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Função:
Proporcionar apoio na posição ereta Proporcionar movimentos Proteger órgãos vitais Produzir hemácias Armazenar minerais essenciais
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Articulações
Algum problema ? Alguma dor ?
Localização: que articulação ? Qual lado ?
Tipo de dor: penetrante, queimação, constante.
Intensidade ?
Início: agudo ou crônico ?
Agrava por: movimento , repouso, posição,...
Alivia com: repouso, medicamentos, calor, frio,...
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Está associada a: calafrios, febre, dores, trauma, atividade repetitiva ?
Alguma rigidez ?
Algum edema, calor, eritema nas articulações ?
Alguma limitação de movimento ? Qual articulação ?
Que atividades geram problemas ?
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Músculos Algum problema nos músculos ? Dor ?
Câimbras ? Que músculos ?
Se a dor se localiza na panturrilha acontece com a deambulação ? Desaparece com o repouso ?
Alguma fraqueza nos músculos ?
Onde fica a fraqueza ? (Neurológico ?)
Os músculos parecem menores nessa área ?
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Ossos Alguma dor óssea ? Alguma deformidade óssea ou em articulação ? A deformidade é decorrida de algum trauma ? Algum trauma já afetou ossos ou articulações ?
Qual delas ? Quando ocorreu ? Tratamento ? Eficaz ? Alguma dor nas costas ? Em que parte ?
Irradia ? Alguma dormência ou formigamento ? Alguma
claudicação ?
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Atividades da vida diáriaLimitações das atividades ? Qual ?
Tomar banho ? Necessidades fisiológicas ? Vestir-se ? Arrumar-se ? Alimentação ? Mobilidade ? Comunicação ?
Faça perguntas diretas !!!!
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Cuidados pessoais
Perigo ocupacional ?
Faz exercícios ?
Alguma dor aos exercícios ? Trata ?
Aumento recente de peso ?
Alguma medicação específica para o sistema ?
Qual interação doença x vida social ?
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Nesta avaliação emprega as técnicas de:
Inspeção, Palpação óssea, Palpação de tecidos moles, Grau de mobilidade, Exame de força motora e sensibilidade
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Observações:
Faça a pessoa se sentir confortável antes e durante o exame
Promova privacidade Articulações a serem examinadas devem
estar em repouso e apoiadas Cuidado com áreas inflamadas Exerça movimentos delicados e retorno
suaves ao estado de relaxamento Compare articulações simétricas
correspondentes
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ESTÁTICO (comparar cada área bilateralmente em sentido cefalocaudal)
Capacidade de se locomoverSimetria dos MMII e MMSSSimetria da colunaArticulação: simetria e contornoPele sobre articulação: cor, edema,
massas ou deformidades
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Estático As características de cada um dos diferentes
segmentos devem ser examinadas:
Postura adotada;
Intumescência (edema) localizada ou difusa;
Abaulamentos;
Função do membro (ritmo de movimentos);
Lesões (ulceras de decúbito, queimaduras, cicatrizes, queimaduras, bolhas, hematomas)
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Estático COLORAÇÃO DA PELE: Manchas hipercrômicas: mais escura que a
coloração da pele;
Equimose: Mancha escura ou azulada devida a uma infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo.
Cianose: Arroxeada/Azulada
Palidez: Esbranquiçada
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Inspecione o alinhamento da cabeça e do pescoço
Palpe os processos espinhosos e músculo
Peça que o paciente execute movimentos para avaliação.
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Dinâmico OBSERVAR: Movimentos involuntários como: Tremores e contrações espontâneas
As contrações espontâneas acorrem durante os movimentos e sempre são dolorosas
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Dinâmico Sistema muscular:1. Verificar capacidade de mudar de posição;
2. Força
3. Coordenação motora
4. Tamanho dos músculos
5. Aumento de massa muscular (processos inflamatórios ou traumáticos)
6. Contorno muscular, atrofia, hipertrofia ou hipotrofia muscular
7. Encurtamento e retrações musculares
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Dinâmico: Palpação Articulações
Palpe cada articulação observando temperatura, músculos, partes ósseas
Atente para sinais de irritação como temperatura e dor.
A membrana sinovial normalmente não é palpável, quando espessada pode parecer pastosa ou mole
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Dinâmico: Solicitar ao paciente que realize algumas das atividades descritas a seguir:
Apertar as mãos – indicação da capacidade de preensão;
Bíceps – Pedir para o paciente estender o braço e pedir para flexionar, enquanto isso o enfermeiro aplica resistência contra o movimento
MMII – Aplica-se a resistência nos tornozelos e pedir para o paciente eleve as pernas
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Dinâmico: Solicitar ao paciente que realize algumas das atividades descritas a seguir:
Observe a consistência dos tecidos, os músculos e os tecidos devem parecer sólidos, sem calor, hipersensibilidade, espessamentos ou nodularidade.
Observar presença de calos e ou reações das bolsas (edemas ?)
Observe ainda os sapatos que podem revelar posicionamentos irregulares
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Avalie os tornozelos e pés
Inspecione sentado sem peso do corpo e também na posição ereta e caminhando.
O pé deve estar alinhado com o eixo longitudinal da perna.
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Escala de Avaliação de força muscular (ROSSI E MISTRORIGO, 1993)
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GRAU DE MOBILIDADE NORMAL
A movimentação normal tem qualidades de leveza, naturalidade e bilateralidade.
Ocorre sincronia dos movimentos em relação a simetria.
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GRAU DE MOBILIDADE ANORMAL
Aparece como unilateralização ou distorcida, pois o paciente tenta compensar o movimento ineficaz, ás vezes doloroso.
Movimentos involuntários, com diferentes características: tremores de parkinsoniano, senil, emotivo, espástico ou as mioclonias (contrações incontroláveis, repetidas e involuntárias) – lesão medular/paralisias.
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MARCHAA função primordial da marcha é locomover
o corpo de um ponto ao outro;O exame deve ser realizado no momento da
deambulação;A marcha normal inicia-se com o calcanhar e
finaliza com os dedos dos pés com o solo;As alterações de marcha podem estar
associadas a lesões neurológicas, ortopédicas ou reumatológicas.
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Determinantes básicos da marchaMovimentos combinados do tornozelo e
joelho.Deslocamento lateral da pelve.Movimentos dos membros superiores:
encurtar braço de movimento da alavanca tornando o movimento mais rápido.
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Marcha Parética com Steppage
Exagerado levantamento do joelho com excessiva flexão da coxa sobre a bacia
Pés pendentesMarcha semelhante
à do cavalo Poliomielite
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Marcha Parética Espástica
Membros inferiores em extensão forçada (hipertonia muscular)
Não consegue encurtar voluntariamente o pé para avançar, pelo que arrasta-o
Traumatismos cranianosTumores cerebrais
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Marcha Hemiplégica
A perna paralisada por espasticidade dos músculos extensores faz movimentos de circundação com a ponta do pé apontada para o chão
O paciente apoia-se na perna sãAvança primeiro a perna sã e
depois a outra
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Marcha Atáxica Espinhal ou TabéticaAo tentar andar, o pé do paciente levanta-se
demasiado, sendo atirado para o solo com força excessiva
Descoordenação do movimento O tronco inclina-se para um lado e para o outro e os
braços procuram compensar o desequilíbrioSituação semelhante à do indivíduo que tenta andar
com os pés dormentesLesões dos cordões posteriores da Medula
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Marcha Atáxica CerebelosaTambém denominada Marcha de ébrioMarcha insegura, oscilante, com frequentes
hesitações, paragens e desvios lateraisApesar disso, as quedas não são
frequentesO paciente caminha com as pernas afastadas
Lesões do cerebelo Intoxicação etílica
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Marcha VestibularFalta de equilíbrioProva da Marcha em estrela: pede-se ao
paciente que dê 10 passos para a frente e 10 para trás para a frente um desvio ocorre para um lado, para trás o desvio ocorre para o lado oposto
Quedas frequentesTumores do IV ventrículo, cerebelo (Marcha cerebelo-
vestibular)
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Marcha Miopática
Grande lordose lombar
Para fazerem a propulsão do tronco, os pacientes levantam a bacia, ora de um lado, ora de outro (“Marcha de Pato”)
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Marcha Parkinsônica
Movimentos presos pela rigidezAndar vagaroso com passos pequenosPés arrastados no chãoO doente anda curvadoCabeça, tronco e braços imóveisNuma fase mais avançada, o
paciente parece uma estátuaDoença de Parkinson
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Marcha de Pequenos Passos
Andar vagarosoReduzido levantamento dos pésPassos pequenos e rápidosAs pernas parecem
“travadas”