A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
Portugal é o 3º maior produtor de tomate de indústria na Europa e 5º na AMITOM.
Fonte: WPTC
Ano 2011 (dados provisórios)
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
Ano 2010 Ranking
Califórnia (EUA) 11.155 1
China 6.210 2
Itália 5.080 3
Espanha 2.375 4
Brasil 1.796 5
Irão 1.400 6
Portugal (*) 1.280 7
Turquia 1.280 8
Chile 864 9
Tunísia 850 10
Grécia 640 11
Outros Estados EUA 526 12
Canadá 466 13
Argélia 400 14
Argentina 390 15
Resultados preliminares 2011
Ranking
Califórnia (EUA) 10.900 1
China 6.792 2
Itália 4.950 3
Espanha 2.000 4
Turquia 1.900 5
Irão 1.850 6
Brasil 1.590 7
Portugal (*) 1.060 8
Tunísia 850 9
Chile 794 10Outros Estados EUA 532 11
Canadá 426 12
Ucrânia 420 13
Argentina 355 14
Grécia 330 15
Fonte: WPTC
Produção (1.000 ton)
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
Fonte: HIT, S. A.
Produtividade (t/ha)
Ano 2010 Ranking
Califórnia (EUA) 102 1
Portugal 87 2
Brasil 85 3
Itália (Norte) 67 4
Espanha 67 4
Turquia 62 5
China 57 6
Portugal exporta mais de 95% de concentrado o que representa aproximadamente 160 milhões de Euros.
Principais países importadores:
• Europa: Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha, Holanda, Escandinávia e Rússia;
• Médio Oriente: Kuwait, Arábia Saudita;
• Extremo Oriente: Japão, Coreia do Sul e Tailândia;
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
O tomate português diferencia‐se mundialmente pelo:
teor de sólidos solúveis (ºBrix);
sabor (características organolépticas);
cor intensa, a melhor a nível mundial;
Actualmente, o sector:
• 8 fábricas (há 30 anos existiam 32 fábricas);
• 24 organizações de produtores (OP’s);
• 510 produtores;
• 15.016 ha;
• 1.322.000 t contratadas entre indústria e OP’s;
• Escalões de pagamento do produto nas fábricas: 58,00‐
80,00 EUR/t, variável com o teor de sólidos solúveis;
• Resultados preliminares de 2011 (WPTC): 1.060.000 t
de matéria‐prima (‐ 17% em relação a 2010);
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
• Subsídios PAC (desde 2008 até 2011):
50% ligado à produção: ajuda transitória ao
tomate de transformação (2008‐2011), 16.666.500
Euros/ ano, repartido pelos hectares inscritos para a
cultura; no ano de 2011 foram pagos 1.110 EUR/ha;
50% desligado da produção: regime de
pagamento único (RPU) 16.666.500 EUR anuais/ ha
e com base na média dos três anos de referência de
histórico de produção (2004, 2005 e 2006);
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
Em 2012 e 2013:
• Ajuda vai ser totalmente desligada (RPU), com base na média dos hectares elegíveis (direitos) inscritos em 2008, 2009 e 2010;
• Ou seja, produtor pode inscrever‐se para o RPU e escolher não produzir ou produzir outra cultura desde que declare uma área equivalente aos seus direitos;
• Ajuda à melhoria da qualidade de 100 €/ha, pago a todo o tomate com teor de sólidos solúveis acima de 4ºBrix;
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
Fonte: IFAP
N.º de produtores vs produção de matéria‐prima (t)
80% da produção concentra‐se na regiãodo Ribatejo;
Solos ricos de aluvião, a maioria localizados nas margens do rio Tejo e ao longo do rio Sorraia;
Clima sul‐mediterrânico temperado:
Precipitação média anual: 700‐800mm;Temperaturas (médias) de Março a Junho: mín. 10ºC, máx. 23ºC;Temperaturas (médias) Julho a Setembro: mín. 14ºC, máx. 30ºC (podendo atingir picos de 40ºC);
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
Época de sementeira: (em viveiro): meados de
Fevereiro a final de Março;
Época de plantação: Março a final de Maio;
Densidade de plantação: 33‐35.000 plantas/ha (linha
simples);
Rega: gota‐a‐gota (fita de rega);
Fertirrigação;
Variedades: extra‐precoces, de 100 dias e tardias, com
mais de 120 dias;
Colheita mecânica: final de Julho a final de Setembro;
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Principais problemas fitossanitários:
• Lagarta do tomate ‐ Autographa gamma,
Helicoverpa armigera;
• Traça do tomateiro ‐ Tuta absoluta
• Ácaro do bronzeamento do tomateiro – Aculops
lycopersici;
• Lagarta mineira – Liriomyza spp.
• Míldio – Phythophtora infestans;
• Alternariose – Alternaria alternata;
• Pseudomonas syringae pv. tomato;
• TSWV – Tomato Spotted Wilt Virus
• Nemátodos –Meloydogyne spp.
A CULTURA DO TOMATE DE IDÚSTRIA EM PORTUGAL
• Capital totalmente português;
• Importação, exportação e comércio de sementes hortícolas para o mercado profissional (>90%), ornamentais e florestais;
• Experimentação, avaliação e registo de variedades hortícolas no Catálogo Comunitáriode Variedades;
• Clientes e fornecedores em todo o mundo;
• 6 Agrónomos especializados: 1 Director Financeiro e Comercial, 1 Director técnico e 4 Técnicos comerciais de campo;
A CULTURA DO TOMATE DE IDÚSTRIA EM PORTUGAL
Com especial dedicação na procura de melhores variedades de tomate de indústria:
• ciclos extra precoces e longos; • planta stay‐green e contida no camalhão;
• maior produtividade no terço inferior/médio da
planta;
• 100% jointless;• holding;• calibre grande (média 90g);
• qualidades industriais: + cor
+ teor de sólidos solúveis;
• resistências a doenças, ex. Pseudomonas e TSWV;
• tolerância ao escaldão e podridão apical;
A CULTURA DO TOMATE DE INDÚSTRIA EM PORTUGAL
Desligamento da ajuda a 100%;
Culturas concorrentes, ex. milho e arroz;
Indústrias com stock de concentrado;
Concorrência com países com factores de
produção mais baratos;
Descapitalização dos produtores em resultado
do mau ano agrícola;
• SIPAC (Sistema Integrado Contra Aleatoridades
Climáticas), seguro de colheita com limitações de
cobertura;
Crise económica mundial;
PAC pós‐2013 em revisão;