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USO DE LEITE HUMANO PASTEURIZADO NA ALIMENTAÇÃO DO PREMATURO. Maria José Guardia Mattar BLH-HMLMB /SES-SP. www.paulomargotto.com.br. Breastfeeding and the use of Human milk. American Academy of Pediatrics Work group on Breastfeeding. Pediatrics 100: 1035-1039, 1997. - PowerPoint PPT Presentation
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USO DE LEITE HUMANO PASTEURIZADO NA ALIMENTAÇÃO DO PREMATURO
Maria José Guardia MattarBLH-HMLMB /SES-SP
www.paulomargotto.com.br
Breastfeeding and the use of Human milk. American Academy of PediatricsWork group on Breastfeeding.
Pediatrics 100: 1035-1039, 1997
Recomendações sobre a prática do aleitamento materno:
1) O leite humano é a dieta preferencial para todas as crianças, inclusive prematuros e recém-nascidos doentes, com raras exceções ...
Benefícios do leite humano para o pré-termo
DefesaRedução de infecção
GastrintestinalDesenvolvimento intestinalTolerância alimentar
NutriçãoPerfil lipídicoPerfil de aminoácidosAntioxidantes
Desenvolvimento neurológico Prognóstico relacionado à duração do uso de leite humano
Schanler RJ, Ped Clin North Am, 48:207, 2001
Formação TGI – 24-26 semanas
Aspecto morfológico / imaturidade enzimática
Nutrição do RNPTDesenvolvimento intra-
útero
Nutrição do RNPT
Aspecto nutricional – Terapêutico
Funções - Respiratória - Imunológica- Metabólica- Hemodinâmica
TERAPIA NUTRICIONAL TERAPIA NUTRICIONAL ENTERALENTERAL
PRINCIPAIS DIFICULDADES NUTRICIONAIS RNPT
Imaturidade dos reflexos sucção / deglutiçãoImaturidade dos reflexos sucção / deglutição necessidades calóricasnecessidades calóricas capacidade gástricacapacidade gástrica reflexo da tosse aspiraçãoreflexo da tosse aspiração Imaturidade esfincter esofágico RGEImaturidade esfincter esofágico RGE secreção enzimática absorção de nutrientessecreção enzimática absorção de nutrientes NP bloqueio da resposta hormonal intestinalNP bloqueio da resposta hormonal intestinal
Fletcher, 1994Fletcher, 1994
MOMENTO IDEAL PARA INÍCIO DA
NUTRIÇÃO ENTERAL EM UTI
RNPT > 1500g e RNT: após estabilizaçãoRNPT > 1500g e RNT: após estabilização
RNPT MBP ?RNPT MBP ?
Estudos experimentais: involução das vilosidades Estudos experimentais: involução das vilosidades intestinais com 3 dias de jejumintestinais com 3 dias de jejum
Deglutição de líquido amnióticoDeglutição de líquido amniótico
Fletcher, 1994 ; Lucas, 1987Fletcher, 1994 ; Lucas, 1987
ALIMENTAÇÃO ENTERAL MÍNIMA
Utilização precoce, em RNMBP, de pequenos volumes de alimentos enterais, juntamente
com nutrientes fornecidos pela NPP
Alimentação sem função nutritiva Função trófica do enterócito Pequenos volumes:
suficientes para prevenir atrofia intestinal insuficientes para risco ECN
Ziegler, 1999Ziegler, 1999
Imaturidade neurológica X Terapia nutricional Imaturidade neurológica X Terapia nutricional enteral enteral
Berseth et al, 1992, 1993 Berseth et al, 1992, 1993
Sucção ( 23s) /deglutição – coordenação (Sucção ( 23s) /deglutição – coordenação (±±34s)34s) motilidade intestinal :motilidade intestinal : - esôfago - ondas peristálticas fracas- esôfago - ondas peristálticas fracas - antiperistalse- antiperistalse esvaziamento gástrico mais demoradoesvaziamento gástrico mais demorado < capacidade gástrica< capacidade gástrica freqüência, amplitude, duração - freqüência, amplitude, duração - IG IG
QUANDO INICIAR A ALIMENTAÇÃO ENTERAL MÍNIMA(TRÓFICA)
desde 24 horas até 7- 8 dias vida
não existem dados sobre a melhor ocasião para início
maioria: início quando RNMBP estável, mas ainda não é possível
utilizar alimentação nutritiva
RNMBP com pletora e/ou asfixia perinatal grave:
início no mínimo após 72 horas utilizada para início alimentação ou para a realimentação de RNMBP, em
especial RNMMBP criticamente doentes
La Gamma;Browne, 1994 / Newell, 2000La Gamma;Browne, 1994 / Newell, 2000
COMO INICIAR A ALIMENTAÇÃO ENTERAL MÍNIMA
volume variável: 1 a 24 ml/kg/dia (média: 4 a 15 ml/kg/dia)
duração AEM: depende estabilidade / tolerância RN
SOG: adm.intermitente ou contínua / infusão lenta (BIC)
RN < 34 sem., depressão SNC, insuf. respiratóriaIntermitente: + próxima padrão fisiológico digestãoestimula contração vesícula biliar / colestasemelhor aproveitamento gordura do L.H. ( x contínua)
medir resíduo antes administração completar
decúbito elevado: ventral / lateral E após mamadas
PROGRESSÃO : < 20 ml/kg /dia
Berseth, 1992 e 1995 / La Gamma ; Browne, 1994 / Ziegler, 1999Berseth, 1992 e 1995 / La Gamma ; Browne, 1994 / Ziegler, 1999
QUANDO INICIAR A ALIMENTAÇÃO ENTERAL MÍNIMA
1) ausência distensão abdominal
2) ausência sinais peritonite
3) ausência fluxo retrógrado: sem drenagem biliosa
por SOG, sem vômitos (nl: 5-8 ml/kg/dia)
4) evidência atividade peristáltica: RHA / fezes
(RN < 1000g : > 70% fezes após 1 sem !)
5) ausência sinais obstrução / ausência massas abdominais
6) estabilidade respiratória / cardiovascular / hematológica /
neurológica durante V.M. (1-2 alt.ventilador/dia)
La Gamma ; Browne, 1994La Gamma ; Browne, 1994
Critérios de Critérios de “prontidão”“prontidão” intestinal intestinal
NUTRIÇÃO ENTERAL MÍNIMA
Leite a ser utilizadoLeite a ser utilizado LM O fresco da própria mãeLM O fresco da própria mãe Leite pasteurizado de BLH Leite pasteurizado de BLH Observar distensão abdominal,vômitos,evacuações Observar distensão abdominal,vômitos,evacuações
Medir e descontar resíduosMedir e descontar resíduos
Resíduos crescentes Resíduos crescentes ÍleoÍleo ObstruçãoObstrução ECNECN
MELHOR QUALIDADE PROTÉICA
prot. soro / caseína: 90:10 60:40
< fenilalanina / metionina / tirosina
> cistina / taurina / glutamina/ arginina
CARBOIDRATOSlactose fezes amolec./ > flora bífida
(abs >90%) > abs. minerais
oligossacarídeos fator bífido / fat. de defesa
COMPOSIÇÃO LIPÍDICAmelhores digestão organização do glóbulo
e absorção padrão AG (16-18C) / distrib. AG
lipase estim. SB (termolábil)
AG cadeia muito longa (20:4 6 / 22:6 3) / carnitina
ADEQUAÇÕES NUTRICIONAIS DO LEITE MATERNO ÀS NECESSIDADES DO RNPT
RESULTADOS UNÂNIMESRESULTADOS UNÂNIMES > proteínas / > energia e lípides> proteínas / > energia e lípides > fatores de defesa (s Ig A ) > fatores de defesa (s Ig A ) > sódio / > cloro > sódio / > cloro
primeiras 2 - 4 sem. lactaçãoprimeiras 2 - 4 sem. lactação
RESULTADOS NÃO UNÂNIMESRESULTADOS NÃO UNÂNIMES > % AG cadeias média / intermed. (10-14C) > % AG cadeias média / intermed. (10-14C) > AG poliinsaturados / > fosfolípides e colesterol> AG poliinsaturados / > fosfolípides e colesterol < lactose ( 15% < ) < lactose ( 15% < ) > vit.A (6º-37º dias) / > vit.D> vit.A (6º-37º dias) / > vit.D > vit. E em l. trans. e l. maduro ( 1> vit. E em l. trans. e l. maduro ( 1oo mês ) mês ) > zinco / > cálcio> zinco / > cálcio
ADEQUAÇÕES NUTRICIONAIS DO L.M. ÀS NECESSIDADES ADEQUAÇÕES NUTRICIONAIS DO L.M. ÀS NECESSIDADES DO RNPT COMPOSIÇÃO DO LMPTDO RNPT COMPOSIÇÃO DO LMPT
Gross et al., 1980 e 1981/ Anderson et al.,1981 / Barros;Carneiro-Sampaio, 1983/ Bitman et al,1983 / Lepage et al., 1984/ Costa, 1989/ Grumach, 1990 / Schanler,1998 / Schanler et al.,1999 / Atkinson,2000
SUPORTE PARA LACTAÇÃO EM MÃES DE RN EM UTI
INÍCIO DA ORDENHA deve ser o mais precoce possível
VOLUME DE L.H diretamente relacionado à freqüência do estímulo e ao grau de esvaziamento mamário
EXPRESSÃO MANUAL < trauma mamilar, < contaminação
BOMBA MECÂNICA (dupla saida ,nas primeiras 72h para aumentar o estimulo mamário )
Davies, 1945 / Macy,1949 / Hytten. 1954 / Boutte et al., 1985/
Wennergren et al., 1985 / Schanler et al., 1999
TÉCNICA DA EXPRESSÃO TÉCNICA DA EXPRESSÃO MANUALMANUAL
ORDENHA MANUALORDENHA MANUAL
ORDENHA MANUALORDENHA MANUAL
ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR PRODUÇÃO LÁCTEA
Técnicas relaxamento antes da ordenha (massagem, técn. respirat.,música suave )
Assegurar a freqüência das sessões de ordenha
Prosseguir ordenha por vários min.: após interrupção fluxo
Massagens mamárias periódicas: durante sessões de ordenha
ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR PRODUÇÃO LÁCTEA
Considerar uso de preparações seguras à base de ervas para aumentar produção láctea
Considerar uso de medicação que prolactina ( metoclopramida, domperidona, sulpiride)
Grupos de mães: para estímulo
LACTAÇÃO x SUPORTE PSICOLÓGICO
Assim que possível: contato mãe / RN pegar no colo
Método Mãe Canguru
estimula produção láctea
termorregulação , sat. O2
produção ac. no LM contra bactérias da unidade neonatal
observação dos reflexos RN sucção sonda / busca
POSSIBILITAM INÍCIO TRANSIÇÃO PARA VO
Leite Materno Fresco
Via SOG - nutrição trófica - alimentação por gavagem
OBS: Todo leite ordenhado em outras unidades ou no domicílio - Processamento e controle de qualidade antes da liberação para o consumo
Cuidados com o Leite Materno in Natura• Usar o Leite Materno fresco ou
de ordenha imediata,SOB SUPERVISÃO (4 a 12hs no máximo)
• Células do sangue e 100% dos Fatores de proteção perdem atividade in vitro após 4 horas.
• Aliquotar de imediato, após a ordenha.
• Manter sobre refrigeração
OBS: Todo leite ordenhado em outras unidades ou no domicílio deverá ser pasteurizado e submetido aos controles de qualidade , antes da liberação para o consumo, mesmo que seja de mãe para filho
Leite Humano Ordenhado
Mama
EmbalagemProcessamento
Receptor
LHO manipulado em condições higiênico-sanitárias insatisfatórias pode ser contaminado secundariamente por microrganismo ambientais e comprometer a qualidade do LeiteCuidado na administração por SOG ou BOMBA DE
INFUSÃO
Banco de Leite HumanoPasteurização - 62,5°C 30 min.
SigA 65-90 IgM < 25 IgG 65-85 Linfócitos 0 Macrófagos 78 Lisozimas 61-100 Lactoferrina 27-44 Lactoperoxidase 53 Complemento 0 Lipídeos/ CH/ Pro. estáveis
Componentes LH % de atividade preservada na pasteurização
OXTOBY, 1988 (modifi cada)
EFEITOS DA PASTEURIZAÇÃO
Antes Depois Gordura(g/l) 18,4 13,2 18,613,1 Proteína (g/l) 14,315,1 12,92,3 Lactose (g/l) 80,18,8 76,417,5 Kcal/l 531124 515107 Ca (mg/l) 26539 26739 P (mg/l) 12522 12723 Fe (mg/l) 0,780,41 0,730,25 Cu (Mg/l) 0,500,10 0,530,13 Zn (Mg/l) 1,611,20 1,351,01 Vit. A (umol/l) 1,220,72 1,010,59
(Goes, 1998 )
TABELA 1 - CONTEÚDO DE GORDURA(g/dl) E TEOR CALORICO (kcal/l) NOS DIFERENTES TIPOS DE LEITE
* Teste t-Student
VALOR COLOSTRO L.TRANSIÇÃO L.MADURO
G Cal G Cal G CalMINIMO 0,57 384,85 0,25 354,13 0,58 212,44MÁXIMO 9,23 1229,21 7,08 1020,00 7,65 1075,56MÉDIO 2,57 579,92 2,65 587,47 2,44 567,06
D.PADRÃO 1,17 110,96 1,02 99,39 1,10
MEDIANA 2,57 579,91 2,76 597,94 2,39 562,37
TOTAL AMOSTRA 1261 137 810
n= 2251 p<0,05 BLH-HMLMB, julho 2000-maio 2001
VALOR p* 0,000 0,000 0,829 0,983 0,000 0,000
MATTAR,MJG;MARIANI NETO, C;KUZUHARA,JSW;GOMES,AMC-2001-O uso do Crematócrito em BLH para atender às necessidades do PT na Unidade Neonatal.
109,16
QUADRO 1– Valores médios do Teor de Gorduras (g/dl) e Conteúdo Energético (kcal/L) nos diferentes tipos de leite em relação a Idade Gestacional.
Kruskal Wallis* PT= 0,271 T=0,003 p<0,05 n = 2251614979724271739Total
556,86+100,05
618,66+128,77
587,89+108,45
588,40+84,32
548,48+110,14
600,14+110,58dp
Calorias(kcal/L)
2,34+1,01
3,00+1,22
2,65+1,11
2,70+0,86
2,25+1,13
2,78+1,14dp
Gorduras(g/dl)
TPTTPTTPTI. Gestacional
MaduroL. TransiçãoColostroTipo Leite
t- Student - G e Cal= 0,000 (Mattar e cols,2001)
Distribuição do teor de Calorias em relação as fases do leite
Md 775.8Dp 90.87
Md 585.44Dp 55.12
Md 445.76Dp 38.77
0
300
600
900
1200
1500
1800
< 500 500 - 700 > 700
GRÁFICO 1 – Conteúdo Energético (Kcal/l) em relação às fases do leite
n=2251amostras Fonte:BLH-HMLB/2001
<500 kcal/l-L.Anterior >700 kcal/l-L.Posterior
Distribuição dos valores da acidez
0
20
40
60
80
100
120
N=836 amostras
GRÁFICO 2:VALORES DE ACIDEZ TITULÁVEL ( º.D ) DO LEITE HUMANO ORDENHADO
Valores superiores à 8,0 ºD desqualificam o produto para Valores superiores à 8,0 ºD desqualificam o produto para consumoconsumo
Priorizar leites com acidez < 6.0 Priorizar leites com acidez < 6.0 ºD para PTºD para PT
(Mattar e cols,2001)
Variável Categoria Or Ajustada IC p
Idade Gestacional
Pré-termoTermoPós-termo
1,01,81,97
1,15 ;970,88; 4,38
0,O120,097
Tipo de Leite CTM
1,01,21,9
0,51; 2,831,17; 3,20
0,6730,010
Local de Ordenha ResidênciaBLH
1,481,0
0,94; 2,32 0,093
Tipo de Ordenha Manualmecânica
1,02,3 1,43;3,67 0,001
Pré-estocagem Refrigeradocongelado
1,131,0
0,65; 1,95 0,660
Volume continua 1,002 1,001; 1,004 <0,001Teste de Hosner-Lemeshow: p: 0,541 Fonte: BLH-HMLMB-
2001
ANÁLISE DE REGRESSÃO LOGISTICA EM RELAÇÃO À ACIDEZ ( Mattar,Mariani-Neto;2002 )
Proteínas• Leite de mães de RNPT - 3,24g/dl• Leite de mães de RNT - 1,42g/dl• Colostro - 2,29 g/dlGross e cols.,1988
• 15.283 amostras de leite• 1047 amostras com mais de 700 kcal /L• 360 amostras com mais de 2g/dl de proteínas (34.3 %) (Técnica do Biureto )
Aprile; M.M. - H.M.U.S.B.C. , Feferbaum;R –ICRFMUSP , 2004
Prescrição Médica
• Respeita as características físicas e clínicas do receptor
• Tipo de leite
• Forma de administração
Equipe de Terapia de Suporte Nutricional
Seleção do Leite Humano ou Materno a ser distribuido para o RN Prematuro
• De acordo com prescrição médica
• Exclusivo de Mãe-Filho• L.H.Homólogo IG Quanto ao Crematócrito:• L.H. Hipocalórico (< 500 kcal/L)• L.H. Hipercalórico (> 700 kcal/L)
Quanto à Acidez Titulável: • Valores adequados para o Prematuro -menores que 6,0º D, para o maior aproveitamento do Cálcio e Fósforo.
RN ou Lactente Estável• Leite Mãe- Filho
Translactação
Ordenha do L. Anterior
Complementação com leite anterior
Sucção no peito
Técnica de Amamentação : Visando atender o aporte calórico e proteíco
Ganho de Peso do RNPT em AME
• Em torno de 15 g/kg/dia (AAP)
• Atenção na 32 a 34 semanas
-Atentar ao aporte calórico- Canal de Crescimento - Observar a mamada - Manejo da Técnica
O uso do Crematócrito e da Acidez Titulável em BLH é importante para atender as necessidades do prematuro na Unidade Neonatal, adequando
a oferta do leite da própria mãe, às necessidades inerentes a fase do desenvolvimento, para tal é
necessário um trabalho integrado dos Neonatologistas com o Banco de Leite Humano.
SucçãoSucção Desenvolvimento Sensório-Motor OralDesenvolvimento Sensório-Motor Oral
(musculatura / lábio / língua /mandíbula)(musculatura / lábio / língua /mandíbula)
Trabalho integrado da equipe interdisciplinar
SUCÇÃO NÃO-NUTRITIVA (SNN)(dedo enluvado, seio materno esvaziado)
Desenvolvimento do SSMO
Alimentação por via oral mais precoce
Coordenação Coordenação SDRSDR
Transição para VO mais precoce Técnicas: copinho; translactação Favorece : aleitamento materno bem sucedido,
ganho de peso, alta hospitalar mais precoce, vínculo mãe-bebê, ganho psicológico
TRANSIÇÃO PARA VIA ORALTRANSIÇÃO PARA VIA ORAL
IG: maioria por volta de 34 semanasIG: maioria por volta de 34 semanas+ precoce nos RN estimulados+ precoce nos RN estimulados
Programa de alimentaçãoPrograma de alimentação
Programa de alimentaçãoPrograma de alimentação
• Produção de leiteProdução de leite• Capacidade de sucçãoCapacidade de sucção• Retirada de leite da Retirada de leite da
mamamama• Presença ou ausência Presença ou ausência
da mãeda mãe
Programa de Alimentação Programa de Alimentação Imaturidade na sucçãoImaturidade na sucção
• Presença da mãePresença da mãe
• Sonda oro ou nasogástricaSonda oro ou nasogástrica
• TranslactaçãoTranslactação
• Vol. Inicial: 10 a 20 Vol. Inicial: 10 a 20 mL/kg/diamL/kg/dia
Programa de AlimentaçãoPrograma de AlimentaçãoImaturidade de sucçãoImaturidade de sucção
• Ausência da Ausência da mãemãe
• Sonda oro ou Sonda oro ou naso-gástricanaso-gástrica
Programa de AlimentaçãoPrograma de AlimentaçãoMaturidade de sucçãoMaturidade de sucção
• Ausência da mãe: copinhoAusência da mãe: copinho
• Presença da mãe: seio Presença da mãe: seio materno em livre demandamaterno em livre demanda
ADMINISTRAÇÃO DO LEITE MATERNO POR COPINHO
ADMINISTRAÇÃO DO LEITE MATERNOADMINISTRAÇÃO DO LEITE MATERNO POR TRANSLACTAÇÃOPOR TRANSLACTAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DO LEITE PELO ADMINISTRAÇÃO DO LEITE PELO MÉTODO “FINGER FEEDING” MÉTODO “FINGER FEEDING”
Possível ao final da transição SOG VO
Posições: tradicional, cavaleiro, invertida (bola de futebol americano)
Representa um ganho psicológico e emocional para a mãe e para o RN
Sucção regular estímulo para produção láctea
Interfere positivamente na evolução do RN
Acelera o desenvolvimento do SSMO
Complementos : no início, se necessários (por copinho ou translactação)
Ordenha do leite anterior para aumentar ganho ponderal ( oferecê-lo no fim, como complemento)
ALEITAMENTO MATERNOALEITAMENTO MATERNO
TRANSIÇÃO PARA VIA ORALBEM ORIENTADA
SUPORTE ADEQUADO À NUTRIZ
FUNDAMENTAIS FUNDAMENTAIS PARAPARA
ALEITAMENTO MATERNOALEITAMENTO MATERNO BEM SUCEDIDOBEM SUCEDIDO
Os diversos parâmetros antropométricos são os meios mais adequados para uma avaliação criteriosa do crescimento dos recém nascidos;
A utilização das curvas é fundamental para acompanhar o crescimentos dos RN, podendo verificar os possíveis desvios nutricionais;
A avaliação antropométrica fornece informações preciosas capaz de nortear de maneira satisfatória as estratégias nutricionais utilizadas no período neonatal;
Para informações mais detalhadas é necessário a avaliação bioquímica
Avaliação Nutricional de RNPT
Avaliação do CrescimentoAvaliação do Crescimento
• Em RNMBP alimentados com leite de banco de leite humano previamente selecionado quanto ao valor calórico-protéico e em RNMBP alimentados com o leite da própria mãe descrever:– O crescimento pós-natal até o peso de dois quilos– A evolução clínica e avaliação laboratorial durante a
internação– Prevalência do aleitamento materno na alta e aos
6m de IGC– O estado nutricional aos seis meses de IGC
Avaliação do crescimento de RN prematuros e muito baixo peso alimentados com leite humano de BLH, selecionado segundo teor calórico e proteíco
APRILE,2006:
Características da CasuísticaGrupo I
• 10 RNMBP• Peso nascimento ≤ 1500g• Sem restrição do crescimento
intra- uterino• Leite materno cru ou
pasteurizadoAPRILE,2006:
• 30 RNMBP• Peso nascimento ≤ 1500g• Sem restrição do crescimento intra-
uterino• LH de BLH classificado• >60% vol. total ingerido
Características da CasuísticaGrupo II
APRILE,2006:
Valor Calórico• Analisadas 15. 283
amostras de leite humano • Selecionadas 1370 com
mais de 700 kcal/L sendo:1. 62 amostras de colostro
(4,56%)2. 50 amostras de leite de
transição (3,64 %)3. 1258 amostras de leite
maduro (91,8%)
Aprile,2006Aprile,2006
Classificação do leite - Valor Protéico
• Selecionadas 1370 amostras com mais de 700kcal/L sendo:
– 827 amostras (60,3%) tinham mais de 2g/dL de proteína
– Técnica do Biureto (Cannon e col. 1974)
Aprile,2006Aprile,2006
Seleção do LeiteSeleção do Leite
Seleção do LeiteSeleção do LeiteEnteral mínima:Enteral mínima:
1.1. Colostro cru ou Colostro cru ou pasteurizado da pasteurizado da própria mãeprópria mãe
2.2. Colostro Colostro pasteurizado de pasteurizado de BLH BLH
Seleção do LeiteSeleção do LeiteCrescimento estável:Crescimento estável:
1.1. Leite da própria mãe cru ou pasteurizadoLeite da própria mãe cru ou pasteurizado2.2. Leite de BLH selecionado segundo o valor Leite de BLH selecionado segundo o valor calórico-protéico calórico-protéico 3. Meta de oferta calórica: 3. Meta de oferta calórica: - 120 a 140 Kcal/kg/dia e - 120 a 140 Kcal/kg/dia e - conteúdo protéico de 3,8g/kg/dia - conteúdo protéico de 3,8g/kg/dia (Rose,1992)(Rose,1992)
Avaliação do CrescimentoIdade gestacional• Data da última menstruação confirmada pela ultra-sonografia fetal até a vigésima semana
de IG• New Ballard
Antropometria: avaliação semanal• peso• comprimento• perímetro cefálico
Aprile,2006Aprile,2006
Avaliação Clínica
• Tempo de internação (semanas)• Incidência de ECN (critérios de Bell
modificados por Kliegmann, 1986)• Episódios de sepse (Bone et al., 1991)• Incidência de Displasia
Broncopulmonar (Ehrenkranz, 2005)
Aprile,2006Aprile,2006
Avaliação Laboratorial• Cálcio, fósforo, creatinina sérica e
urinária entre a terceira e quarta semana de vida
• Fosfatase alcalina• Uréia sérica• Hematócrito • Hemoglobina
Aprile,2006Aprile,2006
Curvas de crescimento• Dados antropométricos colhidos semanalmente• Curvas de crescimento para cada criança• Equações de regressão não linear• Software CurvExpert 1.3• Idade exata de cada criança média dos parâmetros• Curvas de regressão para cada grupo• Coeficiente de correlação menor erro padrão• Polinômio de terceiro grau
Aprile,2006Aprile,2006
Valores estimados do percentil 5, 50 e 95 do Valores estimados do percentil 5, 50 e 95 do comprimento (comp) dos RNMBP dos grupos I e comprimento (comp) dos RNMBP dos grupos I e IIII
Com
p (c
m)
Com
p (c
m)
2828 2929 3030 3131 3232 3333 3434 3535 3636 3737 3838 39393030
3030
4040
4545
5050
Comp p95 GIComp p95 GIComp p50 GIComp p50 GIComp p5 GIComp p5 GI
Idade gestacional corrigida Idade gestacional corrigida (semanas)(semanas)
Comp GII p95Comp GII p95Comp GII p50Comp GII p50Comp GII p5Comp GII p5
Aprile, Feferbaum,2006Aprile, Feferbaum,2006
Valores estimados do percentil 5, 50 e 95 do Valores estimados do percentil 5, 50 e 95 do perímetro cefálico (PC) dos RNMBP do grupo I perímetro cefálico (PC) dos RNMBP do grupo I
(controles) e grupo II (casos),(controles) e grupo II (casos),
2828 2929 3030 3131 3232 3333 3434 3535 3636 3737 3838 39392222
2525
2828
3131
3434
PC (c
m)
PC (c
m)
PC p95 GIPC p95 GIPC p50 GIPC p50 GIPC p5 GIPC p5 GI
Idade gestacional Idade gestacional corrigida (semanas)corrigida (semanas)
PC GII p5PC GII p5PC GII p50PC GII p50
PC GII p95PC GII p95
Aprile, Feferbaum,2006Aprile, Feferbaum,2006
Valores estimados do percentil 5, 50 e 95 Valores estimados do percentil 5, 50 e 95 do peso dos RNMBP dos grupos I e IIdo peso dos RNMBP dos grupos I e II
Idade gestacional Idade gestacional corrigida (semanas)corrigida (semanas)
Peso
(g)
Peso
(g)
2.5002.5002.2502.2502.0002.0001.7501.7501.5001.5001.2501.2501.0001.000
750750500500
2828 2929 3030 3131 3232 3333 3434 3535 3636 3737 3838 3939
Peso p95 GIPeso p95 GIPeso p50 GIPeso p50 GIPeso p5 GIPeso p5 GI
Peso GII p95Peso GII p95Peso GII p50Peso GII p50
Peso GII p5Peso GII p5
crescimentocrescimento
Prevalência de aleitamento no momento da alta nos GI
e GII AM10%
AME90%
SLM0%
AME83%
SLM3%
AM13,3%
Grupo IGrupo I Grupo IIGrupo II
AME – Aleitamento materno exclusivoAME – Aleitamento materno exclusivoAM – Aleitamento materno (leite materno + fórmula láctea ou alimentos AM – Aleitamento materno (leite materno + fórmula láctea ou alimentos complementares)complementares)SLM – Sem leite maternoSLM – Sem leite materno
Alimentação no 6º mês de idade
gestacional corrigida
AME40%
AM50%
SLM10%
AME25%
AM62%
SLM13%
Grupo IGrupo I Grupo IIGrupo II
AME – Aleitamento materno exclusivoAME – Aleitamento materno exclusivoAM – Aleitamento materno (leite materno + fórmula láctea ou alimentos complementares)AM – Aleitamento materno (leite materno + fórmula láctea ou alimentos complementares)SLM – Sem leite maternoSLM – Sem leite materno
Crescimento no 6º mês de IGC
• Os dados de peso, comprimento e perímetro cefálico demonstraram:
– Adequação nutricional– Ausência de diferença estatística
significativa entre GI e GII
ConclusõesConclusões
Evolução Clínica
• A incidência de complicações clínicas foi baixa e semelhante em ambos os grupos
ConclusõesConclusões
Avaliação laboratorial durante a internação
• A deficiência de fósforo deve ser monitorada em ambos os grupos
• Os níveis de uréia permaneceram dentro dos limites da normalidade, sugerindo que não há sobrecarga protéica
• As alterações do hematócrito e hemoglobina não tiveram correlação aparente com o uso de leite de BLH
ConclusõesConclusões
Prevalência do Aleitamento Materno
• No momento da alta hospitalar e no 6º mês de IGC foi alta em GI e GII
ConclusõesConclusões
Conclusão• É possível nutrir recém-nascido de muito baixo
peso com leite de banco de leite humano selecionado quanto ao valor calórico-protéico
IG: 31sPN: 1080g
ID: 11 mesesIGC: 9 meses