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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIEÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
(PIBID)
NOME:____________________________________ SÉRIE:______ TURMA:______ BOLSISTAS: Dayan / Débora Professor Supervisor: Ary Pereira TURNO:___________________ DATA: ____/____/________
Aula 01 – Alfabetização cartográfica
Todo mapa deve conter: um título, uma legenda, fonte, escala e
orientação (rosa dos ventos). Os símbolos de um mapa são expressos por
símbolos, cores, pontos, linhas e áreas.
Título: conjuntos de indicações que permite identificar o mapa.
Legenda: parte de um mapa, situada geralmente dentro de uma moldura, com
todos os símbolos e cores convencionais utilizados na representação.
Escala: é a relação entre a dimensão dos elementos de um mapa e a dimensão
real do espaço representado. Podendo ser uma escala gráfica e/ou numérica.
Orientação: a orientação indica a direção da representação cartográfica (mapa)
em relação ao ângulo de referência conhecido. É utilizado, normalmente, o
indicativo do norte geográfico.
Fonte: fornece a origem e a data da informação contida no mapa.
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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
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Atividade de Alfabetização Cartográfica
1- Identifique no mapa as regiões brasileiras segundo o IBGE, e pinte os
estados que as compõe e suas legendas correspondentes da seguinte
forma:
a) Estados que compõe a região Sul – Azul
b) Estados que compõe a região Sudeste – Amarelo
c) Estados que compõe a região Centro-Oeste – Laranja
d) Estados que compõe a região Nordeste – Vermelho
e) Estados que compõe a região Norte – Verde
2- Observe o mapa e responda:
a) Identifique os elementos do mapa.
b) Qual o título e sua importância para a interpretação do mapa?
c) O que está sendo representado na legenda?
d) Para que serve a escala no mapa? O que ela indica?
e) Qual a função da rosa dos ventos no mapa?
f) E qual a importância da Fonte no mapa?
3- Complete o mapa do Rio Grande do Norte.
Mapa regional do Brasil - IBGE
Mapa do Rio Grande do Norte
Norte
Nordeste
Sudoeste
Sul
Centro-Oeste
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Aula 02 – Orientação Espacial
O método de orientação é usado para auxiliar no deslocamento e
determinar os caminhos para seguir o rumo certo. Desde os primórdios da
humanidade, a orientação no espaço sempre foi elemento presente na vida dos
homens. Seja para procurar abrigo e alimentação, seja para mapear
estratégias de combate na guerra, etc.
Formas de orientação Orientação por astros e estrelas:
Uma das maneiras mais primitivas de orientação era realizada através
da observação de astros e estrelas, no decorrer de muito tempo os viajantes
usaram com frequência esse artifício, as principais referências eram:
Orientação pelo sol; Orientação pela lua e Orientação pelo cruzeiro do sul.
Orientação pelo Sol
Um dos métodos mais antigos de orientação usados pelo homem. O Sol
não nasce todos os dias no mesmo lugar do horizonte como muitos dizem. Por
isso, o método de orientação pelo Sol nascente é impreciso na maior parte do
ano, somente funcionando razoavelmente bem no início do outono e no início
da primavera. Nos dias em que o Sol nasce de fato no Leste (equinócios), fica
fácil encontrar os pontos cardeais. Basta ficar de pé com os braços abertos e
apontar o braço direito para o Leste encontrado. O Norte estará à sua frente, o
Sul às suas costas e o Oeste à sua esquerda.
Orientação pela lua
A orientação pela Lua é parecida com a feita pelo Sol. Em noites de lua
cheia abra os braços estendendo o braço direito para onde nasce a luz, ou
seja, leste. Enquanto isso o braço esquerdo aponte para oeste, a frente fica
para norte e às costas para sul.
Orientação pelo cruzeiro do sul
Por ele, os antigos navegadores se orientavam e nós, hoje, podemos
fazer o mesmo, descobrindo os pontos cardeais.
Meios artificiais de orientação
Rosa dos ventos
O primeiro passo para o domínio das técnicas de orientação é o
conhecimento da Rosa dos Ventos. Ela é um instrumento de orientação
formada pelos pontos cardeais, pontos colaterais e pontos subcolaterais (ou
intermédios).
Rosa dos Ventos
Setentrional / Boreal
Ocidente /
Poente
Ocidente /
Poente
Meridional / Austral
Bússola
A bússola é um instrumento muito antigo utilizado para navegação e orientação
geográfica. Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é
composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma
agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre (Norte).
Mas qual é o fenômeno que faz a
agulha da bússola apontar
consistentemente na direção Norte-
Sul?
A resposta está na poderosa,
mas invisível, força chamada
Magnetismo. É como se a terra fosse
imã gigante. Apesar de o magnetismo
ter sido descoberto à muito tempo, a
sua utilização como auxiliar de
orientação é bastante recente.
GPS
Sistema de posicionamento Global (Global Positioning System) é o substituto
da bússola nos dias de hoje. O funcionamento do aparelho é por satélite. Esse
eficiente sistema de localização funciona com uma rede de satélites com órbitas
previsíveis. Como o aparelhinho receptor, aquele que você carrega aqui na Terra,
sabe exatamente onde estão os tais satélites, ele apenas calcula a distância entre
você e esses veículos espaciais, dessa forma o receptor GPS consegue determinar
qual a sua posição.
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Aula 03 – Escala Cartográfica
Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida, o espaço geográfico.
Para representar corretamente o que existe na Terra é necessária a utilização de
escala nos mapas. A Escala é a relação que se estabelece entre a distância real e a
correspondente distância representada num mapa. Ela pode ser indicada de duas
maneiras, através de uma representação numérica ou de uma representação gráfica.
Escala numérica:
É expressa por uma fração na qual, o numerador representa a distância no
mapa e o denominador à distância na superfície real. Ela pode vir representada de
uma dessas três formas:
Na escala numérica as unidades, tanto do
numerador como do denominador, são
indicadas em cm. O numerador é sempre 1
e indica o valor de 1cm no mapa.
Escala Gráfica:
É representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está
estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada
trecho deste segmento, e a distância real de um território. . Ela pode vir representada
das seguintes formas:
Grau de Redução: Escala grande x Escala pequena
Dependendo do grau de redução efetuado para realizar o mapa vamos ter
mapas de diferentes escalas. Vamos considerar duas grandes categorias de mapas
atendendo ao grau de redução: os mapas de grande escala e os mapas de pequena
escala.
Grande Escala: As escalas grandes são aquelas que reduzem menos o
espaço representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento
dos elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo denominador é menor. As
escalas maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser utilizadas
num projeto arquitetônico ou para representar uma cidade.
Pequena Escala: os mapas de pequena escala são aqueles que apresentam poucos
detalhes, ou seja, aqueles em que a realidade foi muito reduzida. Representam
grandes áreas.
Escala grande x Escala pequena
Aplicação da Escala
Uma vez que a escala representa a relação entre a distância no mapa e a distância na realidade, é possível através dela efetuar diversos cálculos para determinar distâncias entre lugares (ex: entre cidades europeias). Também é possível, sabendo a distância real, calcular a distância entre dois pontos localizados no mapa.
Finalmente se soubermos a distância real e a distância no mapa, podemos determinar a escala do mapa:
Distância real (D);
Distância no mapa (d);
Escala do mapa (E).
Cálculo de distância real
Para descobrir a distancia real entre dois pontos no mapa utilizaremos a
seguinte fórmula:
Exemplo: Calcular a distância real entre dois pontos, separados por 5 cm (d),
num mapa de escala (E) 1: 300 000.
Solução: D = d x E
Calculo da distância no mapa
Exemplo: Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1: 300 000 entre dois
pontos situados a 15 km de distância (D) um do outro.
Solução: d = D / E
Calculando a Escala do mapa
Exemplo: Calcular a escala (E), sabendo-se que a distância entre dois pontos
no mapa (d) de 5 cm representa a distância real (D) de 15 km.
Solução: E = d / D
Sistema métrico decimal
Ao efetuar os cálculos para determinar distâncias e para descobrir a escala do mapa,
é necessário que se faça transformações de unidades, para tanto utilizaremos o
sistema métrico decimal. Exemplo – converter 500.000cm para km.
Km HC CAM M DM CM