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Jornal do Sindicato dos Químicos do ABC fevereiro de 2011 - nº 1265
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Estes são os principais eixos da Campanha Rei-vindicatória 2011 do Setor Farmacêutico. A assembleiarealizada no dia 18, na regional de São Bernardo doCampo, deu início oficial à campanha e no próximodia 1º de março será entregue nossa Pauta de Reivin-dicações ao sindicato patronal.
A indústria farmacêutica brasileira cresce e fatu-ra cada vez mais. Agora chegou a hora de reivindicar-mos a nossa parte. Está em nossas mãos a possibilida-de de grandes vitórias. Leia mais na pág. 3.
Campanha 2011 Setor Farmacêutico
A conquista está em nossas mãos!Aumento de 13%Piso de R$ 1.200,00PLR mínima de R$ 2.000,00Licença maternidade de 180 dias
Representação sindical (OLT)Contra a dispensa imotivada (158 OIT)
Sábados e domingos livres
Confira entrevista como ex-presidente
Remiggio Todeschini,que segue noMinistério da
Previdência Social
– pág.8
Químicos do ABC navice-diretoria da
Agência deDesenvolvimento
Econômico do GrandeABC
– pág. 3
Curso de MatemáticaAplicada do SENAI
gratuito aos sócios(as)
– pág. 6
Força, coragem, ousadia, amor...Intuição, beleza, nutrição, proteção...
Criatividade, inteligência, sensatezTrabalho, trabalho, trabalho...
Os atributos são inúmerosTanto quanto os papéis e tarefas
a serem desempenhadosdiariamente
8 de Março: Parabéns, Mulher!!
Homenagem do Sindicato dos Químicos do ABC a todas as mulheres da categoria química.
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CURTAS
Publicação do Sindicato dos Trabalha-dores e das Trabalhadoras nas Indús-trias Químicas, Petroquímicas, Farma-cêuticas, Tintas e Vernizes, Plásticas,Resinas Sintéticas e Explosivos doABCD, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grandeda Serra.
Presidente: Paulo Antônio Lage
Secretário Geral e de Imprensa: SidneyAraújo dos Santos
Colaboração: Nilton Freitas e ThomazFerreira Jensen
Redação, edição, revisão e projetográfico: Ágama - Criação em Mídia eImagemEditora: Gislene Madarazo – Mtb:36.373Diagramação: Maria Cristina ColameoFotografia: Dino Santos
Data de fechamento: 25/02/2011
E-mail: [email protected]: www.quimicosabc.org.br
Impressão: NSATiragem: 21.000 exemplares
Permitida a reprodução desde que citadaa fonte. O jornal não se responsabilizapor declarações de terceiros e matériasassinadas.
Expediente
EDITORIAL
CHARGE
FRASE & IMAGEM
SOLIDARIEDADE
“Se a gente (vereadores) não tivesse interferido naquela hora,a coisa ficaria feia, eles (PMs) estavam indo para machucar.Infelizmente é essa forma que o prefeito Kassab tem de dialo-gar, não só com os movimentos, mas também com o poderlegislativo que é conferido a nós com o poder do voto”.
Vereadora Juliana Cardoso (PT-SP)
Violência contra a Mulher IPesquisa da Fundação PerseuAbramo em parceria com o Sescprojeta uma chocante estatística:a cada dois minutos, cinco mulhe-res são agredidas violentamenteno Brasil. E já foi pior: há 10 anos,eram oito as mulheres espanca-das no mesmo intervalo.
Violência contra a Mulher IIDiante de 20 modalidades de vi-olência citadas pelos pesquisa-dores, duas em cada cinco mu-lheres (40%) já teriam sofrido al-guma, ao menos uma vez navida, sobretudo algum tipo decontrole ou cerceamento (24%),alguma violência psíquica ouverbal (23%), ou alguma ameaçaou violência física propriamen-te dita (24%).
Violência contra a Mulher IIICom exceção das modalidades deviolência sexual e de assédio –nas quais patrões, desconheci-dos e parentes como tios, padras-tos ou outros contribuíram – emtodas as demais modalidades deviolência o parceiro (marido ounamorado) é o responsável pormais de 80% dos casos reportados.
Metrô em São BernardoO PAC da Mobilidade Urbanaanunciado este mês pelo gover-no federal prevê verbas paraquatro cidades de São Paulo: acapital, São Bernardo do Campo,Guarulhos e Campinas. Em SBC,a verba será utilizada para fazero metrô leve ligando a cidade àEstação Tamanduateí da Linha 2– Verde do Metrô.
SINDICATO CONTRIBUIU COMITENS DE LIMPEZA E HIGIENE
A categoria química tambémestá participando da importanteonda de solidariedade da região emrelação às vítimas das enchentesem Mauá. No dia 8 de fevereiro, oSindicato entregou centenas deprodutos de higiene e de limpezana sede da Secretaria de Assistên-cia Social (SAS) de Mauá.
“O povo brasileiro ainda sabeser muito solidário”, comentou oassessor de gabinete Agenor Ro-cha ao receber as doações das mãosdo diretor do Sindicato, Paulo Josédos Santos (Paulão). Agenor contaque está surpreso com a quantida-
Desabrigados de Mauá: você pode ajudarde de doações que chega à Secre-taria, embora o local não seja o úni-co posto de arrecadação de Mauá.Igrejas, associações, sindicatos,empresas, redes de supermercadose cidadãos em geral contribuemcomo podem para minimizar a dore o sofrimento dos habitantes de-salojados e daqueles que ainda es-tão vivendo sob áreas de risco.
Produtos que faltam A quantidade de roupas envia-
das já foi suficiente, mas alimentose produtos de higiene e limpeza sãomuito bem vindos. “Precisamos deóleo, sal, açúcar e pó de café. Tam-bém precisamos de cobertores ecolchonetes, mas roupas não”, es-clarece Agenor.
Os interessados em doar podemencaminhar os produtos direta-mente para a SAS: Av. Dom JoséGaspar nº 115 – próximo à Matriz,no centro de Mauá.
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Paulão (esq.) entrega doações ao assessor degabinete Agenor Rocha.
Violência da PM nas manifestações contrao aumento dos ônibus em São Paulo
Como será a indústria químicano final dessa década, no mundo, noBrasil e na região do ABC? Quando,onde e como ela irá crescer? Quaissão os setores que gerarão mais em-pregos? E os que perderão? Queempresas continuarão existindo atélá? E estarão maiores ou menores?Com mais ou com menos emprega-dos? E a terceirização, continuarácrescendo ou diminuirá?
O empresariado químico brasi-leiro planeja crescer muito até2020. Para isso, planeja investimen-tos da ordem de 200 bilhões de dó-lares e a geração de cerca de 2 mi-lhões de empregos diretos e indi-retos até o final da década. Almejaassim, colocar a indústria químicabrasileira na 4a. posição no rankingmundial do setor.
Para discutir esse e outros as-
suntos de interesse dos trabalha-dores/as e da sociedade brasileira,a diretoria do Sindicato planejauma Conferência Internacionalpara pensar a indústria químicaque queremos: geradora de empre-gos decentes, sustentável do pon-to de vista ambiental e social, queajude a melhorar a qualidade devida e a saúde do nosso povo.
Neste Ano Internacional daQuímica - uma iniciativa daUNESCO e da ONU - queremos am-pliar o diálogo social no setor, for-talecer a negociação coletiva e arepresentação dos trabalhadoresnos locais de trabalho. Desejamostambém que a região do ABC sejaum polo de desenvolvimento des-sa nova indústria, considerando aspotencialidades do Pré-Sal e a Uni-versidade Federal do ABC.
Por isso queremos envolver osgovernos municipais e o estadual, asociedade civil e os órgãos regionaiscomo a Agência de Desenvolvimen-to, o Consórcio Intermunicipal e oFórum Social do ABC. Junto com osdemais sindicatos e as entidadesempresariais da indústria e do co-mércio, pretendemos fomentar anossa capacidade inovadora e demobilização política. Viabilizar po-líticas públicas que melhorem a se-gurança, a educação, a mobilidade,a saúde e a qualificação técnica.
Em 1992 debatemos como seriaa indústria química em 2000. Nes-te ano, atendendo as resoluções donosso 10o. Congresso (2009), vamosfortalecer a ação sindical nos seto-res da indústria, nos órgãos colegi-ados da administração pública enos locais de trabalho. Uma outraindústria química é possível!
A Diretoria.
A indústria química em 2020
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INTEGRAÇÃO
PAULO LAGE É O NOVO VICE-PRESIDENTE DA AGÊNCIA DEDESENVOLVIMENTOECONÔMICO DO GRANDE ABC
O presidente da AssociaçãoComercial de São Bernardo doCampo, Valter Moura, e o presiden-te do Sindicato dos Químicos doABC, Paulo Lage, compõem a novadiretoria executiva (presidência evice) da Agência de Desenvolvi-mento Econômico do Grande ABC.A eleição ocorreu no dia 17 de fe-vereiro, durante assembleia paraesse fim, na sede da Agência, em
CAMPANHA 2011 SETOR FARMACÊUTICO
Vamos buscar o que é nosso!
Sindicato na liderança dodesenvolvimento regional
Santo André. Paulo Lage tambémserá o novo representante dostrabalhadores(as) na entidade.
Pela primeira vez, desde a fun-dação da Agência, em outubro/98,
o comando é dividido en-tre um representante dosetor empresarial e outrodo movimento sindical,reproduzindo a relaçãocapital/trabalho. “Nós jácriamos uma relação bas-tante madura. Temos di-vergências, mas é preci-so trabalhar o que con-verge”, comenta Lage.
A nova executiva to-mará posse na sessão so-lene do dia 30 de março,
quando encerra o mandato da ges-tão anterior, composta pelo AdlerKiko Teixeira, atual diretor presi-dente e Valter Moura, atual vice.
* estimativa
(*) O IMS Health considera somente as vendaspara o varejo farmacêutico (canal farmâcia),com impostos.
Fonte: Sindusfarma – Sindicato da Indústria deProdutos Farmacêuticos no Estado de São Paulo
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RdB de fevereirotraz histórias do Rio,
São Paulo e Egito
A edição de fevereiro daRevista do Brasil está nasbancas. Os sócios(as) do
Sindicato recebem osexemplares gratuitamente em
suas casas.
Da esq. p/ dir.: Paulo Lage, Adler Kiko e Valter Moura
INDÚSTRIA FATUROU ALTOEM 2010
Seguindo a indústria químicacomo um todo, os resultados da in-dústria farmacêutica foram muitopositivos em 2010. Segundo dadosdo SINDUSFARMA (sindicato pa-tronal), o volume de vendas cres-ceu em 2010, somando mais de 2bilhões de unidades comercializa-das. E, por conseqüência, o fatura-mento líquido das empresas insta-ladas no Brasil cresceu 16,3% emrelação a 2009, atingindo 35,1 bi-lhões de Reais.
Índice de produtividade einflação esperada
Todo mês de setembro, a Câma-ra de Regulação do Mercado deMedicamentos (Cmed) divulga oíndice para ajuste do preço de me-dicamentos no Brasil. Este índice écomposto por indicador de produ-tividade (“fator X”) mais a inflaçãoacumulada no ano anterior, medi-da pelo IPCA. Em 2010, o índice fi-cou em 2,47% e, além de orientar oreajuste de cerca de 20 mil medi-camentos a partir de março, tam-bém serve para os trabalhadorescalcularem as reivindicações eco-nômicas da Campanha Reivindica-tória. Já a inflação estimada para adata-base do setor farmacêutico éde 5,8% (INPC-IBGE).
A inflação estimada para a data-base da categoria (1 de abril) estáem 6,18%, se utilizarmos o INPC doIBGE, e de 6,38% se utilizamos nocálculo o Índice do Custo de Vida(ICV) calculado pelo DIEESE.
Entrega da pauta será em 1º demarço
Com apoio das apresentaçõesda subseção Dieese do Sindicato, amilitância apresentou propostas na
Produtos farmacêuticos2009 2010* 10*/09
Faturamento líquido (US$ bilhões) 15,416 19,901 + 29,1%Faturamento líquido (R$ biulhões) 30,189 35,104 + 16,3%Volume de vendas (bilhões unidades cxs) 1,768 2,013 + 13,9%Importações (US$ bilhões) 4,478 6,023 + 34,5%Exportações (US$ bilhões) 1,079 1,213 + 2,4%Déficit (importações - exportações) 3,399 4,810 + 41,5%
Categoria cresce graçasà jornada de 40h
Contrariando o discursopatronal, a redução de jornadade trabalho para 40 horas, semredução de salário, em vigordesde setembro de 2009, veioacompanhada de mais de 200novos postos de trabalho cria-dos no setor na região.
De janeiro a novembro de2010, foram 549 trabalhadoresadmitidos e 345 trabalhadoresdesligados. A diferença positi-va de 204 trabalhadores mostraque a redução de jornada con-tribuiu para a geração de pos-tos de trabalho na categoria.Entretanto, os dados tambémsão um alerta para a elevada ro-tatividade ainda presente nosetor, que chegou a 29% em2010.
Conferência de 28de janeiro e a assem-bléia do último dia18 aprovou os pon-tos da pauta de rei-vindicações. No pró-ximo dia 28, com oresultado tambémdas assembléias dossindicatos de SãoPaulo e Unificados(Campinas, Valinhose Região), serão fei-tos os ajustes finaispara entrega dapauta ao sindicatopatronal no dia 1º demarço.
O empenho dacategoria mobiliza-da para novas con-quistas, como foi a
histórica redução de jornada para40 horas semanais, sem reduçãode salário, será decisivo para a as-sinatura de uma boa ConvençãoColetiva de Trabalho. À luta, com-panheiros e companheiras!
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ASSOCIAÇÃO APOSENTADOS
Infelizmente ainda existempessoas que desrespeitam os maisvelhos e pior, se aproveitam danossa ingenuidade para nos rou-bar, por isso é preciso ficar bematento a tudo o que acontece asua volta, não confiando em pes-soas estranhas que se proponhama ajudá-lo(a).
Na fila do banco, por exem-plo, nunca forneça sua senha,nem entregue seus documentosnas mãos de estranhos, isso po-derá lhe causar grandes trans-tornos. Também não dê informa-ção nem faça empréstimo con-signado pelo telefone.
Quando você tiver algumadúvida, procure pela nossa As-sociação, nós teremos o maiorprazer em lhe fornecer informa-ções corretas, evitando quevocê caia em alguma cilada ougolpe.
E não deixe de contribuirmensalmente com a associação,pois ela sempre será sua compa-nheira fiel, estando sempre aoseu lado. E lembre-se, após umano de inadimplência, você dei-xa de ser sócio (a) e caso aconte-ça algum problema ou você pre-cise consultar nosso advogado,tudo ficará mais difícil.
Cuidado comos golpes!
Nossa querida Associaçãodos Aposentados e PensionistasQuímicos do ABC completou 31anos de fundação no dia 15 defevereiro. A comemoração esteano foi um pouco diferente. Nolugar da tradicional assembleiacom bolo, a Associação levouseus sócios e sócias para seremhomenageados na Sessão Soleneem comemoração ao Dia do Apo-sentado (26/01), realizada em 10de fevereiro, na Câmara Munici-pal de Santo André.
Parabéns a todos(as)!
Associação completa 31 anos de luta
Educadores sociais em defesa dacriança e do adolescente
O Sindicato dos Químicos e vári-as ONGs do Grande ABC participa-ram, de 1 a 4 de fevereiro, do Encon-tro de Educadores Sociais, realizadoem Ilhéus – Bahia. A entidade foi re-presentada pelo companheiroRonaldo de Oliveira, coordenador dasede regional de São Bernardo.
Ao final dos trabalhos, foramaprovados alguns encaminhamen-tos, como: promover a participaçãode crianças e adolescentes, junta-mente com a família, em atividadesque promovam a cidadania; esta-belecer convênios e parcerias com
O protesto lúdico do Bloco Eureca
SINDICATO CIDADÃO
empresas privadas, secretarias,prefeituras e ONGs; e promover tor-neios para que haja mais integra-ção entre crianças e adolescentes.
Também ficou decidido quehaverá um seminário, em agosto
Eureca, neste caso, signifi-ca “Eu respeito o Estatuto daCriança e do Adolescente –ECA” e é o nome de um blococarnavalesco criado em 1991pelo Projeto Meninos e Meni-nas de Rua, entidade que inte-gra a Jornada Cidadã.
Alguns meses antes decada Carnaval, o Projeto reúne crianças, adolescentes e seus famili-ares para desenvolver um tema relacionado aos direitos das crian-ças e adolescentes. Trata-se de um atividade que trabalha com edu-cação e formação política e social. Durante o Carnaval, o bloco sai àsruas e faz manifestações com distribuição de carta-aberta à popula-ção. “Protestamos de forma lúdica”, comenta Leonardo Duarte, inte-grante do projeto e do bloco.
Este ano, o tema é bem provocador: “Estado: se não protege,mata!”. O bloco sai na sexta-feira de Carnaval – 04/03, com concen-tração a partir das 13h no espaço de convivência do Projeto Meninose Meninas de Rua: rua Jurubatuba, 1610, centro de São Bernardo.Informações no tel. 4339 1476, com Léo.
próximo, para a participação de to-das as ONGS de Ilhéus e região.
O Encontro de Educadores So-ciais está relacionado com a Jorna-da Cidadã, uma iniciativa de diver-sos movimentos sociais, sindicatose entidades voltadas ao combatedo abuso e exploração sexual decrianças e adolescentes, uso de dro-gas e do trabalho infantil.
APOSENTADO (A)
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CATEGORIA
Participe das atividadesdo 8 de MarçoENCONTRO DAS MULHERESQUÍMICAS SERÁ DIA 2 DEABRIL, EM RIBEIRÃO PIRES
A Comissão de Mulheres Químicasdo ABC realizará um encontro, nodia 02 de abril, para debater o tema“A importância da Mulher na polí-tica, no trabalho e na sociedade”.
Ato Unificado com aMarcha Mundial de
Mulheres e MovimentosSociais
Dia 12 de Março, às 9h30, noCIM – Centro Informação
Mulher – Praça Roosevelt, 605(ao lado da igreja da
Consolação). Informações: (11)2108-9169 SEMT – CUT/SP
Encontro das MulheresQuímicas do ABC
Dia 02/04, das 09h às 17h -Hotel Instância Pilar -
Ribeirão PiresInformações e inscrições no
Sindicato:tel. 4433 5812, e-mail:
formaçã[email protected] quarta-feira, 23 de fevereiro, o presidente Paulo Lage e o dire-
tor Airton Cano receberam a visita dos dirigentes Auzelio Pereira Alvese José Ricardo Misso, do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Esta-do de São Paulo – regional Mauá. As duas entidades, que tem emcomum o ramo químico e a filiação à CUT, pretendem retomar a atua-ção regional conjunta, fortalecendo a política sindical, que semprefoi o forte da nossa região.
Uma visita dos diretores do Sin-dicato à sede do Sindicato dosPapeleiros de Mogi das Cruzes, nomês de fevereiro, deu passos impor-tantes rumo a uma parceria entreas duas entidades.
“Nosso objetivo é desenvolveruma política de parceria na área daformação, saúde, comunicação epolítica”, informa o presidentePaulo Lage.
Além do presidente Lage,
Químicos ABC e papeleirosde Mogi: parceiros na luta
participaram da visita o secretá-rio geral e de imprensa, SidneyAraújo dos Santos, o secretário deadministração e finanças, Juve-nil Nunes da Costa, o secretáriode formação Rodolfo Moretti e osecretário de saúde, trabalho emeio ambiente, José Freire. Daparte dos papeleiros, o presiden-te Marcelo e os diretores da exe-cutiva receberam os represen-tantes químicos.
Liderançasquímicas epapeleiras.Ao centro,Paulo Lage
com opresidente doSindicato dos
Papeleiros,Marcelo
Formando liderançasTeve início no sábado, 12/02,
o curso de OLT (Organização noLocal de Trabalho), na regionalde São Bernardo do Campo. Como objetivo de preparar e capaci-tar os trabalhadores e trabalha-doras para exercer a representa-ção no local de trabalho (Cipa,Delegado Sindical, Comissão deFábrica, Sistema Único de Repre-sentação etc.), o Curso é compos-to por três módulos mensais, ter-minando em março.
O Conselho Administrativo deDefesa Econômica (CADE), apro-vou em 23/02, por unanimidade, acompra da Quattor pela petroquí-mica Braskem, negócio anunciadoem janeiro de 2010 e que dá ori-gem à Nova Braskem, empresacontrolada pelo grupo Odebrechte da qual a Petrobras é sócia com49% das ações. A Nova Braskempassa a ser a maior produtora deresinas (matéria-prima para todaa cadeia do plástico) das Améri-cas, com faturamento estimado deR$ 30 bilhões em 2010, produzidospor cerca de 6,5 mil trabalhadoresem 31 fábricas, sendo 28 no Brasile três nos EUA.
O CADE condicionou a aprova-ção da operação à assinatura pelaempresa de um Termo de Compro-misso de Desempenho (TCD) queprevê monitoramento de todos oscontratos de importação de resinasque a Braskem venha a fazer, espe-cialmente aqueles com cláusula deexclusividade. A Braskem, tambémfica obrigada a enviar ao CADE re-latório sobre suas importações de
CADE aprova compra daQuattor pela Braskem
resinas, especificando preço pago,origem, quantidade e se a comprafoi realizada para revenda.
O temor do órgão antitruste doGoverno Federal é que a empresa,que passa a monopolizar a produ-ção nacional de resinas, atue paraimpedir a importação independen-te de resinas para o mercado brasi-leiro, reforçando sua condição demonopolista e prejudicando, porexemplo, a indústria de transforma-ção plástica.
Na avaliação de Paulo Lage,presidente do Sindicato e recém-eleito vice-presidente da Agênciade Desenvolvimento Econômico doGrande ABC, “é necessário reabriro debate da duplicação da empre-sa, através da Agência de Desen-volvimento e do ConsórcioIntermunicipal. Nós queremos ou-vir da Braskem o que ela pensa so-bre o futuro da planta em Capuava(Mauá) e da disposição em elevar onível de produção, geração de em-prego e qualificação dos trabalha-dores atuais e dos que vierem a sercontratados”.
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FORMAÇÃO
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H á mais de cem anos, o 8de março é marcado pormanifestações em defe-
sa de uma sociedade livre domachismo e com igualdade entretodos e todas. Este ano, as princi-pais bandeiras de luta das traba-lhadoras cutistas são: Por Igualda-de no Trabalho; Pela Valorização doSalário Mínimo; Creche: um direitoda criança e da família e responsa-bilidade do Estado; Violência con-tra a Mulher: tolerância nenhuma!;e participação de todos e todas naMarcha das Margaridas, que acon-tece em agosto.
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SAÚDE DO TRABALHADOR
Dia 28/02 é o Dia de Luta con-tra as chamadas lesões poresforços repetitivos (LER)
ou Distúrbios Ósteo-MuscularesRelacionadas ao Trabalho (DORT),doenças que atingem um númerocada vez maior de trabalhadores etrabalhadoras no ramo químico.
A melhor forma de preveni-lasestá no planejamento e avaliaçãodas tarefas, adequação do ritmo deprodução e das condições de má-quinas e equipamentos da empre-sa, alerta o secretário de Saúde,Trabalho e Meio Ambiente do Sin-dicato, José Freire. Confira abaixoalgumas dicas e orientações.
Quais são os sintomas?Primeiro vem a sensação de
desconforto e cansaço na parte docorpo acomentida, geralmente de-dos, mãos, braços, costas, ombrose pescoço. Depois, dores, inchaço,dormência, formigamento, diminui-ção da força muscular e sensaçãode choque.
Que tipo de situação pode geraressas lesões?
Pressão da chefia; ritmo ace-lerado e exigência de produção
Publicação denuncia o uso ilegal de madeira no PA
LER/DORT: o que fazer e como prevenircada vez maior; movimentos repe-titivos nos processos de trabalho;número insuficiente de trabalha-dores; acúmulo de funções; ins-trumentos de trabalhos inade-quados; sobrecarga de tarefas ejornadas excessivas.
O que fazer?Procurar o auxílio e orientação
da CIPA/SUR e do Sindicato.
Se o trabalhador(a) for demitido?Ele(a) deve informar a sua con-
dição de saúde no momento da ho-mologação no Sindicato ou na GRT(Gerência Regional do Trabalho,antiga DRT). Se posteriormente fi-car comprovado que possui a do-ença profissional, será orientadosobre o que fazer.
Prevenção e recusa ao trabalho:Se você perceber que está ex-
posto a um ritmo excessivo de tra-balho, comunique essa situação àCIPA/SUR e ao Sindicato para jun-tos reivindicarmos melhorias nascondições de trabalho. Pela lei, aempresa é obrigada a priorizar asações de proteção coletiva no tra-balho. Também conforme o Direitode Recusa, o trabalhador exposto arisco grave e iminente, pode se re-cusar a realizar qualquer atividade.
Não fique só: procure o Sindicato!
LESÕES SÃO A SEGUNDACAUSA DE AFASTAMENTO DOTRABALHO NO PAÍS
SUSTENTABILIDADE
Sete anosapós terpublicadouma pes-quisa so-bre a exis-tência det r a b a l h oescravo na
cadeia produtiva do aço, o Insti-tuto Observatório Social (IOS-CUT) volta ao Pólo de Carajás, noPará, e mostra como siderúrgicasse beneficiam de processos pre-datórios para garantir o suprimen-to de carvão vegetal produzidocom madeira retirada de preser-vação ambiental.
A reportagem, de Marques Ca-sara e Sérgio Vignes, está na revis-ta especial “A Floresta que VirouCinza”, lançada dia 17 de feverei-ro, em São Paulo. Na atividade, Mi-nistério do Meio Ambiente, CUT eInstituto Ethos participaram de
uma mesa de debates para discu-tir os problemas apontados pela re-portagem e as ações necessáriaspara a criação de um modelo de de-senvolvimento sustentável.
“Nossa publicação é o resulta-do de um longo trabalho de apura-ção sobre a cadeia produtiva doaço no Pará, que mostra como gran-des siderúrgicas brasileiras e nor-te-americanas financiam um es-quema predatório e ilegal ao longode sua cadeia produtiva, ligado aotrabalho escravo e a devastação
ambiental. O objetivo não é só ficardenunciando, é mostrar o proble-ma real encontrado e debatê-lo. Éacabar com o trabalho escravo, otrabalho decente e fortalecer o fó-rum tripartite”, comentou o dire-tor do Sindicato e atual presidentedo IOS-CUT, Aparecido Donizeti daSilva.
Segundo Marques Casara, osobjetivos da reportagem eramidentificar os atores que atuam na
produção e fornecimento de carvãoilegal para a indústria global doaço. Ele que voltou a investigar opólo Carajás depois de sete anos,afirma que as siderúrgicas da re-gião jamais conseguiram produzirde forma sustentável.
Os interessados podem obtera publicação completa nowebsite do IOS:www.observatoriosocial.org.br
LANÇAMENTO DE “A FLORA QUE VIROU CINZA”, DO IOS-CUT, TEVE
MESA DE DEBATES PARA DISCUTIR PROBLEMAS E SOLUÇÕES
NR-12 passapor revisão
A Norma Regulamentadoran.º 12 (Máquinas e Equipamen-tos) foi revisada e a nova ver-são incluiu anexos sobre a pre-venção de acidentes em má-quinas injetoras. Mais informa-ções com a Secretaria de Saú-de, Trabalho e Meio Ambientedo Sindicato, no tel.: 4433 5813.
SEUS DIREITOS
Aviso PrévioNo caso de demissão sem justacausa, por iniciativa do patrão,os trabalhadores(as) com mais de40 anos de idade e cinco anos deempresa, devem receber indeni-zação especial no valor de 30dias de salário nominal.No caso de aviso prévio indeni-zado, a baixa na CTPS, deve serfeita no prazo de cinco dias dacomunicação da dispensa. Nocaso de cumprimento do aviso, abaixa será efetuada no último diade trabalho.
ConvêniosÉ garantido ao titular e depen-dentes a utilização do convêniomédico e /ou odontológico peloprazo adicional de até 90 diasapós o término do aviso prévio(trabalhado ou indenizado), des-de que a dispensa tenha aconte-cido durante internamento hos-pitalar ou tratamento médico,salvo se a dispensa for por justacausa.
Claúsulas 27 e 42 da CCT doSetor Químico
Quer saber mais?Confira o Gibi especial LER/
DORT, disponível no nosso site,na parte da Secretaria de
Saúde, trabalho e Meio Ambi-ente: http://
www.quimicosabc.org.br/imagens/secretarias/revis-
ta2007-2008/gibi_ler_dort.pdf
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Cultura & Lazer
São Bernardo tem pontode coleta para eletrônicosdescartadosECOPONTO TAMBÉM RECEBE PILHAS, BATERIAS, CDSE ÓLEO DE COZINHA
Artequim apresenta
Exposição: Frutos...Terra...Trabalho
O espaço Artequim - Salão deArtes dos Quimicos do ABC- traz nesta exposição pintu-
ras do artista plástico CarlosAlberto Martins, com temas relaci-onados à plantação, à colheita, aohomem e o trabalho.
Carlos Alberto Martins foi umdos precursores da Feira de Arte daPraça da República e Embu, expôsobras no Atelier de Solano Trinda-de, Sakai, Ana Moisés, entre outros.
Estudou desenho e pintura naFundação Armando Alvares Pente-ado e na Associação Paulista deBelas Artes. Seu currículo incluiexposições individuais e coletivase atualmente expõem suas obras naFeira de Arte na Praça da Repúbli-ca, em São Paulo.
Nidy de OliveiraCuradora
Antenada com os novos tempos,a Prefeitura de São Bernardo já ofe-rece aos cidadãos um ponto especí-fico para a coleta de materiais ele-trônicos descartados. É o Ecopontode Lixo Eletrônico da Cajuv(Coordenadoria de Ações para a Ju-ventude) de São Bernardo.
O espaço recebe os eletrônicosque não funcionam ou não são maisutilizados para montar novas má-quinas, realizar oficinas e inserir ojovem no mundo digital.
Além de computadores e im-pressoras, o lixo eletrônico incluiTVs, videocassetes, DVDs, celula-res e aparelhos de som. Depois derecuperadas, as máquinas seguempara o programa Acessa Juventu-de, onde a população tem acessogratuito à Internet.
O local também recebe des-carte de CDs, pilhas, baterias eóleo de cozinha, com o qual fazemsabão.
De 15 de fevereiro a 15 de abril de 2011Segunda a Sexta-feira, das 9 às 18h.
Av. Lino Jardim, 401 - Vila Bastos - Santo André
Contatos com o artista Carlos Alberto Martins: (11) 5814 3088
Para doar os equipamentos que-brados ou não utilizados, basta levá-los ao Ecoponto e preencher uma fi-cha comprovando que está se des-fazendo do eletrônico. O doador re-cebe um certificado de que fez odescarte ecologicamente correto.
Anote: o Ecoponto fica na ave-nida Redenção, 271 – no centro deSBC – e funciona de segunda asexta-feira, das 8h às 17h. Masatenção: não são recebidos refri-geradores e materiais eletrônicoshospitalares.
MEIO AMBIENTE DiversãoA AMIGUINHA DO JÚNIOR ESTÁ PINTANDO
O SETE. ENCONTRE O ÚNICO DESENHOIDÊNTICO A ESTE.
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ENTREVISTA
“Deveríamos ter uma ação pró-ativa detrabalhar com qualidade e bem-estar”
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Jornal Sindiquim: Com o novogoverno, o senhor continua comodiretor de Políticas de Saúde e Se-gurança Ocupacional do Ministérioda Previdência Social?
Remígio: Continuo no mesmocargo, que foi uma novidade doGoverno Lula e o atual MinistroGaribaldi Alves e o novo Secretá-rio de Políticas de Previdência So-cial consideraram importante acontinuidade do trabalho que es-távamos realizando. Recebemosbastante apoio por ter colocado depé a nova metodologia de cobran-ça do Seguro Acidente do Traba-lho e dar continuidade aos demaistrabalhos para avançar na culturada prevenção acidentária.
Sindiquim: Como o governoDilma está tratando a questão daPrevidência Social?
Remígio: A Previdência é umassunto de discussão permanentee a missão do atual Ministro é darcontinuidade às melhorias no aten-dimento aos segurados, aperfeiço-amento das normas etc. Agora,qualquer discussão mais profundana Previdência só poderá ser feitapor consenso com todos os atoressociais. Uma das questões que épreciso avançar é ter outras fontesde financiamento na Previdênciaalém da Folha Salarial.
Sindiquim: Qual a importância
de um sindicalista participar dos
Em Brasília desde o início do governo Lula, o ex-presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, RemígioTodeschini, continua no governo Dilma como diretor de políticas de Saúde e Segurança Ocupacional noMinistério da Previdência Social.
Para Remi, como é conhecido no meio sindical, talvez o grande desafio desta nova etapa seja começar adiscutir a necessidade de uma Agência Nacional de Trabalho e Saúde governamental, com gestão dos atoressociais, com foco nas melhorias ambientais, tecnologias saudáveis e seguras.
Na entrevista abaixo, Remi fala sobre seu trabalho, o governo Dilma e os próximos desafios. Acompanhe.
dois governos Lula e agora do go-verno Dilma?
Remígio: Foi uma experiênciainédita, em que aprendemos mui-to e pudemos implementar açõespositivas. Houve o aperfeiçoamen-to no atendimento da qualificaçãoprofissional para os desemprega-dos, a melhoria dos convênios, abusca de um sistema informatizadomais ágil, e programas voltados àjuventude mais carente, para quebuscasse oportunidades.
Sindiquim: O que o senhor des-tacaria em todo esse período na Se-cretaria?
Remígio: Talvez o fato mais im-portante é que estabelecemos aComissão Tripartite de Saúde e Se-gurança do Trabalho, formada pe-las centrais sindicais, empresáriose representantes do Ministério daSaúde, Trabalho e Previdência. Issoavançou com a Política Nacional deSaúde e Segurança do Trabalhodefinindo várias diretrizes.
Sindiquim: Quais os planos epropostas para o próximo período?
Remígio: Talvez o grande desa-fio é começar discutir a necessida-de de uma Agência Nacional deTrabalho e Saúde governamental,com gestão dos atores sociais, comfoco nas melhorias ambientais, tec-nologias saudáveis e seguras. Poisaté o momento as políticas nos fa-zem correr atrás do prejuízo, com
indenizações, evitar riscos, quan-do deveríamos ter uma ação pró-ativa de trabalhar com qualidade ebem-estar.
Sindiquim: Que discussões ostrabalhadores devem estar bematentos e participar?
Remígio: Os trabalhadores de-vem estar atentos a tudo e a pres-são deve continuar nasfábricas, sindicatos, bairro, parti-dos políticos, enfim, a finalidade dogoverno é que haja mais igualda-de, mais oportunidades para todose principalmente elevar o nível deeducação para todos, melhorar asaúde, melhorar a moradia.
Sindiquim: E o papel dos Sindi-catos?
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Remígio: É importante que sehá algum problema cutucar, o pre-sidente do nosso sindicato, ou mes-mo o Freire, para que os represen-tantes da CUT Nacional coloquemas questões na Comissão TripartiteNacional de Saúde e Segurança noTrabalho (SST). Mas também qual-quer companheiro da base podemandar e-mail pra mim:[email protected]
Leia a entrevista na íntegra nosite: www.quimicosabc.org.br
“TUCANOS
AUMENTAM
TARIFAS DE
ÔNIBUS, TREM
E METRÔ...”
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