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13º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica – CIIC 2019 30 e 31 de julho de 2019 – Campinas, São Paulo
ISBN: 978-85-7029-149-3
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USO DE INQUÉRITO ALIMENTAR PARA AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DE ALUMÍNIO POR
CRIANÇAS ATRAVÉS DO CONSUMO DE FÓRMULAS INFANTIS
Sandy Chagas Galvani Lima¹; Adriana Pavesi Arisseto Bragotto²; Renata Elisa
Faustino de Almeida Marques³; Esther Lima de Paiva4; Marcelo Antônio Morgano5.
Nº 19232
RESUMO – As fórmulas infantis são utilizadas como fonte nutricional em casos onde a
amamentação é inviável. Entretanto, seu uso pode representar um risco à saúde de seus
consumidores, segundo a literatura, pela presença de substâncias potencialmente tóxicas. Este
trabalho teve como objetivo avaliar a ingestão de alumínio, cálcio e vitamina D através de inquérito
alimentar aplicado a crianças de 0 a 36 meses de idade. Foram entrevistados os pais de 161
crianças, de forma heterogênea, em uma clínica de atendimento privado. A ingestão de alumínio foi
estimada utilizando-se modelo determinístico e comparada à Provisional Tolerable Weekly Intake
(PTWI). Os dados sobre cálcio e vitamina D foram analisados segundo a recomendação de
ingestão diária através da Adequate Intake encontrada na Dietary Reference Intakes (DRI).
Verificamos que a ingestão de vitamina D não atinge o mínimo recomendável para as crianças de
24 a 36 meses, demonstrando que sua adequação está diretamente ligada ao consumo de fórmula
infantil, enquanto cálcio segue as recomendações. Os resultados quanto à exposição das crianças
ao alumínio sugerem pouca preocupação à saúde, mas devem indicar um potencial risco quando
considerada a incorporação de água no preparo da fórmula e a introdução de outros alimentos ao
consumo diário infantil que podem aumentar a ingestão desse contaminante.
Palavras-chaves: Fórmulas infantis, alumínio, nutrição, análise de alimentos, vitamina D, cálcio.
1 Autor, Bolsista CNPq (PIBIC): Graduanda em Nutrição, UNIP, Campinas-SP; [email protected] 2 Coorientadora: Faculdade de Engenharia de Alimentos, UNICAMP, Campinas-SP; [email protected] 3 Coorientadora: Faculdade de Nutrição, UNIP, Campinas-SP; [email protected] 4 Colaborador: Faculdade de Engenharia de Alimentos, UNICAMP, Campinas-SP; [email protected] 5 Orientador: Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos (CCQA), ITAL,Campinas-SP; [email protected]
13º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica – CIIC 2019 30 e 31 de julho de 2019 – Campinas, São Paulo
ISBN: 978-85-7029-149-3
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ABSTRACT – Infant formulae are used as a nutritional source in cases where breastfeeding is not
feasible. However, its use may represent a risk to the health of its consumers, according to the
literature, due to the presence of potentially toxic substances. This work aimed to evaluate the
intake of aluminum, calcium and vitamin D using a food consumption survey applied to children
from 0 to 36 months. Parents of 161 children were interviewed, in a heterogeneous manner, in a
private clinic. Aluminum intake was estimated using a deterministic approach and compared with
the Provisional Tolerable Weekly Intake (PTWI). Calcium and vitamin D intakes were analyzed
according to the recommendations of daily intake using the Adequate Intake found in the Dietary
Reference Intakes (DRI). It was observed that the intake of vitamin D does not reach the minimum
recommended amount for children from 24 to 36 months, demonstrating that its suitability is directly
related to the consumption of infant formula, while calcium follows the recommendations. The
results concerning the exposure of children to aluminum suggest low concern, but may indicate
some potential risk when considering the incorporation of water to reconstitute the infant formula
and the inclusion of other foods to the daily consumption of children that may increase the intake of
this contaminant.
Keywords: Infant formulae, aluminum, nutrition, food analysis, vitamin D, calcium.
1 INTRODUÇÃO
As fórmulas infantis são utilizadas como fonte nutricional para lactentes em casos onde a
amamentação é insuficiente ou inviável (KAZI et al., 2010). Entretanto, apesar de toda a atenção
direcionada à sua produção, seu uso pode representar um risco à saúde de seus consumidores,
segundo relatos na literatura, pela presença de substâncias potencialmente tóxicas, como o
alumínio (Al). Este metal tem sido associado ao desenvolvimento de diversas doenças, incluindo
problemas neurológicos que podem afetar o aprendizado e o desenvolvimento da memória,
especialmente em crianças devido à formação ainda incompleta da barreira hematoencefálica e
dos sistemas digestivo e renal. A imaturidade do sistema gastrointestinal pode estar associada ao
maior potencial de permeabilidade do Al pelas membranas biológicas e sua maior absorção.
Estudos sobre a biodisponibilidade em alimentos infantis sugerem que a absorção de Al pode ser
aumentada na presença de cálcio e vitamina D (calciferol), os quais também estão presentes em
fórmulas infantis (ZATTA & ALFREY, 1997; CHUCHU et al., 2013).
O Comitê Conjunto FAO/OMS de Especialistas em Aditivos Alimentares - JECFA (CAC,
2016) confirmou na sua 74º reunião o valor de PTWI (Provisional Tolerable Weekly Intake –
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Ingestão Semanal Tolerável Provisória) para o Al de 2 mg/kg peso corpóreo (pc). Este valor é
derivado de estudos de toxicidade realizados com animais e representa um nível permitido de
exposição humana semanal inevitavelmente associado ao consumo de alimentos nutritivos e
saudáveis. O JECFA observou que a PTWI é susceptível de ser ultrapassada em grande medida
por alguns grupos populacionais, particularmente as crianças, que consomem regularmente
alimentos que contêm aditivos à base de alumínio. O JECFA também inferiu que a exposição a
este metal por lactentes alimentados com fórmulas infantis pode ser alta.
O processo de fabricação de fórmulas infantis parece desempenhar um papel importante
em sua contaminação por Al, devido à grande modificação da matéria-prima com tratamentos
agressivos durante o processamento ou pelo uso de ingredientes que contenham esse metal (sais
e aditivos), levando a uma maior exposição do produto ao mesmo (NAVARRO-BLASCO &
ALVAREZ-GALINDO, 2003). De PAIVA et al. (2019) estudaram os valores para cada tipo de
fórmula infantil disponível no comércio nacional, reportando teores médio e máximo considerando
os níveis de ocorrência encontrados nas amostras avaliadas. A ingestão teórica de Al por crianças
foi calculada através das recomendações contidas nos rótulos dos produtos destinados a diferentes
grupos etários (uma vez que existem divergências nos modos de preparação entre as marcas),
bem como os valores médios do peso corporal para cada faixa etária de acordo com os padrões de
crescimento infantil da Organização Mundial da Saúde. Os resultados obtidos estiveram abaixo da
PTWI, sugerindo pouca preocupação. Entretanto, recomenda-se que esta avaliação de exposição
teórica seja refinada para que os reais riscos à saúde possam ser avaliados.
Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivos a aplicação de inquérito
recordatório de 24 horas (R24h) para o levantamento de dados de consumo de fórmulas infantis
por crianças de 0 a 36 meses e a avaliação de exposição ao Al utilizando informações reais de
consumo e peso corpóreo da população. Trata-se de um estudo inédito no Brasil, de muita
importância para a saúde pública, para os fabricantes de fórmulas infantis e para o setor regulatório
nacional.
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Consumo alimentar de lactentes e crianças de primeira infância
O consumo alimentar das crianças estudadas (n=161) foi obtido por meio da aplicação de
um inquérito recordatório de 24 horas (R24h) duplicado, onde foram registrados os alimentos e
bebidas consumidos nos últimos dois dias anteriores à entrevista (48 horas). O inquérito foi
aplicado a crianças com menos de 36 meses completos, na clínica de pediatria Medkids, antes ou
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após a consulta com o pediatra. Os questionários foram detalhadamente respondidos pelos pais ou
responsáveis das crianças quanto à forma de preparo e quantidade em medidas caseiras, assim
como sobras, horário e local de cada refeição.
2.2. Antropometria
Foram consideradas as aferições realizadas pelo pediatra responsável pela criança na
última consulta (peso e altura utilizando balança pediátrica e estadiômetro), não ultrapassando um
período máximo de 30 dias.
2.3. Conversões e avaliações
Para conversão dos dados coletados no presente estudo foi utilizado o software de
avaliação e prescrição nutricional Avanutri que inclui duas aplicações: a de cadastro dos
entrevistados e a de avaliação do estado nutricional mediante as informações de peso e altura,
bem como dos alimentos consumidos em cada refeição.
2.3.1. Avaliação do estado nutricional
Utilizou-se a antropometria como método, que com base nas curvas e tabelas de referência
conhecidas universalmente e nos pontos de corte preconizados pelo Ministério da Saúde foi
possível diagnosticar se havia distúrbios nutricionais (BRASIL, 2011).
2.3.2. Avaliação de nutrientes (cálcio e vitamina D)
A ingestão de nutrientes foi avaliada segundo os critérios propostos pela Dietary Reference
Intakes (DRI), que em português significa Ingestão Dietética de Referência, que se constituem na
mais recente revisão dos valores de recomendação para indivíduos saudáveis. As DRIs são
compostas por 4 valores de referência de ingestão de nutrientes.
Para este trabalho foi considerada a referência Adequate Intake (no português: Ingestão
Adequada), que expressa o valor de consumo recomendável das necessidades de um nutriente, e
baseia-se em determinações, levantamentos ou aproximações de dados experimentais, ou também
a estimativa de ingestão de determinado nutriente considerando o estágio de vida e gênero para
pessoas sadias e que, a princípio, se consideraria adequado (PADOVANI et al, 2006). Pois nem
sempre o conjunto de informações é suficiente para se estabelecer a mediana da distribuição das
necessidades de um nutriente e assim considerar a Estimated Average Requirement (EAR).
Também se considerou a referência UL (Tolerable Upper Intake Level) que é o limite máximo de
ingestão diária de um nutriente, que não representa risco de efeitos adversos à saúde para 97,5%
da população estudada. Ingestões de nutrientes acima da UL aumentam o risco de efeitos
adversos e toxicidade (PADOVANI et al, 2006).
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2.4 Estimativa de ingestão do Al e caracterização do risco
Estimou-se a ingestão do Al, expressa em microgramas do metal por kg de peso corpóreo
(pc), a partir dos seus níveis de ocorrência (DE PAIVA et al., 2019) e de dados de consumo de
fórmulas infantis (obtidos no presente estudo). Foram utilizados dados de concentração de
alumínio em 60 amostras de fórmulas infantis coletadas no comércio local, incluindo produtos à
base de leite de vaca e de soja publicados no estudo de DE PAIVA et al. (2019). O teor de alumínio
foi avaliado no produto não reconstituído, através da técnica de espectrometria de emissão óptica
por plasma acoplado indutivamente (ICP OES).
Os cálculos de ingestão de Al foram realizados empregando-se modelo determinístico
(KROES et al., 2002). Para a caracterização do risco, os valores de ingestão estimados foram
comparados à PTWI de 2 mg/kg pc estabelecida pelo JECFA (CAC, 2016).
2.5 Análises Estatísticas
As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS (Statistical Package for the
Social Sciencies) versão 22.0. As variáveis numéricas passaram pelo teste de Shapiro-Wilk para
verificar se a amostra seguia ou não uma distribuição normal, e então, foram realizados testes não-
paramétricos (Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis) para comparação entre os grupos, com os dados
expressos em mediana e intervalos interquartis. O nível de significância adotado foi de 95%
(p<0,05).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o presente estudo, foram avaliadas um total de 161 crianças sendo 80 do sexo
feminino (49,7%) e 81 do sexo masculino (50,3%), onde os números absolutos de cada grupo
estão descritos na Tabela 1. Esses resultados demonstram que a amostra é homogênea.
Tabela 1. Amostra estudada segundo faixa etária e gênero.
Gênero 0-12 meses 12-24 meses 24-36 meses Total (n=161)
Meninas 31 34 15 80
Meninos 32 31 18 81
Os valores medianos de ingestão de vitamina D e cálcio encontram-se nas Figuras 1, 2 e 3,
onde é possível verificar que o consumo da vitamina não diferiu significativamente entre os gêneros
tendo um pequeno aumento na faixa etária de 12 a 24 meses. Porém, quando comparamos a
média de ingestão recomendada pelas DRIs (vitamina D: 5-25 mcg (micrograma) para crianças de
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0 a 12 meses e 5-50 mcg para crianças entre 12 e 36 meses), verificamos que apenas as crianças
de 0 a 24 meses, independente de sexo, atingem o mínimo recomendado de vitamina D, enquanto
o consumo médio diário para meninas de 24 a 36 meses foi de 3,57 mcg, e para os meninos na
mesma faixa de idade foi de 4,90 mcg/dia ficando abaixo da orientação de Ingestão Adequada de
no mínimo 5 mcg/dia. Esses dados demonstram que a adequação de consumo de calciferol está
diretamente ligada ao consumo de fórmula infantil, já que a partir de 24 meses de idade há um
declínio significante de ingestão da mesma. Além disso, em alimentos não fortificados, em sua
forma natural, poucos contêm vitamina D e seu conteúdo é geralmente baixo, com exceção de
peixes oleosos, como o salmão e a sardinha, ovos e fígado (IOF, 2006).
Para cálcio é possível observar que o consumo aumenta a cada faixa de idade,
independente de sexo, seguindo o padrão de recomendação das DRIs que para esse grupo
populacional aumenta a cada faixa etária. Considerou-se a recomendação: 210-N/D (não
determinado) mg (miligama) para crianças de 0 a 6 meses, 270-N/D mg para crianças de 7 a 12
meses, 500-2500 mg para crianças de 12 a 36 meses, onde todos os grupos estudados atingiram o
consumo mínimo.
Figura 1. Consumo de vitamina D e Cálcio segundo faixa etária e sexo (0-12 meses)
Figura 2. Consumo de vitamina D e Cálcio segundo faixa etária e sexo (12-24 meses)
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Figura 3. Consumo de vitamina D e Cálcio segundo faixa etária e sexo (24-36 meses)
Foram encontradas baixas prevalências de irregularidades no estado nutricional, o que
caracteriza a população estudada como sadia.
As Figuras 4, 5 e 6 mostram os dados de ingestão de Al através do consumo das fórmulas
infantis, divididos por faixa etária e sexo. De acordo com o que pode ser observado, mesmo
usando a concentração máxima de Al reportada por DE PAIVA et al. (2019), a maior ingestão do
contaminante representa 5,8% da PTWI, e se encontra na faixa etária de 12 a 24 meses. Os
resultados obtidos nesse estudo foram menores do que os relatados por DE PAIVA et al. (2019),
que encontrou o valor máximo de 14,7% da PTWI para a mesma faixa etária.
Figura 4. Ingestão de alumínio através das fórmulas infantis em crianças de 0 a 12 meses.
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
Inge
stão
(m
g/kg
pc)
Meninas de 0 a 12 meses (n=31) Concentração média Concentração Máxima
0
0,02
0,04
0,06
0,08
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
Inge
stão
(m
g/kg
pc)
Meninos de 0 a 12 meses (n=32)
Concentração média Concentração máxima
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Figura 5. Ingestão de alumínio através das fórmulas infantis em crianças de 12 a 24 meses.
Figura 6. Ingestão de alumínio através das fórmulas infantis em crianças de 24 a 36 meses.
4 CONCLUSÃO
A quantidade diária recomendada de vitamina D é muito difícil de ser alcançada apenas por
alimentos em sua forma natural, porém é necessário ressaltar que 90 a 95% da necessidade
corpórea dessa vitamina é adquirida pela síntese cutânea, o que não caracteriza um risco a
população estudada. Em relação aos dados encontrados de ingestão de cálcio, esses demonstram
efetividade dos programas de vigilância alimentar e nutricional promovidos pelo governo, uma vez
que os indivíduos conseguiram atingir as recomendações.
Os resultados quanto à exposição das crianças ao Al sugerem pouca preocupação à saúde,
mas devem indicar um potencial risco quando considerada a incorporação de outros alimentos ao
consumo diário infantil que podem aumentar a ingestão desse contaminante. Os dados obtidos por
este estudo podem contribuir para uma avaliação global em relação à exposição ao Al e os riscos
advindos disso, se fazendo necessário estabelecer mais formas de controle de qualidade dos
-
0,02
0,04
0,06
0,08
0,10
0,12
0,14
1 3 5 7 9 111315171921232527293133
Inge
stão
(m
g/kg
pc)
Meninas de 12 a 24 meses (n=34)
Concentração média Concentração Máxima
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
Inge
stão
(m
g/kg
pc)
Meninos de 12 a 24 meses (n=31)
Concentração média Concentração máxima
0
0,005
0,01
0,015
0,02
0,025
0,03
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15Inge
stão
(m
g/kg
pc)
Meninas de 24 a 36 meses (n=15)
Concentração média Concentração Máxima
0
0,02
0,04
0,06
0,08
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718
Inge
stão
(m
g/kg
pc)
Meninos de 24 a 36 meses (n=18)
Concentração média Concentração máxima
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ingredientes utilizados na produção de fórmulas infantis. A interação entre a ingestão simultânea de
Al, cálcio e vitamina D deverá ser avaliada em futuros estudos.
5 AGRADECIMENTOS
Ao CNPq (bolsa IC de SCG Lima; bolsa de doutorado de E.L. de Paiva e bolsa de
produtividade de M.A. Morgano), à FAPESP (proc. 2017/11334-8) pelo apoio financeiro.
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