Upload
dangkiet
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
~-\
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Ivan Cesar Schmidt
PROCESSO SELETIVO DE VOLEIBOL FEMININO NA CIDADE DE
CURITIBA
Curitiba
200542
Ivan Cesar Schmidt
PROCESSO SELETIVO DE VOLEIBOL FEMININO NA CIDADE DE
CURITIBA
Trabalho de Conclusao do Curso de EducaC;8oFisica, Aprofundamento em TreinamentoDesportivQ, da Facutdade de Ciencias Biol6gicas eda SaDde, da Universidade Tuiuti do Parana.
Orientador: Professor Mestre Hugo Salvador Mirode Ferrante
Curitiba
2005
TERMO DE APROVAC;:AO
Ivan Cesar Schmidt
PROCESSO SELETIVO DE VOLEIBOL FEMININO NA CIDADE DE
CURITIBA
Este Trabalho de Conclusao de Curso foi julgado e aprovado para a
obtenyao do titulo de Licenciado em Educayao Fisica da Universidade Tuiuti
do Parana, Aprofundamento em Treinamento Desportivo.
Curitiba, 27 de Setembro de 2005.
Orientador: Prof. Mestre Hugo Salvador Miro de Ferrante
Prof. Douton Arno Krug~a de TOCC
J
SUMARIO
2.2.2.6 Principais fatares para identific89ao do talento desportivo .
2.3 ASPECTOS TECNICOS .
2.3.1 Fundamentos do Voleibol .
2.3.1.1 Pasi~aa de expeetativa .
2.3.1.2 Manehete.
2.3.1.3 Toque par eima frontal.
2.3.1.4 Saque.
2.3.1.4.1 Saque por baixo.
2.3.1.4.2 Saque por cima ..
06
07
08
09
09
10
10
10
10
11
11
13
13
14
14
15
16
17
17
17
18
18
19
20
20
20
20
21
22
22
22
LlSTA DE QUADROS.
LlSTA DE GRAFICOS
RESUMO.
1. INTRODUc;:AO.
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS.
1.2.1 Objetivo Geral .
1.2.2 Objetivos Espeeifieos .
1.3 PROBLEMA.
2. REVISAO DE LlTERATURA.
2.1 ORIGEM DO VOLEIBOL
2.2 ASPECTOS DE SELEC;:AO DOS ATLETAS
2.2.1 Sele~ao Desportiva .
2.2.2 Identifiea~ao do talento .
2.2.2.1 Metadas de identifica~aa de talento .
2.2.2.2 Criterias para identifica~aa de talentas ...
2.2.2.3 Distribui<;:iia da fibra muscular.
2.2.2.4 Fases de identificac;aa de talento .
2.2.2.4.1 Fase primaria .
2.2.2.4.2 Fase secundaria .
2.2.2.4.3 Fase final ..
2.2.2.5 Diretrizes e criterios para identificayao de talentos .
3.3 INSTRUMENTO.
3.4 COLETA DE DADOS ...
3.5 ANALISE DOS DADOS .
3.6 LlMITACOES ..
23
24
24
26
27
27
28
28
29
30
31
31
31
31
32
32
33
34
36
36
37
38
39
40
42
42
42
42
42
43
43
43
43
2.3.1.5 Cortada.
2.3.1.6 Bloqueio.
2.4 ASPECTOS TATICOS.
2.4.1 Sistemas de recepc;ao .
2.4.1.1 Classificac;ao ...
2.4.1.2 Recepc;ao com 5 jogadores .
2.4.1.3 Recepc;ao com 4 jogadores .
2.4.1.4 Recepc;ao com 3 jogadores ...
2.4.1.5 Recepc;ao com 2 jog adores .
2.4.2 Sistemas de jogos .
2.4.2.1 Sistema 6XO (ou sistema 6X6) .
2.4.2.2 Sistema 3X3 (ou sistema de duplas) .
2.4.2.3 Sislema 4X2 (ou 4X2 simples) ..
2.4.2.4 Sistema 6X2 (ou 4X2 ofensivo) .
2.4.2.5 Sistema 5X1 .
2.4.3 Formacoes defensivas .
2.4.4 Outras considera~oes .
2.5 ASPECTOS FislCOS .
2.5.1 Resistencia
2.5.2 Forc;a
2.5.1 Velocidade
2.5.1 Flexibilidade
2.6 ASPECTOS PSICOLGGICOS .
2.6.1 Preparac;ao psicol6gica
3. METODOLOGIA.
3.1 TIPO DE PESQUISA .
3.2 POPULACAO E AMOSTRA ...
3.2.1 Populac;ao.
3.2.2 Amostra.
4. APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS.
5. CONCLUSOES ..
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..
APENDICES
APENDICE 1 - VALIDACAO DO INSTRUMENTO ..
APENDICE 2 -INSTRUMENTO UTILIZADO ..
44
63
66
68
69
70
LlSTA DE QUADROS
Quadro 1 - Realiza~ao do processo .
Quadra 2 - Realizac;ao do processo no primeiro trimestre .
Quadro 3 - Idade dos alletas selecionados ...
Quadra 4 - Tempo de realizac;ao dos testes ..
Quadro 5 - Utiliza~ao de protocol os existentes ..
Quadra 6 - Protocolos Utilizados .
Quadra 7 - Utilizac;ao de testes fisicos ,
Quadra 8 - Testes utilizados .
Quadro 9 - Utiliza~ao de testes tecnicos .
Quadra 10 - Testes utilizados.
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
Quadro 11 - Utiliza~ao de testes taticos . . 54
Quadro 12 - Testes utilizados ... 55
Quadro 13 - Utiliza~ao de testes pSicol6gicos . 56
Quadro 14 - Testes utilizados ... 57
Quadra 15 - Utilizac;ao de profissionais envolvidos . 58
Quadro 16 - Meio de divulga~ao . 59
Quadro 17 - Sele~oes realizadas fora da epoca estipulada 60
Quadro 18 - Media do numero de candidatos dos ultimos 4 anos ... 61
Quadro 19 - Pre-defini~ao de vagas . 62
LlSTA DE GRAFICOS
GrafteD 1 - Realiza~ao do processo . 45
Grafico 2 - Realiza~ao do processo no primeiro trimestre . 45
Grafico 3 - Idade dos atletas selecionados . 46
GrafteD 4 - Tempo de realiza<;ao dos testes. 47
Gratico 5 - Utiliza~ao de protocolos existentes . 48
Gratico 6 - Protocolos Utilizados . 49
Grafico 7 - Utiliza~ao de testes fisicos . 50
Gnifico 8 - Testes utilizados . 51
GrafteD 9 - Utilizac;ao de testes tecnicos ... 52
Grafico 10 - Testes utilizados. 53
Grafico 11 - Utiliza~ao de testes taticos ... 54
Grafico 12 - Testes utilizados ... 55
Grafico 13 - Utiliza~ao de testes psicol6gicos .. 56
Grafico 14 - Testes utilizados . 57
Grafico 15 - Utiliza<;ao de profissionais envolvidos . 58
Gratico 16 - Meio de divulga~ao . 59
Grafico 17 - Sele~oes realizadas fora da epoca estipulada 60
Grafico 18 - Media do numero de candidatos dos ultimos 4 anos . 61
Grafico 19 - Pre-defini~ao de vagas . 62
RESUMO
PROCESSO SELETIVO DE VOLEIBOL FEMININO NA CIDADE DE CURITIBA
Autor: Ivan Cesar SchmidtOrientador: Professor Mestre Hugo Salvador Miro De Ferrante
Curso de Educa9iio FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
Este trabalho objetivou verificar os principais criterios utilizados portreinadores de clubes e escolinhas de voleibol feminino para selec;:ao deatletas em formac;:ao. Para iSso, valeu-se de uma pesquisa descritiva,utilizando um questionario com questoes fechadas e abertas, construido evalidado para 0 estudo. A amostra foi de 10 clubes e escolinhas de Curitiba,que trabalham com alletas do sexo feminino. A maioria dos entrevistadosutilizam um processo de selec;:ao para escolha de seus futuros atletas, todosestes 0 fazem no primeiro trimestre. A faixa etaria mais indicada e a 13 e 15anos, sendo que alguns entrevistados, utilizam duas ou mais faixas etarias.Metade dos tecnicos realizam 0 processo seletivo de 01 a 07 dias. 60% dosprofissionais nao utilizam nenhum protocolo para a realizac;:ao dos testes. 30%efetuam testes fisicos; 70% efetuam testes tecnicos e 40% efetuam testestaticos; 10% efetuam testes psicol6gicos. as testes utilizados sao: peso;altura; habilidade; observac;:oes das tecnicas basicas do voleibol; situac;:oes dejogo e teste psicol6gico. Para 41,4% dos entrevistados se utilizam dotreinador durante 0 processo seletivo, seguido 31,4% que utilizam auxiliarestecnicos. Em 27,8% dos casos, os meios impressos e comunicac;:ao verbalsao os mais utilizados para divulgac;:ao dos testes, seguido dos meioseletronicos com 16,7%, os jomais com 11,2. Observou-se que e visivelmentecrescente 0 numero de candidatos nos testes nos ultimos 4 anos, sendo queem 2002 foram 50 candidatos, 2003 foram 215, 2004 foram 270 e em 2005foram 265 candidatos; os quais perfazem em media dos anos equivalente a192.5 individuos I ano.
Palavras-chave: Processo seletivo, Voleibol, Feminino.
Endere90: Rua do Verbo Divino, 106. Born RetiroCep: 80520-310 Curitiba - PRE-mail: [email protected]
9
1. INTRODUCAo
o PROCESSO SELETIVO DE VOLEIBOL FEMININO NA CIDADE DE
CURITIBA
1.1 JUSTIFICATIVA
Com a evoluc;:ao do voleibol, muitas pessoas comec;:aram a se interessar
por esse esporte, principalmente depois do Campeonato Mundial de 1982 na
Argentina onde 0 Brasil conquistou 0 vice campeonato. Ap6s isso, 0 voleibol
popularizou-se, e com 0 aparecimento dos talentos 0 Brasil passou a ser uma
potencia mundial atualmente.
Esta pesquisa tem por interesse observar e demonstrar que em
categorias de base do voleibol pode existir uma linha de raciocinio que servira
como base para se estabelecer um perfil dos futuros jogadores profissionais.
Tambem se leva em considera<;:ao as diferen<;:as de clima, ra<;:ase etnias ,
existentes aqui no Brasil.
Segundo Bojikian (1999), na maioria das vezes, sao avaliados as
habilidades tecnicas e a estatura, quando deveriam saber se pod era jogar
bem e qual a sua estatura final, pois nem sempre 0 maior atleta de hoje sera 0
mais alto amanha. Isto ocorre muito nas peneiradas (periodo de avaliac;:ao de
futuros atletas), onde sao avaliados atletas por parametros momentiineos e
costuma-se nao se olhar para 0 futuro do provavel jogador.
Sem a observa<;:ao de fatores como bi6tipo (membros superiores
longilineos), qualidades fisicas (ftexibilidade, equilibrio, impulsao, potencia de
ataque, velocidade de reac;:ao), e talento (dom individual para 0 esporte), niio
10
se pode determinar quais os criterios de avalia9ao para escolha de jogadores
de voleibol.
1.20BJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
Verificar como e realizado 0 processo seletivo por treinadores de clubes
e escolinhas de voleibol feminino na cidade de Curitiba.
1.2.2 Objetivos Especificos
Analisar as formas de avalia9ilo utilizada para sele9ao dos
candidatos.
Comparar os criterios mais utilizados para a sele9ao.
1.3 PROBLEMA
Quais sao os principais criterios utilizados por treinadores de clubes e
escolinhas de voleibol feminino para sele9ao de atletas em forma9ao na
cidade de Curitiba?
11
2. REVISAo DE LlTERATURA
2.1 ORIGEM DO VOLEIBOL
Segundo Borsari (2001) 0 Voleibol teve seu inicio em 1895 nos E.U.A.
em Hollyoke, Massachussets pelo seu idealizador William C. Morgan diretor
de um ginasio de esportes da Associa9ao Crista de m090s.
Seu primeiro nome foi dado pelo pr6prio Morgan de minonete. Este
novo esporte foi idealizado porque Morgan queria desenvolver um jogo onde
pessoas mais idosas pudessem jogar sem muito esfor90 e tambem para
desenvolver a pratica de atividade fisica em ginasios.
Esse jogo aproveitou a rede de tenis e quadra de basquetebol, onde a
rede era colocada a uma altura de 1,98m do solo e as dimensoes da quadra
eram de 15,75m por 7,62m. A primeira bola que era usada foi a de basquete,
mas como era muito pesada come90u-se usar a camara dela, pois era muito
leve. Foi entao que Morgan decidiu pedir para uma fabrica desenvolver uma
bola que atendesse as necessidades do jogo.
No come90 nao havia um ntlmero limitante de jog adores participantes
em cada lado da quadra, nem um limite de toques, a bola podia bater no
chao, nao havia zona de ataque e nem antenas para delimitar 0 espa90 aereo
do jogo.
Atraves de uma demonstra9ao na Universidade de Springfield 0 Dr. A.T.
Halted propos que ao inves de minonete fosse chamado de Voleibol (do ingles
volleyball que quer dizer: rebatida da bola antes que toque 0 5010).
A partir de 1896 houve-se a necessidade das primeiras regras, as
equipes contavam com cinco jogadores e as partidas eram dividas em
parciais de 21 pontos, a rede entao posta a uma altura de 2,10m do solo. Foi
entao que 0 esporte come90u a se popularizar a partir de 1910 com a
constru9ao de quadras em parques ptlblicos.
12
Em 1921, estabeleceu-se a linha central, a quadra passou a medir 9 m
de largura por 18 m de comprimento, em 1918 optaram por limitar 0 numero
de jog adores de cada lado da quadra sendo seis jog adores com e jogado ate
hoje.
S6 entao em 16 de agosto de 1954 foi introduzido no Brasil pela
Associa9ao Crista de M090s, em 1946 foi fundada a Confedera9ao Sul-
Americana de Voleibol (CSV), em 1947 a FIVB e em 1954 a CBV.
o voleibol de quadra 56 passou a ser esporte olimpico em 1964 na
olimpiada de T6quio e 0 voleibol de praia em 1996 na olimpiada de Atlanta.
Por ter sido idealizada dentre de principios de simplicidade, separa9ao
entre equipes e participa9ao equivalentes de todos os praticantes, 0 voleibol,
teve uma assimila9ao muito rapida por todos os povos, como lazer ou esporte
atletico, 0 que facilitou sua evolu9ao e destaque no plano olimpico.
Em todos os continentes sua evolu9ao foi rapida, porem cm
caracteristicas peculiares, segundo seu bi6tipo, medio, seu nivel atletico e
filosofia de trabalho.
Inicialmente destaca-se a eficiencia e a for9a nos paises socialistas
europeus; a a9ao global, a movimenta9ao e varia9ao de ataques das equipes
aSiaticas, a criatividade, envolvimento emocional e vibra9ao das equipes
latino-americanas e tecnica e alto nivel atletico dos europeus.
Com a internacionaliza9ao das competi90es, 0 intercambio de atletas e
tecnicos e as grandes prom090es de competi90es intemacionais, houve
assimila9ao das boas qualidades de cada povo aliada aos treinamentos
especificos, com 0 apoio de laborat6rios atingindo assim alto nivel e eficiencia
competitiva dificultando definir resultados antecipados.
13
2.2 ASPECTOS DE SELE<;;AO DOS ATLETAS
2.2.1 Sele~ao desportiva
Segundo Moskatova (1998) nos desportos ocorrem problemas na
Sele!(ao de talentos, mas uma op!(ao e possivel contando que se tome como
ponto de partida os conceitos basicos da Biologia como: genetica humana,
antropologia fisica, morfologia desportiva, fisiologia, bioquimica e psicologia.
Essa especificidade fez com que formulassem novos problemas
relacionados com a antropogenetica desportiva, portanto foi preciso
sistematizar dados relativos as qualidades psicomotoras, capacidades
funcionais, prepara!(iio psicologica e treinamento sempre com os objetivos de
alcan!(ar resultados elevados.
Pesquisa na area da genetica vem comprovando qual 0 fenotipo do
individuo pode ser sistematizados. 0 que une essas caracteristicas sao as
normas individuais de rea!(ao ao ambiente externo, as cargas fisicas
proporcionais e as condi<;6es da atividade desportiva. Existem tambem
conex6es estaveis entre marcas geneticas e 0 conjunto de caracteristicas
morfo funcionais, importantes para alcan!(ar altos resultados.
A existencia dessas marcas geneticas facilita a procura e a sele!(ao
acertada das individualidades dotadas de qualidades motrizes.
A avalia!(iio realizada das capacidades psicomotoras das crian!(8s e 0
conhecimento das leis de mutabilidade etaria e de adapta!(ao das
caracteristicas fenotipicas individuais permitem selecionar as crian!(as
vocacionadas para os desportos, aperfei!(oar suas capacidades desportivas e
formular programas diferenciados de educa<;:ao fisica onde permitam
desenvolver as potencialidades motrizes da crian!(8.
14
2.2.2 Identifica<;ao do Talento
a processo de identificac;:ao dos atletas mais talentosos envolve urn
programa de treinamento organizado, e importante descobrir os individuos
mais talentosos e seleciona-Ios desde a tenra idade, para monitora-Ios
continuamente e auxilia-Ios na escalada do mais alto nivel de desempenho.
a tecnico precisa investir trabalho e tempo com os individuos que
possuam capacidade, tanto superior quanta natural, a fim de nao desperdigar
talento, tempo e energia e, na melhor das hip6teses, evitar a produgao de
mediocridade. a principal objetivo da identificar;:ao de talento e verificar e
selecionar aqueles atletas que tern grande capacidade para urn determinado
desporto.
a processo de identificar;:ao de talentos tern que ser uma preocupar;:ao
dos especialistas em treinamento a fim de melhorar seu alcance e ampliar os
criterios psicobiol6gicos utilizados na descoberta de individuos mais
talentosos para altos desempenhos (BOMPA, 2002).
2.2.2.1 Metodos de identificagao de talento
No treinamento hi! dois metodos basicos de selec;:ao: natural e
cientifico.
A seler;:ao natural e abordagem simples, 0 meio comum do
desenvolvimento do atleta em um desporto. Assume que urn atleta envolvido
em um desporto e 0 resultado da influencia local (tradigao da escola, desejo
dos pais, auxilio dos colegas). A evoluc;:ao do desempenho dos atletas,
determinada pela seler;:iio natural, depende entre outros fatores, da
participar;:ao au nao em um esporte em que sao talentosos.
A seler;:ao cientifica e metoda no qual 0 tecnico escolhe jovens com
alguma habilidade natural para um determinado desporto. Assim, comparado
com as individuos identificados par meio do metoda natural, a tempo
15
necessaria para a selegao cientifica e muito mais curto. Eo possivel detectar
tais qualidades com a apoio de cientistas do esporte. Como resultados desta
selegiio, a maior parte dos individuos talentosos e cientificamente selecionada
au dirigida para a desporto apropriado (SOMPA, 2002).
2.2.2.2 Criterios para identificac;:ao de talentos
Um alto desempenho atietico requer um perfil biol6gico especifico dos
atletas com excelentes qualidades bimotoras, alem de 6timos tragos
fisiol6gicos.
Se, no entanto, um individuo tem um handcap au Ihe falta capacidade
exigida pelo desporto, mesmo a treinamento excessivo nao ultrapassara a
ausemcia natural daquilo que se faz necessaria. A identifica<;:aocientifica de
talento e, portanto, vital para a desenvolvimento de altos desempenhos.
Individuos reprovados para alta performance nao SaOexcluidos para a
desporto, porem alguns criterios devem ser considerados:
• A saude e uma necessidade absoluta para todos aqueles que
participam de um programa de treinamento. Durante a exame, a
medico e as especialistas em avalia<;:ao devem observar se um
candidato tem ma formac;:iio fisica au organica e fazer as
recomendagoes apropriadas. Tais individuos nao devem ser
selecionados para desportos dinamicos, como h6quei, basquetebol,
atietismo, voleibol. Par outro lado, tal descrimina<;:aodeve ser mais
leve para desportos com caracteristicas estaticas, como tiro ao alva,
arco e flecha, boliche e bocha. Uma vez mais, a eventual
descriminagao entre candidatos tem uma correla<;:ao com as
necessidades fisiol6gicas especificas de um desporto.
• As qualidades biometricas au medidas antropometricas de um
individuo sao importantes para a esporte e e necessaria considera-
las entre as principais criterios para identificac;:ao de talentos. No
16
entanto, e dilicil prever a dinamica de crescimento de um individuo e
seu desenvolvimento durante os estagios iniciais para identilicar;:ao
de talentos, realizados entre 04 e 06 anos de idade para desportos
como ginastica artistica, patinar;:ao e natar;:ao.
• A hereditariedade, 0 complexo len6meno biol6gicos, tem com
Irequencia um papel lundamental no treinamento. As crianr;:as
herdam caracteristicas biol6gicas e lisiol6gicas dos pais, embora,
por meio da educar;:ao do treinamento e da condir;:ao social, possam
ser alteradas ligeiramente as qualidades herdadas (BOMPA, 2002).
2.2.2.3 Distribuir;:ao da libra muscular
A proporr;:ao da libra muscular vermelha e branca dos seres humanos
parece ser geneticamente determinada. Dessa lorma, a lunr;:ao metab61ica
destas libras tambem se dilerencia.
As Ii bras vermelhas, ou Ii bras de contrar;:ao lenta tem uma alta
concentrar;:ao de mioglobina, sendo bioquimicamente melhor equipada para 0
trabalho aer6bico.
As libras brancas, ou libras de contrar;:ao rapida tem um alto conteudo
de glicogenio e sao mais preparadas para eslorr;:os anaer6bicos, curtos e alta
intensidade. A porcentagem de libras musculares nao pode ser alterada, mas
o treinamento especilico e extensivo e capaz de elevar as capacidades das
Ii bras musculares e mod iii car sua estrutura bioquimica.
A bi6psia, que e uma tecnica de extrar;:ao muscular para contagem da
proporr;:ao dos dois tipos de libras, pode determinar em quais grupos de
desportos 0 individuo tem mais possibilidade de obter sucesso. 0 tecnico
pode entao associar esse conhecimento com as caracteristicas lisiol6gicas e
biometricas a lim de dirigir 0 candidato para um desporto para 0 qual ele
esteja mais bem equipado (BOMPA, 2002).
17
2.2.2.4 Fases de identificagao de talento
2.2.2.4.1 Fase primaria
A fase primaria da identificayao de talento, na maioria dos casos, ocorre
durante a pre-puberdade (dos 03 aos 10 anos). Eo dominada pelo exame
medico para a observayao da satlde e do desenvolvimento geral da condiyao
fisica do avaliado, sendo tambem estruturada para detectar qualquer
disfunyao ou doenya (BOMPA, 2002).
2.2.2.4.2 Fase secundaria
A fase secundaria da identificayao de talento e realizada apos a
puberdade, entre os 09 e 10 anos de idade para ginastica, patinagao artistica
e natayao, e dos 10 aos 15 anos para meninas e dos 10 aos 17 anos para
meninos direcionados a outros desportos. Eo a fase de seleyao mais
importante, utilizada com adolescentes que ja participaram de algum
treinamento organizado.
Consequentemente, 0 exame fisico deve ser detalhado, tendo como
objetivo a descoberta de obstaculos para elevayao do desempenho, como
reumatismo, hepatite, doenya renal aguda entre outros. 0 momenta critico
para crianyas na puberdade e 0 estirao no crescimento, momenta em que os
membros inferiores crescem visivelmente.
Para atletas que participam de um programa de treinamento baseado
na seleyao natural, todos esses aspectos afetam a evoluy8o do desempenho
do individuo e, portanto, precisam ser preocupayoes continuas do treinador.
Durante a segunda fase da identificagao de talento, a presenya do
psicologo torna-se importante por meio da realizayao de testes psicologicos
gerais. Compile 0 perfil psicologico de cada atleta a fim de revelar se eles
possuem os trayos pSicologicos caracteristicos de um deterrninado desporto.
18
Tais testes auxiliarao a decidir qual e a enlase psicol6gica que deve ser
ressaltada (BOMPA, 2002).
2.2.2.4.3 Fase final
A lase final na identifica9ao de talentos diz respeito aos candidatos para
as equipes nacionais. Tende ser elaborada e altamente correlacionada aos
aspectos especificos de cada desporto.
Os principais fatores que devem ser examinados incluem a saude do
atleta, adapta9ao lisiol6gica ao treinamento e a competi9ao, a capacidade de
superar 0 estresse e, 0 mais importante, 0 potencial para futuros
desenvolvimentos do desempenho.
E possivel facilitar uma avaliayao objetiva desses elementos por meio
de exames medicos, pSicol6gicos e testes peri6dicos (BOMPA, 2002).
2.2.2.5 Diretrizes e criterios para a identifica9ao de talento
Os criterios para a identifica9ao de talento incluem normas de um
modelo 6timo de treinamento e a especificidade do desporto. Em muitos
esportes, especialmente naqueles em que a resistencia ou um alto volume de
trabalho sao cruciais, fundamente a sele9ao final da capacidade de trabalho
dos atletas e a capacidade do corpo de se recuperar entre as sess6es de
treinamento.
Para 0 voleibol alguns criterios de sele9ao devem ser observados, tais
como: altura, longilinidade dos membros superiores, grande diametro
biacromial, alta capacidade anaer6bica e aer6bica, resistencia a fadiga e ao
estresse, inteligencia tiltica e espirito cooperativ~ (BOMPA, 2002).
19
2.2.2.6 Principais fatores para identificagao do talento desportivo
Segundo Bompa (2002) que cita Kunst e Florescu (1971) e
classificaram a capacidade motora, a capacidade pSicol6gica e as qualidades
biomedicas (incluindo somatotipo corporal e medidas antropometricas) como
os principais fatores para 0 desempenho e a identificayao do talento
desportivo. Embora esses sejam os tres principais fatores para todos os
desportos, sua enfase difere de desporto para desporto. Um sistema de
identificayao de talentos tem inicio com a caracteriza9ao dos desportos e de
sua especificidade, isolando entao os principais fatores de sele9ao baseados
nessa analise. Para caracterizar os desportos, utilize cada fator como uma
porcentagem a fim de refletir a influencia destes no sucesso do treinamento.
Conhecendo as caracteristicas do desporto e sua importancia relativa, e
importante determinar os principais fatores para a identifica9ao do talento
desportivo e a enfase colocada em cada elemento. Quando os tres elementos
de cada fator sao determinados, precisam ser especificos e estarem
colocados em ordem de importancia.
Para as seqOencias dos fatores de desempenho, a capacidade motora
prevalece, 0 que nao ocorre na identifica9ao de talentos. Em ultima analise, a
capacidade psicol6gica e a mais importante.
Finalmente, observe a importancia das qualidades antropometricas
relativas a especificidade do des porto.
Em cada desporto deve haver um modelo ideal para todos os fatores
principais do desempenho e da identifica9ao do talento.
Embora a sofistica9ao tecnol6gica na avalia9ao e monitora9ao do
progresso do treinamento dos atletas seja constante e uma caracteristica
essencial do mundo desportivo atual, a identifica9ao do talento desportivo e
precisa ser considerada um atributo de igual importfmcia.
o material humano - 0 talento com 0 qual 0 treinador freqOentemente
faz a diferen<;:a entre um desempenho de nivel internacional e outro de nivel
estadual (BOMPA, 2002).
20
2.3 ASPECTOS TECNICOS
2.3.1 Fundamentos do Voleibol
2.3.1.1 Posi~ao de Expectativa
Borsari (2001) diz que a posi9ao de expectativa possibilita a
movimenta9ao n3pida do corpo, podendo ser: ESTATICA que ocorre na
espera da execu9ao do saque e DINAMICA que ocorre durante 0 jogo.
o jogador devera estar com 0 tronco inclinado a frente olhar para 0
objetivo; uma perna a frente da outra e conforme 0 lade da quadra 0 pe
referente ao lade tambem deve estar a frente. Pernas semiflexionadas e 0
peso do corpo distribuido entre os pes dando maior equilibrio.
Os bra90s devem estar soltos a frente porque facilita movimentos
rapidos.
Realizando sua movimenta9ao c~rreta sera facil de aprender os outros
fundamentos, onde todos necessitam da posi9ao de expectativa.
2.3.1.2 Manchete
Segundo Bizzocchi (2001) a manchete foi um dos fundamentos que por
ultimo apareceu no jogo de voleibol. Segundo Borsari (2001) a manchete e
um dos fundamentos do voleibol que auxilia a eleva9ao de bolas baixas,
auxilia tambem em defesas e passes, onde se bem executados ocorre um
bom levantamento e finalizando com 6timo ataque.
Com 0 tronco inclinado a frente, os om bros levados a frente, bra90s
unidos paralelamente, maos sobrepostas e agrupadas, as pernas
semiflexionadas e separadas tendo uma a frente da outra para melhor
equilibrio ocorrera com sucesso a movimenta9ao da manchete.
21
a sincronismo do movimento de bra<;:os, pernas e tronco fara com que
voce tenha maior contato com a bola, dire<;:iio e aproveitamento desse
fundarnento.
Na sua execu<;:iio a bola devera ser rebatida com as antebra<;:os para
melhor acomoda<;:iio da mesma. as bra<;:osniio devem de maneira alguma se
flexionar. as deslocamentos devem ser lateral mente sem que as pernas se
cruzem. Quanta mais baixo for a centro de gravidade maior facilidade tera
para entrar embaixo da bola e assim direcionar melhor a manchete.
Para uma manchete ter a sua execu<;:iio correta voce devera parar e
realiza-Ia.
2.3.1.3 Toque par cirna frontal
Conforme Borsari (2001) relata, utilizando para levantamentos diversos
a toque e um fundamento muito utilizado e bolas medias e alias.
A partir da posi<;:iio de expectativa, pernas afastadas, um pe a frente do
outro, no prolongamento da linha dos ombros, quadril encaixado, cabe<;:a
ligeiramente inclinada para tras, bra<;:ossemiflexionados a cima e a frente do
rosto, punhos tambem semiflexionados, dedos separados com as polegares
ligeiramente voltados para baixo, formando "quase" um "triangulo" entre as
polegares e indicadores; maos naturalmente afastadas com a palma da mao
levemente voltada para cima.
No momenta do movimento a bola deve ter cantata com as dedas,
flexionar as bra<;:osacompanhando a trajetoria da bola em dire<;:ao a testa e
empurra-Ia para cima com extensao de tad os as membros do corpo
principalmente as pernas.
Apos a toque as dedos passam a ficar em paralelos apontados para
cima e para frente, as maos projetadas para fora terminando com toda a
extensao do corpo.
22
o aprimoramento desse fundamento fara de voce um otimo jogador e
quem sabe um levantador experiente e competente.
2.3.1.4 Saque
Segundo Borsari (2001) 0 saque e uma anma poderosa para conquistar
um ponto rapidamente, ou "qualquer" a recep9ao adversaria facilitando assim
o trabalho do bloqueio e da defesa.
2.3.1.4.1 Saque por baixo
A partir da posi9ao de expectativa bra90s semiflexionados a frente do
corpo apoiando a bola na palma da mao (correspondente a perna que esta na
frente), 0 outro bra90 atras e ao lado do corpo.
Realiza·se um movimento pendular com 0 bra90 que ataca a bola
soltando a bola simultaneamente, transferindo 0 peso do corpo da perna de
tres para a da frente.
2.3.1.4.2 Saque por cima
Um pe a frente do outro no prolongamento da linha dos ombros, pernas
semiflexionadas, tronco reto, bra90 a frente do corpo seguindo a bola na
altura do peito, 0 outro bra90 semiflexionado (cotovelo alto) proximo a cabe9a,
palma da mao aberta e dedos estendidos e separados.
Lan9a-se a bola para cima, sendo este lan9amento um pouco acima da
extensao total dos bra90s, 0 bra90 que golpeia a bola vai de encontro amesma tocando-a com a palma das maos e os dedos. Ao final do movimento,
23
o bra~o que golpeou a bola termina estendido ao lado do corpo, enquanto 0
que lan~ou a bola permanecera flexionado proximo ao corpo.
2.3.1.5 Cortada
A cortada segundo Borsari (2001) e um fundamento que finaliza 0
ataque e consiste em um violento e rapido golpe na bola com uma das maos
com inten~ao de faze-Ia tocar no campo adversario.
A impulsao deve ser feita nos dois pes, 0 que possibilita equilibrio no
saito, maior impulsao e giros no ar, facilitando 0 corte de bolas diretas e ou
dirigidas, com seguran~. Esta posi~ao e caracterizada pel a semiflexao das
pernas, pes proximos, inclina~ao do tronco para frente, bra~os estendidos
para tras. Em seguida, os bra~os sao violentamente balanceados de baixo
para cima, por extensao das pernas e dos pes, com proje~ao do quadril para
frente.
o bra~o que vai atacar, armado por semiflexao, mao no prolongamento
do antebra~o, colocado atras e do lade da cabe~a, auxiliando por pequena
rota~ao do tronco para a direita. 0 cortador devera estar observando a bola,
enquanto seu bra~o esquerdo esta quase estendido para 0 alto, facilitando 0
equilibrio do corpo em suspensao, no caso do cortador destro.
Inicia-se pela extensao do bra~o direito, seguido da puxada para frente,
auxiliado pelo tronco, que faz rota~ao em senti do contrario, com a puxada
para tras com 0 bra~o esquerdo. A proje~ao do quadril neste instante e para
tras, 0 que permite aumentar a alavanca. A bola sera atacada pouco acima e
a frente da cabe~a pela palma da mao, usando-se flexao do pulso. Apos 0
ataque, 0 bra~o continua sua trajetoria ate a queda, com amortecimento nas
duas pernas.
24
2.3.1.6 Bloqueio
Segundo Borsari (2001) 0 fundamento de a<;:iiodefensiva. Quando bem
executado, porem, assume fei<;:iio ofens iva , pois 0 bloqueador estara contra-
atacando.
o bloqueio consiste em formar uma barreira proxima e acima da rede
contra 0 ataque adversario.
o bloqueio e feito com um saito vertical. 0 jogador para junto a rede ou
se desloca para 0 bloqueio. Esse deslocamento pode ser lateral ou frontal. 0
bloqueador marca 0 cortador com os bra<;:os semiflexionados a frente, pes
paralelos, a distancia de 40 a 50 cm da linha central, observando a
prepara<;:aodo ataque.
o bloqueador podera usar de grande flexao das pernas nas bolas de
ataque muito altas, auxiliando na impulsao, com circundun<;:iio do bra<;:os de
fora para dentro e de baixo para cima e em suspensao com extensao dos
bra<;:os,procurando a bola OU sua trajetoria. A extensao dos bra<;:ose feita em
suspensao no prolongamento dos ombros e aproximando as maos firmes com
as palmas das maos para frente, dedos abertos, prontos para envolver a bola.
o bloqueador devera estar com olhos abertos, atentos a bola e ao bra<;:odo
cortador, procurando perceber sua movimenta<;:ao.
2.4 ASPECTOS TATICOS
A tatica do voleibol na se resume aos sistemas bem elaborados
aplicados ao jogo de alto nivel, devendo fazer parte do processo de
aprendizagem, antes de 0 voleibol ser jog ados de acordo com regras
internacionais. No inicio, e importante desenvolver no<;:oes simples que
permitam desenhar, em nivel cognitivo, uma linha de raciocinio tatico, que eaperfei<;:oada com a pratica permanente e ensino de qualidade.
25
Ac;:oestaticas tem de ser transmitidas do simples para op complexo e
fortalecidas em todas as etapas. 0 raciocinio esta sujeito a regras, respeita
limitac;:oes tecnicas e fisicas, obedece a espac;:o e tempo e segue me linha
geral em cada esporte.
Os treinadores nao podem passar "receitas" prontas. Quanto mais
oportunidades forem concedidas ao jogador para solucionar problemas
dificeis, mais ele estara elaborando um plano tatico pessoal para cada
situac;:ao.
A tatica de jogo desenvolvida atualmente e produto de experiencias
realizadas por de um seculo em todos 0 mundo. Ha s6lidas bases que
sofreram adaptac;:oes, mas nao tao significantes a ponto de descaracterizar 0
jogo.
o processo comec;:a pela criac;:ao, continua com 0 elementar e entao
ganha a complexidade sem se tornar complicado.
Na tatica do jogo ha uma diferenciac;:ao basica, representada por dois
aspectos; individual e coletivo. 0 primeiro e a utilizac;:ao consciente da tecnica
pessoal, coordenada e adaptada as regras do jogo. 0 principal objetivo e
otimizar a pr6pria atuac;:ao, construindo formas para vencer 0 adversario
minimizando 0 seu poder ofensivo e defensivo.
Nao hE! especializac;:ao absoluta, uma vez que todos precisam passar
por func;:oes de ataque e defesa. Os momentos sao bem definidos - ou se faz
o ponto, ou ele e evitado.
Para escolha da tatica coletiva, varios fatores devem ser levados em
conta: capacidade tecnica do grupo, raciocinio tecnico, condic;:oes fisicas,
taticas do adversario, condic;:oes tecnicas, emocionais e fisicas do adversario,
agentes externos, estrategia na competic;:ao e outros.
Nao ha uma tatica de jogo valida se nao forem observados todos esse
detalhes. A capacidade tecnica do grupo e a sustentac;:ao pratica de qualquer
sistema.
26
Eo importante ter em mente que os adversarios apresentam
caracteristicas tecnicas, emocionais e fisicas que servem de sugest6es tatica
para neutralizar suas a<;:6esou surpreende-Ios.
Fatores externos como press6es da torcida e do clima e estado
psicologico da outra equipe tem de ser observados e transformados em
vantagem propria.
Quanto a metodologia tatica, 0 ideal e partir do sintetico, com 0 grupo
tendo no<;:aodo todo e da filosofia de jogo; depois ir para 0 analitico, dividindo
o plano de a<;:ao em partes e dando fun<;:6es a cada jog ador; a seguir,
relacionar as partes que efetuarao a<;:6esconjuntas, envolvendo dois ou mais
jogadores; e, final mente, voltar aos sinteticos e ao conjunto total de a<;:6es.
Os processos taticos sao aprendidos a partir de um desenvolvimento
dinamico lento, evoluindo para a velocidade real do jogo. 0 oponente e
incluido somente quando 0 processo esta assimilado.
As situa<;:6estem de ser apresentadas gradativamente em quantidade e
varia<;:ao, conduzindo a um processo de confrento entre 0 proprio plano tatico
eo do adversario (BIZZOCHI, 2004).
2.4.1 Sistemas de Recepc;ao
Na dinamica do jogo, a recep<;:ao do saque e 0 primeiro elemento tatico
coletivo que aparece de modo claro. A partir dessa situa<;:ao,as demais taticas
se desenvolvem com a seqUencia do jogo.
A recep<;:ao e representada pela distribui<;:ao dos jogadores de uma
equipe em quadra para receber 0 saque adversa rio, buscando tambem uma
coloca<;:aoque facilite a a<;:aoofens iva posterior.
o primeiro cuidado e tra<;:ara area de posicionamento, onde ficarao os
jogadores responsaveis pela recep<;:ao.
Calcula-se a area de posicionamento dos passadores tomando-se 3,5
m aproximadamente a partir da rede e, 1,5 m da linha de fundo e das laterais,
27
obtendo-se assim 24m2. Nesse retangulo teo ricamente e possivel receber a
bola em qualquer lugar para qual ela for enviada.
Para cumprir as regras de posicionamento em quadra, alguns jogadores
que nao participam da recep9ao ficam nesse espa90, sem, no entanto,
atrapalhar as deslocamentos dos passadores.
A receP9ao pode ser realizada par qualquer jogador, mas alguns sao
mais habilidosos que outros. Em categorias men ores, deve-se considerar a
grau de habilidade dos jogadores (BIZZOCHI, 2004).
2.4.1.1 Ciassifica9aO
A recepl'ao do saque par ser realizada par cinco, quatro, tres au dais
jog adores (BIZZOCHI, 2004).
2.4.1.2 Recepgao com 05 jogadores
Forma preferida de todas as equipes orientais ate pouco tempo, possui
uma distribui9ao bastante utilizada pelas categorias menores, principalmente
femininas. Eo conhecida como recepc;:iio em "W", em razao do posicionamento
dos jogadores em quadra, pais, quando vista de cima, tra9ando-se linhas
imaginarias, cada passador representa uma ponta de letra "W'. Esse tipo de
recep9ao pode ser empregado em qualquer uma das seis passagens,
independentemente do sistema de jogo. Os cinco jog adores (exceto 0
levantador) sao organizados em duas linhas, amais proxima da rede com tres
passadores e a outra com dais.
Efetuada a distribuil'ao coletiva na quadra, a area de responsabilidade
de cada passador tem de ser bem determinada. Isso e fundamental para a
entendimento e a toma da rapida de decisao nos saques dirigidos entre as
passadores.
28
A area de responsabilidade depende da capacidade tecnica e posi9ao
de cada elemento envolvido na recep9ao, assim como da situa9ao de jogo.
Porlanto nao ha regra rigida de distribui9ao que varia de acordo com fatores
proprios do jogo: sacador, momento pSicologico, combina9ao ofens iva tra9ada
pelo levantador, e outras situa<;:oes que pod em ser analisadas pelos
jogadores. A comunica9ao e fator fundamental para organiza<;:ao tatica de
uma equipe no momenta de recepyao do saque (BIZZQCHI, 2004).
2.4.1.3 Recep<;:ao com 04 jogadores
Em 1975, 0 sacador procurava 0 jogador que tinha limita<;:oes tecnicas
pra receber 0 saque ou 0 que atacaria a bola rapida. Para neutralizar essa
tatica, surgiu a necessidade de retirar um jogador em "W" e, com isso, a
recep<;:aocom quatro passou cad vez ter mais adeptos.
Atualmente, a organiza9ao mais utilizada e em "semicirculo" voltado
para rede (BIZZQCHI, 2004).
2.4.1.4 Recep9ao com 03 jogadores:
As forma90es de recep<;:ao com tres jogadores configuram uma linha
reta ou tendem para um "semicirculo", dependendo do tipo de saque ou das
caracteristicas do sacador.
A distribui<;:ao das areas de responsabilidade seguem as tra<;:adas com
o levantador infiltrando pela posi9ao 01 (BIZZQCHI, 2004).
29
2.4.1.5 Recepc;ao com 02 jogadores
A proibic;ao do bloqueio do saque nao causou retrocesso na marcha
imposta pelas novas taticas, de diminuir 0 numero de passadores.
A revoluc;ao tatica provocada pela inovac;ao levou todas as equipes
masculinas a adotar esse procedimento. Dois motivos foram determinantes
para essa aceitac;:ao:
• Vantagem ofens iva, po is ha mais jogadores preocupados apenas
com 0 ataque e, portanto, em condic;:6es de imprimir velocidade ao
jogo e utilizar todo 0 potencial do saito;
• Racionalizac;ao de treinamento, uma vez que, com especializac;:ao,
menos jogadores treinem a recepc;ao de saque.
A exigemcia sobre esses jogadores passou a ser maior, tanto em carga
de treinamento como em rendimento durante 0 jogo, ja que a
responsabilidade esta mais concentrada.
o saque em suspensao "viagem" e poderoso e impossivel de ser
recebido somente por dois jogadores. Nesse caso, um terceiro elemento
ajuda os dois passadores, distribuindo melhor as areas de responsabilidade.
Geralmente, a func;:aode passe e dos atacantes de p~nta.
Outro fator que possibilitou a implantac;:ao da recepc;ao com dois
jogadores foi 0 aumento da media de estatura. Os jogadores mais altos
passaram a demonstrar exceli'mcia na recepc;:ao. Ha alguns anos, praticar
essa habilidade especifica com sucesso era privilegio dos mais baixos.
No feminino, a recepc;:ao continua sendo problematica, por causa da
altura da rede. Se forem levada em conta a distancia da zona de saque para a
rede e a forc;a relativa que precisa ser impressa em um saque flutuante, 0
alcance dos homens e das mulheres quase se equivale. Com iSso, um saque
feminino tem a mesma forc;:a de execuc;:ao, porem com a rede 19 cm mais
baixa. Por esta razao, as mulheres usam mais 0 saque flutuante e contam
30
com mais de duas jogadoras para funvao de passe. Mesmo assim, a selevao
russa introduziu a recepvao com duas jogadoras e as demais equipes ja
utilizam essa formavao em algumas passagens, motivadas com presenva do
libero, que ocupam uma fatia maior da quadra.
A inclusao do libero altera e muito a formavao da equipe. 0 jogador
com liberdade de entrar a qualquer momenta do jogo no fundo da quadra e
assumir a funvao de passador proporciona ao time a possibilidade de contar
com atacantes mais fortes.
A distribuivao de area de responsabilidade na recepvao com dois esta
relacionada com 0 objetivo de dar ao passador sem funvao ofens iva mais
campo que 0 do atacante.
Convem lembrar que, seja qual for 0 sistema de recepvao adotado, as
areas de responsabilidade iraQ variar na razao direta das questoes tecnicas,
fisicas e pSicologicas e das caracteristicas e posicionamento do sacador
(BIZZOCHI,2004).
2.4.2 Sistemas de Jogos
Sistema de jogo ou sistema de ataque, como e chamado por alguns
autores, e a forma como a equipe distribui as funvoes e 0 numero de
atacantes e levantadores entre os seis jogadores em quadra. Nao existe
sistema de jogo que possa ser perfeito. De acordo com a complexidade,
alguns sao aprendidos antes e outros depois, a medida que a capacidade
tecnica e 0 entendimento tatico do jogo evoluem. Devem ser utilizados
sempre de acordo com 0 material humane de que se dispoe. Os mais
conhecidos e mais utilizados serao mencionados abaixo (BIZZOCHI, 2004).
31
2.4.2.1 Sistema 6XO (ou sistema 6X6)
Seis jogadores atacam e os seis levantam. Ai, pergunta-se: "Mas sao
12 jogadores em quadra?" Nao! Eo a denomina9ao dada ao sistema em que
nao ha fun90es especificas. Todos levantam quando passam por detenminada
posivao e, quando nao estao nela, tem a fun9ao de atacar (BIZZOCHI, 2004).
2.4.2.2 Sistema 3X3 (ou sistema de duplas)
Bastante empregado ate 0 inicio da decada de 60, esse sistema
intercala um levantador e um atacante. Quando ha doi levantadores na rede,
dependendo da situa9ao, podem fazer 0 papel de atacantes. 0 sistema 3X3
foi muito utilizado quando a maior parte dos atacantes era feita em bola altas
e medias pela posi9ao 03 (BIZZOCHI, 2004).
2.4.2.3 Sistema 4X2 (ou 4X2 simples)
Quatro atacantes e somente dois levantadores, que ocupando posi90es
contrarias, sempre se revezam na rede e no fundo. 0 levantador da rede tem
funvao de levantar (BIZZOCHI, 2004).
2.4.2.4 Sistema 6X2 (ou 4X2 ofensivo)
Introduziu a infiltra9ao no voleibol. Mantendo a mesma organiza9ao do
sistema anterior, 0 levantador que esta no fundo e que, depois de realizar a
infiltra9ao, levanta; assim, 0 levantador que esta na rede torna-se um atacante
(BIZZOCHI,2004).
32
2.4.2.5 Sistema 5X1
Ultimo a aparecer na cronologia dos sistemas de jogo, e 0 mais utilizado
pelas grandes equipes, sendo atualmente quase unanimidade mundial em alo
nivel. Envolve cinco atacantes e um unico levantador, responsavel por tad as
os levantamentos, esteja ele na rede au no fundo (BIZZOCHI, 2004).
2.4.3 Forma90es Ofensivas
Forma9ao ofens iva e a maneira como se organiza uma equipe para
atacar. 0 ataque pode ser realizado a partir da recep9ao do saque au da
defesa, quando e denominado contra - ataque.
Ha facilidade maior para organizar uma a9ao ofens iva a partir da
recep9ao. 0 saque nao e uma arma tao potente como a ataque, e a equipe
que 0 recebe tem muito mais prababilidade de colocar a bola no chao
adversario. Ja a contra - ataque possui caracteristicas ofensivas proprias
muito mais simples (BIZZOCHI, 2004).
2.4.3 Forma<;oes Defensivas
As forma90es defensivas envolvem a bloqueio e a defesa. Constituem a
maneira de uma equipe organiza-se para neutralizar as a90es ofensivas
adversarias.
Existem forma90es defensivas basicas, mas nao forma90es absolutas,
que serao mantidas enquanto se define 0 ataque adversario.
Todas se fundamentam em posicionamentos individuais, que buscam
ocupar regioes da quadra que podem ser atacadas. Dentra da forma9ao, cada
membra da equipe sera responsavel par determinada area. Distribuem-se as
jogadores nas regioes onda ha probabilidade de ataques fortes e favore9am a
pranta a9ao para outros tipos de bola - a explorada, largadas, ataque de meia
-for9a, etc.
33
Dois tipos basicos de formay80 defensiva definem 0 posicionamento de
espera: com centro avanqado, que foi muito utilizada pelos sovieticos e comcentro recuado, que e mais utilizada atualmente.
Na fOrmay80 com centro avanyado, 0 jogador da pOSiy80 06 aguarda
junto a linha de ataque, no centro da quadra, sendo responsavel somente
pelas bolas largadas. Os outros dois defensores, das posiyoes 01 e 05, mais
recuados, movimentam-se para os ataques fortes. Como 0 jogo tornou-se
veloz e 0 ataque de fundo mais efetivo, esse sistema caiu em desuso.
A forma980 com 0 centro recuado tem a vantagem de contar com dois
defensores adiantados junto as latera is, responsaveis pelas bolas mais
rapidas (Iargadas de segunda e ataques de primeira bola) e jogador mais
recuados (posi980 06) que pode posicionar-se de acordo com 0 bloqueio.
A partir desses posicionamentos, os sistemas taticos armam-se
conforme 0 ataque adversario. As movimentayoes devem acontecer em um
mesmo ritmo, todos chegando a seu local de defesa antes de 0 ataque
adversario ser realizado (BIZZOCHI, 2004).
2.4.4 Outras considerac;oes
o ideal e colocar os melhores defensores onde normalmente
acontecem os ataques adversarios. Entretanto, nem sempre isso e possivel,
primeiro pela posi980 do sacador e pela possibilidade de ele defender sem
prejudicar seu melhor saque e, principalmente, pela armay80 do possivel
contra-ataque, com 0 levantador ou 0 oposto colocado na pOSiy8001 e outros
atacantes na pOSiy8006.
Apesar de as formayoes defensivas estarem diretamente ligadas a
caracteristicas da propria equipe.
Estatura, capacidade tecnica de bloqueio e defesa devem direcionar ao
poder ofensivo do adversario, tem de obedecer as caracteristicas da propria
da equipe.
34
Uma equipe baixa precisa defender muito porque seu poder de bloqueio
e inferior ao alaque da maioria dos adversarios; 0 jogo de quadra e a principal
arma para neutralizar a ofens iva conlraria. Uma equipe alia aposta no
bloqueio como pe9a principal do sistema defensivo e dirige os treinamentos
para essa virtude. Eo importante corrigir fragilidade e treinar os pontos fortes,
armas estrategicas na conquista de pontos.
Com as novas regras que aboliram a vantagem, muitas vezes dois ou
tres pontos conseguidos com contra-ataques, fruto de uma forma9ao
defensiva eficiente, pod em significar a vito ria no set (BIZZQCHI, 2004).
2.5 ASPECTOS FislCOS
Um trabalho qualitativ~ come9a com a sintonia dos trabalhos tecnico-
tatico e fisico de acordo com um planejamento e das rela90es entre medico,
fisioterapeuta, tecnico e preparador fisico em uma equipe de alto nivel.
Oecada de 70: a tecnica era 0 objetivo quase exclusivo das sessoes de
treinamento.
Em uma equipe de alto nivel 0 preparador fisico e de fundamental
importancia. Algumas equipes europeias nao contam com uma pessoa
especifica para tal fun9ao. Geralmente quem cuida desse aspecto e um
assistente tecnico conhecedor do assunto.
Cabe ao preparador fisico elaborar seu planejamento com base no
calendario e nas etapas tra9adas pela comissao tecnica.
Em uma temporada normal, as primeiras etapas sao dedicadas apreparavao fisica, com mais volume que a prepara9ao tecnica e tatica. Nesse
periodo sao feitas avalia90es fisicas, antropomelricas, medicas, fisiologicas,
odontologicas, laboratoriais, ergometricas e outros testes que 0 preparador
fisico julgar necessario.
As avalia90es ergometricas detectam a condi9ao organica do atleta.
Muitos aceitam que a resistencia aerobica seja treinada no inicio da
35
prepara<;:aode uma equipe. Trata-se do periodo preparatorio especial, em que
o atleta readquire condi<;:aofisica perdida nas ferias ou restabelece 0 trabalho
em nivel orgilnico apos uma lase competitiva muito intensa.
No planejamento deve haver espa<;:opara os testes pre-determinados.
Os exames laboratoriais e odontologicos trazem seguran<;:a a comissao
tecnica. Dados importantissimos sao colhidos em hemogramas, radiografia
panoramica da arcada dentaria, exames de urina, parasitologico, de dosagem
de glicose, triglicerides, colesterol e acido urico, entre outros pedidos pelo
medico. A curva glicemica, por exemplo, pode acusar hipoglicemia ou
diabetes, trazendo muitas consequencias para 0 jogador. Esses exames
detectam infec<;:oes, doen<;:as desvios de pad roes normais que podem
comprometer uma carreira esportiva se nao lorem tratados.
A c~rreta avalia<;:ao medica e 0 trabalho conjunto bem orientado podem
recuperar um bom jogador que anteriormente nao teve oportunidade
semelhante. 0 ideal e que os atletas tenham um completo historico das
contusoes, transmitido de clube para clube sempre que ocorrer uma
translerencia.
Os objetivos dos testes e a importilncia da c~rreta execu<;:ao devem ser
explicados aos jogadores, e os resultados, transmitidos e discutidos com cad a
atleta. A conlian<;:a no trabalho fisico reside no entendimento.
Nao se aplicam testes para guardar os resultados na gaveta, mas sim
para servir de ponto de partida, de parilmetro, e para ser comparados com os
retestes, que avaliarao a qualidade do trabalho realizado. A prepara<;:ao lisica
basica constroi um alicerce capaz de suportar a carga mais pesada de
treinamento e condiciona 0 atleta para 0 periodo de preparo especilico, em
que ele desenvolvera as capacidades lisicas aplicadas diretamente ao jogo.
A presen<;:a do tecnico nos treinos fisicos e muito importante, pois
valoriza 0 trabalho do preparador fisico, e penmite aquele a acompanhar a
dedica<;:aode cada atleta (BIZZOCHI, 2004).
36
2.5.1 Resistencia
Segundo Weineck (1999) a defini<;ao de resistencia entende-se por ser
a capacidade de resistencia psiquica e fisica de um atleta e cita Frey (1997)
que afiram que a resistencia psiquica e a capacidade de um atleta suportar
um estimulo no seu limiar por um determinado periodo de tempo e que a
resistencia fisica e a tolerancia do organismo e de 6rgaos isolados ao
cansa<;o.
Os tipos de resistencia possuem a seguinte classifica<;ao: ResisU!ncia
Geral e Loca/izada referente a musculatura, resisU!ncia geral ou especifica
referente a modalidade desportiva, aer6bia e anaer6bia referente a
mobiliza<;ao energetica, quanto ao tempo de esforqo, sendo de curtas, medias
ou longas dura<;oes e quanto as habilidades ou capacidades motoras;
resistencia de fon;;a, de forqa rapida e de velocidade.
Para a determina<;ao do nivel da resistencia aer6bia de cada atleta,
pode ser utilizado 0 Teste de Cooper (mais utilizado em pista aberta), onde 0
individuo percorre em 12 minutos de corrida com alta intensidade a maior
distancia possivel. Ap6s a realiza<;ao do teste, os dados recolhidos sao
utilizados em um protocolo ja existente para que assim a classifica<;ao seja
obtida.
2.5.2 For<;a
Segundo Weineck (1999) nao existe um defini9ao de for<;a, pois esta
depende de fatores diversos, dentre eles 0 tipo de for<;a, trabalho muscular
realizado e diferentes caracteres de tensao muscular, definindo-se for<;a de
acordo com suas manifesta<;oes.
Os diferentes tipos de for<;asao apresentados segundo Weineck (1999)
sendo como: forqa maxima a maior for<;a disponivel que 0 sistema
neuromuscular pode mobilizar atraves de uma contra<;ao maxima voluntaria,
37
forr;a rapida a capacidade neuromuscular de movimentar partes do corpo ou 0
corpo todo ou ainda objetos com um velocidade rapida e a resistencia da
forr;a e a capacidade de resistencia a fadiga em condiyoes de desempenho
prolongado de forya segundo Harre (1976).
o Teste de Saito Vertical e 0 mais utilizado para determinar a forya de
membros inferiores dos atletas. Seu procedimento comeya com 0 individuo
avaliado, estando em pe, parado, estendendo um dos brayos acima da
cabeya marcando um primeiro ponto. Em seguida, realiza um saito vertical
marcando um segundo ponto, assim verificando a distiincia dos dois pontos.
2.5.3 Velocidade
Wei neck (1999) cita Frey diz que a velocidade e a capacidade de em
razao da mobilidade do sistema neuromuscular e do potencial da musculatura
para 0 desenvolvimento da forya - executar ayoes motoras em curtos
intervalos a partir das aptidoes do condicionamento.
A velocidade pode ser classificada como: velocidade de reaqao (a
capacidade de reayao a um estimulo num curto espayo de tempo), velocidade
de aqao (capacidade de realizar movimentos aciclicos e unicos com a
velocidade maxima) e velocidade de freqOencia (repetiyao de repetidos
movimentos iguais, existindo pequenas resistencias, porem executados na
mesma velocidade).
Para avaliayao da velocidade, 0 teste mais utilizado e 0 qual 0 atleta
tende a percorrer uma distiincia de 20 metros no menor tempo possivel.
38
2.5.4 Flexibilidade
Por defini9ilo f1exibilidade e a capacidade que um atleta possui em
executar movimentos com grande amplitude articular, sendo por afongamento
passiv~, que nao utiliza forga externa, ou por afongamenlo alivo, que utiliza
forga externa.
Pode ser classificada em 5 tipos basicos: ffexibifidade geraf quando os
principais sistemas articulares possuem grande extensao, ffexibifidade
especifica referindo-se a determinadas articulagoes, ffexibifidade aliva sendo
atraves da contragao de musculos antagonistas, as articulagoes conseguem
maior amplitude, ffexibifidade passiva sendo que com auxilio de forgas
externas, obtem-se maior amplitude e flexibilidade estatica quando 0 individuo
realiza 0 alongamento por determinado periodo de tempo.
o flexiteste e um dos testes mais utilizados para verificagao do nivel da
flexibilidade do individuo. Consiste em medir a mobilidade maxima de 20
movimentos corporais, incluindo as articulagoes do tornozelo, do joelho, do
quadril, do tronco, do punho, do cotovelo e do ombro, sem aquecimento
previo. Cada movimento e medido em uma escala de zero a quatro, no total
de cinco niveis de flexibilidade. 0 teste e aplicado por um medico ou por um
professor de educagao fisica, que forga 0 movimento nas articulagoes do
paciente ate 0 ponto maximo de amplitude, facilmente detectado devido a
resistencia mecanica ao prosseguimento da execugao ou ao relato de
desconforto do avaliado. 0 grau de flexibilidade e definido quando a amplitude
alcangada e comparada com padroes de flexibilidade, que vao de zero
(flexibilidade praticamente inexistente); um (baixa); dois (media); tres
(grande); e quatro (muito grande).
39
2.6 ASPECTOS PSICOLOGICOS
o voleibol e um desporto extremamente tecnico, onde e preciso que 0
atleta tenha total dominio de seus fundamentos exigindo do mesmo, eficacia
durante os treinamentos dependendo do grau de concentrac;:iio que sua
equipe e capaz de apresentar. Assim, 0 trabalho psicol6gico em todas as
fases do treinamento torna-se necessario, com carater preventivo que atenta
a qualquer momento do atleta, principalmente se realizado por uma pessoa
com 0 contato diario com 0 mesmo, acompanhando suas virtudes e
dificuldades na preparac;:iio tecnica, fisica, tatica e psicol6gica; todos esses
aspectos seriio avaliados atraves de uma observac;:iio de sua postura durante
os jogos.
Um trabalho de diniimica de grupo comec;:ou a ser aplicado numa
equipe de voleibol. Os resultados comec;:aram a acontecer com 0 grupo de
atletas apresentando mais personalidade dentro de um padriio de jogo
bastante satisfat6rio, 0 que era explicado pela preparac;:iio psicol6gica que
estava sendo realizada, pois a equipe era a mesma do anD anterior. No final
da temporada, a equipe campeii do Torneio Inicio, foi tambem a Vice-campeii
do CampeDnato Estadual em que competiram.
Apesar do resultado, e preciso muita sensibilidade profissional para 0
psic610go ser preciso nas palavras, eficiente na maneira de como lidar com os
atletas, mantendo 0 dominio do grupo. Lembrando que em qualquer contato,
seja ele na quadra ou fora dela, e preciso muito profissionalismo ou sua
conselheira.
Recomenda-se a este nivel de preparac;:iio, uma pessoa apta, com
autoconfianc;:a e autodominio sobre tudo 0 que pretenda aplicar no grupo. E
precisa conhecer a fundo a equipe e cada um de seus integrantes, para que
niio passe aDtreinador, a ideia errada sobre qualquer um; para isso e preciso
um contato diario de alguem que tenha conhecimentos tecnicos, taticos e
fisicos necessario na preparac;:iio de um desporto especifico, para que haja
40
consciencia dos limites na cobran9a sobre cada um (TAVARES, 1994) -
Revista Sprint Magazine.
2.6.1 Prepara~aoPsicol6gica
A importancia da prepara9ao psicologica e incontestavel. Em um jogo
em que os dois times tem as mesmas condi90es fisicas, tecnicas e taticas a
condi9ao tecnica determinara 0 vencedor. Na psicologia desportiva, sobretudo
em esportes coletivos 0 maior problema reside na aceita9ao geral a sua
aplica9ao nas equipes, e 0 voleibol nao fogem a essa regra.
Eo preciso que se entenda a inclusao da psicologia no voleibol como um
item fundamental na obten9ao de resultados que 0 alto nivel cobra
diariamente. Os tecnicos devem ter 0 psicologo a seu lado, dividindo e
compartilhando as duvidas e trocando experiencias. Ele e um profissional que
integra 0 grupo, convive com 0 estresse caracteristico do esporte competitiv~
e tem de fazer parte do trabalho, como os demais membros da comissao
tecnica.
Eo importante que tecnico e psicologo estejam sintonizados, conduzam 0
trabalho integrado e utilizem formas de associar atua90es de um a do outro.
Quanto antes isso acontecer, mais rapidos os resultados aparecerao.
Varios aspectos no voleibol levam a confirma9ao da importancia da
presen9a do psicologo, a come9ar pelas categorias menores, em que os
clubes com larga tradi9ao investem na forma9ao de jogadores, promovendo
"peneiras" anuas para as quais garotos de todo Brasil deslocam-se com 0
sonho de se tornarem atletas de alto nivel.
Cabe ao psicologo ainda, desenvolver percep9ao, concentra9ao,
criatividade, decisao, motiva9ao, autoconfian9a, determina9ao, for9a de
vontade, agressividade, controle de todos os tipos de estresse,
responsabilidade social, lideran9a, uniao e comunica9ao.
41
Por mais que 0 tecnico se esforce, os jogadores amolecem diante de
adversarios teoricamente mais fracos. Isso deve ser objeto de trabalho
psicol6gico de longo prazo, pois muitas equipes perderam a classifica~ao
melhor no set average em razao de um set perdido para equipes menos
expressivas.
A busca obsess iva pela vit6ria pode provocar frustra~6es incontrolaveis.
A derrota faz parte do processo e tem de ser encarada como oportunidade
para realiza~6es e mudan~a de rumo, em dire~ao a novas vit6rias. Em
contrapartida ela nao pode ser aceita passivamente, como se fosse 0 unico
caminho a aprender.
o amadurecimento psicol6gico depende de fatores motivacionais,
alguns internos, como nivel de aspira~ao, fixa~ao de metas e
responsabilidades, oulros externos, como incentiv~s, desafios e exigi'lncias. 0papel do treinador nas facilita~6es dos motivos externos e importante no
encaminhamento da carreira profissional de um jogador.
o jogo EO 0 momenta propicio para as manifesta~6es de todas as
rea~6es pSicol6gicas. 0 Atleta sabe que sera cobrado por tudo que fizer. Seu
esfor~o em treinamentos e relegado e seus acertos sao esquecidos se a
ultima bola do jogo foi atacada para fora. Em questao de segundos seu nome
esta associ ado ao fracasso da equipe e um adversario do outro time recebe
as gl6rias e as manchetes nos jornais.
A presen~a de um psic610go desportivo na comissao tecnica e hoje 0
fator imprescindivel para 0 alto rendimento. 0 psic610go nao e magico e,
portanto, nao trara vit6ria impossiveis, mas, assim como um tecnico
gabarilado, oferece mais condi~6es para uma equipe evoluir e ate conseguir
titulos. Engajado no grupo, com a liberdade de trabalhar para trabalhar e
entrosado com 0 tecnico, ele EO uma pe~a forte nesta batalha (BIZZOCHI,
2004).
42
3. METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
A presente pesquisa e classificada segundo Thomas e Nelson (2001)
como uma pesquisa descritiva. e tambem comparativa utilizando-se de uma
entrevista semi estruturada e comparando 0 processo seletivo utilizado por 10
tecnicos de equipes lemininas de clubes da cidade de Curitiba.
3.2 POPULAr;:Ao E AMOSTRA
3.2.1 Popula<;ao
A populac;:ao foi tecnicos de Clubes e escolinhas de voleibol de Curitiba,PR.
3.2.2 Amostra
A amostra loi de 10 tecnicos de Clubes e Escolinhas de Curitiba, que
tratam com atletas do sexo feminino.
43
3.3 INSTRUMENTO
o instrumento para analise utilizou-se de um questionario contendo 15
perguntas abertas e fechadas, baseando-se nos fundamentos tecnicos
propostos por autores, os quais se encontram na referencia bibliografica
apresentada.
3.4 COLETA DE DADOS
A coleta de dados foi realizada durante 0 dia 19 de setembro de 2005,
onde apos a apresentayilo e colocayilo do objetivo do trabalho solicitamos
ao(a) tecnico(a) a conceder-nos uma entrevista relacionada a forma do
processo seletivo que ele(a) utiliza.
3.5 ANALISE DOS DADOS
Para analise dos dados adotou-se um estudo interpretativo relacionado
com 0 processo seletivo realizado, com 0 proposto pela literatura.
3.6 LlMITAC;;OES
Como limitayoes destacam-se as dificuldades em encontrar
fundamentos teoricos apontados na Referencia Bibliografica em relayilo a
criterios avaliativos para a escolha de novos atletas de voleibol.
44
4. APRESENTAGAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Este capitulo apresenta a discussao dos resultados, mediante a
exposi9ao dos dados obtidos atraves da entrevista realizada com 10 tecnicos
de Clubes de equipes femininas de voleibol da cidade Curitiba.
A entrevista a eles apresentada foi composta por 15 perguntas abertas
e fechadas, das quais se obteve as seguintes respostas:
Pergunta 01: 0 clube realiza processo seletivo para escolha dos atletas?
Quadro 1 - Realizac;ao do Processo
I Realiza9ao SIM % NAO %
09 90 01 10
Neste primeiro quadro, podemos observar que em 90% dos
entrevistados utilizam um processo de sele9ao para escolha de seus futuros
atJetas, e 10% nao se utilizam para escolha dos atletas.
45
Grafico 1 - Realizal;ao do processo
~~
Pergunta 02: 0 processo e realizado no primeiro trimestre do ano?
No quadro 2 se constata que entre os entrevistados que realizam 0
processo seletivo (90%). todos eles 0 fazem no primeiro trimestre.
Grflflco 2 - Realizal;ao do processo no primeiro teste.
~~
46
Pergunta 03: Qual a idade dos atletas selecionados?
Quadro 3 - Idade dos atletas selecionados
Respostas 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 (%)
Menos de 10 anos - - - - - - - - - - 0,00
De 11 a 12 anos X 50,00
De 13 a 15 anos X 35,71
Maiores de 15 anos X 14,29
Na faixa etaria ate 10 anos nenhum dos entrevistados realizam testes
para sele9i3o, foram encontrados 50,00% de testes na faixa etaria entre 11 e
12 anos, 35,71% na faixa etaria entre 13 a 15 anos, para os candidatos
maiores de 15 anos, 14,29% passam pelo processo. Isto faz com que a faixa
etaria mais indicada na questao 03 e a que compreende os selecionados
entre 13 e 15 anos, sendo que alguns entrevistados, utilizam duas ou mais
faixas etarias nos seus testes.
Grafico 3 - Idade dos Atletas Selecionados
I!iIMenos de 10 anos
.De 11 a 12 anos
Ode 13 a 15 anos
o Maiores de 15 anos
47
Pergunta 04: 0 processo e realizado em quanto tempo (dias)?
Quadro 4 - Tempo de realizac;ao dos testes
Realizam Testes (%)
Niio Realiza Teste 01 10
Menos de 01 dia 03 30
De 01 a 07 dias 05 50
De 08 a 15 dias 01 10
Mais de 15 dias 00 00
De acordo com 0 quadro apresentado acima, constatou - se que 10%
do tecnicos niio realiza processo de selec;iio, 30% realiza 0 teste em menos
de 01 dia, 10% testa seus candidatos em de 08 a 15 dias e nenhum dos
entrevistados realiza sua selec;iio em mais de 15 dias. Como podemos
observar, 50% dos tecnicos entrevistados realiza seu processo seletivo de 01
a 07 dias.
Graflco 4 - Tempo de realizac;iio dos testes
13 Nao realiza teste
• Menos de 1 dia
ODe1 a7dlas
DOeS a 15 dias
• Mais de 15 dias
48
Pergunta 05: Na seletiva e utilizado algum protocolo ja existente para a
realizayao dos testes? Qual(is)?
Quadro 5 - UtilizaC;ilo de protocolos exlstentes
Utilizam Protocolos (%)
Nao realiza teste 01 10
Sim 03 30
Nao 06 60
Na questao 05, os tecnicos foram questionados quanto a utilizayao ou
nao de um protocolo pre-existente para a realizayao da seletiva, onde
constatou que 10% deles nao realizam 0 processo, 30% dos entrevistados se
utilizam de protocolos para seletiva e 60% dos profissionais nao se utilizam de
nenhum protocolo para a realizac;ao dos testes.
Grafico 5 - UtllizaC;ilo de protocolos existentes.
49
Quadro 6 - Protoeolos utllizados
Protocolos Utilizados Utilizayao de (%)
Protocolos
Nao utiliza protoeolos 07 70
Observa~5es teenicas 01 10
Estatura 01 10
Criterios do elube 01 10
Dando continuidade a questao 05, aqueles que indicaram que se
utilizam de algum protocolo para a realizayao dos testes deveriam apontar
qual(is) o(s) teste(s) realizado(s). Contatou-se que 70% deles nao ulilizam
protocolo nenhum, 10% se utilizam observa~5es tecnicas, 10% da relayao
com a estatura do candidato, e outros 10% de protocolos pre - estabelecidos
pelo clube.
Grafieo 6 - Protoeolos utilizados
61Nao utiliza protocolos
• Observayoes tecnicas
o Estatura
OCriterios 0 clube
50
Pergunta 06: Sao utilizados TESTES FislCOS para seleyiio dos atletas?
Quais?
Quadro 7 - UtiliZa\i30 de Testes Fisieos
Utilizam Testes (%)
Nilo realiza teste 01 10
Sim 03 30
Nao 06 60
Para questao 06 foi constatado que 10% dos tecnicos nilo realizam 0
processo seletivo, 30% dos entrevistados utilizam testes fisicos para seleyiio
dos candidatos e 60% deles nao utilizam nenhum teste fisico como fonma de
avaliayiio dos atletas.
Grafieo 7 - Utiliza\i30 de testes fisieos.
IillSim
.Nito
o Nao Rcalizatestes
51
Quadro 8 - Testes Utilizados
Utilizam Testes (%)
Nao Realizam 05 50
Peso 01 10
Altura 03 30
Habilidade 01 10
Para aqueles tecnicos que se utilizam de testes fisicos para como urn
dos parametros para seleyao dos atletas, 06 deles (60%) nao realizam ou
mencionam qual o(s) teste(s) utilizado(s) como criterio seletivo, porem 10%
dos entrevistados utiliza como criterio para seleyao a altura, 10% peso e 30%
se utilizam da altura do candidato como forma de avaliayao.
Grafico 8 - Testes utilizados.
52
Pergunta 07: Sao utilizados Testes Tecnicos para sele~o de atletas? Quais?
Quadro 9 - UtlllZalt30 de Testes Tecnlcos
Utilizam Testes (%)
Nao realiza teste 01 10
Sim 07 70
Nao 02 20
De acordo com as respostas dos entrevistados, testes tecnicos sao
utilizados por 70% deles, 0 mesmo nao ocorre com 20% dos tecnicos
entrevistados, que nao se utilizam de nenhum teste tecnico, por tim 10% dos
entrevistados nao realizam 0 processo de teste seletivo.
Grllfico 9 - Utllizalt30 de testes tecnicos.
.N50
flSim
o N50 realizam testes
53
Quadro 10 - Testes Utilizados
Utilizam Testes (%)
Nilo realizam testes 03 30
Observayoes tecnicas 07 70
Para os tecnicos que utilizam algum teste tecnico para escolha de seus
atletas, foi constatado que todos eles realizam a observayao tecnica dos
candidatos, isto e, a demonstrayao das tecnicas do voleibol (manchete,
saque, toque,etc.) em seus atletas.
GrAfico 10 - Testes utilizados.
• Obscrvat;6es tecnlcas
EI Niio Rcalizam
54
Pergunta OB. Sao utilizados TESTES TATICOS para sele980 dos atletas?
Quais?
Quadro 11 - Utiliza~ao de Testes Taticos
Utilizam Testes (%)
Nao realiza teste 01 10
Sim 04 40
Nao 05 50
Observando 0 quadro 11 afirrnamos que em 10% dos entrevistados, os
tecnicos nao realizam teste de sele980, porem para 50% dos que afirrnam
realizar 0 processo seletivo nao foram observados testes laticos para seus
candidatos e em 40% deles os atielas foram testados.
Grafico 11 - Utillza~ao de Testes Taticos.
QSlm
.Naoo Nao realizam testes
55
Quadro 12 - Testes Utllizados
Utilizam Testes (%)
Niio Realizam 06 60
Observa,.oes em 04 40
pratica
A partir do quadro acima e possivel notar que em 60% dos
entrevistados eles niio realizam testes tatices com seus futuros atletas. porem
em 40% deles eles se utilizam das observa,.oes dos candidatos em situac;:6es
de jogo (Observa,.oes na pratica do jogo em sess6es de treinamento).
Grafico 12 - Testes Utlllzados
• Observagocs empratlCil
Ii! Nilo Rcallzam
56
Pergunta 09 - Sao utilizados TESTES PSICOLOGICOS para seleyiio dos
atletas? Quais?
Quadro 13 - Utlllza<;lo de Testes Pslcol6glcos
Utilizam Testes (%)
Nao realiza teste 01 10
Sim 01 10
Nao 08 80
Em uma analise do quadro acima, podemos notar que apenas 10% dos
entrevistados utilizam testes psicol6gicos e 80% deles nilo se utilizam de
testes psicol6gicos como seus criterio de selec;:ao.
Grafico 13 - Utillza<;ao de Testes Pslcol6gicos.
.NaoaSim
o Nao realizam testes
57
Quadro 14 - Testes Utilizados
Utilizam Testes (%)
Nao Realizam 09 90
Questionario do clube 01 10
Por observayiio ao quadro 14 se nota que de todos os tecnicos
entrevistados apenas 01 deles (10%) utiliza um questionario desenvolvido
pelo clube como forma de teste psicologico do candidato.
Gratico 14 - Testes Utilizados.
58
Pergunta 10 - Qual(is) 0(5) profissional(is) envolvido(s) no processo seletivo?
Quadro 15 - Utlliza~ao de profissionais envolvidos
(a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) Nao
Realiza
Quantos 09 07 01 02 01 00 00 01 01
(%) 41.4 31.4 4.50 9.20 4.50 0.00 0.00 4.50 4.50
(a) - Trelnador I (b) - Auxlliar TeCI1ICO I (c) - Medico Desportivo (d) - Fisioterapeuta
(e) - Psic6logo I (I) - Nutricionista I (g) - Cardiologista I (h) - Outros
Pel a apresenta~o do quadro 15, as respostas obtidas demonstram que
para a maioria dos entrevistados se utilizam do treinador (41.4%) durante 0
processo seletivo, em segundo lugar os auxiliares tecnicos (31.4%) aparecem
na seletiva, em seguida 0 fisioterapeuta com 9.2%; 0 medico desportivo, 0
psicologo, outros profissionais em 4.5% dos casos e dois profissionais, 0
nutricionista e 0 cardiologista nao foram citados. Devemos considerar que
alguns dos entrevistados optaram por mais de uma resposta e que dos 10
tecnicos, um nao realiza teste seletivo.
Grafico 15 - Utiliza~iio de profissionais envolvidos.
IBTreinador
• Aux. Tecnico
o Medico Desportivo
o Fisiotcrapeuta
• PsicologoII Nutrlcionista
• Cardiologista
DOutros
• Nao Rcaliza
59
Pergunta 11: A divulgayao da seletiva e feita p~r meio de quais recursos?
Quadro 16 - Meio de Divulgac;ao
(a) (b) (c) (d) (e) (f) Nao Realiza
Quantos 03 02 01 05 05 01 01
(%) 16.7 11.2 5.5 27.8 27.8 5.5 5.5
(a) - Eletronleos I (b) - Jomals I (e) - Radio I (d) -Impressos I (e) - Comunlcal"'o Verbal I
(f)-Outros
o quadro 16 indica que em 27.8% por casos os meios impressos e
comunicayao verbal sao os mais utilizados para divulgayao dos testes,
seguido dos meios eletronicos com 16.7%, os jomais com 11.2% e radio,
outros com 5.5%. Lembramos que um dos tecnicos nao realiza 0 processo
representa tambem 5.5% dos entrevistados.
Grilfico 16 - Meio de Divulgac;ao.
Ii Elctr6nlcos• Jornalso RadioDlmprcssos• Comunlcac;oo VerbalIDOutros.Nao Realiza
60
Pergunta 12: Ocorrem sele¢es fora da epoca estipulada pelo clube?
Quadro 17 - Sele!toes realizadas fora da epoca estlpulada
Realiza~o de (%)
sele¢es
Nao realiza teste 01 10
Sim 09 90
Nao 00 00
o quadro 17 apresenta como resultado que 10% dos candidatos nao
realizam 0 processo seletivo e de que todos os que realizam testes para
sele~o de atletas, todos eles realizam sele¢es fora da epoca estipulada pelo
clube. Isto corresponde a 90% dos tecnicos entrevistados.
Grflfico 17 - Selec;oes realizadas fora da epoca estipulada.
o Nao realizam testes
I!Sim
.Nilo
61
Pergunta 13: Qual a media do numero de candidatos participantes na sele~o
dos ultimos 04 anos? (2002, 2003, 2004 e 2005).
Quadro 18 - Media do numero de candidatos dos illtimos 04 anos
Com base no numero de participantes durante os ultimos 04 anos nota-
se que e visivelmente crescente 0 numero de selecionados, os quais
perfazem em media dos anos equivalente a 192.5 individuos I ano.
Graflco 18 - Media do nilmero de candldatos dos illtimos 04 anos.
62
Pergunta 14: Existe um numero pre-definido de vagas para a seletiva?
Quantas?
Quadro 19 - Pre-deflnh,lIo de vagas
Quantidade (%)
NBOrealiza 01 10
Pre - definido 04 40
De acordo com a necessidade 05 50
Neste ultimo quadro observa-se que em 40% dos tecnicos
entrevistados, eles nBo se utilizam de um numero exato de vag as pre-
definidas para a seletiva e que em 50% dos que responderam 0 questionario
o numero de vagas para os candidatos selecionados vai de acordo com a
necessidade que a categoria apresenta. Em 10% dos entrevistados nBo sao
realizados testes para seletiva de atletas em suas equipes de voleibol.
Graflco 19 - Pre-deflni~lIo de vagas.
I'llNao realiza
• Pre dcflnldo
o Dc acordo com anecessidade
63
5. CONCLUSOES
Com 0 objetivo de verificar os principais criterios utilizados por
treinadores de clubes e escolinhas de voleibol feminino para sele9ao de
atletas em forma9ao na cidade de Curitiba, observou-se que:
90% dos entrevistados utilizam um processo de sele9ao para escolha
de seus futuros atletas, e 10% nao se utilizam para escolha dos atletas;
constata-se tambem que entre os entrevistados que realizam 0 processo
seletivo (90%), todos eles 0 fazem no primeiro trimestre.
Nenhum dos entrevistados realiza testes para sele<;ao na faixa etaria
dos 10 anos, 50% efetuam testes na faixa etaria entre 11 e 12 anos, 35,71%
na faixa etaria entre 13 a 15 anos, 14,29% para maiores de 15 anos.
10% do tecnicos nao realiza processo de sele9ao, 30% realiza 0 teste
em menos de 01 dia, 10% testa seus candidatos de 08 a 15 dias e nenhum
dos entrevistados realiza sua sele9ao em mais de 15 dias.
Os tecnicos fcram questionados quanto a utiliza9ao ou nao de um
protocolo pre-existente para a realiza9ao da seletiva, onde constatou que 10%
deles nao realizam 0 processo, 30% se utilizam de protocolos para seletiva e
60% dos profissionais nao se utilizam de nenhum protocolo para a realiza9ao
dos testes. Aqueles que indicaram que se utilizam de algum protocolo para a
realiza9ao dos testes deveriam apontar qual(is) o(s) teste(s) realizado(s);
contatou-se que 70% deles nao utilizam protocolo nenhum, 10% se utilizam
observa90es tecnicas, 10% da rela9ao com a estatura do candidato, e outros
10% de protocolos pre - estabelecidos pelo clube.
Tambem foi constatado que 10% dos tecnicos nao realizam 0 processo
seletivo, 30% dos entrevistados utilizam testes fisicos para sele9ao dos
candidatos e 60% deles nao utilizam nenhum teste fisico como forma de
64
avaliayao dos atletas. Para aqueles tecnicos que se utilizam de testes fisicos
como um dos parametros para seleyao dos atletas, 60% deles nao realizam
au mencionam qual as testes utilizados como criteria seletivo, porem 10% dos
entrevistados utiliza como criterio para seleyao a altura, 10% peso e 30% se
utilizam da altura do candidato como forma de avaliayao.
De acordo com as respostas dos entrevistados, testes tecnicos sao
utilizados par 70% deles, a mesmo nao ocorre com 20% dos tecnicos
entrevistados, que nao se utilizam de nenhum teste tecnico, par fim 10% dos
entrevistados nao realizam a processo de teste seletivo. Para as tecnicos que
utilizam algum teste tecnico para escolha de seus atletas, foi constatado que
todos eles realizam a observayaO tecnica dos candidatos, isto e, a
demonstrayao das tecnicas do voleibol (manchete, saque, toque,etc.) em seus
atletas.
10% dos entrevistados nao realizam teste de seleyao, porem para 50%
dos que afirmam realizar a processo seletivo nao foram observados testes
taticos para seus candidatos e em 40% deles as atletas foram testados.
60% dos entrevistados nao realizam testes taticos com seus futuros
atletas, porem em 40% deles eles se utilizam das observayoes dos
candidatos em situayoes de jog a (observayoes na pratica do jogo em sessoes
de treinamento).
Apenas 10% dos entrevistados utilizam testes psicol6gicos e Bo% deles
nao se utilizam de testes psicol6gicos como seus criteria de seleyao. Nota-se
que de todos as tecnicos entrevistados apenas 10% utiliza um questionario
desenvolvido pela clube como forma de teste psicol6gico do candidato.
Para 41,4% dos entrevistados se utilizam do treinador durante a
processo seletivo, seguido 31,4% que utilizam auxiliares tecnicos,
fisioterapeuta com 9.2%; a medico desportivo, 0 psic610go, outros
profissionais com 4,5% dos casas e dais profissionais, a nutricionista e a
cardiologista nao foram citados. Devemos considerar que alguns dos
entrevistados optaram par mais de um resposta e que dos 10 tecnicos, um
nao realiza teste seletivo.
65
Em 27,8% dos casos, os meios impressos e comunicagao verbal sao os
mais utilizados para divulgagao dos testes, seguido dos meios eletronicos
com 16,7%, os jornais com 11,2%; radio e outros com 5,5%. Lembramos que
um dos tecnicos nao realiza 0 processo representa tambem 5,5% dos
entrevistados.
10% dos candidatos nao realizam 0 processo seletivo e de que todos os
que realizam testes para selegao de atletas, todos eles realizam selegoes fora
da epoca estipulada pelo clube. Isto corresponde a 90% dos tecnicos
entrevistados.
Com base no numero de participantes durante os ultimos 04 anos nota-
se que e visivelmente crescente 0 numero de selecionados, sendo que 2002
foram 50 candidatos, 2003 foram 215, 2004 270 e em 2005 foram 265
candidatos; os quais perfazem em media dos anos equivalente a 192.5
individuos I ano.
E por fim, observa-se que 40% dos tecnicos entrevistados nao se
utilizam de um numero exato de vagas pre-definidas para a seletiva e que em
50% dos que responderam 0 questionario 0 numero de vagas para os
candidatos selecionados vai de acordo com a necessidade que a categoria
apresenta. Em 10% dos entrevistados nao sao realizados testes para seletiva
de atletas em suas equipes de voleibol.
Ap6s a apresentagao destes resultados, concluimos que por meio desta
pesquisa em Curitiba, a maioria dos tecnicos nao se utilizam de nenhum
metodo, tecnica ou amparo cientifico para a selegao de seus atletas. A grande
maioria dos profissionais entrevistados tem sim como base para suas
conclusoes, suas experiencias vividas. Nenhum dos fatores apresentados na
entrevista como auxiliares para a seletiva tem nenhuma ou uma minima
influencia na realizagao do processo seletivo dos treinadores.
Que este trabalho de conclusao de curso possa vir a servir como base
para outros trabalhos, pesquisas, artigos, ou simplesmente venha a acrescer
o conhecimento academico de seus leitores.
66
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BIZZOCCHI, C. O. Voleibol de Alto Nivel: Da iniciayao a competiyao. 2 ed.
Sao Paulo: Manole, 2004.
BOMPA, T. O. Periodiza<;ao: Teoria e Metodologia do Treinamento
Desportivo. 4 ed. Sao Paulo: Phorte , 2002.
BORSARI, J. R. Voleibol: Aprendizagem e treinamento. 3 ed. Sao Paulo:
Pedagogica Universitaria, 2001.
COSTA, A. D. Voleibol: Fundamentos e Aprimoramentos Tecnico. Rio de
Janeiro: Sprint, 2001.
ELLIOTT, B e MESTER J. Treinamento no Esporte. Sao Paulo: Phorte,
2000.
FEDERACION INTERNACIONAL DE VOLLEYBALL. Manual de
Entrenadores, Mexico, 1976.
FILlN, V. P e VOLKOV, V. M. Sele<;ao de Talentos nos Desportos.
Londrina: Midiograf, 1998.
GUILHERME, A. VOleibol: A Beira da Quadra. 3 ed. Sao Paulo: Brasipal,
1979.
KRUG, A. a Ensino do Voleibol na Escola, Integra<;ao entre a Teoria e a
Pratica: As Formas Jogadas. Rev. Bras. CiElnC.Esp., vol. 21, n. 1, p. 475 -
482, Setembro, 1999.
67
MOSKATOVA, A. K. Aspectos Geneticos e Fisiol6gicos no Esporte:
Seler;:aode atletas na inlancia e adolescencia. Rio de Janeiro: Grupo Palestra
Esporte, 1998.
PINTO, J. A. e GOMES, L. R. R. Caracteristicas Especilicas e Fatores
Fisiol6gicos do Treinamento de Voleibol de Alto Nivel. Rev. Min. de Educ.
Fis., vol. 1, n. 1, p. 49 - 57, 1993.
PINTO, J. A e TEIXEIRA, T. C. M. Planejamento do Voleibol a Longo
Prazo por Faixas Etarias. Revista Min. Educ. Fis., Vir,;osa, vol .1, n.2, p. 5 -
15,1993.
SANTOS, J. A; Universidade Tuiuti do Parana. °Processo de Seler,;ao de
Atletas para 0 Voleibol. 2004. 411. Monografia (Conclusao de Curso de
Educar,;aoFisica).
TAVARES, A. F. Participa<;ao do treinador na prepara<;ao psicol6gica de
sua equipe de Voleibol. Sprint Magazine. v. 13, n. 71, p.22-27, marr;:o/abril,
1994.
TEIXEIRA, H. V. Aprenda a Jogar Voleibol. Sao Paulo: icone, 1992.
ZIEGELMANN, I. 0 Voleibol Cientifico. Porto Alegre: Sagra, 1990.
WEINECK, J. Treinamento Ideal. Sao Paulo: Manole, 1999.
69
APENDICE 1 - VALIDACAo DO INSTRUMENTO
Universidade Tuiuti do Parana
Faculdades de Ciemcias Biol6gicas e da Saude
Curso de Educac;:ao Fisica
VALIDACAO DO INSTRUMENTO
Curitiba, de setembro de 2005.
Solicito a V. S. a a valida9ao deste instrumento que sera por meio desta
entrevista, do TCC, que tem por tema: "0 Processo Seletivo de Voleibol
Feminino na Cidade de Curitiba", apresentado como objetivo geral, verificar
como e realizado 0 processo seletivo de atletas de voleibol por Clubes da
cidade de Curitiba.
Agradec;:o antecipadamente.
Ivan Cesar Schmidt - MVA4Professor(a): _
Obse~ac;:6es: _
Sugest6es: _
70
APENDICE 2 - INSTRUMENTO UTILIZADO
Clube: _
Endere~o: no: _
Bairro: CEP: _
Cidade: Fone: _
Tecnico: _
E-mail: _
CBV (Inscri~ao): Forma~ao: _
ENTREVISTA SOBRE PROCESSO SELETIVO
SIM NAO
01 0 clube realiza processo seletivo para escolha dos atletas?
02. 0 processo e realizado no primeiro trimestre do ano?
03. Qual a idade dos atietas selecionados?
a. ( ) menos de 10 anos
b. ( ) de 11 a 12 anos
c.( )de13a15anos
d. ( ) mais de 15 anos
04.0 processo e realizado em quanto tempo (dias)?
a. ( ) menos de 1 dia c. ( ) de 8 a 15 dias
b. ( ) de 1 a 7 dias d. ( ) mais de 15 dias
05. Na seletiva e utilizado algum protocolo ja existente para a
realiza~ao dos testes? Qual(is) ? _
06. Sao utilizados TESTES FislCOS para sele9ao dos atletas?Quais? _
07. Sao utilizados TESTES TECNICOS para sele9iio dos
atletas?Quais? _
08. Sao utilizados TESTES TATICOS para sele~ao dos
atietas?Quais? _
71
09. Sao utilizados TESTES PSICQL6GICQS para sele~ao dos
atletas?
Quais? _
10. Qual(is) o(s) profissional(is) envolvido(s) no processo seletivo?
a. ( ) Treinador d. ( ) Psicologo
b. ( ) Auxiliar Tecnico e. ( ) Nutricionista
c. ( ) Medico Desportivo f. ( ) Cardiologista
d. ) Fisioterapeuta g.) Qutros
11. A divulga~ao da seletiva e feita por meio de quais recursos?
a. ( ) Eletronicos d. ) Impressos
b. ( ) Jornais e. ( ) Comunicayao Verbal
c. ( ) Radio f. ( ) Qutros
12. Qcorrem seleyoes fora da epoca estipulada pelo clube?
13. Qual a media do numero de candidatos participantes na seleyao dos
ultimos 4 anos ? 2002 2003 2004 2005
14. Existe um numero pni-definido de vagas para a seletiva?
Quantas ? _
Local: Horario: _
Curitiba, __ de Setembro de 2005.
(nome e assinatura)