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Vale Enise Aula 4 [ Modo de Compatibilidade]
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Ao de Ondas junto Costa
Valentini, E. 1
Profa Enise ValentiniD.Sc. Engenharia Costeirarea de Engenharia Costeira & OceanogrficaDepartamento de Recursos Hdricos e Meio Ambiente DRHIMAEscola Politcnica - [email protected]
Leitura Recomendada
Longuet-Higgins, M. S. (1964) - Radiation Stresses in Water Waves: a Physical Discussion with Applications Deep-Sea Research, vol 11, pp 529-562.
Longuet-Higgins, M. S. (1970) - Longshore Current Generated by Obliquely Incident Sea Waves, part I & part II - Journal of Geophysical
Valentini, E. 2
Obliquely Incident Sea Waves, part I & part II - Journal of Geophysical Research, vol 75, n. 33, pp 6779-6801, nov/1970.
Perfis de Onda Linear e de Segunda Ordem
Valentini, E. 3
( )( ) ( ) ( )
2
3
coshcos 2 cosh 2 cos 2
4 sinhkhka
a khkh
= + +
Termo de 1a ordem
Termo de 2a ordem
Valentini, E. 4
( ) ( ) ( ) ( )tkxkhgkatkxkh
zhkagktxu
z
++
=
=
222
0
costanhcoscosh
cosh,,
Ento,
Se:
Valentini, E. 5
A onda assimtrica, o campo de velocidades orbitais tambm assimtrico.O fluido se move mais rapidamente quando na crista da onda do que na cava.
Gera um movimento residual no sentido da propagao da onda.
( ) ( )u xT
u x t dta k CT
, , , = =1
2
2 2
0
A velocidade mdia :
A velocidade mdia dos movimentos horizontais da partcula na superfcie livre :
Diferente de zero
Diferente de zeroDiferente de zero
Valentini, E. 6
Diferente de zero Positiva
Isto significa que h um fluxo no sentido de propagao da onda, e conseqentemente: Fluxo de massa Fluxo de quantidade de movimento.
Com isso o fluxo de massa resulta em:
CEkgaTagk
Tadtdzu
TM
T
h
=
=
==
2
0 21
21&
Valentini, E. 7
Esse resultado devido s oscilaes da superfcie Esse resultado devido s oscilaes da superfcie livre em torno do nvel mdio !livre em torno do nvel mdio !
Fluxo de Quantidade de Movimento
O fluxo de quantidade de movimento atravs de uma superfcie de controle vertical, do fundo (z = -h) at a
00
FMSe
Valentini, E. 8
superfcie de controle vertical, do fundo (z = -h) at a superfcie livre (z = ), por unidade de largura de crista e promediado no perodo da onda, :
( ) ( )F u u= =
u dST
u dz dtSC h
T11
0
Ou
1 1 120
20
0
2
00Tu dz dt
Tu dz dt
Tu dz dt
h
T
h
T T
= + =
[ ]Tk011
gCMEn
==F
Valentini, E. 9
( )[ ]
( )dttkxagkaT
dzzhhTkh
kag
T
T
h
+++=
0
32
02
cos1
12cosh22sinh2
11
= 0
Se h um fluxo de Se h um fluxo de quantidade de movimento quantidade de movimento na direo de propagao na direo de propagao da onda, haver uma da onda, haver uma FORA para equilibrFORA para equilibr--lo. lo.
Anlise da Fora ResultanteSistema de Referncia
Trata-se de uma fora na direo de propagao da onda que pode ser definida atravs das componentes horizontais nas direes do raio da ondaraio da onda e da crista da ondacrista da onda.
A direo de propagao da onda vista pela costa como um ngulo de ataquengulo de ataque . Assim, tem-se o seguinte esquema de referncia:
Crista da onda
Valentini, E. 10
Linha de Costa
Raio da ondaParalela LC
Normal LC
ngulo de Ataque
Anlise da Fora Resultante: Natureza dos Esforos
Devido s tenses na superfcie livre (Fs ) Devido presso (Fp )
Na direo de propagao da onda existem os seguintes esforos:
Valentini, E. 11
Devido presso (Fp ) Devido s tenses no fundo (Ff )
gSFp CMFFF &=++Efeitos meteorolgicos na Efeitos meteorolgicos na SL desprezados.SL desprezados.
Anlise da Fora Resultante: Natureza dos Esforos
Devido s tenses na superfcie livre (Fs ) Devido presso (Fp ) Devido s tenses no fundo (Ff )
Depende do escamentoe, como se trata de um esforo
tangencial, funo deAmbos dependem Ambos dependem
Valentini, E. 12
( )20 ufdzzgFFFh
DHp +=+=
Presso esttica
Presso dinmica
Depende do escamentoe, como se trata de um esforo
normal, funo de ui ui
tangencial, funo de ui ujAmbos dependem Ambos dependem do produto das do produto das componentes de componentes de velocidadevelocidade
Tenso de Radiao (2D)
( ) ( ) ijT
h
T
h
T
hjiij dtdzzT
dtdzzpT
dtdzuuT
S
+=
0 0 0
111
Fluxo Qt. Movimento Presso Total
LonguetLonguet--Higgins definiu a tenso de radiao na seguinte forma:Higgins definiu a tenso de radiao na seguinte forma:
Valentini, E. 13
iji ji j=
=
10
Fluxo Qt. Movimento Presso Total Presso Esttica
cc
rr
yyyx
xyxx
SS
SSSS
00
==S
No plano principal s No plano principal s h tenso normalh tenso normal
Graficamente,
c: Crista da Onda = normal direo de propagao
r : Raio da Onda = direo y : Paralela LC
Valentini, E. 14
Linha de Costa
r : Raio da Onda = direo propagao da onda
x : Normal LC
ngulo de Ataque
Ou seja,
c: Crista da onda = normal direo de propagao
y : Paralela LC
SScc
rr
SS0
0=S
Valentini, E. 15
Linha de Costa
r : Raio da onda = direo propagao da onda
x : Normal LC
ngulo de Ataque
yyyx
xyxx
SSSS
=S
Representao espacial dos componentes da tenso de radiao
Tenses Normais no plano secundrio
Tenses Tangenciais
y
Sxx
Sxyr
c
Valentini, E. 16
Tenses Normais do plano principal
Tenses Tangenciais no plano secundrio
x Syy
Syx
ngulo de Ataque
Sxy
Scc
r
Linha de Costa
Componentes da Tenso de Radiao
No plano principal:
=
212nESrr
No plano secundrio:
( )
+=
211cos2 nESxx
Tenses Normais
Valentini, E. 17
=
21
nEScc
0== crrc SS
( )
+=
211sin2 nES yy
cossinnESS yxxy ==
Tenses Normais
Tenses Tangenciais
Efeitos junto costa dos componentes normais da tenso de radiao:
No plano principal:
=
212nESrr
=
21
nEScc
No plano secundrio:
( )
+=
211cos2nESxx
( ) += 11sin2nES
Valentini, E. 18
=
2nEScc ( )
+=
211sin2nES yy
Tenso NormalTenso Normal
Rebaixamento do NM Rebaixamento do NM wave setdownwave setdownSobreSobre--elevao do NM elevao do NM wave setupwave setup
Variaes do NMRM por Ao de Ondas
A propagao das ondas em guas intermedirias em direo s guas rasas provoca alteraes na posio do NMM como uma compensao variao do fluxo de quantidade de movimento.
Esses efeitos esto relacionados s aes da tenso de radiao na direo normal LC, portanto Sxx ou Sxx.
( ) += 12
Valentini, E. 19
( )
+=
211cos2
''nES xx
E (energia da onda)(ngulo de ataque)n (coeficiente de
transmisso de energia)
Variam com a propagao da onda Variam com a propagao da onda nas proximidades da arrebentao.nas proximidades da arrebentao.
Portanto uma fora se desenvolve no Portanto uma fora se desenvolve no sentido de equilibrar o sistema.sentido de equilibrar o sistema.
y, c
x, r
SxxSxx + Sxx
dx
( )
+=
211cos 2nES xx
E, n e variam com h (x).
Variao de Sxx ao longo do perfil de praia
=
212nESrr
Valentini, E. 20
dx
h (x)SxxSxx + Sxx
x, r
RI 0Se xxS
Fora resultanteFluxo de Quant. Movimento
dIdx
dx Rx=
Seja I o fluxo de quantidade de movimento.Sua variao na direo de propagao da onda ser equilibrada por uma fora Rx resultante da variao do peso da coluna dgua.
( )dIdxddx
S g hxx= + +
12
2 ( )R g h dh dx= +
Valentini, E. 21
( )dx dx S g hxx= + + 2 ( )R g h dx dxx = +
( ) + =1
g hdSdx
ddx
xx
Se houver uma variao no componente Se houver uma variao no componente SSxxxx da da tenso de radiao, haver uma variao no NM.tenso de radiao, haver uma variao no NM.
Determinao da Equao do NM
A equao do nvel mdio determinada pela mdia das posies da superfcie livre.A posio da superfcie livre determinada atravs da aplicao da condio de contorno dinmica na superfcie livre, ou seja, mediante a equao de Bernoulli.A posio da superfcie livre desconhecida, mas pode ser
Valentini, E. 22
A posio da superfcie livre desconhecida, mas pode ser aproximada atravs da srie de Taylor em torno do ponto z = 0.A forma geral da srie de Taylor
( ) ( ) +
+
+=== 0
2
22
0
..
!21..
,0,..,,..zz
z
BEqz
BEqtxBEqtxBEq
Tomado a mdia temporal no perodo da onda,
( )tCzt
gzx
=
+
+
2
22
2
Retendo os termos at a segunda ordem.Tomado a mdia temporal no perodo da onda.
Equao do Nvel Mdio
Valentini, E. 23
( )tCzt
g =
+2
( ) ( )gtC
khka
tx +=2sinh2
,
2
Explicita-se o nvel mdio:= 0 p/ guas profundas
Rebaixamento do NM Wave Setdown
Existem vrias solues para a funo C(t). Em guas profundas, como a onda simtrica, C(t) e NM valem zero. medida que a onda se aproxima de guas rasas as no-linearidades
vo se tornando mais fortes e o valor do NM torna-se diferente de zero.
Valentini, E. 24
vo se tornando mais fortes e o valor do NM torna-se diferente de zero.
No incio, devido diminuio da altura da onda, seu valor torna-se negativo representando um rebaixamento do nvel mdio ( wave setdown ).
Rebaixamento do NM Wave Setdown
( ) ( ) 2/+= hxaPrximo arrebentao a amplitude da onda pode ser dada por:
onde = Hb/hb o coeficiente de arrebentao.
Valentini, E. 25
b b
Com isso a posio do nvel mdio :
164
2b
b
Hh
a ==
Para o caso de arrebentao progressiva, o ndice de arrebentao igual a 0,78 e o rebaixamento do NM antes da arrebentao da ordem de 5% da altura da onda.
Sobre-elevao do NM Wave Setup
Dentro da zona de arrebentao, i no domnio: 0 < x < xb, a equao geral do NM assume a seguinte soluo:
( ) + =1
g hdSdx
ddx
xx
1
Valentini, E. 26
S E nxx =
2
12
( ) ( ) 2/+= hxa78,0==
b
bh
H
ddx
dhdx
1
38
38
2 2
+
=
cteh ++
=
831
83
2
2
Substituindo:
??
cteh ++
=
831
83
2
2
( ) ( )[ ]xhhx bb +
+=8
318
32
2
Esta soluo determina que a posio do nvel mdio depende da altura da
Sempre > 0 !Sempre > 0 !
Valentini, E. 27
Esta soluo determina que a posio do nvel mdio depende da altura da onda (ou profundidade), e aumenta quanto mais se aproxima da costa.
Para a posio x =0, a altura da onda e a profundidade so igualmente nulas, e a sobre-elevao do nvel do mar junto costa (wave setup) da ordem de 19% da altura da onda incidente na arrebentao.
Resultados Experimentais de Rebaixamento e Sobre-elevao
Valentini, E. 28
Sobre-elevao do NM
Komar, 1976Komar, 1976
Representao espacial dos componentes da tenso de radiao
Tenses Normais no plano secundrio
Tenses Tangenciais
y
Sxx
Sxyr
c
Valentini, E. 29
Tenses Normais do plano principal
Tenses Tangenciais no plano secundrio
x Syy
Syx
ngulo de Ataque
Sxy
Scc
r
Linha de Costa
Componentes da Tenso de Radiao
No plano principal:
=
212nESrr
No plano secundrio:
( )
+=
211cos2 nESxx
Tenses Normais
Valentini, E. 30
=
21
nEScc
0== crrc SS
( )
+=
211sin2 nES yy
cossinnESS yxxy ==
Tenses Normais
Tenses Tangenciais
Anlise dos componentes tangenciais da tenso de radiao junto costa
No plano principal os componentes da tenso tangencial so dados por:
0== crrc SS
Valentini, E. 31
crrc
No plano plano principal no h tenso tangencial !No plano plano principal no h tenso tangencial !Quando que isso acontece ?Quando que isso acontece ?
>>> Quando o ataque de ondas for frontal !>>> Quando o ataque de ondas for frontal ! ou seja, quando ou seja, quando = 0= 0
Anlise dos componentes tangenciais da tenso de radiao junto costa
No plano secundrio os componentes da tenso tangencial so dados por:
Valentini, E. 32
== cossinnESS yxxy
Ou seja, existe o componente tangencial da tenso de Ou seja, existe o componente tangencial da tenso de radiao sempre que houver ataque oblquo de ondas.radiao sempre que houver ataque oblquo de ondas.
Refletindo
Quando deduzimos a tenso de radiao pudemos verificar que este um esforo oriundo de uma no-linearidade que a onda apresenta quando se aproxima de guas rasas.
Ou seja, essa no-linearidade se manifesta na forma de uma assimetria da onda que resulta num fluxo de quantidade de movimento na direo de propagao,
Valentini, E. 33
fazendo surgir outros esforos no sentido de equilibrar o sistema.
Portanto em todo o domnio onde a teoria linear for vlida, no haver manifestao da tenso de radiao.
Mas, na regio prxima costa, onde a teoria linear perde sua eficincia, os efeitos da tenso de radiao se manifestam.
Em guas Profundas
A onda no sente o fundo. A Teoria Linear vlida.
1
Valentini, E. 34
.cossin21
cteES oooxyo ==
0=
x
SoxyPortanto no h variao Portanto no h variao
da tenso de radiao !da tenso de radiao !
Em guas Intermedirias
Para profundidades menores que a metade do comprimento de onda (h < L / 2) inicia-se o processo de refrao alterando a forma e a velocidade de propagao da onda.
Pela Lei de Snell tem-se:
cte.sinsin
=
=
o
Valentini, E. 35
cte.sinsin
=
=
o
o
CC
oooobCbC
=
cossincossin
bCnEbCnE oooo =O fluxo de energia entre as
ortogonais constante.
cte.cossincossin == nEnE oooo
S
= Sxy
Ou seja,
Significa que o fluxo de energia se mantm durante a propagao da onda em direo costa.
Portanto no h variao Portanto no h variao
Valentini, E. 36
0=
x
Sxy
Isso razovel para a regio onde a onda Isso razovel para a regio onde a onda refratada, porm fora da zona de arrebentao.refratada, porm fora da zona de arrebentao.
Portanto no h variao Portanto no h variao da tenso de radiao !da tenso de radiao !
So vlidas as seguintes relaes:n = 1
C ghb b= = =H hb b cte.
m h x= E gHb b=
18
2
= pequeno.
Dentro da Zona de Arrebentao
Valentini, E. 37
hb
bbbxy gHS = cossin81 2A tenso longitudinal :
Repare que tanto Repare que tanto HHbb como como bb variam na ZA !variam na ZA !
Dentro da zona de arrebentao, toda a Dentro da zona de arrebentao, toda a energia da onda dissipada no prprio energia da onda dissipada no prprio processo de arrebentao, portanto o processo de arrebentao, portanto o
Valentini, E. 38
processo de arrebentao, portanto o processo de arrebentao, portanto o componente componente SSxyxy da tenso de radiao da tenso de radiao varia nessa regio. varia nessa regio.
{321
321 1sin
22
2
cossin
81
2
=
=
= b
C
b
bbb
b
bxy
o
o
Chgh
hHgS
Desenvolvendo, chega-se a:
Lei de SnellLei de SnellCoeficiente de arrebentaoCoeficiente de arrebentao
ngulo de ataque ngulo de ataque pequenopequeno
Valentini, E. 39
{0sin
165 2/32
=
=
o
o
m
bb
xy
Cg
x
hhgx
S
Existe uma variao da tenso longitudinal.Existe uma variao da tenso longitudinal.Portanto haver uma fora!Portanto haver uma fora!
Lei de SnellLei de Snell
Na Zona de Arrebentao a variao do componente longitudinal da tenso de radiao :
Isto significa que o fluxo de energia varia dentro da zona de arrebentao.
A cada perodo de onda (T ou ), a onda fornece um impulso na direo
o
o
bb
xy
Cgh
mhgx
S=
sin165 2
Valentini, E. 40
A cada perodo de onda (T ou ), a onda fornece um impulso na direo paralela linha de costa.
Essa contribuio chamada de Impulso da OndaImpulso da Onda (wave thrust).
esse impulso o responsvel pela gerao de uma corrente na direo paralela linha de costa, chamada de corrente longitudinalcorrente longitudinal ( ou longshore current).
Corrente Longitudinal
Na Zona de Arrebentao e na direo paralela praia atuam os seguintes esforos:
y: tenso motriza: tenso perdida por atrito
Valentini, E. 41
t: tenso turbulenta
y a t + = 0A equao de equilbrio :
y a t + = 0
Tenso motriz: funo do impulso da onda
Tenso Motriz
Valentini, E. 42
=
=
=
.)(0
sin165 2
arrebdezonadafora
Chg
mhg
x
S oo
bb
xyy
y a t + = 0
vuc =Tenso de atrito: definida pelo modelo de Prandtl
Tenso de Atrito
Valentini, E. 43
vuca =c = coef. atrito = f / 8f = coef. Darcy-Weisbach
{u uH g
hHh
ghh
ghm x= = = ==
2 22
11
2
pi pi
pi
pi
cos
Velocidade da correnteVelocidade da corrente
Componente horizontal da velocidade orbitalComponente horizontal da velocidade orbital
y a t + = 0Tenso turbulenta: definida pelo modelo de viscosidade turbulenta e (eddy viscosity).
Tenso Turbulenta
Valentini, E. 44
Velocidade da correnteVelocidade da corrente
Coef. Difuso TurbulentaCoef. Difuso Turbulenta
t ex hv
x=
e N x gh=
Desprezando (por enquanto) a tenso turbulenta, a equao de equilbrio fica dada por:
0= aySubstituindo as expresses das tenses de atrito e motriz, vem:
5 fhg
Velocidade da corrente no ponto de arrebentao
Valentini, E. 45
08
sin165 2
=
pi
44344214444 34444 21ay
vhgfC
hgmhg o
o
b
b
o
o
Cfmhg
Cfmhgv pi=pi= sin
8165sin
8165
Donde se explicita a velocidade da corrente:
ou seja
b
b
Cfmhgv pi= sin
8165
Repare que esta expresso independente de x.Isto significa que com ela impossvel descrever o perfil da velocidade ao longo da zona de arrebentao !
Valentini, E. 46
Usando a Lei de Snell e as funes vlidas na arrebentao, tem-se:
v ghm
fb b b=516
8
pi sinVelocidade da Velocidade da corrente no ponto corrente no ponto de arrebentao.de arrebentao.
516 8
020
0 pi
g h mgh
Cf
gh vx
hv
x
y a t
esin1 24444 34444 1 244 344 1 244 344
+
=
Tomando a equao de equilbrio completa
y a t + = 0
Rearranjando os termos:Rearranjando os termos:
Valentini, E. 47
0
8sin
165
2/52/32/1
2/12/12/12/32/522/3
=
+pi
x
vxmgN
x
vxmgfxC
mgo
o
Rearranjando os termos:Rearranjando os termos:
Chamando
0
8sin
165
2/52/32/1
2/12/12/12/32/522/3
=
+pi
x
vxmgN
x
vxmgfxC
mg
p
qr
o
o
4434421
44 344 214444 34444 21
Valentini, E. 48
p
px
xv
xq x v
r x dentro da Z Afora da Z A
5 2 1 23 2
0/ /
/. .
. .
=
TemTem--se:se:
X = x / xb e V = v / vbonde
xb a distncia do ponto de arrebentao
vb a velocidade no ponto de arrebentao.
Transformando as variveis para a forma adimensional
Valentini, E. 49
pX
XVX
v q X V vr x X dentro da Z A
fora da Z Ab bb
5 2 1 23 2
0/ /
/. .
. .
=
ChegaChega--se a:se a:
Ppq
m Nf= =
pi
= 1= 1Rearranjando os termos
PX
XVX
X Vr x
q vX dentro da Z A
fora da Z A
b
b
5 2 1 23 2
0/ /
/. .
. .
=
Valentini, E. 50
Pq f= = 8
Chamado de Parmetro de MisturaParmetro de Mistura pois depende do talude da praia e dos coeficientes de difuso turbulenta, de atrito e de arrebentao.
PX
XVX
X VX dentro da Z A
fora da Z A
5 2 1 23 2
0/ /
/. .
. .
=
==
==
1/10/0
XpVXpVCondies de ContornoCondies de Contorno
Equao Geral da Velocidade Longitudinal
Valentini, E. 51
== 1/1 XpV
Repare que com esta formulao possvel Repare que com esta formulao possvel descrever o perfil da velocidade da corrente descrever o perfil da velocidade da corrente longitudinal ao longo da zona de arrebentao.longitudinal ao longo da zona de arrebentao.
Perfil de Velocidade da Corrente Litornea
Valentini, E. 53
LonguetLonguet--Higgins, 1970Higgins, 1970
Outros Modelos para a Estimativa daVelocidade da Corrente Litornea
AutorAutor (*)(*) Tipo de SoluoTipo de Soluo
Eagleson, 1965 Emprica
Castanho, 1966 Mtodo das Caractersticas
Longuet-Higgins, 1970 Tenso e Radiao
Valentini, E. 54
Longuet-Higgins, 1970 Tenso e Radiao
Bijker, 1971 Hidrulica FluvialBakker, 1971 Hidrulica Fluvial
Komar, 1972 Balano da Quant. Movimento
(*) apud Valentini, E. (1980)