A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA
FONTE: IBGE
POPULAÇÃO IDOSA EM 2005: 9% OU 1.700.000 POPULAÇÃO IDOSA EM 2030: 15% OU 4 MILHÕES
Fonte: Tabwin/SIH/Datasus, 2018
INTERNAÇÕES HOSPITALARES NA BAHIA – 2014 A 2017
AMPUTAÇÕES NA BAHIA - ANO BASE: 2017
Fonte: Datasus/SIHTabwin Acessado em 09/05/2018
Epidemiologia: 40 a 60% de todas as
amputações não traumáticas de MMII são realizadas entre pacientes diabéticos;
85% das amputações são precedidas de úlceras.
AMPUTAÇÕES NA BAHIA – 2014 A 2017
Fonte: Datasus/SIH/Tabwin Acessado em 09/05/2018
DIRETRIZES
Para tornar as ações deste Plano em algo que possibilite realizar uma Atenção Integral, precisamos ratificar: I. Atenção Centrada no Usuário, estabelecendo acolhimento para melhor direcionar o cuidado nos diversos serviços e níveis de linha de cuidado a
ser estabelecida a partir deste plano; II. Priorizar as ações preventivas em busca da qualidade de vida, minimizando sobremaneira o sofrimento e a perda por amputações evitáveis, além
de reduzir custos que são agregados nos procedimentos de maior complexidade; III. Equidade como forma de beneficiar primeiro quem mais necessita, estabelecendo classificação de risco e critérios de atenção prioritária; IV. Linha de Cuidado ascendente e hierarquizada, como forma para organizar a atenção integral, imprimindo uma lógica mais racional e eficiente; V. Coordenação e referência do cuidado pela Atenção Básica, propiciando uma adequado encaminhamento e a devida responsabilidade técnica
sobre o cuidado longitudinal do usuário, independente do serviço ao qual ele seja atendido, garantindo o retorno à Atenção Básica; VI. Ordenação da Rede a partir da Atenção Básica, garantindo a referência segura para os níveis de atenção ascendentes, além de estabelecimento
da base epidemiológica para estruturação de serviços necessários; VII. Garantia de insumos, medicamentos e tecnológia, com critérios de racionalidade e universalidade a todos que necessitam; VIII. Fortalecimento de estratégias de Matriciamento, para a melhor eficiência assistencial, qualificação do processo de trabalho e atuação clínica de
profissionais de todos os níveis de atenção. IX. Uso de tecnologias com a finalidade de melhorar a eficiência e ampliação do acesso; X. Monitoramento e avaliação clínica de todos os usuários com Diabetes Mellitus da base territorial a qual a Equipe de Atenção Básica ou Saúde da
Família atuar; XI. Inspeção obrigatória dos pés de todos os usuários com Diabetes Mellitus, para que não se perca oportunidade de prevenir e tratar no tempo
adequado todos aqueles usuários que tiverem lesões precursoras de pé diabético ou feridas complexas.
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
CONDIÇÃO OU DOENÇA ESTABELECIDA
POPULAÇÃO TOTAL
POPULAÇÃO EM RISCO
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE BAIXO OU MÉDIO RISCOS
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE ALTO OU MUITO ALTO RISCOS
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA
FONTE: MENDES (2006)
MODELO DE ATENÇÃO
Gestão de Caso
Gestão de Patologia Nível 2
Gestão de Patologia Nível 1
Intervenções de Prevenção das Doenças
Intervenções de Promoção da Saúde
FATORES DE RISCO
Assistência Farmacêutica
Informação
Qualificação profissional
Regulação P
RO
MO
ÇÃ
O E
PR
EVEN
ÇÃ
O
ATENÇÃO BÁSICA
P
OLI
CLÍ
NIC
A
Informação
Qualificação profissional
Regulação
COMPONENTES DA LINHA DO CUIDADO
SALA
DE
PÉ
DIA
BÉT
ICO
CED
EBA
CEP
RED
ATRIBUIÇÕES
Controle Metabólico; Inspeção dos pés com monofilamento; Controle de comorbidades (HAS); Educação em Saúde (hábitos saudáveis, prática
de atividade física, orientação nutricional); Gestão das patologias não ulcerativas
(ressecamento da pele, rachaduras, micoses interdigitais, dor neuropática).
SALA DE PÉ DIABÉTICO
Inspeção sistemática por Enfermeiro e Técnico de Enfermagem
Pesquisa de pulsos periféricos Matriciamento das Equipes da AB Orientação quanto a métodos de descarga e uso de
palmilhas. Desbastamento de calosidades Gestão do leito da ferida
Recursos Humanos: Enfermeiro Técnico de Enfermagem
Publicada em Diário Oficial do Estado da Bahia de 16/01/2019, “aprova
os critérios e responsabilidades para adesão, pelos Municípios, à Sala
de Pé Diabético da Linha do Cuidado às Pessoas com Pé Diabético e
Feridas Complexas nas Redes Regionais de Atenção à Saúde do Estado
da Bahia”.
PORTARIA ESTADUAL N°51 DE 14 DE JANEIRO DE 2019
POLICLÍNICA REGIONAL
Avaliação com Angiologista ou Cirurgião Vascular e
Endocrinologista;
Tratamento da ferida com coberturas especiais
Pequenos desbridamentos;
Tratamento clínico da doença isquêmica;
Realização de Ultrassonografia com Doppler,
Angiotomografia e/ou Angioressonância.
CEDEBA
Acompanhamento sistemático com Endocrinologista e Angiologista /Cirurgião Vascular;
Matriciamento às Policlínicas Regionais.
HOSPITAIS DE REFERÊNCIA
Hospitais de Referência Regional Intervenções Cirúrgicas de MC
Hospitais de Referência Estadual Intervenções de AC inclusive Hemodinâmica
Propor e pactuar regionalmente os desenhos da Linha do Cuidado;
Coordenar o processo regulatório inter-regional
Garantir Telessaúde;
Executar ações de Educação Permanente;
Disponibilizar Kit Sala de Pé Diabético;
Co financiamento das Policlínicas;
Garantir ações de Alta Complexidade em Hospitais de Referência;
Incorporar e disseminar novas tecnologias
Monitoramento e Avaliação.
COMPROMISSOS DA GESTÃO ESTADUAL
COMPROMISSOS DA GESTÃO MUNICIPAL
Aderir à Linha do Cuidado mediante assinatura de Termo de Compromisso;
Garantir o desenvolvimento de ações de promoção à saúde;
Garantir a gestão do cuidado à pessoa com DM na APS;
Garantir a dispensação de medicamentos do componente básico;
Estruturar a Sala de Pé Diabético utilizando prédio já existente;
Garantir a participação de profissionais nas ações de educação permanente
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Indicadores:
a) Prevalência de Diabetes Mellitus b) ICSAP (DM)- Indicador de Internações por causas sensíveis para Atenção Primária com
recorte para Diabetes Mellitus c) Total de Amputações não traumáticas d) Amputação/ desarticulação de membro inferior – 0408050012 e) Amputação/ desarticulação de pé e tarso – 0408050020 f) Amputação/ desarticulação de dedo – 0408060042 g) Tratamento de insuficiência arterial com isquemia crítica – 0303060204 h) Tratamento de pé diabético complicado – 0303060263
KIT SALA DE PÉ DIABÉTICO
Glicosímetro Esfignomanômetro Estetoscópio Monofilamento Doppler portátil Maca Mesa de Curativo
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
Adesão do Municípios
• Adesão mediante Termo enviado à DAB - CONCLUÍDO
Entrega dos Kits da Sala de pé diabético
• Início da entrega na segunda quinzena de agosto/2019.
Capacitação dos Profissionais que atuarão nas Salas
• Divisão em 03 (três) turmas
• Primeira Turma iniciaa em Setembro/2019, na Escola de Saúde Pública da Bahia - ESPBA
OBRIGADO!
PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA
PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
Palestrante: Cícero Fidelis
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
SE EXISTE A LESÃO NO PÉ DO PORTADOR DE DM, EXISTE ALGO QUE PRECEDE A LESÃO!
PORQUE E COMO IDENTIFICAR ”FATORES DE RISCOS” PARA O APARECIMENTO ”DESSAS LESÕES” NA ATENÇÃO BÁSICA?
QUE MEDIDAS DE PREVENÇÃO ESTÃO AO ALCANCE DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA?
CONCEITO - O QUE É?
A infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos associados com anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica no membro inferior.
- International World Group on the Diabetic Foot (IWGDF, 1999a; IWGDF, 2007a), responsável pelo Consenso Internacional sobre Pé Diabético.
ETIOPATOGENIA - O QUE CAUSA?
O conceito do pé diabético reúne portanto uma tríade composta por neuropatia, angiopatia (doença vascular periférica) e muitas vezes agravadas por infecção que constitui sua base etiopatogênica e se apresentam em diferentes estágios de evolução. Boulton, 1996; Levin, 1997; Campbell et al.,1995.
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
POR QUE PREVENIR ?
TEMOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS, EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS QUE JUSTIFICAM A PREVENÇÃO?
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS – RELEVÂNCIA.
QUAL A RELAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO COM AMPUTAÇÃO?
A despeito dos avanços na medicina, há registros de consideráveis taxas de amputações em membros inferiores em pacientes portadores de diabetes mellitus (DM) (American Diabetes Association, 1999; IWGDF, 1999a; Moulk, 2003, American Diabetes Association, 2004; IWGDF, 2007a)
Aproximadamente 50% das amputações não traumáticas de membros inferiores são em diabéticos, o que acarreta prejuízos para o paciente e custos elevados para o sistema de saúde. (Moulik et al.,2003).
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
Vários estudos estratificaram estes estágios e identificaram situações clínicas consideradas como FATORES DE RISCO para o desenvolvimento de úlceras no pé, assim como para amputações, inclusive com recomendações de MEDIDAS PREVENTIVAS e terapêuticas.
Armstrong et al., 1996; Armstrong et al.,1998; Lavery et al.,1998; Al-Mahroos & Al-Roomi, 2007; Hokkam, 2009.
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS – RELEVÂNCIA DA ÚLCERA.
(QUAL A RELAÇÃO DE FERIDA / ÚLCERA COM AMPUTAÇÃO?)
Outros estudos revelaram a relevância da presença da úlcera no pé do portador de diabetes por sua relação com possível evolução para amputação, inclusive com observações sobre a neuropatia (sensitiva, motora e autonômica) considerando-a como a causa mais importante destas úlceras.
McNeely et al., 1995; Lavery et al., 1996; Armstrong & Lavery, 1998; Armstrong, 2000; Oyibo et al., 2001; Winkley, 2007, Rith-
Najarian et al., 1992; Abbot et al., 1998; Armstrong, 2000; Brem et al., 2004.
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS – RELEVÂNCIA DA ÚLCERA.
QUAL A RELAÇÃO DE FERIDA / ÚLCERA COM AMPUTAÇÃO?
A úlcera pode estar presente em 5% a 10% dos portadores de diabetes. Oyibo et al.,2001.
10% das úlceras são puramente vasculares, enquanto
70% a 100% das lesões apresentam sinais de neuropatia e
80% a 90% destas úlceras são precipitadas por trauma extrínseco, em geral, por uso de sapatos inadequados. IWGDF, 1999a e 2007ª. Jeffcoat & Harding, 2003.
84% das amputações de membros inferiores em diabéticos são precedidas por uma úlcera. Lavery e cols ,1996.
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS – RELEVÂNCIA DA ÚLCERA
QUAL A RELAÇÃO DE INFECÇÃO COM FERIDA / ÚLCERA E COM AMPUTAÇÃO?
A infecção é causa de amputação em 25 a 50% dos diabéticos;
Começam usualmente com trauma ou ulceração de pele;
10 a 30% dos diabéticos com uma úlcera no pé eventualmente requer um amputação, 60% das quais são precedidas por uma úlcera infectada (infecção); IWGDF, 1999a; IWGDF, 2003.
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
Há carência de oferta de medidas preventivas
a pacientes em risco. Lavery et al.,2010.
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
O QUE CAUSA TAIS LESÕES?
É POSSÍVEL IDENTIFICAR
ESSAS CAUSAS?
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
NEUROPATIA
SENSITIVA MOTORA AUTONÔMICA
ALTERAÇÃO DA
SENSIBILIDADE (PERDA DA SENSAÇÃO
PROTETORA)
VULNERABILIDADE AO TRAUMA
FERIDAS
DEFORMIDADES
CALOS
ÚLCERA
RESSECAMENTO DA PELE
FISSURAS / RACHADURAS
FERIDAS
INFECÇÃO
AMPUTAÇÃO
DIABETES
ANGIOPATIA
FISIOPATOLOGIA - Algoritmo adaptado de: Boulton AJM, 1988; IWGDF, 1999a; Armstrong et al., 1996; Lavery et al.,1998
COMOIDENTIFICAR AS DEFORMIDADES, CALOS, FISSURAS, FERIDAS E ÚLCERAS?
COMO IDENTIFICAR A PERDA DE SENSAÇÃO PROTETORA?
INSPEÇÃO
TESTE DO MONOFILAMENTO DE 10g
COMO IDENTIFICAR A INFECÇÃO?
INSPEÇÃO / ORDENHA / TESTE DO “PROBING"
NEUROPATIA DIABETES ANGIOPATIA
REDUÇÃO DO
FLUXO
SANGUÍNEO
DIMINUIÇÃO OU
AUSÊNCIA DE
PULSOS
GANGRENA
ÚLCERA
AMPUTAÇÃO
COMO IDENTIFICAR A REDUÇÃO DO FLUXO?
FISIOPATOLOGIA - Algoritmo adaptado de: Boulton AJM, 1988; IWGDF, 1999a; Armstrong et al., 1996; Lavery et al.,1998. Fidelis C e cols. Pé Diabético: Recomendações Básicas. In: Tavares-Neto J, editor. Contribuição das Especialidades Médicas à Atenção Primária à Saúde. 2006.
COMO PREVENIR “ESSAS” LESÕES, ULCERAÇÕES,
AMPUTAÇÕES?
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
CINCO PONTOS FUNDAMENTAIS PARA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE PÉ DIABÉTICO 1 - Inspeção e exame regular dos pés e calçados; 2 - Identificação do paciente de alto risco; 3 - Educação do paciente, familiares e de profissionais de saúde; 4 - Calçados adequados; 5 - Tratamento da lesão não-ulcerativa
Consenso Internacional sobre Pé Diabético – 1999-2011
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
FATORES DE RISCO (APENAS) COM EXAME CLÍNICO
Úlcera / amputação prévia
Carência de contacto social e de educação
Alteração da sensibilidade táctil ( T. do Monofilamento )
Alteração da percepção vibratória ( Diapasão )
Ausência do reflexo do tendão de Aquiles ( T. Martelo )
Deformidades / Calos / Úlceras
Sapatos inadequados
Ausência dos pulsos podais
Consenso Internacional sobre Pé Diabético – holanda / 99
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
“ É importante a diferenciação entre fatores relacionados a:
O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO DAS LESÕES DE PÉ DIABÉTICO
Neuropatia e Doença Vascular Periférica Ulceração e Amputação”
Consenso internacional sobre Pé Diabético - 1999
1) Inspecionar diariamente os pés, principalmente as áreas entre os dedos
2) Lavar regularmente os pés, secando-os especialmente entre os dedos
3) Evitar caminhar descalço dentro ou fora de casa
4) Calçar sapatos com meias
5) Usar meias sem costuras ou remendos e trocá-las diariamente
6) Evitar o uso de agentes químicos ou emplastro para remover calos
7) Inspecionar e palpar diariamente o interior dos sapatos
8) Cortar as unhas retas sem aprofundar os cantos
9) Usar óleos e cremes lubrificantes para pele seca, exceto entre os dedos
10) Notificar à equipe de saúde imediatamente se houver bolha, corte, arranhão ou alguma ferida
Obs. Todos os diabéticos devem ter os pés examinados regularmente pela equipe de saúde. Calos não devem ser cortados por pacientes e sim por profissionais de saúde capacitados.
International Working Group on the Diabetic Foot, 1999 e 2007
INSTRUÇÃO - PACIENTES EM RISCO
O processo fisiopatológico que leva à ulceração deve orientar o desenvolvimento de estratégias para :
identificar os pacientes de risco;
PREVENIR as situações que podem desencadear estas ulcerações
assim como definir medidas terapêuticas. (Lavery et al., 1998).
A adoção de MEDIDAS PREVENTIVAS e terapêuticas relacionadas à úlcera é uma decisão racional para uma possível redução de amputações. Armstrong, 2000; Anichini et al., 2006.
CONCLUINDO...
“Um programa de cuidado do pé que inclui educação, exame regular e classificação de risco pode PREVENIR a ocorrência de lesões no pé em 50% dos pacientes”
“Uma abordagem multidisciplinar envolvendo PREVENÇÃO, educação de pacientes e profissionais de saúde, tratamento multifatorial de úlcera do pé e monitorização pode reduzir a taxa de amputação em 49% a 85%”.
Deve ser adaptados às condições de cada comunidade.
Consenso Internacional sobre o Pé Diabético - IWGDF (1999a e 2007a)
CONCLUINDO...
Avanços da Medicina X Taxas de Amputação de membro inferiores elevadas;
Reflexão X Novas formas de atuação:
Estudos
Consensos
Diretrizes
Eventos
Programa
Cursos...
CONCLUINDO...
OBRIGADO!
CURSO DE IMPLANTAÇÃO DAS SALAS DE PÉ DIABÉTICO
Palestrante: Marcele Paim
Publicada em Diário Oficial do Estado da Bahia de 16/01/2019, “aprova
os critérios e responsabilidades para adesão, pelos Municípios, à Sala
de Pé Diabético da Linha do Cuidado às Pessoas com Pé Diabético e
Feridas Complexas nas Redes Regionais de Atenção à Saúde do Estado
da Bahia”.
PORTARIA ESTADUAL N°51 DE 14 DE JANEIRO DE 2019
Objetivo: promover a qualificação de enfermeiras/os e técnicas/os de enfermagem
que irão atuar na atenção aos usuários portadores de DM nas “Salas de Pé Diabético” em seus municípios;
Foco na promoção, prevenção das lesões e diagnóstico precoce das complicações no pé da pessoa com DM;
Organizado pela Escola de Saúde Pública da Bahia Prof. Jorge Novis –ESPBA/BA, Diretoria da Atenção Básica - DAB, Centro de Referência Estadual para Assistência ao Diabetes e Endocrinologia – CEDEBA e Centro de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência – CEPRED;
O CURSO
Fundamenta-se numa metodologia participativa, possibilitando um processo mútuo e dialógico de produção de saberes, com base na problematização da realidade vivenciada pelos/as participantes;
Modalidade semipresencial, com carga horária total de 40 horas, sendo 16 horas presenciais e 24 horas EaD;
Encontros presenciais terão duração de dois dias e serão realizados na ESPBA/SESAB, nas seguintes datas, com grupos diferentes de municípios:
09 e 10 de setembro de 2019 (Grupo 1); 05 e 06 de novembro (Grupo 2); 02 e 03 de dezembro (Grupo 3).
Serão certificados ao final 386 educanda(o)s, de 193 municípios da Bahia, que aderiram a Portaria n°51 de 14 de Janeiro de 2019.
O CURSO
MÓDULOS:
I - Aprendendo A Reconhecer O Pé Diabético
II - Manejo De Calosidades
III - O Auto Cuidado da Pessoa com Diabetes
IV - Contextualizando as lesões ulcerativas em pé diabético
V - A importância do movimento para o pé diabético
VI - Vinculando Redes no Cuidado ao Pé Diabético
O Trabalho de Conclusão de Curso: Plano de Ação para Implantação das Salas de Pé Diabético no município (postar na Plataforma ao final do curso). Somente após essa postagem que o educando receberá a certificação.
O CURSO
MATRÍCULA
Será realizada no primeiro dia do encontro presencial, na Secretaria Geral de Curso da ESPBA.
ATENÇÃO: Os/as educandos/as deverão trazer os seguintes documentos:
original e copia do RG e CPF;
01 foto 3x4;
Formulário de Matrícula preenchido e assinado;
copia e original Diploma – se enfermeiro/a ou Certificado no nível médio – se técnico/a de enfermagem.
OBRIGADA!