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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA-SOBRATIMESTRADO EM TERAPIA INTENSIVA
A PERCERPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EMERGENCISTAS SOBRE A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE NO PROCESSO DE ESTABILIZAÇÃO DOS PACIENTES.
ROSA MARTHA VENTURA NUNESTHAYSA MORAIS BRANDÃO
ORIENTADOR: DR. CARLOS BEZERRA DE LIMA
JOÃO PESSOA-PB2012
A PERCERPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EMERGENCISTAS SOBRE A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE NO PROCESSO DE ESTABILIZAÇÃO DOS PACIENTES.
Thaysa Morais Brandão¹Rosa Martha Ventura Nunes²
RESUMO
O estresse vivenciado por muitos profissionais de Enfermagem está diretamente relacionado com alterações no ambiente social e principalmente sobrecarga na jornada de trabalho. O mesmo é visto por muitos pesquisadores como uma ameaça ao equilíbrio dinâmico do indivíduo. Desta forma, o referido estudo tem objetivo observar se o estresse dos profissionais de Enfermagem atuantes em Urgência e Emergência interfere no processo de estabilização dos pacientes. A pesquisa é do tipo exploratória, descritiva com abordagem quantiqualitativa, desenvolvida no Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro, localizado no município de Patos – PB. Temos como universo da pesquisa 24 Enfermeiros e 46 Técnicos em Enfermagem atuantes na Emergência do referido nosocômio. Destes profissionais, temos como amostra 15 Enfermeiros e 20 Técnicos em Enfermagem, totalizando 35 participantes que se dispuseram a participar do estudo. Posteriormente, os dados foram analisados e discutidos mediante literatura pertinente ao tema em questão. A grande maioria, 75%, acredita que o estresse não influencia no processo de estabilização dos pacientes e que apesar do árduo dia- a- dia, desconforto provocado por sobrecarga no ambiente de trabalho e baixa remuneração o que realmente interessa é a vida e estabilização do quadro clínico dos pacientes que são recebidos frequentemente.
PALAVRAS CHAVE: Estresse. Estabilização. Profissionais de Enfermagem
1 Enfermeira, Especialista em Saúde Pública, Enfermeira plantonista do Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro – Patos/PB, Enfermeira da Unidade de Saúde da Família Noêmia Lopes da Silva – Itaporanga/PB.2 Enfermeira, Especialista em UTI, Especialista em Saúde Pública, Diretora da Clínica Escola de Enfermagem das Faculdades Integradas de Patos-FIP.
ABTRACT
THE PERCEPTION OF NURSING PROFESSIONALS WORKING AT EMERGENCY SECTOR ABOUT THE INFLUENCE OF THE STRESS ON THE PATIENTS’ STABILIZATION
The stress experienced by many nursing professionals is directly related with alterations on the social environment and mainly with the overweight on the work journey. Many researchers look for this as a threat for the dynamic balance of the person. In this way, the present study aims verifying the relation between the stress of nursing professionals working at Urgency and Emergency sector and its interference on the patients’ stabilization. This is a descriptive and exploratory research, with quantitative and qualitative approaches, carried out at Deputado Janduhy Carneiro Regional Hospital, in Patos-PB. The population of the study consists in 24 nurses and 46 nursing technicians working at the Emergency sector of the referred institution. Of these professionals, the sample was formed by 15 nurses and 20 nursing technicians, being a total of 35 individuals that take part in this study. Then, the data were analyzed and discussed based on the literature. The great number of the sample, 75%, believe that the stress have no influence on the patients’ stabilization and although the hard journey, the distress provoked by the overweight on the work and the low remuneration, the main interest is the life and the stabilization of the clinical presentation of the patients that are received every day.
Key-words: Stress. Stabilization. Nursing professionals.
1 INTRODUÇÃO
A palavra estresse que significa desconforto, aflição é considerada a doença
dos tempos modernos. De acordo com pesquisadores, um desequilíbrio familiar,
social e no próprio ambiente de trabalho podem ser causas de tal desarranjo.
Townsende (2002), afirma que tal patologia proporciona ao indivíduo afetado
mudanças que exigem ajustes significativos que sobrecarregam os recursos
pessoais.
Caldenero et al., (2008), expõe a real situação do profissional de Enfermagem
que atua, arduamente, sem consciência do estresse que enfrenta devido ao
desgaste físico e emocional proporcionado pelas condições de trabalho em
Emergências Hospitalares.
É devido a este fato que Simão (2008), relata como um dos principais causadores do
estrsse, a sobrecarga e atividades repetitivas e intensas para um funcionário.
Surgiu assim a preocupação com a assistência prestada nas Urgências e
Emergências, tendo em vista a freqüência de situações desgastantes e acúmulo de
trabalho desta classe em busca de um melhor poder aquisitivo. Destarte, nasceu o
seguinte questionamento: Será que o estresse dos profissionais de Enfermagem
atuantes em Urgência e Emergência interfere no processo de estabilização dos
pacientes por eles assistidos?
Desta forma, objetivamos observar se a ocorrência de estresse interfere no
processo de estabilização dos pacientes, buscando sempre a melhoria na qualidade
da assistência prestada. A discussão deste tema é de grande importância para
profissionais e acadêmicos da área de Enfermagem, os quais podem deparar-se
com essa realidade, o que torna imprescindível uma maior atenção e compromisso
PR paguardam um maior reconhecimento e melhores condições de trabalho.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em Urgência e Emergência, os profissionais de Enfermagem enfrentam
diversas situações onde o stress predomina devido ao cuidar de alerta e
atendimento imediato.
Para Coelho; Figueiredo; Carvalho (2004), tudo deve estar preparado nos
mínimos detalhes técnicos, levando sempre em consideração a intensidade dos
cuidados, equipamento e material especializado.
As responsabilidades são muitas e a sobrecarga se transforma em agente
estressor que afeta diretamente o equilíbrio humano.
Rosein et al., (2006), afirma que o ser humano procura manter o equilíbrio de
suas forças internas com todos os órgãos de maneira que o seu corpo trabalhe em
harmonia.
Em Emergências todo cuidado é pouco em se tratando de estabilização do paciente
e, de acordo com Smeltzer e Bare (2008), são muitas as atribuições da equipe de
Enfermagem. Dentre elas estão o controle da oxigenação e ventilação, controle
rigoroso dos sinais vitais, avaliação do nível de consciência, balanço hídrico,
observação de evidencias para choque hipovolêmico, administração de
medicamentos conforme prescrição e repasse de apoio emocional ao paciente e
família.
Machado (2006), afirma que o ritmo de vida imposto nos faz querer sempre
mais alternativas para facilitar o dia-a-dia tão atarefado, produzindo em nosso
organismo alterações psicofísicas, como por exemplo, o estresse que nos coloca em
contato com a realidade de uma maneira nem sempre saudável. O termo estresse
não está associado apenas à ansiedade ou tensão, críticas, mudanças drásticas no
modo de vida. Até mesmo alegria pode proporcionar o estímulo ao mecanismo do
estresse em nosso organismo. Em situações de emergência o Enfermeiro deve estar
atento aos menores sinais na tentativa de estabilizar o paciente recém chegado, por
isso este profissional deve organizar seus afazeres em casa e no trabalho para que
a sobrecarga não interfira no seu agir.
De acordo com o autor supracitado, muitas vezes o efeitos do estresse são
percebidos através da perda de capacidade de relacionamento com outras pessoas,
falta de prazer nas relações sociais, taquicardia, alterações no apetite, quebra do
ciclo do sono e perda da capacidade de relaxar.
Tendo em vista fatores tão importantes, os profissionais atuantes juntamente
com as instituições devem procurar alternativas para minimizar este quadro,
objetivando um processo de cuidar mais eficaz.
Camelo e Angenari (2004), relatam que o estresse presente no indivíduo
desencadeia uma série de doenças. Se nada é feito, o indivíduo cada vez mais se
sentirá exaurido e sem energia para desenvolver os seus afazeres. Os mesmos
autores afirmam que hipertensão, úlceras, crises de pânico, herpes e outras
doenças são muito comuns em trabalhadores que vivenciam diariamente momentos
de tensão, podendo estes evoluir para problemas mais graves.
Batista e Bianchi (2006), falam que o corpo de Enfermagem presta
assistência em setores considerados desgastantes, pela carga de trabalho,
especialidades das tarefas e, neste panorama encontram-se as unidades de
emergência e os profissionais que lá trabalham.
As intervenções desta classe auxiliam na manutenção da vida humana e
estabilização de quadros clínicos críticos, porém, na maioria das vezes, o número
reduzido de funcionários, falta de respaldo institucional, carga de trabalho elevada,
realização de tarefas em tempo reduzido e indefinição do papel do profissional
dificultam o bom andamento das situações.
Silva e Melo (2006), mostram que no Brasil a maior representação de
profissionais de Enfermagem encontra-se nos hospitais, seguindo o modelo
assistencialista e atendendo ao modelo curativista. Fatores ligados ao ambiente,
ergonomia e o perigo constante do risco biológico justificam a tensão e ansiedade os
quais se tornam mais evidentes quando o cuidar está relacionado com pacientes
que correm grave risco de morte.
Pensando nestes fatores e na recuperação dos pacientes, Caregnato; Lautert;
Bianchi (2005), afirmam que profissionais da saúde que estão diariamente expostos
a estressores, necessitam desenvolver habilidades de enfretamento para
sobreviverem e exercerem o papel de cuidador.
3 METODOLOGIA
O presente estudo é do tipo exploratório, descritivo com abordagem
quantiqualitativa, desenvolvido no Hospital Deputado Janduhy Carneiro no município
de Patos – PB. A população foi composta 70 profissionais de Enfermagem,
envolvendo Enfermeiros e Técnicos, tendo com amostra 35 profissionais que se
dispuseram a participar da pesquisa após assinatura do termo de consentimento.
Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário contendo questões objetivas e
não indutivas. Os dados foram coletados no mês de julho de 2011 e analisados
mediante literatura pertinente.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Caracterização sócio-demográfica da amostra
Tabela 1 – Dados referentes a caracterização sócio-demográfica da amostra
Características Especificações F %
Gênero MF
926
26%74%
Faixa etária
20 – 2526 – 3035 – 3536 - 40> - 40
319931
8%54%26%8%4%
Qualificação Profissional
TécnicoGraduado
EspecialistaMestreDoutor
210608--
60%16%24%
--
Renda Mensal< de 1000
Entre 1000 e 1500Entre 1600 e 2000
> de 2000
25
1414
6%14%40%40%
Pode-se observar através dos dados expostos na tabela 1 que 26% (9) dos
participantes são do gênero masculino e 74% (26) pertencem ao gênero feminino. A
faixa etária mostra que a grande maioria dos profissionais se encaixa na faixa entre
26 e 30 anos, totalizando 54% (19) do total. Observa-se, portanto, a mulher
ocupando um grande espaço no mercado de trabalho, fator também predisponente
ao estresse já que estas desenvolvem além das atividades profissionais, as
atividades do lar, implicando em mecanismos desfavoráveis à sua saúde e declínio
da auto-estima. Ainda neste tópico pode-se presenciar também profissionais cada
vez mais jovens, mostrando que as pessoas, cada vez mais cedo, procuram
qualificação profissional e consequentemente estabilidade financeira.
Menzani e Bianchi (2009), relatam que o trabalho de Enfermagem é marcante
por apresentar-se ligado, na maioria dos casos, ás pessoas do gênero feminino,
tendo estas que gerencias suas vidas como profissionais, pessoas, mãe e esposas.
A tabela nos mostra também que 60% (21) da amostra são Técnicos, 16%
(06) Graduados, enquanto 24% (08) dos profissionais entrevistados são
Especialistas. Nenhum dos participantes relatou possuir título de mestre ou doutor.
Quanto à renda mensal, 20% (7) relatam receber entre 1.000 e 1.500 reais, 40%
(14) afirmam receber entre 1.600 e 2.000 reais, 40% (14) enquadram-se no valor
acima de 2.000 reais e nenhum dos participantes relatou receber menos de 1.000
reais ao mês.
Tacsi e Vendruscolo (2004) expõe que nos serviços de pronto atendimento é
recomendada a capacitação dos profissionais por meio de cursos especializados,
treinamentos e aprimoramento profissional. Sabe-se também que quanto maior o
tempo de formação, maior será a experiência nas atividades práticas.
Em se tratando de renda mensal, grande parte dos profissionais tem
rendimento mensal superior a 2.000 reais, valendo salientar que isto pode ser devido
ao acumulo de dois ou mais empregos, desencadeando desta forma o estresse por
falta de lazer na vida destas pessoas. Mesmo assim é comum o acumulo de carga
horária tendo em vista suprir e melhor a sua sustentabilidade.
Kirchof et al (2009), realizando uma investigação, verificou que 41.3% dos
trabalhadores da área recebem menos de dois salários, o que difere da realidade da
amostra em estudo.
Gráfico 1 - Distribuição da amostra quanto aos turnos de trabalho - Pergunta: Quais os turnos de trabalho?
De acordo com os participantes, observa-se no gráfico 1 que grande parte
dos profissionais, 49% (17), experimentam dois turnos de trabalho, enquanto 17%
(6) relatam desenvolver suas atividades à noite e 34% (12) afirmam atuar durante o
dia. Isto pode afetar a eficiência, saúde física e psicológica induzindo ao estado de
desgaste.
Segundo Calderero et al (2008), o trabalho em dois turnos como garantia da
manutenção da assistência durante 24h afeta um contingente expressivo de
trabalhadores e pode ser operacionalizando entre turno fixos e alternados, mas de
acordo com Campos; Farias; Ramos (2009), estes ritmos alteram o biológico, sendo
uma ameaça para a saúde, podendo levar a um desgaste físico e mental.
Gráfico 2 – Pergunta: O estresse provocado por sobrecarga no trabalho interfere no processo de estabilização dos pacientes nas Urgências e Emergências?
De acordo com os dados descritos no gráfico 2, a maioria dos participantes,
60% (21), respondeu que o estresse representa um papel importante no processo de
estabilização, visto que os reflexos e desempenho dos profissionais não são os
mesmos depois de acúmulo de carga horária e conseqüentemente esgotamento
físico; enquanto que 40% afirmaram que o estresse não interfere na qualidade da
assistência ofertada aos pacientes por eles atendidos.
Boller (2003), expõe que trabalhadores da saúde estressados tem diminuído a
capacidade de produção, executam as atividades com menos precisão, faltam ao
trabalho, adoecem frequentemente, atuam tensos e cansados, são ansiosos e
depressivos.
Gráfico 3 – Pergunta: Os problemas pessoais costumam interferir no seu desempenho como profissional?
Em resposta ao questionamento, 100% (35) responderam que os problemas
pessoais não interferem no desempenho como profissionais.
A grande maioria das ocupações envolve interações entre as pessoas, seja
entre colegas de mesmo nível hierárquico, superiores e subordinados, seja entre
empregados e clientes. Quando essas interações resultam em conflitos dentro do lar
ou no trabalho, tem-se outra fonte de estresse. (MUROFUSE; ABRANCHES;
NAPOLEÃO, 2005)
Desta forma é fundamental que o profissional seja capaz de lidar com
diversas situações, diferenciando questões pessoais, familiares e profissionais,
visando uma boa produtividade e melhor assistência ao usuário.
Gráfico 4 – Você se considera uma pessoa estressada?
Observa-se neste gráfico 4, que 10% (3) dos profissionais envolvidos na
pesquisa se consideram estressados, enquanto 90% (32) relatam não sofrer deste
mal. O resultado mostra-se satisfatório tendo em vista que os profissionais apesar
do contato direto com estressores são capazes de manter o equilíbrio.
A identificação de estressores no trabalho corresponde a um dos grandes
agentes de mudança, uma vez que desenvolvidas as possíveis soluções para
minimizar seus efeitos, pode-se tornar o cotidiano do Enfermeiro mais produtivo,
menos desgastante e, possivelmente valorizá-lo mais como ser humano e
profissional (CALDERERO et al., 2008).
É necessário que o profissional esteja atento no sentido de identificar
qualquer agressão ou interferência do estresse em suas vidas.
Gráfico 5 – Pergunta: Quais sintomas são mais frequentes em um são muito
tumultuado?
De acordo com os dados do gráfico, 29% (10) referem dores de cabeça pós
plantão, 51% (18) afirmam sentir dores musculares, 7% (2) queixam-se de insônia e
26% (9) relatam outros sintomas.
Segundo Mauro et al., (2000), os estressores podem ser a presença de ruídos
no ambiente de trabalho, a falta de ventilação, inaplicabilidade dos princípios de
ergonomia, trabalho em turnos rotativos, recursos humanos e materiais inadequados
e/ou insuficientes, além de outros problemas. O mesmo autor afirma que todos
esses estressores podem desencadear inúmeros problemas de saúde, indicativos
de estresse, são eles: ansiedade e falta de concentração, cefaléia, abortamentos em
casos de gestantes, acidentes de trabalho, taquicardia, insônia, inapetência,
anorexia, dores articulares, náuseas, vômitos e até mesmo complicações mais
sérias.
Gráfico 6 – O que mais incomoda no seu ambiente de trabalho?
Observa-se que são muitos os incômodos presentes no ambiente de trabalho.
26% (9) relataram falta de compromisso por parte de alguns profissionais, 51% (18)
afirmaram a falta de reconhecimento, enquanto 23% (8) mencionaram o
desinteresse.
De acordo com Lentine, Sonoda e Biazin (2003), em seus locais de trabalho,
os profissionais consideram como fatores que causam mais estresse: a alta
demanda de pacientes e as filas intermináveis do serviço, a baixa/falta de
resolubilidade dos problemas relacionados à equipe, a falta de apoio por parte dos
colegas, motivação, cobrança da chefia etc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da temática abordada, pode-se considerar que, em meio a um cenário
de tanta correria, responsabilidade, competitividade é quase impossível não
encontrar alguém que nunca tenha vivenciado situações de estresse. Portanto o
presente estudo objetivou observar se o estresse dos profissionais de Enfermagem
atuantes em Urgência e Emergência interfere no processo de estabilização dos
pacientes.
De acordo com dados relacionados ao estresse presente no trabalho dos
profissionais de Enfermagem, estes denunciam que uma grande parcela da
categoria experimenta dois turnos de trabalho, dia e noite, desgastando a sua
integridade física e assim podendo levar o indivíduo ao desequilíbrio.
Desta forma, o estresse causador de desequilíbrio, pode levar o indivíduo a
se sentir incapaz de realizar as suas atividades diárias normais. Portanto é
imprescindível que o profissional use habilidades para superar e resolver questões
que dificultem seu trabalho e sua vida pessoal.
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