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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
CINTHYA ANTONIA VIEIRA GURGEL
AVALIAÇÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS APRESENTADOS PARA
LICENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS NA FAIXA
DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO RIO PITIMBU
NATAL/RN
2017
CINTHYA ANTONIA VIEIRA GURGEL
AVALIAÇÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS APRESENTADOS PARA
LICENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS NA FAIXA
DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO RIO PITIMBU
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Universidade Federal do Rio
Grande do Norte como parte dos requisitos
para obtenção do título de Engenheira
Ambiental.
Orientador: Ronaldo Angelini
NATAL
2017
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
Gurgel, Cinthya Antonia Vieira.
Avaliação de estudos ambientais apresentados para
licenciamento de empreendimentos imobiliários na faixa de
proteção ambiental do rio Pitimbu / Cinthya Antonia Vieira Gurgel. - 2017.
70 f.: il.
Monografia (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Curso de Engenharia Ambiental.
Natal, RN, 2017.
Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Angelini.
1. Relatório de Impacto Ambiental - Monografia. 2.
Empreendimentos imobiliários - Monografia. 3. Lista de
verificação - Monografia. 4. Rio Pitimbu - Monografia. I.
Angelini, Ronaldo. II. Título.
RN/UF/BCZM CDU 504.61:69
RESUMO
Na Avaliação de Impacto Ambiental há o desenvolvimento dos Estudos de Impacto Ambiental
e seus respectivos Relatórios de Impacto Ambiental, que são apresentados a população que
discutirá os mesmos em audiências públicas, sendo parte integrante do processo de
licenciamento de determinadas obras selecionadas por legislação cujo impacto é reconhecido.
Tendo em mente o exposto e impulsionado pela preocupação decorrente do crescimento
populacional nos centros urbanos e as consequências negativas que o uso e a ocupação sem
planejamento do solo urbano trazem para a vida dos cidadãos, comprometendo dignidade e
saúde das pessoas, o presente trabalho foi desenvolvido; com objetivo principal de realizar uma
análise do produto da Avaliação de Impacto Ambiental, que são o Estudo de Impacto
Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) de empreendimentos de
característica condominial na faixa de proteção ambiental do rio Pitimbu, nos municípios do
Natal e de Parnamirim, Rio Grande do Norte, de forma a evidenciar as preocupações que foram
colocadas em pauta na construção das unidades e possibilitar embasamento para futuros
EIA/RIMA, agregando mais qualidade aos produtos. No mais, a maioria dos relatórios foi
considerada satisfatória em vista da natureza dos empreendimentos, da urbanização da área e
das tecnologias disponíveis para mitigação dos impactos.
Palavras chave: Relatório de Impacto Ambiental; Empreendimentos Imobiliários; Lista de
Verificação; Rio Pitimbu/RN.
ABSTRACT
In the Environmental Impact Assessment, there is the development of Environmental Impact
Studies and their respective Environmental Impact Reports, which are presented to the
population that will discuss them in public hearings, being an integral part of the licensing
process of certain works selected by legislation whose impact is recognized. Bearing in mind
the above and driven by concern about population growth in urban centers and the negative
consequences that the unplanned use and occupation of urban land bring to the lives of citizens,
the present work was developed. The main objective was conducting a product analysis of the
Environmental Impact Assessment, which are the Environmental Impact Study and the
Environmental Impact Report (EIS/EIR) of condominium projects in the area of environmental
protection of the Pitimbu river, in the municipalities of Natal and Parnamirim, Rio Grande do
Norte, in order to highlight the concerns that were placed on the agenda in the construction of
the units and to provide a basis for future EIS/EIR, adding more quality to the products. In
addition, most of the reports were considered satisfactory in view of the nature of the
developments, the urbanization of the area and the technologies available to mitigate the
impacts.
Keywords: Environmental Impact Report; Real estate projects; Verification list; Pitimbu
river/RN.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 7
2. METODOLOGIA ....................................................................................................................... 10
2.1 ROTEIRO GERAL PARA VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO ESTUDO DE IMPACTO
AMBIENTAL (EIA)/RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) ................................. 17
3. RESULTADOS ........................................................................................................................... 19
3.1 CONDOMÍNIO RESIDENCIAL FLAT .................................................................................... 19
3.2 CONDOMÍNIO MATA ATLÂNTICA ...................................................................................... 23
3.3 CONDOMÍNIO SUN LIFE ........................................................................................................ 26
3.4 CONDOMÍNIO SUN FLOWERS E RESIDENCIAL VIVER BEM CIDADE SATÉLITE ..... 28
3.5 CONDOMÍNIO DE USO MISTO .............................................................................................. 34
3.6 CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR .............................................................. 38
4. DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 42
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 47
APÊNDICE 1 ....................................................................................................................................... 51
7
1. INTRODUÇÃO
O termo meio ambiente está associado à imagem de grandes florestas, bem como a
necessidade de sua conservação, contudo, é importante frisar que, conforme Política Nacional
do Meio Ambiente brasileira (PNMA), Lei nº 6.938 de 1981, o conceito de meio ambiente é
amplo: "Meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (Art. 3, Inciso
I).
Dessa forma, as localidades de aglomerações humanas, vilas, cidades e povoados, onde
boa parte da população humana vive, pode ser entendida como meio ambiente, de construção
artificial, de edificações tanto particulares, quanto públicas; devendo prover além da garantia
de ambiente saudável, o acesso de todos aos bens e serviços produzidos, ao uso do espaço
público, à moradia digna, à infraestrutura e aos equipamentos de serviços públicos, à igualdade
e ao respeito à diferença; necessitando, assim, de produção legislativa para disciplinar seu uso
(RODRIGUES, 2001; VIEIRA, 2012). No Brasil, a Constituição da República de 1988 em seus
artigos 182 e 183, coloca como premissa a função social da cidade. Assim, em 2001, com a Lei
nº 10.257, foi instituído o Estatuto da Cidade que regulamentou esses artigos, garantindo a
função social da propriedade e da cidade (RODRIGUES, 2001; VIEIRA, 2012).
Um dos instrumentos utilizados para disciplinar o uso do solo urbano, dentre outros
usos, é Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) para análise de impactos, buscando a integração
desses impactos nos projetos durante a tomada de decisões. No decorrer dos anos, foram feitas
inúmeras melhorias no processo de avalição de impactos, baseadas em boas experiências
desenvolvidas em vários países do mundo (SANDOVAL; CERRI, 2009). A PNMA brasileira
traz em seus instrumentos o licenciamento ambiental, que se utiliza da AIA, de grande
especificação técnica e importância para a garantia da salubridade ambiental, e autoriza a
realização de empreendimentos residenciais, comerciais e industriais, que causem impactos
significativos ao meio ambiente, relacionados na legislação vigente, CONAMA n°01/1986 e
CONAMA n° 237/199.
Neste sentido vale a pena ressaltar a resolução CONAMA 01/86, que conceitua impacto
ambiental como: qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população II -
8
as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais (CONAMA 01/86, art.1º).
Dentre os itens que compõe todo o processo de Avaliação de Impacto Ambiental,
encontra-se o desenvolvimento e a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do
empreendimento. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA), por sua vez, dá origem ao Relatório
de Impacto Ambiental (RIMA), que será apresentado a população para ser discutido, sendo
parte integrante do processo de licenciamento da atividade (RIBEIRO, 2017).
Vale ressaltar que um RIMA é parte integrante de um EIA, constituindo uma síntese do
mesmo, de forma que sua apresentação a comunidade seja de fácil entendimento. Apesar dessa
simplicidade do RIMA, as informações que o compõe devem ser igualmente válidas e
suficientes, além de expor todos os impactos e medidas mitigadoras encontradas (ALMEIDA
et al., 2012).
Retornando ao uso do solo urbano, os rios que passam por áreas urbanas, recebem
significativa influência das atividades antrópicas desenvolvidas nele e os impactos não ficam
limitados a seus leitos.
Um importante rio para a capital potiguar é o rio Pitimbu (BORGES, 2002) (Fig. 1),
como relata UFRN, FUNPEC e IDEMA (2009), por ser um notório recurso hídrico para o
abastecimento humano e para atividade industrial da região, que se encontra em expansão, e
dessa forma está sujeito a riscos de erosão, assoreamento, contaminação e fortes pressões
imobiliárias devido ao valor estimado do solo da região metropolitana próximo a capital e a
elevada urbanização da mesma. O rio Pitimbu possui faixa de proteção ambiental (Fig. 2)
determinada pela Lei Estadual nº 8.426/2003 e pela a Lei municipal de Natal nº 5.273/01, que
impõem a necessidade de EIA/RIMA para licenciamento.
A Lei Estadual nº 8.426/2003 possui em seu Art. 4º a delimitação das áreas integrantes
dessa faixa e em seus Art. 5º e 6º traz algumas diretrizes restritivas:
Art. 4º Para efeito desta Lei, a Faixa de que trata o art. 3º
subdivide-se nas seguintes áreas: I – Área de Preservação Permanente;
II – Áreas Passíveis de Uso e Ocupação.
§ 1º As Áreas de Preservação Permanente destinam-se,
prioritariamente, à criação de unidade de conservação e aos usos
estabelecidos em plano de manejo, compreendendo:
I – a vegetação ciliar, considerando-se uma faixa mínima de 100
(cem) metros para cada margem, medidos horizontalmente, a partir do
leito maior sazonal do rio, seus afluentes e entorno das nascentes;
9
II – as áreas inundáveis situadas nas margens direita e esquerda
do Rio Pitimbu em toda a sua extensão;
III – os remanescentes da Mata Atlântica e dos seus
ecossistemas associados; IV – as dunas e demais unidades ambientais
previstas na legislação em vigor.
§ 2º Nas Áreas Passíveis de Uso e Ocupação, a implantação de
qualquer tipo de empreendimento está, obrigatoriamente, sujeita ao
licenciamento ambiental pelos órgãos competentes.
Art. 5º Não será permitido o lançamento de efluentes líquidos
de qualquer natureza no Rio Pitimbu, mesmo que tratados.
§1º Fica estabelecida uma sub-faixa de 150 (cento e cinqüenta)
metros, para cada margem, medidos, horizontalmente, a partir do leito
maior sazonal do rio e seus afluentes, na qual não será permitida a
utilização de efluentes líquidos, mesmo que tratados, para irrigação ou
infiltração direta no solo.
§ 2º Os efluentes líquidos, após tratamento adequado, poderão
ser reutilizados respeitada a subfaixa definida no § 1ºdeste artigo.
Art. 6º Fica proibida a disposição de resíduos sólidos urbanos,
industriais e de outra natureza no solo, devendo os mesmos ser
armazenados de forma adequada até o tratamento e destino final, fora
da Faixa de que trata o art. 3º desta Lei (RIO GRANDE DO NORTE,
2003, p.1).
Dessa forma, o presente trabalho foi impulsionado pela preocupação decorrente do
crescimento populacional nos centros urbanos e as consequências negativas que o uso e a
ocupação sem planejamento do solo urbano trazem para a vida dos cidadãos, comprometendo
dignidade e saúde das pessoas.
Então, o objetivo principal desse trabalho é realizar uma análise do produto da
Avaliação de Impacto Ambiental, que são o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de
Impacto Ambiental (EIA/RIMA) de empreendimentos de característica condominial nos
municípios do Natal e de Parnamirim (RN), integrantes da bacia do rio Pitimbu, que possui
Faixa de Proteção Ambiental, de forma a evidenciar preocupações como os principais
problemas ambientais encontrados: desmatamento; lançamento de efluentes sanitários nos
corpos hídricos; deposição irregular de resíduos sólidos; e impermeabilização do solo (VBA,
2005 apud UFRN, FUNPEC & IDEMA, 2009; OLIVEIRA & REIS, 2017); além do crescente
processo de urbanização, em que há a retirada da vegetação e impermeabilização do solo, o
que pode vir a causar um aumento do escoamento superficial, e, por consequência disso,
elevação do processo de erosão laminar de solos mais frágeis, podendo ainda causar o
consequente e já citado assoreamento do Rio Pitimbu (OLIVEIRA & REIS, 2017).
Por fim, como objetivos específicos se tem:
10
Analisar Relatórios de Impacto Ambiental de empreendimentos
condominiais na Faixa de Proteção Ambiental do rio Pitimbu, nos municípios do Natal
e Parnamirim, publicados nos endereços eletrônicos oficiais dos órgãos licenciadores
nos municípios a partir do ano de 2007;
Verificar o atendimento com a Resolução CONAMA 01/86 e as
legislações específicas;
2. METODOLOGIA
Para a verificação da qualidade dos estudos na condução do presente trabalho, foram
inicialmente contemplados sete RIMAs (Tab. 1) de empreendimentos imobiliários na faixa de
proteção de rio Pitimbu (Fig. 1) disponibilizados nos endereços eletrônicos do Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio grande do Norte (IDEMA) e da
Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo do município do Natal (SEMURB), uma vez que,
somente os relatórios estão disponíveis na integra à consulta pública por meio eletrônico, a
partir do ano de 2007; de forma a abranger os estudos mais recentes, dos últimos dez anos.
A bacia hidrográfica do Pitimbu, faz parte da bacia hidrográfica do rio Pirangi,
localizada no estado do Rio Grande do Norte. O rio principal da bacia hidrográfica do rio
Pitimbu é o rio de mesmo nome, que possui um comprimento de aproximadamente 36 km e é
perene em toda a sua extensão. A rede hidrográfica se desenvolve integralmente sobre o
embasamento sedimentar e ocupa parte dos municípios de Macaíba, Natal e Parnamirim,
estando posicionadas nestes dois últimos as áreas urbanizadas presentes em sua bacia (Fig. 1),
sendo todos os municípios integrantes da Região Metropolitana da capital do estado. A
nascente do rio Pitimbu se encontra no município de Macaíba e após 14,7 km adentra o
município de Parnamirim. Antes do desague, o Pitimbu alimenta a lagoa do Jiqui, importante
reservatório que fornece água potável para o abastecimento da cidade de Natal, cerca de 30%
da mesma (VBA, 2006 apud UFRN, FUNPEC & IDEMA, 2009; BORGES, 2012; OLIVEIRA
& REIS, 2017; OLIVEIRA, 2012).
As vegetações observadas na bacia em que se encontra a faixa de proteção ambiental
em estudo, segundo UFRN, FUNPEC e IDEMA (2009), que as classificou conforme
metodologia do IBGE (1992) e em acordo com a resolução CONAMA nº 32/1994, que define
a Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, foram de cinco tipos de vegetação natural
11
aparentemente primária ou em estágio sucessional de regeneração avançada: Floresta
Estacional Semidecidual de Terras baixas (Floresta dos Tabuleiros), Floresta Ombrófila
Aluvial (Mata ciliar), Savana Arborizada densa e rala (vegetação de tabuleiro), Formação
Pioneira com Influência Fluvial Arbustiva sem palmeiras (aningal) e Formação Pioneira com
Influência Fluvial Herbácea sem palmeiras (campo periodicamente inundado); além de outros
fragmentos de vegetação.
Dentro da bacia hidrográfica do rio Pitimbu, a escolha dos municípios do Natal, capital
do estado do Rio grande do Norte, e Parnamirim, integrante de sua região metropolitana e em
conturbação com a capital, para o desenvolvimento do presente trabalho tem em vista o relativo
desenvolvimento da legislação de ordenamento urbanístico: presença de plano diretor
regulamentado nos municípios que fazem parte dessa bacia hidrográfica e possuem a faixa de
proteção ambiental do rio Pitimbu; além da urbanização e contribuição de afluência para a
lagoa do Jiqui (Fig. 1).
12
Tabela 1. Tabela demonstrativa dos empreendimentos imobiliários analisados neste trabalho na Faixa de Proteção Ambiental do rio Pitimbu.
¹ Empreendimentos propostos em anos diferentes pela mesma construtora no mesmo terreno.
² O empreendimento Sun Flowers mudou durante o licenciamento para o empreendimento Viver Bem, apresentando o mesmo relatório
com o diagnóstico da área e prognóstico ambiental.
Empreendimento Ano do
RIMA
Área
Terreno
(m²)
Área
Construída
(m²)
Nº
Torres/Blocos
Nº
Pavimentos Tipo
Nº
Unidades
(apto/flat)
Nº
Unidades
comerciais
Área
Unidades
(apto/flat)
(m²)
Residencial Flat¹
- 29.920,59 16.142,61 2 20 Comercial 228 228 -
Condomínio
Mata Atlântica¹
2010 29.842,47 11.697,47 2 21 Residencial 168 - -
Condomínio Sun
Flowers²
2007 - 25.212,34 5 17 e 21 Misto 364 240 -
Residencial
Viver Bem²
2010 - 21.216,18 6 15 Residencial 360 - 51,17
Condomínio Sun
Life
2007 - 53.699,66 9 20 Misto 696 480 -
Condomínio de
Uso Misto
2008 - 63.393,74 6 20 Misto 900 656 -
Condomínio
Residencial
Multifamiliar
2010 26.224,50 22.442,72 18 4 Residencial 288 - 74,06 e
62,20
13
Figura 1. Mapa das áreas rural e urbana da bacia hidrográfica do rio Pitimbu com destaque para a localização aproximada das áreas estudas nos
relatórios analisados.
Fonte: Oliveira e Reis, 2017.
14
Destaque para localização aproximada das áreas estudadas nos empreendimentos.
Figura 2. Mapa com a localização da faixa de proteção ambiental do rio Pitimbu e as restrições de uso para o rio Pitimbu e seus afluentes imposta
pela Lei Estadual no 8.426, de 2003.
Fonte: UFRN/FUNPEC/IDEMA, 2009, destaque da autora.
15
Dando suporte a análise desenvolvida no estudo, se utilizou a contribuição de
ferramentas para revisão de qualidade de estudos ambientais, por meio de listas de verificação,
evidenciando a aplicabilidade do uso: Sánchez (2008); Glasson, Therivel e Chadwick (2005);
Lee e Colley (1999); União Europeia (2001); Ribeiro (2017).
Para isto, foi feita a verificação por meio dos atendimentos a Resolução CONAMA
01/1986, a Lei Estadual nº 8.426/2003, a Lei municipal de Natal nº 5.273/01 utilizando-se o
método proposto por Ribeiro (2017) que considerou a elaboração de sua lista de tópicos a serem
avaliados, justamente, "um padrão de qualidade para o EIA de maneira a evitar que a qualidade
do estudo seja comprometida por erros conceituais, como também atribuir devida importância
à análise de impactos ambientais a serem causados por grandes empreendimentos".
Há grande presença de RIMAs nas bibliotecas online dos órgãos licenciadores dos
municípios do Natal e Parnamirim de obras pleiteando construção na faixa de proteção do
entorno do rio Pitimbu. Os relatórios selecionados nesse estudo foram escolhidos pela
proximidade com as áreas urbanas e apresentação mais recente, de 2007 a 2017; com sua
localização aproximada evidenciada na figura 3 a seguir.
16
Figura 3. Imagem dos empreendimentos imobiliários estudados nos Estudos e Relatórios de
Impacto Ambiental para o licenciamento de obras na Zona de Proteção Ambiental do rio
Pitimbu. Destaque A. Empreendimento Residencial Flat e Empreendimento Condomínio Mata
Atlântica. Destaque B. Empreendimento Condomínio Sun Flowers e Empreendimento
Residencial Viver Bem. Destaque C. Empreendimento Condomínio Sun Life. Destaque D.
Empreendimento Condomínio de Uso Misto. Destaque E. Empreendimento Condomínio
Residencial Multifamiliar. Destaque Rio Pitimbu com linha representando o leito do rio.
Fonte: Imagens Google Inc, 2016, com destaques da autora.
17
2.1 ROTEIRO GERAL PARA VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO ESTUDO DE
IMPACTO AMBIENTAL (EIA)/RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA)
O método proposto por Ribeiro (2017) baseia-se em métodos mundialmente
reconhecidos tanto no tocante a orientação para elaboração quanto no que diz respeito a
verificação da qualidade desses estudos de impacto ambiental. A apresentação dos critérios,
tópicos e subtópicos seguem a sequência típica de um EIA/RIMA: (i) apresentação do
conteúdo: sumário; introdução; informações gerais; (ii) caracterização do empreendimento;
(iii) diagnóstico ambiental; (iv) análise dos impactos; (v) programas de gestão ambiental; (vi)
síntese e conclusões; (vii) relatório de impacto ambiental.
O roteiro geral foi dividido em nove categorias, com um total de 173 subtópicos:
1. Apresentação de conteúdo –15 Subtópicos.
2. Caracterização do projeto – 46 Subtópicos.
3. Proposição de Alternativas – 12 Subtópicos.
4. Diagnóstico ambiental – 32 Subtópicos.
5. Prognóstico ambiental (impactos) – 37 Subtópicos.
6. Proposição de medidas ambientais – 13 Subtópicos.
7. Programas de monitoramento – 9 Subtópicos.
8. Síntese e conclusões – 3 Subtópicos.
9. Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) – 6 Subtópicos.
(RIBEIRO, 2017, p. 20).
No Tópico 1, pode-se observar a preocupação com a apresentação de conteúdo:
organização do roteiro/escopo; apresentação de um índice; glossário; referências; anexos e a
apresentação do relatório em si; buscando verificar se o documento é entendível. No Tópico 2,
vem a caracterização do projeto, trazendo informações a respeito do empreendimento como
um todo. O Tópico 3 avalia se há proposição de alternativas ao projeto, enquanto o Tópico 4
traz o diagnóstico ambiental para ser analisado; observando as informações a respeito das
condições atuais do ambiente no meio físico, biótico e antrópico e fornece subsídios para o
Tópico 5, prognóstico ambiental (impactos), sendo possível verificar se a metodologia é
confiável para a determinação dos impactos.
No Tópico 6, proposição de medidas ambientais, é verificado a relação entre problemas
e proposições adequadas. No Tópico 7, são verificados os programas de monitoramento,
buscando avaliar a efetividade das proposições. O Tópico 8, síntese e conclusões, apresenta
questões que buscam saber as principais conclusões de todo o estudo e por fim, o Tópico 9, em
18
que é verificada a qualidade do Relatório de Impacto Ambiental, possibilitando tanto um
detalhamento para uma boa elaboração quanto a avalição da compreensão do conteúdo.
É importante ressaltar que nessa análise por meio de lista de verificação é necessário
discernimento entre os assuntos de maneira crítica, sabendo avaliar quais tópicos seriam
indispensáveis para determinado empreendimento (RIBEIRO, 2017; ALMEIDA et al., 2012).
Dessa forma, foram selecionados alguns tópicos para a avaliação dos relatórios de
impacto ambiental neste estudo, considerando a natureza de construção de unidades
habitacionais; bem como, os termos de referência disponibilizados para a elaboração de
Estudos de Impacto Ambiental dessa natureza (SEMURB/ASA, 2010): a escolha se deu ainda
considerando os impactos já presentes na bacia e a predição de impactos e proposição medidas
mitigadoras correlacionados a qualidade e disponibilidade da água. Os tópicos podem ser
observados na tabela 1 do Apêndice 1 desse documento.
Foram escolhidas oito categorias:
1. Apresentação de conteúdo, com dez subtópicos;
2. Caracterização do projeto (13 subtópicos);
3. Proposição de Alternativas (2 Subtópicos);
4. Diagnóstico ambiental (12 Subtópicos);
5. Prognóstico ambiental (impactos com 22 Subtópicos);
6. Proposição de medidas ambientais (8 Subtópicos);
7. Programas de monitoramento (dois Subtópicos) e;
8. Síntese e conclusões (com um subtópico).
Para avaliação utilizou-se conceitos que variam de A (melhor) até F (pior) segundo a
integridade e a qualidade da informação prestada. Após a análise de todos os critérios, um
atributo geral, embasado nos subtópicos, foi delegado a cada categoria, e em seguida para cada
EIA/RIMA como um todo. Como orientação de Ribeiro (2017) e Almeida et al. (2012), a
avaliação dos níveis superiores não deve ser derivada da média das avaliações de níveis
inferiores, mas sim feita uma ponderação com a relevância de cada critério para a avaliação da
seção principal e a para a qualidade do estudo. A descrição dos atributos pode ser observada a
seguir (ALMEIDA et al., 2012, p. 9):
A: Questões relevantes foram bem abordadas, questões importantes
não foram esquecidas ou estão incompletas.
19
B: No geral, satisfatória e completa, apenas pequenas omissões e
inadequações.
C: Pode ser considerada apenas satisfatória devido a omissões e/ou
inadequações.
D: Partes são bem atendidas, mas como um todo pode ser considerado
insatisfatório devido a omissões e/ou inadequações.
E: Não satisfatório, omissões ou insuficiências significativas.
F: Muito insatisfatório, importantes questões foram mal abordadas ou
não atendidas.
Além dessa avaliação no texto dos documentos, nós conseguimos visitar todos os
empreendimentos (Tab. 1) para observação da efetividade ou não da construção.
3. RESULTADOS
Antes de falar de maneira geral dos RIMAs avaliados, faremos uma descrição dos
empreendimentos analisados; de forma a exibir primeiro os empreendimentos em que os
terrenos ainda se encontram sem construções; para depois serem observados os terrenos que
obtiveram êxitos nas construções ou estão com construções em andamento.
3.1 CONDOMÍNIO RESIDENCIAL FLAT
O primeiro relatório traz o empreendimento Residencial Flat Pitimbu, a ser instalado na
Av. Dos Caiapós, S/N, Natal (Fig. 3, ponto A), com EIA/RIMA elaborado por equipe
multidisciplinar e apresentado a SEMURB (SEMURB/Equipe Multidisciplinar). A
responsabilidade é da empresa J.D.G. Investimentos Imobiliários LTDA, com o CNPJ
08.072.652/0001-43.
O empreendimento diz se mostrar como resposta aos anseios do mercado local para o
desenvolvimento turístico. O texto do RIMA está estruturado em: Introdução;
empreendimento; diagnóstico ambiental da área; análise dos impactos ambientais; proposição
de medidas mitigadoras; programas de acompanhamento e “monitoragem” dos impactos
ambientais; conclusões; equipe técnica, e bibliografia.
A fim de auxiliar no entendimento da avaliação do Relatório de Impacto Ambiental do
empreendimento Residencial Flat Pitimbu foi elaborada a Tabela 2.
20
Tabela 2. Resumo da avaliação do RIMA do Residencial Flat Pitimbu.
Categoria Avaliação Justificativa
1. Apresentação do
Conteúdo D O relatório disponibilizado se encontra
incompleto na apresentação: com ausência de
sumário indicando a organização do texto para
melhor navegação; bem como ausência de
anexos como pareceres; algumas referências; e
objetividade.
2. Caracterização
do Projeto D O projeto traz os serviços que irão ser
necessários no empreendimento; contudo, não
traz demonstração física do empreendimento no
meio; e não possui cronograma consistente de
construção.
3. Proposição de
Alternativas D O relatório não traz evidências de estudo de
alternativas para o projeto, bem como não
aborda os impactos do meio caso o projeto não
tenha sucesso na construção.
4. Diagnóstico Ambiental
D O diagnóstico ambiental descreve
insuficientemente os meios utilizados para a
obtenção dos dados e não relata laudos de
viabilidade de uso da infraestrutura urbana.
5. Prognóstico
Ambiental D A metodologia de avaliação dos impactos é
insuficientemente apresentada e os impactos
chave não são selecionados; a avaliação está
voltada para os impactos decorrentes da fase de
implementação/construção do projeto e não há
meios mensuráveis dos mesmos. Não há
identificação de impacto sobre o assoreamento
do rio.
6. Proposição de
Medidas
Ambientais
D Com a deficiência da categoria 5, as medidas
mitigadoras também não se apresentam bem
descritas, sem cronogramas, definição de
responsabilidades e métodos de verificação. Há
proposição de tratamento de efluentes líquidos
como uma das exigências da Lei nº 5.273/01.
7. Programas de
Monitoramento C Como a maioria dos impactos estão voltados a
fase de construção, os programas de
monitoramento também são melhores descritos
para essa fase. Não há evidência de indicadores
para controle.
8. Síntese e
Conclusões C O texto consegue resumir as principais
conclusões do estudo.
21
Tabela 2. Resumo da avaliação do RIMA do Residencial Flat Pitimbu.
Categoria Avaliação Justificativa
Avaliação Final D O relatório foi considerado insatisfatório para a
tomada de decisões no processo de
licenciamento ambiental na busca de minimizar
os impactos negativos das atividades antrópicas
para o meio ambiente e comunidade, por conter
insuficiências significativas no prognóstico
ambiental e na proposição de medidas
ambientais.
Por fim, não há construções onde o empreendimento estava sendo planejado (Figs.4 e
5); que evidencia visita ao local; pode ser observado ainda a falta de delimitação e cercamento
do terreno, vegetação sem corte, acumulo de lixo e falta de mobilidade para o pedestre na
propriedade.
22
Figura 4. Imagens do terreno do Residencial Flat Pitimbu. A. Terreno descrito no RIMA vista
1. B. Terreno descrito no RIMA vista 2.
Fonte: Google Inc, 2014.
A
B
23
Figura 5. Fotografias do terreno do Residencial Flat Pitimbu. A. Falta de acesso no terreno. B.
Falta de cercamento no terreno. C. Resíduo sólido disposto inadequadamente no terreno. D.
Vegetação sem corte no terreno.
Fonte: Gurgel, 2017.
3.2 CONDOMÍNIO MATA ATLÂNTICA
O empreendimento em questão é o condomínio Mata Atlântica, a ser instalado na Av.
Dos Caiapós, S/N (Fig. 3, ponto A), Natal, com EIA/RIMA elaborado pela consultoria
ProjetArte Arquitetos Associados e apresentado a SEMURB no ano de 2010
(SEMURB/PROJETARTE, 2010). É importante notar que o relatório traz o mesmo terreno
exposto no relatório anterior do empreendimento Residencial Flat. A responsabilidade é da
empresa J.D.G. Investimentos Imobiliários LTDA, com o CNPJ 08.072.652/0001-43.
O texto está estruturado em: introdução, com a identificação do empreendimento, do
empreendedor e da empresa responsável pela elaboração do EIA/RIMA; área de influência;
A B
C D
24
caracterização do empreendimento; diagnóstico ambiental da área; impactos ambientais e suas
medidas mitigadoras; programas de acompanhamento e monitoragem dos impactos
ambientais; conclusões e; equipe técnica. O empreendimento se mostra como resposta a
necessidade de expansão e desenvolvimento da área, se inserindo no Programa Minha Casa
Minha Vida; atendendo as demandas de moradia popular.
A avaliação do Relatório de Impacto Ambiental do empreendimento Condomínio Mata
Atlântica foi resumida na Tabela 3. O texto peca durante o decorrer, além dos pontos
destacados abaixo, ao confundir o leitor: o empreendimento muda de nome, deixa de ser
relatado como condomínio Mata Atlântica para ser descrito como Natal River,
empreendimento com localização contrária ao exposto no relatório.
Tabela 3. Resumo da avaliação do RIMA do Condomínio Mata Atlântica.
Categoria
Avaliação
Justificativa
1. Apresentação do
Conteúdo D
O relatório não apresenta linguagem acessível,
com ausência de ilustrações de boa visualização
e presença de termos técnicos. Além de não
apresentar anexos para o entendimento. O
sumário não se encontra numerado,
dificultando a localização das informações.
2. Caracterização do
Projeto C
Apresenta demonstração da presença física do
empreendimento, contudo não disponibiliza
imagens ilustrativa e pouco evidencia etapas de
desenvolvimento da obra, cronograma e
empreendimentos com efeitos cumulativos.
3. Proposição de
Alternativas D
Não são evidenciadas as alternativas ao projeto
ou razões de escolha do projeto, como é exigido
na Resolução CONAMA 01/86; para escola da
alternativa mais sustentável.
4. Diagnóstico Ambiental
D
Nos meios físico, biológico e social há
informações sem fonte confiável, a exemplo de
informações com a descrição de espécies
vegetais sendo relatadas verbalmente; além da
ausência de imagens, mapas e figuras mais
nítidas. A maior abordagem somente da área de
influência direta; num entorno de onde seria o
centro do empreendimento; compromete o
estudo; que poderia abordar mais a área de
influência indireta ao empreendimento.
Em termos de consumo de água e geração de
resíduos sólidos a posterior da obra, o
25
Tabela 3. Resumo da avaliação do RIMA do Condomínio Mata Atlântica.
Categoria
Avaliação
Justificativa
empreendimento se utilizará da infraestrutura
urbana instalada; não apresentando, contudo, os
laudos de viabilidade.
5. Prognóstico
Ambiental D
O relatório não apresenta a Avaliação de
Impactos Ambientais propriamente dita; não há
metodologia apresentada e alguns impactos são
expostos no item memorial descritivo do
empreendimento, ao invés de sessão com
impactos destacados. Não há identificação de
impacto sobre o assoreamento do rio.
6. Proposição de
Medidas Ambientais D
Com a deficiência da categoria 5, as medidas
perdem detalhamento, não incluem
modificações no projeto e não há evidência de
responsabilidades. Há um destaque para a
recuperação da área degrada no
empreendimento. Uma das exigências da Lei nº
5.273/01 é o tratamento de efluentes líquidos do
empreendimento, que traz como solução um
tratamento terciário por meio de estação de
tratamento de esgotos fabricada pela empresa
Hemfriba.
7. Programas de
Monitoramento D
Os cronogramas para a execução dos planos
não são apresentados e planos são generalistas
com poucas recomendações a posterior da obra;
com indicadores não descritos.
8. Síntese e Conclusões C
O texto consegue retomar as principais
conclusões.
Avaliação Final D
O relatório foi considerado insatisfatório para a
tomada de decisões no processo de
licenciamento ambiental na busca de minimizar
os impactos negativos das atividades antrópicas
para o meio ambiente e comunidade, por conter
insuficiências significativas no prognóstico
ambiental e na proposição de medidas
ambientais.
26
3.3 CONDOMÍNIO SUN LIFE
O empreendimento em questão é o Condomínio Sun Life, a ser instalado na Av. Dos
Caiapós, S/N (Fig. 3, ponto C), Natal, com EIA/RIMA elaborado por ASA Assessoria e
Serviços Ambientais e apresentado a SEMURB no ano de 2007 (SEMURB/ASA, 2007). A
responsabilidade é da empresa Capuche Empreendimentos Candelária Ltda.
O texto está estruturado em: introdução, com a localização e descrição do
empreendimento, empreendedor e equipe responsável pela elaboração do EIA/RIMA; área de
influência direta e indireta do empreendimento; diagnóstico ambiental da área de influência do
empreendimento; identificação e análise dos impactos ambientais; proposição de medidas
mitigadoras; proposição de programas de monitoramento dos impactos; conclusões; equipe
técnica; bibliografia e; anexos.
O empreendimento se mostra como resposta aos anseios do mercado local para o
desenvolvimento turístico; relatando a presença consolidada desse tipo de empreendimento na
capital potiguar.
A fim de auxiliar no entendimento da avaliação do Relatório de Impacto Ambiental do
empreendimento Condomínio Sun Life foi elaborada a tabela a seguir.
Tabela 4. Resumo da avaliação do RIMA do Condomínio Sun Life.
Categoria Avaliação Justificativa
1. Apresentação do
Conteúdo C O documento se encontra bem apresentado;
contudo apresenta linguagem de difícil acesso,
podendo ainda apresentar mais objetividade e
outra versão do relatório mais ilustrativa para
melhor compreensão da população.
2. Caracterização
do Projeto C O empreendimento se encontra bem
caracterizado, listando ainda atividades que
podem decorrer do mesmo; não evidenciando,
contudo, cronograma de execução.
3. Proposição de
Alternativas C O texto evidencia alternativas de projeto
expostas para verificação de alternativa mais
sustentável, como é exigido na Resolução
CONAMA 01/86; contudo não mostra
Avaliação de Impactos Ambientais para outra
alternativa; que seria a não edificação do
empreendimento e natural ocupação, irregular,
do terreno, que segundo o estudo mostra
repercussões mais negativas.
27
Tabela 4. Resumo da avaliação do RIMA do Condomínio Sun Life.
Categoria Avaliação Justificativa
4. Diagnóstico Ambiental
B O RIMA se apresenta bastante completo sobre
o diagnóstico da área, com caracterização local
evidente; sendo desmembrada em área direta e
indireta, auxiliando no entendimento. Em
termos de consumo de água e geração de
resíduos sólidos a posterior da obra, o
empreendimento se utilizará da infraestrutura
urbana instalada e, mas o texto não relata os
laudos de viabilidade.
5. Prognóstico
Ambiental B Os impactos ambientais têm avaliação embasa
em metodologia descrita e sua exposição de
fácil compreensão. Vale o destaque para o risco
de assoreamento associado não somente a fase
de terraplanagem da obra com proposição de
mitigação com implantação de área verde.
6. Proposição de
Medidas
Ambientais
C As medidas são expostas em conformidade com
a categoria 5, não há evidência de modificação
no projeto e de responsabilização e cronograma
de implementação e verificação. Há a
proposição do tratamento de efluentes.
7. Programas de
Monitoramento A Os planos de monitoramento são apresentados
com cronogramas evidentes, de forma mais
elucidativa.
8. Síntese e
Conclusões B O texto consegue retomar as principais
conclusões.
Avaliação Final C O relatório foi considerado satisfatório,
necessitando de melhorias na apresentação e na
proposição de mitigação.
Analisando o local do empreendimento, pode ser observado que o mesmo não foi
efetivamente construído (Fig. 6).
28
Figura 6. Imagens do terreno do Condomínio Sun Life A. Terreno descrito no RIMA vista
frontal. B. Terreno descrito no RIMA vista lateral.
Fonte: A. Google Inc, 2014. B. Gurgel, 2017.
3.4 CONDOMÍNIO SUN FLOWERS E RESIDENCIAL VIVER BEM CIDADE SATÉLITE
O relatório traz o empreendimento Residencial Flat Sun Flowers, que se mostra como
resposta aos anseios do mercado local para o desenvolvimento turístico, contudo devido a
adequações necessárias, sugeridas após análise técnica do órgão licenciador, mudou-se o
partido urbanístico, que se configura como o uso do empreendimento, deixando de ser de uso
misto para uso exclusivamente habitacional; tornando-se o empreendimento Residencial Viver
Bem Cidade Satélite; que se propõe a atender a demanda de moradia popular do Programa
Minha Casa Minha Vida, a ser instalado na Av. Dos Caiapós, S/N (Fig. 3 ponto B), Natal,
apresentado na sua última versão a SEMURB no ano de 2010 (SEMURB/ASA, 2010).
Essa mudança é colocada em forma de adendo ao relatório, apresentada no início do
documento em apêndice 01. Dessa forma, é o mesmo relatório para o empreendimento Sun
Flowers e o Viver Bem; justificando a não necessidade de um novo estudo devido a não
A
B
29
mudança do local da construção, bem como a diminuição do número de unidade habitacionais
e aumento na área permeável no empreendimento.
No entanto, a empresa poderia ter elaborado um novo relatório para melhor
apresentação do empreendimento; dessa forma é considerada insatisfatória a apresentação.
No apêndice do relatório são apresentadas as alterações no empreendimento que
levaram ao novo partido urbanístico, contudo não são expostas plantas que auxiliam na
observação do espaço e das unidades construídas, como as áreas permeáveis e a estação de
tratamento de efluentes do empreendimento proposta com tratamento terciário para atender as
especificações.
Após o apêndice, o texto está estruturado em: introdução, com a identificação do
empreendimento, do empreendedor e da empresa responsável pela elaboração do EIA/RIMA;
área de influência; diagnóstico ambiental da área direta; diagnóstico ambiental da área indireta;
identificação e análise dos impactos ambientais; propostas de medidas mitigadoras; programas
de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais; conclusões; bibliografia e;
anexos.
A responsabilidade pela empreitada é da empresa Capuche Satélite Incorporações
LTDA, com o CNPJ 07.051.644/0001-58. Para efeitos de avaliação nesse trabalho, será
considerada a versão final do relatório apresentado para o empreendimento Residencial Viver
Bem e a fim de auxiliar no entendimento foi elaborada a tabela 5 a seguir que sintetiza os dois
relatórios. A apresentação do conteúdo do relatório do empreendimento Sun Flowers, contudo,
foi considerada satisfatória; diferentemente da categoria 1 do relatório do empreendimento
Viver Bem, como pode ser observado abaixo.
O texto se apresenta bastante similar ao texto do empreendimento Condomínio Sun
Life, exposto na avalição de RIMA anterior, sendo proposta locação na lateral do mesmo
condomínio e elaborado pela mesma empresa de consultoria; contudo se trata de um
empreendimento de porte menor do que o porte do empreendimento Sun Life.
Tabela 5. Resumo da avaliação do RIMA do Residencial Viver Bem.
Categoria Avaliação Justificativa
1. Apresentação do
Conteúdo D O texto do relatório não se apresenta sucinto,
sem muitas figuras elucidativas e com
entendimento dificultado devido a presença de
termos técnicos e figuras, mapas e perfis sem
explicação associada próxima. Bem como,
poderia ter sido elaborado um novo relatório
para melhor apresentação. Por fim, os anexos
30
Tabela 5. Resumo da avaliação do RIMA do Residencial Viver Bem.
Categoria Avaliação Justificativa
são apresentados; onde se pode observar, entre
outros documentos, o escopo do estudo
fornecido pelo órgão ambiental licenciador para
guiar os estudos de impacto ambiental.
2. Caracterização
do Projeto C O empreendimento se encontra bem
caracterizado, listando inclusive
empreendimento planejado nas proximidades
que pode ter efeito cumulativo; não
evidenciando, contudo, cronograma de
execução.
3. Proposição de
Alternativas C O texto evidencia alternativas de projeto
expostas para verificação de alternativa mais
sustentável, como é exigido na Resolução
CONAMA 01/86; contudo não mostra
Avaliação de Impactos Ambientais para outra
alternativa; que seria a não edificação do
empreendimento e natural ocupação, irregular,
do terreno, que segundo o estudo mostra
repercussões mais negativas.
4. Diagnóstico Ambiental
B O RIMA se apresenta bastante completo sobre
o diagnóstico da área, com caracterização local
evidente; sendo desmembrada em área direta e
indireta, auxiliando no entendimento. Em
termos de consumo de água e geração de
resíduos sólidos a posterior da obra, o
empreendimento se utilizará da infraestrutura
urbana instalada e o texto relata que os laudos
de viabilidade de uso dessa infraestrutura foram
feitos e aprovados para a situação proposta.
5. Prognóstico
Ambiental B Os impactos ambientais têm avaliação embasa
em metodologia descrita e sua exposição de
fácil compreensão. Vale o destaque para o risco
de assoreamento associado não somente a fase
de terraplanagem da obra com proposição de
mitigação com implantação de área verde.
6. Proposição de
Medidas
Ambientais
D As medidas são expostas em conformidade com
a categoria 5, há evidência de modificação no
projeto; contudo não há evidência de
responsabilização e cronograma de
implementação e verificação. Há a proposição
do tratamento de efluentes.
31
Tabela 5. Resumo da avaliação do RIMA do Residencial Viver Bem.
Categoria Avaliação Justificativa
7. Programas de
Monitoramento C Os planos de monitoramento são apresentados
com cronogramas evidentes, de forma mais
elucidativa.
8. Síntese e
Conclusões B O texto consegue retomar as principais
conclusões.
Avaliação Final C O relatório foi considerado satisfatório,
necessitando de melhorias na apresentação e na
proposição de mitigação.
Com a colocação do apêndice e a mudança do partido urbanístico da obra, o relatório
foi considerado suficiente no tocante ao atendimento do desejado em relação a razão social do
terreno urbano, dando moradia de qualidade aos habitantes do município; e respeitando as
diretrizes ambientais para garantir a salubridade do meio. O empreendimento se encontra
finalizado e entregue (Figs. 7 e 8) e em visita ao local do empreendimento, foi possível observar
as áreas de infiltração, a área de preservação no terreno localizada nos fundos do mesmo e o
tratamento de efluentes líquidos.
32
Figura 7. Imagens do Condomínio Viver Bem. A. Entrada do empreendimento. Fonte: Google
Inc, 2014. B. Vista da ETE com destaque da autora e da Reserva de Mata Atlântica do
empreendimento.
Fonte: A. Google Inc, 2014. B. Catalogue Imóveis, 2017.
A
B
33
Figura 8. Fotografias do Condomínio Viver Bem. A. Entrada do empreendimento. B. Área de
verde/Infiltração do empreendimento. C. Área de lazer do empreendimento. D. Reserva de
Mata Atlântica no terreno do empreendimento. E. Parte do sistema de tratamento de efluentes
do empreendimento. F. Parte do sistema de tratamento de efluentes do empreendimento.
Fonte: Gurgel, 2017.
A B
C D
E F
34
3.5 CONDOMÍNIO DE USO MISTO
O empreendimento o Condomínio de uso misto (Residencial/Flat), a ser instalado na
Av. Dos Caiapós, S/N (Fig. 3, ponto D), Natal, com EIA/RIMA elaborado por Vilaça
Consultoria e Serviços Ambientais e apresentado a SEMURB no ano de 2008
(SEMURB/VILAÇA, 2008). A responsabilidade é do empreendedor José Dias de Souza
Martins, CPF: 002.838.354-00.
O texto está estruturado em: introdução, com a localização e descrição do
empreendimento, empreendedor e equipe responsável pela elaboração do EIA/RIMA; área de
influência direta e indireta do empreendimento; diagnóstico ambiental da área de influência do
empreendimento; identificação e análise dos impactos ambientais; proposição de medidas
mitigadoras e maximizadoras de impactos; programas de acompanhamento e monitoragem dos
impactos; conclusões; equipe técnica; bibliografia e; anexos.
O empreendimento se mostra como resposta aos anseios do mercado local para o
desenvolvimento turístico; relatando a presença consolidada desse tipo de empreendimento na
capital do estado.
A fim de auxiliar no entendimento da avaliação do Relatório de Impacto Ambiental do
empreendimento Condomínio Mata Atlântica foi elaborada a tabela 6 a seguir.
Tabela 6. Resumo da avaliação do RIMA do Condomínio de Uso Misto.
Categoria Avaliação Justificativa
1. Apresentação do
Conteúdo D Sua apresentação é de difícil entendimento: o
mesmo foi desmembrado em dois documentos
e o texto se apresenta de forma inversa, com
páginas em ordem decrescente; há a presença
de termos técnicos e ausência de textos
explicativos de imagens e gráficos.
É inserido no texto diversas legislações, sem
comentários para melhorar entendimento,
tornando a leitura inadequada para atender a
toda população.
2. Caracterização
do Projeto C O projeto do empreendimento com a
localização das unidades em plantas é pouco
apresentado: é feita uma descrição das unidades
apresentando-as; dessa forma, não é possível
visualizar onde estará as unidades, áreas
impermeáveis e soluções de drenagem e esgoto.
Contudo o empreendimento é bem descrito.
35
Tabela 6. Resumo da avaliação do RIMA do Condomínio de Uso Misto.
Categoria Avaliação Justificativa
3. Proposição de
Alternativas E Não são evidenciadas as alternativas ao projeto
ou razões de escolha do projeto, como é exigido
na Resolução CONAMA 01/86; para escola da
alternativa mais sustentável.
4. Diagnóstico Ambiental
B O relatório se apresenta bastante completo
sobre o diagnóstico da área, com caracterização
local evidente; contudo, em termos de consumo
de água e geração de resíduos sólidos a
posterior da obra, o empreendimento se
utilizará da infraestrutura urbana instalada, e
não são expostos os laudos de viabilidade.
5. Prognóstico
Ambiental B A Avaliação de Impacto Ambiental é
fundamentada e abrangente; com impactos
expostos e de fácil entendimento, pecando
somente na falta de evidência de impactos a
longo prazo. Vale o destaque para o risco de
assoreamento associado não somente a fase de
terraplanagem da obra com proposição de
mitigação.
6. Proposição de
Medidas
Ambientais
C As medidas mitigadoras estão bem
correlacionadas com a categoria 5; contudo não
há evidência clara de responsabilidade,
programa de verificação da efetividade,
modificações no projeto e como uma das
exigências da Lei nº 5.273/01 é o tratamento de
efluentes líquidos do empreendimento, o texto
sugere que seja feita um projeto de estação de
tratamento; mas não detalha a solução.
7. Programas de
Monitoramento C São apresentados os planos de monitoramento
com cronogramas de execução genéricos.
8. Síntese e
Conclusões B O texto consegue retomar as principais
conclusões.
Avaliação Final C O relatório foi considerado satisfatório para a
tomada de decisões no processo de
licenciamento ambiental na busca de minimizar
os impactos negativos das atividades antrópicas
para o meio ambiente e comunidade,
necessitando de melhorias na apresentação.
36
Analisando o local do empreendimento, o mesmo se encontra construído e entregue
(Figs. 9 e 10); contudo o condomínio foi entregue na modalidade de residencial: não é
apresentado um condomínio com flats e alameda de serviços para uso em temporada turística.
Em visita ao local, foi possível observar vias de acesso e outros mecanismos bem sinalizados
para mobilidade do condutor e pedestre; a presença de áreas verdes de infiltração no
empreendimento, a área de preservação por traz do empreendimento no terreno e o tratamento
dos efluentes líquidos (Figs. 9, 10 e 11).
Figura 9. Imagens do empreendimento construído no terreno em estudo do Condomínio de Uso
Misto. A. Acesso ao empreendimento pelo BR 101. Fonte: Google Inc (2014). B. Áreas verdes
no empreendimento.
Fonte: A. Google Inc, 2014. B. Eduardo Macedo, 2016.
A
B
37
Figura 10. Fotografias do empreendimento construído no terreno em estudo do Condomínio de
Uso Misto. A. Torres do empreendimento. B. Entrada do empreendimento. C. Entrada da ETE.
D Visão externa das unidades da ETE.
Fonte: Gurgel (2017).
A B
C D
38
Figura 11. Fotografias do empreendimento construído no terreno em estudo do Condomínio de
Uso Misto. A. Estacionamento do empreendimento. B. Área verdes/infiltração do
empreendimento. C. Área de lazer do empreendimento. D. Reserva de Mata Atlântica no
terreno do empreendimento.
Fonte: Gurgel (2017).
3.6 CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
O empreendimento condomínio Residencial Multifamiliar, a ser instalado na Av.
Gandhi, S/N (Fig. 3, ponto E), Parnamirim, com EIA/RIMA elaborado por CENPRO
Consultoria, Engenharia e Projetos e apresentado ao IDEMA no ano de 2010
(SEMURB/CENPRO, 2010). A responsabilidade pelo empreendimento é da empresa ROSSI
RESIDENCIAL S.A., CNPJ: 61.065.751/0009-38.
O texto está estruturado em: introdução, com o contexto geral do projeto, a identificação
do empreendedor e a identificação da empresa responsável pela elaboração do EIA/RIMA;
objetivos e as justificativas do empreendimento; descrição do projeto, com as alternativas
locacionais e tecnológicas; diagnóstico ambiental; síntese da análise dos impactos e descrição
dos impactos ambientais com medidas com medidas mitigadoras; análise integrada da
A B
C D
39
qualidade ambiental futura; programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos
ambientais; conclusões; equipe técnica e. bibliografia.
O empreendimento se mostra como resposta a necessidade de expansão e
desenvolvimento da área, evidenciando a necessidade de moradias de construção de baixo
custo para garantia das demandas de moradia popular.
A Tabela 7 resume a avaliação do Relatório de Impacto Ambiental do empreendimento
Condomínio Residencial Multifamiliar.
Tabela 7. Resumo da avaliação do RIMA do Condomínio Residencial Multifamiliar.
Categoria Avaliação Justificativa
1. Apresentação do
Conteúdo B A apresentação do texto se encontra bem
organizada e de fácil navegação. Contudo, o
relatório não apresenta anexos, como pareceres,
que poderiam auxiliar no entendimento e há
falta de ilustrações para melhor entendimento;
podendo ainda apresentar mais objetividade.
2. Caracterização
do Projeto B O projeto se encontra bem caracterizado, com a
demonstração física do empreendimento no
ambiente, bem como a descrição de atividades
que vão além da fase de implementação da
construção: a operação das unidades. O
relatório não deixa evidente a listagem de
empreendimento reais ou planejados com efeito
cumulativo.
3. Proposição de
Alternativas D São exibidas as razões da escolha do terreno
para a gleba do empreendimento; contudo não
está evidenciada outras alternativas para a
locação e modelo de projeto; como outro
modelo que evidenciasse mais áreas verdes no
empreendimento para infiltração.
4. Diagnóstico Ambiental
B O diagnóstico ambiental se encontra bastante
completo; apresentando estudos consistentes
para a descrição tanto da área de influência
direta como a área de influência indireta.
Contudo, não mostra laudos para a verificação
da capacidade dos equipamentos de
infraestrutura urbana.
5. Prognóstico
Ambiental B A previsão dos impactos é realizada com
metodologia reconhecida e detalhada no
relatório e as diversas categorias de impactos
são abordadas. Vale o destaque para o risco de
40
Tabela 7. Resumo da avaliação do RIMA do Condomínio Residencial Multifamiliar.
Categoria Avaliação Justificativa
assoreamento associado não somente a fase de
terraplanagem da obra com proposição de
mitigação.
6. Proposição de
Medidas
Ambientais
C As medidas de mitigação obedecem a escala
proposta para o conceito e estão bem detalhadas
no documento, com as devidas
responsabilidades atribuídas e cronograma
especificado. O relatório não evidência os
meios de verificação da efetivação de todas as
medidas.
7. Programas de
Monitoramento C Os programas de monitoramento dos impactos
são apresentados de forma satisfatória;
deixando somente alguns programas com
indicadores pouco evidentes.
8. Síntese e
Conclusões B O texto das conclusões consegue sintetizar as
principais questões do documento.
Avaliação Final B O relatório foi considerado satisfatório,
podendo apresentar uma versão mais ilustrativa
com evidências maiores de alternativas mais
sustentáveis ao projeto.
Ao analisar o local do empreendimento no ano de 2015 por meio da ferramenta Google
Maps da Google Inc. era possível observar o terreno cercado, sem acessos, construções ou
canteiro de obras (Fig. 12). Em visita ao local, foi possível observar a evolução da área com o
calçamento da rua, e construção de outros condomínios, bem como é vista uma obra em
desenvolvimento (Fig. 13).
41
Figura 12. Fotografias do terreno em estudo do Condomínio Residencial Multifamiliar. A.
Terreno descrito no RIMA vista 1. Fonte: Google Inc, 2015. B. Terreno lateral a gleba da obra
proposta.
Fonte: Gurgel, 2017.
A
B
42
Figura 13. Empreendimento construído no terreno em estudo do Condomínio Residencial
Multifamiliar. A. Canteiro de obras no terreno. B. Obras em finalização no terreno. C. Outros
condomínios que foram feitos após o estudo do impacto ambiental no terreno e calçamento da
rua. D. Terreno na lateral da obra com vegetação sem corte.
Fonte: Gurgel, 2017.
4. DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como classifica a resolução CONEMA nº04/2006, todos os empreendimentos são de
porte médio a excepcional e com potencial poluidor médio; dessa forma, por estarem em Zona
de Proteção legislada, é importante a elaboração de estudos de impacto ambiental que abordem
a qualidade e a quantidade de água disponível no recurso hídrico em questão.
As avaliações dos relatórios foram resumidas e podem ser observada na Tabela 8 a fim
de comparação entre elas. Na maioria dos relatórios estudados é possível visualizar a
preocupação com a garantia de desenvolvimento dos municípios por meio de criação de
A B
C D
43
moradias ou de unidades comerciais. Ficou também evidente a preocupação com a erosão e
consequente assoreamento do leito do rio Pitimbu em quatro dos seis relatórios estudados, por
meio da identificação desses impactos e proposição de medidas como: projetos de drenagem e
implantação de áreas verdes; bem como, também ficou evidente a preocupação com a
contaminação desse rio em todos os estudos; por meio da proposição de tratamento dos
efluentes líquidos.
Contudo, não foi possível observar predominância na proposição de projetos
alternativos mais sustentáveis aos expostos; como por exemplo, projetos com mais áreas de
infiltração e tecnologias de reuso de água de chuva e reciclagem.
Em visita aos locais dos empreendimentos, ficou evidente que os empreendimentos
auxiliam a suprir a necessidade dos municípios de garantir moradias a seus habitantes;
principalmente as moradias de baixo custo que são incentivadas na atualidade pelo programa
governamental federal Programa Minha Casa Minha Vida, destacado em alguns dos relatórios
analisados.
44
Tabela 8. Resumo das avaliações dos Relatórios de Impacto Ambiental de empreendimentos imobiliários na Faixa de Proteção Ambiental do rio
Pitimbu disponíveis na biblioteca online da SEMURB e do IDEMA. Notas: A (melhor) até F (pior).
Empreendimento Localização Responsável Consultoria Método de identificação dos
impactos ambientais Avaliação
Residencial Flat Av. dos Caiapós s/n,
Pitimbu, Natal/RN
J.D.G.
Empreendimentos
Imobiliários LTDA
Equipe
multidisciplinar Check List D
Condomínio Mata
Atlântica
Av. dos Caiapós s/n,
Pitimbu, Natal/RN
J.D.G. Investimentos
Imobiliários LTDA
ProjetArte Arquitetos
Associados Não identificado D
Condomínio Sun
Flowers
Av. dos Caiapós s/n,
Pitimbu, Natal/RN
Capuche Satélite
Incorporações LTDA
ASA - Assessoria e
Serviços Ambientais
IAP/GTZ (1993) e BANCO
MUNDIAL (1994). C
Residencial Viver
Bem
Av. dos Caiapós s/n,
Pitimbu, Natal/RN
Capuche Satélite
Incorporações LTDA
ASA - Assessoria e
Serviços Ambientais
IAP/GTZ (1993) e BANCO
MUNDIAL (1994). C
Condomínio Sun
Life
Av. dos Caiapós s/n,
Pitimbu, Natal/RN
Capuche
Empreendimentos
Candelária LTDA
ASA - Assessoria e
Serviços Ambientais
IAP/GTZ (1993) e BANCO
MUNDIAL (1994). C
Condomínio de
Uso Misto
Av. dos Caiapós s/n,
Pitimbu, Natal/RN
José Dias de Souza
Martins, CPF:
002.838.354-00
Vilaça consultoria e
serviços ambientais
LTDA
IAP/GTZ (1993) e BANCO
MUNDIAL (1994). C
Condomínio
Residencial
Multifamiliar
Av. Gandhi, Nova
Parnamirim,
Parnamirim/RN
ROSSI
RESIDENCIAL S.A.
CENPRO –
Consultoria,
Engenharia e Projetos
LTDA
Ad Hoc, Matriz de Leopold
Modificada e Matriz
bidimensional e interativa.
B
45
Como observado, para avalição de estudos ambientais, existem diversas formas para
evidenciar a efetividade dos Estudos de Impactos Ambientais e dos Relatório de Impactos
Ambientais. A abordagem pode ser dada no viés do ponto de vista processual, buscando
verificar em que medida se aplicam os princípios de boas práticas; além da verificação em
termos de cumprimento de objetivos e do escopo apresentado (SADLER, 1996 apud
ALMEIDA et al, 2012; MACINTOSH, 2010). Outras avaliações se aplicam na avaliação da
qualidade dos estudos de impacto ambiental (BADR, ZAHRAN, CASHMORE, 2011); uma
vez que a má qualidade dos estudos ambientais, que não fornecem as informações necessárias
para a tomada de decisão; vem sendo apontada como um dos principais problemas da aplicação
deste instrumento (MENDES & FEITOSA, 2010; ALMEIDA et al., 2012).
Sendo o órgão ambiental o responsável pela avalição e aprovação dos estudos
ambientais no processo de licenciamento do empreendimento, o mesmo determina se o estudo
de impacto ambiental apresenta uma avaliação adequada e suficiente para a tomada de decisões
(EPA, 2003; ALMEIDA et al., 2012). Contudo, vale ressaltar que, apesar do órgão licenciador
ser responsável por analisar os estudos apresentados, os mesmos são elaborados por
profissionais registrados e com responsabilidade técnica; dessa forma, análises prejudiciais são
submetidas a processos administrativos de forma a regular a produção de estudos que chegam
ao órgão licenciador para verificação.
Tendo em vista, a necessidade de desenvolvimento e garantia de moradia para os
cidadãos da capital e sua região metropolitana, a faixa de uso aceitável na zona de proteção
ambiental do rio Pitimbu, delimitada pela Lei Estadual 8.426/2003; pode ser uma alternativa
na solução da problemática, desde que desenvolvidas obras com escolhas mais sustentáveis.
Há ainda descaso de alguns relatórios no tocante a erosão e consequente assoreamento
do rio, que como já foi abordado; é acometido por esses impactos (UFRN/FUNPEC/IDEMA,
2009). É evidente a preocupação de regularização das obras na zona de proteção estudada,
sendo priorizada as obras de partido habitacional em detrimento das outras; principalmente as
obras de moradia popular.
No mais, a maioria dos relatórios foi classificada como satisfatório conforme Ribeiro
(2017) e Almeida et al. (2012); considerando a natureza dos empreendimentos, a urbanização
da área e as tecnologias disponíveis para mitigação dos impactos.
Contudo, os empreendimentos podem ainda propor medidas para compensação da
supressão vegetal em zona de proteção não somente com planos de drenagem e áreas verdes
no empreendimento; mas auxiliando o município na recuperação e criação de outras áreas
verdes em espaços públicos, como praças.
46
É louvável a atitude dos municípios e estado em delimitar as zonas de proteção
ambiental e elaborar leis que as regem; exigindo um estudo mais completo para o licenciamento
de obras na área. Por fim, em resumo, apesar do efetivo trabalho no licenciamento e fiscalização
das obras, o estudo chega à conclusão de que os órgãos licenciadores podem exigir mais itens
compensatórios em relação a elementos que venham a diminuir o uso da infraestrutura urbana,
como o desenvolvimento de projetos de reutilização de água de chuva e resíduos sólidos; bem
como projetos de drenagem com mais áreas verdes de infiltração expostas e recuperação de
espaços públicos; além de medidas que auxiliem na conscientização ambiental da população e
garantia da razão social do terreno e de desenvolvimento do solo urbano. No mais, o estudo
destaca que há grande subjetividade associada a Avaliação de Impactos Ambientais
(CREMONEZ, 2014), e que os resultados expostos no presente trabalho podem ser obtidos de
forma diferente com diferentes avaliações e conclusões.
47
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. R. R. et al. Aplicação de métodos para a revisão da qualidade de estudos
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CONEMA. Resolução nº 04, de 12 de dezembro de 2006. Estabelece parâmetros e critérios
para classificação, segundo o porte e potencial poluidor/degradador, dos empreendimentos e
atividades efetiva ou potencialmente poluidores ou ainda que, de qualquer forma, possam
causar degradação ambiental, para fins estritos de enquadramento visando à determinação do
preço para análise dos processos de licenciamento ambiental. CONSELHO ESTADUAL DO
MEIO AMBIENTE (CONEMA).
CONAMA. Resolução nº 01, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA. CONSELHO NACIONAL
DO MEIO AMBIENTE (CONAMA).
CONAMA. Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre licenciamento
ambiental; competência da União, Estados e Municípios; listagem de atividades sujeitas ao
licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto
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48
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MACINTOSH, A. The Australian Government’s environmental impact assessment
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49
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Dos Caiapós, região sul de Natal, criada pela lei complementar nº 07, de 05 de agosto de
1994 e dá outras providências. Prefeitura do Natal.
NATAL. LEI COMPLEMENTAR Nº 082, de 21 de junho de 2007. Dispõe sobre o Plano
Diretor de Natal e dá outras providências. Prefeitura do Natal.
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sedimento e na água: bacia do rio Pitimbu. Natal: UFRN, 2012.
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RODRIGUES, A. M. Estatuto da Cidade: função social da cidade e da propriedade. Alguns
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QUALIDADE_DE_EIAS_PLURALIDADES_E_POTENCIALIDADES>. Acesso em: 04
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Dispõe sobre a Faixa de Proteção Ambiental do Rio Pitimbu, e dá outras providências. Estado
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Acesso em: 16 ago. 2017.
SEMURB/ASA. Relatório de Impacto Ambiental do Condomínio Sun Life. Secretaria de
Meio Ambiente e Urbanismo do Natal (SEMURB)/ASA Assessoria Ambiental. 2007.
Disponível em:
http://www2.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/File/eia_rima/RIMA_SUNLIFE.pdf. Acesso em:
16 ago. 2017.
SEMURB/ASA. Relatório de Impacto Ambiental do Residencial Viver Bem Cidade
Satélite. Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo do Natal (SEMURB)/ASA Assessoria
Ambiental. 2010. Disponível em:
http://www2.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/File/eia_rima/VBCSAT.pdf. Acesso em: 16 ago.
2017.
SEMURB/VILAÇA. Relatório de Impacto Ambiental do Condomínio de uso misto.
Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo do Natal (SEMURB)/Vilaça Consultoria e
Serviços Ambientais LTDA. 2008. Disponível em:
http://www2.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/File/eia_rima/RimaJoseDiasI.pdf e
http://www2.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/File/eia_rima/RimaJoseDiasII.pdf. Acesso em:
16 ago. 2017.
SEMURB/PROJETARTE. Relatório de Impacto Ambiental do Condomínio Mata
Atlântica. Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo do Natal (SEMURB)/PROJETARTE
51
Arquitetos Associados. 2010. Disponível em:
http://www2.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/File/eia_rima/RIMA_R1.pdf. Acesso em: 16
ago. 2017.
SEMURB/EQUIPE MULTIDISCIPLINAR. Relatório de Impacto Ambiental do
Condomínio Flat. Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo do Natal (SEMURB)/Equipe
Multidisciplinar. Disponível em:
http://www2.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/File/eia_rima/RIMA_FLAT_PITIMBU.pdf.
Acesso em: 16 ago. 2017.
UFRN/FUNPEC/IDEMA. Delimitação da Área de Preservação Permanente do rio
Pitimbu, Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN)/Fundação Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC)/Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA). Volume 1. Natal/RN.
2009. Disponível em: <
https://drive.google.com/drive/folders/0Bx0BXxMKFEmdMHRxX2VpNGxIdkU>. Acesso
em: 19 out. 2017.
VIEIRA, A. B. Estudo de Impacto de vizinhança. Revista Direito Ambiental e sociedade,
v. 2, n. 1, 2012 (p. 347-360).
APÊNDICE 1
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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Res
. V
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Bem
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so M
isto
Cond. R
es. M
ult
ifam
ilia
r
1. Apresentação de
conteúdo
1.1
Sumário/índice
1.1.1
Apresentar um
sumário
paginado que
permita
encontrar um
assunto de
interesse.
D D A A D A A
52
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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r
1.2 Referências 1.2.1
Referenciar
todas as fontes
de dados, com
indicação dos
locais onde
podem ser
consultados.
C D B A D A A
1.3
Anexos/apêndices
1.3.1 Ter todos
os
anexos/apêndi
ce citados no
texto
apresentados e
todo
anexo/apêndic
e apresentado
ser chamado
no texto.
- - A A D D -
1.4 Equipe
técnica
1.4.1
Identificar os
participantes
do estudo com
seus
respectivos
números de
registro
profissional,
nomes e
qualificações.
Além de
mencionar a
contribuição de
cada um no
documento.
D D B A D A A
53
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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Cond. R
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ifam
ilia
r
1.4.2
Apresentar a
empresa de
consultoria que
elaborou o
estudo.
C B B A D C C
1.5 Apresentação
do documento
1.5.1 Exibir
um estudo
claro, objetivo
e organizado
estruturalment
e.
D C C C B D C
1.5.2 Trazer
pareceres e
relatórios dos
peritos
complementad
os com uma
interpretação
adequada.
D D C C C C C
1.5.3 Fazer uso
de tabelas,
imagens,
mapas,
fotografias e
outros gráficos
em boas
representações.
C C C C C C C
1.5.4 Ser justo
e imparcial. B B B B B B B
1.5.5 Informar
qual
legislação/regu
lamentação foi
utilizada como
base no estudo
A A A A A A A
54
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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ilia
r
e demonstrar
atendimento.
2. Caracterização
do projeto
2.1
Empreendimento
2.1.1
Mencionar
nome do
empreendedor,
nomes de
autoridades
responsáveis e
nome,
endereço e
número de
contato para
esclarecimento
s.
A A A A A B A
2.1.2
Demonstrar
alguma
indicação da
presença física
do
empreendimen
to completo no
ambiente.
D B C C C C A
2.2 Fase de
planejamento
2.2.1 Listar
serviços
adicionais que
são requeridos
pelo projeto.
C B B B B B B
2.2.2 Listar
empreendimen
tos que possam
ocorrer em
D D D C C C B
55
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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r
consequência
do projeto.
2.2.3 Listar
empreendimen
tos reais ou
planejados
com os quais o
projeto poderia
ter efeitos
cumulativos
identificados.
D D D C C D D
2.3 Fase de
implantação
2.3.1
Descrever
todas as
atividades
envolvidas na
construção do
projeto.
D C C C C C B
2.3.2 Listar os
tipos, a
natureza e a
quantidade de
matérias-
primas e
energia
utilizadas e
produzidas na
construção.
D D C C C C B
2.3.3
Identificar os
tipos e
quantidades de
resíduos
sólidos gerados
na
implantação.
C B C C C C A
56
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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2.3.4 Possuir
cronograma
consistente da
fase de
construção do
projeto.
D D D D D D A
2.4 Fase de
operação
2.4.1
Descrever
todas as
atividades
envolvidas na
operação do
projeto.
D D C C C C A
2.4.2
Descrever os
métodos para
coleta, estoque,
tratamento,
transporte e
disposição
final dos
resíduos
sólidos.
C B C C C C A
2.4.3 Discutir o
potencial de
recuperação
dos resíduos.
C C C C C C A
2.4.4
Descrever os
métodos de
coleta, estoque,
tratamento,
transporte e
disposição
final dos
efluentes
líquidos.
B B B B B B A
57
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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r
3. Proposição de
alternativas
3.1 Alternativas 3.1.1Verificar
o futuro estado
do ambiente,
na ausência do
projeto
levando em
consideração
flutuações
naturais e
atividades
humanas.
D C C C C C D
3.1.2 Fornecer
um esboço das
principais
alternativas
estudadas e
prover uma
indicação das
principais
razões para a
escolhida.
D D C C C C D
4. Diagnóstico
ambiental
4.1 Orientações
gerais
4.1.1 Definir o
ambiente
afetado, o
bastante para
incluir
qualquer efeito
potencial
significante
que ocorra
longe das áreas
imediatas de
construção e
operação.
B D B A A B B
4.1.2 Contatar
todas as
agências
C C C C C C C
58
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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r
relevantes
nacionais e
locais para
coleta de
informações na
condição base
do ambiente.
4.1.3 Atender o
termo de
referência. - - A A A - -
4.1.4
Descrever os
métodos
utilizados para
o
desenvolvimen
to do estudo.
D C A A A A A
4.2 Meio físico 4.2.1 Expor
características
significantes
do relevo e
geomorfologia
da área descrita
e as condições
e uso do solo.
C C A A A B A
4.2.2
Descrever a
água no
ambiente do
projeto.
D B A A A B A
4.2.3 Relatar
hidrologia,
qualidade da
água e uso de
qualquer
recurso
aquático que
D D B A A B A
59
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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Cond. U
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Cond. R
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r
pode ser
afetado pelo
projeto.
4.2.4
Especificar a
paisagem da
área que pode
ser afetada
pelo projeto.
D C C B B B A
4.3 Meio biótico 4.3.1
Caracterizar e
ilustrar a fauna,
a flora e
habitats da área
a ser ocupada
pelo projeto e
seu entorno.
C C A A A A A
4.3.2
Descrever
espécies de
populações e
características
de habitats que
talvez possam
ser afetados
pelo projeto.
C D B B B A A
4.4 Meio
Antrópico
4.4.1
Descrever os
usos da terra
existentes a ser
ocupada pelo
projeto e pela
área em seu
entorno.
C C B B B A A
60
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
Aval
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Res
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Cond. M
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Atl
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Cond. S
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Cond. S
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Res
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Bem
Cond. U
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isto
Cond. R
es. M
ult
ifam
ilia
r
4.4.2 Verificar
equipamentos
urbanos e sua
capacidade de
provento em
infraestrutura.
D D D D C D D
5. Prognóstico
ambiental
5.1 Identificação
e previsão
5.1.1
Apresentar a
metodologia
apara a
identificação, a
predição do
impacto, a
avaliação
científica, a
incerteza
associada a
cada predição e
as razões para a
escolha do
nível de
detalhe.
D D A A A A A
5.1.2
Identificar e
selecionar
impactos chave
para uma
investigação
mais intensa.
D C A A A A A
5.1.3 Evitar
julgamentos de
valor.
C C A A A A A
61
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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Cond. U
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Cond. R
es. M
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ilia
r
5.1.4 Expressar
em
quantidades
mensuráveis
previsões de
impacto com
taxas e/ou
limites de
confiança
apropriado.
Definir
descrições
qualitativas.
D D A A A A A
5.1.5
Descrever
efeitos diretos
e primários nas
características
geológicas, do
solo e relevo e,
quando
possível,
quantificar.
D C B A A A A
5.1.6
Descrever
efeitos diretos
e primários na
hidrologia e,
quando
possível,
quantificar.
D C B A A A A
5.1.7
Descrever
efeitos diretos
e primários no
uso da água e,
quando
D C B A A C C
62
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Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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Bem
Cond. U
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isto
Cond. R
es. M
ult
ifam
ilia
r
possível,
quantificar.
5.1.8
Descrever
efeitos diretos
e primários na
beleza cênica
e, quando
possível,
quantificar.
D D B A A B C
5.1.9
Descrever
efeitos diretos
e primários na
fauna e,
quando
possível,
quantificar.
D D C B B B B
5.1.10
Descrever
efeitos diretos
e primários na
flora e, quando
possível,
quantificar.
D D C B B B B
5.1.11
Descrever
efeitos diretos
e primários na
demografia,
condição social
e nas
propriedades e,
quando
possível,
quantificar.
C D B B B B B
63
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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5.1.12
Descrever
efeitos diretos
e primários no
uso do solo e,
quando
possível,
quantificar.
D D C B B B C
5.1.13
Descrever e,
quando
possível
quantificar os
efeitos
indiretos
causados no
ambiente pelo
desenvolvimen
to do projeto.
D D C B B B C
5.1.14
Descrever e,
quando
possível,
quantificar
efeitos
secundários
causados por
efeitos
primários.
D D C C C C C
64
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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r
5.1.15
Caracterizar e,
quando
possível,
quantificar
efeitos
temporários ou
de curto prazo
causados
durante a
construção ou
de operação.
C C C C C C C
5.1.16 Relatar
efeitos de
longo prazo
devido a
operação.
D D D D D D C
5.1.17
Especificar
feitos
permanentes
no ambiente
causados pela
construção e
operação e
quando
possível,
quantificar.
D D D D D D C
5.1.18
Especificar
feitos
cumulativos e
sinérgicos e
quando
possível,
quantificar.
D D D C C C C
65
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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5.1.19 Detalhar
efeitos
secundários na
saúde humana
e no bem-estar
e quando
possível,
quantificar.
C C C C C C C
5.2 Avaliação da
significância
5.2.1 Discutir a
significância
de cada efeito
previsto em
termos de seu
cumprimento
com
requerimento
legal e o
número,
importância e
sensibilidade
das pessoas,
recursos ou
outros
receptores
afetados.
D D A A A A A
5.2.2
Considerar
impactos que
tem
significância
elevada em
termos
cumulativos.
D D D C C C C
66
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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5.2.3 Justificar
a escolha dos
padrões,
suposições e
sistema de
valores usados
para avaliar a
significância e
resumir
opinião
contrária.
Onde não há
padrão ou
critério geral
aceitável,
discutir
abordagens
alternativas e,
caso
realizadas,
fazer clara
distinção entre
fato, premissa
e julgamento
profissional.
D D A A A A A
6. Proposição de
medidas
ambientais
6.1 medidas
ambientais
6.1.1 Obedecer
a escala da
medida de
mitigação:
evitar, reduzir,
compensar,
recuperar.
C C B B B A A
67
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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6.1.2 Fornecer
uma descrição
das medidas
previstas sendo
compatíveis
com os
impactos
causados e
tendo seus
efeitos na
magnitude e
significância
do impacto
explicados.
D C B A A A A
6.1.3
Considerar as
medidas
significativas
que que
incluam
modificações
de projeto.
D D D D D B D
6.1.4 Propor
medidas que
permitam
valorizar os
impactos
positivos.
D C B B B B B
68
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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6.1.5 Detalhar
como as
medidas de
mitigação
serão
implantadas e
como
funcionarão ao
longo do
tempo para o
qual são
necessárias.
D D D D D C B
6.1.6 Deixar
claro se o
empreendedor
fez
compromisso e
tem condições
para
implementar as
medidas.
D D D D D D C
6.1.7 Justificar
as razões para a
não mitigação
de impactos
significativos.
D D C C C C B
6.1.8 Propor
programa de
monitoramento
e verificação
de efetividade
das medidas.
D D D D D D D
69
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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r
7. Programas de
monitoramento
7.1 Programas 7.1.1 Propor
disposições de
acompanhame
nto para todos
os impactos
significantes,
especialmente
aqueles onde
existe
incerteza, para
avaliar o
ambiente
impactado
resulte da
implementação
do projeto e
sua
conformidade
com as
previsões
feitas.
C C A A A C B
7.1.2
Descrever
quais tipos de
indicadores
devem ser
monitorados,
como e quando
devem ser
monitorados e
que
organização/in
stituição deve
ser responsável
pela
fiscalização.
D D D A A B C
70
Tabela 1. Roteiro de Ribeiro (2017) aplicado aos RIMAs de empreendimentos imobiliários na
Zona de Proteção Ambiental do rio Potengi: todos os subtópicos e as avaliações de cada
empreendimento para cada subtópico apresentado.
Categoria Tópicos Subtópicos
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r
8. Síntese e
Conclusões
8.1 Síntese e
conclusões
8.1.1 Retomar
as principais
conclusões do
EIA/RIMA.
C C B B B B B