centrada nas ações do programa SESI Atleta do Futuro, que

atingiu em 2012 mais de 58 mil crianças e adolescentes no Estado de São Paulo

(SESI-SP; 2013, p.70, grifo nosso).

Na construção da base, no topo de todo o processo de gestão esportiva está à

linha de ação voltada ao rendimento esportivo. (SESI-SP; 2013, p.70, grifos

nosso).

O SESI de SP observa que mantém uma estrutura de excelência para 11

modalidades com de 600 atletas, tanto masculino quanto feminino, em várias

faixas etárias: vôlei, basquete, natação, atletismo, luta olímpica, triatlo, judô,

ginástica artística, polo aquático, bocha paralímpica, e voleibol sentado. (SESI-

SP; 2013, p.71, grifos nosso).

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O SESI de SP, já saiu na frente no critério de ter equipes feminina. E numa gestão de

ponta, as mantém em quantidade igual as das equipes masculina. No futebol, com

advento da Licença de Clubes da CBF, a manutenção de uma equipe feminina, e suas

categorias de base, faz parte de um dos critérios para a certificação do clube.

7.1 REFLEXOS DA GESTÃO TÉCNICA DO ESPORTE EM UMA ENTIDADE NÃO

ESPORTIVA (RESULTADOS ESPORTIVOS PRÓ-SESI).

O livro SESI-SP (2013, p.71) tem destacado que o núcleo de vôlei masculino [...]. Foi

ativado em 2009. Obtendo já em 2009, um resultado esportivo, quando seu time foi

campeão paulista (mesmo ano). Nos anos de 2011 e 2012, quando se tornou

tricampeão paulista ampliou suas conquistas (grifos nosso).

E ainda, no livro SESI-SP (2013, p.70) temos que o vôlei masculino conquistou a

edição 2010/2011 da Superliga, além do Campeonato Sul-Americano de 2011

(grifos nosso).

Ainda, contemplando os resultados esportivos, lembra que no vôlei feminino.

Departamento criado dois anos após do masculino, 2011. A equipe foi terceira

colocada no Campeonato Paulista já no ano de estreia e quinta colocada na

Superliga de 2011/2012 (SESI-SP, 2013, p.70, grifos nosso).

7.2 DIVISORES DO ESPORTE EDUCAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E ALTO

RENDIMENTO

Observamos no livro SESI-SP (2013, p.71), uma estratégica de gestão esportiva

quando relatam que: o objetivo do projeto de treinamento é sistematizar a

participação em diferentes modalidades esportivas, a fim de que o

aperfeiçoamento técnico e tático leve os alunos-atletas a um melhor

desempenho rumo à etapa de rendimento (SESI-SP; 2013, p.72, grifos nosso).

O texto acima colabora no sentido de que existem ações internas dos profissionais de

educação física, com conhecimentos de bacharelado ou formação plena, e também

dos graduados em esporte, numa entidade que prima pela educação. A educação

física neste momento se volta ao aperfeiçoamento técnico, tático, que promove

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na instituição SESI (entidade não esportiva) um melhor desempenho (o alto

rendimento). Para quem e para o quê?

Para os alunos atletas com potencial para o alto rendimento. E onde levam a

marca SESI, seja na sua trajetória pessoal e esportiva (SESI – SP, 2013, p.82,

grifos nosso)

O SESI de SP informa que os alunos de sua instituição, que se destacam nas

diversas modalidades praticadas em todas as fases educativas podem ser

incluídos no programa SESI de Treinamento Esportivo, que funciona como uma

etapa intermediária entre as fases de participação e de alto rendimento (SESI-

SP; 2013, p.72, grifos nosso).

O livro SESI-SP (2013, p.71), indica que em 2012, mais de 900 alunos-atletas,

participaram do programa nas 12 modalidades: Atletismo, Basquetebol, Bocha

Paralímpica, Judô, Luta Olímpica, Natação e Maratona Aquáticas, Polo Aquático,

Triatlo, Voleibol Sentado e Ginástica Artística (grifos nosso).

A instituição ressalta, que os valores esportivos pregados pela instituição na

gestão dos seus programas de formação, de participação e de alto rendimento.

Não aconteceram recentemente. Eles foram construídos ao longo de quase sete

décadas de existência da instituição (Quantos anos temos da educação física -

licenciatura - frente às escolas brasileiras?), com base em um conjunto de

conceitos: Coparticipação e Integração; Regionalismo; Reciprocidade; Autonomia;

Diversidade; Intervenção por Associação; Inovação; Educação pelo Exemplo;

Responsabilidade Social; Inclusão Social. (SESI-SP, 2013, p.72, grifos nosso).

O aprofundamento no conjunto de conceitos citados podem ser obtidos no livro SESI

– SP (2013, p. 71 e 72).

Outra motivação que colaborou para citação deste caso de sucesso no estudo. É que

o SESI quanto aos modelos de gestão de equipes de ponta no esporte brasileiro

(voleibol masculino e feminino; basquetebol; natação; judô etc.), alcançou um

patamar de segurança para a sustentabilidade diante crise econômica e

decisões unilaterais de seus atletas (SESI – SP, p.79, grifos nosso).

Neste sentido observa: “nenhuma atividade esportiva de alto rendimento está

imune às crises econômicas conjunturais (o futebol série A capixaba, por exemplo),

mas há formas diferentes de enfrentá-las”, (SESI – SP, p.79, grifos nosso).

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Na contramão da gestão esportiva profissional de longo prazo, “o que muitos

fazem no Brasil é investir (investem) pesado em equipes de ponta, no vôlei, no

basquete (no futebol profissional), ou em outras modalidades” sem nenhuma

preocupação (ou tendo uma visão amadora - simplista) com as equipes de base.

No primeiro sinal de crise esse clube encerra as atividades – não compensou, não

deu lucro, fechamos e pronto (SESI – SP, 2013, p.79, grifos nosso).

E ainda refletem frente as dificuldade financeiras: Não corremos este risco. “Se for

o caso de encerrar as atividades de uma equipe de ponta em função de uma

grande crise, temos uma imensa base para municiar a equipe principal”, e continua,

“podemos montar uma equipe de jovens e disputar os campeonatos da mesma

forma” (SESI – SP, 2013, p.79, grifos nosso).

Nosso diferencial é que temos hoje 100 mil crianças pelos vários esportes.

Sustentando sua autoafirmação profere: “Sim temos um time de ponta de vôlei,

mas temos também equipes sub-19, sub-17, sub-15 e sub-13.” [...] “Ou seja, uma

pirâmide grande é uma espécie de antídoto contra as crises” (SESI – SP, 2013,

p.80, grifos nosso).

Quando a pirâmide é frágil e pequena, e o time se desfaz, o atleta de ponta parte

para outro clube e outra experiência sem nenhuma sensação especial [...], (SESI –

SP, 2013, p.80, grifos nosso).

Encerrando a proposta, como referência do que deu certo na gestão esportiva, temos

a narrativa: “Sabemos que algumas coisas ficam para sempre e o jovem que

passar por aqui, mesmo que receba outra proposta e mude de time [...] terá sempre

a marca do SESI de SP em sua trajetória pessoal e esportiva”. (SESI – SP, 2013,

p.82, grifos nosso).

Contribuindo para a visão do alcance da marca SESI, temos a expressão: “O fato é

que existe uma imagem institucional do próprio esporte que hoje tem o SESI de

SP como um dos protagonistas indiscutíveis”. O Judô do SESI de SP, é base da

Seleção Brasileira. O Atletismo pode não ter medalha de ouro, mas todos sabem

no meio esportivo da importância técnica do atletismo do SESI de SP. (SESI –

SP, 2013, p.82, grifos nosso).

E o que sabemos, o que a sociedade sabe, da marca dos clubes capixabas diante

seus associados, usuários, sociedade, atletas e torcedores de futebol, sem ser

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aquilo que seu dirigente, a FES e a mídia esportiva do ES apresentam, e já

apresentaram? (grifo nosso).

8 PERGUNTAS PARA REFLETIR A MARCA DOS CLUBES DE FUTEBOL

CAPIXABA DIANTE ASSOCIADOS, USUÁRIOS, SOCIEDADE, ATLETAS,

INVESTIDORES E TORCEDORES

Qual é a relação das agremiações de futebol com os associados (os sócios), usuários,

sociedade, atletas, investidores e torcedores? Qual é a origem dos recursos investidos

na formação de categorias de base, e das despesas e custos de manutenção de seu

time principal? Como identifico os fatos contábeis das organizações esportivas e os

recursos que estão relacionados aos agentes acima relacionados?

O time principal tem jogadores de renome, das categorias de base. Mas qual saber

científico da educação física o técnico de futebol e o treinador físico empregam nestes

grupos de atletas? O que foi feito por estes profissionais cientificamente e apresentou

resultado esportivo e financeiro para o clube de futebol capixaba? É um conhecimento

técnico que pode ser vendido ao mundo? O que foi desenvolvido de gestão esportiva

no ES por estes profissionais, pode ser aplicado num time mundialmente e se obter

resultados idênticos ou próximos? Quais adaptações técnicas, táticas e de gestão

esportiva, eles podem executar para o alto rendimento esperado dos atletas?

Porque o dirigente do clube de futebol local, com aval dos associados, e embasado

na gestão esportiva apresentada pela equipe de profissionais de educação física

bacharelado ou formação plena, e graduado em esporte, tomou a decisão de vender

a equipe principal para sanar seu endividamento e iniciar a disputa nos campeonatos

oficiais com a formação de suas equipes de categoria de base e principal, através de

acordos com as instituições de ensino público e privado, seus alunos/atletas, e os

participantes de projetos esportivos e sociais?

Quais seriam os benefícios, diante a exigência para ser um Clube Formador e a de

obter a certificação de Clubes da CBF, do acompanhamento escolar dos atletas em

formação? O que perderíamos se fosse oferecido aos alunos/atletas dos projetos

sociais, o mesmo tratamento dado aos alunos/atletas das escolas públicas e privada?

Quem responde a pergunta: Todos nós queremos investir no futebol capixaba. Mas

temos que entender, de forma transparente, como estas instituições fazem a gestão

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esportiva e social do Clube de Futebol. Como posso analisar que o que foi assumido

como missão nas associações de futebol, é planejado, tem etapas previamente

definidas e existe o cumprimento no prazo determinado? Sem que tenha que deslocar

e fazer pedidos burocráticos na sede do clube. Qual é a atitude proativa dos dirigentes

e gestores esportivo dos clubes neste sentido? Utilizam de informações sigilosas?

Como podem ser apresentadas aos usuários das informações?

A entidade esportiva tem controles internos segregados pelo desempenho de cada

atleta? Qual deles trás maior retorno em resultados esportivos e financeiro?

A equipe de futebol não está em uma fase de bons resultados esportivos. Ou o clube

conseguiu um ótimo resultado esportivo, que o levou a um campeonato nacional ou

internacional. Sendo o patrocinador uma empresa da mídia televisiva e rádio, ou

instituição financeira, que patrocina o clube de futebol. Quais modalidades, sem ser o

futebol, apresenta a agremiação para que possam imprimir sua marca e divulgar os

produtos e serviços esportivos relacionados, pelo período de um ano? Quais foram os

resultados esportivos em outras modalidades que o clube de futebol apresentou?

Porque o estado do Espírito Santo, banhado pelo oceano Atlântico, com diversos rios

e lagoas, não tem projetos esportivos e sociais de remo pelos clubes de futebol?

Porque com vários estádios, campos de futebol em clubes associativos, quadras de

futebol soçaite, não se observa projetos de tênis de grama desenvolvidos pelas

associações de futebol? Porque com agremiações esportivas de futebol tendo

piscinas em tamanho oficial, não se vê comumente estas entidades tendo

alunos/atletas participando de campeonatos oficiais organizados por clubes de

natação?

Como faço uma doação, investimento ou patrocínio aos clube de futebol capixaba?

Qual canal utilizo para acompanhar se os recursos da doação, investimento e do

patrocínio estão sendo empregados nos projetos esportivos ou sociais que minha

empresa e pessoa se propôs a financiar?

Quantos projetos esportivos os clubes de futebol capixaba apresentaram em 2017

para execução em 2018 e 2019?

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9 – PROJETOS DESPORTIVOS E SOCIAIS - INTRODUÇÃO

Segundo Brasil (2008, p.4), a Lei nº. 11.438/06, estabelece benefícios fiscais para

pessoas físicas (PF) e jurídicas (PJ) que estimulem o desenvolvimento do esporte

nacional, através do patrocínio/doação para projetos esportivos e paradesportivos.

Em Brasil (2008, p.4), observamos que “podem contribuir para os projetos desportivos

e paradesportivos”, e assim obter os benefícios da Lei de Incentivo ao Esporte: as PF,

conseguindo elas deduzirem 6% do valor do imposto de renda devido; e as PJ

tributadas com base no lucro real, em até 1% do valor do imposto de renda devido

(BRASIL, 2008, pg.4).

No Brasil (2008, p.5), temos que as empresas tributadas pelo lucro real são as

empresas enquadradas no artigo 14 da Lei nº 9.718/98.

Em Brasil (2008, p.7), citando o Decreto nº 6.180/07, art. 3º, “[...] considera-se: VIII –

proponente: pessoa jurídica, de direito público, ou de direito privado com fins não

econômicos, de natureza esportiva, que tenha projetos aprovados nos termos deste

decreto.”

Em consulta a Rizzo (2017), encontramos que “Flamengo, Vasco, Cruzeiro e Atlético

– MG, conseguiram aprovação de projetos via Lei de Incentivo ao Esporte que somam

quase R$ 31 milhões”. Juntos tiveram onze (11) propostas aprovadas pelo governo

federal para a captação do dinheiro com a iniciativa privada e pessoas físicas. Em

troca as PJ e PF, recebem isenção fiscal (RIZZO, 2017).

Reflete Rizzo (2017) sobre a utilização do incentivo fiscal pelos clubes de futebol do

RJ e MG:

“Não há ilegalidade em clubes de futebol usarem a lei para captar recursos,

desde que não seja para remuneração de jogadores. Mas se pode usar o

dinheiro para pagar funcionários (os profissionais de educação física do

bacharelado ou formação plena, e graduados do Esporte, voltados ao

alto rendimento dos alunos/atletas, por exemplo), que trabalhem com os

atletas na base, por exemplo” (RIZZO, 2017, grifo nosso).

Reforçando a possibilidade do uso dos recursos na categoria de base, Rizzo (2017),

citando Marcelo Machado, superintendente administrativo do Atlético – MG, nos

participa da informação: “Usamos para custear a base, pagar prestadores de

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serviço, estrutura de pessoal mesmo. [...], mas pode se pagar alimentação,

transporte, lavanderia, essas coisas”.

Rizzo (2017), ainda colabora com a notícia que o time mineiro, “teve aprovado três

(projetos), todos voltados aos times sub-15, sub-17 e sub-20 do futebol”. O

montante aprovado? 8,29 milhões. Tendo de retorno efetivo até o momento

arrecadado só R$ 139,6 mil, para um dos projetos “Galinho Sub-17” (RIZZO, 2017,

grifo nosso).

Comentando os projetos voltados aos esportes olímpicos. Rizzo (2017), destaca que

o Flamengo teve o segundo maior valor aprovado em projetos esportivos, R$ 10,9

milhões. Os esportes alcançados nestes projetos são: vôlei, basquete e polo

aquático – neste captou R$ 2,3 milhões. Um aprovado com o judô e ginástica

artística obteve 2,3 milhões (RIZZO, 2017, grifo nosso).

Observando o que se pode pagar com os recursos do projeto, Rizzo (2017) citando

Marcelo Vido, diretor executivo de esportes olímpicos do Flamengo disse: “O projeto

Flamengo Olímpico contempla ações como o pagamento de taxas federativas,

custeamento de passagens aéreas, hospedagem e alimentação em

competições, dentre outros” (RIZZO, 2017, grifo nosso).

Rizzo (2017), citando o Dr. Carlos Eduardo Ambiel, advogado especializado em direito

desportivo apresenta: “Não há ilegalidade. Você vai me perguntar: é justo aprovar

projetos para ajuda financeira a clubes de futebol que têm altas receitas? Se não há

outros projetos interessantes para serem aprovados, não tem motivos para

rejeitar propostas desses clubes se a lei é cumprida” (RIZZO, 2017, grifos nosso).

O que nos faz refletir: Qual é o impedimento para que os clubes de futebol capixaba

criem vários projetos destinados às categorias de base sub-15, sub-17, sub-20

(observando que não será feito pagamento de salários com estes recursos a nenhum

jogador)? E também porque não se têm projetos para os esportes como: vôlei,

basquete, polo aquático, judô, ginástica artística, natação, tênis, remo, futebol de

salão, de areia, soçaite, vôlei de praia?

São projetos que poderiam ser desenvolvidos sem custos de construção de quadras,

piscinas, campos etc. Já que a maioria dos clubes de futebol tem em suas sedes:

centros esportivos com quadras, campos e áreas sociais.

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E melhor, projetos que podem beneficiar alunos de escolas públicas e privadas, os

alunos atendidos em projetos sociais, e a própria sociedade em torno destas

associações de futebol e seu centro esportivo.

Novamente surge a pergunta: Porque os clubes de futebol capixaba não utilizam sua

estrutura organizacional, seus profissionais e as áreas esportiva e social para

arrecadarem mais recursos financeiros via projetos esportivos e sociais?

Podemos responder que o que falta nos clubes de futebol, e muitos clubes

desportivos, é a figura do profissional de educação física do bacharelado ou de

formação plena, ou graduado em Esporte frente à gestão e atividades

desportivas?

Estes profissionais pela formação e conhecimento das atividades físicas. Podem ao

serem contratados levantar dados de todo o potencial dos clubes de futebol na

produção de receitas das práticas esportivas possíveis nesta agremiação (volume de

usuários, número de serviços prestados, quantidade das práticas esportivas, materiais

utilizados, horas aulas, entre tantas informações). Isto dentro de um processo

dinâmico, que seria renovado de acordo com o que fosse produzido de novas

informações e prática desportiva.

Nas atividades físicas das escolas públicas e privadas. O educador físico de

licenciatura ou formação plena, já iniciaram a educação física voltada à educação, e

em muitos casos até ela para o esporte de participação.

Mas é o profissional de educação física do bacharelado ou de formação plena, e o

graduado de Esporte, que tem conhecimento para aplicar a formação do aluno/atleta

que se sobressai nas escolas para a etapa do alto rendimento nos clubes de futebol,

ou clubes desportivos.

Para encerrar as dúvidas, citando uma nota do Ministério do Esporte, Rizzo (2017),

informa que: “[...] os proponentes que pretendem fazer uso dos recursos incentivados

através da Lei de Incentivo ao Esporte devem estar enquadrados no que determina a

legislação para serem aprovados, independentemente de seu porte”.

“Tendo também que se enquadrar em uma das manifestações esportivas

determinadas, educacional, participação e rendimento e ainda serem aprovados

pela Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte” (Rizzo, 2017, grifos nosso).

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9.1 PROJETOS DESPORTIVOS, ASSUNTOS GERAIS

Identificando o que é um projeto desportivo. Brasil (2008, p.8), utiliza do artigo 3º do

Decreto nº 6.180/07, para explicar:

I – projeto desportivo: é o conjunto de ações organizadas e sistematizadas

por entidades de natureza esportiva, destinado à implementação, a prática

ao ensino, ao estudo, à pesquisa e ao desenvolvimento do desporto,

atendendo a pelo menos uma das manifestações desportivas previstas

no art. 4º (grifo nosso).

Segundo Brasil (2008, p.8), notas:

1) Cada proponente pode apresentar até seis (6) projetos por ano (art. 22 do

Decreto nº 6.180/07);

2) Os projetos desportivos ou paradesportivos deverão ser enquadrados em

apenas uma das manifestações de que trata o art. 4º do Decreto nº 6.180/07

(art. 9º da Portaria nº 114/08).

Sendo as manifestações pelo Brasil (2008, p.10):

I – desporto educacional, cujo público beneficiado deverá ser de alunos

regularmente matriculados em instituição de ensino de qualquer sistema, nos

termos dos artigos 16 a 20 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

evitando-se a seletividade e a hiper-competividade de seus praticantes, com

a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e sua

formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer (BRASIL, 2008,

p.10);

Observação: Os projetos de desporto educacional, com o objetivo de

promover a prática regular desportiva ou paradesportivos, deverão

contemplar no mínimo 50% dentre os beneficiários, aluno regularmente

matriculados na rede de ensino público (art. 17 do Decreto nº 6.180/07),

(BRASIL, 2008, p.10).

[...] no art. 1º, atenderão a pelo menos uma das seguintes manifestações:

III – desporto de rendimento, praticado segundo as regras nacionais e

internacionais, com a finalidade de obter resultados, integrar pessoas e

comunidades do país e estas com as de outras nações (BRASIL, 2008, p.11).

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9.2 DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

Segundo Brasil (2008, p.12), o art. 9º do Decreto nº 6.180/07, apresenta os

documentos necessários e as informações mínimas a serem encaminhados ao

Ministério do Esporte, quando da apresentação do projeto desportivo:

(a) Pedido de avaliação do projeto dirigido à Comissão Técnica, com a

indicação da manifestação esportiva (BRASIL, 2008, pg.12);

(b) Descrição do projeto contendo justificativa, objetivos, cronogramas de

execução física e financeira, estratégias de ação, metas qualitativas e

quantitativas e plano de aplicação dos recursos (BRASIL, 2008, pg.12);

(c) Orçamento analítico e comprovação de que os preços orçados são

compatíveis com os praticados no mercado ou enquadrados nos parâmetros

estabelecidos pelo Ministério do Esporte (BRASIL, 2008, pg.12).

“Todas as exigências acima serão devidamente supridas com o correto

preenchimento dos formulários disponibilizados no site do Ministério do Esporte:

www.esporte.gov.br” (BRASIL, 2008, p.12).

9.3 COMPROVAÇÃO DA CAPACIDADE TÉCNICO-OPERATIVA DO

PROPONENTE E OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Analisando, em Brasil (2008, p.14), quando se pede a comprovação da capacidade

técnico-operativa. Sendo ela “qualquer informação relevante que evidencie a

capacidade da entidade proponente de executar o projeto proposto”. Levando ao

Ministério do Esporte segurança da execução dele isoladamente ou em conjunto com

outros porventura apresentados ou em andamento (BRASIL, 2008, P.14).

Entendemos, em análises do estudo, serem necessários os profissionais de educação

física do bacharelado ou de formação plena, e dos graduados em Esporte.

Mesmo que se avalie, que sozinhos estes profissionais não executariam todas as

etapas de um projeto voltadas ao futebol, por exemplo. Quais profissionais graduados

podem apresentar segurança para um projeto de escolinhas de futebol, ou projeto de

formação das categorias de base sub-15, sub-17, sub-20? Sabendo que é requisito

da CBF, para a primeira (C) e a segunda (B) certificação de técnico de futebol das

escolinhas e equipes de base, respectivamente; ser estudante dos últimos períodos

ou graduado em educação física (bacharelado e formação plena) e esporte?

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Podemos ter também profissionais/ex-profissionais do futebol, conforme critério da

CBF para certificações de técnicos, a frente destas equipes. Contudo, estes

promoveriam conhecimento empírico com noções administrativas e de educação

física, que receberam na certificação de curto prazo. Não aquele conhecimento

técnico científico - acadêmico da formação de um profissional da educação física, de

4 a 5 anos em uma Universidade.

E assim, pela formação, são estes profissionais das três graduações citadas, que dão

segurança de um trabalho científico e técnico para o Ministério do Esporte (também

para a CBF, Clubes de futebol que valorizam suas equipes de base e equipe

principal, e o Conselho Regional de Educação Física – CREF), na execução dos

projetos esportivos que os clubes de futebol ou clubes desportivos, se dispuserem a

apresentar para captação de recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte (grifo nosso).

E reafirmando isto: Quais profissionais estão relacionados diretamente com as

receitas das atividades esportivas dos clubes de futebol, senão eles. Então porque

não colocá-los nestas entidades a frente da gestão e das atividades desportivas?

9.4 OBSERVAÇÕES SOBRE OS PROJETOS DESPORTIVOS

Em consulta ao Ministério do Esporte o estudo identificou quatrocentos e trinta e sete

projetos (437) 7 aprovados em 2017. Os projetos aptos a receber o patrocínio estão

publicados no Diário Oficial da União.

Encontramos nesta pesquisa que a FES, tem três (03) projetos aprovados no Estado

do Espírito Santo para o futebol de campo. Não constam clubes de futebol capixaba

sendo proponentes dos projetos listados.

7 Disponível em: <http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/secretaria-

executiva/lei-de-incentivo-ao-esporte/projetos-aprovados-aptos-a-captacao>. Acesso

em: 11/11/2018.

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Tabela 03 – PROJETOS DA FES – APROVADOS

Título do Projeto Valor Aprovado para Captação

Capacitação e Aperfeiçoamento da Arbitragem 185.731,11

Escola Capixaba de Formação de Atletas 265.736,16

Centro de Treinamento de Futebol de Campo 270.346,46

Total Aprovado - 2018 721.813,73

FONTE: AUTOR

Segundo informações do Ministério do Esporte, a quantidade de empresas que

investem no esporte por meio da lei só aumenta: em 2011, foram 1.503, mais que o

dobro de 2009 (645).

O número de entidades que apresentam projetos e conseguem captar os recursos

disponibilizados pela Lei de Incentivo dobrou nos últimos dois anos. Em 2011, foram

349; 172 em 2009; e 12 em 2007. Desde que entrou em vigor, a Lei de Incentivo já

destinou R$ 650 milhões a 1.852 projetos. Só em 2011, foram R$ 219,5 milhões, 20%

a mais que em 2010 (R$ 191,9 milhões), o dobro de 2009 (R$ 110,8 milhões) e 331%

a mais que o primeiro ano, 2007 (R$ 50,9 milhões).

Em 2012, pela primeira vez, desde a vigência da lei (2007), o número de contribuições

individuais superou o de pessoas jurídicas: 1.077 empresas incentivaram projetos

esportivos, enquanto 1.090 pessoas físicas usaram a lei para fazer doações. No total,

R$ 4,3 milhões utilizados para financiar projetos esportivos foram captados por meio

de investimentos de pessoas físicas.

Para efeito comparativo, utilizando do Anexo de IRRF8, do sítio da Receita Federal,

Criamos um quadro para o rendimento de R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 50 mil e R$ 100 mil

de uma pessoa física, simulando os valores que poderiam ser direcionados ao

incentivo do esporte, a 6%.

No exemplo, não será adotado o desconto por dependente, para chegarmos à base

de cálculo. Contudo, se utilizado, chegaríamos à base de cálculo para aplicação do

8 Disponível em: https://www.Anexodeirrf.com.br/Anexo-irrf-2018.html. Acesso em

16/11/2018.

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índice do Anexo do IRRF, reduzindo do rendimento a quantia de R$ 189,59 (cento e

oitenta e nove reais e cinquenta e nove centavos) mês, por dependente.

Quanto ao INSS, que também é diminuído do rendimento para termos a base de

cálculo do IRRF, devido aos valores indicado no exemplo, é aplicada a alíquota de

11%.

De uso da Anexo de IRRF, a alíquota de cálculo do imposto de renda, será a de 27,5%,

que tem como parcela a ser reduzida o valor de R$ 869,36 (oitocentos e sessenta e

nove reais e trinta e seis centavos).

QUADRO 15 – PARCELA DO IRRF – INCENTIVO – SIMULAÇÃO

Calculados os valores de arrecadação no modelo acima, tem-se evidência, pela

quantidade de pessoas físicas que utilizaram a lei de incentivo, conforme histórico da

informação - 1.090 (mil e noventa), que o rendimento médio dos doadores está acima

dos R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mês.

INSS - Alíquota Base de IRRF - Alíquota

Rendimento 11% Cálculo Quantidade 27,50%

5.000,00 550,00 4.450,00 1 1.223,75

10.000,00 621,04 9.378,96 1 2.579,21

23.706,36 621,04 23.085,32 1 6.348,46

50.000,00 621,04 49.378,96 1 13.579,21

100.000,00 621,04 99.378,96 1 27.329,21

O valor máximo de recolhimento ao INSS é de R$ 621,04.

O salário máximo tributado é de R$ 5.645,80.

https://www.contabeis.com.br/tabelas/inss/

Dedução para a alíquota de 27,5% = R$ 869,36

IRRF pago Incentivo Período

após dedução 6% 12 meses Quantidade Arrecadação

354,39 21,26 255,16 1090 278.125,27

1.709,85 102,59 1.231,09 1090 1.341.893,42

5.479,10 328,75 3.944,95 1090 4.300.000,03

12.709,85 762,59 9.151,09 1090 9.974.693,42

26.459,85 1.587,59 19.051,09 1090 20.765.693,42

46.713,06 2.802,78 33.633,40 - 36.660.405,56

Nota: Valor da linha amarela é a soma da tabela.

FONTE: AUTOR

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9.5 INCENTIVO – VALOR MÉDIO - UNITÁRIO

Observando a informação que R$ 4,3 milhões foram arrecadados em doações de

1.090 pessoas. Podemos determinar que o valor médio do incentivo (a 6% do IRRF)

por pessoa foi de R$ 3.940,00 ano. E aproximadamente R$ 328,75 (trezentos e vinte

e oito reais e setenta e cinco centavos) mês. E na média, estão tendo doações de

pessoas que tem rendimento tributável na faixa de R$ 23.706,36, mês.

10 EMPREENDEDORISMO PARA PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA –

BACHARELADO E FORMAÇÃO PLENA, E GRADUADOS EM ESPORTE – GUIA

DA ADMINISTRAÇÃO DE CLUBES SOCIAIS E DESPORTIVOS

O estudo não tem como objetivo principal discutir a administração de clubes sociais e

desportivos. Contudo após várias observações quanto à necessidade destas

entidades de terem os profissionais de educação física bacharelado ou com formação

plena, e os graduados em esporte em sua gestão esportiva. Poderia aparecer à dúvida

se é possível o profissional da educação física gerir estas organizações.

O Livro de Gestão de Clubes Esportivos, de Paulo Sérgio Martins e Marco Aurélio

Paganella, da Ícone Editora Ltda., 1ª edição, 2016. Em trinta e dois (32) tópicos,

apresenta as noções básicas do que um gestor esportivo tem que saber destas

organizações. Ele, não apresenta uma receita pronta para o clube de futebol, social

ou desportivo que venha o graduado em educação física e esporte a trabalhar. Mas

existe nele conhecimentos suficientes para que o gestor esportivo possa desenvolver

sua administração nesta área e entidades desportivas.

Neste contexto, Martins e Paganella (2016, p.8) classificam que os clubes sociais e

esportivos são semelhantes a empresas, sejam pequenas, médias ou grandes, mas

todavia, apresentam uma diferença significativa no que se refere a sua estrutura

organizacional. E muitas das vezes ela é que fragiliza a adoção de uma gestão

esportiva racional feita por técnicos que tem conhecimento do esporte e suas

particularidades (grifo nosso).

Continuam dizendo, “enquanto nas empresas há o dono/proprietário, o

colaborador/funcionário/trabalhador e o cliente, nos clubes têm o colaborador e o

cliente, sendo que este é o próprio dono/proprietário da empresa” (MARTINS;

PAGANELLA, 2016, p.8).

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E quanto à questão financeira, apresentam que na empresa o objetivo é o lucro pela

legislação civil. E nos clubes este objetivo não é prioritário. Contudo é claro que as

contas devem tender ao superávit para dar continuidade as atividades esportivas e

sociais que são praticadas nele. Os reinvestimentos pelo excedente financeiro do

exercício operacional (MARTINS; PAGANELLA, 2016, p.8).

Podemos com base no estudo, afirmar que os gastos para manutenção de um clube

de futebol, suas equipes de base e principal. Não são possíveis dentro de um equilíbrio

financeiro, se não forem observados que para o total de despesas geradas, deve-se

ter igual receita, ou, superávit no exercício para investimentos no exercício posterior

a apuração.

11 RESULTADOS

Para reconhecimento do boletim financeiro como instrumento de gestão econômica e

financeira. E validação dele para a gestão esportiva nos clubes capixabas da série A.

Entendemos importante apresentar alguns achados que fundamentam esta

observação.

11.1 RESULTADOS EM TEXTOS, ANEXOS E FIGURAS

11.1.1 Qual é a importância de relacionar o valor comercial (valor potencial)

“Ranking de Média de Público” do futebol capixaba do Globo Esporte (2017a)

com os boletins financeiros?

As informações dos números de jogos e a média de público, juntamente com o VAT

(valendo R$ 76,20). Proporcionam estimativas do valor comercial (valor potencial) dos

clubes relacionados no “Ranking de Média de Público” do futebol capixaba do Globo

Esporte (2017a).

Este método aplicado nos Anexos F, e Anexo G, trazem dois times com um mesmo

valor comercial.

O Aracruz valendo R$ 10.387.584,00 no Anexo F, quando mantido sua média de

público - 1704 fixo, e superestimado o VC dos times listados pelo número de partidas

da Desportiva – 80, fixa.

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A Desportiva Ferroviária com o valor de R$ 10.387.584,00 no Anexo G, quando é

mantido seu número de jogos – 80 e superestimado o VC pela média de público do

Aracruz – 1704.

Nos Anexos F e G, os valores superestimados tem como origem os dados do Anexo

E.

As informações do número de jogos e média de público de um time capixaba são

possíveis por causa dos boletins financeiros. E diante a faculdade de demonstrar

como este documentos podem contribuir com a gestão econômica financeira da

atividade esportiva, foram criados métodos de cálculo frente ao fato a ser analisado.

11.1.2 – Oferta - Análise dos Anexos E - F

Segundo o Dicionário Financeiro (2018), a oferta é a quantidade disponível de um

produto.

Valendo-se do Anexo E, é observado que o produto jogos foi oferecido em maior

quantidade pela Desportiva Ferroviária - 80. O que lhe proporcionou destaque como

time de maior VC = R$ 6.248.400,00 (obtido pela multiplicação do número total de

público (NTP) x VAT = R$ 76,20).

Ao superestimar o cálculo do VC pelo maior número de jogos (MNJ), 80 da Desportiva

Ferroviária. Com a melhor média de público (MMP) 1704 do Aracruz, no Anexo F. Há

destaque também da Desportiva Ferroviária sendo o clube de maior VC - R$

10.387.584,00.

O que reflete que a oferta está relacionada com os melhores resultados de VC nos

Anexos E - F. Maior oferta, poder proporcionar um maior VC para o clube de futebol.

E porque o VC do Anexo F está maior que o do Anexo E em 66,24% (R$

10.387.584,00 / 6.248.400,00)?

11.1.3 – Oferta e Demanda - Análise dos Anexos E – F - G

No Dicionário Financeiro (2018), encontramos que a demanda é a quantidade que os

consumidores querem ou podem adquirir do produto ofertado – dos jogos (sua

procura).

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Para o VC de um time de futebol capixaba, além da oferta de jogos, que surgem

mediante resultados esportivos e financeiros, e sua participação em campeonatos

diversos. A demanda (Média de Público) também tem importância para os resultados.

No Anexo E, temos que a demanda (Média de Público) multiplicada pela oferta (jogos),

resulta no púbico máximo do clube - PMC (oferta x demanda = PMC que multiplicado

pelo VAT é igual ao VC).

No Anexo F, temos que a maior demanda e maior oferta juntas proporcionam maior

VC. Neste anexo observamos isto quando temos os clubes do Aracruz e Desportiva

Ferroviária com o mesmo VC – R$ 10.387.584,00.

No Anexo G, pelo total dos VC dos clubes listados – R$ 115.042.492,80, tem-se a

afirmação que quando superestimados a MMP e MNJ, se encontra o maior VC do

Ranking da Média de Público do futebol capixaba.

Observando o Anexo H9, temos representados os Índices do Maior Número de Jogos

pelo Público Máximo do Clube (IMNJ PMC). Nele temos que se o Rio Branco – ES

aumentasse em 13% (71 * 13% = 9 + 71 = 80) o número de jogos, teria maior VC –

R$ 6.650.736,00 do que o da Desportiva Ferroviária.

Neste anexo temos também que, se o Aracruz aumentasse 400% ( 16 * 400% = 64 +

16 = 80) o número de jogos, teria o maior VC – R$ 10.387.584,00.

Que nos leva ao entendimento que para maximizar o VC de um clube de futebol

capixaba, deve-se aumentar o número de jogos – a oferta de jogos. Assim, a oferta

de jogos serve de meta para maior VC.

Observando ainda a oferta e demanda para os times do futebol capixaba pelo Ranking

da Média de Público do Globo Esporte (2017a). Temos no Anexo H pelo índice do

Maior Número de Jogos pela Maior Média de Público (IMNJ MMP), que o Rio Branco

para ter a MMP – do Aracruz – 1704, tem que aumentar em 56% sua melhor média

(1091 x 56,19% = 613 + 1091 = 1704).

9 O cálculo pelo o índice deve ser executado utilizando o IMNJ PMC – 1 * 100, para

encontrar o valor em percentual a ser aplicado. Ex: Rio Branco – ES = 1,13 – 1 * 10

= 13%; Aracruz = 5,00 – 1 * 100 = 400%.

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Desenvoltura maior teria que ter o Real Noroeste10 para alcançar a MMP do Aracruz

– 1704, onde seria necessário aumentar em 576,19% sua média de jogos para este

êxito (252 * 576,19% = 1452 + 252 = 1704).

Que nos leva ao entendimento que para maximizar o VC de um clube de futebol

capixaba, deve-se aumentar a melhor média de público, maior demanda. Assim, a

demanda pelos jogos serve de meta para maior VC.

11.1.4 – Demanda de Jogos passado e presente

Segundo o Anexo J, que levantou o público da Desportiva Ferroviária quando

participou da primeira divisão do campeonato brasileiro segundo dados do BLOG

Desportiva Ferroviária (2011).

Aproximadamente 198.000 torcedores foram ao estádio prestigiar os jogos.

Observando a metodologia de Leoncini, da Silva (2003, 12) para estimar o VC de um

time. Esta participação da Desportiva Ferroviária em 80 teve um VC de R$

15.087.600,00 em 18 partidas. Refletindo um resultado financeiro estimado de R$

838.200,00 por jogo.

Analisando o Anexo K, onde foi estimado o VC dos maiores público de 2013 a 2017

(GLOBO ESPORTE, 2011). Esta média R$ 838.200,00, foi superada apenas em um

jogo entre o Rio Branco – ES e Desportiva Ferroviária, no Capixabão 2015, que

apresentou um público de 12.849 torcedores, projetando um VC de R$ 979.093,80.

Utilizando do VAT, em conformidade com Leoncini, da Silva (2003,12), e a informação,

do CENTRO CULTURAL LUSO BRASILEIRO (2011), que o Rio Branco – Capa Preta

levou em 12 jogos como mandante de campo nos estádios Kleber Andrade e

Engenheiro Araripe 157.000 torcedores em 1986. Encontramos o VC da campanha

de 86 de R$ 11.963.400,00. Que projeta um resultado financeiro médio para os 12

jogos de R$ 996.950,00 por jogo.

10 O cálculo pelo o índice deve ser executado utilizando o IMNJ MMP – 1 * 100, para

encontrar o valor em percentual a ser aplicado. Ex: Rio Branco – ES = 1,5619 – 1 *

10 = 56,19%; Real Noroeste = 6,7619 – 1 * 100 = 576,19%.

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Após 2008 até 2018, conforme Anexo L, os times capixabas passaram a disputar

acesso à série D, via Campeonato Estadual Série A e Copa ES.

11.2 AUSÊNCIAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PUBLICADAS EM SITE

OFICIAL E NO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DA FES

Conforme Anexo M, não há publicação voluntária das demonstrações contábeis do

exercício de 2017 e anteriores pelas associações que participaram do campeonato

capixaba da série A de 2018 em site oficial dos clubes participantes ou página da

transparência da FES.

A ausência foi evidenciada pela elaboração de consultas dos CNPJ, com os nomes

dos clubes participantes e o termo: “Demonstrações Contábeis do Campeonato Série

A Capixaba do ES”, no Google.

1. Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce, CNPJ: 27.399.914/0001-23;

2. CER Associação Atlética São Mateus, CNPJ: 27.300.912/0001-35;

3. Clube Atlético Itapemirim, CNPJ: 29.984.614/0001-37;

4. Doze Futebol Clube S/A, CNPJ: 21.541.612/0001-61;

5. Espírito Santo Futebol Clube, CNPJ: 09.241.653/0001-37;

6. Esporte Club Tupy, CNPJ: 27.440.817/0001-37;

7. Real Noroeste Capixaba de Futebol Clube, CNPJ: 09.488.192/0001-00;

8. Rio Branco Futebol Clube, CNPJ: 27.434.083/0001-83;

9. Serra Futebol Clube, CNPJ: 27.273.432/0001-22;

10. Vitória Futebol Clube, CNPJ: 27.033.745/0001-03.

11.2.1 Modelo Observado em discordância ao Anexo 1 do MCEE

No Anexo K, existe a exposição das contas patrimoniais do Balanço Patrimonial de

2017 e 2015 do Vitória Futebol Clube.

O Balanço Patrimonial de 2017 do Anexo K, não está aderente ao modelo Anexo 1 do

Manual de Contabilidade das entidades esportivas (MCEE), como é determinado.

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11.2.3 Políticas de Contratação de Profissionais de Educação Física

Bacharelado, formação Plena e Esportes e Estagiários destas áreas pelos

Clubes

Devido às determinações da CBF para obtenção de certificados e licença, pelos

técnicos de escolinhas de futebol (C), das categorias de base (B), da equipe principal

masculina e feminina (A) e o clube de futebol (Licença de Clubes da CBF).

É necessária a criação de uma Política de Contratações de profissionais da educação

física - bacharelado, ou de formação plena, e de graduados do Esporte, bem como

estagiários do último ano, em formação nestas áreas, para que o clube obtenha

melhor retorno na preparação de alto rendimento dos atletas de suas equipes de

futebol conforme determina a CBF, CONMEBOL, FIFA, bem como exigem as equipes

de outras modalidades esportivas de alto rendimento.

A importância do profissional de educação física e esporte dentro dos clubes de

futebol, além do que já se tem revelado por alguns autores citados no trabalho. Pode

ser relacionada a todas demais receitas, direta e indiretamente dos clubes de futebol.

Na demonstração do resultado publicada na FES, a do Vitória Futebol Clube de 2015.

Nota-se que diretamente estes profissionais são responsáveis pelas receitas com

escolas de esportes que corresponde a 7,85% (R$ 46.310,00 – sendo R$ 7.530,00;

do futebol e R$ 38.780,00; natação), do total das receitas do clube – R$ 590.183,52

(Grifo nosso).

Numa comparação com as rendas de jogos (R$ 48.366,82), conforme Figura 6 e

Anexo L, ela é menor somente em 4,25%.

Observando as receitas ligadas aos associados (R$ 35.347,05), ela é maior em

31,02%.

Neste processo, levando-se em conta os custos para manter uma equipe de

futebol, e a de criar equipes de profissionais da educação física ou de esporte,

para mais atividades físicas como produto de saúde, para o que eles trazem de retorno

financeiro. Ter mais profissionais da educação física num clube de futebol é

viável (Grifo nosso). Restaram dúvidas?

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A Licença dos Clubes pela CBF coloca os profissionais da educação física e o de

esporte, como profissionais necessários dentro da instituição que tem o futebol

amador e profissional.

Os graduandos ou profissionais da educação física e esporte atendem os requisitos

mínimos exigidos pela CBF, na totalidade das certificações analisadas: Treinador de

Goleiros, Treinador da base ao profissional, Analista de Desempenho, Identificação e

Desenvolvimento nas Categorias de Base, Treinador/Professor Licença C, B, A e Pró.

Quanto à questão das certificações impostas pela CBF, algo muito interessante

acontece nos clubes de futebol (que pode passar despercebido): eles conseguem ao

mesmo tempo serem os que demandam os profissionais certificados para melhor

gestão esportiva do futebol a partir de 2018, bem como são os agentes que efetivam

a certificação, quando possibilitam a contratação e estágios destes profissionais (os

profissionais da educação física e de esporte), em seus clubes.

Assim, a certificação inicialmente uma despesa para aperfeiçoamento profissional da

equipe técnica do clube de futebol, se transformará no futuro em uma fonte de

receitas, principalmente para os que observarem esta oportunidade.

Segundo o estudo, os profissionais acima, são os graduados que podem influenciar

diretamente no aumento das receitas de atividades esportivas dos clubes.

Devido ao pré requisito das graduações exigidas para a certificação do treinador em

clubes de futebol profissional, escolinhas de iniciação esportiva – futebol, e categorias

de base. Estes profissionais também estão aptos a serem técnicos das escolinhas de

futebol, das equipes de categoria de base sub-15, sub-17 e sub-20, e da equipe

principal masculina e feminina.

11.2.4 - SESI de SP – Uma Gestão possível para os Clubes de Futebol Capixaba?

Tudo que pôde ser observado no livro do SESI – 2013, quanto à gestão esportiva,

extensão dos projetos esportivos aos alunos da rede de ensino do SESI, contribuição

assistencial as comunidades em torno dos SESI - SP, selecionando alunos/atletas,

pode ser aplicado se criado um projeto esportivo pelos clubes de futebol capixaba

voltados aos estudantes (alunos/atletas) de escolas/universidades públicas e privadas

no ES de mesma dimensão.

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Uma das determinações para aprovação de projetos esportivos no Ministério do

Esporte para o alto rendimento, é que 50% das vagas sejam oferecidas a alunos das

escolas públicas. Entendemos então que 50% das vagas restantes, podem ser

ocupadas por alunos das escolas particulares e elegíveis dos projetos sociais, da

região próxima às associações esportivas.

Podendo apresentar até seis (6) projetos esportivos, os dez (10) clubes de futebol da

série A, poderiam ter sessenta projetos (60) projetos inscritos no Ministério do Esporte

por ano, para arrecadação de recursos. Não encontramos nenhum (0).

Nesta percepção, em sua proposta de formação da criança para o esporte, e ações

do programa Atleta do Futuro. O SESI-SP envolve 158 mil pessoas, sendo 100 mil

crianças de sua rede de ensino, e, via as ações do programa Atleta do Futuro 58 mil.

O número de pessoas abrangidas pelo esporte e iniciativa do SESI-SP, supera em

225%, a lotação (o público presente) de todos os jogos nos estádios dos clubes de

futebol que participaram do campeonato série A – Capixaba em 2018.

Se compararmos os números de envolvidos e a quantidade de bilhetes

disponibilizados a venda (bilhetes a venda – lotação máxima) à relação diminui: 105%.

Contudo, ao confrontá-los com os bilhetes efetivamente vendidos (que constam nos

boletins financeiros publicados pela FES) no campeonato (aqueles que dão origem a

receita bruta) aumenta: 535%.

11.2.5 POLÍTICAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS

ATRAVÉS DE PROJETOS ESPORTIVOS NOS CLUBES DE FUTEBOL

DA SÉRIE A DE 2018

Embora já aconteça a captação de recursos via projetos esportivos aprovados no

Ministério do Esporte, por clubes milionários do Brasil. Conforme Anexo Q, os clubes

do campeonato capixaba série A de 2018, não apresentaram projetos esportivos de

2017 a 2018, para utilização dos recursos federais na formação das categorias de

base, da equipe principal (desde que não sejam utilizados para pagamento de salários

dos jogadores) e das possíveis equipes olímpicas em outras modalidades que podem

ser desenvolvidas nos centros esportivos destas agremiações de futebol.

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11.2.6 Clube Formador. A exigência de acompanhamento escolar e de saúde.

Utilizando de projetos desportivos e sociais que envolvam os alunos das escolas

públicas e privadas. A exigência de assistência escolar pode ser

compartilhada/conveniada, e acompanhada pelo clube, com o pedido de

apresentação dos boletins escolares daqueles alunos/atletas.

Tendo projetos aprovados no Ministério do Esporte. A assistência médica pode

obedecer a uma política interna de saúde para os alunos/atletas desde que inserida

no projeto esportivo e social. Na impossibilidade dos alunos/atletas arcarem com os

custos de uma assistência médica conveniada, com base em avaliação técnica da

administração do clube desportivo – de futebol, a agremiação deverá arcar com um

plano assistencial de saúde para eles.

Os clubes de futebol da série A capixaba, também podem trabalhar as equipes de

base e principal, com alunos/atletas que já tenham planos de saúde. O que não pode

ser condição excludente do processo de inserção dos alunos/atletas das escolas

públicas e privadas ao projeto esportivo e social de alto rendimento, caso este

aluno/atleta não tenha um plano de saúde.

Numa evidência clara que vale a pena ser um clube formador, temos registro no

estudo da venda de Richarlison, formado nas categorias de base do futebol do

capixaba, que supera quarenta e uma (41) vezes a receita total do evento –

campeonato da série A capixaba de 2018 - Capixabão. E trezentos e cinquenta vezes

(350) a receita bruta do clube formador – Real Noroeste.

11.3 – OBSERVAÇÕES DOS CLUBES DA SÉRIE A – 2018, QUANTO NATUREZA

JURÍDICA, ADMINISTRAÇÃO NOS CLUBES, QUALIFICAÇÃO DOS

ADMINISTRADORES, CNAE E CLUBES POR MUNICÍPIO

11.3.1 – Distribuição em % da Natureza Jurídica dos Clubes de Futebol do

Estadual 2018 – Série A

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Figura 04 – Gráfico com % da Natureza Jurídica dos Clubes Capixabas da Série A de

2018

FONTE: AUTOR

Quadro 16 – Forma de Administração nos Clubes da Série A de 2018

Figura 05

FONTE: RFB/2018, AUTOR

% Qualificação Quant.

54% 16 - Presidente 7

8% 49 - Sócio-Administrador 1

8% 22 - Sócio 1

23% 10 - Diretor 3

8% 08 - Conselheiro de Administração 1

100% TOTAL 13

FONTE: RFB/2018, Autor

ADMINISTRAÇÃO NOS CLUBES DA SÉRIE A DE 2018

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Representação gráfica do Anexo Q – Relação da Natureza Jurídica dos Clubes de

Futebol Estadual 2018 – Série A 2018, com o percentual dos clubes e sua natureza

jurídica.

Destaque para as associações privadas que compõem 70% dos clubes de futebol no

capixabão série A 2018.

Pelo Anexo B, e Figuras 17 a 19, tem-se indicativos que a administração é em sua

maioria 54% é feita pelo Presidente do Clube, 23% por Diretores. Como também, pelo

Anexo S e Figura 18, a atividade econômica principal das agremiações de futebol da

Série A de 2018 é a de Clubes Sociais, esportivos e similares em 80%.

11.4.2 – Distribuição em % do Código Nacional de Atividade Econômica – CNAE

- dos Clubes de Futebol do Estadual de 2018 – Série A

Figura 06 – Gráfico CNAE - Anexo R

FONTE: AUTOR

Representação gráfica do Anexo R – Relação dos Clubes de Futebol Estadual 2018

– Série A 2018 e sua classificação nacional de atividades econômicas, com o

percentual dos clubes e sua CNAE.

Destaque para os clubes sociais, esportivos e similares, que compõem 80% das

atividades econômicas dos clubes de futebol do estadual série A - 2018.

10%

10%

80%

Clubes de Futebol do Estadual 2018 Série A -CNAE - Classificação Nacional de Atividades

Econômicas

Outras Atividades Esportivas não especificadas anteriormente

Atividades de Condicionamento Físico e Ensino dos Esportes

Clubes sociais, esportivos e similares

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11.4.3 – Distribuição em % dos Clubes de Futebol do Estadual – Série A – 2018

por Município

Figura 07 – Gráfico dos Clubes de Futebol por Município Série A 2018

FONTE: AUTOR

Representação gráfica do Anexo S – Relação dos Clubes de Futebol Estadual 2018 –

Série A 2018 por Município

Destacamos que 30% dos clubes participantes no estadual Série A – 2018, são do

município de Vitória – ES: Doze F.C., Espírito Santo F.C. e Vitória F.C.

Benevides, dos Santos e Cabral, (2017, p.11), citando Madalozzo (2008), observa

que: “os jogos entre times rivais geralmente são entre times da mesma cidade, o que

faz com que fãs de ambos possa ir ao estádio, aumentando dessa forma, o público

presente”.

11.5 GASTOS E RECEITAS DO FUTEBOL SEGREGADAS DAS ATIVIDADES

ESPORTIVAS E SOCIAIS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Diante não apresentação voluntária das demonstrações contábeis pelos clubes de

futebol capixaba da série A em site oficial ou portal de transparência da FES segundo

Anexo M. E discordância do Balanço de 2017, Anexo K, ao MCEE.

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Os gastos e receitas segregadas por áreas esportivas e sociais dos clubes de futebol

capixaba da série A, são de difícil identificação.

Desta forma, não são evidenciadas as despesas e receitas dos clubes de futebol, pelo

público externo quando não são publicadas as demonstrações contábeis

voluntariamente.

11.6 – RESULTADOS EM PLANILHAS PARA MENSURAÇÃO DA INDÚSTRIA DO

ESPORTE PARA O ES

Tabela 04 - INDÚSTRIA DO ESPORTE DO ES – 2017 – pelo PIB

Empresas de artigos esportivos ( A ) 2010 2010 2017 2017

L1 Instrumentos esportivos 9.197.890.515 0,250% 16.414.027.316 302.591.827

L2 Artigos esportivos (bolsas, mochilas e afins) 5.611.345.184 0,153% 10.013.684.440 184.601.805

L3 Calçados 4.872.647.528 0,133% 8.695.447.016 160.300.159

L4 Roupas (vestuário e indumentária) 4.205.088.324 0,114% 7.504.159.188 138.338.824

L5 Equipamentos Importados 1.724.913.924 0,047% 3.078.182.353 56.746.148

L6 Couros e Peles 42.233.290 0,001% 75.367.105 1.389.389

L7 Outros (alimentos, bebidas, vitaminas, vídeos...) 20.565.005.764 0,560% 36.699.128.547 676.546.720

L8 Total do produto das empresas de artigos esportivos 46.219.124.529 1,258% 82.479.995.965 1.520.514.872

Empresas especializadas em esportes e afins ( B ) 2010 2017 2017

L9 Publicidade, propaganda e marketing 6.905.842.529 0,188% 12.323.770.079 227.188.126

L10 Remuneração formal do complexo de esportistas 3.532.054.297 0,096% 6.303.101.306 116.197.378

L11 Atividades, esportivas em clubes, academias e afins 1.810.033.387 0,049% 3.230.081.659 59.546.404

L12 Meios de comunicação esportiva TV, rádio, jornalismo 1.379.715.713 0,038% 2.462.161.445 45.389.831

L13 Arrecadação em estádios, quadras, clubes e afins (eventos). 435.875.798 0,012% 777.838.923 14.339.424

L14 Outros 76.852.490 0,002% 137.146.541 2.528.290

L15 Marcas, patentes, direitos autorais 31.710.138 0,001% 56.588.092 1.043.199

L16 Total do serviços por empresas especializadas em esportes e afins 14.172.084.352 0,386% 25.290.688.045 466.232.653

Outros serviços relacionados ao esporte ( C ) 2010 2017 2017

L18 Transporte intraurbano 732.718.538 0,020% 1.307.567.434 24.104.945

L19 Transporte intermunicipal 268.793.737 0,007% 479.673.870 8.842.765

L20 Hospedagens internacionais 206.091.173 0,006% 367.778.475 6.779.979

L21 Transporte internacional 155.497.001 0,004% 277.491.020 5.115.534

L22 Alimentação internacional 24.315.451 0,001% 43.391.958 799.929

L23 Outros 3.784.833.832 0,103% 6.754.197.150 124.513.309

L24 Total dos outros serviços relacionados ao esporte - efeito multiplicador 5.172.249.732 0,141% 9.230.099.907 170.156.461

2010 2017 2017

L25 Totais (A + B + C)* 65.563.458.613 1,784% 117.000.783.917 2.156.903.985

L26 PIB referência para a distribuição cenário 2017 Brasil, ES 3.675.000.000.000 100,000% 6.558.194.000.000 120.900.000.000

C1 C2 C3

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Metodologia do cálculo

1 - Para encontrar o % do PIB 2010 para as Linhas 1 a 24, dividi-se a Linha

desejada pela Coluna C1 (PIB na linha L31), exemplo:

L1 - Instrumentos esportivos / C1 PIB 2010 corresponde a 0,25%, do segmento

Instrumentos esportivos

(L1) 9.197.890.515 / (L26) 3.675.000.000.000 = 0,0025 (0,25028%)

2 - Para somatório dos Grupos (A, B e C), soma (L1:L8) - A, (L9:L16) - B e (L18:L24)

- C

* Estão atualizados conforme Tabela 1.1. Mattar, F. N. (2013, p.6)

Fonte: Tabela alterada pelo Autor.

Conforme modelo de cálculo utilizado na Tabela 1.1, em Mattar, F. N. (2013, p.6) o

valor da Indústria do Esporte no ES é de R$ 2.156.903.985,00.

Quadro 17 – Valor Comercial dos Clubes de Futebol da Série A – 2018

Valor Comercial encontrado segundo metodologia de Leoncini e da Silva (2004, p.12),

onde o número de torcedores é multiplicado pelo VAT de R$ 76,20.

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Quadro 18 - VALOR COMERCIAL DOS JOGOS DA SÉRIE A 2018 POR CLUBES

C.A. Itapemirim x Desportiva Ferroviária Itapemirim/ES 247 3.350,00 18.821,40

CA Itapemirim x Rio Branco Itapemirim/ES 203 2.940,00 15.468,60

C.A. Itapemirim x Doze F.C. Itapemirim/ES 189 2.830,00 14.401,80

C.A. Itapemirim x Espírito Santo F.C. Itapemirim/ES 196 2.640,00 14.935,20

4 2.940,00 835 11.760,00 63.627,00 18,48%

Doze F.C. x A.A. São Mateus Cariacica 43 580,00 3.276,60

Doze F.C. x Espírito Santo F.C. Cariacica 41 540,00 3.124,20

Doze F.C. x A. Desportiva Ferroviária V.R.D. Cariacica 236 660,00 17.983,20

Doze F.C.x Rio Branco F.C. Cariacica 159 2.370,00 12.115,80

4 1.037,50 479 4.150,00 36.499,80 11,37%

E.C. Tupy x CA Itapemirim Cariacica 151 1.860,00 11.506,20

E.C. Tupy x Doze F.C. Vitória/ES 60 770,00 4.572,00

E. C. Tupy x Vitória F.C. Vitória/ES 304 3.790,00 23.164,80

E.C. Tupy x Real Noroeste F.C. Vitória/ES 114 1.660,00 8.686,80

4 2.020,00 629 8.080,00 47.929,80 16,86%

Espírito Santo FC x Serra FC Cariacica 199 2.550,00 15.163,80

Espírito Santo F.C. x Rio Branco F.C. Cariacica 213 2.810,00 16.230,60

Espírito Santo F.C. x A. Desportiva Ferroviária V.R.D. Cariacica 758 6.625,00 57.759,60

Espírito Santo F.C. x E.C. Tupy Cariacica 176 2.030,00 13.411,20

Espírito Santo F.C. x A.A. São Mateus Cariacica 96 1.100,00 7.315,20

Espírito Santo F.C. x Real Noroeste F.C. Cariacica 247 2.820,00 18.821,40

6 2.989,17 1689 17.935,00 128.701,80 13,94%

Real Noroeste F.C. x Espírito Santo FC Aguia Branca 98 845,00 7.467,60

Real Noroeste F.C. x Doze F.C. Aguia Branca 98 765,00 7.467,60

Real Noroeste F.C. x Rio Branco F.C. Venda Nova do Imigrante 107 880,00 8.153,40

Real Noroeste F.C. x Serra F.C. Aguia Branca 300 2.250,00 22.860,00

Real Noroeste F.C. x C.A.Itapemirim Aguia Branca 187 1.600,00 14.249,40

Real Noroeste F.C. x Espírito Santo F.C. Aguia Branca 408 3.525,00 31.089,60

Real Noroeste F.C. x Serra F.C. Aguia Branca 849 13.980,00 64.693,80

7 3.406,43 2047 23.845,00 155.981,40 15,29%

Rio Branco F.C. x Desportiva Ferroviária Venda Nova do Imigrante 792 12.440,00 60.350,40

Rio Branco F.C. x A.A. São Mateus Venda Nova do Imigrante 879 13.790,00 66.979,80

Rio Branco F.C. x Vitória F.C. Venda Nova do Imigrante 966 15.390,00 73.609,20

Rio Branco F.C. x E.C. Tupy Venda Nova do Imigrante 1196 17.160,00 91.135,20

Rio Branco F.C. x Serra F.C. Venda Nova do Imigrante 1981 30.810,00 150.952,20

5 17.918,00 5814 89.590,00 443.026,80 20,22%

Serra F.C. x Vitória FC Serra 735 10.480,00 56.007,00

Serra F.C. x E.C. Tupy Serra 378 5.520,00 28.803,60

Serra F.C. x C.A. Itapemirim Serra 632 9.040,00 48.158,40

Serra F.C.x Rio Branco F.C. Serra 950 14.220,00 72.390,00

Serra F.C. x Doze F.C. Serra 477 6.640,00 36.347,40

Serra F.C. x Rio Branco F.C. Serra 1634 24.660,00 124.510,80

Serra F.C. x Real Noroeste F.C. Cariacica 2074 30.810,00 158.038,80

7 14.481,43 6880 101.370,00 524.256,00 19,34%

Vitória F.C. x Doze FC Vitória/ES 277 3.710,00 21.107,40

Vitória F.C. x C.A. Itapemirim Vitória/ES 131 1.610,00 9.982,20

Vitória F.C. x Espírito Santo F.C. Vitória/ES 166 2.240,00 12.649,20

Vitória F.C x Real Noroeste F.C. Vitória/ES 286 3.620,00 21.793,20

Vitória F.C. x A. Desportiva Ferroviária V.R.D. Vitória/ES 1206 15.465,00 91.897,20

5 5.329,00 2066 26.645,00 157.429,20 16,93%

51 62.177,52 24.867 336.565,00 1.894.865,40 17,76%

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FONTE: FES, AUTOR

Quadro 19 – Simulação da IFC pela Média de Público da Série A, B e Copa ES

A simulação leva em conta a média de público11 dos três principais campeonatos do

ES para estimar um VC para IFC.

11 Disponível em: https://globoesporte.globo.com/es/futebol/copa-espirito-

santo/noticia/copa-es-tem-aumento-de-publico-mas-media-e-a-pior-do-futebol-

capixaba-em-2017.ghtml. Acessado em: 13/11/2018.

Cálculo do VC dos Jogos da Série A 2018 por Clube VAT = R$ 76,20 20 3,81

NOME DO CLUBE MANDANTE LOCAL DO JOGO PÚBLICO REC. BRUTA VALOR COM.

A. Desportiva Ferroviária x EC Tupy Cariacica 507 5.360,00 38.633,40

A. Desportiva Ferroviária V.R.D x Real Noroeste Cariacica 642 6.730,00 48.920,40

A. Desportiva Ferroviária V.R.D x A.A. São Mateus Cariacica 417 4.300,00 31.775,40

A. Desportiva Ferroviária V.R.D. x Serra F.C. Cariacica 1101 11.970,00 83.896,20

4 7.090,00 2667 28.360,00 203.229,21 13,95%

A.A. São Mateus x Real Noroeste FC São Mateus 642 9.100,00 48.920,40

A.A. São Mateus x Real Noroeste FC São Mateus 478 7.000,00 36.423,60

A.A São Mateus x Serra F.C. São Mateus 185 2.520,00 14.097,00

A.A. São Mateus x E.C. Tupy São Mateus 267 3.510,00 20.345,40

A.A. São Mateus x Vitória F.C. São Mateus 189 2.700,00 14.401,80

5 4.966,00 1761 24.830,00 134.188,20 18,50%

Campeonatos Média de Público % Público Valor - R$

Série A 356 33% 1.894.869,21

Série B 373 35% 1.985.354,54

Copa Espírito Santo 338 32% 1.799.061,22

TOTAL 1067 100% 5.679.284,96

FONTE: FES, GLOBO ESPORTE, AUTOR

SIMULAÇÃO DA INDÚSTRIA DO FUTEBOL CAPIXABA

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130

Tabela 05 – SIMULAÇÃO DA IIFC PELO PIB12 2017

O valor da Indústria do futebol capixaba – IFC, na Figura 22 indica – R$ 2.418.000.000.

Na Figura 20 temos o valor da indústria do esporte do ES- IEES em R$ 2.156.903.985

quando utilizado a referência o PIB do Brasil e do ES.

Pelas mensurações destacadas nas Figuras 21 a 23, tem-se toda metodologia

baseada na oferta e demanda do produto jogos. O que representa a Receita de Jogos.

Contudo, mesmo sem a publicação voluntária das demonstrações contábeis das

equipes que disputaram o campeonato estadual capixaba de 2018, é sabido via

publicação da DRE do Vitória Futebol Clube de 2015, no canal de transparência da

FES, que a receita de jogos é uma das receitas que compõem as receitas totais de

um clube de futebol, a real Receita Bruta do Clube.

Conforme a Figura 04 – Receitas e Despesas na DRE, a Receita Bruta do Clube -

RBC é de R$ 590.183,52.

Na Figura 10, com DRE de 2015, do Vitória Futebol Clube, padronizada obervado as

determinações do Manual de Contabilidade para entidades esportivas. Temos as

12 Disponível em: http://www.pressreader.com/brazil/valor-

econ%C3%B4mico/20131025/textview. Acessado em: 20/11/2018.

Valor do PIB do Brasil em 2017 6.558.194.000.000

Aproximadamente 2% é PIB do Futebol 131.163.880.000

Clubes movimentam 10% deste valor 13.116.388.000

Valor do PIB - ES em 2017 120.900.000.000

Aproximadamente 2% é PIB do Futebol 2.418.000.000

Clubes movimentam 10% deste valor 241.800.000

Valor do PIB do Brasil em 2017 6.558.194.000.000

Na Europa pode chegar a 7% 459.073.580.000

Clubes movimentam 10% deste valor 45.907.358.000

Valor do PIB - ES em 2017 120.900.000.000

Na Europa pode chegar a 7% 8.463.000.000

Clubes movimentam 10% deste valor 846.300.000

FONTE: AUTOR

SIMULAÇÃO DA INDÚSTRIA DO ESPORTE DO ES

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131

Receitas de Jogos representando 8,20% - R$ 48.366,82, do total da RBC – R$

590.180.183,52.

Tabela 06 – Análise Vertical da DRE de 2015 do VFC – Modelo Oficial na FES portal

da Transparência

FONTE: FES, AUTOR.

O que evidenciaria que os resultados obtidos pelo Vitória Futebol Clube, destacado

em sua DRE de 2015, está próximo da observação de Fernando Ferreira - sócio-

diretor da Pluri: “O PIB do Futebol é 7% Clubes e 93% estrutura (indústria do esporte

– indústria esportiva) que está em volta”, Belo e Paolozzi (2013, grifo nosso).

De posse destas informações, montamos uma metodologia para buscar um valor para

a IFC, analisando o campeonato estadual da Série A capixaba de 2018. Utilizando as

informações da Figura 25 como será observado.

Page 132: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - UFES · das informações extraídas do “ranking” foram trabalhadas com os dados do campeonato série A capixaba de 2018. Foi

132

Tabela 07 – Mensuração das Receitas dos Clubes do “Ranking do futebol capixaba” do Globo Esporte (2017a) aplicando a

distribuição % por grupo de receitas de acordo com a DRE de 2015 do VFC

Valor Potencial Outras Total das

Receitas com Receitas de Receitas de Receitas Receitas de Total das Rec. do Clube

de Esportes Jogos Associados Patrimoniais Repasse Receitas do de 1 Jogo Valor

Pos. Clube 7,85 8,20 5,99 59,61 18,36 Clubes* Potencial

1º Aracruz 1.989.169,50 2.077.516,80 1.518.274,10 15.110.474,59 4.654.922,50 25.350.357,49 1.584.397,34

2º Rio Branco-ES 5.651.520,63 5.902.528,20 4.313.638,14 42.931.061,93 13.225.313,68 72.024.062,57 1.014.423,42

3º Desportiva Ferroviária 5.982.684,08 6.248.400,00 4.566.405,38 45.446.703,22 14.000.280,42 76.244.473,10 953.055,91

4º Estrela do Norte 2.869.499,57 2.996.946,00 2.190.203,95 21.797.790,70 6.715.012,55 36.569.452,77 794.988,10

5º São Mateus 2.616.913,57 2.733.141,60 1.997.412,54 19.879.053,06 6.123.927,54 33.350.448,31 794.058,29

6º Colatina 581.341,79 607.161,60 443.720,95 4.416.089,41 1.360.417,49 7.408.731,24 463.045,70

7º Conilon 539.535,96 563.499,00 411.811,80 4.098.516,71 1.262.586,26 6.875.949,74 458.396,65

8º Castelo 1.133.718,63 1.184.071,80 865.333,82 8.612.150,26 2.653.053,14 14.448.327,65 352.398,24

9º Atlético-ES 1.591.102,13 1.661.769,60 1.214.441,08 12.086.606,14 3.723.391,65 20.277.310,60 349.608,80

10º Serra 878.141,29 917.143,20 670.259,21 6.670.689,27 2.054.967,99 11.191.200,95 329.152,97

11º Espírito Santo 1.501.507,78 1.568.196,00 1.146.056,38 11.406.014,05 3.513.728,91 19.135.503,13 318.925,05

12º Rio Branco VN 320.730,23 334.975,20 244.803,88 2.436.386,67 750.551,62 4.087.447,61 291.960,54

13º Vitória-ES 1.193.034,76 1.246.022,40 910.608,06 9.062.737,70 2.791.860,80 15.204.263,71 271.504,71

14º Unidos 137.893,57 144.018,00 105.250,08 1.047.491,09 322.689,39 1.757.342,12 251.048,87

15º Linhares 1.198.725,60 1.251.966,00 914.951,71 9.105.967,49 2.805.178,14 15.276.788,94 246.399,82

16º Real Noroeste 1.287.006,67 1.344.168,00 982.334,04 9.776.583,47 3.011.767,64 16.401.859,82 234.312,28

17º Doze 376.252,46 392.963,40 287.182,35 2.858.154,25 880.481,05 4.795.033,51 177.593,83

18º Tupy 420.247,08 438.912,00 320.762,13 3.192.353,79 983.434,33 5.355.709,33 133.892,73

19º Esse 133.734,88 139.674,60 102.075,87 1.015.900,09 312.957,49 1.704.342,92 131.103,30

20º Sport-ES 264.551,37 276.301,20 201.924,22 2.009.631,05 619.085,57 3.371.493,41 91.121,44

21º Vilavelhense 196.771,94 205.511,40 150.190,19 1.494.753,15 460.472,64 2.507.699,32 86.472,39

22º Cachoeiro 92.220,89 96.316,80 70.389,47 700.544,30 215.809,20 1.175.280,66 73.455,04

23º GEL 137.236,94 143.332,20 104.748,88 1.042.503,03 321.152,77 1.748.973,83 52.999,21

24º Pinheiros 11.162,81 11.658,60 8.520,24 84.796,90 26.122,47 142.261,03 47.420,34

TOTAL 31.104.704,13 32.486.193,60 23.741.298,47 236.282.952,31 72.789.165,25 396.404.313,75 9.501.735,01

FONTE: AUTOR

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133

Nota: Esta estimativa se deve ao fato de não termos as dez (10) DRE dos clubes que

participaram da Série A Capixaba de 2018, com data base de 2017 ou anos anteriores,

exceto a DRE de 2015 publicada na FES pelo VFC, utilizada no modelo.

Tendo estas informações poderiam ser levantados os valores originais da DRE de

cada clube por grupo de receitas, utilizada média dos valores das 10 agremiações ou

outra variação dos dados segundo o evento a ser estudado.

Quadro 20 – Origem da Coluna Total da Receita do Clube de um (01) jogo – Valor

Potencial ou Valor Comercial (VP ou VC)

Os valores estimados na Figura 27, coluna Valor Adicional por Torcedor – VAT = R$

76,20, são os mesmos do Valor Potencial (ou VC) das Receitas com Jogos da Figura

26.

Número Valor Adicional

Média Total de por torcedor

Pos. Clube Jogos (público) (público) R$ 76,20

1º Aracruz 16 1.704 27.264 2.077.516,80

2º Rio Branco-ES 71 1.091 77.461 5.902.528,20

3º Desportiva Ferroviária 80 1.025 82.000 6.248.400,00

4º Estrela do Norte 46 855 39.330 2.996.946,00

5º São Mateus 42 854 35.868 2.733.141,60

6º Colatina 16 498 7.968 607.161,60

7º Conilon 15 493 7.395 563.499,00

8º Castelo 41 379 15.539 1.184.071,80

9º Atlético-ES 58 376 21.808 1.661.769,60

10º Serra 34 354 12.036 917.143,20

11º Espírito Santo 60 343 20.580 1.568.196,00

12º Rio Branco VN 14 314 4.396 334.975,20

13º Vitória-ES 56 292 16.352 1.246.022,40

14º Unidos 7 270 1.890 144.018,00

15º Linhares 62 265 16.430 1.251.966,00

16º Real Noroeste 70 252 17.640 1.344.168,00

17º Doze 27 191 5.157 392.963,40

18º Tupy 40 144 5.760 438.912,00

19º Esse 13 141 1.833 139.674,60

20º Sport-ES 37 98 3.626 276.301,20

21º Vilavelhense 29 93 2.697 205.511,40

22º Cachoeiro 16 79 1.264 96.316,80

23º GEL 33 57 1.881 143.332,20

24º Pinheiros 3 51 153 11.658,60

TOTAL 886 10.219 426.328 32.486.193,60

FONTE: GLOBO ESPORTE, COM ALTERAÇÕES DO AUTOR PARA O ESTUDO

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134

Quadro 21 – Planilha do teste da distribuição dos 5 grupos de receitas aos

demais clubes do campeonato estadual Série A proporcional as receitas da DRE

de 2015 do VFC

Nota: Observação ao valor em %13 do Total das Receitas do Clube em um (01) jogo

pelo seu Valor Potencial diante sua média de público em todos os jogos levantados

pelo Globo Esporte (2017a). Destaque em laranja para clubes da Série A 2018.

13 NOTA: O destaque em amarelo determina os clubes de futebol capixaba que

participaram do estadual Série A em 2018.

Total das

Valor Potencial Outras Total das Rec. do Clube

Receitas com Receitas de Receitas de Receitas Receitas de Receitas do de 1 Jogo Valor

Clube de Esportes Jogos Associados Patrimoniais Repasse Clubes* Potencial

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 1,25%

Desportiva Ferroviária 5.982.684,08 6.248.400,00 4.566.405,38 45.446.703,22 14.000.280,42 76.244.473,10 953.055,91

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 1,43%

Real Noroeste 1.287.006,67 1.344.168,00 982.334,04 9.776.583,47 3.011.767,64 16.401.859,82 234.312,28

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 1,67%

Espírito Santo 1.501.507,78 1.568.196,00 1.146.056,38 11.406.014,05 3.513.728,91 19.135.503,13 318.925,05

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 1,79%

Vitória-ES 1.193.034,76 1.246.022,40 910.608,06 9.062.737,70 2.791.860,80 15.204.263,71 271.504,71

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 2,38%

São Mateus 2.616.913,57 2.733.141,60 1.997.412,54 19.879.053,06 6.123.927,54 33.350.448,31 794.058,29

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 2,50%

Tupy 420.247,08 438.912,00 320.762,13 3.192.353,79 983.434,33 5.355.709,33 133.892,73

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 2,94%

Serra 878.141,29 917.143,20 670.259,21 6.670.689,27 2.054.967,99 11.191.200,95 329.152,97

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 3,70%

Doze 376.252,46 392.963,40 287.182,35 2.858.154,25 880.481,05 4.795.033,51 177.593,83

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 6,25%

Cachoeiro 92.220,89 96.316,80 70.389,47 700.544,30 215.809,20 1.175.280,66 73.455,04

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 7,14%

Rio Branco VN 320.730,23 334.975,20 244.803,88 2.436.386,67 750.551,62 4.087.447,61 291.960,54

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 2,17%

Estrela do Norte 2.869.499,57 2.996.946,00 2.190.203,95 21.797.790,70 6.715.012,55 36.569.452,77 794.988,10

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 6,25%

Aracruz 1.989.169,50 2.077.516,80 1.518.274,10 15.110.474,59 4.654.922,50 25.350.357,49 1.584.397,34

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 1,41%

Rio Branco-ES 5.651.520,63 5.902.528,20 4.313.638,14 42.931.061,93 13.225.313,68 72.024.062,57 1.014.423,42

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 6,25%

Colatina 581.341,79 607.161,60 443.720,95 4.416.089,41 1.360.417,49 7.408.731,24 463.045,70

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 6,67%

Conilon 539.535,96 563.499,00 411.811,80 4.098.516,71 1.262.586,26 6.875.949,74 458.396,65

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 2,44%

Castelo 1.133.718,63 1.184.071,80 865.333,82 8.612.150,26 2.653.053,14 14.448.327,65 352.398,24

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 1,72%

Atlético-ES 1.591.102,13 1.661.769,60 1.214.441,08 12.086.606,14 3.723.391,65 20.277.310,60 349.608,80

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 14,29%

Unidos 137.893,57 144.018,00 105.250,08 1.047.491,09 322.689,39 1.757.342,12 251.048,87

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 1,61%

Linhares 1.198.725,60 1.251.966,00 914.951,71 9.105.967,49 2.805.178,14 15.276.788,94 246.399,82

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 7,69%

Esse 133.734,88 139.674,60 102.075,87 1.015.900,09 312.957,49 1.704.342,92 131.103,30

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 2,70%

Sport-ES 264.551,37 276.301,20 201.924,22 2.009.631,05 619.085,57 3.371.493,41 91.121,44

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 3,45%

Vilavelhense 196.771,94 205.511,40 150.190,19 1.494.753,15 460.472,64 2.507.699,32 86.472,39

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 3,03%

GEL 137.236,94 143.332,20 104.748,88 1.042.503,03 321.152,77 1.748.973,83 52.999,21

Linha confirma cálculo 7,85% 8,20% 5,99% 59,61% 18,36% 100,00% 33,33%

Pinheiros 11.162,81 11.658,60 8.520,24 84.796,90 26.122,47 142.261,03 47.420,34

TOTAL 31.104.704,13 32.486.193,60 23.741.298,47 236.282.952,31 72.789.165,25 396.404.313,75 9.501.735,01

FONTE: AUTOR

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135

Quadro 22 – ESTIMATIVAS DAS DESPESAS MENSAL 14 DOS CLUBES DO

ESTADUAL SÉRIE A CAPIXABA – 2018

14 Foram observadas no modelo as despesas de: Depreciação; Folha de Pagamento;

Tributos Agrupados; Despesas de Jogos (FES, INSS e Seguro), e Despesas

Apuradas nos Boletins Financeiros (B1 + B2 + B3) para atender ao estudo. O modelo

deve ser alterado havendo necessidade de analisar maior número de despesas.

DESPESAS PELO MAIOR SALÁRIO NO MERCADO PARA PEQUENA EMPRESA -JOGADORES E DEMAIS EMPREGADOS

Folha de FES, INSS e DESPESAS PELO Despesas

Time Pagamento Tributos SEGURO BFs B1+B2+B3 do

Mandante Data Depreciação Mês Máxima Agrupados 13,08% Série A Clube Mês

A. Desportiva Ferroviária 27/01/2018 8.339,11 444.813,61 303.331,69 124.659,71 4.462,96 885.607,08

A. Desportiva Ferroviária 03/02/2018 - - - 124.659,71 5.197,86 129.857,57

A. Desportiva Ferroviária 17/02/2018 8.339,11 444.813,61 303.331,69 124.659,71 4.555,76 885.699,88

A. Desportiva Ferroviária 03/03/2018 8.339,11 444.813,61 303.331,69 124.659,71 7.045,78 888.189,90

25.017,32 1.334.440,83 909.995,07 498.638,85 21.262,36 2.789.354,43

A. A. São Mateus 20/01/2018 - - - 103.862,82 5.061,64 108.924,46

A. A. São Mateus 24/01/2018 4.873,50 444.813,61 303.331,69 103.862,82 4.934,44 861.816,07

A. A. São Mateus 03/02/2018 - - - 103.862,82 3.947,88 107.810,70

A. A. São Mateus 24/02/2018 4.873,50 444.813,61 303.331,69 103.862,82 4.152,14 861.033,77

A. A. São Mateus 03/03/2018 4.873,50 444.813,61 303.331,69 103.862,82 4.016,55 860.898,18

14.620,51 1.334.440,83 909.995,07 519.314,12 22.112,65 2.800.483,18

C.A. Itapemirim 17/01/2018 - - - 45.728,83 3.972,62 49.701,45

C.A. Itapemirim 27/01/2018 2.166,00 444.813,61 303.331,69 45.728,83 4.302,64 800.342,77

C.A. Itapemirim 24/02/2018 2.166,00 444.813,61 303.331,69 45.728,83 4.038,42 800.078,55

C.A. Itapemirim 03/03/2018 2.166,00 444.813,61 303.331,69 45.728,83 4.038,64 800.078,77

6.498,01 1.334.440,83 909.995,07 182.915,33 16.352,32 2.450.201,55

Doze F.C. 28/01/2018 n.c. 444.813,61 303.331,69 28.501,18 2.640,24 779.286,72

Doze F.C. 17/02/2018 n.c. - - 28.501,18 2.949,88 31.451,06

Doze F.C. 28/02/2018 n.c. 444.813,61 303.331,69 28.501,18 2.760,28 779.406,76

Doze F.C. 03/03/2018 n.c. 444.813,61 303.331,69 28.501,18 3.191,22 779.837,70

1.334.440,83 909.995,07 114.004,72 11.541,62 2.369.982,24

E.C. Tupy 21/01/2018 1.083,00 197.428,83 303.331,69 17.513,17 2.686,28 522.042,97

E.C. Tupy 05/02/2018 - - - 17.513,17 2.977,10 20.490,27

E.C. Tupy 17/02/2018 1.083,00 444.813,61 303.331,69 17.513,17 3.267,42 770.008,89

E.C. Tupy 03/03/2018 1.083,00 444.813,61 303.331,69 17.513,17 2.878,32 769.619,79

3.249,00 1.087.056,05 909.995,07 70.052,68 11.809,12 2.082.161,92

Espírito Santo FC 22/01/2018 n.c. 444.813,61 303.331,69 51.182,75 4.160,89 803.488,94

Espírito Santo FC 04/02/2018 n.c. - - 51.182,75 3.646,74 54.829,49

Espírito Santo FC 24/02/2018 n.c. - - 51.182,75 6.216,49 57.399,24

Espírito Santo FC 27/02/2018 n.c. 444.813,61 303.331,69 51.182,75 3.817,38 803.145,43

Espírito Santo FC 10/03/2018 n.c. - - 51.182,75 3.457,88 54.640,63

Espírito Santo FC 17/03/2018 n.c. 444.813,61 303.331,69 51.182,75 4.942,76 804.270,81

- 1.334.440,83 909.995,07 307.096,48 26.242,14 2.577.774,52

Real Noroeste F.C. 27/01/2018 5.719,33 444.813,61 303.331,69 30.648,05 4.049,17 788.561,84

Real Noroeste F.C. 08/02/2018 - - - 30.648,05 3.876,69 34.524,74

Real Noroeste F.C. 17/02/2018 - - - 30.648,05 4.195,24 34.843,29

Real Noroeste F.C. 28/02/2018 5.719,33 444.813,61 303.331,69 30.648,05 4.369,78 788.882,45

Real Noroeste F.C. 10/03/2018 - - - 30.648,05 4.170,24 34.818,29

Real Noroeste F.C. 24/03/2018 - - - 30.648,05 4.793,09 35.441,14

Real Noroeste F.C. 31/03/2018 5.719,33 444.813,61 303.331,69 30.648,05 9.974,12 794.486,79

17.157,98 1.334.440,83 909.995,07 214.536,33 35.428,33 2.511.558,54

Rio Branco F.C. 20/01/2018 2.274,30 444.813,61 303.331,69 38.188,44 5.158,96 793.767,00

Rio Branco F.C. 08/02/2018 - - - 38.188,44 5.555,18 43.743,62

Rio Branco F.C. 28/02/2018 2.274,30 444.813,61 303.331,69 38.188,44 5.810,38 794.418,42

Rio Branco F.C. 10/03/2018 - - - 38.188,44 6.327,68 44.516,12

Rio Branco F.C. 18/03/2018 2.274,30 444.813,61 303.331,69 38.188,44 8.522,94 797.130,98

6.822,91 1.334.440,83 909.995,07 190.942,20 31.375,14 2.473.576,14

Serra F.C. 27/01/2018 2.166,00 444.813,61 303.331,69 43.053,21 4.815,40 798.179,91

Serra F.C. 08/02/2018 - - - 43.053,21 3.734,24 46.787,45

Serra F.C. 18/02/2018 - - - 43.053,21 4.619,96 47.673,17

Serra F.C. 25/02/2018 2.166,00 444.813,61 303.331,69 43.053,21 5.085,80 798.450,31

Serra F.C. 10/03/2018 - - - 43.053,21 3.849,56 46.902,77

Serra F.C. 25/03/2018 2.166,00 444.813,61 303.331,69 43.053,21 6.975,92 800.340,43

Serra F.C. 07/04/2018 2.166,00 444.813,61 303.331,69 43.053,21 14.380,62 807.745,13

8.664,01 1.779.254,44 1.213.326,76 301.372,46 43.461,50 3.346.079,17

Vitória F.C. 20/01/2018 3.249,00 444.813,61 303.331,69 35.512,82 3.306,86 790.213,98

Vitória F.C. 04/02/2018 2.166,00 - - 35.512,82 3.292,98 40.971,80

Vitória F.C. 08/02/2018 2.166,00 - - 35.512,82 3.618,88 41.297,70

Vitória F.C. 24/02/2018 1.083,00 444.813,61 303.331,69 35.512,82 3.731,68 788.472,80

Vitória F.C. 10/03/2018 2.274,30 444.813,61 303.331,69 35.512,82 5.400,33 791.332,75

10.938,31 1.334.440,83 909.995,07 177.564,08 19.350,73 2.452.289,02

FONTE: AUTOR TOTAL 92.968,04 13.541.837,13 9.403.282,39 2.576.437,25 238.935,91 25.853.460,72

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Quadro 23 – MENSURAÇÃO DO PONTO DE EQUILÍBRIO PARA SUPRIMENTO

DAS DESPESAS TOTAL MENSAL DOS CLUBES CAPIXABAS QUE

PARTICIPARAM DO ESTADUAL SÉRIE A – CAPIXABA 2018

PONTO DE EQUILÍBRIO EM VENDAS DE INGRESSOS PARA SUPRIMENTO DAS DESPESAS MÊS SÉRIE A 2018

Despesas Rec. do Clube Ticket P. Equilibrio

Time do de 1 Jogo Valor Superávit Médio Bilhetes p/

Mandante Data Clube Mês Potencial Déficit Público Arrecadação Atual Despesas

A. Desportiva Ferroviária 27/01/2018 885.607,08 953.055,91 67.448,83 507 5.360,00 10,57 83.769

A. Desportiva Ferroviária 03/02/2018 129.857,57 953.055,91 823.198,34 642 6.730,00 10,48 12.388

A. Desportiva Ferroviária 17/02/2018 885.699,88 953.055,91 67.356,03 417 4.300,00 10,31 85.892

A. Desportiva Ferroviária 03/03/2018 888.189,90 953.055,91 64.866,01 1101 11.970,00 10,87 81.696

2.789.354,43 3.812.223,65 1.022.869,22 2667 28.360,00 10,63 262.313

A. A. São Mateus 20/01/2018 108.924,46 794.058,29 685.133,83 642 9.100,00 14,17 7.685

A. A. São Mateus 24/01/2018 861.816,07 794.058,29 (67.757,78) 478 7.000,00 14,64 58.850

A. A. São Mateus 03/02/2018 107.810,70 794.058,29 686.247,59 185 2.520,00 13,62 7.915

A. A. São Mateus 24/02/2018 861.033,77 794.058,29 (66.975,48) 267 3.510,00 13,15 65.497

A. A. São Mateus 03/03/2018 860.898,18 794.058,29 (66.839,89) 189 2.700,00 14,29 60.263

2.800.483,18 3.970.291,47 1.169.808,28 1761 24.830,00 14,10 198.617

C.A. Itapemirim 17/01/2018 49.701,45 349.608,80 299.907,35 247 3.350,00 13,56 3.665

C.A. Itapemirim 27/01/2018 800.342,77 349.608,80 (450.733,97) 203 2.940,00 14,48 55.262

C.A. Itapemirim 24/02/2018 800.078,55 349.608,80 (450.469,75) 189 2.830,00 14,97 53.433

C.A. Itapemirim 03/03/2018 800.078,77 349.608,80 (450.469,97) 196 2.640,00 13,47 59.400

2.450.201,55 1.398.435,21 (1.051.766,34) 835 11.760,00 14,08 173.973

Doze F.C. 28/01/2018 779.286,72 217.898,93 (561.387,79) 43 580,00 13,49 57.775

Doze F.C. 17/02/2018 31.451,06 217.898,93 186.447,87 41 540,00 13,17 2.388

Doze F.C. 28/02/2018 779.406,76 217.898,93 (561.507,83) 236 660,00 2,80 278.697

Doze F.C. 03/03/2018 779.837,70 217.898,93 (561.938,77) 159 2.370,00 14,91 52.318

2.369.982,24 871.595,72 (1.498.386,52) 479 4.150,00 8,66 273.547

E.C. Tupy 21/01/2018 522.042,97 133.892,73 (388.150,24) 151 1.860,00 12,32 42.381

E.C. Tupy 05/02/2018 20.490,27 133.892,73 113.402,46 60 770,00 12,83 1.597

E.C. Tupy 17/02/2018 770.008,89 133.892,73 (636.116,16) 304 3.790,00 12,47 61.763

E.C. Tupy 03/03/2018 769.619,79 133.892,73 (635.727,06) 114 1.660,00 14,56 52.853

2.082.161,92 535.570,93 (1.546.590,99) 629 8.080,00 12,85 162.089

Espírito Santo FC 22/01/2018 803.488,94 391.305,41 (412.183,53) 199 2.550,00 12,81 62.704

Espírito Santo FC 04/02/2018 54.829,49 391.305,41 336.475,92 213 2.810,00 13,19 4.156

Espírito Santo FC 24/02/2018 57.399,24 391.305,41 333.906,17 758 6.625,00 8,74 6.567

Espírito Santo FC 27/02/2018 803.145,43 391.305,41 (411.840,02) 176 2.030,00 11,53 69.632

Espírito Santo FC 10/03/2018 54.640,63 391.305,41 336.664,78 96 1.100,00 11,46 4.769

Espírito Santo FC 17/03/2018 804.270,81 391.305,41 (412.965,40) 247 2.820,00 11,42 70.445

2.577.774,52 2.347.832,45 (229.942,08) 1689 17.935,00 10,62 242.758

Real Noroeste F.C. 27/01/2018 788.561,84 234.312,28 (554.249,56) 98 845,00 8,62 91.455

Real Noroeste F.C. 08/02/2018 34.524,74 234.312,28 199.787,55 98 765,00 7,81 4.423

Real Noroeste F.C. 17/02/2018 34.843,29 234.312,28 199.469,00 107 880,00 8,22 4.237

Real Noroeste F.C. 28/02/2018 788.882,45 234.312,28 (554.570,17) 300 2.250,00 7,50 105.184

Real Noroeste F.C. 10/03/2018 34.818,29 234.312,28 199.494,00 187 1.600,00 8,56 4.069

Real Noroeste F.C. 24/03/2018 35.441,14 234.312,28 198.871,15 408 3.525,00 8,64 4.102

Real Noroeste F.C. 31/03/2018 794.486,79 234.312,28 (560.174,51) 849 13.980,00 16,47 48.249

2.511.558,54 1.640.185,98 (871.372,56) 2047 23.845,00 11,65 215.607

Rio Branco F.C. 20/01/2018 793.767,00 291.960,54 (501.806,46) 792 12.440,00 15,71 50.536

Rio Branco F.C. 08/02/2018 43.743,62 291.960,54 248.216,92 879 13.790,00 15,69 2.788

Rio Branco F.C. 28/02/2018 794.418,42 291.960,54 (502.457,88) 966 15.390,00 15,93 49.864

Rio Branco F.C. 10/03/2018 44.516,12 291.960,54 247.444,42 1196 17.160,00 14,35 3.103

Rio Branco F.C. 18/03/2018 797.130,98 291.960,54 (505.170,44) 1981 30.810,00 15,55 51.253

2.473.576,14 1.459.802,72 (1.013.773,42) 5814 89.590,00 15,41 160.524

Serra F.C. 27/01/2018 798.179,91 329.152,97 (469.026,94) 735 10.480,00 14,26 55.979

Serra F.C. 08/02/2018 46.787,45 329.152,97 282.365,52 378 5.520,00 14,60 3.204

Serra F.C. 18/02/2018 47.673,17 329.152,97 281.479,80 632 9.040,00 14,30 3.333

Serra F.C. 25/02/2018 798.450,31 329.152,97 (469.297,34) 950 14.220,00 14,97 53.342

Serra F.C. 10/03/2018 46.902,77 329.152,97 282.250,20 477 6.640,00 13,92 3.369

Serra F.C. 25/03/2018 800.340,43 329.152,97 (471.187,46) 1634 24.660,00 15,09 53.031

Serra F.C. 07/04/2018 807.745,13 329.152,97 (478.592,16) 2074 30.810,00 14,86 54.374

3.346.079,17 2.304.070,78 (1.042.008,38) 6880 101.370,00 14,73 227.099

Vitória F.C. 20/01/2018 790.213,98 271.504,71 (518.709,27) 277 3.710,00 13,39 59.000

Vitória F.C. 04/02/2018 40.971,80 271.504,71 230.532,91 131 1.610,00 12,29 3.334

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137

A depreciação conforme Figura 29 é mensal. O valor da despesa de depreciação será

o mesmo se o clube de futebol jogue uma ou mais vezes em seu estádio.

A despesa da folha de pagamento de empregados e jogadores da agremiação

também é mensal. No exemplo, segue o princípio da despesa de depreciação, não

alteraria a princípio independente de jogar um ou mais jogos no mês.

Quadro 24 – ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS SOBRE UM SALÁRIO

MENSALISTA - 3ª SITUAÇÃO

FONTE: GUIA TRABALHISTA15

A despesa Tributos Agrupados (encargos sociais e trabalhistas) é variável conforme

a despesa de folha de pagamento16 como encargos sociais. Para o modelo não varia.

15 Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/custostrabalhistas.htm.

Acessado em: 15/01/2019.

16 Disponível em: http://www.salariobr.com.br/. Acessado em: 10/11/2018.

Vitória F.C. 08/02/2018 41.297,70 271.504,71 230.207,01 166 2.240,00 13,49 3.060

Vitória F.C. 24/02/2018 788.472,80 271.504,71 (516.968,09) 286 3.620,00 12,66 62.294

Vitória F.C. 10/03/2018 791.332,75 271.504,71 (519.828,04) 1206 15.465,00 12,82 61.710

2.452.289,02 1.357.523,55 (1.094.765,47) 2066 26.645,00 12,90 190.146

TOTAL 25.853.460,72 19.697.532,46 (6.155.928,26) 24867 336.565,00 13,53 1.910.175

FONTE: AUTOR

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138

Em prática são flexíveis aos diferentes contratos de trabalhos quanto ao cálculo de

férias, prêmios, rescisões contratuais.

Quadro 25

Consultas em 10/11/2018 - Pequena Empresa Mínimo Máximo Médio

Assembleia Geral - Custos de composição-reunião 1,00 1,00 1,00

Comitê de Diretorias - Custos de composição-reunião 1,00 1,00 1,00

Diretor Social - Custos de atuação-gestão 1,00 1,00 1,00

Diretor Geral - R$ 8.120,58 a R$ 23.193,21 8.120,58 23.193,21 15.656,90

Diretor Financeiro - R$ 7.783,29 a R$ 22.229,87 7.783,29 22.229,87 15.006,58

Diretor Administrativo - R$ 5.335,81 a R$ 15.239,59 5.335,81 15.239,59 10.287,70

Diretor de Comunicação - R$ 3.659,50 a R$ 10.451,90 3.659,50 10.451,90 7.055,70

Diretor de Marketing - R$ 5.127,12 a R$ 14.643,56 5.127,12 14.643,56 9.885,34

Ouvidor - R$ 1.849,60 a R$ 3.234,20 1.849,60 3.234,20 2.541,90

(Assistente de Segurança - R$ 1.160,30 a R$ 2.029,38) 1.160,30 2.029,38 1.594,84

(Assist. de Seg. do Trabalho - R$ 1.218,53 a R$ 2.131,23) 1.218,53 2.131,23 1.674,88

PR - (Consultor Comercial - R$ 1.933,75 a R$ 5.523,10) 1.933,75 5.523,10 3.728,43

PR - (Consultor Fiscal - R$ 2.233,66 a R$ 6.379,57) 2.233,66 6.379,57 4.306,62

PR - (Consultor Administrativo - R$ 2.262,71 a R$ 6.462,52) 2.262,71 6.462,52 4.362,62

(Secretaria de Diretoria - R$ 1.810,22 a R$ 4.419,48) 1.810,22 4.419,48 3.114,85

(Secretaria Executiva - R$ 1.824,66 a R$ 4.454,75) 1.824,66 4.454,75 3.139,71

(Gerente de RH - R$ 3.640,15 a R$ 10.396,63) 3.640,15 10.396,63 7.018,39

(Gerente Comercial - R$ 3.325,29 a R$ 9.497,36) 3.325,29 9.497,36 6.411,33

(Gerente Esportivo - R$ 2.516,40 a R$ 7.186,50) 2.516,40 7.186,50 4.851,45

(Gerente Administrativo - R$ 2.667,35 a R$ 7.618,23) 2.667,35 7.618,23 5.142,79

(Gerente Financeiro - R$ 2.693,55 a R$ 7.693,60) 2.693,55 7.693,60 5.193,58

(Gerente Adm. Financ. - R$ 4.210,60 a R$ 12.025,91) 4.210,60 12.025,91 8.118,26

(Gerente de Comunicação - R$ 3.357,42 a R$ 9.589,15) 3.357,42 9.589,15 6.473,29

(Gerente de Marketing - R$ 3.356,41 a R$ 9.586,24) 3.356,41 9.586,24 6.471,33

(Técnico Administrativo - R$ 1.220,77 a R$ 2.135,14) 1.220,77 2.135,14 1.677,96

(Assistente Administrativo - R$ 1.301,12 a R$ 2.275,67) 1.301,12 2.275,67 1.788,40

(Assist. Adm. Financ. - R$ 1.349,31 a R$ 2.359,96) 1.349,31 2.359,96 1.854,64

(Assistente Comercial - R$ 1.637,10 a R$ 2.863,29) 1.637,10 2.863,29 2.250,20

(Nutricionista - R$ 1.491,66 a R$ 3.641,74) 1.491,66 3.641,74 2.566,70

(ETP - R$ 1.831,43 a R$ 4.471,26) 1.831,43 4.471,26 3.151,35

(Terapeuta Ocupacional - R$ 1.380,74 a R$ 3.370,94) 1.380,74 3.370,94 2.375,84

(Fisioterapeuta - R$ 1.350,90 a R$ 3.296,11) 1.350,90 3.296,11 2.323,51

(Médico - R$ 5.345,65 a R$ 13.050,89) 5.345,65 13.050,89 9.198,27

(Massagista - R$ 1.281,88 a R$ 2.242,10) 1.281,88 2.242,10 1.761,99

(Treinadora/Feminino - R$ 1.584,50 a R$ 2.771,28) 1.584,50 2.771,28 2.177,89

(Treinador/Masculino - R$ 1.584,50 a R$ 2.771,28) 1.584,50 2.771,28 2.177,89

(Assistente Social - R$ 1.686,34 a R$ 4.117,50) 1.686,34 4.117,50 2.901,92

(Consultor Pedagógico - R$ 2.173,25 a R$ 6.207,20) 2.173,25 6.207,20 4.190,23

(Coordenador Pedagógico - R 2.173,25 a R$ 6.207,20) 2.173,25 6.207,20 4.190,23

(Analista Pedagógico - R$ 1.448,66 a R$ R$ 3.536,79) 1.448,66 3.536,79 2.492,73

(Coordenador Administrativo - R$ 2.467,39 a R$ 7.047,12) 2.467,39 7.047,12 4.757,26

(Coordenador Comercial - R$ 2.665,70 a R$ 7.613,50) 2.665,70 7.613,50 5.139,60

(Coord. Adm. de Vendas - R$ 2.098,51 a R$ 5.993,55) 2.098,51 5.993,55 4.046,03

(Coord. Adm. Financ. - R$ 2.853,57 a R$ 8.150,80) 2.853,57 8.150,80 5.502,19

(Coord. Contábil - R$ 3.112,36 a R$ 8.889,22) 3.112,36 8.889,22 6.000,79

(Jogador(a) - R$ 1.285,94 a R$ 2.249,11) 1.285,94 2.249,11 1.767,53

(Equipe Feminina - R$ 38.578,20 a R$ 67.473,30) 38.578,20 67.473,30 53.025,75

(Equipe Masculina - R$ 38.578,20 a R$ 67.473,30) 38.578,20 67.473,30 53.025,75

(Gândula - R$ 954,00 a R$ 1.512,34) 954,00 1.512,34 1.233,17

(Equipe - R$ 5.724,00 a R$ 9.074,04) 5.724,00 9.074,04 7.399,02

Kit Lanche Adulto, Vestuário, Calçado X = R$1,00 a X*30 FEM 30,00 30,00 30,00

Kit Lanche 13 a 17 anos , Vest., Calç. X = R$1,00 a X*30 FEM 30,00 30,00 30,00

Kit Lanche 13 a 17 anos , Vest., Calç. X = R$1,00 a X*30 - FEM 30,00 30,00 30,00

Kit Lanche Adulto, Vestuário, Calçado X = R$1,00 a X*30 - MASC 30,00 30,00 30,00

Kit Lanche 13 a 17 anos , Vest., Calç. X = R$1,00 a X*30 - MASC 30,00 30,00 30,00

Kit Lanche 13 a 17 anos , Vest., Calç. X = R$1,00 a X*30 - MASC 30,00 30,00 30,00

TOTAL 197.428,83 444.963,61 321.196,22

ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS DA FOLHA DE PAGAMENTO 134.587,23 303.331,69 218.959,46

FONTE: WWW.SALARIOBR.COM.BR, CONSULTA CARGO AUTOR

Custos com a Estrutura do Clube

CUSTOS DA FOLHA DE PAGAMENTO HIPOTÉTICA DE UM CLUBE DE FUTEBOL - SALÁRIO MÁXIMO

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Quadro 26 – MENSURAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO DOS ESTÁDIOS – HIPOTÉTICO

Tabela 08 – RELAÇÃO DAS DESPESAS TOTAL E RECEITAS BRUTA DOS

JOGOS DO CAMPEONATO ESTADUAL 2018 APURADA PELOS BOLETINS

FINANCEIROS - FES

NOME DO ESTÁDIO CLUBE DEPRECIAÇÃO CAPACIDADE MÊS

Engenheiro Araripe Desportiva Ferroviária 100.069,28 7.700 8.339,11

José Olímpio Rocha Real Noroeste 68.631,93 5.281 5.719,33

Sernamby São Mateus 58.482,05 4.500 4.873,50

Salvador Costa Vitória - FC 38.988,03 3.000 3.249,00

Robertão Serra 25.992,02 2.000 2.166,00

José Olívio Soares Atlético de Itapemirim 25.992,02 2.000 2.166,00

Gil Bernardes da Silveira Tupy 12.996,01 1.000 1.083,00

Olimpio Perim Rio Branco - Venda Nova 27.291,62 2.100 2.274,30

Não localizado Doze * * n.c.

Não localizado Espírito Santo * * n.c.

Kleber Andrade Governo do Estado 272.916,21 21.000 Aluguel

FONTE: AUTOR

Notas:

1) Depreciação Salvador Costa - Vitória Futebol Clube do Balanço 31/12/2015 - será a referência.

2) (-) Depreciação s/instalações - R$ 38.988,03 de um exercício social (1 ano). Objetivo em mês.

3) A dos demais clubes, seguem proporcionalidade segundo capacidade de torcedores.

4) Ideal ao modelo seria utilizar o valor da área em m² construído. Optamos pela capacidade.

5) Dados em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_est%C3%A1dios_de_futebol_do_Esp%C3%ADrito_Santo

6) * Clubes que não tem estádios. Devem acrescentar ao cálculo a depreciação conforme contrato de aluguel.

7) Não calculado (n.c.).

ESTIMATIVA DA DEPRECIAÇÃO DOS ESTÁDIOS

RECEITAS DESPESAS % RECEITA

CLUBES BRUTA TOTAL DT / RB LÍQUIDA

Rio Branco VN 89.590,00 31.375,14 35% 58.214,86

Serra F.C. 101.370,00 43.461,50 43% 57.908,50

Vitória F.C. 26.645,00 19.350,73 73% 7.294,27

A. Desportiva 28.360,00 21.262,36 75% 7.097,64

A.A. São Mateus 24.830,00 22.112,65 89% 2.717,35

C. A. Itapemirim 11.760,00 16.352,32 139% (4.592,32)

E.C. Tupy 8.080,00 11.809,12 146% (3.729,12)

Espírito Santo F.C. 17.935,00 26.242,14 146% (8.307,14)

Real Noroeste F.C. 23.845,00 35.428,33 149% (11.583,33)

Doze F.C. 4.150,00 11.541,62 278% (7.391,62)

TOTAL 336.565,00 238.935,91 71% 97.629,09

FONTE: AUTOR

RECEITAS BRUTA x DESPESAS TOTAL

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Tabela 09 – RELAÇÃO DA RECEITA BRUTA E DESPESAS TOTAL DOS JOGOS

DO CAMPEONATO CAPIXABA 2018 APURADA PELOS BOLETINS

FINANCEIROS - FES

Tabela 10 – MENSURAÇÃO DA RECEITA BRUTA MÉDIA DOS JOGOS DO

CAMPEONATO CAPIXABA 2018 APURADA PELOS BOLETINS FINANCEIROS -

FES

RECEITAS DESPESAS % RECEITA

CLUBES BRUTA TOTAL RB / DT LÍQUIDA

Doze F.C. 4.150,00 11.541,62 -64% (7.391,62)

Real Noroeste F.C. 23.845,00 35.428,33 -33% (11.583,33)

Espírito Santo F.C. 17.935,00 26.242,14 -32% (8.307,14)

E.C. Tupy 8.080,00 11.809,12 -32% (3.729,12)

C. A. Itapemirim 11.760,00 16.352,32 -28% (4.592,32)

A.A. São Mateus 24.830,00 22.112,65 12% 2.717,35

A. Desportiva 28.360,00 21.262,36 33% 7.097,64

Vitória F.C. 26.645,00 19.350,73 38% 7.294,27

Serra F.C. 101.370,00 43.461,50 133% 57.908,50

Rio Branco VN 89.590,00 31.375,14 186% 58.214,86

TOTAL 336.565,00 238.935,91 71% 97.629,09

FONTE: AUTOR

RECEITA BRUTA X DESPESAS TOTAL

PARTIDAS RECEITA BRUTA RECEITAS

CLUBES MANDO MÉDIA PARTIDA BRUTA

Doze F.C. 4 1.037,50 4.150,00

E.C. Tupy 4 2.020,00 8.080,00

C. A. Itapemirim 4 2.940,00 11.760,00

Espírito Santo F.C. 6 2.989,17 17.935,00

Real Noroeste F.C. 7 3.406,43 23.845,00

A.A. São Mateus 5 4.966,00 24.830,00

Vitória F.C. 5 5.329,00 26.645,00

A. Desportiva 4 7.090,00 28.360,00

Serra F.C. 7 14.481,43 101.370,00

Rio Branco VN 5 17.918,00 89.590,00

TOTAL 51 6.599,31 336.565,00

FONTE: AUTOR

RECEITA BRUTA MÉDIA EM R$ POR PARTIDA

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Tabela 11 – MENSURAÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA MÉDIA DOS JOGOS DO

CAMPEONATO CAPIXABA 2018 APURADA PELOS BOLETINS FINANCEIROS –

FES

Quadro 27

PARTIDAS RECEITA LÍQUIDA RECEITA

CLUBES MANDO MÉDIA PARTIDA LÍQUIDA

Rio Branco VN 5 11.642,97 58.214,86

Serra F.C. 7 8.272,64 57.908,50

Vitória F.C. 5 1.458,85 7.294,27

A. Desportiva 4 1.774,41 7.097,64

A.A. São Mateus 5 543,47 2.717,35

E.C. Tupy 4 (932,28) (3.729,12)

C. A. Itapemirim 4 (1.148,08) (4.592,32)

Doze F.C. 4 (1.847,91) (7.391,62)

Espírito Santo F.C. 6 (1.384,52) (8.307,14)

Real Noroeste F.C. 7 (1.654,76) (11.583,33)

TOTAL 51 1.914,30 97.629,09

FONTE: AUTOR

RECEITA LÍQUIDA - MÉDIA EM R$ POR PARTIDA

Vendas Quant. RB por Partida pela Capacidade RB Estimada pela

Médias de Jogos Capacidade Instalada Instalada Capacidade Instalada

JANEIRO 364 12 83.641,87 78.081 1.003.702,44

FEVEREIRO 364 23 81.191,54 175.724 1.867.405,36

MARÇO 669 15 92.884,85 110.524 1.393.272,78

ABRIL 2.074 1 311.962,39 21.000 311.962,39

EVENTO 488 51 89.732,21 385.329 4.576.342,96

Bilhetes Receita Bruta pelos Bilhetes à RB Estimada pelos

Vendidos Bilhetes Vendidos Venda Bilhetes à Venda

JANEIRO 4372 60.215,00 15.790 211.278,11

FEVEREIRO 8381 106.440,00 27.560 329.949,53

MARÇO 10040 139.100,00 26.230 354.694,70

ABRIL 2074 30.810,00 7.580 112.603,57

EVENTO 24.867 336.565,00 77.160 1.008.525,91

Bilhetes Vendas Perdidas de Bilhetes Vendas Perdidas pela

Devolvidos Bilhetes à Venda Devolvidos Capacidade Instalada

JANEIRO 11418 151.063,11 73.709 943.487,44

FEVEREIRO 19179 223.509,53 167.343 1.760.965,36

MARÇO 16190 215.594,70 100.484 1.254.172,78

ABRIL 5506 81.793,57 18.926 281.152,39

EVENTO 52.293 671.960,91 360.462 4.239.777,96

FONTE: AUTOR

E A CAPACIDADE INSTALADA (MAIOR PÚBLICO POSSÍVEL NO ESTÁDIO) - SÉRIE A 2018

ESTIMATIVAS DE RECEITAS E PERDAS OBSERVANDO BILHETES VENDIDOS, À VENDA

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142

11. 7 ANÁLISE POR ÍNDICADORES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

BALANÇO PATRIMONIAL DO VFC – 2017 e 201517

ÍNDICE DE LIQUIDEZ

Avaliação da Capacidade de Pagamento da empresa/clube: longo prazo, curto prazo

ou imediato.

Índice de Liquidez Corrente (LC)

LC = AC, Linha 1 – Figura 8

/ PC, Linha 1 – Figura 9

2017 2015

3.437,94 29.975,71

/ /

748.522,21 461.848,17

0,01 0,07

* Mostra a capacidade de pagamento a curto prazo.

Índice de Liquidez Seca (LS)

LS =

AC - Estoques, Linha 1 – Linha 8 - Figura 8

/ PC, Linha 1 – Figura 9

2017 2015

3.437,94 – 0,00 29.975,71 – 24.636,24

/ /

748.522,21 461.848,17

0,01 0,01

* Mostra a capacidade de pagamento a curto prazo sem seu estoque.

Índice de Liquidez Geral (LG)

LG =

AC + ANC Linha 1 + 14 da Figura 8 /

PC + PNC Linha 1 + 39 da Figura 9

2017 2015

3.437,94 + 58.887.193,28 = 58.890.631,22

29.975,71 + 58.993.954,76 = 59.023.930,47

/ /

748.522,21 + 1.622.671,73 = 2.371.193,94

461.848,17 + 1.816.086,28 = 2.277.934,45

24,84 25,91

17 Os Balanços Patrimoniais do Vitória Futebol Clube 2017 e 2015, estão sendo

utilizados para apresentação da análise econômica financeira (da metodologia) como

ferramenta útil a gestão esportiva dos clubes de futebol capixaba Série A.

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143

* Mostra a capacidade de pagamento a longo prazo, com o montante em dinheiro a

curto e longo prazo, frente toda dívida a curto e longo prazo.

ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

Avaliação do nível de endividamento da empresa/clubes de futebol. Observa também

a forma de utilização dos recursos de terceiros e dos proprietários.

Índice de Endividamento Total (ET)

ET=

PE = PC + PNC = Linha 1 + 39 –

Figura 9 /

AT, Linha 49 – Figura 8

2017 2015

748.522,21 + 1.622.671,73 = 2.371.193,94

461.848,17 + 1.816.086,28 = 2.277.934,45

/ /

58.890.631,22 59.023.930,47

0,05 0,04

* Mostra a proporção dos ativos totais financiados por terceiros (credores da

empresa).

Deve-se ter cuidado na avaliação dos índices. No exemplo, onde numericamente se

observa o ET com acréscimo de somente 0,01, de 2015 para 2017. Tem-se o aumento

de 25% relacionado à maior dependência do financiamento do AT pelo capital de

terceiros (PC + PNC = credores do clube).

Que é visualizada na análise horizontal do balanço patrimonial do VFC na Figura 13,

linha 1, onde observamos que o PC aumentou em 62,07% (162,07 – 1 x 100 = 62,07).

E na análise vertical na Figura 9, linha 13, com o surgimento de empréstimos sob a

classificação de capital de giro com terceiros no valor de R$ 299.838,80 (0,51%).

Garantia de Capital de Terceiros (GT)

GT =

Patrimônio Líquido, Linha 59 – Figura 9

/ PE (= PC + PNC), Linha 1 +

39 - Figura 9

2017 2015

56.519.437,28 56.745.996,02

/ /

2.371.193,94 2.277.934,45

23,84 24,91

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Mostra que para um (01) real (R$) de dívidas com terceiros, o clubes de futebol tem

R$ 24,91 em 2015, e R$ 23,84 em 2017.

Novamente alertamos quanto ao visualização do índice e sua interpretação. Onde há

a redução de R$ 1,07, que parece pouco. Tem-se a redução de 4,30% da capacidade

do clube em saldar suas dívidas com terceiros.

ÍNDICE DE RENTABILIDADE

Representam a relação entre os rendimentos e o capital investido na empresa.

Margem Líquida sobre as Vendas (ML)

ML =

Lucro Líquido x 100, Linha 137– Figura 11

/ Receita Operacional Líquida

Linha 43 - Figura 10

2015

-198.797,47 x 100 = - 19.879.747,00

/

590.183,52

-33,68

*Indica quanto se obtém de Lucro Líquido por cada unidade vendida18 sejam de

produtos ou serviços da empresa/clube de futebol, clube esportivo.

18 Os bilhetes – ingressos vendidos, os serviços nas áreas sociais e esportivas do

clubes consumidos pelos clientes e associados, a venda ou cessão dos atletas

profissionais e em formação cedidos. Poderiam ser analisados analiticamente e se ter

este índice para cada conta contábil que registra as unidades vendidas (sejam ela dos

produtos ou serviços). Contudo, quando da análise sintética dos grupos Lucro Líquido

e Receita Operacional Líquida encontraríamos o resultado como apresentado acima.

Se o produto jogos apresentar um índice positivo analiticamente para o clube de

futebol e o resultado deste índice for negativo sinteticamente, como é o exemplo

acima. A atenção da análise deve se voltar aos produtos e/ou serviços que estão

promovendo o déficit superior ao superávit da venda do produto jogos e demais

serviços da empresa, da agremiação de futebol ou clube social.

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Pela avaliação dos grupos de conta na DRE do VFC de 2015 - Lucro Líquido e a

Receita Operacional Líquida. É evidenciado sinteticamente que os esforços para que

o clube se mantenha perene/ativo, tem produzido maior déficit que superávit.

Rentabilidade sobre o Capital Próprio (RCP)

RCP =

Lucro Líquido x 100, Linha 137– Figura 11

/ Patrimônio Líquido Linha 59 -

Figura 9

2015

-198.797,47 x 100 = -19.879.747,00

/

56.745.996,02

-0,35

*Representa o retorno sobre o investimento efetuado pelos proprietários – associados

na empresa, clube de futebol ou clube esportivo.

No exemplo acima é observada a rentabilidade negativa sobre o capital próprio.

Rentabilidade sobre o Ativo Total (RAT)

RCP =

Lucro Líquido x 100, Linha 137– Figura 11

/ Ativo Total, Linha 49 -

Figura 9

2015

-198.797,47 x 100 = -19.879.747,00

/

59.023.930,47

-0,34

No exemplo do RAT é identificado um retorno negativo sobre o investimento total –

Ativo Total.

Encontramos no pay-back do investimento – o tempo de recuperação do capital

investido, que indica quantos anos de demoraria, em média, para que a empresa, o

clube de futebol ou clube social, obtenha de volta seu investimento.

Pay-back =

100 /

RAT

Pay-back = 100 / -0,34 = 294 anos, segundo RAT de -0,34.

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146

11.7.1 Análise Vertical no Balanço Patrimonial do VFC 2017 e 201519

ATIVO CIRCULANTE – ATIVO NÃO CIRCULANTE , Figura 08

Linha 7 – O item Estoques e Almoxarifado em 2017 não tem participação percentual

no Ativo Total (R$ 0,00 – 0,00%). Sendo que em 2015 representava 0,04% - R$

24.636,24. Resumidamente o clube consumiu seus Estoques e Almoxarifado de:

Material de Escritório, Esportivo e de Limpeza em 2017.

Linhas 17 a 19 – Aumento do item Despesas Antecipadas de 2017 (R$ 518.446,96 –

0,88%, linha 17) devido antecipação de parcelamento de Dívidas Tributárias Parc. Na

P. Munic. Vitória - ES (linha 18 – 0,03%) e Juros de Contrato de Dívidas Ad. Jud. (linha

19 – 0,04%) de exercício subsequente. Em 2015 este item correspondia a 0,82% do

Ativo Total - R$ 481.994,21.

Linha 25 – Decréscimo de endividamento com Processos Judic., Cível e Trabalhista

– 2017 (R$ 165.849,41 – 0,28%, linha 26) comparado a 2015 (R$ 289.053,58 –

0,49%, linha 26).

PASSIVO CIRCULANTE – PASSIVO NÃO CIRCULANTE E PATRIMÔNIO

LÍQUIDO, Figura 09

Linha 1 – Aumento do Passivo Circulante de 2017 (R$ 748.522,21 – 1,27%) frente ao

de 2015 (R$ 461.848,17 – 0,78%).

Linha 48 – Redução dos Tributos Parcelados de 2017 (R$ 1.315.101,16 – 2,23%)

comparado ao ano de 2015 (R$ 1.345.407,37 – 2,28%).

Linha 63 – Diminuição do Déficit do Exercício em 2017 (R$ 111.060,30 – 0,19%) em

relação ao de 2015 (R$ 198.947,47 – 0,34%).

19 As análises econômicas e financeiras utilizando balanços em anos alternados (2015

e 2017) não é prática profissional. O uso no estudo é devido não termos tido acessos

as demonstrações contábeis de 2016. E sua aplicação não interferir na compressão

da metodologia de cálculo e proposta de análise das contas contábeis registradas no

Balanço e DRE.

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147

11.7.2 ANÁLISE VERTICAL – DRE DO VFC - 2015, Figura 10 e 11

RECEITAS, Figura 10

A Receita Social com a Escolinha de Natação, linha 34 é de R$ 38.780,00 – 6,57%

em 2015. A despesa com salários do professor de natação, linha 47 é de R$ 12.470,00

– 1,58% em 2015. Há um superávit anual de R$ 26.310,00 na venda deste produto

esportivo - serviço esportivo.

Na contratação de mais profissionais da EF, é provável este clube ter mais receitas

de produtos esportivos, pelos agentes de produção esportiva.

Também é observada a relação natural para o lucro. Onde é registrado que a receita

obtida pelo produto esportivo natação (ou prestação de serviço) superou custo de

contratação do profissional de educação física20.

Analisando as Receitas Patrimoniais (RP) encontramos algumas superiores a

bilheteria anual de jogos – Receitas Rendas de Jogos: Estacionamento – 13,82%,

linha 23; Receita de Locação do Estádio – 9,59%. E também o total de Receitas

Sociais (RS), R$ 13,84%, linha 29.

O que propõem uma tendência administrativa do clube de futebol voltada mais aos

associados que para o resultado financeiro e esportivo do produto jogos. O que

sugeriria a constituição desta instituição como um clube social para uso fruto

associativo.

20 Alertamos que é um exemplo, simples para entendimento da geração do lucro. Uma

apuração mais aprofundada para este mesmo produto esportivo – natação e sua

receita frente às despesas e custos. Teria que considerar a proporcionalidade dos

salários de todos os colaboradores que contribuíram direta e indiretamente a

prestação deste serviço; as despesas administrativas, os custos de manutenção da

piscina, a depreciação do centro esportivo, estádio ou sede social, etc., onde é

aplicada a atividade esportiva.

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148

DESPESAS, Figura 11

Observa-se também uma despesa com alojamento no valor de R$ 3.480,00 (0,44%

linha 84, e a ajuda de custo dos atletas de R$ 900,00 (0,11%, linha 69). Que pode

sugerir ao analista que o clube têm jogadores em formação, ou profissional em

alojamento, que recebem ajuda de custos.

Tendo jogadores em formação no VFT, haveria necessidade de reavaliação das

demonstrações contábeis para registro deste fato.

11.7.3 Análise Horizontal no Balanço Patrimonial do VFC 2017 e 2015

ANÁLISE HORIZONTAL NO BALANÇO PATRIMONIAL DO VFC 2017 E 2015,

ATIVO - Figura 12

Pela avaliação horizontal da linha 8 a 11, do BP do VFT, observa-se mais claramente

que de 2015, para 2017, os valores de Estoques e Almoxarifado foram reduzidos em

100%.

Também há indicação da redução do Ativo Circulante em 88,53% (linha 1 – 2015 –

R$ 29.975,71, 100% e 2017 – R$ 3.437,94, 11,47%), bem como diminuição do valor

de Mensalidade a Receber em 28,07% (linha 6 – R$ 4.630,65, 100% – 2015 e R$

3.330,65 - 2017, 71,93%).

ANÁLISE HORIZONTAL NO BALANÇO PATRIMONIAL DO VFC 2017 E 2015,

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Figura 13

Aumento expressivo no passivo circulante do clube – 62,07%, de 2015 – R$

461.848,17, 100,00%, para 2017 –R$ 748.522,21, 162,07%, linha 1.

Observa-se que há aumento em 100% nas contas de Empréstimos Capital de Giro –

R$ 299.838,80 em 2017, frente a 2015, R$ 0,00, linha 13.

Aconteceu redução do Passivo Não Circulante de 2015 – R$ 1.816.086,28 para 2017

– R$ 1.622.671,73, em 10,65%.

A conta Processo Judicial Cível e Trabalhista diminuiu consideravelmente em 52,78%,

em R$ 470.678,91 em 2015, para R$ 222.270,57 em 2017.

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149

Contudo, observa-se que o item Salários de Atletas em Atraso – a Pagar, aumentou

em 86,97%, onde em 2015 era R$ 81.695,00, em 2017 foi para R$ 152.748,83.

Há redução do déficit do exercício em 44,18%, observando 2015 e 2017, R$ -

198.947,47, 100% e R$ -111.060,30, 55,82%, respectivamente.

Observa-se também um aumento de 40,32% do item Superávit ou Déficit

Acumulados, o que sugere um déficit de valor expressivo em 2016 – mesmo sem

termos o Balanço deste exercício para estudo. Análise percebendo em 2015, o déficit

de R$ -779.858,47 – 100%, e em 2017 R$ -1.094.304,38 – 140,32% (grifo nosso).

12 – VALOR DA INDÚSTRIA DO FUTEBOL E ESPORTIVA DO ESPÍRITO SANTO

12.1 – Considerações para as estimativas aplicadas

Observando a receita bruta (do Evento) do Campeonato Estadual Série A de 2018.

Onde a soma dos resultados financeiros individuais dos clubes de futebol

participantes, totalizaram R$ 336.565,00. Temos uma visão reduzida das informações

correlacionadas às receitas e despesas de jogos, salários gastos, custos para

produção dos jogos, pessoas envolvidas, que projetaria uma indústria do futebol e

esportiva menor que

Conforme balanço patrimonial de 2015 a receita de jogos do VFC foi de 8,20%. Nesta

demonstração contábil as demais receitas 91,20% - são de receitas patrimoniais e

sociais21.

Observa-se que nas receitas de jogos dos clubes temos: A oferta – números de jogos

(que é aumentada por melhor campanha de resultados esportivos que determine a

conquista do campeonato e/ou acesso as melhores divisões do futebol brasileiro e

21 Nos cálculos não estão inseridas as premiações pela classificação e conquistas de

títulos dos campeonatos. Para modelos mais completos, estes prêmios financeiros

estariam somados ao demais valores das receitas do clube, para confronto com as

despesas diversas e apuração do resultado líquido (lucro líquido) da agremiação de

futebol.

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150

internacional). A demanda – número de torcedores ou ingressos vendidos. E

também o valor do ticket médio – a receita bruta dos ingressos vendidos dividido

pelo número de bilhetes estão correlacionados (grifos nossos).

Quadro 28

Maior oferta necessariamente não reflete em maior receita para o clube de futebol. Já

que temos que deduzir os bilhetes não vendidos das estimativas. O maior número de

torcedores também sozinho não colabora para maiores receitas, já que o preço do

bilhete interfere nas receitas - menor valor do ticket – menor receita, maior valor do

ticket – maior receita.

TICKET BILHETES RECEITA

BRUTO MÉDIO VENDIDOS BRUTA

JANEIRO 13,77 4372 60.215,00

FEVEREIRO 12,70 8381 106.440,00

MARÇO 13,85 10040 139.100,00

ABRIL 14,86 2074 30.810,00

TOTAL 13,53 24867 336.565,00

FONTE: AUTOR

TICKET LÍQUIDO E DESPESAS - SÉRIE A - MÊS

TICKET BILHETES RECEITA

LÍQUIDO MÉDIO VENDIDOS LÍQUIDA

JANEIRO 2,19 4372 9.589,90

FEVEREIRO 1,09 8381 9.133,58

MARÇO 5,74 10040 57.579,71

ABRIL 7,92 2074 16.429,38

TOTAL 3,73 24867 92.732,57

FONTE: AUTOR

TICKET TICKET

BRUTO LÍQUIDO DESPESAS %

JANEIRO 13,77 2,19 11,58 84%

FEVEREIRO 12,70 1,09 11,61 91%

MARÇO 13,85 5,74 8,12 59%

ABRIL 14,86 7,92 6,93 47%

TOTAL 13,53 3,73 9,81 72%

FONTE: AUTOR

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151

Tabela 12 – Simulação de Receitas pelo Ticket Médio e Público dos diversos

Campeonatos do Futebol Brasileiro

Internacional Nacional Internacional Nacional Estadual

Taça Libertadores Brasileirão Série A Copa Sul-Americana Copa do Brasil Capixabão Série A

Média Pagantes 22.696 18.079 14.437 6.539 488

Jogos 16 jogos 44 jogos 5 jogos 97 jogos 51 jogos

Ocupação 60% 40% 28% 24% 7%

Arrecadação R$ 1.459.133 R$ 593.747 R$ 324.559 R$ 137.300 R$ 337

Ticket Médio 64,00 32,00 22,00 20,00 13,53

Observações: * * * * **

FONTE: GLOBO ESPORTE, TORCEDORES.COM, AUTOR

Público nos Estádios do Brasil e Campeonatos

JOGOS, TICKET MÉDIO E CAMPEONATOS - A ARRECADAÇÃO

10º 16º 17º 2017 2018

Nacional Regional Nacional Nacional Estadual

Brasileirão Série B Copa Verde Brasileirão Série C Brasileirão Série D Capixabão Série A

Média Pagantes 3.895 2.099 1.811 1.159 488

Jogos 42 jogos 30 jogos 40 jogos 96 jogos 51 jogos

Ocupação 15% 11% 8% 10% 7%

Arrecadação R$ 59.851 R$ 33.193 R$ 31.329 R$ 5.046 R$ 337

Ticket Médio 15,00 15,00 17,00 17,00 13,53

Observações: * * * ** ***

*Público nos estádios do Brasil em 2018 | globoesporte.com http://app.globoesporte.globo.com/futebol/publico-no-brasil/

**https://www.torcedores.com/noticias/2017/12/um-balanco-sobre-bilheteria-em-2017-brasileiro-series-b-c-e-d?enable-feature=new_layout

***FES/2018 Boletins Financeiros

Taça Libertadores Brasileirão Série A Copa Sul-Americana Copa do Brasil

Jogos 16 44 5 97

Ticket Médio 64,00 32,00 22,00 20,00

T. Capixabão Série A 13,53 13,53 13,53 13,53

Oportunidade 499.712,00 687.104,00 53.680,00 946.720,00

Média Pagantes 488 488 488 488

T. Capixabão Série A 105.642,24 290.516,16 33.013,20 640.456,08

(394.069,76) (396.587,84) (20.666,80) (306.263,92)

FONTE: GLOBO ESPORTE, TORCEDORES.COM, AUTOR

Brasileirão Série B Copa Verde Brasileirão Série C Brasileirão Série D

Jogos 42 30 40 96

Ticket Médio 15,00 15,00 17,00 17,00

T. Capixabão Série A 13,53 13,53 13,53 13,53

Oportunidade 307.440,00 219.600,00 331.840,00 796.416,00

Média Pagantes 488 488 488 488

T. Capixabão Série A 277.310,88 198.079,20 264.105,60 633.853,44

(30.129,12) (21.520,80) (67.734,40) (162.562,56)

*Público nos estádios do Brasil em 2018 | globoesporte.com http://app.globoesporte.globo.com/futebol/publico-no-brasil/

**https://www.torcedores.com/noticias/2017/12/um-balanco-sobre-bilheteria-em-2017-brasileiro-series-b-c-e-d?enable-feature=new_layout

***FES/2018 Boletins Financeiros

Projeção observando Ticket médio - Perdas - Capixabão x Oportunidades

Projeção observando Ticket médio - Perdas - Capixabão x Oportunidades

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E na superestimação de valores – maior público, maior número de jogos e maior

valor do ticket, afirma-se a maior receita possível de um campeonato ou clube de

futebol – individualmente (grifo nosso).

Nesta visão, e pelas exigências das certificações e licença dos clubes da CBF - a dita

reestruturação organizacional dos clubes – demandará da gestão profissional metas

eficazes para que o clube tenha êxito nos resultados esportivos que o levem para as

melhores divisões do futebol. E os melhores resultados financeiros para arcar com os

investimentos e gastos das associações de futebol.

Observamos que no início do campeonato da Série A de 2018, em janeiro e fevereiro,

as despesas de jogos foram de 84% e 91%, respectivamente de toda a receita bruta

dos jogos. Para uma média de 72% das despesas de jogos no final do evento. Onde

se conclui que o valor da receita líquida correspondeu a 28% da receita bruta da

bilheteria.

Benevides et. al. (2015, 9.97), retrata o jogo como produto final da cadeia produtiva

da indústria do futebol. Ekelund (1998) diz que é a partir dele que surgem os

consumidores intermediários.

Ainda com Benevides et. al (2015, p.97), citando Bluschmein (2013; p.78 - 85), temos

que na mensuração de valores da cadeia produtiva do futebol, o torcedor tem

participação de 46% (na indústria de futebol), e os consumidores intermediários 54%

(na indústria esportiva).

13 DISCUSSÃO

13.1 – ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL E TRANSPARENTE COMEÇA PELA

PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS CLUBES –

LEGALMENTE OU POR AÇÃO VOLUNTÁRIA – PADRONIZADAS PELO MCEE

13.1.1 - Ausências das Demonstrações Contábeis Publicadas em Site Oficial

dos Clubes e no Portal da Transparência da FES

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Alertamos que a publicação das demonstrações contábeis no canal de transparência

da FES, pelo Vitória Futebol Clube em 2015, não serve de evidência de uma

apresentação facultativa.

A ação de publicar em 2015 atendeu as determinações do PROFUT (enquadramento),

sendo esta iniciativa – a publicação - descontinuada posteriormente.

Segundo Amato (2017), do Globo Esporte. Os clubes brasileiros terão que seguir as

regras da Autoridade Pública de Governança de Futebol (APFUT), órgão fiscalizador

do cumprimento do Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal

do Futebol Brasileiro (PROFUT).

Uma das determinações a serem cumpridas pelos clubes de futebol é a padronização

dos balanços financeiros destas entidades esportivas. Esta medida foi discutida na

primeira reunião plenária da APFUT, no RJ.

Quanto à exigibilidade da uniformização, Amato (2017), observa: “Será impossível de

os clubes ficarem de fora da padronização, que será regra estabelecida pelo Conselho

Federal de Contabilidade (CFC) até para as associações que não aderiram ao

PROFUT”.

De acordo com o Manual de Contabilidade (2017, p.49), que cita a ITG 2003 (R1) –

Entidade Desportiva:

“Os critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registros

contábeis, e de estruturação das demonstrações contábeis das entidade de

futebol profissional e demais entidades de práticas desportivas profissionais.

Aplicam-se também a outras entidades que, direta e indiretamente, ou

indiretamente estejam ligadas à exploração da atividade desportiva

profissional e não profissional”.

Quanto ao “alcance” dos critérios e procedimentos, o Manual de Contabilidade (2017,

p.49), observa que: “Aplicam-se à entidade desportiva profissional e não profissional

esta interpretação e as Normas Brasileira de Contabilidade (NBC), editadas pelo

Conselho Federal de Contabilidade”.

Amato (2017), citando a fala do presidente da APFUT (Luiz André de Figueiredo

Mello), compartilha que um dos motivos para a padronização dos Balanços, é que

com ela “consigo comparar bananas com bananas”. O que facilita o acompanhamento

e compreensão que cada clube gasta.

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154

Mello, citado por Amato (2017), disse que para efeito de análise e comparação com

os balanços dos exercícios anteriores, ou até mesmo com os balanços de outros

clubes, a padronização se faz necessária.

13.1.2 Disposições Gerais sobre o que é evidenciado e não é registrado

Quando consultamos a entidade organizadora e identificamos um clube capixaba

participando do campeonato da Federação a qual está vinculado ou a CBF.

Naturalmente encontramos na equipe profissional e não profissional, as situações

abaixo:

(a) Atletas em formação nas categorias de base (capitalização do clube

futuramente);

(b) Atletas formados nas categorias de base (capitalização do clube de

imediato);

(c) Empréstimos de Atletas a outros clubes de futebol (clube se

capitalizando);

(d) Venda de direitos econômicos de Atletas (clube se capitalizando);

(e) Empréstimos de Atletas de outros clubes de futebol (clube

descapitalizando);

(f) Aquisição de direitos econômicos de Atletas (clube descapitalizando).

A não publicação das demonstrações contábeis padronizadas pelos clubes

impossibilita a análise aprofundada sobre estes fatos que ocorrem comumente nos

clubes de futebol.

O Manual de Contabilidade (2017, p.24), trás a necessidade de registros dos valores

gastos com aquisição/renovação de contratos com atletas profissionais, inclusive

luvas e comissões, quando esperado benefícios econômicos destes por contrato.

Também observa obrigatórios os registros de valores gastos com a formação do atleta

enquanto perdurar essa formação.

Na transferência do atleta em formação para a equipe profissional, cessão de direitos

a outra entidade esportiva, e no encerramento do vínculo do atleta com o clube, os

valores devem ser registrados como Custos de Atletas Formados.

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155

13.1.3 A Gestão Esportiva Racional – Profissional pelos Clubes Participantes do

Campeonato Capixaba Série A – Desconstrutores.

Com base na não publicação voluntária das demonstrações contábeis padronizadas

pelo MCEE em sites oficiais dos clubes, e página de transparência da FES –

evidenciada no Anexo M.

Não evidência de registros dos gastos e custos com atletas em formação (as

categorias de base) e formados (profissional), segundo indicado pelo Manual de

Contabilidade (2017, p.24).

Coleta no estudo de demonstração contábil em desacordo com o modelo (Anexo 1)

do MCEE, pelo Anexo K.

Temos que, estes resultados alinhados a informação de Bastos e Mazzei (2015, p.29),

que apontou em seus estudos a existência de mais de 13 mil clubes no Brasil. São

consonantes a afirmação que a evolução da gestão em algumas organizações

esportivas, já acontece, e, é identificada, principalmente para aqueles clubes que

publicam suas demonstrações contábeis. Contudo não é padrão no cenário

organizacional/esportivo nacional (BASTOS; MAZZEI, p.23).

Também, quando tratamos os resultados, para a informação de Somoggi (2018),

baseado no estudo da empresa Sports Value: “[...] o volume total gerado do mercado

atualmente considerado as receitas dos clubes, das 27 federações estaduais e da

CBF é de R$ 6,25 bilhões”.

Tendemos a considerar que este montante de 6,25 bilhões levantados,

necessariamente não estão embasados nas demonstrações contábeis dos clubes de

futebol existentes no Brasil. Já que algumas destas associações, entre elas, as 10

participantes do Campeonato Estadual Série A – Capixaba de 2018. Não apresentam

voluntariamente, ou sob determinação da legislação, suas demonstrações contábeis

a FES, ou a outra instituição que figure responsável pela guarda e administração dos

dados relativos a estes documentos.

Diante fato, e observação de fragmentos, da informação que o volume total gerado no

mercado é de 6,25 bilhões: “as receitas dos clubes”, “das 27 federações estaduais” e

“da CBF”. Concluímos que neste montante levantado, há valores apurados nos

boletins financeiros dos jogos oficiais que aconteceram em diversos campeonatos

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e são organizados pelas federações estaduais e CBF (grifo nosso), bem como

projeções sobre as demais receitas que não do produto jogos.

O que propõe indutivamente termos um volume financeiro gerado no mercado do

futebol brasileiro, superior ao valor compartilhado por Somoggi (2018).

Ainda, os resultados levantados, fortalecem a hipótese dos boletins financeiros

contribuírem para a gestão econômica e financeira, bem como a da hipótese de que

as associações que utilizarem este documento como instrumento de gestão esportiva

têm informações úteis para a gestão econômica e financeira equilibrada. Já que estes

documentos são publicados pela FES em seu site oficial. Prática que acontece

também nas demais Federações dos Estados brasileiros.

13.1.4 Políticas de Contratação dos Profissionais da Educação Física

Bacharelado, formação Plena e Esportes pelos Clubes, bem como estagiários

destas áreas

Nas bibliografias levantadas no estudo não foram evidenciadas políticas para

contratação de profissionais da educação física - bacharelado, de formação plena e

graduados em esporte, e estagiários destas áreas, para prestação de serviços de

gestão esportiva pelos clubes de futebol capixaba, conselho de classe dos

profissionais e as universidades pública e privadas do ES.

Nestas bibliografias, também não foram identificadas políticas de formação de

técnicos de futebol, pelos clubes de futebol do estado, que observem o pré-requisito

da graduação em educação física e esporte para emissão da certificação de técnico

nas escolinhas de iniciação ao futebol (C), nas categorias de base sub-15, sub-17 e

sub-20 (B), e o requisito da certificação “B”, para que o técnico tenha a certificação

“A”. Para assim trabalhar com o time principal masculino e feminino, e adquirir, se

convidado pela CBF, à certificação “Pró”, pelas associações de futebol do estado.

Por poder proporcionar, pelo estágio, e contratações: a aplicação, manutenção e

atualização dos conhecimentos adquiridos das certificações de técnico de escolinha

de futebol (C); técnico das equipes de base (B); técnico da equipe principal masculina

e feminina (A); e (Pró) da CBF. Aos alunos do último período nos cursos de educação

física bacharelado, formação plena e esporte, bem como os graduados destes cursos

disponibilizados no mercado. Os clubes de futebol e desportivos, e pretendentes

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a técnicos de futebol e desportes, seriam beneficiados em acordos assim

estruturados (grifo nosso).

No livro SESI – SP (2013, p.81), encontra-se, na avaliação do estudo, mensagem

onde é valorizada as especificidades da função do gestor, que podem ser encontradas

nos profissionais de educação física bacharelado, de formação plena e graduados em

esporte (quanto à produção esportiva – produtos esportivos). Onde a gestão esportiva

racional - profissional, denota menor risco ou maior chance de acerto, frente ao

empirismo:

Muitos do gestores [...], são ex-atletas, que aprenderam de seus técnicos, [...]

mais pela vivência esportiva [...] que pelas especificidades da função do

gestor. Quantos destes não cometem [...] erros [...] por desconhecimento de

outras realidades? (SESI – SP, 2013, p.81).

É admissível, existir também, acertos por conhecimentos de outras realidades, para a

gestão esportiva nos clubes de futebol, por ex-atletas, sejam eles do futebol ou de

outro esporte, com ou sem graduação em áreas afins a administração esportiva.

Ainda observando o Livro SESI – SP (2013, p.81), é visto a necessidade de

investimento na formação de técnicos em várias modalidades esportivas (E não são

estes conhecimentos desenvolvidos e repassados aos alunos do bacharelado?),

principalmente os que exigem alto rendimento (futebol, voleibol, basquete, natação,

tênis, atletismo, etc.).

O livro SESI – SP (2013, p.81), apresenta o uso de parceria com profissionais

estrangeiros para formação de técnicos em esporte de alto rendimento que não tem

especialista no Brasil:

O SESI de SP, sai á frente quando investe na formação dos técnicos, como

no caso de rúgbi. Fizemos uma parceria com os ingleses [...}, e trouxemos

para cá 12 técnicos deste esporte, um tipo de especialista que é raridade por

aqui.

O que poderia ser aplicado, por exemplo, para formação técnica do esporte Remo

para os clubes de futebol do estadual da Série A - Capixaba.

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14 - SESI de SP – Uma Gestão possível para os Clubes de Futebol Capixaba?

No contexto de aproximação do SESI-SP e a comunidade participante em torno de

suas unidades. A quantificação das pessoas envolvidas pelo esporte e atendidos

pelos projetos sociais ganha também os aspecto qualitativo, já que inclui jogos em

todas as modalidades por faixas etárias.

Quanto ao aspecto quantitativo nas relações de pessoas atendidas em ações sociais

e educacionais, do SESI-SP. O estudo observa, segundo Leoncini e Da Silva (2004,

p.16), citando Bourdieu (1983): “[...] na verdade, o surgimento do mercado consumidor

de espetáculos esportivos não é um evento histórico, mas um processo mais ligado à

popularização de sua prática”.

Complementando, Leoncini e Da Silva (2004, p.16) apud Ekelund (1998), diz que foi

a partir dos torcedores que todos os outros clientes (TV, patrocinadores, etc.),

surgiram.

Iniciativas registrada no livro SESI-SP (2013), valorizam e promovem a popularização

do esporte, contemplando as áreas da educação, participação e rendimento.

Sendo um conhecimento que pode ser direcionado ao mercado consumidor de

espetáculos esportivos, entre eles o de futebol, dentro do estado do ES.

Os projetos do SESI-SP, com a conexão regular entre as equipes de alto rendimento

e os milhares de alunos em formação, promovem também o surgimento dos

torcedores para suas equipes esportivas de ponta, nas suas diversas modalidades,

que estão disputando campeonatos pelo Brasil e internacionalmente.

Propostas parecidas, se adotadas pelos clubes capixaba, devido ser uma atitude

administrativa expansionista da prática desportiva sob a gestão profissional.

Produzirão também novos torcedores, e consequentemente o surgimento de novos

clientes para a indústria esportiva do futebol capixaba (TV, patrocinador, doador,

associados, etc.).

O SESI-SP colabora com a gestão esportiva, expondo nuances de um modelo de

gestão profissional do esporte que deu certo em suas áreas de educação, participação

e rendimento.

Os clubes do estado, podem diante informações do livro SESI – SP (2013), seguir o

exemplo expandido sua marca, sua presença, e seu papel social, se aproximando dos

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parceiros e associados, conquistando assim a pluralização da mídia, dos

alunos/atletas e a comunidade, contribuindo no aumento da indústria do esporte e a

do futebol.

Já que fica mais fácil ter a multiplicação de patrocinadores, torcedores, associados e

simpatizantes, quando os clubes de futebol profissional ficam em evidência o ano

todo. Não somente voltados às atividades do futebol profissional e amador.

O Anexo Q, apresenta que não existem projetos esportivos direcionados às categorias

de base, para o time principal de futebol, para atividades e projetos desportivos

voltados ao lazer da sociedade em áreas do entorno dos clubes de futebol pelos

clubes de futebol do Campeonato Estadual Série A – Capixaba.

Uma falha de gestão, já que existem registros pelas mídias esportivas da utilização

dos projetos esportivos por times grandes do Brasil. Os projetos esportivos e sociais,

são oportunidades para municiar, em todo o ES, as equipes das categorias de base

do futebol, da equipe principal e das equipes desportivas (natação, voleibol,

basquetebol, handebol, tênis, remo etc.).

Onde através de um planejamento orçamentário eficaz, se poderia chegar a um custo

reduzido para todas as equipes necessárias para obtenção da Licença de Clubes da

CBF em 2020, série C (se um time capixaba ascender via série D em 2019), e

obrigatoriamente para todos os clubes que vão para a série D, em 2021.

O desenvolvimento de projetos desportivos e sociais promoveriam a marca do clube,

bem como, pelas ações desportivas e sociais empregadas, aproximariam a população

local e agregados (pais, amigos, colegas de escolas – universidades) via

alunos/atletas das agremiações capixabas.

A presença do clube para a sociedade em torno de sua sede, geraria uma

possibilidade de maiores públicos nos eventos/jogos da associação.

A exposição midiática dos clubes, seria aumentada, com ele trabalhando várias

atividades desportivas (remo, futebol de areia, tênis, voleibol, etc.) o que

proporcionaria novas receitas, mais sócios, aumento de patrocinadores e doadores

de recursos financeiros.

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15 – A definição da Indústria do Futebol e Indústria Esportiva segundo modelos

discutidos

A projeção da indústria do Futebol segundo Fernando Ferreira, Diretor da Pluri citado

em Belo e Paolozzi (2013), onde ele comenta que o PIB do Futebol é 7% Clubes e

93% estrutura (indústria do esporte – indústria esportiva) que está em volta”. Foi

quando adotada nas amostragem o que mais aproximou dos valores estimados pelos

os estudos comparativos.

Média Público Valor Comercial Valor Comercial Índice

de Máximo pelo Público pela Maior Comparativo

Pos. Clube Jogos Público do Clube Máximo do Clube Média de Público I MNJ MMP Pos.

1º Desportiva Ferroviária 4 667 2.667 203.225,40 354.421,44 1,7440 3º

9º São Mateus 5 352 1.761 134.188,20 443.026,80 3,3015 5º

13º Serra 7 983 6.880 524.256,00 620.237,52 1,1831 10º

5º Espírito Santo 6 282 1.689 128.701,80 531.632,16 4,1307 11º

21º Rio Branco VN 5 1.163 5.814 443.026,80 443.026,80 1,0000 12º

7º Vitória-ES 5 413 2.066 157.429,20 443.026,80 2,8141 13º

3º Real Noroeste 7 292 2.047 155.981,40 620.237,52 3,9764 16º

16º Doze 4 120 479 36.499,80 354.421,44 9,7102 17º

11º Tupy 4 157 629 47.929,80 354.421,44 7,3946 18º

19º Cachoeiro 4 209 835 63.627,00 354.421,44 5,5703 22º

TOTAL 51 464 24.867 1.894.865,40 4.518.873,36 2,38

MP PMC VCPPMC VCPMMP

VAT = R$ 76,20 MNJ = 7

Média de

MP Público Variação em % VC pela Média VC pela Maior

Campeonatos 2018 2017 MP de Público Média de Público

Série A 464 356 30,27% 1.894.865,40 4.518.873,36

Série B 464 373 24,33% 2.355.874,32 5.618.287,04

Copa Espírito Santo 464 338 37,20% 2.599.825,81 6.200.062,32

Total 1.391 1.067 30,39% 6.850.565,53 16.337.222,72

FONTE: GLOBO ESPORTE, COM ALTERAÇÕES DO AUTOR PARA O ESTUDO

Segundo Ferreira Ferreira, Diretor da Pluri citado em Belo e Paolozzi (2013)

7% - Clubes - Indústria do Futebol

93% - Estrutura para o Futebol - Indústria Esportiva 7% 93% 100%

Série A - Média de Público - 356 - 2017 4.518.873,36 60.036.460,35 64.555.333,71

Série B - Média de Público - 373 - 2017 5.618.287,04 74.642.956,36 80.261.243,40

Copa ES - Média de Público - 338 - 2017 6.200.062,32 82.372.256,58 88.572.318,90

Média de Público da Série A - 464 - 2018 TOTAL 16.337.222,72 217.051.674,22 233.388.897,01

Total da Média de Público - 2017 1067

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FONTE: GLOBO ESPORTE22, AUTOR

17 – CONCLUSÃO

Os boletins financeiros “borderôs” colaboram tanto na gestão econômica e financeira,

quanto servem de instrumento para a gestão esportiva equilibrada para os clubes de

futebol capixaba pelas observações do campeonato Série A capixaba de 2018,

confirmando as hipóteses levantadas.

Diante não publicação das demonstrações contábeis voluntariamente pelas

associações de futebol que participaram do evento em 2018 em seus sites oficiais

e/ou FES. O estudo se baseou nas demonstrações contábeis encontradas –

publicadas no site da FES, no portal da transparência, as do Vitória Futebol Clube de

2015.

Num processo mais simples, onde só são observados os dados dos boletins

financeiros do campeonato capixabão 2018 – Série A. Estes documentos oferecem

dados quanto à oferta – números de jogos, a demanda – número de

torcedores/ingressos vendidos, e preço – ticket médio, necessários para estimar o

valor da receita bruta de um clube ou evento de futebol, bem como identificar os custos

do produto jogos.

Quando foram utilizadas as variantes de maior número de jogos, maior número de

torcedores – público, público médio, o VAT – Valor Adicional por Torcedores.

Informações dos boletins financeiros e metodologia para cálculo do valor comercial

dos times de futebol. Foi encontrado, por estimativa um valor para a Indústria de

Futebol Capixaba. A Indústria Esportiva do ES, será observada no trabalho, como

aquela calculada pelo PIB do Brasil em relação do PIB do Espírito Santo.

Pela utilização dos boletins financeiros, mais projeções de despesas e custos pela

adoção das exigência de reestruturação organizacional impostas pela certificação e

licença de clubes da CBF. É observada nos modelos clubes que apresentarão

receitas, despesas, déficit, superávit, o ponto de equilíbrio financeiro pela quantidade

de bilhetes que deverão ser vendidos.

22 https://globoesporte.globo.com/es/futebol/copa-espirito-santo/noticia/copa-es-tem-

aumento-de-publico-mas-media-e-a-pior-do-futebol-capixaba-em-2017.ghtml.

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Também foi observado, quando utilizado a análise econômica e financeira das

demonstrações, que através dos índices é possível identificar a situação econômica

e financeira do clube. Que contribui para a gestão esportiva destas associações de

futebol capixaba.

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163

BIBLIOGRAFIA

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<https://www.futuranet.ws/868-da-grande-vitoria-nao-acompanhou-o-capixabao-

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AMATO, Gian. Globo Esporte. Balanço Contábil dos clubes brasileiros será

padronizado este ano. 2017. Disponível em:

https://oglobo.globo.com/esportes/balanco-contabil-dos-clubes-brasileiros-sera-

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ÁVILA, Rafael. Contabilidade de Custo: O que é e como fazer. 06/08/2015. Disponível

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BELO, E.; PAOLOZZI, V. Futebol faz 150 anos e movimenta até US$ 1 tri. Valor

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171

LISTA DE ANEXOS

ANEXO A – Descrição da natureza jurídica dos participantes da Série A – 2018

FONTE: RFB/2018, AUTOR

ANEXO B – Gráfico em % da natureza jurídica dos clubes capixabas da Série A

de 2018.

FONTE: RFB/2018, AUTOR

ANEXO C – Pesquisa na Scielo – Scientific Electronic Library Online, do tema

“Gestão Esportiva do Futebol Capixaba Série A” em 2018.

Clube Natureza Descrição

Serra F.C. 399-9 Associação Privada

Real Noroeste F.C. 206-2 Sociedade Empresarial Ltda.

Espírito Santo F.C. 205-4 Sociedade Anônima Fechada

Rio Branco F.C. (Venda Nova) 399-9 Associação Privada

C.A. Itapemirim 399-9 Associação Privada

A. Desportiva Ferroviária V.R.D. 399-9 Associação Privada

Vitória F.C. 399-9 Associação Privada

E.C. Tupy 399-9 Associação Privada

Doze F.C. 205-4 Sociedade Anônima Fechada

A.A. São Mateus 399-9 Associação Privada

33%

67%

Clubes de Futebol Capixabão 2018 Seríe A - Natureza Jurídica

Sociedade Empresarial Ltda.

Sociedade Anônima Fechada

Page 172: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - UFES · das informações extraídas do “ranking” foram trabalhadas com os dados do campeonato série A capixaba de 2018. Foi

172

FONTE: AUTOR

ANEXO D – Pesquisa na Scielo – Scientific Electronic Library Online, do tema

“Gestão Esportiva do Futebol Capixaba Série A” em 2018, por fragmentos:

Gestão Esportiva; do Futebol Capixaba; Série A.

FONTE: AUTOR

Page 173: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - UFES · das informações extraídas do “ranking” foram trabalhadas com os dados do campeonato série A capixaba de 2018. Foi

173

ANEXO E – Simulação do valor comercial (VC) dos clubes do ranking da média

de público do futebol capixaba do Globo Esporte – 04/11/2017. Método: Coluna

Jogos x Média de Público (Globo Esporte, 2017a) = Número Total de Público x

VAT de R$ 76,20.

FONTE: GLOBO ESPORTE, COM ALTERAÇÕES DO AUTOR PARA O ESTUDO

ANEXO F – Simulação do valor comercial do “Ranking da Média de Público” do

futebol capixaba do Globo Esporte (2017a), levando-se em consideração a

equiparação de todas as equipes relacionadas à melhor média de público do

Aracruz – 1704 fixa e ao maior número de partidas da Desportiva Ferroviária –

80 fixo.

Número Valor Adicional

Média Total de por torcedor

Pos. Clube Jogos (público) (público) R$ 76,20

1º Aracruz 16 1.704 27.264 2.077.516,80

2º Rio Branco-ES 71 1.091 77.461 5.902.528,20

3º Desportiva Ferroviária 80 1.025 82.000 6.248.400,00

4º Estrela do Norte 46 855 39.330 2.996.946,00

5º São Mateus 42 854 35.868 2.733.141,60

6º Colatina 16 498 7.968 607.161,60

7º Conilon 15 493 7.395 563.499,00

8º Castelo 41 379 15.539 1.184.071,80

9º Atlético-ES 58 376 21.808 1.661.769,60

10º Serra 34 354 12.036 917.143,20

11º Espírito Santo 60 343 20.580 1.568.196,00

12º Rio Branco VN 14 314 4.396 334.975,20

13º Vitória-ES 56 292 16.352 1.246.022,40

14º Unidos 7 270 1.890 144.018,00

15º Linhares 62 265 16.430 1.251.966,00

16º Real Noroeste 70 252 17.640 1.344.168,00

17º Doze 27 191 5.157 392.963,40

18º Tupy 40 144 5.760 438.912,00

19º Esse 13 141 1.833 139.674,60

20º Sport-ES 37 98 3.626 276.301,20

21º Vilavelhense 29 93 2.697 205.511,40

22º Cachoeiro 16 79 1.264 96.316,80

23º GEL 33 57 1.881 143.332,20

24º Pinheiros 3 51 153 11.658,60

TOTAL 10.219 426.328 32.486.269,80

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Notas:

Estão listados todos os times que foram apresentados na divulgação do Globo Esporte

de 04/11/2017. Encontram-se nela, algumas equipes inativas (extintas). Mas a

proposta da criação do anexo é a de demonstrar que com a mesma média do Aracruz

(média de público 1704 pessoas) e o maior número de partidas (80) da Desportiva.

Não teriam os melhores resultados: a Desportiva Ferroviária e o Rio Branco, conforme

exposto.

No Anexo E, encontramos o valor comercial de vários clubes obtidos pela mesma

metodologia. E sua apresentação expõe, que mesmo para os clubes extintos

relacionados, temos a possibilidade de mensurar o valor comercial destas

associações em função da torcida presente ao estádio (público no estádio), tendo

como referência o mando de campo (observados nos boletins financeiros).

Melhor Média Maior Número

de público de Jogos

Pos. Clube 1.704 % 80 %

1º Aracruz 2.077.516,80 1,81 10.387.584,00 16,67

2º Rio Branco-ES 9.218.980,80 8,01 6.650.736,00 10,68

3º Desportiva Ferroviária 10.387.584,00 9,03 6.248.400,00 10,03

4º Estrela do Norte 5.972.860,80 5,19 5.212.080,00 8,37

5º São Mateus 5.453.481,60 4,74 5.205.984,00 8,36

6º Colatina 2.077.516,80 1,81 3.035.808,00 4,87

7º Conilon 1.947.672,00 1,69 3.005.328,00 4,82

8º Castelo 5.323.636,80 4,63 2.310.384,00 3,71

9º Atlético-ES 7.530.998,40 6,55 2.292.096,00 3,68

10º Serra 4.414.723,20 3,84 2.157.984,00 3,46

11º Espírito Santo 7.790.688,00 6,77 2.090.928,00 3,36

12º Rio Branco VN 1.817.827,20 1,58 1.914.144,00 3,07

13º Vitória-ES 7.271.308,80 6,32 1.780.032,00 2,86

14º Unidos 908.913,60 0,79 1.645.920,00 2,64

15º Linhares 8.050.377,60 7,00 1.615.440,00 2,59

16º Real Noroeste 9.089.136,00 7,90 1.536.192,00 2,47

17º Doze 3.505.809,60 3,05 1.164.336,00 1,87

18º Tupy 5.193.792,00 4,51 877.824,00 1,41

19º Esse 1.687.982,40 1,47 859.536,00 1,38

20º Sport-ES 4.804.257,60 4,18 597.408,00 0,96

21º Vilavelhense 3.765.499,20 3,27 566.928,00 0,91

22º Cachoeiro 2.077.516,80 1,81 481.584,00 0,77

23º GEL 4.284.878,40 3,72 347.472,00 0,56

24º Pinheiros 389.534,40 0,34 310.896,00 0,50

TOTAL 115.042.492,80 100 62.295.024,00 100

FONTE: AUTOR

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175

ANEXO G – Simulação do valor comercial do “Ranking da Média de Público” do

futebol capixaba do Globo Esporte (2017a), levando-se em consideração a

melhor média de público do Aracruz – 1704 fixa, e o número de jogos dos clubes

listados variável.

ANEXO H – Análise da Oferta e Demanda 01

Linhas em Laranja ou Azul com letras vermelhas, representam os times que jogaram

a Série A ou Série B e a Copa ES.

Linhas em Laranja sem as letras vermelhas, representam os times que jogaram a

Série A, mas não a Copa ES.

Melhor Média

Média de público

Pos. Clube (público) 1.704 %

1º Aracruz 1.704 2.077.516,80 1,81

2º Rio Branco-ES 1.091 9.218.980,80 8,01

3º Desportiva Ferroviária 1.025 10.387.584,00 9,03

4º Estrela do Norte 855 5.972.860,80 5,19

5º São Mateus 854 5.453.481,60 4,74

6º Colatina 498 2.077.516,80 1,81

7º Conilon 493 1.947.672,00 1,69

8º Castelo 379 5.323.636,80 4,63

9º Atlético-ES 376 7.530.998,40 6,55

10º Serra 354 4.414.723,20 3,84

11º Espírito Santo 343 7.790.688,00 6,77

12º Rio Branco VN 314 1.817.827,20 1,58

13º Vitória-ES 292 7.271.308,80 6,32

14º Unidos 270 908.913,60 0,79

15º Linhares 265 8.050.377,60 7,00

16º Real Noroeste 252 9.089.136,00 7,90

17º Doze 191 3.505.809,60 3,05

18º Tupy 144 5.193.792,00 4,51

19º Esse 141 1.687.982,40 1,47

20º Sport-ES 98 4.804.257,60 4,18

21º Vilavelhense 93 3.765.499,20 3,27

22º Cachoeiro 79 2.077.516,80 1,81

23º GEL 57 4.284.878,40 3,72

24º Pinheiros 51 389.534,40 0,34

TOTAL 10.219 115.042.492,80 100

FONTE: AUTOR

Page 176: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - UFES · das informações extraídas do “ranking” foram trabalhadas com os dados do campeonato série A capixaba de 2018. Foi

176

Linhas em Azul sem as letras vermelhas, representam os times que jogaram a série

B, mas não a Copa ES.

Linhas em verde representam times que não foram evidenciados nem na Série A, B

ou Copa ES de 2018, ou extintos.

MP = Média de Público

PMC = Público Máximo do Clube

VAT - Valor Adicional do Torcedor – R$ 76,20

MNJ= Maior Número de Jogos (analisado) – 80 jogos.

VCPPMC = Valor Comercial pelo Público Máximo do Clube = PMC x VAT

IMNJ PMC = Índice do Maior Número de Jogos / Público Máximo do Clube =

VCPMNJ / VCPPMC

O I MNJ PMC representa a melhor relação dos jogos de um time frente ao máximo de

partidas já disputadas no ES – 80.

76,20 80

Média Público Valor Comercial Valor Comercial Índice

de Máximo pelo Público pelo Maior Comparativo

Pos. Clube Jogos Público do Clube Máximo do Clube Número de Jogos Pos. I MNJ PMC

3º Desportiva Ferroviária 80 1025 82.000 6.248.400,00 6.248.400,00 1º 1,00

2º Rio Branco-ES 71 1091 77.461 5.902.528,20 6.650.736,00 2º 1,13

16º Real Noroeste 70 252 17.640 1.344.168,00 1.536.192,00 3º 1,14

15º Linhares 62 265 16.430 1.251.966,00 1.615.440,00 4º 1,29

11º Espírito Santo 60 343 20.580 1.568.196,00 2.090.928,00 5º 1,33

9º Atlético-ES 58 376 21.808 1.661.769,60 2.292.096,00 6º 1,38

13º Vitória-ES 56 292 16.352 1.246.022,40 1.780.032,00 7º 1,43

4º Estrela do Norte 46 855 39.330 2.996.946,00 5.212.080,00 8º 1,74

5º São Mateus 42 854 35.868 2.733.141,60 5.205.984,00 9º 1,90

8º Castelo 41 379 15.539 1.184.071,80 2.310.384,00 10º 1,95

18º Tupy 40 144 5.760 438.912,00 877.824,00 11º 2,00

20º Sport-ES 37 98 3.626 276.301,20 597.408,00 12º 2,16

10º Serra 34 354 12.036 917.143,20 2.157.984,00 13º 2,35

23º GEL 33 57 1.881 143.332,20 347.472,00 14º 2,42

21º Vilavelhense 29 93 2.697 205.511,40 566.928,00 15º 2,76

17º Doze 27 191 5.157 392.963,40 1.164.336,00 16º 2,96

1º Aracruz 16 1704 27.264 2.077.516,80 10.387.584,00 17º 5,00

6º Colatina 16 498 7.968 607.161,60 3.035.808,00 18º 5,00

22º Cachoeiro 16 79 1.264 96.316,80 481.584,00 19º 5,00

7º Conilon 15 493 7.395 563.499,00 3.005.328,00 20º 5,33

12º Rio Branco VN 14 314 4.396 334.975,20 1.914.144,00 21º 5,71

19º Esse 13 141 1.833 139.674,60 859.536,00 22º 6,15

14º Unidos 7 270 1.890 144.018,00 1.645.920,00 23º 11,43

24º Pinheiros 3 51 153 11.658,60 310.896,00 24º 26,67

TOTAL 886 10.219 426.328 32.486.193,60 62.295.024,00 1,92

MP PMC VCPPMC VCPMNJ

VAT = R$ 76,20 MNJ = 80

Page 177: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - UFES · das informações extraídas do “ranking” foram trabalhadas com os dados do campeonato série A capixaba de 2018. Foi

177

É encontrado na divisão do VCPMNJ pelo VCPPMC.

O índice também pode ser obtido pela divisão do maior número de jogos - 80 da

Desportiva Ferroviária pelo número de partidas de cada clube apresentado no ranking

de Média de Público do futebol capixaba do Globo Esporte – 04/11/2017.

ANEXO I – Análise da Oferta e Demanda 02

Nota: Observações quanto às cores das linhas e letras em vermelho segue a mesma

regra das informações do Anexo H.

FONTE: GLOBO ESPORTE, COM ALTERAÇÕES DO AUTOR PARA O ESTUDO

MP = Média de Público

PMC = Público Máximo do Clube

VAT - Valor Adicional do Torcedor – R$ 76,20

MNJ= Maior Número de Jogos (analisado) – 80 jogos.

1704 76,20 80

Média Público Valor Comercial Valor Comercial Índice

de Máximo pelo Público pela Maior Comparativo

Pos. Clube Jogos Público do Clube Máximo do Clube Média de Público Pos. I MNJ MMP

17º Aracruz 16 1704 27.264 2.077.516,80 2.077.516,80 1º 1,0000

2º Rio Branco-ES 71 1091 77.461 5.902.528,20 9.218.980,80 2º 1,5619

1º Desportiva Ferroviária 80 1025 82.000 6.248.400,00 10.387.584,00 3º 1,6624

8º Estrela do Norte 46 855 39.330 2.996.946,00 5.972.860,80 4º 1,9930

9º São Mateus 42 854 35.868 2.733.141,60 5.453.481,60 5º 1,9953

18 Colatina 16 498 7.968 607.161,60 2.077.516,80 6º 3,4217

20º Conilon 15 493 7.395 563.499,00 1.947.672,00 7º 3,4564

10º Castelo 41 379 15.539 1.184.071,80 5.323.636,80 8º 4,4960

6º Atlético-ES 58 376 21.808 1.661.769,60 7.530.998,40 9º 4,5319

13º Serra 34 354 12.036 917.143,20 4.414.723,20 10º 4,8136

5º Espírito Santo 60 343 20.580 1.568.196,00 7.790.688,00 11º 4,9679

21º Rio Branco VN 14 314 4.396 334.975,20 1.817.827,20 12º 5,4268

7º Vitória-ES 56 292 16.352 1.246.022,40 7.271.308,80 13º 5,8356

23º Unidos 7 270 1.890 144.018,00 908.913,60 14º 6,3111

4º Linhares 62 265 16.430 1.251.966,00 8.050.377,60 15º 6,4302

3º Real Noroeste 70 252 17.640 1.344.168,00 9.089.136,00 16º 6,7619

16º Doze 27 191 5.157 392.963,40 3.505.809,60 17º 8,9215

11º Tupy 40 144 5.760 438.912,00 5.193.792,00 18º 11,8333

22º Esse 13 141 1.833 139.674,60 1.687.982,40 19º 12,0851

12º Sport-ES 37 98 3.626 276.301,20 4.804.257,60 20º 17,3878

15º Vilavelhense 29 93 2.697 205.511,40 3.765.499,20 21º 18,3226

19º Cachoeiro 16 79 1.264 96.316,80 2.077.516,80 22º 21,5696

14º GEL 33 57 1.881 143.332,20 4.284.878,40 23º 29,8947

24º Pinheiros 3 51 153 11.658,60 389.534,40 24º 33,4118

TOTAL 886 10.219 426.328 32.486.193,60 115.042.492,80 3,54

MP PMC VCPPMC VCPMMP

VAT = R$ 76,20 MNJ = 80

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178

VCPPMC = Valor Comercial pelo Público Máximo do Clube = PMC x VAT

VCPMMP = Valor Comercial pela Maior Média de Público dos Jogos = VAT x

VCPMMP x MNJ

VCPMNJ = Valor Comercial pelo Maior Número de Jogos = VAT x VCPMNJ x MNJ

O I MNJ MMP representa a melhor relação da média de público de um clube frente a

melhor média de público no ES – 1704.

É encontrado na divisão do VCPMMP pelo VCPPMC.

O índice também pode ser obtido pela divisão da maior média de público do Aracruz

– 1704 pela média de público de cada clube apresentado no ranking de público médio

do futebol capixaba Globo Esporte – 04/11/2017.

ANEXO J – Resultado esportivo e financeiro, público presente e estimado, da

Desportiva Ferroviária, no ano de 1980, nas 18 partidas do clube participando

da 1ª divisão do campeonato brasileiro (BLOG DESPORTIVA FERROVIÁRIA,

2011).

*Segundo metodologia de cálculo do valor comercial dos clubes de Leoncini, da Silva

(2003,12).

Resultado Resultado

Data Público Adversário Esportivo Financeiro*

24/02/80 11480 1 Guarani - Campinas - SP Vitória sob o atual campeão brasileiro 874.776,00

27/02/80 9079 1 Vila Nova - GO Derrota fora de casa em Goiás por 1 x 0 691.785,93

02/03/80 9079 2 América - RN Empate fora de casa na capital do RN 691.785,93

05/03/80 21352 2 Atlético - MG Derrota para o futebol MG por 4 x 1 1.627.022,40

09/03/80 9079 3 Ceará - CE Empate fora de casa no Ceará em 0 x 0 691.785,93

16/03/80 9079 4 Vitória - BA Derrota para o Vitória da Bahia por 4 x 2 691.785,93

19/03/80 6426 3 Palmeiras - SP Vitória sobre o futebol SP 1 x 0 489.661,20

22/03/80 9079 5 Fluminense - RJ Derrota para o futebol RJ 3 x 1 691.785,93

30/03/80 9212 4 Flamengo - PI Vitória e acesso a 2ª fase por 3 x 1 701.954,40

06/04/80 7181 5 Ferroviário - CE Vitória sobre o time Cearense por 3 x 1 547.192,20

13/04/80 12270 6 Coritiba - PR Empate sobre o futebol PR 0 x 0 934.974,00

16/04/80 9079 6 Remo - PA Derrota por 5 x 0 para o time Paraense 691.785,93

20/04/80 9079 7 Ferroviário - CE Vitoria fora de casa no Ceará por 1 x 0 691.785,93

27/04/80 17036 7 Remo - PA Vitória em casa por 3 x 1 com avanço de fase 1.298.143,20

04/05/80 9079 8 Coritiba - PR Derrota por 7 x 1, jogadores foram poupados 691.785,93

10/05/80 9079 9 Flamengo - RJ Derrota por 3 x 0 com Zico jogando 691.785,93

14/05/80 26743 8 Santos - SP Empate fora de casa por 0 x 0 com o Santos 2.037.816,60

18/05/80 4593 9 Ponte Preta - SP Vitória sobre os Paulistas por 2 x 1 349.986,60

Sub-total 116293 9 clubes Botelho bola de prata na seleção brasileira 8.861.526,60

Total 198000 116.293 + 81.707 Público evidenciado + estimado (18 clubes) 15.087.600,00

Média 11000 18 81707 Público estimado (9 clubes) 6.226.073,40

FONTE: BLOG DESPORTIVA (2011) e AUTOR

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ANEXO K – Valor Comercial dos Maiores Públicos de 2013 a 2017, levantados

pelo Globo Esporte em 04/11/2017.

ANEXO L – Listas dos times do futebol capixaba que já participaram da série D

do campeonato brasileiro. Destaque para o primeiro jogo e seu resultado.

ANEXO M – Consultas no Google com o CNPJ dos clubes participantes do

Campeonato Série A, nome do clube, e o termo Demonstrações Contábeis

Maiores Públicos de 2013 a 2017, segundo levantamento do Globo Esporte em 04/11/2017

Pagantes Jogo Competição Valor Comercial

12.849 Rio Branco-ES 1 x 1 Desportiva Ferroviária Capixabão 2015 979.093,80

6.779 Desportiva Ferroviária 1 x 4 Figueirense Copa do Brasil 2013 516.559,80

5.713 Rio Branco-ES 0 x 1 Caldense Brasileirão Série D 2015 435.330,60

4.752 Desportiva Ferroviária 0 x 1 Rio Branco-ES Capixabão 2015 362.102,40

4.737 Desportiva Ferroviária 0 x 1 Rio Branco-ES Capixabão 2015 360.959,40

FONTE: GLOBO ESPORTE, alterado pelo AUTOR TOTAL 2.654.046,00

Listas dos clubes capixabas participantes da Série D - 2009 a 2018

Ano Esquipes que participaram da quarta divisão do brasileiro

2009 Atlético - BA (4 x 2) Rio Branco - ES

2010 Camaçari (1 x 1) Rio Branco - ES

2011 São Mateus (0 x 0) Volta Redonda

2012 Nacional - MG (0 x 0) Aracruz

2013 Aracruz (3 x 5) Tupi

2014 Brasiliense (3 x 0) Estrela do Norte

2015 Caldense (1 x 0) Rio Branco - ES

2016 URT (2 x 1) Desportiva / Espírito Santo (0 x 1) Caldense

2017 Portuguesa (1 x 0) Desportiva / Espírito Santo (0 x 0) RB Brasil

2018 URT (4 x 2) Espírito Santo / Atlético - ES (1 x 1) UBE

FONTE: CAMPOS (2018), CBF (2018a), AUTOR

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181

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ANEXO N - Balanço Patrimonial do Vitória Futebol Clube de 2017 e 2015 – Ativo

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(2017)

(2015)

FONTE: VITÓRIA FUTEBOL CLUBE (2017) e FES (2015) CONCLUÍDO

ANEXO N - Balanço Patrimonial do Vitória Futebol Clube de 2017 e 2015 –

Passivo e Patrimônio Líquido

FONTE: VITÓRIA FUTEBOL CLUBE (2017) E FES (2015)

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(2017)

(2015)

FONTE: VITÓRIA FUTEBOL CLUBE (2017) e FES (2015) CONTINUA

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185

CONTINUAÇÃO

(2017)

(2015)

FONTE: VITÓRIA FUTEBOL CLUBE (2017) e FES (2015) CONCLUÍDO

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ANEXO P – Demonstração do Resultado do Exercício do Vitória Futebol Clube

de 2015

CONTINUA

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187

CONTINUAÇÃO

CONTINUA

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188

CONTINUAÇÃO

FONTE: FES CONCLUÍDO

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ANEXO Q – Fluxo de Caixa do Vitória Futebol Clube 2015

FONTE: FES

ANEXO R – Modelo do Boletim Financeiro da FES, do jogo do Clube Atlético de

Itapemirim e Desportiva Ferroviária ocorrido em 17/01/2018.

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FONTE: FES.

ANEXO S – Súmula e Relatório da Partida do jogo do Clube Atlético Itapemirim

e Desportiva Ferroviária ocorrido em 17/01/2018.

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FONTE: FES.

ANEXO T – Consulta dos Projetos Aprovados Aptos a Captação no ES

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ANEXO U – Relação dos Clubes de Futebol Estadual 2018 – Série A 2018 por

Município

Clube Município

Serra F.C. Serra

Real Noroeste F.C. Aguia Branca

Espírito Santo F.C. Vitória

Rio Branco F.C. Venda Nova do Imigrante

C.A. Itapemirim Itapemirim

A. Desportiva Ferroviária V.R.D. Cariacica

Vitória F.C. Vitória

E.C. Tupy Vila Velha

Doze F.C. Vitória

A.A. São Mateus São Mateus

Clube Quantidade

Aguia Branca 1

Cariacica 1

Itapemirim 1

São Mateus 1

Serra 1

Venda Nova do Imigrante 1

Vila Velha 1

Vitória 3

TOTAL 10

FONTE: AUTOR

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ANEXO V – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO COM MAIOR NÚMERO DE SUBCONTAS

Demonstração do Resultado do Exercício de 2015 do Vitória Futebol Clube MANUAL DE

(Ajustes de padronização pelo Manual de Contabilidade para entidades esportivas) CONTABILIDADE

Exercício findo em 31 de dezembro 2015 2015 Sub-Conta P/ ENT. ESPORTIVAS

Direitos de Transmissão 1 - - 5.1.1 - p. 30

DT - TV Aberta 2 - 5.1.1.1 Controle Interno

DT - TV Aberta - Capixabão Série B 3 - 5.1.1.1.1 Controle Interno

DT - TV Aberta - Copa Espírito Santo 4 - 5.1.1.1.2 Controle Interno

DT - TV Aberta - Capixabão Série A e Copa Espírito Santo 5 - 5.1.1.1.3 Controle Interno

DT - TV Aberta - Copa Verde 6 - 5.1.1.1.4 Controle Interno

DT - TV Aberta - Campeonato Brasileiro Séries D, C, B e A 7 - 5.1.1.1.5 Controle Interno

DT - TV Aberta - Copa do Brasil 8 - 5.1.1.1.6 Controle Interno

DT - TV Aberta - Copa Libertadores da América 9 - 5.1.1.1.7 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 10 - 5.1.1.1.8 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 11 - 5.1.1.1.9 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 12 - 5.1.1.1.10 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 13 - 5.1.1.1.11 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 14 - 5.1.1.1.12 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 15 - 5.1.1.1.13 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 16 - 5.1.1.1.14 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW (PPV) 17 - 5.1.1.2 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW - Capixabão Série A ou B 18 - 5.1.1.2.1 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW - Copa Espírito Santo 19 - 5.1.1.2.2 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW - Capixabão Série A e Copa Espírito Santo 20 - 5.1.1.2.3 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW - Copa Verde 21 - 5.1.1.2.4 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW - Campeonato Brasileiro Séries D, C, B e A 22 - 5.1.1.2.5 Controle Interno

DT - PAY-PER-VIEW - Copa do Brasil 23 - 5.1.1.2.6 Controle Interno

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DT - PAY-PER-VIEW - Copa Libertadores da América 24 - 5.1.1.2.7 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 25 - 5.1.1.2.8 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 26 - 5.1.1.2.9 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 27 - 5.1.1.2.10 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 28 - 5.1.1.2.11 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 29 - 5.1.1.2.12 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 30 - 5.1.1.2.13 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 31 - 5.1.1.2.14 Controle Interno

DT - TV Fechada 32 - 5.1.1.3 Controle Interno

DT - TV - Fechada - Capixabão Série A ou B 33 - 5.1.1.3.1 Controle Interno

DT - TV - Fechada - Copa Espírito Santo 34 - 5.1.1.3.2 Controle Interno

DT - TV - Fechada - Capixabão Série A e Copa Espírito Santo 35 - 5.1.1.3.3 Controle Interno

DT - TV - Fechada - Copa Verde 36 - 5.1.1.3.4 Controle Interno

DT - TV - Fechada - Campeonato Brasileiro Séries D, C, B e A 37 - 5.1.1.3.5 Controle Interno

DT - TV - Fechada - Copa do Brasil 38 - 5.1.1.3.6 Controle Interno

DT - TV - Fechada - Copa Libertadores da América 39 - 5.1.1.3.7 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 40 - 5.1.1.3.8 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 41 - 5.1.1.3.9 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 42 - 5.1.1.3.10 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 43 - 5.1.1.3.11 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 44 - 5.1.1.3.12 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 45 - 5.1.1.3.13 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 46 - 5.1.1.3.14 Controle Interno

DT - Internet 47 - 5.1.1.4 Controle Interno

DT - Internet - Capixabão Série A ou B 48 - 5.1.1.4.1 Controle Interno

DT - Internet - Copa Espírito Santo 49 - 5.1.1.4.2 Controle Interno

DT - Internet - Capixabão Série A e Copa Espírito Santo 50 - 5.1.1.4.3 Controle Interno

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DT - Internet - Copa Verde 51 - 5.1.1.4.4 Controle Interno

DT - Internet - Campeonato Brasileiro Séries D, C, B e A 52 - 5.1.1.4.5 Controle Interno

DT - Internet - Copa do Brasil 53 - 5.1.1.4.6 Controle Interno

DT - Internet - Copa Libertadores da América 54 - 5.1.1.4.7 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 55 - 5.1.1.4.8 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 56 - 5.1.1.4.9 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 57 - 5.1.1.4.10 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 58 - 5.1.1.4.11 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 59 - 5.1.1.4.12 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 60 - 5.1.1.4.13 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 61 - 5.1.1.4.14 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel 62 - 5.1.1.5 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel - Capixabão Série A ou B 63 - 5.1.1.5.1 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel - Copa Espírito Santo 64 - 5.1.1.5.2 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel - Capixabão Série A e Copa Espírito Santo 65 - 5.1.1.5.3 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel - Copa Verde 66 - 5.1.1.5.4 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel - Campeonato Brasileiro Séries D, C, B e A 67 - 5.1.1.5.5 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel - Copa do Brasil 68 - 5.1.1.5.6 Controle Interno

DT - Telefonia Móvel - Copa Libertadores da América 69 - 5.1.1.5.7 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 70 - 5.1.1.5.8 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 71 - 5.1.1.5.9 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 72 - 5.1.1.5.10 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 73 - 5.1.1.5.11 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 74 - 5.1.1.5.12 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 75 - 5.1.1.5.13 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 76 - 5.1.1.5.14 Controle Interno

DT - Vídeo Sob Demanda 77 - 5.1.1.6 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-15 78 - 5.1.1.6.1 Controle Interno

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Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-17 79 - 5.1.1.6.2 Controle Interno

DT - Circuíto Fechado 80 - 5.1.1.6.3 Controle Interno

DT - Quaisquer outras Formas de Transmissão Remunerada 81 - 5.1.1.6.4 Controle Interno

Luvas 82 - - 5.1.2 - p. 31

Luvas (da assinatura de Contratos - no exercício) 83 - 5.1.2.1 Controle Interno

Luvas (da assinatura de Contratos - exercício futuro) 84 - 5.1.2.2 Controle Interno

Bilheteria 85 48.366,82 - 5.1.3 - p. 31

Bilheteria Mandante - Receitas de Rendas de Jogos 86 48.366,82 5.1.3.1 Controle Interno

Campeonato Capixaba Série A ou B - 100% 87 - 5.1.3.2 Controle Interno

Copa Espírito Santo - 100% 88 - 5.1.3.3 Controle Interno

Copa Verde - 100% 89 - 5.1.3.4 Controle Interno

Campeonato Série D - Brasileirão → Séries C, B e A - 100% 90 - 5.1.3.5 Controle Interno

Copa do Brasil - Mandante (100%) 91 - 5.1.3.6 Controle Interno

CP - Bilheteria de 1 Partida - Vencedor - 60% 92 - 5.1.3.7 Controle Interno

CP - Bilheteria de 1 Partida - Vencido - 40% 93 - 5.1.3.8 Controle Interno

CP - Bilheteria de 1 Partida - Empate - 50% 94 - 5.1.3.9 Controle Interno

Bilheteria - Camarotes - Jogos 95 - 5.1.3.10 Controle Interno

Bilheteria - Alimentação - Jogos 96 - 5.1.3.11 Controle Interno

Bilheteria - Outras Receitas - Jogos 97 - 5.1.3.12 Controle Interno

Bilheteria - Estacionamento - Jogos 98 - 5.1.3.13 Controle Interno

Copa Libertadores da América 99 - 5.1.3.14

Patrocínio/Marketing 100 123.576,52 - 5.1.4 - p. 32

Patrocínio 101 107.576,52 5.1.4.1 Controle Interno

RP de Patrocínios 102 107.576,52 5.1.4.1.1 Controle Interno

Em Uniformes - Camisas, Calções, Chuteiras 103 - 5.1.4.1.2 Controle Interno

Em produtos - roayties (licenciamento) 104 - 5.1.4.1.3 Controle Interno

Bonificações por Perfomance de Vendas - Produtos 105 - 5.1.4.1.4 Controle Interno

Bonificações por Resultados Esportivos 106 - 5.1.4.1.5 Controle Interno

RP - Patrocinador B → C, D, E ... 107 - 5.1.4.1.6 Controle Interno

Em Uniformes - Camisas, Calções, Chuteira s 108 - 5.1.4.1.7 Controle Interno

Em produtos - roayties (licenciamento) 109 - 5.1.4.1.8 Controle Interno

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Bonificações por Perfomance de Vendas - Produtos 110 - 5.1.4.1.9 Controle Interno

Bonificações por Resultados Esportivos 111 - 5.1.4.1.10 Controle Interno

Marketing (Publicidades) 112 16.000,00 - 5.1.4 p. 32

RMP - Publicidades (Marketing) 113 16.000,00 5.1.4.2 Controle Interno

RMP - Capixabão Série A ou B 114 - 5.1.4.2.1 Controle Interno

RMP - Copa Espírito Santo 115 - 5.1.4.2.2 Controle Interno

RMP - Capixabão Série A e Copa Espírito Santo 116 - 5.1.4.2.3 Controle Interno

RMP - Copa Verde 117 - 5.1.4.2.4 Controle Interno

RMP - Campeonato Brasileiro Séries D, C, B e A 118 - 5.1.4.2.5 Controle Interno

RMP - Copa do Brasil 119 - 5.1.4.2.6 Controle Interno

RMP - Copa Libertadores da América 120 - 5.1.4.2.7 Controle Interno

Projetos Esportivos - 50% Alunos de Escolas Públicas 121 - 5.1.4.2.8 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 122 - 5.1.4.2.9 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-15 123 - 5.1.4.2.10 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-17 124 - 5.1.4.2.11 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 125 - 5.1.4.2.12 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. de Salão - Por Faixa Etária 126 - 5.1.4.2.13 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Soçaite e Fut. de 8 - Por Faixa Etária 127 - 5.1.4.2.14 Controle Interno

Proj. Esp. Natação (Prática e Participação) Por Faixa Etária 128 - 5.1.4.2.15 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 129 - 5.1.4.2.16 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Quadra de Grama e Saibro - Por Faixa Etária 130 - 5.1.4.2.17 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Prática e Participação 131 - 5.1.4.2.18 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 132 - 5.1.4.2.19 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Prática e Participação - Por Faixa Etária 133 - 5.1.4.2.20 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 134 - 5.1.4.2.21 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol (Prat. e Partic.) 135 - 5.1.4.2.22 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 136 - 5.1.4.2.23 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalides Diversas - Prát. e Partic.) 137 - 5.1.4.2.24 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 138 - 5.1.4.2.25 Controle Interno

Repasse de Direitos Federativos (Cessão de Direitos) 139 108.371,59 - 5.1.5 - p. 33

Cessão de Direitos Fed. Sá Cavalcante Part. Ltda. (Repasse) 140 102.072,00 5.1.5.1 Controle Interno

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Cessão de Direitos Federativos - Transferência de Atletas 141 6.299,59 5.5.1.2 Controle Interno

Programa Sócio-Torcedor 142 - - 5.1.6 - p. 33

Mensalidades do Programa Sócio Torcedor - Projeto I 143 - 5.1.6.1 Controle Interno

Mensalidades do Programa Sócio Torcedor - Projeto II 144 - 5.1.6.2 Controle Interno

Receitas Patrimoniais e Sociais 145 309.868,59 - 5.1.7 - p. 34

Receitas Patrimoniais 146 228.211,54 5.1.7.1 Controle Interno

RP de Salão de Festas 147 830,00 5.1.7.1.1 Controle Interno

RP de Estacionamento (que não dos jogos bilheteria) 148 81.562,76 5.1.7.1.2 Controle Interno

RP de Bar (kits de serviços ao público - não venda de mercadorias) 149 28.704,64 5.1.7.1.3 Controle Interno

RP de Locação do Estádio (cessão do estádio) 150 56.588,45 5.1.7.1.4 Controle Interno

RP de Locações Diversas (cessão de outros espaços) 151 19.525,69 5.1.7.1.5 Controle Interno

RP de Vendas de Títulos (societário, temporários etc.) 152 500,00 5.1.7.1.6 Controle Interno

RP de Restaurantes (cessão do local do restaurante) 153 40.500,00 5.1.7.1.8 Controle Interno

Receitas Sociais 154 81.657,05 5.1.7.2 5.1.7 - p. 34

RS Mensalidades - Associados 155 7.230,00 5.1.7.2.1 Controle Interno

RS Doações Espontânea 156 19.237,05 5.1.7.2.2 Controle Interno

RS Taxas de Manutenção 157 8.880,00 5.1.7.2.3 Controle Interno

RS Escolinha de Futebol 158 7.530,00 5.1.7.2.4 Controle Interno

RS Escolinha de Natação (Prática e Participação) 159 38.780,00 5.1.7.2.5 Controle Interno

RS Escolinha Futebol Soçaite 160 - 5.1.7.2.6 Controle Interno

RS Escolinha Futebol de 8 161 - 5.1.7.2.7 Controle Interno

RS Escolinha Futebol de Salão 162 - 5.1.7.2.8 Controle Interno

RS Escolinha de Tênis - Quadra de Grama 163 - 5.1.7.2.9 Controle Interno

RS Escolinha de Tênis - Quadra de Saibro 164 - 5.1.7.2.10 Controle Interno

RS Escolinha de Remo 165 - 5.1.7.2.11 Controle Interno

RS Escolinha de Voleibol 166 - 5.1.7.2.12 Controle Interno

RS Escolinha de Handebol 167 - 5.1.7.2.13 Controle Interno

RS Escolinha de Basquetebol 168 - 5.1.7.2.14 Controle Interno

RS Escolinha de Atletismo 169 - 5.1.7.2.15 Controle Interno

Incentivos Fiscais 170 - - 5.1.8 - p. 34

Incentivos Fiscais - Federal 171 - 5.1.8.1 Controle Interno

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Incentivos Fiscais - Estadual 172 - 5.1.8.2 Controle Interno

Incentivos Fiscais - Municipal 173 - 5.1.8.3 Controle Interno

Projetos Esportivos - 50% Alunos de Escolas Públicas 174 - 5.1.8.4 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 175 - 5.1.8.5 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-15 176 - 5.1.8.6 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-17 177 - 5.1.8.7 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 178 - 5.1.8.8 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. de Salão - Por Faixa Etária 179 - 5.1.8.9 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Soçaite e Fut. de 8 - Por Faixa Etária 180 - 5.1.8.10 Controle Interno

Proj. Esp. Natação (Prática e Participação) Por Faixa Etária 181 - 5.1.8.11 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 182 - 5.1.8.12 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Quadra de Grama e Saibro - Por Faixa Etária 183 - 5.1.8.13 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Prática e Participação 184 - 5.1.8.14 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 185 - 5.1.8.15 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Prática e Participação - Por Faixa Etária 186 - 5.1.8.16 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 187 - 5.1.8.17 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol (Prat. e Partic.) 188 - 5.1.8.18 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 189 - 5.1.8.19 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalides Diversas - Prát. e Partic.) 190 - 5.1.8.20 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 191 - 5.1.8.21 Controle Interno

Premiações - Clube 192 - - 5.1.9 - p. 34

Premiação - Campeonato Capixaba Série A ou B 193 - 5.1.9.1 Controle Interno

Premiação - Campeonato Copa Espírito Santo 194 - 5.1.9.2 Controle Interno

Premiação - Copa Verde 195 - 5.1.9.3 Controle Interno

Premiação - Campeonato Brasileiro Série D 196 - 5.1.9.4 Controle Interno

Premiação - Copa do Brasil 197 - 5.1.9.5 Controle Interno

Premiação - Copa Libertadores da América 198 - 5.1.9.6 Controle Interno

Demais Receitas 199 - - 5.1.10 - p. 34

Explorações Comerciais 200 - 5.1.10.1 Controle Interno

Locações 201 - 5.1.10.2 Controle Interno

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Loterias 202 - 5.1.10.3 Controle Interno

Indenizações 203 - 5.1.10.4 Controle Interno

Reversão de Provisões 204 - 5.1.10.5 Controle Interno

Receita Bruta 205 590.183,52 - 5.1 - p. 34

(-) Impostos e Contribuições 206 - - 4.4.3 - p. 26

Impostos 207 - 4.4.3.1 Controle Interno

Imposto de Renda - PJ 208 - 4.4.3.1.1 Controle Interno

ISSQN - Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza - Jogos 209 - 4.4.3.1.2 Controle Interno

ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Produtos Jogos 210 - 4.4.3.1.3 Controle Interno

Contribuições 211 - 4.4.3.2 Controle Interno

Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL 212 - 4.4.3.2.1 Controle Interno

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 213 - 4.4.3.2.2 Controle Interno

PIS/PASEP 214 - 4.4.3.2.3 Controle Interno

(-) Direito de Arena 215 - - 5.1 - p. 34

DA - Capixabão Série A ou B 216 - 5.1.1 Controle Interno

DA - Copa Espírito Santo 217 - 5.1.2 Controle Interno

DA - Capixabão Série A e Copa Espírito Santo 218 - 5.1.3 Controle Interno

DA - Copa Verde 219 - 5.1.4 Controle Interno

DA - Campeonato Brasileiro Séries D, C, B e A 220 - 5.1.5 Controle Interno

DA - Copa do Brasil 221 - 5.1.6 Controle Interno

DA - Copa Libertadores da América 222 - 5.1.7 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 223 - 5.1.8 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 224 - 5.1.9 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 225 - 5.1.10 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 226 - 5.1.11 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 227 - 5.1.12 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 228 - 5.1.13 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 229 - 5.1.14 Controle Interno

Receita Líquida 230 590.183,52 - 5.1 - p. 34

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Salários 231 -360.703,60 - 5.2.1 - p. 35 Pessoal (sem classificação da área) 232 -348.233,60 5.2.1.1 Controle Interno

Despesas com Pessoal - Salários 233 0,00 5.2.1.2 Controle Interno

Salários da Diretoria Geral - Presidente 234 0,00 5.2.1.3 Controle Interno

Secretarias das Diretorias Diversas 235 0,00 5.2.1.4 Controle Interno

Salários da Diretoria Administrativa 236 0,00 5.2.1.5 Controle Interno

Salários da Diretoria Financeira 237 0,00 5.2.1.6 Controle Interno

Salários da Diretoria de Marketing 238 0,00 5.2.1.7 Controle Interno

Salários da Diretoria de Comunicação 239 0,00 5.2.1.8 Controle Interno

Custos da Diretoria Social - Presidente Honorário 240 0,00 5.2.1.9 Controle Interno

Secretaria da Diretoria Social - Presidente Honorário 241 0,00 5.2.1.10 Controle Interno

Conselho Deliberativo - Adicional (se remunerado) 242 0,00 5.2.1.11 Controle Interno

Conselho Fiscal - Adicional (se remunerado) 243 0,00 5.2.1.12 Controle Interno

Conselho de Administração - Adicional (se remunerado) 244 0,00 5.2.1.13 Controle Interno

Ouvidoria - Adicional (se remunerado) 245 0,00 5.2.1.14 Controle Interno

Gerência de Recursos Humanos 246 0,00 5.2.1.15 Controle Interno

Coordenadoria das Diretorias Diversas 247 0,00 5.2.1.16 Controle Interno

Coordenadoria de R.H. 248 0,00 5.2.1.17 Controle Interno

Coordenadoria Financeira 249 0,00 5.2.1.18 Controle Interno

Coordenadoria das Atividades Sociais 250 0,00 5.2.1.19 Controle Interno

Coordenadoria Desportiva 251 0,00 5.2.1.20 Controle Interno

Coordenadoria da Contabilidade 252 0,00 5.2.1.21 Controle Interno

Gerência Técnica Desportiva 253 0,00 5.2.1.22 Controle Interno

Coordenadoria de Atividades Desportivas 254 0,00 5.2.1.23 Controle Interno

Coordenadoria das Ações Sociais e Desportivas 255 0,00 5.2.1.24 Controle Interno

Coordenadoria Administrativo e Financeiro 256 0,00 5.2.1.25 Controle Interno

Coordenadoria de Comunicação e Marketing 257 0,00 5.2.1.26 Controle Interno

Salários Produção Esportiva 258 -12.470,00 5.2.1.27 Controle Interno

Setor de Práticas e Participação 259 0,00 5.2.1.28 Controle Interno

Professor de Natação 260 -12.470,00 5.2.1.29 Controle Interno

Setor de Alto Rendimento 261 0,00 5.2.1.30 Controle Interno

Setor de Projetos Esportivos e Sociais 262 0,00 5.2.1.31 Controle Interno

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Salários de Jogadores Equipe Profissional - Feminina 263 0,00 5.2.1.32 Controle Interno

Despesas - Categoria de Base - Sub-15 264 0,00 5.2.1.33 Controle Interno

Despesas - Categoria de Base - Sub-17 265 0,00 5.2.1.34 Controle Interno

Despesas - Categoria de Base - Sub-20 266 0,00 5.2.1.35 Controle Interno

Repasse de Premiações 267 0,00 5.2.1.36 Controle Interno

Salários de Jogadores Equipe Profissional - Masculina 268 0,00 5.2.1.37 Controle Interno

Despesas - Categoria de Base - Sub-15 269 0,00 5.2.1.38 Controle Interno

Despesas - Categoria de Base - Sub-17 270 0,00 5.2.1.39 Controle Interno

Despesas - Categoria de Base - Sub-20 271 0,00 5.2.1.40 Controle Interno

Repasse de Premiações 272 0,00 5.2.1.41 Controle Interno

Encargos 273 -112.048,58 5.2.1.2 Controle Interno

Encargos Sociais 274 -43.995,79 5.2.1.2.1 Controle Interno

Tributos de Responsabilidade do Clube 275 0,00 5.2.1.2.2 Controle Interno

INSS - Folha Total 276 0,00 5.2.1.2.3 Controle Interno

INSS - Administrativo 277 0,00 5.2.1.2.5 Controle Interno

INSS - Financeiro 278 0,00 5.2.1.2.6 Controle Interno

INSS - Marketing 279 0,00 5.2.1.2.7 Controle Interno

INSS - Comunicação 280 0,00 5.2.1.2.8 Controle Interno

INSS - Produção Esportiva 281 0,00 5.2.1.2.9 Controle Interno

INSS - Escolinhas de Atividades Física 282 0,00 5.2.1.2.10 Controle Interno

INSS - Projetos Esportivos e Sociais 283 0,00 5.2.1.2.11 Controle Interno

INSS Rescisório 284 0,00 5.2.1.2.12 Controle Interno

FGTS 285 -37.524,46 5.2.1.2.13 Controle Interno

FGTS Rescisório 286 0,00 5.2.1.2.14 Controle Interno

PIS S/Folha de Pagamento 287 -6.471,33 5.2.1.2.15 Controle Interno

Encargos Trabalhistas 288 -68.052,79 5.2.1.3 Controle Interno

Aviso Prévio 289 0,00 5.2.1.3.1 Controle Interno

DSR 290 0,00 5.2.1.3.2 Controle Interno

DSR Rescisório 291 0,00 5.2.1.3.3 Controle Interno

13º Salário - Provisão 292 -5.704,17 5.2.1.3.4 Controle Interno

13º Salário Rescisório 293 0,00 5.2.1.3.5 Controle Interno

Férias - Provisão 294 -62.348,62 5.2.1.3.6 Controle Interno

Férias Rescisórias 295 0,00 5.2.1.3.7 Controle Interno

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Benefícios 296 -58.584,48 5.2.1.4 Controle Interno

Vale Alimentação (sem classificação da área) 297 -11.956,40 5.2.1.4.1 Controle Interno

Vale Alimentação - Equipe Profissional - Feminina 298 0,00 5.2.1.4.2 Controle Interno

Vale Alimentação - Equipe Profissional - Masculina 299 0,00 5.2.1.4.3 Controle Interno

Vale Alimentação - Administrativo 300 0,00 5.2.1.4.4 Controle Interno

Vale Alimentação - Financeiro 301 0,00 5.2.1.4.5 Controle Interno

Vale Alimentação - Marketing 302 0,00 5.2.1.4.6 Controle Interno

Vale Alimentação - Comunicação 303 0,00 5.2.1.4.7 Controle Interno

Vale Alimentação - Produção Esportiva 304 0,00 5.2.1.4.8 Controle Interno

Vale Alimentação - Presidente Honorário 305 0,00 5.2.1.4.9 Controle Interno

Vale Lanches e Refeição (sem classificação da área) 306 -40.623,95 5.2.1.5 Controle Interno

Vale Lanches e Refeição - Sub-15 307 0,00 5.2.1.5.1 Controle Interno

Vale Lanches e Refeição - Sub-17 308 0,00 5.2.1.5.2 Controle Interno

Vale Lanches e Refeição - Sub-20 309 0,00 5.2.1.5.3 Controle Interno

Vale Lanches e Refeição - Projetos Esportivos 310 0,00 5.2.1.5.4 Controle Interno

Vale Lanches e Refeição - Projetos Escolinhas 311 0,00 5.2.1.5.5 Controle Interno

Vale Refeição - Presidente Honorário 312 0,00 5.2.1.5.6 Controle Interno

Vale Transporte (sem classificação da área) 313 -6.004,13 5.2.1.6 Controle Interno

Vale Transporte - Equipe Profissional - Feminina 314 0,00 5.2.1.6.1 Controle Interno

Vale Transporte - Equipe Profissional - Masculina 315 0,00 5.2.1.6.2 Controle Interno

Vale Transporte - Administrativo 316 0,00 5.2.1.6.3 Controle Interno

Vale Transporte - Financeiro 317 0,00 5.2.1.6.4 Controle Interno

Vale Transporte - Marketing 318 0,00 5.2.1.6.5 Controle Interno

Vale Transporte - Comunicação 319 0,00 5.2.1.6.6 Controle Interno

Vale Transporte - Produção Esportiva 320 0,00 5.2.1.6.7 Controle Interno

Vale Transporte - Presidente Honorário 321 0,00 5.2.1.6.8 Controle Interno

Custos 322 -1.306,00 5.2.1.7 Controle Interno Diárias 323 -1.306,00 5.2.1.7.1

Diárias - Hospedagem de Atletas (sem classificação da área) 324 -1.306,00 5.2.1.7.2 Controle Interno

Diárias - Equipe Profissional Feminina 325 0,00 5.2.1.7.3 Controle Interno

Diárias - Equipe Profissional Masculina 326 0,00 5.2.1.7.4 Controle Interno

Diárias - Administrativo 327 0,00 5.2.1.7.5 Controle Interno

Diárias - Financeiro 328 0,00 5.2.1.7.6 Controle Interno

Diárias - Marketing 329 0,00 5.2.1.7.7 Controle Interno

Diárias - Comunicação 330 0,00 5.2.1.7.8 Controle Interno

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Diárias - Produção Esportiva 331 0,00 5.2.1.7.9 Controle Interno

Diárias - Sub-15 332 0,00 5.2.1.7.10 Controle Interno

Diárias - Sub-17 333 0,00 5.2.1.7.11 Controle Interno

Diárias - Sub-20 334 0,00 5.2.1.7.12 Controle Interno

Diárias - Projetos Esportivos 335 0,00 5.2.1.7.13 Controle Interno

Diárias - Projetos Escolinhas 336 0,00 5.2.1.7.14 Controle Interno

Diárias - Presidente Honorário 337 0,00 5.2.1.7.15 Controle Interno

Alojamento 338 -3.480,00 5.2.1.8 Controle Interno Locação de Casa/Alojamento (sem classificação da área) 339 -3.480,00 5.2.1.8.1 Controle Interno

Alojamento - Equipe Profissional Feminina 340 0,00 5.2.1.8.2 Controle Interno

Alojamento - Equipe Profissional Masculina 341 0,00 5.2.1.8.3 Controle Interno

Alojamento - Capixabão Série A ou B 342 - 5.2.1.8.4 Controle Interno

Alojamento - Copa Espírito Santo 343 - 5.2.1.8.5 Controle Interno

Alojamento - Capixabão Série A e Copa Espírito Santo 344 - 5.2.1.8.6 Controle Interno

Alojamento - Copa Verde 345 - 5.2.1.8.7 Controle Interno

Alojamento - Campeonato Brasileiro Séries D, C, B e A 346 - 5.2.1.8.8 Controle Interno

Alojamento - Copa do Brasil 347 - 5.2.1.8.9 Controle Interno

Alojamento - Copa Libertadores da América 348 - 5.2.1.8.10 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Profissionais & Universitários - Série C (Alto Rendimento) 349 - 5.2.1.8.11 Controle Interno

Proj. Esp. Fut. Categoria de Base Sub-20 (Alto Rendimento) 350 - 5.2.1.8.12 Controle Interno

Proj. Esp. Natação - Alto Rendimento 351 - 5.2.1.8.13 Controle Interno

Proj. Esp. Tênis - Alto Rendimento 352 - 5.2.1.8.14 Controle Interno

Proj. Esp. Remo - Alto Rendimento 353 - 5.2.1.8.15 Controle Interno

Proj. Esp. Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 354 - 5.2.1.8.16 Controle Interno

Proj. Esp. Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 355 - 5.2.1.8.17 Controle Interno

Alojamento - Sub-15 356 - 5.2.1.8.18 Controle Interno

Alojamento - Sub-17 357 - 5.2.1.8.19 Controle Interno

Alojamento - Projetos Esportivos 358 - 5.2.1.8.20 Controle Interno

Alojamento - Projetos Escolinhas 359 - 5.2.1.8.21 Controle Interno

Despesas Médicas 360 -1.706,95 5.2.1.9 Despesas com Departamento Médico (sem classificação da área) 361 -1.629,80 5.2.1.9.1 Controle Interno

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Despesas Médicas - Equipe Profissional Feminina 362 0,00 5.2.1.9.2 Controle Interno

Despesas Médicas - Equipe Profissional Masculina 363 0,00 5.2.1.9.3 Controle Interno

Despesas Médicas - Sub-15 364 0,00 5.2.1.9.4 Controle Interno

Despesas Médicas - Sub-17 365 0,00 5.2.1.9.5 Controle Interno

Despesas Médicas - Sub-20 366 0,00 5.2.1.9.6 Controle Interno

Despesas Médicas - Projetos Esportivos 367 0,00 5.2.1.9.7 Controle Interno

Despesas Médicas - Projetos Escolinhas 368 0,00 5.2.1.9.8 Controle Interno

Despesas C/Remédios-Farmácia (sem classificação da área) 369 -77,15 5.2.1.9.9 Controle Interno

Ajuda de Custos 370 -43.415,38 5.2.1.10 Ajuda de Custos de Atletas (sem classificação da área) 371 -900,00 5.2.1.10.1 Controle Interno

Ajuda de Custos - Equipe Profissional Feminina 372 0,00 5.2.1.10.2 Controle Interno

Ajuda de Custos - Equipe Profissional Masculina 373 0,00 5.2.1.10.3 Controle Interno

Ajuda de Custos - Sub-15 374 0,00 5.2.1.10.4 Controle Interno

Ajuda de Custos - Sub-17 375 0,00 5.2.1.10.5 Controle Interno

Ajuda de Custos - Sub-20 376 0,00 5.2.1.10.6 Controle Interno

Custo de Comissões 377 -6.710,00 5.2.1.11 Controle Interno

Horas Extras 378 0,00 5.2.1.12 Controle Interno

Adicional - Noturno 379 0,00 5.2.1.13 Controle Interno

Adicional - Periculosidade 380 0,00 5.2.1.14 Controle Interno

Gratificações 381 0,00 5.2.1.15 Controle Interno

Premiações (que não dos alunos/atletas) - Administrativo, Financeiro etc. 382 0,00 5.2.1.16 Controle Interno

Acordos Trabalhistas 383 -29.255,38 5.2.1.17 Controle Interno

Acordos Judiciais Trabalhistas 384 -6.550,00 5.2.1.18 Controle Interno

Direito de Imagem 385 0,00 - 5.2.2 - p. 35 Direito de Imagem - Atletas do Futebol 386 0,00 5.2.2.1 Controle Interno

Direito de Imagem - Atletas do Voleibol 387 0,00 5.2.2.2 Controle Interno

Direito de Imagem - Atletas do Handebol 388 0,00 5.2.2.3 Controle Interno

Direito de Imagem - Atletas do Basquetebol 389 0,00 5.2.2.4 Controle Interno

Direito de Imagem - Atletismo 390 0,00 5.2.2.5 Controle Interno

Direito de Imagem - Natação 391 0,00 5.2.2.6 Controle Interno

Direito de Imagem - Tênis 392 0,00 5.2.2.7 Controle Interno

Direito de Imagem das Equipes Técnicas 393 0,00 5.2.2.8 Controle Interno

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Material 394 -3.447,93 - 5.2.3 - p.35 Almoxarifado - Material de Escritório 395 -476,37 5.2.3.1 Controle Interno

Material de Higiene e Limpeza 396 -1.681,96 5.2.3.2 Controle Interno

Despesas com Material Esportivo 397 -1.289,60 5.2.3.3 Controle Interno

Materiais Esportivos - Atletas do Futebol 398 0,00 5.2.3.4 Controle Interno

Materiais Esportivos - Atletas do Voleibol 399 0,00 5.2.3.5 Controle Interno

Materiais Esportivos - Atletas do Handebol 400 0,00 5.2.3.6 Controle Interno

Materiais Esportivos - Atletas do Basquetebol 401 0,00 5.2.3.7 Controle Interno

Materiais Esportivos - Atletismo 402 0,00 5.2.3.8 Controle Interno

Materiais Esportivos - Natação 403 0,00 5.2.3.9 Controle Interno

Materiais Esportivos - Tênis 404 0,00 5.2.3.10 Controle Interno

Materiais Esportivos - Atividade Esportiva em Desenvolvimento 405 0,00 5.2.3.11 Controle Interno

Materias de Uso nas Áreas Sociais 406 0,00 5.2.3.12 Controle Interno

Manutenção 407 -30.691,30 - 5.2.4 - p. 36 Sede Social 408 0,00 5.2.4.1 Controle Interno

Centro de Treinamento 409 0,00 5.2.4.2 Controle Interno

Consertos em Geral 410 0,00 5.2.4.3 Controle Interno

Material Elétrico 411 -437,29 5.2.4.4 Controle Interno

Materiais de Manutenção 412 -10.578,06 5.2.4.5 Controle Interno

Material Hidraúlico 413 -1.019,50 5.2.4.6 Controle Interno

Material de Construção - Reparos 414 -1.607,70 5.2.4.7 Controle Interno

Despesas com Manutenção do Clube 415 -8.307,62 5.2.4.8 Controle Interno

Despesas com Materiais à Diversas 416 -8.011,13 5.2.4.9 Controle Interno

Despesas C/Manutenção de Equipamentos Diversos 417 -730,00 5.2.4.10 Controle Interno

Bens Móveis 418 0,00 5.2.4.11 Controle Interno

Jogos e Competições 419 -100.681,02 - 5.2.5 - p. 36 Taxas com a Federação - FES 420 -8.605,59 5.2.5.1 Controle Interno

Taxas com a CBF 421 -350,00 5.2.5.2 Controle Interno

Taxas de Alvarás (quando da utilização do Estádio) 422 -4.357,68 5.2.5.3 Controle Interno

Taxa de Bombeiros (Estádio para jogos) 423 0,00 5.2.5.4 Controle Interno

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Despesas C/Taxas - CREA - ES 424 -135,36 5.2.5.5 Controle Interno

Despesas com Taxa de Arbitragem 425 -16.471,96 5.2.5.6 Controle Interno

Despesas com Inscrição de Atletas 426 -8.371,00 5.2.5.7 Controle Interno

Transporte - Locação de ônibus 427 -16.450,00 5.2.5.8 Controle Interno

Locação de Ambulância 428 -2.100,00 5.2.5.9 Controle Interno

Seguros do público no estádio 429 -707,80 5.2.5.10 Controle Interno

Desp. de Confecção de Blocos e Ingressos 430 -1.623,39 5.2.5.11 Controle Interno

Venda de Ingressos 431 0,00 5.2.5.12 Controle Interno

Despesas com Serviços Prestados - PF 432 -1.000,00 5.2.5.13 Controle Interno

Despesas C/Laudos de Vistoria e Avaliação (do estádio de jogos) 433 -4.380,00 5.2.5.14 Controle Interno

Aluguel de Estádio (de outro Clube) 434 0,00 5.2.5.15 Controle Interno

Despesas de Apoio a Jogos 435 -16.244,80 5.2.5.16 Controle Interno

Custos Diversos com Atletas 436 -1.422,44 5.2.5.17 Controle Interno

Grades Móvel 437 0,00 5.2.5.18 Controle Interno

Despesas C/Água Mineral P/Atletas 438 -653,00 5.2.5.19 Controle Interno

Conta de Energia - ESCELSA - Gastos com Jogos 439 0,00 5.2.5.20 Controle Interno

Despesas Médicas nos Jogos 440 0,00 5.2.5.21 Controle Interno

INSS - Avulsos S/Jogos 441 -7.971,00 5.2.1.2.4 Controle Interno

Depreciação do Estádio - Utilização em Jogos 442 -9.837,00 5.2.5.22 Controle Interno

Telefone e Internet (Gastos nos Jogos) 443 0,00 5.2.5.23 Controle Interno

Policiamento - Jogos no Estádio do Clube 444 0,00 5.2.5.24 Controle Interno

Ouvidoria - Adicional - Jogos no Estádio do Clube 445 0,00 5.2.5.25 Controle Interno

Segurança e Operações - Jogos no Estádio do Clube 446 0,00 5.2.5.26 Controle Interno

Ouvidoria - Adicional - Jogos no Estádio Alugado 447 0,00 5.2.5.27 Controle Interno

Segurança e Operações - Jogos no Estádio Alugado 448 0,00 5.2.5.28 Controle Interno

Custos com Vendas e Aquisição de Atletas 449 0,00 - 5.2.6 - p. 36 Comissões Compra de Direitos Federativos 450 0,00 5.2.6.1 Controle Interno

Comissões Venda de Direitos Federativos 451 0,00 5.2.6.2 Controle Interno

Custos de Transações Compra e Venda de Direitos Federativos 452 0,00 5.2.6.3 Controle Interno

Programa de Sócio-Torcedor 453 0,00 - 5.2.7 - p. 36 Despesas Associadas ao Programa Sócio-Torcedor 454 0,00 5.2.7.1 Controle Interno

Despesas de Comissões a Fornecedores 455 0,00 5.2.7.2 Controle Interno

Despesas de Comissão Prestadores de Serviços 456 0,00 5.2.7.3 Controle Interno

Despesas de Ações Promocionais e Materiais 457 0,00 5.2.7.4 Controle Interno

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Serviços de Terceiros 458 -49.227,85 - 5.2.8 - p. 36 Despesas de Patrocínio - Fornecedores 459 0,00 5.2.8.1 Controle Interno

Despesas de Marketing - Fornecedores 460 0,00 5.2.8.2 Controle Interno

Despesas de Serviços Prestados Avulsos - FES 461 -28.329,32 5.2.8.3 Controle Interno

Propaganda e Publicidade 462 -2.473,72 5.2.8.4 Controle Interno

Desp. C/Brindes/Chaveiros 463 -122,00 5.2.8.5 Controle Interno

Honorários Contábeis 464 -18.205,81 5.2.8.6 Controle Interno

Despesas C/Táxi 465 -17,00 5.2.8.7 Controle Interno

Desp. C/Serviços de Jardinagem do Clube 466 -80,00 5.2.8.8 Controle Interno

Segurança 467 0,00 5.2.8.9 Controle Interno

Desp. C/Kit de Uniformes 468 -450,00 5.2.8.10 Controle Interno

Desp. C/Kit-Uniforme Escolinha - VFC (sem classificação da área) 469 -450,00 5.2.8.11 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião, Caneleira e Calçado - Futebol 470 0,00 5.2.8.12 Controle Interno

Kit Maiô, Sunga, Camiseta, Toca, Óculos - Natação 471 0,00 5.2.8.13 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião, Caneleira e Calçado Futebol Soçaite 472 0,00 5.2.8.14 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião, Caneleira e Calçado Futebol de 8 473 0,00 5.2.8.15 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião, Caneleira e Calçado Futebol de Salão 474 0,00 5.2.8.16 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião e Calçado Tênis - Quadra de Grama 475 0,00 5.2.8.17 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião e Calçado Tênis - Quadra de Saibro 476 0,00 5.2.8.18 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião e Calçado Remo 477 0,00 5.2.8.19 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião e Calçado Voleibol 478 0,00 5.2.8.20 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião e Calçado Handebol 479 0,00 5.2.8.21 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião e Calçado Basquetebol 480 0,00 5.2.8.22 Controle Interno

Kit Camisa, Calção, Meião e Calçado Atletismo 481 0,00 5.2.8.23 Controle Interno

Desp. C/Kit-Uniforme Projetos Esportivos e Sociais - VFC 482 0,00 5.2.8.24 Controle Interno

Kit Fut. Categoria de Base Sub-15 483 0,00 5.2.8.25 Controle Interno

Kit Fut. Categoria de Base Sub-17 484 0,00 5.2.8.26 Controle Interno

Kit Fut. Categoria de Base Sub-20 485 0,00 5.2.8.27 Controle Interno

Kit Fut. de Salão - Por Faixa Etária 486 0,00 5.2.8.28 Controle Interno

Kit Fut. Soçaite e Fut. de 8 - Por Faixa Etária 487 0,00 5.2.8.29 Controle Interno

Kit Natação (Prática e Participação) Por Faixa Etária 488 0,00 5.2.8.30 Controle Interno

Kit Natação - Alto Rendimento 489 0,00 5.2.8.31 Controle Interno

Kit Tênis - Quadra de Grama e Saibro - Por Faixa Etária 490 0,00 5.2.8.32 Controle Interno

Kit Tênis - Prática e Participação 491 0,00 5.2.8.33 Controle Interno

Kit Tênis - Alto Rendimento 492 0,00 5.2.8.34 Controle Interno

Kit Remo - Prática e Participação - Por Faixa Etária 493 0,00 5.2.8.35 Controle Interno

Kit Remo - Alto Rendimento 494 0,00 5.2.8.36 Controle Interno

Kit Voleibol, Handebol e Basquetebol (Prat. e Partic.) 495 0,00 5.2.8.37 Controle Interno

Kit Voleibol, Handebol e Basquetebol - Alto Rendimento 496 0,00 5.2.8.38 Controle Interno

Kit Atletismo (Modalides Diversas - Prát. e Partic.) 497 0,00 5.2.8.39 Controle Interno

Kit Atletismo (Modalidades Diversas - Alto Rendimento) 498 0,00 5.2.8.40 Controle Interno

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Gerais 499 0,00 - 5.2.9- p. 36Gerais > 10% do Grupo - Evidenciar Separadamente 500 0,00 5.2.9.1 Controle Interno

Despesas Administrativas 501 -49.360,85 Controle InternoProvisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 502 0,00 - 5.2.10 - p. 37

Depreciações dos Bens do Clube que não de Jogos 503 0,00 - 5.2.11 - p. 37

Amortizações - Direitos Econômicos 504 0,00 - 5.2.12 - p. 37

Amortizações - Formação de Atletas 505 0,00 - 5.2.13 - p. 37

Amortizações - Bens do Clube 506 0,00 5.2.9.1.1 Controle Interno

Rescisões de Contrato 507 -526,36 5.2.9.1.2 Controle Interno

Custas Cartorárias 508 -628,19 5.2.9.1.3 Controle Interno

Custas Judiciais 509 -105,98 5.2.9.1.4 Controle Interno

Água e Esgoto 510 -10.801,38 5.2.9.1.5 Controle Interno

Conta de Energia - ESCELSA - Clube exceto Jogos 511 -35.862,45 5.2.9.1.6 Controle Interno

Telefone e Internet 512 -2.197,76 5.2.9.1.7 Controle Interno

Correios 513 -73,40 5.2.9.1.8 Controle Interno

Gás 514 0,00 5.2.9.1.9 Controle Interno

Alvará Corpo de Bombeiro - Clube 515 0,00 5.2.9.1.10 Controle Interno

Taxas d Corpo de Bombeiro - Clube 516 0,00 5.2.9.1.11 Controle Interno

Multas Diversas 517 -1.200,00 5.2.9.1.12 Controle Interno

Contribuição Sindical (sem classificação de área) - Reversão? 518 2.034,67 5.2.9.1.13 Controle Interno

Seguros (que não dos alunos/atletas e do público do estádio) 519 0,00 5.2.9.1.14 Controle Interno

Despesas com Tributos 520 -2.105,85 - 5.2.14 - p. 37

IPTU 521 -2.105,85 5.2.14.1

Provisão para Contigências (sem classificação de área) 522 28.228,80 - 5.2.15 - p. 38

Débito de Novas Provisões 523 0,00 5.2.15.1 Controle Interno

Débito de Novas Reavaliações 524 0,00 5.2.15.2 Controle Interno

Crédito de Provisões 525 0,00 5.2.15.3 Controle Interno

Crédito de Reavaliações 526 0,00 5.2.15.4 Controle Interno

Locação de Estádio (Reversão/Compensação etc.) 527 28.228,80 5.2.15.5 Controle Interno

Resultados Antes das Receitas e Despesas Financeiras 528 198.797,47- - 5.2 - p. 38

Receitas e Despesas Financeiras 529 -150,00 - 5.2 - p. 38

Receitas Financeiras 530 0,00 5.2.16 Controle Interno

Despesas Financeiras 531 -150,00 5.2.17 Controle Interno

Variação Monetária Passiva - Juros e Correção a pagar 532 -150,00

Resultado Líquido do Exercício 533 -198.947,47 - 5.2 - p. 38FONTE: FES, MANUAL DE CONTABILIDADE PARA ENTIDADES ESPORTIVAS E AUTOR