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Animação turística Ministro mostra exemplos de sucesso 5 601073 006057 00330 FACEBOOK Siga-nos em www.facebook.com/viajarmagazine ONLINE Descarregue a edição digital em www.viajarmagazine.com.pt AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMO SETEMBRO 2014 MAGAZINE PARA PROFISSIONAIS Nº 330 - 2ª série Preço 2,00 Governo Novo banco para apoiar as PME´s www.europcar.pt Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor os seus clientes ANGOLA quer ser destino de topo em África DIA MUNDIAL DO TURISMO PAPEL DAS COMUNIDADES EM EVIDÊNCIA

Viajar Magazine - Setembro 2014

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Revista de Aviação Comercial, Hotelaria e Turismo para Profissionais - Travel Trade Magazine

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Animação turística Ministro mostra exemplos de sucesso

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AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMOSETEMBRO 2014

MAGAZINE PARA PROFISSIONAISNº 330 - 2ª série Preço 2,00

Governo Novo banco para apoiar as PME´s

www.europcar.pt

Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor

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2014 / SETEMBRO Em Foco

O B S E R V A Ç Ã O DIA MUNDIAL DO TURISMO

A ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE) reviu em baixa as pers-pectivas de crescimento das suas economias mais avançadas, destacando que a zona do euro continua a ser “a ovelha negra” da recuperação.De acordo com a avaliação eco-nómica da OCDE, a zona do euro apresenta risco de deflação que poderá perpetuar a sua situação e até mesmo agravar a crise da dívi-da. A estimativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro aumente este ano 0,8%, menos quatro décimos ante as estimativas de maio, e 1,1% em 2015.A OCDE também incluiu previsões para as grandes economias emer-gentes. A China deve crescer 7,4% este ano e 7, 3% em 2015.Para o Brasil, a OCDE espera que o PIB seja 0,3% em 2014 e 1,4% em 2015. A organização lembra que sobre a economia brasileira pesam as incertezas políticas e também a necessidade de introdução de medidas monetárias e fiscais.A OCDE também corrigiu para baixo as estimativas para os Estados Unidos, ainda que considere que a sua expansão está no bom cami-nho, depois dos efeitos negativos de um inverno particularmente duro no início de 2014, com expansão de 2,1% este ano (2,6% em maio) e 3,1% em 2015 (3,5% na estimativa anterior).Para o Reino Unido, a organização estima crescimento de 3,1% em 2014 e 2,8% em 2015. No Japão, a atividade econômica deverá aumentar 0,9% em 2014 e 1,1% em 2015.Na zona do euro, a OCDE ape-nas divulgou dados relativos aos três maiores países, entre eles a Alemanha, que em 2014 e 2015 deverá crescer 1,5%, a França, que deverá melhorar a sua atividade económica em 0,4% este ano e 1% em 2015, e a Itália, que manterá este ano uma recessão de 0,4% e apenas recuperará 0,1% em 2015.

DIRETOR GERALJosé Madureira

DIRETOR EXECUTIVOFrancisco Duarte

EDITORSR Editores, Lda

[email protected]

DIREÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADELargo da Lagoa, 8D 2795-116 Linda-a-VelhaTels.: 21 754 31 90 e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIAArquivoFotolia Casa da ImagemRogério Sarzedo

PAGINAÇÃOCatarina Lacueva, Jose Rodrigues

PUBLICIDADETeresa Gabriela Tels.: 21 754 31 90e-mail: [email protected]

IMPRESSÃOCLIObyRIPwww.clio.pt

TIRAGEM: 7 000 exemplares

DEPÓSITO LEGAL: 10 534/85

REGISTO NO ICS:108098 de 08/07/81

PROPRIETÁRIA:Ana de SousaNº Contr.: 214655148

Enfatizar papel do turismo na criação de oportunidades

para as comunidadesDIA MUNDIAL DO TURISMO, 27 de Se-tembro, que este ano é celebrado pela OMT na cidade mexicana de Guadalajara, preten-

de enfatizar o potencial do turismo na criação de oportunidades para as comunidades e sublinhar em simultâneo o papel que o envolvimento da comunida-de tem no desenvolvimento sustentável do turismo. “De cada vez que viajamos, ao usar um trans-porte local num destino ou ao comprar produtos de um mercado local, estamos a contribuir para uma extensa cadeia de valor que cria postos de trabalho, fornece meios de subsistência, capaci-ta comunidades locais e traz novas oportunidades para um futuro melhor”, sublinha o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, citado em comunicado. “O Turismo só pode prosperar se envolver a população local contribuindo para valores sociais como a par-ticipação, educação e go-vernação local reforça-da”, afirma Taleb Rifai, acrescentando que, ao mesmo tempo, “não pode haver desenvolvimento turístico real se esse de-senvolvimento prejudicar de alguma forma os valo-res e a cultura das comu-nidades anfitriãs ou se os benefícios sócio-econó-micos gerados pelo sec-tor do turismo não chegarem ao nível da comunidade”. O tema do evento é “Turismo e Desenvolvimento Co-munitário” e pretende contribuir para o debate sobre o contributo do turismo para os Objectivos de Desen-volvimento Sustentável (ODS), o projeto da Organi-zação das Nações Unidas (ONU) a partir de 2015, segundo indica um comunicado da Organização Mun-dial do Turismo (OMT). Se o México será o anfitrião do Dia Mundial do Turis-mo 2014, em 2015 será a vez do Burkina Faso em 2015 com o lema “Um bilião de turistas, um bilião de oportunidades”, anunciou a Organização Mundial do Turismo. Entretanto, a AHETA, Associação dos Hotéis e Em-

preendimentos Turísticos do Algarve, recomenda aos seus associados que promovam “uma atenção especial para com os seus clientes/turistas” no Dia Mundial do Turismo.A Associação, em comunicado, refere-se ao tema pro-posto pela Organização Mundial do Turismo para as celebrações deste ano, “Turismo e Desenvolvimento Comunitário”, destacando que “o Algarve cons-titui um bom exemplo do potencial que a atividade turística representa em matéria de criação de no-vas oportunidades para as comunidades residentes, assim como a sua importância, presente e futura, na promoção de um desenvolvimento sustentável”. “A participação e envolvimento das populações re-sidentes assumem-se de facto como um dos fatores principais e, porventura, mais importantes na defi-nição e implementação de estratégias de desenvolvi-

mento sustentado, alar-gando a cadeia de valor das populações locais, através, nomeadamen-te, da criação de mais emprego e bem-estar social”, sublinha ainda a Associação, que também comenta que “o Turismo só se desenvolve se for capaz de contribuir para a preservação dos valo-res históricos, culturais e

ambientais, condições sem as quais não haverá be-nefícios económicos e, por conseguinte, melhoria de qualidade de vida para as comunidades residentes”. O Dia Mundial do Turismo celebra-se anualmente a 27 de Setembro. Este dia visa mostrar a importância do turismo e do seu valor cultural, económico, político e social. A data começou a ser celebrada no ano de 1980, após decisão da Organização Mundial de Tu-rismo.Considerado um dos maiores setores económicos do mundo, o turismo assume-se de importância vital para a economia de muitos países, que têm neste setor um elemento essencial para o crescimento e desenvolvi-mento económico.

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Economias mais avançadas crescem menos

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2014 / SETEMBRODestaque

MINISTRO DA ECONOMIA afirmou que nascem mensalmente, em média, mais de 60 empresas de animação tu-

rística, numa visita à Baixa lisboeta para revelar exemplos que tornam o turismo “campeão” da recuperação económica e Portugal num destino “mais sexy”. Asquatro empresas de animação turís-tica com atividade na cidade de Lisboa são “Bi-keBarTours”, “Adapted&Senior Tours”, “Lisbon Segway Tours” e Taste of Lisboa. O percurso iniciou-se no Largo de S. Domingos com a anfitriã Filipa Valente, que desenvolve roteiros gas-tronómicos para mostrar como Lisboa tem ofertas desde tascas até à cozinha de autor, passando pelos sabores de inspiração africana e oriental.A primeira paragem aconteceu quase logo de segui-da numa mercearia fundada em 1890, a Mantei-gueira Silva, com tempo para ‘picar’ presunto e pão e provar vinho tinto do Alentejo, com a conversa a encaminhar-se para a qualidade dos produtos portu-gueses e o ministro Pires de Lima a aproveitar para elogiar o azeite, “o melhor do mundo”.Em plena Praça da Figueira, o primeiro interlocutor foi Diogo Bação, que apresentou o conceito, cada vez mais comum em várias cidades, de pedalar uma bicicleta coletiva enquanto se consome -- ou não - bebidas alcoólicas e se visita a cidade.Inspirado por exemplos de Londres e Amesterdão, o jovem e um sócio importaram o conceito e no fi-nal deste mês devem amortizar o investimento, cuja maior fatia foram os 20 mil euros do veículo, que tem transportado turistas, convidados de festas de aniversário e de despedidas de solteiro. Outro exemplo que o ministro conheceu foi a empre-sa de Sérgio Melo, que também é o único empregado, para transporte de pessoas com mobilidade reduzida e de idade mais avançada.O empresário tem uma grande carrinha branca com uma rampa para possibilitar a entrada de cadeiras de rodas e garante que está a contrariar a ideia de que “Lisboa não é muito acessível”, ao levar quem o procura, por exemplo, a miradouros.Por enquanto o seu público tem sido formado sobre-tudo por estrangeiros, mas o empresário indica que outra aposta está nas pessoas que estão em lares ou associações e “fazer com que vivam”.Mais ‘antiga’ é a atividade de aluguer de segways. O empresário Miguel Torres informou ser uma área que está em crescimento, até porque o Turismo tam-bém está a aumentar.

DESBORUCRATIZAR E SIMPLIFICARPires de Lima, acompanhado do secretário de Es-tado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, sublinhou, no final deste percurso, que o Turismo tem sido o

“campeão da recuperação económica”, lembrando o crescimento do setor “superior a 11% nos primei-ros seis meses do ano”.“Estou certo de que vai ter continuidade no segundo semestre”, acrescentou o ministro, que aproveitou para indicar as vantagens da simplificação e desbu-rocratização administrativa, como na área da ativi-dade da animação turística.Tudo isto, de acordo com o governante, “resulta mui-to da promoção que tem sido feira do destino Portu-gal, mas também dos vários destinos de turismo por-tugueses, como é o caso de Lisboa, estarem cada vez mais interessantes para as pessoas que nos visitam, resultando não só uma primeira visita, mas depois a repetição do engenho, e do mérito dos empresários”“A atividade de empresas mais do que duplicou no último ano e muitos empresários beneficiaram já da liberalização. Passámos de uma média de criação de empresas de animação de turística de 27 para mais de 60 por mês, desde que esta lei foi aprovada”, re-sumiu.Pires de Lima quis ainda sublinhar como o Turismo resulta num “cluster integrado de empresas que se alimentam entre si, contribuem para aumentar a oferta e tornar Portugal um destino muito mais atrativo, sexy”.Esta visita aconteceu um dia depois de ter sido reve-lado o ranking do Índice Global de Competitividade elaborado pelo Fórum Económico Mundial, no qual Portugal subiu 15 posições fixando-se em 36º lugar.

António Pires de Lima explicou, aos jornalistas, que este “salto de competitividade do País” deve ser atribuído à “capacidade, e mérito dos portugueses, dos empresários, nomeadamente nesta vaga de em-preendedorismo que tem gerado muitas empresas novas, creio que faz todo o sentido dar visibilidade, uma espécie de homenagem, ao sector do Turismo, porque tem sido o campeão desta recuperação económica”. “São muitos os sectores que estão a contribuir positivamente, mas o sector do Turismo tem marcado a diferença como é bem visível pelo crescimento superior a 11% verificado nos primei-ros seis meses do ano e que estou em crer que vai ter continuidade no segundo semestre”, adiantou.“Este empreendedorismo ajuda a aumentar e a manter um círculo virtuoso do turismo português, hoje um verdadeiro campeão internacional. Es-tamos a crescer muito mais do que os países com quem competimos diretamente na Europa do Sul, isto deve-se muito à excelência dos nossos destinos, dos empresários do sector, mas também ao trabalho que tem sido feito pelo Governo, pela Administração Pública no sentido de simplificar a vida dos empre-sários do sector, de diminuir os custos de contexto, referiu o governante.“uma das áreas que mais progredimos em Portugal em termos de competitividade, foi da simplificação e da desborucratização administrativa”, considerou.O ministro fez referência ao trabalho realizado ao nível da simplificação do sector, como o novo Regime

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Pires de Lima mostra exemplos turísticos de sucesso na Baixa de Lisboa

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Jurídico dos Empreendimentos Turísticos; o Regime Jurídico do Alojamento Local; a diminuição dos cus-tos de contexto das agências de viagens; novo Regi-me que liberalizou a atividade de animação turística, que têm contribuído para reforçar e aumentar o ní-vel de competitividade para o sector. “Só no último ano o regime jurídico dos empreen-dimentos turísticos diminuiu os custos de contexto, ou seja simplificaámos muito a vida ao nível do li-cenciamento. O regime jurídico do alojamento local entrou agora em vigor e visa facilitar a atividade dos empresáriops dese setor, normalizá-lo e formalizá-lo. Há que acrescentar a diminuição substacial dos custos de contextio das agências de viagens que têm as suas taxas de entrada no mercado reduzidas em 50% desde metade deste ano, bem como, desde há um ano, o novo regime de licenciamento, simplifica-ção e liberalização da atividade da animação turís-tica, reduzindo as taxas e mais de 80%”, explicou Pires de Lima.Neste sentido, de acordo com o ministro, agora é hora de consolidar “os passos que já demos ao longo dos últimos 3 anos. É preciso continuar a simplifi-car a vida dos empresários, mas também consolidar estas mudanças que fizemos. Não é por acaso que Portugal é considerado hoje o 5º país mundial onde é mais fácil iniciar uma atividade nova e o 10º no mundo onde os procedimentos para manter uma ati-vidade estão mais simplificados”, concluiu o minis-tro Pires de Lima.

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“TURISMO: DESAFIOS E RESPONSABILIDADES” tema do 40º Congresso da APAVT, que se realiza em Évora de 5 a 8 de dezembro. O tema e o logótipo do Congresso foram apresentados em Lisboa, numa cerimónia que conrou com a pre-sença do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes e do presidente do Turismo do Alentejo, Ceia da Silva.Para o presidente da APAVT, Pedro Costa ferrei-ra, “debateremos ao longo das várias sessões alguns importantes desafios que teremos que encarar no próximo futuro, entre outros, aqueles que se nos deparam no âmbito do marketing digital e relativamente à insuportável voracidade que a IATA vem demonstrando, naquilo que cada vez mais poderá ser caracterizado como abuso de situação dominante”. Porém, além de desafios, de acordo com Costa Ferreira, “ temos de nos preocupar, antes de tudo o mais, em cumprir as nossas responsabilidades. Desde logo, ao nível do associativismo, porque tudo o que nos une continua a ser muito mais relevante do que o que nos separa; em segundo lugar, ao nível da responsabilidade social, que hoje deve acompanhar qualquer desenvolvimento empresarial, porque a procura exclusiva do lucro, sem regras, simplesmente já não é nem credível, nem eticamente aceitável; finalmente, ao nível da sustentabilidade, porque a solidariedade e a justi-ça inter-geracional tem que existir, mesmo que as próximas gerações ainda não existam”. Quanto à segunda frase do tema do congresso, o presidente da APAVT realçou que “temos todos que assumir a responsabilidade de perceber o que podemos dar, antes de exigir receber. O que podemos dar à comunidade, antes de receber os lucros da nossa actividade; o que podemos fazer pela sustenta-bilidade antes de estragarmos o destino turístico em que vivemos; o que podemos assumir perante o nosso País, antes de reclamar que nos tragam as soluções fáceis que sabemos inexistirem”. Adolfo Mesquita Nunes aproveitou a sua intervenção para daixar alguns recados, nomeadamente aqueles que se mostram preocupados com a possibilidade de Portugar estar a transformar-se num destino de massas. “Turismo de massas, eu não sei, mas que os turistas estão cá a deixar as suas massas, estão. Estamos a bater todos os recordes de receitas geradas pelo sector”.Por outro lado referiu que ““Nos últimos tempos, quem lê alguns jornais, parece que Portugal se transformou numa espécie de formigueiro de turistas (…) parece que temos turismo a mais” – uma ideia que, disse, o sector não pode deixar

que se instale. “Nunca ninguém me ouvirá dizer que temos turismo ou turistas a mais”, afirmou. Por seu turno, António Ceia da Silva enalteceu a “coragem” do presidente da APAVT ao “assumir e realizar congressos em Portugal e, especifica-mente, este ano, um congresso no Alentejo”. Lembrando que “o turismo é feito de muitos anónimos”, sublinhou que o trabalho que tem sido feito no Alentejo nos últimos 5 anos levou a que esta região tivesse sido “a que mais cresceu sob o ponto de vista da oferta” e que “mais subiu em termos de procura”, realçando a propósito as várias distinções, nacionais e internacionais, recebidas”. Detendo-se no tema do congresso, afirmou que “um destino turístico só se qualifica com ética social, com responsabilidade, com qualidade no trabalho que temos que fazer todos os dias para preparar um destino turístico com qualidade e excelência”.Do programa do congresso estão confirmadas já as presenças de António Vitorino que dará uma aula, na abertura do evento sobre os desafios e as responsabilidades de ser português, nos dias de hoje, Lars Thykier, o atual Presidente da ECTAA , que vai levar avisão do próximo futuro,“uma das personalidades que mais tem acompanhado a problemática das relações entre agências de viagens e companhias aéreas”, segundo Costa Ferreira, Christoph Knerrer, o secretário geral da ETTSA (European Technology and Travel Services Association) , associação que agrega entre outras organizações , os GDS`s Amadeus, Travelport e Sabre, bem como orga-

nizações como Expedia , Odigeo ou lastminute.com., que irá uma reflexão relativamente aos próximos movimentos da indústria aérea e sua relação com o papel das agências de viagens. Para liderar os trabalhos sobre sus-tentabilidade, o congresso contará com a presença de Nicola White, a mais alta responsável por esta área na ABTA , para falar de marketing digital. A APAVT contará ainda com a presença de Philip Weiss, autor de uma importante obra sobre este

tema. Para debater o MI, “teremos a colaboração de uma importante key-note speaker norte-americana, a Shawna Swckov”, disse ainda o presidente da APAVT. A responsabilidade de ser português, a respon-sabilidade social no Alentejo, Sustentabilidade no Turismo: Desafios e responsabilidade, Desafios da distribuição aérea, Marketing digi-tal: Oportunidas e desafios e MI – Meetings & Incentives, são alguns dos temas que estão em análise.

5 a 8 de dezembro em Évora: “Turismo: Desafios e Responsabilidades” tema do Congresso da APAVT

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INSTITUTO DE FOMENTO TURÍS-TICO DE ANGOLA (Infotur) apelou, em Lisboa, a uma maior participação

empresarial portuguesa na terceira edi-ção da Bolsa Internacional de Turismo de Angola “Bitur-Okavango”, entre 09 e 12 de outubro, em Luanda. Num almoço/conferência, que visou sensibilizar a classe empresarial portuguesa para o evento, Su-zana Gomes, directora da Feira Internacional de Luanda (FIL), parceira da Infotur na realização do “Bitur-Okavango”, disse que o evento visa “es-timular o turismo interno e a captação de parce-rias internacionais”.Segundo Suzana Gomes, constam ainda dos ob-jetivos da “Bitur-Okavango-2014”, entre outros, o potenciamento da oferta turística e hoteleira no país, a dinamização de agências de viagens e a promoção de riquezas naturais.Sendo esta a 3ª edição da Feira de Turismo, agora dedominada “Okavango Angola”, pretende-se dar continuidade aos propósitos congregando os mais diversos sectores de atividade Hoteleira e Turísti-ca numa mostra única do potencial turístico an-golano e das propostas internacionais nas várias áreas que através de uma presença de mais de uma centena de empresas e entidades expositoras conferem a este evento caraterísticas únicas que tornam obrigatória a presença de todos os agentes e operadores do ramo hoteleiro e turístico a nível nacional e internacional.Perante várias centenas de empresários, agentes turísticos e hoteleiros portugueses, o diretor da In-fotur, Eugénio Clemente, destacou os passos dados entre Angola e Portugal no fortalecimento das re-lações económicas e na afirmação de investimen-

tos nos dois países.Eugénio Clemente apelou aos empresários lusos para apostarem no mercado turístico e hotelei-ro angolano, pedindo mais “ousadia” e o uso dos fundos comunitários providos da União Europeia, “com vista a criação de empresas e crescimento dos negócios”.Com o lema “Uma realidade, um desafio, uma oportunidade, uma fonte de receitas e empre-gabilidade”, é meta da organização da “Bitur-Okavango” congregar 100 expositores nacionais e estrangeiros.Tomou também parte do almoço/conferência, o embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, assim como várias outras personalidades diplomáticas e consulares de Angola em Portugal.Em breves palavras, Marcos Barrica afastou quaisquer impedimentos na concessão de vis-tos aos expositores portugueses, desde que estes “cumpram com todas as formalidades exigidas pelo Estado angolano”.O evento serviu ainda para dar a conhecer o po-

tencial turístico de Angola e as oportunidades de desenvolvimento do sector daquele país africano. Nas palavras do director geral do Infotur, “esta iniciativa em Lisboa, revela-se de capital impor-tância no plano do desenvolvimento turístico do País, quer pela proximidade linguística, quer no sentido da oportunidade das empresas portugue-sas exportarem e partilharem o seu Know-how, num vasto território e junto dos empresários locais. Estas dinâmicas que se pretendem para o turismo em Angola resultam de um esforço do Governo, das ações conjuntas com o Ministério da Hotela-ria e Turismo e do Instituto de Fomento Turístico, que se têm materializado numa nova visão para o turismo, concretizada para o efeito na criação das condições para a inserção do sector no Angola In-veste, um programa de financiamento às empresas angolanas”.Para Eugénio Clemente, “este é um momento de especial importância para as aspirações empre-sariais de ambos os países, uma vez que está em evidência o potencial de colaboração e o forte im-pacto que a mesma pode ter no desenvolvimento e alavancagem do turismo entre Angola e Portugal. Estão criadas condições para aumentar receitas, para criar postos de trabalho e para apostar na formação turística e no desenvolvimento local com uma forte presença de empresários portugueses”.

DESTINO DE ATRAÇÃO EM ÁFRICAEm 2020 Angola deverá captar cerca de 4,7 mi-lhões de turistas. É esta a previsão do seu executi-vo. “É neste contexto e conscientes da importância do turismo para o odesneoclvimento do país que foi elaborado o Plano Diretor do Turismo apro-vado em 2011, como um instrumento de políti-ca pública, capaz de orientar a fileira turística e o respetivo desenvolvimento sustentado. Angola poderá potenciar-se como um destinos de atração em África, resultante do seu património cultural, natural, de praias e desporto que, no contexto do Plano Diretor, foram definidos como produtos es-tratégicos – a cultura, o sol e mar e a natureza”,

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Angola mobiliza empresários lusos para “Bitur-Okavango 2014”

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deu conta do responsável do Infotur.Conforme revelou, “estes produtod, que se encon-tram no vasto território nacional, contribuirão para alavancar economias de escala e de cresci-mento, bem como as rentabilidades necessárias e determinantes aos investimentos na hotelaria e no turismo”.Mas para concretizar esta nova visão, Angola pre-cisa, de acordo com aquele responsável, “de mais empresas, de mais serviços, de alargar a esfera de influência do setor privado na atividade turística, prestando serviços infraestruturados que não pas-sem e só apenas pela tradicional hotelaria, mas também os tours turísticos, os autocarros, táxis, empresas de animação turística, de pesca despor-tiva, de náutica de recreio, transporte aéreo, agên-cias de viagens, rent-a-cars, empresas de turismo de natureza. São áreas de afirmação e de negócio que apresentam um potencial de crescimento em Angola”.Mas acrescentou que o seu país precisa também de investimentos e parcerias em outras áreas que dão suporte à indústria turística tais como mobiliário, decoração, textéis, indústria de alimentação e bebi-das, outros equipamentos, sistemas de informação, serviços de marketing e formação. “São um con-junto de janelas de oportunidade que podem ser materializadas em parceria de cooperação estra-tégica e de investimento entre empresários locais e portugueses, consubstanciados em projetos enqua-dráveis no programa financeiro “Angola Investe”, aprovado pelo executivo angolano e que visa o for-talecimento da capacidade empresarial angolana”, referiu Eugénio Clemente.As autoridades angolanas esperam que o sector do turismo atinja nos próximos dez anos, até cerca de 2020, 5 mil e 500 milhões de dólares de faturação. O governo está a apostar nesta atividade que, por enquanto, corresponde a uns modestos 0,5% da riqueza gerada e representa 550 milhões de dólares por ano. O objetivo é que passe a repre-sentar 10% do PIB. A criação de empregos é consequência desejada resultante do crescimen-

to do sector. Os próximos dez anos serão fun-damentais para alterar este quadro negativo. O Plano Director do Turismo em Angola estabelece metas: receber cerca de 4,7 milhões de turistas até 2020 (um crescimento de mais de mil por cento em relação aos números actuais) e colocar o país, já em 2015, entre as principais rotas do turismo internacional. O Plano indica que Portugal é o país que mais alavancou o setor do turismo no país. Também a diretora da Feira Internacional de Lu-anda (FIL), Suzana Gomes, deu conta da evolução do sector e da origem dos turistas, esclarecendo que 44 por cento dos estrangeiros que visitaram Angola em 2013 eram originários da Europa, sobretudo de Portugal. Afirmou também, que en-tre 2012 e 2013, Angola foi o quinto com maior peso em Portugal em termos turísticos, tendo sido ultrapassado apenas por Alemanha, Espanha, França e Reino Unido, todos mercados emissores tradicionais. Apesar de ter sido apresentada em Lisboa um mês antes da sua realização, as entidades angolanas aguardam a presença de empresários portugueses nesta terceira edição da Feira de Turismo, esperan-do em 2015 “ter um pavilhão de Portugal turísti-co”, concluiu Eugénio Clemente.

“ANGOLA INVESTE” O sector da Hotelaria e Turismo passou a fazer parte do Programa Angola Investe, uma iniciativa do Executivo angolano de apoio ao investimento em sectores de atividade produtiva.O anúncio foi feito pelo ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, durante um encontro de esclarecimento sobre o enquadramento do sector no programa lançado há dois anos.

Pedro Mutindi disse que a medida era muito aguardada, por quanto só a existência de um fundo para o fomento do turismo estaria em condições de facilitar um melhor posicionamento da classe empresarial angolana ligada ao Turismo e Hotela-ria.Com essa medida, prosseguiu o governante, os operadores do sector podem optar pela utilização desses fundos para potenciar as áreas de Hotelaria e Turismo em matéria de infra-estruturas.Os empresários do sector de Hotelaria e Turismo deverão ter acesso ao financiamento do Angola Investe nas mesmas condições que os empreende-dores dos demais sectores.Para tal, devem apresentar um plano de negócios, que incluiu o estudo de viabilidade, além de regis-tar-se no Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas (Inapem) para ser classificada.Se for um empresário principiante, deve levar já o estudo de viabilidade. Depois da classificação, o empresário deve dar entrada do pedido de finan-ciamento num banco comercial.Depois de 30 dias da entrada do projeto, se não houver uma resposta, o empresário pode reclamar junto do Ministério da Economia ou do Inapem.Inicialmente, o Programa Angola Investe estava estruturado para apoiar investimentos nos ramos de Agricultura, Pecuária e Pescas, materiais de construção, serviços de apoio ao sector produtivo, indústrias, transformadoras, energia e minas.O referido programa prevê a atribuição de mon-tantes máximos de financiamento de 20 milhões de kwanzas (para as micro empresas), 150 mi-lhões de kwanzas (pequenas empresas) e 500 mi-lhões de kwanzas (médias empresas).

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Angola mobiliza empresários lusos para “Bitur-Okavango 2014”

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Pessoas e factos 10 V I A J A R

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Pedro Marques é o novo diretor do Palácio da Lousã Boutique Hotel

Lisbon Marriott Hotel nomeia novo Sales Executive

Panamá é destino de surfistas

APÓS QUATROS ANOS à frente da Quinta das Lágrimas, Pedro Marques assume agora o cargo de diretor-geral do Palácio da Lousã Bou-tique Hotel. Nascido em 1971, Pedro Marques iniciou o seu percurso profissional na cadeia Tivoli, onde este-ve durante 5 anos. Já na Quinta das Lágrimas, onde começou como chefe de recepção, ocupou os cargos de director de alojamento, director co-mercial e, por fim, Director-Geral. Apaixonado pela Hotelaria, área onde desenvolveu toda a sua carreira profissional, Pedro Marques formou-se em Direção Hoteleira na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra. Algumas das suas outras paixões são a Na-tureza e os desportos radicais, sendo praticante assíduo de BTT e parapente.

PAULO ALMEIDA é o novo Sales Executive do Lisbon Marriott Hotel. Formou-se em Comu-nicação Social na Academia de Artes & Tecnolo-gia em Lisboa.“É, com certeza, um grande desafio e um enor-me prazer poder fazer parte da equipa de ven-das do Marriott Lisbon Hotel, o maior hotel de Portugal.” menciona Paulo Almeida, que conta com uma vasta e reconhecida experiência, tanto a nível de agências de viagens, - Viagens Meliá, Europeia Viagens e Turismo e Forum Travel - assim como na hotelaria - Continental Hotels.

POUCOS SÃO OS PAÍSES que se podem dar ao luxo de ter, ao longo do ano, reunidas todas as condições para a prática do surf. O Panamá, com a sua localização privilegiada e banhado por dois Oceanos, assume-se como um destino de excelência cada vez mais popular, onde as melhores praias para esta prática se encontram a apenas 1 hora de distância da capital, Cidade do Panamá.Entre as melhores praias encontram-se Malibu, Teta, Palmar e Rio Mar, onde a melhor ondulação se conjuga com alguns dos sítios mais bonitos, aliando o desporto ao turismo. Mas mesmo para os amantes do surf mais aventureiros e destemidos, o Panamá possui algumas das suas “jóias” mais raras e desco-nhecidas, oferecendo regiões remotas e quase em estado selvagem onde poderá encontrar os desafios mais aliciantes. Locais como Venao, perto de Pedasi, Santa Catalina na Costa do Pacífico, ou o arquipélago de ilhas de Bocas del Toro na Costa Caribenha, traduzem-se em alguns dos sítios mais autênticos. O Panamá possui mais de 1.500 ilhas, quer na Costa Atlântica como na Pa-cífica, onde poderá encontrar as ondas perfeitas para a prática desta moda-lidade. Mesmo no Pacífico, as águas são quentes, pelo que poderá deixar os fatos térmicos em casa. O país oferece também duas praias oficiais onde se realizam campeonatos de surf e prepara-se para receber o ISA World Masters Surfing Championship 2014. Para além de praias de sonho para a prática do surf, o Panamá assume-se ainda como um destino barato para o transporte de materiais ligados à prática da modalidade. A companhia aérea Air Panamá cobra apenas 15$ (USA Dólares) extra pelo transporte de pranchas de surf e bodyboard nos seus voos domésticos.

MIGUEL VELEZ É O NOVO ADMINIS-TRADOR do Grupo Pestana Pousadas com a responsabilidade da gestão operacional das Pou-sadas de Portugal. No momento em que o sector do Turismo ganha cada vez mais expressão, a equipa de gestão, agora reforçada com a entra-da de Miguel Velez, tem como principais desafios trabalhar a marca e o serviço de acordo com a tradição e hospitalidade próprias das Pousa-das de Portugal. Ainda, reforçar a importância regional das Pousadas como locais genuínos do alojamento e gastronomia em Portugal e incre-mentar a relevância dos mercados internacionais nas Pousadas enquanto locais vivos da história do país.O novo quadro assumiu funções no início de julho, transitando da direção geral do The Yeat-man, onde teve como missão internacionalizar o hotel e torná-lo numa das referências hoteleiras em Portugal. Antes disso, Miguel Velez foi dire-tor geral do Porto Palácio, durante a renovação da unidade e seu relançamento, tendo ainda passado pela direção geral dos hotéis da Sonae Turismo (Porto, Tróia e Lagos). Com 41 anos, Miguel Velez é licenciado em Ges-tão pela Universidade Católica do Porto, tendo complementado a sua formação com um MBA pela Porto Business School e diversos cursos para executivos na London Business School. Além da experiência em hotelaria, Miguel Velez desempenhou ainda várias funções de direção em empresas de referência nacional e interna-cional, como a Mercer, Sogrape ou Sonaecom. “O currículo do Dr. Miguel Velez fala por si. Com uma vasta experiência de gestão, tem-se desta-cado no sector do turismo, onde ocupou posi-ções de destaque em marcas relevantes a nível nacional. Estamos muito satisfeitos que tenha aceitado o desafio lançado pelo Grupo Pestana e acreditamos que vai ser uma mais-valia muito grande para as Pousadas de Portugal. Deseja-mos-lhe as maiores felicidades, enquanto mais recente membro desta grande família que é o Grupo Pestana ”, diz José Castelão Costa, ad-ministrador do Grupo Pestana e presidente das Pousadas de Portugal.

O diretor de Comunica-ção e Relações Públicas da TAP, António Monteiro, foi distinguido com o Prémio Carreira na Gala do Grande Prémio APCE 2014.António Monteiro assume a direção da área de Comunicação e Relações Públicas desde 1 de maio 1998, tendo ingressado na TAP há 45 anos. Desenvolveu na empresa um longo percurso pro-fissional, com passagem

por diferentes setores de atividade, designa-damente, pelas áreas financeira e comercial, onde dirigiu a revista de bordo da TAP nos meados da década de 90.O Grande Prémio APCE (Associação Portuguesa de Comunicação Empresarial) dis-tingue a Excelência na Comunicação Organizacional, estimu-lando, reconhecendo e divulgando as iniciativas dos profissionais desta área.A APCE assume-se como a associação de referência nas áreas da Comunicação Organizacional e das Relações Públicas em Portugal, concorrendo para a sua promoção e defesa, em benefício dos seus membros e da sociedade portuguesa.

Diretor de Comunicação da TAP distinguido com prémio carreira

Miguel Velez novo administrador das Pousadas de Portugal

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Pessoas e factos11V I A J A R

2014 / SETEMBRO

COM PATROCÍNIO

www.europcar.pt

A GLION INSTITUTE OF HIGHER EDUCATION, uma das escolas de hotelaria de top três do mundo, acaba de lançar o programa Multicampus aplicável às licenciaturas e pós-graduação, para futuros estudantes e entusiastas da área de hospitality. Estes programas permitem aos alunos da Glion Institute of Higher Education Switzerland passarem até dois semestres em Londres, caso estejam inscritos numa das licenciaturas, ou um semestre se frequentarem uma pós-graduação. A Glion Institute of Hi-gher Education segue o modelo de aprendizagem suíço, no que diz respeito à área de hospitality, com-binando o ensino teórico e prático com o desenvolvi-mento profissional. O cur-rículo é dividido em quatro seções: desenvolvimento profissional, competências empreendedoras, educação geral e aprendizagem aplicada. Cada uma das áreas está focada no desenvolvi-mento de aptidões específicas, no sentido de preparar totalmente os licenciados direcionando-os para a liderança e gestão de equipas. Os alunos são também “obrigados” a ter estágios completos, o que lhes permite ganhar experiência em primeira-mão, em alguns dos principais empregadores desta indústria e fazer valiosos contactos. Algumas das marcas mais prestigia-das do mundo, incluindo a Rolex, Four Seasons, JP Morgan e Marriott, recru-tam alunos directamente junto da Glion Institute of Higher Education.Estudar em Glion oferece experiências inesquecíveis e oportunidades de carreira internacional em áreas tão diversas como gestão de hotéis e resorts, indústria de retalho de luxo, gestão de eventos desportivos e marketing e finanças.

AS PRAIAS ALENTEJANAS são consideradas as melhores da Europa, pelo diário britânico The Guardian que aconselha os leitores a esquecer Ibiza ou a Riviera e a partir à descoberta de uma região “pouco explorada e com fantásticas zonas balneares”. No artigo, assinado pela jornalista Isabel Chaut e que assume o formato de guia, são referidas aquelas que são consideradas as melhores praias da região - entre as quais Vila Nova de Milfontes, Odeceixe, Almograve ou Carvalhal -, direccio-nadas para diferentes seg-mentos e motivações. De acordo com as escolhas do segundo jornal de língua inglesa mais lido em todo o mundo, o Monte Costa Oeste, em Odeceixe; a Casa da Dina, em Malavado; a Cerca do Sul, no Brejão; a Herdade da Matinha, no Cercal; o Três Marias, entre Porto Covo e Vila Nova de Milfontes; ou a Herdade da Nespereira, em Odemira são unidades de referência na Costa Alentejana. Ao longo da reportagem, o The Guardian indica ainda algumas das actividades que os turistas podem fazer no destino - como por exemplo as caminhadas da Rota Vicentina, surf, caiaque e Donkey trekking - e destaca os campos de trigo e as aldeias pintadas de branco. Para a jornalista britânica, o Alentejo “distingue-se pelo seu charme, mais subtil do que o da Provença ou da Toscânia, os postais turísticos de França e Itália”.Recorde-se que, este ano, é a segunda vez que o The Guardian sugere o Alentejo como destino turístico, uma recomendação também já feita pelo AOL Travel e pelo National Geographic.

A melhor perspetiva para a cidade de Lisboa é o novo produto que a Abreu online está a dis-ponibilizar no mercado.Os passeios de veleiro são agora uma sugestão para excursões regulares ou privadas, e com dura-ção variável entre as 2, 4 e 8 horas.Os circuitos têm início e fim em Belém e o passageiro tem a opor-tunidade de descobrir uma perspetiva ainda mais atrativa da capital, observando os monu-

mentos mais emblemá-ticos e um pôr-do-sol inesquecível, viajando desde a Torre de Belém a Alfama ou Terreiro do Paço e passando pelo Cristo Rei. Uma opção mais completa é o circuito até Cascais, proporcionando aos passageiros momentos de descontração e bele-za que convidam a um mergulho.Os passeios são efe-tuados em veleiros recentes, seguros e confortáveis, entre os 13 e os 15 metros e com capacidade até 11 pessoas.Esta nova oferta da Abreu online surge desde os € 18 para uma excursão privada e desde os € 36 em regu-lar, e os serviços estão disponíveis em portu-guês, espanhol, inglês e francês.

Abreu online com veleiros no Tejo

A MSC CRUZEIROS tornou-se na primeira com-panhia de cruzeiros do mundo a oferecer um serviço de telemedicina pediátrica 24 horas por dia, 7 dias por semana, através de uma parceria com o instituto Giannina Gaslini, em Génova, Itália, um centro mun-dial de excelência em medicina pediátrica.A MSC Cruzeiros irá instalar uma nova tecnologia em toda a sua frota de modo a permitir o atendi-mento das crianças à distância, com o apoio em terra de especialistas do Instituto Gaslini. Uma vez

em funcionamento, os médicos a bordo dos navios da MSC Cruzeiros serão capazes de, a qualquer momento, consultar pediatras especializados para procurar uma segunda opinião ou realizar proce-dimentos como diagnóstico remoto, radiologia ou monitoramento.Nenhuma outra companhia no mundo consegue pro-videnciar um serviço deste género, que trará certa-mente paz de espírito aos milhares de famílias que todos os anos escolhem fazer um cruzeiro nas férias. O projeto foi apresentado em Génova pelo CEO da MSC Cruzeiros, Gianni Onorato, pelo diretor geral do Instituto Giannina Gaslini, Paul Petralia, e pelo Presidente da Região de Ligúria, Claudio Burlando.Esta inovação melhora ainda as respostas médicas a bordo através de funções terapêuticas e de diagnós-tico que até agora eram possíveis apenas em terra. O link-up, via satélite, estará disponível em todos os itinerários da MSC Cruzeiros em qualquer lugar do planeta.A tecnologia da telemedicina é gerida pela Cares-tream, que desenvolveu uma plataforma de modo a permitir pedidos de consulta à distância e serem acedidos facilmente, mesmo nas localizações mais remotas, permitindo aos médicos do Gaslini movi-mentarem-se rapidamente com os diagnósticos e referências. O processo é totalmente computorizado, desde o pedido de consulta à consequente resposta, e respeita os mais elevados padrões de segurança.

MSC Cruzeiros oferece serviço de telemedicina pediátrica a bordo

Glion Institute lança programa Multicampus

Praias do Alentejo eleitas as melhores da Europa pelo The Guardian

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Cabo Verde: Boavista vai ter mais 3 hotéis

GRUPO ALTIS HOTELS registou no 1º semestre de

2014 um crescimen-to de 25%, cerca de 700 mil euros, nos seus resultados ope-racionais, comparando com o mesmo período do ano anterior, ultrapassando em 17% os objectivos fixados para este semestre.Do conjunto dos seis hotéis do grupo destaque especial para o excelente desempenho do Al-tis Grand Hotel com os seus resultados a cres-cerem 28%. Nota positiva também para a boa performance do Altis Belém, Altis Avenida e Altis Suites, todos com crescimentos acima dos dois dígitos.O Grupo investiu cerca de 7 milhões de euros nas remodelações de todos os quartos, salas, áreas públicas e novo spa do Altis Grand Hotel que se afirma assim como sendo o grande motor de

desenvolvimento do grupo, perspectivando-se um cres-cimento superior a 30% no fecho do corrente ano. No que respeita ao volume de vendas, verifica-se até final de Agosto um crescimento de

10% nas suas receitas totais, correspondente a cerca de 1,5 Milhões de euros.Francisco Moser, diretor de Operações do Grupo, realça que desde 2010 o grupo Altis já quintupli-cou os seus resultados operacionais tendo aumen-tado em 45% o seu volume de negócios.Raul Martins, presidente do Conselho de Admi-nistração, afirma que face aos resultados posi-tivos e concluídas as grandes remodelações do Altis Grand Hotel, o grupo está preparado para o management de outras unidades hoteleiras e anuncia para o final do ano o início da ampliação do Altis Avenida com mais 42 quartos.

A FASE É DE NEGOCIAÇÃO, mas tudo indica que mais três hotéis vão ser construídos na ilha das Dunas. A garantia é da Sociedade de Desenvolvimento Turístico das ilhas da Boavista e Maio que reuniu recentemen-te com responsáveis da Tuy e do grupo espanhol Riu. A gigante operadora turística Tuy e a fortíssima cadeia hoteleira querem apostar ainda mais na Boavista, mas para isso exigem que sejam resolvidas questões como o saneamento, melhoria das con-dições de saúde e a ampliação do aeroporto internacional.Depois da quase total estag-nação e marasmo nos inves-timentos, para o recém-eleito novo presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Desenvolvimento Turístico das ilhas da Boavista e Maio, Avelino Bonifácio começam a surgir sinais claros por um lado de um certo alívio dos fortes im-pactos da crise e por outro lado da retoma da con-fiança dos investidores internacionais de peso na ilha das Dunas como destino turístico. São os casos da Tuy e do grupo Riu, já proprietários de dois ho-téis na Boavista, mais dois na vizinha ilha do Sal. Além dos grupos internacionais a Sociedade quer tam-bém atrair os nacionais. A fase é de identificação de investidores por todo o país que posteriormente vão ser convidados a conhecerem a fundo as potencialidades das ilhas da Boavista e Maio e as condições de inves-timento especiais, para além da construção de infraes-

truturas turísticas nas zonas balneares, com o objetivo de concessionar a sua exploração aos operadores.Entretanto, “Cabo Verde agora tem a possibilidade de não ter épocas baixas, se continuarmos a trabalhar bem o mercado turístico proveniente do hemisfério norte e compensarmos as épocas baixas com outros mercados, como os do sul”, explicou o ministro que tutela a pasta do turismo do país, Humberto Brito.

Contudo, Humberto Brito sus-tentou, que o país tem de criar estratégias para apresentar ao setor turístico alicerça-das no sol e a praia como as melhores ofertas e diversi-ficar com novas iniciativas. “Apesar de ser menos populo-

so o hemisfério Sul é um mercado importante. Mas, também, não devemos esquecer que a época baixa é a época de férias dos cabo-verdianos no exterior. Podemos perfeitamente aproveitar e trabalhar con-venientemente esta fatia do mercado muito impor-tante e que se está a revelar a cada dia”, ambiciona. A intenção, na visão do ministro do Turis-mo, é atingir com esses mercados uma mé-dia de ocupação bastante elevada e constante. As altas taxas de ocupação no país são conforme afir-mou, entre os meses de Outubro e Maio, e cai até o mês de Outubro, o que vale uma taxa média de ocu-pação de 70 a 85%, dependendo da ilha, dos hotéis e da capacidade dos operadores em atrair os turistas.

O

Grupo Altis aumenta o volume de negócios em 45%

EM 4 ANOS

O HOTEL DOLCE CAMPOREAL LISBOA acaba de ganhar o Prémio na categoria de Melhor Hotel para Eventos e Congressos 2013, na Gala dos Eventos, organizada pela ExpoEventos, que lidera há 10 anos o sector dos eventos, numa noite que juntou mais de duas centenas de profissionais da área.O Dolce CampoReal Lisboa foi submetido a uma rigorosa avaliação por parte de um Júri de grande seleção, constituído por reputados especialistas, representativos das principais áreas dos eventos e da comuni-cação em Portugal.Ainda este ano o Dolce CampoReal Lisboa tornou-se no primeiro e único hotel nacional a ser membro do International Association of Conference Centres (IACC), convertendo-se assim num dos 300 membros mundiais que cumprem com mais de 34 standards de serviço e de produto para assumirem as melhores práticas da indústria global.

Com uma localização privilegiada, a 30 minutos da capital e do aeroporto, qualquer empresa pode usufruir dos mais altos padrões na organização de eventos empre-sariais, quer ao nível das infra-estruturas como na tecnologia, como o projetor wire-less e a velocidade de upload e download até 50 mega gratuita. Outra das apostas do Dolce CampoReal Lisboa é no mobiliário para reuniões, com cadeiras ergonomica-mente desenhadas para aumentar o con-forto e os níveis de concentração durante as reuniões.Outra dos serviços únicos disponibilizados pela unidade hoteleira é o Dolce Break Lounge, uma evolução do tradicional coffee break. Neste espaço, os participantes nos eventos e reuniões têm sempre disponível, ao longo do dia, alimentos frescos e ener-gizantes. Através do programa “Alimentos Pensados para Alimentar o Espírito™”, o Dolce CampoReal oferece ingredientes saudáveis para nutrir a mente e promover a produtividade durante todo o período de trabalho.Com o pacote completo de reunião, criado de raiz pelo Grupo Dolce, permite simplificar o processo de planeamento – do orçamento à execução, garantindo uma nova aborda-gem à indústria.

Dolce Camporeal Lisboa é o melhor hotel para eventos e congressos

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AHP – ASSOCIAÇÃO DA HOTELA-RIA DE PORTUGAL divulgou re-sultados da hotelaria nacional no

primeiro semestre. Os dados do Tou-rism Monitor dão conta de um crescimento, no acumulado de janeiro a junho de 2014, na TO (taxa de ocupação) por quarto de 2,95 p.p., fixando-se nos 56,7%. O RevPar (pre-ço médio por quarto disponível) fixou-se em 35,82 euros e o TrevPar (receita total por quarto disponível) foi de 54,39 euros, repre-sentando um aumento, face ao ano anterior, de 7,37% e 8,05% respetivamente. Já os dados do mês de junho revelam, por compa-ração com o mês homólogo, uma queda no preço médio por quarto ocupado (-2,4%) o que, apesar da ligeira subida da TO, provocou uma descida do RevPar.No entanto, apesar destes dados positivos, Cristina Siza Vieira, presidente da direção executiva da AHP, conmsiderou, num almo-ço com hoteleiros, que “temos o preço médio mais baxo de todas as cidades da Europa Ocidental, mas os custos de exploração são os mesmos”, levando-a mesmo a interrogar se: “Será que Portugal está a tornar-se um destino low cost?De acordo com a responsável, “apesar dos prémios todos que ganhamos, da excelência do destino Portugal, da excelência da oferta turística portuguesa, da excelência da ofer-ta hoteleira, continuamos a ter o preço mais baixo da Europa Ocidental e os mesmo cus-tos de exploração”.Para Siza Vieira, há várias preocupações que não podem ser esquecidas, afirmando que a solução passa pelo aumento do RevPar, que só se conseguirá com o controlo da crescente oferta de alojamento, uma relação entre a hotelaria e os operadores online e uma apos-ta numa promoção combinada dos destinos turísticos.No que respeita ao aumento da oferta indi-cou que “os últimos dados do INE e do Tu-rismo de Portugal, indicam que, em 2013,o primeiro nível de empreendimentos turísticos são os hotéis e os hoteis-apartamento, mas em segundo lugar estão a categoria “ou-tros”, onde se inserem o alojamento local e, imagino, alguns parques de campismo. Isto é realmente revelador do que está a crescer em termos de outro tipo de oferta”, frisou a responsável, realçando que há que “perceber o que se está a passar em termos de oferta”

porque “embora a lei obrigue, relativamente ao alojamento local, que as câmaras dispo-nibilizem os dados e o alojamento local que têm ao Turismo de Portugal e haja um re-gisto centralizado de toda a oferta, isso não está a acontecer, nós não temos transparên-cia nos números, não sabemos exactamente quanto é que existe de alojamento local”.A presidente da direção executiva da AHP, afirma, em comentário aos dados acumula-dos de janeiro a junho, “os resultados deste primeiro semestre são positivos. Houve um crescimento claro dos indicadores da hote-laria, face ao ano anterior, pelo que estamos no bom caminho. Resta dizer que um Re-vPar (preço médio por quarto disponível) de 35,82 euros em Portugal, uma taxa de ocupação que deixa 40% dos quartos vazios e as acentuadas assimetrias regionais que os nossos dados revelam, demonstra o muito que há a fazer. Os preços praticados são mui-to abaixo do real valor da qualidade da nos-sa oferta hoteleira e da excelência do destino Portugal que vêm sendo reconhecidos.”Segundo o Módulo Comercial do Tourism Monitor, no primeiro semestre de 2014, o peso e dormidas nacionais foi de 30%, mais

2,9% do que em igual período do ano an-terior. Em termos de hóspedes no primeiro semestre, 42% foram nacionais enquanto 58% foram estrangeiros. Como principal motivação das dormidas está o lazer, recreio e férias com 80%, enquanto a motivação ne-gócios/profissionais chegaram aos 15%.No que diz respeito ao mês de junho, a taxa de ocupação quarto subiu 1,49 p.p., em comparação com junho de 2013, atingindo os 72,02%. O preço médio por quarto ocu-pado fixou-se em 69,40 euros, tendo regis-tado uma descida de 2,5% e o RevPar dimi-nuiu 0,44% (fixou-se em 49,98 euros), em comparação com junho de 2013. O Tourism Monitor revela, ainda, que os des-tinos que apresentaram uma maior taxa de ocupação foram Lisboa (80,50%), Madei-ra (79,36%) e Grande Porto (74,90%). Os destinos com o preço médio por quarto ocu-pado mais elevado foram Lisboa (82,66 eu-ros), Estoril (78,41 euros) e Algarve (72,63 euros).Lisboa registou uma variação negativa de 9,34% no preço face a junho de 2013.“No ano passado, o Congresso dos Rotários que se realizou na capital portuguesa em junho puxou o preço para cima. Este ano, no mesmo mês, não tivemos nenhum even-to da mesma dimensão, razão para a queda significativa no RevPar, decorrente da forte descida do preço médio por quarto ocupado. Isto demonstra a grande importância que os eventos continuam a ter para Lisboa e para Portugal”, conclui a responsável.Entretanto, segundo o Boletim Estatístico do Banco de Portugal, também o gasto dos turistas portugueses lá fora verificou um crescimento de 5,78%, mais de 1,9 mil mi-lhões de euros nos primeiros sete meses do ano.Com estes resultados, o saldo da balança turística do primeiro semestre fixou-se em 3,43 mil milhões de euros, um aumento de 12,91%.Concretamente, no mês de julho de 2014, houve um aumento de 9,76% nas receitas turísticas, com 1,26 mil milhões de euros. Também o gasto dos portugueses no estran-geiro contou com um aumento de 5,26% e o saldo da balança turística registou um aumento de 11,14% comparativamente com o mesmo período homólogo do ano anterior, para 980 milhões de euros.

A

“Temos o preço médio mais baixo de toda a Europa Ocidental”

AHP PREOCUPADA

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GRUPO NH HOTÉIS apresentou os re-sultados financeiros correspondentes aos primeiros seis meses do ano, nos quais se

verifica a tendência favorável dos últimos trimestres de 2013, em linha com as previsões do Grupo.A tendência positiva no RevPAR comparável acu-mulado no primeiro semestre com aumentos de preço (+0,2%) e de ocupação (+2,3%) mostra um cresci-mento das vendas comparáveis de 2,4% (€ 13.7M) apesar do efeito negativo do tipo de câm-bio (€10,0M). Além disso, como resultado dos hotéis retirados do perímetro de consolidação (mais de 1500 quartos com quase €20M de receitas) as vendas consolidadas são apenas €6,6 milhões (-1.1%).Em termos comparáveis, os ní-veis de ocupação, ADR, e Re-vPAR da primeira metade de 2014 mostram uma evolução positiva em todas as Unidades de Negócio. Na verdade, relati-vamente ao comportamento po-sitivo do RevPAR, é importante destacar que este reflete uma melhoria na sua composição no segundo trimestre, mostrando pela primeira vez um aumen-to dos preços após dois anos de queda, fortalecendo, desta forma, o crescimento registado no último ano e destacando os efeitos da implementação das várias iniciativas do Plano Es-tratégico.Os custos, por sua vez, têm-se comportado em linha com o previsto no plano para os primeiros meses do ano, mantendo estáveis os cus-tos de pessoal apesar do aumento da atividade e do aumento das despesas relacionadas com a implemen-tação das iniciativas do plano estratégico.O EBITDA recorrente do Grupo alcançou, no primei-ro semestre do ano, €45,7 milhões, um valor ligeira-mente abaixo ao do ano anterior, devido à falta da contribuição dos hotéis que saíram do perímetro e pelo impacto negativo das taxas de câmbio na Amé-rica Latina.Neste sentido, é importante destacar os investimen-tos que estão a ser feitos nas áreas de marketing e tecnologias da informação, que abrangem projetos importantes como a revisão da sinalética nos hotéis

– atualmente em processo -, a migração de sistemas, a definição e execução da nova campanha publicitária a nível global, o lançamento de aplicações móveis e a melhoria e integração do site.Quanto às obras de remodelação concluídas ou em andamento, o comportamento das reservas após as reaberturas e as expectativas sobre os projetos em execução, mostram atualmente uma melhoria na

perceção do consumidor, prin-cipalmente o crescimento re-gistado no segundo semestre do ano, com potencial de ADR, substancialmente mais forte do que o acumulado do ano. Neste sentido, é relevante mencionar que um crescimento da receita de vendas de quarto de 13,5% foi atingido após as obras de remodelação, apesar do cur-to período para comparação. Durante o período de verão, 14 hotéis começaram as suas obras e outros 23 vão começar nas próximas semanas.Por outro lado, as negociações em curso com vista a atingir o objetivo de redução de despe-sas de locação para ano estão a evoluir de forma positiva, com quase 70% da meta já bloqueado entre acordos já as-segurados e acordos pendentes para execução nos próximos meses. No que respeita a oti-mização de portfólio, o plano incluía a saída de 44 hotéis du-rante o período de 2013-2014. No final do primeiro semestre de 2014, o Grupo retirou 25 hotéis, mantendo 13 graças aos

acordos alcançados com os proprietários (melhores condições financeiras ou compromissos de investi-mento). Durante o segundo semestre, está prevista a saída dos restantes seis.Quanto à previsão para o terceiro trimestre, os núme-ros de julho revelam um crescimento significativo na taxa de ocupação (+2%), ADR (+2,1%) e RevPAR (+4,1%) apontando para uma consolidação da ten-dência de subida dos últimos meses.Por fim, o lucro líquido recorrente cresceu 10,8%, de um ano para o outro, enquanto o lucro líquido con-solidado foi distorcido pelo impacto da venda no ano passado do NH Grand Hotel Krasnapolsky em Ames-terdão, que continua a ser gerido pelo Grupo, no âm-bito de um contrato de gestão.

O

Grupo NH Hotéis melhora resultados em 10% A AHETA MANIFESTA satisfação

pública pelas ações de fiscalização à oferta paralela e alojamento local que a Autoridade Tributária vem desenvol-vendo em todo o País, com especial destaque para o Algarve, “não só a maior região turística portuguesa, mas também aquela onde este fenómeno atinge uma maior dimensão e profun-didade”.A AHETA espera que estas ações tenham continuidade, e apela às enti-dades competentes, nomeadamente ao Governo, “para implementar medidas mais ativas, firmes e empenhadas tendo em vista esbater um dos fenó-menos que mais tem contribuído para a perda de competitividade do sector hoteleiro e turístico do Algarve.”Neste sentido, a AHETA considera que só através de uma fiscalização enér-gica e um controlo competente destas actividades ilegais, poderemos evitar, por um lado, os danos causados à boa imagem da maior região turística portuguesa e, por outro, esbater o número de burlas envolvendo este tipo de alojamento.A AHETA defende há muito a neces-sidade de uma intervenção adequada das autoridades competentes, visando a fiscalização e o controlo do aloja-mento não licenciado no Algarve.“A exploração ilegal deste tipo de alojamento, constituído por aparta-mentos e moradias particulares de propriedade privada, localizado fora dos empreendimentos turísticos clas-sificados ou registados oficialmente, gera uma concorrência desleal que se tem vindo a avolumar nos últimos anos, atingindo uma dimensão que não é fácil quantificar”, indica a associação em comunicado.A mesma fonte refere ainda que “as imposições legais do passado, dema-siado centradas na oferta hoteleira tradicional, impediam o registo oficial deste alojamento, tendo contribuído, decisivamente, para que esta oferta tenha proliferado sem qualquer con-trolo, para acrescentar que “a total ausência de fiscalização por parte das entidades competentes, incentivou a prática de uma actividade económica ilegal, com nítido prejuízo para as empresas legalizadas e cumpridoras”.

AHETA congratula-se com as ações de fiscalização à oferta paralela e alojamento local

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2014 / SETEMBRO Turismo

PARQUES DE SINTRA tem em curso o projeto “Parques de Sintra Acolhem Melhor”, que pretende me-

lhorar as condições de acessibilidade aos Parques e Palácios sob gestão da empresa e constituí-los como exemplo de boas práticas do turismo acessível e da igualdade de acesso ao Património natural e construído. Este projeto, com um investimento global de cerca de 2 milhões de Euros ao longo de 2 anos, e cofinanciado pelo Turismo de Portu-gal em 25%, teve como ponto de partida uma aprofundada investigação sobre as melhores práticas e conta com a consultoria de várias associações nacionais do setor, nomeadamente a ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), a APS (Associação Portuguesa de Surdos) e a Associação Salvador. Decorre até junho de 2015 e implicou a inte-gração na empresa de uma bolseira de douto-ramento para a investigação das boas práticas, análise de casos de estudo e dos produtos dis-poníveis no mercado global. Desta forma, foi definida a melhor estratégia e selecionadas as melhores opções de acordo com os impactos pretendidos.O projeto “Parques de Sintra Acolhem Melhor” pretende melhorar o acesso de uma maior di-versidade de visitantes, nomeadamente no que respeita a: condições de mobilidade - acesso físico: nomeadamente novos equipamentos e adaptações físicas dos espaços; qualidade dos serviços prestados; - alterações nas platafor-mas e métodos de comunicação.Dada a impossibilidade de alterações físicas profundas no Património natural ou construí-do, foi necessário recorrer à aquisição de no-vos equipamentos. Assim, foram adquiridas 10 cadeiras de rodas para disponibilizar aos visitantes através de marcação prévia, com a especificidade de serem mais leves (13kgs); 4 veículos de tração (swiss-trac) para puxar ca-deiras de rodas em locais com inclinação até 20%; 1 trepador de escadas para utilização no Palácio da Pena (que se encontra ainda em fase de testes e que permitirá o acesso entre os terraços e a cafetaria); 3 plataformas elevató-rias (uma no Palácio da Pena e outras duas no Castelo dos Mouros); dezenas de bancos de jar-dim integrados no projeto de definição de novas zonas de descanso em cada Parque; e 6 rampas amovíveis, para colocação e remoção sempre que necessário (as rampas são particularmente úteis na medida em que permitem aumentar a área de visita disponível a pessoas com mobili-dade condicionada – por exemplo, no Palácio de Sintra, até ao momento só conseguiam visitar

cerca de 100m2 do edifício, e agora passam a conseguir visitar mais de 600m2.Adicionalmente, os novos autocarros híbridos que fazem o percurso da entrada do Parque até ao Palácio da Pena permitem o transporte se-guro de pessoas em cadeira de rodas.A Parques de Sintra está também a trabalhar em modelos tridimensionais dos Palácios (ma-quetes) que permitam dar a conhecer espaços que se mantém inacessíveis a alguns visitantes, e também plantas táteis que permitirão melho-rar a orientação autónoma por parte de cegos, desenvolvidas com o apoio da ACAPO.

A estes equipamentos adicionam-se natural-mente as alterações físicas possíveis nos es-paços, nomeadamente a reserva de lugares de estacionamento para visitantes com deficiên-cia, o restauro contínuo de pavimentos para melhor circulação, a inserção de corrimões nas zonas com escadas, a alteração das instalações sanitárias para serem acessíveis a cadeiras de rodas, e a inclusão de elevadores sempre que possível (como foi o caso no Palácio da Pena, com um novo elevador entre a loja, restaurante e cafetaria).No que respeita às melhorias nos serviços dis-ponibilizados, cerca de 100 colaboradores que lidam diretamente com o público, assistiram já a formações sobre as principais normas e boas práticas, bem como de sensibilização para a deficiência, para que estejam aptos a lidar com

uma maior diversidade de visitantes. Adicional-mente, até ao final do verão, mais de duas de-zenas terão aulas de língua gestual portuguesa (numa formação realizada pela APS, que fará também consultoria ao nível da formação de guias para a realização de visitas guiadas a pessoas com deficiência auditiva).Está também a ser estudado pela ACAPO o de-senvolvimento de visitas sensoriais aos Parques (a lançar durante este verão) que permitirão conhecer a fauna e a flora no seu habitat natu-ral através da utilização de todos os sentidos. No que respeita a aplicações multimédia, será adicionado conteúdo áudio e de língua gestual em 3 idiomas à aplicação Talking Heritage, que a Parques de Sintra disponibiliza a todos os visitantes através de smartphones pessoais ou emprestados pela empresa. Esta integração de língua gestual será testada pela APS.Será também implementado um serviço de interpretação de língua gestual através de vi-deochamada que permitirá aos cidadãos com deficiência auditiva comunicarem com a Par-ques de Sintra, esclarecendo dúvidas ou pedin-do informações. Este funcionará através de um intermediário especializado, que comunicará em simultâneo com a pessoa com deficiência auditiva (através de vídeo) e com os elementos do centro de atendimento telefónico da empre-sa (através de telefone).Relativamente às plataformas e métodos de comunicação, as melhorias foram introduzidas ao nível do online, dos materiais impressos e da sinalética. O novo website da Parques de Sintra inclui a descrição das condições de acessibili-dade em todos os polos sob gestão da empre-sa e, por outro lado, foi desenvolvido para ser acessível a cidadãos com deficiência, apresen-tando-se no nível AAA do WCAG 1.0. Os mapas impressos dos Parques da Pena, de Monserrate e do Castelo dos Mouros, oferecidos a todos os visitantes, dispõem agora de indicações dos percursos mais aconselháveis para pessoas com mobilidade condicionada, bem como da locali-zação de zonas de inclinação acentuada. Está atualmente a ser estudada com a ACAPO a adaptação destes mapas a versões táteis que permitam, aos visitantes com deficiência visual, circular nos Parques. Em termos de sinalética, a mesma passará a incluir pictogramas além dos textos, para ser compreendida por visitan-tes com baixa literacia ou que desconheçam a língua portuguesa e inglesa. Foram também criadas tabelas de preços com valores reduzidos para pessoas com deficiência, que têm em conta a área visitável disponível em cada parque ou monumento.

ATurismo acessível nos Parques de Sintra

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S EMPRESAS DO SEC-TOR DO TURISMO foram das primeiras a sofrer o impacto do co-

mércio digital, mas, hoje, acompanham muito lentamente as oportunidades que a tecnologia mó-vel oferece. A conclusão consta do relatório Travel Goes Mobile, elabo-rado pela consultora estratégica de topo The Boston Consulting Group (BCG), em conjunto com o Face-book. A oportunidade é óbvia: segundo o relatório, mais de 95% das pesso-as que viajam utilizam ferramentas digitais ao longo do seu percurso. O cliente médio visita ou utiliza uma combinação de 19 sites e aplica-

ções para o telemóvel durante uma viagem. Além disso, muitos utilizam ainda ferramentas web para par-tilhar a sua experiência durante a viagem.É um contexto que deve, sem dúvi-da, ser aproveitado pelas empresas do sector. “Estas empresas devem estabelecer uma relação com os con-sumidores através da oferta de expe-riências e serviços verdadeiramente personalizados”, diz o líder de proje-to da BCG responsável pela área de IT, José Ferreira.Isto porque, acrescenta José Ferrei-ra, quanto mais as empresas apos-tarem nas aplicações móveis para envolver os seus clientes, mais infor-mação terão para poder personali-

zar mensagens e a própria experiên-cia do cliente com as aplicações. “É uma dupla vantagem: para o consu-midor e para as empresas”, diz.Em média, 25 a 40 aplicações são instaladas num smartphone. Mas, no sector do turismo, as empresas con-verteram menos de 20% dos consu-midores que utilizavam computador para aplicações móveis, e nenhuma aplicação do sector foi capaz de se diferenciar como um recurso indis-pensável em mais de 2% dos smar-tphones.Assim, estas empresas precisam de redesenhar as aplicações com fun-cionalidades que os consumidores valorizam e que outras empresas não conseguem oferecer. Por outro

lado, têm de garantir que a aplica-ção é de fácil instalação e interação.A revolução tecnológica centrada em torno das tecnologias de informação e comunicação (TIC) impõe um novo ritmo à sociedade, conduzindo a no-vos modos de produzir, comunicar e gerir. Com este paradigma tecno-lógico, as pessoas procurarão novos espaços de lazer e de ócio. Mas tam-bém as empresas do sector turístico utilizarão as TIC para introduzir no mercado os seus produtos e serviços. Actualmente, assiste-se ao crescente recurso de operadores e de consumi-dores às tecnologias de informação, assim como à Internet, para a distri-buição, a comercialização e a aquisi-ção de viagens e turismo.

A

Turismo deve aproveitar mais as oportunidades das tecnologias móveis

A TAP LANÇOU a aplicação para Windows Phone, que fica disponível para smartphones a operar com este sistema operativo, juntando-se à oferta de suportes online que a TAP já disponibiliza.A nova app Windows da TAP esteve já em primeiro lugar no Top de Windows apps, logo após o seu lançamento. Através dela, os utili-zadores Windows têm agora acesso a uma aplicação TAP em todos os seus dispositivos – PC’s, Tablets e Smartphones, que facilita e melho-ra cada vez mais a experiência de viagem. O acesso ao web check-in, reserva de voos, consulta de horá-rios e informações e inscrição no Programa Victoria são algumas das funcionalidades da app da TAP.

TAP lança aplicação para Windows Phone

A AMADEUS, líder tecnológico de referência para o setor mundial das Viagens e a SATA Internacio-nal e SATA Air Açores, anunciam o lançamento dos serviços auxi-liares daquelas companhias em Amadeus. Assim, as agências de viagens que utilizam o sistema Amadeus terão acesso exclusivo a parte do inventário de serviços auxiliares da SATA Internacional e SATA Air Açores. Nesta primeira fase de implementação, os agentes de viagens Amadeus poderão reser-var e emitir com EMD (Electronic Miscellaneous Document) os se-guintes serviços: Oxygen on board of aircraft; Deposit down payment; Residual value for refundable; Re-

sidual value for future air; Unac-companied minor.Miguel Quintas, General Mana-ger da Amadeus, comentou: ”É uma satisfação enorme para a Amadeus, poder continuar a ser o parceiro privilegiado da SATA no que toca a inovação tecnológica e ferramentas focadas no serviço ao cliente. Recordo que a SATA foi a primeira companhia aérea a usar o Amadeus Altéa em Portugal. Com o lançamento dos Ancilaries Ser-vices da Amadeus, a SATA amplia ainda mais a sua gama de soluções de venda, que se traduz em ganhos adicionais de rentabilidade para todas as entidades que se relacio-nam com a companhia.” Francisco Fernandes Gil, Chief

Commercial Officer da SATA realçoou que “o Grupo SATA, consciente da relevância das tecnologias na implementação dos seus processos de negócio, tem contado com a Amadeus na implementação de um conjun-to de novas soluções de gran-de utilidade aos nossos clientes. O processo de reserva e emis-são, com EMD, de um conjunto de serviços, permitirá a desma-terialização de documentos, a transmissão de informação em tempo real, a gestão de quotas e um maior controlo do processo. É compromisso futuro do Grupo SATA continuar a inovar nos ser-viços que disponibiliza aos seus clientes”

SATA distribui Serviços Auxiliares em Amadeus

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O GRUPO TOTALSTAY , que possui a marca Exclusively Hotels, lançou-se em 1999 no Reino Unido e tem vindo a crescer de forma gradual e consistente como um dos maiores e bem sucedidos fornecedores de alojamento, utilizado por milhares de agencias de viagens, tour operadores e agências de receptivo em todo o mundo. Em Portugal, onde chegou em 2012 tem vindo a aumentar a sua penetração de forma gradual , apesar “da grande competição que exis-te no mercado” conforme disse à Viajar, Raquel Serra Pinto, Sales Manager da plataforma no nosso País, para acres-centar que “não é fácil iniciar uma marca no mercado, mas com trabalho e muito esforço temos conseguido”.A função de Raquel Serra Pinto em Portugal tem sido no sentido de di-vulgar a plataforma e tentar com que os retalhistas que não têm integração XML possam ter acesso à página, atra-vés de um login e fazer as suas reservas. E garantiu que trata-se de uma página

equilibrada, clean e intuitiva, com mui-tas imagens, fácil de perceber e sem excessiva informação, cuja vantagem é “nunca deixar o agente de viagens sem resposta. Não é mais uma, mas uma plataforma que o agente de viagens pode utilizar com segurança, fazer pedi-dos de orçamento, reservar e pagar tudo online, embora os pagamentos também possam ser feitos por transferência ban-cária”.Esta plataforma de reservas, só disponí-vel para agentes de viagens, compreen-de um inventário de 100.000 hotéis ( desde económicos a 5 estrelas luxo) em mais de 10.000 destinos globais, tra-balha com mais de 20 mil parceiros de negócio em mais de 30 países e transa-ciona mais de 55 mil reservas por mês, o que significa 1 reserva efetuada em cada 40 segundos. Espera atingir 175 milhões de libras em receita este ano, ou seja, um aumento de 30%.Os destinos principais são contratados diretamente e complementados por

DMC’s locais e principais grossistas. Na perspetiva de atendimento ao clien-te, oferecemos serviço de Call Centre dedicado, multilingue e prestável , 24 horas, 7 dias da semana para garantir assistência, apoio e segurança sem rival, a todos os parceiros de negócio. O mer-cado corporate continua a ser o mais forte, esclareceu a responsável. Possui, igualmente um departamento de grupos especializado.Associado ao alojamento, a TotalStays oferece todo um conjunto de serviços complementares, tais como transfers, tours e espetáculos e, para além das integrações XML, possui também a chamada marca branca, que é “a pos-sibilidade do nosso motor de busca es-tar numa agência de viagens disponível para o consumidor final, mas com o layout da própria agência”.Durante o verão as equipas de contra-tação da TotalStays empenham-se em desenvolver novos contratos, disponibi-lidade e excelentes tarifas num universo

de novos hotéis e destinos, acrescentan-do mais de 100 novos hotéis ao port-folio desde o final de junho. O objetivo é acrescentar variedade e escolha nos mercados mais populares e fortes assim como continuar com a expansão global, permitindo a entrada em novos destinos e mercados durante o ano. Como sem-pre, a estratégia de escolha guia-se por procura e resposta por parte do parcei-ros, localização, serviços e preço, “per-mitindo-nos assegurar uma variedade de hotéis em diferentes regiões, acessí-veis a todos os orçamentos e gostos”, disse a responsável.A par com novos hotéis em destinos po-pulares como Roma, Paris, Edimburgo e Madrid, a empresa tem-se focado em destinos da América Latina como, Rio de Janeiro, São Paulo, e Buenos Aires assim como no Médio Oriente. A TotalStays vai fazer um rebranding até ao final do ano e a marca Exclusi-vely Hotels vai deixar de existir, ficando apenas o nome do Grupo.

Exclusively Hotels está a crescer em Portugal

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FEREÇA AUTONOMIA aos seus clientes! Agora já é possível efetuar um

check-in ou check-out de forma automática e a qualquer hora. “Descubra as vantagens de um aten-dimentoautomático” refere Tiago Duarte, partner da Softconcept.Com esta solução automatizada, a unidade hoteleira fica preparada para receber clientes a qualquer hora do dia e sem ser necessário estar alguém fisicamente na receção dohotel.O sistema de software e equipamen-tos que a Softconcept desenvolveu é bastante simples intuitivo e com exce-lente usabilidade, podendo-se contro-lar a unidade à distância através de um browser sem ter custos acrescidos com pessoal, rentabilizar a receção nas horas de maior afluência de hós-pedes disponibilizando o serviço de check-in ou check- out com recurso a um Kiosk Self-Service.Estão disponíveis diversos modelos sejam verticais, sejam em secretária com algumas opções tais como ter-minal de pagamento (cartão crédito ou débito), moedeiro, caneta digital, microfone, scanner de documentos de identificação, digitalizador de assina-turas, alarme, bem como dispensador de cartões (magnéticos ou de proxi-midade RFID).Com este equipamento, pode-se con-trolar o hotel a partir da internet, num únicosoftware e com 8 horas de formação, apenas.Está disponível um motor de reservas online onde é possível escolher a esta-dia, pagar na totalidade ou uma parte e enviar os códigos de acesso ao hotel por email aos clientes.Todos os softwares e equipamentos de auto-atendimento e controlo de acessos da Softconcept estão integra-dos e cumprem todas as regras e pro-cedimentos obrigatórios na hotelaria.Na modalidade de controlo acessos RFID o cliente reserva online com todo conforto e segurança. Antes da estadia recebe um email ou SMS com

os dados da reserva. No dia e na hora definida para o check-in introduz o código da reserva no mural da entra-da, bem como os dados da reserva no Kiosk e verifica os dados para paga-mento. Efetua o pagamento e recebe o talão/ fatura. Recebe a chave do quarto que está codificada para abrir a porta do quarto indicada no talão/ fatura. Se perder a chave pode pedir segunda via no Kiosk. No check-out basta deitar o cartão numa caixa ou na receção do hotel.Na modalidade de controlo acessos mural numérico, o cliente reservas online com todoconforto e segurança. Paga 100% do valor da estadia. Recebe um email de pré-check-in. Antes da estadia re-

cebe um email ou SMS a relembrar os dados da reserva. No dia e na hora definida para o check-in Introduz o código da reserva no mural da entra-da, bem como o código fornecido na reserva para a abertura da porta do quarto. Se perder a chave pode pedir via telefone. No Check-out basta reti-rar os pertences e sair hotel.1 2A receção de hotel com auto-atendi-mento é um conceito que tem vindo a amadurecer desde inicio do novo mi-lénio. Com o aparecimento do check-in automático nos aeroportos muitos hotéis viram uma solução para as longas filas no atendimento na rece-ção. No ano 2000 uma cadeia norte Americana de Hotéis Hilton investiu em equipamentos de check-in para

unidades de cinco estrelas e hotéis de negócios. O auto-atendimento foi bem aceite por alguns clientes, ao permitir uma maior rapidez na en-trada nos quartos e na hora de partir ou check-out, evitou longas filas para pagamento. Empresários, figuras pu-blicas, Vip’s, gostaram bastante deste sistema de Fast Check-in, por per-mitir maior rapidez e anonimato na hora crucial de chegar e partir. No en-tanto, e apesar da grande afluência e interesse foi abandonado após alguns anos de utilização, por ter ser visto como uma ameaça aos postos de tra-balho pelos funcionários dos hotéis. As máquinas estavam constantemen-te avariadas, com faltas de papel.Muitas vezes, algumas tecnologias e soluções sofrem condicionamentos externos que podem atrasar o seu desenvolvimento e progressão no mercado. O projeto foi reformulado e hoje está mais funcional e autónomo. A cadeia de hotéis não abandonou a ideia e investiu em mais formação e mais colaboradores para provar que a tecnologia é útil, pode gerar mais qualidade no local de trabalho.Nos dias de hoje e um pouco por todo o globo, estão a surgir soluções que ajudam e melhoram a rapidez no atendimento na receção de hotéis, motéis, resorts, entre outros.O mercado de Auto-Atendimento está a gerar novos conceitos de alojamen-to que num curto espaço de tempo, vão revolucionar o mercado da hote-laria.Novos empresários de hotelaria sur-gem a cada ano. Numa busca por rentabilizar imóveis que estavam de-volutos ou sub-aproveitados, surgem novos investimentos e investidores com a determinação de rentabilizar os imóveis esquecidos e abandonados.Uma solução autónoma de receção de clientes permite uma maior flexi-bilidade para gerir a operação de uma ou várias unidades. Permite que um investimento reduzido e de fácil retor-no. Poderá ser controlado à distancia através da internet e pode funcionar sem qualquer colaborador ou funcio-nário na unidade.

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Softconcept revoluciona check-in e check-out em hotelaria

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A AMADEUS continua com a im-plementação do Amadeus Selling Platform Connect, a primeira pla-taforma profissional de reservas online para agências de viagens. É a nova versão do Amadeus Selling Platform.Com a evolução das necessidades dos viajantes, assim como as exigên-cias das agências de viagem: mais e mais agentes estão a trabalhar tanto fora do escritório como em casa. A Amadeus tem usado a sua experiência tecnológica para proje-tar uma solução que se adapta a es-sas novas exigências, permitindo às agências antecipar as necessidades dos viajantes e reduzir significativa-mente os seus custos operacionais e

de suporte. A Amadeus Selling Pla-tform Connect permite às agências de viagens aceder às reservas dos seus clientes em qualquer lugar do mundo, a partir de qualquer disposi-tivo com conexão à internet. A pla-taforma é acedida através de um ID de utilizador e senha, sem a necessi-dade de instalar qualquer software. Único na indústria, este recurso am-plia consideravelmente as oportu-nidades de negócio das agências de viagens. A natureza online da plata-forma significa também que as atu-alizações ou novas ferramentas são compartilhadas instantaneamente com o resto da rede.A Amadeus Selling Platform Con-nect foi desenhada a pensar nas

necessidades dos clientes. A plataforma tem uma gran-de capacidade de persona-lização e de adaptação à região, permitindo às agên-cias de viagens solicitar integração de conteúdo local ou que o desenho dos pacotes de soluções se adapte à sua metodologia de trabalho. A pla-taforma fornece também uma va-riedade de ferramentas inovadoras para agências de viagens, incluindo a ferramenta Cryptic Magic, que traduz automaticamente comandos crípticos em ações gráficas, bem como uma série de melhorias de produtividade. O novo modelo de na-vegação proporciona uma interação perfeita entre a interface gráfica e

a página de comando, graças a téc-nicas avançadas de design baseadas na informação dos seus utilizadores.A nova solução está a ser gradual-mente implementada em todos os mercados da Amadeus, com mais de 20 mercados implantados hoje na Europa Oriental, África, América Latina e América do Norte, e mais regiões em breve. A Amadeus ofere-ce suporte completo para ajudar os clientes a migrar de soluções exis-tentes, bem como novos clientes que aderirem à plataforma.

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Nova aplicação para telemóveisdestinada a consumidores europeus em viagem ao estrangeiro

“ECC-NET: TRAVEL APP”

ARA SER ESPECIAL-MENTE USADA DU-RANTE AS FÉRIAS, a

Rede de Centros Euro-peus do Consumidor (Rede CEC - ECC-Net) acaba de lançar uma aplicação única para telemóvel: a “ECC-Net: Travel App”. Esta aplicação é uma companhia de viagem indispensável na União Europeia e também na Islândia e na Noruega: ajuda os consumido-res a lidarem com situações difí-ceis durante as férias no estrangei-ro e a expressarem os seus direitos de consumidor na língua do país de destino. A “ECC-Net: Travel App” disponibiliza informação jurídica e linguís-tica em 23 línguas oficiais da UE e também em Islandês e Norueguês. São vários os tópicos que aborda: compras em lo-jas, aluguer de automóvel, alojamento, assistência médica, transporte em avião, autocarro, barco e comboio. A secção com informação útil disponibi-liza os números de telefone importantes e os con-tactos para as situações de emergência. A aplicação é gratuita e funciona “offline” de modo a evitar os gastos excessivos com o “roa-ming”. Está disponível para os telemóveis com

sistemas operativos iOS, Android e Microsoft Windows.Acima de tudo, esta App destina-se a ser uma companhia de viagem dentro da União Europeia e também na Islândia e na Noruega. A “ECC-Net: Travel App” ajuda os consumidores a ultrapassa-rem situações difíceis durante as suas férias no estrangeiro, e a exercerem e expressarem os seus direitos de consumidor, na língua do país de des-tino. Além de ser útil em viagens de férias, esta aplicação é igualmente muito útil em viagens de negócios ou durante uma estada mais prolongada no estrangeiro.Com esta aplicação, a Rede de Centros Europeus do Consumidor (Rede CEC - ECC-Net) oferece

assistência – em 23 línguas ofi-ciais da UE, assim como em Islan-dês e em Norueguês – num total de 25 línguas. Os consumidores receberão informações sobre os seus direitos em situações típicas do quotidiano e frases relevantes correspondentes a essas situações na língua do país de destino das suas férias.No entanto, é possível que uma situação especial não esteja con-templada (completamente) nesta

App. Nesse caso, os consumidores poderão pedir mais esclarecimentos ao Centro Europeu do Consumidor do seu país. É para isso que a aplicação indica os contactos de todos os Centros Europeus do Consumidor.Esta App funciona offline, o que quer dizer que o utilizador não necessita de ter acesso à Inter-net no estrangeiro, uma vez instalada a aplicação no smartphone/tablet. Esta função offline evita o pagamento de roaming e disponibiliza todo o con-teúdo em qualquer situação. É gratuita.Pode-se obter esta App na “Apple app store” (para iOS), na “Google Playstore” (para An-droid), na “Windows Apps+GamesStore (para Windows Phone).

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Amadeus lança a nova solução Amadeus Selling Platform Connect

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A TRAVELPORT PORTUGAL E A CP – COMBOIOS DE PORTUGAL, EPE acabam de renovar a parceria que une as duas entidades desde 2005. No âmbito do novo acordo, o sistema de reservas Galileo, além das valências de que dispunha até agora, como a pesquisa, a reserva e a emissão de bilhetes para os serviços Alfa Pendular e Intercidades, vai passar a incluir novas funcionalida-des, proporcionando uma considerável melhoria na interação com o cliente final.Entre as novas soluções, destaca-se a possibilidade de gerir o cancelamento e o reembolso dos títulos CP, de identificar os lugares com acesso a pontos de energia no interior das composições, de aceder a bilhetes com QRCodes e ainda de incrementar a pesquisa de estações e serviços CP. Este reforço da parceria vai permitir que tanto a Travelport como a CP alarguem o seu atual leque de oferta junto das agências de viagens, com um significativo aumento na capacidade de resposta às necessidades dos clientes.“Este reforço da parceria com a CP faci-lita o processo de reserva dos comboios Alfa e Intercidades e garante que os

agentes de viagens possam, de forma rápida e eficaz, dar resposta às solicita-ções dos seus clientes. Continuaremos a trabalhar em colaboração com a CP no que toca à procura de novas soluções que permitam incrementar o negócio dos nossos parceiros”, refere António Loureiro, Travelport Regional General Manager.“A parceria entre a CP e a Travelport tem contribuído para aproximar o Comboio dos Clientes, facilitando e tornando conveniente o processo de compra e reserva de lugar para os serviços Alfa Pendular e Intercidades. A CP considera fundamental aprofundar esta parceria, com o objetivo de corresponder às necessidades dos clientes, e deste modo, continuar a valorizar o comboio, promovendo a criação de valor para a empresa e para os seus parceiros”, refere Carlos Leão Mendes, diretor geral de Produção e Negócio da CP Comboios de Portugal - EPE.

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A Travelport acaba de adquirir 49 por cento da empresa Lo-comote. Sedeada na Austrália, a Locomote desenvolveu uma plataforma – desenhada para o “Mobile Commerce World” – que permite às empresas controlarem totalmente os proces-sos de reserva de viagens, da compra às autorizações, incluin-do a gestão do perfil dos passageiros de negócios, aprovações e declarações de responsabilidade. Com o acordo, a plataforma da Locomote passa a integrar as bases de dados e interfaces da Travelport. Esta inclusão per-mite aos utilizadores acederem, em tempo real, aos conteú-dos da multinacional, incluindo companhias aéreas low-cost e de bandeira, produtos complementares das transportadoras, aluguer de carros e todas as propriedades hoteleiras e tarifas que a Travelport distribui. A plataforma foi desenvolvida para permitir a fácil integração de aplicações de terceiros, como sistemas de gestão de despesas, ferramentas de reservas para empresas e outros serviços adicionais, mantendo a mesma experiência de utilização, processo de venda e capacidade de gestão dos dados.Gordon Wilson, presidente e CEO da Travelport, afirma que “com este investimento estratégico, a Travelport reforça a

oferta para clientes do segmento corporate e para agências de viagem”. De acordo com o responsável, “a Locomote está totalmente focada no que as empresas e profissionais em via-gem querem, oferecendo um maior controlo na gestão das viagens, o que, alavancado na tecnologia de ponta oferecida pela Travelport, irá melhorar a experiência mobile do utiliza-dor”. Assim, “as aquisições recentes da Travelport – como é o caso da empresa especializada na oferta hoteleira business to business Hotelzon – irão, num futuro próximo, adicionar conteúdo diferenciador à oferta da Locomote”, remata.Já Philip Weinman, CEO e diretor executivo da Locomote, acrescenta que “a Locomote está entusiasmada por ter um parceiro global de tecnologia de viagens da dimensão e al-cance da Travelport”. Para o diretor, “a combinação dos con-teúdos da Travelport com as soluções da Locomote cria uma poderosa solução, flexível e eficiente em termos de custo, que permite às empresas poupar tempo e dinheiro e maximizar os orçamentos de viagem em tempo real”. É assim que, ade-quando-se às tendências emergentes, a Locomote responde “às mudanças de necessidades dos profissionais que viajam em negócios”, conclui Weinman.

Travelport e Locomote redefinem panorama das viagens corporate

TRAVELPORT acaba de renovar a visão e es-tratégia da marca. Desta forma, a Travelport define de um modo mais preciso o papel único

que oferece hoje à indústria do Turismo, que dife-re do conceito assumido há 40 anos atrás, quando a empresa foi criada com o foco nos processos básicos de transações de viagens. A Travelport assume-se, agora, como “a plataforma que está a redefinir o comércio de viagens”, afastando-se da terminologia tradicional do Global Distribution System (GDS) – sistema de distribuição global, em português. As soluções inovadoras de pagamento eNett, que permitem pagamentos eletró-nicos seguros entre agências de viagens e fornecedores, e as melhorias do conteúdo oferecido na plataforma – a multinacional é a única empresa que oferece conteúdos de todas com-panhias áreas do top 10 mundial –, são duas das grandes evoluções registadas, que refletem o crescimento sustentado da empresa. Também a expansão dos conteúdos do mercado hoteleiro – com a possibilidade de fazer reservas em tempo real para mais de 580.000 hotéis – e o merchandising dife-renciado para companhias aéreas, permitindo que as trans-portadoras se conectem à Travelport e distribuam todos os

seus produtos, bem como serviços auxiliares e tarifas, são outros desenvolvimentos em destaque.Ao relançar a marca, a Travelport distingue e define cla-ramente os negócios-chave, renomeando as duas principais

áreas operacionais que, combinadas, for-mam o Travelport Travel Commerce Marke-tplace. As reservas, merchandising, paga-mentos e gestão do fluxo de trabalho – que correspondem a 95 por cento das receitas nos primeiros três meses de 2014 – inte-gram, agora, a Travel Commerce Platform. Já as soluções tecnológicas oferecidas às companhias aéreas para uso interno e nos canais de comunicação diretos correspon-dem aos Technology Services.  Com esta nova estratégia, as receitas da Travel Commerce Platform são classifica-das de acordo com a origem, que pode ser

“Air” – venda de lugares em voos – ou “Beyond Air”, que incluem reservas em hotéis, publicidade e pagamentos, e correspondem a 19 por cento da faturação. Com os Tech-nology Services, a Travelport oferece serviços de gestão e de tecnologias da informação às companhias aéreas, assim como soluções cruciais para o funcionamento das mesmas, tais como definição de tarifas, emissão de documentos, alte-ração de rotas, controlo de partidas, entre outros.

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Travelport aposta na renovação da visão e estratégia da marca

NOVAS SOLUÇÕES PARA A INDÚSTRIA DO TURISMO Travelport e CP: Reservas incluem novas funcionalidades

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O HOTEL OÁSIS ATLÂNTICO PORTO GRANDE, unidade do Grupo Oásis Atlântico – Hotels & Resorts, passou a disponibi-lizar a todos os hóspedes o serviço de Internet gratuito. Deste modo, se viajar para a Ilha de São Vicente e ficar hospedado neste hotel do Grupo Português, poderá desfrutar de umas férias de sol e praia enquanto se mantém ligado, sem custos, ao que se passa no mundo.Recorde-se que o Hotel Oásis Atlântico Porto Grande já remodelou 25 dos seus 50 quartos, procurando sempre atingir o máximo de qualidade e excelência junto dos seus clientes. O Hotel Oásis Atlântico Porto Grande, situado na Ilha de São Vicente, conta com 50 quartos (48 standard e 2 suites). Dispõe ainda do Restaurante Pérola do Atlântico, um Lobby Bar, a Esplanada Syrius e a Disco Syrius. A pensar na animação e no desporto, a unidade disponibiliza uma piscina de adultos e outra infantil, bem como um ginásio. Para eventos, dispõe de salas de conferência e um Business Center com capacidade para 120 pessoas em teatro e 80 em escola.

VISITEASTTIMOR.COM, pro-jeto recente na área do turismo, acaba de lançar um site intei-

ramente dedicado a Timor Leste desafiando os viajantes de todo o mundo a visitarem a ilha que consideram como “pa-raíso na Terra”.Criado por um grupo de jovens portugueses e timorenses, VisitEastTimor.com tem como objetivo promover e divulgar Timor Leste, colocando-o na rota do turismo de referên-cia do continente asiático.Sendo um dos países mais jovens do mun-do, com apenas 12 anos de independência, Timor Leste revela-se uma ilha com muito por descobrir, de beleza ímpar, com natureza selvagem, povo acolhedor e fonte de recursos naturais. Assim, a partir de agora, VisitEast-

Timor.com assume o compromisso de tornar possível consultar num único sítio toda a in-formação útil para o planeamento de uma viagem de lazer ou de negócios, bem como conhecer melhor Timor Leste desde a sua história até à actualidade.A criação do site carateriza-se como um passo dinâmico e de fácil acesso rumo ao de-senvolvimento turístico de Timor, através do potencial da internet, com intuito de chegar aos quatro cantos do mundo.Ao aceder ao www.visiteasttimor.com, vai encontrar disponível um conjunto de infor-mações sobre Timor desde: história, onde dormir, melhores sítios para comer, o que fazer, atividades aquáticas, como mergulho e snorkeling, cuidados a ter antes e durante a viagem e outras indicações utéis.

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P

A VPORTO - Guia Oficial da cidade do Porto, é uma aplicação gratuita para dispositivos móveis, que fornece de uma forma pessoal, criativa e única um vasto conjunto de informações úteis, abrangen-tes e relevantes, diferenciando-se pelo desenvolvimento de sinergias com as prin-cipais entidades da cidade do Porto, esti-mulando a dinamização de um sector es-tratégico, como é o Turismo para Portugal. Abrangente, detalhada, intuitiva e estimu-lante, a VPorto fornece informações úteis e serviços inestimáveis para quem quer conhecer e respirar a cidade do Porto. O Porto apresenta-se, através de itinerários desenhados e personalizados em função de diferentes interesses e necessidades: Das mais emblemáticas atracções turísticas, às

mais escondidas; dos mais animados locais de lazer, aos mais relaxados; dos mais luxu-osos restaurantes, às mais castiças tascas. Este guia completo sobre a cidade do Por-to oferece informação útil dos seus pontos de interesse, atracções e eventos, permitin-do uma atualização constante e em tempo real; localização de conteúdos em mapa; apresentação de rotas, trajetos, meios de transporte e horários; circuitos e percursos temáticos; itinerários parametrizáveis de acordo com os diferentes interesses e ne-cessidades de cada utilizador;informação por proximidade; restaurantes, alojamen-to, locais de diversão, locais de compras, farmácias, serviços de emergência... e está disponível gratuitamente para iOS e An-droid.

Vporto para dispositivos móveis

Visit East Timor lança site internacional NA COSTA DE MAGALUF, no sudoeste da ilha de Maiorca, os

resorts seguem uma nova linha de comunicação desde que a Meliá Hotels International, em 2012, tomou a corajosa decisão de revitalizar um destino considerado “maduro”. Em “Calviá Beach” é possível encontrar um vasto número de hotéis, totalmente renovados de acordo com as últimas tendên-cias hoteleiras, situados ao longo de um quilómetro de praia e águas azul-turquesa, que culmina no hotel “Sol Wave House”. Este nome tem origem nas enormes piscinas com ondas artifi-ciais adequadas para a prática de FlowBoarding, uma atividade que combina as características dos desportos praticados com tábuas, especialmente snowboard, surf e skate.Os hóspedes do hotel “Sol Wave House” apresentam um perfil sociográfico jovem e moderno. No verão passado, esta unidade hoteleira, tornou-se o primeiro hotel do mundo com “Experiência Twitter” (Tweet Hotel Experience) e retorna um ano depois, com renovado desempenho e energia.O “Tweet Hotel Experience” triunfou na última temporada possi-bilitando uma nova maneira de desfrutar das férias, com todos os confortos e luxos ao alcance de um simples tweet e agora quer ir mais longe: pedir um táxi, beber uma cerveja, reservar uma cama balinesa, reabastecer o mini bar, saber tudo o que acontece no hotel ou colocar questões ao Tweet Concierge. Estas são apenas algumas das coisas que os clientes podem fazer ao enviar um simples tweet, enquanto desfrutam das festas ao ar livre, grandes e paradisíacas piscinas. Com hashtag em todos os lugares, o hotel aproveita o poder das redes sociais para chamar a atenção dos clientes, permitindo-lhes twittar em todos os momentos, ligando o mundo real ao virtual e compartilhar experiências. Além disso, para aqueles clientes que não estão familiarizados com o Twitter, o hotel oferece um “Twitter lesson” totalmente gratuito. Por exemplo, para chamar um táxi basta enviar um tweet com a hashtag # WaveTaxi para @ SolWaveHouse.

“Tweet Hotel Experience” está a dar em Maiorca

Oásis Atlântico Porto Grande com Internet gratuita

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A RUMBO, agência de viagens online, realizou um estudo para descobrir a viagem de sonho dos portugueses, revelando que 3 em cada 4 dos turis-tas portugueses valorizam explorar e conhecer a cultura local, sendo esta a sua atividade de férias principal.Para o povo português lazer é sinónimo de cul-tura e saber. Apesar da paixão por sol e praia que caracterizam os “Tu-gas”, a atividade balnear aparece em segundo lugar nos principais objetivos dos turistas lusos, onde 75% dos inquiridos aponta como principal atividade em férias descobrir o país através da sua cultura.Neste contexto, os portugueses em viagem são curiosos e ávidos em conhecer e experienciar novos costumes que caracterizam os locais onde passam as suas férias. Dos inquiridos apenas 22% apontou ter como principal atividade conhecer as praias e dar refrescantes mergulhos. Uma parca minoria, apenas 3%, indicou ainda preferir fazer atividade radicais nas férias em detrimento das restantes.Sem mar à vista, a cidade de Paris foi o destino preferido dos inquiridos (26%), onde a oferta cul-tural foi o fator decisivo desta mesma escolha. A ri-

queza histórica embebe a Cidade Luz de monumen-tos icónicos como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, onde sugerimos uma selfie, ou a Catedral de Notre Dame, e zonas imperdíveis a explorar como o bair-ro de Marais, os Champs-Elysées ou Montparnas-

se. As ruas pitorescas oferecem ainda vibrantes cafés pejados das tipi-cidades gastronómicas,

artistas de rua a retratarem a sua cidade e curiosas feiras que cruzam o antigo e o moderno.Já o Rio de Janeiro obteve 24% das preferências, aliando a praia à cultura. Na Cidade Maravilhosa os extensos areais dourados são míticos: Copaca-bana e Ipanema formam o postal clássico e são as praias mais populares. Imperdível é conquistar os 396 metros de altura do Pão de Açúcar, subir ao Corcovado e abraçar o Cristo Redentor. Os aman-tes do futebol têm de passar obrigatoriamente pelo inigualável Maracanã, não esquecendo a alegria inebriante das escolas de samba e o chopinho bem gelado ao som de MPB de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil ou Maria Bethânia. Quer procure dias de praia, uma imersão cultural ou desportos radicais, a Rumbo encontra o seu des-tino de sonho.

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2014 / SETEMBRODossier

WISERGO, uma plata-forma online que opera no mercado de compra e

venda de viagens turísticas - criadas à medida de cada cliente por especialistas no local de destino - está a surpreender o setor ao ultrapassar a barreira de um milhão de euros em pacotes de viagens pedidos em apenas nove meses. Destaca-se também o fato da start-up contar mais de 100 itine-rários únicos em Portugal, criados por agentes locais, que os colocam à venda na plataforma da WiserGo.Criada em 2013, a start-up tem como objetivo dar uma resposta eficaz e inovadora aos turistas que querem adquirir um pacote de viagens perso-nalizado com base nos seus interesses e gostos pessoais. Todos os programas sugeridos são elaborados por agentes, que por viverem nos locais, conhecem todos os atrativos turísticos e típicos

das regiões. Uma das inovações deste projeto é, justamente, a utilização de pessoas locais que prepararam pacotes de viagem, tornando-se, dessa forma, promotores turísticos dos sítios onde residem. Segundo Pedro Santos Vieira, CEO da WiserGo, “existe uma clara lacuna neste mercado, uma vez que os turistas fazem cada vez mais as suas compras

online, mas a informação disponibiliza-da está dispersa, tornando-se por vezes confusa e até enganadora para o utili-zador. A WiserGo resolve este proble-ma com ferramentas que permitem aos agentes locais planear, em colaboração com os turistas, itinerários de viagem únicos que incluem o que realmente interessa para a sua viagem. Estamos a oferecer-lhes uma experiência de

viagem mais completa e ajustada aos seus interesses, ao mesmo tempo que criamos novas possibilidades de desen-volvimento aos agentes locais. Um dos resultados mais positivos é o fato dos turistas pouparem bastante tempo e dinheiro ao longo de todo processo”.Disponível, para já, apenas em Por-tugal, a WiserGo pretende alcançar novos mercados em breve, tendo em vista países com padrões culturais se-melhantes aos de Portugal. “O sul da Europa é sem dúvida um mercado com imenso potencial neste tipo de segmen-to”, acrescenta Pedro Santos Vieira. A Start-up com DNA 100% Portu-guês contou com a ajuda de uma co-nhecida aceleradora norte-americana cujo programa é especificamente con-cebido para ajudar empresas em fases de desenvolvimento embrionário.

A

WiserGo ultrapassa um milhão de euros em pacotes de viagens

Rumbo: 75% dos portugueses privilegiam descobrir a cultura do país para onde viajam NO ÂMBITO DA SUA ESTRATÉGIA de reposicionamento face ao modelo

de marketplace, a LetsBonus estabeleceu uma parceria estratégica com Booking.com, a maior central de reservas do mundo.O objetivo desta parceria é integrar a oferta hoteleira de Booking.com no catálogo disponível no site da LetsBonus, para oferecer aos seus 1,3 milhões de subscritores a maior oferta hoteleira disponível dentro do sector Daily Deal.Para além da seleção habitual de escapadas e viagens com descon-tos até 70% que a LetsBonus disponibiliza, esta parceria garante os melhores preços de reserva para qualquer tipo de alojamento, sejam os pequenos hotéis independentes ou os luxuosos resorts de cinco estrelas, de forma segura e fácil. A oferta de Booking.com inclui mais de 535 mil estabelecimentos em 205 países de todo o mundo.Esta nova aposta acontece depois de ter adicionado uma ampla oferta mundial de cruzeiros, há cerca de três meses, com mais de 1000 cruzeiros por todo o mundo, desde o Alaska ao Mediterrâneo, dos cinco navios mais importantes e em qualquer altura do ano.“Dentro da estratégia de negócio de marketplace, estamos a trabalhar para multiplicar exponencialmente a nossa oferta. Depois de integrar a oferta internacional de cruzeiros no nosso site, no passado mês de junho, com uma seleção de mais de mil cruzeiros, agora juntamo-nos à mais importante central de reservas de hotéis para oferecer aos nossos utilizadores a maior seleção em qualquer destino”, refere Eva Sorigué, Global Travel Director da LetsBonus.Segundo o estudo “Hábitos do ecommerce”, apresentado no passado mês de agosto pela consultora Nielsen, 35% dos consumidores atual-mente já utiliza a Internet para efe-tuar as suas reservas hoteleiras.

LetsBonus faz parceria mundial comBooking.com e aumenta a oferta hoteleira

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A HERTZ acaba de adquirir o Grupo Thrifty Auto-motive Dollar (DTG). Como resultado desta transa-ção, a Dollar Thrifty tornou-se subsidiária integral da Hertz reforçando assim a presença da marca em cerca de 145 países na América do Norte, Eu-ropa, América Latina, Asia, Austrália, Africa, Mé-dio Oriente e Nova Zelândia, através dos cerca de 11.555 concessionários. A Dollar Thrifty chegou a Portugal em Janeiro 2014 estando presente em to-dos os aeroportos e estações das principais cidades. Mark P. Frissora, Chairman & CEO da Hertz afirma que “em 94 anos de história, os nossos funcionários e parceiros de negócio nunca estiveram tão entu-siasmados. Nos últimos seis anos, competimos com sucesso com apenas uma marca premium global, enquanto os nossos concorrentes se apresentaram com várias marcas no mercado. A partir de hoje, temos duas marcas adicionais para competir em vários segmentos de mercado, junto dos nossos di-versos clientes e parceiros. É por isso que temos o prazer de anunciar que a transação está concluída, e nós estamos ansiosos por trabalhar rapidamente com a Dollar Thrifty, de forma a integrar as forças das nossas duas grandes empresas”.A Hertz concluiu uma oferta pública, adquirindo cerca de 99,6% das ações da Dollar Thrifty, 87,50 dólares por ação em dinheiro. Posteriormente, a

Hertz comprou as restantes ações ordinárias da Dollar Thrifty através de uma fusão simplificada, em que as ações foram convertidas no direito de receber os mesmos 87,50 dólares por ação em di-nheiro que serão pagos na oferta pública.De forma a realizar esta fusão, a Hertz exerceu a sua opção “top-up” com vista à compra adicional de ações ordinárias diretamente da Dollar Thrifty. Estas ações não serão mais listadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque.A Hertz anunciou recentemente a separação das suas unidades de negócio de rent-a-car e aluguer de equipamentos, dando origem a duas empresas independentes, de capital aberto – a Hertz consti-tuída pela Hertz, Dollar, Thrifty, Firefly (empresas de aluguer de automóveis) assim como pela Donlen (fornecedor de serviços de locação e gestão de fro-tas) e a HERC, a divisão de aluguer de equipamen-tos. Esta ação de spin off, livre de impostos para os acionistas, estará concluída até ao início de 2015.O conselho de administração da Hertz acredita que esta separação irá, entre outras coisas, criar em cada uma das empresas um perfil de crescimento mais forte e mais competitivo focado na gestão, nos recursos e processos que estão alinhados com as prioridades estratégicas e específicas de cada negó-cio, otimizar as estruturas de capital das empresas

de acordo com os seus objetivos, bem como permitir que cada negócio atraia e retenha os colaboradores com a oferta de compensações através de ações e ainda criar uma oportunidade de investimento mais direcionado, com avaliações comerciais múltiplas que refletem com maior precisão os pontos fortes e oportunidades de cada negócio. A Hertz irá continuar a focar-se nos seus drivers de crescimento. Isto inclui a integração da Dollar Thrifty expandindo a sua presença para além dos aeroportos; a gestão eficaz da sua frota; a introdu-ção de novos serviços móveis de forma a ir ao en-contro das necessidades dos seus consumidores, as-sim como reforçando o seu sucesso em parceria com o sistema de leasing da Donlen e a implementação de nova tecnologia de aluguer através dos seus pro-gramas de gestão de custos (Lean/Six Sigma). Entretanto, a Hertz Corporation introduziu novas vantagens ao seu programa de fidelização – Hertz Gold Plus Rewards – dando assim continuidade ao seu esforço de proporcionar aos seus clientes uma experiência de rent-a-car mais vantajosa. Com o re-novado Hertz Gold Plus Rewards, os seus membros podem facilmente alcançar um estatuto privilegia-do, ganhar pontos extra e trocá-los mais rapidamen-te, assim como ter acesso à sua conta através de uma tecnologia melhorada.

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2014 / SETEMBRO Rent-a-car

S VIATURAS LIGEIRAS DE PAS-SAGEIROS adquiridas pelas empre-sas de rent-a-car nos primeiros 8

meses de 2014 ascenderam a 25.282 viaturas, o que se traduz num crescimento de 38% face ao período homólogo do ano anterior, de acordo com comunicado da ARAC.No que respeita a viaturas ligeiras de merca-dorias o crescimento é menor, situando-se nos 34%, a registar um total de 1.966 viaturas ad-quiridas, face às 1.462 adquiridas em 2013.O total de viaturas de rent-a-car em frota em Agosto situou-se em mais de 60.000 unidades, o que traduz uma renovação das frotas levada a cabo pelas empresas do sector.Também o mercado de veículos de ocasião atra-vessa um bom período, o qual tem comerciali-zado um grande número de viaturas com idade superior a 1 ano provenientes de empresas de rent-a-car, as quais se estão vendendo muito bem, o que proporciona também uma “impor-tante” renovação do parque automóvel das em-

presas de rent-a-car, indica a ARAC.“A juventude da frota portuguesa de rent-a-car permite garantir aos seus clientes um alto nível de segurança, devendo-se ter em conta que se-gundo estudos recentes o risco de acidentes com mortes é claramente superior quando se viaja em viaturas com mais de 7 anos”, refere a mes-ma conte, para indicar aindar que “o rent-a-car assume-se assim de forma clara como o sector de actividade que mais veículos adquire em Por-tugal, sendo por isso um parceiro de excelência para todas as marcas de automóveis a operar em Portugal”.A atividade de aluguer de viaturas em regime de curta duração constituiu uma importante com-

ponente da Economia Nacional, com especial destaque para o Turismo.A ARAC representa cerca de 96% das empresas de aluguer de curta duração a operar de forma legal em Portugal.Assistiu-se no mês de Agosto a um crescimento das aquisições de viaturas por parte das empre-sas, as quais se destinam a fazer face às neces-sidades da época alta do turismo, cujas pers-petivas (tendo em conta o número de reservas recebidas) são bastante positivas, esperando-se assim um aumento da facuração, taxas de ocu-pação e resultados face ao ano de 2013.Entretanto, as viaturas ligeiras de passageiros adquiridas pelas empresas de rent-a-car no pri-meiro semestre de 2014 ascenderam a 19.574 viaturas, o que se traduz num crescimento de 49% face ao período homólogo do ano anterior.No que respeita a viaturas ligeiras de merca-dorias o crescimento é menor, situando-se nos 31%, a registar um total de 1.494 viaturas ad-quiridas, face ás 1.140 adquiridas em 2013.

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Hertz conclui aquisição da Dollar Thrifty

Aquisição de veículos aumenta nos primeiros 9 meses

RENT-A-CAR EM ALTA

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2014 / SETEMBROCruzeiros

GLOBALSEA TRAVEL, agência de viagens Top of Mind no Turismo de Cruzeiros e nas valências a ele asso-

ciadas, oferece um conjunto de serviços e excursões a passageiros de cruzeiros, que os podem adquirir a preços competitivos, antes de embarcarem.Neste rol de serviços, constam excursões “A la carte”e tours privados (com guia), transferes des-de o porto de cruzeiros até aos principais locais e resorts turísticas, áreas comercias ouaeroportos, garantia de retorno ao navio a tempo, bem como confirmação in time após consulta. Nos veículos postos à disposição dos passageiros, existem ca-deiras para bebés e para crianças para que pos-sam deslocar-se de forma segura e confortável.A agência recomenda reserva antecipada.Segundo Fernando Santos, responsável da Global-Sea Travel, Cruises & Vacations Experts, a procu-ra de excursões quer por parte dos clientes finais, ou seja os cruzeiristas, triplicaram em 2014 face ao ano anterior e pelos agentes de viagens tam-bém aumentaram em número significativo. “Todas as nossas excursões são exclusivas por navio e to-talmente adaptadas ao horário de permanência do navio em porto e em 6 anos de excursões exclusi-vas para navios de cruzeiros, todos os turistas em cruzeiros entraram sempre bordo no final de cada excursão”, referiu ainda o responsável.Ainda de acordo com Fernando Santos, atualmen-

te há descontos especiais para crianças dos 3 aos 12 anos, maiores de 55 anos e luas-de-mel ou ani-versários. Estes descontos serão aplicáveis para excursões pelo Mediterrâneo Oriental e Ocidental, indicando, por outro lado que, para os cruzeiros a realizar em 2015 estão reservadas boas novidades e um contacto mais estreito com os agentes de viagens e redes de distribuição. Quando fazemos um cruzeiro e chegamos a um novo porto a melhor forma para conhecer esse destino e as suas maravilhas, costumes, pessoas, gastronomia é simplesmente sair e mergulhar na

cultura local. As excursões em cruzeiros permitem um contacto rápido e conhecer os locais mais re-presentativos desses destinos. Agora já se podem conhecer esses destinos a preços mais simpáticos, a GlobalSea Travel re-presenta o maior operador especializado em excursões para turistas de cruzeiros, onde se pode escolher apenas as escalas que realmen-te lhe interessam ao preço mais competitivo. Fernando Santos realçou que “o conhecimento das experiências relacionadas com o mundo do Cruzeiros, levou-nos a pensar a GlobalSea Tra-vel de forma a poder oferecer as melhores pro-postas e as melhores soluções, adaptadas a cada caso. Na génese da agência está a experiência no turismo de cruzeiros, nomeadamente com o portal web infoCruzeiros.com. Depois sur-ge a área da formação para agentes de viagem e a série de programas de Televisão – Cru-zeiros, na SIC Noticias e SIC Internacional. A GlobalSea Travel além dos produtos e serviços diretamente relacionados com Cruzeiros, nomea-damente excursões de cruzeiros, dispõe ainda de todos as soluções que vão preencher as necessida-des dos seus clientes a nível pessoal em períodos de férias, ou em deslocações ou reuniões de tra-balho, em Portugal ou no estrangeiro, como são os casos da área do Meeting Industry ou Turismo Desportivo, uma vez que os seus profissionais pos-suem vasta experiência nestes segmentos.

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GlobalSea Travel oferece excursões a cruzeiristas a preços competitivos

ENTRE OS DIAS 2 E 7 DE OUTU-BRO DE 2014 Vai ter lugar o 1º Congresso Internacional de Kizomba e Salsa, a bordo do MSC Opera, com um itinerário que se inicia em Lisboa e termina em Southampton. Este mini-cruzeiro terá um total de 5 dias, incluindo 2 dias de navegação, tendo paragens em Bilbao e em Le Havre terminando em Southampton. O regresso será realizado de avião desde Londres, podendo os passageiros fazer uma extensão ao programa para visitar Londres.O evento conta com os principais pro-fessores internacionais de dança de Kizomba e Salsa, que animarão os espaços reservados a bordo para o acontecimento, com destaque para Bo-

nifácio Áreo, campeão do Mundo de Kizomba.“O cruzeiro ou seja, o Congresso Inter-nacional de Kizomba e Salsa, a bordo do MSC Opera, terá workshops e exibi-ções de estilos de dança que estão cada vez mais na moda e, mais do que isso, é a promoção de um estilo de vida e um misto de emoções e muita beleza com a participação dos principais pares desta forma de estar e dançar” como refe-re Esmilson Carvalho. O promotor do

evento, refere ainda que “para nós, era importante podermos ter como parcei-ros uma empresa que fosse especialista em cruzeiros, a GlobalSea Travel, com quem conversámos inicialmente e que nos está a apoiar, o que nos dá garantias de qualidade e claro, com uma compa-nhia de cruzeiros que tem experiência em eventos de natureza semelhante a bordo dos seus navios, nomeadamente na América Latina”.“Este é mais do que um evento a nível na-

cional, já registámos reservas vindas de África e de alguns países euro-peus, tal é o interesse que tem vindo a suscitar fora de portas “ adianta Fernando Santos, responsável da Glo-balSea Travel que promove o evento. No 1º Congresso Internacional de Ki-zomba e Salsa haverá espaços reserva-dos para dançar com os DJ’s exclusivos que estarão presentes no evento, bem como um conjunto de atividades diá-rias, festas temáticas e workshops.

Congresso Internacional de Kizomba a bordo do MSC Opera a partir de Lisboa

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ANTECIPAÇÃO É AMIGA DE NOVAS RESERVAS”, disse Eduardo Cabrita, diretor geral da MSC em Portugal, para

comentar o lançamento da brochura da companhia três meses mais cedo que no ano passado e o facto de abranger já programação para 2015 e 2016. Com esta antecipçaõ do lançamento da bro-chura assiste-se “a um novo perído do desenvolvimento dos cruzeiros, porque as pessoas começam a sentir que pode planear o seu cruzeiro com antecipação e fazer as suas reservas antecipadamente”, realçou, para acres-centar que é o que está a acontecer neste momento.“Em vez de lançarmos a brochura em outubro e termos um período de reserva grande em novem-bro e dezembro, lançámos em julho e, até agora, a reserva antecipada corresponde exactamente ao mesmo número de bookings que tivemos em Outu-bro do ano passado”, pelo que prevê chegar a ou-tubro e estar “como se estivéssemos em janeiro”. A antecipação do lançamento da brochura e da reali-zação do roadshow “já revelou que faz sentido”, afir-mou Eduardo Cabrita, para dizer que para o próximo ano perspetiva as mesmas datas ou ainda mais cedo. Relativamente à evolução da procura pelos cruzeiros da MSC no mercado português, Eduardo Cabrita re-forçou que cresce a dois dígitos. No entanto deixa de haver o cruzeiro de verão com partida e chegada a Lisboa.A nova brochura, apresentada em Lisboa, a bordo do Opera inclui propostas de cruzeiros entre outubro de 2014 e maio de 2016, com destaque para itinerários entre Lisboa e Lisboa e Funchal/Funchal. Com parti-da e chegada ao Funchal há dez cruzeiros no inverno 2014/2015, todos de 15 dias a bordo do renovado MSC Armonia. Ainda para o inverno 2014/2015 estão previstas três partidas de Lisboa, sendo a primeira do MSC Opera, a 13 de outubro, rumo à África do Sul, a segunda do MSC Preziosa, a 14 de novembro, em direção a Santos, no Brasil, e a terceira do MSC Poe-sia, a 22 de novembro, também com destino a Santos. Para o verão de 2015 e inverno 2015/2016, es-tão programados seis cruzeiros de dez dias a bor-do do MSC Orchestra, com partidas e chegadas a Lisboa, uma partida do MSC Splendida de Lisboa para Santos e sete cruzeiros de 15 dias com parti-das e chegadas ao Funchal a bordo do MSC Opera. Entre as novidades da brochura está a entrada da MSC Cruzeiros na Ásia/Austrália. Nas tarifas, a reser-va antecipada passa a ter uma data limite; e nos preços à medida surge a categoria “jovens”, com descontos entre o 10 e 20%, direcionada para o target entre os 18 e os 29 anos, que tem “grande potencialidade, so-bretudo nos mercados latinos”.A MSC Cruzeiros contou com 1640 milhões de pas-sageiros em 2013, referiu o diretor-geral, adiantando

que, de momento, “estamos a crescer a dois dígitos”.A mudança do MSC Divina das Caraíbas para o Me-diterrâneo em 2015 prova de reforço no ‘velho conti-nente’, mas há outros factores que Eduardo Cabrita-companhia em Portugal, diz provarem que “Europa e Norte da Europa para a MSC é 100% fulcral”. Porque a procura “tem sido bastante forte”, a companhia vai aumentar a capacidade ao colocar na região a partir de maio de 2015 o navio MSC Splendida, que tem ca-pacidade para 3.247 passageiros em ocupação dupla. Eduardo Cabrita sublinha que se trata de uma estra-tégia que segue o ‘feedback’ do mercado, que indica haver margem para aumento de capacidade pelo aumento da procura, por um lado, e, por outro, pelo interesse dos passageiros em repetir itinerários em navios maiores, com mais espaços públicos, mais op-ções de entretenimento e restaurantes temáticos. Em 2015 também vão estar a realizar cruzeiros no Norte da Europa os navios MSC Orchestra e MSC Sinfonia. Outro dos reforços na Europa é a colocação a partir de 2015 do MSC Divina no Mediterrâneo, que tem ca-pacidade para 3.502 passageiros em ocupação dupla. Entre maio e setembro de 2015, o MSC Divina vai estar no Mediterrâneo em cruzeiros de oito dias com partidas e chegadas a Barcelona ou Civitavec-chia (Roma), com escalas em Nápoles, La Spezia, Cannes e Palma de Maiorca, alterando depois em setembro e outubro para itinerários de 11 dias com partidas e chegadas a Barcelona, passando por Tu-nis, La Valletta, Messina, Nápoles, Civitavecchia (Roma), La Spezia, Cannes e Palma de Maiorca. A nova fase de expansão da MSC Cruzeiros compre-ende a construção de sete navios que irão duplicar a capacidade que oferece atualmente com 12, para cerca de 80.000 passageiros/dia, e representa um in-vestimento na ordem de cinco mil milhões de euros. Entre 2017 e 2022, a MSC vai lançar sete novos na-vios que “correspondem à mesma capacidade que os 12 navios atuais têm”, sublinhou Eduardo Cabrita.

O “Projecto Vista”, anunciado em março, decor-re de um acordo com a STX France para a cons-trução de dois navios e opção para mais dois, cada um deles com capacidade para 5.700 pas-sageiros, a serem entregues entre 2017 e 2019 Já o “Projecto Seaside”, anunciado em maio, decorre de um acordo com os estaleiros italianos Fincantieri para a construção de dois navios e opção para mais um, cada um deles com capacidade para 5.300 passa-geiros, a ser entregues entre 2018 e 2022.

RENOVAÇÃO DO ARMONIAO primeiro dos quatro navios da MSC Cruzeiros a ser submetido ao programa de renovação Renaissance Programme foi fisicamente aumentado 24 metros de comprimento.O notável feito ao nível da engenharia, que teve lugar no estaleiro da Fincantieri, em Palermo, na Sicília, per-mitiu afastar, cerca de 30 metros, as duas partes do MSC Armonia, de modo a introduzir a nova secção central com 24 metros, previamente construída.Este procedimento assinalou um momento chave no investimento de 200 milhões de euros no Renaissan-ce Programme, que irá aumentar e renovar os navios MSC Armonia, MSC Sinfonia, MSC Opera e MSC Li-rica, para que possam usufruir de uma série de novas melhorias e comodidades absolutamente adequadas às necessidades dos viajantes de cruzeiros de hoje em dia.Após o Renaissance Programme, o impacto ambiental do MSC Armonia será consideravelmente reduzido. O navio receberá um tratamento ao nível do casco de modo a minimizar e melhorar a hidrodinâmica, permi-tindo assim reduzir substancialmente o consumo de combustível. Para além disso, será introduzida tecno-logia LED em todos os locais públicos do navio, o que irá permitir uma grande poupança na energia consu-mida a bordo.Além disso, o navio será reparado e muitas outras partes serão renovadas, melhorando o nível de con-forto, os espaços de diversão, bem como os serviços disponíveis a bordo. Com o Renaissance Programme da MSC Cruzeiros, o MSC Armonia terá disponível um total de 193 novos camarotes. Oo navio contará igualmente com novas áreas para o Baby Club, cons-truídas em parceria com a Chicco; bem como um novo Mini Club, Mini Club, Young Club, Junior Club e Teen Club. O buffet estará aberto 20 horas por dia e estarão disponíveis diferentes funcionalidades para uma expe-riência gastronómica melhorada. O navio terá também disponível uma nova área lounge e o restaurante será aumentado.Será acrescentada uma biblioteca, o MSC Aurea Spa será enriquecido, e será ainda adicionado um parque aquático completamente novo, com emocionantes ins-talações de divertimento aquático.

25V I A J A R

2014 / SETEMBRO Cruzeiros

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“A antecipação é amiga de novas reservas”

EDUARDO CABRITA SOBRE NOVO CATÁLOGO DA MSC

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2014 / SETEMBROInternacional

BDERRAFIÀ ZOUITEN, diretor geral do Turis-mo de Marrocos (Office

National Marocain du Tourisme – ONMT) apresentou, em Pequim, a candidatura para a organização do próximo congresso anual da Federação Mundial das Cidades Turísticas (World Tou-rism Cities Federation - WTCF) e a WTCF 2015 irá decorrer em finais de 2015 em Marrocos, nas duas cidades imperiais de Fez e Rabat. Uma belíssima consagra-ção para estas duas cidades que entraram em competição com grandes capitais políticas e turís-ticas mundiais como Washington, Riga, Los Angeles ou ainda Roma. A WTCF é uma organização in-ternacional sem fins lucrativos e não governamental que agrupa mais de 140 membros com sede em Pequim, tendo por vocação as trocas e a cooperação entre as cidades membros, a partilha de experiências e promoção do desenvolvimento socioeconómico harmonioso nas cidades turísticas.A WTCF é reconhecida por três grandes organizações turísticas mundiais: pela Organização Mun-dial do Turismo, pelo Conselho Mundial das viagens e turismo e pela Associação das viagens da região Ásia-Pacífico. Acompanhado por Allal Amra-oui, presidente adjunto da câmara municipal da cidade de Fez, e por Fathallah Oualalou, presidente da câmara municipal de Rabat, Abderrafià Zouiten fez uma apre-sentação de Marrocos, das suas reformas políticas, sociais e eco-nómicas, bem como do conjunto dos grandes projetos e infraestru-turas em desenvolvimento. Mar-rocos foi assim exposto como um país emergente, com uma visão clara e uma liderança incontesta-da na região, tendo sido também valorizados o papel e a estratégia africana. Uma apresentação que não passou despercebida e que ex-plica certamente que o país tenha

sido escolhido para a organização deste evento em 2015. Para formalizar de maneira mais simbólica esta consagração e a confiança depositada em Marro-cos, na passada sexta-feira, Wang Anshun, Presidente da câmara municipal de Pequim e também Secretário geral do WTCF pas-sou o testemunho a Abderrafià Zouitene, durante da cerimónia de encerramento da cimeira anual

da Federação mundial das cidades turísticas que se realizou na capi-tal chinesa.Uma cerimónia que decorreu com a presença de uma plateia impres-sionante de personalidades, presi-dentes de câmaras municipais das grandes cidades mundiais e opera-dores vindos das quatro cantos do mundo. A escolha de Marrocos para aco-lher esta manifestação internacio-nal ocorreu após a assinatura de dois memorandos de acordo com a WTCF e um acordo de coopera-ção entre o ONMT e o Escritório do Turismo de Pequim. Um belís-simo reconhecimento não somente para o turismo mas também para a imagem de Marrocos no estran-geiro.

FINAL DA WTA DURANTE 3 ANOSEntretanto, nos próximos 3 anos, a cerimónia final da World Travel

Awards (WTA) irá decorrer em Marrocos, respetivamente nas ci-dade de Marraquexe (2014), Fez (2015) e Casablanca (2016).Este ano a grande final terá lugar a 29 de novembro na cidade de Marraquexe, escolha que se pren-de com a qualidade do destino e com o facto da cidade permane-cer o primeiro destino turístico do país: a cidade, rica em histó-ria e com uma forte tradição de

hospitalidade,combina harmonio-samente o seu prestigioso pas-sado com dinamismo e conforto contemporâneo.A cidade que já ganhou o “Oscar” de “Africa´s Leading Destination “ na edição da WTA 2012 volta a ser nomeada nesta 21ª edição nas categorias “Africa´s Leading Destination “ &”Africa´s Leading Meeting & Conference Destina-tion “O evento deste ano será, sem dú-vida, uma boa oportunidade para posicionar e reforçar a visibilida-de da marca Marraquexe a nível internacional.Para as finais da edição de 2015, será a vez de Fez acolher a ma-nifestação. Fez, capital espiritual do Reino, com sua medina inscrita património mundial da UNESCO, é uma cidade autêntica, generosa e acolhedora.As finais de 2016, terão lugar em

Casablanca, centro económico e demográfico de Marrocos.A organização da grande final em Marrocos dará ao país uma gran-de visibilidade, através da possi-bilidade de promoção do destino durante os acontecimentos regio-nais e da grande cobertura me-diática do evento. Reconhecido por ser “os Óscares da Indústria turística”, o evento é considerado o mais importante acontecimento turístico mundial, frequentado pelos líderes da indústria turísti-ca de todo mundo, representando todos os segmentos das viagens e turismo. A WTA beneficia de uma cobertura mediática importan-te a nível internacional, através de uma rede mundial de Media Partners  como New York Times, TV5 Monde ou ainda Newsweek. A visibilidade mensal estima-se, segundo  os organizadores, a 1.7 milhão de leitores e uma audiên-cia televisiva de 90 milhões de te-lespectadores.Segundo Graham Cooke, presi-dente da WTA, o país conhece atualmente um crescimento rápi-do para se tornar o primeiro des-tino turístico da região sendo o destino ideal para acolher a gran-de final. Marrocos soube apro-veitar a sua estabilidade política para aumentar as receitas turís-ticas ao longo dos últimos anos. Com efeito, Marrocos tornou-se na última década um dos princi-pais destinos turísticos do Norte de África e ambiciona tornar-se um dos 20 primeiros destinos mundiais até 2020.  Opaís dispõe de numerosas vantagens para o conseguir: uma estabilidade lar-gamente reconhecida, uma proxi-midade aos principais mercados emissores, uma visão estratégica coerente, recursos humanos for-mados e um clima de negócios favorável… ; vantagens conside-ráveis que irão permitir aos parti-cipantes da World Travel Awards viver uma experiência rica e úni-ca.

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Fez e Rabat: World Tourism Cities Federation 2015 irá decorrer em Marrocos

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2014 / SETEMBRO Internacional

S NOVAS AUTORIDA-DES GUINEENSES reu-niram recentemente com

os operadores do turismo com o intuito de refletir sobre as medidas de apoio a este setor eco-nómico. O primeiro-ministro guineense, Do-mingos Simões Pereira, anunciou que da parte do novo executivo há “abertura total” para os operadores turísticos que cumpram com o qua-dro legal do sector. Domingos Simões Pereira discursou na abertura de um seminário sobre o setor convocado pelo novo secre-tário de Estado do Turismo Vicente Fernandes para auscultar os opera-dores privados. O primeiro-ministro guineense de-fendeu que “em vez de dificultar a vida” o Estado deve “ajudar os agentes do turismo” tendo-se referi-do às leis caducas. “Quem quiser trabalhar neste se-tor e que cumpra com as regras e as leis terá abertura total do nosso governo”, afirmou Simões Pereira perante mais de três dezenas de ope-radores turísticos entre nacionais e estrangeiros.O primeiro-ministro guineense dis-se, contudo, que a oferta turística do país não se pode resumir apenas “ao sol e praia”, tendo apontado a diversidade cultural, a historia, a biodiversidade como elementos a promover e vender.Domingos Simões Pereira conside-rou, no entanto, que a Guiné-Bissau “tem ainda muito a fazer” para poder vender e tirar vantagens das potencialidades turísticas que tem, a começar pelas infraestruturas e segurança.O líder do executivo convidou os ato-res diretos no setor a promoverem uma reflexão no sentido de definir que tipo de turismo é que o país poderá apresentar ao mundo daqui para frente sem perder de vista a necessidade da conservação do meio ambiente.“Podemos ter um turismo susten-tável sem agredir a natureza”, de-

fendeu Simões Pereira que felicitou a Secretaria de Estado do Turismo pelo facto de organizar o seminário na sede do Instituto da Biodiversida-de e das Áreas Protegidas (IBAP).O secretário de Estado do Turismo, Vicente Fernandes, disse que o país “antes de pensar em apresentar o seu vasto cardápio” turístico deve promover “uma verdadeira reforma da legislação” do setor que afirmou ser “caduca e desadequada” por ser dos anos 80.A seguir, o governo poderia estar em condições de apresentar a sua visão estratégica para o setor, acrescentou o governante.Fazendo esse trabalho, o setor do Tu-rismo poderá contribuir como “uma mais-valia” na economia, enfatizou Vicente Fernandes.Falar de turismo na Guiné-Bissau é falar do arquipélago dos Bijagós, o principal destino turístico do país. Com as suas 40 ilhas e ilhotas, Bija-gós, é considerado o ex-libris do tu-rismo guineense. Bubaque, Rubane e Maio são as ilhas mais conhecidas. Outros pólos de atração são as ilhas Formosa, das Galinhas e de Orango. Este Arquipélago rodeado de águas calmas, povoadas de peixes, molus-cos e mariscos, num mar que ain-da não sabe o que é a poluição, é a

maior atração turística da Guiné-Bissau e um dos locais mais bonitos do continente africano. Os Bijagós oferecem ao turista um conjunto rico em paisagem, etnografia e ma-gia. Guiné-Bissau, país plano, cujo maio-res elevações não ultrapassam os 300 metros de altitude é um destino a conhecer, oferecendo espetáculos naturais de grande beleza, aliádos a uma calorora hospitalidade. A mís-tica deste país é o resultado não só do sol faiscante e dos sorrisos hospi-taleiros das cores exóticos do nacer e do pôr-do-sol, do chamamento da selva, da serenidade da beira-mar e sobretudo o contraste calmo e sel-vagem. País com a história feita de momentos de tragedia, romance, so-nho, loucura, guerra e rebelião mas... Actualmente é um país de amor e de paz. Tudo se conjuga para fazer da Guiné-Bissau um dos países mais ex-citantes a conhecer. Nenhum sonho será mais exótico que a realidade e nenhuma fantasia será mais espeta-cular que a natureza. É na pesca, caça desportiva e no desporto náutico que se encontram fortes argumentos turísticos do país. A pesca desportiva é no seu melhor período entre Setembro e Maio que encontram muitas espécies, desta-

cando assim as barracudas, as sa-reas gigantes e os peixes-espadas.A caça desportiva é bastante rica, desde a galinha-da-guiné até as va-riadíssimas espécies de ave de voo, antílopes e alguns felinos.A Guiné-Bissau, indubitavelmente é única pela sua riqueza natural, cul-tural e histórica. Isso faz do nosso país um espaço maravilhoso com inúmeros atrativos turísticos, tendo na diversidade nosso instrumento principal para tornar o país uma grande potencia turística.É inegável a sua vocação para o turismo. O Parque Natural dos Tar-rafes do Rio Cacheu, no norte, a cerca de cem quilómetros da capital, é um dos dois grandes atrativos em termos de ecoturismo. Paraíso de mangais, (dos mais importantes de África), a reserva abriga duas cen-tenas de espécies de aves, incluindo flamingos e papagaios. Crocodilos, hipopótamos, gazelas, hienas e ma-cacos habitam também a região. Entre outros, temos o Arquipélago dos Bijagós, uma imensidão de ilhas e ilhotas relativamente próximas do litoral, parte das quais são habita-das por comunidades de pescadores. Habitat de várias espécies de plantas raras, assim como de algumas popu-lações de tartarugas marítimas, o arquipélago está classificado como Reserva da Biosfera.Sem falar da famosa ilha de Buba-que e a magnífica Praia de Bruce, a diversidade cultural, comidas típicas e bebidas tradicionais fazem do país um paraíso. O potencial turístico tem tudo para dar uma ótima repu-tação ao país e retribuir o valor do dinheiro investido no turismo nacio-nal, e, se for bem planeado, pode tor-nar a Guiné-Bissau num dos desti-nos mais procurados pelos europeus e, também, pelos vizinhos da costa ocidental de África. Assim, pode ser um ótimo local para viagens de la-zer, ecoturismo, e de turismo cultu-ral devido à sua situação geográfica (a quatro horas de voo da Europa), climática, diversidade cultural e bio-diversidades.

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Guiné-Bissau pretende relançar setor do turismo

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O TURISMO DE PORTUGAL vai elaborar um Plano de Ação para a utilização dos fundos comunitários 2014-2020, através da definição de uma estratégia concertada com os vários agen-tes do setor, públicos e privados, resultado da sua participação em conferências e workshops realizados em várias regiões do País. O objetivo deste Plano de Ação para o Desenvolvimento do Turismo em Portugal 2014-2020 é fixar-se como um referen-cial estratégico para o País e para as Regiões no contexto da programação comunitária 2014-2020. Além disso, pretende contribuir para uma maior articulação e seletividade entre investimentos, garantindo uma melhor aplicação dos fundos comunitários no desenvolvimento do turismo. Os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento constituem um contributo decisivo para o desenvolvimento económico e social do País, principalmente para o desenvolvimento do Tu-rismo, que representa cerca de 11% do total de exportações de bens e serviços do País. Para o presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de

Figueiredo, “o período de programação comunitária constitui uma oportunidade para promover e reforçar a sustentabilida-de e a competitividade do Turismo no País, um dos principais motores da economia nacional. A transversalidade da ativida-de turística exige, necessariamente, uma articulação entre os projetos e as iniciativas desenvolvidas pelos diferentes setores, pelo que nestas conferências e workshops vamos recolher con-tributos entre os vários atores envolvidos no desenvolvimento do Turismo em Portugal”, defende ainda Cotrim de Figueiredo.Para João Cotrim de Figueiredo, “a competitividade de Portu-gal enquanto Destino exige uma cultura de parceria no turismo. Devemos saber discutir com abertura os complexos desafios que temos para depois agir de forma coesa e consistente.”As exportações no sector do turismo e viagens, medidas pelos gastos feitos por estrangeiros em Portugal, superam larga-mente as importações (3.119,7 milhões de euros), resultando num excedente de 6,1 mil milhões de euros em 2013 (+8,3% face a 2012), o que reforça o contributo do Turismo para a economia portuguesa.

A REGIÃO DO ALENTEJO acaba de ser eleita como a “Melhor Região de Enoturismo do Mundo”, numa votação online, promovida pelo site de viagens do jornal norte-america-no USA Today. Sendo a única região portuguesa a votos, o Alentejo com-petiu com concorrentes de peso, entre eles, Napa Valley na Califórnia e Champanhe em França. No Alentejo, a Herdade do Esporão recebe milhares de turistas pro-venientes de todo o mundo e que podem aqui conhecer mais sobre onde e como são produzidos os vinhos, mas também desfrutar do melhor que a região tem para ofere-cer. Este verão, a grande novidade são os sunsets ao fim-de-semana na esplanada, com uma seleção de petiscos e vinhos, servidos ao ritmo de música contagiante. Em geral, os visitantes podem realizar visitas às vinhas, adegas e caves, bem como provas de vinhos e azeites, passeios e piqueniques, almoçar no restau-rante ou petiscar no wine bar, tiran-do partido da paisagem natural e da biodiversidade da propriedade. Aliás, a produção sustentável é um grande objetivo do Esporão já que, além de permitir a produção de vinhos e azeites cada vez melhores, contribui para proteger a riqueza do ecossistema desta região, um lega-do que se pretende preservar para as gerações futuras.António Roquette, responsável do Enoturismo da Herdade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz, afirma que “este reconhecimento vem comprovar o potencial do Alentejo enquanto destino de enoturismo de referência a nível mundial. Uma região que tem sabido preservar a sua autenticidade e herança cultural, assente na qualidade dos vinhos, na riqueza gastronómica e nas paisagens deslumbrantes, pro-porcionando uma experiência única a todos os que a visitam”. “Será ótimo podermos dar a conhe-cer um outro lado do Alentejo e mostrar que Portugal é, de facto, um país de Norte a Sul com segredos e encantos ainda por descobrir.”, acrescenta o responsável.

Alentejo considerado “Melhor Região de Enoturismo do Mundo” pela USA Today

Turismo de Portugal promove estratégia concertada para os Fundos Comunitários

ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DO PORTO (ATP), entidade oficial responsável pela pro-moção internacional do Porto

e Norte de Portugal, acaba de anunciar que no primeiro semestre do ano foram registadas 1.183.800 dormidas de es-trangeiros, o que representa um aumento de 15,8% face ao mesmo período do ano anterior (1.022.000). Esta percenta-gem corresponde a um incremento de 161.800 dormidas de estrangeiros.Com efeito, os principais indicadores do primeiro semestre de 2014 demonstram um crescimento internacional continuado do destino fortemente demonstrado pelos prémios e nomea-ções que este tem recebido e que representam o reconheci-mento internacional da autenticidade, qualidade e diversidade do Porto e Norte de Portugal. Os estrangeiros representam 51,5% das dormidas no Porto e Norte de Portugal.De acordo com a ATP, e com base em dados do Instituto Nacional de Estatística, o mês de Abril — que coincidiu com o período de Páscoa — registou a maior subida (33,6%). O mês de Junho ascendeu a 7.9% relativamente ao mesmo período do ano anterior, um incremento que se deve à aposta da cidade do Porto nos grandes eventos para atracção de turismo (foi o caso das festividades de S. João e do festival NOS Primavera Sound).Os principais mercados estratégicos e de desenvolvimento para a promoção internacional do Porto e Norte como des-tino turístico são Espanha, França e Brasil, logo seguidos da Alemanha, Reino Unido e Itália. O top 10 dos mercados

emissores fica completo com a Holanda, os EUA, a Bélgica e a Escandinávia, por esta ordem.Para promover a região Porto e Norte como destino de eleição no exterior, a ATP tem realizado um trabalho intenso a nível de acções com a imprensa inter-

nacional e compradores internacionais do destino. Estão a ser concretizadas campanhas de comunicação em canais on-line e imprensa escrita, produzidos novos vídeos sobre este destino turístico, realizadas campanhas de marketing com companhias aéreas e operadores turísticos. A ATP participa ainda em feiras e workshops nos mercados estratégicos e de desenvolvimento do PNP, promove e apoia a realização de congressos e eventos internacionais no destino, o que valeu à cidade do Porto a distinção e subida no Ranking Mundial 2013 da ICCA, para a 46ª posição (subida de 7 lugares). A estratégia delineada para o corrente ano pretende coincidir as acções promocionais com os principais eventos do destino (Semana Santa em Braga, S. João, Nos Primavera Sound, Cais do Fado, Viagem Medieval em Sta. Maria da Feira, Vin-dimas, Fim de Ano). Após a consolidação do portal visitportoandnorth.travel, a aposta centra-se no desenvolvimento de uma nova ferramen-ta/ APP e campanha inovadora “Be Inspired”, que apela aos cinco sentidos com o objetivo de uma maior proximidade com o turista, maximizando a comercialização/ venda do Destino, uma ferramenta agregadora que cria programas turísticos à medida, proporcionado experiências e momentos únicos a quem visita o Porto e Norte de Portugal.

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Dormidas de estrangeiros crescem 15,8% no Porto e Norte

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2014 / SETEMBRORegiões

1º SEMESTRE

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EMPRESÁRIO DAVID NEELE-MAN, que controla a companhia AZUL – Linhas Aéreas Brasileiras é

apontado como um dos quatro interes-sados na privatização da transportadora aérea portuguesa TAP, revela o site Newsavia, que cita a imprensa portuguesa.O dossiê da privatização da companhia aérea portuguesa de bandeira parece estar a voltar à mesa das negociações, embora em diversas ocasiões nos últimos meses o Governo não tenha apontado ou manifestado urgência em seguir com o programa até final deste ano, ou antes das eleições de 2015.Desde há vários anos que se vem apontando a privatização como a solução para os grandes problemas financeiros porque passa a TAP Por-tugal, companhia que, não obstante ter registado lucros operacionais nos últimos anos e uma ex-pansão e crescimento de negócios muito interes-santes, mantém uma dívida acumulada de mui-tos milhões de euros. Além do mais a legislação da União Europeia não permite que os governos dos Estados-Membros financiem as companhias aéreas que têm capitais públicos, ao abrigo da Lei da Livre Concorrência.Mesmo assim a dívida acumulada e consolidada da TAP é neste momento inferior em cerca de 25% do que aquela que somava há cinco anos.Seja como for há que encontrar um caminho que permita a Portugal encontrar uma solução coe-rente que garanta a companhia aérea como elo de ligação entre os Portugueses, nomeadamen-te os que vivem em comunidades de emigração mais expressivas, e que seja um garante para o transporte dos fluxos turísticos para o País, para alimentar uma actividade que é hoje um dos mais importantes sustentáculos da sua eco-nomia.Feita uma primeira tentativa de privatização, o processo não correu bem. Foi há dois anos. Ficou apurado apenas o empresário Germán Efromo-vich, que controla a Avianca na Colômbia e no Brasil, entre outras companhias aéreas latino-americanas de menor dimensão. O negócio fa-lhou, mas o empresário que tem origem polaca e passaporte colombiano e brasileiro mantém o interesse na privatização da companhia euro-peia.O ‘Expresso’ apontava quatro grupos internacio-nais como interessados na aquisição dos 49% do capital social da companhia aérea, se o Go-verno Português reabrir o processo de privatiza-ção nas próximas semanas.Além de Germán Efromovich (Grupo Sinergy que controla as companhias Avianca na Colôm-

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DEPOIS DE ANUNCIAR A ESTREIA EM LISBOA EM 2015 com voos para Varsóvia, Wizz Air confirma segunda rota portuguesa: rumo à Hungria a partir de março. No início do mês ficou-se a saber que a Wizz Air, a “outra” grande companhia aérea de voos de baixo custo da Europa, estava a preparara estreia portu-guesa. De origem polaco-húngara e com base em Budapeste, a Wizz começará, por fim, a voar para Portugal na Primavera de 2015.A primeira rota anunciada foi Lisboa-Varsóvia, mas a compa-nhia, considerada a maior “low cost” do leste e centro do conti-nente, confirmou um segundo destino, no caso rumo à sua casa-mãe, Budapeste.Os voos entre as capitais portuguesa e húngara terão início a 30 de março, o mesmo dia em que começam os voos para a Polónia.A rota Lisboa-Budapeste deverá realizar-se duas

vezes por semana (segundas e sextas) e os bilhetes terão um custo mínimo de 49,99 euros, segundo comunicado da empresa. As passagens já podem ser adquiridas online e estavam disponíveis diversos bilhetes ao custo mínimo.“Estamos encantados por podermos anunciar Budapeste como o nosso segundo destino a partir de Lisboa”, diz Daniel de Carvalho do departamen-

to de Comunicação da Wizz. Carvalho, profissional português que durante cinco anos chefiou a comunicação da Ryanair e se transferiu para a Wizz em 2012, refere em nota de imprensa que a empresa está “confiante” que

os “portugueses irão gostar de visitar Budapeste” e que se espera que este “novo serviço e tarifas bai-xas” sirvam de “estímulo ao turismo, atraindo mais visitantes”.A Wizz Air, a voar desde 2004, conta com uma rede de mais de 300 rotas que abrange 36 países.

A maior ‘low cost’ da Europa Central e de Leste vai voar Lisboa-Budapeste

AZUL integra lote dos grupos interessados na privatização da TAP

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bia e no Brasil) aponta-se também o espanhol Juan Jose Hidalgo, presidente do Grupo Globalia (controla a companhia espanhola Air Europa com grande crescimento no transporte regular para a América Latina, contando já com 18 destinos internacionais), o empresário português Miguel Pais do Amaral, ligado a diversos negó-cios e que estará associado ao norte-americano Frank Lorenzo (ex-presidente da extinta Conti-nental Airlines) e ao grupo português de logís-tica e transportes Barraqueiro, e, finalmente, David Neeleman.A inclusão de Neeleman no grupo de interessa-dos é uma surpresa depois de no ano passado ter declarado à revista brasileira ‘Isto é Dinheiro’ que não estava interessado na TAP. Com refere o ‘Expresso’ deixou, contudo a porta aberta ao comentar que poderia intervir no processo aju-dando um grupo de investidores se estes conside-rassem apresentar uma candidatura. Mais não disse, mas sabe-se que a Azul está agora focada

na sua expansão internacional e que a Presiden-te Dilma Roussef foi uma grande entusiasta da entrada da Azul na TAP há dois anos. Comen-tava-se até, e isso nunca foi desmentido, que o Governo de Brasília teria mesmo entusiasmado Neeleman ao lhe prometer um eventual financia-mento da operação através de fundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e So-cial (BNDES).Círculos políticos e financeiros em Lisboa e em Bruxelas, citados pelo site, consideram irreversí-vel o processo de privatização da TAP Portugal, face aos compromissos assumidos pelo Governo de aquando da assinatura do Memorando de En-tendimento com a Troika (Fundo Monetário In-ternacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia), conjunto de entidades internacionais que financiaram a dívida externa de Portugal e a consequente recuperação da economia portu-guesa.A TAP precisa adquirir imediatamente dois avi-ões (o que, aliás, já foi confirmado pelo presi-dente da companhia no mês passado) e, já no horizonte de 2015-2017, decidir e receber uma nova frota de aparelhos para a PGA – Portu-gália Airlines, companhia subsidiária para voos regionais e domésticos e em percursos mais pró-ximos na Europa e Norte de África. Aqui mais uma vez o Brasil estará na ordem do dia, pois há conversações abertas com a Embraer. Só falta fechar o negócio, sabe o ‘NewsAvia’ de boa fonte.

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2014 / SETEMBROÚltima

Promoção e novo quadro comunitário de apoio entre as preocupações

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO TURISMO (ANT) reu-niu no Porto para fazer o

balanço do 1.º trimestre da actividade da associação, de onde se destacam as reuniões de caráter insti-tucional e de apresentação dos objeti-vos a que a ANT se propôs, nomeada-mente, com o Presidente da República, com a Presidente da Assembleia da República, com os diferentes grupos parlamentares e com outras organi-zações relevantes de caráter institu-cional.Dois pontos em particular da ordem de trabalhos mereceram especial atenção por parte dos membros da Direção. O ponto de situação da contratualização da promoção externa para 2015 foi uma delas. Para a ANT, face à situação de impasse gerada com a possibilidade de criação de uma agência nacional para promoção turística, e não tendo havido desenvolvimentos posteriores, torna-se necessário solicitar ao secretário de Estado do Turismo, “dada a premência e urgência do pla-

neamento da promoção externa para 2015, que informe sobre as diligências que a Secretaria de Estado de Turismo está a fazer neste senti-do”, indica a ANT em comunicado.Por outro lado a associação preparou o orça-mento para 2015. Na sequência do anuncia-do corte nas verbas a atribuir às ERT´s para 2015, irá a ANT solicitar ao secretário de Es-tado do Turismo informação sobre a prepara-

ção do orçamento, em particular as verbas a atribuir às Entidades Regionais Turismo.A questão da preparação do novo quadro comunitário de apoio foi também analisada e discutida, tendo presente um conjunto de preocupações mani-festadas pelos membros da Dire-ção, em particular, a valorização do território, a competitividade das empresas, a internacionali-zação, e o reforço do posiciona-mento da ANT no contexto do turismo, em particular, nas dili-gências que pode realizar junto

do governo por forma a facilitar a comunicação entre os agentes que representam o território e a tutela.Alguns dossiers da ordem do dia no setor do turismo, foram também motivo de análise e reflexão, nomeadamente, o novo regime de alojamento local e a necessidade de uma abor-dagem consistente para o desenvolvimento e a progressão do turismo interno.

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O GOVERNO ACABA DE ANUNCIAR a cria-ção de um banco de fomento vocacionado para o financiamento às pequenas e médias empresas. O novo banco nasce sob a  designação de Institui-ção Financeira de Desenvolvimento.“A instituição privilegia uma intervenção de na-tureza grossista, operando em estreita parceria e complementaridade com o sistema financeiro”, de acordo com o comunicado divulgado no final da reunião do Conselho de Ministros.O novo banco estatal deverá começar a operar ainda este ano com capital inicial de 100 milhões de euros e, de acordo com o governo, poderá pro-mover capitalização de 10 mil milhões de euros.O Governo entregou em maio o pedido de auto-rização para a criação da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) ao Banco de Por-tugal, que tinha seis meses para se pronunciar. A comissão instaladora do IFD é liderada pelo antigo diretor-geral do Millennium investment banking, Paulo de Azevedo Pereira da Silva, e mantém como vogais Carla Chousal, ex-admi-nistradora da RTP e do BPI, e Nuno Miguel

Soares, que também integrou a direção do BCP. O banco de fomento vai iniciar funções, com o objetivo de financiar as empresas portuguesas e estimular o crescimento económico. Um dos ar-gumentos de peso deste banco vão ser os 100 mi-lhões de euros que vai ter disponíveis para apoiar as empresas, a par dos mil milhões disponíveis em linhas de crédito comunitárias.“A instituição vai ter um capital de 100 milhões de euros que poderá crescer em função das suas necessidades”, disse o ministro da Economia Pi-res de Lima, após o encontro semanal do Exe-cutivo.O objetivo do Governo é que o banco esteja ope-racional até ao final do ano para acompanhar a chegada de novo dinheiro de Bruxelas no âmbito do novo quadro comunitário. Segundo estimou o ministro, o banco vai entrar em funções “algures em outubro”.“Em momentos de recessão ou estagnação eco-nómica, o financiamento à economia tende a acompanhar essa tendência e a gerar um movi-mento que acaba por amplificar a própria reces-

são ou estagnação económica”, disse o ministro, que sublinhou que o financiamento à economia é “um papel muito importante”, apontando que “é normal que se note mais” a atuação do IFD “quando a economia tender para a estagnação ou cair em recessão”.“No final, o que esperamos que se possa sentir através da operacionalização gradual desta ins-tituição, é um papel simultâneo da gestão de fun-dos comunitários” com a “activação de alguns protocolos de financiamento crédito bancário”, apontou.O ministro também sinalizou que um dos objeti-vos também vai ser a “capitalização de peque-nas e médias empresas”,”capitalização de pe-quenas e médias empresas”, como, por exemplo, através do banco de fomento alemão KFW.“Este financiamento poderá trazer “condi-ções muito benéficas para as empresas através de protocolos também firmados com a banca comercial, de quase mil milhões de euros num prazo relativamente curto”, anunciou Pires de Lima.

Governo aprova criação de banco estatal para pequenas e médias empresas

REUNIÃO DA ANT NO PORTO

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