ANÁLISE DAS TÉCNICAS DE
HERNIOPLASTIA INGUINAL COM E
SEM USO DE PRÓTESES POR VIA
ANTERIOR
UNIFESP
Claudio De Luca
TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO
�� PrincPrincíípios cirpios cirúúrgicos brgicos báásicossicos
-- informações ao paciente
- preparo pré-operatório : clínico , nutricional
- escolha da anestesia e via de acesso
- avaliação e classificação intra-operatória
- escolha da técnica mais adequada
UNIFESP
Tratamento CirTratamento Cirúúrgicorgico
TTéécnicas convencionaiscnicas convencionais
•• MarcyMarcy (1871) : (1871) : anuloplastiaanuloplastia
•• BassiniBassini (1887) : (1887) : trtrííplice camadaplice camada
•• E. W. Andrews (1895) : E. W. Andrews (1895) : imbricamentoimbricamento
•• E. Andrews (1924) : E. Andrews (1924) : ffáásciascia ““brancabranca””
•• McVayMcVay (1948) : (1948) : plano do plano do mmúúscsc. . tvsotvso
•• ShouldiceShouldice (1953) : (1953) : arco arco tvsotvso (4 suturas)(4 suturas)
•• BerlinerBerliner (1984) : (1984) : arco arco tvsotvso (2 suturas(2 suturas))
UNIFESP
HÉRNIA INGUINAL
Tratamento CirTratamento Cirúúrgicorgico
Tempos operatTempos operatóórios brios báásicossicos
-- incisão da pele e tela subcutâneaincisão da pele e tela subcutânea
-- dissecdissecççãoão do anel inguinal superficialdo anel inguinal superficial
-- incisão da aponeurose do oblincisão da aponeurose do oblííquo externoquo externo
-- isolamento funisolamento funíículo espermculo espermáático/ligamento redondotico/ligamento redondo
-- dissecdissecççãoão e isolamento do saco e isolamento do saco herniherniááriorio
-- tratamento do saco tratamento do saco herniherniááriorio
-- reforreforçço da parede posterioro da parede posterior
UNIFESP
HÉRNIA INGUINAL
Tratamento CirTratamento Cirúúrgicorgico
Tempos operatTempos operatóórios brios báásicossicos
UNIFESP
HÉRNIA INGUINAL
UNIFESP
HÉRNIA INGUINAL
UNIFESP
HÉRNIA INGUINAL
TTéécnica de cnica de MarcyMarcy
UNIFESP
TTéécnica de cnica de BassiniBassini
UNIFESP
TTéécnica de cnica de McVayMcVay
UNIFESP
TTéécnica de cnica de ShouldiceShouldice : descri: descriçção da tão da téécnicacnica
UNIFESP
TTéécnica de cnica de ShouldiceShouldice : 1: 1ªª linha de suturalinha de sutura
UNIFESP
TTéécnica de cnica de ShouldiceShouldice : 2: 2ªª linha de suturalinha de sutura
UNIFESP
TTéécnica de cnica de ShouldiceShouldice : 3: 3ªª linha de suturalinha de sutura
UNIFESP
TTéécnica de cnica de ShouldiceShouldice : 4: 4ªª linha de suturalinha de sutura
UNIFESP
TTéécnica de cnica de ShouldiceShouldice : fechamento da AOE: fechamento da AOE
UNIFESP
Evolução da Cirurgia da Hérnia
Período das próteses
•Aquaviva
•Usher
•Lichtenstein
•Rives
•Stoppa
•Gilbert
•Rutkow
Evolução da Cirurgia da Hérnia
Período das próteses
•Aquaviva
•Usher
•Lichtenstein
•Rives
•Stoppa
•Gilbert
•Rutkow
INTRODUÇÃO
UNIFESP
“Se pudéssemos produzir tecidos com a
densidade e resistência das fáscias e
tendões, o segredo da cura radical das
hérnias seria descoberto.”
( Billroth em carta a Vincent Czerny, 1878 )
UNIFESP
FRANCIS USHER
• Pioneiro no uso de próteses (1958)
• Vários estudos
• Técnica por via anterior pré-peritoneal (1959)
• Técnica isenta de tensão
(1960)
UNIFESP
TÉCNICAS COM O USO DE PRÓTESES
• LICHTENSTEIN (1974) - Plug
• LICHTENSTEIN (1986) - Técnica isenta de tensão
• GILBERT (1992)
• RUTKOW (1993)
• TRABUCCO (1995)
• PHS ( 1999 )
UNIFESP
TÉCNICAS COM O USO DE PRÓTESES
Lichtenstein- 1974
( Reparo com rolha isento de tensão )
UNIFESP
TÉCNICAS COM O USO DE PRÓTESES
Lichtenstein- 1974
( Reparo com rolha isento de tensão )
Hérnias recidivadas
1402 reparos
Taxa de 1,6%
(91 % pacientes )
UNIFESP
TÉCNICAS COM O USO DE PRÓTESES
UNIFESP
Técnica de Lichtenstein-1986
( Técnica isenta de tensão )
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Incisão da pele
• Abertura da tela
subcutânea
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Dissecção do anel superficial
• Abertura da aponeurose do músculo oblíquo externo
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Isolamento do nervo
ilio-hipogástrico
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Isolamento do funículo
espermático
• Isolamento do nervo
ilioinguinal e genitofemoral
• Isolamento e tratamentodos sacos herniários
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Fixação da tela no ligamento inguinal
• Sutura contínua com
fio inabsorvível de
polipropileno 2-0
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Posicionamento da tela entra a parede posterior e o funículo espermático
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Fixação da tela no músculo oblíquo interno
• Sutura com pontos separados com fio inabsorvível de polipropileno 2-0
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Cruzamento das duas asas da tela e sua fixação no ligamento inguinal com ponto único de fio inabsorvível de polipropileno 2-0
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Aspecto final da tela totalmente fixada
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
• Sutura contínua da aponeurose do músculo oblíquo externo com fio absorvível de poligalactina 2-0
• Fechamento da tela subcutânea e pele
UNIFESP
• 72 cirurgiões em início de carreira
• 16.068 operações com a técnica de LICHTENSTEIN
• 0,5 % Recidiva
UNIFESP
SHULMAN, AMID E LICHTENSTEIN (1995)
� 5360 Hérnias (1984-1996)
� Idade: 19-86 anos
� 4 recidivas
� 5360 Hérnias (1984-1996)
� Idade: 19-86 anos
� 4 recidivas
AMID & LICHTENSTEIN (1998)
UNIFESP
TÉCNICA DE LICHTENSTEIN
Procedimento
considerado pelo
American College of
Surgeons como GoldGold
StandardStandard no reparo das
hérnias inguinais
LONDRES 2003
UNIFESP
Parviz Amid
TÉCNICA DE GILBERT( Umbrella Plug)
UNIFESP
TÉCNICA DE GILBERT( Umbrella Plug)
UNIFESP
TÉCNICA DE GILBERT
UNIFESP
• 412 reparos
• Follow-up de 36 meses
• 2 recidivas
• Idade de 16 a 85 anos ( média de 48 anos )
TÉCNICA DE RUTKOW
UNIFESP
TÉCNICA DE RUTKOW
UNIFESP
TÉCNICA DE RUTKOW
UNIFESP
TÉCNICA DE RUTKOW
UNIFESP
TÉCNICA DE RUTKOW
UNIFESP
• 3268 Pacientes ( Jan 1989 a Dez 1999 )
• 88 % Hérnias Primárias e 12 % recidivadas
• 19 recidivas ( < 1 % )
• Hérnias recidivadas ( 3% )
TÉCNICA DE TRABUCCO
UNIFESP
• Colocação de plug no
anel inguinal profundo
TÉCNICA DE TRABUCCO
UNIFESP
• Colocação de plug no
anel inguinal profundo
TÉCNICA DE TRABUCCO
UNIFESP
• Colocação de tela na
parede posterior com
pontos separados
TÉCNICA DE TRABUCCO
UNIFESP
• Colocação de outra
tela como reforço sem
sutura
TÉCNICA DE TRABUCCO
UNIFESP
• Fechamento da
aponeurose do m.o.e.
e colocação do funículo
espermático acima
TÉCNICA DE TRABUCCO
UNIFESP
• Tela posicionada entre a
fáscia transversalis e a
aponeurose do músculo
oblíquo externo
TÉCNICA DE TRABUCCO
UNIFESP
• 3422 reparos ( 1989 a 1999 )
• Maioria com anestesia local
• Idade variou de 18 a 94 anos
• 3 recidivas
PROLENE HERNIA SYSTEM
UNIFESP
PROLENE HERNIA SYSTEM
UNIFESP
PROLENE HERNIA SYSTEM
UNIFESP
• Colocação do PHS
PROLENE HERNIA SYSTEM
UNIFESP
PROLENE HERNIA SYSTEM
UNIFESP
• Aspecto final da
colocação do PHS
GILBERT (2003)
UNIFESP
• 4453 Reparos com 3 recidivas ( Grupo de Miami )
• 879 Reparos com 2 recidivas ( grupo dos EUA )
NIENHUIJS & BOERMA (2003)
UNIFESP
Randomized Trial of PHS versus Mesh Plug Repair versus
Lichtenstein: Short-term Results
• 300 pacientes
• Satisfação dos pacientes foi a mesma nas 3 técnicas após
3 meses e 1 ano
• Dor maior no PHS do que nas outras técnicas após 14 dias
• 5 Hematomas
• 1 recidiva no Plug