1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
O GAZETEIRO
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
VERÃO 2009
N.º 35
1 , 5 0 E U R O G A Z E T A S
Editorial ...................................................... 2
Aprender e ensinar com o coração … ............... 3
A semana diferente ...................................... 4
A turma do 7º ano ....................................... 4
A minha escola (2º ano) ............................... 5
Notícias da biblioteca ................................... 5
Visita ao Centro de Recuperação
do Lobo Ibérico ........................................... 6
Torneio Sigea .............................................. 7
As profissões na 1ª pessoa ......................... 8-9
Da Minha Janela Eu Vejo: O Meu Bairro ........ 10
Índice Sou como sou e gosto ................................. 11
Se eu fosse um objecto ............................... 12
A minha mãe ............................................. 12
Contos do Tigre-branco Tipex ...................... 13
Ginástica Acrobática ................................... 14
O que mais gostei do 3º ano ........................ 14
Os alunos do 2º ano invadem a cozinha ........ 15
Arte do Pré-Escolar ..................................... 16 Sugestões de leitura para o calor de Verão! .... 17
Viagem de finalistas do 9º ano ................ 18-19 Espaço Lúdico ............................................ 20
Da minha janela eu vejo o mundo à minha espera.
O GAZETEIRO 2 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
DDDD a minha janela para o Mundo. Este foi o tema que de uma forma abran-gente envolveu todos os anos, do Pré-Escolar ao 9º ano, em projectos
que pretenderam dar a conhecer aos alunos uma maior visão do mundo
que os rodeia, do mais localizado (o Pré-Escolar desenvolveu a variante “Da minha
janela para o Estoril/Cascais) ao mais global (o 2º e 3º ciclos trabalharam “Da minha
janela para o Planeta”, passando por uma janela por Portugal, que foi aberta pelo 1º
ciclo). Também neste âmbito, os alunos do Pré-Escolar e do 1º ciclo tiveram oportuni-
dade de conhecer, cantar e coreografar músicas oriundas dos quatro cantos do mundo.
Com estes projectos, os alunos desenvolveram uma maior consciência do mundo
em que vivem, nas suas várias dimensões.
Na verdade, “Da minha janela para o mundo” é mais do que um tema de escola; é
uma das muitas preparações para a vida, um reconhecimento de que existem outros,
um abrirmo-nos para os problemas exteriores, sociais, naturais e ambientais (a que
muitas vezes contrariamente cerramos a nossa janela, numa falsa busca de solitário
conforto). Solidariedade e tolerância implicam abrir a janela, preocuparmo-nos com o
que nos rodeia, conhecer melhor o vizinho…
A janela permite-nos ver o mundo: a rua; as pessoas que passam; eventualmente,
para quem tem essa sorte, as árvores, os pássaros e o céu azul; mas também o avião
que vai lá longe, rumo a mundos para além do nosso. Certo é que a janela funciona
também de forma inversa: ela também permite que os outros nos vejam. Se ela se
encontra aberta, o diálogo poderá suceder, o conhecimento dos outros será maior. É
através do diálogo, desta capacidade de estender uma mão despretensiosa e amiga,
que poderemos evoluir para uma sociedade mais humana e solidária, mais tolerante
(porque a intolerância vem do desconhecimento) e harmoniosa.
E não tenham dúvidas de que neste nosso e vosso Colégio as janelas se encontram
sempre abertas. E funcionam para os dois lados!
Agora, vamos temporariamente sair da nossa janela e partir para umas merecidas e
retemperadoras férias que é exactamente o que desejamos a todos vós.
A Direcção
Editorial
3 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
“Luísa Sigea é o nosso Colégio”, diz o hino. Nós diríamos mais, é o nosso refú-
gio, num mundo que tantas vezes parece perdido, onde os valores e os princípios são
marcados excessivamente pelo materialismo e interesses pessoais.
Palavras como partilhar, sorrir, seriedade, construir, aprender e coração são tóni-
cas fundamentais na construção de uma sociedade e pilares preponderantes no erguer
das mulheres e dos homens de amanhã. Todas elas estão no hino e no lema do colégio
e são certezas vividas e incutidas no quotidiano do Luísa Sigea, dando-nos muita espe-
rança em acreditar e sonhar num melhor futuro, mais humano e solidário, onde cada
um tenha verdadeiramente um lugar fundamental.
Assistimos, de fora, ao evoluir da vida no colégio, onde todos são chamados a
viver o dia-a-dia da sua caminhada, a estabelecer as respectivas balizas, fixando as
suas metas pessoais, nesta aventura de estarmos no mundo e nos prepararmos para
ele.
Chegados a este momento de despedida, pela partida de uma das nossas filhas
para uma nova etapa da sua vida de estudante, gostaríamos de partilhar convosco um
profundo reconhecimento por todo o esforço por vós despendido e investido. Sentimos
que a conseguiram marcar consideravelmente, moldar eficazmente e fazer crescer con-
sistentemente, sempre à luz dos princípios de uma vida Cristã, de modo a estar prepa-
rada para esta nova fase da vida.
Assim, dirigimos a toda a família Sigea, com muita alegria e emoção, um grande
agradecimento a cada um em particular e a todos em especial.
Na verdade, Deus criou-nos a todos diferentes, cada um com os seus respectivos
dons, mas todos iguais, pois todos temos que os colocar ao serviço dos outros, desen-
volvendo-os na sua plenitude, empenhando-nos no papel activo que temos que ter no
desenvolvimento construtivo e salutar, de todos os nossos ambientes: família, amigos,
escola, trabalho, vizinhos, entre outros.
Nós estamos plenamente convictos que no Colégio Luísa Sigea, ao longo destes
anos, conseguiram ajudar a compreender e conhecer melhor os dons de cada um, a
ensinar a desenvolvê-los e aperfeiçoá-los, sempre com o objectivo de prepararem estes
alunos para uma nova vida que têm pela frente.
Só uma equipa forte e coesa, unida e solidária, preocupada e carinhosa, exigente
e amiga, constituída por professores, funcionários e alunos, consegue demonstrar de
uma forma absolutamente marcante, através do seu empenhamento, a construção de
corações, que contribuam para o futuro real de alegria de um mundo novo.
Uma palavra muito especial à Direcção do Colégio Dona Luísa Sigea, pois
demonstra uma forte disponibilidade e vontade, com muita humildade e AMOR, em
APRENDER E ENSINAR COM O CORAÇÃO.
Um grande bem-haja!
Margarida e José Varela
Aprender e ensinar com o coração
O GAZETEIRO 4 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Há coisas mais importantes que as notas,
Há importâncias mais importantes que a vida,
As boas notas são uma obrigação,
Mas a nossa turma é unida.
Podemos não ser os mais espertos,
Nem os mais belos,
Nem os melhores,
Mas quando queremos muito uma coisa,
Fazemos a força, a união, e aí sim,
SOMOS OS MELHORES!
Podemos não ser perfeitos,
Mas quem o é?
Podemos não ser perfeitos,
Mas para quê?
Se a perfeição não passa de uma mera ilusão?
Com muito esforço e dedicação,
Amor e união,
Conseguimos melhorar,
E trazer a paixão
De ensinar, educar,
Sem ser obrigação.
Somos loiros, morenos,
Escuros, claros e médios,
Somos altos, baixos,
Grandes, pequenos,
Somos lindos, menos bonitos,
Não somos perfeitos não,
Mas para que interessa isso,
Quando temos a união?
Inês Mesquitela Lima, 7º ano
A turma do 7º ano
AAAA última semana de aulas do 1º ciclo foi diferente pois fizemos muitos jogos, desde perguntas
até jogos de Educação Física. Foi muito divertido, porque todas as
salas, do primeiro ao quarto ano, não tive-ram aulas. Houve também um torneio de futebol, trabalhos de expressão plástica, uma apresentação musical e um torneio de xadrez.
No torneio de futebol formaram-se várias equipas, cada uma delas só jogou uma vez.
Nos trabalhos de expressão plástica mol-dámos a plasticina, fizemos trabalhos de pintura com dedos, esponjas e com carim-bos…
O torneio de xadrez decorreu durante dois dias, 17 e 18, tendo havido uma elimi-natória no dia 17 e a final no dia 18. Ganhou o Sebastião Silva, tendo o Frederico Nobre e o Luís Bulhosa, todos nossos colegas do 4º ano, ficado em 2º e 3º lugares, respectiva-mente. No 4º lugar ficou o Tomás Cardoso e coube um honroso 5º lugar ao Guilherme Bento, aluno do 1º ano.
Foi uma semana espectacular!
Simão van Zeller e Afonso Rodrigues, 4º ano
A semana diferente
Agradecemos ao Sr. Joaquim Rosário, ao
Prof. Nuno Francisco e ao Sr. Engº. António
Oliveira, pai dos nossos alunos Inês e
Tomás, por terem amavelmente oferecido,
respectiva-
mente, o
1º, 2º e 3º
prémios do
torneio de
xadrez.
Torneio de Xadrez
5 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
Porque ler é uma
das melhores coisas
que podemos fazer,
a Biblioteca do
Sigea convidou, no
passado dia 29 de
Maio, os alunos a parti-
cipar numa feira do livro especial…
Cada aluno traria um livro, que já não
quisesse, para trocar por um outro.
Campeonato Super T – Inglês
Mais uma vez o Colégio participou na
eliminatória deste campeonato a nível nacio-
nal, realizada online, em que participaram
os quatro vencedores apurados:
4º ano: Ana Catarina Dias 5º ano: Eduardo Lacerda 6º ano: António Silva 7º ano: Inês Lima
BRINCAR E APRENDER
Na escola gosto de trabalhar e de brin-car.
Se eu estiver com atenção construo um futuro melhor.
Gosto de estar com os meus amigos e professores. Gosto de aprender e de brincar. Gosto muito, muito de me divertir. Mas as obrigações vêm em primeiro lugar.
Não ganho dinheiro mas ganho conheci-mento. Não gosto muito de errar e de fazer disparates. A escola é minha amiga e eu sou amiga da escola.
A preguiça é a minha pior inimiga, para a vencer tenho de ter esperança e força de vontade senão perco.
A minha professora é a melhor!
Teresa Valle
LUÍSA SIGEA
A minha escola chama-se Luísa Sigea. O que eu mais gosto é da professora
Sofia porque ela é super “Kidinha” e a melhor do mundo. Também adoro jogar à bola com os meus amigos e amigas. Eu sinto que a minha escola é outra casa-
com muitas mães. Eu aprendo Música, Educação Física, Lín-
gua Portuguesa e muitas mais coisas!
José Maria Sampaio
SÓ NA MINHA AULA
Na minha aula há uma professora que é muito boa e querida. Há também muitos meninos e todos muito queridos. Na minha aula eu gosto de tudo, mas eu
detesto quando toca para ir embora. Quan-do chego a casa, fico contente porque tenho que fazer os trabalhos de casa de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio. Depois vou dormir ansiosa para serem
horas de acordar e ir para a escola!
Joana Cruz
A minha escola (2º ano) Notícias da biblioteca
Dia
O GAZETEIRO 6 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
cauda a abanar quer dizer que estão felizes
e quando a cauda está normal quer dizer
que eles estão normais. Quando as orelhas
estão para trás é porque estão com medo e
quando estão para cima é porque estão
atentos.
A audição e o olfacto dos lobos são muito
apurados e superiores aos dos humanos. Os
lobos vêem melhor em noites de lua cheia.
Também soubemos que há dois lobos che-
fes: o lobo alfa e a fêmea alfa e os dois
podem ter o máximo de vinte crias. Mas
depois quem trata deles é o resto da família,
não são eles. Os filhos dos lobos alfas são
chamados ómega.
Os lobos marcam o seu território com dejec-
tos e os outros lobos percebem se é macho
ou fêmea e se é macho alfa ou fêmea alfa.
Os lobos, quando têm comida mas não têm
fome, enterram-na para quando tiverem
fome a desenterrarem e a comerem.
Gostámos muito desta visita, principalmente
porque foi ao ar livre, junto da Natureza.
Texto colectivo do 3º ano
NNNN ós, a turma do 3º ano, gostá-
mos da visita de estudo porque
ficámos com mais conhecimen-
tos sobre o lobo, plantas e rochas. Foi muito
interessante porque estivemos em grupo
com a nossa professora e uma geóloga, Dra.
Lara Sá.
Tirámos dúvidas e apanhámos vários tipos
de folhas para fazer um herbário.
Estivemos com as duas tratadoras, a Filipa e
a Isabel, que nos mostraram como alimen-
tavam os lobos e falaram sobre a vida dos
lobos que vivem no centro.
Soubemos que um lobo ibérico é um animal
selvagem que vive na floresta e que está em
vias de extinção, por isso é necessário pro-
tegê-lo. O lobo ibérico tem manchas pretas
nas patas dianteiras, que é a característica
dessa raça.
Aprendemos também que os lobos quando
têm a cauda no meio das pernas significa
que estão com medo, quando estão com a
Visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico
7 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
e todas tinham o mesmo objectivo: ganhar!
As provas práticas foram sempre as mais
divertidas, porque todos os elementos
tinham de conseguir organizar-se de uma
maneira rápida e eficaz para que conseguis-
sem completar as provas. As teóricas tam-
bém exigiram muita energia, concentração e
perspicácia. Por vezes, a precipitação foi má
conselheira e as equipas perderam pontos
apenas por algum descuido e demasiada
ambição.
No fim, a equipa vencedora, a da cor do
Sol, recebeu vários baralhos de “Super T” e
os restantes participantes um gelado que
soube muito bem, mesmo aos derrotados.
Esperamos todos que, nos próximos
anos, seja possível reunir novamente a
escola para desfrutar mais um momento
juntos porque afinal de contas “a brincar
também se aprende”!
Elisa Abreu e Duarte de Mello, 8º ano
OOOO torneio deste ano foi com-pletamente diferente dos
anos anteriores, porque
englobou todas as disciplinas do 2º e 3º
ciclos. Não só as perguntas estavam muito
bem elaboradas como a organização dos
ajudantes estava visivelmente melhor.
Estes jogos foram muito divertidos e
aplicou-se muita competição e espírito de
equipa. Desde as Ciências ao Desporto, não
esquecendo as Artes e as Línguas, estes
jogos permitiram uma aplicação dos conhe-
cimentos adquiridos ao longo do ano duma
maneira engraçada.
As equipas eram seis, cada uma consti-
tuída por dez elementos, dois de cada ano.
Distinguiam-se pelas seguintes cores: bran-
co, amarelo, verde, vermelho, azul e cor-de-
laranja. Todos os elementos tinham de usar
uma peça de roupa da respectiva cor. No
geral, as equipas entenderam-se muito bem
Torneio Sigea
O GAZETEIRO 8 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
As profissões na 1ª pessoa
Com o aproximar do final do 3º ciclo e com a necessidade de fazer escolhas e definir
rumos para o futuro pensou-se este projecto, na disciplina de Formação Cívica do 9º
ano, a fim de abrir horizontes aos nossos alunos finalistas e mostrar novos caminhos.
Com a colaboração da disciplina de Área de Projecto agendaram-se seis sessões, com
onze convidados das mais diversas áreas (Arquitectura, Artes, Engenharia, Gestão, Jor-
nalismo, Literatura, Psicologia, Publicidade, Saúde, Sonoplastia e Turismo).
A vinda à escola de profissionais das mais diferentes áreas possibilitou um contacto mais
directo com o mundo do trabalho, ao mesmo tempo que os alunos puderam descobrir o
percurso académico de cada convidado. Foram sessões muito participadas, com inúme-
ras questões, revelações surpreendentes e momentos de reflexão que acabaram por se
mostrar de grande utilidade e muito enriquecedoras.
Vejamos as opiniões de alguns alunos.
“Quanto ao projecto realizado neste período, só tenho boas coisas a dizer. Penso que a escolha dos convidados foi boa. Com estas aulas, adquiri certamente novos conhecimentos e vou acabar este 9º ano com novas e melhores ideias para o meu futuro, embora estas conferências me tenham reforçado mais a minha ideia para o futuro.” Daniel Rodrigues
“Eu acredito que este projecto foi muito importante pois tirou-me muitas dúvidas tanto a nível de percursos como a nível das profissões. Penso que todos os convidados mostraram que eram apai-xonados pelo seu trabalho de maneiras diferentes, o que é importante. Neste trabalho acredito que aprendi muito ao nível do mundo profissional pois expandiu muito os meus horizontes de maneiras que nunca pensara como nas áreas da sonoplastia e psicologia.” Ana Lopes
9 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
“Este projecto foi a melhor e a mais interessante ideia que os professores tiveram este ano para nos ajudar a perceber qual o rumo que devemos seguir no mundo do trabalho. Foi impor-tante termos estado em contacto com pessoas do mundo profissional cujas experiências de vida e hábitos de trabalho superam muitas vezes os conhecimentos adquiridos na escola no que tra-ta de resolver problemas e situações delicadas. É um projecto que merece a minha aprovação e que deve continuar!” Frederico Canto e Castro
“Acho que este projecto teve extrema importância pois abriu-nos os horizontes. Na minha opi-nião que os convidados foram todos excepcionais e tiveram um à vontade a falar-nos sobre as suas profissões. Gostei muito de ter ouvido falar de cada experiência de vida, dos objectivos de cada pessoa e dos projectos de vida que muitos conseguiram realizar. Espero um dia poder contar as minhas experiências a uma turma do 9º ano.” Maria Correia
Prof. João Paulo Aparício
O GAZETEIRO 10 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
NNNN um Domingo na igreja de Santa Cecília, enquanto decorria um casamento,
aconteceu uma coisa espantosa:
- O noivo pode beijar a noiva! - disse o padre.
O jovem casado virou-se para a noiva, levantou-lhe o véu e beijou-a carinhosamente
nos lábios.
Após este momento de ternura, a menina Isabel preparou-se para tocar a marcha
nupcial. Para espanto de todos os convidados, do órgão saíram uns sons que mais se
assemelhavam ao serrar de tábuas.
- Que música tão moderna! - exclamou a avó da noiva, colocando as mãos nos ouvi-
dos.
-Ó avó, o órgão deve estar estragado! - explicou a neta.
Isabel, aflita com a situação, acenou ao coro e este, prontamente, começou a cantar.
Enquanto se ouviam os cânticos pela igreja, Isabel foi ver o que se passava com o órgão.
Abriu a porta e…
-Ai!!! Um rato! – gritou a jovem, muito assustada. Tenho
muito pavor de roedores!
Um silêncio caiu sobre a igreja! Todos se viraram na direc-
ção do grito. Rapidamente, o padre correu para o órgão e
apanhou o bichinho. Para tristeza de Isabel, o rato tinha roído
algumas cordas e era impossível ouvir música.
Na igreja fez-se uma colecta especial para arranjar o
órgão. Todos colaboraram e um mês mais tarde já se ouvia
novamente a música a “voar” pela igreja. A imagem de Santa
Cecília parecia sorrir, de tão feliz que estava.
Beatriz Estrada e Carlos Grau, 5º ano
Da Minha Janela Eu Vejo: O Meu Bairro Adivinhas: o relógio; a escuridão; o buraco; o seu nome; a letra “M”
Soluções do espaço lúdico
11 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
EEEE u sou moreno (principalmente no Verão). Alguns não gostam
ou fingem não gostar pois
devem ter inveja. Alguns dos meus amigos,
como são bastante brancos, pálidos, cha-
mam-me “preto” e dizem que eu devia ter
vindo de Marrocos (onde vendia tapetes).
Histórias que eles inventam. Eles podem
chamar-me “preto” mas eu chamo-lhes
“copinhos de leite” pois são brancos como o
leite; na minha opinião não gostava de ser
mais branco, gosto do meu tom de pele
assim como é ou como fica no Verão.
Eu sou baixo e gosto pois tem algumas van-
tagens. Os meus colegas continuam a dizer
que eu sou baixo, mas, como estão comigo
este tempo todo, não se apercebem como
cresci. Há seis meses era mais baixo que a
minha irmã mas agora já não. Eu não gosta-
va de ser muito alto pois essas pessoas com
dois metros estão boas é para o circo! Mas
eu gosto disso em mim, não significa que
nas outras pessoas eu não goste da altura
delas.
Estas são as minhas duas características
que os meus colegas comentam e gozam,
mas eu não me importo, pois gosto delas.
José Maria Pinheiro, 8º Ano
UUUU m dia, Narciso viu-se reflec-tido na água. Não se reco-
nheceu e, apaixonado pela
sua figura, atirou-se à água e morreu afoga-
do…
Não sou como Narciso! Quando me vejo ao
espelho, não me acho “super”, mas a minha
imagem não me desagrada, sou como sou e
gosto!
Há que mudar?
O que eu vejo é o meu exterior, o que está
por fora, o invólucro; dentro está o mais
importante!
Aí, embora nada me desagrade, sinto que
há muito a fazer...
Só gostando de mim posso amar os outros,
visto que só damos o que temos…
Há que estar atento aos outros porque nin-
guém é feliz sozinho. Mas olhar o vizinho
não é competir e acabo a minha composição
com uma fábula: uma rã ao ver um boi a
beber água no seu charco, quis ser grande
como ele. Encheu-se de ar, encheu-se de ar
e rebentou!
A rã não gostava dela própria, porque era
pequena e queria ser grande como o boi e,
ao tentar, rebentou de ar.
Devemos gostar de quem somos!
Salvador Neves, 8º Ano
Sou como sou e gosto
O GAZETEIRO 12 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Mãe, és trabalhadora
E muito bondosa
Como me dás beijinhos
És super carinhosa
És muito gulosa
Pareces uma rosa
És inteligente
Pois tens muita mente
Tu és teimosa
Mas és paciente
Dás-me muitos miminhos
Por isso fico contente
Beatriz Estrada, 5º ano
A minha mãe
OOOO lá, eu sou a Maria e sou uma pessoa. Mas, se fosse um
objecto, queria ser um livro,
porque um livro é onde estão as aventuras,
as curiosidades e outras maravilhas.
Gosto muito de ler livros e gostava que
os outros tivessem o mesmo interesse que
eu tenho nos livros, é por isso que eu queria
ser um livro. Eu queria fazer inveja para que
os outros me lessem e que me achassem
muito interessante.
Gostava de ser grosso, grande, interes-
sante para que os outros achassem que era
um livro bom. Gostava de não ser maltrata-
do, por exemplo: ler uma palavra e depois
ser deitado fora ou nunca mais ser aberto.
Mas eu gostava de ser outro objecto,
também queria ser um rádio. Eu queria sê-
lo porque tocava as belas músicas que já
tinha ouvido, via os meninos e as meninas a
dançarem à minha frente e “também dança-
va com eles”.
Eu adoro dançar e gostava de mostrar os
tempos das músicas, para que os meninos
aprendessem bem a fazer os tempos que as
músicas têm.
Gostava que os meninos começassem a
dançar quando me vissem sozinho.
Gostava de ser bonito, muito bonito para
que me comprassem para ter companhia.
Maria Marques, 3º ano
Se eu fosse um objecto
13 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
tes faziam
jóias, usavam
os cabelos para
fazer escovas,
faziam pinturas
de guerra com
o seu san-
gue,...
O bairro
do Gungu i
estava a ser
atacado! Esta-
va tudo destruído! Havia muitos feridos!
Gungui estava debaixo da sua cama a tre-
mer de medo, quando, de repente, um tigre
branco entrou no seu quarto e saltou na sua
direcção. Ele estava tão assustado que o seu
coração parecia saltar do peito. Quando os
seus olhares se cruzaram, sentiu de novo
aquele arrepio – ele conhecia bem aquele
brilho no olhar…
Felizmente, acordou antes que algo de
mais grave acontecesse.
Nessa manhã, Gungui tomou uma
grande decisão - ia dedicar a sua vida à pro-
tecção do Planeta!
E, ainda hoje, tem uma fotografia do
Tipex em cima da sua secretária, junto à
placa que diz:
O 1º ano inventou esta história colectiva para concor-rer ao passatempo promovido pela Oxygénio/Cetelem, no âmbito da sensibilização para a protecção dos ani-mais em vias de extinção.
O olhar do Tipex
Gungui era um menino que não se
preocupava com o planeta. Não respeitava o
ambiente, nem as plantas, nem os animais.
Um dos seus passatempos preferidos
era ir ao jardim zoológico arreliar os ani-
mais.
Um dia, num dos seus habituais pas-
seios ao zoo, resolveu ir provocar o Tipex. A
tratadora do Tipex apareceu e disse-lhe que
não devia fazer mal aos animais e explicou-
lhe que o Tipex é muito especial porque per-
tence a uma espécie em perigo de extinção,
isto é, que já existem muito poucos tigres
brancos no mundo.
À conversa, Gungui não ligou muito,
mas o Tipex olhou-o, de uma forma tão
especial, que ele até sentiu um arrepio.
Calou-se, largou a pedra que tinha na mão
para lhe atirar e desatou a correr para casa.
À noite, na sua cama, Gungui não para-
va de pensar no Tipex. Não conseguia
esquecer o brilho do seu olhar.
Como todas as noites, Gungui fechou
os olhos, adormeceu e sonhou,..
O Tigre Branco dominava a Terra! Os
humanos eram a sua presa preferida. Caça-
vam humanos e comiam a sua deliciosa car-
ne, com a pele faziam tendas, com os den-
Contos do Tigre-branco Tipex
Dr. Gungui
Presidente do Planeta Terra
O GAZETEIRO 14 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
OOOO 3º ano foi muito agradável e proveitoso. Aprendemos mui-
tas coisas novas e lembrá-
mos as coisas que já tínhamos aprendido.
Do que mais gostei foi de pintarmos as
camisolas, de fazer a pintura das tintas de
relevo, de aprender as medidas de compri-
mento, do desenho à vista, das sessões da
Professora Ana Paula Reis e de todo o tempo
que passámos juntos.
O tempo passou muito rápido e alguns
meninos não ficarão connosco no próximo
ano, mas não há problema. Vamos sempre
recordá-los como bons amigos e bons com-
panheiros!...
Também, no fim de mais um ano, um muito
obrigado à nossa professora.
São todas estas coisas maravilhosas que
fazem com que o 3º ano seja o melhor ano
que eu já passei na minha vida.
Francisca Vizela, 3ºano
O que mais gostei do 3º ano
NNNN ós praticamos ginástica acrobá-
tica no G. D. S. Cascais. Esta é
a nossa única modalidade por-
que gostamos muito de a fazer e também
porque não nos deixa muito mais tempo
para outras coisas.
Este desporto con-
siste numa execução
de exercícios com for-
ça, flexibilidade e
equilíbrio. Existem
várias categorias des-
ta modalidade e
vários níveis, mas
esta ginástica em vez de ser a solo é sem-
pre com duas ou mais pessoas em cada gru-
po, entre as quais bases e volante.
Os clubes com os seus pares/grupos
competem entre si várias vezes por ano,
dependendo do seu escalão: Nível 1, Nível
2, Nível 3, Iniciados, Juvenis, Juniores e
Seniores.
Cada grupo, a partir dos Juvenis, começa
a ter de fazer um esquema para exercícios
dinâmicos (exemplo: mortais e extensões) e
de equilíbrio (exemplo: ângulos e pinos).
A Joana (trio feminino sénior) treina qua-
tro vezes por semana fazendo nove horas e
a Teresa (par feminino iniciado) treina três
vezes por semana fazendo 7:45 horas por
semana.
Teresa Ferreira e Joana Carlos, 8º ano
Ginástica Acrobática
O professor de Matemática levanta uma
folha de papel em uma das mãos e per-
gunta para Joãozinho: - Se eu dividir essa
folha de papel em quatro pedaços, Joãozi-
nho, com o que eu fico?
- Quatro quartos, professor! - E se eu
dividir em oito pedaços?
- Oito oitavos, professor!
- E se eu dividir em cem pedaços?
- Papel picado, professor!
15 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
Corta-se o pão em fatias finas, que se
colocam acamadas numa terrina. Regam-se
com o caldo e por cima dispõe-se o peixe.
Serve-se imediatamente.
Bolo Fofo
Ingredientes
5 ovos
270g de açúcar
4 colheres de sopa de água
230g de farinha
1 colher de sopa de fermento
1 colher de sopa de maisena
1 chávena de doce de ovos
50g de chocolate
Preparação
Unte a forma rectangular com manteiga e pol-
vilhe com farinha. Ligue o forno a 1800 C.
Bata fortemente os ovos até ficarem em espu-
ma. Peneire a farinha, o fermento e a maisena.
Envolva no preparado de ovos muito delicada-
mente. Verta o preparado na forma e leve ao
forno já quente. Deixe cozer durante mais ou
menos 35 minutos. Deixe arrefecer.
Corte o bolo ao meio e barre-o com o doce de
ovos. Volte a compor o bolo e forre-o com o
mesmo doce de ovos. Faça pequenas linhas com
o chocolate derretido.
Sopa de cação (Para 4 pessoas)
Ingredientes
4 postas de cação (postas com cerca de 3 cm de espessura)
3 colheres de sopa de azeite
1 molhinho de coentros
3 dentes de alho
1 colher de sopa de farinha
1 chávena de vinagre
200g de pão caseiro (pão de véspera)
1 colher de chá de colorau
2 folhas de louro
Sal
Preparação
Depois de bem arranjado o peixe, põe-se
de molho 2 horas em água, vinagre, sal e
louro.
Refogam-se no azeite os coentros e os
dentes de alho picados. Adiciona-se depois,
a pouco e pouco, a água necessária para a
sopa. Tempera-se de sal e introduz-se o
cação. Deixa-se cozer. Depois, adiciona-se à
sopa a meia chávena de vinagre onde se
desfez a farinha e, querendo, uma colher de
chá de colorau. Deixa-se ferver até que a
farinha não saiba a cru.
Os alunos do 2º ano invadem a cozinha
No âmbito do tema da escola, “Da minha janela para o mundo”, coube aos alunos do 2º ano a deliciosa tarefa de viajarem pelo Portugal gastronómico. Aqui fica o registo de duas receitas: a afamada sopa de cação alentejana e o doce bolo fofo dos Açores. Bom apetite!
O GAZETEIRO 16 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Uma história contada pela Teresa Henriques
da sala da Babey e da Carmo.
O João e o feijoeiro
Era uma vez um menino pobrezinho que se
chamava João.
Por cima dele havia um gigante.
O João resolveu subir pelo feijoeiro para ver
o que se passava em casa do gigante.
Quando chegou lá acima, viu a mulher dele,
que era mais baixa.
Depois o João entrou em casa do gigante e
pegou na arca do gigante, que tinha moedas
de ouro. Logo em seguida desceu o feijoei-
ro, chamou a mãe e disse-lhe:
— Na casa do gigante encontrei uma arca
que tinha moedas de ouro, algumas são
nossas porque ele nos tinha tirado.
E viveram sempre felizes.
Arte do Pré-Escolar
17 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
3º ciclo O romance de Amadis
Esta obra de carácter histórico escrita por Afonso Lopes Vieira é a interpretação moderna, a sínte-se artística de uma das grandes obras antigas de fantasia que todos conhecemos, de nome e fama pelo menos: o Amadis de Gaula. Isto é: a narra-ção das proezas e aventuras do primeiro e modelar cavaleiro andante das nações peninsula-res que criaram o tipo.
2º ciclo
Três Histórias do Futuro – Luísa Ducla Soares
Lançando mão de um discurso bem humora-
do Luísa Ducla Soares recria três situações de
fundo problemático que remetem para os nossos
dias. Cruzam-se, ainda, neste livro, aspectos
ligados à ficção científica e/ou aos avanços tec-
nológicos. O desfecho da narrativa – pautado
pela instauração do equilíbrio e da felicidade
almejada – vem provar, porém, que a perfeição
mecânica só faz verdadeiramente sentido em
face da dedicação humana.
Sugestões de leitura para o calor de Verão!
Se quiseres ler mais consulta http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/ Obras recomendadas para o próximo ano lec-tivo
5º ano A Fada Oriana – Sophia de Mello Breyner O Palhaço Verde – Matilde Rosa Araújo
6º ano Ulisses – Maria Alberta Menéres Asterix na Bretanha – Goscinny, Uderzo
7º ano O Cavaleiro da Dinamarca, Sophia de Mello Breyner À Beira do Lago dos Encantos - Maria Alberta Mené-res O Diário de Zlata – Zlata Filipovic
8º ano A Pérola – John Steinbeck Os Lusíadas Contados às Crianças – João de Barros O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Jorge Ama-do
9º ano Contos – Eça de Queiroz O Principezinho – Saint-Exupéry
O GAZETEIRO 18 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
so. Iniciou-se assim a nossa grande aventura,
onde reforçámos os nossos laços de amizade e
se aumentou o espírito de turma. Até à hora do
jantar, tomámos banho e conversámos. Ao jan-
tar, alguns alunos vestiram-se a rigor de acordo
com o tema “Preto e Branco”. Como o cansaço
era tanto, convivemos apenas algum tempo,
tendo alguns ficado com pele de galinha com as
histórias de terror.
No dia seguinte, após o pequeno-almoço,
entrámos em combate! Vestidos de cores dife-
rentes, jogámos paintball e disputámos a vitória
em várias partidas. Foi uma actividade muito
interactiva, onde testámos a nossa pontaria e
estratégia de ataque. À tarde, aventurámo–nos
nas Pontes Flutuantes, actividade desconhecida
por muitos. Nesta, ultrapassámos diversos obs-
táculos, atravessando cerca de trinta e seis pon-
tes com diferentes graus de dificuldade. Toda
PPPP ara não fugir à regra, entre os dias 27 e 30 de Março, a turma do 9º ano,
acompanhada pela prof.ª Luisinha e
pelos prof. João Paulo e prof. João Alves, fez a
sua viagem de finalistas ao Diver Lanhoso,
Póvoa do Lanhoso. Este parque rodeado pela
Natureza fez-nos passar momentos inesquecí-
veis, envolvido pelas suas paisagens magníficas.
Às 7h00, ainda com os olhos semi-cerrados,
os pais deixaram-nos à entrada da Escola de
Hotelaria e despediram-se com uma lagrimita no
canto do olho. Preparámo-nos para uma viagem
de cerca de seis horas. Durante a mesma, vimos
um filme, “passámos pelas brasas”, cantámos
acompanhados à viola pelo Prof. João Alves e
por alguns colegas e pusemos a conversa em
dia.
Chegando ao nosso destino, o clima era de
grande entusiasmo, criando-se expectativas
perante os dias que se seguiam. Ficámos aloja-
dos em casas de madeira, uma para as raparigas
e outra para os rapazes, caracterizadas pela sua
dimensão e pelo seu grande conforto.
Depois de nos instalarmos, realizamos um
percurso pedestre pelo parque, onde foram pos-
tas à prova as nossas capacidades de orientação.
Esta actividade consistia na formação de uma
frase com as palavras obtidas durante o percur-
Viagem de finalistas do 9º ano
19 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
esta actividade foi considerada por todos, a
mais interessante. Após o pôr-do-sol, fomos
convidados para ir a uma “discoteca” com alu-
nos de outras escolas, onde convivemos e
desfrutámos da música.
No terceiro dia, realizámos três activida-
des bastante diferentes: o slide, onde desce-
mos cerca de 350m com muita adrenalina e
ultrapassámos vertigens; nas escaladas subi-
mos três paredes diferentes, tendo cada uma
diversas maneiras de subir; e tiro ao alvo,
com diferentes modalidades (zarabatana, arco
e flecha, fisga e pressão de ar). Talvez esta
última actividade se tenha tornado um pouco
aborrecida, visto termos estado muito tempo
à espera para testar a nossa pontaria. À noite,
fizemos uma Caça ao Tesouro cujo objectivo
era desvendar as capitais dos países, desco-
brindo as pistas que se encontravam no par-
que.
No último dia, as saudades já apertavam!
Acabámos esta grande aventura com um
divertido passeio pela Barragem das Andori-
nhas, onde andámos de canoa e tomámos uns
belos banhos. Foi sem dúvida uma manhã
muito bem passada! Logo após o almoço
(piquenique na barragem), tivemos que partir
rumo ao Estoril. A mistura de sentimentos era
visível: alegria perante os momentos vividos e
tristeza de já tudo ter acabado.
Durante estes dias, passámos por
momentos inesquecíveis! Cada sorriso, cada
actividade, cada dança, cada conversa, cada
música, cada piada, cada afecto…foram ingre-
dientes para uma viagem que perdurará na
nossa memória para sempre!
Catarina Furtado, Mariana Beja, Marta Gravato
e Marta Varela, 9º ano
O GAZETEIRO 20 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Propriedade: Colégio D. Luísa Sigea
Sede e Redacção: Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 – 2765
ESTORIL
Correspondência geral:
Jornal “O Gazeteiro”
Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 — 2765-202 ESTORIL
Telefone: 21 464 74 80; Fax: 21 464 74 89 E-mail: [email protected] Site: www.clsigea.com Chefes de Redacção: João Paulo Aparício e Nuno Francisco
Redacção: Alunos do Colégio D. Luísa Sigea
Espaço Lúdico
ADIVINHAS
Uma casa com doze
meninas.
Cada uma delas com
quatro quartos, todas
elas usam meias, nenhu-
ma usa sapatos.
O que é?
O que é que quanto
mais cresce, menos se
vê?
O que é que quanto
mais se tira, maior
fica?
O que é que mesmo
sendo seu é mais usa-
do pelos outros?
O que existe três
vezes em um momen-
to, duas vezes em um
minuto e só uma vez
em uma hora?