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Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva
-organizadores-
1987-1988
APRESENTAÇÃO
Apresentamos neste trabalho os resumos monográficos de graduação referentes aos anos de 1987 e 1988 dos alunos do curso de Engenharia Florestal do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa.
Os textos são os originalmente escritos pelos alunos e revisados e aprovados por seus respectivos orientadores. Algumas monografias, no entanto, não apresentavam resumos e, assim, alguns poucos foram escritos pelos alunos matriculados no primeiro semestre de 2010, aos quais agradecemos.
Deixando claro, pois, que o trabalho é de mero resgate, reafirmamos que a nossa responsabilidade foi a de apenas formatar os resumos para composição deste livro.
Os organizadores Viçosa, agosto de 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
RESUMOS MONOGRÁFICOS DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
(1987 – 1988)
Wantuelfer Gonçalves e Haroldo Nogueira de Paiva
-organizadores-
Viçosa, Minas Gerais Agosto de 2011
SUMÁRIO
Estudo da viabilidade da cacauicultura na Zona da Mata de Minas Gerais. ‐ 1
Micorrizas em Eucalyptus spp. ‐ 1
A cultura da Acácia‐Negra (Acacia mearnsii De Wild) e sua importância econômica. ‐ 2
A Cultura da Jojoba( Simmondsia chinensis). ‐ 2
Contribuição ao estudo de Casearia sylvestris: Sw, Flacourtiacea. ‐ 3
Participação pública no planejamento e administração do uso dos recursos naturais. ‐ 3
Identificação anatômica e principais usos de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. ‐ 3
A Cultura do Urucum. ‐ 4
Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). ‐ 4
Cultura do Pinus e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. ‐ 4
Cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.). ‐ 5
Aspectos de um sistema silvopastoril para produtores rurais. ‐ 5
Sistemas Agroflorestais. ‐ 5
A Importância dos sistemas agro‐florestais para a conservação dos recursos naturais. ‐ 6
Quenquéns de importância agrícola e florestal no Brasil. ‐ 7
Análise dos sistemas de transporte de carvão vegetal no Estado de Minas Gerais. ‐ 7
Uma nova metodologia para instalação de pluviômetros em povoamentos florestais. ‐ 7
Avaliação de Impactos Ambientais. ‐ 8
Fatores considerados na exportação de nutrientes referentes ao gênero Eucalyptus. ‐ 8
Técnicas de conservação do solo para implantação de florestas. ‐ 9
Resultados preliminares sobre a utilização do soro (leite) como promotor de enraizamento. ‐ 9
Produção de mudas de seringueira. ‐ 9
Exploração da Algaroba (Prosopis juliflora) no Nordeste brasileiro. ‐ 10
Obtenção de álcool a partir da madeira. ‐ 10
Produção de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hooker, no município de Torinha, Estado de São Paulo. ‐ 10
Preservação de madeiras. ‐ 11
Secagem de madeira. ‐ 12
Panorama florestal latino‐americano. ‐ 12
Aspectos da política de reflorestamento incentivado no Nordeste. ‐ 13
A educação como base para utilização racional dos recursos naturais renováveis do Espírito Santo. ‐ 13
Leucena, uma espécie promissora para os trópicos. ‐ 14
Cultivo de plantas ornamentais. ‐ 14
Determinação de castas em saúvas em condições de laboratório. ‐ 15
Influência das características da madeira de Eucalyptus spp. L’ Herit (Myrtaceae), na qualidade da celulose kraft. – 15
Análise do método de Ian McHarg de planejamento – críticas e comparações. ‐ 16
Uma síntese sobre a moderna resinagem de Pinus spp. praticada no Brasil. ‐ 16
Seca de ponteiros do eucalipto na região industrial do Vale do Rio Doce ‐ MG. ‐ 17
Produção de carvão – aspectos técnicos. ‐ 17
Aspectos gerais sobre a erva‐mate – Ilex paraguariensis ST. Hil. ‐ 18
Rendimento e qualidade do carvão de bambu. ‐ 18
O mogno. ‐ 19
Aspectos agrícolas e florestais da ocupação do cerrado na região do Brasil Central. ‐ 19
Comportamento do Eucalyptus spp na região de Viçosa, Minas Gerais. ‐ 20
Reforma de eucaliptais: aspectos técnicos e econômicos referente às tomadas de decisões. ‐ 20
Caracterização das sementes de diferentes procedências de Prosopis juliflora (SW) DC. ‐ 20
Extração e utilização de óleo‐resina de espécie do gênero Copaífera. ‐ 21
Criação de saúvas em laboratório. ‐ 21
Cravo da índia, uma grande opção para a balança comercial brasileira. ‐ 22
A cultura da amoreira. ‐ 22
A importância econômica da cultura do pequi (Caryocar brasiliense Camb.). ‐ 22
Informações básicas sobre as espécies conhecidas por barbatimão. ‐ 23
O cancro do eucalipto. ‐ 23
O uso da microtécnica na descrição anatômica da madeira de embaúba (Cecropia sp.) ‐ 24
Caracterização do sistema reprodutivo da pimenteira (Xilopia sericea Mart.). ‐ 24
Algumas aeronaves com potencial para o setor florestal. – 25
Cultivo da Castanha‐do‐Brasil (Bertholletia excelsa, H. B. K.). ‐ 26
Fatores a considerar na implantação de pomares cítricos. ‐ 26
Análise de alguns princípios de ergonomia aplicados no trabalho florestal. ‐ 27
Recuperação de áreas mineradas – a utilização da revegetação. ‐ 27
Cecropia Carbonaria MART, Cecropia Adenopus MART., Cecropia Cyrtoshya MIG, Cecropia Hololeuca MiIG – alguns aspectos silviculturais. ‐ 27
Determinação de área foliar em espécies e procedências de Eucalyptus spp. ‐ 28
Estabelecimento de pomar clonal e pomar de sementes por mudas de Eucalyptus cloëziana. ‐ 28
Manejo da floresta secundária, capoeiras, campos e cerrados pelos índios Kayapó. ‐ 29
Aspectos gerais sobre os recipientes de maior interesse na produção de mudas de Eucalyptus sp. ‐ 29
O babaçu e sua importância na produção de carvão. ‐ 29
Rendimento e caracterização do carvão vegetal de três espécies de bambu. ‐ 30
Aspectos gerais sobre a cultura do coqueiro. ‐ 30
Problemas de reflorestameto de pequenas propriedades no município de Ervália, Zona da Mata, Minas Gerais. ‐ 31
Avaliação de biomassa e absorção de nutrientes por Pinus Caribaea Morelet var hondurensis na região de Viçosa. ‐ 31
Nutrição mineral do eucalipto. ‐ 32
Avaliação qualitativa e quantitativa do carvão produzido na carbonização da madeira de Ingá Carvoeiro ( Sclerolobuim paniculatum). ‐ 32
A pequena produção de carvão vegetal de mata nativa: um estudo de caso. ‐ 32
O Microporta‐isca no controle das formigas cortadeiras. ‐ 33
Mal das folhas da seringueira e seu controle. ‐ 33
A ferrugem do eucalipto no Brasil. ‐ 33
Evolução do setor florestal e participação na economia brasileira, com ênfase em papel e celulose. ‐ 33
Efeito do espaçamento sobre a produção de cabos de ferramentas, em plantios de Alfeneiros do Japão (Ligustrum japonicum). ‐ 34
A cultura do palmito (Euterpe edulis Mart). ‐ 34
Alguns aspectos da interação floresta clima na região amazônica. ‐ 35
Florestamento por faixas altitudinais dos 2500 aos 4050 metros acima do nível do mar, Cochabamba – Bolívia. ‐ 35
Estudo de algumas variáveis envolvidas no branqueamento de pasta termomecânica de Pinus spp. ‐ 35
Sistemas de carbonização. ‐ 36
Carvão vegetal: uma alternativa de energia. ‐ 36
Estudos sobre características anatômicas, químicas e deslignificação do bagaço‐ de‐ cana, visando à produção de celulose e papel. ‐ 37
Análise e interpretação morfométrica da bacia hidrográfica de Amparo do Serra. ‐ 37
Estudo da lagarta parda, Thyrinteina arnobia STOLL, 1782 (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE), desfolhadora de eucaliptos. ‐ 38
Escória de siderurgia enriquecida com fosfato natural como fertilizante para mudas de Eucalyptus. ‐ 38
Efeito da bordadura em ensaios de competição de espécies de Eucalyptus spp. ‐ 38
Avaliação fisiológica de sementes de cedro submetidas ao envelhecimento precoce. – 39
O planejamento operacional na exploração florestal. ‐ 40
Uso de porta‐iscas no controle de formigas cortadeiras. ‐ 40
Danificações em sementes de Braúna (Melanoxylon braunea Schott) (Leguminosae caesalpinioideae) causadas por duas espécies novas, Senius cupreatus (Kingsolver, 1987) e Senius spodiogaster (Kingsolver, 1987) (COLEOPTERA: BRUCHIDAE). ‐ 40
Avaliação dos dados contidos numa composição colorida de uma imagem LANDSAT‐TM para interpretação visual. ‐ 41
Efeito de viscosidade nas propriedades do papel formado a partir de polpas branqueadas com oxigênio. ‐ 41
Branqueamento de celulose Kraft de Eucalyptus spp com oxigênio. ‐ 41
Branqueamento de polpa celulósica através das sequências CEDED e CEH, e pelo processo oxigênio. ‐ 41
Propriedades físicas e químicas do carvão vegetal destinado à siderurgia e metalurgia. ‐ 42
Carbonização da madeira. ‐ 42
Formação de chapas de compensado pela fábrica Cajaíba em Ubá – MG. ‐ 42
Fabricação de chapas de cimento e partículas de madeira. ‐ 43
O revestimento de taludes em estradas de rodagem. ‐ 43
Recuperação de áreas degradadas. ‐ 43
Manejo ambiental em florestas homogêneas implantadas. ‐ 44
A educação ambiental para a produção de unidades de conservação: um estudo de caso no Parque Nacional do Caparaó – MG. ‐ 44
A situação florestal da Região de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. ‐ 44
Aspectos técnicos, econômicos e sociais dos programas de reflorestamento na Região da Zona da Mata mineira. ‐ 45
Bonsai: uma introdução à engenhosa tecnologia japonesa. ‐ 45
Importância das associações biológicas em plantas florestais. ‐ 45
Potencialidades do cultivo de Acacia mangium. ‐ 45
Método de calibração do aparelho de Bouyoucos para determinação de umidade do solo. ‐ 46
Lignotuber em Eucalyptus spp. ‐ 46
Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). ‐ 46
Germinação e dormência em sementes de espécies florestais nativas. ‐ 47
Aspectos gerais da cultura do Dendê. ‐ 47
Autores – 48
Orientadores – 50
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RESUMOS 1987‐1
ARRUDA, Ronaldo Dias de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Estudo da viabilidade da cacauicultura na Zona da Mata de Minas Gerais. Orientador: Prof. Laércio Couto. Um dos grandes problemas da Zona da Mata Mineira é que esta apresenta baixo nível de renda no Setor Agrícola, principalmente nas pequenas empresas, as quais exibem uma agricultura predominantemente tradicional, com métodos empíricos, rotineiros, geralmente produzindo alimentos para subsistência, sendo uma pequena produção destinada ao mercado interno. Sendo assim, se faz necessário a realização de maiores estudos nesta região, na tentativa de resolver estes problemas ou pelo menos minimizá‐los, tendo em vista a grande importância da Zona da Mata de Minas Gerais não só no contexto nacional, mas como para todo o país. Com isto, este trabalho visa basicamente fornecer informações de novas alternativas para os produtores rurais desta região a fim de que estes possam se integrar em novas atividades alternativas de rendimento, propiciando assim um melhor aproveitamento das terras da região. Dentre as várias alternativas, o cacau surge como uma delas, que integrado aos sistemas agroflorestais, poderá fornecer uma grande rentabilidade para os produtores da região gerando assim mais divisas para o País, pois este produto é de difícil comercialização, não havendo especulação na compra devido à existência de compradores específicos e, além disto, sua cotação é em função do dólar, o que dá a este produto uma grande estabilidade no comércio. CINTRA, Luciano de Pádua. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Micorrizas em Eucalyptus spp. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. Devido ser a madeira um dos principais elementos para alimentação do parque siderúrgico, pois o carvão vegetal é um dos componentes essenciais para a produção do ferro‐gusa e aço como também um dos componentes para obtenção de fibras, para indústria de papel e celulose é crescente o interesse dessas empresas em aumentar a produtividade das áreas reflorestadas, principalmente em áreas onde foi introduzido Eucalyptus spp, devido ser esta essência florestal a mais utilizada para o reflorestamento. Uma das práticas que poderão ser realizadas é inoculação de micorrizas nessas áreas, devido aos excelentes resultados que estão sendo obtidos, em experimentos, além de poderem ser empregadas em áreas não agriculturáveis. Este trabalho monográfico, mesmo sendo realizado através de Revisão Literária, tem por objetivo
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mostrar resultados obtidos através da inoculação de fungos micorrízicos em Eucalyptus spp; caracterizando a importância dessa associação, para o estabelecimento e desenvolvimento em áreas reflorestadas com esta essência florestal. ALVES, Maria de Lourdes Gonçalves. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. A cultura da Acácia‐Negra (Acacia mearnsii De Wild) e sua importância econômica. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Acacia mearnsii De Wild, vulgarmente conhecida como Acácia‐Negra, é a espécie do gênero Acácia mais plantada no Rio Grande do Sul. Originária da Austrália foi introduzida no Brasil no início do século, visando a utilização de sua casca na extração de tanino. O objetivo deste trabalho não tem como finalidade incentivar o cultivo da Acácia‐Negra em nossa região, sendo que a mesma não se adapta por diversos motivos, mas tem a finalidade de levar ao conhecimento de um maior número de pessoas uma espécie que é amplamente cultivada no sul do país. VALADARES, Janise. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Cultura da Jojoba( Simmondsia chinensis). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Em suma, o estabelecimento de plantações comerciais de jojoba não exige métodos agrícolas ou equipamentos especializados. De significado especial pode ser a escolha de localizações para as primeiras plantações comerciais. Embora a jojoba não seja exigente em fertilidade do solo, qualidade da água latitude, poderia ser um erro começar plantações em locais onde os fatores ambientais possam alcançar níveis extremos. Seria mais prudente localizar as primeiras plantações onde os fatores ambientais ofereçam melhores probabilidades de sucesso e então, progressivamente explorar a capacidade da jojoba produzir sob condições ambientais favoráveis. Outro aspecto animador para a introdução da cultura em escala comercial é o fato de que, mesmo não estando totalmente domesticada, já demonstrou ter condições de produzir grandes safras. Com relação ao cultivo da jojoba nas semi‐áridas do Nordeste Brasileiro, sabe‐se que ela poderá se constituir em uma alternativa econômica muito importante, tendo em vista tanto suas características agronômicas de adaptação favoravelmente prognosticadas para a região quanto à multiplicidade de aplicações usuais e potenciais de seus produtos. E para finalizar deve‐se lembrar que muita coisa ainda pode ser feita em termos de melhoramento genético o que irá fatalmente facilitar os tratos culturais, uniformizar período de colheita, consolidar a propagação assexuada e sobre tudo aumentar a produção de cera por árvore. Sendo assim, as perspectivas atuais são de que as pequenas quantidades de cera disponível, inicialmente das plantações cultivadas sejam absorvidas pelos mercados de cosméticos, polidores e possivelmente pela indústria farmacêutica. Porém, após os trabalhos de melhoramento genético temos certeza de que a jojoba estará apta para enfrentar seu verdadeiro desafio que é o de penetrar no mercado de lubrificantes. Isto não deve ser tão difícil quanto parece, pois com o rápido esgotamento dos óleos fósseis perder‐se‐ão as fontes baratas de abastecimento. Os lubrificantes serão, no futuro não muito distante, tão intensamente demandados quanto os combustíveis. Nenhuma das fontes de energia ora cogitados (solar,
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atômica, álcool) geram lubrificantes como subprodutos.Como se pode notar a entrada da jojoba no mercado é só uma questão de tempo. NARDELI, Áurea Maria Brandi. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Contribuição ao estudo de Casearia sylvestris: Sw, Flacourtiacea. Orientador: Prof. Roberto da Silva Ramalho. Co‐orientador: Prof. Antônio Lelis Pinheiro. O objetivo deste estudo foi prestar uma contribuição ao estudo de uma espécie medicinal nativa pertencente à família das Flacourtiaceas. Considerando‐se que o reconhecimento e a identificação correta da planta constituem‐se a base para futuros estudos na área Fitoquímica e Farmacológica, foram feitas a descrição anatômica a nível microscópico, com o objetivo de fornecer algumas informações a respeito da espécie. Fez‐se também um levantamento de suas propriedades terapêuticas, destacando‐se entre elas a sua eficaz ação cicatrizante da mucosa gástrica e bucal, sendo bastante útil no tratamento da herpes labial, genital e dorsal. OLIVEIRA, Marcos Orlando. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Participação pública no planejamento e administração do uso dos recursos naturais. Orientador: Prof. James Jackson Griffith. Este trabalho objetivou fazer uma revisão bibliográfica sobre a participação pública no planejamento e administração do uso dos recursos naturais, modelos, processos e metodologia, sendo também sugeridos formas de efetivação desta ação. Os processos participativos ampliam ou reduzem os limites de envolvimento do público, conforme as características e a situação do ponto em questão. Diante dos diferentes graus de envolvimento do público, pode‐se então, escolher um caminho para que este procedimento faça parte do dia‐a‐dia do manejo dos recursos naturais. Um primeiro passo é a conscientização do publico através de educação ambiental e um segundo passo será a institucionalização destes processos e sua garantia na legislação, de forma ampla e flexível, para que cada caso possa ser considerado separadamente em suas diferentes características. Conclui‐se que a participação publica nas tomadas de decisão também tem importância no planejamento e administração dos recursos naturais, por razões éticas e sócio‐econômicas. BANDEIRA, Flávio Augusto Campos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Identificação anatômica e principais usos de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. Orientador: Prof. Roberto da Silva Ramalho. O objetivo deste trabalho foi identificar anatomicamente espécies de madeiras utilizadas pelas serrarias de Juiz de Fora, Minas Gerais. Foram feitas visitas a diversas serrarias, nas quais foram obtidas amostras das espécies de madeiras por elas utilizadas, estas amostras foram catalogadas com seu nome vulgar e sua procedência. A identificação destas espécies foi feita comparando‐as com descrições e fotografias publicadas em bibliografia específica. A descrição anatômica macroscópica das espécies foi baseada no Boletim 46 do Instituto de Pesquisas Tecnológicas:
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Identificação das principais madeiras do comércio no Brasil, de Calvino Mainieri. As observações foram feitas nos cortes nos planos transversal e tangencial, feitas com uma navalha a partir de pedaço de lâmina de serra e observadas com lupas de 5X e 10X. Após a correta identificação foi feita a descrição anatômica das espécies. GUILHERME, Luís do Carmo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Cultura do Urucum. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O urucum Bixa orellana L, é uma cultura pantropical, com vasto campo de utilização, que vai desde a indústria alimentícia ate a indústria madeireira. Cultura de baixo custo de implantação e manutenção possui alto potencial produtivo, seu produto tem alcançado ótimo preço no mercado, porém pouca importância tem sido dispensada a e esta essência por parte de estudiosos e pesquisadores, principalmente no Brasil. A produção de mudas desta cultura poderá ser feita de forma sexuada ou assexuada. Esta planta é pouco exigente quanto ao tipo de solo, podendo ser cultivada em solos de fertilidade mediana, contudo sua maior produção ocorre em solos férteis e clima seco e úmido. Não se tem até o dia de hoje um espaçamento considerado ideal, este é função do sitio. Após a limpeza do terreno, aradagem, gradagem, estacamento e enchimento das covas, procede‐se o plantio, que deve ser feito de preferência no período das chuvas, devem ser feitas duas capinas anuais, sendo que quando necessário for faz‐se um coroamento. O controle de pragas deve ser feito apenas no viveiro, já que no campo não tem ocorrido ataques de importância. PIMENTEL, Paulo Pedro Pires. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis (RADDI) O. KTZE). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O objetivo deste trabalho foi descrever as características dendrológicas, a importância, a distribuição geográfica e a fenologia, o solo, a silvicultura, a adubação, os inimigos naturais e as características físicas e mecânicas do jequitibá‐rosa (Cariniana estrellensis). O trabalho foi baseado em consultas bibliográficas. O jequitibá‐rosa é uma espécie de germinação relativamente rápida e requer certo grau de fertilidade do solo. Sua madeira pode ser utilizada para diversos fins como esquadrias, laminados, móveis, carpintaria, etc. VALLE JÚNIOR, Reinaldo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Cultura do Pinus e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Neste trabalho foram compiladas informações de pesquisas relacionadas às coníferas em geral. Aqui são apresentados conceitos sobre a implantação e manutenção de povoamentos florestais do gênero Pinus e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Evitamos o receituário, pois nosso objetivo foi trazer esclarecimentos iniciais a quem se interesse pelo assunto aqui abordado. Destacam‐se como de maior importância os capítulos sobre solos, nutrição mineral e manejo
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florestal de coníferas. Solos e nutrição mineral pela importância crescente da melhor utilização do solo brasileiro, e seu aspecto econômico. Manejo florestal, por sua importância econômica, relacionada à produtividade do dossel. MELO, Rosemary Teixeira. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.). Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O objetivo deste trabalho foi descrever botanicamente o palmito (Euterpe edulis Mart.), caracterizar o clima e o solo para melhor desenvolvimento da espécie, descrever sua forma de propagação e seu local de plantio, caracterizar o preparo do terreno, o espaçamento para plantios comerciais, o coveamento e o plantio. Também são descritos os tratos culturais, a colheita, o aproveitamento após o corte, a composição química e bioquímica dos frutos e o processamento do palmito. O trabalho foi baseado em consultas bibliográficas e em experiências próprias. A cultura do palmito (Euterpe edulis Mart.) tem pouca exigência quanto ao solo, aceita consorciação, os tratos culturais são simples e fáceis de serem realizados. REIS, Luiz Ricardo L. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Aspectos de um sistema silvopastoril para produtores rurais. Orientador: Prof. Laércio Couto. É objetivo deste trabalho avaliar a viabilidade de implantação de um sistema silvipastoril, envolvendo a cultura de eucaliptos e criação de gado bovino de corte ou para produção leiteira. Procurou‐se fazer uma abordagem dos fatores ligados ao consórcio das atividades florestais (Cultura de Eucalipto) e atividade pecuária, baseado em observações de diversos pesquisadores. Sabe‐se que o eucalipto é uma espécie de rápido crescimento e pouco exigente quanto ao solo, e quando bem manejado, é capaz de produzir madeira com retornos satisfatórios. Os sistemas silvipastoris com Eucalyptus spp, são propostos como forma de amenizar a ocupação de florestas naturais pela criação de gado. A escolha das espécies a serem implantadas deve ser criteriosa, para que se opte por espécies comprovadamente adaptáveis aos solos e clima da região em questão. A ocupação de terras aptas para a agricultura pela criação de gado é um problema sério, não só pela abertura de áreas naturais florestais para plantios de pastos, mas também pela troca de atividades em zonas tradicionalmente agrícolas. Apesar de que ainda não existem bases sólidas para recomendações, de acordo aos distintos objetivos de manejo das florestas de produção, a viabilidade desses sistemas já está comprovada. A complexidade que se apresenta ao se relacionarem fatores ecológicos, sociais e econômicos, representa obstáculos aos pesquisadores. A diversidade de informações que é possível encontrar, ao revisar‐se a literatura, oferece uma visão mais clara do problema. Sem dúvida, são promissoras as perspectivas quanto à viabilidade desses sistemas, em regimes de manejo de regimes controlados, a cada situação particular. O desenvolvimento das pesquisas e o oferecimento de alternativa é uma questão de tempo. SANTOS, Fábio Leônidas Campos dos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Sistemas Agroflorestais. Orientador: Prof. Laércio Couto.
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O presente trabalho de monografia expõe o tema Sistemas Agroflorestais sob o ponto de vista político, demonstrando o que tem sido feito no mundo, em termos de exemplos aplicáveis. Envolve uma classificação dos sistemas, uma caracterização e diagnóstico dos mesmos de forma que a idealização e acompanhamento de um projeto agroflorestal tenha bases filosóficas e científicas concretas. Por fim há uma pequena amostra da gama de espécies florestais e agronômicas já utilizadas neste sistema. Os sistemas agroflorestais não são de modo algum uma prática recente. Em outras civilizações, no entanto, as florestas eram obstáculos ao desenvolvimento das fronteiras agrícolas. Atualmente, a extinção de florestas trouxe como consequências visíveis as secas, inundações, erosão, desequilíbrio dos ciclos hidrológico, etc. Os sistemas agroflorestais, se comparados aos monocultivos ou sistemas monoespecíficos, trazem vantagens inúmeras sob o ponto de vista sócio‐econômico e ecológico. O intercâmbio de resultados de pesquisa entre estudiosos correlatos é outro fator inadiável para o progresso desse tema. É preciso conciliar os interesses de curto prazo de agricultores e pesquisadores com aqueles de longo prazo que englobam países ou regiões, sendo que a comunicação e a cooperação são termos indispensáveis para alcançar esse objetivo. ZANUNCIO, Isabel. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A Importância dos sistemas agro‐florestais para a conservação dos recursos naturais. Orientador: Prof. Laércio Couto. A modernização da agricultura tem causado grandes impactos negativos ao meio ambiente, como aumento do aparecimento de pragas e doenças, contaminação das águas e erosões acentuadas, pela intensificação do uso de agrotóxicos, fertilizantes e de mecanização. Com esses impactos, propõe‐se a busca de um novo padrão tecnológico ajustado à realidade da nossa agricultura e ao nosso agricultor, a partir do desenvolvimento de uma base científica e da própria observação, facilitando o entendimento e a aplicação destas tecnologias. Sistema agro‐florestal é definido como a interação entre os sistemas agrossilvopastoris, silviagrícolas e silvopastoris, visando o uso múltiplo, ou seja, um melhor aproveitamento dos recursos, mantendo com isto, o equilíbrio ecológico, garantindo uma produção sustentada. A associação entre culturas florestais e agrícolas permite ao agricultor uma parcela de retorno a curto prazo, minimizando o custo de implantação florestal, um maior aumento na produção de alimentos e geração de produtos alternativos obtidos das espécies florestais e consequentemente uma maior produtividade do solo. A prática agrossilvicultural pode ser bastante útil e valiosa na recuperação de solos degradados pelo uso inadequado ou mesmo pela própria necessidade de aumentar a produtividade, mediante o manejo apropriado de consórcios entre culturas florestais e agrícolas. Os sistemas silvopastoris vêm sendo utilizados, com bons resultados, em várias empresas florestais do Sul e Sudeste, embora não se tenha ainda uma análise de ordem econômica e técnica. As associações de árvores com cultivos agrícolas são adequadas, visando aumentar a produção de biomassa, geração de recursos, maior proteção e melhoria da estrutura do solo e maior captação da energia solar. Pelo descrito no trabalho, conclui‐se que a maioria das combinações utilizadas está tendo bastante êxito, com resultados satisfatórios, embora mereça um maior estudo, dedicação, conscientização e informação sobre a aplicação e os resultados até agora obtidos. Deve‐se, portanto, buscar um novo padrão tecnológico ajustado à
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realidade da nossa agricultura e ao nosso agricultor, compatíveis às condições econômicas, ecológicas, sociais e culturais, a partir do desenvolvimento de uma base científica e de observações, facilitando o entendimento e a aplicação destas técnicas apropriadas ao homem do campo ZANÚNCIO, Celsa Cola. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Quenquéns de importância agrícola e florestal no Brasil. Orientador: Prof. José Cola Zanuncio. A formiga quenquém (Acromyrmex spp) ocorre em todos os estados e territórios continentais do Brasil. São formigas pequenas, atingindo no máximo 10,5 mm de comprimento, possuem de 8 a 10 espinhos dorsais no tórax. O formigueiro de quenquém é constituído geralmente por uma só panela com profundidade variando de 15 a 30 cm. O gênero Acromyrmex usa como substrato material vegetal fresco, sendo verdadeiro arrasador de mudas e brotações de plantas em geral. Na primeira parte deste trabalho, usando a literatura disponível, apresentaram‐se dados gerais sobre o gênero Acromyrmex. Na segunda parte, listam‐se as 11 espécies e 8 subespécies daninhas às plantas perenes e às cultivadas no Brasil, com a distribuição geográfica, plantas cortadas e notas biômicas de cada espécie. Os métodos de controle químico mais comumente usados são discutidos, como também algumas alternativas de controle biológico. VALVERDE, Sebastião Renato. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Análise dos sistemas de transporte de carvão vegetal no Estado de Minas Gerais. Orientador: Prof. José Luiz Pereira Rezende. Hoje, transporte é fator altamente impeditivo do nosso desenvolvimento. É o gargalo da nossa economia, RODRIGUES. A obtenção de matérias primas a partir de florestas tem sido preconizada como uma das alternativas potenciais para atender a essas exigências, substituindo grande parte dos produtos até então conseguidas através da petroquímica mineral. CASTRO (3). A implantação de empreendimentos florestais deve ser bem estruturada quanto à localização em relação aos grandes centros consumidores de carvão vegetal, considerando o alto custo de transporte. PASSOS, José Raimundo de Souza. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Uma nova metodologia para instalação de pluviômetros em povoamentos florestais. Orientador: Prof. Paulo Sant'Anna e Castro. Foi sugerida uma nova forma de abertura de clareiras em áreas florestadas, com a finalidade de instalação de pluviômetros, para medição da precipitação total. Utilizando‐se de conceitos de geometria e trigonometria, foi possível determinar que a clareira tenha forma elíptica, e quais os parâmetros que a influenciam. Ao se comparar o método proposto com o método convencional (área quadrática), observou‐se uma economia de área e consequentemente economia de árvores a favor do novo método proposto.
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ALMEIDA, Marta Simone. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Avaliação de Impactos Ambientais. Orientador: Prof. James Jackson Griffith. No Brasil a avaliação de impactos ambientais passou a fazer parte da legislação específica a partir de uma emenda apresentada pela Sociedade Brasileira de Direito do Meio Ambiente, que resultou na Lei 6.803/80 do zoneamento industrial. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os aspectos sobre os métodos envolvidos na atividade de avaliação de impactos ambientais (AIA). Impacto ambiental pode ser definido como uma alteração significativa sobre o ambiente natural, social, econômico e cultural de uma região; a partir da instalação e operação de um projeto de desenvolvimento. A AIA é uma das fases do planejamento de qualquer empreendimento, projetos ou programas, seus custos são incorporados ao projeto, desde sua fase preliminar até a de monitoramento. Existem diversos métodos e técnicas que podem ser seguidos para a realização da AIA, os relatórios resultantes (RIMAs) devem satisfazer os conteúdos estabelecidos pela resolução 1/86. As quatro metodologias usadas para a realização de avaliação se impactos ambientais são: listas, fluxogramas, matrizes e método “MCHARG”. Todos esses métodos são acompanhados de relatórios minuciosos, descrevendo a metodologia adotada, técnicas, dados coletados, medidas minimizadoras e descrição dos critérios utilizados. Assim, o desenvolvimento de leis regulamentando o uso dos recursos naturais a longo prazo, através da realização de AIA, é um reflexo de interesse e necessidade de comunidades, e passam a refletir sobre a comunidade, ampliando a sua participação no processo de reavaliação do ambiente. CARVALHO, César Santos. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Fatores considerados na exportação de nutrientes referentes ao gênero Eucalyptus. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Possuindo as florestas de rápido crescimento uma maior produtividade mais elevada que as florestas naturais observa‐se que a disponibilidade de nutrientes é um fator importante na produtividade florestal. O objetivo deste trabalho é reunir o máximo de informações necessárias em relação aos fatores relacionados com a exportação de nutrientes, buscando com isso um melhor entendimento do assunto. A produtividade de uma área florestada depende, principalmente, do capital e de nutrientes armazenados e acumulados no solo florestal. Segundo Poggiani, citado por HAAG, um ecossistema florestal pode ser dividido da seguinte forma: substâncias abióticas, produtores, consumidores e decompositores. Existem alguns fatores que devem ser considerados na exportação de nutrientes tais como: Influência dos componentes da biomassa arbórea, influência de diferentes espécies, produção de biomassa, concentração de nutrientes e influência do número de ciclos de corte. Baseado nas informações obtidas a respeito dos fatores que influenciam a exportação de nutriente em povoamentos florestais pode‐se concluir que altas concentrações dos elementos minerais, principalmente, nos resíduos florestais fazem ressaltar a importância da sua não exportação; o aumento se nutrientes na biomassa arbórea varia de elemento para outro, em função dos níveis de fertilidade, das características de cada espécie e da idade da floresta.
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MAIA, Maria das Mercedes Serra. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Técnicas de conservação do solo para implantação de florestas. Orientador: Prof. Liovando Marciano da Costa. O objetivo desde trabalho foi caracterizar os aspectos importantes do solo para o desenvolvimento adequado das plantas. Para que o solo seja um bom reservatório de nutrientes e um bom suporte para as plantas, é preciso que seja profundo, permeável e fértil. Para que se consiga manter o solo com essas características é necessário que esse seja conservado, usando‐o de maneira inteligente e racional, objetivando o máximo rendimento de maneira permanente. Um dos fatores que pode ser prejudicial ao solo quando não acontece de forma gradual é a erosão, que consiste no arrastamento de partículas constituintes do solo. Existem vários tipos de erosão, que se diferem através do desgaste do solo, são elas: erosão linear, erosão em sulcos erosão em voçorocas. Os fatores que afetam a erosão vão desde as chuvas, topografias, cobertura vegetal e textura e estrutura do solo. Para resolver esses problemas, há necessidade de se corrigir as causas, através do uso de técnicas conservacionistas do solo, bem com executar outras que auxiliam na regeneração do mesmo, tais técnicas podem ser citadas: preparo do solo, controle do uso do fogo, cobertura morta, cultivo em nível, consorciação de culturas e talhoamento. Assim, podemos concluir que o principal objetivo da área de conservação do solo é buscar medidas que elevem e mantenham a capacidade produtiva do solo; essas medidas devem refletir na fertilidade potencial do solo como capacidade de fornecer nutrientes, disponibilizando água, atividade biológica do solo e controle da erosão. EMIDIO, Kátia . Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Resultados preliminares sobre a utilização do soro (leite) como promotor de enraizamento. Orientador: Prof. Ovídio Moreira Saraiva. Dado à necessidade de se utilizar substâncias promotoras de crescimento em espécies de difícil enraizamento e tendo‐se em vista a dificuldade de se obter tais substâncias e devido principalmente aos seus altos custos; partiu‐se para a busca de substâncias que pudessem ser utilizadas em lugar destas e que tivessem a capacidade de promover o crescimento. Testou‐se o soro obtido da fabricação do queijo como substância promotora de crescimento e algumas considerações serão feitas baseando‐se nos resultados preliminares obtidos. COELHO, Candido Martins Simões. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Produção de mudas de seringueira. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. O objetivo deste trabalho é resumir as principais informações para a produção de mudas de seringueira considerando aspectos referentes à obtenção de sementes, formação de sementeiras, viveiros, jardins clonais, processos de propagação, tipos de mudas, dentre outros. O trabalho foi baseado em consultas bibliografias e em experiências próprias. Para se obter sucesso em qualquer empreendimento heveícola dependem‐se fundamentalmente da qualidade
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da muda, manejo adequado e adubação correta. Com respeito à qualidade da muda, esta depende de uma série de fatores que se iniciam com a qualidade das sementes. O armazenamento das sementes em sacos de plástico, plantio de viveiros no início do período quente e chuvoso pode levar a ganhos significativos em tempo e mão‐de‐obra além de baratearem o custo final da muda. VELOSO, Paulo Marcos Rabelo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Exploração da Algaroba (Prosopis juliflora) no Nordeste brasileiro. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. O objetivo deste trabalho é divulgar informações em torno da cultura da algaroba, tendo em vista o valor que essa leguminosa representa para o sertão nordestino. O trabalho foi baseado em consultas bibliográficas e em experiências próprias. Foi feita uma abordagem sobre alguns aspectos gerias, importância, solo, clima e aspectos siviculturais. A cultura de algaroba adapta‐se nos solos mais pobres e nos climas mais severos do Nordeste, além de ter fácil processo de cultivo sendo, portanto uma opção para o semi‐árido brasileiro, podendo gerar grandes vantagens econômicas e sociais. O efeito do espaçamento influi visivelmente no crescimento da algaroba. MELLO JR., Hélcio Vaz de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Obtenção de álcool a partir da madeira. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. A indústria de hidrólise ácida de matérias celulósicas é um complexo onde se tem a produção de etanol, furfural, proteína animal, gás carbônico e coque de lignina. Geralmente os dados de consumo de vapor e energia elétrica são expressos em relação ao etanol produzido, por ser este o produto de maior interesse para as nossas condições atuais de "crise energética". Todavia, devemos lembrar que os subprodutos contribuem para o consumo de energia elétrica e vapor. Os subprodutos são gerados em decorrência natural do processo industrial, e são de grande valor potencial para o mercado brasileiro ou internacional, como é o caso do coque de lignina, proteína animal e furfural . O CO2 é viabilizado no caso da produção de etanol a partir da madeira, pelo fato da indústria trabalhar o ano todo. Vale lembrar que o CO2 possui também ótimo mercado. GALANTI, Sebastião. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Produção de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hooker, no município de Torinha, Estado de São Paulo. Orientador: Prof. Laércio Couto. O presente trabalho tem por objetivo, descrever em linhas gerais, um sistema de produção de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hooker. A maioria das informações para redigir este trabalho foi obtida junto aos proprietários das destilarias, no município de Torrinha, em São Paulo. As folhas consumidas nas destilarias ou provém de plantios próprios ou são compradas de sitiantes ou fazendeiros da região que, por tradição e necessidade, plantam E. citriodora, com
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garantia do consumo das folhas pelas destilarias, o que lhes assegura anualmente uma renda adicional. A maioria dos solos destinados para plantação de eucalipto são os de baixa fertilidade, uma vez que, as melhores terras da região são destinadas à agricultura. Os sistemas de exploração adotados pelos produtores variam desde o sistema de regime exclusivo de extração de óleo até o de aproveitamento secundário das folhas, num esquema onde predomina o interesse pela lenha ou pela madeira. Os espancamentos utilizados nos plantios variam de acordo com o manejo adotado para o mesmo. As plantas e equipamentos utilizados para colheita são bastante simples e conseguem‐se bons rendimentos quando as equipes de trabalho são bem distribuídas. A destilaria é instalada sob um galpão que tem estrutura de madeira, coberto com telha de amianto, ocupando uma área de 600 m2. A mesma consta de um conjunto equipamentos ligados direta ou indiretamente entre si: caldeira, duas dornas, condensador, separador de óleo, ponte rolante elétrica, entre outros. O rendimento médio do óleo gira em torno de 1 a 1,5 por cento sobre o material destinado, composto de folhas e galhos finos. O óleo essencial de E. citriodora e um produto que tem grande demanda no mercado devido suas diversas utilidades: aromatizante de produtos manufaturados, além de ser empregado pelas industrias, na fabricação de pastas, sabonetes, inseticidas e outros. NASCIMENTO, Eduardo Candido do. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Preservação de madeiras. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. O presente trabalho procura ir de encontro à necessidade da divulgação da preservação de madeiras, cuja importância acompanha o crescimento da utilização desse recurso natural renovável. Depois de referidos os fatores que influem na decomposição da madeira, na penetração e absorção de produtos preservadores, são apresentados os principais produtos e métodos de preservação. Atualmente, na indústria da construção, acentua‐se a competição que a madeira enfrenta com outros materiais. A sua posição de destaque, todavia, será mantida se permanecer a preços acessíveis, se existir em quantidade suficientes e a sua comercialização se adaptar as exigências dos consumidores modernos. Outro fator importante é o aumento da durabilidade natural da madeira, objetivo este conseguido pela impregnação do lenho com os produtos preservadores adequados. No entanto, grande parte dos que utilizam a madeira desconhece o que e a preservação de madeiras e decidem substituí‐la por outro material. Para o emprego da madeira em construções e mobiliários, é necessário dar‐lhes uma durabilidade suficiente, o que é assegurado pela introdução adequada de produtos químicos, fungicidas e inseticidas. O tratamento, entretanto, deve ser não só eficaz, mas também economicamente aceitável e de fácil execução. Só em meados do século XIX começou a dar‐se verdadeira importância aos estudos de preservação, quando muitos países se dedicaram às pesquisas neste setor. Porém, ainda hoje é enorme a falta de interesse e o desconhecimento dos problemas da preservação. No nosso País, isto se torna mais relevante, considerando‐se as suas características florestais e as suas grandes reservas de madeira. A necessidade e a importância da preservação de madeiras não podem deixar de ser reconhecidas, em virtude da rápida deterioração a que este material esta sujeito, quando utilizado em determinadas condições ambientais. Tem que existir uma conscientização geral de que a preservação de madeiras é um dos ramos mais importantes e interessantes da tecnologia florestal, cujos benefícios serão incalculáveis para os que dela se utilizam e para a própria economia nacional.
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GONÇALVES, Rivail Andrade. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Secagem de madeira. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. Quando se fala em secagem de madeira devemos, em primeiro lugar, definir os tipos de água encontrados na madeira. Estes tipos são em número de três: água livre, água de adesão e água de constituição. Secar madeira é retirar água até que a quantidade remanescente atinja níveis suportáveis para determinado tipo de utilização. Para se retirar água da madeira pode‐se utilizar os seguintes métodos: secagem ao ar livre, secagem a baixa temperatura, secagem em estufa solar, secagem por estufa convencional ou por métodos especiais. A condução eficiente de uma secagem é aquela que não se descuida da verificação dos três parâmetros imprescindíveis da secagem: temperatura, umidade relativa e velocidade de circulação de ar. A secagem de madeira tem como vantagens: redução dos custos de transporte, redução de retrações, melhoria da resistência mecânica, aumento da sua capacidade combustível e ainda a diminuição de sua capacidade de deterioração, etc., mas se a secagem for mal conduzida podem aparecer os seguintes defeitos: descoloração, empenos, endurecimento superficial, rachamentos, encruamentos e colapsos. CASTEDO, Rodolfo Landivar. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 1987. Panorama florestal latino‐americano. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O presente trabalho descreve a atual realidade florestal latino‐americana. Apesar dos avanços alcançados em alguns aspectos do desenvolvimento florestal da America Latina, principalmente em educação, indústrias, plantações, manejo de parques e vida silvestre, a situação pela qual atravessa a maioria dos bosques da região é crítica; basta citar que a taxa anual de desmatamento do bosque denso se estima aproximadamente 4,3 milhões de hectares, para os últimos anos. Isto foi conseqüência, por um lado, da exploração irracional dos bosques, e por outro lado, da habitação incontrolada de terras para a agricultura e gado. As perdas florestais se encontram concentradas em bosques tropicais de países de terceiro mundo. A habilitação de terrenos para fins agropecuários (sem os devidos estudos de capacidade de uso dos solos), a pressão da população rural, a procura de terras e combustível, a carência de um conhecimento do manejo técnico‐econômico de recursos florestais mais abundantes e a falta de uma decisão política aos mais altos níveis unido a crescente demanda interna de madeira serrada, chapas, papel e celulose, permite afirmar sem grandes riscos de erro, que se continuará com a destruição dos bosques da America Latina. Isto, apesar do que se avançou quanto a convencer a opinião pública da maioria dos países, dos efeitos danosos que isto traz consigo, não só pela falta de madeira no futuro, como também pelas interações que tem os bosques com os outros recursos naturais e as alterações que podem causar no meio ambiente a destruição de grandes extensões florestais.
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PINHEIRO, José de Ribamar. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Aspectos da política de reflorestamento incentivado no Nordeste. Orientador: Prof. Antônio Alberto Alessandro de Barros. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica sobre o Aspecto da Política de Reflorestamento Incentivado para o Nordeste. Procurou‐se enfocar alguns aspectos mais importantes sobre o histórico da Política de Reflorestamento Incentivado no Nordeste e como vem sendo distribuído os incentivos fiscais pelos Programas FISET, o reflorestamento, e também a contribuição do IBDF para aumentar esse incentivo e promover o desenvolvimento da região Nordeste. A política do desenvolvimento florestal do Nordeste semi‐árido tem demonstrado eficiência, uma vez que os projetos são implantados dentro dos prazos determinados, buscando uma melhor produtividade dos plantios e, assim procedendo, contribui decisivamente para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste brasileiro. É de grande importância o programa de incentivos fiscais ao reflorestamento para a economia de escala do Nordeste, pois ele proporciona benefícios sociais, diretos e indiretos para a geração de novos empregos, já que a região possui formas de riqueza natural. A exploração florestal ainda não faz parte do programa dos agricultores e nem dos ocupantes daquela região. Sendo assim, a região tem crescido gradativamente, principalmente pela eficiente aplicação dos incentivos, concedido pelo IBDF e FISET. ALKIMIM, Antonio Ricardo. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. A educação como base para utilização racional dos recursos naturais renováveis do Espírito Santo. Orientador: Prof. Abílio Rodrigues Neves. O objetivo deste trabalho consiste em descrever os problemas ambientais do Estado do Espírito Santo, suas causas, suas conseqüências e iniciativas tomadas na área da Educação. O Estado do Espírito Santo vem passando por um processo de devastação florestal desde o pós‐guerra, no início dos anos 50, e que atinge níveis preocupantes atualmente. A utilização inadequada dos recursos naturais tem sido causa de inúmeros problemas ambientais, sociais e econômicos, revelando um quadro preocupante, tanto no meio rural como no meio urbano. A conseqüência drástica do crescente processo de desmatamento é a redução da cobertura florestal, aproximadamente de 1,7% da área do Estado, o que leva os recursos florestais a um nível preocupante e traz conjuntamente prejuízos de ordem social e econômica, no campo e nas cidades. Como ponto de partida para a resolução destes problemas, torna‐se de fundamental importância e conscientização da população e da educação ambiental a nível básico, principalmente para aqueles que trabalham a terra, tentando estabelecer mecanismos para dirigir a atividade florestal ao pequeno e médio produtor rural. Nesse sentido, a educação se apresenta de importância fundamental, capaz de promover o melhor manejo dos recursos da propriedade, visando preservar o ambiente e aumentar a produtividade. Existem vários programas no Estado com esse objetivo, destacando‐se o Centro Integrado Rural de Boa Esperança, podemos citar também os ensinos de primeiro e segundo grau (inclusive o supletivo), meios de comunicação em massa e associações comunitárias. Torna‐se necessário, então, desenvolver um intenso programa de informação e educação, tentando adaptar modelos adequados às condições de cada região. Coloca‐se, a educação como base para a
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conscientização da população, buscando um aproveitamento racional dos recursos naturais e, consequentemente, a recuperação do meio ambiente, a longo prazo. RAMOS, Maria Inês. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Leucena, uma espécie promissora para os trópicos. Orientador: Prof. Luiz Clairmont de Lima Gomes. A espécie estudada, Leucena leucocephala (Lam) de Wit, é uma espécie exótica, perene e de grande versatibilidade. Esta espécie tem sido apresentada por diversos autores como uma essência florestal de rápido crescimento, versátil e de boa adaptabilidade nos trópicos e sub‐trópicos. As diversas alternativas quanto ao seu uso, como proteção e conservação do solo, fertilização, dieta animal e produção de celulose e energia evidenciam as suas potencialidades. O objetivo do presente trabalho foi descrever a espécie e suas aplicações, além de determinar o poder calorífico de sua madeira. Foi feito uma revisão bibliográfica para descrever a espécie e para determinação do poder calorífico da madeira foram realizadas quatro repetições para cada teor de umidade em base seca, a 0% e 30% respectivamente, sendo utilizado de 1,00 a 1,50 gramas de madeira para cada teste. Sendo assim, obteve‐se os seguintes valores para a umidade de 0% : 4636,26 kcal/kg e 4312,26 kcal/kg e para a umidade de 30% : 3507,05 kcal/kg e 2311,58 para o poder calorífico superior e inferior, respectivamente. Conclui‐se que a Leucena pode ser empregada também, como fonte de energia primária e que maiores estudos devem ser desenvolvidos em relação aos comportamentos ecológicos, tratos silviculturais e análise econômico‐financeira orientados para plantações extensivas, objetivando o melhor emprego técnico e econômico. MOREIRA FILHO, Renato Pataro. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Cultivo de plantas ornamentais. Orientador: Prof. Ovídio Moreira Saraiva. A procura cada vez maior pelo verde, principalmente em grandes cidades, tem aberto um amplo campo para o desenvolvimento da atividade da jardinocultura e do paisagismo. Nesse sentido, o conhecimento das espécies que se adaptam melhor a cada tipo de ambiente se faz necessário para que haja harmonia visual e também ao que se refere a tratos culturais. O presente trabalho tem como objetivo apresentar, a quem começa agora a se interessar pelo assunto, algumas poucas espécies de plantas ornamentais. Como resultado, encontramos a descrição para as seguintes espécies: Acalifa, Areca‐bambu, Bambuzinho‐de‐jardim, Camarão, Campainha‐vermelha, Cheflera, Cóleos, Cordiline, Cróton, Evônimo, Ficus‐benjamina, Maria‐sem‐vergonha, Monstera, Palmeira rabo‐de‐peixe, Petúnia, Fênix, Plumbago, Primavera, Quaresmeira‐de‐jardim e Russélia. Sendo assim, conclui‐se que será importante para o profissional, que trabalha no ramo, conhecer o maior número de espécies possível, tanto as características como seu nome científico e popular, tendo em vista que para se adquirir uma espécie no mercado é necessário que se conheça os três itens citados, pois nem sempre o comerciante conhece o nome científico da espécie, e como o nome vulgar é muito variado, muitas vezes temos que lançar mão da descrição a mais completa possível da espécie.
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SANTOS, Sérgio Luíz Martins. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Determinação de castas em saúvas em condições de laboratório. Orientador: Prof. Norivaldo dos Anjos Silva. As complexidades de interações que existem em uma comunidade de formigas ainda não são completamente conhecidas pelo homem. Tal grupo, por ser ecologicamente dominante, quer como ávidos predadores, vetores de patógenos, “protetores” de homópteros, cortadores de folha ou mesmo como “perturbadores” domésticos merecem destacada atenção. Há muito se sabe da potencialidade deste grupo dentro de um contexto de controle biológico natural. Mas somente nas últimas décadas o homem começou a realizar estudos mais profundos sobre o comportamento das formigas, suas relações inter e intra‐específicas; na tentativa de utilização destas para redução do nível de infestação de pragas e doenças. Dentre as numerosas formigas conhecidas, as que causam os maiores danos às plantações, são as do gênero Atta (saúvas). Este trabalho tem por objetivo determinar castas em um sauveiro em condições de laboratório. O ensaio foi conduzido em um sauveiro, localizado no laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa. Foram coletadas 40 formigas de cada tipo diferente de casta de forma estéril (jardineiras, cortadeiras e soldados). Para determinação das castas foi usado como parâmetro o comprimento da capa cefálica. Como resultado, tivemos que o comprimento variou de 0,60 a 1,56 mm para as jardineiras, de 1,20 a 3,30 mm para as cortadeiras e 3,70 a 5,10 mm para os soldados. Conclui‐se que é possível a identificação das três castas, sendo que no intervalo de 1,20 a 1,70 mm há uma faixa de intersecção entre jardineiras e cortadeiras, o que nos leva a crer que possa existir uma ou mais de uma casta no sauveiro ainda não citada em literatura. SABARÁ, Millôr Godoy. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, julho de 1987. Influência das características da madeira de Eucalyptus spp. L’ Herit (Myrtaceae), na qualidade da celulose kraft. Orientador: Prof. José Lívio Gomide. O setor de celulose e papel ocupa lugar de destaque no cenário econômico brasileiro. Em vista do aumento previsto da população, a demanda de madeira para celulose e papel deverá ser da ordem de 43,9 milhões de m3 em 1990 e 89,1 milhões de m3 no ano de 2000. Essa demanda crescente fez aumentar muito a importância do gênero Eucalyptus. Com 81% do total, o processo Kraft é o mais importante para a obtenção da polpa celulósica no Brasil. O objetivo deste trabalho foi discutir sucintamente algumas características da madeira de Eucalyptus spp., visando a produção de celulose Kraft. Para tanto, consistiu‐se numa revisão bibliográfica dos aspectos anatômicos, físicos, químicos e de outros parâmetros ligados à madeira do gênero Eucalyptus que interferem no seu uso para a produção de celulose Kraft. Como resultado, tivemos que para a produção de celulose Kraft os fatores que mais influem são a densidade básica e o teor de extrativos. Conclui‐se que a madeira de eucalipto é excelente matéria‐prima para produção de celulose branqueada de alta qualidade, sendo os maiores cuidados a serem considerados, deve ser em relação à densidade e aos extrativos da madeira.
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RESUMOS 1987‐2
FERREIRA NETO, Paulo Sergio. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1897. Análise do método de Ian McHarg de planejamento – críticas e comparações. Orientador: Prof. James Jackson Griffith. O método de Ian McHarg de planejamento consiste em levantar todos os recursos naturais e identificar fatores sociais através de mapas confeccionados com o auxilio de fotos aéreas e mapas planialtimétricos. A maior dificuldade de usar este método é que a partir de certo número de mapas sobrepostos, não é mais possível discernir qual valor denominar a região analisada. O objetivo deste trabalho é fazer uma discussão e abordagem das críticas feitas ao método além de fazer uma comparação com os outros métodos. As críticas discutidas ao método de Ian Mc Harg foram: a falta de visão holística; a falta de diretrizes para a configuração da estrutura e função do ecossistema; a qualidade e valor dos ecossistemas; as metas de atuação; a abordagem do sistema; o desenvolvimento de estratégias institucionais; e a validade das operações matemáticas. O método de McHarg foi comparado com os métodos de G. Angus Hills e Philip H. Lewis. Para se utilizar o método de Ian McHarg é necessário no processo de planejamento, conhecer melhor as características e processos do ambiente como um todo, também como solução as críticas do método McHarg propõe‐se uma integração com outros métodos. FREITAS, José Antônio de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Uma síntese sobre a moderna resinagem de Pinus spp. praticada no Brasil. Orientador: Prof. Ricardo Marius Della Lucia. Este trabalho tem como objetivo reunir informações capazes de enfocar pelo menos uma pequena parte da resinagem. Para isso serão relatadas informações obtidas em várias publicações recentes e algumas já tradicionais. As informações coletadas referem‐se especificamente ao uso de diferentes pastas estimuladoras, resinagem comparativa entre várias espécies e variedades do gênero Pinus, e emprego de novas embalagens na captação da resina. Os experimentos para comparação entre espécies resiníferas, e uso de diferentes pastas estimuladoras foram feitos pelo Instituto Florestal de São Paulo (CRPN‐SAA). Para se analisar as pastas estimuladoras foram feitos dois experimentos. O primeiro experimento foi realizado na floresta estadual de Manduri em Manduri (SP), com espécies de Pinus caribaea bahamensis, os tratamentos foram aplicados em parcelas de cinco árvores distribuídas sob delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, as pastas analisadas foram Ethrel AXF 1149, Ethrel – 2, Pasta ácida e ácido sulfúrico. Como resultado obteve‐se que o composto ethephon aumentou a
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produção de resina. O segundo experimento foi realizado com a espécie de Pinus elliottii elliottii na Estação Experimental de Assis em Assis (SP). Foram pesquisados 5 tratamentos, sendo 1 com pasta ácida e os outros 4 com diferentes concentrações de ethepon. O delineamento também foi em blocos com 4 repetições. Como resultado obteve‐se que o nível de ethephon tem correlação com a produção de resina. A comparação entre as espécies produtoras de resina foi feito com 8 espécies de Pinus em delineamento em blocos casualizados com 4 repetições. Como resultado obteve‐se que o Pinus caribaea bahamensis e o Pinus Caribaea hondurensis são promissores na produção de resina, sendo que o Pinus caribaea bahamensis apresentou produção bem superior ao Pinus elliottii elliottii. Foi feito também um teste de intervalo entre cortes das estrias realizado com Pinus elliottii elliottii em Agudos (SP), como resultado obteve‐se que os intervalos podem ser de 14 ou 21 dias. Para a análise de outras embalagens na coleta de resina foi estudado um experimento realizado no município de Sanges (PR), onde se obteve que é viável economicamente utilizar outros produtos como sacos plásticos, arame e calhas galvanizadas ao invés de cadinhos de polietileno e vasilhas metálicas. OLIVEIRA, José Maria de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1897. Seca de ponteiros do eucalipto na região industrial do Vale do Rio Doce ‐ MG. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. A seca de Ponteiros do Eucalyptus spp. é um dos maiores problemas que há tempos vem afetando os plantios de eucalipto na Região Industrial do Vale do Rio Doce. As árvores que apresentam esta injúria ficam sujeitas a rebrotas periódicas, perda de dominância apical e quando não morrem têm seu desenvolvimento substancialmente reduzido. O objetivo do trabalho é estabelecer uma relação de causa e efeito do fenômeno seca de ponteiro, para isto foi realizado uma revisão de literatura dos locais e épocas de ocorrência, sintomas e ciclos, o método de avaliação visual da seca, as causas e o controle. A seca de ponteiro ocorre entre os meses de novembro a março em áreas de baixada onde o lençol freático oscila e em encostas, porém nesta segunda com uma drasticidade menor. As espécies de eucalipto mais afetadas são algumas procedências de Eucalyptus citriodora, Eucaluptus pellita e Eucalyptus urophilla. A espécie mais tolerante observada foi o Eucalyptus torelliana. O início do surto ocorre entre 12 a 16 meses, onde se pode observar 8 padrões sintomatológicos para a seca. As causas da seca de ponteiros não foi descoberta tendo várias perguntas a serem respondidas. Por isso o controle da seca de ponteiros deve ser feito com o plantio de procedências ou clones de eucalipto tolerantes. Até o momento apenas o Eucalyptus torelliana é tolerante a seca de ponteiros. Devido ao comportamento interdisciplinar do fenômeno “Seca de Ponteiros” não se consegui estabelecer uma relação de causa‐efeito nos trabalhos desenvolvidos na região, como: Patologia, solos, fisiologia, ambiência, e os estudos preliminares sobre a química da precipitação. Pelos resultados obtidos recomendam‐se novos trabalhos a serem conduzidos na região. . DIAS, Mário Gomes. Monografia de Graduação, Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Produção de carvão – aspectos técnicos. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente.
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O Brasil possui todos os requisitos para desenvolver um programa de aproveitamento de energia da Biomassa através da madeira. As condições gerais de clima e solo são fatores que possibilitam não só ao Brasil, mas à maioria dos países tropicais, uma mudança no programa energético a partir da utilização da madeira como fonte geradora de energia. Como o carvão mineral será a fonte substituta do petróleo para os países que detêm as grandes reservas, seu preço tenderá a uma elevação constante o que, mais uma vez, justificará os necessários investimentos na produção em larga escala do renovável carvão vegetal. O que grandes empresas siderúrgicas e órgãos governamentais do setor estão concluindo é que o ideal para o Brasil não será a substituição de um combustível fóssil importado para o setor, se oriunda de nossa própria produção, representará rendimentos econômicos e sociais e reforçará a nossa independência. Foi feito uma revisão bibliográfica analisando o rendimento gravimétrico da produção sobre diferentes valores de pressão, temperatura e velocidade de aquecimento. VAZ, Henrique César Scharlé. Monografia de Graduação, Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Aspectos gerais sobre a erva‐mate – Ilex paraguariensis ST. Hil. Orientador: Profa. Rita de Cássia Gonçalves Borges. O objetivo do trabalho foi descrever os aspectos gerais da erva‐mate, com base em experiências próprias e em consultas bibliográficas. Foi feito um histórico da erva‐mate no Brasil, a distribuição dela no território brasileiro, levando‐se em conta a latitude, longitude, tipo de vegetação, clima e solo, além de uma descrição botânica da espécie. Também foi descrito o cultivo da espécie, evidenciando como obter sementes, como produzir mudas, formas de plantio, tratos culturais e as formas de colheita. O consórcio entre espécies agronômicas também foi citado, sendo exemplificado com um experimento com rotações de milho, feijão e erva‐mate. A cultura da erva‐mate foi considerada viável, principalmente em sistemas agrossilvipastoril, que além do rendimento obtido com o mate, há também outras receitas a serem exploradas. ARRUDA, Marco Aurélio Cordeiro. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Rendimento e qualidade do carvão de bambu. Orientador: Prof. Osvaldo Ferreira Valente. O objetivo do trabalho foi fazer uma caracterização do carvão de duas espécies de bambu: Bambusa vulgaris var. Vittata e Dendrocarpus giganteus, provenientes de plantações da Universidade Federal de Viçosa. O trabalho foi feito através de referências bibliográficas e por um experimento do autor. Foram verificados para as duas espécies: o rendimento gravimétrico, o teor de materiais voláteis, teor de cinzas, teor de carbono fixo, rendimento em carbono fixo, densidade aparente e verdadeira do carvão e porosidade. Foi verificado que o uso de bambu para a produção de carvão se mostrou promissor e que são necessários mais estudos com outras espécies e com diferentes condições de carbonização.
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BELLO, Gonzalo Diego Pena. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. O mogno. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. O mogno é uma das madeiras mais cobiçadas do mundo devido as várias qualidades que reúne, e por isto mesmo, uma das madeiras mais caras atualmente. Esta árvore é originária da América Central e da América do Sul. Em território do Brasil, a descoberta do mogno, teve lugar em 1932. O mogno é uma árvore de grande porte, podendo chegar a 50 m de altura e 2 m de diâmetro. Floresce de setembro a novembro e a sua frutificação ocorre em agosto. Sua madeira apresenta cerne de cor castanho escuro, é moderadamente pesada, fácil de trabalhar, muito resistente ao fendilhamento, ao empenamento e ao apodrecimento, e é de alta durabilidade. As sementes germinam com cerca de 15 dias, a 5 cm de profundidade. Aos 6 meses, as mudas já podem ser levadas para o campo, contudo os resultados são melhores com 9 meses, quando então as mudas já se encontram mais desenvolvidas. As árvores poderão ser aproveitadas a partir dos 25 anos. O mogno é uma espécie própria das florestas de terra firme, sobretudo argilosa. Economicamente, o cultivo desta espécie em plantações tem sido seriamente afetado pelos ataques da larva de Hypsiphylla grandella, praga principal do mogno. Logo, tendo em vista a grande importância econômica do mogno e da crescente diminuição desta árvore nas nossas matas devido ao corte indiscriminado, concluímos que é economicamente justificável investir em pesquisas no sentido de encontrar soluções a problemas tão graves como é o caso de Hypsiphylla grandella que até o presente tem‐se considerado como barreira crítica existente contra a produção econômica do mogno. GARCIA, José de Arimatéia Cardoso. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Aspectos agrícolas e florestais da ocupação do cerrado na região do Brasil Central. Orientador: Prof. Renato Mauro Brandi. Depois de fracassada a tentativa de se instalar na Amazônia uma agricultura moderna que viesse atender as necessidades do país de gerar produtos agrícolas exportáveis, teve início a ocupação do cerrado. A agricultura que ali vem se desenvolvendo, é uma atividade que exige grandes somas de investimentos para aquisição de máquinas e implementos. Pela sua natureza de aspecto empresarial, trouxe grandes transformações tanto no campo social como no econômico. Quanto ao aspecto florestal, pode‐se dizer que antes da segunda metade da década de 60, o setor florestal da região não tinha nenhum significado. No entanto, a partir de 1967 com a criação dos incentivos fiscais para o reflorestamento, inicia‐se uma nova era para a atividade florestal da região. Mesmo com os reflorestamentos, que foram implantados visando principalmente atender à demanda de madeira para fins energéticos, o cerrado continua contribuindo com a maior parte da madeira destinada à produção de carvão vegetal principalmente no Estado de Minas Gerais, onde, aliás, se encontra a maioria dos projetos de reflorestamento. Neste Estado, onde se consumiu 72,73% de todo carvão vegetal consumido no Brasil em 1986, o cerrado contribui com 60% do carvão consumido na siderurgia. Diante deste quadro, pode‐se imaginar que a vegetação do cerrado corre o risco de ser totalmente descaracterizada ou mesmo de desaparecer se algumas medidas não forem tomadas.
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MOURA, Giovani Alves de. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Viçosa, dezembro de 1987. Comportamento do Eucalyptus spp na região de Viçosa, Minas Gerais. Orientador: Prof. Ismael Eleotério Pires. Instalado em dezembro de 1974, tal experimento, contando com 20 espécies do gênero Eucalyptus tem como objetivo avaliar o comportamento das mesmas por meio dos parâmetros área basal, índice de sobrevivência, forma do tronco e sanidade. Através desta avaliação aos 13 anos, chegou‐se à conclusão que as espécies mais adaptadas, possíveis de serem usadas em plantio comercial na região de Viçosa, por apresentarem maior produtividade e sobrevivência, bem como menores valores para a característica forma do tronco são: E. grandis, E. pi