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1
WEBQUEST
Uma Ferramenta para as Aprendizagens
UNIVERSIDADE DE AVEIRO
Departamento de Educação
Avaliação de Produtos Multimédia Educacionais
Professora: Maria João Loureiro
Juliana Neves | 33078
Vânia Cruz | 27711
2
Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
Contextualização ....................................................................................................................... 3
Objectivos do trabalho .............................................................................................................. 3
AVALIAÇÃO .................................................................................................................................... 4
Objecto de avaliação ................................................................................................................. 4
Funções do estudo de avaliação ............................................................................................... 4
Natureza do estudo de avaliação .............................................................................................. 5
Objectivos da Webquest ........................................................................................................... 6
Estrutura da Webquest ............................................................................................................. 6
Tipo da Webquest ..................................................................................................................... 8
Intervenientes ........................................................................................................................... 9
Instrumentos de recolha de dados ......................................................................................... 12
RESULTADOS ............................................................................................................................... 14
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 18
CRÍTICA ........................................................................................................................................ 20
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 21
WEBGRAFIA ................................................................................................................................. 21
ANEXOS ....................................................................................................................................... 22
3
INTRODUÇÃO
Contextualização
No âmbito da disciplina de Avaliação de Produtos Multimédia Educacionais, desenvolveu-se o
presente trabalho escrito com o objectivo de ilustrar uma experiência desenvolvida com
alunos do 11º ano de Escolaridade. Como estagiámos este ano, achámos que faria todo o
sentido tirar partido dessa situação e desenvolver um recurso que pudesse ser utilizado pelos
alunos, a fim de avaliar as suas aprendizagens formativa e sumativamente.
O recurso que se desenvolveu foi uma Webquest e foi construída de modo a enquadrar-se na
programação das aulas estipuladas pelo grupo de Estágio de Matemática da Escola Secundária
Homem Cristo (orientador e estagiárias).
Desenvolver uma Webquest não foi de todo uma novidade para nós, porque já tínhamos
lidado com esse tipo de recurso anteriormente, no entanto, os desafios foram outros: adequar
as tarefas propostas ao ano de escolaridade em causa (11º ano) e estruturar a avaliação de
uma forma justa e adequada, fazendo com que todos os envolvidos pudessem ter “voto na
matéria”.
Não foi objectivo do nosso trabalho avaliar o recurso em si, mas sim as aprendizagens dos
alunos, no entanto, e apoiadas em alguns comentários que os alunos fizeram ao recurso,
vamos elaborar uma pequena crítica onde iremos indicar alguns aspectos que poderiam ser
melhorados no recurso, para poder ser utilizado futuramente.
O presente trabalho descreve toda a situação apresentada acima, focando os principais
aspectos deste estudo.
Objectivos do trabalho
Destacam-se os seguintes objectivos:
- Construir uma Webquest, acerca do tema “Funções”, para o 11º ano de escolaridade;
- Aplicar o recurso a duas turmas do 11º ano de escolaridade;
- Avaliar as aprendizagens dos alunos através da exploração do recurso desenvolvido
(Webquest);
4
AVALIAÇÃO
Objecto de avaliação
O objecto de avaliação, como já foi referido anteriormente, foram as aprendizagens dos
alunos. Os conteúdos a serem avaliados fazem parte do tema das Funções do 11º ano de
Matemática A, mais propriamente as “operações com funções” e “funções irracionais”.
Estes dois tópicos ainda não tinham sido avaliados, pelo que esta foi uma boa oportunidade
para o fazer. Para tal, foi construído um conjunto de tarefas, que irão ser descritas
posteriormente no item da “Estrutura da Webquest”.
Funções do estudo de avaliação
A função do estudo é essencialmente pedagógica, pois tem como principal objectivo promover
e melhorar as aprendizagens dos alunos (objecto de avaliação), através da ferramenta
construída, a Webquest.
Pacheco (1994) ainda indica quatro dimensões que se cruzam nesta função da avaliação:
dimensão pessoal, visando a estimulação do sucesso dos alunos, dimensão didáctica, com as
fases de diagnóstico, melhoramento e verificação dos resultados da avaliação, dimensão
curricular, envolvendo a possibilidade de realizar adaptações curriculares face às necessidades
dos alunos e a dimensão educativa, com a avaliação da qualidade da educação.
A avaliação das aprendizagens dos alunos dividia-se em dois tipos: formativo e sumativo.
O principal objectivo ao utilizar a avaliação formativa, era regular as aprendizagens dos alunos.
Pacheco (1998) afirma que “a avaliação formativa, sendo uma avaliação sem nota, é uma
prática dinâmica que faz parte da pedagogia de mestria e que se destina a criar as condições
para o sucesso do aluno”.
Relativamente à avaliação formativa, distinguem-se dois momentos distintos. O primeiro
momento diz respeito à hetero-avaliação feita pelos grupos. À medida que eram feitas as
apresentações orais e após a discussão, os restantes grupos avaliavam aquele que tinha feito a
apresentação, de acordo com determinados parâmetros que estão descritos na secção dos
instrumentos de recolha de dados. O facto de existir este tipo de avaliação, além de ter
permitido aos alunos avaliar os colegas, também promoveu através da introspecção e reflexão
individual, a sua auto-avaliação. Esta avaliação, ao atribuir importância ao aluno, dá atenção à
5
sua motivação, à regularidade do seu esforço, à sua forma de abordar as tarefas e às
estratégias de resolução de problemas que utiliza (Cardinet, 1993).
O outro momento de avaliação formativa foi a realização de uma ficha, em que os alunos
organizados em pares, resolviam e submetiam as suas respostas na própria Webquest. De
seguida, tendo presentes os resultados, eram discutidas as respostas com um dos quatro
professores presentes na sala de aula.
Para ilustrar esta situação, apresenta-se um exemplo de uma das respostas dadas e da
posterior discussão no capítulo dos instrumentos de recolha de dados.
A componente sumativa era desenvolvida nas apresentações orais das tarefas. Esta
componente entrava nos 10% da avaliação dos alunos que dizem respeito à sua participação
em sala de aula. Mais à frente, irá ser descrita melhor esta divisão dos alunos e da avaliação.
Natureza do estudo de avaliação
Os resultados numéricos em si, não foram o forte deste estudo. A investigação segue o
paradigma qualitativo pois obtiveram-se informações acerca da aprendizagem dos alunos
relativamente a dois tópicos da Matemática, com base nos resultados obtidos à custa das
apresentações orais e das respostas à ficha formativa e, interpretaram-se os dados de forma a
conseguir dar algum sentido ao estudo em questão.
O estudo realizado é descritivo pois segundo (Gil, 1991), procura observar, registar, analisar,
classificar e interpretar os factos ou fenómenos (variáveis), sem que o pesquisador interfira ou
manipule nesses mesmos factos. Este tipo de estudo tem como objectivo fundamental a
descrição das características de determinada população ou fenómeno.
Posteriormente os resultados relativos à ficha formativa e às apresentações orais irão ser
apresentados graficamente ou sob a forma de tabela.
6
WEBQUEST
Uma WebQuest apresenta-se como uma investigação orientada que parte da definição de um
tema e objectivos por parte do docente, para uma pesquisa na qual algumas ou todas as
informações com as quais os alunos interagem têm origem em recursos da Internet. (Dodge,
1995; 1997)
Objectivos da Webquest
Os objectivos para esta Webquest foram enquadrados no Programa de Matemática do Ensino
Secundário e com a calendarização da disciplina feita pelo Grupo de Estágio. Foram
distinguidos os seguintes objectivos:
- Desenvolver as competências matemáticas dos alunos em dois dos tópicos do tema das
Funções:
- Operações com Funções;
- Funções Irracionais.
com recurso às TIC;
- Mobilizar competências de investigação matemática;
- Aprofundar competências de utilização das TIC, nomeadamente:
- Para pesquisa de informação na internet
- Na exploração de vários softwares
- Geogebra;
- Calculadora gráfica
- PowerPoint
Estrutura da Webquest
Uma Webquest deve conter os seguintes itens: Introdução, Tarefa, Processo, Avaliação e
Conclusão (Carvalho, 2002-2010). No nosso caso, a Webquest divide-se em oito partes, sendo
elas: Introdução, Tarefas, Processo, Recursos, Avaliação, Conclusão, Contactos e Comentários.
Optou-se por separar os Recursos do Processo, para facilitar a acessibilidade aos alunos. Os
dois últimos itens, os contactos e os comentários, foram acrescentados por conveniência.
Disponibilizaram-se os contactos para os alunos poderem enviar as suas apresentações em
suporte digital (caso as fizessem). Os comentários serviram para nós termos algum feedback
7
por parte dos alunos relativamente à Webquest. De seguida, irá ser descrita cada uma das
partes.
Na introdução, é feita a apresentação da “família Santos”. Está família vai aparecer em toda a
Webquest, tudo se vai desenrolando à volta de situações que acontecem aos seus membros
(pai, mãe e quatro filhos). Nesta parte, é feito o apelo aos alunos para ajudarem a família a
superar as dificuldades com que são deparados. É assim feita uma introdução ao que se segue.
Nas tarefas, estão presentes episódios da família Santos, onde para superarem essas
situações, têm que utilizar conceitos matemáticos (os pretendidos). Cada tarefa aborda um
pequeno tópico e está estruturada de forma a que os alunos tenham necessidade em
investigar para a poderem resolver com sucesso. De seguida apresentam-se os objectivos para
cada tarefa:
Tarefa 1:
- Saber interpretar uma função segundo o contexto em que está inserida;
- Utilizar funções na resolução de tarefas;
- Determinar a expressão designatória de duas funções;
- Caracterizar a função composta de duas funções;
Tarefa 2:
- Saber verificar se uma determinada função é injectiva;
- Determinar a expressão designatória da função inversa de uma função;
- Caracterizar a função inversa de uma função;
Tarefa 3:
- Caracterizar uma função irracional;
- Representar graficamente uma função irracional;
- Resolver problemas usando funções irracionais.
Tarefa 4:
- Operar com radicais;
- Resolver equações que contenham radicais;
Tarefa 5:
- Caracterizar a função soma, diferença, produto e quociente de duas funções;
- Aplicar, na resolução de problemas concretos, as operações com funções.
No processo, está descrita a forma como as tarefas e a ficha formativa irão ser realizadas. No
caso das tarefas, a divisão por grupos, apresentação oral exigida por grupo e posterior
8
discussão. Quanto à ficha formativa, entre outras, é dada a indicação que deve ser realizada
em pares.
Nos recursos, são apresentados alguns exemplos de software que poderão ser utilizados quer
na resolução das tarefas, quer na apresentação oral. Também é disponibilizada uma lista de
recursos Web, onde os alunos podem ter acesso aos conteúdos necessários para a resolução
das tarefas.
Na avaliação, são apresentados os critérios e o respectivo peso para cada um deles. É dado a
conhecer aos alunos que irão ser avaliados pelos professores, mas também pelos colegas
(hetero-avaliação), na parte da apresentação oral. Neste separador também está um link que
dá acesso à Ficha Formativa.
Na conclusão, apresenta-se uma síntese das vantagens da realização desta Webquest. É feito o
apelo aos alunos para serem mais sensíveis às questões do dia-a-dia, para se aperceberem que
a matemática está presente em muitas das suas actividades.
Foi criado um separador com os contactos, para dar a conhecer aos alunos para onde
deveriam enviar as suas apresentações, caso as fizessem em suporte digital. Nesse separador
estava o contacto de duas das professoras estagiárias (que realizaram a Webquest).
Por fim, foi criado um espaço para os alunos poderem deixar a sua impressão acerca da
Webquest. No separador comentários, os alunos poderiam ou não deixar a sua opinião.
Tipo da Webquest
Bernie Dodge considera que existem dois tipos de WebQuests:
- curta duração (são realizadas entre uma a três aulas) têm como objectivo levar o aluno a
percorrer uma significativa quantidade de informação e a compreendê-la, como refere Dodge
(1997), centra-se na aquisição e integração do conhecimento.
- longa duração(1 semana a 1 mês em ambiente de sala de aula) têm por objectivo alargar e
refinar o conhecimento.
Esta Webquest foi de curta duração. Os alunos elaboraram o seu trabalho em dois momentos
distintos. Num primeiro momento, em casa, os alunos acederam à Webquest e realizaram as
tarefas (uma por grupo), para poderem apresentar os resultados na aula do dia seguinte. O
segundo momento foi em contexto de sala de aula, após as apresentações orais. Os alunos
acederam à Ficha Formativa e realizaram-na em pares.
9
METODOLOGIA
Nesta secção descreve-se o estudo realizado com as duas turmas do 11º ano de escolaridade,
ou seja, faz-se uma descrição dos intervenientes no estudo e dos instrumentos e técnicas que
serviram para a recolha de dados.
Intervenientes
Estiveram envolvidas neste estudo duas turmas do 11º ano de escolaridade da Escola
Secundária Homem Cristo e o Núcleo de Estágio de Matemática. Por uma questão de
facilidade, as turmas que intervieram neste estudo foram aquelas com que o grupo de estágio
trabalhou ao longo do ano lectivo em causa, e por isso mesmo, a amostragem por
conveniência foi o tipo de amostragem utilizado, em que os participantes intervieram
voluntariamente.
Apesar da amostra em causa não ser representativa da população, segundo Clara Coutinho,
este tipo de amostragem é utilizado quando se pretende obter resultados de forma rápida e
fácil, inserindo-se assim num tipo de amostragem não causal.
Caracterização da turma 1
A turma 1 (figura 1) foi constituída por 23 alunos, dos quais 17 são do sexo masculino e 6 do
sexo feminino.
Figura 1: Número e sexo dos elementros que constituem a turma 1
As idades destes alunos estavam compreendidas entre os 15 anos e os 18 anos, como se pode
observar na figura que se segue.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Masculino Feminino
Nú
me
ro d
e E
lem
en
tos
10
Figura 2: Idades dos alunos da turma 1 no início do ano lectivo
Nesta turma não existia nenhum aluno que fosse repetente no ano lectivo em que o estudo foi
realizado.
As notas de Matemática dos alunos variaram entre 7 e 18 valores, no 1º período e entre 8 e 18
valores no 2º período (figura 3).
A média da turma foi de 11,3 valores no 1º período e de 12,0 valores no segundo período.
Figura 3: Notas do 1º e 2º período dos alunos da turma 1
4
17
1 1
0
5
10
15
20
15 16 17 18
Nú
me
ro d
e A
lun
os
Idade
Idade dos Alunos
0
1
2
3
4
5
6
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Nú
me
ro d
e a
lun
os
Classificação dos alunos
Aproveitamento na disciplina de Matemática
1º Período
2º Período
11
Caracterização da turma 2
A turma 2 também era constituída por 23 alunos, dos quais 12 são do sexo masculino e 11 do
sexo feminino, como se pode verificar no gráfico a seguir.
Figura 4: Número de elementos que constituem a turma 2
As idades destes alunos também estavam compreendidas entre os 15 e os 18 anos como se
pode observar na figura que se segue.
Figura 5: Idades dos alunos da turma 2 no início do ano lectivo
Nesta turma existiam quatro elementos repetentes.
As notas finais dos alunos variaram entre os 6 e os 19 valores no 1º período e entre 8 e os 18
valores no 2º período (figura 6).
0
2
4
6
8
10
12
14
Masculino Feminino
Nú
me
ro d
e E
lem
en
tos
4
13
5
1
0
5
10
15
15 16 17 18
Nú
me
ro d
e A
lun
os
Idade
Idade dos Alunos
12
Figura 6: Notas do 1º e 2º período dos alunos da turma 2
A média da turma é de 11,0 valores no 1º período e de 12,0 valores no 2º período.
Instrumentos de recolha de dados
Ao longo deste trabalho foram utilizadas várias técnicas para fazer a recolha dos dados,
nomeadamente, técnicas baseadas no inquérito e técnicas baseadas na observação.
A técnica baseada no inquérito consistiu na realização de uma ficha formativa disponibilizada
na Webquest e no preenchimento de uma escala de classificação.
A ficha formativa era composta por 10 questões de escolha múltipla. Para a sua realização, os
alunos organizaram-se em pares, e por cada resposta correcta obtinham dois valores na sua
classificação final. Era obrigatório responder a todas as questões e a classificação aparecia
automaticamente após a submissão das respostas na Webquest. Depois de desenrolado todo
este processo, um dos quatro professores presentes na sala de aula fez oralmente, junto de
cada grupo, uma pequena discussão acerca das respostas que o grupo tinha dado, colocando
questões acerca das mesmas.
Assim, os alunos puderam verificar onde erraram (a Webquest sinalizava se a resposta do
grupo estava certa ou errada) e porque erraram (através da discussão com o professor). A
discussão dos resultados entre um dos docentes e o grupo fazia com que fosse dado um
feedback específico ao grupo, contribuindo assim para um melhoramento das aprendizagens
do mesmo.
0
1
2
3
4
5
6
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Nú
me
ro d
e a
lun
os
Classificação dos alunos
Aproveitamento na disciplina de Matemática
1º Período
2º Período
13
O feedback assume uma importância extrema para o aluno, pois além de o motivar para a
realização de uma dada tarefa ainda faz com que detecte possíveis erros, perceba o porquê de
ter errado e assim seja capaz de corrigir esses mesmos erros.
Pedrosa (2010) afirma mesmo que o acto de questionar promove no aluno a autonomia, o
interesse e ainda faz com que o aluno seja capaz de pensar por si próprio e raciocine.
Exemplo: Composta de duas funções.
Sejam f e g duas funções reais de variável real definidas por:
A função composta é definida por?
A escala de classificação foi utilizada nas apresentações orais dos alunos. Em ambas as turmas,
os alunos foram divididos em grupos de 4 elementos, fazendo um total de 5 grupos em cada
turma. Cada grupo ficou responsável por resolver e apresentar à turma a tarefa que lhes foi
dada assim como a sua resolução.
Durante as apresentações orais, enquanto um grupo apresentava, os restantes quatro grupos
avaliavam em determinados parâmetros, nomeadamente, no que diz respeito à qualidade do
trabalho desenvolvido, no recurso adequado às TIC e na apresentação clara da resolução, o
grupo que estava a apresentar.
Da mesma forma, os professores utilizaram a mesma escala de classificação para avaliar os
grupos durante as apresentações.
Como não foram elaborados indicadores para cada um dos critérios, no momento da
distribuição da escala de classificação foram feitas oralmente algumas considerações:
- Relativamente ao uso adequado das TIC, o importante seria que os grupos recorressem a
esse tipo de meios com o objectivo de tornar mais clara a solução das tarefas. Outro aspecto
que tinham de ter em conta era se de facto recorriam às TIC: os grupos que não as usassem
deviam ser penalizados na sua classificação.
- No que diz respeito à apresentação clara da solução devia-se ter em conta se os grupos
explicavam todos os passos percorridos para atingir uma das soluções pretendidas. Este
critério também se prendia com o uso da linguagem matemática.
14
- A qualidade do trabalho desenvolvido englobava um pouco os dois critérios anteriormente
definidos. Era para ser classificado como um todo.
Para além da técnica baseada no inquérito, também se utilizou a técnica baseada na
observação, ou seja, à medida que grupos iam apresentando as suas soluções, o grupo de
estágio de Matemática tirou anotações daquilo que os alunos escreviam no quadro ao expor a
sua resolução. A par destas anotações, também foram tiradas pequenas observações que
pudessem fundamentar a classificação de cada um dos critérios da figura 7, relativamente a
cada um dos grupos.
As anotações que os alunos fizeram estão em anexo.
RESULTADOS
Como já foi referido anteriormente, parte dos dados foram obtidos por meio da realização de
uma ficha formativa definida por um conjunto de dez perguntas.
De seguida apresentam-se os resultados que os alunos de ambas as turmas obtiveram com a
realização da ficha formativa (figura 7):
Figura 8: Classificações da ficha formativa dos alunos de ambas as turmas
0
2
4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Nú
me
ro d
e g
rup
os
Classificações
Ficha Formativa
Turma 1
Turma 2
Figura 7: Escala de classificação das apresentações orais
15
Com base no gráfico anterior verifica-se que os alunos, na sua grande maioria, obtiveram
resultados positivos, apesar de existirem no total das duas turmas cinco grupos de alunos que
obtiveram classificação negativa na ficha formativa. Verifica-se no entanto que os alunos da
turma 2 têm melhores resultados quando comparados com os alunos da turma 1, isto é, na
turma 2, cinco dos dez grupos obteve uma classificação superior a 14 e na turma 1, apenas
quatro dos doze grupos o conseguiu.
Se compararmos estes resultados com as classificações obtidas pelos alunos no final do 2º
período, concluímos que há uma certa concordância entre ambos. Na turma 2, há maior
número de classificações finais de 2º período superiores ou iguais a 12 valores (9 na turma 1
para 12 existentes na turma 2). Nas classificações da ficha formativa, verifica-se a mesma
tendência, há maior número de classificações maior ou igual a 12 valores (5 na turma 1 para 8
existentes na turma 2).
Relativamente às apresentações orais, achou-se pertinente fazer uma comparação entre a
média das classificações atribuídas pelos grupos nas hetero-avaliações e as classificações
atribuídas pelas estagiárias. Para ilustrar essa situação construíram-se representações gráficas
para cada uma das turmas em estudo.
16
Figura 9: Comparação entre a média das classificações atribuídas pelos grupos de trabalho nas hetero-avaliações e a classificação atribuída pelas estagiárias
0
1
2
3
4
5
6
1 2 3 4 5
0
1
2
3
4
5
6
1 2 3 4 5
Esca
la d
e C
lass
ific
ação
Grupos de Trabalho da turma 2
Qualidade do trabalho desenvolvido (média das classificações atribuidas pelos grupos de trabalho)
Qualidade do trabalho desenvolvido (classificação atribuida pelas estagiárias)
Recurso adequado às TIC (média das classificações atribuidas pelos grupos de trabalho)
Recurso adequado às TIC (classificação atribuida pelas estagiárias)
Apresentação clara da solução (média das classificações atribuidas pelos grupos de trabalho)
Apresentação clara da solução (classificação atribuida pelas estagiárias)
17
Analisando a figura 9 verifica-se que existem algumas discrepâncias nas classificações de todos
os grupos excepto no 3, quando comparadas com as classificações atribuídas pelas estagiárias.
Considerando 1 valor como tolerância máxima da diferença existente entre estas duas
classificações (a média dos grupos e a das estagiárias), verifica-se que é em relação aos
mesmos grupos, ou seja, as mesmas tarefas e aos mesmos critérios que essa discrepância é
mais acentuada. Por exemplo, existe essa diferença no grupo 1 de ambas as turmas e em
relação aos mesmos dois critérios (“Qualidade do trabalho desenvolvido” e “Recurso
adequado às TIC”).
No critério “Recurso adequado às TIC” essa diferença é mais notória. Está presente dos grupos
1, 2 e 5 de ambas as turmas. Um dos motivos pelo qual esta diferença se verifica, poderá ser
por não terem sido adoptados descritores para cada um dos critérios em causa. Os alunos
podem ter tido dúvidas acerca do que era pretendido neste critério.
Em ambas as turmas, os “grupos 4” foram indicados pelos restantes grupos, por não
apresentarem a solução de uma forma clara (critério 3). Nesta situação também houve uma
diferença notória (um valor ou mais) entre as duas classificações em estudo. Uma possível
justificação para este facto prende-se com o nível de dificuldade da tarefa que coube a estes
grupos. Esta tarefa exigia um nível de conhecimento mais profundo e maior destreza na
linguagem matemática. A apresentação dos “grupos 4” foi perceptível para as estagiárias, no
entanto para os restantes grupos pode não ter sido.
18
CONCLUSÃO
A utilização de recursos educacionais em contexto de sala de aula é cada vez mais uma
potencialidade a ser explorada tanto pelos professores, como pelos alunos.
A escolha deste trabalho e consequentemente da ferramenta que explorámos, foi feita de
acordo com as competências que fomos desenvolvendo ao longo do curso. No ano passado
tivemos a oportunidade de desenvolver uma Webquest para o nível do 3º ciclo do Ensino
Básico, a qual não foi utilizada. O facto de frequentarmos esta unidade curricular, foi uma
oportunidade para implementarmos uma nova Webquest (usando parte da máscara da que
tínhamos construído anteriormente) e podermos explorá-la em contexto de sala de aula, já
que este ano estávamos a estagiar e esse processo pôde desenrolar-se naturalmente.
Somos da opinião que os alunos apreciaram bastante este trabalho e com ele puderam
desenvolver a sua habilidade para pesquisar, trabalharam de uma forma cooperativa e
desenvolveram o seu pensamento crítico.
Por outro lado, a realização deste trabalho também permitiu o nosso desenvolvimento
enquanto futuras docentes em vários aspectos:
- Ao contactarmos com este tipo de recursos, apercebemo-nos que estes não são
utilizados em contexto de sala de aula (falando mais concretamente na escola onde decorreu o
estágio) e que os alunos habitualmente não recorrem a estes meios em casa ( segundo as
opiniões que eles deixaram no separador dos “comentários” na Webquest);
- Foi um factor de motivação para futuramente utilizarmos este tipo de recursos em
contexto de sala de aula;
- Promoveu um maior amadurecimento na área da “Avaliação”, fazendo-nos distinguir,
por exemplo, o que é avaliar, como avaliar, o que se pretende avaliar, como podemos recolher
os dados do que se pretende avaliar e todos os outros aspectos retratados neste trabalho.
Os alunos colaboraram de uma forma positiva, desenvolvendo todo o trabalho que lhes foi
solicitado, com bastante brio. O facto de se encontrarem num período que antecedia as férias,
não foi motivo para descuidarem esta responsabilidade. Tanto na turma 1 como na turma 2,
Também para eles foi novidade a utilização deste tipo de recursos em sala de aula pois
indicaram-nos que nunca tinham usado este tipo de recurso como ferramenta de estudo.
19
Relativamente aos nossos objectivos para este trabalho, pensamos que de uma forma geral
eles foram atingidos positivamente. Através dos resultados obtidos, pudemos utilizar estas
classificações como parte integrante da avaliação dos alunos. Ainda pudemos constatar com
alegria que todos os alunos obtiveram classificação positiva na componente sumativa e na
componente formativa poucos foram aqueles que tiveram classificações negativas.
No que diz respeito aos instrumentos de recolha de dados, as observações realizadas durante
as apresentações orais não seguiram um protocolo rigoroso, não foram construídas grelhas de
observação naturalista. Este tipo de observação pode ser condicionada por algumas
desvantagens. No nosso caso, realçamos duas: durante a observação poderá haver o risco de
serem criados juízos de valor e, se não forem bem organizados os registos, estes podem
depender apenas da memória do observador para serem resgatados, vindo a gerar grande
interpretação subjectiva ou parcial do fenómeno estudado. No entanto queremos realçar que
esta observação permitiu-nos obter dados sem interferimos nos grupos de trabalho, exigiu
menos de nós do que outras técnicas (facto importante já que nos tivemos que desdobrar em
várias tarefas) e evidenciaram determinados aspectos que não estavam presentes nos
inquéritos realizados (ficha formativa). (Gil, 1991)
A escolha do inquérito como instrumento de observação, foi feita partindo do princípio de que
o tempo que teríamos disponível seria relativamente curto. Como tal, esta técnica mostrou-se
vantajosa nesse aspecto. Uma das desvantagens que poderia ser apontada seria a falta de
esclarecimento durante a sua realização. No entanto, como foi dado feedback relativamente a
cada uma das questões, esta situação deixou de fazer sentido.
Relativamente à escolha de haver uma componente de avaliação formativa, reconhecemos a
sua importância pois é um tipo de avaliação completamente dirigida ao aluno procurando
assim que ele se consciencialize acerca da sua aprendizagem, tornando-o assim mais
responsável pela sua própria evolução. Por outro lado, também permitiu a nós enquanto
docentes, procurar razões para as dificuldades apresentadas pelos alunos. (Santos, 2008)
Podemos concluir que este tipo de recursos, deve ser utilizado em contexto de sala de aula,
quando são bem explorados e quando a condução da aula é feita de uma forma bem
estruturada. Os alunos reagem bem ao uso das TIC e no nosso caso, não houve tendência para
haver dispersão face ao que lhes foi pedido. É um instrumento que potencia o
desenvolvimento das capacidades do aluno, utilizando o tempo com eficiência, permitindo que
trabalhem em grupo e promovendo uma aprendizagem construtivista. (Quaresma, 2007)
20
No que diz respeito às opiniões deixadas pelos alunos no separador dos comentários, na sua
grande maioria foram bastante abonatórias. Todos gostaram do recurso e gostaram de
desenvolver trabalho desta forma um pouco diferente do habitual.
CRÍTICA
Fazendo uma perspectiva do trabalho desenvolvido por nós, somos capazes de identificar
algumas falhas, nomeadamente no que diz respeito ao aspecto da Webquest. De facto não
temos experiência nem formação a este nível. Contudo, pensamos que isso não foi factor que
provocasse desinteresse por parte dos alunos. Hoje, reformularíamos algumas questões
relacionadas com os contrastes (fundo e a letra).
Os alunos deveriam ter tido mais tempo para explorar a webquest e para pesquisar para
poderem resolver as tarefas. Não sabemos se de algum modo esse facto contribuiu para
alguns resultados menos bons. Por exemplo, alguns alunos não fizeram apresentações em
suporte digital e em conversa disseram-nos que foi por não terem tido tempo.
Apesar do objectivo da Webquest ser a avaliação dos alunos, somos da opinião que não
deveríamos ter deixado escapar a oportunidade dos alunos avaliarem também o recurso que
lhes disponibilizámos. Por opção, não entrámos nessa vertente de avaliação, contudo, os
comentários dos alunos, mais uma vez foram favoráveis nesse sentido. Assim sendo, seria
interessante numa próxima oportunidade avaliar o recurso.
No que diz respeito à ficha formativa, futuramente seria interessante o próprio recurso dar o
feedback para assim os alunos não terem que esperar por um dos docentes disponíveis na sala
de aula. Seria mais produtivo e o facto dos alunos terem feedback imediato, faz com que eles
reconheçam onde erraram e corrijam raciocínios com maior êxito.
Gostávamos de ter tido mais tempo para implementar e explorar a Webquest, mas pensamos
que esse factor não foi impeditivo de conseguirmos desenvolver um trabalho que despertou
em nós o interesse neste tipo de recursos, para futuramente, enquanto docentes sermos
adeptas da sua utilização e quem sabe, da sua implementação. Sabíamos que este tipo de
recurso, Webquests, se podiam encontrar na Web, mas desconhecíamos totalmente que
recursos como os flipcharts se encontravam disponíveis para utilização de todos nós. Como tal,
podemos assim salientar a importância que este trabalho e que esta unidade curricular teve
para nós enquanto alunas.
21
BIBLIOGRAFIA
Cardinet, J. (1993). Avaliar é Medir? Rio Tinto: Asa.
Carvalho, A. (2002-2010). WebQuest: um desafio aos professores para os alunos. Universidade
do Minho.
Dodge, B. (1995; 1997). Some Thoughts About WebQuests. San Diego: San Diego State
University.
Emery, H., Saunders, N., Dann, R., & Murphy, R. (1989). Topics in Assessement. London:
Longman.
Gil, A. C. (1991). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
J., P. (1998). A avaliação da aprendizagem. Porto: Porto Editora.
Pacheco, J. (1994). A avaliação dos alunos na perspectiva da reforma. Porto: Porto Editora.
Quaresma, P. C. (2007). CONCEPÇÃO E EXPLORAÇÃO DE UMA WEBQUEST PARA A
INTRODUÇÃO AO ENSINO DA FÍSICA. Aveiro: Universidade de Aveiro.
Rosado, A., & Silva, C. Conceitos básicos sobre a avaliação das aprendizagens.
Santos, L. (2008). Dilemas e Desafios da Avaliação Reguladora - Avaliação em Matemática.
Viseu: 1ª Edição.
WEBGRAFIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/WebQuest
http://webquest.org/
http://webquestwonk.blogspot.com/
http://claracoutinho.wikispaces.com/M%C3%A9todos+e+T%C3%A9cnicas+de+Amostragem
22
ANEXOS
01 - APRESENTAÇÕES DOS ALUNOS
01.01 – Turma 1
01.01.1 Apresentação do grupo 1
01.01.2 Apresentação do grupo 2
01.01.3 Apresentação do grupo 3
01.01.4 Apresentação do grupo 4
01.01.5 Apresentação do grupo 5
01.02 – Turma 2
01.02.1 Apresentação do grupo 1
01.02.2 Apresentação do grupo 2
01.02.3 Apresentação do grupo 3
01.02.4 Apresentação do grupo 4
01.02.5 Apresentação do grupo 5
02 – RESULTADOS DOS ALUNOS
02.01 Turma 1
02.02 Turma 2
23
01 - APRESENTAÇÕES DOS ALUNOS
01.01 – Turma 1
01.01.1 Apresentação do grupo 1
Grupo 1 – Power Point
01.01.2 Apresentação do grupo 2
Grupo 2
1)
Resposta: 1 metro.
2)
- - - - 0 + +
- - 0 + + + +
+ + s.s. - 0 + +
Resposta: 21 de Janeiro 2016.
24
01.01.3 Apresentação do grupo 3
Grupo 3
12 No máximo terá 12m, nunca atingindo essa altura
4)
então logo,
01.01.4 Apresentação do grupo 4
Grupo 4 – Power Point e uso da calculadora gráfica
01.01.5 Apresentação do grupo 5
Grupo 5 – Power Point
25
02.03 – Turma 2
02.03.1 Apresentação do grupo 1
Grupo 1 –PowerPoint
02.03.2 Apresentação do grupo 2
Grupo 2
1)
Resposta: 1 metro.
2)
- - - - 0 + +
- - 0 + + + +
+ + s.s. - 0 + +
Outra resolução
Resposta: Ao fim de 4,8 anos, ou seja, a 21 de Janeiro 2016.
4,8
7
26
4)
12 No máximo terá 12m, nunca atingindo essa altura
02.03.3 Apresentação do grupo 3
Grupo 3
então logo,
02.03.4 Apresentação do grupo 4
Grupo 4 – Calculadora gráfica
02.03.5 Apresentação do grupo 5
Grupo 5
27
03 – Avaliações
03.01 – Avaliação do grupo de estágio
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5
Turma 1
5 3 4 4 4
5 4 4 4 5
4 4 3 3 4
Turma 2
5 4 4 4 5
5 3 4 4 3
4 3 3 2 5
Relativamente a cada grupo:
Linha 1 – Qualidade do trabalho desenvolvido
Linha 2 – Recurso adequado às TIC
Linha 3 – Apresentação clara da solução
Classificações: 1- Mau; 2- Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5- Muito Bom
28
03.02 – Hetero-avaliação dos alunos
29
04 - RESULTADOS DOS ALUNOS
04.01 Turma 1
ESCOLA SECUNDÁRIA HOMEM CRISTO - AVEIRO
Cód. 400245
MATEMÁTICA A
11.º Ano
Webquest - Resultados da ficha
formativa – TURMA 1
ANO LECTIVO 2010/2011 05 de Abril
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
18 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D C A A B C C D B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
10 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas C D D B D B C C C B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
8 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D A D C B B C D A
30
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
16 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D C A A B C C D C
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
8 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas A C D B C B D C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
8 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas A A D B B A C C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
6 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas A A D B D B C C A C
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
10 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas D C D A D B C C A C
31
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
10 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D B B C A D C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
16 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D C A C B B C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
12 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D A C C A C C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
20 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D C A A B C C B B
32
04.02 Turma 2
ESCOLA
SECUNDÁRIA HOMEM CRISTO - AVEIRO
Cód. 400245
MATEMÁTICA A
11.º Ano
Webquest - Resultados da ficha
formativa – TURMA 2
ANO LECTIVO 2010/2011 05 de Abril
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
8 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D D B C B B C D A
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
14 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D A B C B C C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
12 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D C B C B C C D C
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
12 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D C A A A D A D B
33
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
18 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D C A C B C C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
16 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B A D A A B C C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
16 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B C A A A B C C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
10 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B C D A C A D C B B
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
12 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D D B B B C C D B
34
Nomes Aluno 1 Classificação
Aluno 2
18 Perguntas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas B D C A A B C C D B